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CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS DISCIPLINAS Disciplina 1: Português e Redação Empresarial Disciplina 2: Direito e Legislação Disciplina 3:Operações imobiliárias Disciplina 4:Desenho Arquitetônico Disciplina 5:Relações Humanas, Ética e Cidadania Disciplina 6: Economia e Marcado Disciplina 7: Organização e técnicas comerciais Disciplina 8:Matemática Financeira

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CURSO TCNICO EM TRANSAES IMOBILIRIAS

DISCIPLINAS

Disciplina 1: Portugus e Redao Empresarial Disciplina 2: Direito e Legislao Disciplina 3:Operaes imobilirias Disciplina 4:Desenho Arquitetnico Disciplina 5:Relaes Humanas, tica e Cidadania Disciplina 6: Economia e Marcado Disciplina 7: Organizao e tcnicas comerciais Disciplina 8:Matemtica Financeira

NDICE PORTUGUES UNIDADE 2Texto e leitura

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UNIDADE 3 Textos tcnicos UNIDADE 4 UNIDADE 5Relatrios administrativos Reviso gramatical DIREITO E LEGISLAO

Unidade 1 Unidade2

As Fontes e a Diviso do Direito A Lei do Inquilinato

39 55 72

Unidade 4

A Legislao e os Registros OPERAES IMOBILIRIAS

Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 4 Unidade 5

O Corretor de Imveis 91 A Comercializao do Imvel As Transaes Imobilirias A Administrao Imobiliria

91 97 105 117 127

DESENHO ARQUITETNICO Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3O Desenho Tcnico A Construo Civil

171 175 183183

RELAES HUMANAS E TICA MATEMTICA FINANCEIRA Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 4Descontos Capital e Juros Capitalizao Simples Capitalizao Composta

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Curso Tcnico em Transaes Imobilirias

PORTUGUS E REDAO EMPRESARIAL

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INTRODUOA disciplina Portugus e Redao Empresarial tem como principais objetivos: aguar a capacidade de comunicao, expresso e leitura; aprimorar a produo de textos, principalmente textos tcnicos e relatrios administrativos; revisar contedo gramatical de nvel mdio. Alcanar esses objetivos significa estar apto a desenvolver sua capacidade de comunicao de maneira significativa.

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UNIDADE 1Comunicao e expresso1.1. O processo de comunicao Sons, gestos, imagens, palavras cercam a vida do homem moderno, compondo mensagens de toda ordem, transmitidas pelos mais diferentes canais como a televiso, o cinema, a imprensa, o rdio, o telefone, o telgrafo, os cartazes de propaganda, os desenhos, a msica e tantos outros. Em todos esses meios de comunicao, a lngua desempenha um papel preponderante, em sua forma oral ou atravs de seu cdigo substitutivo escrito. E, atravs dela, o contato com o mundo que nos cerca permanentemente atualizado e a comunicao incessante. Etimologicamente, comunicao significa tornar comum, compartilhar opinies, fazer saber, ento, implica interao e troca de mensagens. Portanto, um processo de participao de experincias que modifica a disposio das partes envolvidas. Toda empresa precisa desenvolver canais de comunicao que proporcionem relacionamento agradvel e eficaz de seus integrantes entre si e com a comunidade. Por isso, as comunicaes administrativas formam um sistema de informao estabelecido para favorecer os participantes da organizao. As relaes de trabalho exigem linguagem compreensvel para que se estabelea o entendimento comum. A prpria definio de comunicao envolve participao, transmisso e troca de conhecimentos. Desse modo, o desempenho de uma empresa depende da eficcia da comunicao de seus participantes. 1.2. Problemas de comunicao nas empresas Segundo Medeiros (2007), existem vrios fatores que impedem a eficcia de uma mensagem. Da parte do emissor pode-se considerar: 1. Incapacidade verbal, oral ou escrita para expor o prprio pensamento; 2. Falta de coerncia entre as partes de sua idia, frase ou pensamento; 3. Intromisso de opinies, juzos e valores quando somente os fatos podem gerar um resultado satisfatrio; 4. Uso de termos tcnicos desconhecid do receptor; 5. Impreciso vocabular; 6. Ausncia de espontaneidade; 7. Acmulo de detalhes irrelevantes; 8. Excesso de adjetivos, frases feitas, clichs. J da parte do receptor so empecilhos comunicao: 1. Nvel de conhecimento insuficiente para a compreenso da mensagem;

2. Falta de experincia; 3. Falta de imaginao; 4. Ausncia de ateno (distrao); 5. Falta de disposio para entender. Para obter melhores resultados na comunicao das empresas, necessrio desenvolver algumas habilidades tcnicas e atitudes que auxiliam no processo de compreenso entre as partes envolvidas. Essas habilidades tcnicas envolvem respostas para tais perguntas: Como transmitir informaes? Como instruir? Como ser breve e claro? Para fazer com que a comunicao seja eficaz, tambm devemos analisar alguns pontos, como: Com quem voc vai se comunicar? O que voc ir dizer? Como voc est transmitindo as informaes? Como voc se certifica de que conseguiu convencer o receptor? Prestando ateno nesses pontos, podemos conseguir bons resultados em nossa comunicao e, em conseqncia disso, a relao entre os participantes da organizao, da empresa, pode trazer mais benefcios mesma. 1.3. Clareza de expresso So muitos os momentos em que se vemos pessoas que no se entendem, mesmo falando a mesma lngua. O que impede estas de emitir a sua mensagem com clareza, fazendo-se entender? A comunicao, por mais fcil que possa parecer, algo difcil de executar com a eficcia devida. Pense bem: quantas vezes hoje voc explicou algo para uma pessoa e esta no entendeu, mesmo aps voc repetir o que disse? Mesmo dentro do mesmo idioma, h maneiras de se expressar incompreensveis fora de seu contexto. Para que se possa expressar o que se deseja de uma maneira plausvel a maioria das pessoas de um determinado grupo, devemos expandir nossa capacidade de comunicao. Um exemplo o caso das grias. Todos ns podemos falar grias, mas para que pessoas alheias a elas entendam-nos quando falamos, deveramos saber explicar com outras palavras cada gria que falamos, assim como substitu-las por palavras que tenham cabimento naquele contexto. Outra coisa que, por mais que achemos que no, aumenta o nosso poder comunicativo, a leitura, ou melhor, a aquisio de informaes. No s as que lhe cabem, mas tambm informaes gerais. dessa maneira ento que, com uma variedade de assuntos para fabricar opinies sobre eles para que at o relacionamento dentro de sua empresa melhore. Com uma comunicao eficaz, ns conseguimos abrir portas e criar novos laos e contatos, dando-nos uma grande gama de oportunidades. Afinal, a sociedade se baseia na comunicao. E nos expres-

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Curso Tcnico em Transaes Imobiliriassando bem, podemos destacar-nos nesta, da maneira que convir-nos. A comunicao escrita tambm exige muito de ns e tem outros obstculos. Por exemplo, como no podemos explicar tudo o que h por trs do texto que escrevemos, devemos contar com a capacidade de interpretao de nosso receptor e sobre isso no temos controle. Por isso, devemos escrever de maneira clara, simples e precisa para que o texto seja compreensvel ao maior nmero de leitores. H fatores que favorecem a efetividade da comunicao, sendo eles: Ter um objetivo em mente; Ter informaes suficientes sobre o Planejar a estrutura da comunicao a tambm escolher, selecionar e ordenar os signos. b) Decodificar significa traduzir o cdigo e dar-lhe um sentido. H, tambm, outros cdigos que no se submetem linguagem verbal e que no precisam recorrer a ela para serem compreendidos: a musica, os sinais de trnsito, a pintura, etc. 1.4.4. Mensagem Toda forma codificada, isto , toda combinao de signos destinada a transmitir uma informao especfica constitui uma mensagem e por meio da transmisso da mensagem que ns nos comunicamos. Uma srie de mensagens intercambiadas uma interao, sendo necessrias pelo menos duas pessoas o emissor e o receptor para que ela ocorra. Mensagem uma informao transmitida. 1.4.5. Canal / Meio / Veculo Para a mensagem chegar at o emissor, necessrio um veculo, um contato ou um canal que a transporte. Quando a mensagem escrita, o canal, o veculo que a transporta so os raios luminosos que chegam retina, permitindo a leitura. No caso das mensagens irradiadas, o canal so as ondas hertzianas; na mensagem televisionada, h dois canais; os raios luminosos para a viso e o ar para a audio; j na mensagem em Braile, o canal so as papilas dos dedos, o tato, as mos. Pelos exemplos, percebe-se que o canal pode ser: O meio de expresso da mensagem, como as prprias capacidades e os sentidos do homem: a audio, a fala, o tato; O meio pelo qual a mensagem transmitida, como o ar, na propagao de ondas sonoras; O veculo pelo qual a mensagem transmitida, como a televiso, o rdio ou o papel escrito em Braile. Canal , ento, o veculo que transporta o texto ou a mensagem. Ele funciona no circuito da comunicao, como o elemento comum ao codificador e ao decodificador. 1.4.6. Contexto A produo e a recepo de mensagens esto condicionadas situao (circunstncia) ou ambientao. A mensagem sem contexto pode no ser entendida ou pode ser compreendida de modo diferente da que o emissor pretende. Assim, no h texto sem contexto. Para o contexto portugus, chamar uma garota de rapariga elogioso. J para o contexto nordestino brasileiro, chamar uma garota de rapariga pode ser ofensa grave.

fato; ser feita;

Conhecer o significado de todas as palavras necessrias e escolh-las adequadamente; Tratar do assunto com propriedade; Ser preciso. 1.4. Elementos da comunicao

Em todo ato de comunicao esto envolvidos um emissor, um cdigo, um canal, uma mensagem, um contexto e um receptor. Vejamos cada um deles separadamente, a fim de que possamos entender como esto interligados e como interagem entre si. 1.4.1. Emissor,comunicadoroucodificador o que fala ou escreve, a fonte da informao. Ocupa, em relao ao receptor, um dos extremos do circuito da comunicao. 1.4.2. Receptor,recebedoroudecodificador o que ouve ou l; o destinatrio da informao. Ocupa, em relao ao emissor, o extremo oposto do circuito da comunicao. A transmisso de informao supe, ento, a existncia de dois plos: o que emite a informao chamado emissor (locutor ou escritor); e o destinatrio, de receptor (ouvinte ou leitor). Conforme o tipo de comunicao, ora um plo exclusivamente emissor e o outro receptor, ora os papis de emissor e de receptor so intercambiveis. 1.4.3. Cdigo O emissor e o receptor devem dispor de um cdigo que seja comum a ambos, isto , de um sistema de signos convencionais que permita dar a informao uma forma perceptvel. Quando falamos ou escrevemos, por exemplo, valemo-nos de um cdigo que compe a lngua que utilizamos. Da mesma forma, quem nos ouve ou l deve dispor do mesmo cdigo a fim de que possa nos entender. a) Codificar no significa apenas adotar um cdigo, mas

1.5.

