Apostila Nr10 Sep Rev00

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  • 8/22/2019 Apostila Nr10 Sep Rev00

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    CURSO DE NR-10 COMPLEMENTAR

    (SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA)

    INSTRUTOR Gilzemberg Nunes

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    NR 10 Complementar Segurana em instalaes e servios em eletricidade

    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    SUMRIO

    1 INFORMAES GERAIS...........................................................................................3

    2 ORGANIZAO DO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA........................................5

    3 ORGANIZAO DO TRABALHO..............................................................................12

    4 CONDUTA PROFISSIONAL E SEGURANA DO TRABALHO...................................21

    5 CONDIES IMPEDITIVAS, RISCOS E PREVENES..........................................26

    6 PROCEDIMENTOS DE TRABALHO.........................................................................48

    7 PROTEO POSTURAS E SEGURANA................................................................58

    8 ACIDENTES E RESPONSABILIDADES....................................................................68

    Referncias................................................................................................................ 74

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    1 INFORMAES GERAIS

    O curso de NR-10 complementar atende s exigncias da norma regulamenta-

    dora NR 10, de 07 de dezembro de 2004, que estabelece os requisitos e condies m-

    nimas objetivando a implementao de medidas de controle e sistemas preventivos, de

    forma a garantir a segurana e a sade dos trabalhadores que, direta ou indiretamente,

    interajam em instalaes eltricas e servios com eletricidade.

    Desde a publicao do novo texto da NR-10, por intermdio da Portaria 598/04,

    do Ministrio do Trabalho e Emprego, aumentou de forma espetacular o interesse so-

    bre a segurana em instalaes e servios com eletricidade.

    Este curso complementar visa desenvolver competncias que permitam ao par-

    ticipante reconhecer, avaliar, prevenir e controlar os riscos profissionais decorrentes do

    trabalho com eletricidade no sistema eltrico de potencia e em suas proximidades.

    Esperamos que esse material seja de utilidade para formao de profissionaismais competentes e compromissados com as normas de segurana.

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    CONTEDO PROGAMTICO

    1. Organizao do Sistema Eltrico de Potencia SEP.2. Organizao do trabalho:a. programao e planejamento dos servios;b. trabalho em equipe;c. pronturio e cadastro das instalaes;d. mtodos de trabalho; ee. comunicao.

    3. Aspectos comportamentais.4. Condies impeditivas para servios.5. Riscos tpicos no SEP e sua preveno:a. proximidade e contatos com partes energizadas;b. induo;c. descargas atmosfricas;d. esttica;e. campos eltricos e magnticos;f. comunicao e identificao; eg. trabalhos em altura, mquinas e equipamentos especiais.6. Tcnicas de anlise de Risco no S E P

    7. Procedimentos de trabalho anlise e discusso.8. Tcnicas de trabalho sob tenso:a. em linha viva;b. ao potencial;c. em reas internas;d. trabalho a distncia;e. trabalhos noturnos; ef. ambientes subterrneos.9. Equipamentos e ferramentas de trabalho (escolha, uso, conservao, verificao,ensaios).10. Sistemas de proteo coletiva.

    11. Equipamentos de proteo individual.12. Posturas e vesturios de trabalho .13. Segurana com veculos e transporte de pessoas, materiais e equipamentos.14. Sinalizao e isolamento de reas de trabalho.15. Liberao de instalao para servio e para operao e uso.16. Treinamento em tcnicas de remoo, atendimento, transporte de acidentados.17. Acidentes tpicos Anlise, discusso, medidas de proteo.18. Responsabilidades.

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    2 ORGANIZAO DO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA

    O sistema de produo e transmisso de energia eltrico no Brasil um siste-

    ma hidrotrmico de grande porte, com forte predominncia de usinas hidreltricas e

    com mltiplos proprietrios.

    formado pelas empresas das regies Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e

    parte da Regio Norte.

    Apenas 3,4% da capacidade de produo de eletricidade do pas encontra-se fora do

    SIN, em pequenos sistemas isolados, localizados principalmente na bacia amaznica.

    FAIXAS DE TENSO

    Tenso de transmisso: 138 a 750KV

    Tenso de subtransmisso: 34,5 a 138KV

    Tenso de distribuio primria: 13,8 a 34,5KV

    Tenso de distribuio secundria: 127/220/380/440V

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    Mas, o que o sistema eltrico de potncia (SEP)?

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    So o conjunto das instalaes e equipamentos destinados gerao, trans-

    misso e distribuio de energia eltrica, at medio inclusive.

    O sistema eltrico de potencia tem a funo de fornecer energia eltrica aos

    usurios, grandes ou pequenos, com a qualidade adequada no momento em que for

    solicitada.

    80% da produo total so feitas pelas usinas hidreltricas, 11% so produzi-

    das pelas termeltricas e apenas 9% gerado por outros processos.

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    Gerao - Usinas hidreltricas

    As usinas hidreltricas utilizam a energia me-

    cnica das guas para gerar energia eltrica.

    Gerao Usina Solar

    As Usinas Solares geram energia eltrica a partir da

    energia radiante do sol.

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    Gerao - Usinas termeltricas

    As usinas termeltricas produzem energia eltrica atravs da produo de vapor.

    Elas podem ser movidas a energia nuclear, gs ou carvo.

    Complexo Angra dos Reis RJ (nuclear) UTE TERMOAU RN (gs)

    Gerao - Usina Elica

    As Usinas Elicas produzem energia eltrica atravs da fora dos ventos.

    Parque Elico de Osrio Rio Grande do Sul

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    Transmisso

    O Sistema de Transmisso Interligado Nacional, nas tenses de 230 kV a 750 kV,

    composto de:

    Cerca de 77.640 km de linhas de transmisso; e

    Capacidade de transformao acima de 176.000 MVA, instalados em cerca de

    320 subestaes.

    As linhas de transmisso no Brasil costuma ser extensas porque as grandes usinas hi-

    dreltricas geralmente esto situadas a distncias considerveis os centros consumido-

    res de energia.

    Hoje o pas est quase que totalmente interligado, de norte a sul. Apenas Amazonas,

    Roraima, Acre, Amap, Rondnia e parte do Estado do Par ainda no fazem parte do

    sistema interligado de eletrificao.

    Nestes locais o abastecimento feito por pequenas usinas termeltricas ou por usinas

    hidreltricas situadas prximas s suas capitais.

    O sistema interligado de eletrificao permite que as diferentes regies permutem

    energia entre si, quando uma delas apresenta queda no nvel dos reservatrios.

    Como o regime de chuvas diferente nas regies Sul,

    Sudeste, Norte e Nordeste, os grandes troncos (linhas de

    transmisso da mais alta tenso 500kV ou 750kV) pos-

    sibilitam que os pontos com produo insuficiente de

    energia sejam abastecidos por centros de gerao em

    situao favorvel.

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    Distribuio

    A distribuio de energia eltrica o segmento do setor eltrico que compreende

    os potenciais aps a transmisso e vai das

    subestaes de distribuio entregando ener-

    gia eltrica para os clientes.

    A distribuio de energia eltrica aos cli-entes realizada nos seguintes potenciais:

    Mdios clientes abastecidos por tenso

    de 11,9/13,8 e 23kv;

    Cliente residncias, comerciais e industriais at a potncia de 75KVA (o abas-

    tecimento de energia realizado no potencial de 127, 220, 380 e 440 Volts);

    Distribuio subterrnea no potencial de 24 kV.

    ONS Operados Nacional do Sistema Eltrico

    O ONS responsvel pela coordenao e controle da operao das instala-

    es de gerao e transmisso de energia eltrica no Sistema Interligado Nacional

    (SIN), sob a fiscalizao e regulao da Agncia Nacional de Energia Eltrica (ANE-

    EL).

    Caractersticas do Sistema Eltrico

    Diagrama unifilares;

    Subestaes Distribuio;

    Geradores de emergncia para caixas de locao.

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    3 ORGANIZAO DO TRABALHO

    Antes de iniciar de trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior imedi-

    ato e a equipe, responsveis pela execuo do servio, devem realizar uma avaliao

    prvia, estudar e planejar as atividades e aes a serem desenvolvidas, de forma a

    atender os princpios tcnico bsicos e as melhores tcnicas de segurana em eletrici-

    dade aplicveis ao servio.

