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DESONERAÇÃO DA FOLHA Eliane Valcam

Apresentação do PowerPoint - CRCRS · VIII - planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas. Obs.: Incluído na redação do item VII acima “bem

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DESONERAÇÃO DA FOLHA

Eliane Valcam

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DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO

O que é a desoneração da folha de pagamento? É a substituição da contribuição patronal previdenciária

(20% sobre a folha de pagamento de empregados e contribuintes individuais) pelo pagamento de um percentual sobre o faturamento, apenas para as atividades citadas na Lei 12546/11.

Só é aplicável às empresas tributadas pelo Lucro Presumido ou Lucro Real.

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Esta substituição tem caráter impositivo e será aplicada no período de 1º.12.2011 a 31.12.2014. Vencido este prazo, a contribuição previdenciária patronal básica voltará a ser calculada sobre a folha de pagamento. 

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Abrange somente as atividades citadas na Lei 12.546/11.

Não abrange as contribuições ao RAT e aos

“Terceiros” (Outras Entidades do “Sistema S” como SESI, SENAI, SEBRAE, etc), ou seja, as empresas continuarão pagando essas contribuições sobre a folha de pagamento.

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As contribuições têm caráter obrigatório aos contribuintes que exerçam as atividades mencionadas na Lei 12546/2011.

Embora os arts. 7º e 8º mencionem que o recolhimento sobre a receita bruta previsto na Lei nº 12.546/2011 é em substituição às contribuições previstas nos incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212/91, tal substituição deve ser interpretada no sentido de que as empresas enquadradas nos artigos em questão obrigatoriamente substituem a base de cálculo da folha de pagamento pela base de cálculo da receita bruta, independentemente de haver folha ou não.

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As empresas que se dedicam exclusivamente às atividades referidas na Lei, nos meses em que não auferirem receita, não recolherão as contribuições previdenciária.

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Conceito de Receita Bruta

A receita bruta que constitui a base de cálculo da contribuição substitutiva, compreende: a receita decorrente da venda de bens nas operações de conta própria; a receita decorrente da prestação de serviços; e o resultado auferido nas operações de conta alheia.

O valor do frete deverá ser considerado como integrante da Receita Bruta

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Como interpretar a dedução das exportações nos cálculos

Entende-se que, para cálculo da contribuição previdenciária sobre a receita bruta, deverá ser excluída a receita bruta das exportações.

Porém tal exclusão não deverá ser realizada quando do cálculo da razão entre a receita bruta não enquadrada e a receita bruta total.

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Qual é o objetivo da desoneração da folha? Em primeiro lugar, amplia a competitividade da indústria

nacional, por meio da redução dos custos laborais, e estimula as exportações, isentando-as da contribuição previdenciária.

Em segundo lugar, estimula ainda mais a formalização do mercado de trabalho, uma vez que a contribuição previdenciária dependerá da receita e não mais da folha de salários.

Por fim, reduz as assimetrias na tributação entre o produto nacional e importado, impondo sobre este último um adicional sobre a alíquota de Cofins-Importação igual à alíquota sobre a receita bruta que a produção nacional pagará para a Previdência Social.

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Vigência a partir de 01/12/2011 Para as empresas de TI e TIC, que se dediquem exclusivamente a

atividade de:   I - análise e desenvolvimento de sistemas; II - programação; III - processamento de dados e congêneres; IV - elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos

eletrônicos; V - licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; VI - assessoria e consultoria em informática; VII - suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e

manutenção de programas de computação e bancos de dados; e VIII - planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas

eletrônicas.

Obs.: Incluído na redação do item VII acima “bem como serviços de suporte técnico em equipamentos de informática em geral” (vigência 04/2013).

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Vigência a partir de 01/04/2012

A vigência para as empresas de TI e TIC, que se dediquem a outras atividades, além das previstas nos itens I ao VIII

e, das empresas prestadoras dos serviços referidos no §5º do art. 14 da Lei nº. 11.774, de 2008 (Call center);

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Entre 1º de agosto de 2012 e 31 de dezembro de 2014:

a) do setor hoteleiro enquadradas na subclasse 5510-8/01 - CNAE

b) que exerçam atividades de concepção, desenvolvimento ou projeto de circuitos integrados;

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Vigência a partir 01/01/2013

transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal, interestadual e internacional enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1 da CNAE 2.0

manutenção e reparação de aeronaves, motores, componentes e equipamentos correlatos;

transporte aéreo de carga e passageiros; transporte marítimo de carga e passageiros;

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Entre 1º abril de 2013 e dezembro de 2014, será aplicado às empresas:

As empresas do setor de construção civil, enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0.

