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Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 1-2

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Usar é das faltas mais graves (capaz de gerar o meu ódio eterno).

Os devem ficar sempre desligadíssimos e dentro das

.

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consultar com certa regularidade

http://gavetadenuvens.blogspot.pt

sumários e tepecês estarão visíveis no próprio dia das aulas;

texto das aulas (fichas, apresentações) talvez só nos dias seguintes.

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Material

• trazer sempre o manual (um por aluno)• trazer (pelo menos, para já) o caderno de

atividades• trazer sempre para redações• não deixar de trazer, pelo menos nos dias

imediatos, as folhas que eu for entregando

• ir pondo no caderno todos os trabalhos• trazer , borracha, caneta

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Lugares na sala

• manter os que adotarmos (reservo para mim a faculdade de decidir a planta)

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Trabalho na aula

• o trabalho orientado pelas folhas que for dando é, em geral, individual

• ter paciência e tentar compreender as folhas pela leitura

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Em casa

Ir mantendo as folhas organizadas

Ir fazendo os trabalhos de

Ir consultando blogue

Ir revendo a gramática que dermos

Ler as combinadas

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Avaliação

• Não há «pontos» («testes sumativos»)

• Serão avaliados por tudo o que se for fazendo (em aula e em casa)

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Escrita

• «redações» (de extensão e géneros variados)

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Leitura

• questionários de compreensão (alguns após leitura em )

• em geral, as fichas que vão sendo feitas em aula (mesmo que não as leve)

• para leitura combinada

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Falar & Ouvir[= Compreensão oral & Expressão oral]

• questionários de compreensão (de gravações áudio ou vídeo)

• leitura em voz alta, recitação, etc. (em geral, preparados em casa)

• trabalhos que impliquem gravação da fala ( , gravações áudio)

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Gramática [= Funcionamento da Língua]

• testes pequenos, aqui e ali

• restantes trabalhos mais informais

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Como se determina a classificação?

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Leitura

Escrita

Ouvir / Falar

Gramática

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Leitura Leitura

Escrita Escrita

Ouvir / Falar

Gramática Gramática

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Resumo do programa

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compreensão oral

• Publicidade

• Debate

• Discurso político

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expressão oral

• Textos de apreciação crítica

• Debate

• Publicidade

• Exposição (com plano-guia)

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expressão escrita• Comunicado

• Reclamação/Protesto

• Resumo de textos expositivo-argumentativos

• Síntese de textos expositivo-argumentativos

• Textos de apreciação crítica

• Textos argumentativos e expositivo-argumentativos

• [Relatório]

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leitura• Textos informativos diversos (artigos

científicos e técnicos, comunicado, reclama-ção, protesto)

• Textos dos media (artigos científicos e técnicos, artigos de apreciação crítica, publici-dade)

• Textos argumentativos e expositivo-ar-gumentativos– Padre António Vieira, Sermão de Santo António

aos Peixes

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• Textos de teatro– Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa

• Textos narrativos e descritivos– um romance de Eça de Queirós

• Textos líricos– Cesário Verde

• Textos para leitura em regime contratual

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funcionamento da língua• Processos fonológicos (inserção,

supressão e alteração de segmentos)

• Significação lexical (polissemia); neologia; estruturas lexicais

• Valor dos adjectivos (restritivo e não restritivo); valor das orações relativas (restritivo e explicativo); valores referenciais (expressões definidas e indefinidas: específico, não específico, genérico)

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• Tempo, aspeto e modalidade• Interação discursiva (tipologia dos

atos ilocutórios; atos ilocutórios directos e indiretos)

• Processos interpretativos inferenciais: pressuposição; implicitação conversacional; figuras (antítese, hipérbole, ironia, metonímia, sinédoque)

• Continuidade, progressão, coesão e coerência textuais

• Paratextos (título, índice, prefácio, posfácio, rodapé, bibliografia)

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Revisões / Atualizações

• Classes de palavras

• Funções sintáticas

• Orações

• Processos de formação de palavras

• Recursos estilísticos

• Narratologia

• Acentuação

• Pontuação

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• Classes de palavras

nome, adjetivo, verbo, interjeição, advérbio, pronome, determinante, quantificador, conjunção, preposição

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• Funções sintáticas

sujeito, predicado, modificador da frase, vocativo, complemento direto, complemento indireto, complemento oblíquo, agente da passiva, predicativo do sujeito, predicativo do complemento direto, modificador do verbo, complemento do nome, modificador restritivo, modificador apositivo, complemento do adjetivo

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Gramáticas?

• aproveitar o que já tenham de anos anteriores

• folhas informativas minhas (deste ano e do 10.º ano)

• folhas verdes no final do manual atual (e as equivalentes do 10.º ano)

• cadernos de atividades (do 10.º ano e atual)

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Sequências do manual;

Nosso calendário

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1.º período

0. O que sei eu? [revisões + onomástico]

1. Eu e os outros [reclamação, comuni-cado, artigo científico e técnico]

2. Eu com o mundo [texto publicitário, artigo de apreciação crítica, editorial]

3. (Con)Venço eu [discurso político; Pa-dre António Vieira, Sermão de Santo António]

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2.º período

4. (M)eu drama [Almeida Garrett, Frei Luís de

Sousa]

2.º período + 3.º período

5. ‘Eça’ história e eu [romance(s) de Eça de Queirós]

6. (M)eu sentimento de ocidental [poesia de Cesário Verde]

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Disposições para 2012-2013

•Exigir mais que a compreensão dos textos seja conseguida apenas pela leitura individual (sem explicações orais).

•Ser mais remediador na escrita (explicando mais, corrigindo menos).

