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REALIZAÇÃO CURSO BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE Palestrante Dr. Cesar Augusto Kato CURITIBA 07 de Agosto de 2010

apostila previdencia

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Page 1: apostila previdencia

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Page 2: apostila previdencia

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hotmail.com

-41 3022-5855

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Page 3: apostila previdencia

Perícia M

édicaa)

Fungibilidade dos B

enefícios Por Incapacidade

b)P

erícia Médica

c)D

oença e Incapacidade (CID

/CIF

)d)

Doença/S

intomas

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emédio/R

eaçõesA

dversase)

Prontuário e D

ocumentos M

édicos f)

Retroação de Incapacidade

g)Incapacidade decorrente de D

oença Diversa

h)A

gravamento

i)D

ireito e Prova do D

ireito j)

Procuradoria da R

epública –denúncias de falhas nos

serviços de seguridade social (SU

S e IN

SS

)

Legislação

Convenção ou T

ratado InternacionalC

onstituição Federal

Lei 8212Lei 8213Lei 9784D

ecreto 3048M

anual de Perícia M

édica da Previdência S

ocialR

esoluções do Conselho F

ederal de Medicina

Instrução Norm

ativa 20O

rientação Interna 138etc

Page 4: apostila previdencia

No

vo C

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igo

de É

tica Méd

ica

Page 5: apostila previdencia

Seguridade –

Norm

as Mínim

as

•D

ecreto Legislativo nº269, de 18 de setem

bro de 2008, aprova o texto da C

onvenção nº102

da Organização Internacional do T

rabalho

•R

ol exemplificativo de cláusula de proteção:

•§2º

do artigo 5ºda C

arta Magna

•C

aput do art. 7ºda C

onstituição

Seguridade S

ocial –G

arantia F

undamental

•D

ireitos Sociais –

art. 6º/CF

88(previdência social e

assistência aos desamparados)

•A

rt. 193/CF

88–

Ordem

Social –

primado do trabalho –

bem

estar –justiça social

•A

rt. 170/CF

88–

Ordem

Econôm

ica e Financeira –

valorização do trabalho –

existência digna –justiça social –

função social da propriedade

•A

rt. 1º, IV/C

F88

–valores sociais do trabalho

•R

iscos do trabalho –inciso X

XII do art. 7º/C

F88

•§1º

do art. 5ºda C

arta Magna –

As norm

as definidoras dos direitos e garantias fundam

entais têm

aplicação imediata.

Page 6: apostila previdencia

Constituição F

ederal

•C

F, artigo 7º, inciso X

XIV

A

PO

SE

NT

AD

OR

IA! U

m D

ireito Social.

Interpretação conforme a C

onstituição.

Princípio da U

niversalidade

Seguridade S

ocial

CF

, Título V

III, Capítulo II

Art. 194 –seguridade social -

conjunto integrado de ações

Art. 196 e seguintes –

Saúde

Art. 201 e seguintes –

Previdência S

ocialA

rt. 203 e seguintes –A

ssistência Social

Page 7: apostila previdencia

Direito P

revidenciário e a família

•Inciso II do §

3ºdo art. 226 da C

F/88

–garantia dos direitos previdenciários enquanto direito a proteção especial que m

erece a família, base da sociedade e do

Estado.S

egurado e Carência

•T

rabalho e Qualidade de segurado

•C

ontribuição e Carência

•C

arência –art. 24 da Lei 8213

•R

ecuperação da qualidade de segurado -§

único•

Lei 8213, art.25: I -

auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições m

ensais;

Page 8: apostila previdencia

Período de G

raça

•A

rt. 15 da Lei 8213/91•

ST

J -P

etição 7.115 -P

R (2009/0041540-2) -

Relato

r Min

istro N

apo

leão

Nu

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o -

Req

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T. 15, §

1º, DA

LE

I Nº

8.213/91. DIR

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IDO

. 1. De acordo com

o disposto no §1º

do art. 15 da Lei nº8.213/91, "o

prazo do inciso II seráprorrogado para até

24 (vinte e quatro) meses se o segurado já

tiver pago m

ais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem

interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado". P

ortanto, esta não interrupção éjuridicam

ente relevante apenas até

a integralização das 120 contribuições, sendo juridicamente irrelevante depois

disso. 2. Assim

sendo, antes de 1987 o autor adquiriu o direito a estender por mais 12 m

eses o período de graça no R

egime G

eral da Previdência S

ocial -R

GP

S, o qual se incorporou ao

seu patrimônio jurídico, podendo usufruir este direito m

esmo após novas filiações ao m

esmo

regime, com

o no caso da refiliaçãoocorrida em

fevereiro de 1991. 3. Écerto que por força

do disposto no art. 102 da Lei nº8.213/91 "a perda da qualidade de segurado im

porta em

caducidade dos direito inerentes àessa qualidade". 4. E

ntretanto, a partir da nova filiação o segurado recupera a possibilidade de fruição de todos os direitos inerentes à

qualidade de segurado,

com

exceção apenas

da contagem

das

contribuições anteriores

àperda

da condição

de segurado

para efeito

de carência,

conforme

expressamente

previsto no

parágrafo único do art. 24 da Lei nº8.213/91; não, porém

, para efeito de identificação do período de graça. 5. R

ecurso do autor provido. (, RC

I 2006.71.95.019066-0, Segunda T

urma

Recursal do R

S, R

elatora Jacqueline Michels

Bilhalva, julgado em

12/11/2008)

Page 9: apostila previdencia

Dispensa de C

arência

•Lei 8213, art. 26.

•P

ensão por morte

•A

cidente de qualquer natureza•

Doença do trabalho

•D

oenças graves (de acordo com os critérios de

estigma, deform

ação, mutilação, deficiência, ou outro

fator que lhe confira especificidade e gravidade que m

ereçam tratam

ento particularizado)•

SE

RV

IÇO

SO

CIA

L E R

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BILIT

ÃO

P

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NA

L

Doenças G

raves

•Lei 8213 -

art.151.

Page 10: apostila previdencia

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–LE

I 8213

�A

rt. 59 –15 dias

�A

rt. 60

–desde

o início

da incapacidade

demais segurados

Progressão ou A

gravamento da

Doença

Lei 8213/91 -art. 59, §

único

Page 11: apostila previdencia

•Lei 8213, art. 60, §

•requerim

ento até30 dias do início da

incapacidade

•D

IP =

DII quando

DE

R

<

(DII

+

30 dias)

•D

IP =

DE

R quando

DE

R

>

(DII

+

30 dias)

Auxílio D

oença –S

alário de Benefício

�A

rt. 23 da L

ei 3.807 de 26/08/1960.

�D

e 05/09/1960 a 28/07/1969 o Salário de B

enefício do Auxílio D

oença corresponde àm

édia aritmética sim

ples dos 12 últim

os Salários de C

ontribuição anteriores ao início do benefício, sem atualização m

onetária. Éperm

itido o recuo para até

24 meses anteriores à

DIB

.��

Inciso

I do

art. 1ºd

o D

ecreto-L

ei 710/69.�

De 29/07/1969 a 10/06/1973 o S

alário de Benefício do A

uxílio Doença corresponde a 1/12 da som

a dos Salários de

Contribuição im

ediatamente anteriores ao m

ês do afastamento da atividade até

o máxim

o de 12, mas a lei perm

ite o recuo até

18 meses e não estabelece a atualização m

onetária dos Salários de C

ontribuição.��

Inciso

I do

art. 46 do

Decreto

72.771 de 06/09/1973. In

ciso I d

oart. 26 d

o D

ecreto 77.077 d

e 24/01/1976. Inciso

I d

o art. 21 d

o D

ecreto 89.312/1984.

�D

e 11/06/1973 a 04/04/1991 o Salário de B

enefício do Auxílio D

oença corresponde a 1/12 da soma dos S

alários de C

ontribuição imediatam

ente anteriores ao mês do afastam

ento da atividade atéo m

áximo de 12, m

as a lei permite

o recuo até18 m

eses e não estabelece a atualização monetária dos S

alários de Contribuição.

��A

rt. 29 da L

ei 8.213/1991 –red

ação o

rigin

al.�

De 05/04/1991 a 28/11/1999 o S

alário de Benefício do A

uxílio Doença corresponde a m

édia aritmética sim

ples de todos os últim

os Salários de C

ontribuição, devidamente atualizados, dos m

eses imediatam

ente anteriores ao do afastam

ento da atividade ou da data da entrada do requerimento, até

o máxim

o de 36, apurados em período não

superior a 48 meses.

��A

rt. 3ºd

a Lei 9.876/1999.

�D

esde 29/11/1999 o S

alário de Benefício do A

uxílio Doença corresponde a m

édia aritm

ética sim

ples d

os m

aiores S

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o co

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e a com

petên

cia de ju

lho

de 1994 até

o m

ês anterio

r ao

afastamen

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a atividad

e ou

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ições m

ensais (12 an

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divid

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ntrib

uiçõ

es ap

urad

o (§

2ºd

o art. 32 d

o D

ecreto 3.265/1999).

Page 12: apostila previdencia

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DO

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MI

�§

1ºd

o art. 24 d

a Lei 3.807 d

e 26/08/1960.�

De 05/09/1960 a 28/07/1969 a R

MI do A

uxílio Doença corresponde a 70%

do Salário de B

enefício, m

ais 1% desse salário por ano com

pleto de atividade abrangida pela previdência social, atéo

máxim

o de 20%.

��In

ciso I d

o art. 3º

do

Decreto

-Lei 710/69.

�D

e 29/07/1969 a 10/06/1973 a RM

I do Auxílio D

oença éigual ao S

alário de Benefício, não podendo

ser inferior

a 70%

do salário m

ínimo m

ensal de adulto vigente na localidade de trabalho do segurado.

��In

ciso I d

o art. 50 d

o D

ecreto 72.771/73.

�D

e 11/06/1973 a 23/01/1976 a RM

I do Auxílio D

oença éigual 70%

do Salário de B

enefício, mais 1%

desse salário por ano com

pleto de atividade, atéo m

áximo de 20%

.��

§1º

do

art. 31 do

Decreto

77.077 de 24/01/1976, §

1ºd

o art. 26 d

o D

ecreto 89.312/1984

�D

e 24/01/1976 a 04/04/1991, a RM

I do Auxílio D

oença éigual 70%

do Salário de B

enefício, mais

1% desse salário por ano com

pleto de atividade, atéo m

áximo de 20%

.��

Art. 61 d

a Lei 8.213/91 –

redação

orig

inal

�D

e 05/04/1991 a 28/04/1995 a RM

I do Auxílio D

oença éigual 80%

do Salário de B

enefício, mais 1%

deste, por grupo de 12 contribuições, não podendo ultrapassar 92%

do Salário de B

enefício. No

caso de acidente de trabalho, o percentual do auxílio acidente éde 92%

do Salário de B

enefício ou do S

alário de Contribuição, o que for m

ais vantajoso.��

Art. 61 d

a Lei 8.213/91, red

ação d

ada p

ela Lei 9.032 d

e 28/04/1995.

�D

e 05/04/1991 a 28/04/1995 a RM

I do Auxílio D

oença éigual 91%

do

Salário

de B

enefício

.

Reabilitação P

rofissional

•C

F, artigo 7º, inciso X

XIV

XX

XI –

proibição de qualquer discriminação no

tocante a salários e critérios de admissão do

trabalhador portador de deficiência;

•Lei 8213/91: P

ortador de Deficiência ou

RE

AB

ILITA

DO

Art. 89 –

reabilitaçãoart. 92 –

Certificado Individual

art. 93 –E

mpresa: 100 até

200 –2%

; 2001 a 500 –3%

; 501 a 1.000 –4%

; mais de 1.001 –

5%

Page 13: apostila previdencia

Habilitação para o desem

penho de nova atividade

�A

rt. 62.

�deverá

submeter-se

a processo

de reabilitação

profissional para o exercício de outra atividade.

�N

ão cessaráo benefício até

que seja dado como

habilitado para o desempenho de nova atividade

que lhe garanta a subsistência

�Q

uando considerado

não-recuperável, aposentadoria por invalidez.

Reabilitação P

rofissional

•C

onvenção 159 da OIT

•decreto no 129, de 22 de m

aio de 1991. prom

ulga a convenção nº159 , da

organização internacional do trabalho -oit, sobre reab

ilitaçãop

rofissio

nal

Page 14: apostila previdencia

•A

ntecipação de

Tutela

–C

oncessão de

Auxílio-D

oença –

Necessidade

de processo

de Reabilitação P

rofissional 1.(...) 4. In casu, tendo

sido constatado

pela perícia

médica

judicial que

a agravada

estáincapacidada

para realizar as atividades que exercia, mas

que pode ser reabilitada para outra atividade, d

eve ser restabelecid

o o

auxílio

-do

ença até

qu

e seja

con

cluíd

o

o

pro

cesso

de

reabilitação

p

rofissio

nal,

jáque

este é

impositivo legal (arts. 62 e 90 da lei 8.213/91).

(TR

F 4ª

R. –

AI 2005.04.01.017062-3 –

RS

–5ª

T. –

Rel. D

es. Fed. C

elso Kipper –

DJU

06.09.2005)

Reabilitação P

rofissional

•2008.70.50.014730-0/P

R –

Turm

a Recursal

impede cessação do auxílio-doença sem

reabilitação

“julg

o p

rocedente

em

parte

o p

edid

o p

ara

condenar o

INS

S a

:a) re

sta

bele

cer o

auxílio

-doença n

º516.5

46.1

42-0

desde a

indevid

a c

essação

(30/0

6/2

007) e

abste

r-se d

e c

essá-lo

sem

subm

ete

r o a

uto

r ao p

rocedim

ento

de

reabilita

ção p

rofis

sio

nal”

Page 15: apostila previdencia

•E

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CO

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IDO

E P

AR

CIA

LME

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E

PR

OV

IDO

. 1. Cabe P

edido de Uniform

ização quando demonstrada

divergência de interpretação da lei federal entre decisão de Turm

a Recursal

e precedente da TN

U. 2. C

om

pro

vada a in

capacid

ade p

ara o

desem

pen

ho

da ativid

ade h

abitu

al do

segu

rado

, torn

a-se devid

o o

b

enefício

de au

xílio-d

oen

ça (Lei 8.213/91, art. 59, caput), aind

a qu

eaquele, insuscetível de recuperação para sua atividade habitual, seja su

scetível de reab

ilitação p

rofissio

nal (Lei 8.213/91, art. 62). 3. A

s questões alusivas às parcelas atrasadas deverão ser apreciadas pela T

urma R

ecursal de origem, com

base nas provas existentes nos autos, destacadam

ente o laudo médico pericial. 4. P

edido de Uniform

ização conhecido e parcialm

ente provido.(P

ED

IDO

200381100000377, JUIZ

FE

DE

RA

L JOS

ÉA

NT

ON

IO S

AV

AR

IS, ,

05/03/2010)

AP

OS

EN

TA

DO

RIA

PO

R IN

VA

LIDE

Z –

Lei 8213

�art. 42.

