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1 SMED Ensino Fundamental Equipe 4ª série/5º ano Agosto 2011 Língua Portuguesa _____________________________________________________________________ Pato de Sapato Era uma vez um pato Que queria um sapato. Como só nadava o dia inteiro, Não tinha dinheiro. 5 Resolveu, então, tocar violão. E de feira em feira Juntou um milhão. Comprou o sapato E resolveu a questão. 10 - Vou voltar para a vida boa! - pensou. E mergulhou na lagoa. Logo se aborreceu, de fato! Não conseguia nada Com o peso do sapato. 15 Mas teimoso como era Não se arrependeu de seu ato: - Vou trocar por um pé-de-pato! Era uma vez....Revista Recreio Especial. N. 01. São Paulo: Abril, p.31. (D6) 1 - O tema do texto ―Pato de Sapato‖ é: (A) a vida boa do pato. (B) a teimosia do pato. (C) o peso do sapato. (D) a troca do sapato. (D1) 2 - O pato foi tocar violão de feira em feira porque queria: (A) esquecer a lagoa. (B) comprar um sapato. (C) comprar um pé-de-pato. (D) voltar à boa vida. (D14) 3 Na terceira estrofe, o travessão foi utilizado com a intenção de: R: DESTACAR O PENSAMENTO DO PATO.

Apostila Lingua Portuguesa. Professordoc1

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SMED – Ensino Fundamental Equipe 4ª série/5º ano – Agosto 2011

Língua Portuguesa

_____________________________________________________________________

Pato de Sapato

Era uma vez um pato

Que queria um sapato.

Como só nadava o dia inteiro,

Não tinha dinheiro.

5 Resolveu, então, tocar violão.

E de feira em feira

Juntou um milhão.

Comprou o sapato

E resolveu a questão.

10 - Vou voltar para a vida boa! - pensou.

E mergulhou na lagoa.

Logo se aborreceu, de fato!

Não conseguia nada

Com o peso do sapato.

15 Mas teimoso como era

Não se arrependeu de seu ato:

- Vou trocar por um pé-de-pato!

Era uma vez....Revista Recreio Especial. N. 01. São Paulo: Abril, p.31.

(D6) 1 - O tema do texto ―Pato de Sapato‖ é:

(A) a vida boa do pato.

(B) a teimosia do pato.

(C) o peso do sapato.

(D) a troca do sapato.

(D1) 2 - O pato foi tocar violão de feira em feira porque queria:

(A) esquecer a lagoa.

(B) comprar um sapato.

(C) comprar um pé-de-pato.

(D) voltar à boa vida.

(D14) 3 – Na terceira estrofe, o travessão foi utilizado com a intenção de:

R: DESTACAR O PENSAMENTO DO PATO.

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O Corvo e o pavão

O pavão de roda aberta em forma de leque, dizia com desprezo ao corvo:

- Repare como sou belo! Que cauda, hein? Que cores, que maravilhosa

plumagem! Sou das aves a mais formosa, a mais perfeita, não?

- Não há dúvida que você é um belo bicho – disse o corvo. Mas perfeito? Alto lá!

5 - Quem quer criticar-me! Um bicho preto, capenga, desengraçado e, além disso,

ave de mau agouro... Que falha você vê em mim, ó tição de penas?

O corvo respondeu:

- Noto que para abater o orgulho dos pavões a natureza lhes deu um par de

patas que, faça-me o favor, envergonharia até um pobre diabo como eu...

10 O pavão, que nunca tinha reparado nos próprios pés, abaixou-se e contemplou-os

longamente. E, desapontado, foi andando o seu caminho sem replicar coisa nenhuma.

Tinha razão o corvo: não há beleza sem senão.

LOBATO, M. Obras completas: Fábulas. 14ed. Rio de Janeiro: Editora Brasileira, 2007.

(D3) 1 - No trecho ―Tinha razão o corvo: não há beleza sem senão‖ (l.12), a palavra

destacada sugere que não há beleza sem:

(A) defeito.

(B) inveja.

(C) problema.

(D) orgulho.

(D4) 2 – A fala do pavão no início do texto demonstra que ele era:

R:VAIDOSO, ORGULHOSO.

(D2) 3 – No trecho ―...abaixou-se e contemplou-os longamente‖. A expressão destacada

refere-se a quem? R: AOS PÉS DO PAVÃO.

(D2) 4 – No trecho: ―Quem quer criticar-me‖ a expressão destacada refere-se a quem?

R: AO PAVÃO

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As pessoas têm nomes

Todo mundo tem nome. Todas as pessoas. O nome serve para chamar alguém,

para os outros saberem com quem nós estamos falando, ou de quem estamos falando.

Quando nós ouvimos o nosso nome, logo pensamos que estão querendo falar conosco.

O nome é como se fosse um pedaço de gene na voz das pessoas.

5 Tem um nome que a gente recebe logo que nasce, que a mãe ou o pai escolhe

especialmente pra gente. No início, quando ainda é neném, a gente não sabe nem

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entende nada. Mas o tempo vai passando e, de tanto ouvir, nós aprendemos a

reconhecer o nosso e os nomes de outras pessoas. E leva ainda mais tempo para

aprender a falar todos esses nomes. A gente vai mudando muito, enquanto o tempo

passa: mas o nome fica igual.

SOUSA, M de. O Aurélio com a Turma da Mônica. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003.

(D12) 1 - No trecho ― No início, quando ainda é neném, a gente não sabe nem entende

nada.‖ (l. 6-7), a palavra destacada dá idéia de:

(A) causa.

(B) finalidade.

(B) lugar.

(D) tempo.

(D3) 2 – A expressão destacada no trecho ―todo mundo tem nome‖ refere-se a quem?

R: A TODAS AS PESSOAS DO MUNDO.

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(D5) 1 - A atitude do cão, no último quadrinho, é de

(A) curiosidade.

(B) medo.

(C) raiva

(D) tristeza.

(D4) 2 - O que diferencia a atitude de Bidu nos dois primeiros quadrinhos do último?

R: A CORAGEM / O FATO DELE RECONHECER NO VETERINÁRIO ALGUÉM QUE

POSSA LHE CAUSAR DOR.

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Alô, alô?

(Fragmento)

Verinha gostava de conversar.

Verinha gostava muito de conversar.

Na verdade, Verinha era uma grande conversadeira.

Até ganhou o apelido de Verinha Blá Blá Blá.

5 Falava com o açougueiro, falava com o zelador, falava com o tintureiro.

Com os amigos, então, nem se fala!

Falava, falava, falava.

Contava pra Renatinha o segredo que a Bebel contou.

Falava com a Margareth, quantas bolas faz com o chiclete.

10 Falava com a Cristina, a última fofoca da esquina.

Contava para o Pedrinho os ―gols de placa‖ do Marinho.

Ufa! Ela não se cansava.

Falava, falava, falava.

Em sua casa havia um telefone... lindo, amarelo, pequenininho.

15 Verinha adorava falar no telefone amarelo, amarelinho ....

MUNIZ, F. Alô? São Paulo: Ed. Do Brasil.

(D2) 1 - Na frase ―Ufa! Ela não se cansava.‖ (V.12), a palavra destacada refere-se a:

(A) Bebel.

(B) Cristina.

(C) Margareth.

(D) Verinha.

(D12) 2 – A palavra ―muito‖ acrescentada no segundo verso foi utilizada com a intenção de:

R: INTENSIFICAR QUE A MENINA FALAVA BASTANTE.

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A revolta dos guarda-chuvas

(Fragmento)

Eu sou um guarda-chuva e o meu nome é Seda Preta. Vou contar a minha história

utilizando a única vareta que conhece a língua portuguesa. As outras oito falam oito

línguas diferentes e é por isso que me chamam um guarda-chuva poliglota. Poliglota é

aquele que fala várias línguas, mesmo que não seja guarda-chuva.

5 A triste verdade é que as minhas varetas não se compreendem entre elas e falam,

berram e discutem sem mesmo saber porquê. Tal e qual certas pessoas. Mas se eu vim

de longe, até este livro, foi para contar a minha história e não para fazer discursos. De

resto, quando um guarda-chuva discursa, começa logo a chover.

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Há pessoas que colecionam selos. Outras, caixas de fósforos. Mas o senhor

Calvo, que por sinal possui uma enorme cabeleira, tinha a desagradável mania de

colecionar guarda-chuvas.

Nós éramos 95 escravos que pertencíamos aquele homem cheio de crueldade e

mais. Por vezes abria-nos no jardim, como 95 cogumelos gigantes, e ficava olhando para

nós como se fosse um jardineiro de guarda-chuvas. Eu, que sempre detestei ser

cogumelo, mesmo gigante, sentia arrepios no meu tecido e eriçava as varetas quando via

o senhor Calvo passar.

MURALHA, S. A revolta dos guarda-chuvas. 3ed.São Paulo: Global, 1999, p. 3-5.

(D4) 1 – Seda Preta considerava-se escravo porque:

(A) detestava ficar aberto no jardim, como um cogumelo gigante.

(B) possuía varetas que falavam línguas diferentes e não se entendiam.

(C) pertencia a um homem cheio de manias que fazia o que queria com ele.

(D) sentia arrepios no tecido ao ver o senhor Calvo por perto.

(D10) 2 – Quem narra a história?

R: O GUARDA-CHUVA.

(D1) 3 – De quem Seda Preta não gostava? Por quê?

R: NÃO GOSTAVA DO SENHOR CALVO, PORQUE ELE ERA CRUEL E CHEIO DE

MANIAS.

(D14) 4 – As vírgulas que aparecem no trecho ―Mas o senhor Calvo, que por sinal possui

uma enorme cabeleira, tinha a desagradável mania de colecionar guarda-chuvas.‖ Tem a

função de:

R: MARCAR UMA EXPLICAÇÃO

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O lobo velho

Adoecera o lobo e, como não podia caçar, curtia na cama de palha a maior fome

de sua vida. Foi quando lhe apareceu a raposa.

- Bem-vinda seja, comadre! É o céu que a manda aqui. Estou morrendo de fome e

se alguém não me socorre, adeus, lobo!...

5 - Pois espere aí que já te arranjo uma rica petisqueira - respondeu a raposa com

uma ideia na cabeça.

Saiu e foi para a montanha onde costumavam pastar ovelhas. Encontrou logo

uma, desgarrada.

- Viva, anjinho! Que fez por aqui, tão inquieta? Está a tremer...

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10 - É que me perdi e tremo de medo do lobo.

- Medo do lobo? Que bobagem! Pois ignora que o lobo já fez as pazes com o

rebanho?

- Que me diz?

- A verdade, filha. Venho da casa dele, onde conversamos muito tempo. O pobre

lobo está na agonia e arrependido da guerra que moveu as ovelhas. Pediu-me que me

dissesse isto a vocês e as levasse lá, todas, a fim de selarem um pacto de reconciliação.

A ingênua ovelhinha pulou de alegria. Que sossego dali por diante, para ela e as

demais companheiras!

20 Enternecida disse:

- Pois vou eu mesma selar o acordo.

Partiram. A raposa, à frente, conduziu-a a toca da fera. Entraram. Ao dar com o

lobo estirado no catre, a ovelhinha por um triz que não desmaiou de medo.

- Vamos - disse a raposa - beije a pata do magnânimo senhor! Abrace_o, menina!

A inocente, vencendo o medo, dirigiu-se para o lobo e abraçou-o. E foi-se a

ovelha!...

Moral: ―Muito padecem os bons que julgam os outros por si.‖

LOBATO, M. Fábulas. 29ed.São Paulo: Brasiliense, 1981, p.68.

(D9) 1 - O texto foi escrito com a finalidade de:

(A) dar um ensinamento moral.

(B) descrever como vivem os animais.

(C) fazer propaganda de um livro infantil.

(D) orientar alguns procedimentos.

(D12) 2 - Nos trechos abaixo, a expressão sublinhada que indica finalidade é:

(A) ―curtia na cama de palha a maior fome‖. (l. 1-2)

(B) ―Venho da casa dele, onde conversamos‖. (l.14)

(C) “e as levasse lá [...] a fim de selarem um pacto”. (l.16)

(D) ―Ao dar com o lobo estirado no catre‖. (l. 22-23)

(D7) 3 – O desfecho da história se dá quando?

R: QUANDO A OVELHA VENCE SEU MEDO, ABRAÇA O LOBO E ESTE A DEVORA.

(D4) 4 – Que características podemos atribuir tanto para a raposa quanto para o lobo?

R: ESPERTOS /MALDOSOS / ASTUTOS / ARDILOSOS.

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Saudosa maloca

Se o senhô num tá lembrado,

dá licença de contá,

é que onde agora está

esse edifício arto,

5 era uma casa veia,

um palacete assobradado.

Foi aqui, seu moço,

que eu, Mato Grosso e a Joça

construímo nossa maloca.

10 Mas um dia, nóis nem pode se alembrá,

veio os home co’ as ferramenta:

o dono mando derrubá.

Peguemo toda as nossas coisas

e fumos pro meio da rua apreciá a demolição...

15 Que tristeza que nóis sentia,

cada tauba que caía [...]

Barbosa, A. Disco Adoniran Barbosa. Odeon, 1974.

(D1) 1 - O verso que indica, claramente, que o narrador vai contar a história é:

(A) “Se o senhô num tá lembrado, / dá licença de contá...” (V. 1-2).

(B) ―... esse edifício arto, / era uma casa veia...‖ (v. 4-5).

(C) ― ... Mato Grosso e o Joça / construímo nossa maloca.‖ (V. 8-9).

(D) ― Peguemo toda as nossas coisas / e fumos pro meio da rua ...‖ (v. 13-14).

(D10) 2 – Que tipo de linguagem o autor da música utilizou?

R: USOU DE LINGUAGEM REGIONAL, INFORMAL.

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O trabalho indígena

(Fragmento)

O índio é um sujeito trabalhador. Muitas vezes se diz que o índio é moroso para o

trabalho, ou seja, preguiçoso. Essa afirmação é uma injustiça para com os povos

indígenas. Na verdade, tal ideia foi posta na cabeça das pessoas pelos colonizadores,

que queriam forçar o índio a trabalhar a fim de produzir para eles.

5 Depois que estes perceberam que os índios não estavam acostumados a ser

mandados, inventaram essas ideias a respeito deles. Dessa maneira os colonizadores

podiam caçar e matar os índios que não se adaptassem ao ritmo do trabalho escravo. Na

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realidade, o povo indígena consome um enorme número de horas realizando atividades

ligadas à sua auto sustentação, tradição e cultura. [...] Portanto, o índio não tem

necessidade de acumular bens para ficar mais rico [...].

MUNDURUKU, D. História de índio. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1996.

(D1) 1 - No trecho ― Essa afirmação é uma injustiça‖ (l.2), a expressão grifada refere-se

ao fato de o povo indígena ser considerado:

(A) trabalhar

(B) preguiçoso

(C) escravo

(D) rico

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A montanha de lixo

- Vai fazer a lição de casa, menino. - gritava a mãe de Pedrinho. Só que o menino

tinha outras ideias em mente.

Enquanto assistia televisão, comia guloseimas, colecionava figurinhas e

miniaturas de super-heróis. Ainda sobrava tempo para ler gibis e jogar videogame.

Estava sempre distraído com alguma coisa. Mas dever de casa que é bom...

Lia seus gibis favoritos e saía deste mundo. Viajava. Comendo suas guloseimas e

jogando o lixo em qualquer lugar. Não estava nem aí para o preço do caqui. Jogava seu

videogame e mais lixo continuava espalhando pelo chão.

Assistia seu filme favorito no vídeo, era lixo que não acabava mais. ― Agora é

quando o Hércules dá um sopapo na cabeça do vilão!‖ – Gritava ele. E o lixo

aumentando.

Tanto papel e plástico Pedrinho jogou que uma montanha de lixo se formou.

- Socorro, mamãe. Estou preso!

- Enquanto você se distraía com televisão, videogame, gibis, figurinhas e filmes no

vídeo (UFA!) você nem percebeu a sujeira que estava causando. O nosso Planetinha

merece mais atenção, seu Pedrinho.

- Não se esqueça que sujeira e poluição é a mesma coisa. Quanto mais lixo você

cria, mais o Planetinha sofre.

Pedrinho ficou com cara de tacho. E também com uma baita dor de barriga.

MAYER,H. Planetinha Azul: A montanha de Lixo. São Paulo:DCL, 2000.

(D6) 1 - O assunto principal do texto é:

(A) a leitura dos gibis.

(B) as lições de casa.

(C) o jogo de videogame.

(D) os maus hábitos do menino.

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(D3) 2 – O trecho ―Não estava nem aí para o preço do caqui‖ quer dizer que Pedrinho:

R: QUER DIZER QUE PEDRINHO NÃO SE IMPORTAVA COM NADA OU NÃO ESTAVA

PREOCUPADO / NÃO INTERESSAVA-SE POR NADA ALÉM DA TELEVISÃO, VIDEOGAME,

GIBIS, FIGURINHAS E FILMES NO VÍDEO.

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Texto I

A Bailarina

Esta menina

tão pequenina

quer ser bailarina.

Não conhece nem dó nem ré

mas sabe ficar na ponta do pé.

Não conhece nem mi nem fá

mas inclina o corpo para cá e para lá.

Não conhece nem lá nem si,

mas fecha os olhos e sorri.

Roda, roda, roda com os bracinhos no ar

e não fica tonta nem sai do lugar.

Põe no cabelo uma estrela e um véu

e diz que caiu do céu.

Esta menina

tão pequenina

quer ser bailarina.

Mas depois esquece todas as danças,

e também quer dormir como as outras

crianças.

Texto II

Chapeuzinho Amarelo

Era a Chapeuzinho Amarelo

Amarelada de medo.

Tinha medo de tudo, aquela

Chapeuzinho.

Já não ria.

Em festa não aparecia

Não subia escada

nem descia

Não estava resfriada,

mas tossia.

Ouvia conto de fada e estremecia.

Não brincava mais de nada,

nem de amarelinha.

Tinha medo de trovão.

Minhoca, pra ela, era cobra.

E nunca apanhava sol,

porque tinha medo de sombra.

Não ia pra fora para não se sujar.

Não tomava banho pra não descolar.

Não falava nada pra não engasgar

Não ficava em pé com medo de cair.

Então vivia parada,

Deitada, mas sem dormir,

Com medo de pesadelo.

.

HOLLANDA, C. B. Literatura comentada. São Paulo: Abril Cultural, 1980

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(D15) 1 - Comparando-se os dois textos, pode-se afirmar que as personagens são:

(A) bailarinas.

(B) meninas.

(C) quietas.

(D) medrosas.

(D1) 2 - O texto II trata de uma menina que:

(A) brincava de amarelinha.

(B) gostava de festas.

(C) subia e descia escadas.

(D) tinha medo de tudo.

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Os carteiros

Abrir uma carta,

O coração batendo,

É precioso ritual.

O que terá dentro?

5 Um convite, um aviso,

Uma palavra de amor

Que atravessou oceanos

Para sussurrar em meu ouvido.

São como conchas as cartas,

10 guardam o barulho do mar,

o ar das montanhas,

Para mim os carteiros

são quase sagrados,

unicórnios ou magos

15 no meio dessa vida barulhenta.

(D14) 1 - No trecho ― O que terá dentro?‖ (v.4), o ponto de interrogação sugere:

(A) certeza

(B) calma.

(C) mistério.

(D) espanto.

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(D1) 2 – Na segunda estrofe, a poeta diz que as cartas são parecidas com:

R:CONCHAS

(D11) 3 - Os versos do poema que apresentam a opinião da poeta sobre os carteiros são:

(A) “São quase sagrados, / Unicórnios ou magos ...” (V.13-14)

(B) ―O coração batendo, / É precioso ritual.‖ (v. 2-3).

(C) ―Um convite, um aviso, / Uma palavra de amor...‖ (v. 5-6)

(D) ―São como conchas as cartas, / Guardam o barulho do mar.‖ (v. 9-10).

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No Zoológico

Um homem foi ao zoológico. Passou em frente a jaula do leão e leu a placa:

―Cuidado! Leão perigoso!‖. Passou em frente a jaula do tigre e viu outra placa:

―Cuidado! Tigre perigoso!‖. Aí passou por uma jaula vazia, com uma placa em que

estava escrito: ‖Cuidado! Tinta fresca!‖. O homem olhou, olhou e saiu correndo,

gritando:

- Socorro, socorro! A tinta fresca fugiu!

FINZETTO,A. Coleção Piadinhas. Ed. Brasileitura,v.1.

(D13) 1 - Há traço de humor no texto porque o homem entendeu que:

(A) a tinta fresca era um animal.

(B) o leão estava atrás dele.

(C) a jaula estava sendo arrumada.

(D) a placa era um alerta para fugir.

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Texto I O Bicho –Pau na vida real

Existem muitas espécies de bicho-pau: grandes, pequenas, com asa, sem asa.

Algumas podem ser muito grandes. O bicho-pau gigante da ilha de Bornéu mede 33

centímetros de comprimento e é o maior inseto do mundo. No Brasil tem um bicho-pau

que mede 26 centímetros. As fêmeas são sempre maiores que os machos. Elas botam

ovos que parecem sementes, de onde nascem os ―bichos-pauzinhos‖. Os bichos-paus

vivem no mato, nas árvores e se alimentam de folhas. Têm movimentos lentos e se

parecem tanto com um pau ou um graveto, que os passarinhos ou mamíferos, como os

micos-leões, têm dificuldade em localizá-los no meio da vegetação. Quando são

perturbados, param, esticam as pernas da frente adiante da cabeça escondendo as

antenas e ficam muito mais difíceis de serem vistos. O fenômeno de um animal parecer

com outro ou ficar disfarçado no meio ambiente para se proteger chama-se mimetismo. O

bicho-pau não morde nem oferece qualquer perigo. O mimetismo é o seu único meio de

defesa.

