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    Idealização:

    Rodrigo Bettega de Araújo

    Sumário por autores:TERMINOLOGIA ANATÔMICAOSSOS DO MEMBRO INFERIOR

    REGIÃO GLÚTEA E COXAPERNA

    ANTEBRAÇOREGIÃO INGUINAL

    HEMICABEÇA Rodrigo Bettega de Araújo

    OSSOS DO MEMBRO SUPERIOROMBRO

    AXILA/FOSSA AXILARBRAÇODORSO

    VISÃO GERAL DA VASCULARIZAÇÃO VENOSAOSSOS DO CRÂNIO

    Guilherme Vinícius Sawczyn

    ABDOMEFORAMES DO CRÂNIO E SEUS CONTEÚDOS

    NERVOS CRANIANOSVASCULARIZAÇÃO ENCEFÁLICA

    João Koslov Neto

    OSSOS DA CAIXA TORÁCICA E COLUNA VERTEBRAL

    PAREDE TORÁCICAFACE Filipe Ribas Baracho

    PESCOÇO Micheli Fortunato Domingos

    Edição, Revisão e Formatação: Rodrigo Bettega de Araújo

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    SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICASDEPARTAMENTO DE ANATOMIA

    ANATOMIA MÉDICA I

    TERMINOLOGIA ANATÔMICA ------------------------------------------------------------------------------------ Pág.1

    OSSOS DO MEMBRO INFERIOR--------------------------------------------------------------------------------- Pág.2

    REGIÃO GLÚTEA E COXA ------------------------------------------------------------------------------------------ Pág.4

    PERNA ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Pág.10

    OSSOS DO MEMBRO SUPERIOR --------------------------------------------------------------------------------- Pág.13

    OMBRO ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Pág.14

    AXILA/FOSSA AXILAR----------------------------------------------------------------------------------------------- Pág.16

    BRAÇO ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Pág.16

    ANTEBRAÇO ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- Pág.20

    OSSOS DA COLUNA VERTEBRAL E CAIXA TORÁCICA ------------------------------------------------------- Pág.24

    PAREDE TORÁCICA -------------------------------------------------------------------------------------------------- Pág.26

    ABDOME --------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Pág.31

    REGIÃO INGUINAL -------------------------------------------------------------------------------------------------- Pág.35

    DORSO ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Pág.37

    VISÃO GERAL DA VASCULARIZAÇÃO VENOSA --------------------------------------------------------------- Pág.41

    CABEÇA ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Pág.43

    PESCOÇO -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Pág.61

    ÍNDICE:

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    SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICASDEPARTAMENTO DE ANATOMIA

    ANATOMIA MÉDICA I

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    Página 2

    OSSOS DO MEMBRO INFERIOR Por Rodrigo Bettega de Araújo

    OSSO DO QUADRIL Ílio

    o Face GlúteaLinha glútea anteriorLinha glútea posteriorLinha glútea inferior

    o Espinha ilíaca póstero-superioro Espinha ilíaca póstero-inferioro Incisura/Forame Ísquiática(o) Maior

    Forame formado pelo igamento sacroespinalo Corpo do ílioo Asa do ílioo Crista ilíaca

    Lábio externoLinha intermédiaLábio internoTubérculo ilíaco

    o Espinha ilíaca ântero-superiorInserção lateral do ligamento inguinal

    o Espinha ilíaca ântero-inferioro

    Tuberosidade ilíacao Linha arqueadao Face auricular

    Púbiso Eminência ílio-púbicao Ramo superior do púbis

    Tubérculo púbico – inserção medial doligamento inguinalCrista obturatóriaLinha pectínea do púbis

    o Ramo inferior do púbiso Face sinfisialo Sulco obturatórioo Forame obturado

    Ísquio o Espinha isquiáticao Incisura/Forame Isquiática (o) menor

    Forame formado pelo ligamentosacrotuberal

    o Corpo do ísquioo Túber isquiáticoo Ramo do ísquioo Acetábulo

    Face semilunarLimbo/Margem do acetábulo

    Incisura do acetábulo

    OSSO DA COXA Fêmur

    o Cabeça do fêmuro Fóvea da cabeça do fêmuro Colo do fêmur

    Anatômico: entre a cabeça e os trocânteresCirúrgico: entre os trocânteres e a diáfise

    o Fossa trocantéricao Trocânter maioro Trocânter menoro

    Linha intertrocantérica (anteriormente)o Crista intertrocantérica (posteriormente)o Corpo do fêmuro Linha pectíneao Tuberosidade glúteao Linha Espiralo Linha Áspera

    Lábio lateralLábio medial

    o Forame nutrícioo Face poplíteao Face patelaro Côndilos

    LateralMedial

    o EpicôndiloLateralMedial

    o Tubérculo do adutor (medial)o Fossa intercondilar

    Patelao Base da patelao Ápice da patelao Face articularo Face anterior

    OBS: a posição anatômica da patela é um triânguloinvertido com a ponta para baixo. A face posteriorapresenta uma face articular grande e outra menor,a menor é medial.

    OSSOS DA PERNA Tíbia

    o Área intercondilarAnteriorPosterior

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    ANATOMIA MÉDICA I

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    COXA

    COMPARTIMENTO ANTERIOR Fáscias

    o Fáscia Latao Trato Iliotibial

    Vascularização ARTÉRIAS:o A. Femoral (a partir do 1/3 inferior é chamada

    A. Poplítea): Ramo – A. Circunflexa Ilíaca Superficial

    Ramo – A. Epigástrica Superficial Ramo – A. Pudenda Externa (Superficial eProfunda)

    Ramo - A. Femoral Profunda Ramo – A. Circunflexa Medial da Coxa Ramo – A. Circunflexa Lateral da Coxa Ramo – Ramos Perfurantes

    VEIAS:o V. Femoral:

    Tributária - V. Femoral ProfundaTributária - V. Safena Magna (Superficial) Trib. – V. Circunflexa Ilíaca Superficial Trib. – V. Pudenda Externa Trib. – V. Epigástrica Superficial

    Inervação o N. Femoral (L2 – L4)o N. Safeno – ramo do N. Femoralo N. Cutâneo Lateral da Coxa (L2 – L3)

    TRÍGONO FEMORAL Limites

    o Superior: Ligamento Inguinalo Medial: Músculo Sartórioo Lateral: Músculo Adutor Longo

    Assoalhoo Músculo Iliopsoaso Músculo Pectíneoo Músculo Adutor Longo

    Conteúdoo Bainha Femoral

    A. FemoralV. Femoral

    Espaço Vazio/Anel Femoral – local poronde entram as chamadas hérnias femorais.

    o N. Cutâneo Femoral Lateral (passa naforquilha do ligamento inguinal com o músculosartório)

    o N. Femoral

    OBS: para memorizar a localização das estruturasneurovasculares usa-se o macete “NAVE no

    bolso”. Onde N significa nervo, A artéria, V veia eE espaço, de lateral para medial.

    COMPARTIMENTO MEDIAL Fáscias

    o Fáscia Lata

    Vascularização o A. Obturatória (ramo da A. Ilíaca Interna)o V. Safena Magna

    Inervação o N. Obturatório (L2 – L4)

    COMPARTIMENTO POSTERIOR Fáscias o Fáscia Lata

    Vascularização o Aa. perfuranteso Vv. perfurantes

    Inervação o N. Isquiático (L4 – S3)o N. Cutâneo Femoral Posterior (S1 – S3)

    ANOTAÇÕES: ____________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________

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    ANATOMIA MÉDICA I

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    Músculos do Jarreteo M. Semitendíneoo M. Semimembranáceoo M. Bíceps (Cabeça Longa)

    OBS: os músculos do jarrete são responsáveis pela

    preparação para o ato do chute, dessa forma elesfazem flexão da perna e extensão da coxa, vistoque passam por 2 articulações. Todos sãoinervados pela Divisão Tibial do Nervo Isquiático.

    Músculos da“Pata de Ganso” o M. Sartório (compartimento anterior)o M. Grácil (compartimento medial)o M. Semitendíneo (compartimento posterior)

    OBS: o N. Obturatório divide-se em um ramo

    anterior e outro posterior que passamanteriormente e posteriormente ao M. AdutorCurto. Esse músculo também é profundo ao M.Adutor Longo

    MÚSCULOS DA REGIÃO ANTERIOR DA COXA

    MÚSCULO INSERÇÃOPROXIMAL INSERÇÃO DISTAL INERVAÇÃOAÇÃO

    PRINCIPAL

    Tensor daFáscia Lata

    Espinha Ilíacaântero-superior Trato iliotibial

    Nervo GlúteoSuperior

    Tensiona a fáscialata e o trato

    iliotibial, abduz omembro inferiore flexiona a coxa

    SartórioEspinha Ilíaca

    ântero-superior

    Inserção comuminferiormente ao maléolo

    medial da tíbia (Pata deGanso)

    Nervo FemoralFlexão, abduçãoe rotação lateral

    da coxa

    Quadríceps FemoralReto

    FemoralEspinha Ilíacaântero-inferior

    Base da Patela e, atravésdo ligamento da patela, à

    tuberosidade da tíbiaNervo Femoral

    Flexão da Coxa eExtensão da

    Perna

    VastoLateral

    Trocânter maior elábio lateral da linha

    ásperaExtensão da

    PernaVastoIntermédio

    Faces anterior elateral do fêmur

    VastoMedial

    Lábio medial da linhaáspera do fêmur

    IliopsoasIlíaco Fossa Ilíaca

    Trocânter Menor Plexo LombarFlexão da Coxa eFlexão do Tronco

    Psoas

    Maior

    Faces lateraisde T12 a L5

    PsoasMenor

    Faces lateraisde T12 a L1

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    ANATOMIA MÉDICA I

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    MÚSCULOS DA REGIÃO MEDIAL DA COXA

    MÚSCULO INSERÇÃOPROXIMAL INSERÇÃO DISTAL INERVAÇÃOAÇÃO

    PRINCIPAL

    Pectíneo Linha pectínea do ossopúbis Linha pectínea do fêmurNervo Femoral(pode receber

    inervação do N.Obturatório)

    Adução da Coxa

    Adutor Longo Corpo do Púbis Terço médio da linhaáspera

    Nervo

    Obturatório

    Adutor Curto

    Ramo inferior do Púbis

    Terço proximal da linhaáspera

    GrácilInserção comuminferiormente ao

    maléolo medial da tíbia(Pata de Ganso)

