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SKF Reliability Systems LUBRIFICAÇÃO Reliability Systems Melhoramentos Unidade Caieiras Data:  16/09/03 Compilação:  Nelson A. do s Sa ntos J r SKF do Brasil Ltda  – Tel.: 55 (11) 4448-8200 Web: http://www.skf.com.br/  Fax: 55 (11) 4448-8691 Pag 1 

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LUBRIFICAÇÃO

Reliability Systems 

MelhoramentosUnidade Caieiras 

Data:  16/09/03Compilação:  Nelson A. dos Santos Jr 

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ÍNDICE

Graxas Lubrificantes

Introdução......................................................................................................................03Vantagens da utilização.................................................................................................04Características...............................................................................................................04Classificação.................................................................................................................08Aplicações.....................................................................................................................08Aditivos.........................................................................................................................10

Obtenção de Óleos Básicos....................................................................................................15Lubrificação Hidrodinâmica..................................................................................................18Lubrificação Limítrofe...........................................................................................................22

Dispositivos para Lubrificação..............................................................................................41Lubrificação de Correntes, Acopladores e Cabos de Aço...................................................53Lubrificação de Mancais........................................................................................................62Lubrificação de Engrenagens................................................................................................67Sistema Hidráulico..................................................................................................................78Compressores..........................................................................................................................82Bombas.....................................................................................................................................91Máquinas Operatrizes............................................................................................................94Ferramentas Pneumáticas......................................................................................................99Lubrificação na Indústria de Papel e Celulose...................................................................103

Lubrificação na Indústria de Açúcar e Álcool...................................................................105Lubrificação na Indústria Siderúrgica...............................................................................110Lubrificação na Indústria de Cimento...............................................................................113Meio Ambiente

Legislação para Coleta de Óleo...................................................................................117Legislação para Lubrificantes.....................................................................................119Reciclagem de Óleos Usados......................................................................................124ISO 14001 – Interpretação NBR.................................................................................143ISO 14001 – Definições e Objetivos...........................................................................151

Empresas Certificadas ISO 14001...............................................................................153Contaminantes: Causas e Efeitos.........................................................................................162Degradação: Causas..............................................................................................................163Siglas Importantes.................................................................................................................164Tabela de Conversão de Unidades.......................................................................................165Bibliografia............................................................................................................................167

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GRAXAS LUBRIFICANTES

Introdução

A graxa lubrificante pode ser definida como uma combinação semi-sólida de produtos de petróleo e de um sabão ou ainda uma mistura de sabões, adequada para certos tipos delubrificação. Porém, a definição que amplia o conceito é a de combinação de um fluido comum espessante, resultando em um produto homogêneo com qualidade lubrificantes, podendovariar desde o estado semifluido até o sólido.A ASTM, nas suas definições, considera a graxa como um lubrificante sólido a semifluido,

 proveniente da dispersão de um agente engrossador em um líquido lubrificante.As graxas são empregadas em pontos onde os óleos lubrificantes não seriam eficazes, face suatendência de escorrer, ainda que se tratassem de óleos muitos viscosos. É conveniente tambémutilizá-las onde se pretende a formação de um selo protetor, evitando desta forma a entrada de

contaminantes.Geralmente as graxas "amolecem" durante os serviços, recuperando sua consistência quandodeixadas em repouso.O consumo de graxas representa entre 5 a 10% dos gastos com lubrificantes, porém nuncadevemos menosprezar sua importância.Podemos considerar que 90% dos espessantes empregados são sabões metálicos que, emessência, não diferem muito dos tradicionais sabões de lavar roupas. De maneira bastantesimples podemos dizer que são obtidos pela reação química entre ácido graxo e um produtoalcalino, que pode ser sabão de cálcio (Cal), sabão de sódio (soda cáustica) ou hidróxido delítio (sabão de lítio).É importante observar que a graxa não possui viscosidade. Esta propriedade é definida parafluidos que seguem as leis de Newton para escoamentos, enquanto a graxa, por ser umasubstância fibrosa, possui um comportamento diferente dependendo da posição das fibras nahora do escoamento . Com o passar do tempo , as fibras se "assentam" e permitem umescoamento mais fluido .A estrutura das graxas, observada ao microscópio, mostra-se como uma malha de fibrasformada pelo sabão, onde é retido o óleo.As graxas apresentam diversas vantagens e desvantagens em relação aos óleos lubrificantes.

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Vantagens da Utilização das Graxas:

a) Em mancais de rolamento:

• Boa retenção.• Lubrificação instantânea na partida.• Mínimo vazamento.• Pode ser utilizada em mancais selados.• Permite operação em várias posições.• Elimina contaminação.• Requer menor freqüência de aplicações.• Baixo consumo.

 b) Em mancais de deslizamento:

• Boa retenção.• Resistente ao choque.• Permanece onde necessário nas partidas e operações intermitentes.

c) Em engrenagens:

• Boa retenção em engrenagens abertas.• Resistente à ação da força centrífuga, que tende a removê-la.• Resistente à pressão de carga.

As vantagens dos óleos lubrificantes em relação às graxas são:

• Os óleos dissipam melhor o calor do que as graxas.• Os óleos lubrificam melhor em altas velocidades.• Os óleos resistem melhor à oxidação.

Características das Graxas:O desempenho de uma graxa depende do sabão, do método de fabricação, dos aditivos e dolíquido lubrificante empregado.

• Consistência (ASTM D 217)

Consistência de uma graxa é a resistência que ela opõe à deformação sob a aplicação de umaforça.O conhecimento da consistência da graxa é importantíssimo para sua escolha. No Brasil, ondea temperatura ambiente não atinge extremos muito rigorosos, é mais empregada a graxa NLGI2. Já em locais onde a temperatura é mais elevada, emprega-se a NLGI 3 e, onde atemperatura é mais baixa, a NLGI 1.Como nos óleos, quanto maior for a velocidade e mais baixas forem a temperatura e a carga,menor deverá ser a consistência. Por outro lado, com baixas velocidades e altas temperaturase cargas, deve ser usada uma graxa mais consistente.

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Em sistemas centralizados de lubrificação, deve ser empregada uma graxa com fluidezsuficiente para escoar.

 NÚMERO DE CONSISTÊNCIA NLGI 

PENETRAÇÃO ASTMTRABALHADA A 77ºF EM MM 

000  445-475 00  400-430 00  355-385 1  310-340 2  265-295 3 

175-205 5 6 

220-250 

4 130-160 85-115 

• Viscosidade Aparente 

Como os fluxos das graxas não são newtonianos, a relação entre a tensão de cisalhamento e ograu de cisalhamento (gradiente de velocidade) é denominado viscosidade aparente.Quanto maior o grau de cisalhamento, menor será a viscosidade aparente da graxa.A viscosidade aparente é afetada pelos seguintes fatores:

a. Viscosidade do fluido. b. Processo de fabricação.c. Estrutura e concentração do engrossador.

A importância da viscosidade aparente pode ser verificada na bombeabilidade das graxas.

• Bombeabilidade

Bombeabilidade é a capacidade da graxa fluir pela ação do bombeamento.A bombeabilidade de uma graxa lubrificante é um fator importante nos casos em que é feito o

método da aplicação de lubrificação centralizada.A bombeabilidade de uma graxa depende de três fatores:

• Viscosidade do óleo mineral;• consistência da graxa;• tipo de sabão.

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A variação da bombeabilidade pode ser ilustrada pelos seguintes gráficos:

• Ponto de gota (ASTM D-566)

O Ponto de gota de uma graxa indica a temperatura em que se inicia a mudança do estado

 pastoso para o estado líquido ( primeira gota ).O ponto de gota de determinada graxa limita a sua aplicação. Na prática, usa-se limitar atemperatura máxima de trabalho em 20 a 30°C abaixo de seu ponto de gota.Em geral, as graxas possuem seu ponto de gota nas seguintes faixas:- graxas de cálcio. . . . . . . . . . . . . . . . . . 65 a 105°C- graxas de sódio. . . . . . . . . . . . . . . . . . 150 a 260°C- graxas de lítio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175 a 220°C- graxas de complexo de cálcio . . . . . . . 200 a 290°CAs graxas de argila não possuem ponto de gota, podendo assim ser usadas em elevadastemperaturas.

 Na ilustração abaixo, é apresentada a resistência à temperatura de acordo com a natureza do

sabão das graxas. A graxa de cálcio é a única que possui baixa resistência à temperatura.

• Resistência à água

O tipo de sabão comunica ou não à graxa a resistência à ação da água. Dos tipos citadosanteriormente, a graxa de sabão de sódio é a única que se dissolve em presença da água.

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• Resistência ao trabalho

As graxas de boa qualidade apresentam estabilidade quando em trabalho e não escorrem das partes a lubrificar, como as graxas de lítio que possuem, geralmente, uma ótima resistência aotrabalho.

Além dessa ótima resistência, as graxas de lítio também têm uma resistência muito boa à açãoda água, na qual são insolúveis e suportam temperaturas elevadas.

SABÃO RESISTÊNCIA Àtemperatura 

Áágua 

Aotrabalho 

Sódio  MB  P  B Cálcio  RaB  O  RaB Complexo de

cálcio MB  MB  MB 

Lítio  MB  MB  O 

QUADROCOMPARATIVO 

P = PobreR = Regular B = Bom

MB = Muito bomO = Ótimo 

• Separação do Óleo durante a armazenagem: 

As graxas apresentam uma tendência à separação do óleo quando armazenadas durante um período muito longo. Um bom teste para determinar se essa separação não ultrapassou oslimites aceitáeis é manter a graxa, por um período de 30 a 50 horas em uma tela cônica,

 perfurada, de níquel a 210ºF. Nessa situação, ela não poderá se separar do óleo em quantidadesuperior a 5% do peso em relação à graxa inicial.

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• Fabricação

Existem dois processos para a fabricação das graxas: formar o sabão em presença do óleo oudissolver o sabão já formado no óleo.A fabricação é feita em tachos, providos de um misturador de pás e envoltos por uma camisa

de vapor para aquecer o produto. Quando o sabão é formado em presença do óleo, o tacho émunido de uma autoclave, para a necessária saponificação.Acabada a fabricação, a graxa. ainda quente e fluida, passa por filtros de malhas finíssimas,sendo então envasilhada. A filtragem evita que partículas de sabão não dissolvidas

 permaneçam na graxa e o envasilhamento imediato impede que as graxas sejam contaminadas por impurezas.Existem outros tipos de engrossantes usados, como as argilas modificadas (bentonita),empregadas em aproximadamente 5% das graxas consumidas e, ainda, outros produtos comoaerogel de sílica, tintas, pigmentos, negro-de-fumo, fibras, gomas, resinas, sais orgânicos einorgânicos, que totalizam outros 5%.Quanto aos fluidos lubrificantes, podemos considerar que em 70% dos casos, são óleos

minerais de viscosidade superior a 100 SUS a 100ºF, podendo até ser maior que 125 SUS a210ºF.

• Classificação:

As graxas podem ser subdivididas em graxas sintéticas, graxas à base de argila, graxas betuminosas, graxas para processo e graxas de sabão metálico.As graxas sintéticas são as mais modernas. Tanto o óleo mineral, como o sabão, podem ser substituídos por óleos e sabões sintéticos. Como os óleos sintéticos, essas graxas têm umelevado custo e acabam tendo sua aplicação limitada aos locais onde os tipos convencionaisnão podem ser utilizados.As graxas à base de argila são constituídas de óleos minerais puros e argilas especiais degranulação finíssima. São graxas especiais de alto custo.As graxas betuminosas são formuladas à base de asfalto e óleos minerais puros. Algumas,devido a sua alta viscosidade, devem ser aquecidas antes de sua aplicação; já outras, sãodiluídas em solventes, que evaporam após sua aplicação.As graxas para processo são graxas especiais, fabricadas para atender a processos industriaiscomo a estampagem, moldagem etc. Algumas contêm materiais sólidos como aditivos.As graxas de sabão metálico são as de uso mais comum. São constituídas de óleos minerais

 puros e sabões metálicos, sendo o sabão metálico a mistura de um óleo graxo e um metal (cálcio, sódio, lítio, etc.). Da mesma forma que os óleos, estas graxas podem ser aditivadas

 para alcançar determinadas características.De acordo com a natureza do sabão metálico utilizado em sua fabricação, as graxas podem ser classificadas em graxas de sabão de Lítio, graxas de sabão de cálcio, graxas de complexo decálcio e graxas de bases mistas.Além dos sabões metálicos mencionados, podemos ter graxas de alumínio, de bário, etc., quesão, porém, menos empregadas.

• Aplicações:

Abaixo são dadas algumas aplicações e características de algumas graxas, classificadas deacordo com a natureza do sabão:

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1. Graxas à base de argilaEstas graxas são insolúveis na água e resistem a temperaturas elevadíssimas. Emborasejam multifuncionais, seu elevado custo faz com que suas aplicações sejam restritasaos locais onde as graxas comuns não resistem às temperaturas elevadas (acima de200oC). 

2. Graxas betuminosasAs graxas betuminosas, também podem ser classificadas como óleos. Possuem umagrande aderência e suas maiores aplicações são em cabos de aço, engrenagens abertase correntes. Não devem ser usadas em mancais de rolamentos mas, alguns mancais

 planos que possuem grande folga ou suportam grandes cargas, podem, às vezes,utilizá-las. 

3. Graxas de sabão de cálcioEm sua maioria, possuem textura macia e amanteigada. São resistentes à água.Devido ao fato de a maioria das graxas de cálcio conter de 1 a 2% de água em suaformulação e como a evaporação desta água promove a decomposição da graxa, elasnão são indicadas para aplicações onde as temperaturas sejam acima de 60ºC

(rolamentos, por exemplo).As graxas de complexo de cálcio (acetato de cálcio) não contêm água em suaformulação, podendo ser usadas com temperaturas elevadas.As maiores aplicações das graxas de cálcio são para a lubrificação de mancais planos,chassis de veículos e bombas d'água. 

4. Graxas de sabão de sódioAs graxas de sódio possuem uma textura que varia de fina a fibrosa. Resistem a altastemperaturas sendo, porém, solúveis em água. Suas maiores aplicações são emmancais de rolamentos e juntas universais, desde que não haja presença de água, poiselas se desfazem. 

5. Graxas de sabão de lítio São as chamadas graxas multipurpose (múltiplas finalidades). Possuem textura fina elisa, são insolúveis na água e resistem a elevadas temperaturas. Podem substituir asgraxas de cálcio e de sódio em suas aplicações e possuem ótimo comportamento emsistemas centralizados de lubrificação.A vantagem do emprego de uma graxa multipurpose é evitar enganos de aplicaçãoquando se têm diversos tipos de graxas e simplificar os estoques. 

6. Graxas de complexo de cálcioAs graxas de complexo de cálcio possuem elevado ponto de gota, boa resistência aocalor e ao trabalho e apresentam a propriedade de engrossar quando contaminadascom água. No caso de serem formuladas com teor de sabão elevado, a tendência a

engrossar manifesta-se quando submetidas ao trabalho. Podem ser aplicadas emmancais de deslizamento e de rolamentos. 7. Graxas mistas 

As graxas de bases mistas possuem as propriedades intermediárias dos sabões comque são formadas. Assim, podemos ter graxas de cálcio-sódio, cálcio-lítio etc.As graxas de sódio e lítio não são compatíveis, não devendo ser misturadas. 

8. Graxas Grafitadas:Muitas vezes, além dos componentes fluido e espessante, as graxas recebem aditivosque lhes conferem qualidades especiais.A grafita é um lubrificante sólido, que sob a forma micropulverizada ou em emulsãocoloidal, é adicionada as graxas para emprego em temperaturas mais elevadas.

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Um exemplo de sua utilização é a lubrificação de moldes para fabricação de vidros,onde a grafita desempenha importante papel, uma vez que os demais componentes dagraxa sofrem combustão. 

9. Graxas de Alumínio:Sua máxima temperatura é equivalente à das graxas de cálcio. Possuem boa resistência

à água, muito boa adesividade natural e ótima aparência. Porém seu bombeamento éregular.

• Aditivos:

Como nos óleos lubrificantes, as características das graxas podem ser melhoradas com o usode aditivos. Entre os mais usados, temos:

1. Extrema pressãoo Aplicações: graxas para mancais de laminadores, britadores, equipamentos de

mineração etc., e para mancais que trabalham com cargas elevadas.o Finalidades: como nos óleos, quando a pressão excede o limite de suporte da

 película de graxa, torna-se necessário o acréscimo desses aditivos que,usualmente, à base de chumbo. Os lubrificantes sólidos, como o molibdênio, agrafite e o óxido de zinco também são empregados para suportar cargas mas,em geral, não são adequados para mancais de rolamentos. 

2. Adesividadeo Aplicações: graxas de chassis e aquelas empregadas em locais de vibrações ou

onde possam ser expelidas.o Finalidades: aditivos como o látex ou polímeros orgânicos, em pequenas

quantidades, aumentam enormemente o poder de adesividade das graxas. Estesaditivos promovem o "fio" das graxas, já que as graxas aplicadas em locaiscom vibração como os chassis ou em locais em que a rotação das peças podeexpulsá-las, como as engrenagens abertas, devem ter bastante adesividade. 

3. Antioxidanteso Aplicações: graxas para mancais de rolamentos.o Finalidades: o óleo, como já vimos, é passível de oxidação, mas os sabões são

mais instáveis que o óleo. As graxas de rolamentos, que são formuladas para permanecerem longos períodos em serviço e onde as temperaturas sãoelevadas, devem ser resistentes à oxidação, para não se tornarem corrosivas.Graxas formuladas com gorduras mal refinadas ou óleos usados não possuemresistência à oxidação. 

4. Anticorrosivos e antiferrugemo Aplicações: graxas para mancais de rolamentos.o Finalidades: neutralizar os ácidos formados pela oxidação ou a ação da água.

Como as graxas de sódio se misturam com água, esta perde seu efeitocorrosivo, sendo então dispensados os aditivos antiferrugem.Além destes aditivos, muitos outros podem ser usados, como os de oleosidade,os lubrificantes sólidos, corantes, fios de lã, etc. 

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TIPOS DE GRAXAS E ADITIVOS

As graxas lubrificantes mais comuns utilizam sabão de cálcio (Ca), de sódio (Na) ou de lítio(Li) como agente espessante. As graxas à base de sabão de lítio são particularmenteapropriadas para a lubrificação de rolamentos.

A graxa de cálcio tem uma estrutura macia similar à da manteiga e apresenta boa estabilidademecânica. São normalmente estáveis, com 1 a 3% de água, e não dissolvem na água, mas nãodevem ser utilizadas em temperaturas acima de 60 ºC (140 ºF).Recomendadas para instalações expostas à água em temperatura de até 60 ºC (140 ºF), comono caso da seção úmida de máquinas de fabricação de papel, as graxas de cálcio

 proporcionam normalmente uma boa proteção contra água salina, podendo ser utilizadas comsegurança em ambientes marinhos.Se estabilizadas com outro agente, que não a água, como as graxas de complexo de cálcio,

também podem ser utilizadas em temperaturas de até 120 ºC (250 ºF).

- Graxas à base de sabão de lítio (Li)

Este termo é utilizado para designar as graxas que contêm um sal, como o sabão metálico,geralmente do mesmo metal. O mais comum é o complexo de cálcio, onde o principalingrediente salino é o acetato de cálcio, mas há complexos de Li (lítio), Na (sódio), Ba (bário)e Al (alumínio).

- Graxas à base de sabão de Cálcio (Ca)

- Graxas à base de sabão de sódio (Na)

Graxas à base de sabão de sódio podem ser utilizadas numa gama mais ampla do que asgraxas normais de cálcio.Apresentam boas propriedades de aderência e vedação e fornecem, também, proteção contra aferrugem embora, ao fazê-lo, sua capacidade de lubrificação seja consideravelmentediminuída. No caso de ocorrer uma penetração demasiada de água no rolamento, há risco dagraxa ser expelida, o que implica em evitar seu uso em aplicações muito úmidas.As graxas sintéticas à base de sabão de sódio podem trabalhar em temperaturas de até 120 ºC(259 ºF).

A estrutura destas graxas é semelhante à das graxas de sabão de cálcio: macia e similar àmanteiga.Possuem muitas das vantagens das graxas à base de sabão de cálcio e sódio, mas praticamentenenhuma de suas desvantagens, apresentando uma boa capacidade de aderência às superfíciesmetálicas e uma excelente e estabilidade em temperatura elevada, o que as qualifica para usoem uma variação muito ampla de temperaturas.

Sendo desprezivelmente solúveis em água, as graxas de lítio podem ser utilizadas emaplicações úmidas, nos casos em que a temperatura é muito alta para o uso de graxas à base decálcio.

- Graxas de complexo de sabão

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Sua principal característica é a capacidade de resistirem a temperaturas mais elevadas do queas graxas convencionais.

- Graxas sintéticas

Este grupo inclui as graxas baseadas em óleos sintéticos, como o éster e o silicone, que nãooxidam tão rapidamente como os óleos minerais, o que lhes dá uma gama muito mais variadade aplicações em relação a outras graxas.Comportam a utilização de diversos agentes espessantes, incluindo sabão de lítio, bentonita ePTFE.A maioria das graxas sintéticas é produzida com a finalidade de atender a padrões militares detestes para aplicações em instrumentação e dispositivos de controle em aeronaves, robôs esatélites.São, ainda, graxas que revelam freqüentemente baixa resistência ao atrito em temperaturas

 baixas como - 70 ºC (-95 ºF).

- Aditivos

Entre os aditivos mais comuns que são incorporados em graxas lubrificantes para proporcionar propriedades adicionais, estão:

- Os agentes antiferrugem, que melhoram a proteção oferecida pela própria graxa, sendo úteis para rolamentos trabalhando em ambientes úmidos ou para a proteção de rolamentos durante aarmazenagem;

- Os antioxidantes, que adiam a ruptura do óleo base em temperaturas elevadas, prolongandoos intervalos de relubrificação e reduzindo seus custos;

- Os aditivos EP, de extrema pressão, que incluem compostos sulfurosos, clóricos efosforosos. É importante lembrar que alguns aditivos EP são prejudiciais aos rolamentos,cabendo verificar sempre as recomendações do fabricante antes de utilizá-los;

- Os lubrificantes sólidos, como o bissulfeto de molibdênio e grafite.

- Graxas engrossadas com substâncias inorgânicas

Substâncias inorgânicas, tais como bentonita e sílica gel, também podem ser utilizadas comoagente espessante, visto que as moléculas de óleo são absorvidas pela superfície ativa dessassubstâncias.Estas graxas são estáveis em temperaturas elevadas e resistentes à água, no entanto, suas

 propriedades de lubrificação deterioram em temperaturas normais.

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CLASSIFICAÇÃO DAS GRAXAS LUBRIFICANTES

A graxas podem ser classificadas de acordo com as condições de operação.A consistência e as características do óleo lubrificante são influenciadas pela temperatura de

trabalho, de modo que o rolamento que opera a uma determinada temperatura, deve ser lubrificado com uma graxa que seja adequada a esta temperatura.Assim, verificamos que há graxas para baixas (LT), médias (MT) e altas (HT) temperaturas,além daquelas classificadas como EP, ou para extrema pressão, e EM, ou para extrema

 pressão com bissulfeto de molibdênio.

1. Critérios para a Seleção de Graxas

Todas as precauções tomadas para evitar falhas de rolamento podem ter pouco efeito se agraxa escolhida for inadequada.Daí, é importante selecionar a graxa que ofereça uma película de óleo com suficiente

capacidade de carga sob as condições operacionais, o que só é possível se conhecemos aviscosidade do óleo base da graxa na temperatura de trabalho. Fabricantes de equipamentosespecificam geralmente um tipo particular de graxa, mas a maioria das graxas padronizadascobre uma ampla gama de aplicações.Para a escolha correta, devem ser considerados os seguintes fatores, em especial:

- O tipo de máquina;- O tipo e tamanho do rolamento;- A temperatura de trabalho;- As condições operacionais de carga;- As variações de velocidade;- As condições de funcionamento, como a vibração e a orientação do eixo em direçãohorizontal ou vertical;- As condições de refrigeração;- A eficiência de vedação;- O ambiente externo.

A maioria dos usuários de rolamentos geralmente escolhe uma linha de graxas capazes desatisfazer quase qualquer aplicação ou condições que possam ocorrer.

 No caso da SKF, por exemplo, seis produtos compõem a linha de graxas designadas parafuncionar eficientemente em 95% das aplicações de rolamentos: a graxa LGHT, que deve ser 

utilizada quando a temperatura exceder 80 ºC (175 ºF); a graxa LGLT, quando a temperaturaficar abaixo de 0 ºC (32 ºF); a graxa LGEM 2, para rolamentos submetidos a cargasextremamente pesadas ou para aqueles que trabalham em velocidade muito baixa; a graxaLGEP 2, para cargas médias; a graxa LGMT 2, para rolamentos pequenos e médios e a graxaLGMT 3, para os rolamentos maiores.

2. Tipos de Graxas

- Graxas para temperatura elevadas (HT)

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As graxas HT devem ser usadas quando a temperatura de trabalho exceder 80 ºC (175 ºF) ouquando não forem possíveis curtos intervalos de relubrificação de rolamentos trabalhando atemperaturas de 70 a 85 ºC (160 a 185 ºF).

- Graxas para baixa temperatura (LT)

As graxas LT são indicadas quando a temperatura de trabalho, bem como a temperaturaambiente estiver abaixo de 0 º (32 ºF) ou, ainda, em rolamentos com cargas leves efuncionando em altas velocidades.

- Graxas para temperatura média (MT)

Conhecidas como graxas "multiuso" (multipurpose), as graxas MT são recomendadas pararolamentos operados sob temperaturas de -30 à 120 ºC (-20 à 250 ºF), podendo ser utilizadasna grande maioria de aplicações de lubrificação à graxa.A viscosidade do óleo base deve estar entre 75 a 200 mm2/s a 40 ºc (105 ºF) e a consistência é

normalmente 2 ou 3 de, acordo com a escala NLGI.Para aplicações sob temperaturas constantes, acima de 80 ºC (175 ºF), recomenda-se graxaHT.

- Graxas EM

As graxas com a designação EM contêm bissulfeto de molibdênio (MoS2), que produz uma película lubrificante mais resistente do que as graxas EP. Grafite ou substâncias similares podem ser utilizadas como aditivos a esta graxa.

- Graxas EPAs graxas EP contêm compostos de enxofre, cloro ou fósforo e possuem propriedades demaior resistência de película, i.e., de aumentar a capacidade de carga da película, o que éimportante em graxas destinadas a rolamentos muito forçados, de tamanho médio ou grande,

 já que quando são alcançadas temperaturas suficientemente altas nos picos das superfíciesmetálicas do rolamento, é produzida uma reação química que evita a soldagem.A viscosidade do óleo base é de aproximadamente 175 mm2/s a 40 ºC (105 ºF) e aconsistência corresponde a NLGI 2.Em geral, as graxas EP não devem ser utilizadas em temperaturas abaixo de - 30 ºC (-20 ºF)ou acima de 110 ºC (230 ºF). Para aplicações com temperaturas constantes acima de 80 ºC

(175 ºF) recomenda-se graxa HT.

- Graxas para cargas pesadas

Em rolamentos girando lentamente sob cargas pesadas são necessários aditivos para aumentar a resistência da película lubrificante. De outra forma, os picos desiguais das superfíciesmetálicas do rolamento entrarão em contato, acarretando a elevação da temperatura e asoldagem das superfícies se soldarão. Os aditivos minimizam o contato entre as partesmetálicas e produzem uma reação química que impede o caldeamento.

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OBTENÇÃO DE ÓLEOS BÁSICOS

Os óleos lubrificantes básicos são derivados do petróleo e também utilizados na preparação de

óleos lubrificantes, através da mistura entre si e/ou com aditivos especiais, os quais lheconferem outras propriedades físicas e químicas.De maneira simples podemos classificar os óleos básicos em vários grupos:

• Destilados•  Neutros• Pálidos• Residum Stock, que se divide, ainda, em:

1. Bright Stock - Brilhantes2. Cylinder Stock - Cilindro3. Black Oils - Óleos pretos

4. Spindle Oils

Destilados: são óleos derivados do petróleo, obtidos nos primeiros graus de refinação e quecontêm a base para os óleos básicos obtidos em tratamentos subseqüentes.

 Neutros: são óleos básicos, em geral de origem parafínica, de grau de viscosidade baixa emédia.Pálidos: óleos básicos em geral de natureza naftênica, de baixo grau de viscosidade, obtidos

 por tratamento de refrigeração especial. São de cor clara, amarelada.Residum Stocks: são óleos básicos, normalmente de origem parafínica, que se distinguem dos

 Neutros por sua alta viscosidade (SAE140 ou 250)

1. Bright Stocks: são os que sofreram um tratamento de desparafinização, filtragem eredução de moléculas aromáticas. Contêm o mais alto grau de qualidade de residumstock que pode ser obtido.

2. Cylinder Stock: são os óleos que sofreram tratamento inferior aos bright stock.3. Black Oils: de origem naftênica, são caracterizados por sua coloração escura

(preta).4. Spindle Oils: são, na realidade, óleos Neutros ou Pálidos do tipo light, portanto de

 baixa viscosidade, da ordem dos 50 a 80 segundos Saybolt Universal a 100oF.

Estrutura Molecular dos Óleos Básicos:

Todos os hidrocarbonetos contêm mistura das mais variadas cadeias moleculares, parafínicas,naftênicas e aromáticas.Características e requisitos de desempenho:Quando se trata de qualidade dos óleos lubrificantes básicos, é fundamental distinguir doisaspectos: suas características físicas e químicas e sua eficiência para aplicação prática.a) Características Físicas e Químicas: podemos afirmar que as análises de laboratórios têm por finalidade caracterizar um produto dentro de uma faixa de valores, de modo a verificar suauniformidade.Damos o nome de ANÁLISE TÍPICA aos resultados obtidos em diversos ensaios a que umaamostra é submetida.

 b) Desempenho: é importante lembrar que a analise típica de uma amostra de origem

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desconhecida pode fornecer indicações aproximadas sobre a natureza do produto, seu grau derefino, etc., o que, entretanto não permite que o mesmo, se aplicado a uma formulação, emsubstituição a um componente similar conhecido, resulte em um produto que apresente omesmo desempenho que o anteriormente produzido.Estamos nos referindo a produtos aditivados e aplicados em serviços nos quais as condições

ambientais introduzem variáveis de difícil avaliação, como por exemplo sistemas hidráulicos,óleos para motor de combustão interna, engrenagens, etc.

 Nestas aplicações, onde a aditividade usada é a principal responsável pelo desempenho doóleo acabado, ocorre um fenômeno que podemos chamar de RESPOSTA AO ADITIVO, ouseja, uma aditivação determinada que se mostre eficiente quando utilizada em óleos básicos,oriundos de um determinado petróleo bruto, refinado por certos processos e que pode falhar gravemente, na mesma aplicação, se combinado a óleos básicos oriundos ou tratados por diferentes processos.Exemplo:Os óleos básicos para turbina devem, a par da demulsibilidade essencial à sua utilização,apresentar ótima resposta aos aditivos usuais antioxidantes e antiferrugem. Já os neutros e

 brilhantes devem aceitar bem os aditivos para óleo de motores, como detergentesdispersantes.

Especificações:Uma vez que os óleos básicos são componentes na fabricação de lubrificantes, fica clara anecessidade de padronizá-los de modo a tornar as misturas constantes em termos deconcentração e os produtos uniformes ao longo do tempo, mantendo suas características eaparência.Estas padronizações efetivam-se pelo uso permanente de petróleos similares e métodos derefino uniformes para a produção de cada óleo básico. Para cada óleo básico, existem limitesespecificados, os quais compõem as características de cada um.

a. Viscosidade: é a característica que torna um fluido lubrificante. É em decorrência daviscosidade que duas superfícies sólidas, deslocando-se uma em relação a outra,tendem a se separar formando um filme fluido entre elas, evitando desta forma o atritosólido.Os óleos básicos são produzidos para apresentar uma viscosidade dentro de uma faixade valores que permita sua utilização em misturas, cobrindo todas as gamas deviscosidade exigidas pelo universo de equipamentos.

 b. Índice de Viscosidade: quando um fluido é aquecido, geralmente sua viscosidadediminui, ele se torna mais móvel e oferece menor resistência ao escoamento. Ao ser 

resfriado, ele se comporta de forma contrária, tornando-se mais viscoso.Logo observou-se que, de acordo com a natureza do petróleo de origem -parafínico,naftênico ou aromático - este fenômeno ocorria de forma diferente: ou seja, para umamesma variação da temperatura, a alteração da viscosidade era diferente, sendo maior nos naftênicos que nos parafínicos e ainda maior nos aromáticos.Estabeleceu-se então um critério numérico para medir a intensidade desta variação e éesse número que chamamos de índice de viscosidade.Obs.: não há um critério rígido para definir estes limites, porém existe uma divisãoaceitável:

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Índice  Tipo de Produto Menor que 10  Aromático 10 a 50   Naftênico 50 a 80  Misto 

Maior que 80  Parafínico 

c. Cor: a cor não indica por si só qualidade, porém é importante sob o conceito deaparência, pois através dela podemos verificar a uniformidade da produção.Cada óleo básico deve ser fabricado dentro de uma faixa de cor para que tenha semprea mesma aparência. No que se refere ao relacionamento entre os tipos de produtos, nãoexiste uma diferença muito grande entre os naftênicos e parafínicos, ocorrendo que,

 para uma mesma viscosidade, ambos apresentam cor similar.É importante salientar que os básicos parafínicos apresentam uma forte fluorescênciaquando submetidos à radiação ultravioleta.

d. Ponto de Fulgor: como hidrocarbonetos, os lubrificantes são combustíveis, tendendo ase inflamar quando cresce a temperatura. Esta tendência torna-se um risco quando olubrificante deve ser usado em ambientes quentes.Uma maneira de avaliar o nível de temperatura sob a qual o óleo básico pode operar sem risco é o ensaio de ponto de fulgor.O método mais utilizado é o de Vaso Aberto de Cleveland.

e. Ponto de Fluidez: característica que se torna crítica em climas frios, onde oslubrificantes podem se solidificar quando o equipamento estiver em repouso por um

 período longo. Isto ocorrendo, haverá uma forte desgaste durante o reinicio daoperação.Os lubrificantes parafínicos se caracterizam por solidificação resultante da formação

de uma rede cristalina de ceras parafínicas. Na superfície da amostra resfriadaestaticamente, não ocorre a elevação da viscosidade, necessária para a solidificação doóleo, como se processa nos óleos naftênicos, devido ao efeito do índice deviscosidade.

f. Resíduo de Carbono: em um óleo básico, é a forma de avaliar a tendência à formaçãode coque. Esta característica negativa torna-se ainda mais crítica em aplicações ondese combinam as altas temperaturas e a insuficiência de oxigênio para a queima naturale completa. Devido à aditivação, utilizada para dar ao óleo características especificas,este ensaio vem perdendo seu significado prático, uma vez que os resíduos são muitosuperiores ao do próprio óleo.Lembramos que, mais importante que a quantidade de resíduo deixado por um óleo, é

a natureza desse resíduo. Resíduos duros, cristalinos e aderentes são prejudiciais porque riscam as superfícies em movimento, elevando o atrito. Já resíduos macios,floculosos e que não se fixam às superfícies metálicas, são facilmente removidos pelosgases em movimento e se reduzem a partículas mínimas, dispersadas peloslubrificantes aditivados. 

g. Cinzas: o ensaio do teor de cinzas, visa determinar o arraste de catalisadores ouimpurezas da instalação pelo produto processado. É um ensaio da qualidade do óleo eestá relacionado ao controle do processo de refino.

h. Índice de Neutralização: se no processo de refino estão incluídos tratamentos comácidos, este ensaio tem o objetivo de detectar a acidez remanescente, resultante de umaneutralização ou lavagem insuficiente. Este processo determina a ocorrência de

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oxidação do lubrificante no decorrer do processo. Os básicos parafínicos são os quegeram ácidos orgânicos quando sofrem oxidação, enquanto os naftênicos usualmente

 produzem borras e lamas. Este ensaio, assim como no teor de cinzas, serve também para o controle do processo de refino.

i. Corrosividade: este ensaio tem por objetivo detectar a presença de derivados de

enxofre, sob forma agressiva ou reativa. De modo geral, testa-se o produto a 100ºC, podendo-se tornar o método mais rígido mediante a elevação da temperatura, de formaa ativar compostos menos estáveis. Por se tratar de impurezas que ocorrem em todosos petróleos, não há relacionamento entre corrosividade e tipo de lubrificante. Comocomplemento a estes métodos, podemos relacionar alguns mais sofisticados, que

 procuram definir características vinculadas à constituição química do óleo básico:o Destilação a Vácuo: avalia a presença de voláteis em excesso;o Perda por Evaporação: tem o mesmo objetivo da destilação a vácuo;o Resistência à Oxidação: realizado em misturas com aditivos de eficiência

conhecida, visando avaliar a RESPOSTA do óleo básico ao aditivo;o Tendência a Espumar e Estabilidade da Espuma: também com aditivação como

referência, objetiva avaliar a sensibilidade da espuma do óleo básico à ação doaditivo;

o Demulsibilidade: avalia a capacidade de se separar da água, neles emulsionada,quando esta emulsão permanece em repouso por algum tempo.

LUBRIFICAÇÃO HIDRODINÂMICA

Conheça as diferentes formas de lubrificação hidrodinâmica que resultam em baixoscoeficientes de atrito e mínimo desgaste dos equipamentos

Separando-se as superfícies em movimento através de um lubrificante, e reduzindo-se ocontato entre elas, obtemos algumas vantagens :

a. Redução das forças de atrito, já que a resistência dos fluidos ao deslocamento é muitomenor que as forças de adesão e cisalhamento ;

 b. Redução do desgaste dos equipamentos, por não ocorrer o contato sólido entre assuperfícies.

