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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A” CURSO DE REFRIGERAÇÃO MECÂNICO NÍVEL “A” - REFRIGERADOR - FREEZER - CONDICIONADOR DOMÉSTICO MANUTENÇÃO E CONSERTO Rev. 02/2002 Curso: MECÂNICO DE REFRIGERAÇÃO – NÍVEL “A” Refrigeração e Ar-Condicionado domésticos Professores: PEDRO DO NASCIMENTO MELO JUCIMAR DE SOUZA LIMA Página 1 Fone - 55 0xx85 9982-5275; e-mail: [email protected] ou [email protected]

Apostila Refrigeracao Domestica

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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A”

CURSO DE REFRIGERAÇÃO MECÂNICO NÍVEL “A” -

REFRIGERADOR - FREEZER - CONDICIONADOR DOMÉSTICO MANUTENÇÃO E CONSERTO

Rev. 02/2002 Curso: MECÂNICO DE REFRIGERAÇÃO – NÍVEL “A”

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ÍNDICE ÍNDICE .............................................................................................................................................................................. 2 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................. 7 Refrigeração ....................................................................................................................................................................... 7 Ar-condicionado................................................................................................................................................................. 7 OBJETIVO DO CURSO.................................................................................................................................................... 7 CONCEITOS E DEFINIÇÕES.......................................................................................................................................... 8 Mecânica ............................................................................................................................................................................ 8

• Massa ......................................................................................................................................................................... 8 • Meio........................................................................................................................................................................... 8 • Força .......................................................................................................................................................................... 8 • Área............................................................................................................................................................................ 8 • Volume ...................................................................................................................................................................... 9 • Pressão ....................................................................................................................................................................... 9 • Vácuo....................................................................................................................................................................... 10

Calorimetria...................................................................................................................................................................... 10 • Temperatura ............................................................................................................................................................. 10 • Estados físicos da matéria - fases............................................................................................................................. 10

» Sólido ................................................................................................................................................................. 11 » Líquido ............................................................................................................................................................... 11 » Gasoso................................................................................................................................................................ 11

• Mudança de estado físico......................................................................................................................................... 11 » Solidificação....................................................................................................................................................... 11 » Fusão .................................................................................................................................................................. 11 » Condensação ...................................................................................................................................................... 11 » Vaporização ....................................................................................................................................................... 11 » Sublimação......................................................................................................................................................... 11 » Sublimação (cristalização) ................................................................................................................................. 12

• Energia ..................................................................................................................................................................... 12 • Calor ........................................................................................................................................................................ 12

» Calor total........................................................................................................................................................... 12 » Calor latente ....................................................................................................................................................... 12 » Calor sensível ..................................................................................................................................................... 12

• Equação fundamental da calorimetria...................................................................................................................... 12 • Transmissão de calor................................................................................................................................................ 13

» Condução Térmica ............................................................................................................................................. 13 » Convecção Térmica............................................................................................................................................ 13 » Irradiação Térmica ............................................................................................................................................. 14 » Troca Direta ....................................................................................................................................................... 14 » Troca Indireta ..................................................................................................................................................... 14 » Expansão Direta ................................................................................................................................................. 14 » Expansão Indireta............................................................................................................................................... 14

• Trocador de calor ..................................................................................................................................................... 14 • Potência frigorífica................................................................................................................................................... 14 • Carga Térmica.......................................................................................................................................................... 15 • Saturação.................................................................................................................................................................. 15

» Superaquecimento .............................................................................................................................................. 15 » Sub-resfriamento ................................................................................................................................................ 15

Termodinâmica................................................................................................................................................................. 16 • Trabalho nos gases................................................................................................................................................... 16 • Energia interna......................................................................................................................................................... 17 • 1ª Lei da Termodinâmica ......................................................................................................................................... 17

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» Transformação Isobárica.....................................................................................................................................17 » Transformação Isocórica (Isométrica) ................................................................................................................18 » Transformação Isotérmica...................................................................................................................................18 » Transformação adiabática ...................................................................................................................................18 » Transformação cíclica .........................................................................................................................................19

• 2ª Lei da Termodinâmica..........................................................................................................................................19 Eletricidade .......................................................................................................................................................................19

• Corrente elétrica .......................................................................................................................................................19 • Tensão.......................................................................................................................................................................20 • Resistência elétrica ...................................................................................................................................................20 • Sistemas elétricos .....................................................................................................................................................20

» Sistema monofásico (2 fios)................................................................................................................................20 » Sistema bifásico (3 fios)......................................................................................................................................20 » Sistema trifásico (4 fios) .....................................................................................................................................20

• Motores elétricos ......................................................................................................................................................20 • Temperatura de bulbo seco(TBS) .............................................................................................................................21 • Temperatura de bulbo úmido(TBU) .........................................................................................................................21 • Umidade relativa(UR) ..............................................................................................................................................21 • Temperatura de ponto de orvalho(TPO) ...................................................................................................................21 • Entalpia (h) ...............................................................................................................................................................21

Instrumentos......................................................................................................................................................................23 • Manômetro ...............................................................................................................................................................23 • Amperímetro.............................................................................................................................................................24 • Reguladores de pressão.............................................................................................................................................24 • Voltímetro.................................................................................................................................................................24 • Ohmímetro................................................................................................................................................................24 • Multímetro................................................................................................................................................................24 • Megôhmetro..............................................................................................................................................................24 • Vacuômetro ..............................................................................................................................................................24 • Capacímetro..............................................................................................................................................................24 • Anemômetro .............................................................................................................................................................24 • Termômetro ..............................................................................................................................................................25 • Tacômetro.................................................................................................................................................................25 • Chave de Teste Néon................................................................................................................................................25 • Lâmpada-série ..........................................................................................................................................................25

REFRIGERAÇÃO............................................................................................................................................................27 Ciclo básico teórico...........................................................................................................................................................27

• Compressor...............................................................................................................................................................27 • Condensador .............................................................................................................................................................28 • Válvula de expansão .................................................................................................................................................28 • Evaporador ...............................................................................................................................................................28 • Descrição do ciclo ....................................................................................................................................................28

Ciclo básico real................................................................................................................................................................29 • Processo de compressão ...........................................................................................................................................29 • Processo de condensação..........................................................................................................................................29 • Processo de expansão ...............................................................................................................................................29 • Processo de evaporação ............................................................................................................................................30

COMPONENTE DO CIRCUITO DE REGRIFERAÇÃO ...............................................................................................30 Compressor .......................................................................................................................................................................30

• Conceito....................................................................................................................................................................31 • Classificação.............................................................................................................................................................31 • Funcionamento .........................................................................................................................................................31

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» Compressor alternativo ...................................................................................................................................... 31 » Compressor rotativo ........................................................................................................................................... 32 » Compressor centrífugo ....................................................................................................................................... 32 » Compressor de parafuso ..................................................................................................................................... 32 » Compressor hermético........................................................................................................................................ 32 » Compressor semi-hermético............................................................................................................................... 32 » Compressor aberto ............................................................................................................................................. 33

Trocadores de calor – Condensador e Evaporador ........................................................................................................... 33 • Conceito ................................................................................................................................................................... 33 • Condensador ............................................................................................................................................................ 33

» Condensadores resfriados a ar............................................................................................................................ 34 • Evaporador............................................................................................................................................................... 34

Dispositivos de expansão ................................................................................................................................................. 36 » Restritores .......................................................................................................................................................... 36 » Tubos capilares................................................................................................................................................... 37 » Válvulas de expansão termostáticas ................................................................................................................... 37

DIAGNÓSTICO DE DEFEITOS..................................................................................................................................... 38 Compressor ...................................................................................................................................................................... 38

» Identificação dos bornes do compressor............................................................................................................. 39 » Teste de Isolação ............................................................................................................................................... 40 » Compressor não comprime................................................................................................................................. 41 » Compressor não parte......................................................................................................................................... 41 » Compressor arranca e apresenta alta corrente (amperagem) .............................................................................. 42 » Outras considerações.......................................................................................................................................... 43

CONDICIONADORES DE AR DOMÉSTICO............................................................................................................... 44 Conceito ........................................................................................................................................................................... 44 Gabinete ........................................................................................................................................................................... 44

• Conceito ................................................................................................................................................................... 44 Estrutura ou chassi ........................................................................................................................................................... 45

• Conceito ................................................................................................................................................................... 45 Sistema de ventilação ....................................................................................................................................................... 46

• Conceito ................................................................................................................................................................... 46 Sistema elétrico ................................................................................................................................................................ 47

• Conceito ................................................................................................................................................................... 47 » Rabicho .............................................................................................................................................................. 48 » Chave seletora ou de operação ........................................................................................................................... 48 » Termostato ......................................................................................................................................................... 49 » Capacitor ............................................................................................................................................................ 50 » Timer.................................................................................................................................................................. 51 » Protetor térmico.................................................................................................................................................. 51 » Relé voltimétrico................................................................................................................................................ 52 » Motor do ventilador............................................................................................................................................ 52 » Motor do air-cycle.............................................................................................................................................. 53 » Teste da chave do air-cycle ................................................................................................................................ 53 » Válvula reversora ............................................................................................................................................... 53 » Testar a bobina na própria válvula ..................................................................................................................... 53 » Teste da válvula.................................................................................................................................................. 53

Sistema de refrigeração .................................................................................................................................................... 54 • Instrumentos básicos para diagnóstico..................................................................................................................... 54

» Válvula Perfuradora ........................................................................................................................................... 54 » Pressões.............................................................................................................................................................. 54

Principais defeitos e suas possíveis causas - Aparelhos Condicionadores de Ar ............................................................. 55 • MANUTENÇÃO DOS CONDICIONADORES DE AR ........................................................................................ 56

Gabinete ........................................................................................................................................................................... 57

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Estrutura............................................................................................................................................................................57 Sistema de ventilação........................................................................................................................................................58 CONSERTOS ...................................................................................................................................................................58

• Processamento do sistema ........................................................................................................................................58 • Desmontagem do sistema .........................................................................................................................................59 • Lavagem dos componentes.......................................................................................................................................59 • Processo de vácuo.....................................................................................................................................................60 • Operação de vácuo....................................................................................................................................................60

Teste de vazamento do sistema .........................................................................................................................................60 • Processo de carga de gás com o aparelho desligado.................................................................................................60 • Teste de funcionamento............................................................................................................................................61 • Controle de qualidade...............................................................................................................................................61

Recomendações gerais sobre a instalação de aparelhos de ar condicionado.....................................................................61 Refrigerador (geladeira)....................................................................................................................................................62 FLUIDOS REFRIGERANTES.........................................................................................................................................63 Controle de Qualidade ......................................................................................................................................................64

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FUNDAMENTOS

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INTRODUÇÃO De há muito, o mercado consumidor de refrigeradores, freezers e ares-condicionados

domésticos no Estado do Ceará, se ressente pela falta de bons profissionais que possam atender aos consumidores e/ou usuários desses equipamentos domésticos que equipam muitos dos escritórios comerciais, médico-odontológicos, escolas, indústrias, e quase todos os segmentos da sociedade, inclusive residências.

Profissionais que, utilizando-se somente de técnicas apropriadas, interfeririam no aparelho para executar a manutenção preventiva, ou consertos e reparos.

Manutenção feita de forma segura, íntegra, com baixo consumo de material e ferramental adequado visando à integridade física da máquina, de terceiros e de si próprio como profissional.

A substituição de peças feita apenas quando último recurso. Tudo isso propiciando um serviço eficaz, honesto, rápido, limpo e barato. Refrigeração A população emprega sem o propósito mais técnico o termo refrigeração para indicar a

perda de calor, todavia, para aqueles que se ensejam para essa atividade tecnológica, o significado deve ganhar uma dimensão mais real.

A refrigeração é, normalmente, conseguida com auxilio de equipamento que remove calor dos corpos, quaisquer que sejam seus estados físicos, com o propósito de baixa sua temperatura e ou mantê-los em temperatura mais baixa que o ambiente externo ao equipamento onde se encontram.

Neste sentido, abre-se um campo muito grande de aplicações, como por exemplo: conservação de alimentos, fabricação de bebidas, conservação de corpos de seres vivos, conservação de corpos orgânicos e inorgânicos, fabricação de tecidos, sapatos, computadores, dentre outros.

Ar-condicionado Preferimos destacar o ar-condicionado neste item para informar que é uma aplicação de

refrigeração, cujo campo de utilização é muito grande, e no nosso curso trataremos dos conceitos básicos e das máquinas de uso doméstico.

Da manutenção adequada e criteriosa depende a conservação das condições de funcionamento das máquinas e conseqüentemente, a qualidade do ar interno com reflexos diretos na qualidade de vida das pessoas usuárias dos ambientes condicionados.

OBJETIVO DO CURSO Durante o transcurso do treinamento profissional para a formação de Mecânico de

Refrigeração - Nível A, serão desenvolvidos o programa de embasamento teórico, e prática de oficina, que resultará, como certo, na qualificação adequada do Mecânico de Refrigeração para trabalhar em refrigeradores domésticos, freezers e condicionadores de ar domésticos (janeleiro).

Ao final do Curso, o aluno será capaz de não somente trabalhar no mercado formal em empresas já estabelecidas, como também poderá abrir seu próprio negócio, se para tal receber apoio financeiro de Instituições governamentais que promovem o desenvolvimento do Estado.

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Este treinamento tem como meta, também, tornar a relação do homem com os tipos de máquinas já descritas de tal forma estreita, que ele sinta-se realizado profissionalmente com esta nova oportunidade.

Para bem cumprir os objetivos sociais, as entidades promotoras e financiadoras do Treinamento deverão efetivar um processo de seleção justo que pese a aptidão do indivíduo e sua relação social com a comunidade, para que o investimento financeiro e social surta o efeito esperado.

Consoante filosofia desenvolvimentista vivenciada no Estado do Ceará, mister se faz melhorar o nível dos profissionais que militam pela refrigeração, porque a sociedade está sob esta ótica, completamente desassistida, e, considere-se que as empresas do ramo não têm alternativas para melhoria de sua qualidade senão pela qualificação da mão-de-obra.

CONCEITOS E DEFINIÇÕES É necessário que se faça um mostruário de termos e se dê o significado de algumas palavras

utilizadas na refrigeração doméstica e no condicionamento de ar. Mecânica Parte da Física que estuda as relações das forças e seus equilíbrios, é a mecânica, por isso

trataremos dos conceitos que mais utilizaremos nos trabalhos de refrigeração. O leitor irá encontrar alguns termos que não são propriamente da mecânica, mas foi o local

mais adequado que encontramos para alocá-los sem criar novos itens de descrição. •Massa É a própria matéria, o corpo ou substância. Tudo que está sujeita à ação da gravidade. •Meio Para a nossa necessidade o meio é a matéria, o corpo ou substância a qual se quer aquecer ou

resfriar. Pode ser o ar, a água ou outro qualquer. •Força É a ação que tem tendência de movimentar um corpo (massa), cessar seu movimento, mudá-

lo de direção ou ainda, mudá-lo de forma. A unidade mais freqüente é o quilograma-força (kgf) ou a libra-força (lbf). Matematicamente, a grandeza de uma força é proporcional à massa do corpo e à velocidade que ela produz no deslocamento do ponto de sua aplicação: F = m . a, onde F é a grandeza da força; m a massa deslocada e a, a aceleração provocada.

•Área É a medida total de uma superfície. Quando se deseja a área de uma sala, basta multiplicar o

seu comprimento pela sua largura, o resultado é a medida dela. O conhecimento disto é muito útil para os trabalhos de refrigeração, haja vista que posteriormente trabalharemos com o conceito de pressão.

Exemplo 1: Uma sala com 5m de comprimento e 3 m de largura tem 15 m2 de área. (5 m x 3 m = 15 m2).

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Exemplo 2: O tampo de uma mesa com 50 pol de comprimento e 10 pol de largura tem uma área de 500 pol2 (50 pol x 10 pol = 500 pol2).

•Volume É o produto de três dimensões: comprimento x largura x altura, ou ainda, o produto da área

pela altura. No exemplo “1”, anterior, se considerarmos a altura da sala igual a 3 m, o seu volume será: V = 5 m x 3 m x 3 m = 45 m3, ou V = 15 m2 x 3m = 45 m3.

•Pressão O conceito de pressão mais simples está associado ao que vamos dizer agora. Imagine um

homem de peso igual a 70 kg em pé sobre uma cerâmica medindo 10 cm por 10 cm (100 cm² = 10 cm x 10 cm), embaixo da cerâmica há areia, então a areia está suportando uma pressão de 0,7 kg / cm² (70 kg ÷ 100 cm²), ou seja, por cada centímetro quadrado que possui a cerâmica, há 0,7 kg de peso do homem sobre a areia. Assim podemos dizer que a pressão é a distribuição uniforme de uma

força eF

m uma área determinada. Portanto se calcula a Pressão pela seguinte fórmula: p = A

.

Em refrigeração isto é muito útil porque o gás refrigerante quando preso nos cilindros mesmo nos circuitos de refrigeração exerce uma força sobre as paredes das tubulações e dos cilindros que

ou

das par

2

libras p

a polegad

gada de mercúrio). A pressão atmosférica ao níve

anças. essão de solidificação, Pressão de fusão, Pressão de

vaporização, Pressão de sublimação.

AT C RSÃOPsi a g a al

se traduzem em uma pressão, considerando que a força é exercida sobre a área interna edes. Pode-se ver na própria natureza que todos os corpos estão submetidos à pressão atmosférica

que é a pressão que o ar atmosférico exerce sobre os corpos na superfície terrestre. Ao nível do mar, a pressão atmosférica corresponde a 1 atm ou 1,033 kg/cm ou a 14,7 psi (Pound for square inch =

or polegada quadrada). É comum se utilizar como unidade de pressão o kg/cm² (quilograma por centímetro

quadrado) e a psi (libra por polegada quadrada). Uma libra equivale a 0,454 kg ou 454 g e uma equivale a 2,54 cm, e, 1 kg / cm² = 14,2 psi. Quando se trata de vácuo a unidade passa a ser o mmHg (milímetro de mercúrio) e seu

submúltiplo µHg (mícron de mercúrio) ou a polHg (polel do mar equivale a 760 mmHg ou 29,92 polHg. Às pressões nas quais ocorrem as mudanças de fases dão-se os nomes daquelas mud

Exemplo: Pressão de condensação, Pr

F ORES DE ONVE po

(60°F) l de águ po

(32°) l de H atmosfer mmHg

(32°) bar kgf/cm² Pasc

1 27,708 2,0360 0,068046 51,715 0,068948 0,07030696 6894,8 0,036091 1 0,073483 -3 -32,4559x10 1,8665 2,4884x10 2,537x10-3 248,84 0,491154 13,609 1 0,033421 25,400 0,033864 0,034532 3386,4 14,6960 407,19 29,921 1 760,00 1,01325* 1,03323 1,01325x105* 0,0193368 10-3 -3 -30,53578 0,03937 1,31579x 1 1,3332x10 1,3595x10 133,32 14,5038 401,86 29,53 0,98692 750,062 1 1,01972* 105* 14,223 394,1 28,959 0,96784 735,559 0,980665* 0665x104* 1 9,81,45038 7,50x10-3 10-5* 1,01972x10-5* 1 x10-4 4,0186x10-3 2,953x10-4 9,8692x10-6

Extraído de ASHRAE (*) valores exato

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•Vácuo Este termo é utilizado para explicitar a ausência parcial ou total (vácuo absoluto) de matér

isto é, define o valor da pressão, abaixo da pressão atmosférica. Portanto, quando especia,

ificamos vácuo em um sistema fechado, estamos nos referindo a um valor negativo de pressão.

so específico, esta área estuda as circunstâncias da transmissão de calor e tudo que for pertinente.

ressão térmica, e uma baixa temperatura indica um baixo grau de agitaçã

ar

- 25 ºC tivos). Isto é muito importante e necessário que o mecânico de refrigeração

compre

e solidificação, Temperatura de fusão, T

ômetro, e normalmente se trabalh

ara se converter uma temperatura em outra basta utilizar as equações:

e

0 ºF ºC = 5 ÷ 9 x (50 ºF - 32) => ºC = 5 ÷ 9 x 18 => ºC = 5 x 18 ÷ 9 => ºC = 10

40°C, para °F. ) 41°F, para °C; 104°F, para °C; - 4°F, para °C; - 40°F, para °C.

0ºF ) 5°C; 40°C; -20°C; -40°C

comuns como a matéria se apresenta dependendo da temperatura e da pressão onde se encontra.

Calorimetria Aqui, também, verifica-se uma divisão da Física. Neste ca

•Temperatura É o grau de agitação térmica das moléculas de um corpo. Uma elevada temperatura indica

um alto grau de agitação ou de po ou de pressão térmica. Os termos quente e frio são relativos, um ao outro, e só poderão existir em comparação,

portanto, quando um corpo está quente é porque temos outro de menor temperatura para comparcom ele e dizermos que este está frio. Pelo dito, é correto afirmar que um corpo que está a uma temperatura de - 20 ºC (20 graus negativos) está quente se comparado com outro que está a(25 graus nega

enda. Às temperaturas nas quais ocorrem as mudanças de fases dão-se os nomes daquelas

mudanças. Exemplo: Temperatura de condensação, Temperatura demperatura de vaporização, Temperatura de sublimação.

O instrumento que se utiliza para medir a temperatura é o terma com a escala Celsius (°C) ou centígrada e a Fahrenheit (ºF). P ºF = 9 ÷ 5 ºC + 32. °C = 5 ÷ 9 (ºF -32) Exemplos: 50 ºC ºF = 9 ÷ 5 x 50 ºC + 32 => ºF = 1,8 x 50 + 32 => ºF = 90 + 32 => ºF = 122 5 EXERCÍCIOS Transformar: 1) 30°C, para °F; 5°C, para °F; 100°C, para °F; 0°C, para °F; -2 GABARITO 1) 86ºF; 41ºF; 212ºF; 32ºF; -42 •Estados físicos da matéria - fases Sólido, Líquido e Gasoso (vapor) são as formas mais

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» Sólido É o estado de agregação da matéria onde as moléculas estão mais fortemente atraídas umas

pelas outras. Isto é, as forças de coesão entre as moléculas são as maiores. Possui volume e forma bem de nidos.

estado sólido. Neste estado, a matéria não possui forma definida, mas possui volume definido.

e de ção às moléculas. Neste estado, a matéria não apresenta nem forma e nem volume

definidos.

ico é a passagem de uma fase para outra, e depende exclusivamente da temperatura e da pressão.

mada de temperatura de solidificação, e a pressão correspondente, de pressão de solidificação.

se funde é chamada de temperatura de fusão, e a pressão correspondente, de pressão de fusão.

da de temperatura de condensação, e a pressão correspondente, de pressão de condensação.

fi » Líquido No estado líquido, as forças de coesão entre as moléculas são menores do que no

» Gasoso É o estado de agregação da matéria onde as forças de coesão entre as moléculas são

extremamente fracas, muito menores que no estado líquido, e isto permite uma grande liberdadmovimenta

•Mudança de estado físico A mudança de estado fís

» Solidificação É a passagem do estado líquido para o estado sólido. A temperatura na qual a matéria se

solidifica é cha

» Fusão É a passagem do estado sólido para o estado líquido. A temperatura na qual a matéria

» Condensação É a passagem do estado gasoso (vapor) para o estado líquido. A temperatura na qual a

matéria condensa é chama

» Vaporização É a passagem do estado líquido para o estado vapor. Existem duas formas de vaporização: a

evaporação e a ebulição. A evaporação é a passagem lenta do estado líquido para o de vapor, que se efetua exclusivamente na superfície livre do líquido, com absorção de calor. Ebulição é a passagem tumultuosa do estado líquido para o de vapor, mediante criação de bolhas originada pela convecçãorápida, e estar relacionada com a pressão de saturação. A temperatura na qual a matéria vaporiza é

chamada de temperatura de vaporização, e a pressão correspondente, de pressão de vaporização.

a é cham a de temperatura de sublimação, e a pressão correspondente, de pressão de sublimação.

