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Capítulo 09 . A Face Repugnante As organizações vistas como Instrumento de Dominação Grupo: Aline Dias Alex Silva Marcus Bonfim Professor Domingos Giroletti

Apresentação Capitulo 09 - A Face Repugnante - ALINE - MARCUS e ALEX

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Capítulo 09

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A Face RepugnanteAs organizações vistas como Instrumento de

Dominação

Grupo: Aline Dias Alex Silva

Marcus Bonfim

Professor Domingos Giroletti

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Planta

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A FACE REPUGNANTE: AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO INSTRUMENTOS DE DOMINAÇÃO.

1.0 Organizações como Dominação.

2.0 Como as organizações usam e exploram os seus empregados.

2.1 Organização, classe e controle.2.2 Perigos, doenças ocupacionais e acidentes de trabalho.2.3 A mania pelo trabalho, stress social e mental.2.4 Politica Organizacional e organização radicalizada.

3.0 Multinacionais e economia mundial.3.1 As multinacionais como potências mundiais.

3.2 Multinacionais: um recorde de exploração ?

4.0 Forças e limitações da metáfora da dominação.

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FACE REPUGNANTE: AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO INSTRUMENTOS DE DOMINAÇÃO.

Nossas organizações estão nos matando!

A revista Rampard observou que há alguns anos que o mundo ocidental está-se envenando lentamente.

• Nossa comida é constantemente adulterada com milhares de aromatizantes sintéticos, colorantes, encorpantes, conservantes, contaminções provenientes de embalagens, antibióticos e agrotóxico.

As indústrias alimentícias e de fumo gastam bilhões de dólares com propaganda de produtos que fazem mal à saúde e que contribuem para a elevada incidência de câncer e outras doenças. Cientistas estima que estamos caminhando para nos tornar uma bomba-relógio humana, uma vez que os efeitos prejudiciais destas substâncias provavelmente ocorrerão a longo prazo, eles também nos alertam quanto ás toxinas ingeridas que podem perfeitamente ter influência nas mutações humanas do padrão genético.

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FACE REPUGNANTE: AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO INSTRUMENTOS DE DOMINAÇÃO.

Trabalhar em muitas organizações pode ser perigoso. A cada ano milhares de trabalhadores no mundo inteiro morrem em acidentes de trabalho. Em todo o Terceiro mundo, grandes empresas multinacionais freqüentemente não tem tido qualquer consideração em relação à saúde dos seus colaboradores.

Na visão de muitos economistas as multinacionais assaltam os países que as recebe em termos de recursos e mão-de-obra.

Organizações são geralmente usadas como instrumentos de dominação que maximizam os interesses egoístas de uma elite às custas dos interesses dos outros. As organizações têm sido associadas a processos de dominação social nos quais indivíduos ou grupos encontram formas de impor respectivas vontades sobre os outros.

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1.0 Organizações como Dominação

Este aspecto da organização tornou-se foco especial de estudos de muitos teóricos radicais, baseados nos fundamentos de Karl Marx, Max Weber e Robert Michels.

No estudo de Robert Michels sobre organizações supostamente burocráticas, como sindicatos e partidos políticos, descobriu-se que a democracia não era nada mais que uma enorme fachada. Apesar das melhores intenções as organizações pareciam desenvolver tendências que davam aos seus líderes praticamente todo o monopólio do poder. Na sua visão, Michels acreditava que mesmo líderes democraticamente eleitos e cheios das melhores intenções apresentavam uma tendência de tornarem-se parte da elite preocupada com seus próprios interesses e presos ao poder.

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1.0 Organizações como Dominação

Para Max, dominação pode ocorrer de várias maneiras, é quando uma ou mais pessoas coagem outras através de uso direto de ameaça ou força.

