A VIOLNCIA em contexto ESCOLAR

O fenmeno do Bullyingo ciao p ar a a A ss Pr

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Guarda Nacional Republicana

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Violncia e BULLYING

A Violncia em contexto Escolar

Violncia Utilizao da agresso, do poder/influncia fsica ou psicolgica, ou da ameaa contra outra pessoa, grupo ou comunidade.

Tem como objectivo primeiro ferir o outro, fsica ou psicologicamente, e inclui a manipulao e seduo, com o objectivo ltimo de coao ou demonstrao de domnio do poder.P.I.P.T. Janeiro de 2011

Definio de Bullying

Bullying um tipo de violncia continuada, fsica oupsicolgica, exercida sobre uma pessoa, por outra pessoa ou grupo.

P.I.P.T. Janeiro de 2011

Bullying Conduta agressiva intencional em contexto escolar Envolve pelo menos duas pessoas - agressor e vtima De carcter repetitivo e sistemtico

Com desigualdade de poder entre os alunos envolvidos Causa sofrimento fsico ou emocional s vtimas Agressores sentem-se superiores, fortes e com poderP.I.P.T. Janeiro de 2011

BullyingComportamentos associados aViolncia Fsica - Agresso fsica (Inclui dar pontaps, bater, empurrar, cuspir etc), dano de pertences, extorso.

Violncia Verbal - Inclui gozar e chamar nomes (80%dos casos de bullying), ofender e caluniar Violncia Psicolgica ameaa, implicao, excluso do grupo. Violncia Sexual - assdio.P.I.P.T. Janeiro de 2011

Conflitos em meio escolarSo amigos ou existe uma igualdade de poder. Acontece ocasionalmente. Acidental. No serio/ no h inteno. Igual reaco emocional.

BullyingDesigualdade de poder. Aces sistemticas e repetitivas. Intencional. Dano fsico ou psicolgico. Reaco emocional desigual.

No se trata de uma procura de poder.Existe remorso e assumem a responsabilidade. Notam-se esforos de resoluo. Terminam naturalmente.

Procura de controlo/ coisas materiais.Sem remorso, culpa a vitima pelo sucedido. No h esforos para resolver o problema. Conflitos prolongados no tempo.P.I.P.T. Janeiro de 2011 7

Sinais de alertaPIPT, PSP-EPES, GNR

SINAIS DE ALERTA de situaes de bullyingSinais Gerais dados por agressores: Baixo interesse escolar Expresses de violncia em textos escritos e desenhos Raiva descontrolada Padres de comportamento de ataque e intimidao impulsivos Historial de problemas disciplinares Intolerncia em relao diferena e atitudes preconceituosas Filiao em grupos Ameaas srias de violnciaP.I.P.T. Janeiro de 2011

SINAIS DE ALERTA de situaes de bullyingSinais Fsicos na Vtima: Cortes e ndoas negras, dinheiro perdido,

roupas ou materiais estragados Pequenas queixas fsicas (como dores de

cabea e de estmago) Desordens alimentares

Insnias e pesadelosP.I.P.T. Janeiro de 2011

SINAIS DE ALERTA de situaes de bullying

Sinais Sociais na vtima: Falta de entusiasmo para convidar amigos para casa ou para sair com amigos Perda de interesse em hobbies e actividades de tempos livres Relutncia em ir escolaP.I.P.T. Janeiro de 2011

SINAIS DE ALERTA de situaes de bullyingSinais Psicolgicos na vtima:

Nveis elevados de ansiedade e mudana de humor Exploses de fria Comportamentos destrutivos ou autodestrutivo Momentos de apatia e depresso Hipersensibilidade as crticasP.I.P.T. Janeiro de 2011

Porque que a vtima no se queixa?Tem vergonha; Sente medo de retaliaes; Acha que maus-tratos fazem parte do crescimento; Acredita que os adultos no esto isentos de culpas, pois tambm humilham e maltratam; Aprende que no se fazem denncias.