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Texto II

O disfarce dos bichos

Você já tentou pegar um galhinho seco e ele virou bicho, abriu asas e voou? Se

isso aconteceu é porque o graveto era um inseto conhecido como ―bicho-pau‖. Ele é tão

parecido com o galhinho, que pode ser confundido com o graveto.

Existem lagartas que se parecem com raminhos de plantas. E há grilos que

imitam folhas.

Muitos animais ficam com a cor e a forma dos lugares em que estão. Eles fazem

isso para se defender dos inimigos ou capturar outros bichos que servem de alimentos.

Esses truques são chamados de mimetismo, isto é, imitação. O cientista inglês

Henry Walter Bates foi quem descobriu o mimetismo. Ele passou 11 anos na selva

amazônica estudando os animais.

MONTEIRO, L. M. Bichos que usam disfarces para defesa. Folhinha. Folha de S. Paulo, 6 nov. 1993. Apud:

CORREA, M.H; BERNADETTE, P Novo Tempo: Português. São Paulo: Scipione, 199

(D15) 1 - Comparando os textos I e II, pode-se dizer que os dois:

(A) enumeram as espécies de bicho-pau.

(B) descrevem, especificamente, as fêmeas do bicho-pau.

(C) tratam da transformação do bicho-pau.

(D) descrevem o bicho-pau que mora numa ilha.

(D1) 2 - O bicho-pau se parece com:

(A) florzinha seca.

(B) folhinha verde.

(C) galhinho seco.

(D) raminho de planta.

O gato pode ficar

Alívio para os donos de gatos. Cientistas da Universidade da Califórnia (EUA)

acreditam ter descoberto uma maneira de acabar com a alergia aos felinos. Eles

associaram uma proteína humana com uma proteína do bichano e criaram uma espécie

de vacina contra o problema. Deu certo. Mas o experimento, por enquanto se limitou a

ratos.

PEREIRA, C. Viva Bem. Revista IstoÉ, São Paulo: 06 abr.2005.

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(D2) 1 - A palavra destacada no trecho ―Eles associaram uma proteína humana‖ refere-se

aos:

(A) gatos.

(B) cientistas.

(C) donos.

(D) felinos.

Menino, o Burro e o Cachorro

Um menino foi buscar lenha na floresta com seu burrico e levou junto seu

cachorro de estimação.

Chegando no meio da mata, o menino juntou um grande feixe de lenha, olhou

para o burro, e exclamou:

5 - Vou colocar uma carga de lenha de lascar nesse burro!

Então o jumento virou-se para ele e respondeu:

- É claro, não é você quem vai levar.

O menino muito admirado com o fato de ter o burro falado, correu e foi direto

contar tudo ao seu pai. Ao chegar em casa, quase sem fôlego, ele disse:

10 - Pai, eu estava na mata juntando lenha e depois de preparar uma carga para

trazer, disse que ia colocá-la na garupa do burro, e, acredite se quiser, ele se virou para

mim e disse: ―Claro, não é você que vai levar...‖

O pai do menino olhou-o de cima a baixo, e meio desconfiado, repreendeu:

- Você está dando para mentir agora. Onde já se viu tal absurdo, animais não

falam.

Nesse momento, o cachorro que estava ali presente, saiu em defesa do garoto e

falou:

- Foi verdade, eu também estava lá e vi tudinho!

Assustado o pobre camponês, julgando que o animal estivesse endiabrado,

pegou um machado que estava encostado na parede e o ergueu para ameaçar o

cachorro.

Nesse momento, aconteceu algo ainda curioso. O machado começou a tremer em

suas mãos e falou com a voz temerosa:

- O senhor tenha cuidado, esse cachorro pode me morder!

Conto tradicional do folclore nordestino (origem desconhecida). Disponível em:

HTTP://sitededicas.uol.com.br/ct05a.htm.

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(D3) 1 - Na frase ― - Vou colocar uma carga de lenha de lascar nesse burro!‖ (l.5), a

expressão sublinhada indica uma carga:

(A) molhada.

(B) pesada

(C) roubada

(D) valiosa.

(D10) 2 - Quem conta a história é o:

(A) burro

(B) machado

(C) menino

(D) narrador

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Saudade

Filisbino Matoso andava que era uma tristeza só. Não queria nada com a vida

nem aceitava consolo de ninguém.

Quem passasse lá pelas bandas do Sítio da Purunga Sonora ia ouvir os lamentos

do moço.

5 - Ai! Como sofro! Sem minha querida Florisbelta não posso viver. De que me vale

este lindo sítio com lago, se estou nadando em lágrimas?

Todos que moravam no Purunga Sonora e nos arredores sabiam da história da

Florisbelta. Era o grande amor de Filisbino Matoso. A choradeira havia começado com o

raiar do sol, quando a tal Florisbelta, sem avisar ninguém, resolvera tomar o caminho da

cidade.

SALLOUTI, E. C O bilhete que o vento levou. São Paulo: Salesiana Dom Bosco, 1991.

(D4) 1 - Filisbino estava triste porque:

(A) detestava a vida no sítio.

(B) choramingava o dia inteiro.

(C) tinha saudades da Florisbelta.

(D) tinha saudades de Purunga.

(D12) 2 - No trecho ―A choradeira havia começado com o raiar do sol...‖, a expressão destacada exprime ideia de:

(A) afirmação.

(B) lugar.

(C) modo.

(D) tempo.

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Minhas Memórias de Lobato

(Fragmento)

Lobato gostava demais de jogar xadrez, desde que era jovem. Mas era muito

distraído e não prestava atenção nas jogadas do adversário. O engraçado era que ele

reclamava dos seus próprios lances como se o adversário tivesse roubado: ―Isso não

vale! Fiz uma péssima jogada!‖.

5 Nas últimas horas do expediente, a redação da Revista virava um clube.

Numa dessas tardes, apareceu um amigo, chamado Toledo Malta, que, é claro,

foi convidado para jogar uma partida.

SANDRONI,L. Minhas memórias de Lobato. Literatura em minha casa. São Paulo:

Companhia das Letrinhas, 1997.

(D10) 1 - No texto, o trecho ―Isso não vale! Fiz uma péssima jogada!‖ evidencia que a fala é:

(A) do narrador.

(B) do adversário.

(C) de Lobato.

(D) de Toledo Malta.

_____________________________________________________________________

As duas panelas

Duas panelas, uma de ferro, orgulhosa, outra de barro, humilde, moravam na

mesma cozinha; e como estivessem vazias, a bocejarem de vadiação, disse a graúda:

Bela tarde para um giro pela horta! A cozinheira não está, e até que venha

teremos tempo de dizer adeus à alface e fazer uma visita aos repolhos. Queres ir?

5 - Com todo o prazer! - respondeu a panela de barro lisonjeadíssima da honrosa

companhia.

- Dá-me o braço então, e vamo-nos depressa antes que ―ela‖venha.

Assim fizeram, e lá se foram as duas desajeitadonas, gingando os corpos

ventrudos, cheias de amabilidades para com as hortaliças. ―Bom dia, Dona Couve!‖,

―Comendador Repolho, como passa?‖, ―Coentrinho, adeus!‖

No melhor da festa, porém, a panela de ferro falseou o pé e esbarrou na amiga.

- Ai que me trincas! - exclamou esta.

- Não foi nada, não foi nada...

Uns passos mais e novo choque.

- Ai que me desbeiças, amiga!

- Em casa arruma-se, não é nada.

Minutos depois, terceiro esbarrão, este formidável.

- Ai! Ai! Ai! Fizeste-me em pedaços, ingrata! - e a mísera panela de barro caiu por

terra a gemer reduzida a cacos.

LOBATO, M. Fábulas. São Paulo: Brasiliense, 1981, p 49-50.

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(D4) 1 - Com base no texto, pode-se afirmar que a panela de barro foi:

(A) apressada.

(B) ingênua.

(C) irresponsável.

(D) orgulhosa.

_______________________________________________________________________

As saídas da caverna

Um menino estava numa caverna com três saídas. Na primeira havia muitos

morcegos, na seguinte muitas abelhas e na terceira dois leões mortos de fome. Por qual

saída ele fugiu?

Pela terceira, pois os leões estavam mortos mesmo.

Revista Recreio. São Paulo: Abril, 25 set.2003.

(D13) 1 - O traço de humor do texto está:

(A) no sentido dado no texto à expressão “mortos de fome”.

(B) na existência de muitos morcegos e abelhas.

(C) na pergunta sobre a possibilidade de fuga do menino.

(D) no fato de o menino estar preso numa caverna.

A água

Certo dia, um pouco de água desejou sair de seu lugar habitual, no lindo mar, e voar

para o céu.

Então a água pediu ajuda ao fogo. O fogo concordou e, com seu calor

transformou a água em vapor, tornando-a mais leve que o ar.

5 O vapor partiu para o céu, subindo cada vez mais alto, até finalmente atingir a camada

mais fria e mais rarefeita da atmosfera. Então as partículas de água, enregeladas de frio,

tornaram a se unir e voltaram a ser mais pesadas que o ar. E caíram sob a forma de

chuva. Não se limitaram a cair, mas jorraram como uma cascata em direção à terra.

A arrogante água foi sugada pelo solo seco e, pagando caro por sua arrogância,

ficou aprisionada na terra.

Revista Ciência Hoje das Crianças. Número especial sobre a água, SPBC, n.50

(D1) 1 - Para conseguir voar para o céu, a água precisou:

(A) cair sob a forma de chuva.

(B) ir correndo para o mar.

(C) ser transformada em vapor.

(D) ser aprisionada na terra.

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Os meninos de engenho

Francisco Roberto dos Santos é um dos meninos ― trabalhadores‖ do Brasil, e ele

só... tem 13 anos.

Trabalha desde os 11 em um engenho em Barbalha, Ceará. Baixo, mirradinho,

parece bem mais novo do que é. Pés em sandália de solado de pneu.

Há dois anos sua rotina é a mesma. Ele se levanta antes de 5 horas, toma uma

xícara de café preto com um pedaço de cuscuz e segue a pé para a plantação, onde

começa a trabalhar às 5h30min. Prepara a troca e separa a cana recém-cortada, ajuda

a colocar os feixes no lombo dos jegues e toca os animais em direção ao engenho __

uma distância de mais ou menos 1 km, que ele vai percorrer dezenas de vezes sob o sol

forte ao longo das suas 12 horas de jornada diária.

Huzak, i.: Azevedo,j. Crianças de Fibra: Trechos de reportagens. São Paulo: Ed. Paz e Terra, 1994.

(D6) 1 - O texto trata principalmente do:

(A) engenho de cana.

(B) horário de trabalho.

(C) trabalho infantil.

(D) transporte da cana.

(D3) 2 – O que significa, no texto, dizer que o menino era ―mirradinho‖?

R:MAGRO, PEQUENO, ABAIXO DA ESTATURA E PESO.

_______________________________________________________________________

Sorvete alimenta

As pessoas já não acham que o sorvete é só uma guloseima, ele é considerado

alimento porque é feito com leite, frutas, cacau, gordura e açúcar. Mas é bom não abusar.

Comer muito sorvete engorda. Também é bom escovar os dentes depois de tomar

sorvete. Isso ajuda a evitar cáries. O médico pediatra José Elias Camargo diz que não se

deve misturar sorvete com gripe. Ele explica que o gelado do sorvete atrapalha as

defesas da garganta e do nariz, e se eles já estiverem doente vão demorar mais para se

recuperar.

Folhinha. Folha de S. Paulo, 4 dez. 1993,9.6. (adaptado)

(D11) 1 - A opinião do pediatra em relação ao sorvete é a de que:

(A) ele é considerado alimento porque é feito com leite, frutas, cacau.

(B) escovar os dentes depois de tomar um sorvete ajuda a evitar cáries.

(C) por ter gordura e açúcar, sorvete engorda e é bom não abusar.

(D) é desaconselhável misturar sorvete com gripe, por causa do gelado.

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Chico Bento

SOUSA,M. de Chico Bento. N. 437. Ed Globo, 2004.

(D10) 1 - O modo de falar dos personagens dos quadrinhos sugere que se trata de

falantes acostumados ao uso:

(A) da linguagem científica.

(B) da linguagem poética.

(C) de expressões de gíria.

(D) de registro rural.

(D3) 2 - A palavra ―credo‖, no primeiro quadrinho, indica:

(A) medo.

(B) dúvida.

(C) espanto.

(D) raiva.

(D2) 3 - No segundo quadrinho, a palavra ―ELE‖ refere-se ao:

(A) Chico Bento.

(B) Marimbondo.

(C) Pai de Zé Lélé.

(D) Zé Léle.

(D6) 4 - O assunto do texto é:

(A) a esperteza do pai de Zé Lélé.

(B) a sorte do marimbondo.

(C) o machucado no nariz de Zé Léle.

(D) o susto de Chico Bento.

CREDO,

ZÉ LELÉ!

QUI FOI ISSO

NA SUA FUÇA?

TAVA PESCANDO COM MEU

PAI I APARECEU UM

MARIMBONDO!

I ELE PICÔ OCÊ?

POR

SORTE,

NÃO!

O PAI ACERTÔ

ELE CO REMO,

BEM NA

HORINHA!

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A raposa e o corvo II

O corvo conseguiu arranjar um queijo em algum lugar. Veio voando, com o queijo

no bico, até que pousou numa árvore.

A raposa viu o queijo e resolveu apoderar-se dele. Chegou-se ao pé da árvore e

começou a bajular o corvo.

- Ó senhor corvo, o senhor é certamente o mais belo dos animais! Se souber

cantar tão bem quanto a sua plumagem é linda, não haverá ave que possa comparar-se

ao senhor.

O corvo, acreditando nos elogios, pôs-se imediatamente a cantar para mostrar

que tinha uma linda voz. Mas, abrindo o bico, deixou cair o queijo. A raposa, mais que

depressa, abocanhou o queijo e foi-se embora.

ESOPO. Fábula. Adaptação de Ruth Rocha. São Paulo: Melhoramento, 1986,p.11.

(D4) 1 - Com base no texto, pode-se dizer que a raposa é:

(A) esperta.

(B) curiosa

(C) medrosa.

(D) sincera.

_____________________________________________________________________

Chocolate que vicia

Algumas pessoas não vivem sem o doce, principalmente quando estão tristes

Chocolate é muito gostoso, mas não deve ser consumido em excesso. Afinal, é

gorduroso e pode causar cáries. As crianças adoram brigadeiros e outras guloseimas

feitas com chocolate. Adultos também. Alguns, no entanto, são tão apaixonados pelo

doce que não conseguem viver sem ele. Resultado: podem ficar muito gordos e ter

problemas de saúde.

Assim é a história de Luis Alberto Martins. Ele só não come mais chocolate porque tem

muitas contas a pagar no fim do mês e pouco dinheiro. Resolve o problema com biscoitos

recheados e um litro de leite com chocolate por dia. Camilla Gomes engordou sete quilos

por causa do doce e agora sofre fazendo dietas. Para eles, chocolate é uma paixão.

O perfil desses amantes do chocolate está sendo analisado pelo Instituto de Psiquiatria

do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP). A primeira parte da

pesquisa foi divulgada semana passada e mostra que mais da metade dos entrevistados

julga-se dependente do doce. Ou seja, não consegue mais viver sem ele.

O coordenador do projeto, Artur Kaufman, acredita que os resultados mostram que a

compulsão por chocolate é um problema sério.

Sinais de depressão foram encontrados em 43% (quase a metade) do grupo.

Depressão é uma doença que deixa as pessoas tristes, desanimadas, sem vontade e

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sem coragem de fazer as coisas. Os pacientes que estão doentes assim vão receber

remédios e vão ser tratados por psicólogos e médicos especializados.

Este é meu. Correio Braziliense, Brasília, 23 jun. 2002, n 673, p. 2-3.

(D9) 1 - O texto foi escrito com o objetivo de:

(A) Dar instruções ao leitor

(B) Fazer propaganda.

(C) Informar o leitor.

(D) Registrar um acontecimento.

(D1) 2 - De acordo com o texto, o que impede Luis de comer mais chocolate é:

(A) A falta de dinheiro.

(B) A recomendação do médico.

(C) O medo de engordar.

(D) O problema de saúde. _____________________________________________________________________________________________________________

Texto I

Ponto de vista

Explicar sobre tamanho

Dá um tamanho trabalho,

Pois são tantos os que existem

Que eu sempre me atrapalho!

Mas vou tentar explicar

Com paciência e cautela,

Como se fosse possível

Pôr tudo numa tabela!

Existe o pequeno, o grande, o médio,

O mais ou menos,

O mais ou menos pra mais,

O mais ou menos pra menos.

Tem também o pequeninho,

O minúsculo, o grandalhão,

O imenso, o gigantesco,

O enorme, o gigantesco,

O enorme e imensidão!

Texto II

Cacareca de chocolate

A mãe voltou das compras com um presente especial para a filha: uma galinha de chocolate!

Uma galinha pequena, mas linda como ela só, toda dourada de papel-alumínio, com fita

vermelha no pescoço e tudo!

- Gostou da galinhazinha, minha filha?

- Gostei, mãe. Mas não é galinhazinha.

- Não? Por quê?

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SMED – Ensino Fundamental Equipe 4ª série/5º ano – Agosto 2011

- Porque galinha já quer dizer que é um bicho pequeno. Quando tem inha atrás, quer dizer

que a coisa é pequena.

- Ah, é? E se a galinha fosse maior, como é que era pra falar?

- Era pra falar gala, é claro! A mulher do galo é a gala, a namorada do galinho é a galinha. É

que nem cachorro. Quando a cara dele é pequena, a gente diz focinho. Quando é mais ou

menos, é foço. Quando a cara é grande, é foção! Não é fácil!

BANDEIRA, P. Ritinha Danadinha. São Paulo: Moderna, 1991

(D15) 1 - Os dois textos falam sobre o tamanho das coisas. Comparando-os, pode-se

afirmar que:

(A) o texto I dá uma explicação.

(B) o texto II é um depoimento pessoal.

(C) os dois textos contam uma história.

(D) os dois textos falam sobre galinhas.

________________________________________________________________________________________________________________

Chiquinha

(D14) 1 - Na frase ―Temos que ficar unidas!‖, o uso do ponto de exclamação sugere:

(A) Curiosidade.

(B) Entusiasmo.

(C) Espanto.

(D) Ironia.

NOSSA! AS

MENINAS

DO OUTRO TIME

SÃO ENORMES

VÃO MATAR

A GENTE!

CALMA,

GAROTAS! ELAS

SÃO MAIORES E

MELHORES...

TEMOS QUE

FICAR UNIDAS!

É A NOSSA

ÚNICA CHANCE.

A UNIÃO FAZ A FORÇA!

... TUDO BEM...

ÂNIMO...NÓS

PERDEMOS DE

LAVADA, MAS

PERMANECEMOS

UNIDAS!

MAS CHIQUINHA,

SE A GENTE NÃO

TIVESSE FICADO

TODO TEMPO DE

MÃOS DADAS,

TERIA JOGADO

MUITO MELHOR!

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SMED – Ensino Fundamental Equipe 4ª série/5º ano – Agosto 2011

(D13) 2 – Qual trecho indica humor no texto? Copie-o abaixo:

R: MAS CHIQUINHA, SE A GENTE NÃO TIVESSE FICADO TODO TEMPO DE MÃOS

DADAS, TERIA JOGADO MUITO MELHOR!

_______________________________________________________________________

Templos Incríveis

Os povos antigos da América construíam grandes pirâmides com vários degraus

de pedra. Só na cidade maia de Teotihuacan havia 600 delas. Uma das mais famosas é a

pirâmide do Sol, que levou 100 anos para ficar pronta e tem 66 metros de altura.

Provavelmente, elas deviam servir para rituais religiosos.

Revista Recreio. São Paulo, Ed. Abril, 22 jun. 2006.

(D11) 1 - Há uma opinião no seguinte trecho:

(A) ―Os povos antigos da América construíam grandes pirâmides...‖

(B) ―Só na cidade maia de Teotihuacan havia 600 delas...‖

(C) ―Uma das mais famosas é a pirâmide do Sol...‖

(D) “Provavelmente, elas deviam servir para rituais religiosos”.

_____________________________________________________________________

O lobo e a cegonha

Um lobo devorou sua caça tão depressa, com tanto apetite, que acabou ficando

com um osso entalado na garganta. Cheio de dor, o lobo começou a correr de um lado

para outro soltando uivos, e ofereceu uma bela recompensa para quem tirasse o osso de

sua garganta. Com pena do lobo e com vontade de ganhar o dinheiro, uma cegonha

resolveu enfrentar o perigo. Depois de tirar o osso, quis saber onde estava a recompensa

que o lobo tinha prometido.

- Recompensa? - berrou o lobo. - Mas que cegonha pedinchona! Que recompensa,

que nada! Você enfiou a cabeça na minha boca e em vez de arrancar sua cabeça com

uma dentada deixei que você a tirasse de lá de dentro sem um arranhãozinho. Você não

acha que tem muita sorte, seu bicho insolente? Dê o fora e se cuide para nunca mais

chegar perto de minhas garras!

Moral: Não espere gratidão ao mostrar caridade para com um inimigo.

ESOPO. Fábulas Completas. Tradução direto do Grego, introdução e notas por Neide Cupertino de Castro Smolka.