    Programao e planejamento dos servios

    Programa de Preveno de Riscos Ambientais - PPRA

    A obrigatoriedade de elaborao e implementao do PPRA visa preservao

    da sade e da integridade dos trabalhadores, por meio da antecipao, do reconheci-

    mento, da avaliao e controle da ocorrncia de riscos ambientais existentes ou quevenham a existir no ambiente de trabalho, tendo em considerao a proteo do meio

    ambiente e dos recursos naturais.

    O PPRA dever incluir:

    Antecipao e reconhecimento dos riscos;

    Estabelecimento de prioridades e metas de avaliao e controle;

    Avaliao dos riscos e da exposio dos trabalhadores;

    Implantao de medidas de controle e avaliao de sua eficcia;

    Monitoramento da exposio aos riscos;

    Registro e divulgao dos dados.

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    Riscos ambientais

    Consideram-se riscos ambientais os agentes fsicos, qumicos e biolgicos

    existentes nos ambientes de trabalho que, funo de sua natureza, concentrao ou

    intensidade e tempo de exposio, so capazes de causar danos sade do trabalha-

    dor.

    Agentes fsicos:

    Rudo,

    Vibraes,

    Presses anormais,

    Temperaturas extremas,

    Radiaes ionizantes,

    Radiaes no ionizantes,

    Infrassom e ultrassom.

    Agentes qumicos

    So substncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo

    pela via respiratrio, por contato ou serem absorvidos pelo organismo, atravs da pele

    ou por ingesto:

    Poeiras,

    Fumos

    Nvoas,

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    Neblinas,

    Gases ou vapores.

    Organizao do trabalho

    A organizao do trabalho deve ser adequada s caractersticas psicofisiolgi-

    cas dos trabalhadores e natureza do trabalho a ser executado.

    A organizao do trabalho, para efeito da NR 17, deve levar em considerao, no m-

    nimo:

    As normas de produo;

    O modo operatrio;

    A exigncia de tempo;

    A determinao do contedo de tempo;

    O ritmo de trabalho;

    O contedo das tarefas.

    Atividades que exijam sobrecarga muscular esttica ou dinmica

    Pescoo, ombros, dorso e membros superiores inferiores.

    I. Anlise ergonmica do trabalho.

    II. No permitido oferecer vantagens ao trabalhador em trocade sacrifcio.

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    III. Devem ser includas pausas para descanso adequadas aoesforo.

    A seleo do(s) EPI(s) adequado(s) deve levar em conta:

    I. A adequao tcnica ao risco ao exposto;

    II. A atividade exercida;

    III. A eficincia necessria;IV. O controle da exposio ao risco;

    V. O conforto oferecido, segundo avaliao do trabalhador.

    NR 9 -9.3.5.5a

    Trabalho em equipe

    Os servios em instalaes eltricas energizadas em AT, bem como aqueles executa-

    dos no Sistema Eltrico de Potncia SEP, no podem ser realizados individualmente.

    Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior imediato e a

    equipe devem:

    I. Realizar uma avaliao prvia.

    II. Estudar as atividades.

    III. Planejar as atividades e aes a serem desenvolvidas

    no local.

    IV. Atender os princpios tcnicos bsicos.

    V. Atender as melhores tcnicas de segurana aplic-veis ao servio.

    NR 10 10.7.5

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    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    Toda equipe deve ter um trabalhador em condies de exercer a superviso e a condu-

    o dos trabalhados.

    NR 10 10.11.6

    A alternncia de atividades deve considerar a anlise de riscos das tarefas e a compe-

    tncia dos trabalhadores envolvidos, de forma a garantir a segurana.

    NR 10 10.11.8

    Pronturio de instalaes eltricas

    Os documentos do pronturio sero elaborados por profissional habilitado.

    NR 10 10.2.7

    (Tcnico ou Engenheiro, conforme Resoluo 218/73 do CONFEA).

    O pronturio ser organizado e atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente

    designada pela empresa.

    O pronturio deve permanecer disposio dos eletricistas.

    NR 10 10.2.6

    Exigncias s empresas com carga instalada at 75 kW

    I. Diagramas unifilares atualizados das instalaes eltricas.

    II. Especificaes do sistema de aterramento.

    III. Especificaes dos dispositivos de proteo.

    NR 10 10.2.3

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    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    IV. Relatrio tcnico das inspees atualizadas, com recomendaes e cro-

    nogramas de adequaes, contemplando as alneas a a f.

    NR 10 10.2.4.g

    V. Procedimento tcnico e administrativo de segurana e sade e medidas

    de controle.

    NR 10 10.2.4.g

    VI. Documentao das inspees e medies do sistema de proteo contra

    descargas atmosfricas e aterramentos eltricos.

    NR 10 10.2.4.b

    VII. Especificao dos equipamentos de proteo coletiva e individual e o fer-

    ramental.

    NR 10 10.2.4.b

    VIII. Documentao comprobatria da qualificao, habilitao, capacitao,

    autorizao dos trabalhadores e dos treinamentos realizados.

    NR 10 10.2.4.d

    IX. Resultados dos testes de isolao eltrica de EPIs e EPCs.

    NR 10 10.1.4.e

    X. Certificaes dos equipamentos e materiais eltricos em reas classifica-

    das.

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    NR 10 10.2.4.f

    Empresas que operam em instalaes ou equipamentos integrantes o SEP

    Acrescentar ao pronturio os seguintes documentos:

    Descrio dos procedimentos para emergncias.

    NR 10 10.2.5.a

    Certificao dos equipamentos de proteo coletiva e individual

    NR 10 10.2.5.b

    Pronturio contemplando as alneas a, c, d e e, do item 10.2.4 e alneas

    a e b do item 10.2.5.

    NR 10 10.2.5.1

    Procedimentos e instrues tcnicas e administrativas de segurana e sade,

    implantadas e relacionadas a esta NR e descrio das medidas de controle.

    NR 10 10.2.4.a

    Especificao dos equipamentos de proteo coletiva individual e o ferramen-

    tal.

    NR 10 10.2.4.c

    Documentao comprobatria da qualificao, habilitao, capacitao, autori-

    zao dos trabalhadores e dos treinamentos realizados.

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    NR 10 10.2.4.d

    Resultados dos testes de isolao eltrica realizados em equipamentos de pro-

    teo individual e coletiva.

    NR 10 10.2.4.e

    Descrio dos procedimentos para emergncias.

    NR 10 10.2.5.a

    Certificaes dos equipamentos de proteo coletiva e individual.

    NR 10 10.2.5.b

    Documentao tcnica de SPDA necessria

    Estudo de viabilidade tcnica com definio da necessidade do SPDA e do seurespectivo nvel de proteo.

    Especificao dos materiais.

    Diagramas em escala mostrando as dimenses e as posies de todos oscomponentes do SPDA, inclusive eletrodos de aterramento.

    Para eletrodos no naturais: resistividade do solo, estratificaes do solo comnmero de camadas, a espessura e o valor da resistividade de cada uma.

    Relatrio com registro dos valores medidos de resistncia de aterramento, quedever ser atualizado nas inspees peridicas ou em quaisquer modificaesou reparos SPDA.

    Mtodos de trabalho

    Existem diferentes mtodos para executar uma mesma tarefa. Para a es-

    colha do mtodo de trabalho deve-se considerar:

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    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    Logstica do trajeto (viagem ao local):

    1. Menor tempo;

    2. Menor custo; e

    3. Menor risco

    Pesquisa de maior produtividade, garantida a segurana.

    Delegao de tarefas, de acordo com as habilidades de cada profissional.

    Investigao sobre riscos e suas consequncias.

    Ordenao das etapas de uma determinada atividade.

    Instruo aos trabalhadores.

    Considerao quanto ao tempo de retorno sede da empresa.

    Trabalhado em linhas desenergizadas

    Os servios de manuteno em circuitos eltricos devem ser executados prefe-

    rencialmente em circuitos desenergizados, com excees para:

    Os casos onde a extra baixa tenso tecnicamente invivel;

    O circuito alimente cargas que no podem ser desligadas

    por motivo de segurana.Os trabalhos executados em circuitos energizados devem ser executados ape-

    nas por pessoal autorizado, que tenham concludo o curso complementar da NR10 e

    devem ser realizados com a utilizao de procedimentos especficos.

