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NUCE | Concursos Públicos Parte integrante deste Material do NUCE. Todos os direitos reservados ao Professor Marco Guimarães © Copyright. Proibida a reprodução total ou parcial desta obra. Informática para Concursos – Software Livre – Módulo 06 O que é software livre? Não é fácil definir o termo Software livre ou Software de Código Aberto em poucas palavras, devido às múltiplas variantes que existem. Mas também não é complicado, já que a idéia em si própria é simples. No entanto, antes de usarmos definições exatas, dediquemos um momento a explicar, de um modo relativamente informal, o que é que entendemos por software livre. Idéia geral de software livre Há um verdadeiro problema quando falamos em inglês o termo Software Livre (Free Software) há uma perigosa ambigüidade com relação ao termo FREE que significa, tanto “livre” quanto “grátis” por isso utiliza-se mais comumente o termo Código Aberto (Open Source) que felizmente na nossa língua não existe nenhuma segunda palavra para o mesmo termo. Portanto, ao se falar em Free Software pense em Software Livre e não grátis, pois existem empresas que já apostaram no crescimento do Linux e portou vários dos seus aplicativos para o sistema e cobra-se taxar pela utilização. Os principais traços que definem software livre são liberdade para: Usar o software como desejarem, para o que desejarem, em tantos computadores desejarem e em qualquer situação tecnicamente apropriada. Ter o software a sua disposição para o adequarem às suas necessidades. Com certeza, isso inclui melhorá-lo, corrigir os seus erros, aumentar a sua funcionalidade e estudar o seu funcionamento. Redistribuir o software a outros utilizadores, que poderão por sua vez utilizá-lo de acordo com as suas necessidades. Esta redistribuição pode ser gratuita, ou mediante contratação de prestação de serviços. É importante esclarecer que estamos falando de liberdade e não de obrigações. Isto é, os utilizadores de um programa livre podem modificá-lo se achar necessidade. Para cumprir essas necessidades, existe ainda uma quarta condição básica e derivada das anteriores. Os utilizadores de uma parte do software devem ter acesso ao código fonte. O código fonte de um programa, geralmente escrito em uma linguagem de programação de alto nível, é absolutamente necessário para poder entender a sua funcionabilidade, para melhorar e/ou modificar o programa. Linux X Windows A diferença mais marcante entre Linux e Windows é o fato do Linux ser um sistema de código aberto, desenvolvido por programadores voluntários espalhados por toda internet e distribuído sob a licença pública GPL. Enquanto o Windows é software proprietário, não possui código-fonte disponível, e você ainda precisa comprar uma licença pra ter o direito de usá-lo. Você não precisa pagar nada para usar o Linux. Não é crime fazer cópias para instalar em outros computadores. A vantagem de um sistema de código aberto é que ele se torna flexível às necessidades do usuário, tornando assim suas adaptações e "correções" muito mais rápidas. Lembre-se que ao nosso favor, temos milhões de programadores espalhados pelo mundo pensando apenas em fazer do Linux um sistema cada vez melhor. O código fonte aberto permite que qualquer pessoa veja como o sistema funciona, corrija algum problema ou faça alguma sugestão sobre sua melhoria. Esse é um dos motivos de seu rápido crescimento, assim como da compatibilidade com novos hardwares, sem falar de seu alto desempenho e de sua estabilidade. A história do Linux O sistema Linux tem sua origem no Unix, um sistema operacional multitarefa e multiusuário que tem a vantagem de rodar em uma grande variedade de computadores. O Linux surgiu de forma muito interessante. Tudo começou em 1991, quando um programador finlandês de 21 anos, Linus Benedict Torvalds, enviou a seguinte mensagem para uma lista de discussão na Internet: "Olá para todos que estão usando Minix. Estou fazendo um sistema operacional free (como passatempo) para 386, 486, AT e clones". Minix era um limitado sistema operacional baseado em Unix que rodava em microcomputadores maquiavélicos como o AT. Linus pretendia desenvolver uma versão melhorada do Minix e mal sabia que seu suposto "passatempo" acabaria num sistema engenhosamente magnífico. Muitos acadêmicos conceituados ficaram interessados na idéia do Linus e, a partir daí, programadores das mais variadas partes do mundo passaram a trabalhar em prol desse projeto. Cada melhoria desenvolvida por um programador era distribuída pela Internet e, imediatamente, integrada ao núcleo do Linux. No decorrer dos anos, este trabalho árduo e voluntário de centenas de sonhadores tornou-se num sistema operacional bem amadurecido e que hoje está

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O que é software livre?

Não é fácil definir o termo Software livre ou Software de Código Aberto em poucas palavras, devido às múltiplas

variantes que existem. Mas também não é complicado, já que a idéia em si própria é simples. No entanto, antes de usarmos definições exatas, dediquemos um momento a explicar, de um modo relativamente informal, o que é que entendemos por software livre. Idéia geral de software livre Há um verdadeiro problema quando falamos em inglês o termo Software Livre (Free Software) há uma perigosa ambigüidade com relação ao termo FREE que significa, tanto “livre” quanto “grátis” por isso utiliza-se mais comumente o termo Código Aberto (Open Source) que felizmente na nossa língua não existe nenhuma segunda palavra para o mesmo termo. Portanto, ao se falar em Free Software pense em Software Livre e não grátis, pois existem empresas que já apostaram no crescimento do Linux e portou vários dos seus aplicativos para o sistema e cobra-se taxar pela utilização. Os principais traços que definem software livre são liberdade para:

Usar o software como desejarem, para o que desejarem, em tantos computadores desejarem e em qualquer situação tecnicamente apropriada.

Ter o software a sua disposição para o adequarem

às suas necessidades. Com certeza, isso inclui melhorá-lo, corrigir os seus erros, aumentar a sua funcionalidade e estudar o seu funcionamento.

Redistribuir o software a outros utilizadores, que poderão por sua vez utilizá-lo de acordo com as suas necessidades. Esta redistribuição pode ser gratuita, ou mediante contratação de prestação de serviços.

