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Apostila Tecnica de Vidro de Segurança

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    O curso tem o objetivo de capacitar os alunos a se tornar-se apto para atuar na rea de

    vidros temperados e sua aplicao na construo civil, trazendo conhecimento e

    sanando dvidas freqentes relacionadas ao dia a dia da rea de vidros temperados,

    esta apostila tem o objetivo de fornecer dados e ajudar o vidraceiro na suas atividades,

    capacitando-os a atender as demandas das indstrias beneficiadoras de vidros, a fim

    de melhorar continuamente os resultados do vidro temperado na construo civil

    ELABORAR CROQUIS

    COMO PROJETAR

    FAZER DESENHO (PEDIDO)

    MATERIAL A SER USADO

    ONDE PODEMOS APLICAR O VIDRO TEMPERADO

    MEDIDAS DEFINITIVAS DOS VIDROS

    FERRAGENS STA MARINA E BLINDEX

    PERFINS E COMPONENTES

    Esperamos que se colocassem em pratica todas as instrues aqui nesta

    apostila apresentados, para que todos possam aprimorar e suas atividades na rea de

    vidros temperados, usando de todo mtodo e de sua melhor aplicao, evitando assim

    desperdcio de matrias primas e transtornos, tanto para os clientes (vidreiro) e o

    fornecedor (temperas).

    Contamos com a colaborao de todos

    Agradeo a DEUS acima de tudo

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    O vidro float

    Composio Qumica do Vidro

    Slica Sio: Matria prima bsica cuja funo vitrificante;

    Sdio Na2O: Introduzida na barilha e no sulfato de sdio, tem como finalidade baixar o ponto de fuso;

    Clcio CaO: Introduzida atravs do calcrio da dolomita, da estabilidade ao vidro contra os ataques de agentes atmosfricos;

    Magnsio MgO: Introduzida atravs da dolomita, transmite ao vidro resistncia para suportar, dentro de certos limites, mudanas bruscas de temperatura. Enriquece sua resistncia mecnica;

    Alumina A12O3: Colocada atravs do feldspato, o elemento que d mais resistncia mecnica;

    Cloreto de sdio, nitrato de sdio e xido arsnico: afinantes;

    xido de cobalto (azul), xido de ferro (verde): corantes;

    Sucata de vidro: empregada na proporo de 20 a 40% auxilia a fuso.

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    O Sistema float

    O principal responsvel pelo desenvolvimento do processo float de fabricao de vidro

    e, posteriormente, pela substituio do processo estirado foi sir Alastair Pilkington, chairman

    do grupo Pilkington, multinacional inglesa.

    Essa inovao genial s pode ser concretizar aps, pelo menos, dez anos de

    experimentao. Patenteado em 1959, o processo comeou a ser licenciada pela Pilkington na

    Europa, Amrica do Norte e sia.

    O sistema consistia em um tanque de estanho lquido por onde a massa de vidro

    derretido flutuava e se distendia de maneira controlada. De l saia no formato de chapa

    contnua, na espessura e cor que se desejasse.

    As chapas de vidro passaram a apresentar perfeio quanto planimetria e

    transparncia. O float provou ser uma tecnologia de ponta e tornou-se o processo produtivo

    dominante da indstria mundial.

    Espessuras

    O vidro assim produzido feito rotineiramente em espessuras que variam de 2 mm a 25 mm.

    Processando o Vidro

    Antes de ser enviado aos fabricantes o vidro reciclvel quebrado para ocupar menos espao.

    Quando chegam fbrica de vidros esses cacos de vidro passam por um dispositivo que

    retira os anis de metal das garrafas. Um processo a vcuo retira revestimentos plsticos e

    os rtulos de papel.

    Depois de limpo o vidro acrescentado s matrias-primas e difundido com ela. A maioria

    das garrafas e vasilhames contm pelo menos 25% de vidro reciclado.

    O vidro nunca acaba e pode ser reciclado indefinidamente.

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    Sua Utilizao

    A utilizao do vidro se enquadra em quatro grandes grupos:

    Vidro oco: para garrafas, frascos, etc.;

    Vidro plano: janelas, portas, divises, automotivos;

    Vidros finos: usado, sobretudo na Indstria automobilstica e de construo civil.

    No Brasil o mercado consumidor de vidros pode ser assim esquematizado:

    60% na construo civil;

    39% na indstria automotiva;

    1% na indstria do imobilirio.

    Metade da produo consumida pela indstria de bebidas; 35,5 pela indstria

    farmacutica; 5% pela indstria cosmtica e 6,5% por outros setores.

    Os vidros finos so utilizados por laboratrios e pela indstria eletro/eletrnica.

    Definies e caracterstica tcnica

    Sua transmisso luminosa permite, segundo a cor e a espessura aplicada, deixar o interior um

    alto nvel de claridade natural ou proporcionar um ambiente suave e repousante, sem

    ofuscamento. e um elemento decorativo que permite ao arquiteto adequ-lo a outras

    matrias. Seguindo as normas da ABNT-NBR 7210 NBR 7199

    Na Construo Civil

    Os campos de utilizao do vidro temperado na construo civil so extensos e seu

    desempenho o torna freqente e mesmo obrigatrio em diversas aplicaes: fachadas, lojas,

    painis, janelas, portas, Box. so recomendados especialmente em locais sujeitos a impactos a

    choques trmicos e em locais onde exijam resistncia mecnica elevada.

    Processo de Tempera

    A produo de um vidro seguro tem sido um objetivo dos fabricantes por mais de um sculo,

    mais foi por volta de 1870 que a tcnica foi denominada. Envolvia aquecer intensamente o

    vidro e resfri-lo em leo. Em 1928 os franceses desenvolveram o SECURIT, o mtodo de

    produo consistia na suspenso do vidro em uma fornalha eltrica, seguida de rpido

    resfriamento realizado soprando ar frio em ambos os lados. Esse mtodo ainda usado mais

    tem a desvantagem de deixar marcas pinas gravadas na superfcie do vidro, por onde ficou

    preso suspenso verticalmente o processo.

    Durante os ltimos 10 anos o processo vertical foi substitudo pelo horizontal, onde as

    demandas do mercado justificassem o alto investimento de capital necessrio. Produz-se um

    vidro de melhor qualidade, livre das marcas pinas, da sua distoro e estica mento, sendo

    ainda plano o suficiente para polimento duplo ou laminao. O processo horizontal descrito a

    seguir.

    Criar a resistncia no vidro, por esse o processo, requer quatro passos:

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    1. Moldagem e trabalho; corte lapidao, marcao, furao...

    2. Lavagem;

    3. Aquecimento;

    4. Resfriamento;

    Moldar e Trabalhar

    As tenses construdas no endurecimento tornam o trabalho com o vidro impossvel

    aps este processo. Por esta razo o desgaste das bordas e polimento e a formao de orifcios

    e cortes de qualquer tipo devem ser realizados antes da tmpera. O impacto mais significativo

    que isso tem na prtica normal que todo vidro temperado deve ser cortado e processado

    segundo os pedidos para satisfazer a linha de montagem para a qual planejado. Isto coloca

    demandas especiais no tempo de obteno e viabilidade.

    Lavagem

    A lavagem essencial para assegurar que o vidro que entra no forno esteja

    perfeitamente limpo.

    Aquecimento

    A essncia do projeto de tmpera realizar o aquecimento cuidadosamente

    controlado antes do resfriamento. O forno uma cmara de 2,40 a 4,60 de comprimento

    aquecida at a temperatura de 625 a 7000C. O vidro conduzido atravs dela sobre cilindros

    de cerca de 80 mm de dimetro e a intervalos de 100 mm, alcanando a temperatura do forno

    de maneira gradual e controlada. A temperatura e regularmente controlada em toda a rea.

    Resfriamento

    O vidro deixa o forno e vai para o equipamento de resfriamento. Esse compreende

    jatos de ar sobre ou sob o vidro, soprando as temperatura ambiente sobre a sua superfcie.

    Quanto mais alto o grau de resistncia requerido mais depressa se sopra o ar.

    Produtos

    O uso de fornos com piso rolante permite que vidros espessos e tingidos possam ser

    aquecidos sem a marca das pinas. As larguras disponveis dependem da largura planejada

    para o aquecimento e o forno horizontal, tpico na Europa, pode produzir vidro de 4000 mm de

    comprimento por 2100 mm de largura. Os padres de segurana requeridos so em geral

    definidos pelo nmero de partculas produzidas despedaando o vidro com um simples golpe

    de modo padro, e contando os cacos em uma rea de 50 mm. O maior tamanho de vidro

    temperado disponvel varia de fabricante para fabricanante

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    Fornos verticais

    O vidro e preso verticalmente a um carrinho

    que desliza sobre trilhos:

    durante o percurso, impactos e vibraes fazem

    com que as pinas mordam o vidro

    provocando marcas nas bordas. tempera cerca

    de 4 mil por ms num turno de 8 horas. utilizam

    em media 50% de sua rea til

    Fornos horizontais

    O vidro e colocado deitado sobre a mesa de

    entrada e se desloca sobre rolos, o

    deslocamento e feito permanente. tempera

    8 mil por ms num turno de 8 horas utilizam

    em media 85% de sua rea til. Modelo

    S.Glass

    Lapidadora retilinea 6 rebolos Biseladora e lapidadora

    Lavadora vertical Furadeira

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    Segurana- A tenso criada atravs do processo de

