Apostila TCE.ce Portugues CarlosZambeli

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    Professor: Carlos Zambeli

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    Idencao da Ideia Central

    Trata-se de realizar compreenso de textos, ou seja, estabelecer relaes com oscomponentes envolvidos em dado enunciado, a fim de que se estabeleam a apreenso e acompreenso por parte do leitor.

    Interpretar x Compreender

    INTERPRETAR COMPREENDER

    Explicar, comentar, julgar, tirar concluses,inferir.

    APARECE ASSIM NA PROVA

    Atravs do texto, infere-se que...

    possvel deduzir que...

    O autor permite concluir que

    Qual a inteno do autor ao afirmarque

    Inteleco, entendimento, percepodo que est escrito.

    APARECE ASSIM NA PROVA

    sugerido pelo autor que

    De acordo com o texto, correta ouerrada a afirmao

    O narrador afirma

    Procedimentos

    Enunciados Possveis

    Qual a ideia central do texto?

    O texto se volta, principalmente, para

    Observao de

    1. Fonte bibliogrfica;2. Autor;3. Ttulo;4. Identificao do tpico frasal;5. Identificao de termos de aparecimento frequente (comprovao do tpico);6. Procura, nas alternativas, das palavras-chave destacadas no texto.

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    Concluso

    1. Ideia central = palavra-chave 1 e 2 perodos.

    2. Comprovao= campo lexical.

    3. Resposta correta= a mais completa

    (alternativa com maior nmero de palavras-chave destacadas no texto).

    Campo Lexical

    Conjunto de palavras que pertencem a uma mesma rea de conhecimento.Exemplo:

    Medicina: estetoscpio, cirurgia, esterilizao, medicao

    Concurso, prova, gabarito, resultado, candidato, gabarito

    EXEMPLIFICANDO

    Trecho do discurso do primeiro-ministro britnico, Tony Blair, pronunciado quando dadeclarao de guerra ao regime Talib.

    Essa atrocidade (o atentado de 11/09, em NY) foi um ataque contra todos ns, contra pessoasde todas e nenhuma religio. Sabemos que a Al-Qaeda ameaa a Europa, incluindo a Gr-Bretanha, e qualquer nao que no compartilhe de seu fanatismo. Foi um ataque vida e aosmeios de vida. As empresa areas, o turismoe outras indstriasforam afetadas, e a confianaeconmicasofreu, afetando empregose negciosbritnicos. Nossa prosperidade e padro devida requerem uma resposta aos ataques terroristas.

    2. Nessa declarao, destacaram-se principalmente os interesses de ordem

    a) moral.b) militar.c) jurdica.d) religiosa.e) econmica.

    Gabarito: 1.C 2.E

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    Estratgia Lingusca

    Que que isso?

    Genericamente, estratgias textuais, lingusticas e discursivas seriam "tticas", "escolhas" dofalante/ escritor com relao ao modo como ele se utiliza da linguagem.

    As estratgias textuaisdizem respeito especificamente construo do texto oral ou escrito, considerando que o texto uma tessitura de linguagem que se enquadra em determinadaesfera e gnero, que detm sentido para o falante e para o interlocutor, e que depende decertas caractersticas (como coeso e coerncia) para ser adequadamente construdo eapropriadamente chamado de texto.

    As estratgias lingusticas esto mais diretamente ligadas linguagem em sua acepoestruturalista/formalista: lxico, sintaxe, prosdia. As estratgias discursivas dizem respeito linguagem enquanto discurso, ou seja, interao, envolvendo sujeitos, contexto, condies deproduo.

    (Gazeta do Povo, online. 05.03.2009)

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    1. Palavras Desconhecidas = Parfrases e Campo Semnco

    Parfrase a reescritura do texto, mantendo-se o mesmo significado, sem prejuzo do sentido

    original.

    A parfrase pode ser construda por vrias formas:

    substituio de locues por palavras;

    uso de sinnimos;

    mudana de discurso direto por indireto e vice-versa;

    converso da voz ativa para a passiva;

    emprego de antonomsias ou perfrases (Machado de Assis = O bruxo do Cosme Velho; opovo lusitano = portugueses).

    EXEMPLIFICANDO

    1. Como o interior uma regio mais ampla e tem populao rarefeita, a expresso sedissemina est sendo empregada com o sentido de se atenua, se dissolve.

    Como regra, a epidemia comea nos grandes centros e se dissemina pelo interior. A incidncianem sempre crescente; a mudana de fatores ambientais pode interferir em sua escalada.

    ( ) Certo ( ) Errado

    Epidemia: manifestao muito numerosa de qualquer fato ou conduta; proliferaogeneralizada.

    Disseminar:espalhar(-se), difundir(-se), propagar(-se).

    2. Supondo que a palavra ecltico seja desconhecida para o leitor, a melhor estratgia de queele pode valer-se para tentar detectar o seu significado ser

    O sucesso deveu-se ao carter ecltico de sua administrao. Pouco se lhe dava que lheexigissem sua opinio. Sua atitude consistia sempre em tomar uma posio escolhida entre as

    diversas formas de conduta ou opinio manifestadas por seus assessores.

    a) aproxim-la de outras palavras da lngua portuguesa que tenham a mesma terminaocomo poltico e dinmico.

    b) consider-la como qualificao de profissionais que atuam na administrao de algumaempresa.

    c) associ-la s palavras sucesso e carter, de forma a desvendar o seu sentido correto,que ofusca, que obscurece os demais.

    d) observar o contexto sinttico em que ela ocorre, ou seja, trata-se de um adjunto adnominal.e) atentar para a parfrase feita no segundo perodo.

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    2. Observao de palavras de cunho categrico: Advrbios & Argos

    3. Seria mantida a coerncia entre as ideias do texto caso o segundo perodo sinttico fosseintroduzido com a expresso Desse modo, em lugar de De modo geral

    Na verdade, o que hoje definimos como democracia s foi possvel em sociedades de tipocapitalista, mas no necessariamente de mercado. De modo geral, a democratizao dassociedades impe limites ao mercado, assim como desigualdades sociais em geral nocontribuem para a fixao de uma tradio democrtica.

    ( ) Certo ( ) Errado

    4. Por meio da afirmativa destacada, o autor

    Os ecos da Revoluo do Porto haviam chegado ao Brasil e bastaram algumas semanas para

    inflamar os nimos dos brasileiros e portugueses que cercavam a corte. Na manh de 26 defevereiro, uma multido exigia a presena do rei no centro do Rio de Janeiro e a assinaturada Constituio liberal. Ao ouvir as notcias, a alguns quilmetros dali, D. Joo mandou fechartodas as janelas do palcio So Cristvo, como fazia em noites de trovoadas.

    a) exprime uma opinio pessoal taxativa a respeito da atitude do rei diante da iminncia daRevoluo do Porto.

    b) critica de modo inflexvel a atitude do rei, que, acuado, passa o poder para as mos dofilho. de modo inflexvel loc. adverbial

    c) demonstra que o rei era dono de uma personalidade intempestiva, que se assemelhava auma chuva forte.

    d) sugere, de modo indireto, que o rei havia se alarmado com a informao recebida.e) utiliza-se de ironia para induzir o leitor concluso de que seria mais do que justo depor o

    rei. mais do que justo expresso adverbial

    5. Do fragmento Foi o outro grande poeta chileno, infere-se que houve apenas dois grandespoetas no Chile.

    H cem anos nasceu o poeta mais popular de lngua espanhola, com uma obra cuja foralrica supera todos os seus defeitos. Sem dvida, h um problema Pablo Neruda. Foi o outrogrande poeta chileno, seu contemporneo Nicanor Parra (depois de passar toda uma longa vidainjustamente sombra de Neruda), quem o formulou com maliciosa conciso.

    ( ) Certo ( ) Errado

    6. Assinale a opo correta.

    Mas, como toda novidade, a nanocincia est assustando. Afinal, um material comcaractersticas incrveis poderia tambm causar danos incalculveis ao homem ou ao meioambiente. No ms passado, um grupo de ativistas americanos tirou a roupa para protestarcontra calas nanotecnolgicas que seriam superpoluentes.

    a) Coisas novas costumam provocar medo nas pessoas.b) Produtos criados pela nanotecnologia s apresentam pontos positivos.

    c) Os danos ao meio ambiente so provocados pela nanotecnologia.d) Os ativistas mostraram que as calas nanotecnolgicas provocam poluio.

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    3. Marcadores Linguscos

    expresses que indicam soma ou alternncia: no s... mas tambm, ou, etc.; expresses de acrscimo, de progresso, de continuidade ou de incluso: at, alm disso,

    desde, etc.; preposies: at (incluso ou limite), com (companhia ou matria), de (diversas relaes:

    tempo, lugar, causa, etc.), desde (tempo, lugar, etc.), entre (intervalo, relao, etc.), para(lugar, destinatrio, etc.), etc.;

    Exemplos matemticos: lanado do alto / lanado para o alto; nmeros de 12 a 25 /nmeros entre12 e25.

    EXEMPLIFICANDO

    7. Assinale a alternativa que encontra suporte no texto.

    Profetas do possvel

    Atque ponto possvel prever o futuro? Desde a Antiguidade, o desafio de antecipar o dia deamanh tem sido o ganha-po dos bruxos, dos msticos e dos adivinhos. Ainda hoje, quandoo planeta passa por mudanas cada vez mais rpidas e imprevisveis, h quem acredite que possvel dominar as incertezas da existncia por meio das cartas do tar e da posio dosastros. Esse tipo de profecia nada tem a ver com a Cincia. Os cientistas tambm apontam seus

    olhos para o futuro, todavia de uma maneira diferente. Eles avaliam o estgio do saber desua prpria poca para projetar as descobertas que se podem esperar. Observam a naturezapara reinvent-la a servio do homem.

    Superinteressante

    a) O articulador at indica o limite de previsibilidade do futuro.b) A partir da Antiguidade, prever a sorte passou a ser a ocupao de msticos de toda ordem.c) Profecias e Cincia so absolutamente incompatveis.d) Alm das cartas de tar e da posio dos astros, os crdulos atuais buscam saber o futuro

    por meio da consulta a bruxos.e) Os cientistas no s observam a natureza como o fazem os msticos , mas tambm

    buscam mold-la s necessidades humanas, considerando o estgio atual do conhecimento.

    Gabarito: 1. E 2. E 3.E 4.D 5.C 6.A 7.E

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    Estratgia lingusca 2 (agora vai)

    1. Observao de palavras de cunho categrico:

    Tempos verbais

    Expresses restritivas

    Expresses totalizantes

    Expresses enfticas

    Tempos Verbais

    1. irrelevante que entremna faculdade, queganhemmuito ou pouco dinheiro, que sejam bem-sucedidos na profisso.

