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Apresentação do Agrupamento

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA FRANCA DAS NAVES

1. CONTEXTO E CARACTERIZAÇÃO GERAL DA ESCOLA 1.1. Contexto físico e social

O Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves situa-se no Município de Trancoso,

freguesia de Vila Franca das Naves, com sede na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Vila

Franca das Naves que completou, em Outubro de 2008, 50 anos de existência. O nosso

agrupamento é constituído por três jardins-de-infância, duas escolas do 1º ciclo e uma escola

dos 2º e 3º ciclos, abrangendo uma população de 288 alunos.

O transporte escolar é gratuito para todos e assegura que os alunos iniciem atempadamente as

suas actividades lectivas.

Os alunos provêm estritamente de meios rurais, de localidades dos concelhos de Trancoso e

de Pinhel. Reflectem por isso, o contexto socioeconómico e cultural em que se inserem – a

interioridade na sua máxima expressão. A grande maioria provém de famílias com baixos

níveis culturais e de escolaridade, o que se reflecte na sua própria vivência e experiências

culturais, claramente limitadas; bem como nas expectativas e aspirações sociais, culturais e ou

profissionais de alguns alunos, muito embora estas condições não potenciem o abandono

escolar, uma vez que este é insignificante.

Apesar de haver alunos com dificuldades de aprendizagem, falta de interesse e desmotivação

pelo estudo, verifica-se também uma percentagem significativa de alunos com sucesso. Para

estes últimos, a escola é uma oportunidade que os leva a ter expectativas profissionais mais

elevadas. A maioria dos pais e encarregados de educação potenciam esse interesse. Disso é

elucidativo a percentagem de ex-alunos da escola que concluem o 12º ano, via ensino e

ingressam no ensino superior, todos os anos. Outro grande número de alunos opta pelo ensino

profissional. São muito poucos os alunos que nos últimos anos não prosseguiram estudos após

a conclusão da escolaridade básica, mesmo os alunos que optaram pela frequência de um

curso de formação e educação, de nível 2, no nosso agrupamento.

Estes factores no seu conjunto, potenciadores e limitadores da acção da gestão do

agrupamento, obrigam a que se criem estruturas de apoio aos alunos capazes de dar resposta

às suas necessidades.

No sentido de apoiar os alunos com necessidades educativas de carácter permanente, o

agrupamento dispõe de docentes especializados em educação especial e estabeleceu um

protocolo com o CRI da Guarda – CERCIG. Como tal, foram atribuídas algumas horas

semanais a este agrupamento para serviços de psicologia, terapia da fala, fisioterapia e serviço

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social, bem como para a componente pré-profissionalizantes dos currículos específicos

individuais.

O agrupamento atribui ainda horas de apoio pedagógico acrescido, tutorias e desenvolvimento

de actividades extracurriculares, na componente lectiva e não lectiva no horário dos docentes,

por forma a dar resposta às carências evidenciadas. Dispõe ainda de uma biblioteca / centro de

recurso.

É de salientar que não existem diferenças relevantes para cada um dos estabelecimentos do

agrupamento.

1.2. Dimensões e condições físicas do agrupamento

Os estabelecimentos de ensino que integram este agrupamento são um jardim-de-infância e

uma escola do 1º ciclo que distam cerca de 14 km da escola sede, na localidade de Cogula, um

jardim-de-infância que dista 4 Km, na localidade de Póvoa do Concelho e uma escola do 1º

ciclo, um jardim-de-infância e uma escola dos 2º e 3º ciclos (sede do agrupamento), que se

situam em Vila Franca das Naves.

As condições físicas estão longe de serem as ideais, nomeadamente nos jardins-de-infância e

escolas do 1º ciclo. O Jardim-de-infância de Vila Franca das Naves funciona em instalações

alugadas, pela Câmara Municipal de Trancoso, no Centro Paroquial de Vila Franca das Naves,

com todas as limitações que daí advêm. Os Jardins-de-infância da Póvoa do Concelho e

Cogula funcionam em edifícios de antigas escolas do 1º ciclo com algumas limitações em

termos de espaços exteriores e conforto. As duas escolas do 1º ciclo (Cogula e Vila Franca das

Naves) revelam as mesmas características, tendo esta última sofrido algumas obras no

presente ano, por forma a melhorar o seu conforto. Para breve está a promessa da construção

de um edifício contíguo à escola sede para albergar os alunos destas escolas e jardim-de-

infância de Vila Franca das Naves, cujo projecto já se encontra em fase de execução.

Quanto à escola dos 2º e 3º CEB, sede do Agrupamento, oferece boas instalações, dispondo

de um bloco onde funcionam as actividades lectivas e o refeitório; um segundo bloco onde se

situam os serviços administrativos, órgão de gestão, biblioteca escolar (inserida no Programa

de Rede de Bibliotecas Escolares desde 2007), sala de professores, sala de directores de

turma e bufete; dispondo ainda de pavilhão gimno-desportivo e um campo exterior de jogos.

O agrupamento é constituído por um total de 18 turmas, assim distribuídas: 4 turmas da

educação pré-escolar (2 no Jardim de Infância de Vila Franca das Naves, 1 no Jardim de

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Infância de Póvoa do Concelho e 1 no Jardim de Infância de Cogula); 5 turmas do 1º Ciclo (1

na Escola do 1º Ciclo de Cogula e 4 na Escola do 1º CEB de Vila Franca das Naves); e 9

turmas na Escola dos 2º e 3º Ciclos de Vila Franca das Naves (3 do 2º Ciclo, 5 do 3º Ciclo e 1

turma do curso de educação e formação, tipo 3, nível 2). O número de alunos por turma é

reduzido, carecendo a sua maioria de autorização superior para a sua constituição.