Funes da linguagem

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Curso Tcnico em Transaes Imobilirias1.5.1. tiva Funo Referencial, Informativa ou DenotaMeu sonho, eu te perdi, tornei-me um homem. O verso que mergulha o fundo de minha alma simples e fatal, mas no traz carcia... Vincius de Moraes 1.5.3. Funo Conativa ou Apelativa Haver predominncia da funo conativa ou apelativa quando, na linguagem houver o desejo do emissor em atuar sobre o receptor, levando-o a uma mudana de comportamento. E isto pode acontecer por meio de uma ordem, um apelo, uma sugesto, uma splica. Trata-se, portanto, de uma linguagem usada para atrair a ateno do receptor e influenci-lo a receber a mensagem. Observe, neste exemplo, a funo conativa ou apelativa: Exemplo: Pelo amor de Deus, me ajude aqui! Rpido!!! Sarah! Venha aqui! 1.5.4. Funo Metalingstica o prprio cdigo lingstico discutido e posto em destaque. Diz respeito s mensagens relativas ao conjunto de sinais usados na comunicao o cdigo. O dicionrio um exemplo de metalinguagem, pois ele utiliza a lngua para falar dela mesma. 1.5.5. Funo Ftica Pe o CANAL em destaque, verificando se o contato entre o emissor e o receptor continua sendo mantido. Ex.: Expresses como: AL, BOM dia, COM licena, Cmbio, Pois no, Est me ouvindo? Est me entendendo? 1.5.6. Funo Potica A mensagem posta em destaque. O emissor tem uma preocupao especial na escolha das palavras, realando sons que sugerem significados diversos, para expressar ou enfatizar mensagem. 1.5.7. Resumo das Funes da Linguagem

Quando a inteno do emissor apenas transmitir a mensagem, de modo claro e objetivo, sem admitir mais de uma interpretao, com a finalidade de espelhar a realidade, empregando palavras no sentido denotativo, a linguagem assume uma de suas funes mais importantes: a funo referencial, informativa ou denotativa. Esta funo tem o predomnio do contexto, ou seja, a inteno de informar o contedo, o assunto, as idias, os argumentos de uma mensagem. A funo referencial sempre predominante em textos de jornais, revistas informativas, livros tcnicos e didticos. 1.5.2. Funo Emotiva ou Expressiva Observe os textos a seguir: Eu nasci alm dos mares, Os meus lares, Meus amores ficam l! - Onde canta nos retiros Seus suspiros, Suspeiros o sabi Casimiro de Abreu Houve um tempo em que a minha janela se abria para um terreiro, onde uma vasta mangueira alargava sua copa redonda. sobra da rvore, numa esteira, passava quase todo o dia sentada uma mulher, cercada de crianas, e contava histrias. Eu no a podia ouvir, da altura da janela; e mesmo que a ouvisse, no a entenderia, porque isso foi muito longe, num idioma difcil. Mas as crianas tinham tal expresso no rosto, e s vezes faziam com as mos arabescos to compreensveis, que eu, que participava do auditrio, imaginava os assuntos e suas peripcias e me sentia completamente feliz. Ceclia Meireles Em ambos os textos, tanto no de Casimiro de Abreu como no de Ceclia Meireles, h predominncia da funo emotiva ou expressiva da linguagem. Os textos mostram escritores (emissores) voltados para si mesmos, para os seus prprios sentimentos, revelando o estado interior de cada um. Nota-se, por isso, a presena de verbos e pronomes em 1 pessoa e de pontos de exclamao, reiterando os aspectos emocionais da linguagem dos emissores.Quando h predominncia dessas caractersticas, pondo o emissor e seus sentimentos em destaque, podese afirmar que, prevalece a funo emotiva ou expressiva da linguagem. A funo emotiva ocorre com maior freqncia em textos poticos, onde o aspecto subjetivo predomina:

2. Referencial enfatiza o contexto; 3. Emotiva enfatiza o emissor (revela o estado interior do emissor); 4. Apelativa enfatiza o receptor ( essencialmente a linguagem publicitria persuade o receptor); 5. Metalingstica enfatiza o cdigo; 6. Ftica pe em destaque o canal; 7. Potica pe em destaque a mensagem.

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UNIDADE 2Texto e leitura2.1. Noo de texto Para falar de texto necessrio definir o que um texto. Podemos abraar um conceito amplo, lato, de texto. Neste caso, incluiremos como texto, produes nas mais diversas linguagens. Seriam tratadas como textos as produes feitas comas linguagens das artes plsticas, da msica, da arquitetura, do cinema, do teatro, entre outras. Definies que se enquadram nesse caso so: A palavra texto provm do latim textum, que significa tecido, entrelaamento. (...) O texto resulta de um trabalho de tecer, de entrelaar vrias partes menores a fim de se obter um todo inter-relacionado. Da poder falar em textura ou tessitura de um texto: a rede de relaes que garantem sua coeso, sua unidade. (INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto. Curso prtico de leitura e redao. Editora Scipione: So Paulo, 1991) ...em um sistema semitico bem organizado, um signo j um texto virtual, e, num processo de comunicao, um texto nada mais que a expanso da virtualidade de um sistema de signo. (ECO, Umberto. Conceito de texto. So Paulo : T.A. Queiroz, 1984. p.4.) Nesse sentido podemos entender a leitura do mundo de que fala Paulo Freire. preciso ler o mundo, compreender as diversas manifestaes das muitas linguagens com as quaistemos contato o tempo todo. Esse conceito lato de texto, apesar de aceito por muitos tericos e de ser interessante por se tratar deuma abordagem geral da compreenso (uma vez que essa depende da conjugao de vrias linguagens) adequado a algumas situaes, e ineficiente em outros casos. Se consideramos um conceito amplo de letramento, queremos que os sujeitos sejam capazes de ler os mais diversos textos nas mais diversas linguagens. Aqui, vale a pena adotar a acepo de que tudo texto. No entanto, para se fazer um estudo da leitura e da escrita, por exemplo, preciso delimitar um pouco esse conceito. Se tudo texto, lemos o qu? Tudo? Estudaremos o qu? Tudo? O professor que vai alfabetizar tem de ensinar tudo? Se pensarmos que tudo texto, poderemos cair em um conceito errneo. Se buscamos um objeto de estudo para fazermos cincia, a ampliao do conceito extremamente perigosa e indesejada. Se tudo que vemos e ouvimos pode ser um texto, tudo pode ser texto, e o conceito se transforma em nada, pois intratvel, indefinvel e, portanto, no nos serve. Nesse caso, a melhor definio de texto devem ser estas: O texto ser entendido como uma unidade lingstica concreta (pesceptvel pela viso ou audio),

que tomada pelos usurios da lngua (falante, escritor/ ouvinte, leitor), em uma situao de interao comunicativa especfica, como uma unidade de sentido e como preenchendo uma funo comunicativa reconhecvel e reconhecida, independentemente da sua extenso. (TRAVAGLIA, Luiz Carlos.Gramtica e interao: uma proposta para o ensino de gramtica no 1 e 2 graus. So Paulo: Cortez, 1997.p.67.) Desse modo, podemos finalizar com o seguinte conceito: texto um tecido verbal estruturado de tal modo que as idias formam um todo coeso, uno, coerente. Suas partes devem estar interligadas e manifestar um direcionamento nico. Assim, um fragmento que trata de diversos assuntos no pode ser considerado texto. Da mesma forma, se lhe falta coerncia, se as idias so contraditrias, tambm no se constitui texto. 2.2. As possibilidades de leitura A leitura de um texto no est nos devaneios interpretativos do leitor, mas est inscrita como possibilidade no texto. Lido de maneira fragmentria, um texto pode dar a impresso de um aglomerado de noes desconexas, ao que o leitor pode atribuir o sentido que quiser. Desse modo, h vrias possibilidades de interpretar um texto, mas h limites. Determinadas interpretaes se tornaro inaceitveis se levarmos em conta a conexo, a coerncia entre seus vrios elementos. Essa coerncia garantida pela reiterao entre esses elementos, tais como: a reiterao, a redundncia, a repetio e a recorrncia a traos semnticos ao longo do discurso. Para perceber as reiteraes, o leitor deve tentar agrupar os elementos significativos que se somam ou se confirmam num mesmo plano do significado. Deve percorrer o texto inteiro, tentando localizar todas as recorrncias, ou seja, todas as figuras e temas que conduzem a um mesmo bloco de significao. Essa recorrncia determina o plano de leitura do texto. H textos que permitem mais de uma leitura. As mesmas figuras podem ser interpretadas segundo mais de um plano de leitura. Quando se agrupam as figuras a partir de um elemento significativo, estamos perto de depreender o tema do texto. Dizer que um texto pode permitir vrias leituras no implica admitir que qualquer interpretao seja correta nem que o leitor possa dar ao texto o sentido que lhe for conveniente. O texto que admite vrias leituras contm em si indicadores dessas varias possibilidades. No seu interior aparecem figuras ou temas que tm mais de um significado e que apontam para mais de um plano de leitura. H outros termos que no se integram a um certo plano de leitura proposto e por isso so desencadeadores de outro plano. Portanto, devemos ter conscincia de que mesmo que um texto no tenha apenas uma possibilidade de leitura, no devemos delirar em sua interpretao. A

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Curso Tcnico em Transaes Imobiliriasleitura de um texto deve se dar dentro de seus limites semnticos e esse limite imposto pelo texto como um todo e pelas escolhas feitas por quem o produziu. 2.3. Textos publicitrios Segundo Citelli (1985, p. 6) o elemento persuasivo est colado ao discurso como a pele ao corpo. Partindo dessa idia podemos afirmar que nenhum texto neutro, pois cada comunicao tem uma inteno e quer convencer o interlocutor sobre algo. Os textos que mais explicitamente tem inteno de convencer o receptor o publicitrio, isto , a propaganda. A tcnica publicitria parece basear-se no pressuposto de que quanto mais um anncio viola as regaras de comunicao, mais atrai a ateno do espectador. Entretanto, a mensagem publicitria se vale de solues j codificadas. Nesse sentido, a publicidade no tem valor informativo, mas somente valor ideolgico. Isto significa que uma propaganda tem a inteno de persuadir impondo a ideologia do que anuncia. A propaganda repassa os valores da ideologia dominante, aqueles em que a sociedade acredita e mostra uma maneira de ver o mundo. Assim, comum percebermos nos textos publicitrios idias como: valorizao do sucesso, da beleza, do status, etc. Dessa forma, o signo persuasivo, o da propaganda, tem a inteno de alterar comportamentos ou maneiras de ver as coisas. A verdade da propaganda visa tornar-se a verdade de todos, impondo alguma idia como a mais correta, ou a que trar sucesso, beleza, dinheiro, etc. 2.4. Coeso e coerncia O pargrafo uma unidade do discurso que tem em vista atingir um objetivo e no se limita a determinar pausas. Sua finalidade no est limitada ao que de ordem estrutural, mas estende-se qualidade das idias. Desse modo, idias novas constituem pargrafos diversos. Conforme a estrutura do pargrafo, todo texto escrito pressupe uma organizao diferente do texto falado. A sua forma e estruturao so essenciais para a clareza da comunicao da mensagem, entretanto, outros elementos, como a coeso e a coerncia, tambm contribuem para que esse discurso seja bem sucedido. A Coeso a manifestao lingstica da coerncia e vem do modo como os conceitos e relaes subjacentes so expressos na superfcie textual. Responsvel pela unidade formal do texto, a coeso constri-se atravs de mecanismos gramaticais (pronomes anafricos, conjunes, etc.). Portanto, a coeso revela-se na escolha desses mecanismos. A coerncia, por sua vez, encontra-se nas partes que no so contraditrias, ou seja, as partes de um texto devem concordar entre si no que diz respeito s informaes para que o mesmo seja coerente. Da a necessidade de ordem e inter-relao. Quando falamos na necessidade de ordem, falamos que preciso narrar fatos sequencialmente, pois o desenvolvimento de um acontecimento depende do que foi dito anteriormente. Se no h ordem, o leitor se sente perdido e pode no reconhecer o objetivo do autor. J quando falamos de inter-relao queremos falar da relao que estabelecida entre os fatos, as idias. necessrio que haja ligao entre o que dito para haver coerncia.