P.I.P.T. Janeiro de 2011

Estratgias para eliminar o bullyingPIPT, PSP-EPES, GNR

Estratgias Evita os agressores e locais onde costumam estar Age de forma confiante Conta aos teus amigos Conta a adultos S assertivo Permanece calmo Mantm uma distncia de segurana Afasta-te Diz Pra com isso Diz Deixa-me em paz Diz Como queiras ou Tanto me faz Utiliza humor Utiliza frases na primeira pessoa Eu no gosto que Permanece em grupo Se te sentires em perigo, foge

VTIMAS Relata o incidente a um professor, funcionrio ou director Garante que o teu nome no referenciado (anonimato) Escreve o que aconteceu (o que foi feito ou dito) e a forma como respondeste ao ataque (os agressores frequentemente tentam minimizar as suas aces) Faz uma lista de testemunhas, identificando todos os que presenciaram a situao.

OBSERVADORES Intervem no incidente. Diz ao agressor para parar e conforta a vtima Relata o incidente a um professor, funcionrio ou director Garante que o teu nome no referenciado (anonimato) Escreve o que aconteceu (o que foi feito ou dito) Faz uma lista de testemunhas, identificando todos os que presenciaram a situaoP.I.P.T. Janeiro de 2011

Para que o mal triunfe basta que o bem fique de braos cruzados. (Edmund Burke)

ENCORAJE

O RELATAR

DO INCIDENTE!P.I.P.T. - Janeiro de 2011

O fenmeno do Bullying

O

bullying

sempre

ocorreu,

sendo

actualmente

considerado um sinal de alarme do comportamento agressivo e destrutivo dos jovens nas escolas.

Estudos mostram que pelo menos 10% das crianas,

em qualquer escola, est envolvida em situaes debullying, como agressores ou vtimas.

P.I.P.T. Janeiro de 2011

Dados do Inqurito sobre BullyingCaracterizao da Amostra:N = 865 alunos Mdia (idade) = 13,80 anos (DP=2,50) 50,3% do sexo masculino 49,7% do sexo feminino EB 2,3 Aristides de Sousa Mendes 139 alunos (16,1%) EB 2,3 Padre Jos Rota 227 alunos (26,2%) EB 2,3 Soeiro Pereira Gomes 161 alunos (18,6%) EB 2,3 D. Antnio de Atade 67 alunos (7,7%) Escola Secundria Gago Coutinho 192 alunos (22,2%) Escola Secundria com 2 e 3 Ciclos Prof. Reynaldo dos Santos 79 alunos (9,1%)

Dados do Inqurito sobre Bullying55,0% dos alunos refere que j foi vtima de bullying, pelo menos uma vez na vida. 26,7% dos alunos refere que j foi vtima de bullying, no ltimo ms.

Assinala se te aconteceu, de forma repetida e continuada:40,00% 35,00% 30,00%

37,50%

26,80%25,00% 20,00% 15,00%

22,40% 19,10%

23,20%Ao longo da vida No ltimo ms

12%10,00% 5,00% 0,00% Bateram-te Gozaram contigo, Espalharam ofenderam-te ou boatos sobre ti humilharam-te Excluiram-te das actividades ou brincadeira Roubaram-te dinheiro ou materiais

6,10%

8,40%

7,90%

8,10%

Dados do Inqurito sobre Bullying43,2% dos alunos refere que j praticou bullying, pelo menos uma vez na vida. 22,5% dos alunos refere que j praticou bullying, no ltimo ms.

Assinala se j fizeste, sozinho ou em grupo, de forma repetida e continuada:30,00%

28,60%

25,00%

21,30%20,00%

19,30%

15,00%

11,60% 11,60%10,00%

Ao longo da vida

7,70%5,00%

8,80% 4,30% 6,20% 1,50%

No ltimo ms

0,00% Bater noutro colega Gozar, ofender Espalhar boatos Excluir outro Roubar dinheiro ou humilhar sobre outro colega de ou materiais a outro colega colega actividades ou outro colega brincadeira

Dados do Inqurito sobre BullyingQuantos colegas da tua turma j foram ou so vtimas de bullying? Mdia = 1,45 (DP=2,71)

As situaes de bullying que conheces so reportadas aos professores?40,00% 35,00% 30,00% 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00%

37,70%

25,00%

25,10%

7,30% 4,90%

Nunca

Raramente

s vezes

Frequentemente

Sempre

Dados do Inqurito sobre Bullying55,0% dos alunos refere que j foi vtima de bullying, pelo menos uma vez na vida. 26,7% dos alunos refere que j foi vtima de bullying, no ltimo ms.

