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Apresentação
Essa é uma história que demostra o poder da arte e o quanto
ela pode transformar as pessoas. Baseada na letra de algumas
musica e na fantasia de uma criança em uma busca pela cura
de sua mãe, que se depara com as adversidades do mundo e
aos poucos seus sonhos são destruídos. Um conto fantástico e
surpreendente, a cada instante em que a fantasia se
confronta com a realidade. Tornando seu caminho cada vez
mais difícil, quando por sorte do acaso consegue ajuda. Não
da forma que esperava, o que o leva a viver uma aventura
muito distante do que conhecia.
Uma aventura baseada na verdade do criador, onde um
estranho o guia no caminho dos ensinamentos de Deus. E
esse mesmo estranho acaba conseguindo resposta para uma
missão, e na arte encontra a forma para cumpri-la. Descobre
o poder da sua linguagem, a capacidade de tocar o mais
profundo da alma das pessoas, e juntos protagonizam um
emocionante espetáculo. Um espetáculo que irá tocar seu
coração, e com certeza o fazer pensar no quanto às vezes por
pura distração deixamos de ajudar alguém. Que talvez um
simples gesto de solidariedade pudesse ser a porta que
procura na escuridão do desespero.
Mas que também irá acender a chama da paixão, não só por
deus, mas pela vida, pelas pessoas a sua volta. Que irá lhe
lembrar do quanto é bom sorrir, chorar, poder sentir que
dentro de nós existe uma força capaz de nos fazer fortes para
superar tudo. Força que se chama amor, e se misturar com a
mesma quantidade, um tanto de fé e união, se transforma na
tão esperada paz.
CAPITULO I
Em um leito de hospital, por volta da madrugada quase ao
amanhecer um sinal de alerta soa e logo é solicitada a
presença do cardiologista de plantão.
Microfone- Solicitamos a presença da doutora Marta a
comparecer urgente no setor de emergência direto na ala de
cardiologia.
Na Sala onde estavam a sua espera, uma enfermeira dando
os cuidados necessários ao paciente. Quando alguém bate na
porta.
Enfermeira- Entre, por favor.
D. Marta- Mandou me chamar, o que ouve?
Enfermeira- Graças a deus foi só um susto, agora parece está
bem, ouvi o sinal do monitor de frequência, o batimento
havia parado por um tempo, mas logo voltou por si só, já é a
segunda vez desde que essa paciente chegou aqui.
D. Marta- (com um tom de ironia) Que bom então posso
voltar a saborear meu lanchinho.
Enfermeira- Credo doutora, com tantas pessoas nesse estado
aqui e a senhora ainda consegue ser tranquila assim?
D. Marta- Pareço ser fria? Mera impressão minha jovem,
nesse ramo precisamos ser assim, até mesmo pela
funcionalidade no pronto atendimento. Além do mais não há
muito que eu possa fazer, pelo que parece está tudo bem, já
está quase no final do meu expediente e o responsável pelo
período diurno certamente está cuidando do caso.
Enfermeira- Mas doutora, a casos e casos e essa senhora aqui,
por exemplo, parece ser diferente. Coisas estranhas
acontecem ao redor de sua maca, durante a noite ouvi vozes
saindo dela, mas não era ela porque logo verifiquei e ela
estava inconsciente. Minutos depois que apaguei a luz,
novamente ouvi a mesma voz cantarolando baixo e suave,
parecia anjo. Será que vieram buscar a alma dela doutora?
D. Marta- (achando engraçado) São fantasias da sua mente,
de certo é novata e não deve está acostumada ainda. Mas em
todo caso deixe-me ver a fixa dela (a enfermeira logo pega e
entrega a doutora) hum, vejamos. MARIA DAS DORES, tadinha
condenada a sofrer desde o batismo (faz uma piada).
Lê alguns segundos enquanto a enfermeira observa com
atenção esperando a avaliação da doutora.
