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Bullying .

Apresentação bullying

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Bullying

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TERMINOLOGIA

• Termo bullying não possui tradução literalpara o português.

• Bully é a expressão, em inglês, para“valentão”, e bullying pode ser traduzido por“intimidação”.

• Na língua portuguesa, os termos utilizadospara referir-se ao bullying são maus tratosentre pares ou vitimização entrepartes, intimidação e constrangimento.

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CONCEITO

• Bullying é o fenômeno pelo qual uma criança ouum adolescente é sistematicamente exposta (o) aum conjunto de atos agressivos (diretos ouindiretos), que ocorrem sem motivaçãoaparente, mas de formaintencional, protagonizados por um(a) ou maisagressor(es).

• Essa interação grupal é caracterizada pordesequilíbrio de poder e ausência dereciprocidade; nela, a vítima possui pouco ouquase nenhum recurso para evitar e/ou sedefender da agressão.

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O que basicamente distingue o bullying de outras formas de agressões?

• O que basicamente distingue esse processo deoutras formas de agressões é o caráterrepetitivo e sistemático e a intencionalidadede causar dano ou prejudicar alguém quenormalmente é percebido como mais frágil eque dificilmente consegue se defender oureverter a situação .

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CARACTERÍSTICAS

• As principais características que distinguem o bullying de outras formas de brincadeiras ou agressões praticadas na etapa infanto-juvenil são:

• INTENCIONALIDADE DO COMPORTAMENTO;

• REPETIÇÃO AO LONGO DO TEMPO;

• DESEQUILÍBRIO DE PODER ENTRE AGRESSOR E VÍTIMA;

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E SE FOSSE COM VOCÊ? .

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• O desequilíbrio de poder relacionado aobullying pode ser explicado pelasdiferenças físicas(estatura, peso, raça, entre outras)emocionais e sociais percebidas entreagressores e vítimas.

• Aspectos econômicos e culturais, bemcomo características de personalidade etemperamento, também constituemfatores de risco para a manifestação do

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O bullying é um fator de risco para

a violência institucional e social ,

bem como para comportamentos

antissociais individuais e pode

significar uma forma de afirmação

de poder interpessoal por meio da

agressão

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O BULLYING NÃO É BRINCADEIRA

• Não pode ser confundido combrincadeirinhas de crianças, nem admitidocomo uma situação corriqueira e natural.

• A diferença, para observadores externos aogrupo de pares, entre o bullying e asbrincadeiras de crianças, às vezes, é muitotênue; pode ser sutil ou imperceptível, masnão menos grave. No entanto, quando hásofrimento, de qualquer um dos envolvidos,não é mais uma brincadeira entre amigos.

• É necessário, portanto, que os professores edemais profissionais vinculados à instituiçãoescola estejam atentos à situação e

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CENÁRIO

O contexto social, que é palco da maior

prevalência de bullying, é o ambiente

escolar, o que não significa que o fenômeno

não ocorra em outros ambientes. (rua,

igreja, família...) A maioria dos episódios de

bullying são identificados na escola, talvez

porque esse é o principal microssistema em

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FORMAS

• O processo de bullying,

entendido como uma

subcategoria do conceito de

violência, pode se classificado,

de forma direta e indireta:

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BULLYING DIRETO

Caracterizado por:

• Agressões físicas – como: chutar,

empurrar, bater, destruição de objetos

pessoais, entre outros;

• agressões verbais, como gozações,

atribuição de apelidos pejorativos,

ameaças, acusações injustas e indiretas,

como subtração de dinheiro e pertences,

difamações sutis, degradação de imagem

social que podem resultar na

discriminação ou exclusão de um ou mais

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BULLYING INDIRETO

• Envolve uma forma mais sutil de vitimização, pois engloba atitudes como indiferença, isolamento, exclusão, difamação, provocações relacionadas a uma deficiência, também de uma forma racista e sexual – que, em geral, pode ser muito doloroso para a vítima.

• Existem estudos que revelam uma associaçãoentre os meninos e o bullying do tipodireto, enquanto as meninas denotam maiorpropensão a assumir atitudes de bullyingindireto .

