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METODOLOGIA JURÍDICAO MÉTODO é:a garantia de veracidade de um conhecimento.a direção ordenada do pensamento na elaboração da

ciência.ele que guia a investigação científicao caminho a ser percorrido até o conhecimento

O DIREITO COMO CIÊNCIA

•O Método refere-se a um aglomerado de regras básicasde como deve ser o procedimento a fim de produzirconhecimento dito científico

•Não se deve confundir método com técnica, pois o sabercientífico pode utilizar diversas técnicas, mas só pode terum método.

O DIREITO COMO CIÊNCIA

•O método indicará o caminho a ser percorrido pelo cientista para se chegar a um determinado fim

(uma verdade).

•Ex.: Método proposto por Decartes: chegar à verdade através da dúvida sistemática e da

decomposição do problema em pequenas partes

•Método proposto por Edgar Morim: uma visão sistêmica, do todo.

•Já a técnica será a forma utilizada para percorrer este caminho

•Ex.: Procedimento invasivo

•O método indica "o que fazer" e a técnica indica "como fazer".

O DIREITO COMO CIÊNCIA

• TÉCNICA JURÍDICA

• A técnica da ciência do Direito é o conjunto de procedimentos (como

fazer) destinados a tornar mais perfeita e eficaz a criação e aplicação

do direito, bem como a tornar mais completo o seu conhecimento.

O DIREITO COMO CIÊNCIA

Métodos de pesquisa e análise

1. Dedutivo

2. Indutivo

3. Hipotético-dedutivo

4. Analógico

5. Fenomenológico

Métodos de apresentação de argumento

1. Intuitivo

2. Maiêutico

3. Dialético

As quatro grandes divisões da Filosofia

Filosofia

Ontologia

Epistemologia

Lógica

Axiologia

(valores)

Ética

Estética

OBJETO JURÍDICO E OBJETO MATERIAL O objeto material, por sua vez, é um pouco menos abstrato do que o objeto jurídico, pois ele

é definido dentro de cada norma penal. Se o objeto jurídico é o valor protegido pelo direito,

o objeto material, como o nome indica, é a própria coisa ou pessoas atingidas pelo crime.

No caso de ser uma pessoa que foi atingida pelo crime, o objeto material é chamado de

“vítima”, pois ela própria é a sofredora da infração de determinada norma. É importante

observar que o objeto material não trata de um valor moral ou ético, mas de uma coisa ou

pessoa que “protagoniza” o sofrimento do crime.

Utilizando o exemplo do homicídio, entende-se que o objeto material deste crime é o corpo

da vítima – já sem vida.

O objeto material é o resultado físico ou mensurável de um crime, fugindo da abstração dos

valores do objeto jurídico.

CLASSE DOS OBJETOS

FÍSICO

PSÍQUICO

Podem ser facilmente percebidos e possuemuma relação com o tempo e o espaço.

Não podem ser concebidos por meio daexperiência e sim da abstração lógica racional.

Direito Natural

• eterno,

• atemporal,

• imutável,

• justo,

• não escrito

• universal.

O DIREITO COMO CIÊNCIA

• Críticas ao jusnaturalismo

Desconsiderar que os seres humanos se organizam de

maneiras distintas, que as realidades sociais variam e

que os anseios e os interesses humanos estão em

constantes mudanças.

O DIREITO COMO CIÊNCIA

• Juspositivismo

•O Direito decorre de atos de vontade, de formulação

humana, por isso, é sempre positivo.

• Entende que o direito deve ser formulado pelo Estado

• Exige neutralidade do cientista, o qual não emite juízo de

valor

O DIREITO COMO CIÊNCIA

Direito essencialmente moral Direito separado da moral

Fundamento numa lei superior Fundamento na possibilidade de coerção

Interpretação de acordo com a natureza (Razão)

Interpretação declarativa

KIERKEGAARD1813-1855

DinamarquêsTeólogoCritico de Hegel Sistema filosófico – consciência de si para si

Dialética – Realismo singular – agir para transformar

Pai do existencialismo

Estrutura

Busca por propósito

Liberdade de escolha

Super valorização

Individualismo Universal

subjetividade

X

Decisões Morais

• Contexto históricoHegel

vontade

Julgamento

subjetivo

Liberdade total

Motivo da Felicidade

Angústia

KIERKEGAARD

Aumenta

Consciência

Senso de responsabilidade

MODO DE VIVER

Vida Estética

Busca pelo Prazer

Sem objetivo na Vida

Outro não importa

Vida Ética

GUIADOS :Certos/Errado Justo/Injusto

PREOCUPAÇÃO outro

respeito solidariedade

política

Vida Religiosa

Guiado pela Fé

ENCONTRO Deus/Consigo

Elevado grau de

maturidade

Verdadeira liberdadeMudança de Vida

ESCOLHA

Não se diga, porém que ela [a existência] é incognoscível. Ao contrário,

dada a imediatidade, para o homem, entre ser e existir, o

conhecimento que temos da existência é fundamental, prioritário. O

homem se conhece a si mesmo como existente. Esse conhecimento,

inseparável da experiência individual, não transforma a existência num

objeto exterior ao sujeito que conhece.

