Apostila - Introducao a Enfermagem

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Introduo Enfermagem Prof . Adriana M.S.C.costa

INTRODUO ENFERMAGEM

Professora Adriana Costa

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SUMRIO1 Introduo....................................................................................................... 07 2 - Sade ............................................................................................. .................07 3 - Doena .............................................................................................................07 4 - Necessidades Humanas Bsicas .................................................................... 07 4.1 Necessidades Fisiolgicas...............................................................................07 4.2 Necessidades de Segurana............................................................................07 4.3 Necessidades Sociais.......................................................................................07 4.4 Necessidades de Status ou Estima..................................................................07 4.5 Necessidades de auto realizao..................................................................07 5 - Evoluo da Assistncia Sade nos Perodos Histricos .............................08 6 - Histria da Enfermagem ...................................................................................10 6.1 Perodo Florence Nightingale ..........................................................................10 6.2 Histria da Enfermagem no Brasil....................................................................11 6.2.1 Anna Nery .....................................................................................................12 7 Smbolos da Enfermagem................................................................................13 7.1 Resoluo COFEN 218 / 1999.....................................................................13 8 Exerccios de fixao........................................................................................14 9 Infeco ...........................................................................................................15 9.1 Infeco hospitalar........................................................................................... 15 9.1.1 Fatores de risco para ocorrer a infeco.......................................................16 9.1.2 Fontes ou reservatrios de microorganismos...............................................16 9.2 Tipos de infeces...........................................................................................16 9.3 Modos de transmisso.....................................................................................16 10 Sistema de Precaues e Isolamento............................................................18 10.1 Precauo Padro..........................................................................................18 10.2 Isolamento......................................................................................................19 11 reas e Artigos Hospitalares.............................................................................20 11.1 reas Hospitalares quanto infeces.............................................................20 11.2 Artigos Hospitalares quanto infeces...........................................................20 11.3 Terminologias especficas..............................................................................20 12 Exerccios de fixao.........................................................................................21 13 Lavagem das mos...........................................................................................24 13.1 Finalidade.......................................................................................................24 13.2 Materiais.........................................................................................................24 13.3 Mtodo............................................................................................................24 13.4 Observaes gerais........................................................................................24 14 Luvas..............................................................................................................25 14.1 Tipos...............................................................................................................25 14.1.1 Finalidade....................................................................................................25 14.2 Mtodo para calar as luvas...........................................................................25 14.3 Mtodo de retirada das luvas.........................................................................26 15 Exerccios de fixao.........................................................................................26 16 Preparo da cama hospitalar............................................................................27 16.1 Tipos de preparo.............................................................................................27

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16.1.1 Cama fechada..............................................................................................27 16.1.2 materiais......................................................................................................27 16.1.3 Mtodo de Dobradura..................................................................................27 16.1.4 Ordem de uso da roupa de cama................................................................27 16.1.5 Mtodo.........................................................................................................27 16.2 Cama aberta...................................................................................................28 16.2.1 Materiais......................................................................................................28 16.2.2 Mtodo.........................................................................................................28 16.3 Cama para Operado.......................................................................................28 16.3.1 Finalidade....................................................................................................28 16.3.2 Materiais......................................................................................................28 16.3.3 Mtodo.........................................................................................................29 17 Exerccios de fixao......................................................................................29 18 Cuidados de higiene corporal no leito.............................................................30 18.1 Banho no leito.................................................................................................30 18.1.1 Materiais......................................................................................................31 18.1.2 Procedimento..............................................................................................31 18.2 Cuidados Perineais........................................................................................31 18.3 Higiene oral.....................................................................................................32 18.3.1 Materiais......................................................................................................32 18.3.2 Procedimento...............................................................................................32 18.4 Limpeza de prteses dentrias.......................................................................33 18.5 Cuidados com os cabelos...............................................................................33 18.5.1 Lavagem dos cabelos no leito.....................................................................33 18.6 Banho de asperso........................................................................................33 19 Exerccios de fixao......................................................................................34 20- Posicionamento................................................................................................35 20.1 Decubito dorsal............................................................................................35 20.2 Posio de fowler.........................................................................................35 20.3 Decubito ventral...........................................................................................36 20.4 Decubito de Sims...........................................................................................36 20.5 Genupeitoral...................................................................................................37 20.6 Ginecolgica...................................................................................................37 20.7 Litotmica.......................................................................................................37 20.8 Trendelemburg ...............................................................................................38 21 Cuidados com a pele......................................................................................39 22 lceras por presso........................................................................................39 22.1 Riscos para o comprometimento de pele.......................................................39 22.2 Causas imediatas...........................................................................................39 22.3 Cuidados preventivos.....................................................................................39 23 Curativos.........................................................................................................40 23.1 Tipos...............................................................................................................40 23.2 Medidas de antissepsia..................................................................................40 23.3 Solues e materiais mais utilizados..............................................................41 23.4 Materiais necessrios para o mtodo.............................................................43 23.5 Mtodo............................................................................................................44 23.6 Feridas com drenos........................................................................................453

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24 Verificao de SSVV.......................................................................................45 24.1 Materiais.........................................................................................................45 24.2 Verificao de temperatura.............................................................................45 24.2.1 valor normal.................................................................................................45 24.2.2 terminologias especificas.............................................................................45 24.2.3 mtodo.........................................................................................................46 24.3 Verificao de Pulso.......................................................................................46 24.3.1 valor normal.................................................................................................46 24.3.2 artrias mais utilizadas para a verificao...................................................46 24.3.3 terminologias especficas............................................................................46 24.3.4 mtodo.........................................................................................................46 24.4 verificao da respirao................................................................................47 24.4.1 valor normal.................................................................................................47 24.4.2 terminologias especificas.............................................................................47 24.4.3 mtodo.........................................................................................................47 24.5 verificao da presso arterial........................................................................47 24.5.1 valor normal.................................................................................................47 24.5.2 terminologias especficas.............................................................................47 24.5.3 mtodo.........................................................................................................48 25 Medidas Antropomtricas..................................................................................49 25.1 finalidade.........................................................................................................49 25.2 mtodo de verificao de peso.......................................................................49 25.3 mtodo de verificao de estatura..................................................................49 26 Alimentao do paciente ................................................................................49 26.1 mtodo de alimentao 1................................................................................50 26.2 mtodo de alimentao 2 ...............................................................................50 26.3 alimentao por gavagem ..............................................................................50 26.3.1 indicaes....................................................................................................51 26.3.2 materiais......................................................................................................51 26.3.3 mtodo.........................................................................................................51 26.3.4 Gastrostomia...............................................................................................52 27 Sondagem Nasogstrica...................................................................................52 27.1 objetivos.........................................................................................................52 27.2 materiais.........................................................................................................52 27.3 mtodo............................................................................................................52 28 Administrao de medicamentos.......................................................................53 28.1 Cuidados na administrao de medicamentos...............................................53 28.2 Preparo e administrao de medicamentos por VO.......................................53 28.2.1 materiais......................................................................................................53 28.2.2 mtodo........................................................................................................53 28.2.3 Cuidados gerais com drogas administradas por VO...................................54 28.3 Preparo e administrao de medicamentos por via SL..................................54 28.3.1 mtodo.........................................................................................................54 28.4 Preparo e administrao de medicamentos por via parenteral......................54 28.4.1 Complicaes..............................................................................................54 28.4.2 Preparo do medicamento em ampola..........................................................55 28.4.3 Preparo do medicamento em frasco ampola...............................................554