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FIGURANTES

No bullying, identificam-se claramente os seguintes protagonistas:

• 1) O AGRESSOR (LÍDER, BULLY ) – quemcapitaneia o grupo;

• 2) Os SEGUIDORES – que reforçam o bullying eestimulam o comportamento do agressor;

• 3) As TESTEMUNHAS (ESPECTADORES) –que apenas observam o bullying ;

• 4) Os DEFENSORES – aqueles que ajudam asvítimas;

• 5) As VÍTIMAS – são objeto das agressões;

• 6) As BULLY-VICTIMS (AGRESSORAS-VÍTIMAS) - são crianças e/ou adolescentes que

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PERFIL DAS VÍTIMAS

• As vítimas do bullying são crianças ou

adolescentes que geralmente apresentam

características físicas ou psicológicas que as

diferenciam dos demais colegas, tais como:

• Obesidade, sardas, baixa estatura, uso de

óculos, dificuldade de aprendizagem e/ou

relacionamento com o grupo, dentre outras

causas. Via de regra, as vítimas são

pouco sociáveis e inseguras, possuindo

poucos amigos e baixa auto-

estima, sendo, frequentemente, crianças/ado

lescentes passivos e quietos, não dispondo

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CONSEQUÊNCIAS PARA AS VÍTIMAS

• As consequências do bullying para avítima são muitas, dentre as quais sedestacam:

baixa auto-estima, medo, angústia,pesadelos, falta de vontade de ir à escola erejeição da mesma, ansiedade, dificuldadesde relacionamento interpessoal, dificuldadede concentração, diminuição do rendimentoescolar, falta de apetite ou apetite voraz,choro, insônia, medo do escuro, ataques depânico sem motivo, sensação de aperto nocoração, abuso de álcool e/ouestupefacientes, auto-mutilação, stress,

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CONSEQUÊNCIAS PARA OS AGRESSORES

Longe de não se verem afetados pelas

consequências dos seus atos, os

agressores desenvolvem, ao longo dos

anos, várias tendências, que podemos

caracterizar como comportamentos de risco

. Dentre os comportamentos de risco

identificados, destacamos os seguintes:

consumo de álcool e de drogas; fraco

envolvimento escolar e familiar; abandono

escolar; comportamentos que coloquem a

sua integridade física em risco e a dos

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• Para além destas consequências, osagressores tendem, igualmente, a desenvolvercomportamentos anti-sociais e a praticarviolência doméstica , ou mesmo no âmbito dotrabalho. Os riscos destes jovens seconverterem em criminosos é alto.

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Consequências no meio escolar

• As principais consequências do bullying

no meio escolar são: ansiedade e medo;

níveis elevados de evasão escolar; alta

rotatividade do quadro de pessoal;

desrespeito pelos professores (e

agressões); grande número de faltas por

motivos menores; porte de arma por parte

dos alunos visando proteção pessoal;

ações judiciais contra a escola ou outro

responsável (professor, auxiliar de ação

educativa, entre outros), assim como

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CYBERBULLYING

• O cyberbullying envolve o uso da informaçãoe da comunicação tecnológicas para exercercomportamentos deliberados, repetidos ehostis por um indivíduo ou grupo, com aintenção de prejudicar os outros. Trata-se deexpressões de bullying que ocorre por meioda internet (e-mails , chats , sites deracionamentos, jogos virtuais, orkut , dentreoutros) e de telefones celulares(torpedos, ligações, fotos digitais). Esse tipode recurso digital pode facilitar ainda mais aocorrência da vitimização, pois o anonimatoque a internet possibilita pode encorajar osagressores a ameaçar, intimidar e humilharos outros. O aumento desse tipo específico

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CYBERBULLYING

• As ferramentas disponíveis na internet

permitem a propagação de

comportamentos típicos de bullying : maus

tratos, ameaças, chantagens e

discriminações, só que, nesse contexto,

podem acontecer de forma anônima e não

restrita à interação direta e social ou a

determinado espaço de tempo. O

cyberbullying pode ser uma continuação

do bullying que já ocorre em outros

contextos (escola, recreios) ou iniciar

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CYBERBULLYING

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BULLYING E A ESCOLA

• Escassos são os estudos de bullying no Brasil.As pesquisas envolvendo o tema sãoestrangeiras, dentre as quais se destacam ostrabalhos realizados por Olweus, na Noruega.Pesquisas efetivadas por Olweus (1993),demonstraram, no bullying escolar, aocorrência de:

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BULLYING E A ESCOLA

• OMISSÃO dos professores no sentido deintervirem no processo de bullying;

• AUSÊNCIA DE DIÁLOGO das vítimas com osprofessores;

• FALTA DE PROXIMIDADE entre professores ealunos, fator de risco para a propulsão doprocesso de bullying;

• FALTA DE CONHECIMENTO E DIÁLOGO dospais das vítimas e agressores sobre bullying.

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SUGESTÕES PARA O ENFRENTAMENTO DO BULLYING

• TOMADA DE CONSCIÊNCIA DO PROBLEMA E ENGAJAMENTO DO CORPO DOCENTE E TODA A EQUIPE DE TRABALHO DA ESCOLA.