�in

capaz e in

suscep

tível de reab

ilitação p

ara o

exercício d

e atividad

e qu

e lhe g

aranta a

sub

sistência

Page 16: apostila previdencia

Lei 8213 –A

posentadoria por Invalidez

•A

rt. 43.

•D

evido desde cessação do auxílio-doença ou em

perícia inicial

•incapacidade total e definitiva para o trabalho

Aposentadoria P

or Invalidez

•A

rt. 101da Lei 8213

•A

rt. 70 da Lei 8212

•P

rovisoriedadeda aposentadoria por invalidez

•E

xame m

édico e processo de reabilitação•

Cirurgia e transfusão de sangue

Page 17: apostila previdencia

Aposentadoria por Invalidez –

retorno àatividade

�LE

I 8213�

art.46.O aposentado por invalidez que retornar voluntariam

ente àatividade terá

sua aposentadoria autom

aticamente cancelada, a partir da data do retorno.

�A

rt.47.

Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, será

observado o seguinte procedimento:

�I

-quando

a recuperação

ocorrer dentro

de 5

(cinco) anos,

contados da

data do

início da

aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, o benefício

cessará:�

a) de

imediato,

para o

segurado em

pregado que

tiver direito

a retornar

àfunção

que desem

penhava na empresa quando se aposentou, na form

a da legislação trabalhista, valendo com

o documento, para tal fim

, o certificado de capacidade fornecido pela Previdência S

ocial; ou�

b) após tantos meses quantos forem

os anos de duração do auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez, para os dem

ais segurados; �

II -quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após o período do inciso I, ou ainda quando o

segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a

aposentadoria serám

antida, sem prejuízo da volta à

atividade:�

a) no

seu valor

integral, durante

6 (seis)

meses

contados da

data em

que

for verificada

a recuperação da capacidade;

�b) com

redução de 50% (cinqüenta por cento), no período seguinte de 6 (seis) m

eses; �

c) com redução de 75%

(setenta e cinco por cento), também

por igual período de 6 (seis) meses,

ao término do qual cessará

definitivamente.

Aposentadoria por Invalidez -

RM

I�

LC

UL

O D

A R

EN

DA

ME

NS

AL

INIC

IAL

DA

AP

OS

EN

TA

DO

RIA

PO

R IN

VA

LID

EZ

��§

4ºd

o art. 27 d

a Lei 3.807 d

e 26/08/1960.�

De 05/09/1960 a 28/07/1969 a R

MI da A

posentadoria por Invalidez corresponde a 70% do S

alário de B

enefício, mais 1%

desse salário por ano completo de atividade , até

o máxim

o de 30%.

�In

ciso I d

o art. 3º

do

Decreto

-Lei 710/69.

�D

e 29/07/1969 a 10/06/1973 a renda mensal inicial da A

posentadoria por Invalidez éigual ao S

alário de B

enefício, não podendo ser inferior a 70% do salário m

ínimo m

ensal de adulto vigente na localidade de trabalho do segurado.

�In

ciso II d

o art. 50 d

o D

ecreto 72.771 d

e 06/09/1973; §1º

do

art. 35 do

Decreto

77.077 de 24/01/1976; §

1ºd

o art. 30 d

o D

ecreto 89.312/84.

�D

e 11/06/1973 a 04/04/1991 a RM

I da Aposentadoria por Invalidez corresponde a 70%

do Salário de

Benefício, m

ais 1% desse salário por ano com

pleto de atividade, atéo m

áximo de 30%

.�

Art. 44 d

a Lei 8.213/91 –

redação

orig

inal.

�D

e 05/04/1991 a 28/04/1995 a RM

I da Aposentadoria por Invalidez corresponde a 80%

do Salário de

Benefício, m

ais 1% por grupo de 12 contribuições, até

o máxim

o de 100%. N

a aposentadoria acidentária, considera-se 100%

do Salário de B

enefício ou o Salário de C

ontribuição na data do acidente, o que for m

ais vantajoso. Se no período básico de cálculo o segurado recebeu A

uxílio Doença, ou outra

Aposentadoria por Invalidez, será

considerado na contagem de tem

po, bem com

o para Salário de

Contribuição. Q

uando se tratar de aposentadoria acidentária e o segurado recebeu Auxílio D

oença, optar pelo m

ais vantajoso: o Auxílio D

oença reajustado, 100% do S

alário de Benefício ou o S

alário de C

ontribuição do dia do acidente. Quando o segurado necessitar de assistência perm

anente de outra pessoa, tanto na A

posentadoria por Invalidez quanta na acidentária, haveráum

acréscimo de 25%

sobre a renda apurada, podendo, inclusive, ultrapassar o valor m

áximo de pagam

ento (teto).�

Art. 44 d

a Lei 8.123/91 co

m red

ação d

ada p

ela Lei 9.032/95.

�D

e 29/04/1995 a RM

I da Aposentadoria por Invalidez corresponde a

100% do S

alário de Benefício

Page 18: apostila previdencia

Aposentadoria por Invalidez –

Salário de B

enefício

�A

rt. 23 da L

ei 3.807 de 26/08/1960.

�D

e 05/09/1960 a 28/07/1969 o Salário de B

enefício da Aposentadoria por Invalidez corresponde à

média aritm

ética sim

ples dos 12 últimos S

alários de Contribuição anteriores ao início do benefício, sem

atualização monetária. É

permitido o recuo para até

24 meses anteriores à

DIB

.��

Inciso

I do

art. 1ºd

o D

ecreto-L

ei 710/69.�

De 29/07/1969 a 10/06/1973

o Salário de B

enefício da Aposentadoria por Invalidez corresponde a 1/12 da som

a dos S

alários de Contribuição im

ediatamente anteriores ao m

ês do afastamento da atividade até

o máxim

o de 12, m

as a lei permite o recuo até

18 meses e não estabelece a atualização m

onetária dos Salários de C

ontribuição.��

Inciso

I do

art. 46 do

Decreto

72.771 de 06/09/1973. In

ciso I d

oart. 26 d

o D

ecreto 77.077 d

e 24/01/1976. In

ciso I d

o art. 21 d

o D

ecreto 89.312/1984.

�D

e 11/06/1973 a 04/04/1991 o Salário de B

enefício da Aposentadoria por Invalidez corresponde a 1/12 da som

a dos S

alários de Contribuição im

ediatamente anteriores ao m

ês do afastamento da atividade até

o máxim

o de 12, m

as a lei permite o recuo até

18 meses e não estabelece a atualização m

onetária dos Salários de C

ontribuição.��

Art. 29 d

a Lei 8.213/91 –

redação

orig

inal.

�D

e 05/04/1991 a 28/04/1995 o Salário de B

enefício da Aposentadoria por Invalidez corresponde à

média aritm

ética sim

ples de todos os últimos S

alários de Contribuição, devidam

ente atualizados, dos meses im

ediatamente

anteriores ao do afastamento da atividade ou da data da entrada do requerim

ento, atéo m

áximo de 36, apurados

em um

período não superior a 48 meses. S

e no período básico de cálculo o segurado contar com m

enos de 24 contribuições, considerar a m

édia aritmética sim

ples.��

Art. 3º

da L

ei 9.876/1999.�

Desde 29/11/1999 o S

alário de Benefício da A

posentadoria por Invalidez corresponde àm

édia aritmética sim

ples dos m

aiores Salários de C

ontribuição, correspondentes a no mínim

o 80% de todo o período contributivo,

decorridos desde a competência de ju

lho

de 1994 até

o mês anterior ao afastam

ento da atividade ou da data do requerim

ento. Contando o segurado com

menos de 144 contribuições m

ensais (12 anos) no período contributivo, o S

alário de Benefício corresponderá

àsom

a dos Salários de C

ontribuição dividido pelo número de contribuições

apurado (§2º

do art. 32 do Decreto 3.265/1999).

Limite de 2 anos

�O

I 138

�A

PO

SE

NT

AD

OR

IA P

OR

INV

ALID

EZ

-LIM

ITE

IND

EF

INID

O-LI

�a) para sugestão de aposentadoria por invalidez o P

erito Médico deverá

considerar a

gravidade e

irreversibilidade da

doença/lesão, sua

repercussão sobre

a capacidade

laborativa, b

em

com

o

a im

po

ssibilid

ade

de

reabilitação

p

rofissio

nal;

�b) as aposentadorias por invalidez estão sujeitas às revisões previstas em

lei; ��

RE

VIS

ÃO

EM

DO

IS A

NO

S-R

2�

a) para sugestão de revisão em dois anos o P

erito Médico deverá

considerar a gravidade da doença/lesão

e a pro

bab

ilidad

e de recu

peração

da cap

acidad

e lab

orativa;

�b)

os segurados

com

indicação de

revisão em

dois

anos poderão

ser encam

inhados, pela Perícia M

édica, ao Serviço S

ocial para acompanham

ento, encam

inhamento aos recursos da com

unidade, emissão de parecer social e outros

recursos técnicos que se fizerem necessários;

�c) a P

erícia Méd

ica po

derá, a q

ualq

uer tem

po

, con

vocar o

segu

rado

para

no

va avaliação p

ericial, em d

ecorrên

cia de açõ

es geren

ciais.

�H

avia norma interna anteriorm

ente prevendo que após 3 prorrogações, o benefício seria cessado ou convertido em aposentadoria.

Page 19: apostila previdencia

Art 1

88

–L

ei 8

11

2/9

0

§1°

A aposentaria por invalidez será

precedida de licença para tratam

ento de saúde, por p

erío

do n

ão e

xce

dente

a 2

4 m

eses.

§2°

Expira

do o

perío

do d

e lic

en

ça

e não estando em condições

de reassumir o cargo ou de ser readaptado, o

serv

idor s

erá

aposenta

do.solução pro m

isero�

Data: 16/6/2008

�JE

Fs. T

NU

. Previdenciário. In

capacid

ade p

arcial. Reinserção

no mercado

de trabalho. Hipótese R

emota. A

po

sentad

oria p

or in

validez. C

oncessão. L

ivre con

vencim

ento

do

juiz. F

atores pessoais e sociais que impedem

a reinserção

de segurado no mercado de trabalho analisados a partir JE

Fs.

Reinserção

no mercado de do livre convencim

ento do juiz, aliados àincapacidade parcial para o trabalho, podem

acarretar na concessão de aposentadoria por invalidez. E

sse entendimento da T

urma N

acional de

Uniform

ização de

Jurisprudência dos

Juizados E

speciais F

ederais (T

NU

) motivou decisão do seu presidente, M

in. GILS

ON

DIP

P, de m

anter acórdão da T

urma R

ecursal de Pernam

buco que concedeu auxílio-doença e sua conversão em

aposentadoria por invalidez a uma segurada. O

INS

S

moveu incidente perante a T

NU

alegando não haver incapacidade total e perm

anente da autora e que seu contexto sócio-econômico não deveria

ser considerado

na concessão

do benefício.

O

Ministro

discordou do

argumento do IN

SS

e baseou sua decisão em precedentes da própria T

NU

que aplicam

o princípio do livre convencimento do juiz na avaliação dos

fatos que

demonstram

ser

impossível

a reintegração

do segurado

no m

ercado de

trabalho, ainda

que a

incapacidade seja

parcial. (P

roc.

2005.83.00.502606-2)

Page 20: apostila previdencia

CIR

UR

GIA

-F

AC

ULD

AD

E�

Previd

enciário

. A

uxílio

-do

ença/ap

osen

tado

riap

or

invalid

ez. In

capacid

ade

labo

ral. Cu

ra po

r cirurg

ia. Inexig

ência

de su

a realização. M

arco in

icial. 1. T

ratando-se de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, o Julgador firma sua

convicção, via de regra, por meio da prova pericial. 2. C

onsiderando asconclusões

periciais, percebe-se

que o

autor está

atualmente

incapacitado para

o trabalho. C

abe frisar que, embora tenha o laudo destacado a possibilidade

de cura do requerente mediante intervenção cirúrgica, não está

a parte autora obrigada a sua realização, conform

e consta no art. 101, «capu

t», d

a Lei 8.213/91 e no art. 15 do C

ódigo Civil B

rasileiro. 3. O fato de o autor,

porventura, vir a realizar cirurgia e, em consequência

desta, recuperar-se, não

constitui óbice

àconcessão

do benefício

de aposentadoria

por invalidez, já

que tal benefício pode ser cancelado, conforme o disposto no

art. 47 da LBP

S. 4. Q

uanto ao marco inicial da aposentadoria por invalidez, deve

ser fixado na data do laudo pericial, tendo em vista o conjunto probatório ter

apontado a existência de enfermidade diversa à

época do percebimento

de auxílio-doença. (T

RF

da 4ªR

egião, Ap. C

ív. 2009.71.99.003738-8/RS

, 6ªT

urma, R

el.: D

es. Fed. C

ELS

O K

IPP

ER

, Rev. JO

FR

AN

CIS

CO

AN

DR

EO

TT

I SP

IZZ

IRR

I, J. em

09/09/2009, D.J. 15/09/2009)

•JU

IZA

DO

ES

PE

CIA

L F

ED

ER

AL

DE

JOIN

VIL

LE

-SC

-2ª

VA

RA

•A

ssunto: C

oncessão de

aposentadoria por

invalidez ou

restabelecimento

de auxílio-doença.

