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Das provas

Apresentação - Das Provas

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trabalho sobre as provas no processo civil brasileiro

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Das provas

Das provas

Michaelis: Aquilo que serve para estabelecer uma verdade por verificao ou demonstrao. 2)Aquilo que mostra ou confirma a verdade de um fato.3)Testemunho.4)Indcio, mostra, sinal.5)Competncia, porfia.6)Exame ou cada uma das partes dele.

mbito Jurdico: um instrumento por meio do qual formado o convencimento/convico do juiz a respeito da veracidade ou falsidade do que alegado, assim como da ocorrncia ou no dos fatos controvertidos no processo. ConceitoSegundo a doutrina..."sua acepo comum, a prova a ao e o efeito de provar; e provar demonstrar de algum modo a certeza de um direito ou a verdade de uma afirmao". - Couture

" a verdade resultante das manifestaes dos elementos probatrios, decorrente do exame, da estimao e ponderao desses elementos; a verdade que nasce da avaliao, pelo juiz, dos elementos probatrios". - Moacyr Amaral Santos

Provar " conduzir o destinatrio do ato (o juiz, no caso dos litgios sobre negcios jurdicos) a se convencer da verdade acerca de um fato. Provar conduzir a inteligncia a descobrir a verdade". - Humberto Theodoro Jnior

nus da Prova e a inverso do nus da provaO nus da prova incumbe: ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito; ao ru, quanto existncia de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.Toda conveno que distribui, de maneira diversa, o nus da prova nula quando recair sobre direito indisponvel da parte ou quando tornar excessivamente difcil a uma parte o exerccio do direito.Inverter o nus da prova significa distribu-lo de forma diversa da regra geral, contida no artigo 333, I e II do Cdigo de Processo Civil. Existem trs espcies de inverso do nus da prova: convencional, legal e judicial.Prova todo e qualquer instrumento ou meio hbil, previsto ou no em lei, que se preste a dar conhecimento ao juiz acerca da existncia ou a inexistncia do(s) fato(s) que interesse(m) soluo de um litgio.Para que possa ser admitido como tal, esse instrumento deve ser til formao do conhecimento/convencimento do julgador. Do contrrio, no ser prova no sentido processual e dever ser dispensado pelo juiz, j que intil ou de mero fim protelatrio.Conforme diz o artigo 332 do Cdigo de Processo Civil, desde que hbeis para provar a verdade do fatos em que se funda a ao ou a defesa, podem servir como prova todos os meios legais, bem como moralmente legtimos, ainda que no especificados neste CdigoAs provas no Processo CivilMomento para apresentao da provaProposioAdmissoNa fase postulatria, na petio inicial ou contestao, pois no h outro momento para propor - protestar.Quando o juiz deferir as provas - art. 332, do CPC - que podem ser produzidas. Se no se concordar com o despacho do juiz na admisso pode-se recorrer ao TJ.ProduoNa audincia devem-se reproduzir as provas que o juiz deferir - art. 336, do CPC.A juntada de documento posterior admissvel desde que seja para provar fatos ocorridos depois dos articulados na inicial e na contestao, ou, ainda, para contrapor aos que foram produzidos nos autos, o que no ocorreu in casu. Desprovimento do recurso. (RO 5934420125010070, Quinta Turma, Rio de Janeiro, Des. Rel. Roberto Norris, DJU 06-06-2013)

JUNTADA DE DOCUMENTOS EXTEMPORNEOS.

No campo do direito processual, as provas podem ser classificadas quanto aos fatos a que dizem respeito ou quanto forma de sua preparao.

Quanto aos fatos a que dizem respeito, as provas podem ser:Diretasindicirias ou indiretas

Quanto preparao, as provas podem ser:causais, pr-constitudas,

Da classificao das provasDos tipos de provasDepoimento Pessoal (Art. 342 a 347)

Confisso (Art. 348 a 354)

Exibio de Documento ou Coisa (Art. 355 a 363)

Prova Documental (Art. 364 a 399)

Prova Testemunhal (Art. 400 a 419)

Prova Pericial (Art. 420 a 439)

Inspeo Judicial (Art. 440 a 443)H fatos que, por suas particularidades, dispensam sejam provados, quais sejam:

os fatos notrios (CPC, art. 334, I);

os fatos cuja ocorrncia seria impossvel;

os fatos cuja prova seja moralmente ilegtima (CPC, art. 332);

os fatos impertinentes;

os fatos irrelevantes;

os fatos incontroversos (CPC, art. 334, III);

os fatos confessados (CPC, art. 334, II)Dispensa da apresentao de provasProva emprestadaA prova emprestada configura uma modalidade de prova, oriunda de construo doutrinria e jurisprudencial,

Prova emprestada a prova de um fato, produzida em um processo, seja por documentos, testemunhas, confisso, depoimento pessoal ou exame pericial, que trasladada para outro processo, por meio de certido extrada daquele - Assim leciona Fredie Didier Jr.

