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Eduardo Santos saúde Eduardo Santos saúde Eduardo Santos saúde Eduardo Santos saúde www.transpirarsaude.blogspot.com 1 ANATOMIA ANATOMIA ANATOMIA ANATOMIA E E E FISIOLOGIA FISIOLOGIA FISIOLOGIA FISIOLOGIA "O segredo da saúde da mente e do corpo está em não lamentar o passado, em não se afligir com o futuro e em não antecipar preocupações; mas está no viver sabiamente e seriamente o presente momento." (Buda).

APOSTILA-Massoterapia 1

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    ANATOMIAANATOMIAANATOMIAANATOMIA

    EEEE

    FISIOLOGIAFISIOLOGIAFISIOLOGIAFISIOLOGIA

    "O segredo da sade da mente e do corpo est em no lamentar o passado, em no se

    afligir com o futuro e em no antecipar preocupaes; mas est no viver sabiamente e

    seriamente o presente momento."""" (Buda).

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    INTRODUO ANATOMIA E FISIOLOGIAINTRODUO ANATOMIA E FISIOLOGIAINTRODUO ANATOMIA E FISIOLOGIAINTRODUO ANATOMIA E FISIOLOGIA

    - Termos descritivos

    - Diviso do corpo

    - Termos de posio

    - Termos descritivos

    - Cavidades do corpo

    - Planos de construo do corpo humano

    - Planos de seco

    - Termos de movimento

    1111---- CLULAS E CLULAS E CLULAS E CLULAS E TTTTECIDOSECIDOSECIDOSECIDOS.............................................................................................................................................................................................................18 .18 .18 .18

    2222---- SISTEMA SISTEMA SISTEMA SISTEMA TEGUMENTAR.............................TEGUMENTAR.............................TEGUMENTAR.............................TEGUMENTAR..................................................................................................29 .29 .29 .29

    3333---- S S S SISTEMAISTEMAISTEMAISTEMA SENSORIAL...................... SENSORIAL...................... SENSORIAL...................... SENSORIAL.......................................................................................................................................35.35.35.35

    4444---- SISTEMA SISTEMA SISTEMA SISTEMA ESQUELTICO ESQUELTICO ESQUELTICO ESQUELTICO ....................................................................................................................................................................................48484848

    5555---- SISTEMA SISTEMA SISTEMA SISTEMA ARTICULAR..ARTICULAR..ARTICULAR..ARTICULAR..........................................................................................................................................................................................................71717171

    6666---- SISTEMA MUSCULAR... SISTEMA MUSCULAR... SISTEMA MUSCULAR... SISTEMA MUSCULAR...................................................................................................................................................................................................75757575

    7777---- SISTEMA NERVOSO .... SISTEMA NERVOSO .... SISTEMA NERVOSO .... SISTEMA NERVOSO ................................................... ............................................... ............................................... ............................................... ....88888888

    8888---- SISTEMA ENDCRINO.. SISTEMA ENDCRINO.. SISTEMA ENDCRINO.. SISTEMA ENDCRINO..............................................................................................................................................................................................98989898

    9999---- SISTEMA CIRCULATRIO. SISTEMA CIRCULATRIO. SISTEMA CIRCULATRIO. SISTEMA CIRCULATRIO.................................................................................................................................................................111117171717

    10101010---- SIST SIST SIST SISTEMA LINFTICOEMA LINFTICOEMA LINFTICOEMA LINFTICO................................................................................................................................................................................................123123123123

    11111111---- SISTEMA RESPIRATRIO.. SISTEMA RESPIRATRIO.. SISTEMA RESPIRATRIO.. SISTEMA RESPIRATRIO........................................................................................................................1..........1..........1..........133333333

    12121212---- SISTEMA DIGESTRIO SISTEMA DIGESTRIO SISTEMA DIGESTRIO SISTEMA DIGESTRIO................................................................................................................................................................................142142142142

    13131313---- SISTEMA URINRIO. SISTEMA URINRIO. SISTEMA URINRIO. SISTEMA URINRIO.............................................................................................................................................................................1........1........1........149494949

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    INTRODUOINTRODUOINTRODUOINTRODUO

    ANATOMIA: ANATOMIA: ANATOMIA: ANATOMIA: o estudo da estrutura dos seres vivos.

    FISIOLOGIA: FISIOLOGIA: FISIOLOGIA: FISIOLOGIA: a cincia que estuda o funcionamento de um corpo. Estuda os papis

    que desempenham os rgos no corpo humano e a interdependncia das funes dos

    rgos.

    Um acesso anatomia humana aprender que o corpo humano composto por

    clulas e que estas, combinadas, formam tecidos os quais se associam de vrios

    modos para constituir os distintos rgos. Estes rgos, em conjunto, formam os

    aparelhos e sistemas orgnicos, que em perfeita harmonia movem a fabulosa mquina

    humana: O CORPO HUMANO.O CORPO HUMANO.O CORPO HUMANO.O CORPO HUMANO.

    MASSAGEM MASSAGEM MASSAGEM MASSAGEM a aplicao de manipulao sistemtica dos tecidos moles do corpo.

    Embora vrios dispositivos de assistncia e equipamentos eltricos estejam

    disponveis para realizao da massagem, o uso das mos considerado o mtodo mais

    efetivo de aplicao, sendo que a palpao pode ser usada para avaliao no

    tratamento. Para que um massoterapeuta possa realizar um trabalho com

    resultados positivos, fundamental o conhecimento da anatomia e compreenso da

    fisiologia do organismo humano.

    POSIO ANATMICAPOSIO ANATMICAPOSIO ANATMICAPOSIO ANATMICA

    A POSIO ANATMICAA POSIO ANATMICAA POSIO ANATMICAA POSIO ANATMICA uma conveno adotada em anatomia para descrever as posies espaciais dos rgos, osso e demais componentes do nosso corpo. NA POSIO ANATMICA, o corpo estudado deve ficar:NA POSIO ANATMICA, o corpo estudado deve ficar:NA POSIO ANATMICA, o corpo estudado deve ficar:NA POSIO ANATMICA, o corpo estudado deve ficar: - Ereto

    - Cabea e olhos voltados para frente.

    - Membros superiores estendidos ao lado do corpo.

    - palmas das mos voltadas para frente.

    - Ps paralelos, totalmente apoiados no solo.

    - calcanhares e hlux unidos.

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    DIVISES DO CORPO HUMANODIVISES DO CORPO HUMANODIVISES DO CORPO HUMANODIVISES DO CORPO HUMANO Classicamente o corpo humano dividido em:

    CabeaCabeaCabeaCabea Crnio face

    PescooPescooPescooPescoo Pescoo

    TroncoTroncoTroncoTronco Trax Abdome Pelve

    MembrosMembrosMembrosMembros SuperioresSuperioresSuperioresSuperiores

    Ombro Brao

    Antebrao Mo

    MeMeMeMembrosmbrosmbrosmbros InferioresInferioresInferioresInferiores

    Quadril Coxa Perna P

    TERMOS DE POSIOTERMOS DE POSIOTERMOS DE POSIOTERMOS DE POSIO

    Posio SUPINA e PRONA SUPINA e PRONA SUPINA e PRONA SUPINA e PRONA so expresses utilizadas na descrio da posio do

    corpo, Quando este no se encontra na posio anatmica.

    POSIO SUPINADA(Decbito dorsal):POSIO SUPINADA(Decbito dorsal):POSIO SUPINADA(Decbito dorsal):POSIO SUPINADA(Decbito dorsal): O corpo est deitado com a face voltada para cima.

    POSIO PRONADA (Decbito ventral):POSIO PRONADA (Decbito ventral):POSIO PRONADA (Decbito ventral):POSIO PRONADA (Decbito ventral): O corpo esta deitado com a face voltada para baixo.

    DECBITO LATERAL ESQUERDO/DIREITO:DECBITO LATERAL ESQUERDO/DIREITO:DECBITO LATERAL ESQUERDO/DIREITO:DECBITO LATERAL ESQUERDO/DIREITO: O corpo est deitado de lado, tanto para esquerdo, quanto para direito.

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    CONSTITUIOCONSTITUIOCONSTITUIOCONSTITUIO DODODODO CORPOCORPOCORPOCORPO HUMANOHUMANOHUMANOHUMANO

    Da menor at a maior dimenso de seus componentes, seis nveis de organizao so

    relevantes para a compreenso da anatomia e fisiologia: os nveis qumico, celular, os nveis qumico, celular, os nveis qumico, celular, os nveis qumico, celular,

    ttttecidual, orgnico, sistmico e orgecidual, orgnico, sistmico e orgecidual, orgnico, sistmico e orgecidual, orgnico, sistmico e orgaaaannnnsmicosmicosmicosmico. . . .

    1111---- NNNNvel qumicovel qumicovel qumicovel qumico

    Refere-se a todas as substncias necessrias para manter a vida. Estas substncias

    so compostas por tomos.

    ExemploExemploExemploExemplo: hidrognio, oxignio, clcio, potssio, sdio.

    Combinao de tomos = molculas.Combinao de tomos = molculas.Combinao de tomos = molculas.Combinao de tomos = molculas.

    ExExExExemploemploemploemplo: aminocidos, lipdios, glicose, vitaminas.

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    2222 e e e e 3333 ---- Nvel Nvel Nvel Nvel cecececelularlularlularlular eeee tecidual tecidual tecidual tecidual

    As molculas se combinam para formar o nvel celular.

    As clulas so unidades estruturais e funcionais bsicas de um organismo e

    especializadas para funes especficas.

    Cada rgo apresenta tipos celulares especficos para desenvolver a sua funo.

    No nosso corpo, existem muitos tipos de clulas, com diferentes formas e funes.

    As clulas esto organizadas em grupos, que trabalhando de maneira integrada,

    desempenham, juntos, uma determinada funo.

    Esses grupos de clulas so os tecidos.

    Os tecidos do corpo humano podem ser classificados em quatro grupos principais: Os tecidos do corpo humano podem ser classificados em quatro grupos principais: Os tecidos do corpo humano podem ser classificados em quatro grupos principais: Os tecidos do corpo humano podem ser classificados em quatro grupos principais:

    Tecido epitelial (revestimento)

    Tecido conjuntivo (unio)

    Tecido muscular

    Tecido nervoso.