    O emprego das formas verbais grifadas acima denota

    Os pais de hoje costumam dizer que importante que os filhos sejam felizes. uma tendnciaque se imps ao influxo das teses libertrias dos anos 1960. irrelevante que entrem nafaculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam bem-sucedidos na profisso.

    O que espero, eis a resposta correta, que sejam felizes. Ora, felicidade coisa grandiosa. esperar, no mnimo, que o filho sinta prazer nas pequenas coisas da vida. Se no for suficiente,que consiga cumprir todos os desejos e ambies que venha a abrigar. Se ainda for pouco, queatinja o enlevo mstico dos santos. No d para preencher caderno de encargos mais cruel paraa pobre criana.

    a) hiptese passvel de realizao.b) fato real e definido no tempo.c) condio de realizao de um fato.d) finalidade das aes apontadas no segmento.e) temporalidade que situa as aes no passado.

    2. Provoca-se incoerncia textual e perde-se a noo de continuidade da ao ao se substituir aexpresso verbal vem produzindo por tem produzido.

    Na verdade, a integrao da economia mundial apontada pelas naes ricas e seus prepostoscomo alternativa nica vem produzindo, de um lado, a globalizao da pobreza e, de outro,uma acumulao de capitais jamais vista na histria, o que permite aos grandes gruposempresariais e financeiros atuar em escala mundial, maximizando oportunidades e lucros.

    ( ) Certo ( ) Errado

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    Expresses Restrivas

    3. Depreende-se da argumentao do texto que o autor considera as instituies como as nicascaractersticas fixas aceitveis de democracia.

    Na verdade, o que hoje definimos como democracias foi possvel em sociedades de tipo ca-pitalista, mas no necessariamente de mercado. De modo geral, a democratizao das socie-dades impe limites ao mercado, assim como desigualdades sociais em geral no contribuempara a fixao de uma tradio democrtica. Penso que temos de refletir um pouco a respeitodo que significa democracia. Para mim, no se trata de um regime com caractersticas fixas,mas de um processo que, apesar de constituir formas institucionais, no se esgota nelas. [...]

    Renato Lessa. Democracia em debate. In: Revista Cult, n. 137, ano 12, jul./2009, p. 57 (com

    adaptaes).

    ( ) Certo ( ) Errado

    4. Considerado corretamente o trecho, o segmento grifado em A colonizao do imaginrio nobusca nem uma coisa nem outra deve ser assim entendido:

    Posterior, e mais recente, foi a tentativa, por parte de alguns historiadores, de abandonar umaviso eurocntrica da conquista da Amrica, dedicando-se a retra-la a partir do ponto devista dos vencidos, enquanto outros continuaram a reconstituir histrias da instalao desociedades europeias em solo americano. Antroplogos, por sua vez, buscaram nos documentosproduzidos no perodo colonial informaes sobre os mundos indgenas demolidos pela

    colonizao. A colonizao do imaginrio no busca nem uma coisa nem outra.(Adaptado de PERRONE-MOISS, Beatriz, Prefcio edio brasileira de GRUZINSKI, Serge, A

    colonizao do imaginrio: sociedades indgenas e ocidentalizao no Mxico espanhol (sculos XVI-XVIII)).

    a) no tenta investigar nem o eurocentrismo, como o faria um historiador, nem a presenadas sociedades europeias em solo americano, como o faria um antroplogo.

    b) no quer reconstituir nada do que ocorreu em solo americano, visto que recentementecertos historiadores, ao contrrio de outros, tentam contar a histria do descobrimento daAmrica do modo como foi visto pelos nativos.

    c) no pretende retraar nenhum perfil dos vencidos ou dos vencedores nem a trajetria

    dos europeus na conquista da Amrica.d) no busca continuar a tradio de pesquisar a estrutura dos mundos indgenas e do mundo

    europeu, nem mesmo o universo dos colonizadores da Amrica.e) no se concentra nem na construo de uma sociedade europeia na colnia quer

    observada do ponto de vista do colonizador, quer do ponto de vista dos nativos , nem noresgate dos mundos indgenas.

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    Expresses Totalizantes

    5. De acordo com o texto, no tratamento da questo da biodiversidade no Planeta,

    A biodiversidade diz respeito tanto a genes, espcies, ecossistemas como a funes e colocaproblemas de gesto muito diferenciados. carregada de normas de valor. Proteger abiodiversidade pode significar:

    a eliminao da ao humana, como a proposta da ecologia radical;

    a proteo das populaes cujos sistemas de produo e de cultura repousam num dadoecossistema;

    a defesa dos interesses comerciais de firmas que utilizam a biodiversidade como matriaprima, para produzir mercadorias.

    a) o principal desafio conhecer todos os problemas dos ecossistemas.b) os direitos e os interesses comerciais dos produtores devem ser defendidos,

    independentemente do equilbrio ecolgico.c) deve-se valorizar o equilbrio do ambiente, ignorando-se os conflitos gerados pelo uso da

    terra e de seus recursos.d) o enfoque ecolgico mais importante do que o social, pois as necessidades das populaes

    no devem constituir preocupao para ningum.e) h diferentes vises em jogo, tanto as que consideram aspectos ecolgicos, quanto as que

    levam em conta aspectos sociais e econmicos.

    6. A argumentao do texto desenvolve-se no sentido de se compreender a razo por que

    Quando algum ouve que existem tantas espcies de plantas no mundo, a primeira reaopoderia ser: certamente, com todas essas espcies silvestres na Terra, qualquer rea com umclima favorvel deve ter tido espcies em nmero mais do que suficiente para fornecer muitoscandidatos ao desenvolvimento agrcola.

    Mas ento verificamos que a grande maioria das plantas selvagens no adequada pormotivos bvios: elas servem apenas como madeira, no produzem frutas comestveis e suasfolhas e razes tambm no servem como alimento. Das 200.000 espcies de plantas selvagens,somente alguns milhares so comidos por humanos e apenas algumas centenas dessas so maisou menos domesticadas. Dessas vrias centenas de culturas, a maioria fornece suplementossecundrios para nossa dieta e no teriam sido suficientes para sustentar o surgimento de

    civilizaes. Apenas uma dzia de espcies representa mais de 80% do total mundial anualde todas as culturas no mundo moderno. Essas excees so os cereais trigo, milho, arroz,cevada e sorgo; o legume soja; as razes e os tubrculos batata, mandioca e batata-doce; fontesde acar como a cana-de-acar e a beterraba; e a fruta banana. Somente os cultivos decereais respondem atualmente por mais da metade das calorias consumidas pelas populaeshumanas do mundo.

    Com to poucas culturas importantes, todas elas domesticadas milhares de anos atrs, menossurpreendente que muitas reas no mundo no tenham nenhuma planta selvagem de grandepotencial. Nossa incapacidade de domesticar uma nica planta nova que produza alimento nostempos modernos sugere que os antigos podem ter explorado praticamente todas as plantas

    selvagens aproveitveis e domesticado aquelas que valiam a pena.(Jared Diamond. Armas, germes e ao)

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    a) existiria uma dzia de excees dentre todas as espcies de plantas selvagens que seriammonoplio das grandes civilizaes.

    b) to poucas dentre as 200.000 espcies de plantas selvagens so utilizadas como alimentopelos homens em todo o planeta.

    c) algumas reas da Terra mostraram-se mais propcias ao desenvolvimento agrcola, queteria possibilitado o surgimento de civilizaes.

    d) a maior parte das plantas utilizada apenas como madeira pelos homens e no lhes fornecealimento com suas frutas e razes.

    e) tantas reas no mundo no possuem nenhuma planta selvagem de grande potencial parapermitir um maior desenvolvimento de sua populao.

    Expresses Enfcas

    7. A afirmativa correta, em relao ao texto,

    Ser a felicidade necessria?

    Felicidade uma palavra pesada. Alegria leve, mas felicidade pesada. Diante da pergunta"Voc feliz?", dois fardos so lanados s costas do inquirido. O primeiro procurar umadefinio para felicidade, o que equivale a rastrear uma escala que pode ir da simples satisfaode gozar de boa sade at a conquista da bem-aventurana. O segundo examinar-se, embusca de uma resposta.

    Nesse processo, depara-se com armadilhas. Caso se tenha ganhado um aumento no empregono dia anterior, o mundo parecer belo e justo; caso se esteja com dor de dente, parecer feioe perverso. Mas a dor de dente vai passar, assim como a euforia pelo aumento de salrio, e se

    h algo imprescindvel, na difcil conceituao de felicidade, o carter de permanncia. Umaresposta consequente exige colocar na balana a experincia passada, o estado presente e aexpectativa futura. D trabalho, e a concluso pode no ser clara.

    Os pais de hoje costumam dizer que importante que os filhos sejam felizes. uma tendnciaque se imps ao influxo das teses libertrias dos anos 1960. irrelevante que entrem nafaculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam bem-sucedidos na profisso.O que espero, eis a resposta correta, que sejam felizes. Ora, felicidade coisa grandiosa. esperar, no mnimo, que o filho sinta prazer nas pequenas coisas da vida. Se no for suficiente,que consiga cumprir todos os desejos e ambies que venha a abrigar. Se ainda for pouco, queatinja o enlevo mstico dos santos. No d para preencher caderno de encargos mais cruel para

    a pobre criana.(Trecho do artigo de Roberto Pompeu de Toledo. Veja. 24 de maro de 2010, p. 142)

    a) A expectativa de muitos, ao colocarem a felicidade acima de quaisquer outras situaes davida diria, leva frustrao diante dos pequenos sucessos que so regularmente obtidos,como, por exemplo, no emprego.

    b) Sentir-se alegre por haver conquistado algo pode significar a mais completa felicidade, sehouver uma determinao, aprendida desde a infncia, de sentir-se feliz com as pequenascoisas da vida.

    c) As dificuldades que em geral so encontradas na rotina diria levam percepo de que aalegria um sentimento muitas vezes superior quilo que se supe, habitualmente, tratar-

    se de felicidade absoluta.

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    d) A possibilidade de que mais pessoas venham a sentir-se felizes decorre de uma educaovoltada para a simplicidade de vida, sem esperar grandes realizaes, que acabam levandoapenas a frustraes.

    e) Uma resposta provvel questo colocada como ttulo do texto remete constatao deque felicidade um estado difcil de ser alcanado, a partir da prpria complexidade deconceituao daquilo que se acredita ser a felicidade.

    Geralmente, a alternativa correta (ou a mais vivel) construda por meio de palavras e deexpresses abertas, isto , que apontam para possibilidades, hipteses:provavelmente, possvel, futuro do pretrito do indicativo, modo subjuntivo, futuro do pretrito (-ria) etc.

