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Apostila elaborada por Jorge Luiz Goulart Roos, em 07/05/2015, Leis Municipais http://www.camarasaoborja.rs.gov.br/ LEGISLAÇÃO MUNICIPAL PARA CONCURSO AO PODER EXECUTIVO DE SÃO BORJA – 2015 «O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. José de Alencar » 1) Lei Orgânica do Município de São Borja 2) Lei Complementar 005/1995 (Regime Jurídico Único dos Servidores do Município de São Borja) 3) Lei 3.800/2007 – Plano de Carreira dos Servidores do Poder Executivo de São Borja (atualizada até a Lei 4.954/2014) 1

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LEGISLAÇÃO MUNICIPAL PARA CONCURSO AO

PODER EXECUTIVO DE SÃO BORJA – 2015

«O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. José de Alencar»

1) Lei Orgânica do Município de São Borja

2) Lei Complementar 005/1995 (Regime Jurídico Único dos

Servidores do Município de São Borja)

3) Lei 3.800/2007 – Plano de Carreira dos Servidores do Poder

Executivo de São Borja(atualizada até a Lei 4.954/2014)

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Lei Orgânica do Município de São Borja

ÍNDICE SISTEMÁTICO DA CONSTITUIÇÃO MUNICIPAL DE SÃO BORJA

PREÂMBULO

TÍTULO I

DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS (art. 1º)

TÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

Capítulo I – Disposições Preliminares (art. 2º a 6º)

Capítulo II – Da Competência do Município (art. 7º a 8º)

TÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES

Capítulo I – Do Poder Legislativo

Seção I – Disposições Gerais (art. 9º a 12)

Seção II – Das Atribuições da Câmara (art. 13 e 14)

Seção III – Dos Vereadores (art. 15 a 20)

Seção IV – Do Processo Legislativo (art. 21 a 32)

Subseção I – Da Iniciativa Popular (art. 33)

Seção V – Da Fiscalização Contábil Financeira e Orçamentária (art. 34 a 38)

Seção VI – Dos Auxiliares diretos do Poder Legislativo (art. 39)

Seção VII – Das Comissões (art. 40)

Subseção I – Comissão Representativa (art. 40)

Subseção II – Das Comissões Permanentes e Temporárias (art. 41)

Capítulo II – Do Poder Executivo

Seção I – Do Prefeito e do Vice-Prefeito (art. 42 a 49)

Seção II – Das Atribuições do Prefeito (art. 50 e 51)

Seção III – Da Responsabilidade e Infrações Político-Administrativas do Prefeito e Vice-Prefeito (art. 52 a 55)

Seção IV – Das Licenças e das Férias (art. 56 a 58)

Seção V – Dos Subsídios (art. 59)

Seção VI – Dos Auxiliares Diretos do Prefeito (art. 60)

Seção VII – Dos Servidores Públicos (art. 61 a 75)

Seção VIII – Dos Conselhos Municipais ( art. 76 a 77)

Seção IX – Dos Atos Administrativos (art. 78)

Capítulo III – Da Administração Municipal (art. 79 a 80)

Capítulo IV – Dos Bens Municipais (art. 81 a 86)

Capítulo V – Das Obras e Serviços Municipais (art. 87 a 90)

Capítulo VI – Da Ordem Social e Econômica.

Seção I – Do Desenvolvimento Social e Assistência Comunitária (art. 91 a 95)

Seção II – Da Habitação (art. 96 e 97)

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Capítulo VII – Da Educação, Cultura, Desporto e Turismo

Seção I – Da Educação (art. 98 a 115)

Seção II – Da Cultura (art. 116 a 119)

Seção III – Do Desporto (art. 120 a 121)

Seção IV – Do Turismo (art. 122 e 123)

TÍTULO IV

DO SISTEMA TRIBUTÁRIO

Capítulo I – Disposições Gerais (art. 124 a 126)

Capítulo II – Dos Impostos Municipais (art.127)

Seção I – Do Orçamento (art. 128 a 133)

Seção II – Das Finanças Públicas (art. 134 a 136)

Seção III – Da Política Urbana (art.137 e 138)

TÍTULO V

DA SAÚDE, ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE

Capítulo I – Da Saúde (art. 139 a 144)

Capítulo II – Da Ecologia e do Meio Ambiente (art. 145 a 154)

TÍTULO VI

DA DEFESA DO CIDADÃO

Capítulo I – Direitos Individuais (art. 155 a 157)

Capítulo II – Dos Direitos da Família, da Mulher e da Criança (art. 158 a 160)

TÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Capítulo I – Disposições Gerais (art. 161 a 169)

Capítulo II – Das Disposições Transitórias (art. 1º a 11)

PREÂMBULO

A Câmara Municipal de Vereadores de São Borja, no uso das prerrogativas que lhe conferem as ConstituiçõesFederal e Estadual, reunida em assembléia, invocando a proteção de DEUS, afirmando a autonomia de que éinvestido o Município, como parte integrante da Federação Brasileira, promulga a seguinte Lei Orgânica.

TÍTULO I

DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Art. 1º O Município de São Borja integra a União indissolúvel da República Federativa do Brasil e do Estado do RioGrande do Sul, organiza-se autonomamente em tudo a que respeite a seu peculiar interesse, regendo-se por LEIORGÂNICA PRÓPRIA e demais Leis que adotar, respeitados e admitidos os princípios estabelecidos nasConstituições Federal e Estadual.

TÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 2º Mantém-se o atual território do Município, cujos limites só poderão ser alterados desde que preservada acontinuidade histórico-cultural do ambiente urbano e rural, nos termos da legislação.

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Art. 3º A cidade de São Borja é a sede do Município e dar-lhe-á o nome, não podendo ser objeto dedesmembramento territorial.

Parágrafo único. Os distritos e subdistritos serão criados e extintos mediante iniciativa do Poder Executivo,precedida de consulta aos eleitores da área abrangida.

Art. 4º São Poderes do Município, harmônicos e independentes entre si, o Executivo e o Legislativo.

Parágrafo único. Salvo exceções previstas nesta Lei Orgânica, é vedado a qualquer dos Poderes delegaratribuições.

Art. 5º São símbolos do Município de São Borja, a Bandeira Municipal, o Brasão e o Hino do Município.

Parágrafo único. O dia vinte e um (21) de maio é a data Magna do Município de São Borja.

Art. 6º A autonomia do Município é assegurada:

a) pela eleição direta dos Vereadores;

b) pela eleição direta do Prefeito e Vice-Prefeito;

c) pela manifestação plebiscitária, na forma estatuída nesta Lei Orgânica;

d) pela administração própria, no que respeite ao seu peculiar interesse.

CAPÍTULO II

DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO

Art. 7º A competência legislativa e administrativa do Município, estabelecida nas Constituições Federal e Estadual,será exercida na forma disciplinada nas leis e regulamentos municipais.

§ 1º Ao Município compete, privativamente, legislar sobre os assuntos pertinentes à sua própria administração e aoseu peculiar interesse.

§ 2º Ao Município compete, concorrentemente com o Estado e a União, legislar sobre as matérias autorizadas nosinstitutos legais supra referidos.

Art. 8º Os tributos municipais assegurados na Constituição Federal serão instituídos por lei municipal.

TÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES

CAPÍTULO I

DO PODER LEGISLATIVO

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 9º O Poder Legislativo do Município é exercido pela Câmara Municipal, composta de Vereadores, representantesdo povo, eleitos no Município em pleito direto, pelo sistema proporcional, para uma Legislatura de quatro (04) anos,compreendendo cada ano a uma Sessão Legislativa. (NR – Emenda LOM nº 25 de 03/02/2005)

§ 1º O número de vereadores fica estabelecido em quinze (15), podendo ser alterado, observados os limitesconstitucionais. (NR – Emenda LOM nº 41, de 30/11/2010)

§ 2º Os Vereadores prestarão compromisso público, tomarão posse e tornarão pública sua declaração individual ediscriminada de bens, ao 1º dia do ano do início de seus mandatos, em reunião solene, na Câmara Municipal deVereadores. (NR – Emenda LOM nº 25 de 03/02/2005)

Art. 10 A Câmara de Vereadores reunir-se-á anualmente, em sua sede, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º deagosto a 22 de dezembro. (NR – Emenda LOM nº 31, de 28/07/2006)

Art. 11 A Câmara Municipal de Vereadores poderá ser convocada extraordinariamente pelo Prefeito, Presidente doLegislativo, por um terço (1/3) dos Vereadores, pela Comissão Representativa ou cinco por cento (5%) dos eleitoresdo Município, sempre que a matéria for do interesse público e urgente a manifestação legislativa.

§ 1º As reuniões da Câmara Municipal de Vereadores serão ordinárias, extraordinárias, solenes, especiais e secretas.

§ 2º As reuniões extraordinárias terão a duração e o rito das reuniões ordinárias, e serão convocadas comantecedência mínima de quarenta e oito (48) horas. (NR – Emenda LOM nº 17 de 12/12/96)

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§ 3º As reuniões serão públicas, salvo deliberação em contrário, adotado em razão de motivo relevante.

§ 4º As deliberações serão tomadas por maioria de votos, salvo disposição em contrário.

§ 5º Revogado. (NR – Emenda LOM nº 21 de 24/11/98)

Art. 12 No dia primeiro (1º) de janeiro de cada legislatura, a Câmara Municipal de Vereadores, sob a presidência domais votado dos Edis presentes, reunir-se-á em reunião solene de instalação, às vinte (20) horas, com a presença damaioria absoluta dos eleitos e dará posse ao Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores, prosseguindo a seguir a eleição daMesa, Comissão Representativa e Comissões Permanentes, ficando seus integrantes automaticamente empossadospara o mandato de um (01) ano. (NR – Emenda LOM nº 11, de 31/05/94)

§ 1º No ato da posse, os Vereadores prestarão o seguinte compromisso público:

"PROMETO DESEMPENHAR O MANDATO POPULAR QUE ME FOI CONFERIDO, NA DEFESA DESTA LEIORGÂNICA E DAS CONSTITUIÇÕES FEDERAL E ESTADUAL". (NR – Emenda LOM nº 13, de 21/03/95)

§ 2º Não se verificando a posse do Vereador na reunião prevista neste artigo deverá ela ocorrer perante o Presidenteda Câmara, no prazo de quinze (15) dias, salvo motivo aceito pela Câmara, sob pena de ser declarado extinto omandato respectivo pelo Presidente do Legislativo.

SEÇÃO II

DAS ATRIBUIÇÕES DA CÂMARA

Art. 13 Compete, privativamente, à Câmara Municipal de Vereadores, dentre outras, as seguintes atribuições:

I – receber o compromisso dos Vereadores, Prefeito e Vice-Prefeito, dar-lhes posse, conhecer de sua renúncia,afastá-los do cargo nos casos previstos em Lei;

II – votar e reformar o Regimento Interno;

III – eleger sua Mesa e destituí-la na forma regimental;

IV – dispor sobre a criação, transformação de cargos, empregos e funções de seus servidores e a fixação darespectiva remuneração;

V – aprovar créditos adicionais, até o limite da reserva de contingência de seu orçamento anual;

VI – fixar em cada legislatura em data anterior às eleições municipais, para ter vigência na subseqüente, aremuneração dos Vereadores e dos auxiliares do Poder Legislativo, juntamente com a verba de representação doPresidente; (NR – Emenda LOM nº 21 de 24/11/99)

VII – fixar em cada legislatura em data anterior às eleições municipais, para ter vigência na subseqüente, o subsídio ea verba de representação do Prefeito e Vice-Prefeito; (NR – Emenda LOM nº 21 de 24/11/99)

VIII – Conceder licença ao Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores para afastamento do cargo.

IX – Criar comissão parlamentar de inquérito sobre fato determinado mediante requerimento de um terço (1/3) deseus membros. (NR – Emenda LOM nº 29 de 18/05/2006)

X – emendar a Lei Orgânica;

XI – deliberar sobre o veto, podendo rejeitá-lo por maioria absoluta de seus membros;

XII – autorizar a criação, através de consórcio, de entidades intermunicipais para realização de obras e atividades ouserviços de interesses comuns;

XIII – fiscalizar as contas dos Poderes Executivo e Legislativo, na forma da Lei;

XIV – Convocar Secretários, Consultor Jurídico e Chefe de Gabinete do Município, para prestarem esclarecimentossobre assuntos de suas competências. (NR – Emenda LOM nº 28 de 18/05/2006)

a) O comparecimento do convocado se dará no prazo máximo de (30) trinta dias. (NR – Emenda LOM nº 35 de26/02/2007)

b) O não comparecimento no prazo assinalado importará em crime de responsabilidade ao Chefe do PoderExecutivo, nos termos que dispõe o Art. 52 desta Lei Orgânica. (NR – Emenda LOM nº 35 de 26/02/2007)

XV – julgar o Prefeito, o Vice-Prefeito e Vereadores nos casos previstos em Lei;

XVI – autorizar o Prefeito a contrair empréstimos, estabelecendo condições e respectiva aplicação;

XVII – conceder títulos e honrarias, cabendo a cada Vereador, a iniciativa de duas proposições com estas finalidades,por sessão legislativa.

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a) Fica vedada a concessão a agentes públicos ocupantes de cargos eletivos ou de livre nomeação e exoneração nasesferas municipal, estadual e federal. (NR – Emenda LOM nº 044 de 29/12/2014)

XVIII – autorizar, pelo voto favorável de dois terços (2/3) de seus membros, a instauração de processos contra oPrefeito e o Vice-Prefeito.

XIX – Denominar ruas, praças, prédios e demais bens e ou logradouros públicos. (NR – Emenda LOM nº 18, de12/12/96)

Parágrafo único. Os servidores mencionados no inciso XIV do presente artigo deverão atender as convocações noprazo de 15 (quinze dias), após o recebimento do documento convocatório. (NR – Emenda LOM nº 37, de27/08/2007)

Art. 14 Compete à Câmara Municipal de Vereadores, por iniciativa do Prefeito:

I – dispor sobre matéria orçamentária, plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações decrédito e dívida pública.

II – dispor sobre planejamento urbano, plano diretor, planejamento e controle do parcelamento e uso do solo;

III – legislar sobre assunto de interesse local;

IV – legislar sobre sistema tributário, arrecadação, distribuição das rendas, isenções, anistias fiscais e débitos;

V – disciplinar a armazenagem e transporte de substâncias perigosas à população e ao meio ambiente.

SEÇÃO III

DOS VEREADORES

Art. 15 Os Vereadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscriçãodo Município.

Art. 16 Os Vereadores, no desempenho de seus mandatos, têm livre acesso aos órgãos da administração direta eindireta do Município, não lhes podendo ser negadas quaisquer informações.

Art. 17 É vedado ao Vereador:

I – desde a expedição do diploma:

a) firmar ou manter contrato com o Município, com suas autarquias, fundações e empresas públicas, sociedades deeconomia mista ou com empresas concessionárias de serviços públicos, salvo quando obedecer a cláusulasuniformes;

b) aceitar cargo, emprego ou função remunerada, no âmbito da administração pública direta e indireta municipal,salvo mediante aprovação em concurso público e observado o disposto em Lei.

II – Desde a posse:

a) ocupar cargo, função ou emprego, na administração pública direta ou indireta municipal, de que seja exonerável"ad nutum", salvo o cargo de Secretário Municipal, ou qualquer função de confiança da administração estadual,desde que se licencie do exercício do mandato, podendo optar pela remuneração do cargo eletivo;

b) ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídicade direto público do Município, ou nela exercer função remunerada;

c) ser titular de mais de um mandato público eletivo;

d) patrocinar causa junto ao Município em que sejam interessadas entidades de Direito Público Municipal.

Art. 18. Perderá o mandato o Vereador que:

I – infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;

II – deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das reuniões ordinárias da Casa, salvo licença oumissão autorizada;

III – perder ou tiver suspensos seus direitos políticos;

IV – deixar de comparecer a quatro (04) reuniões ordinárias consecutivas, sem dispensa do Plenário;

V – sofrer condenação criminal transitada em julgado, com pena de reclusão superior a dois (02) anos, decretando acassação dos direitos políticos;

Parágrafo único. No caso dos incisos I, II e IV, o procedimento será o da cassação e, nos incisos III e V, oprocedimento será a extinção, ambos previstos no Decreto Lei 201/67.

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Art. 19 A Câmara somente concederá licença ao Vereador:

I – quando for investido em cargo exonerável "ad nutum" na administração pública;

II – para desempenhar missões temporárias a serviço do Legislativo ou do Município;

III – para tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que o afastamento não ultrapasse cento e vinte(120) dias por sessão legislativa.

IV – para tratamento de saúde, sem prejuízo de remuneração.

Art. 20 Dar-se-á convocação de suplente de Vereador nos casos de vaga ou licença de Vereador titular.

Parágrafo único. O suplente convocado deverá tomar posse no prazo de três (03) dias, contados da data daconvocação, salvo justo motivo, aceito pela Câmara, quando se prorrogará o prazo.

SEÇÃO IV

DO PROCESSO LEGISLATIVO

Art. 21 O processo legislativo compreende a elaboração de:

I – Emendas à Lei Orgânica;

II – Leis Complementares;

III – Leis ordinárias;

IV – Decretos legislativos;

V – Resoluções;

VI – Proposições;

VII – Vetos.

Parágrafo único. Lei Complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das Leis. (NR –Emenda LOM nº 40, de 08/02/2010)

Art. 22 A Lei Orgânica poderá ser emendada por propostas:

I – de um terço (1/3), no mínimo, dos membros da Câmara;

II – do Prefeito;

III – da população, mediante subscrição de cinco (05) por cento do eleitorado do Município.

§ 1º A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de Estado de Sítio ou de intervenção no Município.

§ 2º A emenda a Lei Orgânica será discutida e votada em dois (02) turnos, com interstício mínimo de dez (10) dias eaprovada por dois terços (2/3) dos membros da Câmara Municipal de Vereadores.

§ 3º A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa da Câmara Municipal de Vereadores com o respectivonúmero de ordem.

Art. 23 A iniciativa das Leis Municipais, salvo nos casos de competência exclusiva, cabe a qualquer membro daCâmara Municipal de Vereadores, ao Prefeito ou ao Eleitorado na forma prevista nesta Lei Orgânica.

Art. 24 São objetos de Lei Complementar, além dos casos expressos nesta Lei Orgânica:

I – código de obras;

II – código de postura;

III – código Tributário;

IV – plano diretor de desenvolvimento;

V – regime jurídico dos servidores Municipais;

VI – Sistema Municipal de Ensino;

VII – Lei instituidora da guarda Municipal;

VIII – demais leis que codifiquem ou sistematizem normas e princípios relacionados com determinada matéria.

§ 1º Os projetos de Lei complementar serão examinados por Comissão Especial da Câmara Municipal deVereadores.

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§ 2º As emendas de iniciativa popular deverão ser apresentadas no prazo de quinze (15) dias, a partir da publicaçãodos projetos.

Art. 25 São de competência exclusiva do Prefeito leis que disponham sobre:

I – criação, transformação e extinção de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquicae fixação de sua remuneração;

II – servidores públicos, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;

III – criação, estruturação e atribuições das secretarias ou departamentos equivalentes e órgãos da administraçãopública;

IV – matéria orçamentária e tributária e a que autorize a abertura de créditos ou concede auxílios, prêmios esubvenções.

Parágrafo único. Não se admitirão emendas que aumentem a despesa prevista nos projetos cuja iniciativa seja daexclusiva competência do Prefeito.

Art. 26 É da competência exclusiva da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Vereadores a iniciativa das Leis quedisponham sobre:

I – abertura de créditos suplementares ou especiais, referentes às consignações orçamentárias da Câmara Municipalde Vereadores;

II – serviços administrativos da Câmara Municipal de Vereadores e criação, transformação ou extinção de seuscargos, empregados ou funções e fixação da respectiva remuneração.

Parágrafo único. Não se admitirão emendas que aumentem a despesa prevista nos projetos cuja competência sejaexclusiva da Mesa da Câmara.

Art. 27 Os projetos de iniciativa do Prefeito deverão ser discutidos e votados dentro de noventa (90) dias, contadosdo seu recebimento.

§ 1° Se o Prefeito julgar urgente, poderá solicitar que a sua apreciação seja feita dentro do prazo de quarenta e cinco(45) dias. (NR – Emenda LOM nº 34, de 27/11/2006)

§ 2º As solicitações de que trata este artigo e o parágrafo anterior, poderão ser feitas depois da remessa do projeto eem fase de seu andamento, começando o prazo a fluir do recebimento do pedido que sempre deverá ser expresso.

§ 3º Os prazos fixados neste artigo se aplicam a todos os projetos de lei, qualquer que seja o "quorum" para aaprovação, exceto em relação aos projetos de codificação e são interrompidos durante o recesso parlamentar.

§ 4º Não havendo deliberação sobre o projeto no prazo previsto, será incluído na ORDEM DO DIA, sobrestando-se àdeliberação de qualquer outro assunto, até que se ultime a votação.

Art. 28 Respeitada sua competência, quando à iniciativa, a Câmara Municipal de Vereadores deverá apreciar:

I – Em noventa (90) dias os projetos de lei que contem com a assinatura de, pelo menos, um terço (1/3) de seusmembros;

II – em quarenta e cinco (45) dias, os projetos de lei que contem com a assinatura de, pelo menos, a maioria absolutade seus membros.

§ 1º A faculdade que trata o inciso II deste artigo só poderá ser utilizada duas vezes pelo mesmo Vereador em cadasessão legislativa.

§ 2º Esgotados os prazos previstos neste artigo, sem deliberação da Câmara Municipal de Vereadores, aplicar-se-á oestatuído no § 4º do artigo 27.

Art. 29 A matéria constante de projeto de lei rejeitado ou não promulgado, assim como a emenda a Lei Orgânicarejeitada ou havida por prejudicada, somente poderá constituir um novo projeto, no mesmo período legislativo,mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara.

Parágrafo único. Excetuam-se desta vedação os projetos de lei de competência exclusiva do Prefeito Municipal.

Art. 30 Aprovado o projeto de lei, a Câmara Municipal de Vereadores o encaminhará, no prazo de cinco (05) dias, aoPrefeito que, aquiescendo, o sancionará.

§ 1º Se o Prefeito julgar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-átotal ou parcialmente, dentro de quinze (15) dias úteis, contados a partir daquele em que o recebeu, e comunicará aoPresidente da Câmara, dentro de quarenta e oito (48) horas, o motivo do veto.

§ 2º Decorrida a quinzena, o silêncio do Prefeito importará na sanção do projeto.

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§ 3º Vetado o projeto e devolvido à Câmara Municipal de Vereadores, este será submetido a votação no prazo detrinta (30) dias, em votação única e nominal. Em caso de rejeição, pela maioria absoluta dos Vereadores, seráenviado ao Prefeito para promulgação, observando o disposto no parágrafo 4º do artigo 27. (NR – Emenda LOM nº32, de 12/07/2006)

§ 4º Se a Lei não for promulgada dentro de quarenta e oito (48) horas pelo Prefeito, nos casos dos parágrafos 2º e 3º,o Presidente da Câmara o fará e, se não fizer em igual prazo, fa-lo-á o Vice-Presidente da Câmara.

§ 5º Será obrigatório à autoridade que negar promulgação dar os fundamentos da negativa por escrito, devendo aCâmara Municipal de Vereadores apreciar a justificativa, sob pena de responsabilidade.

Art. 31 Os atos administrativos de competência do Prefeito devem ser expedidos com observância das seguintesnormas:

I – decreto numerado em ordem cronológica, nos seguintes casos:

a) regulamento de lei;

b) instituição, modificação e extinção de atribuições não privativas de lei;

c) abertura de créditos especiais e suplementares, até o limite autorizado por Lei, assim como créditosextraordinários;

d) declaração de utilidade ou necessidade pública ou de interesse social, para efeito de desapropriação ou deservidão administrativa;

e) permissão de uso de bens e serviços municipais;

f) medidas executórias do plano diretor;

g) criação, extinção ou modificação de direitos não privativos de lei;

h) criação de efeitos externos, não privativos de lei.

II – Portaria, nos seguintes casos:

provimento e vacância dos cargos ou empregos públicos e demais atos de efeitos individuais;

lotação e relotação nos quadros de pessoal;

autorização para contratar, quando a lei permitir;

abertura de sindicância e processos administrativos, aplicação de penalidades e demais atos individuais de efeitosinternos;

outros casos, de efeito interno, determinado por lei ou decreto.

§ 1º A matéria referida no inciso I sofrerá exceção quando disser respeito à remuneração ou a qualquer título devencimento do funcionalismo.

§ 2º Os atos constantes no inciso II deste artigo poderão ser delegados.

Art. 32 Os projetos de lei com prazo de aprovação deverão constar obrigatoriamente na ordem do dia,independentemente de parecer das Comissões, para discussão e votação, pelo menos nas duas últimas reuniõesantes do término do prazo.

SUBSEÇÃO I

DA INICIATIVA POPULAR

Art. 33 A iniciativa popular, no processo legislativo, será exercida por, no mínimo, cinco (05) por cento de eleitoradoque tenha votado nas últimas eleições municipais e terá tramitação idêntica a de qualquer projeto.

SEÇÃO V

DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Art. 34 A fiscalização contábil, financeira e orçamentária do Município será exercida pela Câmara Municipal deVereadores, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno de cada um dos Poderes.

§ 1º O controle externo da Câmara Municipal de Vereadores será exercido com auxílio do Tribunal de contas doEstado e compreenderá a apreciação de contas do Prefeito e da Mesa Diretora; o acompanhamento das atividadesfinanceiras e orçamentárias do Município; o desempenho das funções de auditorias financeiras e orçamentárias, bemcomo o julgamento das contas dos administradores e demais responsáveis por bens e valores públicos.

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§ 2º As contas dos Poderes Executivo e Legislativo, prestadas anualmente, serão julgadas pela Câmara dentro desessenta (60) dias após o recebimento do parecer prévio do Tribunal de Contas, considerando-se aprovado o parecerse não houver deliberação dentro desse prazo.

§ 3º Somente por decisão de dois terços (2/3) dos membros da Câmara Municipal de Vereadores, deixará deprevalecer o parecer emitido pelo Tribunal de Contas do Estado.

§ 4º As contas relativas à aplicação dos recursos transferidos pela União e Estado serão prestados na forma dalegislação Federal e Estadual em vigor, podendo o Município suplementá-la sem prejuízo da sua inclusão naprestação anual de contas.

Art. 35 O Executivo manterá controle interno a fim de:

I – Criar condições indispensáveis para assegurar eficácia ao controle e regularidade à realização da Receita e daDespesa;

II – Acompanhar as execuções de programações de trabalho e de orçamento;

III – Avaliar os resultados alcançados pelos administradores;

IV – Verificar a execução de contratos.

Art. 36 As contas do Município ficarão durante sessenta (60) dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuintepara exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhe a legitimidade, nos termos da lei.

Art. 37 Prestará contas, também, qualquer pessoa física, jurídica ou entidade que utilize, arrecade, guarde, gerencieou administre dinheiro, bens e valores públicos, pelos quais o Município responda ou que, em nome deste, assumaobrigações de natureza pecuniária.

Art. 38 Todo cidadão brasileiro, partido político, associação juridicamente constituída ou sindicato poderá, e osfuncionários públicos deverão denunciar, perante o Tribunal de Contas do Estado e/ou à Câmara Municipal deVereadores quaisquer irregularidades de que tenham conhecimento.

SEÇÃO VI (Nova redação. Emenda nº 19 de 05/08/98)

DOS AUXILIARES DIRETOS DO PODER LEGISLATIVO

Art. 39 São auxiliares diretos do Poder Legislativo Municipal: (NR – Emenda LOM nº 19 de 05/08/98)

I – O Secretário Geral da Câmara Municipal de Vereadores;

II – O Consultor Jurídico da Câmara Municipal de Vereadores.

§ 1º Os auxiliares diretos do Poder Legislativo são de livre nomeação do Presidente da Mesa Diretora da CâmaraMunicipal de Vereadores e farão declaração de bens no ato da respectiva investidura.

§ 2º Os auxiliares diretos do Poder Legislativo são solidariamente responsáveis, com o Presidente da Mesa Diretorada Câmara, pelos atos que assinarem, ordenarem ou praticarem.

SEÇÃO VII (NR – Emenda LOM nº 19 de 05/08/98)

DAS COMISSÕES

SUBSEÇÃO I

COMISSÃO REPRESENTATIVA

Art. 40 A Comissão Representativa, constituída por número ímpar de vereadores, é composta pelo Presidente equatro membros eleitos, com respectivos suplentes, observando quando possível, a proporcionalidade darepresentação partidária, funciona no recesso parlamentar da Câmara Municipal de Vereadores e tem as seguintesatribuições: (NR – Emenda LOM nº 19 de 05/08/98)

I – Zelar pelas prerrogativas do Poder Legislativo;

II – Zelar pela observância da Lei Orgânica.

III – Autorizar o Prefeito a se ausentar do Município, do Estado e do País;

IV – Convocar Secretários do Município, Chefe de Gabinete, Consultor Jurídico e o Assessor de Sistemas deInformática, observada a legislação pertinente.

§ 1º As normas e o desempenho das atribuições da Comissão Representativa serão estabelecidas no RegimentoInterno da Câmara.

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§ 2º A Comissão Representativa deverá apresentar relatório dos trabalhos por ela realizados quando do reinício doperíodo de funcionamento ordinário da Câmara.

SUBSEÇÃO II

DAS COMISSÕES PERMANENTES E TEMPORÁRIAS

Art. 41 A Câmara Municipal de Vereadores terá Comissões Permanentes e Temporárias, constituídas na forma e comatribuições previstas nesta Lei Orgânica, no Regimento Interno ou no ato de que resultar a sua criação.

§ 1º Na constituição de cada comissão será assegurada, quando possível, representação proporcional dos partidosou dos blocos parlamentares.

§ 2º As comissões parlamentares de inquérito terão poderes de investigação, próprio das autoridades judiciais, alémde outros previstos no Regimento Interno da Câmara Municipal de Vereadores.

§ 3º As conclusões das comissões parlamentares de inquérito serão encaminhadas, se for o caso, no prazo de trinta(30) dias, ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade criminal dos infratores.

CAPÍTULO II

DO PODER EXECUTIVO

SEÇÃO I

DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO

Art. 42 O Poder Executivo Municipal é exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos Secretários Municipais. (NR – EmendaLOM nº 21 de 24/11/99)

Art. 43 O Poder Executivo Municipal, sempre que o Município sofrer condenação por sentença transitada em julgado,no foro civil ou trabalhista, dará, no prazo máxima de trinta (30) dias, ciência à Câmara Municipal de Vereadores e,“ex-officio”, determinará a abertura de sindicância ou inquérito administrativo. (NR – Emenda LOM nº 21 de 24/11/99)

Art. 44 O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão posse no dia primeiro (1º) de janeiro do ano subsequente à eleição, emsessão da Câmara Municipal de Veadores, prestando o seguinte compromisso: "PROMETO MANTER, DEFENDER ECUMPRIR A LEI ORGÂNICA, OBSERVAR A LEGISLAÇÃO FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL E EXERCER OMEU CARGO SOB INSPIRAÇÃO DA DEMOCRACIA E DO BEM COMUM DO POVO SÃO-BORJENSE".

§ 1º O Prefeito e o Vice-Prefeito, na ocasião da posse, apresentarão declarações de bens, que ficarão arquivadas naCâmara Municipal.

§ 2º Se, decorridos dez (10) dias da data fixada para a posse, não tiverem o Prefeito e o Vice-Prefeito, salvo motivode força maior, assumido o cargo, este será declarado vago pela Câmara Municipal de Vereadores.

Art. 45 O Vice-Prefeito exercerá as funções de Prefeito nos casos de impedimento do titular e lhe sucederá em casode vaga, não podendo se recusar em fazê-lo, sob pena de extinção do mandato.

Art. 46 Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito, ou vacância do cargo, assumirá a administraçãomunicipal o Presidente da Câmara, não podendo se recusar em fazê-lo, sob pena de perda de função de dirigente doPoder Legislativo, ensejando, assim, a eleição de outro membro para, como Presidente da Câmara Municipal, achefia do Poder Executivo.

Art. 47 As incompatibilidades e os impedimentos declarados para os Vereadores na presente Lei Orgânica estendem-se, no que forem aplicáveis, ao Prefeito e Vice-Prefeito.

Art. 48 Será declarado vago, pela Câmara Municipal de Vereadores, o cargo de Prefeito e Vice-Prefeito quando:

I – Ocorrer falecimento, renúncia ou condenação por crime funcional ou eleitoral, com pena acessória de perda docargo;

II – Deixar de tomar posse, sem motivo justo, aceito pela Câmara, dentro do prazo de dez (10) dias;

III – Infringir as normas do artigo anterior;

IV – Perder ou tiver suspensos os direitos políticos.

Art. 49 Ao Prefeito, como chefe do Poder Executivo, cabe executar as deliberações da Câmara Municipal deVereadores, dirigir, fiscalizar e defender os interesses do Município e adotar, de acordo com a Lei, todas as medidasde utilidade pública.

SEÇÃO II

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DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO

Art. 50 Compete, privativamente, ao Prefeito:

I – Representar o Município em juízo e fora dele;

II – Nomear e exonerar os Secretários Municipais, Chefe de Gabinete, Consultor Jurídico, Assessor de Sistemas eInformática, Diretores de Autarquias e Departamentos, além de titulares de instituições de que participe o Município,na forma da lei; (NR – Emenda LOM nº 19 de 05/08/98)

III – Iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Lei;

IV – Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para a sua fielexecução;

V – Vetar projetos de lei, total ou parcialmente;

VI – dispor sobre a organização e o funcionamento da administração municipal, na forma da Lei

VII – decretar desapropriações por necessidade ou utilidade pública ou interesse social

VIII – Expedir atos próprios de sua atividade administrativa;

IX – Contratar a prestação de serviços e obras, observando o processo licitatório;

X – Planejar e executar os serviços públicos municipais;

XI – Prover os cargos públicos e expedir os demais atos referentes à situação funcional dos servidores;

XII – Enviar ao Poder Legislativo o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas deorçamento, previstas nesta Lei;

XIII – Prestar, anualmente, ao Poder Legislativo, dentro de sessenta (60) dias, após a abertura do ano legislativo, ascontas referentes ao exercício anterior e remetê-las ao Tribunal de Contas do Estado;

XIV – Prestar à Câmara Municipal de Vereadores, dentro de quinze (15) dias, as informações solicitadas sobre fatosrelacionados ao Poder Executivo e sobre matéria legislativa em tramitação na Câmara, ou sujeita à fiscalização doPoder Legislativo.

XVI – Resolver sobre requerimentos, reclamações ou representações que lhe forem dirigidas em matéria decompetência do Executivo Municipal;

XVII – Oficializar, obedecidas as normas urbanísticas aplicáveis, as vias e logradouros públicos;

XVIII – Aprovar projetos de edificações e planos de loteamento, arruamentos e zoneamento urbano ou para finsurbanos;

XIX – Solicitar auxílio da Polícia do Estado, para garantia de cumprimento de seus atos;

XX – Revogar atos administrativos por razões de interesse público e anulá-los por vício de legalidade, observando odevido processo legal;

XXI – Superintender a arrecadação de tributos e preços, bem como a guarda e aplicação da Receita, autorizando asdespesas e pagamentos dentro das disponibilidades orçamentárias ou dos créditos votados pela Câmara Municipalde Vereadores.

XXII – Providenciar sobre o ensino público.

XXIII – Propor ao Poder Legislativo o arrendamento, o aforamento ou alienação de próprios municipais, bem comoaquisição de outros, mediante prévia avaliação, conforme o caso;

XXIV – Propor a divisão administrativa do Município, de acordo com a Lei;

XXV – Contrair empréstimos mediante prévia autorização da Câmara Municipal de Vereadores;

XXVI – Apresentar, anualmente, à Câmara Municipal de Vereadores relatório sobre o estado das obras e serviçosmunicipais;

XXVII – Convocar extraordinariamente a Câmara Municipal de Vereadores quando o interesse da administração oexigir, arcando com as despesas decorrentes; (NR – Emenda LOM nº 15, de 24/10/95)

XXVIII – Conceder auxílio e subvenções nos limites das respectivas verbas orçamentárias e do plano de distribuição,prévia e anualmente aprovado pela Câmara Municipal de Vereadores;

XXIX – Praticar, enfim, todos atos que visem resguardar os interesses do Município, desde que não reservados àCâmara Municipal de Vereadores.

Art. 51 O Vice-Prefeito, além de outras atribuições conferidas por lei, auxiliará o Prefeito sempre que convocado.

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SEÇÃO III

DA RESPONSABILIDADE E INFRAÇÕES

POLÍTICO-ADMINISTRATIVAS DO

PREFEITO E VICE-PREFEITO

Art. 52 Importam em crimes de responsabilidade ou infrações político-administrativas os atos do Prefeito ou do Vice-Prefeito que atentem contra a Constituição Federal, a Constituição Estadual, esta Lei Orgânica e especialmente:

I – O livre exercício dos Poderes Constituídos;

II – O exercício dos direitos individuais, políticos e sociais;

III – A probidade administrativa;

IV – A Lei Orçamentária;

V – O cumprimento das Leis e as decisões judiciais;

VI – Exercer outra função pública ou particular de empresa privada que mantenha transações ou contratos com oMunicípio;

VII – Firmar ou manter contratos com o Município ou com pessoas que realizam serviços ou obras municipais;

VIII – Impedir o exame de documento em geral por parte de Comissão Parlamentar de Inquérito ou Auditoria Oficial;

IX – Deixar de atender, nos prazos legais, os pedidos de informação de Câmara Municipal de Vereadores;

X – Ausentar-se do Município, por tempo superior ao previsto nesta Lei Orgânica, ou sem autorização, quandonecessária.

Parágrafo único. Em ano eleitoral é vedado ao Prefeito no período de sessenta (60) dias antes da eleição, até a datada posse do Prefeito eleito, tomar a iniciativa de lei que disponha sobre as seguintes matérias:

a) planos e quadros de carreira dos servidores municipais;

b) isenções e anistias fiscais;

c) aumento de despesas previstas para o exercício financeiro seguinte;

d) concessão, não prevista em Lei anterior, de vantagens pecuniárias, adicionais e gratificações aos servidoresmunicipais, ressalvados os ajustes a título de reposição salarial.

Art. 53 A cassação ou extinção do mandato do Prefeito ou do Vice-Prefeito obedecerá, quando não estabelecido naConstituição Federal, ao disposti no Decreto-Lei Federal 201/67.

Art. 54 O prefeito Municipal, acusado pelo voto de dois terços (2/3) dos Vereadores, será submetido a julgamentoperante o Tribunal de Justiça do Estado, nas infrações penais comuns ou perante a Câmara Municipal de Vereadores,nos crimes de responsabilidade.

§ 1º O Prefeito Municipal ficará suspenso de suas funções:

I – Nos ilícitos penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa crime pelo Tribunal de justiça;

II – Nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pela Câmara Municipal de Vereadores.

§ 2º Se dentro de cento e oitenta (180) dias o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Prefeito,sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

§ 3º A violação do princípio da moralidade caracteriza a improbidade administrativa, tendo como conseqüência:

I – Suspensão dos direitos políticos;

II – Perda da função pública;

III – Indisponibilidade dos bens particulares;

IV – Ressarcimento ao erário público;

V – Inelegibilidade.

Art. 55 O Prefeito Municipal, ao final de seu mandato, deverá entregar ao seu sucessor relatório, em separado,secretaria por secretaria, com assinatura do responsável, onde deverá constar:

I – Número e nome dos funcionários lotados, função e salário;

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II – Material tombado e onde se encontra;

III – Número de obras ou serviços prestados, discriminados, com data e favorecimento;

IV – Destinação específica e discriminada, inclusive com data de todas as operações realizadas pelo Executivo, queimportem em despesas, com o nome do beneficiário.

SEÇÃO IV

DAS LICENÇAS E DAS FÉRIAS

Art. 56 O Prefeito não poderá afastar-se do Município por mais de quinze (15) dias, do Estado por mais de dez (10)dias ou do País por mais de três (03) dias, sem licença da Câmara Municipal de Vereadores, sob pena de extinção domandato.

Parágrafo único. O Prefeito, regularmente licenciado, terá direito a perceber os subsídios e verbas de representaçãonos seguintes casos:

a) quando estiver impossibilitado de exercer o cargo, por motivo de doença devidamente comprovado;

b) quando a serviço ou missão de representação do município;

c) em gozo de férias.

Art. 57 O Prefeito gozará férias anuais de trinta (30) dias, sem prejuízo dos subsídios e representação. (NR –Emenda LOM nº 21 de 24/11/99)

Art. 58 O Prefeito deverá solicitar licença à Câmara Municipal de Vereadores nos seguintes casos:

I – Tratamento de saúde - (Declarado Inconstitucional – ADIN 70031742927 – TJ/RS)

II – Gozo de férias (Declarado Inconstitucional – ADIN 70031742927 – TJ/RS)

III – afastamento do município, nos casos previstos nesta Lei Orgânica.

SEÇÃO V

DOS SUBSÍDIOS E DA VERBA DE REPRESENTAÇÃO

Art. 59 O Prefeito receberá subsídios e representação fixados pela Câmara Municipal de Vereadores, no último anoda legislatura anterior, antes da eleição, para vigorar por toda a legislatura seguinte, podendo ser fixados em valoresdiferenciados para cada ano de mandato. Nas mesmas oportunidades e obedecidos os mesmos critérios, serãofixados subsídios e representação ao Vice-Prefeito. (NR – Emenda LOM nº 21 de 24/11/99)

§ 1º A verba de representação do Prefeito e do Vice-Prefeito não poderão exceder a cinqüenta por cento (50%) dovalor dos subsídios ou da remuneração que lhes forem fixadas. (NR – Emenda LOM nº 21 de 24/11/99)

§ 2º Se a Câmara Municipal de Vereadores não fixar remuneração do Prefeito e do Vice-Prefeito nos termos doartigo, serão reajustados os valores da remuneração com base no coeficiente de correção monetária estabelecidopelo governo federal, correspondente ao período transcorrido após o último reajuste. (NR – Emenda LOM nº 21 de24/11/99)

§ 3º O Vice-Prefeito receberá subsídios, assegurada em qualquer caso a representação. (NR – Emenda LOM nº 21de 24/11/99)

SEÇÃO VI

DOS AUXILIARES DIRETOS DO PREFEITO

Art. 60 São auxiliares diretos do Prefeito:

I – os Secretários Municipais, Chefe de Gabinete, Consultor Jurídico ou Diretores equivalentes; (NR – Emenda LOMnº 21 de 24/11/99)

II – os subprefeitos.

