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TC022 – Introdução à Engenharia Turma B – Segundas-Feiras: 9:30h – 11:30h - Sala: PH03
Prof. Regina Tiemy Kishi
Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia
Departamento de Hidráulica e Saneamento
1
2016/1
1º Semestre do Curso de Engenharia Civil
Prof. André Fabiani
http://www.ufpr.br/~rtkishi.dhs/TC022
Boas-Vindas!
• Ensino médio x Universidade
• Aprendizagem: um processo dinâmico que exige tempo, dedicação e esforço.
• Como você se vê como engenheiro?
Aluno = receptor passivo
Estudante = agente ativo, participativo, autônomo e crítico
Por quê?
Deslumbramento, Encantamento
Todo conhecimento é importante
Objetivos da disciplina
• A Universidade • Áreas de atuação • Ciência, Tecnologia e Sociedade • Ferramentas de trabalho
Objetivos da disciplina • Oferecer elementos para que os alunos conheçam, discutam e
aprendam sobre os temas do programa: a Universidade; o curso de Engenharia Civil; a profissão de engenheiro e suas implicações éticas e sociais; as relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade; o projeto como a essência do trabalho do engenheiro; ferramentas de trabalho da engenharia: modelos, simulação e otimização;
• Desenvolver através de atividades práticas, as seguintes habilidades necessárias a um engenheiro: pensamento crítico; pensamento criativo; iniciativa; comunicação oral e escrita; liderança; relacionamento humano interpessoal e em grupo; e auto-desenvolvimento.
Inserção dentro do curso de Engenharia Civil: A disciplina de Introdução à Engenharia (TC022) constitui uma disciplina de conteúdo básico que visa fornecer ao aluno ingressante no curso de Engenharia Civil uma visão ampla do campo de atuação do Engenheiro Civil e informar sobre a estrutura do Curso e as principais resoluções existentes no âmbito do curso e da UFPR de forma a auxiliá-lo na transição do Ensino Médio para o Ensino Superior e no bom desempenho dentro do curso.
Professores Semana Data PH01 Turma A PH03 Turma B PH11 Turma C PH18 Turma D
1ª. 07/03
Sergio Scheer (DCC)
Regina e André (DHS)
Wilson Bettega (DTT)
Júlio Gomes (Coord)
2ª. 14/03
3ª. 21/03
4ª. 28/03
5ª. 04/04
Júlio Gomes Sergio Scheer Regina e André Wilson Bettega 6ª. 11/04
7ª. 18/04
8ª. 25/04
9ª. 02/05
Wilson Bettega Júlio Gomes Sergio Scheer Regina e André 10ª. 09/05
11ª. 16/05
12ª. 23/05
13ª. 30/05
Regina e André Wilson Bettega Júlio Gomes Sergio Scheer 14ª. 06/06
15ª. 13/06
16ª. 20/06
17ª. 27/06 Sergio Scheer Regina e André Wilson Bettega Júlio Gomes
Turma A = Turma-piloto com horário estendido: encontros semanais na sala PH01 das 11:30 às 12:30 horas
Procedimentos Didáticos
• Exposição teórica em sala de aula com projeção. • Atividades práticas de uso de redes, pesquisa em
bibliotecas e sistemas de buscas e trabalho colaborativo. Leitura de textos selecionados, resumo e debates.
• Apresentação de trabalhos realizados em grupo e discussão de conceitos e ideias, visando à construção coletiva de conhecimento.
• Uso recursos de colaboração e mídias na Web, aberta a toda a comunidade do curso (site/portal de apoio, fórum, listas e grupos de discussão, blogs, wikis, AVA, etc.).
Avaliação da disciplina
• As avaliações produzidas por um professor para a turma sob a sua responsabilidade representarão 40% da nota desta turma; – O professor responsável por uma turma estabelecerá um trabalho de
longa duração e que constituirá uma das notas da turma sob a sua responsabilidade, constituindo, portanto, 20% dos 40% desta turma;
• As avaliações produzidas por um professor para as outras turmas representarão 20% da nota destas turmas;
• De modo simples, cada turma terá duas notas dadas pelo seu Professor Responsável e uma nota dada por cada um dos professores responsáveis pelas demais turmas, totalizando 5 notas para cada turma;
• A média final da disciplina será dada pela média das 5 notas;
Bibliografia
Bibliografia Básica:
• BAZZO, W. A.; PEREIRA, L. T. V. Introdução à Engenharia. 7ª. Edição. EdUFSC, 2007. • PERRENOUD, P. Novas competências para ensinar. Porto Alegre, Artmed: 2000. • BAZZO, W. A.; PEREIRA, L. T. V. Ensino de engenharia na busca do seu
aprimoramento. UFSC, 1997
Bibliografia Complementar:
• MARCOVITCH, J. A universidade impossível. São Paulo, Futura: 1998. • BENJAMIM, C. et al. A opção brasileira. Rio de Janeiro, Contraponto: 1998. • Coordenação do Curso de Graduação em Engenharia Civil da UFPR. Projeto Político
Pedagógico do Curso de Engenharia Civil da UFPR. Proposta. 2005.
