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Apresentação do Relatório de Projecto António Ramos Nºmec: 30928 Atriplex patula e o stress ao Mercúrio

Apresentação Projecto de Licenciatura

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Projecto de Licenciatura (UA)

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Page 1: Apresentação Projecto de Licenciatura

Apresentação do Relatório de Projecto

António Ramos Nºmec: 30928

Atriplex patula e o stress ao Mercúrio

Page 2: Apresentação Projecto de Licenciatura

Sapal

É uma zona de transição entre a terra e o mar, em estuários

ou baías.

Page 3: Apresentação Projecto de Licenciatura

Sapal

É uma zona caracterizada por:

Formas aluvionares

Variação periódica das

marés

Grande diversidade faunística e

floristica

Elevada produtividade em termos biológicos

Elevada Salinidade

Page 4: Apresentação Projecto de Licenciatura

Atriplex patula

Arthrocnemum perenne

Halimione portucaloides

Juncus maritimus

Sapal – Diversidade Floristíca

Flora dominada por espécies halófitas

Page 5: Apresentação Projecto de Licenciatura

Arthrocnemum perenne

Halimione portucaloides

Sapal – Diversidade Floristíca

Flora dominada por espécies halófitas

Adaptações:

• Redução da área foliar

• Aumento da suculência das folhas e caules

• Aumento da massa radicular

• Protecção dos órgãos aéreos por uma cutícula espessa

• Presença de glândulas de sais ao nível das folhas que segregam e acumulam iões• Mecanismos fisiológicos de ajustamento osmótico ou osmorregulação

Page 6: Apresentação Projecto de Licenciatura

Plantas de Sapal - mecanismos de resistência

O sapal é uma zona de acumulação de metais, devido a que durante muitos anos foi considerada uma zona de desperdício,

e como tal, eram lançados resíduos para as águas dos rios, que mais tarde chegam ao sapal

Para resistir a esta contaminação, as plantas desenvolveram mecanismos de resistência

Page 7: Apresentação Projecto de Licenciatura

Plantas de Sapal - mecanismos de resistência

As plantas de sapal possuem mecanismos de resistência a stress causado por excesso de iões tóxicos:

Acumulação em glândulas de sal ou

em tricomas

Acumulação de metais em vacuolos nas partes aereas

Ligados a ácidos orgânicos (malato,

citrato)

Ligados a fitoquelatinas

Inibição da absorção de metais do solo

Acumulação e imobilização nas paredes celulares

Page 8: Apresentação Projecto de Licenciatura

Ria de Aveiro

Page 9: Apresentação Projecto de Licenciatura

Ria de Aveiro

É uma lagoa costeira de baixa profundidade

Está permanentemente ligada ao oceano através do canal da Barra

Page 10: Apresentação Projecto de Licenciatura

Ria de Aveiro

Principais fontes de água doce são os rios Vouga e Antuã

Encontra-se rodeada por áreas habitacionais e industriais que muitas vezes lançam descargas

poluentes

Page 11: Apresentação Projecto de Licenciatura

Ria de Aveiro

Nas últimas décadas têm sido lançados residuos ricos em mercúrio para o Rio Antuã

que mais tarde chegam à Ria de Aveiro no largo do Larajo

Page 12: Apresentação Projecto de Licenciatura

Mercúrio

• Símbolo químico Hg

• Metal de transição de número atómico 80

• Micro-contaminante ambiental

• Metal pesado, e como tal não se degrada e mantém-se no ambiente por muitos séculos

Como metal pesado, pode:

Influenciar a fisiologia celular precipitando nutrientes ou alterando a sua absorção

Alterar a actividade enzimática, alterando o armazenamento e transformação da energia

Afecta as possibilidades de sobrevivência e reprodução

Page 13: Apresentação Projecto de Licenciatura

Mercúrio

Utilizado amplamente:

Baterias

Barómetros

Extracção de ouro

Fungicidas

Óleos Lubrificantes

Lâmpadas

Termómetros

Page 14: Apresentação Projecto de Licenciatura

Mercúrio

O estudo da resistência das plantas de sapal à contaminação por Hg é importante para posterior utilização

em fitorremediação

A espécie Atriplex patula, é de especial interesse pois mostrou ser capaz de produzir elevadas quantidades de ácido oxálico que desempenha funções na tolerância ao

stress com metais

Page 15: Apresentação Projecto de Licenciatura

Atriplex patula

O género Atriplex é muito variado e está bem distribuido

Contém espécies presentes desde zonas áridas até zonas costeiras

Caracterizado por ser extremamente tolerante a elevadas

concentrações salinas

Page 16: Apresentação Projecto de Licenciatura

Atriplex patula

Atriplex patula pertence ao grupo das dicotiledóneas e encontra-se na família das

