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8/17/2019 Apostila Sustentabilidade No Negócio 2012
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Sumário
Sustentabilidade 03
O que é Sustentabilidade 04
Sustentabilidade Ambiental 05
Sustentabilidade Econômica 07
Sustentabilidade Social 09
Sustentabilidade Empresarial 11
Auto-aval iação “Que tipo de cultura que mais lhe convém?” 13
Governança 14
Responsabilidade social 19
Texto de Apoio “Doações para programas sociais partem até do dono da empresa” 22
Responsabilidade Ambiental 23
Responsabilidade empresarial 24
Case “A Unilever adota cidade no interior de Pernambuco” 26
Ética e Conduta 29
Texto de Apoio “Responsabilidade social adia mudança na produção da Mazda” 33
Auto-aval iação “Qual seu estilo de liderança?” 34
Sucessão 36Texto de Apoio “Como evitar que a dinastia vire um episódio de Dallas” 40
Resistência Individual a mudança 43
Resistência Organizacional a mudança 44
Auto-aval iação “O que motiva você?” 47
Preparo da sucessão 48
Auto-aval iação “Até que ponto você é bom para lidar com a mudança
associada ao trabalho?” 50
Plano de vida 51
Bibliografia 53
Anexos 55
Anexo 1 Análise Auto-avaliação “Que tipo de cultura mais lhe convém?” 55
Anexo 2 – Análise Auto-avaliação “Qual seu estilo de liderança” 56
Anexo 3 - Análise auto-avaliação “O que motiva você? 58
Anexo 4 – Análise Auto-avaliação “Até que ponto você é bom para lidar com
a mudança associada ao trabalho?” 59
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SSuusstteennttaabbiilliiddaaddee
“É preciso mudar o modelo mental dos líderes. O líder é quem traça o caminho que
as pessoas vão seguir dentro da empresa. E a questão da sustentabilidade exige um
novo modelo mental”
Cláudio Boechat,
Gerente de projetos do Núcleo Andrade Gutierrez de Sustentabilidade e
Responsabilidade Corporativa da Fundação Dom Cabral
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1º de um lado, aqueles, genericamente classificados de possibilistas
culturais (ou ‘tecno-centricos’ radicais), para os quais, os limites ambientais ao
crescimento econômico são relativos diante da capacidade inventiva da
humanidade. Consideravam o processo de crescimento econômico como uma
força positiva, que seria capaz, de eliminar por si só as disparidades sociais,
com um custo ecológico tão inevitável quanto irrelevante diante dos
benefícios obtidos; (ROMEIRO, 1999)
2º de outro lado, os deterministas geográficos (ou ‘eco-centricos’
radicais), para os quais o meio ambiente apresenta limites absolutos ao
crescimento econômico, sendo que a humanidade estaria próxima da
catástrofe. Mantidas as taxas observadas de expansão de recursos naturais
(esgotamento) e de utilização da capacidade de assimilação do meio
(poluição) (ROMEIRO, 1999).
Outros movimentos sucederam o Clube de Roma, buscando discutir as
questões de sustentabilidade, a figura 2, a seguir, tenta resumir esta evolução de
ações.
Figura 2: Evolução Histórica dos Conceitos Ambientais no Brasil
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necessário que medidas tanto estatais quanto políticas, sejam adotadas, visando
favorecer a adoção de da implantação de uma economia sustentável.
A sustentabilidade econômica apresenta-se no âmbito sócio-econômico como intuito de tornar não somente o futuro mais próspero, mas também alterar alguns
fatores da realidade em que se vive, possibilitando um caminho perene para as
empresas.
Uma definição para sustentabilidade econômica deve levar em consideração
fundamentos básicos como medidas que visam um desenvolvimento estável, sem
sobressaltos, evitando-se, sempre que possível, os picos econômicos, e que leve
em consideração uma taxa baixa ou ao menos conhecida de inflação ao ano. Além
disso, deve considerar as contra-partidas, como fatores essenciais, sendo estes: aboa gestação de recursos naturais, principalmente no tocante a geração de energia,
usando, para tanto, fontes renováveis em substituição as que não são renováveis.
A sustentabilidade econômica visa tanto o presente, acentuando até mesmo
mudanças não bruscas em todos os setores econômico-industriais, sem que com
isso ocorra uma brusca mudança estrutural. Visando também as gerações futuras, e
nesse ponto interliga-se a medidas de outras abrangências, como por exemplo, a
sustentabilidade ambiental.
Um grande problema enfrentado para a aplicação dos conceitos dasustentabilidade econômica no seio das produções comerciais e financeiras dos
países em desenvolvimento são as suas cautelas com as mudanças dos usos
energéticos e com investimentos, que no primeiro momento podem apresentar certo
risco econômico. Entretanto é importante ressaltar que a sustentabilidade econômica
é base de uma sociedade estável e mais justa, além disso, ela viabiliza o
desenvolvimento sustentável.
Com a economia sustentável criam-se oportunidades também de melhorar
todos os outros setores sociais e ambientais. Uma vez que a sociedade em questãotorna-se mais livre da dependência de recursos e aquisições de outras nações ou de
outros blocos econômicos.
Resumindo, Sustentabilidade Econômica tratará de:
Aumento ou estabilidade do faturamento;
Tributos pagos ao governo;
Folha de pagamento;
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Maior lucratividade;
Receita organizacional;
Investimentos;
Aumento das exportações (relacionamento com o mercado
externo).
Sustentabilidade Social
Para Carvalho (2010) a sustentabilidade social é um dos mais importantes
fatores para a mudança nos panoramas da sociedade e da empresa. Nosso
modelo de vida iniciado na era pós-capitalista, tem nos levado - não só os homens,
mas também o próprio espaço urbano – a uma acentuada marcha de mudanças e
que por sua vez remetem a degradações.
A desigualdade social, o uso excessivo dos recursos naturais por uma parte
da população, que cresce em número e desloca-se constantemente, são fatores que
são extremamente combatidos no âmbito da sustentabilidade social.
Pode-se afirmar que a sociedade obedece a relações intrínsecas com os
outros setores de base da sociedade (organizações que devem prover àsociedade, acesso a educação, desenvolvimento das técnicas industriais,
econômicas e financeiras, além dos fatores de ordem político e ambiental) então um
primeiro passo que deve ser tomado para a resolução dos problemas sociais é
justamente a discussão da responsabilidade social e a agregação à sustentabilidade
desses setores – As questões de Sustentabilidade, discutiremos a seguir, neste
momento vamos nos concentrar na RESPONSABILIDADE..
No tocante a aplicação sustentabilidade social pelas empresas, é possível
ressaltar que há um crescente movimento das grandes marcas do mercado, quevem resultado em investimentos, principalmente os órgãos mais ligados às
relações financeiras, para discutir ou adequar às questões da responsabilidade
social.
Além disso, as indústrias e empresas que vem se envolvendo na
responsabilidade social, tendem a exercer um imprescindível papel para toda a
comunidade. Quando se tomam medidas como investimentos em promoção de
trabalhos e de renda, investimento em projetos de ordens sociais, como em saúdes,
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etc. são medidas que visam a igualdade entre os cidadãos e os exercícios da
cidadania entre outros ganhos.
Muitas empresas tem se empenhado para a implementação destes tipos deprojetos, uma vez que trazem consigo ganhos que aparentemente são intangíveis,
tais como:
- Melhora da imagem da própria empresa perante seus clientes;
- Melhora da auto-estima dos funcionários com possibilidade de
aumento no comprometimento para com as atividades;
- Possibilidade de aumento da produtividade;
- Possibilidade de redução de desperdícios; entre outros..