1.3. Características da população discente

Como referido, a população estudantil provém, na sua maioria, de agregados familiares pouco

qualificados, o que condiciona sobremaneira o ponto de vista cultural e académico. As

dificuldades que advêm do próprio meio têm reflexos no domínio da Língua Portuguesa e por

consequência no seu rendimento escolar. Para muitos isso transforma-se num factor de

desmotivação, pouco interesse e empenho nas tarefas escolares que a escola tende a

contrariar através de um conjunto de estratégias diversificadas por forma a minorar o impacto

destas limitações da população discente. Acresce, ainda, a esta situação 30 alunos com

necessidades educativas especiais de carácter prolongado (5 dos quais a frequentar o CEF),

com os quais é desenvolvido um trabalho que visa facilitar o desenvolvimento da identidade

pessoal e a construção de um projecto de vida.

Para impedir o abandono e o insucesso escolar, o agrupamento lançou a partir do ano lectivo

2007/2008 um curso de educação e formação de jovens com uma turma de 9º ano. Um dos

indicadores positivos poderá ser uma taxa de abandono e absentismo pouco significativos em

todo o agrupamento. Em termos de assiduidade também não existem grandes preocupações,

dado que a maioria dos alunos só falta por motivos justificados.

Para muitos a meta é a mesma dos alunos das outras escolas inseridas em meios mais

favorecidos de ponto de vista socioeconómico e cultural, mas o ponto de partida é mais

distante.

São poucos os pais que conseguem apoiar os alunos nas tarefas escolares. Muitos para

colmatar essas limitações tendem a fazer um esforço financeiro dotando os seus educandos de

equipamentos informáticos e outros, tarefa facilitada pelos últimos programas governamentais

específicos nesta área, julgando que estes por si só resolvem o problema. Mas, na prática

acaba por ser mais uma área que o agrupamento tem de se empenhar por forma a que estes

dêem uma boa utilização às novas tecnologias e não sejam mais um obstáculo ao seu

processo de ensino/aprendizagem.

Em termos linguísticos, culturais e étnicos não se regista qualquer diversidade.

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Os baixos rendimentos da maioria dos pais e encarregados de educação nivelam praticamente

todos os alunos numa mesma identidade, não se verificando segregação em termos de grupos,

o que se torna um aspecto facilitador no desenvolvimento das estratégias pedagógicas. Por

outro lado, obriga as estruturas do agrupamento a estarem atentas à situação económica das

famílias, para em caso de necessidade, activar os apoios sociais que dependem directamente

do agrupamento. Nos últimos tempos tem-se verificado um aumento do número de alunos com

necessidade de apoios económicos. Neste ano lectivo usufruem auxílio económico 68% dos

alunos, distribuídos pelos escalões A (33%) e B (35%). Para situações de maior carência, o

agrupamento vê-se obrigado a fornecer pequenos-almoços.

Em contrapartida, na maioria das famílias, em termos de valores sociais predominam valores

tradicionais em que se valoriza a autoridade e hierarquia familiar e escolar. Como

consequência não se verificam casos graves de indisciplina, dentro e fora das salas de aulas. A

humildade é ainda uma das principais características da maioria dos alunos que acatam as

ordens dos adultos, pese embora, nos últimos tempos se denote uma tendência para uma

alteração destes valores. A este facto não será alheio uma sociedade cada vez mais

individualista, as alterações das estruturas familiares (aumento do número de pais divorciados,

redução do número de filhos, entre outros), e quiçá uma cada vez maior influência dos meios

de comunicação.

1.4. Pessoal docente

O agrupamento, neste ano lectivo, tem um quadro de 44 professores, dos quais 8 são

professores titulares; 19 em QA; 6 em Q ZP e 11 Contratados. A maioria situa-se na faixa etária

dos 40 aos 50 anos, com uma experiência profissional a rondar os 16 anos de serviço. No pré-

escolar e 1º ciclo em cada concurso verificam-se mudanças em cerca e 80% do total de

docentes. Na escola dos 2º e 3º ciclos verifica-se uma maior estabilidade, cerca de 60% do

corpo docente tem mais de 10 anos de funções na escola, o que potencia um maior

envolvimento deste na prática docente, havendo da parte de todos sempre grande

disponibilidade para com os assuntos relacionados com a escola. A este facto estará também

o bom clima de relacionamento existente entre todos, que para além das relações profissionais

tem potenciado fortes ligações de amizade. Disso são testemunho os vários docentes que por

aqui têm passado, sendo unânime a saudade e marca que esta em todos tem deixado.

As habilitações académicas dos professores distribuem-se por vários graus: os bacharéis

correspondem a 7%, os licenciados 77%, as pós-graduações 11% e os mestrados 5%.

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A distribuição do serviço docente é feita tendo em conta os critérios previstos no Projecto

Curricular do Agrupamento.

É feito o plano de ocupação para a distribuição de serviço da componente não lectiva.

Para assegurar a igualdade de oportunidades e integração de toda a comunidade escolar,

procuram-se implementar estratégias de aprendizagem diversificadas e, sempre que tal é

recomendável e necessário, adaptações curriculares ou currículos específicos individuais que

possibilitem aos alunos a sua inclusão plena na vida escolar, recorrendo para isso aos apoio do

grupo de professoras da Educação especial.

Os coordenadores de conselhos de docentes, de departamento, e de estabelecimento, são

professores titulares, à excepção do departamento de línguas que desempenha o cargo em

comissão de serviço.

Os directores de turma são prioritariamente professores do quadro do agrupamento e privilegia-

se a continuidade.

Os docentes registam índices de assiduidade elevada. Em caso de falta programada ou

imprevista de um professor, funciona o regime de permuta, de acompanhamento ou

substituição, o que permite que os alunos não estejam fora das salas de aula.

