Upload
marcioribeiro2008
View
237
Download
17
Embed Size (px)
Citation preview
CERTIFICAÇÃO RIGGER – TÉCNICAS DE
IÇAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
Amarração, Sinalização e Movimentação de Cargas
__________________________________________________________________________________ __
“O Caminho Mais Rápido Para o Mercado de Trabalho”
JULHO/2012
Sumário
Introdução .......................................................................................................................03
Equipamentos de Proteção Individual .............................................................................04
Cronograma Ideal para uma Movimentação....................................................................05
Acessórios do Movimentador ..........................................................................................06
A Carga: Peso e Centro de Gravidade ............................................................................07
Qual a Linga para Qual Aplicação? .................................................................................09
Cordas ............................................................................................................................10
Cabos de Aço..................................................................................................................11
Laços ..............................................................................................................................12
Cintas..............................................................................................................................22
Correntes para Lingas.....................................................................................................25
Lingas Combinadas.........................................................................................................29
Capacidade de Carga das Lingas ...................................................................................30
Modos de Movimentação ................................................................................................38
Como se Assegurar que a Carga não se Solte ...............................................................44
Comunicação entre Operador e Movimentador ...............................................................49
Sinais Visuais..................................................................................................................51
Finalização da Movimentação .........................................................................................56
Acessórios ......................................................................................................................57
Noções Básicas de Amarração, Sinalização e Movimentação de Cargas - Avaliação.....64
Introdução
Nas indústrias é crescente a utilização de meios de elevação com operação a partir o solo (controle remoto), onde o movimentador é também operador, ou seja, ele é responsável pelas duas funções. O perigo é que tanto o pessoal da produção quanto o pessoal da manutenção operam e movimentam, com isso exercem uma atividade a qual não estão acostumados ou mesmo preparados. A facilidade com que os meios de elevação movimentam a carga engana quanto as situações de perigo. Pela demonstração de condições de acidentes típicos é preciso que elas sejam conhecidas e consequentemente evitadas. No setor de transportes, apesar do alto grau de automatização, ainda existe um grande percentual de trabalho manual, especialmente na movimentação de cargas por meio de talhas, guindastes, etc. que de agora em diante chamaremos de meios de elevação. Meios de elevação, como talhas, facilitam a movimentação de cargas, por meio destes podemos reduzir muito nosso trabalho braçal, porém, deveremos usar mais a “cabeça”. O homem ao lado da carga que é o movimentador forma uma equipe com o operador do meio de elevação. A atuação do movimentador é fundamental para a execução de uma movimentação com segurança.
Equipamentos de Proteção Individual
Proteção da Cabeça
Devido ao risco de se bater a cabeça em ganchos, cargas em
movimentação ou mesmo objetos parados, o capacete é indispensável em qualquer lugar onde exista a possibilidade de se machucar a cabeça. Capacetes devem estar a disposição e tem de ser utilizados.
Proteção dos Pés
Os pés correm perigo constante pois a qualquer instante podem
cair objetos sobre os mesmos. Quando o movimentador está prestando atenção à carga, ao operador e outras coisas que o cercam ele está sujeito a bater o pé em objetos pontiagudos e machucá-los e é por isso que é necessário o uso de sapatos com biqueira de aço.
Onde existem pregos e outros objetos pontiagudos, que poderiam perfurar a sola, é necessário que se use sapatos com palmilha de aço revestida.
Proteção das Mãos
Arames soltos em cabos de aço sempre têm machucado mãos
de movimentadores assim como farpas de madeira das cunhas e caibros e cantos vivos de cargas, portanto, é indispensável o uso de luvas.
Tabelas de Cargas
As tabelas de carga para os diversos tipos de Lingas que
utilizamos completam nosso equipamento de segurança.
Com elas podemos definir facilmente qual Linga e de que forma
devemos utilizá-las.
7
Brasília – DF M & K TREINAMENTOS _________________________________________________________________________________________________
Cronograma Ideal para uma Movimentação
1. Preparação:
Conhecer o peso e centro de gravidade de carga;
Determinar qual Linga e se necessário preparar
proteção para os cantos vivos;
Preparar o local de destino com caibros e cunhas se
necessário.
2. Informar ao operador o peso da carga.
3. Colocar o gancho do meio de elevação perpendicularmente
sobre o centro de gravidade da carga.
4. Acoplar a Linga à carga. Se não for utilizar uma das pernas
da Linga, acoplá-la ao elo de sustentação para que não possa se prender a outros objetos ou cargas. Quando necessário, pegar a Linga por fora e deixar esticar lentamente.
5. Sair da área de risco.
6. Avisar a todos os envolvidos no processo de movimentação
e a todos que estiverem nas áreas de risco.
7. Sinalizar ao operador. A sinalização deve ser feita por uma
única pessoa.
8. Ao iniciar a movimentação devemos verificar:
se a carga não se ganchou ou prendeu;
se a carga está nivelada ou corretamente suspensa;
se as pernas têm uma carga semelhante.
9. Se a carga pender mais para um lado, abaixá-la para
prendê-la corretamente.
10. Movimentação da carga.
11. No transporte de cargas assimétricas ou onde haja
influência de ventos deve-se usar um cabo de condução que seja longo o suficiente para que se fique fora da área de risco.
12. Abaixar a carga conforme indicação do movimentador.
13. Certificar-se de que a carga não pode se espalhar ou
tombar.
14. Desacoplar a Linga.
15. Prender os ganchos da Linga no elo de sustentação.
16. Ao levantar a Linga verificar se ela não pode se prender a
nada.
_________________________________________________________________________________________________
8
Brasília-DF M & K TREINAMENTOS _________________________________________________________________________________________________
Acessórios do Movimentador
Cunha: Devem evitar que a carga escorregue ou se espalhe.
As fibras da madeira devem estar no sentido longitudinal da
cunha para que elas não possam se quebrar e para que possam ser pregadas quando necessário.
Caibros: Tem a finalidade de manter um vão livre entre a carga
e o solo para que a Linga possa ser retirada por baixo da carga e em caso de nova movimentação, para que a Linga possa ser passada por baixo novamente.
Puxar a Linga por baixo da carga sem caibros:
prejudica a carga
prejudica a Linga
derruba a pilha
Por estes motivos, os caibros devem ser grandes o suficiente
para que a Linga possa passar livre por baixo da carga e para suportar o peso sobre eles depositado. Num estalo, pedaços de caibros trincados podem ter a velocidade de uma bala e sempre ocasionam acidentes.
Ao empilhar vigas e chapas grandes por exemplo, jamais
devemos usar caibros com menos de 8x8 cm. Para evitar de prender os dedos devemos pegar os caibros pela lateral.
Gancho de engate: Fabricado a partir de arame dobrado e com punho possibilita ao movimentador manter suas mãos fora de perigo. Com o gancho de engate podemos, na posição 2, puxá-la até um determinado ponto.
_________________________________________________________________________________________________
9
Brasília – DF M & K TREINAMENTOS _________________________________________________________________________________________________
A Carga: Peso e Centro de Gravidade
Qual o peso da carga a ser elevada?
Para responder a esta pergunta existem 4 possibilidades:
conhecer, pesar, calcular e supor.
O ideal é quando a peça tem seu peso indicado (pintura ou
plaqueta) para peças prontas e em estaleiros, é normatizado que peças acima de uma tonelada tenham seu peso indicado.
Esta norma deveria ser praxe em qualquer indústria. Fabricantes de máquinas e peças têm se empenhado muito em indicar o peso em suas peças (e cargas). Outra possibilidade de se encontrar o peso são os borderôs ou ordens de fabricação que deveriam indicar o peso.
_________________________________________________________________________________________________
10
Brasília – DF M & K TREINAMENTOS
_________________________________________________________________________________________________
Quando tivermos que pesar uma carga o ideal é que tenhamos uma balança para talhas, de preferência com leitura digital para facilitar a leitura, ou mesmo talhas com balança embutida com mostrador digital no comando.
Balanças digitais à bateria são
fáceis de transporte e de fácil leitura
Comando com indicação digital da
carga
Quando essas possibilidades não existem não resta outra alternativa se não calcular ou pedir à supervisão que calcule o peso. Chutar é a pior alternativa, pois somente com muita experiência em peças semelhantes é que temos a possibilidade de chegar a um resultado satisfatório.
Se a definição do peso é importante, ainda mais é a definição do
centro de gravidade. Nas peças simétricas esta definição é fácil mas em máquinas e peças assimétricas onde o centro de gravidade é deslocado, o ideal seria que houvesse uma indicação na máquina, peça ou mesmo embalagem. Se o centro de gravidade é desconhecido não se sabe onde alinhar o gancho de elevação. A capacidade de um guindaste de lança depende de quanto se avança a sua lança. Quanto mais distante a carga estiver, menor a capacidade de carga do guindaste. O limitador de carga da máquina não deve ser usado por erros de cálculos do operador.
_________________________________________________________________________________________________ 11
Brasília – DF M & K TREINAMENTOS
_________________________________________________________________________________________________
Qual a Linga para Qual Aplicação?
Para movimentar cargas com meios de elevação são utilizados lingas e dispositivos de movimentação.