    Comunicao

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    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    Todo trabalhador em instalaes eltricas energizadas em AT, bem como

    aqueles envolvidos em atividades no SEP devem dispor de equipamento que permita a

    comunicao permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de ope-

    rao durante a realizao do servio.

    NR 10 10.7.9

    4 CONDUTA PROFISSIONAL E SEGURANA NO TRABALHO

    A garantia da dignidade humana envolve, entre outros aspectos, a segurana

    no trabalho.

    Exigir uma forma mais saudvel para o exerccio do trabalho no pode ser considerado

    algo suprfluo: um direito e deve ser compromisso de todos.

    A segurana no trabalho envolve a cooperao entra trabalhadores, empresa e socie-

    dade.

    O trabalhador deve:

    Estar atento aos seus direitos;

    Praticar as normas existentes;

    Ter conduta profissional adequada.

    A empresa deve:

    Cumprir as normas existentes;

    Valorizar a qualidade dos sistemas de segurana no trabalho.

    A sociedade deve:

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    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    Fiscalizar o cumprimento das normas;

    Monitorar os impactos das atividades industriais no meio ambiente.

    A segurana no trabalho , pois, um compromisso de todos:

    Trabalhadores;

    Empresa;

    Sociedade.

    Aprendizagem contnua

    Para valorizar e praticar condutas adequadas sade e segurana no trabalho

    preciso estar consciente da sua importncia.

    Portanto, estar sempre aprendendo e conhecendo mais sobre a segurana notrabalho condio indispensvel.

    A aprendizagem contnua propicia:

    Valorizao e atualizao do conhecimento;

    Ampliao das habilidades no manuseio de ferramentas;

    Maior segurana na execuo de tarefas prticas;

    Aprimoramento da noo de tempo de execuo de servio.

    Conduta e postura social

    Aspectos a ressaltar:

    Capacidade de trabalhar em equipe;

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    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    Cidadania e solidariedade;

    Desenvoltura no convvio social;

    Competncia para orientar colegas;

    Organizao e delegao de tarefas;

    Participao com procedimento ativo

    O profissional...

    Executa?

    Demonstra motivao?

    curioso?

    Questiona?

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    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    Participao com procedimento solidrio

    O profissional...

    Colabora com os colegas e superiores?

    Apresenta atitude de estmulo aos outros?

    Assiduidade

    A assiduidade um comportamento que demonstra respeito pelos companhei-

    ros e compromisso com o trabalho.

    Pontualidade

    A pontualidade um exerccio de responsabilidade profissional.

    Pontualidade ...

    Cumprir com os horrios marcados;

    Compromisso de entrega dos servios nos prazos estabelecidos

    Conduta profissional

    Zelo

    O profissional...

    Manuseia os equipamentos com cuidado?

    Utiliza o(s) instrumento(s) ou ferramental adequado(s)?

    Atitude de preveno

    O profissional...

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    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    Preocupa-se com a periculosidade?

    Cuida da sua integridade e da dos seus colegas?

    Concentrao

    O profissional...

    Erra nas tarefas por falta de ateno?

    Prejudica o andamento da tarefa por distrao?

    Discrio

    O profissional...

    Tem atitudes deselegantes com os colegas?

    Desdenha a dvida de colegas?

    Competncia

    O profissional...

    Aprende com os acertos e erros?

    Busca aperfeioamentos nas tarefas?

    Busca constantemente o conhecimento nas tarefas?

    L todo o roteiro antes de iniciar a tarefa?

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    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    Habilidade

    Segurana

    O profissional...

    Busca a segurana na execuo das tarefas?

    Tem insegurana ou medo ao executar servios?Destreza

    O profissional...

    Aprimora a sua destreza para reduzir tempo?

    Faz improvisaes com criatividade e responsabilidade?

    A participao profissional em equipes de trabalho deve contribuir para..

    O fortalecimento da cidadania;

    A ampliao da competncia tcnica;

    A melhoria do relacionamento social e profissional.

    5 CONDIES IMPEDITIVAS, RISCOS E PREVENES

    Os servios em instalaes energizadas, ou em suas proximidades, devem ser

    suspensos de imediato na iminncia de ocorrncia que possa colocar os trabalhadores

    em perigo.

    NR 10 10.6.3

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    NR 10 Complementar Segurana em instalaes e servios em eletricidade

    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    Sempre que inovaes tecnolgicas forem implementadas ou para a entrada

    em operaes de novas instalaes ou equipamentos eltricos devem ser previamente

    elaboras anlises de risco, desenvolvidas com circuitos desenergizados, e respectivos

    procedimentos de trabalho.

    NR 10 10.6.4

    O responsvel pela execuo do servio deve suspender as atividades quandoverificar situao ou condio de risco no prevista, cuja eliminao ou neutralizao

    imediata no seja possvel.

    NR 10 10.6.5

    Servios no SEP e energizados em AT, no podem ser realizados individual-

    mente.

    NR 10 10.7.3

    Todo trabalho energizado em AT e no SEP somente pode ser realizado com

    ordem de servio especfica para data e local, assinada por superior responsvel pela

    rea.

    NR 10 10.7.4

    Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recu-

    sa, sempre que constarem riscos graves e iminentes para sua segurana e sade ou ade outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierrquico, que

    diligenciar as medidas cabveis.

    NR 10 10.14.1

    Para estudar os riscos tpicos no SEP e sua preveno, sero abordados os temas:

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    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    1. Proximidade e contato com partes energizadas;

    2. Induo;

    3. Descarga atmosfrica;

    4. Esttica;

    5. Campos eltricos e magnticos;

    6. Comunicao e identificao;

    7. Trabalhos em altura, mquinas e equipamentos especiais.

    Proximidade e contatos com partes energizadas

    Trabalho em proximidade

    Trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada, ainda

    que seja com uma parte de seu corpo ou com extenses condutoras, representadas

    por materiais, ferramentas ou equipamentos que manipule.

    NR 10 Glossrio - item 28

    As intervenes em instalaes eltricas com tenso igual ou superior a 50

    Volts em corrente alternada ou superior a 120 Volts em corrente contnua somente po-

    dem ser realizadas por trabalhadores autorizados.

    NR 10 10.6.1

    Os trabalhadores que realizarem este tipo de servio devem receber treinamen-

    to de segurana para trabalhas com instalaes eltricas energizadas, com currculo

    mnimo, carga horria e demais determinaes estabelecidas no Anexo II da NR 10.

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    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    NR 10 10.6.1.1

    Zona de Risco: Entorno de parte condutora energizada, no segregada, acessvel in-

    clusive acidentalmente, de dimenses estabelecidas de acordo com o nvel de tenso,

    cuja aproximao s permitida a profissionais autorizados e com a adoo de tcni-

    cas e instrumentos apropriados de trabalhos.

    NR 10 Glossrio - 30

    Equipamento Segredado: Equipamento tornado inacessvel por meio de invlucro ou

    barreira.

    NR 10 Glossrio 9

    Zona Controlada: Entrono de parte condutora energizada, no segregada acessvel,

    de dimenses estabelecidas de acordo com o nvel de tenso, cuja aproximao s

    permitida a profissionais autorizados.

    NR 10 Glossrio - 31

    Os trabalhos que exigem o ingresso na zona controlada com a rede energizada

    s devem ser realizados mediante procedimentos especficos, respeitando as distn-

    cias previstas no Anexo I da NR 10.

    NR 10 10.6.2

    Os trabalhadores com atividades no relacionadas s instalaes eltricas de-

    senvolvidas em zona livre e na vizinha da zona controlada, conforme define a NR 10,

    devem ser instrudos formalmente com conhecimentos que permitam identificar e avali-

    ar seus possveis riscos e adotar as precaues cabveis.

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    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    NR 10 10.8.9 (I 2)

    Tabela para faixas

    de tenses usuais

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    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    Induo

    No caso de bandejas, leitos, prateleiras e suportes horizontais, no se reco-

    menda o uso de materiais magnticos quando estes estiverem sujeitos induo signi-

    ficativa de corrente.

    NBR 5410 item 6.2.11.3

    Para a reduo dos efeitos da induo de sobretenses e interferncias ele-

    tromagnticas, so apresentadas as seguintes medidas:

    o Separao adequada, por distanciamento ou blindagem, entre as linhas de

    energia e as linhas de sinal, bem como seu cruzamento em ngulo reto.

    NBR 5410 5.4.3.5.f

    o Utilizao de cabos blindados para o trfego de sinais.

