Apostila Processos de Usinagem

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  • Processos de usinagem Prof. Dr. Eng. Rodrigo Lima Stoeterau

    Processos de Usinagem

    Fabricao por Remoo de Material

    Prof. Dr. Eng. Rolf Bertrand Schroeter (verso original)Prof. Dr. Eng. Rodrigo Lima Stoeterau (verso atual)Prof. Dr.-Ing. Walter Lindolfo Weingaertner

    Reviso: 2004/1

  • Processos de usinagem Prof. Dr. Eng. Rodrigo Lima Stoeterau

    Sumrio

    Introduo disciplina

    Definio de usinagem

    Usinagem dentro dos processos de fabricao

    Evoluo histrica

    Importncia da usinagem na industria metal mecnica

    Limites dos processos de fabricao

    Classificao dos processos de usinagem

    Cinemtica geral dos processos

    Grandezas do processo

    Geometria da cunha de corte

    Cavacos: mecnismo de formao, tipos, relao entre propriedades mecnicas dos

    materiais e formao do cavaco, etc. Solicitaes na cunha de corte: mecnicas e trmicas

    Influncias da Geometria da Ferramenta

    Materias de ferramentas: requisitos, evoluo, tipos, caractersticas, emprego, custos, etc.

    Revestimento de Ferramentas

    Desgaste em ferramentas de usinagem: mecnismos de desgaste, formas, medio,

    desgaste como critrio de fim de vida, conseqncias do desgaste, etc. Conceito de vida da ferramenta

    Equao de Kisley

    Conceito de usinabilidade : definies, critrios de usinabilidade

    Qualidade Superficial: conceito, formao da superfcie, formas de avaliao

    Fluidos de corte: funo, requisitos, emprego, cuidados, etc.

    Aspectos econmicos na usinagem

    Fundamentos da usinagem com ferramentas de geometria definida

    Classificao dos processos

    Torneamento: Generalidades do processo, onde e quando usar, mquinas, limitantes, etc.

    Fresamento: Generalidades do processo, onde e quando usar, mquinas, limitantes, etc.

    Mandrilamento: Generalidades e limitantes do processo, mquinas, etc.

    Plainamento: Generalidades do processo, onde e quando usar, mquinas, limitantes, etc.

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    Furao: Generalidades do processo, onde e quando usar, mquinas, limitantes, etc.

    Alargamento: Generalidades do processo, onde e quando usar, mquinas, limitantes, etc.

    Rosqueamento: Generalidades do processo, onde e quando usar, mquinas, limitantes,etc.

    Fundamentos da usinagem com ferramentas de geometria no definida

    Classificao dos processos

    Retificao: Generalidades dos processos, onde e quando usar, mquinas, limitantes, etc.

    Brunimento: Generalidades dos processos, onde e quando usar, mquinas, limitantes, etc.

    Lapidao: Generalidades dos processos, onde e quando usar, mquinas, limitantes, etc.

    Polimento: Generalidades dos processos, onde e quando usar, mquinas, limitantes, etc.

    Outros de usinagem de geometria no definida

    Fundamentos dos processos de usinagem no Convencionais

    Classificao dos processos

    Generalidades do processo, onde e quando usar, mquinas, limitantes, etc.

    Remoo trmica

    Remoo qumica

    Remoo eletroqumica

    Outros processos no convencionais: jato d'gua, outros

    Planejamento do processo de fabricao por usinagem

    Introduo ao Comando Numrico

    Integrao CAD/CAM

    Noes gerais de projeto para usinagem

    Bibliografia:

    Stemmer, C. E. Ferramentas de corte I. Ed. da UFSC, 1998Stemmer, C. E. Ferramentas de corte II. Ed. da UFSC, 1998Ferraresi, D. Fundamentos da Usinagem dos Metais. Edgar Blucher, 1977Koenig, W. Tornear, Fresar e Furar, VDI Verlag 2000Koenig, W. Processos de usinagem com ferramenta de geometria no definida, Koenig, W. Processos de usinagem no convencionaisWeck, M. Handbook of machine tools, vol.2Weck, M. Handbook of machine tools, vol.5

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    Definio de usinagem

    A DEFINIO de usinagem, segundo a DIN 8580, aplica-se a todos os processos de fabricaoonde ocorre a remoo de material sob a forma de cavaco.

    CAVACO poro de material da pea retirada pela ferramenta, caracterizando-se por apresentarforma irregular.

    O estudo da usinagem baseado na mecnica (Atrito, Deformao), na Termodinmica (Calor) e

    nas Caracatrsticas dos materiais.

    Usinagem dentro dos processos de fabricao

    Relao entre processo de fabricao e qualidade superficial

    PROCESSOVALORES DE RUGOSIDADE (m Ra)

    50 25 12,5 6,3 3,2 1,6 0,8 0,4 0,2 0,1 0,05 0,025 0,0125OXICORTESNAGGINGSERRAPLAINAMENTO, SHAPING

    FURAOUSINAGEM QUMICAELETROEROSOFRESAMENTO

    BROCHAMENTOREAMINGFEIXE DE ELETRONSLASERELETROQUMICATORNEMANENTO,BARREL FINISHING

    RETIFICAO ELETROLTICAROLETAMENTORETIFICAOBRUNIMENTO

    POLIMENTO ELETROLTICO POLIMENTOLAPIDAOSUPPERFINISHING

    FUNDIO EM AREIALAMINAO A QUENTEFORJAMENTOFUNDIO EM MOLDE PERMANENTE

    INVESTIMENT CASTINGESTRUSOLAMINAO A FRIOFUNDIO SOB PRESSO

    50 25 12,5 6,3 3,2 1,6 0,8 0,4 0,2 0,1 0,05 0,025 0,0125

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    Diviso da usinagem segundo a preciso atingvelUSINAGEM PRECISO ATINGVEL

    ANO 1.980 2000NORMAL 5 um 1 umDE PRECISO 0,5 um 0,1 umDE ULTRAPRECISO 0,05 um 0,01 um

    Relao entre preciso e mecanismo de usinagemPRECISO MECANISMO DE USINAGEM

    10 um ELETROEROSO POR FASCAUSINAGEM QUMICACORTE COM FIOS ABRASIVOS

    1 um ELETROEROSO DE PRECISOPOLIMENTO ELETROLTICOUSINAGEM FINA OU RETIFICAOFOTOLITOGRAFIA (LUZ VISVEL)

    0,1 um RETIFICAO DE SUPERFCIES ESPELHADASLAPIDAO DE PRECISOFOTOLITOGRAFIA (LUZ ULTRAVIOLETA)USINAGEM COM FERRAMENTA DE GUME NICO

    0,01 um USINAGEM POR ULTRA-SOMLAPIDAO MECNICO-QUMICALAPIDAO REATIVAUSINAGEM A LASEREXPOSIO A FEIXE DE ELTRONSEXPOSIO A RADIAO

    0,001 um (1 nm) LAPIDAO SEM CONTATOUSINAGEM INICAUSINAGEM QUMICA

    SUBNANMETRO (> 1 nm) FEIXES ATMICOS OU MOLECULARES

    Importncia da usinagem na industria metal mecnica

    Figura 1 Exemplo de peas usianadas

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    A maior parte de todos os produtos industrializados em alguma de suasetapas de produo, direta ou indiretamente sofre algum processo de

    usinagem

    Exemplos da importncia da usinagem:

    80% dos furos so realizados por usinagem

    ~100% dos processos de melhoria da qualidade superficial so feitos por usinagem

    o comrcio de mquinas-ferramentas representa uma das grandes fatias da riqueza mundial

    ~70% das engrenagem para transmisso de portncia

    ~90% dos componentes da industria aeroespacial

    ~100% dos pinos mdico-odontolgicos

    ~70% das lentes de contatos

    Lentes para CD player ou suas matrizes

    Figura 2 Exemplo de componentes de grande porte usinados

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    Limites dos processos de fabricao

    Figura 3 Principais limitantes dos processos de usinagem

    PEA

    V

    ,f

    LIMITANTES DO PROCESSO DE USINAGEM

    FIXAO DA FERRAMENTA

    - Material- Estabilidade dinmica

    ELEMENTOS DE MQUINA

    SISTEMAS DE MEDIO E CONTROLE

    ACIONAMENTO

    FIXAO DA PEA ESTRUTURA

    MQUINA-FERRAMENTA

    FERRAMENTA

    - Material- Geometria

    QUESTES DE ORDEM

    AMBIENTAL

    QUESTES DE SEGURANAO DO OPERADOR

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    Classificao dos processos de usinagem

    Os processos de usinagem so classificados da seguinte forma:- Usinagem com Ferramenta de Geometria Definida

    Tornear

    Fresar

    Furar

    Rosquar

    Alargar

    Brochar

    Serrar

    Plainar, outros

    - Usinagem com Ferramentas de Geometria no Definida Retificar

    Brunir

    Lapidar

    Lixar

    Polir

    Jatear

    Tamborear, outros

    - Usinagem por Processos No Convencionais Remoo trmica

    Remoo Qumica

    Remoo Eletroqumica

    Remoo por ultra-som

    Remoo por jato d'gua, outros

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    A evoluo histrica dos processos de usinagem

    Figura 4 Plaina Neoltica de 6000 A.C. (Spur, 1997)

    Figura 5 Ferramentas de pedras (Spur, 1997)

    Figura 6 Furadeira a arco egpicia 1500 A. C

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    1.000 A.C. - Surgem os primeiros tornos Idade do Bronze metais predominantes Cu, Zn, Sn

    700 A.C. - processamento do ferro SC. XIV - Desenvolvimento das primeiras armas de fogo na Europa SC. XVI - Torneamento ornamental - Jaccques Benson

    Figura 7 Torno a arco 1565 (Spur, 1997)

    SC. XVII Melhoria nos processos de fabricao de ferro e ao SC. XVIII - Primeiras obras conhecidas sobre torneamento Jacques Plumier - LART DE

    TORNEURS.