As Lingas são, por exemplo: cabos, correntes, cintas e laços
sintéticos. Por meio delas é que fazemos o acoplamento da carga ao meio de elevação.
Dispositivos de movimentação são aqueles que fazem um
acoplamento direto ou mesmo através de uma Linga à carga. São considerados dispositivos de movimentação: ganchos e garras especiais, suportes para eletroimãs, travessões, etc. A escolha da Linga deveria ser feita pela engenharia de produção ou pelo planejamento, mas na maioria das vezes, quem tem de escolher é o próprio movimentador.
O cabo é passado por baixo da carga e a
corrente a suporta com menor desgaste
_________________________________________________________________________________________________
12
Brasília – DF M & K TREINAMENTOS
_________________________________________________________________________________________________
Aplicáveis são:
Cabos de Aço: para cargas com superfície lisa, oleosa ou escorregadia, assim como laços de cabo de aço com ganchos para aplicação nos olhais da carga.
Correntes: para materiais em altas temperaturas e cargas
que não tenham chapas ou perfis. Lingas de corrente com gancho podem ser acoplados aos olhais da carga.
Cintas e Laços Sintéticos: para cargas com superfícies
extremamente escorregadias ou sensíveis, como por exemplo, cilindros de calandragem, eixos, peças prontas e pintadas.
Cordas de Sisal e Sintéticas: para cargas com superfície
sensível, de baixo peso, como tubos, peças de aquecimento e refrigeração ou outras peças passíveis de amassamento.
Combinação Cabo e corrente: para o transporte de perfis e
trefilados.
Neste caso a corrente deve ficar na área de desgaste onde
possivelmente existam cantos vivos e o cabo fica nas extremidades exercendo função de suporte e facilitando a passagem da Linga por baixo das cargas.
Não aplicáveis são:
Cabos de Aço: para materiais com cantos vivos ou em altas
temperaturas.
Correntes: para cargas com superfície lisa ou escorregadia.
Cintas e Laços Sintéticos: para cantos vivos e cargas em
altas temperaturas.
_________________________________________________________________________________________________ 13
Brasília – DF M & K TREINAMENTOS
_________________________________________________________________________________________________
Para o transporte de chapas na perpendicular devemos usar grampos pega-chapa.
Desde abril de 1979 é obrigatório que estes ganchos tenham
uma trava.
A pega (abertura) do grampo deve ser indicada na própria peça.
Para o transporte de chapas devemos usar sempre dois
grampos que tenham uma pega compatível com a espessura da chapa. Os dois grampos são necessários para que se garanta a estabilidade da carga, pois, se a chapa balança, as ranhuras da garra desgastam rapidamente, podendo se quebrar nos cantos.
Antes de movimentar, sempre travar os grampos.
Para o transporte de perfis existem diversos tipos de dispositivos
de movimentação, os quais nem sempre são dotados de travas que não permitam que a carga se solte. Estes dispositivos são projetados para cargas específicas e só devem ser usados para as quais foram construídos.
Também para movimentar as chapas na horizontal, devemos
usar grampos com trava, pois chapas finas tendem a se dobrar o que pode fazer com que se soltem dos grampos e caiam.
Cordas
As cordas são o mais antigo tipo de Linga, que se conhece. Elas são produzidas a partir de fibras que são torcidas, trançadas ou encapadas.
Antigamente as fibras que se utilizavam na fabricação de cordas
eram fibras naturais como Sisal ou Cânhamo. Hoje estas fibras _________________________________________________________________________________________________
14
Brasília – DF M & K TREINAMENTOS
_________________________________________________________________________________________________
são substituídas por fibras sintéticas como Poliamida, Poliester ou Polipropileno que as vezes são comercializadas com nomes comerciais como nylon, diolen, trevira e outros.
Como diferenciar as diversas fibras:
Uma vez que existem diversos tipos de fibras com diferentes
capacidades, é necessário que se saiba qual é a fibra para se conhecer sua capacidade de carga.
Em cordas, a partir de 3mm de diâmetro devemos ter uma filaça
de uma determinada cor para identificar a fibra mas, cordas abaixo de 16mm de diâmetro, são muito finas e não devem ser utilizadas para movimentação.
Em cordas a partir de 16mm deveria haver identificação do
fabricante e do ano de fabricação. Por normalização internacional as cores que identificam as fibras são:
Cânhamo ........................................................Verde
Sisal .......................................................... Vermelho
Cânhamo de Manilha .......................................Preto
Poliamida ........................................................Verde
Poliester ............................................................ Azul
Polipropileno ................................................ Marrom
A cor verde, para cânhamo e poliamida, não é passível de ser
confundida uma vez que o cânhamo tem um acabamento rústico e a poliamida um acabamento muito liso.
Cabos de Aço
Terminologia
PERNA - É o agrupamento de arames torcidos de um cabo.
ALMA - É o núcleo do cabo de aço.
Um cabo é feito com diversas pernas em redor de um
núcleo ou alma.
LEITURA - Exemplo: cabo 6 x 19
O primeiro número ( 6 ) representa a quantidade de
pernas de que é constituído.
O segundo número ( 19 ) especifica a quantidade de
arames que compõe cada perna.
Portanto, o cabo 6 x 19 tem 6 pernas, tendo cada uma
delas 19 fios ou seja um total de 114 fios.
_________________________________________________________________________________________________ 15
Brasília – DF M & K TREINAMENTOS
_________________________________________________________________________________________________
Classificação quanto a Alma
AF - Alma de fibra (canhamo) maior flexibilidade.
AA - Alma de Aço - maior resistência à tração.
AACI - Alma de Aço com Cabo Independente:
combinação de flexibilidade com resistência à tração.
Nota: Os cabos AA (Alma de aço) tem 7,5% de resistência à
tração a mais e 10% no peso em relação aos AF (alma de fibra).
Torção
Torção à DIREITA: quando as pernas são torcidas da esquerda
para a direita.
Torção à ESQUERDA: quando as pernas são torcidas da direita
para a esquerda.
Torção Direita
Torção Esquerda
Torção REGULAR: quando os fios de cada perna são torcidos em sentido oposto á torção das próprias pernas (em cruz). Maior estabilidade.
Torção LANG: quando os fios e as pernas são torcidas na mesma direção (paralelo). A torção LANG tem por característica o aumento da resistência à abrasão e da flexibilidade do cabo.
_________________________________________________________________________________________________
16
1770 mm .
Brasília – DF M & K TREINAMENTOS
_________________________________________________________________________________________________
LANG DIREITA
LANG ESQUERDA
Cabos de aço com alta capacidade de carga são construídos a partir de arames trefilados a frio com uma resistência de
2
Arames individuais são trançados primeiramente para formar uma perna e estas pernas por sua vez são trançadas para formar o cabo de aço. O arame individual fica numa helicoidal dupla, sendo a primeira na perna e a segunda na torcedura do cabo. Com aplicação de carga no cabo é feita uma alteração no seu volume, o que se explica pela acomodação das pernas sobre a alma, com isso o diâmetro do cabo é reduzido.
Para apoio das pernas existe, no interior do cabo, uma alma que
pode ser feita a partir de fibras naturais, sintéticas ou de aço. A alma não tem somente função de apoio, mas funciona também como reservatório de óleo. Quando o cabo é solicitado, as pernas comprimem a alma que libera o óleo, com isso o atrito dentro do cabo é reduzido.
_________________________________________________________________________________________________ 17
Brasília – DF M & K TREINAMENTOS
_________________________________________________________________________________________________
Cabos velhos onde o óleo já foi consumido e cabos que trabalham em temperatura que já perderam seu óleo por evaporação ainda não perderam resistência mas, perderam vida útil. Por isso devemos periodicamente lubrificar os cabos externamente com óleo adequado.
Um único arame rompido é de
pouca importância pois logo a frente estará prensado entre outros e ainda contribuindo para a capacidade de carga. Somente quando temos vários arames rompidos é que a capacidade de carga diminui. Aqui, fica demonstrada uma boa característica do cabo de aço. Ele nunca se rompe sem que antes vários arames se rompam.
O cabo de aço, habitualmente, é
composto de seis pernas e da alma que retém o lubrificante. O cabo assim composto é utilizado para Lingas, guindastes ou talhas. Ele tem uma boa deformidade e, portanto, é aplicável para diversas finalidades.
Cabo de aço
Tabela de carga para cabos
_________________________________________________________________________________________________
18
Brasília – DF M & K TREINAMENTOS
_________________________________________________________________________________________________
Cabos de aço fabricados em espiral (cordoalhas) ou uma perna simples, não devem ser utilizados para movimentação, pois tem uma estrutura muito rígida e são feitos apenas para tensionamento.
O tipo mais flexível é o cabo de aço que é composto de diversas
pernas e da alma. A alma no interior e a diferença de área metálica fazem com que num mesmo diâmetro, a cordoalha tenha uma maior capacidade de carga que o cabo.
Flexibilidade
A flexibilidade está condicionada ao número de arames que o
compõe.