    NBR 5410 5.4.3.5.i

    Descargas atmosfricas

    A descarga atmosfrica:

    o um fenmeno da natureza absolutamente imprevisvel e aleatrio, tanto em

    relao s suas caractersticas eltricas (intensidade de corrente, tempo de du-

    rao, etc.), como em relao aos efeitos destruidores decorrentes de sua inci-

    dncia sobre as edificaes;

    o uma descarga eltrica de origem atmosfrica (raio), entre uma nuvem e a

    terra ou entre nuvens, consistindo em um ou mais impulsos de centenas de qui-

    loampres (kA).

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    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    Proteo s redes de distribuio

    As descargas atmosfricas causam srias perturbaes nas redes areas de

    transmisso e distribuio de energia eltrica, alm de provocarem danos materiais nas

    construes atingidas por elas, sem contar os riscos de vidas a que pessoas e animais

    ficam submetidas.

    Elas induzem surtos de tenso nas redes areas de transmisso e distribuiodas concessionrias de energia eltrica, obrigando utilizao de cabos-guarda ao longo

    das linhas de tenso mais elevada e para-raios a resistor no linear para a proteo de

    equipamentos eltricos instalados nesses sistemas.

    Proteo s edificaes

    Quando as descargas eltricas atmosfricas entram em contato direto com

    quaisquer tipos de construo, tais como edificaes, tanques metlicos de armaze-

    namento de lquidos isolados da terra, partes estruturais ou no de subestaes, so

    registrados grandes danos materiais que poderiam ser evitados casos essa constru-

    es estivessem protegida adequadamente por sistemas de proteo contra descargas

    atmosfricas SPDA.

    Observar as diversas prescries da NBR 5410 Instalaes Eltricas em

    Baixa Tenso e NBR 5419 Proteo de estruturas contra descargas atmosfricas.

    Algumas questes

    o O que um para-raios?

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    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    Para-raios um SPDA que como objetivo encaminhar a energia do raio desde

    o ponto em que ele atinge a edificao at o ponto de disperso (aterramento), o mais

    rpido e mais seguro possvel.

    o Qual a norma que regulamenta os SPDAs?

    NBR 5419/2001 da ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas).

    o O seu uso obrigatrio?

    Sim, de acordo com o Cdigo de Defesa do Consumidor, seo IV, artigo 39,

    inciso 8, todo servio ou fornecimento de material dever atender s exigncias das

    normas da ABNT.

    o Como saber se uma edificao precisa de proteo?

    O anexo B, na NBR 5419, define o Clculo de Necessidade de SPDA, que uma orientao para se fazer o clculo estatstico de determinao da necessidade ou

    no de proteo.

    Proteo do indivduo

    Durante as tempestades muitas pessoas sentem medo na presena das des-

    cargas atmosfricas, procurando proteo em locais muitas vezes imprprios, sob o

    ponto de vista de segurana.

    Em caso de tempestade deve-se:

    o retirar as pessoas dos locais molhados;

    o evitar local aberto;

    o evitar locais elevados;

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    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    o abandonar os topos nas construes;

    o evitar abrigar-se embaixo de rvores, principalmente evitar deitar-se em

    posio radial rvore.

    Para proteo do indivduo, pode-se considerar como situaes ou abrigo:

    o qualquer estrutura que possua proteo contra descargas atmosfricas;

    o grandes estruturas de concreto, mesmo sem SPDA;

    o tneis, estaes de metr, passarelas subterrneas;

    o vias pblicas com edificaes elevadas.

    Caso necessrio, as edificaes devem estar protegidas das descargas atmos-

    fricas, aqui entendidas como surtos externos, nas seguintes formas:

    oSPDA Sistemas de Proteo contra Descargas Atmosfricas

    i. convencional

    ii. estrutural

    oDPS Dispositivo de Proteo contra Surtos

    SPDA Sistemas de Proteo contra Descargas Atmosfricas

    O tipo e o posicionamento do SPDA devem ser estudados no estgio de projeto

    da edificao, de forma a:

    o tirar o mximo proveito dos elementos condutores da prpria estrutura;

    o facilitar o projeto e a construo de uma instalao integrada.

    o proporcionar melhor aspecto esttico;

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    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    o aumentar a eficincia do SPDA;

    o minimizar custos.

    SPDA convencional

    O SPDA convencional formado por uma infraestrutura dedicada a encaminhar

    a descarga atmosfrica, de forma segura, o mais rpido possvel ao solo. composto:

    Captor:

    Natural (coberturas metlicas) ou no natural (elemento metlico com haste condutora)

    tem como funo receber a descarga e distribu-la para as descidas.

    Mastro ou haste:

    o suporte para o captor no natural.

    Captor:

    base de fixao do mastro ou da haste.

    Condutor de descida:

    o condutor metlico que faz a ligao entre o mastro e o eletrodo de terra.

    Eletrodos de terra:

    So elementos metlicos, instalados verticalmente ou horizontalmente e responsveis

    pela disperso da corrente eltrica da descarga no solo.

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    SPDA estrutural

    O SPDA estrutural utiliza componentes da estrutura

    da edificao que desempenham uma funo de proteo

    contra descargas atmosfricas, mas que no so instalados

    especificamente para este fim.

    Exemplos de componentes estruturais:

    coberturas metlicas utilizadas como captores;

    pilares metlicos ou armaduras de ao do concreto utilizadas como condutores

    de descida;

    armaduras de ao das fundaes utilizadas como eletrodos de aterramento.

    DPS Dispositivo de Proteo contra Surtos

    Para atuar contra sobretenses provocadas por descargas atmosfricas diretas

    sobre a edificao ou em suas proximidades, os DPSs devem ser instalados no ponto

    de entrada da linha na edificao.

    NBR 5410 6.3.5.2.1.b

    DPS: Dispositivo destinado a prover proteo contra sobretenes transitrias nas ins-

    talaes de edificaes, cobrindo tanto as linhas de energia, quanto as linhas de sinal.

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    Proteo contra sobretenses

    Nos casos a seguir, deve ser provida proteo contra sobretenses transitrias.

    o Quando a instalao for alimentada por linha total ou parcialmente area, ou

    incluir ela prpria linha area, e se situar em regio por condies de influncias

    externas AQ2 (mais de 25 dias trovoados por ano).

    o Quando a instalao se situar em regio sob condies de influncias externas

    AQ3.

    NBR 5410/2004

    Uso do DPSs

    A disposio dos DPSs deve respeitar os seguintes critrios:

    o Quando o objetivo for proteo contra sobretenses de origem atmosfrica

    transmitidas pela linha externa de alimentao, bem como a proteo contra so-

    bretenses de manobra, os DPSs devem ser instalados junto ao ponto de entra-

    da da linha na edificao ou no quadro de distribuio principal, localizado o

    mais prximo possvel do ponto de entrada; ou

    o Quando o objetivo for proteo contra sobretenses provocadas por descar-

    gas atmosfricas diretas sobre a edificao ou em suas proximidades, os DPSs

    devem ser instalados no ponto de entrada da linha na edificao.

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    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    DPS Dispositivo de Proteo de Surto para linha de sinais

    (Proteo contra sobretenses transitrias em linhas de sinal)

    Toda linha externa de sinal, seja de telefonia, de comunicao de dados, de

    vdeo ou qualquer outro sinal eletrnico, deve ser provida de proteo contra surtos nos

    pontos de entrada e/ou sada da edificao.

    NBR 5410 5.4.2.2.1

    importante a proteo contra surtos tambm ao longo da instalao interna e

    junto aos equipamentos mais sensveis.

    NBR 5410 5.4.2.2.2

    No caso de linhas de sinal, quando a conexo da blindagem ou capa metlica

    equipotencializao puder suscitar rudo ou corroso eletroltica.

    NBR 5410 5.4.3.2

    A conexo atravs de DPS do tipo curto-circuitante deve se restringir a uma

    das extremidades da linha de sinal.

    Pontos a destacar

    Separao adequada, por distanciamento ou blindagem, das linhas de energia

    e de sinal em relao aos condutores de descida do sistema de proteo contra des-

    cargas atmosfricas.

    NBR 5410/2004 5.4.3.5.g

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    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    Toda edificao deve dispor de uma infraestrutura de aterramento, denominada

    eletrodo de aterramento. Das diversas opes admitidas: preferencialmente, yso das

    prprias armaduras do concreto das fundaes.

