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1 Treinamento em Processo Administrativo Disciplinar - PAD Formação de Membros de Comissões Apostila com as Legislações do Estado da Bahia Maio de 2008

Apostila Legislacoes Bahia

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    Treinamento em Processo Administrativo Disciplinar - PAD

    Formao de Membros de Comisses

    Apostila com as Legislaes do Estado da Bahia

    Maio de 2008

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    Contedo

    Lei Estadual N 6.677/94 Estatuto Dos Servidores................................. 3 Lei Estadual N 3.374 Estatuto Do Servidor Policial Civil ..................... 62 Lei Estadual N 7.990/01 Estatuto Dos Policiais Militares .................... 73 Constituio da Repblica Federativa do Brasil .................................... 134 Lei Federal N 8.429/92 Improbidade Administrativa.......................... 140 Lei Estadual N 8.538/2002 ................................................................... 148

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    Lei Estadual N 6.677/94 Estatuto dos Servidores de 26 de setembro de 1994

    Dispe sobre o Estatuto dos Servidores Pblicos Civis do Estado da Bahia, das Autarquias e das Fundaes Pblicas Estaduais.

    O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, fao saber que a Assemblia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    TTULO I Das Disposies Preliminares

    Art. 1 - Esta Lei institui o Estatuto dos Servidores Pblicos Civis do Estado, de qualquer dos Poderes, suas autarquias e fundaes pblicas.

    O regime jurdico dos servidores pblicos da administrao direta, autrquica e fundacional deixou de ser obrigatoriamente nico de acordo com o art. 39 da Constituio Federal, com a redao dada pela Emenda Constitucional n 19, de 04 de junho de 1998 e art. 3 da Emenda Constitucional n 07 de 18 de janeiro de 1999 Constituio Estadual.

    Art. 2 - Servidor pblico a pessoa legalmente investida em cargo pblico.

    Art. 3 - Cargo pblico o conjunto de atribuies e responsabilidades cometidas a um servidor, com as caractersticas essenciais de criao por lei, denominao prpria, nmero certo e pagamento pelos cofres pblicos, para provimento em carter permanente ou temporrio.

    Ver tambm: Art. 2 inciso II da Lei n 8.889, de 01 de dezembro de 2003. "Cargo Pblico conjunto de atribuies e responsabilidades com denominao prpria, criado por Lei, para provimento em carter permanente ou temporrio, com remunerao ou subsdio pagos pelos cofres pblicos;"

    Art. 4 - Os cargos de provimento permanente da administrao pblica estadual, das autarquias e das fundaes pblicas sero organizados em grupos ocupacionais, integrados por categorias funcionais identificadas em razo do nvel de escolaridade e habilidade exigidos para o exerccio das atribuies previstas em lei.

    Ver tambm:

    Lei n 8.889, de 01 de dezembro de 2003 - Dispe sobre a estrutura dos cargos e vencimentos no mbito do Poder Executivo do Estado da Bahia e d outras providncias.

    Art. 5 - Para os efeitos desta Lei:

    I - referncia - a posio estabelecida para o ocupante do cargo dentro da respectiva classe, de acordo com o critrio de antiguidade;

    II - classe - a posio hierarquizada de cargos da mesma denominao dentro da categoria funcional;

    III - categoria funcional - o agrupamento de cargos classificados segundo o grau de conhecimentos ou de habilidades exigidos;

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    IV - grupo ocupacional - o conjunto de cargos identificados pela similaridade de rea de conhecimento ou de atuao, assim como pela natureza dos respectivos trabalhos;

    Ver tambm: Art. 2 inciso IV da Lei n 8.889, de 01 de dezembro de 2003: "Grupo Ocupacional agrupamento de cargos identificados pela especificidade, peculiaridade e similaridade da natureza da atividade;"

    V - carreira - a linha estabelecida para evoluo em cargo de igual nomenclatura e na mesma categoria funcional, de acordo com o merecimento e antigidade do servidor;

    Ver tambm: Art. 2, inciso V da Lei n 8.889, de 01 de dezembro de 2003: "Carreira linha estabelecida para evoluo em cargo de igual nomenclatura e nvel de escolaridade, de acordo com a aquisio de competncia;"

    VI - estrutura de cargos - o conjunto de cargos ordenados segundo os diversos grupos ocupacionais e categorias funcionais correspondentes;

    VII - lotao - o nmero de cargos de categoria funcional atribudo a cada unidade da administrao pblica direta, das autarquias e das fundaes.

    Art. 6 - Quadro o conjunto de cargos de provimento permanente e de provimento temporrio, integrantes dos rgos dos Poderes do Estado, das autarquias e das fundaes pblicas.

    Art. 7 - proibida a prestao de servio gratuito, salvo nos casos previstos em lei.

    TTULO II

    Do Provimento e da Vacncia

    CAPTULO I

    Do Provimento

    SEO I Disposies Gerais

    Art. 8 - So requisitos bsicos para ingresso no servio pblico:

    I - a nacionalidade brasileira ou equiparada;

    Ver tambm: Art. 37 inciso I da Constituio Federal, com redao de acordo com a Emenda Constitucional n 19, de 04 de junho de 1998: "Os cargos, empregos e funes pblicas so acessveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei."

    II - o gozo dos direitos polticos;

    III - a quitao com as obrigaes militares e eleitorais;

    IV - o nvel de escolaridade exigido para o exerccio do cargo;

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    V - a idade mnima de dezoito anos;

    VI - a boa sade fsica e mental.

    1 - As atribuies do cargo podem justificar a exigncia de outros requisitos estabelecidos em lei.

    2 - s pessoas portadoras de deficincia assegurado o direito de se inscrever em concurso pblico para provimento de cargo cujas atribuies sejam compatveis com a deficincia que apresentam, sendo-lhes reservadas at 5% (cinco por cento) das vagas oferecidas no concurso, desde que a frao obtida deste clculo seja superior a 0,5 (cinco dcimos).

    Art. 9 - O provimento dos cargos pblicos e a movimentao dos servidores far-se-o por ato da autoridade competente de cada Poder, do dirigente superior de autarquia ou de fundao pblica.

    Art. 10 - So formas de provimento de cargo pblico:

    I - nomeao;

    II - reverso;

    III - aproveitamento;

    IV - reintegrao;

    V - reconduo.

    Pargrafo nico - A lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na administrao pblica estadual estabelecer critrios para a evoluo do servidor.

    SEO II Da Nomeao

    Art. 11 - A nomeao far-se- :

    I - em carter permanente, quando se tratar de provimento em cargo de classe inicial da carreira ou em cargo isolado;

    II - em carter temporrio, para cargos de livre nomeao e exonerao;

    III - em carter vitalcio, nos casos previstos na Constituio.

    Pargrafo nico - A designao para funes de direo, chefia e assessoramento superior e intermedirio, recair, preferencialmente, em servidor ocupante de cargo de provimento permanente, observados os requisitos estabelecidos em lei e em regulamento.

    Art. 12 - A nomeao para cargo de classe inicial de carreira depende de prvia habilitao em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, obedecida a ordem de classificao e o prazo de sua validade.

    Pargrafo nico - Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira sero estabelecidos em normas legais e seus regulamentos.

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    SEO III Do Concurso Pblico

    Art. 13 - O concurso pblico ser de provas ou de provas e ttulos, realizando-se mediante autorizao do Chefe do respectivo Poder, de acordo com o disposto em lei e regulamento.

    Ver tambm

    Art. 14 da Constituio Estadual, com redao de acordo com o art. 3 da Emenda Constitucional n 07, de 18 de janeiro de 1999: "A investidura em cargo ou emprego pblico depende de aprovao prvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvada a nomeao para cargo em comisso, declarado em lei de livre nomeao e exonerao."

    Pargrafo nico - No caso de empate, tero preferncia, sucessivamente:

    a) o candidato que tiver mais tempo de servio prestado ao Estado da Bahia;

    b) outros que o edital estabelecer, compatveis com a finalidade do concurso.

    Art. 14 - O concurso pblico ter validade de at 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado, dentro deste prazo, uma nica vez, por igual perodo, a critrio da administrao.

    Pargrafo nico - O prazo de validade do concurso, as condies de sua realizao, os critrios de classificao e convocao e o procedimento recursal cabvel sero fixados em edital, que ser publicado no Dirio Oficial.

    Art. 15 - A realizao do concurso ser centralizada no rgo incumbido da administrao central de pessoal de cada Poder, salvo as excees legais.

    SEO IV Da Posse

    Art. 16 - Posse a investidura em cargo pblico.

    Pargrafo nico - A aceitao expressa das atribuies, deveres e responsabilidades inerentes ao cargo pblico, com o compromisso de bem servir, ser formalizada com a assinatura de termo pela autoridade competente e pelo empossado.

    Ver tamb: 2 do art. 14 da Constituio Estadual, com a redao de acordo com o art. 1 da Emenda Constitucional n 07, de 18 de janeiro de 1999: "A investidura em cargo ou emprego pblico depende de aprovao prvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvada a nomeao para cargo em comisso, declarado em lei de livre nomeao e exonerao."

    Art. 17 - A autoridade que der posse ter de verificar, sob pena de responsabilidade, se foram satisfeitos os requisitos estabelecidos em lei ou regulamento, para a investidura.

    Art. 18 - So competentes para dar posse:

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    I - o Governador do Estado e os Presidentes do Tribunal de Justia e da Assemblia Legislativa aos dirigentes de rgos que lhe so diretamente subordinados;

    II - os Secretrios de Estado aos dirigentes superiores das autarquias e fundaes vinculadas s respectivas pastas e aos servidores dos rgos que lhes so diretamente subordinados;

    III - os Procuradores Gerais do Estado e da Justia aos servidores que lhes so diretamente subordinados;

    IV - os Presidentes dos Tribunais de Contas aos respectivos servidores, na forma determinada em suas respectivas leis orgnicas;

    V - os dirigentes superiores das autarquias e fundaes aos servidores que lhes so diretamente subordinados;

    VI - os dirigentes dos servios de administrao ou rgo equivalente aos demais servidores.

    Art. 19 - A posse dever verificar-se at 30 (trinta) dias, contados da data da publicao do ato de nomeao no rgo oficial, podendo ser prorrogada por mais 30 (trinta) dias, a requerimento do interessado, no prazo original.

    1 - Quando se tratar de servidor em gozo de licena, ou afastado legalmente, o prazo ser contado a partir do trmino do impedimento.

    2 - Se a posse no se der dentro do prazo, o ato de nomeao ser considerado sem efeito.

    3 - A posse poder ocorrer por procurao especfica. 4 - O empossado, ao se investir no cargo de provimento permanente ou

    temporrio, apresentar, obrigatoriamente, declarao de bens e valores que constituem seu patrimnio e declarao de exerccio de outro cargo, emprego ou funo pblica.

    Art. 20 - A posse em cargo pblico depender de prvia inspeo mdica oficial.

