Apostila Terceirao Educacao Fisica

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    APOSTILA EDUCAO FSICA TERCEIRO 2012

    INTRODUONo incio dos anos 2000, a educao

    fsica era considerada uma profisso do futuroonde estudantes da poca vislumbravam fazerparte efetivamente da rea da sade, hoje

    pode ser considerada uma das profisses demaior ascenso no mercado de trabalho, jque possui um leque de possibilidades deatuao que vo das aulas de educao fsicaque so campes de audincia nas escolas aotreinamento de pacientes transplantadoscardacos.

    Essa ascenso se deu pela lei dediretrizes e bases da educao nacional (LDB9394/96) que fez da educao fsica disciplina

    obrigatria na grade curricular das instituiesde ensino, onde hoje era se encontra deacordo com os parmetros curriculares(PCNS) na rea de linguagens cdigos e suastecnologias juntamente com a lnguaportuguesa, lngua estrangeira e arte, onde oseixos temticos a serem abordados soconhecimento sobre o corpo, as lutas, adana, os jogos, a ginstica e os esportes,onde todos de aodo com o Enem buscam

    trabalhar com a cultura corporal do aluno.CONCEITO

    Conceitualmente podemos dizer que aeducao fsica uma rea do conhecimentohumano ligada ao estudo do e atividades demanuteno, aperfeioamento e reabilitaoda sade do corpo e mente do ser humano,alm de ser fundamental no desenvolvimentodo homem como um todo.1 EIXO TEMTICO: CONHECIMENTO SOBRE

    O CORPOHoje o movimento humano desempenha

    um papel de grande importncia para amanuteno da nossa espcie j que atravsdo movimento que o ser humano interagecom o meio ambiente, para alcanar seusobjetivos ou satisfazer as suas necessidades.Isso pode ser observado desde a pr-histriaat os dias atuais marcando o que fomos oque somos e o que provavelmente seremos

    amanh.O ser humano alm de interagir com omeio ambiente, tambm se relaciona com osoutros seres humanos por meio dosmovimentos e, dessa forma, aprende sobre si

    mesmo, sobre os outros e sobre o meio emque vive.CONHECIMENTO SOBRE O CORPO EXERCCIO FSICO E SADE

    Em toda a histria da humanidade, a

    atividade fsica vigorosa sempre esteveassociada com a imagem de pessoassaudveis, onde popularmente, existe atendncia para considerar todas as pessoasiguais, sendo as diferenas individuaisatribudas a fatores ambientais tais comohbitos de vida e alimentao, entre outros eesquecemos os fatores hereditrios,genticos.

    importante lembrar eu a sade das

    pessoas est relacionada a dois fatores aconstituio gentica e as condiesambientais. Dentre as condies as condiesambientais que estimulam a sade daspessoas esto os exerccios fsicos, ao lado daboa alimentao, da higiene, das imunizaes,da vida em ambiente saudvel, do sono e darecuperao adequada dos esforos fsicos ementais.

    Devemos lembrar que quando

    praticamos os exerccios fsicos objetivamosalcanar diversos benefcios que so comuns atodo tipo de atividade fsica, desde que nosejam excessivos em relao condio fsicada pessoa, j que os exerccios so uma formade sobrecarga ao organismo. Quando essassobrecargas so bem dosadas, elas estimulamadaptaes de aprimoramento funcional detodos os rgos envolvidos, mas quandoexcessivas, produzem leses ou deteriorao

    da funo.Podemos destacar como benefcios a

    sade do praticante os aspectos como:1- Alvio de tenses emocionais: aatividade fsica e reconhecida como umaforma eficiente de aliviar o stress emocional,diminuindo assim um importante fator derisco para diversas doenas crnicas.

    2- Melhora da composio sangunea: osexerccios em geral tendem a normalizar os

    nveis de glicose, gorduras e diversas outrassubstncias no sangue, que podem estaralterados e trazer riscos aos portadores.

    3- Reduo da presso arterial: pessoasativas fisicamente tendem a ter nveis de

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    presso arterial mais baixo, e os exerccios emgeral auxiliam na diminuio da pressoarterial em hipertensos em repouso.

    4- Estimulo ao emagrecimento: qualquertipo estimula a reduo de gordura corporal,

    diminuindo assim a possibilidade das pessoasdesenvolverem doenas como aterosclerose,o diabetes e outras.

    5- Aumento da densidade ssea: osedentarismo leva a uma diminuioprogressiva da resistncia ssea, aumentandoo risco de fraturas, e os exerccios fsicosconstituem recurso de alta relevncia paraevitar e reverter essa situao.

    6- Aumento da massa muscular: aatividade fsica habitual leva a um aumentodo volume e da fora dos msculos,protegendo as articulaes e favorecendo aaptido fsica.

    7- Desenvolvimento da aptido fsica: osexerccios aumentam a capacidade daspessoas realizarem esforos, permitindo assimmaior autonomia motora, condio conhecidacomo boa qualidade de vida.

    Nas cidades observamos que existem

    diversas possibilidades para que a prtica deatividade fsica possa ser realizada,encontramos praas, caladas, campos defutebol, quadras poliesportivas eprincipalmente academias de ginstica.

    Devemos lembrar que alm de benefcios apratica de atividade fsica tambm podemtrazer prejuzos a nossa sade, portantodevemos ter cuidado para que no tenhamosproblemas com o treinamento precoce,

    treinamento excessivo e leses.

    O TREINAMENTO PRECOCE

    o perodo onde se adotam mtodos ouprogramas de treinamento especializados,onde podemos observar que os maioresinfluenciadores so: a mdia, que mostra omundo de atletas bem sucedidos, os dolosque so os espelhos para esses jovens, os

    eventos esportivos como olimpadas,mundiais e copas que mostram uma belezanunca vistam e isso se torna um atrativo parauma criana ou adolescente.

    Os professores com o seu olharfuturista, tambm so fortes influenciadoresdas crianas para a prtica de atividade fsica,sendo que uma minoria no possui formaoadequada, levando essas crianas a um treino

    precoce. E por fim os pais grandessonhadores, que tentam transferir os seussonhos para seus filhos.

    Observamos que as maiores ocorrnciasdesse tipo de treinamento so nas escolinhasde clubes e escolas, j que esses locais socentro de formadores de atletas.

    Alguns problemas podem serobservados a nvel psquico, fsico e socialcom praticas precoces de treinamento com

    crianas e adolescentes. Dentre eles podemosdestacar: contuses, desinteresse peloesporte, estresse por conta das competies econcentraes, desgaste de treinamento,abandono do esporte de forma precoce,desenvolver um comportamento inadequadopara idade, alm de ser observado o uso dedrogas por alguns deles.

    TREINAMENTO EXCESSIVO ou

    OVERTRAININGExiste hoje grande preocupao com a

    qualidade de vida de profissionais nasdiversas reas do conhecimento. Busca-sesempre oferecer ao trabalhador boascondies de trabalho, propiciando ao serhumano uma qualidade de vida digna que noprejudique sua sade e muito menoscomprometa sua velhice. importante saberevitar os grandes males decorrentes do

    trabalho, entre os quais podemos citar a LER,a DORT, o estresse, a desistncia e tambm otreino excessivo. A sade e o bem estar doindivduo tm que ser constantementepreservados.

    Na rea esportiva no diferente.Existem atletas que acabam treinandodemais. Por exigncia das expectativas derendimento e vitria, acontece de excederemna quantidade de ou na intensidade do

    treinamento, causando o esgotamento docorpo e sofrendo algumas conseqnciasindesejadas. O exagero crnico e malfico dotreinamento chamado de overtraining.

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    Um atleta que se prepara muito bemtem condies de suportar grandes cargas detreinamento repetitivo por um longo tempo,desde que haja entre os treinos fortes umintervalo que seja suficiente para o atleta se

    recuperar. Quando isso no ocorre o corpo esgotado rapidamente de suas energias noconseguindo est pronto para a prximasesso, no somente descanso mais a falta dereposio de nutrientes atravs daalimentao tambm podem levar o corpo ano conseguir se recuperar. Isso faz com queo atleta perca rendimento, podendoapresentar diversos sintomas como:distrbios do sono, perda de apetite, perda de

    peso, dores de cabea suscetibilidade afadiga, insnia, irritao, ansiedade,depresso, agressividade, pequenas leses,maior freqncia cardaca de repouso eretorno lento ou retardado da freqnciacardaca ao valor inicial aps atividade fsica.

    Diversos so os fatores limitadores dodesenvolvimento de jovens atletas notreinamento esportivo e que podem resultarna sndrome de treinamento excessivo, um

    fenmeno muito importante e que muitopouco estudado. Muitas vezes ouvimos dizerque um atleta abandonou sua carreiraesportiva ou ento que o seu rendimento estaqum do esperado e, na maioria das vezes,os tcnicos no sabem identificar as causasdesses resultados.

    LESES

    Esporte e leses na atividade fsica enos esportes so duas palavras que costumamandar juntas com frequncia. Qualquerpraticante de esporte, seja de alto nvel ouapenas recreativo, est sujeito a leses. Onosso corpo mesmo passando por processosde treinamento rigoroso continua sendo frgilem alguns aspectos e pode ser machucadoquando pego de surpresa.

    A leso no esporte no uma questo

    de falta de sorte, mas de imprevisto e erro. Ecomo ningum perfeito, qualquer um tem odireito de errar uma vez ou outra. Uma lesopode acontecer quando se exige do corpo umesforo para o qual ele no estava preparado.

