Apostila Portugues Primeiro Semestre 2011

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    Prefeitura Municipal de Foz do Iguau

    ESTADO DO PARAN

    SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAO

    REFORO ESCOLAR

    O que e como funciona o reforo?

    REFORO:

    Dicionrio: S.M. Ato ou efeito de reforar

    Aumento de fora

    Auxlio

    Psicologia: Apresentao do estmulo que desencadeia a reao incondicional em lugar do

    estmulo condicional.

    Objetivos:

    O Reforo tem por objetivos: a aprendizagem do educando em nvel de desigualdade com o ritmo da turma, consolidando e ampliando os conhecimentos, enriquecendo as experincias

    culturais e sociais, para assim, ajud-lo a vencer os obstculos presentes em sua aprendizagem.

    Desenvolver aes voltadas s principais dificuldades existentes em relao s disciplinas:

    Portugus e Matemtica. Proporcionar alternativas para o desenvolvimento de suas habilidades.

    Funciona no contraturno com atividades ldicas e especficas, de acordo com a necessidade de cada aluno.

    Presta atendimento em pequenos grupos (10 a 12) alunos, visando atender as necessidades individuais de cada um, nas reas de desenvolvimento cognitivo, social e acadmico. Antes do

    recreio ou aps o recreio (dependendo da realidade de cada escola) e no mnimo duas (2)

    vezes por semana.

    O aluno que frequentar o reforo ser aluno do ensino regular que apresente desinteresse, desmotivao, desinteresse familiar, dificuldades de aprendizagem, falta de ateno, e ser

    escolhido pelo professor regente, junto com o (a) supervisor (a), e o (a) diretor (a) da escola.

    Perfil do nosso aluno: as crianas com dificuldades de aprendizagem apresentam desmotivao e incmodo com as tarefas escolares, geradas por um sentimento de

    incapacidade, que leva a

    Perfil do nosso professor: O professor deve ensinar com prazer para que o aluno tambm possa aprender com prazer. Deve esforar-se para a aprendizagem ser significativa para o aluno.

    Perfil da nossa escola: A escola deve ser um lugar onde a criana possa se sentir bem, amada e entre amigos, que a criana possa contar com a professora, a supervisora e a diretora sempre

    que precisar ou sempre que tiver um problema para que possa adquirir confiana no seu

    ambiente de ensino.

    O Reforo flexvel, portanto no decorrer dos atendimentos pode e deve ocorrer mudanas que beneficiem os alunos. (Ex: horrios e dias de atendimento).

    O Reforo tende a favorecer a autonomia, a produtividade, a integrao e a funcionalidade no ambiente escolar e comunitrio.

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    O tempo de permanncia do aluno no Reforo depende do seu desenvolvimento (elevao das mdias), do bom senso dos professores (regente e do reforo) para que o mesmo possa ser

    substitudo.

    O aluno que saiu do Reforo poder voltar, caso haja necessidade e tenha a vaga. Voltar com o mesmo nmero de chamada.

    O Reforo Escolar no poder ser visto como castigo.

    Livro de Chamada

    Faltas: 3 consecutivas - entrar em contato com os pais, caso no resolva, falar com assistente social responsvel pela escola que preencher um documento ( Relatrio no contexto escolar)

    para ser encaminhado para o FICA.

    Termo de Compromisso

    Planejamento (seguir o planejamento anual de acordo com cada srie e fazer o seu planejamento diariamente).

    O REFORO ESCOLAR E A MELHORIA DA APRENDIZAGEM DOS EDUCANDOS

    A rea da Educao nem sempre cercada somente por sucessos e aprovaes. Muitas vezes, no

    decorrer do ensino, nos deparamos com problemas que deixam os alunos paralisados diante do processo

    de aprendizagem, e acabam rotulados pela prpria famlia, professores e colegas.

    O termo Dificuldade de Aprendizagem comeou a ser usado na dcada de 60 e at hoje na

    maioria das vezes confundido por pais e professores como uma simples desateno em sala de aula,

    ou esprito bagunceiro das crianas, ou esto associados a preguia e a desordem. Mas a Dificuldade de

    Aprendizagem refere-se a um distrbio que pode ser gerado por uma srie de problemas cognitivos,

    emocionais ou orgnicos e importante que sejam descobertas a fim de auxiliar o desenvolvimento no

    processo educativo.

    Para que o Reforo Escolar tenha xito necessrio bastante cuidado com o planejamento, a

    definio de metas, a escolha de alternativas envolvendo o educando, e principalmente a unio de pais,

    escola, Secretaria de Educao e comunidade para assim ser uma ao articulada em conjunto.

    O Reforo tem que fazer parte do Plano Pedaggico da escola e ser desenvolvido na prpria

    escola (pelos professores no contraturno), deve ter caractersticas diferentes das aulas, e ao mesmo tempo

    uma integrao entre elas, para que o educando seja estimulado a aprender de forma nova.

    Durante as atividades de Reforo Escolar possvel desenvolver um conjunto de atividades

    bastante amplo, atividades que interessem os alunos pelo novo, mas que faa parte do seu dia-a-dia,

    dando assim um sentido ao que aprender, e assim fazendo com que as atividades aconteam de forma

    contnua.

    Os alunos que participam do Reforo sempre apresentam avanos em sua aprendizagem, pois

    tiveram voltados para si ateno necessria para desenvolver-se. Muitas vezes os regentes de ensino

    acabam no se preocupando, ou no conseguindo atingir os alunos com nvel de aprendizagem baixa, e

    vo seguindo ministrando suas aulas como se eles fossem invisveis, o que piora a situao na maioria

    dos casos, pois as dificuldades so acumuladas e os alunos passam a ser vistos como incapazes.

