47
DISCIPLINA DE MEDICINA LEGAL UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES FACULDADE DE DIREITO

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D I S C I P L I N A D E M E D I C I N A L E G A L

U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S

F A C U L D A D E D E D I R E I T O

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A U L A 1 0

A S F I X I O L O G I A

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BINA, Ricardo Ambrosio Fazzani. Medicina

Legal. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014, 337 p.

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C O N C E I T O

M E C A N I S M O

C L A S S I F I C A Ç Ã O

E S P É C I E S

S I N A I S

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“Diga-me e eu esquecerei. Ensina-me e eu me

lembro. Envolva-me e eu aprendo”. (Benjamin Franklin)

h t t p : / / w w w . p a u l o d e t a r s o l i b e r a l e s s o . c o m

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PAULO DE TARSO

A S F I X I O L O G I A

CONCEITO6 / 47

É o es tudo da as f ix ia

PULSO RESPIRAÇÃO

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PAULO DE TARSO

A S F I X I O L O G I A

CONCEITO7 / 47

É O E S T U D O D A A S F I X I A

Do grego, asphyx ia é a paragem do pu lso .

É a suspensão dos fenômenos da resp i ração. De la

advém a h ipóx ia e a anóxia , d iminu ição e ausênc ia de

ox igenação tec idua l . Embora , a dout r ina já reconheça

o es tudo própr io na as f ix io log ia fo rense, enquanto

energ ia f ís ico -qu ímica , é ramo da t raumato log ia .

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PAULO DE TARSO

A S F I X I O L O G I A

ANATOMIA E F ISIOLOGIA8 / 47

Sis tema resp i ra tó r io

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PAULO DE TARSO

A S F I X I O L O G I A

ANATOMIA E F ISIOLOGIA9 / 47

S I S T E M A R E S P I R AT Ó R I O

As v ias resp i ra tó r ias compor tam as nar inas , a boca, a

fa r inge, a la r inge, a t raque ia , os b rônqu ios e os

bronquío los que f indam nos a lvéo los . Os múscu los

d ia f ragma e in te rcos ta is redarguem pe la expansão

to rác ica , a f iançando a con t ínua en t rada (ox igên io ) e

sa ída (d ióx ido de carbono) de ar do corpo humano.

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A S F I X I O L O G I A

MECANISMO DE ASFIXIA8 / 47

Três tempos

APNEIA VOLUNTÁRIA

DISPNEIA INVOLUNTÁRIA

APNEIA INVOLUNTÁRIA

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A S F I X I O L O G I A

MECANISMO DA ASFIXIA11 / 47

A A S F I X I A S E P R O C E S S A E M T R Ê S T E M P O S

Na pr ime i ra fase , res is tênc ia ou de fesa , ocor re

apne ia vo lun tár ia , a pessoa prende a resp i ração. Na

segunda, exaustão , há d ispne ia , resp i ração d i f i cu l tosa

e invo lun tár ia , podendo asp i ra r água ou fumaça. Na

te rce i ra , apne ia invo lun tár ia , com coma e ób i to .

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A S F I X I O L O G I A

CLASSIFICAÇÃO DAS ASFIXIAS12 / 47

Segundo o agente

ASFIXIA

OBSTRUÇÃO

DE VIASTAMPONAMENTO, ENGASGAMENTO E SOTERRAMENTO

OBSTRUÇÃO

MOVIMENTOSDESABAMENTO, SOTERRAMENTO E CRUCIFICAÇÃO

CONSTRIÇÃO

CERVICALESGANADURA, ENFORCAMENTO E ESTRANGULAMENTO

ALTERAÇÃO

DO MEIOSUBSTITUIÇÃO POR GÁS, POR SÓLIDO OU POR LÍQUIDO

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A S F I X I O L O G I A

CLASSIFICAÇÃO DAS ASFIXIAS13 / 47

S E G U N D O O A G E N T E C A U S A L

A as f ix ia decor re de obs t rução de v ias resp i ra tó r ias

(engasgamento , so ter ramento e tamponamento) ou de

movimentos resp i ra tó r ios (desabamento , so te r ramento

e c ruc i f i cação) , cons t r ição do pescoço (esganadura ,

en fo rcamento e es t rangu lamento) ou a l te ração do meio

exte rno (con f inamento , so te r ramento , a fogamento) .

