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Capítulo I DISCIPLINA MÉTODOS DE PESQUISA 1. INTRODUÇÃO O primeiro contato com a disciplina de métodos exige certo empenho por parte do aluno, porque ela requer um modo diferente de realizar os trabalhos que até então foram realizados pela maioria dos estudantes do segundo grau. Normalmente os trabalhos consistiam em explorar determinados assuntos. O professor dizia aos alunos que eles precisavam fazer uma pesquisa e apresentar um trabalho sobre determinado tema. A partir de então, eram feitas buscas na Internet ou em alguns livros e este material era entregue ao professor. Pode- se dizer que está é a primeira fase do conhecimento, descobrir algo que outros já conheciam, entar em contato com o conhecimento ja existente. Para o aluno que não dominava aqueles conceitos, esta atividade teve seu valor, pois afinal a humanidade tem se beneficiado com a transmissão dos conhecimentos existentes. Por outro lado, para avançar é necessário fazer uso da ciência. Muitos problemas ainda precisam ser sanados. Muitas facetas da natureza ainda não são conhecidas pelo homem, e somente através da ciência novas respostas serão apresentadas. A ciência decorre das pesquisas científica, que a partir de agora, é esperado que vocês passem a dmoinar esta metodologia. Agora vão realizar um trabalho de pesquisa científica, e portanto, não é mais só trazer o que ja existia, mas, acrescentar algo, ou seja, não é a reprodução do que já se tinha, mas a criação de algo que ainda não se conhecia. Segundo Luna (2003, p.15), “uma pesquisa visa a produção de conhecimento novo, relevante teórica e socialmente fidedigno”. Produção de conhecimento novo significa, portanto, algo que não foi dito ainda, um trabalho que o aluno não encontra num livro ou na Internet, porque ainda não foi produzido. 1

Apostila Metodos Parte I

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Descritivo de métodos de pesquisa comum e científica.

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Captulo IDISCIPLINA MTODOS DE PESQUISA

1. INTRODUOO primeiro contato com a disciplina de mtodos exige certo empenho por parte do aluno, porque ela requer um modo diferente de realizar os trabalhos que at ento foram realizados pela maioria dos estudantes do segundo grau.Normalmente os trabalhos consistiam em explorar determinados assuntos. O professor dizia aos alunos que eles precisavam fazer uma pesquisa e apresentar um trabalho sobre determinado tema. A partir de ento, eram feitas buscas na Internet ou em alguns livros e este material era entregue ao professor. Pode-se dizer que est a primeira fase do conhecimento, descobrir algo que outros j conheciam, entar em contato com o conhecimento ja existente. Para o aluno que no dominava aqueles conceitos, esta atividade teve seu valor, pois afinal a humanidade tem se beneficiado com a transmisso dos conhecimentos existentes.Por outro lado, para avanar necessrio fazer uso da cincia. Muitos problemas ainda precisam ser sanados. Muitas facetas da natureza ainda no so conhecidas pelo homem, e somente atravs da cincia novas respostas sero apresentadas. A cincia decorre das pesquisas cientfica, que a partir de agora, esperado que vocs passem a dmoinar esta metodologia.Agora vo realizar um trabalho de pesquisa cientfica, e portanto, no mais s trazer o que ja existia, mas, acrescentar algo, ou seja, no a reproduo do que j se tinha, mas a criao de algo que ainda no se conhecia.Segundo Luna (2003, p.15), uma pesquisa visa a produo de conhecimento novo, relevante terica e socialmente fidedigno.Produo de conhecimento novo significa, portanto, algo que no foi dito ainda, um trabalho que o aluno no encontra num livro ou na Internet, porque ainda no foi produzido.2. CIENCIACincia uma palavra que deriva do latim e significa conhecimento, porm um conhecimento para ser considerado cincia, precisa ter sido adquirido atravs de mtodos cientficos e possveis de serem comprovados.Segundo Lakatos (2010, p.62) Cincia a sistematizao de conhecimentos, um conjunto de proposies logicamente correlacionadas sobre o comportamento de certos fenmenos que se deseja estudar.As pessoas sempre buscaram o conhecimento. No princpio as civilizaes tinham a preocupao em explicar os fenmenos da natureza, tais como chuva, trovo, crescimento das plantas, nascimento das crianas. Para satisfazer esta necessidade de conhecimento os homens buscavam explicaes msticas. Mas, cincia diferente de mito e religio. Ela requer uma observao sistemtica, estudo racional e mtodo aquedado ao que se pretende estudar e passvel de comprovao.O que hoje chamamos de cincia teve inicio com os filsofos Gregos, um bom exemplo foi Tales de Mileto, no incio do sculo VI A.C. Atravs de suas observaes ele afirmou que a gua era a origem de todas as coisas, com ela ocorre a vida e o crescimento, sem ela todos os seres da natureza no sobreviveriam . A explicao de Tales de Mileto no pode ser chamada de cientfica, porm no se enquadra em explicao mstica, pois suas afirmaes so resultantes de observaes.

3. Tipos de ConhecimentosConhecimento do Senso Comum ou Conhecimento PopularQuando h muito tempo atrs quando um campons plantava, sabia o tempo de plantar e de colher, aprendeu que se adubasse e deixasse a terra descansar por um perodo teria melhores resultados. Este conhecimento foi aprendido na prtica, passado de uma gerao para a outra, baseado na imitao e sempre foi muito til. Porm, nossos antepassados no sabiam o procsso de desenvolvimento das plantas, ou como melhorar a composio do solo para obter melhor produtividade.Este conhecimento desprovido de comprovao cientfica e adquirido sem um treinamento formal chamado de conhecimento do senso comum ou conheciment popular.

Conhecimento FilosficoFoi o conhecimento filosfico que deu origem ao que chamamos hoje de cincia. Ele composto hipteses baseadas na experincia e no na experimentao. um conhecimento racional baseado na observao de alguns fenmenos que so logicamente ordenados, apresentam coerncia com a realidade porm no passiveis de comprovao. Segundo Lakatos(2010, p.60-61), ... o conhecimento filosfico caracterizado pelo esforo da razo pura para questionar os problemas humanos e poder discernir entre o certo e o errado, unicamente recorrendo s luzes da prpria razo humana.A filosofia busca a essncia das coisas e tenta explicar a realidade de maneira lgica, atravs da capacidade de reflexo do homem e por instrumento exclusivo o raciocinio. Conhecimento ReligiosoTambm chamado de teolgico, tem como base as escrituras sagradas. um conhecimento infalvel, e indiscutvel. Toda explicao est na f. um conhecimento sistemtico do mundo (origem, significado, finalidade e destino) como obra de um criador divino(LAKATOS, 2010, p. 61)O conhecimento religioso contrasta com o conhecimento cientfico que busca suas verdades em pesqisas, j o religioso busca explicao nas escrituras sagradas.Conhecimento Cientfico

um conhecimento sistematizado, que busca suas respostas nas pesquisas. Tem um mtodo e uma linguagem prpria. Para ser considerado cientfico precisa ser passvel de comprovao. um conhecimento falvel porque quando novas descobertas aparecem, algumas vezes modifica o conhecimento anterior sobre aquele tema. tambm um conhecimento dinmico e mutvel.

Atividade 1a) Aps ler o texto voc dever fazer um comparativo identificando o que h de comum e de diferente em cada um dos tipos de conhecimentos relacionados.Observ: Preparar um texto digitado em uma pgina. (Arial 12)b) Assistir o video Trevas e o Metodo Cientfico , e fazer um resumo dos princpais temas abordados no video. Video diponvel no link www.youtube.com/watch?v=xLZYsCn2Y4gObservar: preparar um texto digitado em uma pgina (Arial 12)Atividade vai contar como presena e nota de participao

Captulo II

EDUCAO SUPERIOR COMO FORMAO CIENTFICAProfissional e Poltica (*)

O ingresso no curso superior implica uma mudana substantiva na forma como professores e alunos devem conduzir os processos de ensino e de aprendizagem. Mudana muito mais de grau do que de natureza, pois todo ensino e toda aprendizagem em qualquer nvel e modalidade, dependem das mesas condies. No entanto, embora sendo essas condies comuns a todo ato de ensino/aprendizagem, a sua implementao no ensino superior precisa ser intencionalmente assumida e efetivamente praticada, sob pena de se comprometer o processo, fazendo-0 perder sua consistncia e eficcia.O ensino superior, tal qual se consolidou historicamente, na tradio ocidental, visa atingir trs objetivos, que so obviamente articulados entre si. O primeiro objetivo o da formao de profissionais das diferentes reas aplicadas, mediante o ensino/aprendizagem de habilidades e competncias tcnicas; o segundo objetivo o da formao do cientista mediante a disponibilizao dos mtodos e contedo de conhecimento das diversas especialidades do conhecimento; e o terceiro objetivo aquele referente a formao do cidado, pelo estmulo de uma tomada de conscincia, por parte dos estudantes, do sentido de sua existncia histrica, pessoal e social. Nesse objetivo est em pauta levar o aluno a entender sua insero no s em sua sociedade concreta mas tambm no seio da prpria humanidade. Trata-se de despertar no estudante uma conscincia social, o que se busca fazer mediante uma srie de mediaes pedaggicas presentes nos currculos escolares e na interao educacional que, espera-se ocorra no espao/tempo universitrio.Ao se propor atingir esses objetivos, a educao superior expressa sua destinao ltima que contribuir para o aprimoramento da vida humana em sociedade. A Universidade, em seu sentido mais profundo, deve ser entendida como uma entidade que, funcionria do conhecimento, destina-se a prestar servio sociedade no contexto da qual ela se encontra situada...Este compromisso da educao em geral, e da Universidade, em particular, com a construo de uma sociedade na qual a vida individual seja marcada pelos indicadores da cidadania, e a vida coletiva pelos indicadores da democracia, tem sua gnese e seu fundamento na exigncia tico-poltica da solidariedade que deve existir entre os homens. a prpria dignidade humana que exige que se garantam a todos eles o compartilhar dos bens naturais, dos bens sociais e dos bens culturais. O que se espera que, no limite, nenhum humano seja degradado no exerccio do trabalho, seja oprimido em suas relaes sociais ao exercer sua sociabilidade, ou seja, alienado no usufruto dos bens simblicos, na vivncia cultural.Para dar conta desse compromisso, a Universidade desenvolve atividades especficas, quais sejam o ensino, a pesquisa e a extenso. Atividades essas que devem ser efetivamente articuladas entre si, cada uma assumindo uma perspectiva de prioridade nas diversas circunstncias histrico-sociais em que os desafios humanos so postos. No entanto, no mbito universitrio, dada a natureza especfica de seu processo, a educao superior precisa ter na pesquisa o ponto bsico de apoio e de sustentao de suas outras tarefas, o ensino e a extenso.De modo geral, a educao pode ser mesmo conceituada como o processo mediante o qual o conhecimento se produz, se reproduz, se conserva, se sistematiza, se organiza, se transmite e se universaliza, disseminando seus resultados no seio da sociedade. E esse tipo de situao se caracteriza ento, de modo radicalizado, no caso da educao universitria. No entanto, a tradio cultural brasileira privilegia a condio da Universidade como lugar de ensino, entendido e, sobretudo praticado como transmisso de contedos acumulados de produtos do conhecimento [...].(*) Texto extrado do Livro Metodologia do Trabalho Cientfico(SEVERINO, Antonio Joaquim, p.22-24).