    O professor de Reforo precisa conhecer bem os seus alunos, diferenciar um a um, respeitar o

    ritmo de cada um, para identificar as principais dificuldades enfrentadas por eles e descobrir a melhor

    maneira de barr-las. So muitas as maneiras de deixar uma aprendizagem mais criativa e ludiciar o

    aprender, e cabe ao educador encontrar a melhor maneira, pois s ele capaz de conhecer seu aluno.

    DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM:

    o Dislexia (tem grande repercusso na atualidade) o Disgrafia o Discalculia o Disortografia o TDAH (Transtorno do Dficit de Ateno e Hiperatividade)

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    A IMPORTNCIA DO ELOGIO ELEVAO DA AUTOESTIMA

    -

    dom de transformar nosso dia devido entonao, vibrao e otimismo. Um elogio, quando dito com

    carinho e verdade, tem o poder de recarregar nossas energias. Elogios nada mais so do que a percepo,

    o incentivo, a observao positiva e otimista para que o elogiado mantenha um padro qualitativo, tanto

    no lado pessoal quanto no servio prestado ou no produto oferecido. O elogio, quando sincero e dito com

    discrio, fortalece a amizade e autoestima do elogiado, fazendo com que ele se desenvolva plenamente.

    Renomados terapeutas que trabalham com famlias, divulgaram uma recente pesquisa onde nota-

    se que os membros das famlias brasileiras esto cada vez mais frios, mais distantes, no existe mais

    carinho, no valorizam mais as qualidades, s se ouvem crticas. As pessoas esto cada vez mais

    intolerantes e se desgastam valorizando os defeitos dos outros. Por isso, os relacionamentos de hoje no

    duram.

    O professor deve valorizar o que a criana sabe para fortalecer a sua autoestima. Mostrar para a

    criana o quanto ela boa em tarefas na qual ela tem habilidade e incentiv-la a desenvolver outras

    tarefas nas quais ela no boa, fundamental.

    O fracasso escolar perturba profundamente a criana, pois ela sofre a presso da famlia, dos

    professores, dos colegas, pronunciando seu insucesso na vida escolar. Muitas vezes a criana deixa o

    professor sem saber como trabalhar com ela, pois no aprende. A recusa em aprender um ato agressivo

    diante do seu fracasso e frustrao. A criana se encontra confusa com o seu aprendizado informal, com o

    convvio com estranhos e o aprendizado formal.

    Vamos elogiar o nosso aluno!!! Vamos encontrar uma forma de elevar a sua autoestima, de

    trabalhar com as suas dificuldades. deprimente e impossvel vivermos sozinhos e o elogio a

    motivao na vida de qualquer pessoa. Quantas pessoas voc poder fazer feliz hoje elogiando de alguma

    forma? Comece agora!

    CONSIDERAES FINAIS:

    Ao final fica demonstrado o quanto o Reforo Escolar tem importncia na vida de todos na escola,

    ele algo que deve ser incentivado para que todos venham a ter oportunidades iguais de aprendizagem,

    podendo se tornar cidados ativos crticos e participativos no mbito de nossa sociedade. Fica tambm

    exposto que o reforo algo que vem para somar com o que dado em sala de aula e no pode ser uma

    aula avulsa, sem planejamento e sem nenhuma ligao com o cotidiano do aluno.

    Sabemos da existncia de experincias exemplares em nossas escolas e das dificuldades

    enfrentadas no dia-a-dia da vida escolar. Construir uma educao de qualidade com certeza, no tarefa

    fcil, mas temos a convico de que so vocs, professores os responsveis pela construo de uma escola

    melhor e que tenha como princpio o desenvolvimento pleno de nossas crianas.

    Esses alunos dificultam o desenvolvimento dos trabalhos em sala e de certa forma tem imposto

    um ritmo lento e um nvel baixo de aprendizagem e de desempenho de nossos alunos. Dessa forma, para

    estar atendendo a essa demanda, e principalmente, elevar o desempenho acadmico dos alunos, estaremos

    trabalhando com o Reforo Escolar, e acreditamos que a soluo efetiva e vivel para superar esse

    problema e garantir bons resultados de aprendizagem a nossos alunos.

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    SUGESTES DE JOGOS E ATIVIDADES DE PORTUGUS

    A Histria dos Sinais

    O sinais de pontuao viviam discutindo, porque cada um queria ser mais importante do que o

    outro. Certo dia resolveram

    foi se apresentando e falando as suas funes no texto. Leia, com a sua classe o que cada sinal disse.

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    Finalmente, o jri apresentou o resultado. Todos foram considerados importantes no texto e deu

    empate geral. E juntos foram festejar.

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    Caixa surpresa da pontuao

    Colocar vrios tipos de objetos dentro de uma caixa e o aluno dever retirar

    e elaborar uma frase interrogativa com o objeto sorteado.

    1) Recorte e cole 6 palavras ou desenhos e forme frases interrogativas.

    Bafo da Pontuao

    Objetivo: memorizar os nomes dos sinais de pontuao.

    Organizao da classe: duplas.

    Recursos necessrios: fichas com os desenhos dos sinais de pontuao.

    Desenvolvimento: cada criana receber 6 fichas com os desenhos dos sinais de pontuao e ambos

    devero colocar na mesa uma ficha, tiram par ou mpar e comeam o jogo batendo a mo sobre as

    cartas, tentando vir-las. Quem conseguir virar as cartas vai ficando com elas. Vence quem tiver mais

    cartas.

    Modelos do sinais de pontuao:

    Pontuando

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    1) Pontue o texto usando:

    ? Ponto de interrogao , Vrgula

    : Dois pontos . Ponto final

    ! Ponto de exclamao ___ Travesso

    A Conversa

    Lcia ___Joana e Ester conversavam em voz alta na rua___

    Chegou Aline e perguntou___

    ___Por que vocs esto brigando___

    ___E quem lhe disse que estamos brigando___Estamos simplesmente conversando em voz alta ___

    ___Puxa____Vocs no poderiam falar mais baixo___Afinal ____quem passar por aqui ___assim

    como eu ____vai pensar que esto brigando___

    Lcia retrucou ____

    ___Obrigado pelo conselho ___mas ser que estamos falando to alto assim____

    Joana respondeu___

    ___Penso que no ___acho mesmo que a Aline est com problema de audio___

    Jogo da velha ortogrfico (CH/X)

    Objetivo: desenvolver a ortografia.