    EXEMPLIFICANDO

    8. Acerca do texto, so feitas as seguintes afirmaes:

    No Brasil colonial, os portugueses e suas autoridades evitaram a concentrao de escravos deuma mesma etnia nas propriedades e nos navios negreiros.

    Essa poltica, a multiplicidade lingustica dos negros e as hostilidades recprocas que trouxeramda frica dificultaram a formao de grupos solidrios que retivessem o patrimnio culturalafricano, incluindo-se a a preservao das lnguas.

    Porm alguns senhores aceitaram as prticas culturais africanas e indgenas como um malnecessrio manuteno dos escravos. Pelo imperativo de convert-los ao catolicismo, alguns

    clrigos aprenderam as lnguas africanas [...]. Outras pessoas, por se envolverem com o trficonegreiro [...], devem igualmente ter-se familiarizado com as lnguas dos negros.

    I os portugueses impediram totalmente a concentrao de escravos da mesma etnia naspropriedades e nos navios negreiros.

    II a poltica dos portugueses foi ineficiente, pois apenas a multiplicidade cultural dos negros,de fato, impediu a formao de ncleos solidrios.

    III Apesar do empenho dos portugueses, a cultura africana teve penetrao entre algunssenhores e clrigos. Cada um, bem verdade, tinha objetivos especficos para tanto.

    Quais esto corretas?

    a) Apenas I.b) Apenas II.c) Apenas III.d) Apenas II e III.e) I, II e III.

    9. Considere as afirmaes feitas acerca do texto:

    Macaco Esperto

    Chimpanzs, bonobos e gorilas possuem uma funo cerebral relacionada fala que se pensavaexclusiva do ser humano. Isso sugere que a evoluo da estrutura cerebral da fala comeouantes de primatas e humanos tomarem caminhos distintos na linha da evoluo. O mais pertoque os primatas chegaram foi gesticular com a mo direita ao emitir grunhidos.

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    I de acordo com o segundo perodo, a evoluo da estrutura cerebral da fala est diretamenterelacionada ao fato de esta ser atribuda to somente aos humanos.

    II os seres cujos caminhos tornaram-se distintos durante o processo evolutivo possuem

    ambos funo cerebral relacionada fala.III a estrutura cerebral dos primatas e dos humanos, em relao fala, teria um ponto emcomum.

    Quais esto corretas?

    a) Apenas I.b) Apenas II.c) Apenas III.d) Apenas II e III.e) I, II e III.

    Gabarito: 1.A 2. E 3.E 4.E 5.E 6.C 7. E 8.C 9. D

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    Inferncia

    Que que isso?

    INFERNCIA ideias implcitas, sugeridas, que podem ser depreendidas a partir da leitura dotexto, de certas palavras ou expresses contidas na frase.

    Enunciados Infere-se, Deduz-se, Depreende-se,

    Uma inferncia incorreta conhecida como uma falcia.

    Observe a seguinte frase:

    Fiz faculdade, mas aprendi algumas coisas.

    O autor transmite 2 informaes de maneira explcita:

    a) que ele frequentou um curso superior;

    b) que ele aprendeu algumas coisas.

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    Ao ligar as duas informaes por meio de mas, comunica tambm, de modo implcito, suacrtica ao ensino superior, pois a frase transmite a ideia de que nas faculdades no se aprendemuita coisa.

    Alm das informaes explicitamente enunciadas, existem outras que se encontramsubentendidas ou pressupostas. Para realizar uma leitura eficiente, o leitor deve captar tantoos dados explcitos quanto os implcitos.

    1. O tempo continua ensolarado,

    Comunica-se, de maneira explcita, que, no momento da fala, faz sol, mas, ao mesmo tempo, overbo continuar permite inferir que, antes, j fazia sol.

    2. Pedro deixou de fumar

    Afirma-se explicitamente que, no momento da fala, Pedro no fuma. O verbo deixar, todavia,transmite a informao implcita de que Pedro fumava antes.

    1. A leitura atenta da charge s no nos permite depreender que

    a) possvel interpretar a fala de Stock de duas maneiras.b) Wood revela ter-se comportado ilicitamente.c) h vinte anos, a sociedade era mais permissiva.d) as atividades de Wood eram limitadas.e) levando-se em conta os padres morais de nossa sociedade, uma das formas de entender a

    fala de Stock provoca riso no leitor.

    2. Observe a frase que segue:

    preciso construir msseis nucleares para defender o Ocidente de um ataque norte-coreano.

    Sobre ela, so feitas as seguintes afirmaes:

    I O contedo explcito afirma que h necessidade da construo de msseis, com a finalidadede defesa contra o ataque norte-coreano.

    II O pressuposto, isto , o dado que no se pe em discusso o de que os norte-coreanospretendem atacar o Ocidente.

    III O pressuposto, isto , o dado que no se pe em discusso o de que a negociao com osnorte-coreanos o nico meio de dissuadi-los de um ataque ao Ocidente.

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    Quais esto corretas?

    a) Apenas I.b) Apenas II.

    c) Apenas I e III.d) Apenas I e II.e) I, II e III.

    Inferncia Verbal X No-verbal

    Os pressupostos so marcados, nas frases, por meio de vrios indicadores lingusticos como

    a) certos advrbios:

    Os convidados aindano chegaram recepo.

    Pressuposto:Os convidados j deviam ter chegado ou os convidados chegaro mais tarde.

    b) certos verbos:

    O desvio de verbas tornou-sepblico.

    Pressuposto:O desvio no era pblico antes.

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    c) as oraes adjetivas explicativas (isoladas por vrgulas):

    Os polticos,que s querem defender seus interesses,ignoram o povo.

    Pressuposto:Todos os polticos defendem to somente seus interesses.

    d) expresses adjetivas:

    Os partidos de fachada acabaro com a democracia no Brasil.

    Pressuposto: Existem partidos de fachada no Brasil.

    Costuma-se acreditar que , quando se relatam dados da realidade, no pode haver nissosubjetividade alguma e que relatos desse tipo merecem a nossa confiana porque so reflexosda neutralidade do produtor do texto e de sua preocupao com a verdade objetiva dos fatos.

    Mas no bem assim. Mesmo relatando dados objetivos, o produtor do texto pode sertendencioso e ele, mesmo sem estar mentindo, insinua seu julgamento pessoal pela seleodos fatos que est reproduzindo ou pelo destaque maior que confere a certos pormenores. Aessa escolha dos fatos e nfase atribuda acertos tipos de pormenores d-se o nome de vis.

    3. Infere-se do texto que

    a) o ato de informar pode ser manipulado em funo da defesa de interesses pessoais dequem escreve.

    b) a ausncia de vis compromete a carga de veracidade de dados da realidade.c) a atitude de neutralidade meio indispensvel para a boa aceitao de uma notcia.d) o escritor tendencioso pe em risco sua posio perante o pblico.e) o bom escritor tem em mira a verdade objetiva dos fatos.

    4. Infere-se ainda o texto que

    a) uma mensagem ser tanto mais aceita quanto maior for a imparcialidade do escritor.b) o escritor, fingindo neutralidade, ser mais capaz de interessar o leitor.c) o interesse da leitura centraliza-se na anlise dos pormenores relatados.d) o vis introduz uma nota de humor na transmisso de uma mensagem.e) o leitor deve procurar reconhecer todo tipo de vis naquilo que l.

    Gabarito: 1.C 2.D 3.A 4.A

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    ANLISE DE ALTERNATIVAS/ITENS

    COMPREENSO DE TEXTOS

    Estabelecimento de relaes entre os componentes envolvidos em dado enunciado. Assinalara resposta correta consiste em encontrar, no texto, as afirmaes feitas nas alternativas, e vice-versa.

    PROCEDIMENTOS DE APREENSO DO TEXTO

    1. Leitura da fonte bibliogrfica;

    2. leitura do ttulo;

    3. leitura do enunciado;

    4. leitura das afirmativas;

    5. destaque das palavras-chave das afirmativas;

    6. procura, no texto, das palavras-chave destacadas nas alternativas.

    Ser a felicidade necessria? (2)

    Felicidade uma palavra pesada. Alegria leve, mas felicidade pesada. Diante dapergunta "Voc feliz?", dois fardos so lanados s costas do inquirido. O primeiro procurar uma definio para felicidade, o que equivale a rastrear uma escalaque pode irda simples satisfao de gozar de boa sade at a conquista da bem-aventurana. Osegundo examinar-se, em busca de uma resposta.

    Nesse processo, depara-se com armadilhas. Caso se tenha ganhado um aumento noempregono dia anterior, o mundo parecer belo e justo; caso se esteja com dor de dente,parecer feio e perverso. Mas a dor de dente vai passar, assim como a euforia pelo aumentode salrio, e se h algo imprescindvel, na difcil conceituao de felicidade, o carter depermanncia. Uma resposta consequente exige colocar na balana a experincia passada,o estado presente e a expectativa futura. D trabalho, e a concluso pode no ser clara.

    Os pais de hoje costumam dizer que importante que os filhos sejam felizes. umatendncia que se imps ao influxo das teses libertrias dos anos 1960. irrelevante queentrem na faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam bem-sucedidos naprofisso. O que espero, eis a resposta correta, que sejam felizes. Ora, felicidade coisagrandiosa. esperar, no mnimo, que o filho sinta prazer nas pequenas coisas da vida. Seno for suficiente, que consiga cumprir todos os desejos e ambies que venha a abrigar.Se ainda for pouco, que atinja o enlevo mstico dos santos. No d para preencher cadernode encargos mais cruel para a pobre criana.

    (Trecho do artigo de Roberto Pompeu de Toledo. Veja. 24 de maro de 2010, p. 142) (1)

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    (1) Observao da fonte bibliogrfica: o conhecimento prvio de quem escreveu o textoconstitui-se numa estratgia de compreenso, visto que facilita a identificao da intenotextual. Ao reconhecermos o autor do texto Roberto Pompeu de Toledo, importante jornalistabrasileiro, cuja trajetria se marca pelo fato de escrever matrias especiais para importantesveculos e comunicao bem como o veculo de publicao Veja, podemos afirmar que setrata de um artigo.

    (2) Observao do ttulo: o ttulo pode constituir o menor resumo possvel de um texto. Pormeio dele, certas vezes, identificamos a ideia central do texto, sendo possvel, pois, descartarafirmaes feitas em determinadas alternativas. O ttulo em questo Ser a felicidadenecessria?, somado ao fato de nomear um artigo, permite-nos inferir que o texto ser umaresposta a tal questionamento, a qual evidenciar o ponto de vista do autor.