Captulo III

ORGANIZAO NECESSRIA PARA O TRABALHO ACADMICO

Como o trabalho de pesquisa exige um mtodo e sistematizao dos trabalhos importante que o aluno aprenda como organizar seu material de pesquisa, para isto vamos analisar um material preparado pela professora Telma Bueno sobre Resenha, Resumo e Fichamento.Este texto foi extrado de:FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redao. 4. ed. So Paulo: tica, 1995. (p. 426 - 429)

RESENHA

Resenhar significa fazer uma relao das propriedades de um objeto, enumerar cuidadosamente seus aspectos relevantes, descrever as circunstncias que o envolvem.O objeto resenhado pode ser um acontecimento qualquer da realidade (um jogo de futebol, uma comemorao solene, uma feira de livros) ou textos e obras culturais (um romance, uma pea de teatro, um filme).A resenha, como qualquer modalidade de discurso descritivo, nunca pode ser completa e exaustiva, j que so infinitas as propriedades e circunstncias que envolvem o objeto descrito. O resenhador deve proceder seletivamente, filtrando apenas os aspectos pertinentes do objeto, isto , apenas aquilo que funcional em vista de uma inteno previamente definida.Imaginemos duas resenhas distintas sobre um mesmo objeto, o treinamento de atletas para uma copa mundial de futebol: uma resenha destina-se aos leitores de uma coluna esportiva de um jornal; outra, ao departamento mdico que integra a comisso de treinamento. O jornalista, na sua resenha, vai relatar que um certo atleta marcou, durante o treino, um gol olmpico, fez duas coloridas jogadas, encantou a platia presente e deu vrios autgrafos. Esses dados, na resenha destinada ao departamento mdico, so simplesmente desprezveis.Com efeito, a importncia do que se vai relatar numa resenha depende da finalidade a que se presta.Numa resenha de livros para o grande pblico leitor de jornal, no tem o menor sentido descrever com pormenores os custos de cada etapa de produo do livro, o percentual de direito autoral que caber ao escritor e coisas desse tipo.A resenha pode ser puramente descritiva, isto , sem nenhum julgamento ou apreciao do resenhador, ou crtica, pontuada de apreciaes, notas e correlaes estabelecidas pelo juzo crtico de quem a elaborou.A resenha descritiva consta de:a) uma parte descritiva em que se do informaes sobre o texto (ou acontecimento): nome do autor (ou dos autores); ttulo completo e exato da obra (ou do artigo); nome da editora e, se for o caso, da coleo de que faz parte a obra; lugar e data da publicao; nmero de volumes e pginas.Pode-se fazer, nessa parte, uma descrio sumria da estrutura da obra (diviso em captulos, assunto dos captulos, ndices, etc.). No caso de uma obra estrangeira, til informar tambm a lngua da verso original e o nome do tradutor (se se tratar de traduo).b) uma parte com o resumo (sntese) do contedo da obra: indicao sucinta do assunto geral da obra (assunto tratado) e do ponto de vista adotado pelo autor (perspectiva terica, gnero, mtodo, tom, etc.); resumo (sntese) que apresenta os pontos essenciais do texto e seu plano geral.

Na resenha crtica, alm dos elementos j mencionados (itens a e b), entram tambm comentrios e julgamentos do resenhador sobre as idias do autor, o valor de sua obra, etc.EXEMPLOS DE RESENHA DESCRITIVA LivroSCLIAR, Moacir e outros. Vozes do golpe - 4v. So Paulo: Companhia das Letras, 2004, 336 p.Por meio de relatos pessoais e histrias de fico, Carlos Heitor Cony, Zuenir Ventura, Luis Fernando Verissimo e Moacyr Scliar relembram o golpe militar de 1964. Refazem o clima da poca, reconstituindo os ltimos momentos do governo Joo Goulart e recordando um dos perodos da histria do Brasil.

Esporte17h57 11/04/2004 - Do Pel.NetBELO HORIZONTE - O Cruzeiro venceu o Atltico Mineiro por 3 x 1, neste domingo, no Mineiro, revertendo a vantagem que era do alvinegro, na disputa pelo ttulo mineiro. O bicampeonato est garantido, no prximo domingo, com uma derrota por at um gol de diferena. Em apenas 26 minutos do primeiro tempo, o Cruzeiro havia revertido a vantagem favorvel ao rival, na disputa pelo ttulo, e ainda colocara um gol de frente no jogo de 180 minutos. Alex e Jussi, duas vezes, colocaram a Raposa mais prxima do bicampeonato mineiro, enquanto Alex Mineiro marcou para o alvinegro.O Galo saiu na frente. Edu Dracena bobeou e armou o atacante atleticano, que resultou em chute de Renato, da meia direita, aos 18 segundos, obrigando Gomes, que completava 100 jogos pela Raposa, a fazer sua primeira defesa.A resposta celeste no demorou muito. Aos 3min, Jussi rolou a bola para o chute do lateral-direito Maicon, que foi para fora, mas com perigo. Se o incio do clssico era caracterizado tambm pelas muitas faltas para tentar parar as jogadas dos adversrios. Em seis minutos, seis infraes j tinham sido marcadas, trs para cada lado.O Atltico atacava mais. O Cruzeiro jogava no erro do adversrio, partindo em contra-ataque. Dessa forma, o time cruzeirense nem sentiu os efeitos do gol do adversrio, marcado por Alex Mineiro, aos 7min. O lateral-direito Carlinhos cruzou e o atacante fez o gol, encobrindo Gomes com uma cabeada.Os torcedores atleticanos presentes ao Mineiro no tiveram tempo para comemorar. Maicon sofreu falta perto da rea do Galo, aos 9min, por Alex, que empatou o jogo e confirmou sua artilharia no Campeonato Mineiro, fazendo o seu 14 gol na competio.Aos 12min, Carlinhos perdeu uma bola em seu campo ofensivo para o lateral-esquerdo Sandro, que avanou at a proximidade da rea atleticana, servindo a Jussi, que livre, marcou o segundo gol, virando o jogo.O Cruzeiro marcou 3 x 1, aos 26min, quando Alex tabelou com Jussi, que escolheu o canto e fez o gol, o stimo no certame, e o quinto nos trs ltimos jogos. A partir da, a equipe celeste reduziu o ritmo, administrando o marcador.No primeiro tempo, foram nove finalizaes a gol do Galo, contra sete do Cruzeiro. No placar das faltas, foram 14 cometidas pela Raposa contra oito do Galo. Renato levou uma pancada numa dividida com Batatais e no voltou para o segundo tempo, sendo substitudo por Juninho.E o segundo tempo comeou equilibrado. Os dois times atacaram e criaram oportunidades de gol. Jussi, logo a 2min, reclamou de pnalti, quando se preparava para finalizar. Aos 5min, foi a vez do volante Z Lus desperdiar grande chance, ao bater para fora, uma bola em que estava livre na rea do adversrio.No finalzinho da partida, numa falta favorvel ao Galo, o volante Z Lus, que j estava fora do prximo jogo, conseguiu tirar o chileno do clssico decisivo. Ele discutiu com o jogador cruzeirense e os dois foram expulsos.

CRUZEIRO 3 X 1 ATLTICO-MG CruzeiroGomes, Maicon, Edu Dracena, Marcelo Batatais e Sandro; Maldonado, Recife, Wendel (Jardel) e Alex; Jussi e Schwenck (Lima)Tcnico: Paulo Csar Gusmo

Atltico-MG Eduardo, Carlinhos, Adriano, Luiz Alberto e Michel; Z Lus, Mrcio Arajo, Renato (Juninho) e Tucho (Mrcio Mexerica); Wagner (Dejair) e Alex MineiroTcnico: Paulo Bonamigo

Data: 11/4/2004 (domingo)Local: Mineiro, em Belo HorizontePblico: 38.350 pagantesRenda: R$ 348.301,50Juiz: Clver Assuno GonalvesCartes amarelos: Schwenck, Maicon (Cruzeiro); Z Lus, Juninho (Atltico-MG)Cartes vermelhos:Z Lus (Atltico-MG; Maldona (Cruzeiro)Gols: Alex Mineiro, aos 7min, Alex, aos 9min, Jussi, aos 12min, e aos 26min do primeiro tempo;

Filme (cinema)ROUBANDO VIDAS (TAKING LIVES, EUA, 2004). Suspense - 14 anos - 103 min. Direo: D.J. Caruso. Com: Angelina Jolie, Ethan HawkeIlleana Scott (Angelina Jolie) uma especialista do FBI que convocada a trabalhar na captura de um serial killer, que age h 20 anos e assume a identidade de cada nova vtima. Os mtodos utilizados por Illeana so desprezados pelo FBI, o que faz com que ela trabalhe sem parceiros da polcia. O nico a ajud-la Costa (Ethan Hawke), o funcionrio de um museu que encarregado em ajudar na busca por um professor de artes, que est desaparecido. Ficha Tcnica:Roteiro: Jon Bokemkamp, baseado em livro de Michael PyeProduo: Mark Canton e Bernie GoldmannMsica: Philip GlassFotografia: Amir M. MokriDesenho de Produo: Tom SouthwellDireo de Arte: Serge BureauFigurino: Marie-Sylvie DeveauEdio: Anne V. CoatesEfeitos Especiais: Les Productions de l'Intrigue Inc.