    Pargrafo nico - S poder ser empossado aquele que for julgado apto, fsica e mentalmente para o exerccio do cargo.

    SEO V Do Exerccio

    Art. 21 - Exerccio o efetivo desempenho das atribuies do cargo.

    1 - de 30 (trinta) dias o prazo para o servidor entrar em exerccio, contados da data da posse, ou, quando inexigvel esta, da data de publicao oficial do ato de provimento.

    2 - Na hiptese de encontrar-se o servidor afastado legalmente, o prazo a que se refere o 1 ser contado a partir do trmino do afastamento.

    3 - O servidor que no entrar em exerccio, dentro do prazo legal, ser exonerado de ofcio.

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    4 - autoridade competente do rgo ou entidade para onde for designado o servidor incumbe dar-lhe exerccio.

    Art. 22 - O incio, a suspenso, a interrupo e o reinicio do exerccio sero registrados no assentamento do servidor.

    Pargrafo nico - ao entrar em exerccio, o servidor apresentar ao rgo competente os elementos necessrios ao assentamento individual.

    Art. 23 - O servidor relotado, removido ou afastado, que deva ter exerccio em outra localidade, ter 30 (trinta) dias para entrar em exerccio.

    Pargrafo nico - Na hiptese de encontrar-se o servidor afastado legalmente, aplica-se o disposto no 2 do artigo 21.

    Art. 24 - O ocupante do cargo de provimento permanente fica sujeito a 30 (trinta) horas semanais de trabalho, salvo quando a lei estabelecer durao diversa.

    Art. 25 - Alm do cumprimento do estabelecido no artigo anterior, o ocupante de cargo de provimento temporrio poder ser convocado sempre que houver interesse da administrao.

    Art. 26 - O servidor somente poder participar de misso ou estudos no exterior, mediante expressa autorizao do Chefe do Poder a que esteja vinculado.

    1 - A ausncia no exceder a 2 (dois) anos, prorrogveis por mais 2 (dois) e, finda a misso ou estudo, somente decorrido igual perodo poder ser permitida nova ausncia.

    2 - Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo no ser concedida exonerao ou licena para tratar de interesse particular antes de decorrido perodo igual ao do afastamento, ressalvada a hiptese do ressarcimento das despesas correspondentes.

    3 - O servidor ocupante de cargo de provimento temporrio somente poder ausentar-se em misso oficial e pelo prazo estritamente necessrio ao cumprimento dele.

    4 - O servidor ocupante de cargo de provimento temporrio ser substitudo, em suas ausncias ou nos seus impedimentos, por outro, indicado na lei ou no regimento, ou, omissos estes, designado por ato da autoridade competente, cumprindo ao substituto, quando titular de cargo em comisso, exercer automaticamente as atribuies do cargo do substitudo sem prejuzo do exerccio das atribuies inerentes ao seu cargo, salvo se os encargos da substituio reclamarem a dispensa do exerccio destes.

    Redao do 4 do art. 26 de acordo com art. 1 da Lei n 7.023, de 23 de janeiro de 1997 Redao original: 4 - O servidor ocupante de cargo de provimento temporrio, em sua ausncia, afastamento ou impedimento, ter substituto indicado no regimento interno, ou, no caso de omisso, atravs de designao pela autoridade competente, entrando o substituto em exerccio imediatamente.

    5 - A designao para substituir titular de cargo de provimento temporrio dever observar os mesmos requisitos estabelecidos para o seu provimento e somente poder recair sobre servidor ou empregado pblico em exerccio no respectivo rgo ou entidade e que, preferencialmente, desempenhe suas funes na unidade administrativa da lotao do substitudo.

    5 acrescido ao art. 26 pelo art. 5 da Lei n 6.932, de 19 de janeiro de 1996.

    SEO VI

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    Do Estgio Probatrio

    Art. 27 - Ao entrar em exerccio, o servidor nomeado para o cargo de provimento permanente ficar sujeito a estgio probatrio por um perodo de 03 (trs) anos, durante o qual sua aptido e capacidade sero objeto de avaliao para o desempenho do cargo, observados os seguintes fatores:

    Ver tambm: - Art. 41 da Constituio Federal, com redao de acordo com a Emenda Constitucional n 19, de 04

    de junho de 1998: altera o perodo de estgio probatrio que passa a ser de 3 (trs) anos. - - Decreto n 7.899, de 05 de fevereiro de 2001 - Regulamenta o art. 27 da Lei n 6.677, 26.09.94,

    que dispe sobre o estgio probatrio nos rgos da administrao direta, nas autarquias e fundaes do Poder Executivo Estadual.

    - - Instruo Normativa SAEB n 002, de 17 de maio de 2001 - Dispe sobre o estgio probatrio nos rgos da administrao direta, nas autarquias e fundaes do Poder Executivo Estadual.

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V - responsabilidade.

    Pargrafo nico - Obrigatoriamente 4 (quatro) meses antes de findo o perodo do estgio probatrio, ser submetida homologao da autoridade competente a avaliao do desempenho do servidor, que ser completada ao trmino do estgio.

    SEO VII Da Estabilidade

    Art. 28 - O servidor habilitado em concurso pblico e empossado em cargo de provimento permanente adquirir estabilidade ao completar 3 (trs) anos de efetivo exerccio. Ver tambm:

    - Art. 41 da Constituio Federal, com redao de acordo com o art. 6 da Emenda Constitucional n 19, de 04 de junho de 1998: "So estveis aps 3 (trs) anos de efetivo exerccio os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso pblico."

    - - Art. 5 da Emenda Constitucional n 07, de 18 de janeiro de 1999: "Consideram-se servidores no estveis, para os fins do art. 169, 3, II, da Constituio Federal, aqueles admitidos na administrao direta, autrquica e fundacional sem concurso pblico de provas ou de provas e ttulos aps o dia 5 de outubro de 1983. "

    Art. 29 - O servidor estvel s perder o cargo em virtude de sentena judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar, desde que lhe seja assegurada ampla defesa.

    SEO VIII Da Promoo

    Ver tambm: - Art. 34, inciso I da Constituio Estadual (redao de acordo com o art. 1 da Emenda Constitucional n

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    07, de 18 de janeiro de 1999.): "o Estado manter escola de governo para a formao e o aperfeioamento de seus servidores, constituindo-se a participao nos cursos um dos requisitos para a promoo na carreira, facultada, para isso, a celebrao de convnios ou contratos entre os entes federados; "

    Art. 30 - Promoo a elevao do servidor ocupante de cargo de provimento permanente, dentro da categoria funcional a que pertence, pelos critrios de merecimento e antigidade.

    Ver tambm: Art. 2, inciso IX da Lei n 8.889, de 01 de dezembro de 2003: "Promoo passagem do servidor para a classe imediatamente superior a ocupada;"

    Pargrafo nico - O merecimento ser apurado de acordo com os fatores mencionados no artigo 27, incisos I a V, e comprovao de aperfeioamento profissional, sem prejuzo do disposto no artigo 32.

    Art. 31 - No haver promoo de servidor que esteja em estgio probatrio ou que no esteja em efetivo exerccio em rgo ou entidade da administrao estadual, salvo por antigidade, ou quando afastado para exerccio de mandato eletivo.

    Art. 32 - Os demais requisitos e critrios para promoo sero os das leis que institurem os planos de carreira na administrao pblica estadual e seus regulamentos.

    Art. 33 - Compete unidade de pessoal de cada rgo ou entidade processar as promoes, na forma estabelecida em regulamento.

    SEO IX Da Reverso

    Art. 34 - Reverso o retorno do aposentado por invalidez, quando os motivos determinantes da aposentadoria forem declarados insubsistentes por junta mdica oficial.

    Pargrafo nico - Ser cassada a aposentadoria do servidor que no entrar em exerccio dentro de 30 (trinta) dias contados da publicao do ato de reverso.

    Art. 35 - A reverso far-se- no mesmo cargo ou no cargo resultante da transformao, permanecendo o servidor em disponibilidade remunerada enquanto no houver vaga.

    Art. 36 - No poder reverter o aposentado que contar 70 (setenta) anos de idade. SEO X

    Do Aproveitamento e da Disponibilidade

    Ver tambm: - Inciso XXV do art. 41 da Constituio Estadual,com redao de acordo com o art. 1 da Emenda Constitucional n 07, de 18 de janeiro de 1999: "disponibilidade, com remunerao proporcional ao tempo de servio, em caso de extino ou declarao de desnecessidade do cargo, at seu adequado aproveitamento;"

    Art. 37 - Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estvel ficar em disponibilidade remunerada.

    Ver tambm:

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    - Decreto n 7.703, de 29 de novembro de 1999 - Dispe sobre a extino e declarao de desnecessidade de cargos pblicos, sobre a disponibilidade remunerada e aproveitamento dos servidores pblicos e d outras providncias.

    Art. 38 - O retorno do servidor em disponibilidade atividade far-se- mediante aproveitamento obrigatrio em cargo de atribuies e remunerao compatveis com o anteriormente ocupado.

    Pargrafo nico - O rgo central de pessoal de cada Poder ou entidade determinar o imediato aproveitamento do servidor em disponibilidade, em vaga que vier a ocorrer.

    Art. 39 - Ser tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor no entrar em exerccio no prazo legal, salvo por doena comprovada por junta mdica oficial.

    Art. 40 - assegurado ao servidor estvel o direito disponibilidade para o exerccio de mandato eletivo em diretoria de entidade sindical representativa do servidor pblico estadual, sem prejuzo da remunerao do cargo permanente de que titular. Ver tambm: - Inciso XXXII do art. 41, da Constituio Estadual com redao de acordo com o art. 1 da Emenda Constitucional n 07, de 18 de janeiro de 1999: "disponibilidade do servidor para o exerccio de mandato eletivo em diretoria de entidade sindical representativa da categoria, em qualquer dos Poderes do Estado, na forma da lei;"

    1 - A disponibilidade limitar-se- a 6 (seis) servidores. 2 - Alm dos 6 (seis) servidores, para cada 20 (vinte) mil servidores da base

    sindical ser acrescido de mais 1 (um). 3 - A disponibilidade ter durao igual do mandato, podendo ser prorrogada,

    no caso de reeleio, por no mximo 2 (dois) mandatos. 4 - O servidor no poder ser relotado ou removido de ofcio durante o exerccio

    do mandato e at 06 (seis) meses aps o trmino deste. 5 - Cessada a disponibilidade, o servidor retornar imediatamente ao exerccio

    do cargo.

    SEO XI Da Reintegrao

    Art. 41 - Reintegrao o retorno do servidor demitido ao cargo anteriormente ocupado ou ao resultante de sua transformao, quando invalidada sua demisso por sentena judicial transitada em julgado ou na forma do artigo 250.

    Pargrafo nico Na hiptese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficar em disponibilidade.

