APOSTILA VIDROS

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  • 8/12/2019 APOSTILA VIDROS

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    VIDROS: Fabricao as

    aplicaes na construo

    civil.

    NOV/2005

    http://www.boxparabanheiro.com.br/http://www.boxparabanheiro.com.br/http://www.boxparabanheiro.com.br/http://www.boxparabanheiro.com.br/http://www.boxparabanheiro.com.br/http://www.boxparabanheiro.com.br/http://www.boxparabanheiro.com.br/http://www.boxparabanheiro.com.br/
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    DEMANDA:

    Informaes gerais sobre Fabricao de Vidros / Blocos de Vidro

    INTRODUO/APRESENTAO DO TEMA:

    O processo de fabricao de vidros complexo e envolve a definio prviado tipo de vidro que se pretende fabricar !o caso de artefatos de vidro" comoblocos" o processo exige a utili#ao de molde e maior quantidade de matria prima"o que encarece o custo de fabricao $ seguir algumas informaes maisdetal%adas

    PROCESSO/FORMULAO:

    $ Fabricao de Vidros complexa e em primeiro lugar necess&rio saber

    que tipo de produto se dese'a obter( vidros planos ou no )e forem vidros planos"podem ser divididos em * categorias( produtos de base ou transformados

    a) Alguns !"#l$s % #&$%u'$s % (as

    + Vidro reco#ido ,comum-

    * Vidro impresso / Fantasia ,transl.cidos com uma ou ambas as faces impressas-

    Float01las 0 o vidro de .ltima gerao ,possibilitam cortes com exatidomilimtrica e visibilidade perfeita-

    2 Vidro $ntlio ,refletivo e de controle solar-

    () P&$%u'$s '&ans$&"a%$s

    + Vidro temperado

    * Vidro laminado

    $ grande diferena entre os tipos de vidro est& no processo de fabricao e

    no tratamento dado posteriormente $ mistura dos materiais feita atravs doderretimento em um forno a temperatura aproximada de +344 o5 !este processoobtm0se um vidro pastoso" pronto para ser moldado

    6ara se obter um vidro plano pode0se lamin&0lo atravs de rolos" mtodo maisantigo ou pode0se utili#ar o processo 7float7" onde o vidro despe'ado sobre estan%ol8quido em ambiente de atmosfera controlada 0 mtodo mais recente e mais caro"porm proporciona um processo de qualidade bem superior

    O vidro temperado feito dando0se um tratamento especial 9 pea" que '&dever& estar cortada" lapidada" perfurada e lavada" ou se'a" '& deve estar na forma

    definitiva :ste tratamento consiste em reaquecer a pea at aproximadamente;44o5 e em seguida resfri&0la rapidamente com 'atos de ar O vidro no poder& mais

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    ser trabal%ado" mas adquire uma resist-" c&lcio ,@>- e 2> de outros componentes como( corantescorretivos" etc" que vo definir algumas caracter8sticas do produto" como bril%o" cor"etc

    INFRA+ESTRUTURA:

    !a produo" os equipamentos ,fornos" tanques" arcas para reco#imento"esteiras" etc- operam de forma muito complexa" e necessitam de m&quinasauxiliares

    ASPECTOS ECON,MICOS /COMERCIAIS/-ERENCIAIS:

    ASPECTOS LE-AIS:

    $s normas do vidro para plane'amento" execuo" aplicao" medio"colocao e uso das peas so regulamentadas oficialmente pela $B!A 0$ssociao Brasileira de !ormas Acnicas ,Ael( ,4++-***04@-

    PALAVRAS+C.AVE:

    V%&$:fabricao de vidroC bloco de vidroC vidro reco#idoC vidro impressoC float0glasCvidro temperadoC vidro laminadoC artefato de vidro

    A INDSTRIA E A PRODUO DO VIDRO

    Aoda produo de vidro resume0se essencialmente a reunir materiais b&sicosbaratos com pequenas quantidades de aditivos" convertendo0os a um produtoextremamente refinado $ maior parte do custo desse produto final est& nainstalao necess&ria

    O ob'etivo primordial de um fabricante de vidro plano atuar como fornecedorbem sucedido para distribuidores" produ#indo usualmente carregamentos de *4toneladas / camin%o de vidro em sries de taman%o padro $s divises semanaisquanto 9 produo esto relacionadas com esse ob'etivo e avaliadas face ao

    estoque no dep?sito do fabricante :m relao a esse aspecto" significativo que amaior fatia dos recursos do oramento de pesquisa de um fabricante destine0se ao