    4444---- NNNNvel Orgnicovel Orgnicovel Orgnicovel Orgnico

    A unio de diferentes tipos de tecidos forma rgos. Os rgos so compostos de

    dois ou mais tecidos diferentes, tem funo especfica e geralmente apresentam uma

    forma reconhecvel:

    Exemplo: Exemplo: Exemplo: Exemplo: Os vrios tecidos que constituem o estmago. A tnica serosa uma camada

    de tecido conjuntivo e tecido epitelial, estando localizada na superfcie externa do

    estmago, que o protege e reduz o atrito quando o estmago se move e roa em

    outros rgos vizinhos.

    As camadas de tecido muscular do estmago esto localizadas abaixo da tnica

    serosa e contraem-se para misturar o bolo alimentar e transport-la para o prximo

    rgo digestivo (intestino delgado).

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    A camada de tecido epitelial que reveste o estmago produz muco, cido e enzimas

    que auxiliam na digesto.

    5555---- Nvel sistmicoNvel sistmicoNvel sistmicoNvel sistmico

    Um sistema consiste de rgos relacionados que desempenham uma funo comum.

    ExExExExemploemploemploemplo:::: Sistema Digestivo: que funciona na digesto e na absoro dos alimentos,

    composto pelos seguintes rgos:

    - Boca,

    - Glndulas salivares

    - Faringe (garganta)

    - Esfago

    - Estmago

    - Intestino delgado

    - Intestino grosso

    - Fgado

    - Vescula biliar

    - Pncreas.

    6666---- Nvel orgNvel orgNvel orgNvel organananansmicosmicosmicosmico

    Todos os sistemas do corpo funcionando como um todo compe o organismo - um

    indivduo vivo.

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    COMO OS SISTEMAS FUNCIONAM EM CONJUNTOCOMO OS SISTEMAS FUNCIONAM EM CONJUNTOCOMO OS SISTEMAS FUNCIONAM EM CONJUNTOCOMO OS SISTEMAS FUNCIONAM EM CONJUNTO

    medida que os sistemas forem sendo estudados mais profundamente, ser possvel

    ver como eles funcionam para manter a sade, proteg-lo contra as doenas e

    permitir a reproduo da espcie. Vamos ver um exemplo:

    O sistema tegumentar (pele, plos e unhas)O sistema tegumentar (pele, plos e unhas)O sistema tegumentar (pele, plos e unhas)O sistema tegumentar (pele, plos e unhas) protege todos os sistemas do corpo,

    incluindo o sistema sseo, por meio da funo de barreira entre o ambiente externo e

    os tecidos e os rgos internos.

    A pele (ctis) tambm est envolvida na produo de vitamina D, a qual o corpo

    necessita para a utilizao apropriada de clcio (mineral necessrio para o

    crescimento e desenvolvimento dos ossos).

    O sistema esqueltico, por sua vez, fornece sustentao para o sistema tegumentar.

    PROCESSOS VITAISPROCESSOS VITAISPROCESSOS VITAISPROCESSOS VITAIS

    1111----MMMMetabolismoetabolismoetabolismoetabolismo (metbole= mudana) (metbole= mudana) (metbole= mudana) (metbole= mudana)

    O metabolismo o conjunto de transformaes que as substncias qumicas sofrem

    no interior dos organismos vivos. So essas reaes que permitem uma clula ou um

    sistema transformar os alimentos em energia, que ser utilizada pelas clulas para

    que as mesmas se multipliquem, cresam, movimentem-se, etc. Ou seja, o metabolismo

    a soma de todas as reaes qumicas que ocorrem no corpo. O metabolismo divide-se

    em duas etapas:

    Catabolismo (Catabolismo (Catabolismo (Catabolismo ( catacatacatacata ==== para baixo)para baixo)para baixo)para baixo):::: Onde h degradao, ou quebra de compostos.

    So processos metablicos que implicam na quebra de substncias complexas em

    substncias mais simples. A quebra das protenas do tecido muscular para obter

    energia um exemplo de catabolismo. As vias catablicas so invariavelmente

    acompanhadas por uma rede de liberao de energia livre, e uma das metas do

    metabolismo capturar pelo menos alguma desta energia sob a forma de compostos

    de alta energia, como a adenosina trifosfato (ATP).

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    AnabolismoAnabolismoAnabolismoAnabolismo (((( anaanaanaana = para cima)= para cima)= para cima)= para cima): : : : Sntese, ou seja, formao de compostos.

    So processos metablicos que implicam na construo de molculas a partir de

    outras. A sntese protica, a sntese de cidos graxos e a sntese de hormnios so

    exemplos de reaes anablicas. Descreve seqncias de reaes nas quais

    molculas crescentemente mais complexas so sintetizadas s expensas de ATP, ou

    seja, o anabolismo requer energia para ser realizado, e esta energia proveniente

    das reaes de decomposio (catabolismo).

    De uma forma bem simples podemos afirmar ento, queDe uma forma bem simples podemos afirmar ento, queDe uma forma bem simples podemos afirmar ento, queDe uma forma bem simples podemos afirmar ento, que: O anabolismo a construo,

    O catabolismo a destruio.

    2222---- R R R Responsividadeesponsividadeesponsividadeesponsividade

    Capacidade de detectar e responder s mudanas no meio externo ou meio interno do

    corpo. Clulas diferentes detectam diferentes alteraes e respondem de maneira

    caracterstica.

    Exemplo:Exemplo:Exemplo:Exemplo: Os neurnios (clulas nervosas)Os neurnios (clulas nervosas)Os neurnios (clulas nervosas)Os neurnios (clulas nervosas) respondem por meio de gerao de sinais

    eltricos, conhecidos como impulsos nervosos e, algumas vezes, transportam-nos

    longas distancias, como entre o seu grande dedo do p at seu encfalo.

    3333---- M M M Movimentoovimentoovimentoovimento

    Inclui o movimento do corpo inteiro, de rgos individuais, clulas individuais e at

    mesmo estruturas intracelulares.

    Exemplos:Exemplos:Exemplos:Exemplos: A contrao coordenada de diversos msculosA contrao coordenada de diversos msculosA contrao coordenada de diversos msculosA contrao coordenada de diversos msculos da perna move o seu corpo

    todo de um lugar para o outro quando voc caminha ou corre.

    Durante a digestoDurante a digestoDurante a digestoDurante a digesto, a comida move-se para fora do estomago em direo ao intestino

    delgado.

    4444---- C C C Crescimentorescimentorescimentorescimento

    Refere-se ao aumento de tamanho. Ele pode ser devido a um aumento do tamanho das

    clulas existentes, do nmero de clulas ou da quantidade de substancias

    intercelulares.

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    5555---- D D D Diferenciaoiferenciaoiferenciaoiferenciao

    Processo pelo qual clulas no-especializadas tornam-se clulas especializadas. As

    clulas diferenciadas diferem estrutural e funcionalmente de suas origens.

    Exemplo: Exemplo: Exemplo: Exemplo: AAAAps a unio do espermatozide com o vulo,ps a unio do espermatozide com o vulo,ps a unio do espermatozide com o vulo,ps a unio do espermatozide com o vulo, o ovo fecundado sofre

    diferenciao e progride por meio de vrios estgios a um indivduo nico, similar aos

    pais, porem bastante diferente deles.

    6666---- R R R Reproduoeproduoeproduoeproduo

    Refere-se formao de novas clulas, reparo ou reposio, ou produo de um

    novo individuo.

    HOMEOSTASEHOMEOSTASEHOMEOSTASEHOMEOSTASE

    O corpo humano composto de vrios sistemas e rgos, cada um consistindo de

    milhes de clulas. Estas clulas necessitam de condies relativamente estveis

    para funcionar efetivamente e contribuir para a sobrevivncia do corpo como um

    todo. A manuteno de condies estveis para suas clulas uma funo essencial

    do corpo humano, este processo chama-se: HOHOHOHOMEOSTASE (homeo=igual;MEOSTASE (homeo=igual;MEOSTASE (homeo=igual;MEOSTASE (homeo=igual; stasis=ficar stasis=ficar stasis=ficar stasis=ficar

    parado)parado)parado)parado) uma condio na qual o meio interno do corpo permanece dentro de certos

    limites fisiolgicos.

    O meio interno refere-se ao fluido entre as clulas

    (lquido intersticial/intercelular).

    (abordaremos este tema no sistema linftico)

    Um organismo dito em Um organismo dito em Um organismo dito em Um organismo dito em homeostasehomeostasehomeostasehomeostase quan quan quan quando seu meio interno contm:do seu meio interno contm:do seu meio interno contm:do seu meio interno contm:

    - Mantm a concentrao apropriada de substncias qumicas

    - Mantm a temperatura corporal

    - Mantm presso adequada.

    Quando a homeostase perturbada, pode resultar a doena. Se os fluidos corporais

    no forem trazidos de volta homeostase, pode ocorrer a morte.

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    EEEESTRESSE STRESSE STRESSE STRESSE e He He He HOMEOSTASEOMEOSTASEOMEOSTASEOMEOSTASE

    A homeostase pode ser perturbada pelo estresse, que qualquer estmulo que cria

    um desequilbrio no meio interno.

    O estresse pode originarO estresse pode originarO estresse pode originarO estresse pode originar----se das seguintes maneirase das seguintes maneirase das seguintes maneirase das seguintes maneirassss::::

    ---- No meio externo do corpoNo meio externo do corpoNo meio externo do corpoNo meio externo do corpo na forma de estmulos tais como o calor, o frio ou falta

    de oxignio.

    ---- No meio interno do corpoNo meio interno do corpoNo meio interno do corpoNo meio interno do corpo na forma de estmulos como presso sangunea alta,

    tumores ou pensamentos desagradveis.

    A maioria dos estresses leve e rotineira. O estresse extremo pode ser causado por

    envenenamento, superexposio a temperaturas extremas e intervenes cirrgicas.

    Felizmente, o corpo apresenta muitos mecanismos de regulao (homeosttica) que

    podem trazer o meio interno de volta ao equilbrio.

    Cada estrutura corporal, do nvel celular ao sistmico, tenta manter o meio interno

    dentro dos limites fisiolgicos normais.

