Apostila Pré-Automação Predial - 1.24 - Suzano - 2012

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curso de automação predial

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  • Instalador de sistema de

    Pr-Automao Predial

  • Domotica- Teoria

    2

    Sumrio

    Automao Residencial e Predial ....................................................................................................... 7

    Mais que um conceito .................................................................................................................... 7

    Pr-Automao ............................................................................................................................... 7

    Vantagens e Beneficios .................................................................................................................. 8

    Projetos .......................................................................................................................................... 9

    Diagramas eltricos .......................................................................................................................... 10

    Diagrama eltrico ......................................................................................................................... 10

    Diagrama funcional ...................................................................................................................... 10

    Diagrama multifilar ....................................................................................................................... 10

    Diagrama unifilar .......................................................................................................................... 11

    Normalizao .................................................................................................................................... 21

    O que normalizao? ................................................................................................................. 21

    Normas tcnicas brasileiras .......................................................................................................... 21

    Normas para eletricidade/eletrnica ........................................................................................... 23

    O consumidor e a norma .............................................................................................................. 24

    Norma Brasileira Regulamentadora NBR 5410:2004 ................................................................ 25

    Sistemas de aterramento ................................................................................................................. 26

    Tipos de aterramento ................................................................................................................... 26

    Aterramento funcional ................................................................................................................. 26

    Aterramento de proteo ............................................................................................................ 26

    Aterramento temporrio.............................................................................................................. 26

    Sistemas de aterramento para redes de baixa tenso ................................................................. 26

    O que deve ser aterrado............................................................................................................... 28

    Eletrodo de aterramento ............................................................................................................. 30

    Conexes de eletrodos ................................................................................................................. 31

    Corrente de fuga .......................................................................................................................... 32

    Condutores de proteo .............................................................................................................. 33

    Terramiter ou terrmetro ............................................................................................................ 34

    Dispositivos de proteo .............................................................................................................. 34

    Fusiveis ......................................................................................................................................... 35

    Disjuntores ................................................................................................................................... 35

    Interruptor diferencial residual (DR) ............................................................................................ 38

    Dispositivo de proteo contra surtos (DPS) ................................................................................ 40

  • Domotica- Teoria

    3

    Classes dos DPS ............................................................................................................................ 40

    Rels trmicos .............................................................................................................................. 42

    Elaborao de planta baixa eltrica residencial ........................................................................... 43

    Iluminao .................................................................................................................................... 44

    Tomadas de uso geral (TUG's) ...................................................................................................... 44

    Tomadas de uso especfico (TUE) ................................................................................................. 45

    Quadro de previso de cargas ...................................................................................................... 45

    Potncia mnima para aparelhos eletrodomsticos .................................................................... 46

    Deterrnlnao do padro de entrada .......................................................................................... 47

    Quadros de distribuio NBR 5410 I 04 item 6.5.4 ...................................................................... 52

    Diviso da instalao em circuitos terminais ............................................................................... 55

    Dimensionamento dos condutores .............................................................................................. 58

    Dimensionamento do dispositivo de proteo ............................................................................ 63

    Dimensionamento dos eletrodutos ............................................................................................. 66

    Interruptor horrio ........................................................................................................................... 69

    Tipos de Interruptor Horrio ........................................................................................................ 69

    Aplicaes ..................................................................................................................................... 70

    Programao ................................................................................................................................ 70

    Exemplo de Esquemas .................................................................................................................. 70

    Rel de Impulso (Ri) .......................................................................................................................... 73

    Introduo .................................................................................................................................... 73

    Exemplos de Esquemas ................................................................................................................ 74

    Interruptor Automtico por Presena .............................................................................................. 76

    Introduo .................................................................................................................................... 76

    Aplicaes ..................................................................................................................................... 76

    O que - automao residencial? ..................................................................................................... 78

    Linha Install................................................................................................................................... 78

    Princpio de funcionamento: ........................................................................................................ 79

    As redes de Comunicao ............................................................................................................ 79

    Exemplo de ligao da Rede Install .............................................................................................. 80

    Mdulos ........................................................................................................................................ 81

    Descrio e Configuraes dos Mdulos: .................................................................................... 82

    Controlador Programvel CPCR-1 ................................................................................................ 82

    Modulo de Entradas Analgicas CPA2........................................................................................... 88

  • Domotica- Teoria

    4

    Caractersticas .............................................................................................................................. 88

    Utilizao ...................................................................................................................................... 88

    Rearme do CPA2 ........................................................................................................................... 88

    Mdulo Display Touch Screen CPTS ................................................................................................. 91

    Caractersticas .............................................................................................................................. 91

    Utilizao ...................................................................................................................................... 92

    Rearme do CPTS: .......................................................................................................................... 92

    Janela de configurao ................................................................................................................. 92

    Mdulo CPIRB Receptor de Infravermelho e Bluetooth ............................................................... 94

    Caractersticas .............................................................................................................................. 94

    Utilizao ...................................................................................................................................... 94

    Rearme do CPIR: ........................................................................................................................... 94

    Mdulo de Sadas a Rel CP8SR .................................................................................................... 96

    Caractersticas .............................................................................................................................. 96

    Utilizao ...................................................................................................................................... 96

    Mdulo de Sadas Dimmer CP4SD / CP4SDF ................................................................................. 99

    Caractersticas .............................................................................................................................. 99

    Utilizao .................................................................................................................................... 100

    Rearme do CP4SD2: .................................................................................................................... 100

    Janela de configurao ............................................................................................................... 100

    Mdulo Relgio de Tempo Real RTR ........................................................................................... 102

    Caractersticas ............................................................................................................................ 102

    Utilizao .................................................................................................................................... 102

    Janela de configurao ............................................................................................................... 102

    Apresentao do software SPW 2011 ............................................................................................ 104

    Barra de menus: ......................................................................................................................... 104

    Menu Arquivo ............................................................................................................................. 105

    Menu Editar: ............................................................................................................................... 105

    MenuLocalizar: ........................................................................................................................... 105

    Menu Mdulos: .......................................................................................................................... 106

    Menu Programa: ........................................................................................................................ 106

    Menu Texto ................................................................................................................................ 106

    Barra de Ferramentas: ................................................................................................................ 107

    CPU ............................................................................................................................................. 107

  • Domotica- Teoria

    5

    ComboBox: ................................................................................................................................. 107

    Janelas principais: ....................................................................................................................... 108

    Janela nomenclatura: ................................................................................................................. 108

    Janela Mdulos:.......................................................................................................................... 108

    Programao do mdulo de controle ........................................................................................ 108

    Comando AND: ........................................................................................................................... 109

    Comando NAND: ........................................................................................................................ 109

    Comando OR: ............................................................................................................................. 110

    Comando NOR: ........................................................................................................................... 110

    Mdulo CP4SD ................................................................................................................................ 114

    Instruo LIGA ......................................................................................................................... 114

    Instrues para contador ........................................................................................................... 114

    Informaes Importantes para Programao ............................................................................ 114

    Experimento 1 Conhecendo Conjunto Didtico de ..................................................................... 116

    Automao Predial ......................................................................................................................... 116

    Experimento 2 Conhecendo CPCR-1: Unidade Central ............................................................... 117

    Experimento 3 CPP44 + CP8SR .................................................................................................... 118

    Experimento 4 CPP44 + CP4SDF .................................................................................................. 122

    Experimento 5 CPA2 + CP8SR ...................................................................................................... 125

    Experimento 6 CPTS + CP8SR ...................................................................................................... 127

    Experimento 7 CPTS + CPA2 + CP4SDF ........................................................................................ 129

    Experimento 8 NEO + CP8SR ....................................................................................................... 131

    Experimento 9 Exemplos de Lgica ............................................................................................. 133

    Experimento 10 Cenrios ............................................................................................................ 138

    Experimento 11 Programao por Horrio, Contadores e Bits Internos .................................... 142

    Experimento 12 Multiprogramao ............................................................................................ 145

    Experimento 13 CPIRB ................................................................................................................. 147

    Esquemas de Ligao ...................................................................................................................... 151

    Ligao dos conectores da rede INSTALL ................................................................................... 151

    Ligao CP4SD ............................................................................................................................ 152

    Ligao CP08SR ........................................................................................................................... 153

    Ligao CPP44 ............................................................................................................................. 154

    Ligao CPA2 .............................................................................................................................. 155

    Ligao CP4SDF........................................................................................................................... 156

  • Domotica- Teoria

    6

    Instrues para Instalao dos Equipamentos: .............................................................................. 157

    Referncias bibliogrficas ................................................................................................................. 159

  • Domotica- Teoria

    7

    Automao Residencial e Predial

    Largamente empregado na Europa, o termo Domtica refere-se a automao e controle

    aplicados residncia, permitindo a gesto eficiente do uso de energia, alm de proporcionar

    segurana, conforto, comunicao e entre o usurio e o sistema.

    Domtica aplicada a edifcios no residenciais como escritrios, hotis, centros comerciais e

    hospitais chamada automao predial.

    Desta forma, a domtica (ou automao predial/residencial) permite responder s exigncias

    colocadas por essas mudanas sociais e novas tendncias em nosso modo de vida,

    facilitando o projeto de ambientes mais humanos, mais pessoais, multifuncionais e flexveis.

    (Fonte: AsociacinEspaola de Domtica CEDOM)

    Mais que um conceito

    importante frisar que a automao um conceito e no uma soluo em si ou um produto

    que vem pronto para ser instalado.

    Na automao de uma residncia ou um edifcio, devem ser entendidas as necessidades,

    prioridades, anseios e sonhos do usurio fina, para ofertar a ele aquilo que realmente se

    espera, e principalmente seja adequado ao seu oramento.