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    aperfeioamento e otimi#ao do processo prim&rio b&sico" em ve# de dirigir0se 9ampliao de tecnologia e de novos produtos

    )omente compreendendo a nature#a e o custo da fabricao" poss8vel

    explorar o potencial da tecnologia

    In%1s'&a P&"&a

    O vidro plano usado em edificaes fabricado em um ou dois est&gios( daind.stria prim&ria" na qual o produto b&sico plano ou produto principal fabricado eda ind.stria secund&ria na qual o produto prim&rio apurado e adicionado a outro $vantagem de usar uma tcnica secund&ria evitar correes de custo alto 9ind.stria prim&ria

    $ ind.stria prim&ria resume0se em geral" a tr

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    de um grande cilindro que era cortado aberto e ento ac%atado m avano paralelodurante a Idade Hdia" foi o aperfeioamento da tcnica de fa#er vidro como umdisco rotativo

    $mbos os mtodos 0 cilindro e disco resultaram em vidro fino" fraco eirregular" tornando0o inadequado para aplicaes que exigissem uma superf8cie eresist

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    estiramento foi o principal mtodo de fabricao de vidro plano barato para 'anelaspelo mundo todo at bem recentemente : ainda assim" em v&rias partes domundo :ntretanto" o processo tem defeitos de produo intr8nsecos que provaramser muito dif8ceis de evitar $ ao da gravidade sobre o l8quido que est& se

    resfriando cria variaes na espessura que" num material transparente" t

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    se exigia que tivesse boas qualidades de superf8cie $ outra tcnica" fabricao defol%as de vidro satisfa#ia a necessidade de vidro barato para 'anelas" e tin%a umexcelente acabamento queimado" porm" tin%a limitaes intr8nsecas de taman%o eno era poss8vel tornar sua superf8cie opticamente plana

    $ ind.stria estava 9 caa de um mtodo de produo cont8nuo que pudessefabricar vidro em espessuras diferentes" mas opticamente constantes" apresentandoboas qualidades de superf8cie

    O #&$6ss$ % Flu'ua73$ 4$ 8%&$ l$a')

    O processo de flutuao" inventado e desenvolvido pela 6ilRington" representauma das importantes contribuies para a ind.stria do vidro !a fabricao"apropria0se de uma das principais caracter8sticas do processo de prensagem comcilindros ,a colocao do material %ori#ontalmente- e integra0o ao princ8pio do fluxo

    cont8nuo em um passo radical

    O processo de flutuao opera sobre o princ8pio de que o vidro" a ++4E5"a'uda a manter fundido o estan%o no qual flutua( o estan%o tem seu ponto de fuso a**E5" um dos mais baixos de todos os metais" e um ponto de fervura a *;*4E5Vidro fundido derramado sobre estan%o dever&" portanto" tendo peso espec8ficomais baixo" flutuar nele" afundando0o cerca de mm !essas tr

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    0 sulfato de s?dio cru

    0 aparatas de vidro ,vidro quebrado reciclado-

    $p?s a mistura" os lotes misturados so transportados por camin%esbasculantes em cargas de 2 toneladas por camin%o" ou em esteiras rolantes at aextremidade do tanque

    A ln9a % lu'ua73$

    Gequer os seguintes potenciais de fabricao(

    0 $ produo de um fluxo cont8nuo de vidro fundido" na mistura requerida a ++44E5

    0 O estiramento disso atravs do estan%o fundido para obter as espessuras variadas

    do vidro

    $ espessura 7natural7 do vidro no estan%o , dada a tenso superficial- est&entre mm e ;mm 6ara obter vidro mais fino preciso esticar a tira de vidropuxando0a mais rapidamente por meio de roletes no lehrde resfriamento ,t

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    atravs dos dutos sub'acentes $ cJmara atua como um cano de c%amin" eregenerador do calor

    $ alimentao da lin%a com a mistura se fa# a partir do recipiente provis?rio

    de recepo em direo a um coc%o basculante que corre sobre um tril%o suspensona frente da fornal%a ma ve# c%eio" o coc%o cru#a a boca da fornal%a" e ocomposto" inclina0se por meio de um rolete resfriando a &gua" e cai dentro dafornal%a 'unto com o vidro reciclado partido ,cullet- que vem da outra extremidade dalin%a

    $ fornal%a aquece o composto entre +344E5 a +44E5" o vidro flui para otanque e resfria at ++44E5" sendo o resfriamento final por ar frio soprado sobre ovidro fundido O n8vel do vidro fundido automaticamente controlado at mais oumenos 3mm