    Exemplos de situaes de leses quemais acontecem so por exemplos atletas defim de semana, altas doses de treinamento(durao ou intensidade), algumas condiespodem levar a facilitao de uma leso, por

    exemplo:a) Repouso insuficiente: tempo suficiente para

    um atletas recuperar-se da sua ultima sessode treinamento, mnimo de 48 horas.

    b) Excesso de uso: exerccios com grandenmero de repeties ou cargas gerando oestresse nos msculos ou articulaes.

    c) Aquecimento insatisfatrio: falta deaquecimento ou aquecimento excessivo

    d) Calado inadequado: por exemplo, atleta usatnis de futsal para praticar basquete. Obasquete precisa de um tnis de cano longopara proteger os tornozelos.

    e) Trajes inadequados: evitar usar roupasinadequadas para a pratica de atividade fsica,no usar calas jeans pois as mesmas alm deatrapalhar a respirao diminui a amplitudede movimentos.

    f) Equipamento inadequado: nos esportes queso usados equipamentos, deve ser

    observado a manuteno dos mesmos, estesdevem est em perfeito estado defuncionamento, para a segurana dopraticante.

    g) Postura correta: manter uma postura correta,mantendo a coluna reta, faz com que vocs selivre de problemas na coluna, j que ela oprincipal eixo de sustentao do corpo.

    h) Tcnica imperfeita: executar ummovimento errado pode levar a leses,

    portanto, sempre devemos observar a tcnicacorreta de execuo dos movimentos.

    ALGUNS TIPOS DE LESO

    1- BURSITE: Bursa o nome dado a umabolsa com lquido viscoso anti-atrito presentenas articulaes dos ombros. A sobrecarga daarticulao d origem a uma inflamao quepode atingir qualquer uma das estruturas

    componentes, e que acaba limitando omovimento. A dor da bursite semelhante de um estiramento muscular. Pode ser agudaou crnica.

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    2- ESCORIAES: uma ferida na pele ouno msculo causada por um golpe diretoprovocando sangramento e hematoma,bastante comum nos esportes de contato,como no futebol e as lutas, gera dor e

    sensibilidade n o local do golpe, dificultando amovimentao.

    3- CONCURSSO: uma contuso nocrebro causada por golpe forte na cabea.Pode causar alterao passageira no estadomental, com breve perda de conscincia oude memria, alm de dor, viso turva,nuseas e vmitos. Dependendo do tipo degolpe, pode ser bastante grave, com seqelaspermanentes.

    4- LUXAO: o deslocamento daextremidade de um osso, dentro daarticulao. fcil acontecer no ombro de

    jogadores de rugby. Causa dor forte, inchao e visvel que o osso est fora de sua posionormal. O local da leso deve ser imobilizadoe a vtima, socorrida por um mdico o maisrpido possvel.

    5- FRATURA: as fraturas podem ter os maisvariados graus de gravidade, onde a exposta

    a mais chocante. Podem acontecer porexcesso de carga sobre os ossos, golpes,quedas, onde o local da fratura deve serimobilizado para evitar maiores danos.

    6- TORO: so danos causados aosligamentos que so estruturas responsveispor ligar um osso ao outro, podem ocorrerdevido a um giro ou contrao violenta ouatravs de uma amplitude no suportada pelaarticulao. Apresentam dor e inchao no

    local de forma imediata.7- CONTRATURA: a supercontrao de

    um msculo ou tendo como reao a umesforo excessivo, chegando a haver rupturade fibras.

    8- TENDINITE: uma inflamao do tendoaps diversos microtraumas repetidos(esforo repetitivo, desequilbrios musculares,fadiga...), comum ser encontrado noscotovelos ombros e joelhos. Provoca dor e

    hipersensibilidade, e perda temporria domovimento. O tratamento inclui gelo nasprimeiras 48 horas e medicamento.TRATAMENTO DE LESES

    Toda leso deve ser tratada comcuidados e muita ateno, principalmente nasprimeiras 48 horas. Mostraremos aqui ummtodo de tratamento que muito utilizadonessas primeiras horas o mtodo PRICE

    (preo), aps esse processo a paciente deveprocurar o mdico imediatamente.P de proteo: imobilizar a rea afetada companos, faixas, muletas, ou talas, tudo que fornecessrio para evitar novas leses.R de rest (descanso): repousar a parte afetadaat que a dor suma, no ficandocompletamente parado, isso trariadesconforto no resto de corpo.I de ice (gelo): aplicar gelo no local, isso trar

    uma diminuio no inchao.C de compresso: utilizar faixas ou bandagenselsticas para fazer a compresso no local,isso limitar o inchao.E de elevao: manter a parte do corpolesionada erguida para que isso interfira nofluxo sanguneo e contenha o inchao.

    Lembramos que o mtodo citado acimadeve ser aplicado nas primeiras 48 horas, j otratamento necessita de muito mais de 48

    horas. O tratamento completo de uma lesopassa por uma equipe de profissionais, comomdicos que tero o primeiro contato comesse paciente, indicando tratamentomedicamentoso para que o mesmo passepara uma nova fase, a de reabilitao.

    A fase de reabilitao comandada pelofisioterapeuta que vai dizer quantas sessesde fisioterapia o paciente vai ter que fazer.Aps essa fase a ultima passa pelo profissional

    de educao fsica que vai trabalhar essepaciente para que o mesmo tenha as mesmascondies que tinha antes da leso.

    DROGAS

    A vida um enorme supermercado,onde ns podemos escolher a levar para casaaquilo que precisamos, ou coisas que nosoferecem e nos do vontade de consumir na

    hora, por impulso, mesmo que no sejamnecessrias. O grande supermercado da vidaest a atender as necessidades das pessoas.

    As drogas ocupam uma das gndolasdesse enorme supermercado, estando ali

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    expostas disposio do consumidorinteressado. Pega quem quiser. Elasprometem delrios alucinantes, momentos depaz, alvios, estmulos, tudo a gosto dofregus.

    As sensaes prazerosas proporcionadaspelas drogas aumentam proporcionalmenteao tamanho das doses dosneurotransmissores. S que gradativamente,sero necessrias doses maiores para se obtero mesmo efeito, ocasionando umaacomodao do organismo, estabelecendoum curto-circuito e um circulo vicioso dadependncia.

    A busca pela sensao inicial de prazer

    causada pela droga, em muitos casos, nuncamais se repete, mas a esperana de senti-la denovo alimenta o uso.

    O usurio de drogas pode se tornardependente qumico tanto uma moa podecriar dependncia do namorado ou umaposentado do bingo. H pessoas mais oumenos passiveis de se viciar, seja por fraquezade princpios ou por doena. De qualquerforma a dependncia das drogas, seja fsica,

    psicolgica, familiar, profissional, financeira.Pesquisas feitas com usurios de drogasmostram que muitos no se tornamdependentes. A tabela abaixo mostra aporcentagem mdia de usurios que se tornadependente, por tipo de droga.

    1) Maconha: 7%2) lcool: 10% da populao brasileira3) Cocana: aspirada em p 40%4) Crack: fumado em p 70%5) Nicotina: cigarros 90%A seguir, mostraremos o resumo de

    alguns tipos de drogas. Com essasinformaes em mos, quem sabe vocconvence algum amigo a no entrar nessa.

    a) Anfetaminas: fortes estimulantes,bastante procurados por diminuir o apetite,so procuradas por produzirem sensaes deexcitao, disposio e euforia, diminuindo afadiga e o cansao gerando hiperatividade.

    Liberam doses de dopamina e noradrenalinaestimulando assim o sistema nervoso. Podetrazer como efeitos colaterais insnia,tremores e diarria. O uso continuo pode

    trazer alucinaes e violncia, aumentando apresso arterial, taquicardia, e delrios.

    b) LSD (acido lisrgico): possui um altoefeito alucingeno. Uma nica dose podecausar efeitos retroativos com repetio se

    seus efeitos alucingenos (viagens). Umasimples dose produz alteraes mentais comodelrios, iluses e alucinaes cujo tempo deefeito .;pode atingir at mais de 14 horas.Causa fenmenos sinestsicos comtransposio de sentidos, com a sensao deum som adquirir cor. Os efeitos colaterais sosudorese, taquicardia, aumento detemperatura e dilatao da pupila.

    c) Ecstasy: droga que produz efeitospsquicos prximos dos produzidos pelo LSD.A base do ecstasy a metilemedioxi-matanfetamina (MDMA), classificada comopertubador sinttico, um alucingenoestimulante. A metanfetamina aresponsvel pela funo estimulante. Elacausa fortes efeitos colaterais, comotaquicardia, desidratao e at mesmo paradacardaca. justamente a associao dosefeitos alucingenos com os estimulantes

    explica a sua preferncia como a droga dasbaladas em casas noturnas. Os efeitosprazerosos so a euforia, bem-estar e totaldesinibio, seus efeitos podem durar at 10horas. Os prejuzos a sade so: danificaodas terminaes dos neurnios, perturbando

    julgamento e memria, alm de degeneraomuscular, convulses, graves problemasrenais e coagulao sangunea, insnia,pnico, confuso, ansiedade, depresso,

    parania entre outros.d) Maconha: muito popular, extrada da

    cannabis sativa, possui cerca de 60substancias canabides, das quais a mais ativa o tetrahidrocanabinol (THC), que tambm encontrada no haxixe (mais potente que amaconha). O THC atua nos receptores daananda mida e altera o funcionamento deneurnios que contm dopamina eseretonina. Afeta todos os neurnios que

    liberam dopamina e os do hipocampo(memria) e cerebelo (coordenao eequilbrio).

    Como benefcios do THC aumenta asociabilidade, provoca prazer e letargia,

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    aumenta o apetite e tem efeitos sedativos,alivia a nusea causada pela quimioterapia emportadores de cncer, aumenta o apetite dosportadores de HIV, diminuindo a taxa demortalidade por inanio e diarreia (perda

    mdia de 4 quilos por ms), amenizaespasmos musculares dos pacientes comesclerose mltipla e problemas graves decoluna; tambm reduz a presso do globoocular prevenindo o glaucoma.

