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CLIPPING SUSIPE 05 AGO www.susipe.pa.gov.br

Apresentação do PowerPoint · dar aula como se nada estivesse acontecendo" diz. Segundo ela, por não concordarem com a convocação sem qualquer providência prévia para a segurança

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CLIPPING SUSIPE

05 AGO

www.susipe.pa.gov.br

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DIÁRIO OFICIAL 05/08/2019

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DIÁRIO OFICIAL 05/08/2019

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Jornais e Blogs

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OLIBERAL 05/08/2019

ASSISTA Os corpos de 28 dos 58 presos mortos durante um motim no Centro de Recuperação Regional de Altamira (CRRAlt), ocorrido no último dia 29 de julho, já foram identificados e liberados ao familiares. A informação foi repassada neste domingo (04), pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), que destacou a força-tarefa dos servidores do Centro de Perícias Científicas "Renato Chaves" (CPCRC) ao concluir em dois dias, tempo considerado bastante célere, a necropsia dos cadáveres. De acordo com a Segup, os 30 corpos restantes foram submetidos à coleta de material genético para realização do exame de DNA, com base na comparação com o material colhido junto aos familiares. Até este domingo (4), vinte e cinco famílias compareceram ao CPCRC de Altamira para a coleta. O material foi recolhido pela equipe do Laboratório de Genética Forense do 'Renato Chaves' e já se encontra em Belém.

Restam apenas cinco famílias para se submeterem ao procedimento. Dentre elas estão as de três mortos, cujos parentes compareceram à unidade, mas o material fornecido não era elegível, ou seja, são parentes distantes. As outras duas famílias restantes residem em outros estados e precisarão vir a Altamira para a realização da coleta ou enviar, de onde estejam, as amostras por correspondência.

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OLIBERAL 05/08/2019

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Professores da Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc) cedidos à Susipe (Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará) estão preocupados após os recentes e trágicos acontecimentos de Altamira, que deixou 58 pessoas mortas, no dia 29, durante um massacre no Centro de Recuperação Regional de Altamira (CRRALT) e outras quatro durante a transferência para outras unidades prisionais. Os motivos das mortes dos últimos quatro ainda não foram esclarecidos. De acordo com a professora Josiane Quemel, uma reunião será feita na tarde desta segunda-feira (05) com representantes da Susipe para acertarem como ficarão os serviços após o massacre, já que presos de alta periculosidade estão sendo transferidos para presídios de Belém e nenhuma reunião foi feita até então com os professores. "Nós fomos convocados pela Seduc a voltarmos a dar aula normal hoje, dentro dos presídios, mesmo nesse momento que os presídios estão passando por um processo de transferência de presos, inserção de novos agentes, treinamento. Nós fomos convocados a dar aula como se nada estivesse acontecendo" diz. Segundo ela, por não concordarem com a convocação sem qualquer providência prévia para a segurança dos professores, a classe decidiu "não voltar a dar aula nos presídios por enquanto". "Nós estamos achando o clima tenso, é um processo complexo. Não dá para voltar para a sala de aula agora" aponta, ao justificar que "queremos que a Susipe nos dê, de maneira oficial, o quadro real da situação de dentro dos presídios, para ver se há segurança, se é viavél voltarmos para as salas nesse momento". Josiane ainda ressalta que mudanças, como a possibilidade de os agentes penitenciários passarem a usar armas nos presídios, causam receio aos professores. "Isso não é qualquer coisa" opina. "Para darmos aula, há toda uma logística, uma mobilização, tanto dos presos, como de agentes penitenciários. Toda essa dinâmica envolve segurança e, diante dessa situação que está ocorrendo, principalmente da transferência de presos - porque eles não são qualquer presos - estamos receosos de voltar a dar aula sem que haja, por parte da Susipe, uma posição oficial. Nós queremos que a Susipe diga por escrito que temos segurança e quais as providências tomou para que os professores possam estar dentro dos presídios dando aula" completa. PROFESSORES NÃO RECEBEM VALE-TRANSPORTE HÁ UM ANO O pagamento do vale-transporte é outra pauta levantada pelos professores, que foram nesta manhã (05) na Secretaria de Estado de Administração (Sead) cobrar o benefício. Segundo eles, o pagamento não é feito há um ano por conta de problemas no cadastro. "Nós estamos há um ano com esse vale atrasado e isso traz muitos prejuízos. Eles alegam que a dinâmica que trabalhamos, já que somos organizados em circuitos, traz a necessidade deles organizarem um sistema diferenciado para fazer o pagamento do vale e, para isso, foi necessário ajustarem o sistema para garantirem a dinâmica" explica Josiane, que reclama na demora para a resolução do problema. "Hoje, na reunião, disseram que eles estão organizando o sistema para fazer o nosso pagamento em setembro. Depois de um ano com erros, disseram isso. A gente entende o motivo, o nosso questionamento é a demora" reforça, ressaltando que no dia 14 o grupo irá novamente à Sead para saber do andamento do processo. Integrante da Coordenação Estadual do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), Abel Ribeiro afirma que o sindicato esteve presente com os professores nesta manhã e também estará na pauta da tarde para garantir o direito dos educadores. "Nós estamos cobrando do Governo essas situações, que estão se prolongando sem qualquer resolução. Queremos saber como vai ficar a questão do vale-transporte e da segurança. São pautas urgentes". POSICIONAMENTO - SEDUC E SUSIPE A Redação Integrada entrou em contato com a Seduc e a Susipe pedindo posicionamentos acerca das duas situações. Aguardamos retorno de ambos para atualizarmos a matéria.