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PAULO DE TARSO

A S F I X I O L O G I A

ESPÉCIES DE ASFIXIA14 / 47

Sufocação d i re ta

ENGASGAMENTO TAMPONAMENTO SOTERRAMENTO

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A S F I X I O L O G I A

ESPÉCIES DE ASFIXIA15 / 47

S U F O C A Ç Ã O D I R E TA

Ocorre a obs t rução das v ias resp i ra tó r ias exte rnas ,

boca e nar inas (ex. tamponamento) ou in te rnas ,

fa r inge , la r inge , t raque ia (ex. engasgamento e

so te r ramento) . A na tureza ju r íd ica pode ser de

ac idente (ex. recém nasc ido engasgado com p ipoca)

ou homic íd io (ex. v í t ima su focada com t ravesse i ro ) .

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ESPÉCIES DE ASFIXIA16 / 47

Sufocação ind i re ta

DESABAMENTO SOTERRAMENTO CRUCIFICAÇÃO

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ESPÉCIES DE ASFIXIA17 / 47

S U F O C A Ç Ã O I N D I R E TA

Ocorre para l is ia da muscu la tu ra resp i ra tó r ia , va lendo

d izer do d ia f ragma e dos in te rcos ta is . Pode dar -se por

desabamento ou so te r ramento (compressão da ca ixa

to rác ica por muro , v iga de concre to , te lhado, te r ra ,

g rãos) ou c ruc i f i cação (exaustão da muscu la tu ra

supramenc ionada pe la e levação do corpo na c ruz) .

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ESPÉCIES DE ASFIXIA18 / 47

Esganadura

AGENTE MECANISMO NATUREZA

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ESPÉCIES DE ASFIXIA19 / 47

C O N S T R I Ç Ã O C E RV I C A L

A esganadura cons is te na cons t r ição do pescoço pe la

fo rça humana, podendo o agende se u t i l i za r de mãos,

braços , pés , joe lhos . Quanto à na tureza ju r íd ica , pode

ser homic íd io (ex. e l im inar desafe to ) ou ac idente (ex.

t re ino de ar tes marc ia is ) ; su ic íd io é imposs íve l , po is ao

perder a consc iênc ia , o agente l iberar ia o pescoço.

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ESPÉCIES DE ASFIXIA20 / 47

Enforcamento

MECANISMOAGENTE NATUREZA

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ESPÉCIES DE ASFIXIA21 / 47

C O N S T R I Ç Ã O C E RV I C A L

O enforcamento cons is te na cons t r ição do pescoço por

um laço semi r r íg ido (corda grossa) ou f lexíve l (pano,

l enço l , g rava ta) que é t rac ionado pe lo peso do corpo

da v í t ima que pende de fo rma parc ia l ou to ta l . Quanto

à na tureza ju r íd ica , pode o evento t ra ta r -se de su ic íd io

(comum), de homic íd io ou de ac idente ( incomuns) .

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ESPÉCIES DE ASFIXIA22 / 47

Est rangu lamento

MECANISMOAGENTE NATUREZA

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A S F I X I O L O G I A

ESPÉCIES DE ASFIXIA23 / 47

C O N S T R I Ç Ã O C E RV I C A L

O est rangu lamento cons is te na cons t r ição do pescoço

por me io de ob je to semi r r íg ido ou f lexíve l man ipu láve l

por fo rça exte rna , humana, an ima l ou inan imada.

Quanto à na tureza ju r íd ica , pode ser homic íd io (ex.

cadarço no pescoço) , ac idente (ex. g rava ta sugada por

engrenagem) ou su ic íd io (ex. to rn iquete com t rava) .

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ESPÉCIES DE ASFIXIA24 / 47

Al te ração do meio por gás

CONFINAMENTOINTOXICAÇÃO INTOXICAÇÃO

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ESPÉCIES DE ASFIXIA25 / 47

A LT E R A Ç Ã O D O M E I O P O R G Á S

No conf inamento , o ind iv íduo conf inado em ambien te

fechado res ta expos to a uma concent ração decrescente

de ox igên io e c rescente de d ióx ido de carbono. Na

in tox icação, exposto a gás tóx ico como o monóxido de

carbono e o c iane to de h id rogên io . Sempre , es ta rá a

hemoglob ina imposs ib i l i tada para t rocas gasosas.

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ESPÉCIES DE ASFIXIA26 / 47

Al te ração do meio por só l ido

SOTERRAMENTO SEPULTAMENTO

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ESPÉCIES DE ASFIXIA27 / 47

A LT E R A Ç Ã O D O M E I O P O R S Ó L I D O

No so ter ramento , o me io é ocupado por te r ra (ex.

des l izamento de te r ra sobre casa em pé de morro) . No

sepu l tamento , o me io é ocupado por e lemento ou t ro

(ex. g rãos em s i los de cerea is ) . Ambos cursam com

obst rução de v ias aéreas e imob i l i zação to rác ica . A

na tureza ju r íd ica res ta c la ra como ac identa l .

