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    Ministrio da Agricultura,Pecuria e Abastecimento

    ISSN 1518-6512 Novembro, 2009 105

    Boas Prticas e Sistema APPCC na Ps-Colheita de TrigoImagem: Liciane Duda Bonatto

    Casiane Salete Tibola 1

    Irineu Lorini2Martha Zavariz de Miranda1

    Introduo

    !rodu"#o de trigo brasileira$ em 2%%&$ 'oi de ($%) milh*es de toneladas$ su!erando em+,$&- ou 1$. milh*es de toneladas a sa'ra anterior /C0 B$ 2%%. 3 s altas cota"*esinternacionais$ os !re"os aos !rodutores su!eriores ao custo de !rodu"#o e a eleva"#o do!re"o m4nimo de garantia !elo governo motivaram os !rodutores a investir na cultura$e5!andindo a 6rea !lantada em )1$1- /C0 B$ 2%%. 3 7sta !rodu"#o atende$a!ro5imadamente$ a (%- do consumo nacional$ 8ue 9 su!erior a 1% milh*es de toneladas3 !esar dos es'or"os da !es8uisa de trigo no Brasil terem !ossibilitado tri!licar$ nos ltimos 2%anos$ a !rodutividade m9dia nacional$ 8ue na ltima sa'ra 'oi de 23&&;

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    microorganismos !atog nicos e as into5ica"*es 8uando s#o ingeridos alimentos contaminadoscom to5inas de 'ungos ou de bact9rias3Eara trigo$ os !rinci!ais 'atores 8ue contribuem !ara a deteriora"#o e a contamina"#o dosgr#os s#o a elevada umidade e a elevada tem!eratura no armazenamento$ o 8ue 'avorece a

    !roli'era"#o de contaminantes como insetos=!raga e 'ungos to5ig nicos 8ue !roduzemmicoto5inas3 l9m desses contaminantes$ destacam=se tamb9m os res4duos de agro8u4micos$8ue !odem contaminar os gr#os na 'ase de !rodu"#o e de ! s=colheita3 Somam=se a estes'atores a car ncia de estrutura '4sica !ara secagem e armazenamento$ escassez detreinamento e de ca!acita"#o de o!eradores e a aus ncia de segrega"#o dos !rodutosagr4colas de acordo com a 8ualidade tecnol gica e a inocuidade3 0s insetos=!raga ocasionamdanos im!ortantes$ devido aos !reHu4zos !ara a 8ualidade e !or sua rela"#o direta com outrascontamina"*es como a !roli'era"#o de 'ungos e a !rodu"#o de micoto5inas3 !resen"a de'ragmentos de insetos$ nos !rodutos 'inais$ tamb9m causa e5!ressivos !reHu4zos !ara a cadeia!rodutiva /L0AI I$ 2%%2 3 l9m dos insetos=!raga e das micoto5inas$ os gr#os armazenadosinade8uadamente !oder#o estar contaminados com e5crementos de aves e e5crementos e

    urina de roedores$ 8ue tamb9m !romovem !erdas 8uantitativas e 8ualitativas3o Brasil e5istem !rogramas e sistemas institucionalizados$ 8ue visam garantir a !rodu"#o dealimentos seguros$ como o Sistema gro!ecu6rio de Erodu"#o Integrada /S EI $ Erograma limentos Seguros /E S $ n6lise de Eerigos e Eontos Cr4ticos de Controle / EECC eIndica"*es geogr6'icas /E0AT0C AA7A0 @ >0S0S>I$ 2%%. 3 7stes sistemas de gest#o da8ualidade visam a di'erencia"#o de !rodutos$ a agrega"#o de valor e o atendimento das atuaisdemandas de mercado3 Dentre os sistemas de gest#o da 8ualidade adotados na 'ase de ! s=colheita de gr#os$ destacam=se a8ueles baseados nas boas !r6ticas e no sistema EECC$ 8ueobHetivam garantir a !rodu"#o de alimentos seguros sa de humana$ atrav9s da !reven"#odos !otenciais riscos3 7sses sistemas obHetivam garantir a dis!onibiliza"#o de alimentosseguros atrav9s da identi'ica"#o$ do monitoramento e do maneHo ade8uado em todas aseta!as3Desta 'orma$ o trabalho obHetivou identi'icar os contaminantes na 'ase de ! s=colheita de trigo eindicar metodologias !ara monitoramento e controle$ baseadas em boas !r6ticas e no sistema EECC$ visando minimizar os riscos e as !erdas resultantes de sua contamina"#o 8ue s#o'undamentais !ara garantia da seguran"a dos alimentos3

    Identificao de riscos na fase de ps-colheita de trigo

    Eara a identi'ica"#o dos !erigos e !ontos cr4ticos de controle na 'ase de ! s=colheita de trigo'oram elaboradas listas de veri'ica"#o$ baseando=se na Instru"#o ormativa n3J 12/A7K ISIT0S333$ 2%%. e no uia de veri'ica"#o do sistema EECC / I 333$ 2%%%a 3 s listasde veri'ica"#o incluem todos os re8uisitos 8ue in'luenciam diretamente na 8ualidade e nainocuidade do trigo armazenado$ identi'icando os contaminantes e as a"*es de monitoramentoe de controle3 Foram analisadas as condi"*es e a dis!onibilidade de in'raestrutura e dee8ui!amentos a 8ualidade tecnol gica a 're8u ncia e os registros re'erentes aomonitoramento e ao controle de insetos=!raga e de outros contaminantes e o controle de8ualidade$ 8ue trata do registro dos !rocedimentos adotados em caso de !roblemas em lotesde trigo3 7m cada eta!a 'oi avaliada a con'ormidade$ realizando=se as observa"*esnecess6rias !ara o diagn stico de identi'ica"#o dos riscos na 'ase de ! s=colheita de trigo3 an6lise 'oi realizada em unidades armazenadoras de trigo com acom!anhamento deres!ons6veis !elo setor de armazenamento3 a Figura 1 !odem ser veri'icadas algumas 'ontesde contamina"#o na 'ase de ! s=colheita de trigo:

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    Fig ! 3 Fontes de contamina"#o em unidade armazenadora de trigo3 as 'iguras / veri'icam=se o ac mulo de res4duos dentro da unidade armazenadora e tamb9m na !arte e5terna /B a!resen"a de insetos$ !ombos e roedores /C e a a!lica"#o de inseticida /D 3

    Aplicao dos princ"pios do sistema APPCC na fase de ps-colheita de trigo

    seguir 9 a!resentado um e5em!lo de a!lica"#o do sistema EECC na 'ase de ! s=colheitade trigo$ identi'icando os !ontos cr4ticos de controle e as a"*es corretivas recomendadas !aracontrolar os !erigos3 metodologia de a!lica"#o dos !rinc4!ios EECC adotada$ 'oi a8uela!reconizada !elo Erograma limentos Seguros$ Setor Cam!o /7L7M7 T0S333$ 2%%( $ e !eloManual de seguran"a e 8ualidade !ara a cultura do milho /M L333$ 2%%+ 30s termos e as siglas citadas nas tabelas de a!lica"#o dos !rinc4!ios do sistema EECC/Tabelas 1$ 2$ )$ + e ; $ est#o es!eci'icados no gloss6rio3

    DC

    BAA

    C

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    Ta#ela ! 3 Identi'ica"#o dos !erigos biol gicos na 'ase de ! s=colheita de trigo3$tapa deprocesso

    PerigoBiolgico %ustificati&a Se&eridade 'isco (edida Pre&enti&a

    rmazenamento =Salmonella =Eresen"a de 'ezes de aves M9dia lto =Colocar telas !ara evitar a entrada de avesna unidade armazenadora

    rmazenamento =Coccidiose =Eresen"a de 'ezes de aves /!ombos M9dia lto =Colocar telas !ara evitar a entrada de avesna unidade armazenadora

    rmazenamento =Le!tos!irose =Eresen"a de urinaN'ezes de ratos M9dia lto =MIE: controle de insetos e roedores

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    Ta#ela ) 3 Identi'ica"#o dos !erigos 8u4micos na 'ase de ! s=colheita de trigo3$tapa deprocesso Perigo *u"mico %ustificati&a Se&eridade 'isco (edida Pre&enti&a