D. Marta- pois bem, Pelo que relata aqui o caso é bem grave
e quase irreversível. Por questão ética e de segurança da
paciente somente o médico responsável pelo caso deverá
prosseguir, tudo que podemos fazer é redobrar os cuidados.
O curioso é que não á nenhuma pessoa responsável escrito
aqui. Por quê?
Enfermeira- Pois é doutora, por isso estou aqui. Essa senhora
foi trazida as pressas pela policia, segundo disseram que
quem solicitou o socorro foi uma criança. Após atirar uma lata
na viatura para conseguir a atenção, e os levaram onde ela
estava inconsciente.
D. Marta- Meu Deus! Cada coisa não é? O triste é saber que
esse é apenas um caso entre milhões e como sempre nunca
se resolve.
Outro sinal de alerta no monitor de frequência, brevemente
e logo segue normal.
D. Marta- (olha o monitor e com um suspiro, meio pensativa
comenta) um coração que luta para viver pela sobrevivência
de outros órgãos. Uma mãe que luta para viver pela
sobrevivência de um filho. Porque a vida é tão injusta assim?
Enfermeira- Então doutora esse é outro problema, segundo o
registro de ocorrência da policia a criança é o único
parentesco presente. Essa senhora não tem nenhum
documento e a única coisa que tinha em seus pertence era a
certidão da criança que afirma ser filho, na qual conseguimos
seu nome. O serviço de investigação está trabalhando na
busca, mas não conseguiram nada ainda. O diagnóstico da
paciente realmente é grave e sem chance de sobrevivência,
disse o doutor, Por enquanto essa criança está na sala de
pediatria junto com alguns internos. Mas assim que acontecer
o inevitável, e se não encontrarem alguém responsável será
encaminhada para um abrigo até conseguir matricula em
algum orfanato ou uma adoção legal. O resto já sabe o que vai
acontecer né?
D. Marta- Sei sim...! Mais um perdido no mundo e nas ruas.
Não quer tomar uma agua? Não a muito que possa fazer
também.
Enfermeira-Pois é. Porque meu Deus?
Saem as duas da sala, alguém sai de baixo da maca, a voz
que a enfermeira ouvia era da criança que estava todo tempo
escondida ali e ouviu toda a conversa. Olha a sua volta para
ter certeza que não o descobrissem, segura na mão da mãe e
diz.
Menino- Mãe você não pode ir, segura uma espada de
brinquedo e olhando para cima meio que sem direção. vocês
não vão levar ela, eu não vou deixar. Mãe deve ter outro jeito
a senhora não precisa morrer. Essas pessoas não sabem de
nada, o meu amigo vagalume disse que as pessoas não
acreditam em nada. Mãe eu tenho uma ideia, eu sei quem
pode salvar a senhora. Não fique preocupada ta bom? Eu vou
procurar esse alguém e logo agente vai embora daqui juntos.
O menino amarra em seu pescoço um manto que tinha
como agasalho de forma a parecer uma capa de super-herói,
sai com um sorriso esperançoso cantando, dançando e
brincado a mesma musica que cantarolava debaixo da maca e
que sempre cantava junto a sua mãe ao relento onde
dormiam nos vazios das ruas, como se narrasse a sua
imaginação.
“Eu queria ter na vida simplesmente, um lugar de mato verde
pra plantar e pra colher. Ter uma casinha branca de varanda,
um quintal e uma janela para ver o sol nascer...”.
Quase no final da musica, se deita no chão, e com uma
caneta e uma folha de papel que avia roubado no hospital
começa a escrever uma carta. Debruçado sobre o papel
adormece sem que notasse.
CAPITULO II
O dia está claro o menino acorda de repente, o clima de
alegria do natal ao som do toque sem voz jingle Bells, luzes e
decorações compõem o ambiente. Pessoas circulam em uma
praça passeando e fazendo compras, alguns conversam
cantando seguindo o ritmo. Uma mulher se destaca com uns
versos hilários, dominada pela luxuria cantava assim...