NUNES, Benedito. A filosofia contemporânea: trajetos iniciais. São Paulo: Ática, 1991, p. 47.

O que é a verdade, portanto? Um batalhão móvel de metáforas,

metonímias, antropomorfismos, enfim, uma soma de relações

humanas, que foram enfeitadas, e que, após longo uso, parecem a

um povo sólidas, canônicas e obrigatórias: as verdades são ilusões,

das quais se esqueceu o que são, metáforas que se tornaram gastas

e sem força sensível, moedas que perderam sua efígie e agora só

entram em consideração como metal, não mais como moedas.

NIETZSCHE, Friedrich. Introdução teorética sobre verdade e mentira no sentido extramoral, Org. e

trad. Fernando de Moraes Barros, São Paulo: Hedra, 2007.

“O homem é uma invenção recente”Michel Foucault; 15 de outubro de 1926 a 25 de junho de 1984 foi um filósofo, historiador e pisiquiatra.

“O Poder é uma Relação”

PODER MODERNO

Suplicio / Tortura

Punição ao corpo

Punição da Alma

Poder de coerção

Lugares de disciplinamento

Família, Manicômio, Asilos, Exercito, Escola

Dominação e poder mediante a sutileza

PANÓPTICO

Pan-óptico é um termo utilizado para designar uma penitenciária ideal, concebida pelo filósofo e jurista inglês Jeremy

Bentham em 1785, que permite a um único vigilante observar todos os prisioneiros, sem que estes possam saber se

estão ou não sendo observados. O medo e o receio de não saberem se estão a ser observados leva-os a adotar a

comportamento desejado pelo vigilante.

A TEORIA TRIDIMENSIONAL DO DIREITO

NORMA

A teoria tridimensional do direito,

esta relacionada a adequação da

norma á evolução da sociedade,

dando valor ao fato e então

adequando a norma.

A teoria Marxista do direito

A visão mais difundida no meio marxista acerca do direito é a que – por ser ele parte da

superestrutura - o toma como mero reflexo das relações econômicas da sociedade. O modo

produção da vida material condiciona a vida social e política, sendo, em última instância, o

determinante absoluto do direito.

Os defensores de tal concepção costumam justificar seu entendimento numa exposição de Engels em sua

obra A "Contribuição à Crítica da Economia Política" de Karl Marx, que diz:

"Na produção social de sua vida, os homens constroem determinadas relações necessárias e

independentes de sua vontade, relações de produção que correspondem a uma determinada fase de

desenvolvimento das suas forças produtivas materiais. O conjunto dessas relações de produção

formam a estrutura econômica da sociedade, a base real sobre a qual se levanta a superestrutura

jurídica e política e à qual correspondem determinadas formas de consciência social. O modo de

produção da vida material condiciona o processo da vida social, política e espiritual em geral". (Marx e

Engels, "Obras escolhidas", volume 1, p.301).

A teoria Marxista do direito AS TRÊS DIMENSÕES DO DIREITO

Não há como entender o direito – em face de sua complexidade enquanto fenômeno social – sem

levar em consideração os três aspectos que o compõem.

Em sua dimensão científica, temos a norma em si, como é feita a lei, seus requisitos formais e materiais

e sua estrutura. Nessa dimensão só a lei e o processo legislativo são levados em consideração. Não

importa, nessa dimensão, para que serve a lei, nem quais seus objetivos, só importa se na sua elaboração

foram observados os requisitos para sua validade. A visão positivista do direito encerra o fenômeno

jurídico nessa dimensão.

Na dimensão sociológica, temos os fatos sociais, que são criados por seres humanos, pertencentes a

classes sociais diferentes, temos as forças produtivas, entre outros aspectos. Nessa dimensão importam

os motivos da criação da lei, quais seus objetivos e para que serve determinada lei. Tem preocupação

com os conflitos sociais que compõem a sociedade.

Na dimensão filosófica, temos os valores morais e políticos. Aqui precisamos perquirir os valores e as

ideologias dos grupos que compõem dada sociedade, precisamos realizar a crítica das outras dimensões e

construir um conceito do que é justo ou injusto em dada sociedade, enfim, a dimensão filosófica tem uma

função axiológica, busca definir o valor específico que se busca no direito.

A teoria Marxista do direito AS TRÊS CLASSIFICAÇÕES

Expositiva revela a radiografia da sociedade

Crítica Valora a realidade indicando suas falhas e injustiças

Operacional apresenta a formula pratica para reversão do quadrode miséria e opressão.

BIBLIOGRAFIA:

REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 20ª ed.,2000, São Paulo: Saraiva, 14ª tiragem 2016.,

Will. História da Filosofia. Tradução de Godofredo Rangel e Monteiro Lobato. 11° Edição.

Companhia Editora Nacional. São Paulo. 1962.

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia . 13° edição. São Paulo. Ática 2005. COTRIM, Gilberto.

Fundamentos da Filosofia. História grandes temas. 16° edição reformada e ampliada. São

Paulo: Saraiva, 2006.

NUNES, Benedito. A filosofia contemporânea: trajetos iniciais. São Paulo: Ática, 1991, p. 47.

JANZ, Curt Paul. Friedrich Nietzsche. Madrid: Alianza Editorial, 1987.