Apresentação Coletiva de Imprensa para projeção da safra 20112012 no Centro-Sul

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Coletiva de imprensa

ESTIMATIVA DA SAFRA 2011/2012

So Paulo, 31 de maro de 2011

ROTEIROI. Metodologia e fonte de dados

II. Avaliao da cana-de-acar disponvel para colheita Condies climticas Perfil do canavial Produtividade agrcola Qualidade da matria-prima

III. Novas unidades produtoras e fbricas de acar IV. Projeo para a safra 2011/2012

METODOLOGIA E FONTE DE DADOS1. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)O INPE realiza um levantamento da rea de cana-de-acar na Regio Centro-Sul por meio de imagens de satlite, permitindo avaliar a evoluo da rea plantada, bem como o crescimento da colheita de cana crua.

2. Programa de Acompanhamento Mensal de Performance Agrcola (PAMPA) do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC)O PAMPA um programa de benchmarking desenvolvido pelo CTC que levanta informaes sobre qualidade, produo e produtividade agrcola nas unidades produtoras localizadas na regio Centro-Sul.

3. Censo Varietal do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC)O Censo Varietal do CTC consiste no maior levantamento de variedades de cana-deacar do Brasil. Realizado h 30 anos, este censo agrega informaes de mais de 250 unidades produtoras.

METODOLOGIA E FONTE DE DADOS4. Informaes das unidades produtoras Questionrio enviado pela UNICA s unidades produtoras da regio Centro-Sul; Visita a campo s novas unidades; Informaes disponibilizadas pelos Sindicatos e Associaes estaduais.

SINDAAF

SUDES

Avaliao da cana-de-acar disponvel para colheita Condies climticas Perfil do canavial Produtividade agrcola

Qualidade da matria-prima

EVOLUO MENSAL DA PRECIPITAO NA REGIO CENTRO-SULmm 400 2009 2010 300

2011Mdia histrica

200

100

0

Ago

Ago

Abr

Out

Abr

Out

Set

Set

Nov

Dez

Nov

Dez

2 semestre de 2009: precipitao pluviomtrica no Centro-Sul atingiu nveis muito superiores a mdia histrica registrada para o perodo

1 metade da safra 2010/11: precipitao pluviomtrica no Centro-Sul atingiu nveis muito inferiores a mdia histrica

Fonte: CTC, INMET.

Mar

Mai

Mar

Mar

Fev

Mai

Fev

Jun

Jan

Jun

Jan

Jul

Jul

CONDIES CLIMTICAS E SEUS EFEITOSChuva 2009Menor teor de sacarose na cana; trmino tardio da safra (reduo do volume de cana colhida e aumento da 2009/10 cana bisada); compactao da lavoura; aumento da produtividade no final da safra Antecipao do incio de moagem devido ao maior volume de cana bisada; 2010/11 aumento da produtividade no incio da safra e reduo no final de safra (devido as reas compactadas em 2009) Maior teor de sacarose na cana; trmino antecipado da safra devido ao maior aproveitamento de tempo e reduo da produtividade do canavial no final de safra

Estiagem 2010

2011/12

Reduo da produtividade do final de safra devido as reas compactadas em 2009.

Reduo produtividade do canavial no incio da safra devido ao dficit hdrico de 2010

PRODUTIVIDADE MDIA DO CANAVIAL NA REGIO CENTRO-SULToneladas de cana por hectare105 100 95 t cana/ha 90 85 80 75 70 65

Cana bis Chuva 2009

Chuva 2009

Mdia 88,7Mdia 82,1

Estiagem 2010 Idade da cana Nmero de cortesMar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov

60Dez

Hist. 03 a 08

Safra 09/10

Safra 10/11

A produtividade mdia geral sofre o efeito do clima, manejo, idade do canavial, pragas e doenas

Fonte: CTC MUTUO

EVOLUO DA RENOVAO DO CANAVIAL PLANTIO DE 18 MESES20% 18% 16%

% da rea

14% 12% 10% 8% 6% 4% 2%

0%1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Apesar do canavial envelhecido, a taxa de renovao observada em 2010 foi extremamente reduzida, acentuando ainda mais o envelhecimento do canavial.