São os cabos classificados em:
a) Pequena flexibilidade: construção 3 x 7, 6 x 7, 1 x 7
(cordoalha);
b) Flexíveis: construção 6 x 19, 6 x 21, 6 x 25, 8 x 19, 18 x 7;
c) Extra flexível: construção 6 x 31, 6 x 37, 6 x 41, 6 x 43, 6
x 47, 6 x 61.
Tipos
WARRINGTON - Pernas do cabo construídas com duas bitolas
de arames; bastante flexível e menos resistente ao desgaste, pois os arames mais finos encontram-se na periferia.
SEALE - Pernas do cabo construídas com três bitolas de
arame, sendo o cabo menos flexível da série, porém mais resistente ao desgaste à abrasão.
_________________________________________________________________________________________________ Departamento Regional do Espírito Santo 19
Brasília – DF M & K TREINAMENTOS
_________________________________________________________________________________________________
FILLER -
Pernas do cabo construídas com vinte e cinco
arames (seis de enchimento) apresentando boa flexibilidade.
COMUM - As pernas do cabo são construídas por um só tipo
de arame. É um termo intermediário entre a flexibilidade e resistência ao desgaste, dos outros tipos acima.
6 x 19 + AF
Warrington
1 + 6 + (6+ 6)
6 x 25 + AACI
Filler
1 + 6 + 12
6 x 19 + AF
Seale
1+9+9
6 x 19 + AF
Comum
1 + 6/12
Para definir a carga de trabalho de um cabo pelo seu diâmetro devemos medi-lo, conforme demonstrado na figura abaixo.
Medição do cabo de aço
_________________________________________________________________________________________________ __
20
Brasília – DF M & K TREINAMENTOS
_________________________________________________________________________________________________
Cabos já utilizados em guindastes ou outros meios de elevação não podem ser utilizados novamente numa composição de Linga. Ele pode ter um grande desgaste interno que não é visível externamente.
Tabela de Diâmetros Ideais de Tambores e Polias
Seguem os diâmetros ideais das polias ou tambores conforme a
formação do cabo:
Diâmetro do Tambor ou Polia
Tipo de Cabo Mínimo Recomendado
6 x 7..................................................... 42 vezes o� do cabo 72 vezes
6 x 19.....................................................
6 x 25.....................................................
6 x 37, 41, 43.........................................
8 x 19.....................................................
30 vezes o� do cabo
30 vezes o� do cabo
18 vezes o� do cabo
21 vezes o� do cabo
51 vezes
45 vezes
27 vezes
31 vezes
18 x 7..................................................... 34 vezes o� do cabo 51 vezes
Resistência dos Cabos de Aço
A resistência teórica dos cabos se determina somando-se a
resistência dos arames que o compõe, excluindo-se as almas dos mesmos, quer sejam de aço ou de fibra.
A carga de ruptura efetiva diminui conforme aumenta o
número de arames:
Exemplos:
a)
b)
c)
d)
e)
Cordoalhas 3 a 7 fios, resistência efetiva
Cordoalhas 19 fios, resistência efetiva
Cabos 6x7, 6x25, 8x19, resistência efetiva
Cabos 6x37, 6x41, resistência efetiva
Cabos 6x42, 6x43, 6x47, 6x61, resist. efetiva
96% da teórica
94% da teórica
85% da teórica
80% da teórica
72% da teórica
A carga de trabalho de um cabo em movimento é 1/5 (um
quinto) de sua carga de ruptura mínima.
O fator de segurança é a relação entre a carga de ruptura mínima e a carga aplicada. Exemplo:
a)
b)
c)
Cordoalhas e cabos estáticos,
Cabos tração horizontal,
Cabos p/ guinchos e terraplan.,
fator
fator
fator
3
4
5
a
a
4
5
d)
e)
Pontes rolantes, talhas elétricas,
Elevadores baixa velocidade,
fator
fator
6
8
a 8
a 10
_________________________________________________________________________________________________ 21
Brasília – DF M & K TREINAMENTOS
_________________________________________________________________________________________________
f) Elevadores alta velocidade,
fator 10 a 16
Pré-formação:
É processo de fabricação cuja finalidade é a de eliminar as
tensões internas e torções inerentes aos arames de alto carbono, utilizados na fabricação de cabos de aço.
As pernas dos cabos pré-formados se acomodam na posição
Helicoidal que ocupam no conjunto.
São as seguintes as vantagens apresentadas pelos cabos pré-
formados:
a) aumento à flexibilidade;
b) maior resistência à fadiga de flexão;
c) eliminação das tensões internas;
d) manutenção na sua posição original dos arames que se
quebram, não se desfiando;
e) o não desenrolamento das extremidades cortadas.
Laços
Um cabo de aço é tão bom quanto o laço que é feito com ele.
Laços para formação de olhais são feitos por trançamento ou
prensagem.
Presilhas de alumínio devem deixar a ponta à mostra para
controle e devem ter a marca da firma que executou a prensagem, que normalmente é composta por duas letras.
_________________________________________________________________________________________________
22
Brasília – DF M & K TREINAMENTOS
_________________________________________________________________________________________________
Presilha de alumínio com indicação da firma
que executou a prensagem
Nós em cabos de aço são estritamente
proibidos
A norma DIN 1142 prescreve que somente grampos com porcas auto-travantes e uma grande área de apoio podem ser utilizados. Todos os grampos devem ser montados de forma que o mordente se prenda a perna portante.
No mínimo 3 grampos são necessários (grampo pesado) para
se fazer um laço com cabo de aço fino. Quanto maior o diâmetro do cabo mais grampos são necessários. Laços feitos com grampos devem ser usados apenas para uma única aplicação, devendo ser desfeitos logo após a utilização, para que não sejam utilizadas erroneamente.
Grampos construídos conforme DIN 741 (grampos leves) com
porcas simples e pequena área de apoio, não são mais normalizados e não devem ser utilizados para movimentação.
Neste caso 4 grampos são necessários
( Diâmetro do cabo 3/4” )
_________________________________________________________________________________________________
23
Brasília – DF M & K TREINAMENTOS
_________________________________________________________________________________________________
Pronto para usar. Todos os mordentes estão no cabo portante.
Desmontar imediatamente após utilizada
Ultimamente a tendência é a de se fazer o olhal flamengo, que é feito a partir do próprio cabo.
O olhal Flamengo é feito abrindo-se a ponta do cabo em duas
metades, separando-se as pernas 3 a 3. Uma metade é curvada para formar um olhal, e em seguida a outra metade é entrelaçada no espaço vazio da primeira.
_________________________________________________________________________________________________
24
Brasília – DF M & K TREINAMENTOS _________________________________________________________________________________________________
Mesmo antes de ser colocada a presilha de aço, o olhal já é capaz de suportar uma carga
superior à carga de trabalho do laço.
A presilha é de aço especialmente ensaiado e
aprovado conforme rigorosa especificação.
Principais vantagens do Olhal Flamengo:
1
2
3
Olhal mais resistente e seguro
Carga centrada Presilha de aço de pequenas
dimensões e de superfície lisa
_________________________________________________________________________________________________
25
Brasília – DF M & K TREINAMENTOS
_________________________________________________________________________________________________ __
Laços
Olhal Flamengo
Olhal Flamengo
com sapatilha protetora
Olhal Flamengo
com estribo protetor
Laço Trançado a Mão
Laço sem fim
Cintas
As cintas de movimentação são fabricadas a partir de fibras sintéticas.
Com relação ao seu próprio peso, as cintas têm uma
capacidade de carga e não prejudicam a sua superfície.
Cinta de poliester com etiqueta
_________________________________________________________________________________________________ __
26
Brasília – DF M & K TREINAMENTOS _________________________________________________________________________________________________ __
As cintas de poliester devem ter uma etiqueta azul para que sejam reconhecidas. Elas têm uma boa resistência quanto à luz e calor e também ácidos solventes. Elas têm também uma boa elasticidade, o que faz com que seja o tipo de cinta mais utilizada. Ela só não resiste à base e por isso não deve ser lavada com sabão.
As cintas de poliamida devem ter uma etiqueta verde de
identificação e são resistentes à bases. A desvantagem das cintas de poliamida está no fato de que elas absorvem muita água em ambientes úmidos o que reduz sua capacidade. Esta acumulação de água pode também fazer com que em dias muito frios ela possa se enrijecer (congelar) e ficar quebradiça.
Cintas de movimentação feitas de polipropileno (etiqueta
marrom) tem uma baixa capacidade de carga, levando-se em conta seu peso próprio, e são pouco flexíveis. Mas elas têm uma boa resistência química e são utilizadas em casos especiais.
O NYLON é a mais forte das fibras sintéticas e apresenta uma
alta capacidade de absorção de força, além de excepcional resistência a sucessivos carregamentos.
Para utilização de cintas em banhos químicos, o fabricante
deveria ser consultado para maiores esclarecimentos.
As formas mais comuns de cintas são:
cesto sem fim
com olhais sem reforço
com olhais reforçados
com terminais metálicos
_________________________________________________________________________________________________ __ I
27
Brasília – DF M & K TREINAMENTOS _________________________________________________________________________________________________ __
No caso de terminais metálicos, eles devem ser feitos de forma que seja possível passar um pelo outro para que se possa fazer uma laçada.
