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Apostila_ExpC_2015 (1)

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    SUMRIO

    I. INTRODUO .............................................................................................................................. 4

    1. INFORMAES GERAIS .......................................................................................................................... 4

    a. Finalidade desta disciplina experimental ............................................................................................... 4

    b. Desenvolvimento das prticas ............................................................................................................... 5

    c. Avaliao na disciplina ........................................................................................................................... 6

    d. Normas Bsicas para Elaborao de Relatrios ..................................................................................... 7

    II. MEDIDAS E AVALIAO DE INCERTEZAS .......................................................................... 8

    1. INTRODUO ........................................................................................................................................ 8

    2. MEDIDAS DE GRANDEZAS ..................................................................................................................... 9

    3. AVALIAO E REPRESENTAO DE MEDIES E INCERTEZAS ............................................................... 9

    III. GRFICOS .................................................................................................................................. 10

    1. REGRAS BSICAS PARA A CONSTRUO DE GRFICOS ....................................................................... 11

    2. ALGUNS TIPOS DE FUNES DE AJUSTE .............................................................................................. 12

    a. Funo Linear ....................................................................................................................................... 12

    b. Funes no lineares ............................................................................................................................ 14

    IV. ROTEIROS DAS PRTICAS ................................................................................................... 16

    1. PRTICA 0: REVISO DE CONCEITOS GERAIS. ...................................................................................... 16

    2. PRTICA 1: COLISES .......................................................................................................................... 18

    a. Objetivos .............................................................................................................................................. 18

    b. Introduo Terica ............................................................................................................................... 18

    c. Material Disponibilizado ...................................................................................................................... 19

    d. Procedimento Experimental Opcional ................................................................................................. 19

    e. Bibliografia ........................................................................................................................................... 20

    f. Questes .............................................................................................................................................. 20

    3. PRTICA 2: CALORIMETRIA.................................................................................................................. 21

    a. Objetivos .............................................................................................................................................. 21

    b. Introduo Terica ............................................................................................................................... 21

    c. Material Disponibilizado ...................................................................................................................... 22

    d. Procedimento Experimental Opcional ................................................................................................. 23

    e. Bibliografia ........................................................................................................................................... 23

    f. Questes .............................................................................................................................................. 24

  • 3

    4. PRTICA 3: ATRITO HIDRODINMICO ................................................................................................. 25

    a. Objetivos .............................................................................................................................................. 25

    b. Introduo Terica ............................................................................................................................... 25

    c. Material Disponibilizado ...................................................................................................................... 27

    d. Procedimento Experimental Opcional ................................................................................................. 27

    e. Bibliografia ........................................................................................................................................... 27

    f. Questes .............................................................................................................................................. 28

    5. PRTICA 4: ROTAO .......................................................................................................................... 29

    a. Objetivos .............................................................................................................................................. 29

    b. Introduo Terica ............................................................................................................................... 29

    c. Material Disponibilizado ...................................................................................................................... 30

    d. Procedimento Experimental Opcional ................................................................................................. 30

    e. Atividades Complementares ................................................................................................................ 31

    f. Bibliografia ........................................................................................................................................... 31

    g. Questes .............................................................................................................................................. 32

    6. PRTICA 5: OSCILAES ...................................................................................................................... 33

    a. Objetivos .............................................................................................................................................. 33

    b. Introduo Terica ............................................................................................................................... 33

    c. Material Disponibilizado ...................................................................................................................... 35

    d. Procedimento Experimental Opcional ................................................................................................. 35

    e. Bibliografia ........................................................................................................................................... 36

    f. Questes .............................................................................................................................................. 37

  • 4

    I. INTRODUO

    1. INFORMAES GERAIS

    a. Finalidade desta disciplina experimental

    A comprovao experimental a base para decidir em Fsica se uma teoria vlida ou

    no. Em geral um modelo terico (ou teoria) proposto com base em uma observao

    experimental de um fenmeno fsico ou requer uma comprovao experimental para ser

    validado. comum que se estabeleam diferenas entre um laboratrio de ensino e um

    laboratrio de pesquisa.

    Em um laboratrio de ensino, especialmente aqueles que propiciam os primeiros contatos

    do estudante com atividades experimentais, procura-se, atravs do estudo e demonstrao

    experimental de alguns fenmenos fsicos conhecidos, propiciar aos alunos possibilidades de

    assimilar o mtodo cientfico e tcnicas para a realizao de medidas e tratamento de dados

    experimentais. Nestes casos o aluno fortemente direcionado para realizar as atividades no

    laboratrio seguindo uma seqncia lgica proposta pelos instrutores.

    Em um laboratrio de pesquisa, por outro lado, o objetivo final geralmente a observao

    ou determinao, pela primeira vez ou com maior preciso, de um fenmeno fsico, sem que

    haja necessariamente uma seqncia pr-estabelecida para a realizao das atividades

    experimentais. Nestes casos o experimentador deve, em funo do problema a ser abordado e

    da disponibilidade de materiais e equipamentos, organizar a seqncia das atividades e a

    metodologia de anlise dos dados experimentais, com base nos conhecimentos que possui

    sobre o tema.

    Apesar de essas aparentes diferenas podem-se estabelecer muitas semelhanas no

    desenvolvimento das atividades experimentais em ambos os casos. O desenvolvimento de

    uma pesquisa em laboratrio depende principalmente da habilidade do experimentador, que

    pode comear a desenvolver-se em um laboratrio de ensino.

    A finalidade desta disciplina (partindo do pressuposto de que os alunos j cursaram as

    disciplinas Fsica Experimental A e B) incentivar aos estudantes das reas de Fsica e

    Engenharia Fsica a aprofundar conceitos fundamentais de Fsica, assimilar o Mtodo

    Cientfico (devido a Galileu) e aprimorar a metodologia de trabalho em laboratrio. As

    prticas propostas visam, dentro da disponibilidade de equipamentos, incentivar o

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    entendimento e discusso de alguns fenmenos fsicos mediante procedimentos

    experimentais. Para isso, cabe aos alunos o estudo prvio do tpico a ser abordado, a

    proposio das atividades prticas que sero utilizadas durante a prtica, estabelecer os

    procedimentos para a aquisio, tratamento e anlise de dados experimentais (com base na

    infra-estrutura disponvel para cada prtica).

    Para que essas metas sejam atingidas necessrio que o aluno procure assimilar os

    objetivos e os conceitos envolvidos em cada prtica, familiarizar-se com a metodologia, com

    os equipamentos e com as montagens experimentais, (antes do inicio de cada prtica!).

    Para a realizao de cada prtica esto previstas duas aulas. Esta medida tem por

    finalidade permitir a aquisio e pr-anlise dos dados experimentais (antes da segunda

    aula), com a assistncia do professor, de forma a promover ainda no laboratrio uma

    correo de eventuais erros de aquisio e interpretao dos dados adquiridos e a redao do

    relatrio (na segunda aula).

    Na semana subseqente ao trmino de cada prtica dever ser entregue um relatrio

    completo sobre a prtica. No relatrio as informaes devem ser organizadas de forma clara

    e precisa, de modo que outras pessoas possam entend-las e reproduzir todo o

    experimento. Os relatrios devero ser elaborados com auxilio de editores de texto ou

    redigidos com qualidade compatvel por um nico redator.

    b. Desenvolvimento das prticas

    Para a realizao das prticas propostas as turmas sero divididas em grupos de

    preferencialmente 2 (dois) ou de, no mximo, 3 (trs) alunos.