    tmpera, (tenses induzidas: compresso na superfcie e

    trao no interior) faz com que numa eventual quebra

    provocada por um esforo anormal ele rompe-se

    totalmente, resultando em pequenas partculas de aspecto

    cbico com arestas menos suscetveis de provocar

    ferimentos. Isto, aliado s qualidades j enumeradas,

    permite que se faa emprego em grandes

    envidraamentos, pois possvel ser aplicado atravs de

    peas metlicas prprias, eliminando completamente as

    requadro dos tradicionais caixilhos

    Fragmentao o vidro e quebrado com um golpe a

    aproximadamente 13 mm da borda. depois de quatro

    a oito minutos, contam-se os cacos da regio onde se

    localiza o maior deles. A norma estabelece o nmero

    mnimo de fragmentos (cacos) de acordo com a

    espessura do produto (vidro 3 mm= 15 cacos: vidros de

    4 a 12 mm = 40 cacos: vidros de 15 a 19 mm = 30

    cacos: impressos = 30 c

    QUALIDADE DO VIDRO DE SEGURANA TEMPERADO

    A relao em tamanho das peas e espessuras dos vidros foi alterada nas temperas com fornos horizontais. Podendo temperar peas em variados tamanhos e tambm espessuras. Observando sempre as normas tcnicas por obrigao. Tambm as medidas das chapas aumentaram chegando de 3,21 x 2,40 at 6,00 x 2,10. Recortes diferenciados agora e possvel com os fornos horizontais, j que no fornos verticais esse processo era limitado. O DNA do vidro temperado, que cria tenses definitivas que lhe conferiro resistncia ao choque, planeidade ou deformao, alongamento uniforme ou varivel, empenamento, desalinhamento ou no. Esses defeitos permanentes na tempera vertical, ficam abolidos do processo horizontal. No forno horizontal as peas so perfeitamente igual outra, isto acontece devido perfeio e repetio de dados tcnico

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    Propriedades choque mecnico- Testes feitos com uma

    pea de temperado liso de 6 mm de espessura

    demonstram que suporta o impacto de uma esfera de ao

    de 1 kg deixada cair livremente da altura de 2000, em uma

    pea de vidro sem tempera ela quebra-se de uma altura de

    300. o vidro no pode quebrar.

    Resistncia ao choque trmico-Termicamente a mesma

    pea suporta uma diferena de temperatura entre suas

    superfcies de ordem de 250 0C. Num vidro sem tempera

    quebra-se com diferena de 60 0C. o vidro e

    testado a um choque trmico. permanece numa estufa a 250c

    e, em seguida recebe um jato de gua fria 23c. se quebrar,

    esta reprovado

    Resistncia a flexo- Uma pea de vidro de 06 mm 300 x

    1000 colocada sobre dois pontos de apoio distantes entre

    si de 700 suporta uma carga de 170 Kg com uma flecha de

    69 sem romper nem deformar-se permanentemente

    Resistncia a Flambagem - A mesma pea de vidro

    submetida a uma carga axial entre suas extremidades

    permanente suporta 1000 Kgf. com uma flecha de 35,faz

    com que a pea comece a flambar,quando submetidas a

    esforo de compreenso axial .

    Resistncia a toro- A mesma pea suporta um

    esforo de toro de 50 Kgf., descrevendo um

    ngulo de 270, sendo que a mesma pea de vidro

    sem tempera rompe-se com 10 Kg de fora

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    Tabelas tcnicas para produo de vidros Temperados

    Transmisso de energia Solar

    TIPO ESP. TRANS. LUMINOSA RAIO SOLARES CALOR RETIDO EXTERNO

    INCOLOR 6 90,0% 7,6% 85,0%

    10 89,3% 5,4% 81,7%

    FUM 6 55,0% 6,0% 61,0%

    10 39,3% 5,3% 46,5%

    BONZE 6 59,0% 6,0% 61,0%

    10 43,8% 5,3% 46,9%

    VERDE 6 74,5% 5,6% 53,8%

    10 69,8% 5,4% 47,9%

    Tolerncia de Empenamento

    MEDIDAS APROX: EXISTEM VARIAES DE INDSTRIA PARA INDSTRIA

    06 mm 08 mm 10 mm

    Menos que 900 3,2 2,8 1,6

    900 a 1200 4,8 4,3 2,4

    1201 a 1500 6,3 5,6 3,2

    1501 a 1800 8,0 7,2 4,0

    1801 a 2100 9,5 8,3 4,8

    2101 a 2400 12,7 11,0 6,3

    2401 a 3000 - - 9,5

    Medidas para produo. Observe local de aplicao das peas ,manuseio peso e dimensses das mesma.Consulte seu

    fornecedor sobre outras medidas.

    VIDROS ESPESSURAS CAIXILHOS AUTOPORTANTE MEDIDAS MINIMAS

    Float / liso 06 mm 1100 x 2000 900 x 2000 300 x300

    Float / liso 08 mm 2000 x 2500 2000 x 2500 300 x300

    Float / liso 10 mm 3500 x 2700 3200 x 2700 300 x 300

    PORTAS 10 mm* 1000 x 2200 300 x 300

    impresso 08 mm 2500 x 2000 2500 x 1500 300 x 300

    impresso 10 mm 3200 x 2700 3200 x 2700 300 x 300

    Float / liso 04 mm 500 x 900 300 x 300

    Float / liso 05 mm 850 x 1300 300 x 300

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    Tolerncia de variao para produo do vidro temperado

    Para maior 3 mm

    Para menor 3 mm

    PESO DO VIDRO

    O peso do temperado o mesmo do vidro comum, 2,5 Kg/m/mm de espessura.

    Calculamos 2,5kg pela espessura do vidro e assim teremos o valor de quanto pesa o m2 de

    cada espessura.

    TABELA DE PESO DO VIDRO

    Tipo de vidro Kg por m

    Vidro 3 mm 7,50 Kg

    Vidro 4 mm 10,00 Kg

    Vidro 5 mm 12,50 Kg

    Vidro 6 mm 15,00 Kg

    Vidro 8 mm aramado impresso 20,00 Kg

    Vidro 10 mm 25,00 Kg

    Vidro 12 mm 30,00 Kg

    Vidro 15 mm 37,50 Kg

    Vidro 19 mm 47,50 Kg

    Fantasia 8,00 Kg

    LOCALIZAO PARA FURAES

    Espessura dos vidros

    mnima at a borda do furo

    mxima 1/3 largura pea

    mnima entre a borda 2 furos

    Furos = espessura vidro

    04 mm 12 mm 14 mm 04 mm

    05 mm 15 mm 17 mm 05 mm

    06 mm 18 mm 20 mm 06 mm

    08 mm 24 mm 26 mm 08 mm

    10 mm 30 mm 32 mm 10 mm

    12 mm 36 mm 38 mm 12 mm

    15 mm 45 mm 47 mm 15 mm

    19 mm 57 mm 59 mm 19 mm

    A distncia mnima entre a borda do vidro e a borda do furo deve ser 3 vezes a espessura da chapa. A distncia mnima entre a borda do furo e o canto de 6 vezes a espessura da chapa. A distncia mnima entre as bordas de dois furos deve ser 3 vezes a espessura da chapa, com uma tolerncia, na posio do furo, igual a 2 mm

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    Tolerncias para os dimetros e localizaes dos furos: Dimetro mnimo = espessura da chapa Dimetro mximo = 1/3 da largura da chapa Posio dos furos: veja desenho ilustrao

    Tipos de vidros

    Relao medidas de chapas de vidros. Fabricadas.

    tetris 8 mm 1900 1700 incolor

    arena 8 mm 1900 1700 incolor

    spot 08 mm 1900 1700 incolor

    dunas 08 mm 1900 1700 incolor

    pontilhado 08 mm 1900 1700 incolor

    pontilhado 08 mm 1900 1800 incolor

    pontilhado 10 mm 2250 1700 incolor

    pontilhado 10 mm 2440 1830 incolor

    antlope 08 mm 1900 1700 incolor

    antlope 08 mm 2200 1700 incolor

    quadrato 08 mm 1900 1800 incolor

    Quadrato 08 mm 1900 1700 incolor

    Quadrato 08 mm 3210 2200 incolor

    Astral 08 mm 1900 1800 incolor

    vidros mm

    Float colorido 06 mm 3210 2200

    Float colorido 06 mm 3600 2130

    Float colorido 08 mm 3210 1900

    Float colorido 08 mm 3210 2140

    Float colorido 08 mm 3210 2200

    Float colorido 08 mm 3210 2400

    Float colorido 08 mm 3210 2500

    Float colorido

    08 mm 3210 2600

    Float colorido 08 mm 3600 2400

    Float colorido 10 mm 3210 2400

    Float colorido 10 mm 3210 2500

    Float colorido 10 mm 3600 2400

    Float colorido 10 mm 3210 2200

    Outras medidas consultem seu fornecedor

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    LAPIDAO- Acabamentos feitos em todas as peas de

    vidros, antes de ser temperada.

    CANTOS-Acabamentos de cantos moedas realizados

    em tampos de mesas e bancadas de vidros

    RECORTE- Linha Santa Marina denominado linha 1000,

    usado em 70% dos projetos, padronizado pelas

    temperadoras de vidros

    RECORTE Linha Blindex 3000 -4000 feito atravs de

    furaes nas peas de vidros, tambm feitos por todas

    temperadoras.

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    Um Projeto Moderno Inclui Vidro Temperado

    O vidro comum usado em construes h quase 2.000 anos. No entanto ele vem

    sendo substitudo gradualmente em muitas aplicaes pelos vidros de segurana, de custo

    mais elevado.

    O vidro comum um material frgil, que quando se quebra se faz em pedaos mdios

    e grandes e muito cortantes, o que pode causar acidentes srios e at mesmo fatais. Quanto

    maior a espessura do vidro maior os impactos que pode suportar, porm, mesmo o vidro

    comum mais espesso quebra, de forma igualmente insegura.