A formação de um filme lubrificante pode ocorrer de duas maneiras :

a. Lubrificação Hidrodinâmica - Quando o filme de fluido se desenvolve entre assuperfícies gerado pelo próprio movimento relativo entre elas;

 b. Lubrificação Hidrostática - Se as superfícies estiverem imóveis, o fluido é pressurizado no espaço entre elas, separando - as pela ação da pressão.

A lubrificação hidrodinâmica é aquela onde a viscosidade é o fator mais importante.Teoricamente não há desgaste das peças, pois nunca ocorre o contato entre as superfícies .Entretanto, na prática, nunca temos lubrificação totalmente hidrodinâmica.O coeficiente de atrito na lubrificação hidrodinâmica situa-se entre 0,001 e 0,003, dependendode algumas fatores como : viscosidade, superfícies em contato, velocidade relativa, área das

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superfícies, espessura do filme, forma geométrica das superfícies e da carga exercida sobre ofilme fluido.

Cunha de ÓleoO desenvolvimento do filme de lubrificante exige que as superfícies não sejam paralelas, e a

separação destas superfícies é função da viscosidade. Quanto mais viscoso for o lubrificante,maior a espessura da camada formada entre as superfícies.Lubrificação de Superfícies PlanasDevemos observar alguns fatores exigidos para uma correta lubrificação hidrodinâmica como:

a. A borda avançada deve ser chanfrada ou arredondada ; b. O bloco deve permitir uma inclinação em relação à superfície plana ;c. O bloco deve ser projetado em termos de área, para que possa flutuar sobre o filme

lubrificante.

 Ilustração do Bloco 

Antes do bloco entrar em movimento, as superfícies encontram-se em contato direto. Após oinício do movimento, o atrito é considerável até que sua borda chanfrada ou arredondadaencontre o lubrificante e uma camada permaneça na superfície inferior do bloco.Este deslocamento se dará até que a quantidade de lubrificante que entra seja igual a que sai,atingindo a espessura de equilíbrio. Nestas condições de trabalho, o atrito se torna mínimo e o

 bloco atinge uma posição ligeiramente inclinada, sendo sustentado pela pressãohidrodinâmica do lubrificante.

 Ilustração do Bloco Inclinado 

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Lubrificação de um mancal

Representamos nas figuras abaixo, a lubrificação de um eixo em repouso dentro de ummancal. Ao ser projetado, deverá haver uma diferença de diâmetros entre as duas peças, pois

não havendo tal diferença as superfícies externa do eixo e a interna do mancal serão paralelase não se formará a cunha de lubrificação necessária ao desenvolvimento do filme.

 Na ilustração observamos que com o eixo em repouso sobre o mancal, sem o filmelubrificante, há contato entre as superfícies.Quando o eixo inicia o movimento, comprimindo o lubrificante entre as duas superfícies arotação do eixo ainda não é suficiente para desenvolver totalmente o filme de lubrificante,

 porém já se forma uma fina película, e como não se trata de uma lubrificação perfeita, háatrito elevado entre as peças com conseqüente desgaste.Este período é chamado de fase de lubrificação limítrofe ou lubrificação de fronteira, devendoser o menor possível, ou seja, o sistema deve atingir rotação suficiente para a formação do

filme normal, no menor tempo possível.Quando a rotação do eixo é elevada, também a pressão da cunha se eleva a ponto de suportar o peso do eixo e sua eventual carga, formando um filme completo de lubrificante em torno doeixo e impedindo o seu contato com o mancal. O atrito neste caso é reduzido a um valor mínimo, e gerado pela fricção interna do lubrificante, pois não há contato sólido entre as

 peças.

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 Ilustração do eixo + mancal  

Para cada velocidade de rotação do eixo, haverá uma posição de equilíbrio do eixo no mancal, pois o ponto de aplicação da pressão da cunha irá se deslocar. É o que vemos na figura (D),em que o eixo se deslocou para a direita devido ao aumento de rotação.É preciso notar que haverá uma permanente circulação de óleo dentro do mancal. A rotaçãodo eixo tende a deslocá-lo para a esquerda, fazendo com que o lubrificante nesta área sofra

uma pressão crescente no sentido da parte inferior do mancal, sendo máxima no pontodiametralmente oposto à carga, suportando o eixo. A partir deste ponto há uma queda bruscana pressão, fazendo com que o lubrificante escoe nessa direção e forçe o restante a circular 

 para preencher o espaço vazio.Observa-se que, se a direção da carga for oposta, também será oposta a direção do ponto demáxima pressão. Isto é importante porque os mancais reais recebem um fluxo externo delubrificante, cujo objetivo é dispersar o calor gerado pela fricção. O ponto do mancal ondeeste fluxo deve ser injetado depende da posição do ponto de pressão máxima. Logicamente o

 ponto de injeção deverá ser em uma área de baixa pressão do mancal, para evitar contrapressão no ponto de injeção do lubrificante.A curva ZN/P permite relacionar o atrito no eixo e no mancal com a rotação, viscosidade e a

 pressão exercida por este sobre o fluido lubrificante.Analisando-se o gráfico, verificamos que, na zona de lubrificação hidrodinâmica, ocoeficiente de atrito aumenta lentamente com o aumento da viscosidade Z e da rotação doeixo N.Por outro lado, o aumento da pressão P, proveniente da carga na região hidrodinâmica,implica na redução do coeficiente de atrito, porém não significa redução da força de atrito,

 pois a diminuição do coeficiente é compensada pelo aumento da carga. Na região de lubrificação limítrofe existe atrito combinado: sólido e fluido. À medida que arotação aumenta, há formação do filme, que reduz o atrito no mancal, pois aumenta o

 parâmetro ZN/P, levando as condições para a região de lubrificação hidrodinâmica.Concluímos então, que existe uma zona de lubrificação ideal, situada na zona de lubrificação

hidrodinâmica, próximo ao ponto de inflexão da curva, onde o coeficiente de atrito é baixo. Na zona de transição, o valor do coeficiente de atrito é mínimo, porém existe perigo de cair na parte esquerda da curva.A introdução da película lubrificante entre as superfícies em movimento faz-se sob a forma decunha. A pressão hidrodinâmica do óleo é o responsável pela flutuação da peça superior semtocar na inferior.

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LUBRIFICAÇÃO LIMÍTROFE

- Classificação: De Baixa Pressão

De Temperatura ElevadaDe Alta PressãoDe Elevada Pressão

- Formação do FilmeFluido:

Adsorção Física

- Curva Bowden/Tabor: Adsorção QuímicaReação Química

Classificação

A lubrificação limítrofe é aquela na qual a película de óleo é tênue. De acordo com H. Block,a lubrificação limítrofe é classificada em quatro tipos:

Tipo 1Lubrificação Limítrofe suave oude baixa pressão e baixatemperatura: como exemplos

temos os mancais de bucha sobvelocidades pequenas.

Tipo 2Lubrificação Limítrofe de temperaturaelevada: como exemplos temos oscilindros de máquinas a vapor 

superaquecido e os motores decombustão interna para aviões.

Tipo 3Lubrificação Limítrofe de alta

 pressão: como exemplos temosos mancais de rolamentos.

Tipo 4Lubrificação Limítrofe extrema ouelevada temperatura e alta pressão,comumente designada por EP(extrema pressão).

O valor do coeficiente de atrito na lubrificação limítrofe é dez a cem vezes maior que na

hidrodinâmica, elevando-se a ordem de grandeza de 0,03 até 0,1.

Oleosidade

A oleosidade é uma característica de grande importância sendo responsável pelo fenômeno dedois óleos de mesma viscosidade apresentarem diferenças de comportamento no tocante àresistência da película lubrificante.

A maior oleosidade de um lubrificante é normalmente devida à existência de moléculas polares que apresentam grande afinidade com as demais moléculas do óleo e com o metal dasuperfície a se lubrificada.

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Um agente de oleosidade pode ser muito eficaz para uma determinada liga metálica ecompletamente ineficiente para outra. Entretanto, a oleosidade pode ser melhor explicada selevarmos em consideração a ação de elevadas pressões sobre a viscosidade do óleo.

A lubrificação limítrofe extrema, na qual a temperatura e pressão de carga são muito elevadas,

é chamada de lubrificação de extrema pressão (EP), porém o fator preponderante é atemperatura, conforme bem assinalou Block.

Para avaliar a importância da temperatura proveniente do atrito em alta velocidade, bastadizermos que, de acordo com Mougey, uma engrenagem cônico-helicoidal lubrificada comóleo mineral pode suportar até 159 toneladas em baixa velocidade, mas somente um máximode 900 Kg em velocidades elevadas.

Formação do Filme Fluido

Adsorção Física

Se uma gota de óleo mineral puro é colocada sobre um metal, a tendência é que o óleo seespalhe, mas isto não ocorreria se colocássemos ácidos graxos.

Primeiramente a aderência seria muito rápida, resultante de uma atividade superficial dometal. Óleos minerais puros tem pequena tendência a reagir com outras substâncias e os

ácidos graxos contêm compostos químicos que são ativos, solúveis no óleo e com tendênciasinerentes de solubilidade na água.

Em contato com a superfície metálica, a molécula ativada orienta-se perpendicularmente àsuperfície, formando uma camada espessa ou filme bastante aderida, cuja atuação seassemelha a de um amortecedor, reduzindo o contato metal-metal, porém não capaz de evitá-lo.

As moléculas adsorvidas ficam tão estáticas, que a primeira camada do fluido parece estar noestado sólido. A habilidade de adsorver fisicamente essas moléculas às superfícies pode variar de acordo com a constituição molecular podendo ser polar e não polar.

As moléculas polares orientam-se sobre a superfície pela força de adesão tais como a dohexadecono, possuindo uma moderada resistência de filme, chamada oleosidade. Asmoléculas não polares, tais como a do hexadecano, benzeno, possuem péssima resistência defilme, sempre resultando em um alto coeficiente de atrito.

 Na lubrificação limítrofe, o filme é formado para reduzir o contato metal-metal.

Filmes que promovam baixo coeficiente de atrito µ possuem uma tensão de cisalhamento Sf 

 bem menor do que a tensão cisalhante do metal S , como mostra a figura abaixo.m

 

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Em que F= força para cisalhar a área na qual o filme é rompido; f = fração da área delubrificação limítrofe na qual o filme foi rompido; S = tensão cisalhante na junção metal-metal; S = tensão cisalhante do filme; A = área real de contato; P = carga.

m

f r 

A área na qual o fime existe e deve ser cisalhado relaciona-se com a força F:

Onde Hm é a dureza expressa em quilogramas por milímetro quadrado, representada pela

tensão máxima que o material pode suportar nas condições de penetração nos testes de durezaBrinell, Vickers ou Knoop. Então:

Conseqüentemente,

µ = f µm +(1-f ) µf 

µm = Coeficiente de atrito de deslizamento sem lubrificante; f = Coeficiente de atrito dedeslizamento em lubrificação limítrofe.

Quando Sf / Sm está quase perto de 1, o coeficiente de atrito µ é muito alto, isto é, Sf / Smestá em condição correspondente ao contato metálico sem filme lubrificante. O valor do atrito

 pode ser reduzido pela dureza dos materiais ou pela colocação de um filme adequado.Um exemplo é o filme formado pelo dítio-fosfato de zinco sobre o aço, que reduz a relação Sf / Sm a valores menores que 0,1.

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Curva Bowden/Tabor 

Adsorção Química

Freqüentemente a adsorção parece ser física a baixas temperaturas e se altera para química emaltas temperaturas. É caracterizada por irreversibilidade, pois o filme resulta de produtos demoderada reação química do metal. Um exemplo típico é o do ácido hexadecanóico (ácidoesteárico) reagindo com o óxido de ferro na presença de água, formando um filme sobre asuperfície que ainda assim é fino em relação às rugosidades normais de uma superfície.

Reação Química

O filme é resultado de produtos de elevada reatividade química do metal, apresentandoespessura ilimitada. É uma condição bastante típica para a lubrificação de elevadas cargas ealtas temperaturas e são conhecidas como condições de extrema pressão.Os compostos mais utilizados na lubrificação limítrofe são os de enxofre, cloro, fósforo ezinco.

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FILMES EM MANCAL DE DESLIZAMENTO

• Classificação:o Filme Fluidoo Filme Limítrofe

• Projeto de um Filme• Projeto de um Filme Fluido em Mancais de Escora e Guia• Mancais Hidrodinâmicos:

o Tipo Fixoo Tipo Pivô

• Mancais Hidrostáticos

 Classificação

Podemos classificar os mancais nos seguintes termos:a) Filme Fluido: A pressão exercida pela película é necessária para separar completamente as

 partes em contato. Em função dessa pressão, eles podem ser classificados em mancaishidrodinâmicos ou hidrostáticos.

 Nos mancais hidrodinâmicos, a formação do filme depende da geometria das partes metálicas,do movimento relativo e das características do lubrificante. Nos mancais hidrostático, o filmeé mantido e suprido por um sistema forçado. b) Filme Limítrofe: A espessura do filme é bastante fina, e há momentos em que a resistência

da película pode ser rompida, ocorrendo então contato metal com metal.Os mancais, em função de seu movimento relativo, podem ser: Planos, de guia e de

escora.

 

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Projeto de um FilmeOs pontos fundamentais a serem analisados para o projeto de um filme são:

• Capacidade de carga (resistência de película);• Fluxo do lubrificante;• Coeficiente de atrito entre os metais em contato;• Temperatura.

É evidente que a principal característica de um lubrificante é a viscosidade, e esta varia com atemperatura. Conseqüentemente, devemos sempre levar em consideração a variação detemperatura ou faixa de temperatura de operação dos mancais.A ASTM ajustou uma curvatípica da variação da viscosidade com temperatura para óleos industriais:

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Projeto de filme fluido em mancais de Escora e de Guia:1) Sapata:Q - Carga na sapata individual (lb)V - Velocidade de deslizamento (in/s)C - Comprimento da sapata na direção do movimento (in)L - Largura da sapata na direção perpendicular ao movimento (in)P - Pressão- Q/CL (psi)

Z - Viscosidade absoluta (lb.s/in2 )he - Espessura do filme na entrada (in)hs - Espessura do filme na saída (in)µ - Coeficiente de atritoHP - Potência consumida pelo atrito na sapata - µQV/6.600hpF - Fluxo de lubrificante (in3/s)E - Excentricidade = he - hsCR - Numero característico dos mancais de escora de sapata fixa - ZV/e2P.CM - Número de desempenhox - Distância da entrada até o pivô (in)

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te - Temperatura de entrada (ºF)ts - Temperatura de saída (ºF)E - Calor especifico

 p - Peso especificoJ - Equivalente mecânico de calor (9.336 in.lb/BTU)

2) CompletoQ1 - carga total no mancal (lb)n - número de sapatasr1 - raio por dentro (in)r2 - raio por fora (in)r - raio médio (in)q - fração da circunferência ocupada pelas sapatas, geralmente varia de 0,70 a 0,90

 N - rotação (r.p.s.)ß - ângulo da sapata (radianos )V - (2pr)nL - r2 - r1

C - 2 prq/nq - ßn/2p.

3) Sapata Chapéua - altura (in)

hm - filme mínimo (in)

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r - raio de curvatura (in)

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Mancais Hidrodinâmicos (Tipo Fixo )

a) Gráfico determinado do filme mínimo:

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 b) Gráfico determinante do coeficiente de atrito:

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c) Gráfico determinante do fluxo de lubrificante:

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d) Gráfico determinante do aumento de temperatura:

Exemplo: Projetar o mancal de escora tipo sapata fixo cujo dados operacionais são:Q = 800lb  V = 1200 in/s  C = 2 in 

Z = 4x10-6lb.s/in  2 e = 0,001  L = 4 in a) Cálculo do filme mínimo:

Com os dados de R = 4, L/C = 2, retiramos do gráfico determinante do filme mínimo:

 b) Cálculo do coeficiente de atrito:Com os dados de R=4 e L/C = 2, temos do gráfico para determinação do coeficiente de atrito:µ / e = 4,5

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Portanto temos:µ = 45x10-4 c) Cálculo da perda de potência consumida pelo atrito:

d) Cálculo do fluxo de lubrificante:Com os dados R= 4 e L/C = 2, temos do gráfico determinando do fluxo de lubrificante, temos:

Portanto: F = 24200x10-3 = 1,6 cu.in/se) Cálculo do aumento de temperatura do lubrificante:Com os dados R = 4 e L/C = 2, temos do gráfico determinante do aumento da temperatura:

Portanto:

Exemplo 2: Determinar a excentricidade para a condição ideal , para o menor filme,conhecendo-se os seguintes dados operacionais:

P = 75 psi V = 300 in/s Z = 6x10-6 lb.s/in2 C = 3 in L = 6 in

Com a linha de condição ideal e L/C = 2.Do gráfico de determinação do filme mínimo, tem-se R = 6

Então:

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Mancais Hidrodinâmicos (Tipo Pivô)

Um dos cálculos importantes que deve ser efetuado é o ponto exato onde se localizará o pivô,x. Em função dessa, todos os demais podem ser determinados mediante a utilização degráficos.

a) Gráfico determinante do filme mínimo:

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 b) Gráfico determinante do coeficiente de atrito:

c) Gráfico determinante do fluxo de lubrificante:

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d) Gráfico determinante do aumento de temperatura:

 No caso de ser utilizada sapata tipo chapéu, o filme mínimo é função da capacidade de cargado filme e da altura a do chapéu, conforme o gráfico abaixo, para L = C:

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Mancais Hidrostáticos

Sapata Simples

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DISPOSITIVOS PARA LUBRIFICAÇÃO

A lubrificação exige a utilização de alguns dispositivos e acessórios. Entre os mais comuns

estão:

• Dispositivo de lubrificação a óleo.• Dispositivo de lubrificação a graxa.• Lubrificador mecânico.• Lubrificador hidrostático.• Sistema Centralizado.• Lubrificação por névoa.• Acessórios de lubrificação.

A escolha entre o óleo e a graxa para a lubrificação depende fundamentalmente do projeto e

da práticabilidade da utilização.A escolha do equipamento para a lubrificação tem o objetivo de:a) Promover lubrificação correta do equipamento.

 b) Evitar o exesso ou a falta do lubrificante.c) Eliminar a falha pessoal.d) Aumentar a produtividade.e) Prolongar a vida util do equipamento.A escolha do método de aplicação do lubrificante depende:a) Tipo do lubrificante.

 b) Viscosidade.c) Quantidaded) Custo do dispositivo adequado.

Dispositivos de Lubrificação a Óleo

• Por Gravidade. 

Lubrificação Manual - AlmotoliaMétodo simples, porém ineficiente, devido às condições de excesso ou de falta. Este fato édevido a sua operação ser dependente do ser humano.

Copo com Vareta Neste copo há uma agulha que, passando por um orifício de diâmentro pouco maior do que oseu próprio, repousa sua extremidade sobre o eixo que, iniciando a rotação, imprime ummovimento alternativo à agulha, fazendo com que uma quantidade de óleo desça enquantodurar a movimentação do eixo.

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Copo Conta -GotasApresenta a vantagem de regular a quantidade de óleo, deixando cair um certo número de

gotas por minuto. Permite que ele entre em operação quando requerido.

Sistema de Circulação Neste sistema há uma bomba sitiuada no interior do depósito de óleo, que bombeira para

outro, localizado acima do equipamento, onde o óleo flui para atingir os pontos a lubrificar.

• Por Capilaridade 

Copo com MechaÉ baseado no principio da capilaridade. A passagem do óleo depende do pavio que, com autilização, pode ficar sujo, impedindo o escoamento. A vazão depende da viscosidade do óleo,da temperatura e do tamanho e trançado do pavio.

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Lubrificação por estopa e almofadaÉ usada para lubrificar mancais de eixos de vagões e baseia-se na ação capilar da estopa

embebida em óleo.O sistema com espuma é bastante semelhande.

• Por Salpico 

Lubrificação por anel ou corrente

O óleo fica em um reservatório abaixo do mancal. Ao redor do eixo repousa um anel dediâmetro maior, com sua parte inferior mergulhada no banho.Com a rotação do eixo, o anelacompanha, arrastando-o e espargindo-o. O óleo arrastado é raspado por um anteparo situadana parte superior, fazendo com que o óleo caia em uma canaleta de distribuição. Pode ser usada também uma corrente, quando se requer maior quantidade de óleo no mancal ou quandose utiliza óleo mais viscoso.

Lubrificação por colar O anel é substituído por um colar fixo ao eixo. Este sistema é usado em mancais sujeitos a

altas rotações ou quando se requer óleo viscoso.

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Lubrificação por BorrifoO lubrificante contido no depósito é borrifado as partes internas mediante ao movimento das

 peças.

• Por imensão(As peças encontram-se submersas no óleo) 

Lubrificação por BanhoO conjunto esta mergulhado no óleo. É largamente usado em mancais de rolamento em eixoshorizontais e caixas de engrenagens.

• Por sistema Forçado 

Lubrificação por PerdaUtiliza-se uma bomba que retira o óleo de um reservatório, forçando-o entre as superfíciesmetálicas. É bastante aplicado na lubrificação de cilindro de compressor e na de mancais.Lubrificação por Circulação

 Neste sistema o óleo é bombeado de uma reservatório para as partes a serem lubrificadas. Oóleo, após passagem pelas peças retorna ao reservatório.

Dispositivos de Lubrificação a GraxaBombas Manuais São bombas que, devido a sai construção, geram pressão para Introduzir a graxa por intermédio do pino graxeiro.Os pinos podem ser dos tipos botão, pressão e embutido e são dotados de válvulas deretenção.As bombas manuais possuem diversas formas de reservatório, o que facilita sua aplicação emtodas as áreas.

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Copo Stauffer  Os copos são enchidos com graxa e ao girar a tampa, a graxa é impelida pelo orifício

localizado na parte inferior do copo. Quando a tampa chegar ao fim do curso da rosca, o copodeve ser novamente preenchido com graxa.

Pincel ou Espatula Sistema manual de aplicação de uma películoa de graxa na parte a ser lubrificada.

EnchimentoUsado em mancais de rolamento. A graxa é aplicada manualmente a variação entre 1/3(mínimo) a 2/3 (máximo) da capacidade do depósito.

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Podemos dizer que no Brasil a maioria de sistemas de lubrificação 95% deles são basicamentede 3 tipos, linha simples ou única, linha simples progressivo ou somente progressivo e linhadupla.Todos os sistema podem receber diversos tipos de acionamento (forma que é introduzido ou

 bombeado o sistema para a linha e os distribuidores e dosadores) entre eles o Mecânico,hidráulico, Manual, pneumático e elétrico ( dispostos por hierarquia de utilização sendo omecânico menos aplicado e o elétrico o mais aplicado).Para falar um pouco de cada sistema, podemos dizer que:Sistema de linha simples, este sistema é muito utilizado em maquinas operatriz de pequeno emedio porte com a maioria dos sistemas operando com óleo ( só conheço sistema de linhasimples da Lincoln e da Cirval que operem com graxa), e neste sistema as principais

vantagens são a flexibilidade do sistema para a redução e aumento dos pontos, uma vez quecada ponto deve ser abastecido por um único dosador. O sistema funciona de forma paralelaou seja cada dosador tem seu funcionamento totalmente independente dos demais, a bomba éacionada faz a pressurização da linha e cada dosador faz a dosagem para o ponto interligado asi com o volume correspondente. Após todos os dosadores terem dosados é acionado um

 pressostato (so em sistema automáticos) é acionado envia o sinal para um comando ( pode ser PLC ou CLP ou Controlador Próprio) desliga-se o motor, a bomba de lubrificação faz adespressurização e assim se concretiza um ciclo recarregando cada dosador. Atenção para ossistema manuais a vão da bomba deve se de 2,5 vezes a vazão de todos os dosadores mais oóleo que cabe dentro de toda tubulação, pois só é possível fazer um (1) acionamento, ao voltar a alavanca o sistema despressuriza, os dosadores recarregam e os últimos ou com maior 

contra pressão deixam de operar.

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Sistema Progressivo: Este sistema é considerado um dos sistema mais seguros em termos delubrificação centralizado ( segurança 100% não existe ). Este sistema é muito utilizado emmaquinas de medio e grande porte onde há necessidade de segurança e eficiência nalubrificação como Exemplo: Pontes Rolantes, Recuperadoras, Staker-Reclaimers e Prensas,com os sistemas operando com óleo ou graxa ( até consistência NLGI-II ), e neste sistema as

 principais vantagem é o alto grau de confiabilidade do funcionamento, uma vez que cada

 ponto deve ser abastecido por uma única saída de ca distribuidor. O sistema funciona deforma em serie ou seja cada dosador so funciona após o seu anterior já ter funcionado, assimse possibilita fazer a monitoragem de funcionamento em qualquer pistão que se tem asegurança de que todos os pistões estão funcionando ( sempre existe locais estratégicos parase fazer a monitoragem, após uma mangueira é um bom exemplo, pois se a mangueira seromper ou Ter um entupimento antes dessa monitoragem a mesma não ira funcionar) tem seufuncionamento totalmente interligado o ultimo pistão só funciona após o penúltimo Ter funcionado, e o penúltimo só funciona após o antepenúltimo Ter funcionado e assimsucessivamente até todos funcionarem, a bomba é acionada faz a pressurização da linha ecada dosador ( distribuidor ) faz a distribuição de forma proporcional ( de acordo com o

 projeto e o tamanho de cada ponto). Após todos os distribuidores terem funcionado éacionado microswith (so em sistema automáticos) e o mesmo envia o sinal para um comando( pode ser PLC ou CLP ou Controlador Próprio) desliga-se o motor, a bomba de lubrificaçãofaz o intervalo ( deixando a tubulação cheia e pressurizada ) e assim se concretiza um ciclo delubrificação.

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Sistema de linha dupla: Este sistema é considerado um dos sistema mais robustos em termos

de lubrificação centralizado ( segurança deixa a desejar porem oferece boas condições defucionabilidade). Este sistema é muito utilizado em maquinas de medio e grande porte ondenão há tanta necessidade de segurança devido ao sistema de manutenção eficaz ou de umcusto de hora maquina muito caro, coisa que compensa em Ter o sistema linha dupla comoExemplo: Laminadores, Lingotamentos, Moendas, Pontes Rolantes, Recuperadoras, Staker-Reclaimers, com os sistemas operando com óleo ou graxa ( até consistência NLGI-II ), e nestesistema as principais vantagem são a flexibilidade no aumento e diminuição dos pontosdistancias elevadas e uma sinalização visual para cada modulo dosador. O sistema funcionade forma em paralelo ou seja cada dosador funciona de forma totalmente independente detodos os demais do sistema, assim não se possibilita fazer a monitoragem de funcionamentoem qualquer distribuidor ou dosador somente podendo ser feito nas linha principais através da

monitorização do inversor ( ou de pressostatos no final da linha, para sistema com inversãoelétrica). Após todos os distribuidores dosadores terem funcionado é acionado a linha "A" terásua pressão elevada e o inversor localizado na bomba fará a sua função invertendo a pressão

 para a linha "B" e que após todos os distribuidores dosadores terem funcionado acionaranovamente inversor que fará novamente sua função acionando também um microswith (so emsistema automáticos) e o mesmo envia o sinal para um comando ( pode ser PLC ou CLP ouControlador Próprio) desliga-se o motor, a bomba de lubrificação faz o intervalo ( deixando atubulação cheia e pressurizada ) e assim se concretiza um ciclo de lubrificação.Alem dos 3 sistema descritos acima, podemos citar os seguintes:Orifício, Superflux, Névoa, Oleo-Ar, Duplo Progressivo e Circulação de Óleo.

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Lubrificação por Névoa

 No sistema de lubrificação por névoa, o óleo é pulverizado e levado em um fluxo de ar até as partes a serem lubrificadas. A nebulização é gerada pelo mesmo príncipio do carburador. O ar é forçado a passar em um Venturi, onde se origina a atomização, pela velocidade com que o ar 

 passa através da cúpula de alimentação. As partículas mais pesadas que o ar, ao se chocaremcom um anteparo, retornam ao reservatório.

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ReclassificaçãoA reclassificação do óleo atomizado por meio de anteparos ou reclassificadores é chamadareclassificação do óleo atomizado. Na saída do Venturi poderemos encontrar três tipos de

conexões:a) Névoa

 b) Atomizaçãoc) Condensação

Fatores OperacionaisA operação desse sistema requer cuidados especiais em suas regulagens:Temperatura do ar de sucção.Temperatura do reservatório.Pressão do ar e fluxo do óleo.Características do Lubrificante

As características principais que devem ser consideradas na seleção do lubrificante são:ViscosidadeEstabilidade a altas temperaturasCaracterísticas de reclassificação

 NebulizaçãoToxicidadeAditivosA viscosidade é ditada pela necessidade das partes a serem lubrificadas. Como a formação danebulização aumenta à medida que se diminui a viscosidade e como a viscosidade diminui àmedida que se aumenta a temperatura, deduz-se que, com o aumento de temperatura aumentaa formação de nebulização.

Equipamentos Pneumáticos ou Propulsoras PneumáticasLargamente utilizadas em industria, empresas de transportes, mineração, postos de serviços,etc.As propulsoras pneumáticas são consideradas bombas de deslocamento positivo, ou seja,geram pressões.Estas pressões são conseguidas através, da relação entre dois pistões. Um recebe a pressão dear comprimido transformando-a em força de movimentação, transferindo-a ao outro pistão.O segundo, é o responsável pela transferência da graxa.Devido a sua relação geometrica, podemos escolher entre varias situações a melhor relação

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entre estas áreas.Esta escolha leva em consideração:. A consistência da graxa. A distancia total do equipamento ao ponto de aplicação da graxa. Volume requerido.

A distância é um dos problemas mais comuns, portanto um gráfico nos permite dimensionar omelhor diâmetro para tubulações para graxa.

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DADOS TÉCNICOS: Propulsoras para óleo e graxa

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LUBRIFICAÇÃO DE CORRENTES, ACOPLADORES E CABOS DE AÇO

- Correntes- Acopladores de eixo- Cabos de aço

 CORRENTES

O acionamento por corrente, combina a flexibilidade da transmissão por correias com odeslocamento positivo oferecido pelas engrenagens.

 No campo automotivo, o sistema de transmissão do comando de válvulas do automóvel FNM,

feito por meio de corrente silenciosa.

Tipos Básicos de Correntes:a) Correntes de rolos: São compostas de roletes de mesmo tamanho montados em seqüência

 por meio de conexões e pinos. Exemplo: correntes de transmissão de bicicletas.Este sistema forma uma corrente continua, flexível e de metal, a qual engrena em duas rodasdentadas, que podem ou não ser do mesmo diâmetro e ter o mesmo número de dentes.

 b) Correntes silenciosas: São compostas de uma série de conexões com um perfil de dentes deengrenagem usinado em um dos seus lados. As conexões são grupadas e interligadas por meio

de pinos formando uma cadeia contínua e flexível.Usos Gerais:Os dois tipos de transmissão por corrente são extensamente utilizados em equipamentosvariados:a) Refrigeradores de vagões frigoríficos.

 b) Máquinas para fabricação de papel.c) Acionadores de correias transportadoras.d) Equipamentos de perfuração de poços.e) Máquinas de enlatamento.f) Acionamento traseiro de caminhões.

g) Locomotivas industriais.h) Transportadores.

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Causas de Mau Funcionamento:A razão mais comum para o mau funcionamento de correntes de acionamento é geralmente alubrificação deficiente ou manutenção precária.

Lubrificação de Correntes de Acionamento:Aplicar óleo lubrificante por gotejamento entre conectores e os pinos de encaixe dos roletesna parte inferior da corrente, imediatamente antes do engraxamento com a parte inferior daroda dentada acionada.O sistema de lubrificação de correntes incluem o processo manual, gotejo, banho elubrificação forçada.

Lubrificação de Correntes Abertas:Este tipo de equipamento é o que oferece dificuldades, por estar exposto à penetração de

 partículas abrasivas que aderem ao filme lubrificante. Nestes casos, bons resultados foram obtidos por meio de aplicação direta de pequeno excessode lubrificante à corrente.Um óleo econômico é o mais conveniente, em virtude de ser um processo considerado de

 perda total.Em condições extremas de impurezas, talvez seja mais conveniente operar o sistema semlubrificação. Pois nestes casos a corrente deve ser removida periodicamente, no máximo acada 60 dias para ser totalmente limpa. Antes de reinstalada, deverá ser posta em banho por 

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24 horas em óleo fino, devendo posteriormente ser deixada para escorrer o excesso e limpa a parte externa da corrente.

Recomendações Gerais:

ACOPLADORES DE EIXOS

O Acoplamento Rígido:O processo mais elementar é o acoplamento rígido, sendo composto de dois discos ou flangesligadas aos seus respectivos eixos por chavetas e entre si por meio de parafusos que unemsuas faces externas.

Acoplamento Flexível:Equipamentos modernos, que trabalham em altas velocidades, requerem acoplamentosflexíveis que permitem compensar eventuais desalinhamentos dos eixos.

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 No caso de ser necessário conectar duas máquinas em que não é possível por construção,alinhar os eixos, duas soluções são possíveis:a) Incorporar um segundo acoplamento flexível ao sistema, ficando os acoplamentosinterligados por eixo rígido.

 b) Outro método é usar a flexibilidade de uma junta universal, a qual permite compensação de

desalinhamentos entre eixos de até 30º. Como por exemplo citamos a transmissão de umautomóvel onde é usada a junta universal acoplada ao eixo de entrada do diferencial.

Acoplamentos Flexíveis sem Lubrificação:Este equipamento obtém sua flexibilidade da capacidade de flexão de seus componentes, taiscomo borracha, couro, plásticos.

Acoplamentos Flexíveis Lubrificados:A flexibilidade é obtida pela possibilidade de as partes componentes deslizarem entre si. Hánecessidade de lubrificação pois o atrito esta presente.

Acoplamento por Engrenagens:É composto de duas engrenagens que são conectadas da seguinte forma: em um dos eixos écolocada uma engrenagem de dentes retos e no outro é colocada uma engrenagem cujosdentes ficam em sua parte interna. As engrenagens são fixadas aos seus respectivos eixos por chavetas e o sistema fica encerrado em uma caixa, que é o reservatório do óleo lubrificante.

Os acopladores de flanges são acoplados aos respectivos eixos por chavetas e entre si por umconector independente que desliza dentro de certos limites nas ranhuras dos flanges.

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Acoplamento por Junta Universal:É composta dos seguintes elementos:a) Uma cruzeta de interligação.

 b) Quatro mancais unidos dois a dois em peças rígidas, cada qual unido a um eixo oco eranhurado.

Recomendações para Lubrificação:Acoplamentos flexíveis lubrificáveis requerem produtos, óleos ou graxas com característicasespeciais. Embora haja movimento entre as partes móveis, é difícil estabelecer um filmelubrificante entre as superfícies em atrito. Como esses acoplamentos firam a velocidadesrelativamente altas, o lubrificante deve ter viscosidade elevada para resistir ao deslocamento,e fluido suficiente para se deslocar entre as superfícies que estiverem em contato metálicodireto.Várias são as razões que levam à escolha de um lubrificante viscoso. Sendo resistente ao

deslocamento, produz um filme fluido que absorve em parte o efeito choque causado pelotrabalho.Características de extrema pressão são requeridas, principalmente em acoplamentos de altavelocidade, pois as condições usuais são de lubrificação limítrofe.

Acoplamentos Hidráulicos e Conversores de torque:Os acopladores tem como finalidade conectar dois eixos entre si, onde um é acionador e ooutro é acionado. Entretanto, os acoplamentos rígidos ou flexíveis não são adequados aserviços sujeitos a choques por variação de carga ou de partida com torque estático elevado.Este é o campo de aplicação de acoplamentos hidráulicos.

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Conversores de Torque:Os conversores de torque são semelhantes no principio de funcionamento e na sua construção,aos acoplamentos hidráulicos, porém são mais complexos por incorporarem elementos quemultiplicam o torque fornecido.São compostos de três elementos:

a) Um impulsor. b) Um rotor.c) Um sistema de lâminas.Há conversores de torque que são construídos de forma a aumentar o torque inicial em até seisvezes. Este tipo de mecanismo pode ser planejado para atuar como redutores e transmissõesque realmente multiplicam o torque.

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CABOS DE AÇO

Os cabos de aço são utilizados para diversas finalidade:a) Elevar cargas.

 b) Apoiar estruturas.

c) Puxar cargas, etc.

A operação a que é submetida faz com que sejam introduzidas em sua estrutura original osseguintes itens:a) Corrosão: Causada pelo ataque de ácidos ou do oxigênio do ar ou ainda do ambiente úmido

 b) Fadiga: Causada pelos esforços de flexão e/ou tração a que o cabo é submetido.c) Desgaste: Causado pelo atrito entre os fios de um cabo, pelos esforços para vencer aresistência da caga de tração.

Estrutura de um cabo de aço:Os cabos de aço são formados por fios agrupados em pequenos cabos de até 36 fios ao redor 

de uma alma de fios de aço ou cânhamo, os quais por sua vez são agrupados ao redor de outraalma de maior diâmetro.O agrupamento dos fios em torno da alma chama-se perna e o cabo é composto de várias

 pernas. Essas pernas podem ser dispostas helicoidalmente em torno da alma de duas maneiras:a) Enrolado as pernas na alma em sentido contrário à torção dos fios de perna, tendo os fiosdispostos individualmente paralelamente ao eixo do cabo.

 b) Enrolado as pernas na alma no mesmo sentido da torção dos fios de perna, tendo os fiosindividualmente em acentuado ângulo com o eixo do cabo.Existe outra diferença estrutural entre os cabos de aço:a) Ao formar o cabo normal, as pernas são forçadas helicoidalmente em torno da alma. Este

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cabo ao ser cortado, tende a abrir seus fios. b) Antes de formar o cabo, as pernas são torcidas individualmente e helicoidalmente após osque são agrupados em torno da alma, também de forma helicoidal. Este tipo de cabo, quandocortado tende a manter sua estrutura original.É evidente que a lubrificação do cabo de aço não só é desejável como imprescindível ao seu

funcionamento, prolongando sua vida útil.Durante sua fabricação, os cabos são lubrificados com um composto de petrolato e asfaltocom o qual se embebe a alma de cânhamo. O lubrificante agregado ao cabo durante suafabricação é suficiente para protegê-lo até pouco tempo após sua entrada em serviço.Os seguinte fatores devem ser considerados na escolha do lubrificante:" Temperatura." Umidade." Corrosão." Limpeza." Método de aplicação do lubrificante." Freqüência da aplicação.