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28.5 Administrao de medicamentos por via SC..................................................55 28.5.1 Locas para aplicao...................................................................................55 28.5.2 materiais......................................................................................................56 28.5.3 mtodo.........................................................................................................56 28.6 Administrao de medicamentos por via IM...................................................56 28.6.1 Locais para aplicao..................................................................................56 28.6.2 mtodo.........................................................................................................56 28.7 Administrao de medicamentos por via EV..................................................57 28.7.1 Locais de aplicao.....................................................................................57 28.7.2 mtodo.........................................................................................................58 28.8 Administrao de medicamentos por via EV em pacientes com venoclise....58 29 Enemas..............................................................................................................58 29.1 Indicaes.......................................................................................................58 29.2 tipos................................................................................................................58 29.3 mtodo para aplicao...................................................................................58 30 Tricotomia..........................................................................................................59 30.1 materiais.........................................................................................................59 30.2 mtodo............................................................................................................59 31 Aspirao endotraqueal.....................................................................................59 31.1 materiais.........................................................................................................60 31.2 mtodo............................................................................................................60 31.3 seqncia para aspirao...............................................................................60 32 Verificao de glicemia capilar perifrica...........................................................61 32.1 materiais.........................................................................................................61 32.2 mtodo............................................................................................................61 32.3 valor normal....................................................................................................61 33 Verificao de glicosria e cetonria..............................................................61 33.1 materiais.........................................................................................................61 33.2 mtodo............................................................................................................62 34 Troca de selo dgua.........................................................................................62 34.1 objetivos..........................................................................................................62 34.2 materiais.........................................................................................................62 34.3 mtodo............................................................................................................62 35 Documentao...................................................................................................63 35.1 Pronturio mdico...........................................................................................63 35.1.1 valor do pronturio.......................................................................................63 35.2 anotaes de enfermagem.............................................................................64 35.2.1 finalidades....................................................................................................64 35.2.2 o que anotar.................................................................................................64 36 passagem de planto.........................................................................................65 37 Admisso Hospitalar..........................................................................................66 37.1 Regras gerais..................................................................................................66 38 Alta hospitalar....................................................................................................66 38.1 tipos................................................................................................................66 38.2 papel da enfermagem.....................................................................................67 39 transferncia......................................................................................................67 40 Ordem e limpeza...............................................................................................675

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40.1 Limpeza geral ou terminal...............................................................................68 40.1.1 indicaes....................................................................................................68 40.2 Limpeza diria ou concorrente........................................................................68 40.2.1 objetivos.......................................................................................................68 40.2.2 materiais......................................................................................................68 41 Cuidados com resduos.....................................................................................68 41.1 materiais infectantes e perfurocortantes.........................................................68 41.1.1 tipos de coletores.........................................................................................69 41.1.2 causas mais freqentes de acidentes ocupacionais....................................69 41.1.3 recomendaes...........................................................................................69 42 Cateterismo vesical............................................................................................69 42.1 cateterismo vesical de alvio...........................................................................69 42.1.1 objetivo.........................................................................................................69 42.1.2 materiais......................................................................................................69 42.1.3 mtodo.........................................................................................................70 42.2 Cateterismo vesical de demora......................................................................70 42.2.1 objetivo........................................................................................................71 42.2.2 materiais......................................................................................................71 42.2.3 mtodo.........................................................................................................71 43 Preparo do corpo ps morte..............................................................................71 43.1 objetivo...........................................................................................................71 43.2 materiais.........................................................................................................72 43.3 procedimento..................................................................................................72 44 Terminologias bsicas.......................................................................................73 45 Siglas padronizadas...........................................................................................74 46 Exerccios de fixao.......................................................................................... 47 Materiais gerais..................................................................................................

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1 IntroduoPode se considerar que a enfermagem sempre esteve voltada para atender as necessidades de assistncia de sade da sociedade . Ela originou-se do desejo de manter as pessoas saudveis, assim como propiciar conforto, cuidado e confiana ao enfermo . A enfermagem como profisso, a nica na medida, em que se dedica humanista, s reaes dos pacientes e de suas famlias, frente aos problemas reais e potenciais . 2 - SADE : um estado de completo bem-estar fsico, mental e social, no meramente a ausncia de doena ou enfermidade . 3 - DOENA : um processo anormal no qual o funcionamento do organismo de uma pessoa est diminudo ou prejudicado em uma ou mais dimenses .

4 - NECESSIDADES HUMANAS BSICAS4.1Necessidades fisiolgicas Estas so as necessidades mais bsicas (oxignio, hidratao, nutrio, temperatura, excreo, repouso, sexo). Uma vez satisfeitas estas necessidades passamos a nos preocupar com outras coisas. 4.2 Necessidades de segurana No mundo conturbado em que vivemos procuramos fugir dos perigos, buscamos por abrigo, segurana, proteo, estabilidade e continuidade. A busca da religio, de uma crena deve ser colocada neste nvel da hierarquia. 4.3 Necessidades sociais O ser humano precisa amar e pertencer. O ser humano tem a necessidade de ser amado, querido por outros, de ser aceito por outros. Ns queremos nos sentir necessrios a outras pessoas ou grupos de pessoas. Esse agrupamento de pessoas pode ser, no seu local de trabalho, na sua igreja, na sua famlia, no seu clube ou na sua torcida. Todos estes agrupamentos fazem com que tenhamos a sensao de pertencer a um grupo . 4.4 Necessidades de "status" ou de estima O ser humano busca ser competente, alcanar objetivos, obter aprovao e ganhar reconhecimento. 4.5 Necessidade de auto-realizao O ser humano busca a sua realizao como pessoa, a demonstrao prtica da realizao permitida e alavancada pelo seu potencial nico. O ser humano pode buscar conhecimento, experincias estticas e metafsicas, ou mesmo a busca de Deus.

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Os profissionais de sade preocupam-se que estas necessidades bsicas sejam proporcionadas aos pacientes que buscam assistncia .

5 - A Evoluo da Assistncia Sade nos Perodos Histricos- Perodo Pr-Cristo Neste perodo as doenas eram tidas como um castigo de Deus ou resultavam do poder do demnio. Por isso os sacerdotes ou feiticeiras acumulavam funes de mdicos e enfermeiros. O tratamento consistia em aplacar as divindades, afastando os maus espritos por meio de sacrifcios. Usavam-se: massagens, banho de gua fria ou quente. Mais tarde os sacerdotes adquiriam conhecimentos sobre plantas medicinais e passaram a ensinar pessoas, delegando-lhes funes de enfermeiros e farmacuticos. Alguns papiros, inscries, monumentos, livros de orientaes poltica e religiosas, runas de aquedutos e outras descobertas nos permitem formar uma idia do tratamento dos doentes. - Egito Os egpcios deixaram alguns documentos sobre a medicina conhecida em sua poca. As receitas mdicas deviam ser tomadas acompanhadas da recitao de frmulas religiosas. Pratica-se o hipnotismo, a interpretao de sonhos; acreditava-se na influncia de algumas pessoas sobre a sade de outras. Havia ambulatrios gratuitos, onde era recomendada a hospitalidade e o auxlio aos desamparados. - ndia Documentos do sculo VI a.C. nos dizem que os hindus conheciam: ligamentos, msculos, nervos, plexos, vasos linfticos, antdotos para alguns tipos de envenenamento e o processo digestivo. Realizavam alguns tipos de procedimentos, tais como: suturas, amputaes e corrigiam fraturas. Neste aspecto o budismo contribui para o desenvolvimento da enfermagem e da medicina. Os hindus tornaram-se conhecidos pela construo de hospitais. Foram os nicos, na poca, que citaram enfermeiros e exigiam deles qualidades morais e conhecimentos cientficos. Nos hospitais eram usados msicos e narradores de histrias para distrair os pacientes. O bramanismo fez decair a medicina e a enfermagem, pelo exagerado respeito ao corpo humano - proibia a disseco de cadveres e o derramamento de sangue. As doenas eram consideradas castigo. - Assria e Babilnia Entre os assrios e babilnios existiam penalidades para mdicos incompetentes, tais como: amputao das mos, indenizao, etc. A medicina era baseada na magia - acreditava-se que sete demnios eram os causadores das doenas. Os sacerdotes - mdicos vendiam talisms com oraes usadas contra ataques dos demnios. Nos documentos assrios e babilnicos no h meno de hospitais, nem de enfermeiros. Conheciam a lepra e sua cura dependia de milagres de