    Uma das regras bsicas de trabalho em laboratrio consiste em identificar e estabelecer

    objetivos, entender a metodologia a ser utilizada e registrar os resultados obtidos. Cada

    aluno deve ter um caderno de laboratrio onde ficam registradas essas informaes.

    As prticas, num total de cinco, com infra-estrutura e material para a realizao de dois

    experimentos simultneos, sero realizadas em sistema de rodzio.

    So apresentadas a seguir algumas sugestes para obter melhor rendimento na realizao

    das prticas:

    As prticas devem ser realizadas seguindo a seqncia, proposta a partir do

    entendimento da metodologia a ser empregada, em funo dos equipamentos ou

    montagens experimentais disponveis (propostas e discutidas antes do inicio de cada

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    prtica). Consultas e discusses com o Professor e/ou com colegas do grupo podem

    evitar eventuais erros de aquisio de dados e facilitar a organizao e interpretao dos

    resultados.

    Certificar-se de que todos os integrantes do grupo conhecem o procedimento

    experimental proposto para a prtica a ser realizada.

    Procurar dividir o trabalho de forma que todos os integrantes do grupo participem e

    entendam o experimento.

    Recomenda-se:

    a) Ler todo o procedimento experimental elaborado antes de iniciar as medidas;

    b) Analisar criticamente os resultados em cada estgio da experincia, questionando se

    esto coerentes. Caso no sejam coerentes procurar localizar as possveis fontes de

    erro.

    c. Avaliao na disciplina

    A avaliao levar em considerao o desempenho do aluno em grupo (atravs de

    relatrios) e individual (atravs de provas). O material para avaliao dever ser recolhido

    seguindo o procedimento descrito abaixo:

    Na semana subseqente ao trmino de cada experincia, cada grupo dever entregar um

    relatrio, que receber uma nota por grupo. Obs.: Os relatrios devero ser

    elaborados segundo as normas propostas no item I.1.d (abaixo).

    No final do semestre sero realizadas duas provas, com contedos que devero

    abranger todos os temas das prticas realizadas.

    A cada prova ser atribuda uma nota Ni, que ser usada para o clculo de uma mdia

    (Mi) com as notas dos relatrios (relacionados ao contedo da prova), na seguinte

    proporo:

    a) Mdia dos Relatrios em Grupo 50%

    b) Nota da Prova 50%

    Na ltima aula do semestre haver a opo de realizar uma prova substitutiva geral, que

    dever substituir a menor nota obtida em provas.

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    A mdia final M na disciplina ser calculada com base em (M=(M1+M2)/2).

    Ser considerado aprovado o aluno que obtiver mdia final M igual ou superior a 6.0

    (seis).

    d. Normas Bsicas para Elaborao de Relatrios

    Os itens abaixo, na ordem indicada, devem necessariamente constar em todos os

    relatrios:

    Folha de rosto: Contendo as seguintes informaes:

    a) Nome da disciplina

    b) Turma

    c) Ttulo da experincia

    d) Data

    e) Nome e nmero dos autores

    Resumo: Descrio compacta (aproximadamente 5 linhas) dos objetivos, da

    metodologia empregada, dos resultados experimentais mais relevantes e das concluses

    (comparao com dados da literatura, quando for o caso). Sugesto: Este deve ser o

    ltimo item a ser elaborado no relatrio.

    Objetivo(s).

    Fundamentos tericos: Caracterizao do problema experimental e descrio dos

    fundamentos tericos envolvidos na interpretao dos resultados obtidos. Sugesto:

    Esta parte deve ser elaborada e escrita depois da organizao e interpretao dos

    resultados.

    Material utilizado: relacionar todos os componentes, instrumentos e equipamentos

    utilizados.

    Procedimento experimental:

    a) Esquema das montagens.

    b) Descrio detalhada de como foram realizadas as medidas (de forma a permitir a

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    reproduo por outro experimentador).

    Apresentao dos resultados:

    a) Dados obtidos, organizados em forma de tabelas ou grficos (quando for o caso).

    b) Clculos efetuados (devem ser colocados em um anexo - Apndices).

    c) Resultados finais, com os respectivos desvios e unidades.

    Concluses: Anlise e interpretao fsica dos resultados e respostas s possveis

    questes existentes nos roteiros das experincias. Discusso do mtodo usado e das

    provveis fontes de erros (no mximo uma pgina). Comparao do(s) resultado(s)

    obtido(s) ao(s) valor(es) de referncia ou encontrado(s) na literatura.

    Bibliografia. Deve ser relacionada no final do relatrio na sequncia em que citada.

    Deve-se fazer uma indicao clara no relatrio, utilizando [no. da Ref.], para indicar em

    que parte a referncia foi utilizada.

    Apndices: Contendo informaes complementares para um melhor entendimento do

    relatrio (dedues de formulas, clculos efetuados, etc.).

    Observaes:

    1- Ter sempre em mente que o relatrio deve ser claro para um leitor (que no

    necessariamente acompanhou ou conhece a prtica) e no apenas para o autor.

    2- Ler o que foi escrito e verificar se o texto e resultados tem sentido e expressam o que

    se deseja transmitir.

    3- No copiar introduo, teoria, etc... do roteiro ou de livros. Procurar entender o

    fenmeno e descrev-lo com as prprias palavras.

    II. MEDIDAS E AVALIAO DE INCERTEZAS

    1. INTRODUO

    Os trabalhos em laboratrio normalmente so realizados com o objetivo de quantificar

    ou estabelecer possveis relaes entre duas ou mais grandezas, que intervm em um

    fenmeno ou processo.

    Alguns critrios devem ser observados ao trabalhar em um laboratrio:

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    O modo correto de representar os resultados de medidas de grandezas fsicas.

    Como interpretar os resultados medidos/observados atravs de equaes, frmulas ou

    grficos.

    Como organizar os resultados em relatrios de forma que as informaes possam ser

    transmitidas e entendidas por outras pessoas.

    Deseja-se que ao final desta disciplina o aluno tenha estendido sua competncia para

    proceder segundo esses critrios.

    2. MEDIDAS DE GRANDEZAS

    Medir comparar com alguma unidade padro, ou seja, verificar quantas vezes ela

    contm uma unidade adotada como padro (por exemplo, podem ser utilizados como unidade

    padro de comprimento o palmo, o p, a jarda, o metro, etc.). Desta forma ao

    representar uma grandeza escalar necessitamos especificar ao menos dois itens:

    um nmero (quantidade)

    uma unidade (padro)

    Por exemplo: Ao definir a altura (h) de uma pessoa pode-se obter h = 1,75 m, onde 1,75

    a quantidade de unidades padro e o metro a unidade padro. No caso de uma grandeza

    vetorial tambm sua direo e sentido teriam que ser indicados.

    O valor numrico de uma grandeza ser sempre determinado aproximadamente, devido

    ocorrncia inevitvel de imprecises durante as medidas. Os fatores que intervm na

    impreciso da medida de uma grandeza podem ser de ordem objetiva (tais como:

    caracterstica do objeto de medida, sensibilidade ou impreciso dos instrumentos utilizados)

    ou de ordem subjetiva (tais como: escolha do mtodo de medida, habilidade do operador).