    Aecebimento degr#os

    =Eresen"a de micoto5inas/D0 e Z7

    =Aes4duos de agro8u4micos

    =Eresen"a de 'ungos de cam!o como Fusarium $8ue ocasiona a doen"a giberela no trigo3=Dosagem inade8uada utiliza"#o deagro8u4mico n#o registrado !ara trigo misturacom lotes de sementes tratadas3

    lta

    lta

    M9dio

    Bai5o

    =BE : monitorar as condi"*es clim6ticas ea!licar 'ungicida !reventivo !ara controle degiberela$ 8uando necess6rio=BE r: secagem r6!ida !ara umidade igual ouin'erior a 1)-=BE : utilizar agro8u4micos registrados$ nadosagem recomendada e res!eitar !razo decar ncia7vitar misturas com lotes de sementes tratadas

    Eesagem ecoleta deamostra

    =Eroli'era"#o de 'ungosto5ig nicos = micoto5inas

    = umento da contamina"#o !or micoto5inasdevido a alta umidade e tem!eratura

    lta M9dio =BE r: secagem r6!ida !ara umidade igual ouin'erior a 1)-

    Secagem =Eroli'era"#o de 'ungosto5ig nicos / Aspergillus s!3 ePennicilium s!3 emicoto5inas=Eresen"a deOidrocarbonetos Eolic4clicos

    rom6ticos /OE s

    = umento da contamina"#o !or micoto5inasdevido a alta umidade e tem!eratura

    =0!era"#o e dimensionamento inade8uado dosecador e uso de lenha verde eNou mida

    lta

    M9dia

    M9dio

    M9dio

    =BE : monitorar as condi"*es clim6ticas ea!licar 'ungicida !reventivo !ara controle degiberela$ 8uando necess6rio=BE r: secagem imediata e r6!ida a! s acolheita !ara umidade igual ou in'erior a 1)-=BE r: utilizar lenha homog nea$ com 'ogoindireto e substituir secador lenha !or g6sli8Pe'eito de !etr leo / LE

    Trans!orte degr#os/elevadores ecorreias

    = ra5as ou leos

    =Aes4duos em !6s deelevadores

    =Erodutos utilizados na lubri'ica"#o dee8ui!amentos=Fonte de contamina"#o !or insetos emicoto5inas

    Bai5a

    lta

    Bai5a

    Bai5o

    =BE r: manuten"#o e lim!eza dose8ui!amentos=BE r: lim!eza e descarte de gr#osdeteriorados

    !lica"#o deinseticida!reventivo

    =Aes4duos de agro8u4micos =Dosagem inade8uada utiliza"#o deagro8u4mico n#o registrado !ara uso em ! s=colheita de trigo3

    lta M9dio =BE r: utilizar inseticidas registrados$ nadosagem recomendada e res!eitar !razo decar ncia ca!acita"#o do o!erador

    rmazena=mento

    =Eroli'era"#o de 'ungosto5ig nicos dearmazenamento

    = umento da contamina"#o !or micoto5inasdevido a alta umidade e tem!eratura=Falhas no carregamento do silo /bols*es

    lta M9dio =BE r: aera"#o e monitoramento do sistema determometria=MIE: controle de insetos e roedores

    75!edi"#o = ra5as ou leos Erodutos utilizados na lubri'ica"#o docaminh#o

    Bai5o Bai5o =BE : manuten"#o e lim!eza do ve4culo

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    Ta#ela + 3 Identi'ica"#o dos !erigos '4sicos na 'ase de ! s=colheita de trigo3$tapa deprocesso Perigo F"sico %ustificati&a Se&eridade 'isco (edida Pre&enti&a

    Aecebimento de gr#os =Terra$ !edras$ metais$outros gr#os$ im!urezase materiais estranhos3

    Eresen"a de !art4culas e materiaisestranhos

    Bai5a lto =BE : regulagem ade8uada dacolhedora=BE : lim!eza do ve4culo=BE r: realizar !r9=lim!eza ade8uada

    Eesagem e coleta deamostra

    =Des!rendimento de!art4culas met6licas eNoumadeira3

    Eresen"a de !art4culas e materiaisestranhos

    Bai5a M9dio -BE r: manuten"#o ade8uada dee8ui!amentos

    Moega de recebimento = Insetos=!raga =Eresen"a de insetos devido a 'alhas nalim!eza e res4duos de gr#os de outroslotes

    Bai5a lto =MIE: monitorar e adotar medidas delim!eza e higieniza"#o

    Trans!orte de gr#os/elevadores$ correias

    =Insetos=!raga=SuHidades$ materiaisestranhos e metais3

    =Eresen"a de insetos devido a 'alhas nalim!eza e res4duos de gr#os de outroslotes=Eresen"a de !art4culas e materiaisestranhos

    Bai5a

    Bai5a

    lto

    lto

    -MIE: monitorar e adotar medidas decontrole de insetos=!raga

    =BE r: manuten"#o ade8uada dee8ui!amentos

    Er9=lim!eza e lim!eza =SuHidades$ materiaisestranhos e metais3

    Eresen"a de !art4culas e materiaisestranhos

    Bai5a lto =BE : regulagem ade8uada dacolhedora=BE r: manuten"#o ade8uada dee8ui!amentos e dis!onibiliza"#o dedetector de metais=BE : lim!eza do ve4culo

    rmazenamento =Insetos=!raga =Eresen"a de insetos devido a 'alhas nalim!eza=Falhas no carregamento do silo

    /bols*es

    Bai5a lto =MIE: monitorar insetos e tem!eraturado lote=Aealizar e5!urgo com !roduto edosagem a!ro!riada$ mantendo em siloherm9tico !or , dias

    75!edi"#o =Eresen"a de insetos oude 'ragmentos

    =Falha no controle de insetos=Falha na lim!eza do caminh#o

    Bai5a lto =MIE: monitorar e adotar medidas decontrole de insetos=!raga=BE : lim!eza do ve4culo

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    Ta#ela , 3 Classi'ica"#o dos !erigos e !ontos cr4ticos de controle na 'ase de ! s=colheita de trigo3

    P' ./T 0 Trigo

    $tapa de processo

    Perigosignificati&o1#iolgicos23u"micos e

    f"sicos4

    perigo 5controlado pelo

    programa depr5-re3uisitos6

    Se sim 5considerado

    PC6

    *uesto !

    $7istem medidaspre&enti&as para o

    perigo 6

    *uesto )

    $sta etapa eliminaou redu8 o perigo

    a n"&eisaceit&eis6

    *uesto +

    perigo podeaumentar a n"&eis

    inaceit&eis6

    *uesto ,

    /ma etapasu#se39enteeliminar ou

    redu8ir o perigo an"&eis aceit&eis6

    PCC:

    PC

    Secagem =Micoto5inas Q0 SIM Q0 SIM Q0 PCC ! 1*4

    Er9=lim!eza e lim!eza =SuHidades emetais3 SIMNSIM SIM SIM Q0 Q0 PC

    1F4

    !lica"#o de inseticida!reventivo

    =Aes4duos deagro8u4micos SIMNSIM SIM SIM Q0 = PC

    1*4

    rmazenamento/75!urgo

    =Insetos=!raga SIMN Q0 SIM SIM SIM Q0 PCC )1F4

    rmazenamento =Eroli'era"#o de'ungos to5ig nicos Q0 SIM Q0 SIM Q0 PCC +

    1*4

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    Ta#ela ; 3 Aesumo do sistema EECC na 'ase de ! s=colheita de trigo /1 3

    P' ./T 0

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    Continua"#o Tabela ;$tapa PC:

    PCCPerigo (edida

    Pre&enti&a=imiteCr"tico

    (onitori8ao AoCorreti&a

    'egistro >erificao

    !lica"#o deinseticida!reventivo

    PC1*4

    =Aes4duos deagro8u4mi=cos

    =BE r: utilizar inseticidasregistrados$ na dosagemrecomendada e res!eitar!razo de car ncia

    Dosesrecomendadas!elo receitu6rioagronUmico ou!elo 'abricante do!roduto3

    3u?6 !lica"#o doinseticidaComo6 Ler o r tulo

    n6lises laboratoriais*uando6 a a!lica"#o*uem6 Aes!ons6vel!ela a!lica"#o

    =Ae'azer ou corrigir a'ormula"#o da calda=Segregar lote at9obter o resultado dean6lise de res4duosde agro8u4micos=Calibrar oe8ui!amento=AeHeitar o lote