    Organizao da classe: duplas.

    Recursos necessrios: tabuleiro do jogo da velha e palavras escritas com CH e X.

    Desenvolvimento: as crianas recebero as palavras e devero ler, uma criana

    ficar com 6 ou 7 palavras escritas com CH e a outra com 6 ou 7 palavras escritas

    com X. Os alunos devero seguir as mesmas regras do jogo da velha convencional,

    porm ao invs de encaixarem X/O vo encaixar as palavras escritas com CH e X.

    Retrato falado

    Objetivo: incentivar a comunicao oral.

    Organizao da classe: sentados em crculo.

    Recursos necessrios: caixa e os nomes dos alunos da turma. Desenvolvimento: cada aluno sortear o nome de uma criana da turma e dever

    dar caractersticas positivas sobre ela, para que os outros descubram quem foi a

    criana sorteada.

    Jogo da memria - Fui ao mercado e comprei...

    Objetivo: estimular a memria.

    Organizao da classe: sentados em crculo.

    Desenvolvimento: em crculo, cada criana na sua vez, diz o que comprou no

    mercado e os demais tem que acrescentar e repetir o que foi dito.

    1 Joo: Fui ao mercado e comprei banana.

    2Maria: Fui ao mercado e comprei banana e danone.

    3Jos: Fui ao mercado e comprei banana, danone, e bolacha.

    Elaborando frases

    Objetivo: desenvolver a criatividade e a coerncia.

    Organizao da classe: sentados individualmente.

    Desenvolvimento: cada criana receber diversas palavras e formar

    frases coerentemente.

    Jogou O bola campo no menino

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    Eu preciso de voc

    Objetivo: desenvolver a leitura e a interpretao; socializao.

    Organizao da classe: em crculo.

    Recursos utilizados: frases.

    Desenvolvimento: distribuir arbitrariamente as frases para as crianas. Uma criana ir ler o incio e

    quem estiver com a parte final que completa a frase inicial dever vir ao seu encontro, para ler e dar

    um abrao.

    Frases para dinmica:

    Eu preciso de um abrao. Eu tenho o abrao mais apertado do mundo para te dar.

    Eu estou to triste. Sou o palhao mais engraado, vou te alegrar.

    Estou s, no tenho amigo para brincar. Vem brincar comigo, quero ser seu melhor amigo.

    Estou desanimado. Sou um super-remdio para te deixar forte e animado.

    Estou to carente precisando de um afago. Tenho um monte de carinho para distribuir.

    Jogo da Memria

    Objetivo: orientar para o respeito s normas ortogrficas.

    Organizao da classe: duplas.

    Recursos necessrios: fichas com palavras escritas com letra cursiva e de frma, ou palavras com letra

    cursiva e desenhos.

    Desenvolvimento: utilizar as regras convencionais do jogo da memria.

    casa bola BOLA

    Adivinhe a palavra

    Objetivo: ampliar o vocabulrio e aprimorar a ortografia.

    Organizao da classe: sentados individualmente.

    Recursos necessrios: fichas com palavras escritas com as slabas ou letras invertidas.

    Desenvolvimento: o(a) professor (a) entregar as fichas para que as crianas descubram qual

    a palavra .

    pisl drovi laseco

    1 Variao:

    Divide a sala em grupos de trs ou mais alunos.

    A sacola passa de mo em mo, e pra, quando o (a) professor (a) contar at trs.

    Quem estiver com a sacola dever retirar uma ficha, ler as slabas e o mais rpido possvel escrever a

    palavra corretamente, na folha de papel.

    A ficha novamente colocada dentro da sacola, misturada com as outras.

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    A criana que, durante o tempo dado pelo professor (a), no conseguir formar a palavra e escrev-la na

    ficha, perder ponto. Vencer o grupo que escrever mais palavras corretamente.

    Depois da brincadeira o professor poder trabalhar com as palavras, pedindo a cada grupo que forme

    frases, separe em slabas ou forme novas palavras usando a slaba inicial de cada palavra.

    2 Variao :

    Fazer as palavras sem as iniciais.

    D EPRESSA

    Obs. Usar palavras que as crianas apresentam dificuldades ortogrficas ou retiradas de textos

    trabalhados no decorrer das aulas.

    Ampliando a escrita

    Objetivo: automatizar a ortografia, aproximar a escrita norma padro.

    Organizao da classe: separados em equipes.

    Recursos necessrios: 30 fichas com palavras (dificuldades ortogrficas

    apresentadas no dia-a-dia em sala de aula) e uma caixa surpresa.

    Desenvolvimento: as crianas vo ler todas as palavras e colocar na caixa surpresa,

    um de cada equipe sorteia uma palavra e l para a equipe adversria escrever.

    Vencer a equipe que escrever corretamente.

    Jogo: trilha do x

    Objetivo: identificar os sons do X.

    Organizao da classe: individual.

    Recursos necessrios:giz escolar (para desenhar uma trilha no cho), um dado e palavras escritas com X.

    Desenvolvimento: O (a) professor(a) ir ler pausadamente uma palavra para cada criana, ela dever

    dizer qual o som do X naquela palavra, caso acerte ela jogar o dado e andar na trilha.

    Exemplos de palavras: peixe, exemplo, fixa, enxugar, exagero, enxame, exato, enxoval, explicar,

    abacaxi, abaixo, exploso, caixote, pirex, expor, exame, txi, exposio, exemplo.

    Jogo: caixinha silbica

    Objetivo: aproximar a escrita norma padro e compreender os critrios para fazer a separao silbica.