Assinala se te aconteceu, de forma repetida e continuada:40,00% 35,00% 30,00%

37,50%

26,80%25,00% 20,00% 15,00%

22,40% 19,10%

23,20%Ao longo da vida No ltimo ms

12%10,00% 5,00% 0,00% Bateram-te Gozaram contigo, Espalharam ofenderam-te ou boatos sobre ti humilharam-te Excluiram-te das actividades ou brincadeira Roubaram-te dinheiro ou materiais

6,10%

8,40%

7,90%

8,10%

Consequncias do Bullying e dos Actos Delinquentes

A Nvel Escolar

A Nvel Familiar A Nvel da Sade A Nvel Jurdico

P.I.P.T. Janeiro de 2011

A Nvel Escolar e Profissional Processos Disciplinares Suspenso da escola Falta de Aproveitamento e Insucesso Escolar Perda de credibilidade junto da comunidade escolar

P.I.P.T. Janeiro de 2011

A Nvel JurdicoSendo o Bullying um fenmeno que envolve comportamentos agressivos e condutas desviantes, os envolvidos praticam diversos actos ilcitos, que tm enquadramento legal e um tratamento diferenciado,

quer se trate de um maior de idade a nvel penal (+16anos), ou de um menor que goza muito naturalmente do benefcio da sua juventude, que interessa recuperar e no excluir.P.I.P.T. Janeiro de 2011

PROPOSTA DE LEI 46/XI/2

- Esta Lei veio definir o conceito e crime de

Violncia Escolar Bullying- Prev responsabilizao criminal prpria, em

aditamento ao Cdigo Penal Portugus paratodos os intervenientes

P.I.P.T. Janeiro de 2011

Que tipo de actos ilcitos, so mais praticados pelos JOVENS DELINQUENTES ?Furto/ Roubo Dano Ameaas, Injrias ou Difamao Ofensas Corporais Consumo e trfico de Estupefacientes

AlcoolismoTodos estes actos delinquentes podem advir de prticas de BullersP.I.P.T. Janeiro de 2011

Exemplos de actos ilcitos praticados dentro da escola e no percurso casa - escola: Furto de Telemveis ( Ginsios ) Roubo por Estico ( Via Publica )

Posse de Armas Ilegais ( Navalhas eBorboletas ) Difamao e Devassa da Vida Privada

(Pag. Falsas HI5/ facebook, etc ) Extorso ( Roupas ou Dinheiro ) Danos ( Grafites )

Ofensas Corporais ( Brigas )P.I.P.T. Janeiro de 2011

Ao Tribunal de Famlia e Menores

compete intervir quando uma criana oujovem comete um facto considerado como crime ( Acto Ilcito ).

D-se inicio a um processo tutelar e podem ser tomadas Medidas Cautelares, enquadradas e previstas numa Lei de cariz prprio, criada para o efeito.P.I.P.T. Janeiro de 2011

LEI TUTELAR EDUCATIVAAplica-se a crianas com comportamentos delinquentes,

entre os 12 e os 16 anos. O menor est sujeito a um regimeJurdico diferente do maior de 16 anos. A lei refere-se sua conduta desviante como factos qualificados como crimes e no crimes. Tal no significa que, ao cometerem esses actos, os

menores no venham a sofrer quaisquer tipo de sanes.P.I.P.T. Janeiro de 2011

Alguns exemplos de sanes aplicadas de acordo com a gravidade do ilcito praticado:Admoestao Acompanhamento Educativo Privao do Direito de Conduo Reparao ao ofendido Tarefa a favor da Comunidade Internamento

P.I.P.T. Janeiro de 2011

Por tudo o que atrs foi exposto,

podemos dizer que:

As relaes devem ser construdas de forma saudvel,

sabendo conviver com a presso que a condio humanaexige actualmente e nunca perder a noo da diferena que existe entre o brincar e o gozar. No esquecer,

igualmente, que um dia a nossa juventude pertencer ao passado.

No a desperdicemos de forma errada!P.I.P.T. Janeiro de 2011