    Como prejuzos observamos perda dememria, reduo da produo de linfcitospelo bao, danos irreversveis no crebroainda indefinidos, diminuio da motivao ecapacidade de desempenho. Ela pode causar

    hipertenso transitria e hipotenso, quandoo consumo regular, apatia que atrapalha odesempenho cerebral, com prejuzos norendimento escolar ou no trabalho, alm riscode cncer e diminuio na quantidade deespermatozoides.

    e) Cocana: a coca j era usada h 2000 anospelos andinos, pode ser obtida a partir dasfolhas da planta coca. Aps o refinamento, elaadquire a forma de p, cujo uso pode se dar

    por aspirao ou injeo, em pedra base oupasta e em forma de fumo. um forteestimulante da euforia, quando aspirada oefeito demora de 10 a 15 minutos para seiniciar, tendo uma margem de durao de 20a 45 minutos. Quando injetada o seu efeitoleva de 3 a 5 minutos para se iniciar e dura de10 a 15 minutos. Como prejuzos a cocanatraz, contrao dos vasos sanguneos docrebro, prejudicando na execuo de tarefas

    e capacidade de julgamento, depresso eagressividade, repetir a dose pode causarhipertenso, nusea, taquicardia, convulses,e contrao do msculo cardaco e morte.

    f) Crack: a pedra do crack consiste na associaode cocana e bicarbonato de sdio. Embora oefeito seja bastante parecido com o dacocana, muito mais intenso e mais rpido.Isso porque a cocana, quando fumada, no metabolizada no fgado, sendo assim mais

    potente. A dependncia psquica pode seestabelecer quase imediatamente depois dasprimeiras experincias. Os usurios buscamrepetidamente a sensao causada pelo crack.Existem relatos de usurios que usam uma

    mdia de 24 pedras de crack por noite, ou quepassam dias seguidos fumando a pedra.

    A dependncia qumica uma doenaque necessita de cuidados mdicos e doenano se vence, trata-se. muito comum que os

    dependentes recusem-se a procurar umtratamento, acreditando que isso seja ademonstrao de sua fraqueza ouincapacidade de superar seus problemas deforma autossuficiente. A verdade queabandonar uma droga qual o indivduo estdependente, no uma questo apenas defora de vontade, pois o uso frequente dadroga provoca uma real alterao noorganismo do usurio e por isso precisa ser

    tratada. claro que a contribuio dopaciente necessria, como em qualqueroutra doena. a hora de ser honesto consigoprprio.

    Uma internao - nem sempre asoluo, bom ter claro que esse recurso no uma punio pelos pecados cometidos esim uma forma de se conseguir a abstinnciado modo mais eficaz e menos doloroso. Opaciente passa por uma fase de

    desintoxicao, faz terapia para tentarentender o que o leva droga, convive compessoas que tem problemas semelhantes aosseus e realiza estudos de filosofia de vida,valores do Homem ou espiritualidade.

    Aps o perodo de internao, recomendvel que o usurio frequente gruposde autoajuda, onde h trocas de experinciaspessoais, o que propicia ao usurio um melhorentendimento do que est acontecendo com

    ele. Ou ento, que procure tratamentoambulatorial, realizados atravs de reunies econsultas mdicas e psicolgicas, podendo serem grupo ou individuais.

    A famlia do dependente , muitasvezes, afetada pelo problema, ou atpromove recadas do usurio sem perceber.Assim, importante que as pessoas queconvivem com o dependente tambm passempor um tipo de tratamento, que na verdade se

    aproxima mais de uma orientao, paraaprender a lidar com a situao e trabalhar ossentimentos que aparecem como culpa,impotncia etc. Algumas clnicas seencarregam de encaminhar a famlia para

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    grupos de auto-ajuda formados por familiaresde dependentes.

    ESTERODES ANABOLIZANTES

    Esterides anabolizantes (Eas), maisconhecidos apenas com o nome deanabolizantes, so drogas sintetizadas emlaboratrio derivadas do hormnio masculinotestosterona capazes de produzir efeitosandrogenicos (caracteres sexuais masculinosbarba, crescimento de pelos e engrossamentoda voz) e anablicos (referentes ao aumentoda massa muscular).

    Historicamente os esterides foram

    descobertos na dcada de 30 e usados desdeento para procediementos mdicos queincluem estimulao do crescimento dosossos, apetite, puberdade e crescimentomuscular, alm de ser utilizado tambm emindividuos em ps operatrio e portadores deAIDS.

    Fora das clnicas foi utilizado porsoldados alemes na segunda guerra mundial,para aumentar a agressividade e fora

    muscular. Na dcada de 50 foram observadosos primeiros relatos de uso de esterides emlevantadores de peso, nos anos 60 os esportesentraram de vez no mundo dos esteridesonde algumas substancias passaram a serproibidas pelo COI (Comit OlmpicoInternacional), onde anos mais tarde nadcada de 70 foi criado o teste deantidopagem.

    O uso de anabolizantes associado ao

    treinamento fsico, capaz de produziralteraes na performance de atletas dandouma larga vantagem no ponto de vista datreinabilidade o que determinante noresultado final de uma competio porexemplo. Portanto os esterides sodeterminantes no resultado de umacompetio trazendo no treinamento algunsbenefcios como:

    a)Sintese de glicognio muscular: aumento dasreservas de energia dentro do msculo,b)Sintese protica: facilitao do processo decicatrizao do msculo aps um sesso detreino, preparando o mesmo para uma novasesso.

    c) Hipertrofia muscular: resultado do esforo ededicao de um atleta, treino, descanso eboa alimentao.

    Alm do uso mdico, eles tm apropriedade de aumentar os msculos como

    j vimos e por esse motivo so muitoprocurados por atletas ou pessoas quequerem melhorar a performance e aaparncia fsica. Segundo especialistas, oproblema do abuso dessas drogas no estcom o atleta consagrado, mas com aquelapessoa pequena que infeliz em serpequena. Esse uso esttico no mdico,portanto ilegal e ainda acarreta problemas sade.

    Muitas pessoas acreditam que o usode esterides anabolizantes s traz benefcios,como ganho de massa muscular, ganho defora, entre outros. Mas o que no sabem que eles so drogas e tambm causam umasrie de efeitos colaterais, e que muitosdesses so graves e irreversveis.

    No Brasil no se tem estimativa desteuso ilcito, mas sabe-se que o consumidorpreferencial est entre 18 a 34 anos de idade

    e em geral do sexo masculino. No comrciobrasileiro, os principais medicamentos basedessas drogas e utilizados com fins ilcitos so:Androxon, Durateston, Deca-Durabolin.

    Porm, alm desses, existem dezenasde outros produtos que entram ilegalmenteno pas e so vendidos em academias efarmcias. Muitas das substncias vendidascomo anabolizantes so falsificadas eacondicionadas em ampolas no esterilizadas,

    ou misturadas a outras drogas.Alguns usurios chegam a utilizar

    produtos veterinrios base de esterides,sobre os quais no se tem nenhuma idiasobre os riscos do uso em humanos.Efeitos colaterais dos Esterides

    Alguns dos principais efeitos do abusodos esterides anabolizantes so: tremores,acne severa, reteno de lquidos, dores nas

    juntas, aumento da presso sangnea, HDL

    baixo (a forma boa do colesterol), ictercia etumores no fgado. Alm desses, aqueles quese injetam ainda correm o perigo decompartilhar seringas e contaminar-se com ovrus da Aids ou hepatite.

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    Outros efeitosAlm dos efeitos mencionados, outros

    tambm graves podem ocorrer:No homem: os testculos diminuem de

    tamanho, a contagem de espermatozides

    reduzida, impotncia, infertilidade, calvcie,desenvolvimento de mamas, dificuldade oudor para urinar e aumento da prstata.

    Na mulher: crescimento de plosfaciais, alteraes ou ausncia de ciclomenstrual, aumento do cltoris, voz grossa,diminuio de seios.

    No adolescente: maturaoesqueltica prematura, puberdade aceleradalevando a um crescimento raqutico.

    O abuso de anabolizantes pode causarainda uma variao de humor incluindoagressividade e raiva incontrolveis quepodem levar a episdios violentos. Essesefeitos so associados ao nmero de dosessemanais utilizadas pelos usurios.

    Usurios, freqentemente, tornam-seclinicamente deprimidos quando param detomar a droga. Um sintoma de sndrome deabstinncia que pode contribuir para a

    dependncia.Portanto se voc treinar srio, com

    cargas pesadas, bons exerccios, feitos demaneira correta, com uma alimentaoequilibrada e bem variada, descansoadequado, no h necessidade do uso deesterides.

    Se necessitar de algum tipo decomplemento para melhorar suas condiesnos treinos, seu desenvolvimento e

    recuperao muscular procure saber maissobre os produtos naturais, como ossuplementos base de protenas,carboidratos, aminocidos, entre outros, osquais, aps um determinado perodo, quevaria de acordo com o organismo doindivduo, podem ajudar bastante a melhorarsua performance.

    Para saber qual desses produtosnaturais o mais adequado para voc, de

    acordo com suas atividades e seumetabolismo, indicado que procurea orientao de um mdico, nutricionista ouprofissional de Educao Fsica para melhororient-lo.