    Organizao da classe: sentados individualmente.

    Recursos necessrios: palavras com dificuldades ortogrficas apresentadas diariamente pelos alunos com

    1, 2, 3, 4 ou mais slabas, uma caixa e uma tabela.

    Desenvolvimento: as crianas devero retirar as palavras da caixinha, ler e encaixar as palavras na coluna

    correta.

    Monosslabos Disslabos Trisslabos Polisslabos

    Jogo: sacolinha das rimas

    Objetivo: identificar as rimas.

    Organizao da classe: sentados em crculo.

    Recursos necessrios: sacolinha e palavras que rimam.

    Desenvolvimento: o (a) professor (a) ir ler as palavras para as crianas e fixar uma palavra do par da

    rima no quadro, a sacolinha ir passar de mo em mo e cada criana dever retirar uma palavra e formar

    uma rima .

    SACOLA MOLA RAO CORAO

    N OITE P ROBLEMA

    AMA

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    Jogo: falta uma letra

    Objetivo: formar novas palavras.

    Organizao da classe: sentados individualmente.

    Recursos necessrios: desenhos e palavras.

    Desenvolvimento: a professora entregar as palavras para as crianas com uma letra destacada; e elas

    devero formar uma nova palavra retirando essa letra.

    S LETRANDO

    Construa no quadro abaixo o mximo de palavras, comeando pela letra F em destaque. permitido

    deslocar-se na horizontal, vertical e diagonais. Porm, para uma mesma palavra, no ser permitido o uso

    de um mesmo quadrinho mais de uma vez.

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    Jogo da memria charadas

    Objetivo: desenvolver a memria, a ateno e a concentrao.

    Organizao da classe: sentados em crculo.

    Recursos necessrios: adivinhas.

    Desenvolvimento: A professora ir ler as adivinhas para as crianas e desenvolver oralmente as

    atividades seguintes.

    1) Qual o cachorro que no late? 2) O que a banana disse para o tomate? 3) O que cadaro disse para o tnis? 4) O que tem escamas e no peixe, tem coroa e no rei? 1) Qual foi a 1 adivinha que eu fiz? E a 2? E a 3? E a 4? 2) Quais foram os frutos que apareceram nas adivinhas? 3) Quais foram os animais que apareceram nas adivinhas? 4) Escreva uma adivinha que voc conhece.

    Respostas:

    1) Cachorro quente. 2) Sou eu que tiro a roupa e voc que fica vermelho. 3) Eu me amarro em voc. 4) Abacaxi.

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    Memria dos objetos da sala de aula

    Objetivo: desenvolver a memorizao e exercitar os neurnios.

    Organizao da classe: sentados individualmente.

    Recursos necessrios: objetos da sala de aula.

    Desenvolvimento: colocar os objetos em seqncia no quadro e dar um momento

    para eles memorizarem. Em seguida eles se viram de costas e devero falar os nomes dos objetos na

    seqncia. Depois, o professor pode retirar um objeto e a criana dever descobrir qual o objeto que est

    faltando.

    Aulas de produo de texto

    Objetivo: aproximar a escrita norma padro e estimular a criatividade.

    Suspense: Ler um conto, livro de histria ou histria em quadrinhos e parar em um

    momento de suspense as crianas inventam um final.

    Texto misterioso: Apresentar um cartaz com o texto escondido. Atravs da abertura de algumas partes do texto, os

    alunos iro descobrir e formular hipteses sobre o cartaz.

    Jogo de associao de palavras: O professor diz uma palavra-chave, e as crianas, uma aps a outra, dizem palavras que tm

    afinidade com ela.

    Exemplo: Fazenda: boi vaca cavalo milho caf

    Depois, as crianas fazem a produo de texto.

    Palavras-surpresa: Criar histrias a partir de trs palavras ou desenhos retirados de dentro de uma caixa ou extrados de

    livros ou dicionrio.

    Desenhos surpresa: Faa recortes de papel colorido com as mos e crie desenhos. Faa um texto.

    Textos com partes para completar: O professor passa para as crianas o incio, ou o meio ou o fim da histria para as crianas

    completarem.

    Exemplos:

    Era uma vez uma linda borboleta.

    Ela se chamava Miloca.

    Miloca era azul...azul...

    Certo dia, Miloca voava de flor em flor e de repente...

    (O aluno termina a histria)

    Vejam o que aconteceu!

    O menino caiu da rvore todo picado.

    Tambm quem mandou mexer na casa de marimbondos!

    ( O aluno escreve o incio da histria)

    Que lindo est o jardim!

    As flores coloridas enfeitam o ambiente.

    Uma borboleta, que voava de flor em flor, encontrou uma abelhinha.

    A abelhinha perguntou:

    ( O aluno escreve o meio da histria)

    E depois dessa grande aventura a abelhinha e a borboleta se tornou amigas

    inseparveis.

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    As frias

    1) Complete os pargrafos do texto abaixo utilizando as palavras em destaque.

    As frias de julho chegaram. Vamos ____________ para ________________

    os nossos ___________________ de Niteri, pois estamos com muita _______

    deles.

    Combinei de me encontrar com meus

    _______________________________

    na ____________, para irmos de _______________ ________________ .

    Chegou a hora de ______________________ dos meus ______________ .

    Sentiremos ______________, pois nos __________________ muito!

    Decifrando cdigos

    Observe o quadro abaixo.

    1-TRO 6-FAN 11-GRI

    2-MI 7-CAS 12-ME

    3-A 8-TAS 13-GOS

    4-VO 9-DO 14-TE

    5-TOS 10-MA 15-LO De acordo com o quadro, substitua os nmeros pelas slabas e escreva as palavras ao lado.

    1-4

    6-8-10

    7-14-15

    3-2-13

    11-5

    12-9

    parentes

    visitar

    saudade

    viajar

    praa

    sorveteria

    primos

    bicicleta

    despedir

    saudade familiares

    divertirmos

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    Agora, escreva um pequeno texto usando as palavras encontradas.