UNIDADE 3 Textos tcnicos3.1. Cartas comerciaisA carta comercial um canal de comunicao muito usado no comrcio e na indstria. A linguagem deste tipo de carta deve ser clara, simples, objetiva, formal e correta. O tratamento mais comum V.S (Vossa Senhoria). A carta comercial segue as seguintes normas estticas e formais: Papel de 21,0 x 29,7 cm (A-4); Impresso de um lado apenas do papel; 20 a 25 linhas por pgina; 60 a 70 toques por linha; Margens: direita (3 cm); esquerda (3 cm); superior (3 cm); inferior (3 cm); Usam-se espaos duplos; O vocativo de uma carta tem depois de si dois pontos; Antes da invocao, pode-se colocar um resumo da carta: ref.: (referncia). Vejamos modelos de cartas comerciais: So Paulo, 12 de janeiro de 2008. Senhor Diretor: Estamos iniciando a comercializao de cartes de visita confeccionados pelas crianas carentes da comunidade Serro Azul. Tal iniciativa tem a inteno de incentivar a criatividade dos menores que ali moram e que agora fazem parte do projeto social que iniciamos nesta semana. Convidamos V.S. a participar desse projeto, aceitando apreciar nossos cartes e assim, se desejar, contratar os servios do projeto. Agradecemos, antecipadamente, em nome dos menores, a preferncia que V.S. nos dar. Atenciosamente, Maria Beatriz Tramandeli Diretora social Projeto Serro Azul MBT/HT

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Curso Tcnico em Transaes Imobiliriasa) Ata Em assemblias gerais ou em reunies lavrado um documento que contm o resumo escrito dos fatos e resolues, que se denomina ATA. As atas so escritas em livro especial, cujas pginas so numeradas e rubricadas. Atualmente, est bastante difundido o uso de atas datilografadas, mas as normas so as mesmas.No se diz redigir uma ata e sim lavrar uma ata.A pessoa encarregada de numerar e rubricar as pginas do livro de atas ter que redigir o termo de abertura: este livro contm XX pginas por mim numeradas e rubricadas e se destina ao registro de atas da Firma X. Na ata no se empregam pargrafos, embora nela se trate de assuntos diferentes. Atualmente, porm, j se encontram exemplos de atas com pargrafos. No se admitem rasuras ou riscos. Em caso de engano usam-se as expresses corretivas alis, digo e, logo a seguir, deve-se escrever a palavra certa. Toda ata deve conter incio, desenvolvimento e concluso. Coloca-se, primeiramente, o nmero da ata e a natureza da reunio (reunio de diretoria, assemblia ordinria, extraordinria, etc...). Ainda no incio da ata, faz-se referncia hora, ao dia, ms e ano, escritos por extenso. Outro item que constitui o incio da ata o local de reunio e das demais pessoas presentes. O desenvolvimento a 2 parte da ata. A se resumem, ordenadamente, todos os fatos e decises da reunio. A 3 e ltima parte de que se compe a ata o encerramento, fecho ou concluso, geralmente uma forma padronizada que conclui (ou encerra) a ata. No caso da ata datilografada, no decurso da reunio, as anotaes necessrias so feitas em escrita manual e, concludos os trabalhos, a ata ser datilografada em sua forma final. As atas datilografadas tero todas as linhas numeradas e o espao que sobra margem direita, preenchido com pontilhado. Em resumo, a ata um registro no qual se relata detalhadamente o que ocorreu em uma reunio, assemblia ou conveno. So elementos bsicos de uma ata: data e hora da reunio, local, relao e identificao das pessoas presentes, declarao do presidente e secretrio, ordem do dia, fecho.Modelo EMPRESA DA UVA CGC.ME.........../......................... ATA DA ASSEMBLIA GERAL EXTRAORDINRIA Realizada em ....de...........................de ........ Hora/data/local: realizada s .......(horrio por extenso) horas do dia ...de...........de............, na Avenida Deodoro, n 19, So Paulo, Estado de So Paulo. EDITAL DE CONVOCAO: Publicado nos jornais Dirio Oficial do Estado e Folha da Avenida, dos dias .......... e ................. de ..............................de .................................

TIMBRE 5 espaos DE 357/09 3 espaos So Paulo, XX de xxxxxx de XXXX. 5 espaos Ref.: solicitao de liberao de funcionrios 3 espaos Sr. Astrogildo: 3 espaos Informamos V.S. de que no dia 21 de janeiro de 2009 o Centro de Educao Nacional oferecer um curso de aperfeioamento. Portanto, solicitamos a liberao dos funcionrios para que possam assistir ao curso. Esperamos resposta oficial sobre a liberao dos funcionrios. 3 espaos Atenciosamente, 3 espaos Gensio Amaral Ribeiro 3 espaos Anexo: Panfleto do curso 3 espaos GAR/TF (iniciais do redator/iniciais do digitador) 3 espaos c/c: Gerncia de Recursos Humanos

a)

em... b)

Introdues mais comuns em cartas comerciais Participamos-lhe que... Desejamos cientific-los de que... Atendendo s solicitaes da carta... Com relao aos termos de sua carta... Informamos V.S. de que... Em vista do anncio publicado no...

Fechos de cortesia Atenciosamente para pessoas cargo semelhante ao do redator; Respeitosamente para pessoas com cargos importantes; Com elevada considerao, abraa-o seu amigo para pessoas intimas; Cordiais saudaes para pessoas muito amigas. c) abrao; Fechos que devemos evitar Aguardando suas notcias, aqui vai meu Sem mais para o momento; Subscrevo-me.

3.2. Modelos de documentos

QUORUM DE INSTALAO: presentes acionistas

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Curso Tcnico em Transaes Imobiliriasrepresentando mais de um tero do capital social com direito a voto, conforme livro de presena. PRESIDNCIA/SECRETARIA: presidida, nos termos do ar. 21, do Estatuto Social, por Terncio Bertoldo Neves e secretariada por Gertrudes Helena Soares. DELIBERAES: os senhores acionistas, por unanimidade de votos, deliberam: aprovar a candidatura de Carminda de Abreu Silva presidncia da empresa. APROVAO: aps sua leitura aos presentes, foi esta ata por todos eles aprovada e assinada. So Paulo, .....de .................. de................, Terncio Bertoldo Neves, Presidente; Gertrudes Helena Soares, Secretria; demais acionistas. A presente cpia fiel do original transcrito no livro de atas de assemblia acionista da empresa. Gertrudes Helena Soares secretria. SECRETARIA DO COMERCIO DE UVAS DO ESTADO. Certifico o registro sob o nmero.....em... -..............-................... Marasa Costa, Secretria Geral. a) Atestado Atestado uma declarao firmada por uma autoridade em favor de algum ou algum fato de que se tenha conhecimento. Modelo ATESTADO DE FREQUNCIA Atestamos para os devidos fins que ........................., brasileiro, portador do RG......................., est matriculado no Colgio Assis sob o nmero de inscrio................. Local e data Assinatura da autoridade Cargo

Modelo CIRCULAR Senhores, O diretor de nossa escola gostaria de informar s aceitar matrculas acompanhadas de cpias autenticadas dos seguintes documentos do aluno: Carteira de Identidade, CPF, comprovante de endereo e comprovante de escolaridade. Alm disso, as cpias devero ser grampeadas ao requerimento de matrcula para que no haja nenhum problema relativo perda de documentos. Fulano de tal cargo

d) Contrato Contrato um documento resultante de um acordo entre duas ou mais partes em relao a algo. Os contratos podem ser: Unilateral: uma parte promete e a outra aceita. Bilateral: as partes transferem mutuamente alguns direitos e reciprocamente os aceitam. Cumulativo: a coisa que cada uma das partes se obriga a dar ou fazer equivale que tem de receber. Aleatrio: o lucro que se h de receber do contrato unicamente provvel e incerto. Social: acordo ttico ou expresso entre o governante e os governados. e) Convocao Convocao uma forma de comunicao escrita na qual se convoca algum para determinada reunio. MODELO ASSOCIAO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAO ASSEMBLEIA GERALL ORDINRIA CONVOCAO A Diretoria da APE, no exerccio de suas atribuies, convoca a assemblia geral da APE para reunir-se, em carter ordinrio, na rua dos tecidos, n 01, a 21 de janeiro de 200X, s 20 horas, para deliberarem sobre a seguinte pauta: 1 discutir sobre as aulas de fevereiro; 2 apreciar e aprovar o calendrio letivo; 3 decidir sobre outros assuntos relevantes. So Paulo, ....../....../......... Fulano de tal Presidente

b) Aviso O aviso caracteriza-se pela informao ou comunicado a algum. empregado no comrcio, na indstria, no servio pblico. A forma mais comum de aviso aquele em que o empregador notifica a resciso de contrato ao empregado: aviso prvio. c) Circular A circular caracteriza-se como uma comunicao que dirigida a vrias pessoas ou a um rgo. Tem intuito de transmitir avisos, ordens, instrues, etc.

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Curso Tcnico em Transaes Imobiliriasf) Declarao h) Estatuto Estatuto o regimento que determina as normas de uma determinada organizao, empresa, escola, fundao, etc. Modelo ESTATUTO SOCIAL DA (colocar a denominao social da associao) ARTIGO 1 - DENOMINAO, SEDE, FINALIDADE E DURAO (colocar a denominao social da associao), neste estatuto designada, simplesmente, como Associao (ou pela sigla se houver), fundada em data de (colocar datada), com sede e foro nesta capital, na (colocar endereo completo, inclusive CEP) do Estado de So Paulo, uma associao de direito privado, constituda por tempo indeterminado, sem fins econmicos, de carter organizacional, filantrpico, assistencial, promocional, recreativo e educacional, sem cunho poltico ou partidrio, com a finalidade de atender a todos que a ela se dirigirem, independente de classe social, nacionalidade, sexo, raa, cor ou crena religiosa. ARTIGO 2 - SO PRERROGATIVAS DA ASSOCIAO: No desenvolvimento de suas atividades, a Associao observar os princpios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e da eficincia, com as seguintes prerrogativas: I. Acrescentar neste inciso todas as finalidades da Associao. Pargrafo nico - Para cumprir suas finalidades sociais, a Associao se organizar em tantas unidades quantas se fizerem necessrias, em todo o territrio nacional, as quais funcionaro mediante delegao expressa da matriz, e se regero pelas disposies contidas neste estatuto e, ainda, por um regimento interno aprovado pela Assemblia Geral. ARTIGO 3 - DOS COMPROMISSOS DA ASSOCIAO A Associao se dedicara s suas atividades atravs de seus administradores e associados, e adotar prticas de gesto administrativa, suficientes a coibir a obteno, de forma individual ou coletiva, de benefcios ou vantagens, lcitas ou ilcitas, de qualquer forma, em decorrncia da participao nos processos decisrios, e suas rendas sero integralmente aplicadas em territrio nacional, na consecuo e no desenvolvimento de seus objetivos sociais.

Declarao um documento em que se explica, manifesta opinio, depe a favor de algum. Modelo DECLARAO ADEMIR DE PADUA, portador da Cdula de Identidade n 1.356.567, residente na cidade de Santos, Av. Deodoro da Fonseca, 248, apto 602, declara que o Sr. PEDRO DA SILVA, filho de Joo da Silva e de Maria do Socorro, residente Av. XV de novembro, 684, apto 701, pessoa idnea, nada conhecendo de desabonador em sua conduta pessoal. Local e data Assinatura g) Edital um ato de que se vale pessoa ou entidade para fins de comunicao, convocao, citao, abertura de concorrncia, intimao, resultado de concursos, etc..., publicado em rgo da imprensa. O edital deve orientar o mais possvel, os interessados no assunto.