    SEO XII Da Reconduo

    Art. 42 - Reconduo o retorno do servidor estvel, sem direito indenizao, ao cargo anteriormente ocupado, dentro da mesma carreira, em decorrncia de reintegrao do

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    anterior ocupante.

    Pargrafo nico - Encontrando-se provido o cargo, o servidor ser aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade remunerada.

    SEO XIII Da Readaptao

    Art. 43 - Readaptao o cometimento ao servidor de novas atribuies, compatveis com a limitao que tenha sofrido em sua capacidade fsica ou mental, comprovada por junta mdica oficial, garantida a remunerao do cargo de que titular.

    Pargrafo nico - garantida gestante atribuies compatveis com seu estado fsico, nos casos em que houver recomendao clnica, sem prejuzo de seus vencimentos e demais vantagens do cargo.

    CAPTULO II

    Da Vacncia

    Art. 44 - A vacncia do cargo decorrer de:

    I - exonerao;

    II - demisso;

    III - aposentadoria;

    IV - falecimento.

    Art. 45 - Ocorrendo vaga, considerar-se-o abertas, na mesma data, as decorrentes de seu preenchimento.

    Art. 46 - A exonerao do servidor ocupante de cargo de provimento permanente dar-se- a seu pedido ou de ofcio.

    Pargrafo nico - A exonerao de ofcio ser aplicada:

    I - quando no satisfeitas as condies do estgio probatrio;

    II - quando o servidor no entrar em exerccio no prazo estabelecido.

    Art. 47 - A exonerao do servidor ocupante de cargo de provimento temporrio dar-se- a seu pedido ou a juzo da autoridade competente.

    Art. 48 - A demisso ser aplicada como penalidade.

    CAPTULO III

    Da Relotao e da Remoo

    Art. 49 - Relotao a movimentao do servidor, com o respectivo cargo, com ou sem mudana de sede, para outro rgo ou entidade do mesmo Poder e natureza jurdica, cujos planos de cargos e vencimentos sejam idnticos, de acordo com o interesse da administrao.

    1 - A relotao dar-se-, exclusivamente, para ajustamento de quadros de

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    pessoal s necessidades dos servios, inclusive nos casos de organizao, extino ou criao de rgos ou entidades.

    2 - Nos casos de extino de rgos ou entidades, os servidores estveis que no puderam ser relotados, na forma deste artigo ou por outro bice legal, sero colocados em disponibilidade, at seu aproveitamento na forma dos artigos 38 e 39.

    Art. 50 - Remoo o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofcio, com preenchimento de claro de lotao, no mbito do mesmo quadro, com ou sem mudana de sede.

    1 - Dar-se- remoo a pedido, para outra localidade, por motivo de sade do servidor, cnjuge, companheiro ou dependente, condicionado comprovao por junta mdica oficial, hiptese em que, excepcionalmente, ser dispensada a exigncia de claro de lotao.

    2 - No caso previsto no pargrafo anterior, o servidor preencher o primeiro claro de lotao que vier a ocorrer.

    3 - Fica assegurada ao servidor, a fim de acompanhar o cnjuge ou companheiro, preferncia na remoo para o mesmo local em que o outro for mandado servir.

    TTULO III

    Dos Direitos, Vantagens e Benefcios

    CAPTULO I

    Do Vencimento e da Remunerao

    Art. 51 - Vencimento a retribuio pecuniria pelo exerccio de cargo pblico, com valor fixado em lei.

    Ver tambm: - Inciso II do art. 34 da Constituio Estadual com redao de acordo com o art. 1 da Emenda Constitucional n 07, de 18 de janeiro de 1999: "II - a instituio do conselho de poltica de administrao e remunerao de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes. 1 - O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Secretrios de Estado e dos Municpios sero remunerados exclusivamente por subsdio fixado em parcela nica, vedado o acrscimo de qualquer gratificao, adicional, abono, prmio, verba de representao ou outra espcie remuneratria, obedecido, em qualquer caso, o que dispe o art. 39, 4, da Constituio Federal. 2 -Lei do Estado e dos Municpios poder estabelecer a relao entre a maior e a menor remunerao dos servidores pblicos, obedecido, em qualquer caso, o que dispe o art. 39, 5, da Constituio Federal. 3 Os Poderes do Estado e dos Municpios publicaro anualmente os valores do subsdio e da remunerao dos cargos e empregos pblicos, da Administrao Direta e Indireta. 4-a remunerao dos servidores pblicos e o subsdio de que trata o 1 deste artigo somente podero ser fixados ou alterados por lei especfica, observada a iniciativa privativa em cada caso. 5- a remunerao e o subsdio dos ocupantes de cargos, funes e empregos pblicos da administrao direta, autrquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes do Estado e dos Municpios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes polticos e os proventos, penses ou outra espcie remuneratria, percebidos cumulativamente ou no, includas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, no podero exceder o subsdio mensal, em espcie, dos Desembargadores." - Inciso XXIV do art. 41 da Constituio Estadual com redao de acordo com o art. 1 da Emenda Constitucional n 07, de 18 de janeiro de 1999: "Art. 41 - So direitos dos servidores pblicos civis, alm dos previstos na Constituio Federal: XXIV - fixao dos padres de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratrio, observado o que dispe a Constituio Federal;"

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    Art. 52 - Remunerao o vencimento do cargo, acrescido das vantagens pecunirias, permanentes ou temporrias, estabelecidas em lei.

    Ver tambm: - Art. 119 da Lei n 8.889, de 01 de dezembro de 2003: "Fica institudo o Prmio por Resultados, a ttulo de remunerao varivel, no Poder Executivo Estadual, como retribuio pelo alcance de resultados esperados e de metas estabelecidas pelo planejamento estratgico institucional."

    Art. 53 - O vencimento do cargo observar o princpio da isonomia, quando couber, e acrescido das vantagens de carter individual, ser irredutvel, ressalvadas as relativas natureza ou ao local de trabalho.

    Ver tambm: - Inciso II do art. 41 da Constituio Estadual com redao de acordo com o art. 1 da Emenda Constitucional n 07, de 18 de janeiro de 1999: "Art. 41 - So direitos dos servidores pblicos civis, alm dos previstos na Constituio Federal: II - irredutibilidade do subsdio e dos vencimentos dos ocupantes de cargo e emprego pblico, ressalvado o que dispe o art. 37, XV, da Constituio Federal;"

    Art. 54 - Nenhum servidor poder perceber, mensalmente, a ttulo de remunerao, importncia superior soma dos valores fixados como remunerao, em espcie, a qualquer ttulo, para Secretrio de Estado.

    Ver tambm: - Arts. 8 e 9 da Emenda Constitucional Constiuio Federal n 41, de 19 de dezembro de 2003. - "Art. 8 - At que seja fixado o valor do subsdio de que trata o art. 37, XI, da Constituio

    Federal, ser considerado, para os fins do limite fixado naquele inciso, o valor da maior remunerao atribuda por lei na data de publicao desta Emenda a Ministro do Supremo Tribunal Federal, a ttulo de vencimento, de representao mensal e da parcela recebida em razo de tempo de servio, aplicando-se como limite, nos Municpios, o subsdio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsdio mensal do Governador no mbito do Poder Executivo, o subsdio dos Deputados Estaduais e Distritais no mbito do Poder Legislativo e o subsdio dos Desembargadores do Tribunal de Justia, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centsimos por cento da maior remunerao mensal de Ministro do Supremo Tribunal Federal a que se refere este artigo, no mbito do Poder Judicirio, aplicvel este limite aos membros do Ministrio Pblico, aos Procuradores e aos Defensores Pblicos.

    - Art. 9 - Aplica-se o disposto no art. 17 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias aos vencimentos, remuneraes e subsdios dos ocupantes de cargos, funes e empregos pblicos da administrao direta, autrquica e fundacional, dos membros de qualquer do Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Feral e dos Municpios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes polticos e os proventos, penses ou outra espcie remuneratria percebidos cumulativamente ou no, includas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza."

    Pargrafo nico - Excluem-se do teto de remunerao as indenizaes e vantagens previstas nos artigos 63 e 77, incisos II a IV, o acrscimo previsto no artigo 94, o abono pecunirio previsto no artigo 95 e o salrio famlia.

    Art. 55 - Nenhum servidor receber a ttulo de vencimento, importncia inferior ao salrio mnimo.

    Art. 56 - O servidor perder:

    I - a remunerao dos dias em que faltar ao servio;

    II - a parcela da remunerao diria, proporcional aos atrasos, ausncias e sadas antecipadas, iguais ou superiores a 60 (sessenta) minutos.

  • 15

    Art. 57 - Salvo por imposio legal ou por mandado judicial, nenhum desconto incidir sobre a remunerao ou proventos.

    Ver tambm: - Decreto n 9.201, de 25 de outubro de 2004, - Disciplina o procedimento sobre as consignaes

    em folha de pagamento dos servidores pblicos dos rgos da administrao direta, das autarquias e fundaes do Poder Executivo Estadual de que tratam os arts. 57 e 58, da Lei n 6.677, de 26 de setembro de 1994, art. 4, da Lei n 6.935, de 24 de janeiro de 1996, art. 50, 1, a, da Lei n 7.990, de 27 de dezembro de 2000, e d outras providncias. - Decreto n 4.408, de 21 de julho de 1995 Regulamenta os arts. 57 e 58 desta Lei.

    - - Art. 4 da Lei n 6.935, de 24 de janeiro de 1996: "Aplicam-se aos Policiais Militares as disposies da Lei n 6.677, de 26 de setembro de 1994, relativas estabilidade econmica e gratificao adicional por tempo de servio, bem como a do seu art. 57 e seu pargrafo nico."

    Pargrafo nico - Mediante autorizao escrita do servidor, haver desconto ou consignao em folha de pagamento em favor de entidade sindical e associao de servidores a que seja filiado, ou de terceiros, na forma definida em regulamento.

    Art. 58 - As reposies e indenizaes ao errio sero descontadas em parcelas mensais, atualizadas, no excedentes tera parte da remunerao ou dos proventos.

    Ver tambm: - Decreto n 9.201, de 25 de outubro de 2004, - Disciplina o procedimento sobre as consignaes

    em folha de pagamento dos servidores pblicos dos rgos da administrao direta, das autarquias e fundaes do Poder Executivo Estadual de que tratam os arts. 57 e 58, da Lei n 6.677, de 26 de setembro de 1994, art. 4, da Lei n 6.935, de 24 de janeiro de 1996, art. 50, 1, a, da Lei n 7.990, de 27 de dezembro de 2000, e d outras providncias.

    - - Decreto n 4.408, de 21 de julho de 1995 Regulamenta os arts. 57 e 58 desta Lei.

    Pargrafo nico - Independentemente do parcelamento previsto neste artigo, a percepo de quantias indevidas poder implicar processo disciplinar para apurao de responsabilidade.