    Sugestes de textos para interpretao

    Este texto est fora de ordem. Leia com ateno, recorte e cole as partes na ordem certa. Faa um

    desenho sobre ele.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------

    A sopa de pedra

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------

    Um dia Pedro estava com fome e bateu na porta de uma velha rica. Mas a velha

    no era de aceitar convidados para o jantar. Foi dizendo:

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------

    A velha ficou curiosa:

    ___ Sopa de pedra? Nunca ouvi falar nisso.

    ___ Pois uma sopa tima, disse Pedro.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ___ J jantei e no sobrou comida.

    No faz mal. Se a senhora me emprestar uma panela com gua e fogo, fao uma sopa de pedra.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    A velha acendeu o fogo, encheu uma panela com gua e Pedro jogou uma pedra dentro da panela e

    colocou-a no fogo.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Enquanto tomava a sopa, Pedro ofereceu velha: ___Quer provar?

    Ela aceitou logo. Tomou o prato cheio e disse:

    ___Ora, vejam s ! Pois no que a tal sopa de pedra boa mesmo?

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    E Pedro foi pedindo velha e colocando na sopa de pedra: cebola, carne, tomate, batata, repolho...

    E a sopa ficou pronta. Pedro tirou de dentro dela a pedra e ps-se a tom-la com grande apetite.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Litera, Maciel

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Sugesto: Fazer em E.V.A um quebra-cabea de palavras que aparecem no texto. Exemplo:

    LHAEV DPERA PAOS GUA MFEO.

    A Cerca

    Havia um menino que tinha um temperamento difcil. Seu pai deu-lhe um saco de pregos e disse-lhe

    que, a cada vez que perdesse a pacincia, pregasse um prego na cerca dos fundos de casa. No primeiro dia

    o menino pregou 37 pregos na cerca, ento foi diminuindo gradualmente, ele descobriu que era mais fcil

    conter o seu temperamento do que bater pregos na cerca. Finalmente chegou o dia em que o menino no

    perdeu mais a pacincia, ele contou isso ao seu pai, que sugeriu que agora o menino tirasse um prego da

    cerca para cada dia que ele conseguisse conter o seu temperamento.

    Os dias foram passando e o menino pde, finalmente, contar a seu pai que no

    havia mais pregos na cerca.

    filho, mas veja os buracos na cerca, a cerca nunca mais ser a

    Quando voc fala coisas com dio, elas deixam uma cicatriz como estas: Voc pode enfiar uma faca em

    um homem e tir-la, no importa quantas vezes voc diga que sente muito, a ferida continuar l , uma

    ferida verbal to ruim quanto uma fsica, amigos so jias raras, afinal eles nos fazem sorrir e nos

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    encorajam a seguir em frente, eles nos do ouvido, nos consolam e sempre esto dispostos a abrir o

    corao para ns.

    Autor: desconhecido

    Paraso

    Se esta rua fosse minha,

    Eu mandava ladrilhar,

    No para automvel matar gente,

    Mas para criana brincar.

    Se esta mata fosse minha,

    eu no deixava derrubar.

    Se cortarem todas as rvores,

    onde que os pssaros vo morar?

    Se este rio fosse meu,

    eu no deixava poluir.

    Joguem esgotos noutra parte,

    Que os peixes moram aqui.

    Se este mundo fosse meu,

    eu fazia tantas mudanas.

    Que ele seria um paraso

    de bichos, plantas e crianas. Autor: Jos Paulo Paes

    Sugesto:

    Fazer os versos do poema em tiras de cartolina para as crianas organizarem as estrofes antes de lerem o

    texto. Entregar para cada dupla uma estrofe e elas devero montar com coerncia e rima.

    Os trs porquinhos

    Era uma vez trs porquinhos,

    Sou muito ajuizado filhos do mesmo leito.

    e por isso no sou tolo. Para o seu lobo, numa ocasio,

    Perco o baile, mas farei fizeram m-criao.

    Minha casa de tijolo.

    Sou o primeiro dos porquinhos Sou o segundo e constru

    Fiz a casa de sap. de gravetos o meu lar

    e, assim, arranjei tempo de e, assim, eu pude danar

    tomar um caf. Com as porcas do lugar.

    Autor: desconhecido

    1) Recorte as estrofes e monte o texto:

    2) Classifique o texto:

    3) Registre as rimas:

    _________________ _______________ ______________ ___________

    _________________ _______________ ______________ ___________

    _________________ _______________ _____________ ___________

    Pinte: a) Na 1 estrofe, os espaos entre as palavras. b) Na 2 estrofe, as palavras com NH, RR, SS.

  • 31

    c) Na 3 estrofe, a palavra com . d) Na 4 estrofe, a palavra que recebeu til.

    A HERANA DA CRIANA

    Veja o que o homem deixar para ns ...

    Uma bola !!!

    Mas est velha, est suja.

    Est murchando, est

    morrendo.

    Ele a fez com concreto e

    cimento.

    Sem amor sem

    sentimento.

    A bola est perdida num espao sem fim.

    Sem rumo ou destino.

    Teremos que limp-la,

    Renov-la

    Reviv-la.

    Teremos de ench-la de novo.

    No com concreto e cimento.

    Mas com amor e sentimento.

    Daremos ela um novo rumo.

    A bola ser brinquedo de todas as pessoas.

    Homens, mulheres, velhos e crianas. Faremos isso ou ento...

    A herana deixada por ns

    Ser um grande vazio na escurido.

    Paulo Csar Dantas de Oliveira

    1) Monte o quebra-cabea de letras. As palavras aparecem no poema.

    CRECNOOT RINBQODUE

    ________________ ________________ _____________________ _________________

    2) O texto classificado como: 3) Do que trata o texto? 4) Escolha um outro ttulo para o texto. 5) Quais so os problemas sociais e ambientais que temos em nosso planeta? 6) O que podemos fazer para melhorar o mundo em que vivemos? 7) Forme frases que descrevam atividades dirias das pessoas em nosso planeta.