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    Figura 8 Furadeira de Willkinson Acionada a roda d'gua

    SC. XIX Revoluo industrial Desenvolvimento da mquina a vapor James Watts

    Primeiras Mquinas-Ferramentas projetadas segundo princpios modernos

    Fabricao em srie

    Ao ferramenta o principal material de ferramentas de usinagem

    Figura 9 Torno de Maudslay 1848

    SC. XX Sculo da tecnologia 1900 Taylor apresenta o Ao Rpido 1930 Vanner Bush inventa o primeiro computador analgico 1935 desenvolvido o Metal Duro 1946 desenvolvido o primeiro computador eletrnico digital o ENIAC 1947 desevolvido o primeiro transistor nos Laboratrios Bell 1950 Primeira mquina-ferramenta numericament controlada, utilizando um computador

    eletrnico EDSAC nos MIT-EUA

    1960 - Primeira LASER foi construdo por Theodore Maiman, Laboratrios Hugues

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    1968 Borroughs produz os primeiros computadores utilizando circuitos integrados '70 - BRIAN Primeiras Pesquisas sobre usinagem de ultrapreciso '70 Primeiras ferramentas Cermets Japo '80 Primeiras pesquisas sobre usinagem de alta-velocidade '90 Ferramentas cermicas '90 Ferramentas CBN, Diamante

    Figura 10 Evoluo da preciso na usinagem no sculo XX

    SC. XXI Tendncias para este sculo

    Figura 11 Tendncias para a usinagem no sculo XXI

    Mquinas-Ferramentas(Instrumentos de Preciso)

    Tornos e Fresadoras

    Tornos de PrecisoRetificadorasLapidadorasBrunidoras

    Geradoras de curvasFuradeiras de precisoLapidadoras de PrecisoMquinas de super acabamento

    0,1 m

    0,05 m

    0,005 m

    0,001 m

    1 m

    0,01 m

    1900 1920 1940 1960 1980 2000 ANO

    10- 2

    10- 3

    10- 4

    0.03 nm

    (1nm)

    5 m

    10 m10 m10 m

    USINAGEM CONVENCIONAL

    USINAGEM DE PRECISO

    USINAGEM DE ULTRAPRECISO

    10- 1

    10 0

    10 1

    10 2

    PREC

    ISO

    DE

    USI

    NAG

    EM A

    TIN

    GV

    EL [

    m ]

    EsterolitografiaEquipamentos de DifraoRetificadoras de preciso super altaLapidadoras de preciso super altaPolidoras de preciso super alta

    Reificadoras de precisoLapidadoras de preciso(Retificadoras de lentes)Tornos de preciso (ferramentas de diamante)

    Mascaras de alinhamento(Polidoras de Lentes)Retificadoras de Preciso (rebolos de diamantes)Tornos de ultrapreciso

    Feixe de tomos ou eltronsDeposio atmica ou molecular

    Sintetizao de substncias

    TENDNCIAS NO DESENVOLVIMENTO DE

    MQUINAS-FERRAMENTAS

    MXIMA FLEXIBILIDADEMXIMA VELOCIDADE

    MXIMA PRECISO - ULTRAPRECISO-

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    Cinemtica geral dos processos de usinagem

    Os processos de usinagem com ferramentas de geometria definida e no definida, necessitam de ummovimento relativo entre pea e ferramenta.

    Figura 12 Viso Geral da cinemtica dos processos

    Nos processos no convencionais a cinemtica no visa a iterao entre pea e ferramenta,

    necessria a formao do cavaco, mas sim gerar um movimento de guiagem da ferramenta.

    Grandezas do processo

    Pea Tudo aquilo que ir sofrer uma operao de usinagem Dispositivo de fixao local onde ser fixada a pea Ferramenta tudo o que realiza uma operao de usinagem Porta-ferramenta - dispositivo destinado a fixar a ferramenta Mquina-ferramenta elemento que proporcionar os movimentos, velocidade, avano e a fora

    necessria ao processo de usinagem

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    Figura 13 Grandezas do processo

    Movimentos que causam diretamente a remoo de cavaco:

    de corte

    de avano

    efetivo de corte

    Movimentos que no causam diretamente a remoo de cavaco:

    de aproximao e afastamento

    de ajuste

    de correo

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    Velocidades do processo de usinagem

    Velocidade de Corte (Vc)

    Vc = f (material pea/material ferramenta)

    V c=d n1000

    (Eq. 1)

    Velocidade de Avano (Vf) Velocidade efetiva de corte (Ve)

    Figura 14 Movimentos nos processos de usinagem

    VeVc

    Vf

    Pea

    Ferramenta

    Mov. Efetivo

    Mov.de Avano

    Mov.de Corte

    Pea

    Ferramenta

    Ve

    Vc

    VfMov. EfetivoMov.de Avano

    Mov.de Corte

    Vc

    Mov.de Avano

    Mov.de Corte

    Ve

    Vf

    Mov. Efetivo

    Pea

    Ferramenta

    Ve

    Vc

    VfMov.de Avano

    Mov.de CorteMov. Efetivo

    Pea

    Ferramenta

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    Grandezas de corte

    avano (f)

    profundidade de corte (ap)

    largura de corte (b)

    espessura de corte (h)

    ngulo de direo do gume (c)

    Figura 15 Grandezas do processo de usinagem

    Relaes que envolvem a qualidade de uma pea usinada

    Figura 16 Relaes que envolvem a qualidade de uma pea usinada

    GEOMETRIA DA FERRAMENTA

    DESGASTE DA FERRAMENTA

    FIXAO DA PEA

    ESTABILIDADEDA PEA

    PESO DA PEA

    TEMPERATURA DE CONTATO

    DADOS DE USINAGEM

    ESTABILIDADE

    . ESTTICA

    . DINMICA. TRMICA

    RIGIDEZ ESTRUTURAL E DOS ACIONAMENTOS

    ERROS NUMRICOS DE INTERPOLAO

    SISTEMA DE MEDIO DE POSICIONAMENTO

    REPETIBILIDADE DE POSICIONAMENTO

    VIBRAESTEMPERATURA

    EXATIDO

    ERROS DEVIDOS AO MTODO DE OPERAO

    PRECISO DA PEA

    ERROS DA MQUINA

    Erros do meio

    Pea

    r

    f

    .b.h

    Onde:

    r - ngulo de direo do gume

    ap - Profundidade de corte

    f - Avano

    b - largura de usinagem

    h - Espessura de usiangem

    ap * f = seo de usinagem

    b * h = seo de usinagem

    Ferramenta

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    Geometria da Cunha de Corte

    Cada par material de ferramenta / material de pea tm uma geometria de corte apropriada ou

    tima

    A geometria da ferramenta influncia na: Formao do cavaco

    Sada do cavaco

    Foras de corte

    Desgaste da ferramenta

    Qualidade final do trabalho

    Figura 17 Denominaes para as ferramentas de tornear

    ,r

    Cunha de corte

    Face

    Flanco

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    Figura 18 Geometria da ferramenta de tornear

    Onde:

    a = ngulo de incidncia

    b = ngulo de cunha

    g = ngulo de sada

    e = ngulo de quina

    c = ngulo de direo

    l = ngulo de inclinaore = raio de quina

    Direo de corte

    HasteDireo de

    avano

    Face

    Gume secundrio

    Gume principal

    Chanfro na face do gume principalChanfro na flanco do

    gume secundrio

    Flanco principal

    Flanco secundrio

    Quina com raio de arredondamento

    Chanfro na flanco do gume secundrio

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    Figura 19 Planos no sistema da ferramenta na mo Ferramentas de tornear

    Figura 20 Tipos de quinas

    Plano passivo da ferramenta Pp

    Plano de trabalho convencional Pf

    Plano de referncia da ferramenta Pr

    Direo presumida do movimento de

    avano

    Direo presumida do movimento de corte

    Ponto selecionado no gume

    Interseo efetiva dos gumes

    Quina aredondada Quina chanfrada

    b

    Plano do gume da ferramenta Ps

    Plano ortogonal da ferramenta Po

    Plano de referncia da ferramenta Pr

    Direo presumida do movimento de

    avano

    Direo presumida do movimento de corte

    Ponto selecionado no gume

    Plano nprmal do gume Pn

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    Figura 21 Denominaes para as ferramenta de furar

    Figura 22 Denominaes para as ferramentas de fresar

    Fatores a serem considerados na escolha da geometria da ferramenta:

    - Material da ferramenta

    - Material da pea

    - Condies de corte

    - Tipo de operao

    - Geometria da pea

    Direo de avano

    Face

    Gume secundrio

    1o Flanco principal

    Flanco principalFlanco secundrio

    Gume principal2o Flanco principal

    Corpo da ferramenta

    QuinaFace Guia

    Flanco

    Gume principal

    Canal

    Gume Transversal

    Direo de avano

    Direo de corte

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    Influncias da Geometria da Ferramenta

    Figura 23 - Influncia da geometria da cunha

    Aumento da estabilidade do gume

    Desgastemenor

    Maiores foras passivasAumento da estabilidade do gume

    Reduo da vibraoReduo da Fora de corte

    = 6 at 12

    Elevada estabilidade do gume

    = 10 at 100

    Reduo da vibraoReduo da forade corte

    Fase da face

    Desgaste menor

    Aumento da estabilidade do gume

    Baixa espessura de usinagem

    Melhor formao do cavacoMelhor superfcieReduo da fora de corteDesgaste menor

    Aumento da qualidadesuperficial

    = +6 at -6

    Guia dofluxo docavaco

    = -10 at + 20

    r = 0,4 at 2 mm

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    Cavacos

    Figura 24 Denominaes para a formao dos cavacos

    Figura 25 Regies da formao do cavaco

    FlancoFacePea

    h

    h ch

    Onde: = ngulo de incidncia = ngulo de cunha = ngulo de sadah = espessura de usinagem (antes da retirada do cavaco)hch = espessura de corte(depois da retirada do cavaco)

    FlancoFace

    Estrutura da pea

    h

    Estrutura do cavaco

    Plano de cisalhamento

    FerramentaSuperfcie de corte

    ,a

    ,b,e

    ,d,c

    Onde: a) zona de cisalhamento

    b) regio de separao do material para materias frgeis

    c) superfcie do cavaco - deformaes devidas a esforos

    d) superfcie de corte - deformaes devidas a esforos

    e) regio de separao para materiais dcteis

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    Tipos de cavacos

    Figuga 26 Tipos de cavacos em funo do material

    Figura 27 Classificao dos cavacos

    1

    23

    4

    4

    321 Cavaco contnuo Cavaco de lamelas Cavaco cisalhado

    Campo de forma- o de cavacos cisalhado, arrancado e lamelar.