» Sublimação É a passagem do estado sólido para o estado vapor. A temperatura na qual a matéria sublimad

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» Sublimação (cristalização) É a passagem do estado vapor para o estado sólido.

azões históricas,

em refrigeração utiliza-se mais freqüentemente da caloria (cal). 1 cal = 4,186 J.

cia entre os dois. Poderá ser entre duas

regiõeso “meio” recebe calor, diz que se aqueceu, e inversamente, quando cede calor, diz

que se odo, pelo conceito acima, quando uma substância (meio) se aquece, a outra se

resfria,

(quilocquantidade necessária de calor para mudar a temperatura de 1 kg de água de 1

grau Ce

ntidade necessária de calor para mudar a temperatura de 1 libra de água de 1 grau fahrenheit (1º F).

l de calor que a substância recebe ou cede, durante a transformação, mudando ou não de fase.

mantendo-se a temperatura constante, e é a parcela de calor que faz a substância mudar de fase.

que a substância recebe ou cede, durante a transformação, que a faz variar somente a temperatura.

a ncia e a sua variação de

temperatura, sendo que este valor é determinado pela seguinte equação:

•Energia Em sua expressão mais simples, energia é capacidade de realizar trabalho. Ela pode existir

sob diversas formas, tais como a energia elétrica, a energia mecânica, a energia térmica (calor), a energia química, etc., e pode ser transformada de uma forma para outra, porém não pode ser criadanem destruída. A unidade em que é medida a energia é o Joule (J), embora, por r

•Calor Pode-se definir o calor como sendo a energia térmica em trânsito de um corpo ou substân

para outro como resultado de uma diferença de temperatura de um mesmo corpo com diferentes temperaturas. Quando esfriou. De qualquer m e vice-versa. Para medir o calor utiliza-se comumente, em refrigeração, três unidades a kcal aloria), o kJ (quilojoule), e o BTU (British Thermal Unit ou Unidade Térmica Britânica). Uma kcal é a lsius (1º C). Um kJ equivale a 0,23889 kcal. Uma BTU é a qua

» Calor total É a quantidade tota

Calor total = calor latente + calor sensível

1 kJ = 0,23889 kcal 1 kcal ≅ 4 BTU

» Calor latente É a quantidade de calor que a substância recebe ou cede, durante a transformação,

» Calor sensível É a quantidade de calor

•Equação fundamental da calorimetria A quantidade de energia térmica recebida ou cedida por uma substância é medida através d

“Quantidade de Calor”, que é diretamente proporcional à massa da substâ

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Onde:

ância (cal/g°C)

= temperatura inicial (°C)

lor específico da água igual a 1 cal/g. °C, determ e a quantidade de calor recebida pela mesma.

o de ebulição, 1 litro de água, que está inicialmente a uma temperatura de 30°C. (c =1 cal/g. °C).

ade de calor necessário para resfriar 1 m3 de água, de 90°C para 5°C? =1 cal/g. °C)?

quantidade de calor fornecida à placa foi de 1,1 kcal. Determine o calor específico do alumínio.

93.076J u 340.000BTU ou 355.878kJ

4. 0,22cal/g.°C

calor, e estes estão presentes na refriger

troca de calor pode ser classificada como DIRETA e INDIRETA.

.

o se deseja manter alguma coisa a uma temperatura maior ou

menor que a temperatura ambiente.

matéria e, portanto, esse é um fenômeno que só pode ocorrer nos líquidos e nos gases. Esse conceito

Q = quantidade de calor (cal)m = massa da substância (g) c = calor específico da substTf = temperatura final (°C)

Q = m . c. (Tf – Ti)

Observação: 1.000 cal = 1 kcal

Ti EXERCÍCIOS: 01. Um recipiente contém 200g de água à temperatura de 20°C. O conjunto é então

aquecido, até atingir a temperatura de 70°C. Sendo o cain 02. Determine a quantidade de calor necessário para elevar até o pont

03. Qual a quantid(c 04. Uma placa de alumínio pesando 500g é aquecida e sofre um acréscimo de temperatura

de 10°C. A

GABARITO: 01. 10.000cal ou 10kcal ou 40BTU ou ainda, 41.868J 02. 70.000cal ou 70kcal ou 280BTU ou ainda, 203. 85.000 kcal o0 •Transmissão de calor São três os processos fundamentais de transmissão de ação: CONDUÇÃO, CONVECÇÃO e RADIAÇÃO. A » Condução Térmica É o processo de propagação da energia térmica através da agitação molecular de um corpo

Isto é muito importante para se conhecer a diferença entre um material bom ou mau condutor de calor ou isolante térmico, uma vez que os isolantes térmicos são largamente aplicados nos diversosequipamentos de refrigeração, quand

» Convecção Térmica Consiste no transporte de energia térmica, de uma região para outra, através do transporte de

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é importante para se perceber, por exemplo, o por quê do congelador de uma geladeira ser colocado na parte superior da mesma.

» Irradiação Térmica Esse fenômeno efetua-se através das ondas eletromagnéticas que se propagam no meio em

que vivemos. Dessa forma, é que o calor do sol chega até a terra, uma vez que a ausência de matéria em algum ponto entre ambos (gravidade zero), impossibilita a existência dos outros dois processos.

» Troca Direta É assim chamada quando a troca de calor é feita entre duas substâncias sem a interveniência

de outra, isto é, o calor de uma se transmite diretamente para a outra. Exemplo: a mistura de substâncias com temperaturas diferentes (café e leite).

» Troca Indireta Diz-se quando a troca de calor é feita entre duas substâncias com a interveniência de outra,

isto é, o calor de uma se transmite para a outra através de uma parede, geralmente metálica ou boa condutora de calor. Exemplo: o aquecimento do refrigerante nos evaporadores dos refrigeradores.

OBSERVAÇÃO Em condicionamento de ar utilizam-se as expressões EXPANSÃO DIRETA e EXPANSÃO

INDIRETA, que significam: » Expansão Direta Quando a troca de calor é feita entre o ar e a substância refrigerante através da parede do

trocador de calor, é o que acontece no ar-condicionado tipo doméstico: o calor da sala, através do ar, aquece o refrigerante no evaporador da máquina.

» Expansão Indireta Quando entre o ar e a substância refrigerante existe outra substância de transporte térmico, é

o que acontece no sistema de ar-condicionado que utiliza um condicionador tipo fan-coil com água gelada: o calor da sala, através do ar, aquece a água na serpentina do fan-coil e esta aquece fluido o refrigerante no evaporador da máquina.

•Trocador de calor É o componente, aparelho a peça do sistema de refrigeração que tem como função conter os

fluidos que trocarão calor e permitir que esta energia seja transferida, por condução térmica, de um para o outro.

Existem muitos tipos e modelos de trocadores de calor como exemplo: Trocador a placas; trocador de serpentina; trocador de serpentina aletada; trocador de casco e tubo (Shell and tube); trocador tubo e tubo (tube and tube), dentre outros.

•Potência frigorífica É a quantidade de calor que a máquina retira ou acrescenta a uma substância (ar, alimento,

pessoas, etc.), na unidade de tempo (1 hora). Nas máquinas de refrigeração como as do nosso curso, temos a potência frigorífica expressa em kcal / h; kJ / h, kW (quilowatt); BTU / h ou TR (Tonelada de Refrigeração).

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kW é a potência energética correspondente a 860 kcal/h. Uma TR (Tonelada de Refrigeração) corresponde à quantidade necessária de calor para

fundir ou formar uma tonelada curta de gelo a 0°C, em 24 horas.

1 kcal/h ≅ 4 BTU/h 1 TR = 3.024 kcal/h = 12.000 BTU/h

1 kW = 860 kcal/h 1 kW = 3.600 kJ/h

•Carga Térmica Agora, que já conhecemos o conceito de temperatura, calor e suas formas de transmissão,

calor sensível, calor latente e potência frigorífica, vamos apresentar o conceito de Carga Térmica para, no momento oportuno, adotar-se o procedimento para definir a CAPACIDADE que deve ter um equipamento frigorígeno a ser instalado em determinado ambiente.

A Carga Térmica é entendida como a quantidade de calor que deve ser removida pelo equipamento de refrigeração, de modo a proporcionar as condições de temperatura, umidade, etc. no espaço a ser refrigerado ou condicionado em concordância com as exigências do projeto e/ou definições do usuário.

Considerando que o calor flui de forma contínua através das paredes dos ambientes e das câmaras, vencendo a resistência térmica do isolamento, o equipamento, também, deverá funcionar de forma continuada, e, por isso a carga térmica é estimada ou estabelecida num valor unitário de tempo. Por exemplo: 3.750 kcal/h (três mil, setecentas e cinqüenta, quilocalorias por hora).

O cálculo da Carga Térmica baseia-se em um conjunto de fatores, dentre os quais destacamos: transmissão de calor, irradiação solar, pessoas, iluminação e equipamentos elétricos, etc.

•Saturação A saturação pode ser entendida sob dois aspectos, quais sejam: 1 - quando uma substância esta diluída (soluto) em outra (solvente) ao ponto desta última

não suportar mais a diluição, fazendo com que a primeira se precipite no fundo do recipiente. 2 - quando uma substância apresenta duas fases ao mesmo tempo, por exemplo: vapor e

líquido. Neste caso diz-se, saturação entre fases. No caso do segundo conceito, a saturação depende da temperatura e da pressão, e diz-se que

a substância está na temperatura de saturação e na pressão de saturação. Considerando o caso da água fervendo (ebulindo ou vaporizando) em Fortaleza, a pressão de

saturação é l atm, porque estando a cidade ao nível do mar a pressão é a indicada e é nela que a água está vaporizando. Também, diz-se que a temperatura de saturação é 100 °C, o que se pode comprovar medindo-a com um termômetro.

» Superaquecimento Diz-se que um vapor está superaquecido quando se encontra com temperatura acima da

saturação. » Sub-resfriamento Diz-se que um líquido está sub-resfriado quando se encontra com temperatura abaixo da

saturação.

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Todavia, quando um vapor (ou líquido) se encontra na temperatura de saturação, isto é, mudando de fase, diz-se que ele está saturado, portanto apresenta as duas fases juntas, líquida e vapor.

Termodinâmica As relações das transformações de calor em trabalho e vice-versa, são estudas pelo ramo da

Física denominado de Termodinâmica. •Trabalho nos gases Consideremos um cilindro dotado de um êmbolo móvel

(exemplo: uma bomba de encher pneu de bicicleta) e, ao tempo que empurramos esse êmbolo fechemos também a saída de ar. Dessa forma, estaremos comprimindo o ar contido dentro do cilindro. Assim, devido à intensidade da força “F” que aplicamos, o êmbolo se deslocará de um determinado valor, que chamaremos de “∆L”. O Trabalho realizado no gás (ar) é dado por:

∆L

F

Como já vimos anteriormente, a pressão é obtida através da expressão: p = FA

, logo, se se

considerar a pressão constante, a força será: Desse modo, o trabalho realizado “no” gás (ar) será: O produto “A . ∆L” é igual à variação de volume (∆V = Vi - Vf), uma vez que o mesmo

diminuiu, de onde podemos concluir que:

F = p . A

T = p . A . ∆L

Trabalho = pressão . variação de volume (T = p . ∆V)

Com isso, podemos tirar duas conclusões importantíssimas: 1. Se houver uma redução de volume (Vf < Vi), haverá uma compressão. 2. Se houver um aumento de volume (Vf > Vi), haverá uma expansão (trabalho realizado

“pelo” gás). EXERCÍCIOS: 01. Um gás ideal sofre transformação a uma pressão constante de 10 N/m2. Qual o trabalho

realizado pelas forças de pressão, durante o deslocamento do pistão, sabendo que o volume inicial do gás era de 4m3 e que o volume final é de 10m3?

02. Numa transformação à pressão constante, um gás ideal inicialmente ocupando um

volume de 10m3 expande-se até o volume de 15m3. Qual o valor da pressão do gás, se o trabalho realizado foi de 100 J?

GABARITO: 01. 60J 02. 20N/m2

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•Energia interna A energia interna de um gás (sistema) não pode ser medida, mas é importante se conhecer a

sua variação (“∆U”) durante um processo termodinâmico, uma vez que ela está diretamente relacionada com a energia térmica e, é alterada em função da temperatura em que se encontra o gás.

•1ª Lei da Termodinâmica O enunciado da 1ª Lei da Termodinâmica ou 1° Princípio da Termodinâmica é o seguinte:

“O trabalho realizado num processo termodinâmico é igual à diferença entre a quantidade de calor trocada com o meio exterior e a variação da energia interna do sistema”.

T = Q – ∆U Este enunciado se traduz na seguinte expressão matemática:

A análise da relação entre o trabalho realizado e o calor trocado em um processo

termodinâmico é feita tomando-se como base a 1ª Lei da Termodinâmica, e levando-se em conta as transformações por que passa o gás durante esse processo.

Essas transformações, denominadas de “transformações gasosas”, levam em conta a pressão, a temperatura e o volume, e são analisadas da seguinte forma:

» Transformação Isobárica É uma transformação realizada à pressão constante, isto é a pressão é a mesma durante todo

o processo. Exemplo 01: Uma amostra de gás sofre uma transformação isobárica, a uma pressão de 20

N/m2, recebendo do meio exterior uma quantidade de calor igual a 100 cal. O volume de gás que era de 6 m3, passou para 20 m3. Qual a variação da energia interna do Sistema?

Solução: A variação de volume do gás será: ∆V = Vf - Vi = 20 m3 - 6 m3 = 14 m3. O trabalho realizado pelo gás será: T = p . ∆V = 20 N/m2 . 14 m3 = 280 J. 1 cal = 4,186 J ou 1 J = 0,239 cal, logo, 280 J = 66,92 cal. Pela 1ª Lei da Termodinâmica temos: T = Q – ∆U ⇒ ∆U = Q – T = 100 – 66,92 = 33,08 cal. No exemplo acima, podemos fazer as seguintes considerações: 1. O volume do gás aumentou, portanto, houve uma expansão isobárica. 2. Em uma expansão isobárica, há um aumento (∆U > 0) da energia interna do gás. 3. Em uma expansão isobárica, a quantidade de calor recebida é maior que o trabalho realizado

(Q > T). Exemplo 02: Um cilindro contém 5m3 de gás a uma temperatura de 30 °C. Quando a

temperatura do cilindro é aumentada para 70 °C, seu volume aumenta para 10m3, enquanto que a pressão permanece constante e igual a 20N/m2. Sabendo que a energia interna do sistema aumentou de 15 cal e que o calor específico do gás é de 0,03 cal/g. °C, qual a massa de gás contida no cilindro?

Resposta: 32,4 g.

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» Transformação Isocórica (Isométrica) É uma transformação realizada a volume constante, isto é, o volume é o mesmo durante todo

o processo. Exemplo: Um recipiente, hermeticamente fechado, contém 32 g de um gás, cujo calor

específico é de 0,094 cal/g. °C. Sabendo que sua temperatura inicial é de 27 °C e que o volume do mesmo permanece constante, determine:

a) A quantidade de calor necessária para duplicar a temperatura do gás. b) A variação da energia interna do gás, na transformação. Solução: a) Q = m . c . ∆T ⇒ Q = 32 . 0,094 . 27 ⇒ Q = 81,21 cal. b) Como Vf = Vi ⇒ ∆V = 0, logo, T = p . ∆V = 0, portanto, Q = T + ∆U ⇒ Q = ∆U ⇒

∆U = 81,21 cal. No exemplo acima, podemos fazer as seguintes considerações: 1. Em uma Transformação Isocórica, o trabalho realizado é nulo. 2. Em uma Transformação Isocórica, o calor recebido aumenta a energia interna e a

temperatura do gás. 3. Em uma Transformação Isocórica, a variação da energia interna do gás é igual à

quantidade de calor trocada com o meio exterior. » Transformação Isotérmica É uma transformação realizada à temperatura constante, isto é a temperatura é a mesma

durante todo o processo. Exemplo: Cinqüenta gramas de um gás, cujo calor específico é de 0,08 cal/g. °C, sofre uma

transformação isotérmica a uma pressão de 40 N/m2, quando então seu volume duplica para 6 m3. Qual a temperatura externa final da transformação, sabendo que no início a temperatura era de 30 °C?

Solução: a) O trabalho será: T = p . ∆V ⇒ T = 40 N/m2 . 3 m3 ⇒ T = 120 J = 28,68 cal.

b) A variação de temperatura externa, será: ∆T = Q

m c.⇒ ∆T =

28 68, ⇒ ∆T = 7,17 °C.

50 0 08,x) A temperatura final será: Tf = Ti + ∆T ⇒ Tf = 30 °C + 7,17 °C = 37,17 °C. c

» Transformação adiabática Em uma transformação adiabática não há trocas de calor com o meio exterior. Portanto,

Q = 0 e ∆U = - T. Em uma expansão adiabática, o trabalho é realizado pelo gás, sendo que o seu volume aumenta

e sua temperatura diminui, pois há uma diminuição da sua energia interna.

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» Transformação cíclica Ciclo ou transformação cíclica de uma determinada massa gasosa é um conjunto de

transformações após as quais o gás volta a apresentar a mesma pressão, o mesmo volume e a mesma temperatura que possuía anteriormente. Em um ciclo, o estado final é igual ao estado inicial.

enunciado da 2ª Lei da Termodinâmica ou 2° Princípio da Termodinâmica é o seguinte:

“O calor não passa espontaneamente de um corpo para outro de temperatura mais alta”.

D

A B

C

p

V V10 V2

P1

P2

Q → T

Ciclo em sentido horário:

D

A B

C

p

V V10 V2

P1

P2

T → Q

Ciclo em sentido anti-horário: Conversão de Trabalho em Calor Conversão de Calor em Trabalho

•2ª Lei da Termodinâmica O

Este enunciado é muito importante para a compreensão do princípio de funcionamento das

máquinas térmicas, incluindo-se aí, os equipamentos de refrigeração.

e energia e pode ser transformada em outras formas de energia

de eletricidade encontrada na natureza é a carga elétrica elementar, que é denominada de “elétro

bre, têm facilida

ando e força que deverão ser inspecionados, montados ou mantidos pelo mecânico de refrigeração.

ntam-se é medida em Ampères (A) e o aparelho destinado à sua medição é o Amperímetro.

Eletricidade A eletricidade é também uma forma d, principalmente a energia mecânica. Quanto à natureza da energia elétrica, as experiências já demonstraram que a menor

quantidaden”. Os materiais metálicos, como por exemplo, o aço, o alumínio, o ouro, a prata, o code de gerar elétrons e permitir o livre movimento dessas cargas em sua estrutura. Nos trabalhos de refrigeração estão sempre presentes motores elétricos, quadros de com

•Corrente elétrica É o movimento dos elétrons no interior dos materiais. A intensidade com que esses elétrons movime

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•Tensão É a força que impões movimento aos elétrons. A tensão é medida em Volts (V) e o aparelho destinado à sua medição é o Voltímetro.

ca. stência elétrica é medida em Ohms (Ω) e o aparelho destinado à sua medição é o

Ohmímetro.

s empresas concessionárias fornecem ao consumidor, a energia elétrica da seguinte forma:

ro o

condutor fase possui uma tensão de 220 volts em relação ao condutor neutro (em Fortaleza).

níveis de tensão: 127 volts e 220 volts, quando a tensão de 220V é verificada entre duas fases.

a formado por quatro condutores, sendo três condutores fases e um condutor neutro.

em geral. A tensão entre fases é de 380 volts e entre fase e neutro é de 220 volts (em Fortaleza).

e principais que são, rotor e o estator. Podem

armos prosseguimento ao assunto, é necessário se estabelecer noções para auxiliar na com

or de si um campo magnético, tanto mais in

o se faz uma volta com um condutor, fazendo o começo coincidir com o fim, tem-se uma

otores elétricos, cada um apresenta vantagens sobre o outro

de ar doméstico. O motor do ventilador e o motor do conjunto compressor, ambos

monofásicos.

•Resistência elétrica É a maior ou menor dificuldade que os materiais oferecem à passagem da corrente elétriA resi

•Sistemas elétricos A » Sistema monofásico (2 fios) É o sistema formado por dois condutores, sendo um deles denominado de “FASE” e o out

de “NEUTRO”. O condutor neutro não possui tensão, ou seja, tem 0 (zero) volt, enquanto que

» Sistema bifásico (3 fios) É o sistema formado por dois condutores fases e um condutor neutro. O sistema bifásico tem a grande vantagem de se poder utilizar dois

» Sistema trifásico (4 fios) É o sistem

Emprega-se esse sistema onde há necessidade de se alimentar equipamentos trifásicos

•Motores elétricos O motor elétrico é constituído de duas partes distintas ser alimentados por energia monofásica ou trifásica. Antes de dpreensão. a) Todo condutor elétrico, quando energizado cria ao redtenso quanto for o valor da corrente (I) que o atravessa. b) Quandespira. c) Juntando-se várias espiras, forma-se uma bobina. d) Várias bobinas reunidas formam um “enrolamento”. Pois bem, existem muitos projetos de m e tem uma aplicação mais apropriada. Neste trabalho voltaremos nossa atenção para os motores elétricos que estão presentes num

condicionador

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O torque, a força, do motor está associado ao enrolamento principal, de trabalho, efetivo, conforme o nome que se queira dar. É construído de fio grosso com resistência baixa e por isso permite a passagem de corrente de intensidade maior.

Todavia, há também, nesse motor um enrolamento de fio mais fino, que apresenta grande resistência elétrica, e quando energizado, a corrente por ele é baixa. É o enrolamento de partida, start ou arranque. Tem a finalidade de aumentar o torque inicial do motor na partida e orientar o campo magnético para dar o sentido para o qual o rotor vai girar.

Psicrometria Psicrometria é o estudo das misturas de ar e vapor de água. O ar atmosférico é constituído de Oxigênio, Nitrogênio, outros gases e vapor d'água e como

tudo está aquecido e o homem sofre suas influências, resulta daí a importância da psicrometria no condicionamento de ar.

As propriedades térmicas do ar atmosférico se encontram indicadas num gráfico ou diagrama conhecido como “Carta Psicrométrica”, a qual é utilizada para nos auxiliar na obtenção dessas propriedades, das quais destacamos:

•Temperatura de bulbo seco(TBS) É a temperatura ambiente, do ar, medida com um termômetro comum. •Temperatura de bulbo úmido(TBU) É a temperatura ambiente, do ar, medida com um termômetro comum, porém, com o bulbo

coberto com uma mecha (gaze ou algodão) umedecida. •Umidade relativa(UR) Umidade do ar é a quantidade de vapor d’água que participa da mistura atmosférica.

Umidade relativa é a proporção de vapor d’água contido em um determinado volume de ar, em relação à quantidade total que este mesmo volume poderia absorver ficando saturado.

•Temperatura de ponto de orvalho(TPO) É a temperatura de saturação do ar. De uma forma bem simples, podemos dizer que é a

temperatura à qual a umidade condensa sobre uma superfície. •Entalpia (h) É uma propriedade que as substâncias possuem e que traduz uma medida do seu calor

inerente. Para o ar, esta grandeza representa a quantidade de calor recebida ou cedida, por unidade de massa (kcal/kg)

Em relação à carta psicrométrica, os termos abaixo podem explicar, rapidamente, alguns conceitos referentes a determinadas condições do ar.

Se as temperaturas de bulbo seco e bulbo úmido são conhecidas, a umidade relativa a temperatura do ponto de orvalho podem ser determinadas.

Se a temperatura de bulbo seco e a umidade relativa são conhecidas, a temperatura de bulbo úmido e a temperatura do ponto de orvalho podem ser determinadas.

Se a temperatura de bulbo úmido e a umidade relativa são conhecidas, a temperatura de bulbo seco e a temperatura do ponto de orvalho, podem ser determinados.