Chenopodiaceae

É uma planta anual e pode atingir o comprimento de 120

centimetros

Em Portugal encontra-se distribuida na zona Centro e Sul litoral, em zonas com terrenos

removidos, em solo salinos ou areias de praia

Page 17: Apresentação Projecto de Licenciatura

Atriplex patula

O estudo da resistência desta espécie a várias gamas de concentração de mercúrio é importante no âmbito da

sua utilização para fitorremediação de áreas contaminadas

Page 18: Apresentação Projecto de Licenciatura

Fitorremediação

A fitorremediação utiliza sistemas vegetais para recuperar águas e solos contaminados por poluentes orgânicos ou inorgânicos e é considerada uma

opção de limpeza de contaminantes de uma área medianamente contaminada a

baixo custo e muito eficaz

Page 19: Apresentação Projecto de Licenciatura

Fitorremediação

A ideia é utilizar as plantas como “agente purificador” das águas e solos imobilizando ou acumulando os

contaminantes nas suas raízes ou no solo, tornando-os indisponíveis a outras espécies.

É uma técnica que visa a melhoria da qualidade das águas e dos solos

Page 20: Apresentação Projecto de Licenciatura

Fitorremediação

Fitorremediação Fitoextracção

Fitoestabilização FitoestimulaçãoFitovolatilização

Fitodegradação

Rizofiltração Barreiras hidráulicas

Page 21: Apresentação Projecto de Licenciatura

Métodos – Culturas in vitro e exposição ao Mercúrio

As concentrações de Hg escolhidas para a exposição foram 1µM, 2µM e

3µM.

Em experiências anteriores, exposições a 5µM ou superior mostraram ser letais in vitro

Condições da cultura in vitro

Temperatura: 24ºC

Fotoperíodo: 16horas

pH: 5,8

Meio MS

Composição mineral do meio e MS

Macronutrientes (g/l)

Micronutrientes (mg/100ml)

Vitaminas (mg/100ml)

KNO3 – 19 H3BO3 – 620 Ácido Nicotínico – 50

NH4NO3 – 16,5 MnSO4.4H20 – 2230 Tiamina.HCl – 50

MgSO4.7H2O – 3,7 ZnSO4.7H2O – 860 Mio-inositol – 5000

CaCL2.2H2O – 4,4 NaMoO4.2H2O – 25 Piridoxina.HCl – 50

KH2PO4 – 1,7 CuSO4.5H2O – 2,5 Biotina – 0,5

CaCl2.6H2O – 2,5 Pantothenate de Calcio - 50

Devido a:

Page 22: Apresentação Projecto de Licenciatura

Métodos – Culturas in vitro e exposição ao Mercúrio

Esterilização das sementes em solução de hipoclorito de cálcio a 4% e posterior

lavagem com água destilada esterilizada

Preparação do meio de cultura MS e esterilização.

Distribuição do meio MS por caixas de petri e frascos

Distribuição das sementes por caixas de petri com meio MS

Incubar as placas a 24ºC em um foto

período de 16 horas

Esperar a germinação das sementes e repicar

os embrioes para frascos com meio MS

Deixar as plantas crescer cerca de duas

semanas

Repicar as plantas para novos frascos

com meio MS tratados com

diferentes [Hg]Pesar as plantas expostas ao

mercúrio num intervalo de 2 em 2 dias durante cerca de uma semana, calcular a taxa de

crescimento

Todos os procedimentos têm de ser realizados numa câmara de fluxo

laminar e ter em conta as condições de assépcia

Devido a:

Page 23: Apresentação Projecto de Licenciatura

Resultados

Controlo 1 µM

2 µM 3 µM

Foram tiradas fotografias das plantas no final da exposição ao stress (1 semanas)

Page 24: Apresentação Projecto de Licenciatura

Resultados

Controlo 1 µM

2 µM 3 µM

Foram tiradas fotografias das plantas no final da exposição ao stress (1 semanas)

A planta exposta à maior concentração apresenta-se com os tecidos mortos, resultado

da exposição

A planta exposta a 2 µM apesar de apresentar sintomas de necrose, ainda possui algumas

folhas em bom estado

As plantas do controlo e [1µM] não apresentam sintomas de fitotoxicidade aparente

Page 25: Apresentação Projecto de Licenciatura

Resultados

Com os valores do peso das plantas foi possível construir um gráfico que representa-se a taxa de crescimento ao longo da

exposição

Após os dois dias d exposição, as plantas expostas a 2 e 3 µM começaram a apresentar uma taxa de crescimento negativo, que

se manteve até ao fim da exposição.