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Deus, como no episdio bblico do banho no rio Jordo. "Vai, lava-te sete vezes no Rio Jordo e tua carne ficar limpa". - China Os doentes chineses eram cuidados por sacerdotes. As doenas eram classificadas da seguinte maneira: benignas, mdias e graves. Os sacerdotes eram divididos em trs categorias que correspondiam ao grau da doena da qual se ocupava. Os templos eram rodeados de plantas medicinais. Os chineses conheciam algumas doenas: varola e sfilis. Tratamento: anemias, indicavam ferro e fgado; doenas da pele, aplicavam o arsnico. Anestesia: pio. Construram alguns hospitais de isolamento e casas de repouso. A cirurgia no evoluiu devido a proibio da disseco de cadveres. - Japo Os japoneses aprovaram e estimularam a eutansia. A medicina era fetichista e a nica teraputica era o uso de guas termais. - Grcia As primeiras teorias gregas se prendiam mitologia. Apolo, o deus sol, era o deus da sade e da medicina. Usavam sedativos, fortificantes e hemostticos, faziam ataduras e retiravam corpos estranhos, tambm tinham casas para tratamento dos doentes. A medicina era exercida pelos sacerdotes - mdicos, que interpretavam os sonhos das pessoas. Tratamento: banhos, massagens, sangrias, dietas, sol, ar puro, gua pura mineral. Dava-se valor beleza fsica, cultural e a hospitalidade. O excesso de respeito pelo corpo atrasou os estudos anatmicos. O nascimento e a morte eram considerados impuros, causando desprezo pela obstetrcia e abandono dos doentes graves. A medicina tornou-se cientfica, graas a Hipcrates, que deixou de lado a crena de que as doenas eram causadas por maus espritos. Hipcrates considerado o Pai da Medicina. Observava o doente, fazia diagnstico, prognstico e a teraputica. Reconheceu doenas como: tuberculose, malria, histeria, neurose, luxaes e fraturas. Seu princpio fundamental na teraputica consistia em "no contrariar a natureza, porm auxilila a reagir". Tratamentos usados: massagens, banhos, ginsticas, dietas, sangrias, e calmantes, ervas medicinais e medicamentos minerais. - Roma A medicina no teve prestgio em Roma. Durante muito tempo era exercida por escravos ou estrangeiros. Os romanos eram um povo, essencialmente guerreiro. O indivduo recebia cuidados do Estado como cidado destinado a tornar-se bom guerreiro, audaz e vigoroso. Roma distinguiu-se pela limpeza das ruas, ventilao das casas, gua pura e abundante e redes de esgoto. Os mortos eram sepultados fora da cidade, na via pia. O desenvolvimento da medicina dos romanos sofreu influncia do povo grego. O cristianismo foi a maior revoluo social de todos os tempos. Influiu positivamente atravs da reforma dos indivduos e da famlia. Os cristos praticavam uma tal caridade, que movia os pagos: "Vede como eles se amam".

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Desde o incio do cristianismo os pobres e enfermos foram objeto de cuidados especiais por parte da Igreja.

6 - Histria da Enfermagem6.1 Perodo Florence Nightingale Nascida a 12 de maio de 1820, em Florena, Itlia, era filha de ingleses. Possua inteligncia incomum, tenacidade de propsitos, determinao e perseverana - o que lhe permitia dialogar com polticos e oficiais do Exrcito, fazendo prevalecer suas idias. Dominava com facilidade o ingls, o francs, o alemo, o italiano, alm do grego e latim. No desejo de realizar-se como enfermeira, passa o inverno de 1844 em Roma, estudando as atividades das Irmandades Catlicas. Em 1849 faz uma viagem ao Egito e decide-se a servir a Deus, trabalhando em Kaiserswert, Alemanha, entre as diaconisas. Decidida a seguir sua vocao, procura completar seus conhecimentos que julga ainda insuficientes. Visita o Hospital de Dublin dirigido pela Irms de Misericrdia, Ordem Catlica de Enfermeiras, fundada 20 anos antes. Conhece as Irms de Caridade de So Vicente de Paulo, na Maison de la Providence em Paris. Aos poucos vai se preparando para a sua grande misso. Em 1854, a Inglaterra, a Frana e a Turquia declaram guerra Rssia: Guerra da Crimia. Os soldados acham-se no maior abandono. A mortalidade entre os hospitalizados de 40%. Florence partiu para Scutari com 38 voluntrias entre religiosas e leigas vindas de diferentes hospitais. Algumas enfermeiras foram despedidas por incapacidade de adaptao e principalmente por indisciplina. A mortalidade decresce de 40% para 2%. Os soldados fazem dela o seu anjo da guarda e ela foi imortalizada como a "Dama da Lmpada" porque, de lanterna na mo, percorre as enfermarias, atendendo os doentes. Durante a guerra contrai tifo e ao retornar da Crimia, em 1856, leva uma vida de invlida. Dedica-se porm, com ardor, a trabalhos intelectuais. Pelos trabalhos na Crimia, recebe um prmio do Governo Ingls e, graas a este prmio, consegue iniciar o que para ela a nica maneira de mudar os destinos da Enfermagem - uma Escola de Enfermagem em 1959. Aps a guerra, Florence fundou uma escola de Enfermagem no Hospital Saint Thomas, que passou a servir de modelo para as demais escolas que foram fundadas posteriormente. A disciplina rigorosa, do tipo militar, era uma das caractersticas da escola nightingaleana, bem como a exigncia de qualidades morais das candidatas. O curso, de um ano de durao, consistia em aulas dirias ministradas por mdicos. Nas primeiras escolas de Enfermagem, o mdico foi de fato a nica pessoa qualificada para ensinar. A ele cabia ento decidir quais das suas funes poderiam colocar nas mos das enfermeiras. Florence morre em 13 de agosto de10

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1910, deixando florescente o ensino de Enfermagem. Assim, a Enfermagem surge no mais como uma atividade emprica, desvinculada do saber especializado, mas como uma ocupao assalariada que vem atender a necessidade de mo-de-obra nos hospitais, constituindo-se como uma prtica social institucionalizada e especfica.

6.2 Histria da Enfermagem no BrasilA organizao da Enfermagem na Sociedade Brasileira comea no perodo colonial e vai at o final do sculo XIX. A profisso surge como uma simples prestao de cuidados aos doentes, realizada por um grupo formado, na sua maioria, por escravos, que nesta poca trabalhavam nos domiclios. Desde o princpio da colonizao foi includa a abertura das Casas de Misericrdia, que tiveram origem em Portugal. A primeira Casa de Misericrdia foi fundada na Vila de Santos, em 1543. Em seguida, ainda no sculo XVI, surgiram as do Rio de Janeiro, Vitria, Olinda e Ilhus. Mais tarde Porto Alegre e Curitiba, esta inaugurada em 1880, com a presena de D. Pedro II e Dona Tereza Cristina. No que diz respeito sade do povo brasileiro, merece destaque o trabalho do Padre Jos de Anchieta. Ele no se limitou ao ensino de cincias e catequeses. Foi alm. Atendia aos necessitados, exercendo atividades de mdico e enfermeiro. Em seus escritos encontramos estudos de valor sobre o Brasil, seus primitivos habitantes, clima e as doenas mais comuns. A teraputica empregada era base de ervas medicinais minuciosamente descritas. Supe-se que os Jesutas faziam a superviso do servio que era prestado por pessoas treinadas por eles. No h registro a respeito. Outra figura de destaque Frei Fabiano Cristo, que durante 40 anos exerceu atividades de enfermeiro no Convento de Santo Antnio do Rio de Janeiro (Sc. XVIII). Os escravos tiveram papel relevante, pois auxiliavam os religiosos no cuidado aos doentes. Em 1738, Romo de Matos Duarte consegue fundar no Rio de Janeiro a Casa dos Expostos. Somente em 1822, o Brasil tomou as primeiras medidas de proteo maternidade que se conhecem na legislao mundial, graas a atuao de Jos Bonifcio Andrade e Silva. A primeira sala de partos funcionava na Casa dos Expostos em 1822. Em 1832 organizou-se o ensino mdico e foi criada a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. A escola de parteiras da Faculdade de Medicina diplomou no ano seguinte a clebre Madame Durocher, a primeira parteira formada no Brasil. No comeo do sculo XX, grande nmero de teses mdicas foram apresentadas sobre Higiene Infantil e Escolar, demonstrando os resultados obtidos e abrindo horizontes e novas realizaes. Esse progresso da medicina, entretanto, no teve influncia imediata sobre a Enfermagem. Assim sendo, na enfermagem brasileira do tempo do Imprio, raros nomes de destacaram e, entre eles, merece especial meno o de Anna Nery.