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EXERCÍCIOS: 01. Dados: TBS = 30 °C; UR = 60%; Encontrar: a) TBU; b) TPO; c) volume específico; d) entalpia. 02. Dados: TBU = 20 °C; TBS = 25 °C; Encontrar: a) UR; b)TPO; c) entalpia. 03. 30% de ar com TBS = 30 °C e UR = 60%, serão misturados com uma massa de ar

atmosférico com TBU = 20 °C e TBS = 25 °C. Nessas condições qual o resultado da mistura? 04. O ar de um ambiente está a uma TBS igual a 30°C e UR de 70%. Queremos condicionar

este ambiente e deixá-lo nas condições de conforto, isto é, TBS igual a 24°C e UR de 50%. a) Quantas gramas de umidade deverão ser retiradas do ar? b) Qual o diferencial de TBU? 05. O ar ambiente de um laboratório químico está nas seguintes condições: TBS = 22°C e UR = 40%. Ele deverá ser misturado com ar de renovação externo, com as seguintes condições: TBS = 35°C e UR = 60%. Qual o resultado da mistura? 06. Observe a seguinte situação: a) O ar de um ambiente condicionado, retorna para o condicionador de ar, com TBS igual a

24°C e UR de 45%. b) Nele, é misturado ar externo com TBS igual a 30°C e UR de 60%. c) O ar é insuflado através do aparelho a TBS igual a 13°C. Determine as condições que o ar é misturado no condicionador. Instrumentos Neste item procuraremos listar os principais instrumento de medidas que o mecânico de

refrigeração deverá utilizar em seu trabalho diuturno. •Manômetro Instrumento apropriado para medir pressão, pode ser mecânico ou eletrônico. No trabalho de

refrigeração o utilizado é o mecânico do tipo Bourbon, cujo mecanismo se assemelha ao brinquedo língua de sogra. Quando a língua de sogra estira leva o ponteiro para um valor mais alto no mostrador onde está gravada a escala.

Os manômetros utilizados pelo mecânico de refrigeração estão conjugados em um suporte tipo tubo de orifícios conhecido pelo nome de “manifold” ou analisador de pressão.

O manômetro da esquerda possui duas escala com uma a mesma origem, uma para medir pressão abaixo da pressão atmosférica, ou seja, vácuo, e outra para pressões acima da atmosfera e por isso ele é chamado de manovacuômetro, e é extremamente útil de vez que, em muitas ocasiões, a pressão de serviço ou de trabalho de alguns equipamentos está abaixo da pressão atmosférica. Também se utiliza este manovacuômetro para medir o vácuo que se faz para a desidratação do sistema em processamento.

MANIFOLD ROBINAIR

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•Amperímetro Aparelho destinado à medição da intensidade de corrente (I) cuja unidade é o

Ampère (A). Modelo da MINIPA

•Reguladores de pressão Nos trabalhos que envolvem gases acondicionados em cilindros a

altas pressões, se utilizam reguladores de pressão com a finalidade abaixa a pressão para valores que são suportados pelos sistemas, de forma segura. Normalmente há um manômetro para medir e indicar a pressão do cilindro e outro para a pressão de trabalho. Mod. SA White Martins.

Pode-se ver isto claramente nos conjuntos de solda oxiacetilênica. Há um regulador para o oxigênio e outro para o acetileno.

•Voltímetro Aparelho destinado à medição da tensão elétrica (U) cuja unidade é o Volt

(V). •Ohmímetro Aparelho construído para a medição da resistência elétrica (Ω) de baixo valor

cuja unidade é o Ohm (Ω). •Multímetro Há um instrumento que reúne muitas funções como amperímetro, voltímetro,

ohmímetro, e em alguns casos outros instrumentos, é o multímetro.

•Megôhmetro Para medir resistências de valores altos, como por exemplo, a resistência do isolamento da

fiação de motor elétrico, utiliza-se o megôhmetro. A unidade é o megaohm (MΩ). •Vacuômetro As pressões de vácuo devem ser medidas com um instrumento de precisão, eletrônico ou a

mercúrio, com escala apropriada para informar a pressão em mícron de mercúrio. Um milímetro vale 1.000 mícrons.

•Capacímetro O capacímetro é o instrumento adequado para se medir a capacitância dos

capacitores. A capacitância é medida em submúltiplo do Farad. Microfarad (µfd) e picofarad (ρfd).

•Anemômetro Este aparelho é utilizado para medir a velocidade do ar. Em condicionamento

de ar, divide-se a entrada do ar na serpentina (retorno) em, no mínimo, 20 partes, e se coloca o sensor em carda uma das partes, anotando-se a velocidade em m/s, para ao final calcular a média aritmética de todas as medições.

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•Termômetro O termômetro é o instrumento utilizado para medir a temperatura do ar ou de

outros elementos. O indicado para o uso na refrigeração é um eletrônico de cinco sensores para permitir a medição das linhas de refrigerante e outros, no processo de balanceamento.

•Tacômetro Para medir o número de rotações desenvolvidas num minuto pelos diversos

elementos girantes de uma máquina de ar-condicionado, por exemplo, um ventilador centrífugo, se utiliza o instrumento chamado de tacômetro, que poderá ser mecânico ou eletrônico.

•Chave de Teste Néon Esta ferramenta é imprescindível para a localização do pólo fase. É uma chave de fenda,

apresentando, no interior do cabo, uma lâmpada de “Néon”. No extremo do cabo tem um botão metálico, encostando-se a ponta metálica da chave no

ponto a ser verificado e, tocando com o dedo o botão, a lâmpada acenderá no caso de haver corrent

.

circuitos dos componentes elétricos do condicionador de ar.

e. •Lâmpada-série É de fácil montagem, pois, simplesmente, cortando uma fase

entre uma lâmpada e plug, ficam duas pontas de prova A e BCom as pontas A e B é possível testar a continuidade dos

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TECNOLOGIA

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REFRIGERAÇÃO

tos de refrigeração objetos desse curso, funcionam segundo o ciclo termod ressão de vapor, que é constituído na sua forma mais simples por quatro elemen

do um esquema do ciclo básico de um sistema de refriger r, da

evapor de gás quente. E do condensador para o evaporador, está a linha de líquido.

ntes de iniciarmos a descrição do ciclo de refrigeração, é conveniente que se conceitue os elemen

e pressão, o compressor, também, causa ao mesmo tempo, essa diferença de pressão, elevando a pressão de saída (descarga) a um valor muito alto, comparado com a pressão de entrada (sucção .

Ciclo básico teórico Os equipameninâmico de comptos distintos: 1) Compressor. 2) Condensador.3) Válvula de expansão ou capilar. 4) Evaporador. Na figura abaixo está representaação, onde estão indicadas as posições relativas ao ciclo do compressor, do condensado

válvula de expansão e do evaporador. Chama-se de linhas às tubulações que unem os diversos elementos. A linha que vai do ador para o compressor é a de sucção ou aspiração. Do compressor até o condensador, tem-se

a linha de descarga ou Atos já listados. •Compressor É um conjunto de peças mecânicas, desenhadas e construídas de tal maneira que ao

funcionar possa provocar um deslocamento de massa (escoamento) necessário para o reaproveitamento do fluido refrigerante, e como o escoamento de massa só se realiza devido a uma diferença d

)

COMPRESSOR

HP = ALTA PRESSÃO

SENTIDO DO FLUXO

DESCARGA DO COMPRESSORVAPOR ALTA TEMPERATURALÍQUIDO SUBRESFRIADO

SAÍDA DO CONDENSADORHP = ALTA PRESSÃO

LINHA DE ALTA PRESSÃOLINHA DE GÁS QUENTE

LINHA DE SUCÇÃOLINHA DE BAIXAPRESSÃO

QUIDOTA PRESSÃO

CONDENSADOR

BÁSICO DE REFRIGERAÇÃO

LINHA DE LÍLINHA DE AL

VÁLVULA DE EXPANSÃO

VAPOR BAIXATEMPERATURASUCÇÃO DO COMPRESSORLP = BAIXA PRESSÃO

EVAPORADOR

CICLOPOR COMPRESSÃO DE VAPOR

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•Condensador O condensador é um trocador de calor no qual o calor que foi absorvido pelo fluido

refrigerante durante a sua passagem pelo evaporador e no processo de compressão é expelido para o exterior, motivado por ventilação natural ou forçada. Nesse processo, o fluido refrigerante passa do estado íquido (condensa).

la de expansão ou tubo capilar é uma restrição à passagem do fluido refrigerante que se enco aumenta de velocidade e perde p

trocador de calor cuja função é absorver o calor do espaço refriger

r, umento do diâmetro do tubo em relação à válvula, forma uma zona de baixa pressão e,

assim, temperatura do mesmo.

gasoso. Assim é necessário que se produza uma “situação” mais fria que

te na fase líquida é baixo,

se reduziria a quantidade de massa de refrigerante para a mesma quantidade de calor transfe

te sob a forma de vapor, aspirando-o através da linha d

o ador.

nsador com temperatura bastante alta em relação ao ambiente externo ao ciclo. Com a remoção do calor a temperatura baixa, e ao chegar na temperatura de

gasoso para o estado l •Válvula de expansão Válvuntra no estado líquido, e uma vez forçado a passar por ela o fluidoressão, criando condições ao processo de expansão (reduz a pressão). •Evaporador Evaporador é também um ado ou condicionado. No processo de passagem pelo evaporador, o fluido refrigerante

absorve calor do ambiente e é gradualmente transformado do estado líquido para vapor (evaporação).

Quando o fluido refrigerante, ainda no estado líquido, penetra na serpentina do evaporadoe devido ao a

há uma queda acentuada na •Descrição do ciclo Pois bem, o objetivo da máquina de refrigeração é retirar o calor do “meio” que se quer

resfriar, seja ele sólido, líquido ou ele. Analisemos duas formas de transferência de calor, já vistas, até. Uma, onde a transferência de calor produza apenas uma variação de temperatura do

refrigerante. Dessa maneira, considerando que o calor específico do refrigeranpara transferir a quantidade de calor do processo seria necessária muita massa do agente de

transporte térmico (refrigerante). Na outra, a transferência produza além da variação de temperatura, também, faça uma

mudança de fase do agente refrigerante. Com esta alternativa, considerando que a quantidade de calor envolvida na mudança de fase, calor latente de vaporização, é muito maior que o calor específico,

rido. Pois é assim que acontece. O compressor bombeia o fluido refrigerane sucção e comprimindo-o pela linha de descarga. O fluido refrigerante no estado gasoso

fortemente comprimido tem sua temperatura de saturação aumentada para o processo de liquefaçã(condensação), no condens

O objetivo da elevação da pressão é, também, elevar a temperatura de saturação do refrigerante para valores mais altos que o meio para o qual o calor será transferido. Se a transferência de calor for para o ar atmosférico, em Fortaleza, onde a temperatura é 32ºC, a temperatura de saturação (ebulição do refrigerante) deverá ser cerca de 50ºC.

O refrigerante chega ao conde

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saturação, continua a perder calor e muda de fase passando para o estado líquido (condensa). O process ,

do líquido, com temperatura abaixo da saturação (sub-resfriado).

a tubulação de líquido, o refrigerante chega à válvula de expans

é

temperatura até o ponto que entra no compressor novamente (superaquecido).

ressão vapor de refrigerante formado no evaporador, à baixa pressão e baixa temperatura, é

aspirado quando o pistão do compressor se desloca do ponto morto superior para o ponto morto inferior

e riamento,

a de saturação e depois condensado pela água (ou ar) de resfriam seguida é sub-resfriado, cuja temperatura ficará cerca de 15°C abaixo da temper

o de

ra diminuir a pressão té

a de

o de remoção de calor ainda continua, e o refrigerante nessa etapa muda de temperaturanovamente, saindo do condensador no esta

Saindo do condensador pelão ou tubo capilar, onde é forçado a atravessar uma restrição que o faz aumentar a

velocidade e como conseqüência, perde pressão. Do outro lado da válvula de expansão, o refrigerante ainda está líquido, mas apresenta-se

com pressão reduzida. Desta feita, acontece o inverso do processo de compressão, o refrigeranteperde calor e temperatura.

Ao entrar no evaporador, o refrigerante recebe calor do meio a resfriar, aquecendo-se (a temperatura continua baixa) e vaporizando-se. Inversamente ao condensador, o refrigeranteaquecido até a temperatura de saturação donde muda de fase. Ao mudar de fase, eleva-se a

O ciclo se inicia novamente. Ciclo básico real Ao descrever o ciclo real procuraremos utilizar a linguagem mais técnica e colocar os

elementos reais com sua função no ciclo. •Processo de compO

, e é comprimido quando o pistão se desloca em sentido contrário. A elevação da pressão desloca para cima o ponto de saturação do refrigerante permitindo ao vapor a condição de fácil liquefação, ou seja, à alta pressão o vapor de refrigerante poderá ser resfriado por ar ou água com temperaturas próximas da temperatura ambiente (em Fortaleza 32°C) voltando novamente à fase líquida. O processo de compressão é adiabático, todavia o trabalho da compressão tem um componente mecânico de energia que se transforma em calor aumentando a temperatura do gás.

•Processo de condensação O vapor de fluido refrigerante que sai do compressor, a alta pressão e alta temperatura, pod

ser facilmente condensado pela rejeição de calor ao ar de resfriamento (ou à água de resfno caso de condensação à água), à temperatura ambiente. Ou seja, no condensador, o vapor superaquecido é resfriado até a temperatur

ento e ematura de saturação. •Processo de expansão A válvula de expansão, pela grande restrição que causa faz aumentar a pressão do fluido no

sistema antes dela e ao passar por ela, o fluido para manter a vazão do sistema aumenta muitvelocidade e cai de pressão, pós-válvula . Como dispositivo de redução de pressão, pa

do fluido refrigerante liquefeito no condensador (280psig para R22, condensação a ar), auma pressão adequada à evaporação (70psig para ar-condicionado, conforto), usa-se uma válvula deexpansão ou um tubo capilar. Esses dispositivos são calibrados para uma determinada qued

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pressão conforme a aplicação da máquina, refrigerante, meio de condensação, dentre outros. Como válvula de expansão, usa-se geralmente uma válvula de expansão termostática, que controla a vazão de refrigerante e mantém constante o grau de superaquecimento do vapor de refrigerante na saída do evap ro interno e compri ento são determinados em função da diferença de pressão entre os pontos de alta e baixa pressão

stribuído

enquan

a. Uma vez líquida, a água é drenada para fora do compar

O DE REFRIGERAÇÃO

de refrigeração à compressão simples, são uma execução prática, consistindo de quatro elementos fundamentais, conforme mostrado. O compressor succiona os vapores de refrigerante do evaporador, comprimindo-os até à pressão de condensação; o condensador onde o refriger

deira, freezer, etc. ou da sala, no caso de ar condicionado).

m sistema de refrigeração é dividido, quanto à pressão, em duas partes conhecidas por lado de alta e lado de baixa pressão. A alta pressão existe no sistema desde a válvula de descarga no compressor, passando pela linha de descarga, condensador e linha de líquido até o tubo capilar. O lado de

, tão logo a refriger eno

ma de refrigeração que trabalha por compressão, destaca das

orador. Nas unidades pequenas, usa-se um tubo capilar, cujo diâmetm e da vazão do fluido refrigerante. •Processo de evaporação O líquido refrigerante do ciclo, cuja pressão é reduzida na válvula de expansão, é di

aos tubos do evaporador por meio de um distribuidor (pode ser pelo próprio formato do evaporador). Ao escoar no interior dos tubos, o fluido refrigerante se aquece e se vaporiza, ebule,

to líquido, retirando o calor do ar (ar do ambiente refrigerado ou condicionado), que circunda a superfície externa, e torna a se aquecer, como vapor (superaquecimento).

Analisando-se o ar no meio resfriado, o calor transferido no processo pode ser sensível, quando baixa a temperatura do ar, e latente, quando o ar é resfriado à temperatura abaixo do ponto de orvalho (TPO), e faz condensar a águ

timento do evaporador, no caso do condicionador de ar, e na geladeira, a água forma-se em gelo sublima ou cristaliza.

COMPONENTE DO CIRCUIT Os ciclos

ante se condensa rejeitando calor; o tubo capilar que promove a queda de pressão necessária a ser atingida no evaporador; e o evaporador onde a vaporização do refrigerante absorvecalor da câmara (espaço interno da gela

U

baixa pressão começa no tubo capilar e continua através do evaporador, linha de sucção ecompressor até a válvula de admissão.

O vapor de refrigerante é aspirado do evaporador à baixa pressão e comprimido no lado de alta pressão para ser transformado em líquido e assim ser mantido pronto para uso

ação seja solicitada. O calor do ar é absorvido pelo refrigerante no evaporador fenômque gera o “frio ou produz a refrigeração”.

De forma simplificada, podemos resumir o que ocorre durante o ciclo de refrigeração do seguinte modo:

Compressor Entre os órgãos que compõem o sistem-se os compressores com singular importância e características que devem ser observa

para um completo êxito da instalação.

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•Conceito A função do compressor na refrigeração mecânica é dupla, isto é, deve fazer a sucção do

vapor d iente do evaporador e comprimi-lo à pressão de condensação (alta pressão tro vezes mais que a pressão de sucção), e, como conseqüência disto, proporc massa necessário à recirculação do refrigerante.

rios refrigerantes usados em refrigeração, com diferentes propriedades e aplicações, encontramos, conseqüentemente, variações nos tipos de compressores. Alguns refrigerpequen randes pressões.

a bombear fluido somente no estado de vapor, daí a necessidade do superaquecimento do fluido refrigerante ao sair do evaporador, pois jamais deve penetrar líquido na câmara de compressão.

classificados quanto ao processo de compressão e à posição do motor de acionam

Classificação pressão podem ser:

o motor elétrico em relação ao fluxo de refrigerante, podem ser:

Funcionamento descrição dos tipos de compressores que os assuntos classificação e funcionamento.

constituído de um cilindro e um pistão que o chamado “ponto morto superior”

amento positivo. Durante o curso de válvula de sucção e o gás flui, então, da

para o interior do cilindro, ao chegar no ponto morto inferior, fecha-se a válvula de sucção e abre-se a válvula de descarga.O gás é forçado para fora, para a linha de descarga, durante o curso ascendente que ora se inicia.

o

e refrigerante proven, aproximadamente quaionar o deslocamento deComo há vá

antes requerem deslocamento de grandes volumes e pequena compressão, enquanto outros, os volumes e gOs compressores são construídos par

Os compressores sãoento em relação ao próprio compressor. •Quanto ao processo de com- Alternativos ou de pistões (recíprocos); - Rotativos (scroll); - Rotativo de palheta; - Rotativos centrífugos; - Parafuso. Quanto ao posicionamento d- Herméticos. - Semi-herméticos ou semi-abertos. - Abertos. •Nesse ponto da apostila iremos fazer uma breve

nos referimos, e o leitor irá perceber uma certa junção d » Compressor alternativo O compressor alternativo, fundamentalmente, é

se desloca alternativamente dentro desse cilindro, de um pontpara o “ponto morto inferior”. É uma máquina de deslocdescendente do pistão abre-se uma passagem chamadalinha de sucção

Cada volta do eixo-manivela (virabrequim) corresponde a um ciclo de trabalho. Chamamos de câmara de compressão ao espaço entre o fechamento superior do cilindro e

ponto mais alto da cabeça do pistão. O curso do pistão será o caminho percorrido por ele, desde o ponto morto superior até o ponto morto inferior. O volume correspondente a esse deslocamento, é

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chamado de cilindrada, e o volume de refrigerantes capaz clo de trabalho é chamad

deslocamentos volumétricos e relativamente grandes compre

apresruído. Normalmente são de palhetas rotatórias montadas emcarcaça pressão do gás. Durante o seu funcionamento, o gás succionado penetra e provocado pela excentr

mado aos rotores de bombas centrífugas. Esse tipo de compressor é

em geral utilizado em resfriadores de água, com capacidade superior a 200TR, de refrigeração.

Compressor hermético éticos dá-se o nome vulgar de unidades seladas.

ucro

Trabalham a cerca de 3.500 rpm e não permitem conserto mecânico, pois suas peças são montad

o sua lubrificação feita pelo próprio movim

ão compressores herméticos, mas podem ser desmontados para reparos. Construídos em carcaça têm uma vida útil cerca de três vezes maior que a dos compressores herméticos. Suas principais características são: resfriamento pelo gás de sucção, baixo nível de ruído e lubrificação forçada através de uma bomba de óleo de engrenagens montada externamente.

de ser deslocado num cio de deslocamento volumétrico. De maneira geral os compressores

alternativos são, atualmente, os mais utilizados e por isso trataremos mais particularmente desses compressores, os quais proporcionam pequenos

PONTO MORTO SUPERIOR

PONTO MORTO INFERIOR

VIRABREQUIM

CILINDRO

ssões. » Compressor rotativo São compressores compactos e têm a vantagem de entarem pouca vibração e pouco

um cilindro deslocado do centro da , de modo a permitir a com nos espaços entre as palhetas, sendo comprimido pela redução de volumicidade do cilindro em relação à carcaça. » Compressor centrífugo Os compressores centrífugos giram entre 3.600 rpm a 25.000 rpm. Com esta velocidade, o

gás é succionado e descarregado com uma aceleração tal que imprime ao gás uma pressão adequadaao funcionamento do ciclo. O elemento do compressor que succiona e comprime o gás é forpor um ou dois rotores semelhantes

» Compressor de parafuso Os compressores de parafuso são concebidos para grandes deslocamentos de massa com

pressão relativamente baixa. O gás é succionado e descarregado pela impulsão ocasionada pelo giro de dois parafusos que se desenroscam um sobre o outro.

»Aos compressores hermCompressor hermético é um conjunto motor-compressor encerrado em um único invól

de chapa de aço estampado e hermeticamente fechado através de solda, e apresenta a vantagem do acionamento direto do motor-compressor e nível baixo de ruídos.

as em lotes, por faixa de tolerância, impedindo a substituição de peças do mesmo. Este tipode compressor não possui bomba de óleo externa, send

ento do eixo de manivelas. » Compressor semi-hermético Ss de ferro fundido, trabalham a cerca de 1.750rpm e

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» Compressor aberto São compressores de capacidades variadas como os compressores herméticos e Semi-

herméticos, mas necessitam de um motor externo para acioná-los. Esses motores normalmente são elétricos, todavia podem também ser acionados por motores de combustão interna, turbinas a vapor, etc.

gás refrigerante.

or

tálicas, com a finalidade de proporcionar a ia. No caso da refrigeração que estamos ido refrigerante e o ar ou a água.

frigeração que tem como finalidade dissipar do pelo fluido refrigerante durante sua passagem pelo evaporador acrescido ao calor

origina através do resfriamento do fluido (calor te). O calor é expelido para o exterior

quecido e por convec

condensadores são fabricados em forma de serpent com aletas de alum

as aletas, e neste momento, receberá calor das aletas, que por sua vez recebem calor dos tubos, os quais recebem o calor do refriger

ndensador depende da superfície, da diferença de temperatura existente entre o refrigerante que se condensa e o meio ambiente externo ao

Neste tipo, o motor fica isolado do compressor, sendo a transmissão de potência feita com auxílio de correias ou juntas elásticas de transmissão.

Considerando que o eixo do compressor tem uma extremidade externa para receber os elementos de transmissão, há necessidade de um elemento de vedação que é um selo mecânico oqual apresenta com o desgaste vazamentos de

Trocadores de calor – Condensador e Evaporad•Conceito Trocadores de calor são peças, normalmente me

transferência de calor entre uma fonte quente e outra frestudando, o trocador de calor faz a interface entre o flu

•Condensador O condensador é a parte básica do sistema de re

o calor absorvido na compressão. Essa liberação de calor dá-se

sensível) e da mudança de estado gás-líquido (calor latenmotivado por ventilação natural ou forçada.

Nos refrigeradores domésticos os condensadores são fabricados em forma de serpentina cujas voltas do tubo são unidas por meio de placa ou arames, simulando uma grade. O calor do refrigerante passa por condução para o tubo que por sua vez o transmite para a grade e nesse momento o ar que circunda a grade é a

ção natural vai se renovando e por conseguinte, resfriando o refrigerante que passa a condensar-se.

Nos condicionadores de ar domésticos os

ina com tubos de cobre e aletados ínio levemente onduladas para forçar o ar a

toca-las. Nessa construção, o ar é forçado a passar pela serpentina tocando

ante. Um ventilador, normalmente axial, é utilizado para ventilar o condensador.

A capacidade de transferência de calor no co

CONDENSADOR

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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A”

conden

o agente de resfriamento o ar. A circulação do ar através do condensador pode dar-se de duas maneir

os refriger tar

por

o ar. O ar quente por ser mais leve sobe e, seu lugar é ocupado por ar mais fr

do

ambém são usados condensadores do tipo “chaminé” que consiste de um certo número de tubos de cobre presos a uma chapa de aço por canaletes que são soldadas à mesma.

muito

forçar a circulação de ar at

ondensadores com circulação de ar forçada é que a distânc

paço refriger lvula

conform ara o ar que circunda o evaporador é resfriado, e por convecção natural

vai se renovando e por conseguinte, aquecendo o refrigerante que passa a vaporizar-se.

sador, da quantidade de refrigerante e condição da transmissão de calor. Podemos, então ter condensadores resfriados a ar, à água, e evaporativos.