Weber identificou através de seus estudos três tipos de dominação social que podem tornar-se formas legitimas de autoridade ou poder:

• Dominação Carismática – Ocorre quando um líder exerce a sua influência em virtude das suas qualidades pessoais, a legitimidade está fundamentada na fé que o liderado deposita no líder.4

• Dominação Tradicional – Acontece quando o poder de mando tem por base um respeito pela tradição e pelo passado, a legitimidade se dá pelo costume e pelo sentimento que “é correto” fazer as coisas de maneira tradicional.

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1.0 Organizações como Dominação

• Dominação Racional-Legal, o poder é legitimado por leis, regras, regulamentos e procedimentos. Quem manda pode, assim, obter poder legítimo seguindo os procedimentos legais que especificam como quem manda é escolhido.

O valor verdadeiro dessas ideias é mostrar que até mesmo as formas mais racionais e democráticas de organização podem acabar resultando em modelos de dominação. Para Weber, o processo de racionalização já é em sim um modo de dominação..

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2.0 Como as organizações usam e exploram os seus empregados

. A peça de Miler funciona como uma metáfora para o modo pelo qual as organizações frequentemente devoram e exploram o seu pessoal, pegando e usando o que precisam e jogando fora o que resta.

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2.1 Organização, classe e controle

Os primeiros tipos de organização formal provavelmente tiveram origem nas sociedades hierarquizadas na qual um grupo social se impunha aos demais. Tais sociedades tornaram-se ainda mais estratificadas à medida que certos indivíduos se colocavam a serviço da classe dominante, como por exemplo, padres, escrivães, contadores , comerciantes e mercadores. É possível encontrar o mesmo sistema reproduzido nas organizações modernas quando se pensa em termos das distinções entre proprietários, gerentes e trabalhadores.

O crescimento de um sistema capitalista de produção depende da existência de uma oferta de mão-de-obra assalariada suficiente, a menos que se possa estar apoiado pela escravidão ou por algum outro sistema de subcontração, sendo que ambos apresentam problemas.

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2.1 Organização, classe e controle

É possível dizer que o sistema de trabalho assalariado criou a administração moderna, os lucros passaram a depender do uso do tempo e força de trabalho. A fixação de um sistema de salários trouxe consigo implicações para a organização do processo de trabalho e institucionalizou as divisões de classe na situação de trabalho, principalmente entre a direção e o chão de fábrica.

O desenvolvimento desse sistema, de trabalho assalariado, tende a ser seguido por um processo de organização crescentemente rígido e preciso. Trabalhadores especializados e semi-especializados são cada vez mais substituídos por trabalhadores mais baratos e sem especialização. A desqualificação e a rotinização dos cargos que acompanham o desenvolvimento do sistema de fábricas representam um aspecto essencial do processo de mecanização do trabalho.

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2.2 Perigos, doenças ocupacionais e acidentes de trabalho

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Registros negativos sobre condições de trabalho no relato de O Capital, Karl Marx :

a) Indústria de rendas em Nottingham, crianças de 9 e 10 anos eram forçadas a trabalhar por salários de fome;

b) A Indústria da cerâmica em Staffordshire, Marx reproduz fatos similares, criança de 09 anos de idade que trabalhou por mais de um ano das 6 às 21 horas;

c) Relatórios sobre fábricas de fósforo onde metade dos trabalhadores eram crianças e jovens com menos de 18 anos. Tétano era comum .

d) Relatórios da indústria de panificação documentam como padeiros trabalhavam entre 23 horas e 19 horas do dia seguinte. Estavam entre

os que menos viviam, raramente atingindo a idade de 42 anos.A realidade do Brasil não está longe destas situações: No brasil milhões

de crianças e adolescentes ainda trabalham muitas vezes se arriscam em trabalhos pesados ...GLOBO REPÓRTER 09/08/2013 – TRABALHO INFANTIL

COLOCAR TRECHO DO VÍDEO YOU TUBE- GLOBO REPÓRTER

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2.2 Perigos, doenças ocupacionais e acidentes de trabalho

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Mesmo em sociedades ocidentais desenvolvidas, acidentes e doenças ocupacionais continuam a levar alarmante parcela da vida humana.