CONDOMNIO DO EDIFCIO MERIDIONAL ASSEMBLIA-GERAL EXTRAORDINRIA EDITAL Pelo presente, ficam convocados os senhores condminos para uma Assemblia-Geral Extraordinria a ser realizada no dia 20 de julho, s 20:30 horas, em primeira convocao e, s 21:00 horas, em segunda convocao, no salo de festas do condomnio, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: 1. Leitura, discusso e aprovao da ata da ltima assemblia; 2. Obras: valores recebidos at esta data. Valores pagos. Contratos firmados e valores a pagar. Saldo existente. Cota extra necessria ao trmino das obras. Previso par o trmino; 3. Solarium. Manuteno e reformas. 4. Assuntos gerais. Data Assinatura do sndico

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Curso Tcnico em Transaes ImobiliriasARTIGO 4 DA ASSEMBLIA GERAL A Assemblia Geral Deliberativa o rgo mximo e soberano da Associao, e ser constituda pelos seus associados em pleno gozo de seus direitos. Reunir-se- na segunda quinzena de janeiro, para tomar conhecimento das aes da Diretoria Executiva e, extraordinariamente, quando devidamente convocada. Constituir em primeira convocao com a maioria absoluta dos associados e, em segunda convocao, meia hora aps a primeira, com qualquer nmero, deliberando pela maioria simples dos votos dos presentes, salvo nos casos previsto neste estatuto, tendo as seguintes prerrogativas. I. Fiscalizar os membros da Associao, na consecuo de seus objetivos; II. Eleger e destituir os administradores; III. Deliberar sobre a previso oramentria e a prestao de contas; IV. Estabelecer o valor das mensalidades dos associados; V. Deliberar quanto compra e venda de imveis da Associao; VI. Aprovar o regimento interno, que disciplinar os vrios setores de atividades da Associao; VII. Alterar, no todo ou em parte, o presente estatuto social; VIII. Deliberar quanto dissoluo da Associao; IX. Decidir, em ultima instncia, sobre todo e qualquer assunto de interesse social, bem como sobre os casos omissos no presente estatuto. Pargrafo Primeiro - As assemblias gerais podero ser ordinrias ou extraordinrias, e sero convocadas, pelo Presidente ou por 1/5 dos associados, mediante edital fixado na sede social da Associao, com antecedncia mnima de 10 (dez) dias de sua realizao, onde constar: local, dia, ms, ano, hora da primeira e segunda chamada, ordem do dia, e o nome de quem a convocou; Pargrafo Segundo - Quando a assemblia geral for convocada pelos associados, dever o Presidente convoc-la no prazo de 3 (trs) dias, contados da data entrega do requerimento, que dever ser encaminhado ao presidente atravs de notificao extrajudicial. Se o Presidente no convocar a assemblia, aqueles que deliberam por sua realizao, faro a convocao; Pargrafo Terceiro - Sero tomadas por escrutnio secreto as deliberaes que envolvam eleies da diretoria e conselho fiscal e o julgamento dos atos da diretoria quanto aplicao de penalidades. ......................................................................................... .................................... ARTIGO 7 - SO DEVERES DOS ASSOCIADOS I. Cumprir e fazer cumprir o presente estatuto; II. Respeitar e cumprir as decises da Assemblia Geral; III. Zelar pelo bom nome da Associao; IV. Defender o patrimnio e os interesses da Associao; V. Cumprir e fazer cumprir o regimento interno; VI. Comparecer por ocasio das eleies; VII. Votar por ocasio das eleies; VIII. Denunciar qualquer irregularidade verificada dentro da Associao, para que a Assemblia Geral tome providncias. Pargrafo nico - dever do associado contribuinte honrar pontualmente com as contribuies associativas. ......................................................................................... .................................... ARTIGO 11 DA APLICAO DAS PENAS As penas sero aplicadas pela Diretoria Executiva e podero constituir-se em: I. Advertncia por escrito; II. Suspenso de 30 (trinta) dias at 01 (um) ano; III. Eliminao do quadro social. ARTIGO 12 - DOS ORGOS ADMINISTRATIVOS DA INSTITUIO So rgos da Associao: I. Diretoria Executiva; II. Conselho Fiscal. ........................................................................................ ...................................... ARTIGO 29 - DAS DISPOSIES GERAIS A Associao no distribui lucros, bonificaes ou vantagens a qualquer ttulo, para dirigentes, associados ou mantenedores, sob nenhuma forma ou pretexto, devendo suas rendas ser aplicadas, exclusivamente, no territrio nacional. ARTIGO 30 - DAS OMISSES Os casos omissos no presente Estatuto sero resolvidos pela Diretoria Executiva, ad referendum da Assemblia Geral. So Paulo, (mesma data de sua aprovao) ______________________________________ __ Presidente ______________________________________ __ Advogado Nome: OAB n

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Curso Tcnico em Transaes Imobiliriasi) Memorando um documento muito simples usado na correspondncia interna de uma empresa. Traz impresso, abaixo do timbre, a expresso Memorando ou Memorando Interno. Logo abaixo, ao lado direito, h, tambm impresso, n e Em / / , que voc utiliza, respectivamente para, numerar e datar o memorando. Na linha precedida de DE, voc especifica o cargo de quem o envia, na linha precedida de PARA, o cargo de quem o recebe, e na linha precedida de ASSUNTO, um ttulo para o assunto em questo. O memorando deve ser desenvolvido de maneira sucinta, isto , usando-se apenas as palavras indispensveis clareza do assunto tratado. As expresses formais, muito usadas no encerramento da correspondncia comercial, so dispensveis no memorando, bastando a assinatura de quem o envia. Entretanto, algumas organizaes adotam para seus memorandos uma forma de encerramento bastante simples: quando o memorando for dirigido a um superior hierrquico, o encerramento ser feito atravs da palavra Respeitosamente. Grato e o encerramento usado no memorando em que feita uma solicitao. Quando o memorando trocado entre funcionrios da mesma hierarquia, Saudaes a forma de encerramento usada. j) Nota promissria uma promessa de pagamento feita pelo devedor ao credor. So requisitos essenciais da nota promissria: Denominao Nota Promissria; Importncia a ser paga tambm por extenso; Nome da pessoa a quem a importncia deve ser paga (credor); Assinatura do emitente (devedor). k) Procurao um documento que autoriza uma pessoa a realizar negcios em nome de outra. Imagine a seguinte situao: voc tem que viajar e no pode participar da reunio de condomnio. A soluo autorizar algum a fazer isto no seu lugar. Voc poderia redigir a seguinte procurao (observe atentamente as informaes necessrias). Modelo PROCURAO Por este instrumento particular de procurao, eu JOO JOSE, brasileiro, economista, casado, residente e domiciliado nesta cidade, Rua do Principe n 133, apt 301 portador da Cdula de Identidade RG n 1.220.945 e do CNPF n 022.368.689-87, nomeio PEDRO SEBASTIO, brasileiro, casado, engenheiro, residente e domiciliado nesta capital, Rua Anhaia n 134, portador da Cdula de Identidade RG n 9.238.568 e do CNPF n 018.359.57792, para o fim especfico de representar-me na reunio de condomnio do Edifcio solar das Palmeiras, com poderes para votar e assinar documentos necessrios ao bom e fiel cumprimento deste mandato. Para maior clareza e fins de direito, firmo o presente. Assinatura com firma reconhecida

l) Protocolo o registro dos atos pblicos ou registro das audincias nos tribunais. Comercialmente, como denominamos os registros de correspondncia de uma empresa, ou registros de entrada e sada de materiais ou documentos. Modelo Destinatrio data Nome: ............................................................................ ..................................... End.: .............................................................................. ..................................... Cidade: .............................................................. estado:................................. Contedo: .................................................................... .................................... Recebido em ........./................/............. Carimbo e assinatura m) Recibo

Recibo um documento em que se declara o recebimento de algo. RECIBO Recebemos da MARCO INCORPORAES a importncia de R$ 10.000,00 (oitenta mil reais), como pagamento de comisses referente a venda de um apartamento situado Av. Professor Urias, 742, Fazendinha SP. So Paulo, 10 de fevereiro de 200X. ____________________________________ Assinatura Testemunhas: 1 ........................................ 2.........................................

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Curso Tcnico em Transaes Imobiliriasn) E-mail Atualmente, as mensagens eletrnicas tem sido usadas com muita freqncia. Esse tipo de mensagem, o popular e-mail, como qualquer outra mensagem escrita, pois requer os mesmos cuidados: clareza, simplicidade, coerncia devem estar presentes tambm na correspondncia eletrnica. Estruturalmente, o e-mail semelhante carta pessoal. O texto deve ter um vocativo (saudao inicial), a mensagem (texto), uma despedida (atenciosamente, cordialmente, respeitosamente) e assinatura. sobre o relatrio pode gerar uma resposta positiva. Portanto, a habilidade do redator no deve girar em torno apenas da capacidade de analisar situaes, mas de inferir delas as reais necessidades do administrador da empresa.

UNIDADE 5Reviso gramatical5.1. CONCORDNCIA COM VERBOS SER/ HAVER/FAZER O verbo ser, em geral concorda com o sujeito. Exemplo: A flor perfumosa. Mariana a alegria da famlia. Mariana as alegrias da famlia. O verbo ser concordar com o nome da pessoa. a) Horas datas distncias: quando indica horas, datas, distncias, o verbo SER, sendo impessoal (no tem sujeito), concorda com o predicativo, ou seja, com a palavra que indica horas, datas, distncia. Exemplos: Que hora ? Que horas so? uma hora. Hoje so 25 de maro. So quinze quilmetros. Hoje 1 de abril. b) Haver = existir ou acontecer impossvel (sem sujeito): verbo fica sempre na 3 pessoa do singular. Exemplos: Na sala, existiam vinte lugares. Na sala, devia haver vinte lugares. OBS.: Existir concordar sempre com o sujeito j que tem sujeito. Exemplo: Na sala, existem vinte lugares. c) Fazer = impessoal quando tempo transcorrido ou a transcorrer: verbo fica no singular. Exemplo: Ontem fez dois meses que ele se formou.

UNIDADE 4Relatrios administrativos4.1. Noo de Relatrio Administrativo Relatrios administrativos so comunicaes elaboradas pelos membros de uma empresa. Geralmente so requeridas pelos administradores, gerentes, diretores. A importncia desses textos no consiste em sua forma, mas sim em sua utilidade porque tem como objetivo prestar informaes sobre a situao dos ocorrido dentro da empresa, como projetos, operaes, etc. Portanto, o relatrio administrativo um recurso que facilita e organiza os trabalhos de uma empresa. 4.2. Estrutura do relatrio As estruturas mais comuns de relatrio so: Apresentao de soluo de problemas; Enumerao de fatos; Exposio temporal: cronologia dos fatos; Argumentao. O esquema da apresentao que segue exposio cronolgica dos fatos expe o problema, depois as causas e efeitos e concluindo, a soluo. 4.3. Tcnicas para redao de relatrios Aprender a elaborar relatrios requer treino, exerccio contnuo. A primeira providncia a ser tomada para fazer um bom relatrio um plano ou esquema, pois ser til para a preciso e a qualidade do relatrio. Esses esquemas filtraro as informaes para que o texto final no tenha dados irrelevantes. Para que os relatrios sejam preparados com mais eficincia, deve-se considerar o tema, as circunstancias, o receptor e reunir todas as informaes relevantes antes de comear a escrev-los. preciso tambm escolher bem as palavras a serem utilizadas pensando no que seria mais agradvel ao receptor. Considerando que comunicao ser eficaz se produzir a resposta desejada, necessrio poupar o receptor de informaes inoportunas porque uma impresso positiva

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Curso Tcnico em Transaes Imobilirias5.2. Acentuao principais regras de acordo com o novo acordo ortogrfico da Lngua Portuguesa 5.2.1. TREMA Exemplos: tuiui, tuiuis, Piau; 2) se o i ou o u forem precedidos de ditongo crescente, o acento permanece. Exemplos: guaba, Guara. 3. No se usa mais o acento das palavras terminadas em em e o(s). O CORRETO abenoo creem deem enjoo leem perdoo 4. No se usa mais o acento que diferenciava os pares pra/para, pla(s)/pela(s), plo(s)/pelo(s), plo(s)/ polo(s) e pra/pera. Ateno! Permanece o acento diferencial em pde/pode. Pde a forma do passado do verbo poder (pretrito perfeito do indicativo), na 3. pessoa do singular. Pode a forma do presente do indicativo, na 3. pessoa do singular. Exemplo: Ontem, ele no pde sair mais cedo, mas hoje ele pode. Permanece o acento diferencial em pr/por. Pr verbo. Por preposio. Exemplo: Vou pr o livro na estante que foi feita por mim. Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos: Ele tem dois carros. / Eles tm duas casas. Ele vem de Sorocaba. / Eles vm de Rondnia. Ele mantm a palavra. / Eles mantm a palavra. Ele convm aos estudantes. / Eles convm aos estudantes.