» Condensadores resfriados a ar Os condensadores resfriados a ar que são os mais usados em refrigeração doméstica, têm

comas como segue: a) por circulação natural (convecção). b) por circulação forçada Nos condensadores desse tipo, que são colocados na parte traseira. externa dadores, o refrigerante superaquecido vindo do compressor transmite seu calor ao ar que es

em contato com as aletas tornando-o menos denso. Os condensadores resfriados a ar com circulação natural são normalmente constituídos

uma série de aletas de aço através das quais passa a tubulação. A finalidade dessas aletas é aumentar a superfície de contato com

esco que, por sua vez também se aquece e sobe produzindo desta maneira uma circulação natural e contínua pelo condensador. É o que se chama extração de calor por convecção natural ar.

T

Como podemos facilmente compreender, a quantidade de ar que circula dessa forma é pequena, não sendo portanto, suficiente para retirar grandes quantidades de calor.

Para refrigeradores de grande capacidade torna-se necessário aumentar a circulação de ar através do condensador. Isso é conseguido com a chamada circulação forçada.

Esses condensadores são semelhantes em construção aos condensadores de aletas com circulação natural, com a diferença de que um ventilador é acrescentado a fim de

ravés dos mesmos. Um outro detalhe de construção dos cia entre aletas é sensivelmente menor do que nos de circulação natural pois, o ar circula

muito mais rapidamente. •Evaporador Evaporador, é também um trocador de calor cuja função é absorver o calor do esado ou condicionado. Quando o fluido refrigerante, ainda no estado líquido, sai da vá

de expansão, penetra na serpentina do evaporador, e devido ao aumento do diâmetro do tubo em relação à válvula, forma uma zona de baixa pressão e, assim, há uma queda acentuada na temperatura do mesmo. No processo de passagem pelo evaporador, o fluido refrigerante absorve calor do ambiente e é gradualmente transformado do estado líquido para vapor.

Desse modo, ao sair do evaporador, o fluido refrigerante é novamente bombeado pelo compressor, completando-se, então, o ciclo.

Nos refrigeradores domésticos os evaporadores são fabricados em forma de placas de alumínio unidas por solda, cujas passagens de refrigerante são feitas entre uma placa e outra por

ação. O calor do meio passa por condução, para a placa, que por sua vez o transmite prefrigerante e nesse momento o

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Nos condicionadores de ar domésticos os evaporadores são fabricados em forma de serpentina com tubos de cobre e aletados com aletas de alumínio levemente onduladas para forçar oar a toca-las. Nessa construção, o ar é forçado a passar pela serpentina tocando as aletas, e nestmomento, aquecerá a

e

s aletas, que por sua vez aquecem os tubos, os quais transmitem o calor ao refriger

a absorção deste, e, distinguimos calor latente (parcela do calor total responsável pela mudança de fases). Na figura abaixo, resumimos as transformações de estado que são utilizadas em refrigeração e que constituem um ciclo simples.

O evaporador é a parte do sistema de refrigeração onde o refrigerante muda do estado líquido para o estado de vapor.

Essa mudança, como vimos, é chamada de evaporação e daí o nome desse componente. A finalidade do evaporador (no refrigerador) é absorver o calor proveniente de três fontes; o calor de penetração através da isolação; o calor da infiltração devido à abertura de portas e o calor dos produtos guardados.

Existem diversos tipos de evaporadores, com características especiais de acordo com o uso a que se destinam como, por exemplo, fabricar cubos de gelo, resfriar balcões ou câmaras frigoríficas, resfriar líquidos, resfriar o ar atmosférico, etc.

ante. Um ventilador, normalmente centrífugo, é utilizado para ventilar o evaporador. Anteriormente já estudamos as mudanças de estado físico, e vimos que a condensação se dá

com a rejeição de calor pelo ciclo e a evaporação com

COMPRESSOR

CONDENSADOR

FILTROLINHA DE DESCARGA

PASSADOR DE SE

CA

PILA

R

NH

A D

E SU

ÃO

/RET

OR

NOEVAPORADOR

INTERCAMBIADOR DE CALOR

RVIÇO

LI

PASSADOR DE SUCÇÃO

PASSADOR DE DESCARGA

Quanto à superfície, os evaporadores podem ser: primários (desprovidos de aletas) e

aletado r, ele pode ser: de ventilação natural ou ventilação forçada. s. Quanto à circulação de a

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Devem ser observadas cuidadosamente, a escolha, a posição e a colocação do refrigerador, assim como a distribuição dos produtos, quando este utiliza evaporadores com transmissão de calor por convecção natural .

As condições externas dos evaporadores afetam a transmissão de calor de forma bastante acentuada. Por exemplo: a formação de camada de gelo em evaporadores de congelamento funciona como i de 0,5 cm. Evaporadores com ale tirar depósito de poeira e fuligem entre as aletas (

ispositivos de expansão e

m do fluido refrigerante que se encontra no estado líquido e e perde pressão, criando condições ao processo de expansão.

xpansão têm, basicamente, duas finalidades: igerante líquido;

. regular a vazão do refrigerante que entra no evaporador; xplicado anteriormente, um sistema de refrigeração se divide em duas seções

do pon

zir a pressão do refrigerante a fim de permitir que o m

ritores m

extrem uma pressão muito reduzida devido ao atrito da água com as paredes dos canos, o que faz com que se produza uma queda de pressão.

rincípio que funcionam os restritores. o, um

perfeitamente. forçado a percorrer esse

queda de pressão no

lho e são calibrados de tiver em funcionamento.

solante, devendo-se restringir essa camada de gelo até a espessuratas devem ser limpos constantemente para re

condicionador de ar). Os evaporadores em geral são fabricados de alumínio, cobre, aço inoxidável, etc. DDepois da análise do compressor, do condensador e do evaporador, resta somente a anális

do dispositivo de expansão para completar o estudo dos elementos básicos do ciclo de refrigeração (compressão de vapor), é uma restrição à passage

, e uma vez forçado a passar por ela o fluido aumenta de velocidad

Os dispositivos de e1. reduzir a pressão do refr2Conforme já eto de vista das pressões reinantes no mesmo: a parte de alta pressão e a parte de baixa

pressão. Os pontos de divisão são: (1) o compressor, que eleva a pressão do refrigerante e (2) um

dispositivo de expansão, cuja principal função é reduesmo evapore a uma temperatura baixa.

Os principais tipos de dispositivos de expansão são os seguintes: a) restritores. b) tubos capilares. c) válvulas termostáticas. » RestPodemos, facilmente observar que, quando temos uma instalação hidráulica longa e co

canos muito finos, a água que entra por uma extremidade, com pressão elevada chega na outra idade com

É sob este mesmo pO restritor consiste de um cilindro de latão no qual é torneada, com grande precisã

canalete em espiral. Esse cilindro é posteriormente colocado dentro de um tubo de cobre, sob pressão, de forma a se ajustar

Dessa maneira, o refrigerante que entra por uma extremidade écanalete, que é um caminho muito longo e apertado, provocando umarefrigerante.

Os restritores são desenhados especificamente para cada aparemaneira a dar uma determinada queda de pressão quando a unidade es

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» Tubos capilares Durante os últimos anos, em conseqüência de sua simplicidade e reduz

generalizou-se o uso do tubo capilar como dispositivo regulador de redotados de unidades seladas.

Os tubos capilares são usados em todos os sistemas frigoríficos pequenos, com um comprimento de 1 a 6 m

ido custo, frigerante nos sistemas

etros e diâmet

ressões de aspiração e de descarga são tais que o c

o de modo que o ponto de equilíbrio corevapor

obriga

ltados, principalmente quando se trata de mudar qualpara tu

epressão e que geralmente vem soldado à tubulação para um intercâmbio

siste no equilíbrio de pro comp

do compsistema

e conservar alta pressão do líquido para que oestado

Válvulas de expansão termostáticas

ador, acompanhando as variações da carga de calor.

ro interno variando de 0,5 a 2 mm. O refrigerante líquido que entra no tubo capilar perde pressão à medida que escoa por ele, em virtude do atrito e da aceleração do fluido resultando na evaporação de parte do refrigerante.

Diversas combinações de diâmetro interno e comprimento de tubo podem ser feitas para se obter o efeito desejado. O compressor e o dispositivo de expansão atingem uma condição de equilíbrio na qual as p

ompressor bombeia exatamente a quantidade de refrigerante com que o dispositivo de expansão alimenta o evaporador.

O projetista de uma unidade frigorífica nova, dotada de tubo capdiâmetro e comprimento do tub

ação desejada. O comprimento definitivo do tubo capilar é, na mtentativas, embora existam equações e gráficos apropriados para defini-

A queda de pressão necessária para o sistema é causada pelo coo refrigerante a perder pressão, e seu pequeno diâmetro regula a

capilar não contém peças móveis, o que é grande vantagem. Assim ele como tubo de líquido.

Apesar de sua simplicidade, devem ser tomados cuidados na suaobtenha bons resu

bo capilar. Fica mais fácil a mudança quando se conhecem bem como pressão, vazão, e outros.

Graças ao emprego de tubos capilares, pode-se reduzir o depósicarga do sistema. O capilar é simplesmente um tubo de pequeno diâm

Outra vantagem dos tubos capilares conressor pára, permitindo assim que este compressor possa partir n

Além disso, a carga do fluido refrigerante é reduzida e emprega-se roto(mais econômico), eliminando-se os dispositivos de segurança

elétrico. O tubo capilar devlíquido e no mesmo tempo, permitir a chegada de refrigerante no

deve regular a quantidade de líquido admitido do evaporador para que eremoção do calor do interior do refrigerador ou condicionador de ar.

»Essas válvulas são um dos mais perfeitos dispositivos de expans

momento, pois, controlam de maneira precisa e imediata a quantidade dno evapor

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responda à temperatura de r

do tubo, que

quer sistema de expansão

to a tro que se usa no lado de alta de calor.

essão que ele oferece quando a.

ressor e simplificando-se o

refrigerante permaneça em capilar

ilar, deve escolher o

aioria das vezes, obtido polos.

mprimento vazão do líquido. O tubo é empregado simplesmente

instalação para que se

todos os seus elementos, tais

to de líquido e, portan

ovamente sem sobrecargr com pequeno arranque

evaporador. O tubo ste seja eficiente na

ão de que dispomos no e refrigerante que penetra

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Um detalhe importante da construção dessa válvula é a maneira pela qual ela responde à variação de temperatura.

O bulbo é carregado com um carvão especial que tem a propriedade de absorver gás carbôn

omo sabemos, existe uma relação definida entre a pressão e a temperatura de evaporação de um da pressão existe uma temperatura de evaporação definida.

eito através do superaquecimento do gás de aspiração que deixa o evaporador. A válvu

ue, se a quantidade de líquido diminuir, uma superfí tanto,

tico de defeito res

a unidade selada, segura, silenciosa e de longa duração. Seu motor elétrico

mbinação de corrente e temperatura atingirem valores

de vezes em cada minuto.

, os fabricantes dos compressores que se utilizam, tiveram a preocupação de entregar uma m

r que não há como fazer a manutenção do compressor, se faz a manutenção do aparelho como um todo e se preserva a vida útil desse elemento.

mecânico onde o motor elétrico tem seu eixo coincidindo com o eixo virabrequim do compressor propriamente dito, de tal forma que qualquer movimento do motor, faz

ico. A quantidade de gás carbônico que esse carvão é capaz de absorver depende da temperatura. Quando a temperatura sobe, ele expulsa o gás carbônico fazendo com que aumente a pressão do mesmo no tubo de ligação e sobre a sanfona, determinado a abertura da válvula de agulha.

Crefrigerante, ou seja, para uma determina

O controle é fla de expansão por superaquecimento regula a vazão de refrigerante líquido em função da

taxa de evaporação. A válvula de expansão termostática opera no sentido de manter aproximadamente a mesma

quantidade de líquido no evaporador, uma vez qcie maior do evaporador será exposta ao vapor, superaquecendo-o em maior grau e, por

propiciando a abertura da válvula. DIAGNÓSTICO DE DEFEITOS Compressor No sistema de refrigeração mecânica por compressão de vapor o compressor é o elemento

mais complexo, de maior custo, e que exige cuidados do mecânico no manuseio e no diagnóss. O tipo de compressor utilizado nos condicionadores de ar domésticos e nos refrigerado

e freezers é o recíproco ou rotativo, hermético. O compressor é um foi calculado rigorosamente por seus fabricantes, para que acione o compressor no melhor

fator de rendimento, com funcionamento normal. O motor do compressor está protegido por um preciso protetor térmico, interno ou externo,

que corta o funcionamento do mesmo quando a co anormais, impedindo a queima de seus enrolamentos. As peças do compressor são elaboradas com elevada precisão, com ajustes de centésimos de

milímetros entre as peças móveis, as quais se friccionam milharesElas foram especialmente tratadas e montadas em temperaturas controladas, a fim de se

obter um grupo mecânico homogêneo, de tal forma que possa suportar dilatações, sem ultrapassar as tolerâncias do projeto.

O óleo que lubrifica permanentemente estes mecanismos foi escolhido, após experiências epesquisas realizadas nos melhores laboratórios das indústrias petrolíferas.

Assimáquina ajustada, precisa e bem lubrificada. Senhor mecânico considere o compressor com todo o respeito e atenção que merece. É bom lembra

É um conjunto eletro

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rodar o or , que após a montagem do conjunto é soldada hermeticamente ficando como acesso

para seu interior apenas três passadores, que são tubos onde se ligam o evaporador, o condensador e o proce

disso deverá, também, passar pelos testes de diagnó

rimeiramente se identificam os bornes elétricos do compressor, porque tendo ele um motor monofá de trabalho, principal, efetivo, e o outro de partida essitam de energia elétrica. Existem três pinos externo igar a energia, e são: um pino é comum aos dois enrolam a

o enrolamento de trabalho, e no outro, deve ser ligada a energia para o enrolam nto auxiliar cuja função é dar a partida no funcionamento do compressor e ajudar no torque rante o funcionamento. Esta ligação só poderá ser feita de uma única maneira, caso co tor se aquecerá ará torna vel o compr

dos bornes compressor tampa de caixa de bornes.

terminais com

compressor. Está dentro de uma carcaça de aço de baixo teor de carbono, moldada pconformação

sso. Durante a manutenção do condicionador o compressor deverá ser limpo externamente e

pintado para evitar a oxidação da carcaça, alémstico elétrico. I M P O R T A N T E : Há duas razões gerais pelas quais o compressor de um condicionador de ar deve ser

substituído. 1 - Falhas elétricas; 2 - Falhas mecânicas. Examinaremos em primeiro lugar as falhas elétricas, todas, facilmente identificáveis pelo

processo de testes comuns feitos em oficinas. Psico possui dois enrolamentos elétricos, um

, arranco, start, auxiliar, etc., os quais necs na carcaça do compressor onde se deve lentos, no qual deve ser ligada energia (fase ou neutro), noutro deve ser ligada a energia par

fazer movimentar o motor, ée

do motor duntrário o mo muito e queim ndo imprestá essor. » Identificação do1 - Levante a

- Retire os2 toda a fiação. 3 - Identifique os bornes medindo as resistências ôhmicas dos fios internos que constituem

os enrolamentos do motor.

PADRÃO BORNES GENTINO FRANCÊS AR AMERICANOCOMUM C C C C ARRANQUE A A A S MARCHA M M M R A resistência ôhmica de um condutor (fio) é a resistência elétrica que ele opõe à passagem

da corr mento e do diâmetro do fio.

posição da ponto um número qualquer, 1 - 2 e 3, em qualquer posição, por Exemplo:

ente elétrica e depende do material de que ele é feito, do compriA resistência ôhmica é medida em ohms cujo símbolo de ohms é Ω (Omega) 4 - Usar o ohmímetro na escala Rx1. 5 - Verificar o ajuste a zero. 6 - Fazer um desenho dos pinos (bornes) do compressor, numa folha de papel, observando a deles para facilitar o trabalho, e anotar em ca

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7 - Ter em mãos a tabela de resistências ôhmicas. 8 - Tocar com as pontas de prova do ohmímetro os bornes 1-2 9 - Tocar com as pontas de prova do ohmímetro os bornes 1-3 10 - Tocar com as pontas de prova do ohmímetro os bornes 2-3. Cada medida dessa deve ser

anotadam

pequen dos valores pequeno e médio (aproximadamente).

os, tativa do comum.

a M ou outra que represente o borne. rne

na folha de papel entre os pontos correspondentes. 11 - Comparar os valores obtidos da seguinte maneira. Há três valores diferentes, uo, um médio e outro grande que é a soma 12 - Faça um desenho como mostra a figura: A maior medida estará entre os extremos e, portanto há um borne no meio desses extrem

é o borne comum aos enrolamentos. Coloque nesse borne a letra C, represenDo borne comum para um dos extremos tem-se o menor valor de resistência, então esse

borne é o extremo do enrolamento de trabalho, anote aí a letrDo borne comum para o outro extremo tem-se o médio valor de resistência, então esse bo

é o extremo do enrolamento de partida, anote aí a letra S ou outra que represente o borne.

SMENOR VALOR

C MMÉDIO VALOR

MAIOR VALOR

Feito a eleição dos bornes, prossiga com as verificações. CS - Medida da resistência da bobina de arranque (start) comum - arranque. Verificar o ue tem a resistência desta bobina e comparar com o valor da tabela. valor q

e tem lor da tabela.

e a das bobinas de arranque-marcha. Neste teste é medido o valor da soma das resistências das bobinas resistên

ue

deverão ser rejeitadas quando SM, acontecer o seguinte:

essor.

rcaça e o motor elétrico do compressor devem estar totalmente isolados entre si. da com o procedimento a seguir:

CM - Medida da resistência da bobina de marcha, comum-marcha. Verificar o valor qua resistência desta bobina e comparar com o va

SM - M dida da somde arranque e marcha. Verificar o valor que tem a soma das duas

cias e comparar com o valor da tabela. Conforme especifica a tabela, todas as resistências têm uma tolerância de +/- 5%. As resistências que tenham valores mais altos que esta tolerância devem ser rejeitadas, o q

determinará a troca do compressor. OBS: A determinação das resistências acima deve sempre ser feita com o compressor frio

(temperatura ambiente 25º C). No momento de medir as resistências ôhmicas das bobinas, estas, em qualquer um dos testes CS, CM e1 - O ponteiro não se movimenta, fica no infinito, a bobina aberta. Troque o compr2 - O ponteiro se movimenta, marcando valores abaixo das especificações da tabela, a

bobina está em curto. Troque o compressor. » Teste de Isolação A caA falta de isolação poderá ser detectaO procedimento padrão para este teste se faz utilizando um megôhmetro de manivela ou

eletrônico de 500 V e 1.000 MΩ.

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Ponha uma garra na carcaça do compressor num local sem tinta ou sem isolamento, paatrapalhar o teste.

ra não

r alcançado é de 5 MΩ, caso esteja abaixo disto faça vácuo no compre

tinuar com valor baixo, troque o compressor. ma alternativa para esse teste será apresentada a seguir, porém deve ser utilizado em

último recurso quando não se dispões do megôhmetro, e saiba isto não oferece a confiabilidade necessá

ímetro, com a outra ponta de prova tocar os born

rcaça do compressor e os enrolamentos do seu motor elétrico. Isto conden

erifique se a carga de gás está correta: radora nas linhas de alta e baixa pressão, com suas

corresp ras e manômetros (manifold); - Faça a leitura da pressão de equilíbrio do refrigerante através do manifold e a leitura da

temper termômetro que se deve ter permanentemente no local de trabalh

ho deverá está desligado e frio, i.e., na temperatura ambiente, sem fu

pressões se mantenham iguais, ou tendam a isto, i.e., a “alta” não sobe ou sobe pouco,

este caso, o compressor deverá ser substituído.

á várias causas

Revise a rede e confira se os fios estão dentro das bitolas (olhar tabela de fios e cabos) exigidas pelo consumo do aparelho;

são entre fase e neutro na tomada e verifique se a tensão está no

Ponha a outra garra nos bornes do compressor, um de cada vez. Gire a manivela e anote o valor lido. O valor mínimo a sessor para eliminar umidade que é uma das causas de leitura baixa, e, se após esse

procedimento, com uma nova leitura ainda conU

ria. Usar o ohmímetro na escala 20MΩ; Fixar na carcaça do compressor uma porta do ohmes já identificados - C - S - M - tocando um de cada vez; Se o marcador não se movimentar em nenhum dos três testes de bornes, considerar o

compressor isolado, portanto, “bom”, quanto à isolação. No caso do marcador movimentar-se em qualquer um dos três testes, estará marcando

evidente vazamento entre a caará o compressor. Examinaremos, agora as falhas mecânicas, todas igualmente fáceis de identificar pelo

processo de testes comuns feitos em oficinas. » Compressor não comprime V1- Instalar a válvula perfuondentes manguei2atura ambiente através de umo, e compare a pressão com a pressão do refrigerante fornecida pela tabela de pressões de

equilíbrio. Anote os valores. O aparelncionar antes do teste; 3- Ligar o aparelho e ler as pressões de funcionamento. Anote os valores. Caso as

e a “baixa” não desce ou desce pouco, o compressor estará evidenciando uma falta de compressão.

N » Compressor não parte H

BAIXA TENSÃO NA REDE 1-.

2- Com um voltímetro meça a tens seguintes níveis: Tensão nominal do aparelho 220V, a tensão máxima 242V e a tensão

mínima 198V;

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3- Ligue o aparelho. Meça a queda de tensão na partida do compressor. A tensão mínima deverá ser 198V.

TERMINAL FOLGADO

1- Verifique se há algum terminal folgado nos bornes do compressor, corrija se houver.

lerância o substitu

a válvula perfuradora nas linhas de alta e baixa pressão

itura das pressões do refrigerante através do manifold. O aparelho deverá está desliga

capilar, se as pressões estiverem desequilibradas, possivelmente há obstrução.

(valores corretos); paralelo e com

um inteApós ligar o condicionador (ventilador e compressor), pressionar o botão de interruptor

não esppetir a operação: o compressor;

nando durante 2 horas, trabalhando sempre com seu capacit

mento é a especificada na placa da identificação do aparelho;

dene o compressor; o aparelho, deixe equilibrar as pressões do

sistema e esfriar o compressor; de arranque com o capacitor normal do compressor.

mpressor estará aprovado. Se não arrancar, condene o compressor.

erificar os itens relacionados.

CAPACITOR DEFEITUOSO. 1- Com um capacímetro verifique a capacitância do capacitor, se estiver fora da toa.

PRESSÕES DESEQUILIBRADAS 1- Com o compressor desligado instalar, com suas correspondentes mangueiras e manômetros (manifold); 2- Faça a ledo e frio, i.e., na temperatura ambiente, sem funcionar antes do teste. Em máquinas com

expansão a COMPRESSOR TRANCADO

- Mantenha as ligações normais do condicionador (ventilador e compressor) com seus respectivos capacitores normais

- Utilizar uma fonte com capacitores eletrolíticos de até 350 µF, ligados emrruptor manual ou automático (relé voltimétrico) normalmente fechado em série; - erar mais que 2 ou 3 segundos; - Caso não arrancar, re não arranca - condenar arranca - deixe o compressor funcioor normal. - Verifique se a amperagem de funciona

- Caso apresente uma alta amperagem, con- Caso a amperagem seja normal, desligue

- Faça um novo teste Se arrancar, o co » Compressor arranca e apresenta alta corrente (amperagem) As causas podem ser: - Baixa ou alta tensão; - Defeito no sistema de ventilação; - Excesso de gás; - Problemas mecânicos no compressor.

