54
1 LEI 11.638 – ESTUDO PRÁTICO DOS ASPECTOS CONTÁBEIS (COM A LEI 11.941 DE 27/05/2009) PROF. ARMANDO M. BORELY [email protected] (01/06/2009)

APOSTILA LEI 11.638 - ESTUDO PRÁTICO DOS ASPECTOS CONTÁBEIS

Embed Size (px)

Citation preview

  • 1LEI 11.638 ESTUDO PRTICO DOS ASPECTOS CONTBEIS

    (COM A LEI 11.941 DE 27/05/2009)

    PROF. ARMANDO M. [email protected]

    (01/06/2009)

  • 2SUMRIO

    Objetivos da lei 11.638/07 Principais modificaes Modelos de Balano Patrimonial e Demonstrao do Resultado do

    Exerccio Aspectos contbeis Lei 11.941 de 27/05/2009 Deliberao CVM 565/08 (17/12/2008) Res. CFC 1.159 de 13/02/2009 Concluso Encerramento e discusso Bibliografia

  • 3OBJETIVOS DA LEI 11.638/07

    Altera e revoga dispositivos da Lei 6.404/76 e da lei 6.385/76 eestende s sociedades de grande porte disposies relativas elaborao e divulgao das demonstraes financeiras.

    Artigos alterados: 176 a 179, 181 a 184, 187, 188, 197, 199, 226 e 248 da lei 6.404/76.

    Harmonizar as normas contbeis praticadas no Brasil com as normas internacionais.

    Facilitar o entendimento das demonstraes financeiras das empresas brasileiras e, consequentemente, maior captao de recursos originados tanto de investidores nacionais como de internacionais.

  • 4BIBLIOGRAFIA Contabilidade Geral Introduo Contabilidade Societria

    (Natan Szuster, Ricardo Lopes e outros Ed.Atlas 2 ed. 2008) CFC Conselho Federal de Contabilidade CPC Comit de Pronunciamentos Contbeis CVM Instruo 469 de 02/05/08 CVM Comunicado ao mercado 14/01/2008 CVM Comisso de Valores Mobilirios Deliberao 565/08 IASB - Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) Lei 11.638/2007 Manual de Contabilidade das S/As (7 ed.) Manual de Contabilidade das S/As (suplemento da 7 ed.) Lei 11.941 de 27/05/2009 Res. CFC 1159 de 13/02/2009

  • 5RESUMO DAS PRINCIPAIS ALTERAES

    Classificao do ativo e passivo em circulante e no circulante Extino do grupo Ativo Permanente Extino do subgrupo de Ativo Diferido (Lei 11.941/09)) Criao do grupo Ativo Intangvel no Ativo No Circulante Proibio da reavaliao espontnea de ativos Aplicao do teste de recuperabilidade dos ativos Registro no ativo e no passivo dos contratos de arrendamento mercantil financeiro

    (Leasing) Extino do grupo de Res. Exerccios Futuros (Lei 11.941/09)) Criao de Ajuste de Avaliao Patrimonial no PL Destinao integral do saldo de Lucros Acumulados Alterao da contabilizao das doaes e subvenes Alterao da contabilizao dos Prmios nas emisses de debntures Extino da classificao das receitas e despesas no operacionais Substituio da DOAR pela DFC Elaborao da DVA (Empresas abertas) Apurao do ajuste a valor presente Criao do Regime Tributrio de Transio (RTT) Lei 11.941/09

  • 6PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS

    As empresas devem elaborar em 01/01/2008 (data de transio) um BP para refletir as novas prticas contbeis adotadas no Brasil,caso optem por apresentar demonstraes comparativas com 31/12/2008.

  • 7PRINCIPAIS ALTERAESArt.176. Ao fim de cada exerccio social, a

    Diretoria far elaborar ...I. Balano patrimonial;II. Demonstrao dos lucros ou prejuzos

    acumulados;III. Demonstrao de resultado do

    exerccio;IV.Demonstrao das origens e aplicaes

    de recursos.

    6 A companhia fechada, com patrimnio lquido, na data do balano, no superior a R$ 1.000.000,00 (um milho de reais) no ser obrigada elaborao e publicao da demonstrao das origens e aplicaes de recursos.

    Art.176. Ao fim de cada exerccio social, a Diretoria far elaborar ...

    I. Balano patrimonial;II. Demonstrao dos lucros ou prejuzos

    acumulados;III.Demonstrao de resultado do

    exerccio;IV.Demonstrao dos fluxos de caixa; eV.Se companhia aberta, demonstrao do

    valor adicionado.

    6 A companhia fechada, com patrimnio lquido, na data do balano, no superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhes de reais) no ser obrigada elaborao e publicao da demonstrao de fluxo de caixa.