Ausência de incapacidade constatada. P

ortador de SID

A. D

ispensado o relatório, nos termos do

art. 38 da Lei 9.099/95 c/cart. 1º

da Lei 10.259/01, passo ao julgamento do feito. P

ara a concessão

ou restabelecim

ento dos

benefícios por

incapacidade, exige-se

do indivíduo

o cum

primento sim

ultâneo dos seguintes requisitos: a) qualidade desegurado; b) carência de 12

meses; c) superveniência de m

oléstia incapacitante; d) incapacidade para o exercício de toda e qualquer atividade laborativa

ou para o seu trabalho ou sua atividade habitual, conforme se trate de

aposentadoria por invalidez ou auxílio-doença (arts. 42 e 59 da Lei 8.213/91, respectivamente). N

o

caso, resta ap

enas verificar se a p

arte auto

ra estáin

capacitad

a ou

não

para o

trabalh

o, e se

a incap

acidad

e acaso existen

te seria temp

orária o

u d

efinitiva, já

que não hácontrovérsias

quanto aos demais requisitos legais. C

onforme o laudo pericial, a autora é

portadora de «Síndrom

e da Im

unodeficiência Adquirida (S

IDA

)», inexistindo, porém, incapacidade (evento 14). T

odavia, tenho que deve ser concedida à

parte autora a aposentadoria por invalidez. Éque a parte autora é

portadora de

Síndrom

e da

Imunodeficiência

Adquirida

(SID

A)

pelo m

enos desde

15/05/2007 (quesito «e»

do Juízo). A S

IDA

, qu

e po

r si sóé

con

siderad

a um

a do

ença estig

matizan

tep

ela T

urm

a Nacio

nal d

e Un

iform

ização d

a Jurisp

rud

ência d

os Ju

izado

s Esp

eciais Fed

erais, além

da id

ade d

a parte au

tora, 41 an

os, e su

a baixa in

strução

, levam-m

e a crer qu

e, mesm

o n

ão

send

o co

nsid

erada atu

almen

te incap

az para o

trabalh

o p

elo P

eritoju

dicial, au

torizam

a co

ncessão

da ap

osen

tado

ria po

r invalid

ez. Com

efeito, de conhecimento geral que a S

IDA

éum

a doença grave e incurável, que tem com

o característica principal a deficiência imunológica,

não

se po

den

do

prever q

uan

do

irão o

correr su

as graves co

mp

licações. M

erece destaque a jurisprudência da 1ª

Turm

a Recursal do P

aranáno sentido de que «em

se tratando de segurado portador do vírus H

IV, o julgam

ento do pedido envolve a consideração de alguns aspectos, dentre os

quais a

gravid

ade

da

do

ença,

o

estigm

a q

ue

recai so

bre

o

po

rtado

r d

o

vírus,

a n

ecessidad

e de tratam

ento

perm

anen

te e as con

seqü

ências p

sicoló

gicas, b

em co

mo

as co

nd

ições p

essoais d

o req

ueren

te, no

tadam

ente as restriçõ

es ao exercício

de ativid

ades

labo

rais qu

e dem

and

em esfo

rço físico

, a falta de h

abilitação

para o

exercício in

telectual,

etc.»(P

roc. 2006.70.95.009746-2)

Page 21: apostila previdencia

•«A

Turm

a Nacional de U

niformização da Jurisprudência dos Juizados E

speciais Federais decidiu que,

aind

a qu

e não

seja incap

az, o p

ortad

or d

e HIV

tem d

ireito a receb

er ben

efício assisten

cial do

INS

S.

Isto porque sofre preconceito e édiscrim

inado na hora de buscar emprego. O

entendimento foi firm

ado na terça-feira (09/10). N

o caso em questão, em

bora o lau

do

pericial d

o IN

SS

não

tenh

a con

siderad

o o

req

ueren

te incap

az para o

trabalh

o, a T

urma entendeu que os fatores estigm

atizantesque pesam

sobre o paciente são relevantes ao ponto da discrim

inação impossibilitá-lo de conseguir um

emprego form

al. De

acordo com a relatora do processo, a juíza federal M

aria Divina V

itória , «a deficiên

cia não

deve

ser encarad

a sód

o p

on

to d

e vista méd

ico, m

as tamb

ém so

cial. A m

aior

into

lerância

én

egar

as d

iferenças.

O

preco

nceito

existe».

No

pedido de

uniformização,

o requerente

alegou divergência

entre a

decisão da

Turm

a R

ecursal dos

Juizados E

speciais Federais do E

stado da Paraíba e o acórdão proferido pela T

urma R

ecursal da Seção Judiciária

do Paraná. N

o primeiro acórdão, o benefício assistencial não foi concedido ao portador de H

IV, sob o

fundamento de que o requerente não preenche os requisitos legalm

ente exigidos para a concessão do benefício, um

a vez que éconsiderado capaz para o trabalho. N

o segundo, o requerente, também

portador de H

IV, obteve a concessão de aposentadoria por invalidez, porque a T

urma R

ecursal do Paraná

entende que as condições pessoais do paciente e o preconceito que sofre perante a sociedade o im

pedem de ser

inserido no mercad

o d

e trabalh

o. A

Turm

a Nacional conheceu da divergência e m

anteve o entendimento

da Turm

a Recursal do P

araná, considerando a condição social do portador do vírus HIV

suficiente para justificar, por si só, a concessão do benefício assistencial.»

(Consultor Jurídico, 11/10/2007) P

or oportuno, convém

registrar ainda o entendimento do em

inente Desem

bargador Federal P

aulo Afonso B

rumV

az sobre a m

atéria: «A tese que defendo é

a seguinte: o portador do vírus HIV

trabalha se quiser. A ciência

tem feito progressos significativos no tratam

ento da doença. O program

a brasileiro de prevenção e controle à

AID

S é

exemplo adm

irado pelo mundo todo. U

m portador do vírus H

IV já

não padece, hoje em

dia, dos mesm

os sofrimentos de que era vítim

a na década de 80. O doente ganhou a possibilidade de

sobrevida inim

aginável há

bem

pouco tem

po. N

ada disso,

porém

serve para

afastar um

dado

inquestionável: o p

ortad

or d

a mo

léstia con

vive com

a po

ssibilid

ade co

ncreta d

a mo

rte (Alb

ert C

amu

s dizia q

ue o

ún

ico p

rob

lema fisio

lóg

ico im

po

rtante é

a mo

rte). To

do

s sabem

os q

ue vam

os

mo

rrer um

dia. E

ssa idéia, n

o en

tanto

, não

no

s atorm

enta co

tidian

amen

te. Éd

e form

a abstrata, p

or

assim d

izer, qu

e enfren

tamo

s essa inevitab

ilidad

e da co

nd

ição h

um

ana. C

om

o d

oen

te de A

IDS

isso

n

ão

oco

rre.A

pesar do

avanço nas

técnicas de

tratamento

(e m

esmo

da possibilidade

de estabilidade da doença), a A

IDS

traz consigo a marca tenebrosa da 'doença incurável'.

�H

áaqueles que reagem

bem à

doença, e àociosidade preferem

uma

ocupação produtiva,

talvez com

o form

a terapêutica,

o gosto

pelo trabalho atuando para tornar m

enos dramática a situação aflitiva. H

áoutros, porém

, que sofrem sério

e justificável ab

alo p

sicoló

gico

, desinteressando-se,

em

vista disso,

não apenas

das ocupações

laborativas, com

o tam

bém

das outras

atividades norm

ais da

vida cotidiana. É

ao d

oen

te, po

rtanto

, qu

e se deve co

nced

er a liberd

ade

de esco

lha. S

e o trab

alho

lhe faz b

em, se ele o

ajud

a a enfren

tar co

m m

aior eficácia o

s traum

as gerad

os p

ela do

ença , d

eve-se-lhe

con

ceder o

direito

de trab

alhar. S

e, ao co

ntrário

, o p

ortad

or ju

lga

melh

or ab

and

on

ar de vez a ativid

ade p

rod

utiva, ain

da q

ue ten

ha

capacid

ade física p

ara o trab

alho

, não

se lhe p

od

e censu

rar o

direito

de esco

lha. N

ós ainda cultivamos nesse cam

po uma espécie

de preconceito envergonhado. As relaçõ

es de u

m p

ortad

or d

o víru

s H

IV, salvo

raríssimas exceçõ

es, não

serão as m

esmas n

o seu

am

bien

te d

e trab

alho

. S

ub

meter

um

d

oen

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e A

IDS

à

volta

forçad

a ao

trab

alho

seria

com

eter co

ntra

ele u

ma

violên

cia in

justificável...»

(extraído da

decisão proferida

pelo Juiz

Federal

Fernando Q

uadros no AG

-2008.04.00.005716-1). P

ortanto, tenho que a parte autora preenche os requisitos legais para a obtenção da aposentadoria

por invalidez,

com

DIB

em

09/01/2008

(DC

B

do benefício de auxílio-doença nº

520.987.145-9). Os cálculos devem

ser elaborados observando-se a sistem

ática prevista no art. 29, §5º, da Lei

8.213/91, e inc. II do referido artigo, se for o caso.

Page 22: apostila previdencia

A correção m

onetária incidirásobre cada prestação, a partir do dia em

que deveria ter sido paga, observado o IG

P-D

I como índice de atualização, a teor do art. 10 da Lei 9.711/98. A

partir de fevereiro de 2004 incide o IN

PC

, conforme S

úmula 07 da T

urma R

ecursal de Santa C

atarina. No

que se refere aos juros de mora, fixo-os em

1% ao m

ês, a partir da citação. Ante o exposto,

JUL

GO

PR

OC

ED

EN

TE

o pedido para condenar o INS

S a conceder à

parte autor o benefício de ap

osen

tado

ria po

r invalid

ez, com D

IB em

09/01/2008 e renda mensal de R

$ 650,77, em agosto

de 2008. Condeno a autarquia, ainda, a adim

plir todas as prestações vencidas desde então, corrigidas m

onetariamente através dos índices explicitados na fundam

entação, incidindo sobre os valores atualizados juros de m

ora de 1,0% ao m

ês a partir da citação, no valor de R$ 5.288,75, até

agosto de

2008. A

s parcelas

posteriores à

última

competência

abrangida pelos

cálculos da

sentença deverão

ser pagas

diretamente

àparte

autora, m

ediante com

plemento

positivo adm

inistrativo, observados

os m

esmos

critérios. S

íntese do

benefício concedido:

1) E

spécie: aposentadoria por invalidez; 2) D

IB: 09/01/2008; 3) D

IP: 09/2008; 4) R

MI: R

$ 643,06; 5) RM

A: R

$ 650,77 (08/2008); 6) P

arcelas vencidas até08/2008: R

$ 5.288,75. Concedo a m

edida cautelar, tendo em

vista que a parte autora encontra-se impossibilitada de obter seu sustento por m

eio de seu

trabalho. Intim

e-se o

INS

S,

inclusive através

do C

hefe do

Setor

de B

enefícios, para

o cum

primento da m

edida, devendo comprovar a im

plantação do benefício no prazo de 30 (trinta) dias. D

efiro o benefício da assistência judiciária gratuita. Sem

custas e honorários nesta instância, a teor do art. 4º, I da Lei 9.289/96 e do art. 55 da Lei 9.099/95, c/c. art. 1º

da Lei 10.259/01.Faz

parte desta sentença o anexo de cálculos realizado pela Contadoria. A

pós o trânsito em julgado,

expeça-se requisição para o pagamento do valor das prestações vencidas, conform

e cálculos que fazem

parte da sentença e o valor dos honorários periciais, estes últimos a título de ressarcim

ento à

Seção Judiciária de S

anta Catarina. C

omprovado o pagam

ento do valor requisitado, arquivem-

se. Publicada e registrada eletronicam

ente. Intimem

-se. Joinville/SC

, 01 de julho de 2008.

Marcos H

ideoH

amasaki-

Juiz Federal

Adicional de 25%

�A

rt. 45 da Lei 8213

�D

ependência de terceiros –grande

invalidez

Page 23: apostila previdencia

Adicional de 25%

�P

revidenciário. Invalidez. Artig

o 45 d

a Lei 8.21391. A

dicio

nal d

e 25%.

Co

ncessão

. P

requestionamento.

Tutela

específica. A

rtigo 461

do C

PC

. O

brigação de fazer. Implantação im

ediata do benefício. Deferim

ento. 1. C

omprovado que o segurado encontra-se to

talmen

te incap

az para o labor, n

ecessitand

o

de

cuid

ado

s p

erman

entes

de

terceiros,

mantém

-se a

sentença que julgou procedente o pedido do adicional de 25% ao benefício,

com o pagam

ento das parcelas em atraso. 2. D

eferida tutela específica da obrigação de fazer prevista no art. 461 do C

ódigo de Processo C

ivil, para a im

ediata implantação do benefício previdenciário nos parâm

etros definidos no acórdão, em

consonância com o entendim

ento consolidado pela Colenda

3ªS

eção do

Tribunal

Regional

Federal

da 4ª

Região

no julgam

ento proferido na Q

uestão de Ordem

na Apelação C

ível 2002.71.00.050349-7. 3. Inexistência de ofensa aos arts. 128 e 475-O

, I, do CP

C e ao art. 37 da

Constituição F

ederal, por conta da determinação de im

plantação imediata

do benefício com fundam

ento no art. 461 e 475-I do CP

C. 4. R

egistra-se, para fins de prequestionam

ento, que a decisão atacada não vulnerou o disposto no art. 195, §

5ºda C

onstituição Federal. 5. A

pelação improvida.

Determ

inada a implantação do benefício. (T

RF

da 4ªR

egião, Ap. R

eex. 2007.71.08.001516-4/R

S, T

urma S

uplementar, R

el.: Des. F

ed. ED

UA

RD

O

TO

NE

TT

O P

ICA

RE

LLI, Rev. LU

ÍS A

LBE

RT

O D

'AZ

EV

ED

O A

UR

VA

LLE, J.

em 24/06/2009, D

.J. 06/07/2009)

Acid

ente d

o trab

alho

éo que ocorre

pelo exercício da atividade a serviço da

empresa

ou pelo

exercício do

trabalho dos

segurados especiais,

provocando lesão

corporal ou

perturbação funcional

que cause

a m

orte, a

perda ou

a redução,

permanente

ou tem

porária, da

capacidade para o trabalho.

Page 24: apostila previdencia

Constituição F

ederal –A

cidente de T

rabalhoA

rtigo 7º:X

XV

II –proteção em

face da automação, na

forma da lei;

XX

VIII –

seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do em

pregador, sem

excluir a indenização a que estáobrigado,

quando incorrer em dolo ou culpa;

Lei 8213A

rt.19.Acidente do trabalho é

o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da em

presa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso V

II do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a m

orte ou a perda ou redução, perm

anente ou temporária, da capacidade para o

trabalho.

§1º

A em

presa éresponsável pela adoção e uso das m

edidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador.

§2º

Constitui contravenção penal, punível com

multa, deixar a

empresa de cum

prir as normas de segurança e higiene do trabalho.

§3º

Édever da em

presa prestar informações porm

enorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a m

anipular.

§4º

O M

inistério do Trabalho e da P

revidência Social fiscalizará

e os sindicatos e entidades representativas de classe acom

panharão o fiel cum

primento do disposto nos parágrafos anteriores, conform

e dispuser o R

egulamento.