    SUPLEMENTOS ALIMENTARESEsses produtos foram desenvolvidos

    com o fim de suprir o organismo desuperatletas com nutrientes extras para quepossam ter uma melhor performance nos

    treinos e nas competies. O problema queo consumo de suplementos alimentarescresceu muito nos ultimos anos, entrepraticantes de atividades fsicas que noprecisam desses acrscimos na dieta.Tentando buscar resultados em combinaocom exerccios fsicos principalmente amusculao, muitas pessoas tem feito uso dossuplementos indevidamente.

    Hoje no mercado nacional e

    internacional existem diversos tipos desuplementos para determinados objetivos, eisalguns dos mis consumidos:

    Aminocidos: matria-prima deprotena, de rpida absoro. Recomendadopara atletas que treinam pesado e necessitamde reposio constante e rpida de protena.

    Hipercalricos: compostosmultinutrientes de alta categoria. Ideal paraatletas que desejam aumentar o peso,

    mantendo-se com altas reservas energticas.Possuem fibras, vitaminas, minerais, baixoteor de gordura e altssima quantidade decalorias.

    Hiperproticos: compostosalimentares com alta concentrao deprotenas e baixssima ou nenhumaconcentrao de gorduras. Ideais para atletasque precisam manter-se "secos" edesenvolver a musculatura. A protena a

    matria prima da construo muscular, porisso esta suplementao das maisimportantes.

    Termognicos e Queimadores degordura: so substncias que aumentam atemperatura corporal, ocasionando umamaior queima de calorias e reduzindo oapetite. Auxiliam na metabolizao degorduras, convertendo-as em energiadisponvel ("queima"). Os principais so o leo

    de crtamo, a colina, o extrato de LaranjaAmarga, a Cafena e outros.cido Linolico CA/CL/LA: So

    suplementos de leo de crtamo, utilizadospara definio muscular. Promovem a

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    diminuio dos nveis de gordura corporal eauxiliam no ganho de massa magra, msculos,sem estimulantes e sem efeitos prejudiciais.

    BCAAs: so os principais aminocidos(L-valina, L-leucina e L-isoleucina) requeridos

    pela musculatura durante o exerccio fsico.Recomendado como anticatablico apstreino pesado, para aumentar a capacidadede ganho de massa.

    Precursores do HGH e IGF_1: Aarginina e ornitina so aminocidos que, emconjunto, promovem o aumento do hormnioanablico GH (hormnio do crescimento) demaneira totalmente natural. O hGH tematrado a ateno tanto de atletas amadores

    como de profissionais, por promover aumentoda performance e crescimento muscular.

    Whey Protein: protena do soro doleite (lactoalbumina), com alto grau depureza. Indicado quando o objetivo ahipertrofia ou a manuteno da massa magra,evitando-se o catabolismo. Recentes estudoscientficos indicam a Whey Protein como omelhor complemento proteico para atletas.EIXO TEMTICO: LUTAS

    LUTAS MMASo disputas em que os oponentes se

    utilizam de tcnicas e estratgias dedesequilbrio, contuso, imobilizao ouexcluso, de uma rea de combate,caracterizando-se por uma regulamentaoespecfica a fim de punir atitudes de violnciae deslealdade para o desenvolvimento deaes de ataque e defesa (PCNs 1998).

    As lutas podem ser classificao em

    lutas de corpo a corpo e lutas de distncia. Aslutas de corpo a corpo o contato corporal mais prolongado, utilizando tcnicas dedesequilbrio, projees, imobilizaes etores, alm de outros. Como exemplospodemos citar: Jud, Jiu-Jitsu, Sum, Greco Romana e Ai-ki-D.

    Nas lutas de distncia, o contatocorporal mais breve, podendo at mesmono existir contato, utilizam tcnicas de

    contuso, socos, chutes, joelhadas e outros.Como exemplos podemos destacar: Capoeira,karat, Kung-Fu, Esgrima, Boxe, Taekwondo.

    Hoje no mundo das lutas destacamosuma que nos ltimos anos tem sido uma febre

    no mundo e tambm no Brasil, o MMA. asigla para Mixed Martial Arts, ou emportugus, artes marciais mistas. MMA soartes marciais que incluem golpes de luta emp e tcnicas de luta no cho. As artes

    marciais mistas podem ser praticadas comoum esporte de contato de maneira regular ouem torneios, em que dois concorrentestentam derrotar um ao outro.

    As artes marciais mistas utilizam umagrande escala de tcnicas permitidas, comogolpes utilizando os punhos, ps, cotovelos,

    joelhos, alm de tcnicas de imobilizao,como lances e alavancas. Um exemplo deorganizao que organiza torneios de artes

    marciais misturas, o UFC - Ultimate FightingChampionship.

    O UFC foi criado por Rorion Gracie em1993 nos estados unidos, anos aps a suacriao o UFC, entrou em crise sendo proibidoem vrios estados dos estados unidos. Em2001 o ex-empresrio de boxe Dana Whiteconvenceu os amigos de infncia Lorenzo eFrank Fertitta, donos da rede de CassinosStation, a comprarem o UFC. Os trs

    fundaram uma empresa chamada Zuffa ecompraram o UFC por dois milhes dedlares. Aps vrias mudanas nas regrasconseguiram legalizar o esporte empraticamente todos os estados americanos.

    Em 2007 O UFC compra o PRIDE(competio japonesa de lutas), levandovrios atletas do Japo para os EUA etransformando o UFC na maior organizaode MMA do planeta. Hoje o UFC tem um

    preo estimado de mais de 1 bilho de dlarese domina mais de 90% do mercado mundialde MMA.

    Outras modalidades compem o hallde modalidades que auxiliam o lutador deMMA podemos destacar:BOXE

    O boxe ou pugilismo um esporte decombate, no qual os lutadores usam apenasos punhos, tanto para a defesa, quanto para o

    ataque. A palavra deriva do ingls to box, quesignifica bater, ou pugilismo (bater com ospunhos), expresso utilizada na Inglaterraentre 1000 e 1850.MUAY THAI

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    Muay Thai ou Boxe Tailands umaarte marcial com mais de 1.000 anos deexistncia, que emprega tcnicas de ataquecom ps, mos e braos. De acordo comantigos escritos, as 8 armas bsicas do Boxe

    Tailands so os punhos, os cotovelos, osjoelhos e os ps. Algumas modalidades de lutasemelhantes, mas menos conhecidas tambmso praticadas em outros pases asiticos,como Birmnia, Laos e Camboja.JIU-JITSU

    O jiu-jitsu ou jiu-jtsu (em japons j,"suavidade", "brandura", e jutsu, "arte","tcnica") uma arte marcial japonesa,porm de origem indiana, que utiliza

    alavancas e presses para derrubar, dominare submeter o oponente, tradicionalmentesem usar golpes traumticos, que no erammuito eficazes no contexto em que a luta foidesenvolvida, porque os samurais (bushi)usavam armaduras.

    No Japo, o termo jud foi usado parase diferenciar do antigo ju-jitsu, quando JigoroKano desenvolveu um mtodo pedaggicoreunindo as tcnicas do ju-jitsu. Os

    ideogramas Kanji japoneses de Ju jitsu, podemreceber diferentes pronncias. O ideograma"jiu" de jiu-jitsu e "ju" de jud, so naverdade o mesmo.

    Basicamente no Jiu-Jitsu usa-se a fora(prpria e, quando possvel, do prprioadversrio) em alavancas, o que possibilitaque um lutador, mesmo sendo menor que ooponente, consiga vencer. No cho, com astcnicas de estrangulamento e presso sobre

    articulaes, possvel submeter o adversriofazendo-o desistir da luta (competitivamente),ou (em luta real) fazendo-o desmaiar ouquebrando-lhe uma articulao.

    No Brasil o Jiu-Jitsu chegou atravs dafamlia Gracie a histria mais ou menos essa.O Sensei da Academia Kodokan de jud,Maeda ensinou Carlos Gracie em virtude daafinidade com seu pai, Gasto Gracie. Carlospor sua vez ensinou a seus demais irmos, em

    especial a Hlio Gracie. Maeda ensinousomente o jud de Jigoro Kano a Carlos, eesse o repassou a Hlio, que era o maisfranzino dos Gracies, adaptando-o comgrande enfoque no Ne-Waza - tcnicas de

    solo do jud, ponto central do jiu-jitsuesportivo brasileiro.

    Para compensar seu bitipo, a partirdos ensinamentos de Carlos, Hlio aprimoroua parte de solo pelo uso do dispositivo de

    alavanca, dando-lhe a fora extra que omesmo no dispunha.

    Em uma entrevista, Hlio Gracie afirmaque "Carlos lutava jud", que "No 'existe'mais Jiu-Jitsu no Japo, e que os lutadores deNewaza japoneses que praticam MMA hojeem dia, so essencialmente Judocas" efinalmente que "Criou o Jiu-Jitsu existentehoje.". certo que o jiu-jitsu tradicional semuito difere do praticado e criado por Hlio e

    Carlos no Brasil atualmente.EIXO TEMTICO: JOGOS

    Falar sobre o jogo, enquantomanifestao da cultura corporal significatraar o que tal Contedo Estruturante foidesde sua constituio at a atualidade, pararefletir sobre as possibilidades de recri-lo pormeio de uma interveno consciente. Quandopronunciamos a palavra jogo, cada um podeentend-la de modo diferente. Alm disso,

    existe uma associao muito forte do seuconceito com o termo brincadeira, pelo fatode a palavra jogo se originar do vocbulolatino iocus, que significa diverso,brincadeira.

    A arqueologia registra a presena dosjogos na humanidade desde 2600 a.C, fazendoeste parte da vida do homem mesmo que deforma intuitiva, onde os povos desta pocaretratavam coisas do seu cotidiano. Na Pr-

    histria os jogos esto presentes como formade lazer e de representar atividadesrotineiras, alm de servir como instrumentopara passar herana cultural e conhecimentosentre as geraes.

