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06/08/22 1 UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MECÂNICA Elementos de Máquinas Mancais e Rolamentos Aluno: Gilvani Adriano Scherer Professor: Dirceu Jesus de Lima da Silva Carazinho, 12 de Setembro de 2010

Apresentação de mancais e rolamentos

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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDOFACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MECÂNICA Elementos de Máquinas

Mancais e Rolamentos

Aluno: Gilvani Adriano Scherer

Professor: Dirceu Jesus de Lima da Silva

Carazinho, 12 de Setembro de 2010

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MancaisMancais

Conceito

• Dispositivos sobre o qual desliza um componente ou gira um eixo com atrito mínimo. O mancal serve de aparo e de guia.

• Os mancais são basicamente suportes ou guias de partes móveis.

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MancaisMancaisMateriais de Fabricação

Geralmente a base do mancal é de ferro fundido podendo também ser de aço, nylon, plásticos, ligas de alumínio, bronze, cobre, fibras, compósitos, entre outros materiais. Porem a escolha e utilização do material de fabricação, depende muito dos fatores técnicos envolvidos no projeto do mancal, como forças e pressões envolvidas no conjunto a ser montado .

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MancaisMancais

Utilização:• Máquinas e implementos agrícolas.• Automóveis, aviões, caminhões, motos, ônibus,

etc.• Eletrodomésticos em geral.• Motores elétricos, combustão, vapor, etc.• Bombas hidráulicas, água.• Turbinas • Etc.

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MancaisMancais

Vantagens

• amortece as vibrações, os choques e ruídos.• construção simples. • mancais de grandes diâmetros são mais

baratos.• suportam altas pressões.• Custos menores nos projetos, dependendo da

da utilização e funcionalidade.

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MancaisMancais

Desvantagens

• atrito maior de partida.

• consumo maior de lubrificante.

• exige maiores cuidados com a circulação do lubrificante e manutenção.

• maior torque estático e dinâmico.

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MancaisMancais

Os mancais se dividem em mancais de guia ou chamados axiais, e também os

mancais de fricção ou conhecidos como mancais radiais.

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MancaisMancais• Mancais de Guia (Axiais) – São muito

encontrados em máquinas ferramentas, onde a mesa desliza sobre suas guias. Não suportam muita carga, o movimento relativo entre eles é de translação.

• Mancais de Fricção (Radiais) - Quando uma das superfícies móveis é um eixo e o deslizamento é executado considerando-se o movimento relativo de rotação entre o eixo e o mancal.

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Mancais Axiais ou Guia,Mancais Axiais ou Guia,ConfiguraçõesConfigurações

• Composto por duas superfícies planas, separadas por um fluido lubrificante ou outro elemento de que cause o mínimo de atrito entre as duas partes.

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Mancais Axiais ou Guia,Mancais Axiais ou Guia,ConfiguraçõesConfigurações

• Uma superfície é fixada ao eixo de transmissão de movimento (colar giratório) e a outra parte é estática abaixo desta, e chamada (sapata). Esta é fixada no suporte.

• Para evitar o atrito é utilizado fluido lubrificante ou elementos rolantes entre os dois colares

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Mancais Radiais ou Mancais Radiais ou FricçãoFricção

• Os mancais radiais, são elementos que suportam cargas perpendiculares ao eixo de rotação.

• São encontrados no mercado das mais diversas formas, tamanhos e para as mais diversas formas de utilização.

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Mancais Radiais ou Mancais Radiais ou Fricção ConfiguraçõesFricção Configurações

• Mancais com fixação no diâmetro esterno e giro do eixo, ou fixação dos dois elementos, tendo também a capacidade de articulação.

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Mancais Radiais ou Mancais Radiais ou Fricção ConfiguraçõesFricção Configurações

• Mancais com fixação em paredes.

• Material de fabricação em ferro fundido cinzento, chapas de aço, plásticos, etc.

• Usados como guias para evitar flambagem de eixos, ou como pontos de fixação final de eixo.

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Mancais Radiais ou FricçãoMancais Radiais ou Fricção Configurações Configurações

• Mancais com sistema de fixação em superfícies planas chamados de mancais de apoio.

• Mancais chamados de modelo RASE.

• Usados como guias, evitando que eixos flambem

• Podem ser utilizados com elementos rolantes ou com buchas autolubrificantes.

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Mancais Radiais ou Mancais Radiais ou Fricção ConfiguraçõesFricção Configurações

• Mancais com formatos especiais, que atuam como tensores, guias e apoios especiais.

• Fabricados em ferro fundido, chapas de aço e outros materiais.

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Mancais LubrificaçãoMancais Lubrificação

A lubrificação em alguns modelos de mancais é utilizada lubrificação para diminuir o atrito, prolongar a vida útil dos mancais. A película de lubrificante que se forma durante o movimento rotativo ou deslizante, mantém a distância entre as duas partes. Assim, principalmente no movimento rotativo a espessura desse filme de fluido varia em alguns pontos.

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Mancais LubrificaçãoMancais Lubrificação

Os tipos de lubrificação poderão ser:

• Lubrificação sólida ou limitada: é aquela onde a película se rompe não resistindo às condições de trabalho. É como se não existisse lubrificante algum entre as superfícies. Para que isso não ocorra, se desenvolveram mancais onde há depósitos de lubrificantes.

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Mancais: Lubrificação Mancais: Lubrificação SólidaSólida

Nos mancais esta separação é garantida pelo lubrificante sólido. Ele preenche os espaços entre os picos das duas superfícies. As partículas que se soltarem são arrastadas até os depósitos e conseqüentemente o mesmo volume de lubrificante atinge as duas faces de contato.

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Mancais: Lubrificação Mancais: Lubrificação HidrodinâmicaHidrodinâmica

• Lubrificação fluída: acontece quando as superfícies são separadas pela interposição de uma película lubrificante.

• Lubrificação semi-fluída: ocorre quando a espessura da película inicia a fase perigosa de poder se romper, pois tende a se encaminhar para a zona onde as condições de lubrificação são limitadas.

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Mancais: Lubrificação Mancais: Lubrificação HidrodinâmicaHidrodinâmica

Com a lubrificação hidrodinâmica, se a velocidade for adequada, forma-se uma película entre as duas superfícies. Porem essa separação não é garantida se os movimentos forem intermitentes.

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Mancais: Sem Mancais: Sem LubrificaçãoLubrificação

Mancais sem lubrificação, sempre que entrarem em movimento, os picos estão sujeitos a deformações plásticas, cisalhamento e até mesmo soldagens a frio.

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Mancais : LubrificaçãoMancais : Lubrificação• O lubrificante pode ser

injetada por graxadeira, o fluido flui para dentro da câmara do mancal ou rolamento através do canal de graxa na caixa(mancal) e do furo de graxa no anel externo do rolamento.

• Mancais de chapa de aço, por serem bipartidos, não utilizam fluidos lubrificantes.