Por exemplo, nos Estados Unidos estima-se que e torno de 14 mil pessoas sejam mortas em acidentes de trabalho anualmente

Mais de 50 milhões de dias de trabalho são perdidos a cada ano devido a acidentes de trabalho e doenças ocupacionais a um custo de bilhões de dólares.

O Retrato da maioria das empresas: “ Segurança em primeiro” , a realidade é “segurança quando conveniente” . Muitos acidentes de trabalho na indústria acontecem devido a problemas não intencionais presentes na estrutura e edifícios devido à pouca manutenção ou então porque se torna mais eficiente trabalhar sem usar equipamento de segurança.

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2.2 Perigos, doenças ocupacionais e acidentes de trabalho

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Grupos ocupacionais , como carpinteiros, técnicos de laboratório, cabeleireiros etc, trabalham com substâncias químicas efeitos de longo prazo são desconhecidos. Vem ocorrendo há tempo uma relutância por parte dos empregadores em admitir riscos e condições insalubres bem conhecidos.

A verdade é que quase sempre é mais barato pagar indenização por acidente do que melhorar as condições de trabalho. Além disso, as penalidades para as firmas que continuam a operar unidades de alto risco não são severas e suficiente para fechá-las.

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2.3 A mania pelo trabalho, stress social

e mental

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FILME O OPERÁRIO: A última vez em que Trevor Reznik (Christian Bale) dormiu foi há um

ano, sendo que desde então o cansaço vem destruindo progressivamente sua saúde física e mental. Ele trabalha numa fábrica operando maquinário pesado, e faz de tudo para manter seu emprego.

Envergonhado por causa de seu problema, Trevor isola-se cada vez mais, tornando-se paranóico. Depois de se envolver em um acidente

no trabalho em que um homem perde um braço, Trevor começa a crer que seus colegas estão conspirando para demiti-lo. Ele precisará lutar

não apenas para se manter no cargo, mas também para manter a sanidade.

http://www.adorocinema.com/filmes/filme-52316/trailer-19344043/ - PASSAR TRAILER DO FILME AQUI

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2.3 A mania pelo trabalho, stress social

e mental

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Filme mostra exatamente como as condições de trabalho, o seu papel , as suas aspirações de carreira e qualidade do relacionamento no trabalho interagem com a personalidade e influenciam os níveis de stress pessoal e de bem-estar físico e metal.

Na verdade organizações prosperam e, de vez em quando, criam deliberadamente stress, como meio de promover a eficácia organizacional. O resultado, claro é o maníaco pelo trabalho, trabalho torna-se um vício e uma muleta, levando a um desequilíbrio do desenvolvimento pessoal e criando muitos problemas para a vida familiar.

As exigências que se verificam em muitos papéis profissionais e em cargos de executivos são tais que fica frequentemente difícil encontrar o equilíbrio dentro da vida no trabalho que vários especialistas em saúde sugerem ser desejável.

Modelo das organizações tende requerer prazos sejam cumpridos e que a carga de trabalho seja distribuída de modo desbalanceado

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2.4 Política organizacional e organização

radicalizada

. A ideia de que as organizações usam e exploram os seus empregados tem recebido bastante apoio e é capaz de explicar importantes atitudes, crenças e práticas em muitas empresas. As idéias aqui discutidas ajudam entender conflitos entre a força de trabalho e administração.

Como alguém pode sentir-se pertencendo a um time sem ter certeza de estar empregado na próxima semana?

Como alguém pode acreditar ser parte de uma comunidade de interesses compartilhados quando diferenças de status e privilégios são óbvias e abundantes?

Tais organizações são encontradas em setores da economia com arraigadas divisões entre mercado: mineração, indústria pesada, indústria naval, aço, vários outros tipos, a diferença de privilégios entre funcionários de escritório e operários é frenquentemente bastante acentuada.