Teatro MEIA-NOITE UM SOLO DE SAX EM MINHA CABEA & FICA FRIO. Teatro Faap. Censura: 14 anos. Valor: R$ 40,00 (qui. e sex.); R$ 45,00 (dom.); R$ 50,00 (sb.). Endereo: Rua Alagoas, 903. Bairro: Pacaembu. Telefone: 3662-1992. Lugares: 408. Horrio: Quinta a sbado, 21h; domingo, 19h. A montagem rene dois textos. Em Fica Frio, sobre as diferenas entre dois irmos (Chico Carvalho e Renato Chocair), Raul Cortez atua como coadjuvante. Na seqncia, ele e Mrio Csar Camargo estrelam Meia-Noite um Solo de Sax em Minha Cabea, cmica histria de dois amigos, do bero maturidade. Srgio Ferrara e Cibele Forjaz respondem pelas respectivas direes.

ArtePicasso na Oca. Parque do Ibirapuera, porto 2, tel. 3253-5300. Ter. a sex., 9h s 21h; sb. e dom., 10h s 21h. R$ 5,00 (estudantes) e R$ 10,00. Grtis para menores de 5 anos, pessoas com mais de 65, aposentados, deficientes fsicos e grupos de escolas pr-agendados ([email protected] ou tel. 3253-7007). At 2 de maio.

Desde a dcada de 50, ele j atraiu mais de 1 milho de visitantes aos museus de So Paulo. Desta vez, no diferente: a Oca tem recebido uma mdia de 4.000 pessoas por dia durante a semana e 7.000 nos fins de semana. As telas de Pablo Picasso foram expostas, pela primeira vez, na Bienal Internacional de 1951. Dois anos mais tarde, na Bienal que antecipava as comemoraes do quarto centenrio de fundao de So Paulo, foi exposta a obra Guernica (3,49 metros de altura por 7,76 metros de largura), que leva o nome de uma cidadezinha bombardeada durante a Guerra Civil Espanhola. Em 1996, a sala a ele dedicada foi eleita pelo pblico a melhor da 23 Bienal. Juntas, as principais mostras do artista do cubismo vindas para c receberam mais de 1,2 milho de visitantes. Desde o ltimo dia 28 de janeiro, o pintor malaguenho tem provocado novamente longas filas, agora na Oca do Parque do Ibirapuera. H a expectativa de que, em trs meses, 1 milho de pessoas vejam os 126 trabalhos emprestados pelo Museu Picasso de Paris. Nestes primeiros dias, cerca de 4.000 pessoas passaram por l diariamente. A mdia aumenta nos finais de semana, com 7.000 visitantes dirios. Essa atrao faz parte dos programas organizados para os festejos do aniversrio da cidade.

EXEMPLOS DE RESENHA CRTICA:

LivroSCLIAR, Moacir e outros. Vozes do golpe - 4v. So Paulo: Companhia das Letras, 2004, 336 p.Valor Econmico / Data:26/03/2004O coro dos perplexosVozes do Golpe rene diferentes pontos de vista de quatro autores sobre o 31 de maro de 1964 Por Srgio Amaral Silva A renncia do presidente Jnio Quadros, em agosto de 1961, inaugurou uma grave crise poltico-institucional no Pas. No curto prazo, ela foi contornada com a posse de Joo Goulart, o Jango, vice de Jnio. Para viabilizar essa transio, foi aprovado s pressas um regime parlamentarista que durou apenas dezesseis meses, derrubado no plebiscito de janeiro de 1963. Todavia, as razes da crise eram bem mais profundas. Jango tentou conciliar seus compromissos histricos com as chamadas "reformas de base" pregadas pelas esquerdas, em especial a agrria; e a necessidade de apoio dos setores mais conservadores. Sua estratgia mostrou-se invivel, pois as foras polticas se radicalizavam, mais dispostas ao confronto que ao entendimento. Assim, no incio de 1964 a ruptura da ordem institucional parecia quase inevitvel. A queda de Jango e a instaurao do regime autoritrio que se prolongaria por vinte e um anos, seriam marcadas pelo golpe de 31 de maro, acontecimento de triste, mas obrigatria memria, que completa 40 anos. Se para os mais jovens este espao de tempo pode comear a sugerir "distncia", necessrio saber que seus reflexos continuam presentes na vida de todos os brasileiros. Da a importncia e oportunidade deste lanamento, Vozes do Golpe, reunio de quatro narrativas sobre aqueles duros dias, criadas por quatro consagrados escritores e jornalistas brasileiros contemporneos: Zuenir Ventura, CarIos Heitor Cony, Moacyr Scliar e Luis Fernando Verissimo. So dois relatos pessoais e duas histrias de fico. EsporteWarley pe Azulo perto do ttuloAtacante marca dois no segundo tempo e d vitria ao So Caetano sobre Paulista por 3 a 1, no primeiro jogo da final.Querendo espantar o estigma do vice, o So Caetano comeou com tudo e perdeu grande chance logo no primeiro minuto. Triguinho avanou e cruzou para Gilberto, que tirou o goleiro Mrcio, mas o zagueiro Danilo tirou em cima da linha.Melhor em campo, o So Caetano tentava as rpidas jogadas pelas laterais, mas o Paulista neutralizava bem e ainda encontrava espaos. Desta forma, o time encaixou um rpido ataque e abriu o placar, aos 13min.Substituto de Izaas, Mrcio Mossor dominou a bola no meio e lanou Canind, que dominou e bateu de primeira no canto esquerdo de Slvio Luiz, que nada pde fazer para evitar o gol.Com isso, o Paulista recuou e passou a tomar um verdadeiro sufoco e o gol do time do ABC no demorou a sair. Aos 19min, Fabrcio Carvalho tocou de calcanhar para Marcinho, que dominou e acertou a trave. No rebote, Euller chutou, o goleiro Mrcio ainda tentou a defesa, mas a bola bateu em sua cabea e entrou.Melhor em campo, o So Caetano seguiu no ataque. Seis minutos depois, Fabrcio Carvalho ganhou dividida e Euller chutou com perigo da entrada da rea. O Paulista s corrigiu os espaos nos 15 minutos finais e passou a ameaar mais o rival.Aos 27min, Galego cobrou falta da intermediria e exigiu boa defesa de Slvio Luiz. Quatro minutos depois, Canind tocou para Joo Paulo, que chutou nas mos do goleiro rival.O So Caetano s voltou a ter uma boa oportunidade aos 40min, quando Marcinho recebeu passe em profundidade e caiu na rea, aps o contato com Mrcio. O rbitro nada marcou e ainda deu amarelo para o atacante.Na etapa final, o jogo comeou bastante equilibrado, mas o Paulista teve as melhores chances na primeira metade. Logo aos sete minutos, Galego bateu falta da intermediria e Slvio Luiz espalmou.Cinco minutos depois, o goleiro do So Caetano voltou a ser exigido em chute de Lucas da entrada da rea. Aos 14min, Gilberto assustou a torcida em cobrana de falta, que acertou a trave do Paulista.Aos 22min, Fabrcio Carvalho recebeu na entrada da rea, girou sobre o zagueiro e Mrcio fez nova defesa. Dez minutos depois, a estrela do tcnico Muricy Ramalho brilhou.Poucos minutos aps entrar no lugar de Euller, o atacante Warley recebeu passe de Marcelo Mattos e apenas tocou na sada do goleiro Mrcio. Foi apenas o segundo toque do atacante, o suficiente para dar a vitria equipe do ABC.Aos 34min, novamente, outro jogador que tinha acabado de entrar no marcou. Fbio Santos, que substituiu Fabrcio Carvalho, invadiu a rea e parou nas mos de Mrcio. O Paulista partiu com tudo para cima e ameaou aos 41min, com Umberto, que chutou para fora.Nos minutos finais, o time de Jundia tratou apenas de tocar a bola e preferiu deixar mesmo a deciso para o prximo domingo, quando a equipe ter de buscar a vitria de qualquer forma.Mesmo assim, o time no teve sucesso. Aos 47min, Fbio Santos invadiu e foi derrubado na rea. Na cobrana de pnalti, Warley apenas deslocou o goleiro Mrcio e deu nmeros finais partida.

PAULISTA 1 X 3 SO CAETANOPaulistaMrcio; Lucas, Asprilla, Danilo e Galego; Alemo (Fbio Mello), Umberto, Alton (Thiago Almeida) e Canind; Joo Paulo e Mrcio Mossor (Amaral)Tcnico: Zetti

So CaetanoSlvio Luiz; Thiago, Serginho e Dininho; Marcelo Mattos, Mineiro, Gilberto, Marcinho (Lcio Flvio) e Triguinho; Euller (Warley) e Fabrcio Carvalho (Fbio Santos)Tcnico: Muricy Ramalho

Data: 11/04/2004 (domingo)Local: estdio Pacaembu, em So Paulorbitro: Wilson Luiz SenemeCartes amarelos: Alemo e Mrcio Mossor (P); Marcinho, Mineiro e Triguinho (S)Gols: Canind, aos 13min, e Euller, aos 19min do primeiro tempo; Warley, aos 32min e aos 47min do segundo tempo

Filmes (Cinema)A PAIXO DE CRISTO (THE PASSION OF THE CHRIST, EUA, 2004). Drama - 14 anos - 127 min. Direo: Mel Gibson. Com: James Caviezel, Monica BellucciUma narrativa sobre as ltimas doze horas de vida de Jesus Cristo (Jim Caviezel), antes de sua crucificao. No posto de diretor, produtor e co-roteirista, o astro Mel Gibson teve a inteno de fazer aqui um retrato ultra-realista das ltimas doze horas de Jesus Cristo e assim causar comoo na platia. Mas seu drama bblico tende a provocar repdio. No apenas por responsabilizar os judeus pela crucificao do Nazareno (da a polmica gerada), mas pela violncia ultrajante que domina esse desnecessrio e provocador espetculo de retalhao humana. O passado de Jesus visto em flashbacks-relmpago. Gibson concentra a ao no calvrio. Nas bilheterias, ele conseguiu o que queria. Mesmo falada em aramaico e latim, a fita j arrecadou mais de 250 milhes de dlares nos Estados Unidos. Com Monica Bellucci, na pele de Maria Madalena. Estreou em 19/3/2004.