    Dessa forma indispensvel na representao de uma grandeza fsica, alm dos itens

    j mencionados (nmero e unidade), especificar a confiabilidade do valor declarado (ou seja,

    a incerteza a ele associada).

    3. AVALIAO E REPRESENTAO DE MEDIES E INCERTEZAS

    No Brasil, o sistema legal de unidades o Sistema Internacional - SI, e as regras para

    representao dos resultados e das incertezas nas medies so definidas pela Associao

    Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) e pelo Instituto Nacional de Metrologia,

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    Normalizao e Qualidade Industrial (INMETRO). Para a correta representao e clculo dos

    resultados com suas respectivas incertezas devem ser seguidos os conhecimentos adquiridos

    na disciplina Fsica Experimental A. Ser disponibilizada a verso eletrnica mais atualizada

    da apostila de Fsica Experimental A. A seo a ser consultada o capitulo 1 Avaliao e

    representao de medies e de suas incertezas.

    III. GRFICOS1

    Ao realizar atividades experimentais muito comum obtermos dados entre grandezas

    relacionadas. Um dos recursos mais importantes para visualizar, interpretar ou determinar a

    relao entre duas grandezas a sua representao na forma de grficos.

    Atravs de uma representao grfica adequada tem que ser possvel:

    Determinar (estimar) os desvios em cada medida (atravs do distanciamento dos

    pontos experimentais a uma curva de ajuste mais provvel). O desalinhamento visvel

    de alguns pontos sinaliza, todavia que um erro grosseiro foi cometido ao realizar a

    medida.

    Determinar a dependncia de uma grandeza em relao outra.

    Determinar uma expresso matemtica que as relaciona (frmula emprica ou prevista

    por um modelo), o que permite a interpolao e extrapolao de dados na regio de

    validade da frmula.

    Ao construir grficos, utilizando dados experimentais relacionados, normalmente so

    colocados os valores da varivel dependente y (valores da funo f(x)) no eixo vertical,

    chamado eixo das ordenadas; e os valores da varivel independente x no eixo horizontal,

    chamado eixo das abscissas. Em cada eixo deve ser utilizada uma escala adequada para

    representar os pontos desejados. Uma vez estabelecidas as escalas dos eixos lanam-se os

    pontos Pi (xi , yi ).

    Os critrios e regras que so apresentados a seguir devem ser adotados mesmo

    1 Esta seo no enfoca a anlise de incertezas nos exemplos que discute. Portanto, na maioria dos casos, os

    dados e os grficos esto exemplificados sem a apresentao das incertezas associadas medida e propagadas.

    Contudo, fique claro que uma discusso de resultados deve ser acompanhada pela anlise de dados e de suas

    respectivas incertezas.

  • 11

    quando se est utilizando um programa computacional para a construo dos grficos.

    1. REGRAS BSICAS PARA A CONSTRUO DE GRFICOS

    Os dados experimentais a serem representados nos grficos devem ser organizados na

    forma de tabelas, apresentadas no corpo ou em anexos do relatrio, indicando

    claramente as grandezas (nome e unidade) que representam.

    Uma vez estabelecidas as grandezas a serem representadas, escolher as escalas de modo

    que o grfico ocupe o mximo do espao disponvel. Em grficos com escalas lineares

    recomenda-se que dados representados ocupem acima de 75% do comprimento dos

    eixos.

    Escolher o passo de modo que seja fcil fazer a marcao da escala, por exemplo,

    mltiplos ou submltiplos de 2 ou 5 (vejas as definies a seguir).

    Usar um degrau conveniente, aqui tambm aconselhvel a utilizao de mltiplos ou

    submltiplos de 2 ou 5 (vejas as definies a seguir).

    No necessrio usar a mesma escala para os eixos vertical e horizontal (em

    nenhum tipo de representao).

    Escrever ao longo dos eixos o nome e a unidade da grandeza representada.

    Os pontos Pi ( xi , yi ) devem ser marcados com smbolos , , , , , , , .....

    O tamanho dos smbolos deve ser escolhido de forma que possam ser facilmente

    distinguidos, principalmente quando se utiliza mais de um smbolo em um mesmo

    grfico. O tamanho dos smbolos pode corresponder, quando especificado, aos desvios

    associados grandeza representada.

    Os smbolos correspondentes aos pontos Pi ( xi , yi ) podem ser indicados por , com o

    centro correspondendo ao valor a ser representado e o tamanho de cada segmento, a

    partir do centro, indicando os desvios absolutos (de acordo com a escala adotada).

    Deve conter uma legenda, com o nmero da figura e caracterizando a experincia ou

    qualquer outro dado importante para o leitor (como as legendas usadas sob os grficos e

    figuras em livros).

    Em funo da distribuio dos pontos no grfico interessante que se trace uma linha

  • 12

    conectando-os para permitir uma interpolao visual rpida. Para tanto dois critrios

    bsicos:

    a) Simplesmente conectar pontos consecutivos com uma reta. Neste caso no se

    considera nenhuma relao funcional entre as grandezas representadas.

    b) Traar uma curva que relaciona as grandezas representadas, a partir de uma frmula

    emprica ou de um modelo terico, que passa o mais prximo possvel dos pontos

    representados. Alguns critrios para determinao dessa curva so mostrados abaixo.

    As dedues e interpretaes feitas a partir de um grfico devem ser apresentadas no

    relatrio prximas ao grfico (com o intuito que o leitor possa ler e visualizar o

    grfico).

    2. ALGUNS TIPOS DE FUNES DE AJUSTE

    A seguir sero apresentados alguns exemplos de como, a partir da representao

    grfica de duas grandezas, podemos determinar uma relao funcional entre elas. Para tanto,

    sempre que possvel, interessante representar os pontos Pi ( xi , yi ) de modo que apresentem

    uma distribuio linear no grfico ou proceder a um ajuste usando um programa

    computacional adequado.

    Muitas vezes a proposta da relao funcional entre duas grandezas, ou seja, a equao

    que melhor se ajusta aos resultados experimentais feita a partir de uma anlise visual da

    distribuio dos pontos no grfico (linear, exponencial,...). Estes so os casos denominados

    ajustes empricos.

    Nos casos em que se conhece a relao funcional entre as grandezas

    representadas e se dispe de uma equao a partir de um modelo terico, o ajuste dos

    pontos no grfico pode fornecer informao de algum parmetro desconhecido da

    equao ou simplesmente, verificar a validade do modelo, ou a qualidade dos dados

    obtidos.

    a. Funo Linear

    y = a x + b III.1

    Quando os pontos experimentais so lanados em um grfico e a curva que melhor se

  • 13

    ajusta for uma reta (Figura 1), a equao dessa reta representa a relao funcional que

    relaciona a grandeza y (ordenada) com a grandeza x (abscissa). Observa-se no exemplo a

    seguir que:

    a dependncia funcional entre as grandezas y(x) e x (linear) expressa pela reta mdia

    (que pode ser representada pela equao III.1),

    a inclinao (coeficiente angular constante) dada por =

    III.2

    se a curva a reta mdia, sua inclinao representa a mdia da constante a (),

    no ponto onde a reta intercepta o eixo y (para x = 0), obtm-se o coeficiente linear da

    reta y(0) = b.