Conteúdo TURMAS DOCENTE ASSUNTOS
A B C D AULA
07/03 04/04 02/05 30/05 01 Sergio
Scheer
(DCC)
Engenharia e Engenharia Civil: atuação na sociedade.
Conceitos sobre projetos de engenharia.
A Construção Civil e o ciclo de vida das construções.
14/03 11/04 09/05 06/06 02 Materiais de construção e desempenho das
construções.
21/03 18/04 16/05 13/06 03 Engenharia de Estruturas.
Modelagem e construção de modelos.
28/03 25/04 23/05 20/06 04 Engenharia Geotécnica. Metodologia do trabalho
científico e avanços em tecnologia e inovação.
30/05 07/03 04/04 02/05 05 Regina
Kishi
e
André
Fabiani
(DHS)
A Engenharia e o Meio Ambiente
(Enfoque Saneamento Básico e Ambiental +
Hidrologia)
06/06 14/03 11/04 09/05 06 Discussão de conceitos e ideias de projetos de
engenharia sustentável
13/06 21/03 18/04 16/05 07 Engenharia Hidráulica e Energia
20/06 28/03 25/04 23/05 08 Simulação em Engenharia Hidráulica e Considerações
gerais sobre engenharia
02/05 30/05 07/03 04/04 09 Wilson
Bettega
(DTT)
O que é engenharia generalista e áreas de atuação.
Noções de planejamento de cidades.
O Sistema Viário Urbano.
09/05 06/06 14/03 11/04 10 Noções de Topografia/Hidrologia e Projetos
Geométricos Rodoviários e Ferroviários.
16/05 13/06 21/03 18/04 11 Introdução a Engenharia dos Pavimentos.
Transportes e Meio-Ambiente.
23/05 20/06 28/03 25/04 12 Soluções de Conflitos do Sistema Viário.
Controladores de Tráfego.
04/04 02/05 30/05 07/03 13 Júlio
Gomes
(Coord.)
Matriz Curricular do Curso de Engenharia Civil/UFPR
11/04 09/05 06/06 14/03 14 Diagnóstico do Curso de Engenharia Civil/UFPR
18/04 16/05 13/06 21/03 15 Principais Resoluções do Curso e da UFPR
25/04 23/05 20/06 28/03 16 Gincana: Conhecendo o Curso
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS FINAIS
27/06 17 TURMA A SEGURANÇA EM CANTEIROS DE OBRAS
27/06 17 TURMA B OBRAS DE ENGENHARIA CIVIL - DESCRIÇÃO
27/06 17 TURMA C PATOLOGIA DOS PAVIMENTOS
27/06 17 TURMA D ANÁLISE COMPARATIVA DA MATRIZ CURRICULAR DE
CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL
11
1 - A engenharia e o meio ambiente
HOMEM PRIMITIVO
para sobreviver
As forças da natureza Vegetais e animais a
sua volta
AVANÇOS TECNOLÓGICOS
Como está nossa dependência da natureza?