0

-9,488

45,702

-33,525

0 -0,807

15,259

-12,092

0

46,154

-1,378 -2,9220

26,134

-15,755 -13,493

-40

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

50

60

0 2 4 7

Dias

Ta

xa

de

cre

sc

ime

nto

(%

)

[Hg] 0 uM

[Hg] 1 uM

[Hg] 2 uM

[Hg] 3 uM

Page 26: Apresentação Projecto de Licenciatura

Resultados

Com os valores do peso das plantas foi possível construir um gráfico que representa-se a taxa de crescimento ao longo da

exposição

As plantas exposta a 1 µM, apenas após 4 dias de exposição, começaram a mostrar sintomas de stress com uma taxa negativa

de crescimento

O controlo apresenta um crescimento aberrante, tendo ora taxas de crescimento positivas ora negativas

0

-9,488

45,702

-33,525

0 -0,807

15,259

-12,092

0

46,154

-1,378 -2,9220

26,134

-15,755 -13,493

-40

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

50

60

0 2 4 7

Dias

Ta

xa

de

cre

sc

ime

nto

(%

)

[Hg] 0 uM

[Hg] 1 uM

[Hg] 2 uM

[Hg] 3 uM

Page 27: Apresentação Projecto de Licenciatura

Discussão de Resultados

Podemos afirmar em relação à espécie Antriplex patula que:

• Há um stress associado à contaminação por Hg

• Stress é letal para as plantas expostas a concentrações acima de 2 µM de Hg

• Se forem expostas a concentrações mais baixas, conseguem sobreviver, embora o crescimento seja afectado

• In vitro esta espécie consegue sobreviver a exposições até 2 µM, contudo ex vitro, a contaminação da Ria de Aveiro é muito superior devido a factores ambientais, externos, e no entanto esta espécie consegue sobreviver

Leva a crer que existem mecanismos de resistência que são activados ex vitro que lhes permitem resistir a concentrações

mais elevadas

Page 28: Apresentação Projecto de Licenciatura

Discussão de Resultados

Com base nos resultados obtidos e sabendo que esta espécie utiliza vários mecanismos de resistência à contaminação por mercúrio, podemos dizer que é um espécie com potencial na

aplicação para fitorremediação

Contudo é necessário continuar o estudo, de modo a saber se acumula mercúrio, que quantidade é capaz de acumular e

onde acumula, antes de poder ser aplicado na fitorremediação

Page 29: Apresentação Projecto de Licenciatura

Fim da primeira parte

Page 30: Apresentação Projecto de Licenciatura

Comparação de vários protocolos de isolamento de DNA em folha de Vitis

vinífera

Page 31: Apresentação Projecto de Licenciatura

DNAPresente em todos os organismos vivos e sobre várias formas:

DNA nuclear, DNA mitocondrial, DNA cloroplastídico, DNA plasmidico

Molécula formada por um polímero de nucleótidos em que cada nucleótido possui:

Base azotada (Timina, Adenina, Citosina, Guanina)

Desoxirribose (açúcar)

Grupo fosfato ligado ao açúcar

Page 32: Apresentação Projecto de Licenciatura

DNAPresente em todos os organismos vivos e sobre várias formas:

DNA nuclear, DNA mitocondrial, DNA cloroplastídico, DNA plasmidico

Molécula de DNA é formada por duas cadeias de nucleotidos anti-paralelas,

Formando uma dupla hélice, onde as bases azotadas de uma cadeia se ligam às da cadeia

paralela

Este modelo permite a incorporação de toda a informação do funcionamento da célula

Page 33: Apresentação Projecto de Licenciatura

DNA

O isolamento do DNA de plantas é fundamental para:

• Caracterização genómica de uma dada espécie

• Procedimentos de mapeamento que recorrem a marcadores

genéticos

• Isolamento e identificação de genes para engenharia genética

• Outros

Page 34: Apresentação Projecto de Licenciatura

DNA

O isolamento de DNA deve obedecer a vários critérios:

• DNA extraído não deve possuir contaminantes que interfiram com PCR

• DNA deve estar suficientemente intacto

• A quantidade de DNA extraído deve ser adequado

• Procedimento deve ser rápido, simples, barato e com o menor numero possível de químicos perigosos

Page 35: Apresentação Projecto de Licenciatura

Vitis vinífera

Pertence à família das Vitaceae

O nome do género esta relacionado com o fruto que produz: a uva

O fruto é geralmente utilizado para a produção de vinho ou uvas de mesa

Dependendo do objectivo da produção, utilizam-se diferentes castas (variedades)

de Vitis vinífera

Page 36: Apresentação Projecto de Licenciatura

Vitis vinífera

A videira é uma planta arbustiva, trepadeira

Cresce bem em zonas com Invernos rigorosos (clima temperado) mas também pode crescer em áreas de

clima tropical

A propagação da videira é feita por enxertia, pois desta maneira, apresenta vantagens na qualidade e na

produtividade

Page 37: Apresentação Projecto de Licenciatura

Vitis vinífera

O isolamento de DNA na videira é complicado por causa da elevada quantidade de contaminantes

presentes nas células tais como proteínas, polissacarídeos, polifenois, taninas e pigmentos

Para resolver este problema, foram desenvolvidos vários protocolos de isolamento

aperfeiçoados

Contudo, muitos deles continuam a ter problemas com a pureza do extracto, a quantidade, ou são

demorados e complicados

Page 38: Apresentação Projecto de Licenciatura

Importância de um protocolo standardIsolamento de DNA

Sem protocolo standard Com protocolo standard

Protocolos diferentes dependendo do objectivo do isolamento

Protocolos diferentes para diferentes órgãos

Muitos tampões

Mais lento devido ao problema de realizar protocolos diferentes

Mais caro

Maior probabilidade de erro humano

Bons resultados, se tudo correr bem

Mesmo protocolo para diferentes objectivos

Mesmo protocolo para diferentes órgãos

Poucos tampões

Barato

Rápido

Probabilidade de erro humano baixa

Bons resultados

Page 39: Apresentação Projecto de Licenciatura

Importância de um protocolo standard

Objectivo de um protocolo standard:

É proporcionar um método rápido, simples, barato com bons resultados e facilmente repetível caso necessário

Page 40: Apresentação Projecto de Licenciatura

MétodosIsolamento de DNA: princípios básicos

Quebrar a parede celular, triturando o material com azoto

liquido

Membrana celular é desfeita com ajuda de um detergente

(ex:CTAB) para que o DNA seja libertado para o tampão de

extracção

Nesta altura já temos o extracto inicial de DNA.

Contudo este tem um elevado numero de contaminantes

como proteínas, açúcares, etc.

As proteinas são separadas através de desnaturação e

precipitação com cloroformio e fenol

A precipitação do DNA faz-se com etanol e temperaturas baixas

É necessário remover o RNA. Para isto utiliza-se

a enzima RNAse

No fim destes passos, devemos ter um

extracto de DNA de maior ou menor

pureza. Para quantificar o DNA

recorremos ao espectofetometro,

e/ou recorremos uma electroforese em gel

de agarose

Para resolver o problema dos contaminantes, alguns métodos utilizam substâncias como PVP que remove polifenois, a adição de NaCl antes de precipitar o DNA com etanol com a função de

aumentar a solubilidade dos polissacarídeos no etanol, entre outras substâncias.

Page 41: Apresentação Projecto de Licenciatura

Métodos - Comparação

1º Protocolo Lodhi et al

• Tampão de extracção

•Utiliza CTAB no tampão

•PVP é utilizado

•Há adição de NaCl antes da precipitação do DNA

•Não tem tampão de lise Nuclear

• Tampão de extração

•Utiliza CTAB no tampão e adição de uma solução 1% CTAB

•Não usa PVP

•Não junta NaCl

•Não tem tampão de lise nuclear

2º Protocolo Stockinger et al

• 4 tampões

•Utiliza CTAB no tampão de lise nuclear

•PVP é utilizado

•Não adiciona NaCl antes de precipitar DNA

•Tem tampão de lise nuclear

3º Protocolo Hanania et al

Page 42: Apresentação Projecto de Licenciatura

Métodos - Comparação

• Dois tampões

•Utiliza CTAB no tampão de lise nuclear

•Não usa PVP

•Não é adicionado NaCl antes de precipitar DNA

•Tem tampão de lise nuclear

4º Protocolo Cabrils et al

• Três tampões

•Utiliza CTAB no tampão de lise nuclear

•PVP é utilizado

•NaCl é adicionado antes de precipitar DNA

•Tem tampão de lise nuclear

5º Protocolo Adaptado no laboratório

Page 43: Apresentação Projecto de Licenciatura

Resultados e Discussão

Depois de obter os extractos de DNA dos diferentes protocolos, estes foram quantificados espectofotometricamente, e para aqueles que possuíam maior quantidade de DNA, foi corrido

uma electroforese em gel de agarose (0,65%)