Devido ao envelhecimento das fibras, em especial quando
usadas ao ar livre ou em banhos químicos, a data de fabricação das cintas deve estar na etiqueta.
Para reduzir o atrito e para evitar cortes nas cintas podemos
usar revestimentos com materiais sintéticos resistentes, em especial de poliuretano. Normalmente estes de perfis são ajustáveis à cinta.
Para utilização de cintas existem algumas regras especiais:
Quando se eleva uma carga, o ângulo de abertura entre as
pontas da cinta não deve ultrapassar 120º.
Somente cintas com olhais reforçados podem ser utilizadas
em laço.
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
28 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Brasília – DF M & K TREINAMENTOS _________________________________________________________________________________________________ __
Para utilizar diversas cintas num travessão todas devem estar numa perna perpendicular para não haver esforço maior numa das pernas.
As cargas não podem ser depositadas sobre as cintas para
que não sejam danificadas.
Não se pode dar nó nas cintas.
Após utilização em banhos químicos, as cintas devem ser
neutralizadas e enxaguadas para que não haja concentração química.
Segurança tabém requer Inspeção
As cintas devem ser examinadas em intervalos não superiores a
duas semanas, quando usadas em levantamentos gerais de diferentes tipos de cargas.
1º. Coloque a cinta em uma superfície plana com área
apropriada.
2º. Examine os dois lados da cinta.
3º. Cintas tipo Anel devem ser examinadas em todo seu
comprimento e perímetro.
4º. As alças dos olhais devem ser examinadas particular e
cuidadosamente.
5º. Todo equipamento deve ser examinado somente por uma
pessoa, designada para esta inspeção.
10 itens para um levatamento seguro
1. Não exceder às especificações do fabricante, nas limitações
de peso e estabilidade.
2. Nunca aplique uma sobrecarga no equipamento de
elevação.
3. Uma operação suave e balanceada rende muito mais, além
de evitar desgaste do equipamento e acidentes.
4. Nunca use cintas avarariadas.
5. Posicionar a cinta corretamente na carga, para propiciar
uma fácil remoção, após o uso.
6. Não deixe a carga em contato direto com o piso. Coloque
calços ao descarregá-la para melhor poder elevá-la.
7. Não posicione a cinta em cantos agudos ou cortantes.
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 29
_________________________________________________________________________________________________ __
8. Utilize ganchos com um raio de apoio nunca inferior a “1”,
de seção lisa e redonda.
9. Evite a colocação de mais de 1 par de cintas, no mesmo
gancho.
10. Quando elevar uma carga pesada com mais de uma cinta,
verifique se o total do peso está bem distribuído na tensão dos vértices da cinta.
Formas de Levantamento
As cintas elevam e movimentam sua carga em qualquer uma
das quatro formas diferentes de levantamento ilustrado. Algumas cintas são especificamente designadas para serem utilizadas em somente um tipo de levantamento.
Correntes para Lingas
Correntes são fabricadas em diversas formas e qualidades. Primeiramente os elos são dobrados e depois soldados. Posteriormente é feito o tratamento térmico (correntes de grau) e ensaio de tração. Diversos teste são feitos durante e após a fabricação para que as correntes sejam certificadas. Durante a produção, alguns elos são dobrados em diversos sentidos para verificar a solda e após a produção e tratamento térmico, são realizados testes de tração e ruptura.
_________________________________________________________________________________________________ __
30
Diâmetro
em mm
Medidas ext. dos Elos em
mm. aprox.
p/ as Correntes comuns
Peso aprox.
p/m Elos
curtos
kg
Carga de
segurança
em kg
Curtos Comp.
2,3
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
6,5
7,0
8,0
9,0
9,5
11,0
12,5
14,0
15,5
19,0
22,0
13 x 17
14 x 21
17 x 26
17 x 28
18 x 28
20 x 31
24 x 36
25 x 39
27 x 42
28 x 44
33 x 50
34 x 49
38 x 54
39 x 59
43 x 66
50 x 74
53 x 82
68 x 102
75 x 112
--
16 x 28
16 x 31
18 x 31
19 x 32
25 x 46
25 x 47
26 x 46
27 x 48
29 x 48
32 x 58
36 x 61
38 x 61
0,113
0,160
0,240
0,310
0,350
0,490
0,600
0,680
0,800
1,050
1,300
1,660
1,850
2,550
3,500
4,500
5,500
8,000
10,200
--
100
120
180
200
280
330
380
480
550
800
900
1.000
1.500
1.800
2.000
2.500
4.000
5.000
_________________________________________________________________________________________________ __
O passo de um elo é o seu comprimento interno. Somente correntes que tenham elos com passo igual a 3 vezes o seu diâmetro podem ser utilizadas para movimentação e amarração de cargas. Esta regra se explica pelo fato de que correntes assim construídas, quando aplicadas em ângulos retos, os elos se apoiam nos elos vizinhos, evitando assim que a corrente se dobre.
Correntes Soldadas
Comuns, Galvanizadas, Calibradas (Especiais para Talhas)
Corrente de Aço Forjado e Amarras até 3”
Correntes Forjadas
Tabela de Medidas e Pesos Aproximados
As correntes calibradas têm as medidas exatas, são testadas em máquinas de provas de acordo com a tabela acima e com o coeficiente 2, ou seja, 100% da carga admissível (carga de segurança) _________________________________________________________________________________________________ __
31
Bitola da Corrente Carga de Trabalho
mm poleg. kg
8
9,5
12,7
15,9
19
22,2
25,4
28,6
31,8
5/16”
3/8”
1/2”
5/8”
3/4”
7/8”
1”
1.1/8”
1.1/4”
500
850
1.500
2.500
3.400
4.600
5.900
7.500
9.670
_________________________________________________________________________________________________ __
Lingas de Correntes
Lingas simples - em aço forjado usadas em fundições, Pontes
rolantes, Empreiteiros de Construção e para todos os trabalhos onde se tornam necessários Guindastes para remoção de material, como cargas e descargas de navios e caminhões.
Segue tabela de cargas de trabalho.
Lingas de Correntes
TIPO - A
TIPO - B
TIPO - C
TIPO - D
TIPO - E
Quadro de Cargas de Trabalho
_________________________________________________________________________________________________ __
32
Quadro de Cargas de Trabalho Lingas Duplas
Bitolas da Corrente Cargas de Trabalho
mm Polegadas Âng. 45º
kg
Âng. 60º
kg
Âng. 90º
kg
Âng. 120º
kg
8
9,5
12,7
15,9
19
22,2
25,4
28,6
31,8
5/16”
3/8”
1/2”
5/8”
3/4”
7/8”
1”
1.1/8”
1.1/4”
1.350
2.250
4.000
6.700
9.150
12.400
15.900
20.200
26.100
1.250
2.150
3.800
6.350
8.650
11.700
15.000
19.100
24.600
1.000
1.750
3.100
5.200
7.100
9.600
12.300
15.700
20.300
700
1.200
2.200
3.700
5.100
6.900
8.800
11.200
14.500
Dimensões aproximadas.
_________________________________________________________________________________________________ __
Lingas Duplas, Triplas, Quadruplas, etc.
em Corrente de Aço forjado testadas.
ÂNGULO
_________________________________________________________________________________________________ __
33
_________________________________________________________________________________________________ __
Lingas Combinadas
Para a movimentação de cargas temos alternativas para melhorar a durabilidade, facilitar o manuseio e também poupar a carga. Podemos conseguir isso combinando diversos materiais.
a) Cabo - corrente - cabo:
Usa-se o cabo para passar por baixo da carga. A parte que
envolve a carga é uma corrente de grau 8 o que, por exemplo, no transporte de trefilados garante uma boa durabilidade e bons custos.
b) Corrente com encurtador - cabo.
Quando o cabo é necessário para que se envolva a carga e
precisamos também de ajuste no comprimento da Linga, usamos esta combinação.
c) Corrente - cintas.
As cintas são utilizadas principalmente no transporte de peças
acabadas ou semi-acabadas onde a superfície não pode ser danificada. Com essa combinação temos a vantagem da durabilidade da corrente e da facilidade de substituir a cinta quando necessário. Fora a possibilidade de ajuste no comprimento da Linga usando garras de encurtamento.
d) Corrente - laço sintético
Assim como a cinta, o laço sintético pode ser conjugado com a
corrente e seus acessórios e manter a boa característica do laço que é a de poupar a carga de danos superficiais.
Em Lingas combinadas devemos atentar para que a plaqueta de
identificação seja feita de acordo com a parte mais frágil da Linga. Nunca considerar a carga pelo dimensional da corrente, pois nestes casos normalmente ela está super dimensionada com relação aos outros materiais aplicados.
Combinação corrente + cinta
Capacidade de Carga das Lingas
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
34 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Após definir qual tipo de Linga iremos utilizar (cabo, corrente, cinta e combinada) devemos também definir o dimensional das mesmas. A carga deve ser transportada sem que a Linga seja sobrecarregada. A capacidade inscrita na plaqueta, tabela ou etiqueta define a massa que pode ser elevada com a Linga. Para definir a carga aplicada na Linga devemos saber:
se a carga será transportada por uma ou mais pernas
perpendiculares
se a carga será transportada por duas ou mais pernas em
ângulo.