    Use uma palavra de cada conjunto. Acrescente os elementos de ligao.

    A CRIANAS BRINCOU PATINS

    OS MENINOS BRINCARAM BICICLETA

    OS HOMENS BRINCAM BOLA

    CMURHAODN ENTOSIMOEN

  • 32

    AS MENINA TRABALHAM ESCRITRIO

    Reestruturao:

    Agora voc est trabalhando na edio de reprter de um grande jornal. O texto est assim:

    brasileira divulga a Lista de jogadores que esto no exterior e participaro do

    jogo amistoso contra a argentina de acordo com a fifa os clubes precisam ser comunicados 14 Dias

    antes do jogo ser no dia 27 desse ms.

    Descubra o que est errado e escreva o texto corretamente.

    A trova abaixo est com um verso fora do lugar. Descubra qual e escreva a trova na ordem correta. ABALEI UM P DE CRAVO _______________________________

    ESTOU AMANDO UM MORENO _______________________________

    QUE NUNCA FOI ABALADO _______________________________

    QUE NUNCA FOI NAMORADO _______________________________

    ...Trova um tipo de poema considerado popular, isto , que agrada o povo.

    pelos poetas (trovadores) ao som de instrumentos

    musicais.

    Leia abaixo algumas trovas. Se quiser, pode decorar. Circule as palavras que rimam.

    Dei-lhe um beijo ao p da boca

    Por a boca se esquivar

    A idia talvez foi louca

    O mal foi no aceitar.

    Baila o trigo quando h vento

    Baila porque o vento toca

    Tambm baila o pensamento

    Quando o corao provoca.

    Autor: Fernando Pessoa

    MSICA:

    PEIXE VIVO

    Como pode um peixe vivo

    Como pode um peixe vivo

    Como poderei viver?

    Como poderei viver?

    Sem a tua

    Sem a tua

    Sem a tua companhia.

    1) Fazer a dobradura de um peixe. 2) Observe a figura e analise a cena. Registre a

    sua opinio.

    ______________________________________

    ______________________________________

  • 33

    Autor: Milton Nascimento

    Acidente

    ( Jos Paulo Paes)

    Atirei o pau no gato

    Mas o gato

    No morreu,

    Porque o pau pegou no rato

    Que eu tentei salvar do gato

    E o rato

    (Que chato!)

    Foi que morreu...

    Voc conhece uma cantiga de roda parecida com o texto que acabou de ler? Escreva-a no espao abaixo

    ___________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________

    O urso e os viajantes

    Esopo

    Dois amigos iam viajando por uma estrada quando, de repente,

    apareceu um urso.

    Antes que o animal os visse, um dos homens correu para uma rvore

    ao lado da estrada, pendurou-se num galho e conseguiu puxar o corpo

    para cima e ficar escondido entre as folhas. O outro no foi to rpido e,

    como era mais pesado, no tinha foras para subir sozinho. Ficou um

    tempo pendurado e, ao perceber que seria impossvel escapar daquela

    maneira, jogou-se no cho e fingiu que estava morto.

    Quando o urso chegou perto, ficou andando em volta do homem,

    cheirando-o por toda parte. O coitado prendeu bem a respirao e ficou

    imvel, s com o corao batendo forte.

    Dizem que ursos no atacam cadveres e deve ser verdade, porque o

    bicho acabou desistindo, convencido de que o homem tinha mesmo

    morrido. Acabou indo embora.

    Quando no havia mais perigo, o viajante que estava na rvore

    desceu. Curioso, perguntou ao outro o que que tanto o urso lhe

    segredava ao ouvido, quando encostara o focinho em sua orelha.

    ___ Ah, ele estava me aconselhando a nunca mais viajar com um

    amigo que me deixa sozinho no primeiro sinal de perigo!

    que conhecemos a sinceridade

  • 34

    O MENINO QUE DESCOBRIU AS PALAVRAS

  • 35

  • 36

    O MENINO QUE DESCOBRIU AS PALAVRAS. SO PAULO:TICA,1994

    1) Voc concorda com o autor em tudo o que ele escreveu? Passe um trao nas partes do texto que deixam voc feliz.

    2) Agora com voc! Desenhe e escreva outras coisinhas -toa que deixam voc feliz.Tente fazer rimas.

  • 37

    PROFESSOR XIS

    O professor Xis chegou exausto

    Seus cinco sons ele queria explicar,

    Com exerccios e exemplos,

    Mas precisava de muito auxlio

    E de muita reflexo.

    Expressou a sua expectativa

    sua classe exemplar

    Um de seus alunos trouxe um texto

    Cujo personagem era um txi

    Que estava em exposio

    Outro aluno apresentou um texto

    Sobre luta de boxe

    E jogo de xadrez.

    __ Excelente textos!

    ___Vou, precisar ainda do

    Mximo de auxlio.

    Para alguns jogos executar

    E haver maior fixao,

    A classe se reuniu

    E logo surgiu sem exagero,

    Uma enxurrada de pretextos.

    Essa classe to unida

    Como um exrcito,

    Sem fuxicos, nem mexericos,

    S xito poderia ter.

    Professor Xis expressou

    Sua grande gratido

    levando essa classe

    Para uma maravilhosa excurso.

    SILVA, PEDRO

    1) Separe as palavras com X do texto, agrupando-as conforme os sons.

    CH S C Z CS

    2) Retire palavras do texto: a) No plural: b) No singular: c) Oxtonas: d) Trisslabas: e) Monosslabas:

  • 38

    A Verdade e a Mentira

    Houve uma ocasio em que a Verdade e a Mentira se encontram numa estrada.

