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Apresentação do PowerPoint - fazerseguranca.com · Se peixes contaminados por mercúrio forem consumidos na alimentação humana, há sérios riscos de desenvolvimento de uma doença

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Risco não é rabisco: Acidentes Ambientais

Acidentes Ambientais

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Risco não é rabisco: Acidentes Ambientais

Acidente ambiental: Evento não planejado e indesejado que pode causar,

direta ou indiretamente, danos ao meio ambiente e à saúde pública e

prejuízos sociais e econômicos.

Emergência ambiental: Ameaça súbita ao bem-estar do meio ambiente ou

à saúde pública em decorrência de falhas em sistema tecnológico/industrial,

ou ainda, devido a um desastre natural, constituindo-se em situação de

gravidade que obriga a adoção de medidas apropriadas.

http://www.ibama.gov.br/component/content/article?id=744&Itemid=616 2

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Se peixes contaminados por mercúrio forem consumidos na alimentação

humana, há sérios riscos de desenvolvimento de uma doença que ataca

o sistema nervoso, chegando, em casos extremos, a ser fatal.

A enfermidade decorrente da intoxicação por mercúrio foi descoberta por

ocasião do pior caso de contaminação humana já causada pelo metal,

na baía japonesa de Minamata, na década de 50.

O caso Minamata

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Na ocasião, mercúrio em sua forma orgânica (metilmercúrio CH3Hg)

foi lançado ao mar por uma industria química japonesa, a Chisso

Chemical Corporation. O metilmercúrio que é usado para

preservar sementes, é um composto químico bastante solúvel que

pode se acumular em peixes e mariscos.

A contaminação da fauna marinha em Minamata foi a causa direta

da intoxicação humana, já que as comunidades vizinhas à baía

tinham, como principal dieta, peixes e frutos do mar. Os habitantes

contaminados desenvolveram os sintomas de uma enfermidade que

tornou-se conhecida como “doença de Minamata”.

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A “doença de Minamata” afeta o sistema nervoso e o cérebro,

causando dormência nos membros, fraqueza muscular ,

deficiências visuais, dificuldades de fala, paralisia, deformidades e

morte. O metilmercúrio também ataca os fetos durante a gestação,

sendo que até mesmo fetos de mães aparentemente saudáveis

podem ser gravemente afetados.

Um grande número de crianças com deformidades causadas pela

doença foi registrado nos anos que se seguiram à catástrofe

japonesa. O resultado da contaminação em Minamata se faz sentir

até hoje. Morreram 1.435 pessoas e mais de 20.000 contaminadas

ainda recebem indenizações.

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Rompimento de barragem de material tóxico (fenóis, soda cáustica,

chumbo, enxofre, sulfeto de sódio).

Acidente de Cataguases

Em março de 2003, ocorreu um acidente ambiental no município de

Cataguazes, Minas Gerais, ocasionado pelo rompimento de uma

barragem contendo resíduos de substâncias químicas, que atingiram os

rios Pomba e Paraíba do Sul, acarretando grandes impactos na

qualidade da água potável das cidades ribeirinhas e um desastre

ecológico com impactos na flora e fauna aquáticas.

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Vazamento de 1,2 bilhões de litros de substancias químicas tóxicas

provocando, mortandade de peixes, desabastecimento de água em 6

cidades fluminenses, poluição de propriedades rurais.

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A cidade de Seveso, na Itália, tornou-se tristemente famosa

quando em 10 de julho de 1976, tanques de armazenagem na indústria

química ICMESA romperam, liberando vários quilogramas de dioxina

TCDD na atmosfera e o produto espalhou-se por uma grande área.

A dioxina é tóxica mesmo em pequenas quantidades

Não se decompõe no meio ambiente e se acumula na gordura.

A dioxina pode entrar no meio ambiente de diversas maneiras:

pela fabricação de alguns herbicidas;

pela fabricação de papel branqueado;

com a queima de plásticos de PVC.

O desastre de Seveso

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Devido à contaminação, 3.000 animais morreram e outros 70.000

animais tiveram que ser sacrificados para evitar a entrada da dioxina na

cadeia alimentar.

O acidente ocorreu durante a produção de 2,4,5-triclorofenol, um

herbicida fungicida.

Acredita-se que não tenha havido mortes de seres humanos diretamente

vinculadas ao acidente, mas 193 pessoas nas áreas afetadas sofreram

de cloracne e outros sintomas.

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O contato direto da pele é o meio mais comum de desenvolver a

cloracne, mas ingestão e inalação são também causas. As

complicações associadas à cloracne incluem doenças no fígado,

bronquite, náuseas, vômito e diarréia.

Viktor Andriyovych Yushchenko - Primeiro ministro da Ucrânia - envenenado por

veneno a base de dioxina

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Tragédia de Mariana deixou 19 mortos

Em 2015, barragem da mineradora Samarco se rompeu afetando

39 cidades, de Minas ao Espírito Santo. Com mar de lama o Rio

Doce levará décadas para se recuperar.

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No dia 5 de novembro de 2015, a barragem de Fundão, da mineradora

Samarco, se rompeu, provocando o vazamento de 62 milhões de

metros cúbicos de lama de rejeitos de minério, matando 19 pessoas

(entre moradores e funcionários da empresa), destruindo centenas de

imóveis e deixando milhares de pessoas desabrigadas. O vazamento,

considerado o maior de todos os tempos em volume de material

despejado por barragens de rejeitos de mineração provocou também a

poluição do Rio Doce e danos ambientais que se estenderam aos

estados do Espírito Santo e da Bahia.

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A barragem de Fundão utilizava o sistema de aterro hidráulico, adotado

por empresas do setor de mineração no mundo inteiro. A principal

hipótese para o acidente, segundo especialistas, é que tenha ocorrido

um processo de liquefação. Ele acontece quando a camada arenosa

externa, em vez de expelir, retém a água, levando à transformação da

areia em lama e a uma variação brusca na pressão interna do depósito

de rejeito, tornando-o incapaz de conter os resíduos.

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O rio Doce pode levar décadas para se recuperar

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Ao detectar um acidente envolvendo óleo ou outro produto perigoso, como

nos casos de explosões, colisões, descarrilamentos, incêndios,

vazamentos e derramamentos, qualquer cidadão pode avisar o Ibama.

A disposição inadequada e o abandono de produtos perigosos, por colocar

em risco vidas humanas, o meio ambiente, a saúde pública ou atividades

sociais e econômicas, também devem ser comunicados, assim como o

rompimento de barragens de água, resíduos e rejeitos.

Para o poluidor responsável por empreendimentos ou atividades

licenciadas ou autorizadas pelo Ibama, a comunicação imediata é

obrigatória, independente das medidas tomadas para seu controle.

(Conforme Art. 6º da Instrução Normativa Ibama nº 15, de 6 de outubro de

2014).

O que fazer?

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Para comunicar um acidente ambiental acesse o Sistema Nacional de

Emergências Ambientais – Siema e preencha o formulário online.

Caso surja alguma dúvida ao utilizar o sistema, utilize o Manual do

Siema para prosseguir.

Se o sistema estiver temporariamente inoperante, a comunicação

imediata do acidente ambiental deverá ser feita excepcionalmente, por

meio do correio eletrônico:

[email protected] (Conforme Art. 7º da IN

nº15/2014) podendo ser utilizado como modelo o formulário abaixo:

Modelo – comunicado de acidente ambiental.

O que fazer

http://www.ibama.gov.br/emergencias-ambientais/comunicado-de-acidente-ambiental16

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