Princípios básicos:
Quando a carga é aplicada em uma ou mais pernas
perpendiculares e a carga é aplicada de forma igual sobre as pernas, podemos somar as capacidades das mesmas.
Quando a carga não é aplicada igualmente sobre as pernas,
devemos contar com a capacidade de apenas duas.
Quando a Linga forma um ângulo diminuímos a capacidade
de cada perna.
Quanto maior a angulação, menor a capacidade e, portanto,
maior a Linga a ser utilizada.
Com ângulos de trabalho acima de 60º a força aplicada em uma única
perna, excede o peso da carga em si
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 35
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Ângulo de trabalho não permissível. Como ângulo de trabalho,
entendemos o ângulo que se forma numa perpendicular a lateral da
carga e Linga.
Ângulo maior que 60º
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
36 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
A carga pende para um lado por isso a angulação de trabalho das
pernas é diferenciada.
Com a utilização de tabelas de carga e o conhecimento dos
ângulos podemos sempre escolher a Linga correta.
Obs.: Ângulos acima de 60º não são permitidos. Quando uma
carga é assimétrica seu centro de gravidade está deslocado e portanto uma perna é mais solicitada que a outra. Portanto nesses casos devemos usar uma Linga onde uma perna suportaria toda a carga.
A capacidade de carga é definida pela angulação de trabalho
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 37
Diâmetro
do cabo
em
mm
Diâmetro
do cabo
em
polegadas
Compri-
mento
mínimo
(em m)
A
Dimensões Aproximadas
do olhal
(em mm)
Cargas a serem levantadas em kgf
Normal ou com
estribo protetor
Com sapatilha
pesada
simples
Vertical
Forca
(Choker)
2 Superlaços ou 1 dobrado
Vertical
Em ângulo
B C B C
6,4 1/4” 0.70 100 50 41 22 525 390 1.050 910 740 525
8,0 5/16” 0.75 130 65 47 27 815 610 1.630 1.415 1.155 815
9,5 3/8” 0.75 160 80 54 28 1.170 875 2.340 2.030 1.655 1.170
13,0 1/2” 1.00 210 105 70 38 2.060 1.545 4.120 3.580 2.920 2.060
16,0 5/8” 1.20 270 135 90 44 3.200 2.400 6.400 5.565 4.535 3.200
19,0 3/4” 1.40 320 160 105 51 4.580 3.435 9.160 7.965 6.495 4.580
22,0 7/8” 1.60 380 190 123 57 6.190 4.640 12.380 10.765 8.790 6.190
26,0 1” 1.80 430 215 135 63 8.030 6.020 16.060 13.965 11.390 8.030
29,0 1.1/8” 2.00 490 245 150 73 10.120 7.590 20.240 17.600 14.350 10.120
32,0 1.1/4” 2.20 540 270 155 73 12.420 9.315 24.840 21.600 17.615 12.420
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Exemplos de Tabelas
Cargas de Trabalho do Olhal Flamengo
Tipo C
CABO 6 X 25 FILLER + AF “CIMAX” FATOR DE SEGURANÇA 5:1
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
38 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Diâmetro
do cabo
em
mm
Diâmetro
do cabo
em
polegadas
Compri-
mento
mínimo
(em m)
A
Dimensões Aproximadas
do olhal
(em mm)
Cargas a serem levantadas em kgf
Normal ou com
estribo protetor
Com sapatilha
pesada
Simples
Vertical
Forca
(Choker)
2 Superlaços ou 1 dobrado
Vertical
Em ângulo
B C B C
6,4 º) 1/4” 0,70 100 50 48 25 495 370 990 860 700 495
8,0 º) 5/16” 0,75 130 65 48 25 770 575 1.540 1.340 1.095 770
9,5 º) 3/8” 0,75 160 80 54 28 1.105 825 2.210 1.920 1.565 1.105
13,0 1/2” 1,00 210 105 70 38 1.940 1.455 3.880 3.375 2.750 1940
16,0 5/8” 1,20 270 135 90 44 3.020 2.265 6.040 5.250 4.280 3.020
19,0 3/4” 1,40 320 160 105 51 4.320 3.240 8.640 7.510 6.125 4.320
22,0 7/8” 1,60 380 190 123 57 5.840 4.380 11.680 10.150 8.280 5.840
26,0 1” 1,80 430 215 135 63 7.580 5.685 15.160 13.180 10.750 7.580
29,0 1.1/8” 2,00 490 245 155 73 9.540 7.155 19.080 16.590 13.525 9.540
32,0 1.1/4” 2,20 540 270 155 73 11.720 8.790 23.440 20.375 16.620 11.720
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
CABO 6 X 41 Warrington - Seale + AF (I.P.S.)
FATOR DE SEGURANÇA 5:1
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 39
Diâmetro
do cabo
em
mm
Diâmetro
do cabo
em
polegadas
Compri-
mento
mínimo
(em m)
A
Dimensões Aproximadas
do olhal
(em mm)
Cargas a serem levantadas em kgf
Normal ou com
estribo protetor
Com sapatilha
pesada
Simples
Vertical
Forca
(Choker)
2 Superlaços ou 1 dobrado
Vertical
Em ângulo
B C B C
35,0 1.3/8” 2,40 600 300 185 89 13.640 10.230 27.280 23.625 19.290 13.640
38,0 1.1/2” 2,60 650 325 185 89 16.155 12.115 32.310 27.980 22.845 16.155
45,0 1.3/4” 3,10 760 380 230 115 21.670 16.250 43.340 37.530 30.645 21.670
52,0 2” 3,80 800 400 305 152 28.055 21.040 56.110 48.590 39.675 28.055
28,0 2.1/4” 4,10 900 450 330 170 35.020 26.262 70.040 60.655 49.525 35.020
64,0 2.1/2” 4,60 1.000 500 330 170 42.300 31.725 84.600 73.265 59.820 42.300
71,0 2.3/4” 5,10 1.150 580 360 190 51.300 38.475 102.600 88.855 72.550 51.300
77,0 3” 5,50 1.250 630 410 215 60.480 45.360 12.960 104.755 85.530 60.480
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
CABO 6 X 47 Warrington - Seale + AACI (I.P.S.)
FATOR DE SEGURANÇA 5:1
Observações:
1) As cargas de trabalho dos Olhais Flamengo dobrados são baseados em
diâmetros de curvatura mínimos de 8 a 10 vezes o diâmetro do cabo. Se
esse diâmetro for menor, deve-se aumentar o fator de segurança.
2) Para dimensões diferentes dos olhais e outros diâmetros consultar o
Fabricante.
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
40 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Diâmetro
do cabo
em
mm
Diâmetro
do cabo
em
polegadas
Compri-
mento
mínimo
(em m)
A
Dimensões Aproximadas
do olhal
(em mm)
Cargas a serem levantadas em kgf
Sem
sapatilha
Com
sapatilha
pesada
Simples
Vertical
Forca
(Choker)
2 Superlaços ou 1 dobrado
Vertical
Em ângulo
B C B C
42,0 1.5/8” 3,50 700 350 203 102 15.055 11.290 30.110 26.175 21.350 15.055
45,0 1.3/4” 4,00 760 380 229 114 17.360 13.020 34.720 30.185 24.625 17.360
48,0 1.7/8” 4,50 760 380 305 152 19.840 14.880 39.680 34.505 28.140 19.840
52,0 2” 4,80 800 400 305 152 22.475 16.855 44.950 39.085 31.880 22.475
54,0 2.1/8” 6,00 840 420 330 170 23.490 17.615 46.980 40.850 33.317 23.490
58,0 2.1/4” 6,00 900 450 330 170 26.245 19.680 52.490 45.640 37.220 26.245
60,0 2.3/8” 6,50 900 450 330 170 28.275 21.725 56.550 49.170 39.780 28.275
64,0 2.1/2” 6,50 900 450 330 170 31.335 24.075 62.670 54.490 44.085 31.335
71,0 2.3/4” 8,0 1.150 580 360 190 39.900 29.925 79.800 69.100 56.425 39.900
77,0 3” 6,0 1.250 630 410 215 47.000 35.280 94.080 81.525 66.565 47.040
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Cargas de Trabalho dos Laços com Olhais Trançados
Tipo T
CABO 6 X 47 AF (I.P.S.)
COEFICIENTE DE SEGURANÇA 5:1
Observações:
1) Normalmente são fabricados laços com olhais trançados com cabos de
diâmetro acima de 38,0mm
2) As cargas de trabalho dos laços dobrados são baseadas em diâmetros de
curvatura mínimos nos pontos de contato das cargas, de 8 a 10 vezes o
diâmetro do cabo.
