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1 CURSO DE ACUPUNTURA IBTA- INSTITUTO BRASILEIRO DE TERAPIAS ALTERNATIVAS CNPJ: 04.785.690/0001-92 SITE: www.ibtainstituto.com.br E-MAIL: [email protected] 13º mês ÍNDICE Exame dos Pulsos Chineses 02 Localização do pulso radial_____ 03 Os Pulsos radiais____________ 04 Avaliação geral do pulso___________ 05 Excesso e Deficiência_______ 07 As posições dos pulsos radiais e as topografias 07 Pulso Rápido e Lento______________ 11 Pulso Fino, largo, curto e longo_________________ 12 Pulso Superficial e Profundo________________________________________________14 Pulso Normal, Flutuante____________________________________________________14 Bibliografia 26 Direitos Autorais 27

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CURSO DE ACUPUNTURA

IBTA- INSTITUTO BRASILEIRO DE TERAPIAS ALTERNATIVAS CNPJ: 04.785.690/0001-92

SITE: www.ibtainstituto.com.br E-MAIL: [email protected]

13º mês

ÍNDICE

Exame dos Pulsos Chineses 02 Localização do pulso radial_____ 03 Os Pulsos radiais____________ 04 Avaliação geral do pulso___________ 05 Excesso e Deficiência_______ 07 As posições dos pulsos radiais e as topografias 07 Pulso Rápido e Lento______________ 11 Pulso Fino, largo, curto e longo_________________ 12 Pulso Superficial e Profundo________________________________________________14 Pulso Normal, Flutuante____________________________________________________14 Bibliografia 26 Direitos Autorais 27

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EXAME DOS PULSOS CHINESES

I. INTRODUÇÃO O exame do pulso radial, na semiologia da M.T.C., ocupa um papel fundamental.

Através do pulso é possível obter dados sobre o Q.I, o sangue e os órgãos ZANG FU e, desta forma, construir um diagnóstico preciso. O pulso pode fornecer informações que não foram obtidas nas outras fases do exame e, em geral, permite esclarecer as duvidas restantes. Em algumas das situações o paciente comunica-se mal ou está impossibilitado de comunicar-se, fazendo do pulso a principal fonte de dados.

II. HISTÓRICO

O exame do pulso constitui-se num método semiológico utilizado há muitos anos tanto no ocidente como no oriente. Hipócrates, o pai da medicina ocidental, assim como seus discípulos, dedicaram boa parte de seus trabalhos ao exame do pulso. Contudo o desenvolvimento do exame do pulso no ocidente cursou por caminhos completamente diferentes daqueles observados na China.

Hoje em dia a palpação do pulso ocupa posição secundária na semiologia ocidental e até os grandes tratados feitos, sob a ótica ocidental, para a descrição das diferentes pulsos, foram esquecidos.

No oriente, a prática da tomada dos pulsos é tão antiga quanto à própria acupuntura. Já o pRimeiro livro sobre medicina chinesa que temos noticia, o “NEI JING” ou tratado (clássico) do interior, refere-se ao pulso c Omo forma de se diagnosticar e diferenciar as doenças.

Todavia foi no livro “Clássico das Dificuldades” que a descrição precisa do pulso radial, suas posições e achados patológicos foram expostos com precisão, como demonstra o texto

“Existem três posições: polegar, portão e pé, as nove regiões. A posição superior (polegar) corresponde ao paraíso e reflete o que acontece do tórax até a cabeça. A posição média (portão) corresponde à pessoa e reflete o que acontece entre o diafragma e o umbigo. A posição inferior (pé) corresponde à terra e reflete o que ocorre entre o umbigo e o pé”.

Após o “Clássico das Dificuldades” (100 d.c) o pulso era regularmente comentado em todas as obras da M.T.C, O assunto foi tratado especificamente em duas obras importantes; o “Clássico do Pulso” (ou tratado sobre o pulso, escrito em 280 d.C. por estudos têm sido feitos para se comprovar a sua eficiência, mas nenhuma conclusão cientifica foi alcançada). III. GENERALIDADES

No tocante à tomada dos pulsos, alguns comentários gerais devem ser traçados para que os resultados sejam os melhores possíveis.

a) A origem e o significado do pulso segundo a M.T.C.

O pulso na concepção oriental é chamado de MAI Qi ou traduzindo, energia dos vasos. A energia dos vasos simboliza o movimento do Qi nos canais e colaterais que é um reflexo do Qi dos órgãos ZANG FU. Segundo os tratados clássicos, o sangue e o Qi fluem nos canais numa velocidade de 6 cun a cada respiração, e o pulso se contrai 4 vezes a cada respiração. O MAI Qi, representa duas forças principais: o ZONG Qi e o grande LO do Estômago. O ZONG Qi ou Qi do tórax é quem impulsiona o Qi para frente promovendo o seu fluxo nos canais e colaterais.

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O grande LO do Estômago simboliza o Qi dos alimentos, extraídos pelo Baço e pelo Estômago, que são encaminhados ao JIAO superior para serem distribuídos. O Ictus Cordis é conhecido como o Pulso do Grande LO do Estômago simbolizando a distribuição de Qi e XUE. O pulso relaciona-se portanto com os órgãos, com as características do fluxo do Qi nos canais e com harmonia do ZONG Qi. Resumindo, o pulso representa a expressão de todos os processos dinâmicos do corpo humano.

b) A localização do pulso radial

Por que o pulso radial foi o escolhido para a tomada pelos chineses? A resposta é simples:

Porque ele situa-se sobre o canal do Pulmão, que é quem domina o Qi, comanda o ZONG Qi e pertence ao nível TAI YIN, onde o Qi nutritivo ou YING Qi é produzido. Portanto, o pulso radial é o que melhor simboliza e expressa o Qi. c) Cuidados na tomada do pulso

Vários cuidados devem ser observados durante a tomada do pulso radial para que os dados obtidos sejam os mais precisos possíveis. Estes cuidados são: c.1) Com relação ao médico examinador

O médico examinador deve evitar atividades pesadas ou com impacto com as mãos para preservar a sensibilidade dos dedos e deve estar com as mãos aquecidas no momento do exame. Neste momento, igualmente, o examinador deve ficar muito concentrado, num estado semimeditativo para que toda sua atenção esteja concentrada nos dedos. Não é recomendável que o medico fale muito durante o exame, tanto para não atrapalhar a sua concentração, quanto para não suscitar emoções no paciente, e que não aperte com muita força ou por muito tempo os pulsos. Falar muito com o paciente e apertar muito o pulso modificam as suas forma, confundindo os resultados de exame. Para apRimorar a sua técnica, o examinador pode fazer exercícios de meditação para se concentrar melhor, e exercício de sensibilidade com o dedo, como aprender a reconhecer e descrever superfície de consistências diferentes com o tato. Por fim, é obvio que deve palpar o maior número de pulsos possível, de preferência junto a um acupunturista expeRimentando para aprender a reconhecer os 27 pulsos chineses. c.(2) Com relação ao paciente

O paciente deve ser acomodado de forma confortável para que possa relaxar durante a tomada dos pulsos. O ideal é que esteja sentado, contudo, se estiver deitado, o pulso deve estar à altura do Coração . Deve ser assegurado que o paciente esteja bem relaxado durante o exame. Se o paciente chegar apressado, subir escadas ou se emocionar ao relatar sua história, o médico examinador deve aguardar algum tempo para que o pulso possa se normalizar. Exercício físico, stress e emoções fortes interferem com o fluxo de Qi e vão alterar os pulsos, mascarando os resultados do exame. O medico examinador deve também se certificar se a artéria do paciente é tópica ou se está em localização atípica. Cerca de dois em cada 500 pacientes têm artéria radial fora de sua posição normal, portanto é preciso conferir para confirmar sua posição.

