83
Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev12 prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 1 DISCIPLINA ISCIPLINA: : ORÇAMENTO RÇAMENTO E GERENCIAMENTO ERENCIAMENTO DE DE OBRAS BRAS Profª. Mônica Santos Salgado Arquiteta e Mestre em Arquitetura FAU/UFRJ; Doutora em Engenharia de Produção COPPE/UFRJ; PósGraduação em Engenharia de Segurança do Trabalho POLI/UFRJ; PósGraduação em Gestão Ambiental PNUMA/POLI/UFRJ ;Pós doutorado em Gestão de Projetos Sustentáveis – ENSA Toulouse; Consultora em Sistemas de Gestão PREÇO = CUSTOS + LUCRO ECONOMIA COMPETITIVA PREÇO DE MERCADO PREÇO DE MERCADO CUSTOS = LUCRO CUSTOS = LUCRO ECONOMIA COMPETITIVA 300 il 300 mil CONJUGADO – Copacabana, Flamengo, Botafogo QTO E SALA – Centro, Bairro de Fátima 2 QTOS – Rio Comprido, Curicica 3 QTOS – Vila da Penha Jornal “O Globo” Caderno MORAR BEM 29/01/2012 300 mil 1 milhão 600 mil 1 milhão LOFT – Laranjeiras 2 QTOS – Botafogo, Copacabana, Jardim Botânico 3 QTOS – Ipanema (raro), Botafogo, Flamengo 600 mil QTO E SALA – (sem vaga) Ipanema e Leblon 2 QTOS – (sem vaga) Flamengo, Copacabana, Botafogo (com vaga) Tijuca ou Barra 3 QTOS – Jacarepaguá, Tijuca 4QTOS – final do Recreio

Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 1

DDISCIPLINAISCIPLINA: : OORÇAMENTORÇAMENTO EE GGERENCIAMENTOERENCIAMENTO DEDEOOBRASBRASProfª. Mônica Santos Salgado

Arquiteta e Mestre em Arquitetura FAU/UFRJ; Doutora em Engenharia de Produção COPPE/UFRJ; Pós‐Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho POLI/UFRJ; Pós‐Graduação em Gestão Ambiental PNUMA/POLI/UFRJ ;Pós doutorado em Gestão de Projetos Sustentáveis – ENSA Toulouse; Consultora em Sistemas de Gestão

PREÇO = CUSTOS + LUCRO

ECONOMIA COMPETITIVA

PREÇO DE MERCADO PREÇO DE MERCADO ‐‐ CUSTOS = LUCROCUSTOS = LUCRO

ECONOMIA COMPETITIVA

300 il

300 milCONJUGADO – Copacabana, Flamengo, BotafogoQTO E SALA – Centro, Bairro de Fátima2 QTOS – Rio Comprido, Curicica3 QTOS – Vila da Penha

Jornal “O Globo”Caderno MORAR BEM29/01/2012

300 mil1 milhão600 mil

1 milhãoLOFT – Laranjeiras2 QTOS – Botafogo, Copacabana, Jardim Botânico3 QTOS – Ipanema (raro), Botafogo, Flamengo

600 milQTO E SALA – (sem vaga) Ipanema e Leblon 2 QTOS – (sem vaga) Flamengo,Copacabana, Botafogo(com vaga) Tijuca ou Barra 3 QTOS – Jacarepaguá, Tijuca4QTOS – final do Recreio

Page 2: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 2

FIPE – FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS ECONÔMICASFIPE-ZAP – CÁLCULO CONSIDERANDO OS APARTAMENTO ANUNCIADOSNO SITE (EM FEV 2012 HTTP://WWW.ZAP.COM.BR/IMOVEIS/FIPE-ZAP/)

Abertura do mercado interno, busca do mercado externo e crise internacional.

Redução dos preços de obras públicas e privadas

Exercício do poder de compra do Estado nas obras públicas

FATORES INDUTORES DA COMPETITIVIDADE

Exigência de qualidade por parte dos clientes privados

Chegada de empresas estrangeiras

Código de defesa do consumidor

Programa brasileiro da qualidade e produtividade

Conscientização empresarial e ação das entidades de classe

Até 2000• Tradicional - inércia a mudanças• Mão-de-obra pouco qualificada• Grau de precisão menor que outras indústrias

A ó 2000

CARACTERÍSTICAS DA CONSTRUÇÃO

Após 2000• Mudanças implementadas na gestão e execução de obras• Inovações tecnológicas exigindo o aprimoramento da mão

de obra• Grau de precisão aumenta com a conscientização da

necessidade de redução dos desperdícios

Page 3: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 3

Sempre• Indústria de caráter nômade• Produtos únicos (cada edificação é única)• Trabalho sujeito às intempéries

Vid útil l

CARACTERÍSTICAS DA CONSTRUÇÃO

• Vida útil longa• Especificações complexas• Responsabilidades diversasHoje• Sustentabilidade• Ciclo de vida• Desempenho

CARACTERÍSTICAS DA CONSTRUÇÃO

centralização excessiva (até as pequenas decisões são tomadas pelo engenheiro);

baixa motivação (todos querem progredir mas

centralização excessiva (até as pequenas decisões são tomadas pelo engenheiro);

baixa motivação (todos querem progredir masbaixa motivação (todos querem progredir, mas sem formação, não pode existir progresso)

ocorrência de acidentes (em função do despreparo da mão-de-obra)

baixa motivação (todos querem progredir, mas sem formação, não pode existir progresso)

ocorrência de acidentes (em função do despreparo da mão-de-obra)

Proposta: Busca pela melhoria da qualidade na construção .Proposta: Busca pela melhoria da qualidade na construção .

CICLO DA CONSTRUÇÃOPlanejamento do produto Planejamento do produto (edificação) e do processo e do processo de produção (obra)

Desenvolvimento dos projetosDesenvolvimento dos projetos: arquitetura, estrutura, sistemas prediais. Compatibilização das soluções, coordenação dos projetos

Seleção dos materiais Seleção dos materiais e componentes construtivos;

seleção de métodos e técnicas seleção de métodos e técnicas de execução; escolha dos

equipamentos e ferramentas.

Execução da obraExecução da obraFiscalização e controlegerenciamento

UsoUso--operação e operação e manutenção manutenção da

edificação

APOAPOFeedback para obras futuras

Page 4: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 4

INTERVENIENTES DO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO:PROMOTOR  Identifica as necessidades e toma a decisão de construir, 

participa do planejamento PROJETISTA  Participa no planejamento e realiza o projeto. 

FABRICANTE  Fabrica materiais, componentes e equipamentos 

CONSTRUTOR  Contrata e executa a obra. EMPREITEIRO  Executa parte das obras por encargo do construtor. EMPRESA DE GERENCIAMENTO 

Representa o proprietário nos aspectos técnicos da execução de obras. 

PROPRIETÁRIO  É o dono da construção e responde pela sua manutenção. 

USUÁRIO  Desfruta a construção e responde pelo seu bom uso. 

ORGANIZAÇÕES DE CONTROLE 

Desenham e executam planos de controle interpretam resultados e assessoram o cliente 

LABORATÓRIOS  Ensaiam materiais, componentes e equipamentos 

SEGURO NA CONSTRUÇÃO 

Quando existe, influi de forma decisiva na qualidade. 

NORMA  Constitui a base técnica de referência para definir e comprovar a qualidade. 

FORMA DE CONTRATAÇÃO 

Condiciona na origem a qualidade final. 

ENSINO E A FORMAÇÃO  Suporte profissional para obter qualidade 

Falhas no processo de produção– Perda de materiais

• entulho que sai da obra• entulho que fica agregado à obra

DESPERDÍCIOS

q g g– Retrabalho– Tempos ociosos de mão-de-obra e

equipamentos

Falhas na empresa– Falhas de gestão e organização– Falhas humanas

DESPERDÍCIOS

Falhas na fase pós-ocupação– Patologias e recuperação– Altos custos de operação e manutenção

Page 5: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 5

Busca pela Melhoria da Qualidade a

partir da organização

resultado

• Fatores Técnicos– planejamento– projeto– fabricação de materiais– execução

ORIGEM DAS FALHAS

organização das empresas– uso e manutenção

• Fatores de Gestão e Organização– comprometimento da alta administração– definição de responsabilidades e

autoridade– informação e comunicação– seleção e contratação– condições de trabalho

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

EmpresaEmpresa - organismo socialEmpreendimentoEmpreendimento - conjunto de atividades e operações (a idéia se realiza)Funções de estruturação do empreendimentoFunções de estruturação do empreendimento::

planejamentoexecuçãoexecuçãoControle

PlanejamentoPlanejamento -- Tomada de decisão antecipada que implica em um sistema de decisões e ocorre dentro de um contexto dinâmico.ExecuçãoExecução -- Fase que torna realidade o empreendimento.

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

Controle:Controle:TécnicoAdministrativoFinanceiro

Controle técnico:de materiais: envolve os ensaios tecnológicos e a obediência à especificação.de procedimentos: envolve o controle durante a realização de todos os serviços na obra;teste dos equipamentos.

Page 6: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 6

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

Controle administrativo: realiza-se através da aplicação de diferentes formulários tais como:

Relatório diário de obraFicha de concretagemProtocolo de remessa de notas fiscais

Controle de refeiçõesMetas de produção semanalControle MeteorológicoControle de visitantes

Controle do caixa de obrasCronograma físicoProtocolo de transferência de funcionáriosFolha de ponto semanalControle de EPI

Controle de EPI PermanenteControle de EPI Diário

Controle de visitantesPlanilha de mediçãoPrevisão de gastoRelação das pendências

Ficha de estoqueRequisição de materiais p/aplicaçãoControle de ferramentariaentre outros.

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

Controle financeiroPlano de Operação:

controle do programa de recursos – referente às “contas a receber”controle do programa de desembolso –referente às p g“contas a pagar”controle do programa de prazos – compatibiliza as datas do programa de recursos com o programa de desembolso.controle do orçamento – referente às obras e ao andamento dos serviços realizados.

Para planejar, executar e controlar é preciso caracterizar o funcionamento da empresa.

CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

Um organograma representa uma ordem hierárquica das funções dentro da estrutura de uma empresa. Um mesmo profissional/pessoa pode desempenhar diferentes papéis dentro da empresa mas cadadiferentes papéis dentro da empresa mas cada uma das funções é distinto. Existem vários modelos de organograma, conforme o tipo de departamentalização adotada na empresa.

Page 7: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 7

TIPOS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO

Por funçõesConsiste no agrupamento das atividades e tarefas de açodo com as principais funções desenvolvidas dentro da empresa. Abaixo segue exemplo:

Diretoria

Departamento de marketing

Departamento de produção

Departamento de finanças

TIPOS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO

VANTAGENS:Agrupar especialistas sob uma única chefia comum garantindo o máximo de utilização das habilidades técnicas pessoais; permite economia de escala com a utilização integrada de pessoas, máquinas e equipamentos; orienta as pessoas para uma atividade específica; é indicada para circunstâncias com certa estabilidade.DESVANTAGENS:Reduz a cooperação interdepartamental pois exige forte concentração intradepartamental podendo criar barreiras entre os departamentos; dificulta a adaptação à mudanças externas (menos ágil).

TIPOS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO

Por produtos ou serviçosEnvolve diferenciação e agrupamento de atividades de acordo com o resultado da organização, isto é, de acordo com o serviço o produto realizado. Um exemplo em nossa área de atuação poderia ser conforme se segue.

Diretoria

Divisão de Edificações Comerciais

Divisão de Edificações

Habitacionais

Divisão dos Galpões

Industriais

Page 8: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 8

TIPOS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO

VANTAGENSFixa a responsabilidade dos departamentos para um produto ou linha de produto ou serviço; facilita a coordenação interdepartamental uma vez que a preocupação básica é o produto (objetivo principal); indicada para circunstâncias externas e mutáveis pois induz à cooperação entre especialistas e à coordenação de seus esforços para um melhor desempenho do produto.DESVANTAGENSDispersa especialistas em subgrupos orientados para diferentes produtos; solução não indicada para empresas com pouca diversidade de produtos.

TIPOS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO

Por clientesEnvolve a diferenciação e o agrupamento das atividades de acordo com o tipo de pessoa ou pessoas para quem o trabalho é executado. As características dos clientes constituem as bases para esse tipo de organização.

Diretoria

Departamento Banco Nossa

Gente

Departamento Construtora

WXY

Departamento Grupo Pão de

Queijo

TIPOS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO

VANTAGENSEssa organização permite uma abordagem mais preocupada com o cliente que consigo mesma; deve ser adotada quando o cliente for mais importante que os produtos e/ou serviços.DESVANTAGENSDESVANTAGENSAs demais atividades da organização (finanças, produção) podem ser interpretadas como acessórias face à grande preocupação com o cliente; os demais objetivos da organização (lucros, produtividade, eficiência) podem ficar em segundo plano em função da satisfação do cliente.

Page 9: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 9

TIPOS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO

Por fases do processoÉ frequentemente utilizada pelas indústrias nas áreas produtivas ou de operações. A diferenciação ou agrupamento se fazem por meio de sequência do processo produtivo ou operacional. Um exemplo em nossa área seria conforme abaixo.

Diretoria

Divisão de Projetos

Executivos

Divisão de Estudos

Preliminares

Divisão de Projetos para Aprovação

TIPOS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO

VANTAGENS:Essa organização procura extrair vantagens econômicas oferecidas pela tecnologia necessária à realização de cada etapa do processo.DESVANTAGENS:Peca pela falta de flexibilidade e capacidade de adaptação.

Obs: O processo é uma variável dependente da tecnologia empregada na realização do produto/serviço.

Logo esse tipo de organização é interessante quando tanto os produtos quanto à tecnologia empregada são

estáveis e duradouros.

TIPOS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO

Por projetosEnvolve o agrupamento das atividades conforme as saídas e resultados relativos a um ou vários projetos da empresa. Normalmente utilizada em empresas de grande porte que produzem produtos que envolvam grande concentração de recursos e prolongado tempo para sua produção (caso dosrecursos e prolongado tempo para sua produção (caso dos estaleiros navais).

Na verdade trata-se de uma departamentalização “temporária” por produto quando esse assume proporções enormes, requerendo investimentos e recursos elevados, tecnologia específica e períodos prolongados de tempo para seu planejamento e execução .

Page 10: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 10

TIPOS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO

VANTAGEMSua principal vantagem é a enorme concentração de diferentes recursos em uma atividade complexa que exige pontos definidos de início e términoDESVANTAGENSDESVANTAGENSCada projeto é único e inédito e envolve muitas habilidades e conhecimentos dispersos na empresa. Assim, quando termina um projeto a empresa pode ser obrigada a dispensar pessoal (se não tiver outro em vista). Além dessa descontinuidade, o agrupamento por projeto provoca forte dose de ansiedade e angústia nas pessoas pelas imprevisibilidade de futuro no emprego.

Divisão de Divisão de Divisão de

Divisão de Edificações Comerciais

Divisão de Edificações

Habitacionais

Divisão dos Galpões Industriais

Departamento de produção

Departamento de Marketing

Departamento de finanças

Diretoria

Divisão de Projetos

Executivos

Divisão de Estudos

Preliminares

Divisão de Projetos para

Aprovação

Divisão de Projetos

Executivos

Divisão de Estudos

Preliminares

Divisão de Projetos para

Aprovação

Divisão de Projetos

Executivos

Divisão de Estudos

Preliminares

Divisão de Projetos para

Aprovação

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

A partir da definição do organograma da empresa (que se altera conforme a empresa muda) é possível estabelecer os procedimentos operacionais para as diferentes áreas/setores da empresa.Devem ser estabelecidos procedimentos para a:

C d ã d i i t tiCoordenação administrativaContabilidadeTesouraria,AquisiçãoOrçamentoDepartamento pessoalOutros.

Page 11: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 11

GERENCIAMENTO NA CONSTRUÇÃO

A garantia da qualidade e controle das obras tem início a partir da organização da empresa de arquitetura (projeto e construção) e as várias funções, sendo necessário considerar aspectos referentes à:

Política e Organização da empresa

Gestão do processo Comercial

Gestão dos projetos

Gestão da aquisição (compras e contratações)

Gerenciamento e Execução de Obras (Controle de Processos)

Gestão da Operação e Assistência técnica

Treinamento dos recursos humanos

GERENCIAMENTO NA CONSTRUÇÃO

Política e Organização da empresa

Responsabilidade da administração dos recursos para o funcionamento

Coordenação e definição de responsabilidadesCoordenação e definição de responsabilidades

Identificação dos processos empresariais

Documentação e padronização dos processos

Controle de documentos e dados

Controle de revisão e distribuição de projetos para as obras

Gestão do Processo Comercial • Padronização dos processos da área comercial• Análise crítica de contrato

Gestão dos projetos

GERENCIAMENTO NA CONSTRUÇÃO

p j• Padronização dos processos de coordenação e/ou

análise crítica de projetos• Padronização do processo de contratação de projetistas• Qualificação e avaliação de projetistas

Page 12: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 12

Gestão da Aquisição (compras e contratações)• Padronização do processo de compra de materiais e/ou

contratação de serviços

• Especificações técnicas de materiais para compra

GERENCIAMENTO NA CONSTRUÇÃO

• Inspeção e ensaios de controle e recebimento dos materiais emobra

• Orientações para o armazenamento e manuseio de materiais

• Qualificação e avaliação de fornecedores de materiais

• Qualificação e avaliação dos prestadores de serviços de obra

• Controle de produto fornecido pelo cliente ou processocontratado

Gerenciamento e Execução de Obras (Controle de Processos)• Padronização do processo de planejamento de obras• Padronização do processo de gerenciamento de obras

GERENCIAMENTO NA CONSTRUÇÃO

• Padronização dos processos de execução dos serviços de obras

• Inspeção e ensaios para controle dos serviços de obras• Manutenção dos equipamentos de produção e controle

dos equipamentos de inspeção, medição e ensaios• Preservação de serviços acabados

Gestão da Operação e Assistência Técnica

• Inspeção e ensaios finais do produto e procedimento de entrega

da obra ao cliente

• Manual do usuário (serviços associados)

GERENCIAMENTO NA CONSTRUÇÃO

• Assistência técnica pós-entrega (serviços associados)

• Avaliação pós-ocupação junto ao cliente

Gestão dos Recursos Humanos

• Levantamento das competências e necessidades de treinamento

• Garantia do treinamento e reciclagem.