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 41
Diâmetro
do cabo
em
mm
Diâmetro
do cabo
em
polegadas
Construção
do Grommet
Cargas a serem levantadas em Kgf
Simples
Vertical
Forca
(Choker)
Laços dobrados
Vertical
9,5 3.8” 7 x 25 1.810 1.360 3.620 3.175 2.630 1.810
13,0 1.2” 7 x 25 3.175 2.360 6.350 5.530 4.540 3.175
16,0 5.8” 7 x 25 4.900 3.630 9.800 8.530 6.895 4.900
19,0 3.4 7 x 25 6.895 5.170 13.790 11.790 9.980 6.895
22,0 7.8” 7 x 25 9.070 6.895 18.140 15.420 12.700 9.070
26,0 1” 7 x 25 11.790 8.800 23.580 19.960 13.330 11.790
29,0 1.1/8 7 x 25 14.515 10.890 29.030 25.400 20.865 14.515
32,0 1.1/4” 7 x 41 17.150 13.335 34.300 30.485 24.770 17.150
35,0 1.3/8” 7 x 41 20.940 15.230 41.880 36.160 29.500 20.940
38,0 1.1/2” 7 x 47 24.715 18.060 49.430 42.765 32.215 24.715
42,0 1.5/8” 7 x 47 28.295 20.750 56.590 49.040 39.610 28.295
45,0 1.3/4” 7 x 47 31.980 24.465 63.960 56.445 46.095 31.980
48,0 1.7/8” 7 x 47 36.815 27.380 73.630 64.195 51.920 36.815
520 2” 7 x 47 41.345 31.010 82.690 71.410 58.255 41.345
540 2.1/8” 7 x 47 45.865 34.635 91.730 79.560 64.585 45.865
58,0 2.1/4” 7 x 47 50.665 38.460 101.330 88.190 72.240 50.665
600 2.3/8” 7 x 47 54.600 40.950 109.200 95.500 78.000 54.600
64,0 2.1/2” 7 x 47 60.510 45.360 121.020 105.890 86.440 60.510
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Cargas de Trabalho dos Laços Sem Fim (Grommets)
Tipo F
CABO DA CATEGORIA IMPROVED PLOW STEEL
COEFICIENTE DE SEGURANÇA 5:1
Observação:
As cargas de trabalho dos Laços Sem Fim (Grommets) são baseadas em diâmetros de curvatura mínimos nos pontos de contato das cargas, de 8 a 10 vezes o diâmetro do cabo.
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
42 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Modos de Movimentação
Para efeito de cálculos usamos, como exemplo, sempre Lingas que comportam 1000Kg por perna.
corrente 10mm grau 2
cabo de aço 12mm
corda de polipropileno 24mm
corrente 8mm grau 5
corrente 6mm grau 8
Devemos demonstrar com isto o quanto a carga pode pesar em cada modo de operação.
A movimentação com Lingas de uma
perna é mais simples. A carga pode
ser igual a capacidade de carga da
perna
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 43
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
A movimentação com Lingas de duas
pernas. Quanto maior a angulação
menor a capacidade de carga da
Linga pois as forças resultantes são
crescentes (veja tabela)
Linga em cesto perpendicular à
carga pode ter o peso igual a
capacidade de quatro pernas
independentes somadas. Mas
isso somente se o diâmetro da
peça for grande o suficiente e não
Dois laços em perpendicular, por
causa da força aplicada no
lançamento. Devemos contar com
apenas 80% da capacidade da
carga
houver cantos vivos. Só pode ser
usada quando não houver risco
da carga escorregar
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
44 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Cesto duplo com angulação: por
causa da angulação não
podemos contar com a
capacidade de 4 pernas
individuais (4x700kg). Quando
temos Lingas de quatro pernas
podemos apenas contar como se
Dois laços com angulação: a carga
está depositada em duas pernas.
Devemos consultar a tabela e ver
qual o diâmetro e qual a angulação
temos e posteriormente descontar
20% da capacidade de carga por
causa do laçamento.
fossem três pernas portanto, a
menos que se tenha certeza de
que as quatro pernas estejam
igualmente carregadas.
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 45
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Se utilizarmos uma Linga em
cesto onde as extremidades estão
presas a um único elo de
sustentação onde a corrente
trabalhe sem dobras ao redor da
Se utilizarmos uma Linga em cesto
ou em laço devemos contar com
apenas 80% de sua capacidade de
carga por causa da dobra que é feita
no laçamento.
carga e com uma angulação
inexpressiva. Podemos calcular
com a capacidade de cada perna
como cheia.
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
46 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Se utilizarmos uma Linga em
cesto sem fim onde a corrente
trabalhe sem dobras ao redor da
carga e com uma angulação
inexpressiva. Devemos contar
Se utilizarmos uma Linga sem fim
em laço, devemos contar também
com apenas 80% da capacidade de
suas pernas uma vez que ela sofre
dobramentos no laço e no gancho. com 80% da capacidade da carga
de suas pernas uma vez que ela
trabalha dobrada sobre o gancho.
Movimentação com Travessões
Com travessões podemos fazer movimentações mesmo com
pouca altura de elevação, evitando total ou parcialmente a angulação das pernas.
As cargas abaixo do Travessão devem ser presas de tal forma
que não possam se dobrar e cair (carga ou peças individuais).
Devemos considerar como única desvantagem do Travessão o
seu próprio peso, pois quanto maior seu peso menor o peso que poderemos transportar, devido a limitação do meio de elevação.
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 47
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Se utilizarmos Travessões e a carga
não for alinhada em seu centro a
carga pende e pode escorregar e cair
Movimentação com angulação
invertida, as Lingas podem
escorregar por baixo da carga
Modo correto
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
48 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Em Travessões com dois pontos de
fixação superior, se a carga é alocada
mais para um lado, esta carga só
A carga está no centro, as duas
fixações superiores estão igualmente
carregadas
estará sendo suportada em uma das
fixações superiores do Travessão
Como se Assegurar que a Carga não se Solte
Possibilidades de acidentes nunca podem ser descartadas. A Linga pode se soltar do gancho do meio de elevação, ou mesmo o gancho da Linga, pode se soltar da carga.
Travas adequadas nos ganchos do
meio de elevação e do Travessão
impedem que a carga possa se soltar
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 49
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Uma trava de segurança se faz necessária sempre que exista possibilidade de acontecer que a carga se solte involuntariamente.
Quando se usar garras especiais, ganchos especiais ou mesmo
laços de cabo de aço curtos e rijos, existe a possibilidade de com uma oscilação, a carga se soltar do gancho ou de o anel de sustentação da Linga se soltar do gancho do meio de elevação. Por isso é necessário que, nesses casos, sejam utilizados ganchos com travas de segurança.
Quando a corrente não está
tracionada os ganchos se soltam
Colocar os ganchos de dentro para
fora, se possível usar ganchos com
travas
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
50 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Os ganchos devem ser passados pelos olhais ou pontos de amarração da carga de modo que não possam se soltar mesmo quando a Linga estiver frouxa. Para isso, devemos sempre passar o gancho de dentro para fora.
Gancho para correntes com trava em
ponto de amarração
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 51
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Enganchar amarrações de arame é
risco de vida
Os ganchos não podem ser passados por olhais muito estreitos. Eles devem estar livres dentro do olhal para que o tensionamento não seja feito em sua ponta pois desta forma ele abriria e escaparia do olhal.
Ganchos especiais para
fardos ou laços (estropos)
como estes são a solução
correta
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
52 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
É aconselhável a instalação de pontos de amarração especiais em peças ou máquinas que são continuamente movimentadas, para que se tenha sempre um bom ponto de fixação. Pontos de amarração são fabricados em diversas dimensões e podem ser aparafusáveis ou soldáveis.
É terminantemente proibido usar amarrações de arame como
ponta de amarração. Estas amarrações são muito utilizadas em fardos de telas de arame e etc. Para movimentar fardos, devemos utilizar ganchos específicos ou pequenos estropos de cabo de aço.
No tratamento de semi-acabados enfardados devemos verificar
se não existem peças mais curtas sobre ou entre a carga que possam se soltar e cair, o que é inadmissível. Peças soltas com 5 a 6 Kg a mais de 4 metros de altura são risco de vida.
Grampos pega-chapas devem sempre estar travados e
trabalhando dentro de sua capacidade.
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 53
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Comunicação entre Operador e Movimentador
A movimentação de carga é normalmente uma operação que envolve mais de uma pessoa, ou seja, é um trabalho de equipe. Quando temos mais de um movimentador, que está envolvido no processo de movimentação, um deles deverá ser eleito para sinalizar ao operador. Ele será responsável pela operação e somente ele pode sinalizar após verificar se os outros movimentadores deixaram a área de risco e se a Linga está bem colocada.
Ambos os movimentadores sinalizam ao operador, porém com
diferentes intenções.
Neste caso o operador não deve fazer nada
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
54 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Este é o procedimento correto, penas um movimentador sinaliza ao
operador. Apenas aquele escolhido antes do processo de
movimentação em conjunto com o operador
A comunicação entre operador e movimentador pode ser feita através de:
sinalização com as mãos;
comunicação verbal (somente quando o operador estiver
próximo e possa ouvi-lo);
rádio-comunicação;
sinalização ótica ou sonora.
Para evitar acidentes devemos ter certeza de que a sinalização
utilizada pelo movimentador é também a que o operador entende.
