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Apresentação realizada durante a EXPOECE 2012
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1
Bruno Barcelos LucchiAss. Técnico da Comissão Nacional
de Pecuária de Leite da CNA
PROGRAMA LEITE LEGALPROGRAMA LEITE LEGAL
Fortaleza-CE, 20 de novembro de 2012.
2
3. 3. PONTOS QUE PRECISAM SER TRABALHADOS;PONTOS QUE PRECISAM SER TRABALHADOS;
1. HISTÓRICO1. HISTÓRICO
AGENDA:AGENDA:
2. SITUAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE NO BRASIL;2. SITUAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE NO BRASIL;
4. 4. PROGRAMA LEITE LEGALPROGRAMA LEITE LEGAL
3
1. HISTÓRICO1. HISTÓRICO
4
Sociedade cada vez mais exigente
Instrução Normativa 62/2011
Ganho em produtividade
IMPORTÂNCIA DE SE TER UM LEITE DE IMPORTÂNCIA DE SE TER UM LEITE DE QUALIDADEQUALIDADE
TER MAIOR TER MAIOR RENTABILIDADERENTABILIDADE
Ampliação do mercado externo
5
PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DA PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DA QUALIDADE DO LEITE QUALIDADE DO LEITE -- PNQLPNQL
Surgiu em 1996 na EMBRAPA Surgiu em 1996 na EMBRAPA –– Gado de Leite, por iniciativa do Gado de Leite, por iniciativa do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA);Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA);
Objetivo:
“ Promover a melhoria da qualidade do leite e derivados, garantir a saúde da população e aumentar a competitividade dos produtos lácteos em novos mercados”
6
PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DA PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DA QUALIDADE DO LEITE QUALIDADE DO LEITE -- PNQLPNQL
Ampliação de debates com a participação de todos os elos envolvidos;Ampliação de debates com a participação de todos os elos envolvidos;
Portaria Nº 166/1998;Portaria Nº 166/1998;
Portaria Nº 56/1999;Portaria Nº 56/1999;
Instrução Normativa nº37/2002Instrução Normativa nº37/2002 criação da Rede Brasileira de Rede Brasileira de Laboratórios de Controle de Qualidade do Leite (RBQLLaboratórios de Controle de Qualidade do Leite (RBQL) ,
Instrução Normativa Nº 51/2002;Instrução Normativa Nº 51/2002;
Instrução Normativa Nº 62/2011.Instrução Normativa Nº 62/2011.
UFRP/Recife-PE
UFMG/Belo Horizonte - MG
CNPGL/EMBRAPA/Juíz de Fora-MG
ESALQ/USP/Piracicaba-SP
UFPR/APCBRH/Curitiba-PR
CIDASC/Concórdia- SC
UPF/ Passo Fundo-RS
UFG/ Goiânia- GO
UFRA/Belém-PA(Projeto)
EMBRAPA/Pelotas-RS
Referencia LANAGRO/ MAPA
Plano Leopoldo -MG
EMBRAPA/ Porto Velho-RO
(Projeto)
LOCALIZAÇÃO DOS LABORÁTÓRIOS DA LOCALIZAÇÃO DOS LABORÁTÓRIOS DA RBQLRBQL
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Principais alterações propostas pela IN 51 em Principais alterações propostas pela IN 51 em 20022002
O leite cru deverá ser refrigerado na propriedade rural. Os produtores deverão usar tanques de refrigeração por expansão direta, desde que o leite seja mantido abaixo de 7º C por, no máximo, 48 horas.
O leite cru refrigerado deverá ser transportado a granel da propriedade para a indústria, em tanques rodoviários isotérmicos;
Já o produto não-refrigerado poderá ser transportado em latões, desde que chegue à indústria até duas horas após a ordenha.