    Caderno de! s=colheita VEIT3

    = n6lises dosregistros=Erograma deamostragem ean6lise de res4duosde agrot 5icos=Erograma decalibra"#o dose8ui!amentos

    rmazena=mento/75!urgo

    PCC )1F4

    =Insetos=!raga

    =MIE: monitorar os insetose a tem!eratura do lote=Aealizar e5!urgo com!roduto e dosagema!ro!riada$ mantendo emsilo herm9tico !or , dias3

    3u?6 r#osComo6 Monitorar a!resen"a de insetosvivosNmortos e dados dosistema de termometria= TJC*uando6 Cada lote*uem6 Aes!ons6vel!elo armazenamento

    = arantir ahermeticidade do silo!ara e5!urgo=Ae!etir o e5!urgo

    Caderno de! s=colheita VEIT3

    = n6lises dosregistros=Medir aconcentra"#o de'os'ina no silo

    rmazena=mento

    PCC +1*4

    =Eroli'era"#ode 'ungosto5ig nicos

    =BE r: aera"#o emonitoramento do sistemade termometria=MIE: controle de insetos eroedores

    = granel:umidade dosgr#os 1)- etem!eratura de2;JC

    3u?6 r#osComo6 Dados dosistema de termometria

    V TJC*uando6 Cada lote*uem6 Aes!ons6vel!ela 8ualidade

    =Erovidenciar aaera"#o eNoutransilagem do lote= so de se8Pestrador!ara micoto5inas=Descarte do lote

    Caderno de! s=colheita VEIT3

    = n6lises dosregistros

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    Principais contaminantes de trigo na fase de ps-colheita

    !artir do diagn stico do sistema EECC realizado 'oram identi'icados os!rinci!ais contaminantes do trigo 8ue ser#o abordados a seguir3

    Fungos toxignicos e micotoxinas

    s micoto5inas s#o com!ostos t 5icos 8ue ocorrem naturalmente e s#o !roduzidos!or 'ungos 8ue se desenvolvem em !rodutos agr4colas$ tanto durante seucrescimento no cam!o$ 8uanto no armazenamento$ bem como em alimentos!rocessados e ra"*es !ara animais /SC SS7L$ 2%%2 3 0s maiores danosocasionados !elo desenvolvimento ' ngico em gr#os e sementes armazenados s#o:!erda do !oder germinativo$ !erda de mat9ria seca$ altera"#o do valor nutricional econtamina"#o !or micoto5inas /L ZZ AI$ 1..) 3

    ingest#o de alimentos contaminados com micoto5inas !ode !rovocarmani'esta"*es he!atot 5icas$ ne'rot 5icas$ mutag nicas$ teratog nicas 2estrog nicas$ neurot 5icas$ imunossu!ressoras e carcinog nicas em humanos e emanimais /BIAC>$ 2%%; 7 M0 D et al3$ 2%%, 3 7m condi"*es e5!erimentais$ aalimenta"#o de animais com ra"*es contendo micoto5inas em bai5asconcentra"*es$ aumenta a suscetibilidade a doen"as causadas !or bact9rias$'ungos ou v4rus$ gerando im!ortantes im!lica"*es tamb9m !ara a sa de humana/MILL7A$ 2%%& 3 O6 estudos indicando 8ue humanos a!resentam alta sensibilidadea deo5inivalenol$ com!ar6vel aos sintomas a!resentados !or su4nos /MILL7A$2%%& 37m trigo$ os danos !rovocados !or insetos=!raga durante o armazenamento s#o umdos !rinci!ais 'atores !redis!onentes ao desenvolvimento de 'ungos to5ig nicos3 !rodu"#o de micoto5inas tamb9m est6 relacionada com: estresse da !lanta causado!or e5tremos clim6ticos /tem!eraturas at4!icas $ danos mecXnicos e de'ici nciasminerais eNou h4dricas /EA DI I et al3$ 2%%& 3 o armazenamento$ os 'atorescausadores de !rodu"#o de micoto5inas$ 8ue s#o os mesmos 8ue !redis!*em odesenvolvimento de 'ungos$ incluem: alto teor de umidade dos gr#os$ altatem!eratura$ longo !er4odo de armazenamento associado a alta tem!eratura eumidade$ gr#os dani'icados$ altos n4veis de di 5ido de carbono e de o5ig nio$ alta8uantidade de es!oros e !resen"a de vetores como insetos e 6caros /BIAC>$2%%; 3 giberela$ causada !elo 'ungo Gibberella zeae /SchY3 Eetch /anamor'o: Fusariumgraminearum SchYabe $ 9 uma das !rinci!ais doen"as do trigo no mundo3 l9m deocasionar e5!ressivas !erdas de !rodutividade$ !ossui grande im!ortXncia devido aassocia"#o com o desenvolvimentoNacumula"#o de micoto5inas / et al3$ 2%%& 3 es!9cie Fusarium graminearum !roduz as to5inas tricotecenos /deo5inivalenol =D0 $ nivalenol e to5ina T=2 e zearalenona /Z7 $ 8ue devido a sua am!la e're8uente ocorr ncia$ s#o as mais im!ortantes3 D0 9 !rovavelmente a micoto5inamais e5tensamente distribu4da nos alimentos e ra"*es /MILL7A$ 1..; 3 o Brasil$ amicoto5ina D0 $ 9 a to5ina de Fusarium mais corrente3 Contamina diversos cereais$es!ecialmente trigo$ cevada e milho3 0s e'eitos da atividade de 6gua e datem!eratura sobre o com!ortamento dos 'ungos do g nero Fusarium, ainda !recisaser melhor estudado3 tem!eratura tima !ara o desenvolvimento do 'ungo 9 de 2% V 2;JC e a atividade de 6gua m4nima !ara o crescimento 9 de %$.%3 7ntretanto$ ato5ina Z7 9 !roduzida em tem!eraturas de 12JC e$ !ara a !rodu"#o da to5ina T=2$

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    a tem!eratura ideal 9 de &JC$ indicando 8ue oFusarium !roduz to5inas 8uando est6sob e'eito de cho8ue t9rmico /SC SS7L$ 2%%2 3

    Res !uos !e agro"u micos

    aten"#o !ara a !resen"a de res4duos 8u4micos vem crescendo nas ltimasd9cadas em decorr ncia de estudos 8ue demonstram seus altos n4veis nosalimentos$ relacionando=os a graves !roblemas na sa de humana3 Eara trigo$ os!esticidas utilizados na !rodu"#o a cam!o$ em geral$ s#o metabolizados dentro dointervalo de seguran"a3 Dessa 'orma$ n#o !ermanecem res4duos nos gr#os !orocasi#o da colheita3 7m ! s=colheita$ a utiliza"#o de inseticidas organo'os'orados e!iretr ides !ara o controle de !ragas em gr#os armazenados$ 9 um dos m9todosmais adotados atualmente3 0 tratamento !reventivo consiste na a!lica"#o doinseticida via l48uida sobre os gr#os na correia trans!ortadora$ no momento doabastecimento do silo3 7sse tratamento con'ere !rote"#o contra a in'esta"#o !or!ragas durante o armazenamento !or !er4odos maiores de tr s meses3 7ntretanto$esses !rodutos a!resentam restri"*es ao uso devido aos !roblemas de !ersist ncianos gr#os e nos sub!rodutos na 'orma de res4duos$ al9m da ocorr ncia deresist ncia das !ragas aos inseticidas30 controle o'icial de res4duos de !esticidas em alimentos 9 baseado nos limitesm65imos de res4duos /LMAs e no intervalo de seguran"a3 Eara garantir aseguran"a dos alimentos 8ue s#o dis!onibilizados !ara consumidores$ 8uanto aon4vel de res4duos de !esticidas$ os LMAs s#o de'inidos !ela F 0$ !ela Comiss#o doCodex Alimentarius e !ela 0rganiza"#o Mundial da Sa de /0MS $ determinando aconcentra"#o m65ima de res4duo 8ue !oder6 ser ingerida diariamente atrav9s daalimenta"#o$ !revenindo danos sa de dos consumidores3 7sses limites tamb9ms#o estabelecidos !ara !rodutos destinados alimenta"#o de animais3 o Brasil$ aregulamenta"#o do LMA e do intervalo de seguran"a !ara !esticidas 9res!onsabilidade da g ncia acional de WigilXncia Sanit6ria / WIS $ 2%%)a 3 aTabela ( !odem ser visualizados os LMA estabelecidos !ara os inseticidasindicados !ara utiliza"#o na 'ase de ! s=colheita de trigo3