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• Ir conseguindo conhecimento mais ativo (mais organizado) da gramática.

• Ser menos desordenado (saltitante) relativamente ao manual.

• Investir mais nas leituras combinadas.

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V // O Padre António Vieira, que, aos seis anos, partira para o Brasil com os pais — os portugueses Cristóvão Vieira Ravasco e Maria Azevedo —, era mestiço.

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V // O Padre António Vieira atravessou o Atlântico sete vezes, tendo morrido na Baía.

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F // Nas suas actividades evangelizadoras dos índios, no Brasil, os jesuítas — a Companhia de Jesus, a que pertencia o Padre Vieira — usavam a variante sul-americana do português.

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F // Para assistir aos sermões do Padre António Vieira, ia-se de madrugada à igreja, a fim de reservar o lugar. Havia até quem acampasse à frente da igreja nos dias anteriores.

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F // Um dos mais famosos sermões de Vieira, o «Sermão de Santo António [aos Peixes]», foi feito no Oceanário de Lisboa, em frente às carpas e aos atuns.

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V // Garrett era filho de António Bernardo da Silva e de Ana Augusta de Almeida Leitão.

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V // Careca, Garrett usava uma peruca, mas tinha o cuidado especial de que o seu cabelo parecesse natural e, por isso, ia trocando de cabeleira periodicamente, para simular o crescimento natural do cabelo.

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F // Garrett usava um espartilho, para parecer ter a cintura muito fina, e um sutiã, para parecer ter um peito bem proporcionado.

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F // Aos vinte e tal anos, Garrett namorou uma rapariga de onze.

(catorze)

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V // Garrett tinha pernas — ou parte das pernas — postiças, mas movia-se com assinalável elegância.

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V // Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett, é uma peça que, fantasiando-os, se inspirou em factos da vida do escritor cujo nome Garrett pôs no título, Manuel de Sousa Coutinho (1555-1632).

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F // A primeira representação de Frei Luís de Sousa foi feita no Jardim Zoológico de Lisboa, perto da zona dos elefantes.

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V // Eça de Queirós, aclamado em Vila do Conde como natural desta cidade, nasceu na Póvoa de Varzim.

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V // Ramalho Ortigão (1836-1915) — co-autor, com Eça, do Mistério da Estrada de Sintra — foi professor do amigo, quando este tinha cerca de dez anos.

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V // Na Relíquia, romance de Eça de Queirós, o protagonista tem o azar de fazer uma troca na prenda que queria oferecer à sua tia beata (cuja fortuna queria herdar): em vez de uma relíquia da Terra Santa embalou a camisa de dormir da mulher com quem estivera.

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V // Em Os Maias há pelo menos quinze refeições completas, algumas narradas em três páginas, mas outras, em vinte e seis.

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V // Dois dos romances de Eça aproveitam situações de incesto. Em A Tragédia da Rua das Flores, o incesto envolve mãe e filho; em Os Maias, o incesto é entre irmãos.

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V // Em casa dos pais de Cesário Verde, aos serões, saboreavam-se doçarias de cocó.

[C]ocó

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Cocó era um célebre pasteleiro da Rua de São Nicolau. (Na ficha, o nome talvez devesse ter maiúscula inicial.)

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V // Na loja de ferragens, negócio da família, Cesário Verde, vestido de azul, tinha à venda camisolas de algodão e chinelas de tranças. Chegou a vender calda de tomate.

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V // Cesário Verde, já muito doente, esteve, a conselho do médico-santo Sousa Martins, a aproveitar os ares do campo em Caneças e, depois, no Lumiar, onde aliás morreria.

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V // O conto O Berloque Vermelho, escrito por Silva Pinto na 1.ª pessoa e precisamente no ano em que conhecera Verde, descreve uma paixão entre dois rapazes, o que já se tem interpretado como sintomático do tipo de relação que haveria entre os dois escritores. Silva Pinto veio a ser o editor do póstumo O Livro de Cesário Verde.

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No retângulo, ao canto superior direito:

definição telegráfica com o vosso nome (aquele por que serão chamados):

Comércio

Escrita

Sentimento de um ocidental

Anoitecer

Ruas

I …

O …

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Valor

Iniciativa

Espiritualidade

Intrepidez

Reverência

Aventureirismo

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E tinh’rrazão

 

Anda, meu Silva, estuda-m’aleção,

vêsse-te instruz, rapaj, qu’ainstrução

é dosprito upão!

Ou querch ficar pra sempre inguenorantão?

 

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Poin os olhos no Silva teu irmão.

Pensas talvês que não le custou, não?

Mas com’é qu’êl foi pdir aumentação

au patrão?

 

E tinh’rrazão...

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Se bem grafados, «issilva» e «dassilva» ficariam «e Silva» e «da Silva». O efeito obtido com aquela grafia errada era o de ridicularizar o apelido (como se uma escrita fonética apoucasse, humilhasse, os pergaminhos do nome pomposo).

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A parte que, no manual, foi omitida talvez tornasse ainda mais nítida uma característica dos nomes escolhidos: trata-se, quase sempre, de apelidos pretensiosos, de «gente fina».

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Quase não é possível fazer perguntas de sintaxe acerca deste poema, já que nele as palavras não se relacionam em frases. É como se estivéssemos perante uma lista de palavras soltas, maioritariamente de uma única classe, a dos nomes. No entanto, vendo mais de perto, percebemos que surgem três outras classes de palavras, entre as quais duas

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que servem precisamente para estabelecer conexões (entre frases ou palavras): a das preposições (ilustrada por «de») e a das conjunções (representada por «e»). A classe de palavras que falta referir é a dos determinantes (abonada pelo artigo «a», presente numa contração com a preposição já mencionada).