• Alguns modelos de mancais poderão ser lubrificados diretamente através de dispositivos de injeção de lubrificantes, como motolias, pistolas injetoras, etc.

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Mancais : Mancais : DimensionamentoDimensionamento

Mancal Radial

Resistência Pressão Superficial

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Mancais : Mancais : DimensionamentoDimensionamento

Mancal AxialResistência Pressão Superficial

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Mancais: Tabela de Mancais: Tabela de EspecificaçõesEspecificações

Ps - Pressões superficiais (kgf / cm2) admissíveis

Material em contato EIXO / BUCHA PMÁX kgf / cm2

Aço temperado / aço temperado boa retificação, boa lubrificação. 150

Aço temperado / bronze ou metal patente, retificado, boa lubrificação

90

Aço não temperado / bronze ou metal patente, retificado, boa lubrificação

60

Ferro / bronze ou metal patente, superfícies lisas 40

Ferro ou Ferro Fundido / bronze ou metal patente, superfícies não perfeitamente lisas

30

Ferro / Ferro Fundido, superfícies não perfeitamente alisadas 25

Ferro, aço, Ferro Fundido / madeira 25

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MancaisMancais: : FabricantesFabricantes

• NTN

• INA

• FRM

• NSK

• SKF

• ROLMAX

• FK

• FANFIR

• RIKES

• KG

• IGUS

• GBG

• GGB

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Mancais: Tabelas de Mancais: Tabelas de Conversões FabricantesConversões Fabricantes

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Mancais: Tabelas de Mancais: Tabelas de Conversões FabricantesConversões Fabricantes

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Mancais: Tabelas de Mancais: Tabelas de Conversões FabricantesConversões Fabricantes

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Mancais: Tabelas de Mancais: Tabelas de Conversões FabricantesConversões Fabricantes

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RolamentosRolamentos

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RolamentosRolamentosConceito

Dispositivo construído de esferas ou cilindros de aço, que através do efeito de rolagem permite o movimento relativo controlado entre duas ou mais partes. Compreende os chamados corpos rolantes, como bolas, rodízios, etc., os anéis que constituem os trilhos de roladura e a caixa interposta entre os anéis, assim diminuindo o atrito de um eixo giratório com sua base fixa.

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RolamentosRolamentos

Historia

DESLIZAMENTO

POR VOLTA DE 1.880 A.C.

ROLAGEM

POR VOLTA DE 700 A.C.

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RolamentosRolamentosHistoria

VESTÍGIOS DE UM ROLAMENTO EM MADEIRA COM ESFERAS DE BRONZE

SÃO ENCONTRADOS EM ESCAVAÇÕES PRÓXIMAS A ROMA,

USADOS EM 50 D.C.

DESENHO DO ROLAMENTO CRIADO POR LEONARDO DA VINCI (1452-1519)

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RolamentosRolamentosHistoria

O ROLAMENTO MODERNO APARECE EM MEADOS DE 1800, COM O SURGIMENTO DA BICICLETA.

MOINHO PARA FABRICAÇÃO DE ESFERAS CRIADO POR FRIEDRICH FISCHER EM 1883

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Rolamentos: ConstruçãoRolamentos: Construção

As principais dimensões para a fabricação dos rolamentos são regulamentadas pela norma internacional ISO 15 e a norma JIS B 1512 para (dimensões principais dos rolamentos) está também de acordo com a norma internacional.

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RolamentosRolamentosCaracterísticas e vantagens

Os rolamentos, quando comparados aos mancais de rolamento e de deslizamento apresentam as seguintes vantagens:

• O atrito de partida e a diferença com o atrito dinâmico (movimento) são pequenos

• Com a avançada padronização internacional são intercambiáveis e possibilitam a utilização pela substituição simples.

• Possibilitam a simplificação da configuração dos conjugados, facilitando a manutenção e a inspeção.

• Em geral, podem apoiar simultaneamente a carga radial e a carga axial.

• A utilização em altas e baixas temperaturas é relativamente facilitada.

• Permitem a utilização com folga negativa (condição de pré-carga) para aumentar a rigidez.

• E cada tipo de rolamento possui ainda suas características e vantagens próprias.

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Rolamentos: MateriaisRolamentos: Materiais

•O material padrão dos rolamentos é o aço-cromo com alto teor de carbono ou aço cementado.•È popularmente conhecido como aço para rolamentos.•O aço usado para rolamentos padrão é o SUJ2 (JIS) OU SAE 52100.

NORMA CÓDIGOCr Si Mn

1,30~1,60 0,15~0,35 0,25~0,45P S Mo

ABAIXO DE 0,025 ABAIXO DE 0,025 ABAIXO DE 0,10

ASTM A 295

COMPOSIÇÃO QUÍMICA (%)

0,98~1,10

CSAE 52100

Anéis e elementos rolantes Propriedades

•Elevado nível de dureza

•Elevado resistência à fadiga por contato de rolagem.

•Boa resistência ao desgaste.

•Boa estabilidade dimensional.

•Boa resistência mecânica

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Rolamentos: MateriaisRolamentos: MateriaisGaiolas ou alojamento do elemento rolante

GAIOLAS ESTAMPADAS

GAIOLAS ESTAMPADAS OU PRENSADAS SÃO FABRICADAS EM AÇO LAMINADO A FRIO, QUE É O MATERIAL PADRÃO

PARA ROLAMENTOS FIXOS DE ESFERAS.MATERIAL: SAE 1008

TMÍN = -40°C; TMÁX = 120°C

GAIOLAS EM RESINA FENÓLICA

GAIOLAS EM RESINA POLIAMIDA (NYLON 66) SÃO EMPREGADAS DEPENDENDO DO TIPO DE

ROLAMENTO E DE SUA APLICAÇÃO.

TMÁX = 300°C

INCOMPATÍVEIS COM A AMÔNIA

GAIOLAS USINADAS

PODEM SER DE AÇO CARBONO OU EM BRONZE FUNDIDO (ALTA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO).

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RolamentosRolamentosComponentes

Anel externo

Anel Interno

Gaiola ou separador

Elemento Rolante

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Rolamentos: EsforçosRolamentos: EsforçosIncidência de cargas

CARGA RADIAL

CARGA AXIAL

COMBINADA (RADIAL + AXIAL)

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Rolamentos: EsforçosRolamentos: EsforçosPonto de contato interno

LINHA DE CONTATO

ALTA CAPACIDADE DE CARGA

PONTO DE CONTATO

ALTO LIMITE DE ROTAÇÃO

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Rolamentos: Rolamentos: EspecificaçõesEspecificações

• ESTRUTURA:

• CÓDIGO BÁSICO;

• CÓDIGOS COMPLEMENTARES.

IMPORTÂNCIA:

• DEFINIR O FORMATO DO ROLAMENTO;

• DEFINIR AS DIMENSÕES GERAIS DE CONTORNO;

• DEFINIR A TOLERÂNCIA.