    Campo de formao de cavaco contnuo

    Campo elstico Campo

    plastico Campo plstico

    Grau de deformao no plano de cisalhamento

    Grau de deformao Te

    nso

    Tens

    o

    0

    Cavaco arrancado

    E

    B

    Z

    0

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    Solicitaes na cunha de corte

    Foras na usinagem

    Fora de usinagem = f (condies de corte (f, vc, ap), geometria da ferramenta (, , ), desgaste

    da ferramenta)

    Figura 28 Esforos no processo de torneamento

    Onde:

    Fc = Fora de corte

    Ff = Fora de avano

    Fp = Fora de avano

    Fc e Ff ~ 250 a 400 N/mm2 - aos de construo mecnica

    Fc e Ff ~1100 N/mm2 - materiais de difcil usinabilidade

    ,f ,nFf

    Fp

    Fc

    F

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    Subdiviso do trabalho efetivo na usinagem

    Figura 29 Subdiviso do trabalho efetivo

    Solicitaes trmicas

    Figura 30 Solicitaes trmicas na cunha de corte

    100

    200

    300

    400

    500

    700

    0 0,2 0,4 0,6 0,8 mm 1,0

    m.daNm

    Trabalho efetivoW

    W = F . I

    Trabalho de deformao

    Trabalho deatrito

    Trabalho de cisalhamento

    Trabalho de corte

    Atrito no flanco

    Atrito na face

    Energia latentee

    calor

    Material da pea 55 NiCrMoV 6

    Resistncia trao R 800 N/mm

    Velocidade de corte v 100 m/min

    Largura de usinagem b 4,25 mm

    ngulo de incidncia 5

    ngulo de sada 10

    Espessura de usinagem h

    Trab

    alho

    efe

    tivo

    W

    / C o

    mpr

    imen

    t o d

    e co

    rte

    Trabalho total

    Atrito no flanco e trabalho de corte

    Trabalho de cisalhamento

    Atrito na face

    m

    c

    e

    e e e

    e

    2

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    Materias de ferramentas

    Figura 31 Foras, atrito e movimento na formao do cavaco

    Requisitos desejados em uma ferramentas de corte Resistncia compresso

    Dureza

    Resistncia flexo e tenacidade

    Resistncia do gume

    Resistncia interna de ligao

    Resistncia a quente

    Resistncia oxidao

    Pequena tendncia fuso e caldeamento

    Resistncia abraso

    Condutibilidade trmica, calor especfico e expanso trmica adequados

    Evoluo dos materiais de ferramenta

    Ao ferramenta (1868)

    Ao rpido (1900)

    Stellite (1910)

    Metal duro (1926)

    Cermicas (1938)

    Nitreto de boro cbico (dcada de 50)

    Diamante mono e policristalino (dcada de 70)

    Pea

    Ferramenta

    ,n

    Cavaco

    ,f

    Atrito

    ForcaMovimento

    relativo

    Calor

    Desgaste

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    Propriedades dos materiais de ferramentas

    Figura 32 Caractersticas de resistncia dos materiais de ferramentas

    Classificao dos materiais de ferramentas

    Figura 33 Classificao dos materiais de ferramentas

    Ao-ferramentaAo-rpido

    Metal-duro (WC)Cermets (TiC/TiN)

    Cermicaxida

    Cermicano-xida

    Diamante CBN

    Mista Reforadac/ W iskers

    xida C/ Si3N4

    A l2O3 A l2O3 + ZrO2

    Al2O3 A l2O3 +ZrO2 + TiC

    Al2O3 +SiC-wisker

    Si3N4 +demais

    DiamantemonocristalinoDiamantepolicristalino

    CBNCBN + TiCCBN + BNhexagonal

    Materiais para Usinagem com Ferramenta de Geometria Definida

    Materiais CermicosMateriais de LigaoMateriais Metlicos

    Materiais de Altssima DurezaCermicas de Corte

    Tenacidade, resistncia flexo

    Diamante

    CBN

    Cermicas

    CERMETS

    Metal-duro revestidoMetal-duro

    Ao-rpidorevestido

    Ao-rpido

    Vc 60 dureza resist. flexo

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    Resistncia a quente dos principais materiais de ferramentas

    Figura 34 Resistncia a quente dos materiais de ferramentas

    Dureza de alguns materiais de corte

    Figura 35 Dureza dos principais materiais de ferramentas

    2500

    2000

    1500

    1000

    500

    200 400 600 800 1000

    Dur

    eza

    HV

    10

    Temperatura oC

    Cermicas xidas

    Cermicas mistas

    Cermicas no xidas

    Metal duro P-10

    Stellite

    Ao rpido

    Diamante

    CBN

    B C

    SiC

    TiC

    - Al O

    Dureza(Vickers) [ N/mm ]

    Condutividade trmica [ W/mK ]

    100 1000 100002500500010000

    2 3

    4

    2RT

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    Caractersticas e emprego

    Aos ferramenta

    Caractersticas- Acos carbono (0,8 a 1,5 % de C), semou com minimos teores de elementos de liga- Principal material utilizado ate 1900- Baixo custo- Facilidade de afiacao obtencao de gumes vivos- Tratamento termico relativamente simples elevada dureza e resistencia ao desgaste- Resistem a temperatura de at aproximadamente 250C

    reas de aplicao dos aos-ferramentas- Usinagem de acos doces com Vc < 25m/min- Brocas para uso domestico hobby- Ferramentas para carpintaria

    Aos rpidos

    Caractersticas

    - Principais elementos constituintes (W, Mo, Co, V)

    - Dureza de 60 a 67 HRC

    - Resistem a temperatura de at aproximadamente 520 a 600C - Clssico 18 (%W) - 4 (%Cr) 1 (%V)- Ao super rpido adio de Co- Tratamento trmico complexo- preo elevado

    reas de aplicao dos aos-rpidos- Ferramentas para todas as operaes de usinagem- Ferramentas para desbaste e acabamento- Machos e cossinetes de roscas- Brocas helicoidais- Alargadores- Fresas de todos os tipos

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    - Ferramentas de plainar- Escareadores- Ferramentas para trabalho a frio- Ferramentas para trabalho em madeira- outras.

    Ligas Fundidas Stellite, Tantung, Rexalloy e Chromalloy

    Caractersticas

    - Composio tpica: 3% Fe, 17% W, 33% Cr e 44% Co

    - Resistem a temperatura de at aproximadamente 700 a 800C - W Mn, Mo, V, Ti e Ta- Tratamento trmico complexo- Preo elevado

    reas de aplicao dos aos-rpidos- Raro em ferramentas para usinagem de geometria definida- Material para abrasivos- Isoladores trmicos, isoladores eltricos- Fundio de materiais cermicos- outros

    Metal Duro - WIDIA

    Caractersticas

    - Desenvolvimento 1927 - Leipzig

    - Composio tpica: 81% W, 6% C e 13% Co (WC-Co)

    - Resistem a temperatura de at aproximadamente 1000C (mesma dureza que o ao rpido temperatura ambiente)

    - Maiores vc com relao as ligas fundidas, aos rpidos e aos ferramenta

    - Aumento na vida til das ferramentas na ordem de 200 a 400%

    - Boa distribuio da estrutura

    - Boa resistncia compresso

    - Boa resistncia ao desgaste a quente

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    - Possibilidade de se obter propriedades especficas com variaes da composio decarbonetos

    - A princpio utilizado para a usinagem de materiais fundidos

    - Anos 70 (seculo XX)- surgimento de metais duros revestidos

    - Surgimento dos primeiros Cermets (metais duros base de TiC)- maiores vcs -1973 -

    Japo

    Estrutura do Metal Duro

    Figura 36 Distribuio dos componenes do metal-duro

    onde:

    a = carbonetos de tungstnio

    b = cobalto

    g = carbonetos de titnio, tntalo e nibio

    Propriedades dos componentes do Metal Duro

    Carboneto de tungstnio (WC)

    - Solvel em Co => alta resistncia de ligao interna e de gume

    - Boa resistncia ao desgaste abrasivo (melhor que TiC e TaC)

    - Limitaes de vcs devido tendncia difuso em temperatu-ras elevadas

    (TiC, TaC, NbC)

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    Carboneto de Titnio (TiC)

    - Baixa tendncia difuso

    - Boa resistncia quente

    - Pequena resistncia de ligao interna baixa reistncia de gume

    - Os metais duros com alto teor de TiC so frgeis

    Carboneto de Tntalo (TaC)

    - Em pequenas quantidades refino do gro proporciona um aumento de tenacidade e deresistncia do gume

    - A resistncia interna do metal duro cai menos do que quando utilizado TiC

    Carboneto de Nibio (NbC)

    - Em pequenas quantidades refino do gro proporciona um aumento de tenacidade e deresistncia do gume

    - A resistncia interna do metal duro cai menos do que quando utilizado TiC

    Nitreto de titnio (TiN)

    - Componente de maior influncia nas propriedades dos Cermets

    - Menor solubilidade no ao

    - maior resistncia difuso que o TiC

    - Alta resistncia ao desgaste

    - Estrutura de gros finos

    Cobalto (Co)

    - Melhor metal de ligao para metais duros com base em WC

    - Boa solubilidade do WC

    - Bom ancoramento dos cristais de WC

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    Grandezas de influncia sobre a resistncia ao desgaste e a tenacidade

    Figura 40 Influncia dos constituintes do metal-duro nas suas caractersticas

    (Ti,Ta)CDur

    eza

    Res

    ist

    n-ci

    a

    Cor

    ros

    o TiCTaC

    Res

    ist

    n-ci

    a a

    Flex

    o TaCTiC

    Res

    ist

    n-ci

    a ao

    D

    esga

    ste

    Contedo de Co

    Tamanho do Gro do WC

    Contedo de Car-bonetos Mistos

    Qualidade do Material da Ferramenta

    Alta Resistncia ao Desgaste

    AltaTenacidade

    Contedo de Co:

    Tamanho do Gro do WC:

    Contedo de Carbonetos Mistos: Contedo de Carbonetos Mistos:

    Tamanho do Gro do WC:

    Contedo de Co:

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    Classificao dos Metais Duros

    Metais duros base de WC-Co

    Alta resistncia compresso

    Aconselhveis para a usinagem de ao mole, materiais de cavaco curto, fundidos, no

    ferrosos, materiais resistentes ao calor e no metlicos como pedra e madeira

    Metais duro base de WC- (Ti, Ta, Nb)C-Co

    Comparados aos metais duros WC-Co possuem melhores propriedades sob altas

    temperaturas

    Aconselhveis para usinagem de aos de cavacos longos

    Metais duro base de TiC-TiN-Co, Ni (Cermets)

    Grande dureza, baixa tendncia difuso e adeso, boa resistncia a quente

    Apropriados para o acabamento de aos (torneamento e fresamento)

    Classes de matal duroCor Classe Velocidade Avao Resistncia Tenacidade

    Azul

    P-01

    P-10

    P-20

    P-30

    P-40

    P-50

    Amarelo

    M-01

    M-10

    M-20

    M-30

    M-40

    Vermelho

    K-01

    K-10

    K-20

    K-30

    K-40

    Figura 41 Classes de metal-duro

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    reas de aplicao dos Metais Duros- Ferramentas para quase todas as operaes de usinagem (sob a forma de insertos)- Ferramentas para desbaste e acabamento- Brocas helicoidais- Brocas para furao profunda- Fresas de topo- Alargadores, outras.