“Sou feliz, poderosa e gosto de cantar. Tenho muita coisa
boa, muita grana para gastar”.
Uma amiga que a acompanhava com o braço cruzado ao
dela interagindo com a cantiga, continuou cantando a
musica...
“Ser feliz não é ter tudo que se possa comprar. É ter paz, é ter
saúde e ter com quem compartilhar”.
A mulher olhou com uma cara de espanto para sua amiga,
mas sorriu e as duas improvisaram um refrão seguindo o
ritmo cantando juntas... “Vamos indo para o fino, sapatinho
que eu vou comprar. Tem que ser fino-fino e com o vestido
combinar. La lala, La lala la lalalala”.
O menino circula entre as pessoas, encantado com tudo, se
distrai com a beleza das cores, mas logo volta a caminhar
parecendo estar à procura de alguém , quando avista num
lado da praça o que procurava, sorri e vai até lá.
Em um canto da praça, um cenário contendo uma casinha de
telhas brancas, chaminé e com cerquinha de madeira, a frente
um trono e alguns objetos bastante cômicos, ali estava o
papai Noel em um trono vermelho e ao lado um duende, seu
auxiliar. Cantando e seguindo a introdução do jingle, mas um
ritmo meio rap.
“Minha gente, chega pra cá, uma coisa eu vou falar. Quer
um presente original? Leve uma foto digital. Vamos lá vamos
gastar, Todo mundo vai gostar. (refrão) Vamos lá vamos
gastar, Todo mundo vai gostar. Custa apenas um real,
qualquer um pode comprar”.
Assim o menino se aproxima, entusiasmado pela façanha
interagindo com o ritmo. Entra na fila e espera ansioso a
chegar sua vez com a carta na mão. E quando chega...
Menino- Seu doente é minha vez.
Duende- não é doente. É DUENDEEE! Cadê o dinheiro tem
que pagar primeiro depois tira foto.
Menino- Mas não quero tirar foto, eu quero entregar a minha
car...
Duende- Que Mané carta, aqui só tira foto. Cadê seu pai? Se
não tenho dinheiro cai fora pirralho.
O menino se afasta, se protegendo com sua espada e com os
olhos cheios d´agua, decepcionado, Todo som desaparece
como se ele tivesse ficado surdo enquanto continuava
recuando de costa. Estava desiludido, magoado, a beira do
desespero e toda sua esperança avia acabado ali naquele
instante. Quanto tromba em alguém e se assusta. Era um
homem vestido de terno e gravata e cabelos bem penteados,
não sabia se era guarda. Algum rico ou sei lá o quê.
Homem- Calma, por favor, não me mate (interagiu com a
criança) não teria coragem de atacar um homem indefeso.
Menino- (sorriu) é de mentira, olha! (mas lembra de o que foi
fazer e volta a ficar espantado tentando fugir)
Homem- Calma não precisa fugir, não sou mal como aquele
verdinho ali e além do mais estou desarmado, e você tem
uma espada.
Menino- (ri novamente) é de mentira eu já falei. o senhor tem
medo mesmo ou só ta brincado?
Homem- Sim, claro que tenho. Aparentemente é de mentira,
mas se olhar com os olhos da imaginação verá que é de
verdade.
Menino- Meu amigo vagalume também fala isso, o senhor o
conhece?
Homem- hum... Não! Mas eu conheço aqueles ali (aponta
para o papai Noel) porque estava chorando, eles lhe fizeram
alguma coisa?
Menino- não, o doente queria dinheiro, mas eu não tinha
então ele me mandou sair, eu só fiquei triste porque eu
pensei que o papai Noel era diferente.
Homem- Se esse é o problema vou voltar lá contigo e pagar
para você, Em troca você me defende com sua espada se ele
quiser me bater. Está bem?
Menino- Mas ele falou que é só para tirar foto, e eu não
quero tirar foto. Queria entregar minha carta pessoalmente.
porque meu pedido só ele poderia me dar, e não posso
esperar até o natal.