    O processo todo monitorado usando circuito fec%ado de televiso,monitores ligados a cJmaras focali#am o interior do tanque- e computadores" deuma sala de controle ad'acente envidraada

    !a extremidade do tanque" a massa derretida a ++44E5 passa atravs de umrefinador" no qual os gases dispersos so eliminados e ela despe'ada atravs decanal sobre o estan%o

    O (an9$ % lu'ua73$

    Arabal%a em funo do princ8pio de que o vidro fundido a ++44E5 derrete oestan%o num ban%o raso O tanque tem 33m de comprimento por 44mm deprofundidade e uma largura interna de ;"m" contendo cerca de +D44 toneladas deestan%o fundido $ alta densidade do estan%o garante que o vidro flutue 9 suasuperf8cie

    O tanque selado e a atmosfera interior alimentada com %idrog

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    !a extremidade do tanque" o vidro a 44E5 tem uma resist

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    importado de sua f&brica alem para o seu mercado no Geino nido" um t8picoexemplo da demanda do mercado mundial para tornar vi&vel uma f&brica

    M$%6a73$ %a su#&=6

    :m ve# de fa#er alteraes no conte.do da mistura completa" os fabricantesprimeiro concentraram0se particularmente nas mais recentes tcnicas derevestimento na modificao da superf8cie $ssim" 8ons met&licos ,como c%umbo ecobre- foram lanados sobre a superf8cie do vidro dentro do ban%o de flutuao porfora eletromotiva

    P&$%u73$

    O 6rocesso de flutuao depende da produo cont8nua de uma tira de vidroque deve ser estocada m ob'etivo padro de produo fabricar cargas de *4

    toneladas / camin%o" empil%adas em taman%os de estoque para satisfa#er ademanda 5omo um procedimento padro" se costuma cortar o material emcomprimento de m para estocagem

    Es#ssu&as

    O vidro assim produ#ido feito rotineiramente em espessuras que variam de*mm a *3mm

    $ produo experimental de 34 a +44 m8crons est& sendo desenvolvidaembora falar em vidro muito fino soe como um meio econmico de usar a lin%a paragerar a &rea m&xima de superf8cie por quantidade de massa de vidro" no omtodo de produo mais rent&vel Os mel%ores retornos so do vidro de 2 mm e demm por causa da demanda para substituio e mercados de construes novas"enquanto os vidros mais finos e fracos so usados para produtos como os vidroslaminados

    Manu'n73$

    $lguma manuteno pode ser reali#ada sem esva#iar e limpar completamentea f&brica O estan%o" por exemplo" permanece aceit&vel e no contaminado durante

    anos" precisando apenas ser completado m reparo a frio ou manuteno necess&rio a cada 3 anos mais ou menos

    P&nsag" 6$" Cln%&$s

    :mbora o processo de flutuao ten%a vindo a dominar a ind.stria prim&ria dovidro no mundo desenvolvido" o vidro prensado ainda tem um imenso mercado" eproporciona uma extensa srie de produtos O vidro prensado no pode ter as duasfaces paralelas relativamente bril%antes queimadas do processo de flutuaoC mas"

    pode ser produ#ido em pequenas e econmicas partidas de vidros de diferentescomposies em geral caracteri#ados por uma superf8cie moldada e uma &spera

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    $ prensagem compreende 3 est&gios de fabricao(

    0 fuso

    0 prensagem

    0 resfriamento

    0 corte

    0 estocagem

    Fus3$

    $reia" cullet,apara- 0 +4 a *> 0 e outros constituintes necess&rios" misturados

    em uma instalao em srie" so virados em um recipiente para fuso" aquecido ag&s a cerca de ++44 mm de profundidade O calor suprido por maaricoscolocados acima da instalao $ massa aquecida at atingir de +44E5 a +D44E5e ento flui de encontro aos cilindros" sob condies de temperatura controladas"para assegurar que os alcance numa consist C$&' Es'$6ag"

    :sses processos so geralmente os mesmos dos descritos em relao ao

    processo de flutuao" embora" quase sempre" com menos automao

    P&$%u'$s

    $ simplicidade comparativa das tcnicas de laminao torna poss8vel aproduo de muitos produtos diferentes" e torna0os adequados para adaptao ainsero de camadas intercaladas com arames $ insero de arames de reforo

    uma das mel%ores aplicaes existentes da tcnica de camadas intercaladas Ostel%ados imensos" necess&rios para as estaes ferrovi&rias" edif8cios paraexposio e feiras da *W metade do sculo NIN" 'unto com a preocupao crescente