    Ta#ela @ 3 Inseticidas indicados !ara controle de !ragas no armazenamento e limitesm65imos de res4duos /LMA $ em mg

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    outro lado$ a !resen"a de 'ragmentos de insetos$ nos !rodutos 'inais$ causae5!ressivos !reHu4zos !ara a cadeia !rodutiva$ gerando !erdas econUmicas e a 'altade credibilidade Hunto aos consumidores3 a comercializa"#o de gr#os de trigo$ n#o9 tolerado a !resen"a de 8ual8uer inseto vivo no lote3 0 conhecimento dein'orma"*es sobre cada es!9cie=!raga$ como descri"#o$ biologia$ h6bito alimentar e

    danos$ constitui=se elemento im!ortante !ara de'inir a melhor estrat9gia de maneHo!ara evitar os res!ectivos !reHu4zos3Segundo o h6bito alimentar$ as !ragas !odem ser classi'icadas em !rim6rias ousecund6rias3 s !ragas !rim6rias s#o a8uelas 8ue atacam gr#os inteiros e sadios e$de!endendo da !arte do gr#o 8ue atacam$ !odem ser denominadas !ragas!rim6rias internas ou e5ternas3 s !rim6rias internas !er'uram os gr#os e neles!enetram !ara com!letar seu desenvolvimento3 limentam=se de todo o interior dogr#o e !ossibilitam a instala"#o de outros agentes de deteriora"#o dos gr#os375em!los dessas !ragas s#o as es!9cies Rhyzopertha dominica, Sitophilus oryzaee S. zeamais 3 s !ragas !rim6rias e5ternas destroem a !arte e5terior do gr#o/casca e$ !osteriormente$ alimentam=se da !arte interna sem$ no entanto$ sedesenvolverem em seu interior3 O6 destrui"#o do gr#o a!enas !ara 'ins dealimenta"#o3 75em!lo deste ti!o de !raga 9 a tra"a Plodia interpunctella /L0AI I$2%%;. s !ragas secund6rias n#o conseguem atacar gr#os inteiros$ re8uerem 8ueos gr#os esteHam dani'icados$ 8uebrados ou ainda atacados !or !ragas !rim6rias!ara deles se alimentarem3 7ssas !ragas multi!licam=se ra!idamente e causam!reHu4zos elevados3 Como e5em!los citam=se as es!9ciesCryptolestes ferrugineus,ryzaephilus surinamensis e !ribolium castaneum /L0AI I$ 2%%;.75istem dois im!ortantes gru!os de !ragas 8ue atacam gr#os armazenados:besouros e tra"as3 7ntre os besouros encontram=se as es!9cies: R. dominica /F3 $Sitophilus oryzae /L3 $S. zeamais /Motschuls

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    maneHo ade8uado e de rastreabilidade de contaminantes em todas as eta!as3 7ssasnormas s#o baseadas em !rotocolos reconhecidos internacionalmente$ 8ue!ossibilitam im!lementar sistemas de rastreabilidade e de certi'ica"#o$ !ermitindo acomercializa"#o de !rodutos com 8ualidade e 8ue atendam as demandas demercado3

    #oas $r%ticas, sistema &''(( e IS) 22000 - Sistemas !e *est+o !aSeguran a !e & imentos

    s boas !r6ticas abrangem um conHunto de medidas 8ue deve ser adotado !elasind strias de alimentos a 'im de garantir a 8ualidade sanit6ria e a con'ormidade dos!rodutos aliment4cios com os regulamentos t9cnicos3 0s Erocedimentos0!eracionais Eadr#o V E0E]s = s#o utilizados !elas !rocessadoras de alimentos!ara alcan"ar a meta global de manter as boas !r6ticas na !rodu"#o de alimentos3Dentre os !rocedimentos o!eracionais$ os mais relevantes !ara a ind striaaliment4cia s#o: de instala"*es de controle de 'ornecedores de e8ui!amentos delim!eza e higieniza"#o de higiene !essoal de controle de !rodutos 8u4micos decontrole de !ragas de rastreamento e recolhimento e de destina"#o de res4duos/0A IZ ^Q0333$ 2%%1 3 Eara cada !rocedimento s#o de'inidos os obHetivos$ aa!lica"#o$ a res!onsabilidade$ os !rocedimentos$ as observa"*es e os registros!ara monitoramento3 a Tabela , 9 a!resentado um e5em!lo de !rocedimento demonitoramento da o!era"#o de secagem de gr#os3 s boas !r6ticas s#o !r9=re8uisito !ara a im!lementa"#o do sistema n6lise de Eerigos e Eontos Cr4ticos deControle / EECC 3

    Ta#ela 3 Aelat rio de tem!eratura do secador de gr#os /75em!lo 3.ata Dora Sensor ! Sensor ) Sensor + 'espons&el

    22N%)N%. 1,:;% 22 RC +, RC (2 RC 3E3C3(5dia

    Sensor 1: entrada de ar do secador Sensor 2: tem!eratura da massa de gr#os e Sensor ): tem!eratura do ar de sa4da do secador3

    0 sistema EECC 'oi desenvolvido com o obHetivo de garantir a !rodu"#o dealimentos seguros$ atrav9s da identi'ica"#o e da !reven"#o dos !erigosrelacionados inocuidade /0A IZ ^Q0333$ 2%%1 3 0 sistema EECC 9dinXmico$ centrado na identi'ica"#o de !erigos durante o !rocesso$ estabelecendoum !lano !ara sua !reven"#o$ elimina"#o ou redu"#o !ara n4veis aceit6veis$minimizando as 'alhas 8ue ocorrem 8uando s#o retiradas amostras de !rodutos'inais !ara avaliar a 8ualidade /F 0$ 2%%) 30 Sistema EECC baseia=se na a!lica"#o de sete !rinc4!ios aceitosinternacionalmente$ !ublicados em detalhe !ela Comiss#o do C odex /2%%) : an6lisede !erigos e medidas !reventivas identi'ica"#o de !ontos cr4ticos de controle/ECC estabelecimento de limites cr4ticos estabelecimento de !rocedimentos demonitoramento estabelecimento de medidas corretivas estabelecimento de!rocedimentos de veri'ica"#o e estabelecimento de !rocedimentos de registro/C0D7 333$ 2%%) 3 o Brasil$ a legisla"#o sanit6ria 'ederal regulamenta as boas!r6ticas e o sistema EECC atrav9s de !ortarias 8ue determinam sua ado"#o !elasind strias atuantes na !rodu"#oNindustrializa"#o$ 'racionamento$ armazenamento e

    trans!ortes de alimentos industrializados / WIS $ 2%%)b 3

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    IS0 22%%% obHetiva normalizar e harmonizar internacionalmente a 8uest#o daseguran"a de alimentos3 norma IS0 22%%% es!eci'ica re8uisitos !ara o sistema degest#o da seguran"a de alimentos$ no 8ual a cadeia !rodutiva !recisa demonstrarsua habilidade em controlar os !erigos$ com o obHetivo de garantir 8ue o alimentoesteHa seguro no momento do consumo /FA0ST$ 2%%; 3 IS0 22%%%$ !or meio de