É importante esclarecer que estamos falando de liberdade e não de obrigações. Isto é, os utilizadores de um programa livre podem modificá-lo se achar necessidade. Para cumprir essas necessidades, existe ainda uma quarta condição básica e derivada das anteriores.

Os utilizadores de uma parte do software devem ter acesso ao código fonte. O código fonte de um programa, geralmente escrito em uma linguagem de programação de alto nível, é absolutamente necessário para poder entender a sua funcionabilidade, para melhorar e/ou modificar o programa.

Linux X Windows

A diferença mais marcante entre Linux e Windows é o fato do Linux ser um sistema de código aberto, desenvolvido por programadores voluntários espalhados por toda internet e distribuído sob a licença pública GPL. Enquanto o Windows

é software proprietário, não possui código-fonte disponível, e você ainda precisa comprar uma licença pra ter o direito de usá-lo. Você não precisa pagar nada para usar o Linux. Não é crime fazer cópias para instalar em outros computadores. A vantagem de um sistema de código aberto é que ele se torna flexível às necessidades do usuário, tornando assim suas adaptações e "correções" muito mais rápidas. Lembre-se que ao nosso favor, temos milhões de programadores espalhados pelo mundo pensando apenas em fazer do Linux um sistema cada vez melhor. O código fonte aberto permite que qualquer pessoa veja como o sistema funciona, corrija algum problema ou faça alguma sugestão sobre sua melhoria. Esse é um dos motivos de seu rápido crescimento, assim como da compatibilidade com novos hardwares, sem falar de seu alto desempenho e de sua estabilidade. A história do Linux O sistema Linux tem sua origem no Unix, um sistema operacional multitarefa e multiusuário que tem a vantagem de rodar em uma grande variedade de computadores.

O Linux surgiu de forma muito interessante. Tudo começou em 1991, quando um programador finlandês de 21 anos, Linus Benedict Torvalds, enviou a seguinte mensagem para uma lista de discussão na Internet: "Olá para todos que estão usando Minix. Estou fazendo um

sistema operacional free (como passatempo) para 386, 486, AT e clones". Minix era um limitado sistema operacional baseado em Unix que rodava em microcomputadores maquiavélicos como o AT. Linus pretendia desenvolver uma versão melhorada do Minix e mal sabia que seu suposto "passatempo" acabaria num sistema engenhosamente magnífico. Muitos acadêmicos conceituados ficaram interessados na idéia do Linus e, a partir daí, programadores das mais variadas partes do mundo passaram a trabalhar em prol desse projeto. Cada melhoria desenvolvida por um programador era distribuída pela Internet e, imediatamente, integrada ao núcleo do Linux. No decorrer dos anos, este trabalho árduo e voluntário de centenas de sonhadores tornou-se num sistema operacional bem amadurecido e que hoje está

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explodindo no mercado de servidores corporativos e PCs. Linus, que hoje coordena uma equipe de desenvolvedores do núcleo de seu sistema, foi eleito em pesquisa pública a personalidade do ano de 1998 do mundo da informática.

O que é Linux? Linux é um sistema operacional, programa responsável pelo funcionamento do computador, que faz a comunicação entre

hardware (impressora, monitor, mouse, teclado) e software (aplicativos em geral). O conjunto de um Kernel e demais programas responsáveis pela comunicação com este é o que denominamos Distribuição de Sistema Operacional Linux. Uma Distribuição Linux nada mais é que o conjunto de kernel, programas de sistema e aplicativos reunidos num único CD/DVD. Hoje em dia temos milhares de aplicativos para a plataforma Linux, onde cada empresa responsável por sua distribuição escolhe os aplicativos que deverão estar incluídos em seu CD/DVD. O Kernel Kernel de um sistema operacional é entendido como o seu núcleo. Ele representa a camada de software mais próxima do hardware, sendo responsável por gerenciar os recursos do sistema computacional como um todo. Por isso o kernel do Linux é atualizado constantemente, acrescentando suporte a novas tecnologias. Usa módulos para adicionar suporte ou para melhorar no suporte a itens já existentes. Linux e sua interface gráfica O sistema X-Window, também chamado de X, fornece o ambiente gráfico do Linux. Diferentemente do Macintosh e Windows, o X torna o gerenciador de janelas (a interface visual em si) um processo separado. Na verdade, a vantagem de separar o gerenciador de janelas é que você pode escolher entre uma variedade de gerenciadores existentes o que melhor lhe convém, tais como Gnome, KDE, XFCE dentre outros.

Onde e como digitar os comandos? Se o Linux que você utiliza entra direto no modo gráfico ao ser inicializado, é possível inserir comandos no sistema através de uma aplicação de terminal. Esse recurso é facilmente localizável em qualquer distribuição. A imagem abaixo, por exemplo, mostra um terminal no Ubuntu Linux:

Terminal de comandos Ubuntu Linux Shell O termo Shell é, normalmente, mais usado para se referir aos sistemas do tipo Unix que podem ser utilizados como meio de interação entre o usuário e o computador. Este é um programa que recebe, interpreta e executa os comandos de usuário, a partir de linhas de comandos, representada por um prompt, que aguarda na tela os comandos do usuário. Portabilidade Embora Linus Torvalds não tenha tido como objetivo inicial tornar o Linux um sistema portável, ele evoluiu nessa direção. Linux é hoje, na verdade, um dos núcleos (kernels) de sistema operacional com mais portabilidade, correndo em sistemas desde o iPaq (um computador portátil) até o IBM S/390 (um denso e altamente custoso mainframe). De qualquer modo, é importante notar que os esforços de Linus foram também dirigidos a um diferente tipo de portabilidade. Portabilidade, de acordo com Linus, era a habilidade de facilmente compilar aplicações de uma variedade de fontes no seu sistema; portanto o Linux originalmente tornou-se popular em parte devido ao esforço para que as fontes GPL ou outras favoritas de todos “rodassem” em Linux. O Linux hoje funciona em dezenas de plataformas, desde mainframes até um relógio de pulso, passando por várias arquiteturas: x86 (Intel, AMD), x86-64 (Intel EM64T, AMD64), ARM, PowerPC, Alpha etc., com grande penetração também em sistemas embarcados, como handhelds, PVR, videogames e media centers, entre outros. Pode se dizer que não há vírus no linux. Desde que se siga uma política de segurança correta não há riscos de infecção. Mesmo assim para que o vírus se instale é preciso de privilégios de administrador de sistemas (root).