    Por isso, necessrio que integradores e projetistas ofeream uma infraestrutura adequada,

    proveniente de um projeto discutido em conjunto com o usurio final, ou ento com a

    construtora, a fim de atender s necessiadades e ao oramento do cliente ou custo/beneficio

    imaginado pela construtora. Da nasce o conceito de pr-automao: Preparar a instalao

    para receber uma automao futura, porm aportando benefcios imediatos de uso,

    diferenciados de uma instalao convencional.

    Pr-Automao

    A diferena bsica entre automao e pr-automao que a pr-automao um upgrade

    da instalao eltrica convencional, facilitando a adoo de uma automao parcial ou total a

    qualquer momento. Ou seja, o usurio decide como, quando e o que automatizar em sua

    residncia, escritrioou indstria.

    H aproximadamente dois anos, este conceito vem ganhando fora tanto em residncias de

    mdio e alto padro, como tambm junto as construtoras, pois com a pr-automao, a

  • Domotica- Teoria

    8

    residncia ou o apartamento pode ser entregue ao proprietrio funcionando e preparado para

    que ele possa instalar a automao no nvel de sofisticao que necessitar, sem ter que

    realizar uma nova reforma, com quebra de paredes ou substituio ou complemento da fiao

    eltrica de comando e sinal.

    Adotar a pr-automao como premissa de um projeto, significa conceber que uma instalao

    eltrica poder receber no futuro qualquer sistema da automao, desde os mais simples aos

    mais sofisticados.

    Praticamente qualquer tecnologia de automao ter sua aplicao facilitada quando se

    adota a pr-automao com antecedncia e planejamento. A pr-automao pode ser

    instalada em qualquer construo residencial, predial ou industrial.

    Para novas construes, o processo torna-se mais fcil quando utilizados softwares

    destinados a projetos que compreendem os conceitos de automao/pr-automao. Em

    construes existentes, no momento de uma reforma ou uma manuteno, pode-se tambm

    aplicara pr-automao. O importante identificar sua necessidade, considerando a

    flexibilidade que a pr-automao gerar, seja na composio de cenrios, acionamentos

    remotos ou ainda integrao entre sistemas.

    Vantagens e Beneficios

    O grande diferencial da pr-automao em relao a uma instalao eltrica convencional ou

    a automao em si, proporcionar ao usurio a flexibilidade de escolher como e quando

    realicar um upgrade ou melhoria em suas instalaes, facilitando a adoo de praticamente

    qualquer sistema de automao. Com isso, algumas vantagens so adquiridas:

    Para usurios, construtores , integradores de sistemas e instaladores

    O usurio pode decidir a qualquer momento quais ambientes deseja automatizar e com qual

    tipo de sistema;

    Economia de energia por permitir ao usurio acionar (apenas quando necessrio) iluminao,

    ar condicionado e dispositivos diversos, agregando elementos simples como sensores e

    temporizadores;

    A mo-de-obra para instalao de forma rpida e muito eficaz, pois o conceito de instalaes

    eltricas com rels de impulso proporciona inmeras vantagens em relao instalao

    convencional;

    Projetos podem ser feitos de forma rpida e segura, aplicando o conceito de pr-automao

    atravs de softwares especficos;

  • Domotica- Teoria

    9

    Com a infraestrutura preparada, qualquer modificao na instalao eltrica e/ou comando se

    torna muito mais simples e fcil, no ser necessrio a troca de fiao ou de elementos fixos

    tais como pulsadores;

    No h necessidade de alteraes no padro de entrada de energia vinda da concessionria,

    nem mesmo no quadro geral que contempla distribuio e proteo;

    (Fonte: Associao Brasileira de Automao Residencial AURESIDE)

    Projetos

    Antes de iniciar um projeto utilizando-se o conceito de pr-automao, h alguns parmetros

    a serem considerados, como econmicos ou quanto de uso prtico, mas basicamente podem-

    se considerar os itens abaixo como essenciais a serem previstos e planejados:

    Tubulaes das cargas e dos acionamentos em tubos separados;

    Comando de cargas ou tomadas de uso especifico atravs de rels de impulso;

    Tubulao em topologia estrela, levando um cabo de dois pares tranados (2P x 05 mm)

    para cada caixa de acionamento 4x2 (polegadas) ou dois cabos para caixa de acionamento

    4x4;

    Previso de um quadro de automao com dimenso adequada para atender a quantidade

    de zonas de iluminao e demais cargas a serem comandadas;

    O quadro de automao deve estar interligado por tubulao ou eletro calha, com o quadro

    de eltrica, com o objetivo de receber os circuitos que alimentaro as cargas;

    Os cabos de pr-automao/automao devem partir do quadro de automao sem

    emendas;

    Atendendo a NBR-5410, utilizam-se cabos de 0,5 mm (cabos de controle);

    Deve-se prever uma rea-tcnica em parede ou efetivamente um espao, para receber os

    quadros de eltrica, automao e sistemas;

    (Fonte: Associao Brasileira de Automao Residencial AURESIDE)

  • Domotica- Teoria

    10

    Diagramas eltricos Diagrama eltrico

    Diagrama eltrico a representao de uma instalao eltrica ou parte dela por meio de

    smbolos grficos, definidos nas normas NBR 5259, NBR 5280, NBR 5444, NBR 12519, NBR

    12520 e NBR 12523.

    Dos diagramas existentes, estudaremos neste captulo trs:

    Diagrama funcional;

    Diagrama multifilar;

    Diagrama unifilar.

    Diagrama funcional

    O diagrama funcional apresenta todo o sistema eltrico e permite interpretar com rapidez e

    clareza o funcionamento ou a sequncia funcional dos circuitos.

    Esse tipo de diagrama no se preocupa com a posio fsica dos componentes da instalao

    eltrica.

    A figura a seguir mostra um exemplo de diagrama funcional de um circuito composto por um

    interruptor simples, uma tomada e uma lmpada.

    Diagrama multifilar

    O diagrama multifilar usado somente para circuitos elementares, pois de difcil

    interpretaoquando o circuito complexo. um diagrama que representa todo sistema

    eltrico em seus detalhes e todos os condutores.

  • Domotica- Teoria

    11

    Veja a figura a seguir, um exemplo de diagrama multifilar mostrando um circuito composto de

    um interruptor simples, uma tomada e uma lmpada.

    Diagrama unifilar

    O diagrama unifilar apresenta as partes principais de um sistema eltrico e identifica o

    nmero de condutores. O trajeto dos condutores representado por um nico tro.

    Esse tipo de diagrama geralmente representa a posio fsica dos componentes da

    instalao, porm no representa com clareza o funcionamento e a sequncia funcional dos

    circuitos. o tipo de diagrama mais usado em instalaes eltricas prediais.

    A figura a seguir apresenta um diagrama unifilar do circuito eltrico composto por um

    interruptor simples, uma tomada e uma lmpada.

    Os smbolos grficos neste diagrama so definidos pela norma NBR 5444, para serem

    usados em planta baixa (arquitetnica) do imvel. Nesta planta indicada a localizao exata

    dos circuitos de luz, de fora, de telefone e seus respectivos aparelhos.

    Veja na tabela a seguir, a simbologia do sistema unifilar para instalaes eltricas prediais

    (NBR 5444)

  • Domotica- Teoria

    12

    N Simbolo Significado Observaes

    1 Eletroduto embutido

    no teto ou parede

    Para todas as dimenses em

    mmindicar a seo, se esta no for

    de15 mm

    2 Eletroduto embutido

    no piso

    3 Telefone no teto

    4 Telefone no piso

    5

    Tubulao para

    campainha,

    som,anunciador ou outro

    sistema

    Indicar na legenda o

    sistemapassante

    6 Condutor de fase no

    interior doeletroduto

    Cada trao representa um

    condutor.

    Indicar a seo, n de

    condutores,n do circuito e a seo

    doscondutores, exceto se forem

    de1,5 mm

    7 Condutor neutro no

    interior doletroduto

    8

    Condutor de retorno

    no

    interiordoeletroduto

    9 Condutor terra no

    interior doeletroduto

    10 Condutor positivo no

    interior do eletroduto

    11 Condutor negativo no

    interior doeletroduto

    12 Cordoalha de terra Indicar a seo utilizada; em 50.

    significa 50 mm

  • Domotica- Teoria

    13

    13

    Leito de cabos com um

    circuitopassante

    composto de: trs

    fases,cada um por dois

    cabos de25 mm mais

    dois cabos de neutrode

    seo 10 mm

    25. significa 25 mm

    10. significa10 mm

    14

    Caixa de passagem no

    piso Dimenses em mm

    15

    Caixa de passagem no

    teto Dimenses em mm

    16

    Caixa de passagem na

    parede

    Indicar a altura e se necessrio

    fazerdetalhe (dimenses em mm)

    17

    Eletroduto que sobe

    18 Eletroduto que desce

    19 Eletroduto que passa

    descendo

    20 Eletroduto que passa

    subindo

    21

    Sistema de calha de piso

    No desenho aparecem

    quatrosistemas que so

    habitualmente:

    Luz e fora

    Telefone (TELEBRS)

    Telefone (P(A)BX, KS, ramais)

    Especiais (COMUNICAES)

  • Domotica- Teoria

    14

    22 Condutor seo 1,0 mm,

    fasepara campainha

    Se for de seo maior, indic-la 23 Condutor seo 1,0 mm,

    neutropara campainha

    24 Condutor seo 1,0 mm,

    retornopara campainha

    Quadros de distribuio

    25 Quadro parcial de luz e

    fora aparente

    Indicar as cargas de luz em watts e de

    fora em W ou kW

    26 Quadro parcial de luz e

    fora embutido

    27 Quadro geral de luz e

    fora aparente

    28 Quadro geral de luz e

    fora embutido

    29 Caixa de telefones

    30 Caixa para medidor

    Interruptores

    31 Interruptor de uma seo A letra minscula indica o

    pontocomandado

    32 Interruptor de duas

    sees

    As letras minsculas osindicam pontos

    comandados

    33

    Interruptor de trs sees As letras minsculas osindicam pontos

    comandados

    34 Interruptor paralelo ou

    Three-Way

    A letra minscula indica o

    pontocomandado

    35 Interruptor intermedirio

    ouFour-Way

    A letra minscula indica o

    pontocomandado

  • Domotica- Teoria

    15

    36 Boto de minutaria

    Nota: Os smbolos de 35 a 38 so para

    plantas e 39 a 46paradiagramas

    37

    Boto de campainha na

    parede(ou comando

    distncia)

