Apresentação Fenomenologia da percepção

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FENOMENOLOGIA DA PERCEPÇÃO

CURSO: 2ª LICENCIATURA-FILOSOFIA

Disciplina: FENOMENOLOGIA E HermenêuticaProfessor: Elialdo

ACADÊMICAS: MARIVALDA LIMAMISIARA SANTOS

NAIR NASCIMENTO

BOA VISTA2011

FENOMENOLOGIA DE LA PERCEPCION (PROLOGO) FENOMENOLOGIA DE LA PERCEPCION (PROLOGO)



Fenomenologia daPercepção

Maurice Merleau-Ponty foiescritor e filósofo Líder dopensamentofenomenológico na França,

e nasceu em 14 de março de1908, em Rochefort, efaleceu em 4 de maio de1961, em Paris.



Por meio da revisão do conceito desensação.

Obra Fenomenologia da PercepçãoCrítica ampla e rigorosa àcompreensão positivistada percepção.

Na versão positivista,considera a percepçãocomo algo distinto dasensação.

Nesse sentido, a percepção é o atopelo qual a consciência apreende umdado objeto, utilizando as sensaçõescomo instrumento.



A compreensão fenomenológica da percepção:

Diálogo com a psicologia, (Gestalt,) mas tambémcom base no diálogo com a arte.

Fenomenologia daPercepção

Assim o sensível será umelemento fundamental para compreensão dapercepção na obra de

Merleau-Ponty,

Ninféias de Claude Monet,1918. Merleau Pontyreflete o sentido dodomínio da sensibilidade;



Para compreender a percepção A noção desensação éfundamental.

A sensação não é nem um estado ouuma qualidade, (empirismo) nem aconsciência de um estado ou de umaqualidade (intelectualismo).

As sensações são compreendidas em movimento:“A cor, antes de ser vista, anuncia-se então pela

experiência de certa atitude de corpo que sóconvém a ela e com determinada precisão”.



Na concepção fenomenológica da percepção aapreensão do sentido ou dos sentidos se faz pelocorpo.

É preciso enfatizar a experiênciado corpo como campo criadorde sentidos, isto porque apercepção não é uma

representação mentalista, masum acontecimento dacorporeidade e, como tal, daexistência.

Percebeu-se, posteriormente, que só os sentidos eestudos, a partir de estímulos físicos, não abarcariam oprocesso perceptivo. Constataram que, de algum modo,

neste processo os sentidos eram suplementados pelaconsciência.



Esse conceito de percepção só é possível porque

Merleau- Ponty rompe com a noção de corpo-objeto,parte extra-partes e com as noções clássicas desensação e órgãos dos sentidos como receptorespassivos. Nos capítulos sobre o mundo percebido em

Fenomenologia da Percepção, Merleau-Ponty reforça a teoria da percepção fundada na experiência dosujeito encarnado, do sujeito que olha, sente e, nessaexperiência do corpo fenomenal, reconhece o espaçocomo expressivo e simbólico.



Dimensão Existencial

Ponty Fenomenologia de Husserl

DimensãoExistencial

Fenomenologia ganhauma direção nova

Exame da Experiência efetiva

dos sujeitos concretos e suainserção no mundo.

Visa o quê?

Descrição direta denossa consciência tal

como ela é.

Fenomenologia

do Perceber



A FILOSOFIAMERLEAU-PONTY

• Filosofia deveria ser uma interrogaçãoconstante, um pensar sempre emmovimento.

• A idéia de percepção como movimentoreflexivo, redimensiona a compreensãosobre percepção apresentada como meiode aquisição do conhecimento. Ela setransfere do campo do ser que capta omundo e o recoloca no campo dassignificações vividas, da própria existência

do ser no mundo.



• Fenomenologia “ ... é o estudo das essências, e todos os problemas,segundo ela, resumem-se em definir essências: a essência da percepção, a essência da consciência...” (MERLEAU-PONTY)

FENOMENOLOGIAMERLEAU-PONTY



• A fenomenologia baseia-sefundamentalmente na descrição, não naexplicação ou análise, ou seja o retorno“as coisas mesmas”. “Tudo aquilo que sei do mundo, mesmo por ciência, eu o sei a partir de uma visão minha ou de

uma experiência do mundo sem a qual os símbolos da ciência não poderiam dizer nada” (MERLEAU-PONTY

FENOMENOLOGIAMERLEAU-PONTY



O que você percebe?











As ilusões visuais

sugerem que osensorial, por si só, nãoé uma fonte deconhecimento confiável.



“A ilusão nos engana justamente fazendo-se passar por uma

percepção autêntica, em que a significação nasce no berço do

sensível e não vem de outro lugar. Ela limita esta experiência

privilegiada em que o sentido recobre exatamente o sensível,

articula-se visivelmente ou se profere nele; ela implica esta

norma perceptiva; não pode, portanto, nascer de um encontro

entre o sensível e as recordações, e a percepção muito menos

ainda. A „projeção‟ das recordações torna uma e outra

incompreensíveis” (MERLEAU-PONTY, 1999, p.45)

MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção, São Paulo: Martins Fontes, 1999

A FENOMENOLOGIA DA PERCEPÇÃO



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