APRESENTAÇÃOBEMESTAR

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VACAS LEITEIRAS

PASTAGEM

Os volumosos apresentam mais que 18% de fibra bruta, enquanto os concentrados apresentam menos que 18% de FB, podendo ser divididos em energticos ( - de 18% de PB) e protecos (+ de 18% de PB) Os volumosos apresentam mais que 18% de fibra bruta, enquanto os concentrados apresentam menos que 18% de FB, podendo ser divididos em energticos ( - de 18% de PB) e protecos (+ de 18% de PB)

Exemplos de gramneas e leguminosas de inverno: Azevm, Aveias, trevo branco, ervilhaca. Exemplos de gramneas e leguminosas de vero: Milheto, sorgo, capim elefante variedades de Tiftons.

CARACTERSTICAS

Boa palatabilidade Alta digestibilidade Resistente a pisoteios

Produzir uma boa quantidade de massa verde Alto valor nutritivo Boa adaptao ao ambiente em que vai ser inserida.

SITUAO DA UDP

Atualmente no existem pastagens implantadas na rea, h somente a pastagem nativa.

Nossa sugesto?-

-

-

Melhoramento da pastagem nativa, consorciamento, adubao. Evitar soltar os animais quando h excesso de umidade. Piqueteamento e implantao de variedades adaptadas.

ABRIGO PARA VACAS LEITEIRAS

Quando se explora o sistema de produo com vacas em pastejo necessrio um abrigo para que estejam protegidas nos perodos mais quentes do dia no perodo do vero, e no perodo de inverno proporcione abrigo do frio. Neste local denominado centro de manejo, ou abrigo, deve conter cochos, saleiros, bebedouros e sombra.O espao fsico deve ser apropriado ao nmero de vacas, evitando a formao de lodo, ou compactao do solo.

SITUAO DA UDPA unidade de produo leiteira do Campus Araquari, no possui abrigo para as vacas permanecerem no perodo em que no esto sendo ordenhadas, o que pode acarretar em estresse trmico, um aproveitamento menor das pastagens, conseqentemente uma baixa de potencial produtivo.

SUGESTO

Implantao provisria de sombrites, orientados de forma correta e com dimenses que atendem a necessidade do plantel.

Posteriormente deve-se implantar rvores com copa menos densa, no descartando a possibilidade de fazer um abrigo definitivo, para que as vacas possam se abrigar nos perodos mais quentes e no inverno em dias chuvosos, passarem a maior parte do tempo dentro da construo.

SALA DA ESPERA

SALA DE ESPERA

Local temporrio dos animais espera da ordenha; Pode ser um local propcio ao estresse; Pode tambm, afetar a produo do leite se no for bem manejado; Tem que ser preparada para imprevistos.

O QUE NECESSRIO?

Aproximadamente 2,4 m2 / vaca;

Piso concreto/cimentado, liso e impermevel e resistente a pisoteio; Pedilvio;o

Pode conter soluo preventiva ou curativa para tratamento dos cascos

Sombra; Bebedouro;

PRODUO DE LEITE X BEM ESTARANIMAL

Pesquisa feita em Portugal:yy

Tratamento A: sala de espera com aspersores e ventiladores; Tratamento B: sem acesso sala de espera.

Vacas ordenhadas 2x ao dia com intervalo de 12 horas; Resultado:y y y

Diferena de 1,7 oC na temperatura retal das vacas de tratamento A e B; A temperatura retal um indicador de temperatura corporal; Concluso: o estresse trmico afeta a produo de leite.

PRODUO DE LEITE X BEM ESTAR ANIMAL

Trabalho publicado revista Brasileira de Zootecnia :y y

Objetivo: observar os efeitos da climatizao da sala de espera na produo; Colocado sistema resfriamento por nebulizao.

Resultado: aumento da produo de leite.

RESULTADOS ENCONTRADOS NA UDP

RESULTADOS ENCONTRADOS NA UDP

As vacas so divididas em 3 lotes, definida a ordem pela produtividade; O tempo de espera varia conforme o ordenhador; O ltimo lote conseqentemente espera mais.

RESULTADOS ENCONTRADOS NA UDP: MEDIO DA SALA DE ESPERA

A quantidade de vacas lactantes est sempre variando; A medida da sala de: 19 m x 8 m (152 m2); A sala possui muito mais espao do que o mnimo necessrio para cada vaca; Conforto e espao garantido.

RESULTADOS ENCONTRADOS NA UDP: PISO

O piso de concreto; Sem buracos; Impermevel; Resistente.

RESULTADOS ENCONTRADOS NA UDP: PEDILVIOA UDP possui o pedilvio com gua limpa; Tamanho ideal para a passagem de uma vaca por vez; No necessrio a adio de medicamentos no pedilvio da sala;

RESULTADOS ENCONTRADOS NA UDP: SOMBRAUDP no possui nenhum tipo de sombreamento. Conforto trmico = bem estar animal; limite homeotrmico, organismo no impede mais a elevao temperatura corporal; Animal fica debilitado;A

RESULTADOS ENCONTRADOS NA UDP: GUAAusncia de gua na sala de espera; Ponto mais crtico encontrado; No vero a regio muito quente; As vacas necessitam de grande ingesto de gua diria; Mais de 90% da composio do leite gua. A falta dela implica em no atender uma das cinco liberdades: livres de fome e SEDE.