A sustentabilidade social visa o bem-estar da sociedade (externa e
interna, lembrem-se que as Empresas são aglomerados sociais) de hoje e a de
amanhã em iguais medidas. Para que a sociedade de fato se concretize é
necessária grande campanha de convencimento, por exemplo, instalada tanto pelas
macroestruturas (setores políticos e básicos) quanto por empresas que visem os
projetos e a aplicação da mesma.
A massificação das informações trará consigo a PERCEPÇÃO que talvez seja
a mais tardia sensação a ser desenvolvida pela sociedade, daí garantir este fluxo de
informação, poderá representar o sucesso dos programas e os ganhos esperados
por eles.
Resumindo, Sustentabilidade Social tratará de:
Desenvolvimento da comunidade/sociedade;
Segurança do trabalho e saúde ocupacional; Responsabilidade social;
Treinamento;
Cumprimento das práticas trabalhistas;
Seguridade dos direitos humanos;
Diversidade cultural.
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entidade voltada a sustentabilidade empresarial, ligada ao movimento internacional
de empresários com este foco (ALTENFELDER, 2004 apud. ARAÚJO et al. 2006).
Coral (2002 apud ARAÚJO, 2006) destaca que o objetivo fundamental dequalquer organização é obter o maior retorno possível sobre o capital investido. Para
tanto, utiliza-se de ferramentas disponíveis para estar à frente dos concorrentes,
obtendo maiores margens e fatias de mercado. No entanto, com as mudanças em
sentido global, além dos fatores econômicos e estruturais, outros começam a fazer
parte da responsabilidade das empresas, que são as questões do meio ambiente
natural e as questões sociais. Para que as organizações possam contribuir para a
sustentabilidade devem modificar seus processos produtivos, quando for necessário,
para se tornarem ecologicamente sustentáveis, socialmente aceitos ou
economicamente viáveis. Isto implica em construir SISTEMAS DE PRODUÇÃO que
não causem danos negativos ao meio ambiente ou pensar em NOVOS MODELOS
DE GESTÃO que passem a considerar – se já não considera – novas questões que
não as habituais discutidas na formação de executivos. Assim, consideramos que
para que a EMPRESA seja SEUSTENTÁVEL é necessário, não apenas pensar em
não degradar ou recuperar de áreas e oferecendo produtos e serviços que
contribuam para a melhoria da performance ambiental dos consumidores e clientes,
mas também pensar nas outras duas dimensões discutidas.
Isto invariavelmente nos reportará a uma possível mudança de cultura e a
pergunta que devemos nos fazer é se estamos preparados para rever NOSSA
CULTURA. Vamos então fazer esta simulação, descobrindo
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INSTRUÇÕES: Leia a lista de sete declarações a seguir e responda.
Qual afirmação que você mais concorda?
Escreva o número 1 ao lado dessa afirmação. Na sequência, com qual você
mais concorda? Escreva o número 2 ao lado dela. Continue com esta pontuação até
que tenha colocado o número 7 ao lado da afirmação com a qual você menos
concorda.
Mesmo que você possa concordar com várias destas afirmações, pense bem
sobre suas preferências ao classificá-las.
(a) Gosto de fazer parte de uma equipe e de ter meu desempenhoavaliado em relação à minha contribuição à equipe.
(b) Ninguém deve ter suas necessidades comprometidas a fim deque um departamento alcance suas metas.
(c) Gosto da vibração e da emoção de assumir riscos.
(d) Se o desempenho de uma pessoa em um cargo é inadequado,não interessa quanto esforço ela empenhou.
(e) Gosto que as coisas sejam estáveis e previsíveis.
(f) Prefiro gerentes que apresentem explicações racionais edetalhadas para suas decisões.
(g) Gosto de trabalhar onde não haja muita pressão e onde aspessoas sejam essencialmente condescendentes.
Vá até o anexo 1 e confira seu resultado!
Auto-aval iação
“Que tipo de cultura que mais lhe convém?”
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GGoov v eerrnnaannççaa
"Governança corporativa é o sistema que assegura aos sócios‐proprietários o governo
estratégico da empresa e a efetiva monitoração da diretoria executiva. A boa
governança corporativa garante eqüidade aos sócios, transparência e
responsabilidade pelos resultados (accountability )."
IBGC | Instituto Brasileiro de Governança Corporativa
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Governança é um termo criado no início da década de 1990 nos Estados
Unidos e na Grã-Bretanha, para definir as REGRAS que regem o relacionamento
dentro de uma companhia para os interesses de acionistas controladores, acionistas
minoritários e administradores.
Estas discussões são relativamente novas no Brasil, sendo fruto de algumas
controvérsias, que se inicia a partir de sua própria terminologia, que para alguns
pesquisadores, como Professor Arnold Wald, que sugere que a terminologia correta
é “governo das empresas”. Segundo ele:
“Na língua portuguesa, corporação tem sentido de
associação profissional, ... os adjetivos corporativo e
corporativista tem sentido pejorativo, dando idéia de prevalênciade interesses de um grupo ou de uma classe. Ao contrário desta
noção, o termo governança das empresas pretende denominar a
renovação da entidade, atendendo aos interesses de todos
aqueles que a integram ou com ela colaboram.”
Vários autores estrangeiros já definiram o conceito de governança
corporativa, entre as principais definições podemos citar as de:
Shleifer e Vishny (1997): “governança corporativa lida
com as maneiras pelas quais os fornecedores de recursos
garantem que obterão para si o retorno sobre seu investimento.”
La Porta et al. (2000): "governança corporativa é o
conjunto de mecanismos que protegem os investidores externos
da expropriação pelos internos (gestores e acionistas
controladores).”
Jensen (2001): "governança é a estrutura de controle dealto nível, consistindo dos direitos de decisão do Conselho de
Administração e do diretor executivo, dos procedimentos para
alterá-los, do tamanho e composição do Conselho de
Administração e da compensação e posse de ações dos
gestores e conselheiros."
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No Brasil, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC –
apresentou a seguinte definição, bastante abrangente e estabelecendo seus
principais objetivos:
“Governança Corporativa é o sistema que assegura
aos sócios-proprietários o governo estratégico da empresa
e a efetiva monitoração da diretoria executiva. A relação
entre propriedade e gestão se dá através do conselho de
administração, a auditoria independente e o conselho fiscal,
instrumentos fundamentais para o exercício do controle. A
boa Governança assegura aos sócios eqüidade,
transparência, responsabilidade pelos resultados(accountability) e obediência às leis do país (compliance).
No passado recente, nas empresas privadas e familiares,
os acionistas eram gestores, confundindo em sua pessoa
propriedade e gestão. Com a profissionalização, a
privatização, a globalização e o afastamento das famílias, a
Governança Corporativa colocou o Conselho entre a
Propriedade e a Gestão.”
NOTA: No material disponibilizado existe uma cópia do
“Código Melhores Práticas de Governança IBGC –
Instituto Brasileiro de Governança Corporativa”
Para José Alexandre Scheinkman, Governança Corporativa seria:
“todo um conjunto de mecanismos que investidores nãocontroladores (acionistas minoritários e credores) têm à suadisposição para limitar a expropriação [dos direitos dosminoritários e credores pelos administradores e majoritário].Estes mecanismos prescrevem regras de conduta para aempresa e de divulgação (disclosure) e, garantem a observância
das regras (enforcement).” Uma vez que, “em muitos casos, os
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responsáveis pela condução de uma empresa e/ou acionistasmajoritários podem tomar decisões, após a venda de ações aosminoritários, que prejudiquem o interesse destes.”
Para aprofundarmos nossas discussões, vamos utilizar os princípios básicos
de Governança corporativa, tendo como base o Código das Melhores Práticas de
Governança IBGC, que são:
Transparência Mais do que a obrigação de informar é o
desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações
que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por
disposições de leis ou regulamentos. A adequada transparência resulta
em um clima de confiança, tanto internamente quanto nas relações daempresa com terceiros. Não deve restringir-se ao desempenho
econômico-financeiro, contemplando também os demais fatores
(inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e que conduzem à
criação de valor.