    re8uisitos audit6veis$ combina o !lano EECC com !rogramas de !r9=re8uisitos/boas !r6ticas $ 8ue s#o !rocedimentos ou instru"*es es!ec4'icos !ara cada cadeia!rodutiva$ 8ue obHetivam manter o ambiente higi nico$ ade8uado !ara a !rodu"#o$de'inem 'ormas de manuseio e a o'erta de !rodutos 'inais seguros3 IS0 22%%% 9alinhada com os re8uerimentos da IS0 .%%1:2%%% V Sistemas de est#o daKualidade3 7ssa com!atibilidade 'acilita a Hun"#o ou e5ecu"#o integrada dasnormas3 o Brasil$ a IS0 22%%%:2%%; 'oi traduzida !ela B T e regulamentadaatrav9s da norma B T BA IS0 22%%%:2%%(37s!eci'icamente !ara o controle de Fusarium, 8ue !ode desenvolver micoto5inas nocaso do trigo$ !odem ser adotadas estrat9gias como o uso de 'ungicidas sobcondi"*es de moderada !ress#o de in'ec"#o$ sendo esta limitada !elo alto custo$bai5a e'ici ncia$ al9m da car ncia de in'orma"*es sobre os 'atores 8ue 'avorecem odesenvolvimento da in'ec"#o e o momento mais ade8uado !ara a a!lica"#o3 Kuantoao controle gen9tico$ a incor!ora"#o de genes de resist ncia doen"a em materiaiscom boas caracter4sticas agronUmicas e tecnol gicas$ tem sido di'4cil !elos m9todostradicionais e !oucas cultivares a!resentam moderada resist ncia /D7L E0 T7 etal3$ 2%%. 3 o recebimento na unidade armazenadora dever6 ser realizada r6!ida ee'iciente secagem dos gr#os$ estabelecendo monitoramento sistem6tico$ atrav9s dem9todos e'icazes e r6!idos$ 8ue !ermitam orientar o maneHo e log4stica dos lotes norecebimento na unidade armazenadora /F 0$ 2%%) 3 0utras alternativas comom9todos '4sicos$ biol gicos e 8u4micos !ara adsor"#o de micoto5inas e a se!ara"#odos gr#os !or gravidade e !or !eneiras est#o sendo estudados$ entretanto aindan#o est#o sendo a!licados e'etivamente em escala comercial / > _IM $ 2%%, 3 l9m destas estrat9gias de maneHo e de controle de contaminantes$ torna=se'undamental estabelecer um !rograma de monitoramento dos n4veis de res4duos$atrav9s de laborat rios e e8ui!amentos ade8uados$ al9m da ca!acita"#o dosagentes em toda a cadeia !rodutiva$ visando utilizar ade8uadamente osagro8u4micos e !revenir os !roblemas de res4duos$ 8ue atualmente$ constituem=seuma das !rinci!ais barreiras do com9rcio internacional aos gr#os brasileiros3

    .ane/o integra!o !e $ragas

    0 ManeHo Integrado de Eragas na nidade rmazenadora de r#os consiste emuma s9rie de medidas 8ue devem ser adotadas !elos armazenadores !ara evitardanos causados !or !ragas3 7ssa t9cnica descrita em Lorini /2%%; $ com!reendev6rias eta!as:

    (udana de comportamento dos arma8enadores0 9 a 'ase inicial e maisim!ortante de todo o !rocesso$ no 8ual todas as !essoas res!ons6veis 8ue atuamna unidade armazenadora de gr#os t m de estar envolvidas3 essa 'ase$ o obHetivo9 conscientizar sobre a im!ortXncia de !ragas no armazenamento e danos diretos eindiretos 8ue estas !odem ocasionar3

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    Conhecimento da unidade arma8enadora de gros : deve ser conhecida emtodos os detalhes$ !or o!eradores e administradores$ desde a chegada do !rodutoat9 a e5!edi"#o$ a! s o !er4odo de armazenamento3 Devem ser identi'icados e!revistos os !ontos de entrada e abrigo de !ragas dentro da unidadearmazenadora3 essa 'ase tamb9m deve ser levantado o hist rico do controle de

    !ragas na unidade armazenadora nos anos anteriores3

    (edidas de limpe8a e higieni8ao da unidade arma8enadora : o uso ade8uadodessas medidas de'inir6 o maior sucesso da meta !reconizada3 0 uso dee8ui!amentos de lim!eza sim!les$ como$ !or e5em!lo$ vassouras$ escovas eas!iradores de ! em moegas$ t neis$ !assarelas$ secadores$ 'itas trans!ortadoras$ei5os sem='im$ m68uinas de lim!eza$ elevadores$ e nas demais instala"*es daunidade armazenadora 9 'undamental !ara o controle destes insetos3 elimina"#ototal de 'ocos de in'esta"#o dentro da unidade$ como res4duos de gr#os$ !oeiras$sobras de classi'ica"#o e sobras de gr#os$ !ermite o armazenamento sadio3 ! s a

    lim!eza$ o tratamento !eri dico de toda a estrutura armazenadora$ com inseticidas!rotetores de longa dura"#o$ 9 uma necessidade !ara evitar rein'esta"#o de insetosnesses armaz9ns3

    Correta identificao de pragas : as !ragas 8ue atacam os di'erentes ti!os degr#os devem ser identi'icadas ta5onomicamente$ !ois dessa identi'ica"#ode!endem as medidas de controle a serem tomadas !ara evitar sua !otencialidadede destrui"#o de gr#os3 o gru!o de besouros$ as es!9cies 8ue causam maior!reHu4zo s#oRhyzopertha dominica, Sitophilus oryzae, S. zeamais e !riboliumcastaneum $ e$ no de tra"as$Sitotroga cerealella 9 a de maior im!ortXncia3

    Conhecimento da resist?ncia de pragas a inseticidas : a resist ncia de !ragas a!rodutos 8u4micos 9 uma realidade comum no mundo todo e cada vez mais deveser considerada$ de 'orma consciente$ !or todos os envolvidos no !rocesso$ umavez 8ue !ode inviabilizar o uso de alguns !rodutos 8u4micos dis!on4veis no mercadoe !rovocar !erdas de elevados investimentos de ca!ital !ara a consecu"#o dessasa"*es3

    Potencial de destruio de cada esp5cie-praga : o verdadeiro dano e aconse8uente ca!acidade de destrui"#o da massa de gr#os !or cada es!9cie=!ragadevem ser !er'eitamente entendidos$ !ois determinam a urg ncia e a im!ortXnciado controle visando a viabilidade de comercializa"#o desses gr#os armazenados3

    Proteo da massa de gros com inseticidas : de!ois de lim!os e secos$ e sehouver armazenamento !or !er4odos longos$ os gr#os !odem ser tratados!reventivamente com inseticidas !rotetores$ de origem 8u4mica ou natural3 7ssetratamento visa garantir a elimina"#o de 8ual8uer !raga 8ue venha a in'estar o!roduto durante o !er4odo em 8ue este estiver armazenado3 0 tratamento cominseticidas !rotetores de gr#os deve ser realizado no momento de abastecer oarmaz9m e !ode ser 'eito na 'orma de !ulveriza"#o na correia trans!ortadora ou em

    outros !ontos de movimenta"#o de gr#os$ com em!rego de inseticidas 8u4micosl48uidos ou mediante !olvilhamento com inseticida ! inerte natural$ na 'ormula"#o

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    ! seco3 7ste ltimo inseticida 9 !roveniente de algas diatom6ceas 'ossilizadas$mo4das em um ! seco de 'ina granulometria3 Denominada terra de diatom6cea$age no inseto !or contato$ causando morte !or desseca"#o3 #o 9 t 5ico e mant9minalteradas as caracter4sticas alimentares dos gr#os3 ` im!ortante 8ue haHa !er'eitamistura do !roduto com a massa de gr#os3 Tamb9m !ode=se usar !ulveriza"#o ou

    !olvilhamento !ara !rote"#o de gr#os armazenados em sacaria$ na dose registradae indicada !elo 'abricante3 o caso de inseticidas 8u4micos$ !ara !rote"#o de gr#oscontra as !ragas S. oryzae e S. zeamais $ indica=se o uso de inseticidasorgano'os'orados$ uma vez 8ue tais !rodutos s#o es!ec4'icos !ara essas es!9cies=!raga3 _6 !ara R. dominica $ os inseticidas indicados s#o os do gru!o dos!iretr ides3

    Tratamento curati&o : sem!re 8ue houver !resen"a de !ragas na massa de gr#os$deve=se 'azer e5!urgo$ usando !roduto base de 'os'ina3 7sse !rocesso deve serrealizado em armaz9ns$ em silos de concreto$ em cXmaras de e5!urgo$ em !or*es

    de navios ou em vag*es$ sem!re com veda"#o total$ observando=se o !er4odom4nimo de e5!osi"#o de cinco dias !ara controle de todas as 'ases da !raga e adose indicada do !roduto3