    Art. 59 - O servidor em dbito com o errio, que for demitido ou exonerado, ter o prazo de 30 (trinta) dias para quit-lo.

    Pargrafo nico - A no quitao do dbito no prazo previsto implicar a sua inscrio em dvida ativa.

    Art. 60 - O vencimento, a remunerao e os proventos no sero objeto de arresto, seqestro ou penhora, exceto no caso de verba alimentar resultante de deciso judicial.

    CAPTULO II

    Das Vantagens

    Art. 61 - Alm do vencimento, podero ser concedidas ao servidor as seguintes vantagens:

    I - indenizaes;

    II - auxlios pecunirios;

    III - gratificaes;

    IV - estabilidade econmica.

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    1 - As indenizaes e os auxlios no se incorporam ao vencimento ou proventos para qualquer efeito.

    2 - As gratificaes e a vantagem pessoal por estabilidade econmica incorporam-se ao vencimento ou aos proventos, nos casos e condies indicados em lei.

    Art. 62 - As vantagens pecunirias no sero computadas nem acumuladas para efeito de concesso de quaisquer outros acrscimos pecunirios ulteriores, sob o mesmo ttulo ou idntico fundamento.

    Ver tambm:

    - inciso XIV do art. 37 da Constituio Federal, com redao de acordo com o art. 3 da Emenda Constitucional n 19, de 04 de junho de 1999: "Os acrscimos pecunirios percebidos por servidor pblico no sero computados nem acumulados para fins de concesso de acrscimos ulteriores."

    SEO I Das Indenizaes

    Art. 63 - Constituem indenizaes ao servidor:

    I - ajuda de custo; II - dirias;

    III - transporte.

    Pargrafo nico - Os valores das indenizaes e as condies para sua concesso sero estabelecidos em regulamento.

    Subseo I

    Da Ajuda de Custo

    Art. 64 - A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalao do servidor que, no interesse do servio, passar a ter exerccio em nova sede, com mudana de domiclio, ou que se deslocar a servio ou por motivo de estudo, no pas ou para o exterior.

    1 - Correm por conta da administrao as despesas de transporte do servidor e de sua famlia.

    2 - assegurado aos dependentes do servidor que falecer na nova sede, ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados do bito.

    Art. 65 - A ajuda de custo no poder exceder a importncia correspondente a 15 (quinze) vezes o valor do menor vencimento pago pela Administrao Pblica do Estado.

    Pargrafo nico - Excetuam-se da regra do caput deste artigo a hiptese de misso ou estudo no exterior, competindo a sua fixao ao Chefe do respectivo Poder.

    Art. 66 - No ser concedida ajuda de custo: I - ao servidor que se afastar da sede ou a ela retornar, em virtude

    de mandato eletivo;

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    II - ao servidor que for afastado para servir em outro rgo ou entidade dos Poderes da Unio, de outros Estados, do Distrito Federal e dos Municpios;

    III - ao servidor que for removido a pedido;

    IV - a um dos cnjuges, sendo ambos servidores estaduais, quando o outro tiver direito ajuda de custo pela mesma mudana de sede.

    Art. 67 - O servidor ficar obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, no se apresentar na nova sede no prazo previsto no 1 do artigo 21.

    Pargrafo nico - No haver obrigao de restituir a ajuda de custo nos casos de exonerao de oficio ou de retorno por motivo de doena comprovada.

    Subseo II

    Das Dirias

    Ver tambm: - Decreto n 5.910, de 24 de outubro de 1996 Regulamenta os arts. 68 a 71 desta Lei. - Decreto n 8.094, de 07 de janeiro de 2002 Altera o art. 2, do Decreto n 5.910, de 24 de

    outubro de 1996, que regulamentou a concesso de dirias aos servidores pblicos civis da administrao direta, das autarquias e fundaes do Poder Executivo Estadual.

    Art. 68 - Ao servidor que se deslocar da sede em carter eventual ou transitrio, no interesse do servio, sero concedidas, alm de transporte, dirias para atender s despesas de alimentao e hospedagem.

    Art. 69 - No ser concedida diria quando o deslocamento do servidor implicar desligamento de sua sede.

    Art. 70 - O total de dirias atribudas ao servidor no poder exceder a 180 (cento e oitenta) dias por ano, salvo em casos especiais expressamente autorizados pelo Chefe do Poder ou dirigente superior de entidades.

    Art. 71 - O servidor que receber dirias e no se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restitu-las integralmente e de uma s vez, no prazo de 5 (cinco) dias.

    Pargrafo nico - Na hiptese do servidor retornar sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, restituir as dirias recebidas em excesso, no prazo previsto neste artigo.

    Subseo III Da Indenizao de transporte

    Art. 72 - Conceder-se- indenizao de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilizao de meio prprio de locomoo para execuo de servios externos, na sede ou fora dela, no interesse da administrao, na forma e condies estabelecidas em regulamento.

    SEO II Dos Auxlios Pecunirios

    Art. 73 - Sero concedidos aos servidores os seguintes auxlios pecunirios:

  • 18

    I - auxlio-moradia;

    II - auxlio-transporte;

    III - auxlio-alimentao.

    Subseo I Do Auxlio-moradia

    Art. 74 - O servidor, quando deslocado de ofcio de sua sede, em carter temporrio, no interesse da administrao, far jus a auxlio para moradia, na forma e condies estabelecidas em regulamento.

    1 - O auxlio-moradia devido a partir da data do exerccio na nova sede, em valor nunca inferior a 20% (vinte por cento) da remunerao do cargo permanente, at o prazo mximo de 2 (dois) anos.

    2 - O auxlio-moradia no ser concedido, ou ser suspenso, quando o servidor ocupar prdio pblico.

    Subseo II Do Auxlo-transporte

    Art. 75 - O auxlio-transporte ser devido ao servidor ativo, nos deslocamentos da residncia para o trabalho e vice-versa, na forma e condies estabelecidas em regulamento.

    - Decreto n 6.192, de 04 de fevereiro de 1997 Regulamenta o art. 75 desta Lei - Redao do art. 75 de acordo com o art. 2 da Lei n 7.023, de 23 de janeiro de 1997. - Redao original: Art. 75 - O auxlio-transporte ser devido ao servidor ativo, nos deslocamentos da residncia para o trabalho e vice-versa, na forma e condies estabelecidas na legislao federal.

    Pargrafo nico - A participao do servidor no poder exceder a 6% (seis por cento) do vencimento bsico. Pargrafo nico acrescido ao art. 75 pelo art. 2 da Lei n 7.023, de 23 de janeiro de 1997.

    Subseo III Do Auxlio-alimentao

    Art. 76 - O auxlio-alimentao ser devido ao servidor ativo, na forma e condies estabelecidas em regulamento.

    SEO III Das Gratificaes

    Art. 77 - Alm do vencimento e das vantagens previstas nesta lei, sero deferidas ao servidor as seguintes gratificaes:

    I - pelo exerccio de cargo de provimento temporrio;

    II - natalina;

    III - adicional por tempo de servio;

    IV - adicional pelo exerccio de atividades insalubres, perigosas ou penosas;

  • 19

    V - adicional pela prestao de servio extraordinrio;

    VI - adicional noturno;

    VII - outras gratificaes ou adicionais previstos em lei.

    Ver tambm: - Arts. 113, 125 e 126 da Lei n 8.889, de 01 de dezembro de 2003.

    - Art. 1 da Lei n 8.251, de 23 de abril de 2002.

    - Art. 5 da Lei n 8.217, de 04 de abril de 2002.

    - Art. 1 da Lei n 8.196, de 29 de janeiro de 2002.

    - Art. 4 e 9 da Lei n 7.023, de 23 de janeiro de 1997.

    - Art. 2 e 3 da Lei n 6.932, de 19 de janeiro de 1996.

    - Decreto n 5.971, de 14 de novembro de 1996 - Altera o inciso II, do art. 10, do Decreto n 5.601, de 19 de julho de 1996.

    - Decreto n 5.601, de 19 de julho de 1996 - Regulamenta o artigo 3, da Lei n 6.932, de 19 de janeiro de 1996, que trata da Gratificao por Condies Especiais de Trabalho, e d outras providncias.

    - Decreto n 5.600, de 19 de julho de 1996 - Regulamenta o artigo 2, da Lei 6.932, de 19 de janeiro de 1996, que trata da Gratificao pelo Exerccio Funcional em Regime de Tempo Integral e Dedicao Exclusiva, e d outras providncias.

    Subseo I Da Gratificao pelo Exerccio de Cargo de Provimento Temporrio

    Art. 78 - O servidor investido em cargo de provimento permanente ter direito a perceber, pelo exerccio do cargo de provimento temporrio, gratificao equivalente a 30% (trinta por cento) do valor correspondente ao smbolo respectivo ou optar pelo valor integral do smbolo, que neste caso, ser pago como vencimento bsico enquanto durar a investidura ou ainda pela diferena entre este e a retribuio do seu cargo efetivo.

    Ver tambm: - Art. 3 da Lei n 7.936, de 09 de outubro de 2001: "Aplicam-se aos servidores policiais militares as disposies dos arts. 78 e 92 e seus respectivos pargrafos, da Lei n 6.677, de 26 de setembro de 1994, com as alteraes decorrentes do art. 8 e seu pargrafo nico, da Lei n 6.932, de 19 de janeiro de 1996. "

    - 1 do art. 14 da Constituio Estadual, com redao de acordo com o art. 1 da Emenda Constitucional n 07, de 18 de janeiro de 1999: " 1 - As funes de confiana, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comisso, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condies e percentuais mnimos previstos em lei, destinam-se apenas s atribuies de direo, chefia e assessoramento."

    - Redao do art. 78 de acordo com o art. 24 da Lei n 6.812, de 18 de janeiro de 1995. - Redao original: Art. 78 - O servidor investido em cargo de provimento permanente ter direito a perceber, pelo exerccio do cargo de provimento temporrio, gratificao equivalente a 30% (trinta por cento) do valor correspondente ao smbolo respectivo ou optar pelo valor integral do smbolo, que neste caso, ser pago como vencimento bsico enquanto durar a investidura.

    Pargrafo nico - O servidor substituto perceber, a partir do 10 (dcimo) dia consecutivo, a remunerao do cargo do substitudo, paga na proporo dos dias de efetiva

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    substituio, sendo-lhe facultado exercer qualquer das opes previstas neste artigo, assegurada a contagem do tempo de servio respectivo para efeito de estabilidade econmica.

    Subseo II Da Gratificao Natalina

    Art. 79 - A gratificao natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remunerao a que o servidor ativo fizer jus, no ms do exerccio, no respectivo ano.

    1 - A frao igual ou superior a 15 (quinze) dias ser considerada como ms integral.

    2 - Ao servidor inativo ser paga igual gratificao em valor equivalente aos respectivos proventos.

    3 - A gratificao ser paga at o dia 20 (vinte) do ms de dezembro de cada ano.