Equidade Caracteriza-se pelo tratamento justo de todos os
sócios e demais partes interessadas (stakeholders). Atitudes ou
políticas discriminatórias, sob qualquer pretexto, são totalmente
inaceitáveis.Prestação de Contas (accountability) Os agentes de
governança (responsáveis legais pela empresa), devem prestar contas
de sua atuação, assumindo integralmente as consequências de seus
atos e omissões.
Responsabilidade Corporativa Os agentes de governança
devem zelar pela sustentabilidade das organizações, visando à sua
longevidade, incorporando considerações de ordem social e ambiental
na definição dos negócios e operações.
Para o Código das Melhores Práticas de Governança IBGC, tem-se que haver
um destaque para o Relacionamento com as partes interessadas , conhecidos
como stakeholders . As partes interessadas são indivíduos ou entidades que
assumem algum tipo de risco, direto ou indireto, relacionado à atividade da
organização. São elas, além dos sócios, os empregados, clientes, fornecedores,
credores, governo, comunidades do entorno das unidades operacionais, entre
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Estas mesmas ferramentas vêm sendo colocadas em prática a favor da
sociedade como forma de retribuição por parte de algumas empresas, como por
exemplo, o Instituto Pão de Açúcar de Desenvolvimento Humano, fundado em 1999,
para atender crianças e jovens em situação de risco.
Este contexto cria um novo perfil de clientes com um traço mais ético, que
cobra das empresas uma maior responsabilidade social quanto a forma que conduz
suas ações com a comunidade e funcionários, comercializa seus produtos, explora
os recursos, entre outras questões.
Trata-se de um desmembramento das discussões de governança, traduzida
nas responsabilidades que as empresas devem ter com os envolvidos em seus
processos, assim a partir destes pontos, desmembraremos estas responsabilidades.
Responsabilidade social
Muitas empresas têm atribuído uma dimensão estratégica para o
compromisso social, mesmo que essa mudança de mentalidade esteja sendo
impulsionada, basicamente, por uma visão mercadológica. (COELHO, 2008)
Essa mudança pode ser percebida pela maneira como que alguns termos,
que antes não eram utilizados, passaram a fazer parte do dia a dia dos executivos,alguns são: empresa-cidadã, responsabilidade social do setor privado, balanço
social, entre outros.
Também no ambiente INTERNO as empresas começam a incluir em suas
pesquisas de clima entre os empregados, o relacionamento com a comunidade na
qual a empresa está inserida, buscando compreender ou mesmo buscar a
percepção de seu público mais próximo sobre sua atuação.
Coelho (2008), destaque que para uma empresa ser socialmente
responsável, deve fazer com que conste em suas políticas, objetivos e
compromissos que envolvam desde a utilização de materiais que não agridam o
meio ambiente até a preocupação com o ser humano interno seus empregados ou
externo, que são os clientes e a comunidade.
Ainda segundo Coelho (2008), definir responsabilidade social para um
empresário pode ser uma tarefa até simples, podendo ser apresentada, por
exemplo, da seguinte forma:
“As obrigações da empresa para com a sociedade.”
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Contudo, essa definição pode ser entendida de diversas formas. Para o
empresário, se a empresa paga em dia os valores combinados com seus
fornecedores e funcionários, ela está cumprindo suas obrigações e, portanto, agindo
como uma empresa socialmente responsável.
Para os acionistas uma empresa que seja transparente no trato de suas
questões é uma empresa socialmente responsável. O caso da GM, que ocultou da
sociedade um defeito de fabricação de um item do carro Corsa no Brasil é um
exemplo de falta de transparência, que refletiu imediatamente na queda das ações
da Cia no mundo todo.
Para o governo, a empresa que paga seus tributos em dia e ainda participa
anualmente nas campanhas sociais promovidas pelo poder público (como acampanha do agasalho) está cumprindo seu papel social.
Desta forma, sob a visão dos atores que no ambiente interno da empresa,
cumprir suas obrigações é ser socialmente responsável, pois a empresa não é a
responsável por suprir as necessidades sócias, pois este é o papel do governo que
recebe por isto, certo?
De certa forma sim, mas para nossas discussões NÃO, pois alguns pontos
são menos tangíveis, assim vamos expandir esta visão.
Em alguns pontos, os estudiosos do assunto entraram em consenso quanto a
uma delimitação do conceito de responsabilidade social nos seguintes aspectos:
a) Responsabilidade da empresa ultrapassa o restrito âmbito dos
acionistas;
b) As responsabilidades empresariais estão além das obrigações
legais, envolvendo também as obrigações morais de cunho ético;
c) A adequação às demandas sociais, num dado contexto
socioeconômico.
Segundo o Instituto Ethos de responsabilidade Social, o assunto pode ser
definido da seguinte forma:
“A noção de responsabilidade social empresarial decorre
da compreensão de que a ação das empresas deve,
necessariamente, buscar e trazer benefícios para a sociedade,
proporcionar a realização profissional dos empregados,
promover benefícios para os parceiros e para o meio ambiente e
trazer retorno para os investidores.”
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De acordo com essa definição, sete temas podem ser considerados
indicadores de responsabilidade social:1º Valores e transparência;
2º Público interno;
3º Meio ambiente;
4º Fornecedores;
5º Consumidores;
6º Comunidade; e
7º Governo e sociedade.
A partir do resultado destes indicadores fica evidenciado que o
comportamento da empresa socialmente responsável não está vinculado
unicamente à participação em projetos sociais dirigidos à comunidade, sejam eles
ligados ao esporte, à educação, à cultura ou à saúde. Ou seja, a responsabilidade
social vai muito além do simples apoio dado por essas empresas aos programas
desenvolvidos na comunidade ao seu redor; Inclui, também, verificar se as unidades
produtivas não estão poluindo os mananciais de águas, se os funcionários não sãosubmetidos à situações inseguras de trabalho, se os fornecedores não utilizam mão-
de-obra infantil ou mantém trabalhadores em regime de escravidão, se esses
mesmos fornecedores são bons pagadores dos seus impostos, se não estão
envolvidos em formação de carteias ou pagam salários menores que deveriam.
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Elie Horn, dono da Construtora Cyrella, a maior construtora e incorporadora do país,
é um dos 16 brasileiros que fazem parte do seletíssimo grupo que figura na lista dos
maiores bilionários do mundo, organizada pela revista americana Forbes.
Com uma fortuna estimada em 1,3 bilhões de dólares e de forte caráter religioso
vindo do judaísmo, Horn é conhecido pelas doações generosas que realiza pessoalmentepara instituições filantrópicas e obras assistenciais.
Suas doações vão para projetos tão diferentes quanto a implantação de um banco
de medula óssea em Israel e a Associação de Amigos do Menor pelo Esporte Maior
(Amem), de São Paulo. Seu empenho não é motivado pelo conceito de responsabilidade
social, que hoje virou quase uma obsessão entre as grandes empresas. Ele segue a
orientação de seu rabino: dividir com quem tem menos, da maneira mais discreta possível.
O rabino em questão é David Weitman, do Beit Chabad Morumbi, com quem Horn costuma
ter aulas de religião às 5 da manhã.
Arrecadar fundos para projetos assistenciais é uma das poucas razões que o levam
a abrir as portas de sua casa. Em setembro de 2005, Horn recebeu mais de uma centena
de convidados – entre eles, o então prefeito licenciado de São Paulo José Serra
(acompanhado de vários secretários), o banqueiro e seu conterrâneo Joseph Safra é o
empresário David Feffer, dono da Suzano Papel e Celulose – num jantar para angariar
doações para o programa são Paulo Protege, cujo objetivo é tirar crianças carentes das
ruas. Horn foi o primeiro a anunciar sua contribuição: 1 milhão de reais.