Page 13: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 13

Marketing/comercial

Processos administrativos

Compras/orçamento projeto obras Assistência

técnica

Departamentode pessoal

ProcedimentoOperacional

ProcedimentoOperacional Procedimento

Operacional

ProcedimentoOperacional

Procedimento

ProcedimentoOperacional

ProcedimentoOperacional

formulários formulários

EIM PESPISFVS

Coordenação geral

Funcionamento de uma empresa que implantou um Programa da Qualidadecom base nas normas da série ISO 9000

Operacionalformulários formulários

formuláriosNormas de contrato

Seleção e qualificação de fornecedores

Normas de contrato

Seleção e qualificação de projetistas

Seleção e qualificação de fornecedores eprestadores deserviços

Check-listde entregade obra

Termos derecebimento e vistoria

Manual do Usuário

jornal

Mala direta

Concursosinternos

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

A partir da definição do organograma da empresa (que se altera conforme a empresa muda) é possível estabelecer os procedimentos operacionais para as diferentes áreas/setores da empresa.Devem ser estabelecidos procedimentos para a:

C d ã d i i t tiCoordenação administrativaContabilidadeTesouraria,AquisiçãoOrçamentoDepartamento pessoalOutros.

Page 14: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 14

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

Alguns autores definem a organização sobre vários aspectos.:

um grupo de especialistas que trabalham em equipe com objetivo de realizarem uma mesma tarefa. uma função administrativa que cuida das atividades ç qnecessárias para cumprir determinados objetivos estabelecidos na empresa, da disposição das atividades e das relações de autoridade.

As organizações são especializadas em produzir bens ou oferecer serviços, e buscam atingir índices de produtividade dando adequadas condições para que as pessoas que contribuem para elas trabalhem no melhor ambiente possível.

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

Coordenação administrativa (proposta para funcionamento)Início de Obra

1. Providenciar a aprovação da obra no município e demais concessionárias.2. Providenciar a matricula do INSS, se necessário3. Deve ser solicitado ao responsável pelo canteiro o planejamento de obra para projeção de receitas e despesas

Abrir os seguintes arquivos:1 - Documentos Administrativos2 - Documentos Técnicos3 – Protocolos4 - Propostas Recusadas5 - Atas de Reunião6 - Relatório Financeiros7 – Planejamento da obra.

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

Coordenação administrativa (proposta para funcionamento)Início de Obra (observações)

Os arquivos deverão ser separados por obra A N t Fi i d i dAs Notas Fiscais devem ser arquivadas Deve ser elaborado um Calendário de Renovação de Licença de obra.Todos os setores devem ser informados do início da obra.

Page 15: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 15

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

Coordenação administrativa (proposta para funcionamento)Protocolos

Qualquer documento enviado a Clientes e F d d t l dFornecedores deve ser protocoladoOs protocolos para envio aos clientes devem ser emitidos em 2 (duas) vias. A primeira via deve permanecer com o cliente e a segunda deve ser assinada pelo cliente, carimbada e arquivada na pasta "Protocolo"Os protocolos devem ser elaborados com base nos documentos emitidos e conferidos individualmente.

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

Coordenação administrativa (proposta para funcionamento)

Notas Fiscais

Envio para a contabilidadeEnvio para a contabilidade

Apropriação

Pagamento

Emissão de cheques

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

Coordenação administrativa (proposta para funcionamento)Caixa de Obra

A prestação de contas do caixa da obra devem ser recebidas semanalmente, e o reembolso, caso necessário, providenciado

Término de ObraProvidenciar cópias de todos os documentos da obrapArquivar os documentos dos setores:

ProjetoComprasDepartamento de pessoalOrçamento, planilhas de controleDiários e relatórios emitidos,Outros documentos pertinentes.

Page 16: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 16

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

OBRAS POR ADMINISTRAÇÃOemissão de Relatórios de Cobrança da Obra elaborados de acordo com contrato.

os Relatórios de Cobrança devem ser revisados e conferidos com o Eng. Supervisor da obra antes de serem enviados para o Dep. de ContabilidadeContabilidadeexecutar a cobrança

OBRAS POR EMPREITADANo caso de obras por empreitada, o controle administrativo é feito mensalmente com a posição do saldo contratual

Ainda no caso de obras por empreitada global ou projeto, mensalmente deve ser feito um relatório com todos os recebimentos, pagamentos e impostos pagos.

Ao final de qualquer obra deve ser emitido Relatório de Recebimentos / Pagamentos e Avaliação

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

ContabilidadeRESPONSABILIDADES

Firma de contabilidade: conferência geral de todas as informações fornecidas pela empresa (assessoramento);

Setor de Contabilidade do Escritório: processamento da contabilidade de forma organizada, correta e atualizada diariamente.

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

ContabilidadeFUNÇÕESA contabilidade de uma empresa é responsável pelo controle financeiro desta. O controle financeiro inclui:

controle do orçamento;controle do programa de recursos (de quanto a firma dispõe);controle do programa de prazos (quando a firma receberá mais recursos / como está o andamento da obra);controle do programa de desembolso (quanto e quando a firma tem que efetuar pagamentos).

Page 17: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 17

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

PROCEDIMENTOS RELACIONADOS AO SETOR DE CONTABILIDADE

Apropriar a folha de pagamento considerando os impostos a serem pagos.

Controlar a emissão de cheques (controle de desembolso).

Controlar as notas fiscais e/ou recibos e cobranças bancárias.Controlar o faturamento da empresa (apropriando e lançando no arquivo de “contas a receber“).Controlar o pagamento dos impostos (ISS, PIS E COFINS , etc)

O arquivo de documentos contábeis deve ser organizado em pastas, com os documentos separados por mês, em ordem cronológica, anexando a cópia de cheques ou comprovantes de pagamentos e os extratos bancários.

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

PROCEDIMENTOS (continuação)Devem ser arquivados os seguintes documentos: ICMS, IRRF, IRPJ, IRPF,COFINS, PIS, CONTRIBUIÇÃO SOCIAL, outros.Deve ser mantida uma agenda com datas de pagamentos de I t R lhi tImpostos e Recolhimentos. Em caso de compra ou venda de bens da Empresa, deve ser feito um controle no Ativo Fixo.TODOS os documentos contábeis devem ser guardados por um prazo de 6 anos.Os documentos de interesse da Previdência Social devem guardados pelo prazo de 30 anos.

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

TesourariaEfetua toda a rotina de contas a pagar e receber do Centro de Custos do Escritório.Determina um dia do mês para fazer o Fluxo de Caixa com estimativas para o mês seguinte.Controla as contas diariamente gerando um relatório diário.Solicita ao setor de Planejamento a estimativa de Receitas e Despesas por obra

Os documentos recebidos, Contas a Pagar ou Receber devem ser apropriados, lançados e arquivados nas respectivas pastas, após lançamento pela Contabilidade.

Page 18: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 18

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

Tesouraria (continuação)Exemplos de formulários para controle:

Protocolo de remessa de notas fiscaisRelatório de ponto (horistas)Controle de portariaControle de portariaFolha de ponto semanalAutorização horas extras e prêmiosAutorização para descontosSolicitação de empregoAviso prévio:

Aviso prévio trabalhadoAviso prévio não trabalhado

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

Tesouraria (continuação)DemissãoNotificação sobre vencimento do prazo de experiênciaFormulário de faxAviso de advertênciaAviso de suspensão pControle de ligações interurbanasFormulário padrão para fechar contratoFormulário de patrimônioControle de kilometragemControle de estoque pelo escritórioTermo de compromisso referente ao estágioAtestado de saúde ocupacionalJustificativa de horas extrasTérmino de contrato de trabalho

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

Departamento pessoalFolha de Pagamento:O pagamento dos operários normalmente é efetuado toda 6ª feira em valores referentes as horas trabalhadas na semana anterior (por exemplo: a semana se inicia nana semana anterior (por exemplo: a semana se inicia na 5 f. e termina na 4f. seguinte)Os contracheques devem ser enviados para obra anexados ao pagamento e protocolados ao responsável pela obra em duas vias.

a 1ª.via deve ser assinada no ato do recebimento dos pagamentos e deve retornar para o escritório; e a 2ª.via deve ser anexada aos contracheques assinados.

Page 19: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 19

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

Departamento pessoalFolha de Pagamento (continuação):Toda documentação de um mesmo funcionário deve ser arquivada junto à sua pasta de admissão.

Mensalmente deve ser emitido um relatório de faltas e prêmios por obra e por funcionário

Deve ser observado se as agências contratadas estão enviando a documentação nas datas estabelecidas.

Deve-se ter o controle dos períodos de experiência e estágios.

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

Departamento pessoalAdmissão Todo o funcionário admitido deve ter um dossiê completo contendo ficha do Ministério do Trabalho e pdocumentos necessários.

Deve-se ainda verificar as referências profissionais.

Deve-se ter o atestado de saúde (exame admissional) do funcionário.

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

Departamento pessoalAdmissão (continuação)Deve ser feito um controle de término contratos de experiências para que 15 dias antes do fim do p p qcontrato seja confirmada ou não a admissão.

Deve ser feito controle e planejamento de férias.

Deve ser realizado o treinamento admissional conforme determina a NR18 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho que trata das Condições do Trabalho na Construção Civil)

Page 20: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 20

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

Departamento pessoalDemissãoDeve ser feita uma entrevista de desligamento.

As rescisões devem ser arquivadas juntamenteAs rescisões devem ser arquivadas, juntamente com todo o dossiê do funcionário.

O funcionário só poderá ser demitido depois da emissão do atestado de saúde (exame demissional)

As causas trabalhistas devem ser acompanhadas.

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

Departamento pessoalPagamento de impostosDeve ser emitido um relatório mensal de encargos e leis sociaise leis sociais

Deve ser mantida uma agenda com datas de pagamentos de Impostos e Recolhimentos.

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

Controle e gerenciamento de obrasAs atividades nas obras devem ser registradas e controladas de forma a garantir o acompanhamento da realização dos serviços e também facilitar a prestação de contas aostambém facilitar a prestação de contas aos clientes.Entre os formulários que podem ser adotados no controle de obras citam-se:

Relatório diário de obraFicha de concretagemProtocolo de remessa de notas fiscais

Page 21: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 21

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

formulários que podem ser adotados no controle de obras (continuação):

Relatório diário de obraFicha de concretagemProtocolo de remessa de notas fiscaisProtocolo de remessa de notas fiscaisOrganograma + controle de efetivo diárioControle do caixa de obrasCronograma físicoFicha de estoqueRequisição de materiais p/aplicaçãoControle de ferramentaria Protocolo de transferência de funcionários

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

formulários que podem ser adotados no controle de obras (continuação):

Folha de ponto semanalControle de EPI

Controle de EPI PermanenteControle de EPI Diário

Controle de refeiçõesMetas de produção semanalControle MeteorológicoTabela de ProtensãoControle de visitantesDivisão de concreto

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

formulários que podem ser adotados no controle de obras (continuação):

Diagrama de cravaçãoCaderneta do ChefePlanilha de mediçãoPlanilha de mediçãoPrevisão de gastoRelação das pendênciasKits de início de obra:

Material de uso normalEPIMadeirasMaterial de escritório

Page 22: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 22

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

Contratos de serviços (proposta para procedimento) A contratação de serviços, ao contrário da compra de materiais, tem algumas particularidades.

Para a contratação de serviços para fornecimento de material e/ou mão-de-obra, a empresa deve realizar uma concorrência com um número de Empresascom um número de Empresas. O mapa de concorrência deve ser executado em duas vias para que uma seja enviada para o Cliente e a outra arquivada

Observação: Atualmente com as ferramentas da internet e sistemas de gestão de documentos podem facilitar o processo de gestão da documentação permitindo o acesso dos interessados (neste caso o cliente, o contratado e o responsável pela obra)

diretamente pelo site de gestão da obra.

PROCESSOS NA EMPRESA: AQUISIÇÃO

O processo de aquisição corresponde às compras e contratações que a empresa realiza. Para tanto, devem ser estabelecidas rotinas para:

seleção e avaliação de fornecedores de materiais e/ou serviços (terceirizados) com critérios pré-definidos;ç ( ) p ;registros do processo de seleção (resultados);controle do recebimento do material ou serviço prestados pelos fornecedores (terceirizados);registros desse controle.

PROCESSOS NA EMPRESA: AQUISIÇÃO

O processo de aquisição deve ser realizado separadamente por cada obra. Nos arquivos devem ser guardados os seguintes documentos:1- Orçamento Inicial;2- Dados da Obra;2 Dados da Obra;3- Dados do Cliente;4- Apropriação;5- Cronogramas;6- Requisições de Material - RM;7- Tomadas de Preço - TP;8- Ordens de Compra - OC;

Estas pastas ficarão arquivadas no setor de compras.

Page 23: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 23

PROCESSOS NA EMPRESA: AQUISIÇÃO

Na rotina de avaliação dos fornecedores de materiais pode-se adotar os seguintes cuidados:

verificar se o material produzido pela empresa avaliada possui algum selo de garantia da qualidade ( “marca de conformidade”);verificar se sistema de gestão da empresa possui algum certificado e, caso contrário, agendar uma visita à fábrica;utilizar um laboratório técnico para a realização dos ensaios nos materiais;analisar a especificação técnica apresentada pelo fornecedor.

PROCESSOS NA EMPRESA: AQUISIÇÃO

Entre os documentos do processo de aquisição está a Requisição de Material (RM). Para garantir a qualidade no processo de aquisição recomenda-se que:

As Requisições de Material (RM) enviadas pela obraAs Requisições de Material (RM) enviadas pela obra contenham todas as especificações dos materiais, prazos de entrega e local de aplicação;

A RM deve ser feita em duas vias: uma fica arquivada no canteiro e a outra no escritório para ser cadastrada.

o A partir da RM a empresa deverá definir os fornecedores para a realização das Tomadas de Preço (TP).

PROCESSOS NA EMPRESA: AQUISIÇÃO

Exemplo de planilha para tomada de preços:

MATERIAIS A SEREM COMPRADOS (exemplo) 

FORNECEDOR A  FORNECEDOR B  FORNECEDOR C 

( p )cimento   $  $$  $$$ Blocos cerâmicos  $$$$  $$  $$$ areia  $$  $  $$ Blocos de concreto  $$$  $$$  $$ 

Page 24: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 24

PROCESSOS NA EMPRESA: AQUISIÇÃO

Após a escolha do fornecedor, o documento queformaliza a compra dos materiais cotados e aprovadosnas TP's será a Ordem de Compra (OC).Pode-se gerar uma ou mais Ordens de Compra em formulário próprio :

a mercadoria só poderá ser aceita pela obra mediante a conferência da NF com a OCTodos os dados do cabeçalho da NF devem ser rigorosamente conferidos no momento da efetivação da compra, com o intuito de evitar ao máximo a chegada da NF na obra com dados errados.

PROCESSOS NA EMPRESA: AQUISIÇÃO

Exemplos de formulários utilizados pelo setor de aquisição:

Tomada de preçoFicha de estoqueFicha de estoqueRequisição de materialOrdem de compraAvaliação de fornecedores/prestadores de serviçosControle de estoque pelo escritório

Problemas no processoProblemas no processoTudo é urgente;Fornecedores ruins;Especificações incompletas;Incompatibilidades nas decisões de projeto

PROCESSOS NA EMPRESA: AQUISIÇÃO

Incompatibilidades nas decisões de projeto.

Na elaboração do método de trabalho:1.1. Implantar sistema de avaliação e seleção de Implantar sistema de avaliação e seleção de fornecedores;fornecedores;2.2. Informatizar o Informatizar o cadastro de fornecedores;cadastro de fornecedores;3.3. Elaborar Elaborar um planejamento um planejamento de de compras compras considerando um considerando um

cronograma de obras e atividades (pode ser semanal); cronograma de obras e atividades (pode ser semanal); 4.4. Estabelecer os indicadores de desempenho dos fornecedores de Estabelecer os indicadores de desempenho dos fornecedores de

materiaismateriais

Page 25: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 25

ESPECIFICAÇÃO

SELEÇÃO DE FORNECEDORES

CONTROLE DA QUALIDADE

AQUISIÇÃO

PROJETOS

COMPRAS

Processos na empresa: Aquisição

CONTROLE DA QUALIDADENO RECEBIMENTO

REGISTRO DOCONTROLE DE QUALIDADE

ARMAZENAMENTO ETRANSPORTE DE MATERIAL

RETROALIMENTAÇÃO

OBRAS

Planilha de qualificação de fornecedores Identificação do fornecedor Razão social:  CGC:  Inscrição Estadual Endereço:  CEP:  Cidade:  Estado:Telefone:  FAX:  Contato Materiais que fornece:   Indicação do fornecedor: (  ) cliente   (  ) empresa parceira (   ) profissional (   ) revista/site especializado Clientes desse fornecedor:  Verificação do material/serviço aplicado em outras obras:  Avaliação final:    (   )excelente   (   ) muito bom  (   ) bom  Observações:    Aprovado por:     

Nome ‐ Ass.

EMPRESA

QUALIFICAÇÃOQUALIFICAÇÃOBuscar as referências com

antigos clientes, visitar a fábrica/instalações, etc.

AVALIAÇÃOAVALIAÇÃO

QUALIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES

Obra 1

Obra 2

DESQUALIFICAÇÃODESQUALIFICAÇÃOQuando os critérios não são atendidos

Definir requisitos e critériosde desempenho para o fornecedor

RETROALIMENTAÇÃO

Obra 2

Obra 3

Page 26: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 26

PLANILHA DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES DE MATERIAIS 

Departamento: OBRASMês:  Obra nº: 

Folha nº:  ____/____ 

      TIPOS DE PROBLEMAS 

NF nº  Nome do Fornecedor  Cód. do Fornec. 

qualidade do  

material 

prazo de 

entrega

erro de quantidade e preço 

transporte carga e descarga 

preenchimento de NFs e faturas  EPIs 

atendi‐mento 

                   

                   

                   

               

OBSERVAÇÕES:  

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO: 1. Preencher esta planilha para todas as entregas de 

material, mesmo quando não for encontrado nenhum problema. 