    1. De acordo com o texto, (3)

    Devido expresso De acordo com, podemos afirmar que se trata, to somente, decompreender o texto.

    Outras expresses possveis: Segundo o texto, Conforme o texto, Encontra suporte notexto, ...

    Assim sendo,

    Compreenso do texto: RESPOSTA CORRETA = parfrase MAIS COMPLETA daquilo que foiafirmado no texto.

    Parfrase: verso de um texto, geralmente mais extensa e explicativa, cujo objetivo torn-lomais fcil ao entendimento.

    1. De acordo com o texto,

    a) a realizao pessoalque geralmente faz parte da vida humana, como o sucesso no trabalho,costuma ser percebida como sinal de plena felicidade.

    b) as atribuiessofridas podem comprometero sentimento de felicidade, pois superam osbenefcios de conquistas eventuais.

    c) o sentimento de felicidade relativo, porque pode vir atrelado a circunstnciasdiversas davida, ao mesmo tempo que deve apresentar constncia.

    d) as condies da vida modernatornam quase impossvela alguma pessoa sentir-se feliz,

    devido s rotineiras situaes da vida.e) muitos paisse mostram despreparadospara fazer com que seus filhosplanejem sua vidano sentido de que sejam, realmente, pessoas felizes.

    Convite Filosofia

    Quando acompanhamos a histria das ideias ticas, desde a Antiguidade clssica at nossosdias, podemos perceber que, em seu centro, encontra-se o problema da violncia e dos meiospara evit-la, diminu-la, control-la.

    Diferentes formaes sociais e culturais instituram conjuntos de valores ticos como padres

    de conduta, de relaes intersubjetivas e interpessoais, de comportamentos sociais quepudessem garantir a integridade fsica e psquica de seus membros e a conservao do gruposocial.

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    Evidentemente, as vrias culturas e sociedades no definiram nem definem a violncia damesma maneira, mas, ao contrrio, do-lhe contedos diferentes, segundo os tempos e oslugares. No entanto, malgrado as diferenas, certos aspectos da violncia so percebidos damesma maneira, formando o fundo comum contra o qual os valores ticos so erguidos.

    Marilena Chau. In: Internet: (com adaptaes).

    Julgue o item a seguir.

    Conclui-se a partir da leitura do texto que, apesar de diferenas culturais e sociais, pormeio dos valores ticos estabelecidos em cada sociedade que se conserva o grupo social e seprotegem seus membros contra a violncia.

    ( x) Certo ( ) Errado

    2 pargrafo

    Concluso

    Resposta correta = a mais completa (alternativa com maior nmero de palavras-chaveencontradas no texto).

    Optar pela alternativa mais completa, quando duas parecerem corretas.

    EXEMPLIFICANDO

    Centenas de ces e gatos so colocados para adoo mensalmente em Porto Alegre.

    Cerca de 450 animais de estimao, entre ces e gatos, aguardam um novo dono em PortoAlegre. Trata-se do contingente de animais perdidos, abandonados ou nascidos nas ruase entregues ao Gabea (Grupo de Apoio ao Bem-Estar Animal) e ao CCZ (Centro de Controlede Zoonose), rgo ligado Secretaria Municipal de Sade. Destes, cerca de 120 animais soadotados. Os outros continuam na espera por um lar.

    O Sul. (adaptado)

    Conforme o texto,

    a) em Porto Alegre, ces e gatos so abandonados pelos seus donos. (3)b) animais de estimao, entre eles ces e gatos nascidos nas ruas, so entregues ao Gabea.

    (4)c) um contingente de animais de estimao entre eles ces e gatos nasce nas ruas,

    perdem-se de seus donos ou so por eles abandonados nas ruas de Porto Alegre. (6)d) o CCZ propicia a adoo dos animais abandonados nas ruas de Porto Alegre. (4)e) 120 animais de estimao so adotados mensalmente em Porto Alegre. (3)

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    ANLISE DE ALTERNATIVAS/ITENSParte II

    ERROS COMUNS COMPREENSO DE TEXTOS

    O primeiro passo para acertar entender o que est sendo pedido no enunciado e o que dizemas alternativas ou itens. Algumas questes do "pistas" no prprio enunciado. Assim sendo, fundamental "decodificar" os verbos que nele e nas alternativas se encontram.

    Alguns verbos utilizados nos enunciados

    Afirmar:certificar, comprovar, declarar. Explicar:expor,justificar, expressar, significar.

    Caracterizar: distinguir, destacaras particularidades. Consistir: ser, equivaler, traduzir-se por (determinada coisa), ser feito, formado ou

    composto de. Associar:estabelecer uma correspondncia entre duas coisas, unir-se, agregar. Justificar:provar, demonstrar, argumentar, explicar. Comparar:relacionar (coisas animadas ou inanimadas, concretas ou abstratas, da mesma

    natureza ou que apresentem similitudes) para procurar as relaes de semelhana ou dedisparidade que entre elas existam; aproximar dois ou mais itens de espcie ou de naturezadiferente, mostrando entre eles um ponto de analogia ou semelhana.

    Relacionar:fazer comparao, conexo, ligao. Definir:revelar, estabelecer limites, indicar a significao precisa de, retratar, conceituar,

    explicar o significado. Diferenciar:fazer ou estabelecer distinoentre, reconhecer as diferenas. Identificar: distinguir os traos caractersticos de; reconhecer; permitir a identificao,

    tornar conhecido. Classificar:distribuir em classes e nos respectivos grupos, de acordo com um sistema ou

    mtodo de classificao; determinar a classe, ordem, famlia, gnero e espcie; pr emdeterminada ordem, arrumar (colees, documentos etc.).

    Referir-se:fazer meno, reportar-se, aludir-se. Determinar: precisar, indicar (algo) a partir de uma anlise, de uma medida, de uma

    avaliao; definir.

    Citar:transcrever, referir ou mencionar como autoridade ou exemplo ou em apoio do quese afirma.

    Indicar: fazer com que, por meio de gestos, sinais, smbolos, algo ou algum seja visto;assinalar, designar, mostrar.

    Deduzir:concluir (algo) pelo raciocnio; inferir. Inferir:concluir, deduzir. Equivaler:ser idntico no peso, na fora, no valor etc. Propor: submeter (algo) apreciao (de algum); oferecer como opo; apresentar,

    sugerir. Depreender:alcanar clareza intelectual a respeito de; entender, perceber, compreender;

    tirar por concluso, chegar concluso de; inferir, deduzir.

    Aludir: fazer rpida meno a; referir-se.

    (Fonte: dicionrio Houaiss)

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    ERROS COMUNS COMPREENSO DE TEXTOS

    EXTRAPOLAO

    Ocorre quando o leitor sai do contexto, acrescentando ideias que no esto no texto,normalmente porque j conhecia o assunto devido sua bagagem cultural.

    PRECONCEITOS

    EXEMPLIFICANDO

    8Canudo pela Internet

    O ensino a distncia avana e j existem mais de 30 mil cursos oferecidos na rede, de graduaoe ps-graduao at economia domstica.

    Passados nove anos de sua graduao em filosofia, a professora Ida Thon, 54 anos, enfiou nacabea que deveria voltar a estudar. Por conta do trabalho no Museu Nacional do Calado,na cidade gacha de Novo Hamburgo, onde mora, resolveu ter noes de museologia. Maspara isso deveria contornar uma enorme dificuldade: o curso mais prximo ficava a 1.200quilmetros de distncia, em So Paulo.

    1. Assinale a alternativa cuja afirmao no encontra suporte no texto.

    a) A soluo encontrada por Ida lanou mo das novas tecnologias educacionais.b) O problema enfrentado por Ida, bem como a soluo por ela encontrada, faz parte da

    realidade de muitas pessoas no Brasil.c) A Educao a Distncia j uma realidade brasileira.d) O ensino oferecido pela web abrange uma vasta gama de possibilidades, buscando atender

    a variadas tendncias intelectuais.e) Os cursos oferecidos pela web no podem ser considerados de grande importncia, tendo

    em vista no contemplarem a modalidade presencial e abordarem to somente aspectos

    triviais do conhecimento.

    REDUO

    o oposto da extrapolao. D-se ateno apenas a um ou outro aspecto, esquecendo-se deque o texto um conjunto de ideias.

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    EXEMPLIFICANDO

    Bichos para a Sade

    Est nas livrarias a obra O poder curativo dos bichos. Os autores, Marty Becker e Daniel Morton,descrevem casos bem-sucedidos de pessoas que derrotaram doenas ou aprenderam a vivermelhor graas ajuda de algum animalzinho. Ces, gatos e cavalos esto entre os bichoscitados.

    (ISTO )

    2. De acordo com o texto,

    a) pessoas que tm animais de estimao so menos afeitas a contrair doenas.b) a convivncia entre seres humanos e animais pode contribuir para a cura de males fsicos

    daqueles.

    c) indivduos que tm ces e gatos levam uma existncia mais prazerosa.d) apenas ces, gatos e cavalos so capazes de auxiliar o ser humano durante umaenfermidade.

    e) pessoas bem-sucedidas costumam ter animais de estimao.

    (A) EXTRAPOLAO: contrair doenas derrotar doenas.

    (C) REDUO: ces e gatos < animalzinho.

    (D) REDUO: ces, gatos e cavalos < animalzinho.(E) EXTRAPOLAO: pessoas bem-sucedidas > casos bem-sucedidos de pessoas que derrotaramdoenas.

    CONTRADIO

    comum as alternativas apresentarem ideias contrrias s do texto, fazendo o candidatochegar a concluses equivocadas, de modo a errar a questo.

    S contradiga o autor se isso for solicitado no comando da questo.

    Exemplo: Indique a alternativa que apresenta ideia contrria do texto.

    EXEMPLIFICANDO

    O que podemos experimentar de mais belo o mistrio. Ele a fonte de toda a arte e cinciaverdadeira. Aquele que for alheio a essa emoo, aquele que no se detm a admirar as colinas,sentindo-se cheio de surpresa, esse j est, por assim dizer, morto e tem os olhos extintos. Oque fez nascer a religio foi essa vivncia do misterioso embora mesclado de terror. Saberque existe algo insondvel, sentir a presena de algo profundamente racional e radiantementebelo, algo que compreenderemos apenas em forma muito rudimentar esta a experinciaque constitui a atitude genuinamente religiosa. Neste sentido, e unicamente neste sentido,perteno aos homens profundamente religiosos.

    (Albert Einstein Como vejo o mundo)

    3. O texto afirma que a experincia do mistrio um elemento importante para a arte, no para acincia.

    ( x) Certo ( ) Errado

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    Compreenso Gramacal do Texto

    Estabelecimento de relaes entre os aspectos semnticos e gramaticais envolvidos em dadoanunciado.