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6.2.1 Anna Nery Aos 13 de dezembro de 1814, nasceu Ana Justina Ferreira, na Cidade de Cachoeira, na Provncia da Bahia. Casou-se com Isidoro Antonio Nery, enviuvando aos 30 anos. Seus dois filhos, um mdico militar e um oficial do exrcito, so convocados a servir a Ptria durante a Guerra do Paraguai (1864-1870), sob a presidncia de Solano Lopes. O mais jovem, aluno do 6 ano de Medicina, oferece seus servios mdicos em prol dos brasileiros. Anna Nery no resiste separao da famlia e escreve ao Presidente da Provncia, colocando-se disposio de sua Ptria. Em 15 de agosto parte para os campos de batalha, onde dois de seus irmos tambm lutavam. Improvisa hospitais e no mede esforos no atendimento aos feridos. Aps cinco anos, retorna ao Brasil, acolhida com carinho e louvor, recebe uma coroa de louros e Victor Meireles pinta sua imagem, que colocada no edifcio do Pao Municipal. O governo imperial lhe concede uma penso, alm de medalhas humanitrias e de campanha. Faleceu no Rio de Janeiro a 20 de maio de 1880. A primeira Escola de Enfermagem fundada no Brasil recebeu o seu nome. Anna Nery que, como Florence Nightingale, rompeu com os preconceitos da poca que faziam da mulher prisioneira do lar.

A enfermagem uma arte; e para realiza-la como arte, requer uma devoo to exclusiva, um preparo to rigoroso, como a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que tratar da tela morta ou do frio mrmore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do esprito de Deus . uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes Florence Nightingale

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7 SMBOLOS DA ENFERMAGEM7.1 Resoluo COFEN-218/1999 (Aprova o Regulamento que disciplina sobre Juramento, Smbolo, Cores e Pedra utilizados na Enfermagem) Aprova o Regulamento que disciplina sobre Juramento, Smbolo, Cores e Pedra utilizados na Enfermagem. O Conselho Federal de Enfermagem-COFEN, no uso de suas atribuies legais e estatutrias; CONSIDERANDO os estudos e subsdios contidos o PAD-COFEN N 50/98, sobre " padronizao de Juramento, Pedra, Cor, e Smbolos a serem utilizados nas Solenidades de Formaturas ou representativas da Profisso ", pelo Grupo de Trabalho constitudo atravs da Portaria COFEN-49/98; CONSIDERANDO as diversas consultas sobre o tema, que constantemente so efetuadas; CONSIDERANDO inexistir legislao, normatizando a matria; CONSIDERANDO deliberao do Plenrio em sua Reunio Ordinria de n 273; realizada em 28.04.99. Resolve: Art. 1- Aprovar o regulamento anexo que dispe sobre o Juramento a ser proferido nas Solenidades de Formatura dos Cursos de Enfermagem, bem como a pedra, a cor e o Braso ou marca que representar a Enfermagem, em anis e outros acessrios que venham a ser utilizados em nome da Profisso. Art. 2- Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao. REGULAMENTO APROVADO PELA RESOLUO 218/99 I - SIMBOLOGIA APLICADA ENFERMAGEM: Os significados dados aos smbolos utilizados na Enfermagem, so os seguintes: Lmpada: caminho, ambiente; Cobra: magia, alquimia; Cobra + cruz: cincia; Seringa: tcnica Cor verde: paz, tranqilidade, cura, sade - Pedra Smbolo da Enfermagem: Esmeralda - Cor que representa a Enfermagem: Verde Esmeralda - Smbolo: lmpada, conforme modelo apresentado - Braso ou Marca de anis ou acessrios: Enfermeiro: lmpada e cobra + cruz Tcnico e Auxiliar de Enfermagem: lmpada e seringa

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8 Exerccios de fixaoa ) Diferencie sade e doena __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ b ) O que significa enfermagem ( resposta pessoal ) __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ c ) Realize uma resenha sobre a histria da enfermagem : c.1 ) Perodo Florence Nightingale : __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ c.2 ) Perodo Anna Nery : __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________

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d ) Cite 3 habilidades necessrias ao profissional que atua na enfermagem __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ _________________________________________________________________ e ) cite 3 razes pelas quais necessrio a utilizao de uma tcnica para as atividades de enfermagem __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ f ) Descreva a seqncia das necessidades humanas bsicas . Cite a funo da enfermagem em relao elas . __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ g ) Comente sobre os smbolos, cores, importncia do juramento na enfermagem __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ _________________________________________________________________

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9 - INFECO uma ao exercida no organismo decorrente da presena de agentes patognicos, podendo ser por bactrias, vrus, fungos ou protozorios .

9.1 INFECO HOSPITALAR uma infeco adquirida durante a internao do paciente-cliente . Pode se manifestar durante a internao ou mesmo aps alta hospitalar . A infeco hospitalar est associada com a hospitalizao ou com procedimentos hospitalares . 9.1.1 Fatores de risco para ocorrer a infeco a ) idade b ) doenas de base c ) desnutrio d ) uso prolongado de medicamentos e ) tempo de hospitalizao f ) procedimentos invasivos g ) tcnica de uso e processamento de materiais inadequados

9.1.2 Fontes ou reservatrios de microorganismos Os microorganismos apresentam muitas fontes ou reservatrios para desenvolverse, entre eles : - o prprio organismo - insetos - animais - objetos inanimados - alimentos 9.2 Tipos de infeces a ) Endgena : pode ocorrer quando parte da flora natural do paciente sofre alteraes, convertendo-se em patgenos por modificao de sua estrutura . Exemplo : candidase vaginal b ) Exgena : resulta de microorganismos externos ao indivduo que no fazem parte da flora natural . Exemplo : bactrias, vrus, fungos, entre outros 9.3 Modos de transmisso a ) Contato : Exemplos de doenas que necessitam isolamento de contato: Infeces por bactrias multirresistentes, Clostridium difficile, Difteria cutnea, Enterovirus, Hepatite A, Herpes simples, herpes zoster, Impetigo, abcessos, celulite ou lceras de decbito, ou outras infeces por Staphylococcus

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aureus cutneo, Parainfluenza, VSR, Rotavirus, Escabose, Pediculose, Shigella, Febre hemorrgica (bola) A transmisso por contato pode ser : - direta : transferncia fsica direta de um indivduo infectado e um hospedeiro susceptvel Exemplo : manusear um paciente infectado e logo em seguida manipular outro sem lavar as mos ( infeco cruzada ) - indireta : contato pessoal do hospedeiro susceptvel com objetos inanimados contaminados . Exemplo : agulhas, roupas de camas, fmites ( comadres, papagaios ), entre outros b ) Gotculas : o agente infeccioso entra em contato com mucosas nasal ou oral do hospedeiro susceptvel, atravs de tosse ou espirro . Exemplo : Adenovrus, Difteria farngea, Haemophilus influenza tipo b ( meningite tipo b ), Influenza ( gripe ), Parotidite, Mycoplasma pneumoniae, Pertussis, rubola, Faringite ou pneumonia estreptoccica .

c ) Pelo ar : ncleos secos de gotculas, ou seja, resduos de gotculas evaporadas que permanecem suspensas no ar, quando o indivduo infectado espirra, fala, tosse, etc . Exemplo : tuberculose, sarampo e varcela d ) por vetores : insetos, mosquitos, pulgas, carrapatos, piolhos e ) por veculos : tens contaminados Exemplo : sangue, secrees, solues, entre outros

O profissional de sade pode intervir para evitar que as infeces se desenvolvam ou disseminem, adotando medidas preventivas adequadas . O profissional exerce papel importante para minimizar a disseminao de infeces . Por exemplo : uma simples lavagem das mos, adotar tcnicas adequadas no momento de um banho no leito . Os profissionais tambm podem contrair infeces dos pacientes, caso suas tcnicas sejam inadequadas no controle de transmisso de infeco .