SUGESTES DE MELHORIA DA UDP

SUGESTES DE MELHORIAS PARA A UDP: SOMBRITESEstrutura simples e barata; Tela resistente raios UV; Oferece de 30 a 90% de sombra; Se estendida de forma adequada tem alta durabilidade; Pode ser manuseada e desmontada com facilidade; Benefcios:

Reduz o estresse do animal antes da ordenha; y Protege contra o calor e diminui as chuvas; y Garante uma melhor produtividade de leite.y

SUGESTES DE MELHORIAS PARA A UDP: SOMBRITES

SUGESTES DE MELHORIAS PARA A UDP: BEBEDOURO

Felizmente o horrio de espera na sala no o de maior temperatura do dia; Porm as vacas necessitam de muita gua; Sugesto: Bebedouro retangular (formato que se ajusta ao formato da sala) Sugesto de material para o bebedouro: concreto y Resistente y Fcil limpeza y Manuteno simples

SUGESTES DE MELHORIAS PARA A UDP: BEBEDOURO

Ordenha

UDP: Sala da ordenha

FORMAO DA LINHA DA ORDENHA Escala

de entrada por produo;

-

DAS QUE PRODUZEM MAIS, PARA AS QUE PRODUZEM QUANTIDADES MENORES causa interferncia no BEA, descrito por PARANHOS ( 2009)

Isso

ORDEM DE ENTRADA

Vacas primparas ( de primeira cria) sem mastite; Vacas plurparas que nunca tiveram mastite; Vacas que j tiveram mastite, mas que foram curadas; Vacas com mastite subclnica Vacas com mastite clinica (PARANHOS DA COSTA et al (2009).

CONTENO DAS VACAS

ESPINHA DE PEIXE;ESTE MEIO NO AGRESSIVO AOS ANIMAIS, SENDO QUE ELES NO APRESENTAM MOVIMENTAO EXCESSIVA DOS MEMBROS QUANDO SO PARCIALMENTE CONTIDOS

Quando

se fazer a conteno das vacas, verificar se estes esto disponveis para receb-las, a vaca deve ser chamada pelo nome, facilitando que ela ocupe seu lugar.

O canzil, corrente ou qualquer outro equipamento de conteno deve ser fechado sem movimentos bruscos, evitando a memorizao de que este lugar seja um lugar que deixe-a com medo, fale calmamente e em tom baixo, toc-las tambm ajuda na conduo.

LAVAGEM PARA A ORDENHA APENAS

NOS TETOS, NO FEITA A LAVAGEM DO BERE TODO;

AS VASCAS QUE ESTARO SENDO ORDENHADAS PELA PRIMEIRAVEZ, SO TOCADAS PRIMEIRAMENTE NO BERE E NAS PERNAS, PARA NO SE ASSUSTAREM COM A PRESENA DOS ALUNOS

APLICAO DO PR E PS DIPPING

FEITO DIARIAMENTE, A CADA ORDENHAy

Soluo desinfetante, podendo ser usado iodo, clorexidine e tambm cloro.

TEMPO DE ORDENHA20 minutos em mdia; Recomendado: 8 miny

Pois estas j esto a algum tempo na sala de espera

O tempo de ordenha no visto como agressor ao BEA. Relato: Antes as prticas serem feitas com pacincia, evitando causar estresse ao ordenhador( alunos) e animais por movimentos rpidos e imprevisveis, barulho, etc.O conjunto de teteiras deve permanecer apenas enquanto houver fluxo de leite.

INDICADOR DE BEA NA HORA DAORDENHASe as vacas soltam as orelhas; Se ruminam; Fecham os olhos;

Um trabalho com bfalas y Chuveirinho com gua corrente em cima da cabea.

TESTE DE MASTITECMT E CANECA DE FUNDO PRETO O CMT FEITO SEMANALMENTE Importante para o cuidado tratamento desta enfermidade, que lhe causa desconforto.y

Livres de doenas, desconforto e dor ( 5 liberdades)

ROTINA DOS ANIMAISArraoadas durante a manh, depois da ordenha; A tarde, s 15 horas; A noite, s 20 horas. No so prejudicadas em relao a quebra da rotina de ordenha e alimentao

CUIDADO NO PERODO SECO

2 ltimos meses de gestao as vacas ficam em descanso; Quando estas esto prximas ao parto, so levadas sala de ordenha para que caminhem por ela e se acostumem com o ambiente. Enquanto isso a ordenhadeira est ligada (limpeza).

SEPARAO DA CRIA

Os filhotes no ficam com a me, pois a vacas holandesas no apresentam bom extinto materno.y

O bezerro corre o risco de no tomar o colostro.

ORDENHADOR

Competente,habilidoso e ter sensibilidade no manejo com as vacas. Deve estar fisicamente bem preparado para desenvolver este trabalho. Deve conhecer as instalaes ( local de trabalho ) e o funcionamento dos equipamentos, deve garantir tambm boas condies para sade prpria e para os animais. Tambm como j citado, conhecer o comportamento dos bovinos e as melhores formas de manej-los. O ordenhador deve ter conscincia da importncia do seu trabalho, que acarretar no bom desempenho da ordenha e na boa qualidade do leite.