    Art. 80 Fica assegurado o adiantamento da gratificao natalina, que ser pago no ms do aniversrio do servidor, independente da sua prvia manifestao, no podendo a importncia correspondente exceder metade da remunerao por este percebida no ms.

    Redao do art. 80 de acordo com a Lei n 8.579, de 06 de maro de 2003. Redao original: Art. 80 - O adiantamento ser pago no ensejo das frias do servidor, sempre que este o requerer at 30 (trinta) dias antes do perodo de gozo, no podendo exceder metade da remunerao por este percebida no ms.

    Pargrafo nico O pagamento do adiantamento de que trata este artigo, poder se dar no ensejo das frias ou no ms em que o funcionalismo em geral o perceba, desde que haja opo expressa do beneficirio, com antecedncia mnima de 30 (trinta) dias do ms do seu aniversrio.

    Pargrafo nico acrescido ao art. 80 pela Lei n 8.579, de 06 de maro de 2003.

    Art. 81 - A gratificao natalina estende-se aos ocupantes de cargo de provimento temporrio.

    Art. 82 - O servidor ocupante de cargo permanente ou temporrio, quando exonerado ou demitido, perceber sua gratificao natalina proporcionalmente aos meses de efetivo exerccio, calculada sobre a remunerao do ms da exonerao ou demisso.

    Pargrafo nico - Na hiptese de ter havido adiantamento em valor superior ao devido no ms da exonerao ou demisso, o excesso ser devolvido, no prazo de 30 (trinta) dias, findo o qual, sem devoluo, ser o dbito inscrito em dvida ativa.

    Art. 83 - A gratificao natalina no ser considerada para clculo de qualquer parcela remuneratria.

    Subseo III Do Adicional por Tempo de Servio

    Ver tambm: - Art. 4 da Lei n 6.935, de 24 de janeiro de 1996: "Aplicam-se aos Policiais Militares as disposies da Lei n 6.677, de 26 de setembro de 1994, relativas estabilidade econmica e gratificao adicional por tempo de servio, bem como a do seu art. 57 e seu pargrafo nico."

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    Inciso XXXVI do art. 41 da Constituio Estadual, com redao de acordo com a Emenda Constitucional n 07 de 18 de janeiro de 1999: "Art. 41 - So direitos dos servidores pblicos civis, alm dos previstos na Constituio Federal: XXVI - adicional por tempo de servio prestado, a qualquer tempo, na Administrao Pblica Estadual direta, suas autarquias, fundaes, empresas pblicas e sociedades de economia mista;"

    Art. 84 - O servidor com mais de 5 (cinco) anos de efetivo exerccio no servio pblico ter direito por anunio, contnuo ou no, percepo de adicional calculado razo de 1% (um por cento) sobre o valor do vencimento bsico do cargo de que seja ocupante.

    1 - Para efeito do adicional, considera-se de efetivo exerccio o tempo de servio prestado, sob qualquer regime de trabalho, na Administrao Pblica direta e indireta da Unio, dos Estados, dos Municpios e do Distrito Federal.

    Ver tambm: - O inciso XXXVI do art. 41 da Constituio Estadual, com redao de acordo com a Emenda Constitucional n 07 de 18 de janeiro de 1999, revoga parcialmente esse dispositivo quando dispe: "Art. 41 - So direitos dos servidores pblicos civis, alm dos previstos na Constituio Federal: XXVI - adicional por tempo de servio prestado, a qualquer tempo, na Administrao Pblica Estadual direta, suas autarquias, fundaes, empresas pblicas e sociedades de economia mista;"

    2 - Para clculo do adicional, no sero computadas quaisquer parcelas pecunirias, ainda que incorporadas ao vencimento para outros efeitos legais, exceto se j houver outra definio de vencimento prevista em lei.

    3 - O servidor beneficiado pela estabilidade econmica na forma do art. 92 desta Lei, ter o adicional de tempo de servio a que faa jus calculado sobre o valor do smbolo do cargo em que tenha se estabilizado, quando for este superior ao vencimento do cargo permanente que ocupe.

    3 acrescido ao art. 84 pelo art. 25 da Lei n 6.812, de 18 de janeiro de 1995.

    Art. 85 - o adicional ser devido a partir do ms em que o servidor completar o anunio.

    Subseo IV Dos Adicionais de Insalubridade, Periculosidade ou Atividades Penosas

    Art. 86 - Os servidores que trabalham com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente com substncias txicas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo permanente.

    1 - Os direitos aos adicionais de que trata este artigo cessa com a eliminao das condies ou dos riscos que deram causa a concesso.

    Renumerado como 1 pelo art. 5 da Lei n 8.725, de 07 de agosto de 2003.

    2 - O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e periculosidade dever optar por um deles.

    2 acrescido ao art. 86 pelo art. 5 da Lei n 8.725, de 07 de agosto de 2003.

    Art. 87 - Haver permanente controle da atividade do servidor em operaes ou locais considerados insalubres, perigosos ou penosos.

    Pargrafo nico - A servidora gestante ou lactante ser afastada, enquanto durar

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    a gestao e a lactao, das operaes e locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local salubre e em servio no perigoso.

    Art. 88 - Na concesso dos adicionais de insalubridade, periculosidade ou atividades penosas sero observadas as situaes previstas em legislao especfica.

    Art. 89 - O adicional de atividades penosas ser devido ao servidor pelo exerccio em localidade cujas condies de vida o justifiquem, nos termos, condies e limites fixados em regulamento.

    Subseo V Do Adicional por Servio Extraordinrio

    Ver tambm: - Art. 4 da Lei n 6.974, de 24 de julho de 1996: "So estendidos aos servidores policiais militares os adicionais por servio extraordinrio e noturno, incidentes sobre o soldo atribudo ao posto ou graduao, nos mesmos termos e condies previstos nos artigos 90 e 91, da Lei n 6.677, de 26 de setembro de 1994, cabendo ao Poder Executivo estabelecer os critrios para a sua concesso."

    Art. 90 - O servio extraordinrio ser remunerado com acrscimo de 50% (cinqenta por cento) em relao hora normal de trabalho, salvo em situaes especiais definidas em regulamento.

    Pargrafo nico - Somente ser permitida a realizao de servio extraordinrio para atender situaes excepcionais e temporrias, respeitado o limite mximo de 2 (duas) horas dirias, podendo ser elevado este limite nas atividades que no comportem interrupo, consoante se dispuser em regulamento.

    Redao do Pargrafo nico do art. 90 de acordo com o art. 1 da Lei n 7.023, de 23 de janeiro de 1997. Redao original: Pargrafo nico - Somente ser permitido servio extraordinrio para atender a situaes excepcionais e temporrias, respeitando o limite mximo de 02 (duas) horas dirias, conforme disposto em regulamento.

    Subseo VI De Adicional Noturno

    Ver tambm: - Art. 4 da Lei n 6.974, de 24 de julho de 1996: "So estendidos aos servidores policiais militares os adicionais por servio extraordinrio e noturno, incidentes sobre o soldo atribudo ao posto ou graduao, nos mesmos termos e condies previstos nos artigos 90 e 91, da Lei n 6.677, de 26 de setembro de 1994, cabendo ao Poder Executivo estabelecer os critrios para a sua concesso."

    Art. 91 - O servio noturno, prestado em horrio compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, ter o valor-hora acrescido de 50% (cinqenta por cento).

    Pargrafo nico - Tratando-se de servio extraordinrio, o acrscimo a que se refere este artigo incidir sobre a remunerao prevista no artigo anterior.

    SEO IV Da Estabilidade Econmica

    Ver tambm: - Art. 4 da Lei n 6.935, de 24 de janeiro de 1996: "Aplicam-se aos Policiais Militares as disposies da Lei n 6.677, de 26 de setembro de 1994, relativas estabilidade econmica e gratificao adicional por tempo de servio, bem como a do seu art. 57 e seu pargrafo nico."

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    Art. 92 - Ao servidor que tiver exercido, por 10 (dez) anos, contnuos ou no, cargo de provimento temporrio, assegurada estabilidade econmica, consistente no direito de continuar a perceber, no caso de exonerao ou dispensa, como vantagem pessoal, retribuio equivalente a 30% (trinta por cento) do valor do smbolo correspondente ao cargo de maior hierarquia que tenha exercido por mais de 2 (dois) anos ou a diferena entre o valor deste e o vencimento do cargo de provimento permanente.

    Ver tambm: - Art. 268 desta Lei: "Aplicar-se-o aos casos de vantagem pessoal por estabilidade econmica, concedidos at a vigncia desta Lei, as regras estabelecidas no artigo 92, vedado o pagamento de quaisquer parcelas retroativas."

    - Art. 1, inciso V da Lei n 8.214, de 02 de abril de 2002: "o tempo de servio prestado no cargo de Secretrio ou equivalente ser contado para todos os efeitos legais, inclusive para integralizao do decnio aquisitivo do direito vantagem prevista no art. 92, da Lei n 6.677, de 26 de setembro de 1994, cuja fixao do valor ser feita, no caso de permanncia neste cargo por mais de dois anos, no smbolo correspondente ao cargo de provimento temporrio da administrao direta que mais se aproxime do valor percebido no cargo poltico;"

    - Art. 3 da Lei n 7.936, de 09 de outubro de 2001: "Aplicam-se aos servidores policiais militares as disposies dos arts. 78 e 92 e seus respectivos pargrafos, da Lei n 6.677, de 26 de setembro de 1994, com as alteraes decorrentes do art. 8 e seu pargrafo nico, da Lei n 6.932, de 19 de janeiro de 1996. "

    - Art. 39 da Constituio Estadual (redao de acordo com o art. 1 da Emenda Constitucional n 07, de 19 de janeiro de 1999): "Ao servidor que exercer por dez anos, contnuos ou no, cargos em comisso e funes de confiana, assegurado o direito de continuar a perceber, no caso de exonerao ou dispensa, como vantagem pessoal, o valor do vencimento correspondente ao cargo de maior hierarquia que tenha exercido por mais de dois anos contnuos, obedecido para o clculo o disposto em lei."

    - Art. 8 da Lei n 6.932, de 19 de janeiro de 1996: "Somente poder ser computado para o fim da estabilidade econmica, prevista no art. 92, da Lei n 6.677, de 26 de setembro de 1994, o tempo de exerccio em cargo de provimento temporrio ou em funo de confiana no servio pblico estadual. Pargrafo nico - Nas hipteses de transformao do cargo de provimento temporrio ou da alterao do respectivo smbolo, o servidor ter computado no novo cargo ou smbolo o tempo de exerccio no cargo ou smbolo anteriores."