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10 SISTEMA DE PRECAUES E ISOLAMENTOO objetivo bsico de um sistema de precaues e isolamento a preveno da transmisso de um microorganismo de um paciente portador, so ou doente, para outro paciente, tanto de forma direta ou indireta . Esta preveno abrange medidas referentes aos pacientes, mas tambm aos profissionais de sade :

10.1 Precauo Padro o conjunto de tcnicas que devem ser adotadas por todos os profissionais de sade para atendimento de todos os pacientes, independentemente de seu diagnstico . Devero ser usadas quando existir risco de contato com sangue, fludos corpreos, pele no ntegra e mucosas . recomendada para todas as situaes, independente da presena ou ausncia de doena transmissvel comprovada . Os materiais que compes o conjunto de precaues padro so : - luvas de procedimentos - avental de manga longa, descartvel ou no - mscaras simples - culos protetor

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10.2 IsolamentoEntende-se por isolamento o estabelecimento de barreiras fsicas de modo a reduzir a transmisso dos microrganismos de um indivduo para outro. a ) Isolamento reverso : este isolamento estabelecido para proteger das infeces um indivduo imunocomprometido. Materiais : Quarto privado Luvas de procedimentos Mscara comum Avental de manga longa b ) Isolamento para transmisso por via area ou gotculas: Quarto privado Caso no seja possvel dar um quarto a cada doente, junte doentes com a mesma doena Use mscara N95 se o doente tem tuberculose em fase contagiosa C ) Isolamento por transmisso por contato Quarto privado. Se no for possvel, agrupe os doentes por doena. Use sempre luvas de procedimentos Lave as mos antes e depois de retirar as luvas Use avental se vai estar em contato prximo com o doente

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11 reas e Artigos hospitalares 11.1 reas hospitalaresa ) rea crtica : so aquelas que oferecem risco potencial para aquisio de infeces em decorrncia procedimentos invasivos freqentes, manejo de substncias infectantes e por admitirem pacientes susceptveis infeces . Exemplo : UTI, CC, Unidade de queimados, entre outros b ) rea semi-crtica : so todas aquelas ocupadas por pacientes que no exijam cuidados intensivos ou de isolamento . Exemplo : enfermarias C ) rea no crtica : so reas que no so ocupadas por pacientes Exemplo : almoxarifado, copa, farmcia

11.2 Artigos hospitalaresa ) Artigos crticos : so os artigos que penetram o sistema vascular, bem como todos os que estejam diretamente conectados com este sistema . Exemplo : cateteres vasculares ( scalp, jelcos, intracath ), equipos, polifix, torneirinhas b ) Artigos semi-crticos : entram em contato com mucosas ntegras ou pele no intacta . Exemplo : materiais de terapias respiratrias ( cnula endotraqueal, sondas de aspirao, cateteres de O2 ), endoscpios e sondas em geral c ) Artigos no crticos : so aqueles que entram em contato apenas com a pele ntegra Exemplo : termmetros, esfigmomanmetro, estetoscpios, entre outros .

11.3 Terminologias bsicasLimpeza : remoo mecnica da sujidade depositada em superfcies inanimadas Desinfeco : processo aplicado artigos, qual elimina microorganismos na forma vegetativa Esterilizao : processo de destruio total de microorganismos, inclusive esporulados Assepsia : conjunto de prticas atravs das quais se evita a propagao de microorganismos em objetos Antissepsia : medidas propostas para inibir crescimento de microorganismos em pele e mucosas, atravs da aplicao de solues antisspticas

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Como foi discutido anteriormente, os profissionais de enfermagem podem prevenir infeces ou evitar sua propagao com uso adequados de procedimentos :

12 - Exerccios de fixaoa ) Diferencie infeco e inflamao __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ b) Defina infeco hospitalar . Cite e comente sobre os fatores de risco __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ c ) Como a enfermagem pode prevenir as infeces hospitalares ? __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ d ) Diferencie infeco exgena e endgena . Cite exemplos __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ e ) Cite os modos de transmisso e medidas profilticas das infeces __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________

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f ) Qual a funo da precauo padro ? Quando devem ser utilizadas ? __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ g ) Cite materiais e funes que compem os EPIs __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ _________________________________________________________________ h ) O que voc entende por isolamento ? Comente sobre cada um deles . __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ i ) Diferencie as diversas reas hospitalares . Cite exemplos __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ j ) Diferencie os diversos artigos hospitalares . Cite exemplos __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________

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l ) Defina : a ) Limpeza : __________________________________________________________________ _________________________________________________________________ b ) Desinfeco : __________________________________________________________________ ________________________________________________________________ c ) Esterilizao : __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ m ) Diferencie assepsia e antissepsia __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________

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13 LAVAGEM DAS MOSA principal via de transmisso de infeco hospitalar so as mos da equipe de sade, sua adequada lavagem de grande importncia . 13.1 Finalidade eliminar microorganismos, conseqentemente evitar propagao de infeces eliminar da pele substncias txicas e medicamentosas proteger-se contra agresses do meio 13.2 Materiais sabonete lquido toalhas de papel 13.3 Mtodo Abrir a torneira e molhar as mos sem encostar na pia Ensaboar as mos e pulsos, fazendo frico com sabo por 30 segundos, especialmente nos espaos interdigitais, unhas, extremidades dos dedos Enxagar em gua corrente Secar as mos com toalhas de papel Fechar a torneira utilizando papel toalha 13.4 Observaes Retirar relgios, jias Ao lavar as mos NO encostar na pia ou torneira ( se isso ocorrer repetir todo o procedimento ) Existem torneiras manuais, com pedais As mos so as partes mais contaminadas a serem lavadas, por isso a gua deve fluir da rea menos contaminada para a mais contaminada ( dos pulsos para as periferias ) Esfregar e friccionar mecanicamente Friccionar os dedos e polegares assegura que todas as superfcies esto sendo limpas Manter unhas cortadas e lixadas Ao secar as mos deve-se iniciar da rea mais limpa ( periferia ) para a menos limpa ( antebrao ) para evitar contaminao

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14 LuvasAs luvas so utilizadas com freqncia pelos profissionais de sade .

14.1 Tiposa ) Luvas de procedimentos : utilizada para manipular pacientes, principalmente em possvel contato com sangue ou fludos corpreos, assim como, em casos de contato com pele no ntegras ou mucosas . recomendada para todas as situaes independentemente da presena ou ausncia de doenas transmissveis comprovadas . Usada tambm em casos de isolamentos . 14.1.1 Finalidade reduzir a possibilidade da equipe entrar em contato com organismos infecciosos reduzir a possibilidade da equipe transmitir sua flora endgena aos pacientes reduzir a possibilidade da equipe tornar-se transitoriamente colonizada por microorganismos que possam ser transmitidos a outros pacientes ( infeco cruzada ) b ) Luvas esterilizadas ou cirrgicas : agem como barreira para a transmisso bacteriana . As bactrias podem contaminar uma ferida ou objeto estril . 14.2 Mtodo para calar as luvas Realizar a lavagem das mos Remover o invlucro externo da embalagem, abrindo cuidadosamente as laterais Pegar a embalagem interna e coloca-la sobre uma superfcie plana e limpa, logo acima do nvel da cintura Identificar as luvas da mo direita e esquerda . Cada luva apresenta um punho de aproximadamente 5 cm de largura . Com o polegar e o dedo indicador da mo no dominante, pegar a borda do punho da luva da mo dominante ( tocar somente a superfcie interna da luva ) Retirar do campo Puxar cuidadosamente a luva sobre a mo dominante, preocupando-se com o punho para a luva no enrolar, sem soltar o punho Com a mo dominante enluvada, colocar os dedos indicador, mdio, anelar e mnimo sob o punho da segunda luva Puxar cuidadosamente a segunda luva sobre a mo no dominante com cuidado evitando-se contaminao Uma vez que a segunda luva j tenha sido calada, entrelaar os dedos de ambas as mos para que as luvas se ajustem Os punham normalmente escorregam para baixo aps colocao

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14.3 Mtodo de retirada das luvas estreis Aps o procedimento estril, o profissional despreza as luvas das mos, da seguinte maneira : segurar o punho da luva da mo dominante, com os dedos polegar, indicador e mdio da mo no dominante sem tocar a pele Retirar vagarosamente de modo que a mesma permanea do lado avesso Segura-la na mo no dominante Colocar o dedo indicador da mo dominante sem luva, sob o punho da luva da outra mo de modo a tocar somente abaixo da luva ( na pele ) Retira-la de modo que fique no avesso desprezando em seguida em recipiente adequado ( o par )