Esse espírito desprendido das coisas materiais esta presente em seu modo de fazer
negócios. Certo empresário, que pensava em comprar um apartamento vendido pelaCyrella, estava prestes a desistir da compra devido à falta de acordo sobre o preço. A
diferença entre fechar ou não o negócio era apenas 15.000 reais, mas nem o comprador
nem o corretor abriam mão do valor. Foi então que Horn entrou em cena. “Nem para mim
nem para você”, propôs. Sua sugestão foi que cada uma das partes doasse 7.500 reais –
50% do valor da disputa – a uma instituição de caridade. O empresário, diante de uma
proposta como essa, não teve como não comprar o apartamento.
Texto de Apoio (Fonte: Coelho, 2010; 253) “Doações para programas sociais partem até do dono
da empresa”
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Para Coelho (2008), o marketing da causa social é uma forma efetiva de
melhorar a imagem corporativa da empresa, diferenciando seus produtos e
aumentando tanto suas vendas quanto a felicidade dos envolvidos.
Cita Coelho (2008) como referência o McDia Feliz do McDonald’s, que reverte
para das vendas de um dia do ano para instituições que assistem crianças com
câncer. Destaca também que no Brasil, foi realizada uma pesquisa com 114
empresas que concluiu que 27% delas já realizam ações do tipo e 37% pretendem
fazê-lo nos próximos três anos. Alguns rápidos resultados obtidos nesta pesquisa:
- 80% das empresas admitem que incluem entre as suas estratégias de
responsabilidade social o marketing relacionado às coisas sociais;
- 10% percebem um retorno significativo dessas ações no fortalecimento daimagem da sua marca, mas...
- ... 47% ainda têm receio de que as ações de marketing social passem a
sociedade uma imagem de empresa oportunista.
Responsabilidade Ambiental
Este conceito existe desde a década de 1950 vem acontecendo diversos fatos
históricos relacionados. Esses acontecimentos chocaram a sociedade e criaram apossibilidade de a comunidade acadêmica e científica produzir inúmeras pesquisas
e discussões gerando diversos eventos e documentos.
A Responsabilidade Ambiental surgiu com a percepção de que os recursos
naturais podem se esgotar com a ação predadora do homem. Isso ocorreu quando
terríveis acidentes industriais além de deixar doente e até matar populações também
degradou os recursos naturais que serviam de insumos para a própria indústria.
Com estudos climáticos foi identificado, por exemplo, a nocividade de gases
poluentes e seu efeito sob as condições de vida da população. Foi através de um
desses estudos que se proibiu a emissão de CFC, por exemplo.
Nestas discussões, foi possível desenvolver no homem a percepção de que
tanto o ser humano depende de uma sociedade mais justa como de um local
adequado para se viver, quanto uma empresa necessita de recursos para produzir.
Sendo assim não basta ter alimentos se estes estiverem contaminados ou exigir
saneamento básico se as favelas não param de crescer. Para termos um planeta
limpo e com pessoas vivendo dignamente é preciso uma nova cultura onde todos
são responsáveis pela conservação da dignidade humana e dos recursos naturais.
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Obs .: No material de apoio segue listagem das empresas e
seus segmentos.
Vamos estender as discussões sobre ética na seqüência, mas aproveitando
este momento, vamos ler o texto abaixo que trata desta questão, ou seja, o que e
porque fazer algo.
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Programa social prevê aumentar o IDH de Araçoiaba em apenas três anos.
Em janeiro de 2005, a Unilever, multinacional de alimentação e higiene, iniciou um
projeto ambicioso em Araçoiaba, a 70 Km de Recife – Pernambuco. A pesar de estar
próxima à capital, rodeada de canaviais, ter mata abundante e solo rico em água – tantoque é dali que parte o abastecimento de água da cidade de Olinda, Araçoiaba possui um
dos mais baixos IDHs (Índice de Desenvolvimento Humano, indicador usado pela Nações
Unidas para avaliar e catalogar a qualidade de vida de uma região) do Estado.
A presença da Unilever na cidade teve a finalidade de melhorar a vidas dessas
pessoas, com alvo de, em apenas três anos (jan/2005 a dez/2007), fazer o IDH da cidade
saltar para o grupo dos dez melhores do Estado, com um investimento de 3 milhões de
reais em recursos próprios e parcerias com a OdontoPrev, Pastoral da Criança, Prefeitura
de Araçoiaba, Fundação de Ensino Superior de Passos, Faculdade de Ciências Humanas
de Olinda, Fundação Joaquim Nabuco e SEBRAE, entre outros.
A diferença desta iniciativa da Unilever em relação a outros programas sociais
desenvolvidos pela iniciativa privada no país é a sua extensão. Em muitos casos, as
empresas instalam fábricas em cidades do interior e passam a ser parceiras Dio Governo
de programas de saúde, educação e até habitação, a fim de viabilizarem, inclusive, suas
próprias operações no local.
No caso de Araçoiaba, a sua execução é mais complexa, pois exige que a Cia
interfira simultânea e diretamente em várias áreas da sociedade que são responsabilidade
do Poder Público. Isso levanta uma ampla discussão que toca em algumas questões emque não existe unanimidade, nem no meio empresarial nem entre os estudiosos do
assunto: Até que ponto é papel de uma empresa privada promovê-las? É desejável
estabelecer relações entre um projeto social e estratégia de negócios? Como administrar a
parceria de forma que ela beneficie ao mesmo tempo a cidade e a empresa?
Para executar o seu projeto, a Cia estabeleceu parceria com a Prefeitura e com os
moradores locais. Concentrado nas áreas de saúde, educação e geração de renda, os
pilares do IDH, a empresa identificou que seria preciso reduzir a mortalidade infantil em
pelo menos, 50%, alfabetizar cerca de 3.000 adultos e levar para a escola
Case (Fonte: Coelho, 2010; 260)
“A Unilever adota cidade no interior de Pernambuco”
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aproximadamente mais 1.000 crianças. Além disto, era necessário criar forma de estimular
a economia local. Conduzido por uma equipe fixa o projeto treinou cerca de 400 moradores
voluntários para repassas à comunidade noções básicas de higiene e saúde, e logo boa
parte destes já dava aula de alfabetização para mais de 1.000 adultos. A Unilever construiu
um centro de saúde infantil, comprou cerca de R$ 500.000 em equipamentos médicos para
o hospital municipal, que estava sendo reformado pela Prefeitura. A fim de viabilizar todas
estas ações, a empresa estabeleceu como objetivo, firmar parcerias com empresas com a
OdontoPrev, que forneceu o material necessário para o funcionamento de centro
odontológico. Com isso, o investimento em Araçoiaba vai superar os 3 milhões de reais
destinados peal Unilever ao projeto.
A extensão do projeto previa também ações específicas para melhoria da gestão
pública. Dessa forma, a empresa prestou assessoria na gestão das contas no município eidentificou-se, por exemplo, que havia na folha de pagamento 3 dentistas contratados, mas
a cidade não possuía um único centro odontológico. Os contratos foram rescindidos. Outra
descoberta a partir dessa auditoria foi a identificação de verbas do Governo federal que
não estavam sendo repassadas para o Município porque a Prefeitura não possuía conexão
com internet nem sequer sabia ter direito a estes benefícios.
Uma das maiores dificuldades encontradas por empresas que desenvolvem
atividades em conjunto com Prefeituras e outros órgão públicos é conciliar a velocidade das
ações e da toma de decisões. A empresa está acostumada com o ritmo de mercado onde
“tempo é dinheiro”, uma lógica que nem sempre funciona no mercado governamental e nasdecisões políticas. Por isso mesmo, a Unilever já contava com a possibilidade de estender
sua presença em Araçoiaba por mais um ano até o final de 2008, prazo para que a cidade,
dali em diante, caminhasse sozinha.