DEFEITO NO SISTEMA DE VENTILAÇÃO v

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EXCESSO DE GÁS Procedimentos: 1- Criar um ambiente para teste com uma temperatura de 25ºC; 2- Manter instalada a válvula perfuradora no passador de serviço ou carga; 3- Constatar a pressão de equilíbrio com o manômetro; 4- Verificar se a pressão está dentro dos níveis corretos de tabela, pressão e carga de gás.

cilindro e injete uma nova carga, de acordo com a tabela

ro carregador. Descarregue um pouco de gás e ajuste a o.

defeitos no teste elétrico, adota-se o seguinte procedimento: carga normal para o aparelho;

lta e , por meio das mangueiras de teste;

- com o aparelho desligado e o compressor frio, abrir as válvulas perfuradoras: constat ligar o aparelho;

rificar se apresenta um retorno na linha de sucção (tubulação sensivelmente mais fria): a de

ção do aparelho;

ente e diferencial de temperaturas estiverem normais, desligar o aparelh ;

ação, trocar o compre

xo rendimento, quando produz menos frio ou menos calor do que nas suas condições normais de funcionamento.

atura do ar entre à saída e entrada do evapor

erá ser feita ou com a frente plástica colocada ou com o uso de um defleto

uado entre 8ºC e 14ºC dependendo da temperatura ambiente, da umidad

onstatado baixo rendimento verifique os seguintes itens: 1- O estado das vedações da frente plástica na boca de insuflamento;

5- No caso em que a pressão de equilíbrio estiver acima dos níveis da tabela, descarregue totalmente o gás do sistema recolhendo-o para um

da carga de gás e as instruções para a carga (considerando o peso do gás). No caso de não possuir uma balança ou cilind pressão com o aparelho em funcionamento de acordo com a tabela de saturaçã » Outras considerações

COMPRESSOR QUE TRABALHOU SEM GÁS Após ter diagnosticado, ao medir a pressão, que o sistema estava totalmente sem gás e o

compressor não apresentar 1- Aplicar uma carga de gás igual a 20% da2- Manter instalada a válvula perfuradora na linha de sucção ou passador de serviço e a

outra no tubo de alta pressão; 3- manter ligadas as válvulas perfuradoras em seus correspondentes manômetros de a

baixa pressão4ando pressões equilibradas, Se a pressão de alta aumenta e a de baixa diminuiu, completar a carga de gás; 5- Fazer funcionar o aparelho durante 5 minutos; 6- Verificar novamente as pressões; 7- Ve8- Verificar no amperímetro, se a corrente se mantém na medida especificada na plac

identifica9- Verificar o diferencial de temperaturas; 10- Quando as pressões, corro e processar o sistema, aproveitando o mesmo compressor11- Se a corrente apresentar valor mais alto que o da placa de identificssor.

DEFEITOS NO SISTEMA Baixo rendimento: consideramos aparelho com bai

Medir Diferencial - Isto significa diferença de temperador. Esta medição devr. O diferencial deve estar site e do modelo do aparelho. C

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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A”

2- O estado do filtro de ar (obstruído ou sujo); 3- Se as pás hélice estão deformadas;

o condensador (obstruído ou sujo);

doméstico é um projeto feliz e bem sucedido de uma máquina que tem por finalidade resfriar ou aquecer o ar de determinada ambiente para manter as condições de confort or falar em conforto, ela também filtra o ar, retira umidade deixando o ar mais seco, faz a movimentação do ar dentro da sala imprimindo a ele, a velocidade tão necessária para a remoção do calor das pessoas, e finalmente, é uma máquina silenciosa, que introduz no recinto um baixo nível de ruído.

onador de ar doméstico, fig. 1, tem todas as peças e mecanismos que necessita para funcionar, bastando apenas ligá-lo numa tomada elétrica de potência adequada e manusear os seus knobs (botões) de controle para ter o resultado desejado.

tema de refrigeração

terno, o acabamento visual e a Gabinete.

animais como passarinhos, ratos, etc., e a

4- Estado d5- Se a rotação do motor do ventilador está baixa; 6- Hélice da turbina frouxa; 7- Aletas do condensador ou evaporador amassadas; 8- Bulbo do termostato não está situado na posição correta. 9- Falta de gás; 10- Compressor não comprime; 11- Baixa tensão na rede; 12- Entupimento do tubo capilar ou filtro de gás. CONDICIONADORES DE AR DOMÉSTICO Conceito O condicionador de ar

o dos seus ocupantes. E p

O condici

Os seguintes componentes fazem o ar condicionado doméstico Gabinete Estrutura ou chassi Sistema de ventilação Sistema elétrico Sis Gabinete •Conceito A caixa que abriga o condicionador fazendo o fechamento ex

proteção das partes elétricas e mecânicas contra as intempéries, é o Esta peça faz a proteção, barrando a entrada de pequenos

Figura 1

um tempo permite a entrada de ar para o condensador e a fixação do frente plástica, peça

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de fundamental importância no rendimento energético do aparelho.

O acabamento visual e o direcionamento do ar dentro do espaço condicionado se faz com uma peça de plástico de desenho apropriado e cores sóbrias que compõe com a decoração do ambien

manutenção do gabinete é feita com a sua retirada do local d aparelho e submetendo-o a uma lavagem com água e sabão neutro. Raramente se necessita de solventes como querosene ou aguarrás, mas pode ser utilizado.

m r de ferrugem, em seguida deve ser limpa a superfície lixada para retirar todo o pó, ou se

foi util duto. -se

de do proc o que

erto da ão de uma chapa apropriada ou se substitui o

gabinetágua nos

vanizadas devidamente tratada em todas as suas partes, com aplicação de pintura ríodos de vida e usos normais.

iversas partes do aparelho ável pela diminuição do ruído dentro erá atender aos requisitos da

3523 de 1998 do Ministério da Saúde. ocesso de resistência (solda a tras por parafusos de fenda a lentilha para fenda phillips.

tilizam presilhas e encaixes.

em ser escovadas ou aspiradas para a r

ento descoladas, proceder a recolagem com cola apropriada. Cuidado!

Figura 2

te. Esta peça é a frente plástica. Cada fabricante marca o seu estilo, faz a sua logomarca.

Ae funcionamento do

Após lavagem, se houver ferrugem, esta deve ser removida com lixamento adequado ou coremovedo

izado removedor deve-se fazer a neutralização conforme indicado pelo fabricante do proAntes da pintura deve ser feito o desengraxamento com desengraxante apropriado, e ai sim, podeaplicar a tinta com pincel, rolo de pintura ou pistola apropriada. O acabamento superficial depen

esso utilizado na pintura. Até que a tinta seque não se deve manusear a peça, mesmseja para a montagem, pois isso introduz defeitos na superfície como mancha, arranhões, etc.

Se o processo de corrosão (ferrugem) estiver muito acentuado, ou se procede ao concpeça com a remoção da parte estragada e aplicaç

e inteiro. As aletas do gabinete não devem ser eliminadas porque elas evitam os respingos de

motores e o conseqüente agravamento dos problemas. Estrutura ou chassi •Conceito Chassi é a estrutura de aço sobre a qual se montam todas as peças do aparelho, é a base, o

estrado. A estrutura do aparelho condicionador de ar ou chassi é construída de chapa de aço. na

maioria das vezes, gals e anticorrosivos de condições inalteráveis, dentro de pHá uma forração que isola térmica e acusticamente as d

melhorando seu rendimento energético e tornando o uso agraddo espaço condicionado. O material normalmente utilizado dev|Portaria

e

As peças da estrutura são algumas vezes soldadas por prponto), aquelas que precisam ser desmontadas, juntam-se às ouautoatarraxantes (AA) de cabeça panela para fenda reta e cabeçAlgumas concepções de projeto u

A manutenção do chassi consiste em lavá-lo à semelhança do gabinete, porém, se há peçasisoladas termicamente com um material absorvedor de água, elas dev

emoção da poeira, se forem lavadas, deve-se esperar até que sequem. Quanto à ferrugem deve-se proceder como para o gabinete. Caso haja pontas de isolam

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Peças de isopor não podem ser coladas com cola fórmica, há no mercado cola especial (branca) para isopor.

Onde houver massa de calafetar, na montagem original, deve ser reposta. As calhas do evaporador e do condensador não pode

m ser elime

inadas, portanto as reponha do m

evapor

sem acumular-se no evaporador. ecer no compartimento do condensador, pois o ventilador bate na

superfície e a borrifa sobre o condensador retirando melhor o calor. chassi para a retirada completa dessa água, pelo contrário, recupere o chassi

para qus

gar

ção do problema. Use massa de calafetar para melhorar a vedaçã

ão grossa de tinta, algumas demãos de produto para emborrachamento, como batida de pedra, underseal, ou outro que possa isolar a chapa do contato com a água. Isto dá uma maior vida ao aparelho.

s vibrações e a transmissão dos ruídos dos motores, algumas partes do chassi devem ser isoladas, sobretudo na saída do ar ou descarga do ventilador.

de pressões) nas várias regiões atmosféricas. 2. Ar posto artificialmente em mo

o pelo condensador.

ulado) iado e desumidificado pela sua passagem através das aletas do

evapor

Figura 3

smo jeito, se estiverem quebradas coloque outras novas.

O dreno que leva água condensada da calha do ador para o compartimento do condensador deve ser

posicionado de forma que a água possa fluir normalmente

.Esta água deve perman

Nunca fure oe ele possa acumular água corretamente. Os parafusos estragados e enferrujados devem ser substituídos por novos. Nunca reaperte o

parafusos em demasia porque danifica o furo e dificulta a montagem. Utilize sempre parafusos dedimensões originais e de mesmo tipo de fenda (Phillips ou reta), e se porventura a chapa estrautilize uma porca rápida para a corre

o nesse ponto. E recomendado que a pintura a bandeja do chassi seja feita com uma dem

Para diminuir o ruído da

Sistema de ventilação •Conceito Vento 1. O ar em movimento, fenômeno ocasionado sobretudo pelas diferenças de

temperatura (e, portanto,vimento, por leque, ventilador, etc., portanto o sistema de ventilação é o responsável pela

movimentação do ar no espaço condicionado passando pelo evaporador, e a circulação do ar externo passand

Podemos dividir o sistema de ventilação de um condicionador de ar em dois compartimentos, nos quais se realizam duas operações simultâneas e diferentes:

A) Circulação Interna. B) Circulação Externa. Na circulação interna o ar é retirado do ambiente e para ele devolvido (isto é, re-circ

após ter sido filtrado, resfrador.

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Na circulação externa o ar é admitido através das venezianas laterais do gabinete, passando pelo compartimento do compressor, motor do ventilador e lançado ao exterior, atravessando as aletas do condensador.

O sistema de ventilação está constituído pelos seguintes componentes: Motor do ventilador, Ventila as dor axial (hélice), Ventilador centrífugo ou radial (turbina), Vane-cicle (aire-cycle) e Portde ventilação.

O motor do ventilador é o conjunto eletromecânico que recebendo energia elétrica transforma-a em energia mecânica rotativa e impulsiona os dois ventiladores para a movimentação do ar in

usos, presilhas, etc. hélice

terno e externo. Na montagem do motor sobre a base do chassi, verifica-se a necessidade de calços de

borracha (coxins) e a maneira correta de fixação, com parafA e a turbina estão montadas no eixo do motor do ventilador, dentro dos

compar nsador e da voluta ou caracol, respectivamente, provocando uma circulação forçada do ar.

enta o ar da circulação externa, enquanto a turbina movimenta o ar da circula

timentos do conde

A hélice movimção interna. Alguns condicionadores possuem portas de ventilação, normalmente em número de duas e

estão montadas na parede intermediária do chassi. Ambas estão em comunicação direta com a câmara de sucção e câmara de pressão. Estas portas de ventilação trabalham alternadamente e cumprem as seguintes funções:

Porta de ventilação na câmara de sucção - permite a admissão de ar do ambiente externo para renovação do ar interno.

Porta de ven biente interno levando-o

Alguns co rientação automá

tilação na câmara de pressão - permite a exaustão do ar viciado do am para fora (ambiente externo). ndicionadores possuem um mecanismo direcional que permite a o

tica do ar, distribuindo-o uniformemente em todo o ambiente. Há um conjunto motor-redutor que impulsiona o mecanismo do Vane-Cicle (Aire-cycle).

Sistema elétrico •Conceito É o sistema composto por todos os componentes elétricos, os quais são calculados para

trabalharem dentro das medidas de tensão e corrente que identificam cada aparelho, observadas as tolerâncias máximas e mínimas estabelecidas pelas normas técnicas, e de modo geral são estes: Rabicho; chave seletora ou de operação; termostato; capacitor de marcha do compressor; capacitor de partida do compressor (em alguns casos); capacitor de marcha do ventilador; protetor térmico; compressor; motor do ventilador; timer; leds de sinalização; relé voltimétrico; e a própria fiação.

Lembre-se de tomar precauções quando testar

componentes elétricos, a fim de evitar acidentes.

nel

no ponto designado.

Antes de qualquer serviço no condicionador de ar desligue-o da tomada para abrir o pai

de comando. Posicionar a chave seletora Desligue o disjuntor.

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Desconecte o rabicho da tomada. Abra o painel de comando. Descarrege os capacitores, fechando o circuito entre os bornes por meio de uma resistência

de 1000 ohms - 5 watts.

o midade há

em cad

os para evitar que um mau contato os bornes, etc., que danificam o compre

ho faça:

corresp icho.

e funcion a do

r necessário a substituição dessa chave, o faça por outra de mesma

O teste da chave deve estar associado às posições do painel de operação do aparelho, então com o

erminais, deixando livre os bornes da chave.

om a outra ponta de prova, tocar os demais bornes, um por um. Neste teste, o marcador do ohmím movimentar-se ou a lâmpada-série acender, portanto, passe ao teste seguinte.

» Rabicho É a fiação condutora de energia da tomada (arstop) ao aparelho. Em uma extremidade há

um plug de ligação, normalmente já conformado no próprio cabo, mas poderá ser instalado pelmantenedor do condicionador montando um plug adquirido no comércio. Na outra extre

a condutor (fio) um terminal de encaixe curvo 90º, de latão, às vezes prensado, noutras, soldado.

Os terminais deverão estar apertados, livres de oxidação e limp cause queda de tensão, abra o circuito; aquecimento nssor. Para testar o rabicUtilize o ohmímetro na escala R-1 ou, na sua falta, a lâmpada-série. Verificar se existe continuidade entre cada um dos terminais da flecha, com seu ondente no rabicho. No caso de não haver continuidade, condenar o rabExaminar Todos os Terminais. » Chave seletora ou de operação A chave seletora é um componente elétrico que seleciona as diferentes operações damento do aparelho. Existem vários modelos de acordo com a marca do aparelho e aind

modelo do aparelho, por isso se fo referência ou modelo para não causar problemas ou desconforto para o usuário.

botão indicando a posição “desligado”, faça: Retirar todos os t Usar o ohmímetro na escala Rx1 ou a lâmpada-série. Fixar uma das pontas de prova do ohmímetro ou da lâmpada-série nos bornes de

“alimentação” da chave. Cetro não deverá Caso a lâmpada acenda ou o marcador movimente-se, troque a chave. Girar o botão para a primeira posição “ventilador”. Manter a ponta de prova nos bornes de “alimentação”. Tocar com a outra ponta de prova o borne que corresponde à posição “ventilador”. O marcador do ohmímetro deverá movimentar-se ou a lâmpada-série acender-se. Girar o botão para a segunda posição e assim, ir testando todas as posições, até chegar

novamente ao ponto “desligado”. Se o ohmímetro movimentar-se e a lâmpada-série acender em todos os testes, a chave estará

boa. Se acaso em alguns dos testes o ohmímetro não se movimentar ou a lâmpada-série não

acender, trocar a chave.

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OBS: é aconselhável que, ao fazer este teste, o técnico acompanhe as conexões internas da chave, conforme consta no esquema elétrico do aparelho. Caso não seja conhecido o esquema interno da chave deve-se levanta-lo, para então ligar a chave ao aparelho com segurança.

. Ele desliga o compressor quando o ar do amb de

bicho de tubo ca

ola vence a sua ação desligando o micro-swith, e quando ele se aquece, expand i

ma

s) para ligação que poderão ser utilizad

tar o termostato faça os dois procedimentos: um

tará operando corretamente. Este teste está indicado para temperatura ambien

pontas de provas do ohmímetro ou da l

o aparelho, posicione a marca de referên piente com ge da-

direita até ouvir um click, daí volte um pouco o parafuso e estará ajustado o seu termostato.

ermostato internamente com micro óleo em spray. Monte o termostato.

» Termostato Serve para controlar a temperatura do ar do ambienteiente atinge a temperatura desejada. Girando-se o botão para a esquerda diminui o tempo

operação do compressor e para a direita se aumenta esse tempo. Internamente o termostato possui um diafragma numa cápsula associada a um rapilar (sensor) na qual está confinado um gás sob pressão. Contrapondo a ação do gás está

uma mola agindo através de um conjunto de alavanca sobre um micro-swith. Quando o gás é resfriado se contrai e a m

e-se e sua ação, agora vence a mola ligando o micro-swith, e dessa forma o compressor vaoperando conforme a temperatura do ambiente onde está o termostato.

A posição do termostato é interna ao condicionador, porém o rabicho fica na parte externana frente do evaporador para sentir a temperatura do ar que está retornando ao aparelha e ser resfriado novamente. O sensor do termostato não pode encostar-se à serpentina porque fará uoperação defeituosa.

O termostato possui normalmente dois terminais (borneos indistintamente, não tem pólo definido. Existem dois tipos de termostato: Termostato CF - (para aparelho de ciclo frio) Termostato CR - (para aparelho de ciclo-reverso) Para tesTeste prático - Girar o botão do termostato para a direita e para a esquerda, até ouvir

“click”. Neste caso este acima de 18°C (para termostato frio) e abaixo de 26°C (para termostato CR). Teste técnico - Girar o botão para a direita. Tocando com as âmpada-série, o marcador se movimentará ou a lâmpada se apagará, no momento em que o

termostato se desligar. O termostato poderá ser ajustado através de um parafuso interno que age sobre a mola já

referida. Com o termostato no local, no painel de controle dcia na posição média; retire o termostato do alojamento; coloque o sensor num recilo e água na temperatura de 24º C; coloque as pontas de prova do ohmímetro ou da lâmpa

série ligada, e com uma chave de fenda de 1/8” acesse o furo do alojamento do parafuso de ajustagem do termostato gire o parafuso para a esquerda ou para a

Lubrifique o tNos aparelhos de ciclo-reverso há um termostato anticongelamento ou descongelante, o qual

trabalha normalmente fechado nas temperaturas altas. Sua função é inverter o ciclo calor para o frio, quando houver um início de congelamento no condensador. Está fixado na parte lateral esquerda do condensador.

Para testá-lo localize seus terminais no painel de comando e, retirando-os, realize as seguintes operações:

Com as pontas de prova do ohmímetro na escala Rx1 ou lâmpada-série, toque os terminais, o termostato estará bom se apresentar as duas condições seguintes:

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a) em ambiente acima de 10°C, o marcador do ohmímetro deve se movimentar ou a lâmpada série deve se acender;

b) em ambiente abaixo de -4°C° (quatro graus negativos), o marcador do ohmímetro não deve se rie não deve acender.

atura com um termômetro, o jato de refriger

iar o arranque do motor do ventilador e do co rque e o sentido de rotação.

s o eletrolítico que é utilizado apenas para a partida de motores, e o de ól a dos motores auxilia durante o funcionamento mantendo o torque e reduzcasos o o sisteminferiorfeita de

do vent

tes procedimentos:

va do instrumento nos bornes do capacitor e verificar o seguinte: - Sempre que o marcador da escala se movimentar para o nível mais baixo da escala e

voltar lentamente para o nível m2- Quando o marcado medi lá permanecer, o capacitor

está em curto circuito. ue o capacitor. 3- Quando o marcador não se movimentar em nenhum sentido, o capacitor está aberto.

Troque o capacitor. 4- Quando se toca com pontas de prova nos term s do capa r ele se carrega, e

voltando a tocar os mesmos t ais com as mesmas pontas de prova o ponteiro do ohmímetro não mais deflexionará, se inverter as pontas de provas, o p ro terá u slocamento muito

movimentar ou a lâmpada-séCaso uma destas condições não se realizar, troque o termostato ou tente ajustá-lo. OBS: para se conseguir ambiente abaixo de -4° (graus negativos), coloque um copo com

álcool etílico no congelador de uma geladeira e meça a temperante recomendado por algumas pessoas polui a atmosfera. » Capacitor O capacitor é componente elétrico cuja função é auxilmpressor, dando-lhes o toHá dois tipos de capacitoreeo que além de dar a partidindo o consumo de energia. O capacitor eletrolítico é utilizado no condicionador de ar nos nde o compressor apresente dificuldades na partida como, onde há baixa tensão (voltagem),a de refrigeração não equilibra a pressão porque a parada do compressor é por tempo

a 3 minutos, quando o condicionador fica instalado num lugar de acesso difícil e a ligação é um ponto distante, etc., na maioria dos casos se usa apenas o de óleo. Em geral, estão

localizados no compartimento atrás do painel de comando. Para testar o capacitor faça: Verificar inicialmente se o capacitor, é o correto para o aparelho, através das tabelas

correspondentes. O capacitor de marcha do compressor tem uma capacitância alta comparada com o ilador, geralmente fica entre 15 e 45 µF (microfarad). O borne do capacitor, identificado por um ponto, corresponde sempre ao rabicho do borne

de marcha do compressor. Utilizar um capacímetro para medir a capacitância do capacitor com uma escala apropriada. Considere o capacitor defeituoso quando apresentar: a) deformações; b) vazamento de líquido; c) circuito interno aberto; d) curto-circuito. e) quando a capacitância apresentada no capacímetro estiver fora da tolerância indicada. Para detectar os defeitos (c) e (d) usaremos o ohmímetro, com os seguinPosicionar o seletor do ohmímetro na escala R x 100; Ligar as duas pontas de pro1

ais alto, o capacitor estará bomr se movimentar para a

Troq

. da mais baixa e

as inai citoerminmos ontei m de

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grande

ode ser utilizada, também, uma lâmpada-série para testar o capacitor, porém este teste não é preci de muito da sensibilidade do mecânico.

que poderá, inclusive danificar o instrumento. É necessário, porém, que se descarregue o capacitor antes da nova comprovação, e isso poderá ser feito com um resistor de 1000 ohms - 5 watts ou com uma chave de fenda.

Pso e depen Coloque no receptáculo do teste uma lâmpada de potência apropriada. Fixando uma das pontas de prova no capacitor, toque com a outra no terminal livre. Observe o brilho da luz.

Potência da lâmpada (W)

Capacitor µF

15 3 - 5 40 5 - 8 60 8 - 11 100 11 - 30 200 30 - 45

Agora movimente lentamente uma chave de fenda de modo que ela toque os terminais docapacitor, colocando em curto

circuito a ligação da lâmpada-série, e veja novamente o brilho da luz.

Se hou ança, troque o capacitor.

utilizar o condicionador de ar de forma eficiente e econômica. Permite esligado. Ao atin

mparar com a indicação do fabricante. Se na leitura do ohmímetro a indicação for zero, a bobina estará em curto-circuito estará aberta. Em ambos os casos deverá ser substituído o motor e, também

s está colocado internamente, isto garante o aquecimento, também, pelo

calor do próprio com

ver mudança no brilho, o capacitor estará bom se não houver mud » Timer O controle "timer", utilizado em alguns aparelhos condicionadores de ar, é mais uma

inovação que permite ao usuário ao usuário programar, com antecedência, a hora que o condicionador deverá ser dgir a hora programada, o aparelho desligará automaticamente. O teste do timer consiste em medir a resistência do motor de acionamento e co

e ser for infinito, ela ser a resistência do enrolamento estiver alterada.

» Protetor térmico O protetor térmico é um componente elétrico que serve para proteger o compressor de

sobrecarga e superaquecimentos, normalmente está fixado na parte extrema da carcaça e, em algunmodelos de compressor,

pressor. Para testar o protetor térmico quando ele é do tipo externo, faça: Retire os terminais e desaloje o protetor térmico; Toque com as pontas de prova do ohmímetro - na escala Rx1 ou com a lâmpada-série; Quando o marcador do ohmímetro se movimentar ou a lâmpada acender, o protetor estará

bom. Caso contrário, troque-o. Com o protetor conectado ao motor, dê partida no compressor e meça a corrente. Se o protetor abrir o circuito com uma corrente abaixo da corrente normal de partida ou de

trabalho do compressor/motor, toque-o por outro de referência/capacidade adequada.

