apresentaço autismo

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    TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTADISCIPLINA: Teo. Tc. Psicoterpicas na Abord. Cognitivo Comportamental

    Prof: Ftima EmritoAlunos: Roberto, Joelma, Conceio, Sandra, Kallyna, Girdiane, Socorro , Juma e Ana Cristina

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    HISTRIA O termo autismo vem do grego auts que significa de si mesmo. Em 1906, Plouller introduziu o termo autista na literatura psiquitrica.

    Mas foi Bleuler, em 1911, o primeiro a difundir o termo autismo parareferir-se ao quadro de esquizofrenia, que consiste na limitao dasrelaes humanas e com o mundo externo.

    Em 1943, o psiquiatra americano Leo Kanner, que trabalhava em

    Baltimore, nos Estados Unidos, descreveu um grupo de onze casos clnicosde crianas em sua publicao intitulada Distrbios Autsticos do ContatoAfetivo (Autistic Disturbances of Affective Contact).

    As crianas investigadas por Kanner apresentavam inabilidade para serelacionarem com outras pessoas e situaes desde o incio da vida(extremo isolamento), falha no uso da linguagem para comunicao edesejo obsessivo ansioso para a manuteno da mesmice.

    Segundo Kanner, o autismo era causado por pais altamenteintelectualizados, pessoas emocionalmente frias e com pouco interessenas relaes humanas da criana.

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    Em 1944, o pediatra austraco Hans Asperger, em Viena, descreveucrianas que tinham dificuldades de integrar-se socialmente emgrupos, denominando esta condio de Psicopatia Autstica paratransmitir a natureza estvel do transtorno. Estas crianas exibiam

    um prejuzo social marcado, assemelhavam-se com as descritas porKanner, porm tinham linguagem bem preservada e pareciam maisinteligentes. Entretanto, Asperger acreditava que elas eramdiferentes das crianas com autismo na medida em que no eramto perturbadas, demonstravam capacidades especiais,desenvolviam fala altamente gramatical em uma idade precoce,

    no apresentavam sintomas antes do terceiro ano de vida e tinhamum bom prognstico.

    O transtorno de Asperger se diferencia do autismo essencialmentepelo fato de que no se acompanha de retardo ou deficincia delinguagem ou do desenvolvimento cognitivo.

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    A diferena fundamental entre um indivduo com autismo de altofuncionamento e um indivduo com transtorno de Asperger queo com autismo possui QI executivo maior que o verbal e atraso naaquisio da linguagem. Na prtica clnica, a distino far poucadiferena, porque o tratamento basicamente o mesmo.

    relevante salientar que algumas das especulaes da publicaooriginal de Kanner, como a frieza afetiva dos familiares(particularmente a da me), de a inteligncia das crianas sernormal e de no haver presena de co-morbidade, com o tempo,mostraram-se incorretas.

    Com a evoluo das pesquisas cientficas, concluiu-se que o

    autismo no um distrbio do contato afetivo, mas sim umdistrbio do desenvolvimento. Em 1976, Lorna Wing relatou que os indivduos com autismo

    apresentam dficits especficos em trs reas: imaginao,socializao e comunicao, o que ficou conhecido como Tradede Wing.

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    DEFINIES O autismo um transtorno definido por alteraes presentes antes dos trs anos de

    idade e que se caracteriza por alteraes qualitativas na comunicao, na interao

    social e no uso da imaginao. DEFINIO DAAUTISM SOCIETY OF AMERICAN ASA (1978)Autism Society of American = Associao Americana de Autismo.

    Segundo a ASA, os sintomas so causados por disfunes fsicas do crebro, verificadospela anamnese ou presentes no exame ou entrevista com o indivduo. Incluem:

    1. Distrbios no ritmo de aparecimentos de habilidades fsicas, sociais e lingsticas.2. Reaes anormais s sensaes. As funes ou reas mais afetadas so: viso,audio, tato, dor, equilbrio, olfato, gustao e maneira de manter o corpo.3. Fala e linguagem ausentes ou atrasadas. Certas reas especficas do pensar, presentesou no. Ritmo imaturo da fala, restrita compreenso de idias. Uso de palavras semassociao com o significado.4. Relacionamento anormal com os objetivos, eventos e pessoas. Respostas noapropriadas a adultos e crianas. Objetos e brinquedos no usados de maneira devida.