    Adutor Magno

    Porção AdutoraRamo do ísquio e túber

    isquiático

    2/3 proximais da linhaáspera

    NervoObturatório Adução da Coxa

    Porção doJarrete Tubérculo adutor

    Divisão Tibial doNervo Isquiático

    Extensão daCoxa

    MÚSCULOS DA REGIÃO POSTERIOR DA COXA

    MÚSCULO INSERÇÃO PROXIMAL INSERÇÃO DISTAL INERVAÇÃOAÇÃO

    PRINCIPAL

    Semitendíneo Túber IsquiáticoInserção comuminferiormente ao

    maléolo medial datíbia (Pata de Ganso)

    Divisão Tibialdo NervoIsquiático

    Extensão daCoxa e Flexão

    da Perna

    Semimembranáceo Túber Isquiático Côndilo Medial daTíbiaBíceps Femoral

    Cabeça Longa Túber Isquiático Cabeça da FíbulaDivisão Tibial

    do NervoIsquiático

    Extensão daCoxa e Flexão

    da Perna

    Cabeça Curta Lábio lateral da linha áspera Cabeça da FíbulaDivisão Fibular

    do NervoIsquiático

    Flexão daPerna

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    ANATOMIA MÉDICA I

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    PERNA Por Rodrigo Bettega de Araújo

    COMPARTIMENTO ANTERIOR Fáscias

    o Fáscia da Perna;o Septo intermuscular transverso da perna

    Separa os músculos superficiais dos profundos do compartimento posterior

    o Retináculo Superior dos Músculos Extensores;o Retináculo Inferior dos Músculos Extensores;o Retináculo dos Músculos Flexores;o Retináculo Superior dos Fibulares;o Retináculo Inferior dos Fibulares;o Membrana Interósseao Arco Tendíneo do Músculo Sóleo

    Hiato Tendíneo: passam os VasosTibiais Posteriores e o N. Tibial.

    Vascularização ARTÉRIASo A. Tibial Anterior (forma a A. Dorsal do Pé);

    Ramo – A. Recorrente Tibial Anterior Ramo – A. Maleolar Anterior Ramo – A. Maleolar Posterior Ramo – A. Maleolar Lateral

    VEIASo V. Tibial Anterior;

    Inervação o N. Fibular Profundo

    COMPARTIMENTO POSTERIOR Vascularização

    ARTÉRIASo A. Tibial Posterior; Ramo – A. Fibular Ramo – A. Circunflexa da Fíbula Ramo – A. Plantar Medial Ramo – A. Plantar Lateral

    VEIASo V. Tibial Posterioro V. Fibularo V. Safena Magna (anterior ao maléolo medial)

    Tributária da V. Femoralo V. Safena Parva (posterior ao maléolo lateral)

    Tributária da V. Poplítea

    Inervação o N. Fibular Comum

    N. Fibular Superficial (Compart. Lateral) N. Fibular Profundo (Compart. Anterior) N. Cutâneo Sural Lateral

    o N. Tibial N. Cutâneo Sural Medial

    o N. Safeno N. Circunflexo Fibular

    OBS: o N. Fibular Comum se divide em Fibular

    Superficial e Profundo na altura da cabeça dafíbula. Para chegar ao compartimento anterior o N.Fibular Profundo passa por cima da membranainteróssea, mas não a perfura.

    OBS2: para facilitar a memorização da ordem dostendões dos músculos profundos docompartimento posterior utiliza-se o mnemônicoTTVANT (“tetevanti”). Acompanhe:

    Imagem por Rodrigo Bettega de Araújo

    ANOTAÇÕES:____________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________

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    ANATOMIA MÉDICA I

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    MÚSCULOS DO COMPARTIMENTO POSTERIOR DA PERNA

    MÚSCULOINSERÇÃOPROXIMAL INSERÇÃO DISTAL INERVAÇÃO

    AÇÃOPRINCIPAL

    Superficiais

    Gastrocnêmio

    Cabeça MedialFace poplítea superiorao côndilo medial do

    fêmur

    Tuberosidade doCalcâneo

    (Tendão Calcâneo)N. Tibial

    Flexão plantardo pé e flexão

    da perna

    Cabeça Lateral Epicôndilo lateral dofêmur

    SóleoTerço proximal ecabeça da fíbula e

    linha para o músculosóleo

    Flexão plantardo pé e

    estabilizaçãoda perna sobre

    o pé

    PlantarExtremidade inferior

    da linha supracondilarlateral

    Tendão CalcâneoFlexão plantar

    do pé

    Profundos

    PoplíteoAbaixo do epicôndilolateral do fêmur, no

    sulco poplíteo

    Face posterior da tíbia,acima da linha para o

    músculo Sóleo

    N. Tibial

    Destrava o joelho naflexão da

    perna

    Flexor Longodos Dedos Face posterior da tíbia

    Base da 2ª a 5ª falangesdistais

    Flexão do 2º ao5º dedos

    Flexor Longodo Hálux

    2/3 distais da faceposterior da fíbula

    Base da falange distal dohálux

    Flexão dohálux e flexãoplantar do pé

    TibialPosterior

    Face posterior datíbia, membrana

    interóssea e facemedial da fíbula

    Tuberosidade doNavicular, face plantar docubóide e cuneiformes e

    base do 2º ao 5ºmetatarsos

    Flexão plantare inversão do

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    ANATOMIA MÉDICA I

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    OSSOS DO MEMBRO SUPERIOR Por Guilherme Vinícius Sawczyn

    CÍNGULO DO MEMBRO SUPERIOR Clavícula

    o Extremidade esternal (romba)o Extremidade acromial (plana)o Impressão do ligamento costoclavicularo Sulco do M. Subclávio (face inferior)o Impressão do Ligamento Coracoclavicular

    Tubérculo Conóide (Póstero-lateral)Linha Trapezóide (Ínfero-lateral)

    OBS: Posição anatômica face superior maislisa, face inferior apresenta o sulco subclávio e asimpressões de ligamentos. No sentido ântero- posterior, os 2/3 mediais são convexosanteriormente, enquanto o 1/3 lateral é côncavoanteriormente.

    Escápulao Cabeça da escápulao Colo da escápulao Corpo da escápulao Ângulos

    SuperiorInferiorLateral/Acromial

    o Margem superiorIncisura escapularProcesso coracóide

    o Margem lateralo Margem medialo Fossa subescapularo

    Espinha da escápulaFossa supra-espinhalFossa infra-espinhalTubérculo Deltóide da Espinha da Escápula

    o AcrômioFace articular clavicular

    o Cavidade glenoidalTubérculo supraglenoidalTubérculo infraglenoidal

    o Incisura espino-glenoidal

    OBS: pela incisura da escápula passa o nervosupra-escapular, visto que a artéria passa por cimada incisura, que é fechada por um ligamento.

    OSSO DO BRAÇO

    Úmero o Cabeça do úmeroo Colo Anatômicoo Colo cirúrgicoo Tubérculo maior

    Crista do tubérculo maioro Tubérculo menor

    Crista do tubérculo menoro Sulco intertubercularo Corpo do úmero

    Sulco do nervo radial (posterior)Tubérculo deltóide (lateral)

    o

    Epicôndilo medialSulco do nervo ulnar (posterior)o Epicôndilo lateralo Côndilo do úmero

    Crista supracondilar medialCrista supracondilar lateral

    o Tróclea (medial)o Capítulo (lateral)o Fossa coronóide (anterior)o Fossa radial (ântero-lateral)o Fossa do olécrano (posterior)

    OBS: os epicôndilos são locais de inserção dosmúsculos do antebraço, de forma que o epicôndilomedial é a principal inserção de músculos flexores,enquanto o lateral é local de inserção dos músculosextensores.

    OSSOS DO ANTEBRAÇO Ulna

    o Olécranoo Incisura troclearo Processo coronóideo Incisura radial (superior)o Tuberosidade da ulnao Corpo da ulna

    Margem interósseao Cabeça da ulnao Processo estilóide da ulna

    OBS1: o processo estilóide da ulna é medial edistal.

    OBS2: a ulna não se articula com os ossos docarpo.

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    ANATOMIA MÉDICA I

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    Rádioo Cabeça do rádio

    Circunferência articularo Colo do rádioo Tuberosidade do rádioo Corpo do rádio

    Margem interósseao Processo estilóide do rádioo Incisura ulnar (inferior)o Face articular do carpoo Tubérculo dorsalo

    Sulco dos mm. Extensores Radial Curto eLongo do Carpo (lateral ao tubérculo dorsal)

    OBS: Articulação radiocárpica extremidadedistal do rádio com ossos escafóide, semilunar e piramidal.

    OBS2: Lembrar que o polegar é a „antena‟ dorádio, ou seja, encontra-se lateralizado em relaçãoà ulna quando em posição supinada.

    OBS3: Na articulação radio-ulnar, o rádio girasobre a ulna promovendo a supinação ou a pronação.

    OSSOS DA MÃO Carpo

    1ª fileira – proximal (de lateral para medial)o Escafóide

    Tubérculo do escafóideo Semilunaro Piramidalo Pisiforme

    2ª fileira - distal (de lateral para medial)o Trapézio

    Tubérculoo Trapezóideo Capitatoo Hamato

    Hâmulo do hamatoo Sulco do carpo – concavidade formada pelo

    conjunto dos ossos do carpo e as suas proeminências (tubérculo do trapézio e hâmulodo hamato);

    Metacarposo Ossos metacarpais I-V

    Base dos metacarpaisCorpo dos metacarpaisCabeça dos metacarpais

    Falanges (I – V)o Próximaso Médias (exceto no 1º dedo)o Distais

    Base das falanges

    Corpo das falangesCabeça das falanges

    OBS: a articulação carpometacárpica do polegar édo tipo selar;

    ANOTAÇÕES:____________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________

    OMBRO Por Guilherme Vinícius Sawczyn

    Fáscias o Fáscia Deltóideao Fáscia Axilar

    Vascularização ARTÉRIASo A. Axilar – continuação da A. subclávia; torna-

    se A. Axilar a partir da borda lateral da 1ªcostela. Seus ramos são:1ª parte:

    A. Torácica Superior2ª parte:

    A. ToracoacromialA. Torácica Lateral

    3ª parte:A. Circunflexa Anterior do ÚmeroA. Circunflexa Posterior do ÚmeroA. Subescapular (maior ramo da A. Axilar) Ramo – A. Circunflexa da Escápula

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    Ramo – A. ToracodorsalOBS: a A. Axilar é dividida em partes tomandocomo ponto de referência o M. Peitoral Menor. Note que o numero que identifica a parte da artériacorresponde ao número de ramos desta parte, talfato facilita e funciona como mnemônico paramemorização.