1.5. Pessoal não docente

O Agrupamento neste ano lectivo, tem um quadro de 28 funcionários (23 assistentes

operacionais e 5 dos Serviços de Administração Escolar). A faixa etária varia, estando cerca de

metade dos funcionários entre os 30 e os 40 anos. No que diz respeito às habilitações

académicas, podemos dizer que 50% têm o 12º ano, sendo 1 licenciada, que exerce funções

nos Serviços de Administração Escolar, e 1 com bacharel exercendo a função de chefe dos

Serviços de Administração Escolar em regime de substituição.

Na escola sede prestam serviço trinta e dois professores, onde se incluem três elementos da

direcção, três da educação especial e um do apoio educativo no 1º CEB; quatro educadoras

nos jardins – de - infância; cinco do 1º ciclo e dois formadores do curso de educação e

formação.

Os serviços de Administração Escolar funcionam por áreas: contabilidade, alunos, pessoal

docente e não docente, ASE, expediente, inventário, tesouraria e vencimentos. Apesar de

estarem divididos por áreas os funcionários substituem-se nas ausências, cumprindo os

procedimentos necessários ao funcionamento dos serviços. Por regra, cumprem-se os prazos e

as solicitações, quer internas quer externas, que são atendidas em tempo útil. Uma aposta

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para o futuro próximo é colocar estes serviços a trabalhar segundo a organização de Gestão de

Processos.

Os assistentes operacionais na escola dos 2º e 3º ciclos estão distribuídos por sectores de

funcionamento: blocos de reprografia, bufete, átrios, pavilhão gimnodesportivo, portaria e

biblioteca. A vigilância e a limpeza são feitas por todos os funcionários. Os assistentes

operacionais adstritos ao pré-escolar e primeiro ciclo têm funções de vigilância e limpeza.

Os funcionários são, por norma, pontuais, assíduos e empenhados nas suas funções. O

espírito de colaboração entre todos é uma característica evidente e sempre que solicitados a

colaborar com a escola estão sempre disponíveis, mesmo em horário fora de expediente.

Colaboram na organização das actividades essencialmente ao nível da organização das infra-

estruturas. Em caso de ausência destes, os estabelecimentos de ensino, sobretudo os do pré-

escolar e 1º ciclo, têm dificuldade em funcionar, não só pela falta de vigilância e limpeza, mas

também pelo apoio dado às salas de aula. Sempre que estas situações se verificam são

substituídos por pessoal da escola sede, com prejuízo para os serviços desta.

1.6. Recursos financeiros

Tudo o que diz respeito às opções orçamentais são discutidas e definidas em Conselho

Administrativo, tendo por base os dados que são disponibilizados pelos diferentes sectores em

funcionamento e estruturas pedagógicas, dando-se primazia aos aspectos de ordem

pedagógica sobre todos os outros.

Quanto ao financiamento do agrupamento, este revela-se exíguo face às necessidades, em

virtude de mais de metade do orçamento ser gasto em aquecimento durante o Inverno,

enquanto outra parcela, também bastante significativa, é gasta em manutenção de

equipamentos, muitos dos quais estão a chegar ao fim da sua vida útil. Outros gastos incidem

na conservação dos edifícios.

O agrupamento, numa dinâmica de gestão, tem conseguido angariar e mobilizar recursos

financeiros e materiais para dar resposta às necessidades. Assim, tem-se envolvido em

projectos que trazem como contrapartida equipamentos de vária ordem; melhores condições

que permitem servir a comunidade escolar, mas também tirar contrapartidas financeiras.

Nestas destaca-se o aluguer do pavilhão gimnodesportivo e de salas de aula. Esta gestão vai

continuar a esforçar-se para aumentar a qualidade do ambiente educativo.

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2. O PROJECTO EDUCATIVO 2.1. Prioridades e objectivos

Partindo da auscultação da comunidade e consequente levantamento dos problemas e

potencialidades existentes, pretende-se com o Projecto Educativo «Educar, aprender e inovar

em cidadania» alcançar as seguintes finalidades: promover o desenvolvimento integral e

harmonioso da pessoa humana nas múltiplas vertentes; contribuir para que os alunos

desenvolvam competências, adquiram aprendizagens, atitudes e valores que lhes permitam a

persecução de estudos e/ou a inserção na vida activa; promover o sucesso educativo e a

igualdade de oportunidades respeitando ritmos diferenciados de aprendizagem, através da

flexibilização curricular, diferenciação pedagógica e diversificação de metodologias nas

actividades curriculares e não curriculares; favorecer a capacidade de intervenção da escola,

na promoção de uma sociedade mais cívica, justa e humana.

Em consonância estabeleceram-se os seguintes princípios de acção: reconhecimento da

escola como um sistema dinâmico e vivo; reconhecimento da singularidade de cada aluno na

sua génese e percurso de vida; promoção do equilíbrio afectivo e emocional do aluno ao longo

de todo o processo de socialização e consequente construção harmoniosa da sua

personalidade; promoção de estilos de vida saudáveis pela comunidade educativa;

reconhecimento de que qualquer aluno poderá usufruir de um apoio educativo especial

permanente ou temporário; reconhecimento da educação multicultural como factor de

aprendizagem e partilha de saberes; valorização do património cultural, arquitectónico,

ambiental e local, como factor de motivação; envolvimento de todos os elementos da

comunidade educativa na vida escolar reforçando o diálogo entre a Escola e a comunidade;

valorização do papel da Escola no meio a que pertence, recorrendo ao estabelecimentos de

parcerias com diferentes entidades; promoção da formação contínua dos docentes e não

docentes com vista a um desempenho eficaz de funções e a uma melhoria efectiva das

relações interpessoais; promoção de recursos humanos e materiais adequados à actividade

educativa.