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    marcas das tena#es gravadas na superf8cie do vidro" por onde ficou preso suspensoverticalmente durante o processo

    =urante os +4 .ltimos anos" o processo vertical foi substitu8do pelo %ori#ontal

    onde as demandas do mercado 'ustificassem o alto investimento de capitalnecess&rio 6rodu#0se um vidro de mel%or qualidade" livre das marcas das tena#es"da sua distonao e esticamentoC sendo ainda plano suficiente para polimento duploou laminao O processo %ori#ontal descrito a seguir

    5riar a resist

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    Rs&a"n'$

    O vidro deixa a fornal%a e vai para o equipamento de resfriamento :ssecompreende 'atos sobre ou sob o vidro" soprando ar 9 temperatura ambiente sobre a

    sua superf8cie Uuanto mais alto o grau de resist

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    depende da demanda ma estufa t8pica para vidro para arquitetura tem um poucomais que *m de largura por +"*m de altura e m ou mais de comprimento

    !o arqueamento com a'uda de tena#es" o vidro mergul%ado na fornal%a e

    aquecido" depois levantado e comprimido na forma antes de ser resfriado

    O mtodo da esteira rolante molda o vidro enquanto ele est& sendo levadolentamente" dessa forma produ#indo os maiores taman%os poss8veis

    $ facilidade do arqueamento depende da espessura do vidro e +4 mm amaior espessura de vidro comumente arqueada O menor raio poss8vel de mais oumenos +34 mm" dependendo da espessura do vidro

    $rqueamentos temperados podem ser reali#ados mas" no esto em geraldispon8veis em taman%os maiores do que aqueles usados em p&ra0brisas de nibus

    $ laminao poss8vel" usando limadeira de resina ou uma camada de butiralpolivin8lico ,6V5- !um processo t8pico de limadura com resina as duas c%apas devidro a serem laminados so arqueadas 'untas com um espaador flex8vel daespessura correta =epois do arqueamento e do resfriamento" espaadores deborda de fita adesiva so usados para criar a correta profundidade da cavidade" aresina derramada dentro e ento curada numa 7caixa de lu# ultravioleta7 ousimplesmente durante um tempo extra O mtodo de moldagem pode ser usadopara fa#er vidro laminado 6V5" permitindo que duas c%apas finas caiam 'untas nomolde" uma em cima da outra como usado para p&ra0brisas de autom?veis :sseprocesso adequado para produo em larga escala ,do mesmo taman%o e raio- eno " em geral" usada em arquitetura

    La"na73$

    O principal vidro de segurana depois do temperado o laminado" que podetambm ter uma variedade de outras aplicaes $ larga escala do mercado de vidrolaminado bem recenteC foi consolidada no Geino nido" depois da publicao dosnovos 6adres de )egurana BritJnicos em +@D* O princ8pio da laminao aaglutinao de duas ou mais c%apas de vidro com uma camada intercalada L& emvoga duas tcnicas de fabricao dispon8veis

    !a laminao com resina" fol%as de vidro so unidas com um espao entreelas" formado por uma fita adesiva de dupla0face colocada em seu per8metro maquantidade calculada de resina l8quida" correspondente ao volume dado de ar" derramada na cavidade Uuando todo o ar tiver sido deslocado a borda aberta selada e o produto laminado guardado %ori#ontalmente" enquanto a resina cura paraformar a camada intercalada r8gida :sse processo tem a vantagem de permitir queuma cavidade de dimenses flutuantes ,tal como produ#ida com vidro moldado oufeito a mo- se'a preenc%ida

    O mtodo mais usual e tecnicamente mais importante" necessita do uso de

    uma lJmina pl&stica intercalada ,em geral 6VB- $ propriedade do 6VBessencialmente mais .til que" sob calor e presso" se converte de materialtransl.cido em um adesivo muito forte e claro

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    )ete est&gios b&sicos fa#em parte do processo usual(

    0 corte autom&tico

    0 lavagem

    0 acomodao

    0 pr0aquecimento

    0 passagem por autoclave

    0 teste

    0 acabamento

    C$&' au'$"'6$

    O processo de corte para minimi#ar o desperd8cio comum a muitosprocessos secund&rios" mas" por conveni