Mensalmente, amostras do leite de cada produtor deverão ser enviadas pela indústria para análise da RBQL
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IN 62/2011 IN 62/2011 –– Principais alteraçõesPrincipais alterações
Obrigatoriedade de coleta de cada produtor ligado a tanque comunitário;
Obrigatoriedade dos testes de Resíduos de Antibióticos/outros inibidores do crescimento microbiano de acordo com os Limites Máximos previstos no PNCR do MAPA;
Leite tipo B
A partir de 01/07/2008 a 31/12/2011 - Regiões S,
SE e CO. A partir de 01/07/2010 a 31/12/2012 -
Regiões N e NEContagem Padrão de
Placas (CCP) - (UFC/ml Contagem de Células
Somáticas (CCS) - (CS/ml de leite)
750 mil
750 mil
600 mil 300mil 100 mil
A partir de 01/01/2012 a 30/06/2014 - Regiões S,
SE e CO. A partir de 01/01/2013 a 30/06/2015 -
Regiões N e NE
A partir de 01/07/2014 a 30/06/2016 - Regiões S,
SE e CO. A partir de 01/07/2015 a 30/06/2017 -
Regiões N e NE
A partir de 01/07/2016 - Regiões S, SE e CO. A partir de 01/07/2017
- Regiões N e NE
600 mil 500 mil 400 mil
Novo Cronograma:
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2. SITUAÇÃO DA QUALIDADE 2. SITUAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE NO BRASILDO LEITE NO BRASIL
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IN 62IN 62
Higiene e sanidade do úbere
PNCEBTPNCEBT
Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e
Tuberculose
NORMAS QUE REGULAMENTAM A NORMAS QUE REGULAMENTAM A QUALIDADE DO LEITEQUALIDADE DO LEITE
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Plano Nacional de Controle de Resíduos e Plano Nacional de Controle de Resíduos e ContaminantesContaminantes
O QUE O PRODUTOR PRECISA SABER:
Período de Carência = período após a aplicação da droga em que o leite deveráPeríodo de Carência = período após a aplicação da droga em que o leite deveráser descartadoser descartado
-Aplicar antimicrobianos somente nos casos recomendados pelo Médico Veterinário
-Marcar as vacas tratadas para que todos saibam que o leite deve ser descartado
- Anotar em planilhas, o dia e a hora do tratamento, o medicamento usado e o prazode eliminação do produto no leite, escrito na bula
-Ordenhar vacas tratadas por último ou separadas
- Limpar o sistema de ordenha após a ordenha de vacas tratadas
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Programa Nacional de Controle e Erradicação Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculoseda Brucelose e Tuberculose
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PARÂMETROS INTERNACIONAIS DE CCS E PARÂMETROS INTERNACIONAIS DE CCS E CBTCBT
Países:Países:CBT (unidades CBT (unidades
formadoras de colônia/ formadoras de colônia/ ml de leite)ml de leite)
CCS (células CCS (células somáticas/ ml de leite)somáticas/ ml de leite)
Canadá 121.000 500.000
Estados Unidos Leite B 300.000 e Leite A 100.000 750.000
Nova Zelândia 100.000 400.000
União Européia 100.000 400.000
BRASIL BRASIL –– Região Região NordesteNordeste 750.000750.000 750.000750.000
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Caso os parâmetros previstos da IN 51 fossem alterados em Caso os parâmetros previstos da IN 51 fossem alterados em julho/2011 julho/2011 –– pelo menos 57% dos produtores de leite pelo menos 57% dos produtores de leite
estariam produzindo na ilegalidadeestariam produzindo na ilegalidade
PERCENTUAL DE PRODUTORES POR FAIXA DE CCS NO ANO DE 2010
43%
31%
11%
15%
<= 400.> 400 e <=750.> 750 e <=1000.> 1000.
Fonte: Base de dados da RBQL/MAPA dos anos de 2007, 2008, 2009 e 2010.
