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'. DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE sAo PAULO .. ---- :JrJJNHOC'ULTURA . -- 5..5:0 PAULO - 2008 ¥ SENAR sAo PAULO ---I

Apostilas Compostagem

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Page 1: Apostilas Compostagem

--~

S~~~sect1llNAGIQNAL DE APRENDIZAGEM RURAL~NtNjSTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE sAo PAULO

----

JrJJNHOCULTURA

~----

--550 PAULO - 2008

yenSENAR

sAo PAULO

---I

INTRODUCAO

Esta cartilha de maneira simples e ilustrada trata de forma detalhada dos conhecimenshytos necessarios paa a correta criacao de minhocas visando a producao de humus

Contem informac6es sobre a aplicacao dos manejos a compostagem a utilizacao dohumus a caracterizacao do mercado e a comercializacao

Trata tambem das precauc6es relativas a preservacao da saude e seguranca do trashybalhador e informa sobre aspectos da preservacao do meio ambiente e assuntos quepossam interferir na melhoria da qualidade e produtividade

SUMAR~)

lNTRODUtAO - 7_ -~--

M1NHOCULTURA 8

1- ESCOLHER a LOCAL 11

f1- FAZER A COMPOSTAGEM 12

Ill- CONSTRUIR 0 CANTEIRO E 0 MONTE 17

IV - POVOAR OS CANTEJROS E as MONTES 19

v- CONTROLAR OS PREDADORES 20

Vl- CONTROLAR A FUGA DAS MINHOCAS 21

VII- COLETAR 0 HUMUS 22

VIJI- UTILIZAR 0 HUMyS 25

IX - COMERCIALIZAR 0 HUMUS 26

BIBLIOGRAFIA 27

i

APRESENTACAO

o SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR criado em 23 de dezembro de1991 pela Lei nO 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como entidade de persolinalidade jushyrfdica de direito privado sem fins lucrativos teve a Administra~ao Regional do Estado de Sao Paulocriada em 21 de maio de 1993

lnstalado no mesmo predio da Federayao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0

SENAR-ARISP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0

ensino da Formalaquoao Pro-fissional e da Promoyc3o Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores

rurais que atuam na producao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no

apoio e na prestay30 de serviyos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivo5 que e0 ~~ar 0 nivel tecnico social e economico do Homem

do Campo e conseqQentement~LaITcentl-9rja da~ SU~S condiyoes de vida 0 SENAR-ARISP elaborou esta

cartilha com a abjetivo de praporGiomir03estfabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado

simples e objetivo das pratiCClsagro-silvo-pastaris e 0 usa correta das tecnologias mais apropriadas para

o aumento da sua prodWa0~pf0dtJtividade

Acreditamos que-est~F-c~ctilhaalem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores

e pequenos produt0re$ sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso

da apr~l=ldizagem a que se prop6e esta lnstituiyao

FASIO DE SALLES MEJRELLES

Presidente do Sistema FAESP - SENAR-ARSP

Presidente da Confederaqao da Agricutura e Pecuaria do Brasil - CNA

_~-

SERVllO NAClONAl DE APRENDIZAGEM RuRAl ~I ADMISTRAltAo REGIONAL DO ESTADQ DE SAO PAULO

5

MINHOCULTURA

E a criayao racional de minhocas em cativeiro para a produgao de adubo organico shyhumus

A minhaca criada em canteiros au montes tem a capacidade natural de enriquecer e acelerar

o pmiddotrocesso de humificagao demiddotum composto organico bioestabilizado (curtido) resultando emum produto 0 humus tao eficiente quanta aquele produzido pela natureza

As minhocas pertencem ao filo annelidae e a ordem oligochaeta tendo 2 representantesde maior interesse economico

Eisenia phoetida - vermelha da Calif6rnia

Eudrilus eugeniae - gigante africana

o animal e formado por inumeros aneis (anelideo) que sao unidos por feixes musculares epoucas cerdas (oligochaeta) 0 sistema nervoso e composto de cerebro e varias inervayoespar todo 0 corpo 0 aparelho digestivo da minhoca consiste em boca tubo digestivo e anuso tubo digestivo e muito desenvovido tendo a capacidade de alcalinizar alimentos devido a

-

atualtao de suas glandulas calciferas (produtoras de Calcio)

Possui aparelho circulat6rio com varias cora90es e circulando em seus vasos sangOfneosa hemaglabina que toma seu sangue avermelhado

A minhoca respira pela epiderme e excreta par um par de rins (nefrfdeos) localizados emcada allel

A minhoca nao enxerga nao ouve e nao emite sons porem possui grande sensibilidadeno paladar e no tato podendo identificar e fugir de um substrato que nao esteja curtido oucom pH Inadequado sofre de fotofobia (extrema sensibilidade a luz) fugindo sempre paraambientes escuros

Quanto a reprodUltao sao animais hermafroditas ou seja possuem os 6rgaos sexuais

masculinos e femininos no entanto nao epossivel a auto-fecundaltao sendo necessaria a

uniao de dois indivfduos para que ocorra a copula

No momenta da copula ha a secregao de um muco gelatinoso produzido no clitelo que ajudana uniao dos indivfduos

Um indicativo da maturidade sexual da minhoca eo aparecimento do clitelo uma cinta muscularsaliente localizada aproximadamente a 13~oca do animal

Ap6s a copula ha a formayao de casulos (c6cons) produzidos em quantidades variaveis deacordo com as especies como par exemplo a vermelha da Calif6rnia que deposita de 2 2

10 unidades

Os casulos (cacons) posSuem perfodos variados de incubay30 (em media 16 dias) e podemoriginar de 2 a 10 minhocas cada Os casu los tern forma de pera e cor ambar possuindouma estrutura gelatinosa que funciona como proteyao aos avos 0 c6con e muito resistentea choque mecanico e variayoes de temperatura e umidade

A minhoca e 0 humus interferem na fisica quimica e biologia do solo

j~-

j FISICA DO SOLO

Ouando a procura de alimento a materia organica decomposta a minhoca pertura 0 solo emmultiplas direioes formando galerias e tuneis tornando 0 solo poroso Seu trabalho no solo esemelhante ao trabalho de urn arado par isso eta e considerada 0 arado vivo da natureza--At~nyao

6 minhoca nao se alimenta de materia organica viva como as raizes

2 QuiMICA DO SOLO

o humus diminui a acidez do solo (pH) disponibilizando as macro e micronutrientes existentesTambem aumenta a Capacidade de Troca Cati6nica (CTC) facilitandoo processo de absorr80

desses nutrientes

3 BIOLOGIA DO SOLO

Promove urn significativo incremento da quantidade e qualidade da micravida contribuindopara as varias interatoes como simbioses atu~ltao de inimigos naturais que atuam no solociclag8m dos nutrientes e disponibilizar80 dos macro e micronutrientes existentes no soloestimulando a absor9ao denutrientes pelas rafzes e tambem do sistema imunol6gico dasplantas -Vantagens da aduba9ao com humus

- Aumenta 0 tear de materia organica no solo

- Melhora a estrutura do solo

- Aumenta a capacidadede reteng30 de aQua da chuva e diminui a enxurrada

- Diminui a compactag8o promove maior aerag8o e enraizamento

- Aumenta a CTC (Capacidade de Troca Cati6nica)

- Fornece elementos essenciais como Nitrogenio (N) Fosforo (P) Potassio (K) Enxofre (8)e alguns micronutrientes

- Complexa e ou solubiliza alguns metais Ferro (Fe) ZincG (Zn) Manganes (Mn) Cobre (Cu)Cobalto (Co) Molibidenio (Mo) etc

- Diminui efeitos toxicos do Alumlnio (AI)

- Aumenta a acao microbiarla do solo pelo aumento da sua populagao

- Elimina ou diminui doengas do solo par meio da sectb980 de microorganismos beneficas asplantas atuando em seu met~bolismo secundario e promovendo a sua resistencia naturaas doencas

9

10

Padrao ideal de composiy30 para 0 humus de mlnhoca com qualidade a partir da tabelaabaixo (Prof Victor C Del Mazo Suarez)

Umidade 45 a 58

pH 711 a 754

Materia Organica 42 a 56

Nitrogenio ~ 166 a 204

F6sforo 142 a 382

Potassio 144 a 223

Calcio 544 a 726

Magnesio 088a 132

Ferro 082 a 184

Manganes 552 a 767

Zineo 418 a 1235

Cobre 193 a 313

Cobalto middot 15 a 37

Carga Bacteriana 5x1 08 a 2x1 012

Principais Nutrientes da Minhoca

Materia seca 186 ---

Protefnas 68 a 78

Gordura middot 656

Fibra 33

Carboidratos 1760

Cinza 759

Calcio 05

F6sforo 090

Energia Bruta 17220

Fonte Ecofertil

Para a pratica da minhocultura 0 produtor devera antes de tUdo ser urn defensor dos recursosnaturais manejando-os com cuidado promovendo atitudes positivas

Dado seu ri~co e fundamental que 0 profissiona dessa atividade esteja vacinado contra 0

tetano para evitar possiveis contaminar6e~_

Tambern para sua seguran~a 0 trabalhador devera sempre utilizar EPI conforme a tarefadesenvolvida

Os EPls fundamentais sao as botas de borracha luvas de latex chapeu e ocuJQs deprotey3o

1- ESCOLHER 0 LOCAL

- 0 l~cCl1 deve estar limpo

~gQIrhacesso para carga e descarga mesmo em epocas de chuvas

fer disponibiidade de agua de boa qualidade

- As fohtes de materiais organicos para a produc30 de composto devem estar pr6ximas

- 0 local deve oferecer condicoes para a manipulaC8o de composto e armazenagem dehumus

- 0 terreno deve ter boa drenagem para favorecer infiltracao das aguas de superficie

- A topografia do terreno deve ter urna declividaded8 1a 2 (a cada 100 metros lineares deterreno temos de 1 a 2 metros de desnivel) para facilitar 0 escoamento da sobra de aguade IrrigaC8o e das chuvas

- Energia eletrica disponivel no local

--Att1~r1ltTo~rlll PC~rI c_middot - C Dmiddotmiddotmiddotmiddot-

11

11- FAZER JrCOMPOSTAGEM

o alimento das minhocas na natureza eo composto organico de residuos de origem vegetal

e animal que e elaborado por meio da compostagem laminar urn processo que visa a

estabilizayao biologica dos varios materiais organicos por bacterias fungos leveduras e

outros Esse tipo de compostagem em circunstancias favoraveis pode levar anos para ssrrealizado

Quando as minhocas 580 alirnentadas com esterco cru materia vegetal nao decornposta (neofermentada) ou residuos industriais sem decompor como bagacilho ~lodiJho de cana-deshy

agucar lixo etc fiearn ate mais gordas sendo apropriadas para venda como isca para pescaou para a produgao de farinha de minhoca como protelna para rayao animal

Ainda 0 humus resultante dessa alimentagao s6 pode ser comparado ao esterco cru debovinos suinos etc pois quando armazenados em montes ou ensacados podem fermentarespontaneamente eom adicao de aQua ou apenas com a umidade mlativ8 do ar

Os conteudos humicos existentes antes da digestao sao produzidos por microorganismosdurante 0 processo de fermentayao da rftateria organica oai a grande importancia no preparodo composto organico a ser usado comosubstrato no canteiro de minhocas quando se procuraproduzir um humus de qualidade

A compostagem em pilhas au processo Indore procum imitar a natureza com grandesprobabilldades de produzir um humus tao bom quanta 0 natural

o camposto8 0 resultado da transformagao biologica da materia organica em presen~a deoxigenio do ar sob condiyoes controladas pelo homem

o importante e imprescindivel e que qualquer que seja a materia-prima empregada na

alimenta9ao devera ser previamente decomposta ate sua estabilizayao biol6gica

Cada tipo de material tern um tempo diferente para atingir aestabilizacao biol6gica Esse prazcde decomposi980 estara em fun980 da temperatura umidade e principalmente da relacaoCarbonoNitrogenio que cada material PQssuir

A relayc30 CN e a prOpOry80 de Carbono em relayao ao Nitrogenio A decomposiltao damateria organica e realizada par microorganismos como fungos bacterias e outros sendo 0

Nitrogenio 0 ativador para esses microorganismas poderem decompor 0 Carbono

A relagao ideal para 0 processo de compostagem e de 301 ou seja 30 partes de Carbonapara uma parte de Nitrogenio -

Para 0 processo de compostagem podemos utilizar todo e qualquer material organicodisponivet como leguminosas gramineas restos de culturas estercos tartas farelos etc

i ESCOLHA 0 LOCAL

Devemos dar preferencia a lugares protegidos de cfluvas frentes frias ventos etc

o local deve possuir facil acesso para carga e descarga estar provido de agua de boa

qualidadee ter a topografia plana

12FEOERAtAO DA AGRlCULTURA E PECuARA (-1 DO EST~DO DE SliO PAULO

2 MONTE A PILHA

Para a produyao do composto aer6bieo (presenya de oxigenio) devemos obedecer as segulntesetapas

21 Limpe 0 local escolhido

22 Reuna todos os materiais disponlveis

23 Fay3 urn feixe de bambu

o feixe de bambu deve ser de aproximadamente 40 centfmetros de diametro e 0 comprimentodeve ser 0 dobro da medida linear da pilha para que no reviramento seja aproveitado 0 mesmofeixe Deve ser instalado diretamente sobre 0 solo tendo a finalidade de facilitar a entrada deoxigenio na pilha e estimula sua fermentayao como um todo

24 Forme a primeira camada

Inicie a montagem da pilha de modo que 0 feixe de bambu fique no centro sendo a primeiracamada com uma largura aproximada de 3 metros altura aproximada de 03metros e

I

comprimento variavel com material grosseirC2Jico em fibras celulose lignina e com altarelay80 CN como por exemplo os bagayos palhas capins etc

25 Forme a segunda camada

Coloque de 5 a 10 em de materiais finos e de rapida decomposiltao (ricos em nitrogenio) comrelay80 CN baixa como por exemplo os estercos frescos diversos tortas de filtro mamonacama de frango etc ~5 -( ( t (0

26Enriquelta a pilha de composto

A cada camada do material a compostar podemos agregar fontf~s de nutrientes alternativospara enriqueeer a composto e tambem para ativar a vida microbiol6gica respons8vel peladecomposiltao 88r6bica as nutrientes podem ser calcarea dolomftico cinzas fosfatos naturaisfarinhas torta8 etc Esses nutrientes sao polvilhados na dosagem de 200 gramasfm2 decerlB C2m2d~

27 lrrigue a pilha

A umidade e fundamental para 0 processo biol6gico sendo ideal 0 teor de 50

28 Repita os passos 4 5 6 e 7 ate a altura de 15 m

Pode-5e tambem montar a piiha guiando-se pela relarao CN (CarbonoNitrogenio) Considerecomo Ideal a relaltao 301 c (0 do preparo do composto para a minhocultura

13

14

Conhe9a a composi9ao de alguns materiais

Material Mooo Ndeglo CNdego P205 K20

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz paJhas 5434 078 391 058 041

Aveia casca ~ 85 075 631 015 053

Aveia palhas 85 066 721 033 191--~

Baga(fo de cana 5850 149 321 028 099

Banana folhas 8899 258 191 019

Banana talos ~ 8528 077 61 1 015 733

Borra de cafe 9860 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196

Cafe casca ~ 8220 middot 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053

Capim gordura 9238 063 81 1 017 033

Capim jaragua 9051 - middot079 64 1 027

Capim limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 middot 030 1761 003 ~ 014

Cinza de cafe 9160 1-20 481 040 030

Esterco bovino 16 030 201 020 015

Esterco de caprinos e ovinos 3D middot 07 201 04 025

Esterco de eqUinos 2210 05 241 025 030

Esterco de galinha 29 ~ 15 101 13 080

Esterco de suinomiddot -~ 17 05 201 040 040

Eucalipto residuo 7760 238 151 035 15

Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao guandu palhas 9590 181 291 059 114

Feijao sementes 9672 364 151 082 189

Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 908 139 361 036

Grama seda 9055 162 31 1 087

Lab-lab 8046 456 111 208

Mamona capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de raizes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035

Milho sabugb 4520 052 1111 019 090

MiJho palha 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 906~~ 224 22 1 058 297

Mucuna preta sementes 9534 3B7 141 185 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

I~gtltIcnC06(~tI rlA ArQlrHTIJRA F PECuARIA t~i DO ESTADO 0 SAo PAULO

Torta de mamona 9220 544 10 1 191 154

Trigo casca 85 085 1001 047 099

Trigo palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

3 FAfA A COBERTURA COM PAlHA

Assim que terminada a montagem da pilha de composto e recomendada a colocarao deuma cobertura de palhas de aproximadamente1O-cm de espessura como proteyao contraventos chuvas animais etc

4 MONITOREmiddotA TEMPERATURA

o primeiro monitoramento da temperatura devera ser feito no terceiro dia Pode serfeito comterm6metro de haste longa ou sensores apropriados

Caso naG tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de constru9ao de 38

polegadas e aproximadamente 120m de comprimento

41 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

42 Retire a barra de ferro ap6s 30 minutos de espera

43 Segure a barra de ferro na mao pela ponta que foi introd~zidana pilha

- Caso nao suporte segurar a barra por muito t~1JJPD a temperatura estara cima de 55ltCindicando a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo posslvel segura-la indica que 0 composto esta fermentandonormalmente

- Se a barra estiverfria indica que 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamentesendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-lo (vide proxima tabela)

5 REVIRE A PILHA DE COMPOSTC

1deg reviramento - ap6s 07 dias da montagem Jlf2deg reviramento - ap6s 14 dias da montagem

3deg reviramento - apos os dois primeiros reviramentos

Podemos repetir oprocesso a cada 10 dias ate completar 0 cicIo

No decorrer do processo de compostagem ocorrera aumento gradativo da temperaturachegando em alguns casos a 70degC Temperatures est~s que deverao ser reduzidas pelo-reviramento da pilha ou irrigarao -

15

Fatores como temperatura umiclade e aeracao deverao ser controlados no momento em quese faz 0 revolvimento da pilha

6 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTC~)AO

o periodo para que a fermentacao (bioestabilizacao) ocorra pode variar de 60 a 90 diasdependendo do materlal utilizado e do manejo adotado

o composto pronto apresenta coloray8o escura cheiro agradavel temperatura ambiente enao sendo passive identificar os materiais empregados

Possivels problemas e solultoes durante 0 processo de composlagem

PROBLEMA CAUSA PmiddotOSsiVEL SOLUyAO

Pllha com baixat mperalura quandodeveria estar com atta

Chltwo do poodro

ChQlro do omO IQ

Alra~o do ITlO$(ltIS (

mo5q~ftOS

Co~ctEl pilh batoooo oom a enxada 0 pisolQniJ -aTo lgtCra1urae Il3da

Fonte Coe~o SENAR nO 70

alltrvidn00 mictobiol6gica

Adrcio Ierial os-o

16 ~

FEDERAlAO DAAGRICULTURA E PEcuARIA (-[) DO ESTADO OE SAo PAULO

111- CONSTRUIR 0 CANTEIRO E 0 MONTEI

A construC80 dos canteiros tem como objetivo principal 0 planejamento produtivo visando

uma produc30 constante com melhor aproveitamento das instalaltoes das minhocas e dosmateriais disponfveis

Nao existe urn tamanho padrao de canteiros pois cada criador pode dimensionar os canteirosde acordo com os objetivos do seu projeto e area disponfvel

A construy80 de canteiros de mesmo tamanho fadlitao planejamento de produtao e aadministrag30

Os materiais utilizados para a construgao dos canteiros podem ser arvenaria madeira bambuetc podendo variar conforme a disponibilidade de materiaise custos da obra

1 FAcA 0 CANTEIRO EM ALVENARIA

11 Demarque 0 canteiro no terreno

-12 Abra uma valeta

A valeta deve ser de 1-0 eyrtJmi~tr~-~middoteJargura por 10centfmetros de profundidade sendo 0comprimento e oformatomiddotjoca-nteiro variavel conforme a finalidade do empreendimento

13 Prepare a argamassa

Utilize 3 partes de areia gro~sa para 1 parte de cimento

14 Preencha a valeta com argamassa

Coloque a argamassa na valeta ate 0 nfvel do solo (10 centimetros)

15 Aguarde a secagem da argamassa

16 Assente os tijoros ou bloeos ___

A altura da mureta deve ser de 30 a 40 centfmetros e a massa para 0 rejunte podera serde solo e cimento na proporcao de 10 partes de solo argioso penefrado para uma parte decimento

17 Prepare 0 fundo do canteiro

Para preparar 0 fundo do canteiro pode~se utilizar 0 concreto 0 tijolo ou d terra b2tida

SERVlyO NACIONAL DE APRENDIZAGEIgtI RURAL IyenI AOMINISTRAltAO REGIONAL 00 ESTASO DE SAO PAULOIs~

17

18

Aten~ao

Caso 0 fundo-do canteiro seja de cImento au tijolos considere uma decividade nosentido longitudinal de 1 a 2 para facilitar a drenagem

Todo tipo de canteiro devera ter um sistema de drenagem que pode ser feito compedayos de canos de PVC na medida de de polegada e locadQs a cada metro iJneClT

de canteiro qP

2 FAfAA COBERTURA DO CANTEIRO

A cobertura tem a finalidade de proteger contra predadores evitar 0 ressecamento provocadopela 8yaO do sol e do vento e perda de umidade par evaporag8o alem do encharcamento docomposto pelo excesso de chuvas

QU81quer material vegetal palhoso pode ser utilizado variando conforme tipo custos deimplanta9ao e peculiaridades sendo necessario no minimo 10 em de espessura

- Telhado de barre tipo de cobertura qL18 propicia excelente conforto termico ao ambiente

- Telhado de amianto tipo de cobertur9 pratica e de baixo custo

- Cobertura vegetal esta pode ser feita com folhas de plantas como sape de coqueirode bananeira pafmeiras etc proporcionando tambem excelente confarto termico ao

ambiente

3 FACA 0 MONTE COM COMPOSTO BIOESTABILIZADO

31 Demarqueo terreno

o terreno deve ter uma declividade entre 1 e 2

32 Fa9a urn sulco na parte alta do terreno

Este sulco visa evitar que a agua de chuva escorra no terreno diretamente no compostltcausando encharcamentos e lavagem do substrato

33 Empilhe 0 substrato

o monte deve ter no maximo 50 centimetros de altura de forma a nao compacta-Io

34 Cubra 0 monte

cY--rbull ~ 0middot-o t DO ESTAOO DE SAO PIUlO

IV~ POiVOAR OS CANTEIROS E OS MONTES

1 CARREGUE OS CANTEIROS DE SUBSTRATO OU COMPOSTO BIOESTABILIZADO (CURTIDO)

o substrato devera ser colocado no canteiro ate a altura de 40 centfmetros visando a nao compactashy9ao

Para 0 enchimento dos canteiros podemos utilizar carrinho de mao baldes tambores de plasticolonas etc

2 tRRGUE 0 SUBSTRATO

Devemos irrigar 0 substrato ate que atinja 0 teor de 75 de umidade Esse teor pode sercomprovado par urn teste simples mas bastante eficaz pegue urn punhado de substrataaleatoriamente e aperte-o com for9a se aparecerem gotrculas de agua entre os dedos 0

substrato estara pronto para receber as minhcas matrizes

Aterllao

Caso haja excesso de umidade(escoamento entre os dedos) devemos esperar quea umidade baixe pela evaparagao e drenagem natural do substrata Ainda na falta deumidade (nao aparecerem gotfculas entre os dedos) devemos irrigar 0 substrato ateque este alcance os 75 de teor de umidade necessaria

3 AOQUfRA AS MINHOCAS MATRIZESnmiddotmiddot ___

Estas dever-ao ser adquiridas de minhocultores idoneos

4 TRANSPORTE AS MINHOCAS MATRIZES

Utilize recipiente adequado como caixas plasticas coJocando-se 50 de minhocas e outros50 em composto tomando-se a cuidadode nab exceder 50 centimetros de altura para naocompactar ou ate mesmo matar as minhocas

5 INOCULE AS MINHOCAS MATRIZES NO SUBSTRATO

Equando colocamos as minhocas na superficie do substrato que deve ser pela manha napropor9ao de 2 litros par metro quadrada (2 Lm2) de canteiro ou monte

6 C1l8RA OS CLiNTEIROS

-

20

v CONTROLAR OS PREDADORES

Os predadores sao inimigos naturais com potencial destrutivo no minhocario

1 IDENTIFIQUE AS FORMIGAS LAVA~PES

Sao insetos carnfvoros que fazem da minhoca seu alimento e do substrato seu habitatcausando expressivo dana nos criat6rios Podem ser combatidas encharcando seus ninhoscom agua fria ou retiradas mecanicamente (com auxflio de ferramentas)

2 IDENTlFIQUE AS SANGUESSUGAS

Par ser parente da minhoca esse anim~e ser confundido com elas A sanguessuga ediferenclada pela colorayao vermelho-alaranjada cor de cenoura ou de ab6bora e tambempela sua forma de locomoyao (mede palmo)

As sanguessugas possuem uma ventosa localizada ao redor da boca que serve para suafixayao ao hospedeiro Ap6s ftxada a ventosa 0 sangue e sugado levando 0 hospedeirogradativamente amorte causada pela anemia Um ataque de sanguessugas pode exterminarrapidamente toda uma populayao de minhocas

Os primeiros sintomas de contaminayao sao quando identificamos minhocas anemicas(colorayao esbranquiyadas) nos canteiros Nesse caso devera ser realizada a catayao manuaio controle preventivo deve ser feito selecionando materiais de boa qualidade e livres decont8mina980

3 iDENT1FIQLE AS AVES

Quase todas as especies de passaros tendo a oportunidade fazem da minhoca 0 seualimento Para evitar 0 ataque desses animais devemos cobrir os canteiros ou montes comuma camada de palhas As galinhas podem causar grandes prejuizos a minhocultura Casona propriedade ou proximidades existir gaJlnPas soltas 0 minhocario devera ser eercado paraevitar essas aves

4 lDENTIFKHJE AS CENTOPEIAS (P10lHO DE COBRA)

Origina-se de estercos sujos baga~o de eana e outros A maneira mais eficaz de eomtater

esses predadores e a remoQao manual

Muitos sao os inimigos naturais da minhoca no entanto os de maior importancia e de maisdificil controle foram citados acima

As lesmas os besouros carnivoros as cobras os sapos e as ras tambem sao predadores

das minhocas no entanto 0 ataque 8T 7~O 2 bastante incomum

FEOERAlA0 DA AGRICULTURA E PECUARIA DO ESTADO DE SAo PAVeD

---0

--

VI- CONTROLAR A FUGA DAS MINHOCAS

As minhocas podem fugir dos canteiros ou montes se as condiyoes de criayao nao estiveremsatisfatorias

Algumas possiveis causas de fuga

- Substrato inadequado (ainda nao bioestabilizado)

Caso 0 substrato nao esteja bioestabilizado devera retornar a pilha para terminar 0 processofermentativo

- Acidez do composto ou pH abaixo de 60

Quando 0 substrata estiver com urn pH inferior a 60 verificado por meio de teste (vide abaixo)devera receber aproximadamente 200gramasmiddotde calcario dolomitico por metro quadrado emcada camada de 030 metro de altura

M Excesso de umidade (agua)

Em perfodos de chuvas fortes pode aCbritecer 0 encharcamento dos canteiros econseqUentemente a falta de oxigenio para asmirihocas 0 que ocasiofm as fugas A coberturasimples e urn eficiente sistema de drenagernmiddotpodem evitar as fugas por esse motivo

- Falta de umidade

Quando pegamos urn punhado de substratoe 0 apertamos e este seesfarelar indica queestara com menos de 50 de umidade 0 que edesfavoravel para a sobrevivencia da minhoca

Nesse caso devera ser corrigido para ate 75 de umidade

- Falta de alimento

Ao finalizar 0 processo de vermicorJlpostagem se as minhocas nao forem transferidas parao novo substrato adequado eras podem fugir em busca de novo alimento

Atengao

Mesmo tomando todos esses cuidados poderao ocorrer fugas eventuais Paraevitar perda de minhocas podemos usar 0 metoQo de iscas 1 distribuldas ao lado doscanteiros

21

--------------

22

VII- COLETAR 0 HUMUS -

ANOTE os DADOS EMFICHA ESPECiFCA

Para auxiliar a administray80 do controle de produyao devemos estabelecer a numerayaosequencial e a abertura de fieha para cada canteiro com anotayoes essenciais como noexemplo abaixo

- data de carregamento (colocayao do composto ou substrato no canteiro ou monte)

- quantidade e tipo de composto

- data de povoamento

- especie e quant~damiddotdemiddotdamprriinhocas

- data provENe de colheita de humus

- quantidade de humus colhida

2 MONITORE 0 NIVEL DE HUMFICA(AO

A verificayao do niveJ de humificay80 efeHa--da seguinte forma retira-se a coberiura depalha e abre-se um buraco no substrato Pode-se identificar uma Iinha que divide a pariehumificada da parte que ainda nao foi visitada peas minhocas A parte humificada ecompostapar pequenos bastoes escuros e bem soltos enquanto a parte intocada ainda mantem ascaracterfsticas iniciais

3 SEPARE AS MINHOCAS DO HUMUS NO CANTEIRO

Temos varios metodos d_eseparay8o das minhocas do humus Para 0 agricultor que produz seuproprio humus e S8m afrnalidade de comercializayao basta recuperar 0 maior numero possiveide minhocas por qualquer metodo de iscas 0 material restante nos canteiros contendo 0

humus minhocas pequenas e casu los pOderi3 ser utilizado como adubo organico sendoincorporado t1 terra previamente umedeclda e preparada (acidez corrigida rica em materiaorganica cobertura morta etc) 0 inicio do plantio devera ocorrer somente apos vinte diasquando 0 solo estara estabilizado

3 1 Utilize iscas

As iseas sao sacos de n3fia contendo composto bioestabilizado ou esterco curtido e umidoSao colocadas sabre 0 substrato logo abaixo da palhada Essa pratica deve ser feita 7 diasantes da data fixada para a retirada de humus As minhocas migram em busca de alimentose sao atraidas pelas iscas

Essa pratica podera ser repetida caso seja observado que ainda restaram muitas

minhocas no substrato visando recuperar 0 maior numero passivel de minhocas

j--FEDERAtAO DA AGRICUlTURA E PECUARA ~ DO ESTAOO DE SAO PAULO

_~~

32 Falta a catayao manual

Esta pratica pode ser realizada ap6s a utilizalt8o de iscas visando diminulr a taxa demortandade causada pelas peneiras quando utilizadas e identificar possiveis predadores(sanguessugas) A catay80 deve ser realizada nas horas mais frescas do dia As minhocasdevem ser colocadas ern recipientes que contenharn 0 composto bioestabilizado e umidovisando minimizar estresse e posterior inoculataoem outros canteiros

Atenyao

Evite deixar as minhocas fora do substrata por muito tempo pais isso provocadesidrata9ao acelerada e ate a morte

4 RETIRE 0 HUMUS DO CANTEIRO

Ap6s a maior parte das minhocas estarem separadas do humus par meio de iscas 0 humusdevera ser transportado para 0 local de peneiramEmto

5 SEPARE AS i~NHOCASUTILIZANDO APENEIRA

51 Peneira manual

A peneira pode ter as seguintes medidas comprimento de 150 metro largura de 1 metro(Iargura da tela) A malha deve ser de 4 millmetrOS-

A armagao da peneira pode ser de madeira leve ria qual sera fixada a tela estendida eesticada

o calculo de prodwao pOI esie sistema de peneiramento e de 2 m3homemdia

52 Peneira rotativa motorizada

A peneira rotativa que separa as minhocas do humus mede 36 metros de comprimento

diametro de 080 metro e motor de 1 HP com redutor de velocidade para atingir 8 rotac6espor minuto

a calculo de prodUlt8o pOl esse sistema de peneiramento e de 6 m3homemdia

As minhocas estao sujeitas a se ferirem neste metoda portanto se faz necessario separar 0

maximo de minhocas nos metodos de iscase manual antes de sua utilizacao

Aten9ao

As minhocas coletadas por qualqller metodo---ae--separa9ao devem ser irnediatamentecolocadas em recipientes previarnente higienizados sendc 50 de minhocas e 50de substrato novo e devidamente umedecido

Apes esta opera9ao as minhocas devem ser transportadas ate novos canteiros cornsubstrato bioestabilizado e 75 de urnidade finalmente os canteiros devern ser

cobertos com uma camada de palha

Crf h1~11I~1 ( r~L~-lf O1~

23

6 i~RMAZENE 0 HUMUS

o humus deve ser armazenado em local eoberto temperatura amena abrigado dos ventose ehuvas e mantido 0 teor de umidade em aproximadamente 50

7 FA~A 0 DESDOBRAMENTO DAS MINHOCAS

Depois da inoculacao das minhocas ao eanteiro epossivel 0 manejo reprodutiva no seu ciciode vida (Eisenia phoefida 68 a 78 dias Eudrilus eugeniae 58 a 76 dias) da seguinte formaquando inoculamos a densidade recomendada de 2 litros de minhocas matrizes por metroquadrado de canteiro ap6s 45 a 60 dias sera necessaria fazer a desdobramento devidoao exces~o populacional aproximadamente odOBfci de animais (4 litrosm2) Isso e feitotransportando-se 50dos animais para urn canteiro com substrato novo e fornecendo aosoutros 50 as mesmas condi90es PTocess0 este charnadodesdobramento Esse manejo econstante no minhocario e vital para a boa produtividade

Atengao

Para agilizar a transformacao do composto bioestabilizado em humus podeseutilizar ate 5 litros de minhocasm2 diminuindo assim 0 tempo de transformacao paraaproximadamente 30 dias

24FEOERACAo OA AG~ICUlTURA E PEcuAR1A

fpr 00 ESTAoO DE SAO PAULO ttUI

VIII - Utilizar 0 humus

o humus pode ser utilizado na agricultura em geral jardinagem paisagismo e viveiros Podeser aplicado em covas sulcos bandejas sementeiras e vasos Deve ser incorporado emSolos previamente umidecidos visando a manuten~ao de sua qualidade

A pratica da cobertura morta otimizara a a~ao do humus

---

--

2gt

26

IX - COMERCIALIZAR 0 HUMUS

o humus depois de embalado em sacos plasiiros transparentes (nao perfurados para naoperder a umidade) de 2 5 10 e 20 litros pode ser comercializado em casas agropecuariasou diretamente aos consumidores e em grandes quantidades e comercializado a granel

A embalagem deve conter informagoes como a data de fabhcacao de validade pesoidentificay80 do produtor e composigao quimica do produto conforme exigencia da lei

Os dados de composilt80 qUlmica do produto sao obtidos Junto ao laborat6rio de analises doproduto

I~laquo

~~ - Or ~O ~ DO ESTADO DE SAO PAULO

BIBLIOGRAFIA

DfDQNAS MA A horta em seu quintal Editora Ground 1989 175p gt

S~~JR 1 Composto 2 Agricultura SANTOS R R S et al Coleyao

oSENAR numero 70 e 89 BRASluA- DF 2003 59pil ~-

cmiddot~~~middotmiddotPRIMAVESI A M Manejo ecol6gico do solo E-Elliampra Nobel Sao Paulo - SP P 108-160

1979

KOEPF PETERSSON SCHAUMANN - Agricultura biodinamica Editora Nobel 1983

KIEHL e dej Manual de compostagem Maturacao e qualidade do composto Grafica eEditora Degaspari Piracicaba SP ej KIEHL 1998 171 p

ISHIMURA I Manual de agricultura organica Piracicaba SP - JICA-2004 246p il

ALMEIDA P Cezar Carrazedo Tudo que voce precisa saber de minhocultura 1996

27

SEHIItO jJCIOIJL DE HEIJOIZGEIJI HUrL

Dl1jlhJ1STHQ HGICW [)Q ET[)Q [)E Q PUQ SOPI10

o SENAR-ARISP esla permanenlemente empenhado no aprimoramento profissional e na promocao social destacando-se a saude

do produtor e do Irabalhador rural FABIO MEIRELlES

Presidente do Sistema FAESP-SENARmiddotjlRJ

FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO Gestao 2008-2012

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

AMAURI ELIAS XAVIER JOSE EDUARDO COSCRATO LELIS Vice-Presidente Diretor 2deg Secretario

EDUARDO DE MESQUITA ARGEMIRO LEITE FILHO Vice-Presidente Diretor 3deg Secretario

JOSE CANDEO LUIZSUTII Vice-Presidente Diretor 1deg Tesoureiro

MAURicIO LIMA VERDE GUIMARAES IRINEU DE ANDRADE MONTEIRO Vice-Presidente Diretor 20 Tesoureiro

LENY PEREIRA SANTANNA ANGELO MUNHOZ BENKO Diretor 1deg Secretario Diretor 3deg Tesoureiro

I~ISUILLU

SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

CONSELHO AOMINISTRATIVO

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

DANIEL KLOPPEL CARRARA EDUARDO DE MESQUITA Representante da Administrarao Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

BRAZ AGOSTINHO ALBERTINI AMAURI ELIAS XAVIER Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MARIO ANTONIO DE MORAES BIRAL Superintendente

SERGIO PERRONE RIBEIRO Coordenador Geral Administrativo e Tecnico

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL VADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

SENAR SOPAULO

leAL-- U TURA

PO TA

SAO PAULO - 2009

DEALlZACiw Fabio de Salles Meirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARSP

SUPERVsAo GERAL DO PROGRAMA OLERCUL TURA ORGANCA

Jair Kaczinski

Chefe da Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

RESPONSAvEL TECNCO

Marco Antonio de Oliveira

Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

AUTORES

Issao Ishimura - Engenheiro Agronomo

Sonia Masumi Yamamoto - Engenheira Agronomo

Celso dos Santos - Tecnico em Agropecuaria

Marco Antonio de Oliveira - Bi610go e Especialista em Gestao Ambiental do SENAR-ARISP

COLABORADORES

Femando do Nascimento

Jose Geraldo Mendes

Jose Rodolfo Lopes de Toledo

Sindicato Rural de Monteiro Lobato

Sindicato Rural de Sao Bento do Sapucai

REVsAo GRAMA TICAL

Andre Pomorski Lorente

REvsAo TECNCA

Andre de Moraes Costa - Engenheiro Agronomo

Eduardo Mendonza - Engenheira Agr6nomo

Sandra Cecon - Engenheiro Agr6nomo

DAGRAMACAo

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-ARISP

Direitos Autorais e proibida a reprodu930 total ou parcial desta cartilha e por qualquer pracesso sem a expressa e previa autoriza930 do SENAR-ARISP

Material impresso no SENAR-ARISP

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

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COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

shy

- bull

- shy

--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

-shy

-

-shy

shy

-

-

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

- shy

-

- shy

- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

-

- bull

-

-

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

-

- shy

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----

--

-

----

--

-

----

-

bull----

--

plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 2: Apostilas Compostagem

INTRODUCAO

Esta cartilha de maneira simples e ilustrada trata de forma detalhada dos conhecimenshytos necessarios paa a correta criacao de minhocas visando a producao de humus

Contem informac6es sobre a aplicacao dos manejos a compostagem a utilizacao dohumus a caracterizacao do mercado e a comercializacao

Trata tambem das precauc6es relativas a preservacao da saude e seguranca do trashybalhador e informa sobre aspectos da preservacao do meio ambiente e assuntos quepossam interferir na melhoria da qualidade e produtividade

SUMAR~)

lNTRODUtAO - 7_ -~--

M1NHOCULTURA 8

1- ESCOLHER a LOCAL 11

f1- FAZER A COMPOSTAGEM 12

Ill- CONSTRUIR 0 CANTEIRO E 0 MONTE 17

IV - POVOAR OS CANTEJROS E as MONTES 19

v- CONTROLAR OS PREDADORES 20

Vl- CONTROLAR A FUGA DAS MINHOCAS 21

VII- COLETAR 0 HUMUS 22

VIJI- UTILIZAR 0 HUMyS 25

IX - COMERCIALIZAR 0 HUMUS 26

BIBLIOGRAFIA 27

i

APRESENTACAO

o SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR criado em 23 de dezembro de1991 pela Lei nO 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como entidade de persolinalidade jushyrfdica de direito privado sem fins lucrativos teve a Administra~ao Regional do Estado de Sao Paulocriada em 21 de maio de 1993

lnstalado no mesmo predio da Federayao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0

SENAR-ARISP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0

ensino da Formalaquoao Pro-fissional e da Promoyc3o Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores

rurais que atuam na producao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no

apoio e na prestay30 de serviyos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivo5 que e0 ~~ar 0 nivel tecnico social e economico do Homem

do Campo e conseqQentement~LaITcentl-9rja da~ SU~S condiyoes de vida 0 SENAR-ARISP elaborou esta

cartilha com a abjetivo de praporGiomir03estfabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado

simples e objetivo das pratiCClsagro-silvo-pastaris e 0 usa correta das tecnologias mais apropriadas para

o aumento da sua prodWa0~pf0dtJtividade

Acreditamos que-est~F-c~ctilhaalem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores

e pequenos produt0re$ sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso

da apr~l=ldizagem a que se prop6e esta lnstituiyao

FASIO DE SALLES MEJRELLES

Presidente do Sistema FAESP - SENAR-ARSP

Presidente da Confederaqao da Agricutura e Pecuaria do Brasil - CNA

_~-

SERVllO NAClONAl DE APRENDIZAGEM RuRAl ~I ADMISTRAltAo REGIONAL DO ESTADQ DE SAO PAULO

5

MINHOCULTURA

E a criayao racional de minhocas em cativeiro para a produgao de adubo organico shyhumus

A minhaca criada em canteiros au montes tem a capacidade natural de enriquecer e acelerar

o pmiddotrocesso de humificagao demiddotum composto organico bioestabilizado (curtido) resultando emum produto 0 humus tao eficiente quanta aquele produzido pela natureza

As minhocas pertencem ao filo annelidae e a ordem oligochaeta tendo 2 representantesde maior interesse economico

Eisenia phoetida - vermelha da Calif6rnia

Eudrilus eugeniae - gigante africana

o animal e formado por inumeros aneis (anelideo) que sao unidos por feixes musculares epoucas cerdas (oligochaeta) 0 sistema nervoso e composto de cerebro e varias inervayoespar todo 0 corpo 0 aparelho digestivo da minhoca consiste em boca tubo digestivo e anuso tubo digestivo e muito desenvovido tendo a capacidade de alcalinizar alimentos devido a

-

atualtao de suas glandulas calciferas (produtoras de Calcio)

Possui aparelho circulat6rio com varias cora90es e circulando em seus vasos sangOfneosa hemaglabina que toma seu sangue avermelhado

A minhoca respira pela epiderme e excreta par um par de rins (nefrfdeos) localizados emcada allel

A minhoca nao enxerga nao ouve e nao emite sons porem possui grande sensibilidadeno paladar e no tato podendo identificar e fugir de um substrato que nao esteja curtido oucom pH Inadequado sofre de fotofobia (extrema sensibilidade a luz) fugindo sempre paraambientes escuros

Quanto a reprodUltao sao animais hermafroditas ou seja possuem os 6rgaos sexuais

masculinos e femininos no entanto nao epossivel a auto-fecundaltao sendo necessaria a

uniao de dois indivfduos para que ocorra a copula

No momenta da copula ha a secregao de um muco gelatinoso produzido no clitelo que ajudana uniao dos indivfduos

Um indicativo da maturidade sexual da minhoca eo aparecimento do clitelo uma cinta muscularsaliente localizada aproximadamente a 13~oca do animal

Ap6s a copula ha a formayao de casulos (c6cons) produzidos em quantidades variaveis deacordo com as especies como par exemplo a vermelha da Calif6rnia que deposita de 2 2

10 unidades

Os casulos (cacons) posSuem perfodos variados de incubay30 (em media 16 dias) e podemoriginar de 2 a 10 minhocas cada Os casu los tern forma de pera e cor ambar possuindouma estrutura gelatinosa que funciona como proteyao aos avos 0 c6con e muito resistentea choque mecanico e variayoes de temperatura e umidade

A minhoca e 0 humus interferem na fisica quimica e biologia do solo

j~-

j FISICA DO SOLO

Ouando a procura de alimento a materia organica decomposta a minhoca pertura 0 solo emmultiplas direioes formando galerias e tuneis tornando 0 solo poroso Seu trabalho no solo esemelhante ao trabalho de urn arado par isso eta e considerada 0 arado vivo da natureza--At~nyao

6 minhoca nao se alimenta de materia organica viva como as raizes

2 QuiMICA DO SOLO

o humus diminui a acidez do solo (pH) disponibilizando as macro e micronutrientes existentesTambem aumenta a Capacidade de Troca Cati6nica (CTC) facilitandoo processo de absorr80

desses nutrientes

3 BIOLOGIA DO SOLO

Promove urn significativo incremento da quantidade e qualidade da micravida contribuindopara as varias interatoes como simbioses atu~ltao de inimigos naturais que atuam no solociclag8m dos nutrientes e disponibilizar80 dos macro e micronutrientes existentes no soloestimulando a absor9ao denutrientes pelas rafzes e tambem do sistema imunol6gico dasplantas -Vantagens da aduba9ao com humus

- Aumenta 0 tear de materia organica no solo

- Melhora a estrutura do solo

- Aumenta a capacidadede reteng30 de aQua da chuva e diminui a enxurrada

- Diminui a compactag8o promove maior aerag8o e enraizamento

- Aumenta a CTC (Capacidade de Troca Cati6nica)

- Fornece elementos essenciais como Nitrogenio (N) Fosforo (P) Potassio (K) Enxofre (8)e alguns micronutrientes

- Complexa e ou solubiliza alguns metais Ferro (Fe) ZincG (Zn) Manganes (Mn) Cobre (Cu)Cobalto (Co) Molibidenio (Mo) etc

- Diminui efeitos toxicos do Alumlnio (AI)

- Aumenta a acao microbiarla do solo pelo aumento da sua populagao

- Elimina ou diminui doengas do solo par meio da sectb980 de microorganismos beneficas asplantas atuando em seu met~bolismo secundario e promovendo a sua resistencia naturaas doencas

9

10

Padrao ideal de composiy30 para 0 humus de mlnhoca com qualidade a partir da tabelaabaixo (Prof Victor C Del Mazo Suarez)

Umidade 45 a 58

pH 711 a 754

Materia Organica 42 a 56

Nitrogenio ~ 166 a 204

F6sforo 142 a 382

Potassio 144 a 223

Calcio 544 a 726

Magnesio 088a 132

Ferro 082 a 184

Manganes 552 a 767

Zineo 418 a 1235

Cobre 193 a 313

Cobalto middot 15 a 37

Carga Bacteriana 5x1 08 a 2x1 012

Principais Nutrientes da Minhoca

Materia seca 186 ---

Protefnas 68 a 78

Gordura middot 656

Fibra 33

Carboidratos 1760

Cinza 759

Calcio 05

F6sforo 090

Energia Bruta 17220

Fonte Ecofertil

Para a pratica da minhocultura 0 produtor devera antes de tUdo ser urn defensor dos recursosnaturais manejando-os com cuidado promovendo atitudes positivas

Dado seu ri~co e fundamental que 0 profissiona dessa atividade esteja vacinado contra 0

tetano para evitar possiveis contaminar6e~_

Tambern para sua seguran~a 0 trabalhador devera sempre utilizar EPI conforme a tarefadesenvolvida

Os EPls fundamentais sao as botas de borracha luvas de latex chapeu e ocuJQs deprotey3o

1- ESCOLHER 0 LOCAL

- 0 l~cCl1 deve estar limpo

~gQIrhacesso para carga e descarga mesmo em epocas de chuvas

fer disponibiidade de agua de boa qualidade

- As fohtes de materiais organicos para a produc30 de composto devem estar pr6ximas

- 0 local deve oferecer condicoes para a manipulaC8o de composto e armazenagem dehumus

- 0 terreno deve ter boa drenagem para favorecer infiltracao das aguas de superficie

- A topografia do terreno deve ter urna declividaded8 1a 2 (a cada 100 metros lineares deterreno temos de 1 a 2 metros de desnivel) para facilitar 0 escoamento da sobra de aguade IrrigaC8o e das chuvas

- Energia eletrica disponivel no local

--Att1~r1ltTo~rlll PC~rI c_middot - C Dmiddotmiddotmiddotmiddot-

11

11- FAZER JrCOMPOSTAGEM

o alimento das minhocas na natureza eo composto organico de residuos de origem vegetal

e animal que e elaborado por meio da compostagem laminar urn processo que visa a

estabilizayao biologica dos varios materiais organicos por bacterias fungos leveduras e

outros Esse tipo de compostagem em circunstancias favoraveis pode levar anos para ssrrealizado

Quando as minhocas 580 alirnentadas com esterco cru materia vegetal nao decornposta (neofermentada) ou residuos industriais sem decompor como bagacilho ~lodiJho de cana-deshy

agucar lixo etc fiearn ate mais gordas sendo apropriadas para venda como isca para pescaou para a produgao de farinha de minhoca como protelna para rayao animal

Ainda 0 humus resultante dessa alimentagao s6 pode ser comparado ao esterco cru debovinos suinos etc pois quando armazenados em montes ou ensacados podem fermentarespontaneamente eom adicao de aQua ou apenas com a umidade mlativ8 do ar

Os conteudos humicos existentes antes da digestao sao produzidos por microorganismosdurante 0 processo de fermentayao da rftateria organica oai a grande importancia no preparodo composto organico a ser usado comosubstrato no canteiro de minhocas quando se procuraproduzir um humus de qualidade

A compostagem em pilhas au processo Indore procum imitar a natureza com grandesprobabilldades de produzir um humus tao bom quanta 0 natural

o camposto8 0 resultado da transformagao biologica da materia organica em presen~a deoxigenio do ar sob condiyoes controladas pelo homem

o importante e imprescindivel e que qualquer que seja a materia-prima empregada na

alimenta9ao devera ser previamente decomposta ate sua estabilizayao biol6gica

Cada tipo de material tern um tempo diferente para atingir aestabilizacao biol6gica Esse prazcde decomposi980 estara em fun980 da temperatura umidade e principalmente da relacaoCarbonoNitrogenio que cada material PQssuir

A relayc30 CN e a prOpOry80 de Carbono em relayao ao Nitrogenio A decomposiltao damateria organica e realizada par microorganismos como fungos bacterias e outros sendo 0

Nitrogenio 0 ativador para esses microorganismas poderem decompor 0 Carbono

A relagao ideal para 0 processo de compostagem e de 301 ou seja 30 partes de Carbonapara uma parte de Nitrogenio -

Para 0 processo de compostagem podemos utilizar todo e qualquer material organicodisponivet como leguminosas gramineas restos de culturas estercos tartas farelos etc

i ESCOLHA 0 LOCAL

Devemos dar preferencia a lugares protegidos de cfluvas frentes frias ventos etc

o local deve possuir facil acesso para carga e descarga estar provido de agua de boa

qualidadee ter a topografia plana

12FEOERAtAO DA AGRlCULTURA E PECuARA (-1 DO EST~DO DE SliO PAULO

2 MONTE A PILHA

Para a produyao do composto aer6bieo (presenya de oxigenio) devemos obedecer as segulntesetapas

21 Limpe 0 local escolhido

22 Reuna todos os materiais disponlveis

23 Fay3 urn feixe de bambu

o feixe de bambu deve ser de aproximadamente 40 centfmetros de diametro e 0 comprimentodeve ser 0 dobro da medida linear da pilha para que no reviramento seja aproveitado 0 mesmofeixe Deve ser instalado diretamente sobre 0 solo tendo a finalidade de facilitar a entrada deoxigenio na pilha e estimula sua fermentayao como um todo

24 Forme a primeira camada

Inicie a montagem da pilha de modo que 0 feixe de bambu fique no centro sendo a primeiracamada com uma largura aproximada de 3 metros altura aproximada de 03metros e

I

comprimento variavel com material grosseirC2Jico em fibras celulose lignina e com altarelay80 CN como por exemplo os bagayos palhas capins etc

25 Forme a segunda camada

Coloque de 5 a 10 em de materiais finos e de rapida decomposiltao (ricos em nitrogenio) comrelay80 CN baixa como por exemplo os estercos frescos diversos tortas de filtro mamonacama de frango etc ~5 -( ( t (0

26Enriquelta a pilha de composto

A cada camada do material a compostar podemos agregar fontf~s de nutrientes alternativospara enriqueeer a composto e tambem para ativar a vida microbiol6gica respons8vel peladecomposiltao 88r6bica as nutrientes podem ser calcarea dolomftico cinzas fosfatos naturaisfarinhas torta8 etc Esses nutrientes sao polvilhados na dosagem de 200 gramasfm2 decerlB C2m2d~

27 lrrigue a pilha

A umidade e fundamental para 0 processo biol6gico sendo ideal 0 teor de 50

28 Repita os passos 4 5 6 e 7 ate a altura de 15 m

Pode-5e tambem montar a piiha guiando-se pela relarao CN (CarbonoNitrogenio) Considerecomo Ideal a relaltao 301 c (0 do preparo do composto para a minhocultura

13

14

Conhe9a a composi9ao de alguns materiais

Material Mooo Ndeglo CNdego P205 K20

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz paJhas 5434 078 391 058 041

Aveia casca ~ 85 075 631 015 053

Aveia palhas 85 066 721 033 191--~

Baga(fo de cana 5850 149 321 028 099

Banana folhas 8899 258 191 019

Banana talos ~ 8528 077 61 1 015 733

Borra de cafe 9860 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196

Cafe casca ~ 8220 middot 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053

Capim gordura 9238 063 81 1 017 033

Capim jaragua 9051 - middot079 64 1 027

Capim limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 middot 030 1761 003 ~ 014

Cinza de cafe 9160 1-20 481 040 030

Esterco bovino 16 030 201 020 015

Esterco de caprinos e ovinos 3D middot 07 201 04 025

Esterco de eqUinos 2210 05 241 025 030

Esterco de galinha 29 ~ 15 101 13 080

Esterco de suinomiddot -~ 17 05 201 040 040

Eucalipto residuo 7760 238 151 035 15

Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao guandu palhas 9590 181 291 059 114

Feijao sementes 9672 364 151 082 189

Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 908 139 361 036

Grama seda 9055 162 31 1 087

Lab-lab 8046 456 111 208

Mamona capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de raizes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035

Milho sabugb 4520 052 1111 019 090

MiJho palha 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 906~~ 224 22 1 058 297

Mucuna preta sementes 9534 3B7 141 185 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

I~gtltIcnC06(~tI rlA ArQlrHTIJRA F PECuARIA t~i DO ESTADO 0 SAo PAULO

Torta de mamona 9220 544 10 1 191 154

Trigo casca 85 085 1001 047 099

Trigo palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

3 FAfA A COBERTURA COM PAlHA

Assim que terminada a montagem da pilha de composto e recomendada a colocarao deuma cobertura de palhas de aproximadamente1O-cm de espessura como proteyao contraventos chuvas animais etc

4 MONITOREmiddotA TEMPERATURA

o primeiro monitoramento da temperatura devera ser feito no terceiro dia Pode serfeito comterm6metro de haste longa ou sensores apropriados

Caso naG tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de constru9ao de 38

polegadas e aproximadamente 120m de comprimento

41 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

42 Retire a barra de ferro ap6s 30 minutos de espera

43 Segure a barra de ferro na mao pela ponta que foi introd~zidana pilha

- Caso nao suporte segurar a barra por muito t~1JJPD a temperatura estara cima de 55ltCindicando a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo posslvel segura-la indica que 0 composto esta fermentandonormalmente

- Se a barra estiverfria indica que 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamentesendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-lo (vide proxima tabela)

5 REVIRE A PILHA DE COMPOSTC

1deg reviramento - ap6s 07 dias da montagem Jlf2deg reviramento - ap6s 14 dias da montagem

3deg reviramento - apos os dois primeiros reviramentos

Podemos repetir oprocesso a cada 10 dias ate completar 0 cicIo

No decorrer do processo de compostagem ocorrera aumento gradativo da temperaturachegando em alguns casos a 70degC Temperatures est~s que deverao ser reduzidas pelo-reviramento da pilha ou irrigarao -

15

Fatores como temperatura umiclade e aeracao deverao ser controlados no momento em quese faz 0 revolvimento da pilha

6 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTC~)AO

o periodo para que a fermentacao (bioestabilizacao) ocorra pode variar de 60 a 90 diasdependendo do materlal utilizado e do manejo adotado

o composto pronto apresenta coloray8o escura cheiro agradavel temperatura ambiente enao sendo passive identificar os materiais empregados

Possivels problemas e solultoes durante 0 processo de composlagem

PROBLEMA CAUSA PmiddotOSsiVEL SOLUyAO

Pllha com baixat mperalura quandodeveria estar com atta

Chltwo do poodro

ChQlro do omO IQ

Alra~o do ITlO$(ltIS (

mo5q~ftOS

Co~ctEl pilh batoooo oom a enxada 0 pisolQniJ -aTo lgtCra1urae Il3da

Fonte Coe~o SENAR nO 70

alltrvidn00 mictobiol6gica

Adrcio Ierial os-o

16 ~

FEDERAlAO DAAGRICULTURA E PEcuARIA (-[) DO ESTADO OE SAo PAULO

111- CONSTRUIR 0 CANTEIRO E 0 MONTEI

A construC80 dos canteiros tem como objetivo principal 0 planejamento produtivo visando

uma produc30 constante com melhor aproveitamento das instalaltoes das minhocas e dosmateriais disponfveis

Nao existe urn tamanho padrao de canteiros pois cada criador pode dimensionar os canteirosde acordo com os objetivos do seu projeto e area disponfvel

A construy80 de canteiros de mesmo tamanho fadlitao planejamento de produtao e aadministrag30

Os materiais utilizados para a construgao dos canteiros podem ser arvenaria madeira bambuetc podendo variar conforme a disponibilidade de materiaise custos da obra

1 FAcA 0 CANTEIRO EM ALVENARIA

11 Demarque 0 canteiro no terreno

-12 Abra uma valeta

A valeta deve ser de 1-0 eyrtJmi~tr~-~middoteJargura por 10centfmetros de profundidade sendo 0comprimento e oformatomiddotjoca-nteiro variavel conforme a finalidade do empreendimento

13 Prepare a argamassa

Utilize 3 partes de areia gro~sa para 1 parte de cimento

14 Preencha a valeta com argamassa

Coloque a argamassa na valeta ate 0 nfvel do solo (10 centimetros)

15 Aguarde a secagem da argamassa

16 Assente os tijoros ou bloeos ___

A altura da mureta deve ser de 30 a 40 centfmetros e a massa para 0 rejunte podera serde solo e cimento na proporcao de 10 partes de solo argioso penefrado para uma parte decimento

17 Prepare 0 fundo do canteiro

Para preparar 0 fundo do canteiro pode~se utilizar 0 concreto 0 tijolo ou d terra b2tida

SERVlyO NACIONAL DE APRENDIZAGEIgtI RURAL IyenI AOMINISTRAltAO REGIONAL 00 ESTASO DE SAO PAULOIs~

17

18

Aten~ao

Caso 0 fundo-do canteiro seja de cImento au tijolos considere uma decividade nosentido longitudinal de 1 a 2 para facilitar a drenagem

Todo tipo de canteiro devera ter um sistema de drenagem que pode ser feito compedayos de canos de PVC na medida de de polegada e locadQs a cada metro iJneClT

de canteiro qP

2 FAfAA COBERTURA DO CANTEIRO

A cobertura tem a finalidade de proteger contra predadores evitar 0 ressecamento provocadopela 8yaO do sol e do vento e perda de umidade par evaporag8o alem do encharcamento docomposto pelo excesso de chuvas

QU81quer material vegetal palhoso pode ser utilizado variando conforme tipo custos deimplanta9ao e peculiaridades sendo necessario no minimo 10 em de espessura

- Telhado de barre tipo de cobertura qL18 propicia excelente conforto termico ao ambiente

- Telhado de amianto tipo de cobertur9 pratica e de baixo custo

- Cobertura vegetal esta pode ser feita com folhas de plantas como sape de coqueirode bananeira pafmeiras etc proporcionando tambem excelente confarto termico ao

ambiente

3 FACA 0 MONTE COM COMPOSTO BIOESTABILIZADO

31 Demarqueo terreno

o terreno deve ter uma declividade entre 1 e 2

32 Fa9a urn sulco na parte alta do terreno

Este sulco visa evitar que a agua de chuva escorra no terreno diretamente no compostltcausando encharcamentos e lavagem do substrato

33 Empilhe 0 substrato

o monte deve ter no maximo 50 centimetros de altura de forma a nao compacta-Io

34 Cubra 0 monte

cY--rbull ~ 0middot-o t DO ESTAOO DE SAO PIUlO

IV~ POiVOAR OS CANTEIROS E OS MONTES

1 CARREGUE OS CANTEIROS DE SUBSTRATO OU COMPOSTO BIOESTABILIZADO (CURTIDO)

o substrato devera ser colocado no canteiro ate a altura de 40 centfmetros visando a nao compactashy9ao

Para 0 enchimento dos canteiros podemos utilizar carrinho de mao baldes tambores de plasticolonas etc

2 tRRGUE 0 SUBSTRATO

Devemos irrigar 0 substrato ate que atinja 0 teor de 75 de umidade Esse teor pode sercomprovado par urn teste simples mas bastante eficaz pegue urn punhado de substrataaleatoriamente e aperte-o com for9a se aparecerem gotrculas de agua entre os dedos 0

substrato estara pronto para receber as minhcas matrizes

Aterllao

Caso haja excesso de umidade(escoamento entre os dedos) devemos esperar quea umidade baixe pela evaparagao e drenagem natural do substrata Ainda na falta deumidade (nao aparecerem gotfculas entre os dedos) devemos irrigar 0 substrato ateque este alcance os 75 de teor de umidade necessaria

3 AOQUfRA AS MINHOCAS MATRIZESnmiddotmiddot ___

Estas dever-ao ser adquiridas de minhocultores idoneos

4 TRANSPORTE AS MINHOCAS MATRIZES

Utilize recipiente adequado como caixas plasticas coJocando-se 50 de minhocas e outros50 em composto tomando-se a cuidadode nab exceder 50 centimetros de altura para naocompactar ou ate mesmo matar as minhocas

5 INOCULE AS MINHOCAS MATRIZES NO SUBSTRATO

Equando colocamos as minhocas na superficie do substrato que deve ser pela manha napropor9ao de 2 litros par metro quadrada (2 Lm2) de canteiro ou monte

6 C1l8RA OS CLiNTEIROS

-

20

v CONTROLAR OS PREDADORES

Os predadores sao inimigos naturais com potencial destrutivo no minhocario

1 IDENTIFIQUE AS FORMIGAS LAVA~PES

Sao insetos carnfvoros que fazem da minhoca seu alimento e do substrato seu habitatcausando expressivo dana nos criat6rios Podem ser combatidas encharcando seus ninhoscom agua fria ou retiradas mecanicamente (com auxflio de ferramentas)

2 IDENTlFIQUE AS SANGUESSUGAS

Par ser parente da minhoca esse anim~e ser confundido com elas A sanguessuga ediferenclada pela colorayao vermelho-alaranjada cor de cenoura ou de ab6bora e tambempela sua forma de locomoyao (mede palmo)

As sanguessugas possuem uma ventosa localizada ao redor da boca que serve para suafixayao ao hospedeiro Ap6s ftxada a ventosa 0 sangue e sugado levando 0 hospedeirogradativamente amorte causada pela anemia Um ataque de sanguessugas pode exterminarrapidamente toda uma populayao de minhocas

Os primeiros sintomas de contaminayao sao quando identificamos minhocas anemicas(colorayao esbranquiyadas) nos canteiros Nesse caso devera ser realizada a catayao manuaio controle preventivo deve ser feito selecionando materiais de boa qualidade e livres decont8mina980

3 iDENT1FIQLE AS AVES

Quase todas as especies de passaros tendo a oportunidade fazem da minhoca 0 seualimento Para evitar 0 ataque desses animais devemos cobrir os canteiros ou montes comuma camada de palhas As galinhas podem causar grandes prejuizos a minhocultura Casona propriedade ou proximidades existir gaJlnPas soltas 0 minhocario devera ser eercado paraevitar essas aves

4 lDENTIFKHJE AS CENTOPEIAS (P10lHO DE COBRA)

Origina-se de estercos sujos baga~o de eana e outros A maneira mais eficaz de eomtater

esses predadores e a remoQao manual

Muitos sao os inimigos naturais da minhoca no entanto os de maior importancia e de maisdificil controle foram citados acima

As lesmas os besouros carnivoros as cobras os sapos e as ras tambem sao predadores

das minhocas no entanto 0 ataque 8T 7~O 2 bastante incomum

FEOERAlA0 DA AGRICULTURA E PECUARIA DO ESTADO DE SAo PAVeD

---0

--

VI- CONTROLAR A FUGA DAS MINHOCAS

As minhocas podem fugir dos canteiros ou montes se as condiyoes de criayao nao estiveremsatisfatorias

Algumas possiveis causas de fuga

- Substrato inadequado (ainda nao bioestabilizado)

Caso 0 substrato nao esteja bioestabilizado devera retornar a pilha para terminar 0 processofermentativo

- Acidez do composto ou pH abaixo de 60

Quando 0 substrata estiver com urn pH inferior a 60 verificado por meio de teste (vide abaixo)devera receber aproximadamente 200gramasmiddotde calcario dolomitico por metro quadrado emcada camada de 030 metro de altura

M Excesso de umidade (agua)

Em perfodos de chuvas fortes pode aCbritecer 0 encharcamento dos canteiros econseqUentemente a falta de oxigenio para asmirihocas 0 que ocasiofm as fugas A coberturasimples e urn eficiente sistema de drenagernmiddotpodem evitar as fugas por esse motivo

- Falta de umidade

Quando pegamos urn punhado de substratoe 0 apertamos e este seesfarelar indica queestara com menos de 50 de umidade 0 que edesfavoravel para a sobrevivencia da minhoca

Nesse caso devera ser corrigido para ate 75 de umidade

- Falta de alimento

Ao finalizar 0 processo de vermicorJlpostagem se as minhocas nao forem transferidas parao novo substrato adequado eras podem fugir em busca de novo alimento

Atengao

Mesmo tomando todos esses cuidados poderao ocorrer fugas eventuais Paraevitar perda de minhocas podemos usar 0 metoQo de iscas 1 distribuldas ao lado doscanteiros

21

--------------

22

VII- COLETAR 0 HUMUS -

ANOTE os DADOS EMFICHA ESPECiFCA

Para auxiliar a administray80 do controle de produyao devemos estabelecer a numerayaosequencial e a abertura de fieha para cada canteiro com anotayoes essenciais como noexemplo abaixo

- data de carregamento (colocayao do composto ou substrato no canteiro ou monte)

- quantidade e tipo de composto

- data de povoamento

- especie e quant~damiddotdemiddotdamprriinhocas

- data provENe de colheita de humus

- quantidade de humus colhida

2 MONITORE 0 NIVEL DE HUMFICA(AO

A verificayao do niveJ de humificay80 efeHa--da seguinte forma retira-se a coberiura depalha e abre-se um buraco no substrato Pode-se identificar uma Iinha que divide a pariehumificada da parte que ainda nao foi visitada peas minhocas A parte humificada ecompostapar pequenos bastoes escuros e bem soltos enquanto a parte intocada ainda mantem ascaracterfsticas iniciais

3 SEPARE AS MINHOCAS DO HUMUS NO CANTEIRO

Temos varios metodos d_eseparay8o das minhocas do humus Para 0 agricultor que produz seuproprio humus e S8m afrnalidade de comercializayao basta recuperar 0 maior numero possiveide minhocas por qualquer metodo de iscas 0 material restante nos canteiros contendo 0

humus minhocas pequenas e casu los pOderi3 ser utilizado como adubo organico sendoincorporado t1 terra previamente umedeclda e preparada (acidez corrigida rica em materiaorganica cobertura morta etc) 0 inicio do plantio devera ocorrer somente apos vinte diasquando 0 solo estara estabilizado

3 1 Utilize iscas

As iseas sao sacos de n3fia contendo composto bioestabilizado ou esterco curtido e umidoSao colocadas sabre 0 substrato logo abaixo da palhada Essa pratica deve ser feita 7 diasantes da data fixada para a retirada de humus As minhocas migram em busca de alimentose sao atraidas pelas iscas

Essa pratica podera ser repetida caso seja observado que ainda restaram muitas

minhocas no substrato visando recuperar 0 maior numero passivel de minhocas

j--FEDERAtAO DA AGRICUlTURA E PECUARA ~ DO ESTAOO DE SAO PAULO

_~~

32 Falta a catayao manual

Esta pratica pode ser realizada ap6s a utilizalt8o de iscas visando diminulr a taxa demortandade causada pelas peneiras quando utilizadas e identificar possiveis predadores(sanguessugas) A catay80 deve ser realizada nas horas mais frescas do dia As minhocasdevem ser colocadas ern recipientes que contenharn 0 composto bioestabilizado e umidovisando minimizar estresse e posterior inoculataoem outros canteiros

Atenyao

Evite deixar as minhocas fora do substrata por muito tempo pais isso provocadesidrata9ao acelerada e ate a morte

4 RETIRE 0 HUMUS DO CANTEIRO

Ap6s a maior parte das minhocas estarem separadas do humus par meio de iscas 0 humusdevera ser transportado para 0 local de peneiramEmto

5 SEPARE AS i~NHOCASUTILIZANDO APENEIRA

51 Peneira manual

A peneira pode ter as seguintes medidas comprimento de 150 metro largura de 1 metro(Iargura da tela) A malha deve ser de 4 millmetrOS-

A armagao da peneira pode ser de madeira leve ria qual sera fixada a tela estendida eesticada

o calculo de prodwao pOI esie sistema de peneiramento e de 2 m3homemdia

52 Peneira rotativa motorizada

A peneira rotativa que separa as minhocas do humus mede 36 metros de comprimento

diametro de 080 metro e motor de 1 HP com redutor de velocidade para atingir 8 rotac6espor minuto

a calculo de prodUlt8o pOl esse sistema de peneiramento e de 6 m3homemdia

As minhocas estao sujeitas a se ferirem neste metoda portanto se faz necessario separar 0

maximo de minhocas nos metodos de iscase manual antes de sua utilizacao

Aten9ao

As minhocas coletadas por qualqller metodo---ae--separa9ao devem ser irnediatamentecolocadas em recipientes previarnente higienizados sendc 50 de minhocas e 50de substrato novo e devidamente umedecido

Apes esta opera9ao as minhocas devem ser transportadas ate novos canteiros cornsubstrato bioestabilizado e 75 de urnidade finalmente os canteiros devern ser

cobertos com uma camada de palha

Crf h1~11I~1 ( r~L~-lf O1~

23

6 i~RMAZENE 0 HUMUS

o humus deve ser armazenado em local eoberto temperatura amena abrigado dos ventose ehuvas e mantido 0 teor de umidade em aproximadamente 50

7 FA~A 0 DESDOBRAMENTO DAS MINHOCAS

Depois da inoculacao das minhocas ao eanteiro epossivel 0 manejo reprodutiva no seu ciciode vida (Eisenia phoefida 68 a 78 dias Eudrilus eugeniae 58 a 76 dias) da seguinte formaquando inoculamos a densidade recomendada de 2 litros de minhocas matrizes por metroquadrado de canteiro ap6s 45 a 60 dias sera necessaria fazer a desdobramento devidoao exces~o populacional aproximadamente odOBfci de animais (4 litrosm2) Isso e feitotransportando-se 50dos animais para urn canteiro com substrato novo e fornecendo aosoutros 50 as mesmas condi90es PTocess0 este charnadodesdobramento Esse manejo econstante no minhocario e vital para a boa produtividade

Atengao

Para agilizar a transformacao do composto bioestabilizado em humus podeseutilizar ate 5 litros de minhocasm2 diminuindo assim 0 tempo de transformacao paraaproximadamente 30 dias