Website oficial: www.thepassionofthechrist.com/skip.htmlFicha Tcnica:Roteiro: Mel Gibson e Benedict FitzgeraldProduo: Brce Davey, Mel Gibson e Stephen McEveetyMsica: John DebneyFotografia: Caleb DeschanelDesenho de Produo: Francesco FrigeriFigurino: Maurizio MillenottiEfeitos Especiais: Keith Vanderlaan's Captive Audience Productions

Teatro3 VERSES DA VIDA. Teatro Renaissance. Censura: 12 anos. Valor: R$ 40,00 (sex. e dom.) e R$ 50,00 (sb.). Endereo: Alameda Santos, 2233. Bairro: Cerqueira Csar. Telefone: 3069-2233. Lugares: 462. Horrio: Sexta, 21h30; sbado, 21h; domingo, 19h.Longe do teatro h sete anos, Denise Fraga volta ao palco numa corrosiva comdia. A trama enfoca o mundo de Snia (Denise Fraga) e seu marido, o fsico Henrique (Marco Ricca). Em um jantar no planejado com seu chefe (Mario Schemberg) e a mulher (Ilana Kaplan), o encontro acaba por revelar segredos profundos da vida desses casais. Trs pontos-de-vista diferentes examinam essa realidade. Direo de Elias Andreato.

ArteProvocando o Olhar. Masp. Avenida Paulista, 1578, 251-5644, Metr Trianon-Masp. Tera a domingo, 11h s 18h. R$ 5,00 (estudantes) e R$ 10,00. A bilheteria fecha uma hora antes. Grtis para menores de 10 anos, pessoas com mais de 60 anos e grupos de estudantes de escolas pblicas agendadas ( 283-2585). At 21 de maro.

Uma coleo de mestres europeus, sobretudo espanhis, para ser vista junto a algumas preciosidades do Masp. Em 1897, um Picasso de apenas 16 anos realizava os primeiros estudos de pintura, em Madri, quando percebeu ser mais vantajoso trocar as aulas por longas horas no Museu do Prado. Ali, em meio a uma das colees mais importantes do mundo, ele se encantou com El Greco, Francisco de Zurbarn, Juan de Valds Leal, Lus de Morales e outros mestres da pintura espanhola que o influenciariam. Entre uma visita e outra, o adolescente se divertia num cabar fundado por pintores mais velhos, como Santiago Rusiol e Ramn Casas. Trata-se de uma feliz coincidncia, portanto, que todos esses nomes estejam representados ao mesmo tempo na cidade. Graas coletiva Provocando o Olhar, em cartaz no Masp, podem-se conhecer os artistas prediletos do jovem Picasso e tambm contemporneos como Joan Mir. Uma tapearia deste ltimo integra a exposio de 23 pinturas e duas esculturas inditas no pas, pertencentes Fundao Santander Central Hispano, da Espanha. Os artistas espanhis so maioria no acervo da instituio europia e na mostra. Dos 25 nomes reunidos, apenas sete tm outra nacionalidade. Um dos mais renomados da seleo, o grego Domenikos Theotokopoulos tornou-se conhecido como El Greco depois que se instalou e desenvolveu sua obra na Espanha. As figuras religiosas exageradas e disformes, aliadas s paisagens, foram sua grande inspirao. Um exemplo o Cristo Agonizante, leo pintado a partir de 1604 que chama a ateno por unir um Jesus em grandes propores imagem da cidade de Toledo, onde o artista se radicou e morreu. Entre os outros no hispnicos esto o alemo Lucas Cranach, o Antigo, os italianos Alessandro Allori e Jacopo Robusti, o Tintoretto, e os flamengos Peter Paul Rubens e Anthony Van Dyck, todos atuantes entre os sculos XVI e XVII. De Rubens, expoente do barroco, veio o pequeno retrato Michael Ophovius (1635). Um terceiro nome flamengo, Paul de Vos, assina uma das maiores e mais impressionantes telas da seleo, Natureza Morta com Criada, que tem 2 metros de largura. O tamanho nesse caso documento, j que a escolha das obras feita na Espanha priorizou as dimenses menores devido s dificuldades de transporte e adaptao ao espao do Masp. Mas nada melhor do que ver tais tesouros ao vivo. Ao finalizar o curto trajeto da mostra, o visitante pode, com o mesmo bilhete comprado, conferir parte do magnfico acervo do Masp, j que ambas as atraes se encontram no 2 andar. Das 7.100 obras, 169 esto expostas, entre elas as pinturas Rosa e Azul As Meninas Cahen d'Anvers, de Renoir, e outro belssimo El Greco, A Anunciao. H um lugar at para Picasso. O Busto de Cavalheiro III, leo de 1967 pertencente ao Santander, ganhou a companhia de sua tela O Atleta e do monumental Retrato do Conde-Duque de Olivares, realizado pelo espanhol Velzquez em 1624 e uma das jias da Avenida Paulista. No por acaso, o adolescente e futuro gnio da pintura inclua esse outro mestre na agenda de seus passeios pelo museu madrilenho.

resumo

Este trabalho foi realizado para o aluno universitrio, j que faz parte da formao acadmica, desse estudante, iniciar no trabalho de pesquisa. Dessa forma, pretendemos que nossos alunos recebam orientao necessria, para que preparem e apresentem seus trabalhos com sucesso.

Tcnica de resumo:Resumir um texto significa reduzi-lo s idias principais do assunto abordado, sem perder de vista a essncia desse texto. Para que isso acontea, necessrio organizar alguns elementos significativos para um bom resultado no que se pretende.Para tanto, h de se hierarquizar alguns passos:a) leitura integral do texto, para um primeiro contato;b) sublinhar a cada pargrafo lido, a idia ncleo, idia principal, idia central ou tpico frasal;c) utilizao de um esquema, para que haja um aquecimento do trabalho para o resumo, ou seja, das palavras-chave do texto para que se construa um esqueleto do material a ser resumido;d) o esquema pode ser organizado na forma horizontal ou vertical, j que o objetivo dele contemplar as idias-ncleo com clareza e preciso.e) no esquema comum que o autor faa uso de smbolos diversos como marcas de referncia e compreenso para que ele prprio consiga compreender melhor a leitura que pretende resumir, como setas, crculos, chaves, etc.

1) Como redigir o resumo? necessrio uma segunda leitura do material que dever ser resumido, para uma compreenso mais abrangente do que j havia sido sublinhado antes. Caso seja necessrio, recorrer ao dicionrio, sobretudo compreender o sentido das palavras que esto relacionadas, pois so elas que estabelecero o sentido das frases por meio de conectores, elementos esses fundamentais para a coeso e clareza do texto, tais como (mas, no entanto, assim, quando, porque, ora, e, antes, at mesmo, etc).

2) Descrever com palavras prprias, desde que o resumo apresente as principais idias do texto de forma condensada.Normalmente, no permitido que o autor do resumo altere a fidelidade do texto original, respeitando assim o ponto de vista do autor, pois o objetivo maior do resumo sintetizar as informaes de um texto e direcionar o leitor para a compreenso e melhor aproveitamento das idias de seu interesse, j que o intuito de dominar essa tcnica, uma dentre tantas outras formas de estudo, colabora muitssimo para a formao acadmica/profissional do nosso aluno.Portanto, na redao do resumo deve-se priorizar as idias relevantes no texto, de maneira organizada e lgica, ou seja, desenvolv-lo na mesma ordem que se apresenta o texto original, respeitando a seqncia de introduo, desenvolvimento e concluso.[footnoteRef:1] [1: Para FIORIN e SAVIOLI, quem resume deve exprimir, em estilo objetivo, os elementos essenciais do texto. Por isso no cabem, num resumo, comentrios ou julgamentos ao que est sendo condensado. (1995: 420) (grifo nosso)]

Elaborao: Prof Telma BuenoProf Ndia Lauriti

EXEMPLO DE RESUMO 1O texto abaixo foi extrado de:JARDILINO, J. R. L.; ROSSI, G.; SANTOS, G. T. dos. Orientaes metodolgicas para elaborao de trabalhos acadmicos. So Paulo: Gion Editora e Publicidade, 2000. (p. 96 - 97)LEVIZON, Gina Khafif. O significado dos super-heris para as crianas. So Paulo, 1990. 312 p. Dissertao (mestrado). IP-USPEstuda o significado do tema super-heris de desenhos animados veiculados na televiso e verifica as diferentes conotaes deste significado, considerando as variveis sexo e classe social. Os Ss (sujeitos) so 144 crianas, entre 5 e 6 anos, divididos em 12 grupos pertencentes classe social mdia e 12 classe social baixa. Cada grupo composto por 3 crianas do sexo masculino e 3 do sexo feminino.Assistem a um episdio da srie He-man, passando, depois, por uma entrevista individual e realizao de um jogo scio-dramtico, com o tema brincando de He-man. Aps anlise quantitativa e qualitativa dos dados, observa que as crianas selecionam o que assistem em funo do que lhes parece significativo e de seu desenvolvimento cognitivo e afetivo. Os temas mais observados pelas crianas so a luta, a separao do bem x mal, a onipotncia dos super-heris e uma aparncia fsica admirvel. Confirma, tambm, diferentes conotaes do significado do super-heri para crianas do sexo feminino e masculino e classes sociais diferentes.Conclui que o tema super-heris para a criana permite a expresso de fantasias inconscientes, ajuda a desenvolver valores com os quais passa a se identificar e possibilita o manejo de atitudes agressivas, que funcionam como treino no estabelecimento de posies mais ativas na vida real. Com o desenvolvimento, a concretude do lutar fisicamente d lugar abstrao das palavras e aes socialmente aceitas.