57%57%
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Porcentagem de amostras não conformes para CCS E CBT Porcentagem de amostras não conformes para CCS E CBT segundo os relatórios dos Gestores Estaduais segundo os relatórios dos Gestores Estaduais –– NÃO SERVE NÃO SERVE
COMO PARÂMETROCOMO PARÂMETRO
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
90,00%
100,00%
jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11
CE
ANÁLISES FORA DO PADRÃO CBT ANÁLISE FORA DO PADRÃO CCS
Fonte: MAPA
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INDÚSTRIAS QUE REALIZAM ANÁLISES NA RBQL INDÚSTRIAS QUE REALIZAM ANÁLISES NA RBQL --20102010
79%
15%
6%
REALIZAM ANÁLISES DE 100% DOS PRODUTORES
REALIZAM ANÁLISES DE PARTE DOS SEUS PRODUTORES
NÃO REALIZAM ANÁLISES
18
74%
20%
6%
REALIZAM ANÁLISES DE 100% DOS PRODUTORES
REALIZAM ANÁLISES DE PARTE DOS SEUS PRODUTORES
NÃO REALIZAM ANÁLISES
INDÚSTRIAS QUE REALIZAM ANÁLISES NA RBQL INDÚSTRIAS QUE REALIZAM ANÁLISES NA RBQL --20112011
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ESTADO Nº DE EMPRESAS
COM ANÁLISE
100% DOS
PRODUTORES
Nº DE EMPRESAS
COM ANÁLISE DE
PARTE DOS
PRODUTORES
Nº DE
EMPRESAS QUE
NÃO REALIZAM
ANÁLISES
Nº TOTAL DE
EMPRESAS
RS 97 0 0 97 SC 74 0 0 74 PR 73 34 0 107 SP 85 2 4 91 RJ 26 1 0 27 ES 16 0 0 16 MS 30 1 0 31 MT 13 20 5 38 GO 67 24 3 94 RO 5 26 11 42 TO 11 1 0 12 BA 3 3 15 21 CE 0 12 0 12 PB 6 0 2 8 AL 2 3 1 6 AM 1 0 0 1 MA 1 12 1 14
TOTAL 510 139 42 691
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3. 3. PONTOS QUE PRECISAM SER PONTOS QUE PRECISAM SER TRABALHADOSTRABALHADOS
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1º) Capacitação e orientação técnica aos 1º) Capacitação e orientação técnica aos produtoresprodutores
De 2005 a 2011, os seis maiores estados produtores de leite (MG, RS, PR, GO, SC e SP) treinaram 450.000 pessoas no curso trabalhador da bovinocultura de leite promovido pelo SENAR;
Elaboração de vídeos e cartilhas com divulgação nacional;
Foram criados e fortalecidos vários programas de assistência técnica
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2º) Treinamento dos agentes de coleta2º) Treinamento dos agentes de coleta e e agentes de plataforma das indústriasagentes de plataforma das indústrias
Procedimentos inadequados cometidos durante a coleta de leite nas propriedades podem comprometer todo o trabalho realizado pelo produtor;
Dados da Clínica do Leite apontam que 12% das amostras analisadas apresentam falhas na coleta;
Tempo de agitação e temperatura no transporte das amostras são os maiores problemas.
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2º) Treinamento dos agentes de coleta2º) Treinamento dos agentes de coleta e e agentes de plataforma das indústriasagentes de plataforma das indústrias
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3º) Pagamento por qualidade3º) Pagamento por qualidade
A melhor forma de sensibilizar o produtor e com argumentação é a financeira;
“O preço diferenciado deve ser suficiente para desencorajar fortemente a produção de leite de qualidade inferior e incentivar a produção de leite de qualidade” Humberto Monardes.
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Há diferença na qualidade do leite entre produtores que Há diferença na qualidade do leite entre produtores que são remunerados por qualidade e os que não são?são remunerados por qualidade e os que não são?