    O vidro de segurana conserva qualidades do vidro sem tempera (transparncia,

    durabilidade, boa resistncia qumica, etc.) e menos sujeito a quebras. Os vidros temperados

    apresentam resistncia mecnica cinco vezes maiores que o vidro comum da mesma

    espessura, e quando quebrados apresentam fragmentos pequenos, no pontiagudos e sem

    arestas cortantes.

    0que um Projeto

    As instalaes do vidro temperado permitem as mais variadas composies e podem

    ser aplicadas em qualquer ambiente, seja qual for o seu acabamento: pedra, alvenaria,

    madeira, metal, azulejo, etc.

    O tipo de instalao a ser feito, depende exclusivamente da obra projetada, pode se aplicar o

    vidro temperado em vrios locais e conseqentemente trar beleza e deixara o ambiente

    muito mais bonito.

    Tendo em vista que sua aplicao pode ser feita na prpria alvenaria, pilares, cermicas, vigas

    de ferros, gesso, madeira, ou at mesmo por embutimento, ressaltando que haver fixaes

    com perfis em alumnio ou a fixao com ferragens de lato ou prprio componente

    projetados exclusivamente para sua aplicao. Levamos em considerao local da obra, tipo de

    instalao a ser feito, matrias a serem usados para sua aplicao, conforto, segurana e

    beleza agregando todos esses itens, haver satisfao para vendedor e ao seu cliente.

    Importante em um projeto

    So passos importantes em um projeto:

    Estudo do vo; Determinao das peas; Determinao das folgas; Determinao dos conjuntos Determinao dos furos e recortes

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    Como medir um vo

    As instalaes de vidro temperado, como os demais materiais, de construo

    dependem de uma srie de condies prprias da obra para seu perfeito funcionamento.

    preciso estar atento, qual o tipo de revestimento das paredes, pisos e tetos. Forros

    falso, de madeira ou gesso, muitas vezes no tm resistncia suficiente para fixar e suportar

    peas de vidros.

    As peas precisam ter condies para apoios em suas extremidades, preciso

    conhecer perfeitamente o vo para projetar a instalao de acordo com o mesmo.

    Medio do Vo

    A medio de um vo um passo importante, pois a partir dele que iremos fabricar as peas.

    O vo a ser medido deve ter os as paredes, pessoa perfeitamente em nvel e prumo.

    Para obter sucesso da execuo a medida precisa estar correta

    Agindo desta forma para todos os tipos de vos, exceto aqueles onde no exista a

    possibilidade de se marcar o nvel, como, por exemplo, na medio de um Box de canto.

    Instrumentos de Medio 1- trena de 5 metro mnimo 2- trena a Leser 3- prumo de encosto parede 4- mangueira de nvel para vos com dimenso maiores e onde precisa tirar nvel. 5- prancheta com folhas em branco A4 6- lpis para marcao do vo

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    7- caneta azul ou preta 8- caneta vermelha para marcar todos os detalhes

    Vos Modelados-Quando fazemos a

    medio de um vo modelado devemos

    primeiramente tirar um modelo de Duratex

    (ou algum material rgido o suficiente a fim

    de no permitir deformaes futuras) e

    ajust-lo perfeitamente ao vo.

    Feito isto, deve-se ento marcar o

    nvel o mais prximo possvel do comeo do

    arco e ento fazer a medio do vo.

    No se esquea de marcar no

    modelo esta linha de nvel, recortes, cor de

    vidros e cotas corretas.

    Vo fora de esquadro- Identificar onde esta

    fora de esquadro anotar todas as medidas de

    vos, lembrando que toda identificao

    contribui para no gerar dvidas.

    Vo fora de nvel- anotar todas as

    medidas de vos sinalizar onde esta

    fora de nvel, marcar na largura e na

    altura

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    Vo com rodap (detalhe importante)-Sempre

    anotar a existncia de rodaps e colunas vigas pilares

    etc. isto evitara problemas futuros na instalao

    Reposio ficar atento- Quando for feita a

    medio de uma reposio deve-se respeitar,

    sobretudo, as posies j existentes nos furos,

    recortes e folgas que tenham sido aplicadas

    na instalao original.

    obs.: desenho ao lado

    Molde- de material rgido e na medida exata para

    produo, anotando nome cliente, cor vidro e

    espessura, furos e recortes se tiver.

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    Box frontal verivifar as situao das paredes com prumo de pedreiro, ver nivelamento do piso,

    rebaixo e fixao para o trilho superior em caso

    de ter janela no mesmo local.

    Box de canto - observar de onde se inicia a medida, em cima ou

    embaixo do rebaixo, no esquecer

    o prumo de parede.

    Box frontal com fixo sob banheira- verificar o nivelamento da banheira

    para que a pea fixa no fique perdida,

    tambm sua medida frontal devera ser

    feita a partir da parte interna do

    rebaixo

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    19

    Aplicao vidro passante e vidro

    colante- Identificar qual ser o

    vidro passante e colante.

    Independente de qualquer

    instalao. anotar nos croquis de

    desenhos. existe variaes de

    medidas de vidros .Os recortes so

    diferenciados um do outro.

    Lembre-se- que em vos

    inacabados ou em construo

    feitos a partir de planta baixa

    ou de elevao o cliente

    dever se responsabilizar pela

    medida do vo. tendo em

    mos um documento anexo

    com as medidas definitivas,

    sendo de inteira

    responsabilidade do

    construtor.

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    20

    Determinao das peas

    PORTA PIVOTANTE- porta pode ser direita ou esquerda. A

    porta direita aquela que abrimos com a mo direita e a

    porta esquerda aquela que abrimos com a mo esquerda,

    estando do lado externo.

    LATERAL/FIXO Pea situada

    em um ou ambos os lados da porta ou portas e

    no mesmo plano destas.

    BANDEIRA Pea situada sobre a porta ou lateral no

    mesmo plano.

    CONTRAVENTO Pea de caracterstica

    apropriada, colocada perpendicularmente

    ao conjunto em locais pr determinados por

    clculos, cuja finalidade reforar a todo

    conjunto da instalao.

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    21

    BASCULANTE Pea mvel no sentido horizontal, sua

    finalidade permitir a ventilao pode se colocar em

    lugares com altura acima de 2000.

    PIVOTANTE Pea mvel no sentido vertical, cuja finalidade

    permitir a ventilao no se pode colocar em lugares baixos e

    com acesso a corredores e em locais de freqente chuvas.

    MAXIM-AR Pea mvel projetante, guiada

    por um haste, permitindo assim a ventilao

    pode se colocar com altura mxima de 1800

    devido a sua forma de abertura.

    JANELA DE CORRER 4 FLS uns

    dos projetos mais usados, ideal

    para salas, sutes, cozinha tendo 2

    vidros fixos nas extremidades e 2

    vidros moveis no centro.

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    22

    PORTA DE CORRER ATRAS DA ALVENARIA- 2

    folhas ou apenas 1 folha nica, ideal para

    ambiente interno e com pouco espao

    tendo em funo que suas peas correm

    por trs da parede.

    PORTA ARTICULADA OU

    SANFONADA-tendo em vista

    que esse tipo de projeto e

    ideal para total abertura do

    vo desde que ele esteja bem

    aprumado e nivelado, A um

    bom funcionamento , vale

    ressaltar que pode ser feito

    projetos de 2 a 6 folhas moveis

    , respeitando clculos e

    medidas.

    VIDROS FIXOS-Peas fixas ou vitrinas como e

    chamada pode ser aplicada em fachadas de

    lojas ou mesmo em locais para se obter boa

    visibilidade, projetos iniciais de 1 pea,

    levando em considerao a dimenso do

    vo, presso do vento e quantidades de

    peas.

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    23

    BOX DE CANTO- Box de vidro temperado usado

    em banheiros, sua colocao e feita sobe o canto

    tendo sua abertura situado no centro abrindo

    uma porta a direita e outra e esquerda.

    BOX FRONTAL-Este Box de vidro e o mais

    vendido no Brasil, usado de parede a parede de

    fcil colocao.

    BOX FRONTAL DE GIRO-Ideal para vos com

    Maximo de 1000 sua abertura e feita para

    dentro do Box, sua porta no deve passar de

    600 de largura. evitando assim manuteno

    constantes nas dobradias.

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    24

    PEA COM FUROS- Peas colocadas com distanciadores, usada em parede ou

    balco.

    PEA EM DIAMETRO-Muito Usada para

    decorao, ex: tampo de mesa etc.

    jamais utilize como vidro sem tempera.

    PEA GUINCHE- Usada em reparties publicas e em

    locais onde necessita de

    privacidades.

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    25

    VIDROS FIXO BANDEIRA E TUBO-usado em

    vos com dimenses grandes e altura

    onde no se coloca peas inteiras.

    CONJUNTO DE BASCULANTES E FIXO-

    projetados em vos onde se precisa

    de ventilao sem perder a viso e

    tambm em vos acima do piso.

    VIDROS IMPRESSOS-Jamais se esquea de anotar a

    visualizao do desenho feito, toda vista e

    considerada externa, fora ou anotar

    lado liso () lado impresso () fique atento em relao

    a Box.

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    26

    KIT SACADA- ideal para

    fechamento de sacadas.

    jardim de inverno, divisrias e

    similares, mantendo toda

    abertura e ventilao,

    praticidade e segurana. vista

    panormica total. aumento do

    espao fechado, diminuio

    de rudos, luminosidade

    mantida, ventilao natural,

    fcil manuteno.