    38

    Boto de campainha no

    piso(ou comando

    distncia)

    39 Fusvel Indicar a tenso, correntes nominais

    40

    Chave seccionadora com

    fusveis,abertura sem

    carga

    Indicar a tenso, correntes nominais

    Ex.: chave tripolar

    41

    Chave seccionadora com

    fusveis,abertura em

    carga

    Indicar a tenso, correntes nominais

    Ex.: chave bipolar

    42 Chave seccionadora

    abertura sem carga

    Indicar a tenso, correntes nominais

    Ex.: chave monopolar

    43 Chave seccionadora

    abertura emcarga Indicar a tenso, correntes nominais

    44 Disjuntor a leo

    Indicar a tenso, corrente

    potncia,capacidade nominal de

    interrupo epolaridade

    45 Disjuntor a seco

    Indicar a tenso, corrente

    potncia,capacidade nominal de

    interrupo epolaridade atravs de

    traos

    46 Chave reversora

  • Domotica- Teoria

    16

    Luminrias, refletores, lmpadas

    47

    Ponto de luz

    incandescente noteto.

    Indicar o n de

    lmpadase a potncia em

    watts

    A letra minscula indica o pontode

    comando e o nmero entre doistraos o

    circuito correspondente

    48

    Ponto de luz

    incandescente na parede

    (arandela)

    Deve-se indicar a altura da arandela

    49

    Ponto de luz

    incandescente noteto

    (embutido)

    50

    Ponto de luz fluorescente

    noteto (indicar o n de

    lmpadase na legenda o

    tipo de partidae reator)

    A letra minscula indica o ponto

    decomando e o nmero entre doistraos

    o circuito correspondente

    51 Ponto de luz fluorescente

    naparede Deve-se indicar a altura da luminria

    52 Ponto de luz fluorescente

    noteto (embutido)

    53

    Ponto de luz

    incandescente noteto em

    circuito vigia

    (emergncia)

    54

    Ponto de luz fluorescente

    noteto em circuito vigia

    (emergncia)

    55 Sinalizao de trfego

    (rampas,entradas, etc.)

    56 Lmpada de sinalizao

    57 Refletor Indicar potncia, tenso e tipo

    delmpadas

  • Domotica- Teoria

    17

    58

    Pote com duas

    luminrias

    parailuminao externa

    Indicar as potncias, tipo delmpadas

    59 Lmpada obstculo

    60 Minuteria Dimetro igual ao do interruptor

    61

    Ponto de luz de

    emergncia naparede

    com

    alimentaoindependente

    62 Exaustor

    63

    Motobomba para

    bombeamento dareserva

    tcnica de gua

    paracombate a incndio

    Tomadas

    64

    Tomada de luz na

    parede, baixo(300 mm do

    piso acabado)

    A potncia dever ser indicada aolado

    em VA (exceto se for de100 VA), como

    tambm o n docircuito correspondente e

    a altura datomada, se for diferente

    danormalizada; se a tomada for defora,

    indicar o n de W ou kW

    65

    Tomada de luz a meio a

    altura(1.300 mm do piso

    acabado)

    66

    Tomada de luz alta

    (2.000 mm dopiso

    acabado)

    67 Tomada de luz no piso

    68

    Sada para telefone

    externo naparede (rede

    Telebrs)

  • Domotica- Teoria

    18

    69

    Sada para telefone

    externo naparede a uma

    altura h

    Especificar h

    70 Sada para telefone

    interno naparede

    71 Sada para telefone

    externo no piso

    72 Sada para telefone

    interno nopiso

    73 Tomada para rdio e

    televiso

    74 Relgio eltrico no teto

    75 Relgio eltrico na

    parede

    76 Sada de som, no teto

    77 Sada de som, na parede Indicar a altura h

    78 Cigarro

    79 Campainha

    80 Quadro anunciador Dentro do crculo, indicar o nmerode

    chamadas em algarismosromanos

    Motores e Transformadores

    81

    Gerador Indicar as caractersticas nominais

    82 Motor Indicar as caractersticas nominais

    83 Transformador de

    potncia

    Indicar a relao de tenses evalores

    nominais

  • Domotica- Teoria

    19

    84 Transformador de

    corrente (umncleo) Indicar a relao de espiros, classede

    exatido e nvel de isolamento.

    A barra de primrio deve ter um

    traomais grosso

    85 Transformador de

    potencial

    86 Transformador de

    corrente (doisncleos)

    87

    Retificador

    Acumuladores

    88 Acumulador ou

    elementos de pilha

    O trao longo representa o plo positivo

    e o trao curto, o plonegativo

    Este smbolo poder ser usadopara

    representar uma bateria seno houver

    risco de dvida. Nestecaso, a tenso ou

    o n e o tipo doselementos deve(m)

    serindicado(s).

    89

    Bateria de acumuladores

    ou pilhas.

    Forma 1

    Sem indicao do nmero deelementos

    90

    Bateria de acumuladores

    ou pilhas.

    Forma 2

    Sem indicao do nmero deelementos

    Como exemplo, apresentado a seguir um esquema da instalao de uma residncia, na

    planta baixa.

  • Domotica- Teoria

    20

  • Domotica- Teoria

    21

    Normalizao O que normalizao?

    A padronizao foi o primeiro passo para a normalizao. Esta nada mais do que um

    conjunto de critrios estabelecidos entre as partes interessadas, ou seja, tcnicos,

    engenheiros, fabricantes, consumidores e instituies, para padronizar produtos, simplificar

    processos produtivos e garantir um produto confivel que atenda s necessidades de seu

    usurio.

    Do processo de normalizao surgem as normas que so os documentos que contm

    informaes tcnicas para uso de fabricantes e consumidores. Elas so elaboradas a partir

    de experincia acumulada na indstria e no uso, e a partir dos avanos tecnolgicos que vo

    sendo incorporados criao e fabricao de novos produtos.

    O processo de normalizao que se iniciou por volta de 1900 e se estendeu at os anos 80,

    concentrou seus esforos na criao de normas que visavam especificao e definio de

    produtos industriais, agrcolas e outros. Nesse perodo, a maior ateno da normalizao

    esteve voltada para a padronizao de peas usadas na construo de mquinas e de

    equipamentos.

    Atualmente as normas englobam questes relativas a terminologias, glossrios de termos

    tcnicos, smbolos e regulamentos de segurana entre outros. Por causa disso, os objetivos

    atuais da normalizao referem-se :

    Simplificao, ou seja, limitao e reduo da fabricao de variedades desnecessrias de

    um produto;

    Comunicao, ou seja, ao estabelecimento de linguagens comuns que facilitem o processo

    de comunicao entre fabricantes, fornecedores e consumidores;

    Economia global, isto , criao de normas tcnicas internacionais que permitam o

    comrcio de produtos entre pases;

    Segurana, quer dizer, proteo da sade e da vida humana;

    Proteo dos direitos do consumidor, isto , garantia da qualidade do produto.

    Normas tcnicas brasileiras

    O atual modelo brasileiro de normalizao foi implantado a partir de 1992 e tem o objetivo de

    descentralizar e agilizar a elaborao de normas tcnicas. Para isso, foram criados o Comit

    Nacional de Normalizao (CNN) e o Organismo de Normalizao Setorial (NOS).

  • Domotica- Teoria

    22

    O CNN tem a funo de estruturar todo o sistema de normalizao, enquanto que cada NOS

    tem como objetivo agilizar a produo de normas especficas de seus setores.

    Para que os NOS passem a elaborar normas de mbito nacional, eles devem se credenciar e

    ser supervisionados pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT).

    A ABNT uma entidade privada, sem fins lucrativos e a ela compete coordenar, orientar e

    supervisionar o processo de elaborao de normas brasileiras, bem como elaborar, editar e

    registrar as referidas normas (NBR).

    Para que os produtos brasileiros sejam aceitos nos mercados internacionais, as normas da

    ABNT devem ser elaboradas de preferncia, seguindo diretrizes e instrues de associaes

    internacionais de normalizao como a ISSO (International Standard Organization, com sede

    em Genebra, na Sua, e que significa Organizao Internacional de Normas) e a IEC

    (InternationalEletrotechnicalCommission, que quer dizer, Comisso Internacional de

    Eletrotcnica) utilizando a forma e o contedo das normas internacionais, acrescentando-

    lhes, quando necessrio, as particularidades do mercado nacional.

    A ABNT responsvel pela elaborao dos seguintes tipos de normas:

    Normas de procedimento que fornecem orientao sobre a maneira correta de empregar

    materiais e produtos; executar clculos e projetos; instalar mquinas e equipamentos; realizar

    controle de produtos;

    Normas de especificao que fixam padres mnimos de qualidade para os produtos;

    Normas de padronizao que fixam formas, dimenses e tipos de produtos usados na

    construo de mquinas, equipamentos e dispositivos mecnicos;

    Normas de terminologia que definem, com preciso, os termos tcnicos aplicados a materiais,

    mquinas, peas e outros artigos;

    Normas de classificao que ordenam, distribuem ou subdividem conceitos ou objetos, bem

    como estabelecem critrios de classificao a serem adotados;

    Normas de mtodos de ensaio que determinam a maneira de se verificar a qualidade das

    matrias-primas e dos produtos manufaturados;

    Normas de simbologia que estabelecem convenes grficas para conceitos, grandezas,

    sistemas ou partes de sistemas, com a finalidade de representar esquemas de montagem,

    circuitos, componentes de circuitos, fluxogramas etc.