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    DEFINIO DO DSM-IV-TR (2002)O Transtorno Autista consiste na presena de um desenvolvimentocomprometido ou acentuadamente anormal da interao social e dacomunicao e um repertrio muito restrito de atividades e interesses. Asmanifestaes do transtorno variam imensamente, dependendo do nvel de

    desenvolvimento e da idade cronolgica do indivduo.

    DEFINIO DA CID-10 (2000)

    Autismo infantil: Transtorno global do desenvolvimento caracterizado por: a)um desenvolvimento anormal ou alterado, manifestado antes da idade de

    trs anos, e b) apresentando uma perturbao caracterstica dofuncionamento em cada um dos trs domnios seguintes: interaes sociais,comunicao, comportamento focalizado e repetitivo. Alm disso, otranstorno se acompanha comumente de numerosas outras manifestaesinespecficas, por exemplo: fobias, perturbaes de sono ou da alimentao,

    crises de birra ou agressividade (auto-agressividade).

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    PREVALNCIA E EPIDEMIOLOGIA A taxa mdia de prevalncia do transtorno autista em estudos

    epidemiolgicos de 15 casos por 10.000 indivduos, com relatos de taxasvariando de 2 a 20 casos por 10.000 indivduos. Ainda no est claro se as taxas mais altas relatadas refletem diferenas

    de mtodo dos estudos ou um aumento da freqncia do transtorno. No Brasil, ainda no se dispe de estatsticas oficiais. Quanto ao gnero, observa-se uma prevalncia do autismo no sexo

    masculino, havendo uma estimativa de que ele acomete de trs a quatromeninos para cada menina.

    Os indivduos do sexo feminino tendem a estar mais gravemente afetadosem relao ao sexo masculino.

    Em relao s variveis sociodemogrficas, o autismo apresenta a mesmaprevalncia em qualquer grupo social, cultural e racial da populao

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    DIAGNSTICOOs sistemas diagnsticos (DSM-IV e CID-10) tm baseado seus critrios em problemasapresentados em trs reas, com incio antes dos trs anos de idade, que so:

    a) comprometimento na interao social,b) comprometimento na comunicao verbal e no-verbal, e no brinquedo imaginativo,c) comportamento e interesses restritos e repetitivos.

    relevante salientar que essas informaes devem ser utilizadas apenas como referncia.Recomenda-se caracterizar a queixa da famlia: sinais, sintomas, comportamento, nvel dedesenvolvimento cognitivo e escolar do indivduo - quando for o caso, relacionamento inter-pessoal, investigar os antecedentes gineco-obsttricos, histria mdica pregressa, histriafamiliar de doenas neurolgicas, psiquitricas ou genticas, analisar os critrios do DSM-IV-TR ou da CID-10, realizar avaliaes complementares (investigaes bioqumicas, genticas,

    neurolgicas, psicolgicas, pedaggicas, fonoaudiolgicas, fisioterpicas), pensar a respeitodo diagnstico diferencial, investigar a presena de co-morbidades, classificar o transtorno,planejar e efetivar o tratamento.

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    Muitas vezes, o autismo confundido com outras sndromes ou comoutros transtornos globais do desenvolvimento, pelo fato de no serdiagnosticado atravs de exames laboratoriais ou de imagem, por no

    haver marcador biolgico que o caracterize, nem necessariamenteaspectos sindrmicos morfolgicos especficos; seu processo dereconhecimento dificultado, o que posterga a sua identificao.

    O diagnstico do transtorno autista clnico e no poder, portanto, ser

    feito puramente com base em testes e ou escalas de avaliao.

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    DESCRIO CLINICA

    Segundo a ASA (Autism Society of American), indivduoscom autismo usualmente exibem pelo menos metade dascaractersticas listadas a seguir:

    1. Dificuldade de relacionamento com outras crianas 2. Riso inapropriado 3. Pouco ou nenhum contato visual 4. Aparente insensibilidade dor 5. Preferncia pela solido; modos arredios 6. Rotao de objetos 7. Inapropriada fixao em objetos 8. Perceptvel hiperatividade ou extrema inatividade

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    9. Ausncia de resposta aos mtodos normais de ensino

    10. Insistncia em repetio, resistncia mudana de rotina

    11. No tem real medo do perigo (conscincia de situaes que

    envolvam perigo) 12. Procedimento com poses bizarras (fixar objeto ficando de

    ccoras; colocar-se de p numa perna s; impedir a passagempor uma porta, somente liberando-a aps tocar de umadetermina maneira os alisares)

