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Vivian Rodrigues de Oliveira

Apresentação Lei de Acesso à Informação

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Vivian Rodrigues de Oliveira

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Democracia participativa

Transparência

Prestação de contas

Liberdade de expressão

O acesso à informação é um direito protegido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. O artigo 19º

do documento diz que “toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e

independentemente de fronteiras” .

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● A Lei de Acesso à Informação (Lei nº12. 527/2011) foisancionada no Brasil no dia 18 de novembro de 2011. No dia 17de maio de 2012, o governo brasileiro publicou em edição extrado Diário Oficial da União o decreto nº 7.724, regulamentando alei.

● O Brasil se tornou o 90º país do mundo e o 13º na AméricaLatina a adotar uma lei específica sobre o acesso à informação. Avanguarda pertence a Suécia, que possui legislação específicadesde 1766.

● 1ª Conferência de Alto Nível da Open Government Partnership (OGP) ou Parceria para o Governo Aberto: abril de 2012, em Brasília

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No Brasil:

A Lei de Acesso à Informação ratifica um direito já previsto constitucionalmente que versa sobre a garantia de que todo cidadão tenha acesso às informações públicas, seja por interesse pessoal ou interesse coletivo.

Isso significa que todos os órgãos da Administração Pública devem divulgar

informações sobre suas ações e serviços, bem como atender a demandas específicas dentro

de um determinado prazo.

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● Com a aprovação da lei no Brasil, ficaram estabelecidos:

1) o marco regulatório sobre o acesso a informação pública noBrasil;

2) os procedimentos para que a administração pública atenda osolicitante de informações ; e

3) a garantia de que o acesso é a regra; enquanto o sigilo é aexceção

O descumprimento da lei atribui ao servidor público uma conduta ilícita, podendo caracterizar infração ou improbidade

administrativa.

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● Dentre os dezenove países da América Latina (AL), treze possuem leisde acesso à informação. O México e o Chile foram países pioneiros naAmérica Latina em aprovar leis mais amplas sobre o direito de acesso àinformação.

Em 2010 o Centro Knight para o Jornalismo nas Américas publicou ummapa interativo que revela a situação das leis de acesso à informaçãopública na América Latina.

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Na maioria dos países latino-americanos, porém, são observadas falhas de

implementação da lei. A regulamentação do acesso a informação não garante a

transparência governamental, uma vez que a vontade política, a cultura de acesso e a eficiência operacional são aspectos em

aperfeiçoamento.

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● Representantes da imprensa e do jornalismo brasileirotomaram a frente nos debates que alertavam sobre a urgênciaem se regulamentar a transparência dos dados governamentais.

Comparado ao processo ocorrido no México e na Guatemala,onde houve grande campanha dos principais jornais locais paraaprovar a lei, no Brasil o movimento partiu menos dos grandesgrupos de comunicação e mais de organizações nãogovernamentais.

O papel da imprensa

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Teoria social da Imprensa e Opinião Pública

Robert Park e Walter Lippmann falam da importância de um sistema de registro que sistematize de modo inteligível e

independente (por meio de um “sistema objetivo de mensuração”) os dados dos eventos para que haja um

serviço moderno de notícias. Ele diz: “ (...)os dados podem estar escondidos devido à censura ou tradição de

privacidade. Podem não existir porque ninguém considera importante registrá-los, porque acham que se trata de burocracia ou porque até agora ninguém inventou um

sistema objetivo de medi-los”. E complementa: “Se houver uma auditoria nos centros administrativos, o que tornaria o

trabalho inteligível para quem faz e para quem manda, então as questões não serão meras colisões de cegos. Então a

notícia, revelada também pela imprensa por um sistema de inteligência também será provada pra ela

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A histórica ausência de sistematização dos arquivos de dados públicosnas instituições estabelece um abismo entre os detentores dainformação e os solicitantes. Num cenário o ideal, porém, a abertura, ainterlocução e a visibilidade seriam prioridades da comunicação pública:

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Com a difusão das tecnologias de informação ecomunicação (TIC´s), o espaço eletrônico foi tratado deforma específica no texto da lei.

[...] a tecnologia da informação melhorou, em termos gerais, a capacidade do cidadão comum de controlar a corrupção, de cobrar dos líderes e de contribuir para os processos decisórios. Isso, por sua vez, ou, para ser mais preciso, em paralelo, levou ao aumento das demandas pelo respeito ao direito a informação. (BRASIL, Lei nº 12.527, 2011)

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Impactos e responsabilidades no jornalismo:

“Jornalistas e veículos de informação também podem sesobressair, caso reforcem suas vocações de cobradores derespostas. Caso insistam na encarnação de delegados dopúblico para buscar dados e explicações. Mas para isso, nãopoderão abandonar o compromisso ético de checarinformações, de contrapor versões, de ouvir os ladosenvolvidos, de investigar e conferir. Solicitar números edeclarações por meio de formulários e publicar na sequênciao que se obtiver não será nada demais! Isso está longe deser jornalismo, pois se aproxima mais dos serviços de umcartório” (CHRISTOFOLETTI, R.)

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O balanço da lei segundo:

...a Controladoria Geral da União

...o jornal Folha de São Paulo

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Conclusão

* Mais importante do que a elaboração da lei é a aplicação da lei

* Cultura da transparência: processo gradual de aprendizado

* O acesso aos dados públicos melhora o jornalismo e o trabalhodo repórter

* Não basta ter acesso aos dados públicos, é preciso usá-los deforma problematizada