    Os mecanismos Os mecanismos Os mecanismos Os mecanismos homeostticoshomeostticoshomeostticoshomeostticos do corpo esto sob o controle de dois sistemas: do corpo esto sob o controle de dois sistemas: do corpo esto sob o controle de dois sistemas: do corpo esto sob o controle de dois sistemas:

    ---- Sistema nervosoSistema nervosoSistema nervosoSistema nervoso: : : : Regula a homeostase pela deteco dos desequilbrios do corpo, e

    pelo envio de mensagens (impulsos nervosos) aos rgos apropriados para combater

    o estresse.

    ---- Sistema Sistema Sistema Sistema endcrino: endcrino: endcrino: endcrino: Um grupo de glndulas que secretam mensageiros qumicos,

    chamados de hormnios na corrente sangunea.

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    Exemplo 1: temperaturaExemplo 1: temperaturaExemplo 1: temperaturaExemplo 1: temperatura exemplo 2: Presso arterial exemplo 2: Presso arterial exemplo 2: Presso arterial exemplo 2: Presso arterial

    NEURNIO SENSITIVO (aferente) + NEURNIO ASSOCIATIVO + NEURNIO MOTOR (EFERENTE) = RESPOSTA

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    PLANOS DE CONSTRUO DO CORPO HUMANOPLANOS DE CONSTRUO DO CORPO HUMANOPLANOS DE CONSTRUO DO CORPO HUMANOPLANOS DE CONSTRUO DO CORPO HUMANO

    Demais tipos de planosDemais tipos de planosDemais tipos de planosDemais tipos de planos

    PPPPlano ventral/alano ventral/alano ventral/alano ventral/anteriornteriornteriornterior Na direo da frente do corpo. Se dividirmos o corpo em duas partes pelo plano coronal, a parte da frente o corpo seria a ventral ou anterior.

    PPPPlano dorsallano dorsallano dorsallano dorsal////ppppososososteriorteriorteriorterior NNNNa direo das costas. Se dividirmos o corpo em duas partes pelo plano coronal, a parte de trs do corpo seria a dorsal ou posterior.

    PPPPlano caudal/inlano caudal/inlano caudal/inlano caudal/inferior:ferior:ferior:ferior: Na direo da parte inferior do corpo. Se dividirmos o corpo ao meio no plano transversal, a parte caudal ou inferior estaria abaixo do corte.

    PPPPlano laterallano laterallano laterallano lateral:::: Mais afastado do plano sagital mediano (linha mediana do corpo)

    PPPPlano mediallano mediallano mediallano medial:::: Mais prximo do plano sagital mediano (linha sagital mediana) PPPPlano proximallano proximallano proximallano proximal: prximo da raiz do membro. Na direo do tronco. PPPPlano distallano distallano distallano distal:::: afastado da raiz do membro. Longe do tronco ou ponto de insero. Exemplo, o brao considerado proximal quando comparado ao antebrao(distal), pois est prximo da raiz de implantao do membro( cintura escapular). PPPPlano superficiallano superficiallano superficiallano superficial:::: significa mais perto da superfcie do corpo. PPPPlano profundolano profundolano profundolano profundo:::: significa mais afastado da superfcie do corpo. Exemplo, a pele uma estrutura superficial comparada s artrias ou ossos localizados profundamente.

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    PLANOS DE SECOPLANOS DE SECOPLANOS DE SECOPLANOS DE SECO

    Tm o objetivo de separar o corpo em partes para facilitar o estudo e nomear as

    estruturas anatmicas com relao espacial. Ou seja, atravs dos planos

    anatmicos podemos dividir o corpo humano em 3 dimenses e assim podemos

    localizar e posicionar todas as estruturas.

    PPPPlano sagitallano sagitallano sagitallano sagital Corta o corpo no sentido antero-posterior, quando passa bem no meio do corpo, sobre a linha sagital mediana chamado sagital mediano e quando o corte feito lateralmente a essa linha, chamamos paramediano. Determina uma poro direita e outra esquerda. PPPPlano transverso lano transverso lano transverso lano transverso ou ou ou ou horizontalhorizontalhorizontalhorizontal Corta o corpo transversalmente, determinando uma poro superior (caudal) e outra inferior (caudal). PPPPlano frontal lano frontal lano frontal lano frontal ou ou ou ou coronalcoronalcoronalcoronal Corta o corpo lateralmente, de orelha a orelha, determinando uma poro anterior e outra posterior.

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    TTTTEEEERMOS DE MOVIMENTORMOS DE MOVIMENTORMOS DE MOVIMENTORMOS DE MOVIMENTO

    AduoAduoAduoAduo movimento na direo do plano mediano em um plano coronal. AAAAbduobduobduobduo Afastar-se do plano mediano no plano coronal. RRRRotao medial/iotao medial/iotao medial/iotao medial/internanternanternanterna Gira a face anterior do membro para dentro. RRRRotaootaootaootao lateral lateral lateral lateral/externa/externa/externa/externa Gira a face anterior do membro para fora.

    FFFFlexolexolexolexo Curvatura ou diminuio do ngulo entre os ossos ou parte do corpo. EEEExtensoxtensoxtensoxtenso EEEEndireitar ou aumentar o ngulo entre os osso ou partes do corpo.

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    .

    MOS:MOS:MOS:MOS: PPPPronaoronaoronaoronao Movimento do antebrao e mo que gira o rdio medialmente em torno de seu eixo longitudinal de modo que a palma da mo olha posteriormente e no ombro. SSSSupinaoupinaoupinaoupinao Movimento do antebrao e mo que gira o rdio lateralmente em torno de seu eixo longitudinal de modo que a palma da mo olha anteriormente e no ombro.

    PS:PS:PS:PS: IIIInversonversonversonverso Movimento da sola do p em direo ao plano mediano. Quando o p est totalmente invertido, ele tambm esta plantifletido. Obs:Obs:Obs:Obs: refere-se aduo + supinao (rotao medial).(rotao medial).(rotao medial).(rotao medial). EEEEversoversoversoverso Movimento da sola do p para longe do plano mediano. Quando o p est totalmente evertido, ele est dorsifletido. Obs:Obs:Obs:Obs: refere-se abduo + pronao (rotao lateral)(rotao lateral)(rotao lateral)(rotao lateral)

    DDDDorsiflexo(orsiflexo(orsiflexo(orsiflexo(flexo dorsal)flexo dorsal)flexo dorsal)flexo dorsal) MMMMovimento de flexo na articulao do tornozelo, como acontece quando se caminha morro acima ou se levantam os dedos do solo. PPPPlantiflexolantiflexolantiflexolantiflexo(flexo plantar)(flexo plantar)(flexo plantar)(flexo plantar) DDDDobra o p ou dedos em direo face plantar, quando se fica em p na ponta dos dedos.

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    CAVIDADES DO CORPOCAVIDADES DO CORPOCAVIDADES DO CORPOCAVIDADES DO CORPO

    Espaos dentro do corpo que contm os rgos internosEspaos dentro do corpo que contm os rgos internosEspaos dentro do corpo que contm os rgos internosEspaos dentro do corpo que contm os rgos internos

    As cavidades ajudam a proteger, isolar e sustentar os rgos internos. As duas

    principais cavidades do corpo:

    ---- Dorsal Dorsal Dorsal Dorsal

    ---- Ventral. Ventral. Ventral. Ventral.

    A PA PA PA Poro soro soro soro superioruperioruperioruperior, a cavidade abdominal, contm: , a cavidade abdominal, contm: , a cavidade abdominal, contm: , a cavidade abdominal, contm:

    Estmago, Bao, Fgado, Vescula biliar, pncreas, intestino delgado e maior parte

    do intestino grosso.

    A PA PA PA Poro inferiororo inferiororo inferiororo inferior, a cavidade plvica, contm: , a cavidade plvica, contm: , a cavidade plvica, contm: , a cavidade plvica, contm:

    Bexiga urinria, pores do intestino grosso e rgos genitais internos.

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    18

    CLULAS E TECIDOSCLULAS E TECIDOSCLULAS E TECIDOSCLULAS E TECIDOS

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    19

    CLULASCLULASCLULASCLULAS

    a unidade viva fundamental. As clulas so consideradas como a menor poro viva

    do organismo e so to pequenas que somente podem ser vistas depois de aumentadas

    centenas de vezes pelo microscpio. Cada rgo um agregado de numerosas

    clulas que se mantm unidades por estruturas intercelulares.

    FFFFormaormaormaorma: : : : muito varivel a forma das clulas que constituem o organismo humano.

    Nosso sangue possui clulas vermelhas em forma de disco e as clulas brancas

    globulosas; as clulas que formam os rgos nervosos so estreladas, piramidais e

    as que se encontram nos ossos so tambm estreladas.

    CCCConstituionstituionstituionstituio das clulas:o das clulas:o das clulas:o das clulas:

    As clulas se compem de numerosos elementos, mas fundamentalmente elas so

    formadas de trs partes:

    MMMMembrana celularembrana celularembrana celularembrana celular

    A membrana celular a camada que envolve a clula. Nas clulas animais (clulas da

    pele, msculo) visvel ao microscpio, mas em muitas clulas a membrana to fina

    que somente processos mais delicados permitem evidenci-la. Atravs de seus

    diminutivos poros seleciona os alimentos a serem absorvidos pelo organismo

    (tecido).

    CCCCitoplasmaitoplasmaitoplasmaitoplasma

    a poro da clula situada por dentro da membrana. formado por substncias

    muito complexas que recebem o nome de protenas, lipdios, glicdios, sais minerais e

    gua; no citoplasma ocorrem as transformaes qumicas (metabolismo).

    NNNNcleocleocleocleo

    um corpsculo imerso no citoplasma, geralmente globuloso e central. Sua forma

    e posio so muito variveis. Regula as funes qumicas das clulas: formado

    pela membrana nuclear que envolve o suco nuclear, cromossomos e ncleo.

    Nos cromossomos existem os genes que representam e transmitem determinados

    caracteres (exemplo: exemplo: exemplo: exemplo: a cor dos olhos).

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    20

    Algumas clulas no possuem ncleos (exemplo: exemplo: exemplo: exemplo: os glbulos vermelhos).).).).

    A membrana celular, o citoplasma e o ncleo atuam de maneira integrada nos A membrana celular, o citoplasma e o ncleo atuam de maneira integrada nos A membrana celular, o citoplasma e o ncleo atuam de maneira integrada nos A membrana celular, o citoplasma e o ncleo atuam de maneira integrada nos

    processos vitais da clula, como:processos vitais da clula, como:processos vitais da clula, como:processos vitais da clula, como: absoro, metabolismo, eliminao das toxinas,

    armazenamento das substncias oferecidas em excesso, fagocitose e locomoo.