No se usa mais o trema (), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui. Exceto para palavras de origem estrangeira, como Mller. 5.2.2. Principais regras

Mudanas nas regras de acentuao 1. No se usa mais o acento dos ditongos abertos i e i das palavras paroxtonas (palavras que tm acento tnico na penltima slaba). O CORRETO alcaloide alcateia androide (verbo apoiar) apoia (verbo apoiar) apoio asteroide boia celuloide claraboia colmeia Ateno: essa regra vlida somente para palavras paroxtonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxtonas e os monosslabos tnicos Terminados em is e i(s). Exemplos: papis, heri, heris, di (verbo doer), sis etc. 2. Nas palavras paroxtonas, no se usa mais o acento no i e no u tnicos quando vierem depois de um ditongo decrescente. O CORRETO Baiuca bocaiuva* cauila** feiura * bocaiuva = certo tipo de palmeira **cauila = avarento Ateno: 1) se a palavra for oxtona e o i ou o u estiverem em posio final (ou seguidos de s), o acento permanece.

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Curso Tcnico em Transaes Imobilirias facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/ frma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual a forma da frma do bolo? 5. No se usa mais o acento agudo no u tnico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo do verbo arguir. O mesmo vale para o seu composto redarguir. 6. H uma variao na pronncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e tambm do imperativo. Veja: a) se forem pronunciadas com a ou i tnicos, essas formas devem ser acentuadas. Exemplos: verbo enxaguar: enxguo, enxguas, enxgua, enxguam; enxgue, enxgues, enxguem. verbo delinquir: delnquo, delnques, delnque, delnquem; delnqua, delnquas, delnquam. b) se forem pronunciadas com u tnico, essas formas deixam de ser acentuadas. Exemplos (a vogal sublinhada tnica, isto , deve ser pronunciada mais fortemente que as outras): verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem. verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam. 5.3. Pronomes de tratamento Vossa Excelncia (V. Ex.): para Membros do Ministrio Pblico (Procuradores da Repblica, Procuradores do Trabalho, Procuradores do Ministrio Pblico Militar ou Promotores de Justia). Executivo e Legislativo Vossa Excelncia (V. Ex.): para chefes do Executivo (Presidente da Repblica, Governadores e Prefeitos), Ministros de Estado e Secretrios Estaduais e Municipais, para Integrantes do Poder Legislativo (Senadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais e Vereadores), Ministros do Tribunal de Contas da Unio e para Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais. Militares Vossa Excelncia (V. Ex.): para oficias generais (Almirantes-de-Esquadra, Generais-de-Exrcito e Tenentes-Brigadeiros; Vice-Almirantes, Generais-de-Diviso e Majores-Brigadeiros; Contra-Almirantes, Generaisde-Brigada e Brigadeiros e Coronis Comandantes das Foras Auxiliares dos Estados e DF (Polcias Militares e Bombeiros Militares). Vossa Senhoria (V. S.): para demais patentes e graduaes militares. Autoridades eclesisticas Vossa Santidade (V. S.): para lderes religiosos supremos (o papa, o patriarca ecumnico, o Dalai Lama, etc.) Vossa Eminncia (V. Em.): para cardeais Vossa Beatitude: para os patriarcas das igrejas sui juris orientais Vossa Excelncia Reverendssima (V. Ex. Revma): para arcebispos e bispos. Vossa Reverendssima (V. Revma): para abades, superiores de conventos, monsenhores, outras autoridades eclesisticas e sacerdotes em geral. Padre (Pe.): para padres. Autoridades monrquicas ou imperiais Vossa Majestade Real & Imperial (V. M. R. & I.): para monarcas que detenham ttulos de imperador e rei ao mesmo tempo. Vossa Majestade Imperial (V. M. I.): para imperadores e imperatrizes Vossa Majestade (V. M.): para reis e rainhas. Vossa Alteza Real & Imperial (V. A. R. & I.): para prncipes de casas reais e imperiais. Vossa Alteza Imperial (V. A. I.): para prncipes de casas imperiais. Vossa Alteza Real (V. A. R.): para prncipes e in-

Autoridades de Estado Vossa Excelncia (V. Ex.): Para o presidente da Repblica, senadores da Repblica, ministros de Estado, governadores, deputados federais e estaduais, prefeitos, embaixadores, vereadores, cnsules, chefes das Casas Civis e Militares. Somente o presidente da repblica usa o pronome de tratamento por extenso, nunca abreviado. Vossa Magnificncia (V. Mag.): Para reitores de Universidade, pr-reitores e vice-reitores. Vossa Senhoria (V. S.): Para diretores de autarquias federais, estaduais e municipais. Judicirias e do Ministrio Pblico Meritssimo Juiz (M. Juiz): para juzes de Direito.

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Curso Tcnico em Transaes Imobiliriasfantes de casas reais. Vossa Alteza Serenssima (V. A. S.): para prncipes monarcas e Arquiduques. Vossa Alteza (V. A.): para duques. Vossa Excelncia (V. Ex.): para Duques com Grandeza, na Espanha. Vossa Graa (V. G.): para Duques e Condes. Vossa Alteza Ilustrssima (V. A. Ilm.): para nobres mediatizados, como Condes, na Alemanha. O Mui Honorvel (M. Hon.): para marqueses, na Gr-Bretanha. O Honorvel (Hon.): para condes (The Right Hon.), viscondes, bares e filhos de duques, marqueses e condes na Gr-Bretanha. Outros ttulos Senhor (Sr.): para homens em geral, quando no existe intimidade Senhora (Sr.): para mulheres casadas ou mais velhas (no Brasil) ou mulheres em geral (em Portugal). Senhorita (Srt.): para moas solteiras, quando no existe intimidade (no Brasil). Vossa Senhoria (V. S.): para autoridades em geral, como secretrios da prefeitura ou diretores de empresas Ilustrssimo (Il.mo): para pessoas comuns, no mesmo sentido de Senhoria, delegados, diretores de alguma autarquia. Doutor (Dr.): para empregado a quem possui doutorado. Modernamente usado para tratar qualquer pessoa com um curso superior, erroneamente, principalmente mdico e advogado que muitos se apresentam desta forma. O correto seria Ilmo Sr () Adv(), Ilmo Sr Med(), Arquitecto (Arq.()): para arquitetos (em Portugal). Engenheiro (Eng.()): para engenheiros (em Portugal). Comendador (Com.()): para comendadores Professor (Prof.()): para professores. Desembargador (Des.dor): para desembargadores Pastor (Pr.): para pastores de igrejas protestantes. OBS.: Embora os pronomes de tratamento sejam expressos na segunda pessoa (singular ou plural), a concordncia verbal ser feita na terceira pessoa (singular ou plural). Exemplo: Peo que Vossa Senhoria se digne responder ao meu apelo. (e no vos digneis) 5.4. Uso do hfen

Uso do hfen com compostos 5.4.1. Usa-se o hfen nas palavras compostas que no apresentam elementos de ligao. Exemplos: guarda-chuva, arco-ris, boa-f, segunda-feira, mesaredonda, vaga-lume, joo-ningum, porta-malas, portabandeira, po-duro, bate-boca * Excees: No se usa o hfen em certas palavras que perderam a noo de composio, como: girassol, madressilva, mandachuva, pontap, paraquedas, paraquedista, paraquedismo. 5.4.2. Usa-se o hfen em compostos que tm palavras iguais ou quase iguais, sem elementos de ligao. Exemplos: reco-reco, bl-bl-bl, zum-zum, tico-tico, tique-taque, cri-cri, glu-glu, rom-rom, pingue-pongue, zigue-zague, esconde-esconde, pega-pega, corre-corre 5.4.3. No se usa o hfen em compostos que apresentam elementos de ligao. Exemplos: p de moleque, p de vento, pai de todos, dia a dia, fim de semana, cor de vinho, ponto e vrgula, camisa de fora, cara de pau, olho de sogra Incluem-se nesse caso os compostos de base oracional. Exemplos: maria vai com as outras, leva e traz, diz que diz que, Deus me livre, Deus nos acuda, cor de burro quando foge, bicho de sete cabeas, faz de conta * Excees: gua-de-colnia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, p-de-meia, ao deus-dar, queimaroupa. 5.4.4. Usa-se o hfen nos compostos entre cujos elementos h o emprego do apstrofo. Exemplos: gota-dgua, p-dgua 5.4.5. Usa-se o hfen nas palavras compostas derivadas

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Curso Tcnico em Transaes Imobiliriasde topnimos (nomes prprios de lugares), com ou sem elementos de ligao. Exemplos: Belo Horizonte belo-horizontino Porto Alegre porto-alegrense Mato Grosso do Sul mato-grossense-do-sul Rio Grande do Norte rio-grandense-do-norte frica do Sul sul-africano 5.4.6. Usa-se o hfen nos compostos que designam espcies animais e botnicas (nomes de plantas, flores, frutos, razes, sementes), tenham ou no elementos de ligao. Exemplos: bem-te-vi, peixe-espada, peixe-do-paraso, mico-leodourado, andorinha-da-serra, lebre-da-patagnia, ervadoce, ervilha-de-cheiro, pimenta-do-reino, peroba-docampo, cravo-da-ndia Obs.: no se usa o hfen, quando os compostos que designam espcies botnicas e zoolgicas so empregados fora de seu sentido original. Observe a diferena de sentido entre os pares: a) bico-de-papagaio (espcie de planta ornamental) - bico de papagaio (deformao nas vrtebras). b) olho-de-boi (espcie de peixe) - olho de boi (espcie de selo postal). Uso do hfen com prefixos As observaes a seguir referem-se ao uso do hfen em palavras formadas por prefixos (anti, super, ultra, sub etc.) ou por elementos que podem funcionar como prefixos (aero, agro, auto, eletro, geo, hidro, macro, micro, mini, multi, neo etc.). Casos gerais 1. Usa-se o hfen diante de palavra iniciada por h. Exemplos: anti-higinico anti-histrico macro-histria mini-hotel proto-histria sobre-humano super-homem ultra-humano 2. Usa-seohfenseoprefixoterminarcomamesma letra com que se inicia a outra palavra. Exemplos: micro-ondas anti-inflacionrio sub-bibliotecrio inter-regional 3.Noseusaohfenseoprefixoterminarcomletra diferente daquela com que se inicia a outra palavra. Exemplos: autoescola antiareo intermunicipal supersnico superinteressante agroindustrial aeroespacial semicrculo * Se o prefixo terminar por vogal e a outra palavra comear por r ou s, dobram-se essas letras. Exemplos: minissaia antirracismo ultrassom semirreta Casos particulares 1.Comosprefixossubesob,usa-seohfentambm diante de palavra iniciada por r. Exemplos: sub-regio sub-reitor sub-regional sob-roda 2.Comosprefixoscircumepan,usa-seohfendiante de palavra iniciada por m, n e vogal. Exemplos: circum-murado circum-navegao pan-americano 3. Usa-se o hfen com os prefixos ex, sem, alm, aqum, recm, ps, pr, pr, vice.