    PORTA DE CORRER COM MO

    AMIGA- para vo com

    medidas superior a 2000 usa

    se projetos de 3 a 6 folhas

    ou mais, considerando o

    local de instalao

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    27

    SPIDER - Visual arquitetnico leve e transparente O peso do vidro e suportado somente por

    parafuso superiores. por essa razo

    cada pea fica pendurada e flexvel.

    Para evitar que os parafusos

    inferiores suportem parte deste

    peso, seus furos correspondentes na

    estrutura so folgados. permitindo

    assim a movimentao entre o furos

    e os componentes. os parafusos

    inferiores precisam estar livres para

    movimentos, em relao s

    mudanas climticas. E um sistema

    de fechamento de vidros utilizados

    em fachadas , divisorias vitrines e

    similares , ele utiliza vidros furados e fixados em quatro pontos , estes pontos correspondem

    ao brao do spiders, e composto ,vidros temperados ,lapidados furados e com medidas

    diversas ,parafusos de ao inoxidavel com rtulas ,spider em ao inox ou aluminio,silicone

    estrutural pra juntas e vedaes .obs existem varios fornecedores deste componente .

    As cargas de ventos precisam ser calculadas de acordos com a variao do local, como a altura

    dos vidros, tamanho do

    prdio ou local de

    instalao.

    A fachada fica expostas

    tanto a presso do

    vento, quanto a

    suco. Os esforos da

    suco so de extrema

    importncia. os

    parafusos so

    submetidos s grandes

    tenses de trao e

    precisam resistir pra

    no ser arrancados dos

    vidros.

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    28

    FACHADA GLAZING- Vantagens Perfis visveis apenas no interior. elegantes e embelezadoras

    aspecto exterior uniforme tanto com vidro fixo

    e folhas projetantes.

    Excelente isolamento trmico e acstico. obs. a

    vrios tipos de instalao de fachada glazing

    diferenciando os seus perfis de alumnio.

    Esse sistema foi desenvolvido em meados de

    1984 ,quando se buscava um sistema que

    revelasse apenas o vidro, eliminando

    definitivamente a visualizao dos alumnio.

    surgia ento fachada estrutural glazing

    (envidraamento estrutural) assim o lado

    externo da fachada enaltece somente as

    qualidades do vidro, sem quaisquer sinais de

    perfis de alumnio.

    DETALHE

    Fachada sendo

    feita sua

    aplicao com

    vistas dos perfis

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    29

    Guarda-corpo e similares.

    Parapeito=peitoril proteo que atinge a altura do peito, presentes em janelas, sacadas,

    terraos, patamares, etc.. diferencia-se do guarda-corpo por se tratar de um elemento inteiro,

    sem grades ou proteo.

    1 fazer medio correta do local onde ser colocado, sacada, corrimo ou peitoril

    2 marcar os local dos chumbadores (1100 no mnimo entre chumbadores) fix-lo na mureta

    no prumo e nivelado, este principio e fundamental para uma boa aplicao.

    3 fazer a aplicao do perfil AF 77 todos nivelados, revestindo o chumbador e fixando o

    mesmo.

    4 cortar nas medidas e fixar o perfil AF 83 em todo permetro da sacada. certificar que esta

    bem fixado.

    5 fixar perfil AF 77 em toda extenso da sacada. acompanhado dos acessrios.

    6 fazer a correta medio dos vidros.

    7 Lembrando que ficara vidro no perfil AF 77

    8 fazer as aplicaes dos acessrios

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    30

    Perfis e acessrios para sacadas e gradil

    74 75 77 78

    79 83 84 88

    F-1 Chumbador 842 Suporte 626 Suporte 627

    Parafuso 656 Arruela 553 Porca 517 Tampa parafuso 314

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    31

    Normas tcnicas para sacadas e guarda corpo

    As normas se referem s medidas dos gradis e seus componentes

    Essas normas estabelecem ndices de segurana e critrio para o projeto e

    execuo.

    Objetivo garantir segurana as pessoas, principalmente as crianas, idosos, e

    portadores de deficincia

    a) Os parapeitos (gradis) deve ter altura mnima de 1100, a partir do piso.

    b) Quando houver degrau esse no pode ultrapassar 200

    c) Havendo mureta, esta devera ser de no mnimo altura de 800

    d) No e permitido travessas horizontais, barras ou qualquer elemento

    decorativo que possa ser utilizado como degrau

    e) Para guarda-corpos, a distancia entre perfis deve ser inferior a 1100.

    f) Parapeito deve ser arredondado, ou curvo, para impedir que seja usado

    como assento ou descanso de objetos

    g) Os elementos de fixao devem penetrar no concreto no mnimo 100, para

    evitar que seja fixado apenas na camada de massa

    h) Para guarda-corpos, a norma admite apenas VIDROS LAMINADOS,

    TEMPERADO LAMINADO, OU ARAMADOS a espessura do vidro no pode

    ser inferior a 08 mm

    i) Na colocao e proibido o uso de massa de vidros

    j) Na face interna (dentro). Do guarda-corpo no se pode colocar baguete ou

    perfis, evitando que criana transforme estes componentes em degraus.

    k) Aplica nestes itens acima a seguinte norma

    l) NBR 14718... GUARDA-CORPOS PARA EDIFICA

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    32

    Folgas em (mm) considerando paredes e pisos nivelados e no esquadro.

    Cada medidor tem sua prpria folga,j que no existe folgas padro .

    Tipo de instalao Altura mvel Altura

    Fixos

    Largura total

    Porta correr 2 e 4 folhas guia embutida -00 - 40 +transpasse

    Porta correr 2 e 4 folhas guia aparente e interrompida -20 - 60 +transpasse

    Porta pivotante sem cantoneira -13 -6

    Porta pivotante com cantoneira -13 -10

    Porta pivotante com fixo lateral no perfil U AL 12 -13 -15 15

    Porta pivotante com bandeira no perfil e cantoneira -13 -7 -10

    Bandeira porta de correr no perfil AL 10 cavalo -30 -30

    Bandeira porta de correr no perfil U AL 12 e ferragens -10 -20

    Bandeira porta de correr no perfil U AL 12 -15 -15

    Janela de correr 4 e 2 folhas trilho AL 51 -20 -60 +transpasso

    Janela de correr 4 e 2 folhas trilho AL 49 -20 -55 +transpasso

    Box banheiro frontal 4 e 3 e 2 folhas -20 -55 +transpasso

    Box de giro com fixo lateral cadeirinha perfil U -5 -5 -15

    Basculante nico com cantoneira -10 -10

    Basculante com fixo inferior cadeirinha -20 -10

    Pivotante nico com cantoneira -10 -10

    Max-ar nico com cantoneira -10 -10

    Max-ar nico com fixo inferior cadeirinha -20 -10

    Fixo colocado no perfil U AL 10 cavalo -30 -30

    Fixo colocado no perfil U AL 12 para 10 mm -15 -15

    Fixo colocado no perfil U AL 30 para 8 mm -10 -10

    Porta de correr com mo amiga ver desenho -65 -15 +transpasso

    Portas sanfonadas ver desenho nesta apostila -65 Varivel

    Vidro vidro 3 mm entre vid

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    33

    Modelos de projetos

    Max ar unico

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    Baculantes laterais e fixo cental

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    Janela 2 folhas correr

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    36

    Janela 4 folhas correr

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    Vitrina fixa 3 peas

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    Vitrina fixa tubo e bandeira 2 peas

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    39

    Porta pivotante unica

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    40

    Porta pivotante 2 folhas e bandeira

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    41

    Porta de correr 2 folhas tubo e bandeira

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    42

    Porta de correr 4 folhas

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    43

    Porta de correr 2 folhas /atrs da parede alvenaria

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    44

    Porta sanfonada 3 folhas com trilho 1030

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    45

    Porta sanfonada 6 peas com trilho 1030

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    46

    Porta de correr 5 folhas com mo amiga trilho 1030

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    47

    Aplicaes e perfis e ferragens para porta 2 folhas de correr

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    48

    Aplicaes e perfis e ferragens para porta 4 folhas de correr

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    PERFIS PARA 10 MM

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    PERFIS PARA 10 MM

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    PERFIS PARA 10 MM

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    52

    PERFIS PARA 6 / 8 / 10 MM

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    53

    PERFIS PARA 6 E 8 MM

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    54

    PERFIS PARA 6 E 8 MM

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    55

    PERFIS PARA 6 E 8 MM

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    TRILHOS STANLEY E BAGUETE

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    57

    PERFIS PARA VITRINE

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    58

    TUBOS E CANTONEIRAS

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    59

    COMPONENTES PARA PORTA E JANELA DE CORRER

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    60

    Aplicao de guia de piso para portas

    e janelas de correr

    Guia aparente ou sobreposta

    Guia interrompida

    Guia embutida

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    61

    Linha de ferragens

    Ferragens linha santa marina 1000

    E a mais utilizada no mercado, alguns fatores

    contribuem para isso, h muitos anos no

    sofre alteraes e de fcil instalao e so

    feitos os denominados recortes. o padro

    Santa Marina dever predominar por muito

    tempo ainda no mercado, encontra-se as

    ferragens Santa Marina em todos

    distribuidores do ramo tendo 70% do

    mercado nacional.

    Ferragens linha Blindex 3000

    atual

    Esta linha de ferragens apresenta a

    furao como padro atual,

    argumento que se usa como

    vantagens aos usurios por

    duplicar o contato vidro ferragem

    a no mercado a linha Europa 4000 e linha revolucion 5000.