    (onitoramento da massa de gros : uma vez armazenados$ os gr#os devem sermonitorados durante todo o !er4odo em 8ue !ermanecerem estocados3 0acom!anhamento da evolu"#o de !ragas 8ue ocorrem na massa de gr#osarmazenados 9 de 'undamental im!ortXncia$ !ois !ermite detectar o in4cio dain'esta"#o 8ue !oder6 alterar a 8ualidade3 7sse monitoramento tem !or base ume'iciente sistema de amostragem dos gr#os !ara a determina"#o das !ragas!resentes$ inde!endentemente do m9todo em!regado3 medi"#o de vari6veis$como tem!eratura e umidade do gr#o$ 8ue in'luenciam na conserva"#o do !rodutoarmazenado3 Tamb9m s#o teis !ara determinar a !resen"a de !ragasinconvenientes em est6gio de in'esta"#o avan"ado3 Deve ser registrado o in4cio dain'esta"#o$ !ara orientar a tomada de decis#o !or !arte do armazenador$ a 'im degarantir a 8ualidade do gr#o3

    Eerenciamento da unidade arma8enadora : todas essas medidas devem sertomadas atrav9s de atitudes gerenciais durante a !erman ncia dos gr#os noarmaz9m$ e n#o somente durante o recebimento do !roduto$ !ermitindo$ dessa'orma$ 8ue todos os !rocedimentos interaHam no !rocesso$ garantindo melhor8ualidade de gr#o !ara comercializa"#o e consumo3

    )utros contaminantes na ase !e $ s-co eita !e trigo

    secagem de trigo 9 uma o!era"#o cr4tica na se8P ncia do !rocesso de ! s=colheita3 Como conse8u ncia da secagem$ !odem ocorrer altera"*es signi'icativasna 8ualidade do gr#o$ como trincamento e 8uebra3 !ossibilidade de secagem!ro!icia um melhor !laneHamento da colheita e o em!rego mais e'iciente dee8ui!amentos de m#o=de=obra$ mantendo a 8ualidade do trigo colhido3 De acordocom Martins et al3 /2%%2 $ v6rios secadores comerciais a!resentam incorre"*es nodimensionamento das 'ornalhas lenha$ !rinci!almente no tocante ao volume e 6rea da grelha3 l9m do dimensionamento incorreto$ segundo os autores$ destacam=se tamb9m !roblemas associados a o!era"#o inade8uada$ uso de lenha verde ou

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    mida e a insu'ici ncia de vaz#o do ventilador3 7stes 'atores ocasionamcontamina"*es nos gr#os com 'uma"a$ tendo sido detectada inclusive a reHei"#o deanimais ao consumo de ra"*es !roduzidas com gr#os contaminados3 l9m destes'atores$ de!endendo do ti!o e da conserva"#o da lenha$ esta !ode gerar a libera"#ode Oidrocarbonetos Eolic4clicos rom6ticos /OE s /E0AT7L @ 7ICO7LB7A 7A$

    2%%1 3 De acordo com Meire et al3 /2%%, $ os /OE s s#o considerados !oluentesorgXnicos e$ alguns desses com!ostos$ !recursores de a"*es mutag nicas etumorais em sistemas biol gicos3 7ssa classe de substXncias tem sua origem nacombust#o incom!leta da mat9ria orgXnica regida !rinci!almente !or di'erentes'atores '4sicos$ como tem!eratura e !ress#o3 0 trans!orte se d6 !rinci!almenteatrav9s de material !articulado 'ino atmos'9rico$ !odendo atingir$ desta 'orma$regi*es distantes de sua origem3 Eara minimizar estes e'eitos negativos$ 9im!ortante manter lim!os os cinzeiros abai5o da grelha$ o abastecimento da'ornalha deve ser 'eito sem altas varia"*es de tem!eratura e a lenha deve serhomog nea mantendo tem!eratura na cXmara de combust#o em a!ro5imadamente(%%RC /M ATI S et al3$ 2%%2 3 ma alternativa ao uso da lenha 9 o uso de g6s

    li8Pe'eito de !etr leo / LE $ em secadores cuHas condi"*es de 8ueima s#o maiscontroladas$ em rela"#o ao uso da lenha30s ratos !odem causar !erdas signi'icativas tanto !elo consumo de gr#os$ como!ela contamina"#o atrav9s de e5crementos e urina$ 'avorecendo o desenvolvimentode 'ungos to5ig nicos$ al9m de transmitir doen"as3 m desses roedores 9 ca!az deconsumir 1%- do seu !eso cor! reo e de contaminar cinco vezes a 8uantidade 8ueconsome /M TI S et al3$ 2%%2 3 l9m de transmitir doen"as !ara humanos eanimais$ es!ecialmente$ a le!tos!irose$ os ratos tamb9m com!rometem ain'raestrutura e os e8ui!amentos da unidade armazenadora$ gerando grandes!reHu4zos3 0 monitoramento e controle de ratos deve ser sistem6tico$ adotandoestrat9gias de controle con'orme a es!9cie e a dinXmica !o!ulacional$ devendo serrealizado !or !essoal ca!acitado$ !ois a estrat9gia de controle dever6 ser!eriodicamente modi'icada !ara ter controle e'etivo3 0s !rinci!ais m9todos decontrole !ara roedores est#o descritos em Matias et al3 /2%%2 30s !ombos geram contamina"*es signi'icativas 8uando n#o s#o controlados3 !reocu!a"#o com os !ombos n#o se limita somente aos danos materiais$ mas auma s9rie de doen"as 8ue s#o !rovocadas !elos deHetos3 0 maneHo e controleintegrado dos !ombos$ evitando a sua !roli'era"#o atrav9s da redu"#o do abrigo e'ontes de alimenta"#o 9 essencial !ara manter a higieniza"#o da unidadearmazenadora3 s !rinci!ais alternativas !ara controle de !ombos$ barreiras '4sicase uso de re!elentes$ s#o citadas em unes /2%%) e em Figueiredo /2%%. 3

    a Instru"#o ormativa n3J 1%. /2%%( $ do Instituto Brasileiro do Meio mbiente edos Aecursos aturais Aenov6veis /IB M $ 2%%( $ !oder#o ser obtidas in'orma"*esadicionais sobre as estrat9gias de maneHo de roedores e !ombos nas unidadesarmazenadoras de gr#os3Dentre os contaminantes !resentes na 'ase de ! s=colheita de trigo !odem sercitados tamb9m os res4duos de gra5as e leos$ es!ecialmente 8uando n#o 9realizada manuten"#o e lim!eza ade8uada de e8ui!amentos$ elevadores e correiasnos silos armazenadores3 l9m destes contaminantes$ os gr#os armazenados tamb9m !odem conter mat9riasestranhas$ im!urezas e 'ragmentos met6licos !rovenientes de e8ui!amentos com

    conserva"#o inade8uada3 7stes contaminantes '4sicos devem ser eliminados naseta!as de !r9=lim!eza e lim!eza de gr#os3

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    Considera es finais

    0 Brasil tem am!liado o volume nas e5!orta"*es de !rodutos do agroneg cio econ8uistado novos mercados em di'erentes !artes do mundo3 o ano de 2%%& 'oi

    colhida a maior sa'ra de gr#os registrada no Brasil$ su!erior a 1+) milh*es detoneladas /C0 B$ 2%%. 3 7m um conte5to de im!actos negativos da crise dealimentos$ da crise econUmica e de mudan"as clim6ticas em n4vel mundial$ oaumento na demanda$ os bons !re"os dos gr#os no mercado$ as condi"*esclim6ticas 'avor6veis e a ado"#o de inova"*es tecnol gicas 'avoreceram a obten"#oda maior sa'ra agr4cola brasileira3 Desta 'orma$ o Brasil a!resenta=se como !otencial!rodutor e e5!ortador de alimentos$ ca!az de atrair e manter mercadosconsumidores3Eara !revenir a !resen"a de contaminantes nos gr#os e sub!rodutos$ 9'undamental: adotar o maneHo integrado de !ragas e doen"as nas 'ases de!rodu"#o e ! s=colheita$ associado s boas !r6ticas e ao sistema EECC$ 8ue s#o!r9=re8uisitos !ara a ado"#o da !rodu"#o integrada3 !rodu"#o integrada 9baseada em normas$ 8ue !riorizam as boas !r6ticas na !rodu"#o e noarmazenamento$ em registros de maneHo em todas as 'ases visando sistemas derastreabilidade e a certi'ica"#o dos !rodutos obtidos3 trav9s da ado"#o desistemas de gest#o da 8ualidade$ o Brasil garantir6 a dis!onibilidade de alimentosseguros !ara os consumidores e !oder6 obter maior com!etitividade no mercado eatender s normativas internacionais$ consolidando sua !osi"#o de !rodutor dealimentos seguros em n4vel internacional3