§ 1º Os auxiliares diretos do Prefeito são de livre nomeação deste e farão declaração de bens no ato da respectivaposse.

§ 2º Os Secretários Municipais, Chefe de Gabinete, Consultor Jurídico ou Diretores são solidariamente responsáveis,com o Prefeito, pelos atos que assinarem, ordenarem ou praticarem. (NR – Emenda LOM nº 21 de 24/11/99)

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§ 3º Aos Secretários Municipais, Chefe de Gabinete, Consultor Jurídico e Coordenadores, fica vedado, pelo períodode 01 (um) ano, após a exoneração, firmar ou manter contratos com o Município ou com pessoas que realizemserviços ou obras municipais. (NR – Emenda LOM nº 27 de 24/02/2006)

SEÇÃO VII

DOS SERVIDORES PÚBLICOS

Art. 61. São servidores do Município todos os que ocupam cargos, funções ou empregos na administração direta, nasautarquias e fundações públicas, bem como os admitidos por contrato para atender necessidades temporárias deexcepcional interesse do Município, definidos por lei.

Art. 62. Os direitos e deveres dos servidores públicos do Município serão disciplinados em lei complementar queinstituir o regime jurídico próprio. (NR – Emenda nº 033 de 21/09/2006)

Art. 63. O plano de carreira dos servidores Municipais disciplinará a forma de acesso a classes superiores, com aadoção de critérios objetivos de avaliação, assegurado o sistema de promoção por antigüidade e merecimento.

Art. 64. É assegurada, para a aposentadoria, a contagem recíproca do tempo de contribuição previdenciária,mediante certidão expedida pela Previdência Social Nacional.

Art. 65. O Município poderá instituir regime previdenciário próprio ou vincular-se a regime previdenciário Federal ouEstadual.

Parágrafo único. Se o sistema previdenciário escolhido não assegurar proventos integrais aos aposentados, caberáao Município garantir a complementação, na forma a ser prevista em lei.

Art. 66. As diferenças nos níveis funcionais decorrentes de variação do mínimo legal deverão ser pagas pelo PoderExecutivo, independente de autorização legislativa.

Art. 67. Os proventos da aposentadoria serão revistos, na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dosservidores em atividades, sendo também estendidos aos inativos quaisquer benefício ou vantagens posteriormenteconcedidos aos servidores em atividades, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargoou função em que se deu aposentadoria.

Art. 68. É vedado ao Poder Público Municipal a cedência de funcionários às entidades particulares com finslucrativos.

Art. 69. A investidura no serviço público dependerá de aprovação prévia em concurso público de provas ou provas etítulos, ressalvadas as nomeações para cargos de provimento em comissão e contratos na forma estabelecida pelaConstituição.

Parágrafo único. Fica vedada a nomeação de servidores para cargo efetivo e cargos em comissão na administraçãodireta e indireta, em agências, autarquias e demais órgãos da administração municipal de pessoas consideradasinelegíveis pela Justiça Eleitoral, durante o prazo de inelegibilidade. (NR – Emenda nº 042 de 29/10/2012)

Art. 70. É vedado a atividade político-partidária, nas horas e locais de trabalho, a todos quantos prestam serviços aoMunicípio.

Art. 71. Os cargos públicos serão criados por lei, que fixará sua denominação, vencimentos, atribuições, condiçõesde provimento e os recursos necessários às despesas decorrentes.

Art. 72. O servidor municipal será responsável civil, criminal e administrativamente pelos atos que praticar noexercício de cargo ou função, ou a pretexto de exercê-los.

Parágrafo único. Revogado. (NR – Emenda LOM nº 05, 14/08/91)

Art. 73. A lei assegurará aos servidores da administração direta e indireta, fundações e autarquias, isonomia devencimentos para o cargo de atribuições iguais ou assemelhados do Poder Executivo e entre os servidores dosPoderes Executivo e Legislativo, ressalvando as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou local detrabalho.

Art. 74. O pagamento da remuneração mensal dos servidores públicos do Município da administração direta eindireta, autarquia e fundações é realizado até o último dia útil do mês do trabalho prestado.

Art. 75. As obrigações pecuniárias dos órgãos da administração direta ou indireta para com seus servidores ativos einativos ou pensionistas não cumpridas até o último dia da aquisição do direito, deverão ser liquidadas com valoresatualizados pelos índices de correção monetária e critérios de correção salarial emitidos pelo governo Federal.

SEÇÃO VIII

DOS CONSELHOS MUNICIPAIS

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Art. 76. Serão instituídos Conselhos Municipais com a finalidade de auxiliar a administração na orientação,planejamento, interpretação ou julgamento de matéria de sua competência.

Art. 77. A lei especificará as atribuições de cada Conselho, sua organização, composição, funcionamento, forma denomeação de titulares e suplentes e prazo de duração dos respectivos mandatos.

SEÇÃO IX

DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

Art. 78. Os atos municipais são legislativos e administrativos e sua publicação é obrigatória sempre que criem,modifiquem, extingam ou restrinjam direitos. (NR – Emenda LOM nº 09, de 11/08/93)

§ 1º. A obrigatoriedade da publicação aplica-se: (NR – Emenda LOM nº 09, de 11/08/93)

I – às leis, decretos legislativos e resoluções; (NR – Emenda LOM nº 09, de 11/08/93)

II – aos decretos; (NR – Emenda LOM nº 09, de 11/08/93)

III – aos balancetes e balanços; (NR – Emenda LOM nº 09, de 11/08/93)

IV – aos atos normativos externos em geral; (NR – Emenda LOM nº 09, de 11/08/93)

V – às prestações de contas de auxílios concedidos pelo Estado. (NR – Emenda LOM nº 09, de 11/08/93)

§ 2º. A publicação das leis e atos municipais far-se-á em jornal de grande circulação local, editado na sede doMunicípio e, caso não venha o Município possuir, será editado em outro que venha atender a região e a localidade.(NR – Emenda LOM nº 09, de 11/08/93)

CAPÍTULO III

DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

Art. 79. A administração Municipal obedecerá às normas estabelecidas na Constituição Federal, ConstituiçãoEstadual, Lei Orgânica e demais leis municipais.

Art. 80. A Administração Pública Municipal obedecerá aos seguintes preceitos:

I – Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitosestabelecidos em lei;

II – O prazo de validade do concurso público será de até dois (02) anos, prorrogável uma vez, por igual período;

III – Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público deprovas ou de provas e títulos, será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo oucarreira;

IV – É garantido ao servidor público municipal o direito à livre associação sindical;

V – O direito de greve será exercido nos termos e limites definidos na legislação federal;

VI – A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definiráos critérios de sua admissão;

VII – A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária deexcepcional interesse público;

VIII – A revisão geral da remuneração dos servidores públicos far-se-á sempre da mesma data;

IX – A lei fixará o limite máximo e relação de valores entre o maior e a menor remuneração dos servidores públicos,observados como base e limite máximo os valores percebidos como remuneração, em espécie, pelo Prefeito;

X – Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

XI – É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de horários;

a de dois cargos de professor;

a de um cargo de professor com outro de caráter técnico ou científico;

a de dois cargos privativos de médico.

XII – A administração fazendária e seus servidores fiscais terão dentro de suas áreas de competência e jurisdição,precedência sobre os demais setores administrativos na forma da lei;

XIII – Somente por lei específica poderão ser criadas empresas públicas, sociedades de economia mista, autarquiasou fundações públicas;

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XIV – A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter carátereducativo, informativo e de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens quecaracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

CAPÍTULO IV

DOS BENS MUNICIPAIS

Art. 81. Cabe ao Prefeito a administração dos bens municipais, respeitada a competência da Câmara Municipal deVereadores quanto àqueles utilizados em seu serviço.

Art. 82. A alienação de bens municipais, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, serásempre precedida de avaliação e dependerá de autorização legislativa, mediante manifestação favorável de doisterços (2/3) dos Vereadores e concorrência pública, dispensada esta nos casos de doação e permuta.

Art. 83. O Município, preferentemente, outorgará concessão de direito real de uso, mediante prévia autorizaçãolegislativa e concorrência pública.

Art. 84. A aquisição de bens imóveis, por compra ou permuta, dependerá de prévia avaliação e autorizaçãolegislativa.

Art. 85. O uso de bens municipais por terceiros só poderá ser feito mediante concessão ou permissão de uso a títuloprecário e por tempo determinado, conforme o interesse público o exigir, sempre com autorização do PoderLegislativo.

Parágrafo único. A concessão de uso dos bens públicos, de uso especial e dominiais dependerá de lei econcorrência e será feita mediante contrato, sob pena de nulidade do ato, ressalvada a hipótese em lei Federal.

Art. 86. Constituem-se bens municipais todas as coisas móveis, imóveis, semoventes, direitos e ações que, aqualquer título, pertençam ao Município.

§ 1º Todos os bens municipais deverão ser cadastrados, com as respectivas identificações e de forma a permitir opermanente controle das responsabilidades por sua guarda, uso, conservação e restituição.

§ 2º Deverá ser feita, anualmente, a conferência da escrituração patrimonial com os bens existentes e, na prestaçãode contas de cada exercício, será incluído o inventário de todos os bens municipais.

CAPITULO V

DAS OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS

Art. 87 Nenhum empreendimento de obras e serviços do Município poderá ter início sem prévia elaboração do planoanual respectivo, no qual, obrigatoriamente, conste:

I – A viabilidade do empreendimento, sua convivência e oportunidade para o interesse comum;

II – Os pormenores para a sua execução;

III – Os recursos para o atendimento de respectivas despesas;

IV – Os prazos para o seu início e conclusão, acompanhados da respectiva justificação.

Parágrafo único. Nenhuma obra, serviço ou melhoramento, salvo caso de extrema urgência, será executada semprévio orçamento de seu custo.

Art. 88. A permissão de serviço público, a título precário, será outorgada por decreto do Prefeito, após edital deconcorrência pública para escolha do melhor pretendente, sendo que a concessão só será feita com a autorizaçãolegislativa, mediante contrato.

§ 1º Serão nulas, de pleno direito, as permissões, as concessões, bem como quaisquer outros ajustes feitos emdesacordo com o estabelecido neste artigo.

§ 2º Os serviços permitidos ou concedidos ficarão sempre sujeitos à regulamentação e fiscalização do Município,incumbindo, aos que o executem, sua permanente atualização e adequação às necessidades dos usuários.

§ 3º As concorrências para concessão de serviço público deverão ser precedidas de publicidade, mediante edital oucomunicado resumido.

Art. 89 As tarifas dos serviços públicos deverão ser fixadas pelo Executivo, tendo-se em vista sua justa remuneração.

Art. 90 O Município poderá realizar obras e serviços de interesse comum, mediante convênio e consórcio com aUnião, o Estado, Municípios e entidades particulares.

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CAPÍTULO VI

DA ORDEM SOCIAL E ECONÔMICA

SEÇÃO I

DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ASSISTÊNCIA COMUNITÁRIA

Art. 91 Compete ao Município, ainda que concorrente ou supletivamente à União, e ao Estado assegurar, através depolítica própria, a integração sócio-econômica e cultural de todos os segmentos da população.

Art. 92 Para a consecução da política social, prevista nesta Lei, o Município poderá firmar convênios e estabelecersoluções consorciadas de caráter regional.

Art. 93 O Município, no campo da assistência social, proverá:

I – A integração do indivíduo ao mercado de trabalho e ao meio social;

II – O amparo à velhice, ao dependente de drogas, à criança, aos deficientes, à mulher, com prioridade aoatendimento pré-natal e materno infantil;

III – A integração das comunidades carentes.

Art. 94 Todos os serviços de interesse público, dependentes de concessão ou permissão, ao serem contratados peloPoder Público, devem respeitar e priorizar:

I – Os direitos dos usuários;

II – As necessidades comunitárias;

III – O interesse social.

Art. 95 O Município buscará a participação das associações representativas da comunidade, na formação edesenvolvimento dos programas de assistência social.

SEÇÃO II

DA HABITAÇÃO

Art. 96 O Poder Executivo poderá instituir fundo habitacional, visando apoiar a população de baixa renda, naconstrução de casas populares.

Art. 97 A política habitacional do Município, integrada à União e ao Estado, objetivará a solução de carênciahabitacional do Município.

CAPÍTULO VII

DA EDUCAÇÃO, CULTURA, DESPORTO E TURISMO

SEÇÃO I

DA EDUCAÇÃO

Art. 98 A educação será promovida pelo Poder Público Municipal de acordo com o disposto na Constituição Federal.

Art. 99 O Município atuará, prioritariamente, no ensino fundamental e pré-escolar de acordo com o que segue:

I – Garantirá o atendimento às escolas de Ensino Fundamental existentes e promoverá, no mínimo trimestralmente,transferência de verbas às escolas públicas municipais, garantindo-lhes autonomia de gestão financeira, através desua competência para o ordenamento e execução de gastos rotineiros de manutenção e custeio. (NR – EmendaLOM nº 30 de 31/05/2006)

II – Gradativamente, de acordo com o Estado, proverá cada bairro periférico e cada sede de distrito na zona rural,com uma escola de 1º grau completo, com atendimento pré-escolar;

III – Criará e manterá creches, jardins e maternais;

IV – Proverá meios para que, gradativamente, seja oferecido turno integral aos alunos de ensino fundamental;

V – Criará e manterá centros de treinamento profissional para o atendimento de clientela marginalizada, comprogramas ligados à profissionalização;

VI – Apoiará todas as iniciativas educacionais que correspondam aos interesses da comunidade;

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VII – Incentivará a publicação de obras e pesquisas no campo da educação e cultura popular;

VIII – Manterá atendimento multidisciplinar aos alunos indicados pelas escolas para avaliação, diagnóstico,prevenção e tratamento médico, pedagógico, psicológico, odontológico e social.

Art. 100 Fica criada a Contribuição Sindical, “Salário-Creche”, como fonte adicional de financiamento da educaçãoinfantil pública.

Parágrafo único. Os recursos de que trata o “caput” deste artigo advirão de contribuições espontâneas de pessoasfísicas e jurídicas, obedecida a legislação pertinente.

Art. 101 O sistema municipal de ensino compreende as instituições de educação pré-escolar, creches e jardins deinfância, ensino fundamental e médio da rede pública e privada, e dos órgãos do Poder Executivo responsáveis pelapolítica educacional e sua administração.

Parágrafo único. Na organização do sistema municipal de ensino, serão consideradas profissionais do ensino osprofessores e os especialistas em educação.

Art. 102 O Município assegurará ensino noturno regular, com metodologia específica, ao aluno que apresentarvínculo empregatício ou que não realizou seus estudos em tempo hábil.

Art. 103 É assegurado aos pais, professores, alunos e funcionários organizarem-se em todos os estabelecimentos deensino, através de associações e grêmios.

Art. 104 Caberá ao Poder Executivo Municipal elaborar o Plano Municipal de Educação de duração plurianual,definindo metas e programando as prioridades do setor em concordância com os Planos Nacional e Estadual.

Art. 105 O ingresso no Magistério Público Municipal dar-se-á, exclusivamente, através de concurso público, deprovas e de títulos, independentemente do nível escolar em que venha a atuar.

Parágrafo único. Haverá fixação de piso salarial para o Magistério Público Municipal através de lei complementar.

Art. 106 O Poder Executivo Municipal garantirá Educação Especial aos deficientes, em qualquer idade, bem comoaos superdotados nas modalidades que se lhes adequarem.

§ 1º É assegurada a implantação de programas governamentais para formação, qualificação e ocupação dosdeficientes e superdotados.

§ 2º O Poder Público Municipal poderá complementar o atendimento aos deficientes e superdotados, através deconvênios com entidades que preencham os requisitos do artigo 213 da Constituição Federal.

§ 3º O órgão encarregado do atendimento ao excepcional regulará e organizará o trabalho de oficinas pedagógicaspara pessoas portadoras de deficiência, enquanto estas não estiverem integradas no mercado de trabalho.

Art. 107 Os professores municipais que exerçam suas atividades em escolas e classes de excepcionais, farão jus auma gratificação de cem por cento (100%) do vencimento básico.

Parágrafo único. Os professores de Classe Especial receberão atualização específica pelo órgão competente com acolaboração de outros sistemas.

Art. 108 O Município estabelecerá normas específicas para o ensino na zona rural com base nos seguintesprincípios:

I – Profissionalização através de cursos voltados para a realidade local, onde possa ser utilizado o conhecimentoprático das pessoas que moram no campo;

II – Valorização do professor da zona rural, através de atualização pedagógica, boas condições de transporte, saláriosdignos e cursos de habilitação específicos;

III – Adequação dos conteúdos programáticos à realidade e ao contexto histórico e social.

§ 1º Os conteúdos relacionados com atividades rurais e desenvolvidas pelas escolas deverão, após a teoria, receberorientação prática.

§ 2º Na medida do possível, as escolas rurais adotarão turno integral sob livre opção dos responsáveis pelos alunos.

Art. 109 O Poder Executivo Municipal terá o prazo de cinco (05) anos para proporcionar ao professor da zona ruralconclusão da habilitação específica para exercício da profissão.

Art. 110 O currículo do primeiro grau será reestruturado de acordo com o Sistema Estadual, assegurando umconteúdo mínimo comum que permita ao aluno a continuidade dos estudos em outros sistemas educacionais.

Art. 111 Os conteúdos da parte diversificada das escolas municipais de São Borja deverão conter noções básicassobre:

I – Ecologia;

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II – Trânsito;

III – Nutricionismo;

IV – Prevenção a doenças como Câncer e alcoolismo e orientações sobre drogas, relações sexuais e doençassexualmente transmissíveis; (NR – Emenda LOM nº 10, de 07/12/93)

V – Meio Ambiente;

VI – Educação Sanitária;

VII – Uso adequado do solo;

VIII – Estudos sobre História, Geografia, usos e costumes, vultos históricos de São Borja e do Rio Grande do Sul.

Art. 112 Fica criado, no Município de São Borja, o “Fundo de Auxílio Bolsa de Estudo”, de acordo com leicomplementar, obedecendo aos seguintes critérios de distribuição:

I – Alunos de 1º e 2º graus, matriculados em escolas particulares. (NR – Emenda LOM nº 04, de 18/06/91)

II – Auxílios a estudantes universitários regularmente matriculados, residentes e domiciliados neste Município;

III – Alunos estagiários do Magistério;

IV – Aos professores da rede municipal para realizarem cursos de aperfeiçoamento.

Parágrafo único. O auxílio de que trata o presente artigo deverá ser dado àqueles que forem comprovadamentenecessitados.

Art. 113 O professor ou professora que trabalhe no atendimento aos excepcionais poderá, a pedido, após vinte ecinco (25) anos ou vinte (20) anos, respectivamente, de efetivo exercício de classe, completar seu tempo de serviçoem outras atividades pedagógicas no ensino público municipal, as quais serão consideradas como de efetivaregência.

Parágrafo único A gratificação concedida ao servidor público municipal designado exclusivamente para exerceratividades no atendimento a deficientes e superdotados, será incorporada ao vencimento após percebida por cinco(05) anos consecutivos ou dez (10) intercalados.

Art. 114 O Poder Executivo Municipal, dentro do prazo de um (01) ano, reestruturará a Secretaria Municipal deEducação e Cultura, considerando as prioridades:

I – De atendimento específico e efetivo aos problemas educacionais da zona rural;

II – De atendimento multidisciplinar aos alunos necessitados;

III – De educação especial;

IV – De erradicação do analfabetismo;

V – De aspectos físicos das escolas;

VI – De criação de escolas;

VII – De criação do Serviço de Orientação Educacional.

§ 1º A comunidade escolar participará com sugestões da reestruturação da Secretaria.

§ 2º A reestruturação da Secretaria Municipal de Educação e Cultura preverá a criação de departamentos ousubsecretarias.

§ 3º Lei complementar disciplinará o disposto no presente artigo.

Art. 115 O Poder Executivo Municipal criará, no interior do Município, uma escola técnico-agrícola de 1º e 2º graucompleto.

§ 1º O Poder Público Municipal fica autorizado a assinar convênios para efetivação do previsto no “caput”.

§ 2º A Escola referida no “caput” preverá atividades de geração de renda, como resultado do Ensino que ministrará,sendo que os recursos serão aplicados na própria escola em benefício dos alunos.

§ 3º Lei complementar disciplinará a presente proposta.

SEÇÃO II

DA CULTURA

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Art. 116 O Poder Executivo Municipal, com a colaboração da comunidade protegerá o patrimônio cultural, por meiode inventários, registros, vigilâncias, tombamentos, desapropriações e outras formas de preservação.

Art. 117 O Poder Executivo Municipal, dentro de sua competência, impedirá a destruição e descaracterização deobras de arte e outros bens de valor histórico, artístico e cultural.

Art. 118 O Poder Executivo Municipal utilizará todos os meios disponíveis para propiciar a popularização e ainteriorização da Cultura.

Art. 119 O Município poderá, através de lei, conceder isenções, redução tributária e outros incentivos às entidadesque destinarem, pelo menos, quarenta por cento (40%) do espaço às manifestações regionais artístico-culturais.

SEÇÃO III

DO DESPORTO

Art. 120 O Poder Executivo Municipal terá que incentivar, dar amparo e participar ativamente das atividadesdesportivas, de lazer e recreativas, considerando as mesmas como de direito de todos e priorizando:

I – Instalação de quadras esportivas, praças e parques recreativos;

II – Organização de campeonatos municipais e jogos inter-escolares em todas as modalidades;

III – Destinação de recursos públicos, materiais e financeiros às entidades educacionais e ao Conselho Municipal deDesportos (CMD).

Art. 121 O Poder Executivo proverá os bairros da cidade de uma praça de lazer, com equipamentos para recreaçãoinfantil.

SEÇÃO IV

DO TURISMO

Art. 122 O Município instituirá política municipal de Turismo e definirá as diretrizes a observar nas ações públicas eprivadas, com vistas a promover e incentivar o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico.

Art. 123 No estabelecimento da política municipal de Turismo, serão considerados:

I – As ilhas existentes no Rio Uruguai;

II – A praia do Rio Uruguai, no território do Município;

III – O cais do porto com seus bares e restaurantes;

IV – As festas populares e histórico-culturais do Município;

V – Locais que representam a história ou características dos usos e costumes do povo;

VI – Intercâmbio comercial e cultural com os países do Cone Sul.

TÍTULO IV

DO SISTEMA TRIBUTÁRIO

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 124 O sistema Tributário do Município é regulado pelo disposto na Constituição Federal, na ConstituiçãoEstadual e legislação pertinente.

Parágrafo único. O Sistema Tributário compreende os seguintes tributos:

I – Impostos;

II – Taxas, em razão do exercício de polícia ou pela utilização efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos edivisíveis prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

III – Contribuição de melhoria, decorrentes de obras públicas.

Art. 125 Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidadeeconômica, financeira e zonal do imóvel do contribuinte.

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Art. 126 A concessão de anistia, remissão, isenção, benefícios e incentivos fiscais que envolvam matéria tributária oudilatação de prazo de pagamento de tributos, só poderá ser feita com autorização da Câmara Municipal.

§ 1º – Revogado (Emenda LOM nº 16, de 28/08/96).

§ 2º – Revogado (Emenda LOM nº 16, de 28/08/96).

§ 3º – A contribuição de melhoria deverá ser cobrada dos proprietários de imóveis, valorizados por imóveis públicosmunicipais, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo do valor que da obraresultar para cada imóvel beneficiado. (Emenda LOM nº 16, de 28/08/96)

CAPÍTULO II

DOS IMPOSTOS MUNICIPAIS

Art. 127 Compete ao Município instituir impostos sobre:

I – Propriedades predial e territorial urbana;

II – Transmissão “inter-vivos”, a qualquer título por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física e dedireitos reais os imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos e sua aquisição;

III – Vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos, exceto o óleo diesel e gás liquefeito de petróleo;

IV – Serviços de qualquer natureza, não compreendidos no artigo 155, I, B da Constituição Federal.

§ 1º Serão divulgados, até o último dia do mês subseqüente ao da arrecadação os montantes de cada um dostributos arrecadados e os recursos recebidos.

§ 2º Ficam assegurados aos proprietários, cônjuges de proprietários já falecidos e seus herdeiros de um único imóvel,utilizados para suas residências de seus familiares que não possuam outros bens de expressivo valor econômico,nem renda superior a um salário e meio (1 ½) salário mínimo, fica isento do imposto previsto no inciso I. (NR EmendaLOM nº 038, de 05/09/2007)

§ 3º Ficam estendidas às entidades de cultura, recreativas, de lazer, esportivas e comunitárias, sem fins lucrativos, asimunidades consagradas no art. 150, VI, “c”, da Constituição Federal. (Emenda LOM nº 39, de 17/04/2008)

SEÇÃO I

DO ORÇAMENTO

Art. 128 A receita e a despesa pública obedecerão as seguintes leis de iniciativa do Poder Executivo:

I – O plano Plurianual;

II – As diretrizes Orçamentárias;

III – Os Orçamentos anuais.

§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá as diretrizes, objetivos e metas da administração públicamunicipal para as despesas de capital e outras decorrentes e para as relativas aos programas de duraçãocontinuada, podendo ser revistos quando necessário.

§ 2º A Lei Orçamentária Anual compreenderá:

I – Orçamento fiscal referente aos poderes do Município, seus fundos, órgãos e entidades da Administração direta eindireta, inclusive Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

II – Orçamento de investimentos das empresas em que o Município, direta ou indiretamente, detenha maioria docapital social, com direito a voto;

III – Orçamento de Seguridade Social.

§ 4º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo do efeito sobre as receitas e despesas,decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

§ 5º A Lei orçamentária Anual não conterá dispositivos estranhos à previsão da receita e à fixação de despesas, nãose incluindo na proibição a autorização para a abertura de créditos suplementares e contratação de operações decréditos, ainda que, por antecipação da Receita nos termos da lei.

Art. 129 O Poder Executivo deverá apresentar ao Poder Legislativo, trimestralmente, demonstrativo doacompanhamento das finanças públicas, considerando:

I – As receitas, despesas e evolução da dívida pública;

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II – Os valores realizados desde o início do exercício até o último mês do trimestre objeto da análise financeira;

III – As previsões atualizadas de seus valores até o fim do exercício financeiro.

Art. 130 Os projetos de lei relativos ao Plano Plurianual, às Diretrizes Orçamentárias, do Orçamento Anual e doscréditos adicionais serão apreciados pela Câmara Municipal de Vereadores na forma do seu regimento.

§ 1º Caberá a Comissão de Finanças e Orçamentos da Câmara Municipal de Vereadores:

I – Examinar e emitir parecer sobre os projetos e emendas referidos neste artigo e sobre as contas apresentadasanualmente pelo Prefeito Municipal;

II – Examinar e emitir parecer sobre os planos e programas municipais, regionais e setoriais e exercer oacompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais Comissões da Casa.

§ 2º As emendas aos projetos de leis orçamentárias anuais ou aos projetos que as modifiquem só poderão seraprovadas caso:

I – Sejam compatíveis com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias;

II – Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesas, excluídos os queincidam sobre:

dotação para pessoal;

serviço da dívida.

III – Sejam relacionados com:

a) correção de erros ou omissões;

b) os dispositivos do texto do Projeto de Lei.

§ 3º As emendas ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveiscom o Plano Plurianual.

§ 4º O Prefeito Municipal poderá enviar mensagem à Câmara Municipal de Vereadores para propor modificações nosprojetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão Permanente, da parte cujaalteração é proposta.

§ 5º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem semdespesas correspondentes poderão ser utilizados conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares,com prévia e específica autorização legislativa.

§ 6º Os projetos de lei do Plano Plurianual, de Diretrizes Orçamentárias e dos Orçamentos Anuais serão enviados aoPoder Legislativo, pelo Prefeito Municipal, nos seguintes prazos:

I – O Projeto do Plano Plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato subseqüente,até 15 (quinze) de junho do primeiro (1º) ano do mandato do Prefeito e devolvido para sanção até 15 (quinze) deagosto; (Emenda LOM nº 22, de 11/05/2001)

II – O projeto de lei de Diretrizes Orçamentárias até o dia 30 (trinta) de agosto e devolvido para sanção até o dia 15(quinze) de outubro; (Emenda LOM nº 22, de 11/05/2001)

III – O projeto de lei Orçamentária até o dia 30 (trinta) de outubro e devolvido para sanção até o dia 15 (quinze) dedezembro. (Emenda LOM nº 22, de 11/05/2001)

§ 7º – Revogado. (Emenda LOM nº 22, de 11/05/2001)

I – Revogado. (Emenda LOM nº 22, de 11/05/2001)

II – Revogado. (Emenda LOM nº 22, de 11/05/2001)

§ 8º No ano da eleição municipal o prazo único para a remessa dos projetos referidos nos incisos II e III, será o de 30(trinta) de outubro, sendo imprescindível a participação do Prefeito eleito, a qual será regulada por lei específica, naelaboração dos projetos, sendo os mesmos devolvidos para sanção até o dia 15 (quinze) de dezembro. (EmendaLOM nº 22, de 11/05/2001)

Art. 131 São vedados:

I – O início de programas ou projetos não incluídos nas leis orçamentárias anuais;

II – A realização de despesas ou a tomada de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ouadicionais;

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III – A realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital, ressalvada asautorizadas, mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pela Câmara Municipalde Vereadores por maioria absoluta;

IV – A vinculação de receita de impostos a órgão, fundos ou despesas, ressalvadas a repartição do produto daarrecadação de impostos, a destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino e da pesquisacientífica e tecnológica, bem como a prestação de garantias às cooperações de créditos por antecipação da receita,prevista na Constituição Federal;

V – A abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursoscorrespondentes;

VI – A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma dotação para outra de um órgão paraoutro, sem prévia autorização legislativa;

VII – A concessão ou utilização de créditos ilimitados;

VIII – A utilização sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscais e da seguridade socialpara suprir necessidades ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos;

§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusãono Plano Plurianual sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo seo ato de autorização for promulgado nos últimos quatro (04) meses daquele exercício, caso em que, reaberto noslimites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

§ 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender as despesas imprevisíveis ou urgentes.

Art. 132 A despesa com pessoal não poderá exceder aos limites estabelecidos em lei.

Parágrafo único. A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos ou alteraçãode estrutura de carreiras, bem como a admissão de pessoal a qualquer título, só poderão ser feitas:

I – Se houver prévia dotação orçamentária suficientes para atender as projeções de despesa de pessoal e aosacréscimos dela decorrentes;

II – Se houver autorização específica na lei de Diretrizes Orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e associedades de economia direta.

Art. 133 A proposta orçamentária do Poder Executivo, bem como as prioridades definidas na lei de DiretrizesOrçamentárias e no Plano Plurianual, deverão ser encaminhados ao Poder Legislativo com antecedência mínima dequarenta e cinco (45) dias da sua apreciação.

SEÇÃO II

DAS FINANÇAS PÚBLICAS

Art. 134 A prestação de contas do Município, referente à gestão financeira de cada exercício, será encaminhada aoTribunal de Contas do Estado até trinta e um (31) de março do ano seguinte.

Parágrafo único. As impugnações quanto a legitimidade e lisura das contas municipais deverão ser registradas.

Art. 135 Fica vedado ao Poder Público Municipal repassar verbas públicas, a qualquer título, a entidades ouinstituições privadas.

Art. 136 É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios, subvenção, subsídios, bem como a concessão deprazos ou juros privilegiados às entidades privadas com fins lucrativos.

SEÇÃO III

DA POLÍTICA URBANA

Art. 137 O Poder Executivo Municipal executará a política de desenvolvimento urbano, objetivando ordenar o plenodesenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem estar de seus habitantes.

Art. 138 O Município poderá promover a desapropriação visando:

I – Urbanização;

II – Renovação urbana;

III – Implantação de programas habitacionais de natureza social.

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Parágrafo único. Para efeito de desapropriação de imóvel, o valor a ser pago será estabelecido por acordo ou poravaliação judicial.

TÍTULO V

DA SAÚDE, ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE

CAPÍTULO I

DA SAÚDE

Art. 139 O Município integra, com a União e o Estado, com os recursos da seguridade social, o sistema de saúde,cujas ações e serviços públicos na sua circunscrição territorial são por ele dirigidos, com as seguintes diretrizes:

I – Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

II – participação da comunidade.

§ 1º A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

§ 2º As instituições privadas poderão participar, de forma complementar, do sistema único de saúde, segundodiretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio tendo preferência às entidades filantrópicas e assem fins lucrativos.

Art. 140 A Saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante política social e econômica, visando amedicina preventiva e curativa, ensejando a municipalização da saúde, com a criação do Sistema Único de Saúde –SUS, cujos recursos financeiros serão repassados pela seguridade social, pela União, Estado e Município.

Parágrafo único. Lei complementar definirá prioridades por categorias de saúde.

Art. 141 O Poder Executivo Municipal concorrentemente com o Estado e a União procederá:

I – A exames de brucelose e tuberculose no rebanho leiteiro;

II – A vacinação anti-rábica, anualmente, nos cães;

III – Inspeção sanitária nos matadouros, sempre que não tenha sido feita pelos órgãos federais ou estabelecimentosfederais ou estaduais.

Art. 142 O Município dará assistência dentária, preventiva e curativa, gratuita, aos carentes, na faixa etária dos sete(07) aos quatorze (14) anos.

Parágrafo único. Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a assinar convênios com a Secretaria Municipal daSaúde do Estado e Seguridade Social para suprir suas necessidades, priorizando a assistência dentária permanenteà criança carente.

Art. 143 O aborto legal será realizado às expensas do Executivo Municipal, quando a gestante for pessoa carente.

Parágrafo único. Os critérios de aplicação deste artigo serão regulados por lei.

Art. 144 Ficam autorizados, os médicos, a prestarem atendimento e utilizarem os dois estabelecimentos hospitalaresdo Município de São Borja.

Parágrafo único. O hospital que não cumprir o disposto no “caput” deste artigo terá cassada sua autorização paraatuar no Município.

CAPÍTULO II

DA ECOLOGIA E DO MEIO AMBIENTE

Art. 145 Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, impondo-se. ao Poder Público e acoletividade, o dever de defendê-lo, preservá-lo e restaurá-lo para as presentes e futuras gerações.

Art. 146 Fica proibido no Município de São Borja:

I – O corte injustificado de árvores;

II – O depósito de substâncias radioativas;

III – O armazenamento de produtos agrotóxicos, sem o conhecimento da Secretaria Municipal de Saúde;

IV – A instalação de usinas nucleares;

V – A fabricação, comercialização e uso de produtos químicos e biológicos, inclusive agrotóxicos, cujo uso tenha sidoconsiderado nocivo por organização de saúde;

VI – A utilização de metais pesados em qualquer processo de extração, produção e beneficiamento, que possamresultar na contaminação do meio ambiente natural;

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VII – A pesca predatória, a exceção da artesanal e de subsistência;

VIII – A caça de aves e animais em extinção, durante cinco (05) anos a partir da vigência desta Lei;

IX – A instalação e o funcionamento de fábricas e indústrias no perímetro urbano, que causem qualquer tipo depoluição prejudicial à saúde humana e ao meio ambiente.

Parágrafo único. As empresas que, pelo tipo de atividade que realizam, causem poluição ambiental e que já estejamem funcionamento a data desta lei, terão o prazo improrrogável de um (01) ano a contar da respectiva notificaçãopelo Poder Público Municipal para instalação de equipamentos anti-poluentes, sob pena de cassação do alvará delicença até o cumprimento desta exigência.

Art. 147 Para auxiliar a Administração Municipal, o Poder Executivo poderá instituir:

I – Código de uso do solo agrícola;

II – Fundo de Indenização do Meio Ambiente;

III – Serviço Municipal de Controle de Caça e Pesca;

IV – Serviço de guarda, vigilância, depósito e fiscalização de resíduos tóxicos, defensivos e inseticidas e detransporte de substâncias radioativas e inflamáveis;

V – Conselho de desenvolvimento da zona rural, com a finalidade de estabelecer a política agrícola, a partir de planosplurianuais de desenvolvimento;

VI – Serviço de cadastramento dos trabalhadores rurais sem terra.

Parágrafo único Os planos plurianuais de desenvolvimento da zona rural, serão aprovados pela Câmara Municipalde Vereadores.

Art. 148 O Município criará por Lei Ordinária áreas de proteção ambiental, objetivando preservar regiões quedetenham riquezas naturais cuja devastação possam gerar desequilíbrio ecológico.

I – A Secretaria Municipal da Agricultura coordenará e desenvolverá estudos para a produção de mudas de árvoresnativas, silvestres, ornamentais, frutíferas e de jardinagem;

II – Fica a Secretaria Municipal de Agricultura obrigada a apresentar, no prazo de um (01) ano da promulgação destaLei Orgânica, estudos práticos para o fomento da piscicultura.

Parágrafo único. Os banhados do território do Município de São Borja, são considerados áreas de preservaçãoecológica.

Art. 149 O Município criará normas de incentivo para o reflorestamento nas zonas rural e urbana.

Art. 150 Para instalação de qualquer indústria no território do Município será exigido o Relatório de Impacto Ambiental(RIMA), sem o qual não será fornecido o alvará de localização.

Parágrafo único. O Relatório de Impacto Ambiental será publicado e colocado a disposição de pessoas e entidadespor prazo não inferior a trinta (30) dias.

Art. 151 Será criado dentro do prazo de dois (02) anos a contar da publicação desta Lei, o Plano de ArborizaçãoRural e Urbana do Município.

Art. 152 O Poder Público Municipal é co-responsável pela fiscalização e cumprimento da Legislação Federal eEstadual que vise a proteção do meio ambiente.

Art. 153 A Lei disporá sobre o controle e a fiscalização do processamento e a destinação do lixo doméstico, deindústrias, de hospitais, de laboratórios de pesquisas e de análises clínicas e assemelhados.

Parágrafo único. O Município estabelecerá política de incentivo à reciclagem do lixo doméstico e industrial.

Art. 154 A comercialização de produtos agrotóxicos, assim definidos em Lei Federal, somente será feita por empresadevidamente cadastrada no órgão competente do Poder Executivo Municipal.

TÍTULO VI

DA DEFESA DO CIDADÃO

CAPÍTULO I

DIREITOS INDIVIDUAIS

Art. 155 O Município em consonância com o Estado e a União proverá a ação sistemática de proteção ao cidadão demodo a garantir-lhe segurança, saúde e defesa de seus interesses econômicos, sociais e políticos.

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Art. 156 O Município, na defesa do consumidor, implantará política de produção e consumo com a participação deentidades representativas do consumidor, do pequeno produtor, do empresário e do trabalhador.

Art. 157 A política econômica de produção e consumo será orientada pelo Poder Público com a participação deempresários e de trabalhadores dos setores de produção e industrialização, de comercialização, de armazenamento,do transporte e dos consumidores.

Parágrafo único. Caberá à lei ordinária explicitar os princípios orientadores da política de produção e consumo doMunicípio.

CAPÍTULO II

DOS DIREITOS DA FAMÍLIA, DA MULHER E DA CRIANÇA

Art. 158 O Município, isoladamente ou em cooperação com o Estado e a União, manterá programas destinados àfamília, com objetivo de assegurar:

I – O acesso à informação sobre os meios e os métodos adequados ao planejamento familiar, respeitadas asconvicções éticas e religiosas do casal;

II – A orientação psico-social às famílias de baixa renda.

Art. 159 O Poder Executivo Municipal criará, nos distritos, subdelegados municipais de atendimento aos cidadãos.

Parágrafo único. Lei Complementar definirá a instalação, composição, abrangência e forma de atendimento dassubdelegacias.

Art. 160 O Município poderá celebrar convênios com o Estado, a União receber auxílios espontâneos de entidadespúblicas civis, comunitárias, assistenciais e manter um conselho de administração com a participação paritária derepresentantes do movimento comunitário organizado na forma da lei.

TÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 161 Fica instituído o sistema de consulta plebiscitária à população como instrumento democrático para viabilizara manifestação da soberania popular em questão relevante aos destinos do Município.

Parágrafo único. Para requerer a Justiça Eleitoral a realização do plebiscito previsto neste artigo, o requerimentodeve ser subscrito por um por cento (1%) dos eleitores do Município e sujeita-se à aprovação por dois terços (2/3) daCâmara Municipal de Vereadores.

Art. 162 A Prefeitura e a Câmara Municipal são obrigados a fornecer a qualquer interessado no prazo máximo de atédez (10) dias, certidões de atos, contratos e decisões sob pena de responsabilidade de autoridade ou servidor quenegar ou retardar a sua expedição.

Art. 163 A faixa de domínio das estradas municipais terão as seguintes metragens de largura:

I – Nas estradas municipais de primeira categoria a faixa de domínio nunca será inferior a quarenta (40) metros;

II – Nas estradas de segunda categoria, a faixa de domínio nunca será inferior a vinte (20) metros;

III – Nas estradas de terceira categoria a faixa de domínio nunca será inferior a dez (10) metros.

§ 1º É vedada a aração e cultivo da faixa de domínio, nas estradas municipais. (Emenda LOM nº 02, de 07/08/90)

§ 2º O proprietário ou arrendatário que cultivar até o limite da faixa de domínio deverá cercar a área plantada.(Emenda LOM nº 02, de 07/08/90)

§ 3º É vedado o escoamento das águas provenientes do terraceamento das propriedades particulares para a faixa dedomínio das estradas municipais. (Emenda LOM nº 14, de 11/04/95)

Art. 164 O Município assegurará a participação das entidades comunitárias e das representativas da sociedade civilorganizada legalmente constituídas, na definição do Plano Diretor e das diretrizes gerais de ocupação do território,bem como na elaboração e implantação dos planos, programas e projetos que lhes sejam concernentes.