    Ferragens linha dorma

    A nica ferragem diferente no mercado obedece a

    padres europeus, pode ser colocadas tanto nos

    recortes Santa Marina ou no sistema de furaes

    Blindex tambm j esta disponvel a linha SM-ECO

    em alumnio ,contribuindo para o consumidor e o

    meio ambiente.

    Ferragens tambem em polimero mesmo material

    usado em pra-choque de caminho resistente e de

    otima aplicao e aceitao no mercado, linha Santa

    Marina e Blindex

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    62

    Molas de pisos

    Mola dorma bts 80 porta largura at 1400 ou at 300 kg

    - Mola dorma bts flex. porta largura 900 ou ate 1200

    kg - Mola dorma bts75R porta largura at 1250 ou

    at 180 kg - Mola dorma bts 75 v porta largura at

    1100 ou at 1200 kg

    Molas areas para porta de vidro

    Para portas pivotantes (giro). Fcil aplicao e funcionalidade.

    Pode ser aplicados vidro e vidro alvenaria sua colocao e

    feita na parte superior da porta tendo como apoio uma contra

    placa suporte, tendo em considerao que o vidro no

    necessitada de furaes ou recostes

    Eixo blindex linha 3000

    Eixo linha Santa Marina 1000

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    63

    Leituras e definies de interpretaes de medidas e desenhos.

    Usando unidade de medida

    Em matemtica voc aprendeu que , para medir as coisas de modo que todos entendam,

    necessrio adotar um padro, ou seja, uma unidade de medida.

    A unidade de medidas mais usada e

    comum e o milmetro, cuja

    abreviao mm. Ela to comum

    que, em geral, nos desenhos

    tcnicos, essa abreviao mm nem

    aparece.

    E muito comum entre os

    vidraceiros a colocao de

    milmetros agrupados com

    centmetros isto

    somente dificulta a leitura dos croquis de desenhos fazendo com que aparea duvidas.

    Adotemos o milmetro como padro.

    O desenho como forma de expresso. 0 desenho e a principal forma de expresso.

    atravs dele o projetista ,desenhista,arquiteto expressa suas criaes e solues

    representando o seu projeto.assim o desenho e a forma de comunicao entre quem desenha

    e aquele que recebe o mesmo.quando elaboramos um desenhos estamos criando um

    documento,esse desenho segue normas de linguagem que definem a representatividade das

    retas ,curvas , circulos e retngulos, quadrados. Assim como dos diversos outros elementos

    que nele aparecem .Assim poderam ser lidos perfeitamente pelos outros profissionais

    envolvidos no mesmo.Do modo convencional,so executados com reguas , compasso etc...

    tambm atravs de computao grfica em programas especificos.

    Linhas de Cotas de indicaes, horizontal e vertical, linhas de eixos, especificarem em todos os

    desenhos. linhas auxiliares. limite da linha de cota, cota somente o necessrio para descrever a

    pea ou vo acabado. A contagem deve localizar na vista ou corte que represente claramente

    o desenho. A contagem

    deve ser escrita

    diretamente no

    desenho

    Gabarito para desenho.

    cdigo TRIDENT E- 13.

    melhorando e tornando

    seu desenho de fcil

    leitura. encontra em

    papelaria.

    Dcimo de milmetro 0,1

    Centsimo de milmetro 0,01

    Milsimo de milmetro 0, 001

    Milmetros 10 Padro

    Centmetros 1,0

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    64

    Formulario de desenho oferecido pela tempera

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    65

    Como fazer um pedido corretamente

    Usando destes procedimentos seu pedido ser processado com mais rapidez.

    Usar uma folha para cada desenho Existe atualmente vrios programas pra desenhos,

    COREL DRAW, AUTO CAD e outros.

    No h necessidade de usar escala no desenho, porm, dever ser feito com rgua e

    obedecer a uma proporo entre LARGURA X ALTURA

    Na rea do desenho, determine a medida definitiva dos vidros, em caso de REPOSIO

    lembrando-se que as medidas devem conter as folgas, cotas sempre no meio (centro

    dos recortes ou furaes).

    Determine as medidas corretas de vos, LARGURA X ALTURA.

    Determine as cotas relativas para cada um dos recortes, altura do puxador e

    fechadura; sempre no centro do recorte ou furo, JAMAIS MARQUE AT O INICIO DO

    RECORTE.

    Indicar se a pea fora de esquadro, MARCAR SEMPRE O LADO, se o conjunto for fora

    de nvel IDENTIFICAR ONDE ESTA FORA.

    Marque o tipo de vidro, a espessura e a cor.

    Indique o lado liso se o vidro for IMPRESSO, OU JATEADO.

    Sempre anotar se a vista do desenho e (EXTERNA FORA) ou (INTERNA DENTRO).

    Use um n prprio ou nome do seu cliente, isto facilita a comunicao com seu

    fornecedor.

    Portas de correr sempre marquem se a guia de piso e embutida, aparente,

    interrompida etc.. Ver DETALHES DE GUIA NESTA APOSTILA.

    Anotar todos os cdigos de ferragens, isto faz com que seu pedido seja produzido em

    tempo gil, ver CATALAGO DE FERRAGENS NESTA APOSTILA.

    Procure NO anotar a cor e espessuras dentro dos desenhos, ISTO GERA ERROS.

    Desenhar sempre com a folha na posio vertical em P.

    Jamais faa em uma folha, desenhos com espessuras e cores diferentes de vidros, isto

    tem sido um dos principais fatores de erros, causando transtorno tanto ao cliente

    como no s

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    66

    Alguns itens que deve ser aplicado na elaborao de um desenho.

    1) Marque os nmeros de quotas e

    medidas fora do desenho.

    Esses nmeros devem ser escritos

    sempre por fora do desenho. Dentro

    do desenho devem estar somente os

    cdigos das ferragens.

    2) Procure fazer no mximo trs desenhos

    por folha de pedido.

    Muitos desenhos na mesma folha causam confuso

    e, se um deles apresentar problemas, os demais

    itens ficaro parados aguardando a soluo, muita

    tempera refazem os desenhos.

    3) Separar cores e espessuras por pagina/pedido,

    evitando erros posteriores.

    Isso gera erros. No caso, o pedido com vidros

    Bronze deveria ser feito em uma pagina e o com

    vidro verde em outra com nmeros de pedidos

    diferentes.

    4) Utilizar sempre seu prprio nmero ou

    nome de pedido.

    Para fcil comunicao importante a

    vidraaria adotar um numero em seus pedidos.

    TEMPERA freqentemente gera seu numero

    prprio, mas isso no dispensa o numero do pedido da vidraaria.

    Importante destacar que pelo numero do pedido do cliente possvel encontrar o

    numero da TEMPERA, e vice-versa

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    67

    5) Marque a cor e a espessura fora do desenho.

    Dentro do desenho somente os cdigos das ferragens.

    Sobre esse assunto, inclusive, lembre-se que, por existir

    uma grande variedade de fabricantes de farragens,

    nada mais padro, fica por conta do vidraceiro

    mencionar no seu projeto a ferragem que ir utilizar.

    6) Especificar no desenhar

    o formato dos vidros que estiverem fora de esquadro.

    Em caso de vidros fora do esquadro, v ser determinado o

    ponto de esquadro. Alm disso, o desenho deve ser feito no

    formato final da pea, para facilitar a compreenso.

    7) Fazer os Desenhos em folha Retrato (em p).

    preciso obedecer a um padro. E esse padro

    o desenho com a folha em p. Se a

    montagem for muito grande, utilize mais

    folhas. Outro padro adotado de fazer o

    desenho j com as dimenses definitivas, ou

    seja, descontando-se as folgas necessrias.

    8) Fazer desenhos seguindo sua proporo correta.

    Muitas vezes, no desenho do pedido esta uma montagem

    quadrada. A medida, porem, formaria uma montagem

    retangular. importante usar a proporcionalidade sempre

    que possvel, respeitando a relao largura x altura para

    evitar confuses.

    9) Faa a

    marcao do recorte iniciando na borda

    do vidro e terminando no centro do

    recorte, fechaduras e as demais ferragens.

    Esse um erro comum a marcao da

    quota da ferragem deve ser feita medindo-

    se e marcando-se sempre da borda ao

    centro, nunca da borda ao inicio do re

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    68

    Ferramenta para Montagem Para obter um bom rendimento na colocao, o montador deve ter seguintes ferramentas: 1 - Tesoura 2 - Jogo de chaves de fenda 3 - Chave de boca 5\8" 4 Alicate 5 - Chave tipo Halley de 3\16" 6 - Lima grossa 7 - Folhas de cortia ou papel isgeno 8 - Tubos de cola tipo cola de junta de motores para colar as cortias das ferragens 9 - Prumo de centro 10 - Nvel 11 - Nvel de gua 12 - Esquadro metlico 13 - Furadeira eltrica manual de impacto 110 v OU 220 v 14 - Martelo pequeno 15 - Buchas plsticas (S4, S5, S6, S8, S10) 16 - Trena tipo Stanley de 5 metros 17 linha de pedreiro 18 - Marreta de 1/2 kg 19 - 1 ponteiro de 12" 20 - 1 talhadeira de 9" 21 -1 jogo de brocas para madeira 22 -1 jogo de brocas de ao rpido 23 - Prumo de encosto 24 - Escareador 25 -1 talhadeira de 5" 26 - 1 jogo de brocas para concreto 28 - Arco de serra 29 - Alicate de presso 30 - Alicate pop 31 - Gabarito para instalao do Box 32 caixa de ferramentas com fundo forrada com carpete 33 lpis de carpinteiro 34 caneta por rosa para marcao 35 lima redonda 36 - estilete Outras ferramentas que facilitaram a instalao

    1- Serra mrmore para cortar piso, voc utilizara para mola de piso 2- Serra circular porttil cortar perfis, til acima de 2 tipos de instalao 3- Parafusadeira manual, voc ganhara tempo 4- Extenso acima de 10 metros 5- Escada at 1,50 voc utilizara para instalao com peitoril acima de 1,60

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    69

    Para obter uma boa instalao seguir os passos seguintes:

    1) Ferramentas, Croquis de instalao Ter em mo a caixa de ferramentas completas.