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IV. OS PULSOS RADIAIS a) Localização Os pulsos radiais chineses exigem cuidados na sua localização, assim como compreendem mais de uma posição polegar, portão e pé, citadas no texto extraído do livro “ Clássico dos Pulsos”

• Posição polegar ou CUN É a posição imediatamente distal à apófise estilóide do rádio.

É a posição imediatamente proximal ao local da apófise estilóide do rádio. Para efetuar a tomada correta dos pulsos radiais, o examinador deve pegar o pulso do

paciente com a mão contrário (a direita pega a esquerda e a esquerda pega a direta), colocando pRimeiramente os dedos médios nas posições portão (GUAN), ou seja, em cima das apófises etilódes de ambos os rádios. Após os dedos médicos estarem corretamente, o examinador coloca os dedos indicadores e anulares respectivamente nas posições CUN ou polegar (imediatamente distal) e CHI ou pé (imediatamente proximal) estando, então, com todos os dedos em posições de tomada de pulso.

b) Profundidade

O pulso é sentido em três profundidades, por isto, o “ Clássico dos Pulsos” refere-se as “9 regiões” (3 posições x 3 profundidades = 9). Cada profundidade exige ema técnica de palpação diferente e vai simbolizar funções diferentes do corpo (fig.2)

• Posição superficial

Percebe-se encostando as polpas digitais na pele e em seguida impRimindo leve pressão,

até sentira batida do pulso. A pressão deve ser leve, e caso seja necessário aprofundar muito o dedo significa que este pulso está deficiência. A posição superficial o WEI Qi e o exterior.

• Posição profunda

Em seguida aplica-se uma forte pressão, até empurrar as polpas digitais de encontro ao osso e o pulso desaparecer, para então ir diminuindo-a levemente até o pulso reaparecer. Caso os dedos tenham que ser muito superficializados, significa que este pulso está deficiente. A posição profunda simboliza o que ocorre no sangue e na essência dos órgãos ZANG FU.

• Posição intermediária

Situa-se entre a posição superficial e a profunda e é sentida ao se superficializar um Pouco mais o dedo em relação á posição profunda, mantendo uma pressão intermediaria

aquela empregada nas duas posições anteriores. A posição intermediaria simboliza o Qi nutritivo ou YING Qi

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PROFUNDA

Em termos hemodinâmicos, os três tipos de técnicas de palpação percebem fenômenos diferentes.

A palpação da posição superficial apenas encosta-se à parede da artéria medindo a sua tensão e a onda de pulso transmitida em sua parede.

A palpação da posição intermediaria causa uma deformação na parede da artéria, fazendo com que o fluxo seja turbilhonado, e percebe a vibração e a força do fluxo do sangue.

A palpação da posição profunda causa uma obliteração da artéria praticamente completa, e o que o dedo do examinador sente é o choque da coluna de sangue contra o local da obliteração.

Hemodinamicamente falando, a palpação das três profundidades revela parâmetros diferentes, portanto, cria bases científicas que justificam a tomada clássica dos pulsos.

a) A tomada dos pulsos

O procedimento de tomada dos pulsos consiste em colocar o paciente relaxado, de

preferência sentado e então palpar os pulsos de acordo com o que já foi exposto anteriormente neste texto.

Em seguida o médico examinador fará as seguintes apreciações: c.(1) Avaliação geral do pulso

A avaliação geral do pulso vai dar uma idéia geral do Qi e qual o tipo de desarmonia que está acometendo o paciente. Para tanto, o examinador deverá reconhecer os 27 tipos de pulso da medicina tradicional chinesa.

A avaliação do pulso não distingue precisamente a profundidade, e deve considerar as 3 profundidades, mas a mais importante é a posição intermediária. É ela que vai determinar a conclusão final da avaliação do pulso. Portanto na avaliação geral do pulso o examinador palpa as 3 profundidades simultaneamente com os dedos das duas mãos e termina a palpação na posição intermediária.

c.(2) Avaliação geral das 3 profundidades

Neste momento o examinador considera separadamente cada uma, evidenciado o tipo de desarmonia existente nos sistemas relacionados a cada uma delas (superficial – WEI Qi; intermediaria – YING Qi; profunda - essência e sangue). Na prática, esta tomada é feita quando o examinador percebe que existem diferenças importantes durante o exame do pulso.

C.(3) Avaliação geral da lateralidade

Em seguida é o momento de avaliar as diferenças entre o pulso do lado direito e o do lado esquerdo do corpo. O procedimento é tomar cada pulso separadamente e depois em

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conjunto, concentrado a atenção nas diferença entre os dois lados. As diferenças existentes entre os lados esquerdos e direito podem ser interpretadas segundo os seguintes parâmetros:

• Lateralidade corporal

O pulso radial de cada do corpo também expressa as patologias que estejam acometendo aquele lado, por isto, lateralidade aparece quando existe um processo causando desarmonia nos canais de um lado do corpo ou em um dos órgãos duplos (Rins e Pulmões na M.T.C). Por exemplo, uma pneumonia no Pulmão esquerdo ou uma litíase renal no Rim esquerdo vai levar a uma acentuação no pulso do lado esquerdo.

• Quanto á dualidade YIN/YANG

Existe controvérsia na própria literatura do corpo chinesa quanto ao lado do corpo que

simboliza o Yin e qual o que simboliza o Yang. Alguns textos relacionam o lado direito com o Yang dos Rins (ou com o Yang do corpo), enquanto outros fazem a relação oposta. O motivo desta confusão provavelmente deve-se ao fato dos dois lados poderem expressar tanto aspectos Yin quanto Yang. As relações são:

Qi Xue (sangue): O lado direito relaciona-se com os órgãos Pulmão e Baço (como veremos adiante) que

são os que produzem Qi, enquanto o lado esquerdo relaciona-se com os órgãos Fígado e Coração que atuam na fisiologia do sangue. Nesta dualidade a relação é: lado direito, Qi, Yang; lado esquerdo, sangue, Yin.

Exterior x Interior O lado direito relaciona-se com o nível Yang MING, o mais profundo entre os níveis

Yin enquanto o lado esquerdo relaciona-se com nível TAI Yang, o mais superficial entre os Yang; o lado direito também relaciona-se com os órgãos do nível TAI Yin que se abrem ao exterior, enquanto o lado esquerdo relaciona-se com os órgãos do nível Shao Yin que são os mais profundos, as relações são as seguintes:

Doenças exteriores por Qi patogênico atacando o exterior: Lado direito, interior, Yin. Lado esquerdo, exterior, Yang. Doenças com o Qi patogênico agredindo diretamente o interior: Lado direito, exterior, Yang. Lado esquerdo, interior, Yin.