    VEIASo V. Axilar (união das V. Braquial e V. Basílica)

    Trib. - V. CefálicaTrib. - correspondentes aos ramos da A.

    Axilar

    Inervação Sensitiva do Ombro o N. Supraclavicular – inerva região acima da

    clavícula e parte da pele correspondente aregião súpero-lateral M. Peitoral Maior;

    o N. Cutâneo Lateral Superior do Braço (ramoterminal do N. Axilar) – inerva regiãocorrespondente a parte inferior do M. Deltóidee regiões mediais e laterais adjacentes;

    ANOTAÇÕES:_________________________ ______________________________________ ______________________________________

    MÚSCULOS DO OMBROMÚSCULO INSERÇÃOPROXIMAL INSERÇÃO DISTAL INERVAÇÃO

    AÇÃOPRINCIPAL

    DeltóideTerço lateral da

    clavícula; acrômio;espinha da escápula

    Tuberosidade deltóideado úmero

    N. Axilar

    Juntas : Abdução apartir de 15°

    Parte anterior :flexão e rotaçãomedial do braço

    Parte intermédia :abdução (a partirde 15°)

    Parte posterior :extensão e

    rotação lateral

    RedondoMenor

    Parte média da bordalateral da escápula

    Faceta inferior dotubérculo maior do

    úmero

    Rotação lateral efixação da cabeça

    do úmero

    Subescapular Fossa subescapular Tubérculo menor doúmeroN. Subescapular

    Rotação medial;adução do braço efixação da cabeça

    do úmero

    RedondoMaior

    Face inferior doângulo posterior da

    escápula

    Crista do tubérculomenor

    Adução e rotaçãomedial do braço

    Infra-espinal Fossa infra-espinal daescápulaFaceta média dotubérculo maior

    N. Supra-Escapular

    Rotação lateral efixação da cabeça

    do úmero

    Supra-espinal Fossa supra-espinalda escápulaFaceta superior do

    tubérculo maior

    Abdução do braçonos primeiros 15°;fixação da cabeça

    do úmero

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    ANATOMIA MÉDICA I

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    Inervação o N. Axilar (C5 e C6)o N. Supra-escapular (C5 e C6)o N. Subescapular (C5 e C6)

    Músculos do Manguito Rotador o M. Supra-escapularo M. Infra-escapularo M. Redondo Menoro M. SubescapularOBS: Os músculos do manguito rotador possuem afunção de fixar a cabeça do úmero na cavidadeglenóide.

    AXILA/FOSSA AXILAR Por Guilherme Vinícius Sawczyn

    Limiteso Ápice - 1ª costela, clavícula e margem superior

    da escapula.o Base - pele e fáscia côncavas que se estendem

    do braço à parede torácica.o Parede Anterior - M. Peitoral Maior e M.

    Peitoral Menor.o Parede Posterior - escápula, M. Subescapular,M. Redondo Maior e M. Latíssimo do Dorso.o Parede Medial - quatro primeiras costelas, Mm.

    Intercostais e M. Serrátil Anterior.o Parede Lateral - sulco intertubercular do

    úmero.

    Conteúdoo Bainha axilar

    A. AxilarV. AxilarTroncos/Fascículos do plexo braquial

    o Linfonodos Axilareso Gordura axilar

    BRAÇO Por Guilherme Vinícius Sawczyn

    Fáscias o Fáscia do braço

    Septo intermuscular lateralSepto intermuscular medial

    OBS: os septos separam o compartimento anteriordo posterior.

    Vascularização ARTÉRIASo A. Braquial (continuação da A. Axilar)

    Torna-se A. Braquial no nível da bordainferior do M. Redondo Maior.

    Ramo – A. Braquial Profunda Ramo – Aa. Nutrícias do Úmero Ramo – A. Colateral Ulnar Superior Ramo – A. Colateral Ulnar Inferior

    VEIASo V. Braquial (união das Vv. Radiais e Ulnares)o Drenagem venosa superficial:V. Basílica (medial)

    V. Cefálica (lateral)

    Inervação o N. Musculocutâneoo N. Radial

    OBS: Há ainda os N. Mediano e N. Ulnar, que sãoevidentes na região anterior do braço, porémexercem função apenas no antebraço.

    Inervação Sensitiva do Braço o N. Intercostobraquial (ramo lateral do 2º. N.

    intercostal) – inerva região da fossa axilar econtribui com inervação sensitiva da regiãomedial do braço;

    o N. Cutâneo Posterior do Braço (ramo do N.Radial) – inerva a região posterior do braço;

    o N. Cutâneo Lateral Inferior do Braço (ramo do N. Radial) – inerva pele da parte ínfero-lateraldo braço;

    o N. Cutâneo Medial do Braço – inerva pele da parte medial do braço.

    Espaçoso 1) Triangular

    A. Circunflexa da Escápula o 2) Quadrangular

    A. Circunflexa Posterior do Úmero N. Axilar

    o 3) Radial

    A. Braquial Profunda N. Radial

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    VISTA POSTERIOR DO BRAÇO ESQUERDOImagem por Guilherme Vinicius Sawczyn

    OBS1: Todas as estruturas que atravessam osespaços passam da parte anterior do membrosuperior para a parte posterior.

    OBS2: O M. Coracobraquial é perfurado pelo N.Musculocutâneo.

    OBS3: O M. Braquial é o principal flexor doantebraço.

    OBS4: A Cabeça Longa do M. Bíceps Braquial élateral em relação à cabeça curta.

    OBS5: A Cabeça Longa do Tríceps Braquial ésempre a mais medial, enquanto a Cabeça Medial é profunda em relação às outras.

    Músculos que se inserem no Processocoracóide

    o Cabeça Curta do M. Bíceps Braquialo M. Peitoral Menoro M. Coracobraquial

    ANOTAÇÕES:____________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________

    MÚSCULOS DO COMPARTIMENTO POSTERIOR DO BRAÇOMÚSCULO INSERÇÃOPROXIMAL INSERÇÃO DISTAL INERVAÇÃO

    AÇÃOPRINCIPAL

    TrícepsBraquial

    Cabeça longa: tubérculo

    infraglenoidal daescápula

    Olécrano N. Radial

    Extensão dobraço; adução

    do braço

    Cabeça lateral:face posterior do

    úmero, proximal aosulco radial

    Extensão doantebraço -

    apenas contraresistência

    (cabeça maisforte)

    Cabeça medial :face posterior do

    úmero, distal ao sulcoradial

    Extensão doantebraço -

    qualquercircunstancia

    Ancôneo Epicôndilo lateral doúmeroExtensão doantebraço

    (assistente)

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    ANATOMIA MÉDICA I

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    ANTEBRAÇO Por Rodrigo Bettega de Araújo

    COMPARTIMENTO ANTERIOR Fáscias

    o Fáscia do Antebraço;o Ligamento Carpal Transverso (é continuo com

    o Retináculo dos Mm. Flexores);o Retináculo dos Mm. Extensores;o Aponeurose Palmar

    Vascularização ARTÉRIAS:o A. Ulnar; Ramo – A. Interóssea Comum

    Ramo – A Interóssea Anterior Ramo – A. Interóssea Posterior Ramo – A. Interóssea Recorrente

    Ramo – A. Recorrente Ulnar Anterior Ramo – A. Recorrente Ulnar Posterior

    VEIASo Vv. Ulnares;

    Tributária - Vv. Interósseas PosterioresTributária - Vv. Interósseas Anteriores

    o V. Basílica (Medial)o V. Cefálica (Lateral)o V. Intermédia/Mediana do Antebraçoo V. Intermédia/Mediana do Cotovelo (comunica

    a V. Cefálica com a V. Basílica)

    OBS: as Vv. Medianas do Antebraço e Cotovelosão comumente utilizadas para garantir acessovenoso e infusão de medicamentos e soro em

    pacientes. Inervação

    o N. Mediano N. Interósseo AnteriorRamo Cutâneo Palmar do N. Mediano

    o N. UlnarRamo Cutâneo Palmar do N. UlnarRamo Cutâneo Dorsal do N. Ulnar

    COMPARTIMENTO POSTERIOR Vascularização

    ARTÉRIASo A. Radial

    Ramo – A. Recorrente Radial

    VEIASo Vv. Radialo V. Cefálica Acessória

    Inervação o N. Radial

    N. Cutâneo Posterior do AntebraçoRamo Superficial do N. RadialRamo Profundo do N. Radial

    o N. Cutâneo Lateral do Antebraçoo N. Cutâneo Medial do Antebraço

    Tabaqueira Anatômica o Limites

    Anterior: Tendão do Extensor Longo doPolegar;Posterior: Tendão do Abdutor Longo doPolegar e Tendão do Extensor Curto doPolegar;Assoalho: Escafóide e Trapézio;

    o ConteúdoA. RadialProcesso estilóide do rádio

    Inervação Sensitiva do Antebraço o N. Cutâneo Medial do Antebraço – ramo do

    plexo braquial que inerva pele da região medialdo antebraço;

    o N. Cutâneo Lateral do Antebraço – ramo do N.Musculocutâneo que inerva região lateral doantebraço;

    o N. Cutâneo Posterior do Antebraço – ramo do N. Radial, inerva a região posterior doantebraço.

    OBS:____________________________________ _________________________________________

    _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________

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    MÚSCULOS DO COMPARTIMENTO POSTERIOR DO ANTEBRAÇOMÚSCULO INSERÇÃO

    PROXIMALINSERÇÃO DISTAL INERVAÇÃO AÇÃO

    PRINCIPALSuperficial

    Braquiorradial2/3 proximais da

    crista supra-epicondilar do

    úmero

    Face lateral da extremidadedistal do rádio proximal ao

    processo estilóideN. Radial

    Flexão doantebraçoquando empronação

    médiaExtensor RadialLongo do Carpo

    (E.R.L.C.)

    Crista supra-epicondilar lateral

    do úmero

    Face dorsal da base do 2ºmetacarpal Estender e

    abduzir amãoExtensor RadialCurto do Carpo

    (E.R.C.C.)

    Epicôndilo lateraldo úmero

    Face dorsal da base do 3ºmetacarpal

    Ramo profundo do N.Radial

    Extensor dosdedos

    Expansões extensoras dosquatro dedos mediais

    N. InterósseoPosterior

    Estende os 4dedos

    mediaisExtensor do dedo

    mínimoExpansão do músculoextensor do 5º dedo

    Estende o 5ºdedo

    Extensor Ulnar do

    Carpo (E.U.C.)