Page 25: apostila previdencia

Lei 8213�

Art.20.

�doença

profissional -

produzida ou

desencadeada pelo

exercício do trabalho peculiar a determinada atividade

�doença do trabalho -

adquirida ou desencadeada em função

de condições especiais em que o trabalho é

realizado e com

ele se relacione diretamente

�N

ão é

acidente do

trabalho: a

doença degenerativa,

a inerente a grupo etário, a que não produza incapacidade laborativa,

a doença

endêmica

adquirida por

segurado habitante

de região

em

que ela

se desenvolva,

salvo com

provação de que éresultante de exposição ou contato

direto determinado pela natureza do trabalho.

Lei 8213�

Art. 21.E

qu

iparam

-se tamb

ém ao

aciden

te do

trabalh

o, para efeitos desta Lei:

�I

-o

aciden

teligado

ao trabalho

qu

e, em

bo

ra n

ão

tenh

a sid

o

a cau

sa ú

nica,

haja

con

tribu

ído

d

iretamen

te para a m

orte d

o seg

urad

o, p

ara redu

ção o

u p

erda d

a sua cap

acidad

e para o

trabalh

o, o

u

pro

du

zido

lesão q

ue exija aten

ção m

édica p

ara a sua recu

peração

;�

II -o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em

conseqüência de:�

a) ato de agressão, sabotagem ou terrorism

o praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;

�b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por m

otivo de disputa relacionada ao trabalho;�

c) ato de imprudência, de negligência ou de im

perícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;

�d) ato

de p

essoa p

rivada d

o u

so d

a razão;

�e) desabam

ento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;

�III -

a doença proveniente de contaminação acidental do em

pregado no exercício de sua atividade; �

IV -

o aciden

te sofrid

o p

elo seg

urad

o ain

da q

ue fo

ra do

local e h

orário

de trab

alho:

�a) na execução de ordem

ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;

�b) na prestação espontânea de qualquer serviço à

empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar

proveito;�

c) em viagem

a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de

seus planos para melhor capacitação da m

ão-de-obra, independentemente do m

eio de locomoção

utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; �

d) no

percu

rso d

a residên

cia para o

local d

e trabalh

o o

u d

este para

aqu

ela, qualquer que seja o meio

de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.

�§

1ºN

os p

eríod

os d

estinad

os a refeição

ou

descan

so, o

u p

or o

casião d

a satisfação d

e ou

tras n

ecessidad

es fisioló

gicas, n

o lo

cal do

trabalh

o o

u d

uran

te este, o em

preg

ado

éco

nsid

erado

n

o exercício

do

trabalh

o.

�§

2ºN

ão éconsiderada agravação ou com

plicação de acidente do trabalho a lesão que, resultante de acidente de outra origem

, se associe ou se superponha às conseqüências do anterior.

Page 26: apostila previdencia

•P

RO

TO

CO

LOS

DIC

O-P

ER

ICIA

IS•

-D

OE

AS

QU

E P

OD

EM

ES

TA

R R

ELA

CIO

NA

DA

S C

OM

O T

RA

BA

LHO

•1. D

OE

AS

INF

EC

CIO

SA

S E

PA

RA

SIT

ÁR

IAS

•2. N

EO

PLA

SIA

S (T

UM

OR

ES

)•

3. DO

EN

ÇA

S D

O S

AN

GU

E E

DO

S Ó

RG

ÃO

S•

HE

MA

TO

PO

IÉT

ICO

S•

4. DO

EN

ÇA

S E

ND

ÓC

RIN

AS

, NU

TR

ICIO

NA

IS E

•M

ET

AB

ÓLIC

AS

•5.T

RA

NS

TO

RN

OS

ME

NT

AIS

E D

O C

OM

PO

RT

AM

EN

TO

•6. D

OE

AS

DO

SIS

TE

MA

NE

RV

OS

O•

7. DO

EN

ÇA

S D

O O

LHO

E A

NE

XO

S•

8. DO

EN

ÇA

S D

O O

UV

IDO

•9. D

OE

AS

DO

SIS

TE

MA

CIR

CU

LAT

ÓR

IO•

10. DO

EN

ÇA

S D

O A

PA

RE

LHO

RE

SP

IRA

RIO

•11. D

OE

AS

DO

AP

AR

ELH

O D

IGE

ST

IVO

•12. D

OE

AS

DA

PE

LE E

DO

TE

CID

O S

UB

CU

NE

O•

13. DO

EN

ÇA

S O

ST

EO

MU

SC

ULA

RE

S E

DO

TE

CID

O•

CO

NJU

NT

IVO

•14. D

OE

AS

DO

SIS

TE

MA

NIT

O-U

RIN

ÁR

IO

Lei 8213•

Art.

104.A

s ações referentes àprestação por

acidente do trabalho prescrevem em

5 (cinco) anos, observado o disposto no art. 103 desta Lei, contados da data:

•I -

do acidente, quando dele resultar a morte

ou a incapacidade temporária, verificada esta

em

perícia m

édica a

cargo da

Previdência

Social; ou

•II -

em que for reconhecida pela P

revidência S

ocial, a

incapacidade perm

anente ou

o agravam

ento das seqüelas do acidente.

Page 27: apostila previdencia

Lei 8213

�A

rt. 21-A

A

perícia m

édica do

INS

S

considerarácaracterizada a natureza acidentária da incapacidade quando

constatar ocorrência

de nexo

técnico epidem

iológico entre o trabalho e o agravo, decorrente da relação entre a atividade da em

presa e a atividade m

órbida m

otivadora da

incapacidade elencada

na C

lassificação Internacional

de D

oenças –

CID

, em

conform

idade com o que dispuser o regulam

ento.�

§1º

-A

perícia médica do IN

SS

deixaráde aplicar o

disposto neste

artigo quando

demonstrada

a inexistência do nexo de que trata o cáputdeste artigo.

�§

2º-

A em

presa poderárequerer a não aplicação do

nexo técnico epidemiológico, de cuja decisão caberá

recurso com

efeito

suspensivo, da

empresa

ou do

segurado, ao Conselho de R

ecursos da Previdencia

Social.

Crim

e de Perigo -

art. 132 do CP

•E

xposição de Motivos da P

arte Especial do

CP

•46. N

o art. 132, éigualm

ente prevista uma entidade crim

inal estranha a lei atual:"expo

r a vid

a ou

saúd

e de o

utrem

a perig

o d

ireto e im

inen

te", não constituindo o fato crime m

ais grave. T

rata-se de um crim

e de caráter eminentem

ente subsidiário. Não o inform

a o animus

necandiou o animus

laedendi, mas apenas a consciência e vontade de expor a vítim

a a grave perigo. O

perigo concreto, que constitui o seu elemento objetivo, e lim

itado a determ

inada pessoa, não se confundindo, portanto, o crime em

questão com os de perigo

comum

ou contra a incolumidade pública. O

exemp

lo freq

uen

tee típ

ico d

essa esp

écies crimin

al e o caso

do

emp

reiteiro q

ue, p

ara po

up

ar-se ao d

ispên

dio

co

m m

edid

as técnicas d

e pru

dên

cia, na execu

ção d

a ob

ra, expõ

e o o

perário

ao

risco d

e grave acid

ente. V

em dai que Z

urcher, ao defender, na espécie, quando da elaboração do C

ódigo Penal suíço, um

dispositivo incriminador, dizia que este seria um

com

plemento da legislação trabalhista ("W

irháben

geglaubt, dieserA

rtikelwerde

einenE

ilder A

rbeiterschutzgesetzgebungbilden"). E

ste pensamento m

uito contribuiu para que se form

ulasse o art. 132; mas este não visa som

ente proteger a indenidade do operário, quando em

trabalho, senão também

a de qualquer outra pessoa. Assim

, o crime de que ora se trata

não pode deixar de ser reconhecido na ação por exemplo, de quem

dispara uma arm

a de fogo contra alguém

, não sendo atingido o alvo, nem constituindo o fato tentativa de

homicídio.

Page 28: apostila previdencia

OI 138

�I –

INC

AP

AC

IDA

DE

LA

BO

RA

TIV

A C

ES

SA

DA

�a) o parecer m

édico pericial deveráser subsidiado por

documentação

médica

(atestados, relatórios,

comprovantes

de internação

hospitalar, exam

es com

plementares, etc.);

�b) a D

CB

deveráser fixada em

data anterior ou na D

ata da Realização do E

xame-D

RE

, conforme o caso;

�c)

observada a

forma

de filiação

do segurado

ao R

egime

Geral

de P

revidência S

ocial-RG

PS

e constatada

a existência

de seqüela

definitiva, enquadrada

no A

nexo III

do D

ecreto nº

3.048/99, p

od

eráser

ind

icada

a co

ncessão

d

e au

xílio-acid

ente

;

Acidente de T

rabalho e Direito de

Regresso do IN

SS

�24/09/2009 -

INS

S d

eve ser ressarcido

po

r emp

resas pelo

pag

amen

to d

e ben

efício d

e pen

são p

or

mo

rte O Ju

ízo d

a 2ªV

ara Fed

eral de L

on

drin

a condenou as rés Juarez Vitorino dos S

antos Pinturas

e Plaenge

Em

preendimentos Ltda. a ressarcir valores já

pagos pelo INS

S aos dependentes de A

. C. T

., em

função da concessão do beneficio de pensão por morte, bem

como daqueles a serem

pagos atéquando a referida pensão se encerrar.

A ação

regressiva d

e ind

enização

foi aju

izada p

elo IN

SS

em razão

da in

ob

servância d

e no

rmas d

ep

roteção

ao trab

alhad

or, q

ue faleceu

em d

ecorrên

cia de acid

ente d

e trabalh

o p

or u

ma q

ued

a sofrid

a de

um

a altura d

e 18 metro

s . Conform

e informado no C

omunicado de A

cidente do Trabalho, docum

ento contido nos autos, a queda foi ocasionada pelo rom

pimento do cinto de segurança preso em

parte da própria estrutura que estava sendo m

ontada e que desabou no mom

entoem

que tentava fixar o contrapeso.

De acordo com

os autos, as rés têm responsabilidade porque violados direitos de proteção ao

trabalhador e negligenciados o cumprim

ento desses deveres, de modo que "não obstante a

responsabilidade do INS

S por acidente de trabalho seja objetiva,a responsabilidade da em

presa que concorre para ocorrência de infortúnio não é

eliminada, sen

do

po

ssível ao IN

SS

, dem

on

strand

o

descu

mp

rimen

to d

as no

rmas p

adrão

de seg

uran

ça, ressarcir-se do

s preju

ízos p

or ele

sup

ortad

os

".

As parcelas vencidas e vincendas deverão ser corrigidas, a partir da data da sentença (22/09/09), pelo

INP

C, até

efetivo pagamento, acrescido de juros de m

ora de 1% ao m

ês a contar da citação.

Da sentença cabe recurso.

A íntegra da decisão poder ser consultada autos nº

2008.70.01.0013569.

�http://w

ww

.jfpr.gov.br/comsoc/noticia.php?codigo=

4174–

acesso em 27/9/2009

Page 29: apostila previdencia

1ªT

urma R

ecursal do PR

•200970630003240/P

R

•D

e fato, se o magistrado, no que se refere ao direito discutido,

soluciona a lide sem adentrar no m

érito da existência ou dos corolários da caracterização do acidente de trabalho, estará

ele diante de outra causa, m

as não acidentária. Nesta linha de

pensamento, a concessão de benefício de auxílio doença atrelada

aos pressupostos legais, passa de largo da questão atinente ao acidente de trabalho: perquire-se sobre a qualidade de segurado do falecido e os dem

ais requisitos estabelecidos pela legislação previdenciária. E

m relação ao pedido inicial, o acidente de trabalho

é, em casos tais, apenas um

a causa remota da incapacidade

laboral, não interferindo na natureza exclusivamente previdenciária

da ação em que se pretende a proteção social correspondente.

Reconhecim

ento administrativo

•A

GU

. Sú

mu

las 44•

Ép

ermitid

a a cum

ulação

do

ben

efício d

e au

xílio-acid

ente

com

b

enefício

d

e aposentadoria

quando a

consolidação das

lesões decorrentes de acidentes de qualquer natureza,

que resulte

em

sequelasdefinitivas,

nos term

os do

art. 86

da Lei

8.213/91, tiver

ocorrido até

10/11/97, inclusive,

dia im

ediatamente

anterior à

entrada em vigor da M

ed. Prov. 1.596-14,

convertida na

Lei 9.528/97,

que passou

a vedar tal acum

ulação.

Page 30: apostila previdencia

�P

revidenciário. R

evisão. A

uxílio

-aciden

te. D

ata de

início do

benefício. C

essação do

auxílio-doença. P

ercentual. Grau m

áximo de redução da capacidade

laborativa. Lei vig

ente à

épo

ca. «1. O auxílio-acidente

seráconcedido ao segurado que apresentar seqüela

decorrente de acidente de trabalho, que implique em

redução de sua capacidade laborativa, a partir do dia seguinte

ao da

cessação do

auxílio-doença. 2.

Consoante

redação original

do artigo

86 e

seus parágrafo, da Lei 8.213/91, a redução da capacidade laborativa

poderia se

dar em

três

graduações, em

razão da gravidade da lesão, de 30, 40 ou 60%

do salário-de-contribuição

do dia

do acidente,

ou do

salário-de-benefício, o que for mais benéfico.»

(TR

F

da 4ª

Reg

ião, A

p. Cív. 2004.04.01.010045-8-R

S, 5ª

T.,

Rel.:

Des.

LUIZ

A

NT

ON

IO

BO

NA

T,

J. em

29/07/2008, D

.E. 12/08/2008)

Lei 8742, d

e 7 de d

ezemb

ro d

e 1993

�1 (um

) salário mínim

o de benefício mensal

�pessoa portadora de deficiência

�idoso

�não possuir m

eios de prover a própria manutenção ou de tê-la

provida por sua família

�fam

ília -unidade m

ononuclear, vivendo sob o mesm

o teto, cuja econom

ia ém

antida pela contribuição de seus integrantes�

art. 16 da Lei no

8.213, de 24 de julho de 1991�

incapacitada para a vida independente e para o trabalho.�

Considera-se incapaz de prover a m

anutenção da pessoa portadora de deficiência ou idosa a fam

ília cuja renda mensal per capita

seja inferior a 1/4 (um

quarto) do salário mínim

o.�

O

benefício não

pode ser

acumulado

pelo beneficiário

com

qualquer outro no âmbito da seguridade social ou de outro regim

e, salvo o da assistência m

édica.