412 CONTRUÇÃO DE EDIFICIO 432 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, HIDRÁULICAS E

OUTRAS INSTALAÇÕES EM CONSTRUÇÕES 433 OBRAS DE ACABAMENTO 439 OUTROS SERVIÇOS ESPECIALIZADOS PARA

CONSTRUÇÃO

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Retenção Previdenciária no Setor de Serviços (a partir de 08/2012)

No caso de contratação de empresas para execução dos serviços acima, por meio de cessão de mão de obra, na forma definida pelo art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, a empresa contratante deverá reter 3,5% do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços.

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FORMA TRIBUTAÇÃO As alíquotas da contribuição serão de:

I – 2,5%, no período entre 1/12/2011 a 31/07/2012;

II – 2%, no período entre 1/08/2010 1 31/12/2012;

III – 2%, no período entre 1/01/2013 a 31/12/2014, para as empresas referidas no inciso I do item anterior;

IV – 1%, no período entre 1/01/2013 a 31/12/2014,

para as empresas referidas nos incisos II a XI do item anterior.

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SETOR INDUSTRIAL

Entre 1/12/2011 e 31/12/2014, incidirão sobre o valor da receita bruta, em substituição às contribuições previdenciária, as contribuições das empresas que fabriquem os produtos classificados na TIPI, nos seguintes códigos:

I - 3926.20.00, 40.15, 42.03, 43.03, 4818.50.00, 63.01 a 63.05, 6812.91.00, 9404.90.00 e nos capítulos 61 e 62; e

II - 4202.11.00, 4202.21.00, 4202.31.00, 4202.91.00, 4205.00.00, 6309.00, 64.01 a 64.06.

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Entre 1º/04/2012 e 31/12/2014, às empresas que fabriquem os produtos classificados na TIPI nos seguintes códigos e posições:

I - 41.04, 41.05, 41.06, 41.07 e 41.14; II - 8308.10.00, 8308.20.00, 96.06.10.00,

9606.21.00 e 9606.22.00; e

III - 9506.62.00.

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Entre 1º de agosto de 2012 e 31 de dezembro de 2012:

I - Às empresas que fabricam os produtos classificados na TIPI nos códigos referidos no Anexo I do Decreto 7828/2012; e

Entre 1º de janeiro de 2013 e 31 de dezembro de 2014:

às empresas que fabricam os produtos classificados na TIPI nos códigos referidos no Anexo II do Decreto 7877/2012 e do Anexo da MP 582/2012.

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Entre 1º de abril de 2013 e 31 de dezembro de 2014, ás empresas que fabriquem os produtos

I - acrescido dos produtos classificados nos códigos da TIPI, constantes do Anexo I da Medida Provisória 601/2012; e

I I - subtraído dos produtos classificados nos códigos: 3006.30.11, 3006.30.19, 7207.11.10, 7208.52.00,

7208.54.00, 7214.10.90, 7214.99.10, 7228.30.00, 7228.50.00, 8471.30, 9022.14.13 e 9022.30.00  da TIPI.

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SETOR COMERCIAL

Entre 01 de abril de 2013 e 31 de dezembro de 2014, aplica-se às empresas:

de varejo que exercem as atividades listadas no Anexo II da MP 601/2012.

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Lojas de departamentos ou magazines, enquadradas na Subclasse CNAE 4713-0/01

Comércio varejista de materiais de construção, enquadrado na Subclasse CNAE 4744-0/05

Comércio varejista de materiais de construção em geral, enquadrado na Subclasse CNAE 4744-0/99

Comércio varejista especializado de equipamentos e suprimentos de informática, enquadrado na Classe CNAE 4751-2

Comércio varejista especializado de equipamentos de telefonia e comunicação, enquadrado na Classe CNAE 4752-1

Comércio varejista especializado de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo, enquadrado na Classe CNAE 4753-9

Comércio varejista de móveis, enquadrado na Subclasse CNAE 4754-7/01

Comércio varejista especializado de tecidos e artigos de cama, mesa e banho, enquadrado na Classe CNAE 4755-5

Comércio varejista de outros artigos de uso doméstico, enquadrado na Classe CNAE 4759-8

Comércio varejista de livros, jornais, revistas e papelaria, enquadrado na Classe CNAE 4761-0

Comércio varejista de discos, CDs, DVDs e fitas, enquadrado na Classe CNAE 4762-8

Comércio varejista de brinquedos e artigos recreativos, enquadrado na Subclasse CNAE 4763-6/01

Comércio varejista de artigos esportivos, enquadrado na Subclasse CNAE 4763-6/02

Comércio varejista de produtos farmacêuticos, sem manipulação de fórmulas, enquadrado na Subclasse CNAE 4771-7/01

Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal, enquadrado na Classe CNAE 4772-5

Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, enquadrado na Classe CNAE 4781-4

Comércio varejista de calçados e artigos de viagem, enquadrado na Classe CNAE 4782-2

Comércio varejista de produtos saneantes domissanitários, enquadrado na Subclasse CNAE 4789-0/05

Comércio varejista de artigos fotográficos e para filmagem, enquadrado na Subclasse CNAE 4789-0/08

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As alíquotas das contribuições para as atividades acima serão de:

I – 1,5% no período de 1º dezembro de 2011 a 31 de julho de 2012; e

II – 1,0% no período de 1º de agosto de 2012 a 31 de dezembro de 2014.