2.2. Estratégias e planos de acção

O agrupamento privilegia o reforço do trabalho de equipa entre os docentes nas diferentes

estruturas (departamentos, áreas disciplinares, conselhos de directores de turma, conselhos de

docentes); prioriza as actividades e métodos de ensino que envolvam os alunos e desenvolvam

neles atitudes de participação e colaboração; e implementa medidas de apoio específicas às

disciplinas em que os alunos revelam maiores dificuldades. Estabelece, ainda, protocolos com

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outras entidades de forma a proporcionar aos alunos acompanhamento psicológico e outros

apoios conforme as necessidades.

Na implementação destas práticas procura-se envolver toda a comunidade escolar. Neste

ponto, destacamos as estruturas intermédias que têm um papel muito activo na implementação

dessas medidas. Estas estruturas são o motor fundamental do dinamismo da escola, na

medida em que integram maior número de docentes e que pelas suas características tentam

envolver outras estruturas (pais, comunidade). No dia-a-dia procura-se partilhar experiências,

saberes e opiniões, criando um clima de envolvimento e de responsabilidade. Salienta-se o

papel fundamental do envolvimento do conselho pedagógico em conjunto com a direcção na

vontade em resolver os problemas do agrupamento. O papel do conselho geral é muito mais

institucional, compete-lhe a aprovação ou não dos documentos essenciais.

O plano de formação do agrupamento é discutido entre os seus pares, que depois de

analisadas as prioridades das escolas são propostas ao centro de formação. As propostas vão

ao encontro das necessidades e expectativas do pessoal.

A direcção faz a distribuição de tarefas, incentiva e valoriza o trabalho de todos os docentes (o

saber acumulado daqueles que estão há mais anos na profissão e a criatividade e dinamismo

dos mais jovens) e propicia um clima de diálogo.

São várias as formas de comunicação praticadas, nomeadamente, através de reuniões, página

do agrupamento, afixação pública em placards nas diferentes áreas de serviço, telefone e

email. Muitos problemas e assuntos são também discutidos em contactos informais, que o

agrupamento incentiva, consciente de que por vezes são a forma mais rápida e eficaz de

actuação.

Os professores tentam criar na sala de aula um clima favorável à aprendizagem, criando

formas de motivação dos alunos para as actividades lectivas e extra lectivas.

O projecto educativo é a referência que move todo este trabalho de equipa que pretende ser o

mais abrangente possível da vida escolar e assim alcançar as suas metas e objectivos.

2.3. A organização e gestão da escola

As diferentes estruturas e órgãos do agrupamento funcionam de uma forma coerente e

articulada, de acordo com o PE, o PAA, PCA e o RI. A Directora é por inerência de funções, a

presidente do conselho pedagógico, o que é um factor facilitador de articulação e de coerência,

que por sua vez articula com o conselho administrativo e colabora nos órgãos de gestão

intermédia, envolvendo-os nas estratégias do agrupamento. O conselho geral transitório e

anterior assembleia geral, enquanto órgão supremo, tiveram um bom relacionamento e

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articulação com as restantes estruturas, esperando-se que o actual conselho geral venha a dar

continuidade. O funcionamento das estruturas de orientação funcionam, internamente, de uma

forma colegial com decisão participada e a sua acção abrange todos os sectores no âmbito do

seu conteúdo funcional.

Todas as directrizes e orientações de actuação são comuns a todos os intervenientes,

implicando-os na tomada de decisão. Os diferentes espaços existentes são utilizados por todos

de uma forma inclusiva, sejam utilizados por professores, alunos, psicólogos, terapeutas ou

outros, nomeadamente, quando há pais que pretendam fazer reuniões.

A supervisão e a monitorização dos resultados são feitas pelos conselhos de docentes do pré-

escolar e 1º CEB, departamentos curriculares, grupos disciplinares, conselho pedagógico e

conselhos de directores de turma e órgãos de gestão. Em qualquer uma destas estruturas

procede-se, regularmente, à análise dos resultados e ao reajustamento de formas de actuação

e estratégias. Sob proposta das áreas curriculares e de departamento procede-se à aprovação

dos critérios de avaliação das aprendizagens. A qualidade científica e pedagógica é

assegurada pelos docentes, áreas disciplinares e departamentos.

Relativamente à monitorização e avaliação da sua actividade e resultados escolares dos

alunos (avaliações de final de período, testes intermédios, resultados dos exames e das provas

de aferição), o agrupamento fá-lo em conselho pedagógico, reuniões de departamentos,

grupos disciplinares, conselhos de directores de turma, reunião dos responsáveis pelas

actividades extracurriculares, direcção e conselho geral. Faz-se também, nestas estruturas,

uma análise do cumprimento do plano anual de actividades. É nestes órgãos que se promove

uma reflexão sobre a vida do agrupamento.

3. A ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA 3.1. Estruturas de Gestão

O relacionamento entre os três órgãos de gestão e administração escolar (conselho geral,

direcção e conselho pedagógico) sempre se pautou pela confiança, cordialidade e colaboração

mútua. As reuniões do conselho geral transitório e do conselho geral actual têm tido sempre a

participação de todos os elementos que integram este órgão.

Julgamos poder afirmar que, enquanto direcção, somos uma equipa coesa, com um modo

comum de trabalhar e de encarar a escola. Esta equipa tem procurado um relacionamento

franco, transparente, aberto, mas firme com todos os elementos da comunidade.

O conselho pedagógico tem sempre desenvolvido um trabalho eficaz. É um órgão onde os

assuntos pedagógicos são discutidos exaustivamente, de modo a que as orientações daí

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emanadas sejam fruto de uma reflexão ponderada, de modo a que a sua execução venha a ser

partilhada por todos.