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Excesso x Deficiência O lado direito relaciona-se com o Baço e Pulmão, órgãos que costumam desenvolver

síndromes de deficiência, o lado esquerdo relaciona-se com o Fígado e com o Coração que costumam desenvolver síndromes de excesso:

Lado direito – deficiência, Yin. Lado esquerdo – excesso, Yang. Portanto ambos os pulsos podem expressar tanto o Yin quanto o Yang, dependendo do

parâmetro considerado. Contudo existem fatores que apontam o lado direito como o mais Yang. O principal é o fato que a quase unanimidade dos autores concorda que o Yang dos Rins é sentido no pulso direito, enquanto o Yin dos Rins é sentido no pulso esquerdo; por outro lado, o lado direito do corpo é mais forte de forma geral (os destros são a maioria), que simboliza mais Qi no exterior, ou seja, no Yang. Por isto, no nosso entender, o lado direito simboliza principalmente o Yang, enquanto o lado esquerdo simboliza principalmente o Yin.

c.(4) Avaliação geral dos três JIAOS

Por fim, é necessário proceder a avaliação dos três JIAOS ou aquecedores. Como pode ser observado no texto “Clássico das Dificuldades”, existem três posições (CUN, GUAN e CHI); a posição do CUN ou polegar relaciona-se com o JIAO superior, a posição GUAN ou portão relaciona-se com o JIAO médio e a posição CHI ou pé relaciona-se com o JIAO inferior. O procedimento é o seguinte: palpar as três posições simultaneamente procurando se há alteração perceptível em algum nível e em seguida palpar cada JIAO (palpando cada posição bilateralmente) individualmente. Desta forma, é possível perceber se há uma alguma alteração nos JIAOS e qual a natureza da alteração. A interpretação mais precisa depende do conhecimento dos 27 pulsos chineses.

V. AS POSIÇOES DOS PULSOS RADIAIS E AS TOPOGRAFIAS Os pulsos radiais tem seis posições (três posições: CUN, GUAN, CHI X 2 lados = 6) e

cada uma pode ser sentida em três profundidades, o que soma no total 18 regiões. Existem varias topografias descritas para estas regiões, conforme veremos adiante. Alem das topografias clássicas, existem as topografias das escolas modernas. Estas topografias e suas explicações e importância estão expostas nos itens a seguir:

a) Topografias do pulso segundo o “Clássico dos Pulsos”

• O livro “Clássico dos Pulsos” foi o primeiro grande tratado sobre o assunto, escrito em

280 d.C. As relações são as seguintes:

POSIÇÃO

ESQUERDA

DIREITA

Superficial – Intestino Superficial – Intestino

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CUN ou polegar delgado Profundo - Coração

grosso Profundo - Pulmão

GUAN ou portão

Superficial – Vesícula Biliar Profundo - Fígado

Superficial – Estômago Profundo - Baço

CHI ou pé

Superficial - Bexiga Profundo - Rins

Superficial – JIAO inferior Profundo - MING MEN

Explicação: Esta topografia é mista, pois nas posições do aquecedor superior considera o

sistema de canais e colaterais (canais acoplados), mas na posição CHI direita orienta-se pela concepção dos aquecedores. Mas predomina aqui a relação dos JING LUO ou canais e colaterais. Esta concepção é a mais antiga e gerou as duas escolas básicas atuais, como veremos adiante.

b) Topografia segundo o “Espelho de Ouro da Tradição Medica”, escrito em 1742

por Wu Qian, que é um aperfeiçoamento da disposição proposta por Li Shi Zhen no livro “Estudo dos Pulsos do Lago Bin Hu” (1564).

POSIÇÃO

ESQUERDA

DIREITA

CUN ou polegar

Superficial – pericárdio Profundo - Coração

Superficial – Aquecedor superior Profundo - Pulmão

GUAN ou portão

Superficial – Vesícula Biliar Profundo - Fígado

Superficial – Estômago Profundo - Baço

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CHI ou pé

Superficial - Intestino Delgado e Bexiga Profundo -Yin dos Rins

Superficial – Intestino grosso Profundo-Yang dos Rins

Explicação: Esta explicação é principalmente orientada pela teoria dos três aquecedores,

onde as vísceras da digestão (Intestinos) encontram-se na parte inferior do corpo, ou seja, no aquecedor inferior.

As duas concepções são válidas, sendo que a que se orienta pelo sistema JING LUO presta-se mais ao diagnostico para tratamento pela acupuntura, enquanto a que se orienta pelos aquecedores é mais empregada quando o tratamento ministrado é a fitoterapia chinesa.

b) Escolas atuais

As escolas atuais resultam da evolução deste modelo básico e são as duas mais fortes

que vamos comentar: c.(1) Topografia do pulso segundo a escola chinesa A escola chinesa atual eliminou a divergência entre acupunturistas e fitoterapeutas,

eliminando as vísceras da topografia, baseado na concepção que qualquer alteração nos canais ou nas vísceras ser identificado pelo órgão ZANG associado. Assim a topografia ficou:

POSIÇÃO

ESQUERDA

DIREITA

CUN ou polegar

Coração

Pulmão

GUAN ou portão

Fígado

Baço

CHI ou pé

Ying dos Rins

Yang dos Rins ou MING MEN

c.(2) Topografia do pulso segundo a escola francesa A escola francesa aprimorou o sistema proposto no “Clássico dos

Pulsos”, adaptando-o totalmente ao sistema JING LUO (canais e colaterais). Esta tendência da escola francesa deve-se ao fato de que na França praticava-se exclusivamente a acupuntura ele é mais adequado. A modificação

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é a seguinte: no local do MING MEN, na posição do CHI (pé) direita, os franceses colocaram o pericárdio e o Triplo aquecedor. Esta modificação justifica-se pois tanto o pericárdio quanto o MING MEN relacionam-se com o chamado Fogo Ministro. As afinidades entre o pericárdio e o MING MEN (ou porta do destino) já foram abordados no capitulo sobre os órgãos ZANG FU. É interessante notar que quando se considera esta posição pertencendo ao Fogo Ministro, se o paciente assume a postura básica meditativa do TAI CHI, no qual a respiração impulsiona o Qi no canal do Pulmão (e os pulsos ficam no canal do Pulmão) a circulação do Qi segundo a localização topográfica dos pulsos segue a seqüência dos 5 Movimentos. A disposição topográfica da escola francesa é a seguinte:

POSIÇÃO

ESQUERDA

DIREITA

CUN ou polegar

Superficial – Intestino delgado Profundo - Coração

Superficial – Intestino grosso Profundo - Pulmão

GUAN ou portão

Superficial – Vesícula Biliar Profundo - Fígado

Superficial – Estômago Profundo - Baço-pâncreas

CHI ou pé

Superficial - Bexiga Profundo - Rins

Superficial – Triplo aquecedor Profundo - pericárdio

d) A interpretação dos pulsos radiais

A interpretação depende do desenvolvimento da sensibilidade do examinador e do

conhecimento dos 27 pulsos chineses. Um pulso qualquer, por exemplo, pode ficar com uma alteração especifica. É comum o pulso do Fígado ficar “em corda”, o que ocorre em síndromes de excesso do Fígado. Contudo existem parâmetros fáceis pelos quais o examinador iniciante pode começar a se orientar. Um pulso de um órgão qualquer que esteja claramente mais forte ou

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mais fraco que os demais, indica uma síndrome de excesso ou de deficiência naquele órgão, respectivamente.