    NBR 5410/2004 6.4.1.1.1.a

    O acesso terra e a utilizao adequada das armaduras metlicas das funda-

    es como eletrodo de aterramento podem no ser possveis aps o incio dos traba-lhos de construo. A natureza e a resistividade do solo devem ser consideradas no

    estgio inicial do projeto. Este parmetro pode ser til para dimensionar o subsistema

    de aterramento, que pode influenciar certos detalhes do projeto civil das fundaes.

    NBR 5419 SPDA 4.5

    Durante a elaborao de projeto de construo, visando evitar trabalhos des-

    necessrios, primordial que haja entendimentos regulares entre os projetistas do

    SPDA, os arquitetos e os construtores da estrutura.

    NBR 5419 SPDA 4.6

    Periodicidade das inspees do SPDA

    o Inspeo visual: deve ser realizada anualmente.

    o Inspees completas:

    Devem ser realizadas:

    o A cada 5 anos: residenciais, comerciais, administrativas, agrcolas

    ou industriais, sem reas classificadas;

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    o A cada 3 anos: frandes concentraes pblicas (hospitais, escolas,

    teatros, cinemas, estdios de esporte, centros comerciais e pavi-

    lhes), indstrias contendo reas com risco de exploso e depsi-

    tos de material inflamvel;

    o A cada 1 ano: depsitos de explosivos, ou em locais esposto cor-

    roso atmosfrica severa (regies litorneas, ambientes industriais

    com atmosfera agressiva etc.).

    NBR 5419 SPDA 6.3

    A medio de resistncia de aterramento pode ser realizada pelo mtodo de

    queda de potencial usando o medidor de resistncia de aterramento, voltme-

    tro/ampermetro ou outro equivalente.

    No admissvel a utilizao de multmetro (ohmmetro).

    NBR 5419 SPDA 6.4.d

    ESTTICA

    Os processos ou equipamentos susceptveis de gerar ou acumular eletricidadeesttica devem dispor de proteo especfica e de dispositivos de descarga eltrica.

    NR 10 -10.9.3

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    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    CAMPOS ELTRICOS E MAGNTICOS

    Efeitos em longo prazo em linhas de transmisso

    A Organizao Mundial de Sado concluiu que, at o momento, os dados dis-

    ponveis so insuficientes e inconsistentes, para prover um embasamento cientfico que

    estabelea maiores restries exposio de longo prazo aos campos eltricos e

    magnticos como fator de aumento do risco de cncer.

    COMUNICAO E IDENTIFICAO

    Comunicao (Acidente fatal)

    Em caso de ocorrncia de acidente fatal, obrigatria a adoo das seguintes

    medias:

    o Comunicar o acidente fatal, de imediato, autoridade policial competentee ao rgo regional do Ministrio do Trabalho em Emprego, que repas-

    sar imediatamente ao sindicato da categoria profissional o local da

    obra;

    o Isolar o local diretamente relacionado ao acidente, mantendo suas carac-

    tersticas at sua liberao pela autoridade policial competente e pelo

    rgo regional do Ministrio do Trabalho em Emprego.

    NR 18 -18.31.MT (I 4)

    A liberao do local poder ser concedida aps a investigao pelo rgo regi-

    onal competente do Ministrio do Trabalho e Emprego, que ocorrer num prazo mxi-

    mo de (72 setenta e duas) horas, contado do protocolo de recebimento da comunica-

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    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    o escrita ao referido rgo, podendo, aps esse prazo, serem suspensas as medidas

    referidas na alnea b do subitem 18.31.1.

    NR 18 18.31.1.1 (I 4)

    Identificao

    Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com identi-

    ficao da condio de desativao, conforme procedimento de trabalho especfico pa-

    dronizado.

    NR 10 10.7.7.1 (I 4)

    A empresa deve estabelecer sistema de identificao que permita a qualquer

    tempo conhecer a abrangncia da autorizao de cada trabalhador, qualificados ou ca-

    pacitados e os profissionais habilitados.

    NR 10 10.8.4 e 10.8.5 (I 4)

    TRABALHOS EM ALTURA, MQUINAS E EQUIPAMENTOS ESPECIAIS

    Escada

    Em alturas superiores a 2 metros do piso:

    o Obrigatoriedade do cinto de tipo paraquedista

    o Fixar escadas pela parte superior e pela base;

    o P da escada deslocada em da altura do ponto de

    apoio.

    NR 18 18.23.3

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    Andaimes

    Recomendaes quanto ao piso de trabalho dos andaimes:

    o Forrao completa;

    o Ser antiderrapante;

    o Estar nivelado;

    o Estar fixado de modo seguro e resistente.

    NR 18 18.15.3

    Andaimes de madeira

    Recomendaes quanto ao piso de trabalho dos andaimes:

    o Utilizar madeira boa qualidade, seca e sem ns e rachaduras que comprome-

    tam a sua resistncia.

    o Proibida a pintura para encobrir imperfeies.

    NR 18 18.15.5

    Andaimes de madeira at obras de trs pavimentos ou altura equivalente:

    o Podem ter o lado interno apoiado na edificao.

    NR 18 18.15.16

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    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    proibida, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilizao de escadas e outros

    meios para se atingirem lugares mais altos.

    NR 18 18.15.8

    A estrutura dos andaimes deve ser fixada construo por meio de amarrao e en-

    troncamento, de modo a resistir aos esforos a que estar sujeita.

    NR 18 18.15.17

    As torres dos andaimes no podem exceder, em altura, 4 (quatro) vezes a menor di-

    menso da base de apoio, quando no estaiadas.

    NR 18 18.15.18 (I 4)

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    Coberturas de proteo

    Elementos isolantes para trabalho de linha

    viva.

    Aterramento temporrio

    Equipamento

    de elevao

    (Guincho porttel)

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    Forrao Ferramentas

    (Lenos isolantes) (Esticadores para lanamento de linhas areas)

    Equipamentos Especiais

    Por razes de segurana, no devemos utilizar proteo contra sobrecargas em:

    o Circuitos de excitao de mquinas rotativas;

    o Circuitos de alimentao de eletroms para elevao de cargas;

    o Circuitos secundrios de transformao de corrente;

    o Circuitos motores usados em servios de segurana (bombas de incndio, sis-temas de extrao de fumaa etc.).

    Tcnicas de Anlise de Riscos

    As Tcnicas de Anlise de Riscos so determinadas pelo setor de segurana

    da empresa e podem variar de uma empresa para outra.

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    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    necessrio que os profissionais da rea de eletricidade contribuam com seus

    conhecimentos tcnicos, de forma a auxiliar o pessoal da segurana, para que se en-

    contre a melhore soluo no controle de riscos eltricos.

    Anlise Preliminar de Risco APR

    um mtodo simplificado utilizado para identificar fontes de risco, consequn-

    cias de acidentes e medidas de correo do risco ou de controle simples, sem grandeaprofundamento tcnico e gerando tabelas de fcil entendimento.

    Por ser um mtodo simplificado utilizado pelas empresas, sendo de fcil

    compreenso para o pessoal envolvido com servios eltricos.

    Categoria dos riscos

    Risco desprezvel: Se a falha que vier a ocorrer prejudicar o andamento do

    servio, sem, contudo produzir danos a equipamentos ou leses pessoais.

    Risco marginal: Se a falha que vier a ocorrer prejudicar o andamento do servi-

    o, sem, contudo causar danos e leses, podendo ser compensada ou controlada ade-

    quadamente.

    Risco crtico: Se a falha que vier a ocorrer prejudicar o andamento da ativida-

    de, causando danos e leses substanciais ou resultar num risco inaceitvel, necessi-

    tando de aes corretivas, imediatas.

    Risco catastrfico: Se a falha que vier a ocorrer provocar a paralisao da ati-

    vidade, resultando a sua perda total, leses e morte.

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    NR 10 Complementar Segurana em instalaes e servios em eletricidade

    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    Em todas as intervenes em instalaes eltricas devem ser adotadas medi-

    das preventivas de controle do risco eltrico e de outros riscos adicionais, mediante

    tcnicas de anlise de risco, de forma a garantir a segurana e a sade no trabalho.