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    A6$"$%a73$

    :sse processo manual simples reali#ado numa &rea fec%ada na qual aumidade e temperatura so cuidadosamente controladas( as qualidades tcnicas e

    de vapor do 6VB so cr8ticas quanto ao seu uso

    O problema que o 6V5 %igrosc?pico e por isso" fica ligeiramente pega'oso9s temperaturas ambientes Os produtos europeus e americanos so enviados emcamin%es refrigerados para manter o material abaixo de mais ou menos +4X5 eseco ma ve# enviado" o material tem que ser mantido 9 mesma temperatura at omomento de uso $lguns produtos 'aponeses so pulveri#ados para manter assuperf8cies enroladas separadas" mas isso demanda lavagem e certos produtos somais dif8ceis de pr0aquecer no processo de laminao

    Os rolos de 6V5 de 44 0 244m de comprimento so mantidos numa sala

    fresca ad'acente $s espessuras mais usadas so as de 4"DmmC 4";mm e+"3*mm O produto de 4"Dmm usado para o vidro grosso comum" laminado" de"2mm" combinado com duas fol%as de mm produ#idas pelo processo deflutuao =epois de removido para a sala de laminao" o material leitosoopalescente desenrolado e cortado no taman%o exigido

    P&?+Au6"n'$

    $p?s a acomodao manual do vidro e do 6VB" o produto laminado retiradoda sala e passa em roletes atravs de uma prensa de reaquecimento $ temperatura mantida a cerca de *44X5" e a ao secadora remove o ar" aquece o material e d&adeso ao produto permitindo que se'a erguido como uma unidade laminada !esseest&gio o material transparente" mas no limpo

    I"&s3$ " Au'$6la8

    $s fol%as laminadas pr0aquecidas so ento retiradas e colocadas numaautoclave aquecida eletricamente $s fol%as empil%adas so aquecidas de +23X5 a+34X5 a presso de +3*lb por polegada quadrada 75o#in%&0las7 leva quatro %orascom um aquecimento mais alto de @4 minutos" terminando com um resfriamento ata temperatura de 23X5" na qual a presso do ar relaxada $ passagem pela

    autoclave transforma o 6VB opaco em um adesivo claro e a presso remove todo oar =urante esta passagem pela autoclave pedaos de 44mm*so tambm co#idospara teste

    Ts's

    Isso fundamental para o controle de qualidade" e tambm usado como ummtodo de prova para tcnicas e variaes no material Os testes principais incluemimpactos e mudana circunstancial

    Os testes com impacto de socos envolvem derrubar uma bola de meia libra

    de diferentes alturas ,4 ps no caso de vidro laminado de "2mm- O modeloresultante de fragmentao / ruptura uma medida da adeso do laminado e dainstabilidade do 6V5

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    !o teste circunstancial o laminado fervido em &gua por duas %oras O 6V5 liberado com um teor de vapor de 4"3 e os testes mostram que se este sobe" aadeso cai

    Os testes t

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    m tratamento posterior com &cido %idrofluor8drico dilu8do clareia a superf8ciefosca para produ#ir um acabamento de 7&cido mati#ado7 que mais transl.cido ef&cil de limpar Aratamentos posteriores produ#em o que con%ecido comoacabamento 7acetinado7" a mais delicada forma de acabamento por gravao

    $ gravao pode ser usada para criar desen%os gr&ficos no vidro 5era aplicada para criar 7resist

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    O vidro ento movido rapidamente para uma cJmara de secagem onde secado ou 9 temperatura ambiente por +* %oras" ou mais rapidamente a @4X5Pimpe#a essencial neste est&gio para manter a tinta .mida livre de part8culas depoeira

    =epois de seco" o vidro solidificado" o lado revestido virado para cima" 9temperatura normal de *4X a 34X5 $ nature#a da tinta cerJmica" particularmentepor seu teor de c%umbo" provoca a fuso da tinta na superf8cie recm0amolecida dovidro" e forma uma superf8cie de esmalte vitrificado resistente" quase to fortequanto o pr?prio vidro" e perfeitamente aderida a ele $ adeso e a resist" mas at 24> detransmisso total de calor

    $ esmaltagem com tinta cerJmica oferece toda uma nova srie de produtospara um arquiteto interessado em explorar o vidro" obtendo v&rios graus de

    transpar

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    per8metro $ tecnologia" ainda baseada essencialmente no artesanato" est& agorato bem direcionada que uma grande cidade no mundo desenvolvido pode incluird.#ias de contratantes de vidraas duplas

    6recisa0se apenas de um dep?sito para os materiais e uma sala limpamantida a um grau baixo de umidade relativa que pode ter +4m *ou menos do queisso