Caso o terapeuta esteja considerando uma desarmonia ao nível dos canais e colaterais, deve conceber como ideal a topografia da escola francesa; caso suspeite que a doença aloja-se num órgão ZANG FU ou num aquecedor qualquer, deve utilizar a concepção do livro “Espelho de Ouro da Tradição Medica”. Por fim, alguns autores ensinam que é possível diferenciar as doenças das partes Yin dos órgãos, daquelas que ocorrem na parte Yang, palpando respectivamente a região profunda e intermediaria do pulso da cada órgão. Todos estes conceitos devem ser levados em conta, o examinador tem de praticar muito a tomada dos pulsos, correlacionando-a com achados clínicos e com a história, para dominar esta parte da semiologia oriental. VI. OS PULSOS CHINESES

Além das posições e suas relações topográficas, o examinador deve aprender a reconhecer os 27 pulsos chineses para fazer um diagnóstico apurado. A identificação de cada pulso é muito subjetiva e difícil e levam em conta vários parâmetros como força, forma, consistência, amplitude, freqüência e regularidade. Para facilitar o entendimento dos 27 pulsos abordaremos este assunto de forma diferente da usada na maioria dos textos clássicos chineses, mas baseadas em pelo menos uma publicação chinesa. Dividiremos este item em dois títulos; no primeiro ensinaremos a reconhecer parâmetros básicos de pulso que ajudarão a compreender pulsos complexos. No segundo, descreveremos os 27 pulsos chineses em dois subtítulos. No primeiro os pulsos simples e no segundo os pulsos complexos ou combinados, nos quais vários parâmetros estão misturados.

a) Parâmetros básicos do pulso

São qualidades distinguíveis facilmente pelo examinador e que ajudam no diagnóstico e

na compreensão dos 27 pulsos chineses. Estes parâmetros são: a.(1) Freqüência:

A freqüência normal, segundo a M.T.C., é de quatro batimentos por incursão respiratória completa desde que o paciente respire normalmente. O medico pode usar a sua própria respiração como parâmetro. Eventualmente cinco batimentos podem ser considerados normais. Isto dá uma freqüência de 64-80 bpm.

• Pulso rápido

É todo aquele que exceda cinco batimentos por incursão respiratória. • Pulso lento

É todo aquele que seja inferior a quatro batimentos por incursão respiratória. Como base geral, podemos considerar em parâmetros ocidentais os limites de 64-84 bpm

como normais. Pulso rápido ocorre em doenças de calor e/ou excesso e/ou exteriores; pulso lento ocorre em doenças de frio e/ou deficiência com estagnação grave.

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a.(2) Força:

É a tensão com que o pulso empurra o dedo do examinador. É difícil propor critérios para definir a força normal para o pulso, e a diferenciação entre os pulsos normais e anormais neste parâmetro dependem da experiência do examinador, mas como idéia podemos dizer que pulso forte é aquele que empurra fortemente o dedo, parece duro e é difícil de deprimir. As relações são:

• Pulso fraco ou deficiente Ocorre em síndromes de deficiências de Qi; mostra que o Qi não está pleno.

• Pulso forte ou em excesso Ocorre em síndromes de excessos; mostra que o Qi está excessivo.

a.(3) Amplitude É a variação do pulso considerado a distância entre o seu ápice e seu nadir. Normalmente

a amplitude do pulso é suficiente para que possa ser sentido, mas não tem capacidade para empurrar o dedo.

• Pulso pouco amplo É aquele que é difícil de ser percebido e, às vezes, necessita aprofundar muito o dedo. Os

pulsos pouco amplos são, em geral, profundos.

• Pulso muito amplo É aquele que chega a empurrar para trás o dedo do examinador, ou é sentido numa gama

bem grande de profundidades diferentes. É comum o pulso amplo ser superficial ou superficializado.

• Pulso pouco amplo

Ocorre em doenças de frio e/ou deficiência, enquanto o pulso muito amplo caracteriza

doenças de calor e/ou excesso.

a.(4) Largura

Corresponde ao diâmetro da artéria, ou seja, a sua espessura ou calibre. Quando a artéria esta mais contraída, a sua espessura diminui e o pulso fica fino. Se a artéria fica dilatada, o pulso fica largo ou espalhado.

• Pulso fino

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A espessura normal da artéria radial é a mesma de uma haste de cebolinha (Allium Fistulosum). Quando o pulso esta fino ele é sentido com algo de menor calibre, como uma contração dos canais, deficiência de Yang Qi (o Qi não amorna e dilata os canais), vento ou estagnação de Qi.

• Pulso largo ou espalhado

Quando o pulso está espalhado como de maior calibre que uma haste de cebolinha ou, às vezes, de difícil identificação dos limites laterais da artéria. Pulso espalhado ocorre em doenças de calor, deficiência do Qi do Baço, ou doenças por perdas (quando os corpos não contém as substâncias vitais).

a.(5) Extensão ou compRimento

Extensão é o tamanho longitudinal do pulso. Normalmente o pulso bate ocupando as três posições (CUN, GUAN, CHI).

• Pulso longo

É aquele que parece exceder ao tamanho das três posições(CUN, GUAN, CHI) na

tomada geral do pulso. Significa plenitude de Qi ou síndrome de excesso. • Pulso curto

É aquele que parece ocupar unicamente a posição central (GUAN) no momento da tomada geral do pulso. Ocorre em síndromes de deficiência, principalmente deficiência de Qi.

a.(6) Ritmo:

Ritmo refere-se a regularidade das batidas do pulso, ou seja, o intervalo entre um

batimento e outro é aproximadamente o mesmo. Quando o intervalo é irregular, o pulso é chamado de arrítmico. Pulso arrítmico ocorre

em síndromes de estagnação de Qi e/ou sangue no aquecedor superior ou doença que cause perturbação do ZONG Qi.

a.(7) Consistência

Consistência é a dureza do pulso. A consistência normal é difícil de definir e só vai ser aprendida com a experiência pratica do examinador.

• Pulso duro

É aquele que parece ter uma consistência endurecida como metal, madeira, etc. O pulso pode ficar endurecido em doenças de estagnação de Qi ou sangue ou doenças de excesso.

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• Pulso amolecido

É o que tem a consistência diminuída, com uma bolsa cheia de água. Ele é facilmente deprímivel e passa suavemente pelos dedos. Pulso amolecido ocorre em deficiência, principalmente deficiência do Qi do Baço, síndromes de umidade, fleuma ou acúmulo de fluídos.

a.(8) Profundidade

Corresponde a profundidade que a ponta do dedo deve empurrar para que o pulso possa ser sentido na sua maior intensidade. O normal é que o pulso, para ser sentido, leve o examinador a exercer uma pressão discreta, aprofundando levemente o dedo no local do pulso.