    SSSSubstncias intercelularesubstncias intercelularesubstncias intercelularesubstncias intercelulares

    Essas substncias so produzidas pelas clulas, localizam-se entre elas para

    constituir o seu arcabouo orgnico de sustentao.

    HHHHISTOLOGIAISTOLOGIAISTOLOGIAISTOLOGIA

    O corpo humano possui grupos de clulas diferenciadas com caractersticas

    adaptadas a sua funo, mas de ao independente.

    Os tecidos humanos so: Os tecidos humanos so: Os tecidos humanos so: Os tecidos humanos so:

    - Tecido Epitelial

    - Tecido conjuntivo

    - Tecido muscular

    - Tecido nervoso.

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    TTTTecido epitelialecido epitelialecido epitelialecido epitelial(revestimento)(revestimento)(revestimento)(revestimento)

    Forma as membranas, camada mais superficial do corpo.

    Funes:Funes:Funes:Funes:

    - Revestir a superfcie corprea (Protegendo o organismo contra as aes

    mecnicas).

    - Absorver as substncias, por exemplo, o epitlio intestinal, que absorve nutrientes.

    (por revestir estmago, entre outros rgos).

    - Excretar substncias como glndulas sebceas.

    - Ser sensvel ao estmulo, como o tato.

    TTTTecido conjuntivoecido conjuntivoecido conjuntivoecido conjuntivo(unio)(unio)(unio)(unio)

    tambm conhecido como tecido conectivo

    o arcabouo bsico de sustentao, pois se caracteriza por possuir grande

    quantidade de substncias intercelulares.

    Suas fibras podem ser de trs tipos:Suas fibras podem ser de trs tipos:Suas fibras podem ser de trs tipos:Suas fibras podem ser de trs tipos:

    FFFFibrasibrasibrasibras colgenas colgenas colgenas colgenas

    O colgeno a protena mais abundante no organismo, constituindo cerca de 30%

    das protenas do nosso corpo e 6% do nosso peso total.

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    22

    a protena que compe os tecidos dcompe os tecidos dcompe os tecidos dcompe os tecidos de sustentao, como pele, ossos, tendes e e sustentao, como pele, ossos, tendes e e sustentao, como pele, ossos, tendes e e sustentao, como pele, ossos, tendes e

    cartilagens. cartilagens. cartilagens. cartilagens.

    fifififibrabrabrabrassss e e e ellllsssstitititicascascascas

    A elastina se caracteriza por formar fibras mais finas quecaracteriza por formar fibras mais finas quecaracteriza por formar fibras mais finas quecaracteriza por formar fibras mais finas que aquelas formadas pelo formadas pelo formadas pelo formadas pelo

    colgeno.colgeno.colgeno.colgeno.

    Essas fibras cedem bastante traocedem bastante traocedem bastante traocedem bastante trao, mas retornam forma original quando

    cessada a fora. Essa propriedade responsvel pela manuteno da presso

    sangnea nos perodos de diastole do ventrculo esquerdo, ou seja, quando o

    sangue no est saindo do corao. A Elastina confere a estas fibras elasticidade e

    resistncia.

    Elas costumam ocorrer em lugares como o pavilho auditivo, o conduto auditivo

    externo, epiglote, a cartilagem cuneiforme da laringe e nas artrias elsticas.

    Normalmente, tm uma colorao amarelada.

    Fibras Fibras Fibras Fibras Reticulares Reticulares Reticulares Reticulares

    SSSSo formadas pela protena colgeno do tipo III, em associao a glicdios. So

    ramificadas e formam um traado firme que liga o tecido conjuntivo aos tecidos

    vizinhos.

    O tecido conjuntivo divideO tecido conjuntivo divideO tecido conjuntivo divideO tecido conjuntivo divide----se em:se em:se em:se em:

    Tecido Conjuntivo FrouxoTecido Conjuntivo FrouxoTecido Conjuntivo FrouxoTecido Conjuntivo Frouxo

    Encontra-se sob a pele na regio subcutnea.

    formado por clulas com capacidade de se ploriferar e modificar durante os

    processos inflamatrios e de cicatrizao.

    Tecido Conjuntivo FibrosoTecido Conjuntivo FibrosoTecido Conjuntivo FibrosoTecido Conjuntivo Fibroso

    Representado pelos tendes dos msculos, aponeuroses e cpsulas envoltrias de

    rgos.

    Sua caracterstica a resistncia tenso e grande flexibilidade.

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    23

    Tecido ElsticoTecido ElsticoTecido ElsticoTecido Elstico

    Encontrado nas artrias maiores, nos ligamentos vocais da faringe.

    Sua caracterstica a elasticidade da faringe.

    Tecido AdiposoTecido AdiposoTecido AdiposoTecido Adiposo

    formado por clulas adiposas. encontrado na forma de gordura de

    armazenamento na parede do trato intestinal e no subcutneo e de gordura

    estrutural preenchendo todos os espaos vazios.

    FFFFunciona comounciona comounciona comounciona como::::

    ---- reserva alimentar

    -Sustentao para rgos

    -Proteo contra o frio

    -Aes mecnicas.

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    TTTTecido cartilaginosoecido cartilaginosoecido cartilaginosoecido cartilaginoso

    Formado por substncias que promove a sustentao do corpo com resistncia

    elstica a presso. So trs os tipos de cartilagem:So trs os tipos de cartilagem:So trs os tipos de cartilagem:So trs os tipos de cartilagem:

    - hialina

    - Fibrocartilagem

    - Elstica.

    Exemplo:Exemplo:Exemplo:Exemplo: Nariz e orelha so formados por cartilagem.

    TTTTecido sseoecido sseoecido sseoecido sseo

    Constitui os ossos do nosso organismo; formado por clulas sseas , separados

    por uma substncia intersticial ou fundamental (sais de clcio).

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    25

    Tecido SanguneoTecido SanguneoTecido SanguneoTecido Sanguneo

    formado por diferentes tipos de clulas como:

    ---- Glbulos vermelhos ou hemcias Glbulos vermelhos ou hemcias Glbulos vermelhos ou hemcias Glbulos vermelhos ou hemcias: transportam oxignio;

    ---- Glbulos brancos ou leuccitosGlbulos brancos ou leuccitosGlbulos brancos ou leuccitosGlbulos brancos ou leuccitos: Atuam na defesa do corpo contra

    microrganismos invasores;

    ---- Fragmentos d Fragmentos d Fragmentos d Fragmentos de clulase clulase clulase clulas: Caso das plaquetas, que atuam na coagulao do sangue.

    A substncia intercelular do tecido sangneo o plasmaA substncia intercelular do tecido sangneo o plasmaA substncia intercelular do tecido sangneo o plasmaA substncia intercelular do tecido sangneo o plasma, constitudo

    principalmente por gua. Responsvel pelo transporte de nutrientes e de outras

    substncias para todas as clulas.

    Tecido muscularTecido muscularTecido muscularTecido muscular

    As clulas do tecido muscular so denominadas fibras musculares e possuem a

    capacidade de se contrair e alongar.

    A essa propriedade chamamos contratilidade.

    Essas clulas tm o formato alongado e promovem a contrao muscular, o que

    permite os diversos movimentos do corpo.

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    26

    O tecido muscular pode ser de trs tipos:O tecido muscular pode ser de trs tipos:O tecido muscular pode ser de trs tipos:O tecido muscular pode ser de trs tipos:

    - Tecido muscular liso

    - Tecido muscular estriado esqueltico

    - Tecido muscular estriado cardaco.

    Msculo LisoMsculo LisoMsculo LisoMsculo Liso

    Msculo de contrao lenta e involuntria, ou seja, no depende da vontade do Msculo de contrao lenta e involuntria, ou seja, no depende da vontade do Msculo de contrao lenta e involuntria, ou seja, no depende da vontade do Msculo de contrao lenta e involuntria, ou seja, no depende da vontade do

    indivduoindivduoindivduoindivduo.

    Forma a musculatura dos rgos internos, como:

    -Bexiga

    -Estmago

    -Intestino

    -Vasos sangneos.

    Msculo EstriadoMsculo EstriadoMsculo EstriadoMsculo Estriado

    Msculos de contrao rpida Msculos de contrao rpida Msculos de contrao rpida Msculos de contrao rpida e voluntria.e voluntria.e voluntria.e voluntria.

    Est ligado aos ossos e atua na movimentao do corpo

    composto por fibras que vistas de microscpio mostram estrias verticais.

    composto por fibras que vistas de microscpio mostram estrias verticais; estes

    msculos so de ao voluntria.

    Msculo cardacoMsculo cardacoMsculo cardacoMsculo cardaco

    Apresenta fibras estriadas, mas de ao voluntria.

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    27

    TTTTecido nervosoecido nervosoecido nervosoecido nervoso

    As clulas do tecido nervoso so denominadas neurnios, que so capazes de

    receber estmulos e conduzir a informao para outras clulas atravs do impulso

    nervoso.

    Os neurnios tm forma estrelada e so clulas especializadas. Alm deles, o tecido

    nervoso tambm apresenta outros tipos de clulas, como as clulas da glia, cuja

    funo nutrir, sustentar e proteger os neurnios. O tecido encontrado nos

    rgos do sistema nervoso como o crebro e a medula espinhal.

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    28

    orgosorgosorgosorgos

    Os tecidos tambm se agrupam em nosso organismo. Um agrupamento de tecidos que

    interagem forma um rgo.

    O estmago, por exemplo, um rgo do corpo humano. Nele podemos reconhecer

    presena do tecido epitelial e do muscular, entre outros.

    Esquema mostrando os diversos rgos do nosso corpo.Esquema mostrando os diversos rgos do nosso corpo.Esquema mostrando os diversos rgos do nosso corpo.Esquema mostrando os diversos rgos do nosso corpo.

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    29

    SISTEMA TEGUMENTARSISTEMA TEGUMENTARSISTEMA TEGUMENTARSISTEMA TEGUMENTAR

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    30

    SISTEMA TEGUMENTARSISTEMA TEGUMENTARSISTEMA TEGUMENTARSISTEMA TEGUMENTAR

    o sistema de proteo dos corpos dos seres vivos. Ele composto por camadas

    como derme e epiderme (parte mais externa). Reveste todos os rgos vivos e

    constitui barreira de proteo contra a entrada de micro-organismos no ser vivo.