" Contaminação

Métodos de Aplicação:Pincel ou Despejando de uma caneca: Este método é pouco eficaz e apresenta desperdício delubrificante. O lubrificante deve ser aplicado no ponto em que o cabo de aço entra em contatocom a roldana durante o movimento do cabo.Imersão: Processo é usado em cabos horizontais ou com leve inclinação. O cabo passa por duas roldanas, uma na entrada e outra na saída do banho e no centro, por baixo de umaroldana de maior diâmetro que as anteriores e que fica mergulhada no banho lubrificante.Lubrificador conta-gotas: Equipamento é basicamente composto de um depósito isoladotermicamente do ambiente provido de resistência elétricas. O produto deve ser mantido a umatemperatura uniforme, facilitando o seu fluxo.O produto deve gotejar no ponto teórico de interseção do diâmetro vertical da roldana em quecorre o cabo, de modo a aproveitar a deformação causada ao cabo neste ponto, o que facilita a

 penetração do lubrificante.Lubrificador Mecânico: Este dispositivo representa economia, pois o lubrificador somentefunciona durante o deslocamento do cabo pela polia. Em cabos aéreos, a colocação deanteparos para evitar que ventos desviem o gotejamento do óleo ao cabo e também acolocação de dispositivo para aquecimento, em função do tipo de óleo utilizado.

Limpeza de Cabos de Aço:

Em períodos determinados, dependendo do tipo de serviço e do local da instalação, os cabosnecessitam passar por uma limpeza para remover partículas abrasivas ou remover crostas dasua superfície.Vários processos são utilizados, dependendo do estado em que se encontra o cabo. O uso deóleo fino ou querosene é indicado quando se deseja fazer uma limpeza eficiente.

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LUBRIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOSCABOS DE AÇO

Os laços e cabos de aço devem ser bem lubrificados periodicamente. Esse cuidado protege oscabos da corrosão e diminui os atritos interno e externo, aumentando sua durabilidade.A periodicidade da relubrificação varia de acordo com o local e o tipo de equipamento onde ocabo está instalado, e como ele está sendo utilizado.Mas cuidado: nunca se deve utilizar óleo queimado para tal operação, apenas os lubrificantesespecialmente desenvolvidos para esse fim. O óleo queimado é um material ácido, que em vezde proteger acelera o processo de corrosão.Além disso, como já foi utilizado, ele normalmente apresenta partículas que acabamaumentando o desgaste do cabo por abrasão.

Existem diversas formas de lubrificação, mas a mais eficiente delas é a realizada por gotejamento ou pulverização, com o lubrificante sendo aplicado na região do cabo que passa pelas polias e tambores.Isso acontece porque há um ligeiro destorcimento das pernas do cabo quando ele passa pelas

 polias, o que facilita a penetração do lubrificante em suas partes internas.Para obter maiores informações, entre em contato com o Departamento Técnico da Cimaf.E-mail: [email protected] 

 

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** A CIMAF CABOS S.A é a maior fabricante de cabos de aço da América Latina

MANCAIS

• Classificação• Aplicações de Rolamentos• Lubrificação• Fatores de Escolha• Recomendações Gerais• Lubrificação a Graxa• Lubrificação a Óleo• Vedações

Os mancais são elementos fundamentais para o bom funcionamento de máquinas ,constituindo-se basicamente de suportes ou guias de partes móveis.Classificação dos MancaisOs mancais deslizantes ocorrem quando uma superfície plana desliza sobre outra. É o caso damesa de uma fresa que desliza sobre suas guias.Geralmente são empregados graxas ou óleos adesivos alimentados por mechas para alubrificação deste tipo de mancais. O óleo pode penetrar por meio de orifícios na peçasuperior quando o mancal é horizontal, ou através de ranhuras nas extremidades das peças,quando o mancal é vertical. O caso mais freqüente de mancais, é aquele em que a parte móvelé um eixo. Estes são mancais divididos em dois tipos:

• Simples ou de deslizamento ou ainda chamados de fricção.

Os mancais planos, chamados comuns ou radiais, suportam uma carga perpendicular ao eixoem rotação. Podem ser constituídos de uma só peça em forma de tubo, sendo chamados de

• Intervalos de Lubrificação

• Rolamento, também chamado de antifricção.

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 buchas. Exemplo típico de bucha é encontrado no pino do êmbolo do cilindro do motor decombustão interna, fixado à biela. A forma mais comum é bipartida, sendo o mancalconstituído por duas partes acopladas, os casquilhos bipartidos são encontrados nas bielas eno eixo de manivelas de motores e compressores alternativos. É comum, também o empregode mancais formados por quatro partes. Em máquinas a vapor, como suporte do eixo de

volante encontramos mancais deste tipo. Algumas vezes, o mancal não envolve totalmente oeixo, sendo então chamado por alguns de semimancal, ou mancal semicircular. É o caso derolos das moendas de cana-de-açúcar e de vagões ferroviários.

Os mancais-guias são aqueles que servem para evitar desalinhamento do eixo.Freqüentemente, o movimento relativo das peças é alternativo. São encontrados exemplos nascruzetas de grandes motores diesel, máquinas a vapor, turbinas hidráulicas.Os mancais de escora, também chamados de encosto ou empuxo, são aqueles destinados aabsorver cargas axiais.. É típico o emprego em eixos propulsores de navios. As turbinashidráulicas de eixo vertical exigem tipos especiais de mancais., como o de Gibbs, Michell eKingsbury, capazes de suportar grandes cargas.

Os mancais de Michell e Kingsburgy são muito semelhantes, e foram desenvolvidos namesma época, na Austrália e nos Estados Unidos. Basicamente, constituem em um disco oucolar continuo móvel que se apoia sobre setores de disco ou segmentos de anéis fixos,dispostos de forma a assegurar a formação da película de óleo por meio de cunha.Os mancais de escora horizontais são muito empregados em máquinas de fabricação de papel.Bastante usados são os constituídos por diversos colares fixos ao eixo que se ajustam arebaixos no mancal. O óleo deve ser introduzido entre os colares, sendo levado às faceslaterais dos mesmos, que são as superfícies de encosto, pela força centrifuga.

O mancal de Gibbs é composto por um colar de escora fixado ao eixo que se apoia sobre um

disco estacionário, com ranhuras radiais na face superior, que permitem, sob a ação de forçacentrifuga, o movimento do óleo do centro para a periferia. O retorno do óleo é feito por ranhuras na face inferior do disco que se apoia sobre um anel.

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Os mancais de rolamentos são aqueles em que a principal forma de movimento á rolante.Compõem-se de dois anéis concêntricos, entre os quais existem os elementos rolantes eseparadores. Os elementos rolantes podem ser esféricos ou rolos. Os rolos podem ser cilíndricos ou cônicos. Um caso particular de mancais de rolos é o mancal de agulhas,constituído por rolos cilíndricos de diâmetro extremamente pequeno em relação ao seu

comprimento.

Lubrificação de MancaisO traçado correto dos chanfros e ranhuras de distribuição do óleo lubrificante nos mancais dedeslizamento é fator primordial para assegurar a lubrificação adequada.O orifício de introdução do lubrificante deve ficar localizado em uma posição do mancal nãosubmetido à carga, ou seja, em um ponto de pressão mínima.

 Na área de pressão, não deve haver ranhuras ou orifícios, sendo delimitada por dois raios queformam ângulos de 60º com a direção da carga atuante sobre o mancal.As ranhuras devem permitir a rápida distribuição do lubrificante por todo o comprimento domancal, evitar sua saída pelas extremidades e finalmente introduzi-lo na área de máxima

 pressão.Recomenda-se simplicidade no traçado de ranhuras. Geralmente, uma ranhura longitudinal deseção semicircular cortada em toda a extensão axial do mancal, sem atingir suasextremidades, é a melhor solução para a distribuição do lubrificante.

A seção semicircular com as extremidades arredondadas é a mais indicada, por apresentar boacapacidade em relação à profundidade e não apresentar cantos vivos ou arestas cortantes nassuperfícies do mancais. A capacidade da ranhura deve ser estritamente necessária para omancal.Eventualmente, pode ser útil uma ranhura auxiliar, também no sentido axial, imediatamenteantes da área de pressão. Para melhor introdução do óleo na zona de suporte de carga, pode-sechanfrar a ranhura do lado da área de pressão. Neste caso, é preciso levar em conta o sentidode rotação do eixo.Mancais compostos por partes devem ter arestas de cada parte chanfradas para impedir queraspem o lubrificante. Os chanfros devem terminar aproximadamente 12mm das extremidadesa fim de evitar perda do óleo lubrificante.

Aplicações de Diferentes Tipos de Rolamentos Nos casos de pequenas dimensões, empregam-se rolamentos de esferas. Sua capacidade decarga é pouco inferior a dos rolamentos de rolos de tamanho equivalente, e sua manutenção émais fácil.Quando há cargas elevadas ou choques, deve-se optar pelos rolamentos de rolos.Se o rolamento radial deve suportar também cargas axiais e a velocidade é elevada, orolamento fixo de uma carreira de esfera é a melhor solução.Entretanto, os rolamentos radiais mais adequados para suportar cargas axiais elevadas são osde esferas de contato angular, os autocompensadores de rolos ou de rolos cônicos.

Os rolamentos de rolos cilíndricos, com um anel livre, sem flanges, não suportam cargasaxiais, permitindo o deslocamento longitudinal do eixo dentro de certos limites.Para eixos oblíquos em relação à caixa, deve-se empregar rolamentos autocompensadores deesferas ou rolos.Os rolamentos axiais de esferas não podem suportar nenhuma carga radial.Para suportar cargas elevadas, tanto axiais como radiais, são empregados os rolamentos axiaisautocompensadores de rolos.

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Quando o comprimento do mancal é superior a 200mm são necessários mais de um ponto para introdução de óleo. Geralmente, estes pontos são interligados por ranhuras longitudinais.Para escolher a viscosidade adequada de um óleo, ou consistência de uma graxa para ummancal, é preciso considerar diversos fatores.Fatores de Escolha da Viscosidade/Consistência Adequada

Se as condições mecânicas dos mancais não impedirem a entrada de impurezas sólidas é preferível o emprego de graxa. Se houver presença de água, a graxa é mais indicada, emborase possa utilizar um óleo composto. Outro fator determinante para uso de graxa, são astemperaturas muito elevadas, grandes cargas e baixas rotações (menos que 50 rpm). Elas

 podem ser aplicadas por pistola, sistema centralizado, copos graxeiros ou em blocos.

Um exemplo de lubrificação por graxa em bloco ocorre em fornos de cimento, onde a graxa écolocada sobre o mancal e deixada pingar sob a ação da temperatura.Os mancais lubrificados a óleo podem ter lubrificação hidrodinâmica ou limítrofe.O primeiro caso ocorre quando a lubrificação é feita por circulação, banho, anel ou colar , ouseja, é contínua.Os mancais lubrificados por anel são encontrados em muitos motores e transmissões nos quaiso eixo gira com rotação moderada. O anel tem diâmetro bastante maior que o eixo, gira solto esua parte inferior mergulha em um banho de óleo dentro da própria caixa do mancal. Outromodo de levar o óleo colocado em banho na caixa do mancal, para o eixo é colar fixo quetransporta o óleo até um raspador na parte superior, e este o encaminha à ranhura dedistribuição por meio de perfuração diagonais.Casos de lubrificação por película limítrofe ocorrem quando a alimentação do óleo éintermitente, isto é feita por almotolia ou por copos conta-gotas, copos de mecha ou copos devareta.

 No caso de lubrificação contínua, é essencial que, alem de viscosidade adequada, o óleo tenhatambém boa resistência à oxidação. No caso de lubrificação intermitente, ou de uma só vez, as

 propriedades antioxidantes carecem de importância , aumentando a importância da tenacidadeda película lubrificante.A velocidade do eixo e a temperatura do mancal em serviço são fatores preponderantes naseleção da viscosidade.A velocidade aproximada de deslizamento, em metros por segundo é obtida pela seguinte

formula:Vd = NxD20000Sendo Vd = Velocidade de deslizamento (m/s), N=Rotação do eixo (rpm) e D= Diâmetro doeixo (mm).São consideradas baixas as velocidades inferiores a 1m/s, médias, entre 1 a 5 m/s e altas,acima de 5m/s.São consideradas temperaturas altas em mancais as acima de 60ºC e consideradas normais astemperaturas entre 10 a 60ºC.Lubrificação dos Mancais de Rolamentos

1) Geometria do mancal ou seja: dimensões, diâmetro, folga mancal - eixo2) Rotação do eixo3) Carga no mancal4) Temperatura de operação do mancal5) Condições ambientais: temperatura, umidade, poeira, contaminantes6) Métodos de aplicação

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Os rolamentos axiais autocompensadores de rolos são normalmente lubrificados com óleos.Todos os demais tipos de rolamento podem ser lubrificados com óleo ou graxa.Lubrificação à GraxaEm mancais de fácil acesso, a caixa pode ser aberta para renovar ou completar a graxa.Quando a caixa é bipartida, retira-se a parte superior, caixas inteiriças dispõem de tampas

laterais de fácil remoção. Geralmente, só há necessidade de efetuar esta operação semestral ouanualmente. Se o mancal for muito grande ou a velocidade do munhão elevada, necessitandomais freqüentemente de graxa, a caixa deve possuir um bico graxeiro cujo conduto leve agraxa aplicada.Um dispositivo muito útil é a válvula de graxa, que permite a saída automática do excesso degraxa. O excesso de graxa na caixa é altamente prejudicial. Regra geral, a caixa deve ser 

 preenchida apenas até um terço ou a metade de seu espaço livre com uma graxa de boaqualidade, possivelmente à base de lítio.Observações

• As graxas de cálcio podem ser usadas para rolamentos que funcionem sob

temperaturas moderadas, no máximo 60ºC e baixas rotações.• As graxas de sódio são adequadas para rolamentos que operem sob condições isentas

de umidade.• A graxa apresenta sobre o óleo a vantagem de contribuir para a boa vedação da caixa.• Com qualquer graxa, as caixas devem ser preenchidas apenas até a metade de sua

capacidade, no máximo.

Lubrificação a ÓleoO nível de óleo dentro da caixa de rolamentos deve ser mantido baixo, não excedendo ocentro do corpo rolante situado mais baixo. É muito conveniente o emprego de um sistemacirculatório para óleo. Também muito útil, em determinados casos, é o uso de lubrificação por neblina.A importância da viscosidade apropriada do óleo cresce com a elevação da rotação do eixo.

Temperatura deoperação ºC

3555657585

90100110

Viscosidadea 50ºC - cSt

814202838

5068105

VedaçõesLimpeza é o principal item a ser observada para o bom funcionamento e longa duração emserviço de rolamentos. É essencial que as caixas de rolamentos possuam boa vedação.Um dos tipos de vedação mais usados em rolamentos lubrificados à graxa é feito em tiras ouanéis. Para melhor resultado, recomenda-se que o feltro seja previamente embebido a quente (70 ou 80ºC) em uma mistura de duas partes de óleo mineral (300SUS a 210ºF) e uma parte desebo animal. Outro tipo de vedação empregado são os chamados anéis de labirinto, queapresentam vantagens no caso de altas velocidades.

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Para rolamentos lubrificados a óleo, a vedação adquire maior importância ainda, pois precisatambém reter o óleo na caixa. Empregam-se, além disso, os anéis de feltro ou de labirinto ouainda, vedadores de borrachas sintéticas.Intervalos de Lubrificação

 No caso de rolamentos lubrificados por banho de óleo, o período de troca de óleo depende,

fundamentalmente, da temperatura de funcionamento do rolamento e da possibilidade decontaminação proveniente do ambiente. Não havendo grande possibilidade de poluição esendo a temperatura inferior a 50ºC, o óleo pode ser trocado apenas uma vez por ano. Paratemperaturas em torno de 100ºC esse intervalo cai para 60 ou 90 dias.Também o intervalo de tempo para relubrificação à graxa dos rolamentos depende de umasérie de fatores, como a temperatura, intimamente correlacionada à velocidade de rotação ecarga suportada.Os mancais de rolamento de máquinas de papel, sujeitos a respingos de água, são lubrificadostoda semana, e a graxa é introduzida com a máquina em operação até sair pelas vedações.Como a rotação é baixa, não há inconveniente em preencher completamente a caixa.Em casos normais, a quantidade de graxa para relubrificação pode ser calculada conforme

formula abaixo:Q = 0,005 x D x BOnde:Q - Quantidade de graxa, em gramasD - Diâmetro externo de rolamento (mm)B - Largura do rolamento (mm)O gráfico a seguir apresenta curvas que podem servir como orientação para a fixação deintervalos de relubrificação a graxa de rolamentos radias da série de diâmetro 3, dos maisusados. Os diâmetros internos dos rolamentos estão expressos em milímetros, nas abcissas. Asordenadas indicam a rotação do munhão em rpm.As curvas dão o intervalo de relubrificação em horas de trabalho.

ENGRENAGENS

- Introdução- Nomenclatura- Tipos de Engrenagens

 

SalpicoCirculação 

- Lubrificação de EngrenagensFechadas:

- Formação da Película - Fatores que Influenciam a Lubrificação Tipo de Engrenagem

Rotação do PinhãoGrau de ReduçãoTemperatura de TrabalhoPotência

 Natureza da CargaTipo de AcionamentoContaminaçãoMétodo de Aplicação 

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- Escolha da Viscosidade- Lubrificação de Engrenagens Abertas

TemperaturaMétodo de AplicaçãoCondições AmbientaisMateriais da Engrenagem 

- Condições de Operação xLubrificantes: 

- Grau de Viscosidade ISO

Engrenagens são conjuntos - um par no mínimo - de rodas dentadas destinadas à transmissãode movimento e potência. No par, a menor roda dentada é chamada de pinhão e a maior decoroa.As engrenagens são sistemas de contato direto e movimento misto: rolamento e

escorregamento. Assim, devem transmitir o movimento de rotação de um eixo para outro,modificando a velocidade e permitindo a transmissão de maiores potências.Duas rodas dentadas engrenam externamente quando a distância de seus eixos é igual à somade seus raios e engrenam internamente quando a distância dos eixos é igual à diferença dosraios.

 Nomenclatura

Introdução

A curva primitiva é a do perfil do rodete gerador sendo, na prática, simplesmente acircunferência primitiva.A circunferência de topo ou testa é a que limita os dentes externamente. A circunferêncialimite ou chamada de raiz é a que limita a altura do dente. O comprimento do dente é aespessura da roda. O passo vem a ser o comprimento do arco da circunferência primitivacompreendido entre dois pontos homólogos de dois dentes sucessivos, ou seja, o passocorresponde à soma do intervalo entre um dente e outro.Então, o passo corresponderia ao dobro da espessura? Na prática, o intervalo é um pouco

maior que a espessura, isto é, apresenta uma pequena folga.O comprimento da circunferência primitiva pode ser obtido multiplicando-se o numero dedentes N pelo passo p.O modulo m de uma roda dentada é a relação entre o diâmetro da circunferência primitiva D eo número de dentes N, portanto:

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Tipos de engrenagens

As engrenagens cilíndricas, de dentes retos, são aquelas em que as superfícies laterais dosdentes são geradas por partes retas, paralelas ao eixo de rotação e se destinam a transmitir omovimento entre eixos paralelos.

As engrenagens cônicas servem para transmitir o movimento de rotação entre eixoscomplanares convergentes.Para os eixos não complanares são usadas as engrenagens hiperbólicas ou helicoidais,servindo também para eixos paralelos e convergentes.As engrenagens bi-helicoidais, também chamada de espinhas de peixe, são aquelas em que odente muda de direção no plano médio da roda. Parecem ser constituídas de duas rodasdentadas superpostas, do tipo helicoidal, com geratriz inclinadas em sentidos opostos. Seusdentes são em forma de "V".

As rodas de lanternas são casos particulares de engrenagens em que os dentes do pinhão sãocilindros de revolução fixados em discos e que engrenam com uma coroa de perfil especial.

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A cremalheira é um outro caso particular de engrenagens cilíndricas, em que uma das rodastem raio infinito.

O parafuso sem-fim é um caso particular de rodas dentadas helicoidais, de eixos nãocomplanares localizados em planos normais um ao outro. O pinhão apresenta dentes em

forma de filetes de parafuso. A roda parafuso tem de 1 a 5 dentes que, em geral, dão váriasvoltas em torno do eixo.A coroa tem seus dentes helicoidais bem inclinados em relação ao plano normal de seu eixo.Geralmente sua superfície externa é côncava para uma melhor adaptação à forma cilíndrica do

 pinhão.As engrenagens hipóides são similares às cônico-helicoidais, porém seus eixos não seinterceptam. Seu uso se generalizou nos eixos traseiros automotivos por permitir orebaixamento do centro de gravidade do veículo.

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Lubrificação de Engrenagens Fechadas

A completa separação das superfícies dos dentes das engrenagens, durante o engrenamento,implica na utilização de uma película de óleo de espessura suficiente para que não hajacontado direto.

Tipos de Lubrificação 

a) Lubrificação por salpico: A engrenagem maior mergulha no óleo, transportando-o e salpicando-o no ponto de

engrenamento e nos mancais. O nível correto é importante pois, se for baixo, resultará emfalta de lubrificação. Se for alto provocará agitação excessiva, consumindo força e gerandocalor e por conseqüência influindo na viscosidade do óleo.

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b) Lubrificação por Circulação 

São empregados dois sistemas, o sistema centralizado e o sistema individual. Em qualquer umdeles, o jato de óleo é fornecido diretamente sobre os dentes, no ponto de engrenamento,através de uma bomba. A bomba também fornece óleo aos mancais.

Formação da Película

 Na engrenagem de dentes retos ou qualquer outra engrenagem ocorre máximo deslizamentoquando os dentes entram em contato. Na medida em que o engrenamento continua, a rapidez

do deslizamento diminui até que, na linha do circulo primitivo, cai a zero. Continuando oengrenamento, o deslizamento aumenta e atinge o máximo quando os dentes se separam.

A rapidez do rolamento é mínima no início do engrenamento. À medida em que os dentes seengrenam, o rolamento aumenta e atinge o máximo na linha do círculo primitivo, diminuindoaté se tornar nulo quando os dentes se separam.

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Fatores que Influenciam a Lubrificação

As características do óleo empregado têm grande influência na formação e manutenção da

cunha de óleo lubrificante. Ao selecionar o tipo de óleo lubrificante para engrenagensfechadas, devem ser levados em consideração os seguintes itens:

a) Tipo de Engrenagem

A pressão sobre qualquer ponto, na linha de contato nas engrenagens cilíndricas e cônicas, éaplicada e retirada tão bruscamente que quase não há tempo para desalojar a películalubrificante e a direção do deslocamento age no sentido de criar uma cunha de óleolubrificante.

 Nas engrenagens do tipo sem-fim, o deslocamento da linha de contato sobre os dentes ocorredo topo para a raiz. Geralmente existe a lubrificação por camada limítrofe, o que exige que oóleo tenha alto poder de lubrificação

b) Rotação do Pinhão

Quanto maior a velocidade do pinhão, maiores serão as velocidades de deslizamento erolamento em cada dente. Quando há suprimento de óleo, a velocidade ajuda na formação emanutenção da cunha de óleo lubrificante. Com altas velocidades, maior quantidade de óleo élevada à área de pressão, sendo curto o tempo disponível para que o óleo seja desalojado.Desta forma, pode ser usado um óleo relativamente pouco viscoso. Por outro lado, quantomenor a rotação do pinhão, maior deverá ser a viscosidade do óleo lubrificante.

c) Grau de Redução

Quando a rotação é menor que 11:1, um único redutor é geralmente utilizado. Quando arotação é maior que 11:1, emprega-se um redutor múltiplo e, nesse caso, o óleo lubrificanteselecionado deve satisfazer os requisitos do pinhão de baixa rotação. No caso das engrenagenssem-fim e hipoidais, não é necessário considerar o grau de redução pois, nesses casos, o tipode deslizamento entre os dentes é fator fundamental para formação do filme de óleolubrificante.

d) Temperatura de Trabalho

O calor gerado pelo atrito e pela agitação do óleo elevam a temperatura. Nas engrenagenscilíndricas e cônicas, em plena carga, o aumento de temperatura é de aproximadamente 15ºC.As engrenagens sem-fim operam normalmente com um aumento de 30ºC de temperatura em

 plena carga. Em serviços industriais, a temperatura de funcionamento das engrenagens sem-fim e hipoidais não pode exceder 90oC. Já nos veículos automotores, essas temperaturasexcedem sempre 130ºC.

e) Potência

Quanto maior a pressão, mais viscoso deverá ser o óleo para resistir à ação de desalojamento emanter um filme de óleo efetivo. Por outro lado, quando as pressões forem leves, o óleo demenor viscosidade proporcionará películas protetoras com o mínimo de atrito fluido.Quando se forma o filme, a carga em cada dente fica distribuída sobre uma superfície maior,minimizando a concentração da carga sobre uma determinada área do dente e reduzindo a

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 pressão unitária.O esforço que age sobre os dentes da engrenagem depende da potência transmitida e darotação do pinhão.As engrenagens de pequena potência são geralmente construídas com pequenos diâmetro, ao

 passo que as de maiores potências tem a largura, diâmetro e dentes maiores. A potência

oferecida influi na lubrificação devido ao calor gerado entre os dentes das engrenagens.Embora, as engrenagens de tipos e dureza semelhantes sejam construídas para trabalhar comas mesmas pressões nas áreas de contato dos dentes, qualquer aumento na área de contatoimplicará em um correspondente aumento no atrito. A perda de potência devido ao atrito e por agitação do óleo converte-se em calor. Portanto, a não ser que sejam equipados comrefrigeradores de óleo, os redutores maiores, transmitindo maiores potências, terão tendênciaa funcionar com temperaturas mais elevadas do que os redutores menores. Como o calor diminui a viscosidade do óleo, convém compensar isso com o emprego de um lubrificantemais viscoso nos redutores maiores e mais quentes.

 f) Natureza da Carga

Em qualquer redutor de engrenagens, a natureza da carga é um fator que influi na escolha doóleo lubrificante. Se a carga for uniforme, o torque e as pressões suportadas pelos dentes serãouniformes. Entretanto, as pressões elevadas nos dentes, provenientes dos choques tendem aromper a película lubrificante. Por este motivo é preciso empregar um óleo mais viscoso a fimde evitar a ruptura do filme.Em condições severas, é impossível manter sempre um filme de óleo. Assim, existirálubrificação limítrofe, ou seja, apenas um fino filme lubrificante permanece entre assuperfícies em atrito, resultando em um desgaste excessivo, a não ser que se empregue umóleo com tenacidade de película. Nestas condições, o contato metálico é tão severo que,mesmo a máxima tenacidade da película, não resolve o problema e o desgaste é inevitável.Porém, podemos controlar esta ação com a aplicação de um óleo lubrificante comcaracterísticas especiais, para evitar as microssoldas nas superfícies dos dentes em condiçõesde extrema pressão e temperaturas localizadas. É esta solda que risca as superfícies,destruindo os dentes. Evitando a solda, a falha dos dentes pode ser evitada, ocorrendo umdesgaste lento e suave.

 g) Tipo de Acionamento

Quando o torque transmitido pelas engrenagens é fornecido por motores elétricos, turbinas avapor ou hidráulicas, o movimento uniforme desses equipamentos não introduz nenhumesforço extraordinário sobre os dentes.O torque variável desenvolvido por equipamentos alternativos é acompanhado de uma

variação na carga dos dentes e, quando as engrenagens de transmissão são acionadas por máquinas a vapor ou motores diesel, pode ser necessária a aplicação de um óleo mais viscosoa fim de assegurar um filme eficiente.

h) Contaminação

A água proveniente da refrigeração, ou mesmo a própria condensação da umidade do ar, pode penetrar no sistema de lubrificação. Deve-se excluir a água das caixas de engrenagens,impedindo sua entrada por meio de filtros ou centrífugas, já que ela forma uma emulsão

 permanente no óleo, podendo causar desgaste das engrenagens, dos mancais e dificultando aformação de um filme de óleo eficiente.

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i) Método de Aplicação

Podemos resumir os métodos de lubrificação de engrenagens em manual, banho e circulação.O método manual é aplicado para lubrificação de engrenagens expostas, geralmente de grande

 porte e baixa velocidade. As composições betuminosas, altamente adesivas, são aplicadas por meio de pincéis, brochas ou espátulas. Estas composições, de elevada viscosidade, necessitam

ser previamente aquecidas para sua aplicação. Alguns tipos apresentam-se diluídos em umsolvente, não inflamável, que possibilita sua aplicação a frio, evaporando-se em seguida.As engrenagens grandes, de baixa velocidade e abertas, podem ser lubrificadas por banho,sem salpico, com lubrificante muito viscoso. Esse sistema é utilizado para velocidades

 periféricas menores que 7,5 m/min.A lubrificação por banho com salpico é muito usada, observando-se que somente a parteinferior da engrenagem deve mergulhar no óleo, de 20 a 40 mm de profundidade ou até trêsvezes a altura do dente. É empregada para diversos tipos de engrenagens, excetuando-seapenas as extremamente baixas ou altas velocidades.O melhor método é o sistema de circulação sob pressão, especialmente para engrenagens queatuam em grandes velocidades. Pode-se projetar o sistema para que a pressão interna da caixa

seja maior que a atmosférica, evitando a entrada de impurezas. São consideradas altasvelocidades periféricas as superiores a 10 m/s.

Escolha da Viscosidade

De maneira geral, a viscosidade dos óleos pode ser selecionada conforme a tabela abaixo,válida para temperaturas acima de 0ºC, em que são indicados os óleos pelo seu númeroAGMA.

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Quando as temperaturas operacionais são inferiores a 65ºC podemos aplicar os chamadosóleos para máquinas, que, em geral, são minerais puros. É conveniente que contenhaminibidores de oxidação. Para temperaturas entre 65 e 90ºC só devem ser utilizados óleos quecontenham inibidores contra a corrosão e oxidação, isto é óleos para turbinas ou motores.

 No caso em que for provável a contaminação com água, é conveniente utilizar um óleocomposto, sem deixar de considerar sua facilidade de oxidação acima de 65ºC, obrigando suatroca com mais freqüência.

Lubrificação de Engrenagens Abertas

A maioria das engrenagens abertas não possui cobertura, ficando expostas a impurezas. Essestipos de engrenagens só podem ser lubrificados intermitentemente e, muitas vezes, apenas aintervalos regulares, proporcionando películas lubrificantes de espessuras mínimas entre osdentes, prevalecendo as condições de lubrificação limítrofe. É necessário que seja uma

 película aderente para que não seja desalojada, nem pelo engrenamento dos dentes, nem pelaforça centrífuga.

Condições de Operação x Lubrificantes

Ao selecionar o lubrificante de engrenagens abertas, é necessário levar em consideração ascondições sob as quais as engrenagens funcionam:

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a) Temperatura

A manutenção de filmes lubrificantes por lubrificação limítrofe, sob as pressões existentesentre os dentes, depende da temperatura a que as engrenagens estão sujeitas. O calor e aviscosidade do óleo diminuem sua resistência ao desalojamento. Consequentemente,temperaturas mais altas exigem óleos mais viscosos.

b) Método de Aplicação

Quando aplicado por meio de pincel, espátula ou almotolia, o lubrificante deve ser suficientemente fluido para correr facilmente.Durante o funcionamento, é desejável que o lubrificante seja adesivo e viscoso. Quando oaquecimento apresenta alguns inconvenientes, esse mesmo óleo, extremamente denso, podeser adquirido de forma fluida, o que simplifica o problema de aplicação. Tais produtos contêmsolventes que aumentam sua fluidez, evaporando depois e deixando uma película que protegeas superfícies dos dentes. Esse tipo de lubrificante também pode ser aplicado por dispositivosconta-gotas ou lubrificadores mecânicos.

c) Condições AmbientaisSe o ambiente for limpo, um óleo viscoso para engrenagens fornecerá uma lubrificaçãoeficiente. Se as engrenagens estiverem expostas a muito pó ou outras impurezas, tal produto

 pode ser contaminado a tal ponto que se formam depósitos duros na raízes dos dentes quecomprimidos tendem a afastá-los, forçando os mancais. Sob tais condições, pode ser necessário o uso de uma graxa que não endureça, mas que se desaloje e caia quandoexcessivamente contaminada por impurezas.

d) Materiais da Engrenagem

Muitas vezes são encontradas certas engrenagens não metálicas, tais como as engrenagenscom dentes de madeira, empregadas nas antigas máquinas de papel ou pinhões de couro cruou baquelita, usados nos motores elétricos.Algumas dessas engrenagens, especialmente as de couro cru, devem funcionar a seco,enquanto as outras, de materiais não metálicos, podem empregar água, óleo solúvel ou óleomineral puro.

Grau de Viscosidade ISO de Óleos Industriais para Engrenagens

A ISO - International Organization for Standardization, estabeleceu um sistema de

classificação de viscosidade, aplicável a óleos lubrificantes industriais, que tem semelhançascom a classificação SAE, porém não considera qualquer outra característica alem daviscosidade. No caso do grau ISO, a faixa de viscosidade cinemática de referência é a de40ºC.

Essa classificação permitiu que fornecedores e usuários de lubrificantes, assim comofabricantes de equipamentos, utilizassem um sistema comum e uniforme na recomendação eseleção de óleos lubrificantes industriais para qualquer aplicação.

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SISTEMA HIDRÁULICO

- Princípios de Hidráulica - Componentes:  Bombas

VálvulasMotoresÓleoFluido 

Princípios de Hidráulica

A Hidráulica é a ciência que estuda as características físicas dos líquidos, estado em que asmoléculas estão em equilíbrio, conservando a flexibilidade de um gás e a incompressibilidadede um sólido.

Pascal, estudando as características físicas dos líquidos, formulou a Lei Fundamental daHidráulica: "A pressão exercida em um ponto qualquer de um líquido em repouso é a mesmaem todas as direções".

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Porém, quando um líquido entra em movimento, fatores dinâmicos devem ser considerados,tais como :

* Fluxo* Perda de energia

* Atrito* Viscosidade* Densidade

Diagrama de Circuitos Hidráulicos:

Os diagramas gráficos são utilizados em projetos. Os símbolos são figuras geométricas eforam padronizados pela JIC - Joint Industry Conference.

Os componentes básicos de um Sistema Hidráulico são:

* Bombas* Válvulas* Motores hidráulicos* Tubulações* Acessórios

Exemplo:

Bombas Hidráulicas:

São equipamentos utilizados para a conversão da energia mecânica em energia hidráulica.Durante sua operação a bomba hidráulica cria um vácuo parcial na entrada, possibilitando quea pressão atmosférica dentro do reservatório seja capaz de impelir o fluido para dentro da

 bomba e levá-lo para a saída, empurrando-o para dentro do sistema hidráulico. No projeto deuma bomba sempre são considerados o volume de descarga e pressão.

As bombas podem ser classificadas em de deslocamento positivo, sendo subdivididas em :

* Bombas de deslocamento variável* Bombas de deslocamento fixo e de deslocamento não positivo, subdivididas em:

* Centrifugas* Hélice* Vazão mista, onde são combinados os princípios de operação das duas acima citadas.

O deslocamento depende da relação das peças de seu mecanismo operacional. Em uma bombarotativa, o movimento impulsiona o líquido desde a entrada até a saída da bomba, sendo que aclassificação da bomba é feita de acordo com o tipo de elemento que transmite o líquido, sejaele de engrenagem, lóbulo, palheta ou pistão.

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Válvulas:

 Nos sistemas hidráulicos, as válvulas têm a função de controlar a pressão, vazão e direção,

sendo classificadas em:

* Válvulas de controle de pressão, subdivididas em :- válvula de segurança, para proteger os componentes do sistema contra sobrecargas;- válvula de redução de pressão, utilizada para limitar a pressão em um circuito secundário, auma pressão menor que aquela de operação;- válvula de seqüência, que coordena a seqüência operacional entre dois ramais de umsistema.

* Válvulas de controle direcional, que controlam a direção do fluxo. O elemento de válvula pode ser do tipo pistão, esfera, carretel rotativo e carretel deslizante. A válvula de retenção é

usada para permitir vazão livre em apenas uma direção e impedir a vazão no sentidocontrário.

* Válvulas de controle de vazão: têm a finalidade de abrir ou fechar uma linha para a vazão afim de controlar a velocidade da vazão de uma linha. Estas válvulas podem ser do tipo gaveta,globo e agulha.

Motores Hidráulicos:

São equipamentos utilizados para converter energia mecânica em hidráulica. Para projetos

devemos considerar o deslocamento e torque.O deslocamento refere-se à quantidade nominal de líquido necessária para girar o motor emum ciclo e é expresso em litros. O torque é expresso em Kgf.cm - quilograma-centímetro, por unidade de pressão e depende da diferença de pressão entre as aberturas de entrada e saída etambém da eficiência mecânica do motor.Os motores são classificados de acordo com o tipo de elemento que ativa a vazão:engrenagem, palheta e pistão.

Óleo Hidráulico:

A viscosidade é a característica física mais crítica de um óleo hidráulico.

Em operação, esse óleo é submetido a agitações na bomba, tubulações e a uma baixa fricçãointerna. Como orientação, a viscosidade do óleo hidráulico não deve ultrapassar 4000 SUS ouser menor que 45 SUS na faixa de temperatura operacional do sistema, sendo que a faixa detemperatura em sistema hidráulicos industriais usualmente encontra-se entre 18ºC a 80ºC .Em cada sistema hidráulico existe uma viscosidade adequada às suas condições operacionais.A lubrificação da bomba hidráulica é quem dita a seleção da viscosidade.Os fabricantes de equipamentos hidráulicos especificam óleos de alto índice de viscosidade,

 porque o sistema hidráulico trabalha em uma larga faixa de temperatura.