    NR 10 10.2.1

    Fonte: http://www.bib.unesc.net/biblioteca/sumario/000030/000030DB.pdf

    Acesso em 12 de junho de 2012

    6 PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

    Anlise e discusso;

    Tcnicas de trabalho sob tenso;

    Equipamentos e ferramentas de trabalho.

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    NR 10 Complementar Segurana em instalaes e servios em eletricidade

    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    Anlise e discusso

    Os trabalhos que exigem o ingresso na zona controlada devem ser realizados

    mediante procedimentos especficos, respeitando as distncias previstas no Anexo I.

    NR 10 -10.6.2

    Todo trabalho em instalaes eltricas energizadas em AT, bem como aquelas

    que interajam com o SEP, somente pode ser realizado mediante ordem de servio es-

    pecfica para data e o local, assinada por superior responsvel pela rea.

    NR 10 10.7.4

    Os servios em instalaes eltricas devem ser planejados e realizados em

    conformidade com procedimentos de trabalho especficos, padronizados, com descri-

    o detalhada de cada tarefa, passo a passo, assinados por profissional que atenda ao

    que estabelece o item 10.8 desta NR.

    NR 10 10.11.1 (I 3)

    Os servios em instalaes eltricas devem ser precedidos de ordens de servi-

    o especificas aprovadas por trabalhador autorizado, contendo, no mnimo, o tipo, a

    data, o local e as referncias aos procedimentos de trabalho a serem adotados.

    NR 10 10.11.2 (I 2)

    Os procedimentos de trabalho devem conter, no mnimo, objetivo, campo de

    aplicao, base tcnica, competncias e responsabilidades, disposies gerais, medi-

    das de controle e orientaes finais.

    NR 10 10.11.3 (I 2)

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    NR 10 Complementar Segurana em instalaes e servios em eletricidade

    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    Modelo de OS10 ORDEM DE SERVIO

    Obs. Outras informaes podem ser acrescentadas, como o nome dos trabalhadores

    envolvidos, hora exata para o incio dos servios, condies impeditivas etc.

    Modelo de PT10 Procedimento de Trabalho

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    NR 10 Complementar Segurana em instalaes e servios em eletricidade

    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    Etapas

    1. Confrontar o local com a OS e com o PT.

    2. Avaliar posicionamento da escada e da corda.

    3. Observar a maneira correta de levantamento da escada.

    4. Fixar a extremidade superior da escada pelo mtodo distncia atravs de

    basto.

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    NR 10 Complementar Segurana em instalaes e servios em eletricidade

    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    5. Testar a firmeza da amarrao superior.

    6. Fixar a extremidade inferior da escada.

    7. Observar certeza de que o local de fixao da corda realmente seguro.

    8. Fixar a corda linha de vida pelo mtodo distncia com basto.

    9. Instalar o trava quedas observando a distncia da queda livre.

    10. Manter a postura para subir a escada com as duas mos livres, permitindo,apenas, o talabarte cruzando para o ombro oposto e uma corda de iamento de

    pea no outro ombro livre.

    11. Acrescentar outras etapas que se fizerem necessrias,

    As operaes elementares, como ligar e desligar circuitos eltricos, realizadas

    em baixa tenso, com materiais e equipamentos eltricos em perfeito estado de con-servao, adequados para operao, podem ser realizadas por qualquer pessoa no

    advertida.

    NR 10 10.6.1.2

    Servios em instalaes eltricas desligadas, mas com possibilidade de energi-

    zao, por qualquer meio ou razo, devem atender ao que estabelece o item 10.6 da

    NR 10, isto , devem ser tratadas como trabalho energizado.

    NR 10 10.5.4 (I 3)

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    NR 10 Complementar Segurana em instalaes e servios em eletricidade

    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    Linha viva

    Trabalho com luvas isolantes

    Mtodo de trabalho ao vivo no qual o trabalhador, com as

    mos protegidas por luvas isolantes e eventualmente com braos

    cobertos por mangas isolantes, executa seu trabalho em contato

    mecnico direto com as partes sob tenso. Normalmente um m-todo de trabalho para tenses at 36 KV.

    NBR 5460/92 3734

    Coberturas protetoras para postes Banqueta isolante

    Proteo isolante na instalao ou troca de postes. Tenso nominal: 40 KV e Carga nominal: 120 kg

    Coberturas protetoras para cruzetas.

    Cobertura protetora para isoladores de ancoragem, polimricos.

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    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    Cobertura protetora para chave fusvel.

    Funcionamento por contato direto na superfcie do basto sob en-

    saio, oferece leitura direta de APROVADO ou REPROVADO.

    Inspeo visual por insuflao das luvas isolantes de borracha.

    Instalaes de esferas de sinalizao area.

    Ferramentas isoladas

    Linha Viva em BT

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    NR 10 Complementar Segurana em instalaes e servios em eletricidade

    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    Ao potencial

    Mtodo de trabalho ao vivo no qual o trabalhador executa seu trabalho com as

    mos nuas, em contato (mecnico) com as partes sob tenso, aps ter sido elevado ao

    potencial do equipamento no qual ele est trabalhando.

    NBR 5460/92 3.735

    Embora a Norma 5460 descreva como trabalho com as mos nuas, na prtica

    so utilizadas luvas condutoras para proteo de cortes e arranhes e para que qual-

    quer corrente induzida fique confinada na luva.

    Normalmente um mtodo de trabalho para tenses acima de 69 kV.

    reas internas

    Os locais de servios eltricos, compartimentos e in-

    vlucros de equipamentos e instalaes eltricas so exclusi-

    vos para essa finalidade, sendo expressamente proibido utili-

    z-los para armazenamento ou guarda de quaisquer objetos.

    NR 10 10.4.4.1

    Para atividades em instalaes eltricas deve ser garantida ao trabalhador ilu-minao adequada e uma posio de trabalho segura, de acordo com a NR 17 - Ergo-

    nomia, de forma a permitir que ele disponha dos membros superiores livres para a rea-

    lizao das tarefas.

    NR 10 10.4.5

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    NR 10 Complementar Segurana em instalaes e servios em eletricidade

    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    O projeto de instalaes eltricas deve conside-

    rar o espao seguro, quanto ao dimensionamento e a

    localizao de seus componentes e as influncias ex-

    ternas, quando da operao e da realizao de servi-

    os de construo e manuteno.

    NR 10 10.3.3 (I 3)

    Trabalhos distncia

    Mtodo de trabalho ao vivo na qual o trabalhador permane-

    ce a uma distncia mnima especificada em relao s partes sob

    tenso e executa seu trabalho utilizando ferramentas intercambi-

    veis, fixadas numa extremidade de bastes adequados.

    NBR 5460/92 3.733

    Mtodo de trabalho para qualquer nvel de tenso.

    Ferramenta loadbuster

    Permite manobras sob carga de correntes de at 600 ampres nominais, (900

    ampres mximos) em sistemas de distribuio de at 34,5 kV.

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    NR 10 Complementar Segurana em instalaes e servios em eletricidade

    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    No h necessidade de um complexo procedimento envolvendo aberturas e

    fechamentos de linhas e disjuntores principais para permitir manobra sem carga.

    Normalmente, deve ser utilizada em chaves fusveis ou de faca, do mesmo fa-

    bricante ou adaptar as chaves j existentes com os ganchos necessrios.

    Trabalho noturno

    Perante a legislao trabalhista considerado perodo noturno...

    No trabalho urbano: entre 22 horas de um dia e 5 horas do dia seguinte.

    No trabalho agrcola: entre 21 horas de um dia e 5 horas do dia seguinte.

    No trabalho pecurio: entre 20 horas de um dia e 4 horas do dia seguinte.

    MTE-FAC

    Ambientes subterrneos

    Em ambientes subterrneos, alm da anlise e controle dos riscos eltricos,

    necessrio seguir as prescries referentes a servios em espaos confinados.

    Devem ser observadas, tambm, as questes de iluminao e ergonomia.

    Escolha, uso, conservao, verificao e ensaios

    Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com ma-

    teriais isolantes, destinados ao trabalho em alta tenso, devem ser submetidos a testes

    eltricos ou ensaios de laboratrio peridicos, obedecendo-se as especificaes do fa-

    bricante, os procedimentos da empresa e na ausncia desses, anualmente.