24FEOERACAo OA AG~ICUlTURA E PEcuAR1A

fpr 00 ESTAoO DE SAO PAULO ttUI

VIII - Utilizar 0 humus

o humus pode ser utilizado na agricultura em geral jardinagem paisagismo e viveiros Podeser aplicado em covas sulcos bandejas sementeiras e vasos Deve ser incorporado emSolos previamente umidecidos visando a manuten~ao de sua qualidade

A pratica da cobertura morta otimizara a a~ao do humus

---

--

2gt

26

IX - COMERCIALIZAR 0 HUMUS

o humus depois de embalado em sacos plasiiros transparentes (nao perfurados para naoperder a umidade) de 2 5 10 e 20 litros pode ser comercializado em casas agropecuariasou diretamente aos consumidores e em grandes quantidades e comercializado a granel

A embalagem deve conter informagoes como a data de fabhcacao de validade pesoidentificay80 do produtor e composigao quimica do produto conforme exigencia da lei

Os dados de composilt80 qUlmica do produto sao obtidos Junto ao laborat6rio de analises doproduto

I~laquo

~~ - Or ~O ~ DO ESTADO DE SAO PAULO

BIBLIOGRAFIA

DfDQNAS MA A horta em seu quintal Editora Ground 1989 175p gt

S~~JR 1 Composto 2 Agricultura SANTOS R R S et al Coleyao

oSENAR numero 70 e 89 BRASluA- DF 2003 59pil ~-

cmiddot~~~middotmiddotPRIMAVESI A M Manejo ecol6gico do solo E-Elliampra Nobel Sao Paulo - SP P 108-160

1979

KOEPF PETERSSON SCHAUMANN - Agricultura biodinamica Editora Nobel 1983

KIEHL e dej Manual de compostagem Maturacao e qualidade do composto Grafica eEditora Degaspari Piracicaba SP ej KIEHL 1998 171 p

ISHIMURA I Manual de agricultura organica Piracicaba SP - JICA-2004 246p il

ALMEIDA P Cezar Carrazedo Tudo que voce precisa saber de minhocultura 1996

27

SEHIItO jJCIOIJL DE HEIJOIZGEIJI HUrL

Dl1jlhJ1STHQ HGICW [)Q ET[)Q [)E Q PUQ SOPI10

o SENAR-ARISP esla permanenlemente empenhado no aprimoramento profissional e na promocao social destacando-se a saude

do produtor e do Irabalhador rural FABIO MEIRELlES

Presidente do Sistema FAESP-SENARmiddotjlRJ

FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO Gestao 2008-2012

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

AMAURI ELIAS XAVIER JOSE EDUARDO COSCRATO LELIS Vice-Presidente Diretor 2deg Secretario

EDUARDO DE MESQUITA ARGEMIRO LEITE FILHO Vice-Presidente Diretor 3deg Secretario

JOSE CANDEO LUIZSUTII Vice-Presidente Diretor 1deg Tesoureiro

MAURicIO LIMA VERDE GUIMARAES IRINEU DE ANDRADE MONTEIRO Vice-Presidente Diretor 20 Tesoureiro

LENY PEREIRA SANTANNA ANGELO MUNHOZ BENKO Diretor 1deg Secretario Diretor 3deg Tesoureiro

I~ISUILLU

SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

CONSELHO AOMINISTRATIVO

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

DANIEL KLOPPEL CARRARA EDUARDO DE MESQUITA Representante da Administrarao Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

BRAZ AGOSTINHO ALBERTINI AMAURI ELIAS XAVIER Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MARIO ANTONIO DE MORAES BIRAL Superintendente

SERGIO PERRONE RIBEIRO Coordenador Geral Administrativo e Tecnico

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL VADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

SENAR SOPAULO

leAL-- U TURA

PO TA

SAO PAULO - 2009

DEALlZACiw Fabio de Salles Meirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARSP

SUPERVsAo GERAL DO PROGRAMA OLERCUL TURA ORGANCA

Jair Kaczinski

Chefe da Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

RESPONSAvEL TECNCO

Marco Antonio de Oliveira

Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

AUTORES

Issao Ishimura - Engenheiro Agronomo

Sonia Masumi Yamamoto - Engenheira Agronomo

Celso dos Santos - Tecnico em Agropecuaria

Marco Antonio de Oliveira - Bi610go e Especialista em Gestao Ambiental do SENAR-ARISP

COLABORADORES

Femando do Nascimento

Jose Geraldo Mendes

Jose Rodolfo Lopes de Toledo

Sindicato Rural de Monteiro Lobato

Sindicato Rural de Sao Bento do Sapucai

REVsAo GRAMA TICAL

Andre Pomorski Lorente

REvsAo TECNCA

Andre de Moraes Costa - Engenheiro Agronomo

Eduardo Mendonza - Engenheira Agr6nomo

Sandra Cecon - Engenheiro Agr6nomo

DAGRAMACAo

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-ARISP

Direitos Autorais e proibida a reprodu930 total ou parcial desta cartilha e por qualquer pracesso sem a expressa e previa autoriza930 do SENAR-ARISP

Material impresso no SENAR-ARISP

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

bull

COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

shy

- bull

- shy

--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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-

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shy

-

-

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

- shy

-

- shy

- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

-

- bull

-

-

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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- shy

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bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

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15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

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19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

r~~J~J B~JriiCi de H~JljfJjfJ~J ~~~~

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Page 3: Apostilas Compostagem

APRESENTACAO

o SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR criado em 23 de dezembro de1991 pela Lei nO 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como entidade de persolinalidade jushyrfdica de direito privado sem fins lucrativos teve a Administra~ao Regional do Estado de Sao Paulocriada em 21 de maio de 1993

lnstalado no mesmo predio da Federayao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0

SENAR-ARISP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0

ensino da Formalaquoao Pro-fissional e da Promoyc3o Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores

rurais que atuam na producao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no

apoio e na prestay30 de serviyos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivo5 que e0 ~~ar 0 nivel tecnico social e economico do Homem

do Campo e conseqQentement~LaITcentl-9rja da~ SU~S condiyoes de vida 0 SENAR-ARISP elaborou esta

cartilha com a abjetivo de praporGiomir03estfabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado

simples e objetivo das pratiCClsagro-silvo-pastaris e 0 usa correta das tecnologias mais apropriadas para

o aumento da sua prodWa0~pf0dtJtividade

Acreditamos que-est~F-c~ctilhaalem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores

e pequenos produt0re$ sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso

da apr~l=ldizagem a que se prop6e esta lnstituiyao

FASIO DE SALLES MEJRELLES

Presidente do Sistema FAESP - SENAR-ARSP

Presidente da Confederaqao da Agricutura e Pecuaria do Brasil - CNA

_~-

SERVllO NAClONAl DE APRENDIZAGEM RuRAl ~I ADMISTRAltAo REGIONAL DO ESTADQ DE SAO PAULO

5

MINHOCULTURA

E a criayao racional de minhocas em cativeiro para a produgao de adubo organico shyhumus

A minhaca criada em canteiros au montes tem a capacidade natural de enriquecer e acelerar

o pmiddotrocesso de humificagao demiddotum composto organico bioestabilizado (curtido) resultando emum produto 0 humus tao eficiente quanta aquele produzido pela natureza

As minhocas pertencem ao filo annelidae e a ordem oligochaeta tendo 2 representantesde maior interesse economico

Eisenia phoetida - vermelha da Calif6rnia

Eudrilus eugeniae - gigante africana

o animal e formado por inumeros aneis (anelideo) que sao unidos por feixes musculares epoucas cerdas (oligochaeta) 0 sistema nervoso e composto de cerebro e varias inervayoespar todo 0 corpo 0 aparelho digestivo da minhoca consiste em boca tubo digestivo e anuso tubo digestivo e muito desenvovido tendo a capacidade de alcalinizar alimentos devido a

-

atualtao de suas glandulas calciferas (produtoras de Calcio)

Possui aparelho circulat6rio com varias cora90es e circulando em seus vasos sangOfneosa hemaglabina que toma seu sangue avermelhado

A minhoca respira pela epiderme e excreta par um par de rins (nefrfdeos) localizados emcada allel

A minhoca nao enxerga nao ouve e nao emite sons porem possui grande sensibilidadeno paladar e no tato podendo identificar e fugir de um substrato que nao esteja curtido oucom pH Inadequado sofre de fotofobia (extrema sensibilidade a luz) fugindo sempre paraambientes escuros

Quanto a reprodUltao sao animais hermafroditas ou seja possuem os 6rgaos sexuais

masculinos e femininos no entanto nao epossivel a auto-fecundaltao sendo necessaria a

uniao de dois indivfduos para que ocorra a copula

No momenta da copula ha a secregao de um muco gelatinoso produzido no clitelo que ajudana uniao dos indivfduos

Um indicativo da maturidade sexual da minhoca eo aparecimento do clitelo uma cinta muscularsaliente localizada aproximadamente a 13~oca do animal

Ap6s a copula ha a formayao de casulos (c6cons) produzidos em quantidades variaveis deacordo com as especies como par exemplo a vermelha da Calif6rnia que deposita de 2 2

10 unidades

Os casulos (cacons) posSuem perfodos variados de incubay30 (em media 16 dias) e podemoriginar de 2 a 10 minhocas cada Os casu los tern forma de pera e cor ambar possuindouma estrutura gelatinosa que funciona como proteyao aos avos 0 c6con e muito resistentea choque mecanico e variayoes de temperatura e umidade

A minhoca e 0 humus interferem na fisica quimica e biologia do solo

j~-

j FISICA DO SOLO

Ouando a procura de alimento a materia organica decomposta a minhoca pertura 0 solo emmultiplas direioes formando galerias e tuneis tornando 0 solo poroso Seu trabalho no solo esemelhante ao trabalho de urn arado par isso eta e considerada 0 arado vivo da natureza--At~nyao

6 minhoca nao se alimenta de materia organica viva como as raizes

2 QuiMICA DO SOLO

o humus diminui a acidez do solo (pH) disponibilizando as macro e micronutrientes existentesTambem aumenta a Capacidade de Troca Cati6nica (CTC) facilitandoo processo de absorr80

desses nutrientes

3 BIOLOGIA DO SOLO

Promove urn significativo incremento da quantidade e qualidade da micravida contribuindopara as varias interatoes como simbioses atu~ltao de inimigos naturais que atuam no solociclag8m dos nutrientes e disponibilizar80 dos macro e micronutrientes existentes no soloestimulando a absor9ao denutrientes pelas rafzes e tambem do sistema imunol6gico dasplantas -Vantagens da aduba9ao com humus

- Aumenta 0 tear de materia organica no solo

- Melhora a estrutura do solo

- Aumenta a capacidadede reteng30 de aQua da chuva e diminui a enxurrada

- Diminui a compactag8o promove maior aerag8o e enraizamento

- Aumenta a CTC (Capacidade de Troca Cati6nica)

- Fornece elementos essenciais como Nitrogenio (N) Fosforo (P) Potassio (K) Enxofre (8)e alguns micronutrientes

- Complexa e ou solubiliza alguns metais Ferro (Fe) ZincG (Zn) Manganes (Mn) Cobre (Cu)Cobalto (Co) Molibidenio (Mo) etc

- Diminui efeitos toxicos do Alumlnio (AI)

- Aumenta a acao microbiarla do solo pelo aumento da sua populagao

- Elimina ou diminui doengas do solo par meio da sectb980 de microorganismos beneficas asplantas atuando em seu met~bolismo secundario e promovendo a sua resistencia naturaas doencas

9

10

Padrao ideal de composiy30 para 0 humus de mlnhoca com qualidade a partir da tabelaabaixo (Prof Victor C Del Mazo Suarez)

Umidade 45 a 58

pH 711 a 754

Materia Organica 42 a 56

Nitrogenio ~ 166 a 204

F6sforo 142 a 382

Potassio 144 a 223

Calcio 544 a 726

Magnesio 088a 132

Ferro 082 a 184

Manganes 552 a 767

Zineo 418 a 1235

Cobre 193 a 313

Cobalto middot 15 a 37

Carga Bacteriana 5x1 08 a 2x1 012

Principais Nutrientes da Minhoca

Materia seca 186 ---

Protefnas 68 a 78

Gordura middot 656

Fibra 33

Carboidratos 1760

Cinza 759

Calcio 05

F6sforo 090

Energia Bruta 17220

Fonte Ecofertil

Para a pratica da minhocultura 0 produtor devera antes de tUdo ser urn defensor dos recursosnaturais manejando-os com cuidado promovendo atitudes positivas

Dado seu ri~co e fundamental que 0 profissiona dessa atividade esteja vacinado contra 0

tetano para evitar possiveis contaminar6e~_

Tambern para sua seguran~a 0 trabalhador devera sempre utilizar EPI conforme a tarefadesenvolvida

Os EPls fundamentais sao as botas de borracha luvas de latex chapeu e ocuJQs deprotey3o

1- ESCOLHER 0 LOCAL

- 0 l~cCl1 deve estar limpo

~gQIrhacesso para carga e descarga mesmo em epocas de chuvas

fer disponibiidade de agua de boa qualidade

- As fohtes de materiais organicos para a produc30 de composto devem estar pr6ximas

- 0 local deve oferecer condicoes para a manipulaC8o de composto e armazenagem dehumus

- 0 terreno deve ter boa drenagem para favorecer infiltracao das aguas de superficie

- A topografia do terreno deve ter urna declividaded8 1a 2 (a cada 100 metros lineares deterreno temos de 1 a 2 metros de desnivel) para facilitar 0 escoamento da sobra de aguade IrrigaC8o e das chuvas

- Energia eletrica disponivel no local

--Att1~r1ltTo~rlll PC~rI c_middot - C Dmiddotmiddotmiddotmiddot-

11

11- FAZER JrCOMPOSTAGEM

o alimento das minhocas na natureza eo composto organico de residuos de origem vegetal

e animal que e elaborado por meio da compostagem laminar urn processo que visa a

estabilizayao biologica dos varios materiais organicos por bacterias fungos leveduras e

outros Esse tipo de compostagem em circunstancias favoraveis pode levar anos para ssrrealizado

Quando as minhocas 580 alirnentadas com esterco cru materia vegetal nao decornposta (neofermentada) ou residuos industriais sem decompor como bagacilho ~lodiJho de cana-deshy

agucar lixo etc fiearn ate mais gordas sendo apropriadas para venda como isca para pescaou para a produgao de farinha de minhoca como protelna para rayao animal

Ainda 0 humus resultante dessa alimentagao s6 pode ser comparado ao esterco cru debovinos suinos etc pois quando armazenados em montes ou ensacados podem fermentarespontaneamente eom adicao de aQua ou apenas com a umidade mlativ8 do ar

Os conteudos humicos existentes antes da digestao sao produzidos por microorganismosdurante 0 processo de fermentayao da rftateria organica oai a grande importancia no preparodo composto organico a ser usado comosubstrato no canteiro de minhocas quando se procuraproduzir um humus de qualidade

A compostagem em pilhas au processo Indore procum imitar a natureza com grandesprobabilldades de produzir um humus tao bom quanta 0 natural

o camposto8 0 resultado da transformagao biologica da materia organica em presen~a deoxigenio do ar sob condiyoes controladas pelo homem

o importante e imprescindivel e que qualquer que seja a materia-prima empregada na

alimenta9ao devera ser previamente decomposta ate sua estabilizayao biol6gica

Cada tipo de material tern um tempo diferente para atingir aestabilizacao biol6gica Esse prazcde decomposi980 estara em fun980 da temperatura umidade e principalmente da relacaoCarbonoNitrogenio que cada material PQssuir

A relayc30 CN e a prOpOry80 de Carbono em relayao ao Nitrogenio A decomposiltao damateria organica e realizada par microorganismos como fungos bacterias e outros sendo 0

Nitrogenio 0 ativador para esses microorganismas poderem decompor 0 Carbono

A relagao ideal para 0 processo de compostagem e de 301 ou seja 30 partes de Carbonapara uma parte de Nitrogenio -

Para 0 processo de compostagem podemos utilizar todo e qualquer material organicodisponivet como leguminosas gramineas restos de culturas estercos tartas farelos etc

i ESCOLHA 0 LOCAL

Devemos dar preferencia a lugares protegidos de cfluvas frentes frias ventos etc

o local deve possuir facil acesso para carga e descarga estar provido de agua de boa

qualidadee ter a topografia plana

12FEOERAtAO DA AGRlCULTURA E PECuARA (-1 DO EST~DO DE SliO PAULO

2 MONTE A PILHA

Para a produyao do composto aer6bieo (presenya de oxigenio) devemos obedecer as segulntesetapas

21 Limpe 0 local escolhido

22 Reuna todos os materiais disponlveis

23 Fay3 urn feixe de bambu

o feixe de bambu deve ser de aproximadamente 40 centfmetros de diametro e 0 comprimentodeve ser 0 dobro da medida linear da pilha para que no reviramento seja aproveitado 0 mesmofeixe Deve ser instalado diretamente sobre 0 solo tendo a finalidade de facilitar a entrada deoxigenio na pilha e estimula sua fermentayao como um todo

24 Forme a primeira camada

Inicie a montagem da pilha de modo que 0 feixe de bambu fique no centro sendo a primeiracamada com uma largura aproximada de 3 metros altura aproximada de 03metros e

I

comprimento variavel com material grosseirC2Jico em fibras celulose lignina e com altarelay80 CN como por exemplo os bagayos palhas capins etc

25 Forme a segunda camada

Coloque de 5 a 10 em de materiais finos e de rapida decomposiltao (ricos em nitrogenio) comrelay80 CN baixa como por exemplo os estercos frescos diversos tortas de filtro mamonacama de frango etc ~5 -( ( t (0

26Enriquelta a pilha de composto

A cada camada do material a compostar podemos agregar fontf~s de nutrientes alternativospara enriqueeer a composto e tambem para ativar a vida microbiol6gica respons8vel peladecomposiltao 88r6bica as nutrientes podem ser calcarea dolomftico cinzas fosfatos naturaisfarinhas torta8 etc Esses nutrientes sao polvilhados na dosagem de 200 gramasfm2 decerlB C2m2d~

27 lrrigue a pilha

A umidade e fundamental para 0 processo biol6gico sendo ideal 0 teor de 50

28 Repita os passos 4 5 6 e 7 ate a altura de 15 m

Pode-5e tambem montar a piiha guiando-se pela relarao CN (CarbonoNitrogenio) Considerecomo Ideal a relaltao 301 c (0 do preparo do composto para a minhocultura

13

14

Conhe9a a composi9ao de alguns materiais

Material Mooo Ndeglo CNdego P205 K20

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz paJhas 5434 078 391 058 041

Aveia casca ~ 85 075 631 015 053

Aveia palhas 85 066 721 033 191--~

Baga(fo de cana 5850 149 321 028 099

Banana folhas 8899 258 191 019

Banana talos ~ 8528 077 61 1 015 733

Borra de cafe 9860 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196

Cafe casca ~ 8220 middot 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053

Capim gordura 9238 063 81 1 017 033

Capim jaragua 9051 - middot079 64 1 027

Capim limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 middot 030 1761 003 ~ 014

Cinza de cafe 9160 1-20 481 040 030

Esterco bovino 16 030 201 020 015

Esterco de caprinos e ovinos 3D middot 07 201 04 025

Esterco de eqUinos 2210 05 241 025 030

Esterco de galinha 29 ~ 15 101 13 080

Esterco de suinomiddot -~ 17 05 201 040 040

Eucalipto residuo 7760 238 151 035 15

Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao guandu palhas 9590 181 291 059 114

Feijao sementes 9672 364 151 082 189

Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 908 139 361 036

Grama seda 9055 162 31 1 087

Lab-lab 8046 456 111 208

Mamona capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de raizes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035

Milho sabugb 4520 052 1111 019 090

MiJho palha 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 906~~ 224 22 1 058 297

Mucuna preta sementes 9534 3B7 141 185 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

I~gtltIcnC06(~tI rlA ArQlrHTIJRA F PECuARIA t~i DO ESTADO 0 SAo PAULO

Torta de mamona 9220 544 10 1 191 154

Trigo casca 85 085 1001 047 099

Trigo palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

3 FAfA A COBERTURA COM PAlHA

Assim que terminada a montagem da pilha de composto e recomendada a colocarao deuma cobertura de palhas de aproximadamente1O-cm de espessura como proteyao contraventos chuvas animais etc

4 MONITOREmiddotA TEMPERATURA

o primeiro monitoramento da temperatura devera ser feito no terceiro dia Pode serfeito comterm6metro de haste longa ou sensores apropriados

Caso naG tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de constru9ao de 38

polegadas e aproximadamente 120m de comprimento

41 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

42 Retire a barra de ferro ap6s 30 minutos de espera

43 Segure a barra de ferro na mao pela ponta que foi introd~zidana pilha

- Caso nao suporte segurar a barra por muito t~1JJPD a temperatura estara cima de 55ltCindicando a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo posslvel segura-la indica que 0 composto esta fermentandonormalmente

- Se a barra estiverfria indica que 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamentesendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-lo (vide proxima tabela)

5 REVIRE A PILHA DE COMPOSTC

1deg reviramento - ap6s 07 dias da montagem Jlf2deg reviramento - ap6s 14 dias da montagem

3deg reviramento - apos os dois primeiros reviramentos

Podemos repetir oprocesso a cada 10 dias ate completar 0 cicIo

No decorrer do processo de compostagem ocorrera aumento gradativo da temperaturachegando em alguns casos a 70degC Temperatures est~s que deverao ser reduzidas pelo-reviramento da pilha ou irrigarao -

15

Fatores como temperatura umiclade e aeracao deverao ser controlados no momento em quese faz 0 revolvimento da pilha

6 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTC~)AO

o periodo para que a fermentacao (bioestabilizacao) ocorra pode variar de 60 a 90 diasdependendo do materlal utilizado e do manejo adotado

o composto pronto apresenta coloray8o escura cheiro agradavel temperatura ambiente enao sendo passive identificar os materiais empregados

Possivels problemas e solultoes durante 0 processo de composlagem

PROBLEMA CAUSA PmiddotOSsiVEL SOLUyAO

Pllha com baixat mperalura quandodeveria estar com atta

Chltwo do poodro

ChQlro do omO IQ

Alra~o do ITlO$(ltIS (

mo5q~ftOS

Co~ctEl pilh batoooo oom a enxada 0 pisolQniJ -aTo lgtCra1urae Il3da

Fonte Coe~o SENAR nO 70

alltrvidn00 mictobiol6gica

Adrcio Ierial os-o

16 ~

FEDERAlAO DAAGRICULTURA E PEcuARIA (-[) DO ESTADO OE SAo PAULO

111- CONSTRUIR 0 CANTEIRO E 0 MONTEI

A construC80 dos canteiros tem como objetivo principal 0 planejamento produtivo visando

uma produc30 constante com melhor aproveitamento das instalaltoes das minhocas e dosmateriais disponfveis

Nao existe urn tamanho padrao de canteiros pois cada criador pode dimensionar os canteirosde acordo com os objetivos do seu projeto e area disponfvel

A construy80 de canteiros de mesmo tamanho fadlitao planejamento de produtao e aadministrag30

Os materiais utilizados para a construgao dos canteiros podem ser arvenaria madeira bambuetc podendo variar conforme a disponibilidade de materiaise custos da obra

1 FAcA 0 CANTEIRO EM ALVENARIA

11 Demarque 0 canteiro no terreno

-12 Abra uma valeta

A valeta deve ser de 1-0 eyrtJmi~tr~-~middoteJargura por 10centfmetros de profundidade sendo 0comprimento e oformatomiddotjoca-nteiro variavel conforme a finalidade do empreendimento

13 Prepare a argamassa

Utilize 3 partes de areia gro~sa para 1 parte de cimento

14 Preencha a valeta com argamassa

Coloque a argamassa na valeta ate 0 nfvel do solo (10 centimetros)

15 Aguarde a secagem da argamassa

16 Assente os tijoros ou bloeos ___

A altura da mureta deve ser de 30 a 40 centfmetros e a massa para 0 rejunte podera serde solo e cimento na proporcao de 10 partes de solo argioso penefrado para uma parte decimento

17 Prepare 0 fundo do canteiro

Para preparar 0 fundo do canteiro pode~se utilizar 0 concreto 0 tijolo ou d terra b2tida

SERVlyO NACIONAL DE APRENDIZAGEIgtI RURAL IyenI AOMINISTRAltAO REGIONAL 00 ESTASO DE SAO PAULOIs~

17

18

Aten~ao

Caso 0 fundo-do canteiro seja de cImento au tijolos considere uma decividade nosentido longitudinal de 1 a 2 para facilitar a drenagem

Todo tipo de canteiro devera ter um sistema de drenagem que pode ser feito compedayos de canos de PVC na medida de de polegada e locadQs a cada metro iJneClT

de canteiro qP

2 FAfAA COBERTURA DO CANTEIRO

A cobertura tem a finalidade de proteger contra predadores evitar 0 ressecamento provocadopela 8yaO do sol e do vento e perda de umidade par evaporag8o alem do encharcamento docomposto pelo excesso de chuvas

QU81quer material vegetal palhoso pode ser utilizado variando conforme tipo custos deimplanta9ao e peculiaridades sendo necessario no minimo 10 em de espessura

- Telhado de barre tipo de cobertura qL18 propicia excelente conforto termico ao ambiente

- Telhado de amianto tipo de cobertur9 pratica e de baixo custo

- Cobertura vegetal esta pode ser feita com folhas de plantas como sape de coqueirode bananeira pafmeiras etc proporcionando tambem excelente confarto termico ao

ambiente

3 FACA 0 MONTE COM COMPOSTO BIOESTABILIZADO

31 Demarqueo terreno

o terreno deve ter uma declividade entre 1 e 2

32 Fa9a urn sulco na parte alta do terreno

Este sulco visa evitar que a agua de chuva escorra no terreno diretamente no compostltcausando encharcamentos e lavagem do substrato

33 Empilhe 0 substrato

o monte deve ter no maximo 50 centimetros de altura de forma a nao compacta-Io

34 Cubra 0 monte

cY--rbull ~ 0middot-o t DO ESTAOO DE SAO PIUlO

IV~ POiVOAR OS CANTEIROS E OS MONTES

1 CARREGUE OS CANTEIROS DE SUBSTRATO OU COMPOSTO BIOESTABILIZADO (CURTIDO)

o substrato devera ser colocado no canteiro ate a altura de 40 centfmetros visando a nao compactashy9ao

Para 0 enchimento dos canteiros podemos utilizar carrinho de mao baldes tambores de plasticolonas etc

2 tRRGUE 0 SUBSTRATO

Devemos irrigar 0 substrato ate que atinja 0 teor de 75 de umidade Esse teor pode sercomprovado par urn teste simples mas bastante eficaz pegue urn punhado de substrataaleatoriamente e aperte-o com for9a se aparecerem gotrculas de agua entre os dedos 0

substrato estara pronto para receber as minhcas matrizes

Aterllao

Caso haja excesso de umidade(escoamento entre os dedos) devemos esperar quea umidade baixe pela evaparagao e drenagem natural do substrata Ainda na falta deumidade (nao aparecerem gotfculas entre os dedos) devemos irrigar 0 substrato ateque este alcance os 75 de teor de umidade necessaria

3 AOQUfRA AS MINHOCAS MATRIZESnmiddotmiddot ___

Estas dever-ao ser adquiridas de minhocultores idoneos

4 TRANSPORTE AS MINHOCAS MATRIZES

Utilize recipiente adequado como caixas plasticas coJocando-se 50 de minhocas e outros50 em composto tomando-se a cuidadode nab exceder 50 centimetros de altura para naocompactar ou ate mesmo matar as minhocas

5 INOCULE AS MINHOCAS MATRIZES NO SUBSTRATO

Equando colocamos as minhocas na superficie do substrato que deve ser pela manha napropor9ao de 2 litros par metro quadrada (2 Lm2) de canteiro ou monte

6 C1l8RA OS CLiNTEIROS

-

20

v CONTROLAR OS PREDADORES

Os predadores sao inimigos naturais com potencial destrutivo no minhocario

1 IDENTIFIQUE AS FORMIGAS LAVA~PES

Sao insetos carnfvoros que fazem da minhoca seu alimento e do substrato seu habitatcausando expressivo dana nos criat6rios Podem ser combatidas encharcando seus ninhoscom agua fria ou retiradas mecanicamente (com auxflio de ferramentas)

2 IDENTlFIQUE AS SANGUESSUGAS

Par ser parente da minhoca esse anim~e ser confundido com elas A sanguessuga ediferenclada pela colorayao vermelho-alaranjada cor de cenoura ou de ab6bora e tambempela sua forma de locomoyao (mede palmo)

As sanguessugas possuem uma ventosa localizada ao redor da boca que serve para suafixayao ao hospedeiro Ap6s ftxada a ventosa 0 sangue e sugado levando 0 hospedeirogradativamente amorte causada pela anemia Um ataque de sanguessugas pode exterminarrapidamente toda uma populayao de minhocas

Os primeiros sintomas de contaminayao sao quando identificamos minhocas anemicas(colorayao esbranquiyadas) nos canteiros Nesse caso devera ser realizada a catayao manuaio controle preventivo deve ser feito selecionando materiais de boa qualidade e livres decont8mina980

3 iDENT1FIQLE AS AVES

Quase todas as especies de passaros tendo a oportunidade fazem da minhoca 0 seualimento Para evitar 0 ataque desses animais devemos cobrir os canteiros ou montes comuma camada de palhas As galinhas podem causar grandes prejuizos a minhocultura Casona propriedade ou proximidades existir gaJlnPas soltas 0 minhocario devera ser eercado paraevitar essas aves

4 lDENTIFKHJE AS CENTOPEIAS (P10lHO DE COBRA)

Origina-se de estercos sujos baga~o de eana e outros A maneira mais eficaz de eomtater

esses predadores e a remoQao manual

Muitos sao os inimigos naturais da minhoca no entanto os de maior importancia e de maisdificil controle foram citados acima

As lesmas os besouros carnivoros as cobras os sapos e as ras tambem sao predadores

das minhocas no entanto 0 ataque 8T 7~O 2 bastante incomum

FEOERAlA0 DA AGRICULTURA E PECUARIA DO ESTADO DE SAo PAVeD

---0

--

VI- CONTROLAR A FUGA DAS MINHOCAS

As minhocas podem fugir dos canteiros ou montes se as condiyoes de criayao nao estiveremsatisfatorias

Algumas possiveis causas de fuga

- Substrato inadequado (ainda nao bioestabilizado)

Caso 0 substrato nao esteja bioestabilizado devera retornar a pilha para terminar 0 processofermentativo

- Acidez do composto ou pH abaixo de 60

Quando 0 substrata estiver com urn pH inferior a 60 verificado por meio de teste (vide abaixo)devera receber aproximadamente 200gramasmiddotde calcario dolomitico por metro quadrado emcada camada de 030 metro de altura

M Excesso de umidade (agua)

Em perfodos de chuvas fortes pode aCbritecer 0 encharcamento dos canteiros econseqUentemente a falta de oxigenio para asmirihocas 0 que ocasiofm as fugas A coberturasimples e urn eficiente sistema de drenagernmiddotpodem evitar as fugas por esse motivo

- Falta de umidade

Quando pegamos urn punhado de substratoe 0 apertamos e este seesfarelar indica queestara com menos de 50 de umidade 0 que edesfavoravel para a sobrevivencia da minhoca

Nesse caso devera ser corrigido para ate 75 de umidade

- Falta de alimento

Ao finalizar 0 processo de vermicorJlpostagem se as minhocas nao forem transferidas parao novo substrato adequado eras podem fugir em busca de novo alimento

Atengao

Mesmo tomando todos esses cuidados poderao ocorrer fugas eventuais Paraevitar perda de minhocas podemos usar 0 metoQo de iscas 1 distribuldas ao lado doscanteiros

21

--------------

22

VII- COLETAR 0 HUMUS -

ANOTE os DADOS EMFICHA ESPECiFCA

Para auxiliar a administray80 do controle de produyao devemos estabelecer a numerayaosequencial e a abertura de fieha para cada canteiro com anotayoes essenciais como noexemplo abaixo

- data de carregamento (colocayao do composto ou substrato no canteiro ou monte)

- quantidade e tipo de composto

- data de povoamento

- especie e quant~damiddotdemiddotdamprriinhocas

- data provENe de colheita de humus

- quantidade de humus colhida

2 MONITORE 0 NIVEL DE HUMFICA(AO

A verificayao do niveJ de humificay80 efeHa--da seguinte forma retira-se a coberiura depalha e abre-se um buraco no substrato Pode-se identificar uma Iinha que divide a pariehumificada da parte que ainda nao foi visitada peas minhocas A parte humificada ecompostapar pequenos bastoes escuros e bem soltos enquanto a parte intocada ainda mantem ascaracterfsticas iniciais

3 SEPARE AS MINHOCAS DO HUMUS NO CANTEIRO

Temos varios metodos d_eseparay8o das minhocas do humus Para 0 agricultor que produz seuproprio humus e S8m afrnalidade de comercializayao basta recuperar 0 maior numero possiveide minhocas por qualquer metodo de iscas 0 material restante nos canteiros contendo 0

humus minhocas pequenas e casu los pOderi3 ser utilizado como adubo organico sendoincorporado t1 terra previamente umedeclda e preparada (acidez corrigida rica em materiaorganica cobertura morta etc) 0 inicio do plantio devera ocorrer somente apos vinte diasquando 0 solo estara estabilizado

3 1 Utilize iscas

As iseas sao sacos de n3fia contendo composto bioestabilizado ou esterco curtido e umidoSao colocadas sabre 0 substrato logo abaixo da palhada Essa pratica deve ser feita 7 diasantes da data fixada para a retirada de humus As minhocas migram em busca de alimentose sao atraidas pelas iscas

Essa pratica podera ser repetida caso seja observado que ainda restaram muitas

minhocas no substrato visando recuperar 0 maior numero passivel de minhocas

j--FEDERAtAO DA AGRICUlTURA E PECUARA ~ DO ESTAOO DE SAO PAULO

_~~

32 Falta a catayao manual

Esta pratica pode ser realizada ap6s a utilizalt8o de iscas visando diminulr a taxa demortandade causada pelas peneiras quando utilizadas e identificar possiveis predadores(sanguessugas) A catay80 deve ser realizada nas horas mais frescas do dia As minhocasdevem ser colocadas ern recipientes que contenharn 0 composto bioestabilizado e umidovisando minimizar estresse e posterior inoculataoem outros canteiros

Atenyao

Evite deixar as minhocas fora do substrata por muito tempo pais isso provocadesidrata9ao acelerada e ate a morte

4 RETIRE 0 HUMUS DO CANTEIRO

Ap6s a maior parte das minhocas estarem separadas do humus par meio de iscas 0 humusdevera ser transportado para 0 local de peneiramEmto

5 SEPARE AS i~NHOCASUTILIZANDO APENEIRA

51 Peneira manual

A peneira pode ter as seguintes medidas comprimento de 150 metro largura de 1 metro(Iargura da tela) A malha deve ser de 4 millmetrOS-

A armagao da peneira pode ser de madeira leve ria qual sera fixada a tela estendida eesticada

o calculo de prodwao pOI esie sistema de peneiramento e de 2 m3homemdia

52 Peneira rotativa motorizada

A peneira rotativa que separa as minhocas do humus mede 36 metros de comprimento

diametro de 080 metro e motor de 1 HP com redutor de velocidade para atingir 8 rotac6espor minuto

a calculo de prodUlt8o pOl esse sistema de peneiramento e de 6 m3homemdia

As minhocas estao sujeitas a se ferirem neste metoda portanto se faz necessario separar 0

maximo de minhocas nos metodos de iscase manual antes de sua utilizacao

Aten9ao

As minhocas coletadas por qualqller metodo---ae--separa9ao devem ser irnediatamentecolocadas em recipientes previarnente higienizados sendc 50 de minhocas e 50de substrato novo e devidamente umedecido

Apes esta opera9ao as minhocas devem ser transportadas ate novos canteiros cornsubstrato bioestabilizado e 75 de urnidade finalmente os canteiros devern ser

cobertos com uma camada de palha

Crf h1~11I~1 ( r~L~-lf O1~

23

6 i~RMAZENE 0 HUMUS

o humus deve ser armazenado em local eoberto temperatura amena abrigado dos ventose ehuvas e mantido 0 teor de umidade em aproximadamente 50

7 FA~A 0 DESDOBRAMENTO DAS MINHOCAS

Depois da inoculacao das minhocas ao eanteiro epossivel 0 manejo reprodutiva no seu ciciode vida (Eisenia phoefida 68 a 78 dias Eudrilus eugeniae 58 a 76 dias) da seguinte formaquando inoculamos a densidade recomendada de 2 litros de minhocas matrizes por metroquadrado de canteiro ap6s 45 a 60 dias sera necessaria fazer a desdobramento devidoao exces~o populacional aproximadamente odOBfci de animais (4 litrosm2) Isso e feitotransportando-se 50dos animais para urn canteiro com substrato novo e fornecendo aosoutros 50 as mesmas condi90es PTocess0 este charnadodesdobramento Esse manejo econstante no minhocario e vital para a boa produtividade

Atengao

Para agilizar a transformacao do composto bioestabilizado em humus podeseutilizar ate 5 litros de minhocasm2 diminuindo assim 0 tempo de transformacao paraaproximadamente 30 dias

24FEOERACAo OA AG~ICUlTURA E PEcuAR1A

fpr 00 ESTAoO DE SAO PAULO ttUI

VIII - Utilizar 0 humus

o humus pode ser utilizado na agricultura em geral jardinagem paisagismo e viveiros Podeser aplicado em covas sulcos bandejas sementeiras e vasos Deve ser incorporado emSolos previamente umidecidos visando a manuten~ao de sua qualidade

A pratica da cobertura morta otimizara a a~ao do humus

---

--

2gt

26

IX - COMERCIALIZAR 0 HUMUS

o humus depois de embalado em sacos plasiiros transparentes (nao perfurados para naoperder a umidade) de 2 5 10 e 20 litros pode ser comercializado em casas agropecuariasou diretamente aos consumidores e em grandes quantidades e comercializado a granel

A embalagem deve conter informagoes como a data de fabhcacao de validade pesoidentificay80 do produtor e composigao quimica do produto conforme exigencia da lei

Os dados de composilt80 qUlmica do produto sao obtidos Junto ao laborat6rio de analises doproduto

I~laquo

~~ - Or ~O ~ DO ESTADO DE SAO PAULO

BIBLIOGRAFIA

DfDQNAS MA A horta em seu quintal Editora Ground 1989 175p gt

S~~JR 1 Composto 2 Agricultura SANTOS R R S et al Coleyao

oSENAR numero 70 e 89 BRASluA- DF 2003 59pil ~-

cmiddot~~~middotmiddotPRIMAVESI A M Manejo ecol6gico do solo E-Elliampra Nobel Sao Paulo - SP P 108-160

1979

KOEPF PETERSSON SCHAUMANN - Agricultura biodinamica Editora Nobel 1983

KIEHL e dej Manual de compostagem Maturacao e qualidade do composto Grafica eEditora Degaspari Piracicaba SP ej KIEHL 1998 171 p

ISHIMURA I Manual de agricultura organica Piracicaba SP - JICA-2004 246p il

ALMEIDA P Cezar Carrazedo Tudo que voce precisa saber de minhocultura 1996

27

SEHIItO jJCIOIJL DE HEIJOIZGEIJI HUrL

Dl1jlhJ1STHQ HGICW [)Q ET[)Q [)E Q PUQ SOPI10

o SENAR-ARISP esla permanenlemente empenhado no aprimoramento profissional e na promocao social destacando-se a saude

do produtor e do Irabalhador rural FABIO MEIRELlES

Presidente do Sistema FAESP-SENARmiddotjlRJ

FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO Gestao 2008-2012

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

AMAURI ELIAS XAVIER JOSE EDUARDO COSCRATO LELIS Vice-Presidente Diretor 2deg Secretario

EDUARDO DE MESQUITA ARGEMIRO LEITE FILHO Vice-Presidente Diretor 3deg Secretario

JOSE CANDEO LUIZSUTII Vice-Presidente Diretor 1deg Tesoureiro

MAURicIO LIMA VERDE GUIMARAES IRINEU DE ANDRADE MONTEIRO Vice-Presidente Diretor 20 Tesoureiro

LENY PEREIRA SANTANNA ANGELO MUNHOZ BENKO Diretor 1deg Secretario Diretor 3deg Tesoureiro

I~ISUILLU

SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

CONSELHO AOMINISTRATIVO

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

DANIEL KLOPPEL CARRARA EDUARDO DE MESQUITA Representante da Administrarao Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

BRAZ AGOSTINHO ALBERTINI AMAURI ELIAS XAVIER Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MARIO ANTONIO DE MORAES BIRAL Superintendente

SERGIO PERRONE RIBEIRO Coordenador Geral Administrativo e Tecnico

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL VADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

SENAR SOPAULO

leAL-- U TURA

PO TA

SAO PAULO - 2009

DEALlZACiw Fabio de Salles Meirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARSP

SUPERVsAo GERAL DO PROGRAMA OLERCUL TURA ORGANCA

Jair Kaczinski

Chefe da Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

RESPONSAvEL TECNCO

Marco Antonio de Oliveira

Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

AUTORES

Issao Ishimura - Engenheiro Agronomo

Sonia Masumi Yamamoto - Engenheira Agronomo

Celso dos Santos - Tecnico em Agropecuaria

Marco Antonio de Oliveira - Bi610go e Especialista em Gestao Ambiental do SENAR-ARISP

COLABORADORES

Femando do Nascimento

Jose Geraldo Mendes

Jose Rodolfo Lopes de Toledo

Sindicato Rural de Monteiro Lobato

Sindicato Rural de Sao Bento do Sapucai

REVsAo GRAMA TICAL

Andre Pomorski Lorente

REvsAo TECNCA

Andre de Moraes Costa - Engenheiro Agronomo

Eduardo Mendonza - Engenheira Agr6nomo

Sandra Cecon - Engenheiro Agr6nomo

DAGRAMACAo

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-ARISP

Direitos Autorais e proibida a reprodu930 total ou parcial desta cartilha e por qualquer pracesso sem a expressa e previa autoriza930 do SENAR-ARISP

Material impresso no SENAR-ARISP

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

bull

COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

shy

- bull

- shy

--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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- bull

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VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 4: Apostilas Compostagem

MINHOCULTURA

E a criayao racional de minhocas em cativeiro para a produgao de adubo organico shyhumus

A minhaca criada em canteiros au montes tem a capacidade natural de enriquecer e acelerar

o pmiddotrocesso de humificagao demiddotum composto organico bioestabilizado (curtido) resultando emum produto 0 humus tao eficiente quanta aquele produzido pela natureza

As minhocas pertencem ao filo annelidae e a ordem oligochaeta tendo 2 representantesde maior interesse economico

Eisenia phoetida - vermelha da Calif6rnia

Eudrilus eugeniae - gigante africana

o animal e formado por inumeros aneis (anelideo) que sao unidos por feixes musculares epoucas cerdas (oligochaeta) 0 sistema nervoso e composto de cerebro e varias inervayoespar todo 0 corpo 0 aparelho digestivo da minhoca consiste em boca tubo digestivo e anuso tubo digestivo e muito desenvovido tendo a capacidade de alcalinizar alimentos devido a

-

atualtao de suas glandulas calciferas (produtoras de Calcio)

Possui aparelho circulat6rio com varias cora90es e circulando em seus vasos sangOfneosa hemaglabina que toma seu sangue avermelhado

A minhoca respira pela epiderme e excreta par um par de rins (nefrfdeos) localizados emcada allel

A minhoca nao enxerga nao ouve e nao emite sons porem possui grande sensibilidadeno paladar e no tato podendo identificar e fugir de um substrato que nao esteja curtido oucom pH Inadequado sofre de fotofobia (extrema sensibilidade a luz) fugindo sempre paraambientes escuros

Quanto a reprodUltao sao animais hermafroditas ou seja possuem os 6rgaos sexuais

masculinos e femininos no entanto nao epossivel a auto-fecundaltao sendo necessaria a

uniao de dois indivfduos para que ocorra a copula

No momenta da copula ha a secregao de um muco gelatinoso produzido no clitelo que ajudana uniao dos indivfduos

Um indicativo da maturidade sexual da minhoca eo aparecimento do clitelo uma cinta muscularsaliente localizada aproximadamente a 13~oca do animal

Ap6s a copula ha a formayao de casulos (c6cons) produzidos em quantidades variaveis deacordo com as especies como par exemplo a vermelha da Calif6rnia que deposita de 2 2

10 unidades

Os casulos (cacons) posSuem perfodos variados de incubay30 (em media 16 dias) e podemoriginar de 2 a 10 minhocas cada Os casu los tern forma de pera e cor ambar possuindouma estrutura gelatinosa que funciona como proteyao aos avos 0 c6con e muito resistentea choque mecanico e variayoes de temperatura e umidade

A minhoca e 0 humus interferem na fisica quimica e biologia do solo

j~-

j FISICA DO SOLO

Ouando a procura de alimento a materia organica decomposta a minhoca pertura 0 solo emmultiplas direioes formando galerias e tuneis tornando 0 solo poroso Seu trabalho no solo esemelhante ao trabalho de urn arado par isso eta e considerada 0 arado vivo da natureza--At~nyao

6 minhoca nao se alimenta de materia organica viva como as raizes

2 QuiMICA DO SOLO

o humus diminui a acidez do solo (pH) disponibilizando as macro e micronutrientes existentesTambem aumenta a Capacidade de Troca Cati6nica (CTC) facilitandoo processo de absorr80

desses nutrientes

3 BIOLOGIA DO SOLO

Promove urn significativo incremento da quantidade e qualidade da micravida contribuindopara as varias interatoes como simbioses atu~ltao de inimigos naturais que atuam no solociclag8m dos nutrientes e disponibilizar80 dos macro e micronutrientes existentes no soloestimulando a absor9ao denutrientes pelas rafzes e tambem do sistema imunol6gico dasplantas -Vantagens da aduba9ao com humus

- Aumenta 0 tear de materia organica no solo

- Melhora a estrutura do solo

- Aumenta a capacidadede reteng30 de aQua da chuva e diminui a enxurrada

- Diminui a compactag8o promove maior aerag8o e enraizamento

- Aumenta a CTC (Capacidade de Troca Cati6nica)

- Fornece elementos essenciais como Nitrogenio (N) Fosforo (P) Potassio (K) Enxofre (8)e alguns micronutrientes

- Complexa e ou solubiliza alguns metais Ferro (Fe) ZincG (Zn) Manganes (Mn) Cobre (Cu)Cobalto (Co) Molibidenio (Mo) etc

- Diminui efeitos toxicos do Alumlnio (AI)

- Aumenta a acao microbiarla do solo pelo aumento da sua populagao

- Elimina ou diminui doengas do solo par meio da sectb980 de microorganismos beneficas asplantas atuando em seu met~bolismo secundario e promovendo a sua resistencia naturaas doencas

9

10

Padrao ideal de composiy30 para 0 humus de mlnhoca com qualidade a partir da tabelaabaixo (Prof Victor C Del Mazo Suarez)

Umidade 45 a 58

pH 711 a 754

Materia Organica 42 a 56

Nitrogenio ~ 166 a 204

F6sforo 142 a 382

Potassio 144 a 223

Calcio 544 a 726

Magnesio 088a 132

Ferro 082 a 184

Manganes 552 a 767

Zineo 418 a 1235

Cobre 193 a 313

Cobalto middot 15 a 37

Carga Bacteriana 5x1 08 a 2x1 012

Principais Nutrientes da Minhoca

Materia seca 186 ---

Protefnas 68 a 78

Gordura middot 656

Fibra 33

Carboidratos 1760

Cinza 759

Calcio 05

F6sforo 090

Energia Bruta 17220

Fonte Ecofertil

Para a pratica da minhocultura 0 produtor devera antes de tUdo ser urn defensor dos recursosnaturais manejando-os com cuidado promovendo atitudes positivas

Dado seu ri~co e fundamental que 0 profissiona dessa atividade esteja vacinado contra 0

tetano para evitar possiveis contaminar6e~_

Tambern para sua seguran~a 0 trabalhador devera sempre utilizar EPI conforme a tarefadesenvolvida

Os EPls fundamentais sao as botas de borracha luvas de latex chapeu e ocuJQs deprotey3o

1- ESCOLHER 0 LOCAL

- 0 l~cCl1 deve estar limpo

~gQIrhacesso para carga e descarga mesmo em epocas de chuvas

fer disponibiidade de agua de boa qualidade

- As fohtes de materiais organicos para a produc30 de composto devem estar pr6ximas

- 0 local deve oferecer condicoes para a manipulaC8o de composto e armazenagem dehumus

- 0 terreno deve ter boa drenagem para favorecer infiltracao das aguas de superficie

- A topografia do terreno deve ter urna declividaded8 1a 2 (a cada 100 metros lineares deterreno temos de 1 a 2 metros de desnivel) para facilitar 0 escoamento da sobra de aguade IrrigaC8o e das chuvas

- Energia eletrica disponivel no local

--Att1~r1ltTo~rlll PC~rI c_middot - C Dmiddotmiddotmiddotmiddot-

11

11- FAZER JrCOMPOSTAGEM

o alimento das minhocas na natureza eo composto organico de residuos de origem vegetal

e animal que e elaborado por meio da compostagem laminar urn processo que visa a

estabilizayao biologica dos varios materiais organicos por bacterias fungos leveduras e

outros Esse tipo de compostagem em circunstancias favoraveis pode levar anos para ssrrealizado

Quando as minhocas 580 alirnentadas com esterco cru materia vegetal nao decornposta (neofermentada) ou residuos industriais sem decompor como bagacilho ~lodiJho de cana-deshy

agucar lixo etc fiearn ate mais gordas sendo apropriadas para venda como isca para pescaou para a produgao de farinha de minhoca como protelna para rayao animal

Ainda 0 humus resultante dessa alimentagao s6 pode ser comparado ao esterco cru debovinos suinos etc pois quando armazenados em montes ou ensacados podem fermentarespontaneamente eom adicao de aQua ou apenas com a umidade mlativ8 do ar

Os conteudos humicos existentes antes da digestao sao produzidos por microorganismosdurante 0 processo de fermentayao da rftateria organica oai a grande importancia no preparodo composto organico a ser usado comosubstrato no canteiro de minhocas quando se procuraproduzir um humus de qualidade

A compostagem em pilhas au processo Indore procum imitar a natureza com grandesprobabilldades de produzir um humus tao bom quanta 0 natural

o camposto8 0 resultado da transformagao biologica da materia organica em presen~a deoxigenio do ar sob condiyoes controladas pelo homem

o importante e imprescindivel e que qualquer que seja a materia-prima empregada na

alimenta9ao devera ser previamente decomposta ate sua estabilizayao biol6gica

Cada tipo de material tern um tempo diferente para atingir aestabilizacao biol6gica Esse prazcde decomposi980 estara em fun980 da temperatura umidade e principalmente da relacaoCarbonoNitrogenio que cada material PQssuir

A relayc30 CN e a prOpOry80 de Carbono em relayao ao Nitrogenio A decomposiltao damateria organica e realizada par microorganismos como fungos bacterias e outros sendo 0

Nitrogenio 0 ativador para esses microorganismas poderem decompor 0 Carbono

A relagao ideal para 0 processo de compostagem e de 301 ou seja 30 partes de Carbonapara uma parte de Nitrogenio -

Para 0 processo de compostagem podemos utilizar todo e qualquer material organicodisponivet como leguminosas gramineas restos de culturas estercos tartas farelos etc

i ESCOLHA 0 LOCAL

Devemos dar preferencia a lugares protegidos de cfluvas frentes frias ventos etc

o local deve possuir facil acesso para carga e descarga estar provido de agua de boa

qualidadee ter a topografia plana

12FEOERAtAO DA AGRlCULTURA E PECuARA (-1 DO EST~DO DE SliO PAULO

2 MONTE A PILHA

Para a produyao do composto aer6bieo (presenya de oxigenio) devemos obedecer as segulntesetapas

21 Limpe 0 local escolhido

22 Reuna todos os materiais disponlveis

23 Fay3 urn feixe de bambu

o feixe de bambu deve ser de aproximadamente 40 centfmetros de diametro e 0 comprimentodeve ser 0 dobro da medida linear da pilha para que no reviramento seja aproveitado 0 mesmofeixe Deve ser instalado diretamente sobre 0 solo tendo a finalidade de facilitar a entrada deoxigenio na pilha e estimula sua fermentayao como um todo

24 Forme a primeira camada

Inicie a montagem da pilha de modo que 0 feixe de bambu fique no centro sendo a primeiracamada com uma largura aproximada de 3 metros altura aproximada de 03metros e

I

comprimento variavel com material grosseirC2Jico em fibras celulose lignina e com altarelay80 CN como por exemplo os bagayos palhas capins etc

25 Forme a segunda camada

Coloque de 5 a 10 em de materiais finos e de rapida decomposiltao (ricos em nitrogenio) comrelay80 CN baixa como por exemplo os estercos frescos diversos tortas de filtro mamonacama de frango etc ~5 -( ( t (0

26Enriquelta a pilha de composto

A cada camada do material a compostar podemos agregar fontf~s de nutrientes alternativospara enriqueeer a composto e tambem para ativar a vida microbiol6gica respons8vel peladecomposiltao 88r6bica as nutrientes podem ser calcarea dolomftico cinzas fosfatos naturaisfarinhas torta8 etc Esses nutrientes sao polvilhados na dosagem de 200 gramasfm2 decerlB C2m2d~

27 lrrigue a pilha

A umidade e fundamental para 0 processo biol6gico sendo ideal 0 teor de 50

28 Repita os passos 4 5 6 e 7 ate a altura de 15 m

Pode-5e tambem montar a piiha guiando-se pela relarao CN (CarbonoNitrogenio) Considerecomo Ideal a relaltao 301 c (0 do preparo do composto para a minhocultura

13

14

Conhe9a a composi9ao de alguns materiais

Material Mooo Ndeglo CNdego P205 K20

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz paJhas 5434 078 391 058 041

Aveia casca ~ 85 075 631 015 053

Aveia palhas 85 066 721 033 191--~

Baga(fo de cana 5850 149 321 028 099

Banana folhas 8899 258 191 019

Banana talos ~ 8528 077 61 1 015 733

Borra de cafe 9860 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196

Cafe casca ~ 8220 middot 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053

Capim gordura 9238 063 81 1 017 033

Capim jaragua 9051 - middot079 64 1 027

Capim limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 middot 030 1761 003 ~ 014

Cinza de cafe 9160 1-20 481 040 030

Esterco bovino 16 030 201 020 015

Esterco de caprinos e ovinos 3D middot 07 201 04 025

Esterco de eqUinos 2210 05 241 025 030

Esterco de galinha 29 ~ 15 101 13 080

Esterco de suinomiddot -~ 17 05 201 040 040

Eucalipto residuo 7760 238 151 035 15

Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao guandu palhas 9590 181 291 059 114

Feijao sementes 9672 364 151 082 189

Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 908 139 361 036

Grama seda 9055 162 31 1 087

Lab-lab 8046 456 111 208

Mamona capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de raizes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035

Milho sabugb 4520 052 1111 019 090

MiJho palha 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 906~~ 224 22 1 058 297

Mucuna preta sementes 9534 3B7 141 185 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

I~gtltIcnC06(~tI rlA ArQlrHTIJRA F PECuARIA t~i DO ESTADO 0 SAo PAULO

Torta de mamona 9220 544 10 1 191 154

Trigo casca 85 085 1001 047 099

Trigo palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

3 FAfA A COBERTURA COM PAlHA

Assim que terminada a montagem da pilha de composto e recomendada a colocarao deuma cobertura de palhas de aproximadamente1O-cm de espessura como proteyao contraventos chuvas animais etc

4 MONITOREmiddotA TEMPERATURA

o primeiro monitoramento da temperatura devera ser feito no terceiro dia Pode serfeito comterm6metro de haste longa ou sensores apropriados

Caso naG tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de constru9ao de 38

polegadas e aproximadamente 120m de comprimento

41 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

42 Retire a barra de ferro ap6s 30 minutos de espera

43 Segure a barra de ferro na mao pela ponta que foi introd~zidana pilha

- Caso nao suporte segurar a barra por muito t~1JJPD a temperatura estara cima de 55ltCindicando a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo posslvel segura-la indica que 0 composto esta fermentandonormalmente

- Se a barra estiverfria indica que 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamentesendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-lo (vide proxima tabela)

5 REVIRE A PILHA DE COMPOSTC

1deg reviramento - ap6s 07 dias da montagem Jlf2deg reviramento - ap6s 14 dias da montagem

3deg reviramento - apos os dois primeiros reviramentos

Podemos repetir oprocesso a cada 10 dias ate completar 0 cicIo

No decorrer do processo de compostagem ocorrera aumento gradativo da temperaturachegando em alguns casos a 70degC Temperatures est~s que deverao ser reduzidas pelo-reviramento da pilha ou irrigarao -

15

Fatores como temperatura umiclade e aeracao deverao ser controlados no momento em quese faz 0 revolvimento da pilha

6 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTC~)AO

o periodo para que a fermentacao (bioestabilizacao) ocorra pode variar de 60 a 90 diasdependendo do materlal utilizado e do manejo adotado

o composto pronto apresenta coloray8o escura cheiro agradavel temperatura ambiente enao sendo passive identificar os materiais empregados

Possivels problemas e solultoes durante 0 processo de composlagem

PROBLEMA CAUSA PmiddotOSsiVEL SOLUyAO

Pllha com baixat mperalura quandodeveria estar com atta

Chltwo do poodro

ChQlro do omO IQ

Alra~o do ITlO$(ltIS (

mo5q~ftOS

Co~ctEl pilh batoooo oom a enxada 0 pisolQniJ -aTo lgtCra1urae Il3da

Fonte Coe~o SENAR nO 70

alltrvidn00 mictobiol6gica

Adrcio Ierial os-o

16 ~

FEDERAlAO DAAGRICULTURA E PEcuARIA (-[) DO ESTADO OE SAo PAULO

111- CONSTRUIR 0 CANTEIRO E 0 MONTEI

A construC80 dos canteiros tem como objetivo principal 0 planejamento produtivo visando

uma produc30 constante com melhor aproveitamento das instalaltoes das minhocas e dosmateriais disponfveis

Nao existe urn tamanho padrao de canteiros pois cada criador pode dimensionar os canteirosde acordo com os objetivos do seu projeto e area disponfvel

A construy80 de canteiros de mesmo tamanho fadlitao planejamento de produtao e aadministrag30

Os materiais utilizados para a construgao dos canteiros podem ser arvenaria madeira bambuetc podendo variar conforme a disponibilidade de materiaise custos da obra

1 FAcA 0 CANTEIRO EM ALVENARIA

11 Demarque 0 canteiro no terreno

-12 Abra uma valeta

A valeta deve ser de 1-0 eyrtJmi~tr~-~middoteJargura por 10centfmetros de profundidade sendo 0comprimento e oformatomiddotjoca-nteiro variavel conforme a finalidade do empreendimento

13 Prepare a argamassa

Utilize 3 partes de areia gro~sa para 1 parte de cimento

14 Preencha a valeta com argamassa

Coloque a argamassa na valeta ate 0 nfvel do solo (10 centimetros)

15 Aguarde a secagem da argamassa

16 Assente os tijoros ou bloeos ___

A altura da mureta deve ser de 30 a 40 centfmetros e a massa para 0 rejunte podera serde solo e cimento na proporcao de 10 partes de solo argioso penefrado para uma parte decimento

17 Prepare 0 fundo do canteiro

Para preparar 0 fundo do canteiro pode~se utilizar 0 concreto 0 tijolo ou d terra b2tida

SERVlyO NACIONAL DE APRENDIZAGEIgtI RURAL IyenI AOMINISTRAltAO REGIONAL 00 ESTASO DE SAO PAULOIs~

17

18

Aten~ao

Caso 0 fundo-do canteiro seja de cImento au tijolos considere uma decividade nosentido longitudinal de 1 a 2 para facilitar a drenagem

Todo tipo de canteiro devera ter um sistema de drenagem que pode ser feito compedayos de canos de PVC na medida de de polegada e locadQs a cada metro iJneClT

de canteiro qP

2 FAfAA COBERTURA DO CANTEIRO

A cobertura tem a finalidade de proteger contra predadores evitar 0 ressecamento provocadopela 8yaO do sol e do vento e perda de umidade par evaporag8o alem do encharcamento docomposto pelo excesso de chuvas

QU81quer material vegetal palhoso pode ser utilizado variando conforme tipo custos deimplanta9ao e peculiaridades sendo necessario no minimo 10 em de espessura

- Telhado de barre tipo de cobertura qL18 propicia excelente conforto termico ao ambiente

- Telhado de amianto tipo de cobertur9 pratica e de baixo custo

- Cobertura vegetal esta pode ser feita com folhas de plantas como sape de coqueirode bananeira pafmeiras etc proporcionando tambem excelente confarto termico ao

ambiente

3 FACA 0 MONTE COM COMPOSTO BIOESTABILIZADO

31 Demarqueo terreno

o terreno deve ter uma declividade entre 1 e 2

32 Fa9a urn sulco na parte alta do terreno

Este sulco visa evitar que a agua de chuva escorra no terreno diretamente no compostltcausando encharcamentos e lavagem do substrato

33 Empilhe 0 substrato

o monte deve ter no maximo 50 centimetros de altura de forma a nao compacta-Io

34 Cubra 0 monte

cY--rbull ~ 0middot-o t DO ESTAOO DE SAO PIUlO

IV~ POiVOAR OS CANTEIROS E OS MONTES

1 CARREGUE OS CANTEIROS DE SUBSTRATO OU COMPOSTO BIOESTABILIZADO (CURTIDO)

o substrato devera ser colocado no canteiro ate a altura de 40 centfmetros visando a nao compactashy9ao

Para 0 enchimento dos canteiros podemos utilizar carrinho de mao baldes tambores de plasticolonas etc

2 tRRGUE 0 SUBSTRATO

Devemos irrigar 0 substrato ate que atinja 0 teor de 75 de umidade Esse teor pode sercomprovado par urn teste simples mas bastante eficaz pegue urn punhado de substrataaleatoriamente e aperte-o com for9a se aparecerem gotrculas de agua entre os dedos 0

substrato estara pronto para receber as minhcas matrizes

Aterllao

Caso haja excesso de umidade(escoamento entre os dedos) devemos esperar quea umidade baixe pela evaparagao e drenagem natural do substrata Ainda na falta deumidade (nao aparecerem gotfculas entre os dedos) devemos irrigar 0 substrato ateque este alcance os 75 de teor de umidade necessaria

3 AOQUfRA AS MINHOCAS MATRIZESnmiddotmiddot ___

Estas dever-ao ser adquiridas de minhocultores idoneos

4 TRANSPORTE AS MINHOCAS MATRIZES

Utilize recipiente adequado como caixas plasticas coJocando-se 50 de minhocas e outros50 em composto tomando-se a cuidadode nab exceder 50 centimetros de altura para naocompactar ou ate mesmo matar as minhocas

5 INOCULE AS MINHOCAS MATRIZES NO SUBSTRATO

Equando colocamos as minhocas na superficie do substrato que deve ser pela manha napropor9ao de 2 litros par metro quadrada (2 Lm2) de canteiro ou monte

6 C1l8RA OS CLiNTEIROS

-

20

v CONTROLAR OS PREDADORES

Os predadores sao inimigos naturais com potencial destrutivo no minhocario

1 IDENTIFIQUE AS FORMIGAS LAVA~PES

Sao insetos carnfvoros que fazem da minhoca seu alimento e do substrato seu habitatcausando expressivo dana nos criat6rios Podem ser combatidas encharcando seus ninhoscom agua fria ou retiradas mecanicamente (com auxflio de ferramentas)

2 IDENTlFIQUE AS SANGUESSUGAS

Par ser parente da minhoca esse anim~e ser confundido com elas A sanguessuga ediferenclada pela colorayao vermelho-alaranjada cor de cenoura ou de ab6bora e tambempela sua forma de locomoyao (mede palmo)

As sanguessugas possuem uma ventosa localizada ao redor da boca que serve para suafixayao ao hospedeiro Ap6s ftxada a ventosa 0 sangue e sugado levando 0 hospedeirogradativamente amorte causada pela anemia Um ataque de sanguessugas pode exterminarrapidamente toda uma populayao de minhocas

Os primeiros sintomas de contaminayao sao quando identificamos minhocas anemicas(colorayao esbranquiyadas) nos canteiros Nesse caso devera ser realizada a catayao manuaio controle preventivo deve ser feito selecionando materiais de boa qualidade e livres decont8mina980

3 iDENT1FIQLE AS AVES

Quase todas as especies de passaros tendo a oportunidade fazem da minhoca 0 seualimento Para evitar 0 ataque desses animais devemos cobrir os canteiros ou montes comuma camada de palhas As galinhas podem causar grandes prejuizos a minhocultura Casona propriedade ou proximidades existir gaJlnPas soltas 0 minhocario devera ser eercado paraevitar essas aves

4 lDENTIFKHJE AS CENTOPEIAS (P10lHO DE COBRA)

Origina-se de estercos sujos baga~o de eana e outros A maneira mais eficaz de eomtater

esses predadores e a remoQao manual

Muitos sao os inimigos naturais da minhoca no entanto os de maior importancia e de maisdificil controle foram citados acima

As lesmas os besouros carnivoros as cobras os sapos e as ras tambem sao predadores

das minhocas no entanto 0 ataque 8T 7~O 2 bastante incomum

FEOERAlA0 DA AGRICULTURA E PECUARIA DO ESTADO DE SAo PAVeD

---0

--

VI- CONTROLAR A FUGA DAS MINHOCAS

As minhocas podem fugir dos canteiros ou montes se as condiyoes de criayao nao estiveremsatisfatorias

Algumas possiveis causas de fuga

- Substrato inadequado (ainda nao bioestabilizado)

Caso 0 substrato nao esteja bioestabilizado devera retornar a pilha para terminar 0 processofermentativo

- Acidez do composto ou pH abaixo de 60

Quando 0 substrata estiver com urn pH inferior a 60 verificado por meio de teste (vide abaixo)devera receber aproximadamente 200gramasmiddotde calcario dolomitico por metro quadrado emcada camada de 030 metro de altura

M Excesso de umidade (agua)

Em perfodos de chuvas fortes pode aCbritecer 0 encharcamento dos canteiros econseqUentemente a falta de oxigenio para asmirihocas 0 que ocasiofm as fugas A coberturasimples e urn eficiente sistema de drenagernmiddotpodem evitar as fugas por esse motivo

- Falta de umidade

Quando pegamos urn punhado de substratoe 0 apertamos e este seesfarelar indica queestara com menos de 50 de umidade 0 que edesfavoravel para a sobrevivencia da minhoca

Nesse caso devera ser corrigido para ate 75 de umidade

- Falta de alimento

Ao finalizar 0 processo de vermicorJlpostagem se as minhocas nao forem transferidas parao novo substrato adequado eras podem fugir em busca de novo alimento

Atengao

Mesmo tomando todos esses cuidados poderao ocorrer fugas eventuais Paraevitar perda de minhocas podemos usar 0 metoQo de iscas 1 distribuldas ao lado doscanteiros

21

--------------

22

VII- COLETAR 0 HUMUS -

ANOTE os DADOS EMFICHA ESPECiFCA

Para auxiliar a administray80 do controle de produyao devemos estabelecer a numerayaosequencial e a abertura de fieha para cada canteiro com anotayoes essenciais como noexemplo abaixo

- data de carregamento (colocayao do composto ou substrato no canteiro ou monte)

- quantidade e tipo de composto

- data de povoamento

- especie e quant~damiddotdemiddotdamprriinhocas

- data provENe de colheita de humus

- quantidade de humus colhida

2 MONITORE 0 NIVEL DE HUMFICA(AO

A verificayao do niveJ de humificay80 efeHa--da seguinte forma retira-se a coberiura depalha e abre-se um buraco no substrato Pode-se identificar uma Iinha que divide a pariehumificada da parte que ainda nao foi visitada peas minhocas A parte humificada ecompostapar pequenos bastoes escuros e bem soltos enquanto a parte intocada ainda mantem ascaracterfsticas iniciais

3 SEPARE AS MINHOCAS DO HUMUS NO CANTEIRO

Temos varios metodos d_eseparay8o das minhocas do humus Para 0 agricultor que produz seuproprio humus e S8m afrnalidade de comercializayao basta recuperar 0 maior numero possiveide minhocas por qualquer metodo de iscas 0 material restante nos canteiros contendo 0

humus minhocas pequenas e casu los pOderi3 ser utilizado como adubo organico sendoincorporado t1 terra previamente umedeclda e preparada (acidez corrigida rica em materiaorganica cobertura morta etc) 0 inicio do plantio devera ocorrer somente apos vinte diasquando 0 solo estara estabilizado

3 1 Utilize iscas

As iseas sao sacos de n3fia contendo composto bioestabilizado ou esterco curtido e umidoSao colocadas sabre 0 substrato logo abaixo da palhada Essa pratica deve ser feita 7 diasantes da data fixada para a retirada de humus As minhocas migram em busca de alimentose sao atraidas pelas iscas

Essa pratica podera ser repetida caso seja observado que ainda restaram muitas

minhocas no substrato visando recuperar 0 maior numero passivel de minhocas

j--FEDERAtAO DA AGRICUlTURA E PECUARA ~ DO ESTAOO DE SAO PAULO

_~~

32 Falta a catayao manual

Esta pratica pode ser realizada ap6s a utilizalt8o de iscas visando diminulr a taxa demortandade causada pelas peneiras quando utilizadas e identificar possiveis predadores(sanguessugas) A catay80 deve ser realizada nas horas mais frescas do dia As minhocasdevem ser colocadas ern recipientes que contenharn 0 composto bioestabilizado e umidovisando minimizar estresse e posterior inoculataoem outros canteiros

Atenyao

Evite deixar as minhocas fora do substrata por muito tempo pais isso provocadesidrata9ao acelerada e ate a morte

4 RETIRE 0 HUMUS DO CANTEIRO

Ap6s a maior parte das minhocas estarem separadas do humus par meio de iscas 0 humusdevera ser transportado para 0 local de peneiramEmto

5 SEPARE AS i~NHOCASUTILIZANDO APENEIRA

51 Peneira manual

A peneira pode ter as seguintes medidas comprimento de 150 metro largura de 1 metro(Iargura da tela) A malha deve ser de 4 millmetrOS-

A armagao da peneira pode ser de madeira leve ria qual sera fixada a tela estendida eesticada

o calculo de prodwao pOI esie sistema de peneiramento e de 2 m3homemdia

52 Peneira rotativa motorizada

A peneira rotativa que separa as minhocas do humus mede 36 metros de comprimento

diametro de 080 metro e motor de 1 HP com redutor de velocidade para atingir 8 rotac6espor minuto

a calculo de prodUlt8o pOl esse sistema de peneiramento e de 6 m3homemdia

As minhocas estao sujeitas a se ferirem neste metoda portanto se faz necessario separar 0

maximo de minhocas nos metodos de iscase manual antes de sua utilizacao

Aten9ao

As minhocas coletadas por qualqller metodo---ae--separa9ao devem ser irnediatamentecolocadas em recipientes previarnente higienizados sendc 50 de minhocas e 50de substrato novo e devidamente umedecido

Apes esta opera9ao as minhocas devem ser transportadas ate novos canteiros cornsubstrato bioestabilizado e 75 de urnidade finalmente os canteiros devern ser

cobertos com uma camada de palha

Crf h1~11I~1 ( r~L~-lf O1~

23

6 i~RMAZENE 0 HUMUS

o humus deve ser armazenado em local eoberto temperatura amena abrigado dos ventose ehuvas e mantido 0 teor de umidade em aproximadamente 50