EXEMPLO DE RESUMO 2Este texto foi extrado de:FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redao. 4. ed. So Paulo: tica, 1995. (p. 421 - 423)

Ns, antroplogos sociais, que sistematicamente estudamos sociedades diferentes, fazemos isso quando viajamos. Em contato com sistemas sociais diferentes, tomamos conscincia de modalidades de ordenao espacial diversas que surgem aos nossos sentidos de modo inslito, apresentando problemas srios de orientao (...). E foi curioso e intrigante descobrir em Tquio que as casas tm um sistema de endereo pessoalizado e no impessoal como o nosso. Tudo muito parecido com as cidades brasileiras no interior onde, no obstante cada casa ter um nmero e cada rua um nome, as pessoas informam ao estrangeiro a posio das moradias de modo pessoalizado e at mesmo ntimo: A casa de Seu Chico fica ali em cima... do lado da mangueira... uma casa com cadeiras de lona na varanda... tem janelas verdes e telhado bem velho... fica logo depois do armazm do Seu Ribeiro... Aqui, como vemos, o espao se confunde com a prpria ordem social de modo que, sem entender a sociedade com suas redes de relaes sociais e valores, no se pode interpretar como o espao concebido. Alis, nesses sistemas, pode-se dizer que o espao no existe como uma dimenso social independente e individualizada, estando sempre misturado, interligado ou embebido - como diria Karl Polany - em outros valores que servem para orientao geral. No exemplo, sublinhei a expresso em cima para revelar precisamente esse aspecto, dado que a sinalizao banalizada no universo social brasileiro do em cima e do embaixo nada tem a ver com altitudes topograficamente assinaladas, mas exprimem regies sociais convencionais e locais. s vezes querem indicar antigidades (a parte mais velha da cidade fica mais em cima), noutros casos pretendem sugerir segmentao social e econmica: quem mora ou trabalha embaixo mais pobre e tem menos prestgio social e recursos econmicos. Tal era o caso da cidade de Salvador no perodo colonial, quando a chamada cidade baixa, no dizer de um historiador do perodo, era dominada pelo comrcio e no pela religio (dominante, junto com os servios pblicos mais importantes, na cidade alta). No cais - continua ele dando razo aos nossos argumentos - marinheiros, escravos e estivadores exerciam controle e a rea muito provavelmente fervilhava com a mesma bulha que l se encontra hoje em dia (Cf. Schwartz, 1979: 85). Do mesmo modo e pela mesma sorte de lgica social, so muitas as cidades brasileiras que possuem a sua rua Direita mas que jamais tero, penso eu, uma rua esquerda! Foi assim no caso do Rio de Janeiro, que alm de ter a sua certssima rua Direita, realmente localizada direita do largo do Pao, possua tambm as suas ruas dos Pescadores, Alfndega, Quitanda (onde havia comrcio de fazenda), Ourives - dominada por joalheiros e artfices de metais raros - e muitas outras, que denunciavam com seus nomes as atividades que nelas se desenrolavam. Daniel P. Kidder, missionrio norte-americano que aqui residiu entre 1837 e 1840, escreveu uma viva e sensvel descrio das ruas do Rio de Janeiro e do seu movimento, no deixando de ressaltar no seu relato alguma surpresa pelos seus estranhos nomes e sua notvel, diria eu, metonmia ou unidade de continentes e contedos.Ora, tudo isso contrata claramente com o modo de assinalar posies das cidades norte-americanas, onde as coordenadas de indicao so positivamente geomtricas, decididamente topogrficas e, por causa disso mesmo, pretendem-se estar classificadas por um cdigo muito mais universal e racional. Assim, as cidades dos Estados Unidos se orientam muito mais em termos de pontos cardeais - Norte/Sul, Leste/Oeste - e de um sistema numeral para ruas e avenidas, do que qualquer acidente geogrfico, ou qualquer episdio histrico, ou - ainda - alguma caracterstica social e/ou poltica. Nova Iorque, conforme todos sabemos, o exemplo mais bem-acabado disso que , porm, comum a todos os Estados Unidos. Se l ento mais fcil para um brasileiro navegar socialmente nas cidades e estradas, simplesmente porque ele (ou ela) no est habituado a uma forma de denotar o espao onde a forma de notao surge de modo muito mais individualizado, quantificado e impessoalizado.(DA MATTA, Roberto. A casa e a rua: espao, cidadania, mulher e morte no Brasil. So Paulo: Brasiliense, 1985. p. 25 - 27.

Depois de ler o texto do comeo ao fim, vemos que ele trata do modo distinto como cada sistema social organiza o espao.Depois percebemos o movimento do texto: afirmao de que existem diferentes maneiras de ordenao espacial e, em seguida, ilustrao dessa idias, comparando a maneira de ordenar e denominar o espao nas cidades brasileira e a de fazer a mesma operao nas cidades norte-americanas.O texto divide-se em duas grandes partes: proposio e ilustrao. A segunda parte divide-se segundo o critrio de oposio espacial: Brasil x Estados Unidos (Tquio no levada em conta, porque a observao a respeito dos endereos no Japo serve apenas para introduzir o problema da indicao dos endereos no Brasil). Para facilitar, podemos segmentar o texto em trs partes:1) Ns, antroplogos sociais at problemas srios de orientao;2) E foi curioso e intrigante at unidade de continente e de contedo;3) Ora, tudo isso contrata at o fim.As partes resumem-se da seguinte maneira:1) existncia de uma ordenao espacial peculiar a cada sistema social;2) Brasil - ordenao e denominao do espao a partir de critrios pessoais, sociais;3) Estados Unidos - ordenao e denominao do espao a partir de critrios impessoais.

A redao final do resumo pode ser:

Cada sistema social concebe a ordenao do espao de uma maneira tpica. No Brasil, o espao no concebido como um elemento independente dos valores sociais, mas est embebido neles. Expresses como em cima e embaixo, por exemplo, no exprimem propriamente a noo de altitudes mas indicam regies sociais. As avenidas e ruas recebem nomes indicativos de episdios histricos, de acidentes geogrficos ou de alguma caracterstica social ou poltica. Nas cidades norte-americanas, a orientao espacial feita pelos pontos cardeais e as ruas e avenidas recebem um nmero e no um nome. Concebe-se, ento, o espao como um elemento dotado de impessoalidade, sem qualquer relao com os valores sociais.

O texto abaixo foi extrado de:ANDRADE, Maria Margarida, HENRIQUES, Antonio. Lngua Portuguesa: noes bsicas para cursos superiores. 6. ed. So Paulo: Atlas, 1999. (p. 56 - 61)

FICHAMENTO

Fichar transcrever anotaes em fichas ou folhas avulsas para fins de estudo ou pesquisa. O uso de fichas indispensvel na tarefa da documentao bibliogrfica, pela facilidade do manuseio, remoo ou acrscimo de informaes.As fichas podem variar de tamanho, de acordo com a finalidade do fichamento. Segundo padro internacional, as fichas podem ser de trs formatos:

pequeno7,5 x 12,5 cmmdio 10,5 x 15,5 cmgrande 12,5 x 20,5 cm

Quando se vai utilizar grande nmero de fichas, por medida de economia, pode-se cortar em quatro uma folha de papel sulfite. Obtm-se fichas de tamanho reduzido, mas suficiente para a maioria das anotaes[footnoteRef:2]. [2: SEVERINO, Antnio Joaquim. Metodologia do trabalho cientfico. 21. ed. ver. e ampl. So Paulo: Cortez, 2000. Para Severino, podem ser usadas igualmente as folhas comuns de papel sulfite, de diversos tamanhos, ou ainda as folhas pautadas, feitas para classificadores (monobloco).Embora dificulte a manipulao, a grande vantagem desse tipo de ficha permitir a substituio do fichrio tipo caixa por pasta-arquivo, classificadores, que facilitam o transporte. H ainda a vantagem de facilitar o trabalho de datilografia, quando se prefere fazer a documentao mquina. A opo entre os vrios tipos de fichas fica a critrio do aluno, que levar em conta sua maior adaptao a esses vrios modelos. (p. 40 - 41)]

A melhor maneira de guardar as fichas coloc-las, por ordem alfabtica, na posio vertical, em fichrios de metal ou madeira. H fichrios de vrios tamanhos e para muitos fins.Quem no quiser adquirir os fichrios venda no comrcio pode substitu-los por uma caixa de papelo de tamanho adequado, recoberta com papel resistente ou autocolante. As caixas de sapatos, em geral, so indicadas para as fichas de 10,5 x 15,5 cm, mais comumente usadas.No que se refere ao contedo, h vrios tipos de fichas: indicao bibliogrfica; transcrio; idias sugeridas pelas leituras; apreciao.

As FICHAS DE INDICAES BIBLIOGRFICAS podem referir-se ao autor, obra, ou ao assunto.No primeiro caso - ficha de autor - devem constar, resumidamente, as seguintes informaes:a) Nome do autor: sobrenome em maisculas, vrgula; prenome completo ou apenas as letras iniciais; se forem dois ou trs autores, citam-se todos, da mesma forma, separados por ponto-e-vrgula; se forem mais de trs, cita-se apenas o primeiro, acrescentando-se e outros ou at alii. Aps o nome do autor coloca-se ponto final.b) Ttulo da obra, em itlico, seguido de ponto.c) Nmero da edio - anota-se abreviadamente, como ponto depois do algarismo: 2. ed.d) Local de publicao, sem abreviaturas; editor e data de publicao separadas por vrgulas.

MODELO DE FICHA DE AUTOR:Um autorBARBOSA, Joo Alexandre. A metfora crtica. So Paulo: Perspectiva, 1974.

Dois autoresCERVO, A. L. ; BERVIAN, P. A. Metodologia cientfica: para uso dos estudantes universitrios. 2. ed. So Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.

Vrios autoresDUBOIS, J. e outros. Retrica geral. Trad. de Carlos Felipe Moiss, Dulio Colombini e Elenir de Barros; coord. e ver. geral da traduo: Massaud Moiss. So Paulo: Cultrix/EDUSP, 1974.

A ficha de ttulo encabeada pelo nome da obra, seguido das informaes constantes da ficha de autor.

TtuloAmar se aprende amando: poesia de convvio e de humor.ANDRADE, C. D. Amar se aprende amando: poesia de convvio e de humor. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 1985.

A ficha de assunto reproduz as informaes da ficha de autor, mas o assunto a que se refere vem em destaque, no alto.

AssuntoFOLCLORELIMA, Rossini Tevares de. A cincia do folclore. So Paulo: Ricordi, 1978.