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G1 PARÁ 05/08/2019

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O Centro de Recuperação Regional (CRR) de Altamira recebeu nesta segunda-feira (5) os primeiros quatro agentes penitenciários empossados no sábado (3), após o massacre que deixou 58 pessoas mortas na última segunda-feira (29). De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), ao todo, o CRR de Altamira receberá 18 agentes, sendo 16 homens e duas mulheres. O governo do Pará empossou 485 agentes penitenciários chamados do último concurso público. Os novos agentes empossados iniciam o trabalho na segunda-feira (5) e serão alocados em unidades prisionais nas regiões metropolitana da capital, Carajás, Guamá, Xingu e Baixo Amazonas. Eles serão comandados pela Polícia Militar, durante período de treinamento, e pela Força Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP), que estão no estado.

Reconhecimento de corpos O Instituto Médico Legal (IML) do município continua no processo de identificação dos corpos. Segundo o IML, cinco famílias ainda não compareceram no instituto para realizar a coleta do material genético para a identificação por DNA dos 30 corpos carbonizados durante o incêndio em um dos pavilhões do presídio, que matou 42 pessoas asfixiadas. O IML já identificou 28 e liberou 27 corpos para familiares das vítimas.

Massacre no presídio Um confronto entre facções criminosas dentro do presídio de Altamira causou a morte de 58 detentos. Na segunda-feira (29), líderes do Comando Classe A (CCA) incendiaram a cela onde estavam internos do Comando Vermelho (CV). De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), 41 morreram asfixiados e 16 foram decapitados. Na terça, mais um corpo foi encontrado carbonizado nos escombros do prédio. Após as mortes, o governo do estado determinou a transferência imediata de dez presos para o regime federal. Outros 36 seriam redistribuídos pelos presídios paraenses. Outros quatro presos morreram foram mortos durante o transporte para Belém. Com isso, o número de mortos chegou a 62. Um relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) considera o presídio de Altamira como superlotado e em péssimas condições. No dia do massacre, havia 308 custodiados no regime fechado. De acordo com a Susipe, a capacidade máxima da unidade é de 208 internos.