7 FA~A 0 DESDOBRAMENTO DAS MINHOCAS

Depois da inoculacao das minhocas ao eanteiro epossivel 0 manejo reprodutiva no seu ciciode vida (Eisenia phoefida 68 a 78 dias Eudrilus eugeniae 58 a 76 dias) da seguinte formaquando inoculamos a densidade recomendada de 2 litros de minhocas matrizes por metroquadrado de canteiro ap6s 45 a 60 dias sera necessaria fazer a desdobramento devidoao exces~o populacional aproximadamente odOBfci de animais (4 litrosm2) Isso e feitotransportando-se 50dos animais para urn canteiro com substrato novo e fornecendo aosoutros 50 as mesmas condi90es PTocess0 este charnadodesdobramento Esse manejo econstante no minhocario e vital para a boa produtividade

Atengao

Para agilizar a transformacao do composto bioestabilizado em humus podeseutilizar ate 5 litros de minhocasm2 diminuindo assim 0 tempo de transformacao paraaproximadamente 30 dias

24FEOERACAo OA AG~ICUlTURA E PEcuAR1A

fpr 00 ESTAoO DE SAO PAULO ttUI

VIII - Utilizar 0 humus

o humus pode ser utilizado na agricultura em geral jardinagem paisagismo e viveiros Podeser aplicado em covas sulcos bandejas sementeiras e vasos Deve ser incorporado emSolos previamente umidecidos visando a manuten~ao de sua qualidade

A pratica da cobertura morta otimizara a a~ao do humus

---

--

2gt

26

IX - COMERCIALIZAR 0 HUMUS

o humus depois de embalado em sacos plasiiros transparentes (nao perfurados para naoperder a umidade) de 2 5 10 e 20 litros pode ser comercializado em casas agropecuariasou diretamente aos consumidores e em grandes quantidades e comercializado a granel

A embalagem deve conter informagoes como a data de fabhcacao de validade pesoidentificay80 do produtor e composigao quimica do produto conforme exigencia da lei

Os dados de composilt80 qUlmica do produto sao obtidos Junto ao laborat6rio de analises doproduto

I~laquo

~~ - Or ~O ~ DO ESTADO DE SAO PAULO

BIBLIOGRAFIA

DfDQNAS MA A horta em seu quintal Editora Ground 1989 175p gt

S~~JR 1 Composto 2 Agricultura SANTOS R R S et al Coleyao

oSENAR numero 70 e 89 BRASluA- DF 2003 59pil ~-

cmiddot~~~middotmiddotPRIMAVESI A M Manejo ecol6gico do solo E-Elliampra Nobel Sao Paulo - SP P 108-160

1979

KOEPF PETERSSON SCHAUMANN - Agricultura biodinamica Editora Nobel 1983

KIEHL e dej Manual de compostagem Maturacao e qualidade do composto Grafica eEditora Degaspari Piracicaba SP ej KIEHL 1998 171 p

ISHIMURA I Manual de agricultura organica Piracicaba SP - JICA-2004 246p il

ALMEIDA P Cezar Carrazedo Tudo que voce precisa saber de minhocultura 1996

27

SEHIItO jJCIOIJL DE HEIJOIZGEIJI HUrL

Dl1jlhJ1STHQ HGICW [)Q ET[)Q [)E Q PUQ SOPI10

o SENAR-ARISP esla permanenlemente empenhado no aprimoramento profissional e na promocao social destacando-se a saude

do produtor e do Irabalhador rural FABIO MEIRELlES

Presidente do Sistema FAESP-SENARmiddotjlRJ

FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO Gestao 2008-2012

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

AMAURI ELIAS XAVIER JOSE EDUARDO COSCRATO LELIS Vice-Presidente Diretor 2deg Secretario

EDUARDO DE MESQUITA ARGEMIRO LEITE FILHO Vice-Presidente Diretor 3deg Secretario

JOSE CANDEO LUIZSUTII Vice-Presidente Diretor 1deg Tesoureiro

MAURicIO LIMA VERDE GUIMARAES IRINEU DE ANDRADE MONTEIRO Vice-Presidente Diretor 20 Tesoureiro

LENY PEREIRA SANTANNA ANGELO MUNHOZ BENKO Diretor 1deg Secretario Diretor 3deg Tesoureiro

I~ISUILLU

SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

CONSELHO AOMINISTRATIVO

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

DANIEL KLOPPEL CARRARA EDUARDO DE MESQUITA Representante da Administrarao Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

BRAZ AGOSTINHO ALBERTINI AMAURI ELIAS XAVIER Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MARIO ANTONIO DE MORAES BIRAL Superintendente

SERGIO PERRONE RIBEIRO Coordenador Geral Administrativo e Tecnico

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL VADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

SENAR SOPAULO

leAL-- U TURA

PO TA

SAO PAULO - 2009

DEALlZACiw Fabio de Salles Meirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARSP

SUPERVsAo GERAL DO PROGRAMA OLERCUL TURA ORGANCA

Jair Kaczinski

Chefe da Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

RESPONSAvEL TECNCO

Marco Antonio de Oliveira

Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

AUTORES

Issao Ishimura - Engenheiro Agronomo

Sonia Masumi Yamamoto - Engenheira Agronomo

Celso dos Santos - Tecnico em Agropecuaria

Marco Antonio de Oliveira - Bi610go e Especialista em Gestao Ambiental do SENAR-ARISP

COLABORADORES

Femando do Nascimento

Jose Geraldo Mendes

Jose Rodolfo Lopes de Toledo

Sindicato Rural de Monteiro Lobato

Sindicato Rural de Sao Bento do Sapucai

REVsAo GRAMA TICAL

Andre Pomorski Lorente

REvsAo TECNCA

Andre de Moraes Costa - Engenheiro Agronomo

Eduardo Mendonza - Engenheira Agr6nomo

Sandra Cecon - Engenheiro Agr6nomo

DAGRAMACAo

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-ARISP

Direitos Autorais e proibida a reprodu930 total ou parcial desta cartilha e por qualquer pracesso sem a expressa e previa autoriza930 do SENAR-ARISP

Material impresso no SENAR-ARISP

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

bull

COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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- bull

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VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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BIBLIOGRAFIA

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17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

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20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 5: Apostilas Compostagem

j FISICA DO SOLO

Ouando a procura de alimento a materia organica decomposta a minhoca pertura 0 solo emmultiplas direioes formando galerias e tuneis tornando 0 solo poroso Seu trabalho no solo esemelhante ao trabalho de urn arado par isso eta e considerada 0 arado vivo da natureza--At~nyao

6 minhoca nao se alimenta de materia organica viva como as raizes

2 QuiMICA DO SOLO

o humus diminui a acidez do solo (pH) disponibilizando as macro e micronutrientes existentesTambem aumenta a Capacidade de Troca Cati6nica (CTC) facilitandoo processo de absorr80

desses nutrientes

3 BIOLOGIA DO SOLO

Promove urn significativo incremento da quantidade e qualidade da micravida contribuindopara as varias interatoes como simbioses atu~ltao de inimigos naturais que atuam no solociclag8m dos nutrientes e disponibilizar80 dos macro e micronutrientes existentes no soloestimulando a absor9ao denutrientes pelas rafzes e tambem do sistema imunol6gico dasplantas -Vantagens da aduba9ao com humus

- Aumenta 0 tear de materia organica no solo

- Melhora a estrutura do solo

- Aumenta a capacidadede reteng30 de aQua da chuva e diminui a enxurrada

- Diminui a compactag8o promove maior aerag8o e enraizamento

- Aumenta a CTC (Capacidade de Troca Cati6nica)

- Fornece elementos essenciais como Nitrogenio (N) Fosforo (P) Potassio (K) Enxofre (8)e alguns micronutrientes

- Complexa e ou solubiliza alguns metais Ferro (Fe) ZincG (Zn) Manganes (Mn) Cobre (Cu)Cobalto (Co) Molibidenio (Mo) etc

- Diminui efeitos toxicos do Alumlnio (AI)

- Aumenta a acao microbiarla do solo pelo aumento da sua populagao

- Elimina ou diminui doengas do solo par meio da sectb980 de microorganismos beneficas asplantas atuando em seu met~bolismo secundario e promovendo a sua resistencia naturaas doencas

9

10

Padrao ideal de composiy30 para 0 humus de mlnhoca com qualidade a partir da tabelaabaixo (Prof Victor C Del Mazo Suarez)

Umidade 45 a 58

pH 711 a 754

Materia Organica 42 a 56

Nitrogenio ~ 166 a 204

F6sforo 142 a 382

Potassio 144 a 223

Calcio 544 a 726

Magnesio 088a 132

Ferro 082 a 184

Manganes 552 a 767

Zineo 418 a 1235

Cobre 193 a 313

Cobalto middot 15 a 37

Carga Bacteriana 5x1 08 a 2x1 012

Principais Nutrientes da Minhoca

Materia seca 186 ---

Protefnas 68 a 78

Gordura middot 656

Fibra 33

Carboidratos 1760

Cinza 759

Calcio 05

F6sforo 090

Energia Bruta 17220

Fonte Ecofertil

Para a pratica da minhocultura 0 produtor devera antes de tUdo ser urn defensor dos recursosnaturais manejando-os com cuidado promovendo atitudes positivas

Dado seu ri~co e fundamental que 0 profissiona dessa atividade esteja vacinado contra 0

tetano para evitar possiveis contaminar6e~_

Tambern para sua seguran~a 0 trabalhador devera sempre utilizar EPI conforme a tarefadesenvolvida

Os EPls fundamentais sao as botas de borracha luvas de latex chapeu e ocuJQs deprotey3o

1- ESCOLHER 0 LOCAL

- 0 l~cCl1 deve estar limpo

~gQIrhacesso para carga e descarga mesmo em epocas de chuvas

fer disponibiidade de agua de boa qualidade

- As fohtes de materiais organicos para a produc30 de composto devem estar pr6ximas

- 0 local deve oferecer condicoes para a manipulaC8o de composto e armazenagem dehumus

- 0 terreno deve ter boa drenagem para favorecer infiltracao das aguas de superficie

- A topografia do terreno deve ter urna declividaded8 1a 2 (a cada 100 metros lineares deterreno temos de 1 a 2 metros de desnivel) para facilitar 0 escoamento da sobra de aguade IrrigaC8o e das chuvas

- Energia eletrica disponivel no local

--Att1~r1ltTo~rlll PC~rI c_middot - C Dmiddotmiddotmiddotmiddot-

11

11- FAZER JrCOMPOSTAGEM

o alimento das minhocas na natureza eo composto organico de residuos de origem vegetal

e animal que e elaborado por meio da compostagem laminar urn processo que visa a

estabilizayao biologica dos varios materiais organicos por bacterias fungos leveduras e

outros Esse tipo de compostagem em circunstancias favoraveis pode levar anos para ssrrealizado

Quando as minhocas 580 alirnentadas com esterco cru materia vegetal nao decornposta (neofermentada) ou residuos industriais sem decompor como bagacilho ~lodiJho de cana-deshy

agucar lixo etc fiearn ate mais gordas sendo apropriadas para venda como isca para pescaou para a produgao de farinha de minhoca como protelna para rayao animal

Ainda 0 humus resultante dessa alimentagao s6 pode ser comparado ao esterco cru debovinos suinos etc pois quando armazenados em montes ou ensacados podem fermentarespontaneamente eom adicao de aQua ou apenas com a umidade mlativ8 do ar

Os conteudos humicos existentes antes da digestao sao produzidos por microorganismosdurante 0 processo de fermentayao da rftateria organica oai a grande importancia no preparodo composto organico a ser usado comosubstrato no canteiro de minhocas quando se procuraproduzir um humus de qualidade

A compostagem em pilhas au processo Indore procum imitar a natureza com grandesprobabilldades de produzir um humus tao bom quanta 0 natural

o camposto8 0 resultado da transformagao biologica da materia organica em presen~a deoxigenio do ar sob condiyoes controladas pelo homem

o importante e imprescindivel e que qualquer que seja a materia-prima empregada na

alimenta9ao devera ser previamente decomposta ate sua estabilizayao biol6gica

Cada tipo de material tern um tempo diferente para atingir aestabilizacao biol6gica Esse prazcde decomposi980 estara em fun980 da temperatura umidade e principalmente da relacaoCarbonoNitrogenio que cada material PQssuir

A relayc30 CN e a prOpOry80 de Carbono em relayao ao Nitrogenio A decomposiltao damateria organica e realizada par microorganismos como fungos bacterias e outros sendo 0

Nitrogenio 0 ativador para esses microorganismas poderem decompor 0 Carbono

A relagao ideal para 0 processo de compostagem e de 301 ou seja 30 partes de Carbonapara uma parte de Nitrogenio -

Para 0 processo de compostagem podemos utilizar todo e qualquer material organicodisponivet como leguminosas gramineas restos de culturas estercos tartas farelos etc

i ESCOLHA 0 LOCAL

Devemos dar preferencia a lugares protegidos de cfluvas frentes frias ventos etc

o local deve possuir facil acesso para carga e descarga estar provido de agua de boa

qualidadee ter a topografia plana

12FEOERAtAO DA AGRlCULTURA E PECuARA (-1 DO EST~DO DE SliO PAULO

2 MONTE A PILHA

Para a produyao do composto aer6bieo (presenya de oxigenio) devemos obedecer as segulntesetapas

21 Limpe 0 local escolhido

22 Reuna todos os materiais disponlveis

23 Fay3 urn feixe de bambu

o feixe de bambu deve ser de aproximadamente 40 centfmetros de diametro e 0 comprimentodeve ser 0 dobro da medida linear da pilha para que no reviramento seja aproveitado 0 mesmofeixe Deve ser instalado diretamente sobre 0 solo tendo a finalidade de facilitar a entrada deoxigenio na pilha e estimula sua fermentayao como um todo

24 Forme a primeira camada

Inicie a montagem da pilha de modo que 0 feixe de bambu fique no centro sendo a primeiracamada com uma largura aproximada de 3 metros altura aproximada de 03metros e

I

comprimento variavel com material grosseirC2Jico em fibras celulose lignina e com altarelay80 CN como por exemplo os bagayos palhas capins etc

25 Forme a segunda camada

Coloque de 5 a 10 em de materiais finos e de rapida decomposiltao (ricos em nitrogenio) comrelay80 CN baixa como por exemplo os estercos frescos diversos tortas de filtro mamonacama de frango etc ~5 -( ( t (0

26Enriquelta a pilha de composto

A cada camada do material a compostar podemos agregar fontf~s de nutrientes alternativospara enriqueeer a composto e tambem para ativar a vida microbiol6gica respons8vel peladecomposiltao 88r6bica as nutrientes podem ser calcarea dolomftico cinzas fosfatos naturaisfarinhas torta8 etc Esses nutrientes sao polvilhados na dosagem de 200 gramasfm2 decerlB C2m2d~

27 lrrigue a pilha

A umidade e fundamental para 0 processo biol6gico sendo ideal 0 teor de 50

28 Repita os passos 4 5 6 e 7 ate a altura de 15 m

Pode-5e tambem montar a piiha guiando-se pela relarao CN (CarbonoNitrogenio) Considerecomo Ideal a relaltao 301 c (0 do preparo do composto para a minhocultura

13

14

Conhe9a a composi9ao de alguns materiais

Material Mooo Ndeglo CNdego P205 K20

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz paJhas 5434 078 391 058 041

Aveia casca ~ 85 075 631 015 053

Aveia palhas 85 066 721 033 191--~

Baga(fo de cana 5850 149 321 028 099

Banana folhas 8899 258 191 019

Banana talos ~ 8528 077 61 1 015 733

Borra de cafe 9860 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196

Cafe casca ~ 8220 middot 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053

Capim gordura 9238 063 81 1 017 033

Capim jaragua 9051 - middot079 64 1 027

Capim limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 middot 030 1761 003 ~ 014

Cinza de cafe 9160 1-20 481 040 030

Esterco bovino 16 030 201 020 015

Esterco de caprinos e ovinos 3D middot 07 201 04 025

Esterco de eqUinos 2210 05 241 025 030

Esterco de galinha 29 ~ 15 101 13 080

Esterco de suinomiddot -~ 17 05 201 040 040

Eucalipto residuo 7760 238 151 035 15

Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao guandu palhas 9590 181 291 059 114

Feijao sementes 9672 364 151 082 189

Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 908 139 361 036

Grama seda 9055 162 31 1 087

Lab-lab 8046 456 111 208

Mamona capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de raizes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035

Milho sabugb 4520 052 1111 019 090

MiJho palha 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 906~~ 224 22 1 058 297

Mucuna preta sementes 9534 3B7 141 185 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

I~gtltIcnC06(~tI rlA ArQlrHTIJRA F PECuARIA t~i DO ESTADO 0 SAo PAULO

Torta de mamona 9220 544 10 1 191 154

Trigo casca 85 085 1001 047 099

Trigo palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

3 FAfA A COBERTURA COM PAlHA

Assim que terminada a montagem da pilha de composto e recomendada a colocarao deuma cobertura de palhas de aproximadamente1O-cm de espessura como proteyao contraventos chuvas animais etc

4 MONITOREmiddotA TEMPERATURA

o primeiro monitoramento da temperatura devera ser feito no terceiro dia Pode serfeito comterm6metro de haste longa ou sensores apropriados

Caso naG tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de constru9ao de 38

polegadas e aproximadamente 120m de comprimento

41 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

42 Retire a barra de ferro ap6s 30 minutos de espera

43 Segure a barra de ferro na mao pela ponta que foi introd~zidana pilha

- Caso nao suporte segurar a barra por muito t~1JJPD a temperatura estara cima de 55ltCindicando a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo posslvel segura-la indica que 0 composto esta fermentandonormalmente

- Se a barra estiverfria indica que 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamentesendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-lo (vide proxima tabela)

5 REVIRE A PILHA DE COMPOSTC

1deg reviramento - ap6s 07 dias da montagem Jlf2deg reviramento - ap6s 14 dias da montagem

3deg reviramento - apos os dois primeiros reviramentos

Podemos repetir oprocesso a cada 10 dias ate completar 0 cicIo

No decorrer do processo de compostagem ocorrera aumento gradativo da temperaturachegando em alguns casos a 70degC Temperatures est~s que deverao ser reduzidas pelo-reviramento da pilha ou irrigarao -

15

Fatores como temperatura umiclade e aeracao deverao ser controlados no momento em quese faz 0 revolvimento da pilha

6 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTC~)AO

o periodo para que a fermentacao (bioestabilizacao) ocorra pode variar de 60 a 90 diasdependendo do materlal utilizado e do manejo adotado

o composto pronto apresenta coloray8o escura cheiro agradavel temperatura ambiente enao sendo passive identificar os materiais empregados

Possivels problemas e solultoes durante 0 processo de composlagem

PROBLEMA CAUSA PmiddotOSsiVEL SOLUyAO

Pllha com baixat mperalura quandodeveria estar com atta

Chltwo do poodro

ChQlro do omO IQ

Alra~o do ITlO$(ltIS (

mo5q~ftOS

Co~ctEl pilh batoooo oom a enxada 0 pisolQniJ -aTo lgtCra1urae Il3da

Fonte Coe~o SENAR nO 70

alltrvidn00 mictobiol6gica

Adrcio Ierial os-o

16 ~

FEDERAlAO DAAGRICULTURA E PEcuARIA (-[) DO ESTADO OE SAo PAULO

111- CONSTRUIR 0 CANTEIRO E 0 MONTEI

A construC80 dos canteiros tem como objetivo principal 0 planejamento produtivo visando

uma produc30 constante com melhor aproveitamento das instalaltoes das minhocas e dosmateriais disponfveis

Nao existe urn tamanho padrao de canteiros pois cada criador pode dimensionar os canteirosde acordo com os objetivos do seu projeto e area disponfvel

A construy80 de canteiros de mesmo tamanho fadlitao planejamento de produtao e aadministrag30

Os materiais utilizados para a construgao dos canteiros podem ser arvenaria madeira bambuetc podendo variar conforme a disponibilidade de materiaise custos da obra

1 FAcA 0 CANTEIRO EM ALVENARIA

11 Demarque 0 canteiro no terreno

-12 Abra uma valeta

A valeta deve ser de 1-0 eyrtJmi~tr~-~middoteJargura por 10centfmetros de profundidade sendo 0comprimento e oformatomiddotjoca-nteiro variavel conforme a finalidade do empreendimento

13 Prepare a argamassa

Utilize 3 partes de areia gro~sa para 1 parte de cimento

14 Preencha a valeta com argamassa

Coloque a argamassa na valeta ate 0 nfvel do solo (10 centimetros)

15 Aguarde a secagem da argamassa

16 Assente os tijoros ou bloeos ___

A altura da mureta deve ser de 30 a 40 centfmetros e a massa para 0 rejunte podera serde solo e cimento na proporcao de 10 partes de solo argioso penefrado para uma parte decimento

17 Prepare 0 fundo do canteiro

Para preparar 0 fundo do canteiro pode~se utilizar 0 concreto 0 tijolo ou d terra b2tida

SERVlyO NACIONAL DE APRENDIZAGEIgtI RURAL IyenI AOMINISTRAltAO REGIONAL 00 ESTASO DE SAO PAULOIs~

17

18

Aten~ao

Caso 0 fundo-do canteiro seja de cImento au tijolos considere uma decividade nosentido longitudinal de 1 a 2 para facilitar a drenagem

Todo tipo de canteiro devera ter um sistema de drenagem que pode ser feito compedayos de canos de PVC na medida de de polegada e locadQs a cada metro iJneClT

de canteiro qP

2 FAfAA COBERTURA DO CANTEIRO

A cobertura tem a finalidade de proteger contra predadores evitar 0 ressecamento provocadopela 8yaO do sol e do vento e perda de umidade par evaporag8o alem do encharcamento docomposto pelo excesso de chuvas

QU81quer material vegetal palhoso pode ser utilizado variando conforme tipo custos deimplanta9ao e peculiaridades sendo necessario no minimo 10 em de espessura

- Telhado de barre tipo de cobertura qL18 propicia excelente conforto termico ao ambiente

- Telhado de amianto tipo de cobertur9 pratica e de baixo custo

- Cobertura vegetal esta pode ser feita com folhas de plantas como sape de coqueirode bananeira pafmeiras etc proporcionando tambem excelente confarto termico ao

ambiente

3 FACA 0 MONTE COM COMPOSTO BIOESTABILIZADO

31 Demarqueo terreno

o terreno deve ter uma declividade entre 1 e 2

32 Fa9a urn sulco na parte alta do terreno

Este sulco visa evitar que a agua de chuva escorra no terreno diretamente no compostltcausando encharcamentos e lavagem do substrato

33 Empilhe 0 substrato

o monte deve ter no maximo 50 centimetros de altura de forma a nao compacta-Io

34 Cubra 0 monte

cY--rbull ~ 0middot-o t DO ESTAOO DE SAO PIUlO

IV~ POiVOAR OS CANTEIROS E OS MONTES

1 CARREGUE OS CANTEIROS DE SUBSTRATO OU COMPOSTO BIOESTABILIZADO (CURTIDO)

o substrato devera ser colocado no canteiro ate a altura de 40 centfmetros visando a nao compactashy9ao

Para 0 enchimento dos canteiros podemos utilizar carrinho de mao baldes tambores de plasticolonas etc

2 tRRGUE 0 SUBSTRATO

Devemos irrigar 0 substrato ate que atinja 0 teor de 75 de umidade Esse teor pode sercomprovado par urn teste simples mas bastante eficaz pegue urn punhado de substrataaleatoriamente e aperte-o com for9a se aparecerem gotrculas de agua entre os dedos 0

substrato estara pronto para receber as minhcas matrizes

Aterllao

Caso haja excesso de umidade(escoamento entre os dedos) devemos esperar quea umidade baixe pela evaparagao e drenagem natural do substrata Ainda na falta deumidade (nao aparecerem gotfculas entre os dedos) devemos irrigar 0 substrato ateque este alcance os 75 de teor de umidade necessaria

3 AOQUfRA AS MINHOCAS MATRIZESnmiddotmiddot ___

Estas dever-ao ser adquiridas de minhocultores idoneos

4 TRANSPORTE AS MINHOCAS MATRIZES

Utilize recipiente adequado como caixas plasticas coJocando-se 50 de minhocas e outros50 em composto tomando-se a cuidadode nab exceder 50 centimetros de altura para naocompactar ou ate mesmo matar as minhocas

5 INOCULE AS MINHOCAS MATRIZES NO SUBSTRATO

Equando colocamos as minhocas na superficie do substrato que deve ser pela manha napropor9ao de 2 litros par metro quadrada (2 Lm2) de canteiro ou monte

6 C1l8RA OS CLiNTEIROS

-

20

v CONTROLAR OS PREDADORES

Os predadores sao inimigos naturais com potencial destrutivo no minhocario

1 IDENTIFIQUE AS FORMIGAS LAVA~PES

Sao insetos carnfvoros que fazem da minhoca seu alimento e do substrato seu habitatcausando expressivo dana nos criat6rios Podem ser combatidas encharcando seus ninhoscom agua fria ou retiradas mecanicamente (com auxflio de ferramentas)

2 IDENTlFIQUE AS SANGUESSUGAS

Par ser parente da minhoca esse anim~e ser confundido com elas A sanguessuga ediferenclada pela colorayao vermelho-alaranjada cor de cenoura ou de ab6bora e tambempela sua forma de locomoyao (mede palmo)

As sanguessugas possuem uma ventosa localizada ao redor da boca que serve para suafixayao ao hospedeiro Ap6s ftxada a ventosa 0 sangue e sugado levando 0 hospedeirogradativamente amorte causada pela anemia Um ataque de sanguessugas pode exterminarrapidamente toda uma populayao de minhocas

Os primeiros sintomas de contaminayao sao quando identificamos minhocas anemicas(colorayao esbranquiyadas) nos canteiros Nesse caso devera ser realizada a catayao manuaio controle preventivo deve ser feito selecionando materiais de boa qualidade e livres decont8mina980

3 iDENT1FIQLE AS AVES

Quase todas as especies de passaros tendo a oportunidade fazem da minhoca 0 seualimento Para evitar 0 ataque desses animais devemos cobrir os canteiros ou montes comuma camada de palhas As galinhas podem causar grandes prejuizos a minhocultura Casona propriedade ou proximidades existir gaJlnPas soltas 0 minhocario devera ser eercado paraevitar essas aves

4 lDENTIFKHJE AS CENTOPEIAS (P10lHO DE COBRA)

Origina-se de estercos sujos baga~o de eana e outros A maneira mais eficaz de eomtater

esses predadores e a remoQao manual

Muitos sao os inimigos naturais da minhoca no entanto os de maior importancia e de maisdificil controle foram citados acima

As lesmas os besouros carnivoros as cobras os sapos e as ras tambem sao predadores

das minhocas no entanto 0 ataque 8T 7~O 2 bastante incomum

FEOERAlA0 DA AGRICULTURA E PECUARIA DO ESTADO DE SAo PAVeD

---0

--

VI- CONTROLAR A FUGA DAS MINHOCAS

As minhocas podem fugir dos canteiros ou montes se as condiyoes de criayao nao estiveremsatisfatorias

Algumas possiveis causas de fuga

- Substrato inadequado (ainda nao bioestabilizado)

Caso 0 substrato nao esteja bioestabilizado devera retornar a pilha para terminar 0 processofermentativo

- Acidez do composto ou pH abaixo de 60

Quando 0 substrata estiver com urn pH inferior a 60 verificado por meio de teste (vide abaixo)devera receber aproximadamente 200gramasmiddotde calcario dolomitico por metro quadrado emcada camada de 030 metro de altura

M Excesso de umidade (agua)

Em perfodos de chuvas fortes pode aCbritecer 0 encharcamento dos canteiros econseqUentemente a falta de oxigenio para asmirihocas 0 que ocasiofm as fugas A coberturasimples e urn eficiente sistema de drenagernmiddotpodem evitar as fugas por esse motivo

- Falta de umidade

Quando pegamos urn punhado de substratoe 0 apertamos e este seesfarelar indica queestara com menos de 50 de umidade 0 que edesfavoravel para a sobrevivencia da minhoca

Nesse caso devera ser corrigido para ate 75 de umidade

- Falta de alimento

Ao finalizar 0 processo de vermicorJlpostagem se as minhocas nao forem transferidas parao novo substrato adequado eras podem fugir em busca de novo alimento

Atengao

Mesmo tomando todos esses cuidados poderao ocorrer fugas eventuais Paraevitar perda de minhocas podemos usar 0 metoQo de iscas 1 distribuldas ao lado doscanteiros

21

--------------

22

VII- COLETAR 0 HUMUS -

ANOTE os DADOS EMFICHA ESPECiFCA

Para auxiliar a administray80 do controle de produyao devemos estabelecer a numerayaosequencial e a abertura de fieha para cada canteiro com anotayoes essenciais como noexemplo abaixo

- data de carregamento (colocayao do composto ou substrato no canteiro ou monte)

- quantidade e tipo de composto

- data de povoamento

- especie e quant~damiddotdemiddotdamprriinhocas

- data provENe de colheita de humus

- quantidade de humus colhida

2 MONITORE 0 NIVEL DE HUMFICA(AO

A verificayao do niveJ de humificay80 efeHa--da seguinte forma retira-se a coberiura depalha e abre-se um buraco no substrato Pode-se identificar uma Iinha que divide a pariehumificada da parte que ainda nao foi visitada peas minhocas A parte humificada ecompostapar pequenos bastoes escuros e bem soltos enquanto a parte intocada ainda mantem ascaracterfsticas iniciais

3 SEPARE AS MINHOCAS DO HUMUS NO CANTEIRO

Temos varios metodos d_eseparay8o das minhocas do humus Para 0 agricultor que produz seuproprio humus e S8m afrnalidade de comercializayao basta recuperar 0 maior numero possiveide minhocas por qualquer metodo de iscas 0 material restante nos canteiros contendo 0

humus minhocas pequenas e casu los pOderi3 ser utilizado como adubo organico sendoincorporado t1 terra previamente umedeclda e preparada (acidez corrigida rica em materiaorganica cobertura morta etc) 0 inicio do plantio devera ocorrer somente apos vinte diasquando 0 solo estara estabilizado

3 1 Utilize iscas

As iseas sao sacos de n3fia contendo composto bioestabilizado ou esterco curtido e umidoSao colocadas sabre 0 substrato logo abaixo da palhada Essa pratica deve ser feita 7 diasantes da data fixada para a retirada de humus As minhocas migram em busca de alimentose sao atraidas pelas iscas

Essa pratica podera ser repetida caso seja observado que ainda restaram muitas

minhocas no substrato visando recuperar 0 maior numero passivel de minhocas

j--FEDERAtAO DA AGRICUlTURA E PECUARA ~ DO ESTAOO DE SAO PAULO

_~~

32 Falta a catayao manual

Esta pratica pode ser realizada ap6s a utilizalt8o de iscas visando diminulr a taxa demortandade causada pelas peneiras quando utilizadas e identificar possiveis predadores(sanguessugas) A catay80 deve ser realizada nas horas mais frescas do dia As minhocasdevem ser colocadas ern recipientes que contenharn 0 composto bioestabilizado e umidovisando minimizar estresse e posterior inoculataoem outros canteiros

Atenyao

Evite deixar as minhocas fora do substrata por muito tempo pais isso provocadesidrata9ao acelerada e ate a morte

4 RETIRE 0 HUMUS DO CANTEIRO

Ap6s a maior parte das minhocas estarem separadas do humus par meio de iscas 0 humusdevera ser transportado para 0 local de peneiramEmto

5 SEPARE AS i~NHOCASUTILIZANDO APENEIRA

51 Peneira manual

A peneira pode ter as seguintes medidas comprimento de 150 metro largura de 1 metro(Iargura da tela) A malha deve ser de 4 millmetrOS-

A armagao da peneira pode ser de madeira leve ria qual sera fixada a tela estendida eesticada

o calculo de prodwao pOI esie sistema de peneiramento e de 2 m3homemdia

52 Peneira rotativa motorizada

A peneira rotativa que separa as minhocas do humus mede 36 metros de comprimento

diametro de 080 metro e motor de 1 HP com redutor de velocidade para atingir 8 rotac6espor minuto

a calculo de prodUlt8o pOl esse sistema de peneiramento e de 6 m3homemdia

As minhocas estao sujeitas a se ferirem neste metoda portanto se faz necessario separar 0

maximo de minhocas nos metodos de iscase manual antes de sua utilizacao

Aten9ao

As minhocas coletadas por qualqller metodo---ae--separa9ao devem ser irnediatamentecolocadas em recipientes previarnente higienizados sendc 50 de minhocas e 50de substrato novo e devidamente umedecido

Apes esta opera9ao as minhocas devem ser transportadas ate novos canteiros cornsubstrato bioestabilizado e 75 de urnidade finalmente os canteiros devern ser

cobertos com uma camada de palha

Crf h1~11I~1 ( r~L~-lf O1~

23

6 i~RMAZENE 0 HUMUS

o humus deve ser armazenado em local eoberto temperatura amena abrigado dos ventose ehuvas e mantido 0 teor de umidade em aproximadamente 50

7 FA~A 0 DESDOBRAMENTO DAS MINHOCAS

Depois da inoculacao das minhocas ao eanteiro epossivel 0 manejo reprodutiva no seu ciciode vida (Eisenia phoefida 68 a 78 dias Eudrilus eugeniae 58 a 76 dias) da seguinte formaquando inoculamos a densidade recomendada de 2 litros de minhocas matrizes por metroquadrado de canteiro ap6s 45 a 60 dias sera necessaria fazer a desdobramento devidoao exces~o populacional aproximadamente odOBfci de animais (4 litrosm2) Isso e feitotransportando-se 50dos animais para urn canteiro com substrato novo e fornecendo aosoutros 50 as mesmas condi90es PTocess0 este charnadodesdobramento Esse manejo econstante no minhocario e vital para a boa produtividade

Atengao

Para agilizar a transformacao do composto bioestabilizado em humus podeseutilizar ate 5 litros de minhocasm2 diminuindo assim 0 tempo de transformacao paraaproximadamente 30 dias

24FEOERACAo OA AG~ICUlTURA E PEcuAR1A

fpr 00 ESTAoO DE SAO PAULO ttUI

VIII - Utilizar 0 humus

o humus pode ser utilizado na agricultura em geral jardinagem paisagismo e viveiros Podeser aplicado em covas sulcos bandejas sementeiras e vasos Deve ser incorporado emSolos previamente umidecidos visando a manuten~ao de sua qualidade

A pratica da cobertura morta otimizara a a~ao do humus

---

--

2gt

26

IX - COMERCIALIZAR 0 HUMUS

o humus depois de embalado em sacos plasiiros transparentes (nao perfurados para naoperder a umidade) de 2 5 10 e 20 litros pode ser comercializado em casas agropecuariasou diretamente aos consumidores e em grandes quantidades e comercializado a granel

A embalagem deve conter informagoes como a data de fabhcacao de validade pesoidentificay80 do produtor e composigao quimica do produto conforme exigencia da lei

Os dados de composilt80 qUlmica do produto sao obtidos Junto ao laborat6rio de analises doproduto

I~laquo

~~ - Or ~O ~ DO ESTADO DE SAO PAULO

BIBLIOGRAFIA

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ALMEIDA P Cezar Carrazedo Tudo que voce precisa saber de minhocultura 1996

27

SEHIItO jJCIOIJL DE HEIJOIZGEIJI HUrL

Dl1jlhJ1STHQ HGICW [)Q ET[)Q [)E Q PUQ SOPI10

o SENAR-ARISP esla permanenlemente empenhado no aprimoramento profissional e na promocao social destacando-se a saude

do produtor e do Irabalhador rural FABIO MEIRELlES

Presidente do Sistema FAESP-SENARmiddotjlRJ

FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO Gestao 2008-2012

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

AMAURI ELIAS XAVIER JOSE EDUARDO COSCRATO LELIS Vice-Presidente Diretor 2deg Secretario

EDUARDO DE MESQUITA ARGEMIRO LEITE FILHO Vice-Presidente Diretor 3deg Secretario

JOSE CANDEO LUIZSUTII Vice-Presidente Diretor 1deg Tesoureiro

MAURicIO LIMA VERDE GUIMARAES IRINEU DE ANDRADE MONTEIRO Vice-Presidente Diretor 20 Tesoureiro

LENY PEREIRA SANTANNA ANGELO MUNHOZ BENKO Diretor 1deg Secretario Diretor 3deg Tesoureiro

I~ISUILLU

SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

CONSELHO AOMINISTRATIVO

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

DANIEL KLOPPEL CARRARA EDUARDO DE MESQUITA Representante da Administrarao Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

BRAZ AGOSTINHO ALBERTINI AMAURI ELIAS XAVIER Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MARIO ANTONIO DE MORAES BIRAL Superintendente

SERGIO PERRONE RIBEIRO Coordenador Geral Administrativo e Tecnico

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL VADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

SENAR SOPAULO

leAL-- U TURA

PO TA

SAO PAULO - 2009

DEALlZACiw Fabio de Salles Meirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARSP

SUPERVsAo GERAL DO PROGRAMA OLERCUL TURA ORGANCA

Jair Kaczinski

Chefe da Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

RESPONSAvEL TECNCO

Marco Antonio de Oliveira

Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

AUTORES

Issao Ishimura - Engenheiro Agronomo

Sonia Masumi Yamamoto - Engenheira Agronomo

Celso dos Santos - Tecnico em Agropecuaria

Marco Antonio de Oliveira - Bi610go e Especialista em Gestao Ambiental do SENAR-ARISP

COLABORADORES

Femando do Nascimento

Jose Geraldo Mendes

Jose Rodolfo Lopes de Toledo

Sindicato Rural de Monteiro Lobato

Sindicato Rural de Sao Bento do Sapucai

REVsAo GRAMA TICAL

Andre Pomorski Lorente

REvsAo TECNCA

Andre de Moraes Costa - Engenheiro Agronomo

Eduardo Mendonza - Engenheira Agr6nomo

Sandra Cecon - Engenheiro Agr6nomo

DAGRAMACAo

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-ARISP

Direitos Autorais e proibida a reprodu930 total ou parcial desta cartilha e por qualquer pracesso sem a expressa e previa autoriza930 do SENAR-ARISP

Material impresso no SENAR-ARISP

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

bull

COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

-shy

-

-shy

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-

-

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

-

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-

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

-

- shy

--

----

--

-

----

--

-

----

-

bull----

--

plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

----

-

----

--

IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 6: Apostilas Compostagem

10

Padrao ideal de composiy30 para 0 humus de mlnhoca com qualidade a partir da tabelaabaixo (Prof Victor C Del Mazo Suarez)

Umidade 45 a 58

pH 711 a 754

Materia Organica 42 a 56

Nitrogenio ~ 166 a 204

F6sforo 142 a 382

Potassio 144 a 223

Calcio 544 a 726

Magnesio 088a 132

Ferro 082 a 184

Manganes 552 a 767

Zineo 418 a 1235

Cobre 193 a 313

Cobalto middot 15 a 37

Carga Bacteriana 5x1 08 a 2x1 012

Principais Nutrientes da Minhoca

Materia seca 186 ---

Protefnas 68 a 78

Gordura middot 656

Fibra 33

Carboidratos 1760

Cinza 759

Calcio 05

F6sforo 090

Energia Bruta 17220

Fonte Ecofertil

Para a pratica da minhocultura 0 produtor devera antes de tUdo ser urn defensor dos recursosnaturais manejando-os com cuidado promovendo atitudes positivas

Dado seu ri~co e fundamental que 0 profissiona dessa atividade esteja vacinado contra 0

tetano para evitar possiveis contaminar6e~_

Tambern para sua seguran~a 0 trabalhador devera sempre utilizar EPI conforme a tarefadesenvolvida

Os EPls fundamentais sao as botas de borracha luvas de latex chapeu e ocuJQs deprotey3o

1- ESCOLHER 0 LOCAL

- 0 l~cCl1 deve estar limpo

~gQIrhacesso para carga e descarga mesmo em epocas de chuvas

fer disponibiidade de agua de boa qualidade

- As fohtes de materiais organicos para a produc30 de composto devem estar pr6ximas

- 0 local deve oferecer condicoes para a manipulaC8o de composto e armazenagem dehumus

- 0 terreno deve ter boa drenagem para favorecer infiltracao das aguas de superficie

- A topografia do terreno deve ter urna declividaded8 1a 2 (a cada 100 metros lineares deterreno temos de 1 a 2 metros de desnivel) para facilitar 0 escoamento da sobra de aguade IrrigaC8o e das chuvas

- Energia eletrica disponivel no local

--Att1~r1ltTo~rlll PC~rI c_middot - C Dmiddotmiddotmiddotmiddot-

11

11- FAZER JrCOMPOSTAGEM

o alimento das minhocas na natureza eo composto organico de residuos de origem vegetal

e animal que e elaborado por meio da compostagem laminar urn processo que visa a

estabilizayao biologica dos varios materiais organicos por bacterias fungos leveduras e

outros Esse tipo de compostagem em circunstancias favoraveis pode levar anos para ssrrealizado

Quando as minhocas 580 alirnentadas com esterco cru materia vegetal nao decornposta (neofermentada) ou residuos industriais sem decompor como bagacilho ~lodiJho de cana-deshy

agucar lixo etc fiearn ate mais gordas sendo apropriadas para venda como isca para pescaou para a produgao de farinha de minhoca como protelna para rayao animal

Ainda 0 humus resultante dessa alimentagao s6 pode ser comparado ao esterco cru debovinos suinos etc pois quando armazenados em montes ou ensacados podem fermentarespontaneamente eom adicao de aQua ou apenas com a umidade mlativ8 do ar

Os conteudos humicos existentes antes da digestao sao produzidos por microorganismosdurante 0 processo de fermentayao da rftateria organica oai a grande importancia no preparodo composto organico a ser usado comosubstrato no canteiro de minhocas quando se procuraproduzir um humus de qualidade

A compostagem em pilhas au processo Indore procum imitar a natureza com grandesprobabilldades de produzir um humus tao bom quanta 0 natural

o camposto8 0 resultado da transformagao biologica da materia organica em presen~a deoxigenio do ar sob condiyoes controladas pelo homem

o importante e imprescindivel e que qualquer que seja a materia-prima empregada na

alimenta9ao devera ser previamente decomposta ate sua estabilizayao biol6gica

Cada tipo de material tern um tempo diferente para atingir aestabilizacao biol6gica Esse prazcde decomposi980 estara em fun980 da temperatura umidade e principalmente da relacaoCarbonoNitrogenio que cada material PQssuir

A relayc30 CN e a prOpOry80 de Carbono em relayao ao Nitrogenio A decomposiltao damateria organica e realizada par microorganismos como fungos bacterias e outros sendo 0

Nitrogenio 0 ativador para esses microorganismas poderem decompor 0 Carbono

A relagao ideal para 0 processo de compostagem e de 301 ou seja 30 partes de Carbonapara uma parte de Nitrogenio -

Para 0 processo de compostagem podemos utilizar todo e qualquer material organicodisponivet como leguminosas gramineas restos de culturas estercos tartas farelos etc

i ESCOLHA 0 LOCAL

Devemos dar preferencia a lugares protegidos de cfluvas frentes frias ventos etc

o local deve possuir facil acesso para carga e descarga estar provido de agua de boa

qualidadee ter a topografia plana

12FEOERAtAO DA AGRlCULTURA E PECuARA (-1 DO EST~DO DE SliO PAULO

2 MONTE A PILHA

Para a produyao do composto aer6bieo (presenya de oxigenio) devemos obedecer as segulntesetapas

21 Limpe 0 local escolhido

22 Reuna todos os materiais disponlveis

23 Fay3 urn feixe de bambu

o feixe de bambu deve ser de aproximadamente 40 centfmetros de diametro e 0 comprimentodeve ser 0 dobro da medida linear da pilha para que no reviramento seja aproveitado 0 mesmofeixe Deve ser instalado diretamente sobre 0 solo tendo a finalidade de facilitar a entrada deoxigenio na pilha e estimula sua fermentayao como um todo

24 Forme a primeira camada

Inicie a montagem da pilha de modo que 0 feixe de bambu fique no centro sendo a primeiracamada com uma largura aproximada de 3 metros altura aproximada de 03metros e

I

comprimento variavel com material grosseirC2Jico em fibras celulose lignina e com altarelay80 CN como por exemplo os bagayos palhas capins etc

25 Forme a segunda camada

Coloque de 5 a 10 em de materiais finos e de rapida decomposiltao (ricos em nitrogenio) comrelay80 CN baixa como por exemplo os estercos frescos diversos tortas de filtro mamonacama de frango etc ~5 -( ( t (0

26Enriquelta a pilha de composto

A cada camada do material a compostar podemos agregar fontf~s de nutrientes alternativospara enriqueeer a composto e tambem para ativar a vida microbiol6gica respons8vel peladecomposiltao 88r6bica as nutrientes podem ser calcarea dolomftico cinzas fosfatos naturaisfarinhas torta8 etc Esses nutrientes sao polvilhados na dosagem de 200 gramasfm2 decerlB C2m2d~

27 lrrigue a pilha

A umidade e fundamental para 0 processo biol6gico sendo ideal 0 teor de 50

28 Repita os passos 4 5 6 e 7 ate a altura de 15 m

Pode-5e tambem montar a piiha guiando-se pela relarao CN (CarbonoNitrogenio) Considerecomo Ideal a relaltao 301 c (0 do preparo do composto para a minhocultura

13

14

Conhe9a a composi9ao de alguns materiais

Material Mooo Ndeglo CNdego P205 K20

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz paJhas 5434 078 391 058 041

Aveia casca ~ 85 075 631 015 053

Aveia palhas 85 066 721 033 191--~

Baga(fo de cana 5850 149 321 028 099

Banana folhas 8899 258 191 019

Banana talos ~ 8528 077 61 1 015 733

Borra de cafe 9860 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196

Cafe casca ~ 8220 middot 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053

Capim gordura 9238 063 81 1 017 033

Capim jaragua 9051 - middot079 64 1 027

Capim limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 middot 030 1761 003 ~ 014

Cinza de cafe 9160 1-20 481 040 030

Esterco bovino 16 030 201 020 015

Esterco de caprinos e ovinos 3D middot 07 201 04 025

Esterco de eqUinos 2210 05 241 025 030

Esterco de galinha 29 ~ 15 101 13 080

Esterco de suinomiddot -~ 17 05 201 040 040

Eucalipto residuo 7760 238 151 035 15

Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao guandu palhas 9590 181 291 059 114

Feijao sementes 9672 364 151 082 189

Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 908 139 361 036

Grama seda 9055 162 31 1 087

Lab-lab 8046 456 111 208

Mamona capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de raizes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035

Milho sabugb 4520 052 1111 019 090

MiJho palha 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 906~~ 224 22 1 058 297

Mucuna preta sementes 9534 3B7 141 185 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

I~gtltIcnC06(~tI rlA ArQlrHTIJRA F PECuARIA t~i DO ESTADO 0 SAo PAULO

Torta de mamona 9220 544 10 1 191 154

Trigo casca 85 085 1001 047 099

Trigo palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

3 FAfA A COBERTURA COM PAlHA

Assim que terminada a montagem da pilha de composto e recomendada a colocarao deuma cobertura de palhas de aproximadamente1O-cm de espessura como proteyao contraventos chuvas animais etc

4 MONITOREmiddotA TEMPERATURA

o primeiro monitoramento da temperatura devera ser feito no terceiro dia Pode serfeito comterm6metro de haste longa ou sensores apropriados

Caso naG tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de constru9ao de 38

polegadas e aproximadamente 120m de comprimento

41 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

42 Retire a barra de ferro ap6s 30 minutos de espera

43 Segure a barra de ferro na mao pela ponta que foi introd~zidana pilha

- Caso nao suporte segurar a barra por muito t~1JJPD a temperatura estara cima de 55ltCindicando a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo posslvel segura-la indica que 0 composto esta fermentandonormalmente

- Se a barra estiverfria indica que 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamentesendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-lo (vide proxima tabela)

5 REVIRE A PILHA DE COMPOSTC

1deg reviramento - ap6s 07 dias da montagem Jlf2deg reviramento - ap6s 14 dias da montagem

3deg reviramento - apos os dois primeiros reviramentos

Podemos repetir oprocesso a cada 10 dias ate completar 0 cicIo

No decorrer do processo de compostagem ocorrera aumento gradativo da temperaturachegando em alguns casos a 70degC Temperatures est~s que deverao ser reduzidas pelo-reviramento da pilha ou irrigarao -

15

Fatores como temperatura umiclade e aeracao deverao ser controlados no momento em quese faz 0 revolvimento da pilha

6 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTC~)AO

o periodo para que a fermentacao (bioestabilizacao) ocorra pode variar de 60 a 90 diasdependendo do materlal utilizado e do manejo adotado

o composto pronto apresenta coloray8o escura cheiro agradavel temperatura ambiente enao sendo passive identificar os materiais empregados

Possivels problemas e solultoes durante 0 processo de composlagem

PROBLEMA CAUSA PmiddotOSsiVEL SOLUyAO

Pllha com baixat mperalura quandodeveria estar com atta

Chltwo do poodro

ChQlro do omO IQ

Alra~o do ITlO$(ltIS (

mo5q~ftOS

Co~ctEl pilh batoooo oom a enxada 0 pisolQniJ -aTo lgtCra1urae Il3da

Fonte Coe~o SENAR nO 70

alltrvidn00 mictobiol6gica

Adrcio Ierial os-o

16 ~

FEDERAlAO DAAGRICULTURA E PEcuARIA (-[) DO ESTADO OE SAo PAULO

111- CONSTRUIR 0 CANTEIRO E 0 MONTEI

A construC80 dos canteiros tem como objetivo principal 0 planejamento produtivo visando

uma produc30 constante com melhor aproveitamento das instalaltoes das minhocas e dosmateriais disponfveis

Nao existe urn tamanho padrao de canteiros pois cada criador pode dimensionar os canteirosde acordo com os objetivos do seu projeto e area disponfvel

A construy80 de canteiros de mesmo tamanho fadlitao planejamento de produtao e aadministrag30

Os materiais utilizados para a construgao dos canteiros podem ser arvenaria madeira bambuetc podendo variar conforme a disponibilidade de materiaise custos da obra

1 FAcA 0 CANTEIRO EM ALVENARIA

11 Demarque 0 canteiro no terreno

-12 Abra uma valeta

A valeta deve ser de 1-0 eyrtJmi~tr~-~middoteJargura por 10centfmetros de profundidade sendo 0comprimento e oformatomiddotjoca-nteiro variavel conforme a finalidade do empreendimento

13 Prepare a argamassa

Utilize 3 partes de areia gro~sa para 1 parte de cimento

14 Preencha a valeta com argamassa

Coloque a argamassa na valeta ate 0 nfvel do solo (10 centimetros)

15 Aguarde a secagem da argamassa

16 Assente os tijoros ou bloeos ___

A altura da mureta deve ser de 30 a 40 centfmetros e a massa para 0 rejunte podera serde solo e cimento na proporcao de 10 partes de solo argioso penefrado para uma parte decimento

17 Prepare 0 fundo do canteiro

Para preparar 0 fundo do canteiro pode~se utilizar 0 concreto 0 tijolo ou d terra b2tida

SERVlyO NACIONAL DE APRENDIZAGEIgtI RURAL IyenI AOMINISTRAltAO REGIONAL 00 ESTASO DE SAO PAULOIs~

17

18

Aten~ao

Caso 0 fundo-do canteiro seja de cImento au tijolos considere uma decividade nosentido longitudinal de 1 a 2 para facilitar a drenagem

Todo tipo de canteiro devera ter um sistema de drenagem que pode ser feito compedayos de canos de PVC na medida de de polegada e locadQs a cada metro iJneClT

de canteiro qP

2 FAfAA COBERTURA DO CANTEIRO

A cobertura tem a finalidade de proteger contra predadores evitar 0 ressecamento provocadopela 8yaO do sol e do vento e perda de umidade par evaporag8o alem do encharcamento docomposto pelo excesso de chuvas

QU81quer material vegetal palhoso pode ser utilizado variando conforme tipo custos deimplanta9ao e peculiaridades sendo necessario no minimo 10 em de espessura

- Telhado de barre tipo de cobertura qL18 propicia excelente conforto termico ao ambiente

- Telhado de amianto tipo de cobertur9 pratica e de baixo custo

- Cobertura vegetal esta pode ser feita com folhas de plantas como sape de coqueirode bananeira pafmeiras etc proporcionando tambem excelente confarto termico ao

ambiente

3 FACA 0 MONTE COM COMPOSTO BIOESTABILIZADO

31 Demarqueo terreno

o terreno deve ter uma declividade entre 1 e 2

32 Fa9a urn sulco na parte alta do terreno

Este sulco visa evitar que a agua de chuva escorra no terreno diretamente no compostltcausando encharcamentos e lavagem do substrato

33 Empilhe 0 substrato

o monte deve ter no maximo 50 centimetros de altura de forma a nao compacta-Io

34 Cubra 0 monte

cY--rbull ~ 0middot-o t DO ESTAOO DE SAO PIUlO

IV~ POiVOAR OS CANTEIROS E OS MONTES

1 CARREGUE OS CANTEIROS DE SUBSTRATO OU COMPOSTO BIOESTABILIZADO (CURTIDO)

o substrato devera ser colocado no canteiro ate a altura de 40 centfmetros visando a nao compactashy9ao

Para 0 enchimento dos canteiros podemos utilizar carrinho de mao baldes tambores de plasticolonas etc

2 tRRGUE 0 SUBSTRATO

Devemos irrigar 0 substrato ate que atinja 0 teor de 75 de umidade Esse teor pode sercomprovado par urn teste simples mas bastante eficaz pegue urn punhado de substrataaleatoriamente e aperte-o com for9a se aparecerem gotrculas de agua entre os dedos 0

substrato estara pronto para receber as minhcas matrizes

Aterllao

Caso haja excesso de umidade(escoamento entre os dedos) devemos esperar quea umidade baixe pela evaparagao e drenagem natural do substrata Ainda na falta deumidade (nao aparecerem gotfculas entre os dedos) devemos irrigar 0 substrato ateque este alcance os 75 de teor de umidade necessaria

3 AOQUfRA AS MINHOCAS MATRIZESnmiddotmiddot ___

Estas dever-ao ser adquiridas de minhocultores idoneos

4 TRANSPORTE AS MINHOCAS MATRIZES

Utilize recipiente adequado como caixas plasticas coJocando-se 50 de minhocas e outros50 em composto tomando-se a cuidadode nab exceder 50 centimetros de altura para naocompactar ou ate mesmo matar as minhocas

5 INOCULE AS MINHOCAS MATRIZES NO SUBSTRATO

Equando colocamos as minhocas na superficie do substrato que deve ser pela manha napropor9ao de 2 litros par metro quadrada (2 Lm2) de canteiro ou monte

6 C1l8RA OS CLiNTEIROS

-

20

v CONTROLAR OS PREDADORES

Os predadores sao inimigos naturais com potencial destrutivo no minhocario

1 IDENTIFIQUE AS FORMIGAS LAVA~PES

Sao insetos carnfvoros que fazem da minhoca seu alimento e do substrato seu habitatcausando expressivo dana nos criat6rios Podem ser combatidas encharcando seus ninhoscom agua fria ou retiradas mecanicamente (com auxflio de ferramentas)

2 IDENTlFIQUE AS SANGUESSUGAS

Par ser parente da minhoca esse anim~e ser confundido com elas A sanguessuga ediferenclada pela colorayao vermelho-alaranjada cor de cenoura ou de ab6bora e tambempela sua forma de locomoyao (mede palmo)

As sanguessugas possuem uma ventosa localizada ao redor da boca que serve para suafixayao ao hospedeiro Ap6s ftxada a ventosa 0 sangue e sugado levando 0 hospedeirogradativamente amorte causada pela anemia Um ataque de sanguessugas pode exterminarrapidamente toda uma populayao de minhocas

Os primeiros sintomas de contaminayao sao quando identificamos minhocas anemicas(colorayao esbranquiyadas) nos canteiros Nesse caso devera ser realizada a catayao manuaio controle preventivo deve ser feito selecionando materiais de boa qualidade e livres decont8mina980

3 iDENT1FIQLE AS AVES

Quase todas as especies de passaros tendo a oportunidade fazem da minhoca 0 seualimento Para evitar 0 ataque desses animais devemos cobrir os canteiros ou montes comuma camada de palhas As galinhas podem causar grandes prejuizos a minhocultura Casona propriedade ou proximidades existir gaJlnPas soltas 0 minhocario devera ser eercado paraevitar essas aves

4 lDENTIFKHJE AS CENTOPEIAS (P10lHO DE COBRA)

Origina-se de estercos sujos baga~o de eana e outros A maneira mais eficaz de eomtater

esses predadores e a remoQao manual

Muitos sao os inimigos naturais da minhoca no entanto os de maior importancia e de maisdificil controle foram citados acima

As lesmas os besouros carnivoros as cobras os sapos e as ras tambem sao predadores

das minhocas no entanto 0 ataque 8T 7~O 2 bastante incomum

FEOERAlA0 DA AGRICULTURA E PECUARIA DO ESTADO DE SAo PAVeD

---0

--

VI- CONTROLAR A FUGA DAS MINHOCAS

As minhocas podem fugir dos canteiros ou montes se as condiyoes de criayao nao estiveremsatisfatorias

Algumas possiveis causas de fuga

- Substrato inadequado (ainda nao bioestabilizado)

Caso 0 substrato nao esteja bioestabilizado devera retornar a pilha para terminar 0 processofermentativo

- Acidez do composto ou pH abaixo de 60

Quando 0 substrata estiver com urn pH inferior a 60 verificado por meio de teste (vide abaixo)devera receber aproximadamente 200gramasmiddotde calcario dolomitico por metro quadrado emcada camada de 030 metro de altura

M Excesso de umidade (agua)

Em perfodos de chuvas fortes pode aCbritecer 0 encharcamento dos canteiros econseqUentemente a falta de oxigenio para asmirihocas 0 que ocasiofm as fugas A coberturasimples e urn eficiente sistema de drenagernmiddotpodem evitar as fugas por esse motivo

- Falta de umidade

Quando pegamos urn punhado de substratoe 0 apertamos e este seesfarelar indica queestara com menos de 50 de umidade 0 que edesfavoravel para a sobrevivencia da minhoca

Nesse caso devera ser corrigido para ate 75 de umidade

- Falta de alimento

Ao finalizar 0 processo de vermicorJlpostagem se as minhocas nao forem transferidas parao novo substrato adequado eras podem fugir em busca de novo alimento

Atengao

Mesmo tomando todos esses cuidados poderao ocorrer fugas eventuais Paraevitar perda de minhocas podemos usar 0 metoQo de iscas 1 distribuldas ao lado doscanteiros

21

--------------

22

VII- COLETAR 0 HUMUS -

ANOTE os DADOS EMFICHA ESPECiFCA

Para auxiliar a administray80 do controle de produyao devemos estabelecer a numerayaosequencial e a abertura de fieha para cada canteiro com anotayoes essenciais como noexemplo abaixo

- data de carregamento (colocayao do composto ou substrato no canteiro ou monte)

- quantidade e tipo de composto

- data de povoamento

- especie e quant~damiddotdemiddotdamprriinhocas

- data provENe de colheita de humus

- quantidade de humus colhida

2 MONITORE 0 NIVEL DE HUMFICA(AO

A verificayao do niveJ de humificay80 efeHa--da seguinte forma retira-se a coberiura depalha e abre-se um buraco no substrato Pode-se identificar uma Iinha que divide a pariehumificada da parte que ainda nao foi visitada peas minhocas A parte humificada ecompostapar pequenos bastoes escuros e bem soltos enquanto a parte intocada ainda mantem ascaracterfsticas iniciais

3 SEPARE AS MINHOCAS DO HUMUS NO CANTEIRO

Temos varios metodos d_eseparay8o das minhocas do humus Para 0 agricultor que produz seuproprio humus e S8m afrnalidade de comercializayao basta recuperar 0 maior numero possiveide minhocas por qualquer metodo de iscas 0 material restante nos canteiros contendo 0

humus minhocas pequenas e casu los pOderi3 ser utilizado como adubo organico sendoincorporado t1 terra previamente umedeclda e preparada (acidez corrigida rica em materiaorganica cobertura morta etc) 0 inicio do plantio devera ocorrer somente apos vinte diasquando 0 solo estara estabilizado

3 1 Utilize iscas

As iseas sao sacos de n3fia contendo composto bioestabilizado ou esterco curtido e umidoSao colocadas sabre 0 substrato logo abaixo da palhada Essa pratica deve ser feita 7 diasantes da data fixada para a retirada de humus As minhocas migram em busca de alimentose sao atraidas pelas iscas

Essa pratica podera ser repetida caso seja observado que ainda restaram muitas

minhocas no substrato visando recuperar 0 maior numero passivel de minhocas

j--FEDERAtAO DA AGRICUlTURA E PECUARA ~ DO ESTAOO DE SAO PAULO

_~~

32 Falta a catayao manual

Esta pratica pode ser realizada ap6s a utilizalt8o de iscas visando diminulr a taxa demortandade causada pelas peneiras quando utilizadas e identificar possiveis predadores(sanguessugas) A catay80 deve ser realizada nas horas mais frescas do dia As minhocasdevem ser colocadas ern recipientes que contenharn 0 composto bioestabilizado e umidovisando minimizar estresse e posterior inoculataoem outros canteiros

Atenyao

Evite deixar as minhocas fora do substrata por muito tempo pais isso provocadesidrata9ao acelerada e ate a morte

4 RETIRE 0 HUMUS DO CANTEIRO

Ap6s a maior parte das minhocas estarem separadas do humus par meio de iscas 0 humusdevera ser transportado para 0 local de peneiramEmto

5 SEPARE AS i~NHOCASUTILIZANDO APENEIRA

51 Peneira manual

A peneira pode ter as seguintes medidas comprimento de 150 metro largura de 1 metro(Iargura da tela) A malha deve ser de 4 millmetrOS-

A armagao da peneira pode ser de madeira leve ria qual sera fixada a tela estendida eesticada

o calculo de prodwao pOI esie sistema de peneiramento e de 2 m3homemdia

52 Peneira rotativa motorizada

A peneira rotativa que separa as minhocas do humus mede 36 metros de comprimento

diametro de 080 metro e motor de 1 HP com redutor de velocidade para atingir 8 rotac6espor minuto

a calculo de prodUlt8o pOl esse sistema de peneiramento e de 6 m3homemdia

As minhocas estao sujeitas a se ferirem neste metoda portanto se faz necessario separar 0

maximo de minhocas nos metodos de iscase manual antes de sua utilizacao

Aten9ao

As minhocas coletadas por qualqller metodo---ae--separa9ao devem ser irnediatamentecolocadas em recipientes previarnente higienizados sendc 50 de minhocas e 50de substrato novo e devidamente umedecido

Apes esta opera9ao as minhocas devem ser transportadas ate novos canteiros cornsubstrato bioestabilizado e 75 de urnidade finalmente os canteiros devern ser

cobertos com uma camada de palha

Crf h1~11I~1 ( r~L~-lf O1~

23

6 i~RMAZENE 0 HUMUS

o humus deve ser armazenado em local eoberto temperatura amena abrigado dos ventose ehuvas e mantido 0 teor de umidade em aproximadamente 50

7 FA~A 0 DESDOBRAMENTO DAS MINHOCAS

Depois da inoculacao das minhocas ao eanteiro epossivel 0 manejo reprodutiva no seu ciciode vida (Eisenia phoefida 68 a 78 dias Eudrilus eugeniae 58 a 76 dias) da seguinte formaquando inoculamos a densidade recomendada de 2 litros de minhocas matrizes por metroquadrado de canteiro ap6s 45 a 60 dias sera necessaria fazer a desdobramento devidoao exces~o populacional aproximadamente odOBfci de animais (4 litrosm2) Isso e feitotransportando-se 50dos animais para urn canteiro com substrato novo e fornecendo aosoutros 50 as mesmas condi90es PTocess0 este charnadodesdobramento Esse manejo econstante no minhocario e vital para a boa produtividade

Atengao

Para agilizar a transformacao do composto bioestabilizado em humus podeseutilizar ate 5 litros de minhocasm2 diminuindo assim 0 tempo de transformacao paraaproximadamente 30 dias

24FEOERACAo OA AG~ICUlTURA E PEcuAR1A

fpr 00 ESTAoO DE SAO PAULO ttUI

VIII - Utilizar 0 humus

o humus pode ser utilizado na agricultura em geral jardinagem paisagismo e viveiros Podeser aplicado em covas sulcos bandejas sementeiras e vasos Deve ser incorporado emSolos previamente umidecidos visando a manuten~ao de sua qualidade

A pratica da cobertura morta otimizara a a~ao do humus

---

--

2gt

26

IX - COMERCIALIZAR 0 HUMUS

o humus depois de embalado em sacos plasiiros transparentes (nao perfurados para naoperder a umidade) de 2 5 10 e 20 litros pode ser comercializado em casas agropecuariasou diretamente aos consumidores e em grandes quantidades e comercializado a granel

A embalagem deve conter informagoes como a data de fabhcacao de validade pesoidentificay80 do produtor e composigao quimica do produto conforme exigencia da lei

Os dados de composilt80 qUlmica do produto sao obtidos Junto ao laborat6rio de analises doproduto

I~laquo

~~ - Or ~O ~ DO ESTADO DE SAO PAULO

BIBLIOGRAFIA

DfDQNAS MA A horta em seu quintal Editora Ground 1989 175p gt

S~~JR 1 Composto 2 Agricultura SANTOS R R S et al Coleyao

oSENAR numero 70 e 89 BRASluA- DF 2003 59pil ~-

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1979

KOEPF PETERSSON SCHAUMANN - Agricultura biodinamica Editora Nobel 1983

KIEHL e dej Manual de compostagem Maturacao e qualidade do composto Grafica eEditora Degaspari Piracicaba SP ej KIEHL 1998 171 p

ISHIMURA I Manual de agricultura organica Piracicaba SP - JICA-2004 246p il

ALMEIDA P Cezar Carrazedo Tudo que voce precisa saber de minhocultura 1996

27

SEHIItO jJCIOIJL DE HEIJOIZGEIJI HUrL

Dl1jlhJ1STHQ HGICW [)Q ET[)Q [)E Q PUQ SOPI10

o SENAR-ARISP esla permanenlemente empenhado no aprimoramento profissional e na promocao social destacando-se a saude

do produtor e do Irabalhador rural FABIO MEIRELlES

Presidente do Sistema FAESP-SENARmiddotjlRJ

FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO Gestao 2008-2012

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

AMAURI ELIAS XAVIER JOSE EDUARDO COSCRATO LELIS Vice-Presidente Diretor 2deg Secretario

EDUARDO DE MESQUITA ARGEMIRO LEITE FILHO Vice-Presidente Diretor 3deg Secretario

JOSE CANDEO LUIZSUTII Vice-Presidente Diretor 1deg Tesoureiro

MAURicIO LIMA VERDE GUIMARAES IRINEU DE ANDRADE MONTEIRO Vice-Presidente Diretor 20 Tesoureiro

LENY PEREIRA SANTANNA ANGELO MUNHOZ BENKO Diretor 1deg Secretario Diretor 3deg Tesoureiro

I~ISUILLU

SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

CONSELHO AOMINISTRATIVO

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

DANIEL KLOPPEL CARRARA EDUARDO DE MESQUITA Representante da Administrarao Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

BRAZ AGOSTINHO ALBERTINI AMAURI ELIAS XAVIER Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MARIO ANTONIO DE MORAES BIRAL Superintendente

SERGIO PERRONE RIBEIRO Coordenador Geral Administrativo e Tecnico

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL VADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

SENAR SOPAULO

leAL-- U TURA

PO TA

SAO PAULO - 2009

DEALlZACiw Fabio de Salles Meirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARSP

SUPERVsAo GERAL DO PROGRAMA OLERCUL TURA ORGANCA

Jair Kaczinski

Chefe da Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

RESPONSAvEL TECNCO

Marco Antonio de Oliveira

Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

AUTORES

Issao Ishimura - Engenheiro Agronomo

Sonia Masumi Yamamoto - Engenheira Agronomo

Celso dos Santos - Tecnico em Agropecuaria

Marco Antonio de Oliveira - Bi610go e Especialista em Gestao Ambiental do SENAR-ARISP

COLABORADORES

Femando do Nascimento

Jose Geraldo Mendes

Jose Rodolfo Lopes de Toledo

Sindicato Rural de Monteiro Lobato

Sindicato Rural de Sao Bento do Sapucai

REVsAo GRAMA TICAL

Andre Pomorski Lorente

REvsAo TECNCA

Andre de Moraes Costa - Engenheiro Agronomo

Eduardo Mendonza - Engenheira Agr6nomo

Sandra Cecon - Engenheiro Agr6nomo

DAGRAMACAo

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-ARISP

Direitos Autorais e proibida a reprodu930 total ou parcial desta cartilha e por qualquer pracesso sem a expressa e previa autoriza930 do SENAR-ARISP

Material impresso no SENAR-ARISP

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

bull

COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

shy

- bull

- shy

--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

-shy

-

-shy

shy

-

-

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

- shy

-

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

-

- bull

-

-

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

-

- shy

--

----

--

-

----

--

-

----

-

bull----

--

plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

----

-

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--

IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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BIBLIOGRAFIA

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SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 7: Apostilas Compostagem

1- ESCOLHER 0 LOCAL

- 0 l~cCl1 deve estar limpo

~gQIrhacesso para carga e descarga mesmo em epocas de chuvas

fer disponibiidade de agua de boa qualidade

- As fohtes de materiais organicos para a produc30 de composto devem estar pr6ximas

- 0 local deve oferecer condicoes para a manipulaC8o de composto e armazenagem dehumus

- 0 terreno deve ter boa drenagem para favorecer infiltracao das aguas de superficie

- A topografia do terreno deve ter urna declividaded8 1a 2 (a cada 100 metros lineares deterreno temos de 1 a 2 metros de desnivel) para facilitar 0 escoamento da sobra de aguade IrrigaC8o e das chuvas

- Energia eletrica disponivel no local

--Att1~r1ltTo~rlll PC~rI c_middot - C Dmiddotmiddotmiddotmiddot-

11

11- FAZER JrCOMPOSTAGEM

o alimento das minhocas na natureza eo composto organico de residuos de origem vegetal

e animal que e elaborado por meio da compostagem laminar urn processo que visa a

estabilizayao biologica dos varios materiais organicos por bacterias fungos leveduras e

outros Esse tipo de compostagem em circunstancias favoraveis pode levar anos para ssrrealizado

Quando as minhocas 580 alirnentadas com esterco cru materia vegetal nao decornposta (neofermentada) ou residuos industriais sem decompor como bagacilho ~lodiJho de cana-deshy

agucar lixo etc fiearn ate mais gordas sendo apropriadas para venda como isca para pescaou para a produgao de farinha de minhoca como protelna para rayao animal

Ainda 0 humus resultante dessa alimentagao s6 pode ser comparado ao esterco cru debovinos suinos etc pois quando armazenados em montes ou ensacados podem fermentarespontaneamente eom adicao de aQua ou apenas com a umidade mlativ8 do ar

Os conteudos humicos existentes antes da digestao sao produzidos por microorganismosdurante 0 processo de fermentayao da rftateria organica oai a grande importancia no preparodo composto organico a ser usado comosubstrato no canteiro de minhocas quando se procuraproduzir um humus de qualidade

A compostagem em pilhas au processo Indore procum imitar a natureza com grandesprobabilldades de produzir um humus tao bom quanta 0 natural

o camposto8 0 resultado da transformagao biologica da materia organica em presen~a deoxigenio do ar sob condiyoes controladas pelo homem

o importante e imprescindivel e que qualquer que seja a materia-prima empregada na

alimenta9ao devera ser previamente decomposta ate sua estabilizayao biol6gica

Cada tipo de material tern um tempo diferente para atingir aestabilizacao biol6gica Esse prazcde decomposi980 estara em fun980 da temperatura umidade e principalmente da relacaoCarbonoNitrogenio que cada material PQssuir