    Face dorsal da base do 5º

    metatarsal

    Estende e

    aduz a mãoProfunda

    Supinador Epicôndilo lateraldo úmeroFaces lateral, posterior e

    anterior do terço proximaldo rádio

    Ramo profundo do N.Radial

    Realizasupinação

    doantebraço

    Extensor doIndicador

    Face posterior doterço distal da ulna

    e membranainteróssea

    Expansão do músculoextensor do 2º dedo

    N. InterósseoPosterior

    Estende o 2ºdedo

    Abdutor Longodo Polegar(A.L.P.)

    Face posterior dasmetades proximais

    da ulna, rádio emembranainteróssea

    Base do 1º metacarpalAbduz e

    estende opolegar

    Extensor Longodo Polegar

    (E.L.P.)

    Face posterior doterço médio da ulna

    e membranainteróssea

    Face dorsal da base dafalange distal do polegar

    Estende afalangedistal dopolegar

    Extensor Curto doPolegar (E.C.P.)

    Face posterior do

    terço distal do rádioe membranainteróssea

    Face dorsal da base dafalange proximal do polegar

    Estende a

    falangeproximal do

    polegar

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    Mnemônicos Compartimento Posterioro Músculos:

    3 relacionados com o rádio:Braquiorradial, E.R.C.C. e E.R.L.C.;

    3 relacionados com osdedos: ExtensorComum dos Dedos, Extensor do Index e Extensordo Dedo Mínimo;

    3 relacionados com opolegar: A.L.P.,E.C.P. e E.L.P.;2 restantes: E.U.C. e Supinador;

    o Inervação:

    2 pelo N. Radial: Braquiorradial e Ext.Radial Longo do Carpo;2 pelo N. Radial Profundo: Ext. RadialCurto do Carpo e Supinador.Resto pelo N. Interósseo Posterior(RESTO)

    OBS1: o N. Musculocutâneo termina como N.Cutâneo Lateral do Antebraço.

    OBS2: no antebraço, assim como na perna, cadaartéria apresenta duas veias que a acompanham egeralmente recebem a mesma denominação.

    OBS3: Algumas condições clínicas sãointeressantes mencionar, dentre elas estão asdiferentes formas de lesão dos nervos do antebraçolevando a diferentes sinais, principalmente na mão.Acompanhe:

    Lesão do N. Mediano: quando o paciente fechaa mão, o 2o e o 3o dedos permanecemestendidos, é o que chamamos de “mão em

    benção” ; Lesão do N. Ulnar : o paciente apresentadificuldade em fechar a mão, porém, quando ofaz o 5o e a metade medial do 4o dedo ficamestendidos, caracterizando a “mão em garra”,ocorre também perda de sensibilidade emalgumas regiões da mão; Lesão do N. Radial: a lesão causa principalmente “queda do punho”, podendotambém ocorrer perda de sensibilidade em

    algumas regiões do antebraço.

    OBS3: na mão existem dois arcos arteriais, o profundo e o superficial, o primeiro forma-se da A.Radial enquanto o último forma-se da A. Ulnar. Háanastomoses entre as artérias por ambos os arcos, permitindo a vascularização mais completa eeficiente da mão.

    OBS4: resta ainda comentar sobre a Síndrome doTúnel do Carpo, onde ocorre compressão do N.Mediano, podendo levar a diminuição dasensibilidade na mão e a dificuldade em opor osdedos da mão, prejudicando atividades diáriascomo abotoar camisas.

    OBS5: o M. Flexor Superficial dos Dedos se insereno corpo da falange média, enquanto o M. FlexorProfundo se insere na base da falange distal.

    ANOTAÇÕES:____________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________

    _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________

    _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________

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    OSSOS DA CAIXA TORÁCICA E

    COLUNA VERTEBRAL Por Filipe Ribas Baracho Costelas Típicas(3ª à 9ª)

    o Cabeça da costelaCrista da cabeçaFace articular da cabeça

    o Colo da costelao Tubérculo

    Parte articularParte não-articular

    o Corpo da costelaÂngulo da costelaFace externaFace internaSulco da costela (protege nervos e vasosintercostais)

    Costelas Atípicas(1ª, 2ª, 10ª à 12ª)o 1ª costela (mais larga, curta e encurvada que as

    demais)Sulco da artéria subclávia (mais lateral)

    Sulco da veia subclávia (mais medial)Tubérculo do M. Escaleno Anterioro 2ª costela

    Tuberosidade do M. Serrátil Anterior

    OBS: Existem 3 tipos de costelas. Asverdadeiras (da 1ª à 7ª) – assim chamadas porque se ligamdiretamente ao esterno através de suas cartilagenscostais próprias; as falsas (da 8ª à 10ª) – têm suascartilagens unidas àquela da 7ª costela (conexãoindireta com o esterno); as flutuantes (11ª e 12ª) – as quais não se conectam com o esterno, terminamna musculatura abdominal posterior.

    Esterno o Manúbrio do esterno

    2 Incisuras claviculares (uma de cada lado)Incisura jugular

    o Ângulo do esterno (Sínfise manubrioesternal)o Corpo do esterno

    Incisuras costais (1ª à 7ª)

    3 cristas transversaso Processo xifóide

    OBS: a sínfise manubrioesternal recebe o nome deÂngulo de Louis e é importante referênciaanatômica para localizar o 2º espaço intercostal.

    Vértebras Típicaso Corpo vertebralo Arco vertebral

    PedículosLâminasForame vertebral (a sucessão dos foramesna coluna forma o canal vertebral)Incisuras vertebrais superior e inferior

    (formam os forames intervertebrais)Sete processos 1 processo espinhoso (posterior) 2 processos transversos (laterais) 4 processos articulares (dois superiores

    e dois inferiores)

    OBS1: A coluna possui 33 vértebras – 7 cervicais,12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígeas.

    OBS2: A coluna tem 2 curvaturas primárias(torácica e sacral – se desenvolvem durante o período fetal) e 2 curvaturas secundárias (cervicale lombar). Um aumento anormal da curvaturatorácica é denominado cifose (corcunda). Já umaumento na curvatura lombar é denominadolordose. A escoliose é uma curvatura lateralanormal acompanhada da rotação das vértebras.

    OBS3: As faces articulares das vértebrasadjacentes são conectadas pelos discosintervertebrais e ligamentos. Cada disco écomposto de um anel fibroso e um núcleo pulposo.

    * Características Regionais das vértebras

    Vértebras Cervicaiso C1 e C2 são atípicas o Atlas (C1)

    Arco anterior Tubérculo anterior Fóvea do dente

    Arco posterior Tubérculo posterior Massa lateral

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    Tubérculo para o ligamento transverso doatlas

    Sulco da artéria vertebral o Áxis (C2)

    Dente do Áxis o C3 a C7

    Unco do corpo Sulco do nervo espinal Tubérculo anterior do processo transverso Tubérculo posterior do processo transverso Forame do processo transverso(transversário)

    OBS1: As artérias vertebrais passam através dosforames dos processos transversos, exceto em C7.

    OBS2: Os grandes tubérculos anteriores de C6 sãochamados tubérculos caróticos porque as artériascarótidas comuns podem ser comprimidas contraeles para controlar sangramentos intracranianos.

    OBS3: C7 é chamada de vértebra proeminentedevido ao seu longo processo espinhoso palpávelentre as costas e o pescoço.

    Vértebras Torácicaso Fóveas costais superioreso Fóveas costais inferiores

    OBS1: Os processos espinhosos são longos einclinam-se inferiormente cobrindo os intervalosentre as lâminas das vértebras adjacentes,impedindo deste modo que objetos pontiagudos penetrem no canal vertebral e injuriem a medulaespinal.

    OBS2: A cabeça de uma costela típica articula-secom a fóvea costal superior da vértebra torácica demesmo número e com a fóvea costal inferior davértebra torácica com um número abaixo.

    OBS3: O tubérculo da costela articula-se com o processo transverso da vértebra torácica de mesmonúmero.

    OBS4: T1 possui uma fóvea costal superioratípica, visto que C7 não apresenta hemifóveainferior, além disso, também possui uma

    hemifóvea inferior típica. De T10 a T12 asvértebras apresentam fóveas costais inteiras.

    Vértebras Lombares (Riniformes)o Processo acessório (dá inserção para o músculo

    intertransversário medial do lombo)o Processo costiforme (= processo transverso)o Processo mamilar (dá inserção aos músculos

    intertransversário medial e multífidos)

    OBS1: A maior de todas as vértebras móveis é L5.

    OBS2: Os processos articulares das vértebraslombares facilitam a flexão, extensão e inclinaçãolateral da coluna vertebral; contudo, impedem arotação.

    Sacro o Face auricularo Base do sacro

    PromontórioCanal sacral (continuação do canalvertebral)

    Incisura sacral superior (forameintervertebral)o Face pélvica

    Asa do sacroLinhas transversasForames sacrais anteriores

    o Face dorsalCrista sacral mediana – fusão dos processosespinhosos;Crista sacral medial – fusão dos processosarticulares;Crista sacral lateral – fusão dos processostransversos;Forames sacrais posterioresTuberosidade sacralCorno sacralHiato sacral (contém o filamento terminal)

    o Ápice do sacro

    Cóccix o Corno coccígeoo Processo transverso do cóccixo Base do cóccixo Ápice do cóccix

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    OBS: as últimas vértebras de cada parteapresentam grande semelhança com as vértebrasque as seguem, dessa forma, a 7ª vértebra cervicaltem algumas semelhanças com a 1ª torácica e a12ª torácica com a 1ª lombar. Para diferenciá-lasusamos as seguintes características:- a sétima vértebra cervical apresenta forame do processo transverso e pode apresentar processoespinhoso bífido. Além disso, a primeira vértebratorácica apresenta fóvea costal e processo articular para o tubérculo da costela.- a décima segunda vértebra torácica apresenta

    uma fóvea costal, diferenciando-a da primeiravértebra lombar que não apresenta. Apesar disso aúltima vértebra torácica pode apresentar processosmamilares e acessórios levando à confusão.