  • Domotica- Teoria

    23

    Observao

    A simbologia facilita a comunicao entre fabricantes e consumidores. Sem cdigos

    normalizados, cada fabricante teria que escrever extensos manuais para informar as

    caractersticas dos equipamentos, projetos, desenhos, diagramas, circuitos, esquemas de

    seus produtos.

    Normas para eletricidade/eletrnica

    Para existir, uma norma percorre um longo caminho. No caso de eletricidade, ela discutida

    inicialmente no COBEI Comit Brasileiro de Eletricidade.

    O COBEI tem diversas comisses de estudos formadas por tcnicos que se dedicam a cada

    um dos assuntos especficos, que fazem parte de uma norma. Estes profissionais, muitas

    vezes partem de um documento bsico sobre o tema a ser normalizado, produzido pelo IEC.

    Como este documento feito por uma comisso internacional, ela precisa, como j foi dito,

    ser adaptado para ser aplicado no Brasil.

    Feito os estudos, tem-se um projeto de norma que recebe um nmero ABNT, votado por

    seus scios e retorna comisso tcnica que pode aceitar ou no as alteraes propostas na

    votao. Se aprovado, transforma-se em norma ABNT que, em seguida encaminhada ao

    INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial (rgo

    federal ligado ao Ministrio da Justia), onde receber uma classificao e ser registrada.

    Esta norma poder ser uma NBR1, o que a torna obrigatria; uma NBR2, obrigatria para

    rgos pblicos, e chamada de referendada; ou uma NBR3, chamada de registrada e que

    pode ou no ser seguida.

    O organograma simplificado da ABNT, mostrado a seguir, representa o trajeto seguido por

    uma norma at que ela seja aprovada.

  • Domotica- Teoria

    24

    Periodicamente, as normas devem ser revisadas. Em geral, esse exame deve ocorrer em

    intervalos de cinco anos. Todavia, o avano tecnolgico pode determinar que algumas

    normas sejam revisadas em intervalos menores de tempo.

    O consumidor e a norma

    No relacionamento fabricante-consumidor a parte que mais se beneficia com produtos

    fabricados segundo normas oficiais, pois quando maior o nmero de normas implantadas

    para se fabricar um produto qualquer, maior a qualidade do produto e, portanto, maior a

    confiana do consumidor.

    Alm disso, fabricar produtos segundo normas aceitas internacionalmente um fator muito

    importante para a colocao desses produtos no mercado externo.

    Se as normas j eram importantes, com o cdigo de defesa do consumidor as normas

    tcnicas da ABNT esto assumindo um papel ainda mais importante, j que se tornaram

    verdadeiras referncias sobre qualidade e produto.

    A ABNT aberta populao e possvel associar-se a ela e receber normas atualizadas.

    Mesmo no sendo scio, qualquer cidado pode fazer consultas ou adquirir normas no

    seguinte endereo: http://www.abnt.org.br.

    http://www.abnt.org.br/
  • Domotica- Teoria

    25

    Norma Brasileira Regulamentadora NBR 5410:2004

    A Norma ABNT NBR 5410:2004, que estabelece as condies as quais devem satisfazer as

    instalaes eltricas de baixa tenso com a finalidade de garantir a segurana de pessoas e

    animais, o seu adequado funcionamento e a preservao dos bens, prov os procedimentos

    necessrios para o dimensionamento adequado das instalaes eltricas, priorizando a

    segurana e a proteo, de modo a evitar sobrecargas, curtos-circuitos, choques eltricos.

    A Norma ABNT NBR 5410:2004 deve ser rigorosamente seguida por projetistas e

    instaladores pois, conforme o Cdigo de Defesa do Consumidor, so legalmente

    responsveis por acidentes que eventualmente possam acontecer, por falhas de projeto ou

    de execuo.

  • Domotica- Teoria

    26

    Sistemas de aterramento Aterramento a ligao intencional com a terra, isto , com o solo, que pode ser considerado

    como o condutor atravs do qual a corrente eltrica pode fluir, difundindo-se. Ento, ao

    afirmarmos que algo est "aterrado", estamos dizendo que pelo menos um de seus

    elementos est ligado a terra.

    Tem como funes:

    a. Proteger as pessoas e animais contra contatos indiretos, caso ocorra uma falha na

    isolao dos equipamentos, permitindo que a corrente de falta passe pelo condutor de

    aterramento;

    b. Proteger o usurio do equipamento de descargas atmosfricas, atravs da

    viabilizao de um caminho alternativo para a terra;

    c. "Descarregar" cargas estticas acumuladas nas carcaas das mquinas ou

    equipamentos para a terra;

    d. Facilitar o funcionamento dos dispositivos de proteo (fusveis, disjuntores, DR's

    etc.), atravs da corrente desviada para a terra.

    Tipos de aterramento

    Aterramento funcional

    O aterramento funcional consiste na ligao terra de um dos condutores do sistema,

    geralmente o neutro e est relacionado com o funcionamento correto, seguro e confivel da

    instalao.

    Aterramento de proteo

    O aterramento de proteo consiste na ligao terra das massas e dos elementos

    condutores eltricos por contato indireto.

    Aterramento temporrio

    Como o prprio nome j diz, o aterramento temporrio do circuito para proteger o

    trabalhador envolvido no trabalho, ou seja, uma ligao eltrica efetiva, confivel e

    adequada terra, destinada a garantir a equipotencialidade a qual deve ser mantida

    continuamente durante a interveno na instalao eltrica.

    Sistemas de aterramento para redes de baixa tenso

    Do ponto de vista do aterramento, os sistemas de distribuio de energia em baixa tenso

    so denominados conforme determina a NBR-5410, ou seja: sistema TT; sistema TN-S;

    sistema TN-C; sistema IT.

  • Domotica- Teoria

    27

    O sistema TT o sistema pelo qual o condutor de proteo serve exclusivamente para

    aterramento. As massas so ligadas ao cabo que est ligado terra por um ou vrios

    eletrodos de aterramento.

    O sistema TN-S um sistema com condutor neutro e condutor de proteo distintos.

    No sistema TN-C, o N e o PE formam o condutor PEN com a funo de neutro (N) e proteo

    (PE).

  • Domotica- Teoria

    28

    Observao

    Existem restries quanto ao uso desse sistema, porque oferece riscos. Em caso de

    rompimento do condutor PEN, a massa do equipamento fica ligada ao potencial da linha

    como mostra a ilustrao a seguir.

    Alm disso, se o sistema de distribuio empregado no conhecido, o neutro nunca deve

    ser usado como terra.

    No sistema IT somente a massa aterrada, no havendo nenhum ponto de alimentao

    diretamente aterrado.

    O que deve ser aterrado

    Em princpio, todo equipamento deve ser aterrado, inclusive as tomadas para mquinas

    portteis. Veja figura a seguir.

  • Domotica- Teoria

    29

    Outros equipamentos que devem ser aterrados so:

    Mquinas fixas;

    Computadores e outros equipamentos eletrnicos;

    Grades metlicas de proteo de equipamentos de alta tenso;

    Estruturas que sustentam ou servem de base para equipamentos eltricos e

    eletrodutos rgidos ou flexveis.

    Observaes

    Em equipamentos eletrnicos e impressoras grficas, o aterramento elimina os efeitos da

    eletricidade esttica.

    O aterramento para computadores deve ser exclusivo para esse tipo de equipamento.

    Na prtica, comum adotar-se o conceito de massa com referncia ao material condutor

    onde est contido o elemento eletrizado e que est em contato com a terra.

  • Domotica- Teoria

    30

    Assim, as bobinas de um motor, por exemplo, so os elementos eletrizados. A carcaa, (base

    de ferro do motor) e a estrutura de ferro que fazem parte do conjunto constituem a massa,

    formada de material condutor.

    Eletrodo de aterramento

    O eletrodo de aterramento tem a funo de propiciar bom contato eltrico entre a terra e o

    equipamento a ser aterrado. Ele constitudo por hastes de cobre ou tubos galvanizados

    fincados no solo. Deve ter, no mnimo, 1 ,50m de comprimento.

    As hastes de aterramento tm por funo injetar a corrente no solo para dispers-Ia,

    perturbando o menos possvel a superfcie. O comprimento de cada haste influencia

    positivamente a eficcia do aterramento, no sentido que a resistncia tanto menor, quanto

    mais longa a mesma.

    Podem ser encontradas em vrios tamanhos ou dimetros, com comprimentos que

    normalmente variam de 1 ,50m at 4m, sendo a de 2,40m a mais utilizada.

    Quando mais de uma haste se faz necessria para nos aproximarmos do valor ideal de

    aterramento (abaixo de 100), podem ser agrupadas vrias unidades, devendo ser usada para

    tanto, a formao de polgonos e mantida a distncia do comprimento da haste entre as

    mesmas, conforme a figura abaixo:

  • Domotica- Teoria

    31

    Observao

    O ponto de conexo do condutor de proteo com o eletrodo de aterramento dever ser

    acessvel inspeo e protegido mecanicamente.

    No circuito a seguir, v-se um transformador cujo primrio e secundrio esto aterrados de

    modo a atender aos requisitos de funcionamento e segurana.

    Se, por acidente, o secundrio entrar em contato direto com o primrio, haver um curto-

    circuito atravs dos eletrodos de aterramento. Esse curto-circuito far com que a tenso caia

    praticamente a zero. Por outro lado, a corrente de curto-circuito provocar a interrupo do

    circuito atravs dos fusveis.