    Procedimentos

    1. Leitura do enunciado e das alternativas;

    2. identificao do aspecto gramatical apontado no enunciado e/ou na alternativa

    3. Aplicao das tcnicas de compreenso, inferncia e vocabulrio.

    Os Pais de hoje constumam dizer que importante que os filhos sejam felizes. [...] irrelevanteque entrem na faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam bem-sucedidosna profisso. O que espero, eis a resposta correta, que sejam felizes. Ora felicdade coisagrandiosa. esperar, no mnimo, que o filho sinta prazer nas pequenas coisas da vida. Se nofor suficiente, que consiga cumprir todos os desejos e ambies que venham a abrigar. Se aindafor pouco, que atinja o enlevo mstico dos santos. No d para preencher caderno de encargosmais cruel para a pobre criana

    ORA:

    Advrbio= nesta ocasio; AGORA; A lei, ora apresentada, probe a venda de armas.

    Conjuno= Ou... ou...: Ora ria, ora chorava. / Entretanto, mas: Eu ofereci ajuda; ora, orgulhosacomo , nem aceitou.

    Interjeio= manifesta surpresa, ironia, irritao etc.

    1. O que espero, eis a resposta correta, que sejam felizes. Ora, felicidade coisa grandiosa.Coma palavra grifada, o autor

    a) retoma o mesmo sentido do que foi anteriormente afirmado.

    b) exprime reserva em relao opinio exposta na afirmativa anterior.

    c) coloca uma alternativa possvel para a afirmativa feita anteriormente.

    d) determina uma situao em que se realiza a probabilidade antes considerada.

    e) estabelece algumas condies necessrias para a efetivao do que se afirma.

    2. Por que, enfim, tantas reservas em relao ao consumo? O primeiro foco de explicao para essaantipatia reside no fato de que nossa economia fechada sempre encurralou os consumidoresno pas. A falta de um leque efetivo de opes de compra tem deixado os consumidores

    merc dos produtores no Brasil. No por acaso, os apologistas do consumo entre ns tmsido basicamente aqueles que podem exercer seu inchado poder de compra sem tomar

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    conhecimento das fronteiras nacionais. O resto da populao, mantida em situao vulnervel,ignora os benefcios de uma economia baseada no consumo.

    A expresso No por acaso, ao iniciar o perodo, indica

    a) justificativa.b) nfase.c) indagao.d) concesso.e) finalidade.

    3. (FCC) A Companhia das ndias Orientais a primeira grande companhia de aes do mundo,criada em 1602 foi a me das multinacionais contemporneas.

    O segmento isolado pelos travesses constitui, no contexto, comentrio que

    a) busca restringir o mbito de ao de uma antiga empresa de comrcio.b) especifica as qualidades empresariais de uma companhia de comrcio.c) contm informaes de sentido explicativo, referentes empresa citada.d) enumera as razes do sucesso atribudo a essa antiga empresa.e) enfatiza, pela repetio, as vantagens oferecidas pela empresa.

    4. (FCC) A gnese da msica do Rio Grande do Sul tambm pode ser vista como reflexo dessamultiplicidade de referncias. H influncias diretas do continente europeu, e isso se mistura valiosa contribuio do canto e do batuque africano, mesmo tendo sido perseguido, vigiado,quase segregado.

    O segmento destacado deve ser entendido, considerando-se o contexto, como

    a) uma condio favorvel permanncia da msica popular de origem africana.b) uma observao que valoriza a persistente contribuio africana para a msica brasileira.c) restrio ao sentido do que vem sendo exposto sobre a msica popular brasileira.d) a causa que justifica a permanncia da msica de origem africana no Brasil.e) as consequncias da presena dos escravos e sua influncia na msica popular brasileira.

    5. A mdia universal do ndice de Desenvolvimento Humano aumentou 18% desde 1990. Masa melhora estatstica est longe de animar os autores do Relatrio de 2010. [...] O cenrioapresentado pelo Relatrio no animador. [...] Os padres de produo e consumo atuais so

    considerados inadequados. Embora no queira apresentar receitas prontas, o Relatrio traacaminhos possveis. Entre eles, o reconhecimento da ao pblica na regulao da economia

    para proteger grupos mais vulnerveis. Outro aspecto ressaltado a necessidade de considerarpobreza, crescimento e desigualdade como temas interligados. "Crescimento rpido nodeve ser o nico objetivo poltico, porque ignora a distribuio do rendimento e negligencia asustentabilidade do crescimento", informa o texto.

    O trecho colocado entre aspas indica que se trata de

    a) comentrio pessoal do autor do texto sobre dados do Relatrio.a) insistncia na correo dos dados apresentados pelo Relatrio.

    c) repetio desnecessria de informao j citada no texto.d) transcrio exata do que consta no texto do Relatrio de 2010.e) resumo do assunto principal constante do Relatrio de 2010.

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    6. O sonho de voar alimenta o imaginrio do homem desde que ele surgiu sobre a Terra. A invejados pssaros e as lendas de homens alados, como Ddalo e caro (considerado o primeiro mrtirda aviao), levaram a um sem-nmero de experincias, a maioria fatal.

    (considerado o primeiro mrtir da aviao) Os parnteses isolam

    a) citao fiel de outro autor.b) comentrio explicativo.c) informao repetitiva.d) retificao necessria.e) enumerao de fatos.

    5. (FCC) Diariamente tomamos decises (comprar uma gravata, vender um apartamento, demitirum funcionrio, poupar para uma viagem, ter um filho, derrubar ou plantar uma rvore),

    ponderando custos e benefcios.

    O segmento entre parnteses constitui

    a) transcrio de um dilogo, que altera o foco principal do que vem sendo exposto.b) constatao de situaes habituais, com o mesmo valor de mercado, vivenciadas pelas

    pessoas.c) reproduo exata das palavras do jornalista americano citado no texto, referentes rotina

    diria das pessoas.d) interrupo intencional do desenvolvimento das ideias, para acrescentar informaes

    alheias ao assunto abordado.e) sequncia explicativa, que enumera as eventuais decises que podem ser tomadas

    diariamente pelas pessoas.

    Gabarito: 1.b 2.a 3.c 4.b 5.d 6.b 7. e

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    Denotao X Conotao

    O signo lingustico (a palavra) constitudo pelo significante parte perceptvel, constituda desons e pelo significado(contedo) a parte inteligvel, o conceito. Por isto, numa palavra queouvimos, percebemos um conjunto de sons (o significante), que nos faz lembrar um conceito (osignificado).

    Denotao: resultado da unio entre o significante e o significado, ou entre o plano daexpresso e o plano do contedo.

    Conotao: resultado do acrscimo de outros significados paralelos ao significado de base da

    palavra, isto , outro plano de contedo pode ser combinado com o plano da expresso. Esseoutro plano de contedo reveste-se de impresses, valores afetivos e sociais, negativos oupositivos, reaes psquicas que um signo evoca.

    Assim,

    Denotao a significao objetiva da palavra valor referencial; a palavra em "estado dedicionrio

    Conotao a significao subjetiva da palavra; ocorre quando a palavra evoca outrasrealidades devido s associaes que ela provoca.

    DENOTAO CONOTAO

    palavra com significao restrita palavra com significao ampla

    palavra com sentido comum do dicionrio palavra cujos sentidos extrapolam o sentido comum

    palavra usada de modo automatizado palavra usada de modo criativo

    linguagem comum linguagem rica e expressiva

    EXEMPLIFICANDO

    Para exemplificar esses dois conceitos, eis a palavra co:

    sentido denotativoquando designar o animal mamfero quadrpede canino;

    sentido conotativo quando expressar o desprezo que desperta em ns uma pessoa de maucarter ou extremamente servil.

    (Othon M.Garcia)

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    Um detalhe!

    As aspas podem indicar que uma palavra est sendo empregada diferentemente doseu sentido do dicionrio!

    Eu sempre namorei meus livros!

    A bateria do meu filho no termina nunca! Esse menino no dorme.

    Msica Dois rios, de Samuel Rosa, L Borges e Nando Reis.

    O sol o p e a mo

    O sol a me e o paiDissolve a escurido

    O sol se pe se vai

    E aps se pr

    O sol renasce no Japo

    1. Assinale o segmento em que NO foram usadas palavras em sentido figurado.

    a) Lendo o futuro no passado dos polticos.b) As fontes que iam beber em seus ouvidos.c) Eram 75 linhas que jorravam na mquina de escrever com regularidade mecnica.d) Antes do meio-dia, a tarefa estava pronta.e) Era capaz de cortar palavras com a elegncia de um golpe de florete.

    2. Marque a alternativa cuja frase apresenta palavra(s) empregada(s) em sentido conotativo:

    a) O homem procura novos caminhos na tentativa de fixar suas razes.b) Mas l, no ano dois mil, tudo pode acontecer. Hoje, no.c) ... os planejadores fizeram dele a meta e o ponto de partida.

    d) Pode estabelecer regras que conduzam a um viver tranquilo ...e) Evidentemente, (...) as transformaes sero mais rpidas.

    Sinnimos X Antnimos

    A semntica a parte da lingustica que estuda o significado das palavras, a parte significativado discurso. Cada palavra tem seu significado especfico, porm podemos estabelecer relaesentre os significados das palavras, assemelhando-as umas s outras ou diferenciando-assegundo seus significados.

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    Sinnimos

    Palavras que possuem significados iguais ou semelhantes.

    A bruxaprendeu os irmos.

    Afeiticeiraprendeu os irmos.

    Porm os sinnimos podem ser

    perfeitos: significado absolutamente igual, o que no muito frequente.Ex.: morte = falecimento / idoso = ancio

    imperfeitos:o significado das palavras apenas semelhante.Ex.: belo - formoso/ adorar amar / fobia - receio

    Antnimos

    Palavras que possuem significados opostos, contrrios. Pode originar-se do acrscimo deum prefixo de sentido oposto ou negativo.

    Exemplos:mal X bem

    ausncia X presena

    fraco X forte

    claro X escuro

    subir X descer

    cheio X vazio

    possvel X impossvel

    simptico X antiptico

    3. A palavra que pode substituir, sem prejuzo do sentido, obviamente,

    Julgo que os homens que fazem a poltica externa do Brasil, no Itamaraty, so excessivamentepragmticos. Tiveram sempre vida fcil, vm da elite brasileira e nunca participaram, elesprprios, em combates contra a ditadura, contra o colonialismo. Obviamente no tm asensibilidade de muitos outros pases ou diplomatas que conheo.

    a) Necessariamenteb) Realmentec) Justificadamented) Evidentementee) Comprovadamente

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    4. O texto se estrutura a partir de antteses, ou seja, emprego de palavras ou expresses de sentidocontrrio. O par de palavras ou expresses que no apresentam no texto essa propriedadeantittica

    Toda saudade a presena da ausnciade algum, de algum lugar, de algo enfim

    Sbito o no toma forma de sim

    como se a escurido se pusesse a luzir

    Da prpria ausncia de luz

    o claro se produz,

    o sol na solido.