A estabilidade à oxidação também é fundamental para óleos hidráulicos, desde que estessejam recomendados para operar por longos períodos sob severas condições. O calor 

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 proveniente da agitação pode causar a deterioração do óleo, provocando a formação deóxidos, vernizes e lacas. Um óleo básico bem refinado e tratado retarda a oxidação e permiteao sistema funcionar isento da formação de depósitos.

Já os inibidores de ferrugem presentes no óleo protegem os elementos do sistema hidráulico

dos efeitos da corrosão, causada geralmente pela umidade, e da ferrugem.

A contaminação pela água é outro fator que pode causar problemas para o sistema hidráulico,resultante de vazamentos nos resfriadores do óleo e mais comumente da condensação daumidade atmosférica. A água e o óleo formam uma emulsão que deve ser separadarapidamente no reservatório. Portanto os óleos que possuem excelentes condições deresistência à oxidação apresentam boa capacidade de separar água do óleo.

Outro requisito importante é a resistência à formação de espuma, onde bolhas de ar sãoenvolvidas pelo filme de óleo. A espuma normalmente se forma no reservatório e desloca-seatravés da bomba de sucção. Alguns óleos possuem resistência à espuma naturalmente e, se o

óleo possui uma boa resistência e o reservatório for adequadamente projetado, o ar irárapidamente para a superfície. A aeração ocorre de ponta a ponta através do corpo do óleo e égeralmente causada durante sua sucção.

Fluido Hidráulico:

O fluido ideal, que sirva para todos os tipos de sistemas hidráulicos sob condições de serviçodiversos, deve reunir as seguintes características:

* Ser incompressível

* Ter baixo custo* Ser bom lubrificante* Não ser tóxico* Não ser inflamável* Se quimicamente estável* Possuir elevado índice de viscosidade* Ter baixo ponto de fluidez* Resistir ao cisalhamento* Ter boa demulsibilidade* Ter boa capacidade de dissipar calor * Não absorver ar 

* Não ser corrosivo* Ser capaz de proteger as superfícies metálicas* Possuir adequada viscosidade para fluir facilmente

Os principais fluidos empregados são:

• Óleos Minerais (os mais utilizados);• * Fluidos Sintéticos: compostos químicos, tais como os ésteres, silicones e aromáticos

de elevado peso molecular;• * Fluidos não inflamáveis: emulsões de óleo em água e de glicol em água e fluidos

não aquosos.

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COMPRESSORES

• Classificação• Compressores Alternativos:

o De Pistãoo Monocilíndricos e

Policilíndricoso Componentes Mecânicos

• Sistemas de Lubrificação:o Salpicoo Por Anelo Lubrificação Forçada

• Lubrificação de Cilindros e Mancais• Lubrificantes:

o  Naftênicoso Viscosidade 

• Consumo de Óleo• Compressores Rotativos:

o De Lóbuloso De Palhetaso De Parafusoo De Pistão Líquido

• Turbocompressores:o De Fluxo Radial

(Centrífugos)o De Fluxo Axial

• Compressão de Gases• Bombas de Vácuo• Recomendações Gerais

Classificação

O ar comprimido ocupa uma posição de grande destaque na indústria, sendo inúmeras suasaplicações. É obtido por meio de máquinas denominadas compressores, que são acionados por 

motores elétricos, motores de combustão interna, entre outros.

Os compressores aumentam a pressão a que o ar está sujeito por meio da redução de volume,caso em que são chamados de volumétricos, ou pelo aumento da velocidade do ar ou gás, oschamados compressores dinâmicos ou turbocompressores.

 Nos compressores volumétricos, também chamados de deslocamento, o ar é succionado por uma câmara de compressão, que é isolada da parte de admissão e seu volume é gradualmentereduzido. Os compressores volumétricos englobam os compressores alternativos ou de pistãoe os rotativos. Os tipos principais de compressores rotativos são: o de parafuso, que é o tipomais moderno, desenvolvido pelo Prof. Lysholm do Instituto Real de Tecnologia de

Estocolmo, Suécia, os chamados de palhetas e o de lóbulos, conhecidos como soprador Roots.

Compressores Alternativos

Os compressores de êmbolo, apesar de serem os mais antigos, ainda hoje são os maisutilizados para capacidades de até 100 m3/min e pressão em torno de 7Kgf/cm2, que são asmais comuns.

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Os compressores de pistão, quanto ao modo trabalho, podem ser de simples efeito, quando sóuma face do êmbolo aspira e comprime, ou de duplo efeito, quando as duas faces do êmboloaspiram e comprimem. O compressor de simples efeito é de construção simples, porém sóserve para pequenas capacidades e apresenta irregularidade de troque, ao passo que o de duploefeito, mais complexo, apresenta torque mais regular e é adequado para maiores capacidades.

Quanto ao número de cilindros, os compressoresalternativos podem ser monocilíndricos ou policilíndricos.Os compressores de um cilindro podem ser divididos emhorizontais ou verticais. O inconveniente doscompressores horizontais é ocuparem grande espaço. Écomum haver confusão quanto a classificação doscompressores, chamando-os de horizontais ou verticais, deacordo com a disposição do reservatório de ar e não docilindro. Os compressores policilindricos apresentamdiversas disposições, tais como em "V", em linha,

horizontais opostos dois a dois em "L" e radial.

Uma relação de compressão em um só cilindro acarretaalta temperatura de descarga, que poderia ocasionar nasválvulas, problemas de depósitos oriundos dacarbonização do lubrificante e baixa eficiênciavolumétrica. Por isso, pode ser necessário efetuar acompressão em dois ou mais estágios sucessivos e utilizar resfriadores intermediários. Normalmente a compressãoem estágios é efetuada em cilindros diferentes chamadosde baixa e alta pressão. O cilindro de baixa pressão temdiâmetro maior que o de alta.

Componentes Mecânicos de um Compressor Alternativo

Basicamente, um compressor de pistão é composto de cilindro, cabeçote, cárter, êmbolo comanéis, biela, virabrequim, válvulas e sistema de lubrificação.

Os cilindros geralmente são construídos em ferro fundido perlítico. A presença de carbono,

sob forma de grafita, pode conferir às paredes do cilindro vantagens quanto à lubrificação. Oscilindros podem ser fundidos com aletas para resfriamento a ar ou com paredes duplas pararesfriamento com água. Para pressões elevadas, de 50 a 80 Kgf/cm2, usa-se o bloco de ferrofundido e a camisa de aço.O cárter, além de servir como reservatório de óleo, suporta os cilindros e envolve o sistema

 biela/virabrequim. Tem a forma de um caixão monobloco com tampas laterais. O pistão oco eaberto para o cárter é usado nos compressores de simples efeito, nos quais o pé da bielaarticula diretamente o pistão. Nos compressores de duplo efeito, com cruzeta, o pistão érigidamente preso à haste e tem a forma de um disco ou cone maciço. Os pistões são feitos deferro fundido ou liga de alumínio.

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Quanto aos anéis de segmento, devemos distinguir os de compressão e os raspadores de óleo.Os primeiros, utilizados em pistões de simples e duplo efeito, evitam fugas de ar pela folgaentre o cilindro e o êmbolo e permitem um melhor resfriamento, em virtude da ligaçãometálica do pistão e do cilindro. Em cilindros de baixa pressão são utilizados dois ou trêsanéis de compressão e em cilindros de alta, três ou mais. Os anéis raspadores de óleo,

utilizados apenas nos compressores de simples efeito, têm por objetivo restringir ao máximo a passagem do lubrificante do cárter para a parte superior do cilindro. Apresentam ranhurasespeciais e são em número de um ou dois por pistão.

A parte da biela que se prende ao eixo da manivela é chamada de pé e aquela onde se fixa o pino do pistão é a cabeça. No caso de pistões de simples efeito, o pé da biela é articuladodiretamente ao pino do êmbolo, sendo usado um mancal de bronze duro ou de rolamento deagulhas. Nos pistões de duplo efeito, o pé da biela é articulado a uma cruzeta guiada por corrediças ligadas à carcaça. O mancal da biela é bipartido, sendo feito de bronze duro comrevestimento de metal patente e ranhura de distribuição de óleo. A cabeça da biela, que possuimovimento de rotação em relação ao eixo, dispõe de mancal de aço revestido de metal patente

ou de bronze chumbo. Geralmente, as bielas são fundidas e depois forjadas.

O virabrequim é em geral, forjado e possui somente um colo, salvo nos casos de compressorescom vários cilindros em linha. Os seus mancais são de bronze duro ou aço revestido com

 babbit, exceto quando o compressor é de grande capacidade, caso em que são utilizadosmancais de rolamento de rolos cônicos ou cilíndricos.

As válvulas utilizadas em compressores geralmente são automáticas, funcionando graças àdiferença de pressões, mas podem também ser comandadas por um eixo, de forma análogas asdos motores de combustão interna.

Sistemas de Lubrificação

Os três sistemas utilizados para lubrificação de compressores alternativos são:

• Salpico.• Por anel.• Lubrificação forçada.

A lubrificação por salpico é empregada em compressores de pequena capacidade. O óleo é

 borrifado no virabrequim e em todo cárter por meio de um pescador, que consiste em umacolher adaptada ao contrapeso da árvore de manivela que é mergulhada no óleo a cada volta.O salpico forma uma névoa de óleo que auxilia a lubrificação das paredes do cilindro.Eventualmente, utiliza-se cárter seco, isto é, o pescador; mergulhado numa câmara isolada

 para onde o óleo é mandado do reservatório por meio de bomba. No sistema por anel, é este que mergulha no cárter e conduz o óleo até uma ranhura no eixo,que faz sua distribuição por diversos orifícios, enquanto a lubrificação forçada é feita por meio de bomba de engrenagem ou de pistão.

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Lubrificação dos Cilindros e dos MancaisEm um compressor, é necessário considerar dois elementos a lubrificar: os cilindros e osmancais. Os mancais são lubrificados com óleo proveniente do cárter, geralmente aspirado

 por uma bomba de engrenagens. Os cilindros dos compressores de simples efeito são

lubrificados também pelo mesmo óleo do cárter. O sistema pode ser de salpico, por anel oulubrificação forçada. Nos compressores de duplo efeito, os cilindros são independentes docárter e pode ser conveniente usar um óleo diferente. Utiliza-se em geral, uma pequena bombade pistão para levar o óleo de um reservatório especial às paredes dos cilindros.Enquanto os mancais podem e devem receber uma quantidade generosa de óleo, aalimentação dos cilindros deve ser a mínima necessária, uma vez que óleo em excesso podecausar aumento dos produtos da oxidação e dos depósitos formados. Um dos mais sérios

 problemas de lubrificação em compressores é justamente a formação de depósitos nasválvulas.As válvulas necessitam de pouco lubrificante. Geralmente, é suficiente a pequena quantidadede óleo oriunda da parede do cilindro, ou trazida pela corrente de ar. Eventualmente, há uma

 pequena alimentação extra para as válvulas.

Tipos de LubrificantesO óleo empregado na lubrificação de cilindros de compressores deve ser, de preferência,naftênico, em virtude de seus produtos oriundos da oxidação serem menos duros que os deorigem parafínica e de mais fácil remoção.Todo e qualquer óleo, por melhor que seja, mesmo dotado dos mais apropriados aditivosantioxidantes sofre efeito da oxidação, em maior ou menor escala, logicamente dependendode sua estabilidade química, quando submetido às severas condições de temperaturaencontradas em cilindros de compressores.A oxidação do óleo é progressiva. Inicialmente os produtos formados são solúveis no óleo emantêm-se em suspensão. Progressivamente, os produtos da oxidação tornam-se insolúveis edepositam-se principalmente nas válvulas de escape e tubos de descarga, que são as partesmais quentes dos compressores.Muitos óleos de base parafínica dispõem de um alto grau de estabilidade, maior mesmo queos de base naftênica e são convenientemente aditivados contra oxidação, podendo ser empregados com sucesso em lubrificação de compressores.Eventualmente são usados óleos para motor na lubrificação de compressores, geralmente

 parafínicos, com aditivos detergentes. A grande vantagem é empregar no compressor omesmo óleo usado no motor que o aciona, o que simplifica bastante a tarefa de lubrificação.

A viscosidade apropriada é o fator mais importante na seleção de um óleo para compressores,tanto para lubrificação dos cilindros como dos mancais. Geralmente os mancais sãolubrificados com um óleo SAE 20 ou 30, de acordo com o tamanho do compressor. Noscilindros dos compressores alternativos, utilizam-se óleos SAE 20 ou 30 para diâmetros de até650mm e SAE 40 para diâmetros maiores. Estas recomendações são válidas paracompressores de um ou dois estágios. No caso de compressores de múltiplo estágio ou com ar muito úmido, podemos utilizar um óleo composto com pequeno teor de matéria graxa.

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Consumo de ÓleoA quantidade de óleo indicada para os cilindros deve ser apenas a necessária para formar a película lubrificante e agir como selo do pistão contra perda de ar. Com base no manual

Compressed Air and Gas Handbook, a quantidade de óleo a ser fornecida ao cilindro é dada

na tabela abaixo, em gotas, considerando-se o valor de 16.900 gotas por litro de óleo a 24ºC.

Compressores Rotativos

São três os principais tipos rotativos de compressores volumétricos: lóbulos ou roots, de palheta e de parafuso.Compressores de LóbulosO compressor de lóbulos ou soprador roots é constituído por dois rotores ou impulsoressíncronos que se encaixam à medida que giram. Os rotores possuem dois ou três lóbulos.Como não há contato direto dos lóbulos entre si e destes com a carcaça, não há necessidade delubrificação interna e o ar descarregado é isento de óleo. Suas capacidades vão de 3 a 300m3/min e as pressões de 0,1 a 1 Kgf/cm2. É muito empregado em transportes pneumáticos.Seu nível de ruído é elevado e sua refrigeração é feita por ar.Seu funcionamento é basicamente o seguinte: o ar é introduzido pela abertura de sucção,aprisionado entre os rotores e a carcaça, sendo forçado para área de descarga contra a pressão

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ali existente. Uma grande vantagem é não possuir válvulas, que só são necessárias nos tubosde descarga, quando mais de um compressor descarrega no mesmo coletor.As partes que devem ser lubrificadas são as engrenagens de sincronização e os mancais derolamento, sendo normalmente empregado um sistema de circulação por bomba.

Compressores de PalhetasO compressor de palhetas consiste de uma câmara cilíndrica dentro da qual um rotor, tambémcilíndrico e com ranhuras radiais nas quais se encaixam palhetas deslizantes, giraexcentricamente. O campo de aplicações mais usuais deste tipo de compressor situa-se entreas capacidades de 6 a 85 m3/min e pressões de 0,5 a 10,5 Kgf/cm2. A refrigeração pode ser 

 por água, com cilindros dotados de camisa. Em alguns modelos para pequenas pressões, até1,4 Kgf/cm2 é refrigerado a ar. Outros modelos dispõem de óleo injetado diretamente noscilindros como meio auxiliar de refrigeração.Para pressões maiores que quatro atmosfera, ou seja, 56 psi torna-se necessário o uso de doisestágios.

Seu funcionamento baseia-se na variação do volume entre duas palhetas e as superfícies dacâmara e do rotor durante um ciclo de rotação. No setor onde o volume aumenta é dadaentrada ao ar. Após a passagem da segunda palheta pela abertura de admissão, inicia-se acompressão pela diminuição de volume. A compressão continua até que a primeira palhetaatinja a abertura de descarga.São empregados anéis livres periféricos, chamados anéis de Wittig, que absorvem a forçacentrífuga das palhetas, diminuindo o atrito. Por possuir muitas partes móveis sujeitas adesgaste, suas necessidades de lubrificação são muito grandes. O óleo lubrificante tambémajuda na proteção das superfícies internas contra ferrugem e corrosão e atua como vedaçãodas pequenas folgas entre as palhetas, rotor, paredes da câmara cilíndrica e anéis. Os mancaisdo eixo, de deslizamento ou rolamento, são também lubrificados com óleo.É empregado em geral um sistema de lubrificação forçada. Alguns tipos podem ser lubrificados por um sistema de circulação por gravidade. Em pequenos compressores, o óleo

 pode ser suprido por copos conta-gotas. Normalmente há um alto consumo de óleolubrificante, especialmente nos casos em que o óleo, além de lubrificar, atua como dissipador de calor. É conveniente o emprego de separador de óleo na saída do compressor. O óleoseparado, em alguns casos, é resfriado, filtrado e reusado.

 Na lubrificação dos cilindros de compressores de palhetas, há necessidade de uma película bastante resistente, capaz de reduzir o desgaste e proteger contra a ferrugem. Noscompressores resfriados a água ou ar, um óleo relativamente viscoso, SAE 30, érecomendado. Quando é empregada a refrigeração por óleo, é mais adequado um óleo de

menor viscosidade, SAE 20, uma vez que o suprimento é abundante. Normalmente, o mesmo óleo empregado noscilindros é usado para a lubrificação dosmancais. Óleos de circulação, ou do tipoturbine oils, são adequados. No caso decompressores portáteis, é comum o emprego deóleo para motor , devendo-se dar preferênciaaos tipos não detergentes ou moderadamentedetergentes, por causa do problema dedepósitos.Alguns fabricantes recomendam o emprego de

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óleos parafínicos, devido à sua maior resistência de película. Entretanto, um óleo naftênicoapresenta a vantagem de formar menos depósitos no coletor. Na prática, a diferença dedesempenho de óleos naftênicos ou parafínicos é pouco sensível no caso.Quando o ar que se comprime contém elevado teor de umidade, especialmente nas máquinasde vários estágios, com resfriadores intermediários ( intercoolers), sendo conveniente o uso de

um óleo composto.Compressores de ParafusoOs compressores rotativos de parafuso possuem dois rotores helicoidais: um macho e outrofêmea.O ar é admitido em uma das extremidades e comprimido axialmente até a outraextremidade, sendo forçado a passar por espaços cada vez menores entre os rotores.O melhor campo de aplicação para este tipo de compressor é entre 17 e 600 m3/min, embora existam

 para capacidades desde 30 até 26000 pcm. A melhor faixa de pressão é de 0,3 a 10,2 atm ( 5 a150 psi). Extremamente favorável é o uso desse compressor entre 140 a 600 m3/min. Para

 pressões entre 150 a 250 psi é conveniente o emprego de dois estágios.Os modelos maiores têm engrenagens de sincronização e se não houver contato entre osrotores, não há necessidade de lubrificação interna e o ar pode ser isento de óleo.

 Normalmente, as câmaras são encamisadas para refrigeração por água. Alguns compressoresutilizam refrigeração adicional por óleo injetado entre os rotores. Em pequenos compressoresde parafuso, grande quantidades de óleo são injetadas na câmara para refrigerar o ar.Certos modelos não possuem engrenagens de sincronização, sendo que um rotor, geralmenteo macho, aciona o outro. Nesses casos o óleo é injetado para lubrificar e refrigerar, sendonormalmente separado do ar no tubo de descarga e reaproveitado após filtrado.O compressor de parafuso associa às vantagens do compressor de palhetas, que são de menor tamanho, a ausência de válvulas e a menor possibilidade de desgaste, justamente por ausênciadas palhetas.As partes a lubrificar, no caso de compressores de parafuso com engrenagens desincronização são as próprias engrenagens, os mancais de apoio do eixo e o mancal de escora.Alguns tipos de juntas de vedação do eixo eventualmente empregados também requeremlubrificação.Os mancais de cargas radiais podem ser simples (de deslizamento) ou antifricção (derolamento), usualmente de rolos. O mancal de escora ou é do tipo Kingsburg ou Michell ou éde rolamento angular de esfera.Os mancais e engrenagens são superdimensionados demaneira a reduzir as cargas unitárias, minimizando o desgaste, a fim de manter pequenasfolgas entre os rotores e a câmara. Geralmente é empregado um sistema de lubrificaçãoforçada, sendo o óleo impulsionado por uma bomba de engrenagens, acionada pelo eixo docompressor.Compressores de Pistão Líquido

Um outro tipo de compressor volumétrico rotativo, de uso bastante limitado, é o de pistãolíquido. Seu funcionamento consiste na rotação de um rotor de lâminas fixas que impulsionaágua, formando um anel líquido que gira à velocidade do rotor e bolsões de volume crescentee decrescente entre as lâminas deste. Aberturas na base desses bolsões permitem a sucção dear para os bolsões de volume crescente e descarga de ar comprimido dos bolsões de volumedecrescente. Uma pequena corrente de água é continuamente fornecida ao compressor e oexcesso de água é expulso juntamente com o ar comprimido do qual se separa em umseparador apropriado.Este tipo de compressor, empregado para capacidades de até 16000 pcm e pressões de até 100

 psi, não necessita de lubrificação interna no cilindro e seus mancais de rolamento sãocolocados em caixas externas, podendo ser projetados para lubrificação a óleo ou por graxa.

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Quando lubrificados por óleo, usa-se o sistema de banho, através de copo de óleo, tanto para osuprimento, quanto para o controle de nível. Quando os rolamentos são lubrificados à graxa,esta é suprida por copos graxeiros ou dispositivos de pressão.

Turbocompressores:Os diversos tipos de compressores acima tratados enquadram-se todos na categoria decompressores volumétricos ou de deslocamento positivo. Os turbocompressores pertencem àcategoria dos compressores dinâmicos. Dividem-se em dois tipos principais: de fluxo radial ede fluxo axial. Os turbocompressores de fluxo radial são também chamados de compressorescentrífugos.

Compressores CentrífugosOs compressores centrífugos são constituídos por um rotor com muitas pás que giram em umacâmara. O ar aprisionado entre as pás é girado, acelerado e expulso radialmente. Penetra então

em um anel difusor, onde sofre redução de velocidade e aumento de pressão. A seguir, entraem uma voluta, onde ocorre nova redução de velocidade e aumento de pressão. O fluxo de ar externo através do rotor origina uma pressão reduzida na admissão, ou olho, do rotor,forçando o ar a ser aspirado para dentro do rotor.Os compressores centrífugos são apropriados para suprir grandes quantidades de ar com

 pequeno aumento de pressão. Suas capacidades de vazão vaiam de 400 a 165000 pcm. Estetipo de máquina, operando a baixas pressões, é chamado de ventilador. A designação soprador é destinada para pressões de até 2,8 Kgf/cm2, sendo reservado o termo compressor para

 pressões maiores. Normalmente, o aumento da pressão em um único estágio é de até 10psi. Aumentos de pressão de até 150psi podem ser obtidos em múltiplos estágios, em série, acionadas pelomesmo motor ou turbina, no chamado compressor de múltiplas câmaras.Esses compressores não necessitam de lubrificação interna, devendo ser lubrificados osmancais de apoio e de escora e eventualmente, juntas de vedação. Os mancais podem ser 

 planos ou de rolamentos e lubrificados a óleo ou graxa. Quando lubrificados à graxa, sãousado copos ou pinos graxeiros. Alguns tipos dispõem de lubrificação permanente. Em algunsrolamentos lubrificados a óleo, emprega-se anel oleador, usado também para mancais planos.Os grandes compressores de alta velocidade dispõem de completo sistema de circulação comreservatório, bomba, resfriador, filtro e equipamento auxiliar.De Fluxo AxialOs turbocompressores de fluxo axial apresentam no rotor fileiras alternadas de lâminas fixas e

móveis. Cada estágio compreende uma fileira de lâminas móveis e outra de estacionárias.Podem existir até 20 estágios em uma única câmara. A razão de compressão em um sócilindro é de até 6:1 e compressões de até 12:1 são obtidas em dois ou três cilindros comresfriadores intermediários. Suas capacidades variam de 10.000 a 800.000 pcm. Essescompressores são acionados por motores elétricos ou turbinas a vapor ou gás.Suas principais aplicações são no processamento de indústrias químicas, ventilação de minase suprimento de ar para túneis aerodinâmicos de teste de aeronaves. Os mancais e sualubrificação são similares às dos compressores centrífugos.

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Compressores de Gases:Os diversos tipos de compressores de ar podem, eventualmente, ser empregados paracomprimir gases. Tornam-se necessárias certas precauções em relação ao lubrificante, não sódevido às temperaturas finais de compressão mais elevadas, mas principalmente pela

 possibilidade de reação entre o gás a comprimir e o lubrificante.O oxigênio, o cloro e o óxido nitroso não podem ser comprimidos em equipamentoslubrificados com óleo derivado de petróleo, devido à sua alta reatividade.

Bombas de Vácuo:Qualquer dos compressores descritos pode ser utilizado como bomba de vácuo, desde que orecipiente onde se deseja o vácuo seja conectado à admissão de ar 

Recomendações Gerais

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BOMBAS

• Definição• Classificação:

o Alternativas de Deslocamento Positivoo Centrífugaso De Héliceo Rotativas de Deslocamento Positivo

• Lubrificação dos Mancais de Rolamento • Recomendações Gerais• Graxas• Óleos 

DefiniçãoBombas são máquinas hidráulicas que têm a função de efetuar ou manter o deslocamento deum líquido por escoamento.

ClassificaçãoDe acordo com os tipos mais comuns de serviços a que se destinam, as bombas podem ser classificadas em:

• Bombas alternativas de deslocamento positivo;• Bombas centrífugas;• Bombas de hélice;.• Bombas rotativas de deslocamento positivo.

Bombas Alternativas de Deslocamento Positivo:a) De ação direta ou Indireta: Nas de ação direta, o êmbolo hidráulico é acionado diretamente

 pela haste motora em um movimento retilíneo uniforme. Nas de ação indireta, o êmbolohidráulico é movimentado por meio de uma alavanca articulada, transformando o movimentocircular em retilíneo uniforme;

 b) Simplex ou duplex: Uma bomba alternativa simplex é aquela que possui um único cilindro

hidráulico. Uma bomba duplex eqüivale a duas simplex colocadas lado a lado sobre a mesma base, sendo os dois cilindros hidráulicos fundidos em um único bloco;c) Simples efeito ou duplo efeito: Uma bomba de simples efeito aspira, enchendo o cilindroem um curso do êmbolo e expulsa o líquido do cilindro no curso de descarga;d) De alta pressão ou baixa pressão: Bombas de alta pressão são operadas a vapor e projetadas

 para funcionar com uma pressão de descarga mais elevada do que a pressão de admissão dovapor. Uma bomba de baixa pressão tem um êmbolo de vapor de diâmetro menor do que oêmbolo hidráulico, descarregando o fluido numa pressão mais baixa que a do vapor naadmissão.

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Bombas CentrífugasAs bombas centrífugas funcionam pela ação da força centrífuga desenvolvida em virtude daalta rotação de um rotor, única parte móvel da bomba.Este tipo de bomba possui certas características de funcionamento específicas:a) Uma abertura maior da válvula de descarga, sem alterar a rotação do rotor, resulta em

decréscimo da pressão de descarga, enquanto o fechamento da válvula aumenta a pressão dadescarga;

 b) Se a válvula de descarga da bomba for fechada, a pressão atingirá um certo valor e o rotor agitará e aquecerá o fluido sem aumento da pressão;c) Para que a sucção seja suficiente para elevar uma coluna líquida, alguns tipos possueminternamente um dispositivo extrator de ar, que atua abaixando a pressão no interior da

 bomba, permitindo a ascensão do líquido até o rotor;d) Em algumas bombas, o líquido, ao deixar a periferia do rotor, passa por placas difusorasdiminuindo a velocidade e aumentando a pressão estática. Este tipo é denominado "bombacentrífuga tipo turbina".O desgaste proveniente da erosão provocada pela passagem do fluido através da folga entre o

rotor e a carcaça da bomba obrigaria a substituição dessas partes. Mas as bombas centrífugasdispõem de aros substituíveis no corpo ou no rotor, ou em ambos, chamados anéis dedesgaste.

 As bombas centrífugas podem ser ainda: a) Verticais ou Horizontais, de acordo com a posição de seu eixo;

 b) Simples estágio: possui um só impelidor e pressões de descarga que não excedem 10Kgf/cm2 ou múltiplo estágio, tendo dois ou mais rotores em série e pressões de descargaacima de 10 Kgf/cm2;c) Impelidor de aspiração simples: O fluido atinge o centro do rotor em um único sentido ouimpelidor de aspiração dupla, quando a entrada do fluido é feita nos dois sentidos;

 A bomba centrífuga possui dois tipos de elementos: · Elementos rotatórios: eixo e rotor.· Elementos fixos: corpo, câmara de vedação e mancais.Bombas de HéliceSão bombas cujo funcionamento baseia-se no princípio da hélice. São freqüentementechamadas de bombas de fluxo axial, entretanto não são consideradas auto-escorvadas.Bombas Rotativas de Deslocamento PositivoOs principais tipos de bombas rotativas de deslocamento positivo são:a) Bomba de engrenagem simples: constituída de duas rodas de dentes retos, engrenadas;

 b) Bomba de engrenagem helicoidal: é uma variação da bomba de engrenagens de dentesretos. Apresenta, entretanto, maior débito;c) Bomba de parafuso: as principais diferenças entre os diversos tipos de bombas de parafusosão: número de parafusos que compõem a bomba, passo do parafuso e direção do escoamentodo fluido;d) Bomba de êmbolo axiais, curso variável: suas aplicações mais importantes são: transmissãohidráulica de potência, para acionar um motor hidráulico quando se deseja transmissão develocidade variável e como bomba de transferência de óleo combustível ou óleo lubrificante.

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 Existem ainda outros tipo de bombas: 

• Bomba de lóbulo;• Bomba de excêntrico;• Bomba de pistão giratório;• Bomba de rolos;• Bomba regenerativa ou bomba-turbina;• Bomba de êmbolo mergulhador;• Bomba de êmbolo radial;

Lubrificação dos Mancais de RolamentoOs rolamentos de esferas são sensíveis a qualquer excesso ou falta de lubrificação e oresultado será aquecimento e diminuição da vida útil.A relação entre a temperatura do líquido

 bombeado e a do óleo dos mancais é uma indicação do bom funcionamento.

A tabela a seguir serve de orientação para operação em aplicações usuais, com temperaturaambiente de 20ºC. A temperatura nos mancais é de 80ºC.

Temperatura do líquido bombeado x Temperatura do óleo.

Recomendações Gerais

GraxasA graxa, além de ser um bom lubrificante, possui excelentes propriedades de vedação

 protegendo o mancal da entrada de contaminantes.Deve-se evitar a graxa em excesso, pois isto produz superaquecimento e deterioração dagraxa, além de ocasionar a separação do óleo do sabão. Neste caso, os espaços destinados à

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lubrificação nunca devem estar preenchidos acima de 2/3 da sua capacidade total, devido ànecessidade de espaço para expansão da graxa.Imediatamente após a lubrificação, a temperatura dos rolamentos aumentará.A bomba deve funcionar de quatro a oito horas até que a temperatura seja estabilizada e alubrificação deve ser feita enquanto a unidade estiver girando.

ÓleosDeve ser usado um óleo mineral puro ou um óleo de turbina. Para temperaturas de trabalhoentre 0 e 60ºC, deve ser usado SAE 20. Acima de 60ºC, SAE 30. Abaixo de 0ºC, deve-se usar óleo de baixo ponto de fluidez, cuja faixa de viscosidade situe-se entre 55 a 65 SUS a 100ºF.

MÁQUINAS OPERATRIZES

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Introdução

Sistemas HidráulicosTiposBombas para Fluidos HidráulicosFluido HidráulicoPeríodo de Troca de Óleo HidráulicoTornosFuradeirasPlainasLimadoras 

- MandriladoraBrochadeirasFresadorasRetíficasLubrificação Geral da Máquina-Ferramenta

- Óleos de Dupla e Tripla Finalidade

 Introdução

As máquinas operatrizes objetivam transformar fisicamente um corpo, no sentido geométrico

e/ou dimensional. As exigências técnicas e comerciais impõem a necessidade de se fabricar grande número de produtos totalmente iguais. Com o auxilio de um instrumento adequado,aplicado racionalmente a uma determinada máquina operatriz, é possível reproduzir umgrande número de peças.

Existem os mais diferentes tipos de máquinas operatrizes, sendo que a principal dela é otorno. Por englobar máquinas de finalidades e concepções diferentes, entre elas, prensas,furadeiras, fresas, serras, etc, qualquer classificação de máquinas-ferramentas torna-se

 bastante complexa. Entretanto, para fins de lubrificação, distinguiremos apenas dois grupos demáquinas: as que dispõem de sistemas hidráulicos e as que não dispõem desses sistemas. Isso

 porque a lubrificação de máquinas operatrizes consiste basicamente em lubrificar os mancais

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e engrenagens, recebendo atenção especial os sistemas hidráulicos. Outro tipo de lubrificaçãoem máquinas de corte é o proporcionado pelos fluidos refrigerantes e lubrificantes para corte.

Sistemas Hidráulicos

A água, inicialmente usada, ocupa hoje uma posição secundária como meio hidráulico, tendosido substituída na maioria das aplicações, por óleos minerais e sintéticos. Os inconvenientesda água são suas propriedades corrosivas, seu alto ponto de congelamento e a falta dequalidades lubrificantes.

Tipos de Sistemas Hidráulicos

Podemos classificar didaticamente, os sistemas hidráulicos em dois grupos:

• Sistemas Hidrostáticos.• Sistemas Hidrodinâmicos.

Os sistemas hidrostáticos são os normalmente encontrados em máquinas operatrizes e servem para transmitir força e energia por meio de pressão.Os sistemas hidrodinâmicos empregam o fluido hidráulico, como veículos de energia cinética.As máquinas que utilizam a energia de impacto de um líquido em movimento para acionar suas partes móveis são relativamente poucas. Importantes dispositivos hidrodinâmicos são os

conversores de torque e os acoplamentos fluidos.Bombas para Fluidos Hidráulicos

 Normalmente são utilizadas bombas de pistão, de engrenagens ou de palhetas.A eficiência da bomba depende essencialmente da viscosidade do fluido hidráulico. Sãoaceitáveis as seguintes faixas de viscosidade:1) Bomba Alternativa (Pistão) --- 250 a 900 SUS a 100ºF2) Bomba rotativa de engrenagens --- 300 a 500 SUS a 100ºF3) Bombas rotativas de palhetas --- 100 a 300 SUS a 100ºF

Fluido Hidráulico

A seleção de um fluido hidráulico para sistemas encontrados normalmente em máquinas-ferramentas é relativamente simples.Geralmente, são empregados óleos SAE 10 ou 20, considerando-se que, sistemas com bombasde palhetas, freqüentemente usam óleos menos viscosos que os sistemas que utilizam bombasde engrenagens. Um óleo empregado na lubrificação de turbinas, com aditivos antioxidantes,anticorrosivos e contra ferrugem, em geral preenche plenamente os requisitos necessários aum bom óleo hidráulico.Os óleos que satisfazem as especificações da "Allison" para transmissões automáticas econversores de torque como a Automatic Transmission Fluid Type A, Suffix A, HidraulicFluid Type C-1 e Hidraulic Fluid Type C-2, são de uso recomendado para a maioria dasaplicações.

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Período de Troca do Óleo Hidráulico

De maneira geral, as trocas podem ter períodos que variam de seis meses a dois anos. A vidaútil do óleo é muito afetada por dois fatores: contaminação e oxidação.Os contaminantes geralmente encontrados são poeira e limalhas, sendo muito importante um

 bom sistema de filtragem.A oxidação causa aumento daviscosidade e no número deneutralização, formação de

 borra e verniz. Érecomendável que aquantidade de ar presente nosistema hidráulico seja a

mínima possível. A umidadeexistente aceleraenormemente o processo deoxidação.

TornosOs tornos são máquinas que permitem a transformação de um sólido indefinido, fazendo-ogirar em volta de seu eixo e arrancando-lhe perifericamente material, transformando-o emuma peça bem definida.Os tipos de tornos existentes são:

! Paralelos.! Semi-automáticos de torre ou tornos revólver, divididos em horizontal

e frontal.! Semi-automáticos de ferramentas múltiplas.!

Automáticos.! Universais.! Repetição.! Tornos verticais.

FuradeirasAs furadeiras são máquinas que executam furos redondos em materiais metálicos ou nãometálicos, através de ferramentas cortantes.As furadeiras são divididas em:

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• Furadeira de coluna.• Furadeira de sobremesa.• Furadeira múltipla ou de vários mandris.• Furadeira de várias colunas.• Furadeira radial.

PlainasA operação realizada pela plaina consiste em arrancar linearmente a limalha da superfície

 plana de um corpo por meio de uma ferramenta monocortante. O tipo de plaina existente sãoas plainas mecânicas.

LimadorasO corte da limalha é produzido mediante a ação de uma ferramenta monocortante, que semove linearmente, com movimento alternativo de vaivém, sobre a superfície plana de umcorpo. O tipo de limadora existente é a mecânica.

MandriladoraA mandriladora é uma máquina operatriz cuja operação é bem análoga à do torno, pelo fato deque a ferramenta retira a limalha seguindo uma trajetória circular.Os tipos de mandriladoras são:

• Universal horizontal ou mandriladora fresadora.• Mandriladora universal vertical.

BrochadeirasA brochadeira é uma máquina operatriz cuja operação consiste em retirar de forma linear e

 progressivamente a limalha da superfície de um corpo, mediante uma sucessão ordenada defios de corte.Os tipos de brochadeiras são:

• Brochadeiras para interiores.• Brochadeiras para exteriores.

Fresadoras

As fresadoras são máquinas que executam um trabalho no qual a fresa de arestas cortantes,dispostas simetricamente em redor de um eixo, gira com movimento uniforme.Os tipos de fresadoras são:

• Fresadora horizontal.• Fresadora horizontal de dois cabeçotes para fresado frontal.• Fresadora horizontal para produção em série.• Fresadora vertical.• Fresadora universal.

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RetificasA retifica tem por objetivo acorreção das imperfeições das

 peças mecânicas que foram

submetidas a processos detêmpera.Os tipos de retificas são:

• Retificadorauniversal.Retificadora

vertical.• Retificadora vertical de

mesa giratória.• Retificadora vertical de

ciclo automático, com

mesa giratória.