    Conexes de eletrodos

    Conectores parafusados prendem normalmente os condutores s hastes de aterramento. Um

    ponto importante na execuo de um bom aterramento so as conexes que devem ser

    executadas para que sua resistncia seja a menor possvel e, depois de prontas, devem

    permitir a medio da resistncia de aterramento.

    O local dessa conexo dever ser acessvel inspeo e protegido mecanicamente.

    Para isso so utilizadas caixas de inspeo de fibrocimento ou PVC.

  • Domotica- Teoria

    32

    Corrente de fuga

    Corrente de fuga (ou de falta) a corrente que flui de um condutor para outro e/ou para a

    terra quando um condutor energizado encosta acidentalmente na carcaa do equipamento ou

    em outro condutor sem isolao.

    Em quase todos os circuitos, por mais bem dimensionados que sejam, h sempre uma

    corrente de fuga natural para a terra. Essa corrente da ordem de 5 a 10 mA e no causa

    prejuzos instalao.

    A corrente de fuga (ou de falta) ilustrada no diagrama a seguir no qual a carcaa de uma

    mquina aterrada no ponto 1 teve um contato acidental com um resistor.

    Como se pode ver, a corrente passa para a massa e retorna fonte pela terra, partindo do

    eletrodo 1 para o eletrodo 2.

  • Domotica- Teoria

    33

    Se no sistema o neutro aterrado, a corrente de fuga (falta) retornar por ele como mostra o

    diagrama a seguir.

    Qualquer fuga de corrente, seja por meio de isolamento defeituoso ou atravs do corpo de

    pessoas ou animais, pode causar incndios ou acidentes, muitas vezes fatais.

    Condutores de proteo

    O aterramento de um circuito ou equipamento pode ser feito de vrias formas, e para cada

    sistema utilizada uma terminologia para o condutor de proteo:

    Condutor PE;

    Condutor N;

    Condutor PEN.

    O condutor PE (Protecton Earth) aquele que liga a um terminal de aterramento principal as

    massas e os elementos condutores estranhos instalao. Em alguns casos esse condutor

    chamado de terra de proteo, terra de carcaa ou simplesmente condutor de proteo. A

    Norma ABNT NBR 5410:2004 prescreve que este condutor tenha cor verde com espiras

    amarelas ou, seja simplesmente, verde.

    O condutor N aquele que tem a funo de neutro no sistema eltrico e tem por finalidade

    garantir o correto funcionamento dos equipamentos. Esse condutor tambm denominado

    condutor terra funcional.

    O condutor PEN tem as funes de terra de proteo e neutro simultaneamente.

    A seo dos condutores para ligao terra determinada pela Norma ABNT NBR

  • Domotica- Teoria

    34

    5410:2004, que apresentada a seguir.

    Seo dos condutores fase da

    instalao (mm)

    Seo mnima do condutor de proteo

    correspondente (mm)

    S16 S

    1635 S/2

    Terramiter ou terrmetro

    O instrumento usado para medir a resistncia de terra chamado de terramiter ou terrmetro.

    O eletrodo de aterramento dever apresentar a menor resistncia de contato possvel, no

    devendo ultrapassar 250, sendo que a Norma ABNT NBR 5410:2004 recomenda que o valor

    mximo de resistncia que um aterramento deve apresentar de 10 .

    Dispositivos de proteo

    Os dispositivos de proteo dos circuitos eltricos podem ser divididos, basicamente, em:

    Fusveis;

    Disjuntores;

    Interruptor diferencial residual (DR);

    Dispositivo de proteo contra surto (DPS);

    Rels trmicos.

  • Domotica- Teoria

    35

    Fusiveis

    Os fusveis so dispositivos de proteo destinados a interromper circuitos pelos quais esteja

    circulando uma corrente de curto-circuito ou sobrecarga de longa durao.

    H vrios modelos de fusveis, de diversos fabricantes. Alguns tipos encontrados no mercado

    so: cartucho, faca, diazed e NH.

    Os fusveis so formados por um corpo de material isolante, normalmente fibra prensada ou

    porcelana no qual est inserido um fio fusvel de cobre ou prata, que uma vez fundido por

    sobrecarga ou curto-circuito, interrompe a corrente do circuito.

    O corpo de material isolante serve de proteo contra acidentes pessoais (choques).

    Os fusveis so construdos para vrias intensidades de correntes e tenso mxima de

    servio at 600V.

    Disjuntores

    Disjuntores so dispositivos de manobra e proteo com capacidade de ligao e interrupo

    de corrente quando surgem no circuito condies anormais de trabalho como curto-circuito ou

    sobrecarga.

  • Domotica- Teoria

    36

    O disjuntor composto das seguintes partes:

    Caixa moldada feita de material isolante na qual so montados os componentes;

    Alavanca liga-desliga por meio da qual se liga ou desliga manualmente o disjuntor;

    Extintor de arco ou cmara de extino, que secciona e extingue o arco que se forma

    entre os contatos quando acontece sobrecarga ou curto-circuito;

    Mecanismo de disparo que desliga automaticamente o disjuntor em caso de

    sobrecarga;

    Rel bimetlico que aciona o mecanismo de disparo quando h sobrecarga de longa

    durao;

    Rel eletromagntico que aciona o mecanismo de disparo quando h um curto-

    circuito.

    O disjuntor inserido no circuito funciona como um interruptor. Como o rel bimetlico e o rel

    eletromagntico so ligados em srie dentro do disjuntor, ao ser acionada a alavanca liga-

    desliga, fecha-se o circuito que travado pelo mecanismo de disparo e a corrente circula

    pelos dois rels.

  • Domotica- Teoria

    37

    Havendo uma sobrecarga de longa durao no circuito, o rel bimetlico atua sobre o

    mecanismo de disparo abrindo o circuito. Da mesma forma, se houver um curto-circuito, o

    rel eletromagntico que atua sobre o mecanismo de disparo abrindo o circuito

    instantaneamente.

    Quando ocorrer o desligamento do disjuntor, basta acionar a alavanca de acionamento para

    que o dispositivo volte a operar, no sendo necessria sua substituio como ocorre com os

    fusveis.

  • Domotica- Teoria

    38

    Quanto s caractersticas eltricas, os disjuntores podem ser unipolar, bipolar e tripolar,

    sendo que as correntes nominais variam de acordo com a necessidade da instalao.

    Veja figura a seguir.

    Eles possuem disparo livre, ou seja, se a alavanca for acionada para a posio ligada e

    houver um curto-circuito ou uma sobrecarga, o disjuntor desarma.

    Observao

    O disjuntor deve ser colocado em srie com o circuito que ir proteger.

    Interruptor diferencial residual (DR)

    O interruptor diferencial residual um dispositivo que faz o.desliqamento de qualquer circuito

    que apresente uma corrente de fuga entre 15 e 30mA. Apesar de se ter a sensao de

    choque em caso de contato da fase com o corpo humano, no h risco de vida, caso o

    circuito seja protegido por esse dispositivo.

  • Domotica- Teoria

    39

    Desde dezembro de 1997, obrigatrio no Brasil, em todas as instalaes eltricas de baixa

    tenso, o uso dos chamados dispositivos DR nos circuitos eltricos que atendam a locais

    onde exista a possibilidade de uma corrente residual circular pela instalao.

    O interruptor diferencial residual possui um transformador de corrente, um disparador e um

    mecanismo liqa-deslia. Ele funciona comparando uma corrente de entrada com uma

    corrente de sada. Se esta diferena estiver entre 15 e 30mA, em 30ms o disparador opera.

    Este dispositivo deve ser ligado de modo que todos os condutores do circuito, inclusive o

    neutro, passem pelo interruptor, permitindo a comparao entre as correntes de entrada e de

    sada e o desligamento da alimentao do circuito em caso de fuga de corrente.

    Abaixo temos um dos esquemas de ligao do interruptor diferencial residual:

  • Domotica- Teoria

    40

    Dispositivo de proteo contra surtos (DPS)

    O dispositivo de proteo contra surtos (DPS) um dispositivo de proteo para instalaes

    eltricas e aparelhos eletroeletrnicos contra sobretenses transitrias (surtos de tenso)

    decorrente de descargas atmosfricas (raios), ou contra surtos causados por um sbito

    aumento da tenso na rede de alimentao.

    Os surtos de tenso devido a descargas atmosfricas podem ter causas diversas e serem

    divididos em:

    Surtos induzidos ou indiretos - ocorrem quando as descargas atmosfricas atingem as

    linhas de transmisso e distribuio de energia ou caem diretamente em rvores,

    estruturas ou no solo. Nesse momento as ondas eletromagnticas originrias pela

    descarga atmosfrica se propagam induzindo corrente eltrica nos condutores

    metlicos que estiverem em seu raio de alcance.

    Surtos conduzidos ou diretos - ocorrem quando uma descarga atmosfrica cai

    diretamente sobre a instalao, a estrutura ou em um ponto muito prximo e todos os

    elementos metlicos no local (inclusive o aterramento), ficam por pouco tempo com

    potenciais diferentes. Essas diferenas de potencial geram correntes de surto que

    circularo por diversos pontos da estrutura, pela a instalao eltrica e pelos

    equipamentos por ela servidos.

    Os surtos de manobra, causados pelo sbito aumento da tenso na rede de

    alimentao, normalmente originam-se na prpria rede com o acionamento e

    desligamento de mquinas, como por exemplo, uma mquina de solda.

    Na ocorrncia dessas situaes, o DPS acionado, limitando as sobretenses ao

    descarregar parte dos surtos de corrente para a terra e deixando passar somente a parcela

    suportvel. pela instalao.