Page 31: apostila previdencia

•P

RE

VID

EN

CIÁ

RIO

. BE

NE

FÍC

IO A

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IST

EN

CIA

L. INC

AP

AC

IDA

DE

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O. D

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CE

SS

ÃO

D

O B

EN

EF

ÍCIO

. CA

TE

R T

EM

PO

RIO

DO

BE

NE

FÍC

IO. 1. A

tran

sitoried

ade d

a incap

acidad

e não

éó

bice à

con

cessão d

o

ben

efício assisten

cial, visto que o critério de definitividadeda

incapacidade não estáprevisto no aludido diplom

a legal. Ao revés, o

artigo 21 da referida lei corrobora o caráter temporário do benefício em

questão, ao estatuir que o

ben

efício “d

eve ser revisto a cad

a 2 (do

is) an

os p

ara avaliação d

a con

tinu

idad

e das co

nd

ições q

ue lh

e deram

o

rigem

.”2. Incidente conhecido e parcialm

ente provido, para o fim de

determinar a rem

essa dos autos àT

urma R

ecursal de origem para que

prossiga na análise do requisito da miserabilidade econôm

ica para a concessão do benefício em

questão, ficando esta vinculada ao reconhecim

ento da presença do requisito legal da incapacidade total para o trabalho.(P

ED

IDO

200770500108659, JUIZ

FE

DE

RA

L OT

ÁV

IO H

EN

RIQ

UE

M

AR

TIN

S P

OR

T, , 11/03/2010)

•C

AR

ÁT

ER

HU

MA

NIT

ÁR

IO D

A C

ON

CE

SS

ÃO

DE

BE

NE

FÍC

IOS

PR

EV

IDE

NC

IÁR

IOS

O julgado

em

apreço fundam

enta o

seu arrazoado

no caráter

humanitário

da concessão de benefícios

previdenciários, valendo-se para tanto de uma sugestiva com

paração entre o tratamento conferido

pela lei aos segurados idosos e a tutela estatal dispensada aos animais consoante a Lei de

Proteção aos anim

ais (Decreto nº

24.645/34).•

AP

EL

ÃO

C

ÍVE

L

-P

rocesso: 90.02.08648-2/R

J -

Publicação:

DJ

de 19/03/92,

p. 6092

PR

EV

IDE

NC

IÁR

IO -

CO

NC

ES

O D

E B

EN

EF

ÍCIO

I -N

o caso presente, um ancião, agora com

noventa anos, valeu-se de possíveis fraudes para obtenção de aposentadoria. O

benefício, no seu valor m

ínimo, deveria ser concedido, conform

e estabelecido no artigo 203, inciso V, da C

onstituição F

ederal, por ter-se tornado ela auto-aplicável, em virtude de, até

o mom

ento, não ter sobrevindo a lei referida em

tal dispositivo. Adem

ais, o benefício deveria, também

, ser concedido, mediante a

simples com

provação de se tratar de um ser hum

ano. Invoca-se, para tanto, assim com

o o fez o saudoso Jurista S

obral Pinto, o D

ecreto nº24.645/34, Lei de P

roteção aos Anim

ais, quando, no seu artigo 11, afirm

a: "tod

os o

s anim

ais existentes n

o P

aís são tu

telado

s do

Estad

o". Já

os brasileiros, som

ente gozarão de tal tutela se conseguirem, em

bora em idade provecta, doentes e

desamparados, com

provar a prestação de serviços durante trinta anos. Pelo artigo 21, parágrafo

31, do mesm

o diploma legal: "o

s anim

ais serão assistid

os em

Juízo

pelo

represen

tantes d

o

Min

istério P

úb

lico". Já, o segurado hum

ano destes autos sólogrou m

anifestação contrária àsua

causa. O artigo 31, inciso V

, da mesm

a lei considera maus tratos: "ab

and

on

ar anim

al do

ente,

ferido

, extenu

ado

ou

mu

tilado

, bem

com

o d

eixar de m

inistrar-lh

e tud

o q

ue h

um

anitariam

ente

se lhe p

ossa p

rover, in

clusive assistên

cia veterinária". O

autor, com quase um

século de existência, aguardou em

vão, durante anos, a concessão de auxílio doença que, finalmente, não

veio.II-

Recurso provido, em

parte, para condenar o INS

S a pagar ao autor o benefício de um

salário m

ínimo m

ensal a partir do ajuizamento da ação. S

em honorários nem

custas em face da

gratuidade e da sucumbência recíproca.

PO

R U

NA

NIM

IDA

DE

, DE

U-S

E P

AR

CIA

L P

RO

VIM

EN

TO

A

O R

EC

UR

SO

.Om

issis

Page 32: apostila previdencia

Perverso o S

istema P

revidenciário que leva um ancião, agora com

cerca de 90 anos, a valer-se de possíveis fraudes para obtenção de um

a mísera aposentadoria.O

benefício, num P

aís civilizado, deveria ser concedido, no seu valor m

ínimo, m

ediante a simples com

provação de se tratar de um ser hum

ano. Invoco em

prol de que afirmo, tal com

o o fez o Saudoso Jurista S

obral Pinto, o D

ecreto nº24.645, de 10

de julho de 1934, lei da proteção aos animais, aplicada com

o argumento a

fortio

ri, quando no seu art. 11 afirm

a: "Art. 11. T

odos os animais existentes no P

aís são tutelados do Estado“. Já

os brasileiros, somente

gozarão de tal tutela se conseguirem, em

bora em idade provecta, doentes e desam

parados, comprovar

sem som

bra de dúvida a prestação de serviços durante 30 anos. Pelo art. 21, parágrafo 31 do m

esmo

diploma legal: "os anim

ais serão assistidos em Juízo pelos representantes do M

inistério Público". Já, o

segurado humano destes autos só

logrou manifestação do M

P contrária à

sua causa. O art. 31 da m

esma

lei considera maus tratos, no seu inciso V

: "abandonar animal doente, ferido, extenuado ou m

utilado bem

como

deixar de

ministrar-lhe

tudo que

humanitariam

ente se

lhe possa

prover, inclusive assistência

veterinária". Jáo A

utor, com quase um

século de existência, como se verifica nos autos do procedim

ento adm

inistrativo, aguardou em vão, durante vários anos, a concessão de auxílio-doença que finalm

ente não veio. D

urante anos, os funcionários recomendavam

"o máxim

o rigor na apuração da efetiva prestação de serviços.“

Jáo anim

al doente, ferido, extenuado ou mutilado não poderia ser abandonado por força de lei,

devendo-se-lhem

inistrar tudo

que hum

anitariamente

se lhe

pudesse prover,

inclusive assistência

veterinária. Além

disso, dispõe o art. 203 da Constituição F

ederal: Art. 203. A

Assistência S

ocial seráprestada a quem

dela necessitar, independentemente de contribuição

àS

eguridade Social e tem

por objetivos: V

-a garantia de um

salário-mínim

o de benefício mensal à

pessoa portadora de deficiência e ao idoso

que comprovem

não possuir meio de prover a própria m

anutenção ou de tê-la provido por sua fam

ília, conforme dispuser a lei.“

E se a lei até

agora não veio, a Constituição se torna auto-aplicável ou,

então, éde se conceder m

andado de injunçãoex o

fficio

para seu cumprim

ento. Isto posto, dou provimento

parcial ao recurso para condenar o INS

S a pagar-lhe, com

base no art. 203, V, da C

onstituição, o benefício m

ínimo m

ensal a partir do ajuizamento da ação. S

em honorários nem

custas face àgratuidade e

àsucum

bência recíproca. Écom

o voto. Rio de Janeiro, 16 de dezem

bro de 1991. CH

ALU

BA

RB

OS

A

Desem

bargador FederalP

ER

ÍCIA

M

ÉD

ICA

Page 33: apostila previdencia

“Incap

acidad

e”(“d

isability”), segundo a O

rganização Mundial da S

aúde (O

MS

) é“q

ualq

uer re

dução o

u fa

lta (re

sulta

nte

de u

ma “d

efic

iência

”ou

“dis

função”) d

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apacid

ade p

ara

realiz

ar u

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tivid

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aneira

que s

eja

consid

era

da n

orm

al p

ara

o s

er h

um

ano, o

u q

ue e

ste

ja d

entro

do

espectro

consid

era

do n

orm

al ”.

Refere-se a coisas que as pessoas não

conseguem fazer.

Para fins previdenciários é

valorizada a “incap

acidad

e labo

rativa”, ou “in

capacid

ade p

ara o trab

alho

”, que foi definida pelo INS

S com

o “a

impossib

ilidade d

o d

esem

penho d

as fu

nções e

specífic

as d

e u

ma a

tivid

ade

(ou

ocupação),

em

conseqüência

de

alte

rações

morfo

psic

ofis

ioló

gic

as

pro

vocadas

por

doença

ou

acid

ente

. (...)

Para

a

imensa

maio

ria

das

situ

ações, a

Pre

vid

ência

trabalh

a a

penas c

om

a d

efin

ição a

pre

senta

da,

ente

ndendo “im

possib

ilidade

”com

o in

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ade p

ara

atin

gir a

média

de

rendim

ento

alc

ançada

em

condiç

ões

norm

ais

pelo

s

trabalh

adore

s

da

cate

goria

da p

essoa e

xam

inada. N

a a

valia

ção d

a in

capacid

ade la

bora

tiva,

énecessário

ter s

em

pre

em

mente

que o

ponto

de re

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ncia

e a b

ase de

com

paração

d

evem

ser as

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diçõ

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aqu

ele pró

prio

exam

inad

o

enq

uan

to trab

alhava, e n

un

ca os d

a méd

ia da co

letividad

e op

erária”.

Lei 8213•

Art. 59 –

incapacidade para trabalho ou atividade habitual

•A

rt. 42 –incapaz e insusceptível de

reabilitação profissional•

Art. 43 –

incapacidade TO

TA

L E

D

EF

INIT

IVA

•O

u m

elh

or, S

UB

ST

AN

CIA

L E

P

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A

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doria

Por In

valid

ez N

o D

ireito

P

ositiv

o B

rasile

iro, L

Tr, 2

001

Page 34: apostila previdencia

Lei 8212

•A

rt. 71 –revisão dos benefícios por

incapacidade, ainda que concedidos judicialm

ente

•persistência, atenuação ou agravam

ento da incapacidade para o trabalho alegada com

o causa para a sua concessão

Incapacidade Laborativa

•M

anual de Perícia M

édica da Previdência S

ocial•

Capítulo II

•Item

4•

4.1 –Incapacidade laborativa

éa im

possibilidade de desem

penho das funções específicas de uma atividade ou

ocupação, em consequência

de alterações m

orfopsicofisiológicasprovocadas por doença ou acidente.

•A

.1.1 –O

risco de vida, para si ou para terceiros, ou de agravam

ento, que a permanência em

atividade possa acarretar, será

implicitam

ente incluído no conceito de incapacidade, desde que p0alpávele indiscutível.

Page 35: apostila previdencia

Incapacidade TO

TA

LxPA

RC

IAL

•M

anual de Perícia M

édica da Previdência S

ocial•

Capítulo II

•Item

4•

4.2.1 –Q

uanto ao grau a incapacidade pode ser parcial ou total:•

a) seráconsiderado com

o parcial o grau de incapacidade que ainda perm

ita o desempenho de atividade, sem

risco de vida ou agravamento

maior e que seja com

patível com a percepção de salário aproxim

ado daquele que o interessado auferia antes da doença ou acidente;

•b) será

considerada como total a incapacidade que gera a im

possibilidade de perm

anecer no trabalho, não permitindo atingir a m

édia de rendimento

alcançada, em condições norm

ais, pelos trabalhadores da categoria do exam

inado.

Duração da Incapacidade

•M

anual de Perícia M

édica da Previdência S

ocial•

Capítulo II

•Item

4•

4.2.2 –Q

uanto àduração a incapacidade

laborativapode ser tem

porária ou de duração indefinida.

•a) considera-se tem

porária a incapacidade para a qual se pode esperar recuperação dentro de prazo previsível;

•b) a incapacidade indefinida é

aquela insuscetível de alteração em

prazo previsível com os recursos

da terapêutica e reabilitação disponíveis àépoca.

Page 36: apostila previdencia

Incapacidade quanto àprofissão

•M

anual de Perícia M

édica da Previdência

Social

•C

apítulo II•

Item 4

•4.2.3 –

Quanto à

profissão a incapacidade laborativa

pode ser:•

a) uniprofissional•

b) multiprofissional

•c) om

niprofissional

Retroação da D

II

•§

3ºdo art. 203 da IN

20/2007

Page 37: apostila previdencia

•P

revidenciário. R

estabelecimento

de auxílio-doença

e conversão

em

aposentadoria por invalidez. Óbito do autor. In

capacid

ade lab

oral

con

statada

po

r d

ocu

men

tos

acostad

os

aos

auto

s, q

uan

do

o

au

tor

osten

tava a

qu

alidad

e de seg

urad

o d

a previd

ência so

cial. Preenchim

ento da carência definida em

lei. Term

o inicial. Juros de mora. C

orreção monetária. H

onorários advocatícios. 1. C

omprovada a qualidade de segurado do autor, bem

como a

sua incapacidade para o trabalho, enquanto ostentava a qualidade de segurado da P

revidência Social, ele faz jus ao benefício de aposentadoria por invalidez. 2. O

tem

o inicial do benefício deve ser fixado a contar da data da cessão do auxílio doença. 3. A

correção monetária deve ser calculada nos term

os da Lei 6.899/81, a partir do vencim

ento de cada parcela (Súm

ulas 43 e 148 do ST

J). 4. Os juros

moratórios nos benefícios previdenciários em

atraso são devidos no percentual de 1%

(um por cento) ao m

ês, a partir da citação, em face de sua natureza

alimentar (S

TJ, 5ª

Turm

a, RE

sp. 502.276/CE

, Rel. M

inistro JoséA

rnaldo da F

onseca, D

J 07/11/2005,

p. 331).

5. H

onorários advocatícios

arbitrados em

conform

idade com o art. 20, §

4º, do CP

C, e a jurisprudência deste T

ribunal. 6. R

emessa oficial a que se nega provim

ento. (TR

F da 1ª

Região, R

EO

0075301-21.2009.4.01.9199/M

G, 1ª

Turm

a, Relª.: D

esª. Fed. Â

NG

ELA

MA

RIA

CA

O

ALV

ES

, Conv. Juiz F

ed. MIG

UE

L AN

GE

LO D

E A

LVA

RE

NG

A LO

PE

S, J. em

10/05/2010, D

JF1

06/07/2010, p. 403)

Incapacidade decorrente de outra doença

•A

rt. 11 da Orientação Interna 138

Page 38: apostila previdencia

•P

revidenciário. Averbação de tem

po de serviço. Trabalhador urbano.