    ____ Boa tarde! ___ disse a Verdade.

    ____ Boa tarde! ___ retrucou a Mentira. ___ Como voc tem passado?

    ____ Sinto dizer que no vou l to bem. Sabe, os tempos andam difceis para uma pessoa

    como eu ___ lamentou-se a Verdade.

    ____ , d pra perceber _____ disse a Mentira, olhando de cima para baixo as roupas

    esfarrapadas da Verdade. ___ Parece que voc no faz boa refeio h algum tempo!

    ____ Para ser honesta, no fao mesmo ___ admitiu a Verdade. ___ Ningum mais quer usar

    meus servios. Onde quer que eu v, muita gente me ignora ou faz pouco

    de mim.

    Estou perdendo o nimo, sabe. Estou comeando a me perguntar se

    vale a pena continuar assim.

    ____ E por que diabos voc continua? Venha comigo que eu vou

    mostrar como se dar bem. No h razo nesse mundo para voc deixar de

    comer o que quiser, como eu, nem de vestir com as melhores roupas, como

    eu. Mas prometa que no vai dizer absolutamente nada contra mim

    enquanto estivermos juntas.

    A Verdade prometeu e concordou em acompanhar a Mentira por algum tempo, no por gostar de

    sua companhia mas por ter tanta fome que estava prestes a desmaiar se no colocasse alguma coisa para

    dentro do estmago. Seguiram as duas pela estrada at chegarem a uma cidade e a Mentira foi logo

    conduzindo a Verdade para melhor mesa do melhor restaurante das redondezas.

    Garom, traga a carne mais apetitosa, as sobremesas mais gostosas e o vinho mais saboroso que

    vocs tiverem. ___ pediu ela.

    E as duas passaram a tarde inteira comendo e bebendo do bom e do melhor. Por fim, quando j

    no agentavam mais, a Mentira comeou a bater na mesa com o punho cerrado e a chamar pelo

    gerente, que veio correndo.

    ___Que diabo de lugar esse? Eu entreguei uma moeda ao garom h quase uma hora e ele ainda

    no trouxe o troco.

    O gerente mandou chamar o garom, que disse no ter recebido um centavo sequer daquela

    senhora.

    ____ O qu? ___ gritou a Mentira, chamando a ateno de absolutamente todo mundo ali

    presente. No posso acreditar numa coisa dessas! Duas inocentes e respeitveis cidads chegam a uma

    casa como esta para almoar e vocs tentam roubar-lhes o dinheiro ganho com muito suor! Vocs so um

    bando de ladres mentirosos. Podem me enganar uma vez, mas estejam certos de que no vo me ver

    nunca mais. Tome! __ E jogou uma moeda de ouro nas mos do gerente. E no v esquecer do meu

    troco outra vez. O gerente, porm, receando pela reputao do restaurante, recusou-se a aceitar a moeda e trouxe o

    troco para a primeira que a Mentira dizia ter entregado ao garom. Levou depois o garom para um

    canto, chamou-o de canalha e disse que estava pensando em demiti-lo. E por mais que o pobre

    negasse ter recebido um centavo sequer da freguesa, o gerente continuou sem acreditar nele.

    ____ Ora essa, onde foi parar a Verdade? ____ murmurou baixinho o garom. ___Ser que ela

    abandonou as po

    Assim que as duas saram na rua, a Mentira soltou

    uma tremenda gargalhada e congratulou-se com a Verdade:

    ____ Est vendo como funciona? Voc no acha que eu me sa muito bem?

    Mas a Verdade se afastou dela.

    ____ Prefiro morrer de fome a viver como voc.

    E ento a Verdade e a Mentira se separaram; e jamais tornaram a se encontrar.

    In: Bennet, William J. O livro das Virtudes. Rio de janeiro: Nova Fronteira, 1993.

    p.413. Traduo de Ricardo Silveira

  • 39

    O macaco e o rabo

    Certa vez, um macaco que pensava em ficar

    rico colocou seu rabo no meio a estrada por

    onde passava o carreiro com seu carro de

    bois. Ficou l no caminho, esperando a hora

    do carreiro passar. E l vinha o carreiro

    tangendo seus bois. Quando viu o rabo do

    macaco, gritou:

    __ Ei macaco, tira o seu rabo do caminho.

    Ao que o macaco, desaforado, respondeu:

    __ No tiro! O rabo meu e eu deixo onde

    eu quiser.

    O carreiro, com raiva, tangeu seus bois e

    passou com o carro em cima do rabo do

    macaco, cortando-o fora. O macaco comeou

    a pular e a gritar com o carreiro:

    _ Quero meu rabo! Quero meu rabo! Quero

    meu rabo ou ento uma navalha.

    O carreiro no tinha como dar conta do rabo

    e deu-lhe uma navalha velha. O macaco saiu

    contente:

    __ Perdi meu rabo! Ganhei uma navalha!

    Ding-li-ding que eu vou para Angola.

    Ia caminhando quando avistou um velho que

    fazia cestos e cortava o cip com os dentes.

    ___ Ei amigo velho, fazendo cestos e

    cortando cip com os dentes. Use aqui a

    minha navalha. O velho achou timo e

    aceitou a ajuda do macaco, mas quando foi

    cortar o primeiro pedao de cip, de to

    velha, a navalha quebrou. Quando o macaco

    viu comeou a resmungar e a gritar:

    ___ Quero minha navalha!quero minha

    navalha! Quero minha navalha ou ento um

    cesto.

    Como o velho cesteiro no tinha como

    consertar a navalha, deu-lhe um cesto velho.

    O macaco saiu contente, cantando:

    __ Perdi meu rabo! Ganhei uma navalha!

    Perdi minha navalha! Ganhei um cesto!

    Ding-li-ding que eu vou para Angola.

    Ia contente com seu cesto, quando avistou

    uma moa que assava pes. Tirava os pes

    do forno e colocava-os no cho.