    Classes dos DPS

    Pela Norma ABNT NBR IEC 61643-1, os tipos de DPS so classificados, de acordo com sua

    capacidade de suportar sobretenses em:

    Classe I - Protetores com capacidade de desviar para a terra descargas diretas;

  • Domotica- Teoria

    41

    Classe II - Protetores com capacidade de desviar para a terra descargas elevadas;

    Classe III - Protetores com capacidade de desviar para a terra descargas mdias;

  • Domotica- Teoria

    42

    Classe I e II - Protetores com as classes I e II no mesmo dispositivo.

    De forma geral, uma residncia utiliza DPS classes II ou III e edificaes maiores (prdios) e

    locais sujeitos a descargas diretas utilizam DPS classes I ou I/II.

    Os DPS classe II so instalados no interior do quadro de distribuio de uma residncia. J

    os DPS classe III so ligados exclusivamente juntos aos equipamentos eletroeletrnicos e

    eletrodomsticos, sendo seu uso opcional.

    Conforme a Norma ABNT NBR 5410:2004, a instalao deve ser provida de proteo contra

    sobretenses transitrias, com o uso de DPS ou por outros meios equivalentes ao mesmo,

    nos seguintes casos:

    Quando a instalao for alimentada por rede de area, ou a prpria instalao incluir

    rede area e se situar em regio sujeita a incidncia de surtos induzidos ou indiretos;

    Quando a instalao se situar em regio sujeita a incidncia de surtos conduzidos ou

    diretos.

    Rels trmicos

    Esse componente tambm denominado de rel bimetlico. Sua funo bsica proteger

    motores ou outros equipamentos contra aquecimento demasiado produzido por sobrecarga.

    Protege tambm os motores trifsicos em caso de funcionamento bifsico, ou seja, se faltar

    uma fase por um motivo qualquer, o motor continuar funcionando, mas ocorrer uma

    elevao da corrente das outras duas fases. Essa elevao da corrente provocar um

    aquecimento do rel, interrompendo o circuito.

    O rel trmico constitudo basicamente de um bimetal, contato fixo, contato mvel e

    elemento de arraste conforme ilustrao a seguir.

  • Domotica- Teoria

    43

    O bimetal formado pela unio de dois metais com coeficientes de dilatao diferentes.

    Quando esse bimetal aquecido, pela elevao da corrente, curva-se acionando o contato

    fechado, abrindo-o.

    Os dispositivos de proteo so representados pelos smbolos grficos apresentados na

    tabela a seguir conforme determina a norma NBR 12523.

    Observao

    Antes de substituir ou rearmar qualquer dispositivo de proteo, deve-se sanar as causas que

    provocaram a interrupo do funcionamento do circuito eltrico.

    Elaborao de planta baixa eltrica residencial

    Para compreendermos corretamente como realizar uma instalao eltrica, devemos ter

    conhecimento de planta baixa e escala:

    1 O aluno dever desenhar uma planta em escala, preferencialmente em papel A3,

    Aqui, vamos iniciar nosso planejamento a partir da planta baixa que segue:

  • Domotica- Teoria

    44

    A partir desta planta baixa j podemos fazer a previso de cargas, de acordo com a NBR

    5410/04.

    Iluminao

    Em cada cmodo ou dependncia de unidades residenciais e nas acomodaes de hotis,

    motis e similares deve ser previsto pelo menos um ponto de luz fixo no teto, com potncia

    mnima de 100VA, comandada por interruptor de parede:

    Em cmodos ou dependncias com rea igualou inferior a 6m deve ser prevista uma carga

    mnima de 100VA.

    Em cmodos ou dependncias com rea superior a 6m deve ser prevista uma carga mnima

    de 1OOVA para os primeiros 6m, acrescida de 60VA para cada aumento de 4m inteiros.

    Tomadas de uso geral (TUG's)

    Nas unidades residenciais e nas acomodaes de hotis, motis e similares, o nmero de

    tomadas e similares, o nmero de tomadas de uso geral deve ser fixado de acordo com o

    seguinte:

    Em banheiros pelo menos uma tomada junto ao lavatrio, desde que observadas as

    restries do item 9: 1 da NBR 5410/04. Para facilitar nosso trabalho vamos adotar no mnimo

    O,6m de distncia do chuveiro. (Potncia de 600VA);

  • Domotica- Teoria

    45

    Em cozinhas, copas, copas cozinhas, reas de servio, lavanderias e locais anlogos, no

    mnimo uma tomada para cada 3,5m, ou frao de permetro, sendo que acima de cada

    bancada com largura igualou superior O,3m, deve ser previsto pelo menos uma tomada;

    Em halls, corredores, subsolos, garagens, stos e varandas, pelo menos uma tomada;

    Observao

    Quando no for possvel instalar uma tomada na varanda, instalar em um local prximo.

    Nos demais cmodos ou dependncias, se a rea for igualou inferior a 6m, pelo menos uma

    tomada. Se a rea for superior a 6m, pelo menos uma tomada para cada 5m, ou frao de

    permetro, espaadas to uniformemente quanto possvel.

    Nas unidades residenciais e nas acomodaes de hotis motis e similares, devem ser

    atribudas s tomadas de uso geral s seguintes potncias:

    Em banheiros, cozinhas, copas, cozinhas copas, rea de servio, lavanderias e locais

    anlogos, no mnimo 600VA por tomada, at trs tomadas, e 100VA, por tomada, para as

    excedentes, considerando cada um desses ambientes separadamente;

    Nos demais cmodos ou dependncias, no mnimo 100VA por tomada.

    Tomadas de uso especfico (TUE)

    Deve ser atribuda tomada de uso especfico uma potncia igual potncia nominal do

    equipamento a ser alimentado.

    Quadro de previso de cargas

    O quadro de previso de cargas dever ser preenchido tomando-se como base os itens

    citados anteriormente na norma.

    Tomando como exemplo de preenchimento a sala temos:

    Sala Potncia do ponto de iluminao:

    Comprimento = 40m

    Largura = 3,5m

    rea = 14m

    Perimetro = 15m

  • Domotica- Teoria

    46

    Temos: 6m 100VA

    4m +60VA

    4m +60VA

    14m 220VA

    Observao

    220VA o valor mnimo de potncia, ficando a critrio de o projetista estabelecer valores

    maiores, por exemplo, 300VA, 400VA, etc. No entanto a ttulo de clculo vamos adotar os

    valores mnimos.

    Sala - Tomada de Uso Geral

    Temos 1 tomada de 1OOVA para cada 5m de permetro, portanto 3 tomadas de 100VA, que

    devero ser distribudas o mais homogeneamente possvel. Portanto teremos trs tomadas.

    Tomada de Uso Especfico

    No inclumos no nosso planejamento nenhuma tomada de uso especfico na sala. Os outros

    ambientes devero obedecer mesma forma de preenchimento indicado na tabela.

    Potncia mnima para aparelhos eletrodomsticos

    Quadro: Potncias utilizadas em T. U.E.

    Finalidade Potncias W

    Torneira Eltrica 3.000

    Chuveiro Eltrico 4.000

    Mquina de Lavar Loua 2.000

    Mquina de Secar Rouca 2.500

    Forno de Microondas 1.500

    Forno Eltrico 1.500

    Ferro Eltrico 1.000

  • Domotica- Teoria

    47

    Dependncia Dimenses Iluminao T.U.G. T.U.E.

    rea

    (m)

    Permetro

    (m)

    Qtde

    Pot.

    Unit.

    Pot.

    Tot.

    Qtde.

    Pot.

    Unit.

    (VA)

    Pot.

    Tot.

    Aparelho

    Potncia

    (W)

    Sala 14 15 1 220 220 3 100 300 *** ***

    Sute 13,3 14,6 1 160 160 3 100 300 *** ***

    Quarto 13,3 14,6 1 160 160 3 100 300 *** ***

    Banheiro

    Soc.

    4,2 8,6 1 100 100 1 600 600 Chuveiro 4000

    Banheiro 3,9 8,2 1 100 100 1 600 600 Chuveiro 4000

    Cozinha 13,3 14,6 1 160 160 3\2 600-100 2000 Torneira 3000

    rea de 8 12 1 100 100 3\1 600-100 1900 *** ***

    Hall Social 3,3 7,4 1 100 100 1 100 100 *** ***

    Totais 1100 6100 11000

    Deterrnlnao do padro de entrada

    Para determinarmos o padro de entrada devemos considerar a demanda, nos circuitos de

    iluminao, T.U.G's e T.U.E's.

    Observao

    Demanda a potncia eltrica realmente absorvida em um determinado instante por um

    aparelho.

    Fator de demanda

    a razo entre a demanda mxima e a potncia instalada.

    Tabela: Fatores de Demanda para Aparelhos

  • Domotica- Teoria

    48

    Numero de

    Aparelhos

    Chuveiro,

    Torneiro

    Eltrica,

    Aquecedor

    Individual

    Mquina de

    Lavar Loua,

    Aquecedor

    Central de

    Passagem

    Fogo

    Eltrico, Forno

    Microondas

    Hidromassagem

    01 1,00 1,00 1,00 1,00

    02 0,68 0,72 0,60 0,56

    03 0,56 0,62 0,48 0,47

    04 0,48 0,57 0,40 0,39

    Tabela: Fatores de Demanda para Iluminao e T.U.Gs.

    Potncia Instalada deIluminao e T.U.G (kW) Fator de Demanda

    At 1 0,86

    Acima de 1 a 2 0,75

    Acima de 2 a 3 0,66

    Acima de 3 a 4 0,59

    Acima de 4 a 5 0,52

    Acima de 5 a 6 0,45

    Acima de 6 a 7 0,40

    Acima de 7 a 8 0,35

    Acima de 8 a 9 0,31

    Acima de 9 a 10 0,27

    0,24

    Aplicando os fatores de demanda temos:

  • Domotica- Teoria

    49

    Clculo das Potncias Iluminao + T.U.G

    Potncia Iluminao = 1.100VAe Potncia T.U.G = 6.100 VA

    Encontramos na tabela um fator de Demanda de 0,35.