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G1 PARÁ 05/08/2019

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Foi publicada no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (5) uma portaria que suspende todas as visitas a detentos no Complexo Penitenciário de Santa Izabel, região metropolitana de Belém, pelo período de trinta dias. De acordo com a portaria nº 882/2019, o objetivo da medida é "garantir a segurança dos internos, familiares e servidores do sistema prisional", durante a atuação da Força Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) no Pará, ação autorizada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A decisão foi tomada após o confronto entre facções criminosas no Centro de Recuperação Regional de Altamira (CRRALT), no sudoeste do Pará, no dia 29 de julho, que resultou na morte de 58 detentos, e de outros quatro durante a transferência de presos, dois dias após o massacre. Os agentes da FTIP devem atuar, também por trinta dias, em atividades de guarda, vigilância e custódia de presos, além de participar do treinamento dos 642 agentes penitenciários classificados no último concurso da Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe) e chamados de forma urgente pelo governo. Nesta segunda, o CRRALT recebeu os primeiros quatro agentes empossados pelo Governo. De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), ao todo, o CRR de Altamira receberá 18 agentes, sendo 16 homens e duas mulheres. A portaria também condiciona a entrada de advogados no Complexo com a apresentação de carteira da Ordem dos Advogados do Brasil, a ser verificada regularidade. A medida é assinada pelo secretário Extraordinário para Assuntos Penitenciários do Estado do Pará, Jarbas Vasconcelos. O secretário considerou: que no primeiro semestre foi feita a transferência emergencial de trinta presos para o sistema penitenciário federal, por causa de um suposto planejamento de ataques a instalações, além de planos de fuga em massa; que foram registrados dezenas de eventos relacionados a tentativas de fuga ou resgate, interceptação de armas, explosivos, descoberta de túneis, etc.; que ocorreram fuga de 17 presos da Central de Triagem Metropolitana III, no dia 25 de julho, com participação confessa de nove servidores.

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G1 PARÁ 05/08/2019

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Duas mulheres foram presas no final de semana no município de Marabá, sudeste do Pará, tentando entrar com entorpecentes e celulares no Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (CRAMA). Elas passavam pela revista quando foi encontrada a droga, aparelhos celulares e carregadores. Segundo a Polícia Civil, elas levavam em uma sacola tabletes de crack que seriam para os detentos. Tania Regina Pinheiro do Nascimento, de 49 anos, e Jennifer da Silva Costa, de 20 foram autuadas em flagrante por tráfico de drogas, na Seccional Urbana de Polícia Civil.

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ROMA NEWS 05/08/2019

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Na madrugada desta segunda-feira, 5, seis internos tentaram fugir da Central de Triagem da Cidade Nova, em Ananindeua, região metropolitana de Belém. A movimentação na cela 9 foi vista por agentes prisionais, que acionaram a Polícia Militar para conter a ação. Após a tentativa de fuga, a PM fez uma revista na cela e encontrou uma corda artesanal presa no teto. Os seis detentos envolvidos na ação são: Antônio Carlos Ferreira de Lima, Anderson Everton dos Santos Soares, Adrien Quirino Menezes, Daniel da Silva Assunção, Felipe Costa Fagundes e Willymes da Silva Fiuza. Os internos irão responder a um Procedimento Disciplinar Penitenciário (PDP). Com informações de Susipe