É comum as multinacionais de bens de consumo se aproximarem das comunidades
de baixa renda a fim de conhecerem as suas necessidades e desenvolverem novos
mercados para seus produtos. Nos últimos anos, empresas como Procter & Ganble e
Nestlé voltaram-se para a base da pirâmide de renda em países emergentes, como a Índia.
No Brasil, os profissionais de Unilever visitam famílias das classes D e E para conhecer
melhor seu dia-a-dia e, a partir daí, definir estratégias de negócios. Em 1997, a empresa
inaugurou uma fábrica no município pernambucano de Igarassu para produzir o sabão Ale,
que custa a metade do preço do Omo e é vendido apenas no nordeste.
O programa da empresa também ajuda a fortalecer a relação com o Governo do
Estado – algo estratégico para a Unilever, que tem quatro fábricas em Pernambuco.
A questão do desenvolvimento das empresas em problemas sociais ainda é um
assunto polêmico especialmente em relação à extensão desse envolvimento. A iniciativa da
Unilever em Araçoiaba ultrapassa muito a experiência de outras pessoas em cidades do
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interior do Brasil. Para alguns especialistas no assunto, a tese desenvolvida pelo
americano Milton Fredman, prêmio Nobel de economia, ainda deveria ser a premissa
organizacional: O objetivo principal da organização é cumprir as leis e gerar lucro para seus
acionistas.
A Unilever parece estar andando em caminho oposto. Mas não está sozinha nesta
tentativa. Ian Davis, presidente mundial da McKinsey, a mais respeitada consultoria
internacional de estratégia, afirmou num artigo da revista inglesa The Economist que dar
atenção a temas sociais tornou-se uma questão de sobrevivência para o mundo
corporativo. Um relacionamento próximo com a sociedade abre novas oportunidades de
negócios e gera benefícios que são compartilhados pela sociedade e pela empresa. Um
mercado consumidor desenvolvido é capaz de aproveitar melhor os produtos e as
inovações que a empresa oferece.A própria Unilever mundial parece acreditar mais nessa tese. Afinal, o conselho de
administração havia definido que a Unilever deveria dar atenção equilibrada à sociedade e
aos outros pilares do negócio que envolvesse o resultado financeiro o atendimento ao
cliente, a inovação e o relacionamento com os fornecedores e funcionários. A matriz da
Unilever levou tão a sério esta nova diretriz do seu conselho de administração que fez
parceria com a Oxfam, uma das principais ONGs internacionais de combate à pobreza, que
frequentemente faz duras criticas às corporações. Em função desta nova parceria, a
empresa abriu as portas – e os balanços financeiros – de sua subsidiária na Indonésia para
que fosse feita uma análise do impacto de sua presença no país. Após criteriosa análisepela Oxfam, a conclusão apontou prós e contras das ações da Cia, mas concluiu que ela
contribuiu para o combate à pobreza no país.
Questões para debate
1ª Imagine que a Unilever consiga desenvolver uma
cooperativa com os moradores para a produção de sabão a
partir de fibras vegetais encontradas na região de Araçoiabae pretenda vender esses produtos com a sua marca,
indicando que foram produzidos por uma comunidade local.
Que tipo de impacto isso teria no consumo de produtos de
limpeza em supermercados de outras regiões do Brasil?
2ª Em sua opinião, como a Unilever pode utilizar-se do projeto em Araçoiaba como
elemento de marketing social?
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Ética e Conduta
Ética é algo que todos sabemos o que é, por estarmos inseridos em
ambientes que possuem seus códigos de conduta, mas definitivamente não é fácilde explicar quando alguém nos pergunta.
Ética: Do que se trata?
Ética é a disciplina ou campo do conhecimento que trata da definição e
avaliação do comportamento de pessoas e organizações.
A ética lida com aquilo que pode ser diferente do que é. Da aprovação ou
reprovação do comportamento observado em relação ao comportamento ideal, quepor sua vez, é definido por meio de um código de conduta, ou código de ética,
implícito ou explícito.
Em linhas gerais a ética trata do PADRÃO GLOBAL de ações e decisões
adotado por determinado grupo, que para nosso caso serão as empresas.
Ética pode significar:
- Uma reflexão crítica sobre a moralidade, sendo o termo moralidadeentendido como juízos morais, padrões e regras de conduta, sempre
relacionados aos grupos sociais;
- Um conjunto de princípios e disposições voltados para a ação,
historicamente produzidos, cujo objetivo é balizar as ações humanas, em
comunidade;
- Ou mesmo algo aglutinador para a construção da vida em sociedade;
Ser ético é tudo aquilo que ajuda nas ações de convivência a na melhoria ouadequação do ambiente em que se vive tornando-o saudável. Mas, não devemos
esquecer que a ética pode ser vista em três estágios dentro de um mesmo grupo ou
empresa, estágios que vão desde o pré-condicional de ética, onde a conduta que
impera é o de “cada um por si”, até o mais avançado, onde existe a consciência de
que “minha liberdade vai até onde a sua inicia”, entendido estes níveis é possível
discutir como a empresa irá se portar quanto á questão.
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Para Arruda (2001), a ética profissional está voltada para profissões,
profissionais, associações e entidades de classe, já a ética empresarial atinge as
empresas e organizações em geral.
Assim a empresa necessita desenvolver-se de tal forma que a ética, a
conduta ética de seus integrantes, bem como os valores e convicções primários da
organização se tornem parte de sua cultura. Fazendo com que todos que lá estejam
inseridos sigam estes PADRÕES, evitando desconfortos de ambas as partes.
Arruda (2001) apresenta uma cronologia da evolução do conceito de ética nas
empresas e nos negócios que vale apena ser rapidamente citado.
DÉCADA DE 60 Debates ocorridos nos países, especialmente de origem
alemã, envolvendo preocupação com a ética. Com o intuito de elevar o trabalhador àcondição de participante dos Conselhos de Administração das organizações.
DÉCADA DE 60/70 Toma impulso o ensino da ética nas Faculdades de
Administração e Negócios. O ensino da Ética em faculdades de Administração e
Negócios tomou impulso nas décadas de 60 e 70, principalmente nos Estados
Unidos, quando alguns filósofos vieram trazer sua contribuição.
DÉCADA DE 70 Os primeiros estudos de Ética nos Negócios remontam
aos anos 70, quando nos Estados Unidos o Prof. Raymond Baumhart realizou a
primeira pesquisa sobre o tema, junto a empresários. Nessa época, o enfoque dado
à Ética nos Negócios residia na conduta ética pessoal e profissional.
Nesse mesmo período, ocorreu a expansão das multinacionais, com abertura
de subsidiárias em novos países, o que desencadeava os conflitos éticos,
principalmente pelos choques culturais e outras formas de fazer negócios , esta
situação incentivou a criação de códigos de ética corporativos.
DÉCADA DE 80 Esforços isolados de Professores Universitários nos EUA
e Europa -- Faculdades de Administração e Programas de MBA. Surge a primeirarevista científica: "Journal of Business Ethics".
DÉCADA DE 80/90 Formam-se redes acadêmicas de estudo (ISBEE e
EBEN) nos EUA e Europa, universalizando o conceito. Especialistas sistematizaram
os enfoques perseguidos nos estudos de ética nos negócios nos cinco continentes.
Ressaltou-se a existência de três modos inter-relacionados de abordagem da
ética no âmbito das empresas, conforme figura 3:
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Figura 3: Os três modos de abordagem da éticaFonte: Arruda, 2011
Abrangência da ética na admin is tração
A discussão sobre ética abrange e questiona inúmeros aspectos da
administração das organizações e de suas relações com a sociedade.