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(D7) 1 - O problema, na história, foi resolvido quando:

(A) O osso ficou entalado na garganta do lobo.

(B) O lobo começou o correr pra lá e pra cá.

(C) A cegonha tirou o osso da garganta do lobo.

(D) A cegonha pediu a recompensa ao lobo.

(D4) 2 – A atitude do lobo demonstrou que ele era:

R:MAL AGRADECIDO, INGRATO, MENTIROSO,....

(D14) 3 – O ponto de interrogação utilizado no trecho – ―Recompensa?‖ indica:

R: HIPOCRISIA, FALSIDADE, INDIGNAÇÃO,...

_________________________________________________________________________________________________

O hábito da leitura

―A criança é o pai do homem‖. A frase, do poeta inglês William Wordsworth,

ensina que o adulto conserva e amplia qualidades e defeitos que adquiriu quando

criança. Tudo que se torna um hábito dificilmente é deixado. Assim, a leitura poderia ser

uma mania prazerosa, um passatempo.

Você, coleguinha, pode descobrir várias coisas, viajar por vários lugares,

conhecer várias pessoas, e adquirir muitas experiências enquanto lê um livro, jornal, gibi,

revista, cartazes de rua e até bula de remédio. Dia 25 de janeiro foi o dia do Carteiro. Ele

leva ao mundo inteiro várias notícias, intimações, saudades, respostas, mas tudo isso só

existe por causa do hábito da leitura. E aí, vamos participar de um projeto de leitura?

CORREIO BRAZILIENSE, Brasília, 31 de janeiro de 2004, p. 7.

(D2) 1 - No trecho ―Ele leva ao mundo inteiro‖ (l. 7-8), a palavra sublinhada refere-se ao:

(A) carteiro.

(B) jornal.

(C) livro.

(D) poeta.

_________________________________________________________________

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(D5) 1 - No 3º quadrinho, a expressão do personagem e sua fala "AHHH!" indica que ele

ficou:

(A) acanhado.

(B) aterrorizado.

(C) decepcionado.

(D) estressado.

_____________________________________________________________________

A raposa e as uvas

Uma raposa passou por baixo de uma parreira carregada de lindas uvas. Ficou

logo com muita vontade de apanhar as uvas para comer.

Deu muitos saltos, tentou subir na parreira, mas não conseguiu.

Depois de muito tentar foi-se embora, dizendo:

- Eu nem estou ligando para as uvas. Elas estão verdes mesmo...

Ruth Rocha. Fábula de Esopo. São Paulo: FTD, 1992.

(D8) 1 - O motivo por que a raposa não conseguiu apanhar as uvas foi que:

(A) as uvas ainda estavam verdes.

(B) a parreira era muito alta.

(C) a raposa não quis subir na parreira.

(D) as uvas eram poucas.

______________________________________________________________

A raposa e as uvas III

Num dia quente de verão, a raposa passeava por um pomar. Com sede e calor,

sua atenção foi capturada por um cacho de uvas.

―Que delícia‖, pensou a raposa, ―era disso que eu precisava para adoçar a minha

boca‖. E, de um salto, a raposa tentou, sem sucesso, alcançar as uvas.

5 Exausta e frustrada, a raposa afastou-se da videira, dizendo: ―Aposto que estas

uvas estão verdes.‖

Esta fábula ensina que algumas pessoas quando não conseguem o que querem, culpam as circunstâncias.

(http://www1.uol.com.br/crianca/fabulas/noflash/raposa. htm)

(D11) 1 - A frase que expressa uma opinião é:

(A) "a raposa passeava por um pomar." (l. 1)

(B) ―sua atenção foi capturada por um cacho de uvas." (l. 2)

(C) "a raposa afastou-se da videira" (l. 5)

(D) "aposto que estas uvas estão verdes" (l. 5-6)

_________________________________________________________________

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Bula de remédio

VITAMIN

COMPRIMIDOS

embalagens com 50 comprimidos

COMPOSIÇÃO

Sulfato ferroso .................... 400 mg

Vitamina B1 ........................ 280 mg

Vitamina A1 ........................ 280 mg

Ácido fólico ......................... 0,2 mg

Cálcio F .............................. 150 mg

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

O produto, quando conservado em locais frescos e bem ventilados, tem validade de 12meses.

É conveniente que o médico seja avisado de qualquer efeito colateral.

INDICAÇÕES

No tratamento das anemias.

CONTRA-INDICAÇÕES

Não deve ser tomado durante a gravidez.

EFEITOS COLATERAIS

Pode causar vômito e tontura em pacientes sensíveis ao ácido fólico da fórmula.

POSOLOGIA

Adultos: um comprimido duas vezes ao dia. Crianças: um comprimido uma vez ao dia.

LABORATÓRIO INFARMA S.A.

Responsável - Dr. R. Dias Fonseca

CÓCCO, Maria Fernandes; HAILER, Marco Antônio. Alp Novo: análise, linguagem e pensamento. São Paulo: FTD, 1999. v. 2, p. 184.

(D3) 1 - No texto, a palavra COMPOSIÇÃO indica:

(A) as situações contra-indicadas do remédio.

(B) as vitaminas que fazem falta ao homem.

(C) os elementos que formam o remédio.

(D) os produtos que causam anemias.

________________________________________________________________

EVA FURNARI

EVA FURNARI - Uma das principais figuras da literatura para crianças. Eva

Furnari nasceu em Roma (Itália) em 1948 e chegou ao Brasil em 1950, radicando-se em

São Paulo. Desde muito jovem, sua atração eram os livros de estampas – e não causa

estranhamento algum imaginá-la envolvida com cores, lápis e pincéis, desenhando

mundos e personagens para habitá-los...

Suas habilidades criativas encaminharam-na, primeiramente, ao universo das

Artes Plásticas expondo, em 1971, desenhos e pinturas na Associação dos Amigos do

Museu de Arte Moderna, em uma mostra individual. Paralelamente, cursou a Faculdade

de Arquitetura e Urbanismo da USP, formando-se no ano de 1976. No entanto, erguer

10 prédios tornou-se pouco atraente quando encontrou a experiência das narrativas visuais.

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Iniciou sua carreira como autora e ilustradora, publicando histórias sem texto

verbal, isto é, contadas apenas por imagens. Seu primeiro livro foi lançado pela Ática, em

1980, Cabra-cega, inaugurando a coleção Peixe Vivo, premiada pela Fundação Nacional

do Livro Infantil e Juvenil -FNLlJ.

Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu muitos prêmios, entre eles contam

o Jabuti de "Melhor Ilustração" --Trucks (Ática, 1991), A bruxa Zelda e os 80 docinhos

(1986) e Anjinho (1998) --setes láureas concedidas pela FNLlJ e o Prêmio APCA pelo

conjunto de sua obra.

http:llcaracal. imaginaria. cam/autog rafas/evafurnari/index. html

(D9) 1 - A finalidade do texto é:

(A) apresentar dados sobre vendas de livros.

(B) divulgar os livros de uma autora.

(C) informar sobre a vida de uma autora.

(D) instruir sobre o manuseio de livros.

(D2) 2 - No trecho ―Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu prêmios, entre eles

contam o Jabuti‖ (l. 15-16) , a palavra destacada refere-se a:

(A) lápis.

(B) livros.

(C) pincéis.

(D) prêmios.

(D12) 3 - O trecho que contém uma ideia de tempo é:

(A) ―Eva Furnari nasceu em Roma.‖ (l.1-2)

(B) ―radicando-se em São Paulo.‖ (l.2-3)

(C) “formando-se no ano de 1976.” (l. 9)

(D) ―seu primeiro livro foi lançado pela Ática.‖ (l.12)

______________________________________________________________________

Pepita a piaba

Lá no fundo do rio, vivia Pepita: uma piaba miudinha.

Mas Pepita não gostava de ser assim.

Ela queria ser grande... bem grandona...

Tomou pílulas de vitamina... Fez ginástica de peixe... Mas nada... Continuava miudinha.

5 – O que é isso? Uma rede?

Uma rede no rio! Os pescadores!

Ai, ai, ai... Foi um corre-corre... Foi um nada-nada...

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Mas... muitos peixes ficaram presos na rede.

E Pepita?

Pepita escapuliu... Ela nadou, nadou pra bem longe dali!

CONTIJO, Solange A. Fonseca. Pepita a piaba. Belo Horizonte: Miguilim, s.d.

(D12) 1 - No trecho ―Lá no fundo do rio, vivia Pepita‖ (l. 1), a expressão sublinhada dá

ideia de:

(A) causa.

(B) explicação.

(C) lugar.

(D) tempo.

________________________________________________________________________________________________________________

A boneca Guilhermina

Esta é a minha boneca, a Guilhermina. Ela é uma boneca muito bonita, que faz

xixi e cocô. Ela é muito boazinha também. Faz tudo o que eu mando. Na hora de dormir,

reclama um pouco. Mas depois que pega no sono, dorme a noite inteira! Às vezes ela

acorda no meio da noite e diz que está com sede. Daí eu dou água para ela. Daí ela faz

xixi e eu troco a fralda dela. Então eu ponho a Guilhermina dentro do armário, de castigo.

Mas quando ela chora, eu não aguento. Eu vou até lá e pego a minha boneca no colo. A

Guilhermina é a boneca mais bonita da rua.

MUILAERT, A. A boneca Guilhermina. In: As reportagens de Penélope. São Paulo:

Companhia das Letrinhas, 1997, p. 17. Coleção Castelo Rá-Tim-Bum – Vol. 8.

(D11) 1 - O trecho ―A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua‖ (ℓ. 7) expressa:

(A) uma opinião da dona sobre a sua boneca.

(B) um comentário das amigas da dona da boneca.

(C) um desejo da dona de Guilhermina.

(D) um fato acontecido com a boneca e a sua dona.

(D3) 2 - No trecho ―Mas quando ela chora, eu não aguento‖(ℓ. 6), a expressão sublinhada

significa, em relação à dona da boneca, sentimento de:

(A) paciência.

(B) pena.

(C) raiva.

(D) solidão.

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TELEVISÃO

Televisão é uma caixa de imagens que fazem barulho.

Quando os adultos não querem ser incomodados, mandam as crianças ir assistir

à televisão.

O que eu gosto mais na televisão são os desenhos animados de bichos.

Bicho imitando gente é muito mais engraçado do que gente imitando gente, como

nas telenovelas.

Não gosto muito de programas infantis com gente fingindo de criança.

Em vez de ficar olhando essa gente brincar de mentira, prefiro ir brincar de

verdade com meus amigos e amigas.

Também os doces que aparecem anunciados na televisão não têm gosto de coisa

alguma porque ninguém pode comer uma imagem.

Já os doces que minha mãe faz e que eu como todo dia, esses sim, são gostosos.

Conclusão: a vida fora da televisão é melhor do que dentro dela.

PAES, J. P. Televisão. In: Vejam como eu sei escrever. ed. São Paulo, Ática, 2001, p. 26-27.

(D4)1 – No final do texto o autor conclui que ―a vida fora da televisão é melhor do que

dentro dela‖. O que o levou a chegar a essa conclusão?

R: BRINCAR COM OS AMIGOS É MELHOR QUE ASSISTIR OUTROS BRINCAREM DE

MENTIRA, COMER OS DOCES GOSTOSOS QUE A MÃE FAZ É MELHOR QUE “VER”

DOCES ANUNCIADOS.

_______________________________________________________________________

Feias, sujas e imbatíveis

(fragmento)

As baratas estão na Terra há mais de 200 milhões de anos, sobrevivem tanto no

deserto como nos polos e podem ficar até 30 dias sem comer. Vai encarar?

Férias, sol e praia são alguns dos bons motivos para comemorar a chegada do verão e

achar que essa é a melhor estação do ano. E realmente seria, se não fosse por um único

5 detalhe: as baratas.

Assim como nós, elas também ficam bem animadas com o calor. Aproveitam a

aceleração de seus processos bioquímicos para se reproduzirem mais rápido e, claro,

para passearem livremente por todos os cômodos de nossas casas.

Nessa época do ano, as chances de dar de cara com a visitante indesejada, ao

acordar durante a noite para beber água ou ir ao banheiro, são três vezes maiores.

Revista Galileu. Rio de Janeiro: Globo, Nº 151, Fev. 2004, p.26.

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SMED – Ensino Fundamental Equipe 4ª série/5º ano – Agosto 2011

(D14) 1 - No trecho ―Vai encarar?‖ (ℓ.2), o ponto de interrogação tem o efeito de:

(A) apresentar.

(B) avisar.

(C) desafiar.

(D) questionar.

(D10) 2 - A expressão ―Vai encarar?‖ (ℓ.2), é marca de linguagem:

(A) científica.

(B) formal.

(C) informal.

(D) regional.

_______________________________________________________________________

MM. A escolha de uma esposa. In: MATOS, Magna Diniz; ASSUMPÇÃO, Solange Bonomo. Na trilha do texto:

alfabetização: novo. São Paulo: Quinteto Editorial, 2001, p.28-29.

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(D4) 1 - A terceira moça foi a escolhida pelo rapaz porque ela:

(A) demonstrou que era cuidadosa e paciente.

(B) era mais rápida que as outras.

(C) provou que os últimos serão os primeiros.

(D) sabia como se comportar à mesa.

(D4) 2 - No texto, a primeira moça era:

(A) bondosa.

(B) esperta.

(C) gulosa.

(D) impaciente.

(D7) 3 – O que levou o pastor a convidar as moças para almoçarem em sua casa?

R: A INTENÇÃO DO PASTOR EM SE CASAR

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Qualquer vida é muita dentro da floresta

Se a gente olha de cima, parece tudo parado.

Mas por dentro é diferente.

A floresta está sempre em movimento.

Há uma vida dentro dela que se transforma sem parar.

5 Vem o vento.

Vem a chuva.

Caem as folhas.

E nascem novas folhas.

Das flores saem os frutos.

10 E os frutos são alimento.

Os pássaros deixam cair as sementes.

Das sementes nascem novas árvores.

As luzes dos vaga-lumes são estrelas na terra.

E com o sol vem o dia.

15 Esquenta a mata.

Ilumina as folhas.

Tudo tem cor e movimento.

ÍNDIOS TICUNA. Qualquer vida é muita dentro da floresta. In: O livro das árvores. 2. ed. Organização Geral dos

Professores Ticuna Bilíngües, 1998. p. 48.

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(D6) 1 – Qual é a ideia central do texto?

R: A VIDA NA FLORESTA

(D8) 2 - No trecho:

―Esquenta a mata.

Ilumina as folhas.

Tudo tem cor e movimento.‖ (v. 15-17)

Isso acontece porque:

(A) aparecem estrelas.

(B) brotam flores.

(C) chega o Sol.

(D) vem o vento.

(D2) 3 - No trecho ―Há uma vida dentro dela que se transforma sem parar.‖ (v. 4), a

palavra sublinhada refere-se a:

(A) floresta.

(B) chuva.

(C) terra.

(D) cor.

____________________________________________________________________

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SMED – Ensino Fundamental Equipe 4ª série/5º ano – Agosto 2011

(D9) 1 - O objetivo do texto é:

(A) alertar.

(B) anunciar.

(C) criticar.

(D) divertir.

_______________________________________________________________________________________________

Leia o trecho.

O Dr. Fagundes encontra um velho amigo no Rio de Janeiro e comenta:

- Olá, Caetano! Estive na sua terra, no vale de São Francisco; e explorei quase

todo o rio.

- Ah, é? Pois eu estou aqui há dez dias e quase todo o Rio me explorou.

Autor anônimo

(D13) 1 - O motivo da graça desse texto está:

(A) na saudação do Dr. Fagundes.

(B) na repetição da palavra ―rio‖.

(C) nos significados diferentes da palavra “explorar”.

(D) no significado da palavra ―velho‖.

_________________________________________________________________________________________

BIRD, M. Manual prático de bruxaria. 2. ed. São Paulo: Editora Ática, 1997. p. 25.

A vassoura de uma bruxa é uma das mais importantes peças de seu equipamento. Pode ser utilizada

em casa, mas também constitui um meio de transporte muito barato.

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(D13) 1 - No texto, uma passagem engraçada é:

(A) ―Amarre um feixe de ramos secos.‖

(B) “A versão moderna da vassoura tem suas limitações.”

(C) ―Bata numa superfície dura.‖

(D) ―Enfie o cabo da vassoura no feixe.‖

(D2) 2 - No trecho ―Caso a vassoura não preste, ela poderá ter outras utilidades.‖, a

palavra sublinhada refere-se a:

(A) altura do voo.

(B) bengala da bruxa.

(C) bruxa machucada.

(D) vassoura mágica.

(D13) 3 - O texto é divertido, principalmente, porque:

(A) apresenta uma bruxa trapalhona e medrosa.

(B) dá instruções sobre como fabricar uma vassoura.

(C) ensina como a bruxa deve limpar a sua casa.

(D) trata de como fazer uma vassoura e usá-la no fogão.

___________________________________________________________________

TEXTO I

MEU DIÁRIO

7 de julho

Pai é um negócio fogo, o meu, o do Toninho, do Mauro, do Joca, do Zé Luís e do

Beto são mais ou menos. O meu deixa jogar na rua, mas nada de chegar perto da

avenida. O Toninho está terminantemente proibido de ir ao bar do Seu Porfírio. O do

Beto é bem bravo, só que nunca está em casa: por isso, o Beto é o maior folgado e faz

o que quer. Também, quando o pai chega, mixou a

brincadeira. O do Joca é que nem o meu. O do Zé Luís deixa, mas é obrigatório voltar

às seis em ponto e o do Mauro às vezes deixa tudo, outras dá bronca que Deus me

livre, tudo na tal língua estrangeira que ele inventou.

AZEVEDO, Ricardo. Nossa rua tem um problema. São Paulo: Paulinas, 1986.

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TEXTO II

(D15) 1 - Os dois textos falam sobre pais, mas apenas o segundo texto:

(A) trata dos horários impostos pelos pais.

(B) comenta sobre as broncas dos pais.

(C) fala sobre as brincadeiras dos pais.

(D) discute sobre o que os pais fazem.

(D10) 2 - No texto ―MEU DIÁRIO‖, frases como:

„‟Pai é um negócio fogo...‟

„...o Beto é o maior folgado...‟

„...mixou a brincadeira.‟

indicam um tipo de linguagem utilizada mais por

(A) idosos.

(B) professores.

(C) crianças.

(D) cientistas.

O que seus

pais fazem?

O meu vai ao futebol

no domingo. O meu trabalha e a

minha mãe cuida de

casa. O meu anda

de carro.

O meu ganha

muito dinheiro.

E vocês, o que vão ser

quando crescerem?

E você?

Eu quero ser pai!

Eu, mergulhador.

Eu vou ser

astronauta.

Eu, arquiteto.

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SMED – Ensino Fundamental Equipe 4ª série/5º ano – Agosto 2011

Sobrenome

Como vocês sabem

Frankenstein foi feito

com pedaços de pessoas diferentes:

a perna era de uma, o braço de

outra

a cabeça de uma terceira

e assim por diante.

Além de o resultado

ter sido um desastre

houve um grave problema

na hora em que Frankenstein

foi tirar carteira de identidade.

Como dar identidade

a quem era uma mistura

de várias pessoas?

A coisa só se resolveu

quando alguém lembrou

que num condomínio

cada apartamento

é de um dono diferente.

Foi assim que Frankenstein

Condomínio

ganhou nome e sobrenome

como toda gente.

PAES, José Paulo. Lé com Crê. São Paulo: Ática, 1996.

(D6) 1 - O assunto do texto é como:

(A) as pessoas resolvem seus problemas.

(B) as pessoas tiram carteira de identidade.

(C) o condomínio de um prédio é formado.

(D) o Frankenstein ganhou um sobrenome.

________________________________________________________________________________________________________________

(D4) 1 - A menina do texto:

(A) chora de tristeza ao verificar que está trocando dentes.

(B) está trocando seus dentes de leite e não gosta disso.

(C) reclama da dor que sente ao trocar os dentes.

(D) usa o espelho para observar a beleza dos seus dentes.

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Leia o poema abaixo

O Porco e os Espinhos

Tem sempre uma pedra

no caminho

do amigo porco-espinho.

Ele corre no mato,

até se diverte,

dá susto nos outros

e tem namorada.

Mas, coitadinho,

não pode dar

abraço apertadinho.

PIMETEL, Luis Novas Idéias. São Paulo. Ed do Brasil.

(D4) 1 - O porquinho não pode dar um abraço apertado porque ele:

(A) corre no mato.

(B) dá susto nos outros.

(C) tem namorada.

(D) tem espinho.

______________________________________________________________________

Leia as instruções abaixo.

Desmaio

O desmaio pode ser considerado uma forma leve de ―estado de choque‖.

Provocado, em geral, por emoções súbitas, fadigas, fome ou nervosismo. A vítima

empalidece, cobre-se de suor, o pulso e a respiração são geralmente fracos. O seu

procedimento diante deste caso será:

Deitar a pessoa de costas, com um travesseiro sob a cabeça;

Desapertar-lhe a roupa;

Aplicar panos frios no rosto e na testa;

Agasalhá-la procurando um médico no caso do desmaio durar mais de um ou dois

minutos

AZEVEDO, Ricardo. Desmaio. São Paulo: Paulinas, 1986

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(D1) 1 - De acordo com essas instruções, quem socorre uma pessoa vítima de desmaio

deve:

(A) deitar a pessoa de costas, com um travesseiro sob a cabeça.

(B) colocar a pessoa sentada, com compressas quentes no rosto.

(C) pôr a pessoa de pé, diante de um ventilador.