Homem- Então eu tenho uma ideia, eu volto lá contigo e digo
que sou seu pai. Pago o duende e você vai tirar a foto,
enquanto você os distrai e eu coloco a sua carta escondido, o
que acha?
Menino- (apontando o dedo) eu acho que você conhece meu
amigo vagalume e não quer me contar... Tudo bem vamos lá.
E assim os dois entraram na fila, o homem faz uma prévia
leitura na carta e a dobra como um envelope. Quando chega a
sua vez agem como o planejado.
Menino- Papai Noel, o doente pode tirar foto com a gente?
Usou isso para distraí-los enquanto o homem colocava o
envelope em uma caixa vermelha onde depositavam o
dinheiro que recebiam.
Homem- Pronto, podemos ir agora?
Menino- Sim papai (pega na mão do homem e acenando para
os dois saem disfarçados) será que eles não vão jogar fora?
Homem- Acho que não, quer comer alguma coisa? Ali do
outro lado tem um cachorro-quente delicioso.
Menino- Estou sim, mas preciso ir pra minha mãe. Não
consegui o que eu precisava (novamente se entristece e faz
cara de choro).
Homem-Eu te entende (coloca a mão no ombro da criança e
abaixa de coque olhando no rosto dele enxugando seu olho
com a outra mão). Olho, eu tenho outra ideia Que tal fazemos
uma coisa, agente vai comprar o lanche e senta aqui na praça
e você me conta melhor o caso enquanto agente come está
bem? Eu acho que posso te ajudar.
Menino- Não sei minha mãe sempre disse para não falar com
estranhos, mas o senhor não parece estranho (aponta o dedo
de novo) eu ainda acho que o senhor conhece meu amigo
vagalume...
CAPITULO III
Voltam andando a praça, comendo e o menino terminando
de contar o caso.
Menino-... Ai eu tive a ideia, de escrever a carta. Eu ia pedir
outra coisa, mas preferi isso. Eu nunca tinha visto o papai
Noel antes, achei que ele fosse bonzinho como minha mãe
contava pra mim. E agora? Ele é o único que poderia salvar
ela.
Homem- hum... Eu sei, essas coisas são muito complicadas, de
certo você ainda é muito pequeno para lidar com essas coisas.
Entendo sua aflição.
Menino- E agora não sei o que vai ser de mim, tenho medo...
Homem- Mas tem uma coisa que você não sabe. O papai Noel
não é o único que pode te ajudar, porque eu conheço alguém
que também pode. Podemos fazer assim você fica comigo o
restante do dia, e a noite enquanto você dorme eu vou falar
com essa pessoa sobre seu problema. Tenho certeza que ele
vai resolver tudo.
Menino- E quem é ele, ele tem poderes como o papai Noel?
Homem- Muito mais que ele. Ele é mais poderoso que tudo
nesse mundo, o criador de tudo e de todos, até mesmo do
homem que criou o papai Noel.
Menino- Nossa que legal, e ele é bonzinho como o senhor?
HOMEM- Claro, ele é o Deus da bondade e da justiça. Ele me
fez assim, é meu pai e de todos os homens.
Menino- Porque ele é pai de todo mundo, das crianças
também? Minha mãe disse que eu não tenho pai.
Homem-Sim é seu também. Não como outro pai comum, mas
o pai celestial que lá do céu cuida de tudo. Sabia que tudo isso
que você pode ver no mundo foi ele que criou? Em sete dias
ele fez o céu e a terra, fez os rios, as arvores, os bichos. E por
ultimo pegou um pouco de barro e fez o homem e lhe
ensinou tudo, para que cuidasse de tudo. Depois tirou um
pedaço de sua costela e fez a mulher para que ele pudesse
também ter filhos.
Menino- Ele é magico?
Homem- Não exatamente. Ele é poderoso, mas magico não,
Digamos que seja o arquiteto do universo. Tudo que os
homens sabem foi ele que ensinou, por isso somos os mais
sábios dos animais e podemos construir coisas semelhantes a
ele.