TAMPA (ZZE = BLINDAGENS ZE EM AMBOS OS LADOS)

DIÂMETRO DO FURO (04 = FURO DE 20mm)

DIÂMETRO EXTERNO - ROBUSTEZ (2 = SÉRIE LEVE)

TIPO (6 = ROLAMENTO FIXO DE ESFERAS)

C3 P6

CLASSE DE PRECISÃO (P6 = CLASSE DE PRECISÃO 6 DA NORMA ISO)

FOLGA INTERNA (C3 = FOLGA MAIOR QUE A NORMAL)

6 2 04 ZZE

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Rolamentos: EspecificaçõesRolamentos: EspecificaçõesCodificação Básica.

CÓDIGO BÁSICO

=SÍMBOLO DE TIPO

+ LARGURA* +DIÂMETRO EXTERNO

+CÓDIGO DE DIÂMETRO

DO FURO

* CÓDIGO DE SÉRIE DE ALTURA PARA ROLAMENTOS AXIAIS

(CÓD. DE SÉRIE DIMENSIONAL)

DIMENSÕES PRINCIPAIS

SÍMBOLO DE SÉRIE DE ROLAMENTO

SÍMBOLO DE TIPO DE ROLAMENTO

X

SÍMBOLO DE FURO

SÍMBOLO DO DIÂMETRO EXTERNO

SÍMBOLO DE LARGURA

X X X X

FURO OU DIÂMETRO INTERNO

DIÂMETROEXTERNO

LARGURA

A CODIFICAÇÃO BÁSICA DOS ROLAMENTOS É DIVIDIDA EM DUAS PARTES: SÉRIE E DIÂMETRO

INTERNO.

SÉRIE COMPOSTA PELO TIPO DO ROLAMENTO, LARGURA E DIÂMETRO EXTERNO.

OBS: A LARGURA EM ALGUNS CÓDIGOS NÃO APARECE POR CONVENÇÃO, OU SEJA, É OMITIDA.

DIÂMETRO INTERNO SÃO UTILIZADAS 4 REGRAS PARA DECODIFICAR SEU VALOR NOMINAL.

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Rolamentos Radiais: Rolamentos Radiais: CodificaçãoCodificação

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Rolamentos Axiais: Rolamentos Axiais: CodificaçãoCodificação

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Rolamentos : CodificaçãoRolamentos : CodificaçãoO PRIMEIRO

DÍGITO INDICA O SÍMBOLO DE

TIPO DO ROLAMENTO

ESFERAS DE CONTATO ANGULAR

(7)7000

7200

7300

FIXOS DE ESFERAS (6)

6000

6200

6300

ESFERAS DE CONTATO ANGULAR DE DUPLA CARREIRA

(5)5000

5100

5200

5300

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Rolamentos : CodificaçãoRolamentos : CodificaçãoCÓDIGO DE SÉRIE DIMENSIONAL (ROBUSTEZ)O SEGUNDO DÍGITO INDICA A ROBUSTEZ DO ROLAMENTO (OU SEGUNDO E TERCEIRO, EM

CASO DE CÓDIGOS COM 5 DÍGITOS), MANTENDO O MESMO DIÂMETRO DE FURO.

EM CÓDIGOS DE QUATRO DÍGITOS, A LARGURA É OMITIDA POR CONVENÇÃO. ASSIM, O SEGUNDO DÍGITO É REFERENTE AO DIÂMETRO EXTERNO.

EM CÓDIGOS DE CINCO DÍGITOS, O DÍGITO REFERENTE AO DIÂMETRO EXTERNO PASSA A SER

O TERCEIRO, POIS O SEGUNDO REFERE-SE À LARGURA.

63006200600069006800

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Rolamentos : CodificaçãoRolamentos : CodificaçãoSÍMBOLO DE DIÂMETRO INTERNO (FURO)

O TERCEIRO E O QUARTO DÍGITOS INDICAM O

SÍMBOLO DO FURO DO ROLAMENTO. DE ACORDO

COM A DIMENSÃO DO FURO, SÃO UTILIZADAS AS

REGRAS AO LADO:

601 1mm

609 9mm

IGUAIS

X(X)X0010mm

X(X)X0112mm

X(X)X0215mm

X(X)X0317mm

DECORAR

X(X)X0420mm

X(X)X0525mm

X(X)X50 250mm

X(X)X96 480mm

X5

X(X)X/2222mm

X(X)X/1800 1800mm

IGUAIS

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Tipos de Rolamentos Tipos de Rolamentos EsferasEsferas

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Tipos de Rolamentos Tipos de Rolamentos EsferasEsferas

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Tipos de Rolamentos de Tipos de Rolamentos de Rolos Rolos

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Tipos de Rolamentos Tipos de Rolamentos de Rolosde Rolos

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RolamentosRolamentos

• Rolamento Fixo de Esferas

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Rolamentos de EsferasRolamentos de Esferas• Os rolamentos fixos de uma carreira

de esferas são entre os rolamentos, os de tipo mais representativo e atendem um extenso campo de aplicações.

• O canal da pista no anel interno e no anel externo apresentam um perfil lateral em arco, com raio ligeiramente maior que o raio das esferas.

• Além da carga radial, permite o apoio da carga axial em ambos os sentidos.

• O torque de atrito é pequeno, sendo o mais adequado para aplicações que requerem baixo ruído e vibração, e em locais de alta velocidade de rotação.

• Neste rolamento, além do tipo aberto, existem os blindados com placas de aço, os vedados com proteção de borracha, e os com anel de retenção no anel externo.

• Geralmente, as gaiolas utilizadas são as prensadas de aço.

Características

Rolamento fixo de esferas

SÉRIES: 68, 69, 60, 62, 63, 64, 160

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Rolamentos de EsferasRolamentos de Esferas• Os rolamentos deste tipo

permitem o apoio da carga radial e num único sentido a carga axial.

• A esfera e os anéis interno e externo formam ângulos α de contato de 15°, 25°, 30° ou 40°.

• Quanto maior o ângulo de contato maior será a capacidade de carga axial, e quanto menor o ângulo de contato melhor será para altas rotações.

• Normalmente, duas peças do rolamento são contrapostas e utilizadas com o ajuste da folga.

• Geralmente, as gaiolas utilizadas são as prensadas de aço, mas para os rolamentos de alta precisão com ângulo de contato menor que 30°, são utilizadas principalmente, as gaiolas de poliamida.

Características

Rolamento de contato angular e uma só carreira de esferas

SÉRIES: 70, 72, 73

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Rolamentos de EsferasRolamentos de Esferas

Os rolamentos de duas carreiras de esferas de contato angular, possuem a configuração básica de duas peças do rolamento de uma carreira de esferas de contato angular dispostas costa a costa, em que os anéis internos e externos estão cada qual integrados numa única peça. Conseqüentemente, têm a capacidade de apoiar a carga axial em ambos os sentidos.