    NR 10 10.7.8

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    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    7. PROTEO, POSTURAS E SEGURANA

    I. Sistema de proteo coletiva;

    II. Posturas e vesturio de trabalho;

    III. Segurana com veculos e transportes de pessoas, matrias e equipamentos;

    IV. Sinalizao e isolamento de reas de trabalho

    V. Liberao de instalao para servio e para operao e uso

    I .Sistema de proteo coletiva

    Prescries gerais

    Em todos os servios executados em instalaes eltricas devem ser previstas

    e adotadas, prioritariamente, medidas de proteo coletivas aplicveis, mediantes pro-

    cedimentos, s atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurana e a

    sade dos trabalhadores.

    NR 10 10.2.8.1 (I 4)

    Na impossibilidade de implementao do estabelecido no subitem 10.2.8.2, de-

    vem ser utilizadas outras medidas de proteo coletiva, tais como: isolao das partes

    vivas, obstculos, barreiras, sinalizao, sistema de seccionamento automtico de ali-

    mentao, bloqueio do religamento automtico.

    NR 10 10.2.8.2.1 (I 2)

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    NR 10 Complementar Segurana em instalaes e servios em eletricidade

    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    Equipamento de proteo coletiva EPC

    todo dispositivo, sistema ou meio fsico ou mvel de abrangncia coletiva,

    destinado a preservar a integridade fsica e a sade dos trabalhadores usurios e ter-

    ceiros.

    Aterramento temporrio

    Destinado a garantir a energizao acidental em circuitos desenergizados prximos aos

    circuitos sob manuteno.

    Equipamentos de proteo individual EPIs

    Nos trabalhos em instalaes eltricas, quando as medidas de proteo coleti-

    va forem tecnicamente inviveis ou insuficientes para controlar os riscos, devem ser

    adotados equipamentos de proteo individual especficos e adequados s atividades

    desenvolvidas, em atendimentos ao disposto na NR 6.

    NR 10 10.2.9.1 (I 4)

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    NR 10 Complementar Segurana em instalaes e servios em eletricidade

    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    EPI

    Dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado proteo de

    riscos suscetveis de ameaar a segurana e a sade no trabalho.

    Os EPIs devem ser utilizados:

    o Quando esgotadas as possibilidades de adoo de soluo tcnica e deproteo coletiva;

    o Enquanto estas medidas estiverem em fase de implantao; e

    o Quando da existncia de risco inerente atividade ou ambiente.

    As vestimentas de trabalho devem ser adequadas s atividades, devendo con-

    templar a condutibilidade, inflamabilidade e influncias eletromagnticas.

    NR 10 10.2.9.2 (I 4)

    vedado o uso de adorno pessoal nos trabalhos com instalaes eltricas ou

    em suas proximidades.

    NR 10 10.2.9.3 (I 1)

    Proteo da cabea

    Proteo dos olhos

    Proteo auditiva

    Proteo respiratria

    Proteo dos membros superiores

    Proteo dos membros inferiores

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    NR 10 Complementar Segurana em instalaes e servios em eletricidade

    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    Proteo contra quedas com diferena de nvel

    II. Posturas e vesturio de trabalho

    Vesturio para trabalho ao potencial

    Vestimenta condutiva

    Visa proporcionar segurana e mobilidade nos trabalhos ao potencial.

    composta de:

    o Calas;

    o Jaquetas;

    o Luvas; e

    o Meias.

    Bota condutiva

    o Caractersticas

    Conexo eficaz e de baixa resistncia entre solado, em palminhas e componen-tes.

    Equalizao de potencial entre o trabalhador e o ambiente.

    III. Segurana com veculos e transportes de pessoas, matrias e equipamen-tos;

    Para praticar a direo solidria:

    Ter tranquilidade e cordialidade ao dirigir.

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    NR 10 Complementar Segurana em instalaes e servios em eletricidade

    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    Ter empatia no trnsito.

    Dar a preferncia.

    Alternar a preferncia em cruzamentos.

    No acelerar ao ser ultrapassado.

    Transporte de trabalhadores em veculos automotores

    O transporte coletivo de trabalhadores em veculos automotores dentro do can-

    teiro ou fora dele deve observar as normas de segurana vigentes.

    NR 18 18.25.1

    O transporte coletivo dos trabalhadores deve ser feito atravs de meios de

    transportes normalizados pelas entidades competentes e adequados s caractersticas

    do percurso.

    NR 18 18-25.2

    O transporte coletivo dos trabalhadores deve ter autorizao prvia da autori-

    dade competente, devendo o condutor mant-la no veculo durante todo o percurso.

    NR 18 18.25.3

    A conduo do veculo deve ser feita por condutor habilitado para o transporte

    coletivo de passageiros.

    NR 18 18.25.4

    Condies de segurana em veculos

    A utilizao de veculos, a ttulo precrio para transporte de passageiros, so-

    mente ser permitida em vias que no apresentem condies de trfego para nibus.

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    NR 10 Complementar Segurana em instalaes e servios em eletricidade

    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    Neste caso, os veculos devem apresentar as seguintes condies mnimas de segu-

    rana:

    o Carroceria em todo o permetro do veculo, com guardas altas e cobertura de

    altura livre de 2,10m (dois metros e dez centmetros) em relao ao piso da car-

    roceria, ambas com material de boa qualidade e resistncia estrutural que evite

    o esmagamento e no permita a projeo de pessoas em caso de coliso e/ou

    tombamento do veculo.

    NR 18 18.25.5 e 18.25.5.a

    o Assentos com espuma revestida de 0,45m (quarenta e cinco centmetros) de

    largura por 0,35m (trinta e cinco centmetros) de profundidade de 0,45m (qua-

    renta e cinco centmetros) de altura com encosto e cinto de segurana tipo 3

    (trs) pontos.

    o Barras de apoio para as mos a 0,10m (dez centmetros) da cobertura e para

    os braos e mos entre os assentos.

    NR 18 18.25.5.b e 18.25.5.c

    o A capacidade de transporte de trabalhadores ser dimensionada em funo da

    rea dos assentos acrescida do corredor de passagem de pelo menos 0,80m (oi-

    tenta centmetros) de largura.

    o O material transportado, como ferramentas e equipamentos, deve estar acondi-

    cionado em compartimentos separados dos trabalhadores, de forma a no cau-

    sar leses aos mesmos numa eventual ocorrncia de acidente com o veculo.

    NR 18 18.25.5.d e 18.25.5.e

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    NR 10 Complementar Segurana em instalaes e servios em eletricidade

    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    o Escada, com corrimo, para acesso pela traseira da carroceria, sistemas de

    ventilao nas guardas altas e de comunicao entre a cobertura e a cabine do

    veculo.

    o S ser permitido o transporte de trabalhadores acomodados nos assentos

    acima dimensionados.

    NR 18 18.25.5.f e 18.25.5.g

    IV. Sinalizao e isolamento de reas de trabalho

    A sinalizao de segurana consiste num procedimento padronizado destinado

    a orientar, alertar, avisar e advertir as pessoas quanto aos riscos ou condies de peri-

    go existentes, proibies de ingresso ou acesso, cuidados e identificao dos circuitosou parte dele.

    Sinalizao de segurana

    Nas instalaes e servios em eletricidade deve ser adotada sinalizao ade-

    quada de segurana, destinada advertncia e identificao, obedecendo ao dispos-

    to na NR 26 Sinalizao de Segurana, de forma a atender, dentre outras, as situa-

    es a seguir:

    o Identificao de circuitos eltricos;

    o Travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e co-mandos;

    o Restries e impedimentos de acesso;

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    NR 10 Complementar Segurana em instalaes e servios em eletricidade

    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    o Delimitaes de reas;

    o Sinalizao de reas de circulao, de vias pblicas de veculos de e demovimentao de cargas;

    o Sinalizao de impedimento de energizao;

    o Identificao de equipamento ou circuito impedido.

    NR 10 10.10.1

    obrigatrio o uso de colete ou tiras refletivas na regio do trax e costas

    quando o trabalhador estiver a servio em vias pblicas, sinalizando acessos ou em

    movimentao e transporte vertical de materiais.

    NR 18 18.27.2

    A sinalizao de segurana em vias pblicas deve ser dirigida para alertar os

    motoristas, pedestres em conformidade com as determinaes do rgo competente.

    NR 18 18.27.3

    Destinada a advertir que o equipamento em referncia,

    mesmo estando no interior da rea delimitada para trabalhos,

    encontra-se energizado.