Lubrificação Geral da Máquina-FerramentaAlém dos sistemas hidráulicos, existem demais partes a lubrificar, como as engrenagens e osmancais, incluindo as guias como mancais deslizantes.Existem duas formas de fazer essa lubrificação. A melhor é por circulação, usando umsistema centralizado dotado de bomba e reservatório. A outra maneira é a lubrificação por 

 pontos, com almotolia ou outro sistema de lubrificação de uma vez ou por perda total.Existem ainda outros pontos que necessitam ser lubrificados, como fusos, cabeçotes, guias emecanismos e controles secundários.A principal característica a ser atendida na lubrificação dos mancais de fusos é a alta rotaçãooperacional, que pode ser superior a 10000 rpm. Devem ser utilizados óleos de baixaviscosidade ( 50 a 100 SUS a 100ºF), de preferência dotados de inibidores de corrosão,ferrugem e oxidação.O eixo do cabeçote constitui, no tocante à precisão de operação, elemento fundamental dotorno. O mancal na extremidade do eixo do cabeçote suporta a maior parte da carga radial

 provocada pelo trabalho no torno. A maioria dos cabeçotes dispõe de mancais de rolamento.Um óleo SAE 10 seria conveniente para lubrificação dos rolamentos do cabeçote. Entretanto,

como o mesmo óleo é normalmente empregado para lubrificar os trens de engrenagens detransmissão do cabeçote, constuma-se utilizar um óleo SAE 20. É conveniente que esse óleo possua aditivo antiferrugem, inibidor de oxidação e anticorrosivo.As guias, que consideramos como mancais de deslizamento, estão sujeitas a cargasintermitentes e movimentos alternativos, além de contaminação por pó e cavacos, havendonecessidade de um óleo adesivo. Entretanto, as cargas e as velocidades não sãoexcessivamente elevadas, motivo pelo qual um óleo SAE 20 geralmente satisfaz.As alavancas, manivelas e comandos secundários de uma máquina operatriz não requerem umóleo especial, devendo ser usado um produto já empregado em outra parte da máquina. Omaior cuidado é não deixar ao esquecimento a necessidade de lubrificação dos mecanismos econtroles secundários.

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Óleos de Dupla e Tripla FinalidadesA contaminação do óleo lubrificante com o óleo de corte é um sério problema que ocorre com

certa freqüência em máquinas operatrizes. Por isso, muitas vezes utilizamos uma placa protetora ou outro tipo de proteção contra salpicos.Em tornos automáticos e rosqueadeiras é quase impossível evitar a penetração do fluido decorte no sistema de lubrificação. É portanto, conveniente o emprego de um só óleo de duplaação: lubrificante e fluido de corte. Trata-se de um óleo com aditivos de extrema pressão nãocorrosivos, que embora não seja tão eficaz quanto o óleo de corte que contém enxofre, ésatisfatório para a maioria dos trabalhos. Geralmente, sua viscosidade corresponde ao númeroSAE 10W, porém pode atuar eficientemente como lubrificante mesmo onde seja requerido umóleo SAE 20, isso devido aos aditivos de extrema pressão.Mesmo quando se emprega um óleo de dupla finalidade, os sistemas de lubrificação e dofluido de corte devem permanecer independentes. Em caso algum é admissível a introdução

no sistema de lubrificação de óleo oriundo do coletor do fluido de corte, pois, mesmo filtrado, pode conter partículas de metal danosas aos mancais da máquina.Óleos de tripla ação - lubrificante, fluido de corte e óleo de corte - são normalmente maisviscosos que os de dupla ação. Enquadram-se, próximos ao limite inferior do grau SAE 20,

 possuindo elevado índice de viscosidade e resistência a altas temperaturas.

LUBRIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOSFERRAMENTAS PNEUMÁTICAS

· Aplicação · Perfuratrizes · Óleo para Ferramentas Pneumáticas · Lubrificação

Aplicação:

As ferramentas pneumáticas, ou seja, acionadas por ar comprimido, encontram largo emprego

na construção civil, mineração, e indústrias, entre outras atividades. O compressor pode ficar distante da operação, sendo o ar comprimido conduzido às ferramentas por tubos metálicos oumangueiras flexíveis. De um modo geral, nos trabalhos a céu aberto, usa-se um compressor 

 portátil, enquanto nas instalações industriais emprega-se um compressor estacionário.As ferramentas pneumáticas podem ser de percussão (alternativas) ou de rotação. As de

 percussão ou alternativas possuem, como elemento básico, um êmbolo que se movealternativamente em um cilindro, à medida que o ar é introduzido na porção superior ouinferior do mesmo. As ferramentas rotativas dispõem de um rotor de palhetas, ou de um motor a ar, de um cilindro ou mais dispostos radialmente.As ferramentas pneumáticas são relativamente seguras e fáceis de operar e, quando portáteis,são compactas e geralmente mais leves que suas equivalentes elétricas. É muito difundido o

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uso de equipamentos pneumáticos, tais como guinchos, chaves de impacto, furadeiras, pistolas de graxa, pistola para pintura, martelos, rebarbadores entre outros. Muito comuns,também em construção civil, são as escavadoras e pás pneumáticas, os rompedores deconcreto, os bate-estacas, socadores de aterro, pilões de areia e, no caso de ferrovias,colocadores de "tire fond" de dormentes.

Perfuratrizes:

 No campo da construção, as ferramentas pneumáticas mais usadas são as perfuratrizes derocha. Para a extração ou escavação em rocha, utilizam-se explosivos, não só para o desmonte

 propriamente dito, como também para a redução dos blocos extraídos a dimensõesconvenientes para transporte. Para a colocação apropriada dos explosivos, torna-se necessário

efetuar perfurações de diâmetros de 1 3/16" a 12"e comprimentos variáveis. Este é em resumoo trabalho executado pelas perfuratrizes.Existem os mais diversos tipos de perfuratrizes, variando conforme as características

 peculiares dos trabalhos a executar. Os tipos mais usuais de perfuratrizes são as manuais,chamadas marteletes. De acordo com o seu peso próprio, podem ser classificadas como muitoleves, de 11 a 18 Kg, leves, de 18 a 23 Kg, médias, de 23 a 29 Kg e consideradas pesadas asde peso superior a 29 Kg. Possuem rotação automática, sendo usadas principalmente parafuros verticais a céu aberto de até 6m de profundidade.As brocas empregadas são normalmente de seção hexagonal (sextavada) ou circular e sãoconstituídas por três partes: punho, haste e ponta (coroa). A broca possui um pequeno orifíciocircular em todo o seu comprimento, permitindo a passagem, pelo seu interior, de ar ou água

 para limpeza do furo que está sendo feito. As perfuratrizes se classificam em molhadas,quando trabalham com injeção de água sob pressão, ou secas, quando a limpeza do furo éfeita somente por ar.As perfuratrizes de teto ou espingardas são geralmente do tipo molhada e destinam-se à

 perfuração de baixo para cima, podendo ser de rotação manual ou automática. Perfuratrizesdestinadas à perfuração horizontal trabalham montadas em colunas, sendo denominadas de

 perfuratrizes de coluna. Muitas vezes dotadas de avanço automático, podem ser usadasmontadas sob tripé, para perfuração vertical.As perfuratrizes maiores são montadas em carretas de pneus, isto é, em guias verticais sobrearmações móveis de três rodas sobre pneus. São indicadas para serviços pesados e furos

 profundos, sendo conhecidas como Wagon Drill e geralmente não dispõem de tração nem decompressor próprio.As perfuratrizes montadas sobre esteiras, chamadas crawlers, são autodeslocáveis, em geral,graças a motor de ar, não possuindo compressor próprio.Outros tipos de perfuratrizes são montados sobre esteiras, com compressor e motor próprio.Também existem perfuratrizes com compressor de ar, montadas sobre caminhões.Um tipo muito útil para determinados serviços, especialmente em túneis, vem a ser oschamados jumbos, que consistem em duas, três ou mais perfuratrizes de coluna montadassimultaneamente em uma mesma armação sobre rodas, de pneus ou metálicas sobre trilhos ouainda, em um trator de esteiras.

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Lubrificação de Ferramentas Pneumáticas:

Para que a lubrificação seja eficiente, o óleo deve ser introduzido com o ar. Isto é obtido por meio dos chamados lubrificadores de linha de ar. Estes lubrificadores fazem a pulverização doóleo, que é conduzido então pela corrente de ar. Existem modelos com capacidades de óleodesde 300 cm3 até 20 litros. Funcionam graças a um "gicleur" apropriado.O modelo de 568 cm3 é adequado para ferramentas pneumáticas usando de 50 a 500 péscúbicos por minuto de ar. O modelo de 3,79 litros, ou seja, um galão americano, serve paraferramentas de 175 a 600 pés cúbicos por minuto de ar. O modelo de 18,93 litros (cincogalões) é empregado para consumo de 200 a 800 pés cúbicos por minuto.A colocação do lubrificador deve ser feita à cerca de 3,5 metros da ferramenta a ser lubrificada. A colocação do lubrificador a uma distância maior pode ocasionar a deposição doóleo ainda na mangueira ou tubulação.

As perfuratrizes de grande porte dispõem de um lubrificador de linha fixado na sua própriaarmação. É comum que o lubrificante conduzido pelo ar de escapamento da perfuratriz sejaaproveitado para lubrificar outras partes.Os lubrificadores de linha permitem regular a chamada "dieselização" que vem a ser explosões de vapor dentro do óleo dentro do cilindro. A conseqüência pode ser avaria na

 parede do cilindro e no pistão. Ruídos anormais no exaustor indicam dieselização. Essasexplosões de névoas de óleo ocorrem quando a perfuratriz é operada sem pressão suficientede avanço na coroa, ou com o acelerador aberto ao entrar ou sair do furo.Para avaliar a importância da lubrificação nos martelos, basta considerar que o número decursos por minuto de seu pistão é da ordem de 4000.A quantidade de óleo necessária para a boa lubrificação de uma ferramenta pneumáticaalternativa pode ser calculada, em primeira aproximação, pela seguinte fórmula prática:Q=0,003xdxcxnSendo:Q - quantidade de óleo necessária, em litros, a cada 100 horas.d - diâmetro do cilindro em metros.c - curso do pistão, em metros.n - número de golpes por minuto.

Esta fórmula baseia-se na consideração prática de usar 0,5 litro de óleo por 100m2 de área da parede do cilindro varrida por minuto, a cada 100 horas.

Óleo para Ferramentas Pneumáticas:

O ar comprimido contém uma certa quantidade de umidade que se condensará na ferramentacom a expansão do ar. Por essa razão, torna-se necessário o emprego de um óleo contendo umagente emulsionante. É conveniente, também, o uso de óleos com propriedades de extrema

 pressão. O aditivo de extrema pressão deve ser adequado para o uso com aço e bronze, nãosendo corrosivo. O óleo não deve conter sabões metálicos. Inibidores de corrosão e ferrugemsão convenientes.

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É preciso observar que a temperatura no interior de um motor ou ferramenta pneumática podeser até 35ºC inferior à ambiente, em virtude do efeito refrigerante da expansão do ar comprimido. Por isso, o ponto de fluidez do óleo para esse uso adquire excepcionalimportância em locais frios.As ferramentas leves operam bem com um óleo pouco viscoso, sobretudo as rotativas, cujo

óleo pode ser SAE 10. As pequenas ferramentas pneumáticas de pistão requerem um óleoSAE 10 ou 20.Já as perfuratrizes de rocha necessitam de um óleo SAE 30, 40 ou 50, dependendo de seu

 porte e da temperatura ambiente.

Exemplo prático:Como exemplo, decrescemos, abaixo, dados de especificação constantes de catálogos deoperação de perfuratriz Drill-master da Ingersoll-Rand para óleo tipo Rock Drill, a ser usadono verão.

Ponto de fulgor (vaso aberto)  410ºF mínimo 

Viscosidade a 210ºF  85 - 105 SUS 

Ponto de Fluidez  20ºF máximo 

Resíduo de carbono (Conradson)  0,40% máximo 

Cinza  0,10% máximo 

0,00 % máximo 

0,75 máximo 

 Número de emulsão  + 1200 mínimo 

12 mínimo (valor desejável) 

Ácidos fortes, número 

 Número de acidez, total 

Teste EP Almen 

A viscosidade do óleo apropriado para perfuratrizes de rocha (Rock Drill Oil) é em geral SAE30. Este óleo, do tipo médio quanto à viscosidade, é apropriado para ferramentas pneumáticasde certo porte em temperaturas ambientes entre 5 e 25ºC, apenas. Na faixa de 25 a 40oC detemperatura ambiente é mister usar um óleo SAE 40.É importante recomendar que as roscas das hastes e coroas devem ser protegidas com graxagrafitada ou com graxa especial, contendo pó de zinco.Prática utilizada no campo, recomendável apenas como emergência na falta de produtoapropriado, é preparar uma espécie de pasta, misturando-se óleo mineral com alvaiade,grafita, cobre e chumbo em pó para a proteção de roscas.

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LUBRIFICAÇÃO DE INDÚSTRIAS ESPECÍFICAS - PAPEL

• Matérias-Primas • Fabricação • Processo de Fabricação de Celulose de Fibra • Fabricação de Papel a partir de Madeira •

1. Máquinas de Fabricação de Celulose2. Máquinas de Fabricação de Papel

Lubrificantes

 

Matérias-PrimasAs principais matérias-primas usadas para a fábricação de papel são madeira, linho, caroá,sisal e crotalária.A matéria-prima bruta não é adequada ao processo, havendo necessidade de ser transformadaem celulose, que é a primeira fase para a fabricação de papel.

FabricaçãoAs fábricas de papel podem ser classificadas em:

a) Celulose. b) Celulose e papel.c) Papel.

O papel bobinado sofre fases de acabamento, que variam conforme sua finalidade e todas asfases do processo de fabricação são controladas por um laboratório especializado.

1. Processo de Fabricação de Celulose de FibraA fibra vegetal para ser transformada em celulose é colocada em um "cozinhador", onde sãoinjetadas água e soda cáustica. Após seu cozimento, retira-se toda a soda cáustica, através de

um lavador e procede-se a sua clarificação, em um branqueador, através da aplicação de cloro. Na fase seguinte, a massa passa por um drenador para eliminar o excesso de água e segue paraa holanda, onde é triturada para ganhar um aspecto de pasta uniforme, que será tratadaconforme o tipo de papel a ser produzido.Antes de entrar na máquina de papel, a massa ganha uma determinada concentração de água,

 para uma distribuição uniforme de celulose na peneira da "caixa de vácuo" que, por sua vez,retira parte dessa água e forma uma superfície contínua de celulose. Outra quantidade de águaé retirada por rolos de prensagem, fase posterior à da caixa de vácuo. O papel passa, então,

 por rolos de secagem a vapor e é bobinado.

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2. Fabricação da Celulose a partir da MadeiraA madeira passa por um picador de cavacos, pelo cozinhador, lavador e Hydra Pulper, quemistura a polpa obtida com água e, a seguir, pela holanda. A partir daí, segue processo

idêntico ao da celulose.

LubrificantesO ambiente de fabricação de papel é caracterizado por dois fatores adversos aos lubrificante:calor e água.Em conseqüência disso, os lubrificantes, óleos e graxas empregados nesse processo devem

 possuir caracteristicas especiais para resistir à oxidação e à remoção pelos jatos de águautilizados no sistema. Esses inconvenientes não mais existem ns equipamentos modernos,onde os sistemas de lubrificação a óleo e a graxa são centralizados.

1. Máquinas de Fabricação de Celulose

2. Máquinas de Fabricação de Papel

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LUBRIFICAÇÃO DE INDÚSTRIAS ESPECÍFICAS- USINA DE AÇUCAR E ÁLCOOL-

• Processo• Equipamentos• Equipamento de Moagem

1. Trituradores e Moendas2. Trens de Engrenagens3. Desfibradores e Facas4. Transportadores e Esteiras

• Equipamento de Clarificação1. Tanques2. Clarificadores3. Filtros

• Equipamento de Concentração1. Evaporadores2. Cozinhadores3. Cristalizadores4. Transportadores, Elevadores, Misturadores, Peneiras e Secadores

• Recomendações Gerais

 

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ProcessoO açúcar de cana só pode ser produzido em um determinado período do ano.A sacarose desdobra-se, por hidrólise, em duas formas de açúcar -Levulose e Dextrose - mediante o processo de inversão. O açúcar invertido não se cristaliza,

 permanecendo como melaço, o que reduz o rendimento da produção.Como o período de moagem é geralmente de seis meses, há necessidade de coordenar os

 períodos de colheita e de plantio. Quando a cana atinge o ponto correto de concentração desacarose, faz-se a moagem e em seguida o clareamento do caldo mediante calor e precipitanteà base de cal. O caldo concentrado é separado do açúcar cristalizado por centrifugação,obtendo-se açúcar de cor escura, que sofre então tratamento químico, filtração e cristalização,adquirindo a forma do pó branco conhecido. A partir desse caldo concentrado é fabricado oálcool.Durante o período de safra não existe paralisação e, portanto, uma lubrificação adequada dosequipamentos é fator muito importante para garantir a continuidade da operação.

Equipamentos:Equipamento de MoagemÉ constituído de trituradores, moendas, trens de engrenagens, facas, desfibradores, esteiras,transportadores e elevadores.1. Trituradores e Moendas Os rolos dos trituradores e das moendas são de baixas rotações, entre 3 e 5 rpm, e assuperfícies dos mancais sofrem pressões na ordem de 100 a 150 Kgf/cm2, dependendo dosajustes, que estão relacionados à variedade da cana e ao grau de extração.Para que satisfaça as condições de operação, o lubrificante deve possuir as seguintescaracterísticas:· Excelente resistência de película.· Resistência à ação da lavagem.A lubrificação desses mancais pode ser manual, por copo conta-gotas ou lubrificador mecânico. As guias dos mancais do rolo são lubrificados manualmente. Já as pressõesimpostas às superfícies dos rolos são mantidas por um sistema hidráulico que deve ser lubrificado por um fluido adequado. Os pinhões de transmissão do movimento do rolosuperior aos rolos caneiro e bagaceiro são lubrificados por sistema de bandeja.Os óleos para os mancais de moenda devem possuir as seguintes características:a) Viscosidade correta;

 b) Grande adesividade ao metal;c) Excelente resistência de película;d) Proteção adequada contra o desgaste de mancais de bronze;e) Proteção contra a ferrugem e corrosão;2. Trens de Engrenagens As engrenagens abertas devem ser lubrificadas por um lubrificante bem viscoso e de ótimaadesividade.Devido à difícil aplicação a frio, esses lubrificantes são misturados a um solvente nãoinflamável para torná-lo fluido ou, ainda, aquecidos para facilitar sua aplicação.

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Os mancais de bronze dos trens de engrenagens são em geral, lubrificados por sistema decirculação. O óleo deve possuir boa resistência de película e capacidade de resistir à oxidaçãoe à formação de depósitos.

3. Desfibradores e Facas Os desfibradores e facas são acionados por máquina ou turbina a vapor. As partes a lubrificar são os mancais e os dentes das engrenagens do redutor.4. Transportadores e Esteiras 

 Nos transportadores, esteiras e elevadores, as partes a lubrificar são:· Correntes.· Guias.· Mancais das rodas dentadas.· Engrenagens.As correntes das esteiras estão sujeitas a choques, altas pressões e corrosão e, em algunscasos, emprega-se aço inoxidável.

Equipamento de ClarificaçãoÉ constituído de tanques, clarificadores e filtros.1. Tanques: os tanques existentes, destinados ao preparo do cal, possuem agitadores verticaise seus mancais são lubrificados a graxa.

 Nos tanques extintores rotativos, as partes a lubrificar são:· Mancais de roletes.· Engrenagens.· Correntes.Já, nos tanques alcalinizadores usados para misturar o cal ao caldo, a parte a lubrificar são as

 balanças.2. Clarificadores: a clarificação é baseada na separação por densidade, realizada em tanquescom raspadores cujos mancais de deslizamento são lubrificados por copo graxeiro. O mancalde guia é lubrificado pelo próprio caldo. O acionamento central ocorre por engrenagem sem-fim, exigindo lubrificante com ótima adesividade, boa resistência a altas temperaturas eexcelente resistência de película.3. Filtros: os tambores dos filtros giram com rotação entre 5 e 8 rotações por hora, exigindodo lubrificante utilizado para mancais, uma excelente resistência de película e ótimaresistência à ação de lavagem.

Equipamento de Concentração

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É constituído de evaporador, cozinhador, cristalizador, misturador, transportador, elevador, peneira e secador.1. Evaporadores: não são lubrificados, bem como alguns tipos de cozinhadores.2. Cozinhadores: os tanques providos de serpentinas de vapor, que por convecção agitam ocaldo, não necessitam de lubrificação. Se a agitação for feita por processos mecânicos, há

necessidade de lubrificar mancais e engrenagens sem-fim. Geralmente os lubrificantesutilizados devem possuir boa estabilidade química devido à alta temperatura a que estãosujeitos.3. Cristalizadores: as rotações são baixas e os mancais são lubrificados por graxa.4. Transportadores, Elevadores, Misturadores, Peneiras e Secadores: os mancais e asengrenagens são lubrificados a óleo ou graxa.

Recomendações Gerais:

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LUBRIFICAÇÃO DE INDÚSTRIAS ESPECÍFICAS - USINA SIDERÚRGICA

• Fabricação do Ferro-Gusa• Fabricação do Aço

1. Processo Bessemer 2. Processo Siemens-Martin3. Processo de Sopragem a Oxigênio4. Processos OLP e LD-AC

• Fornos Elétricos • Laminador  

1. Classificação2. Tipo de Cadeiras de Laminação

• Lubrificação• Lubrificação para Laminação

1. Óleos de Laminação2. Sistemas de Lubrificação3. Avaliação de alguns Óleos de Laminação

Fabricação do Ferro-GusaPara obter o ferro-gusa são necessárias quatro matérias-primas:

• Minério de ferro.

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• Coque.• Calcário.• Ar.

Estes quatro ingredientes são misturados em um alto-forno, que tem como principais

componentes:a) Cadinho: parte situada abaixo do nível do furo de escória. Possui forma cilíndrica em açorevestido de tijolos refratários;

 b) Furo de corrida da escória: consiste de um elemento para refrigeração colocado na parteexterna do cadinho e de um resfriador intermediário, que alcança alguns milimetros nointerior do forno. O diâmetro do furo é de aproximadamente 60mm;c) Furo de corrida do gusa: está situado a uma altura de um metro do nível do fundo docadinho e tem diâmetro de 300 mm. Para o gusa líquido sair, o furo é aberto com uma lançade oxigênio;d) Sopradores: injetam o ar pré-aquecido no interior do forno;e) Anel de vento: circunda o forno e é suportado pela carcaça e revestido de material

refratário.

Fabricação do AçoO ferro-gusa contém impurezas indesejáveis no aço. Na transformação do gusa em aço, amaioria dessas impurezas é oxidada e eliminada em forma de escória ou gás.Os processos de fabricação do aço são:1. Processo Bessemer: o ar é soprado pelo fundo do conversor. São dois os processos maisconhecidos: ácido e básico.O processo Ácido remove o silício, manganês e carbono e nãoretira o fósforo e o enxofre. O processo Básico remove todas as impurezas.2. Processo Siemens-Martin: um forno Siemes-Martin compreende: soleira, abóboda, muro detrás, muro avante e canais de fumaça.3. Processo de Sopragem a Oxigênio: consiste em soprar verticalmente o oxigênio puro no

 banho metálico através de uma lança resfriada a água.4. Processos OLP e LD-AC: o processo OLP é a injeção de materiais pulverizados, quereagem rapidamente com banho metálico. Já o LD-AC pode processar gusas com alto teor emfósforo.

Fornos Elétricos

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Características físicas e químicas:

2. Sistemas de Lubrificação  Nos laminadores para folhas de flandres, em que as reduções totais atingem até mais de 90%,

é requerida uma forte lubricidade. Para isso, ou usa-se aplicação direta do lubrificante,independente do refrigerante, ou uma emulsão recirculada do óleo em água (4 a 10%). Nos laminadores para chapas, em que as reduções totais atingem cerca de 70%, a lubricidaderequerida deve ser harmonizada de acordo com a taxa de redução e a velocidade.

 Na chamada aplicação direta, o lubrificante e a água são injetados separadamente. Já, quandose usa emulsão recirculante, o tanque de estocagem e seus apêndices ficam no subnível dolaminador. O tanque possui sistema de aquecimento e de agitação para manter o maishomogeneamente possível a dispersão do óleo em água.Análise típica: informama) Teor de ácidos graxos livres.

 b) Índice de saponificação.

c) Índice de refração.d) Viscosidade.e) Ponto de fulgor.f) Ponto de inflamação.g) Instabilidade da emulsão.

3. Avaliação de alguns Óleos de Laminação Abaixo segue algumas características de óleos de laminação substitutos do óleo de dendê:

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LUBRIFICAÇÃO DE INDÚSTRIAS ESPECÍFICAS - CIMENTO

• Cimento Portland• Matérias-Primas • Fabricação: 

1. Preparo e Dosagem da Mistura2. Homgeneização3. Clinquerização4. Resfriamento5. Adições Finais e Moagem

• Lubrificação de Equipamentos 

Cimento PortlandA aplicação do cimento natural, obtido através da queima de rocha calcária em baixatemperatura é datada de 1796. Porém, em 1824, Joseph Aspolin patenteou um produto obtidoem elevadas temperaturas e que por ser de cor cinza, similar às pedras de Portland, passou aser chamado de cimento portland.

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Matérias-PrimasAs matérias- primas para a fabricação do cimento portland são calcário, argila e gesso.

FabricaçãoAs operações necessárias para a fabricação de cimento portland são o preparo e dosagem damistura, a homogeneização, a clinquerização, o resfriamento, as adições finais, a moagem e oensacamento.

1. Preparo e Dosagem da Mistura O calcário extraído das jazidas é britado para redução de seu tamanho, misturado com a argilae enviado ao "moinho de bola", onde é pulverizado. A moagem pode ser com ou sem água,dependendo do processo empregado: via úmida ou seca.

2. Homogeneização 

Depois de moída a pó, a matéria-prima passa pela "homogeneização" e correção da dosagemde seus componentes. No processo por via úmida, a proporção de água varia entre 30 a 45%do volume de material, que sai do moinho transformado em uma pasta, bombeada paratanques cilíndricos providos de equipamentos giratórios com pás, onde se realiza ahomogeneização.

 No processo por via seca, essa matéria-prima é transportada mecânica e pneumaticamente para silos, onde sofre a homogeneização.

3. Clinquerização A transformação da matéria prima pulverizada e homogeneizada em clinquer, no caso do

 processo por via úmida, é realizado em fornos rotativos.Já no processo de via seca, esse processamento ocorre em recuperadores de calor até que omaterial atinja uma temperatura entre 800 e 1000ºC, quando entra também no forno rotativo

 para o processo final.

4. Resfriamento O clinquer, ao sair do forno, passa por um resfriador onde a temperatura cai para 50ºC e étransportado para a estocagem.5. Adições finais e moagem O clinquer resfriado recebe uma adição de gesso e, finalmente, pode passar por uma novamoagem para atingir granulometrias específicas conforme suas aplicações de mercado.

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Lubrificação de Equipamentos

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MEIO AMBIENTE

MAS O QUE FAZER COM O ÓLEO LUBRIFICANTE USADO?

Sua troca torna-se necessária devido ao acúmulo de contaminantes, a degradaçãotermoxidativa do óleo e a própria queima que ocorre no motor exige a sua substituição.Estima-se que, em todo o mundo consome-se anualmente 42 milhões de toneladas desteóleo e gera-se 22 milhões de toneladas de óleo usado, dos quais apenas 1 milhão sãorerrefinadas, ou seja 4,5%.O Brasil consome anualmente cerca de 900.000 m3 de óleo lubrificante e gera 380.000 m3de óleo usado, rerrefinando em torno de 160.000m3 de óleo usado. O restante é geralmentequeimado ou despejado diretamente na natureza.Há hoje cerca de 10 empresas de rerrefino em operação, reunidas no Sindirrefino(Sindicato Nacional da Indústria do Rerrefino de Óleos Minerais). Cerca de 300 caminhões

de empresas cadastradas no DNC realizam a coleta, principalmente nas regiões Sul eSudeste, em postos de serviços, oficinas e garagens de grandes frotas.

É importante saber que o óleo usado, quando não é rerrefinado ou reciclado, deverá ser acondicionado em tambores para disposição em aterros industriais próprios para resíduostóxicos e que a incineração do óleo deve ser precedida de uma etapa de desmetalização

 para o atendimento dos padrões legais de emissões atmosféricas. A técnica dacompostagem neste caso não é viável pois a decomposição do óleo é bastante lenta,

 portanto a redução do uso do óleo lubrificante na própria fonte e a modificação de técnicase equipamentos que utilizem outros materiais menos poluentes fazem-se necessáriasdevido à resistência do consumidor em realizar a troca.

COLETA DE ÓLEO

LEGISLAÇÃO: CadastramentoObrigações dos Coletores 

AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEOPORTARIA N° 127, DE 30 DE JULHO DE 1999 

Regulamenta a atividade de coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado a ser exercida por pessoa jurídica sediada no País, organizada de acordo com as leis brasileiras.

O DIRETOR da AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO - ANP, no uso de suas atribuiçõeslegais, conferidas pela Portaria ANP nº 118, de 14 de julho de 1999, e com base na Resoluçãode Diretoria nº 355, de 29 de julho de 1999 e considerando:- o disposto no inciso IX, do art. 8º, da Lei n.º 9.478, de 6 de agosto de 1997;- a necessidade de controle do descarte para o óleo lubrificante usado ou contaminado, emconformidade com o que estabelece a Resolução CONAMA n.° 9, de 31 de agosto de1993;- o potencial impacto negativo que óleo lubrificante usado ou contaminado causa ao meio

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ambiente e à saúde pública;- a necessidade de estabelecer procedimentos diferenciados para as atividades de coleta e dererrefino; torna público o seguinte ato:Art. 1º Fica regulamentada, através da presente Portaria, a atividade de coleta de óleolubrificante usado ou contaminado a ser exercida por pessoa jurídica sediada no País,

organizada de acordo com as leis brasileiras.Art. 2º Para o exercício da atividade de coletor de óleo lubrificante usado ou contaminado énecessário possuir cadastro expedido pela Agência Nacional do Petróleo - ANP.Art. 3º O pedido de cadastramento para o exercício da atividade de coletor de óleo lubrificanteusado ou contaminado deverá ser acompanhado da seguinte documentação:I - requerimento da interessada;II - Fichas Cadastrais - FC, devidamente preenchidas conforme modelos constantes dosAnexos I e II desta Portaria e também disponíveis no endereço http://www.anp.gov.br/ III - contrato social e suas alterações devidamente registrados no órgão competente;IV - inscrição da matriz e das filiais na Fazenda Estadual e Municipal;V - cópia de documento de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ da

matriz e das filiais;VI - certidão negativa da Receita Federal , Estadual, INSS e FGTS;VII - tancagem, própria ou arrendada, mínima de 30 metros cúbicos nos locais centralizadosde estocagem do óleo usado ou contaminado, na forma do inciso IX;VIII - pelo menos 02 (dois) caminhões-tanque que poderão ser próprios, fretados ouarrendados, adequados ao transporte de carga perigosa, nos termos do Decreto 96.044, de 18de maio de 1988, devidamente comprovado perante a ANP;IX - planta das instalações e tancagem vistoriadas e aprovadas pelo Corpo de Bombeiros,Licenças de Instalação e Funcionamento do órgão ambiental estadual e Alvará deFuncionamento, expedido pela Prefeitura local.§ 1° A empresa coletora de óleo usado ou contaminado deverá cadastrar na ANP todos osveículos empregados no sistema de coleta, conforme Anexo III desta Portaria.§ 2° As modificações de qualquer natureza dos dados e informações prestadas à ANP deverãoser comunicadas no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da data da sua ocorrência.§ 3° O coletor de óleo lubrificante usado ou contaminado somente poderá iniciar suasatividades a partir da aprovação do seu cadastramento pela ANP.Art. 4° São obrigações do coletor de óleo lubrificante usado ou contaminado:I - recolher o óleo lubrificante, usado ou contaminado, fornecendo ao gerador o certificado decoleta, conforme modelo constante do Anexo IV desta Portaria, bem como a Nota Fiscal deEntrada, conforme previsto no Convênio ICM's 03/90, com a nova redação conferida peloConvênio ICM's 76/95.

II - armazenar o óleo lubrificante, usado ou contaminado, de forma segura até ser dada adevida destinação legal;III - destinar o óleo lubrificante, usado ou contaminado, conforme o disposto no art. 7º daResolução CONAMA n.º 9, de 31 de agosto de 1993, mantendo sob sua guarda o respectivocomprovante de recebimento;IV - manter atualizados os registros de coleta e destinação através de Notas Fiscais para oóleo lubrificante, usado ou contaminado, bem como documentos legais relativos às mesmas,disponíveis para fins fiscais, pelo período de cinco anos;V - garantir que as atividades de coleta, transporte, estocagem, transbordo e entrega do óleolubrificante, usado ou contaminado, sejam efetuadas em condições adequadas de segurançasem prejuízo para as operações subseqüentes;

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VI - adotar as medidas necessárias para evitar que o óleo lubrificante usado venha a ser contaminado por produtos químicos, combustíveis, solventes ou outras substâncias;VII - fornecer trimestralmente à ANP relatório contendo as informações mensais de coleta,

 por contratante e de destino, por rerrefinador, ou outra aplicação nos termos legais, do óleolubrificante usado ou contaminado coletado;

VIII - indicar nas laterais e parte traseira dos tanques dos caminhões, próprios ou arrendados,em letra (fonte) Arial tamanho 30 cm, os seguintes dizeres: ÓLEO LUBRIFICANTE USADO- COLETOR AUTORIZADO ANP Nº ___ (citar o número da Autorização);IX - apresentar no ato da coleta, ao gerador de óleo usado ou contaminado, documento quecomprove o cadastramento junto a ANP.Parágrafo único. O disposto no inciso VII deverá contemplar os volumes de coleta por município, a partir de 1º de junho de 2000.Art. 5° As empresas coletoras de óleo lubrificante usado ou contaminado atualmenteexistentes terão o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para se adequarem às disposiçõesconstantes da presente Portaria, contados a partir de sua publicação no Diário Oficial daUnião.

Art. 6° O não cumprimento ao disposto nesta Portaria acarretará aos infratores as sanções previstas na Medida Provisória n.° 1.883-15, de 28 de julho de 1999 e no Decreto n.º 2.953,de 28 de janeiro de 1999.Art. 7° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.Art. 8° Revogam-se as disposições em contrário.

LUBRIFICANTES

LEGISLAÇÃO:  DefiniçãoProibições Novas IndústriasReciclagemObrigações dos ProdutoresObrigações de UsuáriosObrigações de Receptores de Óleos UsadosObrigações de Coletores de Óleos UsadosArmazenagemEmbalagem e Transporte 

RESOLUÇÃO N° 9, DE 31 DE AGOSTO DE 1993 

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O CONSELHO REGIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA, no uso das atribuições previstas na Lei nr. 6.938, de 31 de Agosto de 1981, alterada pela Lei nr. 7.804, de 18 deJulho de 1989, e nr. 8.208, de 12 de Abril de 1990, e regulamentada pelo Decreto nr. 99.274,de 6 de Junho de 1990, e no Regulamento Interno aprovado pela Resolução / CONAMA/ NR.025, DE 3 DE Dezembro de 1986;Considerando que o uso prolongado de um óleo lubrificante resulta em deterioração parcial,que se reflete na formação de compostos tais como ácidos orgânicos, compostos aromáticos

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 polinucleares, "potencialmente carcinogênicos", resinas e lacas, ocorrendo tambémcontaminações acidentais ou propositais;Considerando que a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, em sua NBR -10004, ""Resíduos Sólidos - classificação", classifica o óleo lubrificante usado como perigo

 por apresentar toxicidade;

Considerando que o descarte de óleos lubrificantes usados ou emulsões oleosas para o solo oucursos de água gera graves danos ambientais;Considerando que a combustão dos óleo lubrificantes usados pode gerar gases residuaisnocivos ao meio ambiente;Considerando que a gravidade do ato de contaminar o óleo lubrificante usado com

 policlorados (PCB's), de caráter particularmente perigoso;Considerando que as atividades de gerenciamento de óleos lubrificantes usados devem estar organizadas e controladas de modo a evitar danos a saúde, ao meio ambiente;Considerando ainda que a reciclagem é o instrumento prioritário para a gestão ambiental,resolve:

Art. 1o - Para efeito desta Resolução, entende-se por:I - Óleo lubrificante básico: principal constituinte de óleo lubrificante. De acordo com suaorigem, pode ser mineral (derivado do petróleo), ou sintético (derivado de vegetal ou sintesequímica);II - Óleo lubrificante - produto formulado a partir de óleos lubrificantes básicos e aditivos.III - Óleo lubrificante usado ou contaminado regenerável: óleo lubrificante que emdecorrência do seu uso normal ou por motivo de contaminação, tenha se tornado inadequado asua finalidade original, podendo, no entanto, ser regenerado através de processos disponíveisno mercado;IV - Óleo lubrificante usado ou contaminado não regenerável: óleo lubrificante usado oucontaminado, conforme definição do item anterior, não podendo, por motivos técnicos, ser regenerado, através de processos disponíveis no mercado;V - Reciclagem de óleo lubrificante usado ou contaminado: Consiste no seu uso ouregeneração. A reciclagem via uso envolve a utilização do mesmo como substituto de um

 produto comercial ou utilização como matéria-prima em outro processo industrial. Areciclagem via regeneração envolve o processo de frações utilizáveis e valiosas contidas noóleo lubrificante usado e a remoção dos contaminantes presentes, de forma a permitir que sejareutilizado como matéria-prima. Para fins desta Resolução, não se entende a combustão ouincineração como reciclagem:VI - Óleo lubrificante reciclável: Material passível de uso, ou regeneração;VII - Rerrefino: Processo industrial de remoção de contaminantes, produtos de degradação e

aditivos dos óleos lubrificantes usados ou contaminados, conferindo aos mesmoscaracterísticas de óleos básicos, conforme especificação do DNC;VIII - Combustão: Queima com recuperação do calor produzido;IX - Incineração: Queima sob condições controladas, que visa primariamente destruir um

 produto tóxico ou indesejável, de forma a não causar danos ao meio ambiente;X - Produtor de óleo lubrificante: Formulador, ou envaziliador, ou importador de óleolubrificante;XI - Gerador de óleo lubrificante usado ou contaminado: pessoa física ou jurídica que, emdecorrência de sua atividade, ou face ao uso de óleos lubrificantes gere qualquer quantidadede óleo lubrificante usado ou contaminado;XII - Receptor de óleo lubrificante usado ou contaminado: pessoa jurídica que comercialize

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lubrificante no varejo;XIII - Coletor de óleo usado ou contaminado pessoa jurídica, devidamente credenciada peloDepartamento Nacional, que se dedica a coleta de óleos lubrificantes usados ou contaminadosnos geradores ou receptores;XIV - Rerrefinador de óleo lubrificante usado ou contaminado: pessoa jurídica devidamente

credenciada para atividade de rerrefino pelo Departamento Nacional de Combustíveis (DNC)e licenciada pelo órgão estadual de meio ambiente.