Características

SÉRIES: 52, 53

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Rolamentos de EsferasRolamentos de Esferas

• Os rolamentos de esferas de quatro pontos de contato possuem o anel interno bipartido num plano perpendicular ao centro do eixo e são rolamentos de uma carreira de esferas de contato angular com os anéis internos e externos separáveis.

• Permite apoiar a carga axial em ambos os sentidos com uma única peça.

• O ângulo de contato formado pela esfera e os anéis interno e externo é de 35°. Com uma

• peça deste rolamento pode-se substituir a combinação face a face ou costa a costa do rolamento de

• esferas de contato angular.• Geralmente, as gaiolas utilizadas são

as usinadas de latão.

Características

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Rolamentos de EsferasRolamentos de Esferas• Rolamentos Axiais de Esferas de

Escora Dupla• Os rolamentos axiais de esferas são

constituídos por anéis em configuração de arruelas com canal e gaiolas com as esferas embutidas.

• O anel a ser instalado no eixo é denominado de anel interno e o anel a ser instalado no alojamento é denominado de anel externo.

• Em eixos horizontais, esses rolamentos não suportam muita carga.

• Os rolamentos axiais de esferas de escora simples suportam a carga axial em um sentido e os rolamentos de escora dupla suportam a carga axial em ambos os sentidos.

• No intuito de minimizar a influência de desvios na instalação, existem também os rolamentos axiais de esferas com contra placa esférica no anel externo.

Características

Rolamentos Axiais de Esferas e dupla escora

SÉRIES: 511, 512, 513, 514, 522, 523, 524

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Rolamentos de RolosRolamentos de Rolos

Rolo Cônico Rolo Esférico

Rolos Cilíndricos

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Rolamentos de RolosRolamentos de Rolos• Rolamentos formados pelo anel interno com

duas pistas, anel externo com pista esférica e os rolos com a superfície de rolagem esférica. Devido ao centro da pista esférica do anel externo ser coincidente ao centro do rolamento, permite o auto-alinhamento como os rolamentos autocompensadores de esferas.

• Conseqüentemente, quando houver erros de alinhamento em eixos e alojamentos ou flexão do eixo, são automaticamente ajustados, fazendo com que não ocorram cargas anormais no rolamento.

• Os rolamentos autocompensadores de rolos permitem o apoio da carga radial e em ambos os sentidos a carga axial.

• A capacidade de carga radial é grande e são adequados para aplicações com cargas pesadas e cargas de choque.

• Os rolamentos com furo cônico podem ser instalados diretamente no eixo cônico ou podem ser

• instalados no eixo cilíndrico pela utilização das buchas de fi xação ou de desmontagem.

• As gaiolas normalmente utilizadas são as prensadas de aço, as usinadas de latão e as de poliamida.

Características

Rolamentos autocompensadores

SÉRIES: 213, 222, 223, 230, 231, 232, 239, 240, 241

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Rolamentos de RolosRolamentos de Rolos• Rolamentos de construção simples em que

os rolos de forma cilíndrica estão em contato linear com a pista. Possuem uma grande capacidade de carga, principalmente, apoiando a carga radial. Como o atrito entre os corpos rolantes e o rebordo do anel é reduzido, são adequados para altas rotações.

• Os tipos de rolamentos de rolos cilíndricos que não têm o rebordo no anel interno ou no anel externo,

• por permitirem o movimento relativo entre o anel interno e o anel externo na direção axial, são utilizados como rolamentos lado livre. Os rolamentos de rolos cilíndricos que possuem rebordos nos dois lados de um dos anéis, interno ou externo, e um rebordo no outro anel, podem apoiar a carga axial de certo grau em um sentido.

• Os rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndricos têm uma alta rigidez em relação a carga radial, e são usados principalmente em fusos de máquinas-ferramentas.

• As gaiolas normalmente usadas são as prensadas de aço e as usinadas de latão, há também uma parcela com gaiolas de poliamida.

Características

Rolamentos de rolos cilíndricos

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Rolamentos de RolosRolamentos de Rolos• Os rolos cônicos trapezoidais

inseridos como corpos rolantes são guiados pelo rebordo maior do anel interno. De grande capacidade de carga permitem o apoio da carga radial e num único sentido a carga axial.

• O anel interno (cone) e o anel externo (capa) podem ser instalados independentemente por serem separáveis.

• Conforme o ângulo de contato estão classificados em: ângulo normal, ângulo intermediário e ângulo grande. Na classificação pelo número de carreiras, há também os rolamentos de duas e de quatro carreiras de rolos cônicos.

• Os rolamentos podem ser montados de forma contraposta e assim absorvendo melhor as cargas radiais e axiais.

• Geralmente, as gaiolas utilizadas são as prensadas de aço.

Características

Rolamento de rolos cônicosSÉRIES: E...J 302, 303, 320, 322, 323, 330, 332

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Rolamentos de RolosRolamentos de Rolos• Podem se autoalinhar,

absorvendo possíveis desalinhamentos no eixo.

• O ângulo de contato é de =~ 45°,podendo receber carga axial em grande quantidade e carga radial moderada.

• Recomenda-se sempre utilizar óleo como lubrificante.

• As gaiolas são fabricada em aço estampado ou bronze usinado de alta resistência.

Características

SÉRIES: 292, 293, 294

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Rolamentos: FolgasRolamentos: Folgas Folgas Internas

AS FOLGAS INTERNAS ACONTECEM QUANDO FIXAR-MOS QUALQUER UM DOS ANÉIS (INTERNO OU EXTERNO), A FOLGA INTERNA É A AMPLITUDE DE DESLOCAMENTO DO OUTRO ANEL, QUANDO MOVIMENTADO PARA CIMA E PARA BAIXO OU PARA A ESQUERDA E PARA A DIREITA.

FOLGA RADIAL FOLGA AXIAL

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Rolamentos: FolgasRolamentos: FolgasInternas

INFLUÊNCIAS:

• RUÍDO;

• VIBRAÇÕES;

• AQUECIMENTO;

• DESGASTE;

• VIDA ÚTIL.FOLGA RADIAL INTERNA: A+B+C+D

FOLGA AXIAL INTERNA: E + F

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Rolamentos: FolgasRolamentos: FolgasFolgas Internas

EXEMPLO:

ROLAMENTO 6006-2NSE C3

FURO = 30 mm

C2 CN C3 C4 C5

MENOR MAIOR

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Rolamentos: FolgasRolamentos: Folgas• Precisão da Folga Interna

EXEMPLO:

ROLAMENTO 6006-2NSE C3

FOLGA MÍNIMA = 13 μm

FOLGA MÁXIMA = 28 μm

1 μm = 10-3 mm = 0,001 mm

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Rolamentos: AjustesRolamentos: Ajustes Ajuste : é a relação de medida das

peças a serem encaixadas, podendo ser feito com folga ou interferência CONSIDERAÇÕES:

• DIREÇÃO DA CARGA;

• CARACTERÍSTICAS DA CARGA;

• INTENSIDADE DA CARGA;

• ROTAÇÃO DOS ANÉIS;

• CONDIÇÕES DE TEMPERATURA;

• CONDIÇÕES DE MONTAGEM E DESMONTAGEM.