    FFFFunounounouno::::

    - Proteger o organismo do meio exterior.

    CCCComposomposomposomposioioioio:::: pele, plos, unhas, glndulas sudorparas e glndulas sebceas.

    PelePelePelePele

    Membrana firme e flexvel que envolve a superfcie externa do corpo podendo

    contrair-se e expandir-se devido a fibras conjuntivas e elsticas. Permite todo o tipo

    de movimento. Proporciona cobertura protetora e impermevel ao corpo. Maior

    rgo do corpo, tem uma superfcie com cerca de 2 m. Sua espessura varia entre 0,5

    e 0,3 mm sendo, em alguns pontos muito fina, como nas plpebras e alcana sua

    espessura mxima na planta dos ps. Inmeros poros deixam a pele respirar e, em

    qualquer parte, podem nascer pelos com exceo da planta dos ps e palma das

    mos. A cor da pele varia de acordo com a raa e a hbitos de vida.

    FFFFunounounouno::::

    ---- A A A Ajuda a controlar a temperatura do corpo.

    ---- Protege o organismo das agresses do meio ambiente.

    ---- Funciona como barreira contra a entrada de micro organismo.

    - Metaboliza a vitamina D utilizada na produo de ossos.

    - Absorve o oxignio e elimina o gs carbnico.

    AAAA pele divide pele divide pele divide pele divide----se em:se em:se em:se em:

    EEEEpidermepidermepidermepiderme

    a camada mais superficial da pele, a que vemos e tocamos. Faz parte da primeira linha

    de defesa do organismo.

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    31

    formada por cinco camadas: formada por cinco camadas: formada por cinco camadas: formada por cinco camadas:

    Camada crneaCamada crneaCamada crneaCamada crnea

    Grossa, resistente. formada por clulas epiteliais mortas, sem ncleo, com

    aspecto de finas laminas superposta (queratina). particularmente espessa nas

    reas de atrito e desgaste como a palma das mos e a planta do p.

    Camada LcidaCamada LcidaCamada LcidaCamada Lcida

    Encontra-se apenas na palma das mos e na planta dos ps.

    Camada granulosaCamada granulosaCamada granulosaCamada granulosa

    onde as clulas epiteliais comeam a morrer. Acumula querato-hialina da qual tem

    origem da queratina, substncia que torna a pele resistente e impermevel.

    Camada de MalpighiCamada de MalpighiCamada de MalpighiCamada de Malpighi

    Constituda de clulas unidas entre si por fibras chamadas tonufibrinas. Devido ao

    seu formato longo tambm chamada de camada das clulas espinhosas.

    Camada germinativaCamada germinativaCamada germinativaCamada germinativa

    onde surgem as clulas epiteliais da pele.

    Encontra-se na epiderme a substncia que d cor a nossa pele.

    DDDDermeermeermeerme

    um tipo de tecido conjuntivo, de sustentao, onde situam-se os vasos sanguneos e

    linfticos, os nervos e suas terminaes, as glndulas sebceas e sudorparas, as

    fibras de colgeno que do elasticidade permitindo a expanso e contrao da pele.

    Pode ser dividida em duas partes:Pode ser dividida em duas partes:Pode ser dividida em duas partes:Pode ser dividida em duas partes:

    PapilarPapilarPapilarPapilar

    Situada logo abaixo da ultima camada da epiderme.

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    32

    ReticularReticularReticularReticular

    Mais profunda onde as fibras do tecido conjuntivo se entrelaam formando uma

    espcie de malha ou rede.

    HHHHipodermeipodermeipodermeipoderme

    Camada mais profunda que abriga as gorduras. Ajuda a conservar a temperatura do

    corpo e mantm reservas de energia. Liga a pele aos msculos e ossos.

    Obs: A celuliteObs: A celuliteObs: A celuliteObs: A celulite quando a circulao nesta regio torna-se deficiente o liquido intersticial tende a

    gelificar-se formando o que conhecemos por celulite.

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    33

    PlosPlosPlosPlos

    So estruturas epidmicas filiformes e flexveis de substancia crnea. Distingue-se

    neles uma parte livre chamada ronco e outra oculta no folculo piloso, chamada

    raiz. O seu desenvolvimento e caractersticas variam segundo sua localizao.

    unhasunhasunhasunhas

    So estruturas epidrmicas de natureza crnea que protegem a superfcie dorsal da

    extremidade livre dos dedos.

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    34

    Glndulas sudorparasGlndulas sudorparasGlndulas sudorparasGlndulas sudorparas

    Secretam o suor mantendo estvel a temperatura do corpo. Esto disseminadas

    praticamente por toda a pele.

    Glndulas sabceasGlndulas sabceasGlndulas sabceasGlndulas sabceas

    Secretam a gordura protetora da pele. Encontra-se em toda superfcie corporal,

    exceto palmas e plantas das mos e ps.

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    36

    SISTEMA SENSORIALSISTEMA SENSORIALSISTEMA SENSORIALSISTEMA SENSORIAL

    o sistema que engloba orgos que recebem estmulos que so repassados para o

    encfalo, onde so interpretados. Em quase todo o corpo possuimos estruturas

    especiais responsveis pelo equilbrio no movimento e regulao reflexa da

    estabilidade, so chamadas de proprioceptoresproprioceptoresproprioceptoresproprioceptores, estando presente nas

    articulaes,nos msculos e nos tendes. Nossa capacidade sensorial nos d

    condies no s de reconhecer mas tambm de analisar a cada momemto o ambiente

    em que nos encontramos. Uma vez informado, o organismo inicia atividades visando

    uma adptao. As estruturas sensoriais so chamadas receptoresreceptoresreceptoresreceptores, elas tm a

    capacidade de receber um determinado estmulo e transform-lo em impulso nervoso.

    Esses receptores so classificados deEsses receptores so classificados deEsses receptores so classificados deEsses receptores so classificados de acordo com a natureza do estmulo para os acordo com a natureza do estmulo para os acordo com a natureza do estmulo para os acordo com a natureza do estmulo para os

    quais so sensveis:quais so sensveis:quais so sensveis:quais so sensveis:

    QQQQuimiorreceptoresuimiorreceptoresuimiorreceptoresuimiorreceptores

    Detectam substncias qumicas.

    ExemploExemploExemploExemplo: na lngua e no nariz, responsveis pelos sentidos do paladar e olfato;

    TTTTermorreceptoresermorreceptoresermorreceptoresermorreceptores

    Capta estmulos de natureza trmica.

    - Esto distibuidos em toda pele

    - Concentram-se mais em regies da face, ps e das mos.

    MMMMecanorreceptoresecanorreceptoresecanorreceptoresecanorreceptores

    Capta estmulos mecnicos.

    Exemplo:Exemplo:Exemplo:Exemplo: Nos ouvidos so capazes de captar ondas sonoras.

    FFFFotorreceptoresotorreceptoresotorreceptoresotorreceptores

    Capta estmulos luminosos.

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    37

    De acordo com De acordo com De acordo com De acordo com o local onde captam o local onde captam o local onde captam o local onde captam estmulosestmulosestmulosestmulos, os receptores sensoriais podem ser , os receptores sensoriais podem ser , os receptores sensoriais podem ser , os receptores sensoriais podem ser

    classificados em:classificados em:classificados em:classificados em:

    EEEExterorreceptoresxterorreceptoresxterorreceptoresxterorreceptores

    Localizadas na superfcie do corpo.

    Captam:Captam:Captam:Captam: estmulos provenientes do ambiente, como a luz, calor, sons e presso.

    Exemplo: Exemplo: Exemplo: Exemplo:

    ---- O O O Orgos de tatorgos de tatorgos de tatorgos de tato

    ---- VisoVisoVisoViso

    ---- Audio Audio Audio Audio

    ---- Olfato Olfato Olfato Olfato

    ---- Paladar Paladar Paladar Paladar;

    PPPPropriorreceptores ropriorreceptores ropriorreceptores ropriorreceptores - Localizadas nos:

    ---- Msculos Msculos Msculos Msculos

    ---- Tendes, Tendes, Tendes, Tendes,

    ---- Juntas Juntas Juntas Juntas

    ---- Orgos internos Orgos internos Orgos internos Orgos internos. Captam estmulos do interior do corpo;

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    38

    IIIIntererreceptoresntererreceptoresntererreceptoresntererreceptores

    Percebem as condies de estmulos viscerais ou outras sensaes como sede e

    fome, Ph, temperatura e composio qumica do sangue. Em geral, os receptores

    sensitivos podem ser simples, como uma ramificao nervosa; mais complexa formada

    por elementos nervosos interconectados ou rgos complexos, providos de

    sofisticados sistemas funcionais.

    DDDDessa maneiraessa maneiraessa maneiraessa maneira::::

    ---- Pelo tato Pelo tato Pelo tato Pelo tato - sentimos o frio, o calor, a presso atmosfrica, etc;

    ---- Pe Pe Pe Pela gustaola gustaola gustaola gustao - identificamos os sabores;

    ---- Pelo olfato Pelo olfato Pelo olfato Pelo olfato - sentimos o odor ou cheiro;

    ---- Pela audio Pela audio Pela audio Pela audio - captamos os sons;

    ---- Pela viso Pela viso Pela viso Pela viso - observamos as cores, as formas, os contornos, etc.

    Portanto, em nosso corpo os rgos dos sentidos esto encarregados Portanto, em nosso corpo os rgos dos sentidos esto encarregados Portanto, em nosso corpo os rgos dos sentidos esto encarregados Portanto, em nosso corpo os rgos dos sentidos esto encarregados de receber de receber de receber de receber

    estmulos externos. Esses rgos so: estmulos externos. Esses rgos so: estmulos externos. Esses rgos so: estmulos externos. Esses rgos so:

    ---- A pele A pele A pele A pele - para o tato;

    ---- A lngua A lngua A lngua A lngua - para a gustao;

    ---- As fossas nasais As fossas nasais As fossas nasais As fossas nasais - para o olfato;

    ---- Os ouvidos Os ouvidos Os ouvidos Os ouvidos - para a audio;

    ---- Os olhos Os olhos Os olhos Os olhos - para a viso.