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ESPÉCIES DE ASFIXIA28 / 47

Al te ração do meio por l íqu ido

AFOGAMENTO AF. BRANCO

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ESPÉCIES DE ASFIXIA29 / 47

LT E R A Ç Ã O D O M E I O P O R L Í Q U I D O

O afogamento cons is te na imersão to ta l do corpo ou

parc ia l da cabeça em meio l íqu ido . A água, ocupando

os sacos a lveo la res , imposs ib i l i ta en t rada e sa ída de

ar. O a fogamento b ranco de Par ro t é uma ocor rênc ia

fa ta l na água como um in fa r to fu lminante dando -se a

mor te por mecan ismo ou t ro que não a as f ix ia .

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SINAIS DE ASFIXIA30 / 47

Class i f i cação

ESFRIAMENTO

RIGIDEZ

LIVOR

EXTERNOS

GERAIS

SULCO CERVICAL

LIVOR CLARO

LIVOR ESCURO

EXTERNOS

ESPECÍFICOSTUMEFAÇÃO

LIVOR

M. TARDIE

INTERNOS

GERAIS

CORPO EST.

EDEMA PULMÃO

M. PANTAUF

INTERNOS

ESPECÍFICOS

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A S F I X I O L O G I A

SINAIS DE ASFIXIA31 / 47

C L A S S I F I C A Ç Ã O

O exame necroscóp ico p rocessa -se de fo ra para

dent ro , p rocurando -se por s ina is gera is e especí f i cos .

Ass im, o méd ico leg is ta buscará pe los s ina is exte rnos

gera is (ex. r ig idez) , exte rnos especí f i cos (ex. su lco

cerv ica l ) , in te rnos gera is (ex. mancha de Tard ieu ) e

in te rnos especí f i cos (ex. mancha de Pantau f ) .

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SINAIS DE ASFIXIA32 / 47

Sina is exte rnos gera is

FENÔMENO

PRECOCE

E ACELERADO

ESFRIAMENTO

FENÔMENO

PRECOCE

E ENCURTADO

RIGIDEZ

FENÔMENO

PRECOCE

E ACENTUADO

LIVORES

FENÔMENO

PRECOCE

E ACELERADO

PUTREFAÇÃO

PELE COM

COLORAÇÃO

AZULADA

CIANOSE

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SINAIS DE ASFIXIA33 / 47

S I N A I S E X T E R N O S G E R A I S

A c ianose é a co lo ração azu lada da pe le .

A r ig idez e o es f r iamento cadavér ico têm surg imento

precoce e duração encur tada. Os l i vo res cu tâneos,

manchas de h ipós tase , têm surg imento p recoce e

in tens idade acentuada. A pu t re fação tem surg imento

p recoce e evo lução mais cé le re que o hab i tua l .

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SINAIS DE ASFIXIA34 / 47

Sina is exte rnos especí f i cos

MÁSCARA

EQUIMÓTICA

DE MORESTIN

CONSTRIÇÃO

CONGESTÃO

FACIAL

INTENSA

CONSTRIÇÃO

COGUMELO

DE

ESCUMA

CONSTRIÇÃO

PROTRUSÃO

DA

LÍNGUA

CONSTRIÇÃO

PROTRUSÃO

DOS

OLHOS

CONSTRIÇÃO

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A S F I X I O L O G I A

SINAIS DE ASFIXIA35 / 47

S I N A I S E X T E R N O S E S P E C Í F I C O S

Na const r ição cerv ica l , podem -se perceber a máscara

equ imót ica de Mores t in (c ianose fac ia l ) , a congestão

fac ia l ( inchaço da face) , a p ro t rusão dos o lhos

(sobressa l tados na face) , a p ro t rusão da l íngua

(expu lsa da cav idade buca l ) e o cogumelo de escuma

(espuma esbranqu içada de ixando nar inas e boca) .

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SINAIS DE ASFIXIA36 / 47

Sina is exte rnos especí f i cos

MARCAS

CERVICAIS

UNGUEAIS

ESGANADURA

SULCO

CERVICAL

ESPECÍFICO

ENFORC.

SULCO

CERVICAL

ESPECÍFICO

ESTRANG.