    2) Conferncia de peas recebidas Contarem e conferir as ferragens, as peas e acessrios.

    3) Conferncia dos vidros, Verificarem as dimenses dos vidros.

    (4) Somar as sobras na horizontal e na vertical, Conferir se os valores esto de acordo com o vo.

    (5) Marcao da posio

    Determinar a localizao dos vidros atravs de marcaes

    Determinar a posio das portas

    Marcar as posies dos perfis de acordo com a seqncia de montagem.

    Responsabilidade na obra

    Toda instalao deve ser acompanhada por um responsvel.

    Consideraes sobre a qualificao do instalador

    Qualificao de um instalador de vidros temperados

    a) Possuir conhecimento bsico sobre vidro de segurana temperado.

    b) Saber ler e interpretar desenhos e croquis.

    c) Ter noo de medidas.

    d) Saber usar equipamentos de medio (trena, metro)

    e) Saber usar equipamentos de angulao (esquadro, prumo, nvel, suta)

    f) Saber usar ferramentas para colocao dos vidros

    g) Conhecer as normas de segurana no manuseio e instalao de vidros temperado.

    h) Saber ler e entender os manuais de instrues fornecidos pelos fabricantes.

    Estar atento na instalao

    Os vidros no devem descansar umas sobre as outras. Deixar folga para a dilatao normal do

    vidro em todo o conjunto ou movimentao das peas mveis. Fixar sempre atravs de

    ferragens ou perfis especificado

    Cada ponto de unio das peas dever resistir aos esforos

    Utilizar as instalaes de tal forma que a eventual quebra de uma das peas no interfira nas

    demais. necessria uma superfcie adequada para um bom aperto das ferragens que fixam as

    peas. necessria a elaborao de furos e recortes na maioria dos casos

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    Colocao porta com mola de piso

    1. Conferncia das medidas;

    2. Marcao dos pontos de giro, superior e inferior, devidamente no prumo;

    3. Aplicao da ferragem correspondente no ponto de giro superior;

    4. Chumbar a caixa da mola no piso, (fazer o corte com serra mrmore)

    5. Colocar mola hidrulica ou piv em sua posio de trabalho;

    6. Verificao de prumo entre ambos os pontos de giro superior e inferior;

    7. Montagem das dobradias, colocando o carto isgeno ou cortia no metal.

    8. Colocao da porta sobre o ponto de giro inferior, colocando cunha de madeira

    embaixo da porta,

    9. Colocar a dobradia superior no mancal, aplicar a ferragem superior da porta

    10. Colocao da dobradia inferior de ambos os lados; no se esquecer do carto

    isgeno ou cortia;

    11. Colocao de calos entre a ferragem inferior e o vidro, jamais deixe vidro e

    metal em contato, isto poder causar quebra.

    12. Regulagem da mola hidrulica e colocao de sua tampa.

    13. Derreter parafina e colocar dentro da caixa da mola, isto conserva a mola de

    possveis transtornos futuros, (lembre-se a mola tem garantia)

    14. Regulagem da fechadura e puxador

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    1-Instalao de Vidro Temperado 1- Bandeira 2- porta pivotante

    2- Instalao de Vidro Temperado 1- Lateral 2- Bandeira 3- Porta

    3- Instalao de Vidro Temperado 1- Laterais 2 - Laterais 3- Bandeira 4- porta

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    4-Instalao de Vidro Temperado 1- Bandeira 2- Porta 3 porta

    5-Instalao de Vidro Temperado 1- Montagem das laterais 2- Montagem das portas

    6-Instalao de Vidro Temperado 1-Colocao das laterais 2- Colocao das laterais 3- Colocao da bandeira central 4- Montagem das portas 5 - porta

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    7-Instalao de Vidro Temperado 1- Lateral 2- Bandeira sobre a porta 3- porta 4- Porta

    8 - Instalao de Vidro Temperado 1 e 2- Bandeiras 3- Contra vento 4 e 5- Portas 6 e 7- Portas

    10 -Instalao de Vidro Temperado Para este tipo de instalao, vejam a ordem descrita no desenho abaixo.

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    Seqncia de Montagem de uma Instalao 1 - Verificar as dimenses dos vidros, somar as respectivas folgas na largura e altura, conferindo se estes valores esto de acordo com o vo. 2 - Determinar a localizao do envidraamento atravs dos pontos de prumo laterais, demarcando o alinhamento do envidraamento no piso do vo. 3 - Determinar a posio das portas, cortando em seguida o piso para embutimento posterior da mola hidrulica ou piv 4 - Marcar as posies das peas metlicas perifricas de acordo com a seqncia de montagem fixando as em seguida. 5 - Aplicar as guarnies nas respectivas ferragens, iniciando a montagem dos vidros, obedecendo as folgas entre eles. 6 - Aplicar contra-placa e respectiva guarnio em cada ferragem, apertando devidamente os parafusos. 7 - Continuar a montagem de acordo com a seqncia, montando as portas sempre por ltimo.

    Fixao sem embutimento na obra 1- Conferncia das medidas. 2- Verificao da posio das peas que ocuparo o lugar no vo, e verificao das mesmas por diferena de medidas em relao ao vo. 3- Marcao das posies das peas de fixao perifrica. 4- Colocao destas peas no local, desprovidas das contra placas de apoio. 5- Colagem do carto isgeno ou cortia nas peas e nas contra placas. 6- Colocao da bandeira de vidro temperado. 7- Colocao do ponto de giro superior. 8- Colocao da porta de vidro temperado, segundo as instrues indicadas para a instalao

    Fixao por embutimento na obra 1- Verificao das medidas. 2- Execuo dos cortes necessrios para receber a bandeira. 3- Colocao eventual do ponto de giro superior na bandeira. 4- Colocao da bandeira no vo. 5- Desmontagem do ponto de giro superior e fixao da bandeira na obra, sendo indispensvel em todas os casos intercalar calos entre as peas, para no ter atrito entre as mesmas 6- Colocao definitiva do ponto de giro superior. 7- Montagem da porta

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    Instalao de Box

    Verificar a existncia de rodaps, registros, avanos de gabinetes na primada

    do rebaixo, etc.

    1. Abrir a embalagem que protege os acessrios do kit de ferragens.

    2. Separar, com o mximo de cuidado, os vidros dos acessrios;

    No apoiar os vidros diretamente no piso;

    No sobrepor os vidros sem calos de madeira ou separadores de papelo;

    Encostar as peas de vidro na parede de forma ligeiramente inclinada.

    3. Comparar as medidas dos vidros e dos perfis.

    4. Cortar os perfis na medida exata. Numa instalao perfeita todas as peas se encaixam

    sem esforo.

    5. Obter o projeto hidrulico para perfurar e fixar os perfis com segurana; caso necessite So trs pontos de furao: (caso precise)

    Junto ao suporte para fixao trilho

    Prximo ao canto da parede.

    6. Furar a guia piso do lado interno em trs pontos para ajudar o escoamento da gua.

    7. Colocar a guia furada no piso, marcar os furos e aplicar bucha S6.

    8. Passar silicone na parte inferior da guia, coloc-la no piso e fix-la com parafusos.

    Aps a fixao da guia inferior, marcar os furos para a fixao do trilho

    superior. Para obter a altura correta de fixao do trilho superior, 10 mm

    maior que o vidro fixo, tirar os prumo de centro dentro da guia inferior;

    Encaixar e fixar os suportes laterais.

    9. Fixar os suportes de batedeira no trilho superior.

    10. Se o vo estiver no prumo os trilhos superiores sero 2 mm maiores que os inferiores.

    Mais se a parede estiver fora de prumo necessrio achar a diferena na medida do

    trilho superior.

    11. Afastar o vidro possibilitando a marcao fcil e sem erros, da altura do perfil lateral.

    Cortar esse perfil de acordo com a altura definitiva entre o trilho superior e a guia

    inferior

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    Ter sempre as ferramentas necessrias mo. Fazer os clculos de

    maneira correta. Esses cuidados facilitam bastante a instalao.

    12. Fixar o perfil lateral com um filete de silicone aplicado em suas costas de maneira

    uniforme e sem falhas. Para fixao deste perfil, o alinhamento deve ser feito com

    base no trilho superior e na guia inferior.

    13. Encaixar os vidros aps a colocao dos perfis. Colocar calos de bordo o (embora os

    vidros j estejam aprumados).

    14. Montar as roldanas nos furos das portas sem colocar a capa de encosto.

    15. Ajustar os parafusos, com a chave especial do Box, a nica apropriada.

    16. Instalar as portas sobre a guia inferior;

    As portas devem ficar bem ajustadas e no prumo. O ajuste feito pelo

    lado interno do Box, soltando com cuidado uma roldana de cada vez;

    Deslocar o excntrico para a direita ou esquerda, para subir ou descer a

    altura da porta. Apertar novamente o conjunto.

    17. Colocar as portas na posio de abertura mxima para ajustar e fixar as batedeiras

    superiores e inferiores.

    18. Fixar a capa de encosto no trilho superior, pressionando-a contra o trilho;

    A funo da capa no permitir que o vidro saia do trilho e por conseqncia caia e quebre;

    Sem a batedeira inferior a porta pode bater direto na parede e o vidro quebrar-se.