3.2. Gestão Pedagógica

Há equidade e justiça dado que todos os membros da comunidade educativa estão

integrados e têm oportunidades de intervenção, porque todas as decisões do conselho

pedagógico provêm de análises prévias e propostas dos vários grupos disciplinares, tendo em

conta o parecer dos pais e encarregados de educação que se encontram representados.

Por outro lado, a direcção é um espaço aberto a qualquer sugestão de qualquer membro da

comunidade educativa. Toda esta abertura estava institucionalizada na assembleia de escola,

no conselho geral de transição e agora no conselho geral.

Há no conselho pedagógico e, consequentemente, nos grupos disciplinares e

departamentos, análises trimestrais de resultados, o que tem levado a mudanças de

estratégias e até de planificação, com vista a melhorar o sucesso. O conselho geral analisará

o plano anual de actividades e apresenta as suas sugestões à directora que, por sua vez, as

levará ao conselho pedagógico.

Por sua vez, a comissão de avaliação interna, tem de entre várias finalidades, a de informar o

conselho pedagógico e a directora dos resultados alcançados das medidas de melhoria

implementadas.

4. LIGAÇÃO À COMUNIDADE 4.1. Articulação e participação dos pais e encarregados de educação na vida

da escola

Nos jardins-de-infância a relação com os pais e familiares é uma relação que ainda está

aquém do desejado. O índice de participação dos pais e encarregados de educação é

dificultada em virtude de uma grande percentagem dos pais (mãe e pai) trabalharem.

O contacto diário com os pais é feito através das funcionárias das instituições responsáveis

pelas CAF’s ou assistentes operacionais. A articulação com a família, na sua maioria, é

efectuada através de contactos esporádicos, da participação em projectos para os quais são

solicitados, de reuniões gerais de pais, no atendimento semanal e sobretudo na entrega das

avaliações de final de período.

No jardim-de-infância de Cogula existem algumas crianças que são transportadas em

carrinha da IPSS responsável pela CAF, tornando o contacto directo com os pais mais difícil.

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Cada jardins-de-infância no início do ano definiu, em reunião de pais, o horário de

atendimento. Esta aproximação permite aos pais acompanharem de perto o trabalho

realizado no jardim-de-infância e colaborarem nas actividades, dinamizar a sua participação

no projecto curricular e no desenvolvimento do projecto educativo. Também se utilizam

“circulares” internas com informações que se enviam para casa ou se afixam nos placards

informativos.

Por período, os educadores de infância têm tempos marcados para efectuar um atendimento

individualizado, onde é apresentado aos pais o dossier dos trabalhos, se trocam impressões

sobre os progressos e as dificuldades das crianças e sobre as melhores estratégias a

adoptar, onde é feita uma avaliação conjunta sobre o trabalho desenvolvido e o

desenvolvimento global das crianças.

No 1º ciclo, as escolas solicitam aos pais/encarregados de educação a colaboração pontual

no desenvolvimento de algumas actividades inerentes ao percurso escolar dos seus

educandos, em virtude de ambos trabalharem. O envolvimento dos encarregados de

educação verifica-se essencialmente quando são solicitados, nas reuniões de início de ano

lectivo, no atendimento semanal e sobretudo na entrega das avaliações de final de período,

esta última com bastante adesão.

Quanto aos índices de participação dos pais e encarregados de educação, na Escola EB 2/3

de Vila Franca das Naves, pode-se considerar boa. Estes vêm regularmente à escola,

principalmente no início do ano lectivo, na recepção semanal que o director de turma dispõe

para contactos com os pais e encarregados de educação e nas reuniões com para entrega

dos registos de avaliação. Apesar de os directores de turma terem uma hora semanal, marcada no horário para receber

os encarregados de educação, estão disponíveis em muitas outras horas, fora do seu horário

de trabalho para responderem às suas necessidades e anseios. A comunicação

escola/família/escola é feita através da caderneta do aluno, por telefone ou carta. Todos eles

disponibilizam o seu contacto pessoal para a resolução de problemas prementes.

Em qualquer nível de ensino e momento é colocado à disposição dos pais e encarregados de

educação o projecto curricular do agrupamento e o seu regulamento interno para consulta. O

agrupamento possui uma página Web que é actualizada com regularidade, onde constam

variadíssimas informações. A direcção também privilegia a comunicação com a comunidade

escolar e local recebendo sempre os encarregados de educação, os pais, os alunos, as

instituições e todos os que por alguma razão desejam ser recebidos.

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4.2. Articulação e participação das autarquias

A cooperação do agrupamento com os órgãos autárquicos (Câmara Municipal de Trancoso e

Juntas de Freguesia) revela-se de extrema importância no dia-a-dia das escolas.

O agrupamento articula com a câmara municipal, entre outros momentos, nas reuniões do

conselho geral transitório onde tem participado de uma forma muito positiva, na aprovação

dos instrumentos de exercício da autonomia do agrupamento, na celebração de protocolos ou

de contratos de natureza pedagógica, económica e financeira e dando pareceres sobre

projectos e actividades que o agrupamento pretende pôr em prática. De salientar também a

participação activa da autarquia na implementação das actividades de enriquecimento

curricular no despacho nº 12591/2006, de 16 de Junho; na contratação de tarefeiras, e ainda

na disponibilização de meios humanos e matérias para a consecução de várias actividades,

sem os quais não seriam realizadas, nomeadamente a cedência de transporte entre outros.

Salienta-se ainda a disponibilidade para através dos seus recursos resolver problemas

relacionados com a manutenção/conservação dos espaços da Escola Básica dos 2º e 3º

Ciclos de Vila Franca das Naves, sem os quais seria incomportável para o orçamento do

agrupamento.