    PAREDE TORÁCICA Por Filipe Ribas Baracho

    o Abertura superioro Abertura inferior

    Fáscias o Fáscia peitoral (sobre o M. Peitoral Maior)o Fáscia clavipeitoral (sobre o M. Peitoral

    Menor)o Membrana intercostal externao Membrana intercostal interna

    Vascularização - ARTÉRIAS:

    Saindo do coração temos o Arco da Aorta queemite ramos para membro superior, pescoço ecabeça. Esses ramos são na ordem de saída:o Aa. Coronárias Direita e Esquerdao Tronco Braquiocefálico (para o lado direito)

    Ramo – A. Carótida Comum DireitaRamo – A. Subclávia Direita

    o A. Carótida Comum Esquerdao A. Subclávia Esquerdao A. Tireóidea Ima (inconstante)

    Depois o Arco da Aorta continua como:o Parte torácica da A. Aorta

    Ramos – Aa. Intercostais Posteriores

    Ramo dorsal Ramo colateralRamo – A. SubcostalRamo – A. Frênicas Superiores

    o A. Subclávia (Direita e Esquerda)Ramo – A. Torácica interna (termina no 6ºespaço intercostal, onde se divide em A.Musculofrênica e A. Epigástrica Superior) Ramos – Aa. Intercostais Anteriores

    Ramo – A. Intercostal Suprema (ramo doTronco Costocervical)

    o A. Axilar (continuação da A. Subclávia)1ª parte:

    A. Torácica Superior2ª parte:

    A. Toracoacromial

    A. Torácica LateralOBS1: Cada espaço intercostal é suprido por 3artérias, uma intercostal posterior grande (e seuramo colateral) e um par de Aa. IntercostaisAnteriores pequenas.

    OBS2: As duas primeiras Aa. IntercostaisPosteriores nascem da A. Intercostal Suprema.

    OBS3: As Aa. Intercostais Anteriores que supremdo 7º ao 9º espaços intercostais originam-se dasAa. Musculofrênicas; nos 2 últimos espaçosintercostais não existem Aa. IntercostaisAnteriores, eles são supridos pelas Aa. IntercostaisPosteriores e seus ramos colaterais.

    - VEIAS:o V. Cava Superior

    Formação - V. Braquiocefálica Direita Trib. – V. Torácica Interna Direita

    Trib. – Vv. Intercostais Anteriores Dir. Trib. – 1ª V. Intercostal Posterior Dir.

    Formação - V. Braquiocefálica Esquerda Trib. – V. Torácica Interna Esquerda

    Trib. – Vv. Intercostais Anteriores Esq. Trib. – 1ª V. Intercostal Posterior Esq. Trib. – V. Intercostal Superior Esq.

    Tributária – V. Ázigo (à Direita) Trib. – V. Intercostal Superior Dir. Trib. – V. Intercostais Posteriores Dir. Trib. – V. Subcostal Dir.

    Trib. – V. Hemiázigo (à Esq. Inferior) Trib. – V. Hemiázigo Acessória (à Esq.Sup.)

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    o V. Cava I nfer ior

    OBS1: as veias intercostais superiores sãoformadas a partir da junção das 2ª , 3ª e 4ª veiasintercostais posteriores.OBS2: há uma grande variação anatômica naformação e seqüência das veias torácicas, o quedificulta a compreensão. Recomendamos paramelhor aprendizagem a visualização da imagem da página 168 do livro texto Anatomia Orientada paraClínica, 5ª Ed., MOORE, K. assim como a leiturado capítulo correspondente.

    - LINFÁTICOS:o Ducto Torácico: origina-se na Cisterna doQuilo, localizada na região abdominal e conduz amaior parte da linfa do corpo até ao sistemavenoso. É tributário à V. Braquiocefálica Esquerdano chamado ângulo venoso onde se encontram asVv. Subclávia e Jugular Interna Esquerdas.o Ducto Linfático Direito: toda a linfa da metadedireita superior do corpo (membro superior direito,metade direita do tórax, dorso, pescoço e cabeça) é

    drenada por esse ducto até o ângulo entre as Vv.Jugular Interna e Subclávia Direitas.

    Respiração A respiração funciona em sua maior parte

    devido à hemodinâmica dos fluidos, os quais semovimentam sempre da região de maior pressão para a região de menor pressão.

    Portanto:o Expansão da caixa torácica ↓ pressão artende a entrar nos pulmõeso Retração da caixa torácica ↑ pressão artende a sair dos pulmões

    o Músculos da Inspiração (normal/não forçada)M. DiafragmaM. Intercostais ExternosParte intercondral dos M. IntercostaisInternos

    o Músculos da Expiração (normal/não forçada)Retração Pulmonar Processo passivo

    o Músculos da Inspiração ForçadaM. EsternocleidomastóideoM. EscalenosM. Peitoral MaiorM. Peitoral MenorM. Serrátil Anterior

    o Músculos da Expiração ForçadaM. Intercostal InternoM. Abdominais (devido ao aumento de pressão abdominal)

    OBS: a pressão dentro da caixa torácica tende a sernegativa quando esta está expandida, facilitando ainspiração e sendo o mecanismo mais importantede retorno venoso a partir dos membros inferiorese cavidade abdominal (Bomba AspirativaTorácica).

    ANOTAÇÕES:____________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________

    _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________

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    OBS1: Os Mm. Intercostais Íntimos são separadosdos Mm. Intercostais Internos pelos nervo, artériae veia intercostais.

    OBS2: Os Mm. Intercostais Externos sãocontínuos, inferiormente com o M. OblíquoExterno. O mesmo acontece com os Mm.

    Intercostais Internos e o M. Oblíquo Interno e comM. Transverso do tórax e o M. Transverso doabdome. Isso facilita a memorização do sentidodas fibras.

    OBS3: a lesão do N. Torácico Longo, responsável pela inervação do M. Serrátil Anterior, leva a umsinal chamado “Escápula Alada” onde a escápula aparece nas costas como uma asa. Isso decorre da perda do tônus do M. Serrátil Anterior,

    responsável pela manutenção da escápula em sua posição normal.

    MÚSCULOS DA PAREDE DO TÓRAX

    MÚSCULOINSERÇÃOPROXIMAL INSERÇÃO DISTAL INERVAÇÃO

    AÇÃOPRINCIPAL

    Serrátil PosteriorSuperior

    Ligamento da nuca,processos espinhososdas vértebras de C7 a

    T3

    Margens superiores da 2ªà 4ª costelas

    Do 2º ao 5º Nn.Intercostais Eleva as costelas

    Serrátil PosteriorInferior

    Processos espinhososdas vértebras de T11

    e L2

    Margens inferiores da 8ªà 12ª costelas próximas

    de seus ângulos

    Ramos anterioresdo 9º ao 12º Nn.Espinais torácicos

    Abaixa as costelas

    Levantador dasCostelas

    Processos transversosde T7 à T11

    Costelas subjacentes

    entre o tubérculo e oângulo

    Ramos primários

    posteriores dosNn. C8 à T11

    Eleva as costelas

    IntercostalExterno Eleva as costelas

    IntercostalInterno

    Margem inferior dascostelas

    Margens superiores dascostelas abaixo Abaixa as costelas

    IntercostalÍntimoNervo Intercostal

    Provavelmenteeleva as costelas

    SubcostalFace Interna das

    costelas inferiorespróximo de seus

    ângulos

    Margens superiores da 2ªe 3ª costelas abaixo Eleva as costelas

    Transverso do

    Tórax

    Superfície posteriorda parte inferior do

    esterno

    Faces internas das

    cartilagens costais 2-6Abaixa as costelas

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    ANATOMIA MÉDICA I

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    Inervação o Nn. Intercostais

    Ramos comunicantes (com o TroncoSimpático)Ramos colateraisRamo dorsalRamos cutâneos laterais Ramo anterior Ramo posterior

    Ramos cutâneos anteriores Ramo medial Ramo lateral

    Ramos musculareso N. Subcostal

    o N. Peitoral Medialo N. Peitoral Lateralo N. Torácico Longo

    OBS1: O 1º e o 2º Nn. Intercostais são atípicos. Oramo cutâneo lateral do 2º – N. Intercostobraquial

    – normalmente supre o assoalho da axila e depoisse comunica com o N. Cutâneo Medial do braço.OBS2: Inferiormente à costela, a ordem dasestruturas é “VAN” (veia, artéria e nervo

    intercostais); já superiormente, “a VAN capota” ea ordem fica “NAV” (nervo, artéria e veiaintercostais – de superior para inferior), como umespelho.

    MÚSCULOS TORACOAPENDICULARES ANTERIORES DOMEMBRO SUPERIOR

    MÚSCULO INSERÇÃOPROXIMAL INSERÇÃO DISTAL INERVAÇÃO AÇÃOPRINCIPAL

    PeitoralMaior

    Cabeça clavicular:face anterior da

    metade medial daclavículaCabeça

    esternocostal: faceanterior do esterno,

    seis cartilagenscostais superiores eaponeurose do M.oblíquo externo

    Lábio lateral do sulcointertubercular do úmero

    Nn. PeitoraisLateral e Medial;cabeça clavicular(C5 e C6), cabeçaesternocostal (C7,

    C8 e T1)

    Aduz e giramedialmente oúmero; puxa aescápula para

    frente einferiormente

    Agindo cozinho:a cabeça

    clavicular flete oúmero e acabeça

    esternocostal oestende

    PeitoralMenor

    3ª e 5ª costelas pertode suas cartilagens

    costais

    Margem medial e facesuperior do processocoracóide da escápula

    N. Peitoral Medial(C8 e T1)

    Estabiliza aescápula,

    puxando-a parabaixo e

    anteriormente

    contra a paredetorácica

    SubclávioJunção da 1ª costelacom sua cartilagem

    costal

    Face inferior do terçomédio da clavícula

    N. para o M.subclávio (C5 e C6)

    Ancora e abaixaa clavícula

    SerrátilAnterior

    Faces externas daspartes laterais da 1ª à

    8ª costelas

    Face anterior da margemmedial da escápula

    N. Torácico Longo(C5, C6 e C7)

    Protrai aescápula e a

    mantém contraa parede

    torácica; gira a

    escápula

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    ANATOMIA MÉDICA I

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    Inervação Sensistiva do TóraxA inervação sensitiva do tórax dá-se pelos ramoscutâneos emitidos pelos nervos intercostais.