    Metal Duro Fabricao

    Figura 42 Etapas da fabricao de metal-duro

    Carboneto de Tungstnio WC

    Componentes de LigaTiC, (Ta,Nb)C, Mo C, VC, Cr , C

    Metal de Ligao Co, Ni 2 3 2

    Mistura, Moagem mida, Peneiramento mido

    Sacagem a Vcuo Peneiramento

    P de Metal Duro

    Prensagem Isosttica Fria

    Usinagem

    Meio de Prensagem

    Secagem do Pulverizado

    Granulado de Metal Duro

    Granulao

    Prensagem Isosttica Fria Prensa com Matriz

    Plastificao

    Secagem a Vcuo Amassamento

    Secagem a Vcuo Amassamento

    Massa de Metal Duro

    Moldagem por InjeoPrensagem por Extruso

    Massa de Metal Duro

    Enceramento Sinterizao

    Enceramento Sinterizao/HIP

    Enceramento Sinterizao

    HIP

    coisaHastes, Perfis Retificao, Corte Revestimento

    Pea Pronta

    Pea moldadaAfiada para Proteoao Desgaste

    Hastes Especiais Perfis Broca, Fresas

    Hastes, Perfisd < 22 mmBrocas com Canaisde Refrigerao

    PastilhasFerramentas p/ MineraoPequenas Peas de MancaisHastes Curtas

    Pequenas Massascom Geometria Complexa

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    Materiais de corte cermicos

    Classificao das cermicas de corte

    Figura 43 Classificao dos materiais cermicos

    ==> Whiskers - cristais unitrios em formas de agulhas com alta resistncia mecnica

    Caractersticas gerais:

    - Alta resistncia compresso

    - Alta estabilidade qumica

    - Limitaes na aplicao devido ao comportamento frgil e disperso das propriedades deresistncia mecnica

    - Aplicao indispensvel em reas como fabricao de discos de freio

    Cermicas

    Cermicas No xidasCermicas xidas

    Al2O

    3

    Al2O

    3 + ZrO

    2

    Al2O

    3 + TiC

    Al2O

    3 + ZrO

    2 + TiC

    Al2O

    3 + SiC (whisker)

    2

    Cermicas xidas

    Cermicas Mistas

    Cermicas Reforadas

    Cermicas de Nitreto de Silcio

    Si3N

    4 + aditivos sinterizados

    Si3N

    4 + Sialon + aditivos

    sinterizados

    Si3N

    4 + Metal Duro + aditivos

    sinterizados

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    Classificao das Cermicas xidas

    Cermicas base de Al2 O3

    - Tradicional - cermica xido branca

    - Al2 O3 + xido de zircnio finamente distribudo

    - Torneamento de desbaste e acabamento de FoFo cinzento, aos cementados, aos temperados eextrudados

    Cermicas reforadas por whiskers

    - Base de Al2 O3 + 20 a 40 % de whiskers de SiC

    - Whiskers - cristais unitrios em formas de agulhas com alta resistncia mecnica

    - Melhora a tenacidade (60 % maior que cermicas mistas)

    - Boa resistncia a choques trmicos - corte com fluidos

    Cermicas mistas (pretas)

    - Base de Al2 O3 + 5 a 40% de componentes no xidos (TiC ou TiN)

    - Gros finos melhor tenacide, resistncia ao desgaste e resistncia de quina

    - Maior dureza que as xidas, maior resistncia a choques trmicos

    - Torneamento e fresamento leves de FoFo cinzento

    - Usinagem de aos cementados e temperados

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    Figura 44 Dureza a Quente de Diversos Materias de Ferramentas

    Cermicas no xidas

    So cermicas a base de: Carbonetos, nitretos, boretos, silicatos, etc. Principalmente materiais

    base de Si3N4

    Diviso em relao composio qumica

    I: Nitreto de silcio + materiais de sinterizao;

    II: Nitreto de Silcio + fases cristalinas + materiais de sinterizao;

    - Sialone - o Si3N4 pode conter at 60 % de Al2 O3 na mistura slida

    III: Nitreto de silcio + materiais duros + materiais de sinterizao.

    - Si3N4 com propriedades influenciadas por materiais como TiN,TiC, xido de zircnio e whisker - SiC

    Campos de aplicao

    - Usinagem de FoFo (grupo I), torneamento de discos de freio e desbaste de ligas base de nquel(grupos II e III)

    2500

    2000

    1500

    1000

    500

    200 400 600 800 1000

    Dur

    eza

    HV

    10

    Temperatura oC

    Cermicas xidas

    Cermicas mistas

    Cermicas no xidas

    Metal duro P-10

    Stellite

    Ao rpido

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    Materiais de corte superduros no-metlicos

    Nitreto de Boro Cbico CBN

    Diamante

    Nitrero de Boro

    Caractersiticas- Forma mole - hexagonal (mesma estrutura cristalina do grafite)

    - Forma dura - cbica (mesma estrutura do diamante)

    - Wurtzita - simetria hexagonal (arranjo atmico diferente do grafite)

    - Fabricao de Nitreto de boro hexagonal atravs de reao de halogneos de boro comamonaco

    - Transformao em nitreto de boro cbico atravs de altas presses (50 a 90 kbar) etemperaturas 1800 a 2200 K

    Classificao e aplicaes

    I CBN + fase ligante

    - Ferramentas convencionais de PCBN

    - Alto teor de CBN - pouco ligante - gros grandes

    - Desbaste de materiais ferrosos

    II CBN + carbonetos (TiC + fase ligante)

    - Fase ligante composta principalmente de TiC ou nitreto de

    alumnio e TiN

    - Menor teor de CBN e maior de ligantes desenvolvidos

    especialmente para usinagem de preciso

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    III CBN + nitreto de boro hexagonal com estrutura de wurtzita (HBN) + fase ligante(+materiais duros)

    - Cristais finos ==> alta tenacidade

    - Desbaste e acabamento de aos fundidos e temperados

    Diamantes

    Classificao quanto a origem:

    Naturais

    - Normalmente na forma monocristalina

    - Anisotropia das propriedades mecnicas

    - Clivagem em quatro orientaes preferenciais

    Sintticos

    - Fabricao sob temperatura e presso elevadas

    - Produo de partculas de diamante monocristalino (transformado em policristalinopor compresso a quente

    quanto a composio do inserto:- Monocristalino- Policristalino diversos cristais aglutinados por galvanizao

    reas de aplicao de CBN

    - Monocristalino - usinagem de metais leves, pesados e nobres, borracha mole e dura, vidro,plsticos e pedra; usinagem de preciso

    - Policristalino - metais leves, pesados, nobres, plsticos, carvo, grafite, metal duro pr-sinterizado,usinagem de preciso e desbaste, alumnio com alto teor de Si

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    Distribuio dos materiais de ferramenta na indstria

    Figura 45 % de Ferramentas na industria automobilstica alem 1995

    Tpicos Revestimento de Ferramentas

    Cosideraes Gerais sobre Ferramentas de corte

    Conceito de vida da ferramenta

    Desgaste em ferramentas de usinagem

    Conceito de usinabilidade

    CBN+PKD 2

    MD - CVD 39,2

    MD PVD 5,9

    MD S/ REV. 35

    CERMETS 4

    CERMICAS 14

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    Revestimento de Ferramentas

    Figura 46 Aes de foras, atrito e movimentos no torneamento

    Figura 47 Conseqncias do processo sobre a ferramenta

    Funes dos revestimentos- Proteo do material de base da ferramenta- Reduo de atrito na interface cavaco/ferramenta- Aumento da dureza na interface cavaco/ferramenta- Conduo rpida de calor para longe da regio de corte- Isolamento trmico do material de base da ferrmenta

    Pea

    Ferramenta

    ,n

    Cavaco

    ,f

    Atrito

    ForcaMovimento

    relativo

    Calor

    Desgaste

    Material pea /

    material ferramenta

    Desgaste da Ferramente

    Atrito

    Calor Meio

    Foras

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    Figura 48 Camadas multiplas de revestimentos e suas funes

    Principais propriedades das camadas de revestimento

    Carboneto de titnio (TiC)

    alta dureza

    proteo contra o desgaste na supercie de sada

    tendncia difuso relativamente baixa

    Nitreto de titnio (TiN)

    estabilidade termodinmica

    baixa tendncia difuso

    Carbonitreto de titnio (Ti(C,N))

    alta dureza

    comportamento frgil

    estabilidade trmica

    Nitreto de Alumnio-titnio ((Ti, Al)N)

    boa resistncia oxidao

    boa dureza quente

    xido de alumnio (Al2O3)

    boa resistncia abraso

    boa resistncia oxidao

    Ferramenta(material de base)

    Revestimento I reduo de atrito Revestimento II aumento de dureza

    Revestimento IV isolamento trmico

    Revestimento III conduo trmico

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    Processos de revestimentos de ferramentas

    Dois processos bsicos Processo CVD Deposio Qumica de Vapor

    Processo PVD Deposio Fsica de Vapor

    Processo CVD

    Figura 49 Processo CVD

    Processo CVD Caractersticas Gerais

    Reaes qumicas na fase gasosa em alto vcuo (0,01 at 1bar)

    Os produtos da reao molham o substrato

    Deposio de materiais como TiC, TiN, Ti(CxNy)HfN, Al2O3, AlON separadamente ou em camadas

    Revestimento de peas de geometria complexa

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    HT - CVD (Alta temperatura - 900 - 1100 C)

    Revestimento da maioria das ferramentas de metal duro

    Alta fora de aderncia ao substrato

    Confere ferramenta alta resistncia ao desgaste

    Diminui a tenacidade do substrato

    Risco de formao de fases frgeis na interface

    MT - CVD (Mdia temperatura - 700 - 900 C)

    Aplicao de Ti(C,N) de vrias formas

    Vantagens em relao ao HT - CVD:

    - Menor solicitao trmica para os mesmos modos de agregao

    - Diminui o risco de descarbonetao - formao de fases frgeis

    do substrato

    - Ocorrem menos trincas nas ferramentas e a velocidade de

    formao de rasgos menor

    P - CVD (Plasma CVD - 450 - 650 C)

    A temperatura no suficiente para que ocorram reaes qumicas na fase lquida

    Adio de plasma pulsante para se obter energia adicional

    Camadas de TiN, TiC, Ti(C,N), Al2O3

    Propriedades do substrato inalteradas

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    Figura 50 - Modificao da constituio da camada

    Figura 51 Efeito da espessura do revestimento na resistncia

    Espessura da camada total fixa (normalmente 5 a 12 um)

    Revestimentos podem ter at 10 ou mais camadas

    Aumento da espessura de Al2O3 aumento da fragilidade

    TiNTiN/Ti(C,N)

    400C

    PCVD

    550C

    PVD

    10

    %

    0

    -10

    -20

    -30 550C700C

    CVD

    700CCVD

    2,6

    F

    14,5

    -40

    -50

    -600 2 4 6 8 m 10

    Espessura da camada

    Mud

    ana

    da

    resi

    tn c

    ia

    falh

    a da

    flex

    o

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    Processo PVD

    3 processos:- Vaporizao a vcuo- Sputtering (pulverizao catdica)- Ionplating

    Caractersticas gerais

    Revestimento de ferramentas de aos rpidos de formas complexas, metais duros e cermets