A relayc30 CN e a prOpOry80 de Carbono em relayao ao Nitrogenio A decomposiltao damateria organica e realizada par microorganismos como fungos bacterias e outros sendo 0

Nitrogenio 0 ativador para esses microorganismas poderem decompor 0 Carbono

A relagao ideal para 0 processo de compostagem e de 301 ou seja 30 partes de Carbonapara uma parte de Nitrogenio -

Para 0 processo de compostagem podemos utilizar todo e qualquer material organicodisponivet como leguminosas gramineas restos de culturas estercos tartas farelos etc

i ESCOLHA 0 LOCAL

Devemos dar preferencia a lugares protegidos de cfluvas frentes frias ventos etc

o local deve possuir facil acesso para carga e descarga estar provido de agua de boa

qualidadee ter a topografia plana

12FEOERAtAO DA AGRlCULTURA E PECuARA (-1 DO EST~DO DE SliO PAULO

2 MONTE A PILHA

Para a produyao do composto aer6bieo (presenya de oxigenio) devemos obedecer as segulntesetapas

21 Limpe 0 local escolhido

22 Reuna todos os materiais disponlveis

23 Fay3 urn feixe de bambu

o feixe de bambu deve ser de aproximadamente 40 centfmetros de diametro e 0 comprimentodeve ser 0 dobro da medida linear da pilha para que no reviramento seja aproveitado 0 mesmofeixe Deve ser instalado diretamente sobre 0 solo tendo a finalidade de facilitar a entrada deoxigenio na pilha e estimula sua fermentayao como um todo

24 Forme a primeira camada

Inicie a montagem da pilha de modo que 0 feixe de bambu fique no centro sendo a primeiracamada com uma largura aproximada de 3 metros altura aproximada de 03metros e

I

comprimento variavel com material grosseirC2Jico em fibras celulose lignina e com altarelay80 CN como por exemplo os bagayos palhas capins etc

25 Forme a segunda camada

Coloque de 5 a 10 em de materiais finos e de rapida decomposiltao (ricos em nitrogenio) comrelay80 CN baixa como por exemplo os estercos frescos diversos tortas de filtro mamonacama de frango etc ~5 -( ( t (0

26Enriquelta a pilha de composto

A cada camada do material a compostar podemos agregar fontf~s de nutrientes alternativospara enriqueeer a composto e tambem para ativar a vida microbiol6gica respons8vel peladecomposiltao 88r6bica as nutrientes podem ser calcarea dolomftico cinzas fosfatos naturaisfarinhas torta8 etc Esses nutrientes sao polvilhados na dosagem de 200 gramasfm2 decerlB C2m2d~

27 lrrigue a pilha

A umidade e fundamental para 0 processo biol6gico sendo ideal 0 teor de 50

28 Repita os passos 4 5 6 e 7 ate a altura de 15 m

Pode-5e tambem montar a piiha guiando-se pela relarao CN (CarbonoNitrogenio) Considerecomo Ideal a relaltao 301 c (0 do preparo do composto para a minhocultura

13

14

Conhe9a a composi9ao de alguns materiais

Material Mooo Ndeglo CNdego P205 K20

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz paJhas 5434 078 391 058 041

Aveia casca ~ 85 075 631 015 053

Aveia palhas 85 066 721 033 191--~

Baga(fo de cana 5850 149 321 028 099

Banana folhas 8899 258 191 019

Banana talos ~ 8528 077 61 1 015 733

Borra de cafe 9860 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196

Cafe casca ~ 8220 middot 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053

Capim gordura 9238 063 81 1 017 033

Capim jaragua 9051 - middot079 64 1 027

Capim limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 middot 030 1761 003 ~ 014

Cinza de cafe 9160 1-20 481 040 030

Esterco bovino 16 030 201 020 015

Esterco de caprinos e ovinos 3D middot 07 201 04 025

Esterco de eqUinos 2210 05 241 025 030

Esterco de galinha 29 ~ 15 101 13 080

Esterco de suinomiddot -~ 17 05 201 040 040

Eucalipto residuo 7760 238 151 035 15

Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao guandu palhas 9590 181 291 059 114

Feijao sementes 9672 364 151 082 189

Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 908 139 361 036

Grama seda 9055 162 31 1 087

Lab-lab 8046 456 111 208

Mamona capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de raizes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035

Milho sabugb 4520 052 1111 019 090

MiJho palha 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 906~~ 224 22 1 058 297

Mucuna preta sementes 9534 3B7 141 185 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

I~gtltIcnC06(~tI rlA ArQlrHTIJRA F PECuARIA t~i DO ESTADO 0 SAo PAULO

Torta de mamona 9220 544 10 1 191 154

Trigo casca 85 085 1001 047 099

Trigo palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

3 FAfA A COBERTURA COM PAlHA

Assim que terminada a montagem da pilha de composto e recomendada a colocarao deuma cobertura de palhas de aproximadamente1O-cm de espessura como proteyao contraventos chuvas animais etc

4 MONITOREmiddotA TEMPERATURA

o primeiro monitoramento da temperatura devera ser feito no terceiro dia Pode serfeito comterm6metro de haste longa ou sensores apropriados

Caso naG tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de constru9ao de 38

polegadas e aproximadamente 120m de comprimento

41 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

42 Retire a barra de ferro ap6s 30 minutos de espera

43 Segure a barra de ferro na mao pela ponta que foi introd~zidana pilha

- Caso nao suporte segurar a barra por muito t~1JJPD a temperatura estara cima de 55ltCindicando a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo posslvel segura-la indica que 0 composto esta fermentandonormalmente

- Se a barra estiverfria indica que 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamentesendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-lo (vide proxima tabela)

5 REVIRE A PILHA DE COMPOSTC

1deg reviramento - ap6s 07 dias da montagem Jlf2deg reviramento - ap6s 14 dias da montagem

3deg reviramento - apos os dois primeiros reviramentos

Podemos repetir oprocesso a cada 10 dias ate completar 0 cicIo

No decorrer do processo de compostagem ocorrera aumento gradativo da temperaturachegando em alguns casos a 70degC Temperatures est~s que deverao ser reduzidas pelo-reviramento da pilha ou irrigarao -

15

Fatores como temperatura umiclade e aeracao deverao ser controlados no momento em quese faz 0 revolvimento da pilha

6 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTC~)AO

o periodo para que a fermentacao (bioestabilizacao) ocorra pode variar de 60 a 90 diasdependendo do materlal utilizado e do manejo adotado

o composto pronto apresenta coloray8o escura cheiro agradavel temperatura ambiente enao sendo passive identificar os materiais empregados

Possivels problemas e solultoes durante 0 processo de composlagem

PROBLEMA CAUSA PmiddotOSsiVEL SOLUyAO

Pllha com baixat mperalura quandodeveria estar com atta

Chltwo do poodro

ChQlro do omO IQ

Alra~o do ITlO$(ltIS (

mo5q~ftOS

Co~ctEl pilh batoooo oom a enxada 0 pisolQniJ -aTo lgtCra1urae Il3da

Fonte Coe~o SENAR nO 70

alltrvidn00 mictobiol6gica

Adrcio Ierial os-o

16 ~

FEDERAlAO DAAGRICULTURA E PEcuARIA (-[) DO ESTADO OE SAo PAULO

111- CONSTRUIR 0 CANTEIRO E 0 MONTEI

A construC80 dos canteiros tem como objetivo principal 0 planejamento produtivo visando

uma produc30 constante com melhor aproveitamento das instalaltoes das minhocas e dosmateriais disponfveis

Nao existe urn tamanho padrao de canteiros pois cada criador pode dimensionar os canteirosde acordo com os objetivos do seu projeto e area disponfvel

A construy80 de canteiros de mesmo tamanho fadlitao planejamento de produtao e aadministrag30

Os materiais utilizados para a construgao dos canteiros podem ser arvenaria madeira bambuetc podendo variar conforme a disponibilidade de materiaise custos da obra

1 FAcA 0 CANTEIRO EM ALVENARIA

11 Demarque 0 canteiro no terreno

-12 Abra uma valeta

A valeta deve ser de 1-0 eyrtJmi~tr~-~middoteJargura por 10centfmetros de profundidade sendo 0comprimento e oformatomiddotjoca-nteiro variavel conforme a finalidade do empreendimento

13 Prepare a argamassa

Utilize 3 partes de areia gro~sa para 1 parte de cimento

14 Preencha a valeta com argamassa

Coloque a argamassa na valeta ate 0 nfvel do solo (10 centimetros)

15 Aguarde a secagem da argamassa

16 Assente os tijoros ou bloeos ___

A altura da mureta deve ser de 30 a 40 centfmetros e a massa para 0 rejunte podera serde solo e cimento na proporcao de 10 partes de solo argioso penefrado para uma parte decimento

17 Prepare 0 fundo do canteiro

Para preparar 0 fundo do canteiro pode~se utilizar 0 concreto 0 tijolo ou d terra b2tida

SERVlyO NACIONAL DE APRENDIZAGEIgtI RURAL IyenI AOMINISTRAltAO REGIONAL 00 ESTASO DE SAO PAULOIs~

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Aten~ao

Caso 0 fundo-do canteiro seja de cImento au tijolos considere uma decividade nosentido longitudinal de 1 a 2 para facilitar a drenagem

Todo tipo de canteiro devera ter um sistema de drenagem que pode ser feito compedayos de canos de PVC na medida de de polegada e locadQs a cada metro iJneClT

de canteiro qP

2 FAfAA COBERTURA DO CANTEIRO

A cobertura tem a finalidade de proteger contra predadores evitar 0 ressecamento provocadopela 8yaO do sol e do vento e perda de umidade par evaporag8o alem do encharcamento docomposto pelo excesso de chuvas

QU81quer material vegetal palhoso pode ser utilizado variando conforme tipo custos deimplanta9ao e peculiaridades sendo necessario no minimo 10 em de espessura

- Telhado de barre tipo de cobertura qL18 propicia excelente conforto termico ao ambiente

- Telhado de amianto tipo de cobertur9 pratica e de baixo custo

- Cobertura vegetal esta pode ser feita com folhas de plantas como sape de coqueirode bananeira pafmeiras etc proporcionando tambem excelente confarto termico ao

ambiente

3 FACA 0 MONTE COM COMPOSTO BIOESTABILIZADO

31 Demarqueo terreno

o terreno deve ter uma declividade entre 1 e 2

32 Fa9a urn sulco na parte alta do terreno

Este sulco visa evitar que a agua de chuva escorra no terreno diretamente no compostltcausando encharcamentos e lavagem do substrato

33 Empilhe 0 substrato

o monte deve ter no maximo 50 centimetros de altura de forma a nao compacta-Io

34 Cubra 0 monte

cY--rbull ~ 0middot-o t DO ESTAOO DE SAO PIUlO

IV~ POiVOAR OS CANTEIROS E OS MONTES

1 CARREGUE OS CANTEIROS DE SUBSTRATO OU COMPOSTO BIOESTABILIZADO (CURTIDO)

o substrato devera ser colocado no canteiro ate a altura de 40 centfmetros visando a nao compactashy9ao

Para 0 enchimento dos canteiros podemos utilizar carrinho de mao baldes tambores de plasticolonas etc

2 tRRGUE 0 SUBSTRATO

Devemos irrigar 0 substrato ate que atinja 0 teor de 75 de umidade Esse teor pode sercomprovado par urn teste simples mas bastante eficaz pegue urn punhado de substrataaleatoriamente e aperte-o com for9a se aparecerem gotrculas de agua entre os dedos 0

substrato estara pronto para receber as minhcas matrizes

Aterllao

Caso haja excesso de umidade(escoamento entre os dedos) devemos esperar quea umidade baixe pela evaparagao e drenagem natural do substrata Ainda na falta deumidade (nao aparecerem gotfculas entre os dedos) devemos irrigar 0 substrato ateque este alcance os 75 de teor de umidade necessaria

3 AOQUfRA AS MINHOCAS MATRIZESnmiddotmiddot ___

Estas dever-ao ser adquiridas de minhocultores idoneos

4 TRANSPORTE AS MINHOCAS MATRIZES

Utilize recipiente adequado como caixas plasticas coJocando-se 50 de minhocas e outros50 em composto tomando-se a cuidadode nab exceder 50 centimetros de altura para naocompactar ou ate mesmo matar as minhocas

5 INOCULE AS MINHOCAS MATRIZES NO SUBSTRATO

Equando colocamos as minhocas na superficie do substrato que deve ser pela manha napropor9ao de 2 litros par metro quadrada (2 Lm2) de canteiro ou monte

6 C1l8RA OS CLiNTEIROS

-

20

v CONTROLAR OS PREDADORES

Os predadores sao inimigos naturais com potencial destrutivo no minhocario

1 IDENTIFIQUE AS FORMIGAS LAVA~PES

Sao insetos carnfvoros que fazem da minhoca seu alimento e do substrato seu habitatcausando expressivo dana nos criat6rios Podem ser combatidas encharcando seus ninhoscom agua fria ou retiradas mecanicamente (com auxflio de ferramentas)

2 IDENTlFIQUE AS SANGUESSUGAS

Par ser parente da minhoca esse anim~e ser confundido com elas A sanguessuga ediferenclada pela colorayao vermelho-alaranjada cor de cenoura ou de ab6bora e tambempela sua forma de locomoyao (mede palmo)

As sanguessugas possuem uma ventosa localizada ao redor da boca que serve para suafixayao ao hospedeiro Ap6s ftxada a ventosa 0 sangue e sugado levando 0 hospedeirogradativamente amorte causada pela anemia Um ataque de sanguessugas pode exterminarrapidamente toda uma populayao de minhocas

Os primeiros sintomas de contaminayao sao quando identificamos minhocas anemicas(colorayao esbranquiyadas) nos canteiros Nesse caso devera ser realizada a catayao manuaio controle preventivo deve ser feito selecionando materiais de boa qualidade e livres decont8mina980

3 iDENT1FIQLE AS AVES

Quase todas as especies de passaros tendo a oportunidade fazem da minhoca 0 seualimento Para evitar 0 ataque desses animais devemos cobrir os canteiros ou montes comuma camada de palhas As galinhas podem causar grandes prejuizos a minhocultura Casona propriedade ou proximidades existir gaJlnPas soltas 0 minhocario devera ser eercado paraevitar essas aves

4 lDENTIFKHJE AS CENTOPEIAS (P10lHO DE COBRA)

Origina-se de estercos sujos baga~o de eana e outros A maneira mais eficaz de eomtater

esses predadores e a remoQao manual

Muitos sao os inimigos naturais da minhoca no entanto os de maior importancia e de maisdificil controle foram citados acima

As lesmas os besouros carnivoros as cobras os sapos e as ras tambem sao predadores

das minhocas no entanto 0 ataque 8T 7~O 2 bastante incomum

FEOERAlA0 DA AGRICULTURA E PECUARIA DO ESTADO DE SAo PAVeD

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VI- CONTROLAR A FUGA DAS MINHOCAS

As minhocas podem fugir dos canteiros ou montes se as condiyoes de criayao nao estiveremsatisfatorias

Algumas possiveis causas de fuga

- Substrato inadequado (ainda nao bioestabilizado)

Caso 0 substrato nao esteja bioestabilizado devera retornar a pilha para terminar 0 processofermentativo

- Acidez do composto ou pH abaixo de 60

Quando 0 substrata estiver com urn pH inferior a 60 verificado por meio de teste (vide abaixo)devera receber aproximadamente 200gramasmiddotde calcario dolomitico por metro quadrado emcada camada de 030 metro de altura

M Excesso de umidade (agua)

Em perfodos de chuvas fortes pode aCbritecer 0 encharcamento dos canteiros econseqUentemente a falta de oxigenio para asmirihocas 0 que ocasiofm as fugas A coberturasimples e urn eficiente sistema de drenagernmiddotpodem evitar as fugas por esse motivo

- Falta de umidade

Quando pegamos urn punhado de substratoe 0 apertamos e este seesfarelar indica queestara com menos de 50 de umidade 0 que edesfavoravel para a sobrevivencia da minhoca

Nesse caso devera ser corrigido para ate 75 de umidade

- Falta de alimento

Ao finalizar 0 processo de vermicorJlpostagem se as minhocas nao forem transferidas parao novo substrato adequado eras podem fugir em busca de novo alimento

Atengao

Mesmo tomando todos esses cuidados poderao ocorrer fugas eventuais Paraevitar perda de minhocas podemos usar 0 metoQo de iscas 1 distribuldas ao lado doscanteiros

21

--------------

22

VII- COLETAR 0 HUMUS -

ANOTE os DADOS EMFICHA ESPECiFCA

Para auxiliar a administray80 do controle de produyao devemos estabelecer a numerayaosequencial e a abertura de fieha para cada canteiro com anotayoes essenciais como noexemplo abaixo

- data de carregamento (colocayao do composto ou substrato no canteiro ou monte)

- quantidade e tipo de composto

- data de povoamento

- especie e quant~damiddotdemiddotdamprriinhocas

- data provENe de colheita de humus

- quantidade de humus colhida

2 MONITORE 0 NIVEL DE HUMFICA(AO

A verificayao do niveJ de humificay80 efeHa--da seguinte forma retira-se a coberiura depalha e abre-se um buraco no substrato Pode-se identificar uma Iinha que divide a pariehumificada da parte que ainda nao foi visitada peas minhocas A parte humificada ecompostapar pequenos bastoes escuros e bem soltos enquanto a parte intocada ainda mantem ascaracterfsticas iniciais

3 SEPARE AS MINHOCAS DO HUMUS NO CANTEIRO

Temos varios metodos d_eseparay8o das minhocas do humus Para 0 agricultor que produz seuproprio humus e S8m afrnalidade de comercializayao basta recuperar 0 maior numero possiveide minhocas por qualquer metodo de iscas 0 material restante nos canteiros contendo 0

humus minhocas pequenas e casu los pOderi3 ser utilizado como adubo organico sendoincorporado t1 terra previamente umedeclda e preparada (acidez corrigida rica em materiaorganica cobertura morta etc) 0 inicio do plantio devera ocorrer somente apos vinte diasquando 0 solo estara estabilizado

3 1 Utilize iscas

As iseas sao sacos de n3fia contendo composto bioestabilizado ou esterco curtido e umidoSao colocadas sabre 0 substrato logo abaixo da palhada Essa pratica deve ser feita 7 diasantes da data fixada para a retirada de humus As minhocas migram em busca de alimentose sao atraidas pelas iscas

Essa pratica podera ser repetida caso seja observado que ainda restaram muitas

minhocas no substrato visando recuperar 0 maior numero passivel de minhocas

j--FEDERAtAO DA AGRICUlTURA E PECUARA ~ DO ESTAOO DE SAO PAULO

_~~

32 Falta a catayao manual

Esta pratica pode ser realizada ap6s a utilizalt8o de iscas visando diminulr a taxa demortandade causada pelas peneiras quando utilizadas e identificar possiveis predadores(sanguessugas) A catay80 deve ser realizada nas horas mais frescas do dia As minhocasdevem ser colocadas ern recipientes que contenharn 0 composto bioestabilizado e umidovisando minimizar estresse e posterior inoculataoem outros canteiros

Atenyao

Evite deixar as minhocas fora do substrata por muito tempo pais isso provocadesidrata9ao acelerada e ate a morte

4 RETIRE 0 HUMUS DO CANTEIRO

Ap6s a maior parte das minhocas estarem separadas do humus par meio de iscas 0 humusdevera ser transportado para 0 local de peneiramEmto

5 SEPARE AS i~NHOCASUTILIZANDO APENEIRA

51 Peneira manual

A peneira pode ter as seguintes medidas comprimento de 150 metro largura de 1 metro(Iargura da tela) A malha deve ser de 4 millmetrOS-

A armagao da peneira pode ser de madeira leve ria qual sera fixada a tela estendida eesticada

o calculo de prodwao pOI esie sistema de peneiramento e de 2 m3homemdia

52 Peneira rotativa motorizada

A peneira rotativa que separa as minhocas do humus mede 36 metros de comprimento

diametro de 080 metro e motor de 1 HP com redutor de velocidade para atingir 8 rotac6espor minuto

a calculo de prodUlt8o pOl esse sistema de peneiramento e de 6 m3homemdia

As minhocas estao sujeitas a se ferirem neste metoda portanto se faz necessario separar 0

maximo de minhocas nos metodos de iscase manual antes de sua utilizacao

Aten9ao

As minhocas coletadas por qualqller metodo---ae--separa9ao devem ser irnediatamentecolocadas em recipientes previarnente higienizados sendc 50 de minhocas e 50de substrato novo e devidamente umedecido

Apes esta opera9ao as minhocas devem ser transportadas ate novos canteiros cornsubstrato bioestabilizado e 75 de urnidade finalmente os canteiros devern ser

cobertos com uma camada de palha

Crf h1~11I~1 ( r~L~-lf O1~

23

6 i~RMAZENE 0 HUMUS

o humus deve ser armazenado em local eoberto temperatura amena abrigado dos ventose ehuvas e mantido 0 teor de umidade em aproximadamente 50

7 FA~A 0 DESDOBRAMENTO DAS MINHOCAS

Depois da inoculacao das minhocas ao eanteiro epossivel 0 manejo reprodutiva no seu ciciode vida (Eisenia phoefida 68 a 78 dias Eudrilus eugeniae 58 a 76 dias) da seguinte formaquando inoculamos a densidade recomendada de 2 litros de minhocas matrizes por metroquadrado de canteiro ap6s 45 a 60 dias sera necessaria fazer a desdobramento devidoao exces~o populacional aproximadamente odOBfci de animais (4 litrosm2) Isso e feitotransportando-se 50dos animais para urn canteiro com substrato novo e fornecendo aosoutros 50 as mesmas condi90es PTocess0 este charnadodesdobramento Esse manejo econstante no minhocario e vital para a boa produtividade

Atengao

Para agilizar a transformacao do composto bioestabilizado em humus podeseutilizar ate 5 litros de minhocasm2 diminuindo assim 0 tempo de transformacao paraaproximadamente 30 dias

24FEOERACAo OA AG~ICUlTURA E PEcuAR1A

fpr 00 ESTAoO DE SAO PAULO ttUI

VIII - Utilizar 0 humus

o humus pode ser utilizado na agricultura em geral jardinagem paisagismo e viveiros Podeser aplicado em covas sulcos bandejas sementeiras e vasos Deve ser incorporado emSolos previamente umidecidos visando a manuten~ao de sua qualidade

A pratica da cobertura morta otimizara a a~ao do humus

---

--

2gt

26

IX - COMERCIALIZAR 0 HUMUS

o humus depois de embalado em sacos plasiiros transparentes (nao perfurados para naoperder a umidade) de 2 5 10 e 20 litros pode ser comercializado em casas agropecuariasou diretamente aos consumidores e em grandes quantidades e comercializado a granel

A embalagem deve conter informagoes como a data de fabhcacao de validade pesoidentificay80 do produtor e composigao quimica do produto conforme exigencia da lei

Os dados de composilt80 qUlmica do produto sao obtidos Junto ao laborat6rio de analises doproduto

I~laquo

~~ - Or ~O ~ DO ESTADO DE SAO PAULO

BIBLIOGRAFIA

DfDQNAS MA A horta em seu quintal Editora Ground 1989 175p gt

S~~JR 1 Composto 2 Agricultura SANTOS R R S et al Coleyao

oSENAR numero 70 e 89 BRASluA- DF 2003 59pil ~-

cmiddot~~~middotmiddotPRIMAVESI A M Manejo ecol6gico do solo E-Elliampra Nobel Sao Paulo - SP P 108-160

1979

KOEPF PETERSSON SCHAUMANN - Agricultura biodinamica Editora Nobel 1983

KIEHL e dej Manual de compostagem Maturacao e qualidade do composto Grafica eEditora Degaspari Piracicaba SP ej KIEHL 1998 171 p

ISHIMURA I Manual de agricultura organica Piracicaba SP - JICA-2004 246p il

ALMEIDA P Cezar Carrazedo Tudo que voce precisa saber de minhocultura 1996

27

SEHIItO jJCIOIJL DE HEIJOIZGEIJI HUrL

Dl1jlhJ1STHQ HGICW [)Q ET[)Q [)E Q PUQ SOPI10

o SENAR-ARISP esla permanenlemente empenhado no aprimoramento profissional e na promocao social destacando-se a saude

do produtor e do Irabalhador rural FABIO MEIRELlES

Presidente do Sistema FAESP-SENARmiddotjlRJ

FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO Gestao 2008-2012

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

AMAURI ELIAS XAVIER JOSE EDUARDO COSCRATO LELIS Vice-Presidente Diretor 2deg Secretario

EDUARDO DE MESQUITA ARGEMIRO LEITE FILHO Vice-Presidente Diretor 3deg Secretario

JOSE CANDEO LUIZSUTII Vice-Presidente Diretor 1deg Tesoureiro

MAURicIO LIMA VERDE GUIMARAES IRINEU DE ANDRADE MONTEIRO Vice-Presidente Diretor 20 Tesoureiro

LENY PEREIRA SANTANNA ANGELO MUNHOZ BENKO Diretor 1deg Secretario Diretor 3deg Tesoureiro

I~ISUILLU

SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

CONSELHO AOMINISTRATIVO

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

DANIEL KLOPPEL CARRARA EDUARDO DE MESQUITA Representante da Administrarao Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

BRAZ AGOSTINHO ALBERTINI AMAURI ELIAS XAVIER Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MARIO ANTONIO DE MORAES BIRAL Superintendente

SERGIO PERRONE RIBEIRO Coordenador Geral Administrativo e Tecnico

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL VADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

SENAR SOPAULO

leAL-- U TURA

PO TA

SAO PAULO - 2009

DEALlZACiw Fabio de Salles Meirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARSP

SUPERVsAo GERAL DO PROGRAMA OLERCUL TURA ORGANCA

Jair Kaczinski

Chefe da Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

RESPONSAvEL TECNCO

Marco Antonio de Oliveira

Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

AUTORES

Issao Ishimura - Engenheiro Agronomo

Sonia Masumi Yamamoto - Engenheira Agronomo

Celso dos Santos - Tecnico em Agropecuaria

Marco Antonio de Oliveira - Bi610go e Especialista em Gestao Ambiental do SENAR-ARISP

COLABORADORES

Femando do Nascimento

Jose Geraldo Mendes

Jose Rodolfo Lopes de Toledo

Sindicato Rural de Monteiro Lobato

Sindicato Rural de Sao Bento do Sapucai

REVsAo GRAMA TICAL

Andre Pomorski Lorente

REvsAo TECNCA

Andre de Moraes Costa - Engenheiro Agronomo

Eduardo Mendonza - Engenheira Agr6nomo

Sandra Cecon - Engenheiro Agr6nomo

DAGRAMACAo

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-ARISP

Direitos Autorais e proibida a reprodu930 total ou parcial desta cartilha e por qualquer pracesso sem a expressa e previa autoriza930 do SENAR-ARISP

Material impresso no SENAR-ARISP

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

bull

COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

shy

- bull

- shy

--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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- bull

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VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 8: Apostilas Compostagem

11- FAZER JrCOMPOSTAGEM

o alimento das minhocas na natureza eo composto organico de residuos de origem vegetal

e animal que e elaborado por meio da compostagem laminar urn processo que visa a

estabilizayao biologica dos varios materiais organicos por bacterias fungos leveduras e

outros Esse tipo de compostagem em circunstancias favoraveis pode levar anos para ssrrealizado

Quando as minhocas 580 alirnentadas com esterco cru materia vegetal nao decornposta (neofermentada) ou residuos industriais sem decompor como bagacilho ~lodiJho de cana-deshy

agucar lixo etc fiearn ate mais gordas sendo apropriadas para venda como isca para pescaou para a produgao de farinha de minhoca como protelna para rayao animal

Ainda 0 humus resultante dessa alimentagao s6 pode ser comparado ao esterco cru debovinos suinos etc pois quando armazenados em montes ou ensacados podem fermentarespontaneamente eom adicao de aQua ou apenas com a umidade mlativ8 do ar

Os conteudos humicos existentes antes da digestao sao produzidos por microorganismosdurante 0 processo de fermentayao da rftateria organica oai a grande importancia no preparodo composto organico a ser usado comosubstrato no canteiro de minhocas quando se procuraproduzir um humus de qualidade

A compostagem em pilhas au processo Indore procum imitar a natureza com grandesprobabilldades de produzir um humus tao bom quanta 0 natural

o camposto8 0 resultado da transformagao biologica da materia organica em presen~a deoxigenio do ar sob condiyoes controladas pelo homem

o importante e imprescindivel e que qualquer que seja a materia-prima empregada na

alimenta9ao devera ser previamente decomposta ate sua estabilizayao biol6gica

Cada tipo de material tern um tempo diferente para atingir aestabilizacao biol6gica Esse prazcde decomposi980 estara em fun980 da temperatura umidade e principalmente da relacaoCarbonoNitrogenio que cada material PQssuir

A relayc30 CN e a prOpOry80 de Carbono em relayao ao Nitrogenio A decomposiltao damateria organica e realizada par microorganismos como fungos bacterias e outros sendo 0

Nitrogenio 0 ativador para esses microorganismas poderem decompor 0 Carbono

A relagao ideal para 0 processo de compostagem e de 301 ou seja 30 partes de Carbonapara uma parte de Nitrogenio -

Para 0 processo de compostagem podemos utilizar todo e qualquer material organicodisponivet como leguminosas gramineas restos de culturas estercos tartas farelos etc

i ESCOLHA 0 LOCAL

Devemos dar preferencia a lugares protegidos de cfluvas frentes frias ventos etc

o local deve possuir facil acesso para carga e descarga estar provido de agua de boa

qualidadee ter a topografia plana

12FEOERAtAO DA AGRlCULTURA E PECuARA (-1 DO EST~DO DE SliO PAULO

2 MONTE A PILHA

Para a produyao do composto aer6bieo (presenya de oxigenio) devemos obedecer as segulntesetapas

21 Limpe 0 local escolhido

22 Reuna todos os materiais disponlveis

23 Fay3 urn feixe de bambu

o feixe de bambu deve ser de aproximadamente 40 centfmetros de diametro e 0 comprimentodeve ser 0 dobro da medida linear da pilha para que no reviramento seja aproveitado 0 mesmofeixe Deve ser instalado diretamente sobre 0 solo tendo a finalidade de facilitar a entrada deoxigenio na pilha e estimula sua fermentayao como um todo

24 Forme a primeira camada

Inicie a montagem da pilha de modo que 0 feixe de bambu fique no centro sendo a primeiracamada com uma largura aproximada de 3 metros altura aproximada de 03metros e

I

comprimento variavel com material grosseirC2Jico em fibras celulose lignina e com altarelay80 CN como por exemplo os bagayos palhas capins etc

25 Forme a segunda camada

Coloque de 5 a 10 em de materiais finos e de rapida decomposiltao (ricos em nitrogenio) comrelay80 CN baixa como por exemplo os estercos frescos diversos tortas de filtro mamonacama de frango etc ~5 -( ( t (0

26Enriquelta a pilha de composto

A cada camada do material a compostar podemos agregar fontf~s de nutrientes alternativospara enriqueeer a composto e tambem para ativar a vida microbiol6gica respons8vel peladecomposiltao 88r6bica as nutrientes podem ser calcarea dolomftico cinzas fosfatos naturaisfarinhas torta8 etc Esses nutrientes sao polvilhados na dosagem de 200 gramasfm2 decerlB C2m2d~

27 lrrigue a pilha

A umidade e fundamental para 0 processo biol6gico sendo ideal 0 teor de 50

28 Repita os passos 4 5 6 e 7 ate a altura de 15 m

Pode-5e tambem montar a piiha guiando-se pela relarao CN (CarbonoNitrogenio) Considerecomo Ideal a relaltao 301 c (0 do preparo do composto para a minhocultura

13

14

Conhe9a a composi9ao de alguns materiais

Material Mooo Ndeglo CNdego P205 K20

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz paJhas 5434 078 391 058 041

Aveia casca ~ 85 075 631 015 053

Aveia palhas 85 066 721 033 191--~

Baga(fo de cana 5850 149 321 028 099

Banana folhas 8899 258 191 019

Banana talos ~ 8528 077 61 1 015 733

Borra de cafe 9860 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196

Cafe casca ~ 8220 middot 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053

Capim gordura 9238 063 81 1 017 033

Capim jaragua 9051 - middot079 64 1 027

Capim limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 middot 030 1761 003 ~ 014

Cinza de cafe 9160 1-20 481 040 030

Esterco bovino 16 030 201 020 015

Esterco de caprinos e ovinos 3D middot 07 201 04 025

Esterco de eqUinos 2210 05 241 025 030

Esterco de galinha 29 ~ 15 101 13 080

Esterco de suinomiddot -~ 17 05 201 040 040

Eucalipto residuo 7760 238 151 035 15

Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao guandu palhas 9590 181 291 059 114

Feijao sementes 9672 364 151 082 189

Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 908 139 361 036

Grama seda 9055 162 31 1 087

Lab-lab 8046 456 111 208

Mamona capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de raizes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035

Milho sabugb 4520 052 1111 019 090

MiJho palha 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 906~~ 224 22 1 058 297

Mucuna preta sementes 9534 3B7 141 185 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

I~gtltIcnC06(~tI rlA ArQlrHTIJRA F PECuARIA t~i DO ESTADO 0 SAo PAULO

Torta de mamona 9220 544 10 1 191 154

Trigo casca 85 085 1001 047 099

Trigo palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

3 FAfA A COBERTURA COM PAlHA

Assim que terminada a montagem da pilha de composto e recomendada a colocarao deuma cobertura de palhas de aproximadamente1O-cm de espessura como proteyao contraventos chuvas animais etc

4 MONITOREmiddotA TEMPERATURA

o primeiro monitoramento da temperatura devera ser feito no terceiro dia Pode serfeito comterm6metro de haste longa ou sensores apropriados

Caso naG tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de constru9ao de 38

polegadas e aproximadamente 120m de comprimento

41 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

42 Retire a barra de ferro ap6s 30 minutos de espera

43 Segure a barra de ferro na mao pela ponta que foi introd~zidana pilha

- Caso nao suporte segurar a barra por muito t~1JJPD a temperatura estara cima de 55ltCindicando a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo posslvel segura-la indica que 0 composto esta fermentandonormalmente

- Se a barra estiverfria indica que 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamentesendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-lo (vide proxima tabela)

5 REVIRE A PILHA DE COMPOSTC

1deg reviramento - ap6s 07 dias da montagem Jlf2deg reviramento - ap6s 14 dias da montagem

3deg reviramento - apos os dois primeiros reviramentos

Podemos repetir oprocesso a cada 10 dias ate completar 0 cicIo

No decorrer do processo de compostagem ocorrera aumento gradativo da temperaturachegando em alguns casos a 70degC Temperatures est~s que deverao ser reduzidas pelo-reviramento da pilha ou irrigarao -

15

Fatores como temperatura umiclade e aeracao deverao ser controlados no momento em quese faz 0 revolvimento da pilha

6 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTC~)AO

o periodo para que a fermentacao (bioestabilizacao) ocorra pode variar de 60 a 90 diasdependendo do materlal utilizado e do manejo adotado

o composto pronto apresenta coloray8o escura cheiro agradavel temperatura ambiente enao sendo passive identificar os materiais empregados

Possivels problemas e solultoes durante 0 processo de composlagem

PROBLEMA CAUSA PmiddotOSsiVEL SOLUyAO

Pllha com baixat mperalura quandodeveria estar com atta

Chltwo do poodro

ChQlro do omO IQ

Alra~o do ITlO$(ltIS (

mo5q~ftOS

Co~ctEl pilh batoooo oom a enxada 0 pisolQniJ -aTo lgtCra1urae Il3da

Fonte Coe~o SENAR nO 70

alltrvidn00 mictobiol6gica

Adrcio Ierial os-o

16 ~

FEDERAlAO DAAGRICULTURA E PEcuARIA (-[) DO ESTADO OE SAo PAULO

111- CONSTRUIR 0 CANTEIRO E 0 MONTEI

A construC80 dos canteiros tem como objetivo principal 0 planejamento produtivo visando

uma produc30 constante com melhor aproveitamento das instalaltoes das minhocas e dosmateriais disponfveis

Nao existe urn tamanho padrao de canteiros pois cada criador pode dimensionar os canteirosde acordo com os objetivos do seu projeto e area disponfvel

A construy80 de canteiros de mesmo tamanho fadlitao planejamento de produtao e aadministrag30

Os materiais utilizados para a construgao dos canteiros podem ser arvenaria madeira bambuetc podendo variar conforme a disponibilidade de materiaise custos da obra

1 FAcA 0 CANTEIRO EM ALVENARIA

11 Demarque 0 canteiro no terreno

-12 Abra uma valeta

A valeta deve ser de 1-0 eyrtJmi~tr~-~middoteJargura por 10centfmetros de profundidade sendo 0comprimento e oformatomiddotjoca-nteiro variavel conforme a finalidade do empreendimento

13 Prepare a argamassa

Utilize 3 partes de areia gro~sa para 1 parte de cimento

14 Preencha a valeta com argamassa

Coloque a argamassa na valeta ate 0 nfvel do solo (10 centimetros)

15 Aguarde a secagem da argamassa

16 Assente os tijoros ou bloeos ___

A altura da mureta deve ser de 30 a 40 centfmetros e a massa para 0 rejunte podera serde solo e cimento na proporcao de 10 partes de solo argioso penefrado para uma parte decimento

17 Prepare 0 fundo do canteiro

Para preparar 0 fundo do canteiro pode~se utilizar 0 concreto 0 tijolo ou d terra b2tida

SERVlyO NACIONAL DE APRENDIZAGEIgtI RURAL IyenI AOMINISTRAltAO REGIONAL 00 ESTASO DE SAO PAULOIs~

17

18

Aten~ao

Caso 0 fundo-do canteiro seja de cImento au tijolos considere uma decividade nosentido longitudinal de 1 a 2 para facilitar a drenagem

Todo tipo de canteiro devera ter um sistema de drenagem que pode ser feito compedayos de canos de PVC na medida de de polegada e locadQs a cada metro iJneClT

de canteiro qP

2 FAfAA COBERTURA DO CANTEIRO

A cobertura tem a finalidade de proteger contra predadores evitar 0 ressecamento provocadopela 8yaO do sol e do vento e perda de umidade par evaporag8o alem do encharcamento docomposto pelo excesso de chuvas

QU81quer material vegetal palhoso pode ser utilizado variando conforme tipo custos deimplanta9ao e peculiaridades sendo necessario no minimo 10 em de espessura

- Telhado de barre tipo de cobertura qL18 propicia excelente conforto termico ao ambiente

- Telhado de amianto tipo de cobertur9 pratica e de baixo custo

- Cobertura vegetal esta pode ser feita com folhas de plantas como sape de coqueirode bananeira pafmeiras etc proporcionando tambem excelente confarto termico ao

ambiente

3 FACA 0 MONTE COM COMPOSTO BIOESTABILIZADO

31 Demarqueo terreno

o terreno deve ter uma declividade entre 1 e 2

32 Fa9a urn sulco na parte alta do terreno

Este sulco visa evitar que a agua de chuva escorra no terreno diretamente no compostltcausando encharcamentos e lavagem do substrato

33 Empilhe 0 substrato

o monte deve ter no maximo 50 centimetros de altura de forma a nao compacta-Io

34 Cubra 0 monte

cY--rbull ~ 0middot-o t DO ESTAOO DE SAO PIUlO

IV~ POiVOAR OS CANTEIROS E OS MONTES

1 CARREGUE OS CANTEIROS DE SUBSTRATO OU COMPOSTO BIOESTABILIZADO (CURTIDO)

o substrato devera ser colocado no canteiro ate a altura de 40 centfmetros visando a nao compactashy9ao

Para 0 enchimento dos canteiros podemos utilizar carrinho de mao baldes tambores de plasticolonas etc

2 tRRGUE 0 SUBSTRATO

Devemos irrigar 0 substrato ate que atinja 0 teor de 75 de umidade Esse teor pode sercomprovado par urn teste simples mas bastante eficaz pegue urn punhado de substrataaleatoriamente e aperte-o com for9a se aparecerem gotrculas de agua entre os dedos 0

substrato estara pronto para receber as minhcas matrizes

Aterllao

Caso haja excesso de umidade(escoamento entre os dedos) devemos esperar quea umidade baixe pela evaparagao e drenagem natural do substrata Ainda na falta deumidade (nao aparecerem gotfculas entre os dedos) devemos irrigar 0 substrato ateque este alcance os 75 de teor de umidade necessaria

3 AOQUfRA AS MINHOCAS MATRIZESnmiddotmiddot ___

Estas dever-ao ser adquiridas de minhocultores idoneos

4 TRANSPORTE AS MINHOCAS MATRIZES

Utilize recipiente adequado como caixas plasticas coJocando-se 50 de minhocas e outros50 em composto tomando-se a cuidadode nab exceder 50 centimetros de altura para naocompactar ou ate mesmo matar as minhocas

5 INOCULE AS MINHOCAS MATRIZES NO SUBSTRATO

Equando colocamos as minhocas na superficie do substrato que deve ser pela manha napropor9ao de 2 litros par metro quadrada (2 Lm2) de canteiro ou monte

6 C1l8RA OS CLiNTEIROS

-

20

v CONTROLAR OS PREDADORES

Os predadores sao inimigos naturais com potencial destrutivo no minhocario

1 IDENTIFIQUE AS FORMIGAS LAVA~PES

Sao insetos carnfvoros que fazem da minhoca seu alimento e do substrato seu habitatcausando expressivo dana nos criat6rios Podem ser combatidas encharcando seus ninhoscom agua fria ou retiradas mecanicamente (com auxflio de ferramentas)

2 IDENTlFIQUE AS SANGUESSUGAS

Par ser parente da minhoca esse anim~e ser confundido com elas A sanguessuga ediferenclada pela colorayao vermelho-alaranjada cor de cenoura ou de ab6bora e tambempela sua forma de locomoyao (mede palmo)

As sanguessugas possuem uma ventosa localizada ao redor da boca que serve para suafixayao ao hospedeiro Ap6s ftxada a ventosa 0 sangue e sugado levando 0 hospedeirogradativamente amorte causada pela anemia Um ataque de sanguessugas pode exterminarrapidamente toda uma populayao de minhocas

Os primeiros sintomas de contaminayao sao quando identificamos minhocas anemicas(colorayao esbranquiyadas) nos canteiros Nesse caso devera ser realizada a catayao manuaio controle preventivo deve ser feito selecionando materiais de boa qualidade e livres decont8mina980

3 iDENT1FIQLE AS AVES

Quase todas as especies de passaros tendo a oportunidade fazem da minhoca 0 seualimento Para evitar 0 ataque desses animais devemos cobrir os canteiros ou montes comuma camada de palhas As galinhas podem causar grandes prejuizos a minhocultura Casona propriedade ou proximidades existir gaJlnPas soltas 0 minhocario devera ser eercado paraevitar essas aves

4 lDENTIFKHJE AS CENTOPEIAS (P10lHO DE COBRA)

Origina-se de estercos sujos baga~o de eana e outros A maneira mais eficaz de eomtater

esses predadores e a remoQao manual

Muitos sao os inimigos naturais da minhoca no entanto os de maior importancia e de maisdificil controle foram citados acima

As lesmas os besouros carnivoros as cobras os sapos e as ras tambem sao predadores

das minhocas no entanto 0 ataque 8T 7~O 2 bastante incomum

FEOERAlA0 DA AGRICULTURA E PECUARIA DO ESTADO DE SAo PAVeD

---0

--

VI- CONTROLAR A FUGA DAS MINHOCAS

As minhocas podem fugir dos canteiros ou montes se as condiyoes de criayao nao estiveremsatisfatorias

Algumas possiveis causas de fuga

- Substrato inadequado (ainda nao bioestabilizado)

Caso 0 substrato nao esteja bioestabilizado devera retornar a pilha para terminar 0 processofermentativo

- Acidez do composto ou pH abaixo de 60

Quando 0 substrata estiver com urn pH inferior a 60 verificado por meio de teste (vide abaixo)devera receber aproximadamente 200gramasmiddotde calcario dolomitico por metro quadrado emcada camada de 030 metro de altura

M Excesso de umidade (agua)

Em perfodos de chuvas fortes pode aCbritecer 0 encharcamento dos canteiros econseqUentemente a falta de oxigenio para asmirihocas 0 que ocasiofm as fugas A coberturasimples e urn eficiente sistema de drenagernmiddotpodem evitar as fugas por esse motivo

- Falta de umidade

Quando pegamos urn punhado de substratoe 0 apertamos e este seesfarelar indica queestara com menos de 50 de umidade 0 que edesfavoravel para a sobrevivencia da minhoca

Nesse caso devera ser corrigido para ate 75 de umidade

- Falta de alimento

Ao finalizar 0 processo de vermicorJlpostagem se as minhocas nao forem transferidas parao novo substrato adequado eras podem fugir em busca de novo alimento

Atengao

Mesmo tomando todos esses cuidados poderao ocorrer fugas eventuais Paraevitar perda de minhocas podemos usar 0 metoQo de iscas 1 distribuldas ao lado doscanteiros

21

--------------

22

VII- COLETAR 0 HUMUS -

ANOTE os DADOS EMFICHA ESPECiFCA

Para auxiliar a administray80 do controle de produyao devemos estabelecer a numerayaosequencial e a abertura de fieha para cada canteiro com anotayoes essenciais como noexemplo abaixo

- data de carregamento (colocayao do composto ou substrato no canteiro ou monte)

- quantidade e tipo de composto

- data de povoamento

- especie e quant~damiddotdemiddotdamprriinhocas

- data provENe de colheita de humus

- quantidade de humus colhida

2 MONITORE 0 NIVEL DE HUMFICA(AO

A verificayao do niveJ de humificay80 efeHa--da seguinte forma retira-se a coberiura depalha e abre-se um buraco no substrato Pode-se identificar uma Iinha que divide a pariehumificada da parte que ainda nao foi visitada peas minhocas A parte humificada ecompostapar pequenos bastoes escuros e bem soltos enquanto a parte intocada ainda mantem ascaracterfsticas iniciais

3 SEPARE AS MINHOCAS DO HUMUS NO CANTEIRO

Temos varios metodos d_eseparay8o das minhocas do humus Para 0 agricultor que produz seuproprio humus e S8m afrnalidade de comercializayao basta recuperar 0 maior numero possiveide minhocas por qualquer metodo de iscas 0 material restante nos canteiros contendo 0

humus minhocas pequenas e casu los pOderi3 ser utilizado como adubo organico sendoincorporado t1 terra previamente umedeclda e preparada (acidez corrigida rica em materiaorganica cobertura morta etc) 0 inicio do plantio devera ocorrer somente apos vinte diasquando 0 solo estara estabilizado

3 1 Utilize iscas

As iseas sao sacos de n3fia contendo composto bioestabilizado ou esterco curtido e umidoSao colocadas sabre 0 substrato logo abaixo da palhada Essa pratica deve ser feita 7 diasantes da data fixada para a retirada de humus As minhocas migram em busca de alimentose sao atraidas pelas iscas

Essa pratica podera ser repetida caso seja observado que ainda restaram muitas

minhocas no substrato visando recuperar 0 maior numero passivel de minhocas

j--FEDERAtAO DA AGRICUlTURA E PECUARA ~ DO ESTAOO DE SAO PAULO

_~~

32 Falta a catayao manual

Esta pratica pode ser realizada ap6s a utilizalt8o de iscas visando diminulr a taxa demortandade causada pelas peneiras quando utilizadas e identificar possiveis predadores(sanguessugas) A catay80 deve ser realizada nas horas mais frescas do dia As minhocasdevem ser colocadas ern recipientes que contenharn 0 composto bioestabilizado e umidovisando minimizar estresse e posterior inoculataoem outros canteiros

Atenyao

Evite deixar as minhocas fora do substrata por muito tempo pais isso provocadesidrata9ao acelerada e ate a morte

4 RETIRE 0 HUMUS DO CANTEIRO

Ap6s a maior parte das minhocas estarem separadas do humus par meio de iscas 0 humusdevera ser transportado para 0 local de peneiramEmto

5 SEPARE AS i~NHOCASUTILIZANDO APENEIRA

51 Peneira manual

A peneira pode ter as seguintes medidas comprimento de 150 metro largura de 1 metro(Iargura da tela) A malha deve ser de 4 millmetrOS-

A armagao da peneira pode ser de madeira leve ria qual sera fixada a tela estendida eesticada

o calculo de prodwao pOI esie sistema de peneiramento e de 2 m3homemdia

52 Peneira rotativa motorizada

A peneira rotativa que separa as minhocas do humus mede 36 metros de comprimento

diametro de 080 metro e motor de 1 HP com redutor de velocidade para atingir 8 rotac6espor minuto

a calculo de prodUlt8o pOl esse sistema de peneiramento e de 6 m3homemdia

As minhocas estao sujeitas a se ferirem neste metoda portanto se faz necessario separar 0

maximo de minhocas nos metodos de iscase manual antes de sua utilizacao

Aten9ao

As minhocas coletadas por qualqller metodo---ae--separa9ao devem ser irnediatamentecolocadas em recipientes previarnente higienizados sendc 50 de minhocas e 50de substrato novo e devidamente umedecido

Apes esta opera9ao as minhocas devem ser transportadas ate novos canteiros cornsubstrato bioestabilizado e 75 de urnidade finalmente os canteiros devern ser

cobertos com uma camada de palha

Crf h1~11I~1 ( r~L~-lf O1~

23

6 i~RMAZENE 0 HUMUS

o humus deve ser armazenado em local eoberto temperatura amena abrigado dos ventose ehuvas e mantido 0 teor de umidade em aproximadamente 50

7 FA~A 0 DESDOBRAMENTO DAS MINHOCAS

Depois da inoculacao das minhocas ao eanteiro epossivel 0 manejo reprodutiva no seu ciciode vida (Eisenia phoefida 68 a 78 dias Eudrilus eugeniae 58 a 76 dias) da seguinte formaquando inoculamos a densidade recomendada de 2 litros de minhocas matrizes por metroquadrado de canteiro ap6s 45 a 60 dias sera necessaria fazer a desdobramento devidoao exces~o populacional aproximadamente odOBfci de animais (4 litrosm2) Isso e feitotransportando-se 50dos animais para urn canteiro com substrato novo e fornecendo aosoutros 50 as mesmas condi90es PTocess0 este charnadodesdobramento Esse manejo econstante no minhocario e vital para a boa produtividade

Atengao

Para agilizar a transformacao do composto bioestabilizado em humus podeseutilizar ate 5 litros de minhocasm2 diminuindo assim 0 tempo de transformacao paraaproximadamente 30 dias

24FEOERACAo OA AG~ICUlTURA E PEcuAR1A

fpr 00 ESTAoO DE SAO PAULO ttUI

VIII - Utilizar 0 humus

o humus pode ser utilizado na agricultura em geral jardinagem paisagismo e viveiros Podeser aplicado em covas sulcos bandejas sementeiras e vasos Deve ser incorporado emSolos previamente umidecidos visando a manuten~ao de sua qualidade

A pratica da cobertura morta otimizara a a~ao do humus

---

--

2gt

26

IX - COMERCIALIZAR 0 HUMUS

o humus depois de embalado em sacos plasiiros transparentes (nao perfurados para naoperder a umidade) de 2 5 10 e 20 litros pode ser comercializado em casas agropecuariasou diretamente aos consumidores e em grandes quantidades e comercializado a granel

A embalagem deve conter informagoes como a data de fabhcacao de validade pesoidentificay80 do produtor e composigao quimica do produto conforme exigencia da lei

Os dados de composilt80 qUlmica do produto sao obtidos Junto ao laborat6rio de analises doproduto

I~laquo

~~ - Or ~O ~ DO ESTADO DE SAO PAULO

BIBLIOGRAFIA

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oSENAR numero 70 e 89 BRASluA- DF 2003 59pil ~-

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ISHIMURA I Manual de agricultura organica Piracicaba SP - JICA-2004 246p il

ALMEIDA P Cezar Carrazedo Tudo que voce precisa saber de minhocultura 1996

27

SEHIItO jJCIOIJL DE HEIJOIZGEIJI HUrL

Dl1jlhJ1STHQ HGICW [)Q ET[)Q [)E Q PUQ SOPI10

o SENAR-ARISP esla permanenlemente empenhado no aprimoramento profissional e na promocao social destacando-se a saude

do produtor e do Irabalhador rural FABIO MEIRELlES

Presidente do Sistema FAESP-SENARmiddotjlRJ

FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO Gestao 2008-2012

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

AMAURI ELIAS XAVIER JOSE EDUARDO COSCRATO LELIS Vice-Presidente Diretor 2deg Secretario

EDUARDO DE MESQUITA ARGEMIRO LEITE FILHO Vice-Presidente Diretor 3deg Secretario

JOSE CANDEO LUIZSUTII Vice-Presidente Diretor 1deg Tesoureiro

MAURicIO LIMA VERDE GUIMARAES IRINEU DE ANDRADE MONTEIRO Vice-Presidente Diretor 20 Tesoureiro

LENY PEREIRA SANTANNA ANGELO MUNHOZ BENKO Diretor 1deg Secretario Diretor 3deg Tesoureiro

I~ISUILLU

SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

CONSELHO AOMINISTRATIVO

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

DANIEL KLOPPEL CARRARA EDUARDO DE MESQUITA Representante da Administrarao Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

BRAZ AGOSTINHO ALBERTINI AMAURI ELIAS XAVIER Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MARIO ANTONIO DE MORAES BIRAL Superintendente

SERGIO PERRONE RIBEIRO Coordenador Geral Administrativo e Tecnico

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL VADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

SENAR SOPAULO

leAL-- U TURA

PO TA

SAO PAULO - 2009

DEALlZACiw Fabio de Salles Meirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARSP

SUPERVsAo GERAL DO PROGRAMA OLERCUL TURA ORGANCA

Jair Kaczinski

Chefe da Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

RESPONSAvEL TECNCO

Marco Antonio de Oliveira

Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

AUTORES

Issao Ishimura - Engenheiro Agronomo

Sonia Masumi Yamamoto - Engenheira Agronomo

Celso dos Santos - Tecnico em Agropecuaria

Marco Antonio de Oliveira - Bi610go e Especialista em Gestao Ambiental do SENAR-ARISP

COLABORADORES

Femando do Nascimento

Jose Geraldo Mendes

Jose Rodolfo Lopes de Toledo

Sindicato Rural de Monteiro Lobato

Sindicato Rural de Sao Bento do Sapucai

REVsAo GRAMA TICAL

Andre Pomorski Lorente

REvsAo TECNCA

Andre de Moraes Costa - Engenheiro Agronomo

Eduardo Mendonza - Engenheira Agr6nomo

Sandra Cecon - Engenheiro Agr6nomo

DAGRAMACAo

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-ARISP

Direitos Autorais e proibida a reprodu930 total ou parcial desta cartilha e por qualquer pracesso sem a expressa e previa autoriza930 do SENAR-ARISP

Material impresso no SENAR-ARISP

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

bull

COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

shy

- bull

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--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

-shy

-

-shy

shy

-

-

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

-

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-

-

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

-

- shy

--

----

--

-

----

--

-

----

-

bull----

--

plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

----

-

----

--

IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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BIBLIOGRAFIA

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20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 9: Apostilas Compostagem

2 MONTE A PILHA

Para a produyao do composto aer6bieo (presenya de oxigenio) devemos obedecer as segulntesetapas

21 Limpe 0 local escolhido

22 Reuna todos os materiais disponlveis

23 Fay3 urn feixe de bambu

o feixe de bambu deve ser de aproximadamente 40 centfmetros de diametro e 0 comprimentodeve ser 0 dobro da medida linear da pilha para que no reviramento seja aproveitado 0 mesmofeixe Deve ser instalado diretamente sobre 0 solo tendo a finalidade de facilitar a entrada deoxigenio na pilha e estimula sua fermentayao como um todo

24 Forme a primeira camada

Inicie a montagem da pilha de modo que 0 feixe de bambu fique no centro sendo a primeiracamada com uma largura aproximada de 3 metros altura aproximada de 03metros e

I

comprimento variavel com material grosseirC2Jico em fibras celulose lignina e com altarelay80 CN como por exemplo os bagayos palhas capins etc

25 Forme a segunda camada

Coloque de 5 a 10 em de materiais finos e de rapida decomposiltao (ricos em nitrogenio) comrelay80 CN baixa como por exemplo os estercos frescos diversos tortas de filtro mamonacama de frango etc ~5 -( ( t (0

26Enriquelta a pilha de composto

A cada camada do material a compostar podemos agregar fontf~s de nutrientes alternativospara enriqueeer a composto e tambem para ativar a vida microbiol6gica respons8vel peladecomposiltao 88r6bica as nutrientes podem ser calcarea dolomftico cinzas fosfatos naturaisfarinhas torta8 etc Esses nutrientes sao polvilhados na dosagem de 200 gramasfm2 decerlB C2m2d~

27 lrrigue a pilha

A umidade e fundamental para 0 processo biol6gico sendo ideal 0 teor de 50

28 Repita os passos 4 5 6 e 7 ate a altura de 15 m

Pode-5e tambem montar a piiha guiando-se pela relarao CN (CarbonoNitrogenio) Considerecomo Ideal a relaltao 301 c (0 do preparo do composto para a minhocultura

13

14

Conhe9a a composi9ao de alguns materiais

Material Mooo Ndeglo CNdego P205 K20

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz paJhas 5434 078 391 058 041

Aveia casca ~ 85 075 631 015 053

Aveia palhas 85 066 721 033 191--~

Baga(fo de cana 5850 149 321 028 099

Banana folhas 8899 258 191 019

Banana talos ~ 8528 077 61 1 015 733

Borra de cafe 9860 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196

Cafe casca ~ 8220 middot 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053

Capim gordura 9238 063 81 1 017 033

Capim jaragua 9051 - middot079 64 1 027

Capim limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 middot 030 1761 003 ~ 014

Cinza de cafe 9160 1-20 481 040 030

Esterco bovino 16 030 201 020 015

Esterco de caprinos e ovinos 3D middot 07 201 04 025

Esterco de eqUinos 2210 05 241 025 030

Esterco de galinha 29 ~ 15 101 13 080

Esterco de suinomiddot -~ 17 05 201 040 040

Eucalipto residuo 7760 238 151 035 15

Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao guandu palhas 9590 181 291 059 114

Feijao sementes 9672 364 151 082 189

Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 908 139 361 036

Grama seda 9055 162 31 1 087

Lab-lab 8046 456 111 208

Mamona capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de raizes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035

Milho sabugb 4520 052 1111 019 090

MiJho palha 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 906~~ 224 22 1 058 297

Mucuna preta sementes 9534 3B7 141 185 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

I~gtltIcnC06(~tI rlA ArQlrHTIJRA F PECuARIA t~i DO ESTADO 0 SAo PAULO

Torta de mamona 9220 544 10 1 191 154

Trigo casca 85 085 1001 047 099

Trigo palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

3 FAfA A COBERTURA COM PAlHA

Assim que terminada a montagem da pilha de composto e recomendada a colocarao deuma cobertura de palhas de aproximadamente1O-cm de espessura como proteyao contraventos chuvas animais etc

4 MONITOREmiddotA TEMPERATURA

o primeiro monitoramento da temperatura devera ser feito no terceiro dia Pode serfeito comterm6metro de haste longa ou sensores apropriados

Caso naG tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de constru9ao de 38

polegadas e aproximadamente 120m de comprimento

41 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

42 Retire a barra de ferro ap6s 30 minutos de espera

43 Segure a barra de ferro na mao pela ponta que foi introd~zidana pilha

- Caso nao suporte segurar a barra por muito t~1JJPD a temperatura estara cima de 55ltCindicando a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo posslvel segura-la indica que 0 composto esta fermentandonormalmente

- Se a barra estiverfria indica que 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamentesendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-lo (vide proxima tabela)

5 REVIRE A PILHA DE COMPOSTC

1deg reviramento - ap6s 07 dias da montagem Jlf2deg reviramento - ap6s 14 dias da montagem

3deg reviramento - apos os dois primeiros reviramentos

Podemos repetir oprocesso a cada 10 dias ate completar 0 cicIo

No decorrer do processo de compostagem ocorrera aumento gradativo da temperaturachegando em alguns casos a 70degC Temperatures est~s que deverao ser reduzidas pelo-reviramento da pilha ou irrigarao -

15

Fatores como temperatura umiclade e aeracao deverao ser controlados no momento em quese faz 0 revolvimento da pilha

6 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTC~)AO

o periodo para que a fermentacao (bioestabilizacao) ocorra pode variar de 60 a 90 diasdependendo do materlal utilizado e do manejo adotado

o composto pronto apresenta coloray8o escura cheiro agradavel temperatura ambiente enao sendo passive identificar os materiais empregados

Possivels problemas e solultoes durante 0 processo de composlagem

PROBLEMA CAUSA PmiddotOSsiVEL SOLUyAO

Pllha com baixat mperalura quandodeveria estar com atta

Chltwo do poodro

ChQlro do omO IQ

Alra~o do ITlO$(ltIS (

mo5q~ftOS

Co~ctEl pilh batoooo oom a enxada 0 pisolQniJ -aTo lgtCra1urae Il3da

Fonte Coe~o SENAR nO 70

alltrvidn00 mictobiol6gica

Adrcio Ierial os-o

16 ~

FEDERAlAO DAAGRICULTURA E PEcuARIA (-[) DO ESTADO OE SAo PAULO

111- CONSTRUIR 0 CANTEIRO E 0 MONTEI

A construC80 dos canteiros tem como objetivo principal 0 planejamento produtivo visando

uma produc30 constante com melhor aproveitamento das instalaltoes das minhocas e dosmateriais disponfveis

Nao existe urn tamanho padrao de canteiros pois cada criador pode dimensionar os canteirosde acordo com os objetivos do seu projeto e area disponfvel

A construy80 de canteiros de mesmo tamanho fadlitao planejamento de produtao e aadministrag30

Os materiais utilizados para a construgao dos canteiros podem ser arvenaria madeira bambuetc podendo variar conforme a disponibilidade de materiaise custos da obra

1 FAcA 0 CANTEIRO EM ALVENARIA

11 Demarque 0 canteiro no terreno

-12 Abra uma valeta

A valeta deve ser de 1-0 eyrtJmi~tr~-~middoteJargura por 10centfmetros de profundidade sendo 0comprimento e oformatomiddotjoca-nteiro variavel conforme a finalidade do empreendimento

13 Prepare a argamassa

Utilize 3 partes de areia gro~sa para 1 parte de cimento

14 Preencha a valeta com argamassa

Coloque a argamassa na valeta ate 0 nfvel do solo (10 centimetros)

15 Aguarde a secagem da argamassa

16 Assente os tijoros ou bloeos ___

A altura da mureta deve ser de 30 a 40 centfmetros e a massa para 0 rejunte podera serde solo e cimento na proporcao de 10 partes de solo argioso penefrado para uma parte decimento

17 Prepare 0 fundo do canteiro

Para preparar 0 fundo do canteiro pode~se utilizar 0 concreto 0 tijolo ou d terra b2tida

SERVlyO NACIONAL DE APRENDIZAGEIgtI RURAL IyenI AOMINISTRAltAO REGIONAL 00 ESTASO DE SAO PAULOIs~

17

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Aten~ao

Caso 0 fundo-do canteiro seja de cImento au tijolos considere uma decividade nosentido longitudinal de 1 a 2 para facilitar a drenagem

Todo tipo de canteiro devera ter um sistema de drenagem que pode ser feito compedayos de canos de PVC na medida de de polegada e locadQs a cada metro iJneClT

de canteiro qP

2 FAfAA COBERTURA DO CANTEIRO

A cobertura tem a finalidade de proteger contra predadores evitar 0 ressecamento provocadopela 8yaO do sol e do vento e perda de umidade par evaporag8o alem do encharcamento docomposto pelo excesso de chuvas

QU81quer material vegetal palhoso pode ser utilizado variando conforme tipo custos deimplanta9ao e peculiaridades sendo necessario no minimo 10 em de espessura

- Telhado de barre tipo de cobertura qL18 propicia excelente conforto termico ao ambiente

- Telhado de amianto tipo de cobertur9 pratica e de baixo custo

- Cobertura vegetal esta pode ser feita com folhas de plantas como sape de coqueirode bananeira pafmeiras etc proporcionando tambem excelente confarto termico ao

ambiente

3 FACA 0 MONTE COM COMPOSTO BIOESTABILIZADO

31 Demarqueo terreno

o terreno deve ter uma declividade entre 1 e 2

32 Fa9a urn sulco na parte alta do terreno

Este sulco visa evitar que a agua de chuva escorra no terreno diretamente no compostltcausando encharcamentos e lavagem do substrato

33 Empilhe 0 substrato

o monte deve ter no maximo 50 centimetros de altura de forma a nao compacta-Io

34 Cubra 0 monte

cY--rbull ~ 0middot-o t DO ESTAOO DE SAO PIUlO

IV~ POiVOAR OS CANTEIROS E OS MONTES

1 CARREGUE OS CANTEIROS DE SUBSTRATO OU COMPOSTO BIOESTABILIZADO (CURTIDO)

o substrato devera ser colocado no canteiro ate a altura de 40 centfmetros visando a nao compactashy9ao

Para 0 enchimento dos canteiros podemos utilizar carrinho de mao baldes tambores de plasticolonas etc

2 tRRGUE 0 SUBSTRATO

Devemos irrigar 0 substrato ate que atinja 0 teor de 75 de umidade Esse teor pode sercomprovado par urn teste simples mas bastante eficaz pegue urn punhado de substrataaleatoriamente e aperte-o com for9a se aparecerem gotrculas de agua entre os dedos 0

substrato estara pronto para receber as minhcas matrizes

Aterllao

Caso haja excesso de umidade(escoamento entre os dedos) devemos esperar quea umidade baixe pela evaparagao e drenagem natural do substrata Ainda na falta deumidade (nao aparecerem gotfculas entre os dedos) devemos irrigar 0 substrato ateque este alcance os 75 de teor de umidade necessaria

3 AOQUfRA AS MINHOCAS MATRIZESnmiddotmiddot ___

Estas dever-ao ser adquiridas de minhocultores idoneos

4 TRANSPORTE AS MINHOCAS MATRIZES

Utilize recipiente adequado como caixas plasticas coJocando-se 50 de minhocas e outros50 em composto tomando-se a cuidadode nab exceder 50 centimetros de altura para naocompactar ou ate mesmo matar as minhocas

5 INOCULE AS MINHOCAS MATRIZES NO SUBSTRATO

Equando colocamos as minhocas na superficie do substrato que deve ser pela manha napropor9ao de 2 litros par metro quadrada (2 Lm2) de canteiro ou monte

6 C1l8RA OS CLiNTEIROS

-

20

v CONTROLAR OS PREDADORES

Os predadores sao inimigos naturais com potencial destrutivo no minhocario

1 IDENTIFIQUE AS FORMIGAS LAVA~PES

Sao insetos carnfvoros que fazem da minhoca seu alimento e do substrato seu habitatcausando expressivo dana nos criat6rios Podem ser combatidas encharcando seus ninhoscom agua fria ou retiradas mecanicamente (com auxflio de ferramentas)

2 IDENTlFIQUE AS SANGUESSUGAS

Par ser parente da minhoca esse anim~e ser confundido com elas A sanguessuga ediferenclada pela colorayao vermelho-alaranjada cor de cenoura ou de ab6bora e tambempela sua forma de locomoyao (mede palmo)

As sanguessugas possuem uma ventosa localizada ao redor da boca que serve para suafixayao ao hospedeiro Ap6s ftxada a ventosa 0 sangue e sugado levando 0 hospedeirogradativamente amorte causada pela anemia Um ataque de sanguessugas pode exterminarrapidamente toda uma populayao de minhocas

Os primeiros sintomas de contaminayao sao quando identificamos minhocas anemicas(colorayao esbranquiyadas) nos canteiros Nesse caso devera ser realizada a catayao manuaio controle preventivo deve ser feito selecionando materiais de boa qualidade e livres decont8mina980

3 iDENT1FIQLE AS AVES

Quase todas as especies de passaros tendo a oportunidade fazem da minhoca 0 seualimento Para evitar 0 ataque desses animais devemos cobrir os canteiros ou montes comuma camada de palhas As galinhas podem causar grandes prejuizos a minhocultura Casona propriedade ou proximidades existir gaJlnPas soltas 0 minhocario devera ser eercado paraevitar essas aves

4 lDENTIFKHJE AS CENTOPEIAS (P10lHO DE COBRA)

Origina-se de estercos sujos baga~o de eana e outros A maneira mais eficaz de eomtater

esses predadores e a remoQao manual

Muitos sao os inimigos naturais da minhoca no entanto os de maior importancia e de maisdificil controle foram citados acima

As lesmas os besouros carnivoros as cobras os sapos e as ras tambem sao predadores

das minhocas no entanto 0 ataque 8T 7~O 2 bastante incomum

FEOERAlA0 DA AGRICULTURA E PECUARIA DO ESTADO DE SAo PAVeD

---0

--

VI- CONTROLAR A FUGA DAS MINHOCAS

As minhocas podem fugir dos canteiros ou montes se as condiyoes de criayao nao estiveremsatisfatorias

Algumas possiveis causas de fuga

- Substrato inadequado (ainda nao bioestabilizado)

Caso 0 substrato nao esteja bioestabilizado devera retornar a pilha para terminar 0 processofermentativo

- Acidez do composto ou pH abaixo de 60

Quando 0 substrata estiver com urn pH inferior a 60 verificado por meio de teste (vide abaixo)devera receber aproximadamente 200gramasmiddotde calcario dolomitico por metro quadrado emcada camada de 030 metro de altura

M Excesso de umidade (agua)

Em perfodos de chuvas fortes pode aCbritecer 0 encharcamento dos canteiros econseqUentemente a falta de oxigenio para asmirihocas 0 que ocasiofm as fugas A coberturasimples e urn eficiente sistema de drenagernmiddotpodem evitar as fugas por esse motivo

- Falta de umidade

Quando pegamos urn punhado de substratoe 0 apertamos e este seesfarelar indica queestara com menos de 50 de umidade 0 que edesfavoravel para a sobrevivencia da minhoca

Nesse caso devera ser corrigido para ate 75 de umidade

- Falta de alimento

Ao finalizar 0 processo de vermicorJlpostagem se as minhocas nao forem transferidas parao novo substrato adequado eras podem fugir em busca de novo alimento

Atengao

Mesmo tomando todos esses cuidados poderao ocorrer fugas eventuais Paraevitar perda de minhocas podemos usar 0 metoQo de iscas 1 distribuldas ao lado doscanteiros

21

--------------

22

VII- COLETAR 0 HUMUS -

ANOTE os DADOS EMFICHA ESPECiFCA

Para auxiliar a administray80 do controle de produyao devemos estabelecer a numerayaosequencial e a abertura de fieha para cada canteiro com anotayoes essenciais como noexemplo abaixo

- data de carregamento (colocayao do composto ou substrato no canteiro ou monte)

- quantidade e tipo de composto

- data de povoamento

- especie e quant~damiddotdemiddotdamprriinhocas

- data provENe de colheita de humus

- quantidade de humus colhida

2 MONITORE 0 NIVEL DE HUMFICA(AO

A verificayao do niveJ de humificay80 efeHa--da seguinte forma retira-se a coberiura depalha e abre-se um buraco no substrato Pode-se identificar uma Iinha que divide a pariehumificada da parte que ainda nao foi visitada peas minhocas A parte humificada ecompostapar pequenos bastoes escuros e bem soltos enquanto a parte intocada ainda mantem ascaracterfsticas iniciais