    Na Idade Mdia os jogos foramproibidos pela Igreja de serem praticados naescola, j que o culto ao corpo visto na Grciadiferentemente nessa poca era consideradouma heresia podendo ser punido de maneira

    cruel. Aps o incio do renascimento com osurgimento da Pedagogia Moderna, queestava baseada na participao ldica eafetiva do aluno, mostra a importncia do

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    jogo no processo de ensino aprendizagem.CLASSIFICAO DOS JOGOS

    BRINCADEIRAS: Ao que se desenvolve noato de jogar. Aprendizado cultural que seexpressa de diversas formas. A brincadeira

    um estado existencial das pessoas em diversassituaes das suas vidas (SO LUS, 2004).Manifesta-se nos jogos, brinquedos em formade objetos, cultura popular, reunies deamigos, montagem ou confeco debrinquedos entre outros.Jogos Simblicos: A funo desse tipo deatividade ldica "consiste em satisfazer o eupor meio de uma transformao do real emfuno dos desejos", ou seja, tem como

    funo assimilar a realidade. A criana tende areproduzir nesses jogos as relaespredominantes no seu meio ambiente eassimilar dessa maneira a realidade e umamaneira de se auto-expressar ( PIAGET APUDRIZ 1997 ). Brincadeiras ou jogos de faz- de-conta, de papeis ou de representaes (SOLUS, 2004).Jogos Esportivizados: [...] contm algunsfundamentos de modalidades esportivas em

    que as regras so alteradas e/ou criadas deoutra forma (MATO GROSSO, 1998, p. 22).Basqueto, futebol de cadeira, futebol emduplas, tnisbol, cmbio, 10 passes, volenol,etc.Jogos Populares: So aqueles conhecidostambm como jogos de rua ou jogostradicionais, que no exigem recursosmateriais mais sofisticados, pois sua gneseest na cultura popular. Queimado,

    amarelinha, rouba bandeira, boca- de - forno,me da rua, chuta lata, manchete, tacobol,etc.Jogos de Salo: So aqueles em que o jogadordepreende menos energia por parte damovimentao corporal, realizado emambientes mais fechados (salas), usando-setabuleiros e pequenas peas pararepresentao dos jogadores, em que suasregras so pr- determinadas. Na atualidade

    muitos desses jogos so pr-fabricados/industrializados (SOUZA JR.; TAVARES, 2007).Dama, xadrez, ludo domin, pega-vareta,palavras cruzadas, baralho, desapareceualgum, transformao de palavras, etc.

    Jogos Cooperativos: Os jogos cooperativosso jogos de compartilhar, unir pessoas,despertar a coragem para assumir riscos,tendo pouca preocupao com o fracasso e osucesso em si mesmos. Eles reforam a

    confiana pessoal e interpessoal, uma vezque, ganhar e perder so apenas refernciaspara o contnuo aperfeioamento de todos.Dessa forma os jogos cooperativos resultamno envolvimento total, em sentimentos deaceitao e vontade de continuar jogando.Amigos de j, estamos todos no mesmo saco,cesta de frutas, domin cooperativo, etc

    JOGO COMPETITIVO X JOGO COOPERATIVOA competitividade se desenvolve ao

    longo da vida, de acordo com as experinciase a forma como somos estimulados acompetir? Como era a competio antes domodo de produo capitalista? At que pontoa competio que se estabeleceu nasociedade capitalista em que a disputa pelasmelhores posies sociais, econmicas eculturais pode nos tornar individualistas,sem a preocupao com interesses coletivos?Ser que a escola tornou-se um ambiente que

    tambm promove a competio egosta,valorizando apenas aqueles que sesobressaem?

    Uma forma de oportunizar aparticipao coletiva nas aulas, sem que acompetio torne-se o principal objetivo,pode se da atravs dos jogos cooperativos.Assim como outras formas de jogo, os jogoscooperativos tambm apresentam registrosem vrios continentes.

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    EIXO TEMTICO: DANAA dana uma das trs principais artes

    cnicas da Antiguidade, ao lado do teatro e damsica. Caracteriza-se pelo uso do corposeguindo movimentos previamenteestabelecidos (coreografia) ou improvisados(dana livre). Na maior parte dos casos, adana, com passos cadenciados

    acompanhada ao som e compasso de msicae envolve a expresso de sentimentospotenciados por ela, mas, no somenteatravs do som de uma msica que se podedanar, pois os movimentos podem acontecer

    independentes do som que se ouve, e atmesmo sem ele. Podemos dizer ento que adana a arte de mexer o corpo, atravs deuma cadncia de movimentos e ritmos,criando uma harmonia prpria.

    A histria da dana retrata que seusurgimento se deu ainda na pr-histria,quando os homens batiam os ps no cho,aos poucos, foram dando mais intensidadeaos sons, descobrindo que podiam fazeroutros ritmos, conjugando os passos com asmos, atravs das palmas.

    J as em formato de grupo aconteceuatravs dos rituais religiosos, onde as pessoasfaziam agradecimentos ou pediam aos deuses

    o sol e a chuva. Os primeiros registros dessasdanas mostram que as mesmas surgiram noEgito, h dois mil anos antes de Cristo, maistarde, j perdendo o costume religioso, asdanas apareceram na Grcia, em virtude dascomemoraes aos jogos olmpicos. O Japopreservou o carter religioso das danas, ondeas mesmas so feitas at hoje, nas cerimniasdos tempos primitivos. Em Roma, as danas sevoltaram para as formas sensuais, em

    homenagem ao deus Baco (deus do vinho),onde se danava em festas e bacanais.

    Nas cortes do perodo renascentista,as danas voltaram a ter carter teatral, queestava se perdendo no tempo, pois ningum apraticava com esse propsito. Praticamenteda foi que surgiram o sapateado e o bal,apresentados como espetculos teatrais,onde passos, msica, vesturio, iluminao ecenrio compem sua estrutura. No sculo

    XVI surgiram os primeiros registros dasdanas, onde cada localidade apresentavacaractersticas prprias.

    No sculo XIX surgiram as danas feitasem pares, como a valsa, a polca, o tango,dentre outras. Estas, a princpio, no foramaceitas pelos mais conservadores, at que nosculo XX surgiu o rockn roll, querevolucionou o estilo musical e,conseqentemente, os ritmos das danas.

    Assim como a mistura dos povos foramacontecendo, os aspectos culturais foram sedifundindo. O maracatu, o samba e a rumbaso prova disso, pois atravs das danasvindas dos negros, dos ndios e dos europeus

    JOGO COMPETITIVOJOGOCOOPERATIVO

    Divertido para algunsDivertido paratodos

    Alguns sentem-seperdedores Todos sentem-seganhadores

    Alguns so excludospor falta dehabilidade

    Todos envolvem-sede acordo com ashabilidades

    Estimula adesconfiana e oegosmo

    Estimula ocompartilhar econfiar

    Cria barreiras entre aspessoas

    Cria pontes entre aspessoas

    Os perdedores saeme observam

    Os jogadores ficamjuntos edesenvolvem suascapacidades

    Estimula oindividualismo e odesejo que o outrosofra

    Ensina a ter sensode unidade esolidariedade

    Reforamsentimentos de

    depreciao, rejeio,incapacidade,inferioridade, etc.

    Desenvolvem ereforam os

    conceitos de nvelAUTO (auto-estima,auto-aceitao,etc.)

    Fortalece o desejo dedesistir frente sdificuldades

    Fortalece aperseverar frente sdificuldades

    Poucos so bemsucedidos

    Todos encontramum caminho paracrescer e se

    desenvolver

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    esses ritmos se originaram. Hoje em dia asdanas voltaram-se muito para o lado dasensualidade, sendo mais divulgadas e aceitaspor todo o mundo. Nos pases do orientemdio a dana do ventre muito difundida e

    no Brasil, o funk e o samba. Alm desses, oStrip-tease tem tido grande repercusso,principalmente se unido dana inglesa, poledance, mais conhecida como a dana do cano.

    CLASSIFICAO DAS DANAS

    EIXO TEMTICO: GINSTICAA ginstica tem suas origens ancoradas

    na cultura grega. A sua denominao vem dapalavra grega Gymnastik e significa a Arteou ato de exercitar o corpo para fortific-lo edar-lhe agilidade, trazemos associada idiade exerccio fsico e a nudez, no sentidodespido, do simples, do livre, do limpo. Na

    cultura grega a ginstica era sinnimo deexerccio fsico e englobava atividades, comocorridas, saltos, lanamentos e lutas entreoutras.

    A ginstica um conceito que engloba

    modalidades competitivas e no competitivase envolve a prtica de uma srie demovimentos exigentes de fora, flexibilidade ecoordenao motora para fins nicos deaperfeioamento fsico e mental.

    Podemos dizer tambm que oconjunto de exerccios corporaissistematizados, para este fim, realizados nosolo ou com auxlio de aparelhos e aplicadoscom objetivos educativos, competitivos,

    teraputicos, etc.A ginstica atua em vrios campos

    como: condicionamento fsico, competio,fisioterpico, conscientizao corporal edemonstrao.CLASSIFICAO DA GINSTICA1- Ginstica de Condicionamento Fsico:Englobam todas as modalidades que tm porobjetivo de aquisio ou a manuteno dacondio fsica do indivduo normal e/ou do

    atleta, como exemplos temos Ginsticaaerbia, hidroginstica, localizada comaparelhos, localizada sem aparelhos, etc.2- Ginsticas de Competio: Renemtodas as modalidades competitivas. Exemplos:Ginstica artstica/olmpica, Ginstica rtmica,,Ginstica acrobtica, Tumbling.3- Ginsticas Fisioterpicas: Responsveispela utilizao do exerccio fsico na prevenoou tratamento de doenas. Exemplo Pilates.