  • 8Demonstrao de fluxo de Caixa - Mtodo DiretoAtiv. OperacionaisRec.Clientes 29.500

    Receb. Juros 5.300

    Pagamentos

    Fornec.mercadorias (10.000)

    Impostos (2.000)

    Salrios (21.000)

    Juros (3.600)

    Caixa Lq.ativ.operac. (1.800)Ativ. Investimentos

    Rec.Venda Imobilizado 15.000

    Pag.aquis.Imobilizado (20.000)

    Caixa Lq.Investimentos (5.000)Ativ.de Financiamentos

    Aumento Capital 20.000

    Distrib.dividendos (1.500)

    Caixa Lq.Financ. 18.500Aumento Lq.Caixa 11.700

    Saldo anterior caixa 5.600

    Saldo final de caixa 17.300

  • 9Demonstrao de fluxo de caixa - Mtodo IndiretoAtividades Operacionais

    Lucro lquido 3.900

    Mais: depreciao 1.500

    Menos: Lucro venda imobil. (3.000)

    Lucro ajustado 2.400

    Aumento dup.receber (10.000)

    Aumento estoques (3.000)

    Aumento fornecedores 16.500

    Reduo salrios a pagarCaixa Lq.Ativ.Operacionais

    (7.700) (4.200)(1.800)

    Atividades de Investimentos

    Receb.venda imobilizadoPagamento aquis.imobilizado

    15.000(20.000)

    (5.000)

    Atividades de Financiamento

    Aumento de capital Distribuio dividendos

    20.000 (1.500)

    18.500

    Aumento lq.disponibilidades 11.700

    Saldo anterior caixa 5.600

    Saldo final de caixa 17.300

  • 10

    Modelo de DVADemonstrao do Valor Adicionado

    Incio FinalReceitas Operacionais

    ( - ) ou ( + ) PCLD Reverso/Constituio

    + Receitas No Operacionais

    - Insumos adquiridos de terc.

    = Valor Adicionado Bruto

    ( - ) Depreciao, amort., exausto

    = Valor Adic. Liq. Produzido pela Entidade

    + ou ( - ) Result. Equiv. Patrimonial

    + Receitas financeiras

    = Valor Adicionado a distribuir

  • 11

    Modelo de DVA

    Distribuio do Valor Adicionado

    Incio Final

    Pessoal e encargos

    Tributos

    Juros e aluguis

    Juros s/ capital prprio/dividendos

    Lucros retidos

    Total distribudo

  • 12

    PRINCIPAIS ALTERAESArt. 178. (Classificao contas no BP) 1c) Ativo permanente, dividido em

    investimentos, ativo imobilizado e ativo diferido.

    2 No passivo, as contas sero classificadas nos seguintes grupos:

    a)b)c)d) Patrimnio lquido, dividido em capital

    social, reservas de capital, reservas de reavaliao, reservas de lucros e lucros ou prejuzos acumulados.

    Art. 178. (Classificao contas no BP) 1c) Ativo permanente, dividido em

    investimentos, ativo imobilizado,intangvel e ativo diferido.

    2 No passivo, as contas sero classificadas nos seguintes grupos:

    a)b)c)d) Patrimnio lquido, dividido em capital

    social, reservas de capital, ajustes de avaliao patrimonial, reservas de lucros, aes em tesouraria e prejuzos acumulados.

  • 13

    Aspectos contbeis - Intangvel - Bens incorpreos (marcas, patentes, concesses, direitos de franquias, direitos autorais, gio

    por conta de expectativa de rentabilidade futura fundo de comrcio goodwill)

    - Contabilizao do gio:D Investimentos (MEP valor de mercado)D gio p/ rentab. Futura (Intangvel)C Bancos

    OBS.: A empresa dever manter o critrio de amortizao que vinha adotando (Exceto o gio por expectativa de rentabilidade futura), a no ser que pronunciamento especfico determine de forma diferente.

    D Amortizao (desp.operac.)C Amort.acumulada (retif.ativo)(Obs.: Exceto rentabilidade futura)

    - Pesquisa e Desenvolvimento:Intangvel somente quando demonstrada a viabilidade tcnica e comercial dos produtos e, recursos suficientes para produo e comercializao. Caso contrrio, so contabilizados como despesas.

  • 14

    PRINCIPAIS ALTERAESArt. 179. (Contas do ativo)IV no ativo imobilizado: os direitos que

    tenham por objeto bens destinados manuteno das atividades da companhia e da empresa, ou exercidos com essa finalidade,inclusive os de propriedade industrial ou comercial;

    V No ativo diferido: as aplicaes de recursos em despesas que contribuiro para a formao do resultado de mais de um exerccio social, inclusive os juros pagos ou creditados aos acionistas durante o perodo que anteceder o incio das operaes sociais.