    Destinada a advertir terceiros quanto aos perigos de choque eltrico nas insta-

    laes dentro da rea delimitada. Instalada nos muros e cercas externas das subesta-

    es.

    Destinada a advertir as pessoas quanto ao perigo de ultra-

    passar reas delimitadas onde haja a possibilidade de choque eltri-

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    NR 10 Complementar Segurana em instalaes e servios em eletricidade

    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    co, devendo ser instalada em carter permanente.

    Destinada a advertir para o fato de que o equipamento em referncia est in-

    cludo na condio de segurana. A placa deve ser colocada no comando local dos

    equipamentos.

    Destinada a advertir as pessoas quanto ao risco de ultrapassar reas delimita-

    das onde haja a possibilidade de arco voltaico. Deve ser instalada em

    carter permanente.

    Destinada a impedir a passagem de pessoas no autorizadas

    a acessarem os locais de trabalhos eltricos.

    V. Liberao de instalao para servio e para operao e

    uso

    Em todas as intervenes em instalaes eltricas devem ser adotadas medi-

    das preventivas de controle do risco eltrico e de outros riscos adicionais, mediante

    tcnicas de anlise de risco, de forma a garantir a segurana e sade no trabalho.

    NR 10 10.2.1

    Segurana em instalaes eltricas desenergizadas

    Somente sero consideras desenergizadas as instalaes eltricas liberadas

    para trabalho, mediante os procedimentos apropriados, obedecidas a sequncia a se-

    guir:

    o Seccionamento;

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    NR 10 Complementar Segurana em instalaes e servios em eletricidade

    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    o Impedimento de reenergizao;

    o Constatao da ausncia de tenso;

    o Instalao de aterramento temporrio com equipotencializao dos condutoresdos circuitos;

    o Proteo dos elementos energizados existentes na zona controlada (Anexo I);

    o Instalao da sinalizao de impedimento de reenergizao.

    NR 10 10.5.1

    Instalaes eltricas energizadas

    Os servios em instalaes eltricas energizadas em AT somente podem ser

    realizados quando houver procedimentos especficos, detalhados e assinados por pro-

    fissional autorizado.

    NR 10 NR 10.7.6 (I 3)

    Religadores automticos

    A interveno em instalaes eltricas energizadas em AT dentro dos limites

    estabelecidos como zona de risco, conforme Anexo I da NR 10, somente pode ser rea-

    lizada mediante a desativao, tambm conhecida como bloqueio, dos conjuntos e dis-

    positivos de religamento automtico do circuito, sistema ou equipamento.

    Os equipamentos e dispositivos desativados (religadores automticos) devemser sinalizados com identificao da condio de desativao, conforme procedimento

    de trabalho especfico padronizado.

    NR 10 10.7.7 (I 4)

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    NR 10 Complementar Segurana em instalaes e servios em eletricidade

    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    8 ACIDENTES E RESPONSABILIDADES

    I. Treinamentos em tcnicas de remoo

    II. Atendimento e transporte de acidentados

    III. Acidentes tpicos

    IV. Responsabilidades

    I. Treinamentos em tcnicas de remoo

    II. Atendimento e transporte de acidentados

    A empresa deve possuir mtodos de resgate padronizados e adequados s su-

    as atividades, disponibilizando os meios para a sua aplicao.

    NR 10 10.12.3 (I 3)

    Basto de salvamento para afastamento do acidentado da rea energizada.

    Tesouro isolado para corte de condutores.

    Os que trabalharem em servios de eletricidade ou instalaes eltricas devem

    estar familiarizados com os mtodos de socorro a acidentados por choque eltrico.

    Lei n 6514, de 22/12/1977 CLT Art.181 Seo IX

    Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar o resgate e prestar

    primeiros socorros a acidentados, especialmente por meio de reanimao cardiorrespi-

    ratria.

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    NR 10 Complementar Segurana em instalaes e servios em eletricidade

    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    NR 10 10.12.2

    Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a manusear e operar equipa-

    mentos de preveno e combate a incndio existente nas instalaes eltricas.

    NR 10 10.12.4

    Resgate em poste

    Resgate em alturas moderadas

    Teste prtico para medir inclinao da escada

    Instalao da corda distncia

    Plano de emergncia da empresa

    As aes de emergncia que envolva as instalaes ou servios com eletrici-

    dade devem constar do plano de emergncia da empresa.

    NR 10 10.12.1

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    NR 10 Complementar Segurana em instalaes e servios em eletricidade

    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    A empresa deve possuir mtodos de resgate padronizados e adequados s su-

    as atividades, disponibilizando os meios para a sua aplicao.

    III. Acidentes tpicos

    Anlise, discusso e medidas de proteo

    Algumas causas que podem gerar acidentes.

    o Impercia;

    o Displicncia;

    o Excesso de confiana;

    o Inexperincia.

    Casos para discusso

    Um operrio que trabalhava num andaime foi eletrocutado por fios de alta ten-

    so em Sapucaia do Sul, na regio metropolitana de Porto Alegre.

    A polcia acredita que houve negligncia na segurana.

    Casos para discusso

    Descarga eltrica mata funcionrio do Riocentro.

    O eletricista Israel Oliveira Fernandes, 45 anos,

    morreu ontem eletrocutado, por volta das 9 horas,

    quando executava um servio nas instalaes el-

    tricas de uma subestao de energia eltrica do

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    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    Riocentro.

    Caso para discusso

    O incndio do edifcio-sede do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), em Braslia,

    foi acidental.

    O fogo comeou com um curto-circuito em uma impressora, numa sala do stimo an-

    dar, e se espalhou por seis dos dez anda-

    res do prdio: do quinto ao dcimo.

    Esse foi o resultado do laudo pericial elabo-

    rado pelo Centro de Investigaes e Pre-

    veno de Incndio do Corpo de Bombei-

    ros.

    IV . Responsabilidades

    As responsabilidades quanto ao cumprimento da NR 10 so solidrias aos con-

    tratantes e contratados envolvidos.

    NR 10 10.13.1

    de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados

    sobre os riscos a que esto expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medi-

    das de controle contra os riscos eltricos a serem adotados.

    NR 10 10.13.2 (I 3)

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    Cabe empresa, na ocorrncia de acidentes de trabalho envolvendo instala-

    es e servios em eletricidade, propor e adotar medidas preventivas e corretivas.

    NR 10 10.13.3 (I 4)

    As empresas devem promover aes de controle de riscos originados por ou-

    trem em suas instalaes eltricas e oferecer, de imediato, quando cabvel, denncia

    aos rgos competentes.

    NR 10 10.14.2 (I 2)

    Cabe aos trabalhadores:

    o Zelar pela sua segurana e sade e a de outras pessoas que possam ser afe-

    tadas por suas aes ou omisses nos trabalhos;

    o Responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposies le-

    gais e regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de seguran-

    a e sade; e

    o Comunicar, de imediato, ao responsvel pela execuo do servio as situaes

    que considerar de risco para sua segurana e sade e a de outras pessoas.

    NR 10 10.13.4

    Cabe ao empregador:

    o Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

    permanente da empresa ou instituio.

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    SEGURA SERVIOS ESPECIALIZADOS

    Cabe aos trabalhadores:

    o Colaborar e participar na implantao e execuo do PPRA;

    o Seguir as orientaes recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA;

    o Informar ao seu superior hierrquico direto ocorrncias que, a seu julgamento,

    possam implicar risco sade dos trabalhadores.

    FONTE: PPRA

    Qualificao e Habilitao

    As atribuies relativas aos exerccios profissionais legalmente habilitados so

    determinadas pela Resoluo 218/73 do CONFEA, que estabelece as atribuies do

    Tcnico em Eletrotcnica, do Engenheiro Eletricista e das demais modalidades profis-

    sionais associadas ao CREA.

    Responsabilidade do profissional

    de responsabilidade dos profissionais conhecer suas atribuies para no

    incorrer no exerccio ilegal da profisso.

    Responsabilidade dos superiores hierrquicos e do empregador

    de responsabilidade dos superiores hierrquicos e do empregador no exigir

    por coao ou constrangimento o exerccio ilegal da profisso de seus subordinados.

    Referencias:

    Ministrio do Trabalho e Emprego Normas regulamentadoras

    ANEEL Resoluo 414/2010 Condies gerais de fornecimento de energia eltrica.;

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    Sitio da ONS: http://www.ons.org.br/home/