Page 44: Apresentação Projecto de Licenciatura

Resultados e Discussão

1º Protocolo

Lodhi2º Protocolo

Stockinger

3º Protocolo

Hanania

4º Protocolo

Cabrils et al5º Protocolo

Adaptado no laboratório

A260 0,1589 0,0244 0,204 0,3097 0,0989

A260/A280 0,9978 1,3811 0,9438 0,9360 1,1017

Concentração (µg/g) 264,833 40,667 340 516,167 164,667

Foram realizadas duas réplicas para cada um dos protocolo, e dado que os resultados entre as réplicas do mesmo protocolo eram diferentes, a avaliação dos resultados vai recair sobre as

réplicas com maior quantidade de DNA

Page 45: Apresentação Projecto de Licenciatura

Resultados e Discussão

1º Protocolo

Lodhi2º Protocolo

Stockinger

3º Protocolo

Hanania

4º Protocolo

Cabrils et al5º Protocolo

Adaptado no laboratório

A260 0,1589 0,0244 0,204 0,3097 0,0989

A260/A280 0,9978 1,3811 0,9438 0,9360 1,1017

Concentração (µg/g) 264,833 40,667 340 516,167 164,667

O 2º protocolo que apresenta baixas quantidades, o que o torna pouco viável quando são necessárias

elevadas quantidades

Comparando os resultados dos diversos protocolos podemos dizer que:

5º Protocolo obteve a maior pureza, apesar de ter obtido menos quantidade

4º Protocolo obteve o resultado com maior quantidade de DNA, contudo a

pureza mantém-se a par com as outras réplicas

Os 1º e 2º protocolos, apresentam elevadas quantidades de DNA, mas pouca pureza

Page 46: Apresentação Projecto de Licenciatura

Resultados e Discussão

Observando os índices de pureza para cada protocolo, vemos que nenhum deles se aproxima de 1,8 que é característico de um isolado puro

Devido a:

Contaminação por proteínas, açucares, etc.

A contaminação pode ser devido a:

Resultado do próprio protocolo

Erro Humano

Material mal esterilizado, ou contaminação pós-esterilização

Para uma melhor avaliação do estado do extracto de DNA, foram realizadas

electroforeses para as réplicas com maior concentração de DNA

Page 47: Apresentação Projecto de Licenciatura

Resultados e Discussão1º Protocolo 2º Protocolo 3º Protocolo 4º Protocolo 5º Protocolo

Bandas de DNA – mostram a presença de DNA

Bandas nos poços do gel – causado por contaminações que impediram a completa dissolução do DNA no tampão TE

Marcas de arrastamento nas bandas de DNA – a presença indica de DNA fragmentado, causado provavelmente por manuseamento inadequado.

Page 48: Apresentação Projecto de Licenciatura

Conclusão

Com os dados do espectofotómetro e a observação do gel podemos dizer:

• O protocolo adaptado no laboratório, quando comparado com os restantes, apresenta resultados melhores, se considerarmos a quantidade de isolado versus pureza do isolado

•Os protocolos de mais rápida e fácil excussão são o 1º protocolo (Lodhi) , 4º protocolo (Cabrils) , e o 5º protocolo (adaptado no laboratório).

Contudo, os protocolos 4º (Cabrils et al) e 5º (adaptado no laboratório) apresentam melhores resultados (maior

quantidade de DNA e maior pureza do extracto respectivamente), por isso, apesar de não serem tão rápidos

como o 1º Protocolo (Lodhi et al), são mais viáveis pelos resultados que apresentam

Page 49: Apresentação Projecto de Licenciatura

BibliografiaPrimeira parte

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Page 50: Apresentação Projecto de Licenciatura

BibliografiaPrimeira parte

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descricao_RiaAveiro.htm Segunda Parte

• Correia, António, Mendo, Sónia, Genética Exercícios Teórico-Práticos e Práticos, Universidade de Aveiro, 2001;

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Page 51: Apresentação Projecto de Licenciatura

FIM