Tem

po

de serviço

não

registrad

o em

CT

PS

. Reco

nh

ecimen

to. P

rova pericial

grafotécnica. R

ecolhimento

de contribuições

previdenciárias. D

esnecessidade. A

rtigo 30,

I, «a»,

da Lei

8.213/91. 1.

«Serão

processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos

segurados ou beneficiários, as causas em que forem

partes instituição de previdência social e segurado, sem

pre que a comarca não seja sede

de vara do juízo federal»(§

3ºdo art. 109 da C

onstituição Federal/88). 2.

Com

provado o

tempo

de atividade

urbana por

prova testem

unhal baseada

em

início de

prova docum

ental, a

suplicante tem

direito

àaverbação

para fins

previdenciários.3.A

resp

on

sabilid

ade

pelo

reco

lhim

ento

das co

ntrib

uiçõ

es previd

enciárias é

do

emp

regad

or,

como determ

ina a Lei 8.213/91 (art. 30, I, «a»), cabendo a fiscalizaçãoaoIN

SS

, não

devendo tais

irregularidades ser

imputadas

àautora.

4. A

pelação e remessa

oficial a que se nega provimento. (T

RF

da 1ªR

egião, Ap. C

ív. 2006.35.01.004340-2/GO

, 1ªT

urma, R

elª.: Desª. F

ed. Â

NG

ELA

MA

RIA

CA

O A

LVE

S, J. em

09/06/2010, DJF

106/07/2010,

p. 366)

CID

10A

C

lassificação

Intern

acion

al d

e D

oen

ças(C

ID)

éum

gênero

de nom

enclatura médica criada pela O

rganização Mundial de S

aúde (OM

S).

O

CID

é

revisado periodicam

ente para

incorporar m

udanças no

campo

médico, e hoje está

na décima revisão (C

ID 10).

A C

lassificação Internacional de Doenças é

um recurso para a m

edicina e a saúde

pública na

descrição de

doenças e

causas de

morte

e para

a elaboração de estatísticas de saúde.

Em

1997, o Ministério da S

aúde estabeleceu a obrigatoriedade do uso da C

ID-10 em

todo o território nacional.

http://ww

w.datasus.gov.br/cid10/v2008/cid10.htm

Page 39: apostila previdencia

BU

RIO

EL

ET

NIC

O

Bulário

Eletrônico é

um banco de dados de

consulta às

bulas de

medicam

entos, que

pode ser acessado tanto por profissionais de saúde, com

o pela população em geral, para

obter inform

ações contidas

nos textos

de bula

dos m

edicamentos

registrados e

comercializados no B

rasil.

•T

NU

2005.58.30.0506090-2–

assim em

entado: PR

EV

IDE

NC

IÁR

IO. P

ED

IDO

DE

UN

IFO

RM

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JUR

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CIM

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JUIZ

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CID

ÊN

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RIT

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GIS

LAÇ

ÃO

. D

EF

ER

IME

NT

O.

RE

CU

RS

O

DO

IN

SS

IM

PR

OV

IDO

. 1. A interpretação sistem

ática da legislação permite a concessão da aposentadoria por

invalidez se, diante do caso concreto, os fatores pessoais e sociais impossibilitarem

a reinserçãodo

segurado no mercado de trabalho, conform

e livre convencimento do

juiz que, conforme o brocardo judex

peritusperitorum

, éo perito dos peritos, ainda que a incapacidade seja parcial. 1.1. N

a concessão do benefício de aposentadoria por invalidez, a incapacidade para o trabalho deve ser avaliada do ponto de vista m

édico e social. Interpretação sistemática da legislação (Lei n. 7.670/88; D

ecreto 3.298/99; Decreto

6.214/07; Portaria Interm

inisterial MP

AS

/MS

2.998/01). 2. Além

disso, o no

vel Decreto

6.214/07 estab

elece: “Art. 4º. P

ara os fin

s do

recon

hecim

ento

do

direito

ao b

enefício

, con

sidera-se: III -

incap

acidad

e: fenô

men

o m

ultid

imen

sion

al qu

e abran

ge lim

itação d

o d

esemp

enh

o d

e atividad

e e restrição

da p

articipação

, com

redu

ção efetiva e acen

tuad

a da cap

acidad

e de in

clusão

social, em

co

rrespo

nd

ência à

interação

entre a p

essoa co

m d

eficiência e seu

amb

iente físico

e social”; “A

rt. 16. A

concessão do benefício àpessoa com

deficiência ficarásujeita à

avaliação da deficiência e do grau de incapacidade,

com

base nos

prin

cípio

s d

a C

lassificação

Intern

acion

al d

e F

un

cion

alidad

es, In

capacid

ade e S

aúd

e -C

IF, estab

elecida p

ela Reso

lução

da O

rgan

ização M

un

dial d

a Saú

de n

o

54.21, apro

vada p

ela 54ªA

ssemb

léia Mu

nd

ial da S

aúd

e, em 22 d

e maio

de 2001.

§1º. A

avaliação da deficiência e do grau de incapacidade será

composta de avaliação m

édica e social. §2º. A

avaliação m

édica da deficiência e do grau de incapacidade consideraráas deficiências nas funções e nas estruturas

do corpo, e a avaliação social consideraráos fatores am

bientais, sociais e pessoais, e ambas considerarão

a lim

itação do

desempenho

de atividades

e a

restrição da

participação social,

segundo suas

especificidades”; (Art. 16, §2, D

ecreto n. 6.214/2007). 3. Segurado com

62 anos de idade, portador de hipertensão arterial e doença degenerativa. B

aixa escolaridade. Baixíssim

a perspectiva de reinserçãono

mercado

de trabalho.

A

aplicação do

princípio da

dignidade da

pessoa hum

ana e

a interpretação

sistemática da legislação que trata da incapacidade conduzem

àaposentadoria por invalidez, ainda que

atestada a capacidade parcial do ponto de vista estritamente m

édico. 4. Incidente do INS

S conhecido e

não provido.

Page 40: apostila previdencia

CIF

e RE

AB

ILITA

ÇÃ

O•

http://ww

w.proreabilitacao.com

.br/index.asp?p=pc_rubens_art01

•R

ub

ens C

enci

Mo

tta–

Médico especialista pela A

ssociação Médica B

rasileira nas áreas de Clínica M

édica, H

emoterapia e M

edicina do Tráfego, com

habilitação específica da mesm

a associação para área de atuação em M

edicina de U

rgência e Perícias M

édicas. Mem

bro Efetivo da S

ociedade Brasileira de P

erícias Médicas com

Habilitação E

special para atuação em

Perícias M

édicas. Pós-G

raduado em D

ireito Médico pela E

scola Paulista de D

ireito. Mem

bro fundador convidado da A

cademia B

rasileira de Direito M

édico e da Saúde. P

rofessor e Supervisor de P

ráticas Profissionais do C

urso de P

ós-Graduação em

Perícias M

édicas da Universidade C

amilo C

astelo Branco. G

anhador do Prêm

io Nacional de

Reabilitação P

rofissional CB

SS

I –O

ISS

-1°

Lugar –2.009

•É

certo que em quase todas as esferas da justiça constata-se a carência de

Peritos M

édicos, nem se diga os bons P

eritos Médicos, aqueles que realm

ente têm

expertise suficiente para auxiliar o juízo da causa a bem decidir. T

al condição tem

gerado

uma

grande dem

anda de

nomeações

de m

édicos, em

bora com

habilitação para o exercício profissional, carecem

da esperada expertise, ou seja, carecem

de formação técnica adequada e especializada no assunto, carecem

de tem

po suficiente

no exercício

da função

e etc.,

e certam

ente nem

sequer

conhecem as diversas possibilidades da “m

oderna”conceituação e classificação

do Có

dig

o In

ternacio

nal d

e Fu

ncio

nalid

ade, sequer conhecem

possibilidade de

reabilitação

p

rofissio

nal,

porém,

são nom

eados supostam

ente com

a

dita expertise suficiente e m

anifestam conclusões aos m

agistrados, sem qualquer

indicação das possibilidades de reabilitação profissional. Nota-se tal distorção

como altam

ente incidente e prevalente nas demandas contra o IN

SS

, tornando inúm

eros trabalhadores com grande potencial de reabilitação em

“Aposentados

por Invalidez”.

Ocupação é

um conceito sintético não natural, artificialm

ente construído pelos analistas ocupacionais. O que

existe no mundo concreto são as atividades exercidas pelo cidadão em

um em

prego ou outro tipo de relação de trabalho (autônom

o, por exemplo).

»O

cupação éa agregação de em

pregos ou situações de trabalho similares quanto às atividades realizadas.

O título ocupacional, em

uma classificação, surge da agregação de situações sim

ilares de emprego e/ou

trabalho. Outros dois conceitos sustentam

a construção da nomenclatura da C

BO

2002:»

Em

preg

o o

u situ

ação d

e trabalh

o: d

efinid

o co

mo

um

con

jun

to d

e atividad

es desem

pen

had

as por um

a pessoa, com ou sem

vínculo empregatício. E

sta éa unidade estatística da C

BO

Com

petências mobilizadas para o desem

penho das atividades do emprego ou trabalho.

O conceito de com

petência tem duas dim

ensões:»

Nível

de com

petência: é

função da

complexidade,

amplitude

e responsabilidade

das atividades

desenvolvidas no emprego ou outro tipo de relação de trabalho.

»D

omínio (ou especialização) da com

petência: relaciona-se às características do contexto do trabalho como

área de conhecimento, função, atividade econôm

ica, processo produtivo, equipamentos, bens produzidos

que identificarão o tipo de profissão ou ocupação.A

nova estrutura proposta agrega os empregos por habilidades cognitivas com

uns exigidas no exercício de um

campo de trabalho m

ais elástico, composto por um

conjunto de empregos sim

ilares que vai seconstituir

em um

campo profissional do dom

ínio x, y e z.A

unidade

de observação

éo

emprego,

dentro de

um

conjunto de

empregos

mais

amplo

(campo

profissional), onde o ocupante terám

ais facilidade em se m

ovimentar.

Assim

, ao in

vés de se co

locar a lu

pa d

e ob

servação so

bre o

s po

stos d

e trabalh

o, ag

regan

do

-os p

or

similarid

ades d

e tarefas, com

o era a tô

nica d

a CIU

O 68 e C

BO

82 e CB

O 94, a C

BO

2002 amp

lia o

camp

o d

e ob

servação, p

rivilegian

do

a amp

litud

e do

s emp

rego

s e sua co

mp

lexidad

e, camp

o este q

ue

seráo

bjeto

da m

ob

ilidad

e do

s trabalh

ado

res, em d

etrimen

to d

o d

etalhe d

a tarefa do

po

sto.

Estes conjuntos de em

pregos (campo profissional) são identificados por processos, funções ou ram

os de atividades.

Page 41: apostila previdencia

Atestado para P

erícia•

RE

SO

LU

ÇÃ

O C

FM

1.851/2008 aterao art. 3º

da Resolução C

FM

nº1.658, de 13 de fevereiro de 2002

•“A

rt. 3ºN

a elaboração do atestado médico, o m

édico assistente observaráos seguintes procedim

entos:•

I -especificar o tem

po concedido de dispensa àatividade, necessário para a recuperação do paciente;

•II -

estabelecer o diagnóstico, quando expressamente autorizado pelo paciente;

•III -

registrar os dados de maneira legível;

•IV

-identificar-se com

o emissor, m

ediante assinatura e carimbo ou núm

ero de registro no Conselho

Regional de M

edicina.•

Parág

rafo ú

nico

. Quando o atestado for solicitado pelo paciente ou seu representante legal para fins de

perícia médica deverá

observar:•

I -o diagnóstico;

•II -

os resultados dos exames com

plementares;

•III -

a conduta terapêutica;•

IV -

o prognóstico;•

V -

as conseqüências àsaúde do paciente;

•V

I -o provável tem

po de repouso estimado necessário para a sua recuperação, que com

plementará

o parecer fundam

entado do médico perito, a quem

cabe legalmente a decisão do benefício previdenciário,

tais como: aposentadoria, invalidez definitiva, readaptação;

•V

II -registrar os dados de m

aneira legível;•

VIII -

identificar-se como em

issor, mediante assinatura e carim

bo ou número de registro no C

onselho R

egional de Medicina.”Q

uando o INS

S cessa o benefício

de trabalhador empregado...

•o raciocínio lógico nos aponta para a seguinte postura: se o m

édico do

trabalho concordar

com

o laudo

do IN

SS

o

trabalhador seráreconduzido ao seu posto de trabalho ou

adaptado a uma nova função, se assim

o laudo do INS

S

determinar. S

e o médico do trabalho não concordar com

a decisão do perito, deve encam

inhar o paciente para novo exam

e pericial, através do setor competente do IN

SS

em

apreciar recursos. Deverá

fazer um relatório circunstanciado,

avaliando os exames com

plementares e acom

panhado de um

“detalhado exame físico”

que espelhe as condições em que

recebeu o segurado na empresa, bem

como os m

otivos pelos quais considera inadequada a volta do segurado ao trabalho naquele m

omento.

Page 42: apostila previdencia

Código de É

tica Médica -

Responsabilidade P

rofissional

�É

vedado ao médico:

�A

rt. 11.

Receitar,

atestar ou

emitir

laudos de

forma

secreta ou

ilegível, sem a devida identificação de seu núm

ero de registro no C

onselho R

egional de

Medicina

da sua

jurisdição, bem

com

o assinar

em

branco folhas

de receituários,

atestados, laudos

ou quaisquer outros docum

entos médicos.

�A

rt. 12. Deixar de esclarecer o trabalhador sobre as condições de

trabalho que ponham em

risco sua saúde, devendo comunicar o fato

aos empregadores responsáveis.

�P

arágrafo único. Se o fato persistir, é

dever do médico com

unicar o ocorrido às autoridades com

petentes e ao Conselho R

egional de M

edicina.

�A

rt. 13. Deixar de esclarecer o paciente sobre as determ

inantes sociais, am

bientais ou profissionais de sua doença.