NOSSO ORDENHADOROs animais no se acostumam com a voz; So tratadas de vrias maneiras; No mantm relao de confiana; Ambiente instvel;

Silva ( 2005), afirma que movimentos rpidos e imprevisveis na interao vaca leiteira- ordenhador na ordenha, influncia o comportamento, a produtividade e o bem estar animal.

CUIDADOS PARA EVITAR RESDUOS NOLEITEO leite conservado a uma Temperatura abaixo de 7 C; pasteurizado; produzido em mdia 150 litros de leite por dia

TRATAMENTO DE ENFERMIDADES

feito no local onde so alimentadas;

nico local menos problemtico.

DICAS DE MELHORIALinha de ordenha conforme a hierarquia do rebanho; Uso de bandeiras para tocar os animais; Mais pacincia ao conduzir os animais; Usar um tom de voz mais baixo ao falar com as vacas; Criao de um curral de reconhecimento ;y

Para que no estranhe as apartaes

Em mdia 30 min.

Ambiente com som harmonioso e constante;

CONFORTO

INDICADORES DE CONFORTOComportamento anormal Limpeza dos animais Injrias Nveis de produo

CONFORTO X LIMPEZA DOS ANIMAIS

A limpeza das vacas importante para definirmos um grau de conforto A condio de limpeza dos animais nos fornece informaes sobre o ambiente onde esto as vacas

UTILIZADO UM ESCORE DE SUJIDADE

So encontrados diferentes resultados em animais de confinamento e os que ficam no pasto importante para a limpeza do animal um pasto de boa qualidade, sem lama, etc.

UDP GADO LEITEIRO IFC ARAQUARI

Os nveis de limpeza dos animais variam de acordo com o clima, ou seja, em dias chuvosos o escore de sujidade foi acima de 3, e em dias secos abaixo disso Nota-se que o maior problema, nos dias chuvosos, a sujidade das pernas, e no do bere e flancos

DIA SECO

O grau de conforto das vacas do IFC, quando se avalia a limpeza, considerado satisfatrio Um problema que pode ser apontado, a m qualidade do pasto, pois quando chove possvel observar cenas que afetam o conforto dos animais e consequentemente o bem-estar deles

CONFORTO X ESTRESSE TRMICOO estresse trmico envolve vrios fatores, como temperatura, umidade, ventilao e incidncia de radiao solar direta Animais que estejam submetidos a altas temperaturas diminuem a ingesto de matria seca, e consequentemente ocorre a queda na produo de leite Tambm podem apresentar maiores chances de adoecer

Animais em situao de estresse trmico apresentam: Temperatura retal em torno de 39 Queda em torno de 10% no consumo de matria seca Queda de 10% na produo de leite Animais ofegantes Reduo em 10% do peso do bezerro ao nascer

FERRAMENTAS PARA DIMINUIR OESTRESSE TRMICO

SOMBRA

A construo de sombra nas reas de descanso, alimentao e curral de espera Plantar rvores em todo o pasto tambm bastante eficiente

VENTILADORES e ASPERSORES So bastante eficientes quando usados corretamente Devem ser ligados quando a temperatura ultrapassar 20 ou 23 Os aspersores devem ser de baixa presso Os locais ideais para instal-los Sala de espera Ordenha Maternidade Pr e Ps Parto Camas

# SOMENTE AS VACAS DEVEM SER MOLHADAS. O BERE DEVE FICAR SECO.

MANEJOReduzir a distncia que os animais precisam percorrer para se alimentar, beber gua ou ir para a ordenha Bebedouros de fcil acesso Presena de bebedouros na sala de espera e na sada da ordenha Reduzir o tempo na sala de espera

CONFORTO X CAMA A presena de camas confortveis essencial para o conforto dos animais Animais com camas desconfortveis podem apresentar os seguintes problemas: Menor produo de leite Maiores chances de apresentar quadros de mastite ambiental Aumento na taxa de vacas mancas no rebanho Animais mais sujos

COMO UMA CAMA DE QUALIDADE?

Necessita de dimenses adequadas ao animal

Em baias com dimenses inadequadas nota-se animais posicionados de forma incorreta

Observe a diferena

Observe um animal deitado fora da cama e outro em p. O problema o animal ou a cama?

BOA HIGIENE

O material de cobertura deve ser o mais confortvel possvel

Observe: Local com cama de areia Boa Higiene Com dimenses aparentemente adequadas Alto ndice de conforto

UDP GADO LEITEIRO IFC ARAQUARINo foi possvel avaliar as camas dos animais, pois ela no existem As vacas dormem no pasto, sem nenhum local para se abrigarem do tempo Isso indica que o conforto das vacas bastante prejudicado Podendo ser portanto um dos responsveis pela baixa produo dos animais e pelos casos de mastite ambiental

FOTO DAS VACAS DO IFC DEITADAS NO PASTO

rea de alimentao e abeberamento

LOCAL DE ALIMENTAO

O curral pode ser de forma quadrada, circular ou retangular.

O piso pode ser com pedras granticas ou de concreto capeado com argamassa de cimento e areia grossa.

Segundo McFarland (2003), o piso deve ter uma declividade de 1 a 2%

Deve-se ter canaletas localizadas nas laterais ou no centro do curral. Os limites do local deve ter altura variando entre 1,35 a 1,60.