§ 1º O Plano Diretor, pela reavaliação do atual ou criação de novo, será enviado para aprovação do Legislativo, noprazo de oito (08) meses, após a promulgação desta Lei.

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§ 2º O Executivo Municipal terá o prazo de três (03) anos, a partir da vigência do novo Plano Diretor, para criar, fixar edar condições de uso ao Distrito Industrial.

Art. 165 É assegurada a participação de um representante do Sindicato dos Municipários de São Borja, (SIMUSB),em toda a Comissão formada pelo Poder Público que tratar de assuntos referentes aos servidores públicos.

Art. 166 Na aquisição de bens de serviço, o Poder Público dará tratamento preferencial, nos termos da lei, a empresade capital nacional e municipal, em igualdade de condições.

Art. 167 O órgão competente do Município será obrigado, independentemente de despacho de qualquer autoridade,a abrir inquérito administrativo e a propor, se for o caso, a competente ação civil e penal contra qualquer servidor,sempre que forem apresentadas denúncias por alcance ou extravio de bens municipais.

Art. 168 A pessoa física ou jurídica que contratar com o Executivo deverá apresentar certidão negativa do órgãoresponsável pela Previdência Social e do Município.

Art. 169 Esta Lei Orgânica, aprovada e assinada pelos integrantes da Câmara Municipal, será promulgada pela Mesae entrará em vigor a data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

CAPÍTULO II

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 1º Até um (01) ano após a promulgação desta Lei Orgânica, o Poder Executivo Municipal regularizará a situaçãode seus imóveis nas áreas disponíveis e ocupados por populares, cadastrando o restante e definindo sua utilizaçãopara os próximos cinco (05) anos.

Art. 2º O Poder Executivo Municipal cederá ao Sindicato dos Municipários de São Borja dois (02) servidoresindicados pela assembléia, sem prejuízo de suas vantagens e proventos por exercício de cargo de direção.

Art. 3º Até noventa (90) dias após a promulgação desta Lei Orgânica Municipal a Câmara Municipal de Vereadorescriará e regulamentará em seu Regimento Interno a TRIBUNA LIVRE, espaço que será usado por representantes deentidades sindicais, associação de moradores, partidos políticos e demais associações representativas da sociedade.

Art. 4º No prazo de um (01) ano contado da promulgação desta Lei Orgânica, o Executivo Municipal procederá, comvistas à preservação do Patrimônio Histórico e Cultural do Município, o tombamento do que segue:

I – A ossada do ex-Presidente Getúlio Dornelles Vargas, o Jazigo da Família Vargas e o Mausoléu, onde estáinumado o ex-Presidente Getúlio Domelles Vargas; (Emenda LOM nº 43, de 20/12/2013)

II – A ossada do ex-Presidente João Belchior Marques Goulart, o Jazigo da Família Goulart, onde está inumado o ex-Presidente João Belchior Marques Goulart; (Emenda LOM nº 43, de 20/12/2013)

III – O Jazigo onde está inumado o repúblico e autor da Moção Plebiscitária de 13 de janeiro de 1888, AparícioMariense da Silva; (Emenda LOM nº 01, de 10/07/90)

IV – O Jazigo do Barão de São Lucas;

V – O Jazigo do General Francisco Rodrigues Lima;

VI – Os popularmente nominados “Túmulo de Maria do Carmo”, no bairro do mesmo nome e “Túmulo do Anjinho”, noCemitério Municipal;

VII – A área onde se localiza a histórica “Fonte de São Pedro”, primeira cacimba comunal no núcleo urbano, a contarde sua época como “Povo de São Francisco de Borja”;

VIII – O acervo histórico material do “Museu da Estância” de propriedade e administração de “Os Angüeras”, GrupoAmador de Artes;

IX – O prédio existente na esquina das ruas Félix da Cunha e Presidente Vargas, de número 2033 e o prédio situadona Granja São Vicente, subúrbios desta cidade, locais onde viveu o ex-presidente João Goulart.

Parágrafo único. No mesmo prazo o Executivo Municipal oficializará o “MUSEU DA ESTÂNCIA”, integrando-o à redede museus do Município.

Art. 5º São mantidos os títulos e distinções já instituídos por lei e concedidos pelo Município, alterando-se adenominação do “PRÊMIO CHICO MENDES” para “COMENDA CHICO MENDES”, criando-se ainda, o título de“SÃO-BORJENSE ILUSTRE”.

Parágrafo único. Conceder-se-á o título “SÃO-BORJENSE ILUSTRE” ao filho desta terra que se destaque emqualquer setor da atividade humana, de modo a dignificar a terra onde nasceu.

Art. 6º Ficam criadas as Secretarias Municipais do Trabalho e Ação Social e Indústria e Comércio.

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Art. 7º O Executivo Municipal construirá forno crematório, colocando-o à disposição da comunidade.

Art. 8º O Poder Público Municipal terá o prazo de dois (02) anos, a contar da data de promulgação da Lei Orgânicado Município, para criar o “ALBERGUE PÚBLICO MUNICIPAL”.

Art. 9º Seis (06) meses antes de expirar o prazo do contrato havido com a CORSAN, o Poder Executivo Municipaldeterminará a viabilidade técnica e econômica visando retomar a prestação dos serviços pelo Município.

Parágrafo único. A conclusão de estudo deverá ser enviada à Câmara Municipal para apreciação.

Art. 10 No prazo de seis (06) meses a contar da aprovação do Plano Diretor, o Poder Executivo Municipalencaminhará projeto ao Poder Legislativo, definindo a política habitacional do Município.

Art. 11 Revogado. (NR – Emenda nº 20 de 02/12/98)

Câmara Municipal de Vereadores de São Borja, Sala Aparício Mariense, em 03 de abril de 1990.

(Última atualização em 29.12.2014 -- Emenda LOM nº 44, de 29/12/2014)

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Lei Complementar 005/1995 (Regime Jurídico Único dos

Servidores do Município de São Borja) ÍNDICE SISTEMÁTICO

MATÉRIATÍTULO I – Disposições preliminares (Art. 1º a 6º)TÍTULO II – Do provimento e da vacânciaCAPÍTULO I – Do provimentoSEÇÃO I – Disposições gerais (Art. 7º a 8º)SEÇÃO II – Do concurso público (Art. 9º a 11)SEÇÃO III – Da nomeação (Art. 12 a 13)SEÇÃO IV – Da posse (Art. 14 a 16)SEÇÃO V – Do exercício (Art. 17 a 21)SEÇÃO VI – Do estágio probatório (Art. 22)SEÇÃO VII – Da estabilidade (Art. 23 a 24)SEÇÃO VIII – Da promoção (Art. 25)SEÇÃO IX – Da readaptação (Art. 26)SEÇÃO X – Da reversão (Art. 27 a 31)SEÇÃO XI – Da disponibilidade e do aproveitamento (Art. 32 a 35)SEÇÃO XII – Da reintegração (Art. 36 a 38)SEÇÃO XIII – Da recondução (Art. 39)CAPÍTULO II – Da vacância (Art. 40 a 43)TÍTULO III – Das mutações funcionaisCAPÍTULO I – Da substituição (Art. 44 a 45)CAPÍTULO II – Da remoção (Art. 46 a 48)CAPÍTULO III – Do exercício de função gratificada (Art. 49 a 58)TÍTULO IV – Do regime de trabalhoCAPÍTULO I – Do horário e do ponto (Art. 59 a 65)CAPÍTULO II – Do serviço extraordinário (Art. 66)CAPÍTULO III – Do repouso semanal (Art. 67 a 69)TÍTULO V – Dos direitos, vantagens e benefícios assistenciaisCAPÍTULO I – Do vencimento, da remuneração e dos benefícios assistenciais (Art. 70 a 78)CAPÍTULO II – Das vantagens (Art. 79 a 79-A)SEÇÃO I – Das diárias (Art. 80 a 81)SEÇÃO II – Das gratificações e adicionais (Art. 82 a 86)SEÇÃO III – Do adicional de insalubridade, periculosidade e penosidade (Art. 87 a 92)SEÇÃO IV – Do adicional noturno (Art. 93)SEÇÃO V – Das ajudas de custo (Art. 94 a 95)SEÇÃO VI – Dos avanços (Art. 96)SEÇÃO VII – Dos adicionais por tempo de serviço (Art. 97 a 99)SEÇÃO VIII – Do abono familiar (Art. 100 a 103) (REVOGADO)Seção IX – Do auxílio assistencial para tratamento de doença grave (Art. 104 a 105)SEÇÃO X – Do auxílio para diferença de caixa (Art. 106)SEÇÃO XI – Do auxílio assistencial funeral (Art. 107 a 110)SEÇÃO XII – Do auxílio-reclusão (Art. 111) (REVOGADO)SEÇÃO XIII – Do auxílio assistencial natalidade (Art. 112)CAPÍTULO III – Do tempo de serviço (Art. 113 a 117)SEÇÃO I – Das férias (Art. 118 a 120)SEÇÃO II – Da concessão e do gozo das férias (Art. 121 a 130)CAPÍTULO IV – Das LicençasSEÇÃO I – Disposições gerais (Art. 131 a 138)SEÇÃO II – Da licença para tratamento de saúde (Art. 139 a 142) (REVOGADO)SEÇÃO III – Da licença por motivo de doença em pessoa da família (Art. 143)SEÇÃO IV – Da licença para amamentação e paternidade (Art. 144 a 146)

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SEÇÃO V – Da licença para tratamento de doença profissional ou em decorrência de acidente detrabalho (Art. 147 a 150)SEÇÃO VI – Da licença para prestar serviço militar (Art. 151)SEÇÃO VII – Da licença por motivo de afastamento de cônjuge servidor ou militar (Art. 152)SEÇÃO VIII – Da licença-prêmio por assiduidade (Art. 153 a 160)SEÇÃO IX – Da licença para concorrer a cargo eletivo e exercê-lo (Art. 161 a 162)SEÇÃO X – Da licença para desempenho de mandato classista (Art. 163)SEÇÃO XI – Da licença para tratar de interesses particulares (Art. 164 a 167)SEÇÃO XII – Da licença especial (Art. 168 a 169)CAPÍTULO V – Do afastamento para servir a outro órgão ou entidade (Art. 170)CAPÍTULO VI – Dos benefíciosSEÇÃO I – Da aposentadoria (Art. 171 a 178) (REVOGADO)CAPÍTULO VII – Da pensão por morte (Art. 179 a 186) (REVOGADO)CAPÍTULO VIII – Da assistência à saúde (Art. 187)CAPÍTULO IX – Do custeio (Art. 188 a 189)TÍTULO VI – Da contratação temporária de excepcional interesse público (Art. 190 a 194)TÍTULO VII – Do regime disciplinarCAPÍTULO I – Dos deveres (Art. 195)CAPÍTULO II – Das proibições (Art. 196 a 197)CAPÍTULO III – Da acumulação (Art. 198)CAPÍTULO IV – Das responsabilidades (Art. 199 a 204)CAPÍTULO V – Das penalidades (Art. 205 a 225)CAPÍTULO VI – Do processo disciplinar em geralSEÇÃO I – Disposições preliminares (Art. 226 a 227)SEÇÃO II – Da suspensão preventiva (Art. 228 a 229)SEÇÃO III – Da sindicância (Art. 230 a 232)SEÇÃO IV – Do processo administrativo disciplinar (Art. 233 a 254)SEÇÃO V – Da revisão do processo (Art. 255 a 259)TÍTULO VIII – Das disposições gerais, transitórias e finaisCAPÍTULO I – Das disposições gerais (Art. 260 a 262)CAPÍTULO II – Das disposições transitórias e finais (Art. 263 a 274)

LEI COMPLEMENTAR Nº 005/95

(Atualizada até a Lei Complementar nº 079 de 07 de julho de 2014)

"Institui o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicosdo Município de São Borja e dá outras providências".

TÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei institui o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos do Município de São Borja.

Art. 2º Para efeitos desta Lei, servidor público é a pessoa legalmente investida em cargo público, de provimentoefetivo ou em comissão.

Art. 3º Cargo Público é o criado por lei, em número certo, com denominação própria, padrão de vencimentosrepresentado por referência numérica ou símbolo, descrição sintética das atribuições, qualificação mínima para oexercício e, se for o caso, requisitos legais ou especiais para o provimento.

Art. 4º A investidura em cargo público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas etítulos, ressalvadas as nomeações para cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

§ 1º A investidura em cargo do magistério municipal será por concurso público de provas e títulos.

§ 2º Somente poderão ser criados cargos em comissão ou funções gratificadas para atender encargos de direção,chefia ou assessoramento.

Art. 5º Os cargos em comissão serão exercidos preferencialmente por servidores ocupantes de cargos de provimentoefetivo, nos casos e condições estabelecidos em lei.

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Art. 6º É vedado cometer ao servidor atribuições diversas das de sua carreira, exceto encargos de direção, chefia ouassessoramento e comissões legais.

TÍTULO II

DO PROVIMENTO E DA VACÂNCIA

CAPÍTULO I

DO PROVIMENTO

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 7º São requisitos básicos para o ingresso no serviço público municipal:

I – ser brasileiro;

II – ter idade mínima de dezoito; (NR) – LC 018/99.

III – estar quite com as obrigações militares e eleitorais;

IV – gozar de boa saúde física e mental, comprovada mediante laudo expedido por junta médica designada peloMunicípio, acompanhado de exames comprobatórios;

V – ter atendido as condições prescritas em lei ou regulamento, para provimento do cargo;

VI – ter-se habilitado previamente em concurso, ressalvadas as exceções previstas em lei.

Parágrafo único. Para a investidura em acumulação, serão observadas, ainda, as condições estabelecidas naConstituição Federal e legislação complementar pertinente.

Art. 8º Os cargos públicos serão providos por:

I – nomeação;

II – readaptação;

III – reversão;

IV – aproveitamento;

V – reintegração;

VI – recondução.

SEÇÃO II

DO CONCURSO PÚBLICO

Art. 9º As normas gerais para a realização de concurso público serão estabelecidas em regulamento, atendendo odisposto nos artigos 4º e 13, vedadas quaisquer vantagens entre os concorrentes que não sejam expressamenteestabelecidas em lei.

Parágrafo único. Além das normas gerais, os concursos serão regidos por instruções especiais, que deverão serexpedidas pelo órgão competente, com ampla publicidade.

Art. 10 Poderão inscrever-se em concurso público quem tiver o mínimo de dezoito e o máximo de quarenta e cincoanos de idade, na data da inscrição, salvo se estiver fixada outra na especificação do cargo.

Parágrafo único. Não estarão sujeitos ao limite de idade os servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo ouservidores contratados, em exercício, que contem mais de três anos ininterruptos de serviço público municipal até adata da inscrição.

Art. 11 O prazo de validade do concurso público será de dois anos, prorrogável, uma vez, por igual período.

SEÇÃO III

DA NOMEAÇÃO

Art. 12 A nomeação será feita:

I – em comissão, quando para atender encargos de direção, chefia ou assessoramento, de livre nomeação eexoneração, que, em virtude de lei, assim deva ser provido;

II – em caráter efetivo, nos demais casos.

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Art. 13 A nomeação em caráter efetivo obedecerá a ordem de classificação dos candidatos no concurso público.

SEÇÃO IV

DA POSSE

Art. 14 Posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao cargo público, com ocompromisso de bem servir e cumprir a legislação municipal, formalizada com a assinatura de termo pela autoridadecompetente e pelo compromissando.

§ 1º A posse dar-se-á no prazo de até quinze dias contados da data da publicação do ato de nomeação, podendo, apedido, ser prorrogado por igual período.

§ 2º No ato da posse o servidor apresentará, obrigatoriamente, declaração sobre o exercício de outro cargo, empregoou função pública, e declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio.

§ 3º Não haverá posse nos casos de promoção e reintegração .

Art. 15 A autoridade que der posse deverá verificar, sob pena de responsabilidade, se foram satisfeitas as condiçõesestabelecidas em lei ou regulamento, para investidura no cargo.

§ 1º A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica, nos termos desta Lei.

§ 2º Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e mentalmente para o exercício do cargo.

Art. 16 A designação do local de trabalho onde o empossado deverá ter exercício será feita pelo órgão competente,obedecendo as vagas existentes e a ordem de classificação no concurso.

SEÇÃO V

DO EXERCÍCIO

Art. 17 Exercício é o desempenho das atribuições do cargo pelo servidor.

§ 1º É de cinco dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contados da data da posse.

§ 2º Será tornado sem efeito o ato de nomeação, se não ocorrer a posse e o exercício, nos prazos legais.

§ 3º À autoridade competente da repartição para onde for designado o servidor, compete dar-lhe exercício.

§ 4º O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados no assentamento individual do servidor.

§ 5º O servidor removido, quando legalmente afastado, terá prazo para entrar em exercício contado da data em quevoltar ao serviço.

§ 6º O servidor que deva ter exercício em outra localidade terá trinta dias de prazo para fazê-lo, incluído neste tempoo necessário para o deslocamento para a nova sede, desde que implique em mudança de seu domicílio.

Art. 18 Nos casos de reintegração, reversão e aproveitamento, o prazo que trata o § 1º do artigo anterior, serácontado da data da publicação do ato.

Art. 19 A promoção, a readaptação e a recondução não interrompem o exercício.

Art. 20 Ao entrar em exercício o servidor apresentará ao Departamento de Pessoal, os elementos necessários paraseu assentamento individual.

Art. 21 O servidor que, por prescrição legal, deva prestar caução como garantia, não poderá entrar em exercício semprévia satisfação dessa exigência.

§ 1º A caução poderá ser feita por uma das seguintes modalidades:

I – depósito em moeda corrente;

II – garantia hipotecária;

III – título de dívida pública;

IV – seguro de fidelidade funcional, emitido por instituição legalmente autorizada.

§ 2º Não poderá ser autorizado o levantamento da caução antes de tomadas as contas do servidor.

§ 3º O responsável por alcance ou desvio de material não ficará isento da ação administrativa e criminal, ainda que ovalor da caução seja superior ao montante do prejuízo causado.

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SEÇÃO VI

DO ESTÁGIO PROBATÓRIO

Art. 22 Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágioprobatório por período de até dois anos, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para odesempenho do cargo, observados os seguintes quesitos:

I – assiduidade;

II – pontualidade;

III – disciplina;

IV – eficiência;

V – responsabilidade;

VI – relacionamento.

§ 1º Três meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridadecompetente a avaliação do desempenho do servidor, realizada de acordo com o que dispuser a lei ou regulamento,sem prejuízo da continuidade de apuração dos quesitos enumerados nos incisos de I a VI deste artigo.

§ 2º Verificado em qualquer fase do estágio, seu resultado totalmente insatisfatório por três avaliações consecutivas,será processada a exoneração do servidor, observado o disposto em regulamento.

§ 3º Sempre que se concluir pela exoneração do estagiário, ser-lhe-á aberto vista do processo, pelo prazo de cincodias úteis, para apresentar defesa.

§ 4º O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargoanteriormente ocupado, observado o disposto no artigo 39 desta Lei.

§ 5º O estágio probatório deve ser cumprido exclusivamente no cargo efetivo para o qual o servidor for nomeado.

SEÇÃO VII

DA ESTABILIDADE

Art. 23 O servidor nomeado em decorrência de aprovação em concurso público adquire estabilidade após dois anosde efetivo exercício, ressalvado o disposto no artigo 19 das Disposições Transitórias da Constituição Federal.

Parágrafo único A estabilidade se refere ao serviço público e não ao cargo ocupado.

Art. 24 O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou medianteprocesso administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.

SEÇÃO VIII

DA PROMOÇÃO

Art. 25 As promoções obedecerão às regras estabelecidas na lei que dispuser sobre os planos de carreira dosservidores municipais.

SEÇÃO IX

DA READAPTAÇÃO

Art. 26 Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com alimitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em exame procedido por junta médica.

§ 1º A readaptação será efetivada em cargo de igual ou inferior padrão de vencimento.

§ 2º Realizando-se a readaptação em cargo de padrão inferior, ficará assegurado ao readaptado vencimentocorrespondente ao cargo que ocupava anteriormente.

§ 3º Inexistindo vaga, serão cometidas ao servidor as atribuições do cargo indicado, até o regular provimento.

§ 4º Em qualquer hipótese, a readaptação não poderá acarretar aumento ou redução da remuneração do servidor.

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SEÇÃO X

DA REVERSÃO

Art. 27 Reversão é o retorno do servidor aposentado por invalidez à atividade no serviço público municipal apósverificação, em processo, de que não subsistem os motivos determinantes da aposentadoria.

§ 1º A reversão será feita a pedido ou de ofício, atendendo sempre o interesse público e condicionada à existência devaga.

§ 2º A reversão dependerá de prova de capacidade, verificada em exame procedido por junta médica.

Art. 28 Respeitada a habilitação profissional, a reversão será feita, de preferência, no cargo anteriormente ocupadopelo aposentado, ou em outro de atribuições análogas e de igual padrão de vencimento.

Parágrafo único. Não poderá reverter à atividade o servidor aposentado que conte com mais de sessenta anos deidade.

Art. 29 Será tornada sem efeito a reversão e cassada a aposentadoria do servidor que, dentro dos prazos legais, nãoentrar no exercício do cargo para o qual haja sido revertido , salvo motivo de força maior, devidamente comprovado.

Art. 30 A reversão dará direito à contagem do tempo em que o servidor esteve aposentado, exclusivamente paranova aposentadoria.

Art. 31 O servidor revertido a pedido não poderá ser novamente aposentado, com maior remuneração, a não ser adecorrente das revisões legais, antes de decorridos três anos da reversão, salvo se sobrevier moléstia que oincapacite para o serviço público.

SEÇÃO XI

DA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO

Art. 32 Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade remunerada.

Art. 33 O retorno à atividade de servidor em disponibilidade, far-se-á mediante aproveitamento em cargo equivalentepor sua natureza e retribuição pecuniária àquele de que era titular.

Parágrafo único. No aproveitamento terá preferência o que estiver há mais tempo em disponibilidade e, no caso deempate, o que contar mais tempo de serviço público municipal.

Art. 34 O aproveitamento de servidor que se encontre em disponibilidade há mais de um ano dependerá de préviacomprovação de sua capacidade física e mental, por junta médica oficial, nomeada pelo Município.

Parágrafo único. Verificada a incapacidade definitiva, o servidor em disponibilidade será aposentado, no cargo emque fora posto em disponibilidade, ressalvada a hipótese de readaptação.

Art. 35 Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em exercíciono prazo legal, contado da publicação do ato de aproveitamento, salvo doença comprovada por inspeção médicaoficial.

SEÇÃO XII

DA REINTEGRAÇÃO

Art. 36 Reintegração, decorrente de decisão judicial, transitada em julgado, é o reingresso do servidor no serviçopúblico, com ressarcimento das vantagens relativas ao período de afastamento.

Art. 37 A reintegração será feita no cargo anteriormente ocupado; se este houver sido transformado, no cargoresultante da transformação; e se extinto, em cargo de remuneração e funções equivalentes, atendida a habilitaçãoprofissional.

Parágrafo único Reintegrado o servidor e encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante seráreconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade.

Art. 38 O reintegrado, para entrar em exercício, será submetido a exame procedido por junta médica e aposentadoquando incapaz.

SEÇÃO XIII

DA RECONDUÇÃO

Art. 39 Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado.

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§ 1º A recondução decorrerá de:

d) falta de capacidade e eficiência no exercício de outro cargo de provimento efetivo;

e) reintegração do anterior ocupante.

§ 2º A hipótese de recondução, de que trata a alínea "a" do parágrafo anterior, será apurada nos termos do art. 24 esomente poderá ocorrer no prazo de dois anos a contar do exercício em outro cargo.

§ 3º Inexistindo vaga, serão cometidas ao servidor as atribuições do cargo de origem, assegurados os direitos evantagens decorrentes, até o regular provimento.

CAPÍTULO II

DA VACÂNCIA

Art. 40 A vacância do cargo decorrerá de:

I – exoneração;

II – demissão;

III – readaptação;

IV – recondução;

V – aposentadoria;

VI – falecimento;

Art. 41 Dar-se-á a exoneração:

I – a pedido;

II – de ofício quando:

se tratar de cargo em comissão;

de servidor não estável nas hipóteses do artigo 24 desta Lei;

ocorrer posse de servidor não estável em outro cargo inacumulável, nos termos da lei que rege a espécie.

Art. 42 A abertura de vaga ocorrerá na data da publicação da lei que criar o cargo ou do ato que formalizar qualquerdas hipóteses previstas no artigo 40.

Art. 43 A vacância de função gratificada dar-se-á:

I – a pedido;

II – de ofício;

III – por destituição.

Parágrafo único. A destituição será aplicada como penalidade, nos casos previstos nesta Lei.

TÍTULO III

DAS MUTAÇÕES FUNCIONAIS

CAPÍTULO I

DA SUBSTITUIÇÃO

Art. 44 Dar-se-á a substituição de titular de cargo em comissão ou função gratificada durante seu impedimento legal.

Art. 45 O substituto fará jus ao vencimento proporcional do cargo em comissão ou valor da função gratificada, se asubstituição ocorrer por prazo superior a sete dias consecutivos.

CAPÍTULO II

DA REMOÇÃO

Art. 46 Remoção é o deslocamento do servidor de uma para outra repartição, respeitada a lotação dos cargos.

Parágrafo único. Entende-se por lotação o conjunto de cargos distribuídos a cada órgão, pela autoridadecompetente, atenta ao total dos cargos criados em lei.

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Art. 47 A remoção poderá ocorrer:

I – a pedido, atendida a conveniência do serviço;

II – de ofício, no interesse da administração;

III – por permuta.

§ 1º – A remoção será feita por ato da autoridade competente.

§ 2º – A remoção por permuta será precedida de requerimento firmado por ambos os interessados, desde que sejaconveniente para a administração.

§ 3º – No caso de haver mais de um candidato à remoção, terá preferência o servidor que contar com mais tempo deserviço público municipal, e, no caso de empate, o mais idoso.

Art. 48 A remoção de membro do magistério se processará em período de férias escolares, salvo interesse doensino.

CAPÍTULO III

DO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO GRATIFICADA

Art. 49 A função gratificada é instituída por lei para atender encargos de direção, chefia ou assessoramento, sendoprivativa de servidor detentor de cargo de provimento efetivo, observados os requisitos para o exercício.

Art. 50 O servidor ocupante de cargo de provimento efetivo, indicado para cargo em comissão, poderá optar peloprovimento sob a forma de função gratificada correspondente.

Art. 51 A designação para o exercício da função gratificada, que nunca será percebida cumulativamente com o cargoem comissão, será feita por ato expresso da autoridade competente.

Art. 52 O valor da função gratificada será percebido cumulativamente com o vencimento do cargo de provimentoefetivo.

Art. 53 O valor da função gratificada continuará sendo percebido pelo servidor nos afastamentos remuneradosprevistos nesta Lei.

Art. 54 Será tornada sem efeito a designação do servidor que não entrar no exercício da função gratificada no prazode dois dias a contar do ato de investidura.

Art. 55 O provimento de função gratificada poderá recair também em servidor de outra entidade pública posto àdisposição do Município sem prejuízo de seus vencimentos.

Art. 56 O exercício de função gratificada ou de cargo em comissão só assegurará direitos ao servidor durante operíodo em que estiver exercendo o cargo ou função, ressalvados os casos de incorporação previstos em lei.

Art. 57 Afastando-se do cargo em comissão ou da função gratificada o servidor perderá a respectiva remuneração.

Art. 58 Os cargos em comissão e as funções gratificadas, com as respectivas atribuições e valores remuneratórios,são criados e definidos por lei.

TÍTULO IV

DO REGIME DE TRABALHO

CAPÍTULO I

DO HORÁRIO E DO PONTO

Art. 59 O Prefeito Municipal determinará, quando não estabelecido em lei ou regulamento, o horário de expedientedas repartições.

Parágrafo único. O horário normal de trabalho de cada cargo ou função é o estabelecido na legislação específica,não podendo ser superior a oito horas diárias e quarenta horas semanais.

Art. 60 Atendendo a conveniência ou a necessidade do serviço, e mediante acordo escrito, poderá ser instituídosistema de compensação de horário, hipótese em que a jornada diária poderá ser superior à pré-estabelecida, sendoo excesso de horas compensado pela correspondente diminuição em outro dia, observada sempre a jornada máximasemanal.

Art. 61 Poderá ser concedido horário especial ao servidor estudante quando comprovada a incompatibilidade entre ohorário escolar e o da repartição, sem prejuízos do exercício do cargo e à administração.

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Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo será exigida a compensação de horários na repartição,respeitada a duração semanal de trabalho.

Art. 62 A freqüência do servidor será controlada:

I – pelo ponto;

II – pela forma determinada em regulamento, quanto aos servidores não sujeitos ao ponto.

Parágrafo único. Ponto é o registro, mecânico ou não, que assinala o comparecimento do servidor ao serviço e peloqual se verifica diariamente, a sua entrada e saída.

Art. 63 Serão abonadas as faltas, quando o servidor se achar impossibilitado de comparecer ao serviço, por motivode doença devidamente comprovada por atestado médico. (NR – Redação dada pela Lei Complementar nº072/2014)

Parágrafo único. O atestado médico deverá ser entregue ao Secretário Municipal ao qual o servidor estásubordinado, e deve ser encaminhado ao Departamento de Pessoal no prazo máximo de três dias a contar do retornodo servidor ao trabalho. (NR – Redação dada pela Lei Complementar nº 072/2014)

Art. 64 Considera-se falta justificada aquela que, por sua natureza ou circunstância, principalmente pelasconseqüências no âmbito familiar ou particular, possa, razoavelmente, constituir escusa do não comparecimento,sempre a critério do respectivo Secretário.

§ 1º O servidor requererá a justificação da falta, por escrito, no primeiro dia em que comparecer à repartição, sobpena de ser considerada não justificada a ausência.

§ 2º Não poderão ser justificadas as faltas que excederem a doze por ano, nem mais de duas no mesmo mês,podendo ser exigida prova do alegado pelo servidor.

§ 3º A autoridade competente decidirá sobre a justificação no prazo de três dias.

§ 4º Decidido o pedido de justificação, será o requerimento encaminhado ao Departamento de Pessoal para asdevidas anotações.

Art. 65 Independentemente de faltas abonadas e justificadas nos termos dos dispositivos anteriores, serãojustificados também os afastamentos do serviço durante o período de provas parciais ou finais em estabelecimentode ensino oficial ou reconhecido localizado fora do município, em que o servidor esteja matriculado, desde querequerido antecipadamente e comprovado o comparecimento.

Parágrafo único A vantagem será suprimida para o servidor que não for promovido de série em dois anos letivosconsecutivos, salvo se por moléstia devidamente comprovada.

CAPÍTULO II

DO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO

Art. 66 A prestação de serviço extraordinário só poderá ocorrer por expressa autorização do Prefeito Municipal,mediante solicitação fundamentada do chefe da repartição ou de ofício.

§ 1º Salvo casos excepcionais, devidamente justificados, não poderá o trabalho em horário extraordinário exceder aduas horas diárias.

§ 2º O serviço extraordinário, excepcionalmente, poderá ser realizado sob a forma de plantões, para assegurar ofuncionamento dos serviços municipais ininterruptos.

§ 3º O plantão extraordinário visa a substituição do plantonista titular legalmente afastado ou em falta ao serviço.

CAPÍTULO III

DO REPOUSO SEMANAL

Art. 67 O servidor tem direito a repouso remunerado, em dois dias de cada semana, preferencialmente, aos sábadose domingos, bem como nos dias feriados civis e religiosos.

Parágrafo único. A remuneração dos dias de repouso corresponderá a do dia normal de trabalho.

Art. 68 Perderá a remuneração do repouso, o servidor que tiver faltado ao serviço, sem motivo justificado, durante asemana, mesmo que por um dia.

Art. 69 Nos serviços públicos ininterruptos poderá ser exigido o trabalho nos dias feriados civis e religiosos, hipóteseem que as horas trabalhadas serão pagas com acréscimo de cinqüenta por cento, salvo a concessão de outro dia defolga compensatória.

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TÍTULO V

DOS DIREITOS, VANTAGENS E BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS

CAPÍTULO I

DO VENCIMENTO, REMUNERAÇÃO E DOS BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS

Art. 70 Vencimento básico é a retribuição pecuniária paga ao servidor pelo efetivo exercício do cargo, correspondenteao padrão fixado em lei.

Art. 71 Vencimento é a retribuição pecuniária paga ao servidor pelo efetivo exercício do cargo, correspondente aopadrão fixado em lei, acrescido das vantagens a ele incorporadas para todos os efeitos legais.

Art. 72 Remuneração é o vencimento do cargo acrescido das vantagens pecuniárias, permanentes ou temporárias,estabelecidas em lei, exceto o Vale-Transporte e o Vale-Refeição. (NR) – LC 006/96)

Art. 73 Em qualquer hipótese, o total dos valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título, porservidor público municipal, não poderá ser superior aos valores fixados em lei como remuneração para o PrefeitoMunicipal.

Art. 74 A relação de valores entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos é a estabelecida em lei.

Art. 75 O servidor perderá:

I – a remuneração dos dias que faltar ao serviço, bem como dos dias de repouso da respectiva semana, quando for ocaso, sem prejuízo da penalidade disciplinar cabível;

II – a parcela da remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências ou saídas antecipadas, superiores a quinzeminutos, sem prejuízo da penalidade disciplinar cabível, quando não justificados;

III – metade da remuneração na hipótese prevista no caso em que a pena de suspensão for convertida em pena demulta.

Art. 76 Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento.

Parágrafo único. Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento a favor deterceiros, até o limite de trinta por cento da remuneração, a critério da administração e com reposição de custos.

Art. 77 As reposições devidas à Fazenda Municipal poderão ser feitas em parcelas mensais, corrigidasmonetariamente e mediante desconto em folha de pagamento.

§ 1º O valor de cada parcela não poderá exceder a vinte por cento da remuneração do servidor.

§ 2º O servidor será obrigado a repor, de uma só vez, a importância do prejuízo causado à Fazenda Municipal emvirtude de alcance, desfalque ou omissão em efetuar o recolhimento ou entradas nos prazos legais.

Art. 78 O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua disponibilidade cassada, teráde repor a quantia de uma só vez.

Parágrafo único. A não quitação do débito implicará em sua inscrição em dívida ativa e cobrança judicial.

CAPÍTULO II

DAS VANTAGENS

Art. 79 Além do vencimento-padrão fixado em lei, poderão ser concedidas ao servidor as seguintes vantagens:

I – diárias;

II – gratificações;

III – ajudas de custo;

IV – avanços;

V – adicionais por tempo de serviço;

VI – (Revogado – NR – LC 029/2002)

VII – (Revogado – NR – LC 029/2002)

VIII – auxílio para diferença de caixa;

IX – (Revogado – NR – LC 029/2002)

X –(Revogado – NR – LC 029/2002)

XI – (Revogado – NR – LC 029/2002)

XII – vale-transporte;

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XIII – vale-refeição.

Parágrafo único. As vantagens de que tratam os incisos XII e XIII deste artigo, serão concedidas na forma dalegislação específica.

Art. 79-A Ao servidor municipal, ativo ou inativo, poderão ser concedidos os seguintes benefícios de caráterassistencial: (Incluído – NR – LC 029/2002)

I – auxílio assistencial para tratamento de doença grave; (Incluído – NR – LC 029/2002)

II – auxílio assistencial para funeral; (Incluído – NR – LC 029/2002)

III – auxílio assistencial natalidade. (Incluído – NR – LC 029/2002)

SEÇÃO I

DAS DIÁRIAS

Art. 80 Ao servidor que, por determinação da autoridade competente, se deslocar eventual ou transitoriamente domunicípio, no desempenho de suas atribuições, ou em missão ou estudo de interesse da administração, serãoconcedidas, além de transporte, diárias a título de indenização das despesas de alimentação e pousada, nas basesfixadas em regulamento.

§ 1º Nos casos em que o deslocamento não exija pernoite fora do município, mas exija pelo menos uma refeição, asdiárias serão pagas por metade.

§ 2º Nos deslocamentos para fora do Estado ou para o exterior, as diárias serão acrescidas, respectivamente, devinte e cinco por cento e cinqüenta por cento.

§ 3º O valor das diárias será estabelecido em lei.

Art. 81 O servidor que receber diárias e não se afastar do Município, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-lasintegralmente no prazo de vinte e quatro horas.

Parágrafo único Na hipótese do servidor retornar ao Município em prazo menor do que o previsto para o seuafastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, em igual prazo.

SEÇÃO II

DAS GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS

Art. 82 Será concedida gratificação:

I – pela prestação de serviço extraordinário;

II – pela execução ou colaboração em trabalhos técnicos e/ou científicos e treinamento de pessoal, fora dasatribuições normais do cargo;

III – pela participação em órgão de deliberação coletiva designada pelo Prefeito Municipal;

IV – pelo exercício do encargo de membro de banca ou comissão de concurso público, ou seu auxiliar;

V – adicional noturno, insalubridade, periculosidade e penosidade;

VI – gratificação de um terço sobre o vencimento básico, pela prestação de serviços extraordinários não eventuais;

VII – gratificação por nível cultural;

VIII – gratificação natal;

IX – dedicação exclusiva;

X – convocação especial;

XI – incorporação de vantagens percebidas com continuidade;

XII – difícil acesso ou provimento.

Parágrafo único. As gratificações e adicionais de que tratam os incisos VI a XII, serão concedidos na forma dalegislação específica.

Art. 83 O servidor convocado para trabalhar fora de seu horário de expediente normal, terá direito a gratificação porserviços extraordinários.

Parágrafo único. O exercício de cargo em comissão ou função gratificada, exclui a gratificação por serviçosextraordinários.

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Art. 84 A prestação de serviços extraordinários só pode ocorrer com expressa autorização da autoridade competente,mediante solicitação fundamentada do chefe da repartição, ou de ofício.

Parágrafo único. A gratificação será paga por hora de trabalho que exceda o período normal, com o acréscimo decinqüenta por cento.

Art. 85 A gratificação pela execução ou colaboração em trabalhos técnicos e/ou científicos e treinamento de pessoalserá arbitrada pela autoridade competente após a conclusão do trabalho, ou previamente, quando assim fornecessário.

Art. 86 A gratificação pela participação em órgão de deliberação coletiva designada pelo Prefeito e pelo exercício deencargo de membro de banca ou comissão de concurso público, ou seu auxiliar, será fixada no próprio ato dedesignação, ou posteriormente, observados os limites previstos em regulamento, ou justificadamente tendo em vistaas características do encargo.

SEÇÃO III

DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE,

PERICULOSIDADE OU PENOSIDADE.

Art. 87 Os servidores que executam atividades insalubres, perigosas ou penosas, fazem jus a um adicional, na formada lei.

Parágrafo único. As atividades insalubres, perigosas ou penosas, bem como a classificação nos graus máximo,médio e mínimo, serão definidas em lei própria.

Art. 88 O exercício de atividades em condições de insalubridade, assegura ao servidor a percepção de um adicionalrespectivamente de quarenta, vinte e dez por cento, segundo a classificação nos graus máximo, médio e mínimo, naforma da lei.

Art. 89 O adicional de periculosidade ou penosidade será de trinta por cento sobre o vencimento básico.

Art. 90 Os adicionais de insalubridade, periculosidade e penosidade não são acumuláveis, cabendo ao servidor optarpor um deles, quando for o caso.

Art. 91 O direito ao adicional de insalubridade, periculosidade ou penosidade, cessa com a eliminação das condiçõesou dos riscos que deram causa a sua concessão.

Art. 92 A Administração Municipal cuidará da redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde,higiene e segurança.

SEÇÃO IV

DO ADICIONAL NOTURNO

Art. 93 O servidor que prestar trabalho noturno fará jus a um adicional de vinte por cento sobre o vencimento básicodo cargo.

§ 1º Considera-se trabalho noturno, para efeito deste artigo, o executado entre as vinte e duas horas de um dia e ascinco horas do dia seguinte.

§ 2º Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos, o adicional será pagoproporcionalmente às horas de trabalho noturno.

§ 3º Em se tratando de serviço extraordinário, o acréscimo de que trata este artigo incidirá sobre o valor da horanoturna de trabalho acrescido do respectivo percentual de extraordinário.

SEÇÃO V

DAS AJUDAS DE CUSTO

Art. 94 A ajuda de custo destina-se a cobrir as despesas de viagem e instalação do servidor que for designado paraexercer missão ou estudo fora do Município, por tempo que justifique a mudança temporária de residência.

Parágrafo único. A concessão da ajuda de custo ficará a critério da autoridade competente, que considerará osaspectos relacionados com a distância percorrida, o número de pessoas que acompanharão o servidor e a duraçãoda ausência.

Art. 95 A ajuda de custo não poderá exceder o dobro do vencimento do servidor, salvo quando o deslocamento forpara o exterior, caso em que poderá ser de até quatro vezes o vencimento, desde que arbitrada justificadamente.

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SEÇÃO VI

DOS AVANÇOS

Art. 96 Por triênio de efetivo exercício prestado ao Município, o servidor ocupante de cargo de provimento efetivo terádireito a um avanço, até o máximo de dez, cada um no valor de cinco por cento do vencimento básico do cargo emque estiver investido, ao qual se incorpora para todos os efeitos legais.

Parágrafo único. Será contado, para fins de avanço, o tempo durante o qual o servidor estiver no exercício de cargode provimento em comissão no Município, assim como todos os afastamentos legalmente considerados como deefetivo exercício.

SEÇÃO VII

DOS ADICIONAIS POR TEMPO DE SERVIÇO

Art. 97 O servidor, ao completar quinze e vinte e cinco anos de serviço público, contados na forma desta Lei, passaráa perceber, respectivamente, o adicional de quinze por cento ou vinte e cinco por cento calculados sobre ovencimento básico do cargo em que estiver investido, ao qual se incorpora para todos os efeitos legais.

Parágrafo único. A concessão do adicional de vinte e cinco por cento fará cessar o de quinze por centoanteriormente concedido.