    DIAFRAGMA TORÁCICO Vascularização

    o Aa. Frênicas Superiores – ramos da AortaTorácica;

    o Aa. Frênicas Inferiores – ramos da AortaAbdominal;

    o A. Musculofrênicao A. Pericardicofrênica – ramo da A. Torácica

    Interna;o V. Musculofrênicao V. Pericardicofrênicao Vv. Frênicas Inferioreso V. Frênica Superior

    Função Contração desce e expande a caixa torácica,favorecendo a inspiração

    Relaxamento sobe e diminui o espaço da caixatorácica, favorecendo a expiração

    Inervação Motora o Nn. Frênicos (C3-C5)

    Inervação Sensitiva o Nn. Frênicos centralmenteo Nn. Intercostais (T5-T11) e Nn. Subcostais

    (T12) perifericamente

    Aberturas Diafragmáticas o Forame da Veia Cava

    Veia Cava InferiorRamos terminais do N. Frênico Direito

    o Hiato EsofágicoEsôfagoTroncos vagais anterior e posteriorRamos esofágicos dos vasos gástricosesquerdos

    o Hiato AórticoA. AortaDucto TorácicoV. Ázigo (algumas vezes)

    OBS1: A V. Cava Inferior é aderente à margem doforame; conseqüentemente, quando o diafragma secontrai durante a inspiração, ele dilata a V. CavaInferior, o que facilita o fluxo sanguíneo para ocoração.

    OBS2: O Hiato Aórtico é uma abertura posteriorao diafragma, não o perfura, logo, o fluxosanguíneo através dela não é afetado pelosmovimentos respiratórios.

    Parte Muscular do Diafragmao Centro tendíneo

    Parte esternal Parte costal Cúpula direita Cúpula esquerda

    Parte lombar Ligamento arqueado medial Ligamento arqueado lateral Ligamento arqueado mediano Pilar direito Pilar esquerdo

    Ligamentos frenicopericárdicos OBS1: O hiato esofágico se situa à esquerda dalinha mediana, porém é uma formação do pilardireito.

    OBS2: Os movimentos do diafragma também sãoimportantes na circulação porque, durante ainspiração, a pressão intra-abdominal aumentada ea pressão intratorácica diminuída ajudam a retornarsangue venoso para o coração.

    Relações Anatômicaso A Sínfise Manubrioesternal está ao nível da

    margem superior de T5;o A Sínfise Xifoesternal está ao nível de T9;o O Diafragma encontra-se ao nível de T9 e

    chega até L3;

    ANOTAÇÕES:____________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________

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    ABDOME Por João Koslov Neto

    PAREDE ÂNTERO-LATERAL DO ABDOME Fáscias

    o Superficial:Fáscia de Camper (Panículo Adiposo)Fáscia de Scarpa (Estrato Membranáceo)

    o Profundao Transversal

    VascularizaçãoARTÉRIASo A. Torácica Interna (ramos terminais)A. Músculofrênica

    A. Epigástrica superioro Aorta Torácica

    Aa. Intercostais (10ª e 11ª)A. Subcostal

    OBS: essas artérias prolongam-se até a paredelateral do abdome, chegando próximas ao M. RetoAbdominal.o A. Ilíaca Externa

    A. Circunflexa Ilíaca ProfundaA. Epigástrica Inferior

    o A. FemoralA. Circunflexa Ilíaca SuperficialA. Epigástrica Superficial

    OBS: as Aa. Epigástricas se anastomosam porinosculação, formando uma circulação colateral para abdome e membro inferior.

    VEIASo V. Torácica Interna

    V. MúsculofrênicaV. Epigástrica Superioro V. Ilíaca Externa

    V. Circunflexa Ilíaca ProfundaV. Epigástrica Inferior

    o V. Safena MagnaV. Circunflexa Ilíaca SuperficialV. Pudenda ExternaV. Epigástrica Superficial1. V. Toracoepigástrica

    OBS1: as Vv. Epigástricas também seanastomosam formando uma circulação colateral para o sangue que ascende do membro inferior;

    OBS2: a V. Toracoepigástrica é uma anastomosedireta da V. Epigástrica Superficial com a V.Torácica Lateral. Esse vaso se forma emdecorrência de obstrução da V. Cava Inferior.

    LINFÁTICOSo Linfonodos Axilareso Linfonodos Paraesternaiso Linfonodos Inguinais Superficiaiso Linfonodos Diafragmáticos Anteriores

    Inervaçãoo Nn. Toracoabdominais (T7 a T11)o Nn. Subcostais (ramo anterior de T12)o N. Ílio-Hipogástrico (L1)o N. Ilioinguinal (L1)

    OBS: esses nervos passam pelo planoneurovascular entre o M. Oblíquo Interno eTransverso do Abdome para inervar pele emúsculos da região abdominal;

    Inervação Sensitivao

    T7 a T9 pele superior ao umbigo,o T10 pele ao redor do umbigo,o T11, N. Subcostal, Ílio-hipogástrico e

    Ilioinguinal pele inferior ao umbigo

    OBS: Estes ramos cutâneos transitam sobre o M.Oblíquo Externo e a bainha do Reto do Abdome.

    ANOTAÇÕES:____________________________ _________________________________________ _________________________________________

    _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________

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    Considerações Importantes1. Abdome é separado da cavidade torácica pelomúsculo diafragma e continuo com a cavidade pélvica inferiormente.2. As aponeuroses dos Mm. Oblíquos Interno eExterno e o M. Transverso do Abdome convergem para o centro, entre a linha media clavicular e alinha mediana, formando a bainha do M. Reto doAbdome. Depois as aponeuroses se encontram nalinha mediana, formando a Linha alba. 3. Observe que direção das fibras do M. ObliquoInterno acompanham a do M. Intercostal Interno,da mesma forma acontece com os Mm. ObliquoExterno e Intercostal Externos.4. As fáscias que recobrem os músculosabdominais seguem caminhos diferentes de acordocom a altura no abdome. Acompanhe

    a) Partindo da crista púbica, até um terço dadistancia do umbigo, a aponeurose dos trêsmúsculos abdominais passam anteriormente ao M.Reto do Abdome, e apenas a Fáscia Transversal passa posteriormente.

    b) Superiormente, a aponeurose do M.

    Transverso do Abdome e a lâmina posterior daaponeurose do M. Oblíquo Interno passam posteriormente. Forma-se uma linha horizontal,chamada de Linha Arqueada,que revela essadiferença de espessura da bainha. 5. Considerando os revestimentos do abdome, desuperficial para profundo, temos:

    I. Pele,II. Fáscia de Camper,

    III. Fáscia de Scarpa,IV. Fáscia de revestimento muscular (FRM)

    superficial,V. M. Obliquo Externo,VI. FRM intermediaria,

    VII. M. Obliquo Interno,VIII. FRM profunda,

    IX. M. Transverso do Abdome,X. Fáscia Transversal,

    XI. Gordura ExtraperitonealXII. Peritônio.

    OBS1: as intersecções tendíneas do M. RetoAbdominal são fixadas ao folheto anterior da bainha do M. Reto Abdominal.

    OBS2: o fato dos Mm. Oblíquos Interno e Externose inserirem na Linha Alba, permite-nos enxergaro conjunto M. Oblíquo Externo + M. OblíquoInterno como um “ grande músculo de doisventres” que com a sua contração promove amovimentação do tronco em uma direção esentido.

    PAREDE POSTERIOR DO ABDOME Fáscias

    o Fáscia EndoabdominalContínua com a fáscia transversal

    Recebe o nome de acordo com a estruturaque está revestindoFáscia Toracolombar

    Vascularização ARTÉRIASo Aorta Abdominal

    Ramo - A. Frênica InferiorRamo - Aa. LombaresRamo - Aa. Renais (a nivel de L1)Ramo - A. Mesentérica Superior (nível L1)Ramo - A. Mesentérica Inferior (nível L3)Ramo - Tronco Celíaco (nível T12)2. A. Hepática Comum3. A. Gástrica Esquerda4. A. Esplênica

    Ramo - A. Sacral Mediana (na bifurcação)Ramo - Aa. Gonadais (nível L2)

    VEIASo Veia Cava Inferior

    Tributária – V. Frênica InferiorTributária – Vv. LombaresTributária – V. Gonadal DireitaTributária – Vv. HepáticasTributária – V. Renal Esquerda Tributária – V. Gonadal Esquerda

    Tributária – V. Renal DireitaComunicantes – V. ÁzigoComunicantes – V. Lombar Ascendente Formação – União das Vv. Ilíacas Comuns

    OBS1: a V. Ázigo, juntamente com a V.Hemiázigo, V. Lombar Ascendente e V.Hemiázigo Acessória formam uma circulaçãocolateral paralela às Veias Cavas Superior e

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    Inferior. Esses sistemas se comunicam um com ooutro facilitando a drenagem venosa abdominal edos MMII. Vale colocar que a formação da V.Ázigo se dá com a união da V. LombarAscendente e da V. Subcostal.

    Inervaçãoo Nn. Subcostaiso Plexo Lombar

    N. Femoral (L2 – L4)LOCALIZAÇÃO: passa lateral ao M. Psoas Maior

    N. Obturatório ( L2 – L4)LOCALIZAÇÃO: medial ao M. Psoas Maior

    Tronco Lombossacral (L4 – L5)LOCALIZAÇÃO: anterior à Asa do Sacro N. Ilioinguinal (L1) N. Ilio-hipogástrico (L1)

    ANOTAÇÕES:____________________________ _________________________________________ ____ _____________________________________ _________________________________________ _________________________________________

    Imagem por Frank H. Netter N. Genitofemoral (L2 – L3)

    LOCALIZAÇÃO: perfura o M. Psoas Maior N. Cutâneo Femoral Lateral (L2 – L3)

    LOCALIZAÇÃO: corre pela fossa e crista ilíacaem direção a EIASOBS: para localização dos Nn. Ilio-Hipogástrico eIlioinguinal precisamos localizar o N. Subcostal,que é o mais superior na parede posterior do

    abdome, passando superiormente sobre o M.Quadrado do Lombo. Os nervos que procuramossão os dois seguintes inferiormente ao N.Subcostal em questão.

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    ANOTAÇÕES:______________________ ___________________________________ ___________________________________ ___________________________________ ___________________________________

    ___________________________________ ___________________________________ ___________________________________ ___________________________________ ___________________________________ ___________________________________ ___________________________________ ___________________________________ ___________________________________ ___________________________________ ___________________________________ ___________________________________ ___________________________________

    REGIÃO INGUINAL Por Rodrigo Bettega de Araújo

    Ligamentoso Ligamento Inguinal – parte mais inferior daaponeurose do Oblíquo Externo;

    Ligamento Lacunar Curvo (de Gimbernat): fibras que se fixam ao ramo superior do púbis; Ligamento Pectíneo (de Cooper): fibrasque se fixam à linha pectínea do púbis;

    Ligamento Inguinal Refletido: fibras quecruzam a linha alba e fundem-se a fibras daaponeurose contralateral;

    o Trato Iliopúbico – espessamento da margeminferior da fáscia transversal;OBS: o ligamento inguinal e o trato iliopúbicocobrem uma área de fraqueza inata na parede docorpo, na região inguinal denominadaOrifício Miopectíneo. Por esta área fraca podem ocorrer aschamadas Hérnias Inguinais.