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Curso Tcnico em Transaes ImobiliriasExemplos: alm-mar alm-tmulo aqum-mar ex-aluno ex-diretor ex-hospedeiro ex-prefeito ex-presidente ps-graduao pr-histria pr-vestibular pr-europeu recm-casado recm-nascido sem-terra vice-rei 4. O prefixo co junta-se com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o ou h. Neste ltimo caso, corta-se o h. Se a palavra seguinte comear com r ou s, dobram-se essas letras. Exemplos: coobrigao coedio coeducar cofundador coabitao coerdeiro corru corresponsvel cosseno 5.Comosprefixospreere,noseusaohfen,mesmo diante de palavras comeadas por e. Exemplos: preexistente preelaborar reescrever reedio 6. Na formao de palavras com ab, ob e ad, usa-se o hfen diante de palavra comeada por b, d ou r. Exemplos: ad-digital ad-renal ob-rogar ab-rogar Outros casos do uso do hfen 1. No se usa o hfen na formao de palavras com no e quase. Exemplos: (acordo de) no agresso (isto um) quase delito 2. Com mal*, usa-se o hfen quando a palavra seguinte comear por vogal, h ou l. Exemplos: mal-entendido mal-estar mal-humorado mal-limpo * Quando mal significa doena, usa-se o hfen se no houver elemento de ligao. Exemplo: mal-francs. Se houver elemento de ligao, escreve-se sem o hfen. Exemplos: mal de lzaro, mal de sete dias. 3. Usa-se o hfen com sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como au, guau, mirim. Exemplos: capim-au amor-guau anaj-mirim 4. Usa-se o hfen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando no propriamente vocbulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niteri eixo Rio-So Paulo 5. Para clareza grfica, se no final da linha a partio de uma palavra ou combinao de palavras coincidir com o hfen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos: Na cidade, conta-se que ele foi viajar. O diretor foi receber os ex-alunos. 5.5. Concordncia verbal e nominal

CONCORDNCIA NOMINAL CONCORDNCIA Concordncia , ento, a harmonia de flexo de uma frase. H dois tipos de concordncias: nominal e verbal. a. Concordncia nominal: um adjetivo ou termo com valor de adjetivo (nome, numeral, artigo, particpio) concorda em gnero e nmero com o substan-

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Curso Tcnico em Transaes Imobiliriastivo que o acompanha. Exemplo: Curvas traioeiras transformam os motoristas em pilotos de rali. b. Concordncia verbal: o verbo concorda em nmero e pessoa com seu sujeito. Exemplo: Obras mal executadas criam armadilhas. REGRAS ESPECIAIS DE CONCORDNCIA NOMINAL a.1) Adjetivo anteposto: adjetivo antes de dois ou mais substantivos, concordar com o mais prximo. alma. ou Exemplo: Sentia, descompassado o corao e a Sentia, descompassada a alma e o corao. cesa. CONCORDNCIA DO NUMERAL COM O SUBSTANTIVO a) Os numerais cardinais (um, dois ou trs...) concordam com o substantivo a que se referem. Exemplo: Havia, na reunio, duas mulheres. Apenas uma funcionria falou. b) tivo: Mais de um numeral se refere a um mesmo substan-

substantivo no singular ou plural se os numerais forem precedidos de artigo. ifcio. ou Exemplo: O primeiro e o segundo andar do edO primeiro e o segundo andares do edifcio

a.2) Adjetivo prosposto: quando o adjetivo (ou a palavra com funo de adjetivo) vier depois de dois ou mais substantivos, teremos as concordncias: Com o substantivo mais prximo: ciosos. Ou Exemplo: E as coisas, e os homens todos silenE os homens, e as coisas todas silenciosas.

substantivo plural sem a repetio do artigo para o segundo elemento. Exemplo: O primeiro e segundo andares... substantivo plural se antes dos numerais. Exemplo: Os andares primeiro e segundo. OUTROS CASOS DE CONCORDNCIA NOMINAL a) preciso necessrio proibido bom: So invariveis se o sujeito no estiver

O adjetivo pode ir para o plural no mesmo gnero dos substantivos, se estes tiverem o mesmo gnero: ali. Exemplo: Flores, e folhas despedaadas estavam

Se os substantivos fizerem gneros diferentes: plural no gnero masculino. Exemplo: Quadros e cortinas despedaados estavam ali. a.3) Dois adjetivos para um substantivo, determinados pelo artigo: Substantivo no singular: sa. Exemplo: Emilia estuda a lngua alem e a ingleNs analisamos um produto nacional e um

determinado. Exemplos: preciso muita pesquisa. bom plantao de erva-cidreira para afugentar formigas. proibido entrada de estranhos. So variveis e concordam com o sujeito em gnero e nmero, se o sujeito estiver determinado. Exemplos: boa a plantao de erva-cidreira para afugentar formigas. proibida a entrada de estranhos. b) Concordncia do adjetivo (em funo predicativa) com o sujeito: Predicativo e sujeito simples: o predicativo concorda com o sujeito simples. Exemplo: Os meus olhos, permaneciam embaados pela nvoa.

importado.

O substantivo fica no plural e sem artigo para o segundo adjetivo: Exemplo: Emilia estuda as lnguas alem e fran-

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Curso Tcnico em Transaes Imobilirias Predicativo e sujeito composto: com predicativo aps o sujeito: sujeito composto, mesmo gnero. c) Mesmo Prprio Incluso Anexo Obrigado Quite Essas palavras concordam, geralmente com o nome a que se referem: texto. Elas prprias decidiram a questo. Declaro ter recebido inclusa a escritura do imvel. Estou quite com as minhas dvidas. Muito obrigado disse ele. Muito obrigada disse ela. d) Bastante Meio Se apresentarem como advrbio ficam Exemplos: Os alunos mesmos organizaram o So invariveis Exemplos: g) Possvel Na classe h menos moos que rapazes. Trata-se de pseudo-especialista. O dinheiro desapareceu a olhos vistos.

Invarivel com artigo no singular (expresso superlativo): Exemplo: O candidato tentou obter o maior nmero de votos possvel. Varivel com artigo no plural: Exemplo: As notcias que trouxe so as melhores possveis. h) Substantivos ligados por ou O adjetivo ficar no plural masculino: Exemplo: necessrio o uso de camisa ou vestidos brancos. O adjetivo concorda com o mais prximo: Exemplo: necessrio o uso de camisa ou vestido branco. CONCORDNCIA VERBAL O verbo concorda com o sujeito, portanto, para efetuar a concordncia corretamente, necessrio reconhecer o sujeito da orao. Tendo em vista que existem diversos tipos de sujeito: simples, composto, oculto, indeterminado, inexistente, e que o sujeito pode vir antes ou depois do verbo, constituindo diversas expresses diferentes. Existem vrias regras de concordncia do verbo, conforme for o tipo de sujeito. Por isso, a partir de agora, veremos estas regras de concordncia. CONCORDNCIA DO VERBO COM O SUJEITO SIMPLES Quando se trata do sujeito simples, antes ou depois do verbo: se o sujeito simples for singular, o verbo fica no singular; se o sujeito simples for plural, o verbo fica no plural. Exemplos: O disco voador apareceu. Apareceu o disco voador. Os astronautas desceram Desceram os astronautas. Eu vi a nave.

invariveis:

Exemplos: Perguntaram bastante sobre voc. A melancia estava meio estragada. Variam com valor de adjetivo ou numer-

al fracionrio:

voc. Meia melancia estava estragada.

Exemplos: Faziam bastantes perguntas sobre

OBS.: o mesmo ocorre com muito, pouco, longe, caro. Exemplos: Os carros custaram caro. Os carros caros so melhores. Moram longe daqui. Andamos por longes terras.

e)

S A ss como advrbio (somente): invarivel Exemplos: Todos concordam, s eles no. como adjetivo (sozinho): varivel Exemplos: As crianas permaneciam ss.

OBS.: A locuo adverbial invarivel. Exemplo: quarto. f) Os noivos ficam a ss. A noiva ficou a ss em seu

Menos Alerta Pseudo A olhos vistos

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Curso Tcnico em Transaes ImobiliriasNs vimos a nave. CONCORDNCIA DO VERBO COM O SUJEITO COMPOSTO Quando se trata do sujeito composto antes do verbo, o verbo deve ficar no plural. Exemplo: A lua e as estrelas surgiram o verbo fica no plural ou concorda com o mais prximo. Exemplo: Surgiram a lua e as estrelas. Concordando com o sujeito mais prximo (se o mais prximo for plural, o verbo ser apenas plural): Exemplo: Surgiram as estrelas e a lua. Concordncia do Verbo com o Sujeito Composto por Pronomes Pessoais eu , tu e ele verbo correspondente ns Exemplo: Eu, tu e ele falamos. Ela, tu e eu verbo correspondente ns Exemplo: Ela, tu e eu falamos. tu e eu verbo correspondente ns Exemplo: Tu e eu falamos. tu e ele ou ela verbo correspondente vs (vocs exceo) Exemplo: Tu e Marli ireis adiante (ou iro). Tu e ele falais (ou falam). Ele e ela verbo correspondente Exemplo: Ele e ela saram. 5.6. a) b) TERMOS DA ORAO Essenciais: sujeito predicado Exemplo: A casa caiu ontem. b) Predicado: o termo que contm o VERBO e informa algo sobre o sujeito. Exemplo: A casa caiu ontem. Observe: Como achar o sujeito? Toma-se o verbo e a ele se faz a pergunta: Quem? Ou O que? O que caiu? A casa (sujeito) c) Classificao do sujeito c.1) Simples: apresentar um s ncleo (ncleo qualquer substantivo, pronome ou palavra substantivada). Exemplo: O lpis c.2) Composto: apresentara dois ou mais ncleos. Exemplo: O lpis e a caneta sumiram c.3) Oculto ou Elptico ou Desinencial: quando se trata dos pronomes eu, tu, ele, ns, vs e no aparecem na orao. Exemplo: Vendi casas. (o sujeito oculto: eu) c.4) Orao sem sujeito ou sujeito inexistente: verbos que indicam fenmenos da natureza (chover) ventar, etc), verbo haver no sentido de existir, verbo fazer, ser e estar sempre indicando tempo. Exemplo: Choveu hoje. Havia janelas. Faz frio.(fazer) cedo. (ser) Esta quente (estar) c.5) Indeterminado: quando o verbo est na 3 pessoa do plural e no aparece o sujeito nem antes nem depois do verbo. Exemplo: Bateram porta. Venderam os terrenos da praia azul. c.6) Paciente: recebe ou sofre a ao do verbo. Exemplo: A montanha removida pela f. (no faz a ao de remover, recebe a ao da f). Obs.: O sujeito simples ou composto tambm pode ser chamado de sujeito agente.

Acessrios: objeto (direto e indireto) complemento nominal agente da passiva adjuntos (adnominais e adverbiais) Aposto Portanto, temos a os termos da orao. raro acontecer uma orao em que ocorram todos os termos. Porm, o sujeito e o predicado sempre aparecem, por isso so chamados termos essenciais. Termos Essenciais da Orao a) Sujeito: o termo sobre o qual o restante da orao diz algo.