    13. Ecolalia (repete palavras ou frases em lugar da linguagemnormal)

    14. Recusa colo ou afagos e Age como se estivesse surdo

    16. Dificuldade em expressar necessidades - usa gesticular eapontar no lugar de palavras

    17. Acessos de raiva - demonstra extrema aflio sem razoaparente

    18. Irregular habilidade motora - pode no querer chutar uma

    bola, mas pode arrumar blocos

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    OBS.: relevante salientar que nem todos os indivduos com autismo apresentamtodos estes sintomas, porm a maioria dos sintomas est presente nos primeirosanos de vida da criana. Estes variam de leve a grave e em intensidade de sintomapara sintoma. Adicionalmente, as alteraes dos sintomas ocorrem em diferentes

    situaes e so inapropriadas para sua idade.

    COMPORTAMENTOS DO INDIVDUO COM AUTISMO(Segundo a ASA)

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    ETIOLOGIA

    A etiologia do autismo ainda no foi definida. No existe uma etiologia bsica fundamental para todos os casos de autismo. Estudos demonstram, indiscutivelmente, que fatores biolgicos esto implicados

    na etiologia do transtorno autista, embora no tenha sido ainda identificado ummarcador biolgico especfico.

    Atualmente, sabe-se que o autismo no pode ser causado por fatores emocionaise/ ou psicolgicos.

    Estudos sugerem que no h um dano fsico no Sistema Nervoso Central quedesempenhe um papel primrio na etiologia do autismo.

    Os fatores genticos aparecem substancialmente na etiologia do autismo. Diversas linhas de investigao sugerem que determinantes ambientais tambm

    desempenham um papel na gnese do autismo. As evidncias apontam para a multicausalidade. Descobertas recentes apontam a possibilidade de que o autismo possa ser

    causado por uma interao gene-ambiente.

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    RISCO FAMILIAR Os estudos genticos indicam um elevado risco de recorrncia do transtorno autismo na

    mesma famlia de 2% a 13,8%, o qual chega a ser 200 vezes superior ao risco da

    populao em geral.

    De acordo com estudos com famlias, o risco de autismo maior entre os irmos deindivduos com o transtorno, dos quais 2 a 5% tambm apresentam a condio. Esterisco 50 a 100 vezes maior ao da populao em geral.

    O risco de que estes irmos tenham filhos com autismo desconhecido, mas parece

    lgico que esta probabilidade tambm seja maior a da populao em geral. Investigaes cientficas demonstram haver risco de vrias alteraes relacionadas ao

    desenvolvimento entre os familiares dos indivduos com autismo, principalmentedoenas de origem psiquitrica, neurolgica e gentica, entre elas: transtornosrelacionados a substncias, transtornos do humor (afetivos), transtornos de ansiedade,transtornos de personalidade, transtornos de conduta, transtornos da comunicao,

    transtornos de aprendizagem, esquizofrenia, retardo mental e epilepsia.

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    TRATAMENTO E PROGNSTICO A gravidade do autismo oscila bastante, porque as causas, no sendo as mesmas,

    podem produzir significativas diferenas individuais no quadro clnico. Destaforma, o tratamento e o prognstico variam de caso a caso. Os indivduos com autismo tm uma expectativa de longevidade normal. O transtorno autista permanente, at o presente momento, no tem cura. O diagnstico precoce do autismo permite a indicao antecipada de tratamento. Um tratamento adequado baseado na considerao das co-morbidades para a

    realizao de atendimento apropriado em funo das caractersticas particularesdo indivduo.

    A teraputica pressupe uma equipe multi- e interdisciplinar tratamento mdico(pediatria, neurologia, psiquiatria e odontologia) e tratamento no-mdico(psicologia, fonoaudiologia, pedagogia, terapia ocupacional, fisioterapia eorientao familiar), profissionalizante e incluso social, uma vez que ainterveno apropriada resulta em considervel melhora no prognstico.

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    A base da teraputica presume o envolvimento da famlia.

    A farmacoterapia continua sendo componente importante em um programa detratamento, porm nem todos indivduos necessitaro utilizar medicamento.

    No existe medicao e nem tratamento especficos para o transtorno autista.

    O sucesso do tratamento depende exclusivamente do empenho e qualificaodos profissionais que se dedicam ao atendimento destes indivduos.

    A demora no processo de diagnstico e aceitao prejudicial ao tratamento,

    uma vez que a identificao precoce deste transtorno global dodesenvolvimento permite um encaminhamento adequado e influenciasignificativamente na evoluo da criana.