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    39

    FFFFunounounouno::::

    - Colocar o homem em contato com o mundo exterior e proteg-lo advertindo-o dos

    perigos que o ameaam.

    CCCComposioomposioomposioomposio: v: v: v: viso, audio, olfato, paladar e tato

    VisoVisoVisoViso

    torna-se possvel atravs do olho, rgo par colocado na parte anterior da

    cavidade orbitria da face.

    olhosolhosolhosolhos

    um rgo foto-receptor, capaz de formar imagens de objeto emissor ou refletor de

    luz. composto pelo globo ocular e seus anexos.

    GGGGlobo ocularlobo ocularlobo ocularlobo ocular

    Tem forma esfrica ligeiramente aplanada com 24 mm de dimetro, aproximadamente.

    Situa-se numa cavidade do osso frontal, zigomtico e maxilar superior.

    formado por trs camadas: formado por trs camadas: formado por trs camadas: formado por trs camadas:

    Esclesclertica/ EscleraEsclesclertica/ EscleraEsclesclertica/ EscleraEsclesclertica/ Esclera

    a membrana externa e resistente do globo ocular, forma o conhecido branco dos

    olhos. Apresenta uma salincia a crnea.

    CrneaCrneaCrneaCrnea

    clara e transparente, de forma esfrica, permitindo a passagem dos raios

    luminosos. Fica coberta pelas plpebras, quando as fechamos.

    CorideCorideCorideCoride

    a membrana intermediria, de cor escura e rica em vasos sanguneos, constituda

    por tecido conjuntivo, com clulas pigmentadas. Intervem na nutrio do olho e na

    formao dos humores aquoso e vtreo, nela esta localizada a ris.

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    40

    risrisrisris

    Pode ser de cor castanha, verde, azul, cinza, etc. Ocupa o segmento mais interior da

    camada vascular do olho. uma membrana discide com um orifcio central, a papila,

    que controla a quantidade de luz que entra no globo ocular. Atrs da ris fica o

    cristalino, que uma lente biconvexa que tem por finalidade formar as imagens no

    findo do globo ocular.

    RetinaRetinaRetinaRetina

    Membrana interna do globo ocular. Na parte posterior apresenta uma pequena

    cavidade circular com cerca de 1,5 mm de dimetro chamada mancha amarela, fvea

    ou macula ltea, a regio mais sensvel a luz e onde as imagens so vistas com maior

    nitidez. Tm na sua constituio dois tipos de clulas fotossensveis, os cones que

    percebem as cores e os bastonetes que percebem a intensidade da luz.

    LenteLenteLenteLente

    biconvexa e est colocada atrs da pupila entre o humor aquoso e o corpo vtreo,

    transparente e tem a funo de focar os raios luminosos de modo a formar uma

    imagem perfeita sobre a retina.

    LLLLqqqquidos encontrados nos olhos:uidos encontrados nos olhos:uidos encontrados nos olhos:uidos encontrados nos olhos:

    Humor aquosoHumor aquosoHumor aquosoHumor aquoso

    Liquido lmpido incolor, que preenche o espao entre a crnea e o cristalino.

    Humor vtreo/Corpo VtreoHumor vtreo/Corpo VtreoHumor vtreo/Corpo VtreoHumor vtreo/Corpo Vtreo

    Substncia transparente e gelatinosa localizada entre o cristalino e a retina.

    AAAAnexos dos olhos:nexos dos olhos:nexos dos olhos:nexos dos olhos:

    PlpebrasPlpebrasPlpebrasPlpebras

    Duas pregas msculo membranosas situadas adiante das rbitas, uma superior e

    outra inferior. Sua borda livre apresenta duas ou trs fitas de clios. Tem por

    funo: proteger o globo ocular; fornecer descanso impedindo a entrada de luz;

    espalhar a lagrima, lavando e lubrificando o globo ocular.

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    41

    ConjuntivaConjuntivaConjuntivaConjuntiva

    Membrana mucosa que recobre a face interna das plpebras e do globo ocular.

    Camada vascularizada e transparente que protege o olho dos agentes fsicos

    externos e de infeces.

    Aparelho lacrimalAparelho lacrimalAparelho lacrimalAparelho lacrimal

    Constitudo pelas glndulas e vias lacrimais. Sua funo a de facilitar o

    deslizamento das plpebras e umedecer o globo ocular.

    CliosCliosCliosClios

    So pelos que protegem o globo ocular contra a penetrao de impurezas. Situam-se

    nas bordas das plpebras.

    SobrancelhasSobrancelhasSobrancelhasSobrancelhas

    PPPPlos situados na parte superior da testa, sobre os olhos, que protege o globo

    ocular contra o suor desviando-o para os lados.

    Msculos extrnsecos do olhoMsculos extrnsecos do olhoMsculos extrnsecos do olhoMsculos extrnsecos do olho

    Conhecidos tambm como msculo da rbita, tem por finalidade a movimentao do

    globo ocular e da plpebra superior. So sete msculos estriados alojados na

    cavidade orbitria.

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    42

    AAAAudioudioudioudio

    Torna-se possvel atravs do ouvido, rgo par que composto de trs partes:

    - Externo

    - Mdio

    - Interno.

    FFFFunounounouno:

    - Percepo dos sons e, como funo secundria, o equilbrio.

    OOOOuvido externouvido externouvido externouvido externo

    Formado pela orelha (pavilho auditivo) e canal auditivo externo.

    OOOOrerererellllha: ha: ha: ha: Constituda de tecido cartilaginoso, de formao peculiar, com diferentes

    pregas e concavidades que recebem nomes como: lbulo, hlix, anti-hlix, raiz do

    hlix, raiz superior do anti-hlix, raiz inferior do anti-hlix, fossa triangular, sulco da

    escafa, concha cava, concha cimba, trago, anttrago, incisura intertrgica, e

    supratrgica, tubrculo de Darwin.

    Funo:Funo:Funo:Funo: Captar e direcionar o som para o interior do ouvido.

    Observao:Observao:Observao:Observao: Usa-se o pavilho auricular para a pratica de um estilo de massagem

    chamado Auriculoterapia.

    Canal auditivo externo: Canal auditivo externo: Canal auditivo externo: Canal auditivo externo: Estende-se at o tmpano, tem aproximadamente 3 cm de

    comprimento. Consta de duas metades, uma cartilagnea, protegida por plos e

    cermen que tem por finalidade reter impurezas e ao bactericida; e uma segunda,

    ssea, escavada no osso temporal.

    OOOOuvido mdiouvido mdiouvido mdiouvido mdio

    Cavidade estreita e de forma irregular. Est alojado no osso temporal, comunica-se

    diretamente com a faringe atravs da tuba auditiva (trompa de Eustquio) que

    possibilita a entrada de ar equilibrando a presso do ouvido externo com o mdio.

    Est recoberto de mucosa. Separa-se do ouvido externo por uma membrana chamada

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    43

    tmpano que fina, transparente, delgada e de forma circular medindo 1 cm de

    dimetro estando aplicada no osso timpnico do temporal.

    No interior do ouvido mdio localizam-se trs ossculos: martelo, bigorna e estribomartelo, bigorna e estribomartelo, bigorna e estribomartelo, bigorna e estribo

    que so unidos por duas articulaes, uma entre o martelo e a bigorna e outra

    entre a bigorna e o estribo. O martelo une-se ao tmpano por ligamentos. Os trs

    articulam-se entre si e, por fazerem isso, transmitem, por vibrao, o som que at eles

    chegam do ouvido externo ao ouvido interno. O estribo liga-se ao ouvido interno

    atravs de uma membrana localizada na janela oval.

    OOOOuvido internouvido internouvido internouvido interno

    Inicia-se na janela oval onde recebe as vibraes sonoras do estribo conduzindo-as

    pela cclea at a membrana basilar onde estas vibraes so transformadas em

    impulsos nervosos pelas clulas receptoras ciliadas. Neste percurso o som no

    mais uma freqncia e sim, movimentos provocados pelo estribo que, fazendo

    movimentar a membrana da janela oval movimenta tambm o liquido existente entre os

    canais da cclea. Estes movimentos, apos terem sido codificados pelas clulas

    receptoras, retornam ao ouvido mdio finalizando na membrana da janela redonda.

    EEEEquilbrioquilbrioquilbrioquilbrio

    O equilbrio ocorre graas a receptores localizados no labirinto, especialmente

    nos canais semicirculares. Esta regio tambm chamada de aparelho vestibular.

    Estes receptores so sensveis a ao da gravidade, acelerao linear e

    desacelerao da cabea. Esto localizados nas paredes de uma pequena e

    espessada rea chamada mcula, os quais recebem fibras do oitavo nervo craniano.

    Essa rea contm clulas ciliadas e plos ultrafinos ou clios que se projetam numa

    membrana gelatinosa conhecida como otoconial que contem cristais microscpicos

    de carbonato de clcio ou otlitos. A oscilao destes cristais, sentida pelos

    clios, provoca impulsos nas fibras dos neurnios sensoriais que os inervam. Os Os Os Os

    impulsos so interpretados peloimpulsos so interpretados peloimpulsos so interpretados peloimpulsos so interpretados pelo SNC resultando no equilbrio. SNC resultando no equilbrio. SNC resultando no equilbrio. SNC resultando no equilbrio.

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    44

    olfatoolfatoolfatoolfato

    Situa-se nas fossas nasais (mucosa nasal olfatria). Na sua parte superior onde

    encontramos ramificaes do nervo olfatrio, formando uma regio especializada

    conhecida como epitlio olfatrio. As sensaes de odor so captadas nesse

    epitlio depois transmitidas ao SNC.

    FunoFunoFunoFuno: Percepo dos odores.

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    45

    paladarpaladarpaladarpaladar

    Os receptores do paladar encontramOs receptores do paladar encontramOs receptores do paladar encontramOs receptores do paladar encontram----se na lngua, localizada no interior da bocase na lngua, localizada no interior da bocase na lngua, localizada no interior da bocase na lngua, localizada no interior da boca. A

    lngua um rgo formado por diversos msculos, presa na parte posterior, junto a

    faringe, e solta na frente. de formato cnico e dotada de grande mobilidade. Alem

    de captar as impresses de sabor tambm atua na articulao das palavras, na

    salivao, na mastigao e deglutio. Sua superfcie superior spera

    apresentando pequenas elevaes denominadas papilas linguais. No interior dessas

    papilas encontram-se clulas especiais que recebem terminaes nervosas e tem a

    responsabilidade de perceber os sabores.