Fichas de transcrio destinam-se reproduo fiel de trechos de artigos, livros ou captulos. importante abrir a ficha com indicaes necessrias identificao da obra, do autor e dos trechos transcritos. Os trechos reproduzidos devem ser colocados entre aspas, por respeito ao autor da obra. Aps as aspas, entre parnteses, o nmero da pgina.OBSERVAO: Na universidade, a ficha de transcrio , em geral, a mais solicitada pelos professores.

TranscrioALFABETIZAO - Educao de AdultosFREIRE, Paulo. A importncia do ato de ler, em trs artigos que se completam. So Paulo: Autores Associados/Cortez, 1984.

Inicialmente me parece interessante reafirmar que sempre vi a alfabetizao de adultos como um ato poltico e um ato de conhecimento, por isso mesmo, como um ato criador. Para mim seria impossvel engajar-me num trabalho de memorizao mecnica dos ba - be - bi - bo - bu, dos la - le - li - lo - lu. Da que tambm no pudesse reduzir a alfabetizao ao ensino puro da palavra, das slabas ou das letras. Ensino em cujo processo de alfabetizador fosse enchendo com suas palavras as cabeas supostamente vazias dos alfabetizados. (p. 21)...................................................................................................................... preciso, na verdade, que a alfabetizao de adultos e a ps-alfabetizao, a servio da reconstruo nacional, contribuam para que o povo, tomando mais e mais a sua Histria nas mos, se refaa na feitura da Histria. Fazer a Histria estar presente nela e no simplesmente nela estar representado. (p. 47)

Fichas de idias sugeridas pelas leituras devem conter, alm dos dados sobre o autor e obra que foi lida, as idias para um futuro aproveitamento.

Idias sugeridas pelas leiturasCASTRO, Walter de. Metforas machadianas: estruturas e funes. Rio de Janeiro: Ao Livro Tcnico, 1977.

Pesquisar a possibilidade de empreender um estudo das comparaes na obra de Iracema, de Jos de Alencar.

As fichas de apreciao consistem na anotao de comentrios, crticas, ou opinies sobre o que se leu. Anotam-se as mesmas indicaes de obra e autor, indicadas para as fichas de transcrio.

ApreciaoBARRASS, Robert. Os cientistas precisam escrever: guia de redao para cientistas engenheiros e estudantes. Trad. de Leila Novaes e Lenidas Hegenberg. So Paulo: T. A. Queiroz/EDUSP, 1979.Obra indicada para complementar sugestes dos manuais de metodologia. Apresenta indicaes de como tomar apontamentos e preparar comunicaes escritas e orais, desde o planejamento at a datilografia dos originais. Sugere tcnicas de leitura e mtodos para a apresentao de relatrios, teses, seminrios, conferncias e palestras. Indica normas para utilizao de tabelas, grficos, fotografias, desenhos e outros processos de ilustrao.

Utiliza-se uma ficha para cada tpico ou assunto; no permitido misturar assuntos na mesma ficha, ainda que se refiram ao mesmo autor. Se no couberem em uma s ficha, todas as anotaes referentes ao tpico, usam-se outras, mas nunca se deve escrever no verso da ficha. Numere as fichas relativas ao mesmo assunto, mas em vez de repetir as indicaes bibliogrficas em todas, da segunda em diante usa-se uma sigla, que deve constar da primeira ficha, abaixo das anotaes completas.Cada ficha deve conter apontamentos sobre apenas uma obra do autor.Utiliza-se uma ficha para cada autor, ainda quando se trata do mesmo assunto.Quando no se possui a obra resumida, convm indicar na ficha a biblioteca onde foi consultada. importante separar os diferentes tipos de ficha, isto , cada fichrio deve conter unicamente fichas de resumo, ou bibliogrficas, ou de transcrio, ou de idias.Essas so, resumidamente, as noes bsicas para organizao de fichrios; contudo, cada pessoa deve usar seu prprio sistema, adaptando ou modificando essas sugestes.

Captulo IV

PESQUISA CIENTFICAMas como fazer uma pesquisa cientfica?O primeiro ponto a ser observado que a pesquisa o exerccio de busca pelo conhecimento, conduzido por meio de um mtodo cientfico. A pesquisa cientfica exige rigor na coleta e na manipulao dos dados, possui uma linguagem prpria, norma para apresentao dos resultados. composta por duas fases importantes e distintas: o projeto de pesquisa e o relatrio de pesquisa.As pesquisas podem ser classificadas como: bsica e aplicada.

Projeto de pesquisaProjeto o planejamento necessrio para que a pesquisa possa ser bem sucedida. Conforme Crivelaro (2009, p.15) projeto a organizao sistematizada de um plano a ser concretizado futuramente. Atravs do Projeto possvel a avaliao da viabilidade do desenvolvimento de uma pesquisa acadmica, ou a de uma pesquisa em entidades de fomento.O Projeto de pesquisa formado por elementos que precisam estar claramente definidos e ordenados conforme as normas da ABNT. Os principais so:

1. Identificaoa. Capab. Folha de rosto2. Sumrio3. Lista de Figuras4. Introduoa. Tema escolhido, e o motivo da escolha, delimitao do tema.b. Referencial terico sobre o tema estudado, estudos feitos anteriormente, principais autores que estudam o tema, se houver posies diferentes apresent-las.c. Problema de Pesquisad. Hiptesee. Justificativaf. Objetivos (geral e objetivos especficos)5. Metodologia a explicao detalhada de como ser desenvolvida a pesquisa. Nela devem constar: a. Caracterizao dos participantes da pesquisab. Instrumentos que sero utilizadosc. Procedimentos 6. Cronograma7. Referncias Bibliogrficas8. Anexos

Tipos de PesquisaObjetivos da Pesquisa

Captulo V

Como fazer citaes : material organizado por: Elizangela Fraga - BibliotecriaCITAES

Citao a utilizao, no texto, de informao extrada de outra fonte, que tenha relao direta com o tema, auxiliando o desenvolvimento ou aprofundamento do trabalho de natureza tcnico cientfica.

5.1 TIPOS DE CITAO

5.1.1 Citao direta

A citao direta a transcrio textual de parte de uma obra consultada, mantendo todas as suas caractersticas como grafia, pontuao, idioma etc. Nas citaes diretas as informaes de pgina, volume, tomo ou seo da fonte consultada, devem vir aps a data, separadas por vrgula e precedidas pelo termo que a caracteriza, de forma abreviada.

5.1.2 Citao Indireta

Citao indireta quando o autor, ao redigir seu texto, baseia-se em textos de outros autores.

A lei no pode ser vista como algo passivo e reflexivo, mas como uma fora ativa e parcialmente autnoma, a qual mediatiza as vrias classes e compele os dominantes a se inclinarem s demandas dos dominados. (GENOVESE, 1974).

5.1.3 Citao de citao

Esse tipo de citao s deve ser utilizada na total impossibilidade de acesso ao documento original (documentos muito antigos, dados insuficientes para localizao etc.). Nesse caso, necessrio indicar o sobrenome do autor do texto original, seguido do termo apud (que significa citado por, conforme, segundo), e do sobrenome do autor em cuja obra a citao foi feita. Em Referncias indica-se somente a obra consultada. Em nota de rodap, insere-se a referncia completa da obra citada. OBSERVAR:

No texto: Marinho1 (1982 apud MARCONI e LAKATOS, 1982) apresenta a formulao do problema como uma fase de pesquisa que, sendo bem delimitado, simplifica e facilita a maneira de conduzir a investigao.

Em Referncias (a obra consultada): MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Tcnicas de pesquisa. So Paulo: Atlas, 1982.

Em nota de rodap (a obra citada): ______________ 1 MARINHO, Pedro A. A pesquisa em cincia humanas. Petrpolis: Vozes, 1980.

5.1.4 Outros tipos de citao

a) Citao de informao verbal Os dados obtidos por informao verbal (palestras, debates, comunicaes, etc) podem ser citados, indicando entre parnteses a expresso informao verbal, mencionando-se os dados disponveis em nota de rodap. No texto: O novo medicamento estar disponvel at o final deste semestre (informao verbal)1. Em nota de rodap: _____________ 1 Notcia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia Gentica, em Londres, em outubro de 2001.

b) Citao de trabalho em fase de elaborao. Indicar entre parnteses a expresso em fase de elaborao, mencionando-se os dados disponveis em nota de rodap. OBSERVAR:

No texto: Os poetas selecionados contriburam para a consolidao da poesia no Rio Grande do Sul, sculos XIX e XX (em fase de elaborao).1

Em nota de rodap: _____________ 1 Poetas rio-grandenses, de autoria de Elvo Clemente, a ser editado pela EDIPUCRS, 2002.

c) Citao de documento eletrnico on-line. Indica-se, no texto, o autor ou ttulo do documento (quando no houver autoria) e a data de publicao. Na referncia desse documento, acrescenta-se a informao do endereo eletrnico e a data de acesso ao documento, conforme explicitado na seo REFERNCIAS.

No texto: O crescimento do nmero de funcionrios do Macquaire Bank de 1997 a 2002 foi de 30% (MACQUAIRE BANK, 2002). Em Referncias: MACQUAIRE BANK. Why MacQuaire. [S.l.]: c2002. Disponvel em: . Acesso em: 1 mar. 2011.

5.2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAO

a) Omisses ou Supresses so permitidas desde que no alterem o sentido do texto citado e sero representadas por reticncias entre colchetes [...].

[...] a tcnica a maneira mais adequada de se vencer as etapas indicadas pelo mtodo. Por isso diz-se que o mtodo equivale estratgia, enquanto a tcnica equivale ttica [...] (GALLIANO, 1979, p. 14).

b) Interpolaes, acrscimos ou comentrios ao texto so permitidos, desde que estejam entre colchetes [ ].

Existem trs operaes bsicas [primordiais] de atualizao nas relaes: (1) inserir (insert), (2) excluir (delete) e (3) alterar (update) [...] (ELMASRI, 2002, p. 172).

c) nfase ou destaque deve-se usar os recursos de grifo, negrito ou itlico e ainda deve-se usar a expresso grifo nosso entre parnteses aps a chamada da citao, ou grifo do autor caso o destaque j esteja na obra consultada.