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Não se aplica às empresas: a) que se dediquem a atividades diversas das

previstas nos anexos, cuja receita bruta delas decorrente seja igual ou superior a noventa e cinco por cento da receita bruta total; e

b) aos fabricantes de automóveis, comerciais leves - camionetas, picapes, utilitários, vans e furgões; caminhões e chassis com motor para caminhões, chassis com motor para ônibus, caminhões-tratores, tratores agrícolas e colheitadeiras agrícolas auto propelidas.

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Aplica-se apenas em relação aos produtos industrializados pela empresa.

Nos casos em que a industrialização for efetuada parcialmente por encomenda, aplica-se também às empresas executoras, desde que de suas operações resulte produto discriminado nos Anexos I e II do Decreto 7828/2011.

Conceito de Industrialização e Industrialização por Encomenda

Diz o artigo 8º, § 2o da lei 12.546/11: Para efeito do inciso I do § 1o, devem ser considerados os conceitos de industrialização e de industrialização por encomenda previstos na legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI

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Devemos consultar se empresa entra na desoneração, na ordem abaixo:

1º Pesquisar nos artigos 2º e 3 º do Decreto 7.828/2012 (inicio 12/2011 e 04/2012);

2º Pesquisar no Anexo I do Decreto 7.828/2012 (inicio em 08/2012 até 12/2012);

3º Pesquisar no Anexo II do Decreto 7877/2012 acrescentado pelo Anexo único da MP 582/2012 (inicio 01/2013)

4º Pesquisar no Anexo da Medida Provisória 601/2012 (inicio 04/2013)

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Para fins de base de calculo: I - a receita bruta deve ser considerada sem o ajuste de

que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404; e

II - na determinação da base de cálculo da contribuição previdenciária sobre a receita, poderão ser excluídos:

a) a receita bruta de exportações; b) as vendas canceladas e os descontos incondicionais

concedidos; c) o IPI, quando incluído na receita bruta; e d) o ICMS ST

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EMPRESAS COM MATRIZ E FILIAIS

A contribuição previdenciária reduzida, a empresa deve recolher, por cada estabelecimento distinto (matriz e filiais), em GPS, os valores resultantes da razão aferida entre o somatório das outras receitas não incentivadas de todos os estabelecimentos dividido pela receita bruta total da empresa como um todo, multiplicando essa razão pela contribuição normal de 20% (vinte por cento) sobre a remuneração paga ou creditada por cada um dos estabelecimentos, considerados individualmente.

O DARF da contribuição sobre a receita bruta será centralizado pela matriz.

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Observações: A receita é de toda a empresa, matriz e filiais, mesmo

que alguma filial não desenvolva atividade não desonerada, já sem os cancelamentos e devoluções.

a receita de atividade desonerada deve ser somada e recolhido o DARF na matriz

as exportações desoneradas somam para a receita total, mas sobre elas não paga nada

a GPS deve ser feita por estabelecimento (matriz e filiais).

No campo compensação da GFIP informamos o que não for recolhido de CPP em GPS.

O percentual a reduzir é o mesmo para matriz e filiais.

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O que deve fazer uma empresa que possui apenas parcela da sua receita vinculada aos serviços e produtos elencados na Medida Provisória?

Se uma empresa produzir tipos diferentes de produtos ou prestar diferentes tipos de serviços, sendo apenas alguns deles elencados na Lei, então ela deverá proporcionalizar sua receita de acordo com os serviços/produtos enquadrados e não-enquadrados na Lei e recolher a contribuição previdenciária em duas guias:

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Uma parcela sobre a receita e outra parcela sobre a folha, reduzindo-se o valor das contribuições previdenciária a recolher, ao percentual resultante da razão entre a receita bruta de atividades não relacionadas aos serviços ou à fabricação dos produtos e a receita bruta total.

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Nos meses em que não auferirem receita relativa às atividades previstas, as empresas deverão recolher as contribuições previdenciária , sobre a totalidade da folha de pagamentos, não sendo aplicada a proporcionalização.

Nos meses em que não auferirem receita relativa a atividades não abrangidas, as empresas deverão recolher a contribuição neles prevista, não sendo aplicada a proporcionalização.

Aplica-se às empresas que se dediquem a outras atividades, além das previstas, somente se a receita bruta decorrente dessas outras atividades for superior a 5% da receita bruta total.