    Art. 179. (Contas do ativo)IV no ativo imobilizado: os direitos que

    tenham por objeto bens corpreosdestinados manuteno das atividades da companhia e da empresa, ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operaes que transfiram companhia os benefcios, riscos e controle desses bens;

    V no diferido: as despesas pr-operacionais e os gastos de reestruturao que contribuiro, efetivamente, para o aumento de mais de um exerccio social e que no configurem to-somente uma reduo de custos ou acrscimo na eficincia operacional;Obs.: A Lei 11.941/09 extinguiu esse grupo de contas.

  • 15

    Ativo Imobilizado

    Transao com imobilizado:Valor de custo: 3.000Valor de venda: 5.000, sendo $ 1.000 vista e 5 parcelas anuais de $ 800Taxa de juros anual: 20%Obs.: No consideramos a depreciao. O registro ser efetuado normalmente considerando o prazo de vida til (econmica) do ativo reduzindo-se o valor residual.

  • 16

    Ativo Imobilizado

    Temos a seguinte planilha de amortizao:

    Perodo Juros Amortizao Prestao

    vista 0 1.000 1.000

    1 ano 133 667 800

    2 ano 245 555 800

    3 ano 338 462 800

    4 ano 414 386 800

    5 ano 478 322 800

    Total 1.608 3.392 5.000

  • 17

    Ativo Imobilizado

    Contabilizao do vendedor:

    D Caixa 1.000D C.Receber Principal 2.392D C.Receber Juros 1.608C Imobilizado 3.000C - Result. Venda Ativo 392C Receita Financeira a apropriar juros 1.608

    Obs.: 1. Considerar os valores de curto e longo prazo2. Apropriar as contas retificadoras do ativo como receita em cada

    um dos exerccios (vide planilha)

  • 18

    Ativo Imobilizado

    Contabilizao do comprador:

    D Imobilizado 3.392D Juros a transcorrer 1.608C Caixa 1.000C Financiamento Principal 2.392C - Financiamento juros 1.608

    Obs.: 1. Considerar os valores de curto e longo prazo2. Apropriar a conta retificadora do passivo como despesa em cada

    um dos exerccios (vide planilha)

  • 19

    ASPECTOS CONTBEIS Arrendamento Mercantil

    Em 02/01/2010 a Cia. ABC firmou um contrato de arrendamento mercantil de um veculo:

    Dados: Prazo: 48 mesesValor nominal das prestaes: $ 800,00Tempo de vida til econmica: 60 mesesValor de mercado vista (fair value): $ 30.875,00Valor residual garantido na opo de compra: $ 800,00Valor estimado do bem na data da opo: $ 12.000

  • 20

    PAGAMENTOS Arrendamento Mercantil

    Amortizao Juros Total

    1 ano 6.230 3.370 9.600

    2 ano 7.02013.250

    2.5805.950

    9.60019.200

    3 ano 7.911 1.689 9.600

    4 ano 9.71417.62530.875

    6862.3758.325

    10.40039.20039.200

  • 21

    CONTABILIZAO ARRENDAMENTO MERCANTIL FINANCEIRO

    Lanamentos em 02/01/2010

    D Imobilizado 30.875,00C Passivo Circulante 13.250,00C Passivo Exig.Longo prazo 17.625,00

    D Juros a transcorrer (Retif. Passivo) CP 5.950,00D Juros a transcorrer (Retif. Passivo) LP 2.375,00C Juros a pagar PC 5.950,00C Juros a pagar LP 2.375,00

    Lanamentos em 31/12/2010D Juros a pagar - PC 3.370,00D - Principal PC 6.230,00C Bancos 9.600,00

    D Despesas de juros 3.370,00C Juros a transcorrer PC 3.370,00

  • 22

    DEMONSTRAES CONTBEIS EM 31/12/2010

    BP

    ImobilizadoVeculos arrend. 30.875,00Dep.Acumulada ( 6.175,00)

    24.700,00

    Pas.Circ.Arrend. Merc. A pagar 9.600,00Juros a transcorrer ( 2.580,00)

    7.020,00

    ELPArrend.Merc. A Pagar 20.000,00Juros a transcorrer ( 2.375,00)

    17.625,00

    DRE

    Despesas OperacionaisDesp. Depreciao 6.175,00Desp. Financ. - juros 3.370,00

  • 23

    PRINCIPAIS ALTERAESArt. 182 (Contas do PL) 1c) O prmio recebido na emisso de debntures; d) As doaes e subvenes para investimento. 3 Sero classificadas como reservas de reavaliao, as contrapartidas de aumento de valor atribudos a elementos do ativo em virtude de novas avaliaes com base em laudo nos termos do art. 8, aprovado pela assemblia geral.