Art. 98 Para efeito da concessão dos adicionais será computado o tempo de serviço público municipal, estadual efederal.

Art. 99 Na acumulação remunerada, será considerado, para efeito de adicional, o tempo de serviço prestado a cadacargo isoladamente.

SEÇÃO VIII

DO ABONO FAMILIAR

Art. 100 Revogado. (NR – LC 029/2002)

I – Revogado. (NR – LC 029/2002)

II – Revogado. (NR – LC 029/2002)

III – Revogado. (NR – LC 029/2002)

IV – Revogado. (NR – LC 029/2002)

§ 1º Revogado. (NR – LC 029/2002)

§ 2º Revogado. (NR – LC 029/2002)

§ 3º Revogado. (NR – LC 029/2002)

I – Revogado. (NR – LC 029/2002)

II – Revogado. (NR – LC 029/2002)

§ 4º Revogado. (NR – LC 029/2002)

§ 5º Revogado. (NR – LC 029/2002)

§ 6º Revogado. (NR – LC 029/2002)

§ 7º Revogado. (NR – LC 029/2002)

Art. 101 Revogado. (NR – LC 029/2002)

Art. 102 Revogado. (NR – LC 029/2002)

Parágrafo Único. Revogado. (NR – LC 029/2002)

Art. 103 Revogado. (NR – LC 029/2002)

SEÇÃO IX

DO AUXÍLIO-DOENÇA

Art. 104 Ao servidor municipal, acometido de doença grave, diagnosticada por junta médica, será concedido auxíliopara tratamento de doença grave, no valor de cinqüenta por cento do vencimento que o mesmo percebe emexercício. (NR – LC 029/2002)

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§ 1º O benefício que trata este artigo estender-se-á também ao servidor aposentado que venha a se enquadrar nasdisposições nele estabelecida.

§ 2º Serão consideradas doenças graves, para efeitos deste artigo, a tuberculose ativa, alienação mental, neoplasiamaligna, cegueira, lepra, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia aguda, mal de Parkinson, espondiloartroseanquilosante, nefropatia aguda, estados avançados do mal de Paget (osteite deformante), síndrome daimunodeficiência adquirida – AIDS e outras com base na medicina especializada. (NR – LC 029/2002)

§ 3º O auxílio de que trata o presente artigo será deferido pelo Prefeito Municipal, à vista de laudo médico, e teráduração de três meses, a partir do dia em que tenha sido constatada a moléstia incapacitante da atividade regular enormal do servidor e, tão logo o laudo médico venha a ser lavrado, concluindo pela gravidade da moléstia, na formado parágrafo anterior, será providenciada aposentadoria do servidor, que continuará a perceber o auxílio sob rigorosainspeção médica trimestral e o perderá pela cura, se houver, ou por morte.

§ 4º Em todas as circunstâncias deverá ser constatada a situação financeira do servidor, que merecerá o auxílioassistencial para tratamento de doença grave ora instituído, se não tiver outra fonte de renda apreciável além dosvencimentos, se da ativa, ou dos proventos, se aposentado. (NR – LC 029/2002)

Art. 105 O órgão competente do Município ficará incumbido de verificar, em cada caso, os requisitos indispensáveispara que o benefício venha a ser concedido, e acompanhar, através de pesquisas permanentes, devidamentecadastradas em fichas individuais, a situação dos beneficiários.

SEÇÃO X

DO AUXÍLIO PARA DIFERENÇA DE CAIXA

Art. 106 O servidor que, por força das atribuições próprias de seu cargo, efetue pagamento ou recebimento,perceberá um auxílio para diferença de caixa, no valor de dez por cento do vencimento.

§ 1º O servidor que estiver respondendo legalmente pelo tesoureiro ou caixa, durante os impedimentos legais deste,fará jus ao pagamento do auxílio.

§ 2º O auxílio de que trata este artigo só será pago enquanto o servidor estiver efetivamente executando os serviçosde pagamento ou recebimento e nas férias regulamentares.

SEÇÃO XI

DO AUXÍLIO ASSISTENCIAL FUNERAL

Art. 107 O auxílio assistencial funeral é devido à família do servidor falecido na atividade, em disponibilidade ouaposentado, em valor equivalente a um mês de remuneração ou provento, mediante apresentação de certidão deóbito. (NR – LC 029/2002)

Parágrafo único. O auxílio será pago no prazo de quarenta e oito horas, por meio de procedimento sumaríssimo, àpessoa da família que comprove ter custeado o funeral.

Art. 108 Se o funeral for custeado por terceiro, este será indenizado, observado o disposto no artigo anterior.

Art. 109 Em caso de falecimento de servidor ocorrido quando no desempenho de suas funções, fora do local detrabalho, inclusive em outro Estado ou no Exterior, as despesas de transporte do corpo correrão à conta de recursosdo Município.

Art. 110 Em caso de acumulação legal, o auxílio corresponderá somente a remuneração do cargo de maior valor,exceto professores com matrículas que perfazerem um máximo de 40 horas. (NR – LC 029/2002)

SEÇÃO XII

DO AUXÍLIO-RECLUSÃO

Art. 111 Revogado. (NR – LC 029/2002)

II – Revogado. (NR – LC 029/2002)

§ 1º Revogado. (NR – LC 029/2002)

§ 2º Revogado. (NR – LC 029/2002)

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SEÇÃO XIII

DO AUXÍLIO ASSISTENCIAL NATALIDADE

Art. 112 O auxílio assistencial natalidade é devido à servidora, por motivo de nascimento de filho, em quantiaequivalente a cinqüenta por cento de sua remuneração, inclusive no caso de natimorto. (NR – LC 029/2002)

§ 1º Na hipótese de parto múltiplo, o valor será acrescido de cinqüenta por cento.

§ 2º Não sendo a parturiente servidora do município, o auxílio será pago ao cônjuge ou companheiro, servidor públicomunicipal.

CAPÍTULO III

DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 113 A apuração do tempo de serviço será feita em dias.

Parágrafo único O número de dias será convertido em anos, considerados de trezentos e sessenta e cinco dias.

Art. 114 Será considerado de efetivo exercício o período de afastamento em virtude de:

I – férias;

II – casamento, até oito dias;

III – luto, até oito dias, por falecimento de cônjuge, pais, filhos, irmãos e companheiro(a);

IV – luto, até dois dias, por falecimento de tios, padrasto, madrasta, cunhados, genro, nora, sogro, sogra, avô e avó;

V – exercício de cargo de provimento em comissão, no Município;

VI – convocação para obrigações decorrentes do serviço militar;

VII – júri e outros serviços obrigatórios por lei;

VIII – licença-prêmio;

IX – licença-gestante;

X – licença-paternidade;

XI – licença à adotante;

XII – licença para tratamento de saúde, inclusive por acidente em serviço ou moléstia profissional;

XIII – licença por motivo de doença em pessoa da família, quando integral ou parcialmente remunerada;

XIV – licença para concorrer a cargo eletivo;

XV – licença para missão ou estudo, em outros pontos do território nacional ou no exterior, quando o afastamentohouver sido autorizado pela autoridade competente;

XVI – licença para exercer mandato eletivo no município;

XVII – licença para desempenho de mandato classista;

XVIII – faltas abonadas e justificadas;

XIX – doação de sangue, por um dia.

Art. 115 Para efeito de aposentadoria e disponibilidade, computar-se-á integralmente:

I – o tempo de serviço público federal, estadual e municipal, inclusive o prestado as suas autarquias;

II – o período de serviço ativo nas Forças Armadas, contando-se em dobro o tempo de serviço correspondente asoperações de guerra, de que o servidor tenha participado efetivamente;

III – o tempo de serviço anteriormente prestado ao Município como extranumerário ou sob qualquer forma deadmissão ou contratação com vínculo empregatício;

IV – o tempo em que o servidor esteve em disponibilidade ou aposentado;

V – o tempo de serviço em atividade privada vinculada à Previdência Social, na forma da lei pertinente.

Art. 116 O tempo de afastamento para exercício de mandato eletivo será contado na forma das disposiçõesconstitucionais ou legais específicas.

Art. 117 É vedada a acumulação de tempo de serviço prestado simultaneamente em cargos ou funções públicas naadministração direta ou indireta.

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SEÇÃO I

DAS FÉRIAS

Art. 118 O servidor terá direito anualmente ao gozo de um período de trinta dias de férias, sem prejuízo daremuneração.

Parágrafo único É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.

Art. 119 O tempo de serviço anterior será somado ao posterior para fins de aquisição do período aquisitivo de fériasno caso de licença para prestar serviço militar.

Art. 120 Não terá direito à férias o servidor que, no curso do período aquisitivo houver:

I – incorrido em mais de trinta faltas não justificadas ao serviço;

II – gozado licença por motivo de afastamento do cônjuge servidor ou militar, ou licença para tratar de interessesparticulares, por qualquer prazo, iniciando-se novo período aquisitivo quando retornar ao trabalho.

SEÇÃO II

DA CONCESSÃO E DO GOZO DAS FÉRIAS

Art. 121 A concessão das férias deverá ocorrer dentro dos doze meses subseqüentes à data em que o servidor tiveradquirido o direito.

§ 1º As férias dos membros do magistério municipal serão de trinta dias, coincidindo com o período de fériasescolares.

§ 2º As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna ou porinteresse do serviço mediante acordo com o servidor.

§ 3º No caso de parcelamento das férias, nenhum dos períodos poderá ser inferior a dez dias.

§ 4º Os membros de uma mesma família, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e sedisso não resultar prejuízo à administração.

Art. 122 A concessão das férias, mencionando o período de gozo, será participada por escrito ao servidor, comantecedência de no mínimo quinze dias, cabendo a este assinar a respectiva notificação.

Art. 123 Vencido o prazo mencionado no artigo 121 sem que a administração tenha concedido as férias, incumbe aoservidor, no prazo de trinta dias, requerer o gozo das férias.

§ 1º Recebido o requerimento, a autoridade responsável terá de despachar no prazo de quinze dias, marcando operíodo de gozo das férias, dentro dos sessenta dias seguintes.

§ 2º Não atendido o requerimento pela autoridade competente no prazo legal, o servidor poderá ajuizar ação, pedindofixação, por sentença, da época do gozo das férias.

§ 3º No caso do parágrafo anterior, a remuneração será devida em dobro, sendo o ônus de inteira responsabilidadedo Município.

Art. 124 O servidor receberá durante as férias a remuneração integral, acrescida de um terço.

§ 1º O servidor poderá optar pela conversão de um terço das férias em pagamento em dinheiro.

§ 2º A conversão de que trata o parágrafo anterior, no caso do magistério, só poderá ocorrer no interesse do serviço.

Art. 125 Ao entrar em férias, será antecipada a remuneração do mês correspondente, a todo o servidor.

§ 1º Quando se tratar de servidor estável, a antecipação de que trata este artigo poderá ser descontada em parcelasmensais, até o máximo de oito, iguais e consecutivas.

§ 2º Para ter direito ao benefício de que trata o parágrafo anterior, é necessário que o servidor haja liquidado suadívida com relação à antecipação anterior.

Art. 126 É facultado ao servidor gozar férias onde lhe convier, cumprindo-lhe, no entanto, comunicar o seu endereçoeventual, por escrito, ao chefe da repartição.

Art. 127 O servidor removido durante as férias, não será obrigado a apresentar-se antes de terminá-las.

Art. 128 É proibida a acumulação de férias, ressalvado o prescrito no parágrafo único deste artigo.

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Parágrafo único Somente serão consideradas como não gozadas por absoluta necessidade de serviço, as férias queo servidor deixar de gozar mediante despacho escrito da autoridade competente, exarado em solicitação escrita,dentro do exercício a que elas corresponderem.

Art. 129 Nos casos de exoneração e aposentadoria, será devida ao servidor a remuneração correspondente aoperíodo de férias cujo direito tenha adquirido.

Parágrafo único O servidor exonerado ou aposentado após doze meses de serviço, terá direito também àremuneração relativa ao período incompleto de férias, na proporção de um doze avos por mês de serviço ou fraçãosuperior a quatorze dias.

Art. 130 Os benefícios de que trata o artigo anterior e seu parágrafo único serão concedidos aos herdeiros ousucessores do servidor falecido, mediante autorização judicial.

CAPÍTULO IV

DAS LICENÇAS

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 131 Será concedida licença ao servidor:

I – Revogado. (NR – LC 029/2002)

II – por motivo de doença em pessoa da família;

III – Revogado. (NR – LC 029/2002)

IV – para tratamento de doença profissional ou em decorrência de acidente de trabalho;

V – para prestar serviço militar;

VI – por motivo de afastamento do cônjuge servidor ou militar;

VII – como prêmio por assiduidade;

VIII – para concorrer a cargo público eletivo e para exercê-lo;

IX – para desempenho de mandato classista;

X – para tratar de interesses particulares;

XI – por motivo especial.

Parágrafo único O ocupante de cargo de provimento em comissão só terá direito as licenças previstas nos incisos Ia IV.

Art. 132 As licenças dependentes de exame médico serão concedidas pelo prazo indicado em atestado ou laudo deinspeção, na forma estabelecida em regulamento expedido pela autoridade competente.

Parágrafo único. Findo o prazo poderá haver novo exame, e o laudo ou atestado concluirá pela prorrogação dalicença, pela volta ao serviço ou pela aposentadoria.

Art. 133 Terminada a licença, o servidor reassumirá o exercício do cargo, imediatamente, ressalvado o disposto noparágrafo único do artigo 134.

Art. 134 A licença poderá ser prorrogada de ofício ou a pedido.

Parágrafo único. O pedido deverá ser apresentado pelo menos cinco dias antes de findo o prazo da licença; seindeferido, será contado como de licença o período compreendido entre a data do término e do conhecimento dodespacho, salvo se a demora ocorreu por culpa do servidor.

Art. 135 As licenças da mesma espécie concedidas dentro de sessenta dias do término da anterior, serãoconsideradas em prorrogação.

Art. 136 O servidor não poderá permanecer em licença por prazo superior a dois anos, ressalvadas as seguinteshipóteses:

I – se estiver em licença para tratamento de saúde, inclusive de doença profissional ou acidente de trabalho e forentendido recuperável em laudo de junta médica, pelo prazo fixado nesse laudo;

II – no caso de cônjuge, licenciado para acompanhar servidor ou militar transferido, quando a licença pode serprorrogada por mais dois anos, a requerimento do interessado.

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Art. 137 No decorrer da licença ou ao término do prazo estabelecido no artigo anterior, o servidor poderá seraposentado, na forma regulada neste Regime, se for considerado definitivamente inválido em inspeção médica oficial.

Art. 138 Revogado. (NR – LC 029/2002)

SEÇÃO II

DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

Art. 139 Revogado. (NR – LC 029/2002)

Parágrafo único Revogado. (NR – LC 029/2002)

Art. 140 Revogado. (NR – LC 029/2002)

Parágrafo único. Revogado. (NR – LC 029/2002)

Art. 141 Revogado. (NR – LC 029/2002)

Parágrafo único. Revogado. (NR – LC 029/2002)

Art. 142 Revogado. (NR – LC 029/2002)

Parágrafo único. Revogado. (NR – LC 029/2002)

SEÇÃO III

DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA

EM PESSOA DA FAMÍLIA

Art. 143 Poderá ser concedida licença ao servidor, por motivo de doença do cônjuge ou companheiro(a), do pai ou damãe, do padrasto ou da madrasta, de filho ou enteado e de irmão, mediante atestado médico, provando serindispensável sua assistência pessoal permanente e não podendo esta ser prestada simultaneamente com oexercício do cargo.

§ 1º A licença será concedida sem prejuízo da remuneração, até dois meses e após com os seguintes descontos:

de um terço, quando exceder a dois meses e prolongar-se até quatro meses;

de dois terços, quando exceder a quatro meses e prolongar-se até seis meses;

sem remuneração, a partir do sétimo mês, até o máximo de dois anos.

§ 2º Quando a pessoa da família do servidor se encontrar em tratamento fora do Município, será admitido examemédico por profissional da localidade onde se encontre.

SEÇÃO IV

DA LICENÇA PARA AMAMENTAÇÃO E PATERNIDADE

Art. 144 A servidora terá direito a afastar-se do serviço pelo período de uma hora diária, que poderá ser dividida emdois períodos de meia hora cada um, para amamentar o filho, até que o mesmo complete a idade de doze meses.(NR – LC 029/2002)

§ 1º O tema de que trata o “caput” deste artigo poderá ser concedido no início, no decorrer ou no fim do expediente, arequerimento da interessada. (NR – LC 029/2002)

§ 2º Revogado. (NR – LC 029/2002)

§ 3º Revogado. (NR – LC 029/2002)

§ 4º Revogado. (NR – LC 029/2002)

§ 5º Revogado. (NR – LC 029/2002)

§ 6º Revogado. (NR – LC 029/2002)

Art. 145 Revogado. (NR – LC 029/2002)

Parágrafo único. Revogado. (NR – LC 029/2002)

Art. 146 A licença paternidade será de cinco dias a contar da data do nascimento ou adoção do filho, sem prejuízo daremuneração.

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SEÇÃO V

DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE DOENÇA

PROFISSIONAL OU EM DECORRÊNCIA DE ACIDENTE DE TRABALHO

Art. 147 O servidor acometido de doença profissional ou acidentado em serviço terá direito a licença comremuneração integral.

§ 1º Configura acidente de trabalho o dano físico ou mental sofrido pelo servidor e que se relacione, mediata ouimediatamente, com as atribuições do cargo exercido.

§ 2º Considera-se também acidente a agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício de suas funçõesou em razão delas, bem como o sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa.

§ 3º Entende-se por doença profissional a que decorrer das condições do serviço ou de fatos nele ocorridos, devendoo laudo médico estabelecer-lhe rigorosa caracterização e nexo de causalidade.

Art. 148 No caso de incapacidade total resultante de doença profissional ou acidente de trabalho, o servidor será,desde logo, aposentado.

Parágrafo único. No caso de incapacidade parcial e premente será assegurada a readaptação do servidor em cargocompatível, assegurada a remuneração do cargo em que se incapacitou.

Art. 149 O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado, poderá ser tratado eminstituição privada à conta de recursos públicos.

Parágrafo único. O tratamento de que trata este artigo, recomendado por junta médica oficial, constitui medida deexceção e somente será admissível quando inexistirem meios e recursos adequados em instituição pública.

Art. 150 A comprovação do acidente, imprescindível para a concessão da licença e direitos subseqüentes, deverá serfeita no prazo máximo de oito dias, mediante laudo médico realizado na forma da Seção II deste Capítulo.

SEÇÃO VI

DA LICENÇA PARA PRESTAR SERVIÇO MILITAR

Art. 151 Ao servidor que for convocado para o serviço militar ou outros encargos de segurança nacional, seráconcedida licença sem remuneração.

§ 1º A licença será concedida à vista de documento oficial que comprove a convocação.

§ 2º O servidor desincorporado em outro Estado da Federação deverá reassumir o exercício do cargo dentro do prazode trinta dias; se a desincorporação ocorrer dentro do Estado o prazo será de quinze dias.

§ 3º Idêntico tratamento será proporcionado ao servidor que, por ter feito curso para ser admitido como oficial dareserva, for convocado para estágio de instrução previsto nos regulamentos militares.

SEÇÃO VII

DA LICENÇA POR MOTIVO DE AFASTAMENTO

DE CÔNJUGE SERVIDOR OU MILITAR

Art. 152 O servidor terá direito a licença não remunerada quando o cônjuge ou companheiro(a), servidor público civilou militar, for designado para exercer funções fora do Município.

Parágrafo único. A licença será concedida mediante requerimento devidamente instruído e durará pelo tempo quedurar a nova função do cônjuge ou companheiro(a), até o máximo permitido neste Capítulo.

SEÇÃO VIII

DA LICENÇA-PRÊMIO POR ASSIDUIDADE

Art. 153 Ao servidor que requerer, será concedida licença-prêmio de três meses, com todos os direitos de seu cargo,após cada cinco anos ininterruptos de efetivo exercício no Município, observadas as disposições desta Seção.

Parágrafo único. Será contado integralmente, para fins de licença-prêmio, o tempo de serviço ininterrupto prestadoanteriormente ao Município, sob qualquer regime de trabalho.

Art. 154 Não terá direito à licença-prêmio o servidor que, dentro do período aquisitivo houver:

I – faltado ao serviço, injustificadamente, por mais de cinco dias consecutivos ou alternados;

II – sofrido pena de multa ou suspensão superior a cinco dias;

III – sofrido condenação à pena privativa de liberdade com sentença definitiva;

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IV – gozado licença:

por motivo de doença em pessoa da família quando não remunerada;

por motivo de afastamento do cônjuge servidor ou militar por mais de noventa dias.

Art. 155 No caso de licença para tratar de interesses particulares ou licença para prestar serviço militar, o servidorpassa a contar novo período aquisitivo a partir da data do retorno ao serviço.

Art. 156 A licença-prêmio, a pedido do servidor, poderá ser gozada integral ou parcialmente, atendido o interesse daadministração.

Parágrafo único. No caso de parcelamento, nenhuma parcela poderá ser inferior a um mês.

Art. 157 É facultado à autoridade competente, tendo em vista o interesse da administração devidamentefundamentado, decidir, dentro de seis meses seguintes à aquisição da licença-prêmio, quanto a data de seu início esobre sua concessão por inteiro ou parceladamente.

§ 1º É igualmente facultado à autoridade competente, se o servidor requerer e o erário permitir, converter empagamento em dinheiro a licença-prêmio a que tenha feito jus, com base na remuneração vigorante na data daconcessão.

§ 2º As vantagens pecuniárias decorrentes da licença-prêmio a que o servidor tenha feito jus, em caso defalecimento, serão deferidas a seus dependentes ou sucessores.

Art. 158 Ao servidor que já tiver feito jus a um período aquisitivo de licença-prêmio, quando se aposentar ou forexonerado a pedido, será assegurado o pagamento da licença-prêmio proporcional ao tempo de serviço restante,observado o disposto nos artigos 154 e 155 desta Lei.

Art. 159 O servidor aguardará em exercício o despacho permissivo para entrar no gozo da licença-prêmio.

Art. 160 A licença-prêmio não gozada, nem paga em dinheiro, será automaticamente convertida em tempo de serviçoem dobro para fins de aposentadoria, disponibilidade, avanço e adicional por tempo de serviço.

SEÇÃO IX

DA LICENÇA PARA CONCORRER A CARGO ELETIVO E EXERCÊ-LO

Art. 161 O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha, emconvenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a JustiçaEleitoral.

§ 1º O servidor candidato a cargo eletivo no próprio Município e que exerça cargo ou função de direção, chefia,arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao registro de sua candidatura perante aJustiça Eleitoral, até o dia seguinte ao do pleito.

§ 2º A partir do registro da candidatura e até o quinto dia seguinte ao da eleição, salvo se a lei federal específicaestabelecer prazos maiores, o servidor ocupante de cargo efetivo fará jus a licença remunerada, como se em efetivoexercício estivesse.

Art. 162 A licença para exercício de cargo eletivo será concedida na forma estabelecida na Constituição Federal elegislação pertinente.

SEÇÃO X

DA LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA

Art. 163 É assegurado ao servidor o direito a licença para desempenhar mandato em Confederação, Federação ouSindicato representativo da categoria, sem prejuízo da remuneração.

§ 1º Somente poderão ser licenciados servidores eleitos para cargos de direção ou representação nas referidasentidades, até o máximo de dois, por entidade.

§ 2º A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada no caso de reeleição.

SEÇÃO XI

DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES

Art. 164 O servidor estável poderá obter licença para tratar de interesses particulares, por período não superior a doisanos, sem remuneração.

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§ 1º A licença será negada quando o afastamento do servidor, fundamentadamente, for inconveniente ao interesse doserviço.

§ 2º O servidor deverá aguardar em exercício a concessão da licença.

Art. 165 Não será concedida licença a servidor nomeado ou removido, antes que assuma o exercício do novo cargo.

Art. 166 A licença poderá ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço,devidamente justificado.

Art. 167 O servidor não poderá obter nova licença antes de decorridos dois anos do término ou interrupção daanterior.

SEÇÃO XII

DA LICENÇA ESPECIAL

Art. 168 O servidor designado para missão ou estudo em órgãos federais, estaduais ou em outro Município, ou noexterior, terá direito a licença especial.

§ 1º A licença poderá ser concedida, a critério da administração, com ou sem prejuízo do vencimento e demaisvantagens do cargo, segundo a missão ou estudo se relacione ou não com as funções desempenhadas pelo servidor.

§ 2º O início da licença coincidirá com a designação e seu término com a conclusão da missão ou estudo até omáximo de dois anos.

§ 3º A prorrogação da licença somente ocorrerá a requerimento do servidor, em casos especiais, mediantecomprovada justificativa por escrito.

Art. 169 O ato que conceder a licença com ônus para a administração deverá ser precedido de minuciosa exposição,que demonstre a necessidade ou o relevante interesse da missão ou estudo.

CAPÍTULO V

DO AFASTAMENTO PARA SERVIR A OUTRO ÓRGÃO OU ENTIDADE

Art. 170 O servidor estável poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União,dos Estados e dos Municípios, sem prejuízo em sua carreira, nas seguintes hipóteses:

I – para exercício de função de confiança;

II – em casos previstos em leis específicas;

III – para cumprimento de convênio ou acordo.

§ 1º Na hipótese do inciso I deste artigo, a cedência será sem ônus para o Município e, nos demais casos, conformedispuser a lei, convênio ou acordo.

§ 2º A cedência será efetivada, com a concordância do servidor, pelo prazo estabelecido em acordo entre as partesinteressadas.

§ 3º O membro do magistério só poderá ser cedido para entidade ou órgão que exerça atividade no campoeducacional ou cultural.

§ 4º Terminado o período de cedência, o servidor retornará ao órgão de origem.

CAPÍTULO VI

DOS BENEFÍCIOS

SEÇÃO I

DA APOSENTADORIA

Art. 171 Revogado. (NR – LC 029/2002)

I – Revogado. (NR – LC 029/2002)

II – Revogado. (NR – LC 029/2002)

III – Revogado. (NR – LC 029/2002)

f) Revogado. (NR – LC 029/2002)

g) Revogado. (NR – LC 029/2002)

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h) Revogado. (NR – LC 029/2002)

i) Revogado. (NR – LC 029/2002)

Parágrafo único. Revogado. (NR – LC 029/2002)

Art. 172 Revogado. (NR – LC 029/2002)

Art. 173 Revogado. (NR – LC 029/2002)

§ 1º Revogado. (NR – LC 029/2002)

§ 2º Revogado. (NR – LC 029/2002)

Art. 174 Revogado. (NR – LC 029/2002)

Parágrafo único. Revogado. (NR – LC 029/2002)

Art. 175 Revogado. (NR – LC 029/2002)

Art. 176 Revogado. (NR – LC 029/2002)

Art. 177 Revogado. (NR – LC 079/2014)

I – Revogado. (NR – LC 079/2014);

II – Revogado. (NR – LC 079/2014);

III – Revogado. (NR – LC 079/2014).

Art. 178 Revogado. (NR – LC 029/2002)

Parágrafo único. Revogado. (NR – LC 029/2002)

CAPÍTULO VII

DA PENSÃO POR MORTE

Art. 179 Revogado. (NR – LC 029/2002)

§ 1º Revogado. (NR – LC 029/2002)

§ 2º Revogado. (NR – LC 029/2002)

Art. 180 Revogado. (NR – LC 029/2002)

I – Revogado. (NR – LC 029/2002)

II – Revogado. (NR – LC 029/2002)

III – Revogado. (NR – LC 029/2002)

IV – Revogado. (NR – LC 029/2002)

§ 1º. Revogado. (NR – LC 029/2002)

§ 2º. Revogado. (NR – LC 029/2002)

§ 3º. Revogado. (NR – LC 029/2002)

Art. 181 Revogado. (NR – LC 029/2002)

I – Revogado. (NR – LC 029/2002)

II – Revogado. (NR – LC 029/2002)

§ 1º Revogado. (NR – LC 029/2002)

§ 2º Revogado. (NR – LC 029/2002)

Art. 182. Revogado. (NR – LC 029/2002)

§ 1º Revogado. (NR – LC 029/2002)

§ 2º Revogado. (NR – LC 029/2002)

Art. 183 Revogado. (NR – LC 029/2002)

I – Revogado. (NR – LC 029/2002)

II – Revogado. (NR – LC 029/2002)

III – Revogado. (NR – LC 029/2002)

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IV – Revogado. (NR – LC 029/2002)

V – Revogado. (NR – LC 029/2002)

Parágrafo único. Revogado. (NR – LC 029/2002)

Art. 184 Revogado. (NR – LC 029/2002)

Art. 185 Revogado. (NR – LC 029/2002)

Art. 186 Revogado. (NR – LC 029/2002)

CAPÍTULO VIII

DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE

Art. 187 A assistência à saúde do servidor e de sua família compreende assistência médica, hospitalar eodontológica, prestada mediante sistema próprio do Município, ou mediante convênio, nos termos da lei.

CAPÍTULO IX

DO CUSTEIO

Art. 188 A assistência a saúde serão custeadas com o produto da arrecadação de contribuições sociais obrigatórias:(NR – LC 029/2002)

I – dos servidores municipais;

II – do Município, Câmara Municipal, autarquias e fundações.

Parágrafo único. Os percentuais de contribuição serão fixados em lei.

Art. 189 Se a assistência a saúde for assegurada, conforme previsto no artigo 187, por sistema próprio do Município,as contribuições serão estabelecidas pela referida entidade. (NR – LC 029/2002)

Parágrafo único. O Município assegurará, também, o pagamento integral dos benefícios de natureza diversa, nãoconstante no rol da entidade de previdência municipal. (NR – LC 029/2002)

TÍTULO VI

DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO

Art. 190 Para atender necessidade temporária de excepcional interesse público, a Administração Municipal poderáefetuar contratações de pessoal, por tempo determinado na forma da lei ou quando for de atendimento a Programasde Governo, quer estadual ou federal, pelo prazo do referido Programa, desde que autorizado por lei específica. (NR– LC 025/2001)

Art. 191 Consideram-se como de necessidade temporária de excepcional interesse público, as contratações quevisam a:

I – atender a situações de calamidade pública;

II – combater surtos epidêmicos;

III – atender outras situações de emergência que vierem a ser definidas em lei específica.

Art. 192 Os contratos serão de natureza administrativa, ficando assegurados os seguintes direitos ao contratado: (NR– LC 025/2001)

I – remuneração equivalente a percebida pelos servidores de igual ou assemelhada função no quadro permanente doMunicípio; (NR – LC 025/2001)

II – jornada de trabalho, serviço extraordinário, repouso semanal remunerado, adicional noturno, gratificação natalinaproporcional e aos programas de auxílio dos servidores, nos termos desta lei; (NR – LC 025/2001)

III – férias proporcionais, ao término do contrato; (NR – LC 025/2001)

IV – inscrição no Regime Geral de Previdência Social; (NR – LC 025/2001)

V – adicional de insalubridade, periculosidade e penosidade, conforme o disposto em legislação específica. (NR – LC025/2001)

Art. 193 Revogado. (NR – LC 025/2001)

Art. 194 Revogado. (NR – LC 025/2001)

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TÍTULO VII

DO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I

DOS DEVERES

Art. 195 São deveres do servidor, além dos que lhe cabem em virtude de seu cargo e dos que decorrem, em geral,de sua condição de servidor público:

I – exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

II – ser leal às instituições a que servir;

III – observância das normas legais e regulamentares;

IV – cumprimento às ordens superiores, exceto quando manifestadamente ilegais;

V – atender com presteza:

c) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;

d) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;

e) às requisições para defesa da Fazenda Pública.

VI – levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo;

VII – zelar pela economia do material e conservação do patrimônio público;

VIII – guardar sigilo sobre assuntos da repartição;

IX – manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

X – ser assíduo e pontual ao serviço, nas horas de trabalho ordinário e extraordinário, quando convocado;

XI – tratar com urbanidade as pessoas;

XII – representar contra ilegalidade ou abuso de poder;

XIII – apresentar-se ao serviço em boas condições de asseio e convenientemente trajado ou com uniforme que fordeterminado;

XIV – observar as normas de segurança e medicina do trabalho estabelecidas, bem como o uso obrigatório dosequipamentos de proteção individual - EPI que lhe forem fornecidos;

XV – manter espírito de cooperação e solidariedade com os colegas de trabalho;

XVI – freqüentar cursos e treinamentos instituídos para seu aperfeiçoamento e especialização;

XVII – apresentar relatórios ou resumos de suas atividades nas hipóteses e prazos previstos em leis ou regulamentosou quando determinado pela autoridade competente;

XVIII – sugerir providências tendentes à melhoria ou aperfeiçoamento do serviço;

XIX – providenciar para que esteja sempre atualizada no assentamento individual sua declaração de família.

Parágrafo único. Será considerado co-autor o superior hierárquico que, recebendo denúncia ou representação arespeito de irregularidades no serviço ou falta cometida por servidor, seu subordinado, deixar de tomar asprovidências necessárias a sua apuração.

CAPÍTULO II

DAS PROIBIÇÕES

Art. 196 É proibido ao servidor qualquer ação ou omissão capaz de comprometer a dignidade e o decoro da funçãopública, ferir a disciplina e a hierarquia, prejudicar a eficiência do serviço ou causar dano à administração pública,especialmente:

I – ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

II – retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

III – recusar fé a documentos públicos;

IV – opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo, ou execução de serviço;

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V – promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

VI – referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso às autoridades públicas ou aos atos do Poder Público,mediante manifestação escrita ou oral;

VII – cometer à pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de encargo que seja desua competência ou de seu subordinado;

VIII – compelir ou aliciar outro servidor no sentido de filiação ou não, a associação profissional ou sindical ou a partidopolítico;

IX – manter sob sua chefia imediata, cônjuge, companheiro(a) ou parente até o segundo grau civil, salvo sedecorrente de nomeação por concurso público;

X – valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

XI – atuar como procurador ou intermediário, junto a repartições municipais, salvo quando se tratar de interesse deparentes até segundo grau;

XII – receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

XIII – aceitar comissão, emprego ou pensão de Estado estrangeiro, sem licença prévia nos termos da lei;

XIV – praticar usura sob qualquer de suas formas;

XV – proceder de forma desidiosa no desempenho de suas funções;

XVI – cometer a outro servidor atribuições estranhas às do cargo que ocupa, exceto em situações de emergência etransitórias;

XVII – utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

XVIII – exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário detrabalho;

XIX – deixar de comparecer ao trabalho sem causa justificável.

Art. 197 É licito ao servidor, em trabalho assinado, criticar atos do Poder Público do ponto de vista doutrinário ou daorganização do serviço.

CAPÍTULO III

DA ACUMULAÇÃO

Art. 198 É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.

§ 1º Excetuam-se da regra deste artigo os casos previstos na Constituição Federal, mediante comprovação escrita dacompatibilidade de horários.

§ 2º A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresaspúblicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.

CAPÍTULO IV

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 199 O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.

Art. 200 A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo aoerário ou a terceiros.

§ 1º A indenização de prejuízo causado ao erário poderá ser liquidada na forma prevista no artigo 77.

§ 2º Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.

§ 3º A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor daherança recebida.

Art. 201 A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao servidor, nessa qualidade.

Art. 202 A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargoou função.

Art. 203 As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

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Art. 204 A responsabilidade civil ou administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal quenegue a existência do fato ou a sua autoria.

CAPÍTULO V

DAS PENALIDADES

Art. 205 São penalidades disciplinares:

I – advertência;

II – repreensão;

III – multa;

IV – suspensão;

V – destituição de função;

VI – demissão;

VII – cassação da aposentadoria e da disponibilidade.

Art. 206 Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danosque dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais,apurados em sindicância ou processo administrativo disciplinar.

Art. 207 Não poderá ser aplicada mais de uma pena disciplinar pela mesma infração.

Parágrafo único. No caso de infrações simultâneas, a maior absorve as demais, funcionando estas como agravantesna gradação da penalidade.

Art. 208 Observado o disposto nos artigos precedentes, a pena de advertência ou suspensão será aplicada, a critérioda autoridade competente, por escrito, na inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamento ou normainterna e nos casos de violação de proibição que não tipifique infração sujeita a penalidade de demissão.

Art. 209 A pena de repreensão será aplicada por escrito, nos seguintes casos:

I – na reincidência das infrações sujeitas à pena de advertência;

II – de desobediência e falta de cumprimento dos deveres previstos nos incisos VII a XII da seção correspondente.

Art. 210 A pena de suspensão não poderá ultrapassar a noventa dias.

Parágrafo único. Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida emmulta, na base de cinqüenta por cento por dia de remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.

Art. 211 Será aplicada ao servidor a pena de demissão nos casos de:

I – crime contra a administração pública;

II – abandono de cargo;

III – indisciplina ou insubordinação graves ou reiteradas;

IV – inassiduidade ou impontualidade habituais;

V – improbidade administrativa;

VI – incontinência pública e conduta escandalosa;

VII – ofensa física contra qualquer pessoa, cometida em serviço, salvo em legítima defesa;

VIII – aplicação irregular de dinheiro público;

IX – revelação de segredo apropriado em razão do cargo;

X – lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio municipal;

XI – corrupção;

XII – acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções;

XIII – transgressão do artigo 196, incisos X ao XVIII.

Art. 212 A acumulação de que trata o inciso XII do artigo anterior acarreta a demissão de um dos cargos, empregosou funções, dando-se ao servidor o prazo de cinco dias para opção.

§ 1º. Se comprovado que a acumulação se deu por má fé, o servidor será demitido de ambos os cargos e obrigado adevolver o que houver recebido dos cofres públicos.

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§ 2º. Na hipótese do parágrafo anterior, sendo um dos cargos, empregos ou funções exercido na União, nos Estados,no Distrito Federal ou em outro Município, a demissão será comunicada ao outro órgão ou entidade onde ocorre aacumulação.

Art. 213 A demissão nos casos dos incisos V, VIII e X do artigo 211, implica em indisponibilidade de bens eressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível.

Art. 214 Configura abandono de cargo a ausência intencional ao serviço por mais de trinta dias consecutivos.

Art. 215 Considera-se inassiduidade, a falta ao serviço, durante um período de doze meses, por mais de sessentafaltas intercaladas, sem justificativa.

Art. 216 A demissão por impontualidade somente será aplicada quando caracterizada a habitualidade de modo arepresentar séria violação dos deveres e obrigações do servidor, após anteriores punições por advertência,repreensão ou suspensão.

Art. 217 O ato de imposição de penalidade mencionará sempre o fundamento legal.

Art. 218 Será cassada a aposentadoria e a disponibilidade se ficar provado que o inativo:

I – praticou, na atividade, falta punível com a demissão;

II – aceitou ilegalmente cargo ou função pública;

III – praticou usura, em qualquer das suas formas.

Art. 219 A pena de destituição de função de confiança será aplicada:

I – quando se verificar falta de exação no seu desempenho;

II – quando for verificado que, por negligência ou benevolência, o servidor contribuiu para que não se apurasse, nodevido tempo, irregularidades no serviço.

Parágrafo único. A aplicação da penalidade deste artigo não implicará em perda do cargo efetivo.

Art. 220 O ato de aplicação de penalidade é de competência do Prefeito Municipal.

Parágrafo único. Poderá ser delegada competência aos Secretários Municipais para aplicação da pena deadvertência.

Art. 221 A demissão por infringência do artigo 196, incisos X e XI , incompatibiliza o ex-servidor para nova investiduraem cargo ou função pública no Município, pelo prazo de três anos.

Art. 222 A demissão por infringência do artigo 211, incisos I, V, VIII, X e XI, incompatibiliza o ex-servidor para novainvestidura em cargo ou função pública no Município, pelo prazo de cinco anos, não podendo retornar no caso dedemissão qualificada com a nota "a bem do serviço público".

Art. 223 A pena de destituição de função de confiança implica na impossibilidade de ser investido em função dessanatureza durante o período de dois anos a contar da data da punição.

Art. 224 As penalidades aplicadas ao servidor serão obrigatoriamente registradas em sua ficha funcional.

Art. 225 A ação disciplinar prescreverá:

I – em cinco anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria e disponibilidade, oudestituição de função de confiança;

II – em dois anos, quanto à suspensão;

III – em cento e oitenta dias, quanto à advertência ou repreensão.

§ 1º A falta também prevista na lei penal como crime prescreverá juntamente com este.

§ 2º O prazo de prescrição começa a correr da data em que a autoridade tomar conhecimento da existência da falta.

§ 3º A abertura de sindicância ou a instauração de processo administrativo interrompe a prescrição.

§ 4º Na hipótese do parágrafo anterior, todo o prazo começa a correr novamente no dia da interrupção.

CAPÍTULO VI

DO PROCESSO DISCIPLINAR EM GERAL

SEÇÃO I

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DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 226 A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuraçãoimediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ampla defesa ao acusado.

§ 1º As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a identificação e oendereço do denunciante e sejam formuladas por escrito.

§ 2º Quando o fato narrado, de modo evidente, não configurar infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia seráarquivada, por falta de objeto.

Art. 227 As irregularidades e faltas funcionais serão apuradas por meio de:

I – sindicância, quando não houver dados suficientes para sua determinação ou para apontar o servidor faltoso;

II – processo administrativo disciplinar, quando a gravidade da ação ou omissão torne o servidor passível desuspensão, demissão, cassação da aposentadoria ou da disponibilidade.

SEÇÃO II

DA SUSPENSÃO PREVENTIVA

Art. 228 A autoridade competente poderá determinar a suspensão preventiva do servidor, até sessenta dias,prorrogáveis por mais trinta se, fundamentadamente, houver necessidade de seu afastamento para apuração de faltaa ele imputada.

Art. 229 O servidor terá direito:

I – à remuneração e à contagem do tempo de serviço relativo ao período de suspensão preventiva, quando oprocesso não resultar punição ou esta se limitar a pena de advertência ou repreensão;

II – à remuneração e à contagem do tempo de serviço correspondente ao período de afastamento excedente aoprazo de suspensão efetivamente aplicada.