    !uma f&brica usinal" 3 processos so reali#ados

    O preenc%imento dos espaadores com o material de conexo molecular $ moldagem dos espaadores $deso dos espaadores 9 primeira lJmina de vidro $deso da segunda lJmina de vidro $plicao do selante de bordas

    P&n69n%$ $s s#a7a%$&s

    $s duas lJminas de vidro so separadas por extruses de alum8nio ocasincorporando fendas de aproximadamente 4"3mm por +"4mm $s extruses sopreenc%idas com bolin%as esfricas de peneira molecular de aproximadamente+"3mm de diJmetro $ peneira molecular altamente %idrosc?pica e mantm acavidade a um n8vel muito baixo de umidade

    M$l%an%$ $s s#a7a%$&s

    $s extruses so cortadas no comprimento" unidas em Jngulo de 23E ouarqueadas no molde para formar caixil%os para a adeso ao vidro

    P&"&a a%s3$

    $s extruses so ento coladas 9 primeira fol%a de vidro O adesivo usado nosistema de dupla selagem aqui descrito o polMisobutileno

    Sgun%a a%s3$

    $ segunda fol%a de vidro ento colada ao outro lado da extenso e aumidade combinada pressionada entre cilindros $ 'unta molecular comea aabsorver vapor d[&gua to logo se'a liberado na atmosfera para preenc%er aextenso !o fec%amento da unidade selada" sua ao %idrosc?pica removequalquer vapor de &gua existente na cavidade e" mais tarde" absorve qualquerumidade que passe atravs do selo

    Slan' %as ($&%as

    Isto pode ser colado a mo ou automaticamente" o que acontece cada ve#mais O material usado " em geral" um polisulfeto em duas partes $lternativamente

    selantes de poliuretano ou silicone podem ser usados

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    O desempen%o da selagem cr8tico durante a longa vida .til da unidade" e aperfeita selagem da extenso de alum8nio com as fol%as de vidro depende" em certograu" do nivelamento do vidro

    Gecentemente na :uropa" uma f&brica importante foi pre'udicada por produ#irvidro com pequenas ondas" o que levou muitos fabricantes de vidraas m.ltiplas amudar de fornecedor

    Acnicas mais complexas para vidraas m.ltiplas esto agora dispon8veis"incluindo algumas com cavidades preenc%idas com gases neutros :las tra#empro'etos com uma enorme variedade de produtos onde vidros claros" tintos"revestidos e laminados de qualquer espessura podem ser combinados O processotodo pode ser agora inteiramente automati#ado desde a seleo dos vidros noestoque feita pelo computador

    R8s'"n'$s

    O desenvolvimento de tcnicas de revestimento com pel8cula finarevolucionou a vidraria e provavelmente continuar& a fa#

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    freqentemente ser colocado com a superf8cie revestida para dentro ou para fora doedif8cio

    $ desvantagem da tcnica que" em geral" s? poss8vel aplicar uma ou duas

    camadas

    O material pode ser aplicado sobre o vidro enquanto ainda est& no ban%o deflutuao ou no lehrde resfriamento ,t

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    mais para a flexibilidade dos revestimentos reali#ados fora da lin%a de fabricao"usualmente c%amados(

    0 sedimentao por soluo

    0 sedimentao por vapor qu8mico

    0 sedimentao por vapor f8sico

    S%"n'a73$ #$& s$lu73$

    m exemplo caracter8stico de sedimentao da pel8cula de metal conformedescrio abaixo" o revestimento convencional de um espel%o prateado compel8culas

    P&a'a73$

    $ fabricao de espel%os uma das mais antigas tcnicas na ind.stria dovidro $ necessidade %umana de espel%os teve um importante impacto sobre aind.stria do vidro em geral" por causa da necessidade preponderante de superf8ciesparalelas" opticamente planas e vidros de alta qualidade Os fabricantes de espel%osde Vene#a formaram sua corporao em +3@" cu'a filiao assegurava0se pelatcnica de ac%atamento e polimento de um vidro cil8ndrico soprado" seguido daaplicao da camada refletora de am&lgama de merc.rio e estan%o ,uma tcnicadesenvolvida em Vene#a *34 anos antes- ns cem anos depois" uma corporaoequivalente foi estabelecida na Inglaterra

    $t a metade do sculo NIN" espel%os eram fabricados pelo vidro emflutuao em contato com a lJmina de estan%o revestida $t que em +D24 aprateao foi descoberta" o que envolvia sedimentao qu8mica5aracteristicamente" nitrato de prata e uma soluo redutora eram derramadossobre vidro de alta qualidade perfeitamente limpo $ prata met&lica sedimentava0seem contato com o vidro em questo de minutos