3 SEPARE AS MINHOCAS DO HUMUS NO CANTEIRO

Temos varios metodos d_eseparay8o das minhocas do humus Para 0 agricultor que produz seuproprio humus e S8m afrnalidade de comercializayao basta recuperar 0 maior numero possiveide minhocas por qualquer metodo de iscas 0 material restante nos canteiros contendo 0

humus minhocas pequenas e casu los pOderi3 ser utilizado como adubo organico sendoincorporado t1 terra previamente umedeclda e preparada (acidez corrigida rica em materiaorganica cobertura morta etc) 0 inicio do plantio devera ocorrer somente apos vinte diasquando 0 solo estara estabilizado

3 1 Utilize iscas

As iseas sao sacos de n3fia contendo composto bioestabilizado ou esterco curtido e umidoSao colocadas sabre 0 substrato logo abaixo da palhada Essa pratica deve ser feita 7 diasantes da data fixada para a retirada de humus As minhocas migram em busca de alimentose sao atraidas pelas iscas

Essa pratica podera ser repetida caso seja observado que ainda restaram muitas

minhocas no substrato visando recuperar 0 maior numero passivel de minhocas

j--FEDERAtAO DA AGRICUlTURA E PECUARA ~ DO ESTAOO DE SAO PAULO

_~~

32 Falta a catayao manual

Esta pratica pode ser realizada ap6s a utilizalt8o de iscas visando diminulr a taxa demortandade causada pelas peneiras quando utilizadas e identificar possiveis predadores(sanguessugas) A catay80 deve ser realizada nas horas mais frescas do dia As minhocasdevem ser colocadas ern recipientes que contenharn 0 composto bioestabilizado e umidovisando minimizar estresse e posterior inoculataoem outros canteiros

Atenyao

Evite deixar as minhocas fora do substrata por muito tempo pais isso provocadesidrata9ao acelerada e ate a morte

4 RETIRE 0 HUMUS DO CANTEIRO

Ap6s a maior parte das minhocas estarem separadas do humus par meio de iscas 0 humusdevera ser transportado para 0 local de peneiramEmto

5 SEPARE AS i~NHOCASUTILIZANDO APENEIRA

51 Peneira manual

A peneira pode ter as seguintes medidas comprimento de 150 metro largura de 1 metro(Iargura da tela) A malha deve ser de 4 millmetrOS-

A armagao da peneira pode ser de madeira leve ria qual sera fixada a tela estendida eesticada

o calculo de prodwao pOI esie sistema de peneiramento e de 2 m3homemdia

52 Peneira rotativa motorizada

A peneira rotativa que separa as minhocas do humus mede 36 metros de comprimento

diametro de 080 metro e motor de 1 HP com redutor de velocidade para atingir 8 rotac6espor minuto

a calculo de prodUlt8o pOl esse sistema de peneiramento e de 6 m3homemdia

As minhocas estao sujeitas a se ferirem neste metoda portanto se faz necessario separar 0

maximo de minhocas nos metodos de iscase manual antes de sua utilizacao

Aten9ao

As minhocas coletadas por qualqller metodo---ae--separa9ao devem ser irnediatamentecolocadas em recipientes previarnente higienizados sendc 50 de minhocas e 50de substrato novo e devidamente umedecido

Apes esta opera9ao as minhocas devem ser transportadas ate novos canteiros cornsubstrato bioestabilizado e 75 de urnidade finalmente os canteiros devern ser

cobertos com uma camada de palha

Crf h1~11I~1 ( r~L~-lf O1~

23

6 i~RMAZENE 0 HUMUS

o humus deve ser armazenado em local eoberto temperatura amena abrigado dos ventose ehuvas e mantido 0 teor de umidade em aproximadamente 50

7 FA~A 0 DESDOBRAMENTO DAS MINHOCAS

Depois da inoculacao das minhocas ao eanteiro epossivel 0 manejo reprodutiva no seu ciciode vida (Eisenia phoefida 68 a 78 dias Eudrilus eugeniae 58 a 76 dias) da seguinte formaquando inoculamos a densidade recomendada de 2 litros de minhocas matrizes por metroquadrado de canteiro ap6s 45 a 60 dias sera necessaria fazer a desdobramento devidoao exces~o populacional aproximadamente odOBfci de animais (4 litrosm2) Isso e feitotransportando-se 50dos animais para urn canteiro com substrato novo e fornecendo aosoutros 50 as mesmas condi90es PTocess0 este charnadodesdobramento Esse manejo econstante no minhocario e vital para a boa produtividade

Atengao

Para agilizar a transformacao do composto bioestabilizado em humus podeseutilizar ate 5 litros de minhocasm2 diminuindo assim 0 tempo de transformacao paraaproximadamente 30 dias

24FEOERACAo OA AG~ICUlTURA E PEcuAR1A

fpr 00 ESTAoO DE SAO PAULO ttUI

VIII - Utilizar 0 humus

o humus pode ser utilizado na agricultura em geral jardinagem paisagismo e viveiros Podeser aplicado em covas sulcos bandejas sementeiras e vasos Deve ser incorporado emSolos previamente umidecidos visando a manuten~ao de sua qualidade

A pratica da cobertura morta otimizara a a~ao do humus

---

--

2gt

26

IX - COMERCIALIZAR 0 HUMUS

o humus depois de embalado em sacos plasiiros transparentes (nao perfurados para naoperder a umidade) de 2 5 10 e 20 litros pode ser comercializado em casas agropecuariasou diretamente aos consumidores e em grandes quantidades e comercializado a granel

A embalagem deve conter informagoes como a data de fabhcacao de validade pesoidentificay80 do produtor e composigao quimica do produto conforme exigencia da lei

Os dados de composilt80 qUlmica do produto sao obtidos Junto ao laborat6rio de analises doproduto

I~laquo

~~ - Or ~O ~ DO ESTADO DE SAO PAULO

BIBLIOGRAFIA

DfDQNAS MA A horta em seu quintal Editora Ground 1989 175p gt

S~~JR 1 Composto 2 Agricultura SANTOS R R S et al Coleyao

oSENAR numero 70 e 89 BRASluA- DF 2003 59pil ~-

cmiddot~~~middotmiddotPRIMAVESI A M Manejo ecol6gico do solo E-Elliampra Nobel Sao Paulo - SP P 108-160

1979

KOEPF PETERSSON SCHAUMANN - Agricultura biodinamica Editora Nobel 1983

KIEHL e dej Manual de compostagem Maturacao e qualidade do composto Grafica eEditora Degaspari Piracicaba SP ej KIEHL 1998 171 p

ISHIMURA I Manual de agricultura organica Piracicaba SP - JICA-2004 246p il

ALMEIDA P Cezar Carrazedo Tudo que voce precisa saber de minhocultura 1996

27

SEHIItO jJCIOIJL DE HEIJOIZGEIJI HUrL

Dl1jlhJ1STHQ HGICW [)Q ET[)Q [)E Q PUQ SOPI10

o SENAR-ARISP esla permanenlemente empenhado no aprimoramento profissional e na promocao social destacando-se a saude

do produtor e do Irabalhador rural FABIO MEIRELlES

Presidente do Sistema FAESP-SENARmiddotjlRJ

FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO Gestao 2008-2012

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

AMAURI ELIAS XAVIER JOSE EDUARDO COSCRATO LELIS Vice-Presidente Diretor 2deg Secretario

EDUARDO DE MESQUITA ARGEMIRO LEITE FILHO Vice-Presidente Diretor 3deg Secretario

JOSE CANDEO LUIZSUTII Vice-Presidente Diretor 1deg Tesoureiro

MAURicIO LIMA VERDE GUIMARAES IRINEU DE ANDRADE MONTEIRO Vice-Presidente Diretor 20 Tesoureiro

LENY PEREIRA SANTANNA ANGELO MUNHOZ BENKO Diretor 1deg Secretario Diretor 3deg Tesoureiro

I~ISUILLU

SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

CONSELHO AOMINISTRATIVO

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

DANIEL KLOPPEL CARRARA EDUARDO DE MESQUITA Representante da Administrarao Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

BRAZ AGOSTINHO ALBERTINI AMAURI ELIAS XAVIER Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MARIO ANTONIO DE MORAES BIRAL Superintendente

SERGIO PERRONE RIBEIRO Coordenador Geral Administrativo e Tecnico

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL VADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

SENAR SOPAULO

leAL-- U TURA

PO TA

SAO PAULO - 2009

DEALlZACiw Fabio de Salles Meirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARSP

SUPERVsAo GERAL DO PROGRAMA OLERCUL TURA ORGANCA

Jair Kaczinski

Chefe da Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

RESPONSAvEL TECNCO

Marco Antonio de Oliveira

Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

AUTORES

Issao Ishimura - Engenheiro Agronomo

Sonia Masumi Yamamoto - Engenheira Agronomo

Celso dos Santos - Tecnico em Agropecuaria

Marco Antonio de Oliveira - Bi610go e Especialista em Gestao Ambiental do SENAR-ARISP

COLABORADORES

Femando do Nascimento

Jose Geraldo Mendes

Jose Rodolfo Lopes de Toledo

Sindicato Rural de Monteiro Lobato

Sindicato Rural de Sao Bento do Sapucai

REVsAo GRAMA TICAL

Andre Pomorski Lorente

REvsAo TECNCA

Andre de Moraes Costa - Engenheiro Agronomo

Eduardo Mendonza - Engenheira Agr6nomo

Sandra Cecon - Engenheiro Agr6nomo

DAGRAMACAo

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-ARISP

Direitos Autorais e proibida a reprodu930 total ou parcial desta cartilha e por qualquer pracesso sem a expressa e previa autoriza930 do SENAR-ARISP

Material impresso no SENAR-ARISP

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

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COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

shy

- bull

- shy

--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

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VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

- shy

-

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

-

- bull

-

-

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

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23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

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- shy

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bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 10: Apostilas Compostagem

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Conhe9a a composi9ao de alguns materiais

Material Mooo Ndeglo CNdego P205 K20

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz paJhas 5434 078 391 058 041

Aveia casca ~ 85 075 631 015 053

Aveia palhas 85 066 721 033 191--~

Baga(fo de cana 5850 149 321 028 099

Banana folhas 8899 258 191 019

Banana talos ~ 8528 077 61 1 015 733

Borra de cafe 9860 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196

Cafe casca ~ 8220 middot 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053

Capim gordura 9238 063 81 1 017 033

Capim jaragua 9051 - middot079 64 1 027

Capim limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 middot 030 1761 003 ~ 014

Cinza de cafe 9160 1-20 481 040 030

Esterco bovino 16 030 201 020 015

Esterco de caprinos e ovinos 3D middot 07 201 04 025

Esterco de eqUinos 2210 05 241 025 030

Esterco de galinha 29 ~ 15 101 13 080

Esterco de suinomiddot -~ 17 05 201 040 040

Eucalipto residuo 7760 238 151 035 15

Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao guandu palhas 9590 181 291 059 114

Feijao sementes 9672 364 151 082 189

Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 908 139 361 036

Grama seda 9055 162 31 1 087

Lab-lab 8046 456 111 208

Mamona capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de raizes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035

Milho sabugb 4520 052 1111 019 090

MiJho palha 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 906~~ 224 22 1 058 297

Mucuna preta sementes 9534 3B7 141 185 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

I~gtltIcnC06(~tI rlA ArQlrHTIJRA F PECuARIA t~i DO ESTADO 0 SAo PAULO

Torta de mamona 9220 544 10 1 191 154

Trigo casca 85 085 1001 047 099

Trigo palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

3 FAfA A COBERTURA COM PAlHA

Assim que terminada a montagem da pilha de composto e recomendada a colocarao deuma cobertura de palhas de aproximadamente1O-cm de espessura como proteyao contraventos chuvas animais etc

4 MONITOREmiddotA TEMPERATURA

o primeiro monitoramento da temperatura devera ser feito no terceiro dia Pode serfeito comterm6metro de haste longa ou sensores apropriados

Caso naG tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de constru9ao de 38

polegadas e aproximadamente 120m de comprimento

41 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

42 Retire a barra de ferro ap6s 30 minutos de espera

43 Segure a barra de ferro na mao pela ponta que foi introd~zidana pilha

- Caso nao suporte segurar a barra por muito t~1JJPD a temperatura estara cima de 55ltCindicando a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo posslvel segura-la indica que 0 composto esta fermentandonormalmente

- Se a barra estiverfria indica que 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamentesendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-lo (vide proxima tabela)

5 REVIRE A PILHA DE COMPOSTC

1deg reviramento - ap6s 07 dias da montagem Jlf2deg reviramento - ap6s 14 dias da montagem

3deg reviramento - apos os dois primeiros reviramentos

Podemos repetir oprocesso a cada 10 dias ate completar 0 cicIo

No decorrer do processo de compostagem ocorrera aumento gradativo da temperaturachegando em alguns casos a 70degC Temperatures est~s que deverao ser reduzidas pelo-reviramento da pilha ou irrigarao -

15

Fatores como temperatura umiclade e aeracao deverao ser controlados no momento em quese faz 0 revolvimento da pilha

6 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTC~)AO

o periodo para que a fermentacao (bioestabilizacao) ocorra pode variar de 60 a 90 diasdependendo do materlal utilizado e do manejo adotado

o composto pronto apresenta coloray8o escura cheiro agradavel temperatura ambiente enao sendo passive identificar os materiais empregados

Possivels problemas e solultoes durante 0 processo de composlagem

PROBLEMA CAUSA PmiddotOSsiVEL SOLUyAO

Pllha com baixat mperalura quandodeveria estar com atta

Chltwo do poodro

ChQlro do omO IQ

Alra~o do ITlO$(ltIS (

mo5q~ftOS

Co~ctEl pilh batoooo oom a enxada 0 pisolQniJ -aTo lgtCra1urae Il3da

Fonte Coe~o SENAR nO 70

alltrvidn00 mictobiol6gica

Adrcio Ierial os-o

16 ~

FEDERAlAO DAAGRICULTURA E PEcuARIA (-[) DO ESTADO OE SAo PAULO

111- CONSTRUIR 0 CANTEIRO E 0 MONTEI

A construC80 dos canteiros tem como objetivo principal 0 planejamento produtivo visando

uma produc30 constante com melhor aproveitamento das instalaltoes das minhocas e dosmateriais disponfveis

Nao existe urn tamanho padrao de canteiros pois cada criador pode dimensionar os canteirosde acordo com os objetivos do seu projeto e area disponfvel

A construy80 de canteiros de mesmo tamanho fadlitao planejamento de produtao e aadministrag30

Os materiais utilizados para a construgao dos canteiros podem ser arvenaria madeira bambuetc podendo variar conforme a disponibilidade de materiaise custos da obra

1 FAcA 0 CANTEIRO EM ALVENARIA

11 Demarque 0 canteiro no terreno

-12 Abra uma valeta

A valeta deve ser de 1-0 eyrtJmi~tr~-~middoteJargura por 10centfmetros de profundidade sendo 0comprimento e oformatomiddotjoca-nteiro variavel conforme a finalidade do empreendimento

13 Prepare a argamassa

Utilize 3 partes de areia gro~sa para 1 parte de cimento

14 Preencha a valeta com argamassa

Coloque a argamassa na valeta ate 0 nfvel do solo (10 centimetros)

15 Aguarde a secagem da argamassa

16 Assente os tijoros ou bloeos ___

A altura da mureta deve ser de 30 a 40 centfmetros e a massa para 0 rejunte podera serde solo e cimento na proporcao de 10 partes de solo argioso penefrado para uma parte decimento

17 Prepare 0 fundo do canteiro

Para preparar 0 fundo do canteiro pode~se utilizar 0 concreto 0 tijolo ou d terra b2tida

SERVlyO NACIONAL DE APRENDIZAGEIgtI RURAL IyenI AOMINISTRAltAO REGIONAL 00 ESTASO DE SAO PAULOIs~

17

18

Aten~ao

Caso 0 fundo-do canteiro seja de cImento au tijolos considere uma decividade nosentido longitudinal de 1 a 2 para facilitar a drenagem

Todo tipo de canteiro devera ter um sistema de drenagem que pode ser feito compedayos de canos de PVC na medida de de polegada e locadQs a cada metro iJneClT

de canteiro qP

2 FAfAA COBERTURA DO CANTEIRO

A cobertura tem a finalidade de proteger contra predadores evitar 0 ressecamento provocadopela 8yaO do sol e do vento e perda de umidade par evaporag8o alem do encharcamento docomposto pelo excesso de chuvas

QU81quer material vegetal palhoso pode ser utilizado variando conforme tipo custos deimplanta9ao e peculiaridades sendo necessario no minimo 10 em de espessura

- Telhado de barre tipo de cobertura qL18 propicia excelente conforto termico ao ambiente

- Telhado de amianto tipo de cobertur9 pratica e de baixo custo

- Cobertura vegetal esta pode ser feita com folhas de plantas como sape de coqueirode bananeira pafmeiras etc proporcionando tambem excelente confarto termico ao

ambiente

3 FACA 0 MONTE COM COMPOSTO BIOESTABILIZADO

31 Demarqueo terreno

o terreno deve ter uma declividade entre 1 e 2

32 Fa9a urn sulco na parte alta do terreno

Este sulco visa evitar que a agua de chuva escorra no terreno diretamente no compostltcausando encharcamentos e lavagem do substrato

33 Empilhe 0 substrato

o monte deve ter no maximo 50 centimetros de altura de forma a nao compacta-Io

34 Cubra 0 monte

cY--rbull ~ 0middot-o t DO ESTAOO DE SAO PIUlO

IV~ POiVOAR OS CANTEIROS E OS MONTES

1 CARREGUE OS CANTEIROS DE SUBSTRATO OU COMPOSTO BIOESTABILIZADO (CURTIDO)

o substrato devera ser colocado no canteiro ate a altura de 40 centfmetros visando a nao compactashy9ao

Para 0 enchimento dos canteiros podemos utilizar carrinho de mao baldes tambores de plasticolonas etc

2 tRRGUE 0 SUBSTRATO

Devemos irrigar 0 substrato ate que atinja 0 teor de 75 de umidade Esse teor pode sercomprovado par urn teste simples mas bastante eficaz pegue urn punhado de substrataaleatoriamente e aperte-o com for9a se aparecerem gotrculas de agua entre os dedos 0

substrato estara pronto para receber as minhcas matrizes

Aterllao

Caso haja excesso de umidade(escoamento entre os dedos) devemos esperar quea umidade baixe pela evaparagao e drenagem natural do substrata Ainda na falta deumidade (nao aparecerem gotfculas entre os dedos) devemos irrigar 0 substrato ateque este alcance os 75 de teor de umidade necessaria

3 AOQUfRA AS MINHOCAS MATRIZESnmiddotmiddot ___

Estas dever-ao ser adquiridas de minhocultores idoneos

4 TRANSPORTE AS MINHOCAS MATRIZES

Utilize recipiente adequado como caixas plasticas coJocando-se 50 de minhocas e outros50 em composto tomando-se a cuidadode nab exceder 50 centimetros de altura para naocompactar ou ate mesmo matar as minhocas

5 INOCULE AS MINHOCAS MATRIZES NO SUBSTRATO

Equando colocamos as minhocas na superficie do substrato que deve ser pela manha napropor9ao de 2 litros par metro quadrada (2 Lm2) de canteiro ou monte

6 C1l8RA OS CLiNTEIROS

-

20

v CONTROLAR OS PREDADORES

Os predadores sao inimigos naturais com potencial destrutivo no minhocario

1 IDENTIFIQUE AS FORMIGAS LAVA~PES

Sao insetos carnfvoros que fazem da minhoca seu alimento e do substrato seu habitatcausando expressivo dana nos criat6rios Podem ser combatidas encharcando seus ninhoscom agua fria ou retiradas mecanicamente (com auxflio de ferramentas)

2 IDENTlFIQUE AS SANGUESSUGAS

Par ser parente da minhoca esse anim~e ser confundido com elas A sanguessuga ediferenclada pela colorayao vermelho-alaranjada cor de cenoura ou de ab6bora e tambempela sua forma de locomoyao (mede palmo)

As sanguessugas possuem uma ventosa localizada ao redor da boca que serve para suafixayao ao hospedeiro Ap6s ftxada a ventosa 0 sangue e sugado levando 0 hospedeirogradativamente amorte causada pela anemia Um ataque de sanguessugas pode exterminarrapidamente toda uma populayao de minhocas

Os primeiros sintomas de contaminayao sao quando identificamos minhocas anemicas(colorayao esbranquiyadas) nos canteiros Nesse caso devera ser realizada a catayao manuaio controle preventivo deve ser feito selecionando materiais de boa qualidade e livres decont8mina980

3 iDENT1FIQLE AS AVES

Quase todas as especies de passaros tendo a oportunidade fazem da minhoca 0 seualimento Para evitar 0 ataque desses animais devemos cobrir os canteiros ou montes comuma camada de palhas As galinhas podem causar grandes prejuizos a minhocultura Casona propriedade ou proximidades existir gaJlnPas soltas 0 minhocario devera ser eercado paraevitar essas aves

4 lDENTIFKHJE AS CENTOPEIAS (P10lHO DE COBRA)

Origina-se de estercos sujos baga~o de eana e outros A maneira mais eficaz de eomtater

esses predadores e a remoQao manual

Muitos sao os inimigos naturais da minhoca no entanto os de maior importancia e de maisdificil controle foram citados acima

As lesmas os besouros carnivoros as cobras os sapos e as ras tambem sao predadores

das minhocas no entanto 0 ataque 8T 7~O 2 bastante incomum

FEOERAlA0 DA AGRICULTURA E PECUARIA DO ESTADO DE SAo PAVeD

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VI- CONTROLAR A FUGA DAS MINHOCAS

As minhocas podem fugir dos canteiros ou montes se as condiyoes de criayao nao estiveremsatisfatorias

Algumas possiveis causas de fuga

- Substrato inadequado (ainda nao bioestabilizado)

Caso 0 substrato nao esteja bioestabilizado devera retornar a pilha para terminar 0 processofermentativo

- Acidez do composto ou pH abaixo de 60

Quando 0 substrata estiver com urn pH inferior a 60 verificado por meio de teste (vide abaixo)devera receber aproximadamente 200gramasmiddotde calcario dolomitico por metro quadrado emcada camada de 030 metro de altura

M Excesso de umidade (agua)

Em perfodos de chuvas fortes pode aCbritecer 0 encharcamento dos canteiros econseqUentemente a falta de oxigenio para asmirihocas 0 que ocasiofm as fugas A coberturasimples e urn eficiente sistema de drenagernmiddotpodem evitar as fugas por esse motivo

- Falta de umidade

Quando pegamos urn punhado de substratoe 0 apertamos e este seesfarelar indica queestara com menos de 50 de umidade 0 que edesfavoravel para a sobrevivencia da minhoca

Nesse caso devera ser corrigido para ate 75 de umidade

- Falta de alimento

Ao finalizar 0 processo de vermicorJlpostagem se as minhocas nao forem transferidas parao novo substrato adequado eras podem fugir em busca de novo alimento

Atengao

Mesmo tomando todos esses cuidados poderao ocorrer fugas eventuais Paraevitar perda de minhocas podemos usar 0 metoQo de iscas 1 distribuldas ao lado doscanteiros

21

--------------

22

VII- COLETAR 0 HUMUS -

ANOTE os DADOS EMFICHA ESPECiFCA

Para auxiliar a administray80 do controle de produyao devemos estabelecer a numerayaosequencial e a abertura de fieha para cada canteiro com anotayoes essenciais como noexemplo abaixo

- data de carregamento (colocayao do composto ou substrato no canteiro ou monte)

- quantidade e tipo de composto

- data de povoamento

- especie e quant~damiddotdemiddotdamprriinhocas

- data provENe de colheita de humus

- quantidade de humus colhida

2 MONITORE 0 NIVEL DE HUMFICA(AO

A verificayao do niveJ de humificay80 efeHa--da seguinte forma retira-se a coberiura depalha e abre-se um buraco no substrato Pode-se identificar uma Iinha que divide a pariehumificada da parte que ainda nao foi visitada peas minhocas A parte humificada ecompostapar pequenos bastoes escuros e bem soltos enquanto a parte intocada ainda mantem ascaracterfsticas iniciais

3 SEPARE AS MINHOCAS DO HUMUS NO CANTEIRO

Temos varios metodos d_eseparay8o das minhocas do humus Para 0 agricultor que produz seuproprio humus e S8m afrnalidade de comercializayao basta recuperar 0 maior numero possiveide minhocas por qualquer metodo de iscas 0 material restante nos canteiros contendo 0

humus minhocas pequenas e casu los pOderi3 ser utilizado como adubo organico sendoincorporado t1 terra previamente umedeclda e preparada (acidez corrigida rica em materiaorganica cobertura morta etc) 0 inicio do plantio devera ocorrer somente apos vinte diasquando 0 solo estara estabilizado

3 1 Utilize iscas

As iseas sao sacos de n3fia contendo composto bioestabilizado ou esterco curtido e umidoSao colocadas sabre 0 substrato logo abaixo da palhada Essa pratica deve ser feita 7 diasantes da data fixada para a retirada de humus As minhocas migram em busca de alimentose sao atraidas pelas iscas

Essa pratica podera ser repetida caso seja observado que ainda restaram muitas

minhocas no substrato visando recuperar 0 maior numero passivel de minhocas

j--FEDERAtAO DA AGRICUlTURA E PECUARA ~ DO ESTAOO DE SAO PAULO

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32 Falta a catayao manual

Esta pratica pode ser realizada ap6s a utilizalt8o de iscas visando diminulr a taxa demortandade causada pelas peneiras quando utilizadas e identificar possiveis predadores(sanguessugas) A catay80 deve ser realizada nas horas mais frescas do dia As minhocasdevem ser colocadas ern recipientes que contenharn 0 composto bioestabilizado e umidovisando minimizar estresse e posterior inoculataoem outros canteiros

Atenyao

Evite deixar as minhocas fora do substrata por muito tempo pais isso provocadesidrata9ao acelerada e ate a morte

4 RETIRE 0 HUMUS DO CANTEIRO

Ap6s a maior parte das minhocas estarem separadas do humus par meio de iscas 0 humusdevera ser transportado para 0 local de peneiramEmto

5 SEPARE AS i~NHOCASUTILIZANDO APENEIRA

51 Peneira manual

A peneira pode ter as seguintes medidas comprimento de 150 metro largura de 1 metro(Iargura da tela) A malha deve ser de 4 millmetrOS-

A armagao da peneira pode ser de madeira leve ria qual sera fixada a tela estendida eesticada

o calculo de prodwao pOI esie sistema de peneiramento e de 2 m3homemdia

52 Peneira rotativa motorizada

A peneira rotativa que separa as minhocas do humus mede 36 metros de comprimento

diametro de 080 metro e motor de 1 HP com redutor de velocidade para atingir 8 rotac6espor minuto

a calculo de prodUlt8o pOl esse sistema de peneiramento e de 6 m3homemdia

As minhocas estao sujeitas a se ferirem neste metoda portanto se faz necessario separar 0

maximo de minhocas nos metodos de iscase manual antes de sua utilizacao

Aten9ao

As minhocas coletadas por qualqller metodo---ae--separa9ao devem ser irnediatamentecolocadas em recipientes previarnente higienizados sendc 50 de minhocas e 50de substrato novo e devidamente umedecido

Apes esta opera9ao as minhocas devem ser transportadas ate novos canteiros cornsubstrato bioestabilizado e 75 de urnidade finalmente os canteiros devern ser

cobertos com uma camada de palha

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23

6 i~RMAZENE 0 HUMUS

o humus deve ser armazenado em local eoberto temperatura amena abrigado dos ventose ehuvas e mantido 0 teor de umidade em aproximadamente 50

7 FA~A 0 DESDOBRAMENTO DAS MINHOCAS

Depois da inoculacao das minhocas ao eanteiro epossivel 0 manejo reprodutiva no seu ciciode vida (Eisenia phoefida 68 a 78 dias Eudrilus eugeniae 58 a 76 dias) da seguinte formaquando inoculamos a densidade recomendada de 2 litros de minhocas matrizes por metroquadrado de canteiro ap6s 45 a 60 dias sera necessaria fazer a desdobramento devidoao exces~o populacional aproximadamente odOBfci de animais (4 litrosm2) Isso e feitotransportando-se 50dos animais para urn canteiro com substrato novo e fornecendo aosoutros 50 as mesmas condi90es PTocess0 este charnadodesdobramento Esse manejo econstante no minhocario e vital para a boa produtividade

Atengao

Para agilizar a transformacao do composto bioestabilizado em humus podeseutilizar ate 5 litros de minhocasm2 diminuindo assim 0 tempo de transformacao paraaproximadamente 30 dias

24FEOERACAo OA AG~ICUlTURA E PEcuAR1A

fpr 00 ESTAoO DE SAO PAULO ttUI

VIII - Utilizar 0 humus

o humus pode ser utilizado na agricultura em geral jardinagem paisagismo e viveiros Podeser aplicado em covas sulcos bandejas sementeiras e vasos Deve ser incorporado emSolos previamente umidecidos visando a manuten~ao de sua qualidade

A pratica da cobertura morta otimizara a a~ao do humus

---

--

2gt

26

IX - COMERCIALIZAR 0 HUMUS

o humus depois de embalado em sacos plasiiros transparentes (nao perfurados para naoperder a umidade) de 2 5 10 e 20 litros pode ser comercializado em casas agropecuariasou diretamente aos consumidores e em grandes quantidades e comercializado a granel

A embalagem deve conter informagoes como a data de fabhcacao de validade pesoidentificay80 do produtor e composigao quimica do produto conforme exigencia da lei

Os dados de composilt80 qUlmica do produto sao obtidos Junto ao laborat6rio de analises doproduto

I~laquo

~~ - Or ~O ~ DO ESTADO DE SAO PAULO

BIBLIOGRAFIA

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ISHIMURA I Manual de agricultura organica Piracicaba SP - JICA-2004 246p il

ALMEIDA P Cezar Carrazedo Tudo que voce precisa saber de minhocultura 1996

27

SEHIItO jJCIOIJL DE HEIJOIZGEIJI HUrL

Dl1jlhJ1STHQ HGICW [)Q ET[)Q [)E Q PUQ SOPI10

o SENAR-ARISP esla permanenlemente empenhado no aprimoramento profissional e na promocao social destacando-se a saude

do produtor e do Irabalhador rural FABIO MEIRELlES

Presidente do Sistema FAESP-SENARmiddotjlRJ

FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO Gestao 2008-2012

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

AMAURI ELIAS XAVIER JOSE EDUARDO COSCRATO LELIS Vice-Presidente Diretor 2deg Secretario

EDUARDO DE MESQUITA ARGEMIRO LEITE FILHO Vice-Presidente Diretor 3deg Secretario

JOSE CANDEO LUIZSUTII Vice-Presidente Diretor 1deg Tesoureiro

MAURicIO LIMA VERDE GUIMARAES IRINEU DE ANDRADE MONTEIRO Vice-Presidente Diretor 20 Tesoureiro

LENY PEREIRA SANTANNA ANGELO MUNHOZ BENKO Diretor 1deg Secretario Diretor 3deg Tesoureiro

I~ISUILLU

SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

CONSELHO AOMINISTRATIVO

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

DANIEL KLOPPEL CARRARA EDUARDO DE MESQUITA Representante da Administrarao Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

BRAZ AGOSTINHO ALBERTINI AMAURI ELIAS XAVIER Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MARIO ANTONIO DE MORAES BIRAL Superintendente

SERGIO PERRONE RIBEIRO Coordenador Geral Administrativo e Tecnico

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL VADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

SENAR SOPAULO

leAL-- U TURA

PO TA

SAO PAULO - 2009

DEALlZACiw Fabio de Salles Meirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARSP

SUPERVsAo GERAL DO PROGRAMA OLERCUL TURA ORGANCA

Jair Kaczinski

Chefe da Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

RESPONSAvEL TECNCO

Marco Antonio de Oliveira

Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

AUTORES

Issao Ishimura - Engenheiro Agronomo

Sonia Masumi Yamamoto - Engenheira Agronomo

Celso dos Santos - Tecnico em Agropecuaria

Marco Antonio de Oliveira - Bi610go e Especialista em Gestao Ambiental do SENAR-ARISP

COLABORADORES

Femando do Nascimento

Jose Geraldo Mendes

Jose Rodolfo Lopes de Toledo

Sindicato Rural de Monteiro Lobato

Sindicato Rural de Sao Bento do Sapucai

REVsAo GRAMA TICAL

Andre Pomorski Lorente

REvsAo TECNCA

Andre de Moraes Costa - Engenheiro Agronomo

Eduardo Mendonza - Engenheira Agr6nomo

Sandra Cecon - Engenheiro Agr6nomo

DAGRAMACAo

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-ARISP

Direitos Autorais e proibida a reprodu930 total ou parcial desta cartilha e por qualquer pracesso sem a expressa e previa autoriza930 do SENAR-ARISP

Material impresso no SENAR-ARISP

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

bull

COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

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3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

-shy

-

-shy

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-

-

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

-

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-

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

-

- shy

--

----

--

-

----

--

-

----

-

bull----

--

plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

----

-

----

--

IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

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5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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BIBLIOGRAFIA

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20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 11: Apostilas Compostagem

Torta de mamona 9220 544 10 1 191 154

Trigo casca 85 085 1001 047 099

Trigo palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

3 FAfA A COBERTURA COM PAlHA

Assim que terminada a montagem da pilha de composto e recomendada a colocarao deuma cobertura de palhas de aproximadamente1O-cm de espessura como proteyao contraventos chuvas animais etc

4 MONITOREmiddotA TEMPERATURA

o primeiro monitoramento da temperatura devera ser feito no terceiro dia Pode serfeito comterm6metro de haste longa ou sensores apropriados

Caso naG tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de constru9ao de 38

polegadas e aproximadamente 120m de comprimento

41 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

42 Retire a barra de ferro ap6s 30 minutos de espera

43 Segure a barra de ferro na mao pela ponta que foi introd~zidana pilha

- Caso nao suporte segurar a barra por muito t~1JJPD a temperatura estara cima de 55ltCindicando a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo posslvel segura-la indica que 0 composto esta fermentandonormalmente

- Se a barra estiverfria indica que 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamentesendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-lo (vide proxima tabela)

5 REVIRE A PILHA DE COMPOSTC

1deg reviramento - ap6s 07 dias da montagem Jlf2deg reviramento - ap6s 14 dias da montagem

3deg reviramento - apos os dois primeiros reviramentos

Podemos repetir oprocesso a cada 10 dias ate completar 0 cicIo

No decorrer do processo de compostagem ocorrera aumento gradativo da temperaturachegando em alguns casos a 70degC Temperatures est~s que deverao ser reduzidas pelo-reviramento da pilha ou irrigarao -

15

Fatores como temperatura umiclade e aeracao deverao ser controlados no momento em quese faz 0 revolvimento da pilha

6 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTC~)AO

o periodo para que a fermentacao (bioestabilizacao) ocorra pode variar de 60 a 90 diasdependendo do materlal utilizado e do manejo adotado

o composto pronto apresenta coloray8o escura cheiro agradavel temperatura ambiente enao sendo passive identificar os materiais empregados

Possivels problemas e solultoes durante 0 processo de composlagem

PROBLEMA CAUSA PmiddotOSsiVEL SOLUyAO

Pllha com baixat mperalura quandodeveria estar com atta

Chltwo do poodro

ChQlro do omO IQ

Alra~o do ITlO$(ltIS (

mo5q~ftOS

Co~ctEl pilh batoooo oom a enxada 0 pisolQniJ -aTo lgtCra1urae Il3da

Fonte Coe~o SENAR nO 70

alltrvidn00 mictobiol6gica

Adrcio Ierial os-o

16 ~

FEDERAlAO DAAGRICULTURA E PEcuARIA (-[) DO ESTADO OE SAo PAULO

111- CONSTRUIR 0 CANTEIRO E 0 MONTEI

A construC80 dos canteiros tem como objetivo principal 0 planejamento produtivo visando

uma produc30 constante com melhor aproveitamento das instalaltoes das minhocas e dosmateriais disponfveis

Nao existe urn tamanho padrao de canteiros pois cada criador pode dimensionar os canteirosde acordo com os objetivos do seu projeto e area disponfvel

A construy80 de canteiros de mesmo tamanho fadlitao planejamento de produtao e aadministrag30

Os materiais utilizados para a construgao dos canteiros podem ser arvenaria madeira bambuetc podendo variar conforme a disponibilidade de materiaise custos da obra

1 FAcA 0 CANTEIRO EM ALVENARIA

11 Demarque 0 canteiro no terreno

-12 Abra uma valeta

A valeta deve ser de 1-0 eyrtJmi~tr~-~middoteJargura por 10centfmetros de profundidade sendo 0comprimento e oformatomiddotjoca-nteiro variavel conforme a finalidade do empreendimento

13 Prepare a argamassa

Utilize 3 partes de areia gro~sa para 1 parte de cimento

14 Preencha a valeta com argamassa

Coloque a argamassa na valeta ate 0 nfvel do solo (10 centimetros)

15 Aguarde a secagem da argamassa

16 Assente os tijoros ou bloeos ___

A altura da mureta deve ser de 30 a 40 centfmetros e a massa para 0 rejunte podera serde solo e cimento na proporcao de 10 partes de solo argioso penefrado para uma parte decimento

17 Prepare 0 fundo do canteiro

Para preparar 0 fundo do canteiro pode~se utilizar 0 concreto 0 tijolo ou d terra b2tida

SERVlyO NACIONAL DE APRENDIZAGEIgtI RURAL IyenI AOMINISTRAltAO REGIONAL 00 ESTASO DE SAO PAULOIs~

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Aten~ao

Caso 0 fundo-do canteiro seja de cImento au tijolos considere uma decividade nosentido longitudinal de 1 a 2 para facilitar a drenagem

Todo tipo de canteiro devera ter um sistema de drenagem que pode ser feito compedayos de canos de PVC na medida de de polegada e locadQs a cada metro iJneClT

de canteiro qP

2 FAfAA COBERTURA DO CANTEIRO

A cobertura tem a finalidade de proteger contra predadores evitar 0 ressecamento provocadopela 8yaO do sol e do vento e perda de umidade par evaporag8o alem do encharcamento docomposto pelo excesso de chuvas

QU81quer material vegetal palhoso pode ser utilizado variando conforme tipo custos deimplanta9ao e peculiaridades sendo necessario no minimo 10 em de espessura

- Telhado de barre tipo de cobertura qL18 propicia excelente conforto termico ao ambiente

- Telhado de amianto tipo de cobertur9 pratica e de baixo custo

- Cobertura vegetal esta pode ser feita com folhas de plantas como sape de coqueirode bananeira pafmeiras etc proporcionando tambem excelente confarto termico ao

ambiente

3 FACA 0 MONTE COM COMPOSTO BIOESTABILIZADO

31 Demarqueo terreno

o terreno deve ter uma declividade entre 1 e 2

32 Fa9a urn sulco na parte alta do terreno

Este sulco visa evitar que a agua de chuva escorra no terreno diretamente no compostltcausando encharcamentos e lavagem do substrato

33 Empilhe 0 substrato

o monte deve ter no maximo 50 centimetros de altura de forma a nao compacta-Io

34 Cubra 0 monte

cY--rbull ~ 0middot-o t DO ESTAOO DE SAO PIUlO

IV~ POiVOAR OS CANTEIROS E OS MONTES

1 CARREGUE OS CANTEIROS DE SUBSTRATO OU COMPOSTO BIOESTABILIZADO (CURTIDO)

o substrato devera ser colocado no canteiro ate a altura de 40 centfmetros visando a nao compactashy9ao

Para 0 enchimento dos canteiros podemos utilizar carrinho de mao baldes tambores de plasticolonas etc

2 tRRGUE 0 SUBSTRATO

Devemos irrigar 0 substrato ate que atinja 0 teor de 75 de umidade Esse teor pode sercomprovado par urn teste simples mas bastante eficaz pegue urn punhado de substrataaleatoriamente e aperte-o com for9a se aparecerem gotrculas de agua entre os dedos 0

substrato estara pronto para receber as minhcas matrizes

Aterllao

Caso haja excesso de umidade(escoamento entre os dedos) devemos esperar quea umidade baixe pela evaparagao e drenagem natural do substrata Ainda na falta deumidade (nao aparecerem gotfculas entre os dedos) devemos irrigar 0 substrato ateque este alcance os 75 de teor de umidade necessaria

3 AOQUfRA AS MINHOCAS MATRIZESnmiddotmiddot ___

Estas dever-ao ser adquiridas de minhocultores idoneos

4 TRANSPORTE AS MINHOCAS MATRIZES

Utilize recipiente adequado como caixas plasticas coJocando-se 50 de minhocas e outros50 em composto tomando-se a cuidadode nab exceder 50 centimetros de altura para naocompactar ou ate mesmo matar as minhocas

5 INOCULE AS MINHOCAS MATRIZES NO SUBSTRATO

Equando colocamos as minhocas na superficie do substrato que deve ser pela manha napropor9ao de 2 litros par metro quadrada (2 Lm2) de canteiro ou monte

6 C1l8RA OS CLiNTEIROS

-

20

v CONTROLAR OS PREDADORES

Os predadores sao inimigos naturais com potencial destrutivo no minhocario

1 IDENTIFIQUE AS FORMIGAS LAVA~PES

Sao insetos carnfvoros que fazem da minhoca seu alimento e do substrato seu habitatcausando expressivo dana nos criat6rios Podem ser combatidas encharcando seus ninhoscom agua fria ou retiradas mecanicamente (com auxflio de ferramentas)

2 IDENTlFIQUE AS SANGUESSUGAS

Par ser parente da minhoca esse anim~e ser confundido com elas A sanguessuga ediferenclada pela colorayao vermelho-alaranjada cor de cenoura ou de ab6bora e tambempela sua forma de locomoyao (mede palmo)

As sanguessugas possuem uma ventosa localizada ao redor da boca que serve para suafixayao ao hospedeiro Ap6s ftxada a ventosa 0 sangue e sugado levando 0 hospedeirogradativamente amorte causada pela anemia Um ataque de sanguessugas pode exterminarrapidamente toda uma populayao de minhocas

Os primeiros sintomas de contaminayao sao quando identificamos minhocas anemicas(colorayao esbranquiyadas) nos canteiros Nesse caso devera ser realizada a catayao manuaio controle preventivo deve ser feito selecionando materiais de boa qualidade e livres decont8mina980

3 iDENT1FIQLE AS AVES

Quase todas as especies de passaros tendo a oportunidade fazem da minhoca 0 seualimento Para evitar 0 ataque desses animais devemos cobrir os canteiros ou montes comuma camada de palhas As galinhas podem causar grandes prejuizos a minhocultura Casona propriedade ou proximidades existir gaJlnPas soltas 0 minhocario devera ser eercado paraevitar essas aves

4 lDENTIFKHJE AS CENTOPEIAS (P10lHO DE COBRA)

Origina-se de estercos sujos baga~o de eana e outros A maneira mais eficaz de eomtater

esses predadores e a remoQao manual

Muitos sao os inimigos naturais da minhoca no entanto os de maior importancia e de maisdificil controle foram citados acima

As lesmas os besouros carnivoros as cobras os sapos e as ras tambem sao predadores

das minhocas no entanto 0 ataque 8T 7~O 2 bastante incomum

FEOERAlA0 DA AGRICULTURA E PECUARIA DO ESTADO DE SAo PAVeD

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VI- CONTROLAR A FUGA DAS MINHOCAS

As minhocas podem fugir dos canteiros ou montes se as condiyoes de criayao nao estiveremsatisfatorias

Algumas possiveis causas de fuga

- Substrato inadequado (ainda nao bioestabilizado)

Caso 0 substrato nao esteja bioestabilizado devera retornar a pilha para terminar 0 processofermentativo

- Acidez do composto ou pH abaixo de 60

Quando 0 substrata estiver com urn pH inferior a 60 verificado por meio de teste (vide abaixo)devera receber aproximadamente 200gramasmiddotde calcario dolomitico por metro quadrado emcada camada de 030 metro de altura

M Excesso de umidade (agua)

Em perfodos de chuvas fortes pode aCbritecer 0 encharcamento dos canteiros econseqUentemente a falta de oxigenio para asmirihocas 0 que ocasiofm as fugas A coberturasimples e urn eficiente sistema de drenagernmiddotpodem evitar as fugas por esse motivo

- Falta de umidade

Quando pegamos urn punhado de substratoe 0 apertamos e este seesfarelar indica queestara com menos de 50 de umidade 0 que edesfavoravel para a sobrevivencia da minhoca

Nesse caso devera ser corrigido para ate 75 de umidade

- Falta de alimento

Ao finalizar 0 processo de vermicorJlpostagem se as minhocas nao forem transferidas parao novo substrato adequado eras podem fugir em busca de novo alimento

Atengao

Mesmo tomando todos esses cuidados poderao ocorrer fugas eventuais Paraevitar perda de minhocas podemos usar 0 metoQo de iscas 1 distribuldas ao lado doscanteiros

21

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VII- COLETAR 0 HUMUS -

ANOTE os DADOS EMFICHA ESPECiFCA

Para auxiliar a administray80 do controle de produyao devemos estabelecer a numerayaosequencial e a abertura de fieha para cada canteiro com anotayoes essenciais como noexemplo abaixo

- data de carregamento (colocayao do composto ou substrato no canteiro ou monte)

- quantidade e tipo de composto

- data de povoamento

- especie e quant~damiddotdemiddotdamprriinhocas

- data provENe de colheita de humus

- quantidade de humus colhida

2 MONITORE 0 NIVEL DE HUMFICA(AO

A verificayao do niveJ de humificay80 efeHa--da seguinte forma retira-se a coberiura depalha e abre-se um buraco no substrato Pode-se identificar uma Iinha que divide a pariehumificada da parte que ainda nao foi visitada peas minhocas A parte humificada ecompostapar pequenos bastoes escuros e bem soltos enquanto a parte intocada ainda mantem ascaracterfsticas iniciais

3 SEPARE AS MINHOCAS DO HUMUS NO CANTEIRO

Temos varios metodos d_eseparay8o das minhocas do humus Para 0 agricultor que produz seuproprio humus e S8m afrnalidade de comercializayao basta recuperar 0 maior numero possiveide minhocas por qualquer metodo de iscas 0 material restante nos canteiros contendo 0

humus minhocas pequenas e casu los pOderi3 ser utilizado como adubo organico sendoincorporado t1 terra previamente umedeclda e preparada (acidez corrigida rica em materiaorganica cobertura morta etc) 0 inicio do plantio devera ocorrer somente apos vinte diasquando 0 solo estara estabilizado

3 1 Utilize iscas

As iseas sao sacos de n3fia contendo composto bioestabilizado ou esterco curtido e umidoSao colocadas sabre 0 substrato logo abaixo da palhada Essa pratica deve ser feita 7 diasantes da data fixada para a retirada de humus As minhocas migram em busca de alimentose sao atraidas pelas iscas

Essa pratica podera ser repetida caso seja observado que ainda restaram muitas

minhocas no substrato visando recuperar 0 maior numero passivel de minhocas

j--FEDERAtAO DA AGRICUlTURA E PECUARA ~ DO ESTAOO DE SAO PAULO

_~~

32 Falta a catayao manual

Esta pratica pode ser realizada ap6s a utilizalt8o de iscas visando diminulr a taxa demortandade causada pelas peneiras quando utilizadas e identificar possiveis predadores(sanguessugas) A catay80 deve ser realizada nas horas mais frescas do dia As minhocasdevem ser colocadas ern recipientes que contenharn 0 composto bioestabilizado e umidovisando minimizar estresse e posterior inoculataoem outros canteiros

Atenyao

Evite deixar as minhocas fora do substrata por muito tempo pais isso provocadesidrata9ao acelerada e ate a morte

4 RETIRE 0 HUMUS DO CANTEIRO

Ap6s a maior parte das minhocas estarem separadas do humus par meio de iscas 0 humusdevera ser transportado para 0 local de peneiramEmto

5 SEPARE AS i~NHOCASUTILIZANDO APENEIRA

51 Peneira manual

A peneira pode ter as seguintes medidas comprimento de 150 metro largura de 1 metro(Iargura da tela) A malha deve ser de 4 millmetrOS-

A armagao da peneira pode ser de madeira leve ria qual sera fixada a tela estendida eesticada

o calculo de prodwao pOI esie sistema de peneiramento e de 2 m3homemdia

52 Peneira rotativa motorizada

A peneira rotativa que separa as minhocas do humus mede 36 metros de comprimento

diametro de 080 metro e motor de 1 HP com redutor de velocidade para atingir 8 rotac6espor minuto

a calculo de prodUlt8o pOl esse sistema de peneiramento e de 6 m3homemdia

As minhocas estao sujeitas a se ferirem neste metoda portanto se faz necessario separar 0

maximo de minhocas nos metodos de iscase manual antes de sua utilizacao

Aten9ao

As minhocas coletadas por qualqller metodo---ae--separa9ao devem ser irnediatamentecolocadas em recipientes previarnente higienizados sendc 50 de minhocas e 50de substrato novo e devidamente umedecido

Apes esta opera9ao as minhocas devem ser transportadas ate novos canteiros cornsubstrato bioestabilizado e 75 de urnidade finalmente os canteiros devern ser

cobertos com uma camada de palha

Crf h1~11I~1 ( r~L~-lf O1~

23

6 i~RMAZENE 0 HUMUS

o humus deve ser armazenado em local eoberto temperatura amena abrigado dos ventose ehuvas e mantido 0 teor de umidade em aproximadamente 50

7 FA~A 0 DESDOBRAMENTO DAS MINHOCAS

Depois da inoculacao das minhocas ao eanteiro epossivel 0 manejo reprodutiva no seu ciciode vida (Eisenia phoefida 68 a 78 dias Eudrilus eugeniae 58 a 76 dias) da seguinte formaquando inoculamos a densidade recomendada de 2 litros de minhocas matrizes por metroquadrado de canteiro ap6s 45 a 60 dias sera necessaria fazer a desdobramento devidoao exces~o populacional aproximadamente odOBfci de animais (4 litrosm2) Isso e feitotransportando-se 50dos animais para urn canteiro com substrato novo e fornecendo aosoutros 50 as mesmas condi90es PTocess0 este charnadodesdobramento Esse manejo econstante no minhocario e vital para a boa produtividade

Atengao

Para agilizar a transformacao do composto bioestabilizado em humus podeseutilizar ate 5 litros de minhocasm2 diminuindo assim 0 tempo de transformacao paraaproximadamente 30 dias

24FEOERACAo OA AG~ICUlTURA E PEcuAR1A

fpr 00 ESTAoO DE SAO PAULO ttUI

VIII - Utilizar 0 humus

o humus pode ser utilizado na agricultura em geral jardinagem paisagismo e viveiros Podeser aplicado em covas sulcos bandejas sementeiras e vasos Deve ser incorporado emSolos previamente umidecidos visando a manuten~ao de sua qualidade

A pratica da cobertura morta otimizara a a~ao do humus

---

--

2gt

26

IX - COMERCIALIZAR 0 HUMUS

o humus depois de embalado em sacos plasiiros transparentes (nao perfurados para naoperder a umidade) de 2 5 10 e 20 litros pode ser comercializado em casas agropecuariasou diretamente aos consumidores e em grandes quantidades e comercializado a granel

A embalagem deve conter informagoes como a data de fabhcacao de validade pesoidentificay80 do produtor e composigao quimica do produto conforme exigencia da lei

Os dados de composilt80 qUlmica do produto sao obtidos Junto ao laborat6rio de analises doproduto

I~laquo

~~ - Or ~O ~ DO ESTADO DE SAO PAULO

BIBLIOGRAFIA

DfDQNAS MA A horta em seu quintal Editora Ground 1989 175p gt

S~~JR 1 Composto 2 Agricultura SANTOS R R S et al Coleyao

oSENAR numero 70 e 89 BRASluA- DF 2003 59pil ~-

cmiddot~~~middotmiddotPRIMAVESI A M Manejo ecol6gico do solo E-Elliampra Nobel Sao Paulo - SP P 108-160

1979

KOEPF PETERSSON SCHAUMANN - Agricultura biodinamica Editora Nobel 1983

KIEHL e dej Manual de compostagem Maturacao e qualidade do composto Grafica eEditora Degaspari Piracicaba SP ej KIEHL 1998 171 p

ISHIMURA I Manual de agricultura organica Piracicaba SP - JICA-2004 246p il

ALMEIDA P Cezar Carrazedo Tudo que voce precisa saber de minhocultura 1996

27

SEHIItO jJCIOIJL DE HEIJOIZGEIJI HUrL

Dl1jlhJ1STHQ HGICW [)Q ET[)Q [)E Q PUQ SOPI10

o SENAR-ARISP esla permanenlemente empenhado no aprimoramento profissional e na promocao social destacando-se a saude

do produtor e do Irabalhador rural FABIO MEIRELlES

Presidente do Sistema FAESP-SENARmiddotjlRJ

FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO Gestao 2008-2012

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

AMAURI ELIAS XAVIER JOSE EDUARDO COSCRATO LELIS Vice-Presidente Diretor 2deg Secretario

EDUARDO DE MESQUITA ARGEMIRO LEITE FILHO Vice-Presidente Diretor 3deg Secretario

JOSE CANDEO LUIZSUTII Vice-Presidente Diretor 1deg Tesoureiro

MAURicIO LIMA VERDE GUIMARAES IRINEU DE ANDRADE MONTEIRO Vice-Presidente Diretor 20 Tesoureiro

LENY PEREIRA SANTANNA ANGELO MUNHOZ BENKO Diretor 1deg Secretario Diretor 3deg Tesoureiro

I~ISUILLU

SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

CONSELHO AOMINISTRATIVO

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

DANIEL KLOPPEL CARRARA EDUARDO DE MESQUITA Representante da Administrarao Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

BRAZ AGOSTINHO ALBERTINI AMAURI ELIAS XAVIER Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MARIO ANTONIO DE MORAES BIRAL Superintendente

SERGIO PERRONE RIBEIRO Coordenador Geral Administrativo e Tecnico

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL VADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

SENAR SOPAULO

leAL-- U TURA

PO TA

SAO PAULO - 2009

DEALlZACiw Fabio de Salles Meirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARSP

SUPERVsAo GERAL DO PROGRAMA OLERCUL TURA ORGANCA

Jair Kaczinski

Chefe da Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

RESPONSAvEL TECNCO

Marco Antonio de Oliveira

Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

AUTORES

Issao Ishimura - Engenheiro Agronomo

Sonia Masumi Yamamoto - Engenheira Agronomo

Celso dos Santos - Tecnico em Agropecuaria

Marco Antonio de Oliveira - Bi610go e Especialista em Gestao Ambiental do SENAR-ARISP

COLABORADORES

Femando do Nascimento

Jose Geraldo Mendes

Jose Rodolfo Lopes de Toledo

Sindicato Rural de Monteiro Lobato

Sindicato Rural de Sao Bento do Sapucai

REVsAo GRAMA TICAL

Andre Pomorski Lorente

REvsAo TECNCA

Andre de Moraes Costa - Engenheiro Agronomo

Eduardo Mendonza - Engenheira Agr6nomo

Sandra Cecon - Engenheiro Agr6nomo

DAGRAMACAo

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-ARISP

Direitos Autorais e proibida a reprodu930 total ou parcial desta cartilha e por qualquer pracesso sem a expressa e previa autoriza930 do SENAR-ARISP

Material impresso no SENAR-ARISP

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

bull

COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

shy

- bull

- shy

--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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- bull

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VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

r~~J~J B~JriiCi de H~JljfJjfJ~J ~~~~

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Page 12: Apostilas Compostagem

Fatores como temperatura umiclade e aeracao deverao ser controlados no momento em quese faz 0 revolvimento da pilha

6 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTC~)AO

o periodo para que a fermentacao (bioestabilizacao) ocorra pode variar de 60 a 90 diasdependendo do materlal utilizado e do manejo adotado

o composto pronto apresenta coloray8o escura cheiro agradavel temperatura ambiente enao sendo passive identificar os materiais empregados

Possivels problemas e solultoes durante 0 processo de composlagem

PROBLEMA CAUSA PmiddotOSsiVEL SOLUyAO

Pllha com baixat mperalura quandodeveria estar com atta

Chltwo do poodro

ChQlro do omO IQ

Alra~o do ITlO$(ltIS (

mo5q~ftOS

Co~ctEl pilh batoooo oom a enxada 0 pisolQniJ -aTo lgtCra1urae Il3da

Fonte Coe~o SENAR nO 70

alltrvidn00 mictobiol6gica

Adrcio Ierial os-o

16 ~

FEDERAlAO DAAGRICULTURA E PEcuARIA (-[) DO ESTADO OE SAo PAULO

111- CONSTRUIR 0 CANTEIRO E 0 MONTEI

A construC80 dos canteiros tem como objetivo principal 0 planejamento produtivo visando

uma produc30 constante com melhor aproveitamento das instalaltoes das minhocas e dosmateriais disponfveis

Nao existe urn tamanho padrao de canteiros pois cada criador pode dimensionar os canteirosde acordo com os objetivos do seu projeto e area disponfvel

A construy80 de canteiros de mesmo tamanho fadlitao planejamento de produtao e aadministrag30

Os materiais utilizados para a construgao dos canteiros podem ser arvenaria madeira bambuetc podendo variar conforme a disponibilidade de materiaise custos da obra

1 FAcA 0 CANTEIRO EM ALVENARIA

11 Demarque 0 canteiro no terreno

-12 Abra uma valeta

A valeta deve ser de 1-0 eyrtJmi~tr~-~middoteJargura por 10centfmetros de profundidade sendo 0comprimento e oformatomiddotjoca-nteiro variavel conforme a finalidade do empreendimento

13 Prepare a argamassa

Utilize 3 partes de areia gro~sa para 1 parte de cimento

14 Preencha a valeta com argamassa

Coloque a argamassa na valeta ate 0 nfvel do solo (10 centimetros)

15 Aguarde a secagem da argamassa

16 Assente os tijoros ou bloeos ___

A altura da mureta deve ser de 30 a 40 centfmetros e a massa para 0 rejunte podera serde solo e cimento na proporcao de 10 partes de solo argioso penefrado para uma parte decimento

17 Prepare 0 fundo do canteiro

Para preparar 0 fundo do canteiro pode~se utilizar 0 concreto 0 tijolo ou d terra b2tida

SERVlyO NACIONAL DE APRENDIZAGEIgtI RURAL IyenI AOMINISTRAltAO REGIONAL 00 ESTASO DE SAO PAULOIs~

17

18

Aten~ao

Caso 0 fundo-do canteiro seja de cImento au tijolos considere uma decividade nosentido longitudinal de 1 a 2 para facilitar a drenagem

Todo tipo de canteiro devera ter um sistema de drenagem que pode ser feito compedayos de canos de PVC na medida de de polegada e locadQs a cada metro iJneClT

de canteiro qP

2 FAfAA COBERTURA DO CANTEIRO

A cobertura tem a finalidade de proteger contra predadores evitar 0 ressecamento provocadopela 8yaO do sol e do vento e perda de umidade par evaporag8o alem do encharcamento docomposto pelo excesso de chuvas

QU81quer material vegetal palhoso pode ser utilizado variando conforme tipo custos deimplanta9ao e peculiaridades sendo necessario no minimo 10 em de espessura

- Telhado de barre tipo de cobertura qL18 propicia excelente conforto termico ao ambiente

- Telhado de amianto tipo de cobertur9 pratica e de baixo custo

- Cobertura vegetal esta pode ser feita com folhas de plantas como sape de coqueirode bananeira pafmeiras etc proporcionando tambem excelente confarto termico ao

ambiente

3 FACA 0 MONTE COM COMPOSTO BIOESTABILIZADO

31 Demarqueo terreno

o terreno deve ter uma declividade entre 1 e 2

32 Fa9a urn sulco na parte alta do terreno

Este sulco visa evitar que a agua de chuva escorra no terreno diretamente no compostltcausando encharcamentos e lavagem do substrato

33 Empilhe 0 substrato

o monte deve ter no maximo 50 centimetros de altura de forma a nao compacta-Io

34 Cubra 0 monte

cY--rbull ~ 0middot-o t DO ESTAOO DE SAO PIUlO

IV~ POiVOAR OS CANTEIROS E OS MONTES

1 CARREGUE OS CANTEIROS DE SUBSTRATO OU COMPOSTO BIOESTABILIZADO (CURTIDO)

o substrato devera ser colocado no canteiro ate a altura de 40 centfmetros visando a nao compactashy9ao

Para 0 enchimento dos canteiros podemos utilizar carrinho de mao baldes tambores de plasticolonas etc

2 tRRGUE 0 SUBSTRATO

Devemos irrigar 0 substrato ate que atinja 0 teor de 75 de umidade Esse teor pode sercomprovado par urn teste simples mas bastante eficaz pegue urn punhado de substrataaleatoriamente e aperte-o com for9a se aparecerem gotrculas de agua entre os dedos 0

substrato estara pronto para receber as minhcas matrizes

Aterllao

Caso haja excesso de umidade(escoamento entre os dedos) devemos esperar quea umidade baixe pela evaparagao e drenagem natural do substrata Ainda na falta deumidade (nao aparecerem gotfculas entre os dedos) devemos irrigar 0 substrato ateque este alcance os 75 de teor de umidade necessaria

3 AOQUfRA AS MINHOCAS MATRIZESnmiddotmiddot ___

Estas dever-ao ser adquiridas de minhocultores idoneos

4 TRANSPORTE AS MINHOCAS MATRIZES

Utilize recipiente adequado como caixas plasticas coJocando-se 50 de minhocas e outros50 em composto tomando-se a cuidadode nab exceder 50 centimetros de altura para naocompactar ou ate mesmo matar as minhocas

5 INOCULE AS MINHOCAS MATRIZES NO SUBSTRATO

Equando colocamos as minhocas na superficie do substrato que deve ser pela manha napropor9ao de 2 litros par metro quadrada (2 Lm2) de canteiro ou monte

6 C1l8RA OS CLiNTEIROS

-

20

v CONTROLAR OS PREDADORES

Os predadores sao inimigos naturais com potencial destrutivo no minhocario

1 IDENTIFIQUE AS FORMIGAS LAVA~PES

Sao insetos carnfvoros que fazem da minhoca seu alimento e do substrato seu habitatcausando expressivo dana nos criat6rios Podem ser combatidas encharcando seus ninhoscom agua fria ou retiradas mecanicamente (com auxflio de ferramentas)

2 IDENTlFIQUE AS SANGUESSUGAS

Par ser parente da minhoca esse anim~e ser confundido com elas A sanguessuga ediferenclada pela colorayao vermelho-alaranjada cor de cenoura ou de ab6bora e tambempela sua forma de locomoyao (mede palmo)

As sanguessugas possuem uma ventosa localizada ao redor da boca que serve para suafixayao ao hospedeiro Ap6s ftxada a ventosa 0 sangue e sugado levando 0 hospedeirogradativamente amorte causada pela anemia Um ataque de sanguessugas pode exterminarrapidamente toda uma populayao de minhocas

Os primeiros sintomas de contaminayao sao quando identificamos minhocas anemicas(colorayao esbranquiyadas) nos canteiros Nesse caso devera ser realizada a catayao manuaio controle preventivo deve ser feito selecionando materiais de boa qualidade e livres decont8mina980

3 iDENT1FIQLE AS AVES

Quase todas as especies de passaros tendo a oportunidade fazem da minhoca 0 seualimento Para evitar 0 ataque desses animais devemos cobrir os canteiros ou montes comuma camada de palhas As galinhas podem causar grandes prejuizos a minhocultura Casona propriedade ou proximidades existir gaJlnPas soltas 0 minhocario devera ser eercado paraevitar essas aves

4 lDENTIFKHJE AS CENTOPEIAS (P10lHO DE COBRA)

Origina-se de estercos sujos baga~o de eana e outros A maneira mais eficaz de eomtater

esses predadores e a remoQao manual

Muitos sao os inimigos naturais da minhoca no entanto os de maior importancia e de maisdificil controle foram citados acima

As lesmas os besouros carnivoros as cobras os sapos e as ras tambem sao predadores

das minhocas no entanto 0 ataque 8T 7~O 2 bastante incomum

FEOERAlA0 DA AGRICULTURA E PECUARIA DO ESTADO DE SAo PAVeD

---0

--

VI- CONTROLAR A FUGA DAS MINHOCAS

As minhocas podem fugir dos canteiros ou montes se as condiyoes de criayao nao estiveremsatisfatorias

Algumas possiveis causas de fuga

- Substrato inadequado (ainda nao bioestabilizado)

Caso 0 substrato nao esteja bioestabilizado devera retornar a pilha para terminar 0 processofermentativo

- Acidez do composto ou pH abaixo de 60

Quando 0 substrata estiver com urn pH inferior a 60 verificado por meio de teste (vide abaixo)devera receber aproximadamente 200gramasmiddotde calcario dolomitico por metro quadrado emcada camada de 030 metro de altura

M Excesso de umidade (agua)

Em perfodos de chuvas fortes pode aCbritecer 0 encharcamento dos canteiros econseqUentemente a falta de oxigenio para asmirihocas 0 que ocasiofm as fugas A coberturasimples e urn eficiente sistema de drenagernmiddotpodem evitar as fugas por esse motivo

- Falta de umidade

Quando pegamos urn punhado de substratoe 0 apertamos e este seesfarelar indica queestara com menos de 50 de umidade 0 que edesfavoravel para a sobrevivencia da minhoca

Nesse caso devera ser corrigido para ate 75 de umidade

- Falta de alimento

Ao finalizar 0 processo de vermicorJlpostagem se as minhocas nao forem transferidas parao novo substrato adequado eras podem fugir em busca de novo alimento

Atengao

Mesmo tomando todos esses cuidados poderao ocorrer fugas eventuais Paraevitar perda de minhocas podemos usar 0 metoQo de iscas 1 distribuldas ao lado doscanteiros

21

--------------

22

VII- COLETAR 0 HUMUS -

ANOTE os DADOS EMFICHA ESPECiFCA

Para auxiliar a administray80 do controle de produyao devemos estabelecer a numerayaosequencial e a abertura de fieha para cada canteiro com anotayoes essenciais como noexemplo abaixo

- data de carregamento (colocayao do composto ou substrato no canteiro ou monte)

- quantidade e tipo de composto

- data de povoamento

- especie e quant~damiddotdemiddotdamprriinhocas

- data provENe de colheita de humus

- quantidade de humus colhida

2 MONITORE 0 NIVEL DE HUMFICA(AO

A verificayao do niveJ de humificay80 efeHa--da seguinte forma retira-se a coberiura depalha e abre-se um buraco no substrato Pode-se identificar uma Iinha que divide a pariehumificada da parte que ainda nao foi visitada peas minhocas A parte humificada ecompostapar pequenos bastoes escuros e bem soltos enquanto a parte intocada ainda mantem ascaracterfsticas iniciais

3 SEPARE AS MINHOCAS DO HUMUS NO CANTEIRO

Temos varios metodos d_eseparay8o das minhocas do humus Para 0 agricultor que produz seuproprio humus e S8m afrnalidade de comercializayao basta recuperar 0 maior numero possiveide minhocas por qualquer metodo de iscas 0 material restante nos canteiros contendo 0

humus minhocas pequenas e casu los pOderi3 ser utilizado como adubo organico sendoincorporado t1 terra previamente umedeclda e preparada (acidez corrigida rica em materiaorganica cobertura morta etc) 0 inicio do plantio devera ocorrer somente apos vinte diasquando 0 solo estara estabilizado

3 1 Utilize iscas

As iseas sao sacos de n3fia contendo composto bioestabilizado ou esterco curtido e umidoSao colocadas sabre 0 substrato logo abaixo da palhada Essa pratica deve ser feita 7 diasantes da data fixada para a retirada de humus As minhocas migram em busca de alimentose sao atraidas pelas iscas

Essa pratica podera ser repetida caso seja observado que ainda restaram muitas

minhocas no substrato visando recuperar 0 maior numero passivel de minhocas

j--FEDERAtAO DA AGRICUlTURA E PECUARA ~ DO ESTAOO DE SAO PAULO

_~~

32 Falta a catayao manual

Esta pratica pode ser realizada ap6s a utilizalt8o de iscas visando diminulr a taxa demortandade causada pelas peneiras quando utilizadas e identificar possiveis predadores(sanguessugas) A catay80 deve ser realizada nas horas mais frescas do dia As minhocasdevem ser colocadas ern recipientes que contenharn 0 composto bioestabilizado e umidovisando minimizar estresse e posterior inoculataoem outros canteiros

Atenyao

Evite deixar as minhocas fora do substrata por muito tempo pais isso provocadesidrata9ao acelerada e ate a morte

4 RETIRE 0 HUMUS DO CANTEIRO

Ap6s a maior parte das minhocas estarem separadas do humus par meio de iscas 0 humusdevera ser transportado para 0 local de peneiramEmto

5 SEPARE AS i~NHOCASUTILIZANDO APENEIRA

51 Peneira manual

A peneira pode ter as seguintes medidas comprimento de 150 metro largura de 1 metro(Iargura da tela) A malha deve ser de 4 millmetrOS-

A armagao da peneira pode ser de madeira leve ria qual sera fixada a tela estendida eesticada

o calculo de prodwao pOI esie sistema de peneiramento e de 2 m3homemdia

52 Peneira rotativa motorizada

A peneira rotativa que separa as minhocas do humus mede 36 metros de comprimento

diametro de 080 metro e motor de 1 HP com redutor de velocidade para atingir 8 rotac6espor minuto

a calculo de prodUlt8o pOl esse sistema de peneiramento e de 6 m3homemdia

As minhocas estao sujeitas a se ferirem neste metoda portanto se faz necessario separar 0

maximo de minhocas nos metodos de iscase manual antes de sua utilizacao

Aten9ao

As minhocas coletadas por qualqller metodo---ae--separa9ao devem ser irnediatamentecolocadas em recipientes previarnente higienizados sendc 50 de minhocas e 50de substrato novo e devidamente umedecido

Apes esta opera9ao as minhocas devem ser transportadas ate novos canteiros cornsubstrato bioestabilizado e 75 de urnidade finalmente os canteiros devern ser

cobertos com uma camada de palha

Crf h1~11I~1 ( r~L~-lf O1~

23

6 i~RMAZENE 0 HUMUS

o humus deve ser armazenado em local eoberto temperatura amena abrigado dos ventose ehuvas e mantido 0 teor de umidade em aproximadamente 50

7 FA~A 0 DESDOBRAMENTO DAS MINHOCAS

Depois da inoculacao das minhocas ao eanteiro epossivel 0 manejo reprodutiva no seu ciciode vida (Eisenia phoefida 68 a 78 dias Eudrilus eugeniae 58 a 76 dias) da seguinte formaquando inoculamos a densidade recomendada de 2 litros de minhocas matrizes por metroquadrado de canteiro ap6s 45 a 60 dias sera necessaria fazer a desdobramento devidoao exces~o populacional aproximadamente odOBfci de animais (4 litrosm2) Isso e feitotransportando-se 50dos animais para urn canteiro com substrato novo e fornecendo aosoutros 50 as mesmas condi90es PTocess0 este charnadodesdobramento Esse manejo econstante no minhocario e vital para a boa produtividade

Atengao

Para agilizar a transformacao do composto bioestabilizado em humus podeseutilizar ate 5 litros de minhocasm2 diminuindo assim 0 tempo de transformacao paraaproximadamente 30 dias

24FEOERACAo OA AG~ICUlTURA E PEcuAR1A

fpr 00 ESTAoO DE SAO PAULO ttUI

VIII - Utilizar 0 humus

o humus pode ser utilizado na agricultura em geral jardinagem paisagismo e viveiros Podeser aplicado em covas sulcos bandejas sementeiras e vasos Deve ser incorporado emSolos previamente umidecidos visando a manuten~ao de sua qualidade

A pratica da cobertura morta otimizara a a~ao do humus

---

--

2gt

26

IX - COMERCIALIZAR 0 HUMUS

o humus depois de embalado em sacos plasiiros transparentes (nao perfurados para naoperder a umidade) de 2 5 10 e 20 litros pode ser comercializado em casas agropecuariasou diretamente aos consumidores e em grandes quantidades e comercializado a granel