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3.0 Multinacionais e economia mundial

Em 1982, havia 380 corporações com volume de vendas superior a U$ 2 bilhões anuais.

50 maiores : Vendas anuais entre U$ 12 e U$ 108 bilhões.

19 : Volume de vendas acima de U$ 20 bilhões.As maiores corporações , incluindo nomes como:

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3.0 Multinacionais e economia mundial

Calculam-se em 63 mil as empresas multinacionais com 690 mil filiais estrangeiras.

Controlam dois terços de todo o comércio mundial e são mais poderosas que muitos Estados, mesmo ricos.

Por exemplo, o volume de vendas da General Motors (EUA) é superior ao produto interno bruto da Dinamarca e o da Exxon-Mobil (EUA) supera o da Áustria. As 23 multinacionais mais poderosas vendem mais do que exportam países como o Brasil, a Indonésia ou o México. Fonte : Multinacionais: um poder absoluto Por: ANA GLÓRIA LUCAS, Jornalista do «Diário de Notícias»www.alem-mar.org

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3.0 Multinacionais e economia mundial

O último desenvolvimento ocorreu com surpreendente velocidade durante os anos 60.

Números relativos à concentração Industrial:

Em 1948, as 200 maiores corporações industriais dos EUA controlavam 48% dos ativos de produção e, em 1969, 58%.

Em 1983, as 100 maiores empresas industriais controlavam 48% do total de ativos de produção.

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3.1 As multinacionais como potências

mundiais

Segundo o autor, de todos os tipos de organização são estas as que mais perto chegam dos piores temores de Max Weber no que diz respeito a como organizações burocráticas podem tornar-se regimes totalitários que servem ao interesse de elites e nas quais aqueles que controlam são capazes de exercem um poder que é “praticamente inabalável” .

Grandes corporações não raramente utilizam seu poder de lobby para moldar o cenário político e criar condições favoráveis para si próprias. Empresas podem encontrar-se jogadas na arena política, assumindo explicitamente posições políticas e ideológicas nas suas atividades, embora atuando nos bastidores.

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3.2 Multinacionais: Um recorde de

exploração ?

Os defensores as visualizam como forças positivas para o desenvolvimento econômico, criando empregos, trazendo capital, tecnologia e especialização para comunidades ou países que poderiam ter dificuldades em desenvolver estes recursos por conta própria.

Aqueles que as criticam tendem as vê-las com aventureiros que, em ultima análise, querem explorar os que as convidam o máximo possível.

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3.2 Multinacionais: Um recorde de

exploração ?

Principais críticas em relação às operações das multinacionais no Terceiro Mundo:- A primeira delas apoia-se na ideia de que o efeito nas

economias das nações anfitriãs, analogamente ao que acontecia em relação aos impérios colonialistas e em cujo legado estas nações foram construídas, é, basicamente, um efeito de exploração.

Exemplo, o caso da Bolívia. Hidrocarbonetos, telecomunicações, caminhos-de-ferro, transportes aéreos e eletricidade estão nas mãos de multinacionais, que nos últimos cinco anos eliminaram 10 mil postos de trabalho. As reservas de gás natural são as segundas mais importantes da América Latina, avaliadas em 80 mil milhões de dólares. As exportações de gás só para o Brasil renderam às multinacionais algo como 5000 milhões de dólares em duas décadas, tendo o Estado boliviano recebido em impostos e outras regalias apenas 80 milhões de dólares. Fonte : Multinacionais: um poder absoluto Por: ANA GLÓRIA LUCAS, Jornalista do «Diário de Notícias»www.alem-mar.org

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3.2 Multinacionais: Um recorde de

exploração ?

- A Segunda crítica às multinacionais surge relativa ao fato de que estas exploram as populações locais, usando-as como escravos assalariados e, na maioria das vezes, em substituição à força de trabalho sindicalizada de países ocidentais.