• Pulso superficial

É quando o pulso é sentido apenas com o toque dos dedos sobre as regiões (CUN, GUAN, CHI), e com o aprofundamento, diminui de intensidade.

• Pulso profundo

É quando é necessário exercer uma pressão forte e aprofundar o dedo quase até onde encontra-se o osso (rádio) para perceber o pulso na sua maior intensidade.

Pulso superficial significa doença no exterior do corpo ou doença de calor. Pulso profundo ocorre em síndromes internas, de frio ou deficiência.

a.(9) Forma:

A forma refere à conformação espacial da onda do pulso. A forma pode variar muito sem se situar entre dois opostos, como é o caso dos outros parâmetros básicos.

b) Descrição e significado clinico dos 27 pulsos chineses.

Para que a descrição de cada pulso seja as mais clara possível, possibilitando ao estudante a compreensão ampla da sua essência e significado, ela será composta dos seguintes pontos:

• Nome, em chinês, do pulso, traduções usuais para o inglês e português e explicação da tradução.

• Explicação tradicional da sensação táctil do pulso e sua interpretação.

• Significado fisiopatológico de cada pulso e sua explicação.

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Os 27 pulsos chineses, incluindo o pulso normal, estão descritos a seguir:

b. (1) Pulso normal – HUAN MAI (Leisurely, Normal or Moderate Pulse)

Explicação tradicional – “O pulso normal é liso, suave e ao mesmo tempo forte, e bate quatro vezes por respiração”. Significa que o pulso normal manifesta a plenitude do Qi (forte) mas o Qi flui suavemente nos canais e colaterais.

Observação: O pulso normal costuma variar com as diversas influências como alimentação, hora do dia, emoções, exercício físico, etc. A principal variação, segundo a M.T.C., é com as 4 estações. No verão o pulso fica discretamente superficial, na canícula discretamente deslizante, no outono discretamente fino e vazio, no inverno discretamente profundo e na pRimavera discretamente em corda. No Brasil, onde as 4 estações não são marcadas, e existem mudanças bruscas de tempo a poda hora, essas variações são difíceis de ser observadas. b. (2) Pulso flutuante ou superficial – FU MAI (Floating Pulse, Superficial Pulse)

Explicação tradicional – “É um pulso que bate forte com pouca pressão e bate fraco com muita pressão, como um pedaço de madeira boiando na água”. Significa que o Qi está na superfície, assim como a madeira flutua na água.

O pulso flutuante acontece nas seguintes situações:

- Em caso de calor no interior, especialmente calor relativo por deficiência de Yin, porque o calor expande o Qi que fica mais na periferia, levando o pulso a superficializar.

- Em casos de ataque do exterior por Qi patogênico, porque os ataques levam ao Qi a se concentrar na periferia para combater o Qi patogênico.

b. (3) Pulso afundado ou profundo – CHEN MAI (Sinking Pulse)

Explicação tradicional – “Palpar o pulso afundado é como palpar uma bola de algodão sobre a areia. Só pode ser apalpada se for procurada e se uma boa pressão é exercida”. Significa que o Qi está confinado no interior e, por isto, o pulso é difícil de ser sentido e deve ser procurado na profundidade.

Pulso afundado indica os seguintes problemas:

- Doença no interior, levando o Qi a se concentrar no centro do corpo e conseqüentemente o pulso a ficar profundo.

- Doença por frio, levando a concentração do Qi, que fica aprisionado no interior e aprofunda o pulso.

- Doença com obstrução ao fluxo de Qi, onde o Qi não consegue aflorar, como estagnação de sangue.

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b. (4) Pulso lento – CHI MAI (Slow Pulse)

Explicação tradicional – “O pulso lento vem devagar e bate três vezes ou menos a cada respiração” – significa que existe uma hipoatividade do ZONG Qi, então o pulso vem lentamente

O pulso lento ocorre nas seguintes ocasiões:

- Doença por frio no interior que consumiu o Yang Qi e levou a lentidão do ZONG Qi. - Doença por frio no exterior que esteja se aprofundando e esteja consumindo

drasticamente o Yang Qi e tornando lento o ZONG Qi. - Doença com o acúmulo de fluídos ou estagnação de fluídos tornando lentos os processos

orgânicos e o ZONG Qi. - Doença por estagnação de sangue. b.(5) Pulso rápido – SHU MAI (Rapid Pulse)

Explicação tradicional: “O pulso rápido vem apressado e bate seis ou mais vezes a cada respiração”. Significa que existe algum processo patológico afetando o ZONG Qi, que fica apressando provocando um pulso rápido.

O pulso rápido ocorre nas seguintes ocasiões:

- Doenças exterior onde a luta entre o Qi defensivo e o Qi patogênico leva a uma

hiperatividade do Qi e influencia o ZONG Qi. - Doença por calor levando hiperatividade do Qi. - Doença afetando o JIAO superior e afetando diretamente o ZONG Qi b.(6) Pulso vazio ou deficiente – XU MAI (Empty or Deficieney Pulse)

Explicação tradicional “Palpar o pulso deficiente é como tentar apoiar-se numa bola parcialmente cheia de água; a moeda que se aprofunda o dedo não há qualquer resistência”. Quem se manifesta no pulso é o Qi. Como o Qi está deficiente nos pacientes com pulso deficiente, ao aprofundarmos o dedo, o Qi enfraquecido não opõe resistência.

O pulso deficiência ocorre nas seguintes ocasiões:

- Doença por deficiência de Qi ou sangue; - Doença por deficiência da ascensão do Qi do Baço com síndrome do afundamento. - Doença por calor do verão lesando o sistema Ying, ou sistema nutritivo profundo.

b.(7) Pulso cheio ou em excesso – SHI MAI (Full or excess pulse)

Explicação tradicional; “O pulso em excesso vem com força e empurra o dedo nas três posições e nas três profundidades do pulso”. Significa que o Qi está excessivo, e o pulso pleno de Qi empurra o dedo com força em qualquer região.

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O pulso em excessso ocorre nas seguintes ocasiões: - Síndrome de excesso do Yang do Fígado ou excesso de calor no interior. - Síndrome de estagnação do Qi ou estagnação de Qi e sangue. - Síndrome com fleuma calor ou estagnação de alimentos. - Síndrome com vento – fleuma no interior. b.(8) Pulso deslizantes, mole ou rolante – HUA MAI (Slipery or roling pulse)

Explicação tradicional “O pulso deslizante flui suavemente como pérolas rolando num

prato de porcelana”. Significa que a superfície das pérolas e da porcelana é tão lisa e perfeita que não há atrito ou ruídos. Assim é o pulso deslizante, que flui pelos dedos sem que sua forma possa ser sentida claramente. É como tentar segurar com força um sabonete molhado. O pulso deslizantes, apesar de serem dirimível, parece escorregar no dedo, assim, o examinador fica tentando defini-lo, sem poder precisar exatamente sua forma e força.