PR

ON

TU

ÁR

IO M

ÉD

ICO

�C

ódigo de Ética M

édica (novo)�

Évedado ao m

édico:�

Art. 87. D

eixar de elaborar prontuário legível para cada paciente.�

§1º

O prontuário deve conter os dados clínicos necessários para a boa

condução do

caso, sendo

preenchido, em

cada

avaliação, em

ordem

cronológica com

data, hora, assinatura e número de registro do m

édico no C

onselho Regional de M

edicina. �

§2º

O prontuário estará

sob a guarda do médico ou da instituição que

assiste o paciente.�

Art. 88. N

egar, ao paciente, acesso a seu prontuário, deixar de lhe fornecer cópia

quando solicitada,

bem

como

deixar de

lhe dar

explicações necessárias

àsua

compreensão,

salvo quando

ocasionarem

riscos ao

próprio paciente ou a terceiros.

�C

ódigo de Ética M

édica (anterior)�

Évedado a m

édico:�

Art. 69 -

Deixar de elaborar prontuário m

édico para cada paciente.

Page 43: apostila previdencia

Prontuário M

édico�

Cap

ítulo

I, item 12.5, d

o M

anu

al de P

erícia Méd

ica da P

revidên

cia S

ocial:

�12.5 –

En

trega d

e cóp

ia do

laud

o ao

segu

rado

–Q

uando o segurado solicita

cóp

iado

Laudo M

édico-Pericial

e/ouseus

exames

com

plem

entares, o

Institu

to tem

a ob

rigação

de fo

rnecê-lo

desde que o segurado

solicitante seja

devidamente

identificado; em

atenção

ao dispositivo

constitucional contido

no art.

5ºinciso

II: “N

inguém

seráobrigado a fazer ou deixar de fazer algum

a coisa se não em virtude da Lei”

e inciso

XX

XIII

“Todos

têm

o direito

a receber

dos órgãos

públicos inform

ações de seu interesse particular ou de interesse coletivo ou geral que

serão prestadas

no prazo

da Lei,

sob pena

de responsabilidade,

ressalvadas aquelas

cujo sigilo

seja im

prescindível à

segurança da

sociedade e do Estado”. A

s info

rmaçõ

es con

tidas n

a do

cum

entação

m

édica p

ertencem

ao seg

urad

o e o

INS

S q

ue m

antém

a sua p

osse n

o

sentid

o

físico

e é

respo

nsável

pela

sua

gu

arda,

po

r p

eríod

o

ind

etermin

ado

, p

od

end

o

o

segu

rado

ter

acesso

ao

qu

e lh

e d

iz resp

eito. O

fornecimento de cópias parciais ou com

pletas dos referidos docum

entos médicos não im

plica qualquer infração ética ou na quebra do sigilo

profissional, desde

que atenda

ao in

teresse d

o

segu

rado

, ressalvadas

aquelas cujo

sigilo seja

imprescindível

àsegurança

da sociedade e do E

stado, bem com

o a inviolabilidade da vida privada, da honra e da im

agem das pessoas.

DIG

O D

E É

TIC

A M

ÉD

ICA

Cap

ítulo

IVD

IRE

ITO

S H

UM

AN

OS

Perícia <

10 min

uto

s

Éved

ado

ao m

édico

:

Art.

23. T

ratar o

ser hum

ano sem

civilidade ou consideração, desrespeitar sua

dignidade ou

discriminá-lo

de qualquer

forma

ou sob

qualquer pretexto.A

rt. 25. Deixar de denunciar prática de

tortura ou

de procedim

entos degradantes,

desumanos

ou cruéis,

praticá-las, bem com

o ser conivente com

quem

as realize

ou fornecer

meios,

instrumentos,

substâncias ou

conhecimentos que as facilitem

. A

rt. 27. Desrespeitar a integridade física

e mental do paciente ou utilizar-se de

meio

que possa

alterar sua

personalidade ou

sua consciência

em

investigação policial

ou de

qualquer outra natureza.A

rt. 29.

Participar,

direta ou

indiretamente, da execução de pena de

morte.

Art.

30. U

sar da

profissão para

corromper

costumes,

cometer

ou favorecer crim

e.

Page 44: apostila previdencia

•P

rincípio da Aquisição da P

rova

•V

erdade Real

•“... O

Juiz, portanto, não ém

ero assistente inerte da batalha judicial, ocupando posição ativa, que lhe perm

ite, dentre outras prerrogativas, determ

inar a produção de provas, desde que o faça com

imparcialidade, sem

ensejar favorecimento a

litigante que haja descurado ou negligenciado, injustificadam

ente, em diligenciar as providência probatórias

de seu interesse.”•

(Juizados Especiais F

ederais Cíveis e C

riminais, F

ernando da C

osta Tourinho N

eto e Joel Dias F

igueira Júnior, Editora

Revista dos T

ribunais, 2002.)

Poderes do P

erito

•A

rtigo 429 do Código de P

rocesso Civil

•Inciso IV

do art. 560 da IN 20/2007 –

Pesquisa

Externa

•O

I/INS

S/D

IRB

EN

nº54, de 13/09/2001 e art.

435 da IN 20/2007 –

contato direto com m

édico que trata do paciente

Page 45: apostila previdencia

•A

forma com

o o pedido administrativo foi indeferido e a form

a como a

contestação foi manejada n

ão esclarecem

ao cid

adão

o m

otivo

pelo

q

ual seu

s do

cum

ento

s não

pu

deram

ser aceitos. T

al postura, a meu

ver, ofende o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana. O

IN

SS

deveria ter maior zelo com

os cidadãos brasileiros e, pelo menos,

esclarecer-lhes o

po

rqu

ê de n

ão ad

mitir o

s do

cum

ento

s po

r eles ap

resentad

os. N

ão basta afirmar que os docum

entos não comprovam

algo. D

eve-se esclarecer o p

orq

uê d

e não

com

pro

varem alg

o. A

fu

nd

amen

tação é

direito

sub

jetivo, característico

do

Estad

o

Dem

ocrático

de D

ireito. N

ão ten

ho

receio ao

afirmar, p

ortan

to, q

ue

sem a fu

nd

amen

tação n

o in

deferim

ento

adm

inistrativo

e na

con

testação ju

dicial, o

INS

S ag

iu d

e form

a arbitrária.

•(A

ção de Conhecim

ento Condenatória nº

2007.50.50.011141-0, 2ªV

ara P

revidenciária do Juizado Especial F

ederal de Vitória –

Espírito S

anto –R

evista da SJR

J, Rio de Janeiro, nº

24, páginas 151-159, 2009 -http://w

ww

.jfrj.jus.br/rev_sjrj/num24/S

enten%C

3%A

7as%20e%

20Decis%

C3%

B5es/sentenca4.pdf)

Fundam

entação Aparente

•P

ED

IDO

DE

UN

IFO

RM

IZA

ÇÃ

O. D

IRE

ITO

CO

NS

TIT

UC

ION

AL E

DIR

EIT

O

PR

OC

ES

SU

AL C

IVIL. A

US

ÊN

CIA

DE

RE

AL F

UN

DA

ME

NT

ÃO

NO

AC

ÓR

O

RE

CO

RR

IDO

. VIO

LAÇ

ÃO

AO

AR

TIG

O 93, IX

, DA

CO

NS

TIT

UIÇ

ÃO

FE

DE

RA

L. N

ULID

AD

E. P

ED

IDO

DE

UN

IFO

RM

IZA

ÇÃ

O P

RE

JUD

ICA

DO

. 1. O dever de

fundamentar não decorre apenas de um

a exigência do devido processo legal, mas

estávinculado à

própria necessidade republicana de justificação das decisões do P

oder Público. 2. A

concisão na exposição dos fundamentos, técnica apropriada

ao modelo jurisdicional dos Juizados E

speciais Federais, não se confunde com

a ausência ou deficiência na fundam

entação do julgado. 3. A falta de exposição das

razões que levaram à

reforma da sentença de procedência desvirtua o princípio do

livre convencimento e viola o artigo 93, inciso IX

, da Constituição da R

epública. 4. C

aso em que n

ão é

po

ssível extrair-se da d

ecisão reco

rrida a real m

otivação

p

ara a con

clusão

a qu

e cheg

ou

a Tu

rma d

e Orig

em, n

a med

ida em

qu

e ap

on

ta diverso

s mo

tivos p

ossíveis q

ue g

enericam

ente levam

ao resu

ltado

, d

eixand

o d

e especificar, ao

fim e ao

cabo

, qu

al do

s mo

tivos –

e po

r qu

al razão

-se ap

lica àesp

écie do

s auto

s. 5. Acórdão recorrido anulado de ofício,

com retorno dos autos à

Turm

a Recursal de origem

, considerando-se prejudicado o P

edido de Uniform

ização. Aplicação analógica da Q

uestão de Ordem

nº17 da

TN

U.

(PE

DID

O 200481100050828, JU

IZ F

ED

ER

AL O

VIO

HE

NR

IQU

E M

AR

TIN

S

PO

RT

, , 13/05/2010)

Page 46: apostila previdencia

Importância da

Fundam

entaçãoT

NU

-2004.81.10.01.8124-8

Julg

amen

to 16/11/09

Dr. Jo

séA

nto

nio

Savaris

Manual de P

erícia Médica

•Item

4.2 –O

servidor da área médico-pericial do

quadro permanente do IN

SS

éo profissional com

a

atribuição de

se pronunciar

conclusivamente

sobre

condições de

saúde e

capacidade laborativa

do exam

inado, para

fins de

enquadramento

em

situação legal

pertinente. D

eve ter sólida formação clínica, am

plo domínio

da legislação de previdência social, conhecimento

de profissiografia,

disciplina técnica

e adm

inistrativa e alguns atributos de personalidade e

caráter destacando-se

a integridade

e independência de atitudes, além

de facilidade de com

unicação e de relacionamento.

Page 47: apostila previdencia

Manual de P

erícia Médica da P

revidência S

ocial –F

undamentação

�5.3.5 –

A anotação da profissão ou ocupação do exam

inado deve ser feita de form

a a caracterizar adequadamente o tipo de atividade por ele exercido à

época do afastam

ento do trabalho. Devem

ser evitadas expressões genéricas como

"ajudante". F

az-se necessário

especificar: que

tipo de

ajudante, n

un

ca u

sar exp

ressões vag

asou genéricas, com

o operário, servente, bancário, comerciário.

Procurar

caracterizar a

atividad

e esp

ecífica,

tecelão, servente

de serviços

gerais, caixa

de banco,

vendedor balconista

etc. N

o caso

do segurado

estar desem

pregado, essa situação deveráser anotada no local indicado e m

erecerádo

médico toda a atenção, visto constituir problem

a social importante, m

uitas vezes m

otivador exclusivo do requerimento do benefício. O

perito

necessita in

vestigar

cuid

ado

samen

te o tip

o d

e atividad

e, as con

diçõ

es em q

ue é

exercida, se em

p

é, se

sentad

o,

se exig

ind

o

pro

lon

gad

os

e o

u

gran

des

esforço

s físico

s, aten

ção co

ntin

uad

a, etc.As condições do am

biente em que o trabalho é

exercido podem

, também

, fornecer subsídios importante à

avaliação.�

5.3.11 –

Os

sinto

mas

ou

d

oen

ças in

form

ado

s co

mo

sen

do

a

causa

do

afastam

ento

do

trabalh

o d

evem ser m

inu

ciosam

ente caracterizad

os,

po

is a sim

ples listag

em d

os m

esmo

s não

perm

ite, na m

aioria d

as vezes, cheg

ar a u

ma h

ipó

tese diag

stica fided

ign

a. Os sintom

as devem ser caracterizados com

respeito à

localização

, inten

sidad

e, freqü

ência, fato

res de exacerb

ação o

u

atenu

antes.

Deve-se

registrar,

aind

a, a

evolu

ção

da

do

ença,

tratamen

tos

realizado

s, intern

ações h

osp

italares, etc. As in

form

ações d

ocu

men

tais, além

de an

otad

as, devem

ser anexad

as aos an

teceden

tes méd

ico-p

ericiais.�

5.3.12 –

Registrar

todos os

antecedentes m

órbidos pessoais

que tenham

significado para a abordagem

Médico-P

ericial situando-os no tempo/evolução.

Manual de P

erícia Médica da P

revidência Social

5.3.18 –A

capacidade laborativadeve ser

definida o

mais

precisamente

possível, considerando-se

os dados

clínicos da

história, exam

e físico

apresentado e

a ativid

ade exercid

a.

Page 48: apostila previdencia

Direito

de P

etição

No item

5 do Manual de P

erícia M

édica da Previdência S

ocial está

dito que

Não

b

asta exam

inar b

em e n

em ch

egar

a um

a con

clusão

correta. É

preciso

registrar, n

o L

aud

o

de

Perícia

Méd

ica, co

m

clareza e exatidão

, tod

os o

s d

ado

s fu

nd

amen

tais e

os

po

rmen

ores im

po

rtantes, d

e fo

rma

a p

ermitir

àau

torid

ade co

mp

etente q

ue

deva m

anu

seá-lo, in

teirar-se d

os

dad

os

do

exam

e e

con

ferir a

con

clusão

em

itida.

Não existe D

ireito de Petição sem

o D

ever de Resposta.

Princípio da M

otivação, Legalidade, M

oralidade.

A A

dministração P

ública não pode pretender resultado processual

injusto.

Am

pla Defesa

Contraditório

Lei 9784 -P

rocesso Adm

inistrativo

�A

rt. 50. �

§1

oA

mo

tivação d

eve ser explícita, clara e co

ng

ruen

te, p

od

end

o co

nsistir em

declaração

de co

nco

rdân

cia com

fu

nd

amen

tos

de

anterio

res p

areceres, in

form

ações,

decisõ

es o

u

pro

po

stas, q

ue,

neste

caso,

serão

parte

integ

rante d

o ato

.

Page 49: apostila previdencia

Objetivo da P

erícia•

EM

EN

TA

T

UR

MA

N

AC

ION

AL

DE

U

NIF

OR

MIZ

ÃO

. P

RE

VID

EN

CIÁ

RIO

. A

UX

ÍLIO-D

OE

A.

RE

ST

AB

ELE

CIM

EN

TO

. FIX

ÃO

DO

TE

RM

O IN

ICIA

L. JUÍZ

O F

OR

MA

DO

A P

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TIR

DA

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IO.

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B

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ÍCIO

N

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DA

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A

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EN

O

IND

EV

IDA

. P

ED

IDO

D

E

UN

IFO

RM

IZA

ÇÃ

O

O

PR

OV

IDO

. 1.