    3 Sero classificados como ajustes de avaliao patrimonial, enquanto no computadas no resultado do exerccio em obedincia ao regime de competncia, as contrapartidas de aumentos ou diminuies de valor atribudo a elementos do ativo ( 5 do art. 177, inciso I do caput do art. 183 e 3 do art. 226 desta Lei) e do passivo, em decorrncia de sua avaliao a preo de mercado.

  • 24

    ASPECTOS CONTBEIS - DEBNTURESDados: Captao via debntures: $ 1.000 mil

    Prazo: 8 anos Pagamentos consecutivos de $ 161 mil x 8 = $ 1.288 mil

    Custos: $ 60 milValor bruto captado com a emisso dos ttulos: $ 1.100 milValor lquido captado com a emisso dos ttulos: $ 1.040 mil ( $ 1.100 - $ 60 )Total desp.financ.lq.: $ 248 mil ($ 288 juros + $ 60 de custos da transao - $

    100 de prmio na emisso dos ttulos )

    Lanamento no momento 0 (captao):D Caixa (lquido) 1.040D Custos a amortizar (custos da transao) 60C Financiamentos 1.000C Prmios a amortizar 100 BP: Financiamentos $ 1.000

    ( + ) Prmio a amortizar $ 100( - ) Custos a amortizar ( $ 60 )

    $ 1.040

  • 25

    ASPECTOS CONTBEIS - DEBNTURESLanamento em 31/12/1 (Encargos financeiros):D Despesas financeiras (juros) 60D Amortizao de custos 12D Prmios a amortizar 20 C Financiamentos 60C Custos a amortizar 12 C Amortizao do prmio 20

    Lanamento em 31/12/1 (pagamento)D Financiamentos juros 60D Financiamentos Principal 101 C Caixa 161

    BP: Financiamentos $ 899 (1.000 101)( + ) Prmio a amortizar $ 80 ( 100 20)( - ) Custos a amortizar ( $ 48 ) ( 60 12)

    $ 931

  • 26

    ASPECTOS CONTBEIS - EMPRSTIMO

    Dados: Captao em 31/12/0 = $ 1.000 mil8 pagamentos anuais consecutivos de $ 161 mil = $ 1.288Custo da transao: $ 109 milJuros totais: $ 288 milEntrada no caixa: $ 891 mil ( $ 1.000 - $ 109)

    Lanamentos na captao:D Caixa 891D Custos a amortizar (redutora do passivo) 109C Financiamentos 1.000

    BP: Emprstimos 1.000( - ) Custos a amortizar ( 109 )

    891

  • 27

    ASPECTOS CONTBEIS - EMPRSTIMO

    Lanamentos em 31/12/1 (apropriao dos encargos financeiros) :D Desp. Financeiras - juros 60 D Desp. Financeiras Amortizao de custos 21C Financiamentos 60C Custos a amortizar (redut. Passivo) 21

    Lanamento em 31/12/1 (parcela de pagamento de emprstimo)D Financiamento (Juros) 60D Financiamento (Amortizao de custos) 101C Caixa 161

    BP: Emprstimos 899 ( 1.000 101)( - ) Custos a amortizar ( 88 ) ( 109 21)

    811

  • 28

    Aspectos Contbeis - Doaes e subvenes

    Registro no resultado do exerccio (ou REC.DIF.) e no mais diretamente no PL.

    facultada a criao de reserva de incentivos fiscais at o montante do valor das doaes e subvenes registradas no exerccio.

    D Ativo Permanente; D ResultadoC Resultado C L.Acum.;

    D L.Acum.C Res. Incent. Fiscal

  • 29

    PRINCIPAIS ALTERAESArt. 183. (Critrios de avaliao ativo)I os direitos e ttulos de crditos, e

    quaisquer valores imobilirios no classificados como investimentos, pelo custo de aquisio ou pelo valor de mercado, se este for menor; sero excludos os j prescritos e feitas as provises adequadas para ajust-lo ao valor provvel de realizao, e ser admitido o aumento do custo de aquisio, at o limite do valor de mercado, para registro de correo monetria, variao cambial ou juros acrescidos;

    I - As aplicaes em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e ttulos de crditos, classificados no ativo circulante ou no realizvel a longo prazo:

    a) Pelo seu valor de mercado ou valor equivalente justo, quando se tratar de aplicaes destinadas negociao ou disponveis para venda; e

    b) Pelo valor de custo de aquisio ou valor de emisso, atualizado conforme disposies legais ou contratuais, ajustado ao valor provvel de realizao, quando este for inferior, no caso das demais aplicaes e os direitos e ttulos de crdito;