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» trico Relé voltiméar, pode ser utilizado um relé voltimétrico, juntamente

com um capacitor ele ssor.

a e quanto à abertura do contato quando ele é energizado. Portanto, faz parte da avaliação, ligar o

bina e a hélice do ventilador.

er um teste prático no motor, sem desmontá-lo do aparelho.

do

r recuperado ou substituído. stator,

com qu

ido radial. A bucha deve sobressair o alojamento pela parte interna da tampa aproximadamente 1mm. Embeber o feltro com óleo lubrificante SAE 30. Colocá-los no a ao fechamento das tampas pressionando-as com cuidado para não amassá

tirar o rotor e,

iver guir

determajustad ficar preso, abrir o motor e retirar uma arruela m definitiva. Não apertar os parafusos em demasia para não quebrar a tampa de alumínio.

Nos aparelhos condicionadores de trolítico, a fim de partir o compre

O teste deste elemento se verificando a bobina dele, quanto à continuidade e valor de resistênci

relé e com um ohmímetro ou lâmpada série ligada ao contato de abertura e constatar o seucorreto funcionamento.

» Motor do ventilador É um motor elétrico, de eixo duplo, que movimenta a turEstá fixado na parte central do aparelho, entre o condensador e o evaporador. Possui um eixo com duas pontas, o qual é montado sobre buchas de bronze poroso. Essas

buchas são lubrificadas com óleo mineral SAE 30 (normal para motor). Normalmente apresenta duas ou três rotações que são comutadas pelo usuário do

condicionador quando necessitar de frio máximo (alta rotação), frio médio (média rotação) e frio mínimo (baixa rotação), respectivamente. Após ter testado e aprovado a chave seletora e o capacitor, faz

Dependendo do modelo do aparelho, os motores estarão ligados nas seguintes velocidades: ALTA - MÉDIA ALTA - BAIXA ALTA - MÉDIA - BAIXA Ligar somente os terminais do motor na chave seletora; identificando-os pelo esquema

elétrico. Os rabichos do motor que ligam no capacitor, e que foram desligados quando do teste

mesmo, serão ligados novamente ao capacitor, de acordo com o esquema afixado na carcaça do motor.

Acionar a chave seletora em uma e outra velocidade e, caso o motor não arrancar em alguma delas, está com defeito e deverá se

A manutenção do motor se faz desmontando-o, lavando todas as suas partes exceto o eerosene, inclusive os feltros de retenção de óleo utilizados na lubrificação. Quando tudo

estiver perfeitamente limpo, se inicia a montagem com a substituição das buchas quando apresentarem folgas excessivas no sent

lojamento, e proceder -las. Na montagem do motor faz-se o seguinte: Coloca-se uma tampa no seu lugar; monta-se o

rotor no estator pelo lado sem a tampa; compara-se ao nível da borda de aço do rotor (da gaiola de esquilo) e o da borda de aço do entreferro do estator se o rotor estiver abaixo, deve-se ree colocar arruelas de fibra na ponta do eixo que estava na tampa e introduzi-lo novamentcomparando os níveis mais uma vez, se precisar de nova ajustagem deve-se fazer. Se o rotor estacima do entreferro deve-se retirar a tampa e botar a bucha um pouco mais para dentro, e prosseo trabalho. Após a conclusão de um dos lados do motor, retirar a tampa, colocá-la num lugar

lado do rotor, quando tudo estiver inado e repetir a operação com a outra tampa e o outro, entretanto, o rotoro, faz-se a montagem do motor. Se

de um dos lados, e fazer a montage

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Quando o motor apresenta uma folga radial grande deve-se substituir o eixo do rotor. Ao terminar toda a montagem, faz-se o teste elétrico do motor colocando-o para rodar.

Mede-s ncia do

Motor do air-cycle eixo do conjunto vane, que regula a direção do fluxo de ar.

m raras ocasiões poderá aparecer um motor defeituoso, no entanto, verifique a continu

motor. o caso de haver resistência no circuito do air-cycle

o air-cycle

se movimentar, a chave estará boa; caso contrário deverá ser trocada.

ra é componente mecânico do sistema de refrigeração dos condicionadores de ar q ersora”. Sua função é permiti e interna da válvula, para que esta opere no ciclo de calor

bobina a tensão correspondente da sua tensão de trabalho. A bobina ficará e

a estiver trancada, em vez do estalo, será percebida uma vibração e a bobina estará b

pressões normais, proceder ao teste da

r frio;

e a corrente de trabalho do motor a qual fica em torno de 1,0 A, dependendo da potêmotor e da rotação que ele apresentar.

»O motor aire-cycle movimenta oÉ um motor com redutor incorporado e está ligado a uma resistência elétrica (na maioria dos

modelos) e comandado por uma chave unipolar (um só pólo). Eidade da sua bobina: Usar ohmímetro na escala Rx100 e tocar com as duas pontas de prova nos terminais da

bobina: Se o marcador se movimentar, a bobina estará correta (boa); caso contrário, trocar oNUsar ohmímetro na escala Rx100. Nos casos em que se apresentarem mais do que uma resistência deve-se dessoldá-las para

poderem ser testadas uma por uma. Tocar com as duas pontas de prova nos fios de ligação da resistência e verificar no

ohmímetro se o marcador se movimentar. Se não se movimentar, a resistência está interrompida, deverá ser trocada. » Teste da chave dUsar o ohmímetro na escala Rx100, tocar com as duas pontas de prova nos bornes da chave

e acioná-la. Se o marcador » Válvula reversora A válvula reversoue operam em ciclo reverso, e é acionado pela “bobina da válvula revr a movimentação da hast » Testar a bobina na própria válvula Aplicar nos terminais danergizada e a haste da válvula se movimentará, provocando um “estalo”, neste caso, a

bobina estará boa. Quando a válvuloa. O defeito está localizado na válvula. » Teste da válvula Somente nos aparelhos de ciclo-reverso, quando apresentam válvula reversora: 1- Ligue o aparelho no ciclo de calor e constate se o aparelho está produzindo ar quente; 2- Reverta o ciclo para frio, colocando o termostato nesta posição e verifique se o aparelho

está produzindo a3- Se estiver produzindo calor e frio, a válvula reversora estará boa.

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Sistema de refrigeração •Instrumentos básicos para diagnóstico » Válvula Perfuradora Esta é uma válvula manual de duas vias, com a entrada no pino de perfuração do tubo on

ela deverá ser instalada e a saída com niple para receber uma mangueira, que posteriormente seligada ao manômetro.

de rá

acordo com as especificações. A válvula perfuradora deve ser instalada e acionada deVálvula de Engate Rápido - Esta válvula é formada por um conjunto de duas válvulas:

eração, os ¼” de diâmetro. Para fixar a válvula macho ao tubo é necessário acoplar uma porca

borbole

mangueira e o corpo da válvula. Desta forma conseguiremos fechar a boca de saída da mangueira. njeção de nitrogênio ou qualquer teste, acoplar-se-á a

válvula - MACHO com a válvula FÊMEA fazendo pressão manual, uma de encontro à outra.

Válvula - MACHO - PLUG Válvula - FÊMEA - SOQUETE A válvula-macho sempre deverá ser instalada em tubos e, para nosso uso em refrig

tubos serão deta que, enroscando-se no corpo da válvula, vede a superfície externa do tubo com o furo da

porca borboleta. A boca de saída do tubo ficará dentro da válvula que, por sua vez, fará a vedação do tubo. A válvula fêmea será instalada na mangueira e fixada, através de um níple, entre a

No momento da operação de carga, i

Manômetros - Este instrumento é de grande importância para o técnico no momento de verifica

tes.

RESSÃO em escala 0-250 PSI e manôm

r as pressões do sistema de refrigeração. Geralmente os manômetros para refrigeração constam de duas escalas no mesmo visor, com unidades de pressão diferen

Escala Kg/cm2 - quilograma por centímetro quadrado Escala PSI - libra por polegada quadrada. Em refrigeração são usados manômetros para BAIXA Petros para ALTA PRESSÃO em escala 0-500 PSI. Termômetro - O uso deste instrumento é fundamental na refrigeração para medir

tempers, o aconselhável é o termômetro a mercúrio com escala

de –10°Ao final da apostila tem uma lista completa de ferramentas que o mecânico deve possuir.

é importante obedecer a seguinte ordem do teste:

er desligado e frio e se procede assim, para se medi-la.

baixa pressão; ora para direita, até furar o tubo de carga;

atura. Dos diferentes tipos de termômetroC a +100°C.

Para diagnosticar o sistema de refrigeração- medir pressões de equilíbrio; - medir pressões de funcionamento. » Pressões Pressão de equilíbrio - É a pressão que tem o gás dentro do sistema de refrigeração, quando

o compressor estivDeve ser feita com o compressor frio sem funcionar: 1- Instale a válvula perfuradora no tubo de carga; 2- Acople a luva da mangueira na válvula perfuradora; 3- Acople a outra luva da mangueira no manômetro de 4- Girar a borboleta da válvula perfurad

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5- Girar a borboleta da válvula perfuradora para a esquerda, permitindo a passagem do gás para o

are com a tabela de pressão na

1- Igual à pressão da tabela - a carga de gás estará correta. .

a tabela - insuficiência de s do Neste caso, o sistema deve

a pressão de equilíbrio d ambiente, conforme

que o gás apresenta quando o sistema de o e se proo aparelh n o;

o instrumento de teste dlho na tensão correta;

etora, colocando o condi tilador e

anôm a pre

a. Neste caso, o sistema dev

s e suas possíveis causas - Aparelhos Condicionadores de Ar

O MOTOVENTILADOR

Falta de tensão na rede

ARTE, MAS O FUNCIONA:

sa

o soltos

S O

Tensão muito baixa • Compressor defeituoso • Termostato defeituoso • Protetor térmico com defeito

Capacitor defeituoso Fios

• Chav

O EVAPORADOR: mas

or sujo

r ou filtro

HOQUE”:

MPRESSOR FUNCIONA CONTINUAMENTE:

mento incorreto as

) MUITO ALTA: • tensão muito baixa

l

manômetro através da mangueira; 6- Faça a leitura da pressão de equilíbrio no manômetro e comp

Se, entretanto, a pressão de equilíbrio for:

2- Maior que a da tabela - gás em excesso3- Menor que a d gá . A insuficiência de gás estará indican

vazamento no sistema. ser processado. Lembre-se de que epende da temperatura

consta na tabela. Pressão de funcionamento - É a pressão

refrigeração está em funcionamento, e frio (voltagem) d

cede assim, para se medi-la. 1- Verifique a tensã2- Mantenha ligado

o a placa de identificaçãa pressão;

3- Ligue o apare4- Gire a chave sel

ompressor); cionador em funcionamento (ven

c5- Verifique a pressão de sucção no m6- Caso a carga de gás esteja correta e

etro; ã ixa, significará um ss o de sucção muito ba

entupimento no sistem erá ser processado. Principais defeito

APARELHO NÃO LIGANEM O COMPRESSOR: • Disjuntor desarmado •• Rabicho com defeito O COMPRESSOR PMOTOVENTILADOR NÃO• Chave seletora defeituo• Motor “queimado” • Capacitor defeituos• Fios ou terminais O MOTOVENTILADOR FUNCIONA, MA

OMPRESSOR NÃO PARTE: C•

• • ou terminais soltos

e seletora defeituosa • Condensador exposto ao so• Compressor com defeito

CONGELAMENTO N• Sistema de refrigeração com proble• Filtro de ar e/ou evaporad• Óleo no evaporador • Entupimento no capila

ONDICIONADOR DANDO “CC• Compressor aterrado • Fios ou terminais soltos • “Fio terra” desligado • Motoventilador aterrado • Rabicho ligado direto na massa

OC• Termostato defeituoso • Dimensiona• Sistema de refrigeração com problem CORRENTE(AMPERAGEM

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BAIXOr mal instalado

• Filtr• com o • Term ituoso • Obstrução à saída do ar • Con• Evap• Motoventilador com defeito • Siste com problemas

• Capacitor defeituoso • Excesso de fluido refrigerante CONDICIONADOR MUITO BARULHENTO: • Aparelho mal instalado • Ventiladores desbalanceados ou roçando

• Tubulações vibrando

AMBIENTE: da do aparelho

RENDIMENTO DO APARELHO: • Condicionado

• Condensador sem ventilação

o de ar sujo pressor com defeitostato defe

densador sujo orador sujo • Compressor com problema mecânico

• Buchas do motoventilador ma de refrigeração

VAZAMENTO D’ÁGUA PARA DENTRO DO

• Inclinação inadequa• Dreno entupido • Evaporador congelando

•MANUTENÇÃO DOS CONDICIONADORES DE AR

Aconselhamos Sempre que for consertar um aparelho condicionador de ar, siga esta seqüência de

procedimento: Diagnóstico Processamento Controle

Recomendamos Revisar todos os fatores que podem causar defeitos a um aparelho condicionador de ar.

ALERTAMOS Que o compressor dificilmente é causador de defeitos e, antes de substituí-lo, responda a

estas tr

r a limpeza periódica dos filtros de poeira, pois a pureza do ar no ambiente condicionado, depende da limpeza dos filtros.

dos filtros é também responsável pelo perfeito funcionamento à máxima capacid

semana. A lavagem é feita com água morna e sabão em pó e o

.

ês perguntas: Deve o compressor ser substituído? Antes de condená-lo, realizei os testes indicados neste manual? Como evitar a repetição do defeito? Deve-se procede

A limpezaade do condicionador. Atenção: O período de limpeza depende da intensidade de uso do aparelho e da pureza de ar

do ambiente. Aconselha-se limpar uma vez por (sabão neutro) e em seguida deixa-se secar bem antes de recolocar no aparelho. Não deix

aparelho funcionar sem os filtros. O conjunto de condensador e evaporador de ar deve ser limpo pelo menos uma vez por anoO condensador e o evaporador devem ser limpos de pós e detritos que ali são retidos e

acumulados, prejudicando o seu bom desempenho.

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Esta tarefa deve ser executada com o máximo de atenção, pois é necessária a remoção do conjunto chassi do gabinete.

ão anti-corresiva do gabinete do condicionador

abinete. Esta tarefa é executada pelos reparadores de solda, todavia se faz necessário que o aparelho seja removido do gabinete pela equipe de refrigeração.

l de funcionamento do aparelho e

lixamento adequado ou com ixada para a retirada de todo o pó, rme indicado pelo fabricante do desengraxante apropriado, e ai

riada. O acabamento ar a

semelh

ceder como para o gabinete. Caso haja pontas

deve-se

(branca) para isopor. calafetar, na montagem original, de

evapor

O motor de ventilador deve ser limpo uma vez por ano, também se faz necessária a lubrificação.

ManutençOs condicionadores que são instalados em locais de atmosfera com salinidade elevada

tornam necessário proceder ao tratamento na chapa do g

Gabinete A manutenção do gabinete é feita com a sua retira do loca

submetendo-o a uma lavagem com água e sabão neutro. Raramente se necessita de solventes como querosene ou aguarrás, mas pode ser utilizado.

Após lavagem, se houver ferrugem deve se removida comremovedor de ferrugem, em seguida deve ser limpa a superfície lou se foi utilizado removedor deve-se fazer a neutralização confoproduto. Antes da pintura dever ser feito o desengraxamento comsim, pode-se aplicar a tinta com pincel, rolo de pintura ou pistola apropsuperficial depende do processo utilizado na pintura. Até que a tinta seque não se deve manusepeça, mesmo que seja para a montagem, pois isso introduz defeitos na superfície como mancha, arranhões, etc.

Se o processo de corrosão (ferrugem) estiver muito acentuado, ou se procede o concerto dapeça com a remoção da parte estragada e aplicação de uma chapa apropriada ou se substitui o gabinete inteiro.

As aletas do gabinete não devem ser eliminadas porque elas evitam os respingos de água nos motores e o conseqüente agravamento dos problemas.

Estrutura A manutenção do chassi consiste em lavá-lo à ança do gabinete, porém, como há muitas peças que

estão isoladas termicamente com um material conhecido por bibim, ele deve ser escovado ou aspirado para a remoção da poeira, se for lavado, deve-se esperar até que seque. Quanto à ferrugem deve-se pro

de bidim descoladas, proceder a recolagem com cola fórmica; o bidim deve estar seco e é necessário passar a cola nas duas peças, esperar que elas sequem e uni-las, em seguida

bater leve para acelerar a colagem. Cuidado!. Peças de isopor não podem ser coladas com cola fórmica,

Onde houver massa de ador e do condensador não podem ser eliminadas, portanto

estiverem quebradas coloque outras novas. O dreno que leva água

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ve ser reposta. As calhas do

há no mercado cola especial

Figura 3

as reponha do mesmo jeito, se condensada da calha do

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.br ou [email protected]

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evaporador para o compartimento do condensador, deve ser posicionado de forma que a água posfluir normalmente sem acumular

sa -se no evaporador.

te na

a

s parafusos estragados e enferrujados devem ser substituídos por novos. Nunca reaperte os parafus orque danifica o furo e dificulta a montagem. Utilize sempre parafusos de dimensões originais e de mesmo tipo de fenda (phillips ou reta), e se porventura a chapa estragar utilize ção do problema. Use massa de calafetar para melhorar a vedaçã

emão grossa de tinta, a de produto para emborrachamento, como batida de pedra, underseal, ou outro que possa isolar a chapa do contato com a água. Isto dá uma maior vida ao aparelho.

as vibrações e a transmissão dos ruídos dos motores, algumas partes do chas im, sobretudo na saída do ar ou descarga do ventilador.

ois caso estes parâmetros estejam fora do normal o apare dos

pós montagem para evitar corrosão. Não se deve pintar ventiladores porque causa desbala

rificar os mecanismos de acionam

or muito grande no ambiente, muitas vezes sacrificando o aparelh

a

sado nos seguintes casos: vazamentos;

deve-se fazer o teste de vazamento.

ra selar o sistema, deixando a boca

gás saia do sistema aos poucos, para evitar o arraste de óleo do compre

car no tubo de carga o macho da válvula de engate rápido;

Esta água deve permanecer no compartimento do condensador, pois o ventilador basuperfície e a borrifa sobre o condensador retirando melhor o calor. Nunca fure o chassi para a retirada completa dessa água, pelo contrário, recupere o chassi para que ele possa acumular águcorretamente.

Oos em demasia p

uma porca rápida para a correo nesse ponto. É recomendável que a pintura na bandeja do chassi seja feita com uma dlgumas demãos

Para diminuir o ruído dsi devem ser isoladas com bid Sistema de ventilação Durante a manutenção do condicionador de ar deve ser verificado o estado da hélice e da

turbina quanto ao balanceamento e alinhamento, plho apresentará vibração e ruído excessivos. Passar graxa no eixo do motor e no cubo

ventiladores anceamento do conjunto. A manutenção das portas de ventilação se resume em lubento. Na maioria dos casos estas portas são eliminadas porque os usuários não fazendo uso

adequado, introduz uma carga de calo. CONSERTOS •Processamento do sistemTeste de vazamento O sistema do condicionador de ar será proces- - entupimentos (capilar); - troca de compressor; - troca de válvula reversora. Após ter constatado a falta de gás no sistema, Aplicar o seguinte procedimento: - cortar o tubo de carga próximo ao ponto onde foi amassado pado cano livre para permitir a saída do gás; OBS.: permitir que o ssor. - colo- usar uma mangueira de alta pressão de diâmetro 3/8”;

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- instalar em um extremo da mangueira a fêmea da válvula de engate rápido, e ligar o outro extrem

igar a válvula fêmea da mangueira com a válvula macho do tubo de carga (engatar).

abrir lentamente a válvula do tubo de nitrogênio até o manômetro atingir 200 PSI, fechand

em um tanque com água, até cobri-lo totalmente;

mento, proceder a desmontagem do sistema, da seguinte forma:

r impurezas; preparar o sistema para remover as soldas, injetando novamente nitrogênio a uma pressão

de 5 PSI (isto evitará possíveis oxidações internas dos componentes); r e dessoldar tubo de cobre com cobre, usar bico de solda n.º 70,

com a cdo, retire uma amostra de óleo e

examin

ando o compressor estiver queimado e o óleo sujo é importante a lavagem do sistema.

deverá ser consultado quanto à troca, através de orçamento.

o sistema, fazendo recircular por todas as suas tabulações um fluxo de CLOROTENO (olhar a figura).

reservatório, passando por um filtro interno;

até este sair completamente limpo; ngueiras;

de nitrogênio e abrir a válvula do tubo, para dar um jato e eliminar os resíduo

ÇÕES ntes de montar o sistema

entificação do novo compressor se este é igual ao retirado;

process abela de capilares). o

o em um tubo de nitrogênio; - lCUIDADO: assegurar-se de que as ligações estejam corretas e ajustadas. - o-a em seguida; - desengatar a mangueira; - fazer a imersão do sistema - verificar e localizar o possível vazamento. •Desmontagem do sistema Após ter localizado o vaza- quebrar o capilar no ponto de solda junto ao filtro (descarga do condensador), a fim de

fazer um expurgo pelo capilar e elimina-

- recomendamos, para soldahama bem regulada. Se o compressor trabalhou sem gás e não estiver queimae-o. óleo limpo - montar o mesmo compressor sem levar os componentes do sistema. óleo sujo - montar um novo compressor . Lavar os componentes do sistema obs: qu

lembre-se: o cliente •Lavagem dos componentes - lavar os componentes d

- o CLOROTENO deverá ser recirculado sob pressão e recolhido no próprio

- manter a recirculação do CLOROTENO - desligar as ma- ligar a mangueira s de CLOROTENO e umidade. RECOMENDAA- verificar na placa de id- verificar se o compressor está com sua carga de óleo; - o capilar e o filtro correspondente sempre deverão ser substituídos , para um correto amento do sistema. (Verificar a cor de codificação conforme a tAtenção: umidade e impurezas são muito prejudiciais ao sistema e principalmente a

compressor.

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•Processo de vácuo Após ter montado o aparelho completamente: - sistema de refrigeração; - sistema de ventilação; - componentes de chassis;

role e filtro, proceder a operação de vácuo.

e vácuo (vacuômetro);

lvula macho de engate rápido; Caso o aparelho tiver dois tubos de processo (na alta e baixa), fazer vácuo por ambos.

carga; o, abrir a válvula nº 2, verificando se o marcador do medidor de

vácuo s

mba está com defeito. Consertá-la. º 1 aberta e abrir a válvula nº2.

s, o sistema estará em condiçõ gás.

este de vazamento do sistema

Televac eletrônico: 200 microns (mínimo) na escala.

em série com as válvula

stiver atingido a marca de 500 microns, aproximadamente, fecha a válvula

antém: aparelho sem vazamento, continue o processo;

vazamento, consertando-o.

de carga de gás com o aparelho desligado

arga; ga total e fechar a válvula nº 3;

;

- abrir a válvula nº 1 e nº 2 e fazer novo vácuo até os 200 microns;

- circuito elétrico, painel de cont Os equipamentos para esta operação são: - mangueiras; - bomba de vácuo; - medidor d- válvula de engate rápido; - manifold. •Operação de vácuo - Instalar no tubo de serviço do compressor a vá- - Engatar a válvula fêmea na válvula macho, no tubo de- ligar a bomba de vácue mantém nos seguintes níveis: - alto vácuo - a bomba está boa; - baixo vácuo - (quando o nível descer lentamente) - a bo- Caso a bomba estiver boa, manter a válvula n- Quando o vácuo tiver atingido, no mínimo, a marca de 200 micrones de receber a carga de T- leitura de instrumentos - - medidor de coluna de mercúrio entre zero e 0,5 mm- O medidor de vácuo está ligado em paralelo com a bomba de vácuo e s manuais. - Quando o vácuo e manual nº 1, isolando a bomba do sistema para verificar: - o nível de vácuo se m- o nível de vácuo baixa: aparelho com vazamento. - Refazer o teste de •Processo- fechar a válvula nº 2; - abrir a válvula nº 3, ligando o cilindro da c- manter uma carga de 10% da car- expurgar o sistema abrindo a válvula de engate rápido- ligar novamente a válvula de engate rápido;

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- fechar a válvula nº 2; - abrir a válvula nº 3 e aplicar a carga completa de gás de acordo com a tabela , fechando-o

depois;te de funcionamento.

icação do aparelho;

ressão de sucção corresponde ao valor indicado na tabela;

a placa de identifi

e amperagem), o sistema de refrigeração estará pronto para se

de carga com o alicate de selar tubos;

soldar a área do tubo, amassada pelo alicate de selar;

ora

egar o aparelho à expedição, faça as seguintes verificações:

lice, motor, etc.).

o de cobertura do mesmo).