(D) deitar a pessoa de costas, com as roupas apertadas.

(D6) 2 - O assunto principal do texto é:

R:CAUSAS E PROCEDIMENTOS QUE PODEM SER REALIZADOS DIANTE DE UM CASO DE

DESMAIO.

______________________________________________________________________

A águia e a coruja

Coruja e águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes.

- Basta de guerra - disse a coruja. O mundo é tão grande, e tolice maior que o

mundo é andarmos a comer os filhos uma da outra.

- Perfeitamente - respondeu a águia - também não quero outra coisa.

- Neste caso combinemos isto: de agora em diante não comerás nunca meus

filhotes.

- Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes?

- Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de

corpo, alegres, cheios de uma graça especial que não existe em filhote de nenhuma outra

ave, já sabes, são os meus.

- Está feito! - concluiu a águia.

Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos

dentro, que piavam de bico muito aberto.

- Horríveis bichos! - disse ela. Vê-se logo que não são filhos da coruja.

E comeu-os.

Mas eram filhos da coruja. Ao regressar à toca, a triste mãe chorou amargamente

o desastre foi ajustar contas com a rainha das aves.

- Quê? - disse esta, admirada. Eram teus filhos aqueles monstrenguinhos?

Pois olha que não se parecem nada com o retrato que deles fizeste...

Para retrato de filho, ninguém acredite em pintor pai. Lá diz o ditado: quem o feio

ama, bonito lhe parece.

A coruja e a águia. São Paulo: Brasiliense, 1972, 9. 10-11

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(D14) 1 - O ponto de interrogação em ― - Quê? - disse esta, admirada.‖(l.18) sugere:

(A) curiosidade.

(B) desprezo.

(C) raiva.

(D) surpresa.

_______________________________________________________________________

O PASTOR E O LOBO

Um pastor costumava levar seu rebanho para bem longe da aldeia. Fazia então

uma brincadeira de mau gosto:

– Socorro! Socorro! – gritava. Os lobos estão atacando os meus carneiros!

As pessoas largavam o que estavam fazendo e corriam para ajudá-lo.

O pastor torcia-se de rir, pois não havia lobo algum.

Um dia apareceram lobos de verdade. Enquanto eles devastavam o rebanho, o

pastor, horrorizado, gritava:

– Socorro! Socorro! Corram, senão vão chegar tarde!

As pessoas pouco se incomodaram. Pensavam que o gozador estava fazendo

mais uma das suas.

E assim, ele perdeu todos os seus carneiros.

Triste, disse ele com seus botões:

– Os mentirosos só ganham uma coisa: não serem acreditados nem quando

dizem a verdade.

(GÄRTNER, Hans; ZWERGER, Lisbeth (Comp.). 12 fábulas de Esopo. Tradução Fernanda

Lopes de Almeida. 7. ed. Rio de Janeiro: Ed. Ática, 2003.)

(D2) 1 - Em ―Enquanto eles devastavam o rebanho...‖, o termo sublinhado refere-se a:

(A) lobos.

(B) carneiros.

(C) mentirosos.

(D) vizinhos.

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SMED – Ensino Fundamental Equipe 4ª série/5º ano – Agosto 2011

(D3) 2 - Em ―... o gozador estava fazendo mais uma das suas.‖, a expressão destacada

significa no texto:

(A) realizar o trabalho do dia-a-dia.

(B) levar o rebanho para longe da aldeia.

(C) atacar todos os carneiros do rebanho.

(D) fazer brincadeira de mau gosto.

(D4) 3 - Pelo final da história, você pode entender que o pastor aprendeu que:

(A) "A mentira tem pernas curtas."

(B) "Quem tudo quer tudo perde."

(C) "A ovelha má põe o rebanho a perder."

(D) "Quem desdenha quer comprar."

(D4) 4 - O pastor dessa história é:

(A) mentiroso e gozador.

(B) medroso e preguiçoso.

(C) solidário e brincalhão.

(D) alegre e respeitoso.

(D4) 5- Os vizinhos não confiavam mais no pastor, porque ele:

(A) resolvia sozinho os seus problemas.

(B) gritava por qualquer coisa.

(C) fingia que os lobos o atacavam.

(D) tinha muito medo dos lobos.

(D14) 6 - No trecho ―– Socorro! Socorro! gritava. Os lobos estão atacando os meus

carneiros!‖, o travessão indica o início da:

(A) queixa do mentiroso.

(B) fala das pessoas.

(C) reclamação da vizinhança.

(D) gritaria do pastor.

(D7) 7 – A história se resolveu quando:

R: O PASTOR PERDEU TODO O SEU REBANHO QUE FOI DEVORADO PELOS

LOBOS.

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(D9) 8 - O texto tem a finalidade de:

(A) Dar uma informação.

(B) Dar uma informação.

(C) Registrar um acontecimento.

(D) Transmitir um ensinamento.

________________________________________________________________________________________________________________

Alguns animais têm hábitos que podemos considerar

curiosos... Os gatos, por exemplo, se lambem para

limpar o pêlo. Já os cachorros instintivamente procuram

comer certas ervas quando estão sentindo algum mal-

estar. Mas tem bicho com hábitos ainda mais intrigantes,

como comer pedras! É isso aí! E olha que, em vez de

fazê-los passar mal, as pedras exercem funções úteis

dentro do organismo.

As pedras engolidas por certos animais são chamadas gastrólitos, que quer dizer

―pedras do estômago‖. É dentro deste órgão que elas ficam armazenadas e ajudam a

triturar os alimentos e a limpar as paredes estomacais dos parasitas que a infestam. Além

disso, as pedras aliviam a sensação de fome durante longos períodos em que os bichos

precisam ficar sem comer, já que ocupam um bom lugar em seu organismo.

Crocodilos, pinguins, focas e leões-marinhos, entre outros animais aquáticos,

estão na lista dos engolidores de pedra.

Mas não pensem que os bichos engolem qualquer pedra que vêem pela frente.

Eles escolhem com muito cuidado às que vão para sua barriga. Valem as mais lisinhas e

bem arredondadas.

(SALVATORE, S. Por que alguns animais comem pedra? Ciência Hoje das Crianças,

Rio de Janeiro, n. 141, nov. 2003. Adaptação.)

(D1) 1 - Os animais que comem pedras escolhem as que são:

(A) arredondadas.

(B) macias.

(C) grandes.

(D) pontudas.

(D2) 2 - Em ―em vez de fazê-los passar mal”, o termo destacado refere-se a:

(A) animais que comem pedras.

(B) cachorros que comem certas ervas.

(C) gatos que se lambem para limpar o pêlo.

(D) parasitas que infestam os animais.

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SMED – Ensino Fundamental Equipe 4ª série/5º ano – Agosto 2011

(D3) 3 - Em "Mas tem bicho com hábitos ainda mais intrigantes, como comer pedras!", a

palavra "intrigante" quer dizer:

(A) ruim.

(B) estranho.

(C) saudável.

(D) doentio.

(D9) 4 - Esse texto que você leu:

(A) descreve como alimentar os animais doentes.

(B) informa curiosidades sobre alimentação de alguns animais.

(C) apresenta animais que precisam comer ervas todo o tempo.

(D) explica como os gatos e cachorros se alimentam.

(D8) 5 - Além de triturar os alimentos, as pedras também são úteis porque:

(A) limpam as paredes do estômago e aliviam a sensação de fome.

(B) limpam o pêlo e absorvem vitaminas.

(C) aliviam o mal-estar e limpam as paredes do estômago.

(D) ajudam a digerir ervas e matam a fome.

(D9) 6 - O texto "Por que alguns animais comem pedras?" serve para:

(A) contar uma história de animais.

(B) informar sobre os hábitos curiosos de alguns animais.

(C) dar uma notícia sobre animais em extinção.

(D) informar sobre animais de estimação. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Salvem os filhotes!

Cientistas se unem para proteger animais selvagens em extinção

Ana Maria Azevedo

Em nome dos filhotes mostrados nesta página e de milhões

de outros em todo o planeta, centenas de cientistas de vários

países estão este mês em Bangcoc, a capital da Tailândia. Eles

participam da reunião da Convenção Internacional de Espécies

Ameaçadas (Cities), um nome complicado para um problema difícil

ainda: impedir que animais selvagens sejam mortos ou aprisionados. Todos os dias,

filhotes como estes são ameaçados por caçadores. A Cities existe para criar leis que

evitem o desaparecimento de animais e plantas.

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SMED – Ensino Fundamental Equipe 4ª série/5º ano – Agosto 2011

Os pandas-gigantes estão entre os animais protegidos pelas Cities. Hoje, seu

comércio é proibido e punido com muito rigor na China, terra natal desses ursos que de

tão fofos mais parecem feitos de pelúcia.A mesma proteção é dada aos ainda mais raros

pandas – vermelhos, também nativos da China e do vizinho Nepal. A Cities protege os

orangotangos, os chimpanzés e os gorilas, mas eles ainda precisam de muita ajuda para

não serem extintos. O mesmo vale para os felinos, como os tigres, os leões, os chitas e

os muito raros gatos-pescadores, encontrados apenas à beira de alguns poucos rios na

Ásia. Os cientistas esperam que desta reunião saiam medidas para proteger,

principalmente, os tigres.

(D1) 1 - A reunião dos cientistas da Cities vai acontecer:

(A) no Nepal.

(B) na China.

(C) em Bangcoc.

(D) na capital da China.

(D2) 2 - Em ―Eles participam da reunião da Convenção Internacional de Espécies

Ameaçadas (Cities),‖ o termo sublinhado refere-se à palavra:

(A) filhotes.

(B) outros.

(C) países.

(D) cientistas.

(D6) 3 - A notícia acima tem como assunto principal informar sobre:

(A) os gatos-pescadores encontrados nos rios da Ásia.

(B) a realização do encontro da "Convenção Internacional das Espécies

Ameaçadas."

(C) a luta para proteger os tigres e os chitas.

(D) os animais protegidos pela China.

(D1) 4 - A Cities existe para que possa:

(A) procurar animais raros em países distantes como a China.

(B) criar leis que impeçam o desaparecimento de animais e plantas.

(C) denunciar os países que protegem o meio ambiente.

(D) levar para o Zoológico animais em extinção.

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SMED – Ensino Fundamental Equipe 4ª série/5º ano – Agosto 2011

(D1) 5 – O que os cientistas esperam dessa reunião?

R: ESPERAM QUE SAIAM MEDIDADAS PARA PROTEGER PRINCIPALMENTE OS

TIGRES.

(D3) 6 – Na frase ―terra natal desses ursos que de tão fofos parecem feitos de pelúcia‖. A

expressão grifada refere-se ao:

(A) local onde os ursos vivem.

(B) local onde os ursos nasceram.

(C) local onde os ursos estão protegidos.

(D) local onde os cientistas se reúnem.

Leia o texto:

Um cardápio variado

Os besouros estão em toda parte do planeta. Para eles, a natureza é uma fonte

inesgotável de alimentos. Veja só:

O serra pau tem esse nome porque se alimenta de madeira. Uma espécie é

chamada de rola-bosta, por sua preferência por excrementos, enquanto outra tem hábitos

mais ―refinados‖, pois só come pétalas de flores.

O bicudo e a broca são terríveis para a lavoura do algodão; o bicudo come a flor

antes dela abrir-se, enquanto a broca ataca a raiz, enfraquecendo a planta.

A joaninha, que também é um besouro, ajuda a combater as pragas das

plantações. Ela chega a comer cerca de 20 pulgões por dia.

Há também besouros que adoram uma biblioteca, mas ali não vão para uma boa

leitura, e sim para devorar os livros. Nesse caso, são as suas larvas que perfuram as

capas dos livros, causando o maior estrago.

Fonte: Adaptado de Globo Ciência: Ano 2, nº. 20.

(D1) 1 - O besouro que prejudica a agricultura é o:

(A) Serra pau.

(B) Bicudo.

(C) Joaninha.

(D) Rola-bosta.

_______________________________________________________________________

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(TODO mundo anda lendo. E você? Ciência Hoje na escola, Rio de Janeiro, [s.d]. Propaganda.)

(D5) 1 - A expressão "Todo mundo" é representada na ilustração:

(A) pelos rostos alegres.

(B) pelos chapéus de várias nacionalidades.

(C) pelo tamanho dos personagens.

(D) pelas calças azuis.

(D9) 2 - Essa propaganda quer:

(A) comparar diferentes povos.

(B) informar sobre a distribuição de revistas na escola.

(C) estimular a compra da revista "Ciência Hoje na Escola".

(D) despertar o prazer de viajar pelo mundo.

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(D9) 3 - Esse texto serve para:

(A) aumentar a venda da revista "Ciência Hoje na Escola".

(B) divulgar os trabalhos dos alunos que tiram nota 10.

(C) ensinar a usar roupas variadas.

(D) mostrar a alegria das crianças.

(D3) 4 - O balão estrelado com a palavra "NOVO!" refere-se:

(A) aos alunos do Ensino Fundamental.

(B) ao assunto da página seguinte.

(C) aos últimos exemplares da revista.

(D) ao lançamento de uma promoção.

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________

VULCÃO EM SEU JARDIM

(D1) 1 - Na experiência do vulcão

em seu jardim, a "lava" é formada

juntando-se:

(A) areia e cascalho.

(B) bolha e espumas.

(C) vinagre e corante.

(D) água e bicarbonato de sódio.

(D5) 2 - A ilustração em que

aparece apenas a mão do menino

representa a ação de colocar no

frasco:

(A) o vinagre e o corante.

(B) o bicarbonato de sódio.

(C) o vinagre colorido.

(D) a areia e o cascalho.

(D9) 3 - O texto ao lado serve

para:

(A) informar sobre vinagre.

(B) ensinar como usar o funil.

(C) ensinar a fazer castelos.

(D) orientar uma experiência.

(UM VULCÃO em seu jardim. O Globo, Rio de Janeiro,

9 out. 2004. Globinho, Experiência, p. 6.)

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(SOUZA, Maurício. Cascão. O Globo, Rio de Janeiro, 9 out. 2004. Globinho, p. 16.)

(D3) 1 - Em ―Pára, senão eu morro de rir!!‖, a expressão sublinhada indica:

(A) exagero.

(B) medo.

(C) tristeza.

(D) dúvida.

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(D1) 2 - Os quadrinhos acima tratam de um sentimento comum às crianças, que é:

(A) a ousadia.

(B) o orgulho.

(C) o medo.

(D) a tristeza.

(D5) 3 - Os personagens dos quadrinhos estão fazendo caretas para descobrir qual é:

(A) a mais engraçada.

(B) a mais monstruosa.

(C) a menos estranha.

(D) a menos feia.

(D1) 4 - Nos primeiros quadrinhos, as expressões BUÁÁÁÁÁ !! AALG ! IÁÁÁ !! IÁÁÁÁ !!

feitas por Cascão e Cebolinha pretendem imitar:

(A) barulhos irritantes.

(B) gritos de alegria.

(C) sons assustadores.

(D) vozes de crianças.

______________________________________________________________________

PAVIMENTAÇÃO DAS ESTRADAS BRASILEIRAS

(ALVAREZ, Regina. Derrapando na reta. O Globo, 5 out. 2004. Economia, p. 23. Adaptação.)

(D1) 1 - De acordo com o gráfico, o percentual de estradas que apresenta ótimas

condições de pavimentação é de:

(A) 22,7%.

(B) 33,4%.

(C) 7,7%.

(D) 36,2%.

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(D1) 2 - Pelo gráfico, você pode afirmar que a pavimentação das estradas brasileiras

apresentam:

(A) ótimas condições.

(B) muitos problemas.

(C) condições satisfatórias.

(D) problemas menores.

(D1) 3 – De que maneira o gráfico nos mostra as condições da pavimentação das

estradas brasileiras.

R. O GRÁFICO MOSTRA A CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRADAS QUE ESTÃO EM

PÉSSIMAS, ÓTIMAS, DEFICIENTES E BOAS CONDIÇÕES DE PAVIMENTAÇÃO.

______________________________________________________________________

Leia a fábula abaixo:

O leão e o rato

Um Leão dormia sossegado, quando foi despertado por um Rato, que passou

correndo sobre seu rosto. Com um bote ágil ele o pegou, e estava pronto para matá-lo,

quando o Rato suplicou:

- Ora, se o senhor me poupasse, tenho certeza que um dia poderia retribuir sua

bondade.

Rindo por achar ridícula a ideia, assim mesmo, ele resolveu libertá-lo.

Aconteceu que, pouco tempo depois, o Leão caiu numa armadilha colocada por

caçadores. Preso ao chão, amarrado por fortes cordas, sequer podia mexer-se.

O Rato, reconhecendo seu rugido, se aproximou e roeu as cordas até deixá-lo

livre. Então disse:

- O senhor riu da ideia de que eu jamais seria capaz de ajudá-lo. Nunca esperava

receber de mim qualquer favor em troca do seu! Mas agora sabe, que mesmo um

pequeno Rato é capaz de retribuir um favor a um poderoso Leão.

Moral: Os pequenos amigos podem se revelar os melhores e mais leais aliados.

Fonte: http://sitededicas.uol.com.br/fabula3a.htm

(D3) 1 - Quando o rato dirige-se ao leão trata-o como ―Senhor‖. Essa forma de tratamento

indica:

(A) inferioridade do leão.

(B) superioridade do rato.

(C) respeito do rato para com o leão.

(D) humildade do leão.

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Leia o texto:

A galinha medrosa

Logo ao nascer do sol, uma galinha medrosa, que acordou antes das outras, saiu

do galinheiro.

Ainda tonta de sono e meio distraída, viu a própria sombra atrás dela e levou o

maior susto:

- Cocó... cococó... cocoricó... socorro! Tem um bicho horroroso me perseguindo!

Cocoricó... cocoricó...

E saiu correndo pra lá e pra cá, toda arrepiada, soltando penas para tudo quanto é

lado.

A barulheira acordou as outras galinhas que, assustadas saíram do galinheiro (...)

Fonte: LACOCCA, Liliana e Michele. A galinha e a sombra. SP: Ática, 1990.

(D1) 1 - De acordo com o texto, o que provocou medo na galinha:

(A) Acordar com o nascer do sol.

(B) Ver sua própria sombra.

(C) Acordar antes das outras.

(D) Ver um bicho no galinheiro.

______________________________________________________________________

Leia o texto abaixo que pertence ao “Manual de Etiqueta: 33 dicas de como

enfrentar o aquecimento global e outros desafios da

atualidade”.

[21] ―Ao fazer compras, leve sua própria sacola, de preferência

as de pano resistente‖, aconselha o presidente do Instituto

Ethos, Ricardo Young. Com esse gesto simples, você deixará

de participar da farra das sacolinhas plásticas, que entopem

cada vez mais os lixões das grandes cidades.

(D4) 1 - O conselho dado por Ricardo Young pretende:

(A) Contribuir para a preservação do meio ambiente.

(B) Evitar desperdício das sacolas plásticas.

(C) Vender mais sacolas de pano.

(D) Evitar entupimento dos bueiros.

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(D9) 2 - O conselho dado por Ricardo Young tem por finalidade:

(A) Divertir o leitor.

(B) Influenciar o leitor para que ele mude de atitude.

(C) Vender um produto ao leitor.

(D) Contar uma história ao leitor.

______________________________________________________________________

Leia a reportagem da revista Recreio para responder as questões

Dentes limpinhos

As primeiras escovas de dentes surgiram na China por volta de 1498. Eram feitas

de pelos de porco trançados em varinhas de bambu. Essas cerdas foram trocadas depois

por pelos de cavalo, que não eram ainda o material ideal, pois juntavam umidade e

criavam mofo. A melhor solução apareceu em 1938, quando surgiram as primeiras

escovas com cerdas de náilon, usadas até hoje.

Fonte: Revista Recreio, nº 177, 31 de julho, 2003, p.26, Editora Abril.

(D1) 1 - As escovas de hoje são feitas de:

(A) Pelos de cavalo.

(B) Cerdas de náilon.

(C) Cerdas da China.

(D) Pelos de porco.

(D1) 2 - Segundo o texto, as escovas de pelo de cavalo foram substituídas pelas de

náilon porque:

(A) havia pouca matéria prima.

(B) os pelos de cavalo era anti-higiênicos .

(C) os pelos de cavalo causavam dor na gengiva.

(D) os pelos de cavalo juntavam umidade e criavam mofo.

________________________________________________________________________________________________________________

Leia o texto a seguir:

Poodle

Atualmente o poodle é considerado um dos cães mais populares do mundo,

principalmente no Brasil.

Infelizmente, devido à reprodução sem controle, a maioria dos cães que vemos

hoje não estão de acordo com o padrão oficial da raça. É recomendável a aquisição de

filhotes somente através de criadores confiáveis.

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A origem da raça não é bem conhecida, mas há indícios de que o poodle seja

originário da França.

O poodle é um cão ativo e muito inteligente, por isso, de fácil treinamento.

Segundo o livro A inteligência dos Cães, de Stanley Coren, o poodle é a segunda raça

mais inteligente e obediente para o trabalho.

Atualmente o poodle é consagrado como um excelente cão de companhia.

Extremamente dócil, carinhoso e brincalhão, é um ótimo amigo das crianças.

Fonte: Adaptação: http://amigocao.cjb.net

(D3) 1 - No trecho do segundo parágrafo: ―É recomendável a aquisição de filhotes

somente através de criadores confiáveis‖, a palavra em destaque indica:

(A) Um problema.

(B) Um pedido.

(C) Uma sugestão.

(D) Um desejo.