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Sistema de arquivos O Linux possui suporte de leitura e escrita, a vários sistemas de arquivos, de diversos sistemas operacionais, além de diversos sistemas nativos. Por isso em casos, em que o Linux é instalado em dual boot, com outros sistemas, como Windows, por exemplo, ou mesmo funcionando como LiveCD, ele poderá ler e escrever nas partições, formatadas em FAT e NTFS. Por isto, LiveCds Linux são muito utilizados na manutenção, e recuperação, de outros sistemas operacionais. Sistemas suportados: FAT NTFS JFS XFS HPFS Sistemas de arquivos nativos: Ext2 Ext3 ReiserFS Reiser4 LiveCD LiveCD é um CD que contém um sistema operacional (GNU/Linux, BSD ou outro) que não precisa ser instalada no disco rígido do usuário uma vez que o sistema operacional completo é executado diretamente a partir do CD e da memória RAM. A maioria dessas distribuições também permitem que se instale o sistema operacional no disco rígido com as mesmas configurações do sistema que roda no CD, caso o usuário deseje. Entendendo os diretórios O primeiro choque para quem está chegando agora é a estrutura de diretórios do Linux, que não lembra em nada o que temos no Windows. No Windows temos os arquivos do sistema concentrados nas pastas Windows e Arquivos de programas, e você pode criar e organizar suas pastas da forma que quiser. No Linux é basicamente o contrário. O diretório raiz está tomado pelas pastas do sistema e espera-se que você armazene seus arquivos pessoais dentro da sua pasta no diretório /home. A primeira coisa com que você precisa se habituar é que no Linux os discos e partições não aparecem necessariamente como unidades diferentes, como o C:, D:, E: do Windows. Tudo faz parte de um único diretório, chamado diretório raiz ou simplesmente "/". Dentro deste diretório temos não apenas todos arquivos e as partições de disco, mas também o CD-ROM, drive de disquete e outros dispositivos, formando a estrutura que você vê no gerenciador de arquivos.

Estrutura de diretórios no Linux O diretório "/bin" armazena os executáveis de alguns comandos básicos do sistema, como o su, tar, cat, rm, pwd, etc. Geralmente isto soma de 5 a 7 MB, pouca coisa. O grosso dos programas ficam instalados dentro do diretório /usr (de "Unix System Resources", ou recursos de sistema Unix). Este é de longe o diretório com mais arquivos em qualquer distribuição Linux, pois é aqui que ficam os executáveis e bibliotecas de todos os principais programas. A pasta "/usr/bin" (bin de binário), por exemplo, armazena cerca de 2.000 programas e atalhos para programas em uma instalação típica. Se você tiver que chutar em que pasta está o executável de um programa qualquer, o melhor chute seria justamente a pasta /usr/bin. Outro diretório "povoado" é o "/usr/lib", onde ficam armazenadas bibliotecas usadas pelos programas. A função destas bibliotecas lembra um pouco a dos arquivos .dll no Windows. As bibliotecas com extensão ".a" são bibliotecas estáticas, que fazem parte de um programa específico, enquanto as terminadas em ".so.versão" (xxx.so.1, yyy.so.3, etc.) são bibliotecas compartilhadas, usadas por vários programas. Subindo de novo, a pasta "/boot" armazena (como era de se esperar) o Kernel e alguns arquivos usados pelo Lilo (o gerenciador de boot do sistema), que são carregados na fase inicial do boot. Estes arquivos são pequenos, geralmente ocupam menos de 5 MB. Logo abaixo temos o diretório "/dev", que é de longe o exemplo mais exótico de estrutura de diretório no Linux. Todos os arquivos contidos aqui, como, por exemplo, "/dev/hda", "/dev/dsp", "/dev/modem", etc., não são arquivos armazenados no HD, mas sim ponteiros para dispositivos de hardware. Por exemplo, o "arquivo" "/dev/mouse" contém as informações enviadas pelo mouse, enquanto o "/dev/dsp" permite acessar a placa de som. Esta organização visa facilitar a vida dos programadores, que podem acessar o hardware do micro simplesmente fazendo seus programas lerem e gravarem em arquivos, deixando que o Kernel se encarregue da parte complicada.

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O diretório "/etc" concentra os arquivos de configuração do sistema, substituindo de certa forma o registro do Windows. A vantagem é que enquanto o registro é uma espécie de caixa preta, os scripts do diretório "/etc" são desenvolvidos justamente para facilitar a edição manual. É verdade que na maioria dos casos isto não é necessário, graças aos vários utilitários de configuração disponíveis, mas a possibilidade continua aí. Os arquivos recebem o nome dos programas seguidos geralmente da extensão .conf. Por exemplo, o arquivo de configuração do servidor DHCP (que pode ser configurado para atribuir endereços IP aos outros micros da rede) é o "/etc/dhcpd.conf", enquanto o do servidor FTP é o "/etc/proftpd.conf". Claro, ao contrário do registro do Windows, os arquivos do "/etc" não se corrompem sozinhos e é fácil fazer cópias de segurança caso necessário. O diretório "/mnt" (de "mount") recebe este nome justamente por servir de ponto de montagem para o CD-ROM (/mnt/cdrom), drive de disquetes (/mnt/floppy), drives Zip e outros dispositivos de armazenamento. O uso do diretório /mnt é apenas uma convenção. Você pode alterar o ponto de montagem do CD-ROM para /CD ou qualquer outro lugar se quiser. Isso é configurável através do arquivo "/etc/fstab", onde vai a lista de todos os dispositivos usados pelo sistema e as pastas em que cada um é montado. Como obter o Linux Uma vez escolhida a distribuição que você utilizará, o próximo passo é fazer o download de uma imagem ISO para gravação e instalação em seu computador. É extremamente recomendável optar por uma distribuição Linux popular, bem testada e na qual você encontrará documentação abundante na internet caso precise de ajuda. Distribuições Linux O Linux possui vários sabores e estes são denominados distribuições. Uma distribuição Linux nada mais é que um kernel acrescido de programas escolhidos a dedo pela equipe que a desenvolve. Cada distribuição possui suas particularidades, tais como forma de se instalar um pacote (ou software), interface de instalação do sistema operacional em si, interface gráfica, suporte a hardware. Então resta ao usuário definir que distribuição atende melhor suas necessidades. Vejamos algumas distribuições:

Ubuntu é uma das distribuições Linux mais populares da atualidade e isso se deve ao fato dela se preocupar muito com o usuário final (desktop). Originalmente baseada no Debian, diferencia-se além do foco no desktop, em sua forma de publicação de novas versões, que são lançadas semestralmente.

Desktop do Ubuntu Para maiores informações, acesse o site do Ubuntu do Brasil, em www.ubuntu-br.org.

OpenSuSE é a versão livre do belíssimo sistema operacional Novell SuSE. Além de se comportar de forma muito estável e robusta como servidor, também é muito poderoso quando o assunto é desktop. Seu diferencial é o famoso YaST (Yeah Another Setup Tool), um software que centraliza todo o processo de instalação, configuração e personalização do sistema. Podemos dizer que esta é uma das cartas-mestre do SuSE, pois pode se comparar ao painel de controle do Windows.

Desktop do OpenSuSE Visite o site oficial do OpenSuSE: www.opensuse.org. Para a comunidade brasileira, acesse www.susebr.org.

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O Debian foi criado por um grupo de programadores voluntários. É um projeto inteiramente não-comercial, mas provê suporte para produtos comerciais em sua distribuição. É uma distribuição relativamente fácil de instalar e traz a opção de instalador gráfico. Para isso, veja as opções no menu inicial do boot de instalação, use a opção dada. Embora fácil de usar, é uma das preferidas dos usuários mais experientes, sendo um dos motivos a inteireza não-comercial. Provê suporte para uma variedade de arquiteturas, como a Alpha, ARM, intel, PowerPC, amd64, todas disponível pelo site www.debian.org.

Desktop do Debian

Criada por Patrick Volkerding, a distribuição Slackware é considerada uma distribuição expert do Linux. Desde o seu início, em abril de 1993, busca ser o mais compatível possível com Unix. No entanto, por vezes é considerada mais difícil de usar que outras distribuições. Inclui a maioria dos mesmos pacotes de outras distros. É muito mais amigável do que sua reputação indica, e pode ser encontrada em www.slackware.com.

Desktop do Slackware

Idealizada por Carlos Morimoto, o Kurumin é uma das distribuições Linux mais usadas em território nacional. Originalmente baseada no Knoppix, que veio do Debian, esse sistema operacional se destacou por ser um desktop, fácil de instalar e agradável de usar. Sua característica mais marcante são os ícones mágicos, que transformam tarefas relativamente complexas (hoje nem tanto) como configurar um modem ou instalar um codec de vídeo numa experiência NNF (next, next, finish), como no Windows.

Desktop do Kurumin Para maiores informações, visite o site oficial do Kurumin: www.gdhpress.com.br/kurumin.

Até hoje alguns consideram como uma 'meta-distribuição' do Linux. Suporta características avançadas, como dependências, gerenciamento de pacotes, e muito mais. As ferramentas do Gentoo permitem que você instale o que realmente necessita para rodar seu sistema. Por exemplo, se você não instalar o KDE, nenhum módulo de suporte ao KDE será instalado. Mas se você selecionar o KDE, todos os módulos necessários serão instalados. Isto é utilíssimo para o controle de instalação de pacotes menos usados ou até mesmo desnecessários. A distribuição está disponível em www.gentoo.org.

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Desktop do Gentoo

Fedora, segundo o próprio site, "é uma coleção de projetos moderados pela Red Hat e desenvolvido como uma parceria entre a comunidade open source e os engenheiros da Red Hat. O objetivo da Fedora é o progresso rápido de software open source e free. Pode ser encontrado em www.fedoraproject.org.

Desktop do Fedora

CentOS é uma distribuição Linux de classe Enterprise derivada de códigos fonte gratuitamente distribuídos pela Red Hat Enterprise Linux e mantida pelo CentOS Project. Suporta tanto ambientes de servidores para aplicações de missão crítica quanto ambientes de estações de trabalho e ainda possui uma versão LiveCD. CentOS possui numerosas vantagens, incluindo: uma comunidade ativa e crescente, um rápido desenvolvimento e teste de pacotes, uma extensa rede para downloads, desenvolvedores acessíveis, múltiplos canais de suporte incluindo suporte em português e suporte comercial através de parceiros.

Desktop do CentOS Site oficial: www.centos.org (inglês), CentOS Brasil: http://centosbr.org/. Aplicativos para Linux O Linux possui uma riqueza incomparável de aplicativos, oferecendo mais de uma solução à certas necessidades. A maior dificuldade está em encontrar um aplicativo que sirva às suas necessidades. Como há inúmeros aplicativos para as mesmas funções, eles apresentam certas características, estas que se adaptam ou não ao gosto do usuário, por isto temos tanta variedade de aplicativos disponíveis hoje em dia. O fato de quase 100% dos aplicativos Linux serem Open-Source ajuda para que esta lista cada vez mais venha crescer. Dentre outras coisas, os aplicativos Linux permitem ser alterados conforme as necessidades dos usuários, por termos acesso liberado ao código-fonte deles. Navegador Web Aqui é onde a migração é mais simples. Duas das alternativas mais usadas no Linux também estão no Windows, tornando a migração um pouco menos complicada. São os já bastante conhecidos Firefox e Opera. Além dessas duas opções, existem navegadores específicos para o KDE (como o Konqueror) ou para o Gnome (Epiphany). Porém não se comparam ao Firefox ou Opera. Suíte de Escritórios Quem está acostumado com o Microsoft Office não vai ter dificuldades em se adaptar ao OpenOffice.org. Ele tem um equivalente a cada aplicativo do MsOffice, como editor de texto, planilhas, slides, banco de dados, e é compatível com a suíte da Microsoft. Isso significa que os documentos criados pelo Office podem ser abertos pelo OpenOffice.org.