    1.100 + 6.100 = 7.200 x 0,35 = 2.520W

    Clculo da potncia de T.U.E.

    Para dois chuveiros o fator de Demanda 0,68.

    8.000W

    2 chuveiros =

    X 0,68

    5440W

    1 torneira = 3.000W

    2 chuveiros + 1 torneira = 8.440W

    A Potncia total da residncia ser de 8.440 + 2.520 = 10.960W. Podemos adotar o padro

    de entrada de at 12kW.

    Observao

    O padro de entrada que adotamos um exemplo, pois ele depende da regio, de acordo

    com a concessionria de energia eltrica. Portanto, antes de se fazer o padro de entrada a

    concessionria de cada regio deve ser sempre consultada.

  • Domotica- Teoria

    50

    Modalidade de fornecimento

    H trs modalidades de fornecimento, conforme o nmero de fases ou fios:

    Modalidade "A" - uma fase e neutro: 2 fios;

    Modalidade "B" - duas fases e neutro (quando existir): 2 ou 3 fios;

  • Domotica- Teoria

    51

    Modalidade "C" - trs fases e neutro (quando existir): 3 ou 4 fios.

    Nas trs modalidades, a palavra "neutro" deve ser entendida como designando o condutor de

    mesmo potencial que a terra.

    Limites de fornecimento para cada unidade consumidora

    As unidades consumidoras individuais residenciais, comerciais, industriais com carga

    instalada igualou inferior a 75kW, sero ligadas nas redes areas no sistema radial em tenso

    secundria de distribuio, obedecidas as normas da ABNT e as legislaes vigentes

    aplicveis. Para unidades de consumo com cargas instaladas superiores a este valor podero

    ser atendidas com cargas instaladas superiores a este valor e em tenso primria de

    distribuio, o que no objeto desta Norma.

    Tabela: Limites de Fornecimento para unidades consumidoras

    Modalidade "A" Modalidade "B" Modalidade "C"

    Potncia total instalada: Potncia total instalada: Potncia total instalada:

    - at 5kW no sistema delta;

    - at 12kW no sistema

    estrela.

    at 20kW no sistema

    estrela;

    - acima de 5kW no sistema

    delta.

    acima de 20kW no

    sistemaestrela areo ou

    subterrneo;

    Potncia mxima individual

    paramotores: 1 cv.

    Potncia mxrna individual

    paramotores:

    - 1cv (entre fase e neutro);

    - 3cv (entre fase e fase).

    no sistema delta,

    somentequando houver

    equipamentotrifsico,

    motores ou aparelhos.

    Potncia mxima individual

    paraequipamento: 1.500W.

    Potncia mxima individual

    paraequipamentos: 5kW

    (entre fasee neutro).

    Potncia total para motores:

    15cv.

    Notas:

    1. No sistema estrela, quando a potncia total instalada for inferior a 20kW, e existir

    equipamento trifsico, motores ou aparelhos, o fornecimento ser efetuado na

    modalidade "C".

  • Domotica- Teoria

    52

    2. Nas edificaes com finalidades residenciais e/ou comerciais com mais de uma

    unidade consumidora, o fornecimento ser efetuado em baixa tenso, salvo nas

    condies previstas na nota 5.

    3. Em zona de distribuio subterrnea reticulada e de futura distribuio subterrnea

    reticulada no h limite para fornecimento na modalidade "C".

    4. Para a partida de motor trifsico de capacidade superior a 5cv, deve ser usado

    dispositivo que limite a corrente de partida a 225% de seu valor nominal de plena

    carga.

    5. Para as unidades de consumo de ediflcao o de uso coletivo, cuja carga instalada for

    superior a 75kW, o fornecimento poder ser feito em tenso primria de distribuio,

    desde que no haja interligao eltrica entre as unidades, e que haja para toda a

    edificao, apenas dois pontos de entrega, um de tenso primria e outro de tenso

    secundria de fornecimento, instalados no mesmo logradouro e de forma contgua.

    6. Acima de 2.000kVA de demanda a tenso de fornecimento ser sempre em

    220/380V.

    Padro de entrada: Sistemas de distribuio; Modalidades de fornecimento e Esquemas de

    Padres de entrada: material fornecido pela Eletropaulo atravs do seu site na internet.

    Lista de material - Material distribudo nas agncias da Eletropaulo.

    Quadros de distribuio NBR 5410 I 04 item 6.5.4

    Os quadros de distribuio devem ser instalados em local de fcil acesso, com grau de

    proteo classificao das influncias externas, possuir identificao (nomenclatura) do

    lado externo e identificao dos componentes.

    Dever ser previsto em cada quadro de distribuio capacidade de reserva (espao), que

    permita ampliaes futuras, compatveis com a quantidade de circuitos efetivamente previstos

    inicialmente:

    Quadros com at 6 circuitos, prever espao reserva para no mnimo 2 circuitos.

    Quadros de 7 a 12 circuitos, prever espao reserva para no mnimo 3 circuitos.

    Quadros de 13 a 30 circuitos, prever espao reserva para no mnimo 4 circuitos.

    Quadros com mais de 30 circuitos, prever espao reserva para no mnimo 15% dos

    circuitos.

    O quadro de distribuio

    O quadro de distribuio tem a finalidade de distribuir os circuitos. Ele recebe os fios e os

    cabos que vm do medidor. Tambm nele se encontram os dispositivos de proteo.

    O dispositivo de proteo mais utilizado o disjuntor termomagntico. Os disjuntores

    termomagnticos do tipo NEMA que ainda esto em uso nos quadros tipo "espinha de peixe",

    no devem mais ser utilizados nas novas construes. O disjuntor que indicado pela norma

    vigente do tipo DIN.

    Nota

  • Domotica- Teoria

    53

    Devem ser providos de proteo diferencial - residual

  • Domotica- Teoria

    54

    Exemplo de circuito de distribuio bifsico protegido por disjuntor termomagntico

    Exemplo de circuito de distribuio trifsico protegido por disjuntor termomagntico

  • Domotica- Teoria

    55

    Diviso da instalao em circuitos terminais

    Qualquer instalao deve ser dividida em circuitos, devem ser previstos circuitos

    independentes para cada equipamento em corrente nominal superior a 10 A (TU E).

    Os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-cozinhas, reas de servio, lavanderias

    devem ser atendidos por circuitos exclusivamente destinados alimentao de tomadas

    desses locais.

    Iluminao 127V (F + N)

    QG TUG 127V (F + N + T)

    TUE 220V (2F + T)

    Observao

    Existem situaes onde as tomadas de uso especfico podem ser 127 V.

    Para finalizar vamos limitar a potncia mxima para TUG 127 V em 1200 VA e TUG

    220V em 2.200VA. Sendo assim temos: CIRCUITO 1 - Iluminao (Geral)

    CIRCUITO 2 - TUG sala - quarto - sute - hall

    CIRCUITO 3 - Banheiros (TUG) CIRCUITO 4 - Cozinha (TUG) CIRCUITO 5 -

    Cozinha (TUG) CIRCUITO 6 - rea de servio (TUG) CIRCUITO 7 - rea de servio

    (TUG) CIRCUITO 8 - Cozinha (TUE torneira) CIRCUITO 9 - Banheiro (TUE chuveiro)

    CIRCUITO 10 - Chuveiro Social (TUE chuveiro)

    Conhecendo os nossos circuitos terminais j podemos, retomar a planta baixa e desenhar os

    smbolos especficos para iluminao, TUG, TUE.

    Devemos para isso utilizar gabaritos especficos com simbologia eltrica.

  • Domotica- Teoria

    56

    O prximo passo traar os eletrodutos. Estes devem sempre partir do.quadro de

    distribuio, lembrando sempre que se for possvel devemos encurtar o caminho ao passar

    de um cmodo para o outro utilizando os pontos de luz.

    Os pontos de interruptores e tomadas, devem ser ligados no ponto-de-Iuz do seu respectivo

    cmodo.

  • Domotica- Teoria

    57

    Devemos agora fazer a distribuio dos circuitos atravs dos eletrodutos. No devemos

    permitir que um nmero grande de circuitos passem por um mesmo eletroduto, mas se isso

    ocorrer devemos buscar alternativas redesenhando os eletrodutos.

    Para desenharmos os fios vamos recordar a simbologia correspondente:

    Podemos desenhar os fios diretamente sobre os eletrodutos, porm, para que o desenho

    fique mais limpo utilizaremos uma linha auxiliar para isto.

    Vejamos como ficar ento a distribuio dos circuitos na planta baixa:

  • Domotica- Teoria

    58

    Dimensionamento dos condutores

    Para facilitar o dimensionamento devemos fazer uma tabela com os circuitos terminais por

    ns estabelecidos.

    Circuito

    Tenso

    (V)

    Local

    Potncia

    Corrente

    (A)

    f

    Corrente

    Corrigida

    (A)

    Seo de

    Condutores

    mm

    Proteo

    n Tipo

    Qtd x Pot

    (VA)

    Total

    (VA)

    Tipo

    n

    polos

    corrente

    nominal

    1 Iluminao

    Geral 127

    sala

    quarto

    sute

    cozinha

    ar. serv.

    banheiro

    banh.soc.

    hall

    220

    160

    160

    160

    100

    100

    100

    100

    1100 8,66

    2 TUG 127

    Sala

    quarto

    sute

    hall

    300

    300

    300

    100

    1000 7,87

    3 TUG 127

    banheiro

    banh.soc.