[...] desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, aparecendo o classicismo como manifestao de passado colonial [...] (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).

d)Traduo de citao pode ser feita, desde que se inclua, aps a chamada da citao, a expresso traduo nossa, entre parnteses.

Ao faz-lo pode estar envolto em culpa, perverso, dio de si mesmo [...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado. (RAHNER, 1962, v. 4, p. 463, traduo nossa).

e) Autores com o mesmo sobrenome ou diversos documentos de mesma autoria Se coincidir sobrenome, diferencia-se acrescentam se as inicias de seus prenome, e se mesmo assim existir coincidncia, colocam-se os prenomes por extenso. (FERREIRA, M., 2002a , 2002b) Citao indiretaObs: No usa nmero da pgina.

(FERREIRA, R, 2000a, p. 12) (FERREIRA, R, 2000b, p. 76) Citaes diretas (FERREIRA, R, 2003, p. 42)

5.3 INDICAO DE FONTE DA CITAO

A fonte de onde foi extrada a informao deve ser obrigatoriamente indicada no texto, respeitando-se os direitos autorais. H duas formas de se indicar a fonte da citao: sistema autor-data sistema numrico

5.3.1 Sistema autor-data

No sistema autor-data, a indicao da fonte deve apresentar: a) autoria da informao citada: se autor pessoal, deve figurar o sobrenome; se autor-entidade, deve figurar o nome da instituio responsvel; se de autoria desconhecida, deve figurar o ttulo da publicao; b) ano de publicao; c) nmero da pgina, quando citao direta.

A fonte da citao pode apresentar variaes quanto autoria e ao ano de publicao, conforme os exemplos abaixo listados.

5.3.1.1 Citao direta, de um nico autor, com at trs linhas

So inseridas no texto colocadas entre aspas duplas. Caso exista aspas no texto original, substitua-as, na citao, por aspas simples. Programas so freqentemente lidos por pessoas, portanto devem ser redigidos de modo que facilitem a leitura e a compreenso. ( STAA, 2000, p. 106, grifo nosso) OU Quando a indicao de autoria (s) instituio (es) ou responsabilidade (s) estiver (em) includo (s) na sentena, indica-se apenas a data entre parnteses, acrescida da (s) pgina (s), se a citao for direta .

De acordo com Staa (2000, p. 106, grifo nosso) Programas so freqentemente lidos por pessoas, portanto devem ser redigidos de modo que facilitem a leitura e a compreenso.

5.3.1.3 Citao direta, de um nico autor, com mais de trs linhas

Deve ser apresentada em pargrafo distinto com recuo de quatro centmetros da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem aspas. O espacejamento entre linhas deve ser simples. Recomenda-se que antes e depois da citao o espacejamento seja duplo para dar maior destaque.

Comentrios devem acrescentar informao que no se conseguiria extrair facilmente do cdigo. Comentrios bvios ou elucidativos de nada adiantam e, portanto devem ser eliminados. Assuma sempre que o leitor entende o suficiente da linguagem para conseguir ler o cdigo. No padro estabelecido pelo Apndice 2, Padro para especificaes e comentrios, so estabelecidos o formato, a natureza do contedo e a aplicao dos diversos comentrios e que resumimos a seguir. (STAA , 2000, p. 106-107)

5.3.1.3 Citao direta com dois autores e trs autores

Para criar as melhores solues, voc deve seguir um processo detalhado para obter uma analise dos requisitos de seu projeto e desenvolver um projeto para satisfazer tais requisitos. (DEITEL, H.; DEITEL, P., 2000, p. 69, grifo nosso) Ou

Conforme Deitel, H. e Dietel, P (2000, p. 69 grifo nosso) Para criar as melhores solues, voc deve seguir um processo detalhado para obter uma analise dos requisitos de seu projeto e desenvolver um projeto para satisfazer tais requisitos.

Witten, Moffat e Bell (1999, p. 144) In some circumstances, signature files require less processor time during the resolution of conjunctive queries than do compressed inverted files, [...]

ou

In some circumstances, signature files require less processor time during the resolution of conjunctive queries than do compressed inverted files, [...] (WITTEN; MOFFAT; BELL, 1999, p. 144)

5.3.1.4 Citao direta com quatro ou mais autores

Da mesma maneira que podemos elaborar um modelo de um mapa rodovirio como um grafo orientado com a finalidade de encontrar o menor caminho de um ponto ate outro, tambm podemos interpretar um grafo orientado como um fluxo em rede e us-lo para responder a perguntas sobre fluxos de materiais. (CORMEN et al., 2002, p. 509)

OUSegundo Cormen et al. (2002, p. 509) Da mesma maneira que podemos elaborar um modelo de um mapa rodovirio como um grafo orientado com a finalidade de encontrar o menor caminho de um ponto ate outro, tambm podemos interpretar um grafo orientado como um fluxo em rede e us-lo para responder a perguntas sobre fluxos de materiais.

5.3.1.5 Citao direta com de uma Entidade como autor

As citaes devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada: numrico ou autor-data. (ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS, NORMAS BRASILEIRA 10520, 2002 , p. 3)* * Nas citaes seguintes pode mencionar apenas as siglas ABNT e NBR Ou

Segundo a NBR 10520 (ABNT, 2002, p. .3) As citaes devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada: numrico ou autor-data .

5.3.2 Sistema numrico

Neste sistema a indicao da fonte de referencia e feita por uma numerao nica e consecutiva (no se inicia uma nova numerao em uma nova pagina ou captulo) em algarismos arbicos remetendo a referencia no fim do trabalho na mesma ordem em que aparecem no texto.No utilizado o Sistema Numrico, para citaes, quando utilizamos em notas de rodap as notas de referncia.

A REFERNCIA DAS OBRAS CITADAS AO LONGO DO TEXTO DEVE FIGURAR EM REFERNCIAS, NO FINAL DO TRABALHO, ORDENADA ALFABETICAMENTE PELO SOBRENOME DO AUTOR DA OBRA.6 NOTAS DE RODAP

O OBJETIVO PRESTAR ESCLARECIMENTOS, COMPROVAR UMA AFIRMAO OU JUSTIFICAR UMA INFORMAO QUE NO DEVE SER INCLUDA NO TEXTO LIMITANDO-SE AO MNIMO NECESSRIO. As notas de rodap so colocadas ao p da pgina, separadas do texto por uma linha de aproximadamente 1/3 da largura til da pgina, a partir da margem esquerda. recomendvel que a referncia para o rodap seja feita por meio de numerao superescrita, para no ser confundida com outra referncia, eventualmente adotada no texto.

6.1 NOTAS DE REFERENCIA

Contem o sobrenome do autor, data da publicao e outros dados para localizao da fonte citada. Embora seja comum o uso dos termos , expresses e abreviatura latinas elas devem ser evitadas. Recomenda-se o uso quando fizerem referncias as notas de uma mesma pgina ou em pginas confrontantes.EXPRESSOSIGNIFICADOUSO

ApudCitado por, conforme, segundoCitao de citao. Pode ser usada no texto, rodap e referncia

Ibidem ou IbidNa mesma obraVrias citaes de um mesmo documento, variando apenas a paginao

Idem ou IdDo mesmo autorSubstitui o nome, quando tratar de diferentes obras do mesmo autor

Opus citatum ou Op.citNa obra citadaUsada seguida do nome do autor, referido a obra citada anteriormente na mesma pgina. Quando houver intercalao de 1 ou mais notas

Opus citatum ou Op.citNa obra citadaUsada seguida do nome do autor, referido a obra citada anteriormente na mesma pgina. Quando houver intercalao de 1 ou mais notas

Loco citato ou Loc. Cit.No lugar citadoEmpregada para mencionar a mesma pgina de uma obra j citada quando houver intercalao de 1 ou mais notas

Sequentia ou Et seq.Seguinte ou que segueUsada quando no se quer mencionar todas as pginas da obra referenciada.

PassimAqui e ali; em vrios trechos ou passagensUsado quando quer fazer referncias a diversas pginas de onde foram tiradas idias do autor. Indica a pgina inicial e final do Trecho, evitando a indicao repetida das pginas.

Confira ou CfConfira, confronteUsada para fazer referncia a trabalhos de outros autores ou notas do mesmo autor.

Sic.Assim mesmo, desta maneiraUsada para mencionar erros grficos ou de outra natureza, informando ao leitor que estava assim no texto.

6.2 NOTAS EXPLICATIVAS

Usadas apenas quando fazem consideraes suplementar e no devem integrar o texto para no interromper a seqncia do pensamento do leitor. Referem a comentrios e /ou observaes pessoas do autor. So usadas para indicar dados relativos a comunicao pessoal, trabalhos no publicados e documentos no consultados, mas citados pelo autor.

7 REFERNCIAS SEGUNDO ABNT ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS

Segundo ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (2002, p. 2), Referncias o conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite a sua identificao individual. uma lista ordenada (ordenao alfabtica ascendente - no sistema autor-data) dos documentos citados no texto (proposta ou monografia - TCC).

Para apresentao das Referncias segue as seguintes especificaes:

Cada referncia bibliogrfica deve ser escrita com a mesma fonte utilizada em todo corpo do trabalho (Arial ou Times New Roman), tamanho 12, alinhada apenas margem esquerda, com espao simples entre linhas e separadas umas das outras com espao duplo; Cada tipo (livro, artigo, monografia, homepage, etc.) de referncia bibliogrfica possui elementos essenciais e complementares, que devem ser apresentados na seqncia definida na NBR 6023 (ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, 2002). Ao optar pela utilizao de elementos complementares, eles devem ser includos em todas as referncias da lista.

Na tabela abaixo encontra-se o formato de alguns tipos de referncias bibliogrficas. Deve-se manter a formatao indicada (maiscula, minscula, negrito). Qualquer dvida, consultar a NBR 6023/2002.

Tipo de DocumentoElementos Essenciais

Artigo em eventoAUTOR (ES). Ttulo do artigo. In: NOME DO EVENTO, nmero do evento, ano de realizao, Local. Anais...Local: Editora, ano de publicao, p.pgina inicial-pgina final.