Prelim

inar de

nulidade da sentença

afastada. Éentendim

ento dominante na T

NU

a validade da sentença que, sem definir com

precisão o quantum

da condenação, fixa os parâmetros para sua apuração. P

recedentes da TN

U (processos n.

200651510527796, n. 200651680048443, n. 200750500012649, e n. 200751510102376). 2. A perícia é

prova técnica indispensável que deve se constituir em avaliação

criteriosa e co

mp

leta (apresen

tação e

qu

alificação d

o p

aciente; h

istórico

da d

oen

ça; respo

stas aos q

uesito

s com

base em

tod

os o

s d

ocu

men

tos ap

resentad

os, tais co

mo

resultad

os d

e exames, p

ron

tuário

s, atestado

s e prescriçõ

es m

édicas d

entre o

s mais co

mu

ns; e p

rog

stico d

a do

ença, co

nsid

erand

o a o

cup

ação h

abitu

al e as p

assíveis de exercício

pelo

perician

do

), po

is, do

con

trário, n

ão cu

mp

re sua fin

alidad

e, qu

al seja, a d

e instru

ção d

a causa.

Eventual om

issão do laudo não impede o prosseguim

ento do feito,e tam

pouco a prolação da decisão judicial. Isso porque, além

da possibilidade de realização de nova perícia (arts. 437 e 438 do C

PC

), édever do juiz a apreciação de todas as dem

ais provas (art. 427, CP

C), as quais podem

serresponsáveis por com

plementar a prova técnica, por reforçá-la, ou, ainda, por afastá-la. O

necessário, de qualquer m

odo, éapreciar todas as provas existentes aos autos para, ao final, possibilitar a legítim

a form

ação da convicção do julgador, a ser exposta em decisão judicial devidam

ente fundamentada -

o que efetivam

ente ocorreu nos autos. 3. Especificam

ente no que diz respeito àdata de início da incapacidade, o

seu estabelecim

ento na

data da

juntada do

laudo decorre

de ficção

aceita nas

hipóteses de

total im

possibilidade de identificação, pelo menos aproxim

ada, do período em que o periciando

começou a

sofrer da incapacidade. Não é

a mera om

issão ou imprecisão do laudo que conduz à

fixação da DIB

na data

da juntada

do exam

e técnico

aos autos,

em

especial quando

dessa conclusão

depende a

configuração da qualidade de segurado. Precedente da T

NU

(processo n. 200763060020453). 4. Pedido

de Uniform

ização não provido.•

(PE

DID

O

200533007688525, JU

IZ

FE

DE

RA

L D

ER

IVA

LDO

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FIG

UE

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DO

B

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ILHO

, ,

05/03/2010)

•JU

IZA

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O. S

EN

TE

A

MA

NT

IDA

. HO

NO

RIO

S A

DV

OC

AT

ÍCIO

S. 1. C

onstatado o equívoco do INS

S,

no que atine àsuspensão do benefício de auxílio-doença concedido em

favor da autora, pela falta d

e do

cum

entação

háb

il a dem

on

strar a recup

eração d

a cap

acidad

e labo

rativada m

esma, im

põe-se o restabelecimento do benefício

previdenciário, desde a data de sua cessação. 2. Verificada, através de perícia

médico-judicial (fl.31), a incapacidade total e perm

anente da recorrida para o trabalho, por ser portadora de alienação m

ental, e a inviabilidade de reabilitação profissional, é

de se ter por acertada a conversão do benefício de auxílio-doença em

aposentadoria por invalidez, em consonância com

o disposto noart. 42 e

seguintes da Lei de Benefícios, desde a data do exam

e pericial. 3. Não há

falar-se em

perda da qualidade de segurada da autora, porque cessado indevidamente o

auxílio-doença, quando, na verdade, deveria o mesm

o benefício ter sido convertido em

aposentadoria por invalidez. 4. Recurso a que se nega provim

ento. H

onorários advocatícios, àrazão de 10%

sobre o valor da condenação, a teor do art.55, da Lei nº

9.099/95, aplicável ao JEF

, por força do art.1º, da Lei nº10.259/01.(P

ED

ILEF

200433007230601, CY

NT

HIA

DE

AR

JO LIM

A LO

PE

S, T

NU

-T

urma

Nacional de U

niformização)

Page 50: apostila previdencia

SE

RV

IÇO

SO

CIA

L

�Lei 8213 -

Art. 88

�C

F, art. 194, §

único, inciso I�

Universalidade

de C

obertura e

de A

tendimento

�S

úmula 5 do C

RP

S –

A P

revidência Social

deve conceder o melhor benefício, cabendo

ao servidor orientar neste sentido.

�IN

20, art. 458, §4º

Ônus da P

rova

•C

PC

-art. 333

•O

I 138 –recuperação de capacidade

laborativa•

Lei 9784 –art. 50

•Lei 10259 –

art. 11•

CF

/88–

art. 37

Page 51: apostila previdencia

http://ww

w.jusbrasil.com

.br/noticias/141052/inss-deve-manter-

pagamento-de-auxilio-doenca-ate-a-pericia-m

edica

•A

magistrada até

concordou com o argum

ento do INS

S,

segundo o qual estando condicionada a cessação de todos os benefícios de auxílio-doença à

realização de nova perícia perícia, um

a grande quantidade de segurados poderá

permanecer por longo período

recebendo remuneração até

que a perícia constate recuperação da capacidade. M

as entendeu que o INS

S

deve "preservar o pagamento do auxílio-doença dos

segurados enquanto não for analisado o pedido de prorrogação ou o pedido de reconsideração, com

a realização de nova perícia m

édica que comprove a

cessação da incapacidade, de acordo a Orien

tação

Intern

a nº

138/ INS

S/D

IRB

EN

, de 11/05/2006".•

Su

spen

são d

e Seg

uran

ça. 2006.01.00.034360-2/MG

Benefícios por Incapacidade -

Fungibilidade

•P

RE

VID

EN

CIÁ

RIO

. AP

OS

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ÍLIO-D

OE

A, C

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S

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QU

ISIT

OS

ES

O P

RE

SE

NT

ES

NO

S A

UT

OS

. 1.Não restando

comprovada, nos term

os do laudo pericial, a insuscetibilidadedefinitiva da

recorrente para a atividade laborativa, mas tão som

ente a sua incapacidade parcial, é

de se negar o pleito de aposentadoria por invalidez e conceder o benefício de auxílio-doença, que desponta com

o um m

inusem

relação ao pedido principal, desde a data da realização da perícia técnica. 2.P

osicionamento que se coaduna com

a jurisprudência do ST

J, com

os princípios norteadores dos Juizados Especiais e da P

revidência S

ocial e com o com

ando legal do art. 462 do Código de R

itos. 3.Recurso

parcialmente provido. S

entença reformada em

parte.(P

ED

ILEF

200433007170150, JUIZ

FE

DE

RA

L CA

RLO

S D

¿Á

VILA

TE

IXE

IRA

, TN

U -

Turm

a Nacional de U

niformização)

Page 52: apostila previdencia

Sensib

ilizou-m

e o gesto

de A

lexandre Fre

itas C

âmara

, pedindo-m

e para

prefaciar m

ais u

ma public

ação de su

a autoria

, intitu

lada Juizados Especiais

Cíveis Estaduais e

Federais –

Uma Abordagem Crític

a. (...)

Acredito

que o convite

de Alexandre fo

i, até

certo

ponto, uma provocação

afetuosa. E

le não desc

onhece m

inha re

pulsa

pelos Ju

izados E

speciais e

o

quanto eu os c

onsid

ero uma afro

nta à

nossa

Constitu

ição (...)

(...) como processu

alista

. Sou dos q

ue afirm

am se

r impossív

el, d

epois d

a

viragem

lingüistic

a, c

ontinuarm

os a

pensar o

Processo

Civil se

m re

feri-lo

a um

novo paradigma, d

e m

atriz e

stritamente constitu

cional e democrátic

a. (...)

Vendo as c

oisa

s sob este

prism

a, n

ão consig

o colocar o

s Juiza

dos E

speciais

no abrig

o protetor d

a C

onstitu

ição, p

ensa

da e aplic

ada democra

ticamente.

(...)Te

nho consc

iência, e

ntre

tanto, d

e que este

meu posic

ionamento não coloca

o pão na m

esa

de ninguém. E se

não podemos v

iver d

e filo

sofia

, sei que bem

mais ú

til que o inútil q

ue so

u sã

o os m

uito

s cientista

s do direito

que fo

rnecem

instru

mentos in

disp

ensáveis p

ara os o

peradores ju

rídicos, o

brig

ados a

presta

r contas a

seus c

lientes e

aos e

stamentosque os a

brigam. (...)

Jose Jo

aquim Calmon de Passo

s

•O

ra, se o Estado tem

de atuar com base no princípio da

legalidade, não

pode ele,

tendo os

documentos

que dem

onstram

que a

vontade da

lei é

favorável ao

administrado, deixar de apresentar tais docum

entos em juízo

sob o argumento de que o ônus dessa prova é

do adversário. A

gindo assim

, o

Estado

acaba por

buscar um

resultado

processual que não estáde acordo com

a vontade do Direito

e, por conta disso, viola-se o princípio da legalidade. Além

disso, o princípio da m

oralidade impõe que o E

stado sósaia

vencedor de

um

processo quando

verdadeiramente

tiver razão, sendo im

oral (e, por isso mesm

o, ilegítimo) a atuação

processual da Fazenda P

ública que se baseia em m

entiras ou num

a visão distorcida dos fatos.•

Alexandre F

reitas Câm

ara –Juizados E

speciais Cíveis

Estaduais e F

ederais. Um

a abordagem crítica. 5ª

Edição,

Editora Lum

enJuris

Page 53: apostila previdencia

•PREVIDENCIA SOCIAL.

APOSENTADORIA POR IDADE.

TERMO INICIAL.

REQUERIMENTO

DESACOMPANHADO

DOS D

OCUMENTO

S. A

data do in

ício do benefício de

aposentadoria

por

idade é

a da entra

da do

requerim

ento administra

tivo (Le

i 8.213/91, a

rt. 49). N

ão

se p

ode c

onfundir o

dire

ito c

om a

prova d

o d

ireito. Se,

ao re

querer o

benefício, o

segurado já

implementara os

requisito

s necessá

rios à

sua obtenção, o

que esta

va era

exercendo um direito

de que já

era titu

lar.

A

comprovação p

oste

rior n

ão c

ompromete a

existê

ncia

do

dire

ito

adquirid

o,

não

traz

prejuízo

algum

àPrevidência,

nem

confere

ao

segura

do

nenhuma

vanta

gem que já

não e

stivesse

em se

u patrim

ônio.”

•(Revista

do TR

F da 4ªRegião 22/242, R

elator Ju

iz Teori

Albino Za

vascki)

•P

RE

VID

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CIÁ

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XÍLIO

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IS. 1

. O b

enefíc

io d

e a

uxílio

-doença fu

nda-s

e n

o a

rt.

59 d

a L

ei 8

.213/9

1, q

ue g

ara

nte

o a

uxílio

-doença ao segurado que esteja incapacitado para o

trabalho ou

para a

sua atividade

habitual por

mais

de 15

(quinze) dias

consecutivos, cum

prido o período de carência respectivo, equivalente a doze contribuições mensais. 2. N

o

caso em

tela, entretan

to, verifica-se q

ue o

con

jun

to p

rob

atório

se mo

stra inco

mp

atível co

m a p

retensão

da p

arte auto

ra, vez qu

e log

rou

a mesm

a jun

tar sequ

er início

de

pro

va m

aterial d

a co

nd

ição

de

ruríco

la aleg

ada,

tendo-se verificado

que todos

os docum

entos juntados encontram-se em

nome de terceiro (Lindinalva

da Silva –

fls. 09, 12, 15, 22-25), não se verificando nos autos qualquer vínculo desta pessoa com

o autor, seja na prova

documental,

seja na

prova testem

unhal, não

se adm

itindo a

prova testem

unhal exclusiva para caracterizar a condição de rurícola. 3. N

ão lo

gro

u a p

arte recorren

te, p

ortan

to, d

esincu

mb

ir-se a con

tento

do

ôn

us d

e com

pro

var seu d

ireito. N

ada o

bsta,

po

rém, q

ue ela in

gresse co

m n

ovo

ped

ido

, mu

nid

a de m

elho

res pro

vas, de m

od

o q

ue a

presen

te coisa ju

lgad

a se faça secun

du

meven

tum

pro

batio

nis, co

nfo

rme p

receden

tes ju

risdicio

nais e a fim

de evitar q

ue, em

caso d

e coisa ju

lgad

a material lastrad

a na falta

de p

rovas, seja a p

arte alijada d

e eventu

al direito

seu. 4. R

ecurso provido. 5. Sem

honorários advocatícios, por se tratar de recorrente vencedor.

•R

EC

UR

SO

N

º2006.33.00.717346-5

/ P

RO

CE

SS

O

N.º

2004.33.00.750553-3

–T

urma

Recursal do Juizado E

special Federal da S

eção Judiciária da Bahia.

Page 54: apostila previdencia

“Com

nossa

atu

ação

séria

e

com

pete

nte

som

os

responsáveis

pelo

bem

gasta

r dos

recurs

os

pre

vid

enciá

rios,

o

que

equiv

ale

a

um

a econom

ia entre

10 e 12 por

cento

no

défic

it da P

revid

ência

Pre

sid

ente

da

Associa

ção N

acio

nal d

os M

édic

os P

erito

s d

a P

revid

ência

Socia

l

II Congre

sso B

rasile

iro d

e P

eríc

ia M

édic

a P

revid

enciá

ria re

aliza

do e

m a

bril/2

009

(http://ww

w1.perito.m

ed.br/003/00301009.asp?ttCD

_CH

AV

E=

84265)

•Justiça F

ederal da Bahia suspende corte

de auxílio-doença sem nova perícia

•http://w

ww

.ba.trf1.gov.br/JFB

A/N

oticias/jfh/10-02-05.pdf

Page 55: apostila previdencia

Manual de P

erícia Médica

•M

anual de Perícia -

Capítulo II –

item 2

•P

RA

ZO

S•

2.1 –N

o exame inicial a m

arcação de exame

e o comparecim

ento do segurado/requerentedeverá

ser de preferência imediato.

•2.2 –

O exam

e de prorrogação seráconsiderado dentro do prazo quando realizado 10 (dez) dias antes ou 5 (cinco ) dias após o lim

ite fixado no exame anterior

()DC

I) ou ainda, até15 (quinze) dias após a

DC

B, nos casos de interposição de recurso a

JR/C

RP

S.

Page 56: apostila previdencia