2. Marcar com uma cruz no espaço correspondente ao problema.  

3. Não havendo nenhum problema, colocar o visto V. 

4. Todos os itens deverão ser analisados com base no pedido. 

5. O código do fornecedor deve ser anotado com base no pedido. 

6. Enviar esta planilha ao Departamento de Suprimentos até o dia xxx de cada mês.  

7. A qualidade dos materiais que tem especificações internas da empresa deve ser verificada.  

Almoxarife: 

  __________________________  ___/___/___   Nome‐Ass  Data 

Engenheiro da obra: 

  __________________________  ___/___/___  Nome‐Ass  Data

Fonte: CTE, 1997

PLANILHA DE AVALIAÇÃO DE PRESTADORES DE SERVIÇOS

Departamento

Mês: Obra nº:

Folha nº: ___/___

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Nome do

Fornecedor Código do Fornece-

dor

Cumprimento de Prazos

Atendimento Qualidade na Execução

Uso de EPIs

Bom Médio Ruim Bom Médio Ruim Bom Médio Ruim Bom Médio Ruim

OBS.:

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO: 1. Preencher esta planilha para todos os

prestadores de serviços, reservando uma linha para cada fornecedor.

2. Anotar um X no espaço correspondente à avaliação do fornecedor.

3. Enviar esta planilha ao Departamento de Suprimentos até o dia 5 de cada mês.

4. Avaliar os prestadores de serviço mensalmente.

Encarregado: __________________________ ___/___/___ Nome-Ass Data

Engenheiro da obra: __________________________ ___/___/___ Nome-Ass Data

Fonte: CTE, 1997

PROCESSO DE AQUISIÇÃO

LISTA DE ESPECIFICAÇÕESLISTA DE ESPECIFICAÇÕES(Definição clara do produto)(Definição clara do produto)

PROJETOS E MEMORIAISPROJETOS E MEMORIAIS

Page 27: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 27

SISTEMA DA QUALIDADE EIM – Dados para Especificação e Inspeção de Materiais

RESPONSÁVEL

MATERIAL IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº

EIM.___.__ /

1. ESPECIFICAÇÃO PARA COMPRA 2. FORMAÇÃO DE LOTES 3. VERIFICAÇÕES E ENSAIOS 4. CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO 5. OBSERVAÇÕES Elaborado/revisado por: _______________________________ ___/___/___ Nome – ass. Data

Aprovado por: _______________________________ ___/___/___ Nome – ass. Data

Fonte: CTE, 1997

GERENCIAMENTO NA CONSTRUÇÃO

O controle da qualidade da execução das obras deve considerar:1. qualidade no gerenciamento da obra2. qualidade no recebimento dos materiais 3. qualidade na execução dos serviços

A qualidade no gerenciamento da obra inclui:conhecimento do empreendimento;análise do projeto e das especificações;projeto e implantação do canteiro de obras;planejamento e programação da obra;gerenciamento da mão-de-obra;gerenciamento de equipamentos e ferramentas;gerenciamento de materiais;gerenciamento da produção;gerenciamento da segurança do trabalho;finalização e entrega da obra.

GERENCIAMENTO NA CONSTRUÇÃOQUALIDADE NO GERENCIAMENTO DA OBRA:

Conhecimento do empreendimento:sobre o projeto e suas características;resultados do planejamento do empreendimento (disciplina de GPP);características específicas (por exemplo metas para acaracterísticas específicas (por exemplo, metas para a qualidade ambiental da edificação).

Análise do projeto e das especificações:a edificação, soluções, materiais, equipamentos e sistemas prediais;especificações para atendimento às metas.

Page 28: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 28

GERENCIAMENTO NA CONSTRUÇÃOQUALIDADE NO GERENCIAMENTO DA OBRA:

Projeto e implantação do canteiro de obras:etapas da programação da execução de fases do canteiro de obras (dependendo da configuração do projeto e do terreno;locação do canteiro com os setores específicos:

Momento atual: resolução CONAMA 307Sobre o gerenciamento de rejeitos no canteiro de obras

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 307, DE 5 DE JULHO DE 2002

Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para agestão dos resíduos da construção civil

Art. 3º Os resíduos da construção civil deverão ser classificados, para efeito desta Resolução, da seguinte forma:

I - Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados;II - Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações;III - Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação;IV - Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção.

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 307, DE 5 DE JULHO DE 2002

Art. 10. Os resíduos da construção civil deverão ser destinados das seguintes formas:

I - Classe A: deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados, ou encaminhados a áreas de aterro de resíduos da construção civil, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura;II - Classe B: deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura;III - Classe C: deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas especificas.IV - Classe D: deverão ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados em conformidade com as normas técnicas especificas.

Page 29: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 29

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 307, DE 5 DE JULHO DE 2002

ALTERAÇÕES NA RESOLUÇÃO CONAMA nº 307Resolução CONAMA Nº 348/2004 - Altera a Resolução CONAMA no 307, de 5 de julho de 2002, incluindo o amianto na classe de “resíduos perigosos." - Data da legislação: 16/08/2004 - Publicação DOU nº 158, de 17/08/2004, pág. 070Resolução CONAMA Nº 431/2011 - Altera o art. 3o da Resolução no 307, de 5 de julho de 2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA, estabelecendo nova classificação para o “gesso“ (era classe III passa para classe II) - Data da legislação: 24/05/2011 - Publicação DOU nº 99, de 25/05/2011, pág. 123

GERENCIAMENTO NA CONSTRUÇÃOQUALIDADE NO GERENCIAMENTO DA OBRA:

Planejamento e programação da obra:Gráficos de planejamento, redes PERT-CPMHistogramas, controle de atividades;Controle do orçamento;outrosoutros.

Gerenciamento da mão-de-obra:Levantamento das competências;Treinamento admissional e periódico.

GERENCIAMENTO NA CONSTRUÇÃOQUALIDADE NO GERENCIAMENTO DA OBRA:

Gerenciamento de equipamentos e ferramentas :

Manutenção das ferramentas e equipamentos;

Controle dos aluguéis dos equipamentos e prestadores de serviços (operadores).

Gerenciamento de materiais:

Perecíveis e não perecíveis;

Controle do processo de aquisição e recebimento;

Armazenamento e uso dos materiais.

Page 30: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 30

GERENCIAMENTO NA CONSTRUÇÃOQUALIDADE NO GERENCIAMENTO DA OBRA:

Gerenciamento da produção:

Controle dos processos de execução de serviços;

Realização da inspeção dos serviços;

Verificação de serviços após término.

Finalização e entrega da obra.Ensaios e inspeções finaisEntrega, assinatura do termo de vistoria e de recebimento, Manual do usuário e do síndico

GERENCIAMENTO NA CONSTRUÇÃOQUALIDADE NO GERENCIAMENTO DA OBRA:

Gerenciamento da segurança do trabalho:NR 18: Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construçãoEsta norma estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e organização, que objetivam a implementação p j g q j pde medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção.

O Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção PCMAT é obrigatório nos estabelecimentos com 20 trabalhadores ou mais.O PCMAT deve ser elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na área de segurança do trabalho.

NR 18: CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DETRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

ÁREAS DE VIVÊNCIAOs canteiros de obras devem dispor de:

instalações sanitáriasvestiários: local de refeições:local de refeições:Cozinha (quando houver preparo de refeições A norma apresenta recomendações diversas quanto à higiene e manutenção desses espaços);lavanderiaárea de lazerambulatório (quando se tratar de frentes de trabalho com 50 ou mais trabalhadores).

Page 31: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 31

NR 18: CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DETRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

OUTROS REQUISITOS DA NORMA:MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE ALTURA (poços de elevadores, aberturas para passagem de tubulações, etc)MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS (guindastes, elevadores de materiais e pessoas gruas etc)pessoas, gruas, etc)ANDAIMES (dimensionamento, materiais constituintes, etc)CABOS DE AÇO (ver norma NBR 6327/83 - Cabos de aço/ usos gerais da ABNT)ALVENARIA, REVESTIMENTOS E ACABAMENTOSSERVIÇOS EM TELHADOSSERVIÇOS EM FLUTUANTESLOCAIS CONFINADOS (comportamento e treinamentos exigidos)

NR 18: CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DETRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

OUTROS REQUISITOS DA NORMA (continuação) :INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: A norma define os requisitos para as instalações elétricas provisórias de um canteiro de obras.MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DIVERSASEQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)ARMAZENAGEM E ESTOCAGEM DE MATERIAISTRANSPORTE DE TRABALHADORES EM VEÍCULOS AUTOMOTORESPROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO (recomendação especial para o treinamento de uma equipe de operários especialmente para o combate ao fogo)SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA.

NR 18: CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DETRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

TREINAMENTOTodos os operários devem receber treinamento admissional e periódico visando a garantir a execução de suas atividades com segurança

o treinamento admissional deve ser ministrado dentro d h á i d t b lh t d t b lh d i i ido horário de trabalho, antes do trabalhador iniciar suas atividades;O treinamento periódico deve ser ministrado:

sempre que se tornar necessárioao início de cada fase da obra

Nos treinamentos os trabalhadores devem receber cópias dos procedimentos e operações a serem realizadas com segurança.

Page 32: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 32

Qualidade no Recebimento de Materiais e Equipamentos:• Três formas para se realizar o controle:1. inspeção 100%: Esta prática é muito onerosa e não garante a

total segregação dos itens defeituosos devido à fadiga dos

GERENCIAMENTO NA CONSTRUÇÃO

total segregação dos itens defeituosos devido à fadiga dos inspetores.

2. inspeção ao acaso: Esse é o método de controle de recebimento mais utilizado nas obras apesar das suas limitações.

3. inspeção por amostragem estatística: Consiste em se tomar um lote de uma amostra, fundamentado em cálculo de probabilidades.

SISTEMA DA QUALIDADE EIM – Dados para Especificação e Inspeção de Materiais

RESPONSÁVEL

MATERIAL IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº

EIM.___.__ /

1. ESPECIFICAÇÃO PARA COMPRA 2. FORMAÇÃO DE LOTES 3. VERIFICAÇÕES E ENSAIOS 4. CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO 5. OBSERVAÇÕES Elaborado/revisado por: _______________________________ ___/___/___ Nome – ass. Data

Aprovado por: _______________________________ ___/___/___ Nome – ass. Data

Fonte: CTE, 1997

EIM - Especificação e Inspeção de Materiais RESPONSÁVEL

MATERIAL IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº

BLOCO CERÂMICO PARA ALVENARIA DE VEDAÇÃO EIM.xxx.yyy.01 00 1/2

1. ESPECIFICAÇÃO Os blocos cerâmicos para alvenaria de vedação devem atender à norma NBR-7171, não devendo apresentar defeitos sistemáticos tais como trincas, quebras, superfícies irregulares, deformações e desuniformidade de cor. Tais defeitos denotam problemas com a matéria-prima, conformação, secagem, queima, estocagem ou transporte dos materiais cerâmicos, podendo comprometer seriamente a qualidade das alvenarias. A dimensão correta dos blocos também é muito importante para evitar perdas de materiais e a correta espessura das

C = 190 mmL = 90 mmH = 190 mmH

C

L

para evitar perdas de materiais e a correta espessura das juntas. Nesse sentido, as dimensões nominais devem atender ao disposto na figura: 2. FORMAÇÃO DE LOTES Cada caminhão entregue na obra será considerado um lote para fins de inspeção. A verificação das características visuais deverá ser realizada inspecionando-se 50 blocos coletados aleatoriamente de cada caminhão. As verificações dimensionais deverão ser realizadas numa amostra de 24 blocos coletados aleatoriamente de cada caminhão.3. VERIFICAÇÕES E ENSAIOS DE RECEBIMENTO A verificação de trincas, quebras, superfícies irregulares, deformações e desuniformidade de cor deverá ser realizada visualmente, inspecionando-se a amostra de 50 unidades. A determinação das dimensões deve ser realizada dispondo 24 blocos em fila e medindo-se a dimensão em questão com uma trena metálica, com precisão de 2 mm, conforme indicado na figura. A dimensão média será a leitura da trena dividido por 24.

Fonte: CTE, 1997

Page 33: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 33

MATERIAL IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº

BLOCO CERÂMICO PARA ALVENARIA DE VEDAÇÃO EIM.xxx.yyy.o1 00 2/2 4. CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO O lote entregue será aceito caso a inspeção na amostra de 50 unidades encontre no máximo 10 unidades defeituosas. Quanto às dimensões nominais, o lote será aceito somente se o comprimento, largura e altura dos blocos atenderem à especificação do item 1, com uma tolerância de ± 3mm (3 mm para mais ou para menos). 5. ORIENTAÇÕES PARA ARMAZENAMENTO Os blocos deverão ser armazenados em pilhas não superiores a 25 fiadas e, de preferência, próximas ao local de transporte vertical ou de uso. Também é recomendável que a data de entrega e o local de estocagem sejam planejados com pelo menos uma semana de antecedência de forma a evitar a pré-estocagem nas calçadas públicas, a interferência com outros serviços de obra ou a necessidade de transporte horizontal interno. 6. OBSERVAÇÕES Blocos de outras dimensões devem ser recebidos conforme a mesma metodologia descrita nos itens anteriores e considerando a mesma tolerância dimensional de ± 3 mm. O número da norma brasileira pertinente (NBR-7171) deve constar no pedido de compra e na nota fiscal de entrega. Para fins de qualificação de fornecedores, antes da primeira compra deve-se exigir do fabricante um certificado de ensaio comprovando a conformidade do produto à NBR-7171, quanto à resistência à compressão, desvio em relação ao esquadro, planeza das faces e dimensões. Tal certificado deve ser renovado semestralmente, a fim de manter o fornecedor no cadastro da empresa. 7. LISTA DE DISTRIBUIÇÃO Este documento deve ser distribuído pelas seguintes áreas • Departamento de suprimentos • Obras

Qualidade na Execução dos Serviços:• Trata-se de girar o ciclo PDCA (plan, do check action) em cada

serviço, ou seja, padronizar e planejar a execução dos serviços, treinar a mão-de-obra envolvida, fazer de acordo com o padrão, checar o que foi realizado e promover ações corretivas quando necessário

GERENCIAMENTO NA CONSTRUÇÃO

quando necessário.

DODO

CHECKCHECKACTIONACTION

PLANPLAN

PlanejarPlanejar•• Definir as metas e Definir as metas e

métodos de trabalhométodos de trabalho

AjustarAjustar•• Ajuste nos métodos e Ajuste nos métodos e

processos identificados processos identificados para recomeçar a para recomeçar a tarefatarefa..

CICLOPDCA

ExecutarExecutar•• Realizar a tarefaRealizar a tarefa

ControlarControlar•• Controle técnico, Controle técnico,

administrativo e administrativo e financeiro dos financeiro dos resultados obtidosresultados obtidos

Page 34: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 34

EsquadriasRevestimentos internosRevestimentos externos

Resumo das etapas para Produção de ObrasResumo das etapas para Produção de Obras

Locação da obraFundaçõesEstruturasAl i d d ã

EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

PinturasForrosCoberturasLimpeza

Alvenaria de vedaçãoInstalações hidráulicasInstalações elétricasImpermeabilização

Como padronizar e controlar a execução?

Através de Através de procedimentos e procedimentos e instruções de instruções de trabalhotrabalho

SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLE DE OBRAS PES - Procedimento de Execução de Serviços

DEPARTAMENTO

SERVIÇO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº

EXECUÇÃO DE ALVENARIA PES.___.__ / 1. OBJETIVO

Padronizar o processo de execução e controle da qualidade das alvenarias 2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA - Projetos Executivos de Arquitetura, Estruturas, Instalações Hidráulicas e Elétricas, Projeto de Impermeabilização e Projeto de Alvenaria (modulação). 3. MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E PESSOAL - Blocos cerâmicos - Argamassa de assentamento e concreto - Expansor - Sarrafo graduado (escantilhão) - Barras de aço CA60 de Ø = 5.0 mm

- Fio de prumo - Colher de pedreiro - Régua de alumínio - Andaimes e cavaletes - Mangueira de nível - Verga pré-moldada

4 MÉTODO EXECUTIVO 4 2 FASE DE ELEVAÇÃO4. MÉTODO EXECUTIVO 4.1 FASE DE MARCAÇÃO 4.1.1. Condições para o início da marcação 4.1.2. Limpeza e umedecimento da fiada de marcação 4.1.3. Distribuição e assentamento dos blocos 4.1.4. Alinhamento 4.1.5. Nivelamento 4.1.6. Esquadro 4.1.7. Vãos de porta

4.2.FASE DE ELEVAÇÃO 4.2.1 Condições para o início da elevação 4.2.2 Nivelamento 4.2.3 Prumo 4.2.4 Aspecto geral 4.2.5 Posicionamento interruptores e tomadas 4.2.6 Vãos de portas e janelas 4.3 FIXAÇÃO DA ALVENARIA 4.3.1 Condições para o início da fixação 4.3.2 Fixação de paredes internas 4.3.3 Fixação de paredes de fachada

5. LISTA DE DISTRIBUIÇÃO Indicar neste campo os pessoas/áreas que devem receber este documento

Elaborado/revisado por: ___________________________ ___/___/___ NOME-ASS Data

Aprovado para uso: ___________________________ ___/___/___ NOME-ASS Data

SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLE DE OBRAS FVS - Ficha de Verificação de Serviços

OBRA

SERVIÇO: PIS de Ref.:

FVS nº: Folha nº: /

LOCAL DO SERVIÇO Quantidade verificada Início: / /

Término: / /

Mestre Encarregado Equipe CONDIÇÕES PARA O INÍCIO DA

EXECUÇÃO DO SERVIÇO APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

E AÇÕES

Nº VERIFICAÇÕES Aprovado (A) ou OBSERVAÇÕESNº VERIFICAÇÕES Aprovado (A) ou Rejeitado (R)

OBSERVAÇÕES

DE ROTINA verif.1

verif.2

verif.3

verif.4

E AÇÕES

Nota: Verificar cada item do serviço 4 vezes durante sua execução, anotando o resultado da avaliação (rejeitado ou aprovado) para cada uma delas.