Art.2o - Todo o óleo lubrificante usado ou contaminado será, obrigatoriamente, recolhido eterá uma destinação adequada, de forma a não afetar negativamente o meio ambiente.

Art. 3o - Ficam proibidos:I - Quaisquer descartes de óleos usados em solos, águas superficiais, subterrâneas, no mar territorial e em sistemas de esgoto ou evacuação de águas residuais;II - Qualquer forma de eliminação de óleos usados que provoque contaminação atmosféricasuperior ao nível estabelecido na legislação sobre proteção do ar atmosférico (PRONAR)

Art. 4o - Ficam proibidas a industrialização e comercialização de novos óleos lubrificantesnão recicláveis, nacional ou importados.Parágrafo 1o - Casos especiais serão submetidos a aprovação do IBAMA, com base emlaudos de laboratórios devidamente credenciados.Parágrafo 2o - No caso dos óleos não recicláveis, atualmente comercializados no mercadonacional, o IBAMA, no prazo de 90 (noventa) dias a contar da publicação desta Resolução,efetuará estudos e proposição para a sua substituição.

Art. 5o - Fica proibida a disposição dos resíduos derivados no tratamento do óleo lubrificanteusado ou contaminado no meio ambiente sem tratamento prévio, que assegure:I - A eliminação das características tóxicas e poluentes do resíduo;II - A preservação dos recursos naturais; eIII - O atendimento aos padrões de qualidade ambiental.

Art. 6o - A implantação de novas indústrias destinadas a regeneração de óleos lubrificantesusados, assim como a ampliação das existentes, deverá ser baseada em tecnologias queminimizem a geração de resíduos a serem descartados no ar, água, solo ou sitemas de esgoto.Parágrafo único: As indústrias existentes terão o prazo de 120 (cento e vinte) dias paraapresentar ao Orgão Estadual de Meio Ambiente um plano de adaptação do seu processoindustrial, que assegure a redução e tratamento dos resíduos gerados.

Art. 7o - Todo o óleo lubrificante usado deverá ser destinado à reciclagem.Parágrafo 1o - A reciclagem do óleo lubrificante usado ou contaminado regenerável deveráser efetuada através de rerrefino.Parágrafo 2o - Qualquer outra utilização do óleo regenerável dependerá de aprovação doorgão ambiental competente.Parágrafo 3o - Nos casos onde não seja possível a reciclagem, o orgão ambiental competente

 poderá autorizar a sua combustão, para aproveitamento energético ou incineração, desde queobservadas as seguintes condições:I - o sistema de combustão - incineração esteja devidamente licenciado ou autorizado peloorgão ambiental;

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II - sejam atendidos os padrões de emissões estabelecidos na legislação ambiental vigente. Nafalta de algum padrão, deverá ser adotada a NB 1265, "Incineração de resíduos sólidos

 perigosos - Padrões de desempenho".III - a concentração de PCB's no óleo deverá atender aos limites estabelecidos no NBR 8.371- "Ascaréis para transformador e capacitores - Procedimento".

Art. 8o - Das obrigações dos produtores:I - divulgar, no prazo máximo de 12 meses, a partir da data da publicação desta resolução, emtodas as embalagens de óleos lubrificantes produzidos ou importado, bem como em uniformestécnicos a destinação imposta pela lei e a forma de retorno dos óleos lubrificantes usadoscontaminados, recicláveis ou não;II - ser responsável pela destinação final dos óleos usados não regeneráveis, originários de

 pessoas físicas, através de sistemas de tratamento aprovado pelo orgão ambiental competente;III - submeter-se ao IBAMA para prévia aprovação o sistema de tratamento e destinação finaldos óleos lubrificantes usados após o uso recomendado quando da introdução no mercado denovos produtos nacionais importados.

Art. 9o - Obrigações de geradores de óleos usados:I - armazenar os óleos usados de forma segura, em lugar acessível a coleta, em recipientesadequados e resistentes a vazamento;II - adotar as medidas necessárias para evitar que o óleo lubrificante usado venha ser contaminado por produtos químicos combustíveis, solventes e outras substâncias, salvo asdecorrentes da sua normal utilização;III - destinar o óleo usado ou contaminado regenerável para a recepção, coleta, rerrefino ou aoutro meio de reciclagem, devidamente autorizado pelo orgão ambiental competente;IV - fornecer informações aos coletores autorizados sobre os possíveis contaminadoresadquiridos pelo óleo usado industrial durante o seu uso normal;V - alienar os óleos lubrificantes usados ou contaminados proveniente de atividadesindustriais exclusivamente aos coletores autorizados;VI - manter os registros de compra de óleo lubrificante e alienação de óleo lubrificante usadoou contaminado disponíveis para fins fiscalizatórios, quando se tratar de pessoa jurídica comconsumo de óleo for igual ou superior a 700 litros por ano;VII - responsabilizar - se pela destinação final de óleos lubrificantes usados contaminados ouregeneráveis através de sistemas aprovados pelo orgão ambientaL competente;VIII - destinar o óleo usado não regenerável de acordo com a orientação do produtor, no casode pessoa física.

Art. 10o - Obrigações dos receptores de óleos usadosI - alienar o óleo lubrificante contaminado regenerável de acordo com a orientação do produtor ou rerrefinador autorizado;II - divulgar, em local visível ao consumidor a destinação disciplinada nesta Resolução,indicando a obrigatoriedade do retorno dos óleos lubrificantes usados e locais de lubrificantesusados;III - colocar, em lugar visível ao consumidor a destinação disciplinada nesta Resolução,indicando a obrigatoriedade do retorno dos óleos lubrificantes usados e locais de recebimento;IV - reter e armazenar os óleos usados de forma segura acessível a coleta, em recipientesadequados e resistentes a vazamentos, no caso de instalações próprias.

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Art. 11o - No caso dos postos de abastecimentos e embarcações não se aplica a exigência deinstalações de troca de óleo lubrificante, devendo o gerenciamento do óleo lubrificante usadoa legislação específica.

Art. 12o - Obrigações dos coletores de óleos usados:

I - recolher todo o óleo lubrificante usado ou contaminado regenerável, emitindo, a cadaaquisição, para o gerador ou receptor, a competente Nota Fiscal, extraída nos moldes

 previstos pela Instituição Normativa nr. 109/84 da Sociedade da Receita Federal;II - tomar medidas necessárias para evitar que o óleo lubrificante usado venha a ser contaminado por produtos químicos, combustíveis, solventes e outras substâncias;III - alienar o óleo lubrificante usado ou contaminado regenerável coletado, exclusivamenteao meio de reciclagem autorizado através de Nota Fiscal de sua emissão;IV - manter atualizados os registros de aquisição e alienações bem como cópias dosdocumentos legais a elas relativos, disponíveis para fins fiscalizatórios, por 2 anos;V - responsabilizar-se pela destinação final de óleos lubrificantes usados ou contaminados nãoregeneráveis, quando coletados através de sistemas aprovados pelo orgão ambiental

competente;VI - garantir que as atividades de manuseio, transporte e transbordo do óleo usado colocadosejam efetuadas em condições adequadas de segurança e por pessoal devidamente treinado,atendendo a legislação pertinente.

Art.13o - Obrigações dos rerrefinadores de óleos usados:I - receber todo o óleo lubrificante usado ou contaminado regenerável, exclusivamente decoletor autorizado;II - manter atualizados os registros de aquisições de alienações, bem como cópias dosdocumentos legais a eles relativos, disponíveis para fins fiscalizatórios por 2 anos;III - responsabilizar-se pela destinação final de óleoes lubrificantes usados ou contaminadosnão regeneráveis, através de sistemas aprovados pelo orgão ambiental competente;IV - os óleos lubrificantes rerrefinados não devem conter compostos policlorados (PCB's) emteores superior a 50 ppm;Parágrafo único - Os óleos básicos procedentes do rerrefino não devem conter resíduostóxicos ou perigosos, de acordo com a CB 155 e não conter policlorados (PCB' s/ PCB's) emconcentração superior a 50 ppm (limite vigente para óleos aprovados pelo orgão ambientalcompetente).

Art. 14o - Armazenagem de óleos lubrificantes usados ou contaminados: as unidades dearmazenamento do óleo lubrificante usado devem ser construídas e mantidas de forma a evitar 

infiltrações, vazamentos e ataque pelo seu conteúdo e riscos associados, e quanto ás condiçõesde segurança no seu manuseio, carregamento e descarregamento, de acordo com normasvigentes.

Art. 15o - Embalagens e transporte de óleos lubrificantes usados ou contaminados: asembalagens destinadas ao armazenamento e transporte de óleo lubrificante usado devem ser construídas de forma a atender aos padrões estipulados pelas normas vigentes.

Art. 16o - O CONAMA recomendará ao Ministério da Fazenda a vista dos problemasambientais descritos nos considerandos desta Resolução que sejam realizados estudos no

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sentido de considerar não tributável a receita obtida com a alienação, nos moldes desteinstrumento, do óleo lubrificante usado ou contaminado ou regenerável.

Art. 17o - O não cumprimento ao disposto nesta Resolução acarretará aos infratores assanções previstas na Lei 6.938, de 31 de Agosto de 1981, e na sua regulamentação pelo

Decreto 99.274, de 6 de Junho de 1990.

Art. 18o - Os óleos lubrificantes usados ou contaminados reconhecidos como biodegradáveis, pelos processos convencionais de tratamento biológico, não são abrangidos por estaresolução, quando não misturados aos óleos lubrificantes usados regeneráveis.Parágrafo único - Caso o óleo usado biodegradável seja misturado ao óleo usado regenerável,a mistura será considerada como óleo usado não regenerável.

Art. 19o - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

RECICLAGEM DE ÓLEOS USADOS

· Classificação· Reciclagem por Processos Físicos· Reciclagem por Processos Químicos· Reciclagem por Processos Complexos· Processo de regeneração ácido-argila Meinken.· Pré-tratamento Térmico· Outros Processos

Classificação:

O óleo lubrificante por si só não se desgasta, senão em uma pequena parcela. A reutilizaçãodo óleo fica condicionada ao grau e ao tipo de contaminação existente durante sua utilização.Os contaminantes mais comuns nos óleos lubrificantes usados são:

• Produtos leves.• Compostos solúveis.

• Compostos insolúveis.

Dentre os produtos leves, os mais comuns são: água, gasolina e diesel. Dos produtos solúveis,destacamos todos os compostos oxidados e aditivos previamente incorporados. (melhorador de IV e detergente/dispersantes).Os produtos insolúveis são: hidrocarbonetos oxidados, partículas e óxidos metálicos.O quanto de impurezas se acumulam em um sistema de lubrificação depende de muitosfatores, tais como: natureza da operação, condições mecânicas do sistema, cargas etemperatura de funcionamento, controle adequado da refrigeração, qualidade e seleçãoadequada do óleo, taxa de circulação do óleo, capacidade do sistema e sistema de reciclagem.

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Grau de contaminação das várias aplicações 

Aplicação  Sólidos Produtos dedeterioração 

Água  Diluição 

Óleo circulação  A  A 

Óleo turbina  A  A  A Óleo compressor   P  P  A   N 

Óleo hidráulico  P  A  P   N 

Óleo engrenagem  A  A  A   N 

Óleo para motor   A  M  A  A 

Óleo isolante   N  A  A   N 

A  P  P   N 

M  P  P   N 

M  M  A   N 

Óleo transf. Calor  P  A   N P = pouca A = alguma M = muita N = nenhuma 

o Sedimentação;o Filtração;o Centrifugação;o Desgaseificação;o Desidratação;

o Extração por solvente.2. Processos químicos:

o Acidulações;o  Neutralização;o Hidroacabamento.

3. Processos complexos:

o Tratamento de óleos de turbina;o Tratamento de óleos de corte;o Tratamento de óleos isolantes;o Tratamento de fluidos sintéticos resistentes ao fogo;o Tratamento de óleos automotivos.

M   N 

A reciclagem nada mais é que o tratamento adequado do óleo usado, mediante processosespecíficos, permitindo assim sua reutilização.Dentro desse conjunto de processos desenvolvidos, alguns são de natureza física, isto é,utilizam apenas as diferenças entre as propriedades físicas dos componentes para separá-losem diversos produtos. Outro grupo de processos utiliza reações químicas para obter produtose a purificação dos mesmos.Assim, a reciclagem pode ser classificada em três categorias:

1. Processos físicos:

 N 

o Destilação;

Óleo laminação 

Óleo corte 

Óleo têmpera 

 N 

o Tratamento de óleos hidráulicos e óleos de circulação;

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Reciclagem por Processos Físicosa) Sedimentação - consiste em deixar o óleo usado em um tanque de fundo cuneiforme, semagitação, por um período de tempo suficiente e adequado. Este método depende da densidadeda água, das impurezas sólidas e do óleo. É óbvio que os produtos oxidados que têm a mesmadensidade do óleo não são removidos.

Algumas impurezas se separam lentamente e outras mais rapidamente. Os óleos mais fluidosse separam das matérias em suspensão com maior facilidade do que os mais viscosos.Algumas impurezas são tão leves que se torna impossível purificar o óleo sem a utilização decertos procedimentos que aceleram a decantação. Esses procedimentos incluem oaquecimento pelo vapor ou água quente, adição de coagulantes etc. A introdução do vapor (70a 80ºC) não só aquece o óleo, como também atua de tal forma que as impurezas leves sãoarrastadas para o fundo do tanque juntamente com as mais pesadas.Quando se deixa o óleo em repouso, é importante desligar o aquecimento, pois do contrárioiriam formar-se correntes que dificultariam a sedimentação das impurezas.

 b) Filtração - consiste em fazer passar o óleo através de certos materiais que retêm as partículas sólidas.

É necessário definir alguns termos:· Micron - medida linear do tamanho da partícula (10-6m);· Filtro - remove partículas sólidas na faixa de 50 a 60 mícrons;· Tela - remove partículas sólidas na faixa de 75 a 100 mícrons;· Elemento - equipamento que retém os sólidos e impurezas solúveis;· Partículas - parte finamente dividida das impurezas retidas pelo elemento;· Eficiência do elemento - razão entre o número de partículas removidas e o número total de

 partículas presentes no óleo;· Filtrado - porção do óleo que passar pelo filtro;· Absorção - profundidade da filtração pela retenção superficial;· Absorção - quando se emprega um elemento com características seletivas de retenção;

 Na realidade, as telas também são filtros, pois eliminam apenas partículas grosseiras. Todas as bocas de entrada de óleo devem sempre estar providas de telas de tamanho e malhamicrométrica adequados, a fim de evitar a entrada de materiais estranhos.Os aparelhos filtrantes variam largamente em função do princípio de operação, do custo e dodesempenho. Podem ser classificados em quatro tipos genéricos:

a) filtros de placa; b) filtros de algodão, estopa, papel e celulose;c) filtros que empregam argilas ativas;d) filtros magnéticos.

Quanto à aplicação, os filtros mais utilizados são:Filtro de cartucho cambiável - são usados para clarificar os fluidos. São geralmenteclassificados como: profundos e artificiais.Filtros-prensa - consiste em passar o óleo através de um certo número de papéis de filtro, aoquais estão colocados entre placas ou suportes de aço fundido ou liga de alumínio. Asuperfícies das placas estão ranhuradas vertical e horizontalmente, permitindo assim a

 passagem do óleo. Placas, suporte e papéis têm em cada lado inferior, formando a entrada asaída do óleo.São usadas três ou quatro espessuras de papel de filtro. Quando o papel perto do suporte ficasujo, deve ser removido e uma nova fila de papéis deve ser colocada.

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Esses filtros são providos de indicador de pressão. Um aumento considerável na pressão 4,5 a5 Kg/cm2 em temperatura normal, indica que os papéis estão saturados.Filtros de linha - consiste em filtrar o óleo sob o vácuo a uma temperatura de 75 a 80º e a uma

 pressão de 60 a 80 mmHg. O filtro compreende um certo número de discos circulares de papelde pouca espessura, especialmente impregnados, cada um com um furo circular no centro.

Eles são empilhados sobre uns tirantes verticalmente montados e prensados por meio de fortesmolas. O óleo circula radialmente através dos papéis até o tirante e sai pela parte superior dofiltro.Filtros inertes - são projetados especialmente para remover contaminantes insolúveis.Filtros ativos ou adsorventes - são recomendados quando contaminantes solúveis de natureza

 polar devem ser removidos. Filtros adsorventes empregam terra fuller, bauxita, alumina ativa.Essas argilas poderão ser classificadas em dois grupos:a) aquelas que são naturalmente ativadas e podem ser usadas em estado natural.

 b) aquelas que são naturalmente inativas e exibem poderes absorventes após ativação química.O primeiro grupo é conhecido como "terra fuller" e é preparado em três seqüências:

· britagem da argila bruta;· secagem da argila britada;· trituração da argila seca no tamanho de partícula desejado.

O outro grupo é bem mais complexo. Geralmente se empregam as seguintes seqüências:

· preparação da argila bruta para carregamento nos recipientes de ativação;· ativação;· lavagem das impurezas;· desidratação;· secagem;· trituração no tamanho de partícula desejado.

Essas argilas são de origem bentonítica.O único outro adsorvente que é usado largamente é a bauxita ativada. Esse material possuiexcelentes propriedades cáusticas.O processo de filtragem consiste na passagem do óleo através de uma camada filtrante, a qualé geralmente cheia com uma argila ativa. A filtração é levada a cabo por gravidade ou por alimentação sob pressão, filtrando diretamente em uma solução, e a temperatura variando até120ºC.Filtração por contato - consiste em misturar o óleo lubrificante com um adsorvente de malha

fina, aquecendo-se por um curto período, para posterior separação do óleo descolorido doadsorvente usado. Geralmente o adsorvente é adicionado à carga de óleo por dosagemautomática. A pasta de óleo adsorvente entra em aquecedor de um aparelho de destilação, noqual a temperatura de contato máximo é obtida em uma operação única e direta. Doaquecedor a pasta entra em uma torre de contato a vácuo. A pasta é extraída continuamente

 pela base da torre, passada através de um permutador de calor para aquecer a carga de óleofrio e então vai para uma câmara de compensação de filtro, a qual atua como um reservatório.Filtros magnéticos - consiste em usar o magnetismo para remover partículas ferrosas. Suaeficiência depende do tamanho da partícula a ser removida e da viscosidade do fluido.Sistema de filtração - existem três sistemas: sistema contínuo individual, sistema centralcontínuo ou por desvio e sistema de filtração central. Algumas operações necessitam de

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filtração contínua para uma máquina, enquanto que em outras o óleo é aplicado por váriosdias, captado em uma unidade central e de lá retorna para uso.O grande problema da eficiência da filtração é a presença de água em quantidadesconsideráveis. A eficiência é função do tipo do óleo e do serviço.Assim, o principal problema envolvido na filtração de óleos de corte é a remoção das aparas

da operação de corte. Quando filtradas, algumas aparas formam um bolo que impede o fluxode óleo. As diferentes aparas, o fluxo, o tipo de óleo, a quantidade de contaminantes e o graude filtração desejado pesam na seleção do sistema de filtração adequado.Os óleos de têmpera, devido às suas condições operacionais, oxidam e formam asfaltenos quese precipitam no sistema de refrigeração, formando uma camada sobre os tubos, dificultando atransferência de calor. Assim, para prevenir a deposição desses asfaltenos, são empregadosfiltros de terra fuller.Recentemente, os equipamentos atuados hidraulicamente têm ganhado espaço, por causa dasvantagens do mecanismo hidráulico, que geralmente compreende: bombas, válvulas, tubos,motor hidráulico, conexões, reservatório e óleo. A maioria dos sistemas hidráulicos é providade telas par remover partículas grandes. A filtração contínua é melhor método para manter o

óleo em boas condições. Em áreas de elevada umidade, a instalação de secadores reduzirá aconcentração de água no sistema.

 Nos últimos anos, tem aumentado o uso dos fluidos sintéticos, por causa das suascaracterísticas antiinflamatórias e antioxidantes. Filtros inertes e ativos são bastante eficientes.

 Na filtração de óleos de motor, o filtro de cartucho de algodão é o que apresenta melhor desempenho.

c) Centrifugação - a purificação centrífuga é um processo mecânico pelo qual a separação dasimpurezas dos líquidos é acelerada, fazendo-se girar em altas velocidades periféricas, assim aforça centrífuga serve de agente acelerador.O processo de centrifugação é econômico para grandes volumes de óleo. Não remove aditivose ocupa pequeno espaço. É especialmente recomendado para remover as aparas do óleo decorte.A centrifugação é utilizada com sucesso na purificação dos óleos para filtro de ar, óleoshidráulicos, óleos para compressores, óleos para mancais de vagão de turbina, óleos isolantes,óleos de motor e óleos de tempera.

d) Desgaseificação - consiste de uma câmara de alto vácuo com um embutimento contendo pequenos anéis de metal ou peças de cerâmica para obter uma grande superfície. Geralmentealguns estágios são conectados em série, para aumentar a eficiência da desgaseificação edesumidificação.

Este processo é especialmente utilizado na secagem de óleos isolantes, em que se obtém umconteúdo de água na faixa de 1 g/t.Geralmente o óleo é aquecido previamente, até o limite de 80 ºC, visando acelerar o processo.

e) Desidratação térmica - consiste em passar o óleo lubrificante por uma coluna de doisestágios que operam independentemente. O primeiro estágio consiste em aquecer o óleo nafaixa de 160º a 200ºC, sob pressão normal. O óleo circula em um fluxo contínuo através deum trocador de calor; na coluna inferior com uma bomba de circulação, atravessa o trocador de calor e retorna à coluna superior. Desse circuito, uma certa quantidade de óleo desidratadoé removida para o segundo estágio, na parte superior da coluna, onde de lá é resfriado. A águae as frações leves são retiradas pelo topo da coluna e condensadas em um condensador.

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f) Extração por solvente - é o processo mais empregado, pois pode ser aplicado a qualquer tipo de óleo lubrificante de origem parafínica. Geralmente a matéria-prima não só contémhidrocarbonetos parafínicos e naftênicos, mas também indesejáveis resinas, borras, compostosasfálticos etc. A função do solvente é distribuir o óleo em duas fases imiscíveis: fase de

extração e fase de refinado. A escolha do solvente depende dos seguintes fatores:· Características do óleo lubrificante;· Seletividade do solvente;· Características das fases;· Facilidade de recuperação do solvente.O propano pode ser usado em combinação com outros solventes, como fenol e ácido cresílico.O ácido cresílico, fenol, furfural estão entre os solventes mais usados para incrementar aqualidade do óleo lubrificante.

 No processo fenol, os constituintes indesejáveis são removidos por uma mistura de fenol eágua. Em um sistema típico, o óleo a ser tratado flui através de uma torre de tratamento emcontra-corrente a um vapor da mistura fenol-água. A pressão na torre é a atmosférica e a

temperatura varia na faixa de 60 a 90ºC.

g) Destilação - todo processo de destilação requer os seguintes equipamentos: aquecedores,torre de fracionamento, coluna de extração por vapor, trocadores de calor, condensadores,resfriadores, bombas, tubulações, conexões, armazenagem, tanque, acumulador einstrumentação. Para adaptar esses equipamentos ao tipo de matéria-prima, os seguintesfatores são considerados:· A faixa dos pontos de ebulição dos componentes;· A estabilidade térmica;· As especificações das frações a serem obtidas.Certos óleos possuem pontos de ebulição tão elevados que não podem ser vaporizados à

 pressão atmosférica. Nesses casos, utiliza-se a destilação sob vácuo ou pelo uso de grandequantidade de vapor.Temperaturas elevadas resultam em uma perda do lubrificante viscoso. Quando se destila

 petróleo cru, o rendimento da fração de óleos lubrificantes geralmente é reduzido em 10 a15% pelo uso de altas temperaturas. Uma temperatura média é requerida, na qual oslubrificantes menos viscosos e o gás óleo são

 produzidos.

 A extração por vapor é usada para aumentar o ponto de fulgor da maioria dos óleos pesados.O óleo quente é colocado em contato com o vapor em uma torre de extração.A destilação a vácuo é especialmente indicada para reduzir um estoque residual em asfalto, nadestilação do cru reduzido à destilação atmosférica, na produção de óleos de cilindro e na

 produção de óleos com baixo teor de carbono.

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Reciclagem por Processos Químicosa) Acidulação - o uso de ácido sulfúrico concentrado é especialmente indicado para a

 produção de certos tipos de óleos minerais, óleos medicinais, óleos brancos e óleos isolantes.O ácido ataca os hidrocarbonetos insaturados, produzindo esteres, álcoois, polímeros e

 produtos oxidados. Em temperaturas normais (30 a 40ºC), o ácido sulfúrico reage menos com

hidrocarbonetos parafínicos e naftênicos. A tendência à emulsificação e à formação de resíduocarbonoso é sensivelmente reduzida.O tratamento por ácido sulfúrico (92 a 98% puro) compreende um reator central, provido de

 bomba dosadora, tanque de sedimentação, tanque intermediário, tanque para borra ácida einstrumentação.Geralmente é necessário um tempo de decantação de aproximadamente 24 horas para haver acompleta deposição da borra.

 b) Neutralização - consiste em adicionar soda ou potassa cáustica ao óleo, com o objetivo deneutralizar os ácidos presentes, convertendo-os em sais. Esse tratamento é feito em um tanquede fundo abaulado, provido de um agitador.c) Hidroacabamento - o hidrogênio age para saturar hidrocarbonetos instáveis. Além de

melhorar a cor, obtém-se uma melhor resistência à oxidação e uma redução do resíduo decarbono.O hidrogênio no reator atinge de 30 a 50 Kg/cm2, a uma temperatura de 280 a 340ºC, em umataxa de reciclagem da ordem de 100 a 200 m3 de hidrogênio puro por m3 de óleo a 15ºC, sob1 Kg/cm2.

Reciclagem por Processos Complexosa) Tratamento de óleos hidráulicos e óleos de circulação - o óleo usado é bombeado através deum filtro para reter partículas sólidas; então é aquecido a 60ºC e enviado a uma unidade dedestilação a vácuo, da qual a água é extraída até atingir cerca de 2 ppm. A seguir, o óleodesidratado é bombeado através de um filtro adsorvente para extrair as impurezasremanescentes e compostos ácidos.O óleo nessas condições é levado ao laboratório a fim de que se analisem as característicasfísico-químicas, para a complementação adequada de aditivos.Os sistemas hidráulicos e de circulação podem ser assim classificados:· Sistemas de baixa pressão de óleo - sistema de lubrificação da máquina de papel e delaminadores operam em pressões da na ordem de 70 Kg/cm2. Geralmente, esses sistemas são

 providos de telas de 80 a 100 mesh e um filtro de 25 mícrons.· Sistemas de média pressão de óleo - estes sistemas operam em pressões da ordem de 175Kgcm2. Geralmente são equipados com um filtro de 10 mícrons.· Sistemas de alta pressões de óleo - estes sistemas operam em pressões fluidas acima de 175

Kg/cm2 ou sistemas que contêm servo-válvulas. São providos de filtros muito finos pararemover partículas na faixa de 3 mícrons de diâmetro. b) Tratamento de óleo de turbina - quando o óleo é intimamente exposto ao ar, água e calor,uma certa parte de seus constituintes oxida-se, como se evidencia pela precipitação desubstâncias resinosas ou asfálticas e pela formação de ácidos orgânicos. A viscosidadegeralmente aumenta. Quimicamente, essa precipitação é chamada de borra. Existem dois tiposde borras: a solúvel e a insolúvel no óleo. A primeira dissolve-se no óleo em temperaturasnormais de operação e precipita-se em temperaturas mais baixas. A borra insolúvel é arrastadacom o óleo em circulação, formando depósitos nos tubos de óleo e orifícios. A borra atuatambém como catalisador na formação de novas borras, sem tomar parte de reação. Em certoscasos, a borra pode entupir parcial ou totalmente as linhas de óleo, impedindo que os mancais

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recebam óleo. Os ácidos livres liberados pala oxidação atacam o metal do sistema, formandosabões metálicos. Esses ácidos e sabões são muito ativos ao acelerar a formação de emulsões.Se os produtos dessas reações forem tirados do óleo após um processo de purificação, eles

 podem retornar ao sistema para serem usados novamente durante longo período. Assim, oóleo de turbina deve ser purificado periodicamente por uma seqüência de processos que

removam integralmente esses contaminantes. Os métodos freqüentemente aplicados são:· Decantação e filtração - conserva-se o óleo em repouso durante 10 a 15 dias. Grande parte daágua, de materiais estranhos e compostos insolúveis sedimentam-se. O óleo decantado passaentão através de um filtro prensa e retorna ao sistema.· Decantação e centrifugação - a diferença consiste em passar o óleo, após decantado, por umacentrífuga. Em um purificador centrífugo, o óleo limpo e a água são descarregados em bocaisseparados, enquanto as matérias sólidas são coletadas no recipiente cônico do fundo por ondesão removidas.· Purificação contínua - tanto a filtração como a centrifugação podem ser empregadas no

 processo contínuo de tratamento de todo o óleo do sistema ou de bateladas parciais retiradasem intervalos regulares.

· Purificação parcial - consiste em retirar o óleo da turbina em intervalos adequados. Estaoperação é feita com o óleo ainda quente para que a borra solúvel seja retirada.

c) Tratamento de óleos de corte - antes de detalhar o processo de purificação, é preciso definir alguns termos, tais como:· Aparas - pedaços de metal produzidos na operação de corte.· Óleo de corte transparente - são óleos minerais que podem ser misturados com aditivos paraincrementar seu desempenho.· Óleos de cortes solúveis - são emulsões, compostos de uma suspensão de pequenas gotas deóleo em água, incluindo os seguintes tipos: leitoso, translúcido e extrema pressão.· Óleos de cortes sintéticos - são soluções de ativos anticorrosivos e de extrema pressão emágua que podem incorporar uma pequena concentração de óleo mineral.· Centrífuga - é o equipamento usado para remover o óleo de corte da limalha.· Quebra de emulsão - um eletrólito é adicionado, tornando impraticável para o agenteemulsionante manter o óleo finamente disperso em fase aquosa. O reagente usado deve ser cuidadosamente, e os mais usados são: sulfato de alumínio e de ferro, ácidos ou combinaçõesdesses compostos.

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Os estágios de tratamento são:a) coleta em um tanque de armazenagem;

 b) adicionar reagente quebrador da emulsão;c) prover aquecimento, se necessário;d) remover o óleo;

e) neutralizar a água.

Um dos grandes problemas no tratamento de óleos de corte é a variedade de tipos. É muitoimportante a racionalização do número de tipos. No caso de uma fábrica ter padronizado umúnico óleo para todas as operações, há a possibilidade de reduzir o desempenho da operaçãode corte, pois nem sempre uma única aditivação pode atender as necessidades de lubrificaçãoe refrigeração das diferentes operações de corte, além da possibilidade de contaminação comos óleos do sistema hidráulico e da caixa de engrenagens. Quando óleos de corte

multifuncionais podem ser utilizados, o problema da contaminação é eliminado.Quando se emprega mais de um óleo, normalmente eles são todos misturados em um tanquecoletor, onde são decantados. O óleo passa então por um filtro e uma centrífuga. É vantajoso o

 pré-aquecimento do óleo antes da centrifugação, pois partículas sólidas e umidade são maisfacilmente removidas quando a viscosidade é menor.

Sistema de purificação de óleo de corte. 

d) Tratamento de óleos isolantes - vários são os fatores que afetam as condições de serviços evários testes são necessários para avaliar o desempenho dos óleos isolantes: poder dielétrico,número de neutralização, tensão interfacial são os principais. A relação entre a tensãosuperficial e o número de neutralização é demonstrado abaixo.

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Curva da tensão interfacial. 

O número de neutralização crítico classifica o óleo isolante, pois a partir desse valor aoxidação aumenta rapidamente.Os elementos básicos para o tratamento de um óleo isolante são: o aquecedor, o perrolador, odesgaseificador, bombas e tubulações. Esse sistema pode ser apresentado em unidade móvel

ou fixa. Em certos casos é fundamental o tratamento do óleo no campo, onde o óleo sai pela parte inferior do transformador, é processado e retorna pela parte superior (Figura 48.6).

Elementos básicos de tratamento. 

 Na tubulação de entrada do óleo, tira-se uma amostra do óleo tratado, para determinar se oóleo já está aceitável, especificando assim o término do tratamento.Geralmente se utiliza a tensão interfacial como parâmetro de controle, por ser umacaracterística bastante sensível, permitindo indicar o grau de limpeza do interior dotransformador.

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Controle de tensão interfacial. 

e) Tratamento de fluidos sintéticos resistentes ao fogo - processo envolve as seguintes fases:· Sedimentação - líquidos insolúveis, tais como água ou óleo, e partículas sólidas sãoseparadas do éster fosfato.· Neutralização - reduz a acidez devido ao prolongado uso. A influência da temperatura, os

 produtos oxidados e os contaminantes, em certos casos, elevam a acidez para 1,0 a 3,0 mgKOH/g. a neutralização química reduz a valores aceitáveis na faixa de 0,15 a 0,25.· Extração - água e outros fluidos voláteis são removidos por destilação a vácuo.· Filtração - após a destilação a vácuo, o fluído é filtrado em um filtro de 10 mícrons paragarantir a remoção de partículas abrasivas.· Reconstituição - a etapa final é a incorporação de um pacote de aditivos que provem

 proteção contra a corrosão e passivador de metal.· Tratamento de óleos automotivos - os óleos automotivos compreendem os óleos de cárter,óleos de transmissão, fluidos para transmissão automática, óleos hidráulicos.

O fator de geração de óleos automotivos em óleos automotivos usados está na faixa de 0,50 a0,55.Os contaminantes nos óleos automotivos podem ser assim classificados: produtos voláteis,materiais solúveis e materiais insolúveis. Os componentes voláteis são água e combustível. Osmateriais solúveis incluem os aditivos previamente incorporados. Os materiais insolúveisincluem fuligem, partículas metálicas, óxidos metálicos e poeira.

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As características típicas de um óleo são:

Atualmente, o tratamento de óleos automotivos vem se tornando bastante complexo, em facedos aditivos e da quantidade de impurezas acumuladas devido aos intervalos cada vezmaiores.A inclusão de óleos industriais deve-se ao fato de que alguns desses óleos são de origem

 parafínica, assim, após suas características não mais permitirem sua continuidade em serviço,

 podem ser misturados aos óleos automotivos usados.Tecnicamente é recomendável que os óleos ferroviários usados sejam segregados parareceberem o tratamento adequado.

 Na linguagem comercial, utiliza-se o nome re-refino para indicar o tipo de tratamento a quesão submetidos esses óleos usados.Re-refino é o tratamento do óleo usado, em uma seqüência de processos, que remove todos oscontaminantes, incluindo água, sólidos, diluição, produtos de oxidação e aditivos previamenteincorporados ao óleo básico.Dentre os processos de re-refino, destacamos os seguintes:1. Ácido/argila (Bernd Meinken).2. Extração por solvente (Instituto Francês do Petróleo).

3. Destilação/argila.4. Destilação/hidrogenação.5. Extração seletiva a propano com tratamento ácido.6. Extração a propano com hidroacabamento.7. Pré-tratamento térmico.8. Ultrafiltração e adsorção.9. Outros processos.

Ácido/Argila (Bernd Meinken)

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Processo de regeneração ácido-argila Meinken.O fluxo mostrado acima, compreende as seguintes etapas:

• Decantação;• Desidratação;• Acidulação;• Extração a vapor;• Tratamento por argila;• Destilação e fracionamento;• Filtração.

Características dos óleos produzidos

 

Após o óleo, é enviado para a desidratação térmica. Esta etapa é feita á temperatura de 160 ºC

e pressão atmosférica. O óleo desidratado (menos de 0,1% em peso de água) é então resfriado para 32 a 41 ºC e bombeado para os ataques de acidulação, onde, após o óleo receber certadosagem (6 a 10%) de ácido sulfúrico concentrado (92-96%), deverá permanecer cerca de 24horas - tempos de residência. A borra sai pelo fundo do tanque e o óleo acidulado é percolado(2,5% de argila) e de lá enviado para um aquecedor, onde os compostos voláteis vão para umacoluna, chamada spindle que opera sob um vácuo de 80 mmHg. A última etapa é a dafiltração.Extração por Solvente (IFP - Instituto Francês do Petróleo)O fluxograma típico é apresentado na Figura 48.9, compreendendo as seguintes etapas:

• Decantação;• Desidratação;• Extração por solvente;• Acidulação;• Percolação;• Destilação e fracionamento;• Filtração.

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Características dos óleos básicos re-refinados produzidos.

Processo IFP.

O óleo decantado e desidratado é misturado com propano. A unidade de extração por propanoopera 500 psige a elevadas temperaturas. O propano contendo óleo dissolvido é extraído pelotopo da unidade, enquanto os produtos asfálticos e produtos oxidados são removidos pelofundo. Esse resíduo é misturado com combustível para sua completa queima. A solução óleo e

 propano é enviada para uma unidade de recuperação do propano e o óleo vai para aacidulação (2 a 4%), percolação (2%) e filtração.