Esses aspectos podem ser classificados em quatro categorias (ou níveis)
principais, que são:
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A base dos códigos de comportamento éticos nas organizações e na
sociedade está em sistema de valores criados por filósofos e líderes que têm uma
visão superior à das demais pessoas. Podem ser citados: Confúcio, Aristóteles e
Kant.
Em qualquer momento, valores éticos convivem com os mais novos eavançados. A obediência aos valores mais avançados continua a ser opção de
indivíduos e grupos. As organizações, por meio de seus administradores, também
fazem opções, permitindo situá-las numa escala de valores.
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Façamos uma leitura do texto a seguir para em seguida debatermos o
assunto.
A Mazda Motor Corporation tem sede em Hiroshima, Japão. A Mazda fabrica tanto
carros para passageiros quanto veículos comerciais e é uma das maiores empresas do
Japão que emprega cerca de 24.000 pessoas. Em um ano, a Mazda fabrica até 800.000
carros e caminhões em seus dois locais de produção no Japão, Hiroshima e Hofu. Também
o pêra fábricas no estado de Michigan em sistema de join venture e na Tailândia, e os
carros e caminhões Mazda são montados em 16 países.
Mark Fields, o novo presidente da Mazda, enfrenta atualmente um desafio
considerável relacionado à mudança. Mais de 80% das vendas de carros são feitas no
Japão onde os custos de mão-de-obra e de produção são muito altos. Como resultado,
Fields está pensando em mudar parte da produção de sua fábrica principal em Hiroshima
para fábricas no estrangeiro, de modo a reduzir esses custos.
Previsivelmente, muitos dos que trabalham na empresa há longa data estão
resistindo à pressão de transferir a produção para outros locais. A Mazda tem uma
presença maciça na comunidade de Hiroshima. As estimativas são de que, além das
24.000 pessoas que a Mazda emprega em Hiroshima, outras 200.000 pessoas na área tem
empregos relacionados à empresa. Hiroshima prospera quando os veículos Mazda saem
de sua fábrica.Depois de vários meses na presidência, os analistas e os investidores desejam
saber por que Fields não mudou radicalmente a produção da fabrica de Hiroshima para
outros locais. A razão parece simples: Levará tempo para ele determinar e implementar
uma solução para os altos custos de produção enquanto atende à obrigação de
responsabilidade da Mazda com a comunidade de Hiroshima.
Texto de Apoio (Fonte: Certo, 2005; 269)
“Responsabilidade social adia mudança na produção da
Mazda”
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INSTRUÇÕES: As questões seguintes analisam seu estilo bidimensional de
liderança. Leia cuidadosamente cada item. Reflita sobre como você normalmente se
comporta quando é o líder. Em seguida, circule a letra que descreve mais
precisamente o seu estilo (APENAS UMA RESPOSTA POR PERGUNTA). Utilize a
seguinte nomenclatura.
S = Sempre F = Freqüentemente
? = Talvez (às vezes)
R = Raramente N = Nunca
(1) Eu levo tempo para explicar como um trabalho deve serrealizado. S F ? R N
(2) Eu explico o papel que os membros devem desempenhar naequipe. S F ? R N
(3) Eu esclareço detalhadamente as regras e procedimentos queos outros devem adotar. S F ? R N
(4) Eu organiza minhas próprias atividades de trabalho. S F ? R N
(5) Eu informo as pessoas sobre a eficácia com que estãodesempenhando. S F ? R N
(6) Eu informo as pessoas sobre o que se espera delas. S F ? R N(7) Eu incentivo o uso de procedimento uniformes para se realizar
as tarefas. S F ? R N
(8) Eu esclareço minhas atitudes para os outros. S F ? R N
(9) Eu atribuo tarefas específicas aos outros. S F ? R N
(10) Eu meu certifico de que os outros entenderam seu papel nogrupo. S F ? R N
(11) Eu programo o trabalho que desejo que os outros façam. S F ? R N
Auto-aval iação (Fonte: Robins, 2002) “Qual seu estilo de liderança?”
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(12) Eu peço aos outros sigam regras e regulamentos – padrão. S F ? R N
(13) Eu torno o trabalho mais agradável. S F ? R N
(14) Eu para o que estou fazendo para ajudar os outros. S F ? R N
(15) Eu respeito os sentimentos e as opiniões dos outros. S F ? R N
(16) Eu sou solicitou e atencioso para com os Outros. S F ? R N
(17) Eu mantenho um clima amistoso na equipe. S F ? R N
(18) Eu faço pequenas coisas para que os outros sintam prazer emfazer parte de minha equipe. S F ? R N
(19) Eu trato todos da mesma forma. S F ? R N
(20) Eu aviso previamente os Outros sobre as mudanças e explicocomo elas o afetarão. S F ? R N
(21) Eu procuro o bem–estar pessoal dos outros. S F ? R N
(22) Eu sou acessível e amigável para com os outros. S F ? R N
• Você tem no MÁXIMO 10 minutos para responder as questões.
• O Resultado será seu, não é necessário devolver ou informar a ninguém,
UTILIZE-O PARA SEU APRENDIZADO PESSOAL e para possibilitar uma
mudança interna entre sua equipe.
• Consulte o Anexo – 1 para orientações sobre a pontuação e a
interpretação, mas o faça somente após concluir as respostas.
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SSuucceessssããoo
“O dia desperta mais uma vez para morrer ao final da tarde... Cabe a mim contemplar esta sucessão
de nascimento e morte!"
Flávio Vidal
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Sucessão
Alden G. Lank explica porque tantos negócios familiares tendem a ter
dificuldades em sua sucessão, quando aponto que muitos dos mais de 300
delegados na sétima conferência mundial da Family Business Network, realizada em
Edimburgo em setembro de 1995, se surpreenderam com o que ouviram. Mais de
um dos palestrantes o fato de que somente uma pequena minoria de negócios
familiares sobrevive além da primeira geração nas mãos da família de
fundadores.
No entanto, um número significativo de membros da audiência representava a
segunda, terceira e gerações posteriores. O que deu errado com todas as outras?
Por que elas eram tão frágeis?
Estudos realizados em vários países sobre a longevidade das organizações
familiares chegam à mesma conclusão. Embora seja impossível fazer comparações
internacionais exatas (existem tantas definições de “empreendimentos familiares”
quanto pesquisadores neste campo), a tendência geral é clara: entre dois terços e
três quartos de negócios familiares ou acabam ou são vendidos pela família
fundadora durante o tempo de vida da primeira geração. Somente entre 5% e 15%
continuam até a terceira geração nas mãos dos descendentes. Estes valores se
comparam desfavoravelmente com a capacidade de permanência das empresas
que não são familiares.
Como os empreendimentos familiares são um dos maiores – senão o maior –
propulsores do bem-estar social e econômico de todas as economias capitalistas,
esta fragilidade é um motivo de preocupação. Que fatores podem explicar esta falta
de longevidade?
Em primeiro lugar, existem poucas dúvidas de que os empreendimentos de
família são a forma mais complexa de organização empresarial. À primeira vista
parece difícil acreditar nesta afirmação. No entanto, reflita sobre a Figura 4. Elamostra de uma forma muito simplificada um modelo de corporação típica (quase
todas, menos as menores).
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Figura 4: Perfis de uma corporaçãoFonte: Birley e Muzyka, 2004
O CEO, com o papel 7, enfrenta o desafio de gerenciar todos os sete tipos de
papel de uma maneira que crie sinergias na busca da missão e dos objetivos de
uma empresa – nenhuma sinecura mesmo sob as melhores circunstância. A Figura
4 soma apenas outra dimensão: a família. Note que, com essa mudança, o númerode papéis a serem gerenciados pelo CEO na posição 15 (figura 5) mais do que
dobrou – um aumento significativo na complexidade.