COMEDOUROS

Os comedouros podem ser simples, com acesso por um lado, ou duplo, com acesso pelos dois lados. Deve-se ter um espao suficiente para o corpo de uma vaca, em mdia 1,80 a 2,00m, alm disso um espao para circulao de vacas atrs de 0,70 x 2,00.

COMEDOURO

Existem dois tipos de canzil: Barreiras do tipo headlock Barreiras do tipo post and rail

De acordo com McFarland (2003), o tipo headlock possuem divises entre as cabeas e pescoos, podendo tambm ter divises no corpo, essa diviso impede a competio de alimento e agresses. J o tipo pos and rail no possui divises.

COMEDOURO

Segundo McFaeland (2003), as vacas devem dispor de uma superfcie para alimentao lisa, no porosa, de fcil limpeza e acesso para colocao de alimento. Deve permitir que as vacas comam com a cabea na posio natural de pastoreio, esta superfcie deve estar localizada apenas 5 a 15 cm acima do nvel do corredor onde se encontra a vaca, isso permite produzir mais de 17% de saliva comparando com as vacas que comem com a cabea em posio horizontal, segundo Albright (1993), isso afeta diretamente o funcionamento do rmen. A largura da superfcie de alimentao deve possuir uma largura entre 80 a 90 cm.

BEBEDOURO

J que se tratam de vacas leiteiras, o fornecimento de gua limpa, fresca e disposio fundamental para a produo de leite, j que o leite composto de 87% a 88% de gua e 12% a 13% de slidos. Normalmente as vacas consomem 8,5 litros de gua para cada litro de leite produzido. Os bebedouros podem ter varias formas e de acordo com Souza (2004), os bebedouros devem ser dimensionados de forma a fornecer de 20 a 40 litros de gua por animal por dia.

BEBEDOURO

Segundo McFarland (2003), Devem existir pelo menos dois pontos de abeberamentos por grupo de animais para evitar a ao de vacas dominantes. Para souza (2004), os bebedouros que permitirem acesso por apenas um lado, deve ter uma largura de 70 cm, no caso de ter acesso dos dois lados, deve ter 1 metro de largura.

BEBEDOURO

O nvel da gua deve estar 10cm abaixo e o controle do nvel da gua pode ser feito por bia. O bebedouro deve disponibilizar em seu redor, um raio de pelo menos 4,60m para permitir a passagem de vacas em ambos os sentidos enquanto outras vacas esto bebendo ou 3,35m para permitir a passagem para apenas um dos lados.

BEBEDOURO

BEBEDOURO

A gua deve ser limpa e fresca.

ALIMENTAOOs ruminantes adaptam-se s diversas condies de alimentao, manejo e ambiente e modificam os parmetros do comportamento ingestivo para alcanar e manter determinado nvel de consumo, compatvel com as exigncias nutricionais (HODGSON, 1990). Dieta completa uma mistura de volumosos (silagem, feno e capim-verde picado) com concentrados (energticos e proticos), minerais e vitaminas. Normalmente, as vacas se alimentam aps as ordenhas.

ALIMENTAO VACAS EM LACTAO

O estgio da lactao afeta a produo e composio do leite, o consumo de alimentos e mudanas no peso vivo do animal. A relao concentrado/volumoso maior para vacas de maior produo de leite. Nas duas primeiras lactaes da vida de uma vaca leiteira, deve-se fornecer alimentos em quantidades superiores quelas que deveriam estar recebendo em funo da produo de leite, pois estes animais ainda continuam em crescimento, com necessidades nutricionais bastante elevadas.

ALIMENTAO VACAS EM LACTAOAssim, recomenda-se que aos requerimentos de mantena sejam adicionados 20% a mais para novilhas de primeira cria e 10% para vacas de segunda cria.

Recomenda-se alimentar as vacas de primeira pario separadas das vacas mais velhas. Este procedimento evita a dominncia, aumentando o consumo de matria seca.

ALIMENTAO VACAS EM LACTAOAs vacas, nas primeiras semanas aps o parto, no conseguem consumir alimentos em quantidades suficientes para sustentar a produo crescente de leite neste perodo, at atingir o pico da lactao que ocorre em torno de cinco a sete semanas aps o parto. O pico de consumo de alimentos s ser atingido posteriormente, em torno de nove a dez semanas psparto.

ALIMENTAO VACAS EM LACTAONo tero mdio da lactao , as vacas j recuperaram parte das reservas corporais gastas no incio da lactao e j deveriam estar enxertadas.

A produo de leite comea a cair e as vacas devem continuar a ganhar peso, preparando sua condio corporal para o prximo parto.

ALIMENTAO VACAS EM LACTAONo tero final da lactao, as vacas devem recuperar suas reservas corporais porque a produo de leite j bem menor que nos perodos anteriores. Deve-se alimentar as vacas para evitar que ganhem peso em excesso, mas que tenham alimento suficiente, principalmente na poca seca do ano, para repor as reservas corporais perdidas no incio da lactao. o perodo em que ocorre a secagem do leite, encerrando-se a lactao atual e o incio da preparao para o prximo parto e lactao subsequente.