    MÚSCULOS DA PAREDE POSTERIOR DO ABDOME

    MÚSCULO INSERÇÃOSUPERIOR INSERÇÃOINFERIOR INERVAÇÃO AÇÃO PRINCIPAL

    Psoas Maior

    Processos transversosdas vértebras

    lombares; laterais doscorpos das vértebrasT12 – L5 e discos IV

    interpostos

    Trocântermenor do

    fêmur

    Plexo Lombar(ramos

    anteriores deL2-L4)

    No Membro Inferior(junto com o ilíaco):

    Flete a coxaNo Tronco:

    Flete a Coluna VertebralLateralmente:

    Equilíbrio do tronco

    IlíacoDois terços superioresda fossa ilíaca, asa do

    sacro e ligamentossacroilíacos

    Trocântermenor do

    fêmur e corpoinferior a ele

    Nervo Femoral

    Flete a coxa e estabiliza aarticulação do quadril;atua com o M. Psoas

    Maior

    QuadradoLombar

    Metade medial damargem inferior das

    12ªs costelas eextremidade dos

    processos transversoslombares

    LigamentoIliolombar elábio interno

    da crista ilíaca

    Ramosanteriores dosnervos T12 e

    L1 – L4

    Estende e fletelateralmente a colunavertebral; fixa a 12ªcostela durante a

    inspiração

    Psoas Menor(inconstante)

    Faces laterais de T12 aL1

    Trocântermenor do

    fêmur

    Ramosanteriores dosnervos L1-L3

    Em conjunto com o M.

    Psoas Maior faz flexão dacoxa

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    Canal Inguinalo Foice Inguinal (Tendão Conjunto) - consiste nafusão das fibras tendíneas mediais, inferiores, domúsculo oblíquo externo com as fibrasaponeuróticas do músculo transverso do abdome. o Anel Inguinal Profundo/Interno – é lateral àartéria epigástrica inferior, sendo o início de umaevaginação da fáscia transversal que se continua por todo o canal formando o revestimento maisinterno (fáscia interna) das estruturas que passam por ele.

    o Anel Inguinal Superficial/Externo – divisão que

    ocorre nas fibras da aponeurose do músculooblíquo externo, formando os pilares medial (fixa-se à crista púbica) e lateral (fixa-se ao tubérculo púbico). Existem ainda as fibras intercrurais que passam de um pilar a outro, evitando oafastamento.

    Pilar Lateral Pilar Medial Fibras Intercrurais

    OBS: o Trígono Inguinal ou Trígono deHasselbech é limitado pelos Vasos EpigástricosInferiores, pela borda lateral do M. RetoAbdominal e pelo Ligamento Inguinal. Essa é umaregião de fraqueza onde pode ocorrer a herniaçãode vísceras abdominais, formando as chamadasHérnias Inguinais Diretas.

    Imagem por Rodrigo Bettega de Araújo

    LIMITES CANAL INGUINALLimite Anel Profundo/TerçoLateral Terço Médio Anel Superficial/Terço MedialParede

    PosteriorFáscia Transversal Foice Inguinal (tendão conjunto) associadaao ligamento inguinal reflexo

    Parede Anterior

    M. Oblíquo Interno mais pilarlateral da aponeurose domúsculo oblíquo externo

    Aponeurose do músculooblíquo externo (pilar

    lateral e fibras intercrurais)

    Aponeurose do músculo oblíquo externo(fibras intercrurais), com fáscia do músculo

    oblíquo externo continuando com ofunículo como a fáscia espermática interna

    Teto Fáscia Transversal

    Arcos músculo-

    aponeuróticos dos músculosoblíquo interno e transversodo abdome

    Pilar medial da aponeurose do músculooblíquo externo

    Assoalho Trato Iliopúbico Ligamento Inguinal Ligamento Lacunar

    LIMITES CANAL INGUINAL -FACILITADO

    Limite EstruturaParede

    PosteriorFáscia Transversal

    Parede Anterior Aponeurose do M. Oblíquo Externo

    TetoFibras arqueadas dos Mm. Oblíquo Interno do Abdome e

    Transverso do Abdome Assoalho Ligamento Inguinal e Ligamento Lacunar

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    ConteúdoHOMENSo N. Ilioinguinal (L1)o Funículo Espermático

    REVESTIMENTOFáscia Espermática Interna – deriva da fásciatransversal;Fáscia Cremastérica – deriva das facessuperficial e profunda da fáscia do músculooblíquo intero e contém alças do músculocremáster;Fáscia Espermática Externa – deriva da

    aponeurose do músculo oblíquo externo e desua fáscia de revestimento;

    CONTEÚDODucto DeferenteMúsculo CremásterA. Testicular (Ramo da Aorta Abdominal)A. do Ducto Deferente (Ramo da A. Vesical

    Inferior)A. Cremastérica (Ramo da A. Epigástrica

    Inferior)Plexo Venoso Pampiniforme (emerge como

    Vv. Testiculares Direita e Esquerda)Ramo Genital do N. Genitofemoral (L1/L2)Fibras NervosasVasos LinfáticosVestígio do processo vaginal

    MULHERESo N. Ilioinguinal (L1)o Ligamento Redondo do Útero

    Hérnias Inguinais Hérnia inguinal é uma protrusão do peritônio parietal e das vísceras, como o intestino delgado,através de uma abertura normal ou anormal dacavidade á qual pertence.o Hérnia Inguinal Direta (Adquirida) – decorre defraqueza na parede do abdome e é a menoscomum. O intestino herniado passa medialmenteaos vasos epigástricos inferiores, empurrando peritônio, juntamente com a fáscia transversal, até

    a saída pelo anel inguinal superficial. O sacoherniário encontra-se fora de um ou doisrevestimentos internos do funículo.

    o Hérnia Inguinal Indireta (Congênita) – decorrede permeabilidade do processo vaginal e aberturano anel inguinal profundo. Nesse tipo mais comumde hérnia, o intestino passa lateralmente aos vasosepigástricos inferiores para entrar no anel inguinal profundo e seguir pelo funículo espermático (nocaso de homens). Dessa forma, o saco herniárioencontra-se dentro do funículo espermático.

    DORSO Por Guilherme Vinícius Sawczyn

    Fásciaso Fáscia ToracolombarContinua superiormente com a fáscia

    cervical posterior profunda.Aponeurose toracolombar espessamentoda fáscia a nível lombar/”tendão” do M.Latíssimo do Dorso.

    Ligamentos o Ligamentos Longitudinal AnteriorLOCALIZAÇÃO: anterior aos corpos vertebrais;o Ligamentos Longitudinal PosteriorLOCALIZAÇÃO: posterior aos corpos vertebrais;o Ligamentos amarelosLOCALIZAÇÃO: entre as lâminas de vértebrasconsecutivas;o Ligamento NucalLOCALIZAÇÃO: das Vértebras Cervicais à Linha Nucal Inferior;

    o Ligamentos AlaresLOCALIZAÇÃO: Dente do Áxis a Côndiloso Ligamento do Ápice do DenteLOCALIZAÇÃO: Dente do Áxis ao Clivoo Ligamento Cruciforme do Atlas

    Fascículo Longitudinal SuperiorLOCALIZAÇÃO: Dente ao Clivo

    Ligamento Transverso do AtlasLOCALIZAÇÃO: lado a lado no Atlas passando pelo Dente do Áxis

    Fascículo Longitudinal InferiorLOCALIZAÇÃO: Dente a Corpo do Áxiso Ligamento InterespinhalLOCALIZAÇÃO: entre processos espinhosos de

    vértebras consecutivaso Ligamento supra-espinhalLOCALIZAÇÃO: sobre os processos espinhososde todas as vértebras.

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    OBS1: Para testar o NC XI, pede-se para o paciente elevar o ombro contra resistência. Senormal, a borda superior do M. Trapézio éfacilmente vista e palpada.

    OBS2: O M. Serrátil Póstero-superior estálocalizado profundamente aos Mm. Rombóides e oM. Serrátil Póstero-inferior está localizado profundamente ao M. Latíssimo do Dorso. Eles

    são melhores estudados na página 28 destaapostila.

    ANOTAÇÕES:____________________________

    _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _______________________________________

    MÚSCULOS TORACOAPENDICULARES POSTERIORES

    MÚSCULOINSERÇÃOPROXIMAL

    INSERÇÃODISTAL INERVAÇÃO AÇÃO PRINCIPAL

    Superficiais

    Trapézio

    Linha Nucal Superior,proeminência

    occipital externa,ligamento da nuca e

    processos espinhososde C7 a T12

    Terço lateral daclavícula,acrômio eespinha daescapula

    Nervo Acessório(NC XI)

    Parte ascendente: elevação da escápula

    Parte transversa:retração da escápula

    Parte descendente: depressão da escapula

    Latíssimo doDorso

    Crista ilíaca,Aponeurose

    Toracolombar,processos espinhosos

    de T6 a T12, 3 ou 4

    costelas inferiores

    Assoalho dosulco

    intertuberculardo úmero

    NervoToracodorsal

    Extensão, adução erotação medial do braço

    Profundos

    Levantador daEscápula

    Processos transversosde C1 a C4

    Ângulo superiore borda medial

    da escápula

    Nervo Dorsal daescápula e

    nervos cervicaisC3 e C4

    Elevação da escápula

    RombóideMenor

    Ligamento Nucal,processos espinhosos

    de C7 a T1

    Parte medial daespinha daescápula

    Nervo dorsal daescápula

    Retração da escápula

    RombóideMaior

    Processos espinhososde T2 a T5

    Borda medial daescapula, daespinha daescapulo ao

    ângulo inferior

    Fixação da escápula àparede torácica

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    OBS1: Em conjunto, os três músculos (M.Espinhal, M. Longuíssimo e M. Iliocostal) sãochamados de „M. Eretor da Espinha‟. Lembrartambém que cada músculo ainda pode ser divididoem parte lombar, torácica, cervical ou da cabeça.Ex: Longuíssimo da cabeça; Parte torácica doIliocostal.

    OBS2: Os músculos intrínsecos do dorso são todosinervados pelos ramos posteriores dos N.Espinhais. Eles não serão vistos na aula prática.