    1 - O tempo de exerccio em cargos em comisso ou funes de confiana, para efeito de reconhecimento do direito estabilidade econmica, que se constitui com a exonerao ou dispensa do cargo de provimento temporrio, fixando-se neste momento seu correspondente valor, somente poder ser computado em um vnculo funcional efetivo, vedado o seu fracionamento para aquisio do mesmo benefcio em outro vnculo de igual natureza que porventura o servidor esteja investido. Redao do 1 do art. 92 de acordo com a Lei n 8.725, de 07 de agosto de 2003. Redao original: 1- O direito a estabilidade se constitui com a exonerao ou dispensa do cargo de provimento temporrio, sendo o valor correspondente fixado neste momento.

    2 - A vantagem pessoal por estabilidade econmica ser reajustada sempre que houver modificao no valor do smbolo em que foi fixada, observando-se as correlaes e transformaes estabelecidas em lei.

    3 - O servidor beneficiado pela estabilidade econmica que vier a ocupar outro cargo de provimento temporrio dever optar, enquanto perdurar esta situao, entre a vantagem pessoal j adquirida e o valor da gratificao pertinente ao exerccio do novo cargo.

    4 - O servidor beneficiado pela estabilidade econmica que vier a ocupar, por

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    mais de 2 (dois) anos, outro cargo de provimento temporrio, poder obter a modificao do valor da vantagem pessoal, passando esta a ser calculada com base no valor do smbolo correspondente ao novo cargo.

    5 - O valor da estabilidade econmica no servir de base para clculo de qualquer outra parcela remuneratria.

    6 - Para os efeitos deste artigo ser computado o tempo de: a) exerccio de cargo em comisso, direo, chefia e

    assessoramento superior e intermedirio na administrao direta, nas autarquias e nas fundaes;

    b) exerccio de funes de confiana formalmente institudas nas empresas pblicas e nas sociedades de economia mista.

    7 - A incorporao da vantagem pessoal, nas hipteses do pargrafo anterior, ser calculada e fixada com base no valor do smbolo correspondente ao cargo de provimento temporrio da administrao direta, da autarquia ou da fundao, onde seja o servidor lotado, que mais se aproxime do percebido pelo mesmo, no podendo exceder o valor do smbolo correspondente ao cargo de maior hierarquia.

    8 - A concesso de estabilidade econmica, com utilizao de tempo de servio prestado na forma da alnea "b" do 6 deste artigo, s poder ocorrer findo o prazo do estgio probatrio.

    CAPTULO III Das Frias

    Ver tambm: - Decreto n 9.312, de 20 de janeiro de 2005 - Altera o Decreto n 3.634, de 01 de novembro de 1994, que regulamenta o Captulo III do Ttulo III, artigos 93 a 97 da Lei n 6.677, de 26 de setembro de 1994, e regulamenta a indenizao de frias no gozadas, por necessidade imperiosa de servio, prevista no artigo 7, 1 da Lei n 6.932, de 19 de janeiro de 1996.

    - Art. 1, inciso VI da Lei n 8.214, de 02 de abril de 2002: "durante o tempo de exerccio no cargo de Secretrio de Estado ou equivalente, ao servidor ser assegurado o benefcio disciplinado nos arts. 94 a 96, da Lei n 6.677, de 26 de setembro de 1994;"

    - Art. 7 da Lei n 6.932, de 19 de janeiro de 1993: "O servidor pblico estadual, civil ou militar, desligado do servio pblico, qualquer que seja a causa, ou afastado por motivo de aposentadoria, transferncia para a reserva remunerada ou reforma, antes de completado o perodo de 12 (doze) meses de que trata o 1, do art. 93, da Lei n 6.677, de 26 de setembro de 1994, ter direito indenizao pelas frias proporcionais, correspondentes a 1/12 (um doze avos) da ltima remunerao percebida, por ms de trabalho, considerando-se como ms integral a frao igual ou superior a 15 (quinze) dias. 1 - Devero tambm ser indenizadas as frias que, pelos motivos referidos neste artigo ou por necessidade imperiosa de servio, no tenham sido gozadas, observando-se para determinao de seu valor a proporcionalidade entre a durao prevista para as frias e o nmero de faltas registradas no correspondente perodo aquisitivo, conforme incisos I a IV, do 1, do art. 93, da Lei n 6.677, de 26 de setembro de 1994. 2 - ra os fins deste artigo, no ser considerado desligamento a exonerao de servidor que seja exclusivamente ocupante de cargo de provimento temporrio, seguida da imediata investidura em outro cargo de igual natureza, no mesmo rgo ou entidade da administrao pblica estadual, desde que no ocorra interrupo de exerccio funcional."

    - Decreto n 3.634, de 01 de novembro de 1994 Regulamenta o Captulo III do Ttulo III, arts. 93 a 97 desta Lei.

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    Art. 93 - O servidor gozar, obrigatoriamente, frias anuais, que podem ser acumuladas, no caso de necessidade do servio, at o mximo de 2 (dois) perodos, ressalvadas as hipteses em que haja legislao especfica. Decreto n 3.634, de 01 de novembro de 1994 Regulamenta o Captulo III do Ttulo III, arts. 93 a 97 desta Lei.

    1 - O servidor ter direito a frias aps cada perodo de 12 (doze) meses de efetivo exerccio, na seguinte proporo:

    I - 30 (trinta) dias corridos, quando no houver tido mais de 5 (cinco) faltas;

    II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;

    III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e trs) faltas;

    IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas.

    2 - As frias sero gozadas de acordo com a escala organizada pela unidade administrativa competente.

    3 - As frias podero ser parceladas em at 03 (trs) etapas, desde que sejam assim requeridas pelo servidor, e sempre no interesse da administrao pblica, hiptese em que o pagamento dos acrscimos pecunirios ser efetuado quando do afastamento do servidor para o gozo do primeiro perodo.

    3 acrescido ao art. 93 pelo art. 9 da Lei n 9.003, de 30 de janeiro de 2004.

    Art. 94 - Independentemente de solicitao, ser pago ao servidor, por ocasio das frias, um acrscimo de 1/3 (um tero) da remunerao correspondente ao perodo de gozo. Decreto n 3.634, de 01 de novembro de 1994 Regulamenta o Captulo III do Ttulo III, arts. 93 a 97 desta Lei.

    Art. 95 - facultado ao servidor converter 1/3 (um tero) do perodo de frias, a que tiver direito, em abono pecunirio, desde que a requeira com antecedncia mnima de 60 (sessenta) dias, a critrio da administrao. Redao do art. 95 de acordo com o art. 6 da Lei n 6.932, de 19 de janeiro de 1996. Redao original: Art. 95 - facultado ao servidor converter 1/3 (um tero) do perodo de frias, a que tiver direito, em abono pecunirio, desde que o requeira no perodo de programao de frias.

    Decreto n 3.634, de 01 de novembro de 1994 Regulamenta o Captulo III do Ttulo III, arts. 93 a 97 desta Lei.

    Pargrafo nico - No clculo do abono pecunirio ser considerado o valor do acrscimo de frias previsto no artigo 94.

    Art. 96 - O pagamento do acrscimo previsto no artigo 94 e, quando for o caso, do abono previsto no artigo anterior, ser efetuado no ms anterior ao incio das frias.

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    Decreto n 3.634, de 01 de novembro de 1994 Regulamenta o Captulo III do Ttulo III, arts. 93 a 97 desta Lei.

    Art. 97 - As frias somente podero ser interrompidas por motivo de calamidade pblica, comoo interna, convocao para jri, servio militar ou eleitoral e, ainda, por motivo de superior interesse pblico, mediante ato fundamentado.

    Decreto n 3.634, de 01 de novembro de 1994 Regulamenta o Captulo III do Ttulo III, arts. 93 a 97 desta Lei.

    CAPTULO IV Das Licenas

    SEO I Disposies Gerais

    Art. 98 - Conceder-se- licena ao servidor, alm das previstas nos incisos IV, V e VI do artigo 120:

    I - por motivo de doena em pessoa da famlia;

    II - por motivo de afastamento do cnjuge ou companheiro; III - para prestar o servio militar obrigatrio;

    IV - para concorrer a mandato eletivo e exerc-lo;

    V - prmio por assiduidade;

    VI - para tratar de interesse particular;

    VII - para o servidor-atleta participar de competio oficial.

    1 - O servidor no poder permanecer em licena por perodo superior a 24 (vinte e quatro) meses, salvo nos casos dos incisos II, III e IV.

    2 - Ao ocupante de cargo de provimento temporrio, no titular de cargo de provimento permanente, somente sero concedidas as licenas previstas nos incisos IV, V e VI do artigo 120.

    Art. 99 - A licena concedida dentro de 60 (sessenta) dias do trmino de outra da mesma espcie ser considerada como prorrogao.

    SEO II Da Licena por Motivo de Doena em Pessoa da Famlia

    Art. 100 - Poder ser concedida licena ao servidor, por motivo de doena do cnjuge ou companheiro, dos pais, do padrasto ou madrasta, dos filhos, dos enteados, de menor sob guarda ou tutela, dos avs e dos irmos menores ou incapazes, mediante prvia comprovao por mdico ou junta mdica oficial. Ver tambm: - Art. 41, inciso XX da Constituio Estadual, com redao dada pelo art. 1 da Emenda Constitucional n 07, de 18 de janeiro de 1999: "Art. 41 - So direitos dos servidores pblicos civis, alm dos previstos na Constituio Federal: XX - garantia de licena para acompanhar familiar doente, na forma da lei; "

    1 - A licena somente ser deferida se a assistncia direta do servidor for

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    indispensvel e no puder ser prestada simultaneamente com o exerccio do cargo, o que dever ser apurado atravs de acompanhamento social.

    2 - vedado o exerccio de atividade remunerada durante o perodo da licena. Art. 101 - A licena de que trata o artigo anterior ser concedida:

    I - com remunerao integral, at 3 (trs) meses; II - com 2/3 (dois teros) da remunerao, quando exceder a 3 (trs)

    e no ultrapassar 06 (seis) meses; III - com 1/3 (um tero) da remunerao, quando exceder a 6 (seis) e

    no ultrapassar 12 (doze) meses. SEO III

    Da Licena por Motivo de Afastamento do Cnjuge

    Art. 102 - Poder ser concedida licena ao servidor para acompanhar cnjuge ou companheiro, servidor pblico estadual, que for deslocado para outro ponto do Estado ou do pas, para o exterior ou para o exerccio de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

    1 - A licena prevista no caput deste artigo ser sem remunerao. 2 - Ocorrendo o deslocamento no territrio estadual, o servidor poder ser

    lotado, provisoriamente, em repartio da administrao estadual direta, autrquica ou fundacional, desde que para exerccio de atividade compatvel com seu cargo.

    SEO IV Da Licena para prestar o Servio Militar Obrigatrio

    Art. 103 - Ao servidor convocado para o servio militar obrigatrio ser concedida licena, sem remunerao, na forma e nas condies previstas na legislao especifica.

    Pargrafo nico - Concludo o servio militar obrigatrio, o servidor ter at 30 (trinta) dias para reassumir o exerccio do cargo.