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Leitor de E-Mails O Linux conta com algumas excelentes opções. Além do Thunderbird (também presente no Windows), podemos usar o Evolution ou o Kontact. Ambos trazem funções presentes no Outlook (Windows), como agenda e calendário. Mensagens Instantâneas Hoje todo mundo usa Messenger. Seja para lazer ou para trabalho, sempre estamos conectados. No Windows o mais conhecido e usado é o Windows Live Messenger, mas quem usa outras plataformas, faz o que? No Linux temos alguns aplicativos de mensagens instantâneas. Alguns melhores, outros piores, mas cada um com suas características. Alguns exemplos:

Emesene - O Emesene conecta somente a rede do MSN Messenger, e é bastante simples. Apesar de ser escrito originalmente pra interfaces GTK ele rodou muito bem no KDE. A interface é limpa, tanto na janela principal, como na janela de conversa.

Pidgin - O Pidgin já é famoso. É um IM bastante

conhecido tanto pelos usuários Linux quanto usuários Windows. Com ele é possível se conectar a várias redes: MSN, ICQ, Gtalk, Irc, Aim, Yahoo… Assim como o Emesene, o Pidgin é bastante simples.

aMSN - o aMSN é o messenger para Linux que

reproduz com maior fidelidade as funções (e até a aparência) do WLM. Ele tem tudo o que o IM da Microsoft possui: Winks, Emoticons personalizados, suporte a webcam, mensagens de voz, suporte a celular… enfim, toda a parafernalha que existe no Live Messenger.

Players de Áudio Aqui a vantagem do Linux é evidente. Eu nunca usei em nenhum sistema (seja Windows ou Mac OS X) um player de áudio tão bom quanto o Amarok. Além dele também existem o Rhythmbox e Banshee. Apesar da enorme evolução que o Windows Media Player sofreu na 11ª versão, ele ainda não chega ao mesmo nível de alguns players para Linux e até mesmo para Windows. Players de Vídeo No Windows o player mais comum é, e sempre foi, o Windows Media Player. No Linux os usuários possuem algumas variedades de opções. Entre elas estão o Totem, Mplayer (também presente no Windows), Kaffeine e o Xine. Todos boas opções para o sistema do Pingüim. Gravadores de CD/DVD O Nero é bastante conhecido e usado no Windows. No Linux ele também está disponível, mas não é uma boa opção frente a outras alternativas (até porque ele é pago). Entre elas está o K3B, que é bastante poderoso.

Além dos aplicativos citados, existem outras opções em cada categoria, mas estes são certamente os mais conhecidos e usados pelos usuários do Linux. Aplicativos Linux para usuários domésticos O usuário doméstico que está migrando para o Linux pode sofrer dificuldades em encontrar aplicativos que substituam os que está acostumado a usar no Windows. A seguir, uma pequena seleção de programas bastante usados no Linux por usuários domésticos, para que a migração para o sistema seja menos dolorosa. UTILITÁRIOS Microsoft Windows Linux WinZip, WinRar File Roller, Ark

Windows Explorer Nautilus, Konqueror, Thunar, Rox-Filer

Gadgets, Google Desktop Gadgets

gDesklets, aDesklets, SuperKaramba, Gkrellm

Pesquisa Beagle Google Desktop Search, busca inteligente do Windows Vista

Google Desktop Search for Linux Beta, Deskbar (Gnome)

Aero Compiz-Fusion

VMware, Virtual PC VMware, VirtualBox, Qemu, Bochs, Xen, DOSEMU, dosbox

Adicionar e Remover Programas Synaptic, Adept

Norton Anti Vírus, AVG, Avast, McAfee, Panda

Dr. Web, Trend ServerProtect, RAV AntiVirus, F-Prot, Clam AntiVirus, Kaspersky, YAVR

Vírus, Trojans, Spywares, Adwares Não há registros

Partition Magic

Gparted, QTparted, Partition Image, Paragon Partition Manager, Acronis Partition Expert

INTERNET Microsoft Windows Linux

Windows Live Messenger Pidgin, aMSN, Mercury, Kopete, Emesene

ICQ, YIM, Jabber, Gtalk, MSN Pidgin, Kopete, Empathy

Internet Explorer Firefox, Swiftfox, Konqueror, Opera, Epiphany

Outlook Express, Microsoft Outlook

Evolution, Kontact, Thunderbird

Skype Skype for Linux Gizmo Gizmo for Linux gTalk Tapioca, Gajim, Landell NetMeeting Ekiga, Xten Lite, Kphone TeamSpeak TeamSpeak Kazaa LimeWire, FrostWire Soulseek Nicotine eMule aMule Microsoft FrontPage, Dreamweaver KompoZer, Quanta+, Bluefish

mIRC XChat, Ksirc, Konversation, Kvirc, Irssi

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Google Earth Google Earth, Earth 3D

Bittorrent, Azureus Bittorrent, Gnome Torrent, Azureus, Deluge, FrostWire, Ktorrent

CuteFTP, Bullet Proof FTP, WSftp

gFTP, Kbear, Nautilus, Konqueror, FileZilla

Jigdo Jigdo GetRight Gwget, Downloader for X Zone Alarm, McAfee Firewall, Norton Internet Security

Firestarter, Kmyfirewall, GuardDog, FireWall Builder

ESCRITÓRIO Microsoft Windows Linux

Acrobat Reader Acrobat Reader, Evince, Xpdf, Kpdf

Bloco de Notas, Word Pad

Gedit, Kate, Leaf, Emacs, Mousepad

Microsoft Word Writer, AbiWord, KWord Microsoft Excel Calc, GnuMeric, KCalc Microsoft Power Point Impress, KPresenter Microsoft Access Base, Kexi Microsoft Money GnuCash, KMyMoney Microsoft Project Planner Microsoft Visio Dia, Kivio MÚSICA E VÍDEO Microsoft Windows Linux Windows Media Player (áudio), iTunes

amaroK, Rhythmbox, Banshee, Listen, Exaile

Windows media Player (vídeo)