  • 30

    Investimentos Temporrios

    I. Avaliados ao valor de mercado a) Disponveis para negociao imediataD Perda por Avaliao ao valor de mercado 100C - Investimentos Temporrios 100

    b) Disponveis para venda (sem data acertada)D Ajuste de Avaliao Patrimonial 300C Investimentos Temporrios 300

    II. Custo atualizado conforme contrato ou valor de realizao, entre os dois, o menor. Utilizados para investimentos resgatados no vencimento e direitos e ttulos de crditos (aplicado mercadorias)

    D Perda pela desvalorizao de investimentos/estoques 400C Prov. Para perda na desvalorizao de invest./estoques 400

  • 31

    PRINCIPAIS ALTERAES

    VII os direitos classificados no intangvel, pelo custo incorrido na aquisio deduzido do saldo da respectiva conta de amortizao;

    VIII os elementos do ativo decorrentes de operaes de longo prazo sero ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando efeito relevante.

    1 Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor de mercado:

    d) Dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transao no compulsria realizada entre partes independentes; e, na ausncia de um mercado ativo para um determinado instrumento financeiro:

  • 32

    PRINCIPAIS ALTERAES

    2 A diminuio do valor dos elementos do ativo imobilizado ser registrada periodicamente nas contas de:

    1) Dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo com a negociao de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e riscos similares;

    2) O valor presente lquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza, prazo e riscos similares; ou

    3) O valor obtido por meio de modelos matemtico-estatsticos de precificao de instrumentos financeiros.

    2 A diminuio do valor dos elementos do ativo imobilizado, e intangvel e diferido ser registrada periodicamente nas contas de:

  • 33

    PRINCIPAIS ALTERAES 3 os recursos aplicados no ativo

    diferido sero amortizados periodicamente, em prazo no superior a dez anos, a partir do incio da operao normal ou do exerccio em que passem a ser usufrudos os benefcios dele decorrentes, devendo ser registrada a perda do capital aplicado quando abandonados os empreendimentos ou atividades a que se destinavam, ou comprovados que essas atividades no podero produzir resultados suficientes para amortiz-los.

    3 A companhia dever efetuar, periodicamente, anlise sobre a recuperao dos valores registrados no imobilizado e no intangvel e no diferido, a fim de que sejam:

    I Registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver deciso de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que no podero produzir resultados suficientes para recuperao desse valor; ou

    II Revisados e ajustados os critrios utilizados para determinao da vida til econmica estimada e para clculo da depreciao, exausto e amortizao.

  • 34

    Teste de irrecuperabilidade Imobilizado e intangvel

    1 exemplo:Mquina X em 2008:Custo: 35.000Deprec.Acumulada: (25.000)Valor contbil: 10.000Valor realizvel lquido 10.500Valor dos benefcios futuros: 2008 2009 2010 2011 2012 2013

    11.960 12.000 9.980 9.960 11.700Considerando a taxa de desconto de 10% e a vida til remanescente de 5 anos, teremos:Valor presente lquido dos benefciosFuturos: 2008 2009 2010 2011 2012 2013

    42.354 10.873 9.917 7.483 6.816 7.265O valor contbil ($ 10.000) menor que o maior valor entre o realizvelLquido ($ 10.500) e em uso ($ 42.354) no de se reconhecer qualquer Perda por irrecuperabilidade.

  • 35

    Teste de recuperabilidade Imobilizado e intangvel

    2 exemplo:Mquina Y em 2008:Custo: 60.000Deprec.Acumulada: (40.000)Valor contbil: 20.000Valor realizvel lquido 16.400Valor dos benefcios futuros: 2008 2009 2010 2011

    6.000 5.750 11.704 Considerando a taxa de desconto de 10% e a vida til remanescente de 5 anos, teremos:Valor presente lquido dos benefciosFuturos: 2008 2009 2010 2011

    19.000 5.455 4.752 8.793

  • 36

    Teste de recuperabilidade Imobilizado e intangvel

    Teste de recuperabilidade:

    Valor contbil 20.000Maior valor entre real.lquido e em uso (19.000)Perda por irrecuperabilidade 1.000

    D Despesas c/ proviso por irrecuperabilidade 1.000C Proviso para perda por irrecuperabilidade 1.000, ouC - Ativo Imobilizado

  • 37

    PRINCIPAIS ALTERAESArt. 184. No balano, os elementos do passivo sero avaliados de acordo com os seguintes critrios:III as obrigaes sujeitas correo monetria sero atualizadas at a data do balano.