    Perfil de arremate do trilho superior e guia inferior;

    Perfil U de vedao e acabamento dos perfis laterais e puxadores;

    Mata junta perfil central de vedao colocado em uma das portas.

    19. Vedar definitivamente

    Iniciar a aplicao de silicone a partir de um dor perfis laterais, descendo at a guia

    inferior. Percorrer toda a extenso do perfil lateral at encontrar o trilho superior;

    Cuidado para no deixar um acabamento grosseiro ao aplicar o silicone. Realizar a

    operao de vedao com silicone no lado interno e externo do Box;

    A montagem do Box frontal segue o mesmo princpio do Box de canto.

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    Os fornecedores de boxes de banheiros devem disponibilizar de informao adicional

    Estas informaes devem incluir os seguintes avisos

    a) Recomenda-se que seja feita uma manuteno peridica, no mnimo anual, em todos os itens do boxe, para verificar se eles esto em perfeitas condies de funcionamento;

    b) No bata no vidro com objetos duros ou pontiagudos;

    c) Para a limpeza do boxe, utilizar somente pano mido com detergente neutro ou sabo neutro;

    d) Em caso de mau funcionamento do boxe, o problema deve ser corrigido, pois pode incorrer na quebra do vidro;

    e) Toda manuteno deve ser feita por uma pessoa devidamente qualificada.

    Cuidados com a Concluso do Trabalho

    Limpar e organizar o local depois do trabalho concludo;

    Retirar todos os adesivos. Umidece-los, esperar de 2 a 3 minutos e descol-los com

    auxlio de um estilete. Cuidado para no riscar os vidros;

    Remover com um pano seco e muito cuidado os resduos de silicone;

    Informar ao cliente que o Box s poder ser utilizado ou limpo aps a secagem

    completa do silicone mnimo de 24 horas;

    Informar tambm ao cliente que revises peridicas fazem com que o Box dure muito

    mais tempo;

    Orientar o cliente sobre a limpeza peridica que dever ser feita com um pano

    umedecido em gua limpa, detergente neutro ou sabo de coco

    Ateno nestes itens

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    Determinao de tamanhos de peas para Box

    Pea Largura mxima (mm)

    Altura mxima (mm)

    Espessura mnima (mm)

    Lateral (fixa) com perfil correr 1000 1900 a 2000 08 mm

    Lateral (fixa) com perfil giro 500 1900 a 2000 08 mm

    Lateral (fixa) com recorte giro 200 1900 a 2000 08 mm

    Lateral (fixa) com perfil canto 600 1900 a 2000 08 mm

    Lateral (fixa) com perfil canto fixo 1200 1900 a 2000 08 mm

    Tipo da porta Largura mxima (mm) BOXES

    Altura mxima (mm) BOXES

    Espessura mnima (mm)

    Correr 02 folhas 1900 1900 a 2000 08 mm

    Correr 03 folhas 2100 1900 a 2000 08 mm

    Correr 04 folhas 2200 1900 a 2000 08 mm

    Abrir 01 folha 600 1900 a 2000 08 mm

    Abrir 02folhas 1100 1900 a 2000 08 mm

    Correr canto 04 folhas 1200 1900 a 2000 08 mm

    Correr canto 03 folhas 1300 1900 a 2000 08 mm

    Ocorrncia

    1. Quebrar uma ou mais peas de vidro No permitido

    2. Soltar ou cair uma ou mais peas de vidro No permitido

    3. Quebras o(s) trilho(s) superior (ES) No permitido

    4. Desprender ambos os lados do(s) trilho(s) superior (ES) No permitido

    5. Quebrar os suportes laterais No permitido

    6. Soltar a roldana do(s) trilho(s) superior (ES) No permitido

    7. Quebras a roldana do(s) trilho(s) superior (ES) No permitido

    8. Desprender um dos lados do(s) trilho(s) superior (ES) No permitido

    9. Soltar um dos suportes laterais No permitido

    10. Quebrar o guia inferior Permitido

    11. Soltar o guia inferior Permitido

    12. Soltar a mata-junta Permitido

    13. Soltar a dobradia da porta No permitido

    14. Quebrar a dobradia da porta No permitido

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    80

    Aplicao de silicone

    Limpar a surpeficie toda.

    Fazer aplicao da fita crepe.

    Cortas o bico com 45:

    Segure o aplicador a 45: e aplique.

    Em seguida passe um esptula e retire a fita crepe.

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    Linha Santa Marina

    1001 1002 1002-A 1002-B

    1003 1003-A 1005 1007

    1013-A 1013 1038 1038-A

    1038-C 1101 1101-A 1103

    1103-A 1114 1114-D 1114-E

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    82

    1115 1116 1117 1122

    1122-S 1122-M 1123 1124

    1125 1125-I 1125-DI 1125-EX

    1126 1126-M 1126-S 1127

    1128-A 1128-B 1128-C 1130

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    83

    1131 1131-VV 1132-VA 1133-VA

    1134-VV 1136 1137-VV 1201

    1201-A 1203 1209 1209-E

    1209-D 1230 1231 130

    1305 1306

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    84

    1307 1308 1310 1315

    1316 1319 1320 1321

    1322 1323 1329 1334 PQ/GR

    1335 1335-C 1335-A 1401

    1402 1405 1406 1502

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    1504 1504-A 1504-X 1510

    -

    1510-X 1511 1511-A 1511-AX

    1511-X 1519 1520 1520-X

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    1529 1530 1530-A 1531

    1531-X 1550 1570 1571

    1587-V/A 1587-V/V 1607-MF 1608

    1610 1629 1651 1636

    1672 1676 1678 1702

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    1710 1710-M 1800 1800-A

    1800-AS 1800-B 1800-C 1800-S

    1801 1801-A 1801-B 1810-D

    1810-E 1813 GUIAS CONEC 01

    CONEC 02 CONEC 03 CONEC 04 CONEC 05

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    CONEC 06 CONEC 07 CONEC 08 CONEC 09

    ESCOVAS GUARNIES

    Acessrios para Box de banheiro

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    RECORTES DE FERRAGENS

    RECORTE 1001 /1002 / 1002B RECORTE 1101 /1203/1209/1124 RECORTE 1101 GRANDE RECORTE 1103 GRANDE

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    RECORTE 1101 m / 1102 m RECORTE 1102 / 1103 /1109 RECORTE 1114 /1115 RECORTE 1114 D

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    91

    RECORTE 1122 RECORTE 1122 m

    RECORTE 1122 s RECORTE 1125

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    92

    RECORTE 1125 DUPLA RECORTE 1123 /1230/1329 /1523 RECORTE 1130 /1306 / 1231 / 1308

    RECORTE 1131 V /1056 V /1922 v

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    93

    RECORTE, 1132 /1052 / 1921 RECORTE 1133 /3431

    RECORTE 1134 /3430 RECORTE 1136

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    94

    RECORTE 1137

    RECORTE 1209

    RECORTE 1209 DIREITA /ESQUERDA

    RECORTE 1302

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    95

    RECORTE 1305 / 1307 / 1309 /1333 RECORTE 1310 / 1315 RECORTE 1316 RECORTE 1319

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    96

    RECORTE 1320 RECORTE 1321 RECORTE 1322 RECORTE 1323

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    97

    RECORTE 1326

    RECORTE 1335 EM GRAU RECORTE 1336 RECORTE 1340 / 1341

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    98

    RECORTE 1504 /1519 / 1520 /1531 /1520 BF RECORTE 1504 / 1504TAM /1520TA RECORTE 1510 /1511 /1510J / 1511 J RECORTE 1510 MINI / 1511 MINI

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    RECORTE 1510 X / 1511 X / 3530 /3534 / 3532 / 3536 RECORTE 1521 /1335 /1335 A/

    RECORTE 1570 / 1572 BATE FECHA VV

    RECORTE 1571 BATE FECHA VA

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    100

    RECORTE 1580 FECHADURA ELETRICA VV

    RECORTE 1581 FECHADURA ELETRICA VA

    RECORTE 1607 /1608 /1612/1613/1614/1614/1615 RECORTE 1617 /1619 /1621/ 1622

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    101

    RECORTE 1629 / 1650 RECORTE 1710 MO AMIGA GRANDE ESQUEMA MONTAGEM MO AMIGA 1710 GRANDE

    RECORTE 1710 MINI MO AMIGA

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    102

    MONTAGEM MO AMIGA 1710 MINI

    RECORTE 1800 / 1800 RECORTE 1810 D / 1810 E RECORTE 1813 J / 1813 P

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    103

    Tirando as dvidas sobre temperados

    1. Como evitar as marcas do soprador no vidro temperado?

    As manchas coloridas que costumas ser vistas no vidro temperado no dependem da

    regulagem do forno. Dependem mais das espessuras que esto sendo temperadas. Porm, tais

    manchas no so um defeito mais sim uma caracterstica prpria do vidro temperado, embora

    em alguns casos elas no apaream. Ocorre pelo fenmeno denominado anisotropia e ajuda a

    diferenciar o vidro temperado de um no temperado.

    2. verdade que as marcas do soprador so mais visveis nos temperados

    produzidos em forno vertical?

    Sim, verdade, embora tambm possam ser vistas no vidro temperado produzido em forno

    horizontal. Depende tambm de onde instalado o vidro. Algumas posies contra a luz

    evidenciam tais manchas.

    3. Como saber se um vidro ou no temperado?

    Se um vidro for muito bem temperado e no tiver marcas de soprador no tem como

    identificar, a no ser com a utilizao de um equipamento importado com luz polarizada e um

    medidor de tenses, mais tal aparelho no existe no Brasil.