    Trígono Lombar ou de Petit o Limites

    Inferior Crista Ilíaca

    Medial M. Latíssimo do DorsoLateral M. Obliquo Externoo Assoalho

    M. Obliquo Interno

    OBS3: Podemos usar o mnemônico ELI de mediala lateral, para nos referirmos a eles, sendo o M.Espinhal o mais medial e o M. Iliocostal maislateral.

    ANOTAÇÕES:____________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________

    OBS: O Trígono Lombar possui importânciaclínica por ser uma região de fácil acesso cirúrgicoao rim, evitando a secção dos músculosabdominais e penetração na cavidade peritoneal.Além disso, ainda que raramente, essa parede podeser local para hérnias lombares.

    MÚSCULOS PRÓPRIOS DO DORSOMÚSCULO INSERÇÃOPROXIMAL

    INSERÇÃODISTAL INERVAÇÃO AÇÃO PRINCIPAL

    Iliocostal

    Fibras se originam emum tendão saindo daparte posterior dacrista ilíaca, cristasacral, ligamento

    sacroilaco, processosespinhosos lombaresinferiores e sacrais,ligamento supra-

    espinhoso

    Ângulos dascostelas

    inferiores,processos

    transversos

    cervicais

    Ramosposteriores dos

    NervosEspinhais

    Bilateralmente:extensão da colunavertebral e cabeça

    Unilateralmente: fletelateralmente a coluna

    vertebralLonguíssimo

    Entre tubérculoe ângulo das

    costelas,processos

    transversoscervical etorácico,processo

    mastóide.

    Espinhal

    Processosespinhosostorácicos

    superiores ebase do crânio.

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    Trígono da Ausculta o Limites

    Superior Borda inferolateral do M.Trapézio;Inferior Borda superior do M. Latíssimodo DorsoLateral Margem Medial da Escápula

    o Assoalho6ª e 7ª costela6º espaço intercostal

    OBS: o Trígono da Ausculta é um excelente local

    para realizar a ausculta dos segmentos posterioresdo pulmão.

    ANOTAÇÕES:____________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________

    VISÃO GERAL DA

    VASCULARIZAÇÃO VENOSA Por Guilherme Vinícius Sawczyn Mecanismos principais de retorno

    venoso o Bomba aspirativa torácica

    Há diminuição de pressão na caixa torácicadurante a inspiração (formação de pressãonegativa), o que favorece o retorno venoso.

    o Sístole cardíacao Bomba muscular da panturrilhao Bomba plantar

    o Válvulas venosasA função das válvulas é evitar refluxo, nãoauxilia de outro modo para o retornovenoso.

    Veia Cava Superior (VCS) o Formada pela junção das Vv. Braquiocefálicaso Tanto VCS quanto Vv. Braquiocefálicas são

    avalvuladas

    Veia Cava Inferior (VCI) o Formada pela junção das Vv. Iliacas Comunso Passa pelo Forame da Veia Cava Inferior, no

    centro tendíneo do Diafragmao Não possui válvulas

    Trib: Vv. Renais Direita e EsquerdaTrib: V. Gonadal DireitaTrib: V. Frênica Inferior Direita

    Trib: Vv. Lombares (4 cada lado)Trib: Vv. Hepáticas

    Sistema Azigos o V. Azigos

    Formada pela junção da V. SubcostalDireita com V. Lombar Ascendente Direita

    Trib.: V. Hemiázigos Trib.: V. Hemiázigos Acessória

    o V. HemiázigosFormada pela junção da V. SubcostalEsquerda com V. Lombar AscendenteEsquerda

    Trib.: V. Hemiázigos Acessória

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    o V. Hemiázigos AcessóriaLado esquerdo da coluna vertebral,superior ao 4º espaço intercostal

    OBS: V. Ázigos desemboca na V. Cava Superior(VCS).

    Comunicações Importantes o VCS/VCI

    Ramos comunicantes entre V. Hemiázigose V. Renal EsquerdaRamos comunicantes entre V. Ázigos e

    VCIPlexo vertebral Cabeça Seios Durais Pescoço e Tronco V. Porta, V.

    Ázigos e VCS e VCI; Pelve Vv. Pélvicas

    Anastomose entre Vv. EpigástricasSuperiores e Inferiores

    Vv. Epigástricas Superiores V.Torácica Interna V. Subclávia

    Vv. Epigástricas Inferiores são

    tributárias das V. Ilíacas Externas.

    OBS: Portanto, se alguma destas veias seobstruírem haverá uma circulação colateral. Ex: SeV. Cava Superior for obstruída acima da V. ÁzigosSangue da cabeça e pescoço Plexo Vertebral Sistema Ázigos V. Cava Superior desobstruída(mais abaixo).

    o Comunicação Porto-SistêmicaPlexo Esofágico

    Extremidade inferior: Drena para V.Gástrica Esquerda Circulação Porta

    Superiormente: Drena para V. Ázigos Circulação sistêmica

    Vv. Retais V. Retal superior drena para V.

    Mesentérica Superior Circulação Porta Vv. Retais Médias e Inferiores drenam

    para V. Ilíaca Interna Circulação Sistêmica

    OBS: Há anastomoses entre Vv. Retais Médiascom Vv. Retais Inferiores e V. Retal Superior.

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    CABEÇA

    OSSOS DO CRÂNIO Por Guilherme Vinícius Sawczyno Neurocrânio Protege Cérebro e Meninges

    FrontalEtmóideEsfenóideOccipitalTemporalParietal

    o ViscerocrânioMandíbulaEtmóideVômerMaxilaConcha Nasal InferiorZigomáticoPalatino NasalLacrimal

    OBS1: Frontal, Temporal, Esfenóide, Etmóide eMaxila são ossos pneumáticos e contem „seios‟.Esses seios são espaços vazios onde há ar quetorna os ossos mais leves, facilitando a sustentaçãoda cabeça.

    OBS2: os ossos que aparecem duas vezes nocrânio são chamados pares, enquanto os queaparecem apenas uma vez são chamados ímpares. No neurocrânio os únicos ossos pares são oParietal e o Temporal. Já no viscerocrânio osúnicos ossos ímpares são a mandíbula, o etmóide eo vômer.

    OBS3: o osso hióide é considerado um osso docrânio.

    OBS4: algumas vezes, as suturas se conectam eformam um osso chamado Osso Sutural que é umosso acessório de pequeno tamanho e parecidocom uma peça de quebra-cabeça. Isso costuma

    ocorrer na sutura lambdóidea.OBS5: a parte superior do crânio compreendendoossos Temporal, Frontal, Parietal e Occipital échamada Calvária.

    NORMA/VISTA ANTERIORo Frontal

    GlabelaArco SuperciliarMargem Supra-orbitalIncisura/Forame Supra-orbitalProcesso Zigomático do Frontal

    o MaxilaForame Infra-orbitalEspinha Nasal AnteriorProcesso Frontal do MaxilarProcesso Zigomático do MaxilarProcessos Alveolares do MaxilarTúber da Maxila

    o ZigomáticoForame Zigomaticofacial Passa o N. Zigomaticofacial

    Forame Zigomaticotemporal Passa o N. Zigomaticotemporal

    Processo Temporal do ZigomáticoProcesso Frontal do Zigomático

    o

    MandíbulaCabeça da MandíbulaProcesso CondilarIncisura da MandíbulaProcesso CoronóideÂngulo da MandíbulaRamo da MandíbulaCorpo da MandíbulaLinha Obliqua da MandíbulaTubérculo MentualForame MentualProcessos AlveolaresProtuberância MentualTuberosidade PterigóideaTuberosidade Massetérica

    o Ossos Nasaiso Abertura Piriformeo Concha Nasal Inferioro Násio

    NORMA/VISTA LATERALo Arco ZigomáticoProcesso Temporal do Zigomático

    Processo Zigomático do Temporalo Fossa Temporal

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    OBS2: em alguns ossos como o frontal e ooccipital podem aparecer suturas chamadasmetópicas. Essas suturas são remanescentes dasutura que une as duas metades de cada osso.

    FORAMES DO CRÂNIO E SEUS

    CONTEÚDOS Por João Koslov Neto

    PRINCIPAIS FORAMES CRANIANOS E SEUS CONTEÚDOSFORAMES CONTEUDO

    Forame cego Veia emissária para o seio sagital superior

    Fenda nasal Artéria, veia e nervo etmoidais anteriores

    Forame etmoidal anterior Artéria, veia e nervo etmoidais anteriores

    Forames da lamina cribriforme Feixes do nervo olfatório (NC I)

    Forma etmoidal posterior Artéria, veia e nervo etmoidais posteriores

    Canal óptico Nervo Óptico e Artéria Oftálmica

    Fissura orbital superior

    Nervo Oculomotor (NCIII)Nervo Troclear (IV)Nervo Abducente (NCVI)

    ramos lacrimal, frontal e nasociliar do nervo oftálmico (NC V.1)e Veias Oftálmicas Superior e Inferior

    Forame redondo Nervo Maxilar (NC V.2)

    Forame ovalNervo Mandibular (V.3)

    Artéria Meníngea Acessória

    Nervo Petroso Menor (ocasionalmente)

    Forame espinhoso Artéria e Veia Meníngeas MédiasRamo Meníngeo do N. Mandibular

    Forame lacerado *****

    Canal carótico Artéria Carótida InternaPlexo Carótico Nervoso

    Hiato do canal do nervo petroso maior Nervo Petroso Maior

    Hiato do canal do nervo petroso menor Nervo Petroso Menor

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    NERVOS CRANIANOS Por João Koslov Neto

    O assunto Nervos Cranianos compreende aárea de estudo da Neuroanatomia, ou AnatomiaMédica III, dessa forma não é nosso objetivo focar

    neles. Todavia, é de vital importância saber poronde passam, de onde vem e para onde vão.

    Dessa forma, julgamos ser de grande valiaelaborar uma tabela que contasse com informaçõesos nervos cranianos. Acompanhe abaixo:

    PRINCIPAIS FORAMES CRANIANOS E SEUS CONTEÚDOSFORAMES CONTEUDO

    Meato acústico interno Nervo Facial (NC VII)Nervo Vestibulococlear (NC VIII) Artéria Labiríntica

    Forame mastóideo (inconstante) Veia emissária e ramo ocasional da Artéria Occipital

    Forame jugular

    Seio Petroso Inferior + Seio Sigmóide (Golfo da Jugular)Nervo Glossofaríngeo (NC IX)

    Nervo Vago (NC X)Nervo Acessório (NC XI)

    Artéria Meníngea Posterior

    Canal condilar (inconstante) V