SEÇÃO III

DA SINDICÂNCIA

Art. 230 A sindicância será cometida a uma comissão de três servidores, desde que dois deles obrigatoriamentesejam estáveis, podendo estes serem dispensados de suas atribuições normais até a apresentação do relatório.

Art. 231 A comissão efetuará, de forma sumária, as diligências necessárias ao esclarecimento da ocorrência eindicação do responsável, apresentando, no prazo máximo de quinze dias úteis, relatório a respeito.

§ 1º Preliminarmente, deverá ser ouvido o autor da representação, se for o caso, e o servidor implicado, se houver.

§ 2º Reunidos os elementos apurados, a comissão traduzirá no relatório as suas conclusões, indicando o possívelculpado, qual a irregularidade ou transgressão e o seu enquadramento nas disposições estatutárias.

§ 3º Figurará sempre nos autos, a ficha funcional do sindicado.

Art. 232 A autoridade, de posse do relatório, acompanhado dos elementos que instruíram o processo, decidirá, noprazo de dez dias:

I – pela aplicação de penalidade de advertência ou repreensão;

II – pela instauração de processo administrativo disciplinar;

III – pelo arquivamento do processo.

§ 1º Entendendo a autoridade competente que os fatos não estão devidamente elucidados, inclusive na indicação dopossível culpado, devolverá o processo à comissão, para ulteriores diligências, em prazo certo, não superior a cincodias.

§ 2º De posse do novo relatório e elementos complementares, a autoridade decidirá no prazo e nos termos desteartigo.

SEÇÃO IV

DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

Art. 233 O processo administrativo disciplinar será conduzido por comissão de três servidores, desde que dois delesobrigatoriamente sejam estáveis, designada pela autoridade competente que indicará, dentre eles, o seu presidente.

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Parágrafo único. A comissão terá como secretário, servidor designado pelo presidente, devendo a designação recairem um dos membros.

Art. 234 A comissão processante, sempre que necessário e expressamente determinado no ato de designação,dedicará todo o tempo aos trabalhos do processo, ficando os membros da comissão, em tal caso, dispensados dosserviços normais da repartição.

Art. 235 O processo administrativo será contraditório, assegurada ampla defesa ao acusado, com a utilização dosmeios e recursos admitidos em direito.

Parágrafo único. Figurará sempre nos autos do processo administrativo a ficha funcional do acusado.

Art. 236 Quando o processo administrativo disciplinar resultar de prévia sindicância, o relatório desta integrará osautos, como peça informativa da instrução.

Parágrafo único. Na hipótese do relatório da sindicância concluir pela prática de crime, a autoridade competenteoficiará à autoridade policial, para abertura de inquérito, independente da imediata instauração do processoadministrativo disciplinar.

Art. 237 O prazo para conclusão do processo não excederá sessenta dias, contados da data do ato que constituir acomissão, admitida a prorrogação por mais trinta dias quando as circunstâncias o exigirem, mediante autorização daautoridade que determinou a sua instauração.

Art. 238 As reuniões da comissão serão registradas em ata, que deverá detalhar as deliberações adotadas.

Art. 239 Ao instalar os trabalhos da comissão, o presidente determinará a autuação da portaria e demais peçasexistentes e designará o dia, hora e local para a primeira audiência e a citação do indiciado.

Art. 240 A citação do indiciado deverá ser feita pessoalmente e contra-recibo, com, pelo menos, quarenta e oito horasde antecedência em relação à audiência inicial e conterá dia, hora e local e qualificação do indiciado e a falta que lheé imputada.

§ 1º Caso o indiciado se recuse a receber a citação, deverá o fato ser certificado, a vista de, no mínimo, duastestemunhas idôneas.

§ 2º Estando o indiciado ausente do Município, se conhecido seu endereço, será citado por via postal, em cartaregistrada, juntando-se ao processo o comprovante do registro e o aviso de recebimento.

§ 3º Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital, divulgado como os demais atosoficiais do Município, com prazo de quinze dias.

Art. 241 O indiciado poderá constituir procurador para fazer a sua defesa.

Parágrafo único. Em caso de revelia, o presidente da comissão processante designará, de ofício, um defensor.

Art. 242 Na audiência marcada, a comissão promoverá o interrogatório do indiciado, concedendo-lhe, em seguida, oprazo de cinco dias, com vista do processo na repartição, para oferecer alegações escritas, requerer provas e arrolartestemunhas, até o máximo de cinco.

Parágrafo único. Havendo mais de um indiciado, o prazo será comum e de dez dias, contados a partir da tomada dedeclarações do último deles.

Art. 243 A comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis,objetivando a coleta de provas, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos de modo a permitir a completaelucidação dos fatos.

Art. 244 O indiciado tem o direito de, pessoalmente ou por intermédio de procurador, assistir aos atos probatórios quese realizarem perante a comissão, requerendo as medidas que julgar convenientes.

§ 1º O presidente da comissão poderá indeferir pedidos considerados impertinentes, meramente protelatórios ou denenhum interesse para o esclarecimento dos fatos.

§ 2º Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato independer de conhecimento especialde perito.

Art. 245 As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo presidente da comissão,devendo a segunda via ser anexada aos autos, com o ciente do intimado.

Parágrafo único. Se a testemunha for servidor público, a expedição do mandado será imediatamente comunicada aochefe da repartição onde serve, com a indicação do dia e hora marcados para inquirição.

Art. 246 O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito a testemunha traze-lo porescrito.

§ 1º As testemunhas serão ouvidas separadamente, com prévia intimação do indiciado ou de seu procurador.

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§ 2º Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infirmem, proceder-se-á a acareação entre os depoentes.

Art. 247 Concluída a inquirição de testemunhas, poderá a comissão processante, se julgar útil ao esclarecimento dosfatos, reinterrogar o indiciado.

Art. 248 Ultimada a instrução do processo, o indiciado será intimado por mandado pelo presidente da comissão paraapresentar defesa escrita, no prazo de dez dias, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição.

Parágrafo único. O prazo de defesa será comum e de quinze dias se forem dois ou mais indiciados.

Art. 249 Após o decurso do prazo, apresentada a defesa ou não, a comissão apreciará todos os elementos doprocesso, apresentando relatório, no qual constará em relação a cada indiciado, separadamente, as irregularidadesde que foi acusado, as provas que instruíram o processo e as razões de defesa, propondo, justificadamente, aabsolvição ou punição do indiciado, e indicando a pena cabível e seu fundamento legal.

Parágrafo único. O relatório e todos os elementos dos autos serão remetidos à autoridade que determinou ainstauração do processo, dentro de dez dias, contados do término do prazo para apresentação da defesa.

Art. 250 A comissão ficará à disposição da autoridade competente, até a decisão final do processo, para prestaresclarecimentos ou providência julgada necessária.

Art. 251 Recebidos os autos, a autoridade que determinou a instauração do processo:

I – dentro de cinco dias:

c) pedirá esclarecimentos ou providências que entender necessários, à comissão processante, marcando-lhe prazo;

d) encaminhará os autos à autoridade superior, se entender que a pena cabível escapa a sua competência;

II – despachará o processo dentro de dez dias, acolhendo ou não as conclusões da comissão processante,fundamentando o seu despacho se concluir diferentemente do proposto.

Parágrafo único. Nos casos do inciso I deste artigo, o prazo para decisão final será contado, respectivamente, apartir do retorno ou recebimento dos autos.

Art. 252 Da decisão final, são admitidos os recursos previstos nesta Lei.

Art. 253 As irregularidades processuais que não constituam vícios substanciais insanáveis, suscetíveis de influíremna apuração da verdade ou na decisão do processo, não lhe determinarão a nulidade.

Art. 254 O servidor que estiver respondendo a processo administrativo disciplinar só poderá ser exonerado a pedidodo cargo, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, casoaplicada.

Parágrafo único. Excetua-se o caso de processo administrativo instaurado apenas para apurar o abandono decargo, quando poderá haver exoneração a pedido, a juízo da autoridade competente.

SEÇÃO V

DA REVISÃO DO PROCESSO

Art. 255 A revisão de sindicância ou processo administrativo disciplinar poderá ser requerida a qualquer tempo,quando:

I – a decisão for contrária ao texto de lei ou à evidência dos autos;

II – a decisão se fundamentar em depoimentos, exames ou documentos falsos ou viciados;

III – forem aduzidas novas provas, suscetíveis de atestar a inocência do interessado ou de autorizar a diminuição dapena.

§ 1º A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para revisão do processo.

§ 2º Tratando-se de servidor falecido, desaparecido ou incapacitado de requerer, nos termos da legislação vigente,poderá a revisão ser solicitada por ascendente, descendente, irmão(ã), cônjuge ou companheiro(a).

Art. 256 No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.

Art. 257 O processo de revisão será realizado por comissão designada segundo os moldes das comissões deprocesso administrativo e correrá em apenso aos autos do processo originário.

Art. 258 As conclusões da comissão serão encaminhadas à autoridade competente, dentro de trinta dias, devendo adecisão ser proferida, fundamentadamente, dentro de dez dias.

Art. 259 Julgada procedente a revisão, será tornada insubsistente ou atenuada a penalidade imposta,restabelecendo-se os direitos decorrentes dessa decisão.

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TÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 260 O Dia do Servidor Público será comemorado no dia vinte e oito de outubro.

Art. 261 Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-seo do vencimento, ficando prorrogado para o primeiro dia útil seguinte, o prazo vencido em dia em que não hajaexpediente.

Art. 262 Consideram-se da família do servidor, além do cônjuge e filhos, quaisquer pessoas que vivam às suasexpensas e constem de seu assento individual.

Parágrafo único. Equipara-se ao cônjuge a companheira ou companheiro, com mais de cinco anos de vida emcomum, ou por menor tempo, se da união houver prole.

CAPÍTULO II

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 263 As disposições desta Lei aplicam-se aos servidores dos Poderes Executivo e Legislativo, das autarquias edas fundações públicas.

Art. 264 Os servidores públicos municipais ficam submetidos ao regime desta Lei.

Art. 265 Os atuais servidores celetistas não concursados e estáveis nos termos do artigo 19 das DisposiçõesConstitucionais Transitórias da Carta Magna, de 05 de outubro de 1988, constituirão quadro especial em extinção,excepcionalmente regido pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, com remuneração e horário de trabalhoestabelecidos em lei específica, equivalente à fixada para os servidores estatutários, até o ingresso por concurso emcargo sob regime desta Lei.

§ 1º Os servidores incluídos neste artigo perceberão avanços e adicionais por tempo de serviço, bem como terãodireito a licença-prêmio na forma estabelecida neste regime.

§ 2º A licença-prêmio de que trata o parágrafo anterior poderá ser convertida em dinheiro até o limite de cinqüenta porcento do benefício, levando em consideração a ordem de entrada dos requerimentos no protocolo e a antigüidade doservidor.

§ 3º Os empregos ocupados pelos servidores celetistas de que trata este artigo, ficam transformados em cargos,conforme a respectiva função contratual, na data da publicação desta Lei.

§ 4º O tempo de serviço dos servidores referidos neste artigo será contado como título quando se submeterem aconcurso para fins de efetivação, na forma da lei.

§ 5º A pontuação, como título, nos termos do art. 19, § 1º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias,corresponderá a três pontos por ano de serviço prestado ao Município, não podendo ultrapassar sessenta pontos.

Art. 266 Os contratos de trabalho dos servidores celetistas não portadores da estabilidade referida no artigo anterior,serão rescindidos dentro do prazo de cento e oitenta dias a contar da vigência desta Lei.

Parágrafo único. Durante o prazo de que trata este artigo, o Município promoverá a realização de concursospúblicos para cargos iguais ou assemelhados aos empregos desempenhados pelos referidos servidores, paraoportunizar o ingresso dos mesmos no regime jurídico instituído por esta Lei.

Art. 267 São isentos de emolumentos municipais os requerimentos, certidões e outros papéis de interesse dosservidores ativos e inativos, para produção de direitos junto ao município, desde que declinada e comprovada essafinalidade.

Art. 268 Os quadros de cargos e salários, bem como os planos de carreira dos servidores e do magistério públicomunicipal, serão estabelecidos através de lei específica.

Art. 269 Os planos de carreira ficam constituídos pelas leis e decretos vigentes nesta data, até o cumprimento doestabelecido no artigo anterior.

Art. 270 A legislação específica de que trata a presente lei continua a vigorar nos termos da já existente, até que sejarevisada e alterada, caso for necessário.

Parágrafo único. A legislação específica não existente será providenciada no prazo máximo de noventa dias.

Art. 271 Ao servidor é assegurado, nos termos da Constituição Federal, o direito à livre associação sindical e osseguintes direitos, entre outros, dela decorrentes:

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i) de ser representado pelo sindicato, inclusive como substituto processual;

j) de inamovibilidade do dirigente sindical, até um ano após o final do mandato, exceto a pedido;

k) de descontar em folha, sem ônus para a entidade sindical a que for filiado, o valor das mensalidades econtribuições definidas em assembléia geral da categoria.

Art. 272 Aplicam-se as disposições desta Lei aos integrantes do Plano de Carreira do Magistério Público Municipal.

Art. 273 Ressalvados os direitos adquiridos, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada, são revogadas as disposiçõesem contrário, especialmente a Lei Municipal nº 829, de 31 de dezembro de 1975.

Art. 274 Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE SÃO BORJA, aos quatro (04) dias do mês de novembro do ano de1995.

Alterações: (Última conferência em 06.05.2015)

Nº Data Ementa:

006 02.10.1996 Dá nova redação ao Art. 72 da Lei Complementar nº 005/95.

017 24.03.1999 Altera o Art. 192 da Lei Complementar nº 005/95 – Regime Jurídico Único. (Revogada)

018 22.06.1999Dá nova redação ao inciso II do Art. 7º e altera o Art. 10 da Lei Complementar nº005/95 – Regime Jurídico Único.

025 28.12.2001Altera dispositivos da Lei Complementar nº 005, de 04 de Novembro de 1995.(Nova redação nos artigos 190 e 192, revoga artigos 193 e 194)

029 23.12.2002

Altera, acrescenta e revoga dispositivos da Lei Complementar nº 005, de 04 deNovembro de 1995.(Acrescenta Art. 79-A, com incisos I, II e III; dá nova redação ao “caput” e §§ 2º e4º do Art. 104, “caput” dos artigos 107, 110, 112, 188, “caput” e § 1º do Art. 144,“caput” e Parágrafo único do Art. 189; revoga os incisos VI, VII, IX, X e XI do Art.79, artigos. 100 a 103, 111, 138 ao 142, 145, 171 a 176, 178 a 186, incisos I e III doArt. 131 e §§ 2º a 6º do Art. 144)

043 03.08.2009Dá nova redação ao art. 158 e revoga o art. 160 da Lei Complementar nº 005/95.(Julgada procedente a ADIn nº 70032549073)

072 29.01.2014 Altera a redação do Art. 63 da Lei Complementar no 005/95.

079 07.07.2014Revoga Art. 177 e seus parágrafos, da Lei Complementar n° 005/95 e dá outrasprovidências.

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Lei 3.800/2007 – Plano de Carreira dos Servidores do

Poder Executivo de São Borja

LEI N.° 3.800, DE 6 DE JULHO DE 2007.

"Dispõe sobre o Quadro de Cargos de ProvimentoEfetivo, estabelece o Plano de Carreira dosServidores Públicos da Administração Direta doPoder Executivo do Município de São Borja e dáoutras providências".

O PREFEITO DE SÃO BORJA. Faço saber que, em cumprimento ao disposto no artigo 50, inciso IV, da Lei Orgânica do Município, a Câmara aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Capítulo IDas Disposições Preliminares

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o Quadro de Cargos de Provimento Efetivo e Estabelece o Plano de Carreira dosServidores Públicos da Administração Direta do Poder Executivo do Município de São Borja.

Art. 2º O Regime Jurídico dos Servidores Públicos Municipais, integrante do Quadro de Cargos de ProvimentoEfetivos, é o constante da Lei Complementar nº 005/95, de 04 de novembro de 1995, observadas asdisposições específicas desta Lei.

Art. 3º O serviço público do Poder Executivo Municipal é integrado pelos seguintes Quadros:

I – Quadro de Cargos de Provimento Efetivo;

II – Quadro de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas;

III – Quadro de Empregos Públicos.

Parágrafo único. O Quadro de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas e o Quadro de EmpregosPúblicos constarão de Leis específicas.

Capítulo IIDa Carreira do Funcionário

Seção IDos Princípios Básicos da Carreira

Art. 4º A carreira do servidor tem como princípios básicos:

I – Profissionalização e valorização através de sua formação e atualização constante, visando a consecuçãodos objetivos da administração pública;

II – Progressão na carreira mediante promoções alternadas por tempo e merecimento, realizadas anualmente.

Seção IIDa Estrutura da Carreira

Art. 5º A carreira do Funcionalismo Público Municipal da Administração Direta do Poder Executivo é estruturadaem 05 (cinco) classes, dispostas gradualmente.

Art. 6º Para efeitos desta Lei, considera-se:

I – CARGO: O conjunto de atribuições e responsabilidades atribuídas a um servidor público, mantidas ascaracterísticas de criação por Lei, denominação própria, número certo, nível e classe de vencimento

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representado por referência numérica e alfabética, qualificação mínima para o exercício e, se for o caso,requisitos legais ou especiais para o provimento, conforme constante dos anexos desta Lei.

II – CLASSES: Os diversos estágios em que se encontra o servidor durante o desenvolvimento de sua carreiraprofissional, nos termos definidos nesta Lei e serão designadas pelas letras de “A” a “E”, em ordem alfabética;

III – PROMOÇÃO: A passagem do servidor de uma determinada classe para a imediatamente superior dentrodo mesmo cargo e nível, na forma da Lei e segundo os critérios aqui estabelecidos por tempo de serviço e pormerecimento.

Seção IIIDos Níveis

Art. 7º Os níveis correspondem ao conjunto de responsabilidades, atribuições e exigências, conforme anatureza e complexidade do cargo ao qual o servidor estiver investido, de acordo com a carga horária exigida.

Art. 8º Os níveis são designados pelos algarismos de “1” a “12”, e atribuídos de acordo com as seguintesexigências:

NÍVEL 1 – Destina-se a servidores que ocupam cargos sem exigência de qualificação específica;

NÍVEL 2 – Destina-se a servidores que ocupam cargos para o qual se exige conhecimento culinário;

NÍVEL 3 – Destina-se a servidores que ocupam cargos para o qual se exige algum tipo de qualificaçãoespecífica para o desempenho da atividade profissional;

NÍVEL 4 – Destina-se a servidores que ocupam cargos para os quais se exigem algum tipo de habilidadeespecífica para a atividade profissional, agregado a necessidade de conhecimento técnico ou habilitação legal;

NÍVEL 5 – Destina-se a servidores que ocupam cargos nas atividades administrativas básicas;

NÍVEL 6 – Destina-se a servidores que ocupam cargos para os quais se exige algum tipo de conhecimentoespecífico ou técnico e/ou sejam responsáveis pela operação, manutenção ou condução de veículos, máquinase equipamentos rodoviários;

NÍVEL 7 – Destina-se a servidores que ocupam cargos nas atividades de nível médio, e desenvolvem serviçosespecíficos em áreas técnicas, administrativas, tributárias, de fiscalização e técnica de saúde humana;

NÍVEL 8 – Destina-se aos servidores que ocupam cargos para os quais se exige habilitação técnica de nívelmédio, específica nas áreas de contabilidade, informática, segurança no trabalho e de protética dentária;( Redação dada pela Lei nº 4.954, de 05 de dezembro de 2014.)

NÍVEL 9 – Destina-se a servidores que ocupam cargos para os quais se exige nível superior nas áreas farmaco-bioquímico, nutrição, psicologia, biblioteconomia, fisioterapia, terapia, fonoaudiologia, biomédia; (Redação dada pelaLei nº 4.954, de 05 de dezembro de 2014.)

NÍVEL 10 – Destina-se a servidores que ocupam cargos para os quais se exige nível superior nas áreas deassistência social, engenharia civil, agronomia, mecânica, e de segurança no trabalho, arquitetura,contabilidade, direito, medicina veterinária, enfermagem e odontologia, administração, economia, gestãopública; (Redação dada pela Lei nº 4.954, de 05 de dezembro de 2014.)

NÍVEL 11 – Destina-se a servidores que ocupam cargos na área da medicina humana;

NÍVEL 12 – Destina-se a servidores que ocupam cargos nas áreas de auditoria médica.

Art. 9º Serão enquadrados em cada nível os seguintes cargos:

NÍVEL 1 – Servente e Serviços gerais;

NÍVEL 2 – Cozinheiro;

NÍVE 3 – Carpinteiro, Eletricista, Instalador Hidráulico, Pedreiro, Calceteiro, Telefonista e Músico II;

NÍVEL 4 – Atendente Recreacionista, Monitor, Músico I e Agente de Biblioteca;

NÍVEL 5 – Agente Administrativo Auxiliar, Secretário de Escola e Agente Operacional de Saúde;

NÍVEL 6 – Motorista, Operador de Máquinas Rodoviárias, Mecânico, Mecânico Eletricista, Soldador Chapeadore Desenhista;

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NÍVEL 7 – Topógrafo, Fiscal de Obras e Posturas, Fiscal de Rendas, Fiscal de Trânsito, Auxiliar de InspeçãoSanitária, Fiscal Sanitário, Técnico de Enfermagem, Atendente de Consultório Dentário e Agente Sanitário;

NÍVEL 8 – Técnico em Contabilidade, Tesoureiro, Técnico em Informática e Técnico em Segurança no Trabalho;

NÍVEL 9 – Farmacêutico Bioquímico, Nutricionista, Psicólogo, Bibliotecário, Agente Administrativo eFisioterapeuta;

NÍVEL 10 – Assistente Social, Engenheiro Civil, Engenheiro Mecânico, Contador, Advogado, ArquitetoUrbanista, Médico Veterinário, Engenheiro Agrônomo, Cirurgião Dentista, Enfermeiro e Engenheiro deSegurança no Trabalho;

NÍVEL 11 – Médico Clínico Geral;

NÍVEL 12 – Médico Auditor.

Seção IVDas Especificações dos Cargos

Art. 10 Especificação dos cargos, para os efeitos desta Lei, é a diferenciação de cada um relativamente àsatribuições, responsabilidades e dificuldades de trabalho, bem como, a qualificação exigida para o provimentodos mesmos.

Art. 11 A especificação de cada cargo deverá conter:

I – denominação do cargo.

II – nível de vencimento.

III – descrição sintética e analítica das atribuições.

IV – condições de trabalho, incluindo a carga horária semanal e outras específicas.

V – requisitos para provimento, abrangendo a escolaridade, a idade e outros especiais de acordo com asatribuições do cargo.

Parágrafo único. A criação de novos cargos, conforme as necessidades do Município, deverá ser através deLei, contendo a respectiva especificação deste artigo.

Art. 12 As atribuições, condições de trabalho, requisitos para provimento e demais especificações dos cargoscriados pela presente Lei são as constantes no Anexo I, que é parte integrante desta Lei.

Parágrafo único. As atribuições, condições de trabalho e demais especificações dos cargos em extinçãorelacionados no artigo 47, são aquelas constantes das respectivas leis que lhes deram origem, bem como osdemais regulamentos vigentes, em especial as normas desta Lei, para as funções que houver algum tipo desemelhança.

Seção VDo Quadro de Cargos de Provimento Efetivo

Art. 13 O Quadro de Cargos de Provimento Efetivo é integrado pelos seguintes níveis e respectivasquantidades de vagas:

NÍVEL 1

Cargo Quantidade

Servente 60

Serviços Gerais 56

NÍVEL 2

Cargo Quantidade

Cozinheiro 41

Cozinheiro 1 (4.392) 42

1 NR – Redação dada pela Lei nº 4.392, de 30 de maio de 2011

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NÍVEL 3

Cargo Quantidade

Carpinteiro 06

Eletricista 11

Instalador Hidráulico 04

Pedreiro 03

Pedreiro 1 (4.392) 05

Calceteiro 02

Telefonista 03

Músico II 04

NÍVEL 4

Cargo Quantidade

Atendente Recreacionista 104

Monitor 15

Monitor 1 (4.392) 17

Monitor 2 (4.564) 18

Monitor 3 (4.682) 20

Monitor 4 (4.728) 22

Monitor 5 (4.754) 26

Músico I 17

Agente de Biblioteca 20

NÍVEL 5

Cargo Quantidade

Agente Administrativo Auxiliar 42

Agente Administrativo Auxiliar 6 (4.392) 49

Secretário de Escola 23

Agente Operacional de Saúde 30

Agente Operacional de Saúde 2 (4.564) 32

NÍVEL 6

Cargo Quantidade

Motorista 75

Operador de Máquinas Rodoviárias 31

Mecânico 11

2 NR – Redação dada pela Lei nº 4.564, de 24 de maio de 20123 NR – Redação dada pela Lei nº 4.682, de 28 de fevereiro de 20134 NR – Redação dada pela Lei nº 4.728, de 15 de julho de 20135 NR – Redação dada pela Lei nº 4.754, de 12 de agosto de 20136 NR – Redação dada pela Lei nº 4.392, de 30 de maio de 2011

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Mecânico Eletrecista 02

Soldador Chapeador 01

Desenhista 02

NÍVEL 7

Cargo Quantidade

Topógrafo 04

Fiscal de Obras e Posturas 12

Fiscal de Rendas 15

Fiscal de Trânsito 20

Auxiliar de Inspeção Sanitária 02

Fiscal Sanitário 02

Fiscal Sanitário 7 (4.256) 05

Fiscal Sanitário 3 (4.682) 07

Técnico em Enfermagem 12

Técnico em Enfermagem 8 (4.392) 14

Técnico em Enfermagem 9 (4.682) 20

Técnico em Enfermagem 10 (4.954) 31

Atendente de Consultório Dentário 04

Agente Sanitário 02

NÍVEL 8

Cargo Quantidade

Técnico em Contabilidade 03

Técnico em Contabilidade 8 (4.392) 06

Tesoureiro 01

Técnico em Informática 03

Técnico em Informática (Lei 4.954/2014) 04

Técnico em Segurança do Trabalho 01

Técnico em Prótese Dentária (Lei 4.954/2014) 01

NÍVEL 9

Cargo Quantidade

Farmacêutico Bioquímico 03

Farmacêutico Bioquímico 11 (4.516) 03

Farmacêutico Bioquímico 12 (4.779) 04

7 NR – Redação dada pela Lei nº 4.256, de 16 de julho de 20108 NR – Redação dada pela Lei nº 4.392, de 30 de maio de 20119 NR – Redação dada pela Lei nº 4.682, de 28 de fevereiro de 201310 NR – Redação dada pela Lei nº 4.682, de 28 de fevereiro de 201311 NR – Redação dada pela Lei nº 4.516, de 03 de fevereiro de 201212 NR – Redação dada pela Lei nº 4.779, de 04 de outubro de 2013

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Farmacêutico Bioquímico 13 (4.790) 05

Nutricionista 03

Psicólogo 04

Psicólogo 8 (4.392) 05

Psicólogo 14 (4.564) 07

Psicólogo (4.682) 08

Bibliotecário 01

Agente Administrativo 13

Fisioterapeuta 01

Fisioterapeuta 15 (3.864) 03

Fisioterapeuta (Lei 4.954/2014) 08

Terapeuta Ocupacional(Lei 4.954/2014) 02

Fonoaudiólogo (Lei 4.954/2014) 02

Biomédico (Lei 4.954/2014) 01

NÍVEL 10

Cargo Quantidade

Assistente Social 04

Assistente Social 8 (4.392) 05

Assistente Social 16 07

Assistente Social 17 09

Assistente Social (Lei 4.954/2014) 11

Engenheiro Civil 03

Engenheiro Civil 18 04

Engenheiro Mecânico 01

Contador 06

Contador 19 08

Advogado 02

Advogado (Lei 4.954/2014) 03

Arquiteto Urbanista 02

Arquiteto Urbanista 20 03

Arquiteto Urbanista (4.682) 04

Médico Veterinário 03

Médico Veterinário 21 05

13 NR – Redação dada pela Lei nº 4.790, de 11 de novembro de 201314 NR – Redação dada pela Lei nº 4.564, de 24 de maio de 201215 NR – Redação dada pela Lei nº 3.864, de 20 de dezembro de 200716 NR – Redação dada pela Lei nº 4.682, de 28 de fevereiro de 201317 NR – Redação dada pela Lei nº 4.779, de 04 de outubro de 201318 NR – Redação dada pela Lei nº 4.516, de 03 de fevereiro de 201219 NR – Redação dada pela Lei nº 4.564, de 24 de maio de 201220 NR – Redação dada pela Lei nº 4.392, de 30 de maio de 201121 NR – Redação dada pela Lei nº 4.728, de 15 de julho de 2013

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Engenheiro Agrônomo 01

Cirurgião Dentista 04

Cirurgião Dentista 22 12

Enfermeiro 06

Enfermeiro (4.392) 08

Enfermeiro (4.682) 14

Enfermeiro (Lei 4.954/2014) 19

Engenheiro de Segurança do Trabalho 01

Tesoureiro (Lei 4.954/2014) 01

Administrador (Lei 4.954/2014) 01

Engenheiro Eletricista (Lei 4.954/2014) 01

Auditor Fiscal (Lei 4.954/2014) 02

NÍVEL 11

Cargo Quantidade

Médico Clinico Geral 05

Médico Clínico Geral (Lei 4.954/2014) 09

Médico Psiquiatra (Lei 4.954/2014) 01

NÍVEL 12

Cargo Quantidade

Médico Auditor 01

Art. 14 Ficam reenquadrados no Quadro de Cargos de Provimento Efetivo do artigo anterior, os seguintescargos, existentes atualmente:

Cargos Reenquadramento Nível

CozinheiroCozinheiro 2

Merendeiro

Auxiliar de Serviços GeraisServiços Gerais 1

Serviços Gerais

AtendenteAtendente Recreacionista 4

Recreacionista

Escrevente datilógrafo

Agente Administrativo Auxiliar 5Auxiliar de Almoxarife

Auxiliar Administrativo

Músico 1º ClasseMúsico I 4

Músico 2º Classe

Músico 3º Classe Músico II 3

22 NR – Redação dada pela Lei nº 3.864, de 20 de dezembro de 2007

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Parágrafo único. Os reenquadramentos na forma do caput deste artigo somente ocorrerão quando houvercompatibilidade entre o cargo de origem e o cargo de reenquadramento, conforme requisitos constantes doAnexo I, da Lei nº 3.800 de 06 de julho de 2007. (NR) 23

Seção VIDa Tabela de Pagamento dos Cargos de Provimento Efetivo

Art. 15 A tabela de vencimento básico dos cargos de provimento efetivo é a constante do Anexo II, que fazparte integrante desta Lei.

Parágrafo único. Sobre o salário básico de cada cargo, conforme a classe a que servidor for promovido, serápago os seguintes percentuais:

Classe Percentual

A 0%

B 8%

C 16%

D 24%

E 32%

Seção VIIDa Promoção

Art. 16 A promoção será realizada dentro do mesmo cargo e nível, mediante passagem do servidor de umadeterminada classe para a imediatamente superior.

Art. 17 Cada cargo terá cinco classes, designadas pelas letras A, B, C, D e E, sendo esta última em final decarreira.

Art. 18 A promoção far-se-á por tempo de exercício em cada classe e por merecimento, mediante avaliação noscritérios definidos nesta Lei.

Parágrafo único. As promoções a que se refere esta seção, para os servidores que possuírem direito,ocorrerão sempre no mês de Janeiro de cada ano.

Art. 19 O tempo de exercício em cada classe para fins de promoção será de:

a) CLASSE “A”, seis anos;

b) CLASSE “B”, seis anos;

c) CLASSE “C”, seis anos;

d) CLASSE “D”, seis anos;

e) CLASSE “E”, final de carreira.

Art. 20 Merecimento é a demonstração positiva do servidor no exercício do seu cargo evidenciado pelodesempenho eficiente, dedicado e leal das suas atribuições, avaliadas anualmente pelos seguintes quesitos:

a) Qualidade do Trabalho;

b) Pontualidade;

c) Assiduidade;

d) Responsabilidade;

e) Relacionamento Interpessoal;

23 NR – Acrescentado pela Lei nº 4.384, de 09 de maio de 2011

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f) Zelo pelos Recursos Públicos;

g) Iniciativa e Criatividade;

h) Produtividade;

i) Cooperação com a equipe.

§1º A cada quesito deste artigo será atribuído os seguintes conceitos e pontuações:

Quesito Ótimo Muito Bom Bom Regular Insuficiente

Qualidade do Trabalho 15 12 10 06 04

Pontualidade 05 04 03 02 01

Assiduidade 05 04 03 02 01

Responsabilidade 15 12 09 06 03

Relacionamento Interpessoal 10 08 06 04 02

Zelo pelos recursos Públicos 10 08 06 04 02

Iniciativa e Criatividade 15 12 09 06 03

Produtividade 15 12 08 06 02

Cooperação com a equipe 10 08 06 04 02

Total 100 80 60 40 20

§ 2º Fica prejudicado o merecimento, acarretando o aumento de mais um ano na contagem do tempo deexercício para fins de promoção, sempre que o servidor, no intervalo entre uma avaliação e outra, tiver incorridonas seguintes faltas ou insuficiências:

a) somar uma penalidade, seja de advertência ou repreensão;

b) sofrer pena de suspensão disciplinar, mesmo que convertida em multa;

c) completar três faltas não justificadas ao serviço;

d) contar com dez atrasos de comparecimento ao serviço e/ou saídas antes do horário marcado para o términoda jornada, superiores a quinze minutos;

e) Obtiver avaliação conforme estipulado nesta seção, inferior a 59 (cinqüenta e nove) pontos.

Art. 21 A avaliação a que se refere esta seção, será realizada anualmente até o mês de outubro através deComissão Especial formada em cada Secretaria, Consultoria, Assessoria ou Gabinete, composta pelo titular dapasta, pela chefia imediata e por no mínimo dois servidores estatutários nao investidos em cargos em comissão,com respectivos suplentes.

§ 1º Os servidores integrantes da comissão de avaliação, serão substituídos por seus suplentes, e vice-versa,quando avaliados.

§ 2º Nas Secretarias, Consultorias, Assessorias ou Gabinetes, que possuírem menos de 6 (seis) servidoresestatutários, será constituída uma única comissão entre si, composta pelos titulares das pastas e mais umservidor de cada uma delas.

§ 3º As Comissões emitirão Boletins de Avaliação, que serão disponibilizados aos servidores avaliados para queestes tomem ciência, os quais poderão interpor recurso à comissão no prazo de 05 (cinco) dias úteis, que senão acatados, serão remetidos de ofício a apreciação do Prefeito.

§ 4º Os recursos apresentados na forma do parágrafo anterior e remetido ao Prefeito, caso venham a seraceitos, serão apreciados por uma nova comissão avaliadora, com a substituição de no mínimo 02 (dois) dosmembros da comissão anterior.

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§ 5º Os Boletins de Avaliação, após homologados pelo Prefeito, serão remetidos ao Departamento de Pessoal,para fins de lançamento e enquadramento do servidor, quando for o caso.

Art. 22 As licenças e afastamentos sem direito à remuneração suspendem a contagem do tempo para fins depromoção.

Parágrafo único. Aos representantes e servidores cedidos sem prejuízo de seus vencimentos, pelaadministração municipal, às entidades associativas e sindicais que os representam, ficam asseguradas aspromoções por tempo de serviço, independentemente do critério merecimento.

Art. 23 Para todos os efeitos fará jus a promoção, o servidor que vier a se aposentar ou falecer, sem que apromoção que lhe coubesse tenha sido efetivada, por razões que o mesmo não tenha dado causa.

Capítulo IIIDo Provimento

Seção IDo Recrutamento de Servidores

Art. 24 O recrutamento para os cargos efetivos far-se-á para a classe inicial de cada categoria funcional,mediante concurso público, nos termos disciplinados nesta Lei, no Estatuto dos Servidores Municipais doQuadro de Provimento Efetivo, respeitando os dispositivos constitucionais.

Art. 25 Os concursos Públicos tem validade de até 2 (dois) anos, a partir da data da publicação dos resultadosfinais, prorrogáveis por igual período quando do interesse da administração municipal.

Art. 26 Aos candidatos portadores de deficiência, aprovados em concurso público, serão reservadas 10% (dezpor cento) do número de vagas para cada cargo, na forma da Lei Municipal nº 2.916, de 31 de outubro de 2001.

Parágrafo único. Uma vez aplicado o percentual sobre o número de vagas, os valores resultantes acima de 0,5serão arredondados para 1 ou para o número inteiro subseqüente.

Art. 27 O servidor que por força de concurso público vier a ingressar em outro cargo, será enquadrado naclasse "A", iniciando nova contagem de tempo de exercício para fins de promoção.

Seção IIDo Treinamento

Art. 28 A Administração Municipal promoverá treinamentos para os seus servidores sempre que verificada anecessidade de melhor capacitá-los para o desempenho de suas funções, visando dinamizar, qualificar eracionalizar a execução das atividades dos diversos órgãos e departamentos.

Parágrafo único. O treinamento será denominado interno quando desenvolvido pelo próprio município, atravésda Escola de Desenvolvimento do Servidor Municipal, e externo quando executado por órgão ou entidadeespecializada, atendendo as necessidades específicas.

Capitulo IVDas Gratificações, Convoções e Incorporações

Seção IDas Gratificações

Art. 29 Além das previstas no Regime Jurídico, serão concedidas aos Servidores as seguintes Gratificações,calculadas sobre o vencimento básico de cada cargo:

I – Gratificação pelo exercício da função de forma contínua e permanente em locais de difícil acesso, enquantoo servidor permanecer nesta situação, desde que não esteja trabalhando em regime de convocação especial,dedicação exclusiva, ou prestando serviço extraordinário. (NR) 24

a) Dentro da Zona Urbana em locais com distância superior a 01 (um) quilômetro da linha de passagem dotransporte coletivo, 10% sobre o vencimento básico;

b) Até 40 (quarenta) quilômetros fora do perímetro urbano, 20% sobre o vencimento básico;

c) Acima de 40 (quarenta) quilômetros fora do perímetro urbano, 30% do vencimento básico.

24 Redação dada pela Lei nº 3.830, de 04.10.2007

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II – Gratificação por Nível Cultural, incorporáveis aos vencimentos, a ser paga aos servidores que possuíremqualquer curso de graduação superior ou pós graduação, desde que estes não tenham sido requisitos básicopara o ingresso no serviço público, na forma das alíneas seguintes:

a) Curso de Graduação superior em qualquer área, 10% (dez por cento);

b) Curso de Especialização em qualquer área, com carga horária mínima de 360 horas, 15% (quinze por cento);

c) Curso de Mestrado em qualquer área: 20% (vinte por cento);

d) Curso de Doutorado em qualquer área, 30% (trinta por cento).

III – Gratificação por Nível Cultural, incorporáveis aos vencimentos, a ser paga aos servidores que possuíremcurso técnico a nível de ensino médio, ou pós médio, de graduação ou pós graduação específica para acarreira, desde que estes não tenham sido requisitos básicos para o ingresso no serviço público, na forma dasalíneas seguintes:

a) Curso Técnico 10% (dez por cento);

b) Curso de Graduação superior, 20% (vinte por cento);

c) Curso de Especialização, carga horária mínima de 360 horas, 20% (vinte por cento);

d) Curso de Mestrado, 40% (quarenta por cento);

e) Curso de Doutorado, 60% (sessenta por cento).

Parágrafo único. Para fins de pagamento das gratificações previstas no inciso I deste artigo, considera-setrabalhos contínuos e permanentes, aqueles em que o servidor tenha sido formalmente designado através dePortaria do Prefeito.

Art. 30 Os servidores detentores do cargo de Operador de Máquinas, no exercício da função, terão direito auma gratificação de 30% (trinta por cento) do valor do vencimento básico do respectivo cargo pela dificuldade ecomplexidade de operação em máquinas pesadas, consideradas rodoviárias e especiais, enquantopermanecerem nesta situação.

Art. 31 Os servidores detentores do cargo de Motorista, designado para desempenhar suas funções nosserviços de transporte escolar, condução de ambulâncias, caminhões, ônibus e demais veículos pesados, ou demotorista do Prefeito, terão direito a uma gratificação de 20% (vinte por cento) do valor do vencimento básico dorespectivo cargo, pela dificuldade, responsabilidade e complexidade da função enquanto nela permanecer.

Art. 32 Os servidores detentores dos cargos de Mecânico, Mecânico Eletricista e Lavador Lubrificador, noexercício de suas funções, terão direito a uma gratificação de 10% (dez por cento), do valor do vencimentobásico do respectivo cargo, enquanto permanecerem nesta função.

Art. 33 O servidor detentor do cargo de Contador, designado como responsável pela contabilidade municipal,pelos balanços, relatórios exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal e demais relatórios contábeis efinanceiros, perceberá uma gratificação de 30% (trinta por cento) sobre o valor do vencimento básico, dorespectivo cargo.

Art. 34 Os servidores detentores dos cargos de Fiscal de Renda, Fiscal de Obras e Posturas e Fiscal deTrânsito, terão uma gratificação variável por produtividade, enquanto permanecerem na função, calculada sobreo vencimento básico dos respectivos cargos, nos seguintes percentuais:

I – Produtividade Coletiva: até 20% (vinte por cento);

II – Produtividade Individual: até 30% (trinta por cento).

§ 1º Aos servidores que estiverem trabalhando em regime de dedicação exclusiva, convocação especial ou,realizando serviços extraordinários, a produtividade será paga na proporção de 50% (cinqüenta por cento).

§ 2º A produtividade a que se refere este artigo, deverá ser regulamentada por Decreto, o qual fixaráindicadores progressivos a serem alcançados pelos departamentos e pelos servidores individualmente.

Art. 35 As gratificações de que trata esta sessão não integrarão a base para o cálculo de outra e incidirão sobreo vencimento básico de cada cargo.

Parágrafo único. As gratificações de nível cultural, previstas no artigo 29, II e III, não serão pagas de formacumulativas, tendo o servidor direito a apenas a uma gratificação a este título.