A embalagem deve conter informagoes como a data de fabhcacao de validade pesoidentificay80 do produtor e composigao quimica do produto conforme exigencia da lei

Os dados de composilt80 qUlmica do produto sao obtidos Junto ao laborat6rio de analises doproduto

I~laquo

~~ - Or ~O ~ DO ESTADO DE SAO PAULO

BIBLIOGRAFIA

DfDQNAS MA A horta em seu quintal Editora Ground 1989 175p gt

S~~JR 1 Composto 2 Agricultura SANTOS R R S et al Coleyao

oSENAR numero 70 e 89 BRASluA- DF 2003 59pil ~-

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1979

KOEPF PETERSSON SCHAUMANN - Agricultura biodinamica Editora Nobel 1983

KIEHL e dej Manual de compostagem Maturacao e qualidade do composto Grafica eEditora Degaspari Piracicaba SP ej KIEHL 1998 171 p

ISHIMURA I Manual de agricultura organica Piracicaba SP - JICA-2004 246p il

ALMEIDA P Cezar Carrazedo Tudo que voce precisa saber de minhocultura 1996

27

SEHIItO jJCIOIJL DE HEIJOIZGEIJI HUrL

Dl1jlhJ1STHQ HGICW [)Q ET[)Q [)E Q PUQ SOPI10

o SENAR-ARISP esla permanenlemente empenhado no aprimoramento profissional e na promocao social destacando-se a saude

do produtor e do Irabalhador rural FABIO MEIRELlES

Presidente do Sistema FAESP-SENARmiddotjlRJ

FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO Gestao 2008-2012

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

AMAURI ELIAS XAVIER JOSE EDUARDO COSCRATO LELIS Vice-Presidente Diretor 2deg Secretario

EDUARDO DE MESQUITA ARGEMIRO LEITE FILHO Vice-Presidente Diretor 3deg Secretario

JOSE CANDEO LUIZSUTII Vice-Presidente Diretor 1deg Tesoureiro

MAURicIO LIMA VERDE GUIMARAES IRINEU DE ANDRADE MONTEIRO Vice-Presidente Diretor 20 Tesoureiro

LENY PEREIRA SANTANNA ANGELO MUNHOZ BENKO Diretor 1deg Secretario Diretor 3deg Tesoureiro

I~ISUILLU

SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

CONSELHO AOMINISTRATIVO

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

DANIEL KLOPPEL CARRARA EDUARDO DE MESQUITA Representante da Administrarao Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

BRAZ AGOSTINHO ALBERTINI AMAURI ELIAS XAVIER Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MARIO ANTONIO DE MORAES BIRAL Superintendente

SERGIO PERRONE RIBEIRO Coordenador Geral Administrativo e Tecnico

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL VADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

SENAR SOPAULO

leAL-- U TURA

PO TA

SAO PAULO - 2009

DEALlZACiw Fabio de Salles Meirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARSP

SUPERVsAo GERAL DO PROGRAMA OLERCUL TURA ORGANCA

Jair Kaczinski

Chefe da Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

RESPONSAvEL TECNCO

Marco Antonio de Oliveira

Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

AUTORES

Issao Ishimura - Engenheiro Agronomo

Sonia Masumi Yamamoto - Engenheira Agronomo

Celso dos Santos - Tecnico em Agropecuaria

Marco Antonio de Oliveira - Bi610go e Especialista em Gestao Ambiental do SENAR-ARISP

COLABORADORES

Femando do Nascimento

Jose Geraldo Mendes

Jose Rodolfo Lopes de Toledo

Sindicato Rural de Monteiro Lobato

Sindicato Rural de Sao Bento do Sapucai

REVsAo GRAMA TICAL

Andre Pomorski Lorente

REvsAo TECNCA

Andre de Moraes Costa - Engenheiro Agronomo

Eduardo Mendonza - Engenheira Agr6nomo

Sandra Cecon - Engenheiro Agr6nomo

DAGRAMACAo

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-ARISP

Direitos Autorais e proibida a reprodu930 total ou parcial desta cartilha e por qualquer pracesso sem a expressa e previa autoriza930 do SENAR-ARISP

Material impresso no SENAR-ARISP

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

bull

COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

shy

- bull

- shy

--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

-shy

-

-shy

shy

-

-

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

- shy

-

- shy

- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

-

- bull

-

-

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

-

- shy

--

----

--

-

----

--

-

----

-

bull----

--

plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

----

-

----

--

IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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BIBLIOGRAFIA

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10RAIJ B V et a Recomendacoes de Adubacao e Calagem para 0 Estado de Sao Paushy102 Ed Campinas Instituto Agronomico amp FundaC80 lAC 1996 285p (Boletim Tecnico 100)

11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 13: Apostilas Compostagem

111- CONSTRUIR 0 CANTEIRO E 0 MONTEI

A construC80 dos canteiros tem como objetivo principal 0 planejamento produtivo visando

uma produc30 constante com melhor aproveitamento das instalaltoes das minhocas e dosmateriais disponfveis

Nao existe urn tamanho padrao de canteiros pois cada criador pode dimensionar os canteirosde acordo com os objetivos do seu projeto e area disponfvel

A construy80 de canteiros de mesmo tamanho fadlitao planejamento de produtao e aadministrag30

Os materiais utilizados para a construgao dos canteiros podem ser arvenaria madeira bambuetc podendo variar conforme a disponibilidade de materiaise custos da obra

1 FAcA 0 CANTEIRO EM ALVENARIA

11 Demarque 0 canteiro no terreno

-12 Abra uma valeta

A valeta deve ser de 1-0 eyrtJmi~tr~-~middoteJargura por 10centfmetros de profundidade sendo 0comprimento e oformatomiddotjoca-nteiro variavel conforme a finalidade do empreendimento

13 Prepare a argamassa

Utilize 3 partes de areia gro~sa para 1 parte de cimento

14 Preencha a valeta com argamassa

Coloque a argamassa na valeta ate 0 nfvel do solo (10 centimetros)

15 Aguarde a secagem da argamassa

16 Assente os tijoros ou bloeos ___

A altura da mureta deve ser de 30 a 40 centfmetros e a massa para 0 rejunte podera serde solo e cimento na proporcao de 10 partes de solo argioso penefrado para uma parte decimento

17 Prepare 0 fundo do canteiro

Para preparar 0 fundo do canteiro pode~se utilizar 0 concreto 0 tijolo ou d terra b2tida

SERVlyO NACIONAL DE APRENDIZAGEIgtI RURAL IyenI AOMINISTRAltAO REGIONAL 00 ESTASO DE SAO PAULOIs~

17

18

Aten~ao

Caso 0 fundo-do canteiro seja de cImento au tijolos considere uma decividade nosentido longitudinal de 1 a 2 para facilitar a drenagem

Todo tipo de canteiro devera ter um sistema de drenagem que pode ser feito compedayos de canos de PVC na medida de de polegada e locadQs a cada metro iJneClT

de canteiro qP

2 FAfAA COBERTURA DO CANTEIRO

A cobertura tem a finalidade de proteger contra predadores evitar 0 ressecamento provocadopela 8yaO do sol e do vento e perda de umidade par evaporag8o alem do encharcamento docomposto pelo excesso de chuvas

QU81quer material vegetal palhoso pode ser utilizado variando conforme tipo custos deimplanta9ao e peculiaridades sendo necessario no minimo 10 em de espessura

- Telhado de barre tipo de cobertura qL18 propicia excelente conforto termico ao ambiente

- Telhado de amianto tipo de cobertur9 pratica e de baixo custo

- Cobertura vegetal esta pode ser feita com folhas de plantas como sape de coqueirode bananeira pafmeiras etc proporcionando tambem excelente confarto termico ao

ambiente

3 FACA 0 MONTE COM COMPOSTO BIOESTABILIZADO

31 Demarqueo terreno

o terreno deve ter uma declividade entre 1 e 2

32 Fa9a urn sulco na parte alta do terreno

Este sulco visa evitar que a agua de chuva escorra no terreno diretamente no compostltcausando encharcamentos e lavagem do substrato

33 Empilhe 0 substrato

o monte deve ter no maximo 50 centimetros de altura de forma a nao compacta-Io

34 Cubra 0 monte

cY--rbull ~ 0middot-o t DO ESTAOO DE SAO PIUlO

IV~ POiVOAR OS CANTEIROS E OS MONTES

1 CARREGUE OS CANTEIROS DE SUBSTRATO OU COMPOSTO BIOESTABILIZADO (CURTIDO)

o substrato devera ser colocado no canteiro ate a altura de 40 centfmetros visando a nao compactashy9ao

Para 0 enchimento dos canteiros podemos utilizar carrinho de mao baldes tambores de plasticolonas etc

2 tRRGUE 0 SUBSTRATO

Devemos irrigar 0 substrato ate que atinja 0 teor de 75 de umidade Esse teor pode sercomprovado par urn teste simples mas bastante eficaz pegue urn punhado de substrataaleatoriamente e aperte-o com for9a se aparecerem gotrculas de agua entre os dedos 0

substrato estara pronto para receber as minhcas matrizes

Aterllao

Caso haja excesso de umidade(escoamento entre os dedos) devemos esperar quea umidade baixe pela evaparagao e drenagem natural do substrata Ainda na falta deumidade (nao aparecerem gotfculas entre os dedos) devemos irrigar 0 substrato ateque este alcance os 75 de teor de umidade necessaria

3 AOQUfRA AS MINHOCAS MATRIZESnmiddotmiddot ___

Estas dever-ao ser adquiridas de minhocultores idoneos

4 TRANSPORTE AS MINHOCAS MATRIZES

Utilize recipiente adequado como caixas plasticas coJocando-se 50 de minhocas e outros50 em composto tomando-se a cuidadode nab exceder 50 centimetros de altura para naocompactar ou ate mesmo matar as minhocas

5 INOCULE AS MINHOCAS MATRIZES NO SUBSTRATO

Equando colocamos as minhocas na superficie do substrato que deve ser pela manha napropor9ao de 2 litros par metro quadrada (2 Lm2) de canteiro ou monte

6 C1l8RA OS CLiNTEIROS

-

20

v CONTROLAR OS PREDADORES

Os predadores sao inimigos naturais com potencial destrutivo no minhocario

1 IDENTIFIQUE AS FORMIGAS LAVA~PES

Sao insetos carnfvoros que fazem da minhoca seu alimento e do substrato seu habitatcausando expressivo dana nos criat6rios Podem ser combatidas encharcando seus ninhoscom agua fria ou retiradas mecanicamente (com auxflio de ferramentas)

2 IDENTlFIQUE AS SANGUESSUGAS

Par ser parente da minhoca esse anim~e ser confundido com elas A sanguessuga ediferenclada pela colorayao vermelho-alaranjada cor de cenoura ou de ab6bora e tambempela sua forma de locomoyao (mede palmo)

As sanguessugas possuem uma ventosa localizada ao redor da boca que serve para suafixayao ao hospedeiro Ap6s ftxada a ventosa 0 sangue e sugado levando 0 hospedeirogradativamente amorte causada pela anemia Um ataque de sanguessugas pode exterminarrapidamente toda uma populayao de minhocas

Os primeiros sintomas de contaminayao sao quando identificamos minhocas anemicas(colorayao esbranquiyadas) nos canteiros Nesse caso devera ser realizada a catayao manuaio controle preventivo deve ser feito selecionando materiais de boa qualidade e livres decont8mina980

3 iDENT1FIQLE AS AVES

Quase todas as especies de passaros tendo a oportunidade fazem da minhoca 0 seualimento Para evitar 0 ataque desses animais devemos cobrir os canteiros ou montes comuma camada de palhas As galinhas podem causar grandes prejuizos a minhocultura Casona propriedade ou proximidades existir gaJlnPas soltas 0 minhocario devera ser eercado paraevitar essas aves

4 lDENTIFKHJE AS CENTOPEIAS (P10lHO DE COBRA)

Origina-se de estercos sujos baga~o de eana e outros A maneira mais eficaz de eomtater

esses predadores e a remoQao manual

Muitos sao os inimigos naturais da minhoca no entanto os de maior importancia e de maisdificil controle foram citados acima

As lesmas os besouros carnivoros as cobras os sapos e as ras tambem sao predadores

das minhocas no entanto 0 ataque 8T 7~O 2 bastante incomum

FEOERAlA0 DA AGRICULTURA E PECUARIA DO ESTADO DE SAo PAVeD

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VI- CONTROLAR A FUGA DAS MINHOCAS

As minhocas podem fugir dos canteiros ou montes se as condiyoes de criayao nao estiveremsatisfatorias

Algumas possiveis causas de fuga

- Substrato inadequado (ainda nao bioestabilizado)

Caso 0 substrato nao esteja bioestabilizado devera retornar a pilha para terminar 0 processofermentativo

- Acidez do composto ou pH abaixo de 60

Quando 0 substrata estiver com urn pH inferior a 60 verificado por meio de teste (vide abaixo)devera receber aproximadamente 200gramasmiddotde calcario dolomitico por metro quadrado emcada camada de 030 metro de altura

M Excesso de umidade (agua)

Em perfodos de chuvas fortes pode aCbritecer 0 encharcamento dos canteiros econseqUentemente a falta de oxigenio para asmirihocas 0 que ocasiofm as fugas A coberturasimples e urn eficiente sistema de drenagernmiddotpodem evitar as fugas por esse motivo

- Falta de umidade

Quando pegamos urn punhado de substratoe 0 apertamos e este seesfarelar indica queestara com menos de 50 de umidade 0 que edesfavoravel para a sobrevivencia da minhoca

Nesse caso devera ser corrigido para ate 75 de umidade

- Falta de alimento

Ao finalizar 0 processo de vermicorJlpostagem se as minhocas nao forem transferidas parao novo substrato adequado eras podem fugir em busca de novo alimento

Atengao

Mesmo tomando todos esses cuidados poderao ocorrer fugas eventuais Paraevitar perda de minhocas podemos usar 0 metoQo de iscas 1 distribuldas ao lado doscanteiros

21

--------------

22

VII- COLETAR 0 HUMUS -

ANOTE os DADOS EMFICHA ESPECiFCA

Para auxiliar a administray80 do controle de produyao devemos estabelecer a numerayaosequencial e a abertura de fieha para cada canteiro com anotayoes essenciais como noexemplo abaixo

- data de carregamento (colocayao do composto ou substrato no canteiro ou monte)

- quantidade e tipo de composto

- data de povoamento

- especie e quant~damiddotdemiddotdamprriinhocas

- data provENe de colheita de humus

- quantidade de humus colhida

2 MONITORE 0 NIVEL DE HUMFICA(AO

A verificayao do niveJ de humificay80 efeHa--da seguinte forma retira-se a coberiura depalha e abre-se um buraco no substrato Pode-se identificar uma Iinha que divide a pariehumificada da parte que ainda nao foi visitada peas minhocas A parte humificada ecompostapar pequenos bastoes escuros e bem soltos enquanto a parte intocada ainda mantem ascaracterfsticas iniciais

3 SEPARE AS MINHOCAS DO HUMUS NO CANTEIRO

Temos varios metodos d_eseparay8o das minhocas do humus Para 0 agricultor que produz seuproprio humus e S8m afrnalidade de comercializayao basta recuperar 0 maior numero possiveide minhocas por qualquer metodo de iscas 0 material restante nos canteiros contendo 0

humus minhocas pequenas e casu los pOderi3 ser utilizado como adubo organico sendoincorporado t1 terra previamente umedeclda e preparada (acidez corrigida rica em materiaorganica cobertura morta etc) 0 inicio do plantio devera ocorrer somente apos vinte diasquando 0 solo estara estabilizado

3 1 Utilize iscas

As iseas sao sacos de n3fia contendo composto bioestabilizado ou esterco curtido e umidoSao colocadas sabre 0 substrato logo abaixo da palhada Essa pratica deve ser feita 7 diasantes da data fixada para a retirada de humus As minhocas migram em busca de alimentose sao atraidas pelas iscas

Essa pratica podera ser repetida caso seja observado que ainda restaram muitas

minhocas no substrato visando recuperar 0 maior numero passivel de minhocas

j--FEDERAtAO DA AGRICUlTURA E PECUARA ~ DO ESTAOO DE SAO PAULO

_~~

32 Falta a catayao manual

Esta pratica pode ser realizada ap6s a utilizalt8o de iscas visando diminulr a taxa demortandade causada pelas peneiras quando utilizadas e identificar possiveis predadores(sanguessugas) A catay80 deve ser realizada nas horas mais frescas do dia As minhocasdevem ser colocadas ern recipientes que contenharn 0 composto bioestabilizado e umidovisando minimizar estresse e posterior inoculataoem outros canteiros

Atenyao

Evite deixar as minhocas fora do substrata por muito tempo pais isso provocadesidrata9ao acelerada e ate a morte

4 RETIRE 0 HUMUS DO CANTEIRO

Ap6s a maior parte das minhocas estarem separadas do humus par meio de iscas 0 humusdevera ser transportado para 0 local de peneiramEmto

5 SEPARE AS i~NHOCASUTILIZANDO APENEIRA

51 Peneira manual

A peneira pode ter as seguintes medidas comprimento de 150 metro largura de 1 metro(Iargura da tela) A malha deve ser de 4 millmetrOS-

A armagao da peneira pode ser de madeira leve ria qual sera fixada a tela estendida eesticada

o calculo de prodwao pOI esie sistema de peneiramento e de 2 m3homemdia

52 Peneira rotativa motorizada

A peneira rotativa que separa as minhocas do humus mede 36 metros de comprimento

diametro de 080 metro e motor de 1 HP com redutor de velocidade para atingir 8 rotac6espor minuto

a calculo de prodUlt8o pOl esse sistema de peneiramento e de 6 m3homemdia

As minhocas estao sujeitas a se ferirem neste metoda portanto se faz necessario separar 0

maximo de minhocas nos metodos de iscase manual antes de sua utilizacao

Aten9ao

As minhocas coletadas por qualqller metodo---ae--separa9ao devem ser irnediatamentecolocadas em recipientes previarnente higienizados sendc 50 de minhocas e 50de substrato novo e devidamente umedecido

Apes esta opera9ao as minhocas devem ser transportadas ate novos canteiros cornsubstrato bioestabilizado e 75 de urnidade finalmente os canteiros devern ser

cobertos com uma camada de palha

Crf h1~11I~1 ( r~L~-lf O1~

23

6 i~RMAZENE 0 HUMUS

o humus deve ser armazenado em local eoberto temperatura amena abrigado dos ventose ehuvas e mantido 0 teor de umidade em aproximadamente 50

7 FA~A 0 DESDOBRAMENTO DAS MINHOCAS

Depois da inoculacao das minhocas ao eanteiro epossivel 0 manejo reprodutiva no seu ciciode vida (Eisenia phoefida 68 a 78 dias Eudrilus eugeniae 58 a 76 dias) da seguinte formaquando inoculamos a densidade recomendada de 2 litros de minhocas matrizes por metroquadrado de canteiro ap6s 45 a 60 dias sera necessaria fazer a desdobramento devidoao exces~o populacional aproximadamente odOBfci de animais (4 litrosm2) Isso e feitotransportando-se 50dos animais para urn canteiro com substrato novo e fornecendo aosoutros 50 as mesmas condi90es PTocess0 este charnadodesdobramento Esse manejo econstante no minhocario e vital para a boa produtividade

Atengao

Para agilizar a transformacao do composto bioestabilizado em humus podeseutilizar ate 5 litros de minhocasm2 diminuindo assim 0 tempo de transformacao paraaproximadamente 30 dias

24FEOERACAo OA AG~ICUlTURA E PEcuAR1A

fpr 00 ESTAoO DE SAO PAULO ttUI

VIII - Utilizar 0 humus

o humus pode ser utilizado na agricultura em geral jardinagem paisagismo e viveiros Podeser aplicado em covas sulcos bandejas sementeiras e vasos Deve ser incorporado emSolos previamente umidecidos visando a manuten~ao de sua qualidade

A pratica da cobertura morta otimizara a a~ao do humus

---

--

2gt

26

IX - COMERCIALIZAR 0 HUMUS

o humus depois de embalado em sacos plasiiros transparentes (nao perfurados para naoperder a umidade) de 2 5 10 e 20 litros pode ser comercializado em casas agropecuariasou diretamente aos consumidores e em grandes quantidades e comercializado a granel

A embalagem deve conter informagoes como a data de fabhcacao de validade pesoidentificay80 do produtor e composigao quimica do produto conforme exigencia da lei

Os dados de composilt80 qUlmica do produto sao obtidos Junto ao laborat6rio de analises doproduto

I~laquo

~~ - Or ~O ~ DO ESTADO DE SAO PAULO

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27

SEHIItO jJCIOIJL DE HEIJOIZGEIJI HUrL

Dl1jlhJ1STHQ HGICW [)Q ET[)Q [)E Q PUQ SOPI10

o SENAR-ARISP esla permanenlemente empenhado no aprimoramento profissional e na promocao social destacando-se a saude

do produtor e do Irabalhador rural FABIO MEIRELlES

Presidente do Sistema FAESP-SENARmiddotjlRJ

FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO Gestao 2008-2012

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

AMAURI ELIAS XAVIER JOSE EDUARDO COSCRATO LELIS Vice-Presidente Diretor 2deg Secretario

EDUARDO DE MESQUITA ARGEMIRO LEITE FILHO Vice-Presidente Diretor 3deg Secretario

JOSE CANDEO LUIZSUTII Vice-Presidente Diretor 1deg Tesoureiro

MAURicIO LIMA VERDE GUIMARAES IRINEU DE ANDRADE MONTEIRO Vice-Presidente Diretor 20 Tesoureiro

LENY PEREIRA SANTANNA ANGELO MUNHOZ BENKO Diretor 1deg Secretario Diretor 3deg Tesoureiro

I~ISUILLU

SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

CONSELHO AOMINISTRATIVO

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

DANIEL KLOPPEL CARRARA EDUARDO DE MESQUITA Representante da Administrarao Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

BRAZ AGOSTINHO ALBERTINI AMAURI ELIAS XAVIER Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MARIO ANTONIO DE MORAES BIRAL Superintendente

SERGIO PERRONE RIBEIRO Coordenador Geral Administrativo e Tecnico

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL VADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

SENAR SOPAULO

leAL-- U TURA

PO TA

SAO PAULO - 2009

DEALlZACiw Fabio de Salles Meirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARSP

SUPERVsAo GERAL DO PROGRAMA OLERCUL TURA ORGANCA

Jair Kaczinski

Chefe da Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

RESPONSAvEL TECNCO

Marco Antonio de Oliveira

Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

AUTORES

Issao Ishimura - Engenheiro Agronomo

Sonia Masumi Yamamoto - Engenheira Agronomo

Celso dos Santos - Tecnico em Agropecuaria

Marco Antonio de Oliveira - Bi610go e Especialista em Gestao Ambiental do SENAR-ARISP

COLABORADORES

Femando do Nascimento

Jose Geraldo Mendes

Jose Rodolfo Lopes de Toledo

Sindicato Rural de Monteiro Lobato

Sindicato Rural de Sao Bento do Sapucai

REVsAo GRAMA TICAL

Andre Pomorski Lorente

REvsAo TECNCA

Andre de Moraes Costa - Engenheiro Agronomo

Eduardo Mendonza - Engenheira Agr6nomo

Sandra Cecon - Engenheiro Agr6nomo

DAGRAMACAo

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-ARISP

Direitos Autorais e proibida a reprodu930 total ou parcial desta cartilha e por qualquer pracesso sem a expressa e previa autoriza930 do SENAR-ARISP

Material impresso no SENAR-ARISP

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

bull

COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

shy

- bull

- shy

--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

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3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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-

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-

-

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

-

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-

-

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

-

- shy

--

----

--

-

----

--

-

----

-

bull----

--

plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

----

-

----

--

IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

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6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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BIBLIOGRAFIA

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12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Aten~ao

Caso 0 fundo-do canteiro seja de cImento au tijolos considere uma decividade nosentido longitudinal de 1 a 2 para facilitar a drenagem

Todo tipo de canteiro devera ter um sistema de drenagem que pode ser feito compedayos de canos de PVC na medida de de polegada e locadQs a cada metro iJneClT

de canteiro qP

2 FAfAA COBERTURA DO CANTEIRO

A cobertura tem a finalidade de proteger contra predadores evitar 0 ressecamento provocadopela 8yaO do sol e do vento e perda de umidade par evaporag8o alem do encharcamento docomposto pelo excesso de chuvas

QU81quer material vegetal palhoso pode ser utilizado variando conforme tipo custos deimplanta9ao e peculiaridades sendo necessario no minimo 10 em de espessura

- Telhado de barre tipo de cobertura qL18 propicia excelente conforto termico ao ambiente

- Telhado de amianto tipo de cobertur9 pratica e de baixo custo

- Cobertura vegetal esta pode ser feita com folhas de plantas como sape de coqueirode bananeira pafmeiras etc proporcionando tambem excelente confarto termico ao

ambiente

3 FACA 0 MONTE COM COMPOSTO BIOESTABILIZADO

31 Demarqueo terreno

o terreno deve ter uma declividade entre 1 e 2

32 Fa9a urn sulco na parte alta do terreno

Este sulco visa evitar que a agua de chuva escorra no terreno diretamente no compostltcausando encharcamentos e lavagem do substrato

33 Empilhe 0 substrato

o monte deve ter no maximo 50 centimetros de altura de forma a nao compacta-Io

34 Cubra 0 monte

cY--rbull ~ 0middot-o t DO ESTAOO DE SAO PIUlO

IV~ POiVOAR OS CANTEIROS E OS MONTES

1 CARREGUE OS CANTEIROS DE SUBSTRATO OU COMPOSTO BIOESTABILIZADO (CURTIDO)

o substrato devera ser colocado no canteiro ate a altura de 40 centfmetros visando a nao compactashy9ao

Para 0 enchimento dos canteiros podemos utilizar carrinho de mao baldes tambores de plasticolonas etc

2 tRRGUE 0 SUBSTRATO

Devemos irrigar 0 substrato ate que atinja 0 teor de 75 de umidade Esse teor pode sercomprovado par urn teste simples mas bastante eficaz pegue urn punhado de substrataaleatoriamente e aperte-o com for9a se aparecerem gotrculas de agua entre os dedos 0

substrato estara pronto para receber as minhcas matrizes

Aterllao

Caso haja excesso de umidade(escoamento entre os dedos) devemos esperar quea umidade baixe pela evaparagao e drenagem natural do substrata Ainda na falta deumidade (nao aparecerem gotfculas entre os dedos) devemos irrigar 0 substrato ateque este alcance os 75 de teor de umidade necessaria

3 AOQUfRA AS MINHOCAS MATRIZESnmiddotmiddot ___

Estas dever-ao ser adquiridas de minhocultores idoneos

4 TRANSPORTE AS MINHOCAS MATRIZES

Utilize recipiente adequado como caixas plasticas coJocando-se 50 de minhocas e outros50 em composto tomando-se a cuidadode nab exceder 50 centimetros de altura para naocompactar ou ate mesmo matar as minhocas

5 INOCULE AS MINHOCAS MATRIZES NO SUBSTRATO

Equando colocamos as minhocas na superficie do substrato que deve ser pela manha napropor9ao de 2 litros par metro quadrada (2 Lm2) de canteiro ou monte

6 C1l8RA OS CLiNTEIROS

-

20

v CONTROLAR OS PREDADORES

Os predadores sao inimigos naturais com potencial destrutivo no minhocario

1 IDENTIFIQUE AS FORMIGAS LAVA~PES

Sao insetos carnfvoros que fazem da minhoca seu alimento e do substrato seu habitatcausando expressivo dana nos criat6rios Podem ser combatidas encharcando seus ninhoscom agua fria ou retiradas mecanicamente (com auxflio de ferramentas)

2 IDENTlFIQUE AS SANGUESSUGAS

Par ser parente da minhoca esse anim~e ser confundido com elas A sanguessuga ediferenclada pela colorayao vermelho-alaranjada cor de cenoura ou de ab6bora e tambempela sua forma de locomoyao (mede palmo)

As sanguessugas possuem uma ventosa localizada ao redor da boca que serve para suafixayao ao hospedeiro Ap6s ftxada a ventosa 0 sangue e sugado levando 0 hospedeirogradativamente amorte causada pela anemia Um ataque de sanguessugas pode exterminarrapidamente toda uma populayao de minhocas

Os primeiros sintomas de contaminayao sao quando identificamos minhocas anemicas(colorayao esbranquiyadas) nos canteiros Nesse caso devera ser realizada a catayao manuaio controle preventivo deve ser feito selecionando materiais de boa qualidade e livres decont8mina980

3 iDENT1FIQLE AS AVES

Quase todas as especies de passaros tendo a oportunidade fazem da minhoca 0 seualimento Para evitar 0 ataque desses animais devemos cobrir os canteiros ou montes comuma camada de palhas As galinhas podem causar grandes prejuizos a minhocultura Casona propriedade ou proximidades existir gaJlnPas soltas 0 minhocario devera ser eercado paraevitar essas aves

4 lDENTIFKHJE AS CENTOPEIAS (P10lHO DE COBRA)

Origina-se de estercos sujos baga~o de eana e outros A maneira mais eficaz de eomtater

esses predadores e a remoQao manual

Muitos sao os inimigos naturais da minhoca no entanto os de maior importancia e de maisdificil controle foram citados acima

As lesmas os besouros carnivoros as cobras os sapos e as ras tambem sao predadores

das minhocas no entanto 0 ataque 8T 7~O 2 bastante incomum

FEOERAlA0 DA AGRICULTURA E PECUARIA DO ESTADO DE SAo PAVeD

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VI- CONTROLAR A FUGA DAS MINHOCAS

As minhocas podem fugir dos canteiros ou montes se as condiyoes de criayao nao estiveremsatisfatorias

Algumas possiveis causas de fuga

- Substrato inadequado (ainda nao bioestabilizado)

Caso 0 substrato nao esteja bioestabilizado devera retornar a pilha para terminar 0 processofermentativo

- Acidez do composto ou pH abaixo de 60

Quando 0 substrata estiver com urn pH inferior a 60 verificado por meio de teste (vide abaixo)devera receber aproximadamente 200gramasmiddotde calcario dolomitico por metro quadrado emcada camada de 030 metro de altura

M Excesso de umidade (agua)

Em perfodos de chuvas fortes pode aCbritecer 0 encharcamento dos canteiros econseqUentemente a falta de oxigenio para asmirihocas 0 que ocasiofm as fugas A coberturasimples e urn eficiente sistema de drenagernmiddotpodem evitar as fugas por esse motivo

- Falta de umidade

Quando pegamos urn punhado de substratoe 0 apertamos e este seesfarelar indica queestara com menos de 50 de umidade 0 que edesfavoravel para a sobrevivencia da minhoca

Nesse caso devera ser corrigido para ate 75 de umidade

- Falta de alimento

Ao finalizar 0 processo de vermicorJlpostagem se as minhocas nao forem transferidas parao novo substrato adequado eras podem fugir em busca de novo alimento

Atengao

Mesmo tomando todos esses cuidados poderao ocorrer fugas eventuais Paraevitar perda de minhocas podemos usar 0 metoQo de iscas 1 distribuldas ao lado doscanteiros

21

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22

VII- COLETAR 0 HUMUS -

ANOTE os DADOS EMFICHA ESPECiFCA

Para auxiliar a administray80 do controle de produyao devemos estabelecer a numerayaosequencial e a abertura de fieha para cada canteiro com anotayoes essenciais como noexemplo abaixo

- data de carregamento (colocayao do composto ou substrato no canteiro ou monte)

- quantidade e tipo de composto

- data de povoamento

- especie e quant~damiddotdemiddotdamprriinhocas

- data provENe de colheita de humus

- quantidade de humus colhida

2 MONITORE 0 NIVEL DE HUMFICA(AO

A verificayao do niveJ de humificay80 efeHa--da seguinte forma retira-se a coberiura depalha e abre-se um buraco no substrato Pode-se identificar uma Iinha que divide a pariehumificada da parte que ainda nao foi visitada peas minhocas A parte humificada ecompostapar pequenos bastoes escuros e bem soltos enquanto a parte intocada ainda mantem ascaracterfsticas iniciais

3 SEPARE AS MINHOCAS DO HUMUS NO CANTEIRO

Temos varios metodos d_eseparay8o das minhocas do humus Para 0 agricultor que produz seuproprio humus e S8m afrnalidade de comercializayao basta recuperar 0 maior numero possiveide minhocas por qualquer metodo de iscas 0 material restante nos canteiros contendo 0

humus minhocas pequenas e casu los pOderi3 ser utilizado como adubo organico sendoincorporado t1 terra previamente umedeclda e preparada (acidez corrigida rica em materiaorganica cobertura morta etc) 0 inicio do plantio devera ocorrer somente apos vinte diasquando 0 solo estara estabilizado

3 1 Utilize iscas

As iseas sao sacos de n3fia contendo composto bioestabilizado ou esterco curtido e umidoSao colocadas sabre 0 substrato logo abaixo da palhada Essa pratica deve ser feita 7 diasantes da data fixada para a retirada de humus As minhocas migram em busca de alimentose sao atraidas pelas iscas

Essa pratica podera ser repetida caso seja observado que ainda restaram muitas

minhocas no substrato visando recuperar 0 maior numero passivel de minhocas

j--FEDERAtAO DA AGRICUlTURA E PECUARA ~ DO ESTAOO DE SAO PAULO

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32 Falta a catayao manual

Esta pratica pode ser realizada ap6s a utilizalt8o de iscas visando diminulr a taxa demortandade causada pelas peneiras quando utilizadas e identificar possiveis predadores(sanguessugas) A catay80 deve ser realizada nas horas mais frescas do dia As minhocasdevem ser colocadas ern recipientes que contenharn 0 composto bioestabilizado e umidovisando minimizar estresse e posterior inoculataoem outros canteiros

Atenyao

Evite deixar as minhocas fora do substrata por muito tempo pais isso provocadesidrata9ao acelerada e ate a morte

4 RETIRE 0 HUMUS DO CANTEIRO

Ap6s a maior parte das minhocas estarem separadas do humus par meio de iscas 0 humusdevera ser transportado para 0 local de peneiramEmto

5 SEPARE AS i~NHOCASUTILIZANDO APENEIRA

51 Peneira manual

A peneira pode ter as seguintes medidas comprimento de 150 metro largura de 1 metro(Iargura da tela) A malha deve ser de 4 millmetrOS-

A armagao da peneira pode ser de madeira leve ria qual sera fixada a tela estendida eesticada

o calculo de prodwao pOI esie sistema de peneiramento e de 2 m3homemdia

52 Peneira rotativa motorizada

A peneira rotativa que separa as minhocas do humus mede 36 metros de comprimento

diametro de 080 metro e motor de 1 HP com redutor de velocidade para atingir 8 rotac6espor minuto

a calculo de prodUlt8o pOl esse sistema de peneiramento e de 6 m3homemdia

As minhocas estao sujeitas a se ferirem neste metoda portanto se faz necessario separar 0

maximo de minhocas nos metodos de iscase manual antes de sua utilizacao

Aten9ao

As minhocas coletadas por qualqller metodo---ae--separa9ao devem ser irnediatamentecolocadas em recipientes previarnente higienizados sendc 50 de minhocas e 50de substrato novo e devidamente umedecido

Apes esta opera9ao as minhocas devem ser transportadas ate novos canteiros cornsubstrato bioestabilizado e 75 de urnidade finalmente os canteiros devern ser

cobertos com uma camada de palha

Crf h1~11I~1 ( r~L~-lf O1~

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6 i~RMAZENE 0 HUMUS

o humus deve ser armazenado em local eoberto temperatura amena abrigado dos ventose ehuvas e mantido 0 teor de umidade em aproximadamente 50

7 FA~A 0 DESDOBRAMENTO DAS MINHOCAS

Depois da inoculacao das minhocas ao eanteiro epossivel 0 manejo reprodutiva no seu ciciode vida (Eisenia phoefida 68 a 78 dias Eudrilus eugeniae 58 a 76 dias) da seguinte formaquando inoculamos a densidade recomendada de 2 litros de minhocas matrizes por metroquadrado de canteiro ap6s 45 a 60 dias sera necessaria fazer a desdobramento devidoao exces~o populacional aproximadamente odOBfci de animais (4 litrosm2) Isso e feitotransportando-se 50dos animais para urn canteiro com substrato novo e fornecendo aosoutros 50 as mesmas condi90es PTocess0 este charnadodesdobramento Esse manejo econstante no minhocario e vital para a boa produtividade

Atengao

Para agilizar a transformacao do composto bioestabilizado em humus podeseutilizar ate 5 litros de minhocasm2 diminuindo assim 0 tempo de transformacao paraaproximadamente 30 dias

24FEOERACAo OA AG~ICUlTURA E PEcuAR1A

fpr 00 ESTAoO DE SAO PAULO ttUI

VIII - Utilizar 0 humus

o humus pode ser utilizado na agricultura em geral jardinagem paisagismo e viveiros Podeser aplicado em covas sulcos bandejas sementeiras e vasos Deve ser incorporado emSolos previamente umidecidos visando a manuten~ao de sua qualidade

A pratica da cobertura morta otimizara a a~ao do humus

---

--

2gt

26

IX - COMERCIALIZAR 0 HUMUS

o humus depois de embalado em sacos plasiiros transparentes (nao perfurados para naoperder a umidade) de 2 5 10 e 20 litros pode ser comercializado em casas agropecuariasou diretamente aos consumidores e em grandes quantidades e comercializado a granel

A embalagem deve conter informagoes como a data de fabhcacao de validade pesoidentificay80 do produtor e composigao quimica do produto conforme exigencia da lei

Os dados de composilt80 qUlmica do produto sao obtidos Junto ao laborat6rio de analises doproduto

I~laquo

~~ - Or ~O ~ DO ESTADO DE SAO PAULO

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o SENAR-ARISP esla permanenlemente empenhado no aprimoramento profissional e na promocao social destacando-se a saude

do produtor e do Irabalhador rural FABIO MEIRELlES

Presidente do Sistema FAESP-SENARmiddotjlRJ

FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO Gestao 2008-2012

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

AMAURI ELIAS XAVIER JOSE EDUARDO COSCRATO LELIS Vice-Presidente Diretor 2deg Secretario

EDUARDO DE MESQUITA ARGEMIRO LEITE FILHO Vice-Presidente Diretor 3deg Secretario

JOSE CANDEO LUIZSUTII Vice-Presidente Diretor 1deg Tesoureiro

MAURicIO LIMA VERDE GUIMARAES IRINEU DE ANDRADE MONTEIRO Vice-Presidente Diretor 20 Tesoureiro

LENY PEREIRA SANTANNA ANGELO MUNHOZ BENKO Diretor 1deg Secretario Diretor 3deg Tesoureiro

I~ISUILLU

SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

CONSELHO AOMINISTRATIVO

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

DANIEL KLOPPEL CARRARA EDUARDO DE MESQUITA Representante da Administrarao Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

BRAZ AGOSTINHO ALBERTINI AMAURI ELIAS XAVIER Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MARIO ANTONIO DE MORAES BIRAL Superintendente

SERGIO PERRONE RIBEIRO Coordenador Geral Administrativo e Tecnico

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL VADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

SENAR SOPAULO

leAL-- U TURA

PO TA

SAO PAULO - 2009

DEALlZACiw Fabio de Salles Meirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARSP

SUPERVsAo GERAL DO PROGRAMA OLERCUL TURA ORGANCA

Jair Kaczinski

Chefe da Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

RESPONSAvEL TECNCO

Marco Antonio de Oliveira

Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

AUTORES

Issao Ishimura - Engenheiro Agronomo

Sonia Masumi Yamamoto - Engenheira Agronomo

Celso dos Santos - Tecnico em Agropecuaria

Marco Antonio de Oliveira - Bi610go e Especialista em Gestao Ambiental do SENAR-ARISP

COLABORADORES

Femando do Nascimento

Jose Geraldo Mendes

Jose Rodolfo Lopes de Toledo

Sindicato Rural de Monteiro Lobato

Sindicato Rural de Sao Bento do Sapucai

REVsAo GRAMA TICAL

Andre Pomorski Lorente

REvsAo TECNCA

Andre de Moraes Costa - Engenheiro Agronomo

Eduardo Mendonza - Engenheira Agr6nomo

Sandra Cecon - Engenheiro Agr6nomo

DAGRAMACAo

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-ARISP

Direitos Autorais e proibida a reprodu930 total ou parcial desta cartilha e por qualquer pracesso sem a expressa e previa autoriza930 do SENAR-ARISP

Material impresso no SENAR-ARISP

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

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COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

-shy

-

-shy

shy

-

-

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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- bull

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VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

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19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 15: Apostilas Compostagem

IV~ POiVOAR OS CANTEIROS E OS MONTES

1 CARREGUE OS CANTEIROS DE SUBSTRATO OU COMPOSTO BIOESTABILIZADO (CURTIDO)

o substrato devera ser colocado no canteiro ate a altura de 40 centfmetros visando a nao compactashy9ao

Para 0 enchimento dos canteiros podemos utilizar carrinho de mao baldes tambores de plasticolonas etc

2 tRRGUE 0 SUBSTRATO

Devemos irrigar 0 substrato ate que atinja 0 teor de 75 de umidade Esse teor pode sercomprovado par urn teste simples mas bastante eficaz pegue urn punhado de substrataaleatoriamente e aperte-o com for9a se aparecerem gotrculas de agua entre os dedos 0

substrato estara pronto para receber as minhcas matrizes

Aterllao

Caso haja excesso de umidade(escoamento entre os dedos) devemos esperar quea umidade baixe pela evaparagao e drenagem natural do substrata Ainda na falta deumidade (nao aparecerem gotfculas entre os dedos) devemos irrigar 0 substrato ateque este alcance os 75 de teor de umidade necessaria

3 AOQUfRA AS MINHOCAS MATRIZESnmiddotmiddot ___

Estas dever-ao ser adquiridas de minhocultores idoneos

4 TRANSPORTE AS MINHOCAS MATRIZES

Utilize recipiente adequado como caixas plasticas coJocando-se 50 de minhocas e outros50 em composto tomando-se a cuidadode nab exceder 50 centimetros de altura para naocompactar ou ate mesmo matar as minhocas

5 INOCULE AS MINHOCAS MATRIZES NO SUBSTRATO

Equando colocamos as minhocas na superficie do substrato que deve ser pela manha napropor9ao de 2 litros par metro quadrada (2 Lm2) de canteiro ou monte

6 C1l8RA OS CLiNTEIROS

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20

v CONTROLAR OS PREDADORES

Os predadores sao inimigos naturais com potencial destrutivo no minhocario

1 IDENTIFIQUE AS FORMIGAS LAVA~PES

Sao insetos carnfvoros que fazem da minhoca seu alimento e do substrato seu habitatcausando expressivo dana nos criat6rios Podem ser combatidas encharcando seus ninhoscom agua fria ou retiradas mecanicamente (com auxflio de ferramentas)

2 IDENTlFIQUE AS SANGUESSUGAS

Par ser parente da minhoca esse anim~e ser confundido com elas A sanguessuga ediferenclada pela colorayao vermelho-alaranjada cor de cenoura ou de ab6bora e tambempela sua forma de locomoyao (mede palmo)

As sanguessugas possuem uma ventosa localizada ao redor da boca que serve para suafixayao ao hospedeiro Ap6s ftxada a ventosa 0 sangue e sugado levando 0 hospedeirogradativamente amorte causada pela anemia Um ataque de sanguessugas pode exterminarrapidamente toda uma populayao de minhocas

Os primeiros sintomas de contaminayao sao quando identificamos minhocas anemicas(colorayao esbranquiyadas) nos canteiros Nesse caso devera ser realizada a catayao manuaio controle preventivo deve ser feito selecionando materiais de boa qualidade e livres decont8mina980

3 iDENT1FIQLE AS AVES

Quase todas as especies de passaros tendo a oportunidade fazem da minhoca 0 seualimento Para evitar 0 ataque desses animais devemos cobrir os canteiros ou montes comuma camada de palhas As galinhas podem causar grandes prejuizos a minhocultura Casona propriedade ou proximidades existir gaJlnPas soltas 0 minhocario devera ser eercado paraevitar essas aves

4 lDENTIFKHJE AS CENTOPEIAS (P10lHO DE COBRA)

Origina-se de estercos sujos baga~o de eana e outros A maneira mais eficaz de eomtater

esses predadores e a remoQao manual

Muitos sao os inimigos naturais da minhoca no entanto os de maior importancia e de maisdificil controle foram citados acima

As lesmas os besouros carnivoros as cobras os sapos e as ras tambem sao predadores

das minhocas no entanto 0 ataque 8T 7~O 2 bastante incomum

FEOERAlA0 DA AGRICULTURA E PECUARIA DO ESTADO DE SAo PAVeD

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VI- CONTROLAR A FUGA DAS MINHOCAS

As minhocas podem fugir dos canteiros ou montes se as condiyoes de criayao nao estiveremsatisfatorias

Algumas possiveis causas de fuga

- Substrato inadequado (ainda nao bioestabilizado)

Caso 0 substrato nao esteja bioestabilizado devera retornar a pilha para terminar 0 processofermentativo

- Acidez do composto ou pH abaixo de 60

Quando 0 substrata estiver com urn pH inferior a 60 verificado por meio de teste (vide abaixo)devera receber aproximadamente 200gramasmiddotde calcario dolomitico por metro quadrado emcada camada de 030 metro de altura

M Excesso de umidade (agua)

Em perfodos de chuvas fortes pode aCbritecer 0 encharcamento dos canteiros econseqUentemente a falta de oxigenio para asmirihocas 0 que ocasiofm as fugas A coberturasimples e urn eficiente sistema de drenagernmiddotpodem evitar as fugas por esse motivo

- Falta de umidade

Quando pegamos urn punhado de substratoe 0 apertamos e este seesfarelar indica queestara com menos de 50 de umidade 0 que edesfavoravel para a sobrevivencia da minhoca

Nesse caso devera ser corrigido para ate 75 de umidade

- Falta de alimento

Ao finalizar 0 processo de vermicorJlpostagem se as minhocas nao forem transferidas parao novo substrato adequado eras podem fugir em busca de novo alimento

Atengao

Mesmo tomando todos esses cuidados poderao ocorrer fugas eventuais Paraevitar perda de minhocas podemos usar 0 metoQo de iscas 1 distribuldas ao lado doscanteiros

21

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22

VII- COLETAR 0 HUMUS -

ANOTE os DADOS EMFICHA ESPECiFCA

Para auxiliar a administray80 do controle de produyao devemos estabelecer a numerayaosequencial e a abertura de fieha para cada canteiro com anotayoes essenciais como noexemplo abaixo

- data de carregamento (colocayao do composto ou substrato no canteiro ou monte)

- quantidade e tipo de composto

- data de povoamento

- especie e quant~damiddotdemiddotdamprriinhocas

- data provENe de colheita de humus

- quantidade de humus colhida

2 MONITORE 0 NIVEL DE HUMFICA(AO

A verificayao do niveJ de humificay80 efeHa--da seguinte forma retira-se a coberiura depalha e abre-se um buraco no substrato Pode-se identificar uma Iinha que divide a pariehumificada da parte que ainda nao foi visitada peas minhocas A parte humificada ecompostapar pequenos bastoes escuros e bem soltos enquanto a parte intocada ainda mantem ascaracterfsticas iniciais

3 SEPARE AS MINHOCAS DO HUMUS NO CANTEIRO

Temos varios metodos d_eseparay8o das minhocas do humus Para 0 agricultor que produz seuproprio humus e S8m afrnalidade de comercializayao basta recuperar 0 maior numero possiveide minhocas por qualquer metodo de iscas 0 material restante nos canteiros contendo 0

humus minhocas pequenas e casu los pOderi3 ser utilizado como adubo organico sendoincorporado t1 terra previamente umedeclda e preparada (acidez corrigida rica em materiaorganica cobertura morta etc) 0 inicio do plantio devera ocorrer somente apos vinte diasquando 0 solo estara estabilizado

3 1 Utilize iscas

As iseas sao sacos de n3fia contendo composto bioestabilizado ou esterco curtido e umidoSao colocadas sabre 0 substrato logo abaixo da palhada Essa pratica deve ser feita 7 diasantes da data fixada para a retirada de humus As minhocas migram em busca de alimentose sao atraidas pelas iscas

Essa pratica podera ser repetida caso seja observado que ainda restaram muitas

minhocas no substrato visando recuperar 0 maior numero passivel de minhocas

j--FEDERAtAO DA AGRICUlTURA E PECUARA ~ DO ESTAOO DE SAO PAULO

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32 Falta a catayao manual

Esta pratica pode ser realizada ap6s a utilizalt8o de iscas visando diminulr a taxa demortandade causada pelas peneiras quando utilizadas e identificar possiveis predadores(sanguessugas) A catay80 deve ser realizada nas horas mais frescas do dia As minhocasdevem ser colocadas ern recipientes que contenharn 0 composto bioestabilizado e umidovisando minimizar estresse e posterior inoculataoem outros canteiros

Atenyao

Evite deixar as minhocas fora do substrata por muito tempo pais isso provocadesidrata9ao acelerada e ate a morte

4 RETIRE 0 HUMUS DO CANTEIRO

Ap6s a maior parte das minhocas estarem separadas do humus par meio de iscas 0 humusdevera ser transportado para 0 local de peneiramEmto

5 SEPARE AS i~NHOCASUTILIZANDO APENEIRA

51 Peneira manual

A peneira pode ter as seguintes medidas comprimento de 150 metro largura de 1 metro(Iargura da tela) A malha deve ser de 4 millmetrOS-

A armagao da peneira pode ser de madeira leve ria qual sera fixada a tela estendida eesticada

o calculo de prodwao pOI esie sistema de peneiramento e de 2 m3homemdia

52 Peneira rotativa motorizada

A peneira rotativa que separa as minhocas do humus mede 36 metros de comprimento

diametro de 080 metro e motor de 1 HP com redutor de velocidade para atingir 8 rotac6espor minuto

a calculo de prodUlt8o pOl esse sistema de peneiramento e de 6 m3homemdia

As minhocas estao sujeitas a se ferirem neste metoda portanto se faz necessario separar 0

maximo de minhocas nos metodos de iscase manual antes de sua utilizacao

Aten9ao

As minhocas coletadas por qualqller metodo---ae--separa9ao devem ser irnediatamentecolocadas em recipientes previarnente higienizados sendc 50 de minhocas e 50de substrato novo e devidamente umedecido

Apes esta opera9ao as minhocas devem ser transportadas ate novos canteiros cornsubstrato bioestabilizado e 75 de urnidade finalmente os canteiros devern ser

cobertos com uma camada de palha

Crf h1~11I~1 ( r~L~-lf O1~

23

6 i~RMAZENE 0 HUMUS

o humus deve ser armazenado em local eoberto temperatura amena abrigado dos ventose ehuvas e mantido 0 teor de umidade em aproximadamente 50

7 FA~A 0 DESDOBRAMENTO DAS MINHOCAS

Depois da inoculacao das minhocas ao eanteiro epossivel 0 manejo reprodutiva no seu ciciode vida (Eisenia phoefida 68 a 78 dias Eudrilus eugeniae 58 a 76 dias) da seguinte formaquando inoculamos a densidade recomendada de 2 litros de minhocas matrizes por metroquadrado de canteiro ap6s 45 a 60 dias sera necessaria fazer a desdobramento devidoao exces~o populacional aproximadamente odOBfci de animais (4 litrosm2) Isso e feitotransportando-se 50dos animais para urn canteiro com substrato novo e fornecendo aosoutros 50 as mesmas condi90es PTocess0 este charnadodesdobramento Esse manejo econstante no minhocario e vital para a boa produtividade

Atengao

Para agilizar a transformacao do composto bioestabilizado em humus podeseutilizar ate 5 litros de minhocasm2 diminuindo assim 0 tempo de transformacao paraaproximadamente 30 dias

24FEOERACAo OA AG~ICUlTURA E PEcuAR1A

fpr 00 ESTAoO DE SAO PAULO ttUI

VIII - Utilizar 0 humus

o humus pode ser utilizado na agricultura em geral jardinagem paisagismo e viveiros Podeser aplicado em covas sulcos bandejas sementeiras e vasos Deve ser incorporado emSolos previamente umidecidos visando a manuten~ao de sua qualidade

A pratica da cobertura morta otimizara a a~ao do humus

---

--

2gt

26

IX - COMERCIALIZAR 0 HUMUS

o humus depois de embalado em sacos plasiiros transparentes (nao perfurados para naoperder a umidade) de 2 5 10 e 20 litros pode ser comercializado em casas agropecuariasou diretamente aos consumidores e em grandes quantidades e comercializado a granel

A embalagem deve conter informagoes como a data de fabhcacao de validade pesoidentificay80 do produtor e composigao quimica do produto conforme exigencia da lei

Os dados de composilt80 qUlmica do produto sao obtidos Junto ao laborat6rio de analises doproduto

I~laquo

~~ - Or ~O ~ DO ESTADO DE SAO PAULO

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KOEPF PETERSSON SCHAUMANN - Agricultura biodinamica Editora Nobel 1983

KIEHL e dej Manual de compostagem Maturacao e qualidade do composto Grafica eEditora Degaspari Piracicaba SP ej KIEHL 1998 171 p

ISHIMURA I Manual de agricultura organica Piracicaba SP - JICA-2004 246p il

ALMEIDA P Cezar Carrazedo Tudo que voce precisa saber de minhocultura 1996

27

SEHIItO jJCIOIJL DE HEIJOIZGEIJI HUrL

Dl1jlhJ1STHQ HGICW [)Q ET[)Q [)E Q PUQ SOPI10

o SENAR-ARISP esla permanenlemente empenhado no aprimoramento profissional e na promocao social destacando-se a saude

do produtor e do Irabalhador rural FABIO MEIRELlES

Presidente do Sistema FAESP-SENARmiddotjlRJ

FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO Gestao 2008-2012

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

AMAURI ELIAS XAVIER JOSE EDUARDO COSCRATO LELIS Vice-Presidente Diretor 2deg Secretario

EDUARDO DE MESQUITA ARGEMIRO LEITE FILHO Vice-Presidente Diretor 3deg Secretario

JOSE CANDEO LUIZSUTII Vice-Presidente Diretor 1deg Tesoureiro

MAURicIO LIMA VERDE GUIMARAES IRINEU DE ANDRADE MONTEIRO Vice-Presidente Diretor 20 Tesoureiro

LENY PEREIRA SANTANNA ANGELO MUNHOZ BENKO Diretor 1deg Secretario Diretor 3deg Tesoureiro

I~ISUILLU

SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

CONSELHO AOMINISTRATIVO

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

DANIEL KLOPPEL CARRARA EDUARDO DE MESQUITA Representante da Administrarao Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

BRAZ AGOSTINHO ALBERTINI AMAURI ELIAS XAVIER Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MARIO ANTONIO DE MORAES BIRAL Superintendente

SERGIO PERRONE RIBEIRO Coordenador Geral Administrativo e Tecnico

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL VADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

SENAR SOPAULO

leAL-- U TURA

PO TA

SAO PAULO - 2009

DEALlZACiw Fabio de Salles Meirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARSP

SUPERVsAo GERAL DO PROGRAMA OLERCUL TURA ORGANCA

Jair Kaczinski

Chefe da Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

RESPONSAvEL TECNCO

Marco Antonio de Oliveira

Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

AUTORES

Issao Ishimura - Engenheiro Agronomo

Sonia Masumi Yamamoto - Engenheira Agronomo

Celso dos Santos - Tecnico em Agropecuaria

Marco Antonio de Oliveira - Bi610go e Especialista em Gestao Ambiental do SENAR-ARISP

COLABORADORES

Femando do Nascimento

Jose Geraldo Mendes

Jose Rodolfo Lopes de Toledo

Sindicato Rural de Monteiro Lobato

Sindicato Rural de Sao Bento do Sapucai

REVsAo GRAMA TICAL

Andre Pomorski Lorente

REvsAo TECNCA

Andre de Moraes Costa - Engenheiro Agronomo

Eduardo Mendonza - Engenheira Agr6nomo

Sandra Cecon - Engenheiro Agr6nomo

DAGRAMACAo

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-ARISP

Direitos Autorais e proibida a reprodu930 total ou parcial desta cartilha e por qualquer pracesso sem a expressa e previa autoriza930 do SENAR-ARISP

Material impresso no SENAR-ARISP

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

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COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

-shy

-

-shy

shy

-

-

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

- shy

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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- bull

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VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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- shy

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bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 16: Apostilas Compostagem

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v CONTROLAR OS PREDADORES

Os predadores sao inimigos naturais com potencial destrutivo no minhocario

1 IDENTIFIQUE AS FORMIGAS LAVA~PES

Sao insetos carnfvoros que fazem da minhoca seu alimento e do substrato seu habitatcausando expressivo dana nos criat6rios Podem ser combatidas encharcando seus ninhoscom agua fria ou retiradas mecanicamente (com auxflio de ferramentas)

2 IDENTlFIQUE AS SANGUESSUGAS

Par ser parente da minhoca esse anim~e ser confundido com elas A sanguessuga ediferenclada pela colorayao vermelho-alaranjada cor de cenoura ou de ab6bora e tambempela sua forma de locomoyao (mede palmo)

As sanguessugas possuem uma ventosa localizada ao redor da boca que serve para suafixayao ao hospedeiro Ap6s ftxada a ventosa 0 sangue e sugado levando 0 hospedeirogradativamente amorte causada pela anemia Um ataque de sanguessugas pode exterminarrapidamente toda uma populayao de minhocas

Os primeiros sintomas de contaminayao sao quando identificamos minhocas anemicas(colorayao esbranquiyadas) nos canteiros Nesse caso devera ser realizada a catayao manuaio controle preventivo deve ser feito selecionando materiais de boa qualidade e livres decont8mina980

3 iDENT1FIQLE AS AVES

Quase todas as especies de passaros tendo a oportunidade fazem da minhoca 0 seualimento Para evitar 0 ataque desses animais devemos cobrir os canteiros ou montes comuma camada de palhas As galinhas podem causar grandes prejuizos a minhocultura Casona propriedade ou proximidades existir gaJlnPas soltas 0 minhocario devera ser eercado paraevitar essas aves

4 lDENTIFKHJE AS CENTOPEIAS (P10lHO DE COBRA)

Origina-se de estercos sujos baga~o de eana e outros A maneira mais eficaz de eomtater

esses predadores e a remoQao manual

Muitos sao os inimigos naturais da minhoca no entanto os de maior importancia e de maisdificil controle foram citados acima

As lesmas os besouros carnivoros as cobras os sapos e as ras tambem sao predadores

das minhocas no entanto 0 ataque 8T 7~O 2 bastante incomum

FEOERAlA0 DA AGRICULTURA E PECUARIA DO ESTADO DE SAo PAVeD

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VI- CONTROLAR A FUGA DAS MINHOCAS

As minhocas podem fugir dos canteiros ou montes se as condiyoes de criayao nao estiveremsatisfatorias

Algumas possiveis causas de fuga

- Substrato inadequado (ainda nao bioestabilizado)

Caso 0 substrato nao esteja bioestabilizado devera retornar a pilha para terminar 0 processofermentativo

- Acidez do composto ou pH abaixo de 60

Quando 0 substrata estiver com urn pH inferior a 60 verificado por meio de teste (vide abaixo)devera receber aproximadamente 200gramasmiddotde calcario dolomitico por metro quadrado emcada camada de 030 metro de altura

M Excesso de umidade (agua)

Em perfodos de chuvas fortes pode aCbritecer 0 encharcamento dos canteiros econseqUentemente a falta de oxigenio para asmirihocas 0 que ocasiofm as fugas A coberturasimples e urn eficiente sistema de drenagernmiddotpodem evitar as fugas por esse motivo

- Falta de umidade

Quando pegamos urn punhado de substratoe 0 apertamos e este seesfarelar indica queestara com menos de 50 de umidade 0 que edesfavoravel para a sobrevivencia da minhoca

Nesse caso devera ser corrigido para ate 75 de umidade

- Falta de alimento

Ao finalizar 0 processo de vermicorJlpostagem se as minhocas nao forem transferidas parao novo substrato adequado eras podem fugir em busca de novo alimento

Atengao

Mesmo tomando todos esses cuidados poderao ocorrer fugas eventuais Paraevitar perda de minhocas podemos usar 0 metoQo de iscas 1 distribuldas ao lado doscanteiros

21

--------------

22

VII- COLETAR 0 HUMUS -

ANOTE os DADOS EMFICHA ESPECiFCA

Para auxiliar a administray80 do controle de produyao devemos estabelecer a numerayaosequencial e a abertura de fieha para cada canteiro com anotayoes essenciais como noexemplo abaixo

- data de carregamento (colocayao do composto ou substrato no canteiro ou monte)

- quantidade e tipo de composto

- data de povoamento

- especie e quant~damiddotdemiddotdamprriinhocas

- data provENe de colheita de humus

- quantidade de humus colhida

2 MONITORE 0 NIVEL DE HUMFICA(AO

A verificayao do niveJ de humificay80 efeHa--da seguinte forma retira-se a coberiura depalha e abre-se um buraco no substrato Pode-se identificar uma Iinha que divide a pariehumificada da parte que ainda nao foi visitada peas minhocas A parte humificada ecompostapar pequenos bastoes escuros e bem soltos enquanto a parte intocada ainda mantem ascaracterfsticas iniciais

3 SEPARE AS MINHOCAS DO HUMUS NO CANTEIRO

Temos varios metodos d_eseparay8o das minhocas do humus Para 0 agricultor que produz seuproprio humus e S8m afrnalidade de comercializayao basta recuperar 0 maior numero possiveide minhocas por qualquer metodo de iscas 0 material restante nos canteiros contendo 0

humus minhocas pequenas e casu los pOderi3 ser utilizado como adubo organico sendoincorporado t1 terra previamente umedeclda e preparada (acidez corrigida rica em materiaorganica cobertura morta etc) 0 inicio do plantio devera ocorrer somente apos vinte diasquando 0 solo estara estabilizado

3 1 Utilize iscas

As iseas sao sacos de n3fia contendo composto bioestabilizado ou esterco curtido e umidoSao colocadas sabre 0 substrato logo abaixo da palhada Essa pratica deve ser feita 7 diasantes da data fixada para a retirada de humus As minhocas migram em busca de alimentose sao atraidas pelas iscas

Essa pratica podera ser repetida caso seja observado que ainda restaram muitas

minhocas no substrato visando recuperar 0 maior numero passivel de minhocas

j--FEDERAtAO DA AGRICUlTURA E PECUARA ~ DO ESTAOO DE SAO PAULO

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32 Falta a catayao manual

Esta pratica pode ser realizada ap6s a utilizalt8o de iscas visando diminulr a taxa demortandade causada pelas peneiras quando utilizadas e identificar possiveis predadores(sanguessugas) A catay80 deve ser realizada nas horas mais frescas do dia As minhocasdevem ser colocadas ern recipientes que contenharn 0 composto bioestabilizado e umidovisando minimizar estresse e posterior inoculataoem outros canteiros

Atenyao

Evite deixar as minhocas fora do substrata por muito tempo pais isso provocadesidrata9ao acelerada e ate a morte

4 RETIRE 0 HUMUS DO CANTEIRO

Ap6s a maior parte das minhocas estarem separadas do humus par meio de iscas 0 humusdevera ser transportado para 0 local de peneiramEmto

5 SEPARE AS i~NHOCASUTILIZANDO APENEIRA

51 Peneira manual

A peneira pode ter as seguintes medidas comprimento de 150 metro largura de 1 metro(Iargura da tela) A malha deve ser de 4 millmetrOS-

A armagao da peneira pode ser de madeira leve ria qual sera fixada a tela estendida eesticada

o calculo de prodwao pOI esie sistema de peneiramento e de 2 m3homemdia

52 Peneira rotativa motorizada

A peneira rotativa que separa as minhocas do humus mede 36 metros de comprimento

diametro de 080 metro e motor de 1 HP com redutor de velocidade para atingir 8 rotac6espor minuto

a calculo de prodUlt8o pOl esse sistema de peneiramento e de 6 m3homemdia

As minhocas estao sujeitas a se ferirem neste metoda portanto se faz necessario separar 0

maximo de minhocas nos metodos de iscase manual antes de sua utilizacao

Aten9ao

As minhocas coletadas por qualqller metodo---ae--separa9ao devem ser irnediatamentecolocadas em recipientes previarnente higienizados sendc 50 de minhocas e 50de substrato novo e devidamente umedecido

Apes esta opera9ao as minhocas devem ser transportadas ate novos canteiros cornsubstrato bioestabilizado e 75 de urnidade finalmente os canteiros devern ser

cobertos com uma camada de palha

Crf h1~11I~1 ( r~L~-lf O1~

23

6 i~RMAZENE 0 HUMUS

o humus deve ser armazenado em local eoberto temperatura amena abrigado dos ventose ehuvas e mantido 0 teor de umidade em aproximadamente 50

7 FA~A 0 DESDOBRAMENTO DAS MINHOCAS

Depois da inoculacao das minhocas ao eanteiro epossivel 0 manejo reprodutiva no seu ciciode vida (Eisenia phoefida 68 a 78 dias Eudrilus eugeniae 58 a 76 dias) da seguinte formaquando inoculamos a densidade recomendada de 2 litros de minhocas matrizes por metroquadrado de canteiro ap6s 45 a 60 dias sera necessaria fazer a desdobramento devidoao exces~o populacional aproximadamente odOBfci de animais (4 litrosm2) Isso e feitotransportando-se 50dos animais para urn canteiro com substrato novo e fornecendo aosoutros 50 as mesmas condi90es PTocess0 este charnadodesdobramento Esse manejo econstante no minhocario e vital para a boa produtividade

Atengao

Para agilizar a transformacao do composto bioestabilizado em humus podeseutilizar ate 5 litros de minhocasm2 diminuindo assim 0 tempo de transformacao paraaproximadamente 30 dias

24FEOERACAo OA AG~ICUlTURA E PEcuAR1A

fpr 00 ESTAoO DE SAO PAULO ttUI

VIII - Utilizar 0 humus

o humus pode ser utilizado na agricultura em geral jardinagem paisagismo e viveiros Podeser aplicado em covas sulcos bandejas sementeiras e vasos Deve ser incorporado emSolos previamente umidecidos visando a manuten~ao de sua qualidade

A pratica da cobertura morta otimizara a a~ao do humus

---

--

2gt

26

IX - COMERCIALIZAR 0 HUMUS

o humus depois de embalado em sacos plasiiros transparentes (nao perfurados para naoperder a umidade) de 2 5 10 e 20 litros pode ser comercializado em casas agropecuariasou diretamente aos consumidores e em grandes quantidades e comercializado a granel

A embalagem deve conter informagoes como a data de fabhcacao de validade pesoidentificay80 do produtor e composigao quimica do produto conforme exigencia da lei

Os dados de composilt80 qUlmica do produto sao obtidos Junto ao laborat6rio de analises doproduto

I~laquo

~~ - Or ~O ~ DO ESTADO DE SAO PAULO

BIBLIOGRAFIA

DfDQNAS MA A horta em seu quintal Editora Ground 1989 175p gt

S~~JR 1 Composto 2 Agricultura SANTOS R R S et al Coleyao

oSENAR numero 70 e 89 BRASluA- DF 2003 59pil ~-

cmiddot~~~middotmiddotPRIMAVESI A M Manejo ecol6gico do solo E-Elliampra Nobel Sao Paulo - SP P 108-160

1979

KOEPF PETERSSON SCHAUMANN - Agricultura biodinamica Editora Nobel 1983

KIEHL e dej Manual de compostagem Maturacao e qualidade do composto Grafica eEditora Degaspari Piracicaba SP ej KIEHL 1998 171 p

ISHIMURA I Manual de agricultura organica Piracicaba SP - JICA-2004 246p il

ALMEIDA P Cezar Carrazedo Tudo que voce precisa saber de minhocultura 1996

27

SEHIItO jJCIOIJL DE HEIJOIZGEIJI HUrL

Dl1jlhJ1STHQ HGICW [)Q ET[)Q [)E Q PUQ SOPI10

o SENAR-ARISP esla permanenlemente empenhado no aprimoramento profissional e na promocao social destacando-se a saude

do produtor e do Irabalhador rural FABIO MEIRELlES

Presidente do Sistema FAESP-SENARmiddotjlRJ

FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO Gestao 2008-2012

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

AMAURI ELIAS XAVIER JOSE EDUARDO COSCRATO LELIS Vice-Presidente Diretor 2deg Secretario

EDUARDO DE MESQUITA ARGEMIRO LEITE FILHO Vice-Presidente Diretor 3deg Secretario

JOSE CANDEO LUIZSUTII Vice-Presidente Diretor 1deg Tesoureiro

MAURicIO LIMA VERDE GUIMARAES IRINEU DE ANDRADE MONTEIRO Vice-Presidente Diretor 20 Tesoureiro

LENY PEREIRA SANTANNA ANGELO MUNHOZ BENKO Diretor 1deg Secretario Diretor 3deg Tesoureiro

I~ISUILLU

SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

CONSELHO AOMINISTRATIVO

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

DANIEL KLOPPEL CARRARA EDUARDO DE MESQUITA Representante da Administrarao Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

BRAZ AGOSTINHO ALBERTINI AMAURI ELIAS XAVIER Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MARIO ANTONIO DE MORAES BIRAL Superintendente

SERGIO PERRONE RIBEIRO Coordenador Geral Administrativo e Tecnico

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL VADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

SENAR SOPAULO

leAL-- U TURA

PO TA

SAO PAULO - 2009

DEALlZACiw Fabio de Salles Meirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARSP

SUPERVsAo GERAL DO PROGRAMA OLERCUL TURA ORGANCA

Jair Kaczinski

Chefe da Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

RESPONSAvEL TECNCO

Marco Antonio de Oliveira

Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

AUTORES

Issao Ishimura - Engenheiro Agronomo

Sonia Masumi Yamamoto - Engenheira Agronomo

Celso dos Santos - Tecnico em Agropecuaria

Marco Antonio de Oliveira - Bi610go e Especialista em Gestao Ambiental do SENAR-ARISP

COLABORADORES

Femando do Nascimento

Jose Geraldo Mendes

Jose Rodolfo Lopes de Toledo

Sindicato Rural de Monteiro Lobato

Sindicato Rural de Sao Bento do Sapucai

REVsAo GRAMA TICAL

Andre Pomorski Lorente

REvsAo TECNCA

Andre de Moraes Costa - Engenheiro Agronomo

Eduardo Mendonza - Engenheira Agr6nomo

Sandra Cecon - Engenheiro Agr6nomo

DAGRAMACAo

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-ARISP

Direitos Autorais e proibida a reprodu930 total ou parcial desta cartilha e por qualquer pracesso sem a expressa e previa autoriza930 do SENAR-ARISP

Material impresso no SENAR-ARISP

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

bull

COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

shy

- bull

- shy

--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

- shy

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

-

- bull

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VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

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x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

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pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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BIBLIOGRAFIA

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20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 17: Apostilas Compostagem

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VI- CONTROLAR A FUGA DAS MINHOCAS

As minhocas podem fugir dos canteiros ou montes se as condiyoes de criayao nao estiveremsatisfatorias

Algumas possiveis causas de fuga

- Substrato inadequado (ainda nao bioestabilizado)

Caso 0 substrato nao esteja bioestabilizado devera retornar a pilha para terminar 0 processofermentativo

- Acidez do composto ou pH abaixo de 60

Quando 0 substrata estiver com urn pH inferior a 60 verificado por meio de teste (vide abaixo)devera receber aproximadamente 200gramasmiddotde calcario dolomitico por metro quadrado emcada camada de 030 metro de altura

M Excesso de umidade (agua)