    ___ Que isso moa? Fazendo po e pondo

    no cho? Toma aqui o meu cesto para por os

    pes. Vendo que o macaco tinha razo, a

    moa aceitou o cesto. Quando colocou os

    pes, de to velho que era o cesto, o fundo se

    abriu. O macaco comeou a gritar:

    ___ Meu cesto! Meu cesto! Voc estragou o

    meu cesto.

    Quero meu cesto! Quero meu cesto ou ento

    um po. A moa deu um po quele macaco

    resmungo. O macaco saiu pela estrada

    cantarolando mais uma vez:

    ___ Perdi meu rabo! Ganhei uma

    navalha! Perdi minha navalha! Ganhei um

    cesto! Perdi meu cesto! Ganhei um po!

    Ding-li-ding que eu vou para Angola. Continuou pelo caminho quando encontrou

    com uma moa tomando caf. Chegou perto

    da moa e ofereceu-lhe o po. A moa, com

    fome, aceitou o po e acabou comendo tudo.

    Na hora o macaco comeou sua ladainha de

    novo:

    ____ Meu po! Voc comeu todo o meu

    po. Quero meu

    po! Quero meu

    po! Quero meu

    po ou ento

    quero uma viola.

    A moa no tinha

    mais po e

    acabou dando ao

    macaco uma

    viola velha. O

    macaco abriu um

    sorriso e comeou a cantar:

    ____ Perdi meu rabo! Ganhei uma

    navalha! Perdi minha navalha! Ganhei

    um cesto! Perdi meu cesto! Ganhei um

    po! Perdi meu po! Ganhei uma viola!

    Ding-li-ding que eu vou para Angola!

    Ding-li-ding que eu vou para Angola!

    E foi se embora para Angola.

    Autor: Silvio Romero

  • 40

    CONTO ACUMULADO OU LENGA-LENGA

    do de conto acumulativo ou lenga-lenga. Eles so contos nos

    quais os episdios vo se repetindo sucessivamente, o que facilita a memorizao por parte das crianas.

    Outros contos acumulativos: A formiguinha e a neve; O macaco e o gro de milho; O menino e a av

    gulosa, entre outros.

    ATIVIDADE DE EXPLORAO DO CONTO

    Aps contar uma histria, importante conversar com as crianas sobre seu entendimento, o que

    gostaram, o que no gostaram, desenvolvendo assim a interpretao oral.

    Recontando e Sequncia Lgica

    1. Faa pequenos cartes com os fatos ocorridos na histria (conjunto de cartes para cada grupo de 3 ou 4 crianas);

    2. Entregue os cartes embaralhados para cada grupo e pea que eles organizem de acordo com a histria que ouviram;

    3. Pea para os grupos recontarem mostrando os cartes.

    ___ Perdi o meu rabo! Ganhei uma navalha! Ding-li-ding que eu vou para Angola.

    ___ Perdi meu rabo! Ganhei uma navalha! Perdi minha navalha! Ganhei um cesto! Ganhei um po! Perdi

    meu po! Ganhei uma viola! Ding-li-ding que eu vou para Angola! Ding-li-ding que eu vou para

    Angola!

    ___ Perdi meu rabo! Ganhei uma navalha! Perdi a minha navalha! Ganhei um cesto! Perdi o meu cesto!

    Ganhei um po Ding-li-ding que eu vou para Angola.

    ___ Perdi meu rabo! Ganhei uma navalha! Perdi a minha navalha! Ganhei um cesto! Ding-li-ding que eu

    vou para Angola!

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    CARTA ENIGMTICA DA

    CADEIA ALIMENTAR

    Leia abaixo a carta enigmtica da cadeia alimentar

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    ESCREVA O NOME DAS FIGURAS QUE A AUTORA USOU NO LUGAR DAS PALAVRAS.

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    BRINCANDO COM AS LETRAS E AS PALAVRAS

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    MAFALDA E O MUNDO

    QUINO (JOAQUIM LAVADO)

    MARTINS EDITORA

    ANLISE DO TEXTO

    01 - Por que Mafalda pediu ao Toninho que falasse baixo? 02 - O que Mafalda quis dizer no quarto quadrinho? 03 - 04

    da organizao social. Qual dos dois especificadamente Mafalda se refere? Como chegou a esta

    concluso?

    05 Onde Mafalda verifica a melhora ou no do seu doente? Explique? 06 Voc saberia dar exe 07 - Conte situaes destas doenas que voc viveu, presenciou ou ouviu? 08 - Por que o pai de Mafalda est rindo no antepenltimo quadrinho. 09 - O que ele viu no penltimo quadradinho ? Por que se assustou? O que concluiu? 10 - 11 - 12 13

    http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/catalogo/busca.asp?parceiro=OIIGIA&nautor=72776&refino=1&sid=94211817412310530983037239&k5=17ECDD9E&uid=http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/catalogo/busca.asp?parceiro=OIIGIA&tipo_pesq=editora&neditora=27013&refino=2&sid=94211817412310530983037239&k5=17ECDD9E&uid=
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    Poema Visual

    Histria enrolada

    Sonia Robatto. Coleo Nana Nen. So Paulo: Globo, 1992.

    Compreenso 1) Responda.

    O que voc teve que fazer para ler essa histria?

    2) Leia dois significados registrados pelo dicionrio para a palavra enrolado:

    1. que d voltas 2. complicado

    Podemos dizer que o caracol da histria enrolado em que sentido?

    3) A forma da casca do caracol lembra a de uma espiral ou a do centro de um rocambole. E a cobra e

    seus movimentos, nos fazem lembrar de que forma?

    4) Escolha um animal para ser a personagem de uma histria.

    Voc vai escrever a histria no formato do animal ou de seus movimentos, como foi feito em er a personagem, por exemplo, as palavras podem

    estivessem se arrastando pelo cho.

    O desenho das palavras pode combinar com a personalidade do bicho. Por exemplo, o caracol era enrolado e as palavras aparecem enroladas na ilustrao.