, se rasgado).

erso (ACR), testas os dois ciclos.

relhos de ar condicionado - Verifique se a capacidade do condicionador (kcal/h) corresponde à do ambiente a ser

condici r um técnico é indispensável para uma perfeita instalaç

- Verifique se a voltagem de aparelho coincide com a tensão da tomada onde será instalada (110 ou 220 volts).

- passar pelo primeiro tes •Teste de funcionamento - verificar a tensão especificada na placa de identif- verificar a tensão da rede no voltímetro; - ligar o aparelho; - verificar no manômetro de baixa, se a p

- verificar no amperímetro, se a amperagem corresponde à especificada ncação do aparelho; - quando tudo estiver correto (pressãor selado; - selar o tubo - retirar a válvula macho do tubo de carga; - soldar a boca do tubo de carga; - - passar o aparelho para teste final - Controle de Qualidade; - Caso o aparelho apresentar, no início do teste de funcionamento, pressão e amperagem f

do normal, deverá ser processado. •Controle de qualidade Antes de entr1 - Revisão dos componentes. Ajuste das peças (turbina, hé2 - Tubulações encostando ou batendo em partes metálicas. 3 - Capilar (verificar tubo plástic4 - Filtro de ar (espuma de poliuretano). 5 - Painel de controle. 6 - Vedação de espuma de poliuretano da frente plástica com o chassis. 7 - Esquema elétrico (trocar8 - Medir diferencial de temperatura. 9 - Nos aparelhos com ciclo-rev10 - Ruídos: - Externos (chassis - suspensão ou compressor); - Internos ( compressor - passagem do gás na descarga). Recomendações gerais sobre a instalação de apaAonado. O levantamento de carga térmica po

o de aparelho. ãB

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C- O condicionador deverá ser instalado em local que permita o contato direto das venezianas laterais com o exterior.

D- Como o ar frio desce e o ar quente sobe, recomenda-se instalar o condicionador na altura média

a melhor distribuição de ar frio dentro do ambiente.

longe de cortinas ou de qualquer outro obstáculo grande que impeça a perfeita circulação de ar.

do também a

icionado de ser instalada desnivelada (inclina

as

sta

umentar a superfície de contato com o ar. O ar quente por ser mais leve sobe e, seu lugar é ocupado por ar mais fr ce e sobe produzindo desta maneira uma circulação natural

dade de ar que circula dessa forma é muito pequen ades de calor.

irculação de ar através

a de que um ventilador é acrescentado a fim de forçar a circulação de ar at

da sala (entre 1,5 a 1,8 de piso). E- Quando o aparelho deve ser instalado próximo ao canto das paredes, manter afastado no

mínimo 50 cm para umF- Instale o condicionador

G- Procure instalar em local de fácil acesso aos controles de aparelhos, facilitanretirada de filtro de ar para a limpeza.

H- A caixa recipiente de aparelho de ar condção de aproximadamente 6 a 7mm), para o lado externo. I- A instalação elétrica é um fator importante, o funcionamento do condicionador depende

exclusivamente de uma perfeita alimentação, por isto recomenda-se o máximo de cuidado e observação com, todas as normas de instalação elétrica.

REFRIGERADOR (GELADEIRA) No refrigerador, o ciclo de refrigeração é idêntico ao de aparelho de ar condicionado,

entretanto, encontramos algumas diferenças: 1) o fluido refrigerante (R 12); 2) No circuito elétrico dispensa os componentes de ventilação existente no ar-condicionado.

Os condensadores resfriados a ar que são os mais usados em refrigeração doméstica, têm como agente de resfriamento o ar. A circulação do ar através do condensador pode dar-se de dumaneiras como segue:

a) por circulação natural. b) por circulação forçada Nos condensadores desse tipo, que são colocados na parte traseira. externa dos

refrigeradores, o refrigerante superaquecido vindo do compressor transmite seu calor ao ar que eem contato com as aletas tornando-o menos denso.

Os condensadores resfriados a ar com circulação natural são normalmente constituídos por uma série de aletas de aço através das quais passa a tubulação. A finalidade dessas aletas é a

esco que, por sua vez também se aque e contínua pelo condensador. É o que se chama extração de calor por convecção natural do

ar. Também são usados condensadores do tipo “chaminé” que consiste de um certo número de

tubos de cobre presos a uma chapa de aço por canaletas que são soldadas à mesma. Como podemos facilmente compreender, a quantia, não sendo portanto, suficiente para retirar grandes quantidPara refrigeradores de grande capacidade torna-se necessário aumentar a c do condensador. Isso é conseguido com a chamada circulação forçada. Esses condensadores são semelhantes em construção aos condensadores de aletas com

circulação natural, com a diferençravés dos mesmos.

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Um outro detalhe de construção dos condensadores com circulação de ar forçada é que a distânc nsivelmente menor do que nos de circulação natural pois, o ar circula muito m

ralmente, de potência variável entre 1 20V e 50/60 Hz/seg.

um intervalo de temperatura consideravelmente amplo r ao de refrigeração de baixíssima temper unidade de refrigeração é selecionado entre muitos peratura e a pressão de e tem a pressão de condensação.

act jáve o refrigerante são:

pressã sa pressor. calor lat talpi ão e para uma

dada idade de ração4. condutibilid - melho calor.

baixa vis de na gasonão corr

ão inflaevem s cil d do ho

10. devem ser de preços moderados e facilm

Os fluidos refrigerantes mais utilizados sãol3F

- CHClF2

REFRIT

UTILIZADO

APLICAÇÕES

ia entre aletas é seais rapidamente.

Os compressores usados em refrigeradores domésticos são, ge/10 HP a 1/3 HP, monofásicos, de dois ou quatro pólos, 110V/2 FLUIDOS REFRIGERANTES

sAs unidades de refrigeração são utilizado nem processos que vão do condicionamento do a

a uma atura. O fluido refrigerante adequado parluidos, de acordo com os diversos fatores, entre os quais a tem f

vaporação e aAs car01. pressão de evaporação não m

peratura eerísticas dese

o d den

is de um fluiduito baixa - evitar vácuo no evaporador.

02. e con ção não muito elevada - melhora o desempenho do com03.

capacente (en refrige

a) de evaporaç.

levado - menor vazão de refrigerante

sferência de 00

ade térmsi

ica elevada fase líquida

ria nas propriedades de transa - perdas de carga menore5.

06. co da

osivos. e s.

07. não tóxicos. 08. n09. d

máveis e não explosivos. er de fá etecção, quan uver vazamentos.

ente disponíveis.

: * R 11 - Tricloromonofluormetano - CC* R 12 - Diclorodifluormetano - CCl2F2* R 22 - Monoclodifluormetano* R717- Amônia - NH3 GERAN PONTO DE TIPO DE E EBULIÇÃO A COMPRESSOR

1ATM ( °C) R 11 23,8 Centrífugo Resfriamento de água. R Refrigeração doméstica e comercial,

condicionamento de ar em automóveis. 12 - 29,8 Alternativo e

rotativo Centrífugo Grande resfriador de água.

R 40,8 Alternativo e Condicionamento de ar em geral, unidades de eração de baixa temperatura.

22 -rotativo refrig

Centrífugo Grandes instalações com água gelada. Am ia - 33,3 Alternativo Fabricação de gelo, resfriadores de salmoura,

câmaras frigoríficas. ôn

Centrífugo Rinque de patinação, unidades de resfriamento em processos químicos

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CONTROLE DE QUALIDADE ntes de entregar o aparelho à expedição, faça as seguintes verificações:

1 - Revisão dos componentes. Ajuste das peças (turbina, hélice, motor, etc.). 2 - Tubulações encostando ou batendo em partes metálicas. 3 - Capilar (verificar tubo plástico de cobertura do mesmo). 4 - Filtro de ar (espuma de poliuretano). 5 - Painel de controle. 6 - Vedação de espuma de poliuretano da frente plástica com o chassis. 7 - Esquema elétrico (trocar, se rasgado). 8 - Medir diferencial de temperatura. 9 - Nos aparelhos com ciclo-reverso (ACR), testas os dois ciclos. 10 - Ruídos: - Externos (chassis - suspensão ou compressor); - Internos (compressor - passagem do gás na descarga).

A

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TABELAS

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TABELA DE SATURAÇÃO DE REFRIGERANTES, TEMPERATURA X PRESSÃO TEMPERATURA R 22 R 12 TEMPERATURA R 22 R 12

°C °F psig kg/cm²g psig kg/cm²g °C °F psig kg/cm²g psig kg/cm²g-30 -22,0 9,20 0,64 0,059 0,004 16 60,8 103,28 7,27 58,85 4,14-29 -20,2 10,22 0,71 0,69 0,04 17 62,6 106,70 7,51 61,01 4,29-28 -18,4 11,27 0,76 1,34 0,09 18 64,4 110,21 7,76 63,21 4,45-27 -16,6 12,35 0,86 2,01 0,14 19 66,2 113,78 8,01 65,46 4,60-26 -14,8 13,48 0,94 2,70 0,19 20 68,0 117,43 8,26 67,75 4,77

-25 -13,0 14,64 1,03 3,45 0,24 21 69,8 121,16 8,53 70,10 4,93-24 -11,2 15,83 1,11 4,17 0,29 22 71,6 124,97 8,80 72,49 5,10-23 -9,4 17,06 1,20 4,94 0,34 23 73,4 128,85 9,07 74,94 5,27-22 -7,6 18,83 1,29 5,73 0,40 24 75,2 132,82 9,35 77,43 5,45-21 -5,8 19,65 1,38 6,54 0,46 25 77,0 136,86 9,63 79,98 5,63

-20 -4,0 21,00 1,47 7,38 0,51 26 78,8 140,98 9,92 82,58 5,81-19 -2,2 22,39 1,57 8,23 0,57 27 80,6 145,20 10,22 85,23 6,00-18 -0,4 23,82 1,67 9,14 0,64 28 82,4 149,48 10,52 87,93 6,19-17 1,4 25,29 1,78 10,05 0,70 29 84,2 153,85 10,83 90,69 6,38-16 3,2 26,81 1,88 11,00 0,77 30 86,0 158,32 11,14 93,51 6,58

-15 5,0 28,37 1,99 11,97 0,84 31 87,7 162,86 11,46 96,37 6,78-14 6,8 29,98 2,11 12,97 0,91 32 89,6 167,50 11,79 113,80 8,01-13 8,6 31,63 2,22 14,00 0,98 33 91,4 172,23 12,12 116,78 8,22-12 10,4 33,33 2,34 15,06 1,06 34 93,2 177,04 12,46 105,32 7,41-11 12,2 35,07 2,46 16,15 1,13 35 95,0 181,94 12,81 108,41 7,63

-10 10,0 36,87 2,59 17,27 1,21 36 96,8 186,93 13,16 111,57 7,85 -9 15,8 38,71 2,72 18,12 1,29 37 98,6 192,02 13,52 114,78 8,08 -8 17,6 40,60 2,85 19,60 1,38 38 100,4 197,21 13,88 118,06 8,31 -7 19,4 42,55 2,99 20,81 1,46 39 102,2 202,49 14,25 121,39 8,54 -6 21,2 44,54 3,73 22,06 1,55 40 104,0 207,85 14,63 124,79 8,78

-5 23,0 46,59 3,28 22,33 1,64 41 105,8 213,32 15,02 128,25 9,03 -4 24,8 48,69 3,42 24,65 1,73 42 107,6 218,89 15,41 131,77 9,27 -3 26,6 50,85 3,58 25,99 1,83 43 109,4 224,56 15,81 135,35 9,53 -2 28,4 53,06 3,73 27,37 1,92 44 111,2 230,33 16,22 139,01 9,78 -1 30,2 55,32 3,89 28,79 2,02 45 113,0 236,20 16,63 142,72 10,05

0 32,0 57,65 4,05 30,24 2,12 1 33,8 60,03 4,22 31,73 2,23 46 114,8 242,17 17,05 146,50 10,31 2 35,6 62,47 4,39 33,26 2,34 47 116,6 248,25 17,48 150,35 10,58 3 37,4 64,92 4,57 34,82 2,45 48 118,4 254,35 17,91 156,26 11,00 4 39,2 67,52 4,75 36,42 2,56 49 120,2 260,73 18,36 158,23 11,44 5 41,0 70,14 4,93 38,06 2,68 50 122,0 267,13 18,81 162,29 11,42

6 42,8 72,83 5,12 39,75 2,79 51 123,8 273,64 19,27 166,41 11,71 7 44,6 75,57 5,32 41,47 2,92 52 125,6 280,25 19,73 170,60 12,01 8 46,4 78,38 5,51 43,23 3,04 53 127,4 286,99 20,21 174,87 12,31 9 48,2 81,26 5,72 45,03 3,17 54 129,2 293,84 20,69 179,20 12,61 10 50,0 84,20 5,92 46,87 3,30 55 131,0 300,78 21,18 183,61 12,93

11 51,8 87,20 6,14 48,76 3,43 56 132,8 307,86 21,68 188,09 13,24 12 53,6 90,28 6,35 50,69 3,56 57 134,6 315,05 22,18 192,64 13,56 13 55,4 93,42 6,57 52,66 3,70 58 136,4 322,36 22,70 197,27 13,89 14 57,2 96,64 6,80 54,68 3,85 59 138,2 329,80 23,22 201,97 14,22 15 59,0 99,92 7,03 56,74 3,99 60 140,0 337,35 23,75 206,75 14,55

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TABELA PRÁTICA DE TESTE DE BALANCEAMEN IRCUITOS FIR ORÍFICOS

AJUSTAGEM DA VÁLVULA DE EXPANSÃO TE O E SUB-RESFRIA

∆3°C SA = ∆1°C SR SUPERAQUECIMEN

TO DE C IG

RMOSTÁTICA (SUPERAQUECIMENT

TO - SA SUB-RESFRIAMENTO - SR MENTO)

PROVIDÊNCIA AUMENTA DIMINUI AUMENTA UI DIMINABRIR ÁLVULA DE EXPANSÃO V x x

x FD

EC AE EXP

H R VÁLVULAANSÃO

x ADICIO

EFRIG NAR R ERANTE x x RETIRA

EFRIGR

R ERANTE x x SA = T (sucção) – Tsat (baixa pressão)

R = T t (alta pressão) – TL (líquido)

PARA SUPERAQUECIMENTO: MANÔMETRO DE BAIXA NA SUCÇÃO DO COMPRESSOR PARA SUB-RESFRIAMENTO: MANÔMETRO DE ALTA NA DESCARGA DO COMPRESSOR CONDIÇÕES NORMAIS DE OPERAÇÃO:

L S sa

• VISOR DE LÍQUIDO: LIMPO, SEM BOLHAS • NÍVEL DE ÓLEO: VISÍVEL NO VISOR • PRESSÃO DE ALTA PARA CONDENSAÇÃO: A AR DE 14,0 A 23,5 BAR (203 - 340 PSIG) A ÁGUA DE 12,5 A 17,0 BAR (181 - 246 PSIG) • PRESSÃO DE BAIXA: 4,1 A 6,0 BAR (59 - 87 PSIG) • PRESSÃO DE ÓLEO: 1,6 A 2,7 BAR (23 - 40 PSIG) ACIMA DA PRESSÃO DE SUCÇÃO • SUPERAQUECIMENTO: 6 A 9°C PARA MÁQUINAS A AR E ÁGUA • SUB-RESFRIAMENTO: 7 A 11°C PARA MÁQUINAS A ÁGUA 11 A 15°C PARA MÁQUINAS A AR • TENSÃO ELÉTRICA: DE PLACA ± 10 % • CORRENTE ELÉTRICA: OBSERVAR O CATÁLOGO DO EQUIPAMENTO

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ A ORAT R DE MÁQ TÉ M A - MT L B Ó IO UINAS R IC S L CÁLCULO DE CARGA TÉ R 5858/1983. RMICA - ABNT NBLO ARCAL A CONDICION :

UNID R T CADES FATO PO ÊN IA GANHOS DE CALOR h m² kcal/h kcal/

OBSERVAÇÃO1 - JANELA AS - INSOL ÇÃO SEM PROTEÇÃO 1.1 - Norte 240 1.2 - Nordeste 240 1.3 - Este 270 1.4 - Sudeste 200 1.5 - Sul 0 1.6 - Sudoeste 400 1.7 - Oeste 500 1.8 - Noroeste 350 PROT NEÇÃO I TERNA 1.1a - Norte 115 1.2a - Nord este 95 1.3a - Este 130 1.4a - Sude ste 85 1.5a - Sul 0 1.6a - Sudo este 160 1.7a - Oeste 220 1.8a - Noro este 150 PR E NOTEÇÃO XTER A 1.1b - Norte 70 1.2b - Nordeste 70 1.3b - Este 85 1.4b - Sudeste 70 1.5b - Sul 0 1.6b - Sudoeste 115 1.7b - Oeste 150 1.8b - Noroeste 95 2 - JANEL SMAS - TRAN ISSÃO 2.1 - Vi dro comum 50 2.2 - Ti o r o jolo de vidr ou vid o dupl 25 3 - PAREDES C Ã EONSTRUÇ O LEV 3.1 - Ex r lternas voltadas pa a o su 13 3.2 - Ex r n s ternas voltadas pa a outras orie taçõe

20 C Ã AONSTRUÇ O PES DA 3.1a - Ex r lternas voltadas pa a o su 10 3.2a -

Ex r n s ternas voltadas pa a outras orie taçõe 12

3.3 - Int d ra eco s

ernas vondiciona

ltado

as pa ambi ntes não 8

4 - TETO 4.1 - Em laje 75

L u aje 2,5 cm o mais4.2 - de isolação 60 4.3 - E s ntre andare 13 4.4 - Sob t s elhado i olado 18 4.5 - S sob telhado em isolação 40 5 - PISO 5.1 - Piso não colocado diretamente sobre o solo

13 6 - PESSOAS 6. - Número de pessoas 150 7 - PORTAS OU VÃOS 7.1 - Abertos co

ndicionansda

tantements

e para áreas não co 150

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8 - ILUMINAÇÃO E APARELHOS WATT 8.1 - Lâmpadas ou aparelho elétrico 0 1 0

SUBTOTAL 0 FATOR CLIMÁTICO DA REGIÃO 0,95

CARGA TÉRMICA TO 0 BTU/h 0TAL (kcal/h)

Res vantaponsável pelo le mento: Data:

Equipamento Potênc Quant. kcal) Lâmpadas

ia (W) Dissip.Térmica (

or Computad Impressora Frig obar Televisão TOTAL 0

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TABELA DE APLICAÇÃO DE CONDUTORES ELÉTRICOS - SÉRIE MÉTRICA

(mm²)

CORRENTE DIS METROS

TÂNCIA EM

(AM 12 15 18 21 24 27 30 36 4 48 54 60 70 80 90 100P RE) È 6 9 2

0,45 1 ,5 1 ,5 1,5 5 1, 1,5 1,5 1,5 1,5 5 1,5,5 1,5 1 ,5 1,5 1 1, 5 1,5 1,5 1,5 1,

0,91 1, 1,5 1 5 1,5 5 1,5 1,5 5 1,5 1,5 1,5 5 1,5 5 1,5 ,5 1,5 1, 1, 1,5 1, 1,5 1,

1,36 1, 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1, 1,5 1,5 1,5 1,5 5 1,55 1,5 5 1,5 1,

1,82 1, 1,5 1 ,5 1,5 5 1, 1,5 ,5 1,5 1,5 1,5 5 1,55 1,5 ,5 1,5 1 1, 5 1,5 1 1,5 1,

2,27 5 1 ,5 1,5 5 1, 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,51,5 1,5 1, ,5 1,5 1 1, 5 1,5 1,5 1,5

2,72 5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1, 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 2,51,5 1,5 1, 5 1,5

3,18 1, 1,5 1 ,5 1,5 5 1, 1,5 5 1,5 1,5 2,5 2,5 2,55 1,5 ,5 1,5 1 1, 5 1,5 1, 1,5

3,64 ,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1, 1,5 1,5 1,5 2,5 2,5 2,51,5 1,5 1 5 2,5

4,09 1 ,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1, 1,5 1,5 1,5 2,5 5 4,0, 15 1,5 5 2,5 ,2

4,55 1, 1,5 1 ,5 1,5 5 1, 1,5 ,5 1,5 2,5 2,5 0 4,05 1,5 ,5 1,5 1 1, 5 1,5 1 2,5 4,

5,00 1, 1,5 1 ,5 1,5 1,5 1,5 1,5 2,5 2,5 4,0 0 4,05 1,5 ,5 1,5 1 1,5 1,5 2,5 4,

5,45 1, 1,5 1 ,5 1,5 5 1 1, 2,5 2,5 4,0 0 6,05 1,5 ,5 1,5 1 1, ,5 5 1,5 2,5 2,5 4,

6,82 1, 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 2, 2,5 2,5 4,0 4,0 6,0 6,05 1,5 5 4,0

9,09 1, 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 2,5 2,5 2, 4,0 4,0 4,0 6,0 0 6,05 1,5 5 4,0 6,

11,35 1, 1,5 1,5 1,5 1,5 2,5 2,5 2,5 2,5 4, 4,0 4,0 6,0 6,0 10,0 10,05 1,5 0 6,0

13,60 1, 1,5 1,5 1,5 2,5 2,5 2,5 4,0 4,0 4, 6,0 6,0 6,0 10,0 10,0 10,05 1,5 0 6,0

15,90 2 2,5 2 5 2,5 0 4 4,0 6,0 6,0 1 10,0 10,0,5 2,5 ,5 2,5 2, 4, ,0 6, 6,00 0,0 10,0

18,20 5 2 ,5 4,0 0 4 6, 6,0 10,0 1 10,0 16,0 16,02,5 2,5 2, ,5 2,5 2 4, ,0 0 6,0 6,0 0,0

20,40 4 4,0 4 ,0 4,0 0 4, 6,0 10,0 10,0 1 16,0 16,0,0 4,0 ,0 4,0 4 4, 0 6,0 6,0 0,0 16,0

22,70 4 4,0 4 0 4,0 0 6,0 6,0 0 10,0 10,0 1 16,0 16,0 16,0,0 4,0 ,0 4,0 4, 4, 6, 6,0 0,0

25,00 4, 4,0 0 4,0 0 6 6,0 10,0 10,0 1 16,0 16,00 4,0 4 ,,0 4,0 4 6, ,0 10,0 10,0 6,0 16,0

27,30 6, 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 10, 10,0 10,0 16,0 1 16,0 25,00 6,0 0 6,0 16,0

29,50 6 ,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 10,0 10, 10,0 10,0 16,0 1 16,0 25,0 25,0,0 6,0 6 0 6,0

31,80 6, 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 10,0 10, 10,0 16,0 16,0 16,0 25,0 25,0 25,00 6,0 0

34,10 6 ,0 0 6,0 0 10 0,0 16,0 16,0 1 25,0 25,0,0 6,0 6 6,0 6,0 6, 6, ,0 1 10,0 16,0 6,0 25,0

36,40 10 ,0 1 10,0 10, ,0 16,0 16,0 25,0 25,0,0 10,0 10 0,0 10,0 10,0 10,0 0 10 10,0 16,0 16,0 25,0

38,60 1 10,0 10 16,0 16,0 25,0 25,0 25,010,0 10,0 10,0 0,0 10,0 10,0 10,0 ,0 10,0 16,0 16,0 25,0

40,90 1 ,0 10,0 1 ,0 10,0 10,0 10,0 10,0 16, 16,0 16,0 16,0 25,0 50,00 0,0 10,0 1 0,0 10 0 25,0 2 ,05

43,20 1 10,0 10,0 10,0 16,0 1 ,0 16,0 25,0 25,0 50,010 ,0,0 10,0 10 0,0 10,0 10,0 6,0 16 25,0 25,0