    Temperatura de 200 a 600 C

    Espessura da camada depositada entre 3 e 5 mm

    Exige tratamento superficial

    No afeta a resistncia flexo do substrato

    Vaporizao vcuo

    Figura 52 - Processo PVD

    Material de revestimento vaporizado em um conversor

    Processo a alto vcuo (0,001x10-5bar)

    Ajuda de gases reativos (N2, C2,... )

    Resistncia aderncia na vaporizao baixa

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    Sputtering

    Figura 53 Processo PVD - Sputering

    Presso de 0,1 a 10x10-5 bar

    Tenso alvo (catodo) - substrato (anodo) - 500 a 5000 V

    ons com alta energia cintica situam se na placa de material a ser vaporizado

    Impulsos eltricos projetam os ons para os tomos responsveis pelo revestimento

    Forma-se uma nuvem de poeira de tomos que se depositamno substrato

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    Ionplatting

    Figura 45 - Processo PVD Ionplatting

    Vaporizao do material de revestimento por arco voltaico, resistor ou feixe de eletrodos

    Tenso negativa no substrato (tenso Bias)

    ons vaporizados so lanados ao substrato

    Para obteno de carbonetos, nitretos ou xidos - injeo de gs reativo na cmara

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    Consideraes gerais sobre Ferramentas de corte

    Ferramentas inteirias

    So produzidas por fundio, forjamento, barras laminadas, ou por metalurgia do p

    Seus materiais incluem aos carbono e baixas ligas, aos rpidos, ligas de cobalto fundidas e

    metais duros

    Ferramentas de ponta arredondada permitem a aplicao de grandes avanos, em peas de

    grande dimetro

    Figura 54 Ferrametas inteirias

    Ferramentas com insertos soldados

    Ferramentas de gume nico

    Corpo de material de baixo custo

    Parte cortante com material de corte de melhor qualidade soldado ou montado sobre a base

    Materiais cortantes usados: aos rpidos, ligas fundidas base de cobalto, metal-duro, cermica,

    diamante mono e policristalino e nitreto de boro cbico

    Ferramenta reta

    Ferramenta com quina quadarada

    Ferramenta com quina em ngulo

    Ferramenta com ngulo de direo

    Ferramenta do tipo offset

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    Figura 55 Exemplo de ferramentas com insertos brasados

    Ferramentas com insertos intercambiveis

    Ferramentas mais largamente utilizadas em operaes de torneamento

    Insertos de metal-duro predominam, mas insertos de aos rpidos, cermicas, diamante e CBN

    so tambm usados para muitas aplicaes

    Sistema de identificao normalizado, com base nas caracters-ticas mecnicas e geomtricas

    dos insertos

    Forma dos insertos

    A geometria da pea, suas tolerncias, seu material e qualidade superficial definem o formato do

    inserto

    H seis formas comuns, com benefcios e limitaes, em relao resistncia a tenso

    Figura 56 Sistema de codificao de insertos intercambiveis

    Maior resistncia Menor resistncia

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    Geometria dos insertos

    Insertos com ngulo de sada negativo:

    - dobro de superfcie de corte e maior resistncia,

    - avano e profundidade de corte maiores

    - gera um aumento nas foras de corte

    - exigem maior potncia e rigidez do torno

    Insertos com ngulo de sada positivo:

    - bons para trabalho em material mais dctil, como aos de baixo carbono, ligas de altatemperatura e materiais que endurecem durante a usinagem

    Insertos positivo-negativos:

    - combinam a ao de corte dos positivos com a resistncia dos negativos

    - possuem gumes realados ou sulcos na face

    - em insertos revestidos, so capazes de remover material a altas velocidades eavanos, com aumento do volume de cavacos.- h diversos modelos, de diferentes fabricantes, com diferentes formas de sulcos

    Tamanho dos insertos

    Na maioria das formas padro de insertos, o tamanho especificado pelo dimetro do maior

    crculo que pode ser inscrito no permetro do inserto (chamado IC)

    Por razes econmicas, deve ser selecionado o menor inserto possvel, com o qual possa ser

    empregada a profundidade de corte requerida na operao

    De modo geral o comprimento do gume deve ser no mnimo o dobro da profundidade de corte

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    Espessura dos insertos

    Depende basicamente da profundidade de corte e do avano utilizados

    Com base nestes fatores, a espessura do inserto selecionada em tabelas de fabricantes, ou

    atravs de dados da literatura

    Raio de quina dos insertos

    Determinado pela configurao da pea e pelos requisitos de qualidade superficial

    Raios de quina muito pequenos

    - quinas fracas, quebra ou lascamento

    - melhor controle dos cavacos e menos rudos

    Raios de quina muito grandes:

    - rudos ou vibraes (pequena espessura dos cavacos e aumento da fora passiva)

    - mquina-ferramenta e dispositivos devem ter rigidez suficiente

    Raio de quina apropriado um dos mais importantes fatores relacionados ao acabamento

    superficial

    De modo geral raios de quina maiores produzem melhores superfcies usinadas

    Tolerncia dos insertos

    Define a preciso de acoplamento

    Insertos padro esto disponveis em 3 classes de tolerncia:

    - usual: 0,1 a 0,3 mm

    - preciso: 0,03 a 0,05mm

    - alta preciso: 0,013 mm

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    Material dos insertos

    Depende do material de pea, operao, requisitos de produo, rigidez do equipamento e custo

    por pea

    H insertos de diferentes materiais e revestimentos

    Cada aplicao ir requerer um tipo de material diferente

    Figura 57 Ferramenta de torneamento com inserto intercambivel

    Figura 58 Sistema de fixao para insertos intercambiveis

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    Escolha da geometria da ferramenta

    Material da ferramenta

    Material da pea

    Condies de corte

    Geometria da pea

    Geometrias usuais de ferramentas de corte

    Cuidados com ferramentas de corte

    Manuseio e manuteno de ferramentas de corte

    Evitar o contato entre ferramentas

    Cuidados no armazenamento

    Danificaes no manuseio (quebras)

    Figura 59 Forma incorreta e correta de se manusear insertos

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    Manuteno e gerenciamento das ferramentas de corte

    Limpeza

    Preveno contra oxidao

    Aplicao de tecnologia e manuteno de ferramentas de corte

    Ferramentas adequadas aos processos

    Cuidados no preparo e instalao

    Condies de corte adequadas

    Conceito de vida da ferramenta

    Perodo no qual uma ferramenta pode ser mantida usinando de forma econmica

    O critrio econmico pode ser relacionado com:

    tolerncias dimensionais

    tolerncias geomtricas

    qualidade superficial da pea

    nvel de vibraes no processo

    nvel de esforos no processo

    possibilidade de reafiao da ferramenta

    outros

    Critrios de fim de vida

    So critrios que so utilizados para determinar quando uma ferramenta deve ser substituida no

    processo. Esses critrios relacionado ao nvel de desgaste na ferramenta, e suas conseqncias diretas :

    desvios nas tolerncias dimensionais

    desvios nas tolerncias geomtricas

    perda de qualidade superficial da pea

    aumento no nvel de vibraes no processo

    aumento no nvel de esforos no processo

    aumento do custo de reafiao da ferramenta

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    Principais critrios de fim de vida

    Falha completa da ferramneta

    Falha preliminar da ferramenta

    Desgaste de flanco (VB) ou de cratera (KT)

    Vibraes (monitoramento)

    Acabamento superficial ruim

    Rebarbas

    Alteraes nos cavacos

    Alteraes nas dimenses de corte

    Alteraes nas foras de usinagem (monitoramento)

    Aumento nas temperaturas

    Desgaste em ferramentas de usinagem

    Figura 60 Principais desgastes em ferramentas de tornear

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    Figura 60 Principais desgastes em ferramentas de furar

    Figura 61 Exemplo de desgaste de cratera e desgaste de flanco

    Figura 62 Exemplo de desgaste por adeso

    Desgaste Lateral ou das guias

    Desgaste do gume transversal ou de ponta

    Desgaste de quina

    Desgaste de cratera ou face Desgaste de Flanco

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    Causas e mecanismos de desgaste Danificao do gume devido a solicitaes

    Adeso

    Abraso mecnica

    Oxidao

    Difuso

    outros

    Figura 63 Mecanismos de desgaste

    Formas de avaliao do desgaste

    Medio direta

    inspeo visual com comparao de padres (lupas) mecnica (paquimetros, micrmetros, outros) ptica (microscpios de ferramentaria) ptica/eletrnica (cameras CCD)

    Medio indireta

    aumento das vibraes aumento do rudo piora da qualidade rejeio dimensional aumentos das foras outros

    Difuso

    Abraso

    Oxidao

    Adeso

    Des

    gast

    e To

    tal

    Temperatura de Corte(Velocidade de Corte; Avano e outros fatores)

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    Fluidos de corte

    Figura 64 Exemplo do uso de fluido de corte

    Generalidades

    1868 - W.H.Northcott - "A Treatise on Lathes and Turning - primeira publicao a respeito do

    aumento de produtividade em usinagem devida ao uso de fluidos de corte

    1894 - F.W.Taylor - pesquisa - jorro de gua na regio de corte - aumento vc 30 40%

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    Funes dos fluidos de corte

    Reduo do atrito entre ferramenta e cavaco

    Refrigerao da ferramenta

    Refrigerao da pea

    Expulso dos cavacos gerados

    Melhoria no acabamento superficial

    Refrigerao da mquina-ferramenta

    Melhorias de carter econmico

    Figura 65 Funes do fluido de corte

    Ferramenta Desgaste Choque trmico

    Pea Exatido de forma Exatido dimensional Qualidade superficial Influncia na camada limite

    Mquina-ferramenta Estabilidade trmica Preciso

    Refrigerao Lubrificao Transporte de cavacos

    Dados TrmicosNa peaNa ferramentaFormao de cavacoEstabilidade trmica da mquina-ferramenta

    Formao de cavacoRetirada de cavacosda peada ferramentada mquina-ferramenta

    Aumento do atritoAumento das adeses

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    Reduo do atrito entre ferramenta e cavaco

    Figura 66 regies de ao do fluido de corte

    Zona A - diminuio do atrito na interface ferramenta-cavaco (diminuio do calor gerado)

    Zona B - diminuio do atrito na interface pea-ferramenta (diminuio do calor gerado)

    Zona C - diminuio do atrito entre a ferramenta e o cavaco (aumento do ngulo de cisalhamento f

    e, diminuio de na taxa de deformao e0)