Distribuição Produtores em função da CBT, SEM PAGAMENTO POR QUALIDADE -5.954 produtores com 4 anos de monitoramento pela Clínica do Leite
Fonte: BenchClínica – Clínica do Leite – ESALQ/USPFonte: BenchClínica – Clínica do Leite – ESALQ/USP
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Há diferença na qualidade do leite entre produtores que Há diferença na qualidade do leite entre produtores que são remunerados por qualidade e os que não são?são remunerados por qualidade e os que não são?
Distribuição Produtores em função da CBT, COM PAGAMENTO POR QUALIDADE 1.759 produtores com 4 anos de monitoramento pela Clínica do Leite
Fonte: BenchClínica – Clínica do Leite – ESALQ/USP
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4º) Melhoria da eficiência dos Laboratórios de 4º) Melhoria da eficiência dos Laboratórios de Análise de Leite:Análise de Leite:
5º) Melhoria na infraestrutura e logística rural:5º) Melhoria na infraestrutura e logística rural:
6º) Contribuições do MAPA6º) Contribuições do MAPA
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29
CAMPANHA EDUCATIVACAMPANHA EDUCATIVA
30
CAMPANHACAMPANHA
Material impresso;Vídeos na vaca virtual;Programas de rádio.
3131
DINÂMICA DA CAPACITAÇÃODINÂMICA DA CAPACITAÇÃO
Após o período de adequação haverá a segunda visita para os participantes
que não se adequarem aos parâmetros estabelecidos pela IN 62
Visita técnica para cada um dosparticipantes para aplicação do check list de boas práticas de
produção de leite
Capacitação: 16 horas de aulas práticas e teóricas
para grupos de 15 pessoas
Após a análise o produtor poderá complementar sua
formação com outros cursos e programas do
Senar , Sebrae ou Laticínio
Análise dos dados de qualidade do período que antecede a
Capacitação
Mobilização do grupo de propriedades participantes
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- Estrutura e fisiologia da glândula mamária
- Mastite: definições, diagnóstico, tratamento e controle
- Obtenção higiênica do leite – manejo de ordenha
- Qualidade da água
- Instrução Normativa 62 – MAPA
- Higienização e limpeza de equipamentos e instalações
- Armazenamento e resfriamento do leite
- Preservação ambiental e segurança no trabalho
CONTEÚDO TÉCNICO DO CURSOCONTEÚDO TÉCNICO DO CURSO
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METASMETAS
ESPECIFICAÇÃOESPECIFICAÇÃO METAMETA
Capacitação de Instrutores 200 instrutores
Capacitação de Produtores 81.000 produtores
2 anos2 anos
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Situação dos produtores quanto a Situação dos produtores quanto a comercialização do leitecomercialização do leite
Fonte: Zoccal (2011). Tabulações especiais do Censo Agropecuário do IBGE (2006).
Comercialização de leite em estabelecimentos agropecuários no Brasil, segundo os estratos de produção diária.
Estrato de produção (litros/dia)
Estabelecimentos produtores de leite
Estabelecimentos que comercializam
leite
Estabelecimento sem comercialização de
leite< 10 L 610.255 190.745 419.51010 a 20 L 198.171 198.124 4720 a 50 L 267.743 267.718 2550 a 200 L 230.639 230.628 11200 a 500 L 35.209 35.209 0> 500 L 8.792 8.791 1TOTALTOTAL 1.350.809 931.215 419.594
35
Tablets e Smartphones(Coleta de Dados)
Sistemas InternosRelatórios Gerenciais(Tomada de Decisão)
Caneta Digital/Formulário(Coleta de Dados)
Desktop ou Notebook (USB)
Celular(Bluetoooth)
Servidores CSMD
Dashboards / Formulário Digitalizado(Web)
Equipe de Campo
SISTEMA DE ACOMPANHAMENTOSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO
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Bruno Barcelos Lucchi Assessor Técnico da Comissão Nacional de
Pecuária de Leite da CNA
MUITO OBRIGADO !!!
www.canaldoprodutor.com.br
Tel: (61) 2109-1400