    Toda saudade um capuz transparente

    que veda e ao mesmo tempo traz a viso do que no se pode ver

    porque se deixou pra trsmas que se guardou no corao.

    (Gilberto Gil)

    a) presena / ausnciab) no / simc) ausncia de luz / clarod) sol / solidoe) que veda / traz a viso

    Gabarito: 1.D 2. A 3.D 4.D

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    Elementos Referenciais

    Estabelecem uma relao de sentido no texto, formando um elo coesivo entre o que estdentro do texto e fora dele tambm. retomada feita para trs d-se o nome de anfora e areferncia feita para a frente recebe o nome de catfora.

    Observe:

    1. Carlos mora com a tia. Ele faz faculdade de Direito.

    Ele retomada de Carlos = anfora.

    2. Carlos ganhou um cachorro. O cachorro chama-se Lulu.

    Um cachorro, informao para a frente = o cachorro = catfora.

    Mecanismos

    1. REPETIO

    Oito pessoas morreram (cinco passageiros de uma mesma famlia e dois tripulantes, almde uma mulher que teve ataque cardaco) na queda de um avio bimotor Aero Commander,da empresa J. Caetano, da cidade de Maring (PR). O avio prefixo PTI-EE caiu sobre quatrosobrados da Rua Andaquara.

    A palavra AVIO foi repetida, principalmente por ele ter sido o veculo envolvido no acidente,que a notcia propriamente dita.

    2. REPETIO PARCIAL

    Estavam no avio o empresrio Silvio Name Jnior [...] Gabriela Gimenes Ribeiro e o maridodela, Joo Izidoro de Andrade. Andrade conhecido na regio como um dos maiorescompradores de cabeas de gado do Sul do pas.

    Na retomada de nomes de pessoas, a repetio parcial o mais comum mecanismo coesivo.

    Costuma-se, uma vez citado o nome completo de algum, repetir somente o seu sobrenome.

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    1. A sequncia em negrito (globalizao do olho da rua. a globalizao do bico. a globalizaodo dane-se.) caracteriza a globalizao a partir da desestruturao do mundo do trabalho. Doponto de vista dos recursos da linguagem correto afirmar que, no contexto, ocorre uma

    a) gradao, com a suavizao das dificuldades.

    b) contradio, entre os modos de sobrevivncia do desempregado.

    c) nfase, com a intensificao da afirmativa inicial.

    d) retificao, pela correo gradual das informaes iniciais.

    e) exemplificao, pelo relato de situaes especficas.

    3. ELIPSE

    a omisso de um termo que pode ser facilmente deduzido pelo contexto.

    Trs pessoas que estavam nas casas atingidas pelo avio ficaram feridas. Elas no sofreramferimentos graves. Apenas escoriaes e queimaduras.

    Na verdade, foram omitidos, no trecho sublinhado, o sujeito (As trs pessoas) e um verbo(sofreram): (As trs pessoas sofreram apenas escoriaes e queimaduras).

    2. Aproveitei os feriados da semana passada para curtir algumas releituras que h muito vinhaadiando. [...] Com chuva, o Rio uma cidade como outra qualquer: no se tem muita coisa afazer. [...] O melhor mesmo aproveitar o tempo que de repente fica enorme e custa a passar revisitar os primeiros deslumbramentos, buscando no passado um aumento de presso nascaldeiras fatigadas que podero me levar adiante. [...] Leituras antigas, de um tempo em queestava longe a ideia de um dia escrever um livro. Bem verdade que, s vezes, vinha a tentaode botar para fora alguma coisa.

    I As expresses releituras, revisitar e Leituras antigas deixam claro que os livros que onarrador pretende ler j foram obras lidas por ele no passado.

    II Nas expresses h muito e Bem verdade, pode-se depreender a elipse do substantivo

    tempo e do verbo flexionado .

    III possvel inferir uma relao de causa e consequncia entre as oraes conectadas pelosdois-pontos.

    Quais afirmativas esto corretas?

    a) Apenas I.

    b) Apenas II.

    c) Apenas III.

    d) Apenas I e II.

    e) I, II e III.

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    4. PRONOMES

    A funo gramatical do pronome justamente a de substituir ou acompanhar um nome. Elepode, ainda, retomar toda uma frase ou toda a ideia contida em um pargrafo ou no texto todo.

    Estavam no avio Mrcio Artur Lerro Ribeiro, seus filhos Mrcio Rocha Ribeiro Neto e GabrielaGimenes Ribeiro; e o marido dela, Joo Izidoro de Andrade.

    O pronome possessivo seus retoma Mrcio Artur Lerro Ribeiro; o pronome pessoal (d)elaretoma Gabriela Gimenes Ribeiro.

    3. ... que lhe permitem que veja a origem de todos os seres e de todas as coisas para que possatransmiti-las aos ouvintes.

    Em transmiti-las, -las pronome que substituia) a origem de todos os seres.b) todas as coisas.c) aos ouvintes.d) todos os seres.

    Pronomes Demonstravos

    ESSE= assunto antecedente.

    A seca presena marcante no Sul. Esse fenmeno atribudo a El Nia.

    ESTE= assunto posterior.

    O problema este: no h possibilidade de reposio das peas.

    ESTE= antecedente mais prximo

    AQUELE= antecedente mais distante

    Jogaram Inter e Grmio: este perdeu; aquele ganhou.

    4. "Um relatrio da Associao Nacional de Jornais revelou que, nos ltimos doze meses, foramregistrados no Brasil 31 casos de violao liberdade de imprensa. Destes, dezesseis sodecorrentes de sentena judicial - em geral, proferida por juzes de primeira instncia.

    Nesse segmento do texto, o pronome demonstrativo sublinhado se refere a

    a) relatrios.b) jornais.c) meses.d) casos.e) atentados.

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    5. ADVRBIOS

    Palavras que exprimem circunstncias, principalmente as de lugar, tempo, modo, causa...

    Em So Paulo, no houve problemas. L, os operrios no aderiram greve.

    5. Considere as afirmativas que seguem.

    I. O advrbio j, indicativo de tempo, atribui frase o sentido de mudana.

    II. Entende-se pela frase da charge que a populao de idosos atingiu um patamar indito nopas.

    III. Observando a imagem, tem-se que a fila de velhinhos esperando um lugar no banco sugereo aumento de idosos no pas.

    Est correto o que se afirma em

    a) I apenas.b) II apenas.c) I e II apenas.d) II e III apenas.e) I, II e III.

    6. EPTETOS

    Palavras ou grupos de palavras que, ao mesmo tempo que se referem a um elemento do texto,qualificam-no.

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    Edson Arantes de Nascimento gostou do desempenho do Brasil. Para o ex-Ministro dosEsportes, a seleo...

    6. O Conselho Nacional de Justia (CNJ) o melhor exemplo de que a reforma do Poder Judiciriono est estagnada. Dez anos atrs, poca em que ainda se discutia a criao do conselho, aoqual cabia o eptetorgo de controle externo do Judicirio, a existncia de um rgo nessesmoldes, para controlar a atuao do Poder Judicirio, gerava polmica.

    O vocbulo epteto introduz uma expresso que qualifica e explica a funo do CNJ.

    ( ) Certo ( ) Errado

    7. NOMES DEVERBAISSo derivados de verbos e retomam a ao expressa por eles. Servem, ainda, como um resumodos argumentos j utilizados.

    Uma fila de centenas de veculos paralisou o trnsito da Avenida Assis Brasil, como sinal deprotesto contra o aumento dos impostos. A paralisao foi a maneira encontrada...

    7. Assinale a alternativa cuja frase apresenta uma retomada deverbal.

    a) E naquela casinha que eu havia feito, naquela habitao simples, ficava meu reino.

    b) Mas como foi o negcio da Fazenda do Taquaral, lugar em que se escondiam os corruptores?c) Ao comprar o stio do Man Labrego, realizou um grande sonho; tal compra redundaria em

    sua independncia.d) O que ele quer l, na fazenda Grota Funda?

    Gabarito: 1.C 2.E 3. B 4.D 5.E 6.Certo 7.C

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    Mecanismos

    PRIORIDADE-RELEVNCIA

    Ex.: Em primeiro lugar, Antes de mais nada, Primeiramente, Finalmente...

    SEMELHANA, COMPARAO, CONFORMIDADE

    Ex.: igualmente, da mesma forma, de acordo com, segundo, conforme, tal qual, tanto quanto,como, assim como...

    O PAVO

    Eu considerei a glria de um pavo ostentando o esplendor de suas cores; um luxo imperial.Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas no existem na pena do pavo.No h pigmentos. O que h so minsculas bolhas dgua em que a luz se fragmenta comoem um prisma. O pavo um arco-ris de plumas. Eu considerei que este o luxo do grandeartista, atingir o mximo de matizes com um mnimo de elementos. De gua e luz ele faz seuesplendor; seu grande mistrio a simplicidade. Considerei, por fim, que assim o amor, oh!minha amada; de tudo que suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenasmeus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glria e me faz magnfico.

    Rubem Braga

    1. No trecho da crnica de Rubem Braga, os elementos coesivos produzem a textualidade quesustenta o desenvolvimento de uma determinada temtica. Com base nos princpios lingusticosda coeso e da coerncia, pode-se afirmar que

    a) na passagem, Mas andei lendo livros, o emprego do gerndio indica uma relao deproporcionalidade.

    b) o pronome demonstrativo este (Eu considerei que este o luxo do grande artista, atingir omximo de matizes com um mnimo de elementos.) exemplifica um caso de coeso anafrica,pois seu referente textual vem expresso no pargrafo seguinte.

    c) o articulador temporal por fim (Considerei, por fim, que assim o amor, oh! minha amada)assinala, no desenvolvimento do texto, a ordem segundo a qual o assunto est sendo abordado.

    d) a expresso Oh! minha amada um termo resumitivo que articula a coerncia entre abeleza do pavo e a simplicidade do amor.

    e) o pronome pessoal ele(existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele mecobre de glria e me faz magnfico.), na progresso textual, faz uma referncia ambgua apavo.

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    2. Por outro lado, sua eficincia macroeconmica deixa muito a desejar, menos pela incapacidadedas instituies do que pela persistncia de incentivos adversos ao crescimento.

    Em do que pela, a eliminao de do prejudica a correo sinttica do perodo.