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Figura 5: Perfil de uma corporação familiar típicaFonte: Birley e Muzyka, 2004
Esta concepção de corporações controladas pela família começa a explicaralgumas das dinâmicas negativas que são geralmente associadas às organizações
familiares. Séries de televisão populares como Dallas ou Dinastia, por exemplo,
mostram as disputas entre e dentro das gerações. Estes conflitos são geralmente
atribuídos a “diferenças de personalidade”. No entanto, uma análise da Figura 5
mostra que a base da diferença pose estar mais ligada ao papel na empresa do que
à personalidade.
Um bom exemplo é a decisão importante e geralmente carregada de
emoções com respeito ao pagamento de dividendos. Uma pessoa no papel 15,
digamos o chefe da diretoria/CEO/dono/membro da família, evidentemente terá uma
opinião muito diferente de sua irmã mais nova no papel número 5, sem assento no
conselho e que não esteja empregada no empreendimento familiar. No primeiro
caso, pode-se esperar que exista um forte desejo de se maximizar o reinvestimento
dos lucros na empresa, enquanto a irmã pode preferir um valor maior de dividendos
pagos.
A sobreposição inevitável da família com os três círculos, na figura 5, leva a
desafios que nenhuma organização de capital aberto tem que enfrentar. Veja este
cenário muito comum tirado de uma companhia familiar real.
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Georges, 64, é CEO, dono e membro do conselho. O seu filho Jean, 31, solteiro, é
vice-presidente de produção e tecnologia e também membro do conselho. A sua filha
Marie, 34, casada e co um filho, Marcel, de 12 anos, é vice-presidente de vendas e
marketing e membro do conselho.
Marie e Jean se detestam e estão em conflito desde a infância. Marie (assim como
Jean) espera ser nomeada CEO e assumir o controle quando Georges decidir se
aposentar. Marcel é um estudante brilhante que já mostrou capacidades empresariais e
interesse no negócio. Na cabeça da sua mãe, não há dúvida de que ele irá substituí-la na
chefia da organização quando ela se aposentar.
Haverá uma reunião do conselho na próxima sexta-feira para se decidir sobre
alguns investimentos estratégicos, que começarão a mostrar resultados positivos daqui a
dez anos. Não é difícil imaginar que esta reunião será muito diferente do que seria de se
esperar em uma corporação não-familiar. A dinâmica emocional da família muito
provavelmente dominará, seja de forma aberta ou indireta, o que em teoria seria umadecisão de negócios puramente racional. Sim, os negócios familiares são diferentes.
Além da maior complexidade inerente, quais são os outros fatores que podem
explicar a fragilidade das Cias familiares? O que as faz sair do controle da família do
fundador ou simplesmente quebrar? Esta questão se divide em duas partes. Em primeiro
lugar, elas desaparecem pelas mesmas razões que qualquer outra empresa, incluindo:
Oportunidade de venda a um preço atraente (em uma economia
capitalista isso não provoca vergonha);
Incapacidade de se antecipar o de se ajustar às mudanças no mercado; Investimentos insuficientes em P&D;
Controle de custos inadequado;
Falta de acesso à capital a custos suportáveis;
Outras práticas administrativas ruins.
No entanto não é de se surpreender que as empresas familiares também enfrentam
desafios restritos a elas, tais como:
Incapacidade de encontrar capital para o crescimento sem diluir a
participação familiar (o controle total do empreendimento sendo um
Texto de Apoio (Fonte: Birley e Muzyka, 2004)
“Como evitar que a dinastia vire um episódio de Dallas”
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princípio sagrado para muitas famílias);
Incapacidade de se equilibrar de maneira ideal às necessidades da
família por liquidez e às necessidades de caixa dos negócios;
Mau planejamento patrimonial e incapacidade da próxima geração de
pagar os impostos sobre a herança;
Falta de vontade da velha geração para deixar o controle e o poder de
administração em um momento adequado;
Incapacidade de atrair e reter sucessores competentes e motivados;
Rivalidades incontidas entre irmãos levando à inexistência de consenso
sobre o sucessor;
Incapacidade de atrair e reter administradores competentes Não-
familiares;
Conflito descontrolado entre as culturas da família, da diretoria e do
negócio;
A lista acima chama a atenção pela predominância de fatores relacionados com o
gerenciamento do processo de sucessão na propriedade e na administração – a razão
mais importante para à fragilidade dos negócios de família.
Questões para debate
1ª Diante das listas de razões anteriores que são colocadascomo empecilhos para uma sucessão, destaque as que mais
você concorda e as que mais discorda.
2ª Você incluiria como possibilidade de adequação da
sucessão a realização de testes vocacionais para os
herdeiros?
3ª Você acredita que o treinamento – desde que alinhado às expectativas dos
herdeiros – podem ser uma solução para a harmonização das sucessões?
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As famílias que estão conscientes das complexidades de serem gerentes e/ou
donas da sua própria empresa já possuem uma vantagem de cara. Por exemplo,capacidade de ver quais CONFLITOS podem surgir das diferentes perspectivas dos
papeis descritos na figura 5 anterior, cada uma das quais podendo ter uma base
racional, pode desarmar uma situação altamente emocional.
A possibilidade de se manter um empreendimento (e uma família) saudável e
vigoroso também será ampliada se a família dos donos aceitar como verdade seis
proposições sobre o gerenciamento de confli tos:
Ao longo do tempo, o conflito é inevitável nas famílias e nos
negócios de família; O conflito pode ser saudável ou prejudicial, funcional ou
disfuncional;
A maneira como o conflito é gerenciado é um dos determinantes
mais importantes das famílias e dos negócios de família;
Apesar de existirem várias estratégias de gerenciamento de
conflitos, não existe nenhuma solução universal;
O objetivo no gerenciamento dos conflitos deve ser maximizar
situações de ganho mutuo para todas as partes e chegar à melhordecisão, dados a missão da família e do negócio de família e os
seus objetivos;
O estabelecimento prévio das “regras do jogo” pode evitar muitos
conflitos.
Estas proposições colocam o conflito em perspectiva e nos lembram que o
conflito por si só não é negativo.
A geração atual no comando deve assumir a responsabilidade pela sucessão,
imaginado que deverá trabalhar os sucessores a partir das competências desejadase não disponíveis nos novos ingressantes. O processo deve se dar tal como um
processo de contratação de um novo membro para a Equipe, independentemente se
este for um herdeiro ou não.
A sugestão é que esta situação se dê a partir do treinamento e do
desenvolvimento das competências necessárias para se assumir a empresa no
futuro. Mas, é claro que novos conflitos irão surgir, pois o processo inevitavelmente
demandará de ambas as partes o entendimento sobre o processo de MUDANÇA.
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Resistência Individual a mudança
Para Robbins (2002), as fontes individuais de resistência à mudança residemem características humanas básicas, conforme percepções, personalidades e
necessidades. Os cinco principais motivos pelos quais os indivíduos resistem à
mudança estão resumidos na figura 6 a seguir.
Figura 6: Fontes de resistência individual à mudançaFonte: Robbins, 2002
Hábito Toda vez que você sai para comer, você experimenta um
restaurante diferente? Provavelmente não. Se você for como a maioria das pessoas,
você descobre uns poucos lugares dos quais gosta e a eles retorna mais ou menos
regularmente. Como seres humanos, somos frutos do hábito;
Segurança Pessoas com alta necessidade de segurança tendem a resistir
à mudança porque ela ameaça seu sentimento de segura. Quanto Citygroup anuncia
que estará demitindo 50.000 pessoas, ou quanto a WM introduz novos
equipamentos de robótica, muitos funcionários nessas empresas podem recear que
seus cargos sejam ameaçados e não e provável que recebam bem a mudança;
Fatores econômicos Outra fonte de resistência individual é o medo de
que as mudanças reduzam nossa renda. Mudanças nas tarefas ou nas rotinas dos
cargos, também podem despertar receios econômicos, se as pessoas estiverem
preocupadas em achar que não conseguirão executar as novas tarefas ou rotinas
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segundo os padrões anteriores, principalmente quando a remuneração está
estreitamente vinculada à produtividade.