    Refrigerao da pea

    Reduo de deformaes devidas s tenses oriundas de grandes aquecimentos locais ou

    mesmo totais

    Eliminao de cores de revenido na superfcie usinada (usinagem por abraso (retirada de

    material por atrito), operaes de retificao - acabamento da pea

    Manuteno das medidas da pea em trabalho em operaes com tolerncias estreitas

    Facilidade para o manuseio da pea usinada

    ACavaco

    Ferramenta

    ,h

    Superfcie de sada

    B

    Pea

    Superfcie de incidncia ou folga

    Plano de cisalhamento

    , h'

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    Expulso dos cavacos gerados

    Muito importante principalmente em processos como furao, furao profunda e alguns tipos de

    fresamento

    Melhoria do acabamento superficial

    Diminuio de danos trmicos

    Diminuio do atrito ferramenta / pea

    Refrigerao da mquina-ferramenta

    Manuteno da preciso da mquina - dimenses e posies de guias e dispositivos

    Melhorias de carter econmico

    Reduo do consumo de energia - diminuio do grau de recalque e consequentemente da fora

    de usinagem

    Reduo dos custos de ferramenta - reduo do desgaste aumento da vida

    Diminuio ou eliminao da corroso na pea - proteo do filme de fluido da umidade, vapores,

    etc

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    Principais Fluidos de Corte

    gua - reduo da temperatura

    leos graxos - reduo do atrito

    leos minerais - inicialmente na usinagem de lato, ligas no-ferrosas e operaes leves

    com ao

    leos minerais com leos de toicinho - operaes mais severas

    Surgimento de novos materiais de ferramentas, possibilitando maiores vcs -

    desenvolvimento dos fluidos

    Combinaes de leos minerais , leos graxos e aditivos ( enxofre , cloro , fsforo, etc)

    Minimizao do uso de fluidos - sade e meio ambiente

    leos de corte

    leos minerais com ou sem aditivos

    - leos Minerais ativos - leos de extrema presso ( EP) e antisoldante (Usinagens mais severas)

    leos Minerais inativos

    - leos minerais com aditivos qumicos inativos (leos minerais puros, leos graxos,compostos de leo mineral e leos graxos puros , sulfurados e sulfurados-clorados)

    leos emulsionveis

    leos solveis (gua , agentes emulsificantes e aditivos)

    Vantagens: - grande reduo de calor

    - remoo de cavacos - mais econmico - melhor aceitao pelo operador - menos agressivo sade e mais benefcios a segurana

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    Fluidos Sintticos No contm leos de petrleo

    Caracterstica de fluido refrigerante

    Vantagens: - alta capacidade de refrigerao

    - vida til do fluido bastante grande- filmes residuais pequenos e de fcil remoo- fceis de misturar- relativa facilidade no controle da concentrao desejada

    Fluidos Gasosos Ar comprimido - retirada de calor e expulso dos cavacos da zona de corte.

    Menor viscosidade - melhor penetrabilidade na zona ativa da ferramenta

    Argnio , Hlio , Nitrognio e Dixido de Carbono garantem proteo contra oxidao e

    refrigerao mas proporcionam altos custos

    Efeitos do uso de fluidos de corte

    Desgaste de adeso - efeito de lubrificao - eliminao de pequenos gumes postios dentro de

    uma certa faixa de vc

    desejvel a formao de graxas resistentes alta presso e com baixa resistncia ao

    cisalhamento (aditivos EP)

    A ao de alguns componentes (enxofre, cloro e fsforo) comea somente a partir de uma certa

    temperatura

    Com o aumento de vc as condies para a formao do filme de fluido tornam-se desfavorveis

    Diminuio do tempo para a reao entre os aditivos e a superfcie metlica

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    Aumento de temperatura - deformao da ferramenta e difuso - necessria a refrigerao na

    zona de corte

    A partir de uma certa vc a vida da ferramenta muito mais influenciada pela capacidade de

    refrigerao do que de lubrificao de um fluido

    Efeitos do uso de fluidos de corte

    Curvas desgaste e velocidade de corte para o corte a seco e para a aplicao de diversos fluidos

    de corte

    Figura 67 Influencia do uso de fluido de corte

    A emulso leva a um resfriamento, e conseqentemente a um aumento da resistncia do material

    Desgaste reduzido - vc mx p/ VBmx (percurso total maior)

    aumentar a vida com diminuio da temperatura de trabalho (ter condies de temperatura de

    usinagem no gume prxima temperatura de amolecimento)

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    Tendncias no uso de Fluidos de Corte

    Figura 68 Limitantes do uso de fluido de corte

    At h poucos anos - minimizao de custos e aumento de produo

    Atualmente - custos, produo e preocupao com aspectos ambientais

    No futuro - leis ambientais rgidas

    Aspectos ecolgicos

    Aspectos tecnolgicos

    Aspectos econmicos

    Leis de proteo ambiental

    Exigncias da sociedade

    Mercado consumidor

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    Conceito de usinabilidade

    Definio: Capacidade dos materiais de se deixarem trabalhar com ferramentas de corte

    Materiais diferentes tem comportamento diferente

    Ligas de mesmo material tambm podem ter comportamento diferentes

    Principais problemas decorrentes da m usinabilidade de um material

    desgaste rpido

    super aquecimento da ferramenta

    empastamento da ferramenta

    lascamentos no gume de corte

    comprometimento da qualidade superficial

    necessidade de grande potncia de usinagem

    grandes esforos de usinagem

    Principais grupos que influnciam a usinabilidade

    I Variveis dependentes da mquina-ferramenta rigidez esttica da mquina e seus constituintes

    caractersticas dinmica da mquina

    potncia e fora disponveis na ponta da ferramenta

    gama de velocidades de corte e avanos

    II Variveis dependentes da ferramenta geometria da ferramenta

    material da ferramenta

    III Variveis dependentes da pea formas e dimenses

    rigidez esttica da pea

    rigidez dinmica da pea

    propriedades fsicas, qumicas e mecnicas do material pea

    Temperatura da pea

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    IV Variveis dependentes do fluido de corte propriedades refrigerantes

    propriedades lubrificantes

    temperatura do fluido

    forma e intensidade de aplicao

    nvel de contaminao do fluido

    V Variveis dependentes do processo Velocidade de corte

    parmetros do processo (ap, f, etc.)

    forma de atuao da ferramenta na pea (ex.: corte interropido, corte contnuo, forma de

    entrada e saida da ferramenta, etc.)

    Critrios de avaliao da usinabilidade

    vida da ferramenta entre duas reafiaes sucessivas

    grandeza das foras que atuam sobre a ferramentaria e protncia consumida

    qualidade do acabamento supercial obtida

    facilidade de formao e romao do cavaco

    Somente os trs primeiros so passveis de serem quantificados por meio de ensaios de usinagem

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    Torneamento

    Importncia do torneamento

    Figura 69 Distribuio do comrcio de mquinas-ferramentas 1975

    Classificao Quanto Exatido AtingvelAno Normal Preciso Ultrapreciso

    1980 5 um 0,5 um 0,05 um

    2000 1 um 0,1 um 0,01 um

    2 %

    10,4 %29,2 %

    5 %

    13,2 %2

    2,3 %15,8 %

    7,2 %

    14,9 %Mquinas-ferramentas especiais de usinagem

    Acessrios e Peas de Reposio para Mquinas-ferramentas

    Fresadoras

    Mquinas para furao

    Tornos

    Geradoras de Engrenagem

    Mquinas de Polimento, Lapidao e Brunimento

    Mquinas de Preciso e Serras

    Plainas e Brochadeiras

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    Generalidades

    Evoluo das Mquinas-Ferramentas

    400 A.C. surgem os primeiros tornos

    Figura 70 Torno a pedal -1498 (Spur, 1997)

    Figura 71 Torno de Mausdlay - cerca de 1800 (Spur, 1997)

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    Figura 72 Torno automtico multi-fusos (1894)

    Figura 73 Torno de comando numrico (1981)

    (a) M-F alta velocidade (b) M-F hexapodeFigura 74 Tendncias das Mquinas-Ferramentas

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    Cinemtica do processo de torneamento

    Figura 75 Cinemtica do processo de torneamento

    Torneamento LongitudinalTorneamento transversal

    Torneamento bi-direcional Polar Torneamento bi-direcional Cartesiano

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    Principais operaes no torneamento - DIN 8589

    Principais operaes no torneamento - DIN 8589Operao de torneamento Externo Interno

    Longitudinal

    Faceamento SangramentoPlano ou transversal

    Helicoidal

    de forma

    de perfil

    de gerao

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    Cinemtica do processo de torneamento

    Figura 76 Formao da superfcie no torneamento

    Ferramentas de corte para torneamento

    A maioria dos processos de torneamento fazem uso de ferramentas simples;

    Todas as ferramentas de torneamento tem basicamente forma semelhante;

    So compostas de uma parte cortante e de uma haste para fixao

    Ferramentas podem ser integrais, ou com insertos;

    Os insertos podem ser fixados haste mecanicamente ou por brasagem ;

    Insertos intercambiveis tm hoje a mais ampla aplicao no torneamento.

    Peaa

    p

    f

    .b.h

    Onde:

    r - ngulo de direo do gume

    ap - Profundidade de corte

    f - Avano

    b - largura de usinagem

    h - Espessura de usiangem

    ap * f = seo de usinagem

    b * h = seo de usinagem

    Ferramenta

    r

    r

    ,f

    r ttf 2

    8r

    Rtt = rugosidade terica,a

    p

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    Formas de ferramentas

    Figura 77 Dormas das ferramentas de torneamento

    Torneamento cilindrico externo

    Figura 78 Relao para L/D no torneamento

    L/D > 1,5 fixao em balano

    L/D < 1,5 fixao com contra-pontas

    Ferramenta com quina quadrada

    Ferramentas offset

    Ferramenta com quina em ngulo

    Ferramenta com ngulo de direo

    Pea

    Ferramenta

    L

    D

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    Torneamento cilndrico interno

    Figura 79 Problemas no torneamento interno

    Problemas de refrigerao, sada de cavacos e vibraes

    Figura 80 Exemplo de ferramentas par torneamento interno

    Pea

    Ferramenta

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    Relaes que definem a escolha de um torno

    Figura 81 Relaes que definem ferramenta e mquina no torneamento

    Relaes que definem ferramenta e mquina no torneamento: Geometria

    Material da pea

    Tamanho do lote

    Prazo do lote

    Relao L/D

    Grau de complexidade

    Grau de desbalanceamento

    Quantidade de operaes

    Quantidade de ferramentas necessrias

    Dispositivos e acessrios disponveis

    Pea

    Dimenses tolerncias dimencionais

    Caractersticas geomtricas tolerncias geomtricas

    Qualidade superficial

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    Mquinas-ferramentas para o torneamento

    Figura 82 Constituintes de um torno universal

    Tornos Universais

    Figura 83 Torno universal ou convencional

    RVORE PRINCIPALSISTEMA DE

    FIXAO DA PEA

    ESTRUTUTRA RVORE

    PORTA-FERRAMENTAS CONTRA-PONTA

    REDUES E TRANSMISSES

    ACIONAMENTO

    SISTEMA HIDRLICO E/OU

    PNEUMTICO

    ACIONAMENTO / ACOPLAMENTOS / ELEMENTOS DE TRANSMISSO E CONVERSO DE MOVIMENTO

    ESTRUTURA

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    Caractersticas: baixo grau de automao

    fabricao pequenos lotes

    uso em oficinas e ferramentarias

    grande dependncia do operador

    baixas velocidades e avanos

    Tornos Revolver

    Figura 84 Torno revolver

    Caractersticas: grau de automao mdio - principalmente mecnica

    fabricao pequenos e mdios lotes

    uso em produo

    grande dependncia do operador

    baixas velocidades e avanos

    Observaes: Os modernos tornos revolvers apresentam baixa dependncia do operador, devidoprinciplamente pela substituio da automatizao mecnica por eletrnica, controlada porcomputador ou microprocessadores. Os mesmos tambm apresentam velocidades e avanos bemmaiores do que os encontrados nos tornos revolvers clssicos, sendo esses parmentroscomparveis aos das modernas mquinas de comando numrico.