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ROMA NEWS 05/08/2019

ASSISTA A juíza Andrea Ferreira Bispo rejeitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado do Pará, contra a mulher de um detento que, ao realizar visita, teria tentado entrar no presidio com um celular no interior da cavidade vaginal. O aparelho foi detectado durante a revista, quando o detector de metais foi acionado. Na ocasião, a mulher teria confessado a prática às agentes prisionais. Desde 2009, a Lei 12.012 incluiu no Código Penal brasileiro o artigo 349-A que criminaliza a conduta de favorecimento real, consistente em “ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional”. Crime punível com três meses a um ano de detenção. Contudo, na decisão, a magistrada entendeu que a conduta, por si só, não pode ser considerada lesiva, sem que (ocorra) o efetivo uso de tais equipamentos pelo preso, condenado ou provisório. O caso ocorreu em maio de 2014, quando uma mulher foi flagrada tentando ingressar no Centro de Recuperação Penitenciária do Pará (CRPP II) com um aparelho celular em sua cavidade vaginal. O aparelho que seria entregue ao detento A. C. R., que cumpre pena no local. Durante a realização do procedimento de revista, no entanto, o detector de metais atestou que a mulher trazia algo consigo. Na ocasião, ela teria entregado o aparelho celular que trazia nas partes íntimas.

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FOLHA GO 05/08/2019

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O Governo do Pará concluiu, no último sábado (3), a transferência dos presos que saíram do Centro de Recuperação Regional de Altamira. O ato foi uma resposta à rebelião ocorrida no presídio do município, que vida no nordeste do estado. De acordo com a Polícia Civil, 22 detentos foram indiciados pelos crimes de associação criminosa e homicídio qualificado. Ao todo, foram transferidos 25 presos. Dado coletado pelo portal de notícias G1 aponta que dos 62 mortos em Altamira, 26 ainda aguardavam julgamento e eram presos provisórios. Somente na segunda-feira passada, morreram 58 pessoas asfixiadas ou decapitadas. Os outros quatro foram estrangulados, na última quarta-feira (31).

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ZEDUDU 05/08/2019

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Em meio à onda de violência que se abateu sobre o Pará na semana passada, quando 62 detentos foram mortos durante e após briga de facções no presídio de Altamira, 16 dos quais degolados, cai mais uma bomba na segurança pública do estado: o Pará tem alguns dos municípios mais letais do país, de acordo com o “Atlas da Violência 2019”, levantamento divulgado nesta segunda-feira (5) e assinado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). A pesquisa cruza dados de 2017 para dimensionar a carnificina homicida no país. Altamira, cenário da maior matança em presídios depois do Carandiru, já era em 2017 o segundo município mais violento do país, com absurdos 133,7 homicídios registrados para cada grupo de 100 mil habitantes. O município enfrentou um surto populacional em decorrência das obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que lhe trouxeram algum pouco dinheiro e, a reboque, muita criminalidade. Marituba, na Grande Belém, era o sétimo naquele mesmo ano, com 100,1 registros de assassinatos por 100 mil. O Blog do Zé Dudu folheou as 52 páginas do relatório e constatou que a lista dos mais violentos do Brasil também tem Marabá (89 por 100 mil), Ananindeua (88,1 por 100 mil), Castanhal (78,8 por 100 mil), Tucuruí (77,5 por 100 mil), Belém (74,3 por 100 mil), Parauapebas (66,8 por 100 mil) e Paragominas (64,1 por 100 mil). Belém, aliás, é a terceira capital mais sanguinária do Brasil, atrás apenas de Fortaleza (87,9 homicídios por 100 mil) e Rio Branco (85,3 por 100 mil). Todos esses municípios paraenses ostentam taxas de violência superiores, e muito, às de países em guerra, o que denota que a violência parece ter se naturalizado no Pará e não tem hora para acabar. Isso é reflexo, entretanto, da falência de políticas públicas em áreas basilares, como educação, geração de emprego e renda, bem como segurança pública.