Responsável pela verificação:

______________________ ___/___/___ NOME-ASS Data

Engenheiro: ______________________ ___/___/___ NOME-ASS Data

Fonte: CTE, 1997

Page 35: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 35

EsquadriasRevestimentos internosRevestimentos externos

Deve ser elaborado um Procedimento de Execução (PES) e uma Ficha Deve ser elaborado um Procedimento de Execução (PES) e uma Ficha de Verificação (FVS) de Verificação (FVS) para cada umpara cada um dos serviços que ocorrem no dos serviços que ocorrem no

canteiro de obrascanteiro de obrasLocação da obraFundaçõesEstruturas

EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

Revestimentos externosPinturasForrosCoberturasLimpeza

EstruturasAlvenaria de vedaçãoInstalações hidráulicasInstalações elétricasImpermeabilização

Assim como deve ser feito com os fornecedores de materiais, os prestadores de serviços (empreiteiros e subempreiteiros contratados) também deve ser avaliados quanto à qualidade do serviço realizado.

PLANILHA DE AVALIAÇÃO DE PRESTADORES DE SERVIÇOS

Departamento

Mês: Obra nº:

Folha nº: ___/___

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Nome do

Fornecedor Código do Fornece-

dor

Cumprimento de Prazos

Atendimento Qualidade na Execução

Uso de EPIs

Bom Médio Ruim Bom Médio Ruim Bom Médio Ruim Bom Médio Ruim

OBS.:

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO: 1. Preencher esta planilha para todos os

prestadores de serviços, reservando uma linha para cada fornecedor.

2. Anotar um X no espaço correspondente à avaliação do fornecedor.

3. Enviar esta planilha ao Departamento de Suprimentos até o dia 5 de cada mês.

4. Avaliar os prestadores de serviço mensalmente.

Encarregado: __________________________ ___/___/___ Nome-Ass Data

Engenheiro da obra: __________________________ ___/___/___ Nome-Ass Data

Fonte: CTE, 1997

EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

As empresas responsáveis pelo desenvolvimento dos projetos também são prestadores de serviços das construtoras e são avaliadas em relação a requisitos tais como:

Cumprimento de prazos;Atendimento às necessidades da obra;Baixo número de incompatibilidades entre os projetos;Controle de versões e revisões;

entre outros.

Page 36: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 36

comercialcomercialA P

projetoprojetoA P

DC

suprimentossuprimentos planejamentoplanejamentoA PDC

A PDC

A PDC

obrasimobiliáriasimobiliáriaspublicidadepublicidadevendasvendas

projetistasprojetistas

fabricante defabricante demateriaismateriais

fabricante defabricante deequipamentosequipamentos

A PDC

A PDC

A PDC

A P

obra 1obra 1

obra 2obra 2

obra 3obra 3

laboratóriolaboratóriode controlede controletecnológicotecnológico

fornecedoresfornecedoresde serviçosde serviços

PPAADC

A PDC

RH e pessoalRH e pessoal

financeirofinanceiroA P

DC

assistênciaassistênciatécnicatécnica A P

DC

secretaria esecretaria eserviços geraisserviços gerais

A PDC

clientecliente DC

obra nobra n

produtosprodutosserviçosserviços

DDCC

Fonte: CTE, 1999

MEMORIAL DE ESPECIFICAÇÕES

O processo de orçamentação e gerenciamento de obras tem início a partir das definições do projeto da edificação.O arquiteto ou equipe de profissionais deve especificar não apenas os materiais de acabamento como também os processos executivos a serem adotados na obra.S t d f á í l ti d i õSomente dessa forma será possível garantir que as decisões projetuais sejam respeitadas durante a execução da obra.Ressalte-se que a especificação deve ser feita para todas as etapas da obra incluindo armações, concreto, blocos e tijolos, entre outros.

MEMORIAL DE ESPECIFICAÇÕES

Informações que devem constar do memorial:1. Dados e condições do local;2. Instalação do canteiro e demarcação da obra;3. Serviços gerais e terraplanagem;4. Fundação;5. Superestrutura (lajes, vigas, pilares);6. Paredes e painéis;7 E d i7. Esquadrias;8. Vidros;9. Cobertura;10. Impermeabilizações;11. Forros;12. Instalações elétricas;13. Instalações hidráulicas;14. Revestimentos de paredes;15. Pisos internos e externos;16. Pintura e acabamentos especiais;17. Serviços complementares finais.

Page 37: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 37

MEMORIAL DE ESPECIFICAÇÕES (ENTREGUEAO USUÁRIO)

Para facilitar a apresentação das informações no memorial, sugere-se que elas sejam agrupadas por afinidade

Por exemplo:

PARTE I – ÁREAS COMUMÁPARTE 2 – ÁREA PRIVATIVA

PARTE 3 – TELHADO, CASA DE MÁQUINAS, BARRILETE

PARTE 4 – ESPECIFICAÇÕES GERAISPARTE 5 – EQUIPAMENTOS E SISTEMAS

MEMORIAL DE ESPECIFICAÇÕES (ENTREGUEAO USUÁRIO)

PARTE I – ÁREAS COMUMTérreoSubsoloPavimento de Uso Comum

Salão de festasSalão de festasBanheiroApartamento do porteiro

Pavimento TipoCirculação socialEscada de incêndioDepósito de Lixo

MEMORIAL DE ESPECIFICAÇÕES (ENTREGUEAO USUÁRIO)

PARTE 2 – ÁREA PRIVATIVAApartamento tipo

Cobertura

PARTE 3 – TELHADO, CASA DE MÁQUINAS, BARRILETE

Page 38: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 38

MEMORIAL DE ESPECIFICAÇÕES (ENTREGUEAO USUÁRIO)

PARTE 4 – ESPECIFICAÇÕES GERAISSoleiras e filetes, fachadas,Esquadrias de alumínioEsquadrias de madeiraGuarda-corposPortões/gradilPortões/gradilVidrosFerragensBancadasMetaisLouçasInterruptoresElevadores

MEMORIAL DE ESPECIFICAÇÕES (ENTREGUEAO USUÁRIO)

PARTE 5 – EQUIPAMENTOS E SISTEMASInstalações ElétricasElevadoresInstalações HidráulicasAquecimento da águaAr condicionadoAr condicionadoExaustão mecânicaAntena Coletiva/TV por assinaturaSistema de Comunicação internaEquipamentos de Combate à IncêndioSistema de Proteção contra descargas atmosféricasSistema de segurança (CFTV, controle de acesso, etc)Outros.

MEMORIAL DE ESPECIFICAÇÕES

ÁREAS INTERNAS

Áreas Secas:

Piso

Rodapé

ParedeParede

Teto

outros

Dependendo do detalhe definido pelo arquiteto podem existir

Rodameio

Rodateto (sancas)

Page 39: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 39

MEMORIAL DE ESPECIFICAÇÕES

ÁREAS INTERNAS

Áreas Molhadas:

Piso

Rodapé

ParedeParede

Teto

Louças

Metais

Outros (bancada, tento, fechamento de box, etc)

MEMORIAL DE ESPECIFICAÇÕES

ÁREAS EXTERNASÁreas de Lazer

PiscinaSauna ChurrasqueiraLoungeLoungeoutros

Fachadas, coberturas, esquadriasGradis e guarda-corposFechamentosVidros,TelhasImpermeabilizaçõesoutros

MEMORIAL DE ESPECIFICAÇÕES

Informações completas: 1. natureza do material, 2. dimensões/espessura/tipo, 3. cor/acabamento, 4. fornecedor/linha/referência.5. Método executivo

exemplo :PISO: descrever o tipo de acabamento escolhido (madeira, cerâmica, pedra, carpete ou outro), indicar a especificação do material e seu fornecedor e a referência. carpete de madeira marca Eucatex - EucafloorElegance, LINHA Progetto,padrão Carvalho Chamonix.

Page 40: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 40

MEMORIAL DE ESPECIFICAÇÕES

Áreas Secas (exemplo – continuação)PAREDE: descrever o tipo de acabamento escolhido (madeira, cerâmica, pedra, carpete ou outro), indicar a especificação do material e seu fornecedor e a referência. Exemplo: pintura com tinta PVA látex Maxx marca p pSUVINIL, cor areia, referencia xxx.TETO: descrever o tipo de acabamento escolhido, indicar a especificação do material e seu fornecedor e a referência. Exemplo: rebaixo em gesso com pintura com tinta PVA látex Maxx marca SUVINIL, cor branco gelo, referência xxx.

MEMORIAL DE ESPECIFICAÇÕES

LOUÇAS: Bacia sanitária: considerar o tipo de descarga, o tipo de saída, o fabricante, a linha a cor, a referência, etcLavatório: informar se é com coluna, sem coluna ou com meia coluna, informar também se é com ou sem “ladrão”, o fabricante a linha a cor a referência e outros detalhesfabricante, a linha a cor, a referência e outros detalhes necessários.Cuba: informar se é de sobrepor ou de embutir, informar também se é com ou sem “ladrão”, o fabricante, a linha a cor, a referência.Bidê: o fabricante, a linha a cor, a referência, etc.Mictório: o fabricante, a linha a cor, a referência, etc.Outros (dependendo do projeto)

MEMORIAL DE ESPECIFICAÇÕES

METAIS: Chuveiro: informar o fabricante, a linha a cor, a referência.Válvula de descarga (se a bacia não for com caixa acoplada): informar o fabricante, a linha, o acabamento, a referência.Misturador (se houver) informar se é de bancada ou de parede, o fabricante, a linha, o acabamento, a referência.Registros: informar o fabricante, a linha, o acabamento, a referência.Ducha higiênica: informar o fabricante, a linha, o acabamento, a referência.Sifão: informar o fabricante, a linha, o acabamento, a referência.Rabichos (tubulação flexível) – informar o fabricante, a linha, o acabamento, a referência.Válvula de fundo (com ou sem “ladrão”) informar o fabricante, a linha, o acabamento, a referência.Outros (dependendo do projeto)

Page 41: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 41

Crítérios para a seleção de materiais• Qualidade• Preço• Meio-ambiente

• Marca de conformidade – atesta que determinado produto

MEMORIAL DE ESPECIFICAÇÕES

q patende às características definidas na norma de desempenho.

• SiMAC – Sistema de Qualificação de Materiais, Componentes e Sistemas Construtivos - Tem como objetivo fomentar a capacitação tecnológica das empresas que desejam produzir materiais em conformidade com as normas técnicas, e combater a não-conformidade sistemática, visando a melhoria da qualidade na construção.

http://www.cidades.gov.br/pbqp-h/projetos_simac.php

Crítérios para a seleção de materiais• Qualidade• Preço• Meio-ambiente

MEMORIAL DE ESPECIFICAÇÕES

SELEÇÃO DOS MATERIAIS EM SEIS PASSOS:O CBCS – Conselho Brasileiro da Construção Sustentável –através do Comitê de Materiais desenvolveu uma ferramenta para auxiliar os projetistas, empreendedores e usuários na seleção dos fornecedores e dos materiais que serão utilizados nas obras. Trata-se de uma estratégia viável para abordar práticas acessíveis a todos os compradores e especificadores de materiais e fornecedores.

Page 42: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 42

http://www.cbcs.org.br/

http://www.cbcs.org.br/selecaoem6passos/index.php?NO_LAYOUT=true

A A ADEQUADAADEQUADA SELEÇÃOSELEÇÃO DOSDOS MATERIAISMATERIAIS DEDE CONSTRUÇÃOCONSTRUÇÃO

PASSO 1 - Verificação da formalidade da empresa fabricante e fornecedora

A formalidade da empresa fabricante ou fornecedora de produtos e serviços pode ser verificada junto à Receita Federal por meio do número do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica). Se o CNPJ de uma empresa não é válido significa que o imposto não

á d lhid ã i ê i l lestá sendo recolhido ou que a empresa não tem existência legal. Em princípio o CNPJ deve estar impresso na embalagem, no produto ou na nota fiscal.Caso o CNPJ não esteja ativo ou válido, o fornecedor deverá ser descartado.

Atenção: no caso de produtos importados, é fornecido o CNPJ da empresa importadora ou distribuidora e não do fabricante. Neste

caso, é possível que a fabricante do produto seja informal.

Page 43: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 43

A A ADEQUADAADEQUADA SELEÇÃOSELEÇÃO DOSDOS MATERIAISMATERIAIS DEDE CONSTRUÇÃOCONSTRUÇÃO

PASSO 2 - Verificação da LICENÇA AMBIENTAL

A existência da licença não é garantia contra impactos ao meio ambiente, mas a sua ausência praticamente elimina qualquer possibilidade de respeito à lei.. Alguns órgãos da federação possibilitam a consulta através do nome completo d d id d d f d ã t t ó ã ida empresa e da unidade da federação, enquanto outros órgãos exigem o fornecimento do número do processo de licenciamento.Atenção: Não há como verificar diretamente a licença ambiental de produtos importados. Neste caso consulte o fornecedor e peça informações e detalhes sobre a licença ambiental do fabricante dos produtos importados.

Impacto do transporteOutro ponto que deve ser avaliado é o local de origem do produto e a distância de transporte. O transporte determina o consumo de combustíveis fósseis, impacto a ser minimizado pela seleção de empresas com processo produtivo próximo ao local de aplicação.

A A ADEQUADAADEQUADA SELEÇÃOSELEÇÃO DOSDOS MATERIAISMATERIAIS DEDE CONSTRUÇÃOCONSTRUÇÃO

PASSO 2 - Verificação da LICENÇA AMBIENTAL

Impacto do transporteOutro ponto que deve ser avaliado é o local de origem do produto e a distância de transportee a distância de transporte.

O transporte determina o consumo de combustíveis fósseis, impacto a ser minimizado pela seleção de empresas com processo produtivo próximo ao local de aplicação.

A A ADEQUADAADEQUADA SELEÇÃOSELEÇÃO DOSDOS MATERIAISMATERIAIS DEDE CONSTRUÇÃOCONSTRUÇÃO

PASSO 3 - Verificação das QUESTÕES SOCIAIS

O trabalho infantil, o trabalho escravo, o trabalho em condições precárias de higiene, com jornadas excessivas e sem alimentação adequada devem ser combatidos. Produtos nacionais e importados que empreguem mão de obra nessas condições devem ser evitados e q p g çbanidos do mercado. Esse critério é eliminatório no caso da empresa fabricante ser identificada em listas de empresas nacionais já autuadas.

Atenção: Para produtos importados há que se ter atenção à mão de obra e condições de trabalho da empresa. Peça ao importador informações e detalhes que possam ser verificados.

Page 44: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 44

A A ADEQUADAADEQUADA SELEÇÃOSELEÇÃO DOSDOS MATERIAISMATERIAIS DEDE CONSTRUÇÃOCONSTRUÇÃO

PASSO 3 - Verificação das QUESTÕES SOCIAIS

Lista de empresas nacionais autuadas por exploração de mão-de-obra infantil.. Não consta o nome da empresa, mas consta o endereço completo da mesma bem como o tipo de atividadeendereço completo da mesma, bem como o tipo de atividade.

http://www.mte.gov.br/trab_infantil/default.asp

Lista dos empregadores que mantiveram ou mantém condições de trabalho inadequadas: trabalho escravo, condições precárias de higiene ou alimentação inadequada.

http://www.reporterbrasil.com.br/listasuja/index.php

http://www.unglobalcompact.org/participants/search

A A ADEQUADAADEQUADA SELEÇÃOSELEÇÃO DOSDOS MATERIAISMATERIAIS DEDE CONSTRUÇÃOCONSTRUÇÃO

PASSO 4 – Qualidade e normas técnicas dos produtos

A baixa qualidade dos produtos é uma fonte importante de desperdício.Produtos que não apresentam desempenho adequado acabam sendo substituídos, gerando custos e resíduos. As normas técnicas são o critério mínimo de qualidade vigente e seu respeito é obrigatório no Brasil. Verifique se o fornecedor está na lista de empresas qualificadas pelo PBQP-HCaso o setor não conste no PBQP-H, as recomendações das Entidades Setoriaissobre o padrão de qualidade do produto devem ser consultadasProdutos inovadores não dispõem de norma técnica nacional, logo é necessário exigir uma avaliação realizada por entidade de terceira parte.Atenção: No caso de produtos importados, verifique se as leis do Código de Defesa do Consumidor e as recomendações das entidades setoriais brasileiras foram obedecidas.

A A ADEQUADAADEQUADA SELEÇÃOSELEÇÃO DOSDOS MATERIAISMATERIAIS DEDE CONSTRUÇÃOCONSTRUÇÃO

PASSO 5 – Consultar o perfil de responsabilidade socioambiental da empresa

A Responsabilidade Social Empresarial (RSE) está além do que a empresa deve fazer por obrigação legal. A Responsabilidade Social é a tradução e incorporação dos valores e compromissosSocial é a tradução e incorporação dos valores e compromissos das empresas em todas suas formas de relações em seus negócios.

A sustentabilidade não está só na empresa ou na sociedade, com os patrões ou com empregados, com as pessoas ou com o meio ambiente, mas nas relações que se estabelecem em todos os níveis e em toda cadeia do negócio.

Page 45: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 45

A A ADEQUADAADEQUADA SELEÇÃOSELEÇÃO DOSDOS MATERIAISMATERIAIS DEDE CONSTRUÇÃOCONSTRUÇÃO

PASSO 5 – Consultar o perfil de responsabilidade socioambiental da empresa

Portanto, a melhor forma de avaliar a RSE de fornecedores é através do relacionamento e de toda forma de realizar o negócio. É i bilid d d i iÉ assumir uma co-responsabilidade dos insumos e serviços adquiridos, assim como tornar sua própria prática transparente para a sociedade.

A A ADEQUADAADEQUADA SELEÇÃOSELEÇÃO DOSDOS MATERIAISMATERIAIS DEDE CONSTRUÇÃOCONSTRUÇÃO

PASSO 6 – Identificar a existência de propaganda enganosa (“verniz verde”)É necessário que o cliente confirme a consistência e relevância

das afirmações de eco-eficiência dos produtos e processos declarados pelos fornecedores. Mesmo produtos certificados podem levar a equívocos: qual o p p q qcritério da certificação? Estes critérios são públicos? Qual a seriedade do processo?Pequenos avanços produzidos em grande escala geram mais benefícios que grandes avanços aplicados a uma pequena parcela da produção: procure julgar a eco-eficiência global da empresa e não apenas do produto de interesse. Da mesma forma, a certificação da empresas não pode ser confundida ou aplicada a produtos.