    Art. 187. A demonstrao do resultado do exerccio discriminar:III as participaes de debntures, empregados, administradores e partes beneficirias, e as contribuies para instituies ou fundos de assistncia ou previdncia de empregados;

    2 O aumento do valor de elementos do ativo em virtude de novas avaliaes, registrado como reserva de reavaliao (art. 182, 3), somente depois de realizado poder ser computado como lucro para efeito de distribuio de dividendos ou participaes.

    III as obrigaes, encargos e riscos classificados no passivo exigvel a longo prazo no circulante sero ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.

    Art. 187. A demonstrao do resultado do exerccio discriminar:III as participaes de debntures, empregados, administradores, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e as contribuies para instituies ou fundos de assistncia ou previdncia de empregados, que no se caracterizem como despesa;

  • 38

    ASPECTOS CONTBEIS

    Exemplo c.receber embutida com receitas financeiras: 1 ano: D C.Receber 1.100 C Vendas 1.100

    D Ajuste p/ red. Vr.presente (desp.- Red.rec.financ.) 100 C - Prov. p/ajuste red.valor pres. (ret.ativo) 100

    Demais exerc. D - Prov.Ajuste Vr.Presente 100(Pro-rata) C Ajuste vr. presente (Rec.Financ.) 100

  • 39

    PRINCIPAIS ALTERAESSEO VI

    Demonstrao de Origens e Aplicaes de Recursos

    Art. 188 - VETADA

    SEO VIDemonstraes dos Fluxos de Caixa e do

    Valor Adicionado Art. 188 As demonstraes referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta lei indicaro, no mnimo:I demonstrao dos fluxos de caixa as alteraes ocorridas, durante o exerccio, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alteraes em, no mnimo, 3 (trs) fluxos:a) Das operaes;b) Dos financiamentos; ec) Dos investimentos;II demonstrao do valor adicionado o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuio entre os elementos que contriburam para a gerao dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza no distribuda.

  • 40

    PRINCIPAIS ALTERAESReserva de Incentivos Fiscais

    Art. 195-A. A assemblia geral poder, por proposta dos rgos de administrao, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro lquido decorrente de doaes ou subvenes governamentais para investimentos, que poder ser excluda da base de clculo do dividendo obrigatrio.

    II o lucro, ganho lquido ou rendimento em operaes ou contabilizao de ativo e passivo pelo valor de mercado, cujo prazo de realizao financeira ocorra aps o trmino do exerccio social seguinte.

  • 41

    PRINCIPAIS ALTERAES

    Avaliao do investimento em coligadas e controladas

    Art. 248. No balano patrimonial da companhia, os investimentos relevantes (art. 247, pargrafo nico) em sociedades coligadas sobre cuja administrao tenha influncia, ou de que participe com vinte por cento ou mais do capital social, e em sociedades controladas, sero avaliados pelo valor de patrimnio lquido, de acordo com as seguintes normas:

    Transformao, Incorporao, Fuso e Ciso

    Art. 226 3 Nas operaes referidas no caput deste artigo, realizadas entre partes independentes e vinculadas efetiva transferncia de controle, os ativos e passivos da sociedade a ser incorporada ou decorrente de fuso ou ciso sero contabilizados pelo seu valor de mercado.

    Art. 248. No balano patrimonial da companhia, os investimentos relevantes (art. 247, pargrafo nico) em sociedades coligadas sobre cuja administrao tenha influncia, ou de que participe com vinte por cento ou mais do capital votante, em controladas e em outra sociedades que faam parte de um mesmo grupo ou estejam sobre controle comum, sero avaliados pelo mtodo da equivalncia patrimonial, de acordo com as seguintes normas:

  • 42

    ASPECTOS CONTBEIS

    Aplicao do MEP- Controlada (Mais de 50% do capital votante)- Coligada (Entre 10% e 50% do capital total), desde que:

    a) Influncia significativa (depend. Econmica, tecnolgica, eleio de administradores), ou

    b) Participao de 20% ou mais do capital votante

  • 43

    LEI 6.404/76 X 11.941/09ATIVO

    CIRCULANTEDisponibilidadesCrditosInvestimentosEstoques Desp.Exerc.Seg.

    REAL.LONGO PRAZO(Incluem valores a receber de scios, diretores, col./cont.)

    CIRCULANTEDisponibilidadesCrditosInvestimentosEstoques Desp.Exerc.Seg.

    NO CIRCULANTEREAL.LONGO PRAZO(Incluem valores a receber de scios, diretores, col./cont.)