    Os atendimentos precoces e intensivos podem fazer uma diferena importanteno prognstico do autismo.

    O quadro de autismo no esttico, alguns sintomas modificam-se, outrospodem amenizar-se e vir a desaparecer, porm outras caractersticas poderosurgir com a evoluo do indivduo. Portanto se aconselham avaliaessistemticas e peridicas.

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    A TEORIA TCC E O AUTISMO

    A terapia comportamental se concentra em manipulao decomportamentos e variveis das pessoas, na crena de que todocomportamento, tanto os adequados quanto os inadequados soaprendidos. Os eventos no meio-ambiente que determinam os seuscomportamentos-problema e o que os mantm. Assim, um transtorno

    passa a ser entendido, como um conjunto de comportamentos que soanalisados por meio do histrico, contingncias e situaes presentes.

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    O neurocientista Dr Riva Ritvo, relaciona o autismo a um dficitcognitivo, e o considera no uma psicose, mas sim um distrbio dodesenvolvimento.

    A partir desse pressuposto considera que o autismo descritocomo uma sndrome comportamental, com causas mltiplas,decorrente de um distrbio de desenvolvimento. caracterizadopor dficit na interao social. No apresenta habilidades para serelacionar com o outro, atrelado com dficit de linguagem e

    alteraes de comportamento.

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    Os autistas no conseguem organizar o pensamento para expressar-se com clareza; apresentam dificuldades em iniciar conversao,interpretar atitudes e expresses comunicativas em si mesmo e nos

    outros. E com relao s suas atividades e interesses, eles soresistentes a mudanas e mantm rotinas e rituais. As rotinas erituais para os autistas traduzem uma aptido ou um sentimentopara sentir-se confortvel, o que torna sua vida previsvel e maissegura.

    Ao investigar as cognies e contingncias, deve-se deter atenonos sentidos e sensaes expressados pelos autistas, pois existeuma srie de sintomas que no podem ser descartadas

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    Devido diversidade de manifestaes, necessrio fazer umaclassificao, diante das caractersticas comportamentais e

    etiolgicas a qual as pessoas com autismo apresentam,reconhecendo-se, que uma condio que se manifesta, em simesma, com uma grande variabilidade. Existe uma caractersticaque une vrios tipos de autismo, o acentuado impedimento paraestabelecer relaes sociais adequadas, associado com problemas

    de linguagem. O autismo infantil, uma sndrome definida

    comportamentalmente, s vezes apresenta graus com bastantevariveis de comprometimento, na qual se pode ou no demonstrara presena de alguma condio neurolgica.

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    A TCC E O TRATAMENTO

    O mais adequado para crianas autistas um tratamento que incluiescolas especializadas e apoio dos pais. As crianas, geralmente,desenvolvem-se melhor, em instituies educacionais bemestruturadas, com um programa de incluso para pessoas comnecessidades especiais, em que professores sejam treinadosadequadamente e que tenham experincia em lidar com o quadroclnico do autismo.

    Programas comportamentais podem reduzir a irritabilidade,agressividade, medos e os rituais, assim como promover umdesenvolvimento mais apropriado.

    No enfoque cognitivo comportamental, por meio de um manejo

    comportamental bem elaborado, possvel ter um resultado demelhora do quadro geral autstico. Utiliza-se os princpios da TCC,como aprendizagem, reforo e modelao comportamental.

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    AVALIAES IMPORTANTES NO DIAGNSTICO: - Entrevista para diagnstico de autismo, modificada (ADI-R); uma entrevista com pais que dura

    cerca de trs horas;

    - Programao de observao para diagnstico de autismo, genrico (ADOS-G); uma avaliaoldica com crianas, que dura cerca de uma hora;

    - Entrevista diagnstica para transtornos sociais e de comunicao (DISCO); uma entrevista compais, que dura cerca de 4 horas;

    - Lista de verificao para autismo em crianas entre 12 e 36 meses de idade (CHAT); trata-se de

    uma avaliao breve de aproximadamente 10 minutos, para verificar coisas como brincadeira defaz-de-conta, o gesto de apontar para mostrar interesse e ateno conjunta;

    - Avaliao do desenvolvimento como escala de inteligncia Wechsler para crianas- modificada(WISC-R); uma avaliao em que a criana faz vrios testes.