    5om a emerg

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    0 revestimento de prata

    0 revestimento de cobre

    0 secagem

    0 pintura

    0 secagem

    0 co#imento

    0 resfriamento e lavagem

    La8ag"

    =eixa0se cair o vidro em queda livre e ento" ele colocado sobre roletespassando por um processo de limpe#a 5inco painis oscilantes equipados comescovas circulares em discos por baixo" limpam a face superior utili#ando umasoluo muito fraca de rougede 'oal%eiro ,?xido frrico %idratado- O vidro passaento por tr

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    recol%ida em um reservat?rio de reciclagem embaixo Uuando o vidro se aproximada cortina" a lin%a acelera0o" proporcionando uma cobertura regular

    S6ag"

    O vidro pintado novamente seco no ar

    C$"n'$

    O vidro ento passado atravs de fornos de co#imento 9 temperatura de at+*4E5

    Rs&a"n'$ La8ag"

    O vidro finalmente resfriado e lavado antes de ser cortado e estocado

    P&$%u'$s

    Os espel%os so talve# mais usados em mobili&rio do que em arquitetura $smetas de produo da ind.stria so de fa#er c%apas maiores de espel%o paraestocagem e distribuio em c%apas grandes" ou para cort&0las segundo os pedidosna f&brica $s espessuras podem variar entre * mm e +4 mm" sendo que as maiscomuns t

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    Es6an'l9a"n'$

    sa0se uma m&quina apropriada $ comprida m&quina pode desenvolvermuitos graus diferentes de desgaste ou polimento da superf8cie nos escantil%ados

    R8s'"n'$ #&$un%$

    $ imerso ou revestimento profundo baseia0se no princ8pio de imergir o vidroem uma soluo do material a ser sedimentado" drenando0o" para deixar umapel8cula" e ento o aquecendo para produ#ir uma camada pirol8tica $ produo depel8culas delgadas e regulares requer grande sofisticao da tcnica

    !o mtodo do revestimento profundo" o vidro perfeitamente limpo abaixado at otanque que contm a soluo revestidora" e depois" cuidadosamente puxado a umavelocidade constante $ retirada suave e lenta" medida em relao 9 velocidade de

    evaporao do solvente" para assegurar que se'a minimi#ada a quantidade desubstJncia sobre o vidro que escorre para baixo na medida em que sua superf8cie erguida $ soluo est& em um l8quido vol&til que evapora depressa e passa por%idr?lise e condensao O vidro ento co#ido a 34E5 para produ#ir a camada de?xido dura e transparente de cerca de ;4nm de espessura

    1randes taman%os de substrato podem ser usados at a medida de m por2m Os produtos incluem vidros reflexivos ,espel%ados- de controle solar" como o7IGON7 da )c%ott e camadas multi0profundas para formar camadas interferentes

    6el8culas orgJnicas podem tambm ser aplicadas por imerso" sobrepondoambas as faces do vidro simultaneamente O material em questo dissolvido emum solvente vol&til e adicionado a um tanque de &gua purificada O solvente evaporae o material forma uma camada na superf8cie que se torna 7monomolecular7 por umapea corredia $ imerso repetida do vidro no tanque reveste0o" mono0camada pormono0camada :sta uma tecnologia bastante nova" mas potencialmente muitointeressante

    S%"n'a73$ #$& 8a#$& u="6$

    5onsiste na produo de uma pel8cula s?lida por meio de reao qu8mica

    entre vapores" exatamente acima" ou efetivamente sobre o vidro ma tcnicacaracter8stica de lin%a de produo para sedimentar ?xido de estan%o '& foi descritaanteriormente

    $ sedimentao por vapor qu8mico pode ser reali#ada sob pressoatmosfrica" mtodo usado na ind.stria da 6ilRington !o caso do 7Geflectafloat7,6ilRington-" por exemplo" tambm so usados processos sob baixa presso

    ma variante da sedimentao por vapor qu8mico o revestimento porpulveri#ao" no qual os materiais esto em forma de got8culas em ve# de vapores5aracteristicamente" uma soluo de cloretos de metal em &gua" ou outro solvente"

    convertido com um g&s portador ,ar" nitrog

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    Aanto a sedimentao por soluo ou por vapor qu8mico depende" at certoponto" das caracter8sticas qu8micas dos materiais( a capacidade que t

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    em diante" e" nas dcadas de *4 e 4" foi empregada para aplicar pel8culas de ouroa tecidos e matri#es de cera dos fon?grafos