• FORMATAÇÃO DE PLANO DE TRABALHO E ESTABELECIMENTO DE CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS, ONDE CONSTEM, DENTRE OUTRAS, A SEGUINTES:

• PLANO COLETIVO :

• ORIENTAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO – dos alunos,com trabalhos, questionários, leituras, jogos, teatro,filmes, debates sobre o processo de bullying

• FISCALIZAÇÃO – melhora vigilância dos alunos duranteo recreio, hora de alimentação, zonas de descanso, etc.

• ENVOLVIMENTO DOS PAIS E COMUNIDADE

• PLANO INDIVIDUAL: Encaminhamento dos agressores,vítimas e pais para atendimento com pedagogos,psicólogos e/ou psiquiatras.

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• O PROBLEMA DEVE SER RESOLVIDO NO ÂMBIOFAMILIAR E ESCOLAR.

• SOMENTE ESGOTADAS TODAS AS POSSIBILIDADESDE RESOLUÇÃO DEVERÃO SER ACIONADOS OCONSELHO TUTELAR E O MINISTÉRIO PÚBLICO.

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BULLYNG E A LEI

• CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

• ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

• CÓDIGO PENAL E LEIS ESPECIAIS

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Estatuto da Criança e do AdolescenteLei Federal 8.069, de 13 de junho de 1990

• Art. 3º A criança e o adolescente gozam detodos os direitos fundamentais inerentes àpessoa humana, sem prejuízo da proteçãointegral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas asoportunidades e facilidades, a fim de lhesfacultar o desenvolvimentofísico, mental, moral, espiritual e social, emcondições de liberdade e de dignidade.

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Estatuto da Criança e do AdolescenteLei Federal 8.069, de 13 de junho de 1990

• Art. 1. Esta Lei dispõe sobre a proteção

integral à criança e ao adolescente

• Art. 4º É dever da família, da comunidade,

da sociedade em geral e do poder público

assegurar, com absoluta prioridade, a

efetivação dos direitos referentes à vida, à

saúde, à alimentação, à educação, ao

esporte, ao lazer, à profissionalização, à

cultura, à dignidade, ao respeito, à

liberdade e à convivência familiar e

comunitária.

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O Que o Estatuto diz sobre o papel dos dirigentes de ensino?

• Art. 56. Os dirigentes de

estabelecimentos de ensino

fundamental comunicarão ao

Conselho Tutelar os casos de:

• I - maus-tratos envolvendo seus

alunos;

• II - reiteração de faltas injustificadas e

de evasão escolar, esgotados os

recursos escolares;

• III - elevados níveis de repetência.

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Das Medidas Sócio-Educativas

• Art. 112. Verificada a prática de ato

infracional, a autoridade competente

poderá aplicar ao adolescente as

seguintes medidas:

• I - advertência;

• II - obrigação de reparar o dano;

• III - prestação de serviços à comunidade;

• IV - liberdade assistida;

• V - inserção em regime de semi-liberdade;

• VI - internação em estabelecimento

educacional;

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Artigo 101 do ECA

• Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstasno art. 98, a autoridade competente poderádeterminar, dentre outras, as seguintes medidas:

• I - encaminhamento aos pais ou responsável,mediante termo de responsabilidade;

• II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

• III - matrícula e frequência obrigatórias emestabelecimento oficial de ensino fundamental;

• IV - inclusão em programa comunitário ou oficial deauxílio à família, à criança e ao adolescente;

• V - requisição de tratamento médico, psicológico oupsiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

• VI - inclusão em programa oficial ou comunitário deauxílio, orientação e tratamento a alcoólatras etoxicômanos;

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Sofrendo em SilêncioMusica sobre o Bullying

• No silêncio do meu quarto ninguém pode verO tanto que palavras fazem sofrerPor ser diferente as pessoas acham que

• Podem ferir alguém como se não fosse nada

• Você pode respeitar e é capaz de amar alguém que sofre em silêncio?Você pode respeitar e pode entender que bullying fere a alma?

• Todos diziam que era brincadeiraEnquanto eu sofria em silêncioPor ser excluido eu me afastava sem esperar

• Que pudesse explicar o que havia de errado

• Você pode respeitar e é capaz de amar alguém que sofre em silêncio?Você pode respeitar e pode entender que bullying fere a alma?

• Seu filho pode ser a vítimaSeu filho pode ser o agressorMas terá chance (terá chance)

• Se todos puderem respeitar e serem capazes de amar alguém que sofreSe todos puderem respeitar e entender que bullying fere a almaQuero saber se você é capaz de ajudar alguém assim