O pulso deslizante ocorre nas seguintes situações: - Síndrome de deficiência do Baço com acúmulo de fleuma ou umidade. - Síndrome de acúmulo de fluidos, fleuma, acúmulo de alimentos (retenção de alimentos). - Síndromes causadas pelo ataque por umidade. - Síndrome de calor que afetaram o fluido corporal causando aparecimento de fleuma. - Pulso deslizante é considerado normal durante a gravidez.

b.(9) Pulso áspero ou rugoso – SE MAI (choppy or hesitant pulse).

Explicação tradicional. “O pulso áspero flui como uma faca raspando um tronco de bambu”. Significa que o áspero passa provocando uma sensação fina de atrito no dedo, como a lâmina de uma faca quando desliza sobre uma superfície irregular como o bambu. O pulso áspero e descrito como rugoso e irregular em formato, em vários textos. Isto é porque em alguns casos ele modifica sua forma a cada batida, podendo até variar de profundidade.

Pulso áspero ocorre nas seguintes situações:

- Deficiência de sangue com estagnação de Qi e sangue por deficiência; - Deficiência severa de líquidos comprometendo o sangue; - Estagnação de Qi e /ou sangue comprometendo o sangue; - Pulso áspero na gravidez é um sinal de mau prognostico e significa, entre outras coisas,

que o sangue não está nutrindo o feto. b. (10) Pulso vasto ou gigante – HONG MAI (over flowing, flooding or surging pulse)

Explicação tradicional: “O pulso vasto vem em grandes ondas como se fosse extravasar, mas elas desaparecem rapidamente”. Significa que o pulso vasto tem grande amplitude, que é causada pelo calor, mas as ondas colapsam rapidamente.

Pulso vasto ocorre nas seguintes situações:

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- Doenças externas por calor causando febre - Doenças com grande calor - calor no exterior mais calor no interior do corpo - Doenças internas por excesso e calor

Observação: Nas doenças de calor por deficiência de Yin, o pulso fica superficializado,

mas fraco na profundidade. Alguns autores referem uma variante do pulso vasto, o pulso amplo ou largo, como o característico de deficiência de Yin. O pulso amplo se caracteriza por se amplo, superficializado e deficiente na profundidade. Neste texto este pulso foi colocado nos pulsos flutuantes. b.(11) Pulso diminuto – WEI MAI (minute pulse)

Explicação tradicional: “O pulso é fino como um fio de cabelo. Quando se aplica pressão sobre ele, este desaparece como um fino que se quebra”. Significa que o pulso diminuto é tão fino e débil que precisa ser palpado com muito cuidado ou então desaparece com a pressão.

- O pulso diminuto ocorre nas seguintes situações: - Severa deficiência de Qi ou do Yang Qi - Síndrome do escape do Yang ou exaustão da essência. b.(12) Pulso longo – CHANG MAI (long pulse)

Explicação tradicional: “O pulso longo vem como uma tira de bambu, é longo e pode ser sentido além das três posições (CUN, GUAN, CHI)”. Significa que existe plenitude ou excesso de Qi preenchendo os canais, o pulso é sentido numa extensão maior que o normal.

Pulso longo ocorre nas seguintes situações: - Em pessoas normais com plenitudes de Qi (atletas, por exemplo); nestes casos o pulso

não é excessivamente forte o bate calmamente. - Em casos de excesso (síndromes de excessos no interior) - Associa-se freqüentemente com o pulso em corda em patologias de vento ou excesso

do Fígado

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b.(13) Pulso curto – DUAN MAI (short pulse)

Explicação tradicional: “O pulso curto é sentido de forma pouco satisfatória. Ele tem força mas só aparece na posição GUAN e vai embora rapidamente”. Isto significa que apesar de ser forte; o pulso curto não agrada o examinador, e só é sentido na posição central ou portão (GUAN)

Pulso curto ocorre nas seguintes situações: - Síndrome de deficiência de Qi, onde o Qi não ascende - Síndrome onde o Qi fica obstruído no aquecedor médio, como acúmulo de alimentos

ou fleuma - Síndrome de deficiência de Qi complicadas com estagnação de Qi do Fígado

b.(14) Pulso tenso ou contraído – JIN MAI (tense or tight pulse)

Explicação tradicional: “O pulso tenso é como uma tira de pano amarrada sob tensão: ele resiste a pressão forte ou fraca com o dedo e pode vibrar da esquerda e para a direita”. Significa que os canais estão contraídos, então a onda de pulso vem com tensão e parece até vibrar nos dedos.

O pulso tenso ocorre nas seguintes situações:

- Doença por frio no exterior ou no interior - Dor intensa prejudicando a circulação de Qi e contraindo os canais - Estagnação de Qi e/ou sangue

b. (15) Pulso flutuante vazio ou oco – KONG MAI (hollow pulse)

Explicação tradicional: “O pulso flutuante vazio vem rápido com muita tensão na superfície, mas é oco como um cone de cebolinha”. Significa que o pulso flutuante vazio espelha uma deficiência de Qi no interior.

O pulso flutuante vazio vai ocorrer nas seguintes situações: - Síndromes de calor por deficiência - Síndromes de umidade calor no exterior em pacientes com deficiência de Baço - Deficiência de sangue aguda por sangramento

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b. (16) Pulso aramado ou em corda – XUAN MAI (string taut or wiry pulse)

Explicação tradicional: “O pulso em corda é duro e tenso como uma corda de instrumento musical muito esticada, e não desaparece nem com uma pressão forte no dedo”. Significa que o Qi está perturbado gerando grande tensão nos canais, que se exterioriza sob a forma de um pulso muito endurecido.

O pulso em corda ocorre nas seguintes situações:

- Doenças causadas por vento externo ou interno - Síndromes do Fígado perturbando o livre fluxo de Qi, ou síndromes da Vesícula Biliar - Síndromes com estagnação de Qi - Em casos de dor severa afetando SHEN e o fluxo de Qi nos canais e colaterais

b. (17) Pulso em tira de couro – GE MAI (leather pulse)

Explicação tradicional: “O pulso em tira de couro é duro, mas enfraquece sob pressão, como uma tira de couro que cede sob o peso de uma pedra”. Significa que apesar de haver distúrbio ou estagnação do Qi, o contexto é de deficiência. Por isto o pulso é sentido como corda, mas some frente a uma pressão maior no dedo.

O pulso em tira de couro ocorre nas seguintes situações:

- Deficiência da essência dos Rins severa com calor - Severa deficiência de sangue - Em grávidas significa sangramento com ameaça de abortamento

b. (18) Pulso firme ou confinado – LAO MAI (confined or firm pulse)

Explicação tradicional: “O pulso firme e profundo é quase tão difícil de achar como o escondido, mas quando aparece é evidente e duro como um pulso em corda”. Significa que o pulso firme é um pulso em corda que só pode ser sentido bem profundamente e bate com força de encontro ao osso.

O pulso firme ocorre nas seguintes situações:

- Doenças de frio no interior levando a estagnação - Frio no Coração causando estagnação de sangue ou dor anginóide - Frio e estagnação causando dor em hérnias

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b. (19) Pulso suave – RU MAI (soft or soggy pulse)

Explicação tradicional: “O pulso suave é como um chumaço de algodão flutuando na água; é como uma bolha que explode a menor pressão. Por isto é sentido como superficial, muito fino e sem força”. Significa que é um pulso sentido na superfície mas é débil e mole, mostrando que o Qi está na superfície e disperso pela umidade ou que a essência está muito enfraquecida e o Yang quer escapar.