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PORTAL CANAÃ 05/08/2019

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O governo do Pará deverá efetivar, nos próximos meses, mais de 1,5 mil novos servidores da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe). Os 485 primeiros, oriundos do concurso C-199 para agente penitenciário, foram empossados pelo governador Helder Barbalho, na manhã deste sábado (3), em cerimônia realizada no Hangar Centro de Convenções da Amazônia, na capital paraense. Na ocasião, o chefe do Executivo estadual autorizou a Secretaria de Estado de Administração (Sead) a convocar mais 642 excedentes desse mesmo certame, que deverão passar por período de formação e, dentro de 90 dias, também tomarão posse. Além desses, passam por formação mais 470 aprovados no concurso C-204, que assumirão cargos de nível médio e superior. Com isso, o governo pretende ampliar, até o final do ano, para mais de 50% o número de servidores concursados da Superintendência, que, hoje, representa apenas 10% do total. Segundo o titular da Susipe, Jarbas Vasconcelos, os novos agentes penitenciários empossados começarão o trabalho já nesta segunda-feira (5), em unidades prisionais localizadas nas regiões Metropolitana de Belém, Carajás, Guamá, Xingu e Baixo Amazonas. Eles serão comandados por homens da Polícia Militar cedidos para a função e pela Força Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP), que estão no Pará. Os agentes vieram a pedido do governo justamente para atuar na capacitação dos novos servidores e, também, para alinhar ações e estratégias que serão utilizadas nas casas penais do Estado. "Houve um tempo em que a administração penitenciária foi tratada como uma atividade secundária, que não tinha foco e nem atenção do governo, o que permitiu o crescimento exponencial das organizações criminosas em nosso território. Mas esse tempo acabou. Hoje, temos a convicção de que a gestão penitenciária deve ser o começo da gestão da segurança pública. Se tivermos uma gestão penitenciária que controle, que faça com que cada pessoa privada de libertada possa trabalhar e estudar, certamente conseguiremos que os índices de violência diminuam de forma continuada e sustentável", ressaltou Vasconcelos. Fim do abandono – Durante a cerimônia, o governador Helder Barbalho deu posse aos novos servidores e, também, entregou algumas gandolas (tipo de fardamento do agente penitenciário) a representantes dos empossados. Em um discurso duro, o chefe do Executivo estadual criticou o abandono em que o sistema penitenciário do Pará encontrou-se ao longo dos últimos anos e disse que, hoje, o Estado conta com mais de 20 mil custodiados e apenas nove mil vagas, o que representa uma defasagem gigantesca. Helder relatou casos de obras de novos presídios que estavam paralisadas há cerca de cinco, sete anos. Ressaltou que esta gestão trabalhou, desde o seu início, para desburocratizar e desatravancar esses serviços, que deverão ser entregues até o final deste ano, o que vai representar um incremento de mais 2,3 mil novas oportunidades ao sistema, ou seja, um acréscimo de 24%. "Essas vagas serão ofertadas por meio de cinco novos presídios em solo paraense, numa demonstração clara de que essa agenda merece a nossa atenção e preocupação. Porém, também temos a visão ampla e clara de que apenas a construção de casas penais não é o suficiente para fazer frente a esse problema. Precisamos implantar uma nova relação dentro do cárcere e, por isso, já estamos trabalhando para trazer para o Estado o modelo da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac), que já está implantado em alguns estados brasileiros com muito sucesso", anunciou. O governador explicou que sabe das dificuldades orçamentárias, por isso o Estado também está articulando a instituição das parcerias público-privadas para a criação de novos presídios e ampliação do número de vagas. "Além disso, a vinda da FTIP ao Pará tem o papel determinante de introduzir uma nova cultura dentro do cárcere, a partir da adoção de novos procedimentos e de novos protocolos", assegurou. Oportunidade – O concurso C-199 representou uma oportunidade para quem, há anos, buscava uma vaga no serviço público. É o caso do estudante de Engenharia Isac Fernandes, 42. Ele já havia sido aprovado em um outro certame, mas, como não tinha sido chamado ainda, decidiu se inscrever na seleção da Susipe. Enquanto estudava, trabalhava como motorista de aplicativo para sustentar a família. "Como eu já fui guarda municipal, tenho afinidade com essa área da segurança pública. Aí, surgiu o concurso da Susipe e decidi fazer. Mergulhei de cabeça, estudei muito e agora vou começar a colher os frutos. Foi um certame difícil, demorado, com várias fases, mas estou feliz de estar aqui entre os que estão tomando posse. Espero poder contribuir com a sociedade de agora em diante, nessa área que é tão importante", destacou. O mesmo sentimento tem a administradora Luciana Ribeiro, 32. Mãe de um menino de 14 anos, ela conta que também vinha se preparando para vários concursos públicos e que decidiu abraçar a oportunidade oferecida pela Susipe. "É uma área sensível, todos nós sabemos, mas, com fé em Deus e apoio do Estado, queremos ajudar a transformar essa realidade tão difícil", pontuou. Cerimônia – Compuseram o dispositivo de honra da cerimônia, além do governador do Estado, Helder Barbalho; o vice Lúcio Vale; o presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), Daniel Santos; o desembargador Luiz Gonzaga Neto, que representou o Tribunal de Justiça do Estado (TJE); o secretário de Estado de Segurança Pública, Ualáme Machado; o comandante geral da Polícia Militar, Dilson Júnior; o delegado geral da Polícia Civil, Alberto Teixeira; o vice-prefeito de Belém, Orlando Reis; os deputados estaduais Delegado Caveira; Nilse Pinheiro e Miro Sanova; e o coordenador institucional da FTIP, Maycon Rottava. Acompanharam a solenidade familiares dos empossados, secretários de Estado, presidentes e diretores de órgãos da administração direta e indireta, além do público em geral.