    SEO V Da Licena para Concorrer a Mandato Eletivo e Exerc-lo

    Art. 104 - O servidor se licenciar para concorrer a mandato eletivo na forma da legislao eleitoral.

    Art. 105 - Eleito, o servidor ficar afastado do exerccio do cargo a partir da posse.

    Art. 106 - Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposies:

    I - tratando-se de mandato de Prefeito, ser afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remunerao;

    II - tratando-se de mandato de vereador:

    a) havendo compatibilidade de horrios, perceber a remunerao de seu cargo, sem prejuzo da remunerao do cargo eletivo;

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    b) no havendo compatibilidade de horrios, ser afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remunerao.

    1 - No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuir para a seguridade social como se em exerccio estivesse.

    2 - O servidor investido em mandato eletivo no poder ser relotado ou removido de ofcio para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.

    SEO VI Da Licena Prmio por Assiduidade

    Art. 107 - O servidor ter direito licena-prmio de 3 (trs) meses em cada perodo de 5 (cinco) anos de exerccio efetivo e ininterrupto, sem prejuzo da remunerao. Ver tambm: - art. 41, inciso XXVIII da Constituio Estadual: "Art. 41 - So direitos dos servidores pblicos civis, alm dos previstos na Constituio Federal: XXVIII - licena prmio de trs meses por quinqnio de servios prestados Administrao Pblica Estadual direta, autrquica e fundacional, assegurado o recebimento integral das gratificaes percebidas, ininterruptamente, h mais de seis meses, salvo as relativas ao exerccio de cargo em comisso ou funo de confiana;

    Pargrafo nico - Para efeito de licena-prmio, considera-se de efetivo exerccio o tempo de servio prestado pelo servidor na Administrao Pblica direta e indireta, da Unio, Estados, Municpios e Distrito Federal, independentemente do regime de trabalho.

    Pargrafo nico revogado pelo art. 2 da Emenda Constitucional n 07, de 18 de janeiro de 1999.

    Art. 108 - No se conceder licena-prmio a servidor que, no perodo aquisitivo:

    I - sofrer penalidade disciplinar de suspenso;

    II - afastar-se do cargo em virtude de :

    a) licena para tratamento de sade em pessoa da famlia; b) licena para tratar de interesse particular; c) condenao a pena privativa de liberdade, por sentena

    definitiva;

    d) afastamento para acompanhar cnjuge ou companheiro. III - faltar injustificadamente ao servio por mais de 15 (quinze) dias

    por ano ou 45 (quarenta e cinco) por quinqunio. Art. 109 - O direito de requerer licena-prmio no prescreve, nem est sujeito a

    caducidade.

    Art. 110 - O servidor que estiver em regime de acumulao, nas hipteses previstas na Constituio, ter direito a licena-prmio correspondente a ambos os cargos, contando-se, porm, separadamente, o tempo de servio em relao a cada um deles.

    SEO VII Da Licena para Tratar de Interesse Particular

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    Art. 111 - A critrio da administrao, poder ser concedida ao servidor licena para tratar de interesse particular, pelo prazo de 3 (trs) anos consecutivos, sem remunerao, prorrogvel uma nica vez, por igual perodo.

    Redao do art. 111 de acordo com o art. 1 da Lei n 7.023, de 23 de janeiro de 1997. Redao original: Art. 111 - A critrio da administrao, poder ser concedida ao servidor licena para tratar de interesse particular, pelo prazo de at 2 (dois) anos consecutivos, sem remunerao.

    1 - O servidor dever aguardar em servio a concesso da licena. 2 - A licena poder ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do servidor ou

    por motivo de interesse pblico, mediante ato fundamentado.

    3 - No ser concedida nova licena antes de decorridos 2 (dois) anos do trmino da anterior, salvo para completar o perodo de que trata este artigo.

    4 - No ser concedida licena a servidor nomeado, removido ou relotado, antes de completar 2 (dois) anos do correspondente exerccio.

    SEO VIII Da Licena para o Servidor-atleta participar de competio oficial

    Art. 112 - Ser concedida licena ao servidor-atleta selecionado para representar o Estado ou o Pas, durante o perodo da competio oficial, sem prejuzo de remunerao.

    CAPTULO V Das Concesses

    Art. 113 - Sem qualquer prejuzo, poder o servidor ausentar-se do servio: I - por 1 (um) dia, para doao de sangue; II - por 2 (dois) dias, para alistamento eleitoral; III - por 8 (oito) dias consecutivos, por motivo de:

    a) casamento; b) falecimento de cnjuge, companheiro, pais, padrasto ou

    madrasta, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmos, desde que comprovados com atestado de bito.

    IV - at 15 (quinze) dias, por perodo de trnsito, compreendido como o tempo gasto pelo servidor que mudar de sede, contados da data do desligamento.

    Art. 114 - Poder ser concedido horrio especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade do horrio escolar com o da repartio, sem prejuzo do exerccio do cargo.

    Pargrafo nico - Para efeito do disposto neste artigo, ser exigida a compensao de horrios na repartio, respeitada a durao semanal do trabalho.

    Art. 115 - Ao servidor-estudante que mudar de sede em virtude de interesse da administrao, assegurado, na localidade da nova residncia ou na mais prxima, matrcula em instituio oficial estadual de ensino, em qualquer poca, independentemente de vaga, na forma e condies estabelecidas em legislao especfica.

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    Pargrafo nico - O disposto neste artigo estende-se ao cnjuge ou companheiro, aos filhos e enteados do servidor que vivam na sua companhia, assim como aos menores sob sua guarda ou tutela, com autorizao judicial.

    CAPTULO VI Do Tempo de Servio

    Art. 116 - contado para todos os efeitos o tempo de servio pblico estadual. Art. 117 - A apurao do tempo de servio ser feita em dias, que sero

    convertidos em anos, considerando-se estes como de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias. Art. 118 - Alm das ausncias ao servio previstas no artigo 113, so considerados

    como de efetivo exerccio os afastamentos em virtude de:

    I - frias;

    II - exerccio de cargo de provimento temporrio ou equivalente, em rgo ou entidade do prprio Estado, da Unio, dos Estados, dos Municpios e do Distrito Federal;

    III - participao em programa de treinamento regularmente institudo;

    IV - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou distrital;

    V - prestao do servio militar obrigatrio;

    VI - participao em jri e em outros servios obrigatrios por lei; VII - misso ou estudos em outros pontos do territrio nacional ou no

    exterior, quando o afastamento houver sido autorizado pela autoridade competente;

    VIII - abono de falta, a critrio do chefe imediato do servidor, no mximo de 3 (trs) dias por ms, desde que no seja ultrapassado o limite de 12 (doze) por ano;

    IX - priso do servidor, quando absolvido por deciso judicial passada em julgado;

    X - afastamento preventivo do servidor, quando do processo no resultar punio, ou esta se limitar penalidade de advertncia;

    XI - licena:

    a) gestante, adotante e licena-paternidade; b) para tratamento da prpria sade; c) por motivo de acidente em servio ou por doena profissional; d) prmio por assiduidade; e) para o servidor-atleta.

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    XII - disponibilidade para o exerccio de mandato eletivo em diretoria de entidade sindical, nos termos do artigo 40, exceto para efeito de promoo por merecimento.

    Art. 119 - Contar-se- para efeito de aposentadoria e disponibilidade:

    Ver tambm: - 1 do art. 42, da Constituio Estadual, com redao dada pela Emenda Constitucional n 07 de 18 de janeiro de 1999: "O tempo de contribuio federal, estadual ou municipal ser contado para efeito de aposentadoria e o tempo de servio correspondente, para efeito de disponibilidade."

    - Art. 9 da Emenda Constitucional n 07, de janeiro de 1999 : "Observado o disposto no art. 40, 10, da Constituio Federal, o tempo de servio considerado pela legislao vigente para efeito de aposentadoria, cumprido at que a lei discipline a matria, ser contado como tempo de contribuio. "

    I - o tempo de servio pblico prestado Unio, aos Estados, aos Municpios e ao Distrito Federal;

    II - a licena para tratamento de sade de pessoa da famlia do servidor, at 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias;

    III - a licena para concorrer a mandato eletivo;

    IV - o tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou distrital, anterior ao ingresso no servio pblico estadual;

    V - o tempo de servio relativo a tiro de guerra;

    VI - at 10 (dez) anos do tempo de servio em atividade privada, vinculada Previdncia Social, desde que um decnio, pelo menos, no servio pblico estadual, ressalvada a legislao federal regulamentadora da matria.

    1 - Computar-se-o ainda, em dobro, para efeito de aposentadoria, como de efetivo exerccio, os perodos de licena-prmio no gozados.

    OBS: A Emenda Constitucional n 07 de 18 de janeiro de 1999, baseada no art. 40, 1 da Constituio Federal (redao de acordo com o art. 1 da Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998), dispe que, A Lei no poder estabelecer a qualquer forma de contagem de tempo de contribuio fictcio, revogando portanto o 1 do art. 119 desta Lei."

    2 - O tempo de servio a que se refere o inciso I deste artigo no poder ser contado com quaisquer acrscimos ou em dobro, salvo se houver dispositivo correspondente na legislao estadual.

    3 - O tempo em que o servidor esteve aposentado ou em disponibilidade, na hiptese de reverso prevista no artigo 34 e na hiptese de verificao de erro da Administrao, que torne insubsistente o ato de aposentadoria, bem como no caso de aproveitamento previsto no artigo 38, ser contado para o efeito de nova aposentadoria e para o de disponibilidade, respectivamente.

    Redao do 3 do art. 119 de acordo com o art. 1 da Lei n 7.023, de 23 de janeiro de 1997. Redao original: 3 - O tempo em que o servidor esteve aposentado ou em disponibilidade, nas hipteses de reverso e aproveitamento previstas nos artigos 34 e 38, respectivamente, apenas ser contado para nova aposentadoria ou disponibilidade.

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    4 - O tempo de servio, a que se refere o inciso II do artigo 118 e os incisos I e IV deste artigo, ser computado vista de comunicao de freqncia ou de certido expedida pela autoridade competente.

    5 - vedada a contagem cumulativa ou recproca de tempo de servio prestado concomitantemente em mais de um cargo, funo ou emprego em rgo ou entidade dos Poderes da Unio, dos Estados, dos Municpios, do Distrito Federal, das fundaes pblicas, das sociedades de economia mista e das empresas pblicas.

    CAPTULO VII Dos Benefcios

    Art. 120 - So benefcios do servidor, alm dos previstos na legislao de previdncia e assistncia estadual:

    I - aposentadoria;

    II - auxlio-natalidade;

    III - salrio-famlia;

    IV - licena para tratamento de sade;

    V - licena gestante, adotante e paternidade;

    VI - licena por acidente em servio.