    Figura 1. Dependncia da varivel y em relao varivel x. Os pontos se referem aos dados

    experimentais (com seus respectivos desvios). A linha contnua representa a curva de ajuste.

    Quando representamos nos eixos grandezas fsicas os coeficientes a e b possuem

    significado fsico, que muitas vezes so os resultados que desejamos obter.

    Assim, a partir da determinao grfica dos coeficientes a e b obtm-se a relao

    funcional entre as variveis y(x) e x como sendo: () = +

    EXEMPLO: Numa experincia para determinar a elongao de uma mola em funo

    do peso suspenso foram obtidos os pontos mostrados na tabela. Pela lei de Hooke (modelo)

    sabe-se que h uma relao linear entre a fora F (fora de gravidade) atuando sobre a mola e

    a elongao d da mola: = . Se a fora F representada no eixo y e a elongao d sobre o

    eixo x, ento a constante da mola k (dada pela inclinao da reta de ajuste) :

    =

    =

    21

    21=

    (121)103

    (60,5) = 2 103 III.3

  • 14

    Tabela III. Peso suspenso e elongao de uma mola, medidos em um sistema massa-mola.

    Fora (dinas) Elongao (cm)

    0 0

    2000 1,0

    5000 2,5

    7000 3,5

    12000 6,0

    14000 7,0

    Figura 2. Relao entre o peso suspenso e a elongao de uma mola em um sistema massa-

    mola.

    Assim, a relao entre a fora F atuando na mola e a elongao d dada por:

    () = 2 103 ()

    importante observar que, ao considerar o coeficiente linear igual a zero, pressupe-se

    que a reta deve passar pelo ponto x=0 e y=0. Caso isso no ocorra, um indicativo de que os

    pontos no foram adquiridos adequadamente.

    b. Funes no lineares

    sempre conveniente buscar uma representao dos dados experimentais de forma

    -1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0

    -2

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    14

    16

    F

    d

    Elongao de uma mola em

    funo do acrscimo de peso

    Peso

    (d

    inasx10

    3)

    Elongao (cm)

  • 15

    que graficamente apresentem uma distribuio linear de pontos. Nos casos de relaes

    exponenciais ou potenciais, podem ser utilizadas as representaes mono-log ou di-log,

    respectivamente, tal e como foi visto no curso de Fsica Experimental A. Porem, na fsica,

    existem inmeras relaes entre grandezas fsicas que no se encaixam entre as mencionadas

    anteriormente. Nesses casos, e tambm nos casos anteriores, pode-se fazer uso de programas

    de anlise e processamento de dados. Entre os mais utilizados na rea de Fsica podem-se

    mencionar o Origin e o MatLab. Com estes programas possvel digitar a funo adequada

    para o problema em questo e utiliz-la para fazer o ajuste (ou simulao) dos dados

    experimentais. O mtodo de ajuste utilizado nestes programas o mtodo dos mnimos

    quadrados, cujos princpios fundamentais foram estudados, e exemplificados para o caso de

    relao linear, no curso de Fsica Experimental A (Tpico 2.4.2 da apostila de Fsica

    Experimental A). No curso de Fsica Experimental C, recomenda-se a utilizao de algum

    destes programas para a construo dos grficos e para a realizao dos ajustes tericos

    requeridos em cada uma das prticas.

  • 16

    IV. ROTEIROS DAS PRTICAS

    1. PRTICA 0: REVISO DE CONCEITOS GERAIS.

    1- Discuta, no mximo em uma pgina, os principais tipos de erros experimentais mais

    comumente tratados na determinao de uma grandeza fsica. Cite pelo menos um

    exemplo para cada caso.

    2- Calcule o erro a ser propagado (y) para o valor da grandeza y=f(x), que tem

    dependncia funcional com a varivel (x x) dada por:

    (a) y = A log(x) (b) y = A + B exp(Bx)

    (c) y = A + Bx + Cx2 (d) y = A tg(x)

    onde A, B e C so constantes positivas.

    3- Considere um experimento hipottico onde foram medidas as posies em funo do

    tempo de certo objeto, cujo movimento retilneo e uniformemente acelerado. Os

    resultados obtidos experimentalmente encontram-se na tabela I (abaixo).

    Com base na seo I desta apostila, sabe-se que um relatrio de uma prtica contm

    essencialmente os seguintes itens: (1) resumo geral completo; (2) descrio breve dos

    objetivos; (3) introduo concisa, mas completa, do tema; (4) procedimento

    experimental detalhado; (5) apresentao dos resultados (tabelas e grficos

    representativos) com a respectiva anlise e comparao com valores esperados pelos

    modelos tericos e/ou publicados na literatura; (6) concluses gerais; (7) bibliografia

    que foi utilizada e referenciada ao longo do relatrio e, se for o caso, (8) anexos, com

    clculos e discusses adicionais.

    Seguindo essas orientaes e usando os resultados da tabela I, elabore um relatrio

    (contendo somente os itens de 5 a 8, mencionados acima).

  • 17

    Tabela P.1-I. Valores obtidos para a posio de um objeto em funo do tempo.

    Tempo (s)

    (0,2)(s)

    Posio

    (3)(m)

    Tempo (s)

    ( 0,2) (s)

    Posio

    ( 3)(m)

    Tempo (s)

    ( 0,2) (s)

    Posio

    ( 3)(m)

    1,0 31 11,0 887 21,0 2695

    2,0 91 12,0 1058 22,0 2960

    3,0 147 13,0 1191 23,0 3220

    4,0 185 14,0 1335 24,0 3491

    5,0 256 15,0 1503 25,0 3726

    6,0 342 16,0 1664 26,0 4034

    7,0 418 17,0 1870 27,0 4306

    8,0 540 18,0 2079 28,0 4609

    9,0 646 19,0 2275 29,0 4897

    10,0 768 20,0 2495 30,0 5229

    Para a elaborao do relatrio sugere-se:

    Construa um grfico da posio do objeto em funo do tempo, seguindo todas as

    orientaes indicadas na seo III desta apostila. Para a realizao deste item, se

    aconselha a utilizao de um programa grfico (por exemplo: o Origin) que pode

    auxiliar na construo dos grficos, no ajuste com uma funo e nos clculos

    necessrios. Lanar os pontos experimentais com os respectivos erros.

    Considerando que o objeto executa movimento retilneo uniformemente acelerado faa

    um ajuste dos pontos experimentais usando a equao adequada para esse tipo de

    movimento. A partir do ajuste, reescreva a equao do movimento com os valores

    ajustados para x0 (posio inicial) v0 (velocidade inicial) e a (acelerao), indicando os

    desvios correspondentes.

    Referncias.

    1- Apostila de Fsica Experimental C (2014).

    2- Apostila de Fsica Experimental A (2014).

    2Jos Henrique Vuolo; Fundamentos da teoria de erros; 2a edio. Editora Edgar Blucher Ltda (1996).

  • 18

    2. PRTICA 1: COLISES

    a. Objetivos

    Estudar a coliso entre duas esferas, quando uma delas lanada em uma rampa

    inclinada. Verificar leis de conservao da energia e de momento linear.

    b. Introduo Terica

    Coliso entre uma ou mais partculas um processo em que as partculas podem trocar

    energia ou momento entre si em conseqncia da sua interao [1]. Processos como interao

    das molculas em um gs, interao de partculas elementares entre si ou com ncleos

    atmicos, a interao da luz com eltrons ou outras partculas elementares, e o choque entre

    dois corpos macroscpicos (como o caso de duas bolas ou veculos) so exemplos que

    podem ser analisados com base em conceitos de conservao de momento e de energia.