Fonte: CTC e Unica

EVOLUO DA PRODUTIVIDADE DA CANA-DE-ACAR POR ESTGIO DE CORTEQuanto mais velho o estgio de corte do canavial, menor sua produtividade (tonelada de cana/hectare)

120 110 100t cana/ha

1 corte

90 80 70 60 Bis Am Ano Inv 2C 3C 4C 5C 6C+ MdiaEstgio de corte da cana

Fonte: CTC MUTUO (2003 a 2010). Siglas referentes ao "estgio de corte" identificam os seguintes termos: "bis" - cana bisada; "Am" - cana de ano e meio; "Ano" - cana de ano; "Inv" - cana de inverno; "2C", "3C", "4C", "5C" e "6C+" designam cana de 2, 3, 4, 5 e 6 (ou mais) cortes, respectivamente.

PERFIL DO CANAVIAL DISPONVEL PARA A COLHEITA SAFRA 2011/2012 - REGIO CENTRO-SUL25%

2010/11

2011/12

Perfil canavial estabilizado

20%

% de cana a ser colhida

15%

10%

5%

0% Cana bis 1 corte 2 corte 3 corte 4 corte 5 corte > 5 corte

Reduo da produtividadeO envelhecimento do canavial disponvel para colheita, decorrente do menor ndice de reforma nas safras anteriores, persistir na safra 2011/2012

Fonte: UNICA e CTC. Nota: foram excludas do clculo as usinas novas.

FATORES QUE DEVEM INFLUENCIAR AS CONDIES AGRCOLAS PARA A SAFRA 2011/2012FATORES EFEITO TCH ATR DESCRIOReduo da produtividade no inicio de safra 11/12 em razo das condies climticas desfavorveis para o desenvolvimento da cana colhida entre maio a julho de 2010 e aumento da produtividade da cana a ser colhida no final da safra 11/12 (expectativa de clima de inverno melhor do que aquele observado no ltimo ano) Canavial envelhecido devido a menor reforma nos anos anteriores, contribuindo para a reduo da produtividade agrcola Menor rea de cana bisada deve levar a uma reduo da produtividade agrcola e melhora na qualidade da matria-prima colhida Reduo da produtividade pela incidncia da ferrugem alaranjada. Clima mais mido favorece o desenvolvimento da doena Aumento da rea de colheita pela entrada de novas unidades e crescimento daquelas que iniciaram nas 3 ltimas safras O incremento da colheita mecanizada aumenta a quantidade de impurezas vegetais da cana recebida pelas usinas, reduzindo a qualidade da matria-prima, e, nos primeiros ciclos, reduz a produtividade agrcola devido ao maior trfego de mquinas e perdas na colheita. Perodo normal de safra com pouca antecipao e atraso no encerramento favorece a colheita da cana com idade prxima ao normal (12 meses)

CLIMA

IDADE DO CANAVIAL CANA BISADA FERRUGEM ALARANJADA REA DE COLHEITA COLHEITA MECANIZADA DURAO DA SAFRATCH: ton. de cana-de-acar por hectare

A safra 2011/2012 dever caracterizar-se pela menor produtividade agrcola, aliada piora da qualidade da cana-de-acar

Evoluo do nmero de novasunidades produtoras

NMERO DE NOVAS UNIDADES PRODUTORAS SAFRA 2011/2012

GO 1 unidade

MS 3 unidades SP 1 unidade

Total 5 novas unidades

Fonte: UNICA.

Evoluo do nmero de novasfbricas de acar

NMERO DE NOVAS FBRICAS DE ACAR SAFRA 2011/2012

GO 1 fbrica

MG 4 fbricas 1 MS fbricaPR 1 fbrica SP 1 fbrica

Total de 8 novas fbricas de acar na regio Centro-Sul

Fonte: UNICA.