O bom relacionamento e cordialidade, entre câmara municipal, juntas de freguesia e

agrupamento são a nota dominante.

4.3. Articulação e participação das instituições locais empresariais e culturais.

No agrupamento, as escolas estão sempre receptivas à colaboração com as instituições

locais, como forma de enriquecimento dos seus alunos e de divulgação das suas actividades.

São várias as instituições que colaboram com o agrupamento, umas apenas com as escolas

em cuja comunidade se inserem, outras num âmbito mais alargado. Dessas instituições

podem salientar-se a empresa Trancoso Eventos, Santa Casa da Misericórdia, CERCIG,

Centros de Saúde de Vila Franca das Naves e Trancoso, Centro Social e Paroquial de Vila

Franca das Naves, Escola Profissional de Trancoso e Escola Segura.

5. CLIMA E AMBIENTE EDUCATIVOS 5.1. Disciplina e Comportamento Cívico

Uma das metas do Projecto Educativo é o desenvolvimento de atitudes e valores dos alunos,

que lhes permita a sua inserção na vida activa como cidadãos participativos e responsáveis e

que o respeito pelos outros e pela diferença seja uma constante. Para que isto aconteça, nas

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aulas de Formação Cívica são tratados diversos assuntos sempre ligados à tolerância,

respeito, partilha, solidariedade e, democraticidade.

A Área de Projecto, clubes e outras actividades organizadas pelos professores tendem a

promover a cooperação, a partilha e solidariedade, através de acções de cariz social, tais

como recolha de bens de primeira necessidade para distribuir por instituições e famílias mais

carenciadas, peditório da Caritas, AMI, CERCIG - pirilampo mágico, etc.

Em geral, o comportamento dos alunos do agrupamento é disciplinado, visto que,

globalmente, estes cumprem as regras de funcionamento implementadas nas diversas

escolas. No início de cada ano lectivo, o director de turma/ professor aborda o tema “direitos e

deveres dos alunos” consagrados no regulamento interno do agrupamento. Após a análise,

procede-se à definição das regras de bom funcionamento da turma/escola. Ao longo do ano

lectivo, sempre que necessário, são abordadas estas regras de conduta cívica. Não se

verificam casos graves de indisciplina, tendo apenas sido instaurado um processo disciplinar

nos últimos anos.

O relacionamento entre diferentes agentes da comunidade escolar pode considerar-se bom,

em virtude de reinar um ambiente de respeito mútuo.

5.2. Motivação e Empenho

No início do ano lectivo, as escolas do agrupamento fazem a recepção e acolhimento aos

alunos no sentido de integrar os novos e dando as boas vindas a todos. Tem nesta matéria

especial relevo o papel do professor/educador titular de turma e o director de turma, mas

também todo o restante pessoal docente e não docente. Pretende-se integrá-los no espaço

escolar e nas turmas, promovendo a entreajuda e o espírito de grupo e o cumprimento das

regras estabelecidas no regulamento interno, bem como induzir uma motivação para as

tarefas a desenvolver ao longo do ano lectivo.

É notória a rápida integração dos alunos que chegam pela primeira vez às escolas do

agrupamento, para o qual não contribui apenas o trabalho dos profissionais, como também, e

justo será dizê-lo o carácter dos nossos alunos. Embora pouco frequentes, os alunos de

outras etnias e culturas são bem integrados. O mesmo se aplica aos alunos com

necessidades educativas especiais, notando-se entre toda a comunidade escolar uma grande

tolerância e sentido de entreajuda por parte de todos.

Os professores que chegam de novo e/ou que tenham difusão são apoiados pelos pares nas

reuniões de Departamento/ Conselho de docentes e nas reuniões de pequeno grupo. O email

e o contacto telefónico também são meios habituais de comunicação e entreajuda.

Page 15: Apresentação do Agrupamento

15

Os meios de informação e comunicação que as escolas dispõem são, essencialmente, a

comunicação escrita onde se privilegia a caderneta escolar, o registo via CTT; o contacto

telefónico; o contacto presencial através de convocatória; a afixação de informações nos

locais habituais destinados para o efeito, em cada escola; e ainda através do uso das novas

tecnologias de informação e comunicação, nomeadamente a página WEB, email e a

plataforma moodle.

6. RESULTADOS 6.1. Resultados Académicos

A avaliação de diagnóstico, é feita no início do cada ano lectivo, sendo o balanço dos

resultados analisado em reuniões de conselho de turma, conselho de directores de turma,

conselho de docentes e de departamentos e no conselho pedagógico, para se definir um

ponto de partida para cada turma e as áreas de intervenção prioritárias, a nível de ano de

escolaridade.

No final de cada período lectivo, a nível do conselho de turma, sempre que a percentagem de

insucesso é elevada, faz-se uma análise a respeito dos motivos que terão levado a esse

resultados e elaborada a respectiva fundamentação. Procura-se depois estabelecer um

conjunto de regras de actuação para combater esse mesmo insucesso.

No conselho pedagógico, no início dos 2º e 3º períodos, são apresentados e analisados os

resultados percentuais, por ano/turma e disciplina e detectadas as áreas disciplinares com

menos sucesso. Estes resultados são também analisados em grupo disciplinar, na reunião de

conselho de docentes e departamento, sendo definidas estratégias de intervenção a fim de

promover o sucesso escolar dos alunos.

Outra preocupação é fomentar a definição de matrizes comuns para a elaboração de

instrumentos de avaliação, por forma a uniformizar critérios de avaliação nos mesmos anos

de escolaridade, numa lógica de graduação diferente entre cada ano ou ciclo.