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3.2 Multinacionais: Um recorde de

exploração ?

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3.2 Multinacionais: Um recorde de

exploração ?

Outras criticas referem-se ao fato de que :

- Enquanto declaram trazer capital e tecnologia para países em desenvolvimento, na verdade acabam é por extrair um fluxo liquido de capital, além de manter sempre o controle de tecnologia que introduziram.

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3.2 Multinacionais: Um recorde de

exploração ?

Frequentemente disfarçam o excesso de lucro e evitam pagar os devidos impostos para as nações hospedeiras através de criativos “preços de transferência”.

A fuga aos impostos praticada pelas multinacionais ganhou particular destaque depois de ter sido divulgado que empresas como a Google, Apple e Yahoo, tinham montado esquemas para contornar as suas obrigações fiscais, através da atribuição dos lucros a subsidiárias localizadas nos vulgarmente designados ‘paraísos fiscais’, como as Bermudas ou as Ilhas Caimão.

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3.2 Multinacionais: Um recorde de

exploração ?

São também duramente criticadas por fomentarem pesadas negociações com países e comunidades hóspedes, muitas vezes jogando um país ou grupo contra o outro para obter concessões excepcionais.

Nesse sentido, os críticos das operações das multinacionais tendem a ressaltar que tais organizações podem criar catástrofes de ordem econômica, política e social, distorcendo, em lugar de beneficiar, o desenvolvimento do país que as recebe.

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3.2 Multinacionais: Um recorde de

exploração ?

A critica radical enfatiza que o Estado moderno e as corporações multinacionais atuam como parceiros na dominação sistemática.

Os defensores de práticas modernas, entretanto, tendem a visualizar tais atividades sob a ótica do bem mais favorável. O estado e as multinacionais são vistos como parceiros no progresso, na modernização, no desenvolvimento, na visão dos advogados desta parceria, a maioria das organizações age geralmente de maneira exemplar.

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Conclusão: Forças e Limitações da metáfora da dominação

Para o autor, um dos principais pontos fortes da metáfora da dominação é que esta força o reconhecimento de que a dominação pode ser intrínseca à forma pela qual a organização se organiza e não simplesmente um efeito colateral indesejado. Mostra que frequentemente existe um lado “desagradável “ de excelentes organizações e sugere que isto deveria ser uma preocupação central de gerentes e teóricos organizacionais.

Usada de maneira mais proativa, a metáfora da dominação mostra um caminho para a criação de uma teoria organizacional para os explorados. Ao expor o lado amargo da vida organizacional, seja em termos de desigualdades estruturais, das doenças e dos acidentes do trabalho, ou ainda da exploração do terceiro mundo e ao tentar desenvolver teorias que levem em conta estes fenômenos, fornece ao teórico organizacional um meio de utilizar a teoria das organizações como instrumento de mudança social.

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Conclusão: Forças e Limitações da metáfora da dominação

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A metáfora encoraja a reconhecer e a lidar com a exploração real e aquela percebida dentro do ambiente de trabalho, em lugar de simplesmente rejeitá-la como uma distorção “radical “ da realidade.

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Conclusão: Forças e Limitações da metáfora da dominação

. Para muitos porém, a força da metáfora vai longe demais e apresenta serias limitações :

A primeira e mais importante surge quando esta perspectiva se associa a uma teoria de conspiração insuficientemente desenvolvida, tanto para a organização, como a sociedade.

A Segunda limitação potencial da metáfora origina-se do perigo de que, ao se firmar uma equivalência entre dominação e organização, corre-se o risco de não visualizar a noção de que formas não dominantes de organização sejam possíveis.Finalmente, afirma-se em grande parte dos casos que a metáfora articula tão somente um tipo extremo de ideologia de esquerda, servindo para inflamar as chamas das estrutura radical de referencia, contribuindo, assim, para aumentar as dificuldades dos gerentes em um mundo turbulento.