    Agradecimento

    0s autores agradecem ao assistente Aogerio Delanora !elo au54lio na condu"#o dotrabalho3

    Elossrio

    0 gloss6rio a seguir cont9m as de'ini"*es de termos t9cnicos no conte5to 8ue 'oramadotados neste documento3

    Termo .efinio "#o corretiva Erocedimento a ser adotado 8uando se constata 8ue umcrit9rio encontra=se 'ora dos limites de seguran"a3

    rvore decis ria Consiste em uma s9rie de !erguntas$ a!resentadas na tabela+$ 8ue s#o e'etuadas in loco visando identi'icar os !ontoscr4ticos de controle3

    Boas !r6ticas agr4colas/BE e de armazenagem/BE r

    ConHunto de !rocedimentos !ara !revenir a contamina"#o dealimentos3

    Limite cr4tico Kuando n#o atendido$ im!ossibilita a garantia de seguran"ado alimento3

    Limite de seguran"a Walores !r 5imos ao limite cr4tico s#o adotados como medidade seguran"a !ara reduzir a !ossibilidade de os mesmos n#oserem atendidos3

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    ManeHo integrado de !ragas/MIE

    ConHunto de !rocedimentos 8ue obHetivam a !reven"#o e ocontrole dos !rinci!ais contaminantes dos gr#osarmazenados$ es!ecialmente os insetos=!raga3

    Eerigo ou contaminante gente biol gico$ 8u4mico ou '4sico$ 8ue !ode estar !resenteno alimento e causar e'eito adverso a sa de3 0s !erigos!odem ser biol gicos /B 8u4micos /K ou '4sicos /F 3

    Eonto cr4tico /EC ` um !erigo 8ue !ode ser controlado atrav9s da ado"#o deboas !r6ticas durante o !rocesso3 75em!lo: EC 1 V suHidades emetais V controle nas eta!as de lim!eza e de !r9=lim!eza3

    Eonto cr4tico de controle/ECC

    7ta!a no !rocesso onde o controle deve ser a!licado$ e 9essencial !ara !revenir$ eliminar ou reduzir a um n4velaceit6vel um !erigo3 75em!los: ECC1 = micoto5inas ECC2 Vinsetos=!raga3

    Erodu"#o integrada de trigo/EIT

    Sistema normatizado 8ue obHetiva a !rodu"#o de alimentosseguros$ de 'orma sustent6vel3 0bHetiva a im!lementa"#o desistemas de rastreabilidade e de certi'ica"#o$ atrav9s deregistros em cadernos de cam!o e de ! s=colheita

    Aastreabilidade Sistema de identi'ica"#o 8ue !ossibilita armazenar edis!onibilizar as in'orma"*es re'erentes !roced ncia e aomaneHo adotado em todas as eta!as do !rocesso !rodutivo3

    Aegistros Deve ser registrado monitoramento treinamento relat rios dea"*es corretivas e relat rios de auditorias3

    Aisco Erobabilidade de ocorr ncia de um !erigo$ classi'icado comoalto$ m9dio e bai5o3

    Severidade Dimensiona a gravidade de um !erigo 8uanto asconse8u ncias resultantes de sua ocorr ncia3 Eode serclassi'icada em alta$ m9dia e bai5a3

    Weri'ica"#o uditorias inde!endentes internas ou e5ternas3Fonte : uia333$ 2%%%b 7lementos333$ 2%%(3

    'efer?ncias #i#liogrficas

    WIS 3 Consulta E blica nJ ;%$ de %. de Hun3 2%%)$ !ublicada no D303 de 11 de Hun3 2%%)3 2%%)a3 +;& !3 Dis!on4vel em:htt!:NNYYY+3anvisa3gov3brNbaseNvisadocNCENCE-;B+&&2=2=%-;D3EDF 3 cessoem: 21 ago3 2%%.3 WIS 3 Monogra'ias de !rodutos agrot 5icos3 2%%&3 Dis!on4vel em:htt!:NNYYY3anvisa3gov3brNto5icologiaNmonogra'iasNinde53htm 3 cesso em: 21 abr32%%.3

    WIS 3 Aesolu"#o = ADC nR 1,;$ de & de Hul3 2%%)3 2%%)b Dis!on4vel em:htt!:NNe=legis3bvs3brNleisre'N!ublicNshoY ct3!h! id ,.;, 3 cesso em: 1( Hun3 2%%.3B7S>0?$ E3 D7C>7AS$ D3 Ca!acidade brasileira de armazenagem de gr#os3 In:L0AI I$ I3 MII>7$ L3 O3 SC SS7L$ W3 M3 /7d3Arma8enagem de gros 3Cam!inas: Instituto Bio eneziz$ 2%%23 !3 .,=11;3BIAC>$ 3 M3 M3Contaminao fGngica2 micoto7inas e sua relao com ainfestao de insetos em trigo arma8enado 3 2%%;3 1+( !3 Disserta"#o /Mestrado= niversidade Federal de Santa Catarina$ Florian !olis3C0D7 LIM7 T AI S C0MMISSI0 3 (a7imum residue limits for &eterinarHdrugs in foods : u!dated as at the )2nd Session o' the Code5 limentariusCommission /_ul\ 2%%. 3 2%%.3 Dis!on4vel em:

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    htt!:NNYYY3code5alimentarius3netNdoYnloadNstandardsN+;NMAL2fe3!d' 3 cessoem: 21 abril 2%%.3C0D7 LIM7 T AI S C0MMISSI0 3 'ecommended international code ofpractice general principles of food hHgiene : C CNACE 1=1.(.$ Aev3 +=2%%)32%%)3 )1 !3 Dis!on4vel em:htt!:NNYYY3code5alimentarius3netNdoYnloadNstandardsN2)Nc5!f%%1e3!d' 3 cessoem: 1( abr3 2%%.3C0 B3 Acompanhamento da Safra Brasileira de Eros ) J:) K L *uarto=e&antamento L %an:) K 3 2%%.3 Dis!on4vel em:htt!:NNYYY3conab3gov3brNconabYebNdoYnloadNsa'raN+flevantamentofHan2%%.3!d' 3

    cesso em: 12 Han3 2%%.3D7L E0 T7$ 73 M3 F7A D7S$ _3 M3 C3 E W $ ?3 B 7TO 7 $ ?3 73 model=based assessment o' the im!acts o' climate variabilit\ on Fusarium headblight seasonal ris< in southern Brazil3%ournal of PhHtopathologH $ 2%%.3 In !ress37 M0 D$ O3 E3 W 3$ SCO0TO0AST$ A3 C3 _0 >7A$ M3 3 Aegulations relatingto m\coto5ins in 'ood3AnalHtical and BioanalHtical ChemistrH $ v3 )&.$ !3 1+,=1;,$2%%,37L7M7 T0S de a!oio !ara as boas !r6ticas agr4colas e o sistema EECC3 23 ed3rev3 atual3 Bras4lia$ DF: 7mbra!a$ 2%%(3 2%+ !3 /S9rie 8ualidade e seguran"a dosalimentos 3 E S Cam!o37 !esticides database3 2%%&3 Dis!on4vel em:htt!:NNec3euro!a3euNsancof!esticidesN!ublicNinde53c'm event substance3selection 3

    cesso em: 21 abr3 2%%.3F 03 (anual so#re la aplicacin del sistema de anlisis de peligros H de

    puntos cr"ticos de control 1APPCC4 en la pre&encin H control de lasmicoto7inas 3 Aoma: F 0 0I7 $ 2%%)3 1)% !3 /7studio F 0 limentaci n utrici n$,) 3 Dis!on4vel em: htt!:NNYYY3'ao3orgND0CA7EN%%;N 1).%SN 1).%S%%3OTM 3 cesso em: 22 mar3 2%%.3FI 7IA7D0$ L3 A3 Controle de pom#os 3 S#o Eaulo : mbiental ConsultoriaT9cnica$ 2%%.3 Dis!on4vel em:htt!:NNYYY3!ragas3com3brN!ragasN!omboN!ombofmetodosfdefcontrole3!h! 3

    cesso em: 22 ago3 2%%.3FA0ST$ A3 IS0 22%%% is 'irst in 'amil\ o' 'ood sa'et\ management s\stemstandards3 IS (anagement SHstems $ !3 1(=1.$ ov3NDec3 2%%;3 Dis!on4vel em:YYY3iso3orgNisoNiso=22%%%f'oodfsa'et\3!d' 3 cesso em: 1% maio 2%%.3I de veri'ica"#o do sistema EECC3 23 ed3 Bras4lia$ DF: S7 IND $ 2%%%a3 1+&