Em perfodos de chuvas fortes pode aCbritecer 0 encharcamento dos canteiros econseqUentemente a falta de oxigenio para asmirihocas 0 que ocasiofm as fugas A coberturasimples e urn eficiente sistema de drenagernmiddotpodem evitar as fugas por esse motivo

- Falta de umidade

Quando pegamos urn punhado de substratoe 0 apertamos e este seesfarelar indica queestara com menos de 50 de umidade 0 que edesfavoravel para a sobrevivencia da minhoca

Nesse caso devera ser corrigido para ate 75 de umidade

- Falta de alimento

Ao finalizar 0 processo de vermicorJlpostagem se as minhocas nao forem transferidas parao novo substrato adequado eras podem fugir em busca de novo alimento

Atengao

Mesmo tomando todos esses cuidados poderao ocorrer fugas eventuais Paraevitar perda de minhocas podemos usar 0 metoQo de iscas 1 distribuldas ao lado doscanteiros

21

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VII- COLETAR 0 HUMUS -

ANOTE os DADOS EMFICHA ESPECiFCA

Para auxiliar a administray80 do controle de produyao devemos estabelecer a numerayaosequencial e a abertura de fieha para cada canteiro com anotayoes essenciais como noexemplo abaixo

- data de carregamento (colocayao do composto ou substrato no canteiro ou monte)

- quantidade e tipo de composto

- data de povoamento

- especie e quant~damiddotdemiddotdamprriinhocas

- data provENe de colheita de humus

- quantidade de humus colhida

2 MONITORE 0 NIVEL DE HUMFICA(AO

A verificayao do niveJ de humificay80 efeHa--da seguinte forma retira-se a coberiura depalha e abre-se um buraco no substrato Pode-se identificar uma Iinha que divide a pariehumificada da parte que ainda nao foi visitada peas minhocas A parte humificada ecompostapar pequenos bastoes escuros e bem soltos enquanto a parte intocada ainda mantem ascaracterfsticas iniciais

3 SEPARE AS MINHOCAS DO HUMUS NO CANTEIRO

Temos varios metodos d_eseparay8o das minhocas do humus Para 0 agricultor que produz seuproprio humus e S8m afrnalidade de comercializayao basta recuperar 0 maior numero possiveide minhocas por qualquer metodo de iscas 0 material restante nos canteiros contendo 0

humus minhocas pequenas e casu los pOderi3 ser utilizado como adubo organico sendoincorporado t1 terra previamente umedeclda e preparada (acidez corrigida rica em materiaorganica cobertura morta etc) 0 inicio do plantio devera ocorrer somente apos vinte diasquando 0 solo estara estabilizado

3 1 Utilize iscas

As iseas sao sacos de n3fia contendo composto bioestabilizado ou esterco curtido e umidoSao colocadas sabre 0 substrato logo abaixo da palhada Essa pratica deve ser feita 7 diasantes da data fixada para a retirada de humus As minhocas migram em busca de alimentose sao atraidas pelas iscas

Essa pratica podera ser repetida caso seja observado que ainda restaram muitas

minhocas no substrato visando recuperar 0 maior numero passivel de minhocas

j--FEDERAtAO DA AGRICUlTURA E PECUARA ~ DO ESTAOO DE SAO PAULO

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32 Falta a catayao manual

Esta pratica pode ser realizada ap6s a utilizalt8o de iscas visando diminulr a taxa demortandade causada pelas peneiras quando utilizadas e identificar possiveis predadores(sanguessugas) A catay80 deve ser realizada nas horas mais frescas do dia As minhocasdevem ser colocadas ern recipientes que contenharn 0 composto bioestabilizado e umidovisando minimizar estresse e posterior inoculataoem outros canteiros

Atenyao

Evite deixar as minhocas fora do substrata por muito tempo pais isso provocadesidrata9ao acelerada e ate a morte

4 RETIRE 0 HUMUS DO CANTEIRO

Ap6s a maior parte das minhocas estarem separadas do humus par meio de iscas 0 humusdevera ser transportado para 0 local de peneiramEmto

5 SEPARE AS i~NHOCASUTILIZANDO APENEIRA

51 Peneira manual

A peneira pode ter as seguintes medidas comprimento de 150 metro largura de 1 metro(Iargura da tela) A malha deve ser de 4 millmetrOS-

A armagao da peneira pode ser de madeira leve ria qual sera fixada a tela estendida eesticada

o calculo de prodwao pOI esie sistema de peneiramento e de 2 m3homemdia

52 Peneira rotativa motorizada

A peneira rotativa que separa as minhocas do humus mede 36 metros de comprimento

diametro de 080 metro e motor de 1 HP com redutor de velocidade para atingir 8 rotac6espor minuto

a calculo de prodUlt8o pOl esse sistema de peneiramento e de 6 m3homemdia

As minhocas estao sujeitas a se ferirem neste metoda portanto se faz necessario separar 0

maximo de minhocas nos metodos de iscase manual antes de sua utilizacao

Aten9ao

As minhocas coletadas por qualqller metodo---ae--separa9ao devem ser irnediatamentecolocadas em recipientes previarnente higienizados sendc 50 de minhocas e 50de substrato novo e devidamente umedecido

Apes esta opera9ao as minhocas devem ser transportadas ate novos canteiros cornsubstrato bioestabilizado e 75 de urnidade finalmente os canteiros devern ser

cobertos com uma camada de palha

Crf h1~11I~1 ( r~L~-lf O1~

23

6 i~RMAZENE 0 HUMUS

o humus deve ser armazenado em local eoberto temperatura amena abrigado dos ventose ehuvas e mantido 0 teor de umidade em aproximadamente 50

7 FA~A 0 DESDOBRAMENTO DAS MINHOCAS

Depois da inoculacao das minhocas ao eanteiro epossivel 0 manejo reprodutiva no seu ciciode vida (Eisenia phoefida 68 a 78 dias Eudrilus eugeniae 58 a 76 dias) da seguinte formaquando inoculamos a densidade recomendada de 2 litros de minhocas matrizes por metroquadrado de canteiro ap6s 45 a 60 dias sera necessaria fazer a desdobramento devidoao exces~o populacional aproximadamente odOBfci de animais (4 litrosm2) Isso e feitotransportando-se 50dos animais para urn canteiro com substrato novo e fornecendo aosoutros 50 as mesmas condi90es PTocess0 este charnadodesdobramento Esse manejo econstante no minhocario e vital para a boa produtividade

Atengao

Para agilizar a transformacao do composto bioestabilizado em humus podeseutilizar ate 5 litros de minhocasm2 diminuindo assim 0 tempo de transformacao paraaproximadamente 30 dias

24FEOERACAo OA AG~ICUlTURA E PEcuAR1A

fpr 00 ESTAoO DE SAO PAULO ttUI

VIII - Utilizar 0 humus

o humus pode ser utilizado na agricultura em geral jardinagem paisagismo e viveiros Podeser aplicado em covas sulcos bandejas sementeiras e vasos Deve ser incorporado emSolos previamente umidecidos visando a manuten~ao de sua qualidade

A pratica da cobertura morta otimizara a a~ao do humus

---

--

2gt

26

IX - COMERCIALIZAR 0 HUMUS

o humus depois de embalado em sacos plasiiros transparentes (nao perfurados para naoperder a umidade) de 2 5 10 e 20 litros pode ser comercializado em casas agropecuariasou diretamente aos consumidores e em grandes quantidades e comercializado a granel

A embalagem deve conter informagoes como a data de fabhcacao de validade pesoidentificay80 do produtor e composigao quimica do produto conforme exigencia da lei

Os dados de composilt80 qUlmica do produto sao obtidos Junto ao laborat6rio de analises doproduto

I~laquo

~~ - Or ~O ~ DO ESTADO DE SAO PAULO

BIBLIOGRAFIA

DfDQNAS MA A horta em seu quintal Editora Ground 1989 175p gt

S~~JR 1 Composto 2 Agricultura SANTOS R R S et al Coleyao

oSENAR numero 70 e 89 BRASluA- DF 2003 59pil ~-

cmiddot~~~middotmiddotPRIMAVESI A M Manejo ecol6gico do solo E-Elliampra Nobel Sao Paulo - SP P 108-160

1979

KOEPF PETERSSON SCHAUMANN - Agricultura biodinamica Editora Nobel 1983

KIEHL e dej Manual de compostagem Maturacao e qualidade do composto Grafica eEditora Degaspari Piracicaba SP ej KIEHL 1998 171 p

ISHIMURA I Manual de agricultura organica Piracicaba SP - JICA-2004 246p il

ALMEIDA P Cezar Carrazedo Tudo que voce precisa saber de minhocultura 1996

27

SEHIItO jJCIOIJL DE HEIJOIZGEIJI HUrL

Dl1jlhJ1STHQ HGICW [)Q ET[)Q [)E Q PUQ SOPI10

o SENAR-ARISP esla permanenlemente empenhado no aprimoramento profissional e na promocao social destacando-se a saude

do produtor e do Irabalhador rural FABIO MEIRELlES

Presidente do Sistema FAESP-SENARmiddotjlRJ

FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO Gestao 2008-2012

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

AMAURI ELIAS XAVIER JOSE EDUARDO COSCRATO LELIS Vice-Presidente Diretor 2deg Secretario

EDUARDO DE MESQUITA ARGEMIRO LEITE FILHO Vice-Presidente Diretor 3deg Secretario

JOSE CANDEO LUIZSUTII Vice-Presidente Diretor 1deg Tesoureiro

MAURicIO LIMA VERDE GUIMARAES IRINEU DE ANDRADE MONTEIRO Vice-Presidente Diretor 20 Tesoureiro

LENY PEREIRA SANTANNA ANGELO MUNHOZ BENKO Diretor 1deg Secretario Diretor 3deg Tesoureiro

I~ISUILLU

SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

CONSELHO AOMINISTRATIVO

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

DANIEL KLOPPEL CARRARA EDUARDO DE MESQUITA Representante da Administrarao Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

BRAZ AGOSTINHO ALBERTINI AMAURI ELIAS XAVIER Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MARIO ANTONIO DE MORAES BIRAL Superintendente

SERGIO PERRONE RIBEIRO Coordenador Geral Administrativo e Tecnico

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL VADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

SENAR SOPAULO

leAL-- U TURA

PO TA

SAO PAULO - 2009

DEALlZACiw Fabio de Salles Meirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARSP

SUPERVsAo GERAL DO PROGRAMA OLERCUL TURA ORGANCA

Jair Kaczinski

Chefe da Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

RESPONSAvEL TECNCO

Marco Antonio de Oliveira

Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

AUTORES

Issao Ishimura - Engenheiro Agronomo

Sonia Masumi Yamamoto - Engenheira Agronomo

Celso dos Santos - Tecnico em Agropecuaria

Marco Antonio de Oliveira - Bi610go e Especialista em Gestao Ambiental do SENAR-ARISP

COLABORADORES

Femando do Nascimento

Jose Geraldo Mendes

Jose Rodolfo Lopes de Toledo

Sindicato Rural de Monteiro Lobato

Sindicato Rural de Sao Bento do Sapucai

REVsAo GRAMA TICAL

Andre Pomorski Lorente

REvsAo TECNCA

Andre de Moraes Costa - Engenheiro Agronomo

Eduardo Mendonza - Engenheira Agr6nomo

Sandra Cecon - Engenheiro Agr6nomo

DAGRAMACAo

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-ARISP

Direitos Autorais e proibida a reprodu930 total ou parcial desta cartilha e por qualquer pracesso sem a expressa e previa autoriza930 do SENAR-ARISP

Material impresso no SENAR-ARISP

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

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COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

shy

- bull

- shy

--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

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-

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

- shy

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

-

- bull

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-

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 18: Apostilas Compostagem

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VII- COLETAR 0 HUMUS -

ANOTE os DADOS EMFICHA ESPECiFCA

Para auxiliar a administray80 do controle de produyao devemos estabelecer a numerayaosequencial e a abertura de fieha para cada canteiro com anotayoes essenciais como noexemplo abaixo

- data de carregamento (colocayao do composto ou substrato no canteiro ou monte)

- quantidade e tipo de composto

- data de povoamento

- especie e quant~damiddotdemiddotdamprriinhocas

- data provENe de colheita de humus

- quantidade de humus colhida

2 MONITORE 0 NIVEL DE HUMFICA(AO

A verificayao do niveJ de humificay80 efeHa--da seguinte forma retira-se a coberiura depalha e abre-se um buraco no substrato Pode-se identificar uma Iinha que divide a pariehumificada da parte que ainda nao foi visitada peas minhocas A parte humificada ecompostapar pequenos bastoes escuros e bem soltos enquanto a parte intocada ainda mantem ascaracterfsticas iniciais

3 SEPARE AS MINHOCAS DO HUMUS NO CANTEIRO

Temos varios metodos d_eseparay8o das minhocas do humus Para 0 agricultor que produz seuproprio humus e S8m afrnalidade de comercializayao basta recuperar 0 maior numero possiveide minhocas por qualquer metodo de iscas 0 material restante nos canteiros contendo 0

humus minhocas pequenas e casu los pOderi3 ser utilizado como adubo organico sendoincorporado t1 terra previamente umedeclda e preparada (acidez corrigida rica em materiaorganica cobertura morta etc) 0 inicio do plantio devera ocorrer somente apos vinte diasquando 0 solo estara estabilizado

3 1 Utilize iscas

As iseas sao sacos de n3fia contendo composto bioestabilizado ou esterco curtido e umidoSao colocadas sabre 0 substrato logo abaixo da palhada Essa pratica deve ser feita 7 diasantes da data fixada para a retirada de humus As minhocas migram em busca de alimentose sao atraidas pelas iscas

Essa pratica podera ser repetida caso seja observado que ainda restaram muitas

minhocas no substrato visando recuperar 0 maior numero passivel de minhocas

j--FEDERAtAO DA AGRICUlTURA E PECUARA ~ DO ESTAOO DE SAO PAULO

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32 Falta a catayao manual

Esta pratica pode ser realizada ap6s a utilizalt8o de iscas visando diminulr a taxa demortandade causada pelas peneiras quando utilizadas e identificar possiveis predadores(sanguessugas) A catay80 deve ser realizada nas horas mais frescas do dia As minhocasdevem ser colocadas ern recipientes que contenharn 0 composto bioestabilizado e umidovisando minimizar estresse e posterior inoculataoem outros canteiros

Atenyao

Evite deixar as minhocas fora do substrata por muito tempo pais isso provocadesidrata9ao acelerada e ate a morte

4 RETIRE 0 HUMUS DO CANTEIRO

Ap6s a maior parte das minhocas estarem separadas do humus par meio de iscas 0 humusdevera ser transportado para 0 local de peneiramEmto

5 SEPARE AS i~NHOCASUTILIZANDO APENEIRA

51 Peneira manual

A peneira pode ter as seguintes medidas comprimento de 150 metro largura de 1 metro(Iargura da tela) A malha deve ser de 4 millmetrOS-

A armagao da peneira pode ser de madeira leve ria qual sera fixada a tela estendida eesticada

o calculo de prodwao pOI esie sistema de peneiramento e de 2 m3homemdia

52 Peneira rotativa motorizada

A peneira rotativa que separa as minhocas do humus mede 36 metros de comprimento

diametro de 080 metro e motor de 1 HP com redutor de velocidade para atingir 8 rotac6espor minuto

a calculo de prodUlt8o pOl esse sistema de peneiramento e de 6 m3homemdia

As minhocas estao sujeitas a se ferirem neste metoda portanto se faz necessario separar 0

maximo de minhocas nos metodos de iscase manual antes de sua utilizacao

Aten9ao

As minhocas coletadas por qualqller metodo---ae--separa9ao devem ser irnediatamentecolocadas em recipientes previarnente higienizados sendc 50 de minhocas e 50de substrato novo e devidamente umedecido

Apes esta opera9ao as minhocas devem ser transportadas ate novos canteiros cornsubstrato bioestabilizado e 75 de urnidade finalmente os canteiros devern ser

cobertos com uma camada de palha

Crf h1~11I~1 ( r~L~-lf O1~

23

6 i~RMAZENE 0 HUMUS

o humus deve ser armazenado em local eoberto temperatura amena abrigado dos ventose ehuvas e mantido 0 teor de umidade em aproximadamente 50

7 FA~A 0 DESDOBRAMENTO DAS MINHOCAS

Depois da inoculacao das minhocas ao eanteiro epossivel 0 manejo reprodutiva no seu ciciode vida (Eisenia phoefida 68 a 78 dias Eudrilus eugeniae 58 a 76 dias) da seguinte formaquando inoculamos a densidade recomendada de 2 litros de minhocas matrizes por metroquadrado de canteiro ap6s 45 a 60 dias sera necessaria fazer a desdobramento devidoao exces~o populacional aproximadamente odOBfci de animais (4 litrosm2) Isso e feitotransportando-se 50dos animais para urn canteiro com substrato novo e fornecendo aosoutros 50 as mesmas condi90es PTocess0 este charnadodesdobramento Esse manejo econstante no minhocario e vital para a boa produtividade

Atengao

Para agilizar a transformacao do composto bioestabilizado em humus podeseutilizar ate 5 litros de minhocasm2 diminuindo assim 0 tempo de transformacao paraaproximadamente 30 dias

24FEOERACAo OA AG~ICUlTURA E PEcuAR1A

fpr 00 ESTAoO DE SAO PAULO ttUI

VIII - Utilizar 0 humus

o humus pode ser utilizado na agricultura em geral jardinagem paisagismo e viveiros Podeser aplicado em covas sulcos bandejas sementeiras e vasos Deve ser incorporado emSolos previamente umidecidos visando a manuten~ao de sua qualidade

A pratica da cobertura morta otimizara a a~ao do humus

---

--

2gt

26

IX - COMERCIALIZAR 0 HUMUS

o humus depois de embalado em sacos plasiiros transparentes (nao perfurados para naoperder a umidade) de 2 5 10 e 20 litros pode ser comercializado em casas agropecuariasou diretamente aos consumidores e em grandes quantidades e comercializado a granel

A embalagem deve conter informagoes como a data de fabhcacao de validade pesoidentificay80 do produtor e composigao quimica do produto conforme exigencia da lei

Os dados de composilt80 qUlmica do produto sao obtidos Junto ao laborat6rio de analises doproduto

I~laquo

~~ - Or ~O ~ DO ESTADO DE SAO PAULO

BIBLIOGRAFIA

DfDQNAS MA A horta em seu quintal Editora Ground 1989 175p gt

S~~JR 1 Composto 2 Agricultura SANTOS R R S et al Coleyao

oSENAR numero 70 e 89 BRASluA- DF 2003 59pil ~-

cmiddot~~~middotmiddotPRIMAVESI A M Manejo ecol6gico do solo E-Elliampra Nobel Sao Paulo - SP P 108-160

1979

KOEPF PETERSSON SCHAUMANN - Agricultura biodinamica Editora Nobel 1983

KIEHL e dej Manual de compostagem Maturacao e qualidade do composto Grafica eEditora Degaspari Piracicaba SP ej KIEHL 1998 171 p

ISHIMURA I Manual de agricultura organica Piracicaba SP - JICA-2004 246p il

ALMEIDA P Cezar Carrazedo Tudo que voce precisa saber de minhocultura 1996

27

SEHIItO jJCIOIJL DE HEIJOIZGEIJI HUrL

Dl1jlhJ1STHQ HGICW [)Q ET[)Q [)E Q PUQ SOPI10

o SENAR-ARISP esla permanenlemente empenhado no aprimoramento profissional e na promocao social destacando-se a saude

do produtor e do Irabalhador rural FABIO MEIRELlES

Presidente do Sistema FAESP-SENARmiddotjlRJ

FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO Gestao 2008-2012

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

AMAURI ELIAS XAVIER JOSE EDUARDO COSCRATO LELIS Vice-Presidente Diretor 2deg Secretario

EDUARDO DE MESQUITA ARGEMIRO LEITE FILHO Vice-Presidente Diretor 3deg Secretario

JOSE CANDEO LUIZSUTII Vice-Presidente Diretor 1deg Tesoureiro

MAURicIO LIMA VERDE GUIMARAES IRINEU DE ANDRADE MONTEIRO Vice-Presidente Diretor 20 Tesoureiro

LENY PEREIRA SANTANNA ANGELO MUNHOZ BENKO Diretor 1deg Secretario Diretor 3deg Tesoureiro

I~ISUILLU

SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

CONSELHO AOMINISTRATIVO

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

DANIEL KLOPPEL CARRARA EDUARDO DE MESQUITA Representante da Administrarao Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

BRAZ AGOSTINHO ALBERTINI AMAURI ELIAS XAVIER Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MARIO ANTONIO DE MORAES BIRAL Superintendente

SERGIO PERRONE RIBEIRO Coordenador Geral Administrativo e Tecnico

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL VADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

SENAR SOPAULO

leAL-- U TURA

PO TA

SAO PAULO - 2009

DEALlZACiw Fabio de Salles Meirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARSP

SUPERVsAo GERAL DO PROGRAMA OLERCUL TURA ORGANCA

Jair Kaczinski

Chefe da Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

RESPONSAvEL TECNCO

Marco Antonio de Oliveira

Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

AUTORES

Issao Ishimura - Engenheiro Agronomo

Sonia Masumi Yamamoto - Engenheira Agronomo

Celso dos Santos - Tecnico em Agropecuaria

Marco Antonio de Oliveira - Bi610go e Especialista em Gestao Ambiental do SENAR-ARISP

COLABORADORES

Femando do Nascimento

Jose Geraldo Mendes

Jose Rodolfo Lopes de Toledo

Sindicato Rural de Monteiro Lobato

Sindicato Rural de Sao Bento do Sapucai

REVsAo GRAMA TICAL

Andre Pomorski Lorente

REvsAo TECNCA

Andre de Moraes Costa - Engenheiro Agronomo

Eduardo Mendonza - Engenheira Agr6nomo

Sandra Cecon - Engenheiro Agr6nomo

DAGRAMACAo

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-ARISP

Direitos Autorais e proibida a reprodu930 total ou parcial desta cartilha e por qualquer pracesso sem a expressa e previa autoriza930 do SENAR-ARISP

Material impresso no SENAR-ARISP

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

bull

COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

r~~J~J B~JriiCi de H~JljfJjfJ~J ~~~~

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Page 19: Apostilas Compostagem

32 Falta a catayao manual

Esta pratica pode ser realizada ap6s a utilizalt8o de iscas visando diminulr a taxa demortandade causada pelas peneiras quando utilizadas e identificar possiveis predadores(sanguessugas) A catay80 deve ser realizada nas horas mais frescas do dia As minhocasdevem ser colocadas ern recipientes que contenharn 0 composto bioestabilizado e umidovisando minimizar estresse e posterior inoculataoem outros canteiros

Atenyao

Evite deixar as minhocas fora do substrata por muito tempo pais isso provocadesidrata9ao acelerada e ate a morte

4 RETIRE 0 HUMUS DO CANTEIRO

Ap6s a maior parte das minhocas estarem separadas do humus par meio de iscas 0 humusdevera ser transportado para 0 local de peneiramEmto

5 SEPARE AS i~NHOCASUTILIZANDO APENEIRA

51 Peneira manual

A peneira pode ter as seguintes medidas comprimento de 150 metro largura de 1 metro(Iargura da tela) A malha deve ser de 4 millmetrOS-

A armagao da peneira pode ser de madeira leve ria qual sera fixada a tela estendida eesticada

o calculo de prodwao pOI esie sistema de peneiramento e de 2 m3homemdia

52 Peneira rotativa motorizada

A peneira rotativa que separa as minhocas do humus mede 36 metros de comprimento

diametro de 080 metro e motor de 1 HP com redutor de velocidade para atingir 8 rotac6espor minuto

a calculo de prodUlt8o pOl esse sistema de peneiramento e de 6 m3homemdia

As minhocas estao sujeitas a se ferirem neste metoda portanto se faz necessario separar 0

maximo de minhocas nos metodos de iscase manual antes de sua utilizacao

Aten9ao

As minhocas coletadas por qualqller metodo---ae--separa9ao devem ser irnediatamentecolocadas em recipientes previarnente higienizados sendc 50 de minhocas e 50de substrato novo e devidamente umedecido

Apes esta opera9ao as minhocas devem ser transportadas ate novos canteiros cornsubstrato bioestabilizado e 75 de urnidade finalmente os canteiros devern ser

cobertos com uma camada de palha

Crf h1~11I~1 ( r~L~-lf O1~

23

6 i~RMAZENE 0 HUMUS

o humus deve ser armazenado em local eoberto temperatura amena abrigado dos ventose ehuvas e mantido 0 teor de umidade em aproximadamente 50

7 FA~A 0 DESDOBRAMENTO DAS MINHOCAS

Depois da inoculacao das minhocas ao eanteiro epossivel 0 manejo reprodutiva no seu ciciode vida (Eisenia phoefida 68 a 78 dias Eudrilus eugeniae 58 a 76 dias) da seguinte formaquando inoculamos a densidade recomendada de 2 litros de minhocas matrizes por metroquadrado de canteiro ap6s 45 a 60 dias sera necessaria fazer a desdobramento devidoao exces~o populacional aproximadamente odOBfci de animais (4 litrosm2) Isso e feitotransportando-se 50dos animais para urn canteiro com substrato novo e fornecendo aosoutros 50 as mesmas condi90es PTocess0 este charnadodesdobramento Esse manejo econstante no minhocario e vital para a boa produtividade

Atengao

Para agilizar a transformacao do composto bioestabilizado em humus podeseutilizar ate 5 litros de minhocasm2 diminuindo assim 0 tempo de transformacao paraaproximadamente 30 dias

24FEOERACAo OA AG~ICUlTURA E PEcuAR1A

fpr 00 ESTAoO DE SAO PAULO ttUI

VIII - Utilizar 0 humus

o humus pode ser utilizado na agricultura em geral jardinagem paisagismo e viveiros Podeser aplicado em covas sulcos bandejas sementeiras e vasos Deve ser incorporado emSolos previamente umidecidos visando a manuten~ao de sua qualidade

A pratica da cobertura morta otimizara a a~ao do humus

---

--

2gt

26

IX - COMERCIALIZAR 0 HUMUS

o humus depois de embalado em sacos plasiiros transparentes (nao perfurados para naoperder a umidade) de 2 5 10 e 20 litros pode ser comercializado em casas agropecuariasou diretamente aos consumidores e em grandes quantidades e comercializado a granel

A embalagem deve conter informagoes como a data de fabhcacao de validade pesoidentificay80 do produtor e composigao quimica do produto conforme exigencia da lei

Os dados de composilt80 qUlmica do produto sao obtidos Junto ao laborat6rio de analises doproduto

I~laquo

~~ - Or ~O ~ DO ESTADO DE SAO PAULO

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27

SEHIItO jJCIOIJL DE HEIJOIZGEIJI HUrL

Dl1jlhJ1STHQ HGICW [)Q ET[)Q [)E Q PUQ SOPI10

o SENAR-ARISP esla permanenlemente empenhado no aprimoramento profissional e na promocao social destacando-se a saude

do produtor e do Irabalhador rural FABIO MEIRELlES

Presidente do Sistema FAESP-SENARmiddotjlRJ

FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO Gestao 2008-2012

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

AMAURI ELIAS XAVIER JOSE EDUARDO COSCRATO LELIS Vice-Presidente Diretor 2deg Secretario

EDUARDO DE MESQUITA ARGEMIRO LEITE FILHO Vice-Presidente Diretor 3deg Secretario

JOSE CANDEO LUIZSUTII Vice-Presidente Diretor 1deg Tesoureiro

MAURicIO LIMA VERDE GUIMARAES IRINEU DE ANDRADE MONTEIRO Vice-Presidente Diretor 20 Tesoureiro

LENY PEREIRA SANTANNA ANGELO MUNHOZ BENKO Diretor 1deg Secretario Diretor 3deg Tesoureiro

I~ISUILLU

SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

CONSELHO AOMINISTRATIVO

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

DANIEL KLOPPEL CARRARA EDUARDO DE MESQUITA Representante da Administrarao Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

BRAZ AGOSTINHO ALBERTINI AMAURI ELIAS XAVIER Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MARIO ANTONIO DE MORAES BIRAL Superintendente

SERGIO PERRONE RIBEIRO Coordenador Geral Administrativo e Tecnico

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL VADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

SENAR SOPAULO

leAL-- U TURA

PO TA

SAO PAULO - 2009

DEALlZACiw Fabio de Salles Meirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARSP

SUPERVsAo GERAL DO PROGRAMA OLERCUL TURA ORGANCA

Jair Kaczinski

Chefe da Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

RESPONSAvEL TECNCO

Marco Antonio de Oliveira

Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

AUTORES

Issao Ishimura - Engenheiro Agronomo

Sonia Masumi Yamamoto - Engenheira Agronomo

Celso dos Santos - Tecnico em Agropecuaria

Marco Antonio de Oliveira - Bi610go e Especialista em Gestao Ambiental do SENAR-ARISP

COLABORADORES

Femando do Nascimento

Jose Geraldo Mendes

Jose Rodolfo Lopes de Toledo

Sindicato Rural de Monteiro Lobato

Sindicato Rural de Sao Bento do Sapucai

REVsAo GRAMA TICAL

Andre Pomorski Lorente

REvsAo TECNCA

Andre de Moraes Costa - Engenheiro Agronomo

Eduardo Mendonza - Engenheira Agr6nomo

Sandra Cecon - Engenheiro Agr6nomo

DAGRAMACAo

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-ARISP

Direitos Autorais e proibida a reprodu930 total ou parcial desta cartilha e por qualquer pracesso sem a expressa e previa autoriza930 do SENAR-ARISP

Material impresso no SENAR-ARISP

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

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COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

-shy

-

-shy

shy

-

-

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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- bull

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VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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BIBLIOGRAFIA

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6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

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11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

r~~J~J B~JriiCi de H~JljfJjfJ~J ~~~~

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Page 20: Apostilas Compostagem

6 i~RMAZENE 0 HUMUS

o humus deve ser armazenado em local eoberto temperatura amena abrigado dos ventose ehuvas e mantido 0 teor de umidade em aproximadamente 50

7 FA~A 0 DESDOBRAMENTO DAS MINHOCAS

Depois da inoculacao das minhocas ao eanteiro epossivel 0 manejo reprodutiva no seu ciciode vida (Eisenia phoefida 68 a 78 dias Eudrilus eugeniae 58 a 76 dias) da seguinte formaquando inoculamos a densidade recomendada de 2 litros de minhocas matrizes por metroquadrado de canteiro ap6s 45 a 60 dias sera necessaria fazer a desdobramento devidoao exces~o populacional aproximadamente odOBfci de animais (4 litrosm2) Isso e feitotransportando-se 50dos animais para urn canteiro com substrato novo e fornecendo aosoutros 50 as mesmas condi90es PTocess0 este charnadodesdobramento Esse manejo econstante no minhocario e vital para a boa produtividade

Atengao

Para agilizar a transformacao do composto bioestabilizado em humus podeseutilizar ate 5 litros de minhocasm2 diminuindo assim 0 tempo de transformacao paraaproximadamente 30 dias

24FEOERACAo OA AG~ICUlTURA E PEcuAR1A

fpr 00 ESTAoO DE SAO PAULO ttUI

VIII - Utilizar 0 humus

o humus pode ser utilizado na agricultura em geral jardinagem paisagismo e viveiros Podeser aplicado em covas sulcos bandejas sementeiras e vasos Deve ser incorporado emSolos previamente umidecidos visando a manuten~ao de sua qualidade

A pratica da cobertura morta otimizara a a~ao do humus

---

--

2gt

26

IX - COMERCIALIZAR 0 HUMUS

o humus depois de embalado em sacos plasiiros transparentes (nao perfurados para naoperder a umidade) de 2 5 10 e 20 litros pode ser comercializado em casas agropecuariasou diretamente aos consumidores e em grandes quantidades e comercializado a granel

A embalagem deve conter informagoes como a data de fabhcacao de validade pesoidentificay80 do produtor e composigao quimica do produto conforme exigencia da lei

Os dados de composilt80 qUlmica do produto sao obtidos Junto ao laborat6rio de analises doproduto

I~laquo

~~ - Or ~O ~ DO ESTADO DE SAO PAULO

BIBLIOGRAFIA

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S~~JR 1 Composto 2 Agricultura SANTOS R R S et al Coleyao

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ALMEIDA P Cezar Carrazedo Tudo que voce precisa saber de minhocultura 1996

27

SEHIItO jJCIOIJL DE HEIJOIZGEIJI HUrL

Dl1jlhJ1STHQ HGICW [)Q ET[)Q [)E Q PUQ SOPI10

o SENAR-ARISP esla permanenlemente empenhado no aprimoramento profissional e na promocao social destacando-se a saude

do produtor e do Irabalhador rural FABIO MEIRELlES

Presidente do Sistema FAESP-SENARmiddotjlRJ

FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO Gestao 2008-2012

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

AMAURI ELIAS XAVIER JOSE EDUARDO COSCRATO LELIS Vice-Presidente Diretor 2deg Secretario

EDUARDO DE MESQUITA ARGEMIRO LEITE FILHO Vice-Presidente Diretor 3deg Secretario

JOSE CANDEO LUIZSUTII Vice-Presidente Diretor 1deg Tesoureiro

MAURicIO LIMA VERDE GUIMARAES IRINEU DE ANDRADE MONTEIRO Vice-Presidente Diretor 20 Tesoureiro

LENY PEREIRA SANTANNA ANGELO MUNHOZ BENKO Diretor 1deg Secretario Diretor 3deg Tesoureiro

I~ISUILLU

SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

CONSELHO AOMINISTRATIVO

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

DANIEL KLOPPEL CARRARA EDUARDO DE MESQUITA Representante da Administrarao Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

BRAZ AGOSTINHO ALBERTINI AMAURI ELIAS XAVIER Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MARIO ANTONIO DE MORAES BIRAL Superintendente

SERGIO PERRONE RIBEIRO Coordenador Geral Administrativo e Tecnico

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL VADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

SENAR SOPAULO

leAL-- U TURA

PO TA

SAO PAULO - 2009

DEALlZACiw Fabio de Salles Meirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARSP

SUPERVsAo GERAL DO PROGRAMA OLERCUL TURA ORGANCA

Jair Kaczinski

Chefe da Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

RESPONSAvEL TECNCO

Marco Antonio de Oliveira

Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

AUTORES

Issao Ishimura - Engenheiro Agronomo

Sonia Masumi Yamamoto - Engenheira Agronomo

Celso dos Santos - Tecnico em Agropecuaria

Marco Antonio de Oliveira - Bi610go e Especialista em Gestao Ambiental do SENAR-ARISP

COLABORADORES

Femando do Nascimento

Jose Geraldo Mendes

Jose Rodolfo Lopes de Toledo

Sindicato Rural de Monteiro Lobato

Sindicato Rural de Sao Bento do Sapucai

REVsAo GRAMA TICAL

Andre Pomorski Lorente

REvsAo TECNCA

Andre de Moraes Costa - Engenheiro Agronomo

Eduardo Mendonza - Engenheira Agr6nomo

Sandra Cecon - Engenheiro Agr6nomo

DAGRAMACAo

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-ARISP

Direitos Autorais e proibida a reprodu930 total ou parcial desta cartilha e por qualquer pracesso sem a expressa e previa autoriza930 do SENAR-ARISP

Material impresso no SENAR-ARISP

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

bull

COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

shy

- bull

- shy

--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

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15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

-shy

-

-shy

shy

-

-

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

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-

-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

- shy

-

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

-

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-

-

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

-

- shy

--

----

--

-

----

--

-

----

-

bull----

--

plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

----

-

----

--

IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

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6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

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10RAIJ B V et a Recomendacoes de Adubacao e Calagem para 0 Estado de Sao Paushy102 Ed Campinas Instituto Agronomico amp FundaC80 lAC 1996 285p (Boletim Tecnico 100)

11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 21: Apostilas Compostagem

VIII - Utilizar 0 humus

o humus pode ser utilizado na agricultura em geral jardinagem paisagismo e viveiros Podeser aplicado em covas sulcos bandejas sementeiras e vasos Deve ser incorporado emSolos previamente umidecidos visando a manuten~ao de sua qualidade

A pratica da cobertura morta otimizara a a~ao do humus

---

--

2gt

26

IX - COMERCIALIZAR 0 HUMUS

o humus depois de embalado em sacos plasiiros transparentes (nao perfurados para naoperder a umidade) de 2 5 10 e 20 litros pode ser comercializado em casas agropecuariasou diretamente aos consumidores e em grandes quantidades e comercializado a granel

A embalagem deve conter informagoes como a data de fabhcacao de validade pesoidentificay80 do produtor e composigao quimica do produto conforme exigencia da lei

Os dados de composilt80 qUlmica do produto sao obtidos Junto ao laborat6rio de analises doproduto

I~laquo

~~ - Or ~O ~ DO ESTADO DE SAO PAULO

BIBLIOGRAFIA

DfDQNAS MA A horta em seu quintal Editora Ground 1989 175p gt

S~~JR 1 Composto 2 Agricultura SANTOS R R S et al Coleyao

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KIEHL e dej Manual de compostagem Maturacao e qualidade do composto Grafica eEditora Degaspari Piracicaba SP ej KIEHL 1998 171 p

ISHIMURA I Manual de agricultura organica Piracicaba SP - JICA-2004 246p il

ALMEIDA P Cezar Carrazedo Tudo que voce precisa saber de minhocultura 1996

27

SEHIItO jJCIOIJL DE HEIJOIZGEIJI HUrL

Dl1jlhJ1STHQ HGICW [)Q ET[)Q [)E Q PUQ SOPI10

o SENAR-ARISP esla permanenlemente empenhado no aprimoramento profissional e na promocao social destacando-se a saude

do produtor e do Irabalhador rural FABIO MEIRELlES

Presidente do Sistema FAESP-SENARmiddotjlRJ

FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO Gestao 2008-2012

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

AMAURI ELIAS XAVIER JOSE EDUARDO COSCRATO LELIS Vice-Presidente Diretor 2deg Secretario

EDUARDO DE MESQUITA ARGEMIRO LEITE FILHO Vice-Presidente Diretor 3deg Secretario

JOSE CANDEO LUIZSUTII Vice-Presidente Diretor 1deg Tesoureiro

MAURicIO LIMA VERDE GUIMARAES IRINEU DE ANDRADE MONTEIRO Vice-Presidente Diretor 20 Tesoureiro

LENY PEREIRA SANTANNA ANGELO MUNHOZ BENKO Diretor 1deg Secretario Diretor 3deg Tesoureiro

I~ISUILLU

SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

CONSELHO AOMINISTRATIVO

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

DANIEL KLOPPEL CARRARA EDUARDO DE MESQUITA Representante da Administrarao Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

BRAZ AGOSTINHO ALBERTINI AMAURI ELIAS XAVIER Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MARIO ANTONIO DE MORAES BIRAL Superintendente

SERGIO PERRONE RIBEIRO Coordenador Geral Administrativo e Tecnico

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL VADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

SENAR SOPAULO

leAL-- U TURA

PO TA

SAO PAULO - 2009

DEALlZACiw Fabio de Salles Meirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARSP

SUPERVsAo GERAL DO PROGRAMA OLERCUL TURA ORGANCA

Jair Kaczinski

Chefe da Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

RESPONSAvEL TECNCO

Marco Antonio de Oliveira

Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

AUTORES

Issao Ishimura - Engenheiro Agronomo

Sonia Masumi Yamamoto - Engenheira Agronomo

Celso dos Santos - Tecnico em Agropecuaria

Marco Antonio de Oliveira - Bi610go e Especialista em Gestao Ambiental do SENAR-ARISP

COLABORADORES

Femando do Nascimento

Jose Geraldo Mendes

Jose Rodolfo Lopes de Toledo

Sindicato Rural de Monteiro Lobato

Sindicato Rural de Sao Bento do Sapucai

REVsAo GRAMA TICAL

Andre Pomorski Lorente

REvsAo TECNCA

Andre de Moraes Costa - Engenheiro Agronomo

Eduardo Mendonza - Engenheira Agr6nomo

Sandra Cecon - Engenheiro Agr6nomo

DAGRAMACAo

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-ARISP

Direitos Autorais e proibida a reprodu930 total ou parcial desta cartilha e por qualquer pracesso sem a expressa e previa autoriza930 do SENAR-ARISP

Material impresso no SENAR-ARISP

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

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COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

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ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

shy

- bull

- shy

--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

-shy

-

-shy

shy

-

-

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

- shy

-

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

-

- bull

-

-

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

-

- shy

--

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--

-

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--

-

----

-

bull----

--

plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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-

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--

IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

1 DADONAS M A A horta em seu quintal Editora Ground LtdaSP - 1989 175p

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4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

8 OTA S EL MEJORAMENTO DE LA TIERRA JICA Tokio Japan 1997 33p il

9 PECHE FllHO A amp DE LUCA J D ProduC80 de morango organico Manual 7 Vicosa -Centro de Producoes Tecnicas 1997 66p

10RAIJ B V et a Recomendacoes de Adubacao e Calagem para 0 Estado de Sao Paushy102 Ed Campinas Instituto Agronomico amp FundaC80 lAC 1996 285p (Boletim Tecnico 100)

11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 22: Apostilas Compostagem

26

IX - COMERCIALIZAR 0 HUMUS

o humus depois de embalado em sacos plasiiros transparentes (nao perfurados para naoperder a umidade) de 2 5 10 e 20 litros pode ser comercializado em casas agropecuariasou diretamente aos consumidores e em grandes quantidades e comercializado a granel

A embalagem deve conter informagoes como a data de fabhcacao de validade pesoidentificay80 do produtor e composigao quimica do produto conforme exigencia da lei

Os dados de composilt80 qUlmica do produto sao obtidos Junto ao laborat6rio de analises doproduto

I~laquo

~~ - Or ~O ~ DO ESTADO DE SAO PAULO

BIBLIOGRAFIA

DfDQNAS MA A horta em seu quintal Editora Ground 1989 175p gt

S~~JR 1 Composto 2 Agricultura SANTOS R R S et al Coleyao

oSENAR numero 70 e 89 BRASluA- DF 2003 59pil ~-

cmiddot~~~middotmiddotPRIMAVESI A M Manejo ecol6gico do solo E-Elliampra Nobel Sao Paulo - SP P 108-160

1979

KOEPF PETERSSON SCHAUMANN - Agricultura biodinamica Editora Nobel 1983

KIEHL e dej Manual de compostagem Maturacao e qualidade do composto Grafica eEditora Degaspari Piracicaba SP ej KIEHL 1998 171 p

ISHIMURA I Manual de agricultura organica Piracicaba SP - JICA-2004 246p il

ALMEIDA P Cezar Carrazedo Tudo que voce precisa saber de minhocultura 1996

27

SEHIItO jJCIOIJL DE HEIJOIZGEIJI HUrL

Dl1jlhJ1STHQ HGICW [)Q ET[)Q [)E Q PUQ SOPI10

o SENAR-ARISP esla permanenlemente empenhado no aprimoramento profissional e na promocao social destacando-se a saude

do produtor e do Irabalhador rural FABIO MEIRELlES

Presidente do Sistema FAESP-SENARmiddotjlRJ

FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO Gestao 2008-2012

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

AMAURI ELIAS XAVIER JOSE EDUARDO COSCRATO LELIS Vice-Presidente Diretor 2deg Secretario

EDUARDO DE MESQUITA ARGEMIRO LEITE FILHO Vice-Presidente Diretor 3deg Secretario

JOSE CANDEO LUIZSUTII Vice-Presidente Diretor 1deg Tesoureiro

MAURicIO LIMA VERDE GUIMARAES IRINEU DE ANDRADE MONTEIRO Vice-Presidente Diretor 20 Tesoureiro

LENY PEREIRA SANTANNA ANGELO MUNHOZ BENKO Diretor 1deg Secretario Diretor 3deg Tesoureiro

I~ISUILLU

SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

CONSELHO AOMINISTRATIVO

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

DANIEL KLOPPEL CARRARA EDUARDO DE MESQUITA Representante da Administrarao Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

BRAZ AGOSTINHO ALBERTINI AMAURI ELIAS XAVIER Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MARIO ANTONIO DE MORAES BIRAL Superintendente

SERGIO PERRONE RIBEIRO Coordenador Geral Administrativo e Tecnico

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL VADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

SENAR SOPAULO

leAL-- U TURA

PO TA

SAO PAULO - 2009

DEALlZACiw Fabio de Salles Meirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARSP

SUPERVsAo GERAL DO PROGRAMA OLERCUL TURA ORGANCA

Jair Kaczinski

Chefe da Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

RESPONSAvEL TECNCO

Marco Antonio de Oliveira

Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

AUTORES

Issao Ishimura - Engenheiro Agronomo

Sonia Masumi Yamamoto - Engenheira Agronomo

Celso dos Santos - Tecnico em Agropecuaria

Marco Antonio de Oliveira - Bi610go e Especialista em Gestao Ambiental do SENAR-ARISP

COLABORADORES

Femando do Nascimento

Jose Geraldo Mendes

Jose Rodolfo Lopes de Toledo

Sindicato Rural de Monteiro Lobato

Sindicato Rural de Sao Bento do Sapucai

REVsAo GRAMA TICAL

Andre Pomorski Lorente

REvsAo TECNCA

Andre de Moraes Costa - Engenheiro Agronomo

Eduardo Mendonza - Engenheira Agr6nomo

Sandra Cecon - Engenheiro Agr6nomo

DAGRAMACAo

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-ARISP

Direitos Autorais e proibida a reprodu930 total ou parcial desta cartilha e por qualquer pracesso sem a expressa e previa autoriza930 do SENAR-ARISP

Material impresso no SENAR-ARISP

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

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COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

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ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

shy

- bull

- shy

--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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- bull

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VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

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SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

I~ISOPAULO

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Page 23: Apostilas Compostagem

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o SENAR-ARISP esla permanenlemente empenhado no aprimoramento profissional e na promocao social destacando-se a saude

do produtor e do Irabalhador rural FABIO MEIRELlES

Presidente do Sistema FAESP-SENARmiddotjlRJ

FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO Gestao 2008-2012

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

AMAURI ELIAS XAVIER JOSE EDUARDO COSCRATO LELIS Vice-Presidente Diretor 2deg Secretario

EDUARDO DE MESQUITA ARGEMIRO LEITE FILHO Vice-Presidente Diretor 3deg Secretario

JOSE CANDEO LUIZSUTII Vice-Presidente Diretor 1deg Tesoureiro

MAURicIO LIMA VERDE GUIMARAES IRINEU DE ANDRADE MONTEIRO Vice-Presidente Diretor 20 Tesoureiro

LENY PEREIRA SANTANNA ANGELO MUNHOZ BENKO Diretor 1deg Secretario Diretor 3deg Tesoureiro

I~ISUILLU

SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

CONSELHO AOMINISTRATIVO

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

DANIEL KLOPPEL CARRARA EDUARDO DE MESQUITA Representante da Administrarao Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

BRAZ AGOSTINHO ALBERTINI AMAURI ELIAS XAVIER Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MARIO ANTONIO DE MORAES BIRAL Superintendente

SERGIO PERRONE RIBEIRO Coordenador Geral Administrativo e Tecnico

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL VADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

SENAR SOPAULO

leAL-- U TURA

PO TA

SAO PAULO - 2009

DEALlZACiw Fabio de Salles Meirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARSP

SUPERVsAo GERAL DO PROGRAMA OLERCUL TURA ORGANCA

Jair Kaczinski

Chefe da Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

RESPONSAvEL TECNCO

Marco Antonio de Oliveira

Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

AUTORES

Issao Ishimura - Engenheiro Agronomo

Sonia Masumi Yamamoto - Engenheira Agronomo

Celso dos Santos - Tecnico em Agropecuaria

Marco Antonio de Oliveira - Bi610go e Especialista em Gestao Ambiental do SENAR-ARISP

COLABORADORES

Femando do Nascimento

Jose Geraldo Mendes

Jose Rodolfo Lopes de Toledo

Sindicato Rural de Monteiro Lobato

Sindicato Rural de Sao Bento do Sapucai

REVsAo GRAMA TICAL

Andre Pomorski Lorente

REvsAo TECNCA

Andre de Moraes Costa - Engenheiro Agronomo

Eduardo Mendonza - Engenheira Agr6nomo

Sandra Cecon - Engenheiro Agr6nomo

DAGRAMACAo

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-ARISP

Direitos Autorais e proibida a reprodu930 total ou parcial desta cartilha e por qualquer pracesso sem a expressa e previa autoriza930 do SENAR-ARISP

Material impresso no SENAR-ARISP

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

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COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

-shy

-

-shy

shy

-

-

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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- bull

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VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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BIBLIOGRAFIA

1 DADONAS M A A horta em seu quintal Editora Ground LtdaSP - 1989 175p

2 FUNPACAo MOKITI OKADA MOA Microorganismos efica~es EM na agricultura AssociaC8o dos Produtores de Agricultura Natural IV Curso APAN AssociaC80 dos Produtores de Agricultura Natural Apostila S80 Paulo 2003 45p

3 ISHIMURA I Manual de Agricultura Organica PiracicabaSPJICA-2004 246p il

4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

8 OTA S EL MEJORAMENTO DE LA TIERRA JICA Tokio Japan 1997 33p il

9 PECHE FllHO A amp DE LUCA J D ProduC80 de morango organico Manual 7 Vicosa -Centro de Producoes Tecnicas 1997 66p

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11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

r~~J~J B~JriiCi de H~JljfJjfJ~J ~~~~

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Page 24: Apostilas Compostagem

SEHIItO jJCIOIJL DE HEIJOIZGEIJI HUrL

Dl1jlhJ1STHQ HGICW [)Q ET[)Q [)E Q PUQ SOPI10

o SENAR-ARISP esla permanenlemente empenhado no aprimoramento profissional e na promocao social destacando-se a saude

do produtor e do Irabalhador rural FABIO MEIRELlES

Presidente do Sistema FAESP-SENARmiddotjlRJ

FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO Gestao 2008-2012

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

AMAURI ELIAS XAVIER JOSE EDUARDO COSCRATO LELIS Vice-Presidente Diretor 2deg Secretario

EDUARDO DE MESQUITA ARGEMIRO LEITE FILHO Vice-Presidente Diretor 3deg Secretario

JOSE CANDEO LUIZSUTII Vice-Presidente Diretor 1deg Tesoureiro

MAURicIO LIMA VERDE GUIMARAES IRINEU DE ANDRADE MONTEIRO Vice-Presidente Diretor 20 Tesoureiro

LENY PEREIRA SANTANNA ANGELO MUNHOZ BENKO Diretor 1deg Secretario Diretor 3deg Tesoureiro

I~ISUILLU

SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

CONSELHO AOMINISTRATIVO

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

DANIEL KLOPPEL CARRARA EDUARDO DE MESQUITA Representante da Administrarao Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

BRAZ AGOSTINHO ALBERTINI AMAURI ELIAS XAVIER Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MARIO ANTONIO DE MORAES BIRAL Superintendente

SERGIO PERRONE RIBEIRO Coordenador Geral Administrativo e Tecnico

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL VADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

SENAR SOPAULO

leAL-- U TURA

PO TA

SAO PAULO - 2009

DEALlZACiw Fabio de Salles Meirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARSP

SUPERVsAo GERAL DO PROGRAMA OLERCUL TURA ORGANCA

Jair Kaczinski

Chefe da Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

RESPONSAvEL TECNCO

Marco Antonio de Oliveira

Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

AUTORES

Issao Ishimura - Engenheiro Agronomo

Sonia Masumi Yamamoto - Engenheira Agronomo

Celso dos Santos - Tecnico em Agropecuaria

Marco Antonio de Oliveira - Bi610go e Especialista em Gestao Ambiental do SENAR-ARISP

COLABORADORES

Femando do Nascimento

Jose Geraldo Mendes

Jose Rodolfo Lopes de Toledo

Sindicato Rural de Monteiro Lobato

Sindicato Rural de Sao Bento do Sapucai

REVsAo GRAMA TICAL

Andre Pomorski Lorente

REvsAo TECNCA

Andre de Moraes Costa - Engenheiro Agronomo

Eduardo Mendonza - Engenheira Agr6nomo

Sandra Cecon - Engenheiro Agr6nomo

DAGRAMACAo

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-ARISP

Direitos Autorais e proibida a reprodu930 total ou parcial desta cartilha e por qualquer pracesso sem a expressa e previa autoriza930 do SENAR-ARISP

Material impresso no SENAR-ARISP

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

bull

COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

shy

- bull

- shy

--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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-

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-

-

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

-

-

-

-

-

-

-

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-

-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

- shy

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

-

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-

-

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

-

- shy

--

----

--

-

----

--

-

----

-

bull----

--

plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

----

-

----

--

IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

1 DADONAS M A A horta em seu quintal Editora Ground LtdaSP - 1989 175p

2 FUNPACAo MOKITI OKADA MOA Microorganismos efica~es EM na agricultura AssociaC8o dos Produtores de Agricultura Natural IV Curso APAN AssociaC80 dos Produtores de Agricultura Natural Apostila S80 Paulo 2003 45p

3 ISHIMURA I Manual de Agricultura Organica PiracicabaSPJICA-2004 246p il

4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

8 OTA S EL MEJORAMENTO DE LA TIERRA JICA Tokio Japan 1997 33p il

9 PECHE FllHO A amp DE LUCA J D ProduC80 de morango organico Manual 7 Vicosa -Centro de Producoes Tecnicas 1997 66p

10RAIJ B V et a Recomendacoes de Adubacao e Calagem para 0 Estado de Sao Paushy102 Ed Campinas Instituto Agronomico amp FundaC80 lAC 1996 285p (Boletim Tecnico 100)

11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 25: Apostilas Compostagem

FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO Gestao 2008-2012

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

AMAURI ELIAS XAVIER JOSE EDUARDO COSCRATO LELIS Vice-Presidente Diretor 2deg Secretario

EDUARDO DE MESQUITA ARGEMIRO LEITE FILHO Vice-Presidente Diretor 3deg Secretario

JOSE CANDEO LUIZSUTII Vice-Presidente Diretor 1deg Tesoureiro

MAURicIO LIMA VERDE GUIMARAES IRINEU DE ANDRADE MONTEIRO Vice-Presidente Diretor 20 Tesoureiro

LENY PEREIRA SANTANNA ANGELO MUNHOZ BENKO Diretor 1deg Secretario Diretor 3deg Tesoureiro

I~ISUILLU

SERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

CONSELHO AOMINISTRATIVO

FABIO DE SALLES MEIRELLES Presidente

DANIEL KLOPPEL CARRARA EDUARDO DE MESQUITA Representante da Administrarao Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

BRAZ AGOSTINHO ALBERTINI AMAURI ELIAS XAVIER Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MARIO ANTONIO DE MORAES BIRAL Superintendente

SERGIO PERRONE RIBEIRO Coordenador Geral Administrativo e Tecnico

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL VADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

SENAR SOPAULO

leAL-- U TURA

PO TA

SAO PAULO - 2009

DEALlZACiw Fabio de Salles Meirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARSP

SUPERVsAo GERAL DO PROGRAMA OLERCUL TURA ORGANCA

Jair Kaczinski

Chefe da Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

RESPONSAvEL TECNCO

Marco Antonio de Oliveira

Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

AUTORES

Issao Ishimura - Engenheiro Agronomo

Sonia Masumi Yamamoto - Engenheira Agronomo

Celso dos Santos - Tecnico em Agropecuaria

Marco Antonio de Oliveira - Bi610go e Especialista em Gestao Ambiental do SENAR-ARISP

COLABORADORES

Femando do Nascimento

Jose Geraldo Mendes

Jose Rodolfo Lopes de Toledo

Sindicato Rural de Monteiro Lobato

Sindicato Rural de Sao Bento do Sapucai

REVsAo GRAMA TICAL

Andre Pomorski Lorente

REvsAo TECNCA

Andre de Moraes Costa - Engenheiro Agronomo

Eduardo Mendonza - Engenheira Agr6nomo

Sandra Cecon - Engenheiro Agr6nomo

DAGRAMACAo

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-ARISP

Direitos Autorais e proibida a reprodu930 total ou parcial desta cartilha e por qualquer pracesso sem a expressa e previa autoriza930 do SENAR-ARISP

Material impresso no SENAR-ARISP

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

bull

COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

shy

- bull

- shy

--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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-

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-

-

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

-

- bull

-

-

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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- shy

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bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

I~ISOPAULO

r~~J~J B~JriiCi de H~JljfJjfJ~J ~~~~

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Page 26: Apostilas Compostagem

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL VADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

SENAR SOPAULO

leAL-- U TURA

PO TA

SAO PAULO - 2009

DEALlZACiw Fabio de Salles Meirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARSP

SUPERVsAo GERAL DO PROGRAMA OLERCUL TURA ORGANCA

Jair Kaczinski

Chefe da Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

RESPONSAvEL TECNCO

Marco Antonio de Oliveira

Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

AUTORES

Issao Ishimura - Engenheiro Agronomo

Sonia Masumi Yamamoto - Engenheira Agronomo

Celso dos Santos - Tecnico em Agropecuaria

Marco Antonio de Oliveira - Bi610go e Especialista em Gestao Ambiental do SENAR-ARISP

COLABORADORES

Femando do Nascimento

Jose Geraldo Mendes

Jose Rodolfo Lopes de Toledo

Sindicato Rural de Monteiro Lobato

Sindicato Rural de Sao Bento do Sapucai

REVsAo GRAMA TICAL

Andre Pomorski Lorente

REvsAo TECNCA

Andre de Moraes Costa - Engenheiro Agronomo

Eduardo Mendonza - Engenheira Agr6nomo

Sandra Cecon - Engenheiro Agr6nomo

DAGRAMACAo

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-ARISP

Direitos Autorais e proibida a reprodu930 total ou parcial desta cartilha e por qualquer pracesso sem a expressa e previa autoriza930 do SENAR-ARISP

Material impresso no SENAR-ARISP

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

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COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

-shy

-

-shy

shy

-

-

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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- bull

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VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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- shy

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bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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BIBLIOGRAFIA

1 DADONAS M A A horta em seu quintal Editora Ground LtdaSP - 1989 175p

2 FUNPACAo MOKITI OKADA MOA Microorganismos efica~es EM na agricultura AssociaC8o dos Produtores de Agricultura Natural IV Curso APAN AssociaC80 dos Produtores de Agricultura Natural Apostila S80 Paulo 2003 45p

3 ISHIMURA I Manual de Agricultura Organica PiracicabaSPJICA-2004 246p il

4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

8 OTA S EL MEJORAMENTO DE LA TIERRA JICA Tokio Japan 1997 33p il

9 PECHE FllHO A amp DE LUCA J D ProduC80 de morango organico Manual 7 Vicosa -Centro de Producoes Tecnicas 1997 66p

10RAIJ B V et a Recomendacoes de Adubacao e Calagem para 0 Estado de Sao Paushy102 Ed Campinas Instituto Agronomico amp FundaC80 lAC 1996 285p (Boletim Tecnico 100)

11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 27: Apostilas Compostagem

DEALlZACiw Fabio de Salles Meirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARSP

SUPERVsAo GERAL DO PROGRAMA OLERCUL TURA ORGANCA

Jair Kaczinski

Chefe da Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

RESPONSAvEL TECNCO

Marco Antonio de Oliveira

Divisao Tecnica do SENAR-ARSP

AUTORES

Issao Ishimura - Engenheiro Agronomo

Sonia Masumi Yamamoto - Engenheira Agronomo

Celso dos Santos - Tecnico em Agropecuaria

Marco Antonio de Oliveira - Bi610go e Especialista em Gestao Ambiental do SENAR-ARISP

COLABORADORES

Femando do Nascimento

Jose Geraldo Mendes

Jose Rodolfo Lopes de Toledo

Sindicato Rural de Monteiro Lobato

Sindicato Rural de Sao Bento do Sapucai

REVsAo GRAMA TICAL

Andre Pomorski Lorente

REvsAo TECNCA

Andre de Moraes Costa - Engenheiro Agronomo

Eduardo Mendonza - Engenheira Agr6nomo

Sandra Cecon - Engenheiro Agr6nomo

DAGRAMACAo

Thais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-ARISP

Direitos Autorais e proibida a reprodu930 total ou parcial desta cartilha e por qualquer pracesso sem a expressa e previa autoriza930 do SENAR-ARISP

Material impresso no SENAR-ARISP

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

bull

COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

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ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

shy

- bull

- shy

--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

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15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

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111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

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VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

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3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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-

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

-

- shy

--

----

--

-

----

--

-

----

-

bull----

--

plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

----

-

----

--

IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

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12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 28: Apostilas Compostagem

SUMARIO

INTRODUCAO bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 9

COMPOSTAGEM bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull 10

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM 11

1 Umidade 11

2 Temperatura 12

3 Ar 13

4 Relayao CN 13

II - IDENTIFICAR os MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 14

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS 15

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS 17

1 Reproduza microorganismos em ambiente aer6bio 17

2 Reproduza microorganismos em ambiente anaer6bio 19

V -IDENTIFICAR os EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO 20

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO 21

1 Escolha do local 21

2 Selecione os materiais 21

3 Faya 0 calculo da CN 22

4 Conheya os tipos de composteiras 23

5 Monte a pilha leira ou composteira 24

6 Monitore a temperatura 25

7 Revire 0 composto 26

8 Verifique 0 estagio de fermentayao 26

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES 27

1 Prepare composto utilizando a f6rmula para quatro toneladas 27

2 Prepare compostos com teores maiores em NitrogEmio 28

3 Prepare os compostos ricos em F6sforo e Potassio 29

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO 35

1 Aplique 0 composto 36

IX - CONHECER os BIOFERTILlZANTES 37

1 Prepare 0 biofertilizante Supermagro 37

2 Prepare 0 bokashi liquido I 43

3 Prepare 0 adubo Iiquido ou ureia natural 44

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

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COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

-shy

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shy

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-

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

- shy

-

- shy

- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

-

- bull

-

-

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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-

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- shy

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bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

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5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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BIBLIOGRAFIA

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2 FUNPACAo MOKITI OKADA MOA Microorganismos efica~es EM na agricultura AssociaC8o dos Produtores de Agricultura Natural IV Curso APAN AssociaC80 dos Produtores de Agricultura Natural Apostila S80 Paulo 2003 45p

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4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

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9 PECHE FllHO A amp DE LUCA J D ProduC80 de morango organico Manual 7 Vicosa -Centro de Producoes Tecnicas 1997 66p

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11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 29: Apostilas Compostagem

4 Prepare 0 biofertilizante com 0 condicionador de solo (rochas moidas)

Processo de compostagem liquida continua 45

5 Prepare 0 Bokashi liquido II 47

6 Prepare 0 biofertilizante para cruciferas em geral (repolho br6colos

couve-flor acelga japonesa agriao ruculas e nabos) 48

7 Prepare 0 biofertilizante de Chorume 49

8 Prepare 0 biofertilizante enriquecido 49

9 Prepare a urina de vaca 51

X - CARBONIZAR CASCAS DE GRAos DE ARROZ bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull 52

1 Falta um carbonizador tradicional simples 52

2 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador tradicional simples 52

3 Falta um carbonizador de tambor 54

4 Carbonize a casca de graos de arroz em carbonizador de tambor 54

BIBLIOGRAFIA 55

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

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COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

shy

- bull

- shy

--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

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3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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-

-

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

-

- shy

--

----

--

-

----

--

-

----

-

bull----

--

plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

----

-

----

--

IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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BIBLIOGRAFIA

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12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

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16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

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19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 30: Apostilas Compostagem

APRESENTACAO

OSERVIltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-ARSP criado em 23 de dezembro de 1991 pela Lei ndeg 8315 e regulamentado em 10 de junho de 1992 como Entidade de personalidade juridica de direito privado sem fins lucrativos teve

a Administralao Regional do Estado de Sao Paulo criada em 21 de maio de 1993

Instalado no mesmo predio da Federalao da Agricultura e Pecuaria do Estado de Sao Paulo - FAESP 0 SENAR-ARSP tem como objetivo organizar administrar e executar em todo 0 Estado de Sao Paulo 0 ensino da Formalao Profissional e da Promolao Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produlao primaria de origem animal e vegetal na agroindustria no extrativismo no apoio e na prestalao de servilos rurais

Atendendo a um de seus principais objetivos que e 0 de elevar 0 nivel tecnico social e econ6mico do Homem do Campo e consequentemente a melhoria das suas condiloes de vida 0 SENAR-ARSP elaborou esta cartilha com 0 objetivo de proporcionar aos trabalhadores e pequenos produtores rurais um aprendizado simples e objetivo das praticas agro-silvo-pastoris e do usa correto das tecnologias mais apropriadas para 0 aumento da sua produlao e produtividade

Acreditamos que esta cartilha alem de ser um recurso de fundamental importancia para os trabalhadores e pequenos produtores sera tambem sem sombra de duvida um importante instrumento para 0 sucesso da aprendizagem a que se propoe esta Instituilao

FABIO DE SALLES MEIRELLES

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-ARISP

PLANTE CULnVE E COLHA A PAZ

SERVICO NACIONAl DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAO REGIONAl DO ESTADO DE SAD PAULOI~I

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULOI~I

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COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

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II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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- bull

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--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

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15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

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3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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shy

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Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

- shy

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- shy

- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

-

- bull

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-

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

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x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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BIBLIOGRAFIA

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12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

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19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 31: Apostilas Compostagem

INTRODUCAO

Esta cartilha procura descrever de forma simples as operacoes necessarias e essenciais para a capacitacao dos trabalhadores rurais tais como 0 processo da compostagem identificacao dos materiais e equipamentos utilizados para 0 preparo do composto as f6rmulas de compostos 0 modo de preparar 0 composto e sua utilizacao como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproducao e 0 conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de graos de arroz

Procura ainda fornecer subsidios que auxiliem 0 trabalhador a desenvolver seu senso critico e de observacao preservando a saude e a seguranca praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudavel

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COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

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ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

shy

- bull

- shy

--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

-shy

-

-shy

shy

-

-

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

-

-

-

-

-

-

-

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-

-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

- shy

-

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

-

- bull

-

-

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

-

- shy

--

----

--

-

----

--

-

----

-

bull----

--

plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

----

-

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--

IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 32: Apostilas Compostagem

COMPOSTAGEM

Os compostos organicos sao importantes para qualquer sistema de cultivo pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para 0 desenvolvimento das plantas Existem os mais variados tipos de compostos que serao preparados conforme a finalidade A maioria dos materiais necessarios para a compostagem normalmente sao encontrados na pr6pria unidade produtiva

o composto organico e 0 produto final da compostagem formado por sais minerais e humus para ser utilizado diretamente no solo visando melhorar suas condiyoes ffsicas qufmicas e biol6gicas revitalizando-o e promovendo 0 desenvolvimento da planta consequentemente melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente

A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerayao 0 resultado da analise de solo e a exigemcia da cultura

Composi~ao de alguns compostos organicos

Composto Mo

()

CN pH N

()

P

()

K

()

Ca

()

Mg

()

Cu

()

Zn

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

B

ppm

1 35 20 82 100 300 058 700 05 54 292 22813 1544 20

2 26 11 82 140 145 098 714 05 50 188 20391 1328 35

3 59 12 71 280 178 205 483 065 57 344 15313 850 55

FEDERACAO DA AGRICULlURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

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II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

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1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

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15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

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v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

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VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

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3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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-

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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- bull

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VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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- shy

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bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 33: Apostilas Compostagem

I - CONHECER 0 PROCESSO DA COMPOSTAGEM

Eo processo fermentativo provocado pela a9ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem organica para formar 0 composto

Em meio s6lido 0 processo pode ser de duas maneiras aer6bio (com presen9a de oxigemio) e anaer6bio (sem a presen9a de oxigenio) Ocorrem rea90es bioquimicas de a90es sequenciais realizadas por diferentes grupos de microorganismos que atuam nos materiais ate a transforma9ao final

Esta fermenta9ao inicia no momenta em que a pilha de composto e preparada e desde que as condi90es sejam ideais ocorre a libera9ao de odor agradavel

Nas diferentes fases da compostagem ha inicialmente eleva9ao da temperatura que vai diminuindo gradativamente ate atingir a temperatura ambiente quando 0 composto estara bioestabilizado

Os materiais inorganicos como a terra a agua 0 ar os calcareos 0 p6-de-rocha etc tem a finalidade de enriquecer 0 composto e melhorar suas condi90es fermentativas

Os inoculantes sao produtos que contem microorganismos de diversas especies utilizados para acelerar a fermenta9ao e consequentemente 0 tempo de prepare de composto

A umidade a temperatura 0 ar e a rela9ao CN sao fatores fundamentais para a qualidade do produto final Quando esses fatores forem bem controlados obteremos um produto de boa qualidade em menor tempo e sem poluir 0 meio ambiente

Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local

1 UMIDADE

A agua e indispensavel no preparo do composto porque os microorganismos s6 sobrevivem na sua presen9a A umidade ideal e acima de 40 e abaixo de 60 Segundo Kiehl nessas condi90es e que ocorre a digestao da materia organica

Existem sensores umidade Nas condi90es de campo a umidade pode ser medida atraves do simples teste

11 Pegue urn punhado de composto preparado

12 Coloque na palma da mao e aperte firmemente

Se escorrer agua entre os dedos a umidade ultrapassou de 55 0 que provocara putrefa9ao

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I

especfficos para medir a ~~i~~T----~=l~~1

_ ----

ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

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--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

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VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

-shy

-

-shy

shy

-

-

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

- shy

-

- shy

- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

-

- bull

-

-

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

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- shy

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bull----

--

plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 34: Apostilas Compostagem

- Se 0 composto esfarelar 0 nlvel de umidade estara baixo e provocara a queima de nutrientes

- Se ao abrir a mao 0 composto nao esfarelar o nivel de umidade estara bom

ATEN~AOIII

utilize agua pura sem c1oro ou outro agente bacteriostatico Dependendo do material utilizado para 0 composto (farelos capim seco ou fresco) a quantidade de agua a ser colocada na pilha pode variar bastante

2 TEMPERATURA

No processo fermentativo da materia organica ha a liberagao de calor elevando a temperatura da pilha de composto A temperatura ideal esta na faixa de 450 C a 650 C

Nestas condi90es possibilita a elimina9ao da maioria dos agente patogElnicos e das sementeiras Temperaturas acima do ideal tornam 0 processo menos eficiente pois restringem a a9ao dos microorganismos mais sensiveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amenia

Quando a temperatura nao se elevar pode haver excesso de agua na massa ou a rela9ao CN estar muito alta devendo ser corrigida

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AnMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

shy

- bull

- shy

--

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

-shy

-

-shy

shy

-

-

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

-

-

-

-

-

-

-

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-

-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

- shy

-

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

-

- bull

-

-

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

-

- shy

--

----

--

-

----

--

-

----

-

bull----

--

plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

----

-

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--

IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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BIBLIOGRAFIA

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20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 35: Apostilas Compostagem

3 AR

o processo de compostagem pode ser realizado na presenca ou ausencia de ar Na compostagem aer6bia a acao dos microorganismos que utilizam oxigenio e intensa gerando um processo mais rapido e com odor agradavel

Para que a compostagem aer6bia ocorra e necessario aerar a pilha revolvendo-a de forma a introduzir oxigenio e consequentemente baixar a temperatura ao nivel desejado

Na fermentacao aer6bia 0 revolvimento traz vantagens

- elimina 0 gas indesejado

- homogeneiza a massa

- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos

- desfaz torroes e as diferentes camadas estratificadas

4 RELACAo CN

A relacao CN identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrogemio Como exemplo a relacao 301 significa que existem 30 partes de carbona para 1 parte de nitrogenio

A maturacao da materia-prima a ser compostada varia conforme a relacao sendo que quanta maior a CN maior sera 0 tempo de compostagem

Segundo Kiehl a relacao ideal e de CN 251 a 351

Caso se utilize material de CN muito alta acima de 351 pode-se corrigi-Ia utilizando material de CN baixa tais como estercos farelos residuos animais etc