No final do ano lectivo, nos anos terminais de ciclo (4º, 6º e 9º anos) e no 8º ano é feita a

análise comparativa dos resultados de frequência e dos resultados obtidos na avaliação

externa (provas de aferição, testes intermédios e exames nacionais), para a manutenção ou

definição de linhas orientadoras, tendo em vista as metas a atingir no ano lectivo seguinte.

Pela análise dos resultados, quer da avaliação interna quer externa, que seguem em anexo,

verificamos melhorias substanciais nos resultados académicos ao longo dos últimos anos.

Page 16: Apresentação do Agrupamento

16

6.2. Resultados sociais da educação

O agrupamento tem desenvolvido, nos últimos anos, um trabalho de recolha e reflexão sobre

os resultados escolares dos alunos. Consciente também que a sua tarefa não se esgota no

final da escolaridade básica obrigatória, procura desenvolver mecanismos no sentido de

encaminhar todos os alunos para formações complementares. Não dispondo de serviços de

psicologia e orientação, serve-se dos protocolos estabelecidos para que anualmente um

psicólogo faça a orientação vocacional junto dos alunos dos anos terminais, bem como dos

seus recursos humanos, nomeadamente os directores de turma e docentes da educação

especial.

Na medida do possível procura acompanhar os ex-alunos nesse percurso, constatando que

um número significativo ingressa no ensino superior. Outros seguem percursos no ensino

profissional e tecnológico. São muito poucos os alunos que nos últimos anos não

prosseguiram estudos após a conclusão da escolaridade básica, mesmo os alunos que

optaram pela frequência de um curso de formação e educação, de nível 2, no nosso

agrupamento. Esta última oferta que o agrupamento desde logo proporcionou, foi mais uma

forma de combater o insucesso e o abandono escolar, embora este seja pouco expressivo.

7. OUTROS ELEMENTOS RELEVANTES PARA A CARACTERIZAÇÃO DA

ESCOLA No sentido da melhoria da qualidade educativa do agrupamento e do seu funcionamento, no

ano lectivo 2005-2006 o agrupamento implementou o seu próprio projecto de

autoavaliação/avaliação interna. Sem experiência neste campo e recorrendo aos seus

recursos humanos, sem qualquer formação nesta área, procurou-se começar pela

monitorização da aplicação das sugestões indicadas nos relatórios das acções de

acompanhamento da IGE. De seguida partiu-se para a auscultação dos alunos, encarregados

de educação e colaboradores, relativamente a vários aspectos da vida escolar. Deste trabalho

resultaram planos de melhoria que se procuraram implementar nos anos seguintes.

Relativamente à articulação curricular, dando-se cumprimento a um plano previamente

estabelecido, a direcção promove no início do ano reuniões entre ciclos. No final do ano faz-

se uma reunião dos conselhos de turma do 5º ano para o qual são convocados os docentes

do 1º ciclo. Também é feita uma reunião entre os docentes do pré-escolar e do 1º ano a fim

de se passar toda a informação relativa ao percurso escolar dos alunos.

Page 17: Apresentação do Agrupamento

17

O plano de acção da matemática está em vigor desde o ano lectivo 2006-2007. Os docentes

de matemática têm todos, nos seus horários, horas comuns para trabalhar no plano. Esta

área disciplinar participa anualmente nas olimpíadas da matemática (através da SPM), no

Canguru Matemático e Equamat (através da Universidade de Aveiro). Esta área disciplinar

também participa no “ projecto testes intermédios”.

Sendo certo que ainda nos encontramos afastados da excelência, também é verdade que há

um grande grupo de pessoas (professores, pais, alunos, funcionários, elementos da

autarquia) que de muitas formas, trabalham quotidianamente para que o nosso agrupamento

melhore e os nossos alunos, que passam a grande parte do seu tempo connosco, possam

crescer bem, desenvolvendo competências sociais, emocionais e cognitivas que lhes

permitam realizar e contribuir activamente para a construção de uma sociedade mais justa e

esclarecedora.

A Directora

Page 18: Apresentação do Agrupamento

18

ANEXOS

Resultados da avaliação interna e externa às disciplinas de Matemática e Língua

Portuguesa

9ºANO Língua Portuguesa - 9º Ano Ano lectivo: 2008 / 2009 Níveis 1 2 3 4 5 total Frequência 0 6 13 5 0 24 Exame 0 11 10 3 0 24

Exame In/Sucesso 11 13 24

% Níveis Negativos % Níveis Positivos Frequência 25 75 100 Exame 46 54 100 Média Nacional 30 70 100

Matemática - 9º Ano Ano lectivo: 2008 / 2009 Níveis 1 2 3 4 5 total Frequência 0 2 16 3 3 24 Exame 0 6 11 5 2 24

Exame In/Sucesso 6 18 24

% Níveis Negativos % Níveis Positivos Frequência 8 92 100 Exame 25 75 100 Média Nacional 30 70 100

Língua Portuguesa - 9º Ano Ano lectivo: 2007 / 2008 Níveis 1 2 3 4 5 total Frequência 0 7 18 1 0 26 Exame 0 5 11 10 0 26

Exame In/Sucesso 5 21 26

% Níveis Negativos % Níveis Positivos

Page 19: Apresentação do Agrupamento

19

Frequência 27 73 100 Exame 19 81 100

Matemática - 9º Ano Ano lectivo: 2007 / 2008 Níveis 1 2 3 4 5 total Frequência 0 3 16 5 2 26 Exame 0 2 10 14 0 26

Exame In/Sucesso 2 24 26

% Níveis Negativos % Níveis Positivos Frequência 12 88 100 Exame 8 92 100

Língua Portuguesa - 9º Ano Ano lectivo: 2006 / 2007 Níveis 1 2 3 4 5 total Frequência 0 10 24 4 0 38 Exame 0 11 21 6 0 38