Totem, Kaffeine, Mplayer, Xine, Gxine, VLC

Real Player Real Player

Nero, Easy CD Creator Nautilus, Nero, K3B, Brasero, Gnome Baker

DVD Shrink Xdvdshrink, K9copy, Acidrip, DVD::RIP, Thoggen

Winamp XMMS, Beep-Media-Player, Audacious

Sound Forge Audacity, Ardour Finale, Encore, Sibelius Rosegarden, MusE

Adobe Premiere, Windows Movie Maker

Avidemux, DIVA, Cinelerra, Lives, Kino, Kdenlive, Main Actor

GRÁFICOS E IMAGEM Microsoft Windows Linux Photoshop Lite, Picasa F-Spot, digiKam, Picasa Adobe Photoshop GIMP, Pixel Edit, Krita Adobe Illustrator, CorelDRAW! Inkscape, Xara Xtreme

Adobe InDesign, Quark Xpress, Page Maker

Scribus, OpenOffice.org Draw

Adobe Flash Synfig, SWFTools

Paint GnuPaint, Tux Paint, KolourPaint

AutoCad, Pro Engineer Pro Engineer, Qcad, Varicad, Archimedes

3D Max, XSI, Maya Maya, XSI, Blender

VueScan Xsane, Kooka, Xvscan, VueScan

Picasa Picasa for Linux (beta) JOGOS Microsoft Windows Linux Quake 4 Quake 4, Nexuiz, Tremulous Wolfenstein Enemy Territory Wolfenstein Enemy Territory

Counter Strike Urban Terror, True Combat

Flight Simulator Flight Gear, Silent Wings, X-Plane

Second Life Second Life Unreal Tournament 2004 Unreal Tournament 2004 Coelho Sabido Gcompris DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Microsoft Windows Linux Java Java Netbeans (Java) Netbeans (Java) Eclipse (Java) Eclipse (Java)

MSVC++, Netbeans com C++ Pack, Eclipse/CDT, CodeBlocks

Netbeans com C++ Pack, Eclipse/CDT, CodeBlocks, KDevelop, Qt Designer, gcc, Anjuta

VisualBasic Gambas Delphi Lazarus C# - Visual Studio Monodevelop PLUGINS Microsoft Windows Linux Adobe Flash Player Adobe Flash Player, Gnash Java Java PROGRAMAS CIENTÍFICOS

Microsoft Windows Ubuntu Linux Origin, Gnuplot LabPlot, Gnuplot

Maple, Mathematica Mathematica, wxMaxima, Axiom

Matlab Octave, SciLab Minitab QtiPlot

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Exercícios Propostos 1. Acerca do Internet Explorer e do sistema operacional

Linux, assinale a opção correta. a) Para conectar à Internet um microcomputador que

tenha instalado o sistema operacional Linux, é necessária a utilização de uma placa de rede específica.

b) A conexão, à Internet, de um microcomputador que possui o sistema operacional Linux instalado é mais lenta quando comparada com um que tenha instalado o Windows XP.

c) Se um e-mail for criado a partir de algum aplicativo

do sistema operacional Linux, ele não poderá ser lido por destinatário que usa o Windows XP.

d) Com o Linux é possível acessar a Internet usando uma rede sem fio (wireless).

Com relação a conceitos básicos de informática e sistema operacional Linux, julgue os itens a seguir. 2. O Linux, por ser um software livre, apresenta

diversas vantagens em relação a outros sistemas operacionais, mas tem a desvantagem de não permitir a conexão de pendrive ao computador.

3. O Linux é um sistema operacional multitarefa que

pode ser instalado em servidores ou em computadores pessoais.

4. Em uma mesma máquina é possível instalar o

Windows XP e o Linux e acessar arquivos gravados em ambos.

5. Os notebooks atuais possuem funcionalidade de

mouse sem fio, bastando que o usuário aproxime o mouse do equipamento para o reconhecimento automático, sem necessidade de outros dispositivos.

6. Quando comparado com o Windows, o Linux

possibilita maior velocidade de processamento, por permitir o gerenciamento de discos com maiores capacidades de armazenamento de dados.

7. Assim como o Windows, o Linux também

disponibiliza o browser Internet Explorer na sua instalação.

8. Por possuir gerenciador de memória, o Linux não

possui gerenciador de arquivos. 9. É comum, mediante o uso de programas de

computador que utilizam o Windows XP como sistema operacional, o recebimento de mensagens de texto por meio de correio eletrônico. Entretanto, é possível a realização dessa mesma tarefa por meio de programas de computador adequados que utilizam o sistema operacional Linux.

10. Existem diversas compilações do Linux, como Red Hat, Kurumin e Suse.

11. Um software livre é considerado software de código aberto quando o seu código-fonte está disponível em sítio da Internet com designação .org, podendo, assim, ser continuamente atualizado, aperfeiçoado e estendido às necessidades dos usuários, que, para executá-lo, devem compilá-lo em seus computadores pessoais. Essa característica garante a superioridade do software livre em face dos seus concorrentes comerciais proprietários.

12. Uma diferença marcante entre os software Windows

e Linux é o fato de este último ser um sistema de código aberto, desenvolvido por programadores voluntários espalhados por toda a Internet e distribuído sob licença pública.

(UnB/Cespe) A respeito dos sistemas operacionais Windows e Linux, julgue os itens seguintes. 13. O BrOffice pode ser instalado em computadores que

utilizam o sistema operacional Linux ou o Windows. 14. Acessibilidade é um recurso do Windows XP usado

para se estabelecer critérios de segurança de acesso ao sistema, como senha e criptografia.

15. O Linux foi projetado para fazer uso inteligente dos

recursos de qualquer máquina, funcionando tanto em máquinas com vários gigabytes de memória como em aparelhos celulares com poucos kilobytes de capacidade.