15 Exerccios de fixaoa ) Cite a finalidade da lavagem das mos _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ b ) Diferencie luvas de procedimentos e luvas esterilizadas . Quais as funes __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________

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16 PREPARO DA CAMA HOSPITALARO preparo da cama hospitalar consiste em arruma-la, de acordo com as caractersticas do paciente que vai ocupa-la . 16.1 Tipos de preparo Cama fechada Cama aberta Cama para operado Cama com paciente ( banho no leito ) 16.1.1 Cama fechada aquela que est desocupada, aguardando chegada ( admisso ) do paciente . 16.1.2 Material 2 lenis ( de cima e de baixo ) 1 toalha de rosto 1 toalha de banho 1 fronha 1 cobertor 1 colcha 16.1.3 Mtodo de Dobradura Usar movimentos amplos, segurando a ponta superior e o lado mais prximo do lenol Dobrar duas vezes no sentido da largura ( ponta com ponta ) Dobrar uma vez no sentido de comprimento e colocar no espaldar da cadeira

16.1.4 Ordem na qual a roupa dever ser colocada no espaldar da cadeira toalhas fronha colcha cobertor lenol de cima lenol de baixo 16.1.5 Mtodo Reunir o material necessrio e lev - lo ao quarto Afastar a mesa de cabeceira Colocar a cadeira aos ps da cama e sobre ela, o travesseiro e o cobertor Colocar a roupa na espaldar da cadeira, empregando a tcnica de dobradura, observando ordem de uso Pegar o lenol sobre o centro do colcho

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Ajeitar o primeiro lenol, prendendo-o por baixo fazendo a dobra ao cobrir o canto Estender o lenol de cima, colocando a bainha rente ao colcho, deixando o solto Colocar o cobertor na mesma tcnica e tambm deixa-lo solto Colocar a colcha utilizando tcnica anterior, prendendo o lenol de cima, o cobertor e colcha ( todos juntos ), realizando a dobradura nos ps da cama Na cabeceira superior dobrar as trs peas juntamente ( lembrar da esttica ) Cobrir o travesseiro com a fronha, deixando o em p na cabeceira superior Ajeitar as toalhas na cabeceira inferior da cama

16.2 Cama aberta aquela que est sendo ocupada por um paciente que pode deambular 16.2.1 Material 2 lenis ( de cima e de baixo ) fronha cobertor colcha luvas de procedimentos hamper 16.2.2 Mtodo Mtodo utilizado anteriormente ( cama fechada ) Neste mtodo ( cama aberta) o travesseiro permanece abaixado na cabeceira superior e abre-se o lado que o paciente vai entrar e deitar na cama No esquecer de fazer a limpeza concorrente do colcho, cabeceiras 16.3 Cama para operado realizada para receber o paciente que est na sala de cirurgia sob anestesia 16.3.1 Finalidade Proporcionar conforto e segurana ao paciente Facilitar colocao do paciente no leito Prevenir infeco 16.3.2 Materiais 2 lenis ( de cima e de baixo ) 1 lenol mvel ( dependendo da cirurgia ) 1 cobertor 1 colcha 1 forro de cabeceira comadre ou papagaio suporte para soro

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16.3.3 Mtodo Reunir o material necessrio Retirar toda a roupa da cama enrolando-as com cuidado e colocando-as no hamper Dobrar a roupa e coloca-la no espaldar da cadeira e4m ordem de uso Realizar a limpeza concorrente do colcho e cabeceira Estender o lenol de baixo na mesma tcnica das camas anteriores Colocar o lenol mvel no centro da cama Colocar as demais roupas sem prender os cantos Nos ps, dobrar as roupas at o meio do colcho Na cabeceira, dobrar as roupas at o meio do colcho Realizar dobradura ( envelope ) e enrolar Dobrar o forro de cabeceira em leque No colocar travesseiro

17 Exerccios de fixaoa ) Quais os tipos de preparo de camas hospitalares . Diferencie-as __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ b ) Cite os materiais necessrios para o preparo da cama hospitalar em ordem de uso para : a ) cama fechada : __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ b ) cama aberta : __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ c ) cama para operado : __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ _________________________________________________________________

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18 CUIDADOS DE HIGIENE CORPORAL NO LEITO18.1 Banho no leito 18.1.1 Materiais 2 lenis ( de cima e de baixo ) 1 lenol mvel 1 cobertor 1 colcha 1 fronha 1 toalha de banho compressas ( esfrego ) sabo ( de preferncia lquido ) 1 jarro 1 bacia 1 camisola biombo luvas de procedimentos 18.1.2 Procedimento Explicar o procedimento ao paciente Preparar as roupas de cama em ordem de uso, colocar biombo Oferecer comadre ou papagaio ao paciente Lavar as mos Abaixar grades laterais, acomodar o paciente em alinhamento corporal adequado Retirar as roupas de cima e coloca-las no hamper, com exceo do lenol Retirar a camisola do paciente . Se o paciente estiver com venoclise, retirar primeiramente do membro superior sem puno Cobri-lo, levantar as grades Encher o jarro com a gua morna Retirar o travesseiro se permitido Dobrar o esfrego . Molha-lo e torce-lo Lavar os olhos do paciente com gua morna . Usar diferentes reas do esfrego para cada olho . Lavar os olhos da comissura palpebral externa para a interna Lavar regio frontal, face, nariz, pescoo e orelhas Lavar o brao do paciente com gua e sabo, fazendo movimentos longos e firmes, partindo da rea distal para a proximal e axila Imergir a mo do paciente na bacia com gua e lava-la no esquecendo as unhas Com o esfrego molhado com gua e sabo, lavar trax com movimentos longos e formes, trocando as reas do esfrego Em casos de mulheres pode ser necessrio erguer as mamas Lavar abdome, dando ateno especial ao umbigo Cobrir peito e abdome . Expor pernas, cobrindo perneo

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Flexione as pernas do paciente, imergir p dentro da bacia com gua, lavar do tornozelo ao joelho e do joelho a coxa Esfregar o p, as interdigitais, unhas, retirar bacia Lavar perneo ( tcnicas seguintes ) Auxiliar o paciente a assumir posio lateral, lavar pescoo, trax posterior, regio lombar, como movimentos firmes e longos . Por ltimo dobras da pele das ndegas e nus Trocar o leito de acordo a tcnica, colocando roupas sujas no hamper sem balana-las Hidratar e massagear pele do paciente Colocar camisola sem dar ns ou laos Pentear os cabelos Colocar desodorante nas axilas Realizar limpeza concorrente nos mveis do paciente Auxilia-lo no desjejum e higiene oral ( tcnicas seguintes ) Elevar grades Lavar as mos manter material em ordem

Observao : Os procedimentos deve ser repetidos do outro lado Trocar gua se necessrio Cobrir o paciente, no deixa-lo exposto Se necessrio realizar higiene dos cabelo ( tcnica seguinte ), que dever ser realizada primeiramente logo aps lavagem do rosto Cortar unhas se necessrio 18.2 Cuidados perineais a ) Higiene perineal feminino Colocar a comadre sob a paciente No deixar reas do corpo expostas desnecessariamente Auxiliar a paciente a flexionar os joelhos e afasta-los Molhar a genitlia, lavar cuidadosamente as pregas da pele . Com a mo no dominante afastar grandes lbios . Com a mo dominante lavar a regio com o esfrego com gua e sabo, em direo anterior para a posterior, trocando as reas do esfrego Separar os pequenos lbios e expr o meato urinrio e intrito vaginal . Repetir o procedimento da regio anterior para a posterior mudando reas do esfrego Se necessrio utilizar mais de um esfrego Enxagar Retirar comadre, enxugar a regio

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Observao : Se houver presena de fezes, retira-las primeiro com papel higinico antes de iniciar o procedimento b ) Higiene perineal masculina Explicar o procedimento ao paciente Colocar a comadre Levantar o pnis . Segura-lo com a mo dominante Afastar cuidadosamente o prepcio Lavar a glande, meato urinrio, trocando reas do esfrego ( retirar todo o esmegma ) Com movimentos firmes e delicados lavar o corpo do pnis Lavar cuidadosamente o escroto . Levanta-lo e lavar perneo, enxagar Retirar comadre e secar a regio