45,50 1 ,0 16,0 1 ,0 16,0 16,0 16,0 16,0 16, 16,0 16,0 25,0 25,0 50 50,06,0 16,0 16 6,0 16 0 25,0 ,0

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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A”

TABELA DE AP DOMÉSTICO

PO MODELO DIMENSÕES EM

LICAÇÃO DE TUBOS - CONDICIONADOR

TÊNCIA mm APA OMPRESSOR BAIXA ANSÃO RELHO C ALTA EXP

7 100 AE 240 455 - 1/4'' 520 - 5/16'' 5 - 5/16'' 39 AE 5470

10 000 AK 5510 500 - 5/16'' 550 - 3/8'' 0 - 1/4'' 34 AJIT 635 - 5/16'' 525 - 3/8'' 0 - 1/4'' 43 AJ 5610 FA 635 - 6/16'' 525 - 3/8'' 0 - 1/4'' 43 AJ 5510 FD JRH4 600 - 5/16'' 540 - 3/8'' ' 340 - 1/4' TCM 2 100 430 - 5/16'' 650 - 3/8'' 350 - 1/4'' AK 100 500 - 5/16'' 550 - 3/8'' 380 - 1/4'' AK 100 111 500 - 5/16'' 660 - 3/8'' 420 - 1/4'' AJI RA

12 000 AK 5512 480 - 5/16'' 700 - 3/8'' 345 - 1/4'' AK 11 1 AJT 12 530 - 3/8'' ' 530 - 5/16'' 320 - 1/4' JRR4 680 - 3/8'' - 1/4'' 540 - 5/16'' 345 TCM 2 180 E '' 3/8'' '' 5/16 1/4 AK 111 ES 111

14 0 AJ 5515 /16'' 550 - 3/8'' 00 550 - 5 AJ 600 AJ T 12 6'' 530 - 3/8'' 635 - 5/1 AJ 5515 F /16'' 750 - 3/8'' 550 - 5 REB 3 6'' 990 - 3/8'' 550 - 5/1 AJ 5515 E /16'' 530 - 3/8'' 620 - 5 AK 115 ES 111 6'' 820 - 3/8'' - 1/4'' 480 - 5/1 200

18 000 AJ 5519 ED 6'' 530 - 1/2'' 530 - 5/1 AJ 5518 E /16'' 530 - 1/2'' 520 - 5 REY 3 6'' 620 - 1/2'' 540 - 5/1

30 0 AH 5531 ED '' 1270 - 1/2'' 00 710 - 3/8

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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A”

TA ICO

POTÊN CAPI COR

BELA DE APLICAÇÃO DE CAPILAR - CONDICIONADOR DOMÉSTCIA MODELO LAR VAZÃO CARGA CARGA

APAR SOR Diâm. x CÓDIGELHO COMPRES Comp. MÁXIMA MÍNIMA O REFRIG. ÓLEO 1.750 kcal/h A 397 E 240 ES 7.000 BTU/h A 6 OM 34E 5470 ED 0,054" x 54" 7,0 ,6 MARR 0

AE 54 4270 EA 6 384 2.125 kcal/h AJ1Q 52-D 4 887 8.500 BTU/h UFC9 0,054" x 7,3 RR. 524 2-D 40" 7,7 LARJ/MA 800

AK55 524 10E-D 502 AJ1 510 87 T-D 8

AJ1P 0,064" x 9,1 O 510 12-D 54" 9,6 PRET 769 2.250 kcal/h UFC9 510 3-D 800 9.000 BTU/h AJ1 570 87 Q-D 8

UFC 0,064" x 8,3 E 5792-D 64" 8,8 VERD 0 00 8 AK551 450E-D 4 502 JRH4 01 0,054" 7,3 RR. 4800 PAV x 40" 7,7 LARJ/MA 2 AJ1 570 87 T-D 8 AK 100 54ES 111 5 UFC9 573-D 0 800 AJ 55 0,064" x 9,1 O 4510 F 54"' 9,6 PRET 4

2. AJ 551 65500 kcal/h 0 FD 0 10. TCM 2 567 000 BTU/h 100 E

AK55 650 02 10E-D 5 AK 1 545 00 ES UFC 0,064" x 8,3 E 650 92-D 64" 8,8 VERD 800 AJ1Q 650 -D 887 AJ1 0,064" x O 740 T-D 60" AMAREL 887 UFC O 740 00 93-D OUR 8 AJR 0,070" x 1 11,3 URO 625 69 13-D 55" 1,9 AZUL ESC 7 AK 55 710 02 12 ED 5 AK 1 539 11 ES

3.000 kcal/h JRH4 0,070" x 1 9,7 CO 525 PAV 72" 0,2 BRAN 12. AJT 625 000 BTU/h 12D 887

AK 111 539 ES 111 AJ 55 553 12 E TCM 2 0,064" 9,1 O 662 120 E x 54"' 9,6 PRET AJ 55 794 15 F

3.500 kcal/h AJT 0,070" x 1 10,8 LHO 808 87 12D 60" 1,3 VERME 814.000 BTU/h REB 3 879 PFV

AJ 55 850 15 E AK 115 0,070" x 1 11,3 A URO 780 ES 11 1 55" 1,9 ZUL ESC AJR13- 808 769 D AJ 5518 ED 0,054" x 40" 7,7 7,3 LARJ/MARR. 964

4.500 kcal/h AJ 5519 ED 907 18.000 BTU/h REY 3 PFV 0,054" x 54" 7,0 6,6 MARROM 964

AJ 5518 E 0,070" x 72" 10,2 9,7 BRANCO 751 AJ 5518-D 0,070" x 60" x 2 11,3 10,8 VERMELHO 990 769 AJT15-D 990 887 AH 5524 ED 964 1331

5.250 kcal/h H206243AB 850 21.000 BTU/h SRC5-0200 0,054" x 54" 7,0 6,6 MARROM 794

AH 5524 E AB 5524 ED 794 AB 5524 FD 0,070" x 60" x 2 11,3 10,8 VERMELHO 964 1090

6.875 kcal/h AH 5531 E 1162 27.500 BTU/h AH 5531 ED 0,070" x 72'' x 2 10,2 9,7 BRANCA 1900 1300 7.500 kcal/h AB 5530 GD

30.000 BTU/h SRA 4 0250 PFV 0,070" x 55" x 2 11,9 11,3 AZUL ESCURO 1106 e central compacto H2O A303 AB 1830 1387

7.875 kcal/h AH 5534 EB 1446 31.500 BTU/h SRN4 0275 PFV 1191

9.000 kcal/h (CC) AH 5540 ED 0,080" x 65" x 2 ROSA 1928 1331 36.000 BTU/h H2 0A403AB 1276 TRIFÁSICO A5540EF 1928 1331

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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A”

URA PRESSÃO PRESSÃO

TABELA DE PRESSÕES DE EQUILÍBRIO

TEMPERAT DE AMBIENTE °C EQUILÍBRIO (psig) R 22

15 91 100 16 103 97 20 114 117 22 5 120 1225 124 137 30 140 158 35 182 163 40 195 207

1. Para teste de pressão de equilíbrio deve-se m atura constante e o sistema frio. 2. A pressão de equilíbrio deve ser sempre mais essão do R 22. 3. Quando a pressão de equilíbrio f a inado de ar

(incondensável). 4. A pressão de equilíbrio regi bela, t a de 5 psig pa ou menos.

anter a temper baixa que a pr

or mais alta que a pressão do R 22, o sistem está contam

strada na ta em uma tolerânci ra mais

DIÂM TRO INTERNO CO GO E MPRIMENTO CÓDI

0,064 pol. ELO 80 pol. AMAR m RO 152,40 c OU

0,064 pol. 54 pol. PRETO 137,16 cm

0,070 pol. 60 pol. VERMELHO 152,40 cm

0,080 pol. ROSA 65 pol. 165,10 cm

0,070 pol. NCO 72 pol. BRA 182,88 cm

0,064 pol. 64 pol. E VERD 162,56 cm

0,064 pol. 48 pol. CINZA 121,92 cm

0,070 pol. 55 pol. UL AZ 139,70 cm ESCURO

0,054 pol. 54 pol. N MARRO 137,16 cm

0,054 pol. NJA 45 pol. LARA 114,30 cm

0,054 pol. JA 40 pol. LARAN 101,60 cm MARRON

Tolerâncias: 3,2 cm no comprimento.

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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A”

V

COMPRESSOR RESISTÊNCIA ÔHMICA AMPERAGEM CAPACITOR

ALORES DAS RESISTÊNCIAS ÔHMICAS DOS COMPRESSORES

M ORIGEM ARRA HA SOMA (AODELO NQUE MARC MPÈRE) (µF) A FR 13,99 ,12 15/17,5 E5470E 10,90 3,90 4A FR 3,30 0 4,08 11,60 35/45 H5524E ,78AH55 4E TC 3,40 0 4,19 12,20 35 2 ,79AH55 1E FR 2,84 3,44 16,13 35/45 3 0,60AH TC 3,76 0 4,43 16,15 35 5531E ,67A FR 9,66 1 11,21 7,40 15/17,5 J1P12 ,55AJ1P 2 TC ,60 1 11,59 8,00 15 1 01 ,53AJ1P 3 FR 1 11,44 7,20 17,5/20 1 9,85 ,59AJ1Q FR 8,08 2,57 10,65 5,48 15/17,5

AJ1Q AR 1,25 2 13,40 6,10 15 D 1 ,15AJ1T AR 8,75 10,49 7,80 20 D 1,74A FR 7,40 1 8,75 8,80 25/30 JR13 ,35A TC 7,00 8,35 8,50 25 JR 3 1 1,35

AJT1 D AR 8,90 10,20 9,00 25 2 1,38AJT15D AR 6,04 1,02 7,06 11,50 35 AJT15 FR 5,20 0,91 6,11 12,40 25/30

AK TC ,50 2 9,95 5,70 15 5510E 7 ,45A TC 10,10 1 11,82 6,80 15 K5512E ,72

H20A24 AB ST 3,78 0 4,70 12,00 35 3 ,92H20A303AB ST 3,14 0 3,80 15,20 35 ,66

TC SEH F ÊS AR = ENTINO ST= SUNDSTRAND

= TECUM R = FRANC ARG

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REFRIGERAÇÃO CURSO PARA MECÂNICO NÍVEL “A”

T

POTÊNCIA MODELO REFERÊNCIA FABRICANTE

ABELA DE APLICAÇÃO DE COMPRESSOR - CONDICIONADOR DOMÉSTICO

APARELHO COMPRESSOR RMICO COMPRPROT. TÉ ESSOR

1.750 kcal/h 018 SICOM AE 240 ES NRP 22APK 57.00 TU/h NIT ERMETIQUE 0 B AE 5470 ED KLIXON MRT 22APK LU E H

10 ED NRA 7983 111 TECUMSEH AK 55 8300 MRA B28 AJ 5510 F MRT 18 AKN 3021 LUNITE HERMETIQUE

2.500 kcal/h CSM 50 AIN TOOL AJ 5510FD 10.0 BTU/ M00 h AK 100 ES TIO 100/44 SICO

NSP 24AKN 5018 ALN TOOL AJ1 TD CSM 32 JRH4 0100 PAV MRA 8949 207 COPELAND TCM 2 100 E MR 10 Jx / 5008 ELGIN AK 5512 ED NST OOAJ W 5001 TECUMSEH AK 111 ES NST OOAJ W 5001 SICOM AK 111 FS TIO 100 144 SICOM

3.000 kcal/h AJT 12 D CSM 30 AGN TOOL 12.000 BTU/h AJ 5512 E MST 16 AHN 3021 LUNITE HERMETIQUE

JRR 4 PAV MRA 1703 207 COPELAND TCM 2 120 E MRT OOJx 5008 ELGIN AK 111 ES 111 SICOM AJ 5515 F CST 16 AKN 132 TECUMSEH

3.500 kcal/h REB 3 0150 PFV INTERNO COPELAND 14.000 BTU/h AJT 12 D KLIXON CSM 30 AGM TOOL

AJ 5515 E CST OO AJN 3006 LUNITE HERMETIQUE AK 115 ES T19031/44 SICOM AJ 5518 ED CST 00 AHSF 3006 TECUMSEH

4.500 kcal/h CRA 1718 - 135 18.000 BTU/h AJ 5518 E CST OO AHPH 3006 LUNITE HERMETIQUE

REY3 0175 PFV INTERNO COPELAND AJ 5519 ED KLIXON CSM OO AHN AH 5524 ED TECUMSEH

5.250 kcal/h H2 OB243AB SUNDSTRAND 21.000 BTU/h SRC5 0200 INTERNO COPELAND

AH 5524 ED LUNITE HERMETIQUE AB 5524 ED TECUMSEH AH 5531 E TECUMSEH

6.875 kcal/h AB 5530 GD 27.500 BTU/h AH 5531 ED INTERNO TECUMSEH / LUNITE

H2O A303 AB SUNDSTRAND SRA 4 0250 PFV COPELAND

7.875 kcal/h AH 5534 EB INTERNO TECUMSEH 31.500 BTU/h SRMA 0275 PFV COPELAND 9.000 kcal/h AH 5540 ED INTERNO TECUMSEH

36.000 BTU/h H2 0A403AB SUNDSTRAND

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TABELA DE APLICAÇÃO DE CAPACITOR - CONDICIONADOR

DOMÉSTICO

POTÊNCIA COMPRESSOR CAPACITOR DO MOTOR APARELHO TIPO CAPACITOR EBERLE BRASIL 1.750 kcal/h AE 240 ES 20 / 380 7.000 BTU/h AE 5470 ED 15 / 380

DE 240 ES 20 / 380 3 / 380

AK 5510 ED 15 / 380 AJ 5510 F 17,5 / 380 AJ 5510 FD 25 / 440

2.500 kcal/h AK 100 ES 20 / 440 10.000 BTU/h AJ1 TD 20 / 380

JRH4 0100 PAV TCM 2 100 E 20 / 380 AK 100ES 111 20 /440

3 / 440

AK 5512 ED 15 /380 AK 111 FS JRR 4 PAV 17,5 /380

3.000 kcal/h AJT 12 /D 25 /380 12.000 BTU/h AJ 5512 E 17,5 /380

AK 111 ES 17,5 /440 TCM 2 100 E 17,5 /440 AK 111 ES 111 20 /380

3 / 440

AJ 5515 F

3.500 kcal/h REB3 0150 PFV 25 /380 14.000 BTU/h AJT 12 D

AJ 5515 E 30 /380 AK 115 ES 25 /380

3 / 440

AJ 5518 ED 25 /380

4.500 kcal/h AJ 5518 E 30 /380 18.000 BTU/h REY3 0175 PFV 35 /380

AJ 5519 ED

3 / 440

AH 5524 ED 5.250 kcal/h H206243AB

21.000 BTU/h SRC5-0200 AH 5524 E AB 5524 ED AB 5524 FD

6.875 kcal/h AH 5531 E 27.500 BTU/h AH 5531 ED 7.500 kcal/h AB 5530 GD

30.000 BTU/h SRA 4 0250 PFV e central compacto H2O A303 AB

7.875 kcal/h AH 5534 EB 31.500 BTU/h SRM4 0275

9.000 kcal/h (CC) AH 5540 ED 36.000 BTU/h H2 0A403AB TRIFÁSICO A5540EF

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RELAÇÃO DE MATERIAL E FERRAMENTAS PARA OF E

REFRIGERAÇÃO. ANEXO 02 - PROJETO .

PREÇO

ICINA D

ITEM QTE UND ESPECIFICAÇÃO UNITÁRIO TOTAL

1 1 um Alicate de pressão 200 mm, BELTZER. 2 1 um Alicate para desencapar fios, CONEXEL, CORNETA ou similar. 3 1 um Alicate para prensar terminal elétrico pré-isolado BURNDY ou

CORNETA.

4 1 um Alicate para selar tubos, comprimento 200 mm, BELTZER. 5 1 um Alicate universal cabo isolado para 1.000 V, 200 mm de

comprimento. BELTZER

6 1 um Alicate volt-amperímetro com escala para tensão até 1.000 V, escala para corrente até 300 A e escala para resistência para continuidade, SNAP, YOCOGAWA ou similar.

7 1 uma Almotolia 250 ml 8 1 um Araldite ultra-rápido 9 1 um Arco de serra manual, cabo de metal, comprimento 300 mm.

10 50 uma Arruela de fibra para encosto de motor 11 1 um Balde de plástico, capacidade 10 litros 12 2 uma Bancadas para trabalhos 13 L Batida de pedra (quantil, underseal ou similar) 14 kg Bidim 15 1 um Bomba de alto vácuo, vazão 7,5 m³/h e pressão residual final de 20

µHg, ROBINAIR ou similar.

16 1 uma Bomba lava-jato 17 1 um Botijão de gás butano capacidade 13 kg 18 2 uma Broca de aço rápido Ø 1/8” 19 2 uma Broca de aço rápido Ø 9/64” 20 par Bucha de bronze para motor de 1/8 CV 21 1 uma Calculadora de bolso simples, 8 dígitos. 22 4 um Cap de latão de Ø1/4”. 23 1 um Capacitor eletrolítico para partida de motor monofásico de 1,5 CV. 24 2 um Carro para transporte 25 1 um Cavalete articulado em alumínio altura 1,5 m 26 1 uma Chave allen 5/32” com haste longa 27 2 uma Chave canhão de Ø 1/4” 28 1 uma Chave catraca para refrigeração, de 1/2” ROBINAIR. 29 1 uma Chave catraca para refrigeração, de 1/4” ROBINAIR. 30 1 uma Chave catraca para refrigeração, de 3/8” ROBINAIR. 31 1 uma Chave catraca para refrigeração, de 5/16” ROBINAIR. 32 1 uma Chave de fenda phillips tipo cotoco 3/16 x 12”. 33 1 uma Chave de fenda reta tipo cotoco 3/16 x 12”. 34 1 uma Chave de regulagem 8” 35 1 um Cilindro para nitrogênio capacidade 6,6m³ 36 1 uma Coil cleaner (bambona com 30 kg) 37 L Cola Fórmica (para bidim) 38 1 uma Coluna de empilhar altura 2,5 m 39 1 um Compressor de ar 40 1 um Conjunto analisador de pressão (manifold) ROBINAIR, JB ou

IMPERIAL, completo (com 3 mangueiras de alta pressão).

41 1 um Conjunto de chave de boca fixa, de ¼ a 1.1/4” BELTZER

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PREÇO ITEM QTE UND ESPECIFICAÇÃO

UNITÁRIO TOTAL 42 1 um Conjunto de chave de fenda phillips de 1/8 x 5”; 3/16 x 8” e ¼ x 8”. 43 1 um Conjunto de chave de fenda reta de 1/8 x 5”; 3/16 x 8”; ¼ x 8” e 3/8 x

12”.

44 1 um Conjunto de chave estrela (anel) de 6 a 38 mm. BELTZER 45 1 um Conjunto de pintura (compressor, pistola e mangueira) 46 1 um Conjunto de vazadores STARRETT 47 1 um Conjunto flangeador para refrigeração, completo (morsa para Ø 1/8”

a 1/2” e de 5/8”a 3/4”,e o cone flangeador).

48 1 um Conjunto para solda oxiacetilênica SA White Martins, AGA ou RECORD, com capacidade para 1m³ de oxigênio e 1 kg de acetileno, completo com maçarico, mangueiras e etc.

49 1 um Cordão de luz (gambiarra) com cabo de 5 m 50 1 um Cortador para tubo de cobre (corta frio) Ø até 1”, ROBINAIR 51 1 um Curvador para tubos de cobre de Ø ¼ a 5/8” 52 1 uma Escala articulada de plástico de 2 m. 53 1 uma Escova de aço para soldador com cabo 54 1 uma Espátula de aço para pintura 55 1 um Espelho de aumento (tipo odontológico). 56 1 um Espelho plano de 100 x 500 mm. 57 1 uma Esponja para cozinha 58 1 um Esquadro de serralheiro 90º 59 1 uma Extensão elétrica de cabo pirastic 2 x 2,5 mm² de 10 m, com pino e

tomada monofásica para 15 A.

60 1 uma Extensão para teste (3 pinos) 61 1 uma Faca pequena 62 1 um Ferro de solda para eletrônica de 100 W x 220 V bico reto. 63 1 um Ferro de solda para rádio 100 W, 220V 64 Filtro de poliuretano (para reposição) 65 1 uma Fita isolante de papel crepom 66 1 uma Fita isolante de plástico 50 m 67 1 um Fluxo para solda prata 68 1 uma Furadeira elétrica portátil (besouro) Ø ½” 69 1 uma Furadeira manual 70 500 g Graxa 71 1 um Isqueiro a gás (tipo Bic chama) 72 1 um Jogo completo de ferramentas 73 5 uma Lâmina de serra RS 1218 STARRETT 74 5 uma Lâmina de serra RS 1232 STARRETT 75 1 uma Lâmpada incandescente 100 W x 220 V. 76 1 uma Lâmpada incandescente 60 W x 220 V. 77 1 um Lampião a gás 300 W 78 1 uma Lima chata bastardinha, picado cruzado, 10” de comprimento 79 20 uma Lixa para ferro G 100 80 1 um Loctite para buchas 81 3 m Mangueira de plástico transparente (cristal) Ø 3/8” x 0,8 mm 82 1 uma Manta de plástico de 2 x 2 m 83 1 um Martelo de bola 250 g. 84 1 um Martelo de bola 500 g. 85 1 um Martelo picotador 86 1 kg Massa de calafetar 87 1 um Meghometro de manivela com escala de 1.000 MΩ e 500 V

YOCOGAWA ou similar.

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PREÇO ITEM QTE UND ESPECIFICAÇÃO

UNITÁRIO TOTAL 88 Morsa n°. 3 89 1 um Multímetro com escala de resistência para baixos valores. Digital. Se

for analógico que tenha o valor 10 Ω, no centro da escala (para ter precisão).

90 4 um Niple de latão SAE Ø1/4”. 91 1 par Óculos de proteção para solda oxiacetilênica 92 1 um Ohmímetro 93 2 um Óleo M1 STARRETT 94 1 L Óleo para motor 95 1 um Paquímetro 96 500 um Parafuso AA 4,2 x 9 mm 97 1 um Pente para aletas de serpentina. ROBINAIR 98 4 uma Porca curta de latão Ø1/4”. 99 30 uma Porca rápida

100 1 um Punção alargador de bater Ø 1/8” a 3/4”, ROBINAIR 101 1 um Punção de marcar ponta com 60º 102 1 um Punção para desmontar bucha de bronze em motores 103 1 uma Rebitadeira para rebite de compressão de alumínio. 104 kg Refrigerante R 11 105 kg Refrigerante R 12 106 kg Refrigerante R 22 107 1 um Regulador de pressão para nitrogênio SA White Martins, AGA ou

RECORD.

108 1 um Riscador para serralheiro 109 1 um Rolo de lã para pintura de 9 cm 110 Sabão para limpeza (líquido) 111 500 g Solda phoscoper 112 250 g Solda preparada para rádio, 50 x 50, Ø 1 mm. 113 1 uma Talhadeira de aço cromo-vanadium lâmina de ½” 114 1 um Tanque para água de cimento-amianto capacidade de 1000 litros 115 1 um Tanque para inspeção de vazamentos 116 50 um Terminal de encaixe, latão, tipo bandeira (90º) 117 20 um Terminal tipo olhal pré-isolado, 2,5 mm² 118 2 um Termômetro de vidro a álcool de -20 a +60°C. 119 1 um Termômetro eletrônico com capacidade para 5 sensores e faixa de

medição de -50°C a 150°C.

120 1 uma Tesoura para chapa de aço 121 1 uma Tesoura para tecido 122 L Tinta automotiva branco lótus, duco 123 kg Trapo ou pano para limpeza 124 2 uma Trincha para pintura de 1.1/2” 125 2 uma Trincha para pintura de 1/2” 126 1 um Vacuômetro eletrônico com faixa de medição de 20 a 20.000µHg,

220 V.

127 2 uma Válvula para engate rápido em tubo de Ø1/4” 128 5 uma Vareta de solda prata 129 1 uma Vassoura para bidê

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ANEXOS