Destilação/Argila

O óleo usado é aquecido em um forno a 150 ºC e depois enviado a uma torre de destilação,onde pelo topo são removidos a água e hidrocarbonetos leves e pelo fundo, o resíduo.Mistura-se a esse resíduo cerca de 0,2 a 2% de hidróxido (cálcio, sódio, potássio) e nafta, paraquebrar a emulsão óleo-água e precipitar sódios. Esses materiais são removidos por uma

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centrífuga. O óleo centrifugados é enviado para uma torre de destilação a vácuo (80 mmHg),onde o óleo é aquecido a 360 ºC. O corte intermediário é percolado e filtrado e pode inclusivesofrer um hidrocarboneto.

Destilação / Hidrogenação.

Extração Seletiva a Propano com Tratamento Ácido

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Extração Seletiva a propano com tratamento ácido - I.F.P.

Seqüência do processo:1. Pré-tratamento preflash.2. Extração por propano.3. Tratamento com ácido sulfúrico.4. Tratamento com argila ativada.5. Destilação fracionada.

 Na extração é obtido um resíduo (4% do óleo usado) que pode ser queimado em fornoespecial depois de misturado com óleo combustível. Para obter características do produtoresultante e os dados sobre operação e investimento.

Em resumo, as vantagens desse processo sobre o convencional são:1. Redução do consumo de ácido sulfúrico, de 10 para 2%.2. Redução da borra ácida, na mesma proporção.3. Eliminação do consumo de cal.4. Redução do consumo de argila, de 3,2 para 2%.5. Redução da borra argilosa, de 3,2 para 0,9%.6. Aumento do rendimento da produção, de 75 para 82,8%.7. Melhora da qualidade do produto; como exemplo, maior estabilidade da cor.

Extração Seletiva a Propano com HidroacabamentoA substituição do tratamento ácido que se segue á clarificação por propano por um tratamento

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a hidrogênio permite eliminar o uso do ácido sulfúrico.Seqüência do processo:1. Pré-tratamento "Prefash".2. Tratamento com cal.3. Extração por propano.

4. Hidroacabamento.5. Tratamento com argila ativada.6. Destilação fracionada.O resíduo da extração é da ordem de 5% do óleo usado e poderá ser queimado em forno apósmistura com óleo combustível. Esse processo, além da eliminação do tratamento ácido e dos

 problemas de poluição dele decorrentes, traz a vantagem de incluir técnicas que permitemautomatização.

1. Depois da remoção da água e da gasolina.2. Depois de um tratamento ácido a 2% e a 35 ºC (95 ºF). Depois de um tratamento com argila

a 2% e a 288 ºC (550 ºF).O hidroacabamento dos óleos usados introduz problemas que não são encontrados nahidrogenação dos óleos básicos produzidos em refinarias. Esses problemas são devolvidos à

 presença de compostos organo-metálicos e halogenados, bem como compostos que contêmoxigênio, e que afetam o tempo de duração dos catalizadores e dos equipamentos do processo.As vantagens deste processo sobre o convencional são as seguintes:a) eliminação do consumo de ácido sulfúrico;

 b) eliminação da borra ácida;c) redução da borra de óleo, de 3,2 para 1,3%;d) aumento do rendimento da produção, de 75 para 81,8%; ee) melhora na qualidade do produto produzido.

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Pré-tratamento TérmicoUma das principais dificuldades dos tratamentos convencionais da re-refino são os aditivos,

 pela sua presença substancial em certos óleos, como nos de multoviscosidade, e pela suanatureza dispersante-detergente.

O IFP desenvolveu um método de pré-tratamento térmico aplicável ao óleo usado bruto peloqual ele é submetido a uma alta temperatura ao passar por um forno tubular. Tanto atemperatura como o tempo de permanência são fixados. Consegue-se a degradação dosaditivos existentes no óleo e facilita-se a eliminação de metais. No caso de aditivos do tipodetergente-dispersante, essa característica típica é eliminada.A inclusão desse pré-tratamento no processo ácido-argila convencional apresenta vantagens, aseguir enunciadas:a) redução de 50% no consumo de ácido sulfúrico;

 b) redução de 0,5% a 1% no consumo de argila ativa;c) redução de 40% na quantidade de resíduo ácido; ed) aumento de 4% no rendimento do processo.

O pré-tratamento térmico pode igualmente ser integrado nos esquemas que empregam aextração seletiva a propano.Ultrafiltração e Adsorção

 Na ultrafiltração, utilizam-se membranas assimétricas à base de poliacrilonitrila resistentesaos hidrocarbonetos. Essas membranas são produzidos pela Rhone Poulenc (Rhodia).O óleo a ser filtrado é diluído por um solvente, a fim de reduzir sua viscosidade. Após aultrafiltração, o óleo apresenta-se purificado, livre de quase todos os contaminantes, à exceçãodos produtos de oxidação que são constituintes solúveis não retidos pelas membranas. Paraum rendimento elevado, a operação deve ser efetuada em dois estágios.A exemplo dos tratamentos de clarificação a propano e ácido sulfúrico, o pré-tratamentotérmico melhora a qualidade do óleo ultrafiltrado.A adsorção é um processo de acabamento alternativo ao da hidrogenação. Trata-se de uma

 percolação por um leito de adsorvente polimérico regenerável. A operação é contínua ecíclica, podendo seu rendimento atingir 97%, um pouco acima do rendimento daultrafiltração.

Outros Processos1. Processo Philips de re-refinação - desenvolvido pelo Centro de Pesquisa da PhilipsPetroleum Company, o processo, que pode ser contínuo ou intermitente, compreende duasfases: a primeira é a de desmetalização e separação de contaminantes, que não requer o uso deácidos ou solventes nem período de decantação. Esta fase destaca-se por sua alta eficiência e

culmina com uma filtração, aproximadamente neutra. A Segunda fase inclui uma unidade dehidrotratamento catalítico. O processo requer que a matéria-prima seja óleo usado provenientede motores de combustão interna, sem misturas com óleos de outras naturezas.2. Processo Recyclon de re-refinação - é um processo da Leybold-Heraeus (AlemanhaOcidental). Seus aspectos originais são um tratamento com sódio e o uso da destilação, quetorna o processo inócuo ao meio ambiente. Compreende uma série de estágios. No primeiro, amistura de óleos usados é desidratada e os componentes leves são retirados, após o que se

 provoca uma reação dos contaminantes do óleo com o sódio. Os produtos gasosos destareação e outras substâncias são então separados do óleo básico por destilação. Segue-se umaevaporação por meio de um equipamento de destilação a curto caminho, para se removeremos produtos sólidos e de baixa volatilidade. O processo completa-se com uma seqüência final

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de destilações que produzem os óleos básicos com as viscosidades desejadas.3. Processo Snamprogetti de re-refinação - aplica-se somente aos óleos usados provenientesde motores de combustão interna. Possui quatro estágios. No primeiro, os hidrocarbonetosleves e a água são eliminados por destilação. No segundo, as impurezas e os aditivos sãoremovidos por extração com propano. No terceiro, o óleo é fracionado por destilação a vácuo,

e o resíduo é submetido a uma segunda extração para reduzir o conteúdo de metais. No quarto estágio, os óleos básicos fracionados são hidrogenados para melhorar a cor eaumentar a resistência à oxidação.

Extração seletiva com hidrocarboneto - IFPProdução Comparativa

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Processo de Filtração:

ISO 14001 - Interpretação oficial da ABNT- Definição e Objetivos- Organismos de Certificação- Empresas já Credenciadas

INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), JULHO 2001 CB-38/SC-01/GRUPO DE INTERPRETAÇÃO

INTRODUÇÃO

O CB-38, Comitê Brasileiro de Gestão Ambiental, da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, decidiu criar um grupo para elaborar a interpretação oficial brasileira de pontos polêmicos de entendimento da norma NBR ISO 14001 (1996), conforme resoluçãoABNT/CB38/CG/77/00. Esta decisão atende orientação do TC-207 - Comitê Técnico emGestão Ambiental da ISO - Organização Internacional de Normalização, de acordo comdocumento ISO/TC207/SC1/N161. Nesta primeira edição foram abordados 30 pontos. Novos

 pontos serão incluídos à medida que surjam novas solicitações pelas partes interessadas.A seguir os pontos escolhidos são apresentados em forma de perguntas e aresposta dada define a interpretação oficial do Brasil para o respectivo ponto. Vale

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ressaltar que estas interpretações foram aprovadas pelo TC 207 da ISO na reunião de KualaLumpur em Julho de 2001, resolução ISO/TC207/SC1/16/2001.

INTERPRETAÇÕES

INTRODUÇÃO

P 1: Como limitar o escopo do SGA, especialmente nas condições particulares:múltiplos sites, sites compartilhados ?

R 1: A limitação do escopo do SGA, especialmente em condições particulares taiscomo múltiplos sites, sites compartilhados, etc... já está oficialmente interpretada nosdocumentos do IAF/CASCO/INMETRO.

3 DEFINIÇÕES, 3.2 MEIO AMBIENTE

P 2: Quais os limites entre aspectos relativos ao meio ambiente e à segurança ?

R 2: Com relação à delimitação das fronteiras dos aspectos relativos ao MeioAmbiente e à Segurança, aqueles normalmente restritos ao limite da propriedade e regidos

 pela legislação específica de SSO podem não ser considerados no âmbito do SGA.

4.2 POLÍTICA AMBIENTALP 3: De que forma pode ser explicitada a adequação à "natureza, escala e impactosambientais" das atividades, produtos e serviços da organização ?

R 3: A generalidade da política ambiental, bem como omissões quanto à natureza,escala e impactos, devem ser evitadas. O balanço entre o texto da política e averificação do seu desdobramento em objetivos e metas é a maneira de verificar aconformidade deste requisito normativo.

 Neste contexto entende-se que a verificação do termo "apropriada" deve de alguma formaconsiderar:

· Natureza: tipo de atividades, produtos ou serviços.· Escala: porte e abrangência geográfica das atividades, produtos e serviços daorganização, entre outros.· Impactos ambientais: reconhecimento dos principais tipos de impacto.

P 4: Ao avaliar o item "Melhoria Contínua" da Política, deve ser cobrada a melhoriado desempenho ? (Este item tem correlação com a definição de melhoria contínua)

R 4: Entende-se que o requisito de "melhoria contínua" da política ambiental deveser demonstrado através da melhoria do desempenho ambiental, em linha com os

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objetivos e metas estabelecidos. Justificativas sobre eventuais problemas dedesempenho devem estar abordadas nas análises críticas da alta administração.

P 5: O compromisso do atendimento da legislação implica em que a empresa deveestar atendendo todos os requisitos legais aplicáveis ?

R 5: O compromisso do atendimento à legislação implica em que a empresa devaInterpretação NBR ISO 14001, Revisão 0, Julho 2001, Página 3/9estar atendendo todos os requisitos legais aplicáveis. Este atendimento pode estar sendo realizado via compromisso formal firmado com a autoridade competente(normalmente o órgão ambiental).

4.3.1 ASPECTOS AMBIENTAIS

P 6: A empresa deve apresentar procedimento documentado e a "listagem" de todos osaspectos ambientais identificados ? Que documentos devem existir ? Como um procedimentode identificação de aspectos ambientais pode não estar documentado?

R 6: Não é requerido que a empresa apresente um procedimento documentadosobre a identificação dos aspectos ambientais, todavia esta é uma prática regular e consagradano país. Uma sistemática consistente de identificação de aspectosambientais, não documentada, mas verificada quanto à sua eficácia pode ser aceita.Listagens, registros em software e/ou mídia específica são os meios mais comuns deevidenciar a atualização de informações no contexto dos aspectos ambientais,

 porém outra maneira pode ser aceita, se ela estiver consistente com o modelo doSGA implantado.

P 7: Se o requisito legal deve ser considerado como critério de significância, suasimples existência é suficiente para elevar um aspecto a significativo ou pode ser avaliada a real possibilidade dele não vir a ser atendido ?

R 7: A norma não obriga a considerar a existência de requisitos legais aplicáveiscomo filtro de significância para os impactos, contudo esta é uma prática comum nosSGAsimplementados no Brasil.

P 8: Até onde vai o limite da abrangência dos aspectos ambientais "sobre os quais presume-se" que a organização tenha influência ?

R 8: Quanto ao limite da abrangência dos aspectos ambientais "sobre os quais presume-se" que a organização tenha influência, entende-se como mínimodesejável:· Empresas fornecedoras com contrato;· Empresas com atuação no mesmo site da organização;· Clientes com relação aos aspectos relacionados ao uso do produto/serviço.Interpretação NBR ISO 14001, Revisão 0, Julho 2001, Página 4/9

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4.3.2 REQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOS

P 9: O que é uma legislação "aplicável aos aspectos ambientais de suas atividades, produtos e

serviços" ? A constituição federal se encaixa neste conceito? e a política nacional de meioambiente ? e a licença de operação ? Apenas requisitos legais ambientais devem ser cobradosou aqueles que aplicáveis a aspectos ambientais (i.e. NR 13) ?

R 9: Todos os requisitos legais (não está restrito aos requisitos originados pelosórgãos do SISNAMA) que influenciem a operação e/ou levam acontroles/monitoramento de aspectos e impactos ambientais são consideradosaplicáveis aos aspectos ambientais das atividades, produtos e serviços daorganização. São também considerados aplicáveis os requisitos legais que definem açõesadministrativas, tais como obtenção/publicação de licenças, outorgas, cadastros eautorizações.

Licenças ambientais, quando exigidas, são documentos básicos e aplicáveis. Noscasos de dúvida quanto à exigibilidade, a consulta ao órgão ambiental competente, por parteda organização que está implementando seu SGA, é condicionante. É necessário a obtençãoda Licença, para obter uma certificação ambiental, o protocolo de entrada no órgão ambientalsó será válido em renovações. Acordos com Ministério Público são também requisitos legais.

P 10: Compromissos com terceiros (clientes, financiadores) se encaixam nacategoria "e outros requisitos por ela subscritos" ?

R 10: Requisitos subscritos são entendidos tradicionalmente como AtuaçãoResponsável, Carta CCI, contratos com Fundos de Financiamento (BNDES, IFC),contratos com clientes (ex.: retorno de embalagens).

4.3.3 OBJETIVOS E METAS

P 11: Quais as relações dos objetivos de ordem legal e a conformidade legal ?

R 11: No que tange a relação entre os objetivos de ordem legal e a conformidadelegal vale o que está descrito no item 4.2 (resposta R 5), contudo objetivos e metas de caráter 

legal podem ser aceitos quando:· Existir Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinados com o Órgão deControle Ambiental.· Minimizam não conformidades legais eventuais e pontuais em situaçõesanormais ou emergenciais.

P 12: Como encarar as limitações de orçamento em relação a objetivos e metas ?

R 12: Limitações orçamentárias conjunturais em relação aos objetivos e metasdevem ser objeto de uma análise crítica pela alta administração com as respectivas

 justificativas e ações mitigadoras.

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4.3.4 PROGRAMA(S) DE GESTÃO AMBIENTAL

P 13: Quais são os requisitos mínimos para descrever os "meios e prazos dentro do qual eles

devem ser atingidos" ?

R 13: No programa de gestão ambiental, entende-se por "meios e o prazo dentro do qual osobjetivos e metas devem ser atingidos", o "como" o objetivo vai ser atingido, ou seja, asações, atividades e tarefas que deverão ser implantadas. Quanto aos recursos, sugere-seobservar a correlação deste requisito com o item .

4.4.2 TREINAMENTO, CONSCIENTIZAÇÃO E COMPETÊNCIA

P 14: Os critérios de educação, experiência e/ou treinamento podem ser estabelecidos apenas para as funções chaves do sistema (operador da estação detratamento de efluente, operador de caldeira, responsável pelo depósito de resíduos, membrosde brigada, representante da administração, por exemplo) ?

R 14: No que se refere ao requisito de treinamento, como a norma não mencionafunções chave, entende-se que todas as funções, independente de seu aspectohierárquico funcional, que desempenham tarefas com possibilidade de causar impacto significativo, devem ser competentes com base em educação, treinamento e/ouexperiência apropriados.

P 15: Qual o nível de aplicação dos requisitos de treinamento, conscientização ecompetência a pessoal contratado ? Lembrar que muito deles tem baixíssimaescolaridade.

R 15: Com relação ao nível de aplicação dos requisitos de treinamento,conscientização e competência a pessoal contratado, considera-se como requisitomínimo que todas as pessoas, incluindo os contratados, que atuam dentro do siteestão sujeitas ao requisito pleno do item 4.4.2.

4.4.3 COMUNICAÇÃO

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P 16: O que se quer dizer com "a organização deve considerar os processos decomunicação externa sobre seus aspectos ambientais significativos e registrar suadecisão" ?

R 16: Com relação ao requisito de que "a organização deve considerar os processos de

comunicação externa sobre seus aspectos ambientais significativos e registrar sua decisão" ,entende-se que a empresa deve definir o nível de comunicação próativa (ou seja semdemanda) externa que deseja (o quecomunicar e a quem). Esta decisão deve estar formalmente registrada.

4.4.4 DOCUMENTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

P 17: Como interpretar procedimento x procedimento documentado ?

R 17: Com relação à exigência de procedimento documentado, quando na normanão for especificado o termo "documentado" é aceita uma sistemática implantada e mantida,ainda que não documentada, verificada quanto à sua disseminação econsistência. Entretanto, a documentação de procedimentos é uma prática que aorganização deve considerar.

4.4.5 CONTROLE DE DOCUMENTOS

P 18: A análise crítica periódica tem uma freqüência mínima ?R 18: A análise crítica periódica requerida não tem uma freqüência mínima exigidana norma.

4.4.6 CONTROLE OPERACIONAL

P 19: Qual a abrangência do controle sobre as exigências comunicadas aosfornecedores ?

R 19: Com relação à abrangência do controle operacional sobre as exigênciascomunicadas aos fornecedores, a norma não exige controle sobre as exigênciasambientais aos fornecedores, mas sim a comunicação dos procedimentos

 pertinentes. A pesar disso, ressalta-se que o processo não se resume àcomunicação, é necessária a gestão sobre as exigências comunicadas.Interpretação NBR ISO 14001, Revisão 0, Julho 2001, Página 7/9

P 20: Todo aspecto significativo deve estar sob controle ? Este controle deve estar definido em documento (pode ser suficiente um parâmetro de controle operacional) ?

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E se o aspecto está vinculado a uma atividade de terceiro (dentro ou fora do local daorganização) ?

R 20: Toda operação relacionada com aspectos ambientais significativos deve estar no escopodo controle operacional. A forma deste controle ser efetuado, quando aplicável, se dá pelo

estabelecimento de procedimentos documentados (nos termos descritos pela norma), critériosoperacionais e comunicação aos fornecedores.

4.4.7 PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

P 21: Cada situação de emergência identificada deve ter definido um plano para seuatendimento ? ou somente as situações significativas ? (pequenos vazamentos ou derrames)

R 21: Todos os potenciais acidentes ou situações de emergência devem estar cobertos por uma sistemática de preparação e atendimento. Isto inclui pequenosvazamentos desde que tenham sido identificados como potencialmente impactantes ao meioambiente. Devem ser incluídas ações para mitigar os impactos ambientais associados àemergência.

P 22: Todos os planos de emergência devem ser testados ? Ou pode ser aceitoteste por tipo de situação ? Como encarar os testes Simulados x Treinamentos de

 brigadas ?

R 22: Todas as situações identificadas devem ser testadas na extensão do possível. Testes

devem ser executados. Caso não tenha sido possível testar todas as situações, um planejamento dos mesmos é aceito (este planejamento deve ser monitorado). São aceitáveis testes por tipos de acidentes ou situações deemergência, desde que envolvam os mesmos procedimentos, recursos e impactosambientais decorrentes do acidente e do respectivo atendimento. Treinamentos

 podem ser aceitos como testes, desde que explicitamente incluam tais testes.

4.5.1 MONITORAMENTO E MEDIÇÃO

P 23: O que entendemos por monitoramento e por controle ?R 23: Monitorar é entendido como medir ou avaliar, ao longo do tempo (regido pelo item4.5.1 da ISO 14001:1996). Controlar é entendido como tomar ações paramanter as operações e atividades de acordo com um padrão estabelecido e ajustar Interpretação NBR ISO 14001, Revisão 0, Julho 2001, Página 8/9quando necessário, a partir da comparação com o padrão (regido pelo item 4.4.6 da ISO14001:1996).

P 24: Para o atendimento de requisito legal operacional (tipo limite de emissão) ésuficiente implementar os procedimentos de controle operacional que garantam seu

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atendimento ? Ou ainda é necessário um procedimento complementar paramonitoramento ?

R 24: Para o atendimento de requisito legal operacional (tipo limite de emissão)somente implantar procedimentos de controle operacional não é suficiente. È

necessário a medição, avaliação e monitoramento conforme 4.5.1. (requer  procedimento documentado).

P 25: Para comprovação de existência de outorga para utilização de água de baciashidrográficas vale o protocolo de entrada no processo de sua obtenção junto ao órgãocompetente ? (Lei Federal n.º 9433 - 08/01/1997 - Política Nacional de Recursos Hídricos) .

R 25: Com relação à validade do protocolo de entrada no processo para obtenção de outorga para utilização de águas de bacias hidrográficas (Lei Federal n.º 9433 - 08/01/1997 - Política Nacional de Recursos Hídricos), é utilizado o mesmo critério definido para o caso de LicençaOperacional definido no item 4.3.2. (Resposta R 9).

Excepcionalmente, para unidades já em funcionamento, com licença ambientalregularizada, poderá ser aceito o protocolo de entrada no processo para obtençãode outorga, caso tenha sido dada entrada a mais de 180 dias (baseado no que édefinido na resolução CONAMA 237/97, para o caso de licenciamento ambiental).

P 26: Para o atendimento de requisito legal não operacional (obtenção de algumaautorização) é suficiente considerar o monitoramento realizado em auditorias ? Ou énecessário um processo específico a ser aplicado periodicamente ?

R 26: O aproveitamento dos recursos de uma auditoria interna pode ser utilizado para a avaliação requerida no item 4.5.1, referente ao atendimento de requisito legal nãooperacional (obtenção de alguma autorização). Esta avaliação entretanto deve cobrir todos osrequisitos legais aplicáveis e deve estar estabelecida em

 procedimento documentado.

P 27: O que deve ser feito no caso de ter sido identificado o não atendimento dedeterminado requisito legal ? É suficiente o registro e o tratamento de nãoconformidade interna ? O órgão ambiental deve ser obrigatoriamente comunicado?

R 27: Requisitos legais não atendidos devem ser tratados de acordo com asistemática de ação corretiva. A comunicação de não atendimentos legais à

autoridade competente é condicionada à existência de exigência legal. Além disso,Interpretação NBR ISO 14001, Revisão 0, Julho 2001, Página 9/9ela deve estar conforme a decisão tomada pela empresa quanto à comunicaçãoexterna (vide comentário do item 4.4.3, Resposta R 16).

P 28: A calibração dos equipamentos envolvidos no processo de monitoramentodeve ser de acordo com as práticas da ISO 9001 (rastreabilidade, adequação àincerteza) ?

R 28: A norma ISO 14001 requer que a organização estabeleça os seus procedimentos para calibração. Como patamar mínimo o equipamento de medição

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deve estar adequado para execução das medições (resolução e incertezascompatíveis com os requisitos de medição).

4.5.2 NÃO-CONFORMIDADE E AÇÕES CORRETIVA E PREVENTIVA

P 29: Abrangência de ação corretiva pode ser aceita como ação preventiva ? Deve o processode tratamento de não conformidades incluir a análise de eficácia das ações tomadas ?

R 29: A análise de abrangência de uma ação corretiva é considerada parteintegrante da própria ação corretiva. O processo de tratamento de nãoconformidades deve incluir a análise de eficácia.

4.5.4 AUDITORIA DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

P 30: As auditorias externas (feitas pelas OCCs) valem como atendimento a esteitem ? E as auditorias legais ?

R 30: A norma não especifica que a auditoria seja "interna". Entretanto, os Guias ISO 62 e 66impedem um OCC de executar serviços para obter ou manter a certificação (o que entende-seincluir também, as auditorias exigidas pelo texto da ISO 14001).De forma similar, auditorias legais também não podem ser aceitas paracomprovação do atendimento dos requisitos do item 4.5.4, exceto quando estasauditorias abrangem todo o Sistema de Gestão Ambiental com base na ISO 14001.

ISO 14001: DEFINIÇÃO E OBJETIVOS 

Fonte: EMBRAPA

As normas ISO 14000 - Gestão Ambiental, foram inicialmente elaboradas visando o "manejoambiental", que significa "o que a organização faz para minimizar os efeitos nocivos aoambiente causados pelas suas atividades" (ISO, 2000).Assim sendo, essas normas fomentam a prevenção de processos de contaminações ambientais,uma vez que orientam a organização quanto a sua estrutura, forma de operação e de

levantamento, armazenamento, recuperação e disponibilização de dados e resultados (sempreatentando para as necessidades futuras e imediatas de mercado e, conseqüentemente, asatisfação do cliente), entre outras orientações, inserindo a organização no contextoambiental.Tal como as normas ISO 9000, as normas ISO 14000 também facultam a implementação

 prática de seus critérios. Entretanto, devem refletir o pretendido no contexto de Planificaçãoambiental, que inclui planos dirigidos a tomadas de decisões que favoreçam a prevenção oumitigação de impactos ambientais de caráter compartimental e inter-compartimental, taiscomo, contaminações de solo, água, ar, flora e fauna, além de processos escolhidos comosignificativos no contexto ambiental.A norma ISO 14001 estabelece o sistema de gestão ambiental da organização e, assim:

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1. avalia as conseqüências ambientais das atividades, produtos e serviços da organização;2. atende a demanda da sociedade;3. define políticas e objetivos baseados em indicadores ambientais definidos pela

organização que podem retratar necessidades desde a redução de emissões de poluentes até a utilização racional dos recursos naturais;

4. implicam na redução de custos, na prestação de serviços e em prevenção;5. é aplicada às atividades com potencial de efeito no meio ambiente;6. é aplicável à organização como um todo.

Ressalta-se, contudo, que nem as normas ISO 9000 nem aquelas relativas ISO 14000 são padrões de produto. O padrão de manejo do sistema nessas famílias de normas estabelecerequerimentos para direcionar a organização para o que ela deva fazer para manejar processosque influenciam a qualidade (ISO 9000) ou processos que influenciam o impacto dasatividades da organização no meio ambiente (ISO 14000). A natureza do trabalhodesenvolvido na empresa e as suas especificidades em termos de demandas determinam os

 padrões relevantes do produto que devam ser considerados no contexto das normas ISO (ISO,

2000).

Organismos de Certificação de Sistema de Gestão Ambiental - OCA Fonte: InmetroSão organismos que conduzem e concedem a certificação de conformidade com base nasnormas NBR ISO l400l, l4004, l40l0, l40ll e l40l2.Os critérios adotados pelo Inmetro para o credenciamento desses organismos são os baseadosno ABNT ISO/IEC Guia 62 e suas interpretações pelo IAF e IAAC.

TIPO  Nº doCREDENCIAMENTO 

ORGANISMO  PAÍS ESTADO 

OCA  0001  Fundação Carlos AlbertoVanzolini - FCAV  Brasil SP 

OCA  0002  ABS - Quality Evaluations Inc.  SP 

OCA  0003 BVQI do Brasil SociedadeCertificadora Ltda 

Brasil 

OCA  0004  DNV Certificadora Ltda  Brasil RJ 

OCA  0005  DQS do Brasil S/C Ltda  Brasil SP 

OCA  0006 Instituto Argentino do

 Normalización Brasil 

0007  Associação Brasileira de NormasTécnicas- ABNT  Brasil RJ 

0008 LLOYDs Register QualityAssurance Ltd 

Brasil RJ 

0008 LLOYDs Register QualityAssurance Ltd 

Brasil SP 

0009 Instituto de Tecnologia do Paraná- TECPAR  

Brasil PR  

OCA  0010 BRTÜV Avaliações da QualidadeLtda S/C 

Brasil RJ 

Brasil 

RJ 

OCA 

OCA 

OCA 

OCA 

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OCA  0011  SGS ICS Certificadora Ltda  Brasil SP 

OCA  0012  UL Underwriters Laboratories Inc

OCA  0013  UCIEE - União Certificadora  Brasil 

OCA  0014 RINA- Registro Italiano Navale

S/C Ltda Brasil SP 

OCA  0015  Perry Johnson Registrars, Inc  Brasil SP 

OCA  0002  ABS - Quality Evaluations Inc.  EUA TEXAS 

OCA  0012  UL Underwriters Laboratories Inc EUA  NY 

OCA  0015  Perry Johnson Registrars, Inc  EUA MICHIGAN 

0014 RINA- Registro Italiano NavaleS/C Ltda 

Itália GE 

Brasil SP 

SP 

OCA 

EMPRESAS CERTIFICADAS COM A ISO 14001 Fonte: InmetroAs empresas a seguir relacionadas, em número de 324, obtiveram a certificação ISO14001 no Brasil até 26/11/01.

ALAGOAS - QUANTIDADE 2

 NOME DA ORGANIZAÇÃO LOCALIDADE SETOR CERTIFICADOR 

COMPANHIA ALAGOAS INDUSTRIAL - CIMALMal. Deodoro - PoloCloroquímico

Tratamento de Resíduos ABS-QE

TRIKEM S/A - UNIDADE ALAGOASMal. Deodoro - PoloCloroquímico

 NOME DA ORGANIZAÇÃO LOCALIDADE SETOR 

AROSUOS AROMAS E SUCOS Manaus Alimentos BVQI

ESSILO DA AMAZÔNIA IND. E COM. LTDA Manaus Ótico BVQI

FLEXTRONICS INTERNAL DA AMAZÔNIA LTDA ManausEquip. deTelecomunicação

DNV

Manaus Material Fotográfico ABS-QE

GRADIENTE ELETRÔNICA S/A - UNID. VÍDEO Manaus Eletrônico BVQI

ManausComponentesMotocicletas

BVQI

HTA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA Manaus Ferramentas Motocicleta BVQI

Manaus Material Fotográfico BVQI

MOTO HONDA DA AMAZÔNIA LTDA Manaus Montagem Motocicletas BVQI

MULTIBRÁS DA AMAZÔNIA S/A Manaus Eletro-Eletrônico BVQI

 NG INDUSTRIAL LTDA Manaus Eletro-Eletrônico

 NOKIA DO BRASIL TECNOLOGIA LTDA ManausEquip. deTelecomunicação

PETROBRAS (SEGEN) Coari Petroquímico - Serviços

PETROBRAS E & P - AM Urucu Petróleo e Gás Natural BVQI

PETROBRAS TRANSPORTE S/A - TRANSPETRO CoariDist. Derivados dePetróleo

BVQI

PHILIPS DA AMAZÔNIA INDÚSTRIA ELETRÔNICA Manaus Eletro-Eletrônico BVQI

Manaus Eletro-Eletrônico BVQI

SANYO DA AMAZÔNIA S/A Manaus Eletro-Eletrônico UCIEE

Manaus Engenharia BVQI

Químico ABS-QE

AMAZONAS - QUANTIDADE 25

CERTIFICADOR 

FUJI PHOTO FILM DA AMAZÔNIA LTDA

HONDA COMPONENTES DA AMAZÔNIA LTDA

KODAK DA AMAZÔNIA IND. COM. LTDA

ABS-QE

DNV

BVQI

SAMSUNG ELETRÔNICA DA AMAZÔNIA LTDA

SERVIÇO DE ENG. DA PETROBRAS - SEGEN/CONO

 

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SIEMENS LTDA Manaus Eletro-Eletrônico DNV

Manaus Eletro-Eletrônico BVQI

SONY COMPONENTES S/A Manaus Eletro-Eletrônico ABNT

SONY DA AMAZÔNIA S/A Manaus Eletro-Eletrônico ABNT

SUDOP INDÚSTRIA ÓPTICA Manaus Ótico

XEROX DO BRASIL - UNIDADE MANAUS Manaus Eletro-Eletrônico I

GERAL ENGENHARIA LTDA Salvador DNV

OPP POLIETILENOS S/A Polo Petroquímico Camaçari ABSPETROBRAS - REFINARIA LANDULPHO ALVES São Francisco do Conde Petroquímico BVQI

SIEMENS LTDA

BVQI

Construção e InstalaçõesIndais

BSI

Petroquímico

PETROBRAS E & P - BASalvador - Santiago - EntreRios - Candeias - Taquipe

Petróleo e Gás Natural

BAHIA - QUANTIDADE 15 NOME DA ORGANIZAÇÃO LOCALIDADE SETOR CERTIFICADOR ALCAN ALUMÍNIO DO BRASIL Salvador Metais ABS-QE

 Nova Viçosa Papel e Celulose BVQIBAHIA SUL CELULOSE S/A Mucuri Papel e Celulose BVQICETREL S/A Polo Petroquímico Camaçari Resíduos Industriais BVQI

Polo Petroquímico Camaçari Químico ABS-QEDETEN QUÍMICA S/A Polo Petroquímico Camaçari Químico BVQI

Camaçari Químico DNV

EDN – ESTIRENO DO NORDESTE S/A Polo Petroquímico Camaçari Químico

DNV

PETROBRAS E & P - SAG Salvador - Itaigara Petróleo DNVTRIKEM S/A - UNIDADE CAMAÇARI Polo Petroquímico Camaçari Petroquímico ABS-QEXEROX DO BRASIL – UNIDADE SALVADOR Simões Filho Eletro-Mecânico

ARACRUZ CELULOSE S/A

CQR - COMPANHIA QUÍMICA DO RECÔNCAVO

DOW QUÍMICA DO NORDESTE LTDA

DNV

BSI

 NOME DA ORGANIZAÇÃO LOCALIDADE SETOR  NOVA DATA SISTEMAS E COMPUTADORES Distrito Federal Eletro-Eletrônico DNV

BRASÍLIA - QUANTIDADE 1

CERTIFICADOR 

CEARÁ - QUANTIDADE 5 NOME DA ORGANIZAÇÃO LOCALIDADE SETOR CERTIFICADOR 

COTECE S/A MaracanaúFabrico de Fios deAlgodão

BVQI

PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - LUBNOR Fortaleza Petroquímico DNV

MaracanaúFabrico de Fios deAlgodão

DNV

VICUNHA NORDESTE S/A – UNIDADE III PacajusFabrico de Fios deAlgodão

DNV

MaracanaúFabrico de Fios de

AlgodãoDNV

VICUNHA NORDESTE S/A – UNIDADE I

VICUNHA NORDESTE S/A - UNIDADE V

ESPÍRITO SANTO - QUANTIDADE 4 NOME DA ORGANIZAÇÃO LOCALIDADE SETOR CERTIFICADOR ARACRUZ CELULOSE S/A São Mateus / Aracruzes Papel e Celulose BVQI

BAHIA SUL CELULOSE S/A AMBIENTALSão Mateus / Pedro Canário eConc. da Barra

Papel e Celulose

BRAGUSSA PRODUTOS QUÍMICOS Aracruz QuímicoPETROBRAS E & P - ES São Mateus Petróleo e Gás Natural

BVQI

RWTÜVDNV

SKF do Brasil Ltda  – Tel.: 55 (11) 4448-8200 Web: http://www.skf.com.br/ Fax: 55 (11) 4448-8691 Pag 154 

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7/16/2019 Apostila Lubrificação SKF

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SKF Reliability Systems 

GOIÁS - QUANTIDADE 2 NOME DA ORGANIZAÇÃO LOCALIDADE SETOR CERTIFICADOR ENGENHARIA E CONSTRUTORA FRANCO DUMON Aparecida de Goiânia Serviços FCAV

Minaçu Mineração DNVSAMA MINERAÇÃO DE AMIANTO LTDA

MINAS GERAIS - QUANTIDADE 42 NOME DA ORGANIZAÇÃO LOCALIDADE SETOR CERTIFICADOR 

Montes Claros Manufatura de Medidore BVQIABC INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A Uberlândia Alimentos BVQI

Itajubá Eletro-Eletrônico BVQIALCOA - C G M Poços de Caldas Mineração DNVALUMEX IND. E COM. LTDA Contagem Sucateiro DNVASEA BROWN BOVERI LTDA BetimBELGO MINEIRA PARTICIPAÇÃO IND. E COM.LTDA

Dias Tavares Mineração

BELGO MINEIRA PIRACICABA S/A Piracicaba Tecnologia MineraçãoBMB - BELGO MINEIRA BEKAERT ARTEF. ARAMELTDA

Itaúna Siderúrgico BVQI

BMB - BELGO MINEIRA BEKAERT ARTEF. ARAMELTDA

Vespasiano Siderúrgico BVQI

Itamarati de Minas Mineração DNVC B M M - CIA. BRAS. MINERAÇÃO E METALURGI Araxá Mineração ABS-QECELULOSE NIPO-BRASILEIRA S/A Belo Oriente Papel e Celulose BVQI

Juiz de Fora Siderúrgico ABS-QECIA. BRASILEIRA DE PETRÓLEO IPIRANGA POOLBETIM

BetimCombustíveisAutomotivos

BVQI

Contagem Bebidas BVQI

CIA. ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - CEMIG Belo HorizonteDistribuição de EnergiaElétrica

DNV

CIA. VALE DO RIO DOCE - SABARÁ Sabará Mineração BVQICIA. VALE DO RIO DOCE - SANTA LUZIA Santa LuziaCOFAP SUSPENSÃO LTDA Lavras AutomotivoCVRD -- SUPERINTENDÊNCIA DE TECNOLOGIA Sabará Tecnologia MineraçãoCVRD -- SUPERINTENDÊNCIA DE TECNOLOGIA Santa Luzia Tecnologia Mineração BVQIDATERRA ATIVIDADES RURAIS Patrocínio Alimentos FCAV

Uberlândia Serviços BVQIFERTILIZANTES SERRANA Araxá Químico FCAVFIAT AUTOMÓVEIS S/A Betim Automotivo BVQI

Vespasiano Químico BRTÜVHOLDERCIM BRASIL S/A – Unid. Barroso Barroso Cimenteiro ABNT

Pedro Leopoldo Cimenteiro ABNT

ABB NANSEN MEDIDORES DE ÁGUA S/A

AFL DO BRASIL LTDA.