O ANEL INTERNO E O EIXO, ASSIM COMO O ANEL EXTERNO E O

ALOJAMENTO, DEVEM SER ENCAIXADOS ADEQUADAMENTE PARA QUE O

ROLAMENTO TENHA SEU DESEMPENHO MÁXIMO.

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Rolamentos: AjustesRolamentos: AjustesSeleção do Ajuste

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Rolamentos: VedaçãoRolamentos: Vedação• A finalidade da vedação nos rolamentos, é de

proteger o rolamento contra as impurezas do meio externo.

• Os rolamentos poderão de adquiridos abertos ou já com vedação ou blindagem parcial ou total, onde os rolamentos já vem com a quantidade exata de lubrificante até a o final da vida do rolamento.

• Somente são encontradas vedações ou blindagens nos rolamentos fixos de esferas, pois outros modelos são desmontáveis ou articuláveis.

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Rolamentos: Blindagens e Rolamentos: Blindagens e VedaçãoVedação

BLINDAGEM:

• AÇO LATONADO (BAIXO TEOR DE CARBONO);

• ALTO LIMITE DE GIRO;

• BOA CAPACIDADE DE VEDAÇÃO.

VEDAÇÃO:

• BORRACHA NITRÍLICA;

• LIMITE DE GIRO RESTRITO;

• EXCELENTE CAPACIDADE DE VEDAÇÃO.

ATENÇÃO!

AS BLINDAGENS E VEDAÇÕES NÃO DEVEM SER RETIRADAS, POIS OS

ROLAMENTOS JÁ VEM COM QUANTIDADE DE GRAXA SUFICIENTE PARA ATENDER

SUA VIDA ÚTIL.

ABERTOS BLINDADOS (ZE) VEDADOS (NSE)

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Rolamentos: Modelos de Rolamentos: Modelos de VedaçãoVedação

Vedação de três partes, com a capa externa bem abaixada se obtém uma ótima ação vedadora com largura reduzida.

Devido a pré-carga radial nas três membranas vedadoras,se alcança melhor efeito vedador para aplicações realmente críticas.

Orifício para lubrificação

Orifício para lubrificação

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Rolamentos: Modelos de Rolamentos: Modelos de VedaçãoVedação

Devido a pré-carga radial da membrana vedadora se obtém um efeito vedador ainda melhor. Além disto existem reservas maiores de graxa.

Orifício para lubrificação

Uma ou duas blindagens de aço sem contato

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Rolamentos: Modelos de Rolamentos: Modelos de VedaçãoVedação

• Uma ou duas vedações de metal + borracha porem sem contato

Uma ou duas vedações de metal + borracha em contato com o anel interno.

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Rolamentos: Comparação de Rolamentos: Comparação de Vedação Vedação

VEDAÇÃOMETÁLI

CABORRACH

A

1 LADO 6205ZE 6205NSE

2 LADOS6205ZZ

E6205-2NSE

Exemplo

2NSE

BORRACHA

ZZE

METÁLICA

FORMA EM “L” PARA EVITAR

OXIDAÇÃO

FORMA EM “U” PARA

INCREMENTAR O LABIRINTO

FORMA EM “U” PARA

INCREMENTAR O

LABIRINTO

LÁBIOS TRIPLOS PARA EVITAR A ENTRADA DE

CONTAMINANTES E RETER GRAXA

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Rolamentos: LubrificaçãoRolamentos: LubrificaçãoOBJETIVOS:

• DIMINUIR O ATRITO E O DESGASTE;

• EVITAR OXIDAÇÃO E CORROSÃO;

• DISSIPAR O CALOR GERADO;

• ALIVIAR A CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES.

CARACTERÍSTICAS DOS LUBRIFICANTES:

• BAIXO NÍVEL DE IMPUREZAS E UMIDADE;

• ESTABILIDADE TÉRMICA;

• ALTA RESISTÊNCIA À PRESSÃO;

• EFEITO ANTIATRITANTE E ANTIDESGASTANTE;

• PROPRIEDADES ANTIOXIDANTES E ANTICORROSIVAS.

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Rolamentos: Rolamentos: LubrificaçãoLubrificaçãoÓleo

VANTAGENS:

• MELHOR DISSIPAÇÃO DE CALOR;

• A CIRCULAÇÃO DO ÓLEO PODE REMOVER IMPUREZAS (QUANDO DO USO DE FILTRO);

• IDEAL PARA ALTAS VELOCIDADES DE GIRO.

VOLUME:

• EIXOS HORIZONTAIS: O NÍVEL DO ÓLEO DEVE FICAR NA LINHA DE CENTRO DA ESFERA OU ROLO NA POSIÇÃO INFERIOR;

• EIXOS VERTICAIS: O NÍVEL DO ÓLEO DEVE FICAR UM POUCO ACIMA DA LINHA DE CENTRO DA ESFERA OU ROLO.

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Rolamentos: Rolamentos: LubrificaçãoLubrificação

Óleo: Períodos e Recomendações para Troca

TEMPERATURA PERÍODO

T < 50°C 1 ANO

50°C < T < 100°C A CADA 3 MESES

100°C < T < 120°C 1 MÊS

T > 120°C DESENVOLVER SISTEMA DE RESFRIAMENTO

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Rolamentos: Rolamentos: LubrificaçãoLubrificação

GraxaVANTAGENS:

• MENOS SUSCETÍVEL A VAZAMENTOS QUE O ÓLEO;

• AGE COMO BLOQUEIO, PREVENINDO A ENTRADA DE CONTAMINANTES;

• OTIMIZA O PROCESSO COMO UM TODO.

COMPOSIÇÃO:

• ÓLEO-BASE;

• ESPESSANTE;

• ADITIVOS.

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Rolamentos: LubrificaçãoRolamentos: Lubrificação• Graxa - Recomendações

VOLUME:

• VARIA DE 30% A 50% DO ESPAÇO VAZIO DO ROLAMENTO, DE MANEIRA GERAL.

EXCESSO DE GRAXA CAUSA:

Q(g) = 0,005 x D x B = 0,01 x d x B

d = DIÂMETRO INTERNO (mm)

D = DIÂMETRO EXTERNO (mm)

B = LARGURA DO ROLAMENTO (mm)

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Rolamentos: Rolamentos: LubrificaçãoLubrificação• Graxa - Intervalo de Lubrificação

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Rolamentos: VidaRolamentos: Vida A vida do rolamento em sentido amplo do

termo, é o períodos até a impossibilitação do uso do rolamento, denominados respectivamente como, vida de ruído, vida de desgaste, vida de graxa ou vida de fadiga. Além destas vidas existem outros casos que não permitem a utilização dos rolamentos, como o superaquecimento, a trinca e o lascamento, o arraste prejudicial nas pistas e danos nas placas de proteção.