_______________________________________________________________________

Leia a fábula para responder as questões:

O asno e a carga de sal

Um asno carregado de sal atravessava um rio. Um passo em falso e ei-lo dentro

da água. O sal então derreteu e o asno se levantou mais leve. Ficou todo feliz. Um pouco

depois, estando carregado de esponja às margens do mesmo rio, pensou que se caísse

de novo ficaria mais leve e caiu de propósito nas águas. O que aconteceu? As esponjas

ficaram encharcadas e, impossibilitado de se erguer, o asno morreu afogado.

Algumas pessoas são vítimas de suas próprias artimanhas.

Fonte: Esopo. Fábulas. Porto Alegre: L&M Pocket, 1997, p. 139-140.

(D3) 1 - Na expressão retirada do texto, ―... pensou que se caísse de novo ficaria mais

leve e caiu de propósito nas águas...‖, a expressão em negrito pode significar também:

(A) Casualmente

(B) Intencionalmente.

(C) Coincidentemente.

(D) Proporcionalmente.

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(D4) 2 - As ações do Asno dão ideia de:

(A) Certeza.

(B) Fraqueza.

(C) Estranheza.

(D) Esperteza.

_______________________________________________________________________

Leia o texto abaixo para responder a questão:

O Brasil no Polo Sul

Foi no verão de 1982 para 1983 que os brasileiros fizeram as primeiras pesquisas

científicas na Antártica. Por lá, a temperatura no verão é mais amena: em média zero

grau centígrado.

Os brasileiros viajaram nos navios oceanográficos Barão de Teffé, da Marinha, e

Professor W. Besnard, da Universidade de São Paulo. Era o início do Proantar (Programa

Antártico Brasileiro). No verão seguinte, começou a funcionar a Estação Antártica

Comandante Ferraz, que abriga os pesquisadores brasileiros no continente gelado.

Localizada na ilha Rei George, no arquipélago Shetland do Sul, ela funciona até

hoje quase como se fosse uma cidadezinha. Existem alojamentos, laboratórios, sala de

estar, cozinha, ginásio de esportes, biblioteca, sala de comunicações e lugar para pouso

de helicóptero.

Fonte: Almanaque Recreio - São Paulo: Editora Abril, 2003 – p.151.

(D1) 1 - No trecho: ―No verão seguinte, começou a funcionar a Estação Antártica

Comandante Ferraz‖, a palavra destacada indica:

(A) As quatro estações do ano.

(B) O local que abriga os pesquisadores.

(C) A próxima parada do metrô.

(D) O inverno no Polo Sul.

_______________________________________________________________________

Leia a experiência abaixo para responder a questão:

Papel congelado Material:

•• Congelador ou local ao ar livre, em dia de temperatura muito baixa •• Papel pesado (espesso) •• Aquarelas ou anilinas coloridas e pincel •• Água •• Vasilha rasa •• Assadeira sem bordas

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Experiência artística:

1. Mergulhe o papel em uma vasilha rasa com água até que esteja totalmente molhado. 2. Coloque o papel molhado sobre uma assadeira. 3. Coloque a assadeira e o papel no congelador, ou fora dele, para congelar. 4. Quando congelado, remova o papel do congelador e pinte sobre o papel antes que ele descongele.

Variações:

Congele diferentes tipos de papel para pintar – papel toalha, filtro de café, papel

cartão, papel sulfite, etc.

Desenhe com giz sobre o papel congelado.

Pinte com guache sobre o papel congelado.

Fonte: KOHL, MaryAnn F. Descobrindo a ciência pela arte: propostas de experiências. Porto Alegre: Artmed, 2003. p.23.

(D3) 1 - No texto a palavra variações indica:

(A) Os produtos que devem ser utilizados para fazer a experiência.

(B) Como fazer o papel congelado.

(C) Outras possibilidades de se realizar a experiência.

(D) O resultado obtido com a realização da experiência.

(D9) 2 – O Objetivo desse texto é:

R:DAR INSTRUÇÕES DE COMO REALIZAR A EXPERIÊNCIA ARTÍSTICA COM

PAPEL CONGELADO.

_______________________________________________________________________

Leia a tirinha:

Fonte: http://www.enem.inep.gov.br/quiz/3/QUIZ%20ENEM_03_html_m5c1d9c55.jpg.

(D3) 1 - Uma das definições da palavra bateria é ―associações de pilhas ou

acumuladores elétricos‖. Considerando a leitura do texto, responda: Qual o sentido da

palavra BATERIA na tirinha, levando em conta o contexto em que foi empregada?

(A) Associação de pilhas ou acumuladores elétricos.

(B) Fonte de voltagem contínua.

(C) Conjunto de instrumentos de percussão.

(D) Energia, disposição.

Às vezes eu tenho a

impressão....

...De que a bateria dele não acaba!

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(D5) 2 – A ilustração do 1º quadrinho indica que a mãe do maluquinho está:

R: PENSATIVA; INTRIGADA,... _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Leia a piada abaixo:

Juquinha foi visitar o Museu Histórico. Aí, cansou de andar e sentou-se numa

cadeira belíssima que estava no centro da sala. Veio o guarda:

- Meu filho, você não pode sentar aí. Esta cadeira é do Pedro I.

E o Juquinha:

- Não tem problema. Quando ele chegar eu me levanto!

Fonte: Lucas Samuel, Jaboatão/Pernambuco. Revista Ciência Hoje das crianças, nº 78 - Março/1998. Ano 11, p.28

(D4) 1 - O Pedro I da piada era:

(A) Amigo do Juquinha.

(B) Guarda do museu.

(C) Professor de história.

(D) Imperador do Brasil.

_____________________________________________________________________

Leia a fábula abaixo:

O Galo e a Raposa

No meio dos galhos de uma árvore bem alta, um galo estava empoleirado e

cantava a todo volume. Sua voz esganiçada ecoava na floresta. Ouvindo aquele som tão

conhecido, uma raposa que estava caçando se aproximou da árvore. Ao ver o galo lá no

alto, a raposa começou a imaginar algum jeito de fazer o outro descer. Com a voz mais

boazinha do mundo, cumprimentou o galo dizendo:

- Ó meu querido primo, por acaso você ficou sabendo da proclamação de paz e

harmonia universal entre todos os tipos de bichos da terra, da água e do ar? Acabou essa

história de ficar tentando agarrar os outros para come-los. Agora vai ser tudo na base do

amor e da amizade. Desça para a gente conversar com calma sobre as grandes

novidades!

O galo, que sabia que não dava para acreditar em nada do que a raposa dizia,

fingiu que estava vendo uma coisa lá longe. Curiosa, a raposa quis saber o que ele

estava olhando com ar tão preocupado.

- Bem, disse o galo -, acho que estou vendo uma matilha de cães ali adiante.

- Nesse caso é melhor eu ir embora – disse a raposa.

- O que é isso, prima? – disse o galo. - Por favor, não vá ainda! Já estou

descendo! Não vá me dizer que está com medo dos cachorros neste tempo de paz?!

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- Não, não é medo – disse a raposa -, mas... e se eles ainda não estiverem

sabendo da proclamação?

Moral: Cuidado com as amizades muito repentinas.

(D4) 1 - A intenção do galo ao falar que estava vendo uma matilha foi de:

(A) Enganar a raposa para salvar sua vida.

(B) Aguçar a curiosidade da raposa.

(C) Mostrar que lá do alto ele podia ver mais que a raposa.

(D) Avisar que estavam chegando animais para a proclamação da paz.

(D7) 2 – O que mudou o estado de tranquilidade da raposa foi:

R: AO SABER QUE O GALO ESTAVA VENDO UMA MATILHA DE CÃES.

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Leia a reportagem abaixo:

Diretor de musicais critica „espetaculozinhos oportunistas‟

O teatro infantil não é dividido em mega produções com personagens de TV e

pequenas peças ligadas a Clássicos da Literatura. Boa fatia é abocanhada por grandes

musicais. Amanhã, estréia do show ―Hi-5‖, entra em cartaz ―Mágico de Oz‖.

É o mesmo lançado em 2003 e visto por 1,5 milhão. Billy Bond, diretor deste

musical e de outros bem-sucedidos (―Les Misérables‖, ―A Bela e a Fera‖) não quer se

misturar a ―espetaculozinhos oportunistas baseados em sucessos da TV‖. ―Não é um

bonequinho da moda, é um clássico que passa mensagem e não só proporciona ao

público um momentozinho‖, dispara.

A psicóloga e colunista da Folha Rosely Sayão diz que, se os pais tiverem de

optar entre um show da TV ou um clássico, o segundo é melhor. ―Mas shows ligados à

TV também podem ser bons porque a criança sabe o enredo e se liga na apresentação.

O importante é criar o hábito de ir ao teatro‖ (LM).

Fonte: Folha de São Paulo, 4 de julho de 2008, E1

(D6) 1 - O tema central da reportagem é:

(A) Não existe relação entre teatro e cultura.

(B) Defesa de apresentação de clássicos da literatura nos espetáculos infantis.

(C) A defesa de Shows como ―Hi-5‖.

(D) Teatro infantis baseados em personagens de TV são mais indicados para o público

infantil.

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Leia o poema: O Pato

Vinícius de Moraes/Toquinho

Lá vem o Pato

Pata aqui, pata acolá

Lá vem o Pato

Para ver o que é que há.

O Pato pateta

Pintou o caneco

Surrou a galinha

Bateu no marreco

Pulou do poleiro

No pé do cavalo

Levou um coice

Criou um galo

Comeu um pedaço

De jenipapo

Ficou engasgado

Com dor no papo

Caiu no poço

Quebrou a tigela

Tantas fez o moço

Que foi pra panela.

Fonte: http://www.revista.agulha.nom.br/vmi10.html

(D4) 1 - O motivo do pato ir para a panela, foi:

(A) Travessura.

(B) Cautela.

(C) Firmeza.

(D) Confiança.

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Leia o texto:

Descuido com a natureza

Os efeitos da poluição e destruição da natureza são

desastrosos: se um rio é contaminado, a população inteira sofre as

consequências. A poluição está prejudicando os rios, mares e

lagos; em poucos anos, um rio sujeito a poluição poderá estar

completamente morto. Para despoluir um rio gasta-se muito

dinheiro, tempo e o pior: mais uma enorme quantidade de água.

Os mananciais também estão em constante ameaça, pois acaba recebendo a sujeira das

cidades, levada pela enxurrada junto com outros detritos.

Fonte: Adaptação: http://www.tvcultura.com.br/aloescola/ciencias/aguanaboca/index.htm

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(D6) 1 - O tema tratado no texto é:

(A) Poluição da água.

(B) Poluição da natureza.

(C) Conservação da água.

(D) Conservação da natureza

_______________________________________________________________________________________________________________

Leia o texto:

IMIM 1OO

Yoshiko era apenas uma criança quando saiu do Japão, sua terra-natal. Depois

de 52 dias de viagem no navio Kasato Maru, finalmente ela desembarcou no Brasil com

seus pais e um irmão em 18 de junho de 1908. No mesmo navio, havia outras 164

famílias japonesas, todas em busca de trabalho e melhores condições de vida.

Por aqui, Yoshiko encontrou muitas coisas diferentes. Estranhou a comida, a

língua, as roupas, o clima... Mas o jeito era encarar o trabalho nas lavouras de café e

juntar dinheiro logo para regressar ao Japão. Assim, Yoshiko e sua família se instalaram

no interior de São Paulo. A vida não era fácil e o salário também não era dos melhores.

Mesmo assim, a cada ano, mais e mais japoneses cruzavam o oceano em direção ao

Brasil.

O tempo passou. Quando Yoshiko e sua família finalmente conseguiram juntar um

bom dinheiro, a Segunda Guerra Mundial estourou. Aí, tudo ficou mais difícil. O jeito foi

continuar no Brasil por mais uns anos.

Só que, com o fim da Guerra, em 1945, já não fazia mais sentido voltar para o

Japão. Yoshiko conheceu um outro imigrante japonês e se casou, formando uma família

no Brasil.

Nos anos 60, os filhos de Yoshiko decidiram se mudar para a cidade grande para

estudar. Como outros filhos de imigrantes também tomaram essa decisão, cidades como

São Paulo ficaram lotadas de japoneses, principalmente no bairro da Liberdade.

Fonte: Revista Nosso Amiguinho. Pesquisa. Texto: Fernando Torres. Junho de 2008. p.17.

(D6) 1 - O assunto principal do texto é:

(A) A culinária japonesa e brasileira.

(B) A viagem no Kasato Maru.

(C) A imigração Japonesa.

(D) O retorno de Yoshiko ao Japão.

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Leia o texto abaixo:

O desperdício da água

A maioria das pessoas tem o costume de desperdiçar água, mas isso tem de

mudar, porque o consumo de água vem aumentando muito e está cada vez mais difícil

captar água de boa qualidade. Por causa do desperdício, a água tem de ser buscada

cada vez mais longe, o que encarece o processo e consome dinheiro que poderia ser

investido para proporcionar a todas as pessoas condições mais dignas de higiene.

Soluções inviáveis e caras já foram cogitadas, mas estão longe de se tornar

realidade. São elas: retirar o sal da água do mar, transportar geleiras para derretê-las,

etc.

Fonte: http://www.tvcultura.com.br/aloescola/ciencias/aguanaboca/index.htm

(D11) 1 - A alternativa que contempla a opinião do autor é:

(A) ―Por causa do desperdício, a água tem de ser buscada cada vez mais longe(...).‖

(B) ―São elas: retirar o sal da água do mar, transportar geleiras para derretê-las, etc.‖

(C) ―A maioria das pessoas não têm o costume de desperdiçar água(...).‖

(D) “A maioria das pessoas têm o costume de desperdiçar água, mas isso tem de

mudar,(...).”

________________________________________________________________________________________________________________

Leia a tirinha abaixo e responda:

Fonte: http://www.turmadamonica.com.br/index.htm - Quadrinhos - Tira 184.

(D13) 1 - Em que consiste o humor na tirinha?

(A) Na forma como o Cebolinha e a Magali estavam andando.

(B) No movimento do Cebolinha para marcar o caminho de volta.

(C) Na certeza do Cebolinha de que eles não ficariam perdidos.

(D) No fato da Magali comer as pipocas que o Cebolinha estava usando para

marcar o caminho.

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Não se pleocupe, Magali a gente

não vai se pelder!

Estou malcando o caminho

com pipoca!

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A Cigarra e a Formiga

A cigarra passou todo o verão cantando, juntando seus grãos.

Quando chegou o inverno, a cigarra veio à casa da formiga pedir que lhe desse o

que comer.

A formiga então perguntou a ela:

- E o que é que você fez durante todo o verão?

- Durante o verão eu cantei – disse a cigarra.

E a formiga respondeu:

- Muito bem, pois agora dance!

Fonte: ROCHA, Ruth. Fábulas de Esopo. São Paulo: FTD, 1993.

(D2) 1 - No trecho: ―Quando chegou o inverno, a cigarra veio à casa da formiga pedir que

lhe desse o que comer‖. A palavra destacada se refere a:

(A) Casa.

(B) Formiga.

(C) Inverno.

(D) Cigarra.

_______________________________________________________________________________________________________________

O reformador do mundo

Américo Pisca- Pisca tinha o hábito de pôr defeito em todas as coisas. O mundo,

para ele estava errado e a Natureza só fazia asneiras.

Asneiras, Américo?

Pois então? ... Aqui mesmo neste pomar, tens prova disso. Ali está uma

jabuticabeira enorme sustentando frutas pequeninas, e, lá adiante uma colossal abóbora

presa ao caule duma planta rasteira.

Não era lógico que fosse justamente ao contrário? Se as coisas tivessem de ser

reorganizadas por mim, eu trocaria as bolas passando as jabuticabeiras para a

aboboreira e as abóboras para as jabuticabeiras. Não acha que tenho razão?

Assim discorrendo, Américo provou que tudo estava errado e que só ele era

capaz de dispor, com inteligência, o mundo.

Mas o melhor concluiu, é não pensar nisto e tirar uma soneca à sombra destas

árvores, não achas?

E Pisca- Pisca, pisca- piscando que não acabava mais, estirou-se de papo acima

à sombra da jabuticabeira.

Dormiu. Dormiu e sonhou. Sonhou com o mundo novo reformado inteirinho pelas

suas mãos. Uma beleza!

De repente, no melhor da festa, plaft!, uma jabuticaba que cai e lhe esborracha o

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nariz.

Américo desperta de um pulo; medita sobre o caso e reconhece, afinal, que o

mundo não é tão malfeito assim.

E segue para casa, refletindo:

Que espiga! Pois não é que se o mundo fosse arrumado por mim a primeira vítima

teria sido eu?

Monteiro Lobato

(D2) 1 - No trecho ―... Aqui mesmo neste pomar, tens prova disso.‖ A palavra em destaque refere-se:

(A) Ao mundo que para ele estava errado e a natureza só fazia asneira.

(B) A Américo Pisca- Pisca.

(C) Aqui mesmo neste pomar.

(D) Ao hábito de pôr defeito em todas as coisas.

(D2) 2 - Na frase: ―Sonhou com o mundo novo reformado inteirinho pelas suas mãos.

Uma beleza!‖, o termo em destaque refere-se às mãos:

(A) Do Mundo.

(B) Do Américo Pisca-pisca.

(C) Das jabuticabeiras.

(D) Da Natureza.

(D14) 3 – No trecho ― Pois então? ....‖ a pontuação utilizada indica:

R: DÚVIDA

(D7) 4 – No final da história qual foi a conclusão que Américo chegou? Por quê?

R: QUE O MUNDO NÃO ERA TÃO MALFEITO, PORQUE SE AS COISAS FOSSEM

COMO ELE IMAGINAVA , ELE PRÓPRIO SERIA O PRIMEIRO PREJUDICADO.

_______________________________________________________________________

Leia os textos I e II para responder as questões:

Texto I

Manual de etiqueta sustentável

50 Dicas para enfrentar o aquecimento global e outros desafios da atualidade.

“Passe adiante este manual. Discuta-o com os amigos, vizinhos, o pessoal do

prédio. Disseminar as práticas aqui sugeridas é uma atitude sustentável. Depois de lido e

discutido, recicle a revista. Ou faça origamis, calço de mesa. Aproveite o embalo para

ajudar uma ONG. Melhor: invente sua própria ONG e cobre ações de seus

representantes. O futuro a gente faz agora”.

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/cartilha/

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Texto II

―Nossas ideias comprometidas com o bem comum, são como sementes. Se as

guardamos, nunca darão frutos. Se as distribuímos, estamos possibilitando que os outros

as plantem e colham os frutos de um novo mundo, melhor e possível.‖

Beatriz Dornelas Fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/

(D15) 1 - Os textos lidos tratam do mesmo assunto. Sobre o que eles falam:

(A) da necessidade de plantar árvores.

(B) da valorização da conversa entre os amigos.

(C) dos cuidados que devemos ter ao plantar e colher.

(D) da importância de partilhar idéias e práticas visando o bem comum.

_______________________________________________________________________________________________________________

Leia os textos retirados do livro “Bem-te-li”, produzidos por alunos da 4ª série:

―É comum grandes áreas de floresta e reservas ambientais serem devastadas

pelas queimadas causadas por agricultores. Para preparar a terra para novas plantações,

põem fogo no mato seco, sem nenhum cuidado. Aí o fogo se alastra, queimando tudo.

Quantos desastres ecológicos já aconteceram desse jeito? Seria bom se o homem do

campo fosse orientado para o preparo da terra, sem precisar fazer queimadas‖.

Fonte: Felipe Freire de Aragão, 13 anos. Livro Bem-te-li. 4ª Série. p. 168.

―Não dá para aceitar a atitude de alguns brasileiros que sujam nossas praias,

parques e ruas, e, quando viajam para o exterior, dão uma de educados.

Lixo esparramado é um problema de saúde, além de deixar a cidade feia. Assim,

é preciso que a população se interesse pelo ambiente, não apenas da boca pra fora. Se

cada um tirar sua própria sujeira do caminho de todos, vamos conseguir viver num lugar

mais limpo e melhor‖.

Fonte: Caio Sergio M. Brasil Borges, 11 anos.Livro Bem-te-li. 4ª série, p.168.

(D6)-(D15) 1 - Os dois textos tratam:

(A) Das reservas ambientais.

(B) Da falta de cuidados com o meio ambiente.

(C) Do lixo nas cidades.

(D) Dos cuidados com o preparo da terra.

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Leia o texto abaixo:

Lado a lado, bem bolado

Ricardinho andava sem sorte. Acho até que, se ele fosse jogar cara-ou-coroa ou

par-ou-ímpar dez vezes seguidas, perderia todas.

O caso é que ele tinha aprendido que ―em cima‖ se escreve separado e ―embaixo‖

se escreve junto. Mas, na hora de escrever suas redações, ele seeeeempre se confundia

e acabava fazendo tudo ao contrário.

Foi queixar-se prá Vovó. Afinal, a Vovó tinha sido professora a vida inteira e sabia

tudo, tudinho mesmo de todas as coisas...

Fonte: Revista Nova Escola. Vol. 4. Edição Especial. p.18.

(D2) 1 - No trecho: ― Foi queixar- se pra Vovó.‖ O termo sublinhado refere-se:

(A) Vovó.

(B) Tudinho.

(C) Ricardinho.

(D) Sorte.

(D1) 2 – Qual era a dificuldade de Ricardinho?

R: ELE SE CONFUNDIA AO ESCREVER AS PALAVRAS “EM CIMA” E “ EMBAIXO”.

SUA DIFICULDADE ERA EM PORTUGUÊS, PRINCIPALMENTE NA HORA DE

ESCREVER SUAS REDAÇÕES.