16. (UnB/Cespe) Com relação aos conceitos de

software livre, assinale a opção correta. a) Atualmente, é possível encontrar software gratuito

que realiza tarefas como edição de textos e de planilhas, e criação de apresentações e de imagens, por exemplo, com funcionalidades equivalentes àquelas disponíveis em software comercial.

b) O conceito de software livre é limitado à distribuição

do software, que é gratuita, ao passo que o desenvolvimento é pago, pois é realizado por empresas especializadas.

c) O Linux e o Unix são sistemas compatíveis com

software livre que têm versões gratuitas apenas para usuários domésticos; as versões para usuários comerciais são pagas.

d) As licenças comerciais do tipo GNU ou GPL, por

serem facilmente burladas, tornaram-se ilegalmente gratuitas em todo mundo.

e) Um software do tipo open-source pode ser utilizado

por qualquer usuário, desde que não sejam feitas alterações em seu código-fonte.

Gabarito 1. D 2. ERRADO 3. CERTO 4. CERTO 5. ERRADO 6. ERRADO 7. ERRADO 8. ERRADO 9. CERTO 10. CERTO 11. ERRADO 12. CERTO 13. CERTO 14. ERRADO 15. CERTO 16. A

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Informática para Concursos – Software Livre – Módulo 06

As diferenças do BrOffice Write e BrOffice Calc em relação ao Microsoft Word e Microsoft Excel

Esta é a apresentação do BrOffice – Pacote de aplicações similares aos do Microsoft Office. BrOffice.org é o nome adotado no Brasil da suíte para escritório OpenOffice.org. A mudança do nome surgiu em função de um processo movido pela BWS Informática, uma microempresa de comércio de equipamentos e prestação de serviços de informática do Rio de Janeiro que anteriormente já havia registrado a marca Open Office, sob a alegação de que o nome OpenOffice.org, mesmo não sendo exatamente igual, poderia causar confusão aos usuários. Desta maneira, o pacote OpenOffice.org não é mais distribuído oficialmente no Brasil, sendo em seu lugar disponibilizado o BrOffice.org.

Você poderá instalar a versão do BrOffice no Sistema operacional Windows, que rodará na sua máquina, sem nenhum problema de conflito com o Microsoft Office.

Roda em: Windows 98, NT, 2000, ME, XP, 2003, Vista, Windows 7. Idioma: Português País: EUA Versão: 3.2.0 Última Atualização: 06/03/2010 Tamanho: 142.80 MBytes (149738616 Bytes) Licença: Grátis Empresa: Sun Microsystems A versão brasileira do OpenOffice, denominada BrOffice, inclui editor de texto, planilhas, banco de dados, apresentações, fórmulas matemáticas e desenho de imagens. Com ele é possível abrir e trabalhar com documentos criados no Microsoft Word, Excel e Powerpoint, além de muitos outros formatos. É um pacote de programas excelentes e totalmente gratuito. Uma ótima opção para usuários e empresas que não dispõe de verba para comprar o Microsoft Office e não querem se atrelar a pirataria. Experimente! Observação: AVISO! O OpenOffice não é capaz de abrir documentos criados no Microsoft Office se estes estiverem protegidos por senha. Remova a senha desses arquivos utilizando o próprio Microsoft Office antes de tentar abri-los no OpenOffice.

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Não terá problemas não, o BrOffice utiliza extensões próprias para seus arquivos por padrão, mas abre as extensões do Microsoft Office e permite salvar utilizando-as também. Você poderá também configurar para ficar como padrão de salvamento as extensões do Microsoft Office. As extensões padrão são: Writer (textos) - .odt Calc (planilha) - .ods Impress (apresentações) - .odp Base (BD) - .odb Draw (desenhos) - .odd Match (Fórmulas) – odf

Algumas ferramentas têm funções diferenciadas do Microsoft, mas poderemos verificar cada uma delas como mostramos acima. O botão novo, também dá acesso aos programas do pacote BrOffice. Como mostrado na imagem mostrada abaixo:

O botão Salvar (disquete), após o arquivo ser salvo o ícone fica inativo, para informar que as últimas alterações foram salvas. Caso o usuário alterar algo no seu arquivo, o ícone (disquete) será habilitado. O botão Editar arquivo, representado pelo lápis sobre uma folha de papel. É usado para colocar o arquivo somente leitura, ficando bloqueado até que você clique no mesmo ícone, liberando o mesmo. Existe também uma ferramenta que é um botão usado para Exportar o arquivo diretamente no formato como PDF.

Neste exemplo podemos observar que o arquivo mostra no seu cabeça que está no formato Somente Leitura.

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Neste outro, podemos observar que estamos gerando uma cópia no formato .pdf.

A Autoverificação ortográfica faz a checagem em tempo real, não havendo a necessidade do Ortografia e Gramática. No caso do Calc podemos verificar se palavra digitada está escrita corretamente.

Observem que no BrOffice Calc, a palavra é checada antes de passar o corretor ortográfico. Podemos corrigir automaticamente durante a digitação.

O binóculo é para Localizar e Substituir. A bússola é usada para navegar no documento,

que no Word ou Excel, representa a opção Ir para. Tecla de atalho (F5).

O quadro, é para abrir a galeria de imagens. E o conjunto de discos é para relacionar um

banco de dados ao seu trabalho.

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Com o navegador você poderá acessar qualquer página, título, tabelas, etc.

A tecla de atalho é F5, como também pode ser usado o Navegador através da barra de rolagem, entre a página anterior e página posterior. Similar ao Clipart do Microsotf, podemos criar o novos temas importando imagens de vários locais, ou utilizar um dos seus exemplos.

Esta ferramenta relaciona um documento com um banco de dados.

As teclas de atalho no BrOffice são em Inglês.

O BrOffice Calc faz a sequência lógica numérica, mesmo a partir de um número.

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Na lógica entre palavras reservadas, o funcionamento é o mesmo do Excel, mas na lógica dos meses, ele não considera a distancia e passa há mostrar o mês subsequente.