A CN abaixo de 1011 provoca a perda de nitrogenio por volatilizacao na forma de amenia corrigida com adicao de material de CN alta tais como bagacos capins e restos vegetais fibrosos

PRECAUCAo

As materias-primas utilizadas na compostagem principalmente estercos podem conter organismos ou microorganismos pat6genos parasitas e outros agentes que causam alergias intoxicacoes enfermidades etc portanto recomenda-se usa de protetores como botas de borracha mascaras luvas macacoes alem de limitar a area de usa externo para compostagem distante das habitacoes e circulacao de pessoas

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II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

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1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

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15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

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111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

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v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

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VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

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3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

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Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

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6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

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VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

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ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

-

- shy

--

----

--

-

----

--

-

----

-

bull----

--

plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

----

-

----

--

IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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BIBLIOGRAFIA

1 DADONAS M A A horta em seu quintal Editora Ground LtdaSP - 1989 175p

2 FUNPACAo MOKITI OKADA MOA Microorganismos efica~es EM na agricultura AssociaC8o dos Produtores de Agricultura Natural IV Curso APAN AssociaC80 dos Produtores de Agricultura Natural Apostila S80 Paulo 2003 45p

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4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

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9 PECHE FllHO A amp DE LUCA J D ProduC80 de morango organico Manual 7 Vicosa -Centro de Producoes Tecnicas 1997 66p

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11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

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15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 36: Apostilas Compostagem

II - IDENTIFICAR OS MATERIAlS UTILIZADOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

1 Residuos vegetais de qualquer natureza palhas talos galhos sabugos enga90s cascas sementes folhas residuos de cultura aparas de madeira aparas de grama etc

2 Residuos de agroindustria tortas e farinhas etc

3 Residuos animais estercos urinas visceras sangue ossos etc ---

--

4 Enriquecedores calcareos mela90s farelos carvao rocha moida terra oriunda de tratos

culturais etc

- 5 Carboidratos energeticos sao considerados dinamizadores de microorganismos 0 mela90 o a9ucar 0 mel 0 a9ucar mascavo etc

---

---

6 Inoculantes alternativos ---

- 61 Estercos (microorganismos do trato intestinal)

-

62 Farelos (substratos utilizados para muitiplica9aO de microorganismos pois contem carboidratos proteinas vitaminas e lipidios Sao os produtos mais eficientes nesta

--- multiplica9aO)

63 Leite e soro de leite pois contem principalmente lactobacilos que sao excelentes

substratos e eficientes no processo da fermenta9aO

--- 64 Composto e Biofertilizante prontos contem microorganismos ativos queforam agentes

-J da fermenta9ao --shy

65 Terra oriunda de tratos culturais (0 solo da mata e0 local mais rico em microorganismos

nativos de onde podemos reproduzi-Ios para fazer 0 inoculante)

66lnoculantes comerciais existentes no mercado ---

-J

---

--

--

--

--- FEDERAltAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

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VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

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3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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-

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

- shy

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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- bull

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VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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- shy

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bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

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x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

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12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

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17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 37: Apostilas Compostagem

III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOS

Na natureza principalmente nas matas nativas existem diversos tipos de vida as microorganismos vivem no ar no solo e na agua e vivem em equilibrio com a natureza

A populacao de microorganismos e pobre nos solos cultivados e em muitos casos desequilibradas em razao do manejo e dos tratos culturais nao adequados que resultam na diminuicao da materia organica no solo

Nas condicoes de equilibrio os microorganismos beneficos da agricultura combatem os maleficos produzem substancias e nutrientes importantes para as plantas e para 0

solo (vitaminas aminoacidos hormonios enzimas etc) Iiberando-as de forma lenta e continua

as microorganismos nativos podem ser aplicados na producao de adubos organicos s61idos ou Iiquidos melhorando signifjcativamente a qualidade da fermentacao

Antes do advento da preocupacao ambiental retirava-se serrapilheira e terra da camada superficial da mata virgem para fazer a captacao de microorganismos e usa-los como inoculante

Atualmente com a preocupacao ecol6gica a captacao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue

Materiais utilizados

Farelo de arroz 1 Iitro

Melaco 100 ml (au 500ml de garapa au 200 gramas de ayticar mascava au rapadura maida)

Agua 300 ml

Caixa de madeira 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou -1 litro)

ou Bambu 50cm x8cm x 5 cm

ATENCAOl

o acucar cristal OU branco sao produtos que passaram por diversos processos que utilizam produtos quimicos portanto nao devem ser utilizados

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

- shy

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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- bull

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VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 38: Apostilas Compostagem

1 Despeje 0 farelo de arroz no recipiente 2 Dilua 0 melaro na agua

3 Coloque a agua no farelo ate atingir 55 4 Leve 0 recipiente para a mata de umidade (veja 0 teste na pag 9)

5 Coloque-a sobre a serrapilheira de forma a estar protegida da chuva e do ataque de animais silvestres

ATENCAOI

Deixe a caixa na mata por 15 dias tempo suficiente para os microorganismos nativos colonizarem 0 substrato que apresentara fungos brancos cotonosos e tornar-se-a uma massa agregada em funr80 da colonizar80 dos microorganismos

FEDERArAD DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

-shy

-

-shy

shy

-

-

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

- shy

-

- shy

- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

-

- bull

-

-

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

-

- shy

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-

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-

bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

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17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

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20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

I~ISOPAULO

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Page 39: Apostilas Compostagem

IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOS

o objetivo da reproducao e dar continuidade na multiplicacao dos microorganismos para alem do usc ter uma reserva e assim evitar 0 retorno ao bosque cada vez que for preparar 0

adubo organico A reproducao pode ser em ambiente aerobio ou anaerobio Os dois processos tem vantagens e desvantagens mas 0 produto final atende equalitariamente

1 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE AEROBIO

Materiais utilizados

Local piso de concreto ou impermeavel Iimpo e protegido

Farelo de Arroz 20 litros

Melaco y~( 05litro

Agua 9 litros

Microorganismos capturados 1 Iitro referente ao preparado anterior

11 Coloque 0 farelo de arroz no piso 12 Dilua 0 mela~o em 3litros ( bull agua

13 Divida os microorganismos nativos 0 farelo de arroz e 0 mela~o em tres partes iguais

14 Forme 3 camadas com os materiais (farelo de arroz microorganismos e mela~o)

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAcAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

-

- bull

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-

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

r~~J~J B~JriiCi de H~JljfJjfJ~J ~~~~

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Page 40: Apostilas Compostagem

15 Misture os materiais

16 Coloque a agua no substrato

17 Verifique a umidade que devera estar entre 40 a 50 (veja 0 teste na pag 9)

18 Forme urn monte

19 Revire observando a temperatura toda vez que atingir acima de 500 C ate 0 terceiro dia

110 Espalhe a mistura para a secagem a sombra

FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

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-

-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

-

- bull

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-

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

I~ISOPAULO

r~~J~J B~JriiCi de H~JljfJjfJ~J ~~~~

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Page 41: Apostilas Compostagem

111 Coloque em sacos

ATENCAOI

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

2 REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMBIENTE ANAEROBIO

21 Fa~a 0 mesmo processo da reprodu~ao aerobia ate 0 passe 18

22 Coloque em sacos ou embalagens impermeaveis

23 Elimine 0 ar de dentro da embalagem

24 Feche a embalagem hermeticamente vedando a entrada de ar

25 Aguarde durante sete dias

26 Abra a embalagem e verifique a qualidade se a mistura estiver com a mesma temperatura do ambiente (nao quente) e 0 cheiro agradavel (agridoce) caracteristico da fermenta~ao anaer6bia 0 produto estara bom

27 Espalhe a mistura para a secagem durante quatro a cinco dias

28 Coloque em sacos

ATENCAo

a produto podera ser armazenado por ate tres meses em lugar seco fresco e escuro

SERVllO NACIONAL DE APRENDlZAGEM RURAl I~I AoMINISlRAlAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAo PAULO

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

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-

-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

-

- bull

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-

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

I~ISOPAULO

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Page 42: Apostilas Compostagem

v - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOS PARA 0 PREPARO DO COMPOSTO

enxadas

carrinho de mao

mangueira para distribuicao de agua

garfos

gancho

luvas plasticas

termometro de haste longa ou barra de ferro

estaca

trena

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

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-

-

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-

-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

-

- bull

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-

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

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20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

I~ISOPAULO

r~~J~J B~JriiCi de H~JljfJjfJ~J ~~~~

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Page 43: Apostilas Compostagem

VI - PREPARAR 0 COMPOSTO

Existem diversos tipos de composto 0 importante e0 produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade

1 ESCOLHA DO LOCAL

Eimportante para 0 preparo do composto considerar alguns fatores

11 Relevo plano recomenda-se 5 de declividade para nao acumular agua

12 Vento 0 local deve estar protegido para evitar ressecamento

13 Agua deve estar perto do local de fornecimento de agua para a irriga~ao do composto

14 Acesso deve ser facil para 0 transporte de carga e descarga

15 Chuva no caso de muita chuva deve ter condi~oes de prote~ao

r-U-~-F - lt~2 SELECIONE OS MATERIAlS

1shy -~~ as materiais poderao ser selecionados conforme a ~~

r necessidade de nutrientes da cultura ~H-- bull ~~f~Famp~ ~ ~2_ d -~~A~~~

NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURAS

Nutrientes removidos em kgha

Especle t1ha N P205 -K20shy MgO 5

Banana 40 250 60 1000 140 15

Repolho 70 370 85 480 80 80

Couve-flor 50 r250 100 350 30 0

Citrus 30 270 60 350 40 30

Abacaxi 50 185 55 350 110 20

Tuberculosmiddot 4045 150-200 70-90 300-350 40-90 20-35

Aipo 30 200 80 300 25 0

Fumo 2 130 40 240 25 10

Cana-de-a9ucar 100 130 90 340 80 60

Girassol 3 120 60 240 55 15

Cenoura 30 125 55 200 30 0

Espinafre 25 120 45 200 35 0

Cereais 4a6 100-170 40-75 100-175 1540 10 a 30

Tomate 50 140 65 190 25 30

Cebola 35 120 50 160 15 20 -mandloca beterraba batata-ltloce batatlnha I Fonte Potash Its Need amp Use In Modem Agnculture AdditIOnal copies may be obtamed from The Potash amp Phosphate Institute of Canada Suite 704CN Tower Midtown plaza Saskatoon Saskatchewan Canada S7K 1J5

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAo REGIONAl DO ESTADO DE Silo PAULO Sf~AR

- shy

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

-shy

-

-shy

shy

-

-

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

- shy

-

- shy

- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

-

- bull

-

-

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

-

- shy

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-

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-

bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

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20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 44: Apostilas Compostagem

3 FACA degCALCULO DA CN-

- Para fazer a compostagem e importante conhecer a rela~ao CN 0 objetivo deste calculo e fazer 0 balan~o dos materiais para atingir a rela~ao ideal entre 0 Carbono e 0 Nitrogemio

--- (CN) que e de 301 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrogenio)

-

Se a rela~o CN for muito alta (601 801) 0 tempo de compostagem sera maior pois faltara nitrogenio para os microorganismos Enquanto que se a rela~ao CN for baixa 61 por exemplo havera elimina~ao do excesso de nitrogenio na forma de amenia 0 que ocasiona

-- perda de nutriente -

Composicao quimica media de materias-primas compostilveis ---

Materia MO () N() CN() P20S() K2O()---

Arroz casca 5455 078 391 058 049

Arroz farelo

Arroz palhas 5434 078 391 058 041

-

--- Aveia casca 8500 075 631 015 053

Aveia palhas 8500 066 721 033 191 -shy

Baga~o de cana 5850 149 321 028 099 -

Banana folhas 8899 258 191 019 -

Banana talos e cachos 8528 077 611 015 736

Borra de cafe 986 220 251 005 007

Cafe palhas 9313 137 381 026 196 - Cafe casca 8220 086 531 017 207

Capim coloniao 9103 187 271 053 - Capim gordura 9238 063 811 017 033

Capim jaragua 9051 079 641 027

Capim Limao cidreira 9152 082 621 027

Casca de arvores 9560 030 1761 003 014 Cinza de cafe 9160 120 481 040 030 Esterco de bovinos 1600 030 20i1 020 015

---

--- Esterco de caprinos e ovinos 3000 070 201 040 025

-

Esterco de eqUinos 2210 050 24j 025 030 --

Esterco de galinha 2900 150 101 130 080 - Esterco de sUlnos 1700 050 201 040 040 --- Eucalipto reslduos 7760 238 151 035 152 - Feijao de porco 8854 255 191 050 241

Feijao Guandu palhas 9590 181 291 059 114 --- Feijao guandu sementes 9672 364 151 082 189 - Feijao palhas 9468 163 321 029 194

Grama batatais 9080 139 361 036-shy

Grama seda 9055 162 311 067---

Lab-lab 8046 456 111 208

- FEDERAltAo DA AGRICULTURA E PECUAAJA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

-shy

-

-shy

shy

-

-

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

- shy

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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- bull

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VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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- shy

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bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

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5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

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x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

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3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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BIBLIOGRAFIA

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20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 45: Apostilas Compostagem

Mamona Capsula 9460 118 531 030 181

Mandioca casca de rafzes 5994 034 961 030 044

Mandioca ramas 9526 131 401 035 -Milho sabugos 4520 052 1111 019 090

Milho palhas 9675 048 1121 038 164

Mucuna preta 9068 224 221 058 297

Mucuna preta sementes 9534 387 141 105 145

Poda de arvores 9147 101 501 015 083

Serragem de madeira 9345 006 8651 008 019

Torta de rnamona 9220 544 101 191 154

Trigo casca 8500 085 1001 047 099

Trigo de palhas 9240 073 701 007 128

Torta de algodao 9240 568 91 211 133

Farelo de soja 7840 656 71 054 154

Fonte DADONAS 1989

Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponfveis epossfvel misturashylos de maneira que a relayao CIN fique adequada ocorrendo a fermentagao de forma eficiente rapida e sem perda de nutrientes

Geralmente a quantidade em volume do material fibroso (palha) deve ser tres vezes a quantidade do esterco

Na pratica isto significa 70 de material fibroso (rico em Carbono) para 30 de esterco (rico em Nitrogenio)

ATENcAOI

Independente do tipo de material utilizado na pilha 0 composto vai chegar a relagao de aproximadamente 101 a que vai determinar o tempo da maturagao e a CIN obtida na mistura dos materiais na pilha

4 CONHEcA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS

41 Com postagem em pilhas

Normalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a tres metros de diametro

42 Compostagem em leiras

Utilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados formato trapezoidal com dois metros na base inferior urn metro na base superior e comprimento indeterminado

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAO REGIONAL 00 ESTADO DE SAD PAULO SFiAR

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

-

- shy

--

----

--

-

----

--

-

----

-

bull----

--

plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

----

-

----

--

IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

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x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

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bull

BIBLIOGRAFIA

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4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

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6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

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12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

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17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 46: Apostilas Compostagem

43 Composteira de cuba ou de caixa

Utilizada para pequenos volumes Pode ser construida em madeira ou alvenaria e em tamanhos variados

5 MONTE A PILHA LEIRA OU COMPOSTEIRA

51 Faca a primeira camada 52 Faca a segunda camada

A primeira camada deve ser sempre Deve ser de material rico em nitregemio e sua quantidade de material palhoso a tim de evitar esta relacionada com a quantidade do material anterior perda de nutrientes para 0 solo e para que a rela980 CN esteja sempre entre 251 e 351 deve ter de 20 a 40 cm A altura deve ser de apreximadamente 10 centimetres

53 Faca a terceira camada 54 Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada Utilize 0 material palhoso com altura de

30 centimetres

55 Faca a quarta camada 56 Adicione 0 inoculante

Utilize 0 material rico em Nitrogenio com altura de 10 centfmetres

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

- shy

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- shy

- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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- bull

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VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

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Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

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VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

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Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

-

- shy

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-

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bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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3 ISHIMURA I Manual de Agricultura Organica PiracicabaSPJICA-2004 246p il

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5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

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8 OTA S EL MEJORAMENTO DE LA TIERRA JICA Tokio Japan 1997 33p il

9 PECHE FllHO A amp DE LUCA J D ProduC80 de morango organico Manual 7 Vicosa -Centro de Producoes Tecnicas 1997 66p

10RAIJ B V et a Recomendacoes de Adubacao e Calagem para 0 Estado de Sao Paushy102 Ed Campinas Instituto Agronomico amp FundaC80 lAC 1996 285p (Boletim Tecnico 100)

11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 47: Apostilas Compostagem

57 Faca a quinta camada 58 Faca a sexta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de Utilize 0 material rico em Nitrogenio COl]1

30 centlmetros altura de 10 centlmetros ltZS (6 ~ ltE (

59 Faca a cobertura com material palhoso de forma a proteger contra a acao do vento da chuva e insolacao

ATENCAolI1

Umedeya a camada antes de comeyar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no maximo 15 metro de altura para evitar a compactayao

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir 0 composto para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

6 MONITORE A TEMPERATURA

o monitoramento da temperatura se faz com term6metro de haste longa ou sensores apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

6 1 Introduza a barra de ferro no meio da pilha

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

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Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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BIBLIOGRAFIA

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6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

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12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

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15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 48: Apostilas Compostagem

6 2 Retire a barra de ferro depois de uma hora

6 3 Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto

- Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 C e indica a necessidade de revirar 0 composto

- Com a barra quente e sendo possivel segurar L-~~~~]iL indica que 0 composto esta fermentando normalmente

- Se conseguir segurar a barra de ferro por estar fria 0 processo fermentativo nao esta ocorrendo adequadamente sendo necessario verificar 0 motivo e corrigi-Io

7 REVIRE 0 COMPOSTO

Quando verificar 0 aquecimento indicado no item anterior revire-o a fim de baixar a temperatura e continuar 0 processo fermentativo

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-- 8 VERIFIQUE 0 ESTAGIO DE FERMENTACAO

a composto pronto apresenta coloracao escurecida cheiro agradavel e temperatura ambiente - nao sendo possivel identificar os materiais de origem -

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- FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

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VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

-

- shy

--

----

--

-

----

--

-

----

-

bull----

--

plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

----

-

----

--

IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

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12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

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19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 49: Apostilas Compostagem

VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FORMULAS DIFERENTES

1 PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FORMULA PARA QUATRO TONELADAS

11 Reuna os materiais necessarios

- 120 sacos (45 kg cada) de materia organica fibrosa (capim casca de cafe etc)

- 30 sacos (45 kg cada) de materia organica nitrogenada (esterco de gado galinha restos de hortalicas)

- 9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos

- 20 Iitros de melaco

- 100 litros de agua

12 Dilua 0 melaco na agua

13 Monte a pilha

131 Limpe 0 local a ser formada a pilha

132Marque uma area de 3 x 3 metros

133 Pique a materia organica fibrosa com a picadora

134Coloque 13 dos materiais fibrosos sobre 0 piso formando a primeira camada

135Coloque 13 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada

136Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes)

137Repita as tres operacoes acima por mais duas vezes

14 Molhe a pilha ajustando a umidade a 55 (veja como na pagina 6)

15 Aguarde 0 periodo de tres dias

16 Aplique a solucao de melaco com regador

17 Ajuste a umidade semanalmente

18 Mantenha a temperatura entre 500 C e 600 C durante duas semanas

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISlRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I ~

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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- shy

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 50: Apostilas Compostagem

ATENCAO

Para elevar a temperatura acrescente material nitrogenado ou inoculante

Para aumentar a umidade acrescente agua

Para baixar a temperatura revolva a pilha

Para baixar a umidade acrescente material palhoso ou revolva a pilha

19 Verifique 0 estado de maturacao do composto

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermentayao transcorre normalmente

o composto quando maturado ou pronto apresenta colorayao escura cheiro agradavel e temperatura ambiente nao sendo posslvel identificar os materiais de origem

Depois de pronto e seco 0 composto pode ser armazenado durante seis meses em local protegido do sol e da umidade

ATENCAO

Faya a analise qulmica do composto para conhecer os teores dos nutrientes contidos Para a recomendatao das doses deverao ser levados em considerayao 0 resultado da analise de solo as necessidades da planta do solo e os teores de nutrientes do composto

2 PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGENIO

21 Composto Tradicional

8agayo de cana ou palha de feijao 700 kg

Esterco bovino 300 kg

Agua atingir 55 de umidade

22 Composto com capim Napier

Capim Napier Fresco 750 kg

Esterco de gada 250 Kg

Melayo 3 Iitros

Calcario 10 kg

Termofosfato 40 kg

Agua atingir 55 de umidade

FEDERA~Ao DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

-

- shy

--

----

--

-

----

--

-

----

-

bull----

--

plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

----

-

----

--

IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

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15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

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17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

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19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 51: Apostilas Compostagem

23 Com posta de p6-de-serra

P6 de serra

Esterco bovino

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

24 Composto de Casca de Madeira

Casca de madeira

Esterco de Galinha

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

25 Capim Verde ou Grama

Capim Verde ou Grama

Esterco de galinha

Farelo de Arroz

Inoculante

Agua

1000 kg

200 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

1000 kg

300 kg

30 kg

15 kg

atingir 55 de umidade

26 Composto de Folhas Secas de Arvore

Folha seca de arvore 1000 kg

Esterco de galinha 200 kg

Farelo de Arroz 30 kg

Inoculante 15 kg

3 PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FOSFORO E POTAsSIO

Propriedades do carvao

o carvao tem inumeras cavidades de dimens6es microsc6picas onde se depositam agua ear modificando a estrutura melhorando a aeraltao permeabilidade e retenltao de agua no solo Esses espaltos sao locais eficazes para 0 habitat dos microorganismos tais como riz6bium e micorrizas importantes na captaltao de Nitrogemio (N) e F6sforo (P) portanto 0 carvao cumpre a funltao de criar ambiente proplcio ao desenvolvimento de microorganismos

SERWO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAfAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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-

-

- shy

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-

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bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

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pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

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15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

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19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

I~ISOPAULO

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Page 52: Apostilas Compostagem

Propriedades da Cinza

A cinza e rica em sais de potassio dependendo da origem varia de 05 a 50 no teor de K20 As fontes para obtencao de cinzas sao padarias pizzarias restaurantes carvoarias fabricas de farinhas usina de acucar e fomos a lenha em geral

31Faca 0 Bokashi I

Para 0 prepare do Bokashi coloque os ingredientes em camadas finas iniciando a pilha com 0 material de maior volume A altura da pilha deve ser de no maximo 40 centimetres para facilitar a mistura manual A agua podera ser adicionada durante ou ap6s a mistura ate atingir uma umidade de 55 Para verificar a umidade pode-se fazer 0 teste de mao citado na pagina 9

ATENCAo

o precedimento acima serve para todo tipo de Bokashi s6lido

311 Selecione os ing red ientes

Terra oriunda de tratos culturais 500 kg

Torta de oleaginosas 200 kg

Esterco de Galinha 170 kg

Farinha de Osso 50 kg

Inoculante 175 kg

Carvao mOldo (ou turfa) 100 kg

312 Faca a mistura

32 Faca 0 Bokashi II

321 Selecione os ingredientes

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de algodao 200 kg

Farinha de peixe 30 kg

Farinha de osso 170 kg

Carvao mOldo 200 kg

Metaco 4 litros

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

-

- shy

--

----

--

-

----

--

-

----

-

bull----

--

plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

----

-

----

--

IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

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20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 53: Apostilas Compostagem

Agua

Inoculante

321 Fa~a a mistura

33 Fa~a 0 Bokashi III

331 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

332 Fa~a a mistura

34 Fa~a 0 Bokashi IV

341 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farelo de soja

Farinha de 0550

Farinha de peixe

Farelo de arroz

Inoculante

Agua

342 Fa~a a mistura

35 Fa~a 0 Bokashi V

351 Selecione os ingredientes

Torta de mamona

Farinha de 0550

Farelo de trigo ou arroz

350 Iitros

4 Iitros

200 kg

200 kg

600 kg

10 kg

400 litros

200 kg

100 kg

200 kg

100 kg

400 kg

10 kg

atingir 55 de umidade

150 kg

150 kg

100 kg

SERVI~O I~[ AoMINISTRA~AoNACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO SFMR

bull

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

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VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

-

- shy

--

----

--

-

----

--

-

----

-

bull----

--

plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

----

-

----

--

IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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BIBLIOGRAFIA

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6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

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12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

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15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 54: Apostilas Compostagem

Esterco bovino 600 kg

Termofosfato 150 kg

Inoculante 2 kg

Agua atingir 55 de umidade

352 Falta a rnistura

36 Falta cornposto de fragrnentos de rarnos e galhos e folhas de arvores

Triture folhas ramos e galhos com diametros inferiores a 7 centfmetros e obtenha fragmentos com 0 comprimento de ate 40 centfmetros preferencialmente verdes e de qualquer especie oriundas de podas de frutiferas arborizayao urbana jardins parques e reflorestamento Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF)

Ap6s triturado aplica-se sobre a superffcie do solo a base de 150 a 250 m3ha

37 Falta 0 cornposto Vida

371 Selecione os ingredientes da calda

20 litros de agua

1 litros de microorganismos capturados na mata

1 copo (200 ml) de melayo ou 200 gramas de ayucar mascavo

1 copo (200 ml) de fosfato natural

372 Falta a rnistura de todos os ingredientes agitando bern

ATENCAO

Esta calda substituira a agua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional

373 Falta a pilha

A - Faya a primeira camada

A primeira camada deve ser sempre de material palhoso a fim de evitar perda de nutrientes para 0 solo e deve ter de 20 a 40 em

bull FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAO PAULO

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

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ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

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- shy

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bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

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1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 55: Apostilas Compostagem

B - Falta a segunda camada

Deve ser de material rico em nitrogemio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior para que a relaltao CN esteja sempre entre 251 e 351 A altura deve ser de aproximadamente 10 centimetros

C - Falta a terceira camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

0- Adicione 0 material de enriquecimento sobre a terceira camada

E - Falta a quarta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

F - Adicione 0 inoculante

G - Falta a quinta camada

Utilize 0 material palhoso com altura de 30 centimetros

H - Falta a sexta camada

Utilize 0 material rico em Nitrogemio com altura de 10 centimetros

I - Falta a cobertura com material palhoso protegendo-o do vento chuva e insolaltao

--

ATENCAOII

Umedelta a camada utilizando a calda antes de comeltar a camada seguinte Ao final a pilha leira ou composteira deve ser irrigada com a calda de maneira uniforme para atingir a umidade ideal (aproximadamente 55)

Em epocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha leira ou composteira para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto

SERVlIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAiAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

-

- shy

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bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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2 FUNPACAo MOKITI OKADA MOA Microorganismos efica~es EM na agricultura AssociaC8o dos Produtores de Agricultura Natural IV Curso APAN AssociaC80 dos Produtores de Agricultura Natural Apostila S80 Paulo 2003 45p

3 ISHIMURA I Manual de Agricultura Organica PiracicabaSPJICA-2004 246p il

4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

8 OTA S EL MEJORAMENTO DE LA TIERRA JICA Tokio Japan 1997 33p il

9 PECHE FllHO A amp DE LUCA J D ProduC80 de morango organico Manual 7 Vicosa -Centro de Producoes Tecnicas 1997 66p

10RAIJ B V et a Recomendacoes de Adubacao e Calagem para 0 Estado de Sao Paushy102 Ed Campinas Instituto Agronomico amp FundaC80 lAC 1996 285p (Boletim Tecnico 100)

11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

I~ISOPAULO

r~~J~J B~JriiCi de H~JljfJjfJ~J ~~~~

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Page 56: Apostilas Compostagem

J - Monitore a temperatura

o monitoramento da temperatura se faz com termometro de haste longa ou sensor~s

apropriados para esta finalidade

Caso nao tenha os equipamentos acima utilize uma barra de ferro de construyao de 38 de espessura e 15 metro de comprimento

- Introduza a barra de ferro no meio da pilha

- Retire a barra de ferro depois de uma hora

- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centfmetros da superficie da pilha

Caso nao suporte segurar a barra por muito tempo a temperatura esta acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar 0 composto

Com a barra quente e sendo possivel segurar indica que 0 composto esta fermentando normalmente

Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria 0 processo nao esta ocorrendo

K - Revire 0 composto

Serve para baixar a temperatura proceder a aerayao e ao escape de gas carbonico e continuar 0 processo fermentativo

ATENCAo

Durante 0 processo de fermentayao 0 composto deve ter cheiro agradavel indicando que a fermenta~ao transcorre normalmente

Ap6s 45 dias levar 0 composto para 0 solo ainda em processo fermentativo e aplicar a profundidade de 8 a 10 em no sulco

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

-

- shy

--

----

--

-

----

--

-

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-

bull----

--

plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

----

-

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--

IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

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11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

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15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 57: Apostilas Compostagem

VIII - UTILIZAR 0 COMPOSTO

a uso de composto deve estar sempre associado acultura a ser trabalhada e aos resultados da analise de solo somente entao poderemos quantificar a dose

a calculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo esta baseado no teor de potassic encontrado na analise de solo

As unidades utilizadas sao

- mmol c e a unidade padronizada e utilizada pelos laborat6rios de analise de solo do ESP para Potassio (K) Calcio (Ca) e Magnesio (Mg) a calculo e feito dividindo-se 0 peso do elemento encontrado no adubo organico em miligramas pelo seu peso atomico

- Miligrama e a milesima parte do grama

- Dm 3 1 decimetro e igual a 10 centimetros entao 10m3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou

1 litro

Exemplo

a resultado de Potassio (K) na analise do solo deste exemplo e de 180 mmol dm 3 c

considerado teor baixo pelo Boletim 100 do lAC

Para atingir 0 nvel medio que varia de 3 a 6 mmol dm3 fazemos 0 seguinte calculo tendo como exemplo a analise de um composto organico que contem 05 de potassio

Entao

05 de potassic corresponde a 05 grama de K em 100 gramas do composto

05 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto

Para passar essa unidade de mg para mmolc no caso do Potassio dividimos pelo seu peso atomico (391) apresentado na tabela peri6dica

au seja 500 mg divididos por 391 = 1279 ITImol em 100 gramas de composto c

Portanto

1279 mmolc em 10 gramas de composto

1918 mmolc em 15 gramas de composto

2558 mmolc em 20 gramas de composto

3198 mmolc em 25 gramas do composto

3836 mmolc em 30 gramas de composto

4476 mmolc em 35 gramas de composto

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

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- shy

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

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1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

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5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

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12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

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17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

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19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 58: Apostilas Compostagem

Dose de composto

(tonha)

Gramas de composto Teor de K no composto ITeor de K no solo (mmolcal) (mmolcal)

Teor Final de K

10 10 1279 + 180 3079

15 15 1918 + 180 3718

20 20 2558 + 180 4358

25 25 3198 + 180 4998

30 30 3836 + 180 5638

35 35 4476 + 180 6276

ATENCAO

Dependendo da necessidade de potassic da cultura podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima onde varia de 10 a 35 tonha para atingir 0 nivel medio de 3 a 6 mmolc de Potassio indicado no boletim 100 do lAC

1 APUQUE 0 COMPOSTO

Pode ser aplicado das seguintes maneiras

- Cobertura superficial consiste em espalhar 0 eomposto sobre 0 solo e fazer 0 plantio

-- - Incorporaltao eonsiste em espalhar 0 eomposto no solo e ineorporar numa profundidade de 2 a 10 em utilizando implementos meeanizados ou manuais

- - Sulco eonsiste em eoloear 0 eomposto somente nas linhas ao lade onde vai ser feito 0

-- plantio

---- - Cova eonsiste em eear 0 eomposto nas eovas e mistura-Io com 0 solo para depois -- realizar 0

--

-

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- shy

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bull----

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plantio ou transplantio

FEDERAAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

bull

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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BIBLIOGRAFIA

1 DADONAS M A A horta em seu quintal Editora Ground LtdaSP - 1989 175p

2 FUNPACAo MOKITI OKADA MOA Microorganismos efica~es EM na agricultura AssociaC8o dos Produtores de Agricultura Natural IV Curso APAN AssociaC80 dos Produtores de Agricultura Natural Apostila S80 Paulo 2003 45p

3 ISHIMURA I Manual de Agricultura Organica PiracicabaSPJICA-2004 246p il

4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

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9 PECHE FllHO A amp DE LUCA J D ProduC80 de morango organico Manual 7 Vicosa -Centro de Producoes Tecnicas 1997 66p

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11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

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15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 59: Apostilas Compostagem

IX - CONHECER OS BIOFERTILIZANTES

o biofertilizante e um composto organico s61ido e IIquido Tambem e conhecido e largamente utilizado como biofertilizante Iiquido pelos agricultores e tecnicos organicos

Aqui 0 termo sera utilizado sempre para produtos IIquidos

Todo biofertilizante pode ser utilizado via foliar sendo sua absonao mais rapida pela planta

1 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE SUPERMAGRO

o Supermagro e um adubo Hquido proveniente de uma mistura de micronutrientes fermentados em meio organico 0 resultado da fermentaltao e uma parte s61ida e uma Iiquida A parte s61ida e usada como adubo no solo e a parte Iiquida como adubo foliar

o biofertilizante e utilizado em adubaltao foliar como complemento a adubaltao do solo Tambem atua como defensive natural porque inibe 0 crescimento de fungos e bacterias causadores de doenltas nas plantas alem de aumentar a resistEmcia contra insetos e acaros Pode ser utilizado em culturas como malta uva pessego maracuja tomate batata e hortaliltas em geral bem como em grandes culturas como trigo soja feijao cana-deshyaltucar etc

o adubo nao deve ser feito em vasilha de ferro lata ou madeira Pode-se usar tambor de plastico limpo ou caixa de agua de cimento amianto

A agua a ser utilizada deve ser Iimpa e sem qualquer tratamento e esterco de animais que nao tenham recebido medicamento

11 Selecione 0 material necessario

1 tambor de plastico bombona com capacidade de 200 litros com a boca larga e com tampa

40 kg de esterco fresco isento de medicamento

Leite

Agua sem cloro

Melalto ou caldo de cana

12 Selecione os ingredientes

2 kg de Sulfato de Zinco

300 gramas de Enxofre ventilado (puro)

SERVICO NACONAl DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO Sf_AR

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1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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BIBLIOGRAFIA

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7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

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17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

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20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 60: Apostilas Compostagem

1 kg Sulfato de Magnesio ou sal amargo

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Molibdato de S6dio

50 gramas de Sulfato de Cobalto

300 gramas de Sulfato de Ferro

300 gramas de Sulfato de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

4 kg de Calcario Calcitico

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Araxa

1 kg e 600 gramas de Cinza

13 Faca a mistura

1deg Dia 131 Coloque no tambor de 200 litros

60 Iitros de agua

40 kg de esterco fresco

2 litros de leite

1 litro de melaco

132 Misture bern e deixar fermentar durante 3 dias

ATENCAO

Mantenha 0 tambor asombra pois 0 calor excessive pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores coberto sem fechar completamente facilitando a safda dos gases e protegido contra a entrada de chuva ou sujeira

4deg Dia 133 Dilua em um pouco de agua morna formando uma pasta

2 kg de Sulfato de Zinco

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinzas

134 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melaco

135 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

FEDERArAO OA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

1 DADONAS M A A horta em seu quintal Editora Ground LtdaSP - 1989 175p

2 FUNPACAo MOKITI OKADA MOA Microorganismos efica~es EM na agricultura AssociaC8o dos Produtores de Agricultura Natural IV Curso APAN AssociaC80 dos Produtores de Agricultura Natural Apostila S80 Paulo 2003 45p

3 ISHIMURA I Manual de Agricultura Organica PiracicabaSPJICA-2004 246p il

4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

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11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 61: Apostilas Compostagem

ATENCAO

Mexa 0 produto peto menos de dois em dois dias desde 0 inicio (1deg dia) ate 0 final da fermenta9ao

7deg Dia 136 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg de Sulfato de Magnesia au Sal Amargo

200 gramas de Fosfato Natural

100 gramas de Cinza

137 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melal(o

138 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

10deg Dia 139 Dilua em um pouco de agua marna

500 gramas de Fosfato Bicalcico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1310 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de melal(o

1311 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

13deg Dia 1312 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Enxofre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1313 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 de melal(o

1314 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVI~O NACIONAL OE AlRENOlZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA~Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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BIBLIOGRAFIA

1 DADONAS M A A horta em seu quintal Editora Ground LtdaSP - 1989 175p

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5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

8 OTA S EL MEJORAMENTO DE LA TIERRA JICA Tokio Japan 1997 33p il

9 PECHE FllHO A amp DE LUCA J D ProduC80 de morango organico Manual 7 Vicosa -Centro de Producoes Tecnicas 1997 66p

10RAIJ B V et a Recomendacoes de Adubacao e Calagem para 0 Estado de Sao Paushy102 Ed Campinas Instituto Agronomico amp FundaC80 lAC 1996 285p (Boletim Tecnico 100)

11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 62: Apostilas Compostagem

16deg Dia 1315 Dilua em um pouco de agua morna

4 kg de Calcario

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1316 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1317 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

19deg Dia 1318 Dilua em um pouco de agua morna

1 kg e 500 gramas de B6rax ou Acido B6rico

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1319 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1320 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

22degDia 1321 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1322 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1323 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

25deg Dia 1324 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

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43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

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5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

1 DADONAS M A A horta em seu quintal Editora Ground LtdaSP - 1989 175p

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3 ISHIMURA I Manual de Agricultura Organica PiracicabaSPJICA-2004 246p il

4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

8 OTA S EL MEJORAMENTO DE LA TIERRA JICA Tokio Japan 1997 33p il

9 PECHE FllHO A amp DE LUCA J D ProduC80 de morango organico Manual 7 Vicosa -Centro de Producoes Tecnicas 1997 66p

10RAIJ B V et a Recomendacoes de Adubacao e Calagem para 0 Estado de Sao Paushy102 Ed Campinas Instituto Agronomico amp FundaC80 lAC 1996 285p (Boletim Tecnico 100)

11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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I~ISOPAULO

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Page 63: Apostilas Compostagem

1325 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 Iitro de mela~o

1326 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

28deg Dia 1327 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Ferro

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1328 Acrescente 2 Iitros de leite e 1 litro de mela~o

1329 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

31deg Dia 1330 Dilua em um pouco de agua morna

300 gramas de Sulfato de Manganes

100 gramas de Cinza

2Q9 W~ffiQ6 de Fosfato Natural

1331 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1332 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

34deg Dia 1333 Dilua em um pouco de agua morna

150 gramas de Sulfato de Cobre

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1334 Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de mela~o

1335 Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

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14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

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6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

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bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

1 DADONAS M A A horta em seu quintal Editora Ground LtdaSP - 1989 175p

2 FUNPACAo MOKITI OKADA MOA Microorganismos efica~es EM na agricultura AssociaC8o dos Produtores de Agricultura Natural IV Curso APAN AssociaC80 dos Produtores de Agricultura Natural Apostila S80 Paulo 2003 45p

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4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

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11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

I~ISOPAULO

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Page 64: Apostilas Compostagem

37deg Dia 1336 Dilua em um pouco de agua morna

50 gramas de Molibdato de S6dio

100 gramas de Cinza

200 gramas de Fosfato Natural

1337 Acrescente 2 Iitros de Leite e 1 Iitro de Melacyo

1338 Complete 0 restante do tambor com agua

1339 Deixe descansar ou termentar durante urn mes

o tempo necessario ate 0 produto ficar pronto depende da estayao do ano No verao com 0

calor e mais rapido No inverno demora mais Quando pronto 0 produto deve ter um cheiro bom do contrario nao fermentou de maneira correta Quando constatar que finalizou a fermentayao 0 produto estara pronto para 0 uso

1340 Filtre 0 produto usando tela tina de nylon

1341 Embale-o em garratas plasticas

1342 Armazene 0 produto

ATENCAO

Quando 0 produto der sinal que nao esta fermentando (borbulhando) pode-se colocar um pouco de esterco fresco para estimular a fermentayao

o rendimento da receita esta em torno de 120 a 130 Iitros de produto

Sabe-se de agricultores que armazenaram 0 produto durante um ano sem perder a qualidade

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

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84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

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x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

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3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

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bull

BIBLIOGRAFIA

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4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

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7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

8 OTA S EL MEJORAMENTO DE LA TIERRA JICA Tokio Japan 1997 33p il

9 PECHE FllHO A amp DE LUCA J D ProduC80 de morango organico Manual 7 Vicosa -Centro de Producoes Tecnicas 1997 66p

10RAIJ B V et a Recomendacoes de Adubacao e Calagem para 0 Estado de Sao Paushy102 Ed Campinas Instituto Agronomico amp FundaC80 lAC 1996 285p (Boletim Tecnico 100)

11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

I~ISOPAULO

r~~J~J B~JriiCi de H~JljfJjfJ~J ~~~~

S~ [jJ 0~~2~-Jf)1 - Sfj~ LJb3_J

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Page 65: Apostilas Compostagem

14 Aplique 0 biofertilizante

A aplicacao e direto na planta por pulverizacao nas dosagens abaixo

PRODUTO CONCENTRA~AO QUANTAS VEZES QUANDO

Beterraba 4 2a4 Durante 0 cicio

Tomate 3 6a8 Durante 0 cicio

Moranguinho 3 8 a10 Durante 0 cicio

Couve-f1or Repolho 25 3a4 Desde a sementeira ate 10

dias antes da colheita

Hortali~s folhosas 4 1 vez por semana Durante 0 cicio

Hortali~s de frutos 1 - 3 6-8 Durante 0 cicio

2 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO I

21 Selecione 0 material necessaria

Tambor 200 Iitros

Farelo de arroz 5 kg

Acucar mascavo 2 kg

Inoculante 1 Iitro

Biomassa vegetal 2 sacos telados com 25 kg de brotos de bambu folhas de plantas de crescimento n3pido em cada um

Agua para completar 0 tambor

Sarrafo de madeira de 1 metro de comprimento

22 Fa~a a mistura

221 Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado

222 Coloque a biomassa dentro dos sacos telados

223 Coloque os sacos dentro do tambor

224 Coloque 0 sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor

225 Amarre a boca dos sacos no sarrafo

226 Coloque a agua ate do tambor

227 Adicione todos os ingredientes

228 Agite com uma pa de madeira duas vezes ao dia

ATENCAo

Pode ser adaptada uma bombinha de oxigenacao de aquario para acelerar a fermentacao

SERVltO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAtAO REGIONAL DO ESTADO DE SAD PAULO SfAAR

i1

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

1 DADONAS M A A horta em seu quintal Editora Ground LtdaSP - 1989 175p

2 FUNPACAo MOKITI OKADA MOA Microorganismos efica~es EM na agricultura AssociaC8o dos Produtores de Agricultura Natural IV Curso APAN AssociaC80 dos Produtores de Agricultura Natural Apostila S80 Paulo 2003 45p

3 ISHIMURA I Manual de Agricultura Organica PiracicabaSPJICA-2004 246p il

4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

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10RAIJ B V et a Recomendacoes de Adubacao e Calagem para 0 Estado de Sao Paushy102 Ed Campinas Instituto Agronomico amp FundaC80 lAC 1996 285p (Boletim Tecnico 100)

11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

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Page 66: Apostilas Compostagem

229 Aguarde portres dias quando a ferrnentafao devera estar completa (apresentando Iiquido de cor verde amarelada de odor agradavel de fermentafao)

2210 Coe a solufao resultante para evitar entupimento dos bicos dos pulverizadores

o Bokashi Iiquido podera ser utilizado com diluicao de 5 a 10 aplicado nas folhas ou 20 quando aplicado no solo Fonte APAN

3 PREPARE 0 ADUBO LiQUIDO OU UREIA NATURAL

31 Selecione 0 material necessario

Tambor de 200 litros

40 kg de esterco de bovino fresco

3 a 4 Iitros de leite ou colostro

10 a 15 litros de caldo de cana ou melaco

200 litros de agua

4 kg de fosfato natural

32 Fafa a mistura

321 Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de agua

322 Agite ate a mistura ficar homogenea

323 Deixe fermentar por 15 dias mexendo uma vez ao dia

ATENCAO

Para aplicacao com pulverizador a solucao devera ser coada em peneira tina

324 Aplique 0 produto

Misture 1 Iitro de solucao a cada 3 Iitros de agua

Regue a planta e 0 solo

FEDERAtAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA DO ESTADO DE SAo PAULO

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

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5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

1 DADONAS M A A horta em seu quintal Editora Ground LtdaSP - 1989 175p

2 FUNPACAo MOKITI OKADA MOA Microorganismos efica~es EM na agricultura AssociaC8o dos Produtores de Agricultura Natural IV Curso APAN AssociaC80 dos Produtores de Agricultura Natural Apostila S80 Paulo 2003 45p

3 ISHIMURA I Manual de Agricultura Organica PiracicabaSPJICA-2004 246p il

4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

8 OTA S EL MEJORAMENTO DE LA TIERRA JICA Tokio Japan 1997 33p il

9 PECHE FllHO A amp DE LUCA J D ProduC80 de morango organico Manual 7 Vicosa -Centro de Producoes Tecnicas 1997 66p

10RAIJ B V et a Recomendacoes de Adubacao e Calagem para 0 Estado de Sao Paushy102 Ed Campinas Instituto Agronomico amp FundaC80 lAC 1996 285p (Boletim Tecnico 100)

11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

I~ISOPAULO

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Page 67: Apostilas Compostagem

4 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE COM 0 CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MOiDAS) PROCESSO DE COMPOSTAGEM LiQUIDA CONTiNUA

41 Selecione os materiais necessarios para preparar 100 litros de solu~ao

Tambor de 200 litros cortado no meio

5 quilos de condicionador de solo

20 Iitros de esterco bovino

Agua para completar 0 volume (100 Iitros)

Para volumes de ate 1000 litros utilize caixas de fibra ou plasticas

Para volumes maiores de 1000 litros fa9a diretamente no solo em piscinas com dimensoes do volume pretendido e com a profundidade maxima de 1 metro e revista com lona plastica A localiza9ao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produ9ao de 25 a 32 graus Celsius 0 tambor ou caixa devera permanecer descoberto

Para 0 dimensionamento do tanque considere um consumo diario maximo de 10 de sua capacidade

Exemplo Para um consumo diario de 100 litros de biofertilizante 0 tanque devera ter 0

volume de 1000 litros

Volume do Tanque

(Iitros) Condicionador

De Solo

Esterco Bovino

(Litros) Agua

100 5 20 Completar

volume do

Tanque

250 125 50 500 25 100 1000 50 200

42 Fa~a a mistura

421 Despeje 0 condicionador de solo no tambor (5 kg)

422 Coloque 0 esterco bovino fresco (20 litros)

423 Complete ate 100 litros com agua

424 Agite duas vezes ao dia manualmente com urn rodo por todo 0 periodo

ATENCAO

A partir de quinze dias 0 biofertilizante podera ser utilizado Nos periodos de chuva tampe os tambores de ate 1000 Iitros para evitar a diluicao do biofertilizante

SERVI(O NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRA(Ao REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

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x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

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BIBLIOGRAFIA

1 DADONAS M A A horta em seu quintal Editora Ground LtdaSP - 1989 175p

2 FUNPACAo MOKITI OKADA MOA Microorganismos efica~es EM na agricultura AssociaC8o dos Produtores de Agricultura Natural IV Curso APAN AssociaC80 dos Produtores de Agricultura Natural Apostila S80 Paulo 2003 45p

3 ISHIMURA I Manual de Agricultura Organica PiracicabaSPJICA-2004 246p il

4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

8 OTA S EL MEJORAMENTO DE LA TIERRA JICA Tokio Japan 1997 33p il

9 PECHE FllHO A amp DE LUCA J D ProduC80 de morango organico Manual 7 Vicosa -Centro de Producoes Tecnicas 1997 66p

10RAIJ B V et a Recomendacoes de Adubacao e Calagem para 0 Estado de Sao Paushy102 Ed Campinas Instituto Agronomico amp FundaC80 lAC 1996 285p (Boletim Tecnico 100)

11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

I~ISOPAULO

r~~J~J B~JriiCi de H~JljfJjfJ~J ~~~~

S~ [jJ 0~~2~-Jf)1 - Sfj~ LJb3_J

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Page 68: Apostilas Compostagem

43 Aplique 0 biofertilizante

Para a aplicatao do produto este devera ser coado e pulverizado com tecnica de bailta vazao diretamente no solo sobre as ervas espontaneas adubos verde rotadas ou nao e restos culturais Utilizado tambem para umedecer os materiais no preparo de compostos podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrencia das chuvas

Uso do Biofertilizante no Solo

Dose em Agua Dose100 Iitros agua Periodo do Ano

10 10 litros Periodo seco ou inverno

10 a 50 10 a 50 litros Periodo das aguas ou verao

Uso do Biofertilizante nas Culturas

Cultura Dose em agua Dose100 I agua Epocas de

pulveriza~aofoliar freqliencia

Hortaliyas e flores 05 a 10 05 a 10 Us Semanal a quinzenal

Cereais e culturas anuais 10 a 30 10 a 30 Us Pre-plantio p6sshy

emergemcia pre-florada

Frutas cafe cana e demais culturas

10a50 10 a 50 Us

44 Faa a reposiao dos ingredientes

A repositao devera ocorrer quando 0 consumo atingir no maximo 70 do tanque

o objetivo da repositao e manter a proportao de condicionador de solo agua e esterco de gada para que a fermentatao em meio IIquido permaneta de forma continua e evitando 0

usa de biofertilizante muito dilufdo

Para tanto contabilize 0 volume do biofertilizante consumido e reponha no tanque 0

condicionador de solo na proportao de 1 qUilo para cada 40 Iitros de biofertilizante usado

A repositao do esterco de gada devera ser 0 suficiente para manter a mesma proportao de biomassa no fundo do tanque igual ao infcio do processo Use 0 rodo de agitatao para determinar aproximadamente a proportao da biomassa no fundo do tanque

A agua esta em funtao do volume do biofertilizante consumido da evaporatao e das chuvas

Adicione volume suficiente para a manutentao inicial do tanque

A freqOencia da repositao podera ser diaria ou ate semanal em funtao do volume do biofertilizante utilizado

FEDERACiio DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAD PAULO

bull

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

1 DADONAS M A A horta em seu quintal Editora Ground LtdaSP - 1989 175p

2 FUNPACAo MOKITI OKADA MOA Microorganismos efica~es EM na agricultura AssociaC8o dos Produtores de Agricultura Natural IV Curso APAN AssociaC80 dos Produtores de Agricultura Natural Apostila S80 Paulo 2003 45p

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4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

8 OTA S EL MEJORAMENTO DE LA TIERRA JICA Tokio Japan 1997 33p il

9 PECHE FllHO A amp DE LUCA J D ProduC80 de morango organico Manual 7 Vicosa -Centro de Producoes Tecnicas 1997 66p

10RAIJ B V et a Recomendacoes de Adubacao e Calagem para 0 Estado de Sao Paushy102 Ed Campinas Instituto Agronomico amp FundaC80 lAC 1996 285p (Boletim Tecnico 100)

11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

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Page 69: Apostilas Compostagem

5 PREPARE 0 BOKASHI LiQUIDO II

o preparo deste adubo deve ser feito de acordo com a necessidade da area cUltivad~

porque nao e recomendado armazenar por mais de uma semana pois perde a atividade biol6gica microbiana

51 Selecione os materiais

Balde plastico de 20 litros

Farelo de arroz 1 litro

Esterco de galinha 1 Iitro

Adubo fermentado Bokashi 1 Iitro (qualquer bokashi)

Melayo 1 Iitro

Microorganismos 05 Iitro

Agua 15Iitros

52 Faca a mistura

521 Coloque todos os materiais no balde

522 Misture ate homogeneizar todos os ingredientes

523 Revire a mistura duas vezes por dia ou utilize uma bomba de ar para aerar ate 04deg dia

ATENCAO

No 4deg dia este adubo estara pronto

53 Aplique 0 produto

Para a aplicayao este devera ser coado e diluido conforme a recomendayao abaixo A aplicayao pode ser com regador ou pulverizador costal

Bokashi Agua Local

1 litro 10 litros Solo

100 ate 140 mililitros 20 litros Planta

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISffiACAO REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

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ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

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x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

1 DADONAS M A A horta em seu quintal Editora Ground LtdaSP - 1989 175p

2 FUNPACAo MOKITI OKADA MOA Microorganismos efica~es EM na agricultura AssociaC8o dos Produtores de Agricultura Natural IV Curso APAN AssociaC80 dos Produtores de Agricultura Natural Apostila S80 Paulo 2003 45p

3 ISHIMURA I Manual de Agricultura Organica PiracicabaSPJICA-2004 246p il

4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

8 OTA S EL MEJORAMENTO DE LA TIERRA JICA Tokio Japan 1997 33p il

9 PECHE FllHO A amp DE LUCA J D ProduC80 de morango organico Manual 7 Vicosa -Centro de Producoes Tecnicas 1997 66p

10RAIJ B V et a Recomendacoes de Adubacao e Calagem para 0 Estado de Sao Paushy102 Ed Campinas Instituto Agronomico amp FundaC80 lAC 1996 285p (Boletim Tecnico 100)

11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

I~ISOPAULO

r~~J~J B~JriiCi de H~JljfJjfJ~J ~~~~

S~ [jJ 0~~2~-Jf)1 - Sfj~ LJb3_J

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Page 70: Apostilas Compostagem

6 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE PARA CRuciFERAS EM GERAL (REPOLHO BROCOLOS COUVE-FLOR ACELGA JAPONESA AGRIAO RUCULAS E NABOS)

61 Selecione os materiais

Tambor plastico de 200 Iitros

30 kg de esterco bovino

70 Iitros de agua

5 litros de caldo de cana ou melayo

2 kg de borax

200 gramas de molibdato de sodio

62 Prepare a mistura

621 Coloque no tambor 0 esterco bovino a agua e 0 caldo de cana ou mela~o

622 Deixe fermentar durante 5 dias

623 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 50 dial

624 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 80 dial

625 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 110

dial

626 Coloque 500 gramas de borax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 140

dial

ATENCAo

a produto estara pronto para ser utilizado apos 0 240 dia do inicio do preparo

63 Aplique 0 produto

Use concentrayao de 25 ou seja meio litro de biofertilizante para 20 Iitros de agua Pulverize ou regue 2 vezes por semana

FEDERACAo DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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BIBLIOGRAFIA

1 DADONAS M A A horta em seu quintal Editora Ground LtdaSP - 1989 175p

2 FUNPACAo MOKITI OKADA MOA Microorganismos efica~es EM na agricultura AssociaC8o dos Produtores de Agricultura Natural IV Curso APAN AssociaC80 dos Produtores de Agricultura Natural Apostila S80 Paulo 2003 45p

3 ISHIMURA I Manual de Agricultura Organica PiracicabaSPJICA-2004 246p il

4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

8 OTA S EL MEJORAMENTO DE LA TIERRA JICA Tokio Japan 1997 33p il

9 PECHE FllHO A amp DE LUCA J D ProduC80 de morango organico Manual 7 Vicosa -Centro de Producoes Tecnicas 1997 66p

10RAIJ B V et a Recomendacoes de Adubacao e Calagem para 0 Estado de Sao Paushy102 Ed Campinas Instituto Agronomico amp FundaC80 lAC 1996 285p (Boletim Tecnico 100)

11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

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r~~J~J B~JriiCi de H~JljfJjfJ~J ~~~~

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Page 71: Apostilas Compostagem

7 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE DE CHORUME

71 Selecione os materiais utilizados

Esterco de cama de animais confinados (ovinos suinos caprinos eaves)

Aspersor

72 Fa~a urn monte de 120 metros de altura e 3 metros de diametro com 0 esterco da cama do animal

73 Fa~a uma canaleta no solo de 10 centimetros de profundidade ao redor do monte para escorrer 0 chorume

74 Fa~a no solo uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centimetros

75 Instale urn aspersor no cume do monte de esterco

76 Irrigue

A agua atravessara 0 material e se depositara na caixa coletora formando 0 biofertilizante chorume

77 Colete 0 chorume com 0 balde

78 Aplique 0 chorume

Dilua 0 chorume na proponao de 10 (10 Iitros de chorume para 100 Iitros de agua) quando aplicado no solo

Dilua 0 chorume na proponao de 1 a 5 (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de agua) quando em aplicaltao foliar nas culturas

8 PREPARE 0 BIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO

81 Selecione os materiais organicos

1 tambor plastico de 200 litros

125 Iitros de agua

30 kg de esterco de gada fresco

5 kg de humus de minhoca

SERVl90 NACIONAL OE APRENDIZAGEM RURAL AoMINISTRA9AO REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO I~I

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

1 DADONAS M A A horta em seu quintal Editora Ground LtdaSP - 1989 175p

2 FUNPACAo MOKITI OKADA MOA Microorganismos efica~es EM na agricultura AssociaC8o dos Produtores de Agricultura Natural IV Curso APAN AssociaC80 dos Produtores de Agricultura Natural Apostila S80 Paulo 2003 45p

3 ISHIMURA I Manual de Agricultura Organica PiracicabaSPJICA-2004 246p il

4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

8 OTA S EL MEJORAMENTO DE LA TIERRA JICA Tokio Japan 1997 33p il

9 PECHE FllHO A amp DE LUCA J D ProduC80 de morango organico Manual 7 Vicosa -Centro de Producoes Tecnicas 1997 66p

10RAIJ B V et a Recomendacoes de Adubacao e Calagem para 0 Estado de Sao Paushy102 Ed Campinas Instituto Agronomico amp FundaC80 lAC 1996 285p (Boletim Tecnico 100)

11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

I~ISOPAULO

r~~J~J B~JriiCi de H~JljfJjfJ~J ~~~~

S~ [jJ 0~~2~-Jf)1 - Sfj~ LJb3_J

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Page 72: Apostilas Compostagem

1 litre de leite

5 kg de esterco de aves (sem cama)

Yz quilo de altCJcar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melalto

Yz quilo de farinha de osso ou de conchas

3 kg de esterco de outros animais como coelho cavalo etc

10 kg de plantas verdes (urtiga feijao de porco folhas de guandu tansagem cavalinha eou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas)

82 Selecione os materiais minerais

5 kg de pedregulho basalto moido

3 kg de fosfato de rocha natural (Araxa)

15 kg de Sulfato de Zinco

1 kg de Nitrato de Calcio

500 gramas de Sulfato de Magnesio

700 gramas de Molibdato de Amonio

300 gramas de Manganes

300 gramas de Sulfato de Cobre

83 Fa~a a mistura

831 Coloque todas os ingredientes organicos no tambor com 0 cuidado de nao fecha-Io completamente

832 Misture os ingredientes minerais a parte

833 Divida os ingredientes minerais em 5 partes

834 Coloque no tambor os ingredientes minerais uma parte por vez e a cada 3 dias

ATENltAO

Passadas 4 semanas apos a colocaltao da ultima mistura de minerais a fermentaltao estara completa e 0 biofertilizante pronto para ser usado

FEDERA(AO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

1 DADONAS M A A horta em seu quintal Editora Ground LtdaSP - 1989 175p

2 FUNPACAo MOKITI OKADA MOA Microorganismos efica~es EM na agricultura AssociaC8o dos Produtores de Agricultura Natural IV Curso APAN AssociaC80 dos Produtores de Agricultura Natural Apostila S80 Paulo 2003 45p

3 ISHIMURA I Manual de Agricultura Organica PiracicabaSPJICA-2004 246p il

4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

8 OTA S EL MEJORAMENTO DE LA TIERRA JICA Tokio Japan 1997 33p il

9 PECHE FllHO A amp DE LUCA J D ProduC80 de morango organico Manual 7 Vicosa -Centro de Producoes Tecnicas 1997 66p

10RAIJ B V et a Recomendacoes de Adubacao e Calagem para 0 Estado de Sao Paushy102 Ed Campinas Instituto Agronomico amp FundaC80 lAC 1996 285p (Boletim Tecnico 100)

11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

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r~~J~J B~JriiCi de H~JljfJjfJ~J ~~~~

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Page 73: Apostilas Compostagem

84 Aplique 0 produto

Dilua 1 Iitro do produto em 3 litros de agua para aplieagao via solo

Dilua 1 litro do produto em 15 litros de agua para aplieagao na planta

9 PREPARE A URINA DE VACA

Na urina de vaea eneontramos varios nutrientes eomo 0 Nitrogeuromio 0 F6sforo 0 Potassio o Calcio 0 Magnesio 0 Enxofre 0 Ferro 0 Manganes 0 Boro 0 Cobre 0 Zineo 0 S6dio o Cloro 0 Cobalto 0 Molibdenio 0 Alumfnio (abaixo de 01 ppm) e os fen6is que sao substaneias que aumentam a resisteneia das plantas Tambem eneontramos 0 aeido indolshyaeetieo que e um hormonio natural de ereseimento de plantas Portanto 0 uso da urina de vaea sobre os eultivos tem efeito fertilizante fortifieante (estimulante de ereseimento) e repelente devido ao eheiro forte

91 Colete a urina em urn balde

92 Envase em recipiente fechado por no minima tres dias antes cte ar

ATENCAO

Em recipientes fechados a urina podera ser guardada por ate um ano

93 Aplique 0 produto

931 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 1 (urn Iitro de urina em 100 litros de agua)

Faga pulverizagoes semanais em hortaligas e quinzenais em frutfferas

932 Dilua a urina de vaca em agua na dosagem de 5 (5 litros de urina em 100 Iitros de agua)

Aplique no solo junto ao pe da planta

Fonte Pesagro-Rio 2001

SERVliO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I AoMINISTRAiAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

FEDERA~AO DA AGRICULTURA E PECUARIA reg DO ESTADO DE SAO PAULO

pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

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BIBLIOGRAFIA

1 DADONAS M A A horta em seu quintal Editora Ground LtdaSP - 1989 175p

2 FUNPACAo MOKITI OKADA MOA Microorganismos efica~es EM na agricultura AssociaC8o dos Produtores de Agricultura Natural IV Curso APAN AssociaC80 dos Produtores de Agricultura Natural Apostila S80 Paulo 2003 45p

3 ISHIMURA I Manual de Agricultura Organica PiracicabaSPJICA-2004 246p il

4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

8 OTA S EL MEJORAMENTO DE LA TIERRA JICA Tokio Japan 1997 33p il

9 PECHE FllHO A amp DE LUCA J D ProduC80 de morango organico Manual 7 Vicosa -Centro de Producoes Tecnicas 1997 66p

10RAIJ B V et a Recomendacoes de Adubacao e Calagem para 0 Estado de Sao Paushy102 Ed Campinas Instituto Agronomico amp FundaC80 lAC 1996 285p (Boletim Tecnico 100)

11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

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Page 74: Apostilas Compostagem

x-CARBONIZAR CASCA DE GRAOS DE ARROZ

A carbonizalao e quando reduzimos a carvao algum tipo de tecido vegetal A casca de graos de arroz ap6s carbonizada e utilizada entre outras coisas para a estruturalao flsica do Bokashi (aeralao e drenagem) como hospedeiro de microorganismos fonte de silicio e desodorizante

1 FACA UM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

11 Selecione os materiais

Lata de 20 litros preferencialmente de formato cilfndrico sem tampa isto e aberta na parte superior

Um prego de 17x21 martelo talhadeira alicate arame e estacas de madeira

2 Tubos de ceramica ou aluminio de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centimetros de diametro

12 Faca varios orificios no terco superior da lata utilizando prego 1721

13 No fundo da lata faca uma abertura de 10 centimetros x 10 centimetros que servira como saida da fumaca

2 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES

21 Faca uma fogueira pequena de folhas e galhos secos

22 Coloque a lata com a boca para baixo sobre a fogueira

23 Amontoe a casca de graos de arroz em volta da lata

24 Coloque 0 tubo em cima da lata sobre a abertura de 10 cm x 10 cm que servira de chamine

25 Amarre uma ponta do arame na chamine

26 Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo

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pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

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3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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BIBLIOGRAFIA

1 DADONAS M A A horta em seu quintal Editora Ground LtdaSP - 1989 175p

2 FUNPACAo MOKITI OKADA MOA Microorganismos efica~es EM na agricultura AssociaC8o dos Produtores de Agricultura Natural IV Curso APAN AssociaC80 dos Produtores de Agricultura Natural Apostila S80 Paulo 2003 45p

3 ISHIMURA I Manual de Agricultura Organica PiracicabaSPJICA-2004 246p il

4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

8 OTA S EL MEJORAMENTO DE LA TIERRA JICA Tokio Japan 1997 33p il

9 PECHE FllHO A amp DE LUCA J D ProduC80 de morango organico Manual 7 Vicosa -Centro de Producoes Tecnicas 1997 66p

10RAIJ B V et a Recomendacoes de Adubacao e Calagem para 0 Estado de Sao Paushy102 Ed Campinas Instituto Agronomico amp FundaC80 lAC 1996 285p (Boletim Tecnico 100)

11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

SERVIlO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL I~I ADMINISTRAlAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

I~ISOPAULO

r~~J~J B~JriiCi de H~JljfJjfJ~J ~~~~

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pilha de casca de graos de arroz

ATENCAO

A medida que as cascas de graos de arroz sao carbonizadas deverao ser reviradas e mexidas colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que ja est~o no estado de brasa ate todas estarem pretas e carbonizadas

o processo de reviradas e mexidas deve ser rapido para que as cascas de graos de arroz nao queimem demais e 5e tornem cinzas

Tampa da lata aberto

furado

chamine (cano ou manilha)

pal has carbonizando

palhas carbonizadas

fogueira sob 0 solo

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRACAo REGIONAL DO ESTADO DE SAo PAULOI~I

3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

bull

BIBLIOGRAFIA

1 DADONAS M A A horta em seu quintal Editora Ground LtdaSP - 1989 175p

2 FUNPACAo MOKITI OKADA MOA Microorganismos efica~es EM na agricultura AssociaC8o dos Produtores de Agricultura Natural IV Curso APAN AssociaC80 dos Produtores de Agricultura Natural Apostila S80 Paulo 2003 45p

3 ISHIMURA I Manual de Agricultura Organica PiracicabaSPJICA-2004 246p il

4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

8 OTA S EL MEJORAMENTO DE LA TIERRA JICA Tokio Japan 1997 33p il

9 PECHE FllHO A amp DE LUCA J D ProduC80 de morango organico Manual 7 Vicosa -Centro de Producoes Tecnicas 1997 66p

10RAIJ B V et a Recomendacoes de Adubacao e Calagem para 0 Estado de Sao Paushy102 Ed Campinas Instituto Agronomico amp FundaC80 lAC 1996 285p (Boletim Tecnico 100)

11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

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3 FACA UM CARBONIZADOR DE TAMBOR

31 Selecione os materiais

Tambor de metal com tampa

Tela de metal com tamanho do diametro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas

Tres tubos de ceramica de 1 metro (4 polegadas de diametro)

32 Fa~a uma abertura de 10 em x 10 em na tampa onde sera aeoplada uma ehamine modifieada para eapturar 0 Hquido que ira derivar 0 aeido pirolenhoso

33 Fa~a uma abertura de 10 em x 15 em na parede do tambor a 10 em da base para entrada de ar

34 Fa~a uma tampa regulavel para a abertura aeima

35 Fixe uma tela de metal no interior do tambor a 20 em aeima da base

4 CARBONIZE A CASCA DE GRAOS DE ARROZ EM CARBONIZADOR DE TAMBOR

41 Eneha 0 tambor com easea de graos de arroz

42 Coloque fogo na parte superior e tampe 0 tambor

43 Coloque os tubos eeramieos sobre a tampa para servirem de ehamine

ATENCAO

A brasa ira desloear de cima para baixo ate atingir a base da tela quando a janela sera fechada impedindo a entrada de ar

Pela chamine modifieada 0 Iiquido contido na fumaca condensa-se e escorre para baixo onde sera coletado em balde

FEDERACAO DA AGRICULTURA E PEcuARIA reg DO ESTADO DE SAo PAULO

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BIBLIOGRAFIA

1 DADONAS M A A horta em seu quintal Editora Ground LtdaSP - 1989 175p

2 FUNPACAo MOKITI OKADA MOA Microorganismos efica~es EM na agricultura AssociaC8o dos Produtores de Agricultura Natural IV Curso APAN AssociaC80 dos Produtores de Agricultura Natural Apostila S80 Paulo 2003 45p

3 ISHIMURA I Manual de Agricultura Organica PiracicabaSPJICA-2004 246p il

4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

8 OTA S EL MEJORAMENTO DE LA TIERRA JICA Tokio Japan 1997 33p il

9 PECHE FllHO A amp DE LUCA J D ProduC80 de morango organico Manual 7 Vicosa -Centro de Producoes Tecnicas 1997 66p

10RAIJ B V et a Recomendacoes de Adubacao e Calagem para 0 Estado de Sao Paushy102 Ed Campinas Instituto Agronomico amp FundaC80 lAC 1996 285p (Boletim Tecnico 100)

11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

14S0UZA J L de amp Resende P Manual de Horticultura Organica Vicosa- MG

15ApRENDA FAcll 2003 564 p il

16TESSAROLI NETO J amp ROSSI F Horta Caseira Adubacao e Controle de Pragas e 00shyencas CPT - Centro de Producoes Tecnicas- Vicosa-MG2002 114 p

17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

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Page 77: Apostilas Compostagem

BIBLIOGRAFIA

1 DADONAS M A A horta em seu quintal Editora Ground LtdaSP - 1989 175p

2 FUNPACAo MOKITI OKADA MOA Microorganismos efica~es EM na agricultura AssociaC8o dos Produtores de Agricultura Natural IV Curso APAN AssociaC80 dos Produtores de Agricultura Natural Apostila S80 Paulo 2003 45p

3 ISHIMURA I Manual de Agricultura Organica PiracicabaSPJICA-2004 246p il

4 KHATOUNIAN C A A Reconstrwao Ecol6gica da Agricultura Botucatu-SP Agroecoshy16gica 2001 348p

5 KIEl E DE J Manual de compostagem maturacao e qualidade do composto Grafica e Editora Degaspari Piracicaba SP E J Kiehl 1998 171 p

6 MICROBIOl Producao de Biofertilizantes Processo de Compostagem Liquida Continua (CLC) Limeira SP 2004 20p Catalogo

7 OSTERROHT M V Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentavel 0 papel da Iignina no Manejo dos Solos Agroecologia Hoje Botucatu-SP Ano III nO 15 Julholagosto 2002 14 - 15p

8 OTA S EL MEJORAMENTO DE LA TIERRA JICA Tokio Japan 1997 33p il

9 PECHE FllHO A amp DE LUCA J D ProduC80 de morango organico Manual 7 Vicosa -Centro de Producoes Tecnicas 1997 66p

10RAIJ B V et a Recomendacoes de Adubacao e Calagem para 0 Estado de Sao Paushy102 Ed Campinas Instituto Agronomico amp FundaC80 lAC 1996 285p (Boletim Tecnico 100)

11SASSAKI S Tecnicas Basicas de Agricultura Organica Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana JICA Constanza 1999 45p

12SASSAKI S amp TEJADA P R Tecnica de Produccion de Abonos Organicos BOKASHI Secretaria de Agricultura da RepUblica Dominicana Santo Domingo 2000 10p

13SENAR 1 Compostagem 2 Agricultura Santos RRS et al ColeC80 Senar nO 70 e 89 Brasilia - DF 2003 59p il

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17THE POTASH amp PHOSPHATE OF INSTITUTE OF CANADA Pota sh Its Needs amp Use in Modern Agriculture Editora Cidade AssociaC80 Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato traducao Bernardo van Raij - Piracicaba POTAFOS 1990 45P iI color

18TsUKUBA INTERNATIONAL CENTER - TICJICA How to make compost and mamure JICA - 19986p Apostila

19MAYER P H Alternativas Ecol6gicas Para Prevencao de Pragas e Doencas 14deg edishycao Francisco Beltrao Pr Grafit Grafica e Editora Ltda 2001 153p

20PESAGRO A urina de vaca como fonte de nutriente PESAGRO2001 8p

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