Não ultrapassado o limite de 5% , as contribuições serão calculadas sobre a receita bruta total auferida no mês.

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Exemplo de Aplicação da Lei: Industria pagando 1% sobre a receita bruta de

R$ 100.000,00 a partir de 01/08/2012. Valor da Folha de Pagamento: R$ 20.000,00.

MÊS faturamento

RECEITA ATIVIDADE DESONERADA

RECEITA OUTRAS ATIVIDADES

CONTRIBUIÇÃO PATRONAL PREVIDENCIARIA

outubro

5.000,00

95.000,00

Não entra na Lei, paga CPP 20%

novembro

95.000,00

5.000,00

Paga 1% sobre a receita total

dezembro

70.000,00

30.000,00

Paga parte no DARF e parte sobre a folha

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Como calcular Faturamento total da empresa: R$ 100.000,00 (inclui

exportação); Faturamento não relacionado: R$ 30.000,00 Base de Cálculo INSS: R$ 20.000,00

Cálculo: R$ 20.000,00 x 20% = R$ 4.000,00 R$ 30.000,00 ÷ R$ 100.000,00 = 30% R$ 4.000,00 x 30% = R$ 1.200,00 R$ 70.000,00 (exclui exportação) x 1% = 700,00 Recolher em DARF – R$ 700,00 Recolher em GPS – R$ 1.200,00 Valor para compensar em GFIP – R$ 2.800,00 (Valor não

pago na GPS)

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Caso haja exportação Cálculo: R$ 20.000,00 x 20% = R$ 4.000,00 R$ 30.000,00 ÷ R$ 100.000,00 = 30% R$ 4.000,00 x 30% = R$ 1.200,00 R$ 70.000,00 – 10.000,00 x 1% = 600,00 Recolher em DARF – R$ 600,00 Recolher em GPS – R$ 1.200,00 Valor para compensar em GFIP – R$ 2.800,00

(Valor não pago na GPS)

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Caso seja exclusiva Cálculo: R$ 20.000,00 x 20% = R$ 4.000,00 R$ 0,00 ÷ R$ 100.000,00 = 0% R$ 4.000,00 x 0% = R$ 0,00 R$ 100.000,00 – 10.000,00 x 1% = 900,00 Recolher em DARF – R$ 900,00 Recolher em GPS – R$ 0,00 Valor para compensar em GFIP – R$ 4.000,00

(Valor não pago na GPS)

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GFIP Os valores de Contribuição Previdenciária Patronal calculados pelo

SEFIP e demonstrados no "Comprovante de Declaração das Contribuições a Recolher à Previdência Social" nas linhas "Empregados/Avulsos" e "Contribuintes Individuais" abaixo do título Empresa deverão ser somados e lançados no Campo "Compensação".

A Guia da Previdência Social (GPS) gerada pelo SEFIP deverá ser desprezada, devendo ser preenchida GPS com os valores efetivamente devidos sobre os fatos geradores declarados em (GFIP).

Os relatórios gerados pelo SEFIP "Relatório de Valor de Retenção", "Relatório de Compensações" e "Relatório de Reembolso" devem ser desprezados e mantidos demonstrativos de origem do crédito para fins de fiscalização e/ou pedido de reembolso/restituição/compensação.

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Caso a GFIP tenha sido feita de forma incorreta, deverá ser retificada.

A contribuição previdenciária paga a maior em GPS poderá ser objeto de COMPENSAÇÃO nas competências posteriores.

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VALOR CORRIGIDO Para a compensação indicada na

“Desoneração da Folha”, do mesmo mês a que se refere, não é devida nenhuma correção.

Valores pagos a maior em competências anteriores podem ser corrigidos pela taxa SELIC e 1% no mês da efetivação. Use a tabela de “Juros SELIC acumulados” no site da RFB.

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Período de Início e Período de fim

Para a compensação indicada na “Desoneração” – caso não haja outras situações de Compensação, deve ser informada a mesma competência da GFIP.

Caso haja outros valores que sejam somados à compensação da Desoneração usar o período inicial da apuração dos créditos e o período de fim é o próprio mês /ano da “Desoneração”.

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NOTIFICAÇÃO DE AUDITORIA EM COMPENSAÇÃO DE GFIP

Fica incluído no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) o serviço de resposta a notificações em auditoria de compensação em GFIP.

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Como informar o recolhimento.

Ressalte-se, por fim, que, no tocante ao recolhimento da contribuição previdenciária patronal efetuado através de DARF (tendo por base a receita bruta conforme os critérios estabelecidos na Lei nº 12.546/2011), não será prestada nenhuma informação através do SEFIP/GFIP.

O recolhimento do DARF será informado em DCTF e EFD

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