    - PORTAGE, escala de desenvolvimento que permite a avaliao nas reas de linguagem, cognio,cuidados prprios, sociabilizao e coordenao motora, fornecendo a idade de desenvolvimento

    em cada uma dessas reas e uma idade de desenvolvimento geral

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    O profissional de psicologia apresenta o plano de interveno, baseado no quefoi mapeado dentro das dificuldades apresentadas pelas avaliaes.

    Para efeito de interveno, considera-se a trade de dificuldades nos pacientesautistas:

    - Dificuldade de Comunicao: dificuldade em utilizar, com sentido todosos aspectos da comunicao verbal e no-verbal. Incluem-se gestos,expresses faciais, linguagem corporal e ritmo.

    - Dificuldade de Sociabililizao: este aspecto tido como o maissignificativo dentre vrios autores, e o mais fcil de gerar falsasinterpretaes. a dificuldade de se relacionar com o outro, aincapacidade de mostrar sentimentos, emoes e a dificuldade emdiscriminar diferentes pessoas.

    - Dificuldade de usar a imaginao (pensamento e comportamento):caracterizam-se pela rigidez e inflexibilidade as vrias reas dopensamento, linguagem e comportamento. Percebe-se essa dificuldadenos comportamentos obsessivos, falta de aceitao das mudanas,dificuldades em processos criativos e a forma de brincar desprovida decriatividade.

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    EXISTEM VARIAS TCNICAS USADAS PARA INTERVENES TERAPUTICASEM PACIENTES AUTISTAS. AS MAIS USADAS SO:

    - TEACCH (Tratamento e educao para crianas autistas e com distrbioscorrelatados da comunicao): foi desenvolvido nos anos 60 pelafaculdade de medicina da Carolina do Norte, EUA. Atualmente muitoutilizado por ser uma tcnica que se baseia na organizao do ambientefsico por meio de rotinas e sistemas de trabalho, de forma a adaptar oambiente, para tornar mais fcil para a criana compreend-lo, assimcomo compreender o que se espera dela. Atravs da organizao doambiente e das tarefas da criana, essa tcnica visa desenvolver aindependncia e habilidades sociais da criana, de modo que ela necessite

    do professor para o aprendizado, mas que possa tambm, passar grandeparte de seu tempo, ocupando-se de forma independente, das tarefasorganizadas em agendas, quadros ou painis. um programaindividualizado, levando em conta, tanto os pontos fortes como fracos dacriana.

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    - ABA (Anlise aplicada do comportamento): o tratamentocomportamental do autismo visa ensinar criana, habilidades queela no possui, atravs da introduo destas habilidades por etapas.Cada habilidade ensinada, em geral, em esquema individual,apresentando-a associada a uma indicao ou instruo. Quandonecessrio, oferecido algum apoio que dever ser retirado, tologo seja possvel, para no tornar a criana dependente dele. Aresposta adequada da criana tem como conseqncia a ocorrnciade algo agradvel para ela, o que na prtica uma recompensa.Quando a recompensa utilizada de forma consistente, a crianatende a repetir a mesma resposta, at este comportamento fazerparte do repertrio da criana. O ponto importante tornar oaprendizado agradvel para a criana e ensinar esta a identificar osdiferentes estmulos.

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    - PECS (Sistema de comunicao atravs da troca de figuras): foidesenvolvido para ajudar os autistas e pessoas com outrosdistrbios de desenvolvimento a adquirir habilidades decomunicao. usado primeiramente, com autista que no secomunicam ou que se comunica com baixa eficincia. A tcnicaconsiste na aplicao de uma seqncia de seis passos, o materialutilizado consiste em cartes com figuras que representam objetose situaes que a criana utiliza para expressar aquilo que deseja,ampliando o repertrio comportamental da criana e servindo deinstrumento de comunicao, quando a criana no possui ocomportamento verbal necessrio para interagir com o ambiente.Visa ajudar a criana a perceber que, atravs da comunicao, elapode conseguir rapidamente as coisas desejadas, estimulando-a,assim, a comunicar-se, e muito provavelmente, a diminuirproblemas de condutas.

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    fundamental o investimento no SERHUMANO com autismo, toda a interveno

    produzir benefcios significativos e

    duradouros.Nunca deixe de acreditar no potencial do

    indivduo com autismo.

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    Referncias

    A TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL NO UNIVERSO DO AUTISMO . Flaviane Garcia Pires e Carolina Pardo MouraCampos Pereira de Souza

    Site

    http://www.autismo.com.br/