(D3) 3 – Na expressão ―ele seeempre se confundia‖ a palavra destacada foi escrita dessa

forma, por quê?

R: PARA ENFATIZAR, DESTACAR A QUANTIDADE DE VEZES QUE ELE SE

CONFUNDIA.

_______________________________________________________________________

Leia as fábulas:

Texto I

A cigarra e as formigas

No inverno, as formigas estavam fazendo secar o grão molhado, quando uma

cigarra faminta lhes pediu algo para comer. As formigas lhe disseram: ―Por que, no verão,

não reservaste também o teu alimento?‖ A cigarra respondeu: ―Não tinha tempo, pois

cantava melodiosamente‖. E as formigas, rindo, disseram: ―Pois bem, se cantavas no

verão, dança agora no inverno‖.

A fábula mostra que não se deve negligenciar em nenhum trabalho, para evitar

tristeza e perigos.

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Texto II

Muita comoção e tristeza no adeus à Cigarra

Milhares de insetos compareceram, ontem, ao enterro da Cigarra. Muita tristeza e

revolta marcaram o adeus à maior cantora que a Floresta já teve. Várias manifestações

de carinho aconteceram durante toda a cerimônia. O prefeito Lagarto e a primeira dama

Borboleta compareceram ao funeral. Eles pediram às autoridades pressa nas

investigações para que o verdadeiro culpado pela morte da cantora seja punido. O

público não deixou de homenagear sua querida artista. Os fãs entoaram os sucessos da

Cigarra que faziam a alegria dos habitantes da Floresta durante o verão. Um outro grupo

erguia faixas de protesto chamando a principal suspeita da morte, a Formiga, de cruel e

de egoísta. Nenhuma formiga foi vista no enterro.

Fonte: Donizete Aparecido Batista – Professor da Rede Pública do Estado do Paraná.

(D15) 1 - Os dois textos apresentam:

(A) O egoísmo da formiga.

(B) A morte da cigarra cantora.

(C) A fome da formiga.

(D) O trabalho da formiga.

(D4) – 2 No texto II. Por que nenhuma formiga foi vista no enterro da Cigarra?

R: PORQUE ELAS ERAM SUSPEITAS DA MORTE DA CIGARRA.

(D3) 3 – No texto II, a expressão ―Os fãs entoaram os sucessos da Cigarra ...‖ significa

que:

R: OS FÃS CANTARAM OS SUCESSOS DA CIGARRA.

_______________________________________________________________________

Leia os textos I e II:

Texto I

O corpo humano é constituído por diversas partes que são inter-relacionadas, ou

seja, umas dependem das outras. Cada sistema, cada órgão é responsável por uma ou

mais atividades. Milhares de reações químicas acontecem a todo instante dentro do

nosso corpo, seja para captar energia para a manutenção da vida, movimentar os

músculos, recuperar-se de ferimentos e doenças ou se manter na temperatura adequada

à vida.

Fonte: http://www.webciencia.com/11_00menu.htm - Acesso em 15/06/08.

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SMED – Ensino Fundamental Equipe 4ª série/5º ano – Agosto 2011

Texto II

Há milhões de anos, o corpo humano vem se transformando e evoluindo para se

adaptar ao ambiente e desenvolver o seu ser. Nosso corpo é uma mistura de elementos

químicos feita na medida certa. As partes do corpo humano funcionam de maneira

integrada e em harmonia com as outras. É fundamental entendermos o funcionamento do

corpo humano a fim de adquirirmos uma mentalidade saudável em relação a nossa vida.

Fonte: http://www.webciencia.com/11_00menu.htm - Acesso em 15/06/08

(D15) e (D6) 1 - Os dois textos tratam de:

(A) Saúde.

(B) Corpo humano.

(C) Doenças.

(D) Meio-ambiente.

_______________________________________________________________________

Leia os textos I e II:

Texto I

Palavras

Há palavras verdadeiramente mágicas.

O que há de mais assustador nos monstros é a palavra ―monstro‖.

Se eles se chamassem leques ou ventarolas, ou outro nome assim, todo arejado

de vogais, quase tudo se perderia do fascinante horror de Frankenstein...

Fonte: QUINTANA, Mário. Sapo Amarelo. Ed. Mercado Aberto. 1984.

Texto II

Receita de acordar palavras

Palavras são como estrelas

facas ou flores

elas têm raízes, pétalas, espinhos,

são lisas, ásperas, leves ou densas.

Para acordá-las basta um sopro

em sua alma,

e como pássaros

vão encontrar seu caminho.

Fonte: MURRAY, Roseana. Receitas de olhar. São Paulo: FTD, 1997.

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SMED – Ensino Fundamental Equipe 4ª série/5º ano – Agosto 2011

(D15) 1 - Os dois textos têm em comum:

(D) Palavras mágicas.

(B) Palavras assustadoras.

(C) O segredo das palavras.

(D) Palavras fascinantes ou ásperas.

_______________________________________________________________________

Leia a fábula abaixo:

O leão e o rato

Um Leão dormia sossegado, quando foi despertado por um Rato, que passou

correndo sobre seu rosto. Com um bote ágil ele o pegou, e estava pronto para matá-lo,

ao que o Rato suplicou:

- Ora, se o senhor me poupasse, tenho certeza que um dia poderia retribuir sua

bondade.

Rindo por achar ridícula a ideia, assim mesmo, ele resolveu libertá-lo.

Aconteceu que, pouco tempo depois, o Leão caiu numa armadilha colocada por

caçadores. Preso ao chão, amarrado por fortes cordas, sequer podia mexer-se.

O Rato, reconhecendo seu rugido, se aproximou e roeu as cordas até deixá-lo

livre. Então disse:

- O senhor riu da ideia de que eu jamais seria capaz de ajudá-lo. Nunca esperava

receber de mim qualquer favor em troca do seu! Mas agora sabe, que mesmo um

pequeno Rato é capaz de retribuir um favor a um poderoso Leão.

Esopo

Moral: Os pequenos amigos podem se revelar os melhores e mais leais aliados.

Fonte: http://sitededicas.uol.com.br/fabula3a.htm

(D2) 1 - Na frase ―Com um bote ágil ele o pegou, e estava pronto para matá-lo...‖ A

palavra destacada refere-se ao:

(A) Leão.

(B) Rato.

(C) Caçador.

(D) Narrador.

(D9) 2 - A qual gênero textual esse texto representa? E qual a sua principal

característica?

R: O GÊNERO É FABULA E SUA PRINCIPAL CARACTERISTICA É A

APRESENTAÇÃO DE UMA MORAL.

______________________________________________________________________

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Leia os textos abaixo:

Boitatá

Dizem que é uma cobra de fogo que vive nas matas. É protetora da natureza e

ataca qualquer um que queime os campos ou mate animais sem necessidade. Nos

estados do Nordeste, o boitatá é conhecido também como ―fogo que corre‖.

Fonte: Almanaque Recreio – São Paulo: Abril. 2003- p.93.

Curupira

De acordo com a tradição popular, o Curupira é um menino índio bem cabeludo

que protege os animais e as matas. Seus pés são virados para trás e por isso deixa

rastros que enganam os caçadores. Quando eles pensam que ele foi em uma direção, na

verdade foi na direção oposta.

Fonte: Almanaque Recreio – São Paulo: Abril. 2003- p.93.

(D15) 1 - Os dois textos descrevem:

(A) Animais que existem nas florestas brasileiras.

(B) Pessoas que protegem as florestas.

(C) Lendas e mitos brasileiros.

(D) Povos que habitam a floresta.

(D4) 2 – O que o Boitatá e o Curupira têm em comum?

R: OS DOIS PROTEGEM A NATUREZA

_______________________________________________________________________

Leia o texto:

A hora certa de aprender

10:00 – É moleza para os mais velhos

Priscila Razon, de 15 anos, começa a se espreguiçar. Ela estuda na mesma

escola de Larissa, mas suas aulas são à tarde. Só no meio da manhã o cérebro da jovem

dá os comandos para o corpo pular da cama. Outros hormônios dessa fase do

crescimento fazem com que seu relógio biológico se atrase em algumas horas. Por isso,

o dia está apenas começando para ela.

(D2) 1 - No trecho ―o dia está apenas começando para ela‖. A palavra em negrito se

refere a:

(A) Escola.

(B) Priscila.

(C) Larissa.

(D) Horas.

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Leia o texto abaixo:

A gralha vaidosa

Júpiter deu a notícia de que pretendia escolher um rei para os pássaros e marcou

uma data para que todos eles comparecessem diante de seu trono. O mais bonito seria

declarado rei.

Querendo arrumar-se o melhor possível, os pássaros foram tomar banho e alisar

as penas às margens de um arroio. A gralha também estava lá no meio dos outros, só

que tinha certeza de que nunca ia ser a escolhida, porque suas penas eram muito feias.

―Vamos dar um jeito‖, pensou ela.

Depois que os outros pássaros foram embora, muitas penas ficaram caídas pelo

chão; a gralha recolheu as mais bonitas e prendeu em volta do corpo. O resultado foi

deslumbrante: nenhum pássaro era mais vistoso que ela. Quando o dia marcado chegou,

os pássaros se reuniram diante do trono de Júpiter; Júpiter examinou todo mundo e

escolheu a gralha para rei. Já ia fazer a declaração oficial quando todos os outros

pássaros avançaram para o futuro rei e arrancaram suas penas falsas uma a uma,

mostrando a gralha exatamente como ela era.

Moral: Belas penas não fazem belos pássaros.

Fonte: http://www.metaforas.com.br/infantis/agralhavaidosa.htm

(D7) 1 - O problema da gralha vaidosa começou quando ela:

(A) Decidiu participar do concurso.

(B) Teve as penas arrancadas.

(C) Apresentou-se diante de Júpiter.

(D) Usou as penas que não eram dela.

(D14) 2 – As aspas usadas no terceiro parágrafo indicam:

R: O PENSAMENTO DA PERSONAGEM.

(D4) 3 – A atitude da gralha foi correta? Por quê?

R: PESSOAL

_______________________________________________________________________________________________

Leia as manchetes abaixo:

Meu gato tem um olho azul e outro marrom

Li no G1 uma reportagem sobre uma gata da Arábia Saudita portadora de olhos

de cores diferentes. O que chamou a minha atenção foi o fato de eu também ter um gato

com as mesmas características dessa gata saudita encontrada em Riyadh. A diferença é

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que meu gato é persa, nasceu no Brasil e mora aqui em casa, em Foz do Iguaçu. O

nome dele é Bunny. Ele tem um olho azul e outro marrom.

Fonte: http://g1.globo.com/VCnoG1/0,,MUL102277-8491,00.html

Cadela com marca de coração ganha mãe

Julie, a cachorrinha de Goiatuba (GO) que ficou famosa por ter uma mancha em

formato de coração, ganhou uma mãe adotiva. A cadela Xuxa, que vive na mesma casa

que Julie, nunca deu à luz, mas adotou o filhote e passou inclusive a amamentá-lo.

Fonte: http://g1.globo.com/VCnoG1/0,,MUL97102-8491,00.html

(D15) e (D6) 1 - As duas manchetes acima estão se referindo a:

(A) Bichos que possuem olhos de cores diferentes.

(B) Gatos da Arábia Saudita que possuem marcas de coração.

(C) Cachorro do Paraná que possui olhos de cores diferentes.

(D) Animais de estimação que possuem características incomuns à espécie.

________________________________________________________________________________________________________________

Cuidado com a dengue

Os casos de dengue estão aumentando por todo o país e precisamos combater

esse mal. É claro que, para isso, precisamos acabar com o mosquito AEDES AEGYPTI,

transmissor da doença.

Almanaque do Chico Bento, nº 73 – Globo – 2003 – p. 35.

(D12) 1 - No trecho: ―Os casos de dengue estão aumentando por todo o país e

precisamos combater esse mal‖, a palavra em destaque refere-se:

(A) À dengue.

(B) Ao país.

(C) A nós.

(D) Ao mosquito.

______________________________________________________________________

Gruta da comadre onça

A onça caiu da árvore e ficou doente. Como não pudesse caçar, padecia de fome.

Aí, chamou a irara e disse:

- Comadre Irara, corra o mundo e diga à bicharada que estou à morte e que

venham me visitar.

A irara partiu, deu o recado e os animais, um a um, começaram a visitar a onça.

Vem o veado, vem a capivara, vem a cutia, vem o porco-do-mato. Veio também o jabuti.

Mas o jabuti, antes de entrar na toca, teve a lembrança de olhar para o chão. Viu só

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rastros entrantes: não viu nenhum rastro sainte. E desconfiou:

- Hum!... Nesta casa, quem entra não sai. Em vez de visitar a onça doente, eu vou

rezar por ela...

E foi o único que se salvou.

Fonte: PASSOS, Lucina Maria Marinho. Alegria do Saber, 2006, p.46.

(D4) 1 - Por que motivo o jabuti não entrou na gruta?

(A) Por não conseguir chegar até lá.

(B) Faltou coragem para entrar.

(C) Por descobrir a real intenção da onça.

(D) Porque não teve dó da onça.

(D4) 2 – A atitude do Jabuti mostrou que ele foi:

R: ESPERTO / ASTUTO / INTELIGENTE

(D3) 3 – O que significa no, texto, ― viu só rastros entrantes:‖

R: SIGNIFICA QUE O JABUTI SÓ VIU PEGADAS DE ANIMAIS ENTRANDO NA TOCA

E NENHUMA SAINDO.

________________________________________________________________________________________________________________

A incapacidade de ser verdadeiro

Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no

campo dois dragões-da-independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas.

A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra

no pátio da escola um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos feito um queijo, ele

provou e tinha gosto de queijo. Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa como foi

proibido de jogar futebol durante quinze dias.

Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela

chácara de Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo

céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o exame, o doutor Epaminondas abanou a

cabeça:

- Não há nada a fazer, dona Coló. Este menino é mesmo um caso de poesia.

Fonte: Adaptação: ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis.

(D4) 1 - Para o doutor Epaminondas, o problema do menino, personagem do texto acima é:

(A) Ser mentiroso.

(B) Ser criativo.

(C) Enganar a mãe.

(D) Ficar de castigo.

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Os dois amigos e o urso

Dois amigos caminhavam por um bosque quando, de repente, aparece um urso e

começa a perseguí-los. Um dos amigos, muito assustado, trepou numa árvore. O outro,

abandonado à própria sorte, jogou-se no chão, fingindo-se de morto.

O urso ao vê-lo, aproximou-se pouco a pouco. Porém, este animal, que não se

alimenta de cadáveres, segundo dizem, começou a olhá-lo, tocá-lo, observá-lo, examiná-

lo. Mas como nosso amigo não se movia e quase nem respirava, é abandonado pelo

urso, que foi embora falando: ―Está tão morto como meu bisavô‖.

Então o amigo que estava na árvore, alardeando sua amizade, desce correndo e

o abraça. Comenta sobre a sorte que teve o amigo por ter saído ileso de situação tão

perigosa e lhe diz:

— Sabe, parece-me que o urso lhe disse alguma coisa no ouvido, enquanto o

cheirava. Diga-me, o que foi que ele lhe disse?

E nosso amigo responde:

— Só uma coisa: ―Retira tua amizade da pessoa que, se te vê em perigo, te

abandona‖.

F. M. de SAMANIEGO. Fonte: La Fontaine. Fábulas. Tradução de Ferreira Gullar. Rio de Janeiro: Revan, 1997.

(D8) 1 - O urso foi embora porque:

(A) Os amigos se ajudaram mutuamente.

(B) O urso não estava com fome.

(C) Viu o amigo abandonado.

(D) O urso não se alimenta de cadáveres.

_______________________________________________________________________

Vira-pulga

―Eu sou um cachorro de cidade. Não tenho raça nenhuma, me chamam

injustamente de vira-lata, quando na verdade deviam me chamar de fura-saco, pois não

existe mais lata de lixo hoje pela rua. Apesar de ser um vira-lata, ou melhor, um fura-

saco, eu tenho nome: Palito, que foi dado por minha dona, que achava o meu latido muito

fino...‖

Fonte: Diléa Frate. Histórias de acordar. São Paulo. Companhia das Letrinhas. 1996. p. 69.

(D1) 1 - O cachorro se chama Palito porque:

(A) Late finíssimo.

(B) É um cachorro de rua.

(C) É um fura-saco.

(D) Não tem nenhuma raça.

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Por que os japoneses vieram ao Brasil?

E por que, agora seus descendentes estão indo para o Japão?

No início do século 20, as lavouras de café brasileiras precisavam de mão-de-obra.

A saída do governo brasileiro foi atrair imigrantes. O momento não podia ser melhor para

os japoneses – lá, o desemprego bombava por causa da mecanização da lavoura.

Outro motivo que facilitou a vinda deles foi um tratado de amizade que Brasil e Japão

tenham acabado de assinar.

Aí, a situação se inverteu: o Japão se transformou em uma potência e, lá pela década de

80, ficou difícil bancar a vida no Brasil por causa da inflação e do desemprego. Os netos

e bisnetos dos imigrantes japoneses enxergaram, então, uma grande chance de se dar

bem e foram em massa para o Japão. Até 2006, a comunidade brasileira no país já havia

alcançado 313 mil pessoas.

Fonte: Revista Capricho nº 1045 maio/2008 p.94

(D3) 1 - Na frase: ―... o desemprego bombava por causa de mecanização da lavoura‖, a

expressão destacada pode ser substituída por:

(A) Aumentava.

(B) Apontava.

(C) Atraía.

(D) Bancava.

________________________________________________________________________________________________________________

Leia o poema de Cecília Meireles:

O lagarto medroso

O lagarto parece uma folha

verde e amarela.

E reside entre as folhas, o tanque

e a escada de pedra.

De repente sai da folhagem

depressa, depressa,

olha o sol, mira as nuvens e corre

por cima da pedra.

Bebe o sol, bebe o dia parado,

sua forma tão quieta,

Não se sabe se é bicho, se é folha

caída na pedra.

Quando alguém se aproxima,

- Oh! Que sombra é aquela? -

o lagarto logo se esconde

entre as folhas e a pedra.

Mas, no abrigo, levanta a cabeça

assustada e esperta:

que gigantes são esses que passam

pela escada de pedra?

Assim vive, cheio de medo

intimidado e alerta,

o lagarto (de que todos gostam),

entre as folhas, o tanque e a pedra.

Cuidadoso e curioso,

o lagarto observa.

E não vê que os gigantes sorriem

para ele, da pedra.

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SMED – Ensino Fundamental Equipe 4ª série/5º ano – Agosto 2011

(D12) 1 - Na sexta linha do poema, a expressão ―depressa, depressa‖ dá a ideia de:

(A) Explicação.

(B) Modo.

(C) Lugar.

(D) Dúvida.

Instruções: Para responder às questões de números 1 a 5, leia o texto abaixo.

A princesa e a Ervilha

Adaptado do conto de Hans Christian Andersen

Era uma vez um príncipe que queria se casar com uma princesa, mas uma

princesa de verdade, de sangue real meeeeesmo. Viajou pelo mundo inteiro, à procura

da princesa dos seus sonhos, mas todas as que encontrava tinham algum defeito. Não é

que faltassem princesas, não: havia de sobra, mas a dificuldade era saber se realmente

eram de sangue real. E o príncipe retornou ao seu castelo muito triste e desiludido, pois

queria muito casar com uma princesa de verdade.

Uma noite desabou uma tempestade medonha. Chovia desabaladamente, com

trovoadas, raios, relâmpagos. Um espetáculo tremendo!

De repente bateram à porta do castelo e o rei em pessoa foi atender, pois os

criados estavam ocupados enxugando as salas cujas janelas foram abertas pela

tempestade.

Era uma moça, que dizia ser uma princesa. Mas estava encharcada de tal

maneira, os cabelos escorrendo, as roupas grudadas ao corpo, os sapatos quase

desmanchando... que era difícil acreditar que fosse realmente uma princesa real.

A moça tanto afirmou que era uma princesa que a rainha pensou numa forma de

provar se o que ela dizia era verdade.

Ordenou que sua criada de confiança empilhasse vinte colchões no quarto de

hóspedes e colocou sob eles uma ervilha. Aquela seria a cama da ―princesa‖.

A moça estranhou a altura da cama, mas conseguiu, com a ajuda de uma escada,

se deitar.

No dia seguinte, a rainha perguntou como ela havia dormido.

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SMED – Ensino Fundamental Equipe 4ª série/5º ano – Agosto 2011

- Oh! Não consegui dormir - respondeu a moça - havia algo duro na minha cama,

e me deixou até manchas roxas no corpo!

O rei, a rainha e o príncipe se olharam com surpresa. A moça era realmente uma

princesa! Só mesmo uma princesa verdadeira teria pele tão sensível para sentir um grão

de ervilha sob vinte colchões!!!

O príncipe casou com a princesa, feliz da vida, e a ervilha foi enviada para um

museu, e ainda deve estar por lá...

Acredite se quiser, mas esta história realmente aconteceu!

(D6) 1 - A história é sobre:

(A) a organização do casamento de um príncipe.

(B) uma família real e seu castelo.

(C) como fazer uma cama de princesa.

(D) como uma rainha descobriu uma princesa de verdade.

(D2) 2 - Na frase: "A moça tanto afirmou que era uma princesa que a rainha pensou

numa forma de provar se o que ela dizia era verdade", a palavra grifada refere-se a

(A) moça.

(B) rainha.

(C) forma.

(D) verdade.

(D1) 3 - A rainha soube que a moça era uma princesa de verdade porque ela:

(A) conseguiu subir nos 20 colchões e dormir.