    (Continua)

  • 44

    LEI 6.404/76 X LEI 11.941/09

    PERMANENTEInvestimentosImobilizadoDiferido

    PERMANENTEInvestimentosImobilizadoIntangvel

  • 45

    LEI 6.404/76 X LEI 11.941/09PASSIVO

    CIRCULANTE

    EXIGVEL A LONGO PRAZO

    RESULT.EXERC.FUTUROReceitas Exerc. Futuro

    ( - ) Custo/desp.exerc. futuro

    CIRCULANTE

    NO CIRCULANTE

    Exigvel a longo prazo

    Receita DiferidaReceitas

    ( - ) Custo/despesas

  • 46

    LEI 6.404/76 X LEI 11.941/09

    PATRIMNIO LQUIDO

    CAPITAL SOCIAL( - ) Capital No Realizado

    RESERVAS DE CAPITAL RESERVA DE REAVALIAO RESERVAS DE LUCROS LUCROS (OU PREJUZOS)

    ACUMULADOS

    CAPITAL SOCIAL( - ) Capital No Realizado

    RESERVAS DE CAPITAL AJUSTES DE AVALIAO

    PATRIMONIAL RESERVAS DE LUCROS

    (Inclui a Res.Inc.Fisc. e Res.gio Colocao Deb.)

    ( - ) AES EM TESOURARIA ( - ) PREJUZOS

    ACUMULADOS

  • 47

    CRITRIOS DE AVALIAO DO ATIVO(Art. 183 da lei 6404 alterado pela lei 11638 e Lei 11.941)

    I. Instrumentos financeiros, direitos e ttulos de crdito

    Disponveis para venda (futura) Destinados negociao

    (imediata) Resgatadas no vencimento

    II. Estoques

    Valor justo Valor justo

    Vr. Original + v.cambial + juros ou valor provvel de realizao, dos dois o menor

    Custo de aquisio (ou produo) deduzido de proviso para ajuste ao valor de mercado, quando este for inferior

  • 48

    CRITRIOS DE AVALIAO DO ATIVO(Art. 183 da lei 6404 alterado pela lei 11638 e Lei 11.941)

    III. Investimentos em part. De capital em outras sociedades

    IV. Investimento em coligadas ou controladas

    V. Demais investimentos

    VI. Imobilizado e intangvel (Diferido)

    Obs.: Os ativos a l.prazo sero ajustados ao valor presente. Os demais quando o efeito for relevante

    Custo menos proviso para perda na realizao

    Mtodo da equivalncia patrimonial em funo do PL da investida

    Custo menos proviso para atender a perdas provveis na realizao de seu valor, ou para reduo do custo ao valor de mercado, quando este for inferior

    Custo menos depreciao, amortizao ou exausto

  • 49

    O QUE VALOR JUSTO

    Matria prima e almoxarifado

    Bens e direitos destinados venda

    Investimentos

    Instrumentos financeiros

    Preo de reposio

    Preo lquido de realizao (venda no mercado) menos impostos, margem de lucro e despesas necessrias venda

    O valor lquido na venda terceiros

    Valor que se pode obter em mercado ativo.

    Na ausncia de mercado ativo:- Negociao de instrumento similar;- Valor presente lquido dos fluxos de caixa futuros para inst.financ. Similar, ou

    - Modelo matemtico-estatstico de precificao

  • 50

    ANLISE DA RECUPERAO DO IMOBILIZADO E INTANGVEL

    Periodicamente dever ser feita anlise sobre recuperao dos valores do imobilizado e intangvel para: Registrar as perdas quando houver deciso de interromper as atividades, ou Quando comprovado que no podero produzir resultados para recuperao do valor. Revisar e ajustar os critrios utilizados para determinao da vida til econmica estimada e para o clculo da depreciao, exausto e amortizao.

  • 51

    PONTOS DE ATENO GERAL(Fonte: O CPC 02 de 30/01/2009, lei 11.638/07 e lei 11.941/09)

    No podero existir ativos no balano por valor superior ao que ele capaz de produzir de caixa lquido pela sua venda ou utilizao.

    Ativos intangveis sem vida til determinada no podero ser amortizados a partir de 2009.

    At 2009 o gio decorrente da diferena entre o valor contbil e o valor justo dos ativos poder ser amortizado conforme a baixa dos elementos que lhe deram origem.

    As doaes e subvenes governamentais no devem ser consideradas receitas at o cumprimento de todas as condies relacionadas sua obteno.

    O custo na emisso de aes (no abordado pela lei 11.638 e lei 11.941/09) dever ser contabilizado como retificadora do capital social ou reserva de capital.

    Desaparece o grupo de resultado de exerccio futuro. Os saldos sero transferidos para receitas diferidas (Passivo no circulante).