18.3 Higiene oral 18.3.1 Materiais Pasta de dente ou antissptico bucal Escovas de dentes ou material preparado com abaixador de lngua e gazes Copo com gua Cuba-rim 18.3.2 Procedimento Determinar a habilidade do paciente a segurar a escova de dentes Explicar o procedimento Se o paciente no for debilitado : Colocar a pasta de dente na escova Molhar a escova Segurar a cuba-rim e copo com gua e auxilia-lo na escovao Se o paciente for dependente: Colocar antissptico oral no copo descartvel Molhar o abaixador de lngua Molhar crostas e placas presentes nos lbios Cuidadosamente higienizar : bochechas internas, palato, lngua e lbios Enxugar lbios Trocar os abaixadores de lngua quantas vezes forem necessrias Observao : Retirar placas cuidadosamente para evitar sangramentos No enxagar em casos de antisspticos antibacterianos

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18.4 Limpeza de prteses dentrias Quando o paciente fizer uso de prteses dentrias : Retirar as prteses com gaze cuidadosamente e coloca-las na cuba rim Leva-las ao banheiro e lava-las no lavatrio em gua corrente Devolve-las ao paciente delicadamente Antes de coloca-las, realizar higiene oral adequadamente, observando presena de ferimentos na cavidade oral . comunicar e anotar alteraes

18.5 Cuidado com os cabelos A aparncia e sensao de bem estar de uma pessoa, geralmente, dependem da aparncia e da impresso dos cabelos . Uma doena ou incapacidade pode impedir que o paciente cuide bem dos cabelos . Os cabelos de um paciente imobilizado rapidamente tornam-se emaranhados . Escovar, pentear e lavar so as medidas bsicas de higiene para todos os pacientes . 18.5.1 Lavagem dos cabelos no leito determinar se existem qualquer risco que possa contra indicar a lavagem dos cabelos explicar o procedimento ao paciente arrumar materiais em local conveniente colocar a bacia sob a cabea do paciente com o jarro derramar gua cuidadosamente aos cabelos realizar espuma, massageando bem o couro cabeludo enxagar, at que os cabelos fiquem sem sabo repetir o processo sempre que necessrio aplicar condicionador nas pontas se necessrio enrolar a cabea do paciente na toalha Observaes : aps o banho, troca da cama, por ltimo pentear os cabelos a fim de remover emaranhados, secar bem

18.6 BANHO DE ASPERSO ( CHUVEIRO ) Providenciar todos os produtos de higiene e roupas requisitadas pelo paciente Coloca-los ao alcance do chuveiro Auxiliar o paciente no banheiro s/n Abrir o chuveiro e equilibrar a temperatura da gua, demonstrando ao paciente para saber se est a gosto Instruir o paciente para no trancar a porta do banheiro No sair do quarto . Devemos manter ateno . Enquanto o paciente realiza seu banho, preparar cama aberta conversando com o mesmo a fim de detectar anormalidades

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Auxiliar o paciente a sair do chuveiro, se necessrio auxilia-lo a se enxugar Auxiliar o paciente a se vestir e calar os chinelos Auxiliar o paciente a ir para o leito e deitar s/n Deixar o quarto do paciente em ordem e realizar a limpeza concorrente Observao : se necessrio utilizar cadeira de banho

19 Exerccios de fixaoa ) Cite a tcnica para : a . 1 ) higiene perineal masculina : __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________

a . 2 ) higiene perineal feminina : __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________

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20- POSICIONAMENTOH diferentes posies com a finalidade de proporcionar conforto, realizar exames, tratamentos e cirurgias . A enfermagem deve conhece-las para ajudar o paciente a adotar posies especficas . 20.1 Decbito dorsal, horizontal ou supina O paciente se deita de costas no colcho, com extremidades inferiores apoiadas em coxim e superiores sobre o abdome . Sob a cabea coloca-se um travesseiro Cobre-se o paciente com lenol . Esta posio muito utilizada para exame fsico

20.2 Posio de Fowler :Posio em que o paciente fica semi sentado, com apoio sob os joelhos . indicada para descanso, para pacientes com dificuldades respiratrias .

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20.3 Decbito ventral ou de prona a posio em que o paciente fica deitado sobre o abdome, com a cabea lateralizada . indicada para exames da coluna vertebral e regio cervical

20.4 Decbito lateral ou Sims O paciente assume posio lateral esquerda ou direita . O membro inferior que est sob o corpo deve permanecer esticado e o membro inferior acima deve permanecer flexionado . Essa posio utilizada para enemas, repouso

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20.5 Genupeitoral O paciente se mantem ajoelhado sobre o colcho com o trax na cama . Os membros superiores ficam flexionados nos cotovelos, repousam sobre a cama, auxiliando a amparar o paciente Esta posio utilizada para exames vaginais e retais

20.6 Ginecolgica A pessoa fica deitada de costas, com as pernas flexionadas em suportes (perneiras ) . Cobre-se a paciente com lenol em diagonal . Esta posio utilizada para cirurgias por vias baixas, exames ginecolgicos

20.7 Litotmica considerada uma modificao da ginecolgica . A paciente colocada em decubito dorsal, com ombros e cabea ligeiramente elevados . As coxas, bem afastadas uma da outra so flexionadas sobre o abdome . Essa posio utilizada para partos normais, cirurgias ou exame do perneo, vagina e bexiga .

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20.8 Trendelemburg Posio em que o corpo fica inclinado, com a cabea em plano mais baixo que o restante do corpo . indicada para facilitar drenagem de secrees brnquicas e para melhorar o retorno venoso .

20.9 Exerccios de fixaoa ) Cite e diferencie os diversos tipos de posicionamento, citando suas funes __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________

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21 CUIDADOS COM A PELEA fragilidade da epiderme ocorre por : Raspagem ou descamao de sua superfcie pelo uso de lminas de barbear secas Remoo de fitas adesivas Tcnicas inadequadas de posicionamento do paciente Ressecamento excessivo que causa fissuras Exposio constante da pele umidade Uso incorreto de sabes, cosmticos Banhos muito quentes ou frios Frico excessiva 21.1 Riscos para o comprometimento com a pele Imobilizao Reduo da sensibilidade Alteraes nutricionais Secrees e excrees da pele Insuficincia vascular Dispositivos externos

22 LCERAS POR PRESSO uma leso com tendncia a necrose dos tecidos . causada pela irrigao sangnea deficiente, ocasionada por presso demorada e conseqente falta de nutrio dos tecidos . Ocorre nos pacientes com afeces graves do sistema nervoso, sobretudo nos hemiplgicos e paraplgicos, em pacientes em estado de coma ou politraumatizados incapacitados de mover-se na cama . A lcera de presso caracteriza-se por uma crosta enegrecida, formada de tecido mortificado, com tendncia a eliminar-se . Tende a aumentar de tamanho se a regio no for protegida e principalmente, se no for diminuda a presso sobre o corpo, pela mudana de posio . 22.1 Classificao da lcera de Presso Esta classificao verifica o comprometimento tecidual: - Estgio I: comprometimento da epiderme; - Estgio II: comprometimento at a derme; - Estgio III: comprometimento at o subcutneo; - Estgio IV: comprometimento do msculo e tecido adjacente.