Exame In/Sucesso 11 27 38

% Níveis Negativos % Níveis Positivos Frequência 26 74 100 Exame 29 71 100

Matemática - 9º Ano Ano lectivo: 2006 / 2007 Níveis 1 2 3 4 5 total Frequência 0 12 19 5 2 38 Exame 7 26 3 2 0 38 Exame In/Sucesso 33 5 38 % Níveis Negativos % Níveis Positivos

Page 20: Apresentação do Agrupamento

20

Frequência 32 68 100 Exame 87 13 100

Resultados das provas de aferição às disciplinas de Matemática e Língua

Portuguesa

6º ANO Língua Portuguesa - 6º Ano Ano lectivo: 2008 / 2009 Níveis 1 2 3 4 5 total Frequência 0 2 14 5 0 21 PAEB 0 3 17 1 0 21 PAEB In/Sucesso 3 18 21 % Níveis Negativos % Níveis Positivos Frequência 10 90 100 PAEB 14 86 100 Média Nacional 10 90 100

Matemática - 6º Ano Ano lectivo: 2008 / 2009 Níveis 1 2 3 4 5 total Frequência 0 5 12 3 0 20 PAEB 0 4 13 3 0 20 PAEB In/Sucesso 4 16 20 % Níveis Negativos % Níveis Positivos Frequência 25 75 100 PAEB 20 80 100 Média Nacional 20 80 100

Língua Portuguesa - 6º Ano Ano lectivo: 2007 / 2008 Níveis 1 2 3 4 5 total Frequência 0 3 26 9 1 39 PAEB 0 1 23 12 3 39 PAEB In/Sucesso 1 38 39 % Níveis Negativos % Níveis Positivos

Page 21: Apresentação do Agrupamento

21

Frequência 8 92 100 PAEB 3 97 100

Matemática - 6º Ano Ano lectivo: 2007 / 2008 Níveis 1 2 3 4 5 total Frequência 0 8 19 6 6 39 PAEB 0 6 19 11 3 39 PAEB In/Sucesso 6 33 39 % Níveis Negativos % Níveis Positivos Frequência 21 79 100 PAEB 15 85 100

Língua Portuguesa - 6º Ano Ano lectivo: 2006 / 2007 Níveis 1 2 3 4 5 total Frequência 0 9 19 6 0 34 PAEB 0 5 26 3 0 34 PAEB In/Sucesso 5 29 34 % Níveis Negativos % Níveis Positivos Frequência 26 74 100 PAEB 15 85 100

Matemática - 6º Ano Ano lectivo: 2006 / 2007 Níveis 1 2 3 4 5 total Frequência 0 8 22 4 0 34 PAEB 2 16 15 1 0 34 PAEB In/Sucesso 18 16 34 % Níveis Negativos % Níveis Positivos Frequência 24 76 100 PAEB 53 47 100

Page 22: Apresentação do Agrupamento

22

4º ANO Língua Portuguesa - 4º Ano Ano lectivo: 2008 / 2009 Níveis 1 2 3 4 5 total Frequência 0 1 8 3 2 14 PAEB 0 0 11 2 1 14 PAEB In/Sucesso 0 14 14 % Níveis Negativos % Níveis Positivos Frequência 7 93 100 PAEB 0 100 100 Média Nacional 15 85 100

Matemática - 4º Ano Ano lectivo: 2008 / 2009 Níveis 1 2 3 4 5 total Frequência 0 4 3 5 2 14 PAEB 0 2 5 4 3 14 PAEB In/Sucesso 2 12 14 % Níveis Negativos % Níveis Positivos Frequência 29 71 100 PAEB 14 86 100 Média Nacional 12 88 100

Língua Portuguesa - 4º Ano Ano lectivo: 2007 / 2008 Níveis 1 2 3 4 5 total Frequência 0 0 13 8 5 26 PAEB 0 2 16 7 1 26 PAEB In/Sucesso 2 24 26 % Níveis Negativos % Níveis Positivos Frequência 0 100 100 PAEB 8 92 100

Matemática - 4º Ano Ano lectivo: 2007 / 2008 Níveis 1 2 3 4 5 total Frequência 0 5 11 8 2 26 PAEB 0 2 15 6 3 26

Page 23: Apresentação do Agrupamento

23

PAEB In/Sucesso 2 24 26 % Níveis Negativos % Níveis Positivos Frequência 19 81 100 PAEB 8 92 100

Língua Portuguesa - 4º Ano Ano lectivo: 2006 / 2007 Níveis 1 2 3 4 5 total Frequência 0 2 9 5 2 18 PAEB 0 1 11 6 0 18 PAEB In/Sucesso 1 17 18 % Níveis Negativos % Níveis Positivos Frequência 11 89 100 PAEB 6 94 100

Matemática - 4º Ano Ano lectivo: 2006 / 2007 Níveis 1 2 3 4 5 total Frequência 0 2 8 6 2 18 PAEB 0 2 10 5 1 18 PAEB In/Sucesso 2 16 18 % Níveis Negativos % Níveis Positivos Frequência 11 89 100 PAEB 11 89 100

Page 24: Apresentação do Agrupamento

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Evolução do sucesso escolar nos últimos três anos

Pré-

Escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo

Total

Ensino

Básico

Total Alunos 60 81 74 111 266

2006/2007 Transitaram 60 74 69 104 247

Retidos - 7 5 7 19

Taxas - 91,4% 93,2% 93,7% 93%

Total Alunos 51 87 55 89 231

2007/2008 Transitaram 51 87 51 83 224

Retidos - 0 3 4 7

Taxas - 100% 95% 96% 97%

Total

Alunos 59 75 58 103 295

2008/2009 Transitaram 59 71 56 99 285

Retidos - 4 2 4 10

Taxas - 95% 97% 96% 97%