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    Tornos Copiadores

    Figura 85 Exemplo de torno copiador

    Caractersticas: alto grau de automao mecnica / eletrnica

    fabricao pequenos e mdios lotes

    uso em produo

    grande dependncia do operador

    baixas velocidades e avanos

    Observaes: Os tornos copiadores perderam sentido na indstria com a dissiminao dos tornosde comando numrico e com as modernas tcnicas de modelamento em CAD/CAM .

    Tornos automticos

    Figura 86 Exemplo de torno automtico

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    Caractersticas: alto grau de automao mecnica / eletrnica

    fabricao grandes lotes

    uso em produo

    pouca dependncia do operador

    mdias velocidades e avanos

    Observaes: Os modernos tornos automticos rcontam com alto grau de automatizaoeletrnica, controlada por computador, microprocessadores e CLPs. Os mesmos tambmapresentam velocidades e avanos bem maiores do que os encontrados nos tornos automticosclssicos, sendo esses parmentros comparveis aos das modernas mquinas de comandonumrico.

    Tornos de comando numrico

    Figura 87 Exemplo de torno de comando numrico

    Caractersticas: alto grau de automao eletrnica

    fabricao pequenos e mdios lotes

    uso em produo

    baixa dependncia do operador

    altas velocidades e avanos

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    Tornos de ultrapreciso

    Figura 88 LODTM torno de ultrapreciso por comando numrico

    Caractersticas:

    alto grau de automao

    fabricao pequenos e mdios lotes

    fabricao de peas especiais, ou peas nicas

    uso especial

    baixa dependncia do operador

    velocidades e avanos muito baixas

    Tornos Especiais

    Caractersticas:

    automao uma

    fabricao pequenos, mdios e grandes lotes

    uso especial - linhas transfer, peas de grande dimenses, etc.

    alta dependncia do operador

    velocidades e avanos so funo do tipo de pea a que se destina.

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    Fixao de peas no torneamento

    Caractersticas dos sistemas de fixao

    A fixao deve ser segura, rpida e precisa

    Potncia requerida para o corte deve ser integralmente transmitida pea

    Fora necessria para uma fixao segura depende da geometria e material da peca, ferramenta

    e parmetros de corte, sem deixar marcas ou distorcer a pea

    Velocidade segura depende do tamanho e da geometria da pea, forma e acabamento desejado,

    rigidez do setup e tipo de fixao, tipo de operao e ferramentas

    Sistemas comuns de fixao so:

    placas de castanhas

    discos,

    pinas

    mandris,

    placas magnticas,

    placas de vcuo, ou

    colagem e resfriamento.

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    Tipos de Fixao de peas no torneamento

    Placa de Castanhas

    Placas podem ser de trs ou quatro castanhas

    Podem ser autocentrantes ou com castanhas independentes

    Podem ter fechamento manual ou automtico (pneumtico)

    Podem ter castanhas integrais ou castanhas intercambiveis

    Castanhas podem ser moles ou duras (temperadas)

    Castanhas podem ser internas ou externas

    Figura 89 Placa de trs castanhas autocentrantes

    Entre pontas

    Figura 90 Exemplo da fixao entre pontas

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    Serve para o torneamento de peas longas

    So necessrios furos de centro nas extremidades das peas

    Movimento de rotao transmitido pea por meio de ressaltos na contra-ponta ou por grampo

    Pinas

    Serve para o torneamento de peas pequenas

    Torneamento de peas de preciso

    Elevada preciso de rotao e baixas deformaes induzidas a pea

    Figura 91 Exemplo de pina para tornos

    Outras formas de fixao

    Placas magnticas

    Placas de vcuo

    Colagem

    Dispositivos especiais.

    pina estacionria

    Pina push out

    Pina draw-in

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    Escolha do sistema de fixao

    A pea, o torno e as ferramentas determinam o sistema de fixao a ser utilizado

    A seleo criteriosa do sistema de fixao garante a obteno de melhores resultados

    A pea deve ser presa pelo seu maior dimetro prtico, para suportar o torque durante o corte

    mais facilmente

    Figura 92 Fomas correta e errada de fixao de peas no torneamento

    As peas devem ser fixadas o mais perto das faces das placas possvel

    Figura 93 Fomas correta e errada de fixao de peas no torneamento

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    Ajustagem da ferramenta no torneamento

    Figura 64 Ajustagem do ngulo de posio

    Figura 95 Ajustagem do centro da ferramenta torneamento logitudinal

    Ferramenta

    .b

    r

    r ,b r

    ,b

    Onde:

    r - ngulo de direo do gumeb - largura de usinagem

    Pea

    Erro

    no

    dim

    etro

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    Figura 96 Ajustagem do centro da ferramenta torneamento transversal

    Parmetros de corte e variveis de trabalho no torneamento

    Requisitos de potncia para o torneamento

    Potncia necessria para usinar um material especfico: P=U pV c60C f a p

    Onde : UP = unidade de potncia

    C = fator de correo de avanovc = velocidade de corte [m/min]

    f = avano [mm]ap =profundidade de corte [mm]

    Potncia necessria para remover material a uma taxa de 1 cm3

    s

    U p=F cf a p

    Onde: UP=unidade de potncia

    Fc =fora de corte [N], medida em experimento

    f = avano [mm]ap =profundidade de corte [mm]

    Valores representativos de UP para diversos materiais so encontrados na literatura

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    Consideraes sobre velocidade, avano e profundidade de corte

    Parmetros que afetam a taxa de material removido e a vida da ferramenta

    Um aumento destes parmetros aumenta a taxa de remoo de material, mas diminui a vida da

    ferramenta

    Afetam igualmente a taxa de remoo, mas tm efeitos isolados diferentes sobre a vida da

    ferramenta

    Profundidade de corte (ap)

    Parmetro que menos afeta a vida da ferramenta

    Pequeno efeito sobre a vida da ferramenta, para profundidades de corte 10 vezes menores que o

    avano

    Aumentos de 50% na ap reduz em apenas 15% a vida da ferramenta

    Aumentar a ap o melhor mtodo para aumentar a taxa de remoo de material

    Limitantes da ap:

    quantidade de material a ser removido

    potncia disponvel na mquina

    rigidez do sistema mquina-pea-ferramenta

    capacidade da ferramenta

    acabamento superficial e preciso requeridos

    forma da pea

    Recomenda-se 50 a 75% de engajamento do gume na pea

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    Avano

    Tem grande efeito sobre a vida da ferramenta

    50% de aumento na taxa de avano provoca reduo de 60% na vida da ferramenta

    Utilizar o maior avano possvel, para maiores taxas de remoo e menores potncias aplicadas

    Aumentos no avano so limitados mquina ferramenta, pea, requisitos de qualidade superficial

    e set-up para suportar as foras de corte

    Acabamento superficial

    Avano tem o maior impacto sobre qualidade superficial

    Aumento no raio de quina ou reduo no avano melhoram a qualidade da superfcie

    Primeiro selecionar o avano (produtividade/vida),depois o raio de quina (acabamento)

    Velocidade de corte (vc)

    Maior efeito sobre a vida da ferramenta que o avano e a profundidade de corte, sendo de crtica

    seleo

    No geral, 50% de aumento na velocidade de corte resulta em 90% de perda na vida da

    ferramenta

    Um aumento na vc o meio menos desejvel para se aumentar a produtividade

    Materiais de corte como metais duros revestidos, cermicas, diamante policristalino e CBN tm

    boas propriedades a altas velocidades de corte

    Uma alta vc pode gerar problemas de vibrao, vida de componentes da mquina, produo e

    segurana

    Criteriosas consideraes devem ser feitas a respeito de aumentos na produo e custos / pea

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    Fresamento

    Figura 97 Exemplos de operaes de fresamento

    Figura 98 Caractersticas da fresa

    Direo de avano

    Face

    Gume secundrio

    1o Flanco principal

    Flanco principalFlanco secundrio

    Gume principal2o Flanco principal

    Corpo da ferramenta

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    Generalidades do processo de fresamento

    Processo de remoo de cavaco com movimento de corte circular da ferramenta

    Ferramenta com um ou vrios gumes atuando simultaneamente para a gerao de superfcies

    Processo utilizado na gerao de superfcies que no so de revoluo, como as produzidas no

    torneamento O movimento de corte transcorre de forma normal ou oblqua direo de rotao da ferramenta.