O pulso suave ocorre nas seguintes situações:

- Doenças por ataque de umidade ao exterior num contexto de deficiência (principalmente

deficiência de Baço) - Deficiência severa da essência com ameaça de escape do Yang do corpo

b. (20) Pulso em pena de pássaro – XI MAI (thin or thready pulse)

Explicação tradicional: “O pulso em pena de pássaro é fraco e fino como se uma pena passasse sob o dedo no momento da tomada do pulso”. Significa que é um pulso deficiente, mas pode ser individualizado e sentido com precisão, mesmo sendo muito fino.

Pulso em pena de pássaro ocorre nas seguintes situações:

- Deficiência de Qi e sangue - Constituição corporal débil - Deficiência de Qi do Rim ou do Baço b. (21) Pulso fraco – RUO MAI (weak or frail pulse)

Explicação tradicional: “O pulso fraco é que aparece na profundidade e é suave e sem força como um córrego com pouca água”. Significa que existe pouco Q, e os canais não estão preenchidos por Qi e sangue. O pulso é fraco, suave e profundo.

Pulso fraco ocorre nas seguintes situações: - Deficiência do Yang Qi e síndrome do afundamento - Deficiência do Qi e sangue - Deficiência do WEI Qi ou do Qi do Pulmão - Deficiência do Yang dos Rins - Deficiência da essência adquirida (JING Qi)

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b.(22) Pulso espalhado- SAN MAI (Scatered Pulse)

Explicação tradicional. “O pulso espalhado é como as sementes de dente de leão ao vento; apesar de superficial e amplo, desaparece com a menor pressão”. Significa que o Qi está disperso, então não pode ser sentido com precisão á palpação do pulso.

Pulso espalhado ocorre nas seguintes situações:

- Severa deficiência da essência com ameaça de escape do Yang Qi - Severa deficiência do Qi do Baço que não retém as substâncias ou sangue no corpo - Em grávidas significa que o parto está muito próximo ou ameaça do abortamento. b.(23) Pulso Escondido – FU MAI (Hidden Pulse)

Explicação tradicional: “O pulso escolhido situa-se profundamente e esconde-se embaixo do osso e dos tendões, por isto, quando uma grande pressão é aplicada, apesar do dedo estar na profundidade, o pulso parece vir de baixo”. Significa que o Qi está muito no interior e os canais contraídos pelo frio, fazendo com que o Qi circule no nível dos ossos.

Pulso Escondido ocorre nas seguintes situações:

- Doenças com acúmulo de frio no interior - Doenças com penetração de frio agravando frio interior pré-existente - Padrões de frio no interior por extrema deficiência de Yang b.(24) Pulso movimentado- DONG MAI (Moving Pulse)

Explicação tradicional: “O pulso movimenta surge de baixo e é sentido apenas na posição GUAN, não tendo cabeça ou rabo. Por isto, sua forma é como a de um feijão”. O pulso movimentado é arredondado, rápido e discretamente deslizante, por isto é comparado a um feijão. Ele parece tremer sob o dedo, que denota uma circulação muito rápida de Qi.

Pulso movimentado ocorre nas seguintes situações:

- Choque emocional ou emoção intensa afetando SHEN, ZONG Qi e a circulação do Qi. - Após exercício físico forçado ou intenso - Em caso de dor muito forte afetando a mente (SHEN) - Em casos de luta intensa entre fator patogênico e fator antipatogênico, em doenças externas.

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b.(25) Pulso apressado – CU MAI (Hasty, abrupt or hurried pulse)

Explicação tradicional: “O pulso apressado vem rapidamente mas perde batimentos em intervalos irregulares, como uma pessoa andando que para subitamente e volta a andar”. Significa que o principal achado patológico neste pulso é o ritmo alterado, rápido e irregular. Deve-se a algum fator Yang, particularmente fogo afetando o aquecedor superior.

O pulso apressado ocorre nas seguintes situações:

- Acúmulo de fogo/fleuma nos três aquecedores - Acúmulo Qi, sangue e fluidos perturbando o aquecedor superior (ZONG Qi) - Calor patogênico afetando o Coração - Deficiência de Qi e sangue no Coração - Presença de calor toxinas no sangue e nos canais. b.(26) Pulso noduloso ou irregular – JIE MAI (Knotted pulse)

Explicação tradicional: “O pulso noduloso parece normal, mas perde batimentos em intervalos irregulares”. Significa que o pulso noduloso nem sempre apresenta grandes alterações e o achado mais evidente é a alteração do ritmo.

O pulso noduloso ocorre nas seguintes situações:

- Estagnação de Qi e sangue no Coração - Frio obstruindo o fluxo de Qi, particularmente o ZONG Qi - deficiência de Yang do Coração b.(27) Pulso intermitente – DAÍ MAI (Intermittent Pulse)

Explicação tradicional: “Para chegar a região do pulso, no canal do Pulmão, o sangue deve fluir livremente; no pulso intermitente o sangue reflui, então o batimento chega atrasado”. Novamente, aqui, o que mais importa é o ritmo. A idéia de o sangue refluir significar que a pausa entre um batimento e outro é maior do que o tempo ocupado por um batimento. Outro ponto importante é que as pausas ocorrem a intervalos regulares (a cada dois ou três batimentos). O Pulso intermitente ocorre nas seguintes situações: - Doenças grave consumindo o Qi do Coração , severa estagnação ou deficiência no Coração . - Esgotamento do Qi dos cinco órgãos ZANG - Doença consumindo seriamente a essência adquirida (JING Qi) e a essência pré-natal (Yuan Qi), com provável do Yang Qi.

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c) Combinação dos pulsos

Eventualmente os 27 pulsos chineses podem aparecer combinados num mesmo paciente. As possibilidades de combinação são múltiplas, mas de uma maneira didática, podemos comentar alguns aspectos básicos: c.(1) Pulsos diferentes na direita e na esquerda.

Alguns pacientes vão apresentar pulso diferente do lado direito e esquerdo do pulso.Estas diferentes devem ser interpretadas de acordo com as relações expostas no item IV., c 3, que trata da lateralidade do pulso. c.(2) Pulsos diferentes segundo as posições (CUN, GUAN, CHI).

O aparecimento de pulso diferente nas três posições do pulso, reflete processos patológicos diferentes nos aquecedores. Isto, em geral, ocorre num contexto de estagnação ou obstrução, onde as passagens entre os aquecedores estão interrompidas. c.(3) Pulsos diferentes em diferentes profundidades.

Em algumas ocasiões, durante a avaliação das 3 profundidades, o pulso assume formas diferentes. Isto pode significar um processo na superfície e outros na profundidade ou dois processos fisiopatológicos superpostos na profundidade.