ALIMENTAAO VACAS EM LACTAOO concentrado para vacas em lactao deve apresentar de 18% a 22% de protena bruta (PB) e acima de 70% de nutrientes digestveis totais (NDT), fornecido na base de 1 kg para cada 2,5 kg de leite produzidos. Pode-se utilizar uma mistura simples base de milho modo e farelo de soja ou de algodo, calcrio e sal mineral ou, dependendo da disponibilidade, soja em gro moda ou caroo de algodo.

ALIMENTAO VACAS SECASO perodo seco, compreendido entre a secagem e o prximo parto. Em rebanhos bem manejados sua durao de 60 dias.

O suprimento de protena, energia, minerais e vitaminas muito importante, mas deve-se evitar que a vaca ganhe muito peso nesta fase, para reduzir a incidncia de problemas no parto e durante a fase inicial da lactao.

ALIMENTAO PR PARTO

Nas duas semanas que antecedem o parto, deve-se iniciar o fornecimento de pequenas quantidades do concentrado formulado para as vacas em lactao, para que se adaptem dieta que recebero aps o parto

ALIMENTAO NO IFC

No IFC as vacas so alimentadas aps a ordenha, trs vezes por dia, as nove horas da manh, as trs e meia da tarde e as sete horas da noite. As vacas so alimentadas todas ao mesmo tempo, cada uma com sua dieta especfica, dependendo se lactante, seca ou pr-parto. A dieta oferecida para as vacas no estava apresentando um resultado satisfatrio, pois alguns problemas estavam aparecendo. Ento foi apresentado um novo projeto pela responsvel pela alimentao das vacas, e foi implantado a partir do dia 20/09/2010 e ainda est em desenvolvimento.

ALIMENTAO NO IFCSal mineralizado oferecido igualmente para todos os aminais, ocorrendo uma superdosagem. Soluo imediata: diminuir a quantidade de sal mineiralizado. Soluo a mdio prazo: sal mineralizado acrescentado no concentrado Soluo a longo prazo: sal comum separado ou sal comum junto com o concentrado.

ALIMENTAO IFC: VACA LACTAO

A quantidade de silagem fornecida no seguia uma regularidade em cada trato.

Ento de imediato deveria ser padronizada a quantidade fornecida por nmero de ps, por exemplo 10 ps por animal por dia.

ALIMENTAO IFC: VACA LACTAOOutro problema encontrado era que o fornecimento da rao no estava sendo respeitado em algumas escalas por falta de acompanhamento aos alunos.

Ento a soluo determinada seria o tcnico acompanhar o fornecimento de rao logo aps a ordenha para se certificar que a quantidade de concentrado estabelecida na ficha de alimentao estaria sendo respeitada.

ALIMENTAO IFC: VACA LACTAOA quantidade de protena e energia da dieta anterior fornecia aos animais tinha nutrientes suficientes para produzir 15 litros de leite por dia (15Kg de silagem + 20Kg de aveia + 7Kg de concentrado). Isso significa que os animais estavam produzindo em torno de 25 litros de leite por dia, usando as reservas corporais para atender a produo. A soluo imediata seria aumentar o farelo de soja para equilibrar a protena e energia, isso possibilitar o fornecimento de nutrientes para 17 litros de leite por dia.

ALIMENTAO IFC: VACA LACTAOEnto a quantidade de concentrado ser aumentando. Porm em mdio prazo a quantidade de concentrado na dieta no poder ser aumentada, uma vez que a relao concentrado volumoso se encontra muito alta, se acontecer o aumento de concentrado ocorrer uma acidose. Ento necessrio esperar a produo de uma nova silagem.

ALIMENTAO IFC: VACA SECANas vacas secas est acontecendo o mesmo excesso de sal mineralizado. Ento ser tomada a mesma medida que com vacas lactantes, onde ser oferecido apenas 115g de sal mineralizado por dia. E ser utilizado tambm a nova dieta de concentrado das vacas em lactao e as outras medidas tambm sero tomadas que ser misturado sal mineralizado com o concentrado e por fim ser dado apenas sal comum.

Condio corporal

ESCORE CORPORAL

O escore de condio corporal uma ferramenta prtica usada para ajustar a alimentao e manejo a fim de maximizar o potencial de produo leiteira e minimizar problemas reprodutivos.

O escore de condio corporal determinado por observao visual da anca da vaca delimitada pelos ossos do quadril e insero da cauda.

As vacas so normalmente avaliadas numa escala de 1 a 5.

ESCORE CORPORALOs

escores de condio corporal recomendados para os vrios estgios da lactao so: Pario.................. 3,0 a 3,5 Cobertura .............. 2,5 Trmino lactao... 3,0 a 3,5 Perodo seco......... 3,0 a 3,5

Estes escores de condio corporal fornecero vaca reservas suficientes para minimizar os riscos de complicaes no parto, alm de maximizar a produo leiteira no incio da lactao.

ESCORE 3,5

BEZERROS

Importante lembrar que bezerros saudveis tem mais chance de expressar seu potencial produtivo, seja para produo de carne ou leite.

INSTALAES

Avaliar o bem-estar inclui observar comportamentos bsicos de repouso, tempo em p, comendo, brincando, andando. A frequncia das brincadeiras mudam com a idade: Influenciados pelo tipo de piso e espao. Ambiente adequado para descanso resulta em um aumento mdio no ganho dirio de bezerros leiteiros jovens.