    4- Ginstica de Conscientizao Corporal:Renem as Novas propostas de abordagem docorpo, tambm conhecidas por Tcnicasalternativas, ou que foram introduzidas noBrasil a partir da dcada de 70, tendo comopioneira a Anti-Ginstica. A grande maioriadestes trabalhos tiveram origem na busca dasoluo de problemas fsicos e posturais.Como exemplos temos, Yoga, pilates,treinamento funcional.

    5-Ginsticas de Demonstrao: Sua principalcaracterstica a no-competitividade, tendocomo funo principal a interao social isto ,a formao integral do indivduo nos seus

    QUANTOAO MODO

    DE DANAR

    Dana solo (ex.: coreografiade solista no bal,sapateado);

    Dana em dupla (ex.: tango,salsa, valsa, forr etc);Dana em grupo (ex.:danas de roda, sapateado).

    QUANTOA ORIGEM

    Dana folclrica (ex.: catira,carimb, reisado etc);

    Dana histrica (ex.:sarabanda, bourr, gavotaetc);Dana cerimonial (ex.:

    danas rituais indianas);Dana tnica (ex.: danastradicionais de pases ouregies).

    QUANTOA

    FINALIDADE

    dana ertica (ex.: can can,striptease, pole dancing);

    dana cnica ouperformtica (ex.: bal,dana do ventre,sapateado);

    dana social (ex.: dana desalo, ax)

    dana religiosa/danaproftica(ex.: dana sufi).

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    aspectos: motor, cognitivo, afetivo e social.Exemplo: Ginstica Geral.PILATES

    um mtodo de alongamento eexerccios fsicos que se utilizam do peso do

    prprio corpo em sua execuo. umatcnica de reeducao do movimento,composto por exerccios profundamentealicerados na anatomia humana, capaz derestabelecer e aumentar a flexibilidade e foramuscular, melhorar a respirao, corrigir apostura e prevenir leses. Foi elaborado em1920 pelo alemo Joseph Pilates, nascido em1880, que possua diversos problemas desade. Joseph criou uma atividade fsica

    baseada em seis princpios bsicos:respirao, concentrao, controle,alinhamento, centralizao e integrao demovimentos.1. CONCENTRAO: o aluno deve prestarateno a cada movimento que estexecutando, sempre visualizando o prximopasso do exerccio, dessa forma o sistemanervoso central vai escolher a combinaocorreta de msculos para executar o

    movimento. Corpo e mente devem trabalharde forma coordenada!2. CONTROLE: todos os movimentos so feitosde forma controlada, o importante aqualidade do movimento e no a quantidade.3. CONTROLE DO CENTRO: todos osmovimentos originam-se a partir do centro defora (abdome, quadrado lombar e glteos).Antes de iniciar um exerccio, o centro defora deve ser ativado de forma a estabilizar a

    coluna protegendo-a de possveis leses.4. MOVIMENTO FLUDO: os movimentos sofeitos de forma leve e controlada, sem"trancos", como uma dana suave!5. PRECISO: movimentos coordenados eprecisos. Pilates dizia "Concentre-se nosmovimentos certos cada vez que voc faz umexerccio, caso contrrio, voc os executar deforma inadequada e eles perdero o seuvalor".

    6. RESPIRAO: feita de forma profunda, arespirao adequada durante os exercciosoxigena o sangue e elimina os gases nocivos.A inspirao feita pelo nariz e a expiraopela boca, durante a expirao o abdome

    suavemente afundado (umbigo na direo dascostas) e contrado.BENEFCIOS

    1 - Uma tima maneira de relaxar ebater estresse Pilates uma forma suave de

    exerccio que literalmente lhe reintroduz aoseu prprio corpo. E quanto melhor vocentender o seu corpo e como ele funciona,mais fcil ser para voc liberar a tenso,relaxar e combater o stress da vida moderna.

    2 - Pilates Melhora seu equilbrio ecoordenao A prtica do Mtodo Pilatesajuda a melhorar o seu equilbrio ecoordenao pelo realinhamento da coluna efortalecimento do "core". Um melhor

    equilbrio e coordenao significam menosleses. Vem da o grande sucesso do MtodoPilates entre os atletas, bailarinos eesportistas.

    3 - Exerccios pilates Sem sofrimentomuitas pessoas simplesmente no podemnem pensar na rotina de uma academia demusculao, muito menos no esforo fsicopara ganhar msculos.Mtodo Pilates umatcnica de exerccio no aerbico, suave, mas

    que fornece tnus e fortalece os msculos dedentro pra fora.TREINAMENTO FUNCIONAL

    Na atualidade o treinamento funcional,mantm a sua essncia como um mtodo detreinamento fsico, com a premissa bsica demelhoria da aptido fsica relacionada sadeou melhoria da aptido fsica relacionada performance e preveno de leso msculoesqueltico.

    O treinamento funcional tem comocaractersticas a melhoria das habilidadesbiomotoras; habilidades essas que facilitam aprtica de atividades fsicas. Produo demovimentos mais eficientes; muito necessriopara os atletas de diversos esportes de altorendimento; apropriado para condicionadosou no.

    O treinamento funcional, desenvolvidopara ser um sistema de treinamento focado

    nos movimentos fundamentais do homemprimitivo e que so executados tambm nocotidiano do homem moderno, so eles osmovimentos de: agachar, avanar, abaixar,puxar, empurrar, levantar e girar.

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    No treinamento funcional algumasvalncias fsicas so treinadas para melhoraros movimentos dos atletas nas competiescomo:

    1) EQUILBRIO: capacidade para assumir esustentar qualquer posio do corpo contra afora da gravidade.

    2) FORA: habilidade que permite o msculo ougrupo de msculos produzir uma tenso evencer ou igualar-se a uma resistncia na aode empurrar, tracionar ou elevar.

    3) FLEXIBILIDADE: a capacidade de amplitudedos movimentos das diferentes partes docorpo que depende da elasticidade musculare da mobilidade articular. Portanto aflexibilidade capacita as pessoas aaumentarem a extenso dos movimentos,numa articulao determinada.

    4) RESISTNCIA: qualidade fsica que permite umdeterminado esforo, durante umdeterminado tempo.

    5) COORDENAO: capacidade de realizarmovimentos complexos de modoconveniente, para que possam ser realizados

    com o mnimo de esforo.6) VELOCIDADE: qualidade fsica particular domsculo e das coordenadas neuromusculares,que permite a execuo de uma sucessorpidas de gestos, em que seu encadeamentoconstitui uma s e mesma ao, deintensidade mxima e durao breve oumuito breve.

    COMPONENTES DO PROGRAMA DOTREINAMENTO FUNCIONAL

    1) TREINAMENTO DO CORE: treinamento daregio abdominal, para melhorar a postura epreservar a coluna vertebral

    2) TREINAMENTO DE EQUILBRIO ESTTICO EDINMICO; melhoria do equilbrio tanto emrepouso quanto em movimento, facilitando asatividades que dependem do equilbrio.

    3) TREINAMENTO DE FORA MUSCULAR(FORA E POTNCIA): melhoria da foracombinada com a velocidade, voltada para as

    praticas esportivas principalmente.4) TREINAMENTO DE FLEXIBILIDADE: melhorar a

    flexibilidade dos indivduos principalmentedos idosos

    5) TREINAMENTO AERBIO: melhorar acondio cardiorrespiratria dos indivduosprincipalmente os que precisam trabalhar aresistncia.MUSCULAO

    A musculao uma atividade queconsiste em trabalhar a musculatura corporal,realizando exerccios contra uma resistnciaque pode ser empregada das mais variadasformas, como uma carga em halter ou emuma barra longa, em um aparelho combaterias de placas, tensores elsticos,aparelhos de ar comprimido, ousimplesmente contra a fora da gravidade.Historicamente a musculao apresenta-se

    como uma das prticas fsicas mais antigas domundo, j que existem relatos histricosdatados do incio dos tempos que confirmamo exerccio de ginstica com pesos. A histriamais conhecida data da poca da GrciaAntiga, quando Milon de Creton, cidadogrego, iniciou seu treinamento levantando umpequeno bezerro nas costas.

    medida que o bezerro ia crescendoprovocava sobrecarga ao organismo daquele

    que estava treinando, acarretandoadaptaes orgnicas que permitiam aomesmo suportar aquela nova carga que lheera imposta a cada dia. Acredita-se que estetreinamento foi o mtodo originrio doprincpio da sobrecarga.

    A musculao como forma decompetio onde se exibia os msculos temcomo dado oficial o registro da primeiracompetio em 1901 em Londres.