De uma forma geral, tanto a decodificação de pulsos combinados como a sua

interpretação é muito difícil e depende muito da experiência do examinado, assim como um bom conhecimento do significado dos pulsos. Portanto para o iniciante é sempre bom correlacionar os achados do pulso com os dados da historia e do resto do exame físico. Se possível o iniciante deve conferir sempre suas impressões com um examinador experiente quando estiver em duvida, para não se confundir com os pulsos combinados e de difícil decodificação. V. OS PULSOS PERIFÉRICOS a) Introdução

Além dos pulsos radiais existem também os chamados pulsos periféricos. São um conjunto de 12 pulsos situados sobre pontos de acupuntura, cada um sobre um dos 12 canais principais. Cada pulso periférico reflete o que ocorre na fisiologia do Qi e do sangue no canal. b) Origem

Os pulsos periféricos derivam de uma técnica de tomada de pulso mais antiga que a técnica dos pulsos radiais. Ela foi originalmente descrita sob o titulo de “As 9 Posições de Tomada de Pulso”, no capitulo 20, do livro “Questões Simples”, e seu sistema de relação era através dos três aquecedores. Posteriormente foi modificada, gerando os pulsos periféricos. As nove posições de tomada dos pulsos são:

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PROFUNDIDADE

AQUECEDOR PONTO LOCALIZAÇÃO

Superior

Tae Yang (extra)

Artéria temporal

Médio

Ermen (21TA)

Artéria temporal

Céu correspondendo no nível superficial

Inferior

Juliao (3 E)

Artéria facial

Superior

Taiyuan (9P)

Artéria radial

Médio

Shenemen (7 C)

Artéria ulnar

Pessoa corresponde ao nível médio

Inferior

He GU (3 F)

Artéria dorsal do corpo

Superior

Tai Chong (3 F)

Artéria dorsal do pé

Médio

Chong Yang (42 E)

Artéria pediosa ou Artéria femoral

Terra correspondendo ao nível profundo

Inferior

Taixi (3 R)

Artéria tibial

Esta topografia de pulsos foi completamente abandonada, mais ficou a idéia de medir a

quantidade de Qi e sangue do canal através do pulso sobre um ponto de cada canal, o que gerou os pulsos periféricos. c) Os pulsos periféricos

Os pulsos periféricos são também chamados de pulsos reveladores por serem usados para se obter dados adicionais sobre os canais e colaterais. Os pulsos periféricos são os seguintes: (pode-se notar que muitos pulsos derivam dos nove pulsos do livro “Questões Simples”). CANAL PONTO LOCALIZAÇÃO Shou Tae Yin ou Pulmão Tai Yuan (9 P) Prega do punho sob a artéria

radial Shou Yang Ming ou Intestino Grosso

He Gu (4 IG) Entre 1º e 2º metacarpus, sobre a artéria dorsal do corpo

Shou Jue Yin ou pericárdio Qu Zé (3 CS) Dobra do cotovelo sobre a artéria braquial

Shou Shao Yang ou Triplo aquecedor

Er Men 921 TA) Arco zigomático, na frente do ouvido na artéria temporal.

Shou Shao Yin ou Coração Shen Men (7 C) ou Yin Xi (6 C)

Na dobra do punho sobre a artéria ulnar

Shou Tae Yang ou Intestino delgado

Ting Gong (19 ID) Na frente do tragus, sobre a artéria cervical superficial

Zu Tae o Baço-pâncreas Jinc Men (11 BP) No meio da coxa, 6 cun

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acima do ponto 10 BP (Xeu Hai), em cima da artéria femoral

Zu Yang, Ming ou Estômago Ren Yin (9 E) Borda do músculo externo/cleido mastoideu, nível da cricóide, sob a artéria carótida

Zu Jue ou Fígado Tai Chong (3 F) ou Xing Jian (2 F)

Entre o 1º e 2º metatarsos, sobre a artéria dorsal do pé

Zu Shao Yang ou Vesícula Biliar

Xuan Zhong (39 VB) ou Tae Yang (extra)

3 cun acima do maléolo, na artéria tibial anterior, acima do Zigoma, na artéria temporal

Zu Shao Yin ou Rim Taixi (3 R) Atrás do maléolo interno, na artéria tibial posterior.

Zu Tae Yang ou Bexiga

Wei Zhong (40 B)

Fossa popolítea, na artéria popilitea.

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BIBLIOGRAFIA

Suma de Diagnósticos Secretos para Tratamento cm Ventosa-Terapia – Daniel Son Kim

Linguagem do corpo – Cristina Cairo. Acupuntura Tradicional – A arte de Inserir

DIREITOS AUTORAIS

Este material foi desenvolvido pelo IBTA – Instituto Brasileiro de Terapias Alternativa.

É vedada a reprodução total ou parcial, por qualquer forma e meio, sem a expressa autorização IBTA – Instituto, nos termos da Lei nº 9.610 de 19.2.1998 e demais dispositivos legais aplicáveis à espécie, sujeitando-se os infratores às sanções civis e penais.

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IBTA: Uma perspectiva histórica

“Não sabendo que era impossível ele foi lá e fez”. (Jeam Cocteau)

O educador Rogério Moreira de Souza tem no IBTA – Instituto Brasileiro de Terapias

Alternativas a certeza de um sonho prosseguido e alcançado. Sonho esse que começou aos 19 anos de idade, quando já atuava como terapeuta holístico,

sendo proprietário de uma clínica em Bragança Paulista. Tudo começou com uma conversa entre amigos onde passei a retratar um interesse em

montar um Instituto de Terapias, com cursos, atendimentos, palestras, entre outros. E quando um de seus amigos perguntou como o tal Instituto se chamava ele disse: _IBTA – Instituto Brasileiro de Terapias Alternativas. Naquele momento tal Instituto passou a ter um corpo em sua mente e ter um nome.

Esse dia passou a ser elaborado em sua mente e após anos de preparo, do berço para o surgimento desse filho tão esperado ele veio a ser.

Hoje podemos dizer que este filho de nome IBTA, já atingiu sua maturidade, e ele se destaca por sua cabeça, corpo e membros fortes.

Sua cabeça é formada por seus dois diretores, Rogério Moreira, terapeuta e educador em MTC e Rodrigo Couto da Cruz, administrador de empresas, formado pela PUC.

Do corpo faz parte toda a equipe de apoio os quais são: Karen Dorne – secretaria, Fátima Vilas Boas – divulgação, Márcia de Oliveira – digitação, Glaucelene Moreira – Suporte Técnico, Escritório Central – contabilidade, Carolina Salek – Assessora em Marketing, Adriana e Cristina – responsáveis pela limpeza.

E não menos importante seus membros, pois o que seria de uma cabeça e um corpo sem seus membros que os leve sempre à frente? Esse corpo é cada um de nossos alunos que nos tem confiado seus saber e até mesmo aqueles por nós formados e que hoje já são profissionais competentes em seu exercício. E não podemos esquecer dos clientes IBTA, que confiam a nós sua saúde. Por sabermos que partes: cabeça, corpo e membros não podem por si só, separados uns dos outros alcançar seus próprios objetivos, mas, sem que cada uma dessas partes depende do conjunto, então, pedimos a todas as partes empenho, colaboração e dedicação, pois somente assim “juntas” atingiremos nossos objetivos.