EXPANSO DE FBRICAS DE ACAR EM UNIDADES ESTABILIZADAS SAFRA 2011/2012

GO 1 fbrica MG 2 fbricas SP 4 fbricasPR 1 fbrica

MS 3 fbricas

Total de 11 fbricas de acar com ampliao significativa na regio Centro-Sul

Fonte: UNICA.

Perspectiva para a safra 2011/2012

CONSIDERAES SOBRE A PRODUO E OS MERCADOS DE ACAR E DE ETANOLAspectos relacionados produo Crescimento da rea de colheita, principalmente nas unidades novas e naquelas que iniciaram a produo nos ltimos anos; Reduo da produtividade agrcola; Queda no volume de cana a ser processada pelas unidades tradicionais; Crescimento de aproximadamente 12% na cana a ser colhida pelas unidades autnomas (empresas que s produzem etanol), devendo totalizar cerca de 90 milhes de toneladas; O volume de cana a ser processado pelas unidades que possuem fbrica instalada para a produo de acar ficar praticamente constante.

Aspectos relacionados ao mercado Mercado internacional de acar aquecido; Crescimento da demanda por etanol para outros usos no mercado domstico; Migrao do consumo de etanol hidratado para gasolina, com aumento da produo de etanol anidro.

ESTIMATIVA DE VARIAO NA MOAGEM DE CANA ENTRE AS SAFRAS 2011/12 E 2010/118 6 Milhes de toneladas 4 2 0 -2 -4 -6 ES GO MT MS MG PR RJ RS SP

Fonte: UNICA.

DESTINO DA CANA PROCESSADA PELAS UNIDADES PRODUTORAS NO CENTRO-SUL100% 90% 80% 48,6% 49,6%

48,3%

49,5%

44,1%

39,5%

42,6%

44,7%

45,3%

70%60% 50% 40% 30% 20%

Proporo para acar

51,4%

50,4%

51,7%

50,5%

55,9%

60,5%

57,4%

55,3%

54,7%

Proporo para etanol

10%0%

03/04

04/05

05/06

06/07

07/08

08/09

09/10

10/11 11/12e

O crescimento observado nos ltimos anos foi prioritariamente direcionado produo de etanol (a alterao do mix de produo limitada por questes tcnicas e pela capacidade instalada).

Fonte: Unica e MAPA.

ESTIMATIVA SAFRA 2011/2012 - REGIO CENTRO-SULProdutos Safras 2010/11 2011/12 556.740 33.491 7.430 17.945 25.375 78.614 141,21 44,71% 55,29% 24.300 * 9.191 568.500 34.580 8.300 17.207 25.507 80.045 140,80 45,34% 54,66% 24.900 9.680Var. (% ) 2,11%

MOAGEMCana-de-acar (mil toneladas)

PRODUOAcar (mil toneladas) Etanol anidro (milhes de litros) Etanol hidratado (milhes de litros) Etanol total (milhes de litros)3,25% 11,71% -4,11% 0,52%

QUALIDADE DA CANAATR (mil toneladas) Kg de ATR / toneladas de cana *1,82% -0,29%

MIX DE PRODUOMix (%) acar etanol-

DESTINO DA PRODUO DE ACARDisponvel para exportao (mil toneladas) Estoque e abastecimento interno - mercado Centro-Sul e transferncia NNE (mil toneladas)2,47% 5,32%

DESTINO DA PRODUO DE ETANOLDisponvel para exportao (milhes litros) Estoque e abastecimento interno - mercado Centro-Sul e transferncia NNE (milhes litros) 1.770 * 23.605 1.450 24.057-18,08% 1,92%

Fonte: UNICA. Nota: *dados preliminares - estatsticas referentes exportao de acar e etanol indisponveis para maro, sendo o valor deste ms estimado.

Obrigado!