Agravo de Instrumento. Execuo de ttulo extrajudicial. Pretenso de utilizao de laudo pericial realizado em processo envolvendo as mesmas partes, comoprovaemprestada. Atualidade daprovaemprestadarealizada h menos de um ano. Admissibilidade. Inteligncia do artigo 332, do CPC. Recurso provido. (Agravo n. 0150733-61.2012.8.26.0000 - Des. Rel. Pedro Baccarat - 36 Cmara de Direito Privado TJSP - Data de registro:04/10/2012Agravo de Instrumento. Ao anulatria de ato administrativo. Pedido de Reintegrao. Autor, ora agravado, peticiona requerendo utilizao deprovaemprestada. Fazenda no intimada a se manifestar acerca da petio de requerimento daprovaemprestada. Agrava pretendendo a nulidade dos atos processuais posteriores sua no intimao. Entende que aprovaemprestada no deve ser utilizada nestes autos aduzindo tratar-se de oitivas de testemunhas dadas em outro procedimento administrativo. Ofensa ao contraditrio e ao direito de defesa no configurados. No intimao quanto petio de requerimento de utilizao deprovaemprestadano configura violao ao contraditrio, nem to pouco cerceamento de defesa. Ademais aprovaemprestadase deu no prprio Juzo e entre as mesmas partes. De se notar que no presente caso se faz legtimo o uso daprovaemprestada, pois no h nada que indique no ter sido a mesma produzida sob o crivo do contraditrio, com identidade de fato e figurando na relao processual a parte desfavorecida com sua produo, no caso a Fazenda. Requisitos para utilizao daprovaemprestadaque se fazem presentes. O Juiz na qualidade de destinatrio daprova, deve decidir quaisprovasso relevantes formao de sua convico no julgamento das questes postas sua apreciao. Asprovasso voltadas para o Juzo para que melhor decida a causa, enriquecendo assim sua deciso e, por sua vez, so analisadas com critrio dentro do contexto na qual foram produzidas e nos limites nos quais se ligam ao objeto da ao e s partes envolvidas. Recurso no provido.(Agravo n. 0080894-46.2012.8.26.0000- Des. Rel. Ronaldo Andrade - 3 Cmara de Direito Pblico do TJSP DJU 03/10/2012)

De acordo com os ensinamentos do mestre Augusto Tavares Rosa Marcacini (1999) pode conceituar o documento eletrnico como sendo

"uma sequencia de bits que, traduzida por meio de um determinado programa de computador, seja representativa de um fato. Da mesma forma que os documentos fsicos, o documento eletrnico no se resume em escritos: pode ser um texto escrito, como tambm pode ser um desenho, uma fotografia digitalizada, sons, vdeos, enfim, tudo que puder representar um fato e que esteja armazenado em um arquivo digital."Prova eletrnicaAGRAVO DE INSTRUMENTO - Determinao judicial para apresentao de prova documental em mdia eletrnica - Processo judicial no informatizado - Em que pese a possibildade de produo de tal prova por meio eletrnico, inexiste obrigatoriedade - Autos fsicos em que so necessariamente praticados os atos processuais - Excesso de volume que inviabiliza a digitalizao dos documentos que acompanham a contestao - Recurso provido.

Agravo de instrumento n 027958-92.201.8.26.00 - 12 Cmara de Direito Pblico do Tribunal de Justia de So Paulo Des. Rel. Osvaldo de Oliveira DJU 17/02/2012Como cedio, a partir da Lei n 1.419, de 19 de dezembro de 206, que dispe sobre a informatizao do processo judicial, passou-se a admitir o uso de meio eletrnico na tramitao de processos judiciais, comunicao de atos e transmisso de peas processuais (artigo 1).Nesse permissivo, tambm se insere a prova documental, a qual pode ser produzida por meio eletrnico, consoante o disposto inciso VI, do artigo 365, do Cdigo de Processo Civil.Logo, conclui-se pela possibilidade de utilizao de documentos na forma digitalizada nos processos judiciais ainda no informatizados.Contudo, nesses processos, no h a mesma obrigatoriedade de produo eletrnica da prova, pois tramitam com autos fsicos, nos quais so necessariamente praticados os atos processuais.E anote-se que, mesmo nos processos digitais, a inviabilidade tcnica dispensa a apresentao na forma eletrnica, segundo o artigo 1, 5, in verbis: Os documentos cuja digitalizao seja tecnicamente invivel devido ao grande volume ou por motivo de ilegibilidade devero ser apresentados ao cartrio ou secretaria no prazo de 10 (dez) dias contados do envio de petio eletrnica comunicando o fato, os quais sero devolvidos parte aps o trnsito em julgado.Na espcie, diante da ausncia de informatizao do processo judicial proposto pela agravada (e, via de consequncia, da obrigatoriedade de apresentao de documentos na forma eletrnica), bem como do excesso de volume dos documentos que acompanham a contestao, no h como se sustentar a determinao do juzo de piso.Desta feita, impe-se a reforma do r. decisum para se permitir que a agravante produza a prova documental na forma fsica.

As presunes so as ilaes que o julgador tira de um ou mais fatos conhecidos para firmar um fato desconhecido desde que, encadeados logicamente, numa relao de causalidade, mediante ligaes estabelecidas ente uns e outros fatos de acordo com as mximas de experincia.Os indcios, por sua vez, so fatos auxiliares que constituem como que sinais de outros fatos sempre que entre uns e outros possa estabelecer-se uma ligao de acordo co as mximas de experincia.

Indcios e presunes so meios de provas?