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Rolamentos: VidaRolamentos: VidaCalculo para Vida de rolamento

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Rolamentos: Vida - FalhasRolamentos: Vida - Falhas A vida dos rolamentos poderá ser reduzida devido a algumas

falhas, que poderão ser prematuras ou naturais.

Falhas Prematuras:

Muitas vezes os rolamentos sofrem danos e falham rapidamente e inesperadamente. Nesses casos, uma analise minuciosa e detalhada na peça e em sua aplicação pode fornecer um diagnóstico preciso do motivo da falha.

Falhas Naturais:

Todo rolamento tem sua vida útil.Os rolamentos quando atingem seu limite de trabalho, começa a apresentar um desgaste dos componentes (pistas e elementos rolantes), assim dando inicio a um escamamento

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Rolamentos: FalhasRolamentos: FalhasEscamamento

SINTOMA: ESCAMAMENTO NA SUPERFÍCIE DOS ROLOS.

CAUSA: CARGA RADIAL EXCESSIVA.

AÇÃO: REESTUDAR AS CARGAS APLICADAS.

SINTOMA: ESCAMAMENTO EM ZONA DE CARGA NO ANEL EXTERNO (ROLAMENTOS DE ROLOS CILÍNDRICOS).

CAUSA: CARGA RADIAL EXCESSIVA.

AÇÃO: REESTUDAR AS CARGAS APLICADAS.

SINTOMA: ESCAMAMENTO NA PISTA, NO INTERVALO DAS ESFERAS.

CAUSA: IMPACTOS NA INSTALAÇÃO.

AÇÃO: REESTUDAR OS MÉTODOS DE INSTALAÇÃO.

Page 87: Apresentação de mancais e rolamentos

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Rolamentos: FalhasRolamentos: FalhasEscamamento

SINTOMA: ESCAMAMENTO AO LONGO DA PISTA.

CAUSA: DESALINHAMENTO.

AÇÃO: ALINHAR O EQUIPAMENTO E EVITAR DESALINHAMENTOS DURANTE A INSTALAÇÃO.

SINTOMA: ESCAMAMENTO NA PISTA DO ANEL EXTERNO (ROLAMENTO AXIAL AUTOCOMPENSADOR DE ROLOS ESFÉRICOS).

CAUSA: RETRABALHO INDEVIDO DE RETÍFICA NA PISTA.

AÇÃO: NÃO RETRABALHAR OS ROLAMENTOS.

SINTOMA: ESCAMAMENTO EM APENAS UMA CARREIRA.

CAUSA: LUBRIFICAÇÃO DEFICIENTE.

AÇÃO: REESTUDAR OS MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO, BEM COMO TIPO E QUANTIDADE DE LUBRIFICANTE.

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Rolamentos: FalhasRolamentos: FalhasDESCASCAMENTO (PEELING)

SINTOMA: DESCASCAMENTO AO LONGO DO CENTRO DA PISTA.

CAUSA: LUBRIFICAÇÃO DEFICIENTE.

AÇÃO: REESTUDAR OS MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO, BEM COMO TIPO E QUANTIDADE DE LUBRIFICANTE.

SINTOMA: DESCASCAMENTO POR TODA A FAIXA DE ROLAGEM.

CAUSA: LUBRIFICAÇÃO DEFICIENTE.

AÇÃO: REESTUDAR OS MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO, BEM COMO TIPO E QUANTIDADE DE LUBRIFICANTE.

SINTOMA: O DESCASCAMENTO OCORREU NO CENTRO DA SUPERFÍCIE DOS ROLOS.

CAUSA: LUBRIFICAÇÃO DEFICIENTE.

AÇÃO: REESTUDAR OS MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO, BEM COMO TIPO E QUANTIDADE DE LUBRIFICANTE.

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Rolamentos: FalhasRolamentos: FalhasARRANHADURAS

SINTOMA: ARRANHADURAS NOS ROLOS E NAS FACES.

CAUSA: ESCORREGAMENTO DO ROLO POR ACELERAÇÕES E DESACELERAÇÕES REPENTINAS.

AÇÃO: REESTUDAR A APLICAÇÃO DO ROLAMENTO QUANTO ÀS CONDIÇÕES DE ROTAÇÃO. REESTUDAR TAMBÉM O LUBRIFICANTE.

SINTOMA: ARRANHADURAS NAS ESFERAS.

CAUSA: IMPUREZAS EM CONTATO COM AS ESFERAS DURANTE A ROLAGEM.

AÇÃO: EVITAR O CONTATO DOS ROLAMENTOS E/OU LUBRIFICANTE COM IMPUREZAS.

SINTOMA: ARRANHADURAS NA FACE DO REBORDO DO ANEL INTERNO.

CAUSA: CONTAMINAÇÃO POR IMPUREZAS E EXCESSO DE CARGA AXIAL.

AÇÃO: REESTUDAR AS CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO.

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Rolamentos: FalhasRolamentos: FalhasESCORREGAMENTO

SINTOMA: ESCORREGAMENTO CIRCUNFERENCIAL NA SUPERFÍCIE DA PISTA.

CAUSA: ESCORREGAMENTO DOS ROLOS POR EXCESSO DE GRAXA.

AÇÃO: LUBRIFICAR COM A QUANTIDADE CORRETA DE GRAXA.

SINTOMA: ESCORREGAMENTO PARCIAL NA SUPERFÍCIE DA PISTA.

CAUSA: LUBRIFICAÇÃO DEFICIENTE.

AÇÃO: REESTUDAR OS MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO, BEM COMO TIPO E QUANTIDADE DE LUBRIFICANTE.

SINTOMA: ESCORREGAMENTO NO CENTRO DA SUPERFÍCIE DOS ROLOS.

CAUSA: LUBRIFICAÇÃO DEFICIENTE.

AÇÃO: REESTUDAR OS MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO, BEM COMO TIPO E QUANTIDADE DE LUBRIFICANTE.

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Rolamentos: FalhasRolamentos: FalhasTRINCAS E FRATURAS

SINTOMA: FRATURA DO REBORDO.

CAUSA: CARGAS EXCESSIVAS NÃO PREVISTAS EM PROJETO.

AÇÃO: REESTUDAR AS CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO DOS ROLAMENTOS.

SINTOMA: TRINCAS NA SUPERFÍCIE EXTERNA.

CAUSA: DESGASTE PLANO E GERAÇÃO DE CALOR DEVIDO À NÃO ROTAÇÃO DO ANEL EXTERNO.

AÇÃO: REESTUDAR OS AJUSTES APLICADOS.

SINTOMA: TRINCAS NA SUPERFÍCIE DE ROLAGEM.

CAUSA: ROLAMENTO SUBMETIDO A CARGAS DE CHOQUE.

AÇÃO: REESTUDAR AS CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO DOS ROLAMENTOS.