    O princ8pio do bombardeio de part8culas not&vel( um alvo bombardeado

    por 8ons que deslocam fisicamente seus &tomos" fa#endo com que deixem 9superf8cie e atin'am o substrato aderindo a ele $ssim" uma pel8cula se formadevagar $ lentido de sua construo foi um motivo para que a tcnica fosse muitoaplicada at os anos 4 $ partir da8" o aperfeioamento do bombardeiomagneticamente intensificado" notadamente pela $irco Aemescal nos :$ e outros"colocou a tcnica na vanguarda da tecnologia da pel8cula fina

    O bombardeio" ao contr&rio das tcnicas com raios de eltrons" pode operarno s? sobre elementos puros" mas sobre ligas e compostos 6ode ser tambmefetuada em ambientes com g&s de alto v&cuo usando oxig

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    0 produto temperado em grandes pedaos pr?prios para estoque" de m por m"para corte" revestimento" e ento estocagem

    C$&'

    :ste est&gio em geral efetuado com o cortador otimi#ador da forma descriaanteriormente

    R8s'"n'$

    O processo de revestimento compreende os seguintes passos(

    0 polimento da superf8cie

    0 primeira lavagem

    0 secagem

    0 segunda lavagem

    0 secagem

    0 reduo da presso da cJmara %ermtica

    0 bombardeio em cJmara tripla

    0 normali#ao da presso da cJmara %ermtica

    0 verificao

    O vidro esfregado por tr

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    alvos t

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    pesquisa como de desenvolvimento 1arantem tambm pedidos iguais que serepitam

    V&6a73$

    =e cada lote produ#ido" tira0se + m*de amostra" que cortado e testado emrelao 9 transmisso de lu# e cor 6ode ser guardado numa biblioteca para futuraverificao e para atuar como pea piloto para pedidos de substituio" paraassegurar o controle de desempen%o e cor

    $ transmisso e a reflexo so testadas numa pequena m&quina com leituradigital que fornece" diretamente" porcentagens de transmisses ou reflexes

    $ cor testada num spectrogard" ou m&quina similarC tambm na reflexo etransmisso" em ambas as faces" revestida e no revestida $ medio sofisticada

    da cor essencial" '& que fornece um mtodo exato e cient8fico de controle da cor"descartando a sub'etividade do ol%o %umano :m geral" a cor definida porcoordenadas" amarelo em cima para a#ul em baixo verticalmente e verde 9esquerda para vermel%o 9 direita %ori#ontalmente Aodas as cores podem serposicionadas com refer

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    S'$&s %a In%1s'&a

    $ ind.stria do vidro de %o'e fil%a da unio entre %ist?ria e tecnologia"relacionada como est& a um .nico e not&vel fenmeno qu8mico e a uma srie de

    sucessivas tcnicas de fabricao

    $ ind.stria se caracteri#a por 2 setores(

    0 ind.stria prim&ria" dirigida para a fabricao do produto temperado inicial ou dealgum outro resultado da fusoC

    0 processamento secund&rio" relacionado ao que a ind.stria c%ama de 7valoragregado7" incluindo a produo de material laminado" revestido e tratado alm davidraa m.ltiplaC

    0 a ind.stria especiali#ada" assentada ao lado dos dois primeiros setores" para quema construo existe apenas como um de seus outros mercadosC

    0 instalao" preocupada em prover suprimentos e direcionar servios

    $ estrutura da ind.stria complicada pelo fato de que a maior parte dascompan%ias est& envolvida em v&rios setores" de tal forma que a integrao entre7retaguarda7 e 7vanguarda7 vai sendo efetuada por firmas ansiosas por assegurarum lugar ao sol no mercado

    :mbora a ind.stria se'a algumas ve#es capa# de atender 9s necessidadesindividuais" no raro numa base de prdio a prdio" suas foras e capacidades ficamdispersas 6ode ser muito dif8cil saber onde procurar um produto e onde encontrarsolues em ve# de uma aparentemente desinteressante consulta a um cat&logo

    $ compreenso da ind.stria e de sua estrutura importante para designersque dese'am tirar o m&ximo dela

    P&$%u73$ #&"&a

    $s ind.strias prim&rias so os gigantes do ramo $ ind.stria prim&ria cresceu

    em menos de cem anos de uma fragmentada atividade artesanal para umadimenso dominada por alguns poucos gigantes da ind.stria prim&ria multinacional"presos a uma competio mundial" ligados pelo processo e pelo mercado comuns

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