Seção II

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Da Graficação de Natal

Art. 36 Aos servidores ativos, inativos e pensionistas, regidos pelo Estatuto dos Servidores Públicos do Quadrode Provimento Efetivo, será pago Gratificação de Natal equivalente a 100% (cem por cento) do valor daremuneração fixa do mês de dezembro de cada ano, acrescida da remuneração variável conforme a médiaperecebida nos últimos 12 (doze) meses.

§ 1º A Gratificação de Natal prevista neste artigo, será paga 50% (cinqüenta por cento) no mês de junho, e orestante até o dia 20 de dezembro de cada ano.

§ 2º Ao servidor que entrar em exercício após o início do ano, ou que se retirar antes do seu término, agratificação prevista neste artigo, será paga proporcionalmente a fração de 1/12 (um doze avos) por mêstrabalhado, considerando-se como fração integral, os períodos iguais ou superior a 15 (quinze) dias.

Seção IIIDas Convocações

Art. 37 Os servidores ocupantes de cargos cujo regime indiquem 20 ou 30 horas de trabalho semanal, poderãoser convocados para trabalharem em regime de dedicação exclusiva, ou por convocação especial de 40 horassemanais, por ato expresso do Prefeito, mediante proposta fundamentada dos Secretários Municipais ouequivalente.

§ 1º Os ocupantes dos cargos cujo regime indique 40 horas de trabalho semanal, poderão ser convocadosapenas para o regime de dedicação exclusiva nos casos previstos nesta Lei.

§ 2º Para a convocação especial dos servidores para o regime de 40 horas semanais, e dedicação exclusiva,deverão constar os motivos determinantes da medida, bem como o tempo necessário que poderá ser de até 12(doze) meses, prorrogáveis sempre que necessário ao interesse do serviço público.

Art. 38 O regime de dedicação exclusiva é privativo das funções técnicas de nível médio e superior, constantesdos cargos dos níveis 8 a 12, e outros definidas neste artigo, sendo incompatível com o exercício cumulativo decargos, empregos ou funções, bem como de qualquer outra atividade pública ou privada.

§ 1º É considerada dedicação exclusiva a disponibilidade do servidor em tempo integral para o cargo queexerce na municipalidade independente de dia e horário.

§ 2º O servidor convocado para trabalho em regime de dedicação exclusiva assinará termo de compromisso emque declare vincular-se ao regime e cumprir as condições inerentes ao mesmo, fazendo jús aos seus benefíciosenquanto nele permanecer.

§ 3º Além dos servidores ocupantes dos cargos dos níveis previstos no caput deste artigo, poderão também serconvocados para o regime de dedicação exclusiva, mesmo que o regime de trabalho seja de 40 horassemanais, os servidores ocupantes dos seguintes cargos:

a) Agente Administrativo Auxiliar;

b) Motorista;

c) Mecânico;

d) Mecânico Eletricista;

e) Topógrafo;

f) Fiscal de Obras e Posturas;

g) Fiscal de Rendas;

h) Fiscal de Transito;

i) Escriturário;

j) Operador de máquinas;

k) Fiscal Sanitário;

l) Auxiliar de Inspeção Sanitária.

Art. 39 O servidor convocado para trabalhar em regime de dedicação exclusiva ou de convocação especial de40 horas semanais, perceberá sobre o vencimento básico do cargo que estiver investido, a seguintegratificação:

I – Em regime de dedicação exclusiva:

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a) 150% (cento e cinqüenta por cento), para o servidor que possuir regime de trabalho de 20 horas semanais;

b) 80% (oitenta por cento), para o servidor que possuir regime de trabalho de 30 ou 40 horas semanais.

II – Em regime de convocação especial para trabalho de 40 horas semanais:

a) 100% (cem por cento), para o servidor que possuir regime de trabalho de 20 horas semanais;

b) 50% (cinqüenta por cento), para o servidor que possuir regime de trabalho de 30 horas semanais.

Parágrafo único. Ao servidor que possua incorporações a mesmo título com base nesta Lei ou na Lei 1.359 de11 de outubro de 1985, será pago apenas a proporção das frações ainda não incorporadas. (NR) 25

Art. 40 O servidor convocado para qualquer dos regimes de trabalho de que trata esta seção, é assegurado odireito à percepção da referida gratificação, proporcionalmente ao período trabalhado, quando afastado pormotivo de férias, licença para tratamento de saúde, nojo ou gala.

Parágrafo único. Proporcionalmente, entender-se-á tantos doze avos, quantos forem os meses que o servidoresteve convocado para o regime especial, pagos por mês de afastamento.

Art. 41 O servidor convocado para qualquer dos regimes, quando entrar em licença prêmio, perceberá somenteo vencimento correspondente ao regime de trabalho do respectivo cargo, exceto quando incorporado.

Seção IVDas Incorporações

Art. 42 O servidor que contar 01 (um) ano, consecutivo ou não, de exercício em cargos em comissão oufunções gratificadas, perceber gratificação por serviços extraordinários, por dedicação exclusiva ou convocaçãoespecial para trabalho em regime de 40 horas semanais, terá incorporado ao vencimento do respectivo cargo,como vantagem pessoal, a importância equivalente à fração de 1/25 (um vinte e cinco avos) a contar davigência desta Lei, conforme:

I – remuneração percebida a esses títulos;

II – diferença entre o vencimento do cargo excepcionalmente exercido, função ou serviço extraordinariamenteprestado e a do seu respectivo cargo.

§ 1º Computa-se para fins de incorporação, na forma do caput deste artigo, o período trabalhado pelo servidor,anteriormente a esta Lei, desde que não tenha sido objeto de outras incorporações.

§ 2º As incorporações mencionadas neste artigo, serão efetuadas de ofício, pela administração municipal,independentemente de solicitação do servidor.

§ 3º As incorporações de que trata este artigo terão por limite as frações ainda não incorporadas através da Lei1.359 de 11 de outubro de 1985, e não inclui as gratificações remanescentes que poderiam ter sido objeto deatualizações conforme previsto no art. 7º da mesma Lei e que por opção do servidor não foi efetuada. (NR) 26

Art. 43 O acréscimo a que se refere o artigo anterior ocorrerá a partir do primeiro ano de desempenho defunções, cargos, prestação de serviços extraordinários, percepção de gratificações incorporáveis, trabalho emregime de convocação especial, ou de dedicação exclusiva, à razão de 1/25 (um vinte e cinco avos) por anocompleto de exercício até completar o vigésimo quinto ano.

Art. 44 As importâncias incorporadas acompanharão as oscilações legais da remuneração das atividadesmencionadas nesta Lei, não integrando a base de cálculo de outras gratificações, exceto a do 13º salário e dasférias.

Art. 45 O servidor beneficiado por esta Lei não poderá se eximir, sem justo motivo, do desempenho naproporção já incorporada, de qualquer cargo, função ou regime de trabalho a que seja chamado, desde quecompatíveis com os que deram origem à incorporação.

Art. 46. Os servidores que até a data da promulgação desta lei, perceberam a gratificação prevista no Art. 82,Inciso II, e Art. 85 da Lei Complementar nº 005/95, por período de no mínimo dez (10) anos consecutivos ounão, terão incorporados à sua remuneração, a importância percebida a esse título.27

Capítulo VDisposições Gerais e Transitórias

25 Acrescentado pela Lei nº 3.830, de 04.10.200726 Acrescentado pela Lei nº 3.830, de 04.10.200727 Redação dada pela Lei nº 4.903, de 08 de agosto de 2014

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Art. 47. É declarado excedente, ficando automaticamente extinto, no momento em que vagarem, os seguintescargos criados anteriormente a esta Lei e que não atendam aos requisitos constantes no Anexo I: (NR) 28

I – Docente Primário s/ habilitação;

II – Docente Primário com Habilitação Específica em Educação;

III – Contínuo;

IV – Jardineiro;

V – Coveiro;

VI – Lavador Lubrificador;

VII – Ferreiro;

VIII – Ajudante de Mecânico;

IX – Arquivista;

X – Protocolista;

XI – Auxiliar de Desenhista;

XII – Auxiliar de Fiscalização;

XIII – Oficial Administrativo;

XIV – Almoxarife;

XV – Tesoureiro Auxiliar;

XVI – Auxiliar de Contabilidade;

XVII – Mestre de Obras;

XVIII – Escriturário;

XIX – Eletricista; 29

XX – Topógrafo; (4.384)

XXI – Operador de Máquinas Rodoviárias; (4.384)

XXII – Motorista; (4.384)

XXIII – Escrevente Datilógrafo; (4.384)

XXIV – Carpinteiro; 30

XXV – Mecânico; (4.384)

XXVI – Instalador Hidráulico; (4.384)

XXVII – Auxiliar de Serviços Gerais; (4.384)

XXVIII – Servente; (4.384)

XXIX – Recreacionista; (4.384)

XXX – Atendente; (4.384)

XXXI – Cozinheiro; (4.384)

XXXII – Merendeira; (4.384)

XXXIII – Fiscal de Trânsito; (4.384)

XXXIV – Músico Instrumentista de 2º Classe; (4.384)

XXXV – Tesoureiro; (Lei 4.954/2014)

Art. 48 Ficam extintos todos os demais cargos de provimento efetivo do Quadro Geral de Servidores doMunicípio, aqueles criados anteriormente à vigência desta Lei, observando-se o artigo anterior.

28 NR – Redação dada pela Lei nº 4.384, de 09 de maio de 201129 NR – Acrescentado pela Lei nº 4.384, de 09 de maio de 201130 NR – Acrescentado pela Lei nº 4.384, de 09 de maio de 2011

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Art. 49 Fica assegurado aos ocupantes dos cargos relacionados no artigo 47 desta Lei, os mesmos direitos apromoções, conforme previsto para as categorias funcionais constantes do Quadro de Cargos do artigo 13.

Parágrafo único. Os níveis funcionais para fins de reenquadramento e promoções dos cargos relacionados noartigo 47, é o constante da tabela seguinte:

Categorias Funcionais Nível

Docente Primário s/ Habilitação 02

Docente Primário com Habilitação Específica em Educação 05

Contínuo 02

Jardineiro 02

Coveiro 02

Lavador Lubrificador 02

Ferreiro 02

Ajudante de Mecânico 02

Arquivista 03

Protocolista 03

Auxiliar de Desenhista 04

Auxiliar de Fiscalização 06

Oficial Administrativo 07

Almoxarife 07

Tesoureiro Auxiliar 07

Auxiliar de Contabilidade 07

Mestre de Obras 04

Escriturário 07

Eletricista 31 03

Topógrafo (4.384) 07

Operador de Máquinas Rodoviárias (4.384) 06

Motorista (4.384) 06

Escrevente Datilógrafo (4.384) 05

Carpinteiro (4.384) 03

Mecânico (4.384) 06

31 NR – Acrescentado pela Lei nº 4.384, de 09 de maio de 2011

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Instalador Hidráulico (4.384) 04

Auxiliar de Serviços Gerais (4.384) 01

Servente (4.384) 01

Recreacionista (4.384) 04

Atendente (4.384) 04

Cozinheiro (4.384) 02

Merendeira (4.384) 02

Fiscal de Trânsito (4.384) 07

Músico Instrumentista de 2º Classe (4.384) 04

Tesoureiro (Lei 4.954/2014) 10

Art. 50 Fica assegurado o enquadramento dos servidores inativos e pensionistas do município, na classe "A" decada cargo.

Art. 51 O valor referencial que atualmente é de R$ 380,00 (trezentos e oitenta reais), corresponde ao saláriobásico, pago ao nível 01, CLASSE “A”, do quadro de carreira dos Servidores Municipais, conforme constante doAnexo II.

Art. 52 Fica assegurada a irredutibilidade de vencimentos no caso dos valores estabelecidos na tabelaconstante do Anexo II desta Lei serem inferiores ao vencimento básico percebido pelos atuais servidoresconcursados do Município.

Art. 53 Fica assegurada revisão geral anual dos vencimentos dos servidores públicos municipais, sem distinçãode índices, com data base fixada para o mês de maio de cada ano.

Parágrafo único. A revisão de que trata este artigo, atualizará os vencimentos no mínimo em valores quereponham as perdas salariais nos últimos doze meses.

Art. 54 O pagamento da remuneração mensal dos servidores públicos municipais será realizado até o último diaútil do mês do trabalho prestado.

Art. 55 Todos os servidores serão enquadrados na classe "A" de sua categoria, na data em que esta lei entrarem vigor.

Art. 56 O tempo de serviço em cargo de provimento efetivo prestado ao Município entre 05 de outubro de 1988e a data de publicação desta Lei será considerado para fins de promoção.

§ 1º A cada três anos será concedido um avanço de classe que contará com período de seis anos do tempo deserviço indicado no caput deste artigo.

§ 2º Para fins destas promoções não serão exigidas as avaliações previstas nesta Lei.

§ 3º As promoções de que trata este artigo serão concedidas independentemente dos efeitos decorrentes daaplicação do art. 19 desta Lei.

Art. 57 Fica assegurado aos servidores celetistas estáveis na forma do artigo 19 das DisposiçõesConstitucionais Transitórias a equivalência salarial para fins de enquadramento conforme disposto nesta Lei, enaquilo que couber.

Art. 58 As despesas decorrentes da aplicação desta Lei, correrão à conta das dotações orçamentárias próprias,constantes das Leis Orçamentárias Anuais.

Art. 59 Revogam-se as Leis Municipais nº 504 de 29 de outubro de 1965; 520 de 14 de abril de 1966; 807 de 29de setembro de 1975; 822 de 19 de dezembro de 1975; 845 de 26 de julho de 1976; 1.079 de 06 de abril de1982; 1.093 de 12 de julho de 1982; 1.118 de 16 de dezembro de 1982; 1.119 de 16 de dezembro de 1982;1.137 de 23 de junho de 1983; 1.359 de 11 de outubro de 1985; 1.409 de 19 de setembro de 1986; 1.426 de 08de dezembro de 1986; 1.575 de 23 de maio de 1989; 1.665 de 21 de fevereiro de 1990; 1.715 de 25 de julho de1990; 1.736 de 15 de outubro de 1990; 1.778 de 09 de janeiro de 1991; 2.042 de 28 de junho de 1993; 2.097 de

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04 de novembro de 1993; 2.135 de 27 de dezembro de 1993; 2.144 de 28 de dezembro de 1993; 2.153 de 20de janeiro de 1994; 2.160 de 18 de Fevereiro de 1994; 2.497 de 18 de abril de 1997; 2.657 de 31 de dezembrode 1998; 3.323 de 06 de maio de 2004; 3.546 de 23 de dezembro de 2005; 3.642 de 28 de agosto de 2006;3.681 de 24 de outubro de 2006.

Art. 60 Esta Lei entra em vigor em 01 de julho de 2007.

São Borja, 6 de julho do ano de 2007.

ANEXO I

DESCRIÇÃO E ATRIBUIÇÃO DOS CARGOS

CARGO: SERVENTE

NÍVEL DE VENCIMENTO: 01

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Executar trabalhos rotineiros de limpeza em geral; ajudar na remoção ou arrumação demóveis e utensílios; auxiliar nos serviços de cozinha.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Fazer o serviço de faxina em geral; remover o pó de móveis, paredes, tetos, portas,janelas e equipamentos; limpar escadas, pisos, passadeiras, tapetes e utensílios; limpar banheiros e toaletes;arrumar e trocar a roupa de cama; lavar e encerar assoalhos; lavar e passar vestuários e roupas de cama, mesa ebanho; coletar lixo dos depósitos colocando-os nos recipientes apropriados; lavar vidros, espelhos e persianas; varrerpátios; preparar e servir café e similares; auxiliar nos serviços de cozinha em geral; fechar portas, janelas e vias deacesso; eventualmente, operar elevadores; operar máquinas fótocopiadoras, auxiliar na carga, descarga de veículos,montagem de móveis e equipamentos, outras atividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: Carga horária semanal de 40 horas;

b) Especial: Sujeito ao uso de uniforme e equipamentos de proteção individual fornecidos pelo município.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos

b) Escolaridade: Ensino Fundamental;

c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: SERVIÇOS GERAIS

NÍVEL DE VENCIMENTO: 01

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Realizar trabalhos braçais em geral com ou sem qualificação.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Carregar e descarregar veículos em geral; transportar, arrumar e levar mercadorias,materiais de construção e outros, fazer mudanças, proceder a abertura de valas; efetuar serviços de capina em geral;varrer, escovar, lavar e remover lixos e detritos de vias públicas e próprios municipais; zelar pela conservação elimpeza dos sanitários; auxiliar em tarefas de construção, calçamentos e pavimentação em geral; auxiliar norecebimento, entrega, pesagem e contagem de materiais; auxiliar nos serviços de abastecimento de veículos;manejar instrumentos agrícolas; executar serviços de lavoura ou horta, (plantio, colheita, preparo de terreno,adubações, pulverizações, etc.); aplicar inseticidas e fungicidas; cuidar de currais, terrenos baldios e praças,alimentar animais sob supervisão; proceder a lavagem de máquinas e veículos de qualquer natureza, bem como alimpeza de peças e oficinas; conduzir ao local de trabalho equipamentos técnicos; executar tarefas auxiliares, taiscomo: fabricação e colocação de cabos em ferramentas, montagem e desmontagem de motores, máquinas ecaldeiras; confecção e conserto de capas e estofamentos; operar, entre outras, máquinas de pequeno porte, serras,cortador de grama, máquinas de fabricar telas de arame e similares; acender forjas; auxiliar serviços de jardinagem;cuidar de árvores frutíferas; lavar, lubrificar e abastecer veículos e motores; limpar estátuas e monumentos; vulcanizare recauchutar pneus e câmaras; abastecer máquinas; auxiliar na preparação de asfalto; zelar pelo funcionamento elimpeza de equipamentos utilizados ou em uso; cavar sepulturas e auxiliar no sepultamento; executar e auxiliar emserviços de carpintaria, pintura, hidráulico e de pedreiro, outras atividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: carga horária semanal de 40 horas;

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b) Especial: sujeito ao uso de uniforme e equipamentos de proteção individual, fornecidos pelo município.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Fundamental;

c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: COZINHEIRO

NÍVEL DE VENCIMENTO: 02

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Preparar, cozinhar e servir alimentos; supervisionar, coordenar e responsabilizar-se pelacozinha.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Responsabilizar-se pelos trabalhos da cozinha, zelando pela higiene e qualidade dosalimentos; preparar dietas e refeições de acordo com cardápios; preparar lanches, sobremesas, café, suco, chá eoutros; encarregar-se de todos os tipos de cozimento em larga escala, tais como: vegetais, cereais, legumes e carnesde variadas espécies; eventualmente fazer pães, biscoitos, sorvetes e artigos de pastelaria em geral; servir osalimentos nos horários determinados; encarregar-se da guarda e conservação dos alimentos; fazer o pedido econtrole de suprimentos de material necessário à cozinha e à preparação dos alimentos; operar diversos tipos defogão, aparelhos e demais equipamentos de cozinha; distribuir, fiscalizar e orientar os trabalhos dos auxiliares; lavarlouças e utensílios de cozinha; supervisionar os serviços de limpeza, zelando pela conservação e higiene dosequipamentos e instrumentos de cozinha; realizar outras atividades de limpeza e organização; outras atividadescorrelatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: carga horária semanal de 40 horas;

b) Especial: sujeito ao uso de uniforme e equipamentos de proteção individual, fornecidos pelo município.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Fundamental;

c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: CARPINTEIRO

NÍVEL DE VENCIMENTO: 03

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Construir, montar e reparar estruturas e objetos de madeira e assemelhados.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Preparar e assentar assoalhos e madeiramento para paredes, tetos e telhados; fazer emontar esquadrias; preparar e montar portas e janelas; cortar e colocar vidros; fazer reparos em diferentes objetos demadeira; consertar caixilhos de janelas; colocar fechaduras; construir e montar andaimes; construir coretos epalanques; construir e reparar madeiramentos de veículos; construir formas de madeira para aplicação de concreto;assentar marcos de portas e janelas; colocar cabos e afiar ferramentas; organizar pedidos de suprimento de materiale equipamentos para a carpintaria; operar com máquinas de carpintaria, tais como: serra circular, serra de fita,furadeira, desempenadeiras e outras; zelar e responsabilizar-se pela limpeza, conservação e funcionamento damaquinaria e do equipamento de trabalho; calcular orçamentos de trabalhos de carpintaria; orientar trabalhos deauxiliares; outras atividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: carga horária semanal de 40 horas;

b) Especial: sujeito ao uso de uniforme e equipamentos de proteção individual, fornecido pelo Município.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Fundamental;

c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

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CARGO: ELETRICISTA

NÍVEL DE VENCIMENTO: 03

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Executar serviços atinentes aos sistemas de iluminação pública e redes elétricas,instalação e reparos de circuitos de aparelhos elétricos e de som.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Instalar, inspecionar e reparar instalações elétricas, interna e externa, luminárias edemais equipamentos de iluminação pública, cabos de transmissão, inclusive os de alta tensão; consertar aparelhoselétricos em geral; operar com equipamentos de som, planejar, instalar e retirar alto-falantes e microfones; proceder aconservação de aparelhagem eletrônica realizando pequenos consertos; reparar e regular relógios elétricos, inclusivede controle de ponto; fazer enrolamentos de bobinas; desmontar, ajustar, limpar e montar geradores, motoreselétricos, etc; reparar buzinas, interruptores, relés, reguladores de tensão, instrumentos de painel e acumuladores;executar a rebobinagem de motores; executar e conservar redes de iluminação dos próprios municipais e desinalização; providenciar o suprimento de materiais e peças necessárias à execução dos serviços; outras atividadescorrelatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: carga horária semanal de 40 horas;

b) Especial: sujeito ao uso de uniforme e equipamentos de proteção individual, fornecido pelo Município.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Fundamental;

c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: INSTALADOR HIDRÁULICO

NÍVEL DE VENCIMENTO: 03

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Montar, ajustar, instalar e reparar encanamentos, tubulações e outros condutos, assimcomo seus acessórios.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Fazer instalações e encaminhamentos em geral; assentar manilhas; instalar condutoresde água e esgoto; colocar registros, torneiras, sifões, pias, caixas sanitárias e manilhas de esgoto; efetuar consertosem aparelhos sanitários em geral; desobstruir e consertar instalações sanitárias; reparar cabos e mangueiras;confeccionar e fazer reparos em qualquer tipo de junta em canalizações, coletores de esgotos e distribuidores deágua; elaborar listas de materiais e ferramentas necessárias à execução do trabalho, de acordo com o projeto;controlar o emprego de material; examinar instalações realizadas por particulares; responsabilizar-se por equipesauxiliares necessárias à execução das atividades próprias do cargo; outras atividades correlatas e/ou que lhe forematribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: carga horária semanal de 40 horas;

b) Especial: Sujeito ao uso de uniforme e equipamentos de proteção individual, fornecido pelo Município.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Fundamental;

c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: PEDREIRO

NÍVEL DE VENCIMENTO: 03

ATRIBUIÇÕES:

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a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Executar trabalhos em alvenarias, concretos e outros materiais para a construção ereconstrução de obras e edifícios públicos.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Trabalhar com instrumentos de nivelamento e prumo; construir e reparar alicerces,paredes, muros, pisos e similares; preparar ou orientar a preparação de argamassa; fazer reboco; preparar e aplicarcaiações; fazer blocos de cimento; construir formas e armações de ferro para concreto; colocar telhas, azulejos eladrilhos; Armar andaimes; assentar e recolocar aparelhos sanitários, tijolos, telhas e outros; trabalhar com qualquertipo de massa à base de cal, cimento e outros materiais de construção; cortar pedras; armar formas para a fabricaçãode tubos; remover materiais de construção; responsabilizar-se pelo material utilizado; calcular orçamentos e organizarpedidos de material; responsabilizar-se por equipes auxiliares necessárias à execução das atividades próprias docargo; outras atividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas..

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: carga horária semanal de 40 horas;

b) Especial: sujeito ao uso de uniforme e equipamentos de proteção individual, fornecido pelo Município.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Fundamental;

c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: CALCETEIRO

NÍVEL DE VENCIMENTO: 03

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Executar a restauração e implantação de paralelepípedos em vias públicas, pátios,praças, parques e afins.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Trabalhar com instrumentos de nivelamento e prumo; restaurar e implantarparalelepípedos, cortar, assentar e retirar pedras; remover materiais de utilização no seu trabalho; responsabilizar-sepelo material utilizado; calcular orçamentos e organizar pedidos de material; responsabilizar-se por equipes auxiliaresnecessárias à execução das atividades próprias do cargo; outras atividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: carga horária semanal de 40 horas;

b) Especial: sujeito ao uso de uniforme e equipamentos de proteção individual, fornecido pelo Município.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Fundamental;

c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: TELEFONISTA

NÍVEL DE VENCIMENTO: 03

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Operar aparelho, mesa ou central telefônica.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Operar mesa e aparelhos telefônicos e mesas de ligação; estabelecer comunicaçõesinternas, locais ou interurbanas; vigiar e manipular permanentemente painéis telefônicos; receber chamados paraatendimentos urgentes de ambulâncias, comunicando-se através de rádio PX, registrando dados de controle; prestarinformações relacionadas com a repartição; responsabilizar-se pela manutenção e conservação do equipamentoutilizado; recepcionar o público; outras atividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: carga horária semanal de 30 horas, cumpridas em turno único;

b) Especial: sujeito a plantões e atendimento ao público.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

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a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Médio;

c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: MÚSICO II

NÍVEL DE VENCIMENTO: 03

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Afinar e tocar instrumentos musicais de sopro; executar solos e responsabilizar-se peloagrupamento musical.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Estudar, ensaiar e ensinar partituras; afinar instrumentos musicais de sopro, percussãoe outros; executar solos; transpor tonalidades; ajustar-se às instruções do maestro da banda; Tocar o instrumento desua especialidade, conforme o repertório da banda; fazer apresentações em público, quando solicitado, em qualquerdia da semana e horário; exercitar-se na arte instrumental, buscando aperfeiçoamento; responsabilizar-se pelaconservação e manutenção do instrumento musical utilizado; auxiliar na coordenação e supervisão do grupo emensaios e apresentações; ensinar música; outras atividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: Carga horária semanal de 30 horas, incluindo ensaios e apresentações. O exercício do cargo poderá exigira prestação de serviços à noite, sábados, domingos e feriados.

b) Especial: uso obrigatório de uniforme nas apresentações públicas, fornecido pelo município.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Fundamental;

c) Inscrição na Ordem dos Músicos do Brasil, na data da posse;

d) Outras conforme as instruções reguladoras do processo seletivo observado a Lei Municipal nº 1.426/86.

CARGO: ATENDENTE RECREACIONISTA

NÍVEL DE VENCIMENTO: 04

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Dar atendimento pedagógico e de recreação à crianças e adolescentes dentro da faixaetária estabelecida na legislação em vigor.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Efetuar atendimento direto à crianças em escolas de educação infantil, centros de bem-estar do menor: Assemas e Giamas; albergues e similares, responsabilizando-se pela higiene pessoal, alimentação,educação, recreação e cuidados básicos de saúde das crianças e adolescentes; desempenhar com zelo a função,dando atenção, carinho e orientação básica de comportamento; cuidar das atividades recreativas do grupo;proporcionar brincadeiras educativas e selecionar os brinquedos a serem utilizados de acordo com a faixa etária;auxiliar na arrumação e limpeza do local de trabalho a fim de manter perfeita higiene; outras atividades correlatase/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: carga horária semanal de 40 horas;

b) Especial: sujeito ao uso de uniforme, fornecido pelo Município.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Magistério com habilitação em Educação Infantil ou Curso Superior com habilitação em educaçãoinfantil;

c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: MONITOR

NÍVEL DE VENCIMENTO: 04

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ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Monitorar e supervisionar os ambientes de educação, abrigo e proteção a criança,idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Supervisionar o ingresso e saída de pessoas nos ambientes de educação, ginásios,abrigo, casa de passagens, e outros ambientes de proteção à criança e ao adolescente, idosos e pessoas emsituação de vulnerabilidade; auxiliando-os e orientando-os; cuidar portões, pátios, prédios e outros ambientes; fazercumprir a disciplina; supervisionar banheiros; auxiliar na alimentação e higienização de dos abrigados quandonecessário; desenvolver atividades de cunho cultura e recreativas; outras atividades correlatas e/ou que lhe forematribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: carga horária semanal de 40 horas;

b) Especial: sujeito ao uso de uniforme, fornecido pelo Município, realização de plantões e trabalhos noturnos.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Médio;

c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: MÚSICO I

NÍVEL DE VENCIMENTO: 04

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Afinar e tocar instrumentos musicais de sopro; executar solos e responsabilizar-se peloagrupamento musical, exercer regência musical.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Estudar, ensaiar e ensinar partituras; afinar instrumentos musicais de sopro, percussãoe outros; executar solos; transpor tonalidades; exercer regência musical; Tocar o instrumento de sua especialidade,conforme o repertório da banda; fazer apresentações em público, quando solicitado, em qualquer dia da semana ehorário; exercitar-se na arte instrumental, buscando aperfeiçoamento; responsabilizar-se pela conservação emanutenção do instrumento musical utilizado; coordenar e supervisionar o grupo em ensaios e apresentações;ensinar música; outras atividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: Carga horária semanal de 30 horas, incluindo ensaios e apresentações. O exercício do cargo poderá exigira prestação de serviços à noite, sábados, domingos e feriados;

b) Especial: uso obrigatório de uniforme nas apresentações públicas, fornecido pelo município.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Médio;

c) Inscrição na Ordem dos Músicos do Brasil, na data da posse;

d) Outras conforme as instruções reguladoras do processo seletivo observado a Lei Municipal nº 1.426/86.

CARGO: AGENTE DE BIBLIOTECA

NÍVEL DE VENCIMENTO: 04

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Coordenar e supervisionar as bibliotecas escolares e municipais.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: arquivar e efetuar o controle de documentos; livros, periódicos, jornais e revistas,manter atualizada toda a documentação e fichário da biblioteca; conservar, preservar e organizar de formasistematizada os livros escolares, assessorar os alunos e toda a comunidade escolar, em pesquisas, leituras etrabalhos, motivar e orientar os alunos e a comunidade escolar, sobre obras, publicações, redação; atender alunos,professores, pais e todos os seguimentos; coordenar ações que visam fomentar a leitura; auxiliar em atividadesadministrativas; outras atividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

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a) Geral: Carga horária semanal de 40 horas;

b) Especial: O exercício do cargo poderá exigir atendimento ao público.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Magistério ou Curso Superior na Área de Educação;

c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: AGENTE ADMINISTRATIVO AUXILIAR

NÍVEL DE VENCIMENTO: 05

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Executar trabalhos administrativos, datilográficos e de digitação, aplicando a legislaçãopertinente aos serviços municipais; proceder a aquisição, guarda e distribuição de material e documentos,atendimento ao público, auxiliar em todas as atividades administrativas inerentes a administração pública.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Redigir, datilografar e digitar expedientes administrativos, tais como: memorandos,ofícios, informações, relatórios, certidões e outros; secretariar reuniões e lavrar atas; efetuar registros e cálculosrelativos às áreas tributárias, patrimoniais, financeiras, de pessoal e outras; auxiliar na elaboração de folhas depagamento de pessoal; elaborar e manter atualizados fichários e arquivos manuais; consultar e atualizar arquivosmagnéticos de dados cadastrais através de terminais eletrônicos; operar com máquinas, calculadora, leitora demicrofilmes, registradora e de contabilidade; auxiliar na escrituração de livros contábeis; elaborar documentosreferentes a assentamentos funcionais; realizar os serviços de protocolo, separação, distribuição e arquivamento deexpedientes; obter informações e fornecê-las aos interessados; realizar coleta de preços de materiais que possam seradquiridos sem concorrência; efetuar o recebimento, conferência, armazenagem e conservação de materiais e outrossuprimentos; participar em comissões de sindicância e processos administrativos; auxiliar em todas as tarefasinerentes ao cargo de Agente Administrativo, executar e/ou auxiliar em todas as atividades administrativas inerentes aadministração pública; atendimento ao público; outras atividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: carga horária semanal de 30 horas, cumpridas em turno único;

b) Especial: o exercício do cargo poderá exigir atendimento ao público.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Médio;

c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: SECRETÁRIO DE ESCOLA

NÍVEL DE VENCIMENTO: 05

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Exercer atividades burocráticas e administrativas em escolas municipais.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Efetuar o controle funcional e da efetividade dos professores e servidores da escola;elaborar e coordenar todo e quaisquer documentos relacionados ao processo pedagógico e a vida escolar doeducando; realizar digitação e datilografia; consultar e alimentar sistemas informatizados; redigir e expedir ofícios,avisos, etc.; arquivar e efetuar o controle de documentos; manter atualizada toda a documentação e fichário daescola; redigir atas; participar da organização e execução das atividades e festividades da escola de maneiracontributiva; transmitir, comunicar e entregar correspondências da escola; outras atividades correlatas e/ou que lheforem atribuídas;

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: Carga horária semanal de 40 horas;

b) Especial: O exercício do cargo poderá exigir atendimento ao público.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

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b) Escolaridade: Ensino Médio;

c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: AGENTE OPERACIONAL DA SAÚDE

NÍVEL DE VENCIMENTO: 05

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Atividades de nível médio, de relativa complexidade, envolvendo atendimento ao públicoem geral, bem como o estabelecimento de ligação entre diferentes setores da Secretaria de Saúde, execução detrabalhos, datilográficos e de digitação; proceder a aquisição, guarda e distribuição de material e documentos,atendimento ao público, auxiliar em todas as atividades administrativas inerentes a administração pública.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: abrir e fechar portas e janelas das repartições, no início e no término do expediente;atender e efetuar ligações telefônicas; receber, orientar e encaminhar o público; operar o sistema de informaçõesbásicas de gerenciamento da unidade ambulatorial; abrir prontuários, após verificação da prova de residência dousuário no município; conceder um cartão de identificação ao usuário; orientar o usuário do sistema da necessidadede que a partir daquele momento, o mesmo deverá trazer consigo o número do prontuário registrado na cartãosempre que tiver que fazer a utilização do sistema; revalidar os cartões, sempre que necessário; analisar documentosrelativos a prova de residência; distribuir consultas e encaminhar para exames médicos; preencher a ficha deprodutividade do profissional ou prestador de serviço; prestar informações ao público sobre a localização de pessoasou dependências da Secretaria de Saúde; agendar consultas e reconsultas; analisar as requisições dos médicos eemitir guias de autorização de exames e terapias, encaminhando os usuários ao serviço de diagnóstico e terapia;receber, protocolar e entregar, após a avaliação do médico revisor, os laudos para encaminhamento de tratamentosfora de domicílio; supervisionar os serviços de limpeza e conservação das instalações do prédio; manter vigilânciapermanente nos locais de acesso ao público, durante o expediente das repartições; hastear e arriar o PavilhãoNacional; executar outras tarefas semelhantes, Redigir, datilografar e digitar expedientes administrativos, tais como:memorandos, ofícios, informações, relatórios, certidões e outros; secretariar reuniões e lavrar atas; elaborar e manteratualizados fichários e arquivos manuais; consultar e atualizar arquivos magnéticos de dados cadastrais através determinais eletrônicos; operar com máquinas; separação, distribuição e arquivamento de expedientes; obterinformações e fornecê-las aos interessados; realizar coleta de preços de materiais que possam ser adquiridos semconcorrência; efetuar o recebimento, conferência, armazenagem e conservação de materiais e outros suprimentos;participar em comissões de sindicância e processos administrativos; auxiliar em todas as tarefas administrativas daSecretária Municipal de Saúde; outras atividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: Carga horária máxima de 40 horas semanais;

b) Escolaridade: O exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviços à noite, sábados, domingos e feriados,bem como o uso de uniforme.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Fundamental Completo;

c) Outras: Conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: MOTORISTA

NÍVEL DE VENCIMENTO: 06

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Conduzir e zelar pela conservação de veículos automotores em geral.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Conduzir veículos automotores destinados ao transporte de passageiros e cargas;recolher o veículo à garagem ou local destinado quando concluída a jornada do dia, comunicando qualquer defeitoporventura existente; manter os veículos em perfeitas condições de funcionamento; fazer reparos de emergência;zelar pela conservação do veículo que lhe for entregue; encarregar-se do transporte e entrega de correspondência oude carga que lhe for confiada; Promover o abastecimento de combustíveis, água e óleo; verificar o funcionamento dosistema elétrico, lâmpadas, faróis, sinaleiras, buzinas e indicadores de direção; providenciar a lubrificação quandoindicada; verificar o grau de densidade e nível da água da bateria, bem como a calibração dos pneus; outrasatividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

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a) Geral: carga horária semanal de 40 horas;

b) Especial: sujeito ao uso de uniforme, fornecido pelo município, plantões, viagens e atendimento ao público.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Fundamental;

c) Carteira Nacional de habilitação D ou E;

d) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: OPERADOR DE MÁQUINAS RODOVIÁRIAS

NÍVEL DE VENCIMENTO: 06

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Operar máquinas rodoviárias, agrícolas, tratores, equipamentos móveis e conduzir ezelar pela conservação de veículos automotores em geral, observado a sua habilitação legal.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Operar veículos motorizados especiais, tais como: guinchos, guindastes, máquinas delimpeza de rede de esgoto, retroescavadeiras, carro plataforma, máquinas rodoviárias, agrícolas, tratores e outros;abrir valetas e cortar taludes; proceder escavações, transporte de terra, compactação, aterro e trabalhossemelhantes; auxiliar no conserto de máquinas; lavrar e discar terras, obedecendo as curvas de níveis; executarterraplenagem e nivelamento de ruas e estradas; cuidar da limpeza e conservação das máquinas, zelando pelo seubom funcionamento; ajustar as correias transportadoras à pilha pulmão do conjunto de britagem; conduzir veículosautomotores em geral, respeitado sua habilitação legal conforme normas de trânsito, outras atividades correlatas e/ouque lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: carga horária semanal de 40 horas;

b) Especial: sujeito a uso de uniforme e equipamentos de proteção individual, fornecido pelo município.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Fundamental;

c) Carteira Nacional de habilitação D ou E;

d) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: MECÂNICO

NÍVEL DE VENCIMENTO: 6

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Reparar, substituir e ajustar peças mecânicas defeituosas ou desgastadas de veículos,máquinas, motores, sistemas hidráulicos de ar comprimido e outros; fazer vistoria mecânica em veículos automotorese conduzir veículos quando no desempenho da função.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Reparar, substituir e ajustar peças mecânicas de veículos, máquinas e motores movidosà gasolina, a óleo diesel ou qualquer outro tipo de combustível; efetuar a regulagem de motor; revisar, ajustar,desmontar e montar motores; reparar, consertar e reformar sistemas de comando de freios, de transmissão, de arcomprimido, hidráulico, de refrigeração e outros; reparar sistemas elétricos de qualquer veículo; operar equipamentosde soldagem, recondicionar, substituir e adaptar peças; vistoriar veículos; prestar socorro mecânico a veículosacidentados ou com defeito mecânico; lubrificar máquinas e motores; responsabilizar-se por equipes auxiliaresnecessárias à execução das atividades próprias do cargo; conduzir veículos automotores quando no desempenho desuas funções, respeitado sua habilitação legal, outras atividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: carga horária semanal de 40 horas;

b) Especial: sujeito ao uso de uniforme e equipamentos de proteção individual, fornecido pelo município.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

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a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Fundamental;

c) Carteira Nacional de Habilitação;

d) Experiência mínima de 02 anos na função, comprovados mediante a apresentação da CTPS, ou contrato detrabalho regularmente formalizado na forma da legislação vigente;

e) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: MECÂNICO-ELETRICISTA

NÍVEL DE VENCIMENTO: 06

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Reparar, substituir e ajustar peças elétricas defeituosas ou desgastadas de veículos,máquinas, motores e outros; fazer vistoria elétrica em veículos automotores, máquinas e equipamentos, conduzirveículos automotores quando no exercício de suas funções.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Reparar, substituir e ajustar peças elétricas de veículos, máquinas e equipamentos;revisar, ajustar, desmontar e montar motores e peças elétricas; reparar, consertar e reformar sistemas eletrônicos,recondicionar, substituir e adaptar peças; consertar dínamos, alternadores, motores de partida, etc., vistoriar veículos;prestar socorro elétrico a veículos e máquinas; responsabilizar-se por equipes auxiliares necessárias à execução dasatividades próprias do cargo, conduzir veículos automotores quando no exercício de suas funções, respeitado suahabilitação, outras atividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: carga horária semanal de 40 horas;

b) Especial: sujeito ao uso de uniforme e equipamentos de proteção individual, fornecido pelo município.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Fundamental;

c) Carteira Nacional de Habilitação;

d) Experiência: Mínimo de 02 anos na função, comprovados mediante a apresentação da CTPS, ou contrato detrabalho regularmente formalizado na forma da legislação vigente;

e) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: SOLDADOR–CHAPEADOR

NÍVEL DE VENCIMENTO: 06

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Reparar, substituir, pintar e ajustar peças de latarias, máquinas, veículos, móveis eafins, realizar serviços de solda em geral.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Reparar, soldar, lixar, pintar veículos, máquinas, equipamentos, móveis e equipamentos;desmontar e montar veículos; consertar e reformar veículos equipamentos e máquinas; operar equipamentos desoldagem, recondicionar, substituir e adaptar peças; vistoriar veículos; soldar veículos, máquinas e equipamentos equalquer estrutura metálica, responsabilizar-se por equipes auxiliares necessárias à execução das atividades própriasdo cargo; realizar toda e qualquer atividade de chapeamento, pintura e soldagem; outras atividades correlatas e/ouque lhe forme atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: carga horária semanal de 40 horas;

b) Especial: sujeito ao uso de uniforme e equipamentos de proteção individual, fornecido pelo município.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Fundamental;

c) Carteira Nacional de Habilitação;

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d) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: DESENHISTA