Governo empossa 485 novos agentes penitenciários do Pará

05/08/2019 15h33 Agência Pará

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FOLHA DO PROGRESSO

05/08/2019

ASSISTA Aprovados em concurso foram chamados pelo Estado após o massacre que deixou 58 pessoas mortas em presídio de Altamira. O governo do Pará empossou, neste sábado (3), 485 agentes penitenciários chamados do último concurso público. Os novos servidores assumem o cargo após o massacre que deixou 58 pessoas mortas no Centro de Recuperação Regional de Altamira, sudoeste do estado. O evento aconteceu no Hangar Centro de Convenções da Amazônia, em Belém. Os novos agentes empossados iniciam o trabalho na segunda-feira (5) e serão alocados em unidades prisionais nas regiões metropolitana da capital, Carajás, Guamá, Xingu e Baixo Amazonas. Eles serão comandados pela Polícia Militar, durante período de treinamento, e pela Força Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP), que estão no estado; Os agentes federais vieram a pedido do governo justamente para atuar na capacitação dos novos servidores e, também, para alinhar ações e estratégias que serão utilizadas nas casas penais do Estado. Além dos recentes empossados, mais 470 passam por período de formação e a Secretaria de Estado de Administração (Sead) autorizou a convocação de mais 642 novos agentes. Até o final de 2019, mais de 1,5 mil novos servidores serão incorporados pela Superintendência do Sistema Penitenciários do Pará (Susipe). Por G1 PA — Belém

Governo empossa 485 novos agentes penitenciários concursados no Pará — Foto: Agência Pará

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Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Pará

GUIA DE PESQUISA

IOEPA – DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO - http://www.ioepa.com.br/portal/#2

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AGÊNCIA PARÁ - https://www.agenciapara.com.br/ DOL - http://m.diarioonline.com.br/noticias/para

O LIBERAL DIGITAL - http://www.oliberaldigital.com.br/ OLIBERAL.COM (AMAZÔNIA) - https://www.oliberal.com/

ROMA NEWS - https://www.romanews.com.br/ G1 PARÁ - https://g1.globo.com/pa/para/ Portal MPPA - http://www.mppa.mp.br/

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BACANA NEWS - https://bacana.news/

PORTAL PARÁ NEWS - http://www.portalparanews.com.br/index.php FOLHA DO PARÁ - http://www.folhadopara.com/

FOLHA DO PROGRESSO - http://www.folhadoprogresso.com.br/ GAZETA SANTARÉM - http://www.gazetadesantarem.com.br/

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