Page 92: Apresentação de mancais e rolamentos

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Rolamentos: FalhasRolamentos: FalhasAVARIA DA GAIOLA

SINTOMA: FRATURA DA GAIOLA.

CAUSA: AÇÃO DE CARGA ANORMAL NA GAIOLA GERADA POR DESALINHAMENTO DE INSTALAÇÃO ENTRE OS ANÉIS.

AÇÃO: REESTUDAR OS MÉTODOS DE INSTALAÇÃO.

SINTOMA: DEFORMAÇÃO DA GAIOLA.

CAUSA: CHOQUES DURANTE O MANUSEIO.

AÇÃO: MANUSEAR OS ROLAMENTOS COM EXTREMO CUIDADO.

SINTOMA: FRATURA DA GAIOLA.

CAUSA: TRAVAMENTO DO GIRO DO ROLAMENTO.

AÇÃO: REESTUDAR AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DAS PEÇAS, A APLICAÇÃO DO ROLAMENTO E O TIPO E A QUANTIDADE DE LUBRIFICANTE.

Page 93: Apresentação de mancais e rolamentos

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Rolamentos: FalhasRolamentos: FalhasRISCOS E IMPRESSÕES

SINTOMA: FAIXA DE ROLAGEM BEM DEFINIDA (ROLAMENTO AUTOCOMPENSADOR DE ESFERAS).

CAUSA: APERTO EXCESSIVO DA BUCHA DE MONTAGEM.

AÇÃO: ADEQUAR OS PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM.

SINTOMA: FAIXA DE ROLAGEM BEM DEFINIDA (ROLAMENTO AUTOCOMPENSADOR DE ROLOS ESFÉRICOS).

CAUSA: CONTAMINAÇÃO POR IMPUREZAS.

AÇÃO: EVITAR O CONTATO DO ROLAMENTO E/OU LUBRIFICANTE COM IMPUREZAS.

SINTOMA: FAIXA DE ROLAGEM BEM DEFINIDA (ROLAMENTO FIXO DE UMA CARREIRA DE ESFERAS).

CAUSA: CONTAMINAÇÃO POR IMPUREZAS.

AÇÃO: EVITAR O CONTATO DO ROLAMENTO E/OU LUBRIFICANTE COM IMPUREZAS.

Page 94: Apresentação de mancais e rolamentos

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Rolamentos: FalhasRolamentos: FalhasPITTING E OXIDAÇÃO

SINTOMA: PITTING NA SUPERFÍCIE DA PISTA (ROLAMENTO DE ROLOS CILÍNDRICOS).

CAUSA: OXIDAÇÃO.

AÇÃO: EVITAR O CONTATO DO ROLAMENTO E/OU LUBRIFICANTE COM UMIDADE.

SINTOMA: MARCAS DE OXIDAÇÃO NA PISTA (ROLAMENTO DE ROLOS CILÍNDRICOS).

CAUSA: OXIDAÇÃO.

AÇÃO: EVITAR O CONTATO DO ROLAMENTO E/OU LUBRIFICANTE COM UMIDADE.

SINTOMA: MARCAS DE OXIDAÇÃO NA SUPERFÍCIE DA PISTA (ROLAMENTO FIXO DE UMA CARREIRA DE ESFERAS).

CAUSA: OXIDAÇÃO.

AÇÃO: EVITAR O CONTATO DO ROLAMENTO E/OU LUBRIFICANTE COM UMIDADE.

Page 95: Apresentação de mancais e rolamentos

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Rolamentos: FalhasRolamentos: FalhasDESGASTE E DEFORMAÇÃO

SINTOMA: DESGASTE EM FORMA DE ONDA NA REGIÃO DE CARGA DA PISTA (AUTOCOMPENSADOR DE ROLOS ESFÉRICOS).

CAUSA: VIBRAÇÃO CONTÍNUA COM A PEÇA PARADA.

AÇÃO: VERIFICAR A REAL ORIGEM DA VIBRAÇÃO E APLICAR AS DEVIDAS CONTRAMEDIDAS.

SINTOMA: DESGASTE DA PISTA E DA FACE DO REBORDO (ROLAMENTO DE ROLOS CILÍNDRICOS).

CAUSA: CARGA EXCESSIVA COM A PEÇA PARADA.

AÇÃO: VERIFICAR AS CONDIÇÕES DE CARGA APLICADAS AO ROLAMENTO.

SINTOMA: DESGASTE NAS FACES DOS ROLOS.

CAUSA: CARGA EXCESSIVA COM A PEÇA PARADA.

AÇÃO: VERIFICAR AS CONDIÇÕES DE CARGA APLICADAS AO ROLAMENTO.

Page 96: Apresentação de mancais e rolamentos

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Rolamentos: FalhasRolamentos: FalhasCORROSÃO POR CONTATO

SINTOMA: CORROSÃO POR CONTATO (ROLAMENTO DE ESFERAS DE CONTATO ANGULAR).

CAUSA: AJUSTE INADEQUADO.

AÇÃO: VERIFICAR O AJUSTE APLICADO, A CILINDRICIDADE E A CIRCULARIDADE DO EIXO.

SINTOMA: CORROSÃO POR CONTATO (ROLAMENTO FIXO DE UMA CARREIRA DE ESFERAS).

CAUSA: VIBRAÇÃO.

AÇÃO: VERIFICAR O AJUSTE, A CILINDRICIDADE E A CIRCULARIDADE DO ALOJAMENTO.

SINTOMA: CORROSÃO POR CONTATO (ROLAMENTO FIXO DE UMA CARREIRA DE ESFERAS).

CAUSA: VIBRAÇÃO.

AÇÃO: VERIFICAR O AJUSTE APLICADO, A CIRCULARIDADE E A CILINDRICIDADE DO EIXO.

Page 97: Apresentação de mancais e rolamentos

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Rolamentos: FalhasRolamentos: FalhasESMAGAMENTO

SINTOMA: ESMAGAMENTO NA PISTA (ROLAMENTO FIXO DE UMA CARREIRA DE ESFERAS).

CAUSA: VIBRAÇÃO DE ORIGEM EXTERNA NA PARADA DO EQUIPAMENTO.

AÇÃO: VERIFICAR A REAL CAUSA QUE ORIGINOU TAL EFEITO E APLICAR AS DEVIDAS CONTRAMEDIDAS.

SINTOMA: ESMAGAMENTOS NA PISTA (ROLAMENTO DE ROLOS CILÍNDRICOS).

CAUSA: VIBRAÇÃO DE ORIGEM EXTERNA NA PARADA DO EQUIPAMENTO.

AÇÃO: VERIFICAR A REAL CAUSA QUE ORIGINOU TAL EFEITO E APLICAR AS DEVIDAS CONTRAMEDIDAS.

SINTOMA: ESMAGAMENTOS NA PISTA (ROLAMENTO DE ROLOS CILÍNDRICOS).