Medo do desconhecido
As mudanças substituem o conhecimento pelaambigüidade e pela incerteza. A transição do ensino médio para o superior é um
caso típico dessa experiência. Ao se tornar um veterano no ensino médio você já
conhece as rotinas e como tudo funciona, quanto muda para a faculdade, terá que
aprender tudo novamente o que trará o desconforto. O mesmo acontece com os
funcionário de uma empresa, quando novas rotinas são introduzidas ou mesmo
quando as hierarquias são mudadas.
Processamento seletivo das informações os indivíduos moldam o
mundo por meio de suas percepções. Uma vez que tenham criado esse mundo, eleresiste à mudança. Dessa forma os indivíduos são culpados por processarem
seletivamente as informações, para manter suas percepções intactas eles ouvem
aquilo que desejam ouvir. Ignoram informações que contestam seu mundo.
Resistência Organizacional a mudança
As organizações, segundo Robbins (2002), por sua própria natureza, são
CONSERVADORAS. Elas resistem ativamente à mudança. Não é preciso ir muito
longe para encontrar evidência desse fenômeno. As agências de governo querem
continuar a fazer o que tem feito durante anos, quer a necessidade para o serviço
mude, permaneça a mesma ou não exista mais. A maioria das empresas também
parece resistir muito às mudanças.
Existem seis fontes principais de resistência organizacional, que são:
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Figura 7: Fontes de resistência organizacional à mudançaFonte: Robbins, 2002
Inércia estrutura As organizações dispõe de mecanismos embutidos deprodução de estabilidade. O processo de seleção, por exemplo, sistematicamente
inclui certas pessoas e excluem outras. Treinamento e outras técnicas de
socialização reforçam requisitos e habilidades para papeis específicos. A
formalização estabelece descrições de cargo, regras e procedimentos a serem
seguidos pelos funcionários.
Foco limitado de mudança As organizações são compostas de
subsistemas interdependentes. Não se pode mudar um deles sem afetar aos
demais. Se a administração mudar os processos, sem adequar ao mesmo tempo a
estrutura da organização, não é provável que a mudança tecnológica seja aceita.
Inércia de grupo Mesmo se os indivíduos quiserem mudar seu
comportamento as normas do grupo podem agir como barreiras. Um membro
sindicalizado, por exemplo, pode estar disposto a aceitar mudanças em seu cargo,
sugeridas pela administração. Mas se as normas do sindicato ditarem resistência a
qualquer mudança unilateral feita pela administração, é provável que ele resista.
Ameaça à especial ização
Mudanças nos padrões organizacionais podemameaçar a experiência de grupos especializados. A introdução de computadores
pessoais descentralizados, que permitem que os gerentes acesso direto a
informações do computador central é um exemplo que encontrou forte resistência
em muitos departamentos de sistemas de informações do inicio dos anos 1980. Por
quê? Porque a computação descentralizada do usuário final era uma ameaça às
habilidades especializadas detidas por aqueles que trabalhavam nos departamentos
de informação centralizados.
Ameaça às relações estabelecidas de poder Qualquer rede dedistribuição de autoridade para a tomada de decisões pode ameaçar as relações de
poder estabelecidas durante muito tempo na organização. A introdução da decisão
participativa ou mesmo das equipes de trabalho autogeridas é tipo de mudança que
geralmente é vista como ameaçadora pelos supervisores e gerentes de nível médio.
Ameaça às dist ribuições estabelecidas de recursos Os grupos que
controlam recursos consideráveis na organização geralmente encaram a mudança
como uma ameaça. Tendem a estar satisfeitos com o estado das coisas. A mudança
significará, por exemplo, redução nos orçamentos ou corte no tamanho de seu
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pessoal. Aqueles que mais se beneficiam com a atual alocação de recursos, muitas
vezes se sentem ameaçados por mudanças que possam afetar as distribuições
futuras.
Para que estas mudanças sejam propostas e/ou efetivadas é fato que o
principal catalisador destas deverá estar motivado. Imaginemos que você está nesta
posição, faça-se esta indagação, você está motivado para as mudanças? O que
mais lhe motiva. Você consegue saber?
Então vamos fazer um novo teste e tentar identificar o que mais lhe motiva.
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INSTRUÇÕES: Para cada uma das 15 declarações seguintes, circule o número que
mais se aproxima daquilo que você sente. Considere suas respostas no contexto de
seu cargo atual ou experiência anterior de trabalho.
Concordo Discordo
Totalmente Totalmente
(1) Eu me esforço muito para melhorar meu desempenho notrabalho. 1 2 3 4 5
(2) Gosto de competir e vencer. 1 2 3 4 5
(3) Muitas vezes me vejo conversando com colegas sobrequestões alheias ao trabalho.
1 2 3 4 5
(4) Gosto do desafio. 1 2 3 4 5
(5) Gosto de estar no comando. 1 2 3 4 5
(6) Desejo que os outros gostem de mim. 1 2 3 4 5
(7) Desejo saber como estou progredindo na realização deminhas tarefas.
1 2 3 4 5
(8) Questiono as pessoas que fazem coisas com as quais nãoconcordo.
1 2 3 4 5
(9) Tendo a criar intimidade com colegas de trabalho. 1 2 3 4 5
(10) Gosto de fixar e alcançar metas realistas. 1 2 3 4 5
(11) Gosto de influenciar outras pessoas a serem como eu, afazerem do meu modo.
1 2 3 4 5
(12) Gosto de pertencer a grupos e organizações. 1 2 3 4 5
(13) Gosto da satisfação de concluir uma tarefa difícil. 1 2 3 4 5
(14) Geralmente trabalho para obter mais controle sobre o que
ocorre á minha volta.
1 2 3 4 5
(15) Presto muita atenção aos sentimentos das outras pessoasno trabalho.
1 2 3 4 5
‐ Você tem no MÁXIMO 10 minutos para responder as questões.
‐ O Resultado será seu, não é necessário devolver ou informar a ninguém, UTILIZE‐O PARA
SEU APRENDIZADO PESSOAL e para possibilitar uma mudança interna entre sua equipe.
‐ Consulte o ANEXO 3 para orientações sobre a pontuação e a interpretação, mas o faça
somente após concluir as respostas.
Auto-aval iação (Fonte: Bobins, 2002) “O que motiva você?”
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Preparo da sucessão
Na tentativa de minimizar os impactos ou dificuldades ligadas ao processo de
sucessão nas empresas familiares, os diversos autores consultados propõem umasérie de possíveis ações preventivas que abrangem todas as partes envolvidas com
finalidade de facilitar o processo e evitar os conflitos, destacando-se:
Preparo do sucedido:
- planejamento formal da sucessão, formular plano empresarial contendo
metas e objetivos de longo prazo junto com o sucessor;
- definir critérios de escolha sobre o perfil do sucessor;- desenvolver alternativas de negócios fora da empresa para desenvolver os
herdeiros;
- desenvolver alternativas e estilo de vida fora da empresa.
Preparo do sucessor :
- período inicial de experiência em empresas desvinculadas dos negócios da
família, seguido de posterior estágio nas empresas do grupo para conhecer asdiversas áreas da própria empresa;
- começar por baixo, aprendendo na área operacional;
- ampliar o currículo fazendo ro