    SEO I Da Aposentadoria

    Art. 121 - O servidor pblico ser aposentado:

    Ver tambm: Art. 40 da Constiuio Federal, com redao dada pela Emenda Constitucional n 41, de 19 de dezembro de 2003: "Art. 40 - Aos servidores titulares de cargos efetivos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, includas suas autarquias e fundaes, assegurado regime de previdncia de carter contributivo e solidrio, mediante contribuio do respectivo ente pblico, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. 1 - Os servidores abrangidos pelo regime de previdncia de que trata este artigo sero aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos 3 e 17."

    I - por invalidez permanente com proventos integrais, quando motivada por acidente em servio, molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel, especificadas em lei, e, com proventos proporcionais, nos demais casos;

    Ver tambm: - 1 do inciso I do art. 40 da Constituio Federal, com a redao dada pela Emenda Constitucional n 41, de 19 de dezembro de 2003: "I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuio, exceto se decorrente de acidente em servio, molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel, na forma da lei."

    II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de servio;

    Ver tambm:

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    - 1 do inciso II do art. 40 da Constituio Federal, com redao dada pela Emenda Constitucional n 41, de 19 de dezembro de 2003: "II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio."

    III - voluntariamente.

    Ver tambm: - 1 do inciso III do art. 40 da Constituio Federal, com a redao dada pela Emenda Constitucional n 41, de 19 de dezembro de 2003: "III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mnimo de dez anos de efetivo exerccio no servio pblico e cinco anos no cargo efetivo em que se dar a aposentadoria, observadas as seguintes condies: a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuio, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade e trinta de contribuio, se mulher; b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio."

    Subseo I Da Aposentadoria por Invalidez Permanente

    Art. 122 - Ser aposentado por invalidez permanente o servidor que, estando em gozo de licena para tratamento de sade ou por acidente em servio, for considerado definitivamente incapacitado para o servio pblico, por motivo de deficincia fsica, mental ou fisiolgica.

    Art. 123 - A aposentadoria por invalidez permanente ser precedida de licena para tratamento de sade ou por acidente em servio, por perodo no excedente a 24 (vinte e quatro) meses.

    Pargrafo nico - A concesso da aposentadoria depender da verificao da condio de incapacidade, mediante exame mdico-pericial a cargo de junta mdica oficial do Estado e produzir efeitos a partir da data da publicao do ato concessrio.

    Art. 124 - Em caso de doena grave que necessite de afastamento compulsrio, a aposentadoria por invalidez permanente independer de licena para tratamento de sade, desde que o requerimento seja embasado em laudo conclusivo da medicina especializada, ratificado pela junta mdica oficial do Estado.

    Pargrafo nico - Consideram-se doenas graves que requerem afastamento compulsrio, tuberculose ativa, hansenase, alienao mental, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no servio pblico, paralisia irreversvel e incapacitante, cardiopatia grave, doena de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avanado da doena de Paget (ostete deformante), sndrome da deficincia imunolgica adquirida (AIDS), esclerose mltipla, contaminao por radiao e outras que a lei indicar, com base na medicina especializada.

    Art. 125 - A aposentadoria por invalidez permanente ter proventos integrais, quando decorrer de acidente em servio, molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel, avaliadas por junta mdica oficial do Estado, e, proporcionais, nos demais casos. Ver tambm: 1 e inciso I do art. 40 da Constituio Federal, com a redao dada pelo art. 1 da Emenda Constitucional n 41, de 19 de dezembro de 2003: " 1 - Os servidores abrangidos pelo regime de previdncia de que trata este artigo sero aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos 3 e 17. I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuio, exceto se decorrente de acidente em servio, molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel, na forma da lei.

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    Subseo II Da Aposentadoria Compulsria

    Art. 126 - O servidor ser aposentado compulsoriamente ao completar 70 (setenta) anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de servio.

    Ver tambm: - Art. 42 e inciso II da Constituio Estadual, com redao dada pelo art. 1 da Emenda Constitucional n 07, de 18 de janeiro de 1999: "Art. 42 - Aos servidores titulares de cargos efetivos do Estado e dos Municpios, includas suas autarquias e fundaes, assegurado regime de previdncia de carter contributivo, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial, bem como o que dispe a Constituio Federal, e sero aposentados: II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio; "

    - 1 e inciso I do do art. 40 da Constituio Federal, com a redao dada pelo art. 1 da Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998: " 1 - Os servidores abrangidos pelo regime de previdncia de que trata este artigo sero aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos 3 e 17: I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuio, exceto se decorrente de acidente em servio, molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel, na forma da lei;"

    - Art. 9 da Lei n 6.932, de 19 de janeiro de 1996: "O servidor ocupante de emprego de provimento permanente, que, em 26 de setembro de 1994, contava com, no mnimo, 70 (setenta) anos de idade e no detinha a situao de aposentado por qualquer instituio previdenciria federal, estadual ou municipal, ser declarado integrado, naquela data, no regime jurdico nico, institudo pela Lei n 6.677, da mesma data, com direito aposentadoria prevista para a hiptese na Constituio Federal."

    Pargrafo nico - O servidor se afastar, imediata e obrigatoriamente, no dia subsequente ao que completar 70 (setenta) anos de idade.

    Subseo III Da Aposentadoria Voluntria

    Art. 127 - O servidor poder ser aposentado voluntariamente:

    I - aos 35 (trinta e cinco) anos de servio, se homem, e aos 30 (trinta), se mulher, com proventos integrais;

    II - aos 30 (trinta) anos de efetivo exerccio em funes de magistrio, se professor e aos 25 (vinte e cinco), se professora, com proventos integrais;

    III - aos 30 (trinta) anos de servio, se homem, e aos 25 (vinte e cinco), se mulher, com proventos proporcionais a este tempo;

    IV - aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e aos 60 (sessenta), se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de servio.

    Ver tambm: - Art. 6 da Lei n 9.003, de 30 de janeiro de 2004: " assegurada a concesso de aposentadoria, a qualquer tempo, aos servidores pblicos, bem como penso aos seus dependentes que, at a publicao da Emenda Constitucional Federal n 41, de 19 de dezembro de 2003, tenham cumprido todos os requisitos para obteno desses benefcios, com base na legislao ento vigente. "

    - Regras previstas nos arts. 2, 3, 6 e 10 da Emenda Constitucional n 41, de 19 de dezembro de 2003.

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    - Inciso III e 5 da Constituio Federal, com redao dada pelo art. 1 da Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998: "III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mnimo de dez anos de efetivo exerccio no servio pblico e cinco anos no cargo efetivo em que se dar a aposentadoria, observadas as seguintes condies: a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuio, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade e trinta de contribuio, se mulher; b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio. 5 - Os requisitos da idade e de tempo de contribuio sero reduzidos em cinco anos, em relao ao disposto no 1 , III, a, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio."

    Pargrafo nico - O tempo de servio em atividade comum, exercido alternadamente com atividade enquadrada no inciso II deste artigo, ser somado, aps a respectiva converso, segundo critrios de equivalncia estabelecidos em regulamento, para efeito de aposentadoria.

    - Aplcvel a norma do Pargrafo nico somente aos servidores que renem os requisitos para inativao at 16 de dezembro de 1998. - 4 do art. 40 da Constituio Federal, com redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998: " vedada a adoo de requisitos e critrios diferenciados para a concesso de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condies especiais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica, definidos em lei complementar." - Pargrafo nico acrescido ao art. 127 pelo art. 1 da Lei n 7.188, de 02 de outubro de 1997.

    Subseo IV Da Aposentadoria em Cargo de Provimento Temporrio

    Art. 128 - A aposentadoria garantida pelos pargrafos 4 e 6 do artigo 42 da Constituio do Estado ao servidor da administrao direta, autrquica e fundacional, que tiver exercido exclusivamente cargo de provimento temporrio, no qual esteja investido, ser concedida:

    Ver tambm: - 13 do art. 40 da Constituio Federal, que de acordo com a redao dada pelo art. 1 da Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998, revoga o art. 128 e seus incisos: " 13 - Ao servidor ocupante exclusivamente de cargo em comiso declarado em lei de livre nomeao e exonerao, bem como de outro cargo temporrio ou de emprego pblico, aplica-se o regime geral de previdncia social."

    - Redao do art. 128 de acordo com art. 1 da Lei n 7.023, de 23 de janeiro de 1997. - Redao original: Art. 128 - O servidor da administrao direta, autrquica e fundacional, que tiver exercido, exclusivamente, cargos de provimento temporrio, ser aposentado com a observncia das regras deste Captulo.

    I - aos 35 (trinta e cinco) anos de servio pblico estadual, se homem, e aos 30 (trinta), se mulher, com proventos integrais;

    Inciso I acrescido ao art. 128 pelo art. 1 da Lei n 7.023, de 23 de janeiro de 1997.

    II - aos 30 (trinta) anos de servio pblico estadual, se homem, e aos 25 (vinte e cinco), se mulher, com proventos

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    proporcionais a esse tempo.

    Inciso II do art. 128 acrescido pelo art. 1 da Lei n 7.023, de 23 de janeiro de 1997.

    Pargrafo nico - .No se aplica o disposto neste artigo s aposentadorias previstas no inciso IV do artigo anterior.

    Pargrafo nico do art. 128 revogado pelo art. 14 da Lei n 7.023, de 23 de janeiro de 1997.

    Art. 129 - Os proventos da aposentadoria em cargo de provimento temporrio sero fixados com base no valor do smbolo correspondente ao cargo exercido pelo servidor, continuamente, nos 2 (dois) ltimos anos imediatamente anteriores data do ato concessrio da aposentadoria.

    Pargrafo nico - Na hiptese de o servidor ter exercido mais de um cargo de provimento temporrio de smbolos diferentes, nos 2 (dois) ltimos anos imediatamente anteriores data do ato concessrio da aposentadoria, os proventos respectivos sero fixados de acordo com a mdia do valor dos smbolos dos ltimos 4 (quatro) anos, considerados os valores respectivos na data da aposentao.

    13 do art. 40 da Constituio Federal, que de acordo com a redao dada pelo art. 1 da Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998, revoga o art. 128 desta Lei.

    Subseo V Das Disposies Gerais sobre Aposentadoria

    Art. 130 - A aposentadoria voluntria com proventos integrais ou proporcionais, produzir efeitos a partir da data de publicao do ato concessrio, ressalvada a hiptese do pargrafo nico, caso em que seus efeitos retroagem data do afastamento.

    Ver tambm: - 2, 3 e 4 do art. 40, da Constituio Federal, com redao dada pela Emenda Constitucional n 41, de 19 de dezembro de 2003: " 2 - Os proventos de aposentadoria e as penses, por ocasio de sua concesso, no podero exceder a remunerao do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referncia para a concesso da penso. 3 - Para o clculo dos proventos de aposentadoria, por ocasio de sua concesso, sero consideradas as remuneraes utilizadas como base para as contribuies do servidor aos regimes de previdncia de que