ESPRITO SANTO JNIOR, Respcio Antnio do; SANTOS, Mrcio Peixoto de Sequeira . Cus abertos na Amrica do Sul: fortalecimento poltico e integrao econmica pelo transporte areo. In: Congresso Panamericano de Engenharia de Trnsito e Transporte, 14, 2000, Gramado. Anais... Gramado/RS: Agncia Nacional do Petrleo, 2000. p. 249-262

Artigo em PeridicoAUTOR (ES). Ttulo do artigo. Ttulo do Peridico, local, v. (numerao correspondente ao volume), n.(numerao correspondente ao nmero), p.pgina inicial-pgina final, ms, ano.

SCHLTER, Mauro Roberto. A evoluo da Logstica empresarial: teoria e prtica ao longo do tempo. Revista Mundo logstica, Curitiba, v. 1, n. 1, p. 26-32, 2007.

LivroAUTOR (ES). Ttulo do livro: subttulo, se houver. Nmero daedio, se no for a primeira. Local de publicao: Editora, ano de publicao.

BALLOU, Ronald H. Logstica empresarial: transportes, administrao de materiais, distribuio fsica. 2 ed. So Paulo: Atlas, 2007.

Norma TcnicaRGO NORMALIZADOR. Ttulo da norma: subttulo, se houver. Local, ano.

ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 10520: informao e documentao: citaes em documentos: apresentao. Rio de Janeiro, 2002.

Parte do DocumentoAUTOR (ES). Ttulo do captulo. In: AUTOR (ES). Ttulo do livro: subttulo, se houver. Nmero da edio, se no for a primeira. Local de publicao: Editora, ano de publicao. p. pgina inicial-pgina final.

MARTINO, Mariluci Alves. Gesto da qualidade sob o enfoque da Administrao de Recursos Humanos. In: OLIVEIRA J., Otvio (org.). Gesto da Qualidade. 3 reimp da 1 ed. de 2004. So Paulo: CENGAGE, 2009. p. 137-146.

Trabalhos Acadmicos(TCC. Dissertao, Tese)AUTOR. Ttulo do trabalho: subttulo, se houver. Ano de apresentao. Nmero de folhas ou volumes. Tipo do trabalho (Grau e rea de concentrao) - Instituio, local.

TCCGONALVES, Damaris Eduardo; SILVA, Ricardo Roger Correa da; TEIXEIRA, Tatiane Vasconcelos. Gesto do processo de aquisio: estudo de caso da empresa de embalagens metlicas. 2010. 73f. Trabalho de Concluso de Curso (Tecnlogo em Logstica) Centro Estadual de Educao Tecnolgica Paula Souza, Faculdade de Tecnologia de Guarulhos, Guarulhos.

DissertaoMENINO, Srgio Eugnio. Formao tecnolgica para a sociedade do conhecimento. 2004. 160f. Dissertao (Mestrado em Tecnologia: Gesto, Desenvolvimento e Formao) Centro Estadual de Educao Tecnolgica Paula Souza, So Paulo.

TeseMENEZES, Marcelo. Servio robusto: uma proposta de adaptao do mtodo Taguchi para utilizao em servios. 2001. 164f. Tese (Doutorado em Engenharia de Produo) Curso de Ps Graduao em Engenharia de Produo, Escola Politcnica, Universidade de So Paulo, So Paulo.

Documentos Eletrnicosartigo, livro, parte de documento, trabalhos acadmicos:1: [mesmos elementos apresentados anteriormente] Disponvelem: . Acesso em: dia ms. ano.2: [mesmos elementos apresentados anteriormente] 1 CD-ROM.3: etc.

Site:AUTOR(ES). Ttulo do site: subttulo, se houver. Local, ano depublicao. Disponvel em: . Acesso em: dia ms. ano.

Artigo de PeridicoWINDOWS 98: o melhor caminho para autalizao. PC World, So Paulo, n. 75, set. 1998. Disponvel em:. Acesso em: 10 set. 1998.

Livro:ALVES, C. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponvel em:. Acesso em: 15 mar. 2011.

Parte de documento:SOUZA, A.; MACEDO, B. Viagem astral aos domingos. In: TOLEDO, S. (Org.). Reflexes para o silncio. Curitiba, 1988. Disponvel em: . Acesso em: 25 jul.1990.

Help:BORLAND SOFTWARE CORPORATION. Delphi enterprise: help. Version 3.0. [S.l.], 1997. Documento eletrnico disponibilizado com o Ambiente Delphi 3.0.

Site:ETS: listening, learning, leading. [S.l.], 2004. Disponvel em: . Acesso em: 15 maio 2004.

SCHULER, J. P. S. Tutorial de Delphi. Porto Alegre, [2002]. Disponvel em: . Acesso em: 21 out. 2003.

OBSERVAES:

quando no existir explicitamente o ano descrito na pgina, deve-se obt-lo a partir da data da ltima alterao (modified) fornecida pelo browse Mozilla, atravs da opo Page Info no menu View.; quando a data for indefinida, colocar uma provvel, sendo que neste caso vai entre colchetes e logo aps o ano existe o smbolo de interrogao ? (ex.: ..., [2003?] . Disponvel em: ...); quando a data estiver explicita na pgina, colocar esta sem colchetes. Se o ms tambm estiver explicito, coloc-lo(ex.: ..., out. 2003. Disponvel em: ...).

Regras Gerais de Apresentao Autor(Es)

Neste item os prenomes e demais sobrenomes dos autores podem ou no ser abreviados, desde que seja seguido o mesmo padro de abreviao.

Tipo de DocumentoElementos Essenciais

Um autorBERTAGLIA, Paulo Roberto. Logstica e gerenciamento da cadeia de suprimentos. 2 ed. rev. atual. So Paulo: Saraiva, 2009.

Dois autoresCARVALHO, Marly Monteiro de; PALADINI, Edson Pacheco (coord.). Gesto da qualidade: teoria e casos. 1 ed. 8 reimp.. Rio de Janeiro: Campus, 2005

Trs autoresSLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administrao da produo. 2 ed. So Paulo: Atlas, 2006

Quatro ou mais autoresSLACK, Nigel et al. Gerenciamento de operaes e de processos: princpios e prtica de impacto estratgico. Porto Alegre: Bookman, 2008

Autores com sobrenomes compostos Quando ligados por hfen: VILLAS-BOAS, Ilse.

Quando o segundo nome indica parentesco: PRADO JR., Caio.

Quando um dos nomes adjetivo: CASTELO BRANCO, Carlos.

InstituioASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 10520: informao e documentao: citaes emdocumentos: apresentao. Rio de Janeiro, 2002.

Organizador (Org.),Editor (Ed.), coordenador(Coord.) etc.

BOSI, Alfredo (Org.). O conto brasileiro contemporneo. 3. ed. So Paulo: Cultrix, 1978.

Tradutor, revisor, etc.AHO, Alfred V.; SETHI, Ravi; ULLMAN, Jeffrey D. Compiladores: princpios, tcnicas e ferramentas. Traduo Daniel de Ariosto Pinto. Rio de Janeiro: LTC, 1995.

Autor desconhecidoANTEPROJETO de lei. Estudos e Debates, Braslia, n. 13, p. 51-60, jan. 1987.

Mesmo autor de obrasreferenciadas na mesmapginaASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6024: informao e documentao: numeraoprogressiva das sees de um documento escrito - apresentao. Rio de Janeiro, 2003a.

______. NBR 6027: informao e documentao: sumrio - apresentao. Rio de Janeiro, 2003b.

Locais com os mesmonomeViosa, MGViosa, RJ

Vrios locais (indicar oprimeiro ou maisdestacado)BERLINSKI, David. The advent of the algorithm: the idea that rules the world. New York: Harcourt, 2000.no documento: New York, San Diego, London

Local no aparece, mas conhecidoLAZZARINI NETO, Sylvio. Cria e recria. [So Paulo]: SDF Editores, 1994.

Local desconhecido (sineloco)KRIEGER, Gustavo; NOVAES, Lus A.; FARIA, Tales. Todos os scios do presidente. 3. ed. [S.l.]: Scritta, 1992.

Editora desconhecida(sine nomine)FRANCO, Ivan. Discursos: de outubro de 1992 a agosto de 1993. Braslia, DF: [s.n.], 1993.

Data no indicada nodocumento oudesconhecida Data provvel: [2001?]

Data correta, mas no indicada no documento: [1976]

Meses Forma abreviada dos meses em portugus: jan., fev., mar., abr., maio, jun., jul., ago., set., out., nov., dez. Ex.: maio/dez. 1996. mar. 1995.

Forma abreviada dos meses em ingls: Jan., Feb., Mar., Apr., May, June, July, Aug., Sept., Oct., Nov., Dec. Ex.:Aug./Sept. 2002.

Forma abreviada dos meses em espanhol, italiano, francs e alemo: ver NBR 6023 (ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, 2002)

Bimestres, trimestres,semestres ou estaesdo ano Bimestres, trimestres e semestres: de forma abreviada. Ex.: 2. sem. 2001. 3. bim. 1995.

Estaes do ano: tal como figuram no documento. Ex.: primavera 2000. Autumm 1970.

REFERNCIAS

ACEVEDO, Claudia Rosa; NOHARA, Jouliana Jordan. Monografia no curso de Administrao: guia completo de contedo e forma - inclui normas atualizadas da ABNT. 3 ed. So Paulo: Atlas, 2007.

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ARRUDA, S. M. de; ALVES, M. B. M. Procedimentos para a apresentao enormalizao de trabalhos acadmicos: mdulo 1: como fazer refernciasbibliogrficas, eletrnicas e demais formas de documentos. Florianpolis, SC: UFSC, 2003. 26p. Apostila.

______. Procedimentos para a apresentao e normalizao de trabalhosacadmicos: mdulo 2: citao. Florianpolis, SC: UFSC, 2003. 9p. Apostila.

______. Procedimentos para a apresentao e normalizao de trabalhosacadmicos: mdulo 3: apresentao grfica. Florianpolis, SC: UFSC, 2003. 8p.Apostila.

______. Procedimentos para a apresentao e normalizao de trabalhosacadmicos: mdulo 4: estrutura do trabalho acadmico. Florianpolis, SC: UFSC, 2003. 50 p. Apostila.

ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 10520: apresentaode citaes em documentos. Rio de Janeiro, 2002.

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