LIVORES

VERMELHO

ESCURO

INTOXICAÇÃO CO

LIVORES

VERMELHO

CLARO

AFOGAMENTO

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A S F I X I O L O G I A

SINAIS DE ASFIXIA37 / 47

S I N A I S E X T E R N O S E S P E C Í F I C O S

Na esganadura e su focação d i re ta podem haver marcas

unguea is no pescoço e face . No en forcamento o su lco

é ob l iquo , con t ínuo e de pro fund idade constan te . No

es t rangu lamento , é hor izon ta l , descont ínuo e de

pro fund idade var iáve l . No a fogamento o l i vo res são

c la ros . Na in tox icação por C O , são escuros .

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A S F I X I O L O G I A

SINAIS DE ASFIXIA38 / 47

Sina is in te rnos gera is

VÍSCERAS

TUMEFEITAS

INCHADAS

CONGESTÃO

MANCHAS

PRECOCES E

ACENTUADAS

LIVORES

PÚRPURAS

VISCERAIS

(EQUIMOSE)

M. TARDIEU

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SINAIS DE ASFIXIA39 / 47

S I N A I S I N T E R N O S G E R A I S

A congestão v iscera l carac te r iza -se pe lo inchaço dos

órgãos. Os l i vo res v iscera is , manchas de h ipós tase

v iscera l , são precoces e acentuados. As manchas de

Tard ieu são pequenas equ imoses v iscera is , que

predominam nos pu lmões e no coração.

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SINAIS DE ASFIXIA40 / 47

Sina is in te rnos especí f i cos

VIAS RESP.

ALIMENTO

OBJETO

ENGASG.

TÓRAX

MARCA DO

COMPRESSOR

DESABAMENTO

PULMÕES

ÁGUA

REPRESADA

AFOGAMENTO

ÓRGÃOS

MANCHAS

PANTAUF

AFOGAMENTO

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SINAIS DE ASFIXIA41 / 47

S I N A I S I N T E R N O S E S P E C Í F I C O S

No engasgamento , pode -se ev idenc ia r a l imento , ob je to ,

pano em v ias resp i ra tó r ias . No desabamento , a marca

do e lemento compressor no tó rax. No a fogamento , a

p resença de água nos pu lmões, no es tômago e nos

in tes t inos , ass im como grandes equ imoses v iscera is

em pu lmões, es tômago e baço (manchas de Pantau f ) .

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PAULO DE TARSO

A S F I X I O L O G I A

HOMICÍDIO QUALIFICADO42 / 47

Asf ix ia

AFOGAMENTO

Imersão parcial

CÓDIGO PENAL

Art. 121. Matar alguém:

Pena – reclusão, de seis a vinte anos.

§ 2º Se o homicídio é cometido:

III – Com emprego de veneno, fogo, explosivo,asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel,ou de que possa resultar perigo comum;

Pena – reclusão, de doze a trinta anos

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PAULO DE TARSO

A S F I X I O L O G I A

HOMICÍDIO QUALIFICADO43 / 47

C Ó D I G O P E N A L

Na as f ix ia , o cérebro recebe, por a lguns ins tan te ,

sangue ar te r ia l , mas gradat ivamente a v í t ima va i tendo

sua mor te decre tada pe lo acúmulo de d ióx ido de

carbono. A mor te se dá de fo rma gradua l e do lo rosa .

Is to pos to , no Cód igo Pena l , por me io do Ar t . 121 , §

2º , I I I , res ta t ip i f i cada como homic íd io qua l i f i cado.

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PAULO DE TARSO

A S F I X I O L O G I A

CRIME HEDIONDO44 / 47

Asf ix ia

AFOGAMENTO

Sem imersão

LEI Nº 8.072/90

Art. 1º São considerados hediondos osseguintes crimes, todos tipif icados noDecreto-Lei Nº 2.848, de 7 de dezembro de1940, consumados ou tentados:

I – homicídio (Art. 121), quando praticado ematividade típica de grupo de extermínio, aindaque cometido por um só agente, e homicídioqualificado (§ 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI e VII).

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PAULO DE TARSO

A S F I X I O L O G I A

CRIME HEDIONDO45 / 47

L E I N º 8 . 0 7 2 / 9 0

Na as f ix ia , o cérebro recebe, por a lguns ins tan te ,

sangue ar te r ia l , mas gradat ivamente a v í t ima va i tendo

sua mor te decre tada pe lo acúmulo de d ióx ido de

carbono. A mor te se dá de fo rma gradua l e do lo rosa .

I s to pos to , na Le i Nº 8 .072/90 , por me io do Ar t . 1 º ,

i nc iso I , res ta carac te r izado o cará te r hed iondo.

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PAULO DE TARSO

T R A U M ATO L O G I A I I

CONCLUSÃO46 / 47

CONCEITO

CLASSIFIC.

SINAISESPÉCIES

MECANISMO

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F I M