    4. Existe a possibilidade de ter marcas de pinas em um vidro que no seja

    temperado?

    Existe, porm em 99% das vezes que se observam marcas de pinas o vidro temperado.

    5. Existe a possibilidade de se destemperar o vidro?

    Essa possilibidade e invivel e sem procedncias, por isso no temos conhecimento de tal

    procedimentos.

    6. Qual o ndice de ocorrncia de quebra espontnea do temperado?

    A ocorrncia desse fenmeno de um caso em mil peas fabricadas. Das ocorrncias que

    normalmente so relatadas como quebra espontnea geralmente acontece por falha na

    colocao, falha na utilizao ou por acidentes.

    Muitos reclamam que o vidro quebrou sozinho na colocao, mais geralmente algum

    acidente que aconteceu durante a colocao, como pancadas nas bordas.

    7. verdade que o vidro quebra por choque trmico?

    Sim, desde que atinja seus limites de gradiente trmico (diferena trmica). O vidro comum e

    o laminado podem atingir um gradiente trmico de aproximadamente 50 0C; j o vidro

    temperado pode atingir um gradiente trmico de 200 0C.

    8. Quais as melhores marcas de fornos

    Existem no mercado varias marcas , a que mais se destaca S Glass Apucarana PR.

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    104

    Dicas importantes

    1. Voc sabia que a gordura que sai do seu corpo juntamente com o sabonete durante

    o banho pode manchar seu Box de vidro temperado? Para limp-lo use detergente e

    esponja macia, secando-o bem interna e externamente. Se preferir passe uma

    camada de cera polidora no lado interno, a mesma usada em automveis, a cada 15

    dias.

    2. Jamais jogue gua em seu espelho, pois a umidade contnua remove toda a camada

    de espelhao manchando-o, mesmo tratando-se de uma espelhao de primeira

    qualidade.

    3. Ao adquirir vidros colocados com massa saiba que preciso no mnimo 15 dias para

    a massa secar bem, procure no limpar os vidros recm instalados, pois ele pode se

    soltar com a presso exercida durante a limpeza, comprometendo a qualidade da

    instalao.

    4. Durante a limpeza do seu Box em acrlico no use esponjas speras ou de ao. Estes

    materiais danificam as placas riscando-as e comprometendo a esttica do seu Box.

    5. Ao receber um produto ou servio queira, por favor, vistoriar ao trmino da

    instalao, com isso voc nos ajudar a manter a qualidade dos servios.

    6. Na manuteno de sua pelcula de proteo (insulfilm) no use panos ou esponjas

    speras, estes produtos podero danificar sua pelcula de proteo riscando-a.

    7. Na escolha do tipo de insulfilm saiba que a cor fum escuro impede a passagem dos

    raios ultravioleta, protegendo seus mveis e diminuindo a claridade interna. Saiba

    ainda que se sua pretenso for privacidade o local a ser instalados dever ser

    internamente mais escuro que o ambiente externo.

    8. Box de abrir (giro) a porta deve ser colocada abrindo pra dentro, para que a gua

    que possa cair do lado interno do Box, jamais faa a colocao abrindo para fora do

    Box, tambm devera ser colocada em baixo do recado.

    9. Nunca deixe ferramentas em cima de gabinetes de pias, vasos sanitrios, loucas

    etc... Isto causa uma m impresso de desorganizao. obs. vaso sanitrio no e

    escada.

    10. Forre sua caixa de ferramenta com carpete, o piso onde voc esta no e asfalto, e

    cuidado com seu calado observe se esta limpo imagine estar no banheiro da sua

    casa

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    105

    A Reciclagem

    A cada duas semanas os norte-americanos jogam fora um nmero suficiente de

    garrafas e recipientes de vidro para encher duas torres de 400 metros de altura.

    Para cada tonelada de vidro reciclado poupamos mais de uma tonelada de recursos. (Se

    quiser detalhes especficos, so 603 quilos de areia, 196 quilos de carbono de sdio, 196

    quilos de calcrio e 68 quilos de feldspato)

    Uma tonelada de vidro produzido a partir de matrias-primas gera 174 quilos de resduos

    minerais. O uso de 50% de vidro reciclado produz em cerca de 80% esses resduos;

    Para cada tonelada de vidro novo produzido geram-se 12,6 quilos de poluio do ar. O

    vidro reciclado reduz em 14 a 20% essa poluio;

    A reciclagem do vidro poupa de 25 a 32% da energia usada na produo do vidro;

    O vidro responsvel por cerca de 8% do lixo municipal nos Estados Unidos.

    Vidraas, copos, espelhos, pirex (pratos de cozinha, cafeteiras, etc.) ou outros tipos de

    vidro. Se esses vidros conseguirem entrar na fbrica eles podem arruinar um lote

    inteiro de vidro. Motivo: seu ponto de fuso no o mesmo ponto de fuso das

    garrafas

    Objetos de cermica (xcaras de caf, potes de condimentos, pratos, etc.). Eles no se

    fundem junto com o vidro, por isso podem contamin-los

    . Condies Ambientais

    Uma vez instalado o vidro, sua superfcie pode permanecer inalterada por muito

    tempo ou indefinidamente. J o vidro estocado pode deteriorar-se rapidamente, dependendo

    das condies ambientais. Sob efeito de variaes de temperatura e umidade do ar pode

    ocorrer condensao entre as lminas.

    A presena da pelcula de gua confinada entre as lminas do pacote inicia uma reao

    qumica na superfcie do vidro que aps algum tempo altera definitivamente a qualidade do

    produto. Esse fenmeno chamado de irisao. Alm do efeito visual que nos estgios iniciais

    se assemelha ao arco-ris, pode-se perceber tambm a rugosidade da superfcie. Em estado

    avanado, a irisao provoca o aparecimento de manchas opacas na superfcie do vidro. O

    tempo de incio desse efeito muito variado, assim como sua intensidade.

    Quanto maior o tempo de armazenagem em condies inadequadas, maior ser a

    intensidade da irisao, at a completa degradao do vidro, tornando-o inutilizvel. A

    Estocagem em condies de temperatura e umidade controladas diminui a ocorrncia desse

    fenmeno.

    Deve-se manter o armazm fechado durante os dias frios, evitando o resfriamento das

    lminas de vidro abaixo do ponto de orvalho do ambiente (10 0C) e posterior condensao

    de gua entre as lminas;

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    106

    Os cacos de vidros nas vidraarias

    Muito vidraceiro no v importncia em guardar os cacos de vidros que j no so mais

    utilizados e que no serve mais em sua vidraaria.

    Algum vidraceiro at mesmo coloca estes juntos com os lixos orgnicos por no perceber a

    importncia do mesmo.

    O melhor a fazer e colocar todos os cacos em recipientes adequados e enviar as

    temperadoras no momento da descarga dos vidros temperados ou levar o mesmo a

    depsitos apropriados para no afetar o meio ambiente, lembrando que exposto esse

    material e perigoso e cortante, no devemos deixar em terrenos baldios ou em lugares

    onde crianas e ate mesmo pessoas possam ter acesso.

    Conscientizao de todos

    O constante trabalho de conscientizao sobre a importncia de se seguir as normas

    tcnicas no setor vidreiro est gerando bons frutos. Ainda no temos a total utilizao das

    normas por parte de todos os envolvidos, mais a conscincia da necessidade de cumpri-las

    est aumentando. Pode-se notar ainda uma crescente demanda por rgos governamentais

    de fiscalizao.

    O nmero de empresas que vm seguindo as normas em todas as fases do processo

    produtivo e no somente quando os problemas aparecem elevou-se substancialmente. Muitas

    delas j conquistaram selos de qualidade para seus produtos, o que impulsiona ainda mais o

    cumprimento das normas.

    No entanto, ainda existem vidraceiros ou construtores que desconhecem as normas

    ou, por uma questo de custos, optam por produtos que no esto em conformidade com

    elas.

    Algumas normas so bastante difundidas, enquanto outras so pouco conhecidas dos

    profissionais.

    Olhando outros mercados, percebemos que evolumos, mais ainda h muito que

    caminhar. Na Europa as normas so cumpridas a risca e sua elaborao e reviso contam com

    participao efetiva de todos. H tambm legislao especfica em relao segurana e

    eficincia energtica, alm de fiscalizao eficaz. Outro ponto a conscientizao dos

    consumidores finais eles conhecem a aplicao correta do nosso produto.

    No Brasil, a pequena fiscalizao e a participao reduzida no Comit Brasileiro do

    Vidro Plano (ABNT/CB-37) so empecilhos para a maior difuso das normas. Dessa forma,

    preciso intensificar aes de treinamento com os diversos pblicos e aprimorar o trabalho de

    especificao e legislao.

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    107

    Normas tcnicas para vidros

    Vidros e suas aplicaes na construo civil

    NBR 7199 Projeto, execuo e aplicaes de vidros na construo civil

    NBR 14207 Projeto, instalao e materiais usados em boxes de banheiro.

    NBR 11706 -Vidro na construo civil .

    NBR 14698- Vidro temperado

    NBR 14207 Vidro temperado

    NBR 14718 guarda corpos para edifcio

    .

    O vidro a partir de 1950 no Brasil

    Na dcada de 1950 comearam a aparecer grandes comerciantes de vidro no mercado

    brasileiro, Como Sebastio Pais de Almeida, que chegou a controlar cerca de 60% da

    distribuio de vidros em todo o Brasil.

    Em 1951 a Santa Lcia Cristais Ltda. comeou a funcionar com um pequeno forno

    plano, duas ou trs mquinas de lapidao e alguns cavaletes e tablados usados como

    cavaletes de corte. Dez anos