    PPPPapilas linguaisapilas linguaisapilas linguaisapilas linguais

    Calciformes: Calciformes: Calciformes: Calciformes: So as maiores, lembram clices e encontram-se no final da lngua, tem

    a forma de V invertido. Podem ser vistas a olho nu.

    Fungiformes: Fungiformes: Fungiformes: Fungiformes: So parecidas com fungos, situando-se na parte central da lngua. So

    visveis apenas com o microscpio.

    Filiformes: Filiformes: Filiformes: Filiformes: Formadas por filamentos, situam-se na frente da lngua. Tambm so

    visveis apenas ao microscpio.

    O sabor dos alimentos s pode ser percebido pelas papilas na forma liquida. Por isso

    os alimentos slidos precisam ser dissolvidos pela saliva e, s ento, as papilas

    estimuladas produzem as impresses gustativas nas clulas nervosas que se

    encontram no seu interior. Essas imEssas imEssas imEssas impresses so levadas at o SNC onde se percebe presses so levadas at o SNC onde se percebe presses so levadas at o SNC onde se percebe presses so levadas at o SNC onde se percebe

    o sabor.o sabor.o sabor.o sabor.

    Observao: Observao: Observao: Observao: o sentido do paladar est bastante associado ao olfato. O sabor dos

    alimentos no bem percebido se o cheiro no for sentido.

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    46

    LLLLocalizao dos saboresocalizao dos saboresocalizao dos saboresocalizao dos sabores

    DoceDoceDoceDoce - percebido na frente.

    SSSSalgado algado algado algado - percebido nas bordas frontais.

    cido cido cido cido ---- percebido na parte posterior.

    Funo: Funo: Funo: Funo: Perceber o sabor dos alimentos.

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    47

    tatotatotatotato

    Localiza-se na pele, nas camadas chamadas epiderme e derme. Nela encontramos

    diferentes tipos de terminaes nervosas que recebem as impresses no s do tato,

    mas tambm dor, calor, frio e presso. Estas terminaes nervosas tm a seguinte

    distribuio.

    Corpsculos sensveis a dor Corpsculos sensveis a dor Corpsculos sensveis a dor Corpsculos sensveis a dor (Terminaes Livres)

    Corpsculos sensveis ao tatoCorpsculos sensveis ao tatoCorpsculos sensveis ao tatoCorpsculos sensveis ao tato (Meissner)

    Corpsculos sensveis ao calorCorpsculos sensveis ao calorCorpsculos sensveis ao calorCorpsculos sensveis ao calor (Ruffini)

    Corpsculos sensveis ao frioCorpsculos sensveis ao frioCorpsculos sensveis ao frioCorpsculos sensveis ao frio (Krause)

    Corpsculos sensveis a pressoCorpsculos sensveis a pressoCorpsculos sensveis a pressoCorpsculos sensveis a presso (Vater Paccini)

    Funo:Funo:Funo:Funo: Permitem-nos interagir com o ambiente.

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    48

    SISTEMA ESQUELTICOSISTEMA ESQUELTICOSISTEMA ESQUELTICOSISTEMA ESQUELTICO

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    49

    SISTSISTSISTSISTEMA ESQEMA ESQEMA ESQEMA ESQUELTICOUELTICOUELTICOUELTICO

    A sustentao do corpo est a cargo do sistema esquelticosistema esquelticosistema esquelticosistema esqueltico (esqueleto), que

    tambm fornece, em certos casos, proteo aos rgos internos e ponto de apoio

    para a fixao dos msculos. O endo-esqueleto um tipo bsico de esqueleto e

    consiste em inmeras peas cartilaginosas e sseas articuladas. Essas peas formam

    um sistema de alavancas que se movem sob a ao dos msculos.

    Funo:Funo:Funo:Funo:

    Sustentao do organismo (apoio para o corpo)

    Proteo de estruturas vitais (corao, pulmes, crebro)

    Base mecnica para o movimento

    Armazenamento de sais (especialmente fsforo e clcio)

    Hematopoitica (suprimento contnuo de clulas sangneas vermelhas novas)

    Composio:Composio:Composio:Composio:

    - Ossos

    - Articulaes

    - Cartilagens

    Nmero de Ossos do Corpo HumanoNmero de Ossos do Corpo HumanoNmero de Ossos do Corpo HumanoNmero de Ossos do Corpo Humano

    clssico admitir o nmero de 206 ossos.

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    50

    ossosossosossosossos

    O osso formado por vrias substncias que so responsveis pela sua consistncia

    e por sua firmeza.

    Principais SubstnciasPrincipais SubstnciasPrincipais SubstnciasPrincipais Substncias::::

    ColgenoColgenoColgenoColgeno: : : : uma substncia orgnica (protica). Constitu uma rede no espao

    intercelular. Sua falta torna o osso quebradio.

    Sais MineraisSais MineraisSais MineraisSais Minerais: : : : So as substncias responsveis pela rigidez caracterstica dos ossos,

    destacando os sais de clcio e de fsforo. Os sais ligam-se ao colgeno protena de

    consistncia dura que constitui a substncia fundamental do osso adulto.

    Representa cerca de 30% do peso do osso. So os osteoblastos que a elaboram e os

    osteoclastos que intervm na sua absoro.

    Classificao dos OssosClassificao dos OssosClassificao dos OssosClassificao dos Ossos::::

    Ossos Longos e sua estruturaOssos Longos e sua estruturaOssos Longos e sua estruturaOssos Longos e sua estrutura::::

    A disposio dos tecidos sseos compactos e, esponjoso em um osso longo

    responsvel por sua resistncia.

    O osso longo contm locais de crescimento e remodelao, e estruturas associadas

    s articulaes. As partes de um osso longo so as seguintes:

    DifiseDifiseDifiseDifise:::: a haste longa do osso. constituda principalmente de tecido sseo

    compacto, proporcionando, considervel resistncia ao osso longo.

    EpfiseEpfiseEpfiseEpfise:::: as extremidades alargadas de um osso longo. A epfise de um osso o articula

    ou une h um segundo osso, em uma articulao. Cada epfise consiste de uma fina

    camada de osso compacto que reveste os ossos esponjosos. recoberta por

    cartilagem.

    MetfiseMetfiseMetfiseMetfise:::: parte dilatada da difise mais prxima da epfise.

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    51

    Ossos Ossos Ossos Ossos Curtos: Curtos: Curtos: Curtos: Verifica-se que as trs dimenses so praticamente iguais, o que lhes

    confere grande resistncia, ainda que geralmente possuam pouca mobilidade.

    Exemplo: ossos do punho.

    Ossos Chatos: Ossos Chatos: Ossos Chatos: Ossos Chatos: Os ossos achatados de pequena espessura em relao ao

    comprimento e a largura. A escapula um exemplo.

    OSSO CURTO

    OSSO CHATO

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    52

    CCCCamadas do osso:amadas do osso:amadas do osso:amadas do osso:

    PerPerPerPeristeoisteoisteoisteo

    Membrana dura e resistente que envolve completamente o osso, exceto nas juntas.

    Tecido sseo compactoTecido sseo compactoTecido sseo compactoTecido sseo compacto

    FFFForma uma espcie de capa rgida. Nervos e veias entram nos pequenos furos na

    superfcie.

    Tecido sseo esponjosoTecido sseo esponjosoTecido sseo esponjosoTecido sseo esponjoso

    TTTTem inmeras cavidades. Nos ossos curtos e chatos, este tecido est na zona

    central. Nos ossos longos esta na superfcie.

    Medula ssea vermelhaMedula ssea vermelhaMedula ssea vermelhaMedula ssea vermelha

    Possui clulas que fabricam glbulos vermelhos e brancos. Localiza-se na ponta

    dos ossos.

    Medula ssea amarelaMedula ssea amarelaMedula ssea amarelaMedula ssea amarela

    Chamado tutano, possui clulas gordurosas, encontra-se dentro da difise.

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    53

    CCCClulas ativas na formao e absoro do osso:lulas ativas na formao e absoro do osso:lulas ativas na formao e absoro do osso:lulas ativas na formao e absoro do osso:

    OsOsOsOsteoblateoblateoblateoblatostostostos

    AAAAtua na formao do osso.

    OsteoclastosOsteoclastosOsteoclastosOsteoclastos

    AAAAssociado com a absoro, ou destruio ssea.

    Obs: Obs: Obs: Obs: em condies normais, deve existir um equilbrio entre o processo de formao e

    destruio ssea.

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    54

    Diviso do EsqueletoDiviso do EsqueletoDiviso do EsqueletoDiviso do Esqueleto

    O esqueleto composto de duas partes:

    1111----ESQUELETO AXIAL:ESQUELETO AXIAL:ESQUELETO AXIAL:ESQUELETO AXIAL: Composta pelos ossos: Cabea, Pescoo e Tronco.

    2222---- ESQUELETO APENDICULAR: ESQUELETO APENDICULAR: ESQUELETO APENDICULAR: ESQUELETO APENDICULAR: Composta pelos: Membros superiores e Membros

    Inferiores.

    A unio do esqueleto axial com o apendicular se faz por meio das cinturas escapular

    e plvica.

    Chamamos de ossos pares aqueles que aparecem em nmero de dois no esqueleto, e

    de impares os que so nicos.

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    55

    ESQUELETO AXIALESQUELETO AXIALESQUELETO AXIALESQUELETO AXIAL

    Os ossos da cabea so divididos em: ossos do crnio e ossos da face.

    Os ossos do crnioOs ossos do crnioOs ossos do crnioOs ossos do crnio envolvem e protegem o crebro, so ao todo 8 ossos, dos quais

    2 so pares e 4 so mpares.

    A face formada por 14 ossosA face formada por 14 ossosA face formada por 14 ossosA face formada por 14 ossos, sendo 6 pares e 2 impares.

    Regio frontaRegio frontaRegio frontaRegio frontal regio laterall regio laterall regio laterall regio lateral

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    56

    TraxTraxTraxTrax

    uma caixa steocartilagnea que contm os principais rgos da respirao e

    circulao e cobre parte dos rgos abdominais.

    A face dorsalA face dorsalA face dorsalA face dorsal formada pelas doze vrtebras torcicas.