    Geralmente, tem-se pouco conhecimento ou muito difcil estabelecer precisamente as

    foras envolvidas, ou como elas variam no tempo, durante o perodo de interao entre as

    partculas. Contudo, conhecendo a energia Ei e o momento pi das partculas no estado inicial

    (antes da coliso) e no estado final Ef e pf (aps a coliso), possvel procedermos a uma

    anlise detalhada do processo.

    Para os casos de colises em que no atuam foras resultantes externas ao sistema durante

    a interao das partculas, o momento total do sistema se conserva. Ou seja,

    = P.1-1

    Por sua vez, a energia total do sistema sempre se conserva em uma coliso. comum

    ocorrer, entretanto, converso da energia mecnica em outras formas de energia, como, por

    exemplo, em calor. Portanto, numa coliso temos:

    Ei = Ef P.1-2

    onde Ei e Ef so as energias antes e aps a coliso, respectivamente.

    A anlise de uma coliso com base na variao da energia cintica do sistema

    (Ec) = (Ecf Eci) P.1-3

    pode ser classificada de duas formas:

    (Ec) = 0 coliso elstica

    (Ec) < 0 coliso inelstica

  • 19

    Nesta prtica pretende-se abordar e verificar experimentalmente estes conceitos

    atravs da anlise de colises entre duas esferas metlicas, quando uma delas lanada em

    uma rampa e a outra permanece em repouso antes da coliso. Um diagrama esquemtico da

    montagem experimental disponibilizada mostrado na figura P1.1.

    Figura P1.1. Esquema do sistema experimental.

    c. Material Disponibilizado

    Rampa, esferas de ao, papel carbono, papel e trena.

    d. Procedimento Experimental Opcional

    A seguir apresentada uma seqncia de atividades, compatveis com o material

    disponibilizado, com o intuito de orientar o procedimento experimental a ser realizado.

    A figura 1 ilustra a montagem experimental para o lanamento da esfera na rampa. Para

    a realizao do experimento, entre outras escolhas individuais de cada grupo, sugere-se:

    Ajustar a inclinao da rampa de forma que a esfera, ao ser lanada de uma posio L

    qualquer, desa a rampa rolando (sem deslizar).

    Colocar a segunda esfera na posio de choque e efetuar alguns lanamentos da outra

    esfera, de tal forma a poder estimar a melhor posio para colocar o papel carbono (que

    ser utilizado para indicar os pontos onde as esferas tocam o solo).

  • 20

    Efetuar colises de trs posies L (pelo menos dez lanamentos de cada posio), e

    realizar as medidas que forem necessrias para verificar se houve conservao do

    momento linear e da energia.

    Calcular o ngulo entre os momentos lineares das esferas aps a coliso. A partir desse

    resultado possvel afirmar se o choque elstico? Justificar.

    e. Bibliografia

    1. H. Moyss Nussenzwewig Curso de Fsica Bsica / 1- Mecnica, Vol. 1, Ed. Edgard

    Blcher Ltda (1996).

    2. J. P. McKelvey e H. Grotch FSICA, Vol. 1, Ed. Harper & Row do Brasil Ltda.

    (1979).

    3. R. M. Eisberg e L. S. Lerner - FSICA Fundamentos e Aplicaes, Vol. 1, Ed.

    McGraw-Hill do Brasil Ltda, (1982).

    4. R. Resnick e D. Halliday - Fundamentos de Fsica, Vol. 1, Livros Tcnicos e

    Cientficos Editora Ltda. (1991).

    f. Questes

    1. A energia mecnica foi conservada para a esfera lanada na rampa (desde o

    lanamento at o instante imediatamente anterior coliso)? Apresente os clculos.

    2. A energia cintica de translao foi conservada na coliso? Com base nos resultados,

    como se classificaria o processo de coliso observado? Justificar a resposta.

    3. Se a distncia entre os trilhos (em que a esfera desce rolando) for alterada, qual seria a

    influncia nos resultados das colises?

    4. Identificar as principais fontes de erros sistemticos na prtica. Justificar a resposta.

  • 21

    3. PRTICA 2: CALORIMETRIA

    a. Objetivos

    Medir o calor especfico de slidos atravs de tcnicas calorimtricas, usando o mtodo

    discreto e por varredura (medida contnua).

    Discutir conceitos relacionados s propriedades trmicas de substncias e a outras

    tcnicas experimentais.

    b. Introduo Terica

    Para aumentar a temperatura de uma substncia, deve-se lhe fornecer uma quantidade de

    calor (Q), a qual pode ser quantificada (desde que essa substncia no sofra transio de

    fase) como:

    Q = mcT P.2-1

    onde:

    m a massa da substncia

    c o calor especfico da substncia (usualmente dado em cal/g oC)

    T a variao de temperatura sofrida pela substncia.

    Um calormetro (recipiente construdo com paredes adiabticas) pode ser usado para

    medir o calor especfico de substncias, calor latente de fuso, calor de combusto e reao,

    calor gerado em perdas mecnicas ou eltricas, etc. Um tipo simples, conhecido como

    calormetro de lquido, pode ser feito com uma caneca metlica, isolada termicamente,

    contendo uma quantidade conhecida de um fluido (geralmente gua). Em um processo

    adiabtico (onde no h perda ou ganho de calor para a ou da vizinhana), o balano de troca

    de calor pode ser equacionado, como nos dois exemplos abaixo:

    Mtodo discreto: Se alguma substncia, de massa ms e calor especfico cs, aquecida

    at uma temperatura Ts e, ento, colocada dentro de um calormetro com gua, que est

    a uma temperatura T1, o calor perdido pela substncia igual ao calor ganho pelo

    calormetro+gua tal que:

    cs (T2 Ts) + ca (T2 T1) + K(T2 T1) = 0 P.2-2

  • 22

    onde T2 = temperatura final do calormetro + gua + substncia

    ma, ms = massa da gua e da substncia

    ca = calor especfico da gua

    K = capacidade trmica do calormetro

    Mtodo de varredura: Se um aquecedor eltrico, imerso na gua contida num

    calormetro, como mostra a figura 1, fornece calor (a uma taxa constante), ento:

    = = cs (T2 T1) + ca (T2 T1) + K(T2 T1s) P.2-3

    onde I = corrente eltrica

    V = ddp aplicada no aquecedor

    t = tempo decorrido

    A capacidade trmica K = mccc do calormetro pode ser medida utilizando-se uma

    substncia de calor especfico conhecido (e constante) na faixa de temperatura utilizada

    (geralmente, a prpria gua usada).

    Nesta prtica, sero realizadas medidas calorimtricas baseadas nos dois mtodos

    mencionados. Em ambos os casos, o calor especfico de slidos dever ser determinado.

    Figura P2.1. Esquema do sistema experimental.

    c. Material Disponibilizado

    Sensor de temperatura, substncias das quais se pode medir o calor especfico (alumnio,

    ou cobre, ou lato, etc.), balana, calormetro, gua, sistema para aquecimento (chapa quente

  • 23

    ou conjunto: aquecedor, variac, voltmetro e ampermetro ac).

    d. Procedimento Experimental Opcional

    A seguir apresentada uma seqncia de atividades, compatveis com o material

    disponibilizado, com o intuito de orientar o procedimento experimental a ser realizado.