    Possivelmente tenham existidos outroscampeonatos, mas este o que parece quedeu incio oficial ao esporte. Esta competiofoi intitulada: "O Fsico mais Fabuloso doMundo" e foi idealizado e realizado porEugene Sandow e contou com 156 atletas. Ovencedor foi Willian Murray, que mais tardese tornou ator, cantor e msico, tendo criadonmeros artsticos com atletas que imitavamgladiadores, junto com estes eventos criou

    campeonatos de Musculao na Inglaterra.Nos dias atuais a musculao utilizada

    por seus praticantes com objetivos distintos,como aumento de fora e de massa muscular,

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    diminuio do peso corporal, massa gorda epercentual de gordura, melhora docondicionamento fsico geral, aumento daperformance esportiva, da potncia ou daresistncia muscular. A musculao pode ser

    realizada por diferentes grupos de indivduos,desde adolescentes a idosos, passando poraquelas pessoas que precisam de cuidadosespeciais, como cardiopatas (portadores dedistrbios no corao), diabticos,hipertensos (indivduos com presso arterialacima do normal), portadores de deficinciafsica, indivduos que esto em fase derecuperao de leses ou em quadro ps-operatrio, liberados pelo mdico para

    fortalecimento muscular.O treinamento na musculao deve ser

    acompanhado por um professor, formado emeducao fsica, especialista na rea demusculao, que ir planejar a rotina detreinamento do aluno e acompanh-lo no dia-a-dia, dentro da academia. Este profissional de fundamental importncia no processo deevoluo do praticante, pois ele tem umamaneira diferente, dos alunos, de ver esta

    atividade. O professor deve orientar o alunoquanto ao contedo do programa detreinamento, a forma correta de execuo dosexerccios, o correto posicionamento nosaparelhos, deve dar orientao quanto sdvidas dos alunos e ajudar os alunos, commenos experincia ou at os avanados, queutilizam o professor como uma ferramentapara uma correta execuo dos exerccios epor motivo de segurana, e para uma melhor

    performance.EIXO TEMTICO: ESPORTES

    Os desportos tm sido cada vez maisorganizados e regulados desde dos JogosOlmpicos da Antiguidade at o presentesculo. A industrializao trouxe maismomentos de lazer para os cidados dospases desenvolvidos e em desenvolvimento,levando os cidados a participarem eacompanharem eventos desportivos, a maior

    participao em atividades atlticas, eaumento da acessibilidade dos mesmos.O Brasil no est de fora dessa

    evoluo, observamos que nossos lideres vemfazemdo um esforo bem grande para que

    possamos sediar competies de alto nivelpreprando espaos e investindo em atletasvisando em um futuro bem prximo, digo em2016 brilhar como nunca brilhamos emolimpiadas. Mas o que so esportes? Que

    paixo essa que o povo do Brasil tem pelobasquetebol, voleibol e outras modalidade?

    Os esportes so formas de atividadesfsicas que, atravs de participao ocasionalou organizada, visam a usar, manter oumelhorar a aptido fsica e proporcionarentretenimento aos participantes, regido porum conjunto de regras e por uma instituioque a organiza, Pode ser competitivo, onde ovencedor ou vencedores podem ser

    identificados por obteno de um objetivo,exigindo um grau de habilidade,especialmente em nveis mais elevados.ESPORTE PARALIMPICO

    So esportes direcionados para pessoascom necessidades especiais que Incluematletas com pouca mobilidade, amputados,cegos ou com paralisia cerebral. Realizadospela primeira vez em 1960 em Roma, Itlia,tm sua origem em Stoke Mandeville, na

    Inglaterra, onde ocorreram as primeirascompeties esportivas para deficientesfsicos, como forma de reabilitar militaresatingidos na Segunda Guerra Mundial.

    Em 1939, o neurologista alemo deorigem judia Ludwig Guttmann foi foradopelo governo nazista da Alemanha a deixar opas com sua famlia e se estabelecerna Inglaterra. Em 1943, ele foi indicado pelogoverno britnico para chefiar o Centro

    Nacional de Traumatismos na cidade de StokeMandeville, sendo sua principal misso areabilitao de soldados que serviramna Segunda Guerra Mundial. Guttmanndesenvolveu uma nova filosofia detratamento para os seus pacientes que uniatrabalho e esporte. Entre as modalidadesusadas no tratamentoestavam basquetebol, tiro comarco, dardos e bilhar. Com o sucesso do novo

    sistema, ele promoveu, em 28 de julho de1948, o primeiro evento esportivo exclusivopara portadores de deficincia. O eventocontinuou a ocorrer todos os anos, tornando-se internacional em 1952, quando quatro

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    atletas dos Pases Baixos competiram. Ocrescimento continuou de maneira aceleradaat que, em 1960, a competio ocorreu pelaprimeira vez fora do Reino Unido.

    MODALIDADES PARALMPICAS

    1- Atletismo2- Basquete em cadeira de rodas3- Boccia4- Ciclismo5- Esgrima em cadeiras de rodas6- Futebol de 57- Futebol de 78- Goalball9- Jud10-Halterofilismo11-Hipismo12-Natao13-Remo14-Rugby em cadeira de rodas15-Tnis em cadeira de rodas16-Tnis de mesa17-Tiro18-Tiro com arco19-Vela20-Vlei

    ESPORTES POUCO PRATICADOS NO BRASILPARKOUR

    Por vezes abreviado como PK ou l'art dudplacement traduzido para nossa linguasignifica arte do deslocamento. umaatividade cujo princpio mover-se de umponto a outro o mais rpido e eficientementepossvel, usando principalmente ashabilidades do corpo humano. Criado paraajudar a superar obstculos de qualquer

    natureza no ambiente circundante desdegalhos e pedras at grades e paredes deconcreto e pode ser praticado em reasrurais e urbanas. Homens que praticamparkour so reconhecidos como traceur emulheres como traceuses.

    Histricamente As inspiraes para essaarte surgiram de vrias partes, primeiramentepelo mthode naturelle (Mtodo Natural deEducao Fsica) desenvolvido por Georges

    Hbert no sculo XX. Soldados Franceses noVietn inspirados pelo trabalho de GeorgesHbert criaram o treinamento militar:parcours du combattant. David Belle foiiniciado no treinamento militar e mthode

    naturelle por seu pai, Raymond Belle umbombeiro Francs que praticava as duasdisciplinas. David Belle continuou a praticaroutras atividades como artes marciais eginstica, buscando aplicar suas habilidades

    adquiridas de forma prtica na vida.Depois de se mudar para Lisses, David

    Belle continuou sua jornada. "Desde entons desenvolvemos" disse Sbastien Foucanno documentrio Jump London, "e realmenteem toda a cidade l estvamos; l estava oparkour. Voc precisa apenas olhar, vocprecisa apenas imaginar, como uma criana"descrevendo a viso do parkour.

    No final da dcada de 1990, David Belle e

    Sbastien Foucan, dois nomes importantes,foram divergindo seus ideais at que sesepararam por completo. Para Foucan,parkour uma atividade mais ligada sfilosofias orientais e seus movimentos estobaseados na autonomia e nas energiaspositivas, alm de ser aberto a outrasinfluncias, tais como break dance. Com odocumentrio Jump London, o termo Freerunning foi criado e difundido. Desde ento, o

    termo free running vem sendo usado paradenominar a prtica conforme divulgada porFoucan, ou seja, com incluso de movimentosacrobticos e ineficientes, do ponto de vistado conceito de utilidade, caracterstico domtodo natural e do parkour.

    Sem limitaes de espaos para serpraticado, o parkour acessvel a todos,possibilitando o auto-conhecimento do corpohumano e mente como o desenvolvimento da

    fora, resistncia, coordenao motora, aomesmo tempo que desenvolve aconcentrao, fora de vontade,determinao e coragem qualidades quefavorecem o bem estar e a qualidade de vida,educando jovens vidos por novasexperincias. Um traceur ou traceuse potencialmente um ptimo praticante deoutras actividades fsicas que necessitam deauto-controlo, agilidade, destreza, fora,

    raciocino rpido e observao.EquipamentosParkour oferece grande liberdade e

    custo mnimo para ser praticado, sendorecomendados os seguintes acessrios:

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    Cala leve Camiseta leve Tnis macio e com sola reta

    Todos os equipamentos ou acessrios soopcionais.

    AcidentesParkour requer absoluta concentrao

    e conscincia de seus obstculos como:avaliao de distncia, capacidade e risco. Oconjunto mental combinado ao controle epoder do corpo e do esprito. Os praticantescostumam adotar a seguinte frase paradescrever parte de sua filosofia: " ridculoprocurar liberdade e acabar quebrado numacadeira de rodas". Mesmo assim o parkour

    uma arte que requer disciplina, treinando suamente com bom-senso, e respeitando seuslimites. Desse modo, acidentes podem seramenizados ou at evitados.

    So raros os acidentes relacionados aesta arte, mas podem ser graves devido ase subestimarem os riscos da prtica e excitao dos jovens em fazer algo incrvelque viram dos amigos, colegas ou vdeos naTV ou internet.

    MovimentosA definio bsica da finalidade do

    parkour observando instintivamente nosremete ideia de andar e correr; transporobstculos seria seu aperfeioamento, suaevoluo.RUGBY

    um esporte coletivo originrio daInglaterra de intenso contato fsico, que seoriginou do futebol. Historicamente existem

    diversos caminhos que levam ao surgimentodesse esporte. Um deles uma lenda que falasobre a um jovem londrino chamado WilliamWebb Ellis, um estudante que durante umapartida de futebol realizada em 1823 naRugby School, teria ficado irritado com amonotonia do jogo e teria agarrado a bola nosbraos e corrido o campo, provocando a ira deseus colegas, que tentaram par-lo,agarrando-o de qualquer maneira. Teria assim

    nascido o jogo de rgby;Outra verso acredita que a bola eracarregada com os braos com freqnciadurante 1820 e 1830, onde estudantes daRugby School dizem que a bola carregada

    fazia parte do jogo h muito tempo,contrariando a histria de William.