    600

    600

    1200 9,44

    4 TUG 127 cozinha 2x600 1200 9,44

    5 TUG 127 cozinha 600\2x100 800 6,29

    6 TUG 127 ar. serv. 600\100 700 5,51

    7 TUG 127 cozinha 2x600 1200 9,44

    8 torneira 220 ar. serv. 3000 3000 13,63

    9 chuveiro 220 banheiro 4000 4000 18,18

    10 chuveiro 220 banh.soc. 4000 4000 18,18

    Para evitarmos aquecimentos excessivos devemos aplicar o fator de agrupamento para

    condutores.

  • Domotica- Teoria

    59

    Devemos procurar na planta o maior nmero de circuitos agrupados para cada um dos

    circuitos projetados, e verificar na tabela abaixo qual ser o fator para corrigir a corrente do

    circuito.

    Fatores de agrupamento

    N. de circuitos agrupados

    1 2 3 4 5 6 7

    Circuito Fator de agrupamento

    J podemos determinar cada fator de agrupamento e calcular a corrente corrigida.

  • Domotica- Teoria

    60

    Circuito

    Tenso

    (V)

    Local

    Potncia

    Corrente

    (A)

    f

    Corrente

    Corrigida

    (A)

    Seo de

    Condutores

    mm

    Proteo

    n Tipo Qtd x Pot

    (VA)

    Total

    (VA)

    Tipo

    n

    polos

    corrente

    nominal

    1 Iluminao

    Geral 127

    sala

    quarto

    sute

    cozinha

    ar. serv.

    banheiro

    banh.soc.

    hall

    220

    160

    160

    160

    100

    100

    100

    100

    1100 8,66 0,65

    2 TUG 127

    Sala

    quarto

    sute

    hall

    300

    300

    300

    100

    1000 7,87 0,65

    3 TUG 127

    banheiro

    banh.soc.

    600

    600

    1200 9,44 0,70

    4 TUG 127 cozinha 2x600 1200 9,44 0,65

    5 TUG 127 cozinha 600\2x100 800 6,29 0,65

    6 TUG 127 ar. serv. 600\100 700 5,51 0,65

    7 TUG 127 cozinha 2x600 1200 9,44 0,65

    8 torneira 220 ar. serv. 3000 3000 13,63 0,65

    9 chuveiro 220 banheiro 4000 4000 18,18 0,70

    10 chuveiro 220 banh.soc. 4000 4000 18,18 0,70

    A corrente corrigida obtida dividindo-se o valor obtido na cotuna da corrente pelo valor de

    cada fator do agrupamento correspondente.

    Exemplo

    Para o circuito 1 temos:

    Corrente calculada = 8.66 A

    Fator de agrupamento = 0.65

  • Domotica- Teoria

    61

    Portanto a corrente corrigida ser igual a 8.66A dividido por 0.65, que resulta num valor de

    13.32A.

    Sendo assim, a tabela ficar com os seguintes valores de corrente corrigida.

    Circuito

    Tenso

    (V)

    Local

    Potncia

    Corrente

    (A)

    f

    Corrente

    Corrigida

    (A)

    Seo de

    Condutores

    mm

    Proteo

    n Tipo

    Qtd x Pot

    (VA)

    Total

    (VA)

    Tipo

    n

    polos

    corrente

    nominal

    1 Iluminao

    Geral 127

    sala

    quarto

    sute

    cozinha

    ar. serv.

    banheiro

    banh.soc.

    hall

    220

    160

    160

    160

    100

    100

    100

    100

    1100 8,66 0,65 13,32

    2 TUG 127

    Sala

    quarto

    sute

    hall

    300

    300

    300

    100

    1000 7,87 0,65 12,10

    3 TUG 127

    banheiro

    banh.soc.

    600

    600

    1200 9,44 0,70 13,48

    4 TUG 127 cozinha 2x600 1200 9,44 0,65 14,52

    5 TUG 127 cozinha 600\2x100 800 6,29 0,65 9,67

    6 TUG 127 ar. serv. 600\100 700 5,51 0,65 7,84

    7 TUG 127 cozinha 2x600 1200 9,44 0,65 14,52

    8 torneira 220 ar. serv. 3000 3000 13,63 0,65 20,96

    9 chuveiro 220 banheiro 4000 4000 18,18 0,70 25,97

    10 chuveiro 220 banh.soc. 4000 4000 18,18 0,70 25,97

    A seo do condutor dada pela tabela abaixo (mtodo de instalao 81 - 3 condutores

    carregados) e considerando a seo mnima de condutores (6.2.6.1)

    Circuitos de Iluminao 1,5mm

  • Domotica- Teoria

    62

    Circuitos de Fora 2,5mm

    Circuitos de sinalizao e Controle 0,5mm

    Observao

    Esta tabela um exemplo da tabela de um fabricante. Para consultar a tabela completa

    recorrer aos fabricantes de condutores eltricos.

    Sees nominais mm Corrente do condutor

    1,5 15,5

    2,5 21,0

    4,0 28

    6,0 36

    10,0 50

    16,0 68

    25,0 89

    35,0 110

    50,0 134

    70,0 171

    Preenchendo a tabela com os valores dos condutores temos:

  • Domotica- Teoria

    63

    Circuito

    Tenso

    (V)

    Local

    Potncia

    Corrente

    (A)

    f

    Corrente

    Corrigida

    (A)

    Seo de

    Condutores

    mm

    Proteo

    n Tipo

    Qtd x Pot

    (VA)

    Total

    (VA)

    Tipo

    n

    polos

    corrente

    nominal

    1 Iluminao

    Geral 127

    sala

    quarto

    sute

    cozinha

    ar. serv.

    banheiro

    banh.soc.

    hall

    220

    160

    160

    160

    100

    100

    100

    100

    1100 8,66 0,65 13,32 1,5

    2 TUG 127

    Sala

    quarto

    sute

    hall

    300

    300

    300

    100

    1000 7,87 0,65 12,10 2,5

    3 TUG 127

    banheiro

    banh.soc.

    600

    600

    1200 9,44 0,70 13,48 2,5

    4 TUG 127 cozinha 2x600 1200 9,44 0,65 14,52 2,5

    5 TUG 127 cozinha 600\2x100 800 6,29 0,65 9,67 2,5

    6 TUG 127 ar. serv. 600\100 700 5,51 0,65 7,84 2,5

    7 TUG 127 cozinha 2x600 1200 9,44 0,65 14,52 2,5

    8 torneira 220 ar. serv. 3000 3000 13,63 0,65 20,96 2,5

    9 chuveiro 220 banheiro 4000 4000 18,18 0,70 25,97 4,0

    10 chuveiro 220 banh.soc. 4000 4000 18,18 0,70 25,97 4,0

    Dimensionamento do dispositivo de proteo

    Vamos adotar disjuntores tipo eletromagnticos (DTM).

    Existem diferentes categorias para disjuntores BT(baixa tenso). Como por exemplo os mini-

    disjuntores para montagem em trilho (padro DIN).

  • Domotica- Teoria

    64

    A caracterstica de funcionamento de dispositivo protegendo um circuito contra sobrecargas

    deve satisfazer as duas seguintes condies (NBR 5410).

    IB ln IZ

    I2 1,45 IZ

    Onde:

    IB a corrente de projeto de circuito (utilizar a corrente corrigida);

    IZ a capacidade de conduo de corrente dos condutores, nas condies previstas para sua

    instalao, (influncias externas).(ver tabela de fabricante);

    In a corrente nominal do dispositivo de proteo;

    I2 a corrente convencional de fuso para fusveis.

    Observao

    A condio b aplicvel quando for possvel manter a temperatura limite de sobrecarga

    conforme influencias externas, nas seguintes condies:

    100 horas durante doze meses consecutivos ou;

    500 horas durante sua vida til; quando no for possvel substituir b por I2 IZ.

    Para facilitar nosso trabalho vamos aplicar uma tabela simplificada.

  • Domotica- Teoria

    65

    Seo dos condutores

    mm2

    Corrente nominal do disjuntor A

    1 circuito por eletroduto 2 ou mais circuitos

    agrupados

    1,5 16 10

    2,5 20 16

    4,0 25 20

    6,0 32 25

    10,0 50 40

    16,0 63 50

    25,0 80 80

    35,0 100 80

    50,0 125 100

    Podemos agora preencher na nossa tabela o valor correspondente da proteo para cada

    circuito.

  • Domotica- Teoria

    66

    Circuito Tenso

    (V)

    Local

    Potncia

    Corrente

    (A)

    f

    Corrente

    Corrigida

    (A)

    Seo de

    Condutores

    mm

    Proteo

    n Tipo

    Qtd x Pot

    (VA)

    Total

    (VA)

    Tipo

    n

    polos

    corrente

    nominal

    1 Iluminao

    Geral 127

    sala

    quarto

    sute

    cozinha

    ar. serv.

    banheiro

    banh.soc.

    hall

    220

    160

    160

    160

    100

    100

    100

    100

    1100 8,66 0,65 13,32 1,5 DTM 1 10

    2 TUG 127

    Sala

    quarto

    sute

    hall

    300

    300

    300

    100

    1000 7,87 0,65 12,10 2,5 DTM

    1 16

    3 TUG 127

    banheiro

    banh.soc.

    600

    600

    1200 9,44 0,70 13,48 2,5 DTM

    1 16

    4 TUG 127 cozinha 2x600 1200 9,44 0,65 14,52 2,5 DTM

    1 16

    5 TUG 127 cozinha 600\2x100 800 6,29 0,65 9,67 2,5 DTM

    1 16

    6 TUG 127 ar. serv. 600\100 700 5,51 0,65 7,84 2,5 DTM

    1 16

    7 TUG 127 cozinha 2x600 1200 9,44 0,65 14,52 2,5 DTM

    1 16

    8 torneira 220 ar. serv. 3000 3000 13,63 0,65 20,96 2,5 DTM

    2 16

    9 chuveiro 220 b