CADERNO DE ENCARGOS

Esclarece as condições e os processos de construção (técnica e tecnologia), bem como o tipo de serviço, o local onde serão aplicados os materiais especificados e o modo de aplicação.Deve conter também as informações referentes às normas técnicas existentes técnicas de execução.Nas licitações o caderno de encargos exerce papelNas licitações o caderno de encargos exerce papel fundamental, devendo apresentar:· Descrição e abrangência dos serviços objeto da licitação, localização e

plano ou programa de suporte do empreendimento;· Plantas cadastrais dos sistemas e componentes pertinentes ao objeto da

Licitação;· Prazo e cronograma de execução dos serviços, total e parcial, incluindo

etapas ou metas previamente estabelecidas pelo Contratante;

Page 46: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 46

CADERNO DE ENCARGOS

Nas licitações o caderno de encargos exerce papel fundamental, devendo apresentar (continuação):· · Definição do modelo de Garantia de Qualidade a ser adotado

para os serviços, fornecimentos e produtos pertinentes ao objeto da Licitação;objeto da Licitação;

· Informações, normas e disposições específicas do Contratante;

· Relação das Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais aplicáveis aos serviços objeto da Licitação;

· Informações específicas sobre os serviços e obras objeto da Licitação e disposições complementares do Contratante.

LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES

Envolve elementos cujo dimensionamento possui características distintas, tais como:

Lineares: Tubulação, rodapé, muros, cercas, etc. Neste caso o dimensionamento apresenta os metros lineares do elemento;Superficiais ou de área: as informações serão registradas em m².;Volume: Concreto, escavação, aterro, etc., apresentadas em m³;Peso: Armação, estrutura metálica, etc;Unidades: louças, metais, etc.Serviços: transporte de material, por exemplo (depende da capacidade do caminhão e do material a ser transportado)

Além disso na obra alguns materiais ficarão permanentemente na edificação enquanto outros permanecem apenas na execução do serviço (caso das formas para moldagem do concreto armado, por exemplo)

Com relação ao Controle de Documentos e DadosCom relação ao Controle de Documentos e DadosExiste um processo definido para a elaboração e controle de documentos?Existe um processo definido para a elaboração e controle de registros?

CHECK-LIST DO SISTEMA DE GERENCIAMENTOE CONTROLE DE OBRAS DA EMPRESA

Com relação às responsabilidades na empresaCom relação às responsabilidades na empresaEstão definidos os responsáveis pela coordenação da qualidade e o representante da administração para a qualidade?Verificar se existe superposição com os requisitos de monitoração da satisfação do cliente.Existe um processo definido para análise crítica pela administração a partir de indicadores de evolução do sistema da qualidade?

Page 47: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 47

Com relação ao Controle de Documentos e DadosCom relação ao Controle de Documentos e Dados

Controle de versões atualizadas e cópias autorizadasestabelecer como a empresa garante o uso exclusivo da última versão dos documentosestabelecer como se processa a duplicação e o controle de

CHECK-LIST DO SISTEMA DE GERENCIAMENTOE CONTROLE DE OBRAS DA EMPRESA

estabelecer como se processa a duplicação e o controle de cópias dos documentos

Controle de distribuição dos documentos do sistemaestabelecer os procedimentos que garantem a distribuição de cópias autorizadas a pessoas autorizadas

NÍVEL 1

NÍVEL 2 ocum

ento

s

PROCEDIMENTOS DE SISTEMA

MANUAL

Documentação dos Sistemas de Gestão

NÍVEL 3

NÍVEL 2

Registros, Formulários,Relatórios

dre

gist

ros

PLANILHA, FICHAS DE QUALIFICAÇÃO E

AVALIAÇÃO

INSTRUÇÕES DE TRABALHO

Para prover documentação que satisfaça às necessidades e expectativas das partes interessadas, convém que a direção considere:requisitos contratuais do cliente e de outras partes interessadas; adoção de normas internacionais, nacionais, regionais e de

CHECK-LIST DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO ECONTROLE DE OBRAS DA EMPRESA

setores industriais; requisitos estatutários e regulamentares pertinentes; decisões tomadas pela organização; fontes de informação externa pertinentes para o desenvolvimento das competências da organização; einformações a respeito das necessidades e expectativas de partes interessadas.

Page 48: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 48

CHECK-LIST DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO ECONTROLE DE OBRAS DA EMPRESA

Convém que a geração, o uso e o controle da documentação sejam avaliados quanto à eficácia e à eficiência da

organização em relação a critérios tais como: funcionalidade; facilidade de uso; recursos necessários; políticas e objetivos; ; ; p j ;

requisitos atuais e futuros relativos à gestão do conhecimento; comparação com as melhores práticas (benchmarking) em

sistemas de documentação; e interfaces usadas pelos clientes, fornecedores e outras partes interessadas da

organização.

Com relação ao Com relação ao cliente:cliente:Existe um processo definido para assegurar que os requisitos do cliente são determinados e estão sendo atendidos ?Existem indicadores de satisfação do cliente? Estes indicadores fornecem evidência objetivas de que os objetivos da qualidade estão

d t did ?

CHECK-LIST DO SISTEMA DE GERENCIAMENTOE CONTROLE DE OBRAS DA EMPRESA

sendo atendidos?Com relação à organização da empresaCom relação à organização da empresaExiste um organograma definido para a organização?Para todas as funções, existe uma descrição?Existe a Matriz de Responsabilidade e autoridade relacionando cada função da organização com algum requisito da norma e identificando seu grau de atuação?Existe um RA com autoridade para garantir o funcionamento do SQ?Existe mecanismo de comunicação interna formalizado?

Com relação à equipe que trabalha na empresa (escritório e Com relação à equipe que trabalha na empresa (escritório e obras)obras)Existem registros que garantem a competência do pessoal que trabalha na organização para os cargos que ocupam? (pode ser o diploma, etc)E i t di t l t t d id d d

CHECK-LIST DO SISTEMA DE GERENCIAMENTOE CONTROLE DE OBRAS DA EMPRESA

Existe um procedimento para levantamento das necessidades de treinamento da equipe?Existe um plano de treinamento e registros que evidenciam o cumprimento deste plano?

Page 49: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 49

Com relação à infraCom relação à infra--estrutura oferecida e ambiente de trabalhoestrutura oferecida e ambiente de trabalhoAs instalações, espaço de trabalho, equipamentos e serviços de apoio são suficientes e adequados para o bom funcionamento da organização?A Alta administração possui mecanismos para identificar as

id d d i f t t d ?

CHECK-LIST DO SISTEMA DE GERENCIAMENTOE CONTROLE DE OBRAS DA EMPRESA

necessidades de infra-estrutura do grupo?Existe evidência de investimento na melhoria da infra-estrutura da organização?A organização oferece condições de trabalho que não coloquem em risco a saúde dos trabalhadores?

Com relação à execução das obrasCom relação à execução das obrasExiste um processo definido para elaboração de Planos da Qualidade?Existem registros comprovando o atendimento às metas definidas nestes planos?

CHECK-LIST DO SISTEMA DE GERENCIAMENTOE CONTROLE DE OBRAS DA EMPRESA

Existe um processo definidos para análise crítica dos contratos assinados com os clientes?Existe procedimento para identificar os processos de projeto e desenvolvimento (do produto ou serviço), necessários ao pleno atendimento das necessidades expectativas dos seus clientes?Para o projeto e desenvolvimento (do produto ou serviço), as entradas e saídas estão definidas?

Com relação à execução das obras (continuação)Com relação à execução das obras (continuação)Estão definidos em procedimento os mecanismos para realizaçãode análise crítica, verificação e validação de projeto e desenvolvimento(do produto ou serviço)?Existe controle das alterações de projeto e desenvolvimento(do

d t i )?

CHECK-LIST DO SISTEMA DE GERENCIAMENTOE CONTROLE DE OBRAS DA EMPRESA

produto ou serviço)?A organização definiu, implementou e mantém os processos de projeto e desenvolvimento(do produto ou serviço), necessários ao pleno atendimento das necessidades expectativas dos seus clientes?Existe procedimento para seleção e avaliação de fornecedores de materiais e/ou serviços (terceirizados) com critérios pré-definidos?Existem registros desta seleção?

Page 50: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 50

Com relação à execução das obras (continuação)Com relação à execução das obras (continuação)Existe procedimento para controle do recebimento do material ou serviço prestados pelos fornecedores (terceirizados)?Existem registros desse controle?Existem procedimentos documentados para a realização do serviço

CHECK-LIST DO SISTEMA DE GERENCIAMENTOE CONTROLE DE OBRAS DA EMPRESA

pela organização (instruções de trabalho, etc)?Nestes procedimentos estão identificados todos os equipamentos, ferramentas e informações necessárias à realização do serviço?Existem procedimentos de inspeção para validar os serviços realizados?Existem registros desta inspeção (FVS)?Existem registros suficientes para garantir a rastreabilidade do processo de realização do serviço?

Com relação à execução das obras (continuação)Com relação à execução das obras (continuação)As etapas da realização do serviço são identificadas?Existe mecanismo para liberação do serviço após medição e monitoramento do atendimento às necessidades e expectativas dos clientes?

CHECK-LIST DO SISTEMA DE GERENCIAMENTOE CONTROLE DE OBRAS DA EMPRESA

Estão definidas quais são as atividades pós-entrega do serviço?Existe mecanismo para validação do serviço?Existe mecanismo para preservação do produto ou serviço incluindo identificação, manuseio, embalagem, armazenamento e proteção?Existe procedimento para garantir que as informações de propriedade do cliente (CPF, etc) estão identificadas, verificadas, protegidas e salvaguardadas?

Com relação à execução das obras (continuação)Com relação à execução das obras (continuação)Existem evidências objetivas do cumprimento destes procedimentos?Existem dispositivos de medição e monitoramento que garantam a qualidade dos produtos/serviços realizados?

CHECK-LIST DO SISTEMA DE GERENCIAMENTOE CONTROLE DE OBRAS DA EMPRESA

Existem evidência objetivas da aplicação desses dispositivos?As não-conformidades são identificadas?

Page 51: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 51

Aquisição Aquisição Aquisição e recebimento de materiais e equipamentos e serviços

estabelecer o procedimento de compra de materialestabelecer procedimento de contratação de serviço

CHECK-LIST DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO ECONTROLE DE OBRAS DA EMPRESA

estabelecer especificações de materiaisQualificação e avaliação de fornecedores

estabelecer o procedimento de qualificação e avaliação de fornecedores de materiais e serviços

Controle do Produto Fornecido pelo ClienteControle do Produto Fornecido pelo ClienteComo são estabelecidos os procedimentos para verificação, armazenagem e manutenção de produtos fornecidos pelo cliente

CHECK-LIST DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO ECONTROLE DE OBRAS DA EMPRESA

Identificação e Identificação e RastreabilidadeRastreabilidade do Produtodo ProdutoComo são estabelecidos e mantidos procedimentos para controle e identificação de produto durante as fases de produção até o encerramento da responsabilidade da empresaComo é o processo de rastreabilidade

Controle de ProcessoControle de Processoestabelecer o procedimento utilizado para o gerenciamento de obrasestabelecer o procedimento utilizado para o planejamento de obras

estabelecer os Procedimentos de Execução de Serviços (PES)

CHECK-LIST DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO ECONTROLE DE OBRAS DA EMPRESA

estabelecer os Procedimentos de Execução de Serviços (PES)

estabelecer os procedimentos de manutenção de equipamentos

Page 52: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 52

EsquadriasRevestimentos internosRevestimentos externos

Resumo das etapas para Produção de ObrasResumo das etapas para Produção de Obras

Locação da obraFundaçõesEstruturasAl i d d ã

CHECK-LIST DO SISTEMA DE GERENCIAMENTOE CONTROLE DE OBRAS DA EMPRESA

PinturasForrosCoberturasLimpeza

Alvenaria de vedaçãoInstalações hidráulicasInstalações elétricasImpermeabilização

Como padronizar e controlar a execução?

Através de Através de procedimentos e procedimentos e instruções de instruções de trabalhotrabalho

CHECK-LIST DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO ECONTROLE DE OBRAS DA EMPRESA

Inspeção e Ensaios e sua SituaçãoInspeção e ensaios de recebimento e respectivos registros

estabelecer os procedimentos de recebimento de materiais EIMs (Especificação e Inspeção demateriais EIMs (Especificação e Inspeção de Materiais) e as FVMs (Ficha de Verificação de Materiais)

Inspeção e ensaios no processo de produção e respectivos registros

estabelecer os Procedimentos de Inspeção de Serviços (PIS) e a Ficha de Verificação de Serviços (FVS)

Controle de Equipamentos de Inspeção, Medição e EnsaiosControle de Equipamentos de Inspeção, Medição e EnsaiosComo são estabelecidos, mantidos e controlados os procedimentos para calibração e manutenção de todos os equipamentos de inspeção, medição e ensaios

CHECK-LIST DO SISTEMA DE GERENCIAMENTOE CONTROLE DE OBRAS DA EMPRESA

estabelecer como são estabelecidos procedimentos para manuseio, preservação e armazenamento dos equipamentos

Page 53: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 53

Controle de erros e retrabalhosControle de erros e retrabalhosestabelecer os procedimentos para controle de produtos não- conformes de forma a assegurar a sua não utilização ou instalação inadvertidamente

Ação Corretiva e Ação PreventivaAção Corretiva e Ação Preventiva

CHECK-LIST DO SISTEMA DE GERENCIAMENTOE CONTROLE DE OBRAS DA EMPRESA

Ação Corretiva e Ação PreventivaAção Corretiva e Ação PreventivaIdentificação de não-conformidadesInvestigação das causas da não-conformidadeImplementação e controle das ações corretivas e preventivas

Metas do gerenciamento da obraMetas do gerenciamento da obraGarantir que as características do produto-edificação sejam preservadas;Garantir que a obra esteja ocorrendo conforme previsto em projeto

CHECK-LIST DO SISTEMA DE GERENCIAMENTOE CONTROLE DE OBRAS DA EMPRESA

Garantir o pleno cumprimento das normas e legislações que regem a construção civilGarantir que na fase de uso-operação e manutenção a edificação alcance níveis excelentes de desempenho.

Momento atual: NBR 15575Momento atual: NBR 15575• define o desempenho mínimo obrigatório para alguns

sistemas das edificações ao longo de uma vida útil mínima obrigatória.

DESEMPENHO DA EDIFICAÇÃO

DESEMPENHO DA EDIFICAÇÃODESEMPENHO DA EDIFICAÇÃOSegurança estruturalSegurança ao fogoSegurança de usoEstanqueidade

• Conforto Antropodinâmico• Conforto Tátil• Pureza do Ar• Condições de Higiene

Conforto HigrotérmicoConforto AcústicoConforto Visual

ç g• Adaptabilidade ao Uso• Durabilidade• Economia

Page 54: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 54

SeguranSegurançça a estrutural:estrutural:

resistência mecânica às ações estáticas e dinâmicas resistência mecânica às ações estáticas e dinâmicas individual ou combinadamente;resistência aos individual ou combinadamente;resistência aos impactos, inclusive cargas acidentais.impactos, inclusive cargas acidentais.

As obras deverão ser projetadas e construídas de forma que asAs obras deverão ser projetadas e construídas de forma que as

DESEMPENHO DA EDIFICAÇÃO

As obras deverão ser projetadas e construídas de forma que as As obras deverão ser projetadas e construídas de forma que as cargas que possam vir a atuar durante a construção e utilização, não cargas que possam vir a atuar durante a construção e utilização, não produzam nenhum dos seguintes resultados:produzam nenhum dos seguintes resultados:a) desmoronamento de toda ou parte da obra;a) desmoronamento de toda ou parte da obra;b) deformações excessivas em grau inadmissível;b) deformações excessivas em grau inadmissível;c) deterioração de outras partes da obra, como os acessórios ou c) deterioração de outras partes da obra, como os acessórios ou equipamentos instalados, em conseqüência de uma deformação equipamentos instalados, em conseqüência de uma deformação excessiva dos elementos de sustentação;excessiva dos elementos de sustentação;d) danos por acidentes de conseqüências desproporcionais em d) danos por acidentes de conseqüências desproporcionais em relação à causa original.relação à causa original.

SeguranSegurançça ao a ao fogo:fogo:

Riscos de incêndio ou propagaRiscos de incêndio ou propagaçção do fogo, efeitos ão do fogo, efeitos fisiolfisiolóógicos da fumagicos da fumaçça e do calor;tempo para disparar o a e do calor;tempo para disparar o alarme (detecalarme (detecçção do fogo e sistemas de alarme);tempo ão do fogo e sistemas de alarme);tempo de evacuade evacuaçção (rotas de escape);tempo de resistência.ão (rotas de escape);tempo de resistência.

As obras deverão ser projetadas e construídas de forma que no caso deAs obras deverão ser projetadas e construídas de forma que no caso de

DESEMPENHO DA EDIFICAÇÃO

As obras deverão ser projetadas e construídas de forma que, no caso de As obras deverão ser projetadas e construídas de forma que, no caso de incêndio:incêndio:a) a capacidade de sustentação da obra se mantenha durante um período a) a capacidade de sustentação da obra se mantenha durante um período de tempo determinado;de tempo determinado;b) o aparecimento e a propagação do fogo dentro da obra estejam b) o aparecimento e a propagação do fogo dentro da obra estejam limitados;limitados;c) a propagação do fogo a obras vizinhas esteja limitada;c) a propagação do fogo a obras vizinhas esteja limitada;d) os ocupantes possam abandonar a edificação ou serem resgatados d) os ocupantes possam abandonar a edificação ou serem resgatados por outros meios;por outros meios;e) levee) leve--se em conta a segurança dos equipamentos de resgate.se em conta a segurança dos equipamentos de resgate.

SeguranSegurançça de uso:a de uso: seguransegurançça em relaa em relaçção a agentes agressivos (proteão a agentes agressivos (proteçção ão contra explosões, queimaduras, elementos cortantes, contra explosões, queimaduras, elementos cortantes, mecanismos mmecanismos móóveis, choques elveis, choques eléétricos, radioatividade, tricos, radioatividade, contato ou inalacontato ou inalaçção de substâncias venenosas, ão de substâncias venenosas, infecinfecçção);seguranão);segurançça na circulaa na circulaçção interna (limitaão interna (limitaçções ões

DESEMPENHO DA EDIFICAÇÃO

para pisos com superfpara pisos com superfíícies escorregadias, cies escorregadias, desobstrudesobstruçção das passagens, guardaão das passagens, guarda--corpos, corpos, etc.);seguranetc.);segurançça contra intrusos (humanos ou animais).a contra intrusos (humanos ou animais).