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12.2 Causas imediatas Presso ( longas horas na mesma posio ) Frico ( rugas e migalhas na roupa de cama, defeitos do colcho ) Umidade ( paciente molhado por suor, urina e fezes ) Falta de asseio corporal Aplicao imprpria de aparelhos de gesso ou restrio Excesso de calor e frio 22.3 Cuidados preventivos Usar posicionadores e protetores ( coxins, colcho caixa de ovo ) Sentar o paciente fora do leito, com freqncia, sempre que seu estado permitir Incentivar deambulao precoce Reduzir qualquer presso sobre pontos do corpo, zelando principalmente pelas proeminncias sseas Mudar constantemente de posio Manter cama limpa, seca, com lenis bem esticados Zelar pela higiene pessoal Realizar massagem com dersani ou creme hidratante Executar movimentos passivos Incentivar dietas hiperprotecas se no houver restrio

23 CURATIVO o tratamento de qualquer tipo de leso da pele ou mucosa . sua principal finalidade a limpeza da leso, com o menor trauma possvel, contribuindo para o processo da cicatrizao . 23.1 Tipos de curativos O curativo pode ser : a ) Aberto : curativos em feridas sem infeco, que aps a limpeza podem permanecer abertos, sem proteo de gazes . Exemplo : inciso cirrgica ( cesrea ) b ) Oclusivo : curativo que aps a limpeza da ferida e aplicao de medicamentos ( cpm ) ocludo ou fechado com gazes, micropore ou ataduras de crepe . c ) Compressivo : o que faz compresso para estancar hemorragias ou vedar bem uma inciso . d ) Com Irrigao : utilizado em ferimentos com infeco dentro de cavidades, com indicao de irrigao com solues salinas .

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e ) Com drenagem : so utilizados drenos em ferimentos com grande quantidade de exsudato ( Penrose, Kehr ), tubular ou bolsas de Karaya

23.2 Medidas de antissepsia Realizar degermao das mos antes de manipular o material esterilizado Diminuir o tempo de exposio da ferida ou dos materiais esterilizados No falar ao manipular o material esterilizado ou fazer o tratamento da ferida estando com infeces das vias areas ( usar mscara comum ) Usar mscaras e aventais em caso de exsudato abundante Realizar o curativo sempre da regio limpa para a contaminada 23.3 Solues mais utilizadas a ) Creme de Sulfadiazina de prata + nitrato de cerium: - Anti-sptico - Composio: sulfadiazina de prata micronizada e nitrato cerium hexahidratado; - Aes: eficaz contra uma grande variedade de microorganismos, tais como: bactrias, fungos, protozorios e alguns vrus; promove melhor leito de enxertia e ao imunomoduladora; - Indicao: tratamento de queimaduras, e feridas que no evoluem com coberturas oclusivas e feridas extensas ; - Contra-indicao: presena de hipersensibilidade aos componentes; - Reaes adversas: disfuno renal ou heptica, leucopenia transitria - Troca com perodo mximo de 24 horas. b ) Placa de Hidrocolide: - Composio: possuem duas camadas: uma externa, composta por filme ou espuma de poliuretano, flexvel e impermevel gua, bactrias e outros agentes externos; e uma interna, composta de partculas hidroativas, base de carboximetilcelulose, gelatina e pectina, ou ambas que interagem com o exsudato da ferida, formando um gel amarelado, viscoso e de odor acentuado; - Aes: absorvem o excesso de exsudato, mantm a umidade, proporcionam alvio da dor, mantm a temperatura em torno de 37C ideal para o crescimento celular, promovem o desbridamento autoltico; - Deve ser aplicada diretamente sobre a ferida, deixando uma margem de 2 a 4cm ao redor da mesma, para melhor aderncia; - Pode ser recortada, no precisa de tesoura estril pois, as bordas da placa no entraram em contato com o leito da ferida; - Impermevel a fluidos e microrganismos (reduz o risco de infeco); - Indicao: feridas com mdio exsudato, com ou sem tecido necrtico, queimaduras superficiais. - Contra-indicao: feridas infectadas e altamente exsudativas; - Troca: no 7 dia.

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c ) Grnulos de Hidrocolide - So compostos por partculas de carboximetilcelulose, que, na presena de exsudato, formam um gel na cavidade da ferida; - Devem ser sempre usados associados placa de hidrocolide, pois auxiliam a ao da mesma. - Devem ser trocados juntamente com as placas; - Indicao: feridas profundas, cavitrias; d ) Alginato de clcio: - Composio: fibras de cido algnico (cido gulurnico e cido manurnico) extrado das algas marinhas marrons (Laminaria). Contm tambm ons de clcio e sdio; - Apresenta-se em forma de placa e deve estar associado gaze aberta ou gaze dupla (cobertura secundria); Aes: atravs da troca inica promove a hemostasia; absorve exsudato, forma um gel que mantm a umidade, promove a granulao, auxilia o desbridamento autoltico; - Manusear com luvas ou pinas estreis; - Pode ser recortado, mas deve-se utilizar tesoura estril; - Indicao: feridas infectadas com exsudato intenso com ou sem tecido necrtico e sangramento; - Contra-indicao: feridas com pouca drenagem de exsudato; - Troca: cobertura primria at 07 dias ou quando saturar e a troca da cobertura secundria ocorrer quando a gaze dupla ou aberta umedecer. e ) Carvo ativado e prata: - Composio: tecido de carvo ativado, impregnado com prata (0,15%) envolto externamente por uma pelcula de nylon (selada); - Cobertura primria, e estril; requer uma cobertura secundria (gaze aberta ou dupla); - Manusear com luvas estreis; - Aes: absoro de exsudato, microbicida, eliminao de odores desagradveis, desbridamento autoltico e manuteno da temperatura em torno de 37 C; - Indicaes: feridas ftidas, infectadas e bastante exsudativas; - No pode ser cortado devido a liberao de prata no leito da ferida, o que pode ocasionar queimadura dos tecidos pela prata ou formar granuloma devido resduos a do carvo; - Troca: at 07 dias; - Contra-indicaes: ferida com pouco exsudato, com presena de sangramento, exposio ssea e tendinosa e em queimaduras. f ) Hidrogel Amorfo: - Composto de goma de co-polmero, que contm grande quantidade de gua; hoje, alguns possuem alginato de clcio ou sdio; - Deve ser usado sempre associado cobertura oclusivas ou gaze;

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- Aes: mantm a umidade e auxilia o desbridamento autoltico; - No adere ao leito da ferida; - Indicao: fornecer umidade ao leito da ferida; - Contra-indicaes: feridas excessivamente exsudativas.

g ) Creme Hidratante: - Composio: 8% de uria, 5% de glicerina, 3% de leo de amndoa doce e cido esterico. - Ao: a uria presente no creme facilita a penetrao de molculas de gua at camadas mais profundas da pele; - Indicao: hidratao tpica; - Contra-indicaes: pele frivel, relato de alergia qualquer componente do produto. h ) PAPANA : uma enzima proteoltica extrada do ltex da caricapapaya. Indicao: em todo tecido necrtico, particularmente naqueles com crosta Mecanismo de ao: atua como desbridante natural Modo de usar: preparar a soluo ( cpm ) em frasco de vidro, irrigar a leso e deixar gaze embebida na soluo, ou ainda h os que j vem preparados em pomadas 23.4 Materiais Pacote de pinas para curativos SF 0,9 % morno Seringa de 20 ml, agulhas, algodo umedecido com lcool 70% Pacotes com gazes Micropore e esparadrapo Tesoura Luvas de procedimentos e esterilizadas Proteo para a roupa de cama Quando indicado pela prescrio mdica ou de enfermagem : Almotolia com antisspticos Pomadas Cremes Ataduras Observao : A soluo fisiolgica dever ser aquecida no momento da realizao do curativo e desprezada logo aps o trmino . No reutilizar .

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23.5 Mtodo Explicar o procedimento ao paciente Preparar o ambiente : - Fechar janelas para evitar correntes de ar e poeira - Desocupar mesa de cabeceira - Colocar biombo se necessrio Separar e organizar o material de acordo o tipo de curativo Levar a bandeja com o material e colocar sobre a mesa de cabeceira Descobrir a rea a ser tratada com luvas de procedimentos e proteger a cama Colocar o paciente em posio apropriada Abrir o campo estril para curativos e sem contaminar colocar os demais materiais esterilizados a serem utilizados Calar luva esterilizada Se o curativo for com irrigao, limpar a ferida com jatos de SF 0,9% usando a seringa sem agulha ( para ocorrer presso ) Com auxlio da pina limpar e secar delicadamente as bordas da ferida, mudando as reas da gaze . Evitar atrito da gaze com o tecido de granulao para evitar que o mesmo seja lesado Secar o centro da ferida com a gaze realizado movimentos circulares a fim de mudar reas da mesma Se indicado colocar o m