  • 52

    PONTOS DE ATENO GERAL(Fonte: O CPC 02 de 30/01/2009, lei 11.638/07 e lei 11.941/09)

    O ativo diferido desaparecer, sendo seus saldos reclassificados para contas mais apropriadas. Aqueles que no forem reclassificado - s podero ser baixados contra Lucros ou prejuzos acumulados ou amortizados em dez anos.

    A DRE no mais ser segregada entre Resultado operacional e resultado no operacional. Ser segmentada em atividades continuadas e atividades descontinuadas. Os ex resultados no operacionais sero classificados como Outras receitas e despesas operacionais, e no aps a linha de resultado operacional.O CPC emitir pronunciamento sobre a matria em 2009 para validade em 2010.

    Art. 177. 5 - As normas expedidas pela CVM devero ser elaboradas em consonncia com os padres internacionais de contabilidade.

    Art. 177. 6 - As cias. fechadas podero optar por observar as normas da CVM para as cias. abertas.

    Art. 177. 7 - Os lanamentos de ajustes para harmonizao das normas contbeis no serviro de base de incidncia de impostos e contribuies.

    Art. 177 - 2 - tem II As demonstraes financeiras devero ser auditadas por auditor independente registrado na CVM.

  • 53

    PONTOS DE ATENO GERAL(Fonte: O CPC 02 de 30/01/2009, lei 11.638/07 e lei 11.941/09)

    Fica probida a prtica de reavaliao espontnea de ativos (CFC Res. 1.159/09)

    incentivado pelo CPC n 03, tem 20, a adoo do modelo direto para o fluxo de caixa das operaes.

  • 54

    CONCLUSO

    Oportunidades para o Contador Empresrio, autnomo, auditor interno ou externo,

    consultor, funcionrio, ... Estudo contnuo Pesquisa Dedicao Perseverana Projeo da profisso Reconhecimento profissional

    LEI 11.638 ESTUDO PRTICO DOS ASPECTOS CONTBEIS (COM A LEI 11.941 DE 27/05/2009)SUMRIOOBJETIVOS DA LEI 11.638/07RESUMO DAS PRINCIPAIS ALTERAESPROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOSPRINCIPAIS ALTERAESDemonstrao de fluxo de Caixa - Mtodo DiretoDemonstrao de fluxo de caixa - Mtodo IndiretoModelo de DVAModelo de DVAPRINCIPAIS ALTERAESPRINCIPAIS ALTERAESAtivo ImobilizadoAtivo ImobilizadoAtivo ImobilizadoAtivo ImobilizadoASPECTOS CONTBEIS Arrendamento MercantilPAGAMENTOS Arrendamento MercantilCONTABILIZAO ARRENDAMENTO MERCANTIL FINANCEIRODEMONSTRAES CONTBEIS EM 31/12/2010PRINCIPAIS ALTERAESASPECTOS CONTBEIS - DEBNTURESASPECTOS CONTBEIS - DEBNTURESASPECTOS CONTBEIS - EMPRSTIMOASPECTOS CONTBEIS - EMPRSTIMOPRINCIPAIS ALTERAESInvestimentos TemporriosPRINCIPAIS ALTERAESPRINCIPAIS ALTERAESPRINCIPAIS ALTERAESTeste de irrecuperabilidade Imobilizado e intangvel Teste de recuperabilidade Imobilizado e intangvel Teste de recuperabilidade Imobilizado e intangvel PRINCIPAIS ALTERAESASPECTOS CONTBEISPRINCIPAIS ALTERAESPRINCIPAIS ALTERAESPRINCIPAIS ALTERAESLEI 6.404/76 X 11.941/09ATIVOLEI 6.404/76 X LEI 11.941/09LEI 6.404/76 X LEI 11.941/09PASSIVOLEI 6.404/76 X LEI 11.941/09PATRIMNIO LQUIDOCRITRIOS DE AVALIAO DO ATIVO(Art. 183 da lei 6404 alterado pela lei 11638 e Lei 11.941)CRITRIOS DE AVALIAO DO ATIVO(Art. 183 da lei 6404 alterado pela lei 11638 e Lei 11.941)O QUE VALOR JUSTOANLISE DA RECUPERAO DO IMOBILIZADO E INTANGVELPONTOS DE ATENO GERAL(Fonte: O CPC 02 de 30/01/2009, lei 11.638/07 e lei 11.941/09)PONTOS DE ATENO GERAL (Fonte: O CPC 02 de 30/01/2009, lei 11.638/07 e lei 11.941/09)PONTOS DE ATENO GERAL (Fonte: O CPC 02 de 30/01/2009, lei 11.638/07 e lei 11.941/09)CONCLUSO