    Determinar a capacidade trmica do calormetro seguindo o mtodo discreto.

    Determinar o calor especfico dos slidos fornecidos, pelo mtodo discreto.

    Determinar o calor especfico do slido fornecido pelo mtodo de varredura. Sugere-se

    o seguinte procedimento:

    a) tomar dados de temperatura, tempo, voltagem e corrente no sistema sem o material

    slido;

    b) tomar dados de temperatura, tempo, voltagem e corrente no sistema com o slido;

    c) traar as curvas potncia eltrica versus tempo, variao da temperatura versus

    tempo e calor versus temperatura;

    d) calcular o calor especfico do slido; e

    e) comparar os resultados obtidos nos itens b) e c) com o valor tabelado. Discuta a

    preciso e acuraria de seus resultados.

    e. Bibliografia

    1. H. Moyss Nussenzwewig Curso de Fsica Bsica, Vol. 2, Ed. Edgard Blcher Ltda

    (1996).

    2. R. Resnick e D. Halliday - Fundamentos de Fsica, Vol. 2, Livros Tcnicos e

    Cientficos Editora Ltda. (1991).

    3. Livros de Fsica Experimental, tais como: H. Meiners et al. Laboratory Physics, 2a.

    edio, John Wiley&Sons (1987).

    4. Livros, apostilas ou manuais de Anlise Trmica.

    5. Coletneas com caractersticas dos materiais como o Handbook of Physics and

    Chemistry.

  • 24

    f. Questes

    1. Quais as fontes de erros sistemticos nesta prtica?

    2. Geralmente o calor especfico de uma substncia depende das condies

    experimentais de medida. Por exemplo, se a absoro ou perda de calor pela

    substncia ocorre a presso ou a volume constante. Na sua prtica, o que est sendo

    medido: o calor especfico a presso ou a volume constante? Justifique.

    3. Explique o procedimento (de manipulao e anlise de dados) utilizado para garantir

    o uso da equao P.2-3, em que uma potncia constante fornecida pelo aquecedor.

    Qual outro modelo poderia ser utilizado?

    4. Como se poderia medir o calor especfico de lquidos?

    5. Como se comportam as curvas de calorimetria de varredura quando h reao,

    combusto ou fuso da substncia em questo?

    6. Onde e para que a calorimetria usualmente aplicada?

  • 25

    4. PRTICA 3: ATRITO HIDRODINMICO

    a. Objetivos

    Estudar o movimento de corpos em meios viscosos.

    Diferenciar atrito inercial hidrodinmico do efeito de resistncia ao movimento gerado

    pela viscosidade.

    Calcular o coeficiente de viscosidade de lquidos, , a partir da medida da velocidade de

    queda de esferas nesse meio (Lei de Stokes).

    b. Introduo Terica

    Um corpo, movimentando-se em um fluido, sofrer uma fora contrria ao movimento.

    Isto em parte ocorre porque, para mover-se, ele precisa abrir caminho, isto , deslocar as

    partculas do fluido sua frente. Neste caso, o atrito ser maior quanto maior a densidade do

    fluido. Este mecanismo conhecido como atrito inercial hidrodinmico. Outra contribuio

    vem de uma influncia distinta, decorrente da viscosidade do meio. Ao mover-se dentro de

    um fluido (incluindo o caso de rotao), o corpo slido adsorve uma monocamada do fluido.

    Esta camada tende a arrastar consigo as camadas adjacentes, que deslizam com atrito umas

    sobre as outras, devido viscosidade (atrito viscoso).

    A fora de resistncia ao movimento de um corpo em um fluido uma funo da

    velocidade, que pode ser expandida em uma srie de potncias:

    F(v) = a + bv + cv2 + P.3-1

    onde a ordem e os coeficientes (a, b, c, ) podem ser determinados experimentalmente e

    dependem tanto do fluido quanto da massa e da forma do corpo em movimento.

    Sabe-se que o termo proporcional velocidade representa a fora de atrito viscoso. No

    limite de baixas velocidades ela suficiente para descrever o atrito do meio. J no caso de

    velocidades maiores, o termo de atrito inercial (proporcional ao quadrado da velocidade)

    tambm deve ser considerado. O parmetro que define a importncia relativa das duas

    contribuies o nmero de Reynolds, Re, definido mais adiante.

    Os coeficientes de proporcionalidade da eq. P.3-1, como mencionado, dependem da

    geometria do corpo e podem ser definidos como:

    b = K P.3-2

    e

  • 26

    c = CAf/2 P.3-3

    onde K uma caracterstica do corpo; o coeficiente de viscosidade do fluido

    (geralmente medido em poise = grama/cm.s); C o coeficiente de arraste, que

    adimensional; A a rea de seo do corpo no plano perpendicular sua velocidade; e f a

    densidade do fluido.

    O nmero de Reynolds Re, que uma grandeza adimensional, definido por:

    = (

    ) P.3-4

    onde L uma dimenso tpica, igual ao dimetro, por exemplo, no caso de uma esfera.

    Ele indica qual contribuio mais efetiva resistncia ao movimento de um corpo num

    fluido. Se Re100, pode-se ignorar a

    contribuio viscosa. No caso em que Re est na faixa entre 1 e 100, ambas contribuies

    devem ser consideradas.

    A fora de atrito viscoso pode ser calculada com boa preciso em algumas situaes

    simples. Para uma esfera de raio R (Lei de Stokes), tem-se que:

    = 6 P.3-5

    Considerando-se o caso de um corpo caindo no interior de um fluido, a equao de

    movimento pode ser escrita como:

    (

    ) = 2 P.3-6

    onde E o empuxo hidrosttico (termo independente de v na eq. P.3-1), m a massa do corpo e

    g a acelerao da gravidade. Para um fluido de densidade f, o empuxo dado por:

    = P.3-7

    onde Vc o volume submerso do corpo .

    Para o caso de um corpo esfrico de raio R, aps certo tempo, devido s foras de

    oposio ao movimento, o corpo atingir uma velocidade constante, conhecida como

    velocidade terminal. No caso de Re100, pode-se considerar o atrito hidrodinmico devido apenas ao

    atrito inercial, e a velocidade terminal ser:

    = 8

    3 ( ) P.3-9

  • 27

    Nesta prtica pretende-se abordar e verificar experimentalmente o conceito de atrito

    hidrodinmico atravs da anlise da velocidade de esferas de ao, de raios diferentes, caindo

    em um meio viscoso. As velocidades sero medidas e os seus valores utilizados

    adequadamente para o clculo do coeficiente de viscosidade do meio.

    c. Material Disponibilizado

    Tubos de vidro com glicerina, cronmetro, rgua, paqumetro, esferas de ao, balana e

    densmetro.

    d. Procedimento Experimental Opcional

    A seguir apresentada uma seqncia de atividades, compatveis com o material

    disponibilizado, com o intuito de orientar o procedimento experimental a ser realizado.

    Para a realizao desta prtica, entre outras escolhas individuais de cada grupo, sugere-se:

    Escolher um conjunto de esferas de raios diferentes e verificar a partir de que altura da

    coluna do lquido se aplica a condio de velocidade constante (caso terminal). A partir

    desse ponto podes ser o incio da contagem do tempo de queda das esferas.