NÍVEL DE VENCIMENTO: 06

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Executar desenhos técnicos e gráficos em geral.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Desenhar plantas, cortes, fachadas e detalhes de prédios; elaborar gráficos e desenhosem perspectiva; preparar croquis e passar para a escala; executar desenhos arquitetônicos e de projetos de obras;fazer cálculos de coordenadas geográficas; elaborar e desenhar letreiros e cartazes, clichês, organogramas,fluxogramas e gráficos em geral; fazer desenhos didáticos em geral; executar plantas em face de cadernetas decampo ou hidrográficas; desenhar projetos de ajardinamento; elaborar esquemas de sistema elétrico e telefônico;proceder a reconstituição de plantas; desenhar plantas de alinhamentos, traçado de ruas, cortes, curvas de nível;executar a redução e ampliação de plantas; colaborar na confecção de maquetes; responsabilizar-se pela guarda econservação de material de trabalho, bem como por equipes auxiliares necessárias à execução das atividades docargo; executar tarefas afins.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

Geral: carga horária semanal de 30 horas, cumpridas em turno único;

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Médio;

c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: TOPÓGRAFO

NÍVEL DE VENCIMENTO: 07

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Executar todo e qualquer serviço necessário à execução de trabalhos de topografia daPrefeitura, conduzir veículos automotores leves necessários a realização de suas atribuições, quando habilitado.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Fazer trabalhos de topografia utilizando-se de unidades de medidas angulares, linearese agrárias; executar levantamentos topográficos, encaminhamento, deflexão e irradiação; operar instrumentos eequipamentos topográficos, tais como: níveis, teodolitos, réguas de nível, etc.,; operar equipamento de GPS; operarequipamentos de informática e de processamento de dados; fazer medições de distâncias horizontais e diferenças deníveis, taqueometria, trigonometria e medidas à trena; determinar rumo, azimute e coordenadas cartesianas depontos; efetuar cálculo de poligonais, cálculo de áreas; preencher planilhas para cálculo de área; fazer nivelamentogeométrico; executar serviços de levantamento planialtimétrico, curvas de nível; (serviços de campo, cálculo edesenho); executar levantamentos cadastrais; executar serviços fundamentais de desenho topográfico; executar alocação de logradouro e de passeio público; determinar levantamento planimétrico e altimétrico para estudo edeterminação das curvas de nível para execução de construção de esgoto pluvial e calçamento de rua; executaroutras tarefas afins, ligadas à topografia, conduzir veículos automotores leves no exercício de suas atribuições,quando habilitado, outras atividades correlatas e/ou que lhe forme atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

Geral: carga horária semanal de 30 horas.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Médio;

c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: FISCAL DE OBRAS E POSTURAS

NÍVEL DE VENCIMENTO: 07

ATRIBUIÇÕES:

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a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Exercer a fiscalização geral nas áreas de obras e posturas municipais, indústria,comércio e transporte coletivo, e no pertinente à aplicação e cumprimento das disposições constante na legislação deobras e posturas do município.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Fiscalizar; efetuar notificações e quando necessário, lavrar autos de infração; intimarcontribuintes ou responsáveis, elaborar relatórios e boletins estatísticos prestando também informações emprocessos relacionados com a sua área de competência; executar sindicâncias para a verificação de possíveisalegações de contribuintes quando for o caso; auxiliar nos estudos para o aperfeiçoamento em atualização dosprocedimentos fiscais; fiscalizar as obras em execução no município; verificar se as construções estão de acordo comas plantas aprovadas pela Prefeitura, fiscalizando, inclusive, os serviços de reformas e demolições de prédios;exercer repressão às construções clandestinas; fiscalizar serviços de instalações, ampliações e reformas nas redesde água e esgoto prediais; providenciar no embargo de obras iniciadas sem aprovação ou em desconformidade coma planta aprovada; notificar os proprietários para que construam muros e calçadas; informar processos relacionadoscom as respectivas atividades; realizar vistoria final para concessão de "Habite-se"; apresentar relatório de atividadesdesempenhadas; fiscalizar o cumprimento da Lei de Posturas do município; verificar e comunicar irregularidadesrelacionadas à propaganda, rede de iluminação pública, calçamentos e logradouros públicos, obstrução de esgotos,depósitos de lixo, queda de árvores, etc; fiscalizar o transporte coletivo urbano, tarifas de passagens, condições dehigiene e regularidade no cumprimento do horário; exercer controle em postos de embarque de táxis; fiscalização deloteamentos e normas de prevenção contra incêndio, atuar e fiscalizar o cumprimento da legislação ambiental,executar outras tarefas afins ou que lhe forem atribuídas e de acordo com a legislação.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: carga horária semanal de 30 horas;

b) Especial: Sujeito a uso de uniforme e equipamentos de proteção fornecidos pelo município.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Médio;

c) Outras: Declaração de bens e valores que constituem o seu patrimônio, por ocasião da posse, e outras conformeas instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: FISCAL DE RENDAS

NÍVEL DE VENCIMENTO: 07

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Exercer a fiscalização nas áreas de industria, comercio e serviços e no pertinente aaplicação e cumprimento das disposições legais compreendidas na competência tributária.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Fiscalizar para fins de tributação, o comércio, a industria e os prestadores de servidores,bem como as demais situações previstas no elenco de tributos contidos na competência municipal além de convêniosexistentes ou que vierem a ser firmados, nesta área com outras esferas administrativa. Elaborar pareceres paraauxiliar decisões da autoridade superior fazendária em processo e recursos de Primeira Instância Administrativa.Fazer verificação junto aos contribuintes visando a perfeita execução da fiscalização tributária: proceder quaisquerdiligências exigidas na área tributária, informando os processos depois de cumprida as mesmas; orientar ocontribuinte sobre a legislação tributária municipal, efetuar notificações, e quando necessário, lavrar auto deinfrações; intimar contribuintes e/ou responsáveis, elaborar relatórios e boletins estatísticos, exarar informações epareceres em processos de relacionados com a área tributária municipal, executar sindicâncias para possíveisalegações de contribuintes, quando for o caso, efetuar levantamentos fiscais nos estabelecimentos dos contribuintessujeitos ao pagamento de tributos municipais, auxiliar em estudos para o aperfeiçoamento em atualizações eprocedimentos fiscais, atuar em todas as áreas pertinentes a fiscalização tributária, executar outras tarefas afinsatinentes ao cargo.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: carga horária semanal de 30 horas;

b) Especial: Sujeito a uso de uniforme e equipamentos de proteção fornecidos pelo município.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Médio;

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c) Outras: Declaração de bens e valores que constituem o seu patrimônio, por ocasião da posse, e outras conformeas instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: FISCAL DE TRÂNSITO32

NÍVEL DE VENCIMENTO: 07

(Lei nº 4.885)

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Operar e executar a fiscalização relativa às normas do Código de Trânsito Brasileiro noque corresponde ao Executivo Municipal.(Lei nº 4.885)

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Operar trânsito no sentido de proporcionar uma fluidez constante e ininterrupta,utilizando para isso sinalização e gestos regulamentares; exercer a fiscalização das vias coletando dados para amelhoria da sinalização existente, executar a fiscalização do trânsito; autuar e providenciar a remoção de veículos,cabíveis pela infração prevista no Código Brasileiro de Trânsito; fiscalizar a fiel observância do disposto no CBT,advertindo e autuando quando houver infrações; preenchendo a documentações alusivas a infração de trânsito,recibos de entregas de veículos, termos de apreensão da Carteira Nacional de Habilitação, etc.; operar o trânsitoquando da realização de eventos especiais, tais como shows, jogos de futebol, feiras, atividades comunitárias,providenciar e manter o isolamento de locais de acidentes em via pública; providenciar desvios de trânsito quando avia pública estiver intransponível ou causando riscos à circulação, tais como: inundações, incêndios, obras ouburacos; orientar e fiscalizar o trânsito de pedestres; utilizar corretamente o uniforme previsto para função; bem comozelar pela apresentação pessoal; portar os documentos e equipamentos, utilizando-os corretamente, dirigir veículos emotos; orientar, inspecionar e exercer a fiscalização nos calçamentos e logradouros públicos, sinaleiras edemarcações de trânsito, verificar e registrar irregularidades na sinalização horizontal, vertical e semafóricas; auxiliarno planejamento e execução de trabalhos técnicos na área de trânsito, registrar quaisquer irregularidades verificadasna áreas suscetíveis de fiscalização pelo município relativas ao trânsito; outras atividades correlatas e/ou que lheforem atribuídas.(Lei nº 4.885)

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: Carga horária semanal de 30 (trinta) horas;(Lei nº 4.885)

b) Especial: Sujeito a uso de uniforme e equipamentos de proteção fornecidos pelo Município; c) trabalho diurno ounoturno em qualquer dia da semana, podendo ser em regime de escala.(Lei nº 4.885)

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) idade mínima: 18 anos;(Lei nº 4.885)

b) escolaridade: Ensino Médio;(Lei nº 4.885)

c) Carteira Nacional de Habilitação para carro e motos;(Lei nº 4.885)

d) outras: Declaração de bens e valores que constituem o seu patrimônio, por ocasião da posse, e outras conformeas instruções reguladoras do processo seletivo.(Lei nº 4.885)

CARGO: FISCAL SANITÁRIO(Lei nº 4.885)

NÍVEL DE VENCIMENTO: 07 ATRIBUIÇÕES:(Lei nº 4.885)

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Atividades de nível médio, de relativa complexidade, envolvendo inspeções inerentes àscondições sanitárias de estabelecimentos que fabriquem ou manuseiem alimentos, inspeção de carnes e dederivados, em açougues e matadouros.(Lei nº 4.885)

32 NR – Redação dada pela Lei nº 4.885, de 30 de maio de 2014

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b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: executar serviços de profilaxia e política sanitária sistemática; inspencionarestabelecimentos onde sejam fabricados ou manuseados alimentos, para verificar as condições sanitárias de seusinteriores, limpeza do equipamento, refrigeração adequada para alimentos perecíveis e suprimento de água paralavagem de utensílios, gabinetes sanitários e condições de asseio e saúde dos manipulem os alimentos; inspecionarestabelecimentos de ensino, verificando suas instalações, alimentos fornecidos aos alunos, condições de ventilação egabinetes sanitários; investigar queixas que envolvam situações contrárias a saúde pública; sugerir medidas paramelhorar as condições sanitárias consideradas insatisfatórias; comunicar a quem de direito, os casos de infração aque constatar; identificar problemas e apresentar soluções a autoridades competentes; realizar tarefas de educação esaúde; realizar tarefas administrativas ligadas ao programa de Saneamento Comunitário; participar na organização decomunidades e realizar tarefas de saneamento junto a unidades sanitárias e prefeitura; cooperar com funcionários daPrefeitura Municipal em assuntos relativos à saúde pública; participar do desenvolvimento de programas sanitários;fazer inspeções rotineiras nos açougues e matadores; fiscalizar matanças, verificando as condições sanitárias deseus interiores, limpeza e refrigeração convenientes aos produtos e derivados; zelar pela obediência do regulamentosanitário; reprimir matanças clandestinas, adotando medidas que se fizerem necessárias; aprender carnes ederivados que estejam a venda sem a necessária inspeção; vistoriar os estabelecimentos de venda de produtos e dederivados; orientar, coordenar e supervisionar os trabalhos a serem desenvolvidos pelos auxiliares de saneamento;executar outras tarefas semelhantes ou que lhes forem atribuídas.(Lei nº 4.885)

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: Carga horária máxima de 30 horas semanais;(Lei nº 4.885)

b) Especial: O exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviços à noite, sábados, domingos e feriados, bemcomo o uso de uniforme.(Lei nº 4.885)

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) idade mínima: 18 anos;(Lei nº 4.885)

b) escolaridade: Ensino Médio Completo;(Lei nº 4.885)

c) outras: Conforme instruções reguladoras do processo seletivo.(Lei nº 4.885)

CARGO: AUXILIAR DE INSPEÇÃO SANITÁRIA

NÍVEL DE VENCIMENTO: 07

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Realizar fiscalização e inspeção sanitárias.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Realizar a fiscalização sanitária das carnes e vísceras de animais de abate emmatadouros e abatedouros do município; efetuar a inspeção nos matadouros, abatedouros e salas de abate deanimais; realizar a inspeção em feiras livres e mercados que vendam produtos perecíveis naturais ou industrializados,para consumo humano; elaborar e manter banco de dados da área de sua competência, outras atividades correlatase/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: Carga horária semanal de 30 horas;

b) Especial: Uso de equipamentos de proteção individual, fornecidos pelo município.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Médio;

c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: FISCAL SANITÁRIO

NÍVEL DE VENCIMENTO: 07

ATRIBUIÇÕES:

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a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Atividades de nível médio, de relativa complexidade, envolvendo inspeções inerentes àscondições sanitárias de estabelecimentos que fabriquem ou manuseiem alimentos, inspeção de carnes e dederivados, em açougues e matadouros.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: executar serviços de profilaxia e política sanitária sistemática;

inspecionar estabelecimentos onde sejam fabricados ou manuseados alimentos, para verificar as condiçõessanitárias de seus interiores, limpeza do equipamento, refrigeração adequada para alimentos perecíveis e suprimentode água para lavagem de utensílios, gabinetes sanitários e condições de asseio e saúde dos manipulem osalimentos; inspecionar estabelecimentos de ensino, verificando suas instalações, alimentos fornecidos aos alunos,condições de ventilação e gabinetes sanitários; investigar queixas que envolvam situações contrárias a saúdepública; sugerir medidas para melhorar as condições sanitárias consideradas insatisfatórias; comunicar a quem dedireito, os casos de infração a que constatar; identificar problemas e apresentar soluções a autoridades competentes;realizar tarefas de educação e saúde; realizar tarefas administrativas ligadas ao programa de SaneamentoComunitário; participar na organização de comunidades e realizar tarefas de saneamento junto a unidades sanitáriase prefeitura; cooperar com funcionários da Prefeitura Municipal em assuntos relativos à saúde pública; participar dodesenvolvimento de programas sanitários; fazer inspeções rotineiras nos açougues e matadores; fiscalizar matanças,verificando as condições sanitárias de seus interiores, limpeza e refrigeração convenientes aos produtos e derivados;zelar pela obediência do regulamento sanitário; reprimir matanças clandestinas, adotando medidas que se fizeremnecessárias; aprender carnes e derivados que estejam a venda sem a necessária inspeção; vistoriar osestabelecimentos de venda de produtos e de derivados; orientar, coordenar e supervisionar os trabalhos a seremdesenvolvidos pelos auxiliares de saneamento; executar outras tarefas semelhantes ou que lhes forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: Carga horária máxima de 40 horas semanais;

b) Especial: O exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviços à noite, sábados, domingos e feriados, bemcomo o uso de uniforme.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos,

b) Escolaridade: Ensino Médio Completo;

c) Outras: Conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: TÉCNICO DE ENFERMAGEM

NÍVEL DE VENCIMENTO: 07

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Atividades de nível médio, de relativa complexidade, envolvendo a assistênciacomplementar a clientes e o desenvolvimento de ações de enfermagem sob supervisão e orientação do Enfermeiro.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: participar da Equipe de Enfermagem; assistir ao Enfermeiro: no planejamento,programação, orientação e supervisão das atividades de assistência de enfermagem; na prestação de cuidados deenfermagem em pacientes em estado grave; na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral e emprogramas de vigilância epidemiológica; na prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar; na prevenção econtrole sistemático de danos físicos que possam ser causados a pacientes durante a assistência de saúde; naparticipação nos programas e nas atividades de assistência integral a saúde individual e de grupos específicos,particularmente daqueles prioritários e de alto risco; na participação nos programas de higiene e segurança dotrabalho e de prevenção de acidentes e doenças profissionais e do trabalho. auxiliar no atendimento a pacientes nasunidades hospitalares e de saúde pública, sob supervisão; orientar e revisar o auto-cuidado do cliente, em relação àalimentação e higiene pessoal; executar a higienização ou preparação dos clientes para exames ou atos cirúrgicos;cumprir as prescrições relativas aos clientes; zelar pela limpeza, conservação e assepsia do material e doinstrumental; executar e providenciar a esterilização de salas e do instrumental adequado às intervençõesprogramadas; observar e registrar sinais e sintomas e informar a chefia imediata, assim como o comportamento docliente em relação a ingestão e excreção; manter atualizado o prontuário dos pacientes; verificar temperatura, pulso erespiração, e registrar os resultados no prontuário; ministrar medicamentos, aplicar imunizantes e fazer curativos;aplicar injeções; administrar soluções parenterais previstas; alimentar, mediante sonda gástrica; ministrar oxigênio porsonda nasal, com prescrição; participar dos cuidados de clientes monitorizados, sob supervisão; realizar sondagemvesical, enema e outras técnicas similares, sob supervisão; orientar clientes a nível de ambulatório ou de internação arespeito das prescrições de rotina; fazer orientação sanitária a indivíduos, em unidades de saúde; colaborar com osenfermeiros no treinamento do pessoal auxiliar; colaborar com os enfermeiros nas atividades de promoção e proteçãoespecífica da saúde; executar outras tarefas semelhantes ou que lhes forem atribuídas.

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CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: Carga horária máxima de 40 horas semanais;

b) Especial: O exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviços à noite, sábados, domingos e feriados, bemcomo o uso de uniforme.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Médio Completo, curso de especialização e registro no Conselho Regional de Enfermagem;

c) Outras: Conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: ATENDENTE DE CONSULTÓRIO DENTÁRIO

NÍVEL DE VENCIMENTO: 07

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Atividades de nível médio, de certa complexidade, envolvendo a execução de serviçosrelacionados com a higienização do material, ambiente de trabalho e auxiliares de odontologia.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Proceder à desinfecção e esterilização de materiais e instrumentos utilizados; realizarprocedimentos educativos e preventivos nos usuários para o atendimento clínico, como evidenciação de placabacteriana, orientações à escovação com o uso do fio dental sob acompanhamento do THD; preparar o instrumentale materiais para uso (sugador, espelho, sonda e demais materiais necessários para o trabalho); instrumentalizar ocirurgião dentista ou THD durante a realização de procedimentos clínicos; cuidar da manutenção e conservação dosequipamentos odontológicos; agendar e orientar o paciente quanto ao retorno para manutenção do tratamento;acompanhar e apoiar o desenvolvimento dos trabalhos da equipe de saúde da família no tocante à saúde bucal;realizar procedimentos coletivos com escovação supervisionada, evidenciação de placa bacteriana e bochechosfluorados na Unidade Básica de Saúde da família e espaços sociais identificados; registrar no SIAB os procedimentosde sua competência realizados, todas as atividades atinentes a profissão veterinária, bem com outras atividadescorrelatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: Carga horária máxima de 40 horas semanais;

b) Especial: O exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviços à noite, sábados, domingos e feriados, bemcomo o uso de uniforme.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Médio Completo, curso de especialização e registro no Conselho Regional de Odontologia;

c) Outras: Conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: AGENTE SANITÁRIO

NÍVEL DE VENCIMENTO: 07

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Atividades rotineiras envolvendo a execução de trabalho de profilaxia e de inspeçãosanitária, bem como a participação em programas de imunização.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: auxiliar na execução de serviços de profilaxia e política sanitária sistemática; auxiliar emlevantamentos planimétricos; auxiliar na elaboração de croquis, mapeamento e numeração de casas; fazer visitasperiódicas a residências e construções, verificando as condições de higiene; coletar dados relacionados com a saúdepública; promover a extinção de focos de insetos nocivos à saúde; orientar os moradores sobre medidas preventivasde combate aos insetos; encaminhar notificações para os casos de lavratura de autos de infração e de multas;inspecionar os logradouros públicos, postos de abastecimento d’água, valetas, ralos de esgotos, boeiros, destino dedejetos, lixo, etc, tomando providências para impedir a proliferação de insetos e roedores; participar de programas deimunização; executar outras tarefas semelhantes.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: Carga horária máxima de 40 horas semanais;

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b) Especial: O exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviços à noite, sábados, domingos e feriados, bemcomo o uso de uniforme.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO

a) Idade Mínimo: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Fundamental completo;

c) Outras: Conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: TÉCNICO EM CONTABILIDADE

NÍVEL DE VENCIMENTO: 08

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Executar serviços contábeis e interpretar legislação referente à contabilidade pública.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Executar a escrituração sintética e analítica de atos ou fatos administrativos; escriturarcontas correntes diversas; organizar boletins de receita e despesas; elaborar "slips" de caixa; escriturarmanualmente, mecanicamente ou eletronicamente livros contábeis; levantar balancetes orçamentários, patrimoniais efinanceiros; conferir balancetes auxiliares e "slips" de arrecadação; extrair contas de devedores do município;examinar processos de prestação de contas; conferir guias de recolhimento de tributos e contribuiçõesprevidenciárias, apólices da dívida pública; operar com máquinas de contabilidade em geral; examinar empenhos,verificando a classificação e a existência de saldo nas dotações; informar processos relativos à despesa; interpretarlegislação referente à contabilidade pública; efetuar cálculos de reavaliação do ativo e de depreciação de bens,móveis e imóveis; organizar relatórios relativos às atividades, transcrevendo dados estatísticos e emitindo parecer;executar tarefas afins, inclusive as editadas no respectivo regulamento da profissão, elaborar e manter banco dedados da área de sua competência, outras atividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

Carga horária semanal de 30 horas, cumpridas em turno único.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Habilitação legal para o exercício da profissão de Técnico em Contabilidade, devidamente registradono Conselho Correspondente;

c) Outros: Declaração de bens e valores que constituem o seu patrimônio por ocasião da posse e outros conforme asinstruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: TESOUREIRO

NÍVEL DE VENCIMENTO: 10 (Lei 4.954/2014)

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Receber e guardar valores; efetuar pagamentos; executar outros serviços próprios detesouraria pública.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Receber e pagar em moeda corrente; receber, guardar e entregar valores; efetuar nosprazos legais, os recolhimentos devidos, prestando contas; efetuar selagem e autenticação mecânica; elaborarbalancetes e demonstrativos do trabalho realizado e importâncias recebidas e pagas; movimentar fundos; conferir erubricar livros; informar, dar pareceres e encaminhar processos relativos à competência da Tesouraria; endossarcheques e assinar conhecimentos e demais documentos relativos ao movimento de valores; preparar comprovantesrelativos às operações da Tesouraria; preencher e assinar cheques bancários; zelar pelos serviços de segurança daTesouraria; receber e conferir os mapas (slips) de arrecadação das unidades arrecadadoras; fazer serviços deescrituração; outras atividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: carga horária semanal de 30 horas, cumpridas em turno único;

b) Especial: Atendimento ao público.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 21 anos;

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b) Escolaridade: Formação a nível superior completo em Administração, Ciências Contábeis ou Economia; (Lei4.954/2014)

c) Outras: Declaração de bens e valores que constituem o seu patrimônio por ocasião da posse e outros conforme asinstruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: TÉCNICO EM INFORMÁTICA

NÍVEL DE VENCIMENTO: 08

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Executar os serviços de manutenção de equipamentos de informática e sistemas.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Prestar atendimento ao pessoal usuário de informática de todas as repartiçõesmunicipais, quanto aos recursos de informática: equipamentos, periféricos, meios de interligação, sistemas eprogramas, com a finalidade de assegurar a sua correta operação, funcionamento e utilização; executar serviços deapoio e suporte técnico ao pessoal usuário de informática de todas as repartições municipais, quando solicitado ounecessário; efetuar cópias, zelando pela segurança dos arquivos; efetuar treinamentos em assuntos de informática aopessoal usuário das repartições municipais; executar procedimentos técnicos e serviços de análise de programaçãocomputacional; elaborar fluxogramas de programas, estruturar, elaborar os programas executáveis, alterá-los e torná-los operacionais, tendo domínio do sistema; conhecer e dominar a instalação e manipulação de redes decomputadores; conhecer o equipamento instalado e aplicativos mais usados; possuir e dominar o conhecimento depelo menos uma linguagem de programação, especialmente da adotada pelo município; ter conhecimento de pelomenos um tipo de banco de dados; elaborar e manter banco de dados da área de sua competência; outras atividadescorrelatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

Carga horária semanal de 30 horas, cumpridas em turno único;

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Habilitação específica de nível médio ou superior;

c) Outras: conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

NÍVEL DE VENCIMENTO: 08

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Coordenar, implantar e supervisionar as normas de segurança do trabalho.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Prestar assessoramento a todos os setores no que diz respeito às normas de segurançado trabalho, supervisionando e coordenando a implantação e observação das mesmas; elaborar e manter banco dedados da área de sua competência; outras atividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

Carga horária semanal de 30 horas, cumpridas em turno único;

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Habilitação específica de nível médio ou superior;

c) Outras: conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: TÉCNICO EM PROTESE DENTÁRIA

NÍVEL DE VENCIMENTO: 08

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Atividades protéticas dentárias;

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Confeccionar próteses buco maxilo facial, total ou parcial, superior e inferior, para ospacientes do SUS atendidos pelo Laboratório Regional de Prótese Dentária do Município de São Borja.

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CONDIÇÕES DE TRABALHO:Carga horária semanal de 40 horas semanais.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:a) Idade Mínima: 18 anos;b) Escolaridade: Ensino Médio Completo, com curso técnico em Prótese Dentária e Inscrição no Conselho Regionalde Odontologia;c) Outros: Conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: TERAPEUTA OCUPACIONALNÍVEL DE VENCIMENTO: 09ATRIBUIÇÕES:a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Executar atividades voltadas à prevenção e ao tratamento de indivíduos portadores dealterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psicomotoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticose/ou doenças adquiridas, através da sistematização e utilização da atividade humana como base emdesenvolvimento de projetos terapêuticos específicos;

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Avaliar o paciente buscando identificar alterações nas suas funções práxicas,considerando sua faixa etária e/ou desenvolvimento da sua formação pessoal, familiar e social. A base de suas açõescompreende abordagens e/ou condutas fundamentadas em critérios avaliativos com eixo referencial pessoal, familiar,coletivo e social, coordenadas de acordo com o processo terapêutico implementado, executando atividades técnicasespecíficas de terapia ocupacional, no sentido do tratamento, desenvolvimento e reabilitação de pacientes portadoresde deficiências físicas ou psíquicas; planejar e executar trabalhos criativos, manuais, de mecanografia, horticultura eoutros, individuais ou em pequenos grupos, estabelecendo as tarefas de acordo com as prescrições médicas;programar as atividades diárias do paciente AVDs, orientando o mesmo na execução dessas atividades; elaborar eaplicar testes específicos para avaliar níveis de capacidade funcional e sua aplicação; orientar a família do paciente ea comunidade quanto às condutas terapêuticas a serem observadas para sua aceitação no meio social; prestarorientação para fins de adaptação ao uso de órtese e prótese; responsabilizar-se por equipes auxiliares necessárias àexecução das atividades próprias do cargo; executar tarefas afins, inclusive as editadas no respectivo regulamento daprofissão; outras atividades afins e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:a) Geral: carga horária semanal de 30 horas;

b) Especial: Sujeito ao uso de uniforme e ao atendimento ao público.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;b) Escolaridade: Formação em nível superior e registro no Conselho de Fisioterapia e Terapia Ocupacional –CREFITO;c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: FARMACÊUTICO-BIOQUÍMICO

NÍVEL DE VENCIMENTO: 09

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Atividades de nível superior, de grande complexidade, envolvendo a manipulaçãofarmacêutica e o aviamento de receitas médicas, trabalhos e estudos relativos ao controle e análise clínica etoxicológica de medicamentos, execução e análise de pesquisas de laboratórios, bem como a preparação de vacinas,soluções e reativos.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Executar a manipulação farmacêutica e o aviamento de receitas médicas; controlar arequisição e guarda de medicamentos, drogas e matérias-primas, a preparação e esterilização de vidros e utensíliosde uso nas farmácias; registrar entorpecentes e psicotrópicos requisitados, receitados, fornecidos ou utilizados noaviamento das fórmulas manipuladas; controlar receitas e serviços de rotulagem, realizando periodicamente obalanço de entorpecentes e de barbitúricos; organizar e atualizar fichários de produtos farmacêuticos, químicos ebiológicos, mantendo registro permanente do estoque de drogas; verificar os fermentos, antibióticos e outros produtosde conservação limitada, a fim de constatar se estão dentro dos respectivos prazos de validade; proceder a ensaiosfísicos e físico-químicos necessários ao controle de quaisquer substâncias ou produtos; participar de estudos e

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pesquisas microbiológicas e imunológicas químicas, físico-químicas e físicas, relativas a quaisquer substâncias ouprodutos que interessem à saúde pública; colaborar na realização de estudos e pesquisas farmacodinâmicas e deestudos toxicológicos; participar de pesquisas farmacológicas clínicas sobre novas substâncias ou associações desubstâncias, quando interessarem à saúde humana; preparar padrões de toxinas a antitoxinas e quaisquer outrassubstâncias ou produtos, cuja atividade seja controlável por processo imunológico e microbiológico; manter coleçõesde culturas microbianas-padrão; orientar a fabricação de soros; analisar os efeitos de substâncias adicionadas aosalimentos; realizar estudos e pesquisas sobre efeitos dos medicamentos; detectar e identificar substâncias tóxicas;realizar inspeções relacionadas com a manipulação farmacêutica e aviamento do receituário médico; fazerrequisições de medicamentos, drogas e materiais necessários à farmácia; emitir pareceres sobre assuntos de suacompetência; orientar, coordenar e supervisionar trabalhos a serem desenvolvidos por auxiliares; fazer análises epesquisas rotineiras de laboratório; preparar espécimes para exames e ensaios químicos bacteriológicos; fazer testesbacteriológicos e estudos de natureza rotineira para identificação, numeração e descrição de bactérias ou condiçõespatológicas; orientar ou realizar coleta de material para exame; realizar exames microscópicos; preparar soluções ereativos; executar trabalhos de hematologia e hematimetria; fazer análises ou exames simples de urina, escarro,secreções e exsudação das amígdalas e outros materiais; preparar vacinas antógenas e de antígenos; fazer examesde água, leite e outros produtos alimentícios; realizar análises de caráter físico e bioquímico de bebidas, produtosindustriais e produtos de origem vegetal e animal; receber, identificar e preparar vísceras ou qualquer outro materialdestinado à análise toxicológica; preparar provas para diagnósticos de doenças; executar exames histopatológicos ebacterioscópicos; realizar diagnósticos para microscopia e bacterioscopia; realizar reações sorológicas, imunológicaspor cultura e bioquímica; realizar o escrutínio ou triagem de preparados citológicos, sob orientação e responsabilidadede especialista da área; colaborar na preparação técnica de esfregaços citológicos, incluindo coloração e montagemdos mesmos; preparar lâminas microscópicas e meios de cultivo microbiológicos; operar com instrumentos delaboratório; orientar ou realizar a limpeza esterilização de instrumentos de vidros e demais utensílios de laboratório;preencher fichas dos pacientes, fazer anotações nas fichas e demais documentos exigidos; elaborar e manter bancode dados da área de sua competência; outras atividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: Carga horária semanal de 20 horas;

b) Especial: Uso de uniforme e equipamentos de proteção, fornecidos pelo município.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Curso Superior da área (com habilitação legal);

c) Outras: conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: NUTRICIONISTA

NÍVEL DE VENCIMENTO: 09

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Planejar e executar serviços ou programas de nutrição e de alimentação emestabelecimentos do município.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Planejar serviços ou programas de nutrição nos campos hospitalares de saúde pública,educação e de outros similares; organizar cardápios e elaborar dietas; controlar a estocagem, preparação,conservação e distribuição dos alimentos a fim de contribuir para a melhoria proteica, racionalidade e economicidadedos regimes alimentares; planejar e ministrar cursos de educação alimentar; prestar orientação dietética por ocasiãoda alta hospitalar; responsabilizar-se por equipes auxiliares necessárias à execução das atividades próprias do cargo;executar tarefas afins, inclusive as editadas no respectivo regulamento da profissão, elaborar e manter banco dedados da área de sua competência; outras atividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: carga horária semanal de 30 horas;

b) Especial: Uso de uniforme e equipamentos de proteção, fornecidos pelo município.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Curso Superior da área (Habilitação legal);

c) Outras: conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

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CARGO: PSICÓLOGO

NÍVEL DE VENCIMENTO: 09

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Planejar e executar atividades utilizando as técnicas psicológicas aplicadas ao trabalhoe às áreas escolares, educativas, assistenciais e de saúde, com nas diversas unidades municipais e em clínicapsicológica.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: realizar psicodiagnósticos para fins de ingresso, readaptação e avaliação das condiçõespessoais do servidor; proceder a análise de funções sob ponto de vista psicológico; proceder o estudo e avaliaçãodos mecanismos de comportamentos humanos para possibilitar a orientação, a seleção e o treinamento atitudinal nocampo profissional e o diagnóstico e terapia clínicos; fazer psicoterapia breve, ludoterapia individual e grupal, comacompanhamento clínico; fazer exames de seleção em crianças, para fins de ingresso em instituições assistenciais,bem como para contemplação em bolsas de estudo; prestar atendimento breve a pacientes em crise e a seusfamiliares, bem como a alcoólicos e toxicômanos; atender crianças excepcionais, com problemas de deficiênciamental e sensorial, ou portadoras de desajustes familiares ou escolares, encaminhando-as para escolas ou classesespeciais; formular hipóteses de trabalho para orientar as explorações psicológicas, médicas e educacionais; realizarpesquisas psicopedagógicas, confeccionando e selecionando o material psicopedagógico e psicológico necessário aoestudo dos casos; realizar perícias e elaborar pareceres; prestar atendimento a gestantes, as mães e crianças até aidade escolar e a grupos de adolescentes em instituições comunitárias do município; manter atualizado o prontuáriode cada caso estudado; responsabilizar-se por equipes auxiliares necessárias à execução das atividades próprias docargo; executar tarefas afins, inclusive as editadas no respectivo regulamento da profissão; elaborar e manter bancode dados da área de sua competência; outras atividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

Carga horária semanal de 20 horas.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Curso Superior em Psicologia (Habilitação legal);

c) Outras: conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: BIBLIOTECÁRIO

NÍVEL DE VENCIMENTO: 09

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Planejar, organizar, orientar e executar trabalhos técnicos relativos às atividadesbiblioteconômicas, visando o processamento, o armazenamento, a recuperação e a disseminação da informação.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Executar, coordenar e supervisionar os serviços de tombamento, catalogação eclassificação do acervo, utilizando regras e sistemas específicos, para armazenar e recuperar informações e colocá-las à disposição dos usuários; proceder a seleção e aquisição por compra, doação ou permuta de materialbibliográfico, bem como efetuar o descarte do mesmo; organizar fichários, catálogos, índice, sinopses, sumários,cadastro de editores e livrarias, mantendo-os atualizados para possibilitar o armazenamento e a recuperação dainformação; Orientar os usuários internos e externos na localização e acesso da informação, bem como na utilizaçãodos recursos da biblioteca, executando-o, quando necessário, para dar suporte às atividades desenvolvidas; avaliarlivros e demais documentos, dando orientação técnica às pessoas que executam as tarefas de encadernação ourestauração, para assegurar a conservação do material bibliográfico; arquivar e efetuar o controle de documentos;livros, periódicos, jornais e revistas, manter atualizada toda a documentação e fichário da biblioteca; realizar,assessora e orientar as atividades de conservação, e organização de banco de dados, assessorar os alunos e toda acomunidade em pesquisas, leituras e trabalhos, motivar e orientar os alunos e a comunidade, sobre obras,publicações, redação; coordenar ações que visam fomentar a leitura; auxiliar em atividades administrativas;Administrar e dirigir bibliotecas, outras atividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO

a) Geral: Carga horária semanal de 40 horas;

b) Especial: O exercício do cargo poderá exigir atendimento ao público.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

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b) Escolaridade: Diploma, devidamente registrado, de conclusão no Curso de Graduação em Biblioteconomia,fornecido por qualquer instituição regular de Ensino Superior, reconhecido pelo MEC;

c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: AGENTE ADMINISTRATIVO

NÍVEL DE VENCIMENTO: 09

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Executar trabalhos que envolvam a interpretação e aplicação das leis e normasadministrativas; redigir expediente administrativo; orientar sobre a aquisição, guarda e distribuição de material eequipamentos, planejar, executar e supervisionar todas as atividades administrativas, inerentes a função pública.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Examinar processos; redigir pareceres e informações; redigir expedientesadministrativos, tais como: memorandos, cartas, ofícios, relatórios e certidões com base nos registros existentes;elaborar e revisar ordens de serviço, instruções, exposições de motivos, projetos de lei, minutas de decreto e outros;realizar e conferir cálculos relativos a lançamentos, alterações de tributos, avaliação de imóveis, vantagensfinanceiras e descontos determinados por lei; orientar sobre coleta de preços de materiais, serviços e equipamentos,orientar sobre o recebimento, conferência, armazenagem e conservação de materiais e outros suprimentos; manteratualizados os registros de estoque e registros de preços, realizar, controlar e orientar sobre levantamentos de benspatrimoniais; realizar digitação e datilografia, operar com terminais eletrônicos e equipamentos de microfilmagem;realizar e/ou auxiliar em comissões de sindicância e processos administrativos; elaborar estudos e projetos nas áreasde competência da Administração Pública; atuar no exercício das funções de administração de pessoal, arrecadação,fiscalização tributária, tesouraria, registros e controles econômico-financeiros, orçamentários e patrimoniais;desenvolver atividades de planejamento, organização e controles de processos atinentes às diversas áreas daadministração pública; compor equipes e grupos de trabalhos multidisciplinares com vistas a execução de atividadesespecíficas de interesse da Administração Pública; atender ao público em geral, executar demais tarefas de apoioadministrativo referentes às áreas de competência da Administração Pública; auxiliar na elaboração e gerenciamentodo Plano Plurianul, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual, elaborar e manter banco de dados daárea de sua competência, outras atividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: carga horária semanal de 30 horas, cumpridas em turno único;

b) Especial: o exercício do cargo poderá exigir atendimento ao público.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Terceiro Grau Completo em qualquer área;

c) Outras: conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: FISIOTERAPEUTA

NÍVEL DE VENCIMENTO: 09

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Atividades de nível superior, de grande complexidade, envolvendo a execução detrabalhos relativos à utilização de métodos e técnicas fisioterápicas para a reabilitação física do indivíduo.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: executar métodos e técnicas fisioterápicas prescritas pelo médico, com a finalidade deauxiliar na restauração da capacidade física diminuída por doenças ou lesões. A execução compreende a efetivaçãofinal de uma prescrição médica nos seus aspectos de movimentação de paciente, manipulação de aparelhos esupervisão de exercícios; executar métodos e técnicas fisioterápicas prescritas pelo médico, com a finalidade deconservar ou desenvolver a capacidade física do paciente; esses métodos são executados em pacientes com lesõesmúsculo-ostero-articulares, em fase de recuperação ou pacientes pneumológicos que necessitem terapia física,juntamente com outra forma de terapia; estes serviços serão executados em hospitais, unidades, ambulatórios esecções próprias; informar ao médico e solicitar sua orientação sobre qualquer manifestação que se acrescente aoquadro inicial sobre a evolução eventualmente desfavorável no caso ou qualquer aspecto que não se inclua na suacompetência; participar de reuniões de equipe relatando o tratamento executado e a evolução observada; darassessoria quanto a questões relativas à sua competência; executar outras tarefas semelhantes.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

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a) Geral: Carga horária máxima de 20 horas semanais e/ou 40 horas semanais, mediante convocação ou opção peloregime de dedicação exclusiva;

b) O exercício do cargo poderá exigir o uso de uniforme.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Superior, habilitação legal para o exercício da profissão;

c) Outras: Conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: FONOAUDIÓLOGO

NÍVEL DE VENCIMENTO: 09

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Prestar assistência de fonoaudiologia, voltada a prevenção, avaliação e terapia na áreade comunicação oral e escrita, voz e audição bem como aperfeiçoamento dos padrões da fala e da voz;

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Atender consultas de fonoaudiologia em ambulatórios e unidades de saúde, ou onde fordesignado, efetuando exames e assistências fonoaudióloga a servidores municipais, pacientes do SUS, estudantes,crianças e população em geral atendidas pelo Sistema Único de Saúde – SUS, Sistema de Assistência Social e,Sistema de Ensino Municipal. Preencher e assinar laudos de exames e verificação; Fazer diagnósticos em diversaspatologias fonoaudiológicas (dislalia, dislexia, disortografia, disfonia, problemas psicomotores, atraso de linguagem,disartria e afasia) e recomendar a terapêutica indicada para cada caso; Prescrever exames laboratoriais. Atender apopulação de um modo geral, diagnosticando enfermidades, medicando-os ou encaminhando-os, em casosespeciais, a setores especializados. Elaborar relatórios; Ajudar Pessoas com problemas de gagueira, alterações naarticulação dos sons da fala, distúrbio de voz, disfagia, alteração do padrão respiratório, alteração de musculaturaorofacial, alteração das funções de mastigação e deglutição e deficiências auditivas; outras atividades afins e/ou quelhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:a) Geral: carga horária semanal de 30 horas, cumpridas em turno único;b) Especial: Atendimento ao público.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:a) Idade Mínima: 18 anos;b) Escolaridade: Formação em nível superior no curso de fonoaudiologia e registro em Conselho Regional deFonoaudiologia – CRFa;c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: BIOMÉDICO

NÍVEL DE VENCIMENTO: 09

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Atuar em equipes de saúde, em nível tecnológico, nas atividades complementares dediagnósticos; interpretar e desenvolver exames laboratoriais clínicos e análises ambientais, bem como planejá-los egerenciá-los; exercer assessoramento ou responsabilidade técnica no âmbito de sua competência;

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Realizar coletas e análises de amostras biológicas, exames de citologia esfoliativa,análises físico-químicos e microbiológicas para o meio ambiente, análises de alimentos, análise de água e efluentes;produzir e analisar bioderivados; vistoriar, peritar, avaliar e elaborar laudos ou pareceres relativos ao âmbito de suacompetência; preparar amostras; atuar em banco de sangue; realizar exames por imagem e procedimentos deradioterapia; produzir vacinas, biofármacos e reagentes; efetuar circulação extracorpórea assistida; realizar examesdentro de padrão de qualidade e normas de segurança; comunicar-se com pacientes, equipes de saúde ecomunidade; participar e equipes multidisciplinares; planejar e elaborar programas de controle ambiental no âmbitode sua competência; executar tarefas afins, inclusive as editadas no respectivo regulamento da profissão; outrasatividades afins e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