BOAS INSTALAES DEVEM CONTER:

Camas confortveis Disponibilidade de gua Temperatura agradvel Livres de medo e frustao Sempre higienizadas Piso confortvel

Animais devem poder expressar seu comportamento natural Ter espao suficiente para brincar Conforto tem que ser fsico, psicolgico e trmico No ser um ambiente estressante e no apresentar riscos de leses

USO DE CASINHASPRS: Evita desconforto em relao ao piso

Proporciona sombra e abrigo contra chuva Mobilidade

CONTRAS: Precisa ser de um bom material para durar

A terra precisa ser drenada

PISO DE BORRACHA Controla a temperatura do piso da baia Piso plano e seguro - facilita o andar e o movimento das articulaes; Diminui o estresse dos animais estabulados; Cama sem poeiras - no prejudica a respirao, nem irrita os olhos dos animais; Reduzir gastos com medicamentos, decorrentes de problemas nos cascos e doenas respiratrias; Drena urina automaticamente.

INSTALAES DO IFC - ARAQUARI

Piso de concreto Baias individuais para os bezerros mais novos Restante dos bezerros ficam no piquete Local da alimentao sempre molhado Falta de higienizao

PROBLEMAS E SUGESTESPiso de concreto: Desconfortvel! Usa-se sepilho para cobrir as baias dos bezerros, no ms de outubro faltou durante duas semanas. trocado a cada 15 dias Soluo: Piso de borracha, proporciona maior conforto e de fcil higienizao, evita problemas com falta de sepilho.

Paredes: Normalmente esto sujas, apesar de serem pintadas com cal h pouco tempo. Higienizar toda vez que trocar o sepilho com lava jato. Para isso necessita adquirir novamente um.

PROBLEMAS X SOLUES

Um dos problemas do local a falta de materiais de limpeza: luvas, detergentes, vassouras que no estejam estraalhadas. Com piso de borracha economiza-se tambm no desgaste do material Local aonde so alimentados sempre sujo: todo dia est extremamente molhado. Soluo: escalas de servio diferenciadas e piso de borracha

PIQUETES: PROBLEMAS X SOLUES

No possuem drenagem No possuem proteo contra variaes do clima No possuem sombreamento de rvores Soluo: Sistema de casinhas, drenagem do terreno e sombrites

OPINO DOS TRATADORES

Local aonde se busca a alimentao (silagem) muito distante: perda de tempo e atraso na alimentao Falta materiais para higienizao Estrutura das baias muito antigas Piso de concreto difcil de higienizar: preferencia por piso de borracha

OPINIO DOS TRATADORES

Portes com problemas, muito antigos. Perda de tempo no servio para o conserto. Solues: portes de pvc que no tem ao de cupins, no esto to sujeitos a ao do clima e possuem maior resistncia.

Nutrio de Bezerros

Programa satisfatrio de nutrio; Requisitos bsicos: dieta lquida e dieta slida, e acesso direto gua; Bezerros recm nascidos: devem receber uma dieta lquida que fornea energia e protenas suficientes para garantir sua manuteno e seu crescimento satisfatrio.

ColostroA placenta da vaca cotiledonria 4 camadas + 1 camada do feto-

-

-

Os anticorpos formados no organismo materno no passam ao filho no transcurso da gestao; Unicamente durante o perodo de secreo do colostro h acmulo de anticorpos no bere da vaca; Tais anticorpos, unidos a globulina so ingeridos pelo recm nascido, conferindo-lhe imunidade passiva de curta durao.Consumo de Colostro Primeiras 6 hs 4L Entre 6-12 hs 2L Entre 12-24 hs 2L

CONCENTRADO (RAO)O concentrado inicial a ser fornecido aos bezerros, do nascimento at os 60 ou 70 dias de idade, deve ter na sua composio alimentos considerados de excelente qualidade. gros de milho raspa de mandioca farelo de soja farelo de algodo misturas minerais e vitamnicas

RESULTADOS ENCONTRADOS NA UDP

Fornecem o colostro aos recm-nascidos. O leite fornecido em baldes. Os animais tm gua vontade.Horrio das alimentaes: Manh: Entre 9h e 10h. Tarde: 15h. Noite: 19h.

SUGESTES

Forma de aleitamento Atualmente x Como deve ser

INTERAO COM TRATADOR

O que define o sucesso na criao de bezerros? Bezerros vivos aps o parto. Bezerros saudveis nas primeiras semanas. Bezerros crescendo com vigor e sade at os oito meses. O que precisa ser feito para alcanar as metas determinadas acima? A criao de bezerros precisa ser realizada com ateno em todas as etapas e as atividades devem ser realizadas no momento certo. Ou seja, no h segredo na criao de bezerros. Mas necessrio estar atento a cada uma das tarefas que esta atividade exige.

A criao de bezerros leiteiros, principalmente do nascimento ao desaleitamento, exige boas prticas de manejo e muita ateno a detalhes.

Estima-se que 75% das mortes de bezerros ocorrem at 28 dias de idade, sendo bem conhecido que a sade e o crescimento de bezerros so dependentes de fatores que ocorrem antes, durante e logo aps o parto.