Para inserir funções, poderemos utilizar o painel mostrado acima, igual ao Excel.

O Botão é apenas Mesclar células e não mesclar e centralizar como no Excel.

Este componente da Barra de Ferramentas, transforma as células selecionadas no formato padrão.

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No BrOffice Calc, a função arrred não exige que seja colocado o argumento que exibirá o número de casas decimais.

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1. Writer é apenas um, dos vários programas constantes no pacote de aplicativos BrOffice.org 3.0/3.2, Dentre estes programas podemos citar o programa Photo (editoração eletrônica) usado para tratamento de imagens.

2. Documentos do Microsoft Word (com extensão

".doc") podem ser abertos no BrOffice.org Writer. Também é possível criar documentos do Writer e salvá-los com a extensão ".doc", porém, a extensão padrão e oficial para documentos criados no BrOffice.org Writer, é .odt.

3. No BrOffice Writer, as teclas de atalho são "ações"

constantes no menu Arquivo e suas respectivas "teclas de atalho", uma das mais utilizadas é a Ctrl + A, para abrir um arquivo previamente salvo.

4. A tecla de atalho F5 permite executar no Writer do

BrOffice a Verificar a ortografia do documento. 5. No BrOffice Writer, existe ferramentas que

corresponde aos recursos para NEGRITO, ITÁLICO e SUBLINHADO, como também poderia ser feito através das teclas de atalho como Ctrl+B, Ctrl+I, Ctrl+U.

De acordo com a imagem do BrOffice Writer, julgue os itens a seguir:

6. No BrOffice Writer, para inserir uma nova linha (4ª

linha) no final desta tabela, devemos pressionar a tecla Enter.

7. Estando com esta tabela no topo da Primeira página,

no BrOffice Writer, para inserir uma linha acima da tabela, estaria correto clicar na primeira célula (esquerda superior) e finalmente pressionar a tecla Enter.

Em relação ao BrOffice Calc, podemos afirmar que: 8. Existe um ícone na barra de ferramentas Padrão

para que o usuário salve seu arquivo, e com o auxilio do teclado, poderá fazer uso das teclas Ctrl+S.

9. Entre as ferramentas, podemos encontrar uma opção

para Exportar o arquivo diretamente como PDF.

10. Em relação à fórmula, fazendo uso dos caracteres @ ou + antes da expressão, é padrão do próprio Calc se encarregar de substituir para o sinal de igual (=).

11. O botão encontrado na barra de ferramentas e

apresentado é usado para formatar valores em

porcentagem para valores em Moeda . 12. O botão Mesclar células, fica ativo mesmo que esteja

selecionada apenas uma célula. 13. O zoom do Calc acessado pelo ícone representado

por uma lupa , atinge um máximo de 400%, igualmente ao Excel, mas seu valor mínimo difere, sendo de 20%.

14. Na ferramenta BrOffice Calc, se escrevermos 50 na

célula B1 e, clicando na Alça de Preenchimento, arrastamos o mouse, até a B10 obteremos como resposta na Célula B3, o valor 50.

15. No BrOffice.org Calc, as seguintes células estão

preenchidas: A1=10, A2=40, A3=30, A4=50, A5=20. Se na célula B2 for digitada a seguinte fórmula: =MÉDIA(A1:A5)-MÁXIMO(A1;A5), o resultado seria –20.

16. Em relação a este botão , encontrado na Barra de ferramentas do BrOffice Calc, podemos afirmar que é utilizado sado para bloquear ou liberar a edição da planilha.

O Texto acima foi digitado no BrOffice Writer, e de acordo com o texto responda verdadeiro (V) ou falso (F) para as questões: 17. Sabendo-se que o texto exibido acima foi digitado na

página 1 de 1 de um documento do Writer, ao posicionar o "sinal de intermitência" (cursor do mouse) após a palavra "corretamente" e optar por inserir uma "quebra de página" (Ctrl+Enter), todo o texto posicionado após o sinal de intermitência irá ser enviado para uma próxima página.

18. O botão , constante na "Barra de Ferramentas de Formatação" do Writer, caso utilizado em uma linha do texto, previamente selecionada, irá preencher com a cor escolhida todo o parágrafo da respectiva linha selecionada.

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19. A numeração exibida ao lado do texto, que foi

digitado no BrOffice Writer, indica a presença do recurso contagem de parágrafos.

20. Para selecionar o parágrafo, conforme mostrado na

figura, podemos pressionar por quatro vezes o mouse sobre o parágrafo. Se pressionarmos o mouse cinco vezes estaremos selecionando todo documento.

21. Podemos observar que o cursor encontra-se após a

palavra “realizadas” (l.10), caso o usuário pressione as teclas de atalho CTRL+Backspace a palavra inteira a esquerda do cursor será apagada.

22. Podemos observar que o cursor encontra-se no final do parágrafo, caso o usuário pressione as teclas de atalho CTRL+Shift+Backspace todo o parágrafo será apagado. Com relação aos conceitos de informática, ambientes operacionais e aplicativos usados para a criação de textos, planilhas eletrônicas e apresentações, julgue os itens a seguir.

23. O Calc é um aplicativo incluído na suíte de pacote de

software do BROffice e disponibilizado gratuitamente para uso a partir de um modelo de troca, no qual, se o usuário concordar em contribuir com adaptações e mudanças nos programas, ele poderá então receber um conjunto de cópias assim que as mudanças forem aceitas.

24. O editor de texto Writer do BROffice, disponível para

download na Internet, tem a desvantagem de não permitir a gravação de dados em formatos comerciais, tal como o PDF, uma vez que não é possível integrar funcionalidades desse ambiente com outros softwares proprietários.

25. No BrOffice Writer, a opção Salvar tudo permite

salvar todos os arquivos correntemente abertos, e a opção Recarregar permite desfazer as alterações feitas em um documento, recuperando o estado original de quando ele foi aberto.

Resp. Resp. Resp.

01 10 19

02 11 20

03 12 21

04 13 22

05 14 23

06 15 24

07 16 25

08 17

09 18 GABARITO

Professor Marco Guimarães