(B) afirmou não ter dormido bem, devido a algo duro na cama.

(C) merecia uma cama de "princesa".

(D) afirmou que era uma princesa.

(D3) 4 - "Chovia desabaladamente" A palavra grifada tem o sentido de:

(A) raramente.

(B) fracamente.

(C) fortemente.

(D) levemente.

(D14) 5 - No texto, o uso do sinal de exclamação (!) ocorre todas as vezes que o autor quer:

(A) reforçar uma situação.

(B) demonstrar dúvida.

(C) dizer que a história continua.

(D) causar medo.

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Atenção: As questões de números 1 a 6 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

INSTINTO SELVAGEM

Pai herói contra o urso comilão

Com uma paulada, Chris Everhart matou o bicho.

Chris Everhart e seus três

filhos acampavam em uma floresta

ao norte do estado americano da

Geórgia. Um dos meninos,

assustado com a presença de um

urso que vasculhava a cozinha do

camping, jogou uma pá na direção

do animal. Irritado o bicho avançou.

O pai ao ver a cena, não teve

dúvida: pegou um tronco seco de

árvore e com uma única investida

matou o urso, informa a agência AP. ―Pensei que o tivesse apenas ferido‖, disse

Everhart. ―Minutos depois percebi que o matara. Não havia outra solução.‖

(Revista Semana, encarte publicitário).

(D1) 1 - A notícia fala de um pai e seus três filhos que estavam em uma floresta ao norte

do estado americano da Geórgia. O que eles estavam fazendo lá?

(A) Caçando.

(B) Estavam perdidos.

(C) Acampando.

(D) Fazendo uma pesquisa.

(D1) 2 - Este fato virou notícia nesta revista semanal porque:

(A) um dos filhos da família foi atacado por um urso e o pai o salvou.

(B) a família estava acampando em uma floresta.

(C) o filho salvou o pai do ataque de um urso.

(D) o urso ficou amigo da família.

(D4) 3 - O título da notícia é ―Pai herói contra o urso comilão”. O urso é chamado de

comilão porque:

(A) era muito gordo.

(B) comeu um tronco seco de árvore.

(C) vasculhou a cozinha do camping.

(D) queria comer o pai herói.

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(D4) 4 - Qual era a intenção do pai ao atingir o urso com um tronco de árvore?

(A) Simplesmente matar o urso.

(B) Apenas feri-lo para proteger seu filho.

(C) Caçar o urso para alimentar a família.

(D) Capturar e vender o urso.

(D3) 5 - Na legenda da foto aparece a seguinte frase: Everhart, assustado com o avanço

do urso contra o filho, não vacilou.... A palavra sublinhada quer dizer que o pai:

(A) agiu rapidamente.

(B) não tomou providências.

(C) saiu correndo.

(D) pensou muito antes de agir.

(D8) 6 - O pai, no final da notícia, diz que ―Não havia outra solução” porque ele:

(A) não devia ter matado o urso.

(B) precisava salvar o filho.

(C) devia ter ficado apenas observando o que ia acontecer.

(D) devia ter chamado policiais para ajudá-lo.

________________________________________________________________________________________________________________

REX em “Uma tarde no museu"

(Revista Ciência Hoje das Crianças. Ano 20/n. 177, Março 2007)

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(D5) 1 - No segundo quadrinho, a personagem diz que não sabe se foi uma boa levar o

Rex ao museu. Quem é o Rex?

(A) O alienígena.

(B) O soldado.

(C) O esqueleto de dinossauro.

(D) O dinossauro.

(D8) 2 - Rex aparece chorando no último quadrinho porque:

(A) não está gostando do museu.

(B) se assustou com o esqueleto do dinossauro.

(C) achou que o esqueleto era de seu avô falecido.

(D) discutiu com os amigos e ficou aborrecido.

__________________________________________________________________________________________________________

Atenção: Para responder às questões de números 1 a 5, leia a propaganda abaixo:

(D4) 1 - Onde você poderia encontrar esta propaganda?

(A) No Posto de Saúde.

(B) Na padaria.

(C) No mural da sala de aula.

(D) No consultório do dentista.

(D9) 2 - Esta propaganda foi feita pensando em:

(A) todas as pessoas sem distinção de idade ou sexo.

(B) só nas pessoas que gostam de fruta.

(C) somente nas crianças.

(D) apenas nos adultos.

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(D1) 3 - Este sorvete é diferente dos outros da mesma marca por ser:

(A) o lançamento de um novo sabor.

(B) o que tem a maior fruta.

(C) o mais vendido da Kibon.

(D) a manga, a melhor fruta do mundo.

(D4) 4 - O nome do sorvete é ―Fruttare Kipolpa‖. Ele chama-se assim porque é um

sorvete:

(A) bonito e diferente.

(B) que tem o nome da fruta.

(C) feito com polpa de fruta.

(D) estrangeiro.

(D4) 5 - Ao colocar a fruta no lugar do sorvete pretendeu-se mostrar que o sorvete:

(A) é maior do que o normal.

(B) é feito da fruta.

(C) é a fruta congelada.

(D) tem o formato da fruta.

_______________________________________________________________________

O CADERNO

Sou eu que vou seguir você

Do primeiro rabisco até o be-a-bá.

Em todos os desenhos coloridos vou estar:

A casa, a montanha, duas nuvens no céu

E um sol a sorrir no papel.

(...)

O que está escrito em mim

Comigo ficará guardado, se lhe dá prazer.

A vida segue sempre em frente, o que se há de fazer.

Só peço a você um favor, se puder:

Não me esqueça num canto qualquer.

(Mutinho eToquinho, letra retirada do site http://www.toquinho.com.br)

(D3) 1 - A expressão “A vida segue sempre em frente” indica que, na vida, tudo:

(A) acaba.

(B) passa.

(C) recomeça.

(D) reinicia.

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(D4) 2 - No poema, o verso ―Do primeiro rabisco até o be-a-bá‖ sugere a aprendizagem:

(A) do desenho.

(B) da fala.

(C) da escrita.

(D) da pintura.

(D4) 3 - A partir da leitura do poema, pode-se concluir que o caderno:

(A) gosta muito de todas as crianças.

(B) fala como se fosse uma pessoa.

(C) sonha com desenhos coloridos.

(D) gosta muito de rabiscar.

________________________________________________________________________________________________________________

No passado, boneca, bolas e carrinhos eram feitos à mão. Você pode criar o seu

próprio brinquedo como se fazia antes da criação das fábricas de brinquedos.

O texto que segue apresenta instruções para se fazer uma joaninha de papel.

Brincadeira

1 – Recorte os moldes nas linhas

pontilhadas

2 – Se você quiser fazer mais de uma

joaninha, copie os moldes sobre outro papel

3 – Cole as bolinhas sobre as asas

4 – Cole as asa sobre o corpo no local

indicado

5 – Dobre as pernas nas linhas cheias

(D1) 1 - Para que o brinquedo fique perfeito, é necessário seguir as instruções

apresentadas numa determinada ordem. Depois de recortar os moldes:

(A) colar as bolinhas nas asas; colar as asas no corpo; dobrar as pernas nas linhas

indicadas.

(B) colar as asas no corpo; colar as bolinhas nas asas; dobrar as pernas nas linhas

indicadas.

(C) colar as asas no corpo; dobrar as pernas nas linhas indicadas; colar as bolinhas nas

asas.

(D) dobrar as pernas nas linhas indicadas; colar as bolinhas nas asas; colar as asas no

corpo.

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Instruções: Para responder às questões de números 1 a 6 leia o texto abaixo.

A FORMIGA E A POMBA

Uma formiga sedenta veio à margem do rio para beber água. Para alcançá-la,

devia descer por uma folha de grama. Quando assim fazia escorregou e caiu dentro da

correnteza.

Uma pomba, pousada numa árvore próxima, viu a formiga em perigo.

Rapidamente arrancou uma folha da árvore, deixou-a cair no rio perto da formiga, que

pôde subir nela e flutuar até a margem.

Logo que ela alcançou a terra, a formiga viu um caçador de pássaros, que se

escondia atrás duma árvore, com uma rede nas mãos. Vendo que a pomba corria perigo,

correu até o caçador e mordeu-lhe o calcanhar. A dor fez o caçador largar a rede e a

pomba fugiu para um ramo mais alto.

De lá, ela arrulhou para a formiga:

- Obrigada, querida amiga.

―Uma boa ação se paga com outra‖.

(A formiga e pomba – WWW.contandohistoria.com/formiga.html)

(D9) 1 - Este texto é uma fábula porque apresenta características como:

(A) humor e seres encantados.

(B) instruções e imagens.

(C) tabelas e informações científicas.

(D) animais como personagens e moral da história.

(D2) 2 - O texto começa dizendo ―Uma formiga sedenta veio à margem do rio para beber

água. Para alcançá-la devia descer por uma folha de grama”. A expressão sublinhada

refere-se a:

(A) grama.

(B) água.

(C) folha.

(D) formiga.

(D1) e (D8) 3 - A formiga se salvou da correnteza porque:

(A) o rio parou de correr.

(B) o caçador a tirou de dentro do rio.

(C) caiu um galho de árvore em que ela se apoiou.

(D) ela subiu numa folha de árvore jogada ao rio pela pomba.

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SMED – Ensino Fundamental Equipe 4ª série/5º ano – Agosto 2011

(D1) 4 - A formiga viu o caçador preparado para caçar a pomba no momento em que:

(A) se debatia na correnteza.

(B) alcançou a terra.

(C) se escondia atrás de uma árvore.

(D) foi presa pela rede do caçador.

(D3) 5 - No início do texto, diz-se que a formiga estava sedenta. Isto significa que a

formiga estava com:

(A) fome.

(B) frio.

(C) sede.

(D) calor.

(D9) 6 - "Uma boa ação se paga com outra". A frase, escrita entre aspas e em letras

maiores que as do texto, indica:

(A) a moral da história.

(B) que a história acabou.

(C) a amizade que se formou entre a pomba e a formiga.

(D) que foi o caçador de pássaros quem falou.

________________________________________________________________________________________________________________

Apagão em escala planetária festejará o brilho das estrelas

Pouca gente ouviu falar de poluição luminosa, mas tal coisa existe e é um

pesadelo na vida de astrônomo, pois rouba a beleza do céu estrelado. Não foram

os astros que perderam o viço, a humanidade é que iluminou intensamente a

Terra e ofuscou a noite. A poluição luminosa é causada pelo excesso de

iluminação urbana. (...) Para chamar a atenção para o problema, astrônomos de

diversos países começaram a organizar algo como o dia mundial do céu escuro.

A ideia é que as luzes das cidades sejam apagadas por alguns instantes em 18

de abril de 2005, quando serão lembrados os 50 anos da morte de Albert Einstein.

(Revista O Globo, Rio de Janeiro, 3/10/2004, p. 34.)

(D1) 1 - Da leitura do texto, pode-se entender que a poluição luminosa é provocada:

(A) pelo brilho intenso das estrelas.

(B) pela perda do viço dos astros.

(C) pela pouca iluminação de algumas cidades.

(D) pelo excesso de iluminação urbana.

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SMED – Ensino Fundamental Equipe 4ª série/5º ano – Agosto 2011

(D4) 2 - De acordo com o texto, o excesso de iluminação é uma preocupação para os

astrônomos porque:

(A) dificulta a iluminação urbana.

(B) ilumina excessivamente a cidade.

(C) impede a plena observação das estrelas.

(D) torna a noite ainda mais escura.

(D6) 3 - A questão central tratada no texto é a:

(A) economia de energia.

(B) beleza das estrelas.

(C) pesquisa dos astros.

(D) poluição luminosa.

(D9) 4 - A finalidade desse texto é:

(A) informar a preocupação dos astrônomos.

(B) denunciar os perigos de um apagão.

(C) alertar sobre o consumo de energia.

(D) valorizar o excesso de iluminação urbana.

________________________________________________________________

(D5) 1 - Nos dois primeiros quadros da tira, percebe-se que o menino:

(A) aceita logo a oferta do homem.

(B) discute o preço das balas com o homem.

(C) negocia o preço da sua mercadoria.

(D) oferece a sua mercadoria aos gritos.

COMPRA,

MOÇO! É

PRA ME

AJUDAR!

TRÊS POR

UM REAL!!

NÃO

TRABALHO

COM

PEDESTRE.

ME DÁ

TRÊS. TRÊS POR UM

REAL!! SÓ

PRA ME

AJUDAR

MOÇO!!

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SMED – Ensino Fundamental Equipe 4ª série/5º ano – Agosto 2011

(D14) 2 - O recurso utilizado na tira para apresentar a fala dos personagens é:

(A) o gesto.

(B) a cor.

(C) o tipo de letra.

(D) o balão.

(D4) 3 - A fala do menino, no último quadro da tira, sugere:

(A) aborrecimento.

(B) bondade.

(C) preconceito.

(D) inveja.

(D14) 4 - No segundo quadro da tira, a fala do menino marcada com um duplo ponto de

exclamação, reforça:

(A) a irritação com o trabalho.

(B) o desinteresse pela venda.

(C) o apelo para vender.

(D) a pressa em vender.

(D3) 5 - Em ―Não trabalho com pedestre‖, o termo destacado refere-se a pessoas que:

(A) andam de ônibus.

(B) caminham a pé.

(C) passeiam de bicicleta.

(D) viajam de carro.

Transporte será gratuito

Um acordo de patrocínio entre a Bienal e a companhia de seguros Aliança do

Brasil, seguradora oficial do evento, oferece a partir de hoje transporte gratuito para os

visitantes da 26ª Bienal.

O trajeto será de ida e volta, entre o Centro Cultural Banco do Brasil (R. Álvares

Penteado, 112, Sé, tel.: 0/xx/11/3113 3651) e o prédio da Bienal, no Ibirapuera.

De terça a domingo, a partir das 10h, e de hora em hora, até às 19h, um

microônibus para 25 pessoas sai do CCBB rumo à Bienal. O trajeto inverso é feito das

11h às 20h, também com saídas a cada hora.

Hoje, excepcionalmente, o serviço começa a partir das 15h.

(Folha de S. Paulo, E4, sábado, 2/10/2004.)

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SMED – Ensino Fundamental Equipe 4ª série/5º ano – Agosto 2011

(D1) 1 - De acordo com a notícia do jornal, o transporte gratuito do CCBB para a Bienal

será de hora em hora,

(A) a partir das 11h.

(B) a partir das 15h.

(C) das 10 às 19h.

(D) das 11 às 20h.

(D4) 2 - No trecho “Um acordo de patrocínio entre a Bienal e a companhia de seguros

Aliança do Brasil...”, a palavra destacada indica que a empresa de seguros vai:

(A) criar o transporte para a Bienal.

(B) cobrar o transporte para a Bienal.

(C) apoiar o transporte para a Bienal.

(D) vender o transporte para a Bienal.

(D1) 3 - O texto ―Transporte será gratuito‖ informa sobre:

(A) a mudança de trajeto aos sábados.

(B) a mudança do trajeto para a Bienal.

(C) o transporte gratuito na cidade de São Paulo.

(D) o transporte gratuito para a 26ª Bienal.

(D1) 4 - O texto apresenta as informações na seguinte ordem:

(A) o acordo de patrocínio, o percurso, o horário usual, o horário excepcional.

(B) o horário usual, o acordo de patrocínio, o horário excepcional, o percurso.

(C) o horário excepcional, o horário usual, o acordo de patrocínio, o percurso.

(D) o percurso, o acordo de patrocínio, o horário excepcional, o horário usual.

(D4) 5 - Da leitura do texto, pode-se entender que a companhia seguradora oferecerá

transporte gratuito aos visitantes da Bienal para:

(A) facilitar o transporte em São Paulo.

(B) incentivar a visita à Bienal.

(C) possibilitar a chegada no horário.

(D) reduzir a distância entre as exposições.

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Narizinho

Numa casinha branca, lá no Sítio do Picapau Amarelo, mora uma velha de mais

de sessenta anos. Chama-se dona Benta. Quem passa pela estrada e a vê na varanda,

de cestinha de costura ao colo e óculos na ponta do nariz, segue seu caminho pensando:

– Que tristeza viver assim tão sozinha neste deserto...

Mas engana-se. Dona Benta é a mais feliz das vovós, porque vive em companhia

da mais encantadora das netas – Lúcia, a menina do narizinho arrebitado, ou Narizinho

como todos dizem. Narizinho tem sete anos, é morena como jambo, gosta muito de

pipoca e já sabe fazer uns bolinhos de polvilho bem gostosos.

Na casa ainda existem duas pessoas – Tia Nastácia, negra de estimação que

carregou Lúcia em pequena, e Emília, uma boneca de pano desajeitada de corpo. Emília

foi feita por tia Nastácia, com olhos de retrós preto e sobrancelhas tão lá em cima que é

como ver uma bruxa. Apesar disso Narizinho gosta muito dela.

Além da boneca, o outro encanto da menina é o ribeirão que passa pelos fundos

do pomar. [...]

Todas as tardes Lúcia toma a boneca e vai passear à beira d’água. [...] Nesse

divertimento leva muitas horas, até que tia Nastácia apareça no portão e grite:

– Narizinho, vovó está chamando!...

(LOBATO, Monteiro. Reinações de Narizinho. 14. reimpr. São Paulo: Brasiliense, 2003. p. 7.)

(D2) 1 - No fragmento “Apesar disso Narizinho gosta muito dela”, a palavra sublinhada se

refere a:

(A) Dona Benta.

(B) Emília.

(C) Lúcia.

(D) Tia Nastácia.

(D14) 2 - Para introduzir a fala da Tia Nastácia, o narrador utilizou:

(A) ponto de exclamação.

(B) travessão.

(C) reticências.

(D) vírgula.

(D4) 3 - No trecho lido, o personagem que mereceu o maior destaque foi:

(A) Dona Benta.

(B) Emília.

(C) Narizinho.

(D) Tia Nastácia.

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SMED – Ensino Fundamental Equipe 4ª série/5º ano – Agosto 2011

(D4) 4 - Ao ver Dona Benta, as pessoas que passam estão imaginando que a velhice é:

(A) felicidade e preocupação.

(B) pobreza e fragilidade.

(C) solidão e abandono.

(D) participação e solidariedade.

(D14) 5- Leia a frase: "– Lúcia, a menina do narizinho arrebitado, ou Narizinho como

todos dizem." O emprego das duas vírgulas tem o objetivo de:

(A) destacar uma informação importante.

(B) finalizar a fala de um personagem.

(C) separar elementos de uma enumeração.

(D) iniciar a fala de um personagem.

(D8) 6 - Lúcia é chamada de Narizinho porque:

(A) é uma neta encantadora.

(B) gosta muito da sua boneca.

(C) tem apenas sete anos.

(D) tem o nariz arrebitado.

________________________________________________________________________________________________________________

ESTATUTO DA SUA NOVA VIDA

Artigo 1

Fica decretado

que todos os dias da semana,

inclusive as terças-feiras

mais cinzentas,

têm o direito a converter-se

em manhãs de domingo.

Artigo 2

A palavra liberdade

será suprimida

dos dicionários.

A partir deste instante,

será algo vivo,

como o fogo e o mar.

(MELLO, Thiago de. Isto é, n. 1750, de 16.04.2003).

(D1) 1 - O título do poema "Estatuto da sua nova vida" determina que as pessoas

devem:

(A) converter seus dias da semana em domingo.

(B) libertar as palavras do dicionário.

(C) incendiar todas as águas do mar.

(D) descansar nas manhãs de domingo.

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(D1) 2 - No poema está dito que:

(A) as terças-feiras serão sempre nubladas.

(B) as palavras serão todas retiradas do dicionário.

(C) os dias da semana serão como o domingo.

(D) o fogo se apagará na água do mar.

_______________________________________________________________________

Instruções: As questões de números 01 a 04 baseiam-se no texto apresentado

abaixo.

(D9) 1 - O texto ―Carimbo vegetal‖:

(A) conta uma história sobre carimbos.

(B) dá instruções de como fazer carimbos.

(C) faz propaganda de carimbos.

(D) traz notícias de carimbos.

1 – Corte a batata ao

meio, de forma bem

reta

2 –Use a faca ou a colher para

fazer o desenho que você

quiser na batata

3 - Com dedo, passa

a tinta guache sobre a

batata. Você pode

usar pincel, se

preferir.

4 – Pressione a batata sobre o

papel e veja só como ficou!

Como o seu carimbo, estampe diversas vezes

um pedaço de papel para criar desenhos com tons de cor

diferentes. Você também pode fazer carimbos com outros

desenhos e cores. Combine-os e veja quantas estampas

diferentes vão surgir!

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SMED – Ensino Fundamental Equipe 4ª série/5º ano – Agosto 2011

(D9) 2 - O texto ensina a:

(A) pintar com tinta guache.

(B) modelar uma batata.

(C) fazer um carimbo.

(D) cortar vegetais.

(D14) 3 - Indica que o autor fala com você, o uso de:

(A) pontos de exclamação.

(B) linguagem complicada.

(C) verbos como: corte, use, passe, pressione.

(D) substantivos como: batata, cenoura, beterraba.

(D1) 4 - Para fazer o carimbo vegetal é preciso acompanhar a seguinte ordem:

(A) cortar o vegetal ao meio, escavar o vegetal para fazer um desenho, passar tinta

sobre o desenho escavado, pressionar a superfície com tinta sobre o papel.

(B) cortar o vegetal ao meio, escavar o vegetal para fazer um desenho, passar tinta

dentro do desenho escavado, pressionar a superfície com tinta sobre o papel.

(C) escavar o vegetal para fazer um desenho, passar tinta sobre o desenho escavado,

pressionar a superfície com tinta sobre o papel.