Para a sinalização manual os sinais das tabelas a seguir tem se
mostrado muito eficientes. Podemos ter variações destes sem problemas contanto que a linguagem utilizada seja compreendida pelos envolvidos.
Sempre deixar a área de risco antes de sinalizar ao operador.
_________________________________________________________________________________________________
__ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 55
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Sinais Visuais
São usados entre o sinaleiro e o operador para comando dos diversos movimentos necessários para o embarque, desembarque e movimentação de cargas, conforme a seguir:
1. Início de Operação
sinaleiro se identifica para o operador como o responsável pela emissão de sinais.
SINAL: Com o braço esquerdo junto ao corpo e antebraço direito na horizontal, com a palma da mão virada para o operador, em posição de “continência”, saúda o operador.
2. Translação do Guindaste (pórtico)
sinaleiro ficará de frente para a
cabine do operador e indicará o lado para o qual deseja a translação do equipamento.
Com o braço esquerdo junto ao corpo, e o braço direito com a mão aberta, esticada na horizontal indica a direção.
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
56 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
3. Movimento do Carrinho (Trolei)
sinaleiro ficará de frente para o Norte e a direita do mar.
om o braço esquerdo junto ao corpo e o
braço direito esticado na horizontal, com o dedo indicador mostrará a direção.
4. Subir os Ganchos
dica a subida simultânea dos dois ganchos.
Com os braços erguidos, os dedos indicadores girando sempre no sentido horário.
5. Abaixar os Ganchos
dica a descida simultânea dos dois ganchos.
Com os braços para baixo e os dedos indicadores girando sempre no sentido anti-horário.
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 57
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
6. Abaixar o Gancho Nº 2
Com o braço esquerdo erguido, com os dois dedos (indicador e médio) determinando o gancho nº 2, e o braço direito para baixo, com o dedo indicador girando sempre no sentido anti-horário.
7. Subir o Gancho Nº 2
Com o braço esquerdo erguido, com os dois dedos (indicador e médio) determinando o gancho nº 2, com o braço direito para cima, com o dedo indicador fazendo pequenos movimentos circulares no sentido horário.
8. Abaixar o Gancho Nº 1
mão esquerda levantada, com o dedo indicador apontado para cima, indicando o gancho nº 1.
O braço direito para baixo, com o dedo indicador apontando para baixo, realizando pequenos movimentos circulares, determinando o abaixamento.
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
58 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
9. Subir o Gancho Nº 1
mão esquerda levantada, com o dedo indicador apontando para cima, determina o gancho nº 1.
O braço direito para cima, com o dedo indicador apontando para cima e efetuando pequenos movimentos circulares no sentido horário, determina a elevação.
10.Movimentos Lentos
equenos
movimentos deverão ser
antecipados por este sinal nas atividades de translação, direção, elevação, içamentos, arriamento, aproximação, etc.
Com os dois dedos, indicador e polegar direitos, aproxima-os, imitando o movimento de abrir e fechar.
11.Parada de Emergência
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 59
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
ste sinal é de parada de emergência.
Qualquer pessoa pode fazer este sinal, mesmo sem autorização do sinaleiro. Não pode ser feito nenhum movimento com o equipamento.
A pessoa deverá cruzar os antebraços, com as mãos abertas à altura do rosto.
12.Sinal de Espera
ste sinal é de parada e espera sem nenhum
movimento com o equipamento a não ser com a autorização do sinaleiro.
O Sinaleiro cruza os braços, com as mãos abertas, à altura da cintura.
13.Fechar a Lança do CG
sinaleiro se posiciona com o lado direito no sentido de abertura da lança.
Com os dois antebraços erguidos para a frente, com o polegar esquerdo indicando para a direita, e com o polegar direito indicando para a esquerda, determina o fechamento.
14.Abrir a Lança do CG _________________________________________________________________________________________________ __
CST
60 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
sinaleiro se posiciona com o lado direito no sentido de abertura da lança.
Com os dois antebraços erguidos para a frente, com as mãos fechadas, com o polegar esquerdo indicando para a esquerda e com o polegar direito indicando para a direita.
15.Giro da Coluna do CG
Com o braço esquerdo junto do corpo, com o antebraço direito erguido para a frente, com os dedos indicador, médio, anular e mínimo fechados, com o polegar erguido, indica o sentido de giro com meia volta do dedo ao redor do próprio corpo.
4
16.Término de Tarefa
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 61
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
ste sinal é de término de tarefas.
Com os braços caídos, o sinaleiro os move horizontalmente, com as palmas das mãos voltadas para baixo.
Finalização da Movimentação
O movimentador só pode sinalizar, para que a carga seja depositada, após ter verificado se todos os envolvidos (ou não) estejam fora da área de risco. Acidentes sempre acontecem quando o movimentador tenta rapidamente, enquanto a carga desce, preparar ou limpar a área de destino, e acaba tendo o dedo esmagado ou pior.
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
62 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Quando temos que ajeitar a carga ou estabilizá-la, não devemos fazê-lo com as mãos, mas sim, por meio de acessórios como ganchos e engates ou cabos.
Se a carga ao ser depositada deve ser ajeitada manualmente,
não podemos ficar entre ela e obstáculos fixos, pois mesmo quando movimentada com a mão, ela tem uma energia potencial tão grande que, depois de movimentada, não podemos pará-la com nossa força.
Ao depositar a carga devemos observar, para que tenhamos
uma base que facilite a retirada da Linga por baixo da carga, utilizando caibros por exemplo. Se o material for redondo, devemos nos assegurar de que ele não possa rolar.
Acessórios
Sapatilhas protetoras tipo pesado
Especialmente dimensionadas para evitar a deformação e o
desgaste do cabo nos olhais do superlaço.
Sapatilhas compactas
Normalmente utilizadas na fixação dos cabos de aço de pontes
rolantes ou guindastes.
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 63
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Estribos protetores especiais
Fabricados com material de alta resistência. Evitam a
deformação e o desgaste do cabo nos olhais do superlaço. Proporcionam proteção de olhais padrões ou de dimensões especiais, podendo ainda ser reaproveitados na troca do superlaço. Dimensionados para entrar diretamente no gancho da pote rolante ou guindaste.
Anéis tipo pêra
Fabricados com aço carbono e submetidos a uma carga de
prova superior em 50% à respectiva carga de trabalho, garantindo máxima segurança na sua utilização.
Anelões
Fabricados com aço carbono e submetidos a uma carga de
prova superior em 50% à respectiva carga de trabalho. Podem ser aplicados em quaisquer dos conjuntos apresentados.
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
64 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Ganchos forjados com olhal
Forjados em aço carbono. Submetidos a uma carga de prova
superior em 50% à sua carga de trabalho, para maior segurança.
Obs.: Podem ser encontrados com trava de segurança.
Ganchos corrediços
Forjados em aço de alta resistência, tendo um canal redondo
para o cabo poder deslizar. Fixam a carga evitando a deformação e o desgaste do cabo.
Manilhas forjadas
Forjadas em aço carbono. Podem ser fornecidas com pino
rosqueado ou contrapinado. Fácil colocação nos olhais dos superlaços ou fixação nas cargas a serem içadas.
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 65
DIÂMETRO DO
CABO EM POL.
NÚMERO
MÍNIMO DE GRAMPOS
ESPAÇAMENTO
S ENTRE GRAMPOS EM
MM
TORQUE
ib.ft N.m kg.m
3/16”
1/4” 5/16” 3/8”
7/16” 1/2” 5/8” 3/4” 7/8” 1”
1.1/8” 1.1/4” 1.3/8” 1.1/2” 1.5/8” 1.3/4”
2” 2.1/4”
3
3 3 3 3 3 3 4 4 5 6 6 7 7 7 7 8 8
29
38 48 57 67 76 95 114 133 152 172 191 210 229 248 267 305 343
7.5
15 30 45 65 65 95 130 225 225 225 360 360 360 430 590 750 750
10
20 41 61 88 88 129 176 305 305 305 488 488 488 583 800
1.020 1.020
1
2 4 6 9 9
13 18 31 31 31 50 50 50 59 82 104 104
Nota: Os grampos deverão ser reapertados após o início de uso do cabo de aço.
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Grampos pesados
Grampos pesados. Ideais para fixação de cabos de aço ou
formação de olhais em cabos de aço para içamento de cargas.
Aplicação correta de grampos em laços.
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
66 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Soquetes abertos
Fabricados com aço carbono e submetidos a uma carga de
prova de 40% da carga de ruptura mínima efetiva do cabo de aço, que corresponde a duas vezes a carga de trabalho.
Soquetes fechados
Fabricados com aço carbono e submetidos a uma carga de
prova de 40% da carga de ruptura mínima efetiva do cabo de aço, que corresponde a duas vezes a carga de trabalho.
Soquetes de cunha
Utilizados para fixação de cabos de aço, permitindo posterior
regulagem no comprimento.
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 67
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Esticadores forjados
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
68 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Garras
Fixação de Cabos de Aço, Correntes e Cordas
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 69
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Noções Básicas de Amarração,
Sinalização
e
Movimentação de Cargas - Avaliação
1) Quais os equipamentos de proteção individual para
amarração sinalização e movimentação de cargas ?