Principais cuidados com os bezerros em aleitamento: 1. Auxiliar o bezerro na adaptao com seu novo ambiente 2. Auxiliar o bezerro na manuteno da boa sade

Aes para a adaptao ao novo ambiente: 1. A me geralmente lambe o bezerro para tentar sec-lo e ajud-lo na adaptao temperatura externa. Ajudar com toalhas a finalizar a secagem do bezerro. 2. Caso o bezerro ainda no tenha levantado aps 15 a 30 minutos aps o parto, ele dever ser auxiliado. 3. Oferecer colostro logo aps o nascimento. Os bezerros necessitam de muita energia para a adaptao ao mundo fora do tero. O colostro um alimento muito rico e contm os nutrientes que os bezerros necessitam nesta fase.

Aes para a manuteno da sade do bezerro: 1. Manter o bezerro longe do esterco de animais adultos. O esterco pode carrear inmeras doenas para um bezerro recm nascido. 2. Mantenha os patgenos longe do cordo umbilical. Limpar a rea externa do cordo umbilical, evitar a multiplicao de bactrias fora e dentro da extremidade aberta do umbigo, e ainda, estar contribuindo para acelerar a secagem do cordo umbilical. 3. Auxiliar o bezerro a adquirir a imunidade necessria para esta fase da vida, que transferida atravs do colostro. Oferecer colostro de boa qualidade o mais cedo possvel para o bezerro.

MAIS CARINHO NO MANEJO DE BEZERROSLEITEIROS FAZ A DIFERENA

Existem situaes que colocam o bem-estar dos bezerros em risco, podendo resultar tambm em perdas econmicas. Por exemplo, falhas na ingesto de colostro podem resultar no aumento das taxas de morbidade e de mortalidade. Muitas vezes essas falhas (ou sucessos) dependem das aes dos responsveis pelo manejo, sendo evidente haver uma tendncia para reduo do tempo despendido em interaes positivas entre as pessoas e os animais.

H ainda predominncia de interaes aversivas, geralmente associadas a certos manejos (como por exemplo, transporte, medicao, vacinao, etc). Esta combinao, pouca interao positiva e muita interao negativa, geralmente levam os animais a desenvolverem estados emocionais negativos, como o de medo em relao ao homem, com consequncias negativas sobre seu bem-estar e suas repostas produtivas. Assim, a relao entre ns (humanos) e os animais muito importante, pois tm efeito direto nas estratgias de produo que iro influenciar tanto o bem-estar dos animais e a satisfao dos trabalhadores, quanto os resultados produtivos e econmicos da atividade

Um ponto importante no desenvolvimento de aes que promovam (melhorem) o bem-estar animal buscar o conhecimento do comportamento do animal de interesse. No caso dos bovinos importante saber que so altamente gregrios, assim o alojamento de bezerros leiteiras em grupos, ao invs de individualmente, seria um passo importante em direo da melhoria de seu bem-estar Porm, interao humano-bezerro pode diferenciar-se quando comparado com alojamento em grupo e alojamento individual.

Uma experincia interessante nesse sentido foi desenvolvida pelo grupo ETCO, na Fazenda Germnia, localizada em Taiau-SP, que tem um rebanho de 330 vacas em lactao e uma mdia de 20 nascimentos de bezerros/ms. Nesta fazenda a ocorrncia de doenas (principalmente diarria e pneumonia) e a taxa de mortalidade de bezerros eram muito altas. Os bezerros eram mantidos em baias individuais e havia pouca interao positiva com os tratadores.

O manejo tradicional (MT) continuou sendo aplicado a um grupo de bezerros e um outro grupo recebeu o manejado racional (MR) que envolvia, dentre outras coisas, uma maior freqncia de interaes positivas com as tratadoras e a criao em grupo (coletiva). Num curto espao de tempo (menos de 30 dias) foram notadas mudanas expressivas, com decrscimo do uso de medicamento e na taxa de mortalidade. Bezerros submetidos ao manejo racional se mostravam mais ativos e vigorosos. Assim, alm da melhoria dos ndices de produtividade, o manejo mais ntimo e positivo com os bezerros possibilitou a obteno de caractersticas comportamentais desejveis.

A partir dessa experincia os responsveis pela fazenda resolveram adotar o manejo racional como rotina. Assim, conclumos que mudanas simples de instalaes e de manejo podem melhorar as condies de vida de bezerros leiteiros, com reflexos positivos na sua sade e taxa de sobrevivncia. Para tanto devemos tratar cada bezerro como se fosse nico, dedicando-lhe ateno e carinho.

BEZERROS LEITEIROS PODEM

RECONHECER TRATADORES DIFERENTES?

Uma importante questo como os animais so capazes de diferenciar pessoas individualmente e como eles deduzem uma pessoa de outra. Uma variedade de acontecimentos sugere evidncias de que os animais podem distinguir uma pessoa de outra. Estudos tm mostrado que o manejo adequado de bovinos e aves desde de idades bem jovens pode reduzir o medo por pessoas de forma geral e no por um tratador especifico.

Estudos experimentais mostraram que os bezerros aprendem a discriminar entre as pessoas baseados numa experincia anterior, aproximando-se de tratadores positivos e evitando aqueles que os tratavam de maneira adversa. A utilizao de roupas com cores diferentes pelos tratadores pode auxiliar o bezerro a deduzir manejo a que ser submetido ao distinguir o tratador: neutro, positivo, adverso. Estes dados corroboram os resultados de Grandin (1993) e Seabrook (1994) que relataram que bovinos sabem diferenciar entre pessoas individualmente.