    !3 /S9rie 8ualidade e seguran"a alimentar 3 EroHeto EECC Ind stria3I !asso a !asso !ara im!lanta"#o do sistema EECC3 23 ed3 Bras4lia$ DF:

    S7 IND $ 2%%%b3 (1 !3 /S9rie 8ualidade e seguran"a dos alimentos 3 EroHeto EECC Ind stria3IB M 3 Instru"#o ormativa nJ 1%.$ de %) de agosto de 2%%(3 Aegulamenta ocontrole da 'auna sinatr !ica nociva e de seu maneHo ambiental3 2%%(3 Dis!on4velem: htt!:NNYYY3abce5!urgo3com3brNmateriasNvieY3as!5 id (() 3 cesso em: 21ago3 2%%.3

    L ZZ AI$ F3 3 Contamina"#o ' ngica de sementes$ gr#os e ra"*es3 In: SIMEjSI0D7 EA0T7^Q0 D7 AQ0S AM Z7 D0S$ 1..)$ Easso Fundo3 Anais Easso

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    Fundo: 7MBA E =C ET$ 1..)3 !3 ;.=(.3L0AI I$ I3 Descri"#o$ biologia e danos das !rinci!ais !ragas de gr#os armazenados3In: L0AI I$ I3 MII>7$ L3 O3 SC SS7L$ W3 M3 /7d3Arma8enagem de gros 3Cam!inas: Instituto Bio eneziz$ 2%%23 Se"#o ,$ !3 ),&=).,3

    L0AI I$ I3(anual t5cnico para o mane o integrado de pragas de gros decereais arma8enados 3 Easso Fundo: 7mbra!a Trigo$ 2%%;3 &% !3M L de seguran"a e 8ualidade !ara a cultura do milho3 Bras4lia$ DF:Cam!oE S$ 2%%+3 ,& !3 /S9rie 8ualidade e seguran"a dos alimentos 3M ATI S$ A3 A3 FA C0$ _3 B3 da A3 0LIW7IA $ E3 3 W3 de 0 7S7$ C3Secagem de gr#os !ara !ro!riedade 'amiliar3 In: L0AI I$ I3 MII>7$ L3 O3SC SS7L$ W3 M3 /7d3 3Arma8enagem de gros 3 Cam!inas: Instituto Bio eneziz$2%%23 Se"#o ;$ !3 2;1=2&,3M TI S$ A3 S3 0LIW7IA $ ?3 ST7DIL7$ W3 M3 Biologia$ com!ortamento e medidasde controle de roedores3 In: L0AI I$ I3 MII>7$ L3 O3 SC SS7L$ W3 M3 /7d3 3Arma8enagem de gros 3 Cam!inas: Instituto Bio eneziz$ 2%%23 v3 1$ !3 (2)=(,13M7IA7$ A3 03 Z7A7D0$ 3 T0AA7S$ _3 E3 M3 s!ectos ecoto5icol gicos dehidrocarbonetos !olic4clicos arom6ticos3ecologia Brasiliensis $ v3 11$ n3 2$ !3 1&&=2%1$ 2%%,3MILL7A$ _3 D3 Fungi and m\coto5ins in grain: im!lications 'or stored !roductresearch3 %ournal of Stored Products 'esearch $ v3 )1$ n3 1$ !3 1=1($ 1..;3MILL7A$ _3 D3 M\coto5ins in small grains and maize: old !roblems$ neY challenges3Food Additi&es and Contaminants $ v3 2;$ n3 2$ !3 21.=2)%$ 2%%&3> _IM $ T3 (aMing e&idence-#ased good agricultural practice for the

    reduction of mHcoto7in contamination in cereals 3 Tai!ei: Food @ FertilizerTechnolog\ Center$ 2%%,3 Dis!on4vel em: htt!:NNYYY3agnet3orgNlibrar\NbcN;+%12 3 cesso: )1 ago3 2%%.3

    7S$ W3 de F3 E3 Eombos urbanos: o desa'io de controle3 Biolgico $ v3 (;$ n31N2$ !3 &.=.2$ Han3Ndez3 2%%)3 Dis!on4velem: htt!:NNYYY3biologico3s!3gov3brNdocsNbioNv(;f1f2Nnunes3!d' 3 cesso: 21 ago32%%.30A IZ ^Q0 E = M7AIC D S kD73 Instituto Eanamericano deErotecci n de limentos \ Zoonosis3 DACCP : instrumento essencial !ara ainocuidade de alimentos3 Buenos ires$ 2%%13 ))) !3

    E0AT7LL $ _3 3 7ICO7LB7A 7A$ L3Secagem de gros 3 Easso Fundo:7mbra!a Trigo$ 2%%13 1.+ !3E0AT0C AA7A0$ M3 3 >0S0S>I$ 3 A3 limentos seguros uma !ol4tica degoverno3 In: Z MB0LIM$ L3 SS7A$ L3 C3 B3 DAI 7T0$ _3 A3 T7I 7IA $ _3M3 3 >0S0S>I$ 3 A3 F COI 7LL0$ _3 C3Produo integrada no Brasil :agro!ecu6ria sustent6vel e alimentos seguros3 Bras4lia$ DF: Minist9rio da gricultura$ Eecu6ria e bastecimento$ Secretaria de Desenvolvimento gro!ecu6rio e Coo!erativismo$ 2%%.3 !3 1)=2.3EA DI I$ 3 SI 0L0$ S3 FILIEEI$ L3 B TTIL I$ E3 EIW $ 3 AevieY o'!redictive models 'or Fusarium head blight and related m\coto5in contamination inYheat3Food and Chemical To7icologH $ 2%%&3 In !ress3

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    A7K ISIT0S t9cnicos obrigat rios ou recomendados !ara certi'ica"#o de unidadesarmazenadoras em ambiente rural3 2%%.3 Dis!on4vel em:htt!:NNe5tranet3agricultura3gov3brNsislegis=consultaNservletNWisualizar ne5oid 1;).2 3 cesso em: 21 ago3 2%%.3SC SS7L$ W3 M3 Fungos e micoto5inas associados a gr#os armazenados3 In:L0AI I$ I3 MII>7$ L3 O3 SC SS7L$ W3 M3 /7d3 3Arma8enagem de gros 3Cam!inas: Instituto Bio eneziz$ 2%%23 Se"#o .$ !3 (,+=&%+3$ 3=M3 E AA $ D3 ?3 ICO0LS0 $ E3 TO0MS7TT$ M3 3 SIMES0 $ D3

    7D? ADS$ S3 3 C00>7$ B3 M3 D00O $ F3 M3 M0 O $ S3 M0A7TTI$ 3T0CC0$ 3 M L7$ 3 O0A 0>$ L3 B`>I$ 73 T T 7LL$ _3 AITI7 7$ 3 ?ithin='ield variabilit\ o' Fusarium head blight !athogens and their associated m\coto5ins3$uropean %ournal of Plant PathologH $ v3 12%$ !3 21=)+$ 2%%&3

    Minist9rio da gricultura$Eecu6ria e bastecimento

    Comit de Eublica"*es da nidade Eresidente: =eandro >argas nderson Santi$ ntUnio Faganello$ Casiane Salete Tibola$ LeilaMaria Costamilan$ Lisandra Lunardi$ Maria Aegina Cunha Martins$Sandra Maria Mansur Scagliusi$ Sandro BonoY

    75!ediente Ae'er ncias bibliogr6'icas: Maria Aegina Martins7ditora"#o eletrUnica: M6rcia Barrocas Moreira Eimentel

    TIB0L $ C3 S3 L0AI I$ I3 MIA D $ M3 Z3 de3Boas prticas e sistema APPCCna ps-colheita de trigo 3 Easso Fundo: 7mbra!a Trigo$ 2%%.3 2% !3 html3/7mbra!a Trigo3 Documentos 0nline$ 1%; 3 Dis!on4vel em:htt!:NNYYY3cn!t3embra!a3brNbiblioNdoN!fdo1%;3htm 3