12
A Biosfera e seu equilíbrio
• Fluxo de energia na biosfera: espécie de intercâmbio entre os meios biótico e abiótico
• Fonte primária dessa energia é inesgotável, mas material à síntese orgânica e sucessivas transformações energéticas é limitado → troca recíproca e contínua, acompanhado de ganhos e perdas de energia (ciclos biogeoquímicos)
• Isto confere à biosfera um poder considerável de auto-regulação, que pode assegurar perenidade aos ecossistemas e considerável constância de proporção dos diversos elementos
A interdependência entre os seres bióticos e abióticos
15
Ecossistema
Organismo vivo
Ambiente físico
(abiótico)
Inseparavelmente inter-
relacionados e
interagem entre si
Ecossistema: “Qualquer unidade que abranja os organismos que funcionam em
conjunto numa determinada área de tal forma que um fluxo de energia produza
estruturas bióticas claramente definidas e uma troca de materiais entre as partes
bióticas e abióticas.” (Odum, 1988)
Sistema ecológico
Todas as relações entre os fatores bióticos e abióticos em uma determinada área
Cada um influencia propriedades do outro
Cada um é necessário para a manutenção da vida
16
A influência antrópica
IMPACTOS
AGROPECUÁRIA
URBANIZAÇÃO
INDUSTRIALIZAÇÃO
OBRAS HIDRÁULICAS
ALTERAÇÃO NA PRODUÇÃO DE ÁGUA
ALTERAÇÃO NA PRODUÇÃO DE
SEDIMENTO
ALTERAÇÃO NA QUALIDADE DA ÁGUA
DESMATAMENTO
ASPECTOS SOCIAIS
Ciclo hidrológico Condições naturais Fontes pontuais Fontes difusas
Poluição atmosférica
Fontes de poluição x interferência antrópica
17
Barreiras para abastecimento seguro
20
As três barreiras para um abastecimento seguro e sustentável da água:
Proteção sustentável
dos recursos hídricos
Abastecimento de água
Instalações prediais
Sistema de drenagem pluvial
22
Sarjeta e Sarjetões
Tubos de ligação
Caixas de ligação
Poços de visita
Galerias
Boca de lobo
Mei
o-f
io
Águas urbana: atualmente 75% da população do Brasil ocupa o espaço urbano. Enchentes, produção de sedimentos e qualidade da água são problemas sérios encontrados em grande parte das cidades brasileiras
23
Sistema de alerta a inundações
DADOS PESQUISA TECNOLOGIA GESTÃO
https://www.saisp.br/estaticos/sitenovo/produtos.xmlt#a8
Sistema de Alerta a Inundações de São Paulo (SAISP)
Gestão de recursos hídricos Usos múltiplos, qualidade e quantidade
DADOS PESQUISA TECNOLOGIA GESTÃO
STAKEHOLDERS
COMUNICAÇÃO
Gerenciamento de conflitos
Diagnósticos e prognósticos
MODELOS
INTEGRADA
Modelos Representação simplificada de parte de um sistema
Modelos físicos Modelos matemáticos
Escalas de semelhança são calculadas com base no Teorema de Buckingham.
Representação matemática do sistema.
Modelo Sistema Cenários Resposta
do “Sistema”
Uma classificação de modelos matemáticos
Modelos
empíricos Modelos
de
simulação
Medição de dados
Conhecimento do
processo físico
Totalmente
orientado a
dados
Totalmente
orientado a
processos
Redes
neurais
Modelos
híbridos
Modelos
numéricos com
assimilação de
dados
Modelos
numéricos
determinísticos
Descargas pontuais
CORMIX: http://www.cormix.info/new.php Fonte: Gudrun Hillebrand, 2003. Universität
Karlsruhe
Tipos de malha
Ortogonal ou retilínea Não Ortogonal ou curvilínea
Estruturada Não Estruturada Multi-bloco
Fonte: Terabe, Ota e Friedrich (2004)
Regina Kishi 2006 Qualidade da Água 34
Concentração
• Localização de trechos críticos
• Cenários de descargas
• Determinação de locais de amostragem
• Determinação de pontos de captação
Exemplo
Sistemas de apoio à decisão
Década de 50 Métodos de busca de solução ótima. Critério da eficiência econômica. Exemplo: OTIMIZAÇÃO de uma única função econômica
Década de 60 Métodos probabilísticos. Surgem organizações voltadas a estudos de análise de decisões
Década de 70 Primeiros métodos probabilísticos para problemas discretos de decisão no ambiente MULTICRITÉRIO. Otimizar o vetor de alternativas constituído por diversas funções objetivo definidas.
39
Um só critério
Vários critérios
Única solução
Solução ótima não mais única
Qual a melhor opção?
Análise de decisão multicritério
Quais critérios são relevantes para caracterizar o local?
Qual a importância de cada um desses critérios?
Qual o método para agregar e comparar as três alternativas?
40
Uma alternativa será considerada melhor que outras se os critérios considerados relevantes para caracterizá-la apresentarem resultados satisfatórios
Exemplo: Existem três locais disponíveis para instalação de um aterro sanitário. Qual o local mais adequado?
“Análise visando explicitar um conjunto coerente de critérios, que permita interpretar as diferentes consequências de uma ação”