    Escolher a distncia de medida de tempo de queda e realizar a contagem para um

    nmero expressivo de ensaios.

    Montar um grfico da velocidade versus raio das esferas.

    Repetir o experimento utilizando um tubo de dimetro diferente do anterior.

    Calcular o coeficiente de viscosidade para cada caso, levando em conta o modelo

    descrito no roteiro. Compare com o valor tabelado para a glicerina.

    e. Bibliografia

    1. H. Moyss Nussenzwewig Curso de Fsica Bsica, Vol. 2, Ed. Edgard Blcher Ltda

    (1996).

    2. R. Resnick e D. Halliday - Fundamentos de Fsica, Vol. 2, Livros Tcnicos e

    Cientficos Editora Ltda. (1991).

    3. A. Chaves Fsica Mecnica, Vol. 1, Reichmann&Affonso Ed. (2001).

  • 28

    4. R. Eisberg-Lerner Fsica Fundamentos e Aplicaes, Vol.2, McGraw-Hill (1983).

    5. G. Massarani Fluidodinmica em sistemas particulados, Ed. da UFRJ (1997).

    f. Questes

    1. Resolva detalhadamente a equao P.3-6, para cada caso considerado.

    2. Os resultados encontrados para o coeficiente de viscosidade nos dois tubos foram

    iguais? Justifique a sua resposta.

    3. Cite alguns exemplos onde os conceitos discutidos so utilizados para descrever ou

    equacionar situaes reais.

    4. Quais as fontes de erros sistemticos nesta prtica. Justifique sua resposta.

  • 29

    5. PRTICA 4: ROTAO

    a. Objetivos

    Estudar o funcionamento de um giroscpio. Verificar experimentalmente os movimentos

    de precesso e nutao num giroscpio.

    b. Introduo Terica

    A um corpo rgido que apresenta um movimento de rotao em torno de um eixo

    podemos associar um momento angular L, que dado por:

    = P.4-1

    onde I o seu momento de inrcia em relao ao eixo de rotao e sua velocidade angular.

    Na ausncia de torques externos o momento angular se conserva. Se, por outro lado, a

    resultante dos torques externos ext, que atuam num intervalo de tempo dt, no for nula, o

    momento angular L sofrer uma variao dada por:

    = P.4-2

    Lembrando que:

    = P.4-3

    Temos:

    = ( ) P.4-4

    onde r a distncia entre o ponto no corpo em que atua a fora externa Fext e o eixo em torno

    do qual o corpo ir girar sob a ao da fora.

    importante destacar a analogia existente entre o movimento translacional e o

    movimento de rotao em torno de um eixo:

    Tabela P.4-I. Analogia entre o movimento de translao e de rotao

    Movimento de Translao Movimento de Rotao

    Deslocamento x ngulo de rotao

    Velocidade v = dx/dt Velocidade angular = d/dt

    Acelerao a = dv/dt = d2x/dt2 Acelerao = d/dt = d2/dt2

    Massa m Momento de inrcia I

    Momento linear p = mv Momento angular L = I

    Fora F = ma Torque = I

    Energia cintica Ec = (mv2) Energia cintica de rotao Erot = I

    2

  • 30

    Todo corpo rgido em rotao pode ser representado por um giroscpio. Uma

    representao esquemtica de um giroscpio e da montagem experimental, que sero

    utilizados nesta prtica so mostrado na figura P.4-1.

    Figura P4-1. Representao esquemtica dos movimentos de: (a) precesso e (b) nutao,

    num giroscpio.

    c. Material Disponibilizado

    Giroscpio, suporte, barbante (ou corda), pedestal, cronmetros, contadores, trena e

    massas.

    d. Procedimento Experimental Opcional

    A seguir apresentada uma sequncia de atividades, compatveis com o material

    disponibilizado, com o intuito de orientar o procedimento experimental a ser realizado.

    Parte A

    Identificar o material a ser utilizado, procurando entender o funcionamento de cada

    componente.

    Colocar o giroscpio no suporte suspenso. Enrolar o barbante na roda de forma a deixar

    uma das pontas livres para prender uma massa m.

    Prender uma massa m extremidade livre do barbante e deix-la cair desde uma altura

    h (previamente escolhida). Anotar o valor da velocidade angular de rotao da roda.

    Repetir o procedimento do item anterior para outras duas massas diferentes m.

    Calcular o momento de inrcia Ig do giroscpio em relao ao eixo de rotao.

  • 31

    Parte B

    Com o giroscpio apoiado no pedestal (ver figura P4-1), girar a roda de bicicleta at

    que atinja a maior velocidade angular de rotao possvel. Para tanto recomendvel

    manter o eixo na posio vertical.

    Inclinar o eixo do giroscpio at um ngulo (conforme figura 1a), anotar o valor da

    velocidade angular inicial i, soltar o giroscpio e observar o que acontece.

    Com auxlio de cronmetros medir os tempos (que considerar necessrios) para

    determinar a velocidade angular de precesso e a freqncia de nutao fn.

    Imediatamente ao final das medidas dos movimentos de precesso e nutao, segurar a

    giroscpio e medir a velocidade angular final f.

    Repetir estes passos, pelo menos cinco vezes, procurando iniciar as medidas sempre

    com a mesma velocidade angular i. Relacionar as observaes e dados com os da

    Parte A.

    e. Atividades Complementares

    1. De posse de um peso em cada mo, um dos integrantes do grupo deve sentar-se na

    banqueta giratria (com os braos fechados) e pedir a um dos colegas do grupo que o

    faa girar (com cuidado!).

    2. Uma vez em rotao na banqueta, abrir e fechar os braos lentamente. Observar e

    descrever detalhadamente o que ocorre.

    3. Com base em conceitos de conservao de momento e energia cintica angular,

    justifique o observado no item anterior.

    f. Bibliografia

    1. J. P. McKelvey e H. Grotch FSICA, Vol. 1, Ed. Harper & Row do Brasil Ltda.

    (1979).

    2. R. M. Eisberg e L. S. Lerner - FSICA Fundamentos e Aplicaes, Vol. 1, Ed.

    McGraw-Hill do Brasil Ltda, (1982).

    3. R. Resnick e D. Halliday - Fundamentos de Fsica, Vol. 1, Livros Tcnicos e

  • 32

    Cientficos Editora Ltda. (1991).

    4. H. Moyss Nussenzwewig Curso de Fsica Bsica / 1- Mecnica, Vol. 1, Ed. Edgard

    Blcher Ltda (1996).

    g. Questes

    1. Explicar porque um ciclista, para fazer uma curva com maior segurana, precisa

    inclinar a bicicleta para um lado.

    2. Os resultados encontrados na Parte A permitem justificar quantitativamente os

    resultados da Parte B? Justifique a sua resposta.

    3. Indique as principais fontes de erros sistemticos e de que forma influenciaram nos

    resultados.

  • 33

    6. PRTICA 5: OSCILAES

    a. Objetivos

    Estudar osciladores harmnicos (pndulo fsico, pndulos acoplados e sistemas massa-

    mola), considerando a influncia das caractersticas das molas em cada sistema.

    b. Introduo Terica

    Parte A Pndulos Fsicos Acoplados

    O estudo de osciladores harmnicos acoplados, como pndulos acoplados, primordial

    para o entendimento de sistemas mais complexos, como, por exemplo, os modelos utilizados

    freqentemente para explicar muitas das propriedades de slidos (propriedades trmicas,

    ticas e mecnicas) ou as oscilaes esprias naqueles com diversos graus de liberdade.

