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02/09/2009 1 Saúde Coletiva e Ambiental Aula 1 – Apresentação da disciplina UNIG, 2009.1 Prof. Ricardo Mattos Mestrando em Saúde da Família Aluno especial Doutorado EEAN/UFRJ Saúde Pública "A arte e a ciência de prevenir a doença, prolongar a vida, promover a saúde e a eficiência física e mental mediante o esforço organizado da comunidade. Abrangendo o saneamento do meio, o controle das infecções, a educação dos indivíduos nos princípios de higiene pessoal, a organização de serviços médicos e de enfermagem para o diagnóstico precoce e pronto tratamento das doenças e o desenvolvimento de uma estrutura social que assegure a cada indivíduo na sociedade um padrão de vida adequado à manutenção da saúde(Winslow, 1920) Prof. Ms. Ricardo de Mattos Russo Rafael

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1

Saúde Coletiva e

Ambiental

Aula 1 – Apresentação da

disciplina

UNIG, 2009.1

Prof. Ricardo Mattos

Mestrando em Saúde da Família

Aluno especial Doutorado EEAN/UFRJ

Saúde Pública

"A arte e a ciência de prevenir a doença, prolongar a vida,

promover a saúde e a eficiência física e mental mediante o

esforço organizado da comunidade. Abrangendo o

saneamento do meio, o controle das infecções, a educação

dos indivíduos nos princípios de higiene pessoal, a organização

de serviços médicos e de enfermagem para o diagnóstico

precoce e pronto tratamento das doenças e o

desenvolvimento de uma estrutura social que assegure a cada

indivíduo na sociedade um padrão de vida adequado à

manutenção da saúde“

(Winslow, 1920)

Prof. Ms. Ricardo de Mattos Russo Rafael

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Entendendo as raízes históricas

Séc. XVIII

Europa � Estado como definidor de políticas, leis e com o papel fiscalizador

Séc. XIX

Industrialização na

Europa �

Produção doutrinária e conceitual de saúde & sociedade

Inglaterra / EUA �

Tecnologia e profilaxia racional (e.g: Saneamento,

imunização e controle de vetores)

Bases Higienistas Medicina Social Sanitarismo

Séc. XX

Relatório Flexner

Reavaliação das

bases científicas da

medicina � Ênfase no conhecimento experimental e individual

Construído a partir do artigo: PAIM, Jaimilson S. ALMEIDA FILHO, Naomar. Saúde Coletiva: uma “nova saúde pública ou campo aberto a novos

paradigmas? Rev Saúde Pública. 32(4): 1998. p. 299-316.

Entendendo as raízes históricas

“Surge” a idéia

EUA (déc. 60) �

• Esforços para ↓

tensões sociais;• Centros comunit.territórios definidos• Social≠ Individual

Medicina

Comunitária

Saúde para todos

no ano 2000

1977

OMS: Proposta política de extensão das

ações “básicas” de saúde

Alma-Ata

1978

OMS: Conferência Internacional sobre Atenção Primária � saúde como direito do homem

APS privilegiada como reorientadora

do processo

Saúde para todos

no ano 2000

1974

Canadá� Define as bases de um movimento pela promoção da

saúde

Posteriormente institucionalizado pela Carta de Ottawa (1986)

Construído a partir do artigo: PAIM, Jaimilson S. ALMEIDA FILHO, Naomar. Saúde Coletiva: uma “nova saúde pública ou campo aberto a novos

paradigmas? Rev Saúde Pública. 32(4): 1998. p. 299-316.

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Surgimento da Saúde Coletiva

• Nesta perspectiva, a Saúde Pública é entendida como um

conjunto de modelos e práticas que visam controlar as endemias

que ameaçavam a ordem econômica. Posteriormente, foram

incorporados a estes conceitos os movimentos sociais, visando a

erradicação das mazelas populacionais (miséria, desnutrição e

analfabetismo).

• Contestando os modelos biologicistas da Saúde Pública, surge na

América Latina o movimento denominado Saúde Coletiva.

Prof. Ms. Ricardo de Mattos Russo RafaelPAIM e ALMEIDA FILHO, 1998

Saúde Coletiva: seria possível definir?