    A A A A parte dorsalparte dorsalparte dorsalparte dorsal das doze costelas.

    A A A A face ventralface ventralface ventralface ventral constituda pelo esterno e cartilagens costais.

    AAAAs faces lateraiss faces lateraiss faces lateraiss faces laterais so compostas pelas costelas e separadas umas das outras pelos

    onze espaos intercostais, ocupados pelos msculos e membranas intercostais.

    EEEEsternosternosternosterno

    um osso chato, plano e mpar. um importante osso hematopoitico.

    Apresenta 3 partes:Apresenta 3 partes:Apresenta 3 partes:Apresenta 3 partes: Manbrio, corpo e processo xifide.

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    57

    CostelasCostelasCostelasCostelas

    As costelas so em nmero de 12 pares. So ossos alongados, em forma de semi-

    arcos, ligando as vrtebras torcicas ao esterno.

    As costelas so classificadas em: As costelas so classificadas em: As costelas so classificadas em: As costelas so classificadas em:

    ---- Pares Verdadeiros (7) Pares Verdadeiros (7) Pares Verdadeiros (7) Pares Verdadeiros (7):::: Articulam se diretamente ao esterno

    ---- Pares falsos (3 Pares falsos (3 Pares falsos (3 Pares falsos (3): Articulam-se indiretamente (cartilagens)

    ---- Pares flutuantes (2)Pares flutuantes (2)Pares flutuantes (2)Pares flutuantes (2):::: So livres

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    58

    Coluna vertebralColuna vertebralColuna vertebralColuna vertebral

    constituda por 24 vrtebras + sacro + cccix e constitui, junto com a cabea,

    esterno e costelas, o esqueleto axial. responsvel por 2/5 do peso corporal

    total, composta por tecido conjuntivo e por uma srie de ossos(vrtebras).

    SuperiormenteSuperiormenteSuperiormenteSuperiormente, se articula com o osso-occipital(crnio);

    InferiormenteInferiormenteInferiormenteInferiormente, articula-se com o osso do quadril(Ilaco).

    A coluna vertebral dividida em quatro regies:A coluna vertebral dividida em quatro regies:A coluna vertebral dividida em quatro regies:A coluna vertebral dividida em quatro regies:

    ---- CervicalCervicalCervicalCervical (7 vrtebras cervicais),

    ---- TorcicaTorcicaTorcicaTorcica (12 torcicas),

    ---- LombarLombarLombarLombar (5 lombares),

    ---- SacroSacroSacroSacro----CoccgeaCoccgeaCoccgeaCoccgea. (5 sacrais e cerca de 4 coccgeas)

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    59

    OSSOS DA COLUNAOSSOS DA COLUNAOSSOS DA COLUNAOSSOS DA COLUNA

    Regio CervicalRegio CervicalRegio CervicalRegio Cervical

    Regio torcicaRegio torcicaRegio torcicaRegio torcica

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    60

    Regio lombarRegio lombarRegio lombarRegio lombar

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    61

    Regio PlvicaRegio PlvicaRegio PlvicaRegio Plvica

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    62

    Funes da Coluna VertebralFunes da Coluna VertebralFunes da Coluna VertebralFunes da Coluna Vertebral::::

    -Protege a medula espinhal e os nervos espinhais;

    - Suporta o peso do corpo;

    - Fornece um eixo parcialmente rgido e flexvel para o corpo e um piv para a cabea;

    - Exerce um papel importante na postura e locomoo;

    - Serve de ponto de fixao para as costelas, a cintura plvica e os msculos do

    dorso;

    - Proporciona flexibilidade para o corpo, podendo fletir-se para frente, para trs e

    para os lados e ainda girar sobre seu eixo maior.

    Canal VertebralCanal VertebralCanal VertebralCanal Vertebral::::

    O canal vertebral segue as diferentes curvas da coluna vertebral. grande e

    triangular nas regies onde a coluna possui maior mobilidade (cervical e lombar) e

    pequeno e redondo na regio que no possui muita mobilidade (torcica).

    Na imagem (vista superior da coluna vertebral), podemos observar o canal vertebral.

    Ele formado pela juno das vrtebras e serve para dar proteo medula

    espinhal. Alm do canal vertebral, a medula tambm protegida pelas mennges, pelo

    lquor e pela barreira hematoenceflica.

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    63

    Disco intervertebralDisco intervertebralDisco intervertebralDisco intervertebral::::

    Entre os corpos de duas vrtebras adjacentes desde a segunda vrtebra cervical

    at o sacro, existem discos intervertebrais.

    Constitudo por um disco fibroso perifrico composto por tecido

    fibrocartilaginoso, chamado Anel fAnel fAnel fAnel fibroso; ibroso; ibroso; ibroso; e uma substncia interna, elstica e macia,

    chamada Ncleo pulposoNcleo pulposoNcleo pulposoNcleo pulposo. Os discos formam fortes articulaes, permitem vrios

    movimentos da coluna vertebral e absorvem os impactos.

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    64

    CURVATURAS DA COLUNA VERTEBRALCURVATURAS DA COLUNA VERTEBRALCURVATURAS DA COLUNA VERTEBRALCURVATURAS DA COLUNA VERTEBRAL

    Desvios de Postura: Desvios de Postura: Desvios de Postura: Desvios de Postura: As trs alteraes que mais frequentemente apresentadas pelas

    pessoas so:

    LordoseLordoseLordoseLordose

    o aumento anormal da curva lombar levando a uma acentuao da lordose lombar

    normal. O peito e o abdmen projetam-se para frente. A dor nas costas em pessoas

    com lordose lombar acontece quando necessrio que fiquem em p por muito

    tempo.

    CifoseCifoseCifoseCifose

    um aumento anormal da concavidade posterior da coluna vertebral. o famoso

    corcunda. As causas mais importantes desse problema so a m postura e o

    insuficiente condicionamento fsico.

    EscolioseEscolioseEscolioseEscoliose

    A coluna, vista por detrs deve ser "reta". A escoliose uma deformao da coluna

    na qual ela desvia, quer para a direita, quer para a esquerda. Pode aparecer em

    qualquer idade mais costuma acentuar-se com o crescimento. Exerccios de

    alongamento e respiratrios ajudam muito.

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    65

    ESQUELETO APENDICULARESQUELETO APENDICULARESQUELETO APENDICULARESQUELETO APENDICULAR

    Compe-se de ossos dos membros e dos ossos singulares, intermdios, que ligam os

    membros ao esqueleto Axial. Fazem parte deste todos os ossos dos membros Fazem parte deste todos os ossos dos membros Fazem parte deste todos os ossos dos membros Fazem parte deste todos os ossos dos membros

    superiores e inferiores. superiores e inferiores. superiores e inferiores. superiores e inferiores.

    MEMBROS SUPERIORES: MEMBROS SUPERIORES: MEMBROS SUPERIORES: MEMBROS SUPERIORES:

    Cintura EscapularCintura EscapularCintura EscapularCintura Escapular: Escpula e Clavcula

    BBBBrao: rao: rao: rao: mero

    AntebraoAntebraoAntebraoAntebrao: rdio e ulna

    MoMoMoMo: carpo (8 ossos); metacarpo (5 ossos); dedos (3 ossos: falanges proximal,

    intermdia e distal).

    clavclavclavclavculaculaculacula

    escescescescpulapulapulapula

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    meromeromeromero

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    RadioRadioRadioRadio

    UlnaUlnaUlnaUlna

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    MoMoMoMo

    MEMMEMMEMMEMBROS INFERIORESBROS INFERIORESBROS INFERIORESBROS INFERIORES: T: T: T: Tem funo de sustentao do peso corporal, locomoo,

    tem a capacidade de mover-se de um lugar para outro e manter o equilbrio. Divide-se

    em quatro segmentos.

    Cintura Plvica (quadril)Cintura Plvica (quadril)Cintura Plvica (quadril)Cintura Plvica (quadril): pbis, squio e lio.

    CoxaCoxaCoxaCoxa: fmur

    PernaPernaPernaPerna: tbia e fbula

    PPPP: tarso; metatarso; dedos.

    CINTURA PLVICACINTURA PLVICACINTURA PLVICACINTURA PLVICA

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    FMURFMURFMURFMUR

    PATELAPATELAPATELAPATELA

    TIBIATIBIATIBIATIBIA

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    FBULAFBULAFBULAFBULA

    PPPP

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    SISTEMA ARTICULARSISTEMA ARTICULARSISTEMA ARTICULARSISTEMA ARTICULAR

    (Artrologia)(Artrologia)(Artrologia)(Artrologia)

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    ARTICULAESARTICULAESARTICULAESARTICULAES

    So conexes dos ossos entre si. o ponto de contato entre dois ossos que permite

    maior movimentao dos mesmos. Algumas articulaes possuem um lquido viscoso

    para lubrific-las, facilitando o movimento. Este lquido chamado de lquido

    sinovial.

    Funo:Funo:Funo:Funo: proteger os ossos do desgaste do atrito, facilitar o deslocamento de um

    osso sobre o outro.

    As articulaes podem ser caracterizadas em classes estruturais, com base nas

    caractersticas anatmicas, ou classes funcionais com base no tipo de movimento

    que elas permitem.

    CCCClassificao estrutural:lassificao estrutural:lassificao estrutural:lassificao estrutural:

    Baseia-se na presena ou ausncias de um espao entre os ossos que se articulam,

    denominado cpsula articular e o tipo de tecidos conjuntivo que mantm os ossos

    unidos.

    Estruturalmente as articulaes so classificadas em:Estruturalmente as articulaes so classificadas em:Estruturalmente as articulaes so classificadas em:Estruturalmente as articulaes so classificadas em:

    Fibrosa:Fibrosa:Fibrosa:Fibrosa: se no existe cpsula articular e os ossos so mantidos juntos por tecido

    conjuntivo fibroso.

    Cartilagnea ou cartilaginosa:Cartilagnea ou cartilaginosa:Cartilagnea ou cartilaginosa:Cartilagnea ou cartilaginosa: se no existe cavidade sinovial e os ossos so

    mantidos unidos por cartilagem.

    Sinovial:Sinovial:Sinovial:Sinovial: So superfcies recobertas por cartilagem hialina e unidas pela cpsula,

    com uma cavidade contendo liquido sinovial. Estas permitem liberdade de movimentos,

    porem com menos estabilidade. Existe em algumas articulaes.