    Aps o seu surgimento houve umapadronizao das regras do esporte quediferenciou o "Football Rugby" do "Football

    Association". Onde em 1871 foi fundada aRugby Union em Londres, e da Inglaterraexpandiu-se para o mundo, para pases comoGales, Esccia, Irlanda, Frana alm dascolnias do Imprio Britnico: Austrlia, fricado Sul, Nova Zelndia, Canad e EUA;CARACTERISTICAS- Tanto as mos quanto os ps podem serutilizados- O jogador pode correr com a bola sem

    qualquer impedimento, observando o jogolimpo- Os pontos so marcados carregando a bolaatravs da linha de pontuao e atravs dechutes ao "H"- A bola s pode ser passada para trs;- Um jogador atacante somente deveparticipar de uma jogada caso entre em jogo apartir de uma posio anterior ao carregadorda bola

    - As traves no final do campo (o "H"), soutilizadas somente para marcar a linha do gol(melhor chamada de linha de try), e utilizadaspara efetuar os chutes de converso e dropgoals.- A maior pontuao do Rugby, o try, feitoapoiando a bola em qualquer lugar aps alinha de try e no necessariamente embaixodas traves.RUGBY NO BRASIL

    O Rugby foi trazido ao Brasil porCharles Miller que teria organizado em 1895 oprimeiro time de rugby brasileiro, em SoPaulo. O primeiro clube a praticar o esporte, oClube Brasileiro de Futebol Rugby (Rio deJaneiro), teria sido fundado em 1891.

    O rugby comeou a ser jogadoregularmente no Brasil em 1925, no Campodos Ingleses, pertencente ao So PauloAthletic Club, em Pirituba, So Paulo. Em seis

    de outubro 1963, foi fundada, com sede emSo Paulo, a Unio de Rugby do Brasil, com afinalidade de organizar e dirigir o rugbybrasileiro.

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    Em 1964 Brasil sagrou-se Vice-Campeo Sul Americano; em 1966 foirealizada a primeira partida entre duasescolas de ensino superior - A.A.A. OswaldoCruz x A.A.A. Horcio Lane. Em vinte de

    dezembro de 1972, foi fundada da AssociaoBrasileira de Rugby, em substituio Uniode Rugby do Brasil.BADMINTON

    Supe-se que o Badminton ter tido a suaorigem num popular jogo indiano. Cerca doano de 1800, existia na India um jogochamado Poona, o qual, devido suaenorme popularidade, acabou por ser trazidopara a Europa pelos oficiais ingleses que

    prestavam servio naquela colnia inglesa.Chegado a Inglaterra, por volta de 1860,

    sabe-se que esse jogo era jogado pelas filhasdo Duque de Beauforts num salo da moradiada famlia, que se chamava Badminton House.Foi esta famlia que introduziu uma pequenavariante ao jogo original: prenderam umacorda a atravessar o salo e usando raquetesde tnis tentavam assim manter o volante apassar por cima da corda durante o maior

    perodo de tempo possvel.Sendo uma famlia de posses e com uma

    vida social diversificada e intensa, isso tertido grande importncia na disseminaoinicial deste jogo, ainda rudimentar. aceitvel que as frequentes visitas dos amigosda famlia, os quais provavelmente tambmparticipariam nesse jogo, ter sido um dosfatores para aumentar a sua divulgao.

    Apesar de tudo, foi mesmo na India que

    este jogo se transformou num verdadeirodesporto quando o coronel ingls H. O. Selbycriou um conjunto de regras e de etiquetas,que acabaram por ser aceites de formageneralizada. Estvamos em 1870 e foiprecisamente nesta ocasio que o nome destedesporto passou a ser Badminton.

    Durante quase uma dcada o Badmintonfoi praticado, de forma amadora, nos locaisonde existiam agrupamentos militares. No

    incio de 1880 formaram-se os primeirosclubes de Badminton em Inglaterra e foi comeste incio das competies oficiais que tudocomeou a evoluir. As regras foram sendoalteradas e adaptadas, criou-se um sistema de

    pontuao, definiu-se o formato e dimensesdo volante e foi assim que em 1883 se criou aBadminton Association of England, passando aser esta Associao a entidade que, naquelapoca, supervisionava todos os aspectos

    relacionados com a modalidade. Desde essatempo que o Badminton nunca parou decrescer, sendo atualmente uma modalidadedesportiva oficial em 160 pases.

    Apenas a ttulo de curiosidade, regista-seque na Grcia, h mais de 2000 anos, erapraticado um jogo chamado Tamborete ePeteca (Battledore e Schuttlecock). Esse jogoera jogado tanto por crianas como poradultos e consistia em rebater uma peteca

    com um pedao de madeira, tentando evitarque a mesma casse no cho.MATERIAISPETECA

    A "bola" usada no Badminton umafrgil e aerodinamicamente eficiente peteca .As petecas usadas em competies pesamentre 4.74 e 5.50 gramas. As petecassintticas so mais usadas por jogadoresamadores, iniciantes e para treinamento.

    Estas petecas so mais baratas do que as depenas e duram muito mais. Seja qual for apeteca escolhida, certifique-se que ela foitestada para alcanar a velocidade corretanecessria no local onde se realizaro aspartidas.

    A velocidade da peteca est ligada como tamanho e a temperatura do local onde obadminton ser praticado, em outraspalavras, com a resistncia do ar.

    Normalmente, as petecas sintticas possuemuma gradao que relaciona cores com avelocidade da peteca. J as de penaspossuem uma escala numrica para designaras velocidades. Esta escala vai de 73 a 85grains (1 grain = 0.065 gramas), sendo a de 85grains a mais rpida.RAQUETESA raquete , sem dvida, o principalequipamento do badminton, sendo sua

    escolha muito importante para um bomdesempenho nas quadras. Elas variam de 85 110 gramas em peso. No pague muito nempouco pelo seu equipamento, mas compre omelhor que puder. Boas raquetes no fazem

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    um bom jogador, mas com certeza ajudam.Para os iniciantes, uma raquete de ao ealumnio servir para pegar o jeito do esporte,com o tempo voc poder adquirir umaraquete mais leve, de grafite por exemplo.

    Trate bem da raquete, no exponha ela aocalor e a umidade, evitando que ela empeneou que as cordas se estraguem.Empunhadura: O jogador deve conferir otamanho do punho que lhe parecer maisconfortvel. Os punhos das raquetes variamem tamanho de 8.6 a 9.2 cm. Deve-se usarum grip que proporcione conforto esegurana durante o jogo.Haste: O material usado aqui varia com o

    preo, usa-se o ao temperado e o grafite esuas combinaes (com fibra de vidro, boroetc.). O Kevlar , material j usado nasindstrias naval e aeroespacial, est sendousado pelas fabricantes de raquetes. Ele conhecido pela sua relao peso-durabilidade,isto , ele tem a mesma resistncia do ao,com apenas 20% do seu peso. O kevlar semdvida uma excelente inovao com relaoaos materiais usados na fabricao de

    raquetes.Armao: Esta tambm feita de grafite eseus aditivos ou de alumnio. Evite as raquetetodas de ao, pois armaes deste materialtendem a ser pesadas e mal-balanceadas. Aarmao deve ser rgida e possuir buracoscom protetores de plsticos flexveis parareceber o encordoamento.T-piece: Uma boa maneira de saber se araquete de metal ou de grafite notando se

    a mesma possui uma pea na forma de "T" ( T-piece ) unindo a haste a armao. As raquetesde grafite e compostos so moldadas em umapea s (haste+armao).Cordas: As cordas so as partes maisimportante da raquete, permitindo um golpecerteiro e rpido. vital que oencordoamento tenha a presso certa, nopodendo ser frouxo nem muito apertado.Normalmente, as cordas devem ter uma

    tenso de 5.9kg (13lb). Um encordoamentobem feito e cuidado deve durar de dois a trsanos. Se as cordas arrebentarem eviteremend-las para no causar maiores danos araquete, repare elas imediatamente.

    OUTROS- tnis

    importante usar sapatos queproporcionem conforto e firmeza, para que o

    jogador tenha arranque no jogo. Os tnis

    usados para a prtica do badminton devemser acolchoados por dentro e flexiveis,podendo ser de nylon com um solado deborracha mole com ranhuras que deem oatrito necessrio para as arrancadas e voltasdadas pelo atleta no jogo. Evite os solados dacor preta que podem sujar a quadra.- Cotoveleiras, Tornozeleiras e Joelheiras:

    So recomendadas para dar maiorfirmeza durante o jogo e para que o atleta

    preserve os tendes. Antes de praticarqualquer esporte converse com um mdicopara avaliar as suas condies fsicas.- Bolsa para as raquetes:

    Alm de proteger as suas raquetes epetecas, voc pode carregar numa bolsa deraquetes algumas toalhas, raquetes reserva,camisas, talco para as mos, munhequeira detoalha, fita para a cabea etc.- culos Protetores:

    Num jogo profissional recomendadoo uso de culos de proteo, pois contusesnos olhos podem ser perigosas devido s altasvelocidades que as petecas atingem em jogo.

    A educao fsica por envolver aspectosfsicos, intelectuais e sociais tem grandeimportncia na educao. Cuida do individuocomo um todo, um ser global. A educaofsica como educao no procura orendimento mximo e sim o timo, aquilo que

    ajuda o individuo a encontrar o seu melhoraproveitamento.

    A educao fsica no somente esporte.O esporte , em muitas ocasies,intensamente trabalhando, o que gera tantointeresse como apatia por parte dos alunosque no consegue adquirir habilidadesrapidamente e no se destacam como atletas.Por isso, deve-se trabalhar atividadesinterativas, nas quais o papel do grupo e das

    habilidades individuais ressaltado.Dessa forma, possvel transformar a aulade educao fsica no em uma aula deesporte, mas em uma aula de movimento eexpresso fsica. Quanto mais habilidade o

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    aluno adquirir, melhor ser quando ele chegara fase de escolher e definir qual esportegostar de praticar nos seus momentos delazer. Alm de poder praticar atividade fsicaat seus possveis 100 anos.

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    forma e garantir uma boa sade em todas as fases da sua vida. Traduo: Snia Schuarts. Rio de Janeiro:

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    acesso em 01 de maio de 2012

    acesso em 20 de Jul. 2012

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