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Curso Tcnico em Transaes Imobiliriasc.7) Vive-se bem aqui ndice de indeterminao do sujeito 5.7. ABREVIATURAS SMBOLOS - SIGLAS Os smbolos so empregados, em geral, para expressar unidades de medida. No levam ponto e, na maioria dos casos, so escritos com letras minsculas e sem S para indicar plural, cuja forma igual do singular. Exemplos: medidas lineares: mm (milmetro); cm (centmetro); m (metro); km (quilmetro) etc. 1m 250 m unidades de superfcie: mm (milmetro quadrado); cm (centmetro quadrado); m (metro quadrado), km (quilmetro quadrado); ha (hectare) etc. 1 km 170 km unidades de volume: mm (milmetro cbico); cm (centmetro cbico); m (metro cbico) etc. 1 cm 80 cm unidades de massa: mg (miligrama); g (grama); kg (quilograma); t (tonelada) etc. 1 kg 60 kg tempo: h (hora); min (minuto); s (segundo). 10 h 15 min OBSERVAES Quando os smbolos tm origem em nomes de pessoas (geralmente cientistas), vm em maisculas, sem ponto e sem s para indicar plural. Mas viro em letra minscula, se escritos por extenso e com s, se estiverem no plural. Veja: watt(s) = W joule(s) = J ampre(s) = A newton(s) = N Siglas Sigla o nome dado ao conjunto de letras iniciais de um vocbulo (a qual, no raro, pode se transformar numa palavra toda), que compem o nome de uma organizao, uma instituio, um programa, um tratado etc. Veja algumas particularidades das siglas: a) Siglas prprias ou puras: quando todas as letras iniciais que compem o nome so escritas com letras maisculas: PUC = Pontifcia Universidade Catlica FAB = Fora Area Brasileira b) Siglas imprprias ou impuras: quando so formadas no s pelas letras iniciais, mas tambm por outras no-iniciais ou quando palavras componentes do nome so omitidas da sigla. Apenas a primeira escrita com

O dinamismo da vida moderna exige que o mximo de informaes sejam fornecidas com um mnimo de palavras. o que a teoria da comunicao convencionou chamar de ECONOMIA DE SIGNO. Exemplos: SBADO Sab. DOMINGO Dom. SEM NMERO AVENIDA Av.

s/n

Essas expresses so denominadas abreviaturas, siglas ou smbolos, recursos lingsticos que visam aproveitamento do espao e do tempo na comunicao oral e escrita. Abreviaturas Forma reduzida ou abreviada de certas palavras ou expresses. Exemplos: a.C. significa antes de Cristo. R. significa rua OBSERVAES a) No se deve confundir abreviatura com abreviao. Abreviao a reduo de uma palavra e no a sua representao atravs de letras. Exemplos: quilo = quilograma foto = fotografia. b) Certas abreviaturas apresentam o plural com as letras maisculas dobradas. Exemplo: AA = autores c) s vezes, letras maisculas dobradas representam grau superlativo. Exemplo: DD = dignssimo d) Algumas abreviaturas aparecem em casos de uso estritamente pessoal ou no mbito interno de uma empresa, indstria ou repartio. Por isso, muitas vezes, podem fugir aos padres convencionais. Smbolos

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Curso Tcnico em Transaes Imobiliriasmaiscula, a no ser que toda a sigla tenha menos de quatro letras: Abigraf = Associao Brasileira da Indstria Grfica DSV = Departamento de Operaes do Sistema Virio Siglas impronunciveis: quando as letras no formam uma palavra, sendo pronunciadas uma a uma. So escritas com maisculas: BNDE = Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico. CEE = Comunidade Econmica Europia. BNH = Banco Nacional da Habitao. SFH = Sistema Financeiro da Habitao FGTS = Fundo de Garantia por Tempo de Servio. Siglas pronunciveis: quando as letras formam palavras, pronunciando-se a sigla inteira. Se cada letra da sigla corresponder a uma palavra, usam-se letras maisculas: OPEP = Organizao dos Paises Exportadores de Petrleo PIS = Programa de Integrao Social BIBLIOGRAFIA BELTRO, Odacir; BELTRO, Marisa. Correspondncia linguagem & comunicao. So Paulo: Atlas, 1988. MEDEIROS, Joo Bosco. Redao empresarial. So Paulo: Atlas, 1997. .Correspondncia tcnicas de redao criativa. So Paulo: Atlas, 1997 .Portugus instrumental.So Paulo: Atlas, 2000. Jos de: INFANTE Ulisses. Gramtica contempornea da lngua portuguesa. So Paulo: Scipione, 1997. PEREIRA, Gil. C. A palavra: expresso e criatividade.So Paulo: Moderna, 1997. BECHARA, Evanildo. Moderna Gramtica Portuguesa. 28.ed. So Paulo: Nacional, 1983. DOUGLAS, Tufano. Estudos da Lngua Portuguesa. 2.ed. So Paulo: Moderna, 1990. PASCHOALIN & SPEDOTO. Gramtica, Teoria e Exerccios. So Paulo: FTD, 1989. LIMA, Rocha; NETO, Barbadinho. Manual de Redao. Rio de Janeiro: MEC-FAE, 1984. CHAMDOIRA, Joo Batista N.; RAMADAN, Maria Ivoneti B. Lngua Portuguesa: Pensando e Escrevendo. So Paulo: Atual, 1994. INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto. Curso prtico de leitura e redao. Editora Scipione: So Paulo, 1991. ECO, Umberto. Conceito de texto. So Paulo : T.A. Queiroz, 1984. p.4.

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EXERCCIOSPortugus

1. a) b) c) d) 2. a) b) c) d) 3. a) b) c) d) 4. a) b) c) d)

Em relao ao processo de comunicao correto afirmar: Sons, gestos e palavras no fazem parte do processo comunicao. atravs da lngua que o contato com o mundo atualizado e a comunicao se torna constante. O que as pessoas falam no faz parte do processo de comunicao. No contato com o mundo, as palavras so irrelevantes compreenso do que nos rodeia. Etimologicamente, comunicao significa: Tornar comum, compartilhar opinies, fazer saber, ento, implica interao e troca de mensagens. Fazer com que as pessoas se entendam. Ser entendido com facilidade. Tornar comum o que as pessoas falam. No que diz respeito comunicao, assinale o que seria um empecilho ao receptor da mensagem: A capacidade de receber uma mensagem. Nvel de conhecimento insuficiente para a compreenso da mensagem. Nvel de conhecimento suficiente para entender o que o emissor diz. Nvel de estudo superior ao do emissor. Al, Bom Dia, Com Licena: temos a linguagem: Ftica Referencial Emotiva Metalingstica

5. Em todo o ato de comunicao esto envolvidos vrios elementos, dentre os quais podemos citar o Canal que : a) b) c) d) 6. a) b) c) d) 7. a) b) c) d) O destinatrio da comunicao O cdigo comum a ambos A forma codificada da comunicao O suporte material que veicula a mensagem Denominamos Cdigo: O conjunto de sinais estruturados, utilizados para a transmisso de sinais Ao envio da escrita Um tipo de informao Normas de comunicao Em relao carta comercial, podemos dizer que: uma correspondncia sempre informal. um tipo de correspondncia no mais usado entre empresas. um canal de comunicao muito usado no comrcio e na indstria. uma correspondncia entre amigos.

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8. a) b) c) d) 9. a) b) c) d) 10. a) b) c) d)

Ata corresponde a: Documento lavrado por mdicos. Documento lavrado em reunies ou em assemblias gerais. Documento escrito por trabalhadores de uma empresa. Documento escrito em somente em reunies que decidem o futuro de funcionrios de uma empresa. Relatrios administrativos so: Cartas escritas aos administradores. Correspondncias trocadas entre empresas. Atas lavradas em reunies. comunicaes elaboradas pelos membros de uma empresa. Conforme o mais recente acordo ortogrfico da Lngua Portuguesa, correto afirmar que: No se usa mais tremas em palavras da Lngua Portuguesa. No se usa mais acentos circunflexos. No se usa mais acentos graves. Se usa acento somente em oxtonas,

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DIREITO E LEGISLAO

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INTRODUO

Caro aluno, seja bem-vindo disciplina de Direito e Legislao. O objetivo principal da disciplina que voc adquira conhecimentos bsicos do Direito Comercial, do Direito Civil e do Direito do Consumidor. Estas reas sero palco de seu trabalho dirio como Corretor de Imveis, necessitando que sejam bem compreendidas para que voc tenha tranqilidade e sucesso na carreira escolhida. Em cada unidade desta disciplina voc conhecer conceitos e exemplos que lhe daro fundamentos para entender como acontecem as transaes imobilirias e quais obrigaes esto previstas em lei, para que voc possa orientar corretamente os seus clientes.Sucesso e bom estudo!

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Curso Tcnico em Transaes Imobiliriasque no faz parte da legislao. criada espontaneamente pela sociedade, sendo produzida por uma prtica geral, constante e prolongada. O costume, porm, no poder ser aplicado se for contrrio a uma determinao expressa em lei. 4) Princpios gerais do direito So regras no impostas, mas que historicamente so tidas como matrizes da elaborao das leis (regras me).EXEMPLO: A jurisprudncia.

UNIDADE 1As Fontes e a Diviso do DireitoSEO 1 As Fontes do Direito No sentido jurdico, fontes so os elementos subsidirios, de auxlio, para formular e esclarecer normas e regras. Voc j estudou que o Direito surgiu a partir das necessidades humanas e sociais, que mudam constantemente, com isso pode-se concluir que o direito dinmico, sendo revisto e atualizado conforme mudam estas necessidades. O que so as Fontes do Direito? Fontes do Direito so todas aquelas que criam ou inspiram a aplicao das regras do mundo do dever ser no mundo do ser. Elas esto dispostas de modo hierrquico da seguinte forma: - FONTES FORMAIS: Lei ; Analogia; Costumes; Princpios Gerais do Direito. - FONTES INFORMAIS: Doutrina; Jurisprudncia. QualosignificadodecadaumadasFontes do Direito? 1) Lei a fonte primordial do Direito, a norma imposta pelo Estado de observncia obrigatria, assumindo uma forma coativa, devendo ser editada por um poder competente.EXEMPLO: A Lei 8.073 de 11/09/1990 o Cdigo de Defesa do Consumidor, que rege as normas e procedimentos da relao entre os consumidores e os fornecedores.

5) Doutrina So textos, teses, e demais escritos e estudos sobre os variados ramos do Direito. Sua principal caracterstica o estudo cientfico e sistematizado, das leis e dos costumes realizado por especialistas, criando um arcabouo terico auxiliar na conformao do Direito. A doutrina o produto da reflexo e do estudo que os grandes juristas desenvolvem sobre o Direito. 6) Jurisprudncia So as decises tomadas por juzes em cada caso concreto, que servem para auxiliar os demais operadores do direito em casos similares.EXEMPLO: A jurisprudncia forma-se a partir das solues adotadas pelos rgos judiciais ao julgar casos jurdicos semelhantes.