    ( ) Certo ( ) Errado

    CONDIO, HIPTESE

    Ex.: se, caso, desde que...

    ADIO, CONTINUAO

    Ex.: Alm disso, ainda por cima, tambm, no s...mas tambm ...

    DVIDA

    Ex.: talvez, provavelmente, possivelmente...

    CERTEZA, NFASE

    Ex.: certamente, inquestionavelmente, sem dvida, inegavelmente, com certeza...

    FINALIDADE

    Ex.: a fim de, com o propsito de, para que...

    3. Em ...frutono sdo novo acesso da populao ao automvel, mas tambmda necessidadede maior nmero de viagens..., os termos em destaque estabelecem relao de

    a) explicao.

    b) oposio.c) alternncia.d) concluso.e) adio.

    4. O trecho em que a preposio em negrito introduz a mesma noo da preposio destacadaem Na luta paramelhorar

    a) O jogador como bon correu.b) A equipe deque falo aquela.c) A busca porrecordes move o atleta.

    d) A atitude do diretor foi contraa comisso.e) Ele andou at a casa do treinador.

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    ESCLARECIMENTO

    Ex.: por exemplo, isto , quer dizer...

    RESUMO, CONCLUSO

    Ex.: em suma, em sntese, enfim, portanto, dessa forma, dessa maneira, logo, ento...

    CAUSA, CONSEQUNCIA, EXPLICAO

    Ex.: por conseguinte, por isso, por causa de, em virtude de, assim, porque, pois, j que, uma vezque, visto que, de tal forma que...

    CONTRASTE, OPOSIO, RESTRIO, RESSALVA

    Ex.: pelo contrrio, salvo, exceto, mas, contudo, todavia, entretanto, no entanto, embora,apesar de, ainda que, mesmo que, se bem que...

    5. Machado pode ser considerado, no contexto histrico em que surgiu, um espanto e ummilagre, mas o que me encanta de forma mais particular o fato de que ele estava, o tempotodo, pregando peas nos leitores e nele mesmo.

    Foi assim que o mais importante crtico literrio do mundo, o norte-americano Harold Bloom,77, classificou Machado de Assis quando elencou, em Gnio Os 100 Autores Mais Criativosda Histria da Literatura, os melhores escritores do mundo segundo seus critrios e gostoparticular.

    No segundo pargrafo do texto, a conjuno portanto poderia substituir o termo assim, semprejuzo para a coeso e a coerncia textuais.

    ( ) Certo ( ) Errado

    6. Mariza saiu de casa atrasada e perdeu o nibus. As duas oraes do perodo esto unidas pelapalavra e, que, alm de indicar adio, introduz a ideia de

    a) Oposio.b) Condio.c) Consequncia.d) Comparao.e) Unio.

    7. A ao da polcia ocorre em um ambiente de incertezas, ou seja, o policial, quando sai para arua, no sabe o que vai encontrar diretamente;.

    A expresso sublinhada indica a presena de uma

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    a) retificao.b) concluso.c) oposio.d) explicao.e) enumerao.

    8. No anncio publicitrio, a substituio do elemento coesivo para pelo elemento coesivoporque evidencia

    a) a importncia da liberdade como causa e no como finalidade.b) a concepo de que a liberdade aumenta proporo que lutamos por ela.c) uma reflexo sobre a busca de liberdade como a principal finalidade da vida.d) a liberdade como uma consequncia de uma ao planejada com fins definidos.e) a necessidade de compreender a liberdade como uma consequncia de objetivos claros

    Gabarito: 1.C 2. Errado 3.E 4.C 5. Errado 6.C 7.D 8.A

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    Polissemia e Figuras de Linguagem

    Polissemia

    Polissemiasignifica (poli = muitos; semia = significado) muitos sentidos. Contudo, assim quese insere no contexto, a palavra perde seu carter polissmico e assume significado especfico,isto , significado contextual.

    Os vrios significados de uma palavra, em geral, tm um trao em comum. A cada um deles d-

    se o nome de acepo.

    A cabeaune-se ao tronco pelo pescoo.

    Ele o cabeada rebelio.

    Edgar Abreu tem boa cabea.

    Contexto!

    O contexto determina a acepo de dada palavra polissmica. Palavras como flor, cabea,linha, ponto, pena, entre outras, assumem, em variados contextos, novas acepes.

    CONTEXTO ACEPO

    Adoro flor vermelha! parte de uma planta

    ltima flor do Lcio descendente

    Vagava flor da gua. superfcie

    Ela uma flor de pessoa. amvel

    Ele no flor que se cheire. indigno, falso

    Est na flor da idade. juventude

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    1. O efeito de sentido da charge provocado pela combinao de informaes visuais e recursoslingusticos. No contexto da ilustrao, a frase proferida recorre

    a) polissemia, ou seja, aos mltiplos sentidos da expresso rede social para transmitir aideia que pretende veicular.

    b) ironia para conferir um novo significado ao termo outra coisa.

    c) homonmia para opor, a partir do advrbio de lugar, o espao da populao pobre e o

    espao da populao rica.

    d) personificao para opor o mundo real pobre ao mundo virtual rico.

    e) antonmia para comparar a rede mundial de computadores com a rede caseira de descansoda famlia.

    Exemplos:

    Edgar ocupa um alto posto na Casa. = cargo

    Abasteci o carro no posto da estrada. = posto de gasolina.

    Os eventos eram de graa. = gratuitos

    Aquela mulher era uma graa. = beleza.

    Os fiis agradecem a graa recebida. = auxlio divino

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    Figuras De Linguagem

    So recursos que tornam mais expressivas as mensagens. Subdividem-se em figuras de som,

    figuras de construo,

    figuras de pensamento,

    figuras de palavras.

    Algumas Figuras de

    Som

    Aliterao:consiste na repetio ordenada de mesmos sons consonantais.

    Esperando, parada, pregada na pedra do porto.

    Que o teu afeto me afetou fato agora faa-me um favor...

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    Onomatpia:consiste na reproduo de um som ou rudo natural.

    No se ouvia mais que o plic-plic-plic da agulha no pano. (Machado de Assis)

    Construo

    Elipse: consiste na omisso de um termo facilmente identificvel pelo contexto.

    Em nossa vida, apenas desencontros.

    No curso, aprovaes e mais aprovaes!

    Zeugma:consiste na elipse de um termo que j apareceu antes.

    Ele prefere cinema; eu, teatro. (omisso de prefiro)

    Pleonasmo: consiste numa redundncia cuja finalidade reforar a mensagem.

    E rirmeu risoe derramar meu pranto.

    O resultado da eleio, importante anunci-lo logo.

    O pleonasmo vicioso ao contrrio do literrio indesejvel.

    hemorragia de sangue.

    2. Pleonasmo uma figura de linguagem que tem como marca a repetio de palavras ou deexpresses, aparentemente desnecessrias, para enfatizar uma ideia. No entanto, algunspleonasmos so considerados vcios de linguagem por informarem uma obviedade e nodesempenharem funo expressiva no enunciado. Considerando essa afirmao, assinale aalternativa em que h exemplo de pleonasmo vicioso.

    a) E ento abriu a torneira: a gua espalhou-se

    b) O jeito era ir comprar um po na padaria.

    c) Mat-la, no ia; no, no faria isso.

    d) Trara duro de morrer, nunca vi um peixe assim.

    e) Tirou para fora os outros peixes: lambaris, chores, piaus...

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    Pensamento

    Anttese: consiste na aproximao de termos contrrios, de palavras que se opem pelosentido.

    Nasce o Sol, e no dura mais que um dia

    Depois da Luz se segue noite escura

    Em tristes sombras morre a formosura

    Em contnuas tristezas, a alegria.

    J estou cheio de me sentir vazio. (Renato Russo)

    Ironia: apresenta um termo em sentido oposto ao usual; efeito crtico ou humorstico.

    A excelente dona Incia era mestra na arte de judiar crianas.

    3. No trecho "...do um jeito de mudar o mnimo para continuar mandando o mximo", a figurade linguagem presente chamada

    a) Metfora.b) Hiprbole.c) Hiprbato.d) Anfora.

    e) Anttese.

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    Hiprbato:inverso ou deslocamento de palavras ou oraes dentro de um perodo.

    "Ouviram do Ipiranga as margens plcidas

    De um povo heroico o brado retumbante."

    Anfora: repetio de uma ou mais palavras no incio de frases ou versos consecutivos.

    Tende piedade, Senhor, de todas mulheres

    Quem ningum mais merece tanto amor

    Que ningum mais deseja tanto a poesia

    Que ningum mais precisa de tanta alegria.

    (Vincius de Moraes)

    Eufemismo:consiste na tentativa de suavizar expresso grosseira ou desagradvel.

    Quando a indesejadadas gentes chegar (morte).

    O problema no voc, sou eu.

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    Hiprbole:consiste em exagerar uma ideia com finalidade enftica.

    Pela lente do amor/Vejo tudo crescer/Vejo a vida mil vezes melhor. (Gilberto Gil)

    Roseana Sarney (PMDB) aproveitou ontem o clima de campanha, na posse do secretariado,para anunciar um mar de promessas.

    Prosopopeia ou personificao: consiste em atribuir a seres inanimados qualidades oucaractersticas que so prprias de seres animados.

    Em um belo cu de anil,os urubus, fazendo ronda,

    discutem, em mesa redonda,os destinos do Brasil.

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    Palavras

    Metfora: A metfora implica, pois, uma comparao em que o conectivo comparativo ficasubentendido.

    Meninas so bruxas e fadas,Palhao um homem todo pintado de piadas!

    Cu azul o telhado do mundo inteiro,Sonho uma coisa que fica dentro do meu travesseiro!

    (Teatro Mgico)

    Catacrese: Na falta de um termo especfico para designar conceito ou objeto, toma-se outropor emprstimo. Devido ao uso contnuo, no mais se percebe que ele est sendo empregadoem sentido figurado.

    O pda mesa estava quebrado.

    No deixe de colocar dois dentes de alhona comida.

    Quando embarqueino avio, fui dominado pelo o medo.

    A cabea do pregoest torta.

    Gabarito: 1.A 2.E 3.E

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    Tipologia Textual

    O que isso?

    a forma como um texto se apresenta. As tipologias existentes so: narrao, descrio,dissertao, exposio, argumentao, informao e injuno.

    Narrao

    Modalidade na qual se contam um ou mais fatos fictcio ou no - que ocorreram em

    determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. H uma relao de anterioridadee posterioridade. O tempo verbal predominante o passado.