Menino- Ele te ensinou, você pode me ensinar também, como
ele fez tudo isso?
Homem- Claro, será que você consegue aprender? Se
conseguir será capaz de construir coisas incríveis. Tudo
começou assim...
Começa a cantar...
“Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu
Vai voando, contornando a imensa curva norte-sul Vou com ela viajando Havaí, Pequim ou Istambul Pinto um barco a vela branco navegando É tanto céu e mar num beijo azul
Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grená Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar Basta imaginar e ele está partindo, sereno e lindo E se a gente quiser ele vai pousar.
Menino- Eu gosto dessa musica, minha mãe cantava antes da gente dormir, posso cantar também?
Homem- pode claro, eu faço a primeira e você a segunda. (os dois continuam cantando juntos)
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida Com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida De uma América a outra consigo passar num segundo Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Um menino caminha e caminhando chega no muro E ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar Não tem tempo nem piedade nem tem hora de chegar Sem pedir licença muda nossa vida Depois convida a rir ou chorar
Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar Vamos todos numa linda passarela De uma aquarela que um dia enfim Descolorirá
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo Que descolorirá E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo Que descolorirá Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo Que descolorirá.
Homem- Chegamos em casa.
Chegam a um acampamento de moradores de rua e se encontra com alguns que já estavam ali.
Menino- Aqui?
HOMEM- Sim, algum problema?
Menino- não, é que você parece rico.
Homem- Eu sou rico só não tenho dinheiro. Aqui eu tenho paz, harmonia e somos uma família feliz. Coisas que muita gente não consegue comprar. Gente prepare um jantar especial porque hoje temos visita, nosso amiguinho irá passar a noite conosco.
Uma senhora que parecia ser a líder do grupo, ou melhor, a mãe de todos. Responde de imediato.
Senhora- claro chefinho, o que trouxe de bom hoje? Não vem com pão e vinho de novo porque não aguento mais. E quem é essa coisinha linda contigo?
Homem- esse é o pequeno príncipe, estamos em uma grande missão e precisamos estar fortes amanhã. Não tive tempo de trazer algo, mas vou buscar agora mesmo. Enquanto isso se a senhora puder ajuda-lo a se ajeitar, se tiver alguma roupa das outras crianças. Já eu volto com a comida.
O povo desse grupo sempre trabalhava unido e todos tentavam ajudar de alguma forma, um deles disse...
Outro homem- Vai lá chefia você que é o homem dos milagres, já vou botar fogo na lenha e adiantar as coisas aqui.
Senhora- Vem cá querido acho que tenho alguma roupa que te serve, temos que ser rápido porque ele sempre volta logo que sai. Não pergunte como porque não sabemos, parece até que ele deixa escondido atrás do muro pra enganar agente. Mas seja como for graças a ele desde que chegou aqui nunca mais faltou comida. Foi deus que o mandou.
Menino- A senhora também conhece deus? Ele mora aqui também?
Senhora- Não fisicamente Deus mora em todo lugar, ele é invisível, mas sempre está perto. Se fechar os olhos e pedir em oração ele nos ouve. Quando for dormir reze e no outro dia verá o que acontece. Olha lá não disse? Ele já voltou, vamos lá.
E assim foram se juntar com os outros e saborear um delicioso pão com mortadela, o fogo era apenas para luminar, sentarem a sua volta e se aquecerem do frio. Entre um caso e outro que contavam para se divertirem um pouco antes de dormir.
Homem- Prontinho vou arrumar aqui pra você se deitar e depois vou ver o que consigo fazer pra resolver essa situação. Enquanto isso vê se dorme um pouco tá bom?
Menino- Aham! Tio Será que deus vai conseguir? Sinto fala da minha mãe.
Homem- (sem saber o que dizer cobre a criança e deixa uma vela acesa) sim, ele vai sim não precisa temer. Boa noite.