(D) escavar o vegetal para fazer um desenho, passar tinta dentro do desenho escavado,

pressionar a superfície com tinta sobre o papel.

_________________________________________________________________

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SMED – Ensino Fundamental Equipe 4ª série/5º ano – Agosto 2011

(D5) 1 - A imagem das crianças em torno do mapa do Brasil sugere:

(A) a construção de um país solidário.

(B) a permissão para as crianças brincarem no chão.

(C) a liberdade para as crianças pintarem um mapa colorido.

(D) o conhecimento da forma dos estados brasileiros.

(D9) 2 - A publicidade da UNICEF foi idealizada com a finalidade de:

(A) apresentar pinturas realizadas por crianças.

(B) conseguir a ajuda financeira das empresas.

(C) mostrar a brincadeira das crianças em grupo.

(D) incentivar aulas de pintura nas escolas.

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(D1) 1 - Consultando o mapa e as instruções, observa-se que, na Região Sudeste:

(A) a frente fria avança para São Paulo, levando chuva.

(B) o tempo fica quente com pancadas de chuva.

(C) a temperatura cai e a chuva diminui em Santa Catarina.

(D) o céu com nebulosidade provoca chuva em toda a região.

(D5) 2 - De acordo com o mapa do tempo no Brasil, a temperatura na cidade de São

Paulo está entre:

(A) 12/24 graus.

(B) 18/24 graus.

(C) 21/30 graus.

(D) 24/29 graus.

________________________________________________________________________________________________________________

Instruções: Para responder às questões de números 01 a 05 leia o texto

abaixo.

ROSANGELA DE MOURA, MARIANA DESIMONE (Colaboração para a Folha – adaptado.)

Devolver o meu brinquedo?! ― Foi assim, inconformadas e inseguras, que algumas

crianças receberam a notícia do recall da Mattel na semana passada.

A palavra ―recall‖ é usada sempre que os fabricantes identificam algum defeito em

um produto – carro ou batedeira, por exemplo.

No caso da Mattel, 21 milhões de brinquedos vendidos em diversos países estão

com problema. Aqui a questão envolve o ímã da Polly e os imãs de acessórios da

Barbeie e do Batman.

Mas muitas crianças não sabem direito e que fazer com os brinquedos. Outras se

recusam a devolvê-los.

―Eu quero ficar com a minha Polly, não quero outra‖, diz Vitória Alves Mendes, 9,

decepcionada com a situação. ―É chato não saber para onde ela vai e quando ela vai

voltar‖ explica.

Outra menina que não quer ficar sem o brinquedo é Isabella Castro Pellim, 7.

―Não sei para onde vou mandar a boneca nem o que vai acontecer com ela.‖

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SMED – Ensino Fundamental Equipe 4ª série/5º ano – Agosto 2011

Chateações à parte, a dica dos especialistas é não demorar para enviar os

brinquedos para a Mattel. Segurança não é brincadeira.

(Folhinha de 25 de agosto de 2007)

(D1) 1 - As crianças entrevistadas pela reportagem do jornal:

(A) já devolveram os brinquedos proibidos.

(B) estão muito dispostas a entregar esses brinquedos.

(C) estão resistindo a devolver os brinquedos ao fabricante.

(D) querem comprar mais desses brinquedos.

D4) 2 - A manchete dessa notícia é ―Sob Suspeita”. Este título foi escolhido para a

reportagem porque:

(A) alguns brinquedos são perigosos para as crianças.

(B) as crianças traquinas estão sendo investigadas.

(C) a fábrica que produz os brinquedos perigosos fechou.

(D) criminosos estão usando bonecos para cometer roubos.

(D11) 3 - Esta reportagem faz um alerta às crianças. Vitória de 9 anos, uma das crianças

entrevistadas, diz assim ―Eu quero ficar com a minha Polly, não quero outra”. A opinião

desta garota:

(A) está de acordo com a reportagem.

(B) é contrária ao que a reportagem alerta.

(C) não tem nada a ver com o assunto da reportagem.

(D) é diferente de todas as outras crianças.

(D1) 4 - A reportagem começa dizendo ―Foi assim, inconformadas e inseguras, que

algumas crianças receberam a notícia do recall da Mattel na semana passada”. A palavra

recall é explicada no parágrafo seguinte porque é uma palavra de origem inglesa. Ela é

usada quando:

(A) os fabricantes identificam defeitos em produtos e pedem para devolvê-los.

(B) os fabricantes de produtos lançam novidades no mercado.

(C) os consumidores estão insatisfeitos com o produto comprado.

(D) as crianças compram ou ganham brinquedos.

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(D3) 5 - A última frase do texto diz ―Segurança não é brincadeira‖. A reportagem nos

alerta:

(A) Devemos brincar com objetos perigosos.

(B) Devemos evitar correr riscos mesmo nas brincadeiras.

(C) Devemos sempre brincar mesmo que a brincadeira não seja segura.

(D) Qualquer brincadeira é sempre segura.

______________________________________________________________________

A LEITEIRA E O BALDE DE LEITE

Joana, carregando na cabeça um balde de leite, dirigia-se rapidamente para a

aldeia. A fim de andar mais depressa, tinha posto uma roupinha ligeira e sapatos bem

cômodos.

Ia leve como o vento. Em seu pensamento, já estava vendendo o leite e

empregando o dinheiro.

– Compro cem ovos e ponho a chocar. Posso muito bem criar pintos ao redor da

casa. Quando crescerem, vendo todos e tenho um bom lucro. Com esse dinheiro, compro

um leitãozinho. Em pouco tempo, terei um porco bem gordo, pois só comprarei se o leitão

já for gordinho. Cobro um bom preço pelo porco e compro uma vaca. Terá que vir

acompanhada de seu bezerrinho. Será uma graça vê-lo saltar pelo quintal.

Joana entusiasmada, saltou também. O balde caiu da sua cabeça, e o leite

derramou-se no chão. Adeus bezerro, vaca, porco, leitão, ninhada de pintos!

A pobre Joana voltou para casa, com medo que o marido brigasse com ela.

– É fácil fazer castelos no ar, pensava. Nada mais gostoso. Na minha imaginação

posso virar rainha, usar uma coroa de diamantes e ter súditos que me adorem. Nada

disso dura muito: uma coisa à-toa acontece, e volto a ser Joana Leiteira.

(GÄRTNER, Hans & ZWERGER, Lisbeth. 12 fábulas de Esopo. Trad. ALMEIDA, Fernanda Lopes de. 7. ed. Rio de Janeiro: Ática, 2003).

(D2) 1 - Em ―Será uma graça vê-lo saltar pelo quintal‖, o termo sublinhado refere-se ao:

(A) bezerro.

(B) porco.

(C) pinto.

(D) leitão.

(D14) 2 - Em ― – Compro cem ovos e ponho para chocar‖, o travessão indica:

(A) o fim da expressão do pensamento de Joana.

(B) o início da expressão do pensamento da leiteira.

(C) a continuidade do pensamento da mulher.

(D) a interrupção do pensamento da personagem.

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(D7) 3 - Os sonhos de Joana se desfazem quando:

(A) planeja a venda do leite, ela apressou muito o passo.

(B) volta para casa, o marido brigou muito com ela.

(C) salta, e deixa o balde cair e derrama todo o leite no chão.

(D) carrega o balde de leite, ela se deu conta do trabalho que teria.

(D4) 4 - Ao planejar o seu futuro, a imaginação de Joana é marcada:

(A) pela ousadia.

(B) pelo pessimismo.

(C) pela timidez.

(D) pelo otimismo.

(D14) 5 - Em ―Adeus bezerro, vaca, porco, leitão, ninhada de pintos!‖, a pontuação que

encerra essa frase indica uma:

(A) triste constatação.

(B) extrema satisfação.

(C) reflexão duvidosa.

(D) lembrança desagradável.

________________________________________________________________

SINAIS DA TERRA

O aquecimento global pode parecer demasiado remoto para nos causar

preocupação, ou até mesmo incerto – talvez apenas uma projeção feita pelas mesmas

técnicas computacionais que muitas vezes não acertam nem a previsão do tempo da

semana que vem. Num dia gelado de inverno, poderíamos achar que alguns graus a

mais na temperatura não seria tão mau assim. E os alertas sobre as mudanças climáticas

súbitas podem parecer uma tática radical dos ambientalistas para nos obrigar a

abandonar nosso carro e o conforto do nosso estilo de vida.

Talvez essas ideias nos consolem. Contudo, a Terra de fato tem notícias

perturbadoras para nos dar. Do Alasca aos picos elevados dos Andes, o mundo está se

aquecendo – agora mesmo, e depressa. Em termos globais, a temperatura subiu 0,6° C

no último século, mas os lugares mais frios e remotos se aqueceram mais. O gelo está

derretendo; os rios, secando; e os litorais, sofrendo erosão, ameaçando a vida de muitas

comunidades. A flora e a fauna também estão sob pressão. Não se trata de projeções,

mas de fatos concretos.(...)

Há séculos derrubamos florestas e queimamos carvão, petróleo e gás, e

despejamos na atmosfera dióxido de carbono (gás carbônico) e outros gases que

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SMED – Ensino Fundamental Equipe 4ª série/5º ano – Agosto 2011

aprisionam o calor mais rápido do que as plantas e os oceanos conseguem absorvê-lo.

(...) Na verdade, o que estamos fazendo é pôr mais cobertores em cima do nosso

planeta.

(APPENSELLER, Tim. Sinais da Terra. National Geographic Brasil, setembro de 2004.)

(D1) 1 - O texto esclarece que a temperatura subiu 0,6° C:

(A) nos últimos meses.

(B) no presente milênio.

(C) no último século.

(D) na última década.

(D1) 2 - O resultado de estarmos ―há séculos derrubando florestas e queimando carvão,

petróleo e gás‖ é:

(A) a absorção rápida do calor.

(B) o aquecimento do planeta.

(C) o congelamento das águas dos rios.

(D) a diminuição das águas dos oceanos.

(D6) 3 - A questão central tratada no texto é:

(A) os efeitos da erosão.

(B) as mudanças climáticas.

(C) a poluição dos oceanos.

(D) a derrubada das florestas.

(D9) 4 - A finalidade desse texto é:

(A) pressionar os políticos.

(B) aterrorizar os jovens.

(C) conscientizar as pessoas.

(D) criticar os ambientalistas.

_______________________________________________________________________

Horário de verão começará dia 2 de novembro

Data foi adiada por causa do segundo turno das eleições

BRASILIA. O horário de verão este ano vai começar à meia-noite do dia 2 de

novembro, uma terça-feira, feriado de finados. Os relógios deverão ser adiantados em

uma hora. A expectativa do governo é que haja uma redução da demanda no horário de

ponta (entre 19h e 22h) de 1.780 MW, o equivalente a 5% da demanda neste horário.

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SMED – Ensino Fundamental Equipe 4ª série/5º ano – Agosto 2011

No ano passado, a mudança ocorreu em meados de outubro, mas o início este

ano foi adiado para atender o pedido do presidente do Tribunal Superior Eleitoral,

ministro Sepúlveda Pertence. O TSE temia que a mudança pudesse prejudicar o segundo

turno das eleições, marcado para 31 deste mês. Em 2002, no pleito para presidente da

República, governadores, senadores, deputados federais e estaduais, o horário de verão

também começou em novembro.

O término do horário de verão será à meia-noite de 20 de fevereiro de 2005. Ele

será adotado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, abrangendo Rio Grande do Sul,

Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio, Espírito Santo, Minas, Goiás, Mato Grosso do

Sul e o Distrito Federal. Depois de análise técnica, o governo decidiu incluir o Mato

Grosso.

(O Globo, 05.10.2004)

(D1) 1 - A notícia informa que a mudança de horário, em 2004, será:

(A) no fim do mês de outubro.

(B) em meados de outubro.

(C) no mês de novembro.

(D) numa quarta-feira.

(D3) 2 - Em ―A expectativa do Governo é de que haja uma redução da demanda no

horário...‖. a expressão sublinhada significa:

(A) esperança.

(B) êxito.

(C) energia.

(D) economia.

(D6) 3 - A questão central tratada no texto é

(A) a mudança de horário.

(B) a atualização dos calendários.

(C) o racionamento de energia.

(D) o desperdício de recursos.

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SMED – Ensino Fundamental Equipe 4ª série/5º ano – Agosto 2011

(D1) 4 - No primeiro parágrafo do texto, as informações são apresentadas na seguinte

ordem:

(A) início do horário de verão; necessidade de adiantar os relógios; redução da

demanda.

(B) necessidade de adiantar os relógios; início do horário de verão; redução da demanda.

(C) redução da demanda; início do horário de verão; necessidade de adiantar os relógios.

(D) início do horário de verão; redução da demanda; necessidade de adiantar os relógios.

(D1) 5 - A notícia informa que a mudança de horário, em 2004, deve-se a:

(A) imposição dos estados do Sudeste.

(B) solicitação do Tribunal Superior Eleitoral.

(C) ordem do Gabinete da República.

(D) decreto do Ministério Público.

_________________________________________________________________

(D5) 1 - Para ilustrar a ideia de "alimentar a cidadania", o recurso usado na propaganda

foi mostrar:

(A) o refeitório de uma escola brasileira.

(B) os funcionários da escola trabalhando.

(C) os alunos de uma escola pública.

(D) as bandejas cheias de alimento.

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SMED – Ensino Fundamental Equipe 4ª série/5º ano – Agosto 2011

(D9) 2 - A propaganda tem como intenção reforçar a importância:

(A) da alimentação das pessoas e da cidadania.

(B) da instalação de cozinhas bonitas nas escolas.

(C) do estímulo à aprendizagem de culinária por alunos.

(D) do controle da quantidade de alimentos servidos.

(D4) 3 - Na propaganda, a cidadania é tratada como se fosse gente porque precisa de:

(A) alimento.

(B) estima.

(C) cuidado.

(D) carinho.

_______________________________________________________________________

Sou contra a redução da maioridade penal

A brutalidade cometida contra os dois jovens em São Paulo reacendeu a fogueira da

redução da idade penal. A violência seria resultado das penas que temos previstas em lei

ou do sistema de aplicação das leis? É necessário também pensar nos porquês da

violência já que não há um único crime.

De qualquer forma, um sistema sócio-econômico historicamente desigual e violento só

pode gerar mais violência.

Então, medidas mais repressivas nos dão a falsa sensação de que algo está

sendo feito, mas o problema só piora. Por isso, temos que fazer as opções mais

eficientes e mais condizentes com os valores que defendemos. Defendo uma sociedade

que cometa menos crimes e não puna mais. Em nenhum lugar do mundo houve

experiência positiva de adolescentes e adultos no mesmo sistema penal. Fazer isso não

diminuirá a violência e formará mais quadros para o crime. Além disso, nosso sistema

penal como está não melhora as pessoas, ao contrário, aumenta sua violência.

O Brasil tem 400 mil trabalhadores na segurança pública e 1,5 milhão na segurança

privada para uma população que supera 171 milhões de pessoas. O problemas não está

só na lei, mas na capacidade para aplicá-la. Sou contra a redução da idade penal porque

tenho certeza de que ficaremos mais inseguros e mais violentos. Sou contra porque sei

que a possibilidade de sobrevivência e transformação destes adolescentes está na

correta aplicação do ECA. Lá estão previstas seis medidas diferentes para a

responsabilização de adolescentes que violaram a lei. Agora não podemos esperar que

adolescentes sejam capturados pelo crime para, então, querer fazer mau uso da lei. Para

fazer o bom uso do ECA é necessário dinheiro, competência e vontade.

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Sou contra toda e qualquer forma de impunidade. Quem fere a lei deve ser

responsabilizado. Mas reduzir a idade penal, além de ineficiente para acatar o problema,

desqualifica a discussão. Isso é muito comum quando acontecem crimes que chocam a

opinião pública, o que não respeita a dor das vítimas e não reflete o tema seriamente.

Problemas complexos não serão superados por abordagens simplórias e imediatistas.

Precisamos de inteligência, orçamento e, sobretudo, um projeto ético e político de

sociedade que valorize a vida em todas as suas formas. Nossos jovens não precisam ir

para a cadeia. Precisam sair do caminho que os leva lá. A decisão agora é nossa; se

queremos construir um país com mais prisões ou com mais parques e escolas.

Fonte: ROSENO, Renato. Coordenador do CEDECA-Ceará e da ANCED- Associação

Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente.

(D6) 1 - Identifique o tema central trabalhado no texto:

(A) Desigualdade Social.

(B) Maioridade Penal.

(C) Preconceito.

(D) Violência.

(D11) 2 - Com base na leitura do texto, assinale a alternativa que expressa a opinião do

autor:

(A) O Brasil tem 400 mil trabalhadores na segurança pública e 1,5 milhão na segurança

privada para uma população que supera 171 milhões de pessoas.

(B) No (ECA) estão previstas seis medidas diferentes para a responsabilização de

adolescentes que violaram a lei.

(C) Precisamos de inteligência, orçamento e, sobretudo um projeto ético e político

de sociedade que valorize a vida em todas as suas formas.

(D) A brutalidade cometida contra dois jovens em São Paulo reacendeu a fogueira da

redução da idade penal.

(D9) 3- A que gênero pertence o texto lido:

(A) Uma entrevista.

(B) Um artigo de opinião.

(C) Em texto de divulgação científica.

(D) Um depoimento pessoal.

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Leia o texto abaixo

Debussy

Para cá, para lá...

Para cá, para lá...

Um novelozinho de linha...

Para cá, para lá....

Para cá, para lá...

Oscila no ar pela mão de uma criança

(vem e vai...)

Que delicadamente e quase a adormecer o balanço

Psio...

Para cá, para lá...

Para cá e ...

- O novelozinho caiu.

Manuel Bandeira

(D4) 1 - O autor repete várias vezes “Para cá, para lá...”. Esse recurso foi utilizado para:

(A) Acompanhar o movimento do novelo e criar o ritmo do balanço.

(B) Reproduzir exatamente os sons repetitivos do novelo.

(C) Provocar a sensação de agitação da criança.

(D) Sugerir que a rima é o único recurso utilizado na poesia.

(D3) 2 – Na frase ―Oscila no ar pela mão de uma criança‖. A expressão destacada quer

dizer que:

(A) O novelo fica no ar na mão da criança.

(B) O novelo move-se no ar pela mão da criança.

(C) O novelo cai da mão da criança.

(D) A criança segura firme não solta o novelo.

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(D5) 1 - Os dados indicam que, nos próximos dias, o tempo só ficará sem chuva em:

(A) Presidente Prudente.

(B) São José do Rio Preto.

(C) São Paulo.

(D) Ribeirão Preto.

(D1) 2 - Ribeirão Preto e São José do Rio Preto apresentarão, nos próximos dias,

Temperaturas:

(A) máxima e mínima diferenciadas.

(B) máximas bastante desiguais.

(C) máxima e mínima iguais.

(D) mínimas um pouco diferentes.

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(D4) 1 - Ao ler a receita, pode-se entender que:

(A) o arroz já deve estar cozido.

(B) o carril em pó é indispensável.

(C) o prato deve ser servido morno.

(D) as colheres de parmesão são à vontade.

(D1) 2 - Segundo a receita, depois de juntar a manteiga, as quatro gemas e o parmesão:

(A) misturam-se as gemas ligeiramente.

(B) põe-se o leite para amolecer a mistura

(C) unta-se a forma antes de ir ao forno.

(D) passa-se o arroz no moedor de carne.

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(D5) 1 - A sequência de quadros revela que Garfield é:

(A) esportista.

(B) entusiasmado.

(C) preguiçoso.

(D) descansado.

(D14) 2 - Nas tiras, os balões indicam que, enquanto o homem fala, Garfield:

(A) resmunga.

(B) cochicha.

(C) reclama.

(D) pensa.

(D4) 3 - Garfield reconhece estar se enganando, porque na verdade, ele está:

(A) antecipando a hora de sair da cama.

(B) pensando em ir-se alimentar.

(C) adiando a hora de levantar-se.

(D) planejando pular logo da cama.

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(D14) 4 - As reticências empregadas no penúltimo quadro indicam:

(A) certeza.

(B) irritação.

(C) surpresa.

(D) indecisão.

(D3) 5 - Na tira, as expressões ―Muito bem!‖, ―É hora de levantar.‖, ―É isso aí. Então

vamos lá‖ funcionam como:

(A) crítica.

(B) aplauso.

(C) estímulo.

(D) vaia.

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Leia o poema abaixo para responder as questões 1 e 2.

Pássaro em vertical

Cantava o pássaro e voava

Cantava para lá

Voava para cá

Voava o pássaro e cantava

De

Repente Um Tiro Seco Penas fofas

Leves Plumas

Mole espuma

E um disco

Surdo

N O R T E S U L

Fonte: NEVES. Libério. Pedra Solidão. Belo Horizonte: Movimento Perspectiva, 1965.

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(D6) 1 - Qual é o assunto do texto?

A) Um pássaro em vôo, que leva um tiro e cai em direção ao chão.

B) Um pássaro que cantava o dia todo.

C) Um pássaro que sonhava com a liberdade.

D) A queda de um pássaro que não sabia voar.

(D4) 2 - De que maneira a forma global do poema se relaciona com o título ―Pássaro em

Vertical‖?

A) A disposição das palavras no texto têm relação com o sentido produzido.

B) As palavras ―norte-sul‖ não formam escritas verticaislmente no poema.

C) O fato de que o pássaro possui penas e/ou plumas fofas e leves.

D) O termo vertical pode ser associado ao vôo do pássaro.

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