Quais so os princpios bsicos do Direito? Ningum pode descumprir a lei alegando que no a conhece. No existindo lei especfica para dirimir uma situao real, o juiz deve recorrer analogia1, aos costumes2 e aos princpios gerais do direito (como a jurisprudncia3). Portanto, alm da lei, os juizes podero utilizar, para proferir um julgamento, as demais fontes do direito, s no podem deixar de decidir a demanda. Na aplicao da Lei o Juiz atender aos fins sociais a que ela se dirige e s exigncias do bem comum. A lei no pode prejudicar o ato jurdico4 perfeito, o direito adquirido5 e a coisa julgada6. Quais os ramos que se divide o Direito? Agora que voc j sabe, em cima de que bases o Direito se sustenta e se estrutura, cabe-nos saber como o Direito se divide mais especificamente, ou seja, quais os seus diversos ramos. A diviso do Direito em ramos, pela dinmica da sociedade que evolui e se desenvolve, no fixa. Conforme a evoluo da sociedade, os ramos do Direito tambm evoluram. Para ilustrar esta evoluo basta lembrar que somente em 1990, que o Brasil passou a contar com uma Lei que regula as relaes entre consumidores e fornecedores, o

2) Analogia o procedimento mediante o qual se suprem as omisses da lei (falta de regulamentao), aplicando outra regra no especfica, mas similar (aplicao de regras de casos similares por inexistncia de regra prpria).EXEMPLO: A aplicao da Lei referente a empresa jornalstica a uma firma dedicada edio de livros e revistas. Os tribunais brasileiros aplicaram a analogia para estender aos transportes rodovirios coletivos o conceito de culpa presumida criado pelo Decreto n 2.681, de 7/12/1912, que regulou a responsabilidade civil das estradas de ferro.

3) Costume O costume jurdico a norma jurdica

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Curso Tcnico em Transaes ImobiliriasCdigo de Defesa do Consumidor. At ento estas relaes eram reguladas por outras leis inseridas entre outros ramos. H portanto muitas formas de classificar o Direito em ramos, mas para seu melhor entendimento, nesta unidade ser apresentada uma classificao do Direito mais simples e genrica. o verdadeiro conhecimento e a possibilidade que a sociedade gostaria.Exemplo Uma pessoa poderia querer comprar um terreno para construir um estabelecimento industrial e outra gostaria de vender uma rea. Essa relao s ser possvel se a sociedade aceitar a construo desse empreendimento nessa rea, manifestando sua vontade atravs do zoneamento do solo feito pelo Estado. Assim, o profissional do ramo imobilirio se confrontar com diversos ramos do Direito e a forma mais simples de iniciar esse estudo atravs do Direito Civil.

1 Analogia - Quando o direito moderno civil omitir sobre determinada situao o juiz se valer de outras normas que se apliquem a situaes similares para dizer o direito. 2 Costumes - Na falta de outras normas, portanto sem situaes anlogas, o juiz buscar decidir o direito conforme os costumes da regio. 3 Jurisprudncia uma deciso j proferida por um tribunal em face de matria de direito assemelhada. 4 Ato jurdico todo ato lcito que tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar ou extinguir direitos. 5 Direito adquirido consiste na faculdade de continuar a extrarem-se efeitos de um ato contrrio aos previstos pela lei atualmente em vigor, ou, se preferirmos, continuar-se a gozar dos efeitos de uma lei pretrita mesmo depois de ter ela sido revogada. Portanto, o direito adquirido envolve sempre um dimenso prospectiva, vale dizer, voltada para o futuro. Se se trata de ato j praticado no passado, tendo a produzido todos os seus efeitos, ato na verdade consumado, que no coloca nenhum problema de direito adquirido. 6 Coisa julgada material a eficcia, que torna imutvel e indiscutvel a sentena, no mais sujeita a recurso ordinrio ou extraordinrio

O Direito Civil trata das pessoas em geral, dos bens pessoais, dos negcios jurdicos realizados numa transao, sobre as posses e propriedades, bem como sobre as obrigaes e demais direitos das pessoas. As Instituies e as Sociedades, no estudo do Direito, so denominadas pessoas? Antes de voc responder esta pergunta, necessrio ter conhecimento que, sob o ponto de vista jurdico, existem dois tipos de pessoas: 1. PESSOA FSICA 2. PESSOA JURDICA quem se denomina a Pessoa Fsica? A pessoa fsica o ser humano que por lei tem direitos e obrigaes na ordem civil: direito herana, direito de ter patrimnio, de ter um nome etc. sujeito de direitos e obrigaes, ou seja, pessoa fsica, toda pessoa que nasce com vida. Enquanto no nascer com vida a pessoa (feto) tem expectativa de direito e no direito adquirido. Quando se emprega a palavra homem, h referncia a toda pessoa humana (homem ou mulher). a pessoa natural, o indivduo em si, o ser humano nascido com vida. Basta nascer com vida para que exista como pessoa. Antes, porm, de nascer com vida, no h personalidade: o que existe apenas o feto, que no tem personalidade e que recebe o nome especfico de nascituro. Por nascituro, portanto, entende-se o feto j concebido e que se encontra no ventre materno. Do ponto de vista jurdico, no uma pessoa. Levando-se em considerao, todavia, a expectativa de que nasa com vida, o legislador resguarda os seus eventuais direitos, porque, se passar a ser pessoa, receber ou transmitir direito. A existncia da pessoa fsica ou natural termina com a morte. O que vem a ser, no Direito, a capacidade de uma pessoa fsica? Nascida com vida, a pessoa fsica passa a ter personalidade e, conseqentemente, capacidade. Por capacidade h

Quais so as divises do Direito? O direito se divide em Direito Pblico e Direito Privado. a) DIREITO PBLICO: regula as relaes entre diferentes rgos do Estado ou entre Estados e refere-se ao Direito do grupo, e os interesses da sociedade. Diz respeito s coisas do Estado. O Direito Pblico engloba o Direito Constitucional; o Direito Administrativo; o Direito Penal; o Direito Tributrio; o Direito Processual e o Direito Internacional (quando relaciona as relaes entre Estados). b) DIREITO PRIVADO: diz respeito s relaes entre os cidados e entre os cidados e o Estado, refere-se ao direito do individuo. Compe o Direito Privado: o Direito Civil; o Direito Comercial; o Direito do Trabalho; o Direito Internacional (quando relaciona as aes dos cidados no seu mbito privado). SEO 2 O Direito Civil Para o Corretor de Imveis o ramo do Direito mais importante sem duvida nenhuma o Direito Civil porque esse regula as relaes jurdicas entre as pessoas. Outros ramos do Direito tambm so importantes, pois as relaes entre as pessoas podem estar sendo feitas sem

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Curso Tcnico em Transaes Imobiliriasde se entender a medida da personalidade. A personalidade pode ser de fato e de direito. Todos os seres humanos nascidos com vida tm capacidade de direito, isto , podem obter e gozar de direitos. Todavia, na prtica, nem todos os seres nascidos com vida tm capacidade de fato, isto , podem exercer estes direitos. Um exemplo o recm nascido, que pode ser dono de um terreno, possuir capacidade de direito, mas no pode vend-lo, por no possuir capacidade de fato. A capacidade de fato est divida em trs grupos, quais sejam: os incapazes (sem capacidade de fato alguma), os relativamente incapazes (com certas capacidades de fato) e os capazes (que possuem plena capacidade de fato). Veja a seguir em detalhes cada um deles. Quais pessoas so consideradas Incapazes? Pessoa incapaz aquela que no portadora da capacidade de exerccio (de fato). H dois tipos de incapazes: - Absolutamente Incapazes (sem capacidade alguma) e - Relativamente Incapazes (com certas doses de capacidade). a) Pessoas Absolutamente Incapazes Aquele que absolutamente incapaz no pode comparecer pessoalmente para praticar os atos da vida civil. Se o fizer, tal ato ser nulo, ou seja, no produz nenhum efeito. O Cdigo Civil de 2002 (que a fonte formal (lei) do direito Civil) enumera as pessoas absolutamente incapazes: Menores de 16 anos. Os que por enfermidade ou deficincia mental no tiverem o necessrio discernimento para praticar tais atos (sem discernimento algum). Os que no puderem exprimir a sua vontade, mesmo por causas transitrias. b) Pessoas Relativamente Incapazes O Cdigo Civil tambm relaciona os relativamente incapazes: Maiores de 16 e menores de 18 anos. Os brios habituais (alcolatras) e viciados em txicos, e os que por deficincia mental tenham seu discernimento reduzido (com certas doses de discernimento). Os excepcionais sem desenvolvimento mental completo. Os prdigos. A incapacidade pode cessar? Sim, a incapacidade pode cessar atravs de: Pela maioridade (18 anos completos). Pela emancipao. Pelo casamento. Pelo emprego em servio publico efetivo. Pela colao de grau cientifico em curso de ensino superior. Pelo estabelecimento civil ou de comrcio, que proporcione ao maior de 16 anos, economia prpria. Como acontece o fim da personalidade de uma pessoa? Assim como um dia passou a existir, a personalidade um dia deixa de existir, ocorrendo o chamado fim da personalidade, que se d atravs das 03 (trs) espcies jurdicas de morte. A personalidade termina pela: - Morte real: fim da vida fsica que se prova atravs de atestado de bito. - Morte civil: embora a viva a pessoa considerada morta para certos atos. - Morte presumida: quando no se sabe com certeza se a pessoa esta viva ou morta, mas pelo tempo de seu desaparecimento ou pelos fatos em que se encontrava quando da sua ltima notcia leva-se a crer pela sua morte. O que o Domiclio Civil de uma pessoa? Considera-se o domiclio civil da pessoa natural o lugar onde ela estabelece sua residncia com nimo definitivo, ou qualquer uma das residncias se a pessoa tiver mais de uma.Exemplo: nimo definitivo significa que a inteno da pessoa que este endereo seja definitivo, ou seja, que ela no se mude to logo. onde voc mora. Pode ser considerado domiclio comercial o lugar onde a pessoa exerce a profisso. Exemplo:

O domiclio comercial normalmente onde voc trabalha , regularmente. A pessoa sem residncia fixa pode ser considerada domiciliada onde quer que seja encontrada.Exemplo: Se voc fosse filho de casal separado e morasse um pouco com a me e um pouco com o pai.

quem se denomina a Pessoa Jurdica? Pessoas jurdicas so entidades que a lei empresta a personalidade, outorgando-lhe a capacidade de ser sujeito de direitos e obrigaes como se fosse uma pessoa natural, mas com regras prprias. A pessoa jurdica tem personalidade distinta dos seus membros, podendo ser formada pelo conjunto de pessoas, ou de pessoas e bens.

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Curso Tcnico em Transaes ImobiliriasExemplos: So Pessoas Jurdicas de direito pblico: a Unio os Estados, os municpios, as autarquias (CRECI, COFECI, etc) e demais entidades de carter pblico criadas por lei, ou por estas autorizadas. As pessoas jurdicas so instituies que possuem vida prpria independente de quem as criou. As pessoas jurdicas possuem normas jurdicas especficas.

membros (convencional), quando a lei determina (legal), quando acaba a autorizao de sua existncia (administrativa), pela morte de seus scios (natural), ou por deciso judicial (judicial).

A existncia de um contrato social ou estatuto, que designe a responsabilidade de cada integrante. O patrimnio das pessoas jurdicas no se confunde com o patrimnio dos seus integrantes, mas cada componente ir se responsabilizar pela sua participao na mesma.

Exemplo:

O que considerado o domiclio de uma pessoa jurdica? O domiclio da pessoa Jurdica o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administraes, ou onde elegerem domiclio especial no seu estatuto ou atos constitutivos. Pode ainda ser considerado domiclio o local onde esteja instalada a filial, se o negcio foi firmado diretamente com esta. Sendo multinacional estrangeira, o domiclio ser o local onde haja instalaes da mesma no pas.Exemplo: A Dell Computer uma empresa multinacional, fabricante de computadores, com fbricas em todos os cantos do mundo. Aqui no Brasil, o seu domiclio ser no en