A natureza de um tratamento recebido por um animal jovem pode influenciar seu relacionamento com humanos posteriormente.

Quando o bovino adulto temeroso com pessoas, pode haver aumento na chance de acidentes e reduo na eficincia de manejo ou, no caso de vacas em lactao, reduo na produo leiteira.

Grandes variaes e at o aparecimento de enfermidades, como diarria alimentar, geralmente ocorrem com a troca de tratador, seja por motivo de frias ou simplesmente folga semanal. De qualquer forma, importante que a relao entre tratador e animal seja positiva de forma que os bezerros no desenvolvam medo do tratador. A escolha do tratador para o bezerreiro de extrema importncia para o sucesso do programa de aleitamento. A escolha de um funcionrio paciente e com boas noes de limpeza mandatria para o bom desempenho animal, com boas taxas de ganho de peso e no desenvolvimento de medo generalizado por pessoas.

O TRATADOR DOS BEZERROS: PEACHAVE NA CRIAO

Animais adultos ficam doentes e precisam de cuidados de vez em quando. Bezerros tambm ficam doentes. A diferena que normalmente bezerros ficam doentes com mais freqncia, mais rapidamente, com conseqncias mais graves. Vrios fatores estressantes ao mesmo tempo = bezerros doentes! E ento transformam a vida do tratador num inferno e demandam muito mais mo-de-obra, dinheiro em remdios, sem contar o risco de perd-los. Isto significa que a pessoa responsvel por eles tem que ter ateno redobrada e deve estar pronta para agir rapidamente quando um bezerro adoece. Esta prontido medida em termos de minutos, no em dias. Este tipo de cuidado depende de grande flexibilidade e dedicao por parte do tratador.

Bezerros vivos e saudveis exigem tempo e dedicao. A criao de bezerros requer mo-de-obra intensiva. Bons tratadores tm at ligaes afetivas com seus bezerros. Dedicao representa no somente fazer um bom trabalho, mas algum extra tambm. Dar este "algum extra" repetidamente, semana aps semana, ms aps ms, exige bastante do tratador. Isto significa ficar alerta em tempo integral para que doenas no passem desapercebidas. Significa voltar a uma casinha no escuro, somente com ajuda de uma lanterna para administrar antibitico em um bezerro que se recusa a mamar, aps um longo dia de trabalho cansativo. Significa at mesmo chorar a morte de uma bezerra que no sobreviveu. O custo dessa atitude nosso tempo.

Em resumo, tratadores dedicados so uma espcie rara. Eles precisam de suporte e encorajamento. O proprietrio que trabalha como um time com seus tratadores tem potencial para fazer um grande trabalho na criao da prxima gerao de vacas que ir produzir o leite da fazenda. A formao e manuteno de uma boa equipe de funcionrios essencial para a criao de bezerros. Esta atividade exige grande dedicao e alguma experincia.

Dirigindo-se aos proprietrios e gerentes das fazendas, o reconhecimento e agradecimento por um bom trabalho para com os tratadores fundamental. No esquecendo tambm de uma remunerao adequada. Ento se o tempo anda escasso bom se organizar, pois melhor dedicar algum tempo ao pessoal que ficar reclamando de maus resultados e questionando porque os tratadores esto desestimulados ou querendo mudar de emprego.

ESTEREOTIPIAS EM BEZERROS

Bezerros sem apetite logo aps o nascimento (Alimentao deficiente da vaca na gestao) Sangue presente nas fezes do bezerro recmnascido (mucosa do intestino frgil, sangue em excesso salmonelose) Focinho seco e quente (empanzinamento ou gases - dieta lquida no rumem ao invs do abomaso, problema respiratrio)

Brincar com o leite no balde ou a chupeta (indicao de pneumonia ou lceras bucais) Falta de pelos (coceira por piolhos, caros) Olhos lacrimejando (poeira, vento, excesso de luz ou amnia, dor por traumatismos) Corrimento nasal (vrus ou bactrias) Cavidade bucal plida (anemia) Papo (deficincia de iodo) Boca fria (defesas esgotadas) Tosse (pneumonia ou vermes)

Cavar piso ou comer madeira (falte de fibra ou minerais) Orelhas cadas (pneumonia, tristeza parasitria ou distrbio gastrointestinal) Olhos fundos e perca de flexibilidade da pele (desidratao) Fezes lquidas brancas ou amarelas (E. coli, falta de higiene ou comer demasiadamente) Chutar a barriga com a pata traseira (clculo urinrio, gases) Pernas dianteiras abertas e cabea para frente (pneumonia intensa)

Incapaz de levantar a cabea (completa exausto ou distrofia muscular falta de vit. E) Incapaz de levantar-se (deficincia de selnio) Balanar a cabea e pression-la contra a parede (suspeita de meningite) Beber sua urina ou de outros bezerros (deficincia de minerais)

TRATAMENTO DO UMBIGO NOBEZERRO NEONATO

cido prico 5% ou lcool etlico 70%, iodo10%, matabicheira e ivermectina 1ml.

FIM!