CAUSA: VIBRAÇÃO DE ORIGEM EXTERNA NA PARADA DO EQUIPAMENTO.

AÇÃO: VERIFICAR A REAL CAUSA QUE ORIGINOU TAL EFEITO E APLICAR AS DEVIDAS CONTRAMEDIDAS.

Page 98: Apresentação de mancais e rolamentos

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Rolamentos: FalhasRolamentos: FalhasAQUECIMENTO EXCESSIVO

SINTOMA: ALTERAÇÃO DA COLORAÇÃO DAS PISTAS E ESFERAS (ROLAMENTO DE ESFERAS DE CONTATO ANGULAR).

CAUSA: PRÉ-CARGA EXCESSIVA.

AÇÃO: VERIFICAR O APERTO DO CONJUNTO DURANTE A INSTALAÇÃO.

SINTOMA: ALTERAÇÃO DA COLORAÇÃO DAS PISTAS E ESFERAS (ROLAMENTO FIXO DE UMA CARREIRA DE ESFERAS).

CAUSA: CONTAMINAÇÃO POR IMPUREZAS.

AÇÃO: EVITAR O CONTATO DO ROLAMENTO E/OU LUBRIFICANTE COM IMPUREZAS.

SINTOMA: ALTERAÇÃO DA COLORAÇÃO DAS PISTAS E ESFERAS E MARCAS CARACTERÍSTICAS DE TRAVAMENTO DE GIRO (ROLAMENTO DE ESFERAS DE CONTATO ANGULAR).

CAUSA: DESALINHAMENTO ENTRE OS ANÉIS.

AÇÃO: ALINHAR O EQUIPAMENTO E EVITAR DESALINHAMENTOS DURANTE A INSTALAÇÃO.

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Rolamentos: FalhasRolamentos: FalhasCORROSÃO ELÉTRICA

SINTOMA: MARCAS CARACTERÍSTICAS DE CORROSÃO ELÉTRICA.

CAUSA: PASSAGEM DE CORRENTE ELÉTRICA PELO ROLAMENTO.

AÇÃO: ATERRAR O EQUIPAMENTO CORRETAMENTE E EVITAR O USO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS PRÓXIMO AOS ROLAMENTOS.

SINTOMA: MARCAS CARACTERÍSTICAS DE CORROSÃO ELÉTRICA.

CAUSA: PASSAGEM DE CORRENTE ELÉTRICA PELO ROLAMENTO.

AÇÃO: ATERRAR O EQUIPAMENTO E EVITAR O USO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS PRÓXIMO AOS ROLAMENTOS.

SINTOMA: MARCAS CARACTERÍSTICAS DE CORROSÃO ELÉTRICA.

CAUSA: PASSAGEM DE CORRENTE ELÉTRICA PELO ROLAMENTO.

AÇÃO: ATERRAR O EQUIPAMENTO CORRETAMENTO E EVITAR O USO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS PRÓXIMO AOS ROLAMENTOS.

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Rolamentos: FalhasRolamentos: FalhasMARCAS DE INSTALAÇÃO

SINTOMA: ESMAGAMENTO DA BORDA DO ANEL INTERNO.

CAUSA: APLICAÇÃO DE ESFORÇO DE INSTALAÇÃO INDEVIDO NO ANEL.

AÇÃO: REESTUDAR OS MÉTODOS DE INSTALAÇÃO.

SINTOMA: MARCAS DE BATIDA NA PISTA DO ANEL INTERNO E NOS REBORDOS DOS ROLETES.

CAUSA: DESALINHAMENTO DOS ANÉIS DURANTE A INSTALAÇÃO.

AÇÃO: REESTUDAR OS MÉTODOS DE INSTALAÇÃO.

SINTOMA: AMASSAMENTO DA PISTA POR TODA A FAIXA DE ROLAGEM.

CAUSA: APERTO EXCESSIVO DA BUCHA.

AÇÃO: REESTUDAR OS MÉTODOS DE INSTALAÇÃO QUANTO AO CONTROLE DA FOLGA RESIDUAL.

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Rolamentos: MontagemRolamentos: Montagem

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Rolamentos: MontagemRolamentos: MontagemCUIDADOS DURANTE A INSTALAÇÃO:

• MANUSEAR OS ROLAMENTOS COM CUIDADO, EVITANDO GERAR RISCOS OU DANOS;

• EVITAR IMPACTOS A TODO CUSTO;

• MANTER O LOCAL DE MONTAGEM SECO E LIVRE DE POEIRA;

• DESEMBALAR OS ROLAMENTOS SOMENTE NO MOMENTO EM QUE FOREM MONTADOS, EVITANDO O CONTATO COM IMPUREZAS;

• OBSERVAR A LIMPEZA DO EIXO, DO ALOJAMENTO E DAS FERRAMENTAS;

• SELECIONAR FERRAMENTAS ADEQUADAS E EM BOAS CONDIÇÕES PARA A MONTAGEM;

• VERIFICAR OS AJUSTES, CIRCULARIDADE E CILINDRICIDADE PARA EIXO E ALOJAMENTO;

• NÃO LAVAR OS ROLAMENTOS COM ÁGUA EM HIPÓTESE ALGUMA, POIS ELES JÁ VEM COM ÓLEO PROTETIVO E NÃO DEVEM SER EXPOSTOS À UMIDADE;

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Rolamentos: MontagemRolamentos: MontagemPor prensa

CORRETO ERRADO

CORRETO ERRADO

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Rolamentos: MontagemRolamentos: MontagemMontagem com prensa

CORRETO ERRADO

CORRETO ERRADO

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Rolamentos: MontagemRolamentos: MontagemPOR PRENSA

CONSEQUENCIAS DE INSTALAÇÃO INCORRETA

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Rolamentos: DesmontagemRolamentos: DesmontagemDesmontagem com prensa

PARA REALIZAR UMA DESMONTAGEM POR PRENSA, BASTA APOIAR O ANEL INTERNO NO SUPORTE E PRESSIONAR O EIXO DE FORMA CENTRALIZADA. DEVE SER TOMADO MUITO

CUIDADO PARA NÃO DANIFICAR O EIXO E/OU O ALOJAMENTO.

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Rolamentos: DesmontagemRolamentos: DesmontagemDesmontagem por Extrator

A DESMONTAGEM POR EXTRATORES É A MAIS SEGURA E ADEQUADA, PORÉM ALGUNS CUIDADOS DEVEM SER TOMADOS:

• VERIFICAR DE O EXTRATOR ESTÁ REALMENTE ENGANCHADO NA SUPERFÍCIE LATERAL;

• AJUSTAR A PONTA DO PARAFUSO DE CARGA DO EXTRATOR.

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BibliografiaBibliografia• www.ina.com.br• www.fag.com.br• www.frm.com.br• www.nsk.com.br• www.skf.com.br• www.timken.com.br• www.gbr.com.br• www.nachi.com.br• www.igus.com.br• www.ggb.com.br

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Duvidas?Obrigado!!