    Exemplo:

    COMPRAR REVISTA

    Parou, hesitante; em frente banca de jornais. Examinou as capas das revistas, uma por uma.Tirou do bolso o recorte, consultou-o. No, no estava includa na relao de ttulos, levantadapor ordem alfabtica. Mas quem sabe havia relao suplementar, feita na vspera? Na dvida,

    achou conveniente estudar a cara do jornaleiro. Era a mesma de sempre. Mas a talvez ocultassealguma coisa, sob a aparncia habitual. O jornaleiro olhou para ele, sem transmitir informaoespecial no olhar, alm do reconhecimento do fregus. Peo? Perguntou a si mesmo. Ou melhor sondar a barra?

    Carlos Drummond de Andrade

    A primeira vez que vi o mar eu no estava sozinho. Estava no meio de um bando enorme demeninos. Ns tnhamos viajado para ver o mar. No meio de ns havia apenas um menino que

    j o tinha visto. Ele nos contava que havia trs espcies de mar: o mar mesmo, a mar, que

    menor que o mar, e a marola, que menor que a mar. Logo a gente fazia ideia de um lagoenorme e duas lagoas. Mas o menino explicava que no. O mar entrava pela mar e a marentrava pela marola. A marola vinha e voltava. A mar enchia e vazava. O mar s vezes tinhaespuma e s vezes no tinha. Isso perturbava ainda mais a imagem. Trs lagoas mexendo,esvaziando e enchendo, com uns rios no meio, s vezes uma poro de espumas, tudo issomuito salgado, azul, com ventos.

    Fomos ver o mar. Era de manh, fazia sol. De repente houve um grito: o mar! Era qualquercoisa de largo, de inesperado. Estava bem verde perto da terra, e mais longe estava azul. Nstodos gritamos, numa gritaria infernal, e samos correndo para o lado do mar. As ondas batiamnas pedras e jogavam espuma que brilhava ao sol. Ondas grandes, cheias, que explodiam com

    barulho. Ficamos ali parados, com a respirao apressada, vendo o mar...(Fragmento de crnica de Rubem Braga, Mar, Santos, julho, 1938)

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    1. O texto construdo por meio de

    a) perfeito encadeamento entre os dois pargrafos: as explicaes sobre o mar, no primeiro,harmonizam-se com sua viso extasiada, no segundo.

    b) violenta ruptura entre os dois pargrafos: o primeiro alonga-se em explicaes sobre o marque no tm qualquer relao com o que narrado no segundo.

    c) procedimentos narrativos diversos correspondentes aos dois pargrafos: no primeiro, onarrador o autor da crnica; no segundo, ele d voz ao menino que j vira o mar.

    d) contraste entre os dois pargrafos: as frustradas explicaes sobre o mar para quem nuncao vira, no primeiro, so seguidas pela arrebatada viso do mar, no segundo.

    e) inverso entre a ordem dos acontecimentos em relao aos dois pargrafos: o que narrado no primeiro s teria ocorrido depois do que se narra no segundo.

    Descrio

    a modalidade na qual se apontam as caractersticas que compem determinado objeto,pessoa, ambiente ou paisagem. A classe de palavras mais utilizada nessa produo o adjetivo.

    Exemplos:

    Sua estatura era alta, e seu corpo, esbelto. A pele morena refletia o sol dos trpicos. Os olhosnegros e amendoados espalhavam a luz interior de sua alegria de viver e jovialidade. Os traosbem desenhados compunham uma fisionomia calma, que mais parecia uma pintura.

    Quase todo mundo conhece os riscos de se ter os documentos usados de forma indevida poroutra pessoa, depois de t-los perdido ou de ter sido vtima de assalto. Mas um sistema quecomeou a ser implantado na Bahia pode resolver o problema em todo o pas. A tecnologiausada atualmente para a emisso de carteiras de identidade na Bahia pode evitar esse tipo detranstorno. A foto digital, impressa no documento, dificulta adulteraes. A principal novidadedo sistema o envio imediato das impresses digitais, por computador, para o banco de dadosda Polcia Federal em Braslia. Dessa forma, elas podem ser comparadas com as de outrosbrasileiros e estrangeiros cadastrados. Se tudo estiver em ordem, o documento entregue emcinco dias. Ao ser retirada a carteira, as digitais so conferidas novamente.

    Internet: (com adaptaes).

    2. O texto, predominantemente descritivo, apresenta detalhes do funcionamento do sistema deidentificao que deve ser implantado em todo o Brasil.

    ( ) Certo ( ) Errado

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    Dissertao

    A dissertao um texto que analisa, interpreta, explica e avalia dados da realidade. Esse tipo

    textual requer um pouco de reflexo, pois as opinies sobre os fatos e a postura crtica emrelao ao que se discute tm grande importncia.

    O texto dissertativo temtico, pois trata de anlises e interpretaes; o tempo explorado o presente no seu valor atemporal; constitudo por uma introduo onde o assunto a serdiscutido apresentado, seguido por uma argumentao que caracteriza o ponto de vista doautor sobre o assunto em evidncia e, por ltimo, sua concluso.

    Redes sociais: o uso exige cautela

    Uma caracterstica inerente s sociedades humanas sempre buscar novas maneiras de secomunicar: cartas, telegramas e telefonemas so apenas alguns dos vrios exemplos de meioscomunicativos que o homem desenvolveu com base nessa perspectiva. E, atualmente, o maisrecente e talvez o mais fascinante desses meios, so as redes virtuais, consagradas pelo uso,que se tornam cada vez mais comuns...

    Exposio

    Apresenta informaes sobre assuntos, expe ideias, explica e avalia e reflete No faz defesa

    de uma ideia, pois tal procedimento caracterstico do texto dissertativo. O texto expositivoapenas revela ideias sobre um determinado assunto. Por meio da mescla entre texto expositivoe narrativo, obtm-se o que conhecemos por relato.

    Ex.: aula, relato de experincias, etc.

    Em todo o continente americano, a colonizao europeia teve efeito devastador. Atingidos pelasarmas, e mais ainda pelas epidemias e por polticas de sujeio e transformao que afetavamos mnimos aspectos de suas vidas, os povos indgenas trataram de criar sentido em meio devastao. Nas primeiras dcadas do sculo XVII, ndios norte-americanos comparavam a uma

    demolio aquilo que os missionrios jesutas viam como transformao de suas vidas pags ebrbaras em uma vida civilizada e crist.

    Argumentao

    Modalidade na qual se expem ideias gerais, seguidas da apresentao de argumentos queas defendam e comprovem, persuadam o leitor, convencendo-o de aceitar uma ideia impostapelo texto. o tipo textual mais presente em manifestos e cartas abertas, e quando tambm

    mostra fatos para embasar a argumentao, se torna um texto dissertativo-argumentativo.

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    Perguntamo-nos qual o valor da vida humana.Alguns setores da sociedade acreditam quea vida do criminoso no tem o mesmo valor da vida das pessoas honestas. O problema queo criminoso pensa do mesmo modo: se a vida dele no vale nada, por que a vida do dono dacarteira deve ter algum valor? Se provavelmente estar morto antes dos trinta anos de idade(como vrias pesquisas comprovam), por que se preocupar em no matar o proprietrio doautomvel que ele vai roubar?

    Andra Buoro et al. Violncia urbana dilemas e desafios. So Paulo: Atual, 1999, p. 26 (com

    adaptaes).

    O riso to universal como a seriedade; ele abarca a totalidade do universo, toda a sociedade,a histria, a concepo de mundo. uma verdade que se diz sobre o mundo, que se estende atodas as coisas e qual nada escapa. , de alguma maneira, o aspecto festivo do mundo inteiro,em todos os seus nveis, uma espcie de segunda revelao do mundo.

    3. Embora o texto seja essencialmente argumentativo, seu autor se vale de estruturas narrativaspara reforar suas opinies.

    ( ) Certo ( ) Errado

    Informao

    O texto informativo corresponde aquelas manifestaes textuais cujo emissor (escritor) expebrevemente um tema, fatos ou circunstncias a um receptor (leitor). Em outras palavras,

    representam as produes textuais objetivas, normalmente em prosa, com linguagem clara edireta (linguagem denotativa), que tem como objetivo principal transmitir informao sobrealgo, isento de duplas interpretaes.

    Assim, os textos informativos, diferente dos poticos ou literrios (que utilizam da linguagemconotativa), servem para conhecer de maneira breve informaes sobre determinado tema,apresentando dados e referncias, sem interferncia de subjetividade, desde sentimentos,sensaes, apreciaes do autor ou opinies. O autor dos textos informativos um transmissorque se preocupa em relatar informaes da maneira mais objetiva e verossmil.

    Injunvo/Instrucional

    Indica como realizar uma ao. Tambm utilizado para predizer acontecimentos ecomportamentos. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos so, na sua maioria,empregados no modo imperativo, porm nota-se tambm o uso do infinitivo e o uso do futurodo presente do modo indicativo.

    Ex.: Previses do tempo, receitas culinrias, manuais, leis, bula de remdio, convenes, regrase eventos.

    Gabarito: 1.D 2.E 3.E

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    1. O ttulo do texto refere-se

    a) ao reflexo do custo da terceirizao da colheita da cana no preo do etanol.b) aos problemas ambientais resultantes da expanso da cultura de cana.

    c) aos preos no competitivos do etanol brasileiro no mercado internacional.d) s precrias condies de trabalho dos trabalhadores rurais na colheita da cana.e) ao aumento dos lucros obtidos pelos empresrios que investem na produo da cana.

    2. Podemos citar como caractersticas do editorial

    a) Imparcialidade na informao;b) Excesso de narrao;c) Objetividade na informaod) Dissertativo, crtico e informativo no desenvolvimento do textoe) potico, rtmico e emocional.

    Argos

    So os mais comuns. So textos autorais assinados , cuja opinio de inteira responsabilidadede quem o escreveu. Seu objetivo o de persuadir o leitor.

    um texto dissertativo que apresenta argumentos sobre o assunto abordado, portanto, oescritor alm de expor seu ponto de vista, deve sustent-lo atravs de informaes coerentes eadmissveis.

    3. Leia o texto e considere as afirmaes.

    Antes de mais nada, acho que querer ser milionrio no um bom objetivo na vida. Meu nicoconselho : ache aquilo que voc realmente ama fazer. Exera atividade pela qual voc tempaixo. dessa forma que temos as melhores chances de sucesso. Se voc faz algo de que nogosta, dificilmente ser bom. No h sentido em ter uma profisso somente pelo dinheiro.

    DELL, Michael. O Mago do Computador. In: Veja

    I Depreende-se, pela leitura do texto, que querer ser milionrio ruim, pois esse desejoimpossibilita o homem de amar o trabalho.

    II Para o autor, as chances de sucesso em uma profisso dependem da paixo com que ela exercida.

    III consenso atribuir-se o sucesso paixo pela atividade que se realiza.

    Quais