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a) Geral: carga horária semanal de 20 horas;b) Especial: Uso de uniforme e equipamentos de proteção, fornecidos pelo município.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:a) Idade Mínima: 18 anos;b) Escolaridade: Curso superior completo em Biomedicina, Habilitação em patologia (Análises Clínicas), e registro noConselho de Biomedicina;c) Outras: conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: ASSISTENTE SOCIAL

NÍVEL DE VENCIMENTO: 10

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Planejar e executar programas ou atividades no campo do serviço social; selecionarcandidatos a amparo e programas sociais e assistenciais.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: realizar ou orientar estudos e pesquisas no campo do serviço social; prepararprogramas de trabalho referentes ao serviço social; realizar e interpretar pesquisas sociais; orientar e executartrabalhos nos casos de reabilitação profissional; encaminhar clientes a dispensários e hospitais, acompanhando otratamento e a recuperação dos mesmos, assistindo aos familiares; planejar e promover inquérito sobre a situaçãosocial de escolares e suas famílias; fazer triagem dos casos apresentados para estudo, prestando orientação comvistas à solução adequada do problema; estudar os antecedentes da família; orientar a seleção sócio-econômica paraa concessão de bolsas de estudo e outros auxílios do município; selecionar candidatos a amparo pelos serviços deassistência à velhice, à infância abandonada, aos cegos, etc; fazer levantamentos sócio-econômicos com vistas aoplanejamento habitacional, nas comunidades; pesquisar problemas relacionados com o trabalho; supervisionar emanter registros dos casos investigados; prestar serviços em creches, centros de cuidados diurnos de oportunidadese sociais; prestar assessoramento a entidades assistenciais; participar no desenvolvimento de pesquisas médico-sociais e interpretar, junto ao médico, a situação social do doente e de sua família; responsabilizar-se por equipesauxiliares necessárias à execução de atividades próprias do cargo; executar tarefas afins, inclusive as editadas norespectivo regulamento da profissão, elaborar e manter banco de dados da área de sua competência, outrasatividades correlatas e/ou que lhe forem designadas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Carga horária semanal de 40 horas.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Curso Superior de Assistente Social (Habilitação legal);

c) Outras: conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: ENGENHEIRO CIVIL

NÍVEL DE VENCIMENTO: 10

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Executar, coordenar e supervisionar trabalhos técnicos de construção e conservação deobras em geral.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Projetar, dirigir e fiscalizar a construção e conservação de estradas de rodagem, viaspúblicas e de obras de captação, abastecimento de água, drenagem, irrigação e saneamento urbano e rural; executarou supervisionar trabalhos ortográficos, estudar projetos, dirigir e fiscalizar serviços de urbanização em geral; realizarperícias, avaliações, laudos e arbitramentos; estudar, projetar, dirigir e executar obras necessárias à instalações deforças motriz, mecânicas, eletromecânicas, de usinas e respectivas redes de distribuição; examinar projetos eproceder vistoria de construção; executar, em conformidade com órgãos competentes, serviços relativos à iluminaçãopública; exercer atribuições relativas à engenharia de trânsito e técnica de materiais; efetuar cálculos de estruturas deconcreto armado, aço e madeira; expedir notificações de autos de infração referentes a irregularidades porinfringência a normas e posturas municipais constatadas na sua área de atuação; responsabilizar-se por equipesauxiliares necessárias à execução das atividades próprias do cargo; executar tarefas afins, inclusive as editadas norespectivo regulamento da profissão; elaborar e manter banco de dados da área de sua competência; outrasatividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

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a) Geral: Carga horária semanal de 30 horas;

b) Especial: Uso de equipamentos de proteção individual, fornecidos pelo município.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Curso Superior de Engenharia Civil (Habilitação legal);

c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: ENGENHEIRO MECÂNICO

NÍVEL DE VENCIMENTO: 10

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Coordenar, supervisionar e executar os serviços técnicos de mecânica.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Estudar projetos, dirigir e fiscalizar serviços mecânicos em geral; realizar perícias,avaliações, laudos e arbitramentos; estudar, projetar, dirigir e executar restauração e manutenções mecânicas,eletromecânicas, de usinas; exercer atribuições relativas à engenharia mecânica; responsabilizar-se por equipesauxiliares necessárias à execução das atividades próprias do cargo; executar tarefas afins, elaborar e manter bancode dados da área de sua competência, inclusive as editadas no respectivo regulamento da profissão; outrasatividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: Carga horária semanal de 30 horas;

b) Especial: Uso de equipamentos de proteção individual, fornecidos pelo município.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Curso Superior de Engenharia Mecânica (Habilitação legal);

c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: CONTADOR

NÍVEL DE VENCIMENTO: 10

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Supervisionar e executar os serviços contábeis, interpretar a legislação referente àcontabilidade pública e responsabilidade técnica pelas demonstrações orçamentárias, financeiras e patrimoniais.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Supervisionar a execução da escrituração sintética e analítica de atos ou fatosadministrativos, contas correntes diversas, boletins de receitas e despesas, escrituração eletrônica, mecânica oumanual de livros contábeis, levantar balancetes patrimoniais e financeiros, conferir balancetes auxiliares e “slips”dearrecadação; extrair contas de devedores do município; examinar processos de prestação de contas; conferir guiasde juros de apólices da dívida pública; operar com máquinas de contabilidades em geral e sistemas informatizados;examinar empenhos, verificando a classificação e a existência de saldo nas dotações; informar processos relativos àdespesas; interpretar legislação referente à contabilidade pública; efetuar cálculos de reavaliação do ativo e dedepreciação de bens móveis e imóveis; elaborar provisões; organizar relatórios relativos às atividades, transcrevendodados estatísticos, emitir pareceres, executar tarefas afins, inclusive as editadas no respectivo regulamento daprofissão; assinar como responsável todas as demonstrações contábeis, financeiras e orçamentárias, desenvolveratividades de planejamento, organização e controle de orçamento, finanças e patrimônio, levantar e controlar custos,realizar e supervisionar prestações de contas, realizar perícias e laudos técnicos referente sua área, realizarauditorias e vistorias, controlar o orçamento, as finanças e o patrimônio municipal, elaborar, coordenar e supervisionara elaboração e execução dos Planos Plurianuais de Investimentos, Lei de Diretrizes Orçamentárias, LeisOrçamentárias Anuais; realizar as programações financeira; elabora os relatórios de Gestão Fiscal e de ExecuçãoOrçamentária, e todos os demais relatórios previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal, e nas demais normas decontabilidade pública; fiscalizar e acompanhar as metas fiscais da administração, elaborar e manter banco de dadosda área de sua competência; executar as demais atividades na área de competência da administração pública, outrasatividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: Carga horária semanal de 30 horas;

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REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Curso Superior de Ciências Contábeis, em situação regular no órgão regulador da profissão, comhabilitação legal de Contador;

c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: ADVOGADO

NÍVEL DE VENCIMENTO: 10

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Controlar processos e execuções, representar o município judicial e extrajudicial,quando designado, assessorar o Consultor Jurídico do Município, o Prefeito e os Secretários Municipais sobreassuntos jurídicos.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Prestar assessoramento jurídico ao Município, representando-o sempre que para tal lhefor outorgado mandato expresso pelo Prefeito; estudar, redigir e minutar termos de compromisso e responsabilidade,contratos de concessão, locação e comodato, convênios, projetos de lei, decretos e portarias; orientar juridicamente arealização de processos administrativos; emitir pareceres quando solicitados, devidamente fundamentados emdoutrinas, leis e jurisprudência; examinar previamente contratos e convênios em que o Poder Executivo Municipalseja parte; estudar, interpretar e propor alterações na legislação do município; examinar quanto a legalidade econstitucionalidade dos projetos de lei oriundos da Câmara Municipal de Vereadores, elaborando minutas de vetoquando necessário; efetuar, mediante mandato, a cobrança da dívida ativa; ingressar em juízo defendendo osinteresses do Poder Executivo Municipal, quando determinado pelo Prefeito; assessorar os serviços da ConsultoriaJurídico; controlar processos e execuções; observar prazos; elaborar e manter banco de dados da área de suacompetência; outras atividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: Carga horária semanal de 30 horas;

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Curso Superior Ciências Jurídicas e Sociais, com registro na OAB;

c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: ARQUITETO URBANISTA

NÍVEL DE VENCIMENTO: 10

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Planejar, supervisionar e executar projetos de arquitetura e urbanismo.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Projetar, dirigir e fiscalizar a construção e conservação de prédios, logradouros, áreaspaisagísticas e afins; realizar perícias, avaliações, laudos e arbitramentos; estudar, projetar, dirigir e executar obrasde sua área de atuação; responsabilizar-se por equipes auxiliares necessárias à execução das atividades próprias docargo; executar tarefas afins, elaborar e manter banco de dados da área de sua competência; inclusive as editadasno respectivo regulamento da profissão, outras atividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: Carga horária semanal de 30 horas;

b) Especial: Uso de equipamentos de proteção individual, fornecidos pelo município.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Curso Superior de Arquitetura (Habilitação legal);

c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: MÉDICO VETERINÁRIO

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NÍVEL DE VENCIMENTO: 10

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Coordenar, supervisionar e realizar fiscalização e inspeção sanitárias, assessorar aadministração em todos os assuntos da área.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Coordenar, supervisionar e realizar toda e qualquer atividade sanitária no município;realizar fiscalização sanitária das carnes e vísceras de animais de abate em matadouros e abatedouros do município;efetuar a inspeção nos matadouros, abatedouros e salas de abate de animais; realizar a inspeção em feiras livres emercados que vendam produtos perecíveis naturais ou industrializados, para consumo humano; elaborar e manterbanco de dados da área de sua competência, desempenhar atividades que visem fomentar a produção animal;defesa sanitária animal; realizar atividades de manejo zootécnico; todas as atividades atinentes a profissãoveterinária, bem com outras atividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: Carga horária semanal de 30 horas;

b) Especial: Uso de equipamentos de proteção individual, fornecidos pelo município.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Curso Superior com habilitação legal, para o exercício da profissão de Médico Veterinário;

c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: ENGENHEIRO AGRÔNOMO

NÍVEL DE VENCIMENTO: 10

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Coordenar, supervisionar, fiscalizar, inspecionar todas as atividades atinentes ao cargoe assessorar a administração em todos os assuntos da área.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Supervisão, coordenação e orientação de toda e qualquer atividade de agronomia;estudo, planejamento, projeto e especificação de sua área; estudo de viabilidade técnico-econômica; assistência,assessoria e consultoria na área de agronomia; direção de obra e serviço técnico; vistoria, perícia, avaliação,arbitramento, laudo e parecer técnico; desempenho de cargo e função técnica; ensino, pesquisa, análise,experimentação, ensaio e divulgação técnica, extensão; elaboração de orçamento, padronização, mensuração econtrole de qualidade; execução de obra e serviço técnico; fiscalização de obra e serviço técnico; produção técnica eespecializada; condução de trabalho técnico; condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo oumanutenção; execução de instalação, montagem e reparo; operação e manutenção de equipamento e instalação;execução de desenho técnico; e todas as atividades atinentes a profissão de engenheiro agrônomo, bem como outrasatividades correlatas e (ou) que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: Carga horária semanal de 30 horas;

b) Especial: Uso de equipamentos de proteção individual, fornecidos pelo município.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Curso Superior com habilitação legal, para o exercício da profissão de Engenheiro Agrônomo;

c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: CIRURGIÃO DENTISTA

NÍVEL DE VENCIMENTO: 10

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Atividades de nível superior, de grande complexidade, envolvendo diagnóstico,tratamento buco-dental, cirurgia, odontologia preventiva, interpretação de exames de laboratório e de radiografia, bemcomo participar de programas voltados para a saúde pública.

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b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Exercer funções relacionadas com o tratamento buco-dental e cirúrgico; fazerdiagnóstico, determinando o respectivo tratamento; executar as operações de prótese em geral e profilaxia dentária;fazer extração de dentes e de raiz; realizar restauração e obturações, bem como inclusão de dentes artificiais; ajustare fixar dentaduras artificiais, coroas e trabalhos de ponte; tratar condições patológicas da boca e da face; fazeresquemas da condição da boca e dos dentes do paciente; aplicar anestesia local e truncular; realizar odontologiapreventiva; efetuar identificação das doenças buco-dentais e o encaminhamento a especialista, quando diante dealterações fora da área de sua competência; proceder a interpretação dos resultados de exames de laboratório,microscópios, bioquímicos e outros; fazer radiografias na cavidade bucal e na região crânio-facial; interpretarradiografias de cavidade bucal e da região crânio-facial; participar de programas voltados a saúde pública; participarde juntas médicas; orientar, coordenar e supervisionar trabalhos desenvolvidos por auxiliares; executar outras tarefassemelhantes.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: Carga horária máxima de 20 horas semanais e/ou 40 horas semanais, mediante convocação pelo regime dededicação exclusiva;

b) Especial: O exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviços em regime suplementar de trabalho, bemcomo o uso de uniforme.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Superior, habilitação legal para o exercício da profissão;

c) Outras: Conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: ENFERMEIRO

NÍVEL DE VENCIMENTO: 10

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Atividade de nível superior, de grande complexidade, envolvendo a execução detrabalhos de enfermagem relativos a observação, ao cuidado e a educação sanitária dos doentes, aplicandotratamento prescrito, bem como a participação de programas voltados para a saúde pública.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: planejar, organizar, coordenar, comandar, controlar e avaliar serviços de enfermagem;prestar serviços de enfermagem em hospitais, unidades sanitárias, ambulatórios e seções públicas; prestar cuidadosde enfermagem a pacientes especializados; ministrar medicamentos prescritos, bem como cumprir outrasdeterminações médicas; velar pelo bem-estar físico e psíquico dos pacientes; preparar o campo operatório eesterilizar o material; orientar o isolamento de pacientes; supervisionar os serviços de higienização dos pacientes;orientar, coordenar e supervisionar as tarefas relacionadas com a prescrição alimentar; planejar, executar,supervisionar e avaliar a assistência integral de enfermagem a clientes de alto e médio risco, enfatizando o cuidado eparticipando de sua alta da instituição de saúde; acompanhar o desenvolvimento dos programas de treinamento e derecursos humanos para a área de enfermagem; ministrar treinamento na área de enfermagem; aplicar terapia dentroda área de sua competência, sob controle médico; prestar os primeiros socorros; aprazar exames de laboratório, deRaio X e outros; aplicar terapia especializada sob controle médico; promover e participar de estudos paraestabelecimento de normas e padrões dos serviços de enfermagem; participar de programas de educação sanitária ede programas de saúde pública em geral; auxiliar nos serviços de atendimentos materno-infantil; participar deprogramas de imunização; realizar visitas domiciliares para prestar esclarecimentos sobre o trabalho a serdesenvolvido por equipes auxiliares; realizar consulta de enfermagem a sadios e portadores de doenças prolongadas;prover e controlar o estoque de medicamentos; manter contatos com responsáveis por unidade médica e enfermariaspara promover a integração do serviço de enfermagem com os de assistência médica; participar de inquéritosepidemiológicos; participar de programas de atendimento a comunidades atingidas por situação de emergência oucalamidade pública; realizar e interpretar testes imuno-diagnósticos e auxiliares de diagnósticos; requisitar exames derotina para pacientes em controle de saúde, com vista a aplicação de medidas preventivas; colher material paraexames laboratoriais; prestar assessoramento a autoridades em assuntos de sua competência; emitir pareceres emmatéria de sua especialidade; realizar estudos, supervisionar e avaliar programas de campanhas de educaçãosanitária; colaborar na coleta de dados estatísticos, fornecendo subsídios e referências técnicas para programaçãoqualitativa e quantitativa da assistência ambulatorial, hospitalar, de apoio diagnóstico e terapêutico, no que se refereaos programas prioritários de saúde; prestar assessoria e cooperação técnica ao Departamento de Assistência àsaúde; coordenar e supervisionar a execução das políticas da vigilância epidemiológica, em função dos programas eprojetos definidos no Plano Municipal de Saúde; planejar, organizar, coordenar, comandar, controlar e avaliartrabalhos a serem desenvolvidos por equipes auxiliares; executar outras tarefas semelhantes, ou que lhes forematribuídas.

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CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Carga horária máxima de 40 horas semanais; 33

b) O exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviços à noite, sábados, domingos e feriados, bem como ouso de uniforme. (4.055)

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Superior, habilitação legal para o exercício da profissão;

c) Outras: Conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

NÍVEL DE VENCIMENTO: 10

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Atividade de nível superior, de grande complexidade, envolvendo a execução detrabalho educativo com indivíduos e grupos, realizando campanhas de prevenção de Acidentes de trabalho einvestigação de suas causas, bem como de doenças da relação como o trabalho.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Fazer aplicar os preceitos da legislação de segurança do trabalho, e a legislaçãoprevidenciária aplicada ao acidente do trabalho; Orientar a comunidade sobre os Programas de Prevenção deAcidentes de Trabalho, do Ministério do Trabalho, bem como de suas Normas Regulamentadoras; Fiscalizar aexecução dos Programas de Prevenção de Acidente do Trabalho (Programa de Controle Médico e SaúdeOcupacional – PCMSO, Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA e Programa de Condições e MeioAmbiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT); Orientar e fiscalizar a preservação dos riscosocupacionais – agentes físicos, químicos e biológicos. Objetivando a higiene ocupacional. Controle dos riscosocupacionais no processo da execução das atividades de trabalho, como a qualidade do ar e da água, processo depurificação da água, qualidade do solo, em fim avaliação e controle dos poluentes, Programa de Prevenção de RiscosAmbientais (PPRA). Programa de proteção respiratória. Mapeamento de riscos, bem como sobre as ações deemergência e tratamento de resíduos; Atuar como e orientador, sobre as questões pertinentes obrigatórias dosServiços Especializados de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT; Fiscalizar grau de risco NR-18. PCMAT, nasáreas de vivência dos canteiros de obras de demolição, escavações, estruturas de concreto armado, estruturasmetálicas, operações de soldagem e corte, superfícies provisórias de trabalho; Fiscalizar a proteção contra quedasnos canteiro de obras, movimentação de transporte no canteiro, trabalhos em altura, trabalhos em locais confinados,trabalhos em flutuantes, instalações elétricas provisórias, máquinas e equipamentos na CC. EPI, armazenamento eestocagem na obra. Medidas de proteção coletivas na obra. Ordem e limpeza nos canteiros, tapumes e galerias,executar outras tarefas semelhantes ou que lhes forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: Carga horária máxima de 30 horas semanais;

b) Especial: O exercício do cargo poderá exigir identificação e o uso de equipamentos de proteção.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Superior, habilitação legal para o exercício da profissão;

c) Outras: Conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: ADMINISTRADORNÍVEL DE VENCIMENTO: 10

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Pesquisas, estudos, análises, interpretação, planejamento, implantação, coordenação econtroles dos trabalhos nos campos da administração, como administração e seleção de pessoal, organização emétodos, orçamentos de materiais, financeiros, mercadológicos e de produção;

33 NR – Redação dada pela Lei nº 4.055, de 03 de julho de 2009

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b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Pesquisar, propor e executar projetos de diagnósticos de alternativas para organizaçãoe reorganização estrutural, operacional e administrativa, estudar e propor alternativas e norma para umdesenvolvimento eficaz dos sistemas administrativos; realizar estudos de viabilidade; desenvolver e implantar sistemas de processamento eletrônicos de dados; acompanhar e propor alternativas para odesenvolvimento da estrutura organizacional do Município; projetar e executar programas de simplificação eaperfeiçoamento de métodos de processo de trabalho operacional e gerencial; estudar e propor métodos demensuração da qualidade de serviços prestados, propondo alternativas; estudar e propor métodos de estímulo eavaliação da produtividade; pesquisar, conceder e administrar sistema de classificação de cargos e funções,promoções e avaliações de eficiência e desempenho; proceder a análise de cargos e funções, salários e mercado detrabalho; projetar, administrar e avaliar sistema de recrutamento, seleção, treinamento e aproveitamento, ascensão,promoção e demais áreas de administração de recursos humanos; realizar pesquisas de demandas de serviçospúblicos, propor normas e métodos de trabalho nas áreas de administração financeira, de materiais e patrimônio;realizar estudos e pesquisa de naturezas técnicas relacionadas a métodos de processo orçamentários; estudar epropor técnicas de planejamento administrativo-financeiro; estudar e analisar, criticamente os efeitos da despesapública, propondo alternativas de racionalização; estudar e avaliar centros de custos, propondo medidasracionalizadoras, estudar e propor alternativa de transporte público; planejar e realizar entrevistas pra ingresso,triagem, pesquisas e investigações; prestar assessoramento técnico administrativo organizacional e gerencial àsáreas de gestão da administração pública; realizar perícias e consultoria; emitir parecer; responsabilizar-se porequipes auxiliares necessárias à execução das atividades próprias do cargo; outras atividades afins e/ou que lheforem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:a) Geral: Carga horária de 30 horas semanais.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:a) Idade Mínima: 18 anos;b) Escolaridade: Curso Superior de Administração de Empresas, com registro no Conselho Regional deAdministração – CRA, competente;c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: ENGENHEIRO ELETRICISTANÍVEL DE VENCIMENTO: 10ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Projetar, planejar, supervisionar, coordenar e dar orientação técnica referente aossistemas, projetos e instalações elétricas de edificações; especificar sistemas e equipamentos elétricos e eletrônicos;b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Projetar, planejar e especificar sistemas, instalações e equipamentoselétrico/eletrônicos; Analisar propostas técnicas, instalar, configurar e inspecionar sistemas e equipamentoselétrico/eletrônicos; Realizar estudos de viabilidade técnico econômica, vistoria, perícia, laudo e parecer técnico;Elaborar orçamento; Realizar atividades de padronização, mensuração e controle de qualidade; Executar e fiscalizarobras e serviços técnicos; Conduzir equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Elaborarprojetos, assessorando e supervisionando a sua realização; Orientar e controlar processo de produção ou serviço demanutenção; Utilizar recursos de Informática; Analisar dados e informações: elaborar diagnóstico; elaborarmetodologia e estudos preliminares; definir técnicas e materiais, detalhamento técnico construtivo e orçamento doprojeto; Registrar responsabilidade técnica (ART); Elaborar manual do usuário; Preparar cronograma físico efinanceiro; outras atividades afins e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:a) Geral: Carga horária semanal de 30 horas;b) Especial: Uso de equipamentos de proteção individual, fornecidos pelo município.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:a) Idade Mínima: 18 anos;b) Escolaridade: Curso Superior de Engenharia Elétrica, com registro junto ao Conselho Regional de Engenharia eAgronomia – CREA;

c) Outras: Conforme as instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: AUDITOR FISCAL

NÍVEL VENCIMENTO: 10

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ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Planejar, normatizar, coordenar, gerir, administrar, supervisionar, controlar e executar asatividades de administração tributária, incluindo a constituição, lançamento e fiscalização de tributos municipais;

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Preparar e julgar os processos administrativo tributários de contencioso fiscal, inclusivenos casos de pedidos de reconhecimento de imunidade, de não-incidência e de isenção, ou, ainda, decidir sobrepedidos de moratória e de parcelamento de créditos tributários e não-tributários; acompanhar a formulação dapolítica econômico tributária, inclusive em relação a benefícios fiscais e incentivos financeiros e fiscais; decidir ouencaminhar para deliberação pedidos de cancelamento ou qualquer outra forma de extinção de crédito tributário enãotributário, nos termos do Código Tributário Municipal; divulgar a legislação tributária municipal; acompanhar econtrolar as transferências intergovernamentais verificar a regularidade da participação do Município no produto daarrecadação dos tributos da União e do Estado; recomendar medidas de aperfeiçoamento e regulamentação dalegislação tributária municipal, bem como adotar providências no sentido da sua consolidação; preparar e julgar osprocessos administrativos, em primeira instância, que contenham pedidos de restituição de receita pública municipal;executar os convênios celebrados com a administração tributária federal, estadual e dos demais Municípios, paracompartilhamento de cadastros e informações fiscais; prestar apoio técnico ao órgão responsável pela representaçãojudicial do Município em matéria fiscal; executar os procedimentos de formação e instrução de notificaçõesrelacionadas a crimes praticados contra a ordem tributária; disponibilizar dados e prestar as informações necessáriaspara a atuação do controle interno no exercício das atribuições legais; constituir, lançar e controlar os créditostributários de competência do município, mantendo e administrando cadastro de contribuintes; lavrar termos,intimações, notificações, autos de infração e apreensão em conformidade com a legislação tributária municipal;apresentar relatórios sobre as atividades desenvolvidas; orientar e treinar os demais servidores que atuam no setorde administração tributária; prover a interpretação e a aplicação oficiais da legislação tributária respectiva, na esferaadministrativa; exercer ou executar outras atividades ou encargos pertinentes a administração tributária, que lheforem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:a) Geral: Carga horária de 40 horas semanais;b) Especial: Sujeito a trabalho noturno, em escala, em finais de semana e feriados e ao uso de uniforme eequipamento de segurança.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:a) Idade Mínima: 18 anos;b) Escolaridade: curso superior completo em Administração, Contabilidade, Direito, Gestão Pública ou Economia;c) Outras: Conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: MÉDICO CLÍNICO GERAL

NÍVEL VENCIMENTO: 11

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Atividades de nível superior, de grande complexidade, envolvendo trabalhos de defesa eproteção da saúde do indivíduo, nas várias especialidades médicas, através de programas voltados para a saúdepública, tratamento clínico ou cirúrgico.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Prestar assistência médica, desempenhando as atribuições da profissão; Preencherrelatórios necessários a comprovação de atendimentos; Atender consultas médicas em ambulatórios ou outrosestabelecimentos públicos municipais; Examinar funcionários públicos para fins de licença e aposentadoria; Participarde juntas médicas; Examinar candidatos a auxílios; Fazer inspeção médica para fins de ingresso no serviço públicomunicipal; Fazer visitas domiciliares a servidores públicos municipais para fins de controle de faltas por motivo dedoença; Preencher e assinar laudos de exames de verificação; Fazer diagnóstico e recomendar a terapêuticaindicada para cada caso; Prescrever dietéticos; Prescrever exames laboratoriais, tais como: sangue, urina, raio X eoutros; Encaminhar casos especiais a setores especializados; Atender aos familiares dos pacientes, informando-ossobre o paciente; Preencher a ficha individual do paciente; preparar relatórios mensais relativos as atividades docargo; Incentivar a vacinação e indicar medidas de higiene pessoal; Supervisionar o trabalho de enfermeiros;Participar de programas voltados para a saúde pública em 100% (cem por cento) dos serviços ambulatoriaisprestados – SIA (Sistema de Informação Ambulatorial), de acordo com os critérios estabelecidos pelo SUS, atravésde portarias e instruções normativas vigentes; e Executar outras tarefas semelhantes, ou que lhes forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: Carga horária máxima de 20 horas semanais e/ou 40 horas semanais, mediante convocação ou opção peloregime de dedicação exclusiva;

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b) Especial: O exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviços à noite, sábados, domingos e feriados, bemcomo o uso de uniforme.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Superior, habilitação legal para o exercício da profissão;

c) Outras: Conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: MÉDICO PSIQUIATRANÍVEL VENCIMENTO: 11ATRIBUIÇÕES:a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Atividades médicas de nível superior, mediante a realização de diagnósticos, orientação,promoção e execução de planos e programas preventivos, dirigidos a pacientes psiquiátricos/neuropsiquiátricos emgeral, internados ou em ambulatório e a seus familiares, sendo responsável técnico pela prescrição de medicamentosaos pacientes atendidos pelo SUS;b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Prestar assistência médica, desempenhando as atribuições da profissão; Preencherrelatórios necessários a comprovação de atendimentos; Atender consultas médicas em ambulatórios ou outrosestabelecimentos públicos municipais; Examinar funcionários públicos para fins de licença e aposentadoria; Participarde juntas médicas; Examinar candidatos a auxílios; Fazer inspeção médica para fins de ingresso no serviço públicomunicipal; Diagnosticar, orientar e promover a execução de planos e programas preventivos, dirigidos a pacientespsiquiátricos/neuropsiquiátricos (crianças, adolescentes e adultos), e a seus familiares, através de técnicas e métodosde exame e tratamento psicológico e neuropsicológico, visando propiciar condições de escuta e inclusão do enfoquepsicológico; Realizar atendimento individual, grupal, visitas domiciliares, atividades comunitárias, sessões clínicas;implementar ações para promoção da saúde; efetuar perícias, auditorias e sindicâncias médicas; desempenhar asatividades de assistência, promoção e recuperação da saúde e habilitação social de modo interdisciplinar; prestarassistência em saúde mental ambulatorial e/ou hospitalar nos diversos níveis primário, secundário e terciário;Proporcionar um tratamento que preserve e fortaleça os laços familiares;Realizar a elaboração do plano terapêutico individual (PTI); realizar o acolhimento dos pacientes; ser o responsável técnico pela prescrição de medicamentos; adotar uma postura ética frente a equipe e aos pacientes doSistema Único de Saúde - SUS; outras atividades afins e/ou que lhe forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:a) Geral: Carga horária de 20 horas semanais;b) Especial: O exercício do cargo poderá exigir a prestação de serviços à noite, sábados, domingos e feriados ou sobo regime de plantão, podendo o servidor ser convocado, sob seu consentimento, para trabalhar em regime 40 horassemanais, ou para desempenhar suas atividades sob o regime de dedicação exclusiva, na forma da lei.REQUISITOS PARA PROVIMENTO:a) Idade Mínima: 18 anos;b) Escolaridade: Ensino Superior, Curso Superior de Medicina, com habilitação legal para o exercício da profissão eespecialização em psiquiatria;

c) Outras: Conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

CARGO: MÉDICO-AUDITOR

NÍVEL DE VENCIMENTO 12

ATRIBUIÇÕES:

a) DESCRIÇÃO SINTÉTICA: Atividades de nível superior, de grande complexidade, envolvendo trabalhos de controlee execução das normas e padrões preconizadas pelo Sistema Único de Saúde, para as ações em saúde pública.

b) DESCRIÇÃO ANALÍTICA: Auditar as ações de serviços estabelecidos no plano municipal de saúde; Auditar osserviços de saúde sob gestão municipal, sejam públicos ou privados, contratados ou conveniados; Auditar as açõesde serviços envolvidos por consórcio intermunicipal ao qual o município esteja associado; Exercer sobre as ações eserviços desenvolvidos no âmbito do SUS as atividades de: controle da execução, para verificar a conformidade comos padrões estabelecidos ou detectando situações que exijam maior aprofundamento analítico; avaliar a estrutura dosprocessos aplicados e dos resultados alcançados, para aferir sua adequação aos critérios e parâmetros exigidos deeficiência, eficácia e efetividade; auditoria da regularidade dos procedimentos praticados por pessoas naturais ejurídicas, mediante exame analítico e operacional. Levar em consideração, para o cumprimento o item anterior, asseguintes condições: a análise: do contexto normativo referente ao SUS; do plano municipal de saúde, deprogramações e do relatório de gestão do município; dos sistemas de informação ambulatorial e hospitalar; deindicadores de morbi-mortalidade no município; de instrumentos e critérios de acreditação, credenciamento ecadastramento de serviços sediados no município; da conformidade dos procedimentos dos cadastros e da central de

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internação; do desempenho da rede de serviços de saúde e dos mecanismos de hierarquização referência e contra-referência da rede de serviço de saúde do município. dos serviços de saúde prestados, inclusive por instituiçõespúblicas, privadas, conveniadas ou contratadas; de prontuários de atendimento individual e demais instrumentosproduzidos pelo sistema de informação ambulatorial e hospitalar. A verificação: de autorização de internaçõeshospitalares e de procedimentos de alto custo; dos tetos financeiros e de procedimentos básicos, de média e altacomplexidade (de alto custo). O encaminhamento: de relatórios específicos aos órgãos de controle internos eexternos em caso de irregularidade sujeita a sua apreciação; ao Ministério Público, se verificada a prática de crime;ao chefe do órgão em que tiver ocorrido infração disciplinar, praticada por servidor público, que afeta as ações eserviços de saúde. Observar, cumprir e fazer cumprir os preceitos da Constituição Federal e Estadual, a Lei Orgânicado Município, Lei Orgânica da Saúde, Lei Municipal que cria o Sistema Municipal de Auditoria, as normas e portariasdos órgãos reguladores do SUS; Aplicar os conhecimentos de Medicina do Trabalho ao ambiente do trabalho e atodos os seus componentes, inclusive máquinas e equipamentos, de modo a reduzir e até eliminar os riscosambientais ali existentes à saúde do trabalhador. orientar os membros da CIPA quanto a técnica de segurança e dospróprios empregados; realizar através de avaliações técnicas nos próprios locais de trabalho, podendo ser usadasfotografias, relatórios, etc.; determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para a eliminação do risco eeste persistir, mesmo reduzido, a utilização pelos trabalhadores de Equipamento de Proteção Individual (EPI) deacordo com a legislação (NRG), desde que a concentração e integridade ou características do agente assim o exija;após avaliação do risco, indicar o EPI adequado, solicitando seu fornecimento regular pela Técnica de Segurança doTrabalho; colaborar, quando solicitado, nos projetos e na implantação de novas tecnologias e instalações físicas daempresa, sempre que solicitado pelo setor responsável; efetuar análise técnica dos prováveis fatores de risco aostrabalhadores que utilizarão as novas instalações/tecnologias; manter permanentemente relacionamento com a CIPA,valendo-se ao máximo de suas observações, além de apoiá-la, treiná-la e atende-la, como dispõe a legislação (NR5),sempre que solicitado; executar outras tarefas semelhantes ou que lhes forem atribuídas.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

a) Geral: Carga horária máxima de 20 horas semanais e/ou 40 horas semanais, mediante b) Especial: convocação ouopção pelo regime de dedicação exclusiva.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

a) Idade Mínima: 18 anos;

b) Escolaridade: Ensino Superior, habilitação legal para o exercício da profissão;

c) Outras: Conforme instruções reguladoras do processo seletivo.

ANEXO II

TABELA DE VENCIMENTOS

MATRIZ SALARIAL POR NÍVEL E POR CLASSE

OBSERVAÇÃO: OS VALORES REFEREM-SE A JULHO DE 2007 – ANUALMENTE OCORRE A RECOMPOSIÇÃO INFLACIONÁRIA – OS VALORES ENTRE PARENTESES REFEREM0-SE A MAIO 2014.

CLASSE/NÍVEL A B C D E

0% 8% 16% 24% 32%

1 380,00 (647,27) 410,40 (699,05) 440,80 (750,84) 471,20 (802,62) 501,60 (854,40)

2 390,00 (664,31) 421,20 (717,45) 452,40 (770,59) 483,60 (823,74) 514,80 (876,88)

3 401,00 (683,04) 433,08 (737,69) 465,16 (792,33) 497,24 (846,97) 529,32 (901,62)

4 413,00 (703,48) 446,04 (759,76) 479,08 (816,04) 512,12 (872,32) 545,16 (928,60)

5 425,43 (724,65) 459,46 (782,62) 493,50 (840,60) 527,53 (898,57) 561,57 (956,55)

6 446,73 (760,94) 482,47 (821,81) 518,21 (882,69) 553,95 (943,57) 589,68 (1.004,43)

7 580,71 (989,15) 627,17(1.068,29)

673,62(1.147,41)

720,08(1.226,55)

766,54 (1.305,68)

8 1.003,69 1.083,99 1.164,28 1.244,58 1.324,87 (2.256,71)

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(1.709,63) (1.846,41) (1.983,17) (2.119,95)

9 1.099,88(1.873,48)

1.187,87(2.023,35)

1.275,86(2.173,23)

1.363,85(2.323,11)

1.451,84 (2.472,99)

10 1.414,13(2.408,75)

1.527,26(2.601,45)

1.640,39(2.794,15)

1.753,52(2.986,85)

1.866,65 (3.179,55)

11 2.828,25(4.817,49)

3.054,51(5.202,89)

3.280,77(5.588,29)

3.507,03(5.973,69)

3.733,29 (6.359,09)

12 3.666,25(6.244,90)

3.959,55(6.744,49)

4.252,85(7.244,08)

4.546,15(7.743,67)

4.839,45 (8.243,26)

NOTA : Tempo de permanência em cada classe:

CLASSE “A”, 6 anos;

CLASSE “B”, 6 anos;

CLASSE “C”, 6 anos;

CLASSE “D”, 6 anos;

CLASSE “E”, Classe de final de Carreira

Alterações:

Ref.: Lei: Data: Assunto:

1 3.830 04.10.2007

Acrescenta dispositivos à Lei Municipal n° 3.800, de 06 de julho de 2007, que,‘Dispõe sobre o Quadro de Cargos de Provimento Efetivo, estabelece o Plano deCarreira dos Servidores Públicos da Administração Direta do Poder Executivo doMunicípio de São Borja e dá outras providências’.

2 3.864 20.12.2007Acrescenta cargos ao Quadro de Cargos de Provimento Efetivo criado pela LeiMunicipal nº 3.800/2007, e dá outras providências. (Criação de dois cargos deFisioterapeuta e oito cargos de Cirurgião Dentista)

3 4.055 03.07.2009

Altera dispositivo à Lei Municipal n° 3.800 de 6 de julho de 2007, que ‘Dispõesobre o Quadro de Cargos de Provimento Efetivo, estabelece o Plano de Carreirados Servidores Públicos da Administração Direta do Poder Executivo domunicípio de São Borja’ e dá outras providências. (Altera as condições detrabalho do cargo de Enfermeiro, ampliando a carga horária de 30 para 40 horassemanais e estabelece possibilidade de prestação de serviços à noite, sábados,domingos e feriados, e obrigatoriedade do uso de uniforme)

4 4.256 16.07.2010Acrescenta cargos ao quadro de cargos de provimento efetivo criado pela LeiMunicipal nº 3.800, de 6 de julho de 2007, e dá outras providências. (Criação dedois cargos de Fiscal Sanitário)

5 4.384 09.05.2011

Acrescenta dispositivos à Lei Municipal nº 3.800, de 6 de julho de 2007, queDispõe sobre o Quadro de Cargos de Provimento Efetivo, estabelece o Plano deCarreira dos Servidores Públicos da Administração Direta do Poder Executivo doMunicípio de São Borja e dá outras previdências. (Reenquadramento e extinçãode cargos)

6 4.392 30.05.2011

Acrescenta cargos ao Quadro de Cargos de Provimento Efetivo criado pela LeiMunicipal n° 3.800, de 6 de julho de 2007, e dá outras providências. (Criação dedois cargos de Monitor, um cargo de Cozinheiro, dois cargos de Pedreiro, setecargos de Agente Administrativo Auxiliar, dois cargos de Técnico emEnfermagem, três cargos de Técnico em Contabilidade, um cargo de Psicólogo,dois cargos de Enfermeiro, um cargo de Assistente Social e um cargo deArquiteto Urbanista)

7 4.516 03.02.2012 Acrescenta cargos ao Quadro de Cargos de Provimento Efetivo criado pela Lei

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Page 112: Apostila Prefeitura 2015 Apos Edital

Apostila elaborada por Jorge Luiz Goulart Roos, em 07/05/2015, Leis Municipais http://www.camarasaoborja.rs.gov.br/

Municipal nº 3.800, de 6 de julho de 2007, e dá outras providências. (Criação deum cargo de Farmacêutico Bioquímico e um cargo de Engenheiro Civil)

8 4.564 24.05.2012

Acrescenta cargos ao Quadro de Cargos de Provimento Efetivo criado pela LeiMunicipal nº 3.800, de 6 de julho de 2007, e dá outras providências. (Criação deum cargo de Monitor, dois cargos de Agente Operacional de Saúde, dois cargosde Psicólogo e dois cargos de Contador)

9 4.682 28.02.2013

Acrescenta cargos ao Quadro de Cargos de Provimento Efetivo criado pela LeiMunicipal nº 3.800, de 06 de julho de 2007, e dá outras providências. (Criação deum cargo de Psicólogo, dois cargos de Assistente Social, um cargo de ArquitetoUrbanista, dois cargos de Monitor, dois cargos de Fiscal Sanitário, seis cargos deTécnico em Enfermagem e seis cargos de Enfermeiro)

10 4.728 15.07.2013Acrescenta cargos ao Quadro de Provimento Efetivo criado pela Lei Municipal nº3.800, de 06 de julho de 2007, e dá outras providências. (Criação de dois cargosde Médico Veterinário e dois cargos de Monitor)

11 4.754 12.08.2013Acrescenta cargos ao Quadro de Cargos de Provimento Efetivo criado pela LeiMunicipal nº 3.800, 06 de julho de 2007, e dá outras providências. (Criação dequatro cargos de Monitor)

12 4.779 04.10.2013Acrescenta cargos ao Quadro de Cargos de Provimento Efetivo criado pela LeiMunicipal nº 3.800, de 06 de julho de 2007, e dá outras providências. (Criação deum cargo de Farmacêutico Bioquímico e dois cargos de Assistente Social)

13 4.790 11.11.2013Acrescenta cargos ao Quadro de Cargos de Provimento Efetivo criado pela LeiMunicipal nº 3.800, de 06 de julho de 2007, e dá outras providências. (Criação deum cargo de Farmacêutico Bioquímico).

14 4.885 30.05.2014Altera a redação do Anexo I da Lei nº 3.800/2007 e dá outras providências;(Altera carga horária dos cargos de Fiscal de Trânsito e Fiscal Sanitário).

15 4.903 08.08.2014Altera a redação do Art. 46 e revoga o parágrafo único, da Lei Municipal nº3.800/2007 e dá outras providências.

16 4.954 05.12.2014

Altera dispositivos e cria e acrescenta cargos à Lei Municipal nº 3.800 de 06 dejulho de 2007, que Dispõe sobre o Quadro de Cargos de Provimento Efetivo,estabelece o Plano de Carreira dos Servidores Públicos da Administração Diretado Poder Executivo do Município de São Borja e dá outras providências.

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