    Qualquer corpo rgido suspenso de forma que possa oscilar em um plano vertical, em

    torno de um eixo que passe pelo corpo, denominado pndulo fsico. Um exemplo pode ser

    uma massa suspensa por uma haste rgida, oscilando em torno de um eixo perpendicular.

    Para pequenas amplitudes de oscilao, o movimento de um pndulo fsico pode ser

    descrito pela seguinte equao:

    kdt

    dI

    2

    2

    P.5-1

    onde I o momento de inrcia do pndulo em relao ao eixo de rotao e k uma constante.

    Neste caso o perodo de oscilao ser dado por:

    Mgd

    I

    k

    IT 22 P.5-2

    sendo k =Mgd, onde M a massa do pndulo; g a acelerao gravitacional; e, d, a distncia

    do centro de massa ao eixo de rotao.

    Quando dois pndulos fsicos (1 e 2), que possuem a mesma freqncia de oscilao, se

    encontram acoplados por uma mola helicoidal, atua nos dois pndulos um torque de

    acoplamento efetivo kac (2 - 1), superposto ao torque devido ao peso de cada pndulo (isso

    se puderem ser desprezados os torques devido ao atrito da haste com o pino de apoio e com o

    ar).

    Pela 2a Lei de Newton, as equaes que descrevem o movimento dos pndulos so:

  • 34

    )( 12121

    2

    1

    ackkdt

    dI P.5-3

    )( 12222

    2

    2

    ackkdt

    dI P.5-4

    Para esta configurao e, no caso em que I1 = I2, o sistema apresenta dois modos

    normais de oscilao quando os pndulos oscilam com igual amplitude (1 = 2): o primeiro

    quando os dois pndulos oscilam no mesmo sentido (em fase); e, o outro, quando oscilam em

    sentidos opostos. Para o modo em fase, ao contrrio do outro caso, a presena da mola de

    acoplamento praticamente no altera a freqncia natural de oscilao dos pndulos.

    Considerando, ento, por simplicidade, o caso em que I1 = I2 e que um dos pndulos

    mantido em repouso, enquanto o outro deslocado de sua posio de equilbrio e liberado

    para oscilar, as equaes P.5-3 e P.5-4 tm a seguinte soluo:

    )cos()2

    cos(__

    1 twtw

    a

    P.5-5

    )sen()2

    sen(__

    2 twtw

    a

    P.5-6

    Onde:

    )(2/1 0

    __

    a freqncia em que o pndulo acoplado oscila,

    0 a freqncia de modulao da amplitude,

    I

    kac220 e

    o a freqncia natural do pndulo fsico (o=2/T).

    Parte B Sistema Massa-Mola

    A constante elstica de uma mola helicoidal pode ser obtida a partir de ensaios utilizando

    um sistema Massa-Mola. Em regime dinmico um sistema fsico constitudo de um corpo de

    massa m, preso a uma mola helicoidal, de constante elstica K, que pode oscilar em torno de

    um ponto, constitui um oscilador harmnico.

    Para estudar esse tipo de sistema dinmico, desconsiderando foras de atrito e a massa da

    mola, pode ser utilizada a 2a lei de Newton tal que:

    02

    2

    )( K

    Mgx

    M

    K

    dt

    xd P.5-7

  • 35

    O perodo de oscilao T para esse sistema dado por:

    K

    MT 2 P.5-8

    Para os casos em que a massa da mola, m, no pode ser considerada desprezvel, porm

    pequena comparada massa suspensa possvel mostrar que o perodo de oscilao dado

    por:

    K

    mMT

    )3/(2

    P.5-9

    A condio de que M >> m equivalente condio de que a mola se distende

    proporcionalmente somente ao longo de seu comprimento.

    A constante elstica K de uma mola, em um sistema Massa-Mola, pode ser determinada

    experimentalmente por dois mtodos:

    pelo mtodo esttico: com base na Lei de Hooke.

    pelo mtodo dinmico: com auxlio das equaes (P.5-8) e (P.5-9).

    Conhecendo o material de que feita a mola (consequentemente, seu mdulo de

    cisalhamento), por outro lado, possvel calcular sua constante com auxlio da seguinte

    equao:

    3

    4

    4 Dn

    dGK

    ..

    . P.5-10

    onde G o mdulo de cisalhamento; d, o dimetro do fio; D, o dimetro da espira; e, n, o nmero

    de espiras. Ou, conhecendo a constante da mola K, possvel determinar G.

    c. Material Disponibilizado

    Pndulos fsicos, molas, base-pedestal, suportes, massas, cronmetro, balana e trena.

    d. Procedimento Experimental Opcional

    A seguir apresentada uma sequncia de atividades, compatveis com o material

    disponibilizado, com o intuito de orientar o procedimento experimental a ser realizado.

    Parte A Pndulos Fsicos Acoplados

    A figura a seguir mostra esquematicamente a montagem experimental e algumas

    condies iniciais dos pndulos acoplados, que podem ser facilmente analisadas.

  • 36

    Figura P5-1. Algumas condies iniciais dos pndulos acoplados sugeridas para a realizao

    da prtica.

    Para realizao do experimento sugere-se:

    Estudar e caracterizar o funcionamento do pndulo fsico.

    Ajustar os pndulos para que tenham a mesma frequncia de oscilao (mesmo

    momento de inrcia). Isso deve ser feito, sem perda de generalidade, somente para

    simplificar a interpretao dos dados obtidos.

    Escolher molas de acoplamento que produzam um acoplamento fraco

    ((kac/I)

  • 37

    1. J. P. McKelvey e H. Grotch FSICA, Vol. 2, Ed. Harper & Row do Brasil Ltda.

    (1979).

    2. R. M. Eisberg e L. S. Lerner - FSICA Fundamentos e Aplicaes, Vol. 2, Ed.

    McGraw-Hill do Brasil Ltda, (1982).

    3. R. Resnick e D. Halliday - Fundamentos de Fsica, Vol. 2, Livros Tcnicos e

    Cientficos Editora Ltda. (1991).

    4. H. Moyss Nussenzwewig Curso de Fsica Bsica / 1- Mecnica, Vol. 2, Ed. Edgard

    Blcher Ltda (1996).

    5. F. S. Crawford Jr, - Curso de Fsica Berkeley / Waves, Vol.3, Ed. McGraw-Hill (1968).

    f. Questes

    1. Discutir o aparecimento de modulao de amplitude em funo das defasagens entre o

    movimento dos pndulos.

    2. Discutir em detalhes como as observaes da Parte A, que envolvem uma constante

    de acoplamento Kac, se encontram relacionadas s constantes de mola determinadas na

    Parte B.

    3. D exemplos especficos onde os conceitos de osciladores harmnicos podem ser

    utilizados.

    4. Considerando que a massa da mola no pode ser desprezada, mostrar que o perodo de

    oscilao ser dado pela equao P.5-9.

    5. Por que no mtodo esttico no necessrio levar-se em conta a massa da mola?

    6. Indique as principais fontes de erros sistemticos e de que forma influenciaram nos

    resultados em ambas as partes.