    Diviso do processo de fresamento - norma DIN 8589 Fresamento plano

    Fresamento circular

    Fresamento de forma

    Fresamento de gerao (engrenagens)

    Fresamento de perfil

    Diviso de acordo com a cinemtica do processo

    Figura 99 Diviso de acordo com a cinemtica

    Fresamento frontal / Fresamento perifrico

    Figura 100 Fresamento frontal e fresamento perifrico

    Fresamento de Topo Fresamento FrontalFresamento em 3-D e 5 eixos

    a p

    fz

    Fresamento Frontal

    Ferramenta

    Direo de avano

    Pea

    ,ae

    ,fz

    Fresamento Perifrico

    Ferramenta

    Pea

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    Fresamento concordante / Fresamento discordante

    Figura 101 Fresamento concordante e discordante

    Descrio das condies de usinagem no fresamento

    Informaes gerais (vc, f, ap, etc)

    Fresamento concordante / discordante

    Dimetro da fresa

    Nmero de dentes (Z)

    ngulo de engajamento (definido por jE e jA)

    Penetrao de trabalho (ae)

    Avano por dente (fz)

    Direo de avano

    Fresamento Discordante

    Ferramenta

    Parte Concordante

    Ferramenta

    PeaPea

    Direo de avano

    Direo de avano

    Fresamento Concordante

    Parte Discordante

    Fresamento Concordante / Discordante

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    Figura 102 Descrio das condies de usinagem em fresamento

    Geometria positiva (gf e gp > 0)

    Geometria negativa (gf e gp < 0)

    Forma do contato

    T U

    Sb

    S Sa

    V Va

    b=a p

    sinri=arc cos

    aeiD 2

    h = f z sin sinr

    ,h

    ,f

    ,ap

    ,b

    C-C

    Ferramenta de corte

    BBA

    B-B

    ,n r

    AFerramenta

    p

    ,fz

    D

    r

    Vc

    Vf,a

    e1,a

    e2

    ,ae

    =0

    u

    ,n

    Plano de entradaPlano tangencial

    ,fz

    E=0

    ,n

    A

    E

    ACC

    (fz >> D/2)

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    Materiais de ferramenta comumente utilizados em fresamento Os materiais empregados para o fresamento no podem ser comparados diretamente com os

    empregadas no torneamento

    Foram desenvolvidos especificamente para apresentam resistncias trmica e mecnica a

    esforos alternantes elevados

    Material da pea Material da ferramenta

    Ao Aos rpidos e metais duro P15 a P40

    Fofo, metais no ferrosos, plsticos e aos temperados metais duro K10 a K30

    Aos HB 45) CBN

    Variaes do processo e caractersticas especficas

    Fresamento frontal

    usual inclinar-se o eixo da fresa de 0,5 a 1o para evitar o contato da parte no ativa do cabeote

    de fresar O ngulo de direo do gume tem uma grande influncia sobre as foras ativas e passivas e

    conseqentemente sobre a estabilidade do processo O fresamento de acabamento tem ganhado importncia devido possibilidade crescente do

    trabalho completo em apenas uma mquina Processo utilizado para usinagem de grandes superfcies

    ae consideravelmente maior que ap Superfcie da pea gerada pelo gume secundrio, c = 90o - fresamento de canto - superfcie

    gerada pelos gumes principal e secundrio Usinagem de rasgos de chavetas, sees retangulares e furos longos - fresas macias de ao

    rpido, ferramentas com insertos reversveis ou brasados Usinagem de superfcies grandes e planas - cabeotes de fresar com insertos reversveis

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    Figura 103 Exemplos de fresas frontais

    Tamanho e nmero de dentes do cabeote de acordo com dimenses da superfcie e da potncia

    de acionamento da mquina

    Para evitar vibraes regenerativas do sistema, os cabeotes so providos de uma diviso no

    regular dos dentes

    Cabeotes de fresar grandes so subdivididos em duas partes para facilitar a troca da ferramenta

    - troca do anel externo com os insertos

    Flexibilidade no uso dos cabeotes - uso de cassetes - insertos de diferentes tamanhos e formas

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    Ferramentas de acabamento

    Figura 104 Fresamento de acabamento

    Fresamento com ferramentas de acabamento com grande nmero de insertos (ap e fz pequenos)

    Fresamento com ferramentas de acabamento com pequeno nmero de insertos (ap pequena e fzgrande)

    Fresamento combinado - gumes de desgaste de acabamento

    Fresamento tangncial

    Figura 105 Fresamento tangncial

    fz

    apfz

    apfz2

    p2a

    ap1

    zf 1

    Fresamento de acabamento Fresamento de alisamento Fresamento de acabamentocom pastilhas de acabamento

    e pastilhas de alisamento

    Nmero de gumes de acabamento 20 a 30Nmero de gumes de alisamento 1 a 2Pastilhas de acabamento = 0,5 a 2 mm

    = 0,1 a 0,3 mm

    Pastilhas de alisamento = 0,03 a 0,05 mm

    = 2 a 5 mm

    1ap

    1zf

    2pa

    2fz

    Nmero de dentes 10 a 60

    = 0,3 a 1 mm

    = 0,3 a 0,5 mm

    ap

    zf

    Nmero de dentes 1 a 7

    = 0,05 a 0,2 mm

    = 0,5 a 6 mmfz

    ap

    Direo de avano

    Ferramenta

    Pea

    Ve

    Vc

    VfMov.de Avano

    Mov.de CorteMov. Efetivo

    Pea

    Direo de avano

    Pea

    Fc

    FfFora de Avano

    Froa de Corte

    Fora de Usinagem

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    Consideraes sobre o fresamento de acabamento: ap consideravelmente maior que ae Superfcie da pea gerada pelo gume principal

    Em geral empregado fresamento tangencial discordante

    Ferramentas podem ser de ao rpido ou com insertos de metal-duro

    Dentes retos - alta solicitao dinmica

    Dentes helicoidais

    Menor solicitao dinmica

    Fora axial que pode levar ao deslocamento da pea e / ou da ferramenta

    Fresa espinha de peixe - eliminao das solicitaes axiais

    Figura 106 Exemplo de fresa espinha de peixe

    Obteno de perfis com cantos vivos - fresas combinadas

    Figura 107 Fresa combinada topo+tangencial

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    Fresamento de perfil

    As ferramentas para fresamento de perfil so adequadas forma do perfil que deve ser executado

    Ferramentas macias (fresa de forma) ou compostas

    Ferramentas macias - construdas em ao rpido

    Usinagem de rasgos, raios, rodas dentadas e cremalheiras, guias de mquinas-ferramentas.

    Figura 108 Exemplo de fresa de perfil

    Fresamento de topo

    Processo de fresamento contnuo frontal e perifrico

    Usinagem de formas complexas ex. matrizes, rasgos etc.

    Dependendo da aplicao, as ferramentas tem ndice de esbeltez elevado (l/D = 5 a 10) -

    problema de vibraes

    Vibraes implicam desgaste acentuado, lascamentos do gume, erros de forma e dimensionais

    Ferramentas de ao rpido revestido e com insertos

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    Fresamento de topo

    Consideraes para escolha da ferramenta de fresamento de topo

    Tipo de Fresa AplicaoFresa para ranhuras com cone morse

    Fresa de topo com haste cilndrica Corte direitacom hlice direita

    Fresa de topo com cone morse Corte direitacom hlice esquerda

    Fresa de topo semi-esfrico com haste cilndricaCorte direita com hlice direita

    Fresa de topo cnica para matrizaria Corte direita com hlice direita

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    Fresamento de topo

    Classificao em grupos segundo o material a usinar

    Tipo da Hlice Campo de aplicao Ferramenta

    NUsinagem de materiais comresitncia e dureza normais

    HUsinagem de materiais duros,tenazes duros e/ou cavacoscurtos

    WUsinagem de materiais moles,tenazes e/ou de cavacos longos

    Perfilamento do gume principal em fresas de desbaste

    Fresas de desbaste com perfil da parte cortanteQuebra cavaco Grupo N Grupo H

    Perfil plano(F)

    Perfil ondulado(R)

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    Fresamento de gerao

    Simulao interao entre um caracol (ferramenta) e uma roda dentada

    Superposio de movimentos de translao da ferramenta (axial e transversal) e da roda dentada

    (radial)

    Mais comumente empregado - gerao axial

    Fresamento concordante no desbaste e discordante no acabamento

    Cinemtica na gerao por fresamento

    Figura 109 Exemplo de fresamento de gerao

    Figura 110 Cinemtica do fresamento de gerao

    fa+-

    sw

    vc

    v Velocidade de corte

    f Avano axial

    f Avano da engrenagem

    c

    a

    wRotao da fresa

    Rotao da engrenagem

    Avano TangencialAvano radial

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    O nmero de entradas da hlice ao longo do cili

    ndro determina o nmero caracterstico da fresa

    Os dentes so detalonados - ngulos de sada nos flancos

    O ngulo de inclinao da fresa dado pelo ngulo de inclinao da hlice da engrenagem e o de

    hlice do caracol

    Figura 111 Exemplo de fresas de gerao

    A ferramenta utilizada sem revestimento nas faces

    O desgaste de cratera substitui o desgaste de flanco na determinao da vida da ferramenta

    Aumento de at 500% no volume de cavacos usinados, em comparao com ferramentas no-

    revestidas

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    Figura 112 Formao do cavaco no fresamento de gerao

    Uma alternativa para aumentar a vida da fresa geradora o aumento do nmero de pentes

    O volume usinado se distribui por um maior nmero de dentes

    Interferncia variveis entre ferramenta e pea - formao de cavacos de espessuras e formas

    distintas

    O perfil evolvente do dente obtido devido ao movimento entre a ferramenta e a pea nos cortes

    sucessivos

    Cada dente do caracol retira cavacos sempre com a mesma forma geomtrica

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    Geometrias obtidas no fresamento

    superfcies planas

    Figura 113 Obteno de superfcies planas no fresamento

    superfcies circulares e cilndricas

    Figura 114 Obteno de superfcies circulares no fresamento

    Obteno de roscas

    Figura 115 Obteno de roscas no fresamento

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    superfcies perfiladas

    Figura 116 Obteno de superfcies perfiladas no fresamento

    Cpia de superfcies

    Figura 117 Cpia de superfcies por fresamento

    Fontes de vibrao no fresamento

    Causas Fora surgida entre ferramenta e pea

    Freqncia de contato do dente da fresa (geralmente entre 200 e 400 Hz)

    Ressonncias surgidas no processo

    Folgas indevidas na fixao da pea

    Formao inadequada do cavaco

    Solues Massas adicionais na mquina

    Alterao de vc, ap ou n

    Mudana de estratgia (concordante/discordante)

    Melhora na fixao

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    Formas construtivas de fresadoras

    Requisitos gerais de fresadoras

    As mquinas devem ser projetadas para altas solicitaes estticas e dinmicas

    O posicionamento da rvore deve ser radial ou axial sem folgas

    O acionamento da rvore deve ser contnuo e sem folgas para evitar vibraes e permitir altas

    vidas das ferramentas Fresamento sincronizado necessita de cuidados no acionamento e no avano da mesa e dos

    carros Facilidade na operao - visor eletrnico de posicionamento,

    aplicao de comando numrico

    Fresadora horizontal Fresadora vertical

    Fresadora de portal ou Gantry

    A

    B

    C

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    Fresadora

    Fresadoras paralelas Fresadora universal

    Fresadora de mesa circular Fresadora copiadora

    AB

    L C D

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    Tipos de fresasQuanto estrutura

    Classificao das fresas

    Quanto a estrutura

    Fresas inteirias Fresas com insertos Fresas com dentes postios

    Quanto forma geomtrica

    Fresa cilndrica Fresa de disco Fresa angular

    Fresa detalonada Fresa de topo

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    Influncias dos principais parmetros de corte no fresamento

    Influncia da