2) Quais os acessórios do movimentador de carga ?
3) Como podemos saber o peso da carga a ser elevada ?
4) Qual a influência do peso da carga na lança de um guindaste ?
5) Quais os tipos de Lingas existentes ?
6) Como devemos medir um cabo de aço ?
7) Porque não podemos dar nós em cabos de aço ?
8) Quais as desvantagens na utilização de cintas ?
9) Quais as vantagens na utilização de Lingas combinadas ?
10) Como calcular a capacidade de carga das Lingas ?
11) Qual o procedimento para movimentação de cargas com
travessões ?
12) Como é feito a comunicação entre o operador e o
movimentador de cargas ?
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
70 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Sinais Visuais
1.Início de Operação
O
sinaleiro se identifica para o operador como o responsável pela emissão de sinais.
SINAL: Com o braço esquerdo junto ao corpo e antebraço direito na horizontal, com a palma da mão virada para o operador, em posição de “continência”, saúda o operador.
2.Translação do Guindaste (pórtico)
O sinaleiro ficará de frente para a cabine do operador e indicará o lado para o qual deseja a translação do equipamento.
Com o braço esquerdo junto ao corpo, e o braço direito com a mão aberta, esticada na horizontal indica a direção.
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 71
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
3.Movimento do Carrinho (Trolei)
O sinaleiro ficará de frente para o Norte e a direita do mar.
Com o braço esquerdo junto ao corpo e o braço direito esticado na horizontal, com o dedo indicador mostrará a direção.
4.Subir os Ganchos
ndica a subida simultânea dos dois ganchos.
Com os braços erguidos, os dedos indicadores girando sempre no sentido horário.
5.Abaixar os Ganchos
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
72 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
ndica a descida simultânea dos dois ganchos.
Com os braços para baixo e os dedos indicadores girando sempre no sentido anti-horário.
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 73
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
6.Abaixar o Gancho Nº 2
Com o braço esquerdo erguido, com os dois dedos (indicador e médio) determinando o gancho nº 2, e o braço direito para baixo, com o dedo indicador girando sempre no sentido anti-horário.
7.Subir o Gancho Nº 2
Com o braço esquerdo erguido, com os dois dedos (indicador e médio) determinando o gancho nº 2, com o braço direito para cima, com o dedo indicador fazendo pequenos movimentos circulares no sentido horário.
8.Abaixar o Gancho Nº 1
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
74 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
A mão esquerda levantada, com o dedo indicador apontado para cima, indicando o gancho nº 1.
O braço direito para baixo, com o dedo indicador apontando para baixo, realizando pequenos movimentos circulares, determinando o abaixamento.
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 75
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
9.Subir o Gancho Nº 1
A mão esquerda levantada, com o dedo indicador apontando para cima, determina o gancho nº 1.
O braço direito para cima, com o dedo indicador apontando para cima e efetuando pequenos movimentos circulares no sentido horário, determina a elevação.
10.Movimentos Lentos
Pequenos movimentos deverão ser antecipados por este sinal nas atividades de translação, direção, elevação, içamentos, arriamento, aproximação, etc.
Com os dois dedos, indicador e polegar direitos, aproxima-os, imitando o movimento de abrir e fechar.
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
76 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
11.Parada de Emergência
Este sinal é de parada de emergência. Qualquer pessoa pode fazer este sinal, mesmo sem autorização do sinaleiro. Não pode ser feito nenhum movimento com o equipamento.
A pessoa deverá cruzar os antebraços, com as mãos abertas à altura do rosto.
12.Sinal de Espera
Este sinal é de parada e espera sem nenhum movimento com o equipamento a não ser com a autorização do sinaleiro.
O Sinaleiro cruza os braços, com as mãos abertas, à altura da cintura.
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 77
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
13.Fechar a Lança do CG
O sinaleiro se posiciona com o lado direito no sentido de abertura da lança.
Com os dois antebraços erguidos para a frente, com o polegar esquerdo indicando para a direita, e com o polegar direito indicando para a esquerda, determina o fechamento.
14.Abrir a Lança do CG
O sinaleiro se posiciona com o lado direito no sentido de abertura da lança.
Com os dois antebraços erguidos para a frente, com as mãos fechadas, com o polegar esquerdo indicando para a esquerda e com o polegar direito indicando para a direita.
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
78 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
15.Giro da Coluna do CG
Com o braço esquerdo junto do corpo, com o antebraço direito erguido para a frente, com os dedos indicador, médio, anular e mínimo fechados, com o polegar erguido,
4 indica o sentido de giro com meia volta do dedo ao redor do próprio corpo.
16.Término de Tarefa
Este sinal é de término de tarefas.
Com os braços caídos, o sinaleiro os move horizontalmente, com as palmas das mãos voltadas para baixo.
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 79
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Torção
Torção Direita
LANG DIREITA
Torção Esquerda LANG ESQUERDA
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
80 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 81
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
82 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Tipos
6 x 19 + AF
Warrington
1 + 6 + (6+ 6)
6 x 25 + AACI
Filler
1 + 6 + 12
6 x 19 + AF
Seale
1+9+9
6 x 19 + AF
Comum
_________________________________________________________________________________________________
__ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 83
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
1 + 6/12
Medição do cabo de aço
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
84 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Principais vantagens do
Olhal Flamengo:
1
2
3
Olhal mais resistente e seguro
Carga centrada
Presilha de aço de pequenas dimensões e de superfície lisa
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 85
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Laços
Olhal Flamengo
Olhal Flamengo com sapatilha protetora
Olhal Flamengo com estribo protetor
Laço Trançado a Mão
Laço sem fim
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
86 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Formas de Levantamento
Correntes Soldadas
Comuns, Galvanizadas, Calibradas
(Especiais para Talhas)
Corrente de Aço Forjado e Amarras até 3”
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 87
Diâmetro
em mm
Medidas ext. dos Elos em
mm. aprox.
p/ as Correntes comuns
Peso
aprox.
p/m Elos
curtos
kg
Carga de
segurança
em kg
Curtos Comp.
2,3
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
6,5
7,0
8,0
9,0
9,5
11,0
12,5
14,0
15,5
19,0
22,0
13 x 17
14 x 21
17 x 26
17 x 28
18 x 28
20 x 31
24 x 36
25 x 39
27 x 42
28 x 44
33 x 50
34 x 49
38 x 54
39 x 59
43 x 66
50 x 74
53 x 82
68 x 102
75 x 112
--
16 x 28
16 x 31
18 x 31
19 x 32
25 x 46
25 x 47
26 x 46
27 x 48
29 x 48
32 x 58
36 x 61
38 x 61
0,113
0,160
0,240
0,310
0,350
0,490
0,600
0,680
0,800
1,050
1,300
1,660
1,850
2,550
3,500
4,500
5,500
8,000
10,200
--
100
120
180
200
280
330
380
480
550
800
900
1.000
1.500
1.800
2.000
2.500
4.000
5.000
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Correntes Forjadas
Tabela de Medidas e Pesos Aproximados
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
88 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Bitola da Corrente Carga de
Trabalho
mm Poleg. kg
8
9,5
12,7
15,9
19
22,2
25,4
28,6
31,8
5/16”
3/8”
1/2”
5/8”
3/4”
7/8”
1”
1.1/8”
1.1/4”
500
850
1.500
2.500
3.400
4.600
5.900
7.500
9.670
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Lingas de Correntes
TIPO – A TIPO – B TIPO – C
TIPO – D
TIPO - E
Quadro de Cargas de Trabalho
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 89
Quadro de Cargas de Trabalho Lingas Duplas
Bitolas da Corrente Cargas de Trabalho
mm Polegadas Âng. 45º
kg
Âng. 60º
kg
Âng. 90º
kg
Âng. 120º
kg
8
9,5
12,7
15,9
19
22,2
25,4
28,6
31,8
5/16”
3/8”
1/2”
5/8”
3/4”
7/8”
1”
1.1/8”
1.1/4”
1.350
2.250
4.000
6.700
9.150
12.400
15.900
20.200
26.100
1.250
2.150
3.800
6.350
8.650
11.700
15.000
19.100
24.600
1.000
1.750
3.100
5.200
7.100
9.600
12.300
15.700
20.300
700
1.200
2.200
3.700
5.100
6.900
8.800
11.200
14.500
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Lingas Duplas, Triplas, Quádruplas, etc. em Corrente de Aço forjado testadas.
ÂNGULO
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
90 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Dimensões aproximadas.
Acessórios
Sapatilhas protetoras tipo pesado
Sapatilhas compactas
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 91
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
92 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Estribos protetores especiais
Anéis tipo pêra
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 93
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Anelões
Ganchos forjados com olhal
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
94 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Ganchos corrediços
Manilhas forjadas
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 95
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Grampos pesados
Aplicação correta de grampos em laços.
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
96 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Soquetes abertos
Soquetes fechados
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 97
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Soquetes de cunha
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
98 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Esticadores forjados
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 99
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
Garras
Fixação de Cabos de Aço, Correntes e Cordas
_________________________________________________________________________________________________ __
CST
100 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________ __
_________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 101