Eletro-Mecânico BVQI

ABS-QE

BVQI

C B A – CIA. BRASILEIRA DE ALUMÍNIO

CIA. BELGO MINEIRA PARTICIPAÇÃO I/C LTDA

CIA. CERVEJARIA BRAHMA

Mineração BVQIBVQIBVQI

ENGESET - ENG. SERV. DE TELEMÁTICA S/A

GESSY LEVER LTDA

HOLDERCIM BRASIL S/A – Unid. Pedro LeopoldoKRUPP METALÚRGICA SANTA LUZIA Santa Luzia BVQIMANNESMANN MINERAÇÃO LTDA Brumadinho FCAVMINERAÇÃO SERRA DA FORTALEZA LTDA Fortaleza de Minas Metalúrgico BVQIPHILIPS DO BRASIL - UNIDADE WALITA Eletro-Eletrônico FCAVRIO PARACATU MINERAÇÃO S/A Paracatu Mineração BVQI

SAMARCO MINERAÇÃO S/A Belo Horizonte

AutomotivoMineração

Varginha

Mineração DNVTI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA Juatuba Automotivo ABS-QETOSHIBA DO BRASIL S/A - DIV.TRANSFORMADORES

Contagem Eletro-Eletrônico BVQI

Ipatinga Siderúrgico DNVIpatinga Mecânico DNV

USINA HIDRELÉTRICA GUILMAN-AMORIM S/A Hidroelétrico BVQIReflorestamento BVQI

VALLOUREC & MANNESMANN TUBES - V & M DOBRASIL

Belo Horizonte Manufatura de Tubos ABS-QE

PARÁ - QUANTIDADE 4

USIMINAS - USINAS SIDERÚRGICASUSIMINAS MECÂNICA S/A

Antonio DiasV & M FLORESTAL LTDA. Curvelo

SKF do Brasil Ltda  – Tel.: 55 (11) 4448-8200 Web: http://www.skf.com.br/ Fax: 55 (11) 4448-8691 Pag 155 

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SKF Reliability Systems 

 NOME DA ORGANIZAÇÃO LOCALIDADE SETOR CERTIFICADOR Barcarena Siderúrgico

C V R D - MINAS DE CARAJÁS Parauapebas Mineração DNVJARCEL CELULOSE S/A Monte Dourado Reflorestamento BVQI

ALBRAS ALUMÍNIO BRASILEIRO S/A BVQI

PETROBRAS E & P - AM Belém Petróleo e Gás Natural

PARANÁ - QUANTIDADE 16LOCALIDADE SETOR CERTIFICADOR 

Resíduo Industrial FCAV

LondrinaDist. Derivados PetróleoÁlcool

BVQI

Bebidas BVQICIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR Foz do Iguaçú Tratamento de Resíduos ABS-QECIA. TROPICAL DE HOTEIS Hoteleiro DQS

Curitiba Automotivo ABS-QEFoz do Iguaçú Transmissão de Energia BVQIParaná Papel e Celulose LRQA

MADEM S/A IND. E COM. DE MADEIRAS EEMBALAGENS

Rio Negro Embalagens DNV

 NOVO NORDISK BIOINDUSTRIAL DO BRASIL LTD Araucária Químico FCAV

Curitiba Serviços TECPAR Araucária Petróleo ABS-QECuritiba Cabos BVQI

Óticos / Elétrico RWTÜVCuritiba Eletro-Eletrônico DNV

DNV

PHILIPS ELETRÔNICA DO NORDESTE Eletro-Eletrônico BVQI

RECICLAR SERVIÇO E COM. DE REFUGOS INDais Tratamento de Resíduos DNV

W. CONSULT LTDA IRAM

RIO DE JANEIRO - QUANTIDADE 16 NOME DA ORGANIZAÇÃO LOCALIDADE SETOR CERTIFICADOR BRASIL AMARRAS Niterói Naval DNV

Caxias Produtos Metálicos DNVCONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT Rio de Janeiro Construção Civil BVQI

BVQI

 NOME DA ORGANIZAÇÃOCIA. AUXILIAR DE VIAÇÃO E OBRAS - CAVO Curitiba

CIA. BRASILEIRA DE PETRÓLEO IPIRANGA

CIA. CERVEJARIA BRAHMA Curitiba

CuritibaDENSO DO BRASIL LTDAFURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S/AKLABIN FABRICADORA DE PAPEL E CELULOSE S.

Petroquímico

OURO VERDE TRANSPORTE E LOCAÇÃO LTDA

Casa Forte Consultoria

PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASPK CABLES DO BRAIL IND. E COM. LTDAPOSITIVO INFORMÁTICA LTDA Curitiba

COMPANHIA NACIONAL DE DUTOS - CONDUTO

SIEMENS METERING LTDATAMARANA METAIS LTDA Tamarana

MOMA INFORMÁTICA LTDA

Siderúrgico

PERNAMBUCO - QUANTIDADE 6 NOME DA ORGANIZAÇÃO LOCALIDADE SETOR CERTIFICADOR 

Rio de Janeiro NITRIFLEX S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO Caxias Produtos Químicos ABS-QE

PETROBRAS Macaé

BVQI

Serviços FCAV

EMBRATEL Fernando de Noronha

Petroleo BVQI

TelecomunicaçõesPETROBRAS TRANSPORTE S/A - TRANSPETRO Ipojuca Dist. Derivados Petróleo

PETROFLEX S/ADist. Industrial do - Cabo Sto

Agostinho

Transp. Petróleo, DeriÁlcool

BVQI

Rio de JaneiroServiços Eng. eConstruções

BVQI

Caxias Petroquímico DNVRIONIL COMPOSTOS VINÍCOLAS LTDA. Caxias Petroquímico DNVSICPA BRASIL Santa Cruz Químico DNVSOCIEDADE MICHELIN - PART. IND. E COMÉRCIO Rio de Janeiro Automotivo BVQI

Rio de Janeiro Entretenimento-Som BSICantagalo Resíduos BVQI

TRANSP. BRASILEIRA GASODUTO BOLÍVIA BRASIS/A

Transporte Dutoviário BVQI

Itatiaia Eletro-Mecânico BSI

FCAV

PETROBRAS - FRONAPE Rio de Janeiro

BVQI

PETROBRAS - SEGEN

RecifeDist. Industrial do - Cabo StoAgostinho

PETROFLEX S/A

SONY MUSIC ENTERTAINMENTTECNOSOLO COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA

Rio de Janeiro

XEROX DO BRASIL - UNIDADE ITATIAIA

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SKF Reliability Systems 

RIO GRANDE DO NORTE - QUANTIDADE 1 NOME DA ORGANIZAÇÃO LOCALIDADE

PETROBRAS E & P - RNCE Natal, Guamaré, Mossoró, AltRodrigues Paracuru (Natal)

Petróleo e Gás Natural DNV

RIO GRANDE DO SUL - QUANTIDADE 25LOCALIDADE SETOR CERTIFICADOR 

AGCO DO BRASIL COM. E IND. LTDA Santa Rosa Mecânico BVQIAGCO DO BRASIL COM. E IND. LTDA Canoas Mecânico BVQI

ALBARUS TRANSMISSÕES HOMOCINÉTICAS LTD Porto AlegreComponentesAutomotivos

ASEA BROWN BOVERI LTDA Cachoeirinha Eletro-Eletrônico BVQIBAYER S/A Porto Alegre Veterinário - Vacinas DQSCIA. CERVEJARIA BRAHMA Viamão Bebidas BVQICOPESUL - COMPANHIA PETROQUÍMICA DO SUL Polo Petroquímico de Triunfo Petroquímico BVQI

Triunfo Serviços BVQIDANA ALBARUS S/A IND. COM./ DANAINDÚSTRIAS LTDA

Gravataí Automotivo ABS-QE

DSM ELASTÔMEROS BRASIL LTDA Polo Petroquímico de Triunfo Petroquímico ABS-QEFlores da Cunha Moveleiro DNV

FREIOS MASTER LTDA Caxias do Sul Mecânico DNV

SETOR CERTIFICADOR 

 NOME DA ORGANIZAÇÃO

ABS-QE

CORSAN – CIA. RIOGRANDENSE DE SANEAMENT

FÁBRICA DE MÓVEIS FLORENSE LTDA

GRÁFICA COMETA LTDA Lajeado DNVINOVAÇÃO SERVIÇOS DE LIMPEZA LTDA Porto Alegre DNVINYLIBRA TAPETES E VELUDOS LTDA Têxteil BVQIMAXION INTERNATIONAL MOTORES S/A Mecânico BVQIOPP PETROQUÍMICA S/A - Unidade de Triunfo Petroquímico ABS-QEOPP POLIETILENOS S/A - Unidade de Triunfo Polo Petroquímico de Triunfo ABS-QEPAQUETÁ CALÇADOS Nova Petrópolis DNVPELZER SISTENAS DO BRASIL LTDA Gravataí Termoplástico BVQIPETROFLEX S/A Polo Petroquímico de Triunfo DNVPURAS DO BRASIL S/A Triunfo BVQI

RIOCELL S/AGuaíba - Lagoa dos Patos -Jacui - Cerro do Roque

Papel e Celulose

SOGEFI INDÚSTRIA DE AUTOPEÇAS GravataíTANAC S/A Montenegro Químico BVQI

SANTA CATARINA - QUANTIDADE 15 NOME DA ORGANIZAÇÃO LOCALIDADE SETOR CERTIFICADOR ALCOA ALUMÍNIO S/A Tubarão Produção de AlumínioARNO BERNARDES IND. E COM. LTDA São Paulo Metalúrgico

GráficoServiços

GravataíCanoasPolo Petroquímico de Triunfo

PetroquímicoCouro e Calçados

PetroquímicoAlimentos

BVQI

Automotivo BVQI

BVQIBVQI

COMPANHIA TÊXTIL KARSTEN Têxtil SGS-ICSDOHLER S/A Têxtil BRTÜVELIANE REVESTIMENTOS CERÂMICOS Criciúma RWTÜVEMP. BRAS. DE COMPRESSORES S/A-EMBRACO Joinville/Itaiópolis BVQIHERING TÊXTIL S/A Blumenau Têxtil FCAV e DQS

INDÚSTRIA DE AZULEJOS ELIANE Cocal do SulMÓVEIS WEIHERMANN S/A São Bento do Sul DNVPEDRITA PLANEJAMENTO E CONST. LTDA Florianópolis MineraçãoPETROBRAS - E / P SUL Itajaí ABS-QEROHDEN ARTEFATOS DE MADEIRA LTDA Salete Florestal Madeira ABNTSADIA S/A Chapecó BVQITERRANOVA BRASIL LTDA Rio Negrinho BVQI

Rio Negrinho Moveleiro BVQI

 NOME DA ORGANIZAÇÃO LOCALIDADE SETOR 

3 M DO BRASIL LTDA Sumaré Prod. Químicos / Prod. BVQI

BlumenauJoinville

CerâmicoEletro-Mecânico

Construção Civil RWTÜVMoveleiroDNV

Petroquímico

AlimentosFlorestal

WIND INDUSTRIAL LTDA

SÃO PAULO - QUANTIDADE 143

CERTIFICADOR 

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SKF Reliability Systems 

Plásticos

3 M DO BRASIL LTDA Ribeirão PretoProd. Químicos / Prod.Plásticos

BVQI

3 M DO BRASIL LTDA ItapetingaProd. Químicos / Prod.Plásticos

BVQI

A B B - ASEA BROWN BOVERI Cravinhos Eletro-Mecânico BVQI

Bragança Paulista Eletro-Eletrônico LRQA

ADVANCED ELECTRONIC INTEGRATION LTDA Hortolândia Serviços FCAVHortolândia Eletro-Eletrônico FCAV

AKZO NOBEL LTDA Itupeva Químico BVQIAKZO NOBEL LTDA Paulínea Químico BVQIALCAN ALUMÍNIO DO BRASIL LTDA Santo André Mecânico ABS-QEALCAN ALUMÍNIO DO BRASIL LTDA Mauá ABS-QEALLIED SIGNAL AUTOMOTIVE LTDA Guarulhos AutomotivoALPARGATAS SANTISTA TÊXTIL S/A Americana TêxtilALSCO TOALHEIRO BRASIL LTDA Arujá Serviços BVQIAMESP SAÚDE LTDA São Bernardo do Campo Hospitalar ABS-QEARGUMENTO PRODUTORES ASSOC. E EDIT São Paulo Entretenimento FCAVART-PHARMA FÓRMULAS OFICINAIS LTDA Jundiaí Farmacêutico ABS-QE

Guarulhos Eletro-Eletrônico BVQIAUNDE COPLATEX DO BRASIL S/A Poa Automotivo BVQI

Porto Feliz Químico DQS

BLINDEX VIDROS DE SEGURANÇA LTDA Caçapava Vidros Segurança paraVeículos

DNV

BOLLHOFF INDUSTRIAL LTDA Jundiaí Serviços RWTÜVBRIDGESTONE FIRESTONE DO BRASIL Santo André Automotivo LRQABRISTOL-MYERS SQUIBB BRASIL S/A São Paulo BVQICABOT BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. Mauá QuímicoCÂMARA DE COM. E IND. BRASIL-ALEMANHA DESP

São Paulo Serviços

CARBOCLORO S/A INDÚSTRIAS QUÍMICOS Cubatão Químico ABS-QECEBRACE - CRISTAL PLANO LTDA Jacareí Vidros Planos ABS-QECEBRACE - CRISTAL PLANO LTDA Caçapava Vidros Planos DNVCENTRO DE EXCELÊNCIA P/SISTEMA DE GESTÃO Barueri Serviços BVQI

Guarulhos Bebidas BVQICIA. BRASILEIRA DE ALUMÍNIO - CBA São Paulo Mineração DNV

Jacareí Bebidas BVQI

CLARIANT S/A Suzano Tratamento de Resíduos DQSCOMPANHIA SIDERÚRGICA BELGO MINEIRA Piracicaba Siderúrgico BVQICOMUNICAÇÃO PARA O MEIO AMBIENTE São Paulo Informações FCAVCONCESSIONÁRIA ECOVIAS DOS IMIGRANTES São Bernardo do Campo ABNTCOSIPA Cubatão SiderúrgicoDANA INDUSTRIAL LTDA. Divisão de Forjados Diadema SiderúrgicoDE NADAI ALIMENTAÇÃO S/A Santo André Alimentação DNVDEGUSSA HÜLS LTDA. Americana Automotivo RWTÜVDEGUSSA METAIS CATALIZADORES CERDECLTDA

Americana Químico RWTÜV

DOW QUÍMICA S/A Guarujá Químico BVQIGuarujá Químico DNV

DURATEX S/A Botucatu Reflorestamento BVQISão Paulo Reflorestamento BVQI

EATON LTDA São José dos Campos Automotivo BVQIEATON LTDA. - DIVISÃO TRANSMISSÕES Valinhos Automotivo SGS ICSECOSISTEMA GERENCIAMENTO DE RESÍDUOSLTDA

São José dos Campos Resíduos Industriais DNV

ELETROMECANICA DYNA S/A Guarulhos RWTÜVEPSON PAULISTA LTDA Barueri Eletro-EletrônicoFIC-FIRST INTERNAT. COMPUTER DO BRASILLTDA

Barueri Eletro-Eletrônico

FLEXSYS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA Itupeva Químico BVQI

FLEXTRONICS INTERNACIONAL LTDA BarueriEquip. deTelecomunicação

DNV

FLEXTRONICS INTERNACIONAL TECNOLOGIALTDA

AlphavilleEquip. deTelecomunicação

DNV

FLEXTRONICS INTERNACIONAL TECNOLOGIALTDA

SorocabaEquip. deTelecomunicação

BVQI

SorocabaEquip. deTelecomunicação

DNV

A M P DO BRASIL CONECTORES ELÉT.ELETRÔNICO

ADVANCED ELECTRONIC TECNOOLY LTDA

MecânicoDNVFCAV

ASEA BROWN BOVERI LTDA.- ABB (Guarulhos)

BAYER S/A

Farmacêutico

Sistema Rodoviário

DNV

DNV

RWTÜV

DNV

CERVEJARIAS REUNIDAS SKOL S/A

DOW QUÍMICA S/A

CIA. CERVEJARIA BRAHMA

DURATEX S/A

Eletro-MecanicoABS-QE

DNV

FLEXTRONICS INTERNACIONAL TECNOLOGIALTDA

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SKF Reliability Systems 

FORD DO BRASIL LTDA - PLANTA IPIRANGA São Paulo Automotivo LRQAS. Bernardo do Campo Automotivo LRQA

FORD DO BRASIL LTDA - PLANTA TAUBATÉ Taubaté Automotivo LRQAFUJI PHOTO DO BRASIL LTDA Caçapava Mat. Fotográfico FCAVFURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S/A Ibiúna Eletro-Eletrônico BVQIFURUKAWA INDUSTRIAL S/A Lorena DNV

GAFOR LTDA PaulíniaTransporte

Deriv.Petróleo/AlcoolGESSY LEVER LTDA Indaiatuba QuímicoGESSY LEVER LTDA. - DIVISÃO ELIDA GIBBS Vinhedo Higiene Pessoal DNVGOODYEAR DO BRASIL Americana Borracha LRQAGR S/A - RESTAURANTE LES BERNACHES São Paulo Alimentos BVQI

GRANEL QUÍMICA LTDA SantosManuseio/Armazenagede Cargas

ABS-QE

Jacareí Químico BVQIHENKEL S/A INDÚSTRIAS QUÍMICAS Diadema Químico ABS-QE

São Paulo Médico/Hospitalar FCAVIBM BRASIL LTDA Sumaré Eletro-Eletrônico BVQIIHARABRAS S/A INDÚSTRIAS QUÍMICAS Sorocaba Químico DNVINDÚSTRIAS GESSY LEVER LTDA Indaiatuba Químico RWTÜVINDÚSTRIAS GESSY LEVER LTDA Vespasiano RWTÜVINDÚSTRIAS GESSY LEVER LTDA Valinhos QuímicoINDÚSTRIAS GESSY LEVER LTDA. - DIV.

ALIMENTOS Valinhos AlimentosINDÚSTRIAS MANGOTEX LTDA Itu Produtos Plásticos DNVINTERNATIONAL PAPER DO BRASIL LTDA São Simão Reflorestamento BVQIKEY CONSULTORIA E TREINAMENTO LTDA São Paulo Serviços FCAVKLÜBER LUBRIFICATION LUBRIF. ESPECIAIS LTD Barueri Lubrificantes KPMG

São José dos Campos Fotográfico BVQIKRATON POLYMERS DO BRASIL S/A Paulínia Serviços BVQI

 Nova Odessa Mecânico RWTÜVKYOCERA YASHICA DO BRASIL IND. E COM. LTD Sorocaba Fotográfico FCAVLABORATÓRIO OSWALDO CRUZ São José dos Campos Laboratórial DQS

LUCENT TECHNOLOGIES NSB CampinasEquip. deTelecomunicação

DNV

MAGNETI MARELLI DO BRASIL IND. E COM. LTD Amparo ABS-QEMANNESMANN TUBOS DE PRECISÃO LTDA Guarulhos MecânicoMDR RESITEC SISTEMAS DE GESTÃO Taubaté Serviços

METALÚRGICA DE TUBO DE PRECISÃO LTDA Guarulhos Metalúrgico ABS-QE NEC DO BRASIL Guarulhos Eletro-Eletrônico BVQI NKS DO BRASIL IND. E COM. DE ROLAMENTOSLTDA

Suzano Rolamentos BVQI

 NM ENGENHARIA E ANTICORROSÃO LTDA São Paulo Serviços BVQIPolo Petroquímico de Capuav Petroquímico ABS-QE

OPP POLÍMEROS AVANÇADOS S/A - UNID. ITATIB Itatiba Petroquímico ABS-QEJundiaí Bebidas DNV

PANASONIC COMPONENTES ELETRÔNICOS São José dos Campos Eletro-Eletrônico FCAVPANASONIC DO BRASIL LTDA São José dos Campos Eletro-Eletrônico FCAV

PEPIRA MIRIM AGÊNCIA DE VIAGENS BrotasServiços deAgenciamento

BVQI

PETROBRAS REFINARIA PRESIDENTE BERNARDE Cubatão FCAVPHILIPS DO BRASIL LTDA Capuava Eletro-EletrônicoPHILIPS DO BRASIL LTDA S. José dos Campos Eletro-EletrônicoPHILIPS DO BRASIL LTDA. - COMPONENTES Mauá Eletro-Eletrônico BVQIPIRELLI / FIBRAS ÓTICAS DE SOROCABA Sorocaba Eletro-Eletrônico SGSPIRELLI / SOLAC - SOC. LAMINADORA DE COBRE Jacareí Metais de Base SGSPIRELLI PNEUS Santo André Borracha SGS

Campinas Borracha SGSQUÍMICA INDUSTRIAL BARRA DO PIRAÍ Limeira Químico DNV

Paulínea Químico BVQI

RIPASA Limeira Papel e Celulose LRQA e BVQI

ROHM AND HAAS QUÍMICA LTDA Jacareí Químico BVQIROLLS-ROYCE BRASIL LTDA São Bernardo do Campo Automotivo DNVSACHS AUTOMOTIVE BRASIL LTDA Araraquara DQSSANTISTA TÊXTIL S/A – Unidade Americana Americana TêxtilSANTISTA TÊXTIL S/A – Unidade Tatuí Tatuí TêxtilSANTOS BRASIL S/A Guarujá Serviços SGSSCANIA LATIN AMÉRICA LTDA São Bernardo do Campo Automobilístico ABS-QE

FORD DO BRASIL LTDA - PLANTA S. B. DO CAMPO

Eletro-Eletrônico

Químico

BVQI

RWTÜV

BRTÜV

BVQI

HENKEL S/A INDÚSTRIAS QUÍMICAS

KODAK BRASILEIRA COM. E IND. LTDA

HOSPITAL SANTA CECÍLIA

KS PISTÕES LTDA

AutomotivoABS-QEFCAV

OPP POLIETILENOS S/A - UNIDADE CAPUAVA

PANAMCO - SPAL IND. BRAS. DE BEBIDAS S/A

QuímicoBVQIBVQI

PIRELLI PNEUS

RHODIACO INDÚSTRIAS QUÍMICAS LTDA

AutomotivoFCAVFCAV

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SKF Reliability Systems 

SCHNEIDER ELECTRIC BRASIL LTDA Sumaré Eletro-Eletrônico BVQISIEMENS ENGENHARIA E SERVICE LTDA Itapecerica da Serra Instalações BVQI

Lapa Eletro-Eletrônico BVQISIKA S/A São Paulo Produtos Químicos DQS

São Bernardo do Campo Automotivo BVQISKF DO BRASIL LTDA Cajamar Mecânico LRQASM SISTEMAS MODULARES LTDA Taubaté Automotivo BVQI

SOLVAY INDUPA DO BRASIL S/A Santo André Petroquímica BVQISOLVAY POLIETILENO LTDA Santo André BVQITETRA PAK LTDA Monte Mor EmbalagensTHOSIBA DO BRASIL S/A São Bernardo do Campo EletrônicoTICKET SERVIÇOS S/A: DIVISÃO GR São Paulo Alimentos BVQITILLIMPA S/A SERVIÇOS Itapevi Serviços DQSTILLIMPA S/A SERVIÇOS São Paulo Serviços DQSTOYOTA DO BRASIL LTDA Indaiatuba Automotivo DNV

Diadema Metal-Mecânico LRQATRIKEM S/A - UNIDADE SÃO PAULO São Paulo Petroquímico ABS-QE

Limeira Automotivo BVQI

UNIROYAL QUÍMICA LTDA Rio Claro Químico BVQIVISTEON AUTOMOTIVE SYSTEMS Guarulhos Automotivo LRQAVOLKSWAGEM DO BRASIL São Carlos Automotivo FCAV e DQSYAKAZI DO BRASIL LTDA Tatuí DNV

ZF DO BRASIL S/A Sorocaba AutomotivoZF SISTEMAS DE DIREÇÃO LTDA Sorocaba Automotivo

SIEMENS LTDA - UNIDADE INDÚSTRIA

SILIBOR INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

PetroquímicaABS-QEBVQI

TRANSTECNOLOGY BRASIL LTDA

TRW AUTOMOTIVE SOUTH AMÉRICA S/A – DIV.FREIOS

Automotivo

BVQIBVQI

SERGIPE - QUANTIDADE 2 NOME DA ORGANIZAÇÃO LOCALIDADE SETOR CERTIFICADOR ALPARGATAS SANTISTA TÊXTIL S/A Aracajú Têxtil FCAV

Aracajú Petróleo BVQIPETROBRAS E & P - SEAL

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SKF Reliability Systems 

Óleo Lubrificante usado pode ser risco ambiental

Os óleos lubrificantes são derivados de petróleo destinados para finsautomotivos ou industriais, que têm período certo para serem trocados.Ao fazer uma troca de óleo, o óleo usado deve ser despejado em reservatórios

 próprios para que possam ser coletados e reciclados. Se despejado no solo, ouaté mesmo levado pelas águas das chuvas até riachos e rios terminando nomar, ocasiona danos irreparáveis.Um litro de lubrificante usado contamina 1 milhão de litros de água, formandoum tipo de filme com a espessura de mícrons, numa área de 1000m2,impedindo a oxigenação e a entrada de luz na água, impossibilitando a vidaaquática e,certamente, a saúde de quem irá consumi-la. Por causa deste e de outrosdiversos fatores de poluição ambiental, sabemos que menos de 1% da água em

nosso planeta é potável e tal recurso vital está diminuindo ou desaparecendo em diversasregiões. A reciclagemdo óleo lubrificante usado, restabelece as condições do óleo lubrificante

 básico, cuja aqualidade é tão boa ou melhor do que o básico de primeiro refino. Os óleosreciclados voltam ao mercado, gerando empregos, economizando divisas e evitando a

 poluição ambiental.Os fabricantes, e os utilizadores dos lubrificantes devem tomar este cuidado para evitar eacabar com tais danos ao meio ambiente.

Política Ambiental da Filtros Mann do Brasil Ltda.

A Filtros Mann do Brasil, fabricante de sistemas de filtragem, através de sua

 política de Meio Ambiente se compromete a......planejar e executar suas atividades produtivas, tendo como princípio

 básico o respeito e a proteção ao Meio Ambiente através do atendimento dalegislação em vigor e outros requisitos, aplicáveis aos seus produtos eserviços.

...promover a melhoria contínua de seus produtos, serviços, processos e SGA adotando práticas de prevenção da poluição, através de objetivos e ações que visem a reduçãocontínua da geração de resíduos, bem como o uso racional dos recursos naturais.

...conscientizar seus colaboradores, prestadores de serviços, fornecedores e clientes quantoà responsabilidade com relação a proteção ao Meio Ambiente.

...manter um canal aberto de comunicação com a sociedade, informando-a quanto as suas preocupações e ações ambientais.

Para mais informações visite: www.filtrosmann.com.br  

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SKF Reliability Systems 

CONTAMINANTES: CAUSAS E EFEITOS

Para evitar futuras avarias nos equipamentos, faz-se necessário inspecionar as condições das peças e agir no sentido de prevenir problemas e prejuízos. Assim, seguem alguns exemplos decontaminantes típicos e seus efeitos sobre as condições do motor:

Efeito: 

III - Silício, Cromo e Ferro 

Efeito:  A combinação destes elementos indica a penetração de sujeira, através do sistema de indução, causando, possivelmente, desgaste da camisa e do anel 

IV - Silício, Ferro, Chumbo e Alumínio 

Efeito:  Esta combinação indica sujeira na parte inferior do motor, resultando, possivelmente, em desgaste do mancal e dovirabrequim. 

Efeito:  Isso pode ser crítico. As concentrações de alumínio indicam desgaste do mancal. Aumentos relativamente pequenosnos níveis deste elemento exigem atenção imediata, pois uma vez iniciado um desgaste rápido, o virabrequim pode produzir grandes partículas de metal que ficarão presas nos filtros de óleo. 

VI - Ferro 

O ferro pode se originar de várias fontes. Ele pode também aparecer como ferrugem, após a armazenagem do

motor. Os aumentos na contaminação por ferro, quando acompanhados por uma perda do controle do óleo indicam,freqüentemente, um desgaste acentuado da camisa. 

VII - Fuligem 

Um alto teor de fuligem, normalmente, não é a causa direta da falha; porém, por ser uma partícula insolúvel, ela pode obstruir os filtros de óleo e neutralizar os aditivos dispersantes. A fuligem indica um purificador de ar sujo,sobrecarga no motor, excesso de combustível ou aceleração repetida no ajuste incorreto do limitador da cremalheira(limitador de fumaça). A fuligem pode, também, indicar um combustível de má qualidade. 

VIII - Produtos de Nitração 

Efeito:  A nitração ocorre em todos os motores; porém só chega a ser um grave problema em motores a gás natural. Oscompostos de nitrogênio, resultantes do processo da combustão, provocam espessamento do óleo, perda de suascapacidades lubrificantes e resulta em obstrução do filtro, formação de depósitos, verniz e laca.  

XIX - Água 

Efeito:  A água combinada com o óleo produzirá uma emulsão que obstruirá o filtro, podendo também formar um ácidocapaz de corroer o metal. Muitos casos de contaminação da água resultam da condensação no interior do cárter. Ascontaminações mais graves ocorrem quando um vazamento no sistema de arrefecimento permite a entrada de águano sistema de óleo do motor. 

X - Combustível 

Efeito:  A contaminação do combustível reduz as propriedades de lubrificação do óleo. A película de óleo deixa de ter aresistência necessária que evita o atrito de metal contra metal. Isso pode resultar em falha do mancal eemperramento do pistão. 

I - Silício 

Efeito:  Leituras de silício acima do normal podem indicar um problema sério. O óleo saturado de silício torna-se naverdade, um componente abrasivo capaz de remover metal de qualquer peça durante a operação. 

II - Sódio 

Um aumento repentino nas leituras de sódio indica vazamento de anticorrosivo do sistema de arrefecimento. Oanticorrosivo pode indicar a existência de anticongelante no sistema, o que pode provocar o espessamento do óleo, permitindo a formação de borra, o empenamento do anel do pistão e a obstrução do filtro. 

V - Alumínio 

Efeito: 

Efeito: 

(Fonte: O óleo e seu motor - Caterpillar) 

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DEGRADAÇÃO: CAUSAS

Efeito:  A temperatura externa da camisa de água do motor influencia a formação de ácidos corrosivos. Primeiro, mesmo comum índice inferior a 0,5% de enxofre no combustível, quando a temperatura estiver abaixo de 79o.C, haverá formaçãode vapores ácidos, além de ocorrer ataque corrosivo. Segundo, a baixa temperatura aumenta o teor de água do óleo,que pode reagir com determinados aditivos, neutralizando-os e reduzindo a proteção do óleo. Isso pode resultar naformação de depósitos, borra, verniz, laca, carbono, que por sua vez, aumentará a fuga de gases para o cárter, provocando espelhamento da camisa e emperramento do anel. 

II - Alto Teor de Umidade 

Efeito:  Em aplicações onde a umidade igual ou superior a 85% fizer parte das condições de operação, a formação de ácidosgasosos é mais comum, devido ao teor adicional de água no ar. Isso pode resultar em ataques mais corrosivos. 

III - Comando de Óleo 

Efeito:  A taxa de consumo de óleo pode fornecer importantes informações referentes ao motor. Mudanças no consumo,graduais ou repentinas, são indícios de desgaste da camisa e do anel ou emperramento deste. É importante que

quantidades suficientes de óleo sejam bombeadas para a área da banda dos anéis, para neutralizar os ácidos. 

IV - Manutenção Deficiente 

Efeito:  Os intervalos prolongados de troca de óleo e do filtro, entre muitas outras práticas da manutenção deficiente, propiciam a formação de depósitos pesados que as rocas subseqüentes "normais" de óleo são incapazes de remover. 

(Fonte: O óleo e seu motor - Caterpillar) 

I - Baixa Temperatura da Camisa de Água 

SIGLAS IMPORTANTES:

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SKF Reliability Systems 

• API: American Petroleum Institute - sistema de classificação de óleos automotivos,diferenciais e transmissões.

• MIL-L: Military Information Lubrication - especificação para óleos em serviçosmilitares e pesados.

• ATF: Automatic Transmition Fluid - especificação para fluidos de transmissões.• SAE: Society Automotive Engineers - baseia-se exclusivamente na viscosidade de

óleos para motor, não considerando fatores de qualidade ou desempenho.• ASTM: American Society for Testing of Materials - desenvolve ou seleciona as

técnicas de ensaio necessárias para a especificação dos lubrificantes.•  NLGI: National Lubrificating Grease Institute - especificação para consistência de

graxas.• ISO: International Standard Organization - especificação para óleos industriais.• TBN: Total Base Number - número de basicidade total - para verificação da reserva

alcalina em óleos automotivos (cárter).• TAN: Total Acid Number - número total de acidez - mede o número de acidez em

óleos em geral.• SAN: Strong Acid Number - número de acidez forte.• SBA: Strong Base Number - número de alcalinidade forte.• DIN: Deutsche Industrie Normen - normas industriais alemãs.• W: Winter = inverno - um número seguido da letra W especifica que o óleo trabalha

em temperatura negativa, sem sofrer congelamento.• ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas.

TABELA DE CONVERSÕES DE UNIDADES

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Conversão de Pressão 

mm hg  in H2O  Kpa  lbf/in2  Kgf/cm2  Atm 

mm hg  1 0,535776  0,133 322 

0,019337  0,001 360  0,001 316 

1,866453  1  0,248 84 0,036091  0,002 537  0,002 456 

Kpa  7,500 615 4,018647  1 

0,145038  0,010 197  0,009 869 

lbf/in  2 51,71492 27,70759  6,894 757  1  0,070 307  0,068 046 

Kgf/cm2  735,559 1 394,0946  98,066 50 

14,22334  1  0,967 841 

Atm  760 407,1894  101,325 0 

14,69595  1,033 277  1 

 bar   750 401,8317  100  14,5  1,019 7  0,986 9 

W  hp  KW  Btu/s  Kcal/s  MW 

W  1 0,001341  0,001 

0,000948  0,000 239  0,000 001 

hp  745,699 9  1  0,745 700 0,706787  0,178 227  0,000 746 

KW  1000 1,341022  1 

0,947817  0,239 006  0,001 

Btu/s  1055,056 

1,414

853  1,055 056  1  0,252 164  0,001 055 

Kcal/s  4184 5 610836  4,184 

3,965666  1  0,004 184 

MW  1000 000  1341,022  1000 947,8170  239,005 7  1 

Conversão de Unidades de Energia e Trabalho 

KJ  Btu  Kcal  MJ  hp  KW 

KJ  1 0,947817  0,239 006  0,001  0,000 373  0,000 278 

Btu  1,055 056  1  0,252 164 0,001055  0,000 393  0,000 293 

Kcal  4,184 0 3,965666  1 

0,004184  0,001 559  0,001 162 

MJ  1000 947,8170  239,005 7  1  0,372 506  0,277 778 

hp  2684,52  2544,434  641,615 7 2,684520  1  0,745 700 

3600  3412,141  860,420 7  3,6  1,341 022  1 

in H2O 

Conversão de Potência 

KW 

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Conversão de Unidades de Comprimento 

milha 

mm  cm   polegada(in) pé  m  Km 

mm  1  0,1  0,039 370 0,003281  0,001  0,000 001 

cm  10  1  0,393 701 0,032808  0,01  0,000 01 

 polegada(in)  25,4  2,54  1 0,083333  0,025 4  0,000 025 

 pé  304,8  30,8  12  1  0,304 8  0,000 305 0,000189 

1000  100  39,307 08 3,280840  1  0,001 

0,000621 

Km  1000 000  100 000  39 370,08  3280,84  1000  1 0,621371 

63 360,00  5 280,00 1 609,344  1 609,344  1 

Conversão de Unidades de Superfícies (áreas) 

mm  2 cm  2 in  2 ft  2 m  2 acre  há 

mm  2 1  0,01  0,001 550 0,000011  0,000 001 

cm  2 100  0,155 000 0,001076  0,0001 

in   645,16  6,451 6  1 0,006944  0,000 645 

ft  2 92 903,04 929,0304  144  1  0,092 903  0,000 023 

m  2 1000 000  10 000  1 550,003 10,76391  1  0,000 247 

43 560  4 046,856  1 0,404686 

há 107639,1  1 

Conversão de Massa 

mg  g  lb  kg  toneladacurta 

tonelada métrica(Mg) 

mg  1  0,001  0,000 002 0,000001 

g  1 000,0  1  0,002 205  0,001 

lb  453 592,4 453,5924  1 

0,453592  0,000 5  0,000 454 

1 000 000  1 000,0  2,204 623  1  0,001 102  0,001 

2 000,0 907,1847  1  0,907 185 

2 204,623  1 000,0  1,102 312  1 

milha 

2

0,000009 

0,000 1 

acre 

10 000  2,471 054 

kg 

ton. curta 

ton. métrica 

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Conversão de Volume 

dm3 (litro)  gal. U. S.  gal. imp.   barril  m (kl) 3  

dm  3 1 0,264172  0,219 969 

0,006290  0,001 

gal. U. S.  3,785 412  1  0,832 675 0,023810  0,003 785 

gal. imp.  4,546 087 1,200949  1 

0,028594  0,004 546 

 barril  158,987 3  42,0  34,972 33  1  0,158 987 

m3 (kl)  1 000,0 264,1720  219,969 4 

6,289811  1 

BIBLIOGRAFIA

1. Fonte: Livro:Lubrificante e Lubrificação - Autor: Ronaldo P. Carreteiro eCarlos R.S. MouraPetróleos e Derivados - Publicação Ipiranga.

2. Departamento Técnico da Cimaf .3 Mann Filtros do Brasil