• Segundo Paim e Almeida Filho 1998 apud Paim (1982):

O objeto da Saúde Coletiva é construído nos limites do biológico

e do social e compreede a investigação dos determinantes da

produção social das doenças e da organização dos serviços de

saúde, e o estudo da historicidade do saber e das práticas sobre

os mesmos. Nesse sentido, o caráter interdisciplinar [comoexemplo da epidemiologia social, metodologia em saúde,epistemologia, antropologia, sociologia, política, etc] desse

objeto sugere uma integração no plano do conhecimento e não

no plano da estratégia, de reunir profissionais com múltiplas

formações [...]

Prof. Ms. Ricardo de Mattos Russo RafaelPAIM e ALMEIDA FILHO, 1998

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Por que estudar Saúde Coletiva ...

• Possíveis contribuições:

� Compreensão dos problemas de saúde;

� Programação assistencial;

� Gestão � compra de material, programação estratégia, etc.

• Campos de atuação:

� Atenção Primária

� Atenção Secundária

� Atenção Terciária

Prof. Ms. Ricardo de Mattos Russo Rafael

Programação da

disciplina

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Objetivo da disciplina

• Desenvolver a capacidade de identificar os princípios

epidemiológicos de complexidade da saúde no Brasil,

a nível individual, familiar e comunitário para

articulação das ações globais de Enfermagem.

Prof. Ms. Ricardo de Mattos Russo Rafael

Metodologia das aulas

• Exposições orais dialogadas;

• Discussão de artigos;

• Estudos de casos � exercícios durante as aulas;

• Visitas técnicas supervisionadas.

Prof. Ms. Ricardo de Mattos Russo Rafael

• Lembrar:

� Trazer calculadora para as aulas.

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Sistema de Avaliação

• 1ª AVALIAÇÃO (P1) : prova escrita contendo questões

objetivas e dissertativas sobre o conteúdo ministrado no

período da Aula 1 até a aula 10*

• 2ª AVALIAÇÃO (P2): a segunda avaliação será composta

pela média aritmética das notas obtidas na 2ª prova

escrita (conteúdo da aula 11 até a aula 22*).

• MÉDIA FINAL: a média será composta pelo somatório da

primeira e segunda avaliação.

Prof. Ms. Ricardo de Mattos Russo Rafael

2ª Chamada / Recuperação

• O aluno terá direito a faltar uma das avaliações

supracitadas, devendo realizar uma prova escrita no dia

agendado pelo calendário acadêmico.

• O aluno que não obtiver pontuação mínima de 12 no

somatório das duas avaliações (P1 e P2) deverá realizar a

recuperação.

• A avaliação constará de uma prova escrita contendo

questões objetivas e/ou dissertativas contemplando todoo conteúdo ministrado durante as aulas.

Prof. Ms. Ricardo de Mattos Russo Rafael

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Bibliografia

• BARCELOS, C. MONKEN, M. Instrumentos para o Diagnóstico

Sócio-Sanitário no Programa Saúde da Família. In: FONSECA, AF.

D´ANDREA CORBO, A. O território e o Processo Saúde-Doença.

Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2007.

• BRASIL. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso.

Brasília: Ministério da Saúde, 2005.

• BRASIL. Manual de Normas de Vacinação. 3 ed. Brasília:

Ministério da Saúde, 2001.

• BRASIL. Manual de Rede de Frio. 3 ed. Brasília: Ministério da

Saúde, 2001. BRASIL. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília:

Ministério da Saúde, 2006.

• BRASIL. Sistema Único de Saúde. Brasília: Conselho Nacional de

Secretários de Saúde, 2007.

Prof. Ms. Ricardo de Mattos Russo Rafael

Bibliografia

• MAROSINI, MVGC. CORBO, AD. Saúde da Família: construção

de uma estratégia de atenção à saúde. Modelos de Atenção ea Saúde da Família. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz,

2007.

• MEDRONHO, RA. Epidemiologia. 2 ed. Rio de Janeiro:

Atheneu, 2008.

• RODRIGUES, PH. SANTOS, IS. Saúde e cidadania, uma visão

histórica e comparada do SUS. Rio de Janeiro: Atheneu, 2008

(Em meio magnético)

• ROUQUAYROL, MZ. ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia eSaúde. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

Prof. Ms. Ricardo de Mattos Russo Rafael

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Próxima aula: Introdução

ao estudo da Saúde

Coletiva