AsAs obrasobras devemdevem serser projetadasprojetadas ee construídasconstruídas dede formaforma queque suasua utilizaçãoutilizaçãoouou funcionamentofuncionamento nãonão representemrepresentem riscosriscos inadmissíveisinadmissíveis dede acidentes,acidentes,comocomo escorregamentos,escorregamentos, quedas,quedas, colisões,colisões, queimaduras,queimaduras, choqueschoques ououferidasferidas advindasadvindas dede explosãoexplosão..

Page 55: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 55

As obras deverão ser projetadas e construídas de forma que não As obras deverão ser projetadas e construídas de forma que não representem uma ameaça para a higiene ou para a saúde dos moradores representem uma ameaça para a higiene ou para a saúde dos moradores

Estanqueidade:Estanqueidade: -- àà áágua (da chuva, do piso, potgua (da chuva, do piso, potáável ou não, etc.), vel ou não, etc.), ao ar e gases;ao ar e gases;

-- àà neve e neve e àà poeira.poeira.

DESEMPENHO DA EDIFICAÇÃO

vizinhos, particularmente como conseqüência de qualquer das seguintes vizinhos, particularmente como conseqüência de qualquer das seguintes circunstâncias:circunstâncias:a) fuga de gás tóxico;a) fuga de gás tóxico;b) presença de partículas ou gases perigosos no ar;b) presença de partículas ou gases perigosos no ar;c) contaminação ou envenenamento da água do solo;c) contaminação ou envenenamento da água do solo;d) emissão de radiações perigosas;d) emissão de radiações perigosas;e) defeitos na evacuação de águas residuais, fumaças e resíduos sólidos ou e) defeitos na evacuação de águas residuais, fumaças e resíduos sólidos ou líquidos;líquidos;f) presença de umidade em partes da obra ou em superfícies interiores da f) presença de umidade em partes da obra ou em superfícies interiores da mesma. mesma.

CondiCondiçções de ões de higiene:higiene:

-- facilidades para o cuidado e limpeza humana;facilidades para o cuidado e limpeza humana;-- fornecimento de fornecimento de áágua;gua;-- limpeza;limpeza;-- eliminaeliminaçção da ão da áágua usada, materiais usados e gua usada, materiais usados e

fumafumaçça.a.

DESEMPENHO DA EDIFICAÇÃO

Pureza do ar:Pureza do ar: -- ventilaventilaçção;ão;-- controle de odores.controle de odores.

ConfortoConfortohigrotérmicohigrotérmico

--controle da temperatura do ar, radiação controle da temperatura do ar, radiação térmica, velocidade do ar e umidade relativa térmica, velocidade do ar e umidade relativa (limitação na variação no tempo e no espaço);(limitação na variação no tempo e no espaço);--controle de condensação.controle de condensação.

DESEMPENHO DA EDIFICAÇÃO

a) caracterização das exigências humanas de conforto térmico;b) caracterização das condições típicas de exposição ao clima;c) caracterização da edificação e da sua ocupação;d) caracterização do comportamento térmico da edificação; ee) avaliação do desempenho térmico da edificação.

Page 56: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 56

ConfortoConfortoacacúústico:stico:

-- controle de rucontrole de ruíído externo e interno (contdo externo e interno (contíínuo e nuo e intermitente);intermitente);

-- inteligibilidade do som;inteligibilidade do som;-- tempo de reverberatempo de reverberaçção.ão.

DESEMPENHO DA EDIFICAÇÃO

Refere-se à compatibilidade do nível sonoro com as atividades a serem desenvolvidas no interior da edificação, ao ruído de impacto e de equipamentos no interior e exterior da edificação além da exigência de sonoridade (que se exprime no tempo de reverberação nos compartimentos) e de intimidade.

ConfortoConfortovisual:visual:

-- iluminailuminaçção natural e artificial (iluminaão natural e artificial (iluminaçção ão necessnecessáária controle de ofuscamento, contrastes e ria controle de ofuscamento, contrastes e constância na iluminaconstância na iluminaçção);ão);

-- luz do sol (insolaluz do sol (insolaçção);ão);-- possibilidade de escurecimento (controle da luz);possibilidade de escurecimento (controle da luz);

DESEMPENHO DA EDIFICAÇÃO

possibilidade de escurecimento (controle da luz);possibilidade de escurecimento (controle da luz);-- aspectos relacionados ao espaaspectos relacionados ao espaçço e o e ààs superfs superfíícies cies

(cor, textura, regularidade, planura, verticalidade, (cor, textura, regularidade, planura, verticalidade, horizontalidade, horizontalidade, perpendicularidadeperpendicularidade, etc.);, etc.);

-- contato visual interno e com o mundo exterior contato visual interno e com o mundo exterior (liga(ligaçções e barreiras para privacidade, proteões e barreiras para privacidade, proteçção ão contra distorcontra distorçções ões óóticas).ticas).

ConfortoConfortottáátil:til:

-- propriedades das superfpropriedades das superfíícies, cies, rugosidade, umidade, calor, rugosidade, umidade, calor, flexibilidade;flexibilidade;

-- proteproteçção contra descargas de ão contra descargas de eletricidade esteletricidade estáática.tica.

C fC f li ili i ã d lã d l õ ibõ ib õõ

DESEMPENHO DA EDIFICAÇÃO

ConfortoConfortoantropodinâmico:antropodinâmico:

-- limitalimitaçção de aceleraão de aceleraçções e vibraões e vibraçções;ões;-- conforto para pedestres em conforto para pedestres em ááreas de reas de

vento intenso;vento intenso;-- facilidade de movimento (inclinafacilidade de movimento (inclinaçção de ão de

rampas, declive das escadas);rampas, declive das escadas);-- facilidade de manuseio ( abertura de facilidade de manuseio ( abertura de

portas, janelas, controle de portas, janelas, controle de equipamentos, etc.).equipamentos, etc.).

Page 57: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 57

AdaptabilidadeAdaptabilidadeaos diferentesaos diferentesusos:usos:

-- tamanho, geometria, divisão interna, ligatamanho, geometria, divisão interna, ligaçção ão entre os espaentre os espaçços;os;

-- serviserviçços e equipamentos;os e equipamentos;-- flexibilidade.flexibilidade.

Durabilidade:Durabilidade: -- manutenmanutençção do desempenho durante sua vidaão do desempenho durante sua vida

DESEMPENHO DA EDIFICAÇÃO

Durabilidade:Durabilidade: -- manutenmanutençção do desempenho durante sua vida ão do desempenho durante sua vida úútil.til.

Economia:Economia: -- custos de manutencustos de manutençção;ão;-- custos de operacustos de operaççãoão

O QUE SÃO AS NORMAS DE DESEMPENHO?

NBR 15575 - Edifícios Habitacionais de até cinco pavimentos -Desempenho - Partes 1 a 6• Define prescrições e soluções baseadas em experiências passadas:

evita-se o que deu errado e repete-se o que deu certo;• Não define os resultados desejados explicitamente, mas traz um

desempenho implícito nas soluções adotadas;• Define os resultados que se deseja atingir e não a forma como obtê-

los;• As 6 Partes da Norma remetem à 157 Normas prescritivas

existentes (brasileiras) – desempenho implícito nas soluções adequado;

• Pode ser utilizada para edifícios com mais de cinco pavimentos para itens que não dependem da altura;

• Níveis de Desempenho diferentes: Mínimo (obrigatório), Intermediário e Superior.

Caracterização das necessidades dos usuários e das condições de exposição no local da construção;Especificação de Sistemas com desempenho conhecido ou avaliação do potencial desempenho no caso de sistemas inovadores;Obtenção de informações sobre o desempenho dos elementos e

DESEMPENHO DA EDIFICAÇÃO

Obtenção de informações sobre o desempenho dos elementos e componentes e sua ligação com o desempenho dos sistemas;Orientação aos usuários sobre como elaborar e implementar programas de manutenção corretiva e preventiva e sobre os cuidados de uso e operação dos sistemas.É essencial, do ponto de vista técnico, que a Vida útil seja É essencial, do ponto de vista técnico, que a Vida útil seja considerada no nível do projeto: 50% do desempenho dos considerada no nível do projeto: 50% do desempenho dos

edifícios depende do projetoedifícios depende do projeto

Page 58: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 58

ProjetoProjeto SuprimentosSuprimentos AdministraçãoAdministração R.H.R.H.

MANUAL DA QUALIDADE PLANO DA QUALIDADE

MANUAL

Plano da QualidadePlano da Qualidadeda Obra 1da Obra 1

Plano da QualidadePlano da Qualidadeda Obra 2da Obra 2

Plano da QualidadePlano da Qualidadeda Obra yda Obra y

MANUAL

INSTRUMENTOS PARA O PLANEJAMENTO

O cronograma físico-financeiro é a forma mais comum de representação, permitindo explicitar a duração das diferentes atividades através do comprimento das barras e a possível inter-relação das atividades.O instrumento PERT-CPM é um método que permite o planejamento através da determinação dos tempos necessários para cada tarefa envolvida na realização de uma atividade, considerando a interdependência entre as tarefas formando as cadeias de produção.

INSTRUMENTOS PARA O PLANEJAMENTO

Planejamento da obra.Físico/ FinanceiroRecursosCanteiro (programação da execução)

O cronograma físico pode ser realizado através do:Cronograma de barras horizontais (Gantt)PERT/CPM (também através de softwares)

    meses item  atividade  1  2  3  4  5  6  7  8 1  alvenarias                 

2  Instalações elétricas                 

3  Instalações hidráulicas                 

4  revestimento                 

5  acabamento                 

6  limpeza                 

 

Exemplo de visualização para um cronograma Gantt

Page 59: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 59

INSTRUMENTOS PARA O PLANEJAMENTO

O cronograma permite, com antecedência, identificar se existe a necessidade de contratação de maior número de operários e equipamentos, para que os prazos possam ser cumpridos, seguindo a programação inicial.Os cronogramas são elaborados tomando por base:

O levantamento quantitativo de todos os serviços;O levantamento quantitativo de todos os serviços;O prazo para a execução da obra;O custo para cada item dos serviços;A disponibilidade financeira e o desembolso mensal;A metodologia do trabalho;Os caminhos críticos.

INSTRUMENTOS PARA O PLANEJAMENTO

O PERT- CPM (Program Evolution and Review

Technique) corresponde a uma rede formada por ciclo

de atividades identificadas no cronograma.

Nesta rede as atividades são divididas em tarefas e sãoNesta rede as atividades são divididas em tarefas e são

colocadas seqüencialmente ou em paralelo, formando

as cadeias de produção.

A cadeia de produção com maior duração é chamada

de caminho crítico – aquele que não deve sofrer atraso

sob pena de comprometer a programação da execução.

INSTRUMENTOS PARA O PLANEJAMENTO

Planejamento da obraExemplo: considerando a atividade “concretagem de uma laje” a atividade “colocação de armadura” é dependente da atividade “confecção da armação” e da atividade “colocação de formas”. A tabela abaixo lista as atividades e estima o tempo necessário.

Cód Nome da tarefa Tarefa DuraçãoCód.  Nome da tarefa  Tarefa anterior 

Duração (dias) 

A  CONCRETAGEM DA LAJE    35 A1  Preparação da frente de serviço  4  4 A2  Confecção das formas  A1  12 A3  Montagem das formas  A1 + A2  5 A4  Confecção da armação  A1  8 A5  Colocação da armação  A3 + A4  3 A6  Preparo do concreto  A5  2 A7  Lançamento/adensamento do concreto  A6  1 A8  Cura do concreto  A7  7  

Page 60: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 60

Cód.  Nome da tarefa  Tarefa anterior 

Duração (dias) 

Data início 

Data fim 

A  CONCRETAGEM DA LAJE    35   

A1  Preparação da frente de serviço  4  4   

A2  Confecção das formas  A1  12   

A3  Montagem das formas  A1 + A2  5     

A4  Confecção da armação  A1  8     

A5  Colocação da armação  A3 + A4  3     

A6  Preparo do concreto  A5  2     

A7  Lançamento/adensamento do concreto  A6  1     

A8 Cura do concreto A7 7A8  Cura do concreto  A7  7   

 

A14

A35

A212

A48

A53

A62

A71

A87

Cód.  Nome da tarefa  DIAS 5  10  15  20  25  30  35 

A  CONCRETAGEM DA LAJE               A1  Preparação da frente de serviço               A2  Confecção das formas             A3  Montagem das formas             A4  Confecção da armação               A5  Colocação da armação               A6  Preparo do concreto               A7  Lançamento/adens. do concreto               A8  Cura do concreto                    

Caminho crítico              Caminho crítico 

A14

A35

A212

A48

A53

A62

A71

A87

INSTRUMENTOS PARA O PLANEJAMENTO

Na elaboração de um cronograma é preciso analisar os tempos destinados à realização de cada serviço.A programação do tempo exige conhecimento da produtividade dos profissionais Esta produtividadeprodutividade dos profissionais. Esta produtividade altera conforme:

Condições de serviçoCapacitação técnicaProfissionalismo,Outros.

Page 61: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 61

INSTRUMENTOS PARA O PLANEJAMENTO

Para facilitar a programação da execução, a literatura técnica disponibiliza as Tabelas com as Composições de Preços de Obras (TCPO).A edição de 2003 passou a apresentar réguas de produtividade de mão-de-obra. Assim, para um mesmo serviço, a TCPO traz valores de produtividade variáveis.

A variação ocorre em função de alguns fatores de conteúdo e contexto de trabalho, por exemplo, se os materiais são certificados, se existe projeto para produção etc.

A partir da TCPO é possível estimar a quantidade de operários necessária à execução de um determinado serviço a partir do levantamento da quantidade de serviço a ser executado.

INSTRUMENTOS PARA O PLANEJAMENTOExemplo de composição de custo pelo TCPO: 1m² de Alvenaria de vedação em blocos cerâmicos furados dimensões 9x19x39cm, assentes com argamassa. Espessura das juntas: 12mm. Largura da parede (sem revestimento): 9cm

Componentes Consumo UnidadeArgamassa 0,0081 M³

Bloco 9x19x39 13 Um

Andaimes 0,32 H

Argamassa mista de cimento, cal hidradata e areia média

,Pedreiro 0,32 H

Componentes Consumo UnidadeCimento 1,47 KgCal Hidratada 1,47 KgAreia média ou grossa 0,0098 M³Andaimes 0,32 hPedreiro 0,40 h

INSTRUMENTOS PARA O PLANEJAMENTO

De posse do quantitativo de materiais referente à obra e utilizando as composições de custo é possível calcular o orçamento detalhado e chegar ao preço de venda do imóvel.Para orçamentos aproximados pode-sePara, orçamentos aproximados pode se multiplicar a área da construção pelo m² conforme padrão construtivo, consultando o valor do CUB para o mês desejado.

Page 62: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 62

INSTRUMENTOS PARA O PLANEJAMENTO

Os padrões de produtividade alteram a composição de custos e consequentemente o cálculo do orçamento. Alguns autores (Xavier, 2008) por exemplo citam que:

Um bom pedreiro produz de 25 a 30 m2 de alvenariaUm bom pedreiro produz de 25 a 30 m2 de alvenaria por dia;Um bom azulejista produz em média 35 a 40 m2 de assentamento de azulejo e piso por dia;Um bom carpinteiro produz em formas de fundação 50 ml por dia e formas de estrutura vigas/lajes e escoramento 100 m2;etc

Objetivo:Elevar os patamares da qualidade e produtividade da construção

civil, por meio da criação e implantação de mecanismos de modernização tecnológica e gerencial, contribuindo para ampliar

o acesso à moradia para a população de menor renda.

Princípios do PBQPh

1998: PBQPH – PROGRAMA BRASILEIRO DAQUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO HABITAT

Princípios do PBQPhAdesão voluntária;Uso do poder de compra de contratantes públicos e privados;Abrangência nacional;Descentralização na implementação das ações;Visão integrada de Cadeia Produtiva;Sistema evolutivo;.

PBQPH: BREVE HISTÓRICO

Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade no Habitat - PBQPh

Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade no Habitat - PBQPh

Min. das CidadesMin. das Cidades

GabineteGabinete Sec. ExecutivaSec. Executiva

Conselho Nacionaldas Cidades

Sec. Nac. de Habitação

Sec. Nac. de Sec. Nac. de Programas Programas

UrbanosUrbanos

Sec. Nac. Sec. Nac. de de

SaneamentSaneamentoo

Sec. Nac. de Sec. Nac. de Transportes e Transportes e

Mobilidade UrbanaMobilidade Urbana

PBQP-H

Page 63: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 63

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DEEMPRESAS DE SERVIÇOS E OBRAS

Um dos projetos propulsores do PBQP-H é o Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras (SiAC), que é o resultado da revisão e ampliação do antigo SiQ (Sistema de Qualificação de p ç g ( çEmpresas de Serviços e Obras). O SiAC tem como objetivo avaliar a conformidade do sistema de gestão da qualidade das empresas de serviços e obras, considerando as características específicas da atuação dessas empresas no setor da construção civil, e baseando-se na série de normas ISO 9000.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DEEMPRESAS DE SERVIÇOS E OBRAS

O Sistema busca contribuir para a evolução dos patamares de qualidade do setor, envolvendo especialidades técnicas de execução de obras, serviços especializados de execução de obras, gerenciamento de obras e de empreendimentos egerenciamento de obras e de empreendimentos e elaboração de projetos.Os princípios do SiAC são:Abrangência Nacional: o Sistema é único, definido por um Regimento Geral, Regimentos Específicos e Referenciais Normativos, adaptados às diferentes especialidades técnicas e sub-setores da construção civil envolvidos na produção do habitat.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DEEMPRESAS DE SERVIÇOS E OBRAS

princípios do SiAC (continuação):Caráter Evolutivo: Regimento estabelece níveis de avaliação da conformidade progressivos, segundo os quais, os sistemas de gestão da qualidade das empresas são avaliados e classificados Ao mesmo tempo induz a implantação gradual doclassificados. Ao mesmo tempo, induz a implantação gradual do sistema da qualidade, dando às empresas o tempo necessário para realizar essa tarefa.Caráter Pró-Ativo: busca-se criar um ambiente de suporte, que oriente as empresas na obtenção do nível de avaliação da conformidade almejado.

Page 64: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 64

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DEEMPRESAS DE SERVIÇOS E OBRAS

princípios do SiAC (continuação):Flexibilidade: pode se adequar às características regionais, às diferentes tecnologias e às formas de gestão próprias das especialidades técnicas e seus sub-setores.Sigilo: as informações referentes a cada empresa são de caráter confidencial.Transparência: os critérios e decisões tomados devem, necessariamente, ser pautadas pela clareza e impessoalidade.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DEEMPRESAS DE SERVIÇOS E OBRAS

Os princípios do SiAC (continuação):Independência: os agentes envolvidos nas decisões têm autonomia e independência.Publicidade: o Sistema de Avaliação da Conformidade de çEmpresas de Serviços e Obras não tem fins lucrativos, e a relação de empresas avaliadas em conformidade é pública e divulgada a todos os interessados.Harmonia com o INMETRO: o INMETRO disponibiliza um Programa de Credenciamento específico, de forma que os Certificados de Conformidade para diversos níveis só terão validade se emitidos por Organismos de Certificação de Obras (OCOs), credenciados pelo INMETRO e autorizados pela Comissão Nacional do SiAC.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DEEMPRESAS DE SERVIÇOS E OBRAS

O Regimento do Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras - SiAC (antigo SiQ) foi aprovado na reunião do CTECH (Comitê Nacional de Desenvolvimento Tecnológico da Habitação), ocorrida em 24/02/05. Entre as novidades, destacam-se:ampliação de escopos do Programa incluindo os subsetoresampliação de escopos do Programa, incluindo os subsetores de Saneamento, Obras Viárias e Obras de Arte Especiais, além de Edificações; ampliação significativa da participação do INMETRO no PBQP-H, que passou inclusive a contar com assento no CTECH (Comitê Nacional de Desenvolvimento Tecnológico);

Page 65: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 65

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DEEMPRESAS DE SERVIÇOS E OBRAS

adoção do conceito de Avaliação da Conformidade em lugar de qualificação;

criação do Programa de Credenciamento dos Organismos decriação do Programa de Credenciamento dos Organismos de Certificação, especificamente para o SiAC;

instituição da Auto-Declaração de Conformidade para o nível "D" (inicial) do Sistema;

os níveis C, B e A passam a ser efetivamente objeto de certificação, e não mais qualificação.

PBQPPBQPHH –– NNÍVELÍVEL “D” (“D” (INICIALINICIAL) ) -- REQUISITOSREQUISITOS

SEÇÃO REQUISITO4.Sistema de Gestão da Qualidade

4.1 Requisitos gerais4.2. Requisitos de d t ã

4.2.1. GeneralidadesQualidade documentação

4.2.2. Manual da Qualidade4.2.3. Controle de documentos

PBQPPBQPHH –– NNÍVELÍVEL “D” (“D” (INICIALINICIAL) ) --REQUISITOSREQUISITOSSEÇÃO REQUISITO5.Responsabilidade da Direção da Empresa

5.1. Comprometimento da direção da empresa5.3. Política da qualidade5.4. Planejamento 5.4.2. Planejamento do Sistema

de Gestão da Qualidade5.5. Responsabilidade, 5.5.1. Responsabilidade e p ,Autoridade e Comunicação

pautoridade 5.5.2. Representante da direção da empresa

5.6. Análise crítica pela direção

5.6.1. Generalidades

6.Gestão de Recursos 6.1. Provisão de recursos6.2. Recursos humanos 6.2.1. Designação de pessoal

Page 66: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 66

PBQPPBQPHH –– NNÍVELÍVEL “C” “C” –– REQUISITOSREQUISITOS((ALÉMALÉM DOSDOS EXIGIDOSEXIGIDOS EMEM “D”)“D”)

SEÇÃO REQUISITO

4.Sistema de Gestão da Qualidade

4.2. Requisitos de documentação

4.2.4. Controle de registros

5.Responsabilidade da Direção da Empresa

5.4. Planejamento 5.4.1. Objetivos da qualidade

PBQPPBQPHH –– NNÍVELÍVEL “C” “C” –– REQUISITOSREQUISITOS((ALÉMALÉM DOSDOS EXIGIDOSEXIGIDOS EMEM “D”)“D”)

SEÇÃO REQUISITO6.Gestão de Recursos

6.2. Recursos humanos 6.2.2. Treinamento, conscientização e competência

7.Execução da Obra

7.4. Aquisição 7.4.1. Processo de aquisição 7.4.2. Informações para aquisiçãoaquisição 7.4.3. Verificação do produto adquirido

7.5. Operações de produção e fornecimento de serviço

7.5.1. Controle de operações 7.5.3. Identificação e rastreabilidade 7.5.5. Preservação de produto

8.Medição, análise e melhoria

8.2. Medição e monitoramento

8.2.4. Inspeção e monitoramento de materiais e serviços de execução controlados e da obra

PBQPPBQPHH –– NNÍVELÍVEL “B” “B” –– REQUISITOSREQUISITOS((ALÉMALÉM DOSDOS EXIGIDOSEXIGIDOS EMEM “D” “D” EE “C”)“C”)

SEÇÃO REQUISITO5.Responsabilidade da Direção da Empresa

5.2. Foco no cliente

7.Execução da 7.1. Planejamento da 7.1.1. Plano da Qualidade da7.Execução da Obra

7.1. Planejamento da Obra

7.1.1. Plano da Qualidade da Obra

7.2. Processos relacionados ao cliente

7.2.1. Identificação de requisitos relacionados à obra 7.2.2. Análise crítica dos requisitos relacionados à obra

7.6. Controle de dispositivos de medição e monitoramento

Page 67: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 67

SEÇÃO REQUISITO

8.Medição, 8.3. Controle de materiais e de

PBQPPBQPHH –– NNÍVELÍVEL “B” “B” –– REQUISITOSREQUISITOS((ALÉMALÉM DOSDOS EXIGIDOSEXIGIDOS EMEM “D” “D” EE “C”)“C”)

análise e melhoria

serviços de execução controlados e da obra não-conformes8.5. Melhoria 8.5.2. Ação

corretiva

PBQPPBQPHH –– NNÍVELÍVEL “A”“A”

SEÇÃO REQUISITO

5.Responsabilidade da Direção da Empresa

5.5. Responsabilidade, Autoridade e

5.5.3. Comunicação interna

Empresa Autoridade e Comunicação

6.Gestão de Recursos

6.3. Infra-estrutura

6.4 Ambiente de Trabalho

PBQPPBQPHH –– NNÍVELÍVEL “A”“A”SEÇÃO REQUISITO7.Execução da Obra

7.1. Planejamento da Obra

7.1.2. Planejamento da execução da obra

7.3. Projeto 7.3.1. Planejamento da elaboração do projeto 7.3.2. Entradas de Projeto7 3 3 Saídas de Projeto7.3.3. Saídas de Projeto7.3.4. Análise Crítica de Projeto7.3.5. Verificação de Projeto7.3.6. Validação de Projeto7.3.7. Controle de Alterações de Projeto7.3.8. Análise Crítica de Projetos fornecidos pelo cliente

Page 68: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 68

PBQPPBQPHH –– NNÍVELÍVEL “A”“A”

SEÇÃO REQUISITO

7.Execução da Obra (continuação)

7.5. Operações de produção e fornecimento de serviço

7.5.2. Validação de processos 7.5.4. Propriedade do cliente

8.Medição, análise e

8.2. Medição e monitoramento

8.2.1. Satisfação do cliente análise e melhoria

monitoramento 8.2.2. Auditoria interna 8.4. Análise de dados8.5. Melhoria 8.5.1. Melhoria contínua

8.5.3. Ação preventiva

ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

Orçamento

Um Orçamento bem elaborado deve ser detalhado o suficiente para caracterizar a obra permitindo analisar e avaliar as distorções entre os valores orçados e os efetivamente gastosefetivamente gastos.

Na realização de um orçamento, diferentes etapas e ferramentas precisam ser consideradas, é necessário que o orçamentista tenha as seguintes informações:

ProjetosMemorial descritivo / caderno de encarmosEspecificações complementaresPlanilhas / uso de softwares

ORÇAMENTO

O responsável pelo orçamento (orçamentista) deve também manter-se informado de quaisquer alterações que aconteçam nos projetos.As etapas na realização do orçamento incluem:

Análise dos projetosEstudo das especificaçõesEstudo das especificaçõesCompatibilização projetos e especificações para levantamento dos quantitativos de materiais e serviçosElaboração da planilha orçamentáriaRealização da tomada de preçosEscolha da composição de custoExecução do orçamento.

Page 69: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 69

ORÇAMENTO

O orçamento pode ser classificado pelos seguintes critérios:quanto ao nível de decomposição do produto (global ou por partes),quanto ao nível de detalhamento (sumário ou detalhado),quanto à ordenação cronológica ou histórica dentro do

j t ( li i d fi iti )projeto (preliminar ou definitivo), quanto ao grau de precisão (aproximado ou preciso), quanto à sua finalidade.

No Orçamento Aproximado se considera o preço total da construção, tomando-se o produto da área construída do edifício pelo custo da unidade em metros quadrados, considerando o padrão construtivo.

ORÇAMENTO

O Orçamento Detalhado considera todas as fases do empreendimento, aquisição dos materiais, contratação de mão de obra, administração geral, pagamento de todos os impostos, taxas e leis sociais, e o BDI (Bonificação das Despesas Indiretas).( ç p )Na elaboração de uma determinada composição de preço, devemos considerar o custo dos materiais envolvidos, mão de obra e eventuais equipamentos (aluguel ou compra), leis sociais e o BDI, que está diretamente relacionado com as características da futura obra e a infra-estrutura básica da empresa contatada para a execução dos serviços.

ORÇAMENTO: ESTIMATIVAS DE GASTOS POR ETAPADE OBRA (REFERENCIA: OUTUBRO DE 2011)EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL – ACABAMENTO FINO

Serviços Total por etapa

Serviços Total por etapa

Serviços preliminares

2,4 a 3,4 Revestimentos 20,4 a 27,6

Movimentação de 0 a 1,0 Inst. Hidráulicas 11,2 a 13,1terraInfraestrutura 7 a 7,6 Inst. Elétricas 3,8 a 4,8Superestrutura 15,5 a 18,2 Pintura 3,7 a 5,3Paredes e painéis 4,4 a 7,3 Serv.

Complementares2,2,a 3,4

Esquadrias 2,8 a 5,6 Cobertura 0 a 0,4Vidros 1,6 a 3,0 Impermeabilização/

isolamento10,6 a 13,8

Page 70: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 70

ORÇAMENTO: EXEMPLO 1- EDIFÍCIO NOCENTRO DE SÃO PAULO

Resumo da ObraPavimentos: 34 (4 subsolos, térreo, 29 pavtos tipo)Fundações: estacas escavadas profundasEstrutura: Concreto Armado ConvencionalFechamento: Blocos CerâmicosÁrea do terreno: 2.673,82m²Área construída: 32.964,45 m²Início das obras: fevereiro de 2012Término das obras: março 2015Investimento (custo da obra) R$59.097.800,15

ORÇAMENTO: EXEMPLO 1- EDIFÍCIO NOCENTRO DE SÃO PAULO

Serviços Total por etapa

Part(%)

Serviços Total por etapa

Part(%)

Serviços iniciais 294.134,20 0,50 Rev. de paredes internas 1.811.871,55 3,07

Instalação do canteiro 3.661.644,95 6,2 Rev. de paredes externas 2.033.075,75 3,44

Movimentação de terra 1.302.945,52 2,2 Pisos internos 3.758.819,51 6,36

Serviços gerais internos 2.327.916,23 3,94 Inst. Hidráulicas 4.358.064,12 7,37

Infraestrutura 8.792.549,18 14,88 Inst. Elétricas 3.647.726,34 6,17

Superestrutura 10.404.547,40 17,61 Pintura 2.267.457,31 3,84

Paredes e painéis 2.839.321,03 4,8 Serv. Complementares 1.484.054,45 2,51

Esquadrias de madeira 773.573,36 1,31 Despesas gerais 423.940,18 0,72

Esquadrias metálicas 3.431.066,60 5,81 Seg. e meio ambiente da obra

511.275,64 0,87

Vidros 160.427,12 0,27 Elevadores 2.027.580,24 3,43

cobertura 15.541,74 0,03 Pressurização/exaustão/ar condicionado

635.253,89 1,07

impermeabilização 1.237.273,71 2,09 TOTAL=R$59.097.800,15 100

forro 898.690,13 1,52

COMPARAÇÃO ENTRE VALORES REAIS EESTIMATIVAS

Serviços Total por etapa Part(%)

Serviços iniciais 294.134,20 0,50

Instalação do canteiro 3.661.644,95 6,2

Movimentação de terra 1.302.945,52 2,2

Serviços gerais internos 2.327.916,23 3,94

Serviços Total por etapa

Serviços preliminares

2,4 a 3,4

Movimentação de terra

0 a 1,0

Infraestrutura 8.792.549,18 14,88

Superestrutura 10.404.547,40 17,61

Paredes e painéis 2.839.321,03 4,8

Esquadrias de madeira 773.573,36 1,31

Esquadrias metálicas 3.431.066,60 5,81

Vidros 160.427,12 0,27

cobertura 15.541,74 0,03

impermeabilização 1.237.273,71 2,09

forro 898.690,13 1,52

Infraestrutura 7 a 7,6Superestrutura 15,5 a

18,2Paredes e painéis

4,4 a 7,3

Esquadrias 2,8 a 5,6Vidros 1,6 a 3,0

Page 71: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 71

COMPARAÇÃO ENTRE VALORES REAIS EESTIMATIVASServiços Total por

etapaPart(%)

Rev. de paredes internas 1.811.871,55 3,07

Rev. de paredes externas

2.033.075,75 3,44

Pisos internos 3.758.819,51 6,36

Inst. Hidráulicas 4.358.064,12 7,37

Serviços Total por etapa

Revestimentos 20,4 a 27,6Inst. Hidráulicas 11,2 a 13,1Inst. Elétricas 3,8 a 4,8Pintura 3 7 a 5 3, ,

Inst. Elétricas 3.647.726,34 6,17

Pintura 2.267.457,31 3,84

Serv. Complementares 1.484.054,45 2,51

Despesas gerais 423.940,18 0,72

Seg. e meio ambiente da obra

511.275,64 0,87

Elevadores 2.027.580,24 3,43

Pressurização/exaustão/ar condicionado

635.253,89 1,07

Pintura 3,7 a 5,3Serv. Complementares

2,2,a 3,4

Cobertura 0 a 0,4Impermeabilização/ isolamento

10,6 a 13,8

CONTROLE DOS CUSTOS

O controle de custos e os preços fazem parte do conceito

econômico, são estimativas e quantificações técnicas de

despesas e receitas, não relacionadas diretamente com o

dinheiro.

O controle financeiro engloba as entradas e saídas de

dinheiro propriamente dito, ou seja, desembolsos e

recebimentos.

CUSTOS NA CONSTRUÇÃO

Os custos só são originados quando ocorre o consumo dos

bens e serviços no processo produtivo.

Por exemplo, ao admitir-se um determinado material da

empresa em estoque já houve um gasto mas seu valor sóempresa em estoque, já houve um gasto, mas seu valor só

será custo quando ele for utilizado na construção.

O cálculo do custo unitário considera o custo dos elementos

que entram na composição de uma unidade de serviço,

relativos à material, mão-de-obra, encargos sociais, etc.

Page 72: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 72

CUSTOS NA CONSTRUÇÃO

Os custos podem ser classificados:

de acordo com o volume de produção:

de acordo com a facilidade de alocação dos recursos:

De acordo com o volume de produção:

Custos fixos: os salários, o aluguel, seguro, entre outros.

Custos variáveis: materiais, mão-de-obra, impostos e taxas, pagamento dos serviços de empreiteiro.

CUSTOS NA CONSTRUÇÃO

De acordo com a facilidade de alocação dos recursos:

Custos diretos: diretamente relacionados com os serviços a serem feitos na obra , envolvendo a mão-de-obra de operários, materiais e equipamentos;

Custos indiretos: não estão diretamente relacionados com os serviços, mas fazem parte da estrutura organizacional da empresa construtora e da administração da obra.

CUSTOS NA CONSTRUÇÃO

De acordo com a facilidade de alocação dos recursos:

Custos diretos: insumos incorporados ou associados ao produto;

Custos indiretos: salários, aluguéis, telefones, material de escritório, energia elétrica, propaganda, assessoria de gestão, etc.

Page 73: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 73

NBR 12721:2006:2006 - “AVALIAÇÃO DE CUSTOS UNITÁRIOS DECONSTRUÇÃO PARA INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA E OUTRASDISPOSIÇÕES PARA CONDOMÍNIOS EDILÍCIOS – PROCEDIMENTO”

O Custo Unitário Básico (CUB/m²) teve origem através da Lei Federal 4.591 de 16 de dezembro de 1964. Em seu artigo 54, a referida lei determina:

Art. 54: Os sindicatos estaduais da indústria da construção civil ficam obrigados a divulgar mensalmente, até o dia 5 de cada mês, os g g

custos unitários de construção a serem adotados nas respectivas regiões jurisdicionais, calculados com observância dos critérios e

normas a que se refere o inciso I, do artigo anterior.

A Norma NBR 12721 estabelece os critérios para avaliação de custos unitários, cálculo do rateio de construção e outras disposições correlatas, conforme as disposições fixadas e as exigências estabelecidas na Lei Federal 4.591/64.

CUSTO NA CONSTRUÇÃO

A NBR 12721 define ainda:custo global da construção: Valor mínimo que pode ser atribuído à construção da edificação, calculado com a utilização do custo unitário básico divulgado pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil da localidade correspondente ao padrão mais semelhante ao do imóvel incorporado, e corresponde ao somatório dos seguintes itens:

a) valor resultante da multiplicação desse custo unitário básico pelo somatório de todas as suas áreas equivalentes à área de custo padrão; eb) valor de todas as demais despesas não incluídas no cálculo do custo unitário básico.

CUSTO NA CONSTRUÇÃO

De acordo com a NBR 12721 tem-se:custo unitário básico: Custo por metro quadrado de construção do projeto-padrão considerado, calculado de acordo com a metodologia estabelecida nesta Norma,

l Si di t d I dú t i d C t ã Ci ilpelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil, e que serve de base para a avaliação dos custos de construção das edificações

http://www.cbic.org.br/

https://www.cub.org.br/

Page 74: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 74

Escolher o mês

Escolher o ano Clicar para gerar o

relatório

o mês

NBR 12721

NBR 12721:2006: PROJETOS-PADRÃOTipologia Observação

PP-B – Prédio popular padrão construtivo baixo Área Real* até 1415,07m2

PP-N – Prédio popular padrão construtivo normal Área Real* entre 1415,17m2 até 2590,35m2

R8-B – Residência Multifamiliar padrão construtivo baixo até 8 pavimentos tipo

Área Real* acima de 2590,35 m2 e 2801,64 m2

R8-N – Residência Multifamiliar padrão construtivo normal até 8 pavimentos tipo

Área Real* acima de 2590,35m2

até 5998,73m2

R8-A – Residência Multifamiliar padrão construtivo alto até 8 pavimentos tipo

Área Real* acima de 2590,35m2

até 5917,79m2

R16-N – Residência Multifamiliar padrão construtivoR16-N – Residência Multifamiliar padrão construtivo normal acima de 8 pavimentos tipo Área Real* acima de 5998,73m2

R16-A – Residência Multifamiliar padrão construtivo alto acima de 8 pavimentos tipo Área Real* acima de 5917,79m2

CSL 8 Normal – não-residencial - Padrão Normal Área Real* até 5942,94m2

CSL 8 Alto – não-residencial - Padrão Alto Área Real* até 5942,94m2

CSL 16 Normal – não-residencial - Padrão Normal Área Real* acima de 5942,94m2

CSL 16 Alto – não-residencial - Padrão Alto Área Real* acima de 5942,94m2

Galpão Industrial qualquer

áreas reais: Medida da superfície de quaisquer dependências, ou conjunto de dependências, cobertas ou descobertas, nela incluídas as superfícies das projeções de paredes, de pilares e demais elementos construtivos

Page 75: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 75

CUSTO FINAL DE VENDA

O preço final proposto por uma construtora ou construtor deve permitir lucro, e ser competitivo na disputa da realização de determinado serviço e ou empreendimento.Na elaboração de um orçamento entre duas

t l ãempresas concorrentes, os valores serão sempre distintos e diferentes porque cada empresa estabelece seus próprios critérios e métodos de levantamento de quantidades. Além disso, também serão diferentes os procedimentos para execução da obra, os preços dos insumos, o BDIBDI adotado pelas empresas, entre outros fatores.

BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS

BDI – engloba o lucro pretendido e o somatório das despesas indiretas incorridas incluindo os tributos.

O BDI pode ser formado e considerado como função do somatório de quatro principais variáveis, a saber: custo indireto (ci), valor do risco calculado para o

di t ( ) t t d l d j d ( l)empreendimento (vr), montante do lucro desejado (ml) e impostos a serem recolhidos aos poderes públicos (imp).

BDI = ƒ(CI +VR + ML + IMP)Entre os riscos pode-se considerar: possibilidade de chuvas (atrapalham o andamento dos serviços); perdas de eficiência da mão-de-obra; erro de execução, na obra; problemas de fundação ou estrutura; compra errada de materiais; greves, etc.

BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS

O preço final de venda deve considerar, portanto, além do custo direto orçado, os custos administrativo e financeiro da empresa, o lucro desejado, o risco do empreendimento e os tributos incorridos.

Resumidamente, para definir o preço de venda deve-se:1. Cálculo dos custos diretos2. Definição dos índices dos encargos sociais a incidirem

sobre a mão-de-obra envolvida, 3. Cálculo do índice relativo aos benefícios ou lucros

desejados, bem como das despesas indiretas e administrativas necessárias à realização de qualquer empreendimento (BDI).

Page 76: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 76

BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS

No cálculo do preço de venda, os custos da administração local e central também precisam ser considerados.Também é fundamental comparar os preços de vendas parciais e finais do empreendimentovendas parciais e finais do empreendimento, verificando se estão em conformidade com o valor de mercado.A mobilização e desmobilização da obra também precisam ser consideradas no custo direto e devem constar da planilha com o quantitativo.

ENCARGOS SOCIAIS

A empresa de construção tem empregados que trabalham no escritório e no campo, e deve analisar como proceder o pagamento dos direitos sociais de seus empregados.Os encargos sociais dividem-se em tres grupos:Os encargos sociais dividem se em tres grupos:

Encargos básicos e obrigatórios;Encargos incidentes e reincidentes;Encargos complementares.

Ao ser calculado o preço de algum serviço, os encargos sociais devem incidir apenas sobre a mão de obra e não sobre o custo de materiais e equipamentos.

ENCARGOS SOCIAIS

A. São Encargos sociais básicosA1. Previdência Social – 20%A2. Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – 8%A3. Salário-educação – 2,50%A4. Serviço Social da Indústria (SESI) – 1,50%A5 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) –A5. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) –1,00%A6. Serviço de apoio à Pequena e Média Empresa (SEBRAE) – 0,60%A7. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) – 0,20%A8. Seguro contra os acidentes de trabalho (INSS) – 3%A9. Serviço Social da Indústria da Construção e do Mobiliário (SECONCI) – 1%

Total de Encargos Sociais básicos: 37,80%

Page 77: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 77

ENCARGOS SOCIAIS

B. Encargos sociais incidentes e reincidentes (recebem a incidência de A)

B1. Descanso semanal e feriados – 22,90%B2. Auxílio Enfermidade – 0,79%B3 Licença Paternidade – 0 34%B3. Licença Paternidade 0,34%B4. 13º Salário – 10,57%B5. Dias de chuva / faltas justificadas / acidentes de trabalho – 4,57%

Total de Encargos Sociais que recebem incidência de A: 39,17%

ENCARGOS SOCIAIS

C. Encargos sociais que não recebem incidências globais de A

C1. Depósito por despedida injusta: 40%sobre A2+(A2 xB) –4,45%C2. Férias – 14,06%C3 A i é i 13 12%C3. Aviso-prévio – 13,12%

Total de Encargos Sociais que não recebem incidência globais de A: 31,63%D. Taxas de reincidências

D1. Reincidência de A. sobre B (35,80% x 39,17%) – 14,81%D2. Reincidência de A2. sobre C3. (8% x 13,12%) – 1,05%

Total de Taxas de reincidências: 15,86%

ENCARGOS SOCIAIS

Encargos básicos e complementaresPERCENTAGEM TOTAL - 124,46% + Vale transporte 6% + Refeição mínima(café) 1% + Seguro de Vida 1,40% = 132,86%Atenção: as taxas podem ser alteradas em função dasAtenção: as taxas podem ser alteradas em função das mudanças nos recolhimentos da Previdência Social.Citam-se ainda:

Vale transporteRefeição mínimaAlmoçoJantarEPI (Equipamentos de Proteção Individual)Ferramentas manuais

Page 78: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 78

TRIBUTOS E IMPOSTOS

FEDERAISCOFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade SocialPIS – Programa de Integração Social IRPJ – Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas pCSLL – Contribuição Social para Lucro LíquidoOutros, dependendo da legislação (por exemplo, CPMF)

MUNICIPAISISS – Imposto Sobre Serviços (varia conforme Município)

NBR 12721:2006

A norma permite estabelecer diferentes valores para o consumo de materiais por metro quadrado construído, conforme a tipologia e o padrão construtivo adotado para a edificação. Essas tipologias variam entre residencial e nãoEssas tipologias variam entre residencial e não residencial, com vários sub-tipos, e o padrão construtivo varia entre baixo, médio e alto, com seus respectivos índices.

NBR 12721:2006Para o estabelecimento do orçamento da obra, esta norma relaciona em seu Anexo B a Discriminação Orçamentária conforme serviços executados.

A classificação e a discriminação dos serviços que podem ocorrer na construção de uma edificação, têm como objetivo sistematizar o roteiro a ser seguido na execução de orçamentos, de modo que não seja omitido nenhum dos serviços que, forem necessários ao pleno funcionamento e utilização do empreendimento, em obediência ao projeto aprovado e de acordo com o estabelecido nos memoriais descritivos e suas especificações técnicas.

De acordo com as circunstâncias especiais de cada caso, pode ser adotada e detalhada em seus pormenores, sempre que necessário.

Page 79: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 79

NBR 12721:2006B.2 Discriminação - ModeloB.2.1 Serviços iniciais

B.2.1.1 Serviços técnicos- levantamento topográfico;- estudos geotécnicos/sondagens;- consultorias técnicas;- fiscalização/acompanhamento/gerenciamento;- projeto arquitetônico;- projeto estrutural;- projeto elétrico/telefônico;- projeto hidrossanitário;- projeto ar condicionado;- projeto prevenção contra incêndio;- projeto luminotécnico;- projeto som ambiental;- projeto paisagismo e urbanização;- maquete/perspectivas;- orçamento/cronograma; e- fotografias.

NBR 12721:2006B.2.1.2 Serviços preliminares

- demolições;- cópias e plotagens;- despesas legais;- licenças, taxas, registros;- seguros; e- assessorias contábil e jurídica.

B 2 1 3 Instalações provisórias

B.2.1.4 Máquinas e ferramentas- gruas;- elevador com torre, cabine, guincho;- andaimes fachadeiro e suspenso;- plataforma metálica com torres e engrenagens;- guinchos; e- balancins/cadeiras suspensas.

B.2.1.5 Administração da obra e despesas gerais- engenheiro/arquiteto de obra;- mestre de obra;- contra-mestres;B.2.1.3 Instalações provisórias

- tapumes/cercas;- depósitos/escritórios/proteção transeuntes;- placa de obra;- instalação provisória água;- entrada provisória de energia;- instalação provisória unidade sanitária;- sinalização;- instalação de bombas;- bandejas salva-vidas; e- locação da obra.

contra mestres;- apontador;- guincheiro;- vigia;- pessoal administrativo;- consumos combustíveis e lubrificantes;- consumos água, luz, telefone;- material de escritório;- medicamentos de emergência;- EPI/EPC;- bebedouros, extintores; e- PCMAT/PCMSO.

NBR 12721:2006B.2.1.6 Limpeza da obra

- limpeza permanente da obra; e- retirada de entulho.

B.2.1.7 Transporte- transporte interno; e- transporte externo.

B. 2.1.8 Trabalhos em terralimpeza do terreno;

B.3 Infra-estrutura e obras complementares

- escoramentos de terrenos de vizinhos;- esgotamento, rebaixamento lençol d’água e drenagens;- preparo das fundações: cortes em rochas, lastros;- fundações superficiais/rasas;- limpeza do terreno;

- desmatamento e destocamento;- replantio de árvores;- escavações manuais;- escavações mecânicas;- reaterro;- compactação de solo;- desmonte de rocha;- movimento de terra; e- retirada de terra.

B.2.1.9 Diversos- laudos e despesas com vizinhos; e- outros.

fundações superficiais/rasas;- fundações profundas;- reforços e consolidação das fundações;- provas de cargas em estacas; e- provas de carga sobre o terreno de fundação.

B.4 Supra-estrutura- concreto protendido;- concreto armado;- estrutura metálica;- estrutura de madeira; e- estrutura mista.

Page 80: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 80

NBR 12721:2006B.5 Paredes e painéis

B.5.1 Alvenarias e divisórias- alvenarias de tijolos maciços;- alvenarias de tijolos furados;- alvenarias de blocos;- paredes de gesso acartonado;- divisórias leves; e

B.5.3 Vidros- vidros lisos transparentes;- vidros fantasia;- vidros temperados;- vidros aramados;

divisórias leves; e- elementos vazados.

B.5.2 Esquadrias e ferragens- esquadrias de madeira;- esquadrias de ferro;- esquadrias de alumínio;- esquadrias plásticas;- esquadrias mistas;- persianas e outros;- ferragens; e- peitoris.

- vidros de segurança; e- tijolos de vidro.

B.5.4 Elementos de composição e proteção fachadas

- brises

NBR 12721:2006B.6 Coberturas e proteções

B.6.1 Cobertura- estrutura de madeira para cobertura;- estrutura metálica para cobertura;- cobertura com telhas fibrocimento- cobertura com telhas cerâmicas;

B.6.2 Impermeabilizações- impermeabilização de fundações;- impermeabilização de sanitários;- impermeabilização de cozinhas;- impermeabilização de terraços e jardins;

impermeabilização de lajes- cobertura com telhas plásticas;- cobertura com telhas de alumínio;- cobertura com telhas de aço;- cobertura com telhas sanduíche;- outros tipos de coberturas; e- funilaria.

- impermeabilização de lajes descobertas;- impermeabilização de lajes cobertas;- impermeabilização de lajes de subsolo; e- juntas de dilatação.

B.6.3 Tratamentos especiais- tratamento térmico; e- outros tratamentos especiais.

NBR 12721:2006B-7 Revestimentos, forros, marcenaria e serralheria, pinturas e tratamentos especiais

B-7.1 Revestimentos (interno e externo)- revestimentos de argamassa ;- revestimentos cerâmicos/azulejos;- revestimentos de mármore e granito;- revestimentos de pastilhas;

outros revestimentos; e- outros revestimentos; e- peitoris.

B.7.2 Forros e elementos decorativos- de argamassa;- forros de gesso em placa;- forros de gesso acartonado;- forros de madeira mineralizada;- forros de alumínio;- forros de plástico;- forros de madeira;- outros tipos de forro; e- rodaforros e outros complementos.

Page 81: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 81

NBR 12721:2006B.7.3 Marcenaria e serralheria

- fechamento de shafts;- alçapão;- corrimão e guarda-corpo;- escada de marinheiro;

gradis e grades;

B.7.4 Pintura- selador paredes;- selador portas e madeiras;- massa corrida pva e acrílica;- pintura PVA;- pintura acrílica;- revestimento texturizado;- gradis e grades;

- portões de veículos e de pedestres;- porta corta-fogo;- grelhas de piso;- chaminé metálica;- coifa;- balcões de madeira;- caixa de correio;- escadas metálicas; e- outros.

- pintura a cal;- pintura esmalte sobre ferro;- pintura esmalte sobre madeira;- pintura verniz sobre madeira;- pintura verniz sobre alvenaria; e- outros tipos de pinturas.

B.7.5 Tratamentos especiais internos

- tratamento acústico; e- outros tipos de tratamentos.

NBR 12721:2006B.8 Pavimentações

B.8.1 Pavimentações- contrapiso;- pisos cerâmicos;- pisos de ardósia;- concreto desempenado;

B.8.2 Rodapés, soleiras- rodapé cerâmico;- rodapé cimentado;- rodapé de ardósia;- rodapé de madeira;

rodapé plástico;- cimentados;- pisos de basalto;- pisos de madeira;- pisos de mármore e granito;- pisos plásticos;- carpetes e tapetes;- pisos de granitina;- pisos de blocos;- meio-fio; e- degraus e patamares.

- rodapé plástico;- rodapé de granitina;- rodapés de mármore e granito;- rodapés de basalto;- soleira de ardósia;- soleira de madeira;- soleira de granitina;- soleiras de mármore e granito;- soleiras de basalto.

NBR 12721:2006B.9 Instalações e aparelhos

B.9.1 Aparelhos e metais- registros;- válvulas;- ligações flexíveis;- sifões;- torneiras;torneiras;- bacias sanitárias;- cubas;- lavatórios;- tanques;- mictórios;- tampos;- complementos de louça;- equipamentos sanitários para deficientes;- saboneteira para líquido;- secador de mãos elétrico; e- bebedouros elétricos.

Page 82: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 82

NBR 12721:2006B.9.2 Instalações elétricas

- eletrodutos, conexões, buchas e arruelas;- fios e cabos;- caixas e quadros de comando;- tomadas e interruptores;- luminárias,acessórios,postes,lâmpadas;p p- equipamentos diversos elétricos;- entrada de energia;- eletrodutos e conexões telefônicas;- fios e cabos telefônicos;- caixas telefônicas;- equipamentos diversos telefônicos;- eletrodutos, fios, caixas para lógica e tv a cabo;- sistema de proteção contra descargas atmosféricas; e- mão-de-obra.

NBR 12721:2006B.9.3 Instalações hidráulica, sanitária e gás

- tubos e conexões de água fria;- tubos e conexões de água quente;- tubos e conexões de esgoto sanitário;- tubos e conexões de águas pluviais;

i t l õ d GLP- instalações de GLP; e- mão-de-obra.

B.9.4 Prevenção e combate a incêndio- tubos e conexões;- válvulas e registros;- abrigos, hidrantes, mangueiras, extintores; e- mão-de-obra.

NBR 12721:2006B.9.5 Ar condicionadoB.9.6 Instalações mecânicas

- elevadores;- monta-cargas;- escadas rolantes;- esteiras e planos inclinados; e- outras instalações mecânicas.

B.9.7 Outras instalações

Page 83: Apostila Orçamento 12 Gerenciamento FAU/UFRJ 2012 · PDF fileApostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012 fev‐12 prof. Dra Mônica Santos Salgado

Apostila para a disciplina Orçamento e Gerenciamento de Obras FAU/UFRJ 2012

fev‐12

prof. Dra Mônica Santos Salgado [email protected] 83

NBR 12721:2006B.10 Complementação da obra

B.10.1 Calafete e limpeza- limpeza final;- retirada de entulhos; e- desmontagem do canteiro de obras.

B 10 2 Complementação artística e paisagismoB.10.2 Complementação artística e paisagismo- paisagismo;- obras artísticas e painéis; e- diversos.

B.10.3 Obras complementares- complementos, acabamentos, acertos finais

B.10.4 Ligação definitiva e certidões- ligações de água, luz, telefone, gás, etc; e- ligações de redes públicas

NBR 12721:2006B.10.5 Recebimento da obra

- ensaios gerais nas instalações;- arremates; e- habite-se.

B.10.6 Despesas eventuais- indenizações a terceiros; e- imprevistos diversos.

B.11 Honorários do construtorB.12 Honorários do incorporador

CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA

Conforme apresentado anteriormente, ao preço de venda de empreendimentos semelhantes podem ser muito diferentes devido aos critérios adotados pelas construtoras na formação do preço de venda.A tabela abaixo compara valores propostos por dois autores de livros que tratam desse assunto

Autor 1 Autor 2Administração central

4% a ser acrescidosobre custos diretos

10% a ser acrescidosobre custos diretos

Lucro 8% sobre preço de venda

20% a ser acrescido ao custo direto